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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE COMPUTAÇAOE ENGENHARIA ELÉTRICA Unifesspa – IGE – Faceel PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica Marabá-Pará 2015 Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)

Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica - Página inicial · Sebastião da Cruz Silva ... foram criados a missão, visão, valores e princípios institucionais. A missão institucional

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    SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PAR INSTITUTO DE GEOCINCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE COMPUTAAOE ENGENHARIA ELTRICA

    Unifesspa IGE Faceel

    PROJETO PEDAGGICO

    Curso de Bacharelado em

    Engenharia Eltrica

    Marab-Par

    2015

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    SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PAR

    Reitor Maurlio de Abreu Monteiro

    Vice-reitor

    Joo CrisstomoWeyl Albuquerque Costa

    Pro-reitoria de Administrao e Infraestrutura PROADI Leandro de Oliveira Ferreira

    Pro-reitoria de Ensino de Graduao PROEG

    Sebastio da Cruz Silva

    Pro-reitoria de Extenso PROEX Idelma Santiago da Silva

    Pro-Reitoria de Ps-Graduao, Pesquisa e Inovao Tecnolgica PROPIT

    Carlos Renato Lisboa Francs

    INSTITUTO DE GEOCINCIAS E ENGENHARIAS - IGE

    Diretor Elias Fagury Neto

    Vice-Diretor

    Jos de Arimatia Costa de Almeida

    FACULDADE DE COMPUTAO E ENGENHARIA ELTRICA - FACEEL

    Diretor Manoel Ribeiro Filho

    Vice-Diretor

    Gleison de Oliveira Medeiros

    Coordenador do Curso NadsonWelkson Pereira de Souza

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    SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PAR

    INSTITUTO DE GEOCINCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE COMPUTAO E ENGENHARIA ELTRICA

    ORGANIZADORES:

    ALEX DE SOUZA VIERA

    DIEGO LISBOA CARDOSO

    DANIELLE COSTA CARRARA COUTO

    ERBERSON RODRIGUES PINHEIRO

    GLEISON DE OLIVEIRA MEDEIROS

    JENDERSON DE MELO DANTAS

    JOO CRISSTOMO WEYL ALBUQUERQUE COSTA

    JOSU LEAL MOURA DANTAS

    LEILA WEITZEL COELHO DA SILVA

    MANOEL RIBEIRO FILHO

    NADSON WELKSON PEREIRA DE SOUZA PEDRO BAPTISTA FERNANDES

    RANGEL FILHO TEIXEIRA

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    SUMRIO 1. INTRODUO .......................................................................................................................... 7 2. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ...............................................................................11 3. CARACTERSTICAS GERAIS DO CURSO ..............................................................................14 4. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO ............................................................................15

    4.1 Fundamentos Epistemolgicos, ticos e Didtico-Pedaggicos. ..............................................15 4.2 Objetivos do Curso..................................................................................................................17 4.3 Perfil do Egresso .....................................................................................................................17 4.4 Competncias e Habilidades ...................................................................................................18 4.5 Procedimentos Metodolgicos.................................................................................................19

    5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO ............................................................................20 5.1 Estrutura do Curso ..................................................................................................................20 5.1.1 Currculo Inicialmente Proposto do Curso por Perodo Letivo .........................................23 5.1.2 Quadro de Equivalncias das Disciplinas .......................................................................26 5.1.3 Ata da Reunio do NDE que Recomendou as Alteraes no Currculo ...........................28 5.1.4 Matriz Curricular Proposta por Perodo Letivo ................................................................36 5.2 Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ..................................................................................38 5.3 Estgio Supervisionado ...........................................................................................................38 5.4 Atividades Curriculares Complementares ................................................................................40 5.5 Poltica de Pesquisa ................................................................................................................41 5.6 Poltica de Extenso ...............................................................................................................43 5.7 Poltica de Incluso Social.......................................................................................................45

    6. PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE .........................................................................46 7. SISTEMA DE AVALIAO .......................................................................................................48

    7.1 Concepes e Princpios da Avaliao ....................................................................................48 7.2 Avaliao da Aprendizagem ....................................................................................................48 7.3 Avaliao do Ensino ................................................................................................................50 7.4 Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso .............................................................................51

    8. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................53 8.1 Docentes ................................................................................................................................53 8.2 Tcnicos .................................................................................................................................54

    8.2.1 Administrativos ................................................................................................................54 8.2.2 Tcnico de Laboratrios ...................................................................................................55

    8.3 Instalaes..............................................................................................................................56 8.3.1 Biblioteca .........................................................................................................................56 8.3.2 Laboratrios .....................................................................................................................57 8.3.3 Secretaria da FACEEL .....................................................................................................59 8.3.4 Sala de Projetos de Pesquisa/Extenso ...........................................................................60

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    8.3.5 Salas de Aulas .................................................................................................................60 8.3.6 Empresa Jnior ................................................................................................................60

    8.4 Recursos ................................................................................................................................61 8.4.1 Recursos udios Visuais ..................................................................................................61

    9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..........................................................................................62 FACEEL. Resoluo FACEEL-IGE 001/2014 - de 25 de Novembro de 2014 que regulamenta a

    realizao de Trabalho de Concluso de Curso. ...........................................................................63 FACEEL. Resoluo FACEEL-IGE 002/2014 - de 05 de Dezembro de 2014 que regulamenta a

    realizao de Atividades Curriculares Complementares ................................................................63 FACEEL. Resoluo FACEEL-IGE 003/2014 - de 05 de Dezembro de 2014 que regulamenta a realizao de Atividades de Extenso Universitria. ......................................................................63

    10. ANEXOS ..................................................................................................................................64 Anexo I - Ata de aprovao do PPC pela congregao da Faculdade ...........................................65 Anexo II Currculo Inicialmente Proposto do Curso por Perodo Letivo .......................................67 Anexo III Quadro de Equivalncias das Disciplinas ....................................................................70 Anexo IV Matriz Curricular Proposta por Perodo Letivo .............................................................72 Anexo V - Desenho Curricular .......................................................................................................75 Anexo VI - Contabilidade acadmica; ............................................................................................77 Anexo VII Representao Grfica do Perfil de Formao ...........................................................80 Anexo VIII Demonstrativo das Atividades Curriculares por Habilidades e por Competncias ......81 Anexo IX Ementas das Disciplinas com Bibliografia Bsica ........................................................84 Anexo X - Declarao de Aprovao da Oferta (ou possibilidade de oferta) da(s) Atividade(s) Curricular(es) pela Unidade Responsvel ...................................................................................157 Anexo XI - Declarao da(s) Unidade(s) Responsvel(is) pelo Atendimento das Necessidades

    Referentes a Infra-estrutura Fsica e Humana, Esclarecendo a Forma de Viabiliz-la(s)..............158 Anexo XII Resoluo FACEEL-IGE 001/2014 de 25/11/2014 que regulamenta a realizao de Trabalho de Concluso de Curso ................................................................................................159 Anexo XIII Resoluo FACEEL-IGE 002/2014 de 05/12/2014 que regulamenta a realizao de

    Atividades Curriculares Complementares ....................................................................................165 Anexo XIV Resoluo FACEEL-IGE 003/2014 de 05/12/2014 que regulamenta a realizao de Atividades de Extenso Universitria ..........................................................................................169 Anexo XV - Minuta de Resoluo do PPC ...................................................................................173 Anexo I Demonstrativo das Atividades Curriculares por habilidades e por Competncias .........176 Anexo II Desenho Curricular ....................................................................................................179 Anexo III Atividades Curriculares Propostas por Perodo Letivo ................................................181 Anexo IV Quadro de equivalncia entre componentes curriculares antigos e novos (Identifica os componentes do currculo proposto e os do antigo que tenham correspondncia entre si) ..........184

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    1. INTRODUO Com sede e foro no municpio de Marab (PA) e natureza jurdica de autarquia,

    vinculada ao Ministrio da Educao (MEC), a Universidade Federal do Sul e Sudeste do

    Par (Unifesspa) foi criada no dia 6 de junho de 2013, com a vigncia da Lei Federal n.

    12.824, de 5 de junho de 2013, a partir da estrutura da Universidade Federal do Par

    (UFPA), tendo como base o desmembramento do Campus de Marab da UFPA.

    Na concepo inicial, a Unifesspa j nasceu como universidade multicampi, sendo

    constituda pelo Campus de Marab (sede) e os Campi de Rondon do Par, Santana do

    Araguaia, So Flix do Xingu e Xinguara. Entretanto, a rea de abrangncia da Unifesspa

    vai alm dos municpios citados, envolvendo os 39 municpios da mesorregio do Sudeste

    paraense, alm de potencial impacto no Norte do Tocantins, Sul do Maranho e Norte do

    Mato Grosso.

    A Unifesspa tem por objetivo, segundo seu Plano de Desenvolvimento Institucional

    Pro-tempore 2014-2016 de 09 de Julho de 2014, ministrar ensino superior, desenvolver

    pesquisa nas diversas reas do conhecimento e promover a extenso universitria,

    caracterizando sua insero regional mediante atuao multicampi.

    Em outras palavras, a Unifesspa desenvolve programas e projetos de ensino, nos

    nveis de Graduao e de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso, sob a forma de atividades

    presenciais e, nos termos da legislao vigente a distncia, em todas as reas do

    conhecimento.

    Tambm, por meio de seu PDI Pro-tempore, foram criados a misso, viso, valores e

    princpios institucionais.

    A misso institucional :

    Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos filosfico, cientfico, artstico, cultural

    e tecnolgico, ampliando a formao e as competncias do ser humano na perspectiva da

    construo de uma sociedade justa e democrtica e no avano da qualidade da vida.

    (UNIFESSPA, 2014, p. 23).

    A viso institucional : Ser uma universidade inclusiva e de excelncia na produo

    e difuso de conhecimentos filosfico, cientfico, artstico, cultural e tecnolgico

    (UNIFESSPA, 2014, p. 23).

