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Ano 87 - Nº 23.723 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 4 de outubro de 2012 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 2 3 Turquia reage e bombardeia alvos sírios. Otan é 'convocada'. Organização militar, que tem a Turquia como membro, exige de Assad o fim imediato de agressão contra aliado. Bomba disparada da Síria matou 5 em Akcakale (foto). Pág. 8 Obama x Romney: economia, economia, economia... Crise econômica domina o primeiro de três debates entre os presidenciáveis americanos, em Denver, Colorado. Pág. 8 Michael Reynolds/Reuters Rauf Maltas/EFE Facebook em SP para dar um curtir na AL Tamanho do escritório na Cidade da rede criada por Zuckerberg (foto) já dá uma pista do potencial da região. Pág. 22 Ekaterina Shtukina/Reuters DATAFOLHA De 30% para 25% De 22% para 23% De 18% para 19% De 9% para 11% Manteve-se com 4% Página 7 Relator condena Dirceu Joaquim Barbosa votou pela condenação do ex-ministro da Casa Civil por corrupção ativa. Também condenou Delúbio Soares (abaixo, à dir.), ex-tesoureiro do PT, e José Genoino (abaixo), ex-presidente do partido. Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes, foi absolvido. Revisor absolve Genoino Ricardo Lewandowski, relator do processo do Mensalão no STF, também condenou Delúbio. Mas não viu provas suficientes para incriminar Genoino. A sentença que reservou para José Dirceu será lida hoje. Págs.5e6 Arte com fotos de Samuel Pinheiro Gumiarães/Folhapress; Marcelo Brandt/Ag. Câmara; e Dida Sampaio/AE Melhora o ânimo do consumidor Com o estímulo do Dia das Crianças e do Natal, intenção de compra dos paulistanos passou de 53,8% para 56%, segundo Provar. Pág. 11 Alfredo Risk/Futurapress

DC 04/10/2012

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Diário do Comércio

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Page 1: DC 04/10/2012

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ISSN 1679-2688

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Turquia reage ebombardeia alvos sírios.

Otan é 'convocada'.Organização militar, que tem a Turquia como membro, exige

de Assad o fim imediato de agressão contra aliado. Bombadisparada da Síria matou 5 em Akcakale (foto). Pág. 8

Obama x Romney: economia,economia, economia...

Crise econômica domina o primeiro de três debates entre ospresidenciáveis americanos, em Denver, Colorado. Pág. 8

Michael Reynolds/Reuters Rauf Maltas/EFE

Facebook emSP para darum curtir na ALTamanho do escritório naCidade da rede criadapor Zuckerberg (foto) jádá uma pista do potencialda região. Pág. 22

Ekaterina Shtukina/Reuters

DATA F O L H A

De 30% para

25%

De 22% para

23%

De 18% para

19%

De 9% para

11%

Manteve-se com

4%Página 7

Relatorcondena

DirceuJoaquim Barbosa votou pela condenação doex-ministro da Casa Civil por corrupção ativa.

Também condenou Delúbio Soares (abaixo, à dir.),ex-tesoureiro do PT, e José Genoino (abaixo),ex-presidente do partido. Anderson Adauto,

ex-ministro dos Transportes, foi absolvido.

RevisorabsolveGenoino

Ricardo Lewandowski, relator do processodo Mensalão no STF, também condenou

Delúbio. Mas não viu provas suficientes paraincriminar Genoino. A sentença que reservou

para José Dirceu será lida hoje. Págs. 5 e 6

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Melhora oânimo doconsumidorCom o estímulo do Dia dasCrianças e do Natal, intençãode compra dos paulistanospassou de 53,8% para 56%,segundo Provar. Pág. 11

Alfredo Risk/Futurapress

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quinta-feira, 4 de outubro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os EUA têm um enorme déficitfiscal, da ordem de 7% do PIB.

Além disso, as projeções indicamque o déficit deve crescer naspróximas décadas por razões

fora do controle das autoridades.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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A maioria dos políticos, economistas e empresários está convencida de que não é momento para um aperto fiscal.Roberto Fendt

Armagedom à vista?

ROBERTO

FENDT

Segundo a Bíblia, Ar-magedom é o nomedo campo em queocorrerá, no fim dos

tempos, a batalha decisiva en-tre o bem e o mal. Interpretadoliteralmente o uso da expres-são no Novo Testamento, tra-ta-se da batalha em que o Mes-sias retorna à terra e derrota oanticristo, remetendo Satãpara o abismo no qual perma-necerá por mil anos.

Não se i se a expressão"abismo fiscal", tão frequen-temente usada na imprensaespecializada econômica nes-sas últimas semanas tem algoa ver com a metáfora bíblica. Ocerto é que renomados econo-mistas dos EUA, como MartinFeldstein, têm escrito de for-ma recorrente sobre as conse-quências do "abismo fiscal" doqual podemos, por tabela, es-tarmos nos aproximando.

Mas do que se trata, afinal?Há um ano, em agosto, o pre-sidente Barack Obama e oCongresso dos Estados Uni-dos concordaram em cortarUS$ 10 bilhões na despesa pú-blica americana ao longo deum período de dez anos e numaumento de tributos da ordemde 3% do PIB. Em adição a esseesforço fiscal, por iniciativa doLegislativo, o presidente Oba-ma sancionou lei que determi-nou um corte adicional de des-pesas a partir de 31 de dezem-bro próximo – a menos que sefizesse um esforço suplemen-tar de cortes de benefícios e deaumentos de impostos queproduzissem uma economiaadicional de US$ 1,2 bilhão aolongo do mesmo período dedez anos.

Recorde-se que os cortes detributos feitos pelo presidenteGeorge W. Bush e prorrogadospelo presidente Obama expi-ram em 31 de dezembro.

Não há clima no Congressodos Estados Unidos (comotambém não há aqui, no mo-mento) para votar qualquer

coisa relevante antes das elei-ções presidenciais marcadaspara 6 de novembro próximo.Compreensivelmente, os con-gressistas estão em campa-nha em seus estados.

Há consenso, tanto no Exe-cutivo como no Legislativo, queseria uma insanidade chegar àbeira do precipício sem discutirapropriadamente a questão.

Há menos consenso, éverdade, sobre se se-r i a ma i s adequado

simplesmente prorrogar adata fatal para o aperto fiscalque ocorrerá caso nada sejafeito até 30 de dezembro.

A maioria dos políticos, eco-nomistas e empresários estáconvencida de que esse não éo momento para um aperto fis-cal. Afinal, não há nenhumaforça atuando no sentido deacelerar a recuperação daeconomia americana. Au-mentar impostos nessa cir-cunstância seria o caminhomais curto, de acordo com amaioria dos formadores deopinião, para jogar a econo-mia dos EUA na mais profundarecessão. E o restante da eco-

nomia mundial simplesmenteacompanharia a recessãoamericana.

Quer seja reeleito o presi-dente Obama, quer seja eleitoMitt Romney, a opinião gene-ralizada é de que nada há a te-mer com relação à data fatídi-ca de 31 de dezembro.

Se eleito Mitt Romney,provavelmente o Con-gresso daria um prazo

para que o novo presidenteapresentasse uma alternati-va ao aumento dos tributos.Se reeleito, conjetura-se, opresidente Obama apresen-taria logo após a eleição umnovo plano destinado a redu-zir o desequilíbrio fiscal ame-ricano – provavelmente re-duzindo alguns dos benefí-cios do programa Medicare (oseguro de saúde federal paraos maiores de 65 anos).

Se existe um quase con-senso de se adiará o Armage-dom, por que o tema conti-nua a ser tão amplamentediscutido nos EUA?

Infelizmente, o problemanão se restringe ao aumentode impostos e corte de despe-

sas programado para 31 dedezembro. Essa é a parte visí-vel e que constitui o cerne dadiscussão atual.

O que poucos veem é que,com ou sem 31 de dezembro,os EUA têm um enorme deficitfiscal, da ordem de 7% do PIB.Além disso, as projeções indi-cam que o déficit deve crescerao longo das próximas déca-das por razões fora do controledas autoridades – resultantede questões demográficas (oenvelhecimento da popula-ção) e dos generosos benefí-cios sociais contidos na legis-lação desde a época do pro-grama Grande Sociedade dopresidente Lyndon Johnson.

A solução econômica é sim-ples: reduzir gastos com pro-gramas sociais e eliminar umamiríade de reduções de im-postos, da aquisição da casaprópria à instalação de painéissolares nessas propriedades.

Oque pega é a soluçãopolítica: o conjunto deinteresses criados com

os benefícios fiscais é podero-so o suficiente para bloquearqualquer iniciativa de eliminá-los. Benefícios tornam-se sim-plesmente privilégios inamo-víveis depois de criados.

Haverá nas agruras america-nas alguma lição para nós? Es-tamos percorrendo há váriosgovernos caminho semelhan-te. Formas "criativas" de inflarreceitas do governo e suprimirda contabilização de despesasgastos com aportes de recursosa instituições oficiais de créditoestão tornando cada vez maisdifícil saber qual é o nosso realresultado fiscal.

Devagar e mansamente po-deremos também nos aproxi-mar no futuro de um "abismofiscal" se não pusermos fim aum processo em tudo seme-lhante ao que deploramos es-tar acontecendo nos EUA.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

ARISTÓTELES

DRUMMOND

NÓS E OSNOSSOS VIZINHOS

Brasil devebaixar o tom dodebate políticoe promoverreformas maisprofundas, em vezde medidas paraum ou outro setorem dificuldades.

Que situação a doBrasil, que sepretende líder no

continente e umapotência econômica, aoverificar que Chile, Peru eColômbia crescem mais,com regalias no mercadoamericano. E mostramvontade política deafastar antigas práticasque infelicitam, ao longoda história, umcontinente que viveu amaior parte de sua pós-colonização na rotina dosgolpes, quando não deguerras. O Brasil ficoumelhor na média,considerando os 67 anosde monarquia depois daIndependência. Masem termos de atitudesfirmes, estamos mal.Grevismo sem fim,ações que visam reabrirferidas do passado euma postura ideológica ede política internacionalfora de moda.

O Paraguai, que sofreudesconsideração inéditade nossa diplomacia,acaba de tranquilizaros ruralistas brasileirosque trabalham e sãoproprietários naquelepaís. Seus direitos serãorespeitados e o governoos protegerá dos atosde vandalismo de umaversão local do MST.

OChile enfrentaa baderna causada

por estudantes,majoritariamente declasse média para cima,que não querem pagarpelos estudos superiores,mesmo tendo recursos.Como no Brasil, em queo acesso à universidadepública costuma sercativa dos que estudaramem escolas particularese poderiam pagar. MasChile, Peru e Colômbia,em lugar de confrontocom os EUA, ainda amaior potênciaeconômica do mundo,tornaram-se parceiros,

com bons resultados.O governo brasileiro

quer vencer a crise e tempreocupações com osocial que a todosparecem sinceras. Masnão consegue vencer asbarreiras de cunhoideológico ao seu próprioprograma de obras, comexecução decepcionante.E ainda pensa atrairinvestidores com umacultura de hostilidade aolucro, a uma regulação depermanente confronto e,por fim, com a conivênciadiante de uma nova levade leis trabalhistas queinibem a geração deempregos – aumentandoo custo da mão de obra,que já está fora dosparâmetros desejáveis.

Temos de alterar estaagenda. Baixar o tom

do debate político tãologo as urnas sejamfechadas, promoverreformas mais profundas,mais eficazes do quemedidas pontuais paraaliviar este ou aquelesetor em apuros. Paracomeçar, deveríamosfazer ajustes para voltara ter uma produção doetanol suficiente paraabastecer o mercadointerno. Pois importaretanol e gasolina é,no mínimo, um vexame.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L

DO RIO DE JA N E I RO.a ri s to te l e s d ru m m o n d @ m l s. co m . b r

A AU L A DA C A PA

Parabéns ao DC pordestacar a "aula" doministro Celso de Mello.Parabéns pelasensibilidade de registrarum momento histórico detal importância, com tantodestaque. Esta capa, comoum poster, deveria sercolocada em postes,muros, portas de escolas,bancas de jornais etc. Maisuma vez, me orgulho deter o DC, sem dúvida umdos jornais mais bemfeitos deste País.

José Carlos PiedadeSão Paulo-SP

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

Partido Comunista chinês temdois desafios: continuar agovernar e crescer, para mantera população satisfeita, eadministrar as desvantagensadvindas desse crescimento.

pinião O " S O N H O C H I N Ê S " P R E C I S A S E R D I F E R E N T E D O " S O N H O A M E R I C A N O " .

China precisa terseus próprios sonhos

THOMAS L.FRIEDMAN

SAMIR

KEEDI

SEGURO NÃO TEMPESO NO BRASIL

Seguradorase corretoras nãose esforçam paramudar o mercado,mostrando asvantagem dese contratarum seguro.

fato de que se trata de umilustre desconhecido.Praticamente ninguémconhece o Incoterms equem já ouviu sobre elemal sabe o que significa,por exemplo, um termocomo CIF – Cost,Insurance and Freight.É, uma vez mais,assustador. Já tivemosoportunidade de dizernessas palestras que aculpa de tão poucoseguro e tradição é daspróprias seguradoras ecorretoras.

Aárea de segurointernacional

deveria, no mínimo,conhecer o Incoterms2010, como manda ofigurino. Tambémdeveria ter conhecimentomaior sobre comércioexterior, e não apenasque se trata de enviode mercadorias aoexterior e de compra demercadorias no exterior.

Sobre o fato de sepoder importar CIF e

CIP, há controvérsia nomercado. Não é umentendimento pacífico.Alguns entendem quese pode importarlivremente. Outros dizemque não. Legalmente,para nós, não pode. A Leicomplementar 126/07,bem como as resoluções165/07 (substituída pela197/08), 180/07 e 197/08do CNSP – ConselhoNacional de SegurosPrivados, e a circular392/09 da Susep –Superintendência deSeguros Privados, nãosão claras. Não foramadequadamenteredigidas. Para nós,da maneira como está,não é possível. Jáescrevemos sobre issoe até contestamos aSusep, sem sucesso.

O fato é que nãovemos asseguradorase corretoras explorandoo tema como deveriam,esforçando-se paramudar o mercado,mostrando a vantagemde se contratar umseguro e o desconfortode importar umamercadoria sem ele.Arriscar uma logística portão pouco não é negócio.Mas, mesmo indignados,nada podemos fazera não ser colocar aquias nossas ideias.

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM

ECO N O M I A , P RO F E S S O R DA

ADUANEIR AS E U N I V E R S I T Á R I O,AU TO R DE VÁRIOS L I V RO S E

R E P R E S E N TA N T E BR ASILEIRO NA

RE VISÃO DO IN COT E R M S 2010.SAMIR@ADUANEIR AS.CO M .BR

Nos últimos anoso seguro avançouno Brasil, mas

não o suficiente para terum peso mais adequadona economia. Nãotemos tradição na área ea contratação de seguroainda é uma decisãodifícil. No caso dosautomóveis, segundo sesabe, apenas 20% a 30%da frota é segurada. Oque significa, em tese,que ao pararmos numsemáforo, 7 ou 8 veículosao nosso redor nãotêm seguro. Assustador.

Seguro residencial,então, pouquíssimagente tem. E um seguroresidencial de cerca deR$ 800 mil, mais algunsacessórios, sai por cercade R$ 600 por ano.

O mesmo se dá na áreade comércio exterior:poucos importadorescontratam seguro.Há alguns anos um amigonos disse – não háestatística e este era só oseu feeling e de outros doramo – que cerca de 50%das nossas importaçõeseram realizadas semo seguro de transporte.

É gostar de viverperigosamente demais,arriscando o processologístico. E esse segurocusta uma merreca: é, emgeral, de 0,1%, poucomais ou pouco menos.Lembro de uma apólicede seguro de transporte,há poucos anos, no valorde US$ 45 mil , em queo prêmio era de irrisóriosUS$ 74 (0,16%).

Recentemente,numa palestra

sobre seguro decrédito à exportação,ficamos escandalizados.Considerando mercadointerno e exportação emconjunto, uma empresadisse ter 220 segurados.E esta possui quase 60%de market share – oque significa umas 400empresas, ao todo,fazendo seguro decrédito. Ora, temos maisde 6 milhões de empresasno País, das quaiscerca de 18 mil sãoexportadoras. Mesmoconsiderando que poucomais de 900 empresasrealizam 92% daexportação brasileira,numa concentraçãomuito grande, aindaassim é assustador.

Por que isso ocorre?Por que tantas empresasgostam de viver assimperigosamente?Considerando que oseguro de transportecusta tão pouco (e o decrédito também nãoé muito alto, variandoentre 0,5% e 1,3%, maspodendo ser abaixode 0,1%), ficamosperplexos. Onde estáo erro? Será dasseguradoras? Talvez. Nãoconhecemos trabalhosdas seguradoras sobre otema. Mas note-seque nunca recebemosproposta para fazerseguro de carro. Éestranha a falta deabordagem. O mesmoocorre com o seguroresidencial.

Já fizemos palestraspara seguradoras ecorretoras sobre oIncoterms 2010 e semprenos espantamos com o

Em 8 de novembro, aChina deve realizar o18º Congresso Na-cional do Partido Co-

munista. E até já sabemosquem vai ser o próximo líderpartidário: o atual vice-presi-dente, Xi Jinping.

Mas o que não sabemos é oque importa: Xi tem um "so-nho chinês" que seja diferentedo "sonho americano"? Por-que se o sonho de Xi para aclasse média emergente daChina – 300 milhões de pes-soas, que devem chegar a 800milhões em 2025 – for igual aosonho americano (um carrogrande, casa grande e BigMacs para todos) então preci-saremos de outro planeta.

Passe uma semana na Chi-na e você entenderá o motivo.Esta é uma manchete doShanghai Daily em 7 de setem-bro: "Cidade é Alertada sobreRacionamento de Água". A re-portagem dizia: "Xangai podeenfrentar um racionamentode água se a população conti-nuar a crescer. A capacidadeatual de fornecimento de águada cidade é de aproximada-mente 16 milhões de tonela-das por dia, com condições deatender à demanda de 26 mi-lhões de pessoas. Porém,quando a população chegar a30 milhões, esta demanda vaicrescer para 18 milhões de to-neladas por dia, ultrapassan-do a capacidade atual."

Xangai vai atingir os 30 mi-lhões em cerca de sete anos!Sucesso, no "sonho america-no", observa Peggy Liu, a fun-dadora da União EUA-Chinapara Energia Limpa (ou Jucc-ce, na sigla em inglês), "costu-mava significar apenas umacasa, uma família de quatropessoas e dois carros, masagora ele foi ampliado paraum consumo descarado, co-mo resumiu Kim Kardashian".

A China simplesmente nãotem condições de seguir essecaminho, diz ela, "ou o planetaficará sem seus recursos natu-rais para produzir tudo aquiloque os consumidores chine-ses querem consumir."

Liu, formada pelo MIT e ex-consultora da McKinsey, in-forma que os chineses hojeestão ansiosos para criar uma

nova identidade nacional–uma que combine os tradicio-nais valores chineses, comoequilíbrio, respeito e fluidez,com a sua realidade urbanamoderna. Ela acredita que acriação de um "sonho chinês"sustentável, que rompa a li-gação histórica entre aumen-to de renda e o aumento doconsumo de recursos, possaser uma parte dessa novaidentidade, uma que pudesseecoar no mundo todo.

Assim, a Juccce tem tra-balhado com prefeitoschineses, redes so-

ciais, especialistas em susten-tabilidade e agências de publi-cidade ocidentais para catali-sar hábitos sustentáveis naclasse consumidora emer-gente, redefinindo prosperi-dade pessoal – à qual tantoschineses estão tendo acessopela primeira vez – com "maisacesso a produtos e serviçosmelhores, não necessaria-mente possuindo-os, mastambém compartilhando-os".Assim, diz, "todos ficam comuma fatia da torta melhor”.

Isso quer dizer, entre outrascoisas, transporte público me-lhor, espaços públicos melho-res e habitação melhor – queencoraje construções verti-cais densas, mais eficientesno uso de energia e que facili-tem a oferta de serviços com-partilhados, além de maisoportunidades de educação a

distância, reduzindo o deslo-camento de pessoas.

Enfatizar o acesso em vezda propriedade não é apenasmais sustentável, como tam-bém ajuda a aliviar os choquesdas diferenças entre ricos epobres. Aliás, a Juccce traduz o"sonho chinês" como um "so-nho feliz e harmonioso", emmandarim (até porque "ver-de" não vende na China).

Os chineses, porém, es-tão mais abertos a issodo que nunca. Uma dé-

cada atrás, a atitude predomi-nante era: "Ei, vocês, norte-americanos, cresceram deuma forma suja por 150 anos,e agora é a nossa vez". Contu-do, há algumas semanas par-ticipei de uma palestra deabertura no Instituto de De-sign e Planejamento Urbanoda Universidade de Tongji, emXangai, e indaguei aos estu-dantes se eles ainda pensa-vam daquela maneira.

Obtive uma resposta bemdiferente. Zhou Lin, estudantede sistemas energéticos, le-vantou-se e declarou – com aconcordância dos colegas–que "pode-se politizar o temao quanto se desejar, mas no fi-nal isso não vai nos trazer ne-nhum benefício". Não se tratamais de uma questão de justi-ça, afirmou. Trata-se do maisalto interesse da China em en-contrar um caminho para ocrescimento "mais limpo".

Dizer que a China precisa deseu próprio sonho de forma al-guma dispensa os americanosou europeus de redefinirem osseus. Todos nós precisamos re-pensar como sustentar as clas-ses médias crescentes, comrenda crescente, em um mun-do que está esquentando, poisdo contrário a convergência deaquecimento, consumo e su-perpopulação significará quevamos crescer para a morte.

O último plano quinquenal daChina (2011-2015) estabele-ceu objetivos sustentáveis im-pressionantes para cortar o usode energia e água por pontos doPIB. Todos esses objetivos sãoimportantes para esverdear aChina, mas não são suficientes,afirma Liu. Com as vendas dovarejo crescendo 17% ao anodesde 2005 e a renda urbanaaumentando 150% na últimadécada, "o governo tambémtem de ter um plano para con-duzir o comportamento do con-sumidor para o caminho sus-tentável", completa Liu. "Masele ainda não tem", observa.

Assim, Xi Jinping tem doisdesafios bem diferen-tes dos de seus ante-

cessores. Ele precisa garantirque o Partido Comunista conti-nue a governar – apesar dapressão por reformas, feita porcidadãos que estão se cons-cientizando –, o que exige umcrescimento ainda maior paramanter a população satisfeitacom o controle do partido. Masele também precisa adminis-trar todas as desvantagensdesse crescimento – de umacrescente desigualdade derenda a um gigantesco êxodorural, com poluição asfixiantee destruição ambiental.

A única forma de resolver tu-do isso é com um novo "sonhochinês", que case as expectati-vas do povo por riqueza comuma China mais sustentável. Xisabe disso? E, se sabe, conse-guirá mudar o sistema rápido osuficiente? Muitas questões es-tão envolvidas nas respostas aessas perguntas.

THOMAS L. FRIEDMAN É CO LU N I S TA DO

NE W YORK TIMES E TRÊS VEZES

GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER

TR ADUÇÃO: RODRIGO GA RC I A

Dizer que a China precisa de seupróprio sonho não dispensa

americanos e europeus de redefiniremos seus. Temos de repensar como

sustentar as classes médias crescentesem um mundo que está esquentando.

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quinta-feira, 4 de outubro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Miami? Onde é?333 Por conta desse controle absoluto deentrada e saída de dinheiro de campanha,no QG de Fernando Haddad, em São Paulo,muitos são os que não resistem em fazergozação em cima de João Santana. Lem-brando o pagamento feito pelo PT a DudaMendonça em Miami, se alguém perguntar a

Santana alguma coisa nesse sentido, o também baiano marqueteirodevolve: “Miami? Onde é?”. Detalhe: honorários da campanha deHugo Chávez poderiam estar sendo recebidos em empresas quesupostamente ele mantém no Exterior.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 O marqueteiro Duda Mendon-ça, que ainda tem contas depublicidade no governo federal,vem tentando manter sua rotinade trabalho sem entupir a cabeça

de maus pensamentos em relação ao julgamento do mensalão. Équase impossível: ele sofre mais ainda pelo atraso do seu julgamen-to. Pelo calendário original, Duda acha que, à essa altura, já deveriasaber sobre sua condenação ou absolvição. Com sua sócia ZilmarFernandes, acontece a mesma coisa. Os dois vêm se medicando comansiolíticos. Por outro lado, seu pupilo (ele não gosta dessa compara-ção) João Santana, que cuidou de Dilma em 2010 e cuida deFernando Haddad em São Paulo (ele também é marqueteiro deHugo Chávez, que tenta a reeleição de novo, no domingo), não quercorrer o menor risco. Com o PT e fornecedores, tudo é com notacontroladíssima, cheque em conta especial, imposto recolhido,embora o volume maior dos honorários ainda não tenha recebido.

333 Mais poucas semanas eGabriela, segunda versão, sedespede dos brasileiros, comsuas quengas, seus coronéise certamente, quem deixará

saudades é Suzana Pires, 36 anos, a Gloria (é a teuda emanteuda do Coronel Coriolano, vivido por Ary Fontoura), quegenerosamente exibiu – e com vigor – tudo o que podia se exibidoa nu na TV. Graduada em Filosofia na PUC-Rio e enquanto seprepara para ser co-autora da novela das 18 horas, O Caribe é aqui,com Walter Negrão, é capa e recheio da edição de Status. “A nudezpode ser libertadora para quem faz e também para quem assiste”.

MAIS: ela é Andy Nakamura,21 anos, estudanteparanaense e que tirou aroupa (busto de 350 ml) emrecente edição de Trip.

