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i .""«^'Sfrtí.aBfiíi^uiv», 'fí® Rio db Jamuu» . Sabbado, 29 de setembro de 181».Ahiho VI, é 266. CORTE. Por bm anno . . 165JbOOO Por seis mezes. . 8,#>000 Por tbks mezes . 4«$00< ' «."CORREIO MERCANTIX é propriedade de Rodrigues e C* O Correio Mercantil publica oi íolos offlclaes, mas nao é official. ULTIMAS DATAS. CORREIO MERCANTIL. INTERIOR. **rt47 de agosto JUannhao.... 22 de agosto Ceara........ as de agosto Pernambuco. 7 de setem D Allia* •«•••«• S. Catharina. Rio Grande... Porto Alegre. Londreslo de agosto llverpool.... 11 de agosto Havre....... 2 de agosto Pari*. 9 ds agosto L|soo>U de agosto Porto....... 10 de agosto Ntdrld...... 7 de agosto Valparalio.. 7deagost. EXTERIOR. Montevidéo.. Buenos Artes. Baltimore.... New-York.... Trleste Antuérpia.... Hamburgo... Gênova 15 de selem. IS de agoslo 28 de agosto 25 de agosto 7 de setem. 3 de setem. 20 de julho 7 de agosto 27 de julho 29dejnnlio 7 de agosto 2 de agosto PRovmcns. POB ÜMANNO. . . I8$00o Por seis mkzes . . 9«#>000 Por três mezbs . 5$000 As isslonoturas começão nos dias l e ls do cada moz. Oi artigos Communícadoi de Inta rtsse geral tem inserção gratuita PARTIDA DOS CORREIOS. FRETES. ântuerpta..... aai. 6 d. (Havre40 M f. Sn-ttoopiV£ m fer!:-•• ft/• *"*»»¦»40 s. Irrleste<o s. Ouro Prbto, Goyar, Matto Grosso, 8. João de Bl-Rel. Valença, Vassouras, Parahyba, Iguassú, Paty do Alftres Parahybuna, Rio Bonito, e Dares, 1,.6, 11,16, si e 26. S.PAuio.IlaguahyJ. João do Príncipe, Rezende, Bae- pendy, Campanha, Pouso Alegre, Pouso Alto, Plrahv. Arrozal, Barra Mansa, Angra, Paraty, Mangaratiba i Mambucana, 2,7,12, n, jj, e 27.««"•»¦ ¦ Campos, província do Espirito Santo, Macahé, g. João F?ioBairr2'.B,ar.1? í,0 8-oíoSo' m6t de*S. Pedro .cibS Frio, 3,8,13,18,23,6 28. b*CbNiTÍÜaÜL0,.* Nova Friburgo, Magé, Santo Antônio de uM ?a?.de ii»""""!. Santa Anna 8. José do Rio 8. Joio d'EL-RKi,Iguassú, Vassourai, Valença, Rio Preto, Goyaz e Cuiabá, 8.18, e «8.v ' Sapucaia e Appareclda, <•, sa, e3#. u*ai> Paquetá, Porto da Estreita, e Petropolli todoi Nicihbsot todoi 01 dias is {• horas da manhã «ais da tarda. CALENDÁRIO*^ SETEMBRO TEU 30 DIAS. DIAS SANTOS DO MEZ. S* a MB a 21 e29. LDNAÇÕES. Cheia a 2, is 2 h. da tarde. Mlng. a 9 , as * h. e 4, m. da tarde. Nora a le, a 1 h. e 80, m. da tarde. Cresc. a 24, is 8 h. e 31 m. da tarde. Salibado29 —S. Miguel Archanjo. Nase. sol ás 6 h. e 4 111. Oc. às 5 e BC. Maré cheia is ti e 4.1 m. da manh. «( a osO e9m.daTard. ESTAÇÕES OO ANNO. O outono principia a 2G de março. O Inverno « a 21 dejunhe. A primavera « a 27 de setemb. O estloo a 24 do dozem. fl Üal PARTIDA DOS OMNIBUS. *, í,ee 7 da tarde.-Volta :ii 7.8.9 <•« 11 tàri* m.; j,», 5.6,7 e8 da tarde. '•,'9',,e"» »™ ARBAL DAS tARANO.-Wa: ÍS 6IH, 7 Il2.8 III «II In dam.;»,,»,* ,,,,5111 e6i|idat. no Winwlu m",!1u'"carro is loiiidam^Volta:ta7«Í?Çfn LU* da m.;enu», 3 n», 8ii»,e 112 e7 .i»d« manhã"0 dom,n«° ha ""O» um «rro K,j£oa ^'iTrêm1?8-' *' •• ei Womlngoiediaisantoi ioi|i) dam.; e 1,1 e 6 da I. Volta fis 1 «biIiX! 8. Christ.—lda:is «,7,8e9dam.- a 9 ¦» <«>¦» 1 Mi, s„2 e 6ii»da Wd.-volta'iffi l VeVodí m.; 3,u,4 41|2,5 na, 6 m e 7 ú»"a tard Eao» ?o0.,{a,rmee,do,aS.aí.am0, dfl gUa"'" *$$& * da tN# "vou?: T lda! ai 6*? e8 «¦ <»««.! 3e5 da V.7 HI » HI da m. ; i » e CÂMBIOS. Cambio sobre Londres . » » Paris . . » » Hamburgo Metaei —Ouro em barra Onças hespanholai. > da pátria. , peç&*de6»tli velhas. Moeda 1 de4»0N . . pesos hespanhoei . . * d&pátria. . , » » » > Patócõei .... Pwta » cobre . . Apollceide 6 por.]». ¦ provinclaeo. Nomes iaseomps. Paquetes de vapor.. Nlctheroy Inhomerlm Omnlbu Monte do Soccorro.. Banco Commerc... COMPANUIS PUBLICAS. 