    Seus valores esto apresentados no trecho a seguir:

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    A Unifesspa deve afirmar-se, cada vez mais, como uma Instituio de excelncia

    acadmica no cenrio amaznico, nacional e internacional, contribuindo para a construo

    de uma sociedade justa, democrtica e inclusiva, com base nos valores do respeito

    diversidade, da busca da autonomia e da afirmao da sua identidade. (UNIFESSPA, 2014,

    p. 24).

    Apresenta como princpios norteadores de suas aes:

    1) A universalizao do conhecimento;

    2) O respeito tica e diversidade tnica, cultural e biolgica;

    3) O pluralismo de ideias e de pensamento;

    4) O ensino pblico e gratuito;

    5) A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso;

    6) A flexibilidade de mtodos, critrios e procedimentos acadmicos;

    7) A excelncia acadmica;

    8) A defesa dos direitos humanos e a preservao do meio ambiente.

    A base estrutural e inicial da Unifesspa se deu a partir do antigo Campus

    Universitrio de Marab, este Campus foi iniciado com o programa de Interiorizao da

    Universidade Federal do Par, institudo legalmente, com o esforo de principiar o processo

    de integrao amaznica, buscando resgatar saberes, experincias e sabedoria regionais

    integrando-os s atividades e prticas formais de ensino e da pesquisa acadmica,

    objetivando contribuir com a formao de profissionais comprometidos com os problemas da

    regio. A consolidao do programa de interiorizao aconteceu no ano 2000.

    A oferta do ensino superior na regio advm, portanto, da necessidade de atender a

    populao do interior do estado, ofertando cursos, principalmente de Licenciaturas: Histria,

    Matemtica, Geografia, Pedagogia e Letras, os quais funcionavam em regime intervalar e

    contava com professores provenientes do Campus de Belm. A oferta de tais cursos se

    justificava pela carncia de profissionais da educao com formao em nvel superior, com

    a perspectiva de melhorar o ensino na educao bsica da regio. Dada complexidade

    dos problemas e demandas formativas regionais, o Campus Universitrio de Marab

    trabalhava com a perspectiva de garantir condies objetivas de trabalho, dentro das linhas

    de ao da instituio, em Ensino, Pesquisa e Extenso.

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    Em 2004 foi regulamentada a autonomia dos Campi Universitrios pela Resoluo N

    3.211, de 03 de novembro de 2004, que transformou as Unidades Acadmico-

    administrativas, equivalentes aos Centros da UFPA. Desta maneira, os Campi passaram a

    gerenciar seus prprios cursos e articular de maneira mais estreita ensino, pesquisa e

    extenso.

    Com a outorga de Campus de Marab em 03 de novembro de 2004, consolidou-se o

    processo de implantao do Campus Universitrio, que iniciou em 1997, possibilitando o

    incremento da contribuio acadmica cientfica ao potencial da regio, assim suprindo os

    anseios da sociedade local na formao de mo de obra local, com profissionais que

    possam trabalhar as realidades sociais, econmicas, polticas e culturais da regio, para

    planejar um desenvolvimento social justo, economicamente equilibrado, ecologicamente

    correto e sustentado por princpios fundamentados na tica.

    Deste modo, visa consolidao do papel da Universidade, como instituio

    formativa capaz de contribuir com a transformao social, atingindo patamares altos do seu

    desenvolvimento, considerando as caractersticas da mesorregio a qual abriga uma grande

    diversidade tnico-cultural e com srios problemas socioeconmicos relacionados a conflitos

    agrrios, grande imigrao sem planejamento, criando problemas urbanos, e explorao das

    riquezas naturais distante de um desenvolvimento sustentvel ideal. Temos, ento, a

    despeito das adversidades, oportunidades e potencialidades favorecedoras do

    desenvolvimento regional e condizente com as razes de existir da instituio: sua misso.

    Neste aspecto, o papel da Universidade passa a ser como nunca, estratgico e

    decisivo num momento, em que o mundo experimenta grandes transformaes de

    paradigmas tecnolgicos, resultando em profundos impactos nos padres da vida social.

    Nesse contexto, em que a disseminao e o controle da informao e do conhecimento

    balizam, como jamais na histria, a distribuio do poder e a capacidade de exerc-lo; na

    altura de um processo civilizatrio que caminha a passos largos para a reduo cada vez

    mais acelerada do tempo e do espao, globalizando progressivamente os patamares das

    interaes humanas; nas circunstncias em que o conhecimento e a informao tornaram-

    se a alavanca da nova ordem global e o principal vetor de toda a dinmica econmica,

    nessa moldura, repita-se, a Universidade, sobretudo em regies que fazem parte da

    periferia do sistema econmico global, como a Amaznia, torna-se um instrumento

    estratgico e decisivo nas redes de alianas que devero ser criadas e ampliadas nos

    prximos anos, tendo em vista a sustentabilidade das polticas alternativas de

    desenvolvimento regional.

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    Conflitos de terra, desmatamento desordenado, extrao mineral, implantao de

    fbricas de beneficiamento de minrios, causando forte imigrao, estes so aspectos do

    cenrio da regio sul e sudeste do Par. de suma importncia para Universidade fazer-se

    presente no s como formadora de mo de obra qualificada, mas tambm como promotora

    do desenvolvimento de uma Amaznia sustentvel.

    Sobretudo no mbito das Universidades, necessrio que a instituio e o corpo

    docente articulem a relao entre ensino, pesquisa e extenso como forma de enriquecer o

    desenvolvimento de competncias dos estudantes e docentes.

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    2. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO Atravs da criao da Unifesspa em Junho de 2013, todos os cursos passaram a ser

    vinculados a Institutos. Sendo criado um total de 11 Institutos, dos quais 7 esto localizados

    no Campus Universitrio de Marab.

    Os Institutos criados foram oficializados pela resoluo n 019 de 01 de Outubro de

    2014Unifesspa. Dentre eles, est o Instituto de Geocincias e Engenharias (IGE), que

    agregou 4 Faculdades do antigo Campus Universitrio da UFPA, em Marab. So elas:

    Faculdade de Engenharia de Minas (FEMMA), Faculdade de Engenharia de Materiais

    (FEMAT), Faculdade de Geologia (FAGEO) e Faculdade de Computao (FACOM).

    O Instituto de Geocincias e Engenharias, atravs de suas 4 Faculdades, ofertou,

    comunidade local e regional no ltimo vestibular, 9 cursos universitrios, e um total de 280

    vagas a nvel de graduao. As Faculdades e Cursos do IGE esto organizados da seguinte

    forma:

    a) Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica (FACEEL), contendo os cursos:

    1. Sistemas de Informao (Bacharelado);

    2. Engenharia da Computao (Bacharelado);

    3. Engenharia Eltrica (Bacharelado).

    b) Faculdade de Engenharia de Minas e Meio Ambiente (FEMMA), contendo os

    cursos:

    1. Engenharia de Minas e Meio Ambiente (Bacharelado);

    2. Engenharia Qumica (Bacharelado).

    c) Faculdade de Geologia (FAGEO), contendo os cursos:

    1. Engenharia Civil (Bacharelado);

    2. Geologia (Bacharelado).

    d) Faculdade de Engenharia de Materiais (FEMAT), contendo os cursos:

    1. Engenharia Mecnica (Bacharelado);

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    2. Engenharia de Materiais (Bacharelado).

    Devido criao dos institutos como unidades acadmicas, os cursos do antigo

    Campus Universitrio de Marab foram vinculados a sete novos institutos. Dessa forma,

    Sistemas de Informao, juntamente com sua Faculdade de Computao (FACOM), passou

    a pertencer ao Instituto de Geocincias e Engenharias (IGE).

    No primeiro processo seletivo da Unifesspa, que ocorreu no ano de 2014, novos

    cursos universitrios foram oferecidos comunidade local e regional. Dentre eles, os cursos

    de Engenharia da Computao e Engenharia Eltrica, que foram vinculados FACOM.

    Com a vinculao dos cursos de Sistemas de Informao, Engenharia da

    Computao e Engenharia Eltrica, a FACOM recebeu nova nomenclatura a partir da

    portaria n 065/2014 Unifesspa/IGE, sendo nomeada, a partir de ento, como Faculdade

    de Computao e Engenharia Eltrica (FACEEL). A nova Faculdade tambm foi oficializada

    atravs da Resoluo n 019 de 01 de Outubro de 2014, da Unifesspa.

    Assim, a Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica, do Campus Universitrio

    de Marab, da Unifesspa, apresenta, neste documento, o Projeto Pedaggico do Curso de

    Bacharelado em Engenharia Eltrica.

    A Engenharia Eltrica uma rea de conhecimento tecnolgico que tem oferecido

    humanidade tecnologias para gerar, processar, converter e transmitir energia eltrica e

    informao: dois recursos dos mais importantes para as sociedades modernas. Alm de

    uma slida formao em matemtica, fsica, qumica e computao, o engenheiro eletricista

    deve ser capaz de lidar com uma gama de conhecimentos que passam pelas grandes

    subreas da engenharia eltrica, tais como: Eletromagnetismo, circuitos eltricos, eletrnica,

    telecomunicaes, automao, controle, processamento de sinais, instalaes eltricas,

    converso de energia, sistemas eltricos de potncia, entre outras.

    A Unifesspa, no cumprimento de sua misso enquanto instituio pblica e buscando

    enfrentar o desafio de se fazer ensino superior na Amaznia, brasileira, tenta implementar

    no interior do Estado do Par cursos de formao em nvel superior das mais diversas reas

    do conhecimento, de acordo com a vocao e/ou necessidade de cada regio em que se

    insere, neste caso, Marab e regio.

    Nota-se que at pouco tempo a quase totalidade dos cursos do interior do estado

    eram ofertados pela UFPA e concentravam-se na rea das Cincias Humanas. Cursos da

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    rea tecnolgica, em particular os de engenharia, s eram ofertados na UFPA pelo seu

    Instituto de Tecnologia ITEC em Belm e no Campus Universitrio de Tucuru - CAMTUC.

