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SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PAR INSTITUTO DE GEOCINCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE COMPUTAAOE ENGENHARIA ELTRICA
Unifesspa IGE Faceel
PROJETO PEDAGGICO
Curso de Bacharelado em
Engenharia Eltrica
Marab-Par
2015
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SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PAR
Reitor Maurlio de Abreu Monteiro
Vice-reitor
Joo CrisstomoWeyl Albuquerque Costa
Pro-reitoria de Administrao e Infraestrutura PROADI Leandro de Oliveira Ferreira
Pro-reitoria de Ensino de Graduao PROEG
Sebastio da Cruz Silva
Pro-reitoria de Extenso PROEX Idelma Santiago da Silva
Pro-Reitoria de Ps-Graduao, Pesquisa e Inovao Tecnolgica PROPIT
Carlos Renato Lisboa Francs
INSTITUTO DE GEOCINCIAS E ENGENHARIAS - IGE
Diretor Elias Fagury Neto
Vice-Diretor
Jos de Arimatia Costa de Almeida
FACULDADE DE COMPUTAO E ENGENHARIA ELTRICA - FACEEL
Diretor Manoel Ribeiro Filho
Vice-Diretor
Gleison de Oliveira Medeiros
Coordenador do Curso NadsonWelkson Pereira de Souza
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SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PAR
INSTITUTO DE GEOCINCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE COMPUTAO E ENGENHARIA ELTRICA
ORGANIZADORES:
ALEX DE SOUZA VIERA
DIEGO LISBOA CARDOSO
DANIELLE COSTA CARRARA COUTO
ERBERSON RODRIGUES PINHEIRO
GLEISON DE OLIVEIRA MEDEIROS
JENDERSON DE MELO DANTAS
JOO CRISSTOMO WEYL ALBUQUERQUE COSTA
JOSU LEAL MOURA DANTAS
LEILA WEITZEL COELHO DA SILVA
MANOEL RIBEIRO FILHO
NADSON WELKSON PEREIRA DE SOUZA PEDRO BAPTISTA FERNANDES
RANGEL FILHO TEIXEIRA
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SUMRIO 1. INTRODUO .......................................................................................................................... 7 2. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ...............................................................................11 3. CARACTERSTICAS GERAIS DO CURSO ..............................................................................14 4. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO ............................................................................15
4.1 Fundamentos Epistemolgicos, ticos e Didtico-Pedaggicos. ..............................................15 4.2 Objetivos do Curso..................................................................................................................17 4.3 Perfil do Egresso .....................................................................................................................17 4.4 Competncias e Habilidades ...................................................................................................18 4.5 Procedimentos Metodolgicos.................................................................................................19
5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO ............................................................................20 5.1 Estrutura do Curso ..................................................................................................................20 5.1.1 Currculo Inicialmente Proposto do Curso por Perodo Letivo .........................................23 5.1.2 Quadro de Equivalncias das Disciplinas .......................................................................26 5.1.3 Ata da Reunio do NDE que Recomendou as Alteraes no Currculo ...........................28 5.1.4 Matriz Curricular Proposta por Perodo Letivo ................................................................36 5.2 Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ..................................................................................38 5.3 Estgio Supervisionado ...........................................................................................................38 5.4 Atividades Curriculares Complementares ................................................................................40 5.5 Poltica de Pesquisa ................................................................................................................41 5.6 Poltica de Extenso ...............................................................................................................43 5.7 Poltica de Incluso Social.......................................................................................................45
6. PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE .........................................................................46 7. SISTEMA DE AVALIAO .......................................................................................................48
7.1 Concepes e Princpios da Avaliao ....................................................................................48 7.2 Avaliao da Aprendizagem ....................................................................................................48 7.3 Avaliao do Ensino ................................................................................................................50 7.4 Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso .............................................................................51
8. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................53 8.1 Docentes ................................................................................................................................53 8.2 Tcnicos .................................................................................................................................54
8.2.1 Administrativos ................................................................................................................54 8.2.2 Tcnico de Laboratrios ...................................................................................................55
8.3 Instalaes..............................................................................................................................56 8.3.1 Biblioteca .........................................................................................................................56 8.3.2 Laboratrios .....................................................................................................................57 8.3.3 Secretaria da FACEEL .....................................................................................................59 8.3.4 Sala de Projetos de Pesquisa/Extenso ...........................................................................60
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8.3.5 Salas de Aulas .................................................................................................................60 8.3.6 Empresa Jnior ................................................................................................................60
8.4 Recursos ................................................................................................................................61 8.4.1 Recursos udios Visuais ..................................................................................................61
9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..........................................................................................62 FACEEL. Resoluo FACEEL-IGE 001/2014 - de 25 de Novembro de 2014 que regulamenta a
realizao de Trabalho de Concluso de Curso. ...........................................................................63 FACEEL. Resoluo FACEEL-IGE 002/2014 - de 05 de Dezembro de 2014 que regulamenta a
realizao de Atividades Curriculares Complementares ................................................................63 FACEEL. Resoluo FACEEL-IGE 003/2014 - de 05 de Dezembro de 2014 que regulamenta a realizao de Atividades de Extenso Universitria. ......................................................................63
10. ANEXOS ..................................................................................................................................64 Anexo I - Ata de aprovao do PPC pela congregao da Faculdade ...........................................65 Anexo II Currculo Inicialmente Proposto do Curso por Perodo Letivo .......................................67 Anexo III Quadro de Equivalncias das Disciplinas ....................................................................70 Anexo IV Matriz Curricular Proposta por Perodo Letivo .............................................................72 Anexo V - Desenho Curricular .......................................................................................................75 Anexo VI - Contabilidade acadmica; ............................................................................................77 Anexo VII Representao Grfica do Perfil de Formao ...........................................................80 Anexo VIII Demonstrativo das Atividades Curriculares por Habilidades e por Competncias ......81 Anexo IX Ementas das Disciplinas com Bibliografia Bsica ........................................................84 Anexo X - Declarao de Aprovao da Oferta (ou possibilidade de oferta) da(s) Atividade(s) Curricular(es) pela Unidade Responsvel ...................................................................................157 Anexo XI - Declarao da(s) Unidade(s) Responsvel(is) pelo Atendimento das Necessidades
Referentes a Infra-estrutura Fsica e Humana, Esclarecendo a Forma de Viabiliz-la(s)..............158 Anexo XII Resoluo FACEEL-IGE 001/2014 de 25/11/2014 que regulamenta a realizao de Trabalho de Concluso de Curso ................................................................................................159 Anexo XIII Resoluo FACEEL-IGE 002/2014 de 05/12/2014 que regulamenta a realizao de
Atividades Curriculares Complementares ....................................................................................165 Anexo XIV Resoluo FACEEL-IGE 003/2014 de 05/12/2014 que regulamenta a realizao de Atividades de Extenso Universitria ..........................................................................................169 Anexo XV - Minuta de Resoluo do PPC ...................................................................................173 Anexo I Demonstrativo das Atividades Curriculares por habilidades e por Competncias .........176 Anexo II Desenho Curricular ....................................................................................................179 Anexo III Atividades Curriculares Propostas por Perodo Letivo ................................................181 Anexo IV Quadro de equivalncia entre componentes curriculares antigos e novos (Identifica os componentes do currculo proposto e os do antigo que tenham correspondncia entre si) ..........184
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1. INTRODUO Com sede e foro no municpio de Marab (PA) e natureza jurdica de autarquia,
vinculada ao Ministrio da Educao (MEC), a Universidade Federal do Sul e Sudeste do
Par (Unifesspa) foi criada no dia 6 de junho de 2013, com a vigncia da Lei Federal n.
12.824, de 5 de junho de 2013, a partir da estrutura da Universidade Federal do Par
(UFPA), tendo como base o desmembramento do Campus de Marab da UFPA.
Na concepo inicial, a Unifesspa j nasceu como universidade multicampi, sendo
constituda pelo Campus de Marab (sede) e os Campi de Rondon do Par, Santana do
Araguaia, So Flix do Xingu e Xinguara. Entretanto, a rea de abrangncia da Unifesspa
vai alm dos municpios citados, envolvendo os 39 municpios da mesorregio do Sudeste
paraense, alm de potencial impacto no Norte do Tocantins, Sul do Maranho e Norte do
Mato Grosso.
A Unifesspa tem por objetivo, segundo seu Plano de Desenvolvimento Institucional
Pro-tempore 2014-2016 de 09 de Julho de 2014, ministrar ensino superior, desenvolver
pesquisa nas diversas reas do conhecimento e promover a extenso universitria,
caracterizando sua insero regional mediante atuao multicampi.
Em outras palavras, a Unifesspa desenvolve programas e projetos de ensino, nos
nveis de Graduao e de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso, sob a forma de atividades
presenciais e, nos termos da legislao vigente a distncia, em todas as reas do
conhecimento.
Tambm, por meio de seu PDI Pro-tempore, foram criados a misso, viso, valores e
princpios institucionais.
A misso institucional :
Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos filosfico, cientfico, artstico, cultural
e tecnolgico, ampliando a formao e as competncias do ser humano na perspectiva da
construo de uma sociedade justa e democrtica e no avano da qualidade da vida.
(UNIFESSPA, 2014, p. 23).
A viso institucional : Ser uma universidade inclusiva e de excelncia na produo
e difuso de conhecimentos filosfico, cientfico, artstico, cultural e tecnolgico
(UNIFESSPA, 2014, p. 23).
