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Periódico dos Corpos Subordinados a Obediências Filosóficas reconhecidas pelo Grande Oriente da ParaíbaCORREIO FILOSÓFICO

Rua Eurico Uchôa, 104 - Brisamar - João Pessoa - PB - CEP: 58031-150 - Fone: (83) 3243-7129E-mail: [email protected] - Fundadores: Almir de Araújo Oliveira e Hermano Cavalcanti Leite - Edição: Março - 2011

m Mestre Maçom para dar Ucontinuidade aos seus estudos deve procurar seu Venerável Mestre e solicitar instruções visando atingir este fim.

Os Irmãos que praticam o Rito Adonhiramita, complementam seus estudos iniciando no Grau 4, Mestre Perfeito, em um Capítulo jurisdicionado ao Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil, que mantém tratado com o Grande Oriente da Paraíba – GOPB, desde 17 de

junho de 1995.No Rito Brasileiro os trabalhos nos Altos Graus são

iniciados no Grau 4, Mestre da Discrição, em um Capítulo subordinado ao Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro, que mantém tratado de Reconhecimento e Amizade Maçônica com o GOPB em 31 de março de 1996.

No Rito Escocês Antigo e Aceito os estudos filosóficos são iniciados no Grau 4, Mestre Secreto, em uma Loja de Perfeição. O Grande Oriente da Paraíba mantém tratados com o Supremo Conselho do Estado do Rio Grande do Norte do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito assinado em 29 de agosto de 1997; Supremo Conselho

dos Graus 4 a 33 de Pernambuco homologado em 21 de abril de 2003 e Supremo Conselho do Grau 33 da Paraíba ratificado em 06 de agosto de 2004.

O Muito Poderoso e Grande Capítulo do Rito Moderno para o Brasil - Oficina Chefe do Rito tem tratado com o GOPB desde

MAÇONARIA FILOSÓFICAAlmir de Araújo Oliveira

do dia16 de junho de 2007. Os Irmãos modernista podem ser iniciados no Grau 4, Eleito Secreto, em uma Câmara Intermediária do referido Sublime Capíutlo

O GOPB assinou no dia 17 de abril de 2010 um tratado com o Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil, jurisdicionado ao The General Grand Chapter of Royal Arch Masons Internacional,

podendo Irmãos que trabalhem em qualquer Rito maçônico ser adiantado ao Grau de Mestre de Marca.

Para que o Irmão seja admitido nos Altos Graus, é necessário que ele cumpra alguns requisitos como: ser membro efetivo de uma Loja Simbólica; está colado grau de Mestre Maçom e ter freqüência mínima ente 25 e 50% das sessões.

Recomenda-se o ingresso em uma Potência Filosófica que pratique o mesmo Rito que o interessado trabalhe no Simbolismo, porém, não há impedimento legal para que o eventual candidato possa mudar de Rito nos Graus Superiores, devendo apenas atender algumas exigências pontais.

Os trabalhos de uma Corporação Filosófica são realizados mensalmente, sendo rígido o controle da freqüência e dos interstícios exigidos para ascensão em cada Grau.

Um Supremo Conselho ou Sublime Capítulo deve prover os Corpos Subordinados com instruções pertinentes aos Graus respectivos, bem como viabilizar simpósios, seminários e congressos com o fito de divulgar com lisura todos os conhecimentos disponíveis ao engrandecimento dos Mestres Maçons.

O ingresso nos Graus Superiores não é obrigatório para o Mestre Maçom, porém, com o passar dos anos, o Irmão sentirá a necessidade de ser iniciado nesta Maçonaria que oferece meios para um aprofundamento espiritual e intelectual visando contribuir para que sua vida se torne mais harmoniosa.

No dia 08 de abril de 2011, o Capítulo Portal da Luz do Nordeste nº 5, com sede à Rua José do Patrocínio nº 33, em Cabedelo, Grande João Pessoa/PB, realizará Iniciações para o Grau de Mestre de Marca (MdM), estando aberta as inscrições para os Mestres Maçons de todos os Ritos e pertencentes as Potências Maçônicas Regulares.

Os Irmãos interessados em ingressar no Real Arco e, conseqüentemente, no Capítulo Portal da Luz do Nordeste nº 5, podem entrar em contatos telefônicos com os Irmãos: Evaristo José Braga Cavalcanti – Telefone: 9315 1948; Misael Martins Marinho – Telefone: 9978 0103 ou Onildo Silva Almeida Filho – Telefone: 9924 9079.