MISTURA FINA

Auto-sentença333 Apenas os amigos maischegados, incluindo seuadvogado José Luis de OliveiraLima, o Juca, já ouviram de JoséDirceu, que está deixando cresceros cabelos e está muito maismagro (jura que é regime e nãopreocupação), uma espécie deauto-sentença antecipada: eleacha que será condenado peloSupremo por corrupção ativae absolvido por formação dequadrilha. Nos corredores do STF,ninguém aposta nisso. Dirceu, apropósito, na casa de Vinhedo,tem um novo cachorro: comodeixou o Nego para Dilma, adotouum vira-lata chamado Neguinho.

CASA NO RIO333 O Hotel Glória ainda estálongedeficarpronto,sóqueoex-presidente Lula já tem suasuíte reservada – e de graça –para todas as vezes que forvisitar o Rio de Janeiro. É umagenerosidadedobilionárioEikeBatista,queestáacompanhandoas primeiras ações da novaempresa de mineração de RogerAgnelli e André Esteves, quenasceu sob as bênçãos do ex-chefe do Governo, que estáabrindo portas na Africa paraa nova companhia.

Love is in the air: MarcusElias, 53 anos, investidore ex-grupo Laep (Daslue Parmalat) está denamorada nova.

Fotos: Paula Lima

Malasprontas333 O governo de FrançoisHollande acaba de efetivaruma promessa de campanha:a proposta de um imposto de75% sobre ganhos acima deum milhão de euros anuais.Estima-se que 10 mil a 20 millares franceses estariamincluídos e o resultado é umafuga em massa. A revista Bilangarante que 44 das 300 maioresfortunas da Suiça pertencem aex-patriotas franceses. Entremuitos, estão de malas prontas,em busca de cidadania belga ousuíça, Bernard Arnauld (LVMH),Charles Aznavour, JohnnyHalliday, Alain Delon, DanielAuteil, familiares e empresáriosdos grupos Carrefour, Peugeot,Accor e outros tantos.

COMVITAMINAC333 Entre os dias 12 e 13, emFortaleza, acontece o eventoCeará Music e o rapperamericano Pitbull é uma dasatrações. E como todo artistaestrangeiro que se preza, játratou de fazer exigênciaspara seus camarins. Quersofás de couro preto, umacaixa de vitamina C, chiclete,vaporizador,bandejadefrutas,água gaseificada, chás, mel,internet wireless e ventiladores.O grupo Evanescence, quetambém deverá se apresentar,pediu pipocas com queijocheddar, espelhos de corpointeiro, louças e talheres quenão podem ser de plástico.

Até mini-shopping333 A JHSF, controladora dehotéis e restaurantes Fasanoe dona do Shopping CidadeJardim e de todos os prédiosque fazem parte do complexona Marginal Pinheiros, emSão Paulo (o shopping aindanão decolou para valer e agorasofre concorrência direta do JKIguatemi), vai construir outrosuper-empreendimento perto. Oprojeto deverá unir escritórios,um hotel e – surpresa – outroshopping (mini) só com grifesinternacionais. Terá umaconstrução de 140 metros dealtura, 33 andares, dois subsolos,área construída de 136,5 milmetros quadrados e garagempara 2.500 vagas. Investimentode R$ 400 milhões nas obras.

FAVORITO333 Depois de um pequenoperíodo em que foi visitarCarlinhos Cachoeira naPapuda, usando jeans,camiseta e até sandalinha dededo, Andressa Mendonçateve uma recaída e voltou ausar, quando vai lá, roupas eacessórios de sua grifefavorita, Gucci. Nesses dias,circuloucomumnovomodelode bolsa, que está chegandoao Brasil e no dia seguinte,as emergentes brasiliensestratavam de correr atrás domesmo modelo, que custa R$17 mil. Os óculos de sol Gucci,Andressa jamais tira do rosto.

Trata-se de uma quadrilha de verdadeiros assaltantes dos cofres públi-cos.

Aluno eprofessor

Glória forado Bataclã

Racista e machista333 O Conar tirou de circulação o anúncio em que uma mulhernegra aparecia de calcinha e sutiã, com um quepe na mão e afrase “Pacificar foi fácil, quero ver dominar”. O órgão conside-rou a peça “racista, machista e apelativa”. Fazia parte dacampanha da Duloren que diz que queria passar a mensagemde “Pode-se pacificar um morro, mas homem nem soldadonenhum é capaz de dominar uma mulher com lingerie Duloren”.O Conar vai mais longe, argumenta que o anúncio “vulgarizaa mulher e banaliza o programa de pacificação das favelas”.

Festa deaniversário

333 Considerada umadas bíblias do mundo dascelebridades, incluindo asinstantâneas, a revista Quempromoveu uma festa de

aniversário em São Paulo (com direito a muitos anunciantes e co-patrocinando a noitada), no Espaço das Américas, que teve atéshow com o cantor Eagle-Eye Cherry. Stars e starlets garantiama farra dos fotógrafos: da esquerda para a direita, a ex-empregueteIsabelle Drummond; Sabrina Sato, presença sempre; MirellaSantos, agora a Sra. Wellington Muniz (Ceará); Livia Andrade,da novela Carrossel; e de quebra, com o figurino inspirado emLady Gaga, a drag Queen (ex-A Fazenda) Léo Aquila.

IN OUTh

h

Relógios moderníssimos.Relógios antigos.

CELSO DE MELLO // ministro do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do mensalão.

333 Relatório enviado pelaPolícia Federal à CPI mista deCachoeira revela que o empre-sário goiano Marcelo HenriqueLimirio Gonçalves, investigadopor envolvimento com o bicheiro,costumava torrar no cartão decrédito uma dinheirama. Entre2007 e 2011, Limirio gastouno cartão cerca de R$ 4,4milhões, ou seja, perto deR$ 75 mil mensais.

333 ENTRE os corredores doSupremo e do Congresso, oministro Teori Zavascki, quedeverá assumir a cadeira deCesar Peluso na Alta Corte, vemsendo chamado de “JoaquimBarbosa branco”.

333 O CANDIDATO PatrusAnanias (PT) fez criticas, em BeloHorizonte, à gestão do prefeitoMarcio Lacerda (PSB), queconcorre à reeleição, na área dacultua. Deve ter esquecido que,até julho, a secretária da Culturade lá, era Tais Pimentel, ex-mulher do Ministro do Desenvol-vimento, Fernando Pimentel,que está engajado na campa-nha de Ananias, mas queesteve rompido com ele durantemuito tempo.

333 DESAPARECIDO desdejaneiro do ano passado, o médicoRoger Abdelmassih, condenadoa 278 anos de prisão por 56crimes de estupro contra suaspacientes, teve novo pedido dehabeas corpus negado pelaministra do STJ, Laurita Vaz. Oadvogado é José Luiz de OliveiraLima, o mesmo de José Dirceu.

333 DOMINGO, 28 de outubro,é Dia de São Judas Tadeu, osanto das causas impossíveis.Tem candidato em São Paulo,com muita discrição que já foise ajoelhar na igreja do bairrodo Jabaquara, que recebelegiões de fiéis na data.

333 HÁ MENOS de duassemanas, a Rede TV! pagou aHebe Camargo quatro milhõesde reais, referente a parte dossalários atrasados. O acordo foifeito por seu sobrinho e empresá-rio Claudio Pessuti, que pretendiareceber quase sete milhões dereais. Na semana que antecedeusua morte, Hebe vinha piorando acada dia e o mesmo Pessuti seencarregava de não permitir queessa piora chegasse à mídia.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

NA DÚVIDA, SIGA EM FRENTEJoaquim Barbosa aceitaintegralmente as acusações doMinistério Público e condena todoo núcleo político do Mensalão.

política

Joaquim Barbosa condena o 'chefão'Relator do Mensalão acusou José Dirceu de chefiar esquema criminoso quando foi a segunda maior autoridade do País no governo do ex-presidente Lula.

Oministro JoaquimBarbosa, relator doprocesso do Men-salão no Supremo

Tribunal Federal (STF), votouontem pela condenação porcorrupção ativa do ex-minis-tro da Casa Civil, José Dirceu;do ex-tesoureiro do PT, Delú-bio Soares; do ex-presidentedo partido, José Genoino; e dosintegrantes do chamado nú-cleo publicitário.

Barbosa absolveu o ex-mi-nistro do Transportes, Ander-son Adauto, e a ex-funcionáriada SMP&B, Geiza Dias, descri-ta como "mequetrefe" pelasua defesa. O revisor do pro-cesso , m in i s t ro R i ca rdoLewandowski, acompanhou orelator e condenou Marcos Va-lério, seus ex-sócios CristianoPaz e Ramon Hollerbach e a

ex-funcionária Simone Vas-concelos. Também absol-

veu Anderson Adauto,Geiza e o advogado Ro-gério Tolentino, que foicondenado por Barbo-sa. Relator e revisortambém concorda-ram na condenação deDelúbio, mas Lewan-

dowski, ao analisar asacusações contra Genoi-no, votou pela sua absol-vição (leia mais sobre oMensalão na página 6). Aleitura do voto do revisorsegue hoje, com a divul-gação da sentença quereservou para Dirceu.

O mandante – Barbosaconcordou com a acusa-ção do Ministério Públi-co de que o ex-ministroda Casa Civil ocupavaposição de liderança noesquema. Segundo orelator, Dirceu foi o"mandante" do esque-ma de pagamentos adeputados de partidosda base aliada em trocade apoio político ao go-verno do ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Sil-va. "O conjunto proba-

tório sobre os pagamentosefetuados por Delúbio e Mar-cos Valério a parlamentarescoloca o então ministro da Ca-sa Civil na posição central daorganização e da prática, co-mo mandante das promessasde pagamento das vantagensindevidas a parlamentarespara apoiar o governo", garan-tiu o relator.

Defesa – O ex-ministro sem-pre negou a acusação de quefoi o "chefe" do Mensalão. Nasustentação oral, seu advoga-do, José Luís de Oliveira Lima,também negou que tenhaexistido o esquema de comprade voto e afirmou não haver"prova, elemento, circunstân-cia que incrimine" Dirceu.

No entendimento de Barbo-

te para garantir "empréstimosdessa envergadura".

Ao relatar o que diz a denún-cia sobre os acusados de cor-rupção ativa, Barbosa sepa-rou os acusados em seis ní-veis. O primeiro, disse ele, eraformado por Dirceu. O relatorleu trechos da acusação que oapontam como "mandantedos crimes de corrupção pas-siva", com o objetivo de for-mar uma base de apoio ao go-verno Lula. Ele seria a "segun-da pessoa" mais importantedo Estado brasileiro, depois dopresidente, lembrou Barbosa.

Em segundo lugar estariaDelúbio, que atuaria como"principal elo" entre a cúpulado PT e Marcos Valério e repre-sentantes do Banco Rural. Noterceiro escalão estava Genoi-no, que era "avalista" de em-préstimos "simulados". Noquarto nível vinha Marcos Va-lério e os ex-sócios, que repas-savam o dinheiro.

Núcleo publicitário – De acor-do com o relator, Marcos Valé-rio negociava "em nome" deDirceu repasses de dinheiro aparlamentares. Atuava como"broker" (espécie de interme-diário) de Dirceu no pagamen-to de propina a partidos emtroca de apoio político no Con-gresso. "Pela envergaduradas pessoas envolvidas, per-cebe-se de modo claro queMarcos Valério falava em no-me de Dirceu, e não como pe-queno e desconhecido publici-tário. Atuava como seu bro-ker", assegurou.

Sobre os ex-sócios RamonHollerbach e Cristiano Paz, orelator afirmou ser "impossí-vel" acolher a tese da defesade que os dois não tinham en-volvimento com políticos. Emrelação a Simone Vasconce-los, Barbosa refutou a tese deque ela apenas cumpria or-dens. "O argumento não en-contra eco nos autos porque,em lista assinada, ela foi re-passou cerca de R$ 8 milhõesem espécie". (Agências)

Fabio

Motta

/AE –

26.04.06

José Dirceu: ex-ministroda Casa Civil nega todas

as acusações, mas atendência dos ministros

do Supremo TribunalFederal é seguir o voto

o relator sobrecorrupção ativa.

sa, o ex-ministro "comandou"a atuação de Delúbio e de Mar-cos Valério na distribuição dedinheiro a parlamentares."Ele detinha o domínio finaldos fatos e, em razão do eleva-díssimo cargo, atuava em reu-niões fechadas, jantares, en-contros secretos, exercendocomando e dando garantia aoesquema criminoso".

Cadeia de poder – Na avalia-ção do relator, cabia a Delúbio"o comando final acerca dequem deveria receber os valo-res" e que ele era "o principalrepresentante de Dirceu noesquema criminoso". Desta-cou ainda que Delúbio era ava-lista de empréstimos "multi-milionários", mesmo que seupatrimônio não fosse suficien-

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quinta-feira, 4 de outubro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Espero não viver até o dia em que não seremos mais República soberana.Marco Aurélio Mello, ministro do STF.política

Lewandowski absolve José GenoinoAo discordar do voto do relator, o revisor do Mensalão não encontrou elementos que o levasse a condenar o ex-presidente do PT pelo crime de corrupção ativa.

Oministro RicardoLewandowski, revi-sor do processo doMensalão no Su-

premo Tribunal Federal (STF),absolveu ontem o ex-presi-dente do PT, José Genoino, docrime de corrupção ativa.

O ministro entendeu queGenoino não tratava de ques-tões financeiras no partido,mas sua atua-ção era exclu-sivamente nocampo políti-co . "Parece-me óbvio o fatode não havernenhuma pro-va de Genoinoter praticadoconduta crimi-nosa", afirmouo revisor. "Ge-noino semprefo i co locadodentro do núcleo político semdiscriminação da conduta de-le", observou Lewandowski.

Kafka – Segundo ele, a de-núncia deduziu o envolvimen-to de Genoino a partir do cargoque ocupava. O ministro afir-mou que o tribunal não aceitaa imputação de responsabili-dade objetiva só por ter ocu-pado o cargo. "O réu viu-seobrigado a enfrentar a kafkia-na tarefa de defender-se de

acusação abstrata e impes-soal", disse.

O ministro destacou ainda a"modesta situação econômi-ca que Genoino ostenta nãoobstante os diversos cargospúblicos que ocupou", paracontrapor a acusação de queele manipulava muito dinhei-ro. Lewandowski criticou a de-núncia do Ministério Público(MP) afirmando que foi genéri-ca. "Colocou todo mundo den-tro de uma quadrilha. Ficou fá-cil para o Ministério Público,não precisou individualizar".

Aval moral – "O MP imputou aGenoino o crime de corrupçãoativa por ele ter assinado em-préstimos com o BMG e com oRural. Era um aval moral, mui-to mais do que legal. Quandose pediu aval queria que ele

fosse moral-mente o ava-lista por ser opresidente dopart ido, quealiás foi pago",d e s t a c o uLe wan do wsk i,pedindo, en-tão, para quefosse distribuí-do aos demaismin i s t ros , aco mpr ovaç ãodo pagamento

do empréstimo do PT ao Rural.O outro empréstimo, com oBMG, está em outra ação.

O presidente do STF, minis-tro Carlos Ayres Britto, obser-vou que a comprovação distri-buída por Lewandowski nasessão de julgamento não eracompleta. "A quitação do dé-bito do Banco Rural pareceque foi pago só em 2012", dis-se o presidente. "O emprésti-mo foi tomado originariamen-

te em 14 de maio de 2003 e sófoi liquidado em 2012, emborahaja informação de liquidaçãoem junho de 2011", comple-tou o presidente.

O ministro Joaquim Barbo-sa, relator do processo, tam-bém entrou no debate. "A tra-dição desse Banco Rural meleva a não levar nada a sérioque venha desse banco. O Ru-ral deu quitação a uma dividade R$ 13 milhões, aceitandoreceber R$ 2 milhões", disseBarbosa. O revisor lembrouque o documento tinha o avalda Justiça e se isso não tinha

validade alguma, "é melhorfechar o Judiciário", retrucouLewandowski, que fazia umadefesa enfática de Genoino nasessão do tribunal. Tanto queo ministro Marco Aurélio Melloironizou. "Está quase me con-vencendo que o PT não fezqualquer repasse", afirmou.

Colaboração – Embora Ge-noino tenha sido absolvido pe-lo revisor, no voto do relator asituação foi oposta. Para Bar-bosa, o ex-presidente do PT"executou" o crime de corrup-ção ativa ao negociar repas-ses de dinheiro ao ex-deputa-

do federal cassado RobertoJefferson, então presidente doPTB e delator do suposto es-quema de compra de apoiopolítico de deputados.

"Houve colaboração especí-fica de Genoino. Executou odelito de corrupção ativa rela-tiva a Roberto Jefferson, ao ne-gociar montantes que seriamrepassados pelo PT. Genoinoadmite ter repassado emprés-timos em nome do PT, tendocomo avalista Marcos Valério,demonstrando assim a proxi-midade entre eles", afirmou.

Para o revisor, a acusação

foi abstrata, não individuali-zou as supostas condutas pra-ticadas por Genoino. "Se hou-ver um dia em que o presiden-te de um partido político nãopuder se sentar com outrospresidentes de partidos políti-cos para decidir sobre coali-zões e eventualmente sobrerepartição de verbas, então émelhor fechar o País e retroce-dermos aos tempos do regimemilitar, à ditadura Vargas ouaos tempos em que a oligar-quia latifundiária resolvia aseleições a bico de pena", afir-mou Lewandowski. (Agências)

Ministro RicardoLewandowskifez uma defesaenfática de JoséGenoino e foiironizado porMarco Aurélio."Então o PT nãofez repasse?"

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Parece-me óbvioo fato de nãohaver nenhumaprova de Genoinoter praticadocondutacriminosa.

RIC ARDO LE WANDOWSKI

Nelson Jr./SCO/STF

Marco Aurélio Mello: "Garanto que, antes do julgamento, Valdemar tinha certeza que seria absolvido".

Gurgel: seria bom o Mensalão repercutir nas eleições.Procurador-geral espera que julgamento dos réus pelos ministros do Supremo leve o eleitor a refletir melhor antes de escolher prefeitos, vices e vereadores, neste domingo.

Aquatro dias do primeiroturno das eleições mu-nicipais, o procurador-

geral da República, RobertoGurgel, afirmou ontem que se-ria "bom" que o julgamento domensalão tivesse reflexo naescolha de prefeitos, vice-pre-feitos e vereadores, informa oportal G1

O Supremo Tribunal Federal(STF) julga, nesta semana, dezréus acusados de terem com-prado votos parlamentaresem troca de apoio político noCongresso no governo de LuizInácio Lula da Silva. Entre osprincipais réus estão ex-diri-gentes do PT. O chefe do Minis-tério Público, no entanto, nãocitou nenhum partido políticoem seu comentário.

"As urnas dirão se houve al-guma repercussão [do julga-mento do mensalão nas elei-ções]. A meu ver, era bom quehouvesse, seria salutar", en-fatizou Gurgel no intervalo dasessão desta quinta.

Indagado sobre a possibili-dade de parte dos réus conde-

nados conseguir protelar umaeventual prisão com recursos,Gurgel defendeu que "a lei va-lha para todos".

"De uma vez por todas, épreciso que, no Brasil, a lei va-lha para todos. Se o criminosocomum vai para a cadeia, épreciso que o colarinho brancotambém vá. Todos são brasi-leiros igualmente", ressaltou.

O procurador-geral tam-bém voltou a defender que to-dos os réus condenados a pe-nas que culminem em prisãosejam encaminhados para ospresídios assim que acabar ojulgamento. Gurgel já haviareivindicado a execução ime-diata das punições em suasustentação oral.

"Se alguém pegar cadeia,deve ir para a cadeia. O que oMinistério Público sustenta éque a execução das penas quesejam eventualmente fixadaspelo Supremo devem se fazerlogo em seguida à conclusãodo julgamento", disse.

Anulação – O PSol anunciouontem que entrará com ação

no Supremo Tribunal Federal(STF) para anular a Reformada Previdência aprovada coma participação dos deputadoscondenados no julgamento doprocesso do mensalão porvender seus votos no Con-gresso. O partido argumentaque a compra dos votos pelogoverno contaminou o pro-

cesso legislativo e tornou aaprovação da reforma incons-titucional. Apesar de a decisãodo partido já ter sido anuncia-da, a Ação Direta de Inconsti-tucionalidade (Adin) será pro-tocolada após a publicação doresultado do julgamento.

"O PSol nasceu da luta con-tra a reforma na Previdência,

um dos maiores ataques dogoverno Lula aos direitos dostrabalhadores. Diante da con-firmação de que esta votaçãofoi contaminada e violou osprincípios do processo legisla-tivo, não podemos silenciar eadmitir que tudo continue co-mo está", afirmou o presiden-te do partido, deputado fede-

ral Ivan Valente. "Essa e ou-tras leis que foram aprovadasem votações apertadas e quetiveram consequências signi-ficativas para o País e para osdireitos dos trabalhadores po-dem e devem ser questiona-das", disse Valente.

No julgamento do Mensa-lão, o Supremo confirmou quedeputados venderam apoioao governo do então presiden-te Lula. O ministro Celso deMello, em uma das sessões dojulgamento, comparou o de-putado que vende seu voto aojuiz que vende sentenças. Se-gundo ele, quando há compro-vação de venda, a parte preju-dicada no processo judicial po-de contestar a decisão e anu-lar a sentença. Nesse sentido,os partidos políticos poderiamtambém questionar a valida-de da aprovação dos projetos.Segundo o MP, parlamentaresdo PP, do PMDB, do PTB e do PL(atual PR) receberam dinheiropara aprovar as reformas pre-videnciária e tributária e a Leide Falências. (AE)

RobertoGurgel: "Se ocriminosocomum vaipara a cadeia,é preciso que ocolarinhobrancotambém vá.Todos sãobrasileirosigualmente".

Ministro ironiza reclamaçãode Valdemar à OEA

Oministro do STF (Su-premo Tribunal Fede-ral) Marco Aurélio Mel-

lo ironizou as afirmações dodeputado Valdemar CostaNeto (PR-SP) de que vai recla-mar à OEA (Organização dosEstados Americanos).

Segundo o ministro, trata-se do "direito de espernear oufazer discurso político".

"Ainda somos uma Repú-blica soberana. Até quando,eu não sei, mas espero não vi-ver até o dia em que não sere-mos mais".

Condenado pelo STF no jul-gamento do Mensalão por

corrupção passiva, lavagemde dinheiro, formação dequadrilha, Valdemar disseque vai recorrer a todas as"instâncias planetárias" parareexaminar seu caso.

O deputado disse que aideia é "fazer prevalecer" aConvenção Americana de Di-reitos Humanos, da qual oBrasil é signatário, para asse-gurar o direito de ser julgadoem duas oportunidades dis-tintas, seja por outra instân-cia ou pelo Supremo.

"O pedido ainda passa portriagem na Corte, será quevai aceitar analisar um caso

de lavagem, corrupção? Achoque não. Então teria que serpela transgressão do devidoprocesso legal, e não houve.Mas é o direito de espernearou fazer discurso político".

Segundo ministros e ex-mi-nistros do STF, o órgão inter-nacional não tem poder de in-terferir em um processo regu-lado pelas leis brasileiras.

O ministro Marco Aurélionegou qualquer "atropelo" nojulgamento do processo. Evoltou a ironizar: "Eu garantoque antes do julgamento, Val-demar tinha certeza que se-ria absolvido".( Fo l h a p r e s s )

Nelson Jr./SCO/STF

Roberto Jayme/UOL/Folhapress

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Roubaram o Brasil (os mensaleiros petistas) e agora assaltarão São Paulo.Edir Macedo, em seu blog.política

Datafolha: Russomanno e Serra empatamRussomanno cai 5 pontos em relação à pesquisa anterior e Serra sobe 1. com 25% e 23%, respectivamente, eles estão tecnicamente em 1º lugar nessa corrida.

Pesquisa Datafolha emSão Paulo divulgadaontem mostra o candi-da to Ce l so Russo-

manno (PRB) com 25% das in-tenções de voto, tecnicamen-te empatado com o tucano Jo-sé Serra, com 23%. O petistaFernando Haddad aparececom 19% e Gabriel Chalita(PMDB) tem agora 11%.

Em relação ao levantamen-to anterior, Russomanno caiu5 pontos. Como a margem deerro é de 2 pontos, ele deixoude ser líder isolado da disputa.Serra e Haddad oscilaram 1para cima. E Chalita oscilou 2pontos positivamente.

Também pontuaram Soni-nha Francine, do PPS (4%);Carlos Giannazi, do PSol (1%),Levy Fidelix, do PRTB (1%), ePaulinho, do PDT (1%).

No cálculo que leva em con-sideração apenas os votos vá-lidos, Russomanno tem 29%;Serra tem 27%; Haddad, 22%;e Chalita, 13%.

Nas simulações de segundoturno, Russomanno venceSerra por 47% a 35% (votos to-tais). Também vence Haddadpor 45% a 36%. Se o segundoturno for entre Serra e Had-dad, o petista vence o tucanopor 44% a 39%.

Serra continua sendo o líderabsoluto em rejeição: 45% doseleitores afirmam que não vo-tariam nele de jeito algum.Russomanno vem depois,com 26% e Haddad com 25%.

A pesquisa foi feita anteon-tem e ontem com 2.099 entre-vistas. A margem de erro é de2 pontos. O registro no TRE éSP-01536/2012.( Fo l h a p r e s s )

Ataque coletivo contra o candidato do PRNo último programa

eleitoral de rádioantes do 1º turnoveiculado ontem, os

principais candidatos a prefei-to de São Paulo atacaram Cel-so Russomanno (PRB) e repe-tiram propostas já feitas du-rante a campanha.