Seus valores esto apresentados no trecho a seguir:
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A Unifesspa deve afirmar-se, cada vez mais, como uma Instituio de excelncia
acadmica no cenrio amaznico, nacional e internacional, contribuindo para a construo
de uma sociedade justa, democrtica e inclusiva, com base nos valores do respeito
diversidade, da busca da autonomia e da afirmao da sua identidade. (UNIFESSPA, 2014,
p. 24).
Apresenta como princpios norteadores de suas aes:
1) A universalizao do conhecimento;
2) O respeito tica e diversidade tnica, cultural e biolgica;
3) O pluralismo de ideias e de pensamento;
4) O ensino pblico e gratuito;
5) A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso;
6) A flexibilidade de mtodos, critrios e procedimentos acadmicos;
7) A excelncia acadmica;
8) A defesa dos direitos humanos e a preservao do meio ambiente.
A base estrutural e inicial da Unifesspa se deu a partir do antigo Campus
Universitrio de Marab, este Campus foi iniciado com o programa de Interiorizao da
Universidade Federal do Par, institudo legalmente, com o esforo de principiar o processo
de integrao amaznica, buscando resgatar saberes, experincias e sabedoria regionais
integrando-os s atividades e prticas formais de ensino e da pesquisa acadmica,
objetivando contribuir com a formao de profissionais comprometidos com os problemas da
regio. A consolidao do programa de interiorizao aconteceu no ano 2000.
A oferta do ensino superior na regio advm, portanto, da necessidade de atender a
populao do interior do estado, ofertando cursos, principalmente de Licenciaturas: Histria,
Matemtica, Geografia, Pedagogia e Letras, os quais funcionavam em regime intervalar e
contava com professores provenientes do Campus de Belm. A oferta de tais cursos se
justificava pela carncia de profissionais da educao com formao em nvel superior, com
a perspectiva de melhorar o ensino na educao bsica da regio. Dada complexidade
dos problemas e demandas formativas regionais, o Campus Universitrio de Marab
trabalhava com a perspectiva de garantir condies objetivas de trabalho, dentro das linhas
de ao da instituio, em Ensino, Pesquisa e Extenso.
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Em 2004 foi regulamentada a autonomia dos Campi Universitrios pela Resoluo N
3.211, de 03 de novembro de 2004, que transformou as Unidades Acadmico-
administrativas, equivalentes aos Centros da UFPA. Desta maneira, os Campi passaram a
gerenciar seus prprios cursos e articular de maneira mais estreita ensino, pesquisa e
extenso.
Com a outorga de Campus de Marab em 03 de novembro de 2004, consolidou-se o
processo de implantao do Campus Universitrio, que iniciou em 1997, possibilitando o
incremento da contribuio acadmica cientfica ao potencial da regio, assim suprindo os
anseios da sociedade local na formao de mo de obra local, com profissionais que
possam trabalhar as realidades sociais, econmicas, polticas e culturais da regio, para
planejar um desenvolvimento social justo, economicamente equilibrado, ecologicamente
correto e sustentado por princpios fundamentados na tica.
Deste modo, visa consolidao do papel da Universidade, como instituio
formativa capaz de contribuir com a transformao social, atingindo patamares altos do seu
desenvolvimento, considerando as caractersticas da mesorregio a qual abriga uma grande
diversidade tnico-cultural e com srios problemas socioeconmicos relacionados a conflitos
agrrios, grande imigrao sem planejamento, criando problemas urbanos, e explorao das
riquezas naturais distante de um desenvolvimento sustentvel ideal. Temos, ento, a
despeito das adversidades, oportunidades e potencialidades favorecedoras do
desenvolvimento regional e condizente com as razes de existir da instituio: sua misso.
Neste aspecto, o papel da Universidade passa a ser como nunca, estratgico e
decisivo num momento, em que o mundo experimenta grandes transformaes de
paradigmas tecnolgicos, resultando em profundos impactos nos padres da vida social.
Nesse contexto, em que a disseminao e o controle da informao e do conhecimento
balizam, como jamais na histria, a distribuio do poder e a capacidade de exerc-lo; na
altura de um processo civilizatrio que caminha a passos largos para a reduo cada vez
mais acelerada do tempo e do espao, globalizando progressivamente os patamares das
interaes humanas; nas circunstncias em que o conhecimento e a informao tornaram-
se a alavanca da nova ordem global e o principal vetor de toda a dinmica econmica,
nessa moldura, repita-se, a Universidade, sobretudo em regies que fazem parte da
periferia do sistema econmico global, como a Amaznia, torna-se um instrumento
estratgico e decisivo nas redes de alianas que devero ser criadas e ampliadas nos
prximos anos, tendo em vista a sustentabilidade das polticas alternativas de
desenvolvimento regional.
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Conflitos de terra, desmatamento desordenado, extrao mineral, implantao de
fbricas de beneficiamento de minrios, causando forte imigrao, estes so aspectos do
cenrio da regio sul e sudeste do Par. de suma importncia para Universidade fazer-se
presente no s como formadora de mo de obra qualificada, mas tambm como promotora
do desenvolvimento de uma Amaznia sustentvel.
Sobretudo no mbito das Universidades, necessrio que a instituio e o corpo
docente articulem a relao entre ensino, pesquisa e extenso como forma de enriquecer o
desenvolvimento de competncias dos estudantes e docentes.
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2. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO Atravs da criao da Unifesspa em Junho de 2013, todos os cursos passaram a ser
vinculados a Institutos. Sendo criado um total de 11 Institutos, dos quais 7 esto localizados
no Campus Universitrio de Marab.
Os Institutos criados foram oficializados pela resoluo n 019 de 01 de Outubro de
2014Unifesspa. Dentre eles, est o Instituto de Geocincias e Engenharias (IGE), que
agregou 4 Faculdades do antigo Campus Universitrio da UFPA, em Marab. So elas:
Faculdade de Engenharia de Minas (FEMMA), Faculdade de Engenharia de Materiais
(FEMAT), Faculdade de Geologia (FAGEO) e Faculdade de Computao (FACOM).
O Instituto de Geocincias e Engenharias, atravs de suas 4 Faculdades, ofertou,
comunidade local e regional no ltimo vestibular, 9 cursos universitrios, e um total de 280
vagas a nvel de graduao. As Faculdades e Cursos do IGE esto organizados da seguinte
forma:
a) Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica (FACEEL), contendo os cursos:
1. Sistemas de Informao (Bacharelado);
2. Engenharia da Computao (Bacharelado);
3. Engenharia Eltrica (Bacharelado).
b) Faculdade de Engenharia de Minas e Meio Ambiente (FEMMA), contendo os
cursos:
1. Engenharia de Minas e Meio Ambiente (Bacharelado);
2. Engenharia Qumica (Bacharelado).
c) Faculdade de Geologia (FAGEO), contendo os cursos:
1. Engenharia Civil (Bacharelado);
2. Geologia (Bacharelado).
d) Faculdade de Engenharia de Materiais (FEMAT), contendo os cursos:
1. Engenharia Mecnica (Bacharelado);
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2. Engenharia de Materiais (Bacharelado).
Devido criao dos institutos como unidades acadmicas, os cursos do antigo
Campus Universitrio de Marab foram vinculados a sete novos institutos. Dessa forma,
Sistemas de Informao, juntamente com sua Faculdade de Computao (FACOM), passou
a pertencer ao Instituto de Geocincias e Engenharias (IGE).
No primeiro processo seletivo da Unifesspa, que ocorreu no ano de 2014, novos
cursos universitrios foram oferecidos comunidade local e regional. Dentre eles, os cursos
de Engenharia da Computao e Engenharia Eltrica, que foram vinculados FACOM.
Com a vinculao dos cursos de Sistemas de Informao, Engenharia da
Computao e Engenharia Eltrica, a FACOM recebeu nova nomenclatura a partir da
portaria n 065/2014 Unifesspa/IGE, sendo nomeada, a partir de ento, como Faculdade
de Computao e Engenharia Eltrica (FACEEL). A nova Faculdade tambm foi oficializada
atravs da Resoluo n 019 de 01 de Outubro de 2014, da Unifesspa.
Assim, a Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica, do Campus Universitrio
de Marab, da Unifesspa, apresenta, neste documento, o Projeto Pedaggico do Curso de
Bacharelado em Engenharia Eltrica.
A Engenharia Eltrica uma rea de conhecimento tecnolgico que tem oferecido
humanidade tecnologias para gerar, processar, converter e transmitir energia eltrica e
informao: dois recursos dos mais importantes para as sociedades modernas. Alm de
uma slida formao em matemtica, fsica, qumica e computao, o engenheiro eletricista
deve ser capaz de lidar com uma gama de conhecimentos que passam pelas grandes
subreas da engenharia eltrica, tais como: Eletromagnetismo, circuitos eltricos, eletrnica,
telecomunicaes, automao, controle, processamento de sinais, instalaes eltricas,
converso de energia, sistemas eltricos de potncia, entre outras.
A Unifesspa, no cumprimento de sua misso enquanto instituio pblica e buscando
enfrentar o desafio de se fazer ensino superior na Amaznia, brasileira, tenta implementar
no interior do Estado do Par cursos de formao em nvel superior das mais diversas reas
do conhecimento, de acordo com a vocao e/ou necessidade de cada regio em que se
insere, neste caso, Marab e regio.
Nota-se que at pouco tempo a quase totalidade dos cursos do interior do estado
eram ofertados pela UFPA e concentravam-se na rea das Cincias Humanas. Cursos da
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rea tecnolgica, em particular os de engenharia, s eram ofertados na UFPA pelo seu
Instituto de Tecnologia ITEC em Belm e no Campus Universitrio de Tucuru - CAMTUC.