    O ITEC concentra as grandes escolas de engenharia da Par e tem, em seu

    histrico, a formao de algumas geraes de engenheiros. Possui um corpo docente

    altamente qualificado que realiza pesquisa de ponta em engenharia, notadamente a partir

    dos Programas de Ps-Graduao em Engenharia Eltrica, Civil e Mecnica. E tem

    estabelecido parcerias, por meio dos seus Programas de Ps- Graduao, com outras

    Universidades, do Brasil e do mundo, e com empresas pblicas e privadas. Merecem

    destaque neste aspecto os diversos projetos desenvolvidos com a Empresa

    Eletronorte/Eletrobrs ao longo dos ltimos anos. Estes projetos tm permitido gerar

    conhecimento, formar recursos humanos e oferecer solues para atacar problemas de

    natureza tcnica, enfrentados pela estatal de energia eltrica brasileira.

    Diversos destes projetos foram desenvolvidos junto Eletronorte/Eletrobrs a partir

    do seu principal centro gerador de energia eltrica na Regio Amaznica, a Usina

    Hidreltrica UHE de Tucuru, outra regio em que a UFPA passou a ofertar o curso de

    Engenharia Eltrica, que teve incio em 2005. O curso formou a sua primeira turma em

    agosto de 2010, sendo formados 11 engenheiros eletricistas dos 30 calouros que

    ingressaram em 2005. Docentes do ITEC colaboraram com a discusso inicial do curso de

    Engenharia Eltrica na Unifesspa.

    Nota-se, em Marab, a necessidade de se formar um profissional em Engenharia

    Eltrica que execute projetos de alta complexidade envolvendo as seguintes reas de

    conhecimento: Eletromagnetismo, circuitos eltricos, eletrnica, telecomunicaes,

    automao, controle, processamento de sinais, instalaes eltricas, converso de energia,

    sistemas eltricos de potncia, entre outras. Todavia, comum que ocorra uma dicotomia

    entre a busca por uma formao especialista e generalista. Por um lado, busca-se uma

    formao generalista tendo em vista que as subreas j se constituem, por si s, em objetos

    de estudos de grande complexidade. Por outro lado, os adeptos da formao mais

    generalista visam formar profissionais com ampla viso da engenharia eltrica.

    Na Unifesspa, o curso de Engenharia Eltrica, aponta para a formao de

    engenheiros eletricistas que estabeleam uma relao de compromisso entre as

    abordagens generalista e especialista. Assim, o curso visa formar engenheiros com uma

    forte base de formao generalista, expressa pelas disciplinas do ncleo bsico e

    profissionalizante e uma formao especialista expressa pelas disciplinas do ncleo

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    especfico, pela poltica de pesquisa do curso e pelo perfil de formao do seu corpo

    docente.

    3. CARACTERSTICAS GERAIS DO CURSO

    Nome do curso Bacharelado em Engenharia Eltrica Local de oferta Instituto de Geocincias e Engenharias Endereo de oferta Folha 31, Quadra 07, Lote Especial CEP 68507-590

    - Cx. Postal 101 Marab-PA Forma de ingresso O ingresso ao Curso de Engenharia Eltrica dar-se-

    atravs de Processo Seletivo aprovado e regulado pelo CONSEPE.

    Nmero de vagas anuais

    30 vagas

    Turno de funcionamento

    Integral

    Modalidade de oferta Presencial Ttulo conferido Bacharel em Engenharia Eltrica Durao mnima 5 anos Durao mxima 7 anos e 6 meses Carga horria total 4231hs Perodo letivo Extensivo Regime acadmico Seriado Forma de oferta de atividades

    Paralela

    Ato de criao Portaria Unifesspa N 46 de 17 de Setembro de 2013.

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    4. DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO

    Os fundamentos norteadores do Projeto Pedaggico do Curso de

    Engenharia Eltrica subdividem-se em princpios ticos, epistemolgicos e

    didtico-pedaggicos, conforme o que se expe a seguir.

    4.1 Fundamentos Epistemolgicos, ticos e Didtico-Pedaggicos.

    Fundamentos Epistemolgicos

    Tem-se como entendimento que o conhecimento, assim como o desejo de conhecer,

    em suma uma necessidade humana, que busca compreender e transformar a realidade a

    sua volta.

    Considerando que

    Epistemologia, etimologicamente, significa o discurso (logos) sobre a cincia (episteme). Assim sendo, depende fundamentalmente da cincia como empreendimento humano. A princpio, o estudo da epistemologia foi feito majoritariamente pelos filsofos. Hoje so os prprios engenheiros que tm obrigao de refletir sobre a cincia, sem a qual a engenharia, como a conhecemos, no teria emergido. Afinal, a cincia imprescindvel engenharia. Em outras palavras, os engenheiros precisam saber as causas da engenharia, sua evoluo e desenvolvimento, seus caminhos e descaminhos, bem como as consequncias de sua utilizao, num mundo to desigual e to vido de sabedoria.(FILHO, 2001, p.21)

    Neste sentido, o profissional em engenharia eltrica deve buscar incessantemente

    compreender e transformar a realidade a sua volta. Para isso, alm de um forte

    conhecimento especfico, deve possuir cultura humanstica e sensibilidade para os

    diferentes problemas sociais e ambientais.

    O Projeto Pedaggico do Curso centrado na aquisio e construo dos saberes,

    competncias e habilidades exigveis para o exerccio das atividades profissionais. Os

    contedos curriculares buscam ser integrados, a fim de se ter uma metodologia

    interdisciplinar, principalmente devido aos diversos campos da Engenharia Eltrica que

    necessitam de conhecimento integrado para sua perfeita elucidao.

    Busca-se atualizao constante dos conhecimentos. Para tanto, so desenvolvidos

    componentes curriculares especficos, a serem atualizados continuamente, de acordo com

    as demandas presentes, alm do aproveitamento de atividades extracurriculares.

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  • 16

    O curso de Engenharia Eltrica comprometido com a concepo e construo da

    Unifesspa e inclui, na sua atuao, ensino, pesquisa e extenso, alm da busca pelo estado

    da arte da rea de Engenharia Eltrica.

    Fundamentos ticos

    O curso de Engenharia Eltrica busca constantemente uma educao de

    qualidade, primando pela formao do cidado, do ser humano emancipado, que seja

    capaz de pensar e agir com coerncia frente sociedade contempornea, que tem

    encontrado problemas cada vez mais complexos e desafiadores. As escolhas e decises

    didtico-pedaggicas do curso foram orientadas pelos princpios ticos (dignidade

    humana, justia, respeito mtuo, participao, responsabilidade, dilogo e solidariedade).

    O curso foi pensado no sentido de contribuir para que o aluno, alm de entender

    da tcnica especfica de sua profisso, seja um indivduo capaz de valorar e dar sentido a

    tudo o que o cerca, de estabelecer relaes sociais, polticas, econmicas e ticas. O

    bacharel em Engenharia Eltrica no dever ter apenas uma formao voltada para o

    atendimento das demandas do exerccio profissional especfico, mas deve saber

    mobilizar seus conhecimentos, transformando-os em ao responsvel, ou seja,

    fundamental que, alm de compreender as questes envolvidas em seu trabalho, sua

    identificao e resoluo, tenha autonomia para tomar decises com responsabilidades

    pelas opes feitas.

    Fundamentos Didtico-Pedaggicos

    O curso de Bacharelado em Engenharia Eltrica constitudo de contedos,

    necessrios para o desenvolvimento de competncias exigidas para o exerccio da

    profisso, que sero tratadas nas suas diferentes dimenses: dimenso conceitual

    (teorias, informaes, conceitos), dimenso procedimental (na forma do saber fazer) e na

    dimenso atitudinal (valores e atitudes), que permeiam o exerccio da profisso. A

    seleo dos contedos do curso leva em conta a relevncia dos mesmos, para o

    exerccio profissional em toda sua abrangncia e sua contribuio para o

    desenvolvimento de competncia profissional. Os contedos trabalhados ao longo do

    curso sero analisados e abordados de modo a formarem uma rede de significados.

    O Curso pretende garantir um ensino problematizado e contextualizado, sendo

    que a pesquisa ser um elemento fundamental na formao profissional. Alm de estimular

    oprocesso de produo de conhecimento, mediante a pesquisa, ir estimular a socializao

    deste, de modo sistemtico. Os contedos e procedimentos metodolgicos a serem

    utilizados, ao longo do curso, tambm devem propiciar ao bacharel em engenharia eltrica,

    estmulo e condies para o desenvolvimento de capacidades de interao, de

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  • 17

    comunicao, de cooperao, de autonomia e responsabilidade. Ao longo do curso, sero

    privilegiadas atividades obrigatrias de laboratrio, com adequada instrumentao tcnica,

    para a realizao das mesmas. Tambm, sero estimuladas outras atividades curriculares e

    de formao, entre elas: iniciao cientfica, monitoria, participao em projetos de

    extenso, participao em eventos, estgios, disciplinas eletivas, visitas s indstrias etc. O

    processo de avaliao considerado uma parte importante do processo de formao do

    bacharel em Engenharia Eltrica da Unifesspa, pois, por meio dele, possvel diagnosticar

    questes relevantes, aferir os resultados alcanados, considerando os objetivos propostos

    ao longo do curso, alm de identificar mudanas de percurso eventualmente necessrias.

    4.2 Objetivos do Curso

    O objetivo principal do curso formar engenheiros eletricistas aptos a atender uma

    demanda diversificada de profissionais na rea, com uma viso crtica e inovadora, atravs

    de uma slida formao bsica, geral e holstica, associada a sua formao especfica. Em

    suma, dever prover uma formao que capacite o profissional para a soluo de problemas

    de engenharia, de forma tcnica, criativa e calcada na tica profissional.