25 7|8 a 26 368 a 370 675I 180 80#«W a 3I&0M 804)000 a 31 $000 17#600a 17 1»80» I6»80«al6(»600l 9**00 « 9O60» l»980 a2»00O l»945a<»9S« l»980a2»0ü» 102 a 104 1 a l p cento d«M 89 a 89 f 1-3. 88 a 88 1(4 Quant. pag. 36»»I0I aeooioi Í00»000 i»o»ooo IMOÍOI •••#091 Ultimas tentai. * de maio. 381» 009 Nominal, 28 de dez,. a<o»ooa 3i de maio 125.000 8 de agosto 14o* o(K» A de julh 70s»o09 TRIBIWAES. SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SESSÃO EM 28 DE SETEMBRO DE 1849. Presidência do Sr. conselheiro Dr. Fi- gueiredo. to?rí™neSil»hl?,t^abíiu asess5° com osSrs- conseihel- ros urne, Nabuco, Campos, Paula Duarte Pccinim Perdigão Malhelros, Almeida, Siqueira e Veiga?5 ' JULGAMENTOS. »..?'r.<,,13,7Aof?zenda nflclonal c o commcndador Fa- bio Gomes da Silva Beirord: negou-se a revisia. «. 4120.-. Processo de revista eivei, entro parles pSSfS^Vianna °Appol,nar,a ^ í»?tirtas!n,T'„!cI!2,'ci0 Fr(lnels«' S»velra da Motta juntou Sto en?Ptaub?.8ar jU'Z dC dlroll° deS' Gon- Levantou-se a'sessão. JEXTE RIOft . O seguinte artigo do Economist rende os do- vidos elogios a pm dos mais dislinetos estadistas <to Grã-Bretanha, lord Palmerston,e còiitóm princípios e observações que nos parocom muito opplicaveis ao Brasil, o aos Srs. quo bojo estso a tesia da governaçflo publica. INGLATERRA. Os membros liberaes, c lord Palmcrston. HUNGRIA. Quarta feira, antes qno o parlamento fosse adia- do, quasi com membros independentes, da casa dos communs, pertencentes ao partido liberal, ii- zerilo uma reuniíío na mesma casa, para o fim do tratarem do mpio de exprimir suo opinião sobre a condueta publica de lord Palmerslon. Depois de alguma discus?5o resolveu-so quo cada membro subscrevesse cinco libras, o quo osso dinhoiro fosse empregado em mandar-se fazor um retrato do lord Palmerston, o qual seria apresentado a la- dy Palmerston, como um signal do alto respeito om que os subscriptoros toem o caracter publico e eminentes serviços de seu marido. Isto foi um movimento inioiramento osponla- neo da parle dos membros liberaes independon- tes, o oHa3 com cuidado guardarão seudesianio secreto do todas as pessoas em relação com o ro- verno ató quo fosso adoptada a resolução Seu procedimento è um eco da voz do paiz. Em temposda maiordifficiildado, lord Palmerston tem preservado a paz, e tem ellicazmento usado do poder da Inglaterra para promover a liberdade fora, e para reconciliar governos e facçües conten- dontap. Elle tem portanto alcançado a approvação dos amantes da par. e da constitucional liberda- do , o a condueta destes independemos membros liberaes acharão geral approvação. íQuandoso fará uma lal honra a Mr. Brougham' Uuem neste vasto impériosubscroverá para com- prar-so o retrato por conla de seus públicos ser- viços? Nenhum homem é em verdade mais fro- qnentemenio encontrado nas paginas do Punrk Ella o o eterno Mr. Merniman daquella satírica publicação. Seus collaboradores lêem uma ronda vitalícia em S. S.. c elles se aggravarão, dc nue e\n m »mmmk•__ * gratificar um corpo do subscripiores.se algum fosse achado. Presentemente o principal negocio deS S. o atacar lord Palmerslon. e sua incessante JiOÉtiltdadfl deu nascimento ao desejo de evnrimir sua opinião honrosa Lord Palmerston. Com siia usual fortuna quo o mundo, depois do lord Byron, chama dc remendào ; lord Brousliam tem somenledado honra ao objeclo de sua hostilida- de, e lord Palmerslon deve agradecer-lho os ata- quesque lem produzido uma tal expressão de an- provação.l UJ",J0.U.,Í0 ,°nPonen,e «'a 'ord Palmerslon é o conde d Aberdeen, e nós ainda não lemos ouvido fallar de alguma subscripção cm honra sua, ou de algum meetmg para exprimir opinião favorável a sua publica condueta. I),» fado, os Inplezesnão amão o príncipe de Meiternich. Mr. Guizol, ou