O ITEC concentra as grandes escolas de engenharia da Par e tem, em seu
histrico, a formao de algumas geraes de engenheiros. Possui um corpo docente
altamente qualificado que realiza pesquisa de ponta em engenharia, notadamente a partir
dos Programas de Ps-Graduao em Engenharia Eltrica, Civil e Mecnica. E tem
estabelecido parcerias, por meio dos seus Programas de Ps- Graduao, com outras
Universidades, do Brasil e do mundo, e com empresas pblicas e privadas. Merecem
destaque neste aspecto os diversos projetos desenvolvidos com a Empresa
Eletronorte/Eletrobrs ao longo dos ltimos anos. Estes projetos tm permitido gerar
conhecimento, formar recursos humanos e oferecer solues para atacar problemas de
natureza tcnica, enfrentados pela estatal de energia eltrica brasileira.
Diversos destes projetos foram desenvolvidos junto Eletronorte/Eletrobrs a partir
do seu principal centro gerador de energia eltrica na Regio Amaznica, a Usina
Hidreltrica UHE de Tucuru, outra regio em que a UFPA passou a ofertar o curso de
Engenharia Eltrica, que teve incio em 2005. O curso formou a sua primeira turma em
agosto de 2010, sendo formados 11 engenheiros eletricistas dos 30 calouros que
ingressaram em 2005. Docentes do ITEC colaboraram com a discusso inicial do curso de
Engenharia Eltrica na Unifesspa.
Nota-se, em Marab, a necessidade de se formar um profissional em Engenharia
Eltrica que execute projetos de alta complexidade envolvendo as seguintes reas de
conhecimento: Eletromagnetismo, circuitos eltricos, eletrnica, telecomunicaes,
automao, controle, processamento de sinais, instalaes eltricas, converso de energia,
sistemas eltricos de potncia, entre outras. Todavia, comum que ocorra uma dicotomia
entre a busca por uma formao especialista e generalista. Por um lado, busca-se uma
formao generalista tendo em vista que as subreas j se constituem, por si s, em objetos
de estudos de grande complexidade. Por outro lado, os adeptos da formao mais
generalista visam formar profissionais com ampla viso da engenharia eltrica.
Na Unifesspa, o curso de Engenharia Eltrica, aponta para a formao de
engenheiros eletricistas que estabeleam uma relao de compromisso entre as
abordagens generalista e especialista. Assim, o curso visa formar engenheiros com uma
forte base de formao generalista, expressa pelas disciplinas do ncleo bsico e
profissionalizante e uma formao especialista expressa pelas disciplinas do ncleo
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especfico, pela poltica de pesquisa do curso e pelo perfil de formao do seu corpo
docente.
3. CARACTERSTICAS GERAIS DO CURSO
Nome do curso Bacharelado em Engenharia Eltrica Local de oferta Instituto de Geocincias e Engenharias Endereo de oferta Folha 31, Quadra 07, Lote Especial CEP 68507-590
- Cx. Postal 101 Marab-PA Forma de ingresso O ingresso ao Curso de Engenharia Eltrica dar-se-
atravs de Processo Seletivo aprovado e regulado pelo CONSEPE.
Nmero de vagas anuais
30 vagas
Turno de funcionamento
Integral
Modalidade de oferta Presencial Ttulo conferido Bacharel em Engenharia Eltrica Durao mnima 5 anos Durao mxima 7 anos e 6 meses Carga horria total 4231hs Perodo letivo Extensivo Regime acadmico Seriado Forma de oferta de atividades
Paralela
Ato de criao Portaria Unifesspa N 46 de 17 de Setembro de 2013.
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4. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO
Os fundamentos norteadores do Projeto Pedaggico do Curso de
Engenharia Eltrica subdividem-se em princpios ticos, epistemolgicos e
didtico-pedaggicos, conforme o que se expe a seguir.
4.1 Fundamentos Epistemolgicos, ticos e Didtico-Pedaggicos.
Fundamentos Epistemolgicos
Tem-se como entendimento que o conhecimento, assim como o desejo de conhecer,
em suma uma necessidade humana, que busca compreender e transformar a realidade a
sua volta.
Considerando que
Epistemologia, etimologicamente, significa o discurso (logos) sobre a cincia (episteme). Assim sendo, depende fundamentalmente da cincia como empreendimento humano. A princpio, o estudo da epistemologia foi feito majoritariamente pelos filsofos. Hoje so os prprios engenheiros que tm obrigao de refletir sobre a cincia, sem a qual a engenharia, como a conhecemos, no teria emergido. Afinal, a cincia imprescindvel engenharia. Em outras palavras, os engenheiros precisam saber as causas da engenharia, sua evoluo e desenvolvimento, seus caminhos e descaminhos, bem como as consequncias de sua utilizao, num mundo to desigual e to vido de sabedoria.(FILHO, 2001, p.21)
Neste sentido, o profissional em engenharia eltrica deve buscar incessantemente
compreender e transformar a realidade a sua volta. Para isso, alm de um forte
conhecimento especfico, deve possuir cultura humanstica e sensibilidade para os
diferentes problemas sociais e ambientais.
O Projeto Pedaggico do Curso centrado na aquisio e construo dos saberes,
competncias e habilidades exigveis para o exerccio das atividades profissionais. Os
contedos curriculares buscam ser integrados, a fim de se ter uma metodologia
interdisciplinar, principalmente devido aos diversos campos da Engenharia Eltrica que
necessitam de conhecimento integrado para sua perfeita elucidao.
Busca-se atualizao constante dos conhecimentos. Para tanto, so desenvolvidos
componentes curriculares especficos, a serem atualizados continuamente, de acordo com
as demandas presentes, alm do aproveitamento de atividades extracurriculares.
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O curso de Engenharia Eltrica comprometido com a concepo e construo da
Unifesspa e inclui, na sua atuao, ensino, pesquisa e extenso, alm da busca pelo estado
da arte da rea de Engenharia Eltrica.
Fundamentos ticos
O curso de Engenharia Eltrica busca constantemente uma educao de
qualidade, primando pela formao do cidado, do ser humano emancipado, que seja
capaz de pensar e agir com coerncia frente sociedade contempornea, que tem
encontrado problemas cada vez mais complexos e desafiadores. As escolhas e decises
didtico-pedaggicas do curso foram orientadas pelos princpios ticos (dignidade
humana, justia, respeito mtuo, participao, responsabilidade, dilogo e solidariedade).
O curso foi pensado no sentido de contribuir para que o aluno, alm de entender
da tcnica especfica de sua profisso, seja um indivduo capaz de valorar e dar sentido a
tudo o que o cerca, de estabelecer relaes sociais, polticas, econmicas e ticas. O
bacharel em Engenharia Eltrica no dever ter apenas uma formao voltada para o
atendimento das demandas do exerccio profissional especfico, mas deve saber
mobilizar seus conhecimentos, transformando-os em ao responsvel, ou seja,
fundamental que, alm de compreender as questes envolvidas em seu trabalho, sua
identificao e resoluo, tenha autonomia para tomar decises com responsabilidades
pelas opes feitas.
Fundamentos Didtico-Pedaggicos
O curso de Bacharelado em Engenharia Eltrica constitudo de contedos,
necessrios para o desenvolvimento de competncias exigidas para o exerccio da
profisso, que sero tratadas nas suas diferentes dimenses: dimenso conceitual
(teorias, informaes, conceitos), dimenso procedimental (na forma do saber fazer) e na
dimenso atitudinal (valores e atitudes), que permeiam o exerccio da profisso. A
seleo dos contedos do curso leva em conta a relevncia dos mesmos, para o
exerccio profissional em toda sua abrangncia e sua contribuio para o
desenvolvimento de competncia profissional. Os contedos trabalhados ao longo do
curso sero analisados e abordados de modo a formarem uma rede de significados.
O Curso pretende garantir um ensino problematizado e contextualizado, sendo
que a pesquisa ser um elemento fundamental na formao profissional. Alm de estimular
oprocesso de produo de conhecimento, mediante a pesquisa, ir estimular a socializao
deste, de modo sistemtico. Os contedos e procedimentos metodolgicos a serem
utilizados, ao longo do curso, tambm devem propiciar ao bacharel em engenharia eltrica,
estmulo e condies para o desenvolvimento de capacidades de interao, de
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comunicao, de cooperao, de autonomia e responsabilidade. Ao longo do curso, sero
privilegiadas atividades obrigatrias de laboratrio, com adequada instrumentao tcnica,
para a realizao das mesmas. Tambm, sero estimuladas outras atividades curriculares e
de formao, entre elas: iniciao cientfica, monitoria, participao em projetos de
extenso, participao em eventos, estgios, disciplinas eletivas, visitas s indstrias etc. O
processo de avaliao considerado uma parte importante do processo de formao do
bacharel em Engenharia Eltrica da Unifesspa, pois, por meio dele, possvel diagnosticar
questes relevantes, aferir os resultados alcanados, considerando os objetivos propostos
ao longo do curso, alm de identificar mudanas de percurso eventualmente necessrias.
4.2 Objetivos do Curso
O objetivo principal do curso formar engenheiros eletricistas aptos a atender uma
demanda diversificada de profissionais na rea, com uma viso crtica e inovadora, atravs
de uma slida formao bsica, geral e holstica, associada a sua formao especfica. Em
suma, dever prover uma formao que capacite o profissional para a soluo de problemas
de engenharia, de forma tcnica, criativa e calcada na tica profissional.
