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Estamos no quarto trimestre do ano, o qual, como habitualmente, é um período muito importante na vida da nossa Clínica, pois é o momento em que se torna necessá- ria fazer uma análise reflectida do trabalho feito e de planear com segurança o que queremos fazer em 2010 e 2011. Chegou, pois, o momento de refle- xão, o momento de todos nós fazermos a nossa própria avaliação, a avaliação dos nossos colaborado- res, dos nossos serviços. Só assim poderemos também reflectir sobre o desempenho da nossa instituição e da sua chefia. Este é o momento de analisarmos o que de bom foi feito, se e como poderíamos ter feito melhor, o que não foi bem feito e o que foi apren- dido com os erros cometidos (pois só assim evitaremos que os mes- mos sejam repetidos). Este é o momento de analisarmos os resultados obtidos, os números da nossa área de responsabilidade, compará-los com os dos anos ante- riores, tirar conclusões, fazer reco- mendações e apresentar propostas concretas. Mas estas propostas só serão realmente válidas se, em primeiro lugar, as apresentarmos a cada um de nós e as assumirmos como necessárias e viáveis, para que os nossos serviços melhorem. Só depois desta assunção pessoal as podemos e devemos apresentar aos níveis superiores para que, de for- ma planificada, essas distintas acções se possam integrar num programa único de trabalho. A avaliação de desempenho de Editorial Setembro e Outubro de 2009 Volume 1, Edição 6 Nesta edição: Pag. Entrevista à técnica de Laboratório 2 O nosso Director de Formação e Ensino comenta 3 Sessão ‘As lombalgias’ 4 Medicamentos Gené- ricos 5 Eleição do Enfermeiro do Ano 7 Caminhada alusiva ao Dia Mundial do Cora- ção 9 Abandono de serviço e suas implicações legais 9 Aniversariantes do mês 10 Passatempo 11 Ficha técnica 11 Direitos e Deveres dos doentes na CSE 6 Grupo Qualidade — Avaliação do Doente 7 CMT — Regulamento Interno 8 Pontos de especial interesse: Entrevista com D. Filomena Contreiras 2ª Eleição do Enfer- meiro do Ano Centro Médico dos Trabalhadores Regulamento Interno Abandono de serviço e suas implicações legais Boletim Informativo todos os nossos colaboradores deverá ser, pois, a actividade funda- mental do corrente trimestre, e essa mesma avaliação deve culmi- nar com a elaboração ou actualiza- ção dos objectivos pessoais e as metas de cada um, com o acerto das actividades e tarefas a desen- volver. É nosso dever, de forma colectiva, referenciar, ao nível de cada serviço, os que de uma ou outra forma mais se destacaram, propondo para esses prémios que merecem. O presente desafio será sermos capazes de avaliar de forma a sabermos quem foram os 20% melhores e termos a coragem de referenciar os 10% que tiveram o pior desempenho. Por outro lado, e não menos importante, este é também o momento de pensar, de reflectir sobre as diferentes informações que fomos recebendo ao longo do ano a partir dos nossos clientes, prestando particular atenção à opinião dos mesmos sobre o nosso desempenho e a qualidade dos nossos serviços. Essas informações são valiosíssimas. De facto, os Clientes que são mal servidos mas que não protestam, que não dizem nada, serão aqueles que, logo que possível, não voltarão a recorrer aos nossos cuidados. Já não acredi- tam nas nossas capacidades, no nosso desempenho, na nossa quali- dade. Assim, depois de sabermos, em cada área, em cada serviço e aos diferentes níveis, onde estamos e como estamos, teremos que pen- sar no que fazer em 2010 e 2011, isto é, o que fazer, como, quando e com quem, para que os níveis de rentabilidade, de redução de des- perdício, de eficiência e eficácia, que estabelecemos como Visão da nossa instituição sejam melho- rados. Só assim a Clínica Sagrada Esperança poderá resolver os problemas dos doentes, em tem- po útil, de forma eficiente, com qualidade, buscando a Excelência. Para podermos continuar a desenvolver a CSE, cada um de nós terá que pensar na sua dispo- nibilidade para continuar a vencer os desafios que todos os dias nos serão colocados: -Qual será a nossa equipa de trabalho? -O que devemos fazer para a reforçar? -Quem teremos que formar para a tornar mais consistente? -Ou quem teremos que dispen- sar? Temos, de facto, que encarar aberta e corajosamente estes desafios, pois a CSE só cumprirá os seus objectivos e a sua Missão se puder contar com pessoas preparadas, capazes de evitar a morte, diminuir o sofrimento e aumentar a confiança dos clientes nos nossos serviços. Contamos com o envolvimento e empenho de todos para vencer os obstáculos com que deparare- mos na realização dessa tarefa primordial: A Avaliação. Sem ela não haverá possibilidade de evo- lução, progresso e melhoria. A Direcção da CSE

CSE | Boletim Informativo N.º 6 | Setembro-Outubro 2009

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Page 1: CSE | Boletim Informativo N.º 6 | Setembro-Outubro 2009

Estamos no quarto trimestre do ano, o qual, como habitualmente, é um período muito importante na vida da nossa Clínica, pois é o momento em que se torna necessá-ria fazer uma análise reflectida do trabalho feito e de planear com segurança o que queremos fazer em 2010 e 2011. Chegou, pois, o momento de refle-xão, o momento de todos nós fazermos a nossa própria avaliação, a avaliação dos nossos colaborado-res, dos nossos serviços. Só assim poderemos também reflectir sobre o desempenho da nossa instituição e da sua chefia. Este é o momento de analisarmos o que de bom foi feito, se e como poderíamos ter feito melhor, o que não foi bem feito e o que foi apren-dido com os erros cometidos (pois só assim evitaremos que os mes-mos sejam repetidos).

Este é o momento de analisarmos os resultados obtidos, os números da nossa área de responsabilidade, compará-los com os dos anos ante-riores, tirar conclusões, fazer reco-mendações e apresentar propostas concretas. Mas estas propostas só serão realmente válidas se, em primeiro lugar, as apresentarmos a cada um de nós e as assumirmos como necessárias e viáveis, para que os nossos serviços melhorem. Só depois desta assunção pessoal as podemos e devemos apresentar aos níveis superiores para que, de for-ma planificada, essas distintas acções se possam integrar num programa único de trabalho.

A avaliação de desempenho de

Editorial

Setembro e Outubro de 2009 Volume 1, Edição 6

Nesta edição: Pag.