qjsesquer outros desses altivos coercionistas que não lêem hesitado sacrificar os interesses do povo à sustentação do seus svsiemas. O mérito desses ministros, mérito porque são honrados por lord Aberdeen, é que elles i«^m conduzido os paizes. entregue* a seus cuida los, pelo tenebroso o estreito caminho da coerçáo, reslricçSo e mise- na , à revolução e anarchia. O nobre lord pode Innra-Ios por sua consislencia em erro e tvran- nia. mas por isso o publico ingha nunca honrará j- - j,c e a ,orJ Brougham é dc muito dis- credito ainda admirarem os represenlanlcs de um sysfma ,enJ ,odo ° sentido anli-briunnico, que lerasepnltado lodoocontinenle em confusão. C> TJZ Pj.Imerst0"l"umph3 dell«poresiaho- menagen, dos membros independem^, assim elle tnumphara de seus secretos aluada, e «los do SSE t, Mt,,e^nic,,' ^ue lwra S «o asM- lruZÍ35aSSUaS f^:len» «'«¦•« fára do par araen o, como estes nobres iords teem sido no pail.raenio Ml empregar todos os ?«,, ^f^ •m depreciar os serriços que o nobre vi^nde tem leitoas^r^ueá^maiiíUde. lstt,n<,e,eai Ha um remanescente de obra, que, a ser aca- bada; desconcertará espantosamente os inimigos da liberdade, e promotores da civil discórdia. Debaixo dos auspícios de lord Palmerston o nor- te da Allemanha tem sido pacificado, mas o sul e leste são presa da discórdia e guerra. Os Ilun- garos, e os Austríacos devem ambos estar geral- mente desejosos de achar um meio honroso de acabar sua ruinosa contestação. A continuação delia é a própria destruição. Elles eslão-se ma- tando uns aos outros, no meio dos gritos do ver- gonha de todo o oeste da Europa, esó em vanta- gem dos Cossacos. Os Húngaros, temos boa ra- zão para o crer, estão desejosos de paz, comtanlo quo a consigão em tormos honrosos, o o governo, e povo d'Austria devem estar bem cansados da guerra fratricida. Toda a Europa eslá anciòsa por ver esta guerra acabada. Depois de 1819 a Europa se tem unido om uma republica, o tem seguido uma communi politica para a guarda da paz. Ella ó portanto interessada em restaurar a paz entre a Áustria o Hungria. Muitos proble- mas do social melhoramento atormentüo o gene- ro humano, e pedem uma solução, que não pode dar-se som a paz. Se lord Palmerston se fizer medinnoiro entre a Áustria e Hungria, e as reconciliar, fará um grande serviço ú civilisação, o ganhará uma gran- dn gloria para si mesmo. Nem um homem de estado 6 digno dos respeitos do mundo, senão aquelle que preserva a paz e garante o pro- gresso social.r Pareço provável que haja lompo para a mo- diaçãò. Contra as esperanças dos seus opponenlos os Hnngaros ainda não eslão vencidos. Segundo os contos aprosenlados pelos próprios partidistás d Áustria, Georgey tem conseguido pôrTIioiss entre ello o sons inimigos. A campanha lem in sido protrahida alóm do quo se esoorava, o cada semana que continua falia bom alto pola causa (os Hnngaros. Pôr um termo á guorra por mo- diação do arrancar á Áustria das mãos da Rússia, quo tom em visla fazor pagar o auxilio pela cessão do alguns de seus territórios ó dar a Aus- tria um meio honroso de continuar a ser um es- tado independente om logar do uma oscrava da Rússia. ESTADO DA NAÇÃO. Resposta do presidente do thesouro ao discurso do Sr. D'Israeli. (Continuado do n. 205.) Alludirei agora á outra estatística, quo mi con- sidero como uma prova evidente da politica dessas medidas quo ou tive a satisfarão do fazorTmssor nesta casa, nào obstante a forlo opposiçfio que solrrdrão, por dizerem quo ameaçava arruinar os destilladoros inglozes, o com especialidade os cs- çossezos10 irlandezes. Comparando a quantidade do espíritos distillados na Inglaterra,Escossia e Ir- landa nos annos de 1848 o 18V9, acharemos quo 110 anno que acabou a a do