Gabriel Chalita, do PMDB,foi o que mais diretamenteatacou os rivais. Disse ao elei-tor que ele "não precisa votarem quem está na frente, por-que as pesquisas podem er-rar". Chalita aparece em 4º lu-

gar nas intenções de voto."Eu não quero falar mal de

ninguém", diz Chalita cha-mando o eleitor para "refletir"."Você votou no (tucano José)Serra e ele abandonou a cida-de. E você votou nele no esta-do e ele abandonou novamen-te. E todo mundo sabe que elequer ser presidente".

Chalita pediu votos dizendoque se o petista FernandoHaddad ganhar, terá muita di-ficuldade para administrar aprefeitura, já que o governa-dor do estado é do PSDB.

A campanha de Serra criti-cou novamente a administra-ção de Marta Suplicy (2001 a2004) e o líder nas pesquisasde intenção de voto no eleito-rado, Celso Russomanno."Não leva a mal, mas no PT nãodá para votar. Deixaram a ci-dade quebrada. O Russoman-no não tem experiência. Como Serra, não tem erro", diz umlocutor do programa tucano.

Já Haddad destacou suaspropostas de governo e usoudiscursos de apoio da presi-dente Dilma Rousseff e do ex-

presidente Lula."Esse é um realizador de so-

nhos. Garantiu que quem nãotinha acesso ao ensino univer-sitário, que quem nunca tinhasonhado ser doutor, conse-guisse se formar em medici-na", afirmou Dilma em comí-cio do PT. Ao que Lula comple-mentou: "Quero que vocês de-em uma chance. Ele vai provarque em 4 anos vai fazer maisdo que esses que estão aí".

Mas a propaganda petistanão termina sem antes atacaro candidato do PRB com um

depoimento de uma eleitora."O Russomanno é aventura,

nós já fizemos isso uma vezcom o (ex-prefeito) Celso Pittae São Paulo pagou muito caroe paga até hoje. E o fato de eleser ligado também à IgrejaUniversal me incomoda bas-tante. Eu acho que igreja e aPrefeitura têm de estar bemseparados".

Já Russomanno agradeceuo desempenho nas pesquisase pediu votos. "Estou emocio-nado com o apoio. O final des-sa história só depende de vo-

cê". Locutores de sua campa-nha afirmaram que, durante operíodo eleitoral, Russoman-no sofreu duros ataques porparte dos outros candidatos.

A candidata do PPS, SoninhaFrancine, lamentou não terexplorado todas as propostasque queria e convidou os elei-tores ao visitarem sua páginana internet. "Quem disse queeu não posso ter os votos parair para o segundo turno?", in-daga. Nas pesquisas, ela apa-rece em 5º lugar na preferên-cia do eleitorado. ( Fo l h a p r e s s )

Ale Vianna/Brazil Photo Press/Folhapress

Fernando Haddad e Lula: minicomício em São Mateus, na zona leste da cidade.

Bispo da Universal criticaHaddad por kit gay

Olíder da Igreja Univer-sal do Reino de Deus,bispo Edir Macedo, pu-

blicou ontem, em seu blog( h t t p : / / w w w. b i s p o m a c e-do. com.b r), críticas ao candi-dato do PT, Fernando Haddad,e elogios ao do PRB, Celso Rus-somanno. O texto, intituladoDesabafo da Revolta, leva a as-sinatura de um amigo do bis-po, não identificado, que fre-quenta a Igreja Universal.

A nota cita 5 motivos paranão votar em Haddad e outros5 para votar em Russomanno.

O principal deles para ir con-tra Haddad é o kit gay– mate-rial didático para combater ahomofobia nas escolas, pro-posto quando ele era ministroda Educação.

"Sob o falso pretexto da to-lerância, o sr. Haddad quandoera ministro da Educação ten-tou obrigar as escolas a distri-buir uma publicação que de-fende a homossexualidade,que estimula nossas criançasa viverem em pecado, que ras-

ga tudo o que conseguimostransferir de valores e verda-de aos nossos filhos". O textoressalta que o kit só não foi en-viado às escolas porque osevangélicos interferiram jun-to à presidente Dilma.

"Basta observar o que os au-xiliares diretos do sr. Haddaddizem sobre o tema. Tratamcomo uma vingança pessoal,como a grande chance de'mostrar que ele estava certo'.Não duvido que seja uma desuas primeiras medidas comoprefeito, caso seja eleito".

O texto também cita o Men-salão e alerta que os réus pe-tistas podem assumir cargosna Prefeitura, se Haddad foreleito: "Quem nos garanteque, no dia seguinte à posse,não estarão devidamente ins-talados nos gabinetes do se-cretariado da Prefeitura? Rou-baram o Brasil e agora assalta-rão São Paulo".

O vazamento do resultadodo Enem (Exame Nacional doEnsino Médio) na gestão de

Haddad no MEC foi outro temamencionado. Para o autor,Haddad deveria "assumir aculpa" e não "transferir a culpapara funcionários da gráfica".

Uma das razões para votarem Russomanno seria o parti-do. "O PRB, partido de Russo-manno, tem em seus cargosde direção verdadeiros ho-mens de Deus".

Preocupação – Em ato comFernando Haddad na zona les-te, o ex-presidente Luiz InácioLula da Silva disse ontem estarmais preocupado com o can-celamento de dois debatesentre os candidatos a prefeitoda capital, previstos para estasemana, que com o julgamen-to do Mensalão. Pela manhã,porém, o processo no Supre-mo Tribunal Federal não dei-xou de ser citado em ato quereuniu os candidatos do PT emSão Paulo, São Bernardo doCampo e Diadema.

Lula participou à tarde deum minicomício em São Ma-teus. (AE)

Igreja aponta 5 motivos para votar em Russomanno e 5 para não votar em Haddad

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quinta-feira, 4 de outubro de 20128 -.INTERNACIONAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Dia: 15 de outubro de 2012, segunda-feiraHorário: 10 horas

Local: Rua Boa Vista, 51 � 9º andar � Centro � SPAssista ao vivo no site: www.acsp.com.br

(clique no banner WebTV ACSP)

Reunião ConjuntaPlenária, Conselho Polí co e Social - COPS e

Conselho de Economia - COE(informações, debates e busca de soluções)

TEMA:

�Eleições: projeções para o futuro polí co�

PALESTRANTE:

Merval PereiraComentarista da Globonews e da CBN e

Colunista de �O Globo�

CO L Ô M B I APresidente Santosse recupera apósretirada de umcâncer na próstata

A RG E N T I N APoliciais e militaresfazem protestocontra reduçãode saláriosnternacional

Tur quiabombar deia

alvosna Síria

Vamos falarde economia

Em meio ao fraco desem-penho da atividade eco-nômica nos Estados Uni-

dos e ao aumento do desem-prego, a recuperação do paísdominou o início do primeirodebate das eleições presiden-ciais na Universidade de Den-ver, em Colorado, ontem. Ocandidato à reeleição, o presi-dente democrata Barack Oba-ma, iniciou o encontro desfe-rindo seu primeiro golpe con-tra o rival republicano, criti-cando Mitt Romney por focarseu programa em corte de im-postos "aos ricos".

Obama prometeu um "novopatriotismo econômico" paracriar empregos e "reconstruir"o país com investimentos emeducação e energia.

"Fica muito trabalho por fa-zer, não se trata de onde es-tamos, mas para onde va-mos", ressaltou Obama.

O republicano rebateu aoapontar que somente reduzi-ria as alíquotas de impostospara a classe média, segundoele, "devastada" nos últimosanos, em uma possível refe-rência à declaração recentedo vice-presidente Joe Biden.

Ambos os candidatos reser-varam espaço em seus discur-sos de abertura para enfatizarque apoiariam os pequenosnegócios – o democrata de-fendendo menos impostos e orepublicano mencionando um"alívio fiscal" para empresá-rios dos pequenos negócios.

Aperto - O primeiro dos trêsdebates presidenciais ganhapeso diante da disputa acirra-da entre os dois candidatos.Pesquisa divulgada na terça-feira pelo Wall Street Journalmostrou que Obama tem 49%da intenção de voto, ante 46%de Romney. (Agências)

Brian Snyder/Reuters

No primeiro debate televisivo nos EUA, Romney (à esq.) e Obama discutiram propostas para reaquecer a economia norte-americana.

Otan exige ao regime de Assad'fim imediato' de agressão contra aliado

Aescalada de tensãodos últimos mesesentre Turquia e Síriaganhou contornos de

confronto militar ontem, comataques da artilharia turca con-tra o território sírio. A ofensivafoi uma retaliação aos mortei-ros disparados da Síria horasantes, que deixaram cinco civismortos na Turquia e reacende-ram os temores de que a guerracivil na Síria degenere em umconflito armado regional.

O ataque levou a Organiza-ção do Tratado do AtlânticoNorte (Otan), da qual a Turquiaé membro, a convocar uma reu-nião de emergência. Em decla-ração, a aliança militar mani-festou seu apoio à Turquia e exi-giu "o fim imediato dos atos deagressão contra um aliado".

O artigo 5º do estatuto daOtan afirma que um ataquecontra um membro da aliança éconsiderado um ataque a todosos integrantes. A reunião de on-

tem, porém, foi convocada sobo artigo 4º, mais brando, queprevê apenas consultas.

Segundo a agência turcaA na to li a, um morteiro atingiuuma casa na cidade de Akcaka-le, matando uma mulher, ostrês filhos dela e uma amiga.

Não ficou claro se os mortei-ros partiram de forças do gover-no ou de rebeldes sírios. Mas aTurquia parece ter concluídoque o regime foi responsável.

"A Turquia jamais deixarásem resposta esse tipo de pro-vocação do regime sírio contra

nossa segurança nacional",disse o premiê turco, Recep Er-dogan, em comunicado.

Em uma tentativa de evitardeterioração maior, Damascoafirmou estar investigando aorigem dos disparos. O minis-tro da Informação sírio, Omran

Zoabi, transmitiu condolên-cias ao povo turco, dizendoque a Síria respeita a sobera-nia dos países vizinhos.

Alepo - A escalada na fron-teira ocorreu em um dia parti-cularmente violento em Ale-po, cidade que tem sido o prin-cipal foco da guerra civil síria.

Quatro explosões atingiramáreas controladas pelo regime,matando ao menos 40 pessoas.O governo atribuiu os ataques aopositores. (Agências)

Anadolu/Reuters

População depovoado turco deAkcakale buscaabrigo em meio àfumaça provocadapor morteirosdisparadosda Síria

EFE

Policiais usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha para reprimir doleiros e lojistas descontentes

'Fora, Ahmadinejad!'Comerciantes fazem raro protesto contra desvalorização da moeda iraniana

Apolícia iranianaameaçou comerciantesque fecharam suas

lojas no principal bazar deTeerã e prendeu cambistasilegais, ontem, no primeirosinal de descontentamentopúblico com a desvalorizaçãoda moeda do Irã. Desde o dia24 de setembro, o rial perdeu35% do valor frente ao dólar.

Os protestos de ontemmarcam a primeira vez que oslojistas do bazar, classe quedesde 1979 apoia a teocraciaxiita, se voltarampublicamente contra ogoverno. Dezenas de milharesde lojistas, comerciários e os

chamados "bazaris" (grandescomerciantes) protestaram noGrande Bazar de Teerã epediram a renúncia imediatado presidente MahmoudAhmadinejad, segundo fontese vídeos postados no YouTube.

"Morte ao governoenganador" e "Mahmoud,tenha vergonha, deixe apolítica", gritavam os lojistasnos vídeos. A tropa de choquefoi enviada ao bazar, um pontoturístico da capital iraniana.Pelo menos 150 pessoas foramdetidas, de acordo comwebsites da oposição.

O rial tem registrado baixasrecordes contra o dólar quase

diariamente, como resultadode sanções impostas sobre opolêmico programa nuclear doIrã, que reduziram a receita dopaís com a exportação depetróleo e prejudicaram acapacidade do banco centralde sustentar a moeda.

Cooperação - A secretária deEstado dos EUA, HillaryClinton, culpou o governoiraniano – e não as sançõesocidentais – pelos problemasfinanceiros do Irã, e reafirmoua possibilidade de um rápidoalívio nas sanções caso o paíscoopere para esclarecer assuspeitas que envolvem seuprograma nuclear. (Agências)

Reuters

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

PARA EXIBIRDesde que Angelina Jolie mostrou a

coxa na cerimônia do Oscar (gerandotodo o tipo de gozação), pernas àmostra são a ordem da estação.cidades

Em Nova York, buscadas pernas perfeitas

vira bom negócio.A ordem do dia é dar um basta nas pernas finas. Vale yoga, cremes e cirurgias.

O visual magérrimo, como o da atriz Angelina Jolie, não está mais na moda.

Marcy Stein, 46anos, ex-levantadora depeso, mora no

Upper East Side, emManhattan, e administraprojetos de construção parauma consultoria. E tambémestá sempre de olho na formadas pernas. "As pernas dequem levanta peso sãoincríveis, mas ficam enormes emusculosas", diz ela.

Agora, como muitasoutras mulheres em NovaYork, a rotina de Marcy incluiuma série de exercícios nabarra de balé - ou maisespecificamente a aulachamada Figura 4 na PureYoga. "Os exercíciosalongam os músculos",explica ela, apontando paraos quadríceps. "Quando usosaia, elas ficam maisproporcionais e femininas."

Desde que Angelina Joliemostrou a coxa na cerimôniado Oscar, em fevereiro(gerando todo o tipo degozação), pernas à mostraparece ser a ordem daestação. Elas apareceramexaustivamente durante asOlimpíadas, foram vistasatravés das fendas das saiaslongas, tão em voga no verão,e vão continuar o centro dasatenções neste outono.

"O pessoal quer as pernas eo bumbum impecáveis", dizKate Albarelli, criadora daFigura 4. "É o pedido que maistenho ouvido ultimamente.Aqui em cima dá sempre paraesconder com blusas bonitas echamativas, mas se vocêmostra as pernas é difícildisfarçar."

Segundo ela, as alunassempre mencionam CameronDiaz e Fergie como donas depernas perfeitas. Só as duas?"Ninguém diz que quer ficarcomo Angelina", confessaKate. "Ela não tem tônusmuscular. O visual magérrimonão está mais na moda."

Ex-bailarina, Kate sugereuma combinação devariedade e ritmos na hora de

exercitar a coxa e apanturrilha. "A maioria dosexercícios tradicionais deagachamento não ajuda",explica. "É preciso variar omovimento para atingir 360°do músculo da perna."

Nem todo mundo é tãodisposto assim para ir para aacademia. Com a coleção deoutono já nas araras,algumas mulheres queremresultados imediatos.

Adam R. Kolker, cirurgiãoplástico, faz microlipo paramelhorar o contorno das

pernas. "As mulheres tendema acumular gordura na partesuperior da coxa, são osfamosos culotes", afirma ele."Mesmo se a mulher formagra, essa é uma área emque, por mais regime ouexercício que se faça, ficadifícil perder medidas."

Kolker cobra de US$ 3.500a US$ 10 mil peloprocedimento, cujarecuperação pode levar atétrês meses.

"Os resultados da microliposão relativamente

permanentes", diz RobertAnolik, dermatologista deManhattan e professorassistente da Escola deMedicina da Weill-Cornell. "Arecuperação também é maisrápida porque usamosinstrumentos menores, mas éuma intervenção cirúrgica queacarreta riscos." Ele gostamais da criolipólise, umprocedimento não invasivo,para combater a gorduralocalizada.

Para quem prefere evitartanto o bisturi como asmáquinas, a ReserveageOrganics está fazendo sucessocom o suplemento BeautifulLegs. As cápsulas (trinta porUS$ 24,99) contêm diosmina,substância derivada da cascado limão originária da Europaque, segundo o laboratório,ajuda a circulação sanguínea eevita dores. Elas vendem bem,principalmente no nordeste,diz Naomi Whittel, CEO daReserveage: "Nossa principalcliente é a mulher que trabalhao dia inteiro sentada".

E há também o alíviotemporário dos tratamentosestéticos. No Salon AKS, naQuinta Avenida, o "métodopara a perna perfeita" (US$95), introduzido em julho, feztanto sucesso que os donosestão pensando em estendero serviço até o inverno. Além

A atrizAngelina Joliemostrou aperna durantea cerimônia doOscar, emfevereiro. Bemmais magra,imagem geroutodo o tipo degozação. Metaé ter pernascomo as deCameron Diaz.

Bee-Shyuan Chang

Troy Jensen, maquiador em Los Angeles: maquiagem em tons escuros.

Brandon Showers/The N

ew York Tim

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da pedicure, a cliente passapor uma massagem compedras quentes e umaaplicação de moussebronzeador St. Tropez.

"Vem mulher de todas asidades", conta SusannaRomano, uma das donas. "Asmais jovens gostam daspernas mais escuras porquedá a impressão de serem maismagras. As mais velhas, queaboliram a meia fina, gostamdo mousse porque ele disfarçaas varizes."

A St. Tropez também criouum spray chamado PerfectLegs (US$ 18), vendido emaerossol desde maio naSephora. Sophie Evans,especialista da St. Tropez, dizque, nas celebridades,costuma borrifar uma versãomais escura do produto naparte interna da coxa paraalongar a perna. "É bomtambém para quem temcanela grossa", acrescenta.

Os profissionais deHollywood têm outros truques."O primeiro passo é ahidratação", diz Ricky Wilson,maquiador da Dior para asfamosas. Para suas clientes,que incluem Jane Lynch eSharon Stone, às vezes elemistura um creme anticeluliteou serum com o hidratanteantes de algum eventoespecial. "O efeito é

temporário", conta ele, "masajuda a disfarçar o inchaço".

Para cobrir as imperfeições,Ricky usa a base Airflash daDior (US$ 62) com borrifadorbem fino. Como pintura paracarro, a maquiagem, criadapara o rosto, é aplicada emvárias camadas. Ele prefere ostons mais escuros para aspernas "porque geralmente orosto é sempre mais claro. Abase também esconde osdanos causados pelo sol".

Troy Jensen, maquiador deLos Angeles que trabalha comElle Macpherson, CameronDiaz e Kim Kardashianprefere passar a maquiagemcom esponja até cinco tonsmais escura que o tomnatural da pele. Paraterminar, usa um produtobrilhante, como o balmBathina da Benefit (US$ 28),até as canelas.

"É como se eu 'encerasse' aperna", conta Jensen. "É umrevestimento que dá um brilhoperolado e disfarça quaseimperfeições." Para ele, amaquiagem corporal e odestaque da pele, dos pés àcabeça, fazem parte de seutrabalho. "Nem todo mundonasceu com pernas perfeitas",ele resume. "É por isso queencontramos um jeitinho dedriblar a natureza."The New York Times News Service.

Para evitar o bisturi, cremes especiais que ressaltam as pernas.

Brandon Showers/The N

ew York Tim

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Josh Haner/The New York Times

MP denunciaKassab no casoControlar

Oprefeito de São Paulo Gil-berto Kassab (PSD) e o ex-

presidente da Controlar IvanPio de Azevedo foram denun-ciados pelo Ministério PúbicoEstadual ao Tribunal de Justiçade São Paulo sob a acusaçãode crime de responsabilidadena contratação da empresaresponsável pela inspeçãoveicular na cidade. O prefeito,investigado criminalmentedesde 2011, tem 15 dias paraapresentar sua defesa. Só de-pois disso o TJ decidirá se rece-be a denúncia. A assessoria deKassab informou que o contra-to "seguiu rigorosamente a le-gislação vigente" e que "causaestranheza que a denúncia te-nha sido formalizada a poucosdias do primeiro turno da elei-ção municipal". Segundo apromotoria, o contrato da em-presa com a Prefeitura teriagerado prejuízo de R$ 1,1 bi-lhão aos cofres públicos e aosdonos de carros. (AE)

Após o frio, Capital tem calor recorde.ACapital registrou on-

tem o dia mais quentedo ano, com 34,5°C. A

medição foi registrada por vol-ta das 15h na estação do mi-rante de Santana, na zona nor-te. Até então, a temperaturamais alta do ano registrada pe-lo Inmet (Instituto Nacional deMeteorologia) foi em 1º demarço, com 34,3°C.

Pancadas de chuva e raja-das de vento devem atingirhoje várias cidades do Estadode São Paulo. De acordo como Inmet, as chuvas devem sermais fortes nas regiões sul esudeste do Estado. Tambémhá possibilidade de trovoa-das na capital paulista. O diaserá nublado em São Paulo.Porém, os termômetros va-riam entre 19°C e 31°C.

Amanhã, a previsão é dechuva forte e isolada, princi-palmente no período da tar-de. O calor também chegouao Rio de Janeiro, lotando aspraias da cidade. ( Fo l h a p r e s s ) Paulistanos aproveitaram o dia quente no Parque do Ibirapuera. Termômetros ontem chegaram a 34,5°C.

Pedreiro achaR$ 50 mil edevolve ao dono

Um pedreiro da cidade goia-na de Catalão encontrou

na rua uma pasta com mais deR$ 50 mil na última sexta-feirae devolveu todo o dinheiro aosdonos. A pasta havia sido per-dida por Adair Silva Rosa, dire-tor administrativo de uma es-cola particular da cidade, quesaiu do trabalho levando o di-nheiro do pagamento dasmensalidades para guardarem um cofre. Ele não percebeuquando deixou a pasta cair emum cruzamento.

O pedreiro Wellington Ro-drigues Barbosa, de 43 anos,voltava de moto para casacom sua filha mais velha quan-do encontrou a pasta caída nochão em uma rua próxima àescola. Decidido a devolver ovalor, no último sábado, con-versando com um amigo, Wel-lington ficou sabendo que o di-nheiro poderia ser da escola efoi até o local para devolver apasta. ( Fo l h a p r e s s )

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Charles Platiau/Reuters

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quinta-feira, 4 de outubro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

NY

Exposição traz imagens de Nova Iorque feitaspelo fotógrafo Thomas Baccaro. Blue Tree

Premium Faria Lima. Avenida Brigadeiro FariaLima, 3.989. Grátis.

22 anos apósa reunificação

Imagens mostram trechos doMuro de Berlim 22 anos após a

reunificação da Alemanha,data comemorada ontem.

Segundo a agência de notíciasalemã Deutsche Welle, ainda

hoje a separação deixa marcasna economia do país. O Produto

Interno Bruto dos estados daantiga Alemanha Oriental é deapenas 71% do PIB dos estados

da Alemanha Ocidental.

F IFA

Brasil cai aindamais no ranking

Apesar de ter vencido osúltimos três amistosos, aseleção brasileira perdeuduas posições no rankingda Fifa, divulgado ontem e,agora, está no 14º lugar nalista. A Espanha, campeãmundial e europeia,permanece na liderança. AArgentina está em quartolugar. Os 15 primeiros doranking são, pela ordem,Espanha, Alemanha,Portugal, Argentina,Inglaterra, Holanda,Uruguai, Itália, Colômbia,Grécia, Croácia, Rússia,França, Brasil e Suíça.

V ATILEAKS

Mordomo serásentenciado sábado

O ex-mordomo do papaBento 16 que está sendojulgado por roubo evazamento dedocumentos, PaoloGabriele, possuíadocumentos que opontífice marcou "paraserem destruídos",informou ontem a políciadurante o julgamento noVaticano. Segundo o porta-voz do Vaticano, FedericoLombardi, o veredicto seráanunciado no sábado. Casocondenado pelo Judiciáriodo Vaticano, Gabrielepoderá cumprir até quatroanos de prisão, mas a penapode ser cancelada caso opapa Bento 16 o perdoe.

V ATICANO

Na basílica, quase sem fé.Um italiano enganou a

segurança do Vatica-no e escalou os 130metros da Basílica de

São Pedro para protestar con-tra o governo da Itália e as polí-ticas da União Europeia. Mar-cello Di Finizio, 49 anos, dono deresort, recusou apelos de mi-nistros do governo, que ofere-ceram conversar se ele desces-se. Ele escalou o domo na noitede terça-feira (horário local). Afaixa tinha os dizeres "Socorro!Chega de Monti!" referindo-seao premier Mario Monti, que es-tá implementando medidas deausteridade. (Agências)Stefano Rellandini/Reuters

A TÉ LOGO

Veneno de cobra é analgésico tão potente quanto morfina

Roma e dinastia Han foram emissores de gases-estufa, diz estudo

Paleontólogo descobre nova espécie de dinossauro anão herbívoro

L OTERIAS

Concurso 1285 da LOTOMANIA

02 03 05 17 20

21 42 43 46 47

48 52 58 66 77

Concurso 1430 da MEGA-SENA02 19 22 30 46 52

79 83 84 92 00

Concurso 3011 da QUINA

01 05 36 64 79

www.dcomercio.com.br

Concurso 811 da LOTOFÁCIL

01 02 03 04 05

06 07 09 10 12

14 17 19 20 22

C ASA

Em família grande, sempre tem aqueleque fica com o menor pedaço do bolo.Para garantir uma divisão justa, tenha

por perto o Kippy. Você define o númerode fatias – de 6 a 14 – e ele determina com

precisão o tamanho da fatia.http://bit.ly/Nbmoh9

T ECNOLOGIA

M ÚSICA

ABBA ganharámuseu em 2013

C IÊNCIA

Proteína atacacélulas cancerosas

Pesquisadores daFaculdade de Medicina deRibeirão Preto, da USP,descobriram uma moléculade proteína capaz de matarcélulas de tumores, amiosina 5ª. A moléculatransportaria para as célulasfatores que coordenam suaautodestruição e poderá serusada contra as células decâncer. Testes emcamundongos mostraramque a descoberta pode levara um futuro medicamento.