    4.3 Perfil do Egresso

    De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC para os Cursos de

    Engenharia, o perfil do egresso de um curso de Engenharia compreender uma slida

    formao tcnico-cientfica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver

    novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na identificao e resoluo

    de problemas, considerando seu aspecto polticos, econmicos, sociais, ambientais e

    culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade.

    Destaforma,ascaractersticasfundamentaisdoprofissionalem Engenharia Eltrica so:

    Conhecimentoedomnio

    doprocessodeprojetoparaconstruirasoluodeproblemascombasecie

    ntficaetecnolgica;

    Capacidadeparaaplicarseusconhecimentosdeformaindependenteein

    ovadora,acompanhandoaevoluodaengenhariaeltricaecontribuind

    onabuscade soluesnasdiferentesreasaplicadas;

    Capacidadedelideranaehabilidadesparatrabalhosem grupo;

    Posturatica,contemplandoemsuasatitudesosaspectoseconmico,so

    cialeambiental;

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  • 18

    Formaohumansticapermitindoacompreensodomundo

    edasociedade;

    Atitudeproativa,comcapacidadeparatomadadedecises;

    Capacidadederelacionamentointerpessoal;

    Capacidadedeexpresso orale escrita.

    4.4 Competncias e Habilidades

    A formao do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos

    requeridos para o exerccio das seguintes competncias e habilidades gerais:

    Aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e

    instrumentais engenharia eltrica;

    Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

    Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

    Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de

    engenharia;

    Identificar, formular e resolver problemas na rea de engenharia

    eltrica;

    Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas;

    Supervisionar a operao e a manuteno de sistemas;

    Avaliar criticamente a operao e a manuteno de sistemas;

    Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica;

    Atuar em equipes multidisciplinares;

    Compreender e aplicar a tica e responsabilidade profissionais;

    Avaliar o impacto das atividades da engenharia eltrica no contexto

    social e ambiental;

    Avaliar a viabilidade econmica de projetos de engenharia eltrica;

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  • 19

    Assumir a postura de permanente busca de atualizao profissional.

    4.5Procedimentos Metodolgicos

    Utiliza-se uma metodologia na qual o aluno estimulado a aprender a resolver

    problemas, e no depender totalmente do professor na aquisio de conhecimentos. Para

    isso, essencial atividades no s de ensino, mas tambm de pesquisa e extenso. Mesmo

    nas atividades de ensino, o professor no deve apresentar de maneira explcita a resoluo

    de problemas, mas demostrar como consultar livros e artigos, que apresentam ferramentas

    necessrias para a resoluo de problemas complexos. Isso possibilita a descoberta do

    aprendizado na sua diversidade, ou seja, o conhecimento adquirido de maneira ativa,

    possibilitando uma educao contnua e permanente, em que o aluno poder continuar

    aprendendo ao longo da vida, sem a dependncia de um tutor ou mestre. A teoria e a

    prtica devem se apresentar paralelamente, tal que a prtica esclarea para o aluno os

    axiomas e postulados da teoria, usando-se situaes comuns do dia a dia da nossa

    sociedade informatizada e interligada por meios de comunicaes tecnolgicas.

    Este Projeto Pedaggico do Curso enfatiza a importncia das atitudes profissionais,

    ticas e de cidadania, que no devem ser colocadas em segundo plano em relao as

    unidades curriculares tcnicas, ou seja, os procedimentos metodolgicos devem

    transformar o aluno em um cidado pleno que procure, de maneira saudvel, a realizao

    pessoal, mas atuando na construo coletiva de uma sociedade mais justa, proporcionando

    uma boa qualidade de vida populao.

    Alm disso, neste Projeto Pedaggico, aplica-se a metodologia de aprendizagem

    baseada na aplicao prtica dos conhecimentos obtidos no decorrer do curso em

    disciplinas especficas que unem teoria e prtica concomitante. A aplicao dessa

    metodologia tem como objetivo centrar o aprendizado no aluno, o qual deixa de ser um

    receptor passivo e passa a ser o agente e principal responsvel pelo seu aprendizado,

    enfatizando-se assim o aprendizado autodirigido.

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  • 20

    5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 5.1 Estrutura do Curso

    A resoluo CNE/CES 11/2002 fixada pelo Ministrio da Educao (MEC) institui

    diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduao em Engenharia. De acordo

    com esta resoluo, todo curso de Engenharia, independentemente de sua modalidade,

    deve possuir em seu currculo:

    Um ncleo de contedos bsicos: as unidades curriculares relacionadas com este ncleo devem envolver contedos relacionados

    matemtica, computao, cincias naturais, humanidades e contedos

    bsicos de engenharia. Este ncleo dever ter, pelo menos, cerca de

    30% da carga horria mnima recomendada (1080 horas);

    Um ncleo de contedos profissionalizantes: as unidades curriculares deste ncleo devem contemplar um conjunto de conhecimentos, tanto

    cientficos quanto tecnolgicos, que permita uma formao distinta dos

    demais cursos de engenharia e garanta mais diretamente as condies

    de exerccio profissional. Este ncleo dever ter, pelo menos, cerca de

    15% da carga horria mnima recomendada (540 horas);

    Um ncleo de contedos especficos: as unidades curriculares deste ncleo devem complementar e aprofundar os contedos do ncleo

    profissionalizante, bem como de outros contedos destinados a

    caracterizar o Engenheiro Eletricista. Este ncleo no possui uma

    porcentagem mnima de carga horria recomenda, segundo a resoluo

    supra citada.

    O ncleo de contedos especficos inclui a formao em Disciplinas Optativas,

    Trabalho de Concluso de Curso, Estgio Supervisionado, Atividades de Extenso e

    Atividades Curriculares Complementares.

    Para a elaborao desse PPC, realizou-se discusso prvia atravs do Ncleo

    Docente Estruturante, conforme orienta o Conselho Nacional de Educao Superior na Res.

    CONAES n 01, de 17 de junho de 2010, acerca das disciplinas optativas que sero

    oferecidas no curso. Para isso, levou-se em conta: a) em quais especialidades o corpo

    docente temcondies de formar com excelncia, b) em quais reas atualmente o corpo

    docentedesenvolve projetos nos quais a participao de aluno dar diferencial em sua

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  • 21

    formao e c)quais reas so alinhadas com a realidade regional, levando-se em conta que

    um objetivo fornecer recursos humanos especializados para desenvolver a regio.

    Com base nessas reflexes, oConselho da FACEEL props os seguintes grupos

    de disciplinas optativas para o curso:

    1) Telecomunicaes

    2) Controle e Automao

    3) Eletrnica

    4) Sistemas de Energia

    5) Disciplinas Complementares

    Os discentes devero cursar 4 (quatro) Disciplinas Optativas que sero ofertadas

    de forma estruturada em umdos 5 (cinco) grupos. Podendo os discentesjuntamente com os

    docentes em Reunio de Conselho da Faculdade optar pela escolha das disciplinas que iro

    cursar.

    Conforme mostra a tabela disposta no anexo V, o ncleo de contedos bsicos

    totaliza 1547 horas. O ncleo de contedos profissionalizantes totaliza 1632. J o ncleo de

    contedos especficos conta com carga horria total de 1052. Assim, o curso apresenta

    estrutura compatvel com a recomendada pelo MEC.

    Os ncleos temticos visam desenvolver as competncias necessrias para a

    atuao em Engenharia Eltrica e, com isso, atender ao perfil do egresso desejado. As

    matrias que compem o currculo podem ser abordadas com profundidade ou em

    abrangncia. Uma matria abordada com profundidade proporciona ao estudante o domnio

    sobre conceitos, mtodos, tcnicas e ferramentas de forma que possa aplic-los na sua

    atuao direta como profissional de Engenharia Eltrica. Uma matria abordada em

    abrangncia proporciona uma viso contextualizada daquele contedo, permitindo uma

    maior compreenso por parte do estudante da relao entre sua atuao profissional futura

    e os conhecimentos daquela matria.

    Neste cenrio de arranjo do processo de ensino/aprendizagem, pode-se sugerir

    e/ou planejar atividades tais como:

    Organizao do currculo por projetos de trabalho capazes de integrar

    diferentes matrias de uma mesma fase do curso, ou, at mesmo,

    matrias de diferentes fases;

    Oportunizar visitas, convnios e estgios para professores e alunos junto

    a organizaes;

    Incentivar o funcionamento de Empresa Junior junto comunidade e

    empresas instaladas na regio;

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  • 22

    Organizao de laboratrios que permitam a simulao de situaes de

    trabalho que podero ser encontradas pelos futuros profissionais;

    Incentivar projetos de integrao entre as diferentes unidades

    organizacionais e diferentes cursos do Campus, de maneira a contribuir

    para a formao profissional dos estudantes;

    Estimular e promover atividades extracurriculares e/ou complementares

    capazes de oferecer maiores informaes a respeito das atividades

    exercidas na atuao profissional em Engenharia Eltrica, bem como

    atividades culturais.

    A integrao da Educao Ambiental nas atividades do curso acontece atravs

    da oferta da disciplina Introduo Cincia do Ambiente (34h), que ofertada no 3

    mdulo de disciplinas, e aborda temticas como meio ambiente e sustentabilidade.

    Atendendo, assim, a Resoluo do CNE/CP n 2/2012 (Art. 19), Decreto n 4.281/2002 e Lei

    n 9.795/1999.

    Os docentes e discentes devem realizar aes de extenso voltadas para a

    promoo de Direitos Humanos, utilizando-se do dilogo com segmentos sociais, em

    situao de excluso social e violao de direitos, assim como com movimentos sociais e a

    gesto pblica. Segundo o Conselho Nacional de Educao, Direitos Humanos so

    reconhecidos como um conjunto de direitos civis, polticos, sociais, econmicos, culturais e

    Ambientais (CNE/CP n1, 2012). A fim de construir uma sociedade mais justa e igualitria,

    o discente de Engenharia Eltrica da Unifesspa, alm da possibilidade de projetos de

    extenso voltados promoo de Direitos Humanos, possui em sua formao curricular a

    Disciplina Direito e Legislao, que tambm aborda tpicos especficos sobre Direitos

    Humanos, visando assim, uma conscincia mais crtica e uma postura mais ativa na defesa

    dos Direitos Humanos e na sustentabilidade socioambiental.