Entrevista à técnica de Laboratório

2

O nosso Director de Formação e Ensino comenta

3

Sessão ‘As lombalgias’ 4

Medicamentos Gené-ricos

5

Eleição do Enfermeiro do Ano

7

Caminhada alusiva ao Dia Mundial do Cora-

ção

9

Abandono de serviço e suas implicações

legais

9

Aniversariantes do

mês 10

Passatempo 11

Ficha técnica 11

Direitos e Deveres

dos doentes na CSE 6

Grupo Qualidade —

Avaliação do Doente 7

CMT — Regulamento

Interno 8

Pontos de especial interesse:

• Entrevista com D. Filomena Contreiras

• 2ª Eleição do Enfer-meiro do Ano

• Centro Médico dos Trabalhadores — Regulamento Interno

• Abandono de serviço e suas implicações legais

Boletim Informativo

todos os nossos colaboradores deverá ser, pois, a actividade funda-mental do corrente trimestre, e essa mesma avaliação deve culmi-nar com a elaboração ou actualiza-ção dos objectivos pessoais e as metas de cada um, com o acerto das actividades e tarefas a desen-volver. É nosso dever, de forma colectiva, referenciar, ao nível de cada serviço, os que de uma ou outra forma mais se destacaram, propondo para esses prémios que merecem. O presente desafio será sermos capazes de avaliar de forma a sabermos quem foram os 20% melhores e termos a coragem de referenciar os 10% que tiveram o pior desempenho.

Por outro lado, e não menos importante, este é também o momento de pensar, de reflectir sobre as diferentes informações que fomos recebendo ao longo do ano a partir dos nossos clientes, prestando particular atenção à opinião dos mesmos sobre o nosso desempenho e a qualidade dos nossos serviços. Essas informações são valiosíssimas. De facto, os Clientes que são mal servidos mas que não protestam, que não dizem nada, serão aqueles que, logo que possível, não voltarão a recorrer aos nossos cuidados. Já não acredi-tam nas nossas capacidades, no nosso desempenho, na nossa quali-dade.

Assim, depois de sabermos, em cada área, em cada serviço e aos diferentes níveis, onde estamos e como estamos, teremos que pen-sar no que fazer em 2010 e 2011, isto é, o que fazer, como, quando e

com quem, para que os níveis de rentabilidade, de redução de des-perdício, de eficiência e eficácia, que estabelecemos como Visão da nossa instituição sejam melho-rados. Só assim a Clínica Sagrada Esperança poderá resolver os problemas dos doentes, em tem-po útil, de forma eficiente, com qualidade, buscando a Excelência. Para podermos continuar a desenvolver a CSE, cada um de nós terá que pensar na sua dispo-nibilidade para continuar a vencer os desafios que todos os dias nos serão colocados: -Qual será a nossa equipa de trabalho? -O que devemos fazer para a reforçar? -Quem teremos que formar para a tornar mais consistente? -Ou quem teremos que dispen-sar? Temos, de facto, que encarar aberta e corajosamente estes desafios, pois a CSE só cumprirá os seus objectivos e a sua Missão se puder contar com pessoas preparadas, capazes de evitar a morte, diminuir o sofrimento e aumentar a confiança dos clientes nos nossos serviços. Contamos com o envolvimento e empenho de todos para vencer os obstáculos com que deparare-mos na realização dessa tarefa primordial: A Avaliação. Sem ela não haverá possibilidade de evo-lução, progresso e melhoria.

A Direcção da CSE

Page 2: CSE | Boletim Informativo N.º 6 | Setembro-Outubro 2009

Página 2

Boletim Informativo (BI) – Quando e como surgiu a ideia de ser técnica de laboratório? Filomena Contreiras (FC) – A minha carreira teve dois grandes impul-sionadores. Se por um lado eu tinha como conselheiro o meu pai que era enfermeiro, por outro lado tive a minha madrinha que era preparadora de labo-ratório (hoje técnica de laboratório). Quando era criança observava com atenção o trabalho dos dois mas acabei por optar pela profissão da minha madrinha quando ingressei na escola técnica de enfermagem do Lubango onde me formei. Uma vez terminada a minha formação, comecei a trabalhar no hospital provin-cial do Lubango e mais tarde transferi – me para Luanda onde trabalhei no Hos-pital Josina Machel na área do laborató-rio. BI – Acompanhou a evolução da Clínica Sagrada Esperança (C.S.E), particular-mente da área do laboratório – qual é a avaliação que faz entre o anterior e o actual laboratório? F.C – A minha inserção nos quadros da C.S.E deu-se em 1991. Nesta época a clínica ainda era dirigida pelo doutor Bastos. A área do laboratório foi funda-da por nós, e no início era uma sala pequena sem aparelhos de bioquímica e

nem de hematologia. Hoje muita coisa mudou, temos um labo-ratório onde os equipamentos e as infra-estruturas são de alta qualidade, o que se tem repercutido também nos resultados dos exames que são de boa qualidade e fiabilidade. BI – o que representa para si ser a chefe de uma área tão específica e de grande responsabilidade na clínica? F.C – Para lhe dizer a verdade, não é fácil dirigir uma área como essa, isto porque para além de lidarmos com públicos dos mais variados extractos e caracteres, tam-bém temos que coordenar a actividade dos nossos recepcionistas e técnicos de laboratório. Nesta altura nós contamos com a nossa experiência de mais de 33 anos de traba-lho na área, para poder suprir as dificulda-des que têm ocorrido ao longo do exercí-cio das nossas tarefas. De uma forma geral, o segredo esta no amor ao próximo e no respeito pela dife-rença de opinião que cada um emite durante o trabalho. BI – Qual é a apreciação que faz relativa-mente à reforma? F.C – Em qualquer tipo de vida quer seja animal, vegetal, ou humana, existe o pro-cesso natural de transição de gerações. Como ser humana que sou, nasci atingi a

ENTREVISTA COM A TECNICA DE LABORATÓRIO MAIS ANTIGA DA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA

D. Filomena Contreiras

O Boletim Informativo conversou nesta edição com a Direc-tora Administrativa do Laboratório a D. Maria Filomena Vaz Contreiras.

“(…) o segredo esta no amor

ao próximo e no respeito pela

diferença de opinião que cada

um emite durante o trabalho.”

idade maior que me deu acesso a um emprego, estou a trabalhar e quando chegar a minha hora de ir descansar tenho que sair e deixar o meu lugar para os mais novos que irão dar conti-nuidade a este grande projecto. Não podemos ter a ideia de que somos eternos e insubstituíveis, temos sim que ir passando a nossa experiência aos mais novos para quando chegar a nossa vez de descansar possamos deixar a empresa com o sentimento do dever cumprido.

rou um exercício colectivo de elaboração de uma Análise SWOT sobre a CSE. Participaram todas as Chefias Intermédias e através de um brainstorming foram identificados vários Pontos Fortes, Pontos Fra-cos, Oportunidades e Ameaças da

XIIº Conselho de Direcção Alargado

Realizou-se no passado dia 5 de Dezembro o último Conselho de Direcção Alargado da Clínica Sagrada Esperança. Por ser o últi-mo encontro do ano, o Presiden-te de Conselho de Gerência lide-

Conselho de Direcção Alargado na CSE

nossa instituição de saúde. O resultado desse exercício servirá de base para elaboração de uma lista de situações a resolver onde se irão priorizar os problemas, para em conjunto se encontra-rem as soluções de curto, médio e longo prazo.