Um museu dedicado aogrupo ABBA será inauguradono próximo ano emEstocolmo, com o objetivo deatrair centenas de milharesde visitantes. No museu, osvisitantes poderão tambémcantar as canções do ABBAjunto com hologramas emtamanho real do grupo. Umdos responsáveis peloprojeto é o ex-integrante dogrupo Bjorn Ulvaeus. O ABBAé um dos maiores produtosde exportação da Suécia.

Alessandro Bianchi/Reuters

Fotos: Lisi Niesner/Reuters

A CleaninCloud é uma lavadora de louça queusa gás carbônico para a limpeza. Economizaágua, energia e, ainda por cima, é bonita.

http://bit.ly/HVr v3K

Hora de lavar louça

Chega de briga

CURSO SABOROSO - A cidade de Anzoladell'Emilia, na Itália, abriga a primeirauniversidade de sorvete do mundo, a CarpigianiGelato University. O curso é financiado por umaempresa e tem alunos de todo o mundo.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

P RO CO NPreços debrinquedos emSão Paulo variamaté 179%o

BR ASILPaís é o 37.º emranking decompetitividade daThe Economisteconomia

Consumidores mostram ânimoA intenção de compra dos paulistanos, com a proximidade do Dia das Crianças e do Natal, teve elevação moderada, segundo estudo divulgado pelo Provar.

Aintenção de comprados paulistanos novarejo para o últimotrimestre do ano,

com o estímulo do Dia dasCrianças e do Natal, registrouelevação moderada de 2,2pontos percentuais, passandode 53,8% para 56% na compa-ração com o período imediata-mente anterior. A avaliaçãoestá no estudo divulgado on-tem pelo Programa de Admi-nistração do Varejo (Provar),da Fundação Instituto de Ad-ministração (FIA), na Capitalpaulista, batizado "PesquisaTrimestral de Intenção deCompra no Varejo – Outubro aDezembro de 2012".

Para Claudio Felisoni deAngelo, presidente do Con-selho do Provar, os consumi-dores devem aproveitar esteperíodo para organizar suascontas e quitar débitos – jáque aproveitaram as medi-das de estímulo ao consumoadotadas pelo governo, co-mo a redução do Imposto so-bre Produtos Industrializa-dos (IPI), para adquirir eletro-domésticos, por exemplo.

Para de Angelo, a expectati-va para os próximos meses éde que os níveis de consumovoltem ao patamar anterior aociclo do boom de otimismo ob-servado em 2009 e 2010. Eleavalia que o desempenho dospróximos meses dependeráda continuidade das medidasde estímulo à aquisição debens. Segundo o levantamen-to do Provar/Fia, os efeitosdestas políticas podem sersentidos nas vendas gerais dovarejo ampliado (que conside-ra também a comercialização

de veículos).Essas vendas devem regis-

trar aumento da ordem de8,4% neste ano contra 7% em2011. "Calcula-se que se taismedidas não fossem editadaso crescimento do consumo se-ria 2% inferior. Os dados do es-tudo de intenção de comprarecolocam o consumo na tra-jetória anterior, ou seja, antesdo início do ciclo recente deotimismo, o que revela os limi-tes da política do governo deexpansão do Produto InternoBruto (PIB) por meio do consu-mo", disse.

Esta perspectiva de con-

tenção nos gastos pode serpercebida nos percentuaisde intenção de compra de al-guns produtos específicos noquarto trimestre deste ano.Os itens com variação maisexpressiva são os de menorvalor como vestuário e calça-dos (26,6%), seguido de via-gens e turismo (12,4%) e pro-d u t o s d e i n f o r m á t i c a(10,8%). Entre as categoriascom menor intenção de com-pra, destacaram-se telefoniae celulares (6,2%), automó-veis e motos (4,4%), eletro-portáteis (3,2%) e cama, me-sa e banho (2,6%). Destes,

apenas o último, tem valormenor, o que indica a preocu-pação do consumidor em evi-tar aquisições de bens demaior valor.

O levantamento apontouque o índice de consumidoresque pretendem ir às comprasno quarto trimestre deste anoregistrou recuo expressivo de22 pontos percentuais em re-lação a igual período de 2011.Foi de 56%. No ano passado, oíndice foi de 78%. A retração éa maior desde a criação do ín-dice, em 1999. A amostra foirealizada junto a 500 consu-midores da Capital paulista.

"Os números do estudo indi-cam que o País já atingiu um li-mite e não cresce mais nos ín-dices observados anterior-mente porque o desenvolvi-mento econômico através domecanismo do estímulo aoconsumo já deu o que tinhaque dar. Não acho que ela foiirresponsável porque não ha-via outra opção naquele mo-mento em razão das condi-ções econômicas do exteriorque eram desfavoráveis. Oque poderia ser feito é melho-rar a qualidade desses estímu-los como o destravamento dosinvestimentos", concluiu.

Sondagem apontafase de transição

Aconfiança doempresário docomércio caiu

menos na passagem deagosto para setembro.O Índice de Confiançado Comércio (Icom),divulgado ontem pelaFundação Getúlio Vargas(FGV), melhorou: emsetembro era 1,4%inferior à de setembro de2011, mas em agosto, namesma comparação, aqueda da confiançachegou a 3,8%.

Emsetembro,o Icomficou em128,0pontos,contra132,2pontos emigual mêsde 2011."Esseresultadosugere umaquecimentomoderadodo setor aofinal doterceiro trimestre de2012", informou relatórioda FGV.

Portanto, a sondagemaponta para umarecuperação da economianeste segundo semestre,segundo o coordenadorda pesquisa, AloisioCampelo. O economistadestaca o avanço de 0,2%do índice de confiança dovarejo restrito, nacomparação de setembrocom o mesmo mês de2011, após queda de4,5% no mês anterior.Desde que foi iniciada a

pesquisa, em junho de2011, é o segundoresultado positivo dovarejo restrito, ao lado dataxa de maio, de 1,3%.

Como comprovação deque ocorre uma melhorano setor, ele ressalta oespalhamento de taxaspositivas no varejo restrito,em oito dos novesegmentos pesquisados.Fase de transição – "Aeconomia está em umafase de transição para aaceleração. Isso é bem

captadopelassondagens.É claro quenão vaihaver umaexplosão decrescimentoSe osnúmeros deconfiança doempresáriodo setorestãomelhores éporque oempresário

teve uma confirmação deque as vendasmelhoraram. Arecuperação é gradual,mas é consistente", dizCampelo. O Icom, queinclui o varejo restrito, oatacado e o varejoampliado (formado pelovarejo restrito maisveículos e motocicletas ematerial para construção),passou de menos 3,8% emagosto para queda de 1,4%em setembro, em relação aigual mês de 2011. Cenárioé de otimismo tambémentre empresários dovarejo ampliado. (AE)

Previsão de estoques reduzidosAretomada da deman-

da e do consumo nes-te último trimestre,

principalmente em datascomo o Dia das Crianças e oNatal, farão com que seto-res da indústria encerrem oano com estoques reduzi-dos aos níveis mais baixosdos últimos anos.

Na avaliação de liderançassetoriais, os estoques forma-dos no primeiro semestre,período de desempenho ne-gativo da produção, bem co-mo a atividade industrial,irão suprir picos de demandaaté o início de 2013.

Com demanda constante,sustentada pela redução naalíquota do Imposto SobreProdutos Industrializados(IPI), as indústrias de linhabranca e de veículos já man-têm, nos últimos meses, es-toques ajustados à procura.Já os setores têxtil e de brin-

quedos, considerados osmais sensíveis à concorrên-cia de importados, começama adequar a produção indus-trial à procura, preveem umaumento de até 20% nasvendas no último trimestre, oque ajudará a consumir osestoques excedentes.

De acordo com AguinaldoDiniz Filho, presidente da As-sociação Brasileira da Indús-tria Têxtil (Abit), o estoque daindústria têxtil no primeirotrimestre de 2012 chegou aser um dos maiores entre to-dos os setores. "Mas, com amelhoria de demanda e ex-pectativa positiva até o finaldo ano, empresas adequa-ram a produção e encerrare-mos (2012) com estoquesajustados", disse.

Diniz Filho classificou oprimeiro semestre como"péssimo" e, por isso, evitafazer projeções para o de-

sempenho do setor nos últi-mos seis meses de 2012.Mas, a influência sazonaldas vendas de novas cole-ções para a primavera e ve-rão, bem como as medidasde desoneração da folha,redução nos juros e a alta nodólar, trazem otimismo pa-ra o executivo. "Com basena nossa empresa, esperouma alta de 15% a 20% nasvendas, se compararmos ossegundos semestres de2011 e 2012", avaliou.

Depois de encerrar 2010 e2011 com até dois meses deestoques, as indústrias debrinquedos esperam come-çar 2013 com apenas 20 diasde produtos disponíveis paraas lojas. Nesta época do ano,antes das principais dataspara o setor, o Dia da Criançae o Natal, as companhias na-cionais atingem o maior nívelde estoque, reforçado pelos

1,8 mil lançamentos quechegam às lojas.

Com os estoques desova-dos no trimestre, um cresci-mento vegetativo nas ven-das e uma retomada da fatiachinesa nas vendas no mer-cado interno, a indústria na-cional de brinquedos esperaencerrar 2012 com alta de11% nas vendas sobre 2011."Para que isso aconteça, pre-cisamos crescer 15% dasvendas na semana da crian-ça, que responde por 35% danossa receita, e ainda ter de7% e 8% alta no Natal", ava-liou Synésio Batista da Costa,presidente da AssociaçãoNacional dos Fabricantes deBrinquedos (Abrinq).

Outra ação do setor indus-trial para reduzir estoques foia redução média de 3% nospreços dos brinquedos, emrelação ao último trimestrede 2012. (AE)

Indústria deve cortar preços para diminuir os níveis de estoques no final do ano

Paulo Pampolim/Hype

"Não é umano perdido",diz Alfieri.

Os resultados dapesquisa doProvar/Fia

indicam uma retomadado nível de atividadeeconômica do País, masainda abaixo dodesempenho observadoem 2011. Esta é aavaliação de EmilioAlfieri, economista doInstituto de EconomiaGastão Vidigal (IEGV),da AssociaçãoComercial de São Paulo(ACSP).

Para Alfieri, aeconomia do Paísmostra sinais de virada."Já passamos do pontode mínima e osindicadores começam asubir lentamente. Não éum ano perdido, mas ébem mais fraco que2011", disse.

Segundo ele, oconsumidor estácauteloso e prefere, nomomento, pagar porbens que já adquiriu.Alfieri lembra que osincentivos de isenção deimposto para a linhabranca e para os móveisforam prorrogados e,com isso, houve umaantecipação nascompras. Agora, omomento é de pausa eexpectativa para oNatal. "A recuperação jáestá se desenhando eserá gradual."(PC)

Alfredo Risk/AE

Presentes: expectativa de compra para o final do ano melhorou consideravelmente em relação ao terceiro trimestre deste ano.

Paula Cunha

O resultadosugere umaquecimentomoderado dosetor ao final doterceiro trimestrede 2012.

REL ATÓRIO DA FGV

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quinta-feira, 4 de outubro de 201212 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Caixa torna seus fundos deinvestimento mais atraentes

ACaixa Econômica Fede-ral anunciou mudançasem seu portfólio de fun-

dos de investimento, com re-duções de até 60% nas taxasde administração. Segundocomunicado, o objetivo é ex-pandir a participação do ban-co na indústria de fundos, de-mocratizar o acesso a essesprodutos e torná-los maisatrativos, beneficiando novosclientes e atuais investidores.

As alterações nos fundos in-cluem a redução do valor deaplicação inicial, cortes nas ta-xas de administração e lança-mento de produtos. A Caixareduziu o valor de aplicaçãoem mais 14 fundos de investi-mento, dos quais seis tambémtiveram cortes significativosna taxa de administração. Naclasse Ações, por exemplo, astaxas de administração dosfundos Caixa FI Ações Dividen-dos e Caixa FI Ações ISE foramreduzidas em 40%, de 2,5%para 1,5%.

"Ocupamos hoje a 4ª posi-

ção no segmento de renda fi-xa, com 11,92% de participa-ção de mercado. Agora, a es-tratégia também é expandir aparticipação na indústria defundos nas classes Ações eMultimercado, colocando àdisposição dos clientes produ-tos ainda mais competitivostambém nestes segmentos",comentou, na nota, o vice-pre-sidente de Ativos de Terceirosda instituição federal, MarcosVasconcelos.

Na classe Multimercado, asprincipais alterações foramnos fundos Caixa FI Multimer-cado RV 30 LP e Caixa FIC Pla-tinum Multimercado LP, que ti-veram as taxas de administra-ção reduzidas em até 60%, de2,5% para 1% e de 2% para1%, respectivamente, e o va-lor da aplicação inicial foi redu-zida em 90%, no caso do Plati-num. Os clientes passaram ater acesso à aplicação nestesfundos com R$ 500.

Também foram alterados osparâmetros dos fundos com

estratégias de gestão mais so-fisticadas. Nesta categoria, oCaixa FIC Long-Short Multi-mercado LP teve redução dovalor de aplicação inicial deR$ 10 mil para R$ 5 mil. No fun-do Caixa FIC Estratégico Multi-mercado LP, o valor para a pri-meira aplicação passou deR$ 30 mil para R$ 10 mil.

O banco estatal lançou ain-da uma família de fundos queserá comercializada exclusi-vamente pela internet, comtaxas de administração infe-riores às praticadas em sua re-de de distribuição. A iniciativavisa repassar aos clientes osganhos obtidos com a reduçãodos custos de distribuição.

Segundo Vasconcelos, "acriação de uma família de fun-dos movimentada exclusiva-mente pelo internet bankingproporciona aos clientes me-nores custos na realização dosinvestimentos, além de confe-rir modernidade no relaciona-mento, especialmente com opúblico mais jovem". (AE)

Banco federal reduz taxas de administração e deixa aplicações mais acessíveis

Nem sempre é vantajoso trocar uma dívida de 3% por 2,5%. Às vezes há multa.Weniston de Abreu, analista do Sebraeeconomia

Negociandodá para

pagar juromenor

Analista do Sebrae diz que empresários precisamdialogar com os bancos para obterem reduções

Aredução dos spreads(a diferença entre ataxa que o banco pa-ga para captar o di-

nheiro e a taxa que ele cobra docliente final) para micro e pe-quenos empresários poderiaser mais significativa se elesusassem o poder de negocia-ção junto a instituições finan-ceiras, na avaliação do analis-ta da Unidade de Acesso a Mer-cados e Serviços Financeirosdo Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas(Sebrae), Weniston Ricardo deAndrade Abreu. Ele foi um dospalestrantes do workshop"Uso Consciente do Crédito,Oportunidades e Cuidados naEscolha por Fontes de Acesso aCapital", evento realizado emparceria entre a entidade, aEndeavor e o banco Santan-der, no Instituto de Ensino ePesquisa (Insper).

Além da discussão sobrecrédito para empresas, as pa-lestras abordaram oportuni-dades de captação de recur-sos por meio de fundos de se-ed capital (capital semente),venture capital e private equi-ty (veja quadro).

Para Abreu, do Sebrae, apercepção geral do mercado éque a redução das taxas de ju-ros – o spread bancário – nãofoi muito expressiva para oempresariado. "Na minha opi-nião isso ocorre pela falta deuma atitude proativa dele debuscar renegociar dívidas econtratos com os bancos, como objetivo de trocar uma dívi-da de custo mais alto por outrade valor menor. Ele precisa fa-zer as contas", afirmou.

Segundo dados recentes doBanco Central (BC), o spreadpara as operações de crédito apessoas jurídicas recuou 3,3%nos últimos 12 meses encerra-dos em agosto. Para a pessoafísica, a redução foi maior, de6,7%, no mesmo período.

No entanto, um dado positi-

vo foi o aumento do saldo decrédito concedido em linhasde baixo custo, como a de ca-pital de giro, que cresceu17,9% no acumulado de 12meses encerrados em agosto.O percentual é maior em rela-ção ao saldo da conta garanti-da (o cheque especial do em-presário, que cobra juros decerca de 100% ao ano), quesubiu apenas 1,3% no mesmointervalo. A aval iação deAbreu é que o dado pode indi-car que os empresários estãomais atentos aos juros, dianteda divulgação do tema. "O ca-pital de giro é uma linha decusto mais baixo porque o em-presário precisa mostrar aobanco qual é a destinação dorecurso", explicou.

Durante palestra sobre cré-dito consciente, Abreu disse auma plateia de empreendedo-res que quanto menor a capa-cidade de gestão e de forneci-mento de informações e ga-rantias aos bancos, mais difícilserá para a empresa ter aces-so ao crédito bancário. Elemencionou uma pesquisa daFederação Brasileira de Ban-cos (Febraban) que mostra avisão das instituições finan-ceiras sobre os gargalos queas empresas têm para teracesso ao capital. De acordocom esses dados, o primeirogargalo é falta de informação(65%), seguida pela falta degarantias sólidas (63%), a in-formalidade (41%) e restri-ções cadastrais (35%).

"O empreendedor de suces-so busca a informação de cré-dito em diversos bancos, ana-lisa as alternativas e sabe fa-zer contas. Isso é importanteporque nem sempre é vanta-joso trocar uma dívida de 3%por 2,5%. Às vezes há multacontratual ou outra tarifa en-volvida na troca. O ideal é cal-cular e planejar o pagamentoda dívida para tomar a decisãomais acertada", disse.

De olho nos capitais de risco

Está crescendo o númerode micro e pequenosempresários que procu-

ram o Serviço Brasileiro deApoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae) para obterinformações sobre como cap-tar recursos por meio de inves-timentos de seed capital (ca-pital semente) e venture capi-tal, no qual investidores com-p r a m p a r t i c i p a ç õ e s e mempresas em estágio inicial(start-up), com potencial decrescimento. A informação édo analista da Unidade deAcesso a Mercados e ServiçosFinanceiros do Sebrae Wenis-ton Ricardo de Andrade Abreuque, sem citar números, disseque o empreendedor quer, apartir desta captação, tentar oinvestimento de fundos de pri-vate equity (que compram aparticipação de empresas mé-dias a grandes, de capital fe-chado). Para receber investi-mentos de private equity, noentanto, a empresa precisaestar num estágio de cresci-mento ou de maturidade.

Segundo o sócio de Corpo-rate F inance da Pr icewa-terhouseCoopers (PwC), Ale-xandre Pierantoni, a reduçãode juros traz oportunidades deaumento de negócios de in-vestimentos. Os investidoresde fundos de private equitygeralmente são institucionais

(como fundos de pensão ebancos estatais), que buscamretorno maior investindo emparticipações de empresas,num cenário de pouco retornoda renda fixa, em decorrênciados juros baixos.

A participação do privateequity no total de transaçõesde fusões e aquisições passoude 15% em 2007 para 45% atéjunho deste ano. Segundo re-latório da PwC, o número ab-soluto de transações deste ti-

Rejane Tamoto

po foi de 68 em 2009 e de 177até junho deste ano. Os seto-res buscados pelos fundos sãoos mais variados, como os deconsumo, educação, varejo,alimentos e financeiro.

Segundo Pierantoni, o in-vestimento de private equityem empresas representamais do que o recurso em si.Neste tipo de acordo, o inves-tidor se torna um sócio e con-tribui para melhorar a gestão,governança e auditoria da fir-

ma. "Ele entra no investimen-to pensando em sair. Em ge-ral, permanece por um prazode seis a oito anos e depois po-de vender sua participaçãopara outro fundo, outra em-presa ou para acionistas pormeio da abertura de capital",disse o sócio da PwC.

Pierantoni disse que antesde buscar capital de privateequity a empresa precisa terum plano de negócios e estarem estágio de crescimento.

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quinta-feira, 4 de outubro de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)é um forte candidato a parceiro da Hyundai.economia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

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Arigor, existem duasformas de as empre-sas exercitarem a sua

responsabilidade social. Aprimeira, adotada pela maio-ria, é simplesmente pagar aconta do projeto, viabilizandoassim algo importante doponto de vista social, econô-mico ou cultural. Nesse grupopoderia estar uma siderúrgi-ca que subsidia uma orques-tra, um banco que patrocinaum filme, ou uma rede de su-permercados que ajuda aconstruir um hospital.

Sem desmerecer o impor-tante apoio destas empresasà comunidade, não há víncu-lo visível entre a atividade fimda empresa patrocinadora ea endossada. A segunda al-ternativa, talvez mais traba-lhosa, promove melhores re-sultados para a imagem cor-porativa. É quando há umaidentificação da contribuiçãodiretamente associada à or-ganização, através de umproduto ou serv iço . Porexemplo, uma empresa detecnologia de informaçãoque coloca seu expertise pa-ra atuar em módulo inteligen-te que melhora o trânsito caó-tico de uma cidade. Ou umaempresa farmacêutica quecolabora em uma campanhade vacinação doando seusprodutos à população caren-te. Aqui, fica evidente a asso-ciação da marca, capacita-ção técnica e qualidade doproduto com a contribuição.

No universo de viagens eturismo, um bom exemplo é acampanha da Accor contra aprostituição infantil, e o enga-jamento de seus colaborado-res no combate diário a estaprática vergonhosa. Nessa li-nha, o mais recente exemplovem da Sabre. A empresa detecnologia de viagens (GDS)criou o programa "Passapor-te para a Liberdade" paracombater o tráfico de pes-soas no mundo. O CEO mun-dial da empresa, Sam Gilli-land, diz que a meta do pro-

grama é erradicar o comércioe a exploração de seres hu-manos, um problema queafeta 27 milhões de pessoas.Como a Sabre fará isto? Coma sua presença nos principaissegmentos de sua cadeia devalor, como agentes, compa-nhias aéreas, empresas deturismo e viajantes, a empre-sa ocupa posição privilegiadapara conscientizar o mundopara esse problema. O pro-grama fará isto em três fren-tes: educar, colaborar e mo-bilizar.

A iniciativa contempla bol-sas de estudo e empregoscom a formação profissionalno setor de viagens e turismoà sobreviventes do tráfico depessoas. A empresa preten-

de ainda treinar seus 10 milfuncionários globais para setornarem embaixadores dacausa, e ao mesmo tempoconvocar clientes do setoraéreo, hospedagem e agên-cias de viagens para atuar namissão. O projeto inclui tam-bém dar informações aos via-jantes para identificar e de-nunciar possíveis situaçõesde tráfico, atualizar políticasdo Sabre para que endure-çam a posição da empresaem relação a este crime, e fa-zer parcerias com entidadessem fins lucrativos, de via-gens e do governo nessa lutasem tréguas.

O tráfico de pessoas repre-senta um comércio ilegal deUS$ 32 bilhões, o que o torna

um dos crimes mais lucrati-vos e em expansão. O setorde viagens e turismo acabainvoluntariamente se tor-nando cúmplice desses cri-mes, já que milhões de pes-soas são locomovidas por vá-rios maneiras e a seguir sãomantidas em meios de hos-pedagem para atuar na pros-tituição ou trabalho forçado.Ao colocar a mão na massa,deixando de lado uma posi-ção acomodada de observa-dor do grave crime, compa-nhia dá exemplo de cidada-nia global, e mostra um cami-nho que deveria ser copiadopara melhorar um mundoque parece ter esquecido osprincipais básicos de huma-nidade.

Passageiro Vip

CarolinaHaroD

ivul

gaçã

o

Doutora em Turismopela Universidade de

Málaga, Espanha,Carolina Narloch Sass deHaro é curitibana comvocação para cidadã domundo. Aos 14 anos,participou de umprograma de intercâmbiode dois anos na Tailândia.Além de Málaga, ondeestudou, morou emViena, Áustria, Brasília eSão Paulo. Fala cincoidiomas: português,espanhol, inglês, alemãoe tailandês.

A formação,experiência e talento acredenciaram a atuar nahotelaria, até se tornarsócia de Tricia Neves naMapie, consultoriaespecializada em

hospitalidade.A atividade profissional

de Carolina começou aos16 anos, quando na voltado intercâmbio começoua dar aulas de inglês (atéporque em Curitiba nãodeveria ter muita genteinteressada em aprendertailandês).

Estagiou na secretariade turismo do Paraná etrabalhou em agências deviagens, quando ocupoudiversas posições no queconsidera sua paixão, ahotelaria. Além de donade uma hamburgueriagourmet em Curitiba, àfrente da Mapie eladesenvolve desdeprocessos de gestãohoteleira até projetos denovos negócios.

JAC e Hyundai planejamcentros de pesquisas

Onovo regime automoti-vo, que já teve a lei pu-blicada em setembro e

agora espera por regulamen-tação do governo federal, vailevar a pelo menos uma mu-dança prática em algumas dasmontadoras instaladas noPaís: a criação de centros dedesenvolvimento de produtosem território brasileiro.

Este é o caso da Hyundai e daJAC Motors, conforme diretoresdas duas empresas informa-ram durante painel realizadoontem no Congresso SAE Brasil2012, na capital paulista. Ascompanhias aguardam a publi-cação do decreto com as regrasdo Inovar-Auto, como o gover-no nomeou o novo regime, paradarem andamento aos planosde criação dos centros de pes-quisa no Brasil.

O diretor de Engenharia e Ca-deia de Suprimentos da JAC Mo-tors, Marcelo Sorato, afirmouque a construção de centros dedesenvolvimento no Brasil po-de se tornar uma tendência en-tre as montadoras já que o Ino-var-Auto prevê incentivos fis-cais para investimentos empesquisa e inovação. De acordocom o diretor, um futuro centrodesse tipo deverá ser construí-do dentro do parque fabril emCamaçari, na Bahia, onde a JACMotors ergue a sua primeiraunidade produtiva no País.