    A riqueza e diversidade cultural brasileira percebida na sociedade, empresas e

    organizaes. Os conceitos de etnia, raa, identidade, diversidade e diferenas, assim como

    uma educao antirracista devem ser sempre promovidos afim de se trabalhar para que as

    diferenas socioculturais no levemao conflito, intolerncia, ao racismo, para que a

    compreenso delas enquanto riqueza favorea a coexistncia pacfica, a partilha, a defesa

    das especificidades dos grupos humanos. Enfim, no que diz respeito s prticas de sala de

    aula, tarefa do professor hoje, por um lado, levar em conta as necessidades do

    aprendente, suas motivaes, seu estilo de aprendizagem e, por outro lado, procurar

    enriquecer suas estratgias individuais para o desenvolvimento de suas capacidades de

    discernimento, de crtica, de autonomizao, ampliando assim sua cultura de aprendizagem.

    Nessa perspectiva, papel de todos os professores levar seus alunos a vivenciarem valores

    de cooperao, respeito, comprometimento que possibilitam uma melhor compreenso do

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  • 23

    outro, atravs, por exemplo, da anlise dos esteretipos e de suas

    consequnciaspsicolgicas e ticas. Desse modo, poder contribuir para evitar que se

    cultivem atitudes egocntricas e/ou etnocntricas. Com este foco, os docentes e discentes

    devem procurar, tambm, estimular e desenvolver aes de extenso voltadas para a

    promoo daEducao e das Relaes tnico-Raciais, utilizando-se,para isso,do dilogo

    com os diferentes segmentos sociais e grupos de pesquisa e/ou extenso.

    O curso de Engenharia Eltrica promover a Educao e Incluso tnica e

    Racial na sua matriz curricular por meio de atividades, tais como, incentivo a participao

    em cursos, projetos de ensino, pesquisa ou extenso, palestras, seminrios, entre outros,

    atividades que comprovadamente abordem a temtica da Educao das Relaes tnico-

    Raciais.

    5.1.1 Currculo Inicialmente Proposto do Curso por Perodo Letivo

    Apresenta-se, a seguir, a Matriz Curricular inicialmente cadastrada no Sistema

    Integrado de Gesto de Atividades Acadmicas, SIGAA, da Unifesspa, usada nos dois

    primeiros semestres do curso:

    1BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT

    LGEBRALINEAR 68

    425

    CLCULO E GEOMETRIA ANALTICA I 85 DESENHOTCNICO 68

    INTRODUO CINCIA DA COMPUTAO 68 QUMICA GERAL TERICA 68

    INTRODUO ENGENHARIAELTRICA 34 METODOLOGIACIENTFICAE TECNOLGICA 34

    2BLOCO

    CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT CLCULO E GEOMETRIA ANALTICA II 85

    442

    FSICA GERAL I 85 QUMICA GERAL EXPERIMENTAL 51 MTODOS DE SOLUES DE EQU. DIFERENCIAIS 85 PROGRAMAO I 68 ELETRNICA DIGITAL I 68

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  • 24

    3BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT CLCULO VETORIAL 68

    425

    FSICA GERAL II 85 MTODOS MATEMTICOS APLI. A ENGENHARIA 85 ELETRNICA DIGITAL II 68 FUNDAMENTOSDEMECNICASDOSSLIDOS 68 FUNES DE UMA VARIVEL COMPLEXA 51

    4BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT TEORIA ELETROMAGNTICA I 68

    476

    CLCULO NUMRICO 68 CIRCUITOS ELTRICOS I 68 MATERIAISELTRICOSI 68 FSICA GERAL III 85 ANLISESISTEMASLINEARES 85 LAB CIRCUITOSELTRICOSI 34

    5BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT SISTEMASDE CONTROLE I 68

    442

    PROBABILIDADEE PROCESSOS ESTOCSTICOS 68 CIRCUITOS ELTRICOS II 68 TEORIA ELETROMAGNTICA II 68 LAB ELETRNICA ANALGICA I 34 ELETRNICA ANALGICAI 68 LABORATRIODEELETROMAGNETISMO 34

    LAB CIRCUITOSELTRICOSII 34

    6BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT FENMENOSDETRANSPORTE I 68

    459

    ELETRNICA ANALGICAII 68 TEORIADASCOMUNICAES 68 SISTEMASDE CONTROLE II 68 LAB ELETRNICA ANALGICA II 34 CONVERSODE ENERGIAI 68 MICROPROCESSADORES 85

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  • 25

    7BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT CONVERSODE ENERGIAII 68

    408

    LAB DECOMUNICAES 34 LAB CONVERSODE ENERGIA 34 SISTEMASDE ENERGIA ELTRICA 68 COMUNICAESAVANADAS 68 ELETRNICA DEPOTNCIA 68 LAB SISTEMASCONTROLE 34 DIREITOELEGISLAO 34

    8BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT NOES DE ECONOMIAPARAENGENHEIROS 34

    493

    NOES DE ADMINISTRAO PARA ENGENHEIROS

    34

    INSTALAESELTRICAS 68 INTRODUO A CINCIA DOAMBIENTE 34 OPTATIVA 1 68 OPTATIVA 2 68

    ATIVIDADESCOMPLEMENTARESEMENGENHARIAELTRICA

    187

    9BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT

    ESTGIOSUPERVISIONADO 204 493 ATIVIDADESDEEXTENSO I 221

    OPTATIVA 3 68

    10BLOCO CDIGO ATIVIDADECURRICULAR CH CHT TRABALHODECONCLUSODECURSO 187

    493 ATIVIDADESDEEXTENSOII 238

    OPTATIVA 4 68

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  • 26

    5.1.2 Quadro de Equivalncias das Disciplinas

    Currculo Antigo (2014)

    Carga Horria (hora)

    Tipo Currculo Novo (2015)

    Carga horria (hora)

    Tipo

    Clculo e Geometria Analtica I 85 Obrigatria Clculo I 85 Obrigatria

    Clculo e Geometria Analtica II 85 Obrigatria Clculo II 85 Obrigatria

    ---------------------------------------- ----------- --------------- lgebra Vetorial e Geometria Analtica 51 Obrigatria

    Mtodos de Solues de Equaes Diferenciais 85 Obrigatria

    Equaes Diferenciais Ordinrias 85 Obrigatria

    lgebra Linear 68 Obrigatria lgebra Linear 68 Obrigatria

    Clculo Numrico 68 Obrigatria Clculo Numrico 68 Obrigatria Mtodos Matemticos Aplicados

    a Engenharia 85 Obrigatria Mtodos Matemticos

    Aplicados Engenharia 85 Obrigatria

    Probabilidade e Processos Estocsticos 68 Obrigatria

    Probabilidade e Processos Estocsticos 68 Obrigatria

    Funes de Uma Varivel Complexas 51 Obrigatria

    Funes de Variveis Complexas 51 Obrigatria

    Clculo Vetorial 68 Obrigatria Clculo Vetorial 68 Obrigatria

    Fsica Geral I 85 Obrigatria Fsica Geral I 85 Obrigatria

    Fsica Geral II 85 Obrigatria Fsica Geral II 85 Obrigatria

    Qumica Geral Terica 68 Obrigatria Qumica Geral Terica 68 Obrigatria

    Qumica Geral Experimental 51 Obrigatria Qumica Geral Experimental 51 Obrigatria

    Desenho Tcnico 68 Obrigatria Desenho Tcnico 68 Obrigatria Introduo Cincia da

    Computao 68 Obrigatria Introduo Cincia da

    Computao 68 Obrigatria

    Programao I 68 Obrigatria Programao Bsica 68 Obrigatria Metodologia Cientfica e

    Tecnolgica 34 Obrigatria Metodologia Cientfica e

    Tecnolgica 34 Obrigatria

    Introduo Engenharia Eltrica 34 Obrigatria

    Introduo Engenharia Eltrica 34 Obrigatria

    Fenmenos de Transporte I 68 Obrigatria Fenmenos de Transporte 68 Obrigatria Noes de Administrao para

    Engenheiros 34 Obrigatria Noes de Administrao para

    Engenheiros 34 Obrigatria

    Direito e Legislao 34 Obrigatria Direito e Legislao 34 Obrigatria Noes de Economia para

    Engenheiros 34 Obrigatria Noes de Economia para

    Engenheiros 34 Obrigatria

    Introduo Cincia do Ambiente 34 Obrigatria

    Introduo Cincia do Ambiente 34 Obrigatria

    Fundamentos de Mecnica dos Slidos 68 Obrigatria

    Fundamentos de Mecnica dos Slidos 68 Obrigatria

    Circuitos Eltricos I 68 Obrigatria Circuitos Eltricos I 102 Obrigatria Laboratrio de Circuitos

    Eltricos I 34

    Circuitos Eltricos II 68 Obrigatria Circuitos Eltricos II 102 Obrigatria Laboratrio de Circuitos

    Eltricos II 34

    Eletrnica Analgica I 68 Obrigatria Eletrnica Analgica 102 Obrigatria Laboratrio de Eletrnica

    Analgica I 34

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  • 27

    Eletrnica Analgica II 68 Obrigatria Eletrnica Analgica II 102 Obrigatria Laboratrio de Eletrnica

    Analgica II 34

    Teoria Eletromagntica I 68 Obrigatria Teoria Eletromagntica I 68 Obrigatria

    Teoria Eletromagntica II 68 Obrigatria Teoria Eletromagntica II 102 Obrigatria Laboratrio de

