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8/12/2019 Curso de Fotografia Senac http://slidepdf.com/reader/full/curso-de-fotografia-senac 1/56 Curso de Fotografia Edição 01 – Julho/04

Curso de Fotografia Senac

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Curso de Fotografia

Edição 01 – Julho/04

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 Apresentação

Esta apostila tem o objetivo de proporcionar ao estudante um conhecimentobásico sobre a fotografia. Nela estão inclusos o funcionamento dos diferentes tipos decâmeras fotográficas, seus acessórios, no!es sobre os diversos tipos de filmes,composião e en"uadramento.

Este # somente o passo inicial para a"ueles "ue "uerem fa$er do ato de fotograruma profissão. % fotografia # um tema fascinante e comple&o e "ue e&igirá do alunodedicaão, aprendi$ado e pes"uisa durante toda a sua futura carreira. 

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SumárioAPRESENTAÇÃO...................................................................................................................................3

SUMÁRIO................................................................................................................................................ 4

UM PEQUENO HISTÓRICO DA FOTOGRAFIA............................................................................. 6

VALE A PENA CONHECER ..............................................................................................................................9

VISUALIZAÇÃO...................................................................................................................................10

A CMERA FOTOGRÁFICA.............................................................................................................13

OS DIVERSOS TIPOS DE CÂMERAS FOTOGRÁFICAS............................................................................................13Câmeras simples..............................................................................................................................13

Câmeras automáticas...................................................................................................................... 14

Câmeras ajustáveis ou manuais...................................................................................................... 15

COMPONENTES DA CMERA FOTOGRÁFICA..........................................................................16

CORPO DA CÂMERA...................................................................................................................................16DIAFRAGMA.............................................................................................................................................16

 Profundidade de campo...................................................................................................................17 

OBTURADOR ............................................................................................................................................ 18Combinação velocidadeabertura................................................................................................... !1

DISPARADOR ............................................................................................................................................21I NDICADOR  DE SENSIBILIDADE DO FILME....................................................................................................... 22VISOR .....................................................................................................................................................23CONTADOR  DE EXPOSIÇES.........................................................................................................................23MECANISMO DE TRANSPORTE DO FILME........................................................................................................ 23FOT!METRO.............................................................................................................................................23

OB"ETIVAS...............................................................................................................................................2#"ipos de objetivas............................................................................................................................ !# 

"ubo de e$tensão%............................................................................................................................!& 'ole de e$tensão%.............................................................................................................................!&

OUTROS TIPOS DE CMERAS........................................................................................................31

CMERAS DE GRANDE FORMATO ..............................................................................................3!

O FILME.................................................................................................................................................34

SUB$EXPOSIÇ%O........................................................................................................................................3#SUPER $EXPOSIÇ%O.....................................................................................................................................3#

FLASH.................................................................................................................................................... 36

 'las( eletr)nico embutido............................................................................................................... 3#  'las( descartável.............................................................................................................................37 

 'las( manual................................................................................................................................... 37 

 'las( eletr)nico controlado por fotoc*lula.....................................................................................37 

 +,meros-uia.................................................................................................................................. 3

 /anuseios e cuidados......................................................................................................................3

 'las( fora da câmera.......................................................................................................................3 'las( rebatido..................................................................................................................................3

 'las( com lu0 do dia........................................................................................................................3&

 ção na (ora de foto-rafar............................................................................................................. 3&

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ACESSÓRIOS........................................................................................................................................41

TRIP&......................................................................................................................................................'1MOTOR  DRIVE..........................................................................................................................................'1FILTROS.................................................................................................................................................. '2

"ipos básicos de filtros.................................................................................................................... 4!

PRINC"PIOS DA COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA....................................................................... 43

E N(UADRAMENTO.....................................................................................................................................'9

LUZ..........................................................................................................................................................#0

LU) LATERAL..........................................................................................................................................#*LU) VERTICAL.........................................................................................................................................#*LU) FRONTAL..........................................................................................................................................#*LU) POSTERIOR ........................................................................................................................................ #1

DEFEITOS COMUNS NA FOTOGRAFIA........................................................................................#3

FICHA T$CNICA................................................................................................................................. ##

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Um pequeno histórico da fotografia

No s#culo '() inova!es e descobertas no campo da f*sica e da "u*micapossibilitaram o surgimento de diversos inventos cient*ficos. No ano de +-, pore&emplo, o al"uimista Fabr*cio verificou "ue o cloreto de prata enegrecia "uando e&posto aão da lu$, um dos princ*pios básicos da construão da imagem fotográfica.

/ mais antigo desenho conhecido de uma câmera escura constru*da data de+00 e foi feito pelo m#dico e matemático holand1s 2einer3s 4emma Fristus. Esteengenho se destinava observaão de eclipses solares sem "ue houvesse riscos para osolhos. 5al câmera consistia em um pe"ueno orif*cio na parede e&terna de um "uartoescuro. /s raios solares atravessavam este orif*cio e projetavam uma imagem invertidaem uma tela colocada na parede oposta do orif*cio.

  Câmera escuraEm +-6, 7.8. 9orta aperfeioou em Nápolis a câmera escura colocando nela

uma lente bi:conve&a, o "ue melhorou a "ualidade da imagem.Em +-60 o cientista italiano %ngelo ;ala observou o escurecimento de um

composto de prata provocado pela e&posião do mesmo ao ;ol. / problema da #pocaconsistia em interromper tal reaão, de forma "ue a imagem não desaparecesse peloenegrecimento total do composto de prata.

Em +<= 7ohan >einrich ;chult$e, professor de medicina da ?niversidade de %r@olf, na %lemanha, observa o enegrecimento do nitrato de prata em contato com a lu$. %pós algumas e&peri1ncias certifica:se de "ue o processo poderia gravar imagens.

Em +<<< o sueco ;chelle descobriu "ue o cloreto de prata ativado pela lu$ #

insolAvel no amon*aco. Com isso passou a ser poss*vel dissolver o cloreto de prata nãoe&posto lu$, fa$endo com "ue somente permanecesse sobre a chapa a partesensibili$ada.

Em +<B6 o franc1s Charles conseguiu obter imagens sobre um papel brancoimpregnado de cloreto de prata.

Em +B6= o ingl1s edg3ood utili$ou a$oto de prata para obter desenhosbrancos sobre um fundo escuro.

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Em +B+D o franc1s 7oseph Niec#phore Niepce, inventor do litógrafo, pes"uisandoum m#todo automático de copiar desenhos a trao nas pedras de litografia, desenvolveuo processo de >eliogravura Gdo grego h#lios H sol e do franc1s gravura H gravuraI.

 7oseph Niec#phore Niepce

Em +B== Niepce colocou suas chapas de vidro revestidas por um verni$ deasfalto dentro de uma câmera escura e apontou a lente atrav#s da janela do sótão de suacasa em direão ao pátio e&terno. Niepce dei&ou a objetiva aberta por cerca de Bhoras. % imagem foi fi&ada na chapa atrav#s de uma mistura de óleos.

Em +B=- Niepce conseguiu obter a"uela "ue # considerada a primeira verdadeirafotografia, ou seja, a primeira imagem inalterável produ$ida pela aão da lu$. %pesardisso o processo heliográfico de Niepce era inade"uado para as reprodu!es comuns.

Em +B=6 o franc1s Jou*s:7ac"ues Kand# Laguerre, associado ao pintor 8outon,passou a utili$ar a câmera escura para obter "uadros.

 Jou*s:7ac"ues Kand# Laguerre

Em +B=< Ni#pce recebeu uma carta de Laguerre "ue lhe relatava seu interesseem gravar imagens. %nos mais tarde Ni#pce e Laguerre passaram a trocarcorrespond1ncias sobre seus trabalhos. Em +B=M tornaram:se sócios, mas continuamtrabalhando em separado e relatando suas e&peri1ncias por carta.

Ni#pce faleceu em +BDD. Laguerre prosseguiu suas e&peri1ncias e em < de janeiro de +BDM, já satisfeito com seu novo processo fotográfico, disps:se a anunciá:lo  %cademia Francesa de Ci1ncia, "ue passou a chamá:lo de Laguerreótipo.

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Vale a pena conhecer 

;egundo Henri Cartier-Bresson, mago da fotografia preto e branco e doflagrante, fotografar # colocar numa mesma mira, a cabea, o olho e o coraão. T umamaneira de gritar, de se liberar, e não de aprovar ou afirmar a sua própria originalidade.

T em suma, uma maneira de viver.a!id Hamilton considera a composião e a iluminaão aspectos secundários.9ara ele o importante # captar a poesia presente no momento em "ue ele fotografa.>amilton sempre preferiu usar trechos de poemas para divulgar seus trabalhos ao inv#sde dados t#cnicos.

Brian Seed , fotógrafo norte:americano, iniciou sua carreira trabalhando naEditora 5ime:Jife. %tualmente produ$ audiovisuais com fins educativos para diversasescolas.

"enneth #riffths não # considerado um fotógrafo convencional. Ele utili$a umacâmera de estAdio, fabricada a mão pela 4andolfi 8rothers, de Jondres. ;uas fotos sãosempre tiradas com e&posião longa e pe"uenas aberturas na objetiva.

 Adam $oolfitt  prefere as paisagens e ar"uiteturas com pouca iluminaão.

%essa %raeger  # especialista em nature$as mortas com e"uil*brio nas cores.9or sua ve$ &rnest Haas, hoje considerado um mestre da fotografia colorida,afirmaR % fotografia # uma transformaão e não uma reproduão do mundo.

