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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO ADM – 3º ANO GESTÃO MERCADOLÓGICA PROFESSOR: Ronaldo Nunes Orsini

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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

ADM – 3º ANO

GESTÃO MERCADOLÓGICA

PROFESSOR: Ronaldo Nunes Orsini

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CAPÍTULO 1

O AMBIENTE

DE ATUAÇÃO DAS EMPRESAS

(DO IMPIRISMO PRIMITIVO AO ATUAL

SISTEMA ECONÔMICO DE MERCADO)

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1. NECESSIDADES BÁSICAS HUMANAS

1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA

O ser humano de forma individual e nômade tinha a natureza como uma fonte eterna e inesgotável de

recursos necessários à satisfação das suas necessidades que, inicialmente, restringiam-se nas

necessidades básicas ou vitais (respirar, comer, beber, dormir, preservar a espécie e proteger-se das

inúmeras ameaças ambientais).

A natureza era tomada como um grande Supermercado Natural de recursos

infinitos e gratuítos. Desconhecia o conceito de Produção ou Trabalho.

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Com o passar dos tempos e a proliferação da espécie humana as atividades exploratórias da natureza tornaram-se mais intensas e complexas.

A espécie humana dá início às primitivas uniões: Famílias: o homem a mulher e filhos; Hordas: pequenos grupos familiares nômades, vinculados pelo sangue que unidos buscavam defende-se e sobreviver na época pré-histórica; Clãs: grupos maiores de famílias unidas por laços de sangue, parentesco e religião, que os vinculava em torno de um “totem” ou símbolo místico qualquer, porém sem estrutura social ou política bem definida; Tribos: grandes grupos de famílias mais evoluídos, já com um esboço melhor definido de organização social e política, tendo um caudilho que os comandava sob uma forte crença religiosa.

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Estas primitivas uniões, a medida que se tornaram cada vez maiores e mais complexas, levaram as pessoas a abandonar a condição nômade e fixar-se à terra, buscando melhores condições de satisfazer suas necessidades, uma vez que, a natureza, por si só não mais suportava atender tamanha demanda. As riquezas naturais, que inicialmente eram abundantes e suficientes a todos, estavam se tornando escassas. Diante de tal realidade ou nova fase da humanidade, surge a Sociedade em Convívio ou o ser humano em Sociedade (Sociais). Os seres humanos agrupam-se em grandes conglomerados de famílias, que se reúnem em Vilas, Povoados, Cidades, Territórios, Estados, Países ou Nações como hoje conhecemos.

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● Novas noções e padrões surgem do convívio social: NOÇÕES PADRÕES

* Organização * Religiosos * Propriedade * Éticos * Agricultura * Morais * Pecuária * Normativos * Sociais * Legais * Políticas * Sistêmicos * Econômicas * Técnicos * Comerciais * Científicos

● Com isso os sociais buscaram satisfazer outras espécies de necessidades que surgiram além das básicas ou vitais que

existiam naturalmente.

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1.2 ESPÉCIES DE NECESSIDADES

• NECESSIDADES BÁSICAS OU VITAIS: são as necessidades próprias e naturais dos seres humanos que, ao serem satisfeitas, preservam a vida e a sobrevivência da

espécie. (fisiológicas, respirar, comer, dormir, habitar, proteger-se das intempéries,

inimigos e doenças, etc.) • SECUNDÁRIAS, SOCIAIS OU CIVILIZADAS: são as necessidades que

aumentam o bem-estar das pessoas. São normalmente atendidas após terem sido satisfeitas as naturais ou vitais. Decorrem da vida em sociedade, variando conforme o meio ou grau de civilização que a pessoa vive. (lazer, carro do ano, casa confortável,

móveis e utensílios modernos, aparelhos elétricos e eletrônicos de última geração, vestuário da moda, etc.)

• COLETIVAS OU PÚBLICAS: são as que atendem as pessoas em sociedade de forma coletiva. São normalmente oferecidas por particulares e/ou pelo Estado,

buscando satisfazer as necessidades dos sociais indistintamente. (saneamento básico, água potável e encanada, transporte coletivo, iluminação pública, logradouros públicos,

hospitais, ordem pública, serviços públicos em geral, etc.) A Sociedade em Convívio, na busca da satisfação de todas as suas necessidades, foi conduzida a prática do trabalho ou produção visando

atender ao consumo ou demanda coletiva, estabelecendo assim o que a ciência econômica chama de Relação de Produção e Consumo.