    Eletromagnetismo 34

    Teoria das Comunicaes 68 Obrigatria Teoria das Comunicaes 68 Obrigatria

    Comunicaes Avanadas 68 Obrigatria Comunicaes Avanadas 102 Obrigatria

    Laboratrio de Comunicaes 34

    Materiais Eltricos I 68 Obrigatria Materiais Eltricos 68 Obrigatria

    Eletrnica Digital I 68 Obrigatria Eletrnica Digital 102 Obrigatria

    Laboratrio de Eletrnica Digital 34

    Microprocessadores 85 Obrigatria Microprocessadores 85 Obrigatria

    Eletrnica de Potncia 68 Obrigatria Eletrnica de Potncia 68 Obrigatria

    Anlise de Sistemas Lineares 85 Obrigatria Anlise de Sistemas Lineares 85 Obrigatria

    Sistemas de Controle I 68 Obrigatria Sistemas de Controle I 68 Obrigatria

    Sistemas de Controle II 68 Obrigatria Sistemas de Controle II 102 Obrigatria Laboratrio de Sistemas de

    Controle 34

    Converso de Energia I 68 Obrigatria Converso de Energia I 68 Obrigatria

    Converso de Energia II 68 Obrigatria Converso de Energia II 102 Obrigatria Laboratrio de Converso de

    Energia 34

    Sistemas de Energia Eltrica 68 Obrigatria Sistemas de Energia Eltrica 68 Obrigatria

    Instalaes Eltricas 68 Obrigatria Instalaes Eltricas 68 Obrigatria

    Optativa 1 68 Eletiva Optativa I 68 Eletiva

    Optativa 2 68 Eletiva Optativa II 68 Eletiva

    Optativa 3 68 Eletiva Optativa III 68 Eletiva

    Optativa 4 68 Eletiva Optativa IV 68 Eletiva

    Trabalho de Concluso de Curso 187 Obrigatria

    Trabalho de Concluso de Curso I 34 Obrigatria

    Trabalho de Concluso de Curso II 34 Obrigatria

    Estgio Supervisionado 204 Obrigatria Estgio Supervisionado 170 Obrigatria

    Atividade de Extenso I 221 Obrigatria Atividades de Extenso Universitria 440 Obrigatria Atividade de Extenso II 238

    Atividade Complementares em Engenharia Eltrica 187 Obrigatria

    Atividades Curriculares Complementares 102 Obrigatria

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  • 28

    5.1.3 Ata da Reunio do NDE que Recomendou as Alteraes no Currculo

    Apresenta-se a neste tpico a ata da reunio do NDE que recomentou as

    alteraes no currculo com as devidas justificativas.

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  • 29

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  • 36

    5.1.4 Matriz Curricular Proposta por Perodo Letivo

    1. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    CLCULO I 85 DESENHO TCNICO 68 INTRODUO CINCIA DA COMPUTAO 68 QUMICA GERAL TERICA 68

    LGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALTICA 51

    INTRODUO ENGENHARIA ELTRICA 34

    METODOLOGIA CIENTFICA E TECNOLGICA 34

    TOTAL 408

    2. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    CLCULO II 85 FSICA GERAL I 85 PROGRAMAO BSICA 68 ELETRNICA DIGITAL 102 QUMICA GERAL EXPERIMENTAL 51

    TOTAL 391

    3. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    CIRCUITOS ELTRICOS I 102 FSICA GERAL II 85 CLCULO NUMRICO 68 EQUAES DIFERENCIAIS ORDINRIAS 85 FUNES DE VARIVEIS COMPLEXAS 51 INTRODUO CINCIA DO AMBIENTE 34

    TOTAL 425

    4. Mdulo Cdigo Disciplina Carga horria

    CIRCUITOS ELTRICOS II 102

    NOES DE ADMINISTRAO PARA ENGENHEIROS 34

    TEORIA ELETROMAGNTICA I 68 CLCULO VETORIAL 68 LGEBRA LINEAR 68

    FUNDAMENTOS DE MECNICAS DOS SLIDOS 68

    TOTAL 408

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  • 37

    5. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    PROBABILIDADE E PROCESSOS ESTOCSTICOS 68

    TEORIA ELETROMAGNTICA II 102 ELETRNICA ANALGICA I 102 ANLISE DE SISTEMAS LINEARES 85

    MTODOS MATEMTICOS APLICADOS ENGENHARIA 85

    TOTAL 442

    6. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    MATERIAIS ELTRICOS 68 ELETRNICA ANALGICA II 102 TEORIA DAS COMUNICAES 68 CONVERSO DE ENERGIA I 68 SISTEMAS DE CONTROLE I 68 FENMENOS DE TRANSPORTE 68

    TOTAL 442

    7. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    CONVERSO DE ENERGIA II 102 SISTEMAS DE ENERGIA ELTRICA 68 COMUNICAES AVANADAS 102 ELETRNICA DE POTNCIA 68 SISTEMAS DE CONTROLE II 102

    TOTAL 442

    8. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    NOES DE ECONOMIA PARA ENGENHEIROS 34

    DIREITO E LEGISLAO 34 INSTALAES ELTRICAS 68 MICROPROCESSADORES 85 OPTATIVA I 68 OPTATIVA II 68

    TOTAL 357

    9. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    OPTATIVA III 68 OPTATIVA IV 68 TCC I 34 ESTGIO SUPERVISIONADO 170

    TOTAL 340

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  • 38

    10. Mdulo Cdigo Atividades Curriculares Carga horria

    ATIVIDADES DE EXTENSO UNIVERSITRIA 440

    ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES 102

    TCC II 34 TOTAL 576

    5.2 Trabalho de Concluso de Curso (TCC)

    O Trabalho de Concluso de Curso - TCC representa o trabalho de final de curso

    previsto no Regulamento de Ensino de Graduao, sendo obrigatria a sua entrega em

    mdia digital, afim de compor o banco de TCC, e a respectiva apresentao perante uma

    banca examinadora formada por no mnimo 02 (dois) professores que no participaram da

    orientao do trabalho. Desta maneira, a banca avaliadora ser composta por no mnimo 3

    professores, sendo um orientador e dois outros membros convidados pelo orientador de

    acordo com o estabelecido no regimento de TCC da FACEEL.

    O TCC tem como finalidade desenvolver a capacidade crtica e a produo criativa

    do aluno, demonstrando os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Ser realizada

    em duas etapas,atravs das disciplinas TCC I e II. A matrcula na disciplina TCC I deve ser

    realizada no 9 (nono) mdulo,onde o aluno elaborar seu projeto, e na disciplina TCC II no

    10 (dcimo) mdulo, onde o aluno dever defender o trabalho. A elaborao do TCC feita

    ao longo de dois mdulos e ser espelhada na Resoluo especfica da FACEELem

    consonncia com o Regulamento de Ensino de Graduao em vigor na Unifesspa.

    Em anexo, a resoluo n 01/2014 de 25/11/2014 da FACEEL que trata sobre

    Trabalho de Concluso de Curso.

    5.3 Estgio Supervisionado

    O Estgio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Engenharia Eltrica tem, por

    objetivo, a articulao dos conhecimentos tericos e o exerccio da profisso em seu sentido

    mais amplo, promovendo atividades voltadas para a formao de profissionais com

    conhecimento das diversas realidades do mercado, quer seja nas aplicaes de carter

    cientfico, quer nas de cunho empresarial. O Estgio Supervisionado tem carter obrigatrio

    e ser realizado a partir do 9 mdulo, totalizando 170 horas. Durante o Estgio, os alunos

    devero desenvolver atividades prticas que permitam sedimentar os conhecimentos

    acumulados nas diversas disciplinas j cursadas e entrar em contato com a realidade local,

    conhecendo suas dificuldades e necessidades de aprimoramento e automao.

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  • 39

    Os estgios supervisionados devero ter acompanhamento de um professor da

    Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica, responsvel pelos registros e avaliao

    das atividades prticas exercidas durante o estgio. O Estgio Supervisionado poder ser

    remunerado ou no, em instituies de ensino e pesquisa ou em empresas privadas, desde

    que haja nelas um profissional da rea de eltrica que seja responsvel pelas atividades

    dirigidas do aluno e que possa avali-lo no final do estgio. A realizao do Estgio

    Supervisionado ser espelhada na Resoluo N 016, de 12 de Agosto de 2014 da

    Unifesspa, em consonncia com o Regulamento de Ensino de Graduao em vigor na

    Unifesspa.

    Alm de oportunizar a empregabilidade, o estgio favorece a reflexo, a anlise e a

    avaliao das diferentes atuaes do profissional no mercado de trabalho. Assim, antes de

    tudo, o estgio supervisionado uma atividade curricular, um ato educativo, com o intuito de

    propiciar uma integrao dos educandos com a realidade do mundo do trabalho e ao

    mesmo tempo desenvolvendo competncia profissional para a transformao social.

    Como ato educativo, considera-se essencial o planejamento e a estruturao de um

    programa de estgio funcional adequado realidade da Instituio, o qual considere os

    aspectos de localizao, infraestrutura disponvel, perfil dos alunos, bem como a demanda e

    a oferta de emprego no mercado em relao s reas de atuao profissional contempladas

    pela Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica de Marab.

    As questes pedaggicas, correspondentes ao planejamento, orientao,

    acompanhamento, desenvolvimento e avaliao do estgio esto sob a gesto do colegiado

    da faculdade, em consonncia com a Direo de Ensino, Pesquisa e Ps-Graduao e

    Extenso, em articulao com as Coordenaes de Curso.

    O estgio curricular tem regulamentao luz da Lei n. 11.788, de

    25/09/2008.Podem ser consideradas como estgio as atividades de extenso, de monitorias

    e de iniciao cientfica na educao superior, desenvolvidas pelo estudante.

    Alunos estrangeiros devem apresentar juntamente com o relatrio semestral, o

    documento comprobatrio de validade do visto temporrio de estudante, para verificao de

    seu prazo, na forma da legislao aplicvel.

    Para cada estgio dever haver a celebrao de termo de compromisso, com o

    educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou

    relativamente incapaz, e com a parte concedente, de acordo com a lei vigente.