Embrionário – "A JAC tem,sim, intenção de trazer umcentro de pesquisa e desenvol-

vimento para o Brasil e, inclusi-ve, no projeto da fábrica já te-mos áreas designadas para is-so", afirmou Sorato. O diretor,no entanto, deixou claro que oplano ainda é "embrionário" enão há detalhamentos, como otamanho do investimento equando o centro ficará pronto.A fábrica em Camaçari tem

previsão de começar a produ-ção em meados de 2014.

O gerente-sênior de Assun-tos Corporativos da Hyundai,Ricardo Martins, disse que aHyundai do Brasil poderá op-tar por parcerias com centrosde tecnologia para atender asexigências do Inovar-Auto eminvestimento em pesquisa e

inovação. O Instituto de Pes-quisas Tecnológicas (IPT), deSão Paulo, é um forte candida-to a parceiro da montadorasul-coreana.

De acordo com Martins, o no-vo regime automotivo aindaprevê, como possibilidade paraas montadoras atingirem asexigências de investimento empesquisa e inovação, a aplica-ção em um fundo. Essa reservaserá utilizada para financiarcentros de pesquisa no País eprogramas de tecnologia, co-mo o Ciência sem Fronteiras, dogoverno federal. "O que a em-presa deixar de aplicar em pes-quisa será recolhido para umfundo nacional de desenvolvi-mento e inovação", disse.

Autopeças – O gerente da Di-visão de Chassis Systems daBosch, Marcelo Araujo, acredi-ta que o fundamental para acadeia de autopeças no Brasilé que o novo regime automoti-vo garanta um número de pe-didos sustentável para as in-dústrias do setor durante osanos em que a lei estiver em vi-gor. "Precisamos acabar coma variação abrupta de pedidose o fantasma das importaçõespara que as autopeças pos-sam planejar seus investi-mentos de longo prazo", afir-mou Araujo.

O dirigente da Bosch admi-tiu que o novo regime automo-tivo é uma oportunidade paraas empresas do Brasil retoma-rem mercado. (AE)

JAC Motors deve montar um centro de desenvolvimento em Camaçari

Paulo Pampolin/Hype

Sabre, exemplode cidadania

global.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os pedidos de recuperação judicial cresceram 6,7% em setembroem relação a agosto, e 179,4% ante setembro de 2011.economia

IPC da Fipe sobe 0,55%,puxado pela batata

O grupo alimentação teve altas expressivas em setembro. Em agosto, esse indicador da Fipe havia subido só 0,27%.

OÍndice de Preços aoConsumidor (IPC),que mede a infla-ção da cidade de

São Paulo, registrou 0,55% emsetembro, uma expressiva al-ta em relação a agosto, quan-do fechou em 0,27%. O grupoalimentação teve fortes altas,puxado pela batata, que dis-parou 38,03%, contribuindocom 0,07 ponto percentualpara o IPC do período. No ano,

esse indicador marca 2,76%, enos 12 meses encerrados emsetembro chegou a 4,41%.

"A batata foi a principal vilãda inflação", resumiu RafaelCosta Lima, coordenador doíndice elaborado pela Funda-ção Instituto de PesquisasEconômicas (Fipe).O númerosuperou as estimativas damaioria dos analistas.

O ranking dos itens quemais contribuíram para a infla-

ção de 0,55% na capital pau-lista foi dominado pelo grupoalimentação. Entre os dez pri-meiros colocados em altas,sete pertencem a essa cate-goria. O frango, por exemplo,teve elevação de 7,28%, o ar-roz subiu 8,58%, o contrafilé6,72% e o pão francês, 3,81%.No contraponto, o tomate re-cuou 17,46% e a alface ficou19,14% mais barata.

O grupo habitação inverteu

a tendência. Fechou agostocom deflação de 0,13%, pas-sou para uma deflação de0,06% no terceiro levanta-mento de setembro e encer-rou o mês com alta de 0,14%.

Enquanto isso, o grupotransportes saiu de uma defla-ção de 0,24% em agosto, foipara uma inflação de 0,06% naterceira quadrissemana desetembro e encerrou o mêscom alta de 0,16%.

O subíndice saúde apresen-tou estabilidade. Teve infla-ção de 0,55% em agosto, de0,51% na terceira pesquisa desetembro e de 0,56% no fe-chamento. O segmento edu-cação caiu 0,05% no mês. Foi oitem que menos contribuiu pa-ra a inflação.

Já o Índice Geral de Serviços(IGS) da Fipe mostrou inflaçãode 0,13% na cidade de SãoPaulo. (Agências)

Falências cresceram 8,7% no País

Commoditiesvoltam a subir

Os preços dos produtosbásicos que mais afe-tam a inflação no Brasil

voltaram a subir em setembro,depois da ligeira queda regis-trada em agosto, segundo oBanco Central.

A inflação do segmento decommodities medida pelo Índi-ce de Commodities do BancoCentral (IC-Br) ficou em 0,29%no mês passado na compara-ção com agosto. No mês ante-rior, houve queda de 0,08% an-te julho. Com o aumento domês passado, o índice passoude 135,05 pontos em agostopara 135,45 em setembro. Oíndice do BC acumula alta de

8,93% no ano e de 3,61% nosúltimos 12 meses.

No mês passado, houvequeda de preços no segmentoagropecuário. Itens como car-ne de boi, óleo de soja, trigo,açúcar, milho, café, arroz ecarne de porco, entre outros,caíram 0,89% ante agosto. Ogrupo energia registrou que-da de 1,28% na comparaçãomensal. Nesse segmento, es-tão incluídos preços de petró-leo, gás natural e carvão. Noentanto, os preços de metais,entre eles o alumínio e o miné-rio de ferro, tiveram alta de8,05% nessa mesma compa-ração. (Agências)

O preço da batata, na capital paulista, subiu 38,03% no mês passado. Somente esse item contribuiu com 0,07 ponto percentual para a elevação do índice inflacionário.

Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress

Fluxocambialnegativo

Asaída de dólares doPaís superou aentrada em US$ 534

milhões em setembro,informou ontem o BancoCentral. Esse foi o segundomês consecutivo de saídade recursos superior aoingresso. Em agosto, omovimento de câmbiohavia sido negativo emUS$ 896 milhões.

De acordo com aautoridade monetária, oresultado de setembro foipuxado pelo comércioexterior, que respondeupor uma saída líquida deUS$ 1,739 bilhão, comimportações superiores àsexportações.

As operaçõesfinanceiras, por outro lado,registraram saldo positivode US$ 1,205 bilhão noperíodo. Em agosto, o fluxofinanceiro havia sidonegativo em US$ 222milhões.

No acumulado do ano, ofluxo cambial registraentrada líquida deUS$ 22,455 bilhões.Entraram no PaísUS$ 17,321 bilhões pelavia comercial e US$ 5,134bilhões no segmentofinanceiro, que incluiinvestimentosestrangeiros, entre outrasoperações.

De acordo com a nota doBanco Central, os bancosreduziram sua posição"comprada" no mercadode câmbio de US$ 1,881bilhão em agosto paraUS$ 897 milhões emsetembro. As instituiçõesfinanceiras mantêmposições "compradas" nofechamento do mês desdejaneiro. O resultado desetembro, no entanto, foi omenor para esse período.

No jargão do mercadofinanceiro, quando uminvestidor ou umainstituição financeira estão"comprados" em dólares,isso significa que estãoapostando na possível altadas cotações da moedanorte-americana. Tendoessa divisa em caixa, seriapara eles possível lucrarcom um eventual avançodas cotações. Ao contrário,quando o investidor ouinstituição estão"vendidos" no mercadocambial, isso significa queestão na expectativa dequeda no preço da moedanorte-americana. (AE)

Compulsórioscaem R$ 16 bi

Os depósitos compulsó-rios feitos pelos ban-cos caíram R$ 16,650

bilhões no mês de setembroem relação ao estoque verifi-cado no final de agosto, se-gundo dados do Banco Cen-tral. O saldo terminou o mêspassado em R$ 365,374 bi-lhões. A liberação já refleteparte das medidas anuncia-das no dia 14 de setembro pe-lo BC, que estima uma injeçãototal de cerca de R$ 30 bilhõesna economia com a liberaçãode compulsórios.

As mudanças nas regras dorecolhimento sobre recursosa prazo feitas naquele dia co-

meçaram a valer para o perío-do de cálculo de 17 a 21 de se-tembro (cumprimento de 28de setembro a 4 de outubro).Com isso, o compulsório a pra-zo caiu R$ 12,803 bilhões nodia 28 do mês passado em re-lação ao dia anterior.

O BC aumentou para até50% a parcela dos depósitos aprazo que pode ser utilizadana compra de ativos como le-tras financeiras. Também foielevado o percentual de de-dução nas novas aquisiçõesdesses ativos em 20%. E co-meçou a valer o abatimentode valores usados no financia-mento de motocicletas. (AE)

Onúmero de pedidos defalência subiu 8,7% noPaís em setembro na

comparação com agosto, deacordo com a Boa VistaServiços, administradora doServiço Central de Proteção aoCrédito (SCPC). Nacomparação com igual mês de2011, houve crescimento de103,1% no número defalências. O resultado tambémlevou o indicador a acumular

alta neste ano de 27,4% nacomparação com os noveprimeiros meses de 2011.

De acordo com olevantamento, as falênciasdecretadas cresceram 3,5%de agosto para setembro. Antesetembro do ano passado,esse número subiu 35,4%. Nacomparação do acumuladodeste ano com igual períodode 2011, o número defalências decretadas no Brasil

subiu 8,4%.Os pedidos de recuperação

judicial também avançaram. Aalta foi de 6,7% em setembrosobre agosto e de 179,4% antesetembro de 2011. Noacumulado do ano, os pedidosde recuperação judicial

cresceram 94,5% ante igualperíodo de 2011. Odeferimento dos pedidos derecuperação também subiunas três bases decomparação. De agosto parasetembro, o número derecuperações judiciaisdecretadas subiu 12,3%. Antesetembro de 2011, ocrescimento foi de 128,6%. Noacumulado do ano, o indicadorde falências decretadas

acumula alta de 56% ante omesmo período do anopassado.

A avaliação da Boa Vista éde que a desaceleraçãoeconômica observada nesteano ainda prejudica odesempenho financeiro e acapacidade de pagamento dasempresas. Além disso, arecente elevação dainadimplência se reflete nocaixa das empresas. (AE)

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quinta-feira, 4 de outubro de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Diária Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos do Trabalho Tributação exclusiva sobre remuneração indireta 2063 FG ocorrido no mesmo dia Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Royalties e Assistência Técnica - Residentes no Exterior 0422 FG ocorrido no mesmo dia Renda e proventos de qualquer natureza 0473 “ Juros e Comissões em Geral - Residentes no Exterior 0481 “ Obras Audiovisuais,Cinematográfi cas e Videofônicas (L8685/93)-Residentes no Exterior 5192 “ Fretes internacionais - Residentes no Exterior 9412 “ Remuneração de direitos 9427 “ Previdência privada e Fapi 9466 “ Aluguel e arrendamento 9478 “ Outros Rendimentos Pagamento a benefi ciário não identifi cado 5217 FG ocorrido no mesmo diaDiária Imposto sobre a Exportação (IE) 0107 Exportação, cujo registro da declaração para despacho aduaneiro tenha se verifi cado 15 dias antes.Diária Cide - Combustíveis - Importação - Lei n 10.336/01 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9438 Importação, cujo registro da declaração tenha se verifi cado no mesmo dia.Diária Contribuição para o PIS/Pasep Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5434 FG ocorrido no mesmo diaDiária Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5442 FG ocorrido no mesmo diaDiário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta de Espetáculos Desportivos - CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado por entidade promotora do espetáculo (federação ou confederação), 2550 Data da realização do evento em seu próprio nome. (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Diário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Pagamento de parcelamento de clube de futebol - CNPJ - (5% da receita bruta destinada ao clube de futebol) 4316 Data da realização do evento (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Até o 2º dia útil após a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Licenciado/Afastado, sem remuneração 1684 Setembro/2012Data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador(vide art. 11 do ADE Codac nº 92 de 2012) Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/Pasep 1708 Mês da prestação do serviço Reclamatória Trabalhista - CEI 2801 “ Reclamatória Trabalhista - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2810 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ 2909 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2917 “

3 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 21 a 30/setembro/2012 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 21 a 30/setembro/2012 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 21 a 30/setembro/2012 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “3 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 21 a 30/setembro/2012 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei no 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “5 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 21 a 30/setembro/2012 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Judicial Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “ CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 “ CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “ CPSS - Patronal - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor - Operação Intraorçamentária 1837 “5 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ 7307 21 a 30/setembro/2012 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ - estoque 7315 “10 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Cigarros do código 2402.20.00 da Tipi 1020 Setembro/201210 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Outros Rendimentos Juros de empréstimos externos 5299 Setembro/2012

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

ANEXO ÚNICO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

Agenda Tributária Federal - Outubro/2012MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria da Receita Federal do BrasilATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 92, DE 25 DE SETEMBRO DE 2012.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confereo inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela PortariaMF nº 203, de 14 de maio de 2012, DECLARA:

Art. 1º Os vencimentos dos prazos para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil (RFB) e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documen-tos exigidos por esse órgão, definidas em legislação específica, no mês de outubro de 2012, são os cons-tantes do Anexo Único a este Ato Declaratório Executivo (ADE).

§ 1ºEm caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos constantes do Anexo Único a este ADE deverãoser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.

§ 2º O pagamento referido no caput deverá ser efetuado por meio de:I - Guia da Previdência Social (GPS), no caso das contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b” e “c”do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuições instituídas a títulode substituição e das contribuições devidas, por lei, a terceiros; ouII - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), no caso dos demais tributos ad-ministrados pela RFB.

§ 3º A Agenda Tributária será disponibilizada na página da RFB na Internet no endereço eletrônico< h t t p : / / w w w. re c e i t a . f a z e n d a . g o v. b r > .

Art. 2º As referências a "Entidades financeiras e equiparadas", contidas nas discriminações da Con-tribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, dizem respeito às pessoas jurídicas de que trata o § 1º do art. 22 daLei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

Art. 3º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica em atividade no ano doevento, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar:

I - o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon Mensal) até o 5º (quinto) dia útil do2º (segundo) mês subsequente ao do evento;II - a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal) até o 15º (décimoquinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao do evento;III - a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) até o último dia útil:

a) do mês de junho, para eventos ocorridos nos meses de janeiro a maio do respectivoano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de junhoa 31 de dezembro;

IV - o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP) até o último dia útil:a) do mês de março, para eventos ocorridos no mês de janeiro do respectivo ano-calendário;oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de f e v e-reiro a 31 de dezembro.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de apresentação da DIPJ, da DCTF Mensal e do Dacon Mensal, na formaprevista no caput, não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incor-porada, estejam sob o mesmo controle societário desde o anocalendário anterior ao do evento.

Art. 4º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica que permanecerinativa durante o período de 1º de janeiro até a data do evento, a pessoa jurídica extinta, incorporada,fusionada ou cindida deverá apresentar a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa atéo último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Art. 5º No caso de extinção, decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, a pessoa jurídica ex-tinta deverá apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), relativa ao respectivo ano-ca-lendário, até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento.

Parágrafo único. A Dirf, de que trata o caput, deverá ser entregue até o último dia útil do mês de março quandoo evento ocorrer no mês de janeiro do respectivo ano-calendário.

Art. 6º Na hipótese de saída definitiva do País ou de encerramento de espólio, a Dirf de fonte pagadora pessoafísica, relativa ao respectivo ano-calendário, deverá ser apresentada:

I - no caso de saída definitiva do Brasil, até:a) a data da saída do País, em caráter permanente; eb) 30 (trinta) dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 (doze) mesesconsecutivos de ausência, no caso de saída do País em caráter temporário;

II - no caso de encerramento de espólio, no mesmo prazo previsto para a entrega, pelos demais de-clarantes, da Dirf relativa ao ano-calendário.

Art. 7º A Declaração Final de Espólio deve ser apresentada até o último dia útil do mês de abril do ano-ca-lendário subsequente ao:

I - da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, quetenha transitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequen-te ao da decisão judicial;II - da lavratura da escritura pública de inventário e partilha;III - do trânsito em julgado, quando este ocorrer a partir de 1º de março do anocalendário subseqüenteao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados.

Art. 8º A Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição deresidente no Brasil, deverá ser apresentada:

I - no ano-calendário da saída, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário subse-quente ao da saída definitiva, bem como as declarações correspondentes a anos-calendário an-

teriores, se obrigatórias e ainda não entregues;II - no ano-calendário da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil do mês deabril do ano-calendário subsequente ao da caracterização.

Parágrafo único. A pessoa física residente no Brasil que se retire do território nacional deverá apresentartambém a Comunicação de Saída Definitiva do País:

I - a partir da data da saída e até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente, seesta ocorreu em caráter permanente; ouII - a partir da data da caracterização da condição de não residente e até o último dia do mês de fevereirodo ano-calendário subsequente, se a saída ocorreu em caráter temporário.

Art. 9º No caso de incorporação, fusão, cisão parcial ou total, extinção decorrente de liquidação, a pes-soa jurídica deverá apresentar a Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários(DPREV), contendo os dados do próprio ano-calendário e do ano-calendário anterior, até o último dia útildo mês subsequente ao de ocorrência do evento.

Art. 10. Nos casos de extinção, fusão, incorporação e cisão total da pessoa jurídica, a Declaração de Informaçõessobre Atividades Imobiliárias (Dimob) de Situação Especial deverá ser apresentada até o último dia útil do mêssubsequente à ocorrência do evento.

Art. 11. No recolhimento das contribuições previdenciárias decorrentes de Reclamatória Trabalhista sob oscódigos 1708, 2801, 2810, 2909 e 2917, deve-se considerar como mês de apuração o mês da prestação do serviço ecomo vencimento a data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador, havendo sempre aincidência de acréscimos legais.

§ 1º Na hipótese de não reconhecimento de vínculo, e quando não fizer parte da sentença condenatória ou doacordo homologado a indicação do período em que foram prestados os serviços aos quais se refere o valor pac-tuado, será adotada a competência referente, respectivamente, à data da sentença ou da homologação do acor-do, ou à data do pagamento, se este anteceder aquelas.§ 2º O recolhimento das contribuições sociais devidas deve ser efetuado no mesmo prazo em que devam serpagos os créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse últimocaso o recolhimento será feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas em quesejam exigíveis e proporcionalmente a cada uma.§ 3º Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente quanto ao prazo em que devamser pagos os créditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas deverá ser efe-tuado até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da liquidação da sentença ou da homologação do acordoou de cada parcela prevista no acordo, ou no dia útil imediatamente anterior, caso não haja expedientebancário no dia 20 (vinte).Art. 12. Nos casos de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão ou incorporação, a Declaração de Informações

Socioeconômicas e Fiscais (Defis) deverá ser entregue até o último dia do mês subseqüente ao do evento, exceto noscasos em que essas situações especiais ocorram no 1º (primeiro) quadrimestre do ano-calendário, hipótese em quea declaração deverá ser entregue até o último dia do mês de junho.

Parágrafo único. Com relação ao ano-calendário de exclusão da Microempresa (ME) ou Empresa de PequenoPorte (EPP) do Simples Nacional, esta deverá entregar a Defis, abrangendo os fatos geradores ocorridos noperíodo em que esteve na condição de optante, até o último dia do mês de março do ano-calendário subsequenteao de ocorrência dos fatos geradores.Art. 13. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a Escrituração Contábil Digital

(ECD) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadorasaté o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no caput, não se aplica à incor-poradora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controlesocietário desde o ano-calendário anterior ao do evento.Art. 14. No caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida no ano-ca-

lendário de 2012, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a Declaração de Serviços Médico e de Saúde (Dmed)2012, relativa ao ano-calendário de 2012, até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento.

Art. 15. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, o Controle Fiscal Contábil deTransição (FCont) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e in-corporadoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de entrega do FCont, na forma prevista no caput, não se aplica à in-corporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo con-trole societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

Art. 16. Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a Declaração Anual Simplificada parao Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) relativa à situação especial deverá ser entregue até:

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

Parágrafo único. Excepcionalmente, nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extintono primeiro semestre de 2012, o prazo de entrega da DASN-SIMEI, relativa à situação especial, deveráser até 31 de agosto de 2012.Art. 17. Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor nesta data.

JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA(Fl. 1 do Ato Declaratório Executivo Codac nº 92, de 25 de setembro de 2012.)

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012 ECONOMIA - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

15 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 30/setembro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “15 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 30/setembro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “15 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 30/setembro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “15

Cide - Combustíveis - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9331 Setembro/201215

Cide - Remessas ao Exterior - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a remessa de importâncias ao exterior nas hipóteses tratadas no art. 2º da Lei nº 10.168/2000, alterado pelo art. 6º da Lei no 10.332/2001. 8741 Setembro/201215 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 1o a 10/outubro/2012 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “ CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 “ CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “ CPSS - Patronal - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor - Operação Intraorçamentária 1837 “15 Contribuinte Individual - recolhimento mensal NIT/PIS/Pasep 1007 1o a 30/setembro/2012 Contribuinte Individual - recolhimento mensal - com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/Pasep 1120 “ Contribuinte Individual - Opção: aposentadoria apenas por idade - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/Pasep 1163 “ Segurado Facultativo - recolhimento mensal - NIT/PIS /Pasep 1406 “ Facultativo - Opção: aposentadoria apenas por idade - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1473 “ Segurado Especial - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1503 “ Empregado Doméstico - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1600 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento para Plano simplifi cado da Previdência Social - PSPS - Lei no 12.470/2011 1830 “ MEI - Complementação Mensal 1910 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1929 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento 1945 “15 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral NIT/PIS/Pasep 1104 1o/julho a 30/setembro/2012

Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - com dedução de 45% (Lei no 9.876/99) - NIT/PIS/Pasep 1147 “ Contribuinte Individual - Opção: aposentadoria apenas por idade Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/Pasep 1180 “ Segurado Facultativo - recolhimento trimestral - NIT/PIS/Pasep 1457 “ Facultativo - Opção: aposentadoria apenas por idade - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/Pasep 1490 “ Segurado Especial - recolhimento trimestral - NIT/PIS/Pasep 1554 “ Empregado Doméstico - recolhimento trimestral - NIT/PIS/Pasep 1651 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento trimestral - Complemento para Plano Simplifi cado da Previdência Social - PSPS - Lei no 12.470/2011 1848 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento trimestral - NIT/PIS/Pasep 1937 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento trimestral - Complemento 1953 “16 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 1o a 10/outubro/2012 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 1o a 10/outubro/2012 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 1o a 10/outubro/2012 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “16 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 1o a 10/outubro/2012 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “19 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Serviços 2985 Setembro/2012 Indústria 2991 “19 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Aluguéis e royalties pagos a pessoa física 3208 Setembro/2012 Rendimentos de partes benefi ciárias ou de fundador 3277 “ Rendimentos do Trabalho Trabalho assalariado 0561 Setembro/2012 Trabalho sem vínculo empregatício 0588 “ Resgate previdência privada e Fapi 3223 “ Benefício ou resgate de previdência privada e Fapi 5565 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça do Trabalho, exceto o disposto no art. 12-A da Lei nº 7.713, de 1988 5936 “ Rendimentos Acumulados - art. 12-A da Lei nº 7.713, de 1988 1889 “ Outros Rendimentos Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica 1708 Setembro/2012 Pagamentos de PJ a PJ por serviços de factoring 5944 “ Pagamento PJ a cooperativa de trabalho 3280 “ Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 “ Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 6891 “ Indenização por danos morais 6904 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça Federal, exceto o disposto no art. 12-A da Lei nº 7.713, de 1988 5928 “ Outros Rendimentos Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça dos Estados/Distrito Federal, exceto o disposto no art. 12-A da Lei no 7.713, de 1988 1895 Setembro/2012 Demais rendimentos 8045 “19 Contribuição para o PIS/Pasep Entidades fi nanceiras e equiparadas 4574 Setembro/201219 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Entidades fi nanceiras e equiparadas 7987 Setembro/201219 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI 2852 Diversos Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2879 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ 2950 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2976 “19 Simples - CNPJ 2003 1o a 30/setembro/2012 Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2011 “ Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transportador rodoviário autônomo. 2020 “ Empresas em geral - CNPJ 2100 “ Empresas em geral - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2119 “ Cooperativa de Trabalho - CNPJ - contribuição descontada do cooperado - Lei nº 10.666/2003. 2127 “ Empresas em geral - CEI 2208 “ Empresas em geral - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2216 “ Filantrópicas com isenção - CNPJ 2305 “ Filantrópicas com isenção - CEI 2321 “ Órgãos do poder público - CNPJ 2402 “ Órgãos do poder público - CEI 2429 “ Órgãos do poder público - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2437 “ Órgão do Poder Público - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transporte rodoviário autônomo 2445 “ Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta a Título de Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade, Propaganda e Transmissão de Espetáculos - CNPJ - retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome. 2500 “ Comercialização da produção rural - CNPJ 2607 “ Comercialização da produção rural - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2615 “ Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CNPJ 2631 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CNPJ (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2640 “ Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CEI 2658 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CEI (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2682 “ Comercialização da produção rural - CEI 2704 “ Comercialização da produção rural - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2712 “22 Pagamento de parcelamento administrativo - número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4308 Diversos Pagamento de dívida ativa parcelamento - referência (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6106 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - parcelamento de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6505 “

22Simples Nacional - Regime Especial Unifi cado de Arrecadação de Tributos e DAS Setembro/2012

Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. (Docu- mento de

Arreca- dação do Simples Nacional) 22 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Setembro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4112 “22 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Setembro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliáriase às Construções 4153 “ 22 Contribuição para o PIS/Pasep Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Setembro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e as Construções 4138 “22 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Setembro/2012 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e as Construções 4166 “24 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 11 a 20/outubro/2012 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 11 a 20/outubro/2012 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 11 a 20/outubro/2012 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “24 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 11 a 20/outubro/2012 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Cigarros do código 2402.90.00 da Tipi 5110 Setembro/2012 Todos os produtos, com exceção de: bebidas (Capítulo 22), cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi 5123 “ Bebidas do capítulo 22 da Tipi 0668 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0821 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0838 “25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Posição na Tipi Produto 87.03 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (“station wagons”) e os automóveis de corrida; 0676 Setembro/2012 87.06 Chassis com motor para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05; 0676 “ 84.29 “Bulldozers”, “angledozers”, niveladores, raspo-transportadores (“scrapers”), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados; 1097 Setembro/2012 84.32 Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou fl orestal, para preparação ou trabalho do solo ou para cultura; rolos para gramados (relvados), ou para campos de esporte; 1097 “ 84.33 Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas, incluídas as enfardadeiras de palha ou forragem; cortadores de grama (relva) e ceifeiras; máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas ou outros produtos agrícolas, exceto as da posição 84.37; 1097 “ 87.01 Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09); 1097 “ 87.02 Veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo o motorista; 1097 “ 87.04 Veículos automóveis para transporte de mercadorias; 1097 “ 87.05 Veículos automóveis para usos especiais (por exemplo: autossocorros, caminhões-guindastes, veículos de combate a incêndios, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-ofi cinas, veículos radiológicos), exceto os concebidos principalmente para transporte de pessoas ou de mercadorias; 1097 “ 87.11 Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais. 1097 “25 Contribuição para o PIS/Pasep Faturamento 8109 Setembro/2012 Folha de salários 8301 “ Pessoa jurídica de direito público 3703 “ Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8496 “ Combustíveis 6824 “ Não-cumulativa 6912 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1921 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0679 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0691 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no §º 4o do art. 5º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0906 “25 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Demais Entidades 2172 Setembro/2012 Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8645 “ Combustíveis 6840 “ Não-cumulativa 5856 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1840 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0760 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0776 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no §o 4o do art. 5o da Lei no 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0929 “25 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 11 a 20/outubro/2012 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud. Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “ CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 “ CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “ CPSS - Patronal - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor - Operação Intraorçamentária 1837 “31 Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) Recolhimento mensal (Carnê Leão) 0190 Setembro/2012 Ganhos de capital na alienação de bens e direitos 4600 “ Ganhos de capital na alienação de bens e direitos e nas liquidações e resgates de aplicações fi nanceiras,adquiridos em moeda estrangeira 8523 “ Ganhos líquidos em operações em bolsa 6015 “

7a quota do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual 0211 Ano-calendário de 201131 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Contrato de Derivativos 2927 Setembro/201231 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Fundos de Investimento Imobiliário - Rendimentos e Ganhos de Capital Distribuídos 5232 Setembro/201231 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) PJ obrigadas à apuração com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (1a quota) 1599 Julho a Setembro/2012 Estimativa Mensal 2319 Setembro/2012 Demais Entidades Balanço Trimestral (1a quota) 0220 Julho a Setembro/2012 Estimativa Mensal 2362 Setembro/2012 PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real Optantes pela apuração com base no lucro real Balanço Trimestral (1a quota) 3373 Julho a Setembro/2012 Estimativa Mensal 5993 Setembro/2012 Lucro Presumido (1a quota) 2089 Julho a Setembro/2012 Lucro Arbitrado (1a quota) 5625 “ IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Real 3317 Setembro/2012 IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Presumido ou Arbitrado 0231 “ FINOR/Balanço Trimestral - Opção art. 9o da Lei nº 8.167/91 (1a quota) 9004 Julho a Setembro/2012 FINOR/Estimativa - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 9017 Setembro/2012 FINAM/Balanço Trimestral - Opção art. 9o da Lei nº 8.167/91 (1a quota) 9020 Julho a Setembro/2012 FINAM/Estimativa - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 9032 Setembro/2012 FUNRES/Balanço Trimestral - Opção art. 9o da Lei nº 8.167/91 (1a quota) 9045 Julho a Setembro/2012 FUNRES/Estimativa - Opção art. 9o da Lei no 8.167/91 9058 Setembro/2012 Ganho de Capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples Nacional 0507 “31 Imposto Territorial Rural (ITR) 2ª quota do ITR relativo ao exercício de 2012 1070 1º/janeiro/201231 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1o a 15/outubro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Page 18: DC 04/10/2012

quinta-feira, 4 de outubro de 201218 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

31 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1o a 15/outubro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “31 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1o a 15/outubro/2012 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “31 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) PJ que apuram o IRPJ com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (1a quota) 2030 Julho a Setembro/2012 Estimativa Mensal 2469 Setembro/2012 Demais Entidades Balanço Trimestral (1a quota) 6012 Julho a Setembro/2012 Estimativa Mensal 2484 Setembro/2012 PJ que apuram o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado (1a quota) 2372 Julho a Setembro/201231 Programa de Recuperação Fiscal (Refi s) Parcelamento vinculado à receita bruta 9100 Diversos Parcelamento alternativo 9222 “ ITR/Exercícios até 1996 9113 “ ITR/Exercícios a partir de 1997 9126 “31 Parcelamento Especial (Paes) Pessoa física 7042 Diversos Microempresa 7093 “ Empresa de pequeno porte 7114 “ Demais pessoas jurídicas 7122 “ Paes ITR 7288 “31 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 1 MP n 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 0830 Diversos Demais pessoas jurídicas 0842 “31 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 8 MP n 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1927 Diversos31 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 9 MP n 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1919 Diversos31 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7 § 3 IN/RFB n 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0285 Diversos31 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7 § 4 IN/RFB n 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4324 Diversos31 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7 § 3 IN/RFB n 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0873 Diversos31 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7 § 4 IN/RFB n 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4359 Diversos

31 Parcelamento Lei n 11.941, de 2009 PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1136 Diversos PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1165 Diversos PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1194 “ PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1204 “ PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 1210 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1233 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1240 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o 1279 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 1285 “ RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o 1291 “31 Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado Especial - Lei nº 8.212/91 NIT/PIS/Pasep 1759 Diversos GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Empregado Doméstico, Segurado Especial) - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 1201 “ ACAL - CNPJ 3000 “ ACAL - CEI 3107 “ GRC Contribuição de empresa normal - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 3204 “ Pagamento de débito - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4006 “ Pagamento/Parcelamento de débito - CNPJ 4103 “ Pagamento de débito administrativo - Número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4200 “ Depósito Recursal Extrajudicial - Número do Título de Cobrança - Pagamento exclusivo na Caixa Econômica Federal (CDC=104) 4995 “ Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6009 “ Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6203 “ Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6300 “ Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6408 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - não parcelada de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6513 “

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas5 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1o a 30/setembro/20125 Dacon Mensal - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Mensal Agosto/201210 Envio, pelo Município,da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos. 1o a 30/setembro/201215 EFD - Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita. Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofi ns - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real e Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts.7o e 8o da Lei no 12.546,de 2011 Agosto/2012

22 DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - Mensal Agosto/201225 DCide - Combustíveis - Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/Pasep e Cofi ns Outubro/201231 DPREV - Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários Ano-Calendário - 2011

De Interesse Principal das Pessoas Físicas 5 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1o a 30/setembro/201231 DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias Setembro/2012

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Agenda Tributária

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração

Agenda Tributária

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração

economia

Índice de otimismoda construção

indica retomadaSondagem da FGV com empresários mostra leve melhora no setor

ASondagem da Cons-trução, medida pelaFundação GetúlioVargas (FGV), teve

leve melhora em setembro emrelação a agosto. O Índice deConfiança da Construção(ICST) fechou setembro combaixa de 7,8% na média tri-mestral ante igual período doano anterior, contra queda de9,8% em agosto. Segundo aFGV, nessa base de compara-ção o índice apresenta a se-gunda melhora consecutivaapós quatro meses em recuo,"resultado que pode sinalizaro início de um movimento deaceleração do setor".

A melhora foi puxada pelosegmento Aluguel de Equipa-mentos, com retração de7,3% em setembro, ante bai-xa de 11% em agosto; seguido

por Construção de Edifícios eObras de Engenharia Civil,com recuo de 7,4% ante que-da de 9,9% em igual compara-ção. Na outra ponta, tiverampiora os índices de Preparaçãode Terreno, retração de 6,5%em setembro ante recuo de5,8% em agosto; e Obras de In-fraestrutura para EngenhariaElétrica e para Telecomunica-ções, com baixa de 16,2% an-te 15,8% em agosto.

A sondagem avalia a per-cepção das empresas tantoem relação ao momento pre-sente quanto para os mesesseguintes, e ambas apresen-taram melhora: a variação doÍndice da Situação Atual (ISA-CST) passou de recuo de11,8% em agosto para perdade 9,4% em setembro, e o Índi-ce de Expectativas (IE-CST)

passou de variação negativade 8,1% em agosto para retra-ção de 6,4% em setembro.

O grau de satisfação com asituação atual dos negócios notrimestre terminado em se-tembro ficou em queda de 9%,ante baixa de 11,5% em agos-to. Das 702 empresas consul-tadas, 27,2% avaliaram a si-tuação atual como boa (ante37,6% em igual período de2011) e 10,1% ruim (era 9%).

Quanto ao grau de otimismopara seis meses, a variaçãopassou de queda de 8,8% emagosto para baixa de 5,6% emsetembro. Das companhiaspesquisadas 40,9% preveemavanço na demanda, ante48,7% em setembro do anopassado, e as que preveem di-minuição passaram de 3,8%para 4,2% do total. (AE)

O índice deconfiançapara ospróximosseis mesesteve a quedadiminuídaemsetembro.

Preços menores na web

Os preços de produtosdo comércio eletrô-nico recuaram 0,4%

em setembro ante agosto,conforme o índice da Fun-dação Instituto de Pesqui-sas Econômicas e do siteBuscapé (Fipe/Buscapé). Olevantamento, segundo aentidade, reforça a tendên-cia deflacionária dos preçosno e-commerce nos últimos20 meses, pois houve altaapenas em agosto de 201(0,59%) e em janeiro desteano (0,9%).

Das 151 categorias deprodutos dos dez grupospesquisados em setembro,60 tiveram queda de preço

de, em média, 1,05%, en-quanto 91 cresceram o pre-ço em 1%. No período acu-mulado de 12 meses encer-rados no mês de setembro,o índice baixou 9,64%, comdiminuição em nove dosdez grupos.

Entre os grupos avalia-dos no mês passado, cincodiminuíram os valores: ele-trônicos, telefonia, fotogra-fia, cosméticos e perfuma-ria e informática. Outroscinco grupos registraramalta nos preços, com desta-que para o brinquedos e ga-mes, com avanço de 3,02%,graças à proximidade doDia das Crianças. (AE)

Casas Bahia explica venda casadaKarina Lignelli * riguar como vendedores da

empresa oferecem esses pro-dutos aos clientes, além dechecar se a prática é abusiva.Caso o abuso seja constatado,a empresa pode ser multadaem mais de R$ 6 milhões. Avenda casada é consideradauma prática abusiva, portantoilegal, segundo o Código deDefesa do Consumidor (CDC).

A notificação ocorreu após oDPDC receber denúncia doProcon de Ubá (MG), e analisaras reclamações de consumi-dores sobre a venda desse ti-po de produto. Dos 54.039atendimentos feitos pelo ór-gão no primeiro semestre so-bre a Casas Bahia, 1,6 mil fo-

ram relacionados a seguros.Outro lado – Em comunica-

do, a Casas Bahia informa terinvestido, entre janeiro e ju-nho deste ano, mais de 300 milhoras em treinamento aosmais de 17 mil vendedores nas556 lojas da rede, "buscandocontínua capacitação de suasequipes de venda, reforçandoa importância da informaçãode qualidade ao consumidor".

Ressaltando que "repudiapráticas comerciais abusivasna venda de produtos com ser-viços adicionais embutidos", aempresa diz que, apesar de onúmero de reclamações divul-gadas pelo DPDC representa-rem 0,02% do comercializado

no período, vem "trabalhandopara aprimorar a prestação deserviços e o atendimento aoconsumidor."

Entre as iniciativas listadasno comunicado, estão a parti-cipação no projeto Indicado-res Públicos, do DPDC, assimcomo a implantação de um0800 exclusivo desde agostode 2011 para atender às mani-festações do Procon. A atua-ção no atendimento proces-sual e mutirões de conciliaçãono Tribunal de Justiça do Rio deJaneiro (TJ-RJ) é outra medida,além da Central de Relaciona-mento para atender clientesnas redes sociais em temporeal. (* Folhapress)

ACasas Bahia, uma dasmaiores varejistas doPaís, foi notificada pela

Secretaria Nacional do Consu-midor (Senacon), do Ministé-rio da Justiça, pela venda casa-da de seguros e planos deodontologia. A empresa foi no-tificada na última terça-feira,pelo Departamento Nacionalde Proteção e Defesa do Con-sumidor (DPDC), vinculadoà Senacon.

A varejista tem dez dias pa-ra se posicionar formalmentee explicar essa prática. Com anotificação, o DPDC quer ave-

Zé Carlos Barreta/Hype

Page 19: DC 04/10/2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012 ECONOMIA - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

10333, 11119, 11127, 11135, 11216, 11224, 17109, 17214, 17222, 17311, 17320, 17338, 17419, 17427, 17494, 19101, 19217, 19225, 19322; 20118, 20126, 20134, 20142, 20193, 20215, 20223, 20291, 20312, 20321, 20339, 20401, 20517, 20525, 20614, 20622, 20631, 20711, 20720, 20738, 20916, 20924, 20932, 20941, 20991, 21106, 21211, 21220, 21238, 22218, 22226, 22234, 22293, 23206, 24113, 24121, 24211, 24229, 24237, 24245, 24318, 24393, 24415, 24431, 24491, 24512, 24521, 25110, 25128, 25136, 25217, 25314, 25322, 25390, 25411, 25420, 25438, 25501, 25918, 25926, 25934, 25993, 26108, 26213, 26221, 26311, 26329, 26400, 26515, 26523, 26604, 26701, 26809, 27104, 27210, 27317, 27325, 27333, 27511, 27597, 27902, 28135, 28151, 28232, 28241, 28518, 28526, 28534, 28542, 29107, 29204, 29506; 30113, 30121, 30318, 30504, 30911, 32124, 32205, 32302, 32400, 32507, 32914, 33112, 33121, 33139, 33147, 33155, 33198, 33210, 35115, 35123, 35131, 35140, 35204, 35301; 46214, 46222, 46231, 46311, 46320, 46338, 46346, 46354, 46362, 46371, 46397, 46419, 46427, 46435, 46443, 46451, 46460, 46478, 46494, 46516, 46524, 46613, 46621, 46630, 46648, 46656, 46699, 46711, 46729, 46737, 46745, 46796, 46818, 46826, 46834, 46842, 46851, 46869, 46877, 46893, 46915, 46923, 46931, 49507; 50114, 50122, 50211, 50220, 50912, 50998, 51111, 51129, 51200, 51307, 53105, 53202; 60217, 60225, 63917.

01113, 01121, 01130, 01148, 01156, 01164, 01199, 01211, 01229, 01318, 01326, 01334, 01342, 01351, 01393, 01415, 01423, 01512, 01521, 01539, 01547, 01555, 01598, 01610, 01628, 01636, 01709; 02101, 02209, 02306; 03116, 03124, 03213, 03221; 05003; 06000; 07103, 07219, 07227, 07235; 07243, 07251, 07294; 08100, 08916, 08924, 08932, 08991; 09106, 09904; 12107, 12204; 23915, 23923; 33163, 33171; 41204, 42111, 42120, 42138, 42219, 42227, 42235, 42910, 42928, 42995, 43118, 43126, 43134, 43193, 43215, 43223, 43291, 43304, 43916, 43991, 45111, 45129, 45200, 46117, 46125, 46133, 46141, 46150, 46168, 46176, 46184, 46192, 47318, 47326, 49400; 50301, 52117, 52125, 52214, 52222, 52231, 52290, 52311, 52320, 52397, 52401, 52508, 55108, 55906; 62015, 62023, 62031, 62040, 62091, 63119, 63194, 63992, 64107, 64212, 64221, 64239, 64247, 64310, 64328, 64336, 64344, 64352, 64361, 64379, 64409, 64506, 64611, 64620, 64638, 64701, 64913, 64921, 64930, 64999, 66134, 69117, 69125, 69206; 70204, 71111, 71120, 71197, 71201, 73114, 73122, 73190, 73203, 74102, 74200, 74901, 75001, 77403, 78108, 78205, 78302, 79112, 79121; 80111, 80129, 80200, 80307, 81214, 81222, 81290, 81303, 82113, 82199, 82202, 82300, 82911, 82920, 85503, 86101, 86216, 86224, 86305, 86402, 86500, 86607, 86909, 87115, 87123, 87204, 87301, 88006; 95118;

60101, 61108, 61205, 61302, 61418, 61426, 61434, 61906;

10538; 36006, 37011, 37029, 38114, 38122, 38211, 38220, 39005; 41107, 45307, 45412, 45421, 45439, 47113, 47121, 47130, 47229, 47237, 47245, 47296, 47415, 47423, 47431, 47440, 47512, 47521, 47539, 47547, 47555, 47563, 47571, 47598, 47610, 47628, 47636, 47717, 47725, 47733, 47741, 47814, 47822, 47831, 47849, 47857, 47890, 49116, 49124; 56112, 56121, 56201, 59111, 59120, 59138, 59146; 65111, 65120, 65201, 65308, 65413, 65421, 65502, 66118, 66126, 66193, 66215, 66223, 66291, 66304, 68102, 68218, 68226; 72100, 72207, 77110, 77195, 77217, 77225, 77233, 77292, 77314, 77322, 77331, 77390, 79902; 81117, 81125, 82997, 84116, 84124, 84132, 84213, 84221, 84230, 84248, 84256, 84302, 85112, 85121, 85139, 85201, 85317, 85325, 85333, 85414, 85422, 85911, 85929, 85937, 85996; 90019, 90027, 90035, 91015, 91023, 91031, 92003, 93115, 93123, 93131, 93191, 93212, 93298, 94111, 94120, 94201, 94308, 94910, 94928, 94936, 94995, 95126, 95215, 95291, 96017, 96025, 96033, 96092, 97005, 99008;

25225, 28119, 28127, 28143, 28216, 28224, 28259, 28291, 28313, 28321, 28330, 28402, 28615, 28623, 28631, 28640, 28658, 28666, 28691;

10112, 10121, 10139, 10201, 10317, 10325, 10414, 10422, 10431, 10511, 10520, 10619, 10627, 10635, 10643, 10651, 10660, 10694, 10716, 10724, 10813, 10821, 10911, 10929, 10937, 10945, 10953, 10961, 10996, 15106, 15211, 15297, 16102, 16218, 16226, 16234, 16293, 18113, 18121, 18130, 18211, 18229, 18300, 19314; 22111, 22129, 22196, 23117, 23125, 23192, 23303, 23494, 23991, 24423, 27228, 27406, 29301, 29417, 29425, 29433, 29441, 29450, 29492; 30326, 30920, 30997, 31012, 31021, 31039, 31047, 32116, 33295, 38319, 38327, 38394; 47211, 49213, 49221, 49230, 49248, 49299; 49302, 58115, 58123, 58131, 58191, 58212, 58221, 58239, 58298, 59201;

13111, 13120, 13138, 13146, 13219, 13227, 13235, 13308, 13405, 13511, 13529, 13537, 13545, 13596, 14118, 14126, 14134, 14142, 14215, 14223, 15319, 15327, 15335, 15394, 15408; 23419, 23427; 30415, 30423, 32922, 32990;

Código de Regime periódico prazo de de apuração recolhimento Recolhimento do ICMS

Fato gerador

CPR 09/2012 08/2012

Dia Dia

Classifi cação de atividadeeconômica

CNAE

AGENDA TRIBUTÁRIA PAULISTA Nº 278MÊS: OUTUBRO DE 2012

DATAS PARA RECOLHIMENTO DO ICMS E OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

1031 3 –

1100 10 –

1150 15 –

1200 22 –

1220 22 –

1250 25 –

2100 – 10

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO �DOUTRINA �JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

AG E N DA TR I BU T Á R I A PAU L I S TA - OUTUBRO /2012COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Comunicado CAT nº 21, de 27-09-2012 (DOE 28-09-2012)O Coordenador da Administração Tributária declara que as datas fixadas para cumprimento das OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS e ACESSÓRIAS,

do mês de outubro de 2012, são as constantes da Agenda Tributária Paulista anexa.

O B S E RVA Ç Õ E S :

1) O Decreto 45.490, de 30-11-2000 - DOE de 01-12-2000,que aprovou o RICMS, estabeleceu em seu Anexo IV osprazos do recolhimento do imposto em relação às Classi-ficações de Atividades Econômicas ali indicadas.

O não recolhimento do imposto até o dia indicado su-jeitará o contribuinte ao seu pagamento com juros estabe-lecidos pela Lei n° 10.175, de 30-12-1998 - DOE de 31-12-1998, e demais acréscimos legais.

2) O prazo previsto no Anexo IV do RICMS para orecolhimento do ICMS devido na condição de sujeitopassivo por substituição, pelas operações subse-quentes com as mercadorias sujeitas ao regime dasubstituição tributária referidas nos itens 11 a 33 do §1° do artigo 3° do mencionado anexo, fica prorrogadopara o último dia do segundo mês subsequente ao domês de referência da apuração.

A prorrogação de prazo citada anteriormente aplica-setambém ao prazo (Decreto nº 55.307, de 30-12-2009; DOE31-12-2009, produzindo efeitos para os fatos geradoresocorridos até 31 de dezembro de 2012):

1 - estabelecido no item 3 do § 2º do art. 268 do RICMS,para que o contribuinte sujeito às normas do Simples Na-cional recolha o imposto devido na condição de sujeitopassivo por substituição tributária;

2 - correspondente ao Código de Prazo de Recolhi-mento - CPR indicado no item 2 do § 1º do art. 3º doAnexo IV do Regulamento do ICMS, para o recolhi-mento do imposto devido, na condição de sujeitopassivo por substituição tributária, pelas operaçõessubsequentes com água natural, mineral, gasosa ounão, ou potável, em embalagem com capacidadeigual ou superior a 5.000 ml.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS DO IMPOSTO RETIDOANTECIPADAMENTE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:

Os contribuintes, em relação ao imposto retido anteci-padamente por substituição tributária, estão classificadosnos códigos de prazo de recolhimento abaixo indicados edeverão efetuar o recolhimento até os seguintes dias (Ane-xo IV, art. 3°, § 1° do RICMS):

DIA 03� cimento - 1031;� refrigerante, cerveja, chope e água - 1031;� álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes deri-vados de petróleo - 1031;DIA 09� veículo novo - 1090;�veículo novo motorizado classificado na posição 8711 daNBM/SH - 1090;� pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha -1090;� fumo e seus sucedâneos manufaturados - 1090;� tintas, vernizes e outros produtos químicos - 1090;� energia elétrica - 1090;�sorvete de qualquer espécie e preparado para fabricaçãode sorvete em máquina – 1090;DIA 31� medicamentos e contraceptivos referidos no § 1° do ar-tigo 313-A do RICMS – 1090;� bebida alcoólica, exceto cerveja e chope - 1090;�produtos de perfumaria referidos no § 1° do artigo 313-Edo RICMS - 1090;� produtos de higiene pessoal referidos no § 1° do artigo313-G do RICMS - 1090;�ração tipo "pet" para animais domésticos, classificada naposição 23.09 da NBM/SH - 1090;�produtos de limpeza referidos no § 1° do artigo 313-K doRICMS - 1090;� produtos fonográficos referidos no § 1° do artigo 313-Mdo RICMS - 1090;� autopeças referidas no § 1° do artigo 313-O do RICMS- 1090;� pilhas e baterias novas, classificadas na posição 85.06 daNBM/SH - 1090;� lâmpadas elétricas referidas no § 1° do artigo 313-S doRICMS - 1090;� papel referido no § 1° do artigo 313-U do RICMS – 1090;�produtos da indústria alimentícia referidos no § 1° do ar-tigo 313-W do RICMS - 1090;�materiais de construção e congêneres referidos no § 1° doartigo 313-Y do RICMS - 1090.�produtos de colchoaria referidos no § 1° do artigo 313-Z1do RICMS - 1090;� ferramentas referidas no § 1° do artigo 313-Z3 doRICMS - 1090;� bicicletas e suas partes, peças e acessórios referidos no §1° do artigo 313-Z5 do RICMS - 1090;� instrumentos musicais referidos no § 1° do artigo 313-Z7do RICMS - 1090.� brinquedos referidos no § 1° do artigo 313-Z9 do RICMS- 1090.�máquinas, aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecâni-cos e automáticos referidos no § 1° do artigo 313-Z11 doRICMS - 1090.�produtos de papelaria referidos no § 1° do artigo 313-Z13do RICMS - 1090.�artefatos de uso doméstico referidos no § 1° do artigo 313-Z15 do RICMS - 1090.� materiais elétricos referidos no § 1° do artigo 313-Z17 doRICMS - 1090.� produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésti-cos referidos no § 1° do artigo 313-Z19 do RICMS – 1090.O prazo previsto no Anexo IV do RICMS para o re-

colhimento do ICMS devido na condição de sujeitopassivo por substituição, pelas operações subse-quentes com as mercadorias sujeitas ao regime dasubstituição tributária referidas nos itens 11 a 33 do §1° do artigo 3° do mencionado anexo, fica prorrogadopara o último dia do segundo mês subsequente ao domês de referência (Decreto 55.307, de 30-12-2009;DOE 31-12-2009, produzindo efeitos para os fatos ge-radores ocorridos até 31 de dezembro de 2012).

OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO AO ICMS DEVIDO POR ST:

a)O contribuinte enquadrado em código de CNAE quenão identifique a mercadoria a que se refere a sujeição pas-siva por substituição, observado o disposto no artigo 566,deverá recolher o imposto retido antecipadamente por su-jeição passiva por substituição até o dia 9 do mês subse-

quente ao da retenção, correspondente ao CPR 1090 (Ane-xo IV, art. 3°, § 2° do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490,de 30-11-2000, DOE de 01-12-2000; com alteração do De-creto 46.295, de 23-11-2001, DOE de 24-11-2001).

b)Em relação ao estabelecimento refinador de petró-leo e suas bases, observar-se-á o que segue:

1) no que se refere ao imposto retido, na qualidade desujeito passivo por substituição tributária, 80% (oitentapor cento) do seu montante será recolhido até o 3º diaútil do mês subsequente ao da ocorrência do fato gera-dor - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) do cor-respondente mês - CPR 1100;2)no que se refere ao imposto decorrente das operaçõespróprias, 95% (noventa e cinco por cento) será recolhi-do até o 3º dia útil do mês subsequente ao da ocorrênciado fato gerador - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez)do correspondente mês - CPR 1100.3) no que se refere ao imposto repassado a este Es-tado por estabelecimento localizado em outra uni-dade federada, o recolhimento deverá ser efetua-do até o dia 10 de cada mês subsequente ao da ocor-rência do fato gerador - CPR 1100 (Anexo IV, art. 3º,§ 5º do RICMS, acrescentado pelo Decreto nº47.278, de 29-10-02).

Simples Nacional:

DIA 15 – O contribuinte enquadrado no Regime Espe-cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuiçõesdevidos pelas Microempresas e Empresas de PequenoPorte - “Simples Nacional” deverá efetuar até esta data osseguintes recolhimentos:

a) O valor do imposto correspondente à diferençaentre a alíquota interna e a interestadual, nos termosdo Artigo 115, inciso XV-A, do RICMS (Portaria CAT-75, de 15-5-2008);

b) O valor do imposto devido na condição de su-

jeito passivo por substituição, nos termos do § 2º doArtigo 268 do RICMS.

O prazo para o pagamento do DAS referente ao perío-do de apuração de setembro de 2012 encontra-se disponí-vel no portal do Simples Nacional (http://www8.recei -ta .f aze nd a.g ov.br /S imp le sN aci on al/ ) por meio do linkAgenda do Simples Nacional.

FABRICANTES DE CELULAR,LATAS DE CHAPA DE ALUMÍNIO OU PAINÉIS

DE MADEIRA MDF – CPR 2100

DIA 10 – O estabelecimento com atividade pre-ponderante de fabricação de telefone celular, de latasde chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF,independente do código CNAE em que estiver en-quadrado, deverão efetuar o recolhimento do impos-to apurado no mês de agosto de 2012 até esta data.

OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA

A GIA, mediante transmissão eletrônica, deverá serapresentada até os dias a seguir indicados de acordo com oúltimo dígito do número de inscrição estadual do estabe-lecimento. (art. 254 do RICMS, aprovado pelo decreto45.490, de 30-11-2000 - DOE de 01-12-2000 - Portaria CAT92/98, de 23-12-1998, Anexo IV, artigo 20 com alteração daPortaria CAT 49/01, de 26-06-2001 - DOE de 27-06-2001).

Caso o dia do vencimento para apresentação indi-cado recair em dia não útil, a transmissão poderá sere f e t u a d a p o r m e i o d a I n t e r n e t n o e n d e re ç ohttp://www.fazenda.sp.gov.br ou h tt p: // pf e. fa-z e n d a . s p . g o v. b r.

Registro eletrônico dedocumentos fiscais na Secretaria da Fazenda

Os contribuintes sujeitos ao registro eletrônico dedocumentos fiscais devem efetuá-lo nos prazos a se-guir indicados, conforme o 8º dígito de seu númerode inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídi-cas - CNPJ (12.345.678/xxxx-yy).(Portaria CAT - 85,de 04-09-2007 - DOE 05-09-2007)

OBS.: Na hipótese de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida por contribuinte sujeito ao Regime Perió-dico de Apuração - RPA, de que trata o artigo 87 doRegulamento do ICMS, cujo campo "destinatário" in-dique pessoa jurídica, ou entidade equiparada, ins-crita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas -CNPJ, e cujo campo "valor total da nota" indique va-lor igual ou superior a R$ 1.000,00 (mil reais), o regis-tro eletrônico deverá ser efetuado em até 4 (quatro)dias contados da emissão do documento fiscal. (Por-taria CAT-127/07, de 21-12-2007; DOE 22-12-2007).

3) DIA 10 - Guia Nacional de Informação e Apura-ção do ICMS – Substituição Tributária:

O contribuinte de outra unidade federada obriga-do à entrega das informações na GIA-ST, em relaçãoao imposto apurado no mês de setembro de 2012, de-verá apresentá-la até essa data, na forma prevista noAnexo V da Portaria CAT 92, de 23-12-98 acrescenta-do pela Portaria CAT 89, de 22-11-2000, DOE de 23-11-2000 (art. 254, parágrafo único do RICMS, aprova-do pelo Decreto 45.490, de 30-11-2000, DOE de 01-12-2000).

4) DIA 15 - Arquivo Com Registro Fiscal:4.1) Contribuintes do setor de combustíveis:Os seguintes contribuintes deverão enviar até essa

data à Secretaria da Fazenda, utilizando o programaTED (Transmissão Eletrônica de Dados), arquivocom registro fiscal de todas as suas operações e pres-tações com combustíveis derivados de petróleo, gásnatural veicular e álcool etílico hidratado combustí-vel efetuadas a qualquer título no mês de agosto de2012:

a) Os fabricantes e os importadores de combustí-veis derivados de petróleo, inclusive de solventes, asusinas e destilarias de açúcar e álcool, as distribuido-ras de combustíveis, inclusive de solventes, como de-finidas e autorizadas por órgão federal competente, eos Transportadores Revendedores Retalhistas - TRR(art. 424-B do RICMS, aprovado pelo decreto 48.139de 08-10-2003, DOE de 09-10-2003, normatizada pelaPortaria CAT-95 de 17-11-2003, DOE de 19-11-2003).

b) Os revendedores varejistas de combustíveis e oscontribuintes do ICMS que adquirirem combustíveispara consumo (art. 424-C do RICMS, aprovado pelodecreto 48.139 de 08-10-03, DOE de 09-10-03 e norma-tizada pela Portaria CAT-95 de 17-11-2003, DOE de1 9 - 11 - 2 0 0 3 ) .

4.2) SINTEGRA:Os contribuintes usuários de sistema eletrônico de

processamento de dados remeterão até essa data àsSecretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação dasunidades da Federação, utilizando o programa TED(Transmissão Eletrônica de Dados), arquivo magné-tico com registro fiscal das operações e prestações in-terestaduais efetuadas no mês de setembro de 2012.

O contribuinte notificado pela Secretaria da Fa-zenda a enviar mensalmente arquivo magnético comregistro fiscal da totalidade das operações e presta-ções fica dispensado do cumprimento desta obriga-ção (art. 10 da Portaria CAT 32/1996 de 28-03-1996,DOE de 29-03-1996).

5) DIA 25 – Escrituração Fiscal Digital - EFDO contribuinte obrigado à EFD deverá transmitir o

arquivo digital nos termos da Portaria CAT 147, de 27-07-2009. A lista dos contribuintes obrigados encontra-se em: ht tp:/ /www. faze nda.s p.go v.br /sped /obr iga-dos/comunicados.asp

NOTAS GERAIS:

1) Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP:O valor da UFESP para o período de 01-01-2012 a

31-12-2012 será de R$ 18,44 (Comunicado DA - 87, de19-12-2011, DOE 21-12-2011).

2) Nota Fiscal de Venda a Consumidor:No período de 01-01-2012 a 31-12-2012, na opera-

ção de saída a título de venda a consumidor final comvalor inferior a R$ 9,00 (nove reais) e em não sendoobrigatória a emissão do Cupom Fiscal, a emissão daNota Fiscal de Venda a Consumidor (NFVC) é facul-tativa, cabendo a opção ao consumidor (RICMS/SPart. 132-A e 134 e Comunicado DA-88 de 19-12-2011,DOE 21-12-2011).

O Limite máximo de valor para emissão de CupomFiscal e Nota Fiscal de Venda a Consumidor (NFVC) éde R$ 10.000,00 (dez mil reais), a partir do qual deveser emitida Nota Fiscal (modelo 1) ou Nota Fiscal Ele-trônica (modelo 55) (RICMS/SP art. 132-A, Parágra-fo único e 135, § 7º).

3) Esta Agenda Tributária foi elaborada com basena legislação vigente em 27/09/2012.

4) A Agenda Tributária em formato permanenteencontra-se disponível no site da Secretaria da Fa-zenda (w w w. f a z e n d a . s p . g o v. b r ) no módulo Legisla-ção Tributária – Agendas, Pautas e Tabelas.

Page 20: DC 04/10/2012

quinta-feira, 4 de outubro de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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1ª Vara Cível da Comarca de São José dos Campos/SP

Edital de citação – prazo de 30 dias. Processo Nº 0406275-03.2009.8.26.0577. O Dr. João JoséCustodio da Silveira, MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro e Comarca de São José dosCampos, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz saber a 1) Terezinha da Silva, RG28.059.528-1, CPF. 220.183.398-26 e 2) Jorge Faeti Mathias, RG 34.616.002-9, CPF. 408.218.108-39, que lhes foi proposta uma ação de Execução de Titulo Extrajudicial por parte de MatelEmpreendimentos Imobiliários Ltda, alegando em síntese: “ser credor dos executados na importânciade R$ 6.463,25 (08/12/2010), crédito este representado pelo contrato de locação do imóvel localizadona Av. Juscelino Kubitschek, 6812, loja 12 do prédio 01, São José dos Campos-SP. Onde figura comofiador Jorge Faeti Mathias. Encontrando-se os executados em lugar incerto e não sabido, foideterminada a sua citação, por edital, para os atos e termos da ação proposta, e para que, no prazode 03 dias, pague integralmente o débito, devidamente atualizado, com redução dos honorários pelametade, arbitrados em 10% sobre o valor do débito. O reconhecimento do crédito do exequente e odeposito de 30% do valor em execução (incluindo custas e honorários de advogado), no prazo paraoferta de embargos, permitirá ao executado requerer seja admitido o pagamento do saldoremanescente em até 6 parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% ao mês(CPC, art. 745-A). sem prejuízo, ficam neste ato, intimados do arresto do seguinte imóvel: um lote deterreno sob nº 50 da quadra C do loteamento denominado Residencial Aldeias da Serra, situado nosBairros do Iriguassu e Tataúba, cadastrado na Prefeitura Municipal Local sob nº 10.065.050, inscriçãonº 34.596, matricula nº 26.779 do Registro de Imóveis da Comarca de Caçapava-SP. ficandocientificado de que poderá opor embargos no prazo de 15 dias, que fluirá após o decurso do prazo dopresente edital. Não sendo-contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelos executados, comoverdadeiros, os fatos articulados pelo exequente. Será o presente edital, por extrato, afixado epublicado na forma da lei.

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9ª Vara da Família e Sucessões

EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS, EXPEDIDO NOS AUTOS DE INTERDIÇÃODE MARIA APARECIDA MACEDO PASCAL, REQUERIDO POR ANTONIO CARLOS FAGUNDESPASCAL - PROCESSO Nº0050939-92.2011.8.26.0100. O(A) Dr(a). José Walter Chacon Cardoso,MM. Juiz(a) de Direito da 9ª Vara da Família e Sucessões do Foro Central Cível, Comarca de SÃOPAULO do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos que o presente edital viremou dele conhecimento tiverem que, por sentença proferida em 25 de junho de 2012, e transitada emjulgado em 13 de julho de 2012, foi decretada a INTERDIÇÃO de MARIA APARECIDA MACEDOPASCAL, RG 2.964.911-0, CPF 331.967.298-34, filha de Sebastião Macedo e Carmen DominguesMacedo, natural de Rio de Janeiro RJ, nascida aos 11/09/1945, declarando-o(a) absolutamenteincapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, por ser portadora de síndrome de alzheimer,de início precoce no estágio avançado (CID F00.0), e nomeado(a) como CURADOR(A), em caráterDEFINITIVO, o(a) Sr(a). ANTONIO CARLOS FAGUNDES PASCAL, RG 9.581.765-7, CPF003.610.380-20. O presente edital será publicado por três vezes, com intervalo de dez dias, eafixado na forma da lei. Nada mais. Dado e passado na cidade de SÃO PAULO em 29 de agostode 2012.

Sobre o resgate, minha opinião é que será inevitável, porque o governo espanhol necessita de ajuda.Arthur Mas, presidente do governo da Catalunhaeconomia

Portugalvai aumentar

impostosObjetivo é ampliar receita e atender as metas fiscais

Albert Gea/Reuters

Manifestação em Barcelona em oposição às medidas de austeridade do governo espanhol

Portugal irá aumentarimpostos em diversossetores para garantirque o país arrecade

receitas suficientes para atin-gir as metas fiscais sob o res-gate de 78 bilhões de euros,afirmou ontem o ministro dasFinanças do país, Vitor Gas-par. O governo irá aumentar oimposto de renda para uma ta-xa média de 11,8%, ante 9,8%atualmente, e irá introduziruma sobretaxa de 4% sobre orendimento em 2013.

Portugal também lançaránovos impostos sobre o capitale propriedades de luxo já nesteano, afirmou Gaspar a jornalis-tas. Ele disse que o governo vaipropor ainda um imposto sobretransações financeiras e conti-nuar o corte de gastos, acres-centando que em2013 todas asmedidas adicio-nais de austerida-de equivalerão a3% do Produto In-terno Bruto (PIB).

Espanha– O pre-sidente do gover-no da Catalunha,Arthur Mas, consi-derou ontem quea Espanha deve-ria solicitar o res-gate aos sócios europeus oquanto antes para estabilizar asituação dos mercados finan-ceiros e afirmou que considerao pedido inevitável.

Um dia depois de o primeiro-ministro da Espanha, MarianoRajoy, ter negado que o pedi-do de resgate por parte da Es-panha seria iminente e passa-do uma imagem de unidade dopaís em seu compromissocom a consolidação fiscal, Masdeixou de lado o roteiro apre-sentado pelo governo de Ma-dri e fez um apelo para que sebusque ajuda europeia. "So-bre o resgate, minha opinião éque será inevitável, porque ogoverno espanhol necessita

de ajuda, portanto quanto an-tes, melhor", afirmou ArthurMas, em Barcelona. Ontem,novos protestos foram regis-trados na cidade contra as me-didas do governo.

Com a Espanha no foco dosmercados devido às incerte-zas sobre um possível pedidode resgate para suas finançaspúblicas, o ministro da Econo-mia espanhol, Luis de Guin-dos, porém, insistiu ontemque o governo continua estu-dando se seria adequado parao país e para o conjunto da zo-na do euro.

"A Espanha vai tomar a me-lhor decisão, considerando to-dos os elementos envolvidos.Seria um risco tomar uma deci-são em uma ou outra direçãosem ter todos os elementos",

declarou o minis-tro ao ser ques-t ionado na co-missão econômi-ca do Congresso.

Banco – Deuts-che Bank deveser, entre quase20 bancos, o quemais sofrerá im-pacto no lucropor causa da pro-posta de separara s a t i v i d a d e s

bancárias de alto risco e o tra-dicional negócio de recebi-mento de depósitos, disseramanalistas.

O objetivo da proposta, queconselheiros da União Europeiaapresentaram, é evitar que oscontribuintes arquem com fu-turos resgates e que unidadesde negócios derrubem um ban-co inteiro. "Acreditamos que osbancos de investimento da zo-na do euro serão os bancos quemais sofrerão com essas possí-veis mudanças, em particularDeutsche Bank e talvez algunsfranceses, tendo em vista quese focam em ativos em cartei-ra", disse o analista Amit Goel,do Credit Suisse. (Agências)

Família de Madri protesta, com faixa, contra o "resgate de bancos e o despejo de famílias".

Argentina e Brasil puxam retração na AL

Ocrescimento naAmérica Latina sedesacelerará neste

ano, segundo a tendênciaglobal e ficará em 3%,embora o desemprego naregião continuará em 6,5%,informou ontem o BancoMundial (Bird, na sigla eminglês).

A nova projeçãorepresenta uma contraçãode um ponto percentual emrelação a 2011 e de trêspontos percentuais emcomparação com 2010,relatou ontem em entrevistaAugusto de la Torre,economista-chefe do Banco

Mundial para a região. Eleassinalou que o Brasil e aArgentina puxarão a médiada região para baixo.

De la Torre destacou que adesaceleração é "muitosimilar" à que ocorreu norestante das regiõesemergentes desde 2010,que também ficou em 3%.

México – No outro extremoda balança estão paísescomo o México, "que serecupera com força" e queconseguiu tornar suasemissões de bônus atrativasno contexto internacional,"superando inclusive osbônus europeus", disse o

economista De la Torre.Outros países com

crescimento acima damédia são Uruguai, Bolívia eChile, que avançarão em umritmo de cerca de 4%.

Os países com maioresíndices de expansão serão oPeru, com previsão de 6%, eo Panamá, com 8% ou talvezmais, de acordo com o Bird.Estes países "registramtaxas de crescimento quaseasiáticas", afirmou.

O organismo projeta que aregião cresça num ritmo de4% em 2013. Umatendência apontada pelorelatório é a diminuição na

desigualdade de renda dasfamílias na América Latina,ao contrário do que ocorrena Europa, Estados Unidos,China e no resto do mundo.

De la Torre explicou ofenômeno "principalmente"pela queda na desigualdadedos salários e pelos baixosíndices de inflação. Oeconomista destacoutambém como "umamudança extremamenteimportante" o avanço naeducação dos trabalhadoreslatino-americanos, que têmem média três anos a maisde escolaridade do que nosanos 90. (EFE)

EUA: maisempregos.

Osetor privado dosEstados Unidos criou

162 mil postos detrabalho em setembro,superando asexpectativas doseconomistas, mas aindaapontando para umamelhora lenta domercado de trabalho,segundo o RelatórioNacional de Emprego daconsultoria ADP. Namédia, os analistasesperavam um ganho de143 mil empregos.

"Isso é consistente comum ritmo de crescimentomoderado no emprego.Nós ainda nãoavançamos muito emrelação às perdas depostos de trabalho",afirmou o economista-chefe da consultoria oRaymond James(Flórida), Scott Brown."Gostaríamos de ver umcrescimento na casa de200 mil a 250 mil vagas".

Os números da ADP sãonormalmente divulgadosantes do relatóriogovernamental deempregos, a serapresentado hoje.Espera-se que esserelatório mostre que ocrescimento do númerode empregos nos EstadosUnidos apresentou umaligeira melhora. (Reuters)

11 , 8por cento será a

nova taxa doImposto de

Renda, ante osatuais 9,8%.

Page 21: DC 04/10/2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, osseguintes certames licitatórios:TOMADA DE PREÇOS 016/2012OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA IMPLANTAÇÃO,ELABORAÇÃO DE ANÁLISE E LAUDO TÉCNICO DE ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICADE PRÓPRIOS PÚBLICOSDATA DE ABERTURA: 22.10.2012, ÀS 10 HORAS.O presente edital é publicado em resumo no Diário Oficial do Estado (DOE), no Diário doComércio, Jornal Local e afixado no quadro de avisos da Prefeitura Municipal. As informaçõespoderão ser obtidas na Divisão de Licitação, Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal,sita à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro, ou pelo telefone (11) 4034-7056/59, emdias úteis, das 09:00 às 16:00 horas.

Bragança Paulista, 02 de outubro de 2012.JOÃO ALBERTO SIQUEIRA DONULA

Secretário Municipal de Administração

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAQUARASECRETARIA M. DE SAÚDE DE ARARAQUARA – LICITAÇÃO - AVISO DE LICITAÇÃO

Acha-se aberto, na Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Município de Araraquara, Av. Barroso, 238/244 –Centro - Araraquara - CEP: 14.80l.160 - Fone/Fax nº 3301-1704, o Edital de PREGÃO ELETRÔNICO nº 082/2012, que visaao “registro de preço para MEDICAMENTOS”. A informação dos dados para acesso deve ser feita no site www.licitacoes-e.com.br ou e-mail: [email protected]. ABERTURA DAS PROPOSTAS: Às 08h30 do dia 17 de outubro de2012. INÍCIO DA SESSÃO DE DISPUTA DE PREÇOS: Às 09h30 do dia 17 de outubro de 2012. Araraquara, 28 de setembro de2012. WAGNER DOS SANTOS TEDESCO - Gerente de Compras e Licitações - Secretária Municipal de Saúde

Mitsubishi Corporation do Brasil S/A - CNPJ nº 61.090.619/0001-29 - NIRE nº 35300019032Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 21.09.2012

Data, Hora e Local: 21.09.2012, às 09 hs., na sede social,Av. Paulista, 1.294, 23º and., SP/SP.Presença: Totalidade doCapital Social.Mesa:Masaki Kondo, Presidente e Emi Fujio Hirata, Secretária.Convocação: Dispensada.DeliberaçãoAprovada por Unanimidade: a) Eleger para Diretor Gerente Satoshi Sato, japonês, casado, bacharel em Economia,RNEV343332-0, CPF/MF nº 058.107.627-35, endereço em SP/SP. Encerramento:Nada mais, lavrou-se a ata.MitsubishiCorporation e Mitsubishi International Corporation, ambas por Mário Massanori Iwamizu. Emi Fujio Hirata - Secretária;Mario Massanori Iwamizu - OAB/SP nº 19.298. JUCESP 423.853/12-0 em 01.10.12. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