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1.3 RELAÇÃO DE PRODUÇÃO E CONSUMO

PRODUÇÃO TRABALHO

CONSUMO DEMANDA

“SEMPRE QUE HOUVER ALGUÉM CONSUMINDO OU DEMANDANDO, SEMPRE HAVERÁ ALGUÉM

PRODUZINDO OU TRABALHANDO E VICE-VERSA.”

“EM CONSEQÜÊNCIA, ISTO GERA UMA SENSAÇÃO DE CARÊNCIA POR ALGO QUE, UNIDO AO DESEJO DE

SATISFAZER TAL SENSAÇÃO, LEVA O SOCIAL A ÂNSIA DO CONSUMO E A UM ESTRESSE ECOECONÔMICO.”

A CIÊNCIA DA ECONOMIA É QUE TRATA DIRETAMENTE DESSA RELAÇÃO DE PRODUÇÃO E CONSUMO. POR

ISSO, É NECESSÁRIO QUE SE CONHEÇA ALGUNS DOS SEUS CONCEITOS FUNDAMENTAIS.

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2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM ECONOMIA

A) Teoria Econômica: é o ramo da ciência do conhecimento humano, que estuda as leis que regem a produção, a distribuição, o consumo e a circulação de bens e serviços numa dada sociedade.

B) Economia: estuda a maneira como se administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los para seu consumo entre os membros de uma sociedade.

C) Microeconomia: é um ramo da Teoria Econômica que se ocupa com a análise do comportamento e inter-relação das unidades econômicas mais simples do Sistema Econômico (consumidores individuais, famílias e empresas).

Os consumidores e famílias, no sentido de como eles gastam suas

rendas para obter um maior grau de satisfação possível.As empresas, no sentido de como empregam os fatores de produção

para obter o maior lucro possível. Em fim, ela considera somente, "a atuação das diferentes unidades

econômicas como se fossem unidades individuais", interagindo num dado cenário micro econômico.

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D) Macroeconomia: é um ramo da Teoria Econômica, que ocupa-se com a análise do comportamento e inter-relação global ou do conjunto dos consumidores e empresas de um país ou países, considerando a atividade econômica dos mesmos, com interesse de determinar os fatores que influenciam no nível total da renda e dos produtos utilizados neste Sistema Macro Econômico Global.

E) Recursos ou Fatores de Produção: São os recursos empregados pelas pessoas para produzir os bens e serviços, que compreendem a Terra ou Natureza, o Capital e o Trabalho.

– Terra ou Natureza: é a soma de todos os recursos oferecidos pela natureza, que podem ser utilizados e transformados pelo homem em bens e serviços, tendo um sentido amplo que compreende não só a terra cultivável rural e urbana, mas também, todos os demais recursos naturais que a mesma contém, como a água, minérios dentre outros.

– Capital: é o fator representado pelo dinheiro, matérias-primas, equipamentos, instalações, produtos elaborados e serviços, que são aplicados na produção buscando gerar riquezas necessárias à sociedade.

– Trabalho: é representado pela capacidade física e intelectual dos seres humanos, aplicados nas atividades produtivas ou de transformação dos recursos naturais e capitais, objetivando gerar bens e serviços necessários à satisfação das necessidades humanas.

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F) Escassez: é a falta ou pouca quantidade de algo (bem ou serviço) necessário à satisfação dos desejos dos sociais. É considerada como um sério problema para a Economia e também uma questão relativa.

É um problema econômico em função das necessidades humanas serem virtualmente ilimitadas em contra partida aos limitados recursos naturais e econômicos (bens e serviços) disponíveis à sociedade. Portanto, não se trata de um problema meramente tecnológico, e sim, de uma questão de desigualdade entre os desejos humanos e os meios disponíveis para satisfazê-los. (via de regra os seres humanos quanto mais têm mais desejam ter, ou seja, possuem desejos infinitos, que se contrapõem aos recursos naturais e produtivos que são finitos)

É uma questão relativa uma vez que é um conceito universal que ocorrer em todo mundo, e que depende dos desejos indistintos e infindáveis das pessoas e das sociedades globais. Portanto relativo, uma vez que varia de pessoa para pessoa e de sociedade para sociedade.