Page 3: CSE | Boletim Informativo N.º 6 | Setembro-Outubro 2009

Página 3 Volume 1, Edição 6

O nosso Director de Formação e Ensino comenta: Drucker, Peter F. e col. – ‘As Cinco Questões Mais Importantes que Deve Sempre Colocar à Sua Organização’, 2008

SmartBook - Lisboa: 2008

e tem importância para ele! Os clientes nunca são estáticos. A sua diversidade, as suas necessidades e aspirações estão em constante evolução e a filosofia das organizações deve adaptar-se a estas mudanças, para a redefinição de resulta-dos. Um novo conceito que, em nossa opinião, constitui uma tarefa primária para qualquer organização, é definir os clientes-alvo. A organização deve esco-lher os seus clientes, gerir o conheci-mento sobre eles e, em função disso, definir planos de desenvolvimento. Será que estamos a dar valor ao nosso Cliente? Talvez esta seja a questão mais importante mas, infelizmente, por vezes, a menos valorizada porque há sempre a tendência dos líderes em considerar a organização como um fim em si mesmo. Nada mais burocrático! As medidas de percepção dos clientes e indicadores internos permitem à organização, em função dos resultados, avaliar os facto-res críticos (de sucesso/insucesso). Deve fazer parte de qualquer cultura organizacional dar valor ao cliente, ten-do em conta as suas opiniões, resolven-do os seus problemas e necessidades. Como podemos medir os nossos resul-tados? Será apenas o lucro uma medida adequada para medir o sucesso de uma organização? Não. As medidas qualitati-vas que incluem as mudanças de com-portamento, hábitos, estilo de vida, sen-do subjectivas são difíceis de medir mas definem resultados considerados tam-bém como factores de sucesso. Natural-mente as medidas quantitativas sendo essenciais para avaliar se os recursos estão adequadamente dimensionados em relação aos resultados pretendidos, avaliam também o progresso da organi-zação. Cabe à liderança fazer uma análi-se sistemática dos resultados, definir estratégias a fim de proteger a organiza-ção do desperdício de recursos e imple-mentar medidas de auto-correcção. Onde queremos estar no futuro e como lá chegar? O futuro de qualquer organi-zação assenta em planos de desenvolvi-mento plurianuais, englobando a visão, os objectivos, as actividades a desenvol-ver, o orçamento e a avaliação. Planear

Nas três primeiras edições do nosso Boletim fizemos uma incursão sobre o Erro em Medicina. Além do cariz essencialmente pedagógico-didáctico destas recensões críticas chamamos a atenção para o facto de que, para a mini-mização dos erros, a gestão das organi-zações de saúde (e não só) deve centrar-se na cultura da transparência e da ino-vação, nos clientes, na motivação profis-sional e numa liderança eficaz. A leitura deste livro de Peter Drucker (1909-2005), considerado o pioneiro das modernas teorias de gestão, prende-nos a uma teia de cinco questões que, parecendo simples, resumem, em nosso entender, a essência e filosofia de qual-quer organização, seja ela privada, sem fins lucrativos ou entidade pública: 1) Qual é a nossa Missão? 2) Quem é o nosso Cliente? 3) O que valoriza o nosso Cliente? 4) Quais os nossos Resultados? 5) Qual é o nosso Plano? As respostas a estas questões remetem-nos, necessariamente, para o processo de auto-avaliação organizacional ou seja, avaliar, em determinado momento, o que estamos a fazer, porque o estamos a fazer e o que devemos fazer para melho-rar o desempenho da nossa organização. A declaração de Missão reflecte o pro-pósito e a verdadeira razão da existência da organização e também, sobretudo, a necessária correspondência entre opor-tunidades, desafios, competência e com-promisso social. É uma fonte de inspira-ção estimulando o progresso, a mudan-ça, o desenvolvimento, a inovação e renovação. Uma responsabilidade funda-mental da liderança é certificar-se de que todos sabem qual é a Missão, todos a compreendem e a vivem diariamente. O teste final de uma boa declaração de missão é medido, não pela sua beleza mas, sobretudo, pelo nível de desempe-nho da organização. Quem deve ficar satisfeito com os resul-tados alcançados pela organização? Quando se responder a esta questão ter-se-á definido, com certeza, quem é o nosso Cliente, isto é, aquele que valoriza o serviço, que usufrui do que se produz

não é, no entanto, prever o futuro. O futuro é imprevisível, sendo um dom apenas dos deuses. Planear significa defi-nir objectivos abrangentes, concretos e mensuráveis que tornam absolutamente claro onde a organização deve concen-trar os seus recursos para obter melho-res resultados. Um plano eficaz deve conter, segundo o autor, os seguintes elementos-chave: a) Concentração nos alvos; b) Flexibilidade na execução; c) Responsabilidade individual; d) Avaliação contínua. Li, demoradamente, este livro, uma ofer-ta singela da Prof. Maria do Carmo Cruz. As cinco questões são, na realidade, complexas. Implementar um programa de auto-avaliação deve ser sempre um desafio inovador para os líderes, refor-çando a sua Visão e moldando, sobretu-do, o Futuro das organizações. Termino com um ditado que remonta ao tempo de Aristóteles e que se tornou um axioma lapidar da igreja cristã primi-tiva: “No essencial Unidade; nas opiniões Liberdade; em todas as coisas o Amor”. Correspondência: [email protected]

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Sessão ‘As Lombalgias’ organizada pelo Serviço de Fisioterapia da CSE

A lombalgia é uma das grandes causas de morbilidade e incapacidade fun-cional. Segundo a OMS, estima-se que aproximadamente 80% dos adultos sofrerão pelo menos de uma crise aguda de dor nas costas durante a sua vida, e que 90% dessas pessoas apresentarão mais de um episódio. Cerca de 30 a 40% da população sofre de lombalgia. Entende-se por lombalgia o conjunto de manifestações dolorosas que ocorrem na região lombar resultante de alguma patologia associada (em apenas 1% dos casos) ou a um desequilíbrio das estruturas ósseas, ligamentares, tendinosas ou mus-culares. Na área da saúde os cirurgiões, enfermeiros e fisioterapeutas encontram-se particularmente em risco, bem como os profissionais que trabalham muito tempo na posição de sentado ou em pé e os que manu-

seiam pesos excessivos. O risco aumenta quando são adoptadas posturas inadequadas durante o período laboral e mesmo em casa, quando se obser-va o sedentarismo, a obesidade etc. O propósito desta palestra foi o de minimizar a frequência e a gravidade deste problema, focando essencialmente para a prevenção, bem como diag-nóstico, tratamento e prognóstico. A lombalgia é uma patologia que põe cada vez mais pessoas incapacitadas afastando-as das suas profissões, das suas actividades de lazer e que esta associada a grandes custos por parte das empresas tanto pelos tratamentos médicos administrados bem como pela perda de produção. Felizmente este problema pode ser minimizado, se todos adoptarmos posturas correctas e hábitos de vida saudáveis. Daí a necessidade de se falar sobre o tema aos funcionários da CSE, que participaram activamente na sessão realiza-da no passado dia 24 de Setembro no Centro de Formação. Contabilizaram-se um total de 79 funcionários presen-tes nesta sessão.