/ brasileiro Se'astião Salgado # considerado atualmente o maior fotógrafo detemas sociais. 5rabalhando sempre em preto e branco com má"uinas Jeica e filme 52):'066, ele está há anos registrando a migraão de popula!es devido a motivos pol*ticos esociais. Este economista "ue comeou a fotografar "uando fa$ia seu doutorado em 9aris,tamb#m já registrou as lutas pela terra e o mundo do trabalho. ;algado tamb#m já foidiretor da Kagnum, importante ag1ncia de fotografia criada por Cartier:8resson.

"laus (itteldorf) brasileiro) prefere e&plorar a cor. Ele tem muitos trabalhos emrevistas como 9la@bo@ e (ogue. Kitteldorf morou anos na %lemanha, onde reali$outrabalhos com saturaão de cores.

 % catarinense *air *eone Bernardoni evoca em suas fotografias atmosferason*ricas. Ela possui um controle muito bom sobre o uso de filtros e lu$ natural.

 Ansel Adams, considerado o mestre da fotografia de nature$a em preto e branco,tinha na reproduão precisa dos detalhes a sua mais forte caracter*stica. E&tremamentet#cnico, %dams criou o ;istema de Uonas, onde a previsuali$aão da imagem e o seuresultado ampliado em papel acontecia antes mesmo do clicO final.

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Visuali+ação

/ termo visuali$aão se refere a todo o processo emocional:mental da criaão deuma foto, e como tal, # um dos mais importantes conceitos da fotografia. Ele inclui ahabilidade de antecipar uma imagem ampliada antes mesmo de se reali$ar a e&posião.

No processo criativo isto tudo pode ser ensinado e praticado. 9or#m, os dom*niosda visão pessoal e do insight  , o olhar criativo do individuo, estes já não podem serensinados, somente reconhecidos e encorajados.

 % fotografia envolve uma s#rie de processos mecânicos, óticos e "u*micos "ue selocali$am e&atamente entre o objeto e a fotografia deste objeto. Cada etapa do processonos dei&a um pouco mais distantes do objeto e mais pró&imos da fotografia do objetopropriamente dita. Kesmo a mais realista das fotos não # a mesma coisa "ue o objetoreal, somente sua representaão, separados pelas variadas influ1ncias do sistemafotográfico. / fotógrafo at# pode escolher e dar mais 1nfase, ou não, a estas separa!esda realidade, mas ele não pode eliminá:las completamente.

/ processo fotográfico se inicia com o sistema câmeraVlenteVobturador, "ue v1 deuma forma semelhante, mas não id1ntica, ao olho humano. % câmera, por e&emplo, nãose concentra no centro do seu campo de visão como o olho fa$, mas v1 tudo com igualclaridade. / olho varre o objeto para inclu*:lo totalmente, en"uanto a câmera registra otodo de forma fi&a.

Lepois temos o filme, "ue possui uma sensibilidade "ue # somente uma fraãoda"uela "ue o olho possui.

Entender este processo, sua capacidade e seus limites # a tarefa do estudante edo fotógrafo na busca do controle total sobre a criaão e "ualidade da imagem final. ;efalharmos na compreensão deste sistema ou optarmos pelo controle automático do

processo, estaremos permitindo "ue o sistema dite os resultados, ao inv#s de possu*rmoso comando para elaborar os nossos próprios resultados.

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 A c,mera fotográfica 'asica

Le forma bem simples, "ual"uer câmera fotográfica # um instrumento de fa$erimagens em uma superf*cie. Este modo de produ$ir imagens já era conhecido há s#culose baseou:se no princ*pio ótico da câmera escura.

Como o nome indica, câmera escura # um compartimento prova de lu$. 9ode serum cmodo da casa, uma cai&a "ual"uer ou mesmo uma lata. / principal # "ue estacâmera escura seja totalmente fechada e não dei&e entrar lu$.

5oda câmera escura necessita "ue em uma de suas faces haja um pe"uenoorif*cio. 9or este orif*cio a lu$ penetrará e formará na face oposta a este furo a imagem do"ue estiver do lado de fora da câmera escura.

 

/bserve "ue no princ*pio ótico da câmera escura ocorre um curioso fenmenoR %imagem se forma invertida.

)sto se deve ao fato de "ue a lu$ caminha em linha reta. %o passar pelo orif*cio, osraios continuam percorrendo a trajetória anterior. %ssim os rais de lu$ "ue se dirigem do

objeto para bai&o, atravessam o orif*cio e continuam descendo at# atingirem a parteinferior da parede oposta ao orif*cioW inversamente, os raios de lu$ de bai&o alcanam aparte superior da mesma parede, produ$indo uma imagem invertida.

 %s câmeras fotográficas não são nada mais "ue câmeras escuras, "ue no lugar doorif*cio possuem uma lente e diafragma por onde passa a lu$ e na face oposta ummaterial sens*vel lu$R o filme.

Este # o princ*pio de todas as câmeras fotográficas atuais, desde as mais simplesat# as mais modernas. % diferena entre elas está na sofisticaão e efici1ncia com "ue

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reali$am este trabalho, "ue # sempre o mesmoR Fa$er com "ue a lu$, controlada, atinja ofilme e produ$a um imagem.

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 A c,mera fotográfica

 % câmera fotográfica # hoje um objeto comum utili$ado tanto por hobb@ "uantopara trabalho. )sto fa$ com "ue e&istam diversos tipos de e"uipamentos, cada um voltadopara uma aplicaão espec*fica. E&istem câmeras descartáveis "ue v1m com o filmelacrado, automáticas para uso cotidiano, impermeáveis para fotografia dentro dXágua,digitais, profissionais, câmeras para fotografia panorâmica, entre outras.

(oc1 não precisa conhecer a fundo cada um destes e"uipamentos, mas devesaber "uais e&istem para poder escolher o mais ade"uado cada aplicaão espec*fica.

5amb#m # muito importante "ue voc1 conhea os componentes das câmerasfotográficas, "ue serão iguais ou bastante semelhantes mesmo nos modelos diferentes.Conhecendo estes componentes voc1 terá boas chances de conseguir trabalhar com ume"uipamento "ue nunca viu antes e tirar o melhor proveito dele.

T muito importante conhecer as limita!es de cada câmera, seja ela simples,

automática ou manual, para "ue se possa obter boas fotos.

s di!ersos tipos de c,meras fotográficas

Lidaticamente, podemos classificar as câmeras fotográficas emR: simples: automáticas: ajustáveis ou manuais

C,meras simples

 

/ "ue caracteri$a uma câmera simples # o fato de "ue praticamente não possuicontroles. Nela o foco # fi&o, ou seja, tudo o "ue estiver a mais de +,=6 metros dedistância estará em foco. / visor na maioria das ve$es # direto, não atrav#s da lente, o"ue significa "ue a"uilo "ue estamos vendo pode não ser e&atamente o "ue está sendoregistrado no filme. Ela tamb#m não possui controles de abertura do diafragma evelocidade, sendo "ue somente podemos escolher se a foto será tirada sob o sol, dia

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nublado ou com uso de flash. 4eralmente tamb#m não podemos selecionar o tipo defilme utili$ado. Quando muito, algumas permitem escolher entre %;% +66 ou 066.9ossuem a vantagem de serem mais leves, compactas e baratas.

.ecomendaç/es para o uso de uma c,mera simples0

+, ;egurar a câmera com firme$a. % câmera simples tem bai&a velocidade do obturador, geralmente +V-6 para dias

nublados e +V+= para dias com sol. 9or isso # necessário segurá:la com firme$a para"ue a foto não saia tremida. Em dias nublados procure um ponto de apoio, seja fi&andoos braos bem junto ao corpo ou colocando a câmera em um suporte fi&o. -, Kanter a distância correta.

 % lente da câmera simples # pr#:ajustada para perfeita focali$aão a partir de +.=6m. %ssim, mantenha essa distância m*nima do assunto a ser fotografado, pois distânciasmenores resultarão em fotos fora de foco., En"uadrar o assunto com perfeião.

9rocure atrav#s do visor fa$er o en"uadramento do assunto a ser fotografado. ;eestiver fotografando uma pessoa, colo"ue:a em desta"ue no "uadro, mantendo umamargem de segurana acima e abai&o, para evitar cortes de partes do corpo./, /bservar as condi!es de lu$.

Leve:se observar as condi!es de lu$ antes de cada e&posião e ajustar a câmerapara sol ou nublado. / per*odo compreendido entre duas horas após o nascer do sol eduas horas antes do pr:do:sol # o mais indicado para tirar fotos. ?sar flash dentro decasa, pois as câmeras simples não produ$em fotos com lu$ ambiente muito fraca, amenos "ue permita utili$ar filmes mais sens*veis, como de %;% 066. Fotos contra o sol ena sombra não devem ser tiradas com câmeras simples, mas se forem necessárias, use oflash.

 

C,meras automáticas

 

Estas câmeras tem este nome por"ue possuem uma fotoc#lula "ue regulaautomaticamente a abertura do diafragma ou a velocidade do obturador ou ambos, por#malguns modelos podem oferecer tamb#m o controle manual de abertura e velocidade. %scâmeras automáticas possuem maior versatilidade "ue as câmeras simples, emboratenham limita!es "ue impedem sua utili$aão sob determinadas condi!es de lu$.

Leve:se ter os mesmos cuidados indicados para o uso de uma câmera simplesR

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− ;egurar corretamente e com firme$a− Kanter a distância correta. %lguns modelos de câmeras automáticas permitem a

focali$aão a partir de M6 cent*metros.− En"uadrar com perfeião, sem es"uecer uma margem de segurana acima e abai&o

do "uadro, para evitar cortes da cabea ou dos p#s− /bservar as condi!es de lu$

 %s câmeras automáticas em geral tem um indicador "ue avisa "uando há poucalu$ para fotografar. Nestes casos # necessário o uso do flash, "ue em muitas câmeras #acionado automaticamente toda ve$ "ue a má"uina percebe "ue o ambiente está escuro.