G) Bens: são mercadorias ou produtos que resultam da natureza e/ou da produção econômica e que direta ou indiretamente satisfazem às necessidades humanas, como os alimentos, roupas, veículos, pontes, casas, ferro, aço, edifícios, árvores, água, petróleo, etc.

A ciência econômica os classifica em duas categorias fundamentais que são os bens livres e os bens econômicos.

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• Os Bens Livres: são os bens disponíveis em quantidade ou abundância ilimitada, que satisfazem as necessidades de todas as pessoas indistintamente. Não são, portanto, um problema econômico ou de escassez. Não são também, transferíveis ou apropriáveis, são livres. Por exemplo: o ar que respiramos, a luz do sol, a água dos mares.

• Os Bens Econômicos: se caracterizam por sua utilidade, escassez, e por serem transferíveis, sendo procurados pelos indivíduos, segundo suas prioridades de satisfação das necessidades, primeiramente atendendo às básicas ou vitais e, após, passando a satisfazer outras mais refinadas. É tudo aquilo que satisfaz direta ou indiretamente os desejos ou necessidades dos seres humanos que vivem em sociedade.

São limitados ou escassos em quantidade, devido a sua contínua procura pelos indivíduos na busca de satisfazer suas necessidades básicas ou vitais. O homem quer deles se apropriar e, para tanto, despende trabalho assim como também custos. São exemplos: os alimentos, as máquinas, os utensílios, os veículos, as residências, os vestuários etc...

EM QUE PESE A ECONOMIA CLASSIFICAR OS BENS EM DUAS CATEGORIAS (LIVRES E ECONÔMICOS), ELA TRATA EXCLUSIVAMENTE DOS BENS

ECONÔMICOS, CONSIDERANDO-OS COMO A SEGUIR VEREMOS.

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a) De Capital: são os bens que não atendem diretamente às necessidades, ou que não se destinam a ser consumidos, porém, por meio deles, são produzidos novos bens como ferramentas, máquinas, equipamentos, etc. O capital, também chamados de bens de investimento, é considerado pela Economia como Capital Físico ou Real e é assim classificado:

• Capital Fixo: são todos os tipos de instrumentos empregados na produção com durabilidade em vários ciclos produtivos (maquinários, edifícios, instalações etc.)

• Capital Circulante: são todos os bens que se encontram em processo de preparação para o consumo como basicamente as matérias-primas e os estoques.

• Capital Financeiro: são os fundos ou receitas disponíveis para a compra de capital físico ou ativos financeiros.

• Capital Humano: é necessário em economia fazer a distinção entre o capital físico e o capital humano. O primeiro é palpável, físico, material. Já o segundo, aparentemente abstrato, envolve a educação e formação profissional da pessoa visando sua maior capacitação profissional e desempenho produtivo. Os gastos ou recursos aplicados na educação do material humano é um investimento de capital imprescindível, que incrementa a capacidade produtiva da economia, transformando-se em futuro próximo numa das maior e melhores fontes geradoras de outros tipos de capitais dentro da empresa. Sem dúvida, um trabalhador formado, educado, bem treinado e com maior capacitação profissional, dará maior e melhor retorno produtivo à empresa do que aquele menos capacitado.

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b) De Consumo: são os que servem para a satisfação direta das necessidades dos indivíduos e da sociedade, podendo ser assim classificados:

• Duradouros: os de uso prolongado como, por exemplo, os eletrodoméstico, veículos, prédios etc.