ESTUDO REALIZADO NA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA FOI APRESENTADO NO 22º CONGRESSO

DA SOCIEDADE EUROPEIA DE CUIDADOS INTENSIVOS (ESICM)

Foi apresentado, no 22º Congresso da Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos (ESICM), que decorreu em Viena, Áustria, de 11- 14 de Outubro de 2009, um estudo retrospectivo realizado na Unidade de Cui-dados Diferenciados (UCD) da CSE, com o título “Characterization of severe Plasmodium falciparum malaria patients in an Angolan general ICU: a three years review”. O estudo teve como objectivo, caracterizar o perfil de doentes adultos admitidos com Malária grave por plasmodium falciparum na UCD da CSE nos últimos 3 anos. Foram então incluídos 56 doentes, dos quais, 44 do sexo masculino. O estudo concluiu que os critérios habitualmente apontados como indicadores de mau prognóstico nos casos de sepsis foram também os que representaram maior mortalidade nos doentes com malária grave. O trabalho realizado foi seleccionado de entre 1371, dos quais foram rejeitados 12,84%. O resumo foi publicado no suplemento de Setembro do Jornal de Cuidados Intensivos da Sociedade Europeia de Cuida-dos Intensivos (ESICM). O trabalho foi apresentado em 2 formatos diferentes: 1º- Apresentação electrónica (poster electrónico): Trabalho em PowerPoint que esteve disponível em vários computadores para pesquisa durante o congresso, permitindo aos congressistas colocar os seus comentários e questões sobre o trabalho, que serão posteriormente disponibilizados à clínica. A apresen-tação está agora disponível no site da ESICM (http://www.esicm.org). 2º- Poster : Poster de 90 X 190 cm que foi apresentado à audiência no congresso. Poderá consultá-lo na UCD onde ficará exposto.

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Página 5 Volume 1, Edição 6

MEDICAMENTOS GENÉRICOS

Países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento

Na maioria dos países subdesenvolvi-dos ou em vias de desenvolvimento, onde a indústria Farmacêutica está pouco organizada e regulamentada, a manutenção de critérios de exigência apertados relativos à qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos origi-nais e medicamentos genéricos, é um desafio constante. Por outro lado, existe ainda a questão dos medicamen-tos falsificados, uma matéria de difícil resolução e que pode pôr em causa a vida humana, mas que tem merecido a atenção dos vários segmentos da sociedade.

Países desenvolvidos

Na generalidade dos países desenvolvi-dos, como por exemplo, aqueles cons-tituintes dos estados membros da CE, todos os fabricantes de medicamentos originais (conhecidos como os “ de marca”) e os genéricos, necessitam de uma autorização especial, por parte de um organismo de saúde oficial, para o seu fabrico e comercialização. Aqueles organismos também avaliam a qualida-de, segurança e eficácia de todos os produtos farmacêuticos. Ainda que exista um controlo aperta-do ao sector farmacêutico, é preciso sublinhar que, como em todas as áreas comerciais, existem sempre negócios a decorrer à margem da lei, e portanto a atenção, relativamente ao comércio de todos os produtos farmacêuticos tem que ser constante. Desde a altura em que se inicia o pro-cesso de investigação e descoberta de um medicamento original, até à altura em que o mesmo é autorizado a ser comercializado, muitos são os meios humanos e materiais envolvidos, que se traduzem em custos suportados por

empresas, companhias farmacêuticas, centros de investigação. Para que o titular da autorização de fabrico e comercialização de um medicamento original possa recupe-rar todo o investimento realizado no desenvolvimento do mesmo, os direi-tos de propriedade industrial relati-vos às substâncias activas, ou proces-so de fabrico do medicamento, são patenteados. Significa que, durante, aproximada-mente, 20 anos, cria-se um monopó-lio legal; o titular da referida autoriza-ção pode, de uma forma perfeitamen-te legal, impedir que outros fabri-quem ou comercializem o “seu” medicamento sem o seu consenti-mento; ou seja, durante o período de protecção da patente não devem existir medicamentos genéricos, daquele medicamento “de marca”, no mercado. O que acontece quando a (s) patente (s) caducam? Nessa altura, aparecem os medicamentos genéricos. O que é um medicamento genérico? É um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação terapêutica que o medicamento que l h e s e r v i u d e r e f e r ê n c i a (medicamento original, “ de marca”). São, em princípio, mais baratos que os medicamentos de “marca”; porque

os fabricantes dos medicamentos gené-ricos não suportaram custos tão eleva-dos relativos à investigação científica, fabrico e distribuição do medicamento. Na verdade tem-se vindo a verificar uma diminuição do preço dos medica-mentos originais, para se tornarem competitivos com os medicamentos genéricos. Se o medicamento que serviu de refe-rência ao genérico tem largos anos de comercialização, significa que relativa-mente à substância activa presente nos dois medicamentos, existe a comprova-ção prática da sua eficácia terapêutica. O facto de o medicamento original cir-cular no mercado há vários anos alarga a possibilidade de detecção de efeitos adversos não detectados nos ensaios clínicos, ou seja, aumenta o conheci-mento do seu perfil de segurança. Podemos verificar que os medicamen-tos genéricos devem ser, grosso modo, o medicamento de “marca” sem a patente, sendo que os medicamentos genéricos devem acompanhar os mes-mos padrões de exigência, no que res-peita à avaliação da qualidade, segurança e eficácia, de todos os outros medica-mentos.

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Os Direitos e Deveres do Doentes na CSE Foi aprovada pelo Conselho de Direcção da CSE a Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes. Este documento pretende garantir o cumprimento de direitos universais que assistem ao doente internado, pois todas as pessoas merecem o mesmo nível de consideração e de tratamento, que não devem depender da sua doença, deficiência, religião, condição social ou idade. Dado o seu interesse, pois deve ser conhecido tanto por todos os funcionários e colaboradores da Clínica Sagrada Esperança como por todos os doentes, este documento-base tem sido distribuído por todos os serviços que aco-lhem doentes. Será também entregue uma brochura aos doentes admitidos nos serviços de internamento da CSE juntamente com o Guia de Acolhimento. De forma resumida, esta Carta de Direitos e Deveres dos doentes, universalmente reconhecidos, reúne os seguintes Direitos:

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1. Direito a ser tratado no respeito devido à dignidade humana

2. Direito a ser tratado com respeito, independente-mente das suas condições culturais e sociais e das suas convicções filosóficas e religiosas

3. Direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventi-vos, curativos, de reabilitação, terminais e paliativos

4. Direito à prestação de continuidade de cuidados 5. Direito a ser informado acerca dos serviços de saú-

de existentes, suas competências e níveis de cuida-dos

6. Direito a ser informado sobre a sua situação de saú-de

7. Direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto clínico ou participação em investi-gação ou ensino

8. Direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe digam res-peito

Estão igualmente registados os seguintes Deveres:

1. Dever de fornecer aos profissionais de saúde as informações necessárias para um correcto diag-nóstico e tratamento adequado

2. Dever de zelar pelo seu estado de saúde, cum-prindo as indicações que lhe são dadas.

3. Dever de respeitar os direitos dos outros doentes

4. Dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços e saúde e das normas e regulamen-tos da CSE

5. Dever de colaborar com os profissionais de saúde

6. Dever de utilizar os serviços de forma apropria-da, obtendo o seu melhor rendimento e não causando gastos desnecessários.