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  • 40

    O aluno, juntamente com o supervisor da parte concedente do estgio, dever

    apresentar semestralmente relatrio de avaliao. Este relatrio ser avaliado pelo

    Professor Orientador de Estgio. Independentemente do tempo decorrido de estgio, dever

    tambm ser apresentado um relatrio final no encerramento do estgio com indicao

    resumida das atividades desenvolvidas, dos mdulos, do nmero de horas de estgio

    totalizado e da avaliao de desempenho.

    5.4 Atividades Curriculares Complementares

    As atividades curriculares complementares devem ser desenvolvidas ao longo do

    curso, dentro da carga horria prevista, segundo programao individual de cada aluno. O

    aluno dever durante todo o curso realizar atividades complementares para obter102horas

    totais, sendo que estas so integralizadas no ltimo mdulo do curso.

    Ao final do Curso, a Coordenao cadastrar as atividades individuais dos alunos,

    definindo a carga horria correspondente a cada atividade, considerando-se, dentre outras e

    todas vinculadas a reas de interesse do curso: pesquisa, extenso, monitoria, eventos

    culturais, cientficos e estudantis (congressos, seminrios, encontros, conferncias,

    palestras, cursos), ncleos temticos, temas interdisciplinares, disciplinas extracurriculares

    ministradas fora do curso ou por outras instituies, se forem compatveis com a formao

    do bacharel em Engenharia Eltrica, observando-se a interdisciplinaridade. As atividades

    realizadas sero pontuadas conforme resoluo da FACEEL. Consideram-se como

    atividades curriculares complementares, as seguintes:

    Maratonas ou gincanas na rea de eltrica.

    Concurso de projetos de engenharia eltrica.

    Participao em seminrios, congressos e eventos cientficos e culturais.

    Participao em projetos de ensino, pesquisa e extenso.

    Participao em projetos de extenso voltados para comunidades

    carentes em especial.

    Exerccio de monitoria.

    Publicao de trabalhos acadmicos em seminrios, congressos e

    eventos cientficos e culturais.

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  • 41

    Participao em Grupos de Estudos em temas relevantes para a rea de

    engenharia eltrica.

    Visitas a Centros de Excelncia na rea de engenharia eltrica.

    Outras a critrio do colegiado do curso.

    Em anexo, a resoluo n 02/2014 de 05/12/2014 da FACEEL que trata das

    Atividades Curriculares Complementares.

    5.5 Poltica de Pesquisa

    O envolvimento com a pesquisa/extenso pode ocorrer por meio da participao em

    projetos atravs da Iniciao Cientfica tais como Pibic e/ou Proex ou tambm na realizao

    de atividades de extenso, assim como os projetos de Trabalhos de Concluso de Curso.

    As prticas inseridas nas atividades interdisciplinares devem ser planejadas com base nas

    necessidades reais das organizaes. A partir dessas necessidades, os discentes podem

    desenvolver projetos como atividades de pesquisa atravs da Iniciao Cientfica. Esta

    atividade pode incorporar a elaborao de monografias ou trabalhos de concluso de curso;

    artigos cientficos; ensaios com apresentao pblica externa ou interna; divulgao de

    trabalhos em eventos cientficos ou peridicos.

    A divulgao dos trabalhos dos bolsistas de Iniciao Cientfica realizada em

    Seminrios de Iniciao Cientfica do Campus de Marab da Unifesspa ou eventos de

    divulgao interna, realizados anualmente. Na FACEEL, os projetos de pesquisa/extenso

    podem ser realizados atravs de projetos interdisciplinares ou projetos com apoio interno ou

    externo. Os discentes podem se engajar nos projetos de pesquisa por meio da Iniciao

    Cientfica, que uma atividade que incentiva os estudantes a selecionarem um campo do

    saber como objetivo de seus estudos especiais e aprofundados.

    As atividades de pesquisa devem favorecer a participao dos discentes e docentes

    em eventos institucionais, regionais ou nacionais para apresentao dos resultados das

    pesquisas. Atravs dessas atividades, o discente pode se familiarizar com os instrumentos

    de produo de conhecimentos junto aos professores e/ou pesquisadores, podendo

    inclusive ser integrados com trabalhos dos Programas de Ps-Graduao da Unifesspa.

    A Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica e o corpo docente articulam a

    relao entre ensino, pesquisa e extenso, como forma de enriquecer o desenvolvimento de

    competncias dos estudantes e docentes. Assim, a FACEEL e o corpo docente investem no

    desenvolvimento de grupos de pesquisa na rea de Engenharia Eltrica, com vistas ao

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  • 42

    enriquecimento curricular da graduao e promoo de oportunidades de ps-graduao na

    rea.

    Os docentes do Curso de Bacharelado em Engenharia Eltrica esto cientes que

    devem ser responsveis peloestmulo de atividades extensivas e de pesquisa que renam

    tanto alunos quanto professores em projetos e programas que visem a integrao da

    Universidade com a comunidadee ainda das aes extra acadmicas realizadas. Como uma

    subunidade universitria vinculada ao sistema de ensino, pesquisa e extenso da Unifesspa

    do campus de Marab, a criao do Ncleo de Pesquisatem como misso apoiar as

    atividades de pesquisa e extenso, vinculadas ao Projeto Pedaggico do Curso de

    Bacharelado em Engenharia Eltrica e os Grupos de pesquisas. O apoio poder ser dado

    em funo de (a):

    Estudos e Aprofundamento Tericos: discusso de temas transversais propiciadores de uma viso global da engenharia eltrica na sociedade brasileira, atravs,

    por exemplo, da organizao e participao em Ciclos de Palestras e Seminrios Temticos

    e Interdisciplinares e fruns de discusso. Permitir que discentes acompanhem e participem

    do cenrio produtivo nacional e internacional, na participao em seminrios, workshop,

    semanas cientficas.

    Produo de Conhecimento: produo e difuso da produo dos professores e alunos. De artigo tcnico-cientfico publicado em peridico especializado ou em jornais e

    revistas no especializadas, resenhas em peridicos, publicao de artigo em anais,

    trabalhos para feira de cincias.

    Grupos e Projetos de Pesquisas e Desenvolvimento: tendo como um de seus objetivos centrais a consolidao da pesquisa. Programas de iniciao cientfica nas

    atividades de pesquisa e extenso e na elaborao de monografias atravs dos Trabalhos

    de Concluso de Curso, artigos, ensaios com apresentao pblica interna na ocasio da

    defesa de trabalhos de disciplinas e da defesa do Trabalho de Concluso de Curso,

    divulgao de trabalhos, etc.

    Apoiar Atividade de Extenso: atuao como instrutores em Cursos da rea de eltrica destinados comunidade interna e externa da Unifesspa, ministrar cursos de

    extenso, vinculados ou no vinculados rea de eltrica, atuar em programas ou projetos

    que utilizem a eltrica como fim ou como meio.

    As principais Linhas de Pesquisa definidas pela Faculdade so:

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  • 43

    Controle;

    Circuitos Eltricos;

    Eletromagnetismo;

    Eletrnica;

    Telecomunicaes;

    Automao;

    Processamento de Sinais;

    Instalaes Eltricas;

    Converso de energia;

    Sistemas Eltricos de Potncia.

    5.6 Poltica de Extenso

    A poltica de extenso configura-se em processos educativos, culturais e cientficos

    que viabilizam a relao transformadora entre a universidade e a sociedade e se constituem

    em aes interativas com a comunidade externa academia, visando a contribuir para o seu

    desenvolvimento social, cultural, cientfico, tecnolgico e material, em concordncia com o

    Regulamento da Graduao.

    As atividades de extenso devem ser desenvolvidas ao longo do curso, dentro da

    carga horria prevista, segundo programao individual de cada aluno. O aluno dever

    durante todo o curso participardeatividades de extenso ofertadas pela FACEEL, para obter

    o que corresponde a, no mnimo, 10% da carga horria integralizada do curso, sendo que

    estas so integralizadas no ltimo mdulo.

    As atividades de extenso sero desenvolvidas pelos professores da FACEEL, que

    proporo atividades em forma de projeto, programas, prestao de servios a comunidade,

    produo e publicao de outros produtos acadmicos.

    Ao final do Curso, a Coordenao cadastrar as atividades individuais dos alunos,

    definindo a carga horria correspondente a cada atividade de extenso.As atividades

    realizadas sero contabilizadas conforme resoluo da FACEEL. Consideram-se como

    atividades de extenso, as seguintes:

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  • 44

    Organizaode seminrios, congressos e eventos culturais voltados

    comunidade externa a Faculdade;

    Participao em projetos de extenso voltados para comunidades

    carentes em especial;

    Prestao de servios na rea de formao do aluno comunidade local;

    Realizao de minicursos, oficinas e capacitao profissional a membros

    da comunidade;

    Outras atividades a critrio do colegiado do curso.

    Os Projetos de Extenso desenvolvidos atualmente na FACEEL so:

    PROGRAMA DE INCLUSO DIGITAL E CIDADANIA: Microinformtica

    Bsica e Avanada - liderado pelo Prof. Rangel Filho Teixeira;

    FACEEL VIRTUAL Programa de estudo e implementao de um Sistema

    de Informao de Gesto Acadmica e Administrativa via Web da

    Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica - liderado pelo Prof.

    Gleisonde Oliveira Medeiros;

    Cursos de Programao para alunos do Ensino Mdio de Marab - liderado

    pelo Prof. Josu Leal Moura Dantas;

    Aes de Formao Profissional por meio de Montagem e Manuteno de

    Computadores - liderado pelo Prof. Alex Vieira.

    Observa-se que na extenso, destaca-se a implementao de polticas de fomento a

    atividades que permitam a integrao da instituio de ensino superior comunidade. Neste

    sentido, algumas iniciativas foram criadas por parte de professores e alunos atravs da

    oferta de cursos na rea de eltrica e computao para a comunidade. Tambm, podero

    ser desenvolvidas parcerias entre a instituio de ensino superior e as empresas e

    desenvolvimento de projetos relacionados ao empreendedorismo e implantao de

    incubadoras de base tecnolgica.