 %s fotos contra a lu$ ou em ambientes com lu$ e sombra devem ser evitadas, pois afotoc#lula não consegue fa$er uma leitura correta "uando há no mesmo "uadro cenascom muitas lu$ e cenas com pouca lu$. 9ara se fotografar dentro de casa na maioria dasve$es # necessário o uso do flash.

 %s câmeras automáticas podem possuir visor direto, como grande parte dassimples ou serem mono:refle& Gvisão atrav#s da lente : ;J2I como na maioria dascâmeras manuais.

C,meras a1ustá!eis ou manuais

Este tipo de e"uipamento # comumente utili$ado por a"ueles "ue desejam ter umcontrole maior sobre o resultado de suas fotografias. 4eralmente elas são do tipo refle&,ou seja, a imagem "ue vemos no visor # e&atamente a"uela "ue será impressa nonegativo, pois esta passa atrav#s da lente.

E&istem dois tipos de câmeras refle&R as mono:refle& G;J2 Y ;ingle Jens 2efle&Ie as bi:refle& G5J2 Y 53o Jens 2efle&I.

 Câmera mono:refle&

9or serem de ajuste manual, estas câmeras possibilitam "ue se d1 efeitos sfotografias tais como desfocar o fundo, tirar fotos sem flash em ambientes internos oucom pouca iluminaão, utili$ar diversas fontes de lu$ sincroni$adas, fa$er mAltiplase&posi!es sobre um Anico fotograma e muitos outros recursos. %l#m de todas estasvantagens, as câmeras ;J2 permitem ainda a troca das objetivas, possibilitando assim acriaão de um sistema fotográfico mais completo e versátil, onde o fotógrafo pode contarcom o uso de variadas lentes, desde grande angulares at# teleobjetivas.

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Componentes da c,mera

fotográficaE&istem componentes básicos "ue todas as câmera fotográficas, não importa se

simples, automáticas ou manuais, possuem. 9or e&emplo, todas as câmeras tem objetivae diafragma.

Conhecendo estes componentes voc1 terá um melhor dom*nio do e"uipamento,independente da marca ou modelo.

Corpo da c,mera

9odemos di$er "ue tudo o "ue não # objetiva ou acessório fa$ parte do corpo dacâmera. Nele estão o porta:filme, a cortina GobturadorI, o visor, todos os encai&es Gparaobjetivas, flash e cabosI e os controles de velocidade do obturador, disparador, timer outempori$ador, abertura do compartimento do filme, escolha da sensibilidade do filme, etc.

T comum fotógrafos profissionais "ue carregam em suas bolsas dois ou maiscorpos para a eventualidade de ocorrerem problemas el#tricos ou mecânicos em umdeles. Nestes casos todos os corpos geralmente possuem o mesmo encai&e de lentes, ouseja, todos eles aceitam as mesmas objetivas e com isso o fotógrafo não precisa carregartamb#m dois ou tr1s conjuntos de objetivas.

iafragma

 

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T um mecanismo e&istente no interior da objetiva "ue possibilita controlar a"uantidade de lu$ "ue irá atingir o filme. Quanto mais aberto estiver o diafragma mais lu$chegará at# o filme.

/s valores de abertura do diafragma são determinados por uma escala "ue temrelaão direta com o diâmetro da abertura da objetiva e "ue podem serR  f/1.2 – f/1.4 – f/2 – f/2.8 – f/4 – f/5.6 – f/8 – f/11 – f/16 – f/22 – f/32

Quanto maior o nAmero do diafragma GfVD=, por e&emploI mais fechado ele está econse"uentemente menos lu$ atingirá o filme. Quanto menor o nAmero do diafragmaGfV+.=, por e&emploI mais aberto ele estará e conse"uentemente mais lu$ atingirá o filme.Na g*ria fotográfica chama:se abrir um ponto passagem de uma abertura menor parauma maior, como por e&emplo de fV++ para fVB. / contrário, ou seja, passar de umaabertura maior para uma maior # considerado como fechar um ponto.

/ controle da abertura do diafragma pode ser feito atrav#s de um anel situado naprópria objetiva ou de um controle no corpo das câmeras mais modernas.

Cada valor de abertura dei&a entrar na câmera o dobro de lu$ da aberturaseguinte. 9or e&emplo, com abertura fV=.B chegará ao filme o dobro de intensidadeluminosa da abertura fV0, "ue por sua ve$ permitirá "ue o filme receba o dobro de lu$ daabertura fV.-, e assim por diante. T importante observar "ue estamos considerando a

velocidade do obturador inalterada para todas estas varia!es de abertura do diafragma.T comum "ue o maior abertura da objetiva não pertena a esta escala, como por

e&emplo fVD., mas os demais valores serão os padroni$ados. % luminosidade de uma objetiva depende de diversos fatores, como diâmetro da

objetiva, "ualidade e "uantidade das lentes usadas e distância focal da objetiva. Quantomaior o diâmetro, mais lu$ o filme poderá receber. )sso # utili$ado para melhorar a"ualidade de objetivas de grande distância focal. Quanto maior a distância focal, maior adistância entre a câmera e o objeto, e conse"uentemente menor a "uantidade de lu$da"uele objeto "ue o filme irá receber. Quanto mais elementos GlentesI uma objetivapossuir, mais escura ela será. )sso # facilmente constatado "uando comparamos objetivas$oom com objetivas fi&as. %s fi&as são mais claras por"ue possuem menos lentes na suaconstruão. 9ara compensar isso utili$a:se lentes de maior "ualidade Gmais clarasI ou

maior diâmetro da objetiva.

2rofundidade de campo

 %l#m de controlar a "uantidade de lu$ "ue irá atingir o filme, a abertura dodiafragma controla tamb#m a profundidade de campo, ou seja, a e&tensão da regiãon*tida Gem focoI "uando se tira uma fotografia.

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 Como podemos observar na ilustraão anterior, "uanto maior a abertura do

diafragma, menor a profundidade de campo, e "uanto menor a abertura do diafragmamaior # a profundidade de campo. %lgumas objetivas possuem gravado em seu corpo umanel de profundidade de campo. %trav#s desta escala poderemos saber "ual a e&tensãoda área em foco para uma determinada abertura.

 

/utro fator "ue tamb#m define a profundidade de campo # a distância entre acâmera e o objeto a ser fotografado. Quanto menor essa distância, menor # aprofundidade de campo.

 %l#m da abertura do diafragma e da distância entre câmera e objeto, aprofundidade de campo tamb#m depende da distância focal da objetiva. Considerandouma mesma abertura do diafragma e uma mesma distância câmera:objeto, objetivas degrande distância focal Gpor e&emplo D66mmI terão profundidade de campo menor "ue

objetivas de pe"uena distância focal G6mm por e&emploI.

'turador 

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 /bturador de plano focal

T uma cortina locali$ada entre a objetiva e o filme, cuja funão # controlar otempo de penetraão de lu$ na câmera. Quando o obturador está fechado o filme nãoestá recebendo lu$, "uando ele se abre o filme # atingido pela lu$. %s velocidades doobturador são geralmente de +, =, 0, B, +, D6, -6, +=, =6, 66, +666, =666 ou 8.Ká"uinas mais modernas possuem velocidades at# B666. Cada velocidade permite "ue ofilme receba o dobro de lu$ da velocidade posterior. )sso significa "ue com a velocidade+666 o filme recebe o dobro de lu$ recebida na velocidade =666, "ue na velocidade 66ele recebe o dobro da lu$ recebida na velocidade +666, e assim por diante.

Quando a velocidade do obturador # indicada por um valor num#rico, pore&emplo +=, isso significa "ue o tempo de e&posião do filme lu$ # de +V+= segundos.

 %ssim a velocidade + permite a penetraão de lu$ por + segundo, a velocidade = a meiosegundo e assim por diante. Quanto menor for o nAmero mais lenta # a velocidade e maislu$ atinge o filme. ;e a velocidade # lenta e o motivo estiver em movimento, a fotografiasairá borrada, ou seja, haverá o registro do movimento na fotografia.

Z Kauro 4oulart   (elocidade bai&a

Com uma velocidade rápida do obturador haverá o congelamento de "ual"uermovimento.

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 Z Kauro 4oulart   (elocidade alta

Com velocidades abai&o de -6, ou D6 para a"ueles "ue não tem mão firme,recomenda:se o uso de trip# para "ue a foto não saia tremida. E lembre:seR mesmo "ue afoto não parea tremida em uma ampliaão +6&+, "uando "uisermos ampliá:la maisesses pe"uenos e "uase impercept*veis movimentos durante a e&posião podem fa$er a

fotografia perder a nitide$ , parecendo borrada ou fora de foco. 9or isso, se planejar fa$ercópias em tamanho grande de suas fotografias, nunca utili$e velocidades bai&as ou se ofi$er, utili$e o trip#.