7. Dever de deixar nas instalações onde esteve alojado todos os equipamentos pertencentes à CSE.

O CMT comunica que, por razões de ordem téc-nica, não foi possível realizar-se a Campanha de Vacinação contra a Febre-Amarela prevista para o período de 27 Outubro a 3 Novembro 2009. Assim que for possível, iniciar-se-á esta Campa-nha de Vacinação a todos os funcionários da CSE.. Todos os serviços serão avisados com a devida antecedência.

Page 7: CSE | Boletim Informativo N.º 6 | Setembro-Outubro 2009

Página 7 Volume 1, Edição 6

Definição de queda Temos como definição de queda a des-locação inferior do corpo para o solo ou outros objectos, e esta pode ser súbita, involuntária e não controlada. Classificação de queda As quedas podem ser classificadas da seguinte forma: Sem lesão: Sem evidência de arra-nhão ou ferida, sem dor apôs a queda Menor: Qualquer ferida ou aranhão pequeno que não requer terapêutica e que irá sarar em poucos dias Moderada: Lesão que necessita de terapêutica médica, exemplo: um pequeno corte que apenas necessita de uma sutura com poucos pontos ou uma lesão óssea sem fractura apôs a realização de radiografia. Maior: Lesão grave incluindo fractura,

Eleição do Enfermeiro do Ano 2009 Pelo segundo ano consecutivo irá decorrer a Elei-ção do Enfermeiro do Ano, com este evento a Direcção de Enfermagem e a Direcção da Clínica pretendem promover a satisfação e a motivação dos profissionais de enfermagem e incentivar a melhoria da qualidade dos cuidados de enferma-gem prestados na nossa Instituição. Em Agosto foi realizada a revisão do regulamento elaborado no ano transacto, este foi posterior-mente entregue a todos os serviços para que os enfermeiros tivessem conhecimento prévio dos critérios de selecção e dos prémios a concurso. Para eleger o Enfermeiro do Ano será aplicada a grelha de avaliação onde constam todos os crité-rios aos quais foram atribuídos pontos: 1. Assiduidade 2. Avaliação da equipa – por votação 3. Teste de avaliação de conhecimentos 4. Ausência de incidentes crítico ou reclama-

ções 5. Disponibilidade para a CSE 6. Acções de formação frequentadas 7. Registos de enfermagem 8. Avaliação de desempenho realizada pela Enf.

Chefe O resultado final é obtido com a aplicação da seguinte fórmula: (a + b + 2 x c + d + e + f + g + 3 x h) /13

traumatismo crânio-encefálico ou feri-da que necessita de sutura com nº elevado de pontos. Tendo em conta a população à qual a CSE presta cuidados, os serviços que disponibilizamos e as instalações, o grupo avaliou o risco de queda para os pacientes internados no Piso 2 e tomou medidas no sentido da redução dos riscos de queda e da ocorrência de ferimentos no caso de uma queda. Em consequência desta avaliação, foi já criada uma zona exclusiva para sujos. Esta a ser também implementada a Escala de Morse para avaliação do ris-co de quedas.

Todos os enfermeiros de Cuidados Gerais podem concorrer ao Enfermeiro do Ano, para o efeito terão que obrigatoriamente realizar o teste de avaliação de conhecimentos, todos os outros critérios à excepção da votação são fornecidos pelo Enf. Chefe. Os testes de avaliação decorre-ram no Centro de formação nas datas comunica-das previamente. Finalmente, é importante recordar o prémio que está em jogo, que é nada mais, nada menos que: 1º Lugar - 5000 USD e um Estágio de 2 semanas no exterior numa Instituição de Saú-de que tenha protocolo de cooperação com a CSE. O 2º classificado também tem direito a prémio monetário de 3000 USD. Têm ainda direito a prémio o 1º classificado de cada serviço, sendo o prémio 1000 USD.

Os vencedores serão conhecidos na come-moração do 19ª aniversário da CSE – Dia 21 Dezembro 2009

O Boletim Informativo aproveita a oportunidade para louvar a iniciativa da Direcção de Enferma-gem, que se salienta pela organização e planea-mento prévio do evento.

De acordo com as Metas Internacionais para a Segurança do Doente, o Grupo Dinamizador da Qualidade ‘Avaliação do Doente’ tem como objectivo a redução do risco de queda nos doentes internados no Piso 2. Este objectivo tem em conta a Meta nº6 - Redução do Risco de Lesões resultantes das Quedas em Doentes que contempla a avaliação do risco de queda a todos os doentes, utilização de meios de prevenção activos e passivos (grades, imobilizações, etc), vigilância em caso de risco de queda, cuidado especial com doentes submetidos a anestesia ou sob efeito de medicação e atenção especial ao piso das casas-de-banho antes da utilização pelos doentes.

Grupo Dinamizador da Qualidade — Avaliação do Doente

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O CMT é um serviço criado recentemente para servir os trabalhadores da CSE e os seus familiares. Este é um benefício oferecido pela CSE e rege-se com base num Regulamento Interno que define as normas e o seu fun-cionamento e que deve ser do conhecimento de todos. Este regulamento está dividido da seguinte forma: Capitulo 1 – Princípios Gerais Capitulo 2 – Utentes: Direitos e Deveres Capitulo 3 – Organização e Funcionamento Capitulo 4 – Disposições Finais O Regulamento Interno entrou em vigor no dia 01 de Outu-bro de 2009 e por isso é importante que todos os fun-cionários da CSE o consultem solicitando-o ao CMT ou ao seu Chefe de Serviço. Realçamos alguns aspectos que consideramos relevantes: O CMT deve ser o primeiro serviço a atender o funcionário da CSE ou familiar, em situa-ção de não emergência médica. Todas as situações