• Não-duradouros: os de uso limitado como, por exemplo, os alimentos em geral ou outros perecíveis.

c) Intermediários: são os bens que precisam sofrer novas transformações para poderem se converter em bens de consumo ou de capital. Por exemplo: o cimento, o ferro em bruto, o tecido, etc.

d) Finais: são os bens que já sofreram as transformações necessárias para seu uso ou consumo. São exemplos, o cimento misturado com areia formando a massa para concretar um pavimento, a chapa de ferro destinada a moldar um fogão ou um carro, o tecido que após costurado se transformou em roupa etc.

e) Públicos: também chamados de coletivos, são bens cujo consumo e utilização são feitos simultânea e indistintamente por vários indivíduos de uma sociedade. Por exemplo: as praças, parques, balneários, ruas, avenidas, etc.

f) Privados: são os bens produzidos, possuídos e utilizados por um indivíduo ou indivíduos de forma particular, própria ou privada. Por exemplo: a casa própria, o carro particular, o vestuário pessoal, etc.

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H) Os Serviços: os serviços são todas as atividades que não produzem objetos materiais ou bens concretos. Ou seja, não têm uma existência tangível como os bens propriamente ditos. São gerados por indivíduos ou empresas visando direta ou indiretamente satisfazer as infinitas necessidades humanas. (São exemplos o trabalho do pedreiro, do distribuidor de produtos, do vendedor, do transportador, do professor, do artista, dos bancos, do comércio em geral, da consulta médica e odontológica, dos serviços advocatícios, etc., que prestam serviços à outros membros de uma sociedade.

I) Os Agentes Econômicos: são os entes que fazem parte do processo econômico e desempenham diferentes papéis como consumidores, empresários, operários, dentre outros, todos inseridos nas famílias, nas empresas e nos setores públicos, diretamente responsáveis pelas atividades econômicas dos três setores econômicos.

j) Os Setores Econômicos:• Setor Primário (atividade exercida próxima da base dos recursos

naturais como as atividades agrícolas, pesqueiras, pecuárias e extrativas).

• Setor Secundário (atividade exercida pelas indústrias na transformação dos bens originários do setor primário como as indústrias e a construção civil).

• Setor Terciário (também chamado de setor de serviços, é o que reúne as atividades direcionadas a satisfazer necessidades de serviços produtivos que não se transformam em algo material, como o comércio, transporte, bancos, profissionais liberais, etc.).

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K) A Necessidade de Escolha e o Custo Oportunidade

• Como tivemos oportunidade de estudar até aqui, os seres humanos procuram satisfazer suas necessidades atendendo-as dentro de determinadas prioridades.

• Isto é uma verdade, pois facilmente constatamos que na vida somos forçados a escolher continuamente e, quando optamos por algo, normalmente temos que renunciar outras coisas.

• Os recursos são escassos e não são suficientes para satisfazer todas as infinitas necessidades das pessoas.

• Este fato ocorre tanto com os governos, as famílias e as empresas quando decidem gastar ou produzir, significando dizer que:

"O custo oportunidade de um bem ou serviço é a quantidade de outros bens ou serviços a que se deve renunciar para obtê-lo."

Ex.: O que podemos comprar com R$ 10,00 ou com R$ 100,00 ? Temos que optar. Ao optarmos, renunciamos algo em prol de outro (bem

ou serviço), configurando-se assim o que a Economia denomina de Custo Oportunidade.

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3. SISTEMA ECONÔMICO DE MERCADO3.1 Significado: é o conjunto de relações técnicas, básicas e institucionais,

que caracterizam a organização econômica de uma sociedade. Essas relações, condicionam o sentido geral das decisões fundamentais que se tomam em toda a sociedade e os ramos predominantes de sua atividade. Este sistema se mostrará suficiente em si mesmo quando tiver capacidade

para responder três perguntas fundamentais que são:

• Que Bens e Serviços Produzir e em que Quantidade? Devemos escolher, por exemplo, entre produzir mais fogões ou mais

refrigeradores ou mais ar condicionados, etc., assim como também, qual a quantidade ideal ou necessária à ser produzida de um ou de outro bem.

• Quando e Como Produzir tais Bens e Serviços? A sociedade deve determinar quando e como o responsável pela produção vai produzir.

Que meios e técnicas serão empregadas. Quais serão os métodos, processos e sistemas de organização seguidos no processo produtivo.

• Para quem Produzir? Ou seja, quem consumirá os Bens e Serviços Produzidos? Como vamos, por exemplo, vender os nossos

fogões, refrigeradores ou ar condicionados, frente aos diferente consumidores não só no mercado interno como externo.