  Formas de apoio da câmera

• +, =, 0, B, + : (elocidades Jentas• D6, -6, += : (elocidade K#dia• =6, 66, +666 : (elocidades %ltas

 % velocidade 8 GbulbI significa "ue a cortina do obturador permanecerá abertapelo tempo em "ue o fotógrafo estiver pressionando o botão disparador. %lgumasmá"uinas possuem velocidade 5 GtimeI, ou seja, pressiona:se uma ve$ o disparador paraabrir o obturador e outra ve$ para fechá:lo. Este recurso # muito Atil em e&posi!es

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longas, de forma a evitar "ue se tenha de ficar pressionando o botão do disparador pormuito tempo. 9ara fotos em 8 # recomendável o uso do cabo disparador, o "ue evita ocontato direto com a má"uina e elimina poss*veis tremidas do e"uipamento. (elocidades8 ou 5 geralmente são usadas para fotografias noturnas, pr:do:sol ou então "uando se"uer registrar movimento.

E&istem dois tipos básicos de obturadorR o central e o de plano focal.

 /bturador central

/ obturador central, tamb#m conhecido como conc1ntrico ou entre:lentes, #montado dentro da objetiva. ;eu funcionamento # parecido com o do diafragma. Ele nãopermite velocidades muitos altas, geralmente não ultrapassando 66, mas aceita a

sincroni$aão com o flash em "ual"uer velocidade. 9or estar montado no interior daobjetiva, torna:as mais caras, mais pesadas e impossibilita a retirada da objetiva "uando acâmera estiver com filme, no caso desta não possuir o espelho do prisma, como nascâmeras de grande formato.

/ obturador de plano focal # montado na câmera, funcionando como uma cortina"ue se abre e fecha. 9or estarem no corpo da má"uina eles permitem "ue se tro"ue deobjetiva "uando a câmera estiver com filme, mas redu$em a sincroni$aão com o flash aapenas algumas bai&as velocidades, geralmente -6 ou +=. Eles podem ser de cortinaG"ue são os mais comunsI ou metálicos Gos mais modernos e velo$esI. Eles são utili$ados"uase "ue e&clusivamente em câmeras ;J2.

Com'inação !elocidade-a'ertura

Exposição  # a combinaão entre uma abertura do diafragma com umavelocidade do obturador, ou seja, # a relaão entre a "uantidade de lu$ e o tempo "ueesta "uantidade de lu$ irá atuar sobre o filme.

Nos e&emplos abai&o será utili$ado um filme SodaO );/ +66 e estarão indicadasa abertura do diafragma e a velocidade do obturador necessárias.

9artindo das indica!es, pode:se variar as regulagens para diversas situa!es.9or e&emploR em dia de sol, diafragma FV++, velocidade +V+=. ;e mudar a abertura dodiafragma para FVB, vai entrar o dobro de lu$. ;e mantiver a velocidade +V+= a fotografiaficará supere&posta. %ssim, para "ue a fotografia saia correta # preciso compensar oe&cesso de entrada de lu$ com a mudana da velocidade do obturador para +V=6.

isparador 

T o botão utili$ado para tirar a fotografia. Nas câmeras "ue possuem fotmetro,geralmente uma pe"uena pressão sobre este botão irá provocar o aparecimento efuncionamento do medidor de luminosidade GfotmetroI. Quando for utili$ado trip#,geralmente # no disparador "ue se encai&ará o cabo para disparo manual.

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 Cabos disparadores

3ndicador de sensi'ilidade do filme

E&istem dois padr!es internacionais de indicaão da sensibilidade de um filmefotográficoR );/ G)nternational ;tandard /rgani$ationI e L)N GLeutsche )ndustrie NormI. /padrão L)N # praticamente ignorado no 8rasil. %"ui o padrão corrente # o );/, "ue indicaa sensibilidade do filme por um nAmero %;% G%merican ;tandards %ssociationI.

Quanto maior a %;% de um filme mais sens*vel lu$ este filme será. )sto significa"ue podemos utili$ar filmes de %;% alta, por e&emplo +666 ou +-66 para fotografar cenascom pouca lu$, como interiores, penumbras e sho3s. % desvantagem # "ue "uanto maissens*vel o filme maior o tamanho do seu grão.Chamamos de grão as part*culas "ue comp!e o filme. ;e observarmos um negativopreto e branco contra a lu$, iremos observar áreas transparentes de onde foram retiradostodos os grão e áreas pretas e cin$as onde ainda e&istem grãos do filme. %o contrário do"ue parece, estas áreas pretas e cin$as não são cont*nuas, mas formadas por pe"uenas

part*culas muito pró&imas. Estas part*culas são os grãos.Entretanto, os grãos somente ficarão vis*veis ao ampliarmos a fotografia.

Lependendo da ampliaão desejada a granulaão poderá impossibilitar o reconhecimentodos detalhes ou então poderá dar um to"ue art*stico fotografia. / tamanho do grãotamb#m irá depender do tipo do revelador utili$ado e do tempo de revelaão empregado.Chamamos de filmes lentos a"ueles de %;% bai&a, menos sens*veis lu$, utili$ados"uando se deseja amplia!es em grande formato ou de ótima "ualidade e tamb#m"uando se disp!e de bastante luminosidade para reali$ar a fotografia. /s filmes rápidossão a"ueles de %;% alta, mais sens*veis lu$, utili$ados em fotografias onde há poucalu$ ou onde se deseja congelar assuntos em movimento rápido, como corridas deautomóveis e outros esportes.

Nas câmeras simples geralmente não há ajuste para sensibilidade do filme, o "ue

significa "ue devemos sempre utili$ar filme %;% +66. Quando muito, há a possibilidade dese escolher entre %;% +66 ou 066.

Nas câmeras automáticas a leitura da %;% do filme # feita por um dispositivoconhecido como L', "ue l1 um código de barras impresso na lateral da bobina do filme,indicando automaticamente câmera "ue filme está sendo utili$ado. Nas má"uinas "ueutili$am este sistema, deve:se tomar cuidado com o uso de filme rebobinados.

Nas má"uinas de ajuste manual e em algumas automáticas, a seleão dasensibilidade do filme # feita atrav#s de um botão onde geralmente se escolhe %;% entre= a D=66.

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Visor 

/ visor permite ao fotógrafo ver a"uilo "ue será incluido na fotografia. %trav#sdele se observa, seleciona e en"uadra o assunto. Jembre:se de "ue o ângulo abrangidopela lente da câmera # diferente do ângulo de visão de seus olhos. 9ortanto a câmera vai

registrar a cena um pouco diferente da "ue voc1 v1 sem a câmera.Em câmeras simples, o visor # independente da objetiva, ou seja, e&istem duasaberturas separadas na câmeraR uma para o filme en&ergar a cena e outra para nósobservarmos a mesma cena. Entretanto e&iste uma pe"uena diferena de posicionamentoGdistânciaI entre estas duas aberturas. )sso significa "ue a"uilo "ue vemos não #e&atamente o "ue será registrado no filme. Esta diferena # conhecida como erro deparala&e. Levemos tomar cuidado principalmente nas fotografias onde estivermos maispró&imos do assunto a ser fotografado. / erro de parala&e pode ser o responsável pelocorte de algumas partes do assunto Gcabeas, pernas, etcI.

 %s câmeras com duas objetivas G5J2I tem uma lente superior "ue # usada parao en"uadramento e uma lente inferior usada para sensibili$ar o filme. Neste tipo decâmera tamb#m deve:se tomar bastante cuidado com o erro de parala&e.

 %s câmeras 2efle& de uma só objetiva, ou ;J2, são mais práticas, pois aimagem "ue vemos no visor passa atrav#s da própria objetiva. Em ra$ão disso ascâmeras refle& mostram atrav#s do visor o assunto e&atamente como vai sair na foto, poisnão e&iste erro de parala&e. Nelas, o ideal # "ue antes de pressionar o disparador ofotógrafo observe as "uatro bordas do visor para verificar se o en"uadramento estáade"uado.

Contador de e4posiç/es

T uma escala "ue indica "uantas fotos já foram feitas Gem algumas câmeras,"uantas fotos faltam serem batidasI no filme. T muito Atil para sabermos "uanto do filme

 já foi utili$ado ou para podermos tirar e reinserir um filme na câmera.

(ecanismo de transporte do filme

5oda câmera possui um mecanismo "ue mant1m o filme na posião correta epermite movimentá:lo para a pró&ima e&posião. Em alguns modelos esse mecanismopermite tamb#m reali$armos mAltiplas e&posi!es sobre o mesmo fotograma. ?m defeitonesse mecanismo pode acarretar sobre:e&posião indesejada de fotos ou fotogramassem e&posião.

T muito importante o encai&e correto do filme no mecanismo de transporte, poisum filme mal colocado pode escapar. )sso resultará na perda de todas as fotos, pois se ofilme não roda, nenhuma foto será realmente feita.

5ot6metro

/ fotmetro ou e&pos*metro # um aparelho utili$ado para medir a intensidade dalu$ no ambiente Glu$ geralI ou em um determinado assunto Glu$ direcionadaI. %trav#s delepodemos saber "uais são as combina!es velocidadeVabertura ade"uadas para a

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ocasião. %lguns fotógrafos mais e&perientes usam a sua sensibilidade Gleia:seadivinhaãoI para ajustar velocidade e abertura. Esse procedimento tem muito maischances de funcionar com filmes preto e branco, "ue possuem uma latitude  maior.Jatitude # a tolerância de um filme varia!es na lu$ recebida. /s filmes coloridos, eprincipalmente os slides, possuem uma pe"uena latitude, ou seja, são pouco tolerantes svaria!es de luminosidade e por isso precisam receber a "uantidade de lu$ correta.

 % maioria das câmeras ;J2 já vem e"uipadas com fotmetros "ue podem serlidos dentro do visor "uando se está focali$ando o assunto desejado.

9ara câmeras sem fotmetro ou para leituras mais precisas, utili$a:se fotmetrose&ternos ou de mão. Com eles podemos reali$ar a leitura diretamente sobre o assunto ouobjeto desejado.