clínicas que justifiquem internamen-to, avaliação em consulta de espe-cialidade ou observação na urgên-cia, serão devidamente orientados. O CMT fará este acompanhamento. Os custos de cada etapa serão comparticipados nas percentagens já definidas (consultar tabela de comparticipações do Regulamento Interno CMT). Salvaguardamos os casos bem defi-nidos de emergência médica e todos os casos que justifiquem o seu atendimento fora do horário de funcionamento do CMT. Todos os procedimentos fora deste circuito serão considerados irregu-lares e consequentemente suporta-dos financeiramente pelo funcioná-rio, na sua totalidade. É importante recordar que os exa-mes médicos (check-up de admis-são, periódicos e ocasionais) são obrigatórios por lei e por isso o não cumprimento pode desenca-dear processos disciplinares. É indispensável não faltar a este com-promisso laboral. Os exames são suportados pela CSE. As campanhas de vacinação promo-vidas pelo CMT são dirigidas a todos os funcionários e o seu cum-primento é obrigatório porque

contribui para promover a saúde dos trabalhadores e previne de doenças infeccio-sas. Os trabalhadores não cumpridores põem em causa a CSE nos aspectos legais rela-cionados com a saúde no tra-balho. Por isso, serão conside-rados prevaricadores e por isso sancionados. O CMT conta também com o apoio do Serviço Social para casos sinalizados pelo Centro, pelos Chefes de Serviço ou sempre que o funcionário o desejar às 4ª feiras e 5ªs feiras. Para que o CMT tenha um bom funcionamento e sirva da melhor forma possível neces-sitamos da colaboração de todos os funcionários da CSE. Nesta perspectiva, estamos pois abertos a todas as pro-postas exequíveis para uma assistência eficaz.

O Centro Médico dos Trabalhadores — Regulamento Interno

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Página 9 Volume 1, Edição 6

Caminhada alusiva ao Dia Mundial do Coração

Foi organizada uma caminhada alusiva ao Dia Mundial do Coração (27 Setem-

bro) pelo Grupo Desportivo & Cultural (GDC-CSE) e pelo Serviço Social da CSE.

Esta caminhada foi realizada no dia 02 Outubro 2009 (6ªf) pelas 17h com o per-

curso habitual CSE (PBX) – Ponto Final – CSE.

Participaram nesta marcha 21 funcionários da

Clínica Sagrada Esperança.

Muitos trabalhadores da CSE faltam ao serviço por diferentes motivos, a maioria das vezes não justificam essas faltas através dos meios ao seu dispor — que são os modelos adequados existen-tes em todas as áreas da Clínica.

Outros abandonam o serviço com o propósito de não mais voltar a trabalhar na CSE ou porque decidem estudar apenas, ou porque têm outro emprego ou mesmo por outros e variados moti-vos. Queremos alertar a todos os nossos colegas que se qualquer motivo não quiserem continuar a trabalhar na Clínica Sagrada Esperança, bastará que façam uma simples carta com uma antecedên-cia de 15 ou 30 dias, conforme a antiguidade se se tratar de quadro técnico médio (artg. 253º da Lei Geral do Trabalho). É de realçar que a Lei não obriga o trabalhador que pretende deixar o vincu-lo jurídico laboral com a entidade patronal a justi-ficar os motivos pelos quais pretende desvincular-se dessa entidade.

Esclarecemos que no âmbito da LGT há abando-no do trabalho, quando o trabalhador se ausenta do seu local de trabalho com intenção declarada ou presumível de não regressar ao m esmo. A presunção da intenção de não regressar ao traba-lho deduz-se quando o trabalhador antes de ini-ciar a sua ausência, tenha declarado publicamente aos colegas de trabalho a sua intenção de não

regressar ao serviço, ou passe a trabalhar em centro de trabalho não pertencente ao empre-gador ou ainda por se manter ausente por um período de 2 semanas consecutivas (sem infor-mar o empregador do motivo da ausência).este abandono vale como rescisão do contrato sem justa causa e sem aviso prévio e nesta circuns-tancia, obriga o trabalhador a pagar ao empre-gador uma indemnização correspondente ao período de aviso prévio em falta (artg. 254º da LGT).

Por todos estes motivos apontados e com cobertura legal, recomendamos e apelamos a todos os colegas de trabalho, e a todos os níveis, a seguirem estritamente as regras da LGT para as situações aqui apresentadas. Se tiverem dificuldade em faze-lo, podem pedir apoio ou aconselhamento quer aos Recursos Humanos quer ao Sector Jurídico da CSE. Escla-recemos a todos os que querem deixar de labo-rar na CSE, que cumpram rigorosamente o estatuído na LGT. Deste modo, evitam a aber-tura de processo disciplinar por abandono de trabalho, pois caso haja este processo, dificil-mente o trabalhador terá facilidade de reenqua-dramento na CSE, se numa data posterior, pre-tender voltar a trabalhar na nossa instituição de saúde.

Abandono de serviço e suas implicação legais

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Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Setembro)

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BENVINDA DA CONCEICAO 1-Set LAVANDARIA JOÃO HUMBWAVALI 1-Set HEMOD.CARDIACA JOASSI VIEIRA SENA 1-Set FARMACIA ISAAC BAPTISTA QUINTAS 2-Set MANUTENCAO ISABEL DA CONCEIÇAO 2-Set OFTALMOLOGIA MIGUEL PAULO DIOGO 2-Set BLOCO OP. CATARINA MARIA PAIVA 3-Set BLOCO OP. FILOMENA CHAVES 3-Set U.C.D FILOMENA MADUREIRA 3-Set PISO 2 SANDRO GONGO 3-Set INTERNAMENTO JOAO MATEUS 4-Set INCINERAÇÃO PENINA QUINHANGO 4-Set FIKCIT ANTONIO COSTA REIS 5-Set CALL CENTER DALVIA CARVALHO 5-Set COZINHA/REFEITÓRIO ELIZANGELA NOGUEIRA 5-Set SUITS NOVAS MARIA ISABEL CARVALHO 5-Set LABORATORIO AMELIA VASCO MALUA 6-Set LUANDA SUL ADÉLIA GUILHERME 7-Set PISO 2 PETRA DE MATOS 7-Set ESTAGIARAIOS ANTONIA CARLOS LANCA 8-Set COZINHA DIOMI PEDRO 8-Set ELECTROMEDICINA EUGENIO GASPAR JOAO 8-Set LAVANDARIA ANDRE KUVINGUA 9-Set AT.PERMANENTE MARIA ANTONIA QUIZI 9-Set LUANDA SUL TEODORA CAMBANZE 9-Set U.C.D TERESA ANTONIO 9-Set LUANDA SUL GABRIEL BAMENGUI 10-Set FARMACIA VIVIANA MANUEL VICENTE 10-Set CASA DE REPOUSO ADELINA DOS SANTOS TENDA 11-Set COZINHA/REFEITÓRIO FERNANDO COSTA 11-Set LUANDA SUL ADÃO MABANZA 13-Set RECEPCÕES