4.3 Perfil do Egresso
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC para os Cursos de
Engenharia, o perfil do egresso de um curso de Engenharia compreender uma slida
formao tcnico-cientfica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver
novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na identificao e resoluo
de problemas, considerando seu aspecto polticos, econmicos, sociais, ambientais e
culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade.
Destaforma,ascaractersticasfundamentaisdoprofissionalem Engenharia Eltrica so:
Conhecimentoedomnio
doprocessodeprojetoparaconstruirasoluodeproblemascombasecie
ntficaetecnolgica;
Capacidadeparaaplicarseusconhecimentosdeformaindependenteein
ovadora,acompanhandoaevoluodaengenhariaeltricaecontribuind
onabuscade soluesnasdiferentesreasaplicadas;
Capacidadedelideranaehabilidadesparatrabalhosem grupo;
Posturatica,contemplandoemsuasatitudesosaspectoseconmico,so
cialeambiental;
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Formaohumansticapermitindoacompreensodomundo
edasociedade;
Atitudeproativa,comcapacidadeparatomadadedecises;
Capacidadederelacionamentointerpessoal;
Capacidadedeexpresso orale escrita.
4.4 Competncias e Habilidades
A formao do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exerccio das seguintes competncias e habilidades gerais:
Aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e
instrumentais engenharia eltrica;
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de
engenharia;
Identificar, formular e resolver problemas na rea de engenharia
eltrica;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas;
Supervisionar a operao e a manuteno de sistemas;
Avaliar criticamente a operao e a manuteno de sistemas;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar a tica e responsabilidade profissionais;
Avaliar o impacto das atividades da engenharia eltrica no contexto
social e ambiental;
Avaliar a viabilidade econmica de projetos de engenharia eltrica;
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Assumir a postura de permanente busca de atualizao profissional.
4.5Procedimentos Metodolgicos
Utiliza-se uma metodologia na qual o aluno estimulado a aprender a resolver
problemas, e no depender totalmente do professor na aquisio de conhecimentos. Para
isso, essencial atividades no s de ensino, mas tambm de pesquisa e extenso. Mesmo
nas atividades de ensino, o professor no deve apresentar de maneira explcita a resoluo
de problemas, mas demostrar como consultar livros e artigos, que apresentam ferramentas
necessrias para a resoluo de problemas complexos. Isso possibilita a descoberta do
aprendizado na sua diversidade, ou seja, o conhecimento adquirido de maneira ativa,
possibilitando uma educao contnua e permanente, em que o aluno poder continuar
aprendendo ao longo da vida, sem a dependncia de um tutor ou mestre. A teoria e a
prtica devem se apresentar paralelamente, tal que a prtica esclarea para o aluno os
axiomas e postulados da teoria, usando-se situaes comuns do dia a dia da nossa
sociedade informatizada e interligada por meios de comunicaes tecnolgicas.
Este Projeto Pedaggico do Curso enfatiza a importncia das atitudes profissionais,
ticas e de cidadania, que no devem ser colocadas em segundo plano em relao as
unidades curriculares tcnicas, ou seja, os procedimentos metodolgicos devem
transformar o aluno em um cidado pleno que procure, de maneira saudvel, a realizao
pessoal, mas atuando na construo coletiva de uma sociedade mais justa, proporcionando
uma boa qualidade de vida populao.
Alm disso, neste Projeto Pedaggico, aplica-se a metodologia de aprendizagem
baseada na aplicao prtica dos conhecimentos obtidos no decorrer do curso em
disciplinas especficas que unem teoria e prtica concomitante. A aplicao dessa
metodologia tem como objetivo centrar o aprendizado no aluno, o qual deixa de ser um
receptor passivo e passa a ser o agente e principal responsvel pelo seu aprendizado,
enfatizando-se assim o aprendizado autodirigido.
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5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 5.1 Estrutura do Curso
A resoluo CNE/CES 11/2002 fixada pelo Ministrio da Educao (MEC) institui
diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduao em Engenharia. De acordo
com esta resoluo, todo curso de Engenharia, independentemente de sua modalidade,
deve possuir em seu currculo:
Um ncleo de contedos bsicos: as unidades curriculares relacionadas com este ncleo devem envolver contedos relacionados
matemtica, computao, cincias naturais, humanidades e contedos
bsicos de engenharia. Este ncleo dever ter, pelo menos, cerca de
30% da carga horria mnima recomendada (1080 horas);
Um ncleo de contedos profissionalizantes: as unidades curriculares deste ncleo devem contemplar um conjunto de conhecimentos, tanto
cientficos quanto tecnolgicos, que permita uma formao distinta dos
demais cursos de engenharia e garanta mais diretamente as condies
de exerccio profissional. Este ncleo dever ter, pelo menos, cerca de
15% da carga horria mnima recomendada (540 horas);
Um ncleo de contedos especficos: as unidades curriculares deste ncleo devem complementar e aprofundar os contedos do ncleo
profissionalizante, bem como de outros contedos destinados a
caracterizar o Engenheiro Eletricista. Este ncleo no possui uma
porcentagem mnima de carga horria recomenda, segundo a resoluo
supra citada.
O ncleo de contedos especficos inclui a formao em Disciplinas Optativas,
Trabalho de Concluso de Curso, Estgio Supervisionado, Atividades de Extenso e
Atividades Curriculares Complementares.
Para a elaborao desse PPC, realizou-se discusso prvia atravs do Ncleo
Docente Estruturante, conforme orienta o Conselho Nacional de Educao Superior na Res.
CONAES n 01, de 17 de junho de 2010, acerca das disciplinas optativas que sero
oferecidas no curso. Para isso, levou-se em conta: a) em quais especialidades o corpo
docente temcondies de formar com excelncia, b) em quais reas atualmente o corpo
docentedesenvolve projetos nos quais a participao de aluno dar diferencial em sua
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formao e c)quais reas so alinhadas com a realidade regional, levando-se em conta que
um objetivo fornecer recursos humanos especializados para desenvolver a regio.
Com base nessas reflexes, oConselho da FACEEL props os seguintes grupos
de disciplinas optativas para o curso:
1) Telecomunicaes
2) Controle e Automao
3) Eletrnica
4) Sistemas de Energia
5) Disciplinas Complementares
Os discentes devero cursar 4 (quatro) Disciplinas Optativas que sero ofertadas
de forma estruturada em umdos 5 (cinco) grupos. Podendo os discentesjuntamente com os
docentes em Reunio de Conselho da Faculdade optar pela escolha das disciplinas que iro
cursar.
Conforme mostra a tabela disposta no anexo V, o ncleo de contedos bsicos
totaliza 1547 horas. O ncleo de contedos profissionalizantes totaliza 1632. J o ncleo de
contedos especficos conta com carga horria total de 1052. Assim, o curso apresenta
estrutura compatvel com a recomendada pelo MEC.
Os ncleos temticos visam desenvolver as competncias necessrias para a
atuao em Engenharia Eltrica e, com isso, atender ao perfil do egresso desejado. As
matrias que compem o currculo podem ser abordadas com profundidade ou em
abrangncia. Uma matria abordada com profundidade proporciona ao estudante o domnio
sobre conceitos, mtodos, tcnicas e ferramentas de forma que possa aplic-los na sua
atuao direta como profissional de Engenharia Eltrica. Uma matria abordada em
abrangncia proporciona uma viso contextualizada daquele contedo, permitindo uma
maior compreenso por parte do estudante da relao entre sua atuao profissional futura
e os conhecimentos daquela matria.
Neste cenrio de arranjo do processo de ensino/aprendizagem, pode-se sugerir
e/ou planejar atividades tais como:
Organizao do currculo por projetos de trabalho capazes de integrar
diferentes matrias de uma mesma fase do curso, ou, at mesmo,
matrias de diferentes fases;
Oportunizar visitas, convnios e estgios para professores e alunos junto
a organizaes;
Incentivar o funcionamento de Empresa Junior junto comunidade e
empresas instaladas na regio;
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Organizao de laboratrios que permitam a simulao de situaes de
trabalho que podero ser encontradas pelos futuros profissionais;
Incentivar projetos de integrao entre as diferentes unidades
organizacionais e diferentes cursos do Campus, de maneira a contribuir
para a formao profissional dos estudantes;
Estimular e promover atividades extracurriculares e/ou complementares
capazes de oferecer maiores informaes a respeito das atividades
exercidas na atuao profissional em Engenharia Eltrica, bem como
atividades culturais.
A integrao da Educao Ambiental nas atividades do curso acontece atravs
da oferta da disciplina Introduo Cincia do Ambiente (34h), que ofertada no 3
mdulo de disciplinas, e aborda temticas como meio ambiente e sustentabilidade.
Atendendo, assim, a Resoluo do CNE/CP n 2/2012 (Art. 19), Decreto n 4.281/2002 e Lei
n 9.795/1999.
Os docentes e discentes devem realizar aes de extenso voltadas para a
promoo de Direitos Humanos, utilizando-se do dilogo com segmentos sociais, em
situao de excluso social e violao de direitos, assim como com movimentos sociais e a
gesto pblica. Segundo o Conselho Nacional de Educao, Direitos Humanos so
reconhecidos como um conjunto de direitos civis, polticos, sociais, econmicos, culturais e
Ambientais (CNE/CP n1, 2012). A fim de construir uma sociedade mais justa e igualitria,
o discente de Engenharia Eltrica da Unifesspa, alm da possibilidade de projetos de
extenso voltados promoo de Direitos Humanos, possui em sua formao curricular a
Disciplina Direito e Legislao, que tambm aborda tpicos especficos sobre Direitos
Humanos, visando assim, uma conscincia mais crtica e uma postura mais ativa na defesa
dos Direitos Humanos e na sustentabilidade socioambiental.