Fotmetro digital Fotmetro analógico

Levemos entretanto, tomar certos cuidados com a leitura indicada pelo

fotmetro.?m fotmetro pode ser enganado, dependendo para onde o estamos apontando.9or e&emplo, se formos fotografar uma pessoa sob uma árvore em um dia de sol e c#uaberto, # provável "ue a fotometragem baseie:se na lu$ do c#u e não na lu$ refletida dapessoa. / resultado # "ue a pessoa ficará numa área escura.

T tamb#m comum "ue o usuário desconhea a forma de funcionamento dofotmetro da sua má"uina. E&istem tr1s tipos diferentes de mecanismo de leitura da lu$"ue poderão nos dar respostas diferentes de acordo com o assunto fotometradoR leituram#dia sobre "uase toda a área da foto, leitura parcial e leitura pontual.

 

Nos fotmetros de leitura m#dia, tr1s c#lulas fotossens*veis reali$am a medião delu$ sobre praticamente toda a área da fotografia. Este tipo de leitura pode indu$ir a erros,

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principalmente se o tema principal ocupar apenas uma parte do "uadro e o espaorestante for muito mais claro ou escuro.

Nos fotmetros de leitura parcial, e&iste uma superposião das duas c#lulasfotossens*veis, de forma "ue o centro da objetiva possui uma influ1ncia muito maior naleitura. Neste tipo de fotmetro # importante "ue, para reali$ar a leitura, colo"uemos oassunto principal no centro da objetiva.

Nos fotmetros por leitura pontual no centro da objetiva apenas uma c#lulafotossens*vel reali$a a leitura, e&atamente no centro da objetiva. 9ortanto, ele irá registrara luminosidade apenas de uma pe"uena área Gem geral de = a D[ da imagemI, "ue deveser o assunto principal.

9ode:se tamb#m utili$ar várias leituras pontuais de diversas partes da cena paracomparar os diferentes n*veis de luminosidade e fa$er uma m#dia do total.

'1eti!as

 

 % objetiva # uma esp#cie de funil para os raios de lu$. Ela os orienta de forma aconvergerem para o fotograma. ;em a objetiva a lu$ atingiria o filme de forma difusa,irregular e não ter*amos imagens de "ualidade.

 

 %s objetivas possuem dois tipos de regulagemR o foco e a abertura do diafragma. %s primeiras câmeras possuiam uma abertura fi&a do diafragma, o "ue limitava

seu uso a dias de sol. Este problema foi contornado usando:se pe"uenas chapasmetálicas com dois orif*cios de diâmetro diferentes, um para os dias de sol Gaberturape"uenaI e outro para os dias nublados Gabertura maiorI, semelhante ao sistema utili$adopelas câmeras simples atuais.

>oje as câmeras são dotadas de diafragmas com lâminas de ao sobrepostas"ue permitem selecionar as mais diferentes aberturas para as diversas condi!es de lu$.

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 %s aberturas são indicadas pelos nAmeros \F\ GFactorI, conforme estudamos no *temLiafragma. Quanto menor o valor dispon*vel de abertura do diafragma, mais clara # aobjetiva, por"ue mais lu$ pode atingir o filme. Este #, em geral, um indicador da "ualidadeda objetiva.

 %l#m de controlar a "uantidade de lu$ "ue irá atingir o filme, a abertura dodiafragma tamb#m controla a profundidade de campo, conforme já estudamos.

 %trav#s da objetiva tamb#m temos o controle sobre o foco da imagem. %focali$aão determina se os objetos aparecerão n*tidos ou desfocados na foto. 9araacertar o foco ajusta:se a lente de modo a formar uma imagem n*tida do objeto nofotograma. %o girar o botão do foco as lentes da objetiva apro&imam:se ou afastam:se dofilme, ajustando a converg1ncia da imagem sobre o fotograma. Kanter o foco no infinito,como por e&emplo nas fotos de paisagens, e&ige uma pe"uena distância entre lente efilme. Kanter o foco em um objeto pró&imo, como por e&emplo um rosto numa foto emclose, e&ige uma distância maior entre lente e filme.

 %s ve$es # dif*cil sabermos se uma foto está bem focali$ada. T comum ficarmosem dAvida principalmente no ajuste fino. 9ara nos au&iliar e&iste um dispositivo "ue estádispon*vel em diversas objetivas, mas "ue poucos fotógrafos conhecem pelo nomeR otelêmetro. E&istem diversos tipos de tel1metros, mas básicamente eles são uma esp#cie

de alvo no centro da objetiva, "ue mostra ao usuário "uando a imagem está focada.

 )magem fora de foco )magem em foco

/utro componente comum em todas as objetivas # a rosca frontal, "ue serve paraencai&armos a tampa de proteão e filtros. /lhando a objetiva frontalmente, al#m darosca poderemos ler algumas informa!es sobre a objetiva. %li temos o nome dofabricante, a distância focal Ge&R =0mmI, a abertura má&ima Ge&R +R=.BI e o diâmetro daobjetiva Ge&R Ø =mmI.

%ipos de o'1eti!as

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 Kilimetragem e ângulo de visão das objetivas

  #rande angular0

9rovoca o afastamento da imagem, principalmente nas borda, redu$ seutamanho mas aumenta o ângulo de visão. ;uas distâncias focais mais comuns são -, B,+, =0, =B e Dmm. % parte central da imagem parecerá mais pró&ima da câmera.

E&iste ainda a lente grande angular especial de +B6 graus, conhecida como olhode pei&e.

 % lente grande angular # Atil por abranger um ângulo maior. Entretanto ela

deforma os objetos o "ue limita o seu uso em retratos. / rosto sofrerá uma distorão "uealtera as fei!es da pessoa fotografada. % maior deformaão se dará nas bordas daimagem.

7ormal0

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 % lente ou objetiva normal # a"uela cuja distância focal corresponde a medida dadiagonal do negativo.

 %s câmeras "ue utili$am filme +Dmm teriam uma distância focal normal de

0Dmm. /s fabricantes, no entanto, consideram normais a lentes de 0, 6 ou . %s maisusadas são as de 6mm.

 % objetiva normal tem o ângulo de visão semelhante ao do olho humano e sãogeralmente mais claras, leves e baratas.

%eleo'1eti!a0

 

T a lente "ue possui uma distância focal maior "ue a objetiva normal. %s maisusadas são as de distância focal de B6, +66, =66, D66, -66 e +=66mm. % funão dateleobjetiva # aumentar o tamanho da imagem no negativo. Ela apro&ima a imagem do

objeto, aumentando seu tamanho e redu$indo o ângulo de visão./ maior cuidado "ue se deve ter ao usar uma teleobjetiva # manter a câmerafirme. 4eralmente se utili$a trip# e velocidades mais altas para fotos com objetivas acimade D66mm. ;ão as lentes mais escuras, caras e pesadas.

'1eti!a (acro0 % objetiva macro # uma lente para fotos de assuntos pe"uenos como flores,

insetos, reprodu!es de fotografias ou ilustra!es, etc.

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 % macro:objetiva possibilita a reproduão de + por +, ou seja, a imagem será reprodu$idano filme no seu tamanho real por permitir "ue o fotógrafo se apro&ime bastante do objetoa ser fotografado sem "ue a imagem perca o foco. T comum encontrarmos no mercadoobjetivas normais, grande:angulares ou teleobjetivas com macro. )sso significa "ue, al#mdo uso normal destas objetivas, elas tamb#m podem ser utili$adas para fotografar objetospe"uenos, por#m em geral elas não permitem a reproduão +R+, limitando:se a +R= ou +R0

.

8oom0T um tipo especial de objetiva "ue pode ser ajustada para diferentes distâncias

focais. Com isso podemos substituir várias objetivas por uma só. ;ua desvantagem estána memor luminosidade e no seu peso, geralmente superior "uando comparadas umaobjetiva de distância focal Anica.

Como e&emplos de objetivas $oom podemos citar a =B:<6mm, a <6:=+6mm, a<:D66mm e assim por diante.

%u'o de e4tensão0

Le forma id1ntica s macro:objetivas, os tubos de e&tensão são acessóriosutili$ados para fotos de assuntos pe"uenos curta distância.

Eles são adaptados entre o corpo da câmera e a objetiva. 9ode:se encai&ar umAnico tubo ou uma s#rie deles. Quanto maior a e&tensão maior será a imagem obtida.Entretanto, há um limite a partir do "ual a imagem comea a perder a "ualidade.

 5ubos de e&tensão

5ole de e4tensão0

5em a mesma finalidade dos tubos de e&tensão só "ue # mais versátil, preciso eprático. T dotado de um sistema de sanfona "ue permite ajustar o tamanho da e&tensão.Nos tubos isso # feito acrescentando ou retirando um tubo. Lesta forma os foles, al#m detornarem:se mais práticos, possuem distâncias intermediárias imposs*veis para os tubosde tamanho fi&o.

La mesma forma "ue os tubos, o fole # adaptado entre o corpo da câmera e aobjetiva. ;ua Anica desvantagem # o preo, maior "ue o dos tubos.

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 Fole de e&tensão

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utros tipos de c,meras

E&istem ainda outros tipos de formato de câmeras definidas de acordo com otamanho do filme "ue utili$am.

C,meras de m9dio formato

/ termo m#dio formato # amplamente utili$ado para definir as câmeras de formatomaior "ue Dmm, mas menores "ue o formato 0& polegadas. 5ais câmeras podem serdo tamanho -&0,, -&-, -&<, -&B e -&Mcm.