MANUEL VUNDA TINTA 13-Set INTERNAMENTO SERGIO MAGALHAES 13-Set LUANDA SUL IRENE DOLORES VEIGA 14-Set DIREC ENFERMAGEM ALBERTO FRANCISCO GASPAR 15-Set FISIOTERAPIA BRANCA VENANCIO 15-Set S. GERAIS HUGO SOUSA 15-Set INTERNAMENTO JOAO DA SILVA PAULO 15-Set LABORATORIO LUCINDA DO CÉU CATALAO 15-Set S.ADMINISTRATIVOS MARIA FREITAS 16-Set PEDIATRIA

NOEMIA ABREU 16-Set QUARTOS PALEATIVOS

FILIPE FONSECA 17-Set RECEPCÕES JUSTINA PAULO 17-Set PISO 2 MARIA COSTA 17-Set IMAGIOLOGIA MARINELA CADETE 17-Set RECEPCÕES AMALIA DOMINGOS 18-Set LUANDA SUL ARMANDO DE LIMA 18-Set C. EXTERNA BENJAMIM DOMINGOS 18-Set SERVICOS GERAIS MARIA CONTREIRAS 18-Set LABORATORIO DOMINGOS DOMINGOS 19-Set TRANSPORTES ISIDORA INÁCIO MANUEL 19-Set PARTOS ROSA NORBERTO 19-Set RECEPCÕES ANTONIA GUIMARAES 20-Set INTERNAMENTO MARCELA LEITE 20-Set INTERNAMENTO

EDITH KAMYA FERRAZ 21-Set FARMACIA

PAULO JOAO JOSE 21-Set TELEFONE

VICTORIA SALVADOR 21-Set PISO 2

YOLA CEITA 21-Set CONTAB. E FINANÇAS

ANA DE OLIVEIRA 22-Set RECEPCÕES

AZORA BANDEIRA 22-Set PISO 2

JEFTER ROSA 22-Set COZINHA/REFEITÓRIO

JOSE SEGUNDA JUNIOR 22-Set S. GERAIS MIGUEL JOAO MATEUS 22-Set COZINHA/REFEITÓRIO TOME FERNANDO BAMBI 22-Set U.C.D ANA CRISTINA ERNESTO 23-Set RECEPCÕES CONCEIÇÃO ANDRÉ 23-Set SOS JAIME NEVES 23-Set PISO 2 RITA QUIOCAMBA GOMES 23-Set PISO 2 SALVADOR ANDRE 23-Set ESTAGIARAIOS ANTONIO DA COSTA 24-Set AMB./TRANSPORTES ANTONIO JOAO GOMES 24-Set COZINHA/REFEITÓRIO GEORGINA VAN-DÚNEM 24-Set C. EXTERNA ABREU QUESSONGO 25-Set CALL CENTER ETEANETE FERNANDES 25-Set FIKCIT FLORENCE. HORACIO 25-Set C.M.MAIANGA GABRIEL MAURICIO 25-Set AT.PERMANENTE LEANDRO MANAÇAS 25-Set ESTAGIARAIOS MARIA MANUEL DA COSTA 25-Set COZINHA/REFEITÓRIO IGOR PASCOAL VICENTE 26-Set LAVANDARIA JOAO MANUEL VICA 26-Set RX - IMAGIOLOGIA MARIA ALCINA FINDA 26-Set PEDIATRIA MARIA DOMINGAS VEMBA 26-Set ISOLAMENTO PAULO MENDONÇA 26-Set SOS ROSA NAQUINTA VERONICA 26-Set LUANDA SUL FRANCISCO GERONIMO 27-Set COZINHA/REFEITÓRIO IVANILDA LOURENÇO 27-Set RECEPCÕES SARA FERREIRA SIMAO 27-Set LABORATORIO BERNARDO MUANGUE 28-Set S.GERAIS ROSARIO CACUNGA 28-Set AMB./TRANSPORTES ANTONIETA PESTANA 29-Set S.GERAIS MADALENA PIEDADE 29-Set LUANDA SUL AUGUSTA TITO JAIME 30-Set PISO 2 EMANUEL MAJOR 30-Set C.M.MAIANGA ERCILIA KAVALELEKA 30-Set U.C.D LEOPOLDINA FRANCISCO 30-Set PARTOS

Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Outubro)

MANUEL DA COSTA 1-Out AT.PERMANENTE OSVALDO SILVESTRE 1-Out SUITS NOVAS ESPERANÇA MATEUS 2-Out LAVANDARIA AMELIA MANDELE 3-Out IMAGIOLOGIA NELSON NETO GERALDO 4-Out C.EXTERNA AMELIA JOAO NKUTXI 5-Out LABORATORIO ANTONIO CARLOS CASSUL 5-Out ANESTESIA GRACIANO DIOGENES 5-Out RECEPCÕES MARIQUINHA AGOSTINHO 5-Out SERVICOS GERAIS ANA HELENA PAULO 6-Out SERVICOS GERAIS ARNALDO CALUPETECA 6-Out SERVICOS GERAIS BERTA CANJALA CALANDULA 6-Out LUANDA SUL CACOMBE DALA HEBO 6-Out LUANDA SUL ISAAC MATEUS TANGO 6-Out AT.PERMANENTE JOAQUIM MUSSUMBA 6-Out SERVICOS GERAIS LUZEVIKUENO AMBRÓSIO 6-Out RECEPCÕES MARLENE ALEXANDRE 6-Out PISO 2 VICTOR DOROGOVTSEV 6-Out C.EXTERNA ENGRACIA CLEMENTE 7-Out COZINHA/REFEITÓRIO MARIA CARLOTA FERREIRA 8-Out CONTAB. FINANÇAS MARIA CELESTE BARROS 8-Out C. M. ENDIAMA E.P TOSLINOR MATELE ERNESTO 8-Out INFORMATICA EUGENIA CAMPOS MATIAS 9-Out RECEPCÕES JOANA MATOS 9-Out COZINHA/REFEITÓRIO MARISA CANDUCO 9-Out INTERNAMENTO PAULA SAMBA 9-Out SERVICOS GERAIS CLAUDETH COXI 10-Out LUANDA SUL MADALENA EDITH VIEIRA 10-Out DIR.ENFERMAGEM MARIANA MENDES CUNHA 10-Out PISO 2 NZUZI TANDU 10-Out ELECTROMEDICINA BALBINA KATIA CARIONGO 11-Out SERVICOS GERAIS CARLOS FAUSTINO 11-Out C. M. ENDIAMA E.P HELDER RAUL BUTA 11-Out AT. PERMANENTE MARIA JOAO FRANCISCO 11-Out AT. PERMANENTE ODETE PEDRO GARCIA 11-Out SERVICOS GERAIS FERNANDA RIBEIRO 12-Out ESTERILIZACAO