INICIAÇÃO PARA O CAPÍTULO PORTALDA LUZ DO NORDESTE Nº 5

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O Conselho de Maçons Crípticos “Filipéia de Nossa Senhora das Neves” nº 11, com sede na cidade de Cabedelo, Grande João Pessoa/PB e jurisdicionado ao Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil o qual é reconhecido pelo General Grand Council Cryptic Masons International, realizou no dia 26 de março de 2011, às 09h00min, sob a direção do Ilustre Mestre Geraldo Nicolau Baptista de Mello e a equipe de ritualística daquele Conselho, Iniciação para o Grau de Mestre Real (MR), tendo comparecido a esta solenidade e também para colar grau, o Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba (GLMPB), Marcos Antonio de Araújo Leite, e o Sumo Sacerdote do Capítulo Tropeiros da Borborema nº 42 , Waldir Santana da Silva, assim como, os Companheiros da cidade de Campina Grande/PB, filiados ao referido Capítulo, todos com o objetivo de dar prosseguimento aos seus estudos sobre os Graus Filosóficos do Rito de York na Paraíba.

Foram admitidos no Conselho de Maçons Crípticos os Companheiros:

- Dorgival Cândido de Albuquerque (Capítulo Tropeiros da Borborema nº 42)

- Francisco de Assis Vale Cavalcante Filho (Capítulo Portal da Luz do Nordeste nº 5)

- Gilson de Souza Galvão (Capítulo Portal da Luz do Nordeste nº 5)

- José Maximino Pinto Barbosa (Capítulo Tropeiros da Borborema nº 42)

- Marcos Antonio de Araújo Leite (Capítulo Portal da Luz do Nordeste nº 5)

- Mário Diniz Agra (Capítulo Tropeiros da Borborema nº 42)

- Paulo Augusto Sampaio Rosa Filho (Capítulo Portal da Luz do Nordeste nº 5) e

- Sebastião Edson Vilela (Capítulo Portal da Luz do Nordeste nº 5).

Os cumprimentos dos editores deste informativo e pleno sucesso nos estudos filosóficos do Rito de York em nosso Estado.

INICIAÇÕES NO CONSELHO DEMAÇONS CRÍPTICOS FILIPÉIA DENOSSA SENHORA DAS NEVES Nº 11

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José Cláudio R. A. FigueiredoProprietário

eus caros Irmãos,MContrariamente ao que muitos

irmãos pensam, nada mudou no tratamento que a Igreja vem dispensando

a Maçonaria desde a bula do Papa Clemente XII de 1738.

Os bispos e os padres estão proibidos pela Santa Sé de se pronunciarem sobre o assunto, e o artigo publicado pelo Cardeal Dom Eugênio Sales foi feito em nome da CNBB, pois os termos do documento repetem ipsis literis o conteúdo parcial do livrete da CNBB -

Estudos nº 66 Sob o titulo C O N C I L I Á V E I S O U INCONCILIÁVEIS? Este livrete nada tem a ver com aquela obra dos Padres Benimeli e Caprile do qual o Pe, Albertom fez apenas um prefácio.

Tudo que está escrito nesta obra dos Pe(s).Benimeli e Caprile tem perante a hierarquia da Igreja Católica o mero valor de uma curiosidade, e não serve de orientação para o que a Igreja pensa e decide sobre a Maçonaria.

A Igreja, apesar de nunca ter deixado de combater a Maçonaria, sempre acena com a possibilidade de diálogo e de entendimento, e isso não passa de mera cortina de fumaça, pois ela nunca mudará sua opinião a nosso respeito.

Seria muito fácil começar um diálogo Igreja e Maçonaria, desde que ambas as partes se apresentassem de coração aberto. Por exemplo, bastaria à Igreja fazer uma coisa muito simples para começar o diálogo, abolir a excomunhão contra nós. Mas podem ter certeza isso não se fará.

Durante longo tempo troquei correspondência com um Padre, que todos dizem ser um grande maçonólogo, no intuito sincero de aclararmos o que fosse possível. Tive que encerrar a correspondência pois percebi que ele estava usando minhas cartas para colher informações sobre a Maçonaria e escrever seus artigos.

Mas as Igrejas não mudam, pois a imobilidade cultural é a sua força.Fonte:Disponível < > Acesso em 28/FEV/2011.

http://www.samauma.biz/site/

* Maçom, escritor, historiador e filósofo. Foi Diretor Executivo e Presidente da Comissão Editorial da revista O PRUMO editada pelo Grande Oriente de Santa Catarina/COMAB. Partiu para o Oriente Eterno na data de 08 de julho de 2003.