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Assim, seja qual for o sistema econômico adotado por uma sociedade, as três perguntas anteriores

devem ser respondidas visando o melhor intercâmbio entre as parte, permitindo que ocorra

vantagem para ambos os lados e que todos satisfaçam suas necessidades.

O intercâmbio perfeito gera a especialização e melhor divisão do trabalho e, ambas, contribuem para uma maior eficiência e eficácia do sistema, resultando na obtenção de um maior volume de

produção com uma menor quantidade de recursos e desperdício zero.

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3.2 Conceitos Fundamentais

a) A Riqueza: a riqueza de um país num determinado momento é a soma dos recursos naturais disponíveis mais sua população e tudo o que tiver sido produzido e preservado pela economia do país durante a sua existência dentro de um dado Sistema Econômico.

b) A Troca: é o resultado de uma maior especialização e divisão do trabalho dentro de um sistema econômico compatível, onde os indivíduos possam vender os seus excedentes e adquirir o que necessitam, realizado assim um verdadeiro intercâmbio comercial.

O mais primitivo intercâmbio comercial conhecido foi a troca ou a

prática do escambo onde não entrava dinheiro na transação.

c) O Dinheiro: é toda forma de pagamento aceita, permitindo de forma mais fácil e sem limitações, a transferência de bens e serviços, desobrigando a coincidência de necessidades. Além desses aspectos, o dinheiro facilitou e permitiu a ocorrência de transações multilaterais entre inúmeros participantes, eliminando também os problemas originados pela indivisibilidade do bem.

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d) O Preço: o preço de um determinado bem, serviço ou fatores produtivos é sua relação de troca pelo dinheiro, ou seja, o número de reais necessários para obter em troca uma unidade do que está sendo ofertado.

e) O Mercado: é toda instituição social na qual bens e serviços, assim como fatores de produção, são trocados livremente.

• O mercado faz parte integrante e tem fundamental importância no Sistema Econômico porque nele ocorrem uma grande circulação ou Fluxo de bens e serviços, Fatores de Produção e Pagamentos Monetários.

• Nele operam dois grandes Agentes Econômicos: os que consomem ou demandam os bens e serviços (Compradores ou Demandantes) e os que trabalham ou produzem bens e serviços (Vendedores ou Ofertantes).

• De forma interativa, todos estabelecem uma verdadeira ciranda conhecida na Economia como Fluxo de Bens e Serviços dos Fatores Produtivos e dos Pagamentos Monetários.

VEJAMOS O FUNCIONAMENTO DESSE SISTEMA NO SEGUINTE ESQUEMA

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FLUXO DOS FATORES PRODUTIVOSFLUXO DOS PAGAMENTOS MONETÁRIOS

FAMÍLIAS EMPRESAS

- FORNECEM FATORES - UTILIZAM OS FATORES PRODUTIVOS PARA PRODUTIVOS DA NATUREZA AS EMPRESAS E DAS FAMÍLIAS * MÃO-DE-OBRA * TERRA OU NATUREZA * CAPITAL * CAPITAL - RECEBEM SALÁRIOS * TRABALHO (MÃO-DE-OBRA) - SÃO CONSUMIDORES - PAGAM SALÁRIOS * GASTAM NA COMPRA - SÃO PRODUTORA DE BENS E SERVIÇOS DE BENS E SERVIÇOS PARA A SATISFAÇÃO * VENDEM ÀS FAMÍLIAS OS DE NECESSIDADES BENS E SERVIÇOS

FLUXO DOS BENS E SERVIÇOSFLUXO DOS PAGAMENTOS MONETÁRIOS

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Dentro deste Sistema Econômico de Mercado ocorre o livre jogo da oferta e da procura ou a compra e venda.

OFERTANTE VENDEDOR

DEMANDANTE OU COMPRADORQUEM PROCURA

Esta relação é controlada dentro de um Sistema Econômico de Mercado ou sistema tipicamente Capitalista

através da Lei da Oferta e da Procura.