5anto no uso como no tamanho, as câmeras de m#dio formato representam umcomprometimento entre a rapide$ de operaão das câmeras Dmm e as estáticas etotalmente controladas câmeras de grande formato.

Quase todas as câmeras de m#dio formato hoje utili$am os filmes em rolo dotamanho +=6 ou ==6. Estes filmes podme gerar entre B e +- posses por rolo, dependendoda câmera e da área da imagem "ue esta oferece.

9or ser maior em área, o filme +=6 # o preferido pelos profissionais, principalmentede estAdio, por oferecer uma melhor "ualidade de imagem do "ue o filme de Dmm, já"ue necessita uma ampliaão final menor.

 

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C,meras de grande formato

 %s câmeras de grande formato são de dif*cil manuseio e mais pesadas do "ue as

câmeras Dmm e de m#dio formato e "uase sempre e&igem o uso de um trip#. Kas elastamb#m oferecem uma s#rie de vantagens para o fotógrafo "ue está buscando totalcontrole de perspectiva e uma melhor "ualidade de imagem.

Estas câmeras utili$am um filme de área maior, em geral chapas de 0&, &<, B&+6e ++&+0 polegadas. Estas devem ser carregadas uma a uma em adaptadores especiais ee&postas e reveladas individualmente.

/ controle total da posião da lente e do plano do filme são de indiscut*vel valorpara o controle da perspectiva e correão das distor!es "ue possam ocorrer.5amb#m a possibilidade de revelar cada chapa individualmente tem grande apelo para osfotógrafos de estAdio e artistas "ue buscam a melhor "ualidade de imagem poss*vel.

C,meras digitais

Com o recente crescimento da tecnologia digital, a fotografia foi presenteada como surgimento das câmeras digitais. %inda em crescente desenvolvimento, as câmerasdigitais ocupam cada ve$ mais seu espao na prefer1ncia dos fotógrafos, tanto amadores"uanto profissionais.

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 %inda com preos e&cessivamente altos, as câmeras digitais top de linha oferecemuma s#rie de vantagens ao fotógrafo "ue busca agilidade, rapide$ e controle na produãode suas imagens.

Kuito "uestionada pelos fotógrafos mais tradicionais, # indiscut*vel "ue osurgimento da fotografia digital de alta "ualidade vai colocar o filme tradicional em umplano secundário num futuro muito pró&imo. % economia no gasto com filme, revelaão e

ampliaão, rapide$ na vi$uali$aão dos resultados e o não uso de "u*micos poluidores,aumentaram ainda mais a popularidade da fotografia digital nos Altimos anos.

9or ser uma tecnologia recente e em constante evoluão, uma desvantagem dodigital # "ue os e"uipamentos estão se tornando obsoletos muito rapidamente. / padrãode "ualidade de D megapi&els, "ue era e&tremamente alto ano passado, hoje já # ostandart  das câmeras amadoras mais baratas. E não há dAvidas de "ue este processocontinuará e at# crescerá mais rapidamente com o passar dos anos, o "ue colocará osfotógrafos em constante estado de atuali$aão e investimento pelo e"uipamento maisrecente e de melhor tecnologia.

 

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filme

9ara melhor utili$armos os filmes devemos entender as partes "ue o comp!e.8ásicamente, todos filmes são compostos de substâncias "u*micas sens*veis lu$fi&adas com o au&*lio de uma gelatina sobre uma base r*gida ou fle&*vel.

 % camada do filme "ue cont#m os produtos "u*micos sens*veis lu$ Gsais deprataI misturados em gelatina # chamada de emulsão. Estes sais de prata, tamb#mconhecidos como grãos, tem sua estrutura básica modificada "uanto são atingidos pelalu$. Esta mudana por#m, não # vis*vel a olho nA. Quando revelamos um filme o "ueestamos fa$endo # transformar os sais de prata atingidos pela lu$ em prata metálica pura"ue possui a cor preta. /s sais não atingidos pela lu$ são simplesmente eliminados. %pósa revelaão o "ue resta sobre a base do filme são os grãos pretos de prata "ue formam aimagem em negativo.

 % base utili$ada atualmente para os filmes # o acetato de celulose, por ser

fle&*vel, pouco inflamável e bastante resistente. %pós vários estudos concluiu:se "ue o melhor material para unir os produtos

"u*micos base de acetado # a gelatina de origem animal por ser transparente, incolor,porosa e não perder a consist1ncia na água.

 %tualmente e&istem nos filmes uma camada chamada anti-véu ou anti-halocolocada sob a base de acetato. (#u ou halo são uma esp#cie de dupla imagem oufantasma "ue se forma pró&imo imagem original. % camada anti:halo evita "ue a lu$ "ueatravessa o filme se refletida por "ual"uer ra$ão dentro da câmera escura e sensibili$e ossais de prata, o "ue causaria perda de nitide$ na imagem.

E&istem nas lojas especiali$adas filmes em formatos e sensibilidades diferentes. %l#m disso, dependendo do tipo de fotografia "ue desejamos fa$er, podemos utili$arfilmes preto e branco ou coloridos, ou ainda negativos ou positivos. / filme em positivo

tamb#m # conhecido como slide ou cromo./s "uatro formatos mais comuns de filmes sãoR

• Cartucho Y ++6 ou +=- mm• 8obina : +Dmm• 2olo : +=6mm ou - & -cm• Chapa : +6,< & +=,-cm

 % sensibilidade do filme conforme vimos anteriormente, # indicada por umnAmero ASA. Quanto maior esse nAmero, mais sens*vel Gou mais rápidoI # o filme e vice:versa. / filme comum # o %;% +66.

/ filme em negativo apresenta a imagem invertida. Em filmes preto e branco o"ue # claro aparece escuro e o "ue # escuro aparece claro. Nos filmes coloridos há umainversão das cores, aparecendo a cor complementar. 9or e&emplo, o "ue # verde aparece

vermelho, o "ue # amarelo aparece a$ul, etc.No filme positivo a imagem # fiel original, própria para projeão ou impressão

gráfica. Le maneira id1ntica aos negativos os filmes positivos podem ser coloridos oupreto e branco.

/s filmes preto e branco podem ser ortocromáticos ou  pancromáticos. /sortocromáticos são sens*veis a todas as cores, menos ao vermelho. Este # um tipo defilme de auto contraste, bastante usado para a confecão de fotolitos ou para fotografias

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em alto contraste. /s filmes pancromáticos são sens*veis a todas as cores, produ$indodiversas tonalidades de cin$a entre o preto e o branco.

Lependendo do tipo de lu$ para a "ual foram projetados, os filmes coloridospoderão ser daylight   ou tungstênio. /s filmes da@light ou para a lu$ do dia, sãobalanceados para lu$ natural. Eles cont#m em sua emulsão e&cesso de amarelo paracompensar o a$ul natural. /s filmes de tungst1nio são balanceados para lu$ artificial. Eles

cont#m em sua emulsão e&cesso de a$ul para combinar com o amarelo da lu$ artificial.Como "uais"uer produtos "u*micos, os filmes tem vida Atil limitada e indicada na

embalagem. 5odos filmes devem ser guardados em lugar seco, longe do calor e de muitaclaridade. / ideal # "ue filmes fotográficos sejam guardados a uma temperatura m#dia deB]C, sendo dei&ados durante =0 horas em temperatura ambiente antes de seremutili$ados.

Na hora de colocar ou tirar o filme da má"uina procure um local com pouca lu$para evitar manchas de v#u devido a lu$ intensa do sol.

Su'-e4posição

Condião "ue se nota "uando o filme # atingido por pouca lu$, resultandonegativos claros e cópias escuras. )sso pode ocorrer, por e&emplo, "uando o fotmetroestá estragado ou "uando o flash não funciona.

Super-e4posição

/corre "uando o filme # atingido por muita lu$ resultando negativos escuros ecópias claras. ?m erro comum "ue causa super:e&posião # colocarmos na má"uina umfilme %;%066 e a regularmos para %;%+66. Como um filme 066 precisa de menos lu$ "ueo +66, ocorrerá super:e&posião.

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5lash descartá!el 

E&istem flashs "ue servem apenas para uma Anica foto. Ele acende:se umaAnica ve$ atrav#s de uma pe"uena espoleta detonada pela abertura do obturador. T umtipo de flash utili$ado em câmeras simples "ue não possuem iluminaão embutida ouentão em câmeras descartáveis.

/s flashs descartáveis possuem um filamento de magn#sio ou de alum*nio "ueinflama:se muito rapidamente produ$indo iluminaão intensa, mas estão fora de linha eobsoletos.

5lash manual 

/s flash mais baratos ou mais antigos usam sempre a má&ima pot1ncia paracada disparo. 9ara obter fotografias com e&posião correta # necessário regular a câmerauma ve$ "ue a velocidade sempre será a mesma Gconforme manual de instru!es dacâmera, em geral -6 ou +=I e voc1 terá de regular a abertura do diafragmamanualmente. % leitura da abertura correta # feita em uma tabela "ue geralmente está no

corpo do próprio flash e varia de acordo com a distância flash:objeto e com a %;% dofilme. %s câmeras sem flash embutido tem uma sapata para o encai&e do flash.

Colocando um flash com contatos el#tricos na sapata todas as cone&!es el#tricasnecessárias são feitas automaticamente. Câmeras ou flashes mais antigos podem não terestes contatos. Neste caso o flash deve ser ligado câmera por meio de um cabo. ;ehouver mais de uma entrada para flash na câmera escolha a"uela "ue estiver marcadacom um \'\, pois as demais são para flash de lâmpadas.