A riqueza e diversidade cultural brasileira percebida na sociedade, empresas e
organizaes. Os conceitos de etnia, raa, identidade, diversidade e diferenas, assim como
uma educao antirracista devem ser sempre promovidos afim de se trabalhar para que as
diferenas socioculturais no levemao conflito, intolerncia, ao racismo, para que a
compreenso delas enquanto riqueza favorea a coexistncia pacfica, a partilha, a defesa
das especificidades dos grupos humanos. Enfim, no que diz respeito s prticas de sala de
aula, tarefa do professor hoje, por um lado, levar em conta as necessidades do
aprendente, suas motivaes, seu estilo de aprendizagem e, por outro lado, procurar
enriquecer suas estratgias individuais para o desenvolvimento de suas capacidades de
discernimento, de crtica, de autonomizao, ampliando assim sua cultura de aprendizagem.
Nessa perspectiva, papel de todos os professores levar seus alunos a vivenciarem valores
de cooperao, respeito, comprometimento que possibilitam uma melhor compreenso do
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outro, atravs, por exemplo, da anlise dos esteretipos e de suas
consequnciaspsicolgicas e ticas. Desse modo, poder contribuir para evitar que se
cultivem atitudes egocntricas e/ou etnocntricas. Com este foco, os docentes e discentes
devem procurar, tambm, estimular e desenvolver aes de extenso voltadas para a
promoo daEducao e das Relaes tnico-Raciais, utilizando-se,para isso,do dilogo
com os diferentes segmentos sociais e grupos de pesquisa e/ou extenso.
O curso de Engenharia Eltrica promover a Educao e Incluso tnica e
Racial na sua matriz curricular por meio de atividades, tais como, incentivo a participao
em cursos, projetos de ensino, pesquisa ou extenso, palestras, seminrios, entre outros,
atividades que comprovadamente abordem a temtica da Educao das Relaes tnico-
Raciais.
5.1.1 Currculo Inicialmente Proposto do Curso por Perodo Letivo
Apresenta-se, a seguir, a Matriz Curricular inicialmente cadastrada no Sistema
Integrado de Gesto de Atividades Acadmicas, SIGAA, da Unifesspa, usada nos dois
primeiros semestres do curso:
1BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT
LGEBRALINEAR 68
425
CLCULO E GEOMETRIA ANALTICA I 85 DESENHOTCNICO 68
INTRODUO CINCIA DA COMPUTAO 68 QUMICA GERAL TERICA 68
INTRODUO ENGENHARIAELTRICA 34 METODOLOGIACIENTFICAE TECNOLGICA 34
2BLOCO
CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT CLCULO E GEOMETRIA ANALTICA II 85
442
FSICA GERAL I 85 QUMICA GERAL EXPERIMENTAL 51 MTODOS DE SOLUES DE EQU. DIFERENCIAIS 85 PROGRAMAO I 68 ELETRNICA DIGITAL I 68
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24
3BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT CLCULO VETORIAL 68
425
FSICA GERAL II 85 MTODOS MATEMTICOS APLI. A ENGENHARIA 85 ELETRNICA DIGITAL II 68 FUNDAMENTOSDEMECNICASDOSSLIDOS 68 FUNES DE UMA VARIVEL COMPLEXA 51
4BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT TEORIA ELETROMAGNTICA I 68
476
CLCULO NUMRICO 68 CIRCUITOS ELTRICOS I 68 MATERIAISELTRICOSI 68 FSICA GERAL III 85 ANLISESISTEMASLINEARES 85 LAB CIRCUITOSELTRICOSI 34
5BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT SISTEMASDE CONTROLE I 68
442
PROBABILIDADEE PROCESSOS ESTOCSTICOS 68 CIRCUITOS ELTRICOS II 68 TEORIA ELETROMAGNTICA II 68 LAB ELETRNICA ANALGICA I 34 ELETRNICA ANALGICAI 68 LABORATRIODEELETROMAGNETISMO 34
LAB CIRCUITOSELTRICOSII 34
6BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT FENMENOSDETRANSPORTE I 68
459
ELETRNICA ANALGICAII 68 TEORIADASCOMUNICAES 68 SISTEMASDE CONTROLE II 68 LAB ELETRNICA ANALGICA II 34 CONVERSODE ENERGIAI 68 MICROPROCESSADORES 85
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25
7BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT CONVERSODE ENERGIAII 68
408
LAB DECOMUNICAES 34 LAB CONVERSODE ENERGIA 34 SISTEMASDE ENERGIA ELTRICA 68 COMUNICAESAVANADAS 68 ELETRNICA DEPOTNCIA 68 LAB SISTEMASCONTROLE 34 DIREITOELEGISLAO 34
8BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT NOES DE ECONOMIAPARAENGENHEIROS 34
493
NOES DE ADMINISTRAO PARA ENGENHEIROS
34
INSTALAESELTRICAS 68 INTRODUO A CINCIA DOAMBIENTE 34 OPTATIVA 1 68 OPTATIVA 2 68
ATIVIDADESCOMPLEMENTARESEMENGENHARIAELTRICA
187
9BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT
ESTGIOSUPERVISIONADO 204 493 ATIVIDADESDEEXTENSO I 221
OPTATIVA 3 68
10BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT TRABALHODECONCLUSODECURSO 187
493 ATIVIDADESDEEXTENSOII 238
OPTATIVA 4 68
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26
5.1.2 Quadro de Equivalncias das Disciplinas
Currculo Antigo (2014)
Carga Horria (hora)
Tipo Currculo Novo (2015)
Carga horria (hora)
Tipo
Clculo e Geometria Analtica I 85 Obrigatria Clculo I 85 Obrigatria
Clculo e Geometria Analtica II 85 Obrigatria Clculo II 85 Obrigatria
---------------------------------------- ----------- --------------- lgebra Vetorial e Geometria Analtica 51 Obrigatria
Mtodos de Solues de Equaes Diferenciais 85 Obrigatria
Equaes Diferenciais Ordinrias 85 Obrigatria
lgebra Linear 68 Obrigatria lgebra Linear 68 Obrigatria
Clculo Numrico 68 Obrigatria Clculo Numrico 68 Obrigatria Mtodos Matemticos Aplicados
a Engenharia 85 Obrigatria Mtodos Matemticos
Aplicados Engenharia 85 Obrigatria
Probabilidade e Processos Estocsticos 68 Obrigatria
Probabilidade e Processos Estocsticos 68 Obrigatria
Funes de Uma Varivel Complexas 51 Obrigatria
Funes de Variveis Complexas 51 Obrigatria
Clculo Vetorial 68 Obrigatria Clculo Vetorial 68 Obrigatria
Fsica Geral I 85 Obrigatria Fsica Geral I 85 Obrigatria
Fsica Geral II 85 Obrigatria Fsica Geral II 85 Obrigatria
Qumica Geral Terica 68 Obrigatria Qumica Geral Terica 68 Obrigatria
Qumica Geral Experimental 51 Obrigatria Qumica Geral Experimental 51 Obrigatria
Desenho Tcnico 68 Obrigatria Desenho Tcnico 68 Obrigatria Introduo Cincia da
Computao 68 Obrigatria Introduo Cincia da
Computao 68 Obrigatria
Programao I 68 Obrigatria Programao Bsica 68 Obrigatria Metodologia Cientfica e
Tecnolgica 34 Obrigatria Metodologia Cientfica e
Tecnolgica 34 Obrigatria
Introduo Engenharia Eltrica 34 Obrigatria
Introduo Engenharia Eltrica 34 Obrigatria
Fenmenos de Transporte I 68 Obrigatria Fenmenos de Transporte 68 Obrigatria Noes de Administrao para
Engenheiros 34 Obrigatria Noes de Administrao para
Engenheiros 34 Obrigatria
Direito e Legislao 34 Obrigatria Direito e Legislao 34 Obrigatria Noes de Economia para
Engenheiros 34 Obrigatria Noes de Economia para
Engenheiros 34 Obrigatria
Introduo Cincia do Ambiente 34 Obrigatria
Introduo Cincia do Ambiente 34 Obrigatria
Fundamentos de Mecnica dos Slidos 68 Obrigatria
Fundamentos de Mecnica dos Slidos 68 Obrigatria
Circuitos Eltricos I 68 Obrigatria Circuitos Eltricos I 102 Obrigatria Laboratrio de Circuitos
Eltricos I 34
Circuitos Eltricos II 68 Obrigatria Circuitos Eltricos II 102 Obrigatria Laboratrio de Circuitos
Eltricos II 34
Eletrnica Analgica I 68 Obrigatria Eletrnica Analgica 102 Obrigatria Laboratrio de Eletrnica
Analgica I 34
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27
Eletrnica Analgica II 68 Obrigatria Eletrnica Analgica II 102 Obrigatria Laboratrio de Eletrnica
Analgica II 34
Teoria Eletromagntica I 68 Obrigatria Teoria Eletromagntica I 68 Obrigatria
Teoria Eletromagntica II 68 Obrigatria Teoria Eletromagntica II 102 Obrigatria Laboratrio de
Eletromagnetismo 34
Teoria das Comunicaes 68 Obrigatria Teoria das Comunicaes 68 Obrigatria
Comunicaes Avanadas 68 Obrigatria Comunicaes Avanadas 102 Obrigatria
Laboratrio de Comunicaes 34
Materiais Eltricos I 68 Obrigatria Materiais Eltricos 68 Obrigatria
Eletrnica Digital I 68 Obrigatria Eletrnica Digital 102 Obrigatria
Laboratrio de Eletrnica Digital 34
Microprocessadores 85 Obrigatria Microprocessadores 85 Obrigatria
Eletrnica de Potncia 68 Obrigatria Eletrnica de Potncia 68 Obrigatria
Anlise de Sistemas Lineares 85 Obrigatria Anlise de Sistemas Lineares 85 Obrigatria
Sistemas de Controle I 68 Obrigatria Sistemas de Controle I 68 Obrigatria
Sistemas de Controle II 68 Obrigatria Sistemas de Controle II 102 Obrigatria Laboratrio de Sistemas de
Controle 34
Converso de Energia I 68 Obrigatria Converso de Energia I 68 Obrigatria
Converso de Energia II 68 Obrigatria Converso de Energia II 102 Obrigatria Laboratrio de Converso de
Energia 34
Sistemas de Energia Eltrica 68 Obrigatria Sistemas de Energia Eltrica 68 Obrigatria
Instalaes Eltricas 68 Obrigatria Instalaes Eltricas 68 Obrigatria
Optativa 1 68 Eletiva Optativa I 68 Eletiva
Optativa 2 68 Eletiva Optativa II 68 Eletiva
Optativa 3 68 Eletiva Optativa III 68 Eletiva
Optativa 4 68 Eletiva Optativa IV 68 Eletiva
Trabalho de Concluso de Curso 187 Obrigatria
Trabalho de Concluso de Curso I 34 Obrigatria
Trabalho de Concluso de Curso II 34 Obrigatria
Estgio Supervisionado 204 Obrigatria Estgio Supervisionado 170 Obrigatria
Atividade de Extenso I 221 Obrigatria Atividades de Extenso Universitria 440 Obrigatria Atividade de Extenso II 238
Atividade Complementares em Engenharia Eltrica 187 Obrigatria
Atividades Curriculares Complementares 102 Obrigatria
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28
5.1.3 Ata da Reunio do NDE que Recomendou as Alteraes no Currculo
Apresenta-se a neste tpico a ata da reunio do NDE que recomentou as
alteraes no currculo com as devidas justificativas.