IGREJA E MAÇONARIAEXPLICAÇÃO

Ambrósio Peters *

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Rito Moderno é o Oexemplo do livre p e n s a m e n t o . O s l i v r e s -pensadores são os seus mais sinceros membros.

Ao tempo de Anderson, o indivíduo incrédulo era considerado um libertino. Isto porque o artigo primeiro, modificado em 1738, dizia que um Maçom nunca seria um ateu estúpido ou um irreligioso libertino. Aqui a expressão quer significar um comportamento vicioso e desenfreado e não uma crítica da nascente MAÇONARIA MODERNA ao movimento filosófico do mesmo nome, que serve para designar, igualmente, os LIVRES-PENSADORES, DEÍSTAS, etc....

É possível que o uso das expressões libertino e l i b e r t i n a g e m , a o c o m e ç a r e m a s e r empregadas, assim o fossem para designar uma atitude moral lassa, frouxa.

Com efeito, os inimigos dos “libertinos” tinham um bom argumento para atacá-los, manifestando que eles eram, realmente, devassos. A libertinagem, entretanto, era entendida pelos próprios libertinos de modo muito diferente, ou seja, como uma atitude hostil a toda coação religiosa ou moral e, por conseguinte, como uma afirmação de LIBERDADE.

Seria cansativo demonstrar nesta resposta todo um momento filosófico representado pelos “libertinos”, sejam o LIBERTIN D'ESPRIT (Bayle) ou os Libertinos Eruditos defendidos pelos humanistas, entre outros, porém o fundamental é dar conhecimento aos leitores que quando os inimigos dos livres-pensadores e deístas pretendiam atacá-los com mais empenho, não hesitavam em declará-los libertinos, não apenas em espírito, mais, igualmente, por um suposto comportamento vicioso e desenfreado.

Sem dúvida, especialmente durante o século XVII, os sucessores dos libertinos eruditos receberam outros nomes, como LIVRE-PENSADORES.

Do que foi exposto, precisamos encontrar duas justificativas para a inserção do nome “libertino” na Constituição de Anderson: o cuidado para evitar, definitivamente, o ingresso de pessoas sexualmente viciosas ou a impossibilidade de admitir-se um livre-pensador na Maçonaria!!!

Ora, o nome livre-pensador é sinônimo de libertino (vide José Ferrater Mora, “Diccionario de

Filosofia”, verbete librepensadores) e entre os livres-pensadores encontramos figuras como Bayle, Hobbdes, Voltaire e Locke, autor da monumental obra “An essay concerning toleration”, de 1677, e autor da máxima de que “o povo tudo pode”.

Se atentarmos para o fato de que a Constituição de Anderson de 1723 era claramente DEÍSTA, o sentido atribuído ao termo libertino jamais poderia ser o da c r i t i c a a o s m o v i m e n t o s iluministas, deístas, livres-pensadores ou libertinos eruditos. Caso contrár io , es taremos afirmando que a Maçonaria na sua f a se moderna comunga o

dogmatismo, a intolerância; nega o valor do movimento dos Iluministas; condena o empirismo de LOCKE, etc....

Para o Rito Moderno, os livres-pensadores são os idealizadores da proposta dirigida para que a nossa Arte fosse o centro da união e o meio de conciliar, por amizade sincera, pessoas que estariam perpetuamente separadas e impedidas de buscarem, livremente, incessantemente, a verdade.

O Rito Moderno defende o ponto de vista de que o meio ambiente em que vive e respira o cidadão, deve manter-se rigorosamente neutro, sem hostilizar nem favorecer religião alguma.

Advogamos um total indiferentismo religioso, que aceita de modo igual todas as religiões, que para o RITO, todas elas são igualmente boas.

Todas as confissões e, evidentemente, os Maçons excessivamente apegados a uma determinada religião, têm direitos exatamente idênticos, dentro da liberdade de consciência proposta pelo Rito.

Mas que a Maçonaria fique como ela deve ser, quer dizer, uma Instituição aberta a todos os progressos, a todas as idéias morais e elevadas a todas as grandes aspirações grandiosas de liberais.