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4. LEI DA OFERTA E DA PROCURA

4.1 Significado: em um mercado, para que ocorra a circulação ou fluxo de bens e serviços e dos fatores produtivos, é necessário que existam as figuras do comprador que é o demandante ou seja, aquele que esta indo ao encontro ou a procura de algo para satisfazer suas necessidades e a presença do vendedor que é o ofertante ou aquele que esta pondo em oferta algo procurado.

• A maior ou menor intensidade nesta relação entre a oferta e a procura, depende de vários fatores, como o gosto ou preferência de cada um, a renda disponível, a qualidade, a presteza na entrega, assistência técnica, etc., sendo porém, o preço um fator de fundamental importância.

• O livre jogo destas duas forças do Sistema Econômico de um determinado mercado, onde o preço é fator preponderante, define naturalmente a intensidade da demanda dos bens e serviços ofertados.

• A Lei da Oferta e da Procura é uma peça-chave no funcionamento de toda a economia de mercado tipicamente capitalista ou também conhecido como mercado competitivo ou mercado da livre concorrência ou concorrência perfeita.

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4.2 Conceitos fundamentais

a) A Procura: por simples análise da nossa realidade podemos

constatar que a quantidade que um indivíduo demandará de um bem ou serviço, num determinado momento no tempo e em dada realidade, dependerá do preço desse bem ou serviço. Portanto, quanto maior for o preço deste bem ou serviço, menor será a quantidade que este indivíduo estará disposto a comprar ou menor será a demanda deste bem ou serviço. Isto é facilmente comprovado, através da relação chamada em Economia de Curva da Procura ou Demanda de Mercado, sempre que for mantido constantes outros fatores como gosto, renda, qualidade etc., alterando-se somente o preço.

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CURVA DA PROCURA

Preço (P) 10,0 - A

7,00 - B

4,00 - C

2,00 - D 1,00 - E

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Quantidade (Q)

"Quanto maior for o preço de um bem ou serviço, menor será a quantidade desse bem que os consumidores estarão dispostos a comprar ou seja,

procurar ou demandar."

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b) A Oferta: da mesma forma que a procura, o bem ofertado depende de um conjunto de fatores como tecnologia, fatores produtivos (terra, capital e trabalho) e também o preço que se deseja ofertar. Se permanecerem constantes todos os demais fatores citados, menos o preço do bem que se oferece, obteremos a relação existente entre a quantidade oferecida pelo fabricante de acordo com o preço que lhe é conveniente.

• Portanto, no sentido inverso da demanda, o fabricante ao aumentar o preço está disposto a aumentar a oferta do produto ou serviço e conseqüentemente aumentar seus lucros.

• Isto é facilmente comprovado através da relação chamada em Economia de Curva da Oferta de Mercado.

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CURVA DA OFERTA

Preço (P) 10,0 - A

7,00 - B

4,00 - C

2,00 - D 1,00 - E

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Quantidade (Q)

"Quanto maior for o preço de um bem ou serviço, maior também será a quantidade oferecida deste bem ou serviço pelo produtor."

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c) Ponto de Equilíbrio de Mercado: isoladamente nem a curva da procura e da oferta mostram até onde podem chegar os preços e as quantidades dos bens ou serviços que ambas as partes estão dispostas a negociar de forma compatível em um dado mercado.

• Somente com o cruzamento das duas curvas é possível estabelecer quais são os planos dos consumidores e produtores, bem como, em que ponto são ou não coincidentes seus interesses comerciais.

• Ao cruzarmos as curvas haverá um ponto de interseção entre elas, onde ficará definido e coincidente os planos dos demandantes e ofertantes.

• Significa dizer que neste ponto, a quantidade que os consumidores planejam demandar e pagar pelo bem ou serviço, coincide com a quantidade e preço que os produtores planejam ofertar seus bens ou serviços.

• Dessa forma, há uma condição ideal para ambos os lados negociantes, situação que a Economia chama de Ponto de Equilíbrio de Mercado.

• O preço ideal para ambos é o Preço de Equilíbrio e a quantidade ideal para ambos é a Quantidade de Equilíbrio. A Economia costuma também dizer que este equilíbrio zera o mercado.