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34
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35
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36
5.1.4 Matriz Curricular Proposta por Perodo Letivo
1. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
CLCULO I 85 DESENHO TCNICO 68 INTRODUO CINCIA DA COMPUTAO 68 QUMICA GERAL TERICA 68
LGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALTICA 51
INTRODUO ENGENHARIA ELTRICA 34
METODOLOGIA CIENTFICA E TECNOLGICA 34
TOTAL 408
2. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
CLCULO II 85 FSICA GERAL I 85 PROGRAMAO BSICA 68 ELETRNICA DIGITAL 102 QUMICA GERAL EXPERIMENTAL 51
TOTAL 391
3. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
CIRCUITOS ELTRICOS I 102 FSICA GERAL II 85 CLCULO NUMRICO 68 EQUAES DIFERENCIAIS ORDINRIAS 85 FUNES DE VARIVEIS COMPLEXAS 51 INTRODUO CINCIA DO AMBIENTE 34
TOTAL 425
4. Mdulo Cdigo Disciplina Carga horria
CIRCUITOS ELTRICOS II 102
NOES DE ADMINISTRAO PARA ENGENHEIROS 34
TEORIA ELETROMAGNTICA I 68 CLCULO VETORIAL 68 LGEBRA LINEAR 68
FUNDAMENTOS DE MECNICAS DOS SLIDOS 68
TOTAL 408
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37
5. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
PROBABILIDADE E PROCESSOS ESTOCSTICOS 68
TEORIA ELETROMAGNTICA II 102 ELETRNICA ANALGICA I 102 ANLISE DE SISTEMAS LINEARES 85
MTODOS MATEMTICOS APLICADOS ENGENHARIA 85
TOTAL 442
6. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
MATERIAIS ELTRICOS 68 ELETRNICA ANALGICA II 102 TEORIA DAS COMUNICAES 68 CONVERSO DE ENERGIA I 68 SISTEMAS DE CONTROLE I 68 FENMENOS DE TRANSPORTE 68
TOTAL 442
7. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
CONVERSO DE ENERGIA II 102 SISTEMAS DE ENERGIA ELTRICA 68 COMUNICAES AVANADAS 102 ELETRNICA DE POTNCIA 68 SISTEMAS DE CONTROLE II 102
TOTAL 442
8. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
NOES DE ECONOMIA PARA ENGENHEIROS 34
DIREITO E LEGISLAO 34 INSTALAES ELTRICAS 68 MICROPROCESSADORES 85 OPTATIVA I 68 OPTATIVA II 68
TOTAL 357
9. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
OPTATIVA III 68 OPTATIVA IV 68 TCC I 34 ESTGIO SUPERVISIONADO 170
TOTAL 340
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10. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria
ATIVIDADES DE EXTENSO UNIVERSITRIA 440
ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES 102
TCC II 34 TOTAL 576
5.2 Trabalho de Concluso de Curso (TCC)
O Trabalho de Concluso de Curso - TCC representa o trabalho de final de curso
previsto no Regulamento de Ensino de Graduao, sendo obrigatria a sua entrega em
mdia digital, afim de compor o banco de TCC, e a respectiva apresentao perante uma
banca examinadora formada por no mnimo 02 (dois) professores que no participaram da
orientao do trabalho. Desta maneira, a banca avaliadora ser composta por no mnimo 3
professores, sendo um orientador e dois outros membros convidados pelo orientador de
acordo com o estabelecido no regimento de TCC da FACEEL.
O TCC tem como finalidade desenvolver a capacidade crtica e a produo criativa
do aluno, demonstrando os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Ser realizada
em duas etapas,atravs das disciplinas TCC I e II. A matrcula na disciplina TCC I deve ser
realizada no 9 (nono) mdulo,onde o aluno elaborar seu projeto, e na disciplina TCC II no
10 (dcimo) mdulo, onde o aluno dever defender o trabalho. A elaborao do TCC feita
ao longo de dois mdulos e ser espelhada na Resoluo especfica da FACEELem
consonncia com o Regulamento de Ensino de Graduao em vigor na Unifesspa.
Em anexo, a resoluo n 01/2014 de 25/11/2014 da FACEEL que trata sobre
Trabalho de Concluso de Curso.
5.3 Estgio Supervisionado
O Estgio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Engenharia Eltrica tem, por
objetivo, a articulao dos conhecimentos tericos e o exerccio da profisso em seu sentido
mais amplo, promovendo atividades voltadas para a formao de profissionais com
conhecimento das diversas realidades do mercado, quer seja nas aplicaes de carter
cientfico, quer nas de cunho empresarial. O Estgio Supervisionado tem carter obrigatrio
e ser realizado a partir do 9 mdulo, totalizando 170 horas. Durante o Estgio, os alunos
devero desenvolver atividades prticas que permitam sedimentar os conhecimentos
acumulados nas diversas disciplinas j cursadas e entrar em contato com a realidade local,
conhecendo suas dificuldades e necessidades de aprimoramento e automao.
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Os estgios supervisionados devero ter acompanhamento de um professor da
Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica, responsvel pelos registros e avaliao
das atividades prticas exercidas durante o estgio. O Estgio Supervisionado poder ser
remunerado ou no, em instituies de ensino e pesquisa ou em empresas privadas, desde
que haja nelas um profissional da rea de eltrica que seja responsvel pelas atividades
dirigidas do aluno e que possa avali-lo no final do estgio. A realizao do Estgio
Supervisionado ser espelhada na Resoluo N 016, de 12 de Agosto de 2014 da
Unifesspa, em consonncia com o Regulamento de Ensino de Graduao em vigor na
Unifesspa.
Alm de oportunizar a empregabilidade, o estgio favorece a reflexo, a anlise e a
avaliao das diferentes atuaes do profissional no mercado de trabalho. Assim, antes de
tudo, o estgio supervisionado uma atividade curricular, um ato educativo, com o intuito de
propiciar uma integrao dos educandos com a realidade do mundo do trabalho e ao
mesmo tempo desenvolvendo competncia profissional para a transformao social.
Como ato educativo, considera-se essencial o planejamento e a estruturao de um
programa de estgio funcional adequado realidade da Instituio, o qual considere os
aspectos de localizao, infraestrutura disponvel, perfil dos alunos, bem como a demanda e
a oferta de emprego no mercado em relao s reas de atuao profissional contempladas
pela Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica de Marab.
As questes pedaggicas, correspondentes ao planejamento, orientao,
acompanhamento, desenvolvimento e avaliao do estgio esto sob a gesto do colegiado
da faculdade, em consonncia com a Direo de Ensino, Pesquisa e Ps-Graduao e
Extenso, em articulao com as Coordenaes de Curso.
O estgio curricular tem regulamentao luz da Lei n. 11.788, de
25/09/2008.Podem ser consideradas como estgio as atividades de extenso, de monitorias
e de iniciao cientfica na educao superior, desenvolvidas pelo estudante.
Alunos estrangeiros devem apresentar juntamente com o relatrio semestral, o
documento comprobatrio de validade do visto temporrio de estudante, para verificao de
seu prazo, na forma da legislao aplicvel.
Para cada estgio dever haver a celebrao de termo de compromisso, com o
educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou
relativamente incapaz, e com a parte concedente, de acordo com a lei vigente.