A Assembléia considerando que a Franco-Maçonaria não é uma religião que ela não pode conseqüentemente afirmar na sua Constituição doutrinas ou dogmas, adota o voto nº IX. (Assembléia Geral de 1817 que aprova as sucessões)

Em vista do exposto e da constatação de que o RITO FRANCÊS-MODERNO, embasado com a aprovação do voto nº IX, adotou o adogmatismo, nada mais lógico que a sua atitude de retirar dos trabalhos a Bíblia e as invocações dogmáticas impostas. Esta atitude do Grande Oriente da França em 1877, deve ser compreendida como a razão de ser da história das lutas da Maçonaria francesa.

Bibliografia: COSTA, Frederico Guilherme e CASTELLANI, José. O RITO MODERNO. A verdade revelada. 3ª Ed. “A Trolha”. Londrina. 2005. 232 p.

*Sapientíssimo do Sublime Capítulo Cícero Berto da Silva

O RITO MODERNO, OS LIVRESPENSADORES E OS MAÇONS,

EXCESSIVAMENTE RELIGIOSOS

Josafá Alves de Lima*

James Anderson

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ltimamente, tem sido freqüente Ua veiculação de notícias a respeito de agressões, sofridas por professores, praticadas por alunos, no recinto das escolas. Também de aluno contra aluno num flagrante desrespeito ao ambiente escolar que deveria ser levado na mais alta conta por todos, até como um ambiente sagrado, diante

dos fins a que se destina. Daí, para muitos analistas, ser complexo o processo da

educação. Pois esta não se exaure na ação do governo, oferecendo a escola e estabelecendo o elenco de disciplinas que estruturam os cursos.

A educação tem amplitude que excede a escola. Reparando bem, antecede a escola. Antes de ir à escola, a pessoa já recebe educação. Portanto no processo educacional, torna-se necessário o envolvimento das organizações, da sociedade, da família ou dos pais. E não só do governo.

Aliás já está passando do tempo de a gente sepultar esse miserável costume de colonizado, de ser dependente. Que vem de muito longe. De tudo depender do governo.

Aqui mesmo, entre nós, temos um exemplo: não sustentamos o êxito do movimento da Independência desencadeado em 6 de março de 1817. E a Revolução Republicana era do povo que, com tanto sacrifício, construía uma pátria para os brasileiros. Mas, pouco tempo depois – 5 anos – os brasileiros concordavam com a mesma decisão, bastando um “grito” do “Príncipe”, como se o “poder” fosse uma propriedade do rei e não “emanasse do povo”.

Então não vamos desprezar a iniciativa governamental de enviar ao congresso um Plano Nacional de Educação, como já foi enviado. Contudo é necessário o envolvimento de todos nas discussões desse Projeto. É preciso ver se ele corresponde a nossos anseios. Aos anseios de uma Nação que convive com outras nações num mundo globalizado, correndo ao impulso de uma tecnologia muito veloz que não espera. Em que a nossa juventude vai

Fundadores: Almir de Araújo Oliveira e Hermano Cavalcanti Leite.Conselho Editorial: Almir de Araújo Oliveira, Hermano Cavalcanti Leite e Misael Martins Marinho. Registrado no Toscano de Brito Serviço Notarial e Registral sob o nº. 561.708 do livro B-3192 em 14 de janeiro de 2011.Projeto gráfico e diagramação: Gráfica Atual: (83) 3262.0728.Distribuído via Internet para Irmãos espalhados pelo Brasil. Contato: [email protected] - (83) 9981.7907.

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conviver e competir pelas posições ocupacionais, não somente no campo político, mas também e sobretudo no profissional. Assim é preciso examinar se esse Plano conduz à colimação desses anseios, considerando que a educação tem a ver com esse processo de transformação, em que a escola é um instrumento.

Não vai ser fácil o implantar desses novos padrões educacionais (melhoria da qualidade da educação), porque precisamos aprender os novos conhecimentos na velocidade em que eles surgem, e, ao mesmo tempo, encontrar a melhor didática de transmiti-los. Quer dizer, valorizar o magistério, estimulando as vocações com a remuneração condigna e o respeito que o mestre deve merecer. E da parte do alunado, não apenas ensejando a escola, mas também o despertando para sua importância na construção do amanhã e de sua própria sobrevivência a nível de bem estar, e envolvendo os pais (até punindo quando for o caso) quanto à sua obrigação de contribuir para a educação dos filhos que colocaram no mundo sem que eles pedissem para que isto viesse a acontecer.