ISABEL CAMIA BERNARDO 12-Out LUANDA SUL MANUEL CARLOS 12-Out CALL CENTER RUTH ANTONIO BENTO 12-Out SERVICOS GERAIS ANA REGINA VAZ 13-Out FIKCIT CATARINA ANTONIO 13-Out SERVICOS GERAIS MARIA CARVALHO 13-Out FISIOTERAPIA MENGA WACO ANTONIO 13-Out AT.PERMANENTE JULIA FAUSTINA SACAPO 14-Out INTERNAMENTO MATEUS LUAMBA 14-Out MANUTENÇÃO ANGELICA P.SILVA 15-Out LABORATORIO ISABEL CAPITANGO 15-Out SERVICOS GERAIS NATANIEL MOCHE 15-Out RECEPCÕES NSIMBA MBUTA 15-Out HEMOTERAPIA TERESA MUANDUMBA 15-Out FARMACIA ABIAS LONGUENDA 16-Out SERVICOS GERAIS BERNARDO JERONIMO 16-Out SERVICOS GERAIS CATARINA FRANCISCO JOSE 16-Out RECEPCÕES IVONE NDONA MAZAMBA 16-Out AT.PERMANENTE LUCELIA MATIAS 16-Out INTERNAMENTO ANA DOMINGOS FRANCISCO 17-Out PARTOS DOMINGAS AVELINO VEMBA 17-Out U.C.D MARIA DE ALMEIDA 17-Out SERVICOS GERAIS MARIA SABINO NSUAMI TIAGO 17-Out TELEFONE CESALTINA TEIXEIRA 18-Out RECEPCÕES FINA MADALENA MARCIANO 18-Out RECEPCÕES JULIANA KUANGO NKUTI 18-Out HEMOD. CARDIACA MARIA FERNANDA BORGES 18-Out BLOCO OP. CARLA GRACIELA FORTES 19-Out FISIOTERAPIA NELITO LOPES BARROS 19-Out LUANDA SUL CARLOS PEDRO MANUEL 20-Out COZINHA/REFEITÓRIO

GONÇALVES GRAÇA 20-Out AMB./TRANSPORTES RUBEN ANTONIO CAMOSSO 20-Out AMB./TRANSPORTES EDUARDO JERÓNIMO ROMEU 21-Out INFORMATICA LAZARO QUILAS MESSELE 21-Out S.GERAIS MARIA LUISA SEBASTIÃO 21-Out BLOCO OP. MARITZA SAEZ ZEQUEIRA 21-Out AT.PERMANENTE MIGUEL TEIXEIRA 21-Out AMB./TRANSPORTES ALCIDES DA SILVA 22-Out RECEPCÕES MARIA INES MIGUEL 22-Out LABORATORIO ROSARIA SEBASTIAO 22-Out S.GERAIS ZARINA TATIANA VICENTE 22-Out LABORATORIO GABRIEL CALEI HANGA 23-Out CALL CENTER MARIA DA CONCEIÇÃO PITRA 23-Out C.EXTERNA ROSA DE JESUS PEDRO 23-Out S.GERAIS IMACULADA DOMINGOS 24-Out S.GERAIS JOANA PEREIRA DIAS 24-Out LABORATORIO ELIZABETH TEIXEIRA 25-Out LUANDA SUL ELSA SIMÃO 25-Out LUANDA SUL JULIA MORENO 25-Out PISO 2 MARIA TAVEIRA 25-Out REFEITÓRIO NAZARE DE PAULO 25-Out IMAGIOLOGIA JOSE ANTONIO DA COSTA 26-Out S.GERAIS LUCINDA MARTINS 26-Out PARTOS PAULINO JAMBA SAMBINGA 27-Out S.MANUTENCAO VIRGINIA MANUEL 27-Out LUANDA SUL CARLOS NZINGA 28-Out RECEPCÕES CECILIA SIMAO ISSENGUELE 28-Out S.GERAIS ERMINDA DA GLORIA 28-Out LABORATORIO MIQUILINA MAURICIO 29-Out LUANDA SUL PAULINA DE FARIA 29-Out COZINHA/REFEITÓRIO SOANY BARROS 29-Out LUANDA SUL MANUEL JOAO CHIVALA 30-Out CALL CENTER CASIMIRO JORGE PINTO 31-Out FARMACIA GEORGETE PEREIRA 31-Out ESTAGIARAIOS

Page 11: CSE | Boletim Informativo N.º 6 | Setembro-Outubro 2009

Anedo ta

Sabia que …?

Página 11 Volume 1, Edição 6

SUDOKU N.º6

SOLUÇÃO DO SUDOKU N.º5

Equipa Técnica:

Edna Viegas

Esmael Tomás

Fortunato Silva

Hipólito Calulu

Marta Leal

Revisão:

Maria do Carmo Cruz

Fotografia:

António Francisco Manuel

Responsáveis por este número

Escreva-nos

O nosso e-mail (recepção de artigos e sugestões):

[email protected]

Participaram neste número:

Carlos Moreira Bastos

Neusa Paula Rodrigues

Nidia Madeira

Paula Coelho

Rita Rebelo

Samba Nimi

Sílvia Ferreira

Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido, e qual grande sua surpresa quando encontrou uma pessoa...

Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m aproximadamente, ele gritou para a pessoa: - Hei, você aí! Onde estou eu? E então o jovem respondeu:

- Você está num balão a 10 m de altura! Então o homem fez outra pergunta:

- Você é enfermeiro, não é? O rapaz respondeu:

- Sim....puxa! Como o senhor adivinhou? E o homem:

- É simples: você me deu uma resposta tecnicamente correcta, mas que não me serve para nada... Então o enfermeiro pergunta:

- O senhor é um médico, não é? E o homem:

- Sou...Como você adivinhou??? E o rapaz:

- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no enfermeiro!

ANEDOTA

Instruções básicas de Sudoku O objectivo do jogo é completar os espaços em branco com algarismos de 1 a 9, de modo que cada numero apareça apenas uma vez em cada linha, grade e coluna. Nenhum numero pode ser repetido e todos os números de 1 a 9 devem estar

presentes.

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Endereço electrónico da CSE: [email protected]

Endereço electrónico do

Boletim: [email protected]

A Clínica Sagrada Esperança é uma instituição de serviço público, dotada de personalida-de jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda, Avenida Mor-tala Mohamed.

Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da Founda-tion for Excellence and Business Pratice, situada em Genebra, Suíça.

MISSÃO

Prestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento, com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a satisfação dos seus colaboradores.

Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos e bioquímicos, quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em colaboração com as enti-dades públicas e privadas de educação em saúde, bem como na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.

Desenvolver acções de investigação clínica quer na área de saúde pública quer na área hospitalar

VISÃO

A Clínica Sagrada Esperança pretende ser, cada vez mais e de forma gradual e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de saúde em Ango-la, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto instituição de saú-de, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos funcionários, a responsabili-dade social.

CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA, LDA

A não esquecer este Mês

A Saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

Estamos na internet! www.cse-ao.com

2º Eleição:

Enfermeiro do Anoda Clínica Sagrada Esperança

A Direcção de Enfermagem e a Direcção da CSE promovem

Entrega de prémios:

Dia 21 de Dezembro na Festa do 19ª Aniversário da CSE