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O aluno, juntamente com o supervisor da parte concedente do estgio, dever
apresentar semestralmente relatrio de avaliao. Este relatrio ser avaliado pelo
Professor Orientador de Estgio. Independentemente do tempo decorrido de estgio, dever
tambm ser apresentado um relatrio final no encerramento do estgio com indicao
resumida das atividades desenvolvidas, dos mdulos, do nmero de horas de estgio
totalizado e da avaliao de desempenho.
5.4 Atividades Curriculares Complementares
As atividades curriculares complementares devem ser desenvolvidas ao longo do
curso, dentro da carga horria prevista, segundo programao individual de cada aluno. O
aluno dever durante todo o curso realizar atividades complementares para obter102horas
totais, sendo que estas so integralizadas no ltimo mdulo do curso.
Ao final do Curso, a Coordenao cadastrar as atividades individuais dos alunos,
definindo a carga horria correspondente a cada atividade, considerando-se, dentre outras e
todas vinculadas a reas de interesse do curso: pesquisa, extenso, monitoria, eventos
culturais, cientficos e estudantis (congressos, seminrios, encontros, conferncias,
palestras, cursos), ncleos temticos, temas interdisciplinares, disciplinas extracurriculares
ministradas fora do curso ou por outras instituies, se forem compatveis com a formao
do bacharel em Engenharia Eltrica, observando-se a interdisciplinaridade. As atividades
realizadas sero pontuadas conforme resoluo da FACEEL. Consideram-se como
atividades curriculares complementares, as seguintes:
Maratonas ou gincanas na rea de eltrica.
Concurso de projetos de engenharia eltrica.
Participao em seminrios, congressos e eventos cientficos e culturais.
Participao em projetos de ensino, pesquisa e extenso.
Participao em projetos de extenso voltados para comunidades
carentes em especial.
Exerccio de monitoria.
Publicao de trabalhos acadmicos em seminrios, congressos e
eventos cientficos e culturais.
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Participao em Grupos de Estudos em temas relevantes para a rea de
engenharia eltrica.
Visitas a Centros de Excelncia na rea de engenharia eltrica.
Outras a critrio do colegiado do curso.
Em anexo, a resoluo n 02/2014 de 05/12/2014 da FACEEL que trata das
Atividades Curriculares Complementares.
5.5 Poltica de Pesquisa
O envolvimento com a pesquisa/extenso pode ocorrer por meio da participao em
projetos atravs da Iniciao Cientfica tais como Pibic e/ou Proex ou tambm na realizao
de atividades de extenso, assim como os projetos de Trabalhos de Concluso de Curso.
As prticas inseridas nas atividades interdisciplinares devem ser planejadas com base nas
necessidades reais das organizaes. A partir dessas necessidades, os discentes podem
desenvolver projetos como atividades de pesquisa atravs da Iniciao Cientfica. Esta
atividade pode incorporar a elaborao de monografias ou trabalhos de concluso de curso;
artigos cientficos; ensaios com apresentao pblica externa ou interna; divulgao de
trabalhos em eventos cientficos ou peridicos.
A divulgao dos trabalhos dos bolsistas de Iniciao Cientfica realizada em
Seminrios de Iniciao Cientfica do Campus de Marab da Unifesspa ou eventos de
divulgao interna, realizados anualmente. Na FACEEL, os projetos de pesquisa/extenso
podem ser realizados atravs de projetos interdisciplinares ou projetos com apoio interno ou
externo. Os discentes podem se engajar nos projetos de pesquisa por meio da Iniciao
Cientfica, que uma atividade que incentiva os estudantes a selecionarem um campo do
saber como objetivo de seus estudos especiais e aprofundados.
As atividades de pesquisa devem favorecer a participao dos discentes e docentes
em eventos institucionais, regionais ou nacionais para apresentao dos resultados das
pesquisas. Atravs dessas atividades, o discente pode se familiarizar com os instrumentos
de produo de conhecimentos junto aos professores e/ou pesquisadores, podendo
inclusive ser integrados com trabalhos dos Programas de Ps-Graduao da Unifesspa.
A Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica e o corpo docente articulam a
relao entre ensino, pesquisa e extenso, como forma de enriquecer o desenvolvimento de
competncias dos estudantes e docentes. Assim, a FACEEL e o corpo docente investem no
desenvolvimento de grupos de pesquisa na rea de Engenharia Eltrica, com vistas ao
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enriquecimento curricular da graduao e promoo de oportunidades de ps-graduao na
rea.
Os docentes do Curso de Bacharelado em Engenharia Eltrica esto cientes que
devem ser responsveis peloestmulo de atividades extensivas e de pesquisa que renam
tanto alunos quanto professores em projetos e programas que visem a integrao da
Universidade com a comunidadee ainda das aes extra acadmicas realizadas. Como uma
subunidade universitria vinculada ao sistema de ensino, pesquisa e extenso da Unifesspa
do campus de Marab, a criao do Ncleo de Pesquisatem como misso apoiar as
atividades de pesquisa e extenso, vinculadas ao Projeto Pedaggico do Curso de
Bacharelado em Engenharia Eltrica e os Grupos de pesquisas. O apoio poder ser dado
em funo de (a):
Estudos e Aprofundamento Tericos: discusso de temas transversais propiciadores de uma viso global da engenharia eltrica na sociedade brasileira, atravs,
por exemplo, da organizao e participao em Ciclos de Palestras e Seminrios Temticos
e Interdisciplinares e fruns de discusso. Permitir que discentes acompanhem e participem
do cenrio produtivo nacional e internacional, na participao em seminrios, workshop,
semanas cientficas.
Produo de Conhecimento: produo e difuso da produo dos professores e alunos. De artigo tcnico-cientfico publicado em peridico especializado ou em jornais e
revistas no especializadas, resenhas em peridicos, publicao de artigo em anais,
trabalhos para feira de cincias.
Grupos e Projetos de Pesquisas e Desenvolvimento: tendo como um de seus objetivos centrais a consolidao da pesquisa. Programas de iniciao cientfica nas
atividades de pesquisa e extenso e na elaborao de monografias atravs dos Trabalhos
de Concluso de Curso, artigos, ensaios com apresentao pblica interna na ocasio da
defesa de trabalhos de disciplinas e da defesa do Trabalho de Concluso de Curso,
divulgao de trabalhos, etc.
Apoiar Atividade de Extenso: atuao como instrutores em Cursos da rea de eltrica destinados comunidade interna e externa da Unifesspa, ministrar cursos de
extenso, vinculados ou no vinculados rea de eltrica, atuar em programas ou projetos
que utilizem a eltrica como fim ou como meio.
As principais Linhas de Pesquisa definidas pela Faculdade so:
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Controle;
Circuitos Eltricos;
Eletromagnetismo;
Eletrnica;
Telecomunicaes;
Automao;
Processamento de Sinais;
Instalaes Eltricas;
Converso de energia;
Sistemas Eltricos de Potncia.
5.6 Poltica de Extenso
A poltica de extenso configura-se em processos educativos, culturais e cientficos
que viabilizam a relao transformadora entre a universidade e a sociedade e se constituem
em aes interativas com a comunidade externa academia, visando a contribuir para o seu
desenvolvimento social, cultural, cientfico, tecnolgico e material, em concordncia com o
Regulamento da Graduao.
As atividades de extenso devem ser desenvolvidas ao longo do curso, dentro da
carga horria prevista, segundo programao individual de cada aluno. O aluno dever
durante todo o curso participardeatividades de extenso ofertadas pela FACEEL, para obter
o que corresponde a, no mnimo, 10% da carga horria integralizada do curso, sendo que
estas so integralizadas no ltimo mdulo.
As atividades de extenso sero desenvolvidas pelos professores da FACEEL, que
proporo atividades em forma de projeto, programas, prestao de servios a comunidade,
produo e publicao de outros produtos acadmicos.
Ao final do Curso, a Coordenao cadastrar as atividades individuais dos alunos,
definindo a carga horria correspondente a cada atividade de extenso.As atividades
realizadas sero contabilizadas conforme resoluo da FACEEL. Consideram-se como
atividades de extenso, as seguintes:
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Organizaode seminrios, congressos e eventos culturais voltados
comunidade externa a Faculdade;
Participao em projetos de extenso voltados para comunidades
carentes em especial;
Prestao de servios na rea de formao do aluno comunidade local;
Realizao de minicursos, oficinas e capacitao profissional a membros
da comunidade;
Outras atividades a critrio do colegiado do curso.
Os Projetos de Extenso desenvolvidos atualmente na FACEEL so:
PROGRAMA DE INCLUSO DIGITAL E CIDADANIA: Microinformtica
Bsica e Avanada - liderado pelo Prof. Rangel Filho Teixeira;
FACEEL VIRTUAL Programa de estudo e implementao de um Sistema
de Informao de Gesto Acadmica e Administrativa via Web da
Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica - liderado pelo Prof.
Gleisonde Oliveira Medeiros;
Cursos de Programao para alunos do Ensino Mdio de Marab - liderado
pelo Prof. Josu Leal Moura Dantas;
Aes de Formao Profissional por meio de Montagem e Manuteno de
Computadores - liderado pelo Prof. Alex Vieira.
Observa-se que na extenso, destaca-se a implementao de polticas de fomento a
atividades que permitam a integrao da instituio de ensino superior comunidade. Neste
sentido, algumas iniciativas foram criadas por parte de professores e alunos atravs da
oferta de cursos na rea de eltrica e computao para a comunidade. Tambm, podero
ser desenvolvidas parcerias entre a instituio de ensino superior e as empresas e
desenvolvimento de projetos relacionados ao empreendedorismo e implantao de
incubadoras de base tecnolgica.