Eis um caso t*pico e&plicado passo a passoR− Conecte o flash câmera. ;e a sapata não tiver contatos ligue o flash câmera

atrav#s de um cabo.− Kar"ue na tabela de cálculo do próprio flash a %;% do filme "ue estiver usando.

− 2egule a câmera com velocidade do obturador indicada para flash.− Jigue o flash.− Focali$e o motivo.− (erifi"ue a distância entre o flash e o objeto a ser fotografado.− Kar"ue a distância na tabela de cálculo do flash para saber a abertura do diafragma

necessária.− 2egule a abertura do diafragma.− 8ata a foto.

5lash eletr6nico controlado por fotoc9lula

/s flash eletrnicos mais recentes são comandados por c#lulas fotossens*veis"ue medem a lu$ refletida do objeto "ue se "uer iluminar. )nicialmente indica:se ao flash a %;% do filme. Le acordo com a sensibilidade do filme se utili$ará uma determinadaabertura do diafragma. % fotoc#lula do flash controla o tempo de abertura do obturador damá"uina e o tempo de duraão da lu$ do flash. Quando a fotoc#lula registrar "ue járecebeu a "uantidade de lu$ suficiente para a"uela %;% e abertura do diafragma,comandará o fechamento do obturador e apagará o flash. Nos casos onde o flash não temcontrole sobre a velocidade do obturador este controlará somente o tempo de duraão dalu$. Não há necessidade de indicar a distância flash:objeto.

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pessoas. Calcule a distância "ue a lu$ percorrerá do flash parede e da* ao modelo, estaserá a distância total percorrida pela lu$ do flash. %valie o diafragma e se necessário abramais um ou dois pontos, pois a lu$ do flash rebatida perde intensidade dependendo dasuperf*cie do rebatedor e da distância deste para o objeto. )sto # determinado mais pelae&peri1ncia do fotógrafo do "ue por uma regra fi&a.

5lash com lu+ do dia

?ma forma de redu$ir o contraste entre áreas de lu$ solar intensa e áreas desombra # preencher estas sombras com a lu$ de um flash eletrnico.

/ objetivo # acrescentar um pouco de lu$ em um motivo iluminado pela frente,pelo lado, por trás ou at# mesmo "ue esteja na sombra. T necessário tomar cuidado, paraevitar "ue um e&cesso de lu$ do flash dei&e a fotografia com um aspecto artificial. %srecomenda!es a seguir poderão au&iliá:loR− 2egule a velocidade da câmera para a"uela recomendada para uso de flash− )ndi"ue na tabela de cálculo do flash "ue voc1 está usando um filme duas ou tr1s

ve$es mais sens*vel "ue o "ue realmente está na câmera. 9or e&emplo, se estiver

usando um %;% +66, indi"ue =66 ou 066, se estiver usando %;% 066 indi"ue B66 ou+-66. Leste modo o flash não predominará sobre as condi!es de lu$ e&istentes.− 2egule o diafragma de acordo com a distância do flash ao motivo a ser fotografado− Fotografe

 Ação na hora de fotografar 

 % duraão da lu$ do flash #, em geral, muito menor "ue a velocidade mais alta desua câmera. )sto torna poss*vel paralisar momentos e&tremamente rápidos em lugaresescuros, crianas brincando, animais pulando. % e&posião depende da distância entre oflash e o motivo. Jembre:se "ue o flash rebatido produ$ uma iluminaão mais natural.

.efle4os09reste atenão "uando houver fundos brilhantes ou óculos na cena. Eles produ$em

brilhos desagradáveis se o flash não for rebatido.

lhos !ermelhos0/s olhos de algumas pessoas e de alguns animais podem refletir a lu$ do flash com

um brilho estranho e avermelhado. )sto ocorre por"ue em ambientes pouco iluminados apupila dilata e na hora da foto a lu$ do flash ilumina o fundo do olho e os vasossang^ineos são refletidosW− 9ara evitar este refle&o intenso da lu$ do flash, acenda todas as lu$es internas, pois

uma maior luminosidade ajudará a diminuir o tamanho da pupilaW

−  %umente a distância entre o flash e a objetiva da câmera. Em algumas câmeras #poss*vel usar uma e&tensão para o flash. %faste:se at# os limites permitidos pelo flashpara "ue os refle&os fi"uem menos intensos.

5ai4as de dist,ncias0Com câmeras simples, fotografe dentro dos limites de distância recomendadas

pelo fabricante, o "ue irá variar com o tipo de flash e do filme. Com outras câmeras a fai&ade distância para e&por corretamente # determinada pela sensibilidade do filme, aabertura do diafragma e, eventualmente, pelo modo de operaão do flash. Entretanto, #

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mais comum "ue a partir da sensibilidade do filme e da distância do flash ao motivo sedefina a abertura do diafragma necessária.

2rimeiro plano superesposto0Qual"uer pessoa ou objeto "ue estiver mais pró&imo "ue o limite da fai&a do

flash ficará supere&posto, ou seja, muito claro na fotografia.

Componha a cena de modo "ue o motivo principal esteja mais pró&imo "ue todasas outras coisas, mas dentro do limite de distância do flash.

#rupos09essoas "ue estejam a diferentes distâncias da câmera receberão diferentes

"uantidades da lu$ do flash. %lgumas ficarão muito claras, outras muito escuras.9rocure fa$er com "ue todas as pessoas estejam apro&imadamente a mesma

distância do flash.

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 Acessórios

%rip9 

 

/ trip# # um acessório básico e fundamental, muito utili$ado para fotografias

onde e&ista pouca lu$ ou onde se deseja firmar bem o e"uipamento, como no caso do usode teleobjetivas./ trip# ajuda tamb#m na composião, já "ue seu uso desacelera o processo

fotográfico, fa$endo com "ue o fotógrafo pense mais sobre a foto e avalie se estáusando a melhor composião para determinada foto.

?m acessório muito utili$ado em conjunto com o trip# são os disparadores decabo.

(otor dri!e

T um acessório "ue serve para avanar automaticamente de uma foto para a

seguinte após a mesma ser batida. %tualmente este # um acessório "ue já vemincorporado em muitas má"uinas. 5amb#m chamado simplesmente de drive, esteacessório # bastante Atil para reali$ar se"^1ncias rápidas de fotos, principalmente emfotojornalismo ou esportes de aão. %o pressionarmos o disparador a má"uina irá bateruma foto atrás da outra at# soltarmos o botão disparador. / nAmero de fotos batidas porsegundo varia de acordo com o modelo e o fabricante do drive, sendo um *tem importantea ser considerado na hora da compra.

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2rinc;pios da composição

fotográfica % composião fotográfica # a arte de selecionar e arranjar de maneira

harmoniosa os assuntos dentro da área a ser fotografada./s arranjos são feitos colocando:se as pessoas ou os objetos em determinadas

posi!es. %s ve$es, mudar o ângulo de tomada da foto acarreta uma mudanaconsiderável na composião.

 %lguns instantâneos podem ser tornar boas composi!es, mas a maioria dasboas fotografias são criadas.

E como se criam boas fotos_ 9rimeiro, aprendendo as regras básicas para umaboa composião. (oc1 verá "ue uma foto bem composta fre"^entemente envolve umplanejamento cuidadoso e, s ve$es, muita paci1ncia.

Com o tempo as regras de composião se tornarão parte de suas id#ias "uandovoc1 estiver procurando por motivos fotográficos e, em breve, elas se constituirão em algonormal e automático para voc1. Neste programa iremos discutir simplicidade, regra dotero, linhas, e"uil*brio, en"uadramento e fus!es.

Kas como a fotografia # uma arte, a composião tamb#m não tem regrasdefinitivas. 9or isso, considere estes *tens como simples orienta!es, muito Ateis no in*ciomas "ue não devem ser um limitador da sua criatividade.

 % primeira, e talve$ a mais importante das orienta!es, baseia:se nasimplicidade. 9rocure utili$ar formas "ue d1em maior atenão visual ao centro deinteresse da foto. ?ma das maneiras de se conseguir isso # selecionar um fundo "ue nãoroube a atenão do assunto principal.

 Z %r"uivo ;enac

(oc1 pode simplificar suas fotos e reforar o centro de interesse selecionandofundos simples, evitando objetos e pessoas não relacionados com o assunto principal echegando mais perto do motivo, de forma a incluir na foto somente os *tens necessários.;e voc1 "uer fa$er o centro de interesse um pouco mais dinâmico, deslo"ue:oligeiramente fora do centro da fotografia.

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(oc1 pode usar a regra do tero como um guia para a colocaão do assunto forado centro da área fotografada.

 %ntes de tirar a foto, imagine a área da fotografia dividida simultaneamente em Dteros verticais e hori$ontais. %s intercess!es destas linhas imaginárias sugerem 0op!es para a colocaão do centro de interesse. % opão depende do assunto e comovoc1 "uer "ue ele seja apresentado.

 Z %r"uivo ;enac

(oc1 deve sempre considerar a direão do movimento dos assuntos e dei&ar umespao frente do "ual eles possam se movimentar.

 Z Kauro 4oulart

(oc1 pode usar diagonais como linha de conduão a fim de proporcionar umdimensionamento na foto. T um caminho simples e fácil para os olhos seguirem emdireão ao assunto principal.

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 Z %r"uivo ;enac

(oc1 pode tamb#m usar linhas "ue condu$am a atenão do observador para ocentro de interesse.

?ma das mais comuns e atrativas linhas na composião # a chamada curva ;.

 Z Kauro 4oulart

Conseguir bom e"uil*brio tamb#m fa$ parte das recomenda!es para uma boacomposião. / en"uadramento e a disposião dos assuntos foram todos cuidadosamenteselecionados a fim de poderem criar uma foto bem e"uilibrada.