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• Outros fator que se pode concluir com a interseção das curvas, é que, quando o preço cobrado é maior que o de equilíbrio, a quantidade que os produtores desejam oferecer excede à quantidade que os demandantes desejam adquirir, provocando o que a Economia chama de excesso de oferta ou excedente.

• Devido à pressão da mercadoria excedente, que não é vendida em função do alto preço, ocorre uma concorrência entre os ofertantes, fazendo os preços descerem até o ponto de equilíbrio.

• Ao contrário, se o preço é menor que o de equilíbrio, a quantidade que os demandantes desejam adquirir é maior que as oferecidas pelos produtores (escassez), provocando o que a Economia chama de excesso de demanda.

• Neste caso, os compradores que não obtiveram a quantidade de bens ou serviços que desejavam, procuram adquirir maiores quantidades destes bens ou serviços fazendo pressão à elevação dos preços até o ponto de equilíbrio.

• Todos estes aspectos são claramente demonstrados no seguinte gráfico.

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PONTO DE EQUILÍBRIO

Preço (P) 10,0 - PROCURA OFERTA 7,00 - EXCEDENTE

4,00 - PONTO DE EQUILÍBRIO 2,00 - 1,00 - ESCASSEZ

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Quantidade (Q)

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5. INFLAÇÃO E DEFLAÇÃO5.1 Conceitos fundamentais a) Inflação: é o processo em que há um aumento contínuo e generalizado

nos preços dos bens e serviços produzidos em uma economia.b) Deflação: há uma diminuição contínua e generalizada nos preços dos

bens e serviços.

5.2 Principais índices de mensuração inflacionária• A inflação é medida por números-índices (fórmulas matemáticas que

informam a porcentagem de aumento nos preços dos bens e serviços num determinado período de tempo em dada sociedade).

• No Brasil são estimados basicamente 2 tipos de índices de preços: IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e IGP (Índice Geral de Preços)

• Há no Brasil duas instituições que calculam os índices de preços com abrangência nacional que são: Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE) ou simplesmente (IBGE).

• Existem também institutos de pesquisas regionais como a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que elabora o IPC referente ao município de São Paulo.

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• Índice de Preços ao Consumidor (IPC): são números-índices que apresentam os aumentos dos preços de bens e serviços que são consumidos pelas famílias, normalmente apurados no Brasil como:

• (IPC-Fipe): Índice de Preço ao Consumidor elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) referente ao município de São Paulo.

• (ICV-Dieese) Índice de Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese), que levantam os preços de bens e serviços consumidos por famílias paulistas com renda entre 1 e 20 SM.

• Índice Geral de Preços (IGP): são números-índices que medem a evolução dos preços de todos os bens e serviços representativos de uma economia, dentro do período que vai do dia 1º a 30 de cada mês, chamado mês de referência.

• O IGP é considerado segundo os Conceitos da Oferta Global (IGP-OG) e o Conceito da Disponibilidade Interna (IGP-DI). A diferença entre os dois conceitos está relacionada com o Índice de Preços Amplo (IPA), que é estimado levando em conta a evolução dos preços dos bens e serviços transacionados internacionalmente.

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• No Conceito Oferta Global (OG), são pesquisados os preços de todos os bens e serviços, tanto os produzidos internamente e exportados, quanto os importados.

• No Conceito Disponibilidade Interna (DI), não são considerados os bens e serviços exportados, ou seja, considera-se somente os produzidos para uso interno no país, sejam eles de produção nacional ou importados. Ele é considerado a medida da inflação oficial do Brasil.

• Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M): começou a ser calculado pela FGV em 1989. Na realidade, ele é o mesmo IGP-DI porém com uma única diferença: o período de coleta de informações vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.

• O IGP, qualquer que seja o seu conceito, ele é formado pela média ponderada de três outros índices que são:

• IPA (média ponderada da evolução de 423 produtos comercializados);

• IPC-Br (Índice de Preços ao Consumidor no Brasil realizado por famílias no varejo e com renda entre 1 e 33 salários-mínimos);

• INCC (Índice Nacional de Custo da Construção, que acompanha a evolução dos preços de materiais, equipamentos e mão-de-obra da construção civil, sendo pesquisadas 18 capitais e envolvendo 56 itens de materiais e serviços e 16 de mão-de-obra).