Data, Hora e Local: 30.07.2012, em 1ª convocação, às 13hs., R. Barão de Jaguara, nº 707,sl. 141-A, Campinas/SP. Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Denio Alves Lindo- Presidente,Mucio CamargodeAssis Filho - Secretário.DeliberaçõesAprovadas porUnanimidade: 1. O projeto do estatuto, o boletim de subscrição e o laudo de avaliação docapital social realizado por quotas em empresas. 2. ratificaram a indicação constante naProposta aprovada da K&S Contabilidade LTDA-ME, CNPJ: 14.174.936/0001-43 e CRC2SP/028784/O-3 neste ato representada pela contadora Sônia de Oliveira, que apresentou ocompetente LaudodeAvaliação.3. Finda a leitura,o presidente submeteu àdiscussãooprojetodo estatuto, cuja responsabilidade jurídica coube ao advogado Rui N. Ochremenko, OAB/SP74570.4.Cumpridas as formalidades legais,o presidente declarou definitivamente constituídaaDSNParticipações S.A..5. Eleição da Diretoria, foram eleitos para os cargos de Diretores:DavidAlves LindoNeto,brasileiro,engenheiro,casado,RGnº 17.375.051 SSP-SP eCPF-MFnº 135.348.728-86, residente em Sumaré/SP; Denio Alves Lindo, brasileiro, engenheiro,casado, RG nº 18.263.841 SSP-SP e CPF-MF nº 142.857.028-43, residente em Sumaré/SP;Mucio CamargodeAssis Filho, brasileiro, casado,empresário,RG nº 13.590.982-X SSP-SPe CPF-MF nº 474.578.216-00, residente em Campinas/SP; e José Carlos Franco Júnior,brasileiro, solteiro, empresário, RG nº 25.485.601-9 SSP-SP e CPF-MF nº 188.094.358-18,residente emCampinas/SP.O subscritorDavidAlves LindoNeto,propôsquea cadamembroda Diretoria fosse paga a remuneração mensal de R$ 15.000,00, a qual foi aprovada. OPresidente procedeu a leitura do Estatuto Social, o qual foi aprovado. Encerramento: Nadamais, lavrou-se a ata.Campinas,30.07.2012.DavidAlves LindoNeto; José Carlos Franco JúnioreMarcos Camargo deAssis, representado porMucio Camargo deAssis Filho,Secretário:MucioCamargo deAssis Filho. Rui N. Ochremenko - OAB/SP nº 74570. JUCESP NIRE 35.300.444.353em 10.09.12. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.BoletimdeSubscrição.DSNPARTICIPAÇÕESS.A.,Preço total de emissão:R$14.115.000,00,Número de ações emitidas: 14.115.000 ações nominativas, escriturais, ordinárias e sem valornominal:JoséCarlos Franco Júnior,AçõesOrdinárias Subscritas e Integralizadas - 900.057,Nº de Ações Preferenciais Subscritas -;Mucio Camargo de Assis Filho, Ações OrdináriasSubscritas e Integralizadas - 900.057,NºdeAçõesPreferenciais Subscritas -;MarcosCamargode Assis, Ações Ordinárias Subscritas e Integralizadas - 900.056, Nº de Ações PreferenciaisSubscritas -; David Alves Lindo Neto, Ações Ordinárias Subscritas e Integralizadas -5.707.415, Nº de Ações Preferenciais Subscritas -; Denio Alves Lindo, Ações OrdináriasSubscritas e Integralizadas - 5.707.415, Nº de Ações Preferenciais Subscritas -.Estatuto Social - DSN Participações S.A. - Capítulo I - Denominação, Sede, Foro,ObjetoeDuração.Art.1º.SobadenominaçãodeDSNParticipaçõesS.A.,fica constituída,neste ato, uma sociedade anônima de capital fechado, que se regerá pelo presente estatutosocial e demais disposições legais aplicáveis.Art.2º.Asociedade temsedee foro emCampinas/SP, R. Barão de Jaguara, nº 707, sl. 141-A, Centro, CEP 13.015-926.Art. 3º. A sociedade temcomo objeto social: - prestação de serviço de planejamento e administração das empresas domesmo grupo - participação no capital de outras empresas, independentemente do setoreconômico. Art. 4º. O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Capítulo II - DoCapital Social.Art.5º.Ocapital social é de R$ 14.115.000,00, representado por 14.115.000ações ordinárias, semvalor nominal, integralizado neste ato R$13.994.997,00 pelo patrimôniolíquido das empresas:Desktop Online Informática Ltda., sede em Sumaré/SP, R. EmílioLeão Brambila, 46, Vl. Miranda, CEP:13171-480, CNPJ/MF nº 02.031.065/0001-20 e NIRE35.221.124.089,representadaporDenioAlvesLindo;Desktop -SigmanetComunicaçãoMultimídia Ltda., sede em Campinas/SP, Av. José Bonifácio, 1536, sl. 6, Jd. Flamboyant,CEP:13091-140, CNPJ/MF nº 08.170.849/0001-15, e NIRE 35.220.789.991, representada porMucio Camargo de Assis Filho; DIS Provedor de Serviços de Conexão InternetLtda., sede em Sumaré/SP, R.Arlete Maria de Marchi, 195, Centro, CEP:13171-515, CNPJ/MFnº 10.997.122/0001-58 e NIRE 35.223.362.742, representada por seu sócio David AlvesLindo Neto; Sigmabbs Comércio e Informações por Teleprocessamento Ltda.,sede na R. Barão de Jaguara, nº 707, Bloco Mozart, sls. 142/144, Centro, em Campinas-SP,CEP:13015-926, CNPJ/MF nº 01.135.087/0001-77 e NIRE 35.213.613.459, representada porMucio Camargo de Assis Filho. Sendo a parte restante de R$ 120.003,00 integralizadoemmoedacorrente,e assimdistribuídaentreos sócios:a)DavidAlvesLindoNeto,brasileiro,engenheiro, casado, RG nº 17.375.051 SSP-SP e CPF-MF nº 135.348.728-86, residente à R.Doras Agar Pasquetto Vasconcellos, 550, Parque da Floresta, Sumaré/SP, CEP 13.172-750 épossuidor de 5.707.415 ações, totalizando R$ 5.707.414,37, representando 40,4351% docapital social;b) Denio Alves Lindo, brasileiro, engenheiro, casado, RG nº 18.263.841 SSP-SPeCPF-MFnº142.857.028-43,residente àR.HeitorVilla-Lobos,153,ParqueVersalles,Sumaré/SP,CEP13.171-730épossuidorde5.707.415ações,totalizandoR$5.707.414,37,representando40,4351%docapital social;c)MucioCamargodeAssis Filho,brasileiro,casado,empresário,RG nº 13.590.982-X SSP-SP e CPF-MF nº 474.578.216-00, residente em Campinas/SP, R. LuizPiccolotto,nº 444 - Residência 5-C - Jd.das Palmeiras - CEP 13092-583 é possuidor de 900.057ações, totalizando R$ 900.057,09, representando 6.3766% do capital social;d) José CarlosFranco Júnior, brasileiro, solteiro, empresário, RG nº 25.485.601-9 SSP-SP e CPF-MF nº188.094.358-18, residente emCampinas/SP,Av.Marechal Rondon,nº 545 - Jd.Chapadão - CEP13070-172,é possuidor de 900.057ações, totalizandoR$900.057,09, representando6.3766%do capital social; e) Marcos Camargo de Assis, brasileiro, casado, empresário, RG nº17.243.646-1 SSP-SP e CPF-MF nº 068.633.818-93, residente no Flat 501, Block B, 7, SouthBay,CloseRepulseBay,HongKong, representadoporMucioCamargodeAssis Filho,nos termosda procuração lavrada no livro 1375, fls. 55 e 56, do 5º Tabelionato de Campinas, é possuidorde 900.056 ações, totalizando R$ 900.057,09, representando 6.3766% do capital social.§ 1º:Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. § 2º: ASociedade poderá criar ações preferenciais, até o limite de 50% do total das ações ordinárias.§ 3º: As ações preferenciais (i) não terão direito a voto. (ii) não poderão ser convertidas emações ordinárias, (iii) terão prioridade no reembolso do capital em caso de liquidação, e (iv)terãodireito a umdividendomínimo,nunca inferior aos dividendos devidos às ações ordinárias.§ 4º: A Sociedade poderá adquirir suas próprias ações, a fim de cancelá-las ou mantê-las emtesouraria para posterior alienação,desde que autorizadapelaAssembléiaGeral.Art.6º.Salvodeliberação em contrário daAssembléia Geral, os dividendos serão pagos no prazo de 60 diasda data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro domesmo exercício social.Art.7º. A Sociedade poderá emitir ações ordinárias e preferenciais sem guardar proporção entresi, observando o limite previsto no § 2º do Art. 5º acima. Art. 8º. Compete à AGE deliberarsobre os aumentos do Capital Social. § 1º: Os aumentos de capital realizados por intermédiode incorporação de lucros ou reservas de qualquer natureza, poderão ser procedidos sememissão de novas ações. § 2º: Nos aumentos de capital mediante subscrição de novas açõescaberá àAssembléia Geral fixar o preço da emissão e as condições de integralização.§ 3º:Ascondições para a subscrição deverão ser uniformes,quanto ao preço e prazo de integralização,para qualquer espécie ou classe de ações.Art. 09.Os acionistas, na proporção do número deações que possuírem, terão preferência para a subscrição de novas ações, observadas asseguintes disposições: § 1º: no caso de aumento de capital, na mesma proporção do númerode ações de todas as espécies, cada acionista exercerá o direito de preferência sobre açõesidênticas às que for possuidor;§ 2º:O exercício do direito de preferência deverá ser efetivadono prazo de 30 dias, contados da data em que a Sociedade comunicar, na forma da lei, aemissão. § 3º: A Assembléia Geral deliberará sobre a forma a ser adotada para a subscrição

DSN Participações S.A - (Em constituição)Extrato da Ata de Constituição de Sociedade Anônima sob a Denominação DSN Participações S.A

das ações não subscritas, devendo, prioritariamente, estabelecer o rateio das sobras entre osacionistas que tiveremparticipado da subscrição,proporcionalmente às ações que possuírem.§ 4º:OsAcionistas, na proporção do número de ações que possuírem, terão, também, direitode preferência na aquisição das ações adquiridas pela Sociedade, quando esta decidir aliená-las, dispondo do prazo de 30 dias contados da comunicação da Sociedade, com indicação depreço e demais condições da operação, para o exercício do direito de preferência.Art. 10.ASociedade poderá emitir debêntures, na forma da legislação aplicável.Art. 11.Os acionistaspossuidores oudetentores de açõesOrdinárias,quepretenderem transferir suas ações,deverãocomunicar à Diretoria, por escrito, dando o prazo e condições de pagamento, a fim de que,dentro doprazo de 30dias,contados dadata de entrega da comunicação,os demais acionistasexerçam ou renunciem ao direito de preferência, em igualdade de condições e na proporçãodas ações que possuírem na sociedade. Decorrido este prazo, sem que haja sido exercido odireito de preferência, as ações poderão ser livremente transferidas. § Único: As disposiçõesdesteArt. não se aplicam em caso de doação a descendente ou ascendente.Art. 12.No casode falecimento dequalquer acionista,a transferência de suas ações e títulos que a representempara o cônjuge e demais herdeiros estará dispensada das formalidades do Art. anterior. §Único: O cônjuge e demais herdeiros do falecido, assim como os donatários, que tenhamobtido a transferência das ações herdadas, ficam ainda sujeitos às mesmas condições doArt.11, caso queiram ceder ou alienar suas ações para terceiros. Capítulo III - Da AssembléiaGeral. Art. 13. A Assembléia Geral, sempre convocada na forma da lei, reunir-se-á,ordinariamente, uma vez por ano, dentro dos 4 meses subseqüentes ao término do exercíciosocial, para os fins previstos em lei, e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociaisoexigirem.§1º:AAssembléiaGeral se instalana formadispostaem lei,sendosuasdeliberaçõestomadas por acionistas que representem,nomínimo,85%,das ações comdireito a voto, salvomaior quorum previsto em lei. Caso a Assembléia convocada não conte com a presença dosacionistas que representem o mínimo de 85% do capital social a sua instalação ficaráprejudicada, devendo ser reconvocada para depois de 15 dias, quando poderá ser instaladaem 2ª convocação, com qualquer número, na forma do art. 125 da Lei 6.404/76. § 2º: Oacionistapoderá ser representadonaAssembléiaGeral porprocuradordevidamente constituídopara tal finalidade. § 3º: À Assembléia Geral deverão ser necessariamente submetidas, semprejuízo daquelas previstas ou resultantes da lei, as seguintes matérias: I. Criação de novaclasse de ações ordinárias ou aumento de classes já existentes, sem guardar proporção comas demais,bemcomoalterações nas preferências,vantagens e condições de resgate das açõespreferenciais já existentes. II. Emissão de bônus de subscrição ou de opções de compra deações. III. Criação de partes beneficiárias ou de quaisquer títulos ou celebração de contratosque confiram a terceiros o direito de participação nos lucros da sociedade. IV. Aquisição ealienação de participações societárias. V. Autorização aos administradores para confessarfalência ou requerer concordata.VI.Escolha e substituição de auditores externos da sociedade.VII. Eleição da Diretoria e definição de sua remuneração. Capítulo IV - Da AdministraçãodaSociedade,daDiretoria e suasAtribuições.Art.14.ASociedade será administradapor uma Diretoria, composta de, no mínimo, 3 membros acionistas, eleitos em AssembleiaGeral, todos como Diretores, os quais, de comum acordo, definirão suas respectivas funçõesentre si, na forma deste Estatuto.§ Único: Os Diretores serão investidos em seus respectivoscargos, mediante assinatura de termo lavrado no livro de Atas de Reunião de Diretoria.Art.15. O prazo de mandato dos Diretores é de 3 anos, podendo ser reeleitos e, quando não oforem, servirão até que se apresentem os novos eleitos, dentro do prazo legal. § Único: Nocaso de vagar umcargodediretor,as suas funções serão exercidas pelos demais,até a primeiraAssembléia Geral que se realizar, a qual elegerá o novo diretor, se necessário, exercendo esteas funções do aludido cargo, até o final do mandato que está sendo substituído.Art. 16. Osdiretores, individualmente, praticarão os atos de gestão e administração em geral, ficandoinvestido nos mais amplos poderes para a prática de atos ou operações necessárias para aconsecução do objetivo social, entre os quais: representar a sociedade, ativa e passivamente,em juízo ou fora dele; adquirir, onerar, alienar e transferir bens móveis, assim como firmarquaisquer compromissos ou obrigações até o valor de R$ 100.000,00; celebrar contratos comestabelecimentos bancários,movimentando contas e valores; emitir e sacar títulos de crédito,nomear procuradores, tudo no legítimo interesse da sociedade. § Único: Será necessária aassinatura de 2 diretores para a Sociedade contrair obrigações que excedam o valor de R$100.000,00.Art. 17.A divisão dos trabalhos entre os diretores será estabelecida em reuniãodeDiretoria,da qual será lavrada ata.Art.18.A Diretoria apresentará anualmente o relatório,o balanço patrimonial e as demonstrações financeiras de todas as operações sociais,na formado disposto no Art. 133 da Lei nº 6.404/76.Art. 19. É vedada a participação de pessoas noexercício ou candidatos a cargos políticos, na composição da Diretoria. Capítulo V - DoConselho Fiscal. Art. 20. O Conselho Fiscal da Sociedade será composto de 3 membrosefetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral. §único: O Conselho Fiscal somente funcionará nos exercícios sociais em que sua instalaçãofor solicitada por acionistas que representem, no mínimo, 10% das ações com direito a votoe cada período de seu funcionamento terminará na primeira AGO subseqüente. Art. 21. Asdeliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e lançadas no livropróprio.Art.22.A remuneração dosmembros doConselho Fiscal será fixada pelaAssembléiaGeral que o eleger. Capítulo VI - Do Exercício Social. Art. 23.O exercício social terá inicioem 1º de janeiro e terminará em 31 de dezembro de cada ano. § único: Ao final de cadaexercício, a Diretoria fará elaborar as demonstrações financeiras, observadas as normas legaisaplicáveis.Art.24.Do resultado do exercício serão deduzidos,antes de qualquer participação,os prejuízos acumulados e a provisão para as contribuições sociais e o imposto de renda.Art.25. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, a Diretoria apresentará àAssembléia Geral proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício que remanescerapós as deduções legais, sendo obrigatória a distribuição aos acionistas de dividendo mínimosde25%do lucro líquidoapósasdeduções legais.§1º:Nãohaveráobrigatoriedadedadistribuiçãodos dividendos se aAssembléia apurar queopagamentodosmesmos forem incompatíveis coma situação financeira da Sociedade, e nos demais casos previstos em lei. § 2º: Mediantedeliberação da maioria absoluta dos acionistas, aqui definida como a equivalente, no mínimo,a 85%, das ações com direito a voto, a Sociedade estará autorizada a distribuir dividendosintermediários, os quais serão baseados nos lucros acumulados ou reservas de lucro existentesno último balanço contábil anual ou intermediário ou em qualquer balanço contábil elaboradoespecialmente para esse fim. CapítuloVII -Da Liquidação.Art. 26. A Sociedade entrará emliquidação nos casos previstos em lei ou por deliberação da Assembléia Geral. § único: CabeàAssembléiaGeral determinar omodo de liquidação e nomear o Liquidante e o Conselho Fiscalque devam funcionar durante o período de liquidação, fixando-lhes a remuneração. CapítuloVIII -Disposições Finais.Art. 27. Os casos omissos neste Estatuto serão regulados pela Leinº 6.404/76, e demais leis aplicáveis, e o seu foro será o da Comarca de Campinas/SP.Declaramas partes, para todos os fins e efeitos de direito e sob as penas da lei, não estarem impedidosde exercer quaisquer atividades de administração da sociedade, por lei especial, ou em virtudede condenação, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda quetemporariamente,o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação,peita ousuborno,concussão,peculato,oucontraaeconomiapopular,contraosistemafinanceironacional,contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública, ou apropriedade, nos termos doArt. 1.011, § 1º, do Código Civil Brasileiro.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00474/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CAPITALE GRANDE SÃO PAULO - LOTE 1.

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para : AQUISIÇÃO DE CONSUMÍVEIS ATRAVÉS DA REDE DE SUPRIMENTOS PARA AS ESCOLAS DA CAPITALE GRANDE SÃO PAULO - LOTE 1.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 04/10/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 18/10/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 04/10/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

Álvaro Rogério Veiga GarciaRespondendo pela Presidência

Portaria FDE nº 122/2012

Requerente: Francisco Alves dos

Santos Júnior. Requerido: Excel

Serviços Gerais Ltda. Rua Siqueira

Afonso, 194 – 2° Andar – Pari - 2ª

Vara de Falências.Requerente:

Edel Securitizadora de Recebíveis

Comerciais S/A. Requerido: Rotsen

Lumar Viagens Turismo e Even-

tos Ltda. Rua da Consolação, 37

– 11° Andar – Consolação - 1ª Vara

de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal

de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de julho de 2010, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falên-cia, recuperação extrajudicial e

recuperação judicial:

A produção de petróleo no Brasil foi 2,2%menor em agosto em relação a julho.economia

Petrobras faz aniversário sob protestoTrabalhadores da petrolífera reivindicam 10% de aumento real e são contrários à participação de empresas estrangeiras na exploração dos recursos da União.

APetrobras comple-tou ontem 59 anoscom protesto de tra-balhadores contra

leilões de áreas exploratóriasrealizado em frente à sede dacompanhia, no Centro do Riode Janeiro. Sindicalistas sãocontrários à participação deempresas estrangeiras na ex-ploração dos recursos daUnião. Os petroleiros tambémpedem reajuste salarial comganhos reais e ameaçam gre-ve a partir do dia 11.

O movimento contou comdezenas de representantesda Federação Única dos Pe-troleiros (FUP), do sindicatode petroleiros SindiPetro, daFederação Nacional dos Pe-troleiros (FNP), da Associa-ção de Engenheiros da Petro-brás (Aepet) e do Movimentodos Sem Terra (MST).

O secretário-geral do Sindi-Petro e da FNP, Emanuel Can-cella, criticou o fato de o go-verno ter permitido a partici-pação de empresas estrangei-ras em leilão para áreas deexploração no ano que vem."Leilão é privatização, é a ven-da de um bilhete premiado",disse o secretário.

acordo salarial, mas o encon-tro terminou sem conclusões.A companhia apresentaráproposta amanhã. A oferta se-rá analisada e vai a assem-bleia de trabalhadores entreos dias 5 e 10 para discussãosobre a possibilidade de grevegeral a partir do dia 11.

A Petrobras apresentou, noúltimo dia 19, proposta de rea-juste de 6,5%, equivalente aum ganho real entre 0,9% e1,2%, dependendo do nívelsalarial do trabalhador. A ca-tegoria reivindica 10% de au-mento real. (AE)

Produção depetróleo noPré-sal recua

Aprodução média depetróleo no Pré-salno País caiu 2,4%

em agosto ante julho, para168,6 mil barris diários,informou a AgênciaNacional do Petróleo, GásNatural e Biocombustíveis(ANP). Mesmo com aqueda, a agência destacaque esta foi a melhorprodução da cobiçadaregião, perdendo parajulho, quando foramproduzidos 172,8 milbarris diários. No geral, aprodução de petróleo foi2,2% menor em agosto.

A produção de petróleono Brasil é mais de 93,8%de responsabilidade daPetrobras, que vemenfrentando problemaspara elevar o seu volumedevido a paradasprogramadas em suasplataformas, saída deoperação do campo deFrade, na bacia deCampos, e perda deprodutividade em camposmaduros na bacia deCampos. ( Fo l h a p r e s s )

Financial Timeslança versãobrasileira

Ojornal Fi n a n c i a lTimes (FT) lançouontem, em evento

na BM&FBovespa, em SãoPaulo, sua primeira ediçãoimpressa no Brasil. Eminglês, a versão brasileirasegue a edição norte-americana do jornalfinanceiro.

Com preço de capa deR$ 16, o FT serádistribuído diariamenteem São Paulo, Rio eBrasília, para assinantes ebancas. O preço daassinatura anual daversão impressa, quedeve ser feita pelo [email protected], é deUS$ 995. A assinaturaimpressa/digital custaUS$ 1.195. O jornal nãoquis fornecer dadosde tiragem.

Na primeira ediçãorodada no País, osdestaques são umaentrevista de uma páginacom a presidente DilmaRousseff e um cadernoespecial sobre o mercadode capitais no Brasil.( Fo l h a p r e s s )

Para o petroleiro e candida-to a prefeito do Rio FernandoSiqueira, o Pré-sal é autossus-tentável e a companhia temcapacidade para desenvolvê-lo sem a necessidade de in-vestimento de empresas es-trangeiras. Siqueira sustenta

que os dois leilões previstospara 2013, anunciados nomês passado pelo governo,foram marcados por conta dolobby do setor empresarial in-ternacional, interessado emgarantir acesso a reservas depetróleo.

Para ele, os recursos do Pré-sal podem acabar em 13 anoscom a participação de estran-geiros na exploração, ou durar45 anos com a participação deempresas nacionais.

"A Petrobras já tem recursospara os próximos cinco anos.

Depois disso, as receitas dopróprio Pré-sal podem serreinvestidas. Não se pode su-cumbir a pressões para acele-rar a exploração", disse Si-queira.

A FUP realizou ontem reu-nião com a Petrobras sobre

Marcos de Paula/AE

A produção depetróleo no Brasilé mais de 93,8%de responsabilidadeda Petrobras

A Petrobras já temrecursos para ospróximos cinco anos.Depois disso, asreceitas do próprioPré-sal podem serreinvestidas.

FERNANDO SIQUEIR A, PETR OLEIR O

Page 22: DC 04/10/2012

quinta-feira, 4 de outubro de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O pilar de nossa estratégia é educar o mercado, mostrar como funciona.Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para a América Latinaeconomia

Facebook quer fazer dinheiro na ALDepois de cair na bolsa, rede quer mostrar que é bom negócio no Brasil, segundo maior mercado do mundo.

meros, mas segundo o site So-cialbakers, a rede social temmais de 175 milhões de usuá-rios na América Latina, onde arede social se expandiu cercade 47% no ano passado.

Uma penetração na internetmenor do que 40% e uma rápi-da absorção de tecnologiaprometem anos de cresci-mento para a companhia deMenlo Park, Califórnia. "Entre350 e 400 milhões de pessoasnunca se conectaram à inter-net na América Latina", disseHohagen, de camisa brancade mangas arregaçadas, semgravata. "Temos muito mer-cado para crescer."

O desafio de Hohagen, ex-executivo do Google para aAmérica Latina, é convenceros investidores que a rede so-cial é um canal publicitárioefetivo. Após estreiar na bolsade valores em maio com umvalor de mercado recorde demais de US$ 100 bilhões, o Fa-cebook é agora alvo de pres-são para demonstrar a seus in-vestidores que seus 950 mi-

lhões de membros são umamáquina de fazer dinheiro.

"A maior resistência é a faltade conhecimento por ser umaplataforma nova", explicouHohagen. "O pilar de nossa es-tratégia é educar o mercado,mostrar como funciona".

Brasil – O maior mercado doFacebook na região é o Brasil,que se transformou neste anona segunda maior comunida-de após os Estados Unidos, re-gistrando crescimento de149%, para 58 milhões deusuários. Nove entre as 10empresas latinoamericanascom mais seguidores no Face-book são empresas brasilei-ras, como a produtora de bebi-das Ambev e os bancos Itaú eBradesco.

O Facebook inaugurou emsetembro um escritório na Ci-dade do México. No México,segundo maior mercado re-gional do Facebook com cercade 38 milhões de usuários, hágrandes empresas de consu-mo como Unilevel, P&G, Coca-Cola e Pepsi. "O México passa

a ser uma operação super es-tratégica para trazer essasempresas para fazer publici-dade conosco", disse Hoha-gen. "É uma grande oportuni-dade para começar a moneti-zar os usuários que temos lá".

Hohagen disse que a quedade mais de 40% no preço dasações do Facebook desde suaabertura de capital em maio,que reduziu o valor de merca-do da empresa em bilhões dedólares, não afetou os negó-cios na América Latina.

As ações do Facebook têmregistrado queda devido à dú-vidas a respeito da capacida-de da companhia de gerar re-ceita por meio de publicidade.A General Motors, terceiromaior anunciante dos EstadosUnidos, cancelou por exemplosua publicidade paga na redesocial. O Facebook está bus-cando novas formas de explo-rar seu potencial comercial.Zuckerberg prometeu no mêspassado melhorar os canaisde publicidade em seus apli-cativos para celulares, um ca-

nal que inquieta investidores.C el u l ar e s – Mas Hohagen

disse que a América Latina so-fre menor pressão de platafor-mas móveis do que outrosmercados mais maduros. NoBrasil, por exemplo, apenaspor volta de 6% dos usuáriosdo Facebook acessa a rede so-cial exclusivamente por meiode seus celulares.

O analista Colin Sebastian,do R. W. Baird, disse que a ex-pansão da classe média, a rá-pida adoção da internet e asdimensões do mercado trans-formam a América Latina emum importante vetor de cres-cimento para o Facebook.

"Considerando a enormebase global de usuários e a co-leção de dados pessoais quetem o Facebook, acreditamosque com o tempo a companhiavai gerar receita publicitáriasignificativamente maior. E is-so vale para a América Latina",disse.

Outra questão é como ava-liar a eficiência dos anúnciosno Facebook. A rede socialquestionou nesta semana amedida com base em cliques eanunciou ferramentas paracalcular com maior precisão oimpacto sobre as vendas fi-nais. Mas custo por clique, ou"CPC", o dinheiro que anun-ciantes pagam ao Facebookpor cada cliente que clica emseu anúncio, é uma forma demedir a maturidade de ummercado.

O Brasil, segundo maiorusuário do planeta, tem umCPC de apenas US$ 0,24, me-nor do que o do Quênia, da Is-lândia e da Cidade do Vaticanosegundo o Socialbakers. "Ain-da estamos começando", dis-se Hohagen. (Reuters)

Otamanho dos novosescritórios do Face-book em São Paulodá uma ideia das

expectativas da rede social naAmérica Latina. Há, no entan-to, tanto espaço para cresci-mento que o vice-presidentedo Facebook para a AméricaLatina, Alexandre Hohagen,consegue dar a volta na locali-zação da sede em sua bicicleta

de corrida italiana.Fileiras de escritórios

ainda sem estrear ocu-pam a metade do quin-to andar de um moder-no edifício no distrito fi-nanceiro de São Paulo,onde Hohagen e suaequipe de mais de 40pessoas buscam tradu-zir em negócios o explo-sivo crescimento da re-de social na AméricaLatina.

"As coisas vão muitobem, muito acima dasexpectativas tanto emtermos de usuár iosquanto em relação anegócios", disse o exe-cutivo. "Todos os paí-ses da América Latinaestão crescendo muitoe com uma penetraçãoaltíssima. A média deusuários na internetque estão no Facebooké muito maior do que noresto do mundo: 88%

contra 56%", acrescentou.A rede social cr iada em

2004 por Mark Zuckerberg emum dormitório da Universida-de de Harvard cresceu viral-mente na América Latina nosúltimos dois anos, à medidaque a classe média emergen-te passou a acessar o site.

O Facebook não divulga nú-

Maxim Shemeton/Reuters

O fundadorMark

Zuckerbergestá mais

pobre desdemaio deste

ano, por causada queda de

40% no preçodas ações do

Facebook.Desafio é

convenceragências depublicidade.