Em anexo, a resoluo n 03/2014 de 05/12/2014 da FACEEL que trata das
Atividades de Extenso Universitria.
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5.7 Poltica de Incluso Social
O Curso de Engenharia Eltrica est ciente das suas responsabilidades quanto
efetivao da Poltica de Incluso Social da Unifesspa, pretendendo colaborar com esse
processo com apoio da Pr-Reitoria de Ensino de Graduao, no que concerne a oferta de
um ensino acessvel a todos os alunos, incluindo pessoas com deficincia, transtorno global
do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao, grupos de minorias lingsticas que
possivelmente, integram o pblico discente da Universidade. Ademais ser incentivada a
participao dos docentes em cursos de capacitao em reas como: Educao Especial e
prticas de ensino inclusivo, questes tnicas raciais e demais temticas que corroborem a
prtica docente.
Para a garantia da transversalidade da Educao Especial no ensino superior, o
curso poder contar com a assessoria e apoio do Ncleo de Acessibilidade e Incluso
Acadmica NAIA, criado em 2014, com o propsito de:
[...] contribuir com polticas e prticas institucionais de acessibilidade fsica, atitudinal e pedaggica de alunos com deficincia, transtorno global e altas habilidades ou superdotao no esforo de minimizar as barreiras que obstaculizam o acesso a espaos, conhecimentos, bens culturais e interaes sociais no ambiente universitrio.
Considerando o papel que o NAIA tem de prestar apoio especializado a discentes
com deficincia, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao,
conforme as orientaes da Poltica Nacional de Educao Especial na perspectiva da
Educao Inclusiva (BRASIL, 2008).
O NAIA se constitui um espao pedaggico institucional que desenvolve um
conjunto de aes de apoio ao ensino:
um espao que concentra atividades de pesquisa e extenso na rea de educao especial e acessibilidade, funcionando como uma instncia para ao atendimento direto dos discentes com deficincia, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotao. Sendo ainda responsvel por orientaes a gestores da universidade, aos docentes, tcnicos e demais discentes que compem a comunidade universitria a respeito da poltica de acessibilidade e educao inclusiva. (RABELO, 2015, p.3)
Observando o que versa as orientaes do Regulamento de Ensino de Graduao, a
respeito da poltica de incluso acadmica, sempre que houver demanda, a Administrao
Superior da Unifesspa ser acionada para disponibilizao de recursos oramentrios e
financeiros para adequao e atendimento ao discente, conforme estabelece o artigo 112
(UNIFESSPA/PROEG, 2014).
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A UNIFESSPA assume como Poltica de aes afirmativas a destinao de vagas
especficas para pessoas com deficincia (PCD), assim como para populaes quilombolas
e indgenas, conforme resoluo da Unifesspa N 22, de 13 de Novembro de 2014, que
reserva 2 vagas, por acrscimo, nos cursos de graduao da Unifesspa a cada grupo
mencionado anteriormente. Nesse contexto, o curso de Engenharia Eltrica, coaduna com
essa filosofia inclusiva incorporando aes de sensibilizao aos docentes, tcnicos e
discentes pertencentes ao curso e incentivando o desenvolvimento de prticas pedaggicas
e atitudinais inclusivistas.
6. PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE Conforme previsto no Regulamento da Graduao so realizadas reunies com os
docentes responsveis pelas atividades curriculares em cada perodo letivo, para fins de
planejamento, acompanhamento e avaliao. As reunies de planejamento e avaliao de
cada perodo letivo podero ser definidas no calendrio acadmico.
O conjunto das atividades curriculares ofertadas em um mdulo ter o seu programa
e planos de ensino elaborados, de forma coletiva, pelo grupo de docentes designados ao
seu magistrio e aprovados pelo Conselho da Faculdade, em consonncia com as normas
definidas na resoluo que estabelece o currculo correspondente.
A Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica pretende incentivar a formao
continuada e capacitao pedaggica do corpo docente, para que haja atualizao
constante na prtica pedaggica vivenciada no ambiente universitrio, atravs de aes
junto PROEG de promoo de cursos na rea pedaggica, possibilitando assim que
professores construam uma relao de ensino-aprendizagem com os discentes baseada no
dilogo.
No momento do planejamento, sero discutidas estratgias a serem adotadas para a
integrao entre as atividades curriculares, de pesquisa e extenso que devero ser
realizadas no mdulo, bem como das possveis metodologias utilizadas pelo corpo docente,
tais como: aulas expositivas dialogadas, resolues de situaes-problema, seminrios,
construo de projetos investigativos e de aes de extenso, dinmicas de grupo, entre outras. Assim pretende-se:
incentivar os professores a tornarem-se gestores do ambiente de aprendizagem e
no um repassador de contedos conceituais, atravs de projetos de pesquisa e extenso;
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que as matrias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de
discusso, visando encorajar a interao entre os estudantes e viabilizar o processo de
aprendizagem em grupo, principalmente nas disciplinas de atividades de pesquisa e de uso
do laboratrio;
que o material didtico seja organizado de forma que os conceitos sejam construdos
e apresentados de forma lgica, evoluindo de conceitos simples para situaes problema
que levem os estudantes a construrem solues que articulem os conhecimentos
adquiridos ao longo das matrias, principalmente no que tange a implementaes de
software;
propor a elaborao de problemas baseados no mtodo de caso, de maneira a
desenvolver situaes problemas a serem expostas aos discentes para que conjuntamente
(professores e alunos) utilizem mtodos e tcnicas para soluo do problema proposto de
forma transdisciplinar.
Caber ao docente apresentar e discutir com os alunos, o resultado do
planejamento, especificamente, o programa da atividade curricular e o respectivo plano de
ensino, tal como estabelece o Regulamento do Ensino de Graduao.
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7. SISTEMA DE AVALIAO 7.1 Concepes e Princpios da Avaliao
Segundo Turra, et al. (1998, apudARAJO et. al, 2007, p. 2)o processo de avaliar
consiste em uma das tarefas mais complexas da ao formadora, pois requer a definio de
atributos significativos para o julgamento de valor do que vai ser avaliado, alm de
procedimentos de descrio desses atributos de maneira objetiva e precisa e ainda a
sntese das evidncias alcanadas por esses procedimentos.
O termo avaliao deriva da palavra valer, que vem do latim vlre refere-se ao
ato de dar valor, valorizar, valorar um determinado projeto (proposta), processo educacional
ou produto dele resultante. Desta forma, o ato de valorar, dar valor ou avaliar a educao do
discente deve oferecer subsdios para um direcionamento de objetivos que possam ser
mensurveis.
O processo da avaliao no deve ser desconexo com o perfil profissional que
deseja-se formar. Para tanto, essencial que se considere a avaliao como um processo
intrnseco do processo curricular, ou seja, ela um elemento constitutivo, orientador e
reorientador do processo ensino aprendizagem.
Assim, a avaliao visa aferir resultados mensurveisalcanados em relao s
competncias, ou seja, que medida foram desenvolvidas e onde ser necessrio retomar ou
modificar o curso da formao. Nesse sentido, a avaliao pensada considerando o
Projeto Pedaggico do Curso, atravs de processos avaliativos das habilidades e
competncias dos discentes, infraestrutura e docentes.
7.2 Avaliao da Aprendizagem
Dos Discentes
O professor deve ter clareza do que dever avaliar, estabelecendo sempre um
dilogo contnuo com seus alunos em torno dos critrios e formas avaliativas. Em se
tratando da verificao dos nveis alcanados pelos alunos durante o curso, fundamental
que a avaliao esteja focada na capacidade de acionar conhecimentos e mobilizar outros
em situaes simuladas ou reais da atuao profissional. Faz-se necessria a utilizao de
instrumentos e meios diferenciados dos que comumente so empregados na avaliao do
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processo de ensino. Ganham importncia: conhecimentos, experincias, atitudes, iniciativa
e a capacidade de aplic-los na resoluo de situaes-problema.
A avaliao do aluno ocorrer em todo o percurso da formao, com base nas
competncias adquiridas, de maneira progressiva, abrangendo os diversos momentos do
curso. Estaro envolvidos na avaliao os mltiplos aspectos da aprendizagem para a
verificao de conhecimentos, atitudes e habilidades, onde sero utilizados instrumentos e
procedimentos de avaliao coerentes com os objetivos do curso, consoante com o
planejamento prprio de cada professor, consonante o planejamento conjunto semestral
realizado.
Respeitadas as concepes e princpios deste Projeto, entre as formas de avaliao
admitidas nesta proposta, citam-se:
Observao;
Trabalhos individuais e coletivos;
Atividades investigativas;
Projetos interdisciplinares;
Estudos realizados de forma independente pelo aluno;
Resoluo de situaes-problema;
Autoavaliao;
Provas escritas;
Provas prticas.
Assim como as metodologias, os instrumentos avaliativos tambm devero ser
diversificados. Desta forma, sero considerados tambm instrumentos e possibilidades da
prtica avaliativa: elaborao de projetos para resolver problemas identificados num
contexto observado; elaborao de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores
oferecidos pelo formador; definio de intervenes adequadas, alternativas s que forem
consideradas inadequadas; reflexo escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou
observados em situao de estgio; participao em atividades de simulao;
estabelecimento de prioridades de investimento em relao prpria formao.
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