É tempo de uma reflexão sobre a cantiga do “deixa a vida me levar” que o governo toma conta. Não esperemos nisto, porque o governo já despertou. Agora mesmo se ensaia o lançamento do PAC da “erradicação da pobreza extrema”, onde se inclui um item condicionante, isto é, o dinheiro vem, mas vinculado à “exigência que as pessoas que já fazem três refeições eduquem seus filhos para não dependerem do programa bolsa família”. A realidade está no “orai” de todos, para que tudo dê certo, e no “vigiai”, também de todos, para que nada deixe de ser feito absolutamente correto.

Os maçons estão convencidos de que a tarefa é complexa e difícil, que , por isto mesmo, requer o maior envolvimento de todos, mas que se inicia no lar, no seio da família, sob o cuidado dos pais, como ensinam as sabedorias erudita e popular – se “a pátria é a família amplificada”, “a rua tem o costume que vem de casa”.

Fonte: Informabim nº 278, edição de 15 de janeiro de 2011.

*Grão Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco e Presidente daAssociação Brasileira de Imprensa Maçônica – ABIM

COSTUME DE CASA VAI À RUAIrmão Antônio do Carmo Ferreira *

XVI Encontro Nacional da Cultura Maçônica

Convidamos os Irmãos para se fazerem presentes ao XVI Encontro Nacional da Cultura Maçônica, que será realizado em São Paulo/SP no período de 7 a 9 de abril próximo. O evento contará com a presença de pesquisadores, historiadores, escritores, Imortais acadêmicos e jornalistas maçônicos.

No dia 9 de abril, a Editora Maçônica A Trolha lançará o livro EDUCAÇÃO & MAÇONARIA, de autoria do Respeitabilíssimo Irmão Antônio do Carmo Ferreira, Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco e Presidente da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica. M a i o r e s i n f o r m a ç õ e s n o s i t e : http://www.atrolha.com.br/asp/default.asp.COMPAREÇA, VALORIZE A CULTURA MAÇÔNICA.

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Telefones: (83) 9984-8743 - 3231-5710

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Capítulo Luiz Antônio dos OSantos Lima nº 29 de Maçons do Real Arco, sediado em Natal/RN, comunica o falecimento do Companheiro IRAN DE SOUSA CAMPOS ocorrido no último dia 30 de março, às 20:00 horas , na Capi ta l po t iguar. Aos Companheiros norteriograndenses e familiares do falecido nossos sentimentos.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA• INFORMABIM (Informativo da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica), edições 280 e 281.• Pesquisador Maçônico nº 68.• E-mails dos Irmãos Ivan Santos e Luiz Augusto Lima e Silva.

NOTA DE FALECIMENTO

Bar & RestauranteBar & Restaurante

Av. Dom Pedro II, 2153 - Torre - Fone: (83) 3243-8774Irmão Carlos Alberto - (83) 8898-8010

Circula na internet, com sádica insistência, um texto intitulado "MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA" descrevendo um episódio (real ou imaginário) da vida de Sir Winston Leonard Spencer-Churchill - Churchill para os íntimos. Em resumo, é o seguinte: Churchill, ainda jovem, acabara de pronunciar seu primeiro discurso na Câmara dos Comuns, quando foi abordado por um velho parlamentar que fez esta admoestação:

- "Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante para um primeiro discurso. Isso é imperdoável! Devia ter começado mais na sombra, devia ter gaguejado... a inteligência que você demonstrou hoje deve ter atraído, no mínimo, uns trinta inimigos contra sua pessoa. O talento assusta!"

Não gosto dessa historinha, principalmente porque vem acompanhada de débeis comentários considerando a lição do velho como algo edificante. Não é. No desenvolvimento do texto, que a cada versão aparece modificado para pior, o ancião reconhece que a Câmara dos Comuns era uma “assembléia de vedetes políticas” - seria também ele uma dessas vedetes? ou apenas um inoportuno amigo do pai de Winston? Um grandessíssimo amigo-da-onça, isso sim!

De forma melosa, a narrativa tenta conquistar a simpatia dos leitores descrevendo que o velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal... Em verdade, tom invejoso, paternal jamais! Que pai aconselharia o filho a gaguejar na sombra sabendo do seu preparo e inteligência? O pai de Winston era Lord Randolph Henry Spencer-Churchill, membro do Parlamento e ex-aluno do centenário Eton College. Ele jamais colocaria a mão no ombro do filho para transmitir uma asneira desse quilate como herança.

Já o mau parlamentar tentou iniciar o jovem Churchill na arte da simulação e da mentira. Quis fazer dele mais um ator na longa fila dos malandros e astuciosos, dos fingidos e hipócritas. Velha raposa da Câmara, ele já sabia de antemão o número de inimigos atraídos - "no mínimo uns trinta". A mão no ombro, aparente intimidade e falsa carícia, equivale ao tapinha-nas-costas e ao beijo de Judas.