    Em anexo, a resoluo n 03/2014 de 05/12/2014 da FACEEL que trata das

    Atividades de Extenso Universitria.

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  • 45

    5.7 Poltica de Incluso Social

    O Curso de Engenharia Eltrica est ciente das suas responsabilidades quanto

    efetivao da Poltica de Incluso Social da Unifesspa, pretendendo colaborar com esse

    processo com apoio da Pr-Reitoria de Ensino de Graduao, no que concerne a oferta de

    um ensino acessvel a todos os alunos, incluindo pessoas com deficincia, transtorno global

    do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao, grupos de minorias lingsticas que

    possivelmente, integram o pblico discente da Universidade. Ademais ser incentivada a

    participao dos docentes em cursos de capacitao em reas como: Educao Especial e

    prticas de ensino inclusivo, questes tnicas raciais e demais temticas que corroborem a

    prtica docente.

    Para a garantia da transversalidade da Educao Especial no ensino superior, o

    curso poder contar com a assessoria e apoio do Ncleo de Acessibilidade e Incluso

    Acadmica NAIA, criado em 2014, com o propsito de:

    [...] contribuir com polticas e prticas institucionais de acessibilidade fsica, atitudinal e pedaggica de alunos com deficincia, transtorno global e altas habilidades ou superdotao no esforo de minimizar as barreiras que obstaculizam o acesso a espaos, conhecimentos, bens culturais e interaes sociais no ambiente universitrio.

    Considerando o papel que o NAIA tem de prestar apoio especializado a discentes

    com deficincia, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao,

    conforme as orientaes da Poltica Nacional de Educao Especial na perspectiva da

    Educao Inclusiva (BRASIL, 2008).

    O NAIA se constitui um espao pedaggico institucional que desenvolve um

    conjunto de aes de apoio ao ensino:

    um espao que concentra atividades de pesquisa e extenso na rea de educao especial e acessibilidade, funcionando como uma instncia para ao atendimento direto dos discentes com deficincia, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotao. Sendo ainda responsvel por orientaes a gestores da universidade, aos docentes, tcnicos e demais discentes que compem a comunidade universitria a respeito da poltica de acessibilidade e educao inclusiva. (RABELO, 2015, p.3)

    Observando o que versa as orientaes do Regulamento de Ensino de Graduao, a

    respeito da poltica de incluso acadmica, sempre que houver demanda, a Administrao

    Superior da Unifesspa ser acionada para disponibilizao de recursos oramentrios e

    financeiros para adequao e atendimento ao discente, conforme estabelece o artigo 112

    (UNIFESSPA/PROEG, 2014).

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  • 46

    A UNIFESSPA assume como Poltica de aes afirmativas a destinao de vagas

    especficas para pessoas com deficincia (PCD), assim como para populaes quilombolas

    e indgenas, conforme resoluo da Unifesspa N 22, de 13 de Novembro de 2014, que

    reserva 2 vagas, por acrscimo, nos cursos de graduao da Unifesspa a cada grupo

    mencionado anteriormente. Nesse contexto, o curso de Engenharia Eltrica, coaduna com

    essa filosofia inclusiva incorporando aes de sensibilizao aos docentes, tcnicos e

    discentes pertencentes ao curso e incentivando o desenvolvimento de prticas pedaggicas

    e atitudinais inclusivistas.

    6. PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE Conforme previsto no Regulamento da Graduao so realizadas reunies com os

    docentes responsveis pelas atividades curriculares em cada perodo letivo, para fins de

    planejamento, acompanhamento e avaliao. As reunies de planejamento e avaliao de

    cada perodo letivo podero ser definidas no calendrio acadmico.

    O conjunto das atividades curriculares ofertadas em um mdulo ter o seu programa

    e planos de ensino elaborados, de forma coletiva, pelo grupo de docentes designados ao

    seu magistrio e aprovados pelo Conselho da Faculdade, em consonncia com as normas

    definidas na resoluo que estabelece o currculo correspondente.

    A Faculdade de Computao e Engenharia Eltrica pretende incentivar a formao

    continuada e capacitao pedaggica do corpo docente, para que haja atualizao

    constante na prtica pedaggica vivenciada no ambiente universitrio, atravs de aes

    junto PROEG de promoo de cursos na rea pedaggica, possibilitando assim que

    professores construam uma relao de ensino-aprendizagem com os discentes baseada no

    dilogo.

    No momento do planejamento, sero discutidas estratgias a serem adotadas para a

    integrao entre as atividades curriculares, de pesquisa e extenso que devero ser

    realizadas no mdulo, bem como das possveis metodologias utilizadas pelo corpo docente,

    tais como: aulas expositivas dialogadas, resolues de situaes-problema, seminrios,

    construo de projetos investigativos e de aes de extenso, dinmicas de grupo, entre outras. Assim pretende-se:

    incentivar os professores a tornarem-se gestores do ambiente de aprendizagem e

    no um repassador de contedos conceituais, atravs de projetos de pesquisa e extenso;

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  • 47

    que as matrias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de

    discusso, visando encorajar a interao entre os estudantes e viabilizar o processo de

    aprendizagem em grupo, principalmente nas disciplinas de atividades de pesquisa e de uso

    do laboratrio;

    que o material didtico seja organizado de forma que os conceitos sejam construdos

    e apresentados de forma lgica, evoluindo de conceitos simples para situaes problema

    que levem os estudantes a construrem solues que articulem os conhecimentos

    adquiridos ao longo das matrias, principalmente no que tange a implementaes de

    software;

    propor a elaborao de problemas baseados no mtodo de caso, de maneira a

    desenvolver situaes problemas a serem expostas aos discentes para que conjuntamente

    (professores e alunos) utilizem mtodos e tcnicas para soluo do problema proposto de

    forma transdisciplinar.

    Caber ao docente apresentar e discutir com os alunos, o resultado do

    planejamento, especificamente, o programa da atividade curricular e o respectivo plano de

    ensino, tal como estabelece o Regulamento do Ensino de Graduao.

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  • 48

    7. SISTEMA DE AVALIAO 7.1 Concepes e Princpios da Avaliao

    Segundo Turra, et al. (1998, apudARAJO et. al, 2007, p. 2)o processo de avaliar

    consiste em uma das tarefas mais complexas da ao formadora, pois requer a definio de

    atributos significativos para o julgamento de valor do que vai ser avaliado, alm de

    procedimentos de descrio desses atributos de maneira objetiva e precisa e ainda a

    sntese das evidncias alcanadas por esses procedimentos.

    O termo avaliao deriva da palavra valer, que vem do latim vlre refere-se ao

    ato de dar valor, valorizar, valorar um determinado projeto (proposta), processo educacional

    ou produto dele resultante. Desta forma, o ato de valorar, dar valor ou avaliar a educao do

    discente deve oferecer subsdios para um direcionamento de objetivos que possam ser

    mensurveis.

    O processo da avaliao no deve ser desconexo com o perfil profissional que

    deseja-se formar. Para tanto, essencial que se considere a avaliao como um processo

    intrnseco do processo curricular, ou seja, ela um elemento constitutivo, orientador e

    reorientador do processo ensino aprendizagem.

    Assim, a avaliao visa aferir resultados mensurveisalcanados em relao s

    competncias, ou seja, que medida foram desenvolvidas e onde ser necessrio retomar ou

    modificar o curso da formao. Nesse sentido, a avaliao pensada considerando o

    Projeto Pedaggico do Curso, atravs de processos avaliativos das habilidades e

    competncias dos discentes, infraestrutura e docentes.

    7.2 Avaliao da Aprendizagem

    Dos Discentes

    O professor deve ter clareza do que dever avaliar, estabelecendo sempre um

    dilogo contnuo com seus alunos em torno dos critrios e formas avaliativas. Em se

    tratando da verificao dos nveis alcanados pelos alunos durante o curso, fundamental

    que a avaliao esteja focada na capacidade de acionar conhecimentos e mobilizar outros

    em situaes simuladas ou reais da atuao profissional. Faz-se necessria a utilizao de

    instrumentos e meios diferenciados dos que comumente so empregados na avaliao do

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  • 49

    processo de ensino. Ganham importncia: conhecimentos, experincias, atitudes, iniciativa

    e a capacidade de aplic-los na resoluo de situaes-problema.

    A avaliao do aluno ocorrer em todo o percurso da formao, com base nas

    competncias adquiridas, de maneira progressiva, abrangendo os diversos momentos do

    curso. Estaro envolvidos na avaliao os mltiplos aspectos da aprendizagem para a

    verificao de conhecimentos, atitudes e habilidades, onde sero utilizados instrumentos e

    procedimentos de avaliao coerentes com os objetivos do curso, consoante com o

    planejamento prprio de cada professor, consonante o planejamento conjunto semestral

    realizado.

    Respeitadas as concepes e princpios deste Projeto, entre as formas de avaliao

    admitidas nesta proposta, citam-se:

    Observao;

    Trabalhos individuais e coletivos;

    Atividades investigativas;

    Projetos interdisciplinares;

    Estudos realizados de forma independente pelo aluno;

    Resoluo de situaes-problema;

    Autoavaliao;

    Provas escritas;

    Provas prticas.

    Assim como as metodologias, os instrumentos avaliativos tambm devero ser

    diversificados. Desta forma, sero considerados tambm instrumentos e possibilidades da

    prtica avaliativa: elaborao de projetos para resolver problemas identificados num

    contexto observado; elaborao de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores

    oferecidos pelo formador; definio de intervenes adequadas, alternativas s que forem

    consideradas inadequadas; reflexo escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou

    observados em situao de estgio; participao em atividades de simulao;

    estabelecimento de prioridades de investimento em relao prpria formao.

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