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Jembre:se "ue nós en&ergamos tridimensionalmente, mas fre"uentemente nosconcentramos somente no assunto principal, não percebendo "ue o fundo pode estarinterferindo.

 % fusão de pro&imidade pode não ser totalmente desagradável, mas poderá roubara atenão do centro de interesse. Fus!es de pro&imidade são objetos ou linhas "ue estãoe&cessivamente juntas ao assunto principal.

/utro aspecto importante na composião # com relaão a posião da linha dohori$onte. Colocá:la no centro do "uadro divide a foto em = partes iguais, tornando acomposião um tanto estática, por#m e"uilibrada.

 Z %r"uivo ;enac

Quando "ueremos dar uma id#ia de amplidão do espao, podemos colocar nossohori$onte na parte de bai&o da foto.

Z %r"uivo ;enac

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Quando a id#ia for de pro&imidade, de modo "ue as distâncias aparentem sermais curtas, podemos colocar a linha do hori$onte no alto da foto.

 Z %r"uivo ;enac

 %s linhas verticais de nossas fotos devem ser mantidas sempre verticais Ge&Rárvores, postes, edif *cios, etc.I.

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*u+ 

Liferentes tipos de fotos re"uerem diferentes graus de iluminaão.Lias nublados são melhores para fotografar pessoas. ?ma camada fina de n#voacobrindo o sol atenua a lu$ solar, criando um sombreado suave e meios tons de na foto.

 %ssim a imagem de uma pessoa parece natural, pois não há sombras profundas em suaface.

Nos dias de c#u aberto sem nuvens se produ$ as melhores fotos de paisagem. /sol torna cada detalhe do cenário mais n*tido criando áreas escuras e iluminadas na foto.

 % lu$ mais amarelada das primeiras horas da manhã e do fim de tarde são em geral aspreferidas pelos fotógrafos de nature$a por proporcionar um tom mais "uente simagens.

Quando se tem de fotografar uma pessoa em dia claro # preciso controlar assombras sobre o rosto. %ntes de tirar a fotografia estude a maneira como a lu$ incide

sobre o objeto. >á "uatro maneiras pelas "uais o sol pode incidir sobre a cena.

*u+ *ateral 

T a lu$ "ue ilumina um lado do objeto. Lesta forma o outro lado do objeto ficaráno escuro. 9ode:se iluminar essa área escura mantendo a pessoa ou objeto fotografadopró&imo a uma parede clara ou com o uso de um rebatedor.

;e a distância entre a fonte de lu$ GflashI e o objeto a ser fotografado for menor"ue =,0 metros, pode:se cobrir o refletor com um leno ou papel vegetal. )sso redu$irá aluminosidade produ$ida pelo flash e suavi$ará sua lu$. / uso de uma lu$ e&tra confere

mais detalhes ao lado sombreado da face.

*u+ Vertical 

T a lu$ natural "ue acontece pró&imo ao meio:dia "uando o sol está bem acimada cabea da pessoa. / sol produ$ sombras indesejáveis sob as sobrancelhas e nari$.9ara corrig*:las use refletores ou mesmo o flash.

*u+ 5rontal 

)ncide sobre o rosto da pessoa produ$indo sombras tão desagradáveis comoiluminaão vertical. Essa iluminaão tamb#m poderá fa$er com "ue a pessoa feche osolhos. % foto sa*ra melhor se o fotógrafo mudar a cena de posião a fim de "ue a fonte delu$ ilumine um lado da pessoa.

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*u+ posterior 

)luminaão "ue vem por trás da pessoa ou objeto a ser fotografado. ;e o solestiver muito forte, produ$irá uma sombra escura na parte frontal do assunto e o assuntofotografado aparecerá como uma silhueta. Neste caso o uso de refletor ou flash irá

melhorar a fotografia.;e a lu$ do sol for fraca , produ$irá apenas uma sombra leve e agradável sobre aparte frontal do assunto.

9ara fotografar um assunto "ue recebe iluminaão posterior deve:se usar umprotetor de lente G parasol I para proteger a lente da iluminaão direta, caso contrário o soliluminará diretamente a lente produ$indo listas e manchas brilhantes na foto G flare I.

Cor 

/ princ*pio fundamental da fotografia colorida consiste na possibilidade de sereprodu$ir "ual"uer cor, a partir de uma mistura de apenas tr1s cores primárias básicas

 Y vermelho verde a$ul

 %trav#s do uso da cor, podemos agregar todo um novo conteAdo s nossas fotos.

Com a cor podemos criar climas G quente : amarelo, laranja ou frio : a$ul, violetaI,podemos ainda usar a cor como elemento de composião, podemos isolar elementos nafoto ou destacar cenas com o uso de cores predominantes, bem como mostrar detalhes"ue possuam cores diferentes das do resto da cena e at# mesmo evocar emo!es.

Entender os pric*pios básicos das cores nos ajudará a tornar poss*vel todas aspossiblidades acima, já "ue e&iste uma integraão e at# uma lógica no uso das cores.

 %trav#s da roda da cores podemos visuali$ar melhor a relaão "ue as corespossuem umas com as outras. %s cores adjacentes Gvi$inhasI se harmoni$am e ascomplementares GopostasI tendem a contrastar.

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 2oda das cores

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efeitos comuns na fotografia

 %ssunto borradoR Qual"uer assunto em movimento sairá borrado se fotografado comvelocidade bai&a.

 %ssunto cortadoR En"uadramento incorreto durante a tomada resultará em corte de partedo assunto. Lei&e uma pe"uena margem entre a borda do visor e o assunto, respeitandoa correão de parala&e.

 %ssunto tremidoR % câmera foi movimentada durante a tomada fotográfica.CalorR Filme e&posto ao calor dará copias sem nitide$ e distorão de cores. Não dei&e acâmera ou o filme no porta:luvas do carro, nem e&posto ao sol.Contra:lu$R )luminaão vinda de trás do assunto principal poderá reverter em perda denitide$ frontal. 2ecomenda:se o uso de iluminaão au&iliar frontal.Cópia amarelaR Fotos feitas ao entardecer poderão resultar em cópias amareladas devidoa maior incid1ncia de raios infravermelhos.

Cópia desbotadaR )luminaão insuficiente resulta em cópias escuras, sem definião e depouco contraste. 9ara evitar esse tipo de problema ajuste corretamente a velocidade e aabertura do diafragma. (erifi"ue as condi!es do fotmetro da câmera e o ajuste paraflash.Cores alteradasR ;e o filme ficar guardado muito tempo ou mal arma$enado poderáresultar em cópias de cores alteradas. (erifi"ue a data de vencimento e garanta ascondi!es de arma$enamento se necessitar guardar o filme antes de usá:lo.Cor predominanteR / uso de filtros inade"uados poderá resultar em cópias compredominância de cor.Filmes sem imagemR 5ampa da lente não removida # um problema comum nas má"uinasimples, onde o visor # independente da objetiva. ;e o filme foi mal colocado ou ailuminaão for insuficiente, isso poderá fa$er com "ue o filme fi"ue sem imagem.

Fora de focoR Fotos batidas a menos de +,= metros Go valor e&ato depende da marca emodelo, podendo ser verificado no manual da câmeraI da objetiva de foco fi&o ficarão forade foco. ?m erro no ajuste da objetiva de foco variável tamb#m resultará em fotosdesfocadas.Fora de n*velR 2esulta fotos com en"uadramento inclinado em relaão s bordas.)magens sobrepostasR %vano irregular do filme na câmera resulta em fotogramassobrepostos ou partes do filme sem e&posião.KanchasR ;e algum objeto for colocado em frente objetiva, pró&imo câmera, issoresultará em uma mancha indefinida na foto. (erifi"ue se os dedos ou ala estão longe daobjetiva. Esse # um tipo de erro comum em câmeras simples, onde o visor #independente da objetiva.Negativos danificadosR Câmeras sujas ou com elementos soltos, amassados ou mal

colocados podem vir a riscar o negativo. Negativo mal arma$enado ou mal manuseadotamb#m poderá ser danificado.9apel protetor coladoR 4uardar o negativo, com invólucro protetor, em ambiente Amido,poderá causar a ader1ncia do invólucro ao filme. 4uarde seus negativos em ambientessecos, e envolvidos em plásticos "uimicamente neutros.;incronismo do flashR (elocidade do obturador inade"uada para o uso com flash,resultará em assunto parcialmente e&posto. Jeia o manual da câmera para saber "ual # avelocidade correta para sua má"uina.

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(elaturaR Colo"ue o filme na câmera sempre ao abrigo da lu$ direta, para evitar e&posiãoindevida GvelaturaI do filme. Filme velado # um filme "ue recebeu lu$ indevidamente, e porisso "ueimou.

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5)9/ LE K`Q?)N% 

5)9/ LE F)JKE 

( *ora +iafra,%a -!loidad! !"t! s!raç!s

.efer<ncias Bi'liográficas

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8?;;EJE, Kichael. %udo so're fotografia. 0 ed.. ;ão 9auloR Jivraria 9ioneira Editora,+MBB./J)(E)2% 72., %ntnio 2ibeiro de. (anual de fotografia = (ódulo > . 2io de 7aneiroR;enac, +MMD.

 %L%K;, %nsel. %he camera = %he Ansel Adams 2hotograph? Series @  . ?nited

;tatesR Jittle, 8ro3n and Compan@, +MBD.J%N4F/2L, Kichael.  Aprendi+ado da fotografia = 3niciação JisboaR  Editora9resena, +M<M.