Felizmente, Winston Churchill não deu ouvidos ao calhorda. Permaneceu verdadeiro, direto, corajoso e firme em suas posições e opiniões. Foi por esses degraus que ele se tornou escritor, historiador, e brilhante orador. O mundo reconhece e reverencia sua memória como grande estadista, oficial do Exército Britânico, duas vezes primeiro-ministro, principal estrategista, líder e articulador diplomático durante a Segunda Guerra.

Como artista, pintou vários quadros de valor e recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Foi o primeiro político europeu agraciado como cidadão honorário dos Estados Unidos. Portanto, Winston desmentiu a balela de que se deve começar na sombra e gaguejando.

O velho parlamentar é que permaneceu na obscuridade e acabou desaparecendo na areia movediça da História. Ninguém sabe o nome daquele pífio conselheiro.

Há mais uma impropriedade nessa piada quando o homem

disse: - Você foi muito brilhante para um primeiro. Isso é imperdoável!”.

Imperdoável não é ser inteligente. Imperdoável é ser mentiroso, é mascarar o pensamento ou o sentimento com o intuito de ser bem aceito, bem eleito ou bem nomeado. Imperdoável é prometer e não cumprir; é driblar a lei para conseguir alguma mamata. Imperdoável é falar do que não se sabe e de má-fé. Imperdoável é ensinar errado, é ostentar um conhecimento falso. Imperdoável é a picaretagem e a maracutaia.

Se prevalecesse a vã filosofia de gaguejar nas primeiras vezes, tropeçar e ficar encolhido na sombra, não existiriam Cícero, nem Mozart, Pascal, Rui Barbosa, Stephen Hawking, Garry Kasparov, Bill Gates e outros tantos. Teríamos só macacos ensinados.

Não nasci ontem, nem venho de anteontem. Quando Winston Churchill morreu, eu tinha 19 anos e, logo depois, na Universidade, mergulhado com meus colegas na fartura daquela biblioteca líamos, em inglês, a autobiografia de Churchill My Early Life; e não me lembro de ter topado com a história jocosa do famigerado parlamentar e seus desconselhos... Seria uma nota de pé de página? Mas, há um ponto que merece ser ressaltado: a inteligência assusta e o talento atrai inimigos. Isso é verdade. Os que têm inteligência não podem ser admitidos nas assembléias das vedetes porque a burrice precisa de espaço para nadar de braçada. Nessas assembléias a estultice chega sempre na frente e ocupa os primeiros lugares. Mas é na inteligência que progresso se apóia.

Nós, os mais velhos, no uso possível dos dons da moderação, da temperança e da sensatez temos o DEVER de indicar novos caminhos aos aprendizes da vida e recomendar-lhes o seguinte: - que se preparem antes do primeiro discurso e continuem estudando sempre antes de proferir qualquer outro discurso e pelo resto de suas vidas. Que falem e escrevam somente do que souberem e for garantido pela Ciência, pela História, pela Filosofia; e que, assim, não inventem nada por conta própria. (O mundo está repleto de pessoas que estudam e, quando menos esperamos, alguém mais credenciado lê o que escrevemos e ouve o que falamos do alto da tribuna.)

Nós, os mais velhos, temos o dever de recomendar aos jovens aprendizes um movimento amplo, largueza de espírito, extrema liberdade e que questionem sempre! mesmo que o livre pensamento custe algumas amizades, gere inimizades e perdas aparentes. A gente só perde o que realmente nunca possuiu. E temos que ensinar por intermédio do exemplo essas verdades: que a autoridade não pode ser colocada acima da verdade. E que a honra para se ocupar posições entre os homens deve originar-se do voto livre ou do mérito público e notório - jamais do tapinha-nas-costas.

Tudo isso Sir Winston Leonard Spencer-Churchill aprendeu sem dar ouvidos àquela pretensa "lição de abismo" que serviria, no máximo, para empurrá-lo em direção ao buraco.

Fonte: e-mail encaminhado pelo autor. * Primeiro Venerável Mestre e fundador da Loja Maçônica de Pesquisas Quatuor CoronatiPedro Campos de Miranda. Membro Efetivo da Academia Mineira Maçônica de Letras.

CONSIDERAÇÕES SOBRE ATITUDESO Brilhante do Primeiro Discurso

Irmão José Maurício Guimarães*