abril do 18V8 o nu- mero do canadas ,1o espirites distillàdos nn linda- torra foi 5,208,813, ó em 18V9,5,266,432, ha- vendo unia diminuição de 32,481 canadas. Po- rém na Escossia, que so dizia ser o primeiro In- gar que seria derrotado, vemos que a quantidade o"»?"8../01 ?'40°M0 canadas, o em 1849, »,792,565, havendo um augmento de 1,392,125 *QTa , r-FSF". ":1 ,r,andn«;| quantidade cm o^no'Si. •,M8,168 canadas» c <8Ví», «,2i)2,ül,t, havendo um augmento de 1,743,450 canadas. Na Inglaterra houve uma diminuição na quantidade dos espíritos que pagarão direitos para cons.immo interno, no anno que acabou a 5 de do IsíS Sfi,Q<no0ParaÜV?mente 00,n ° a,'»° UO lhrh, de 03.092 cnnndna. « n,,« „n „,:..!.. *•*!¦•ª™! " <IUU lltl liilllll opinião foi principalmente devido á lei que nas sou o anno passado, autorisamloos distilladores «íscossezes e irlandezes a armazenarem seus esni- ritos cm Inglaterra; porém na Escossia houve um augn,ent„del98,Go8 canadas no mesmo período, 1"rn- 5-°"Ve lmúmn um,le Hí",a menos tlt Oüi.oJS. Vejo que a medida que eu apre- sentei o anno passado, autorisando os dislilladores esíosscz^ c iríandezes a armazenarem os seus cs- pintos na Inglaterra, diminuiu a cerio ponto o* «ireiios. A quantidade armazenada na foajaterri «l^lejiquelie .icio ató 5 «le abril pasado foi au.i,<io canadas. Pela lei iwsia em execução o anno Passado os espíritos podem ser tamliem ex- portados de qualquer parle do reino unido com direitos de resiiiuicio (draieòaet), c des«le então leem-se exportado 117,901 canadas dos ires rei- n«j>. Haviao queixas antigamente de que os espi- nlos liolbnde/cs erão importados neste paiz e aqui armazenados para serem reexporla«los para as nos- sas colônias privilegio este que era neftado aos nossos dia, baW RenmerãU essas mSát o ^S c <?V'!,caclua''nenle «wnmerrio de exportação de eispirilos deste paiz Direi agora duas palavras sobre um ou dous ramos «le commercio que se soppòe estarem com- piamente amiinad» pela competência das h- bncas eslrangeiras. Fallarei primeiro do com- mercio das luvas, «pie se julgara completamente arruinado peb concurrencia das febricasesiran- ^iras. Inda o outro dia um orador do protecção no theatro do Drury-lano mostrou que esto ramo estava completamente arruinado, porque em 1846 se tinhflo importado somente 2,292,907 de pares de luvas, ao passo que om 1849 o numero subiu a 3,039,941. Julguei do meu dever «informar-mo do offeito que a ultima reducção do direitos havia produzido sobre esto artigo, e uma pessoa em relações com uma das maiores casas do capcllista de Londres, e quo eslá bom cm dia com tal objeclo, escreveu nos seguintes termos: « Tenho foito minuciosas in- dagações sobre o objeclo a que so referia a vossa carta de 5, o estou certo do que folgareis de saber queo resultado ó inteiramente favorável ás idéas que sempre tivestes.» (Apoiados irônicos). Eu não pretendia ler o comprimento que so me fa- zia, porém quo o honrado membro apoia- dos; passarei a lè-lo. A carta não foi dirigida a num : « O resultado é em tudo favorável ás os- clarecidas idéas quo sempre tivestes em assump- tos commorciaes, o, bem longe dos chimoricos receios do mina, os fabricantes inglozes do luvas, em virtude da reducção dos direitos, consta-mo quo esto ramo do fabrico nunca esteve tão fio- resconto como 110 actual momento ; o não obs- tanto a grande importação que tom esto anno havido de luvas francezas, as luvas do pellica in- glozas são mais procuradas do que nunca. A qua- lidadeo mão d'obra das nossas luvas tem também melhorado desde quo forão postas 0111 competon- cia com as francezas om virtude da ultima reduc- ção, tanto quo algumas vozes somente quom ti- vor muita pratica poderá distinguir umas das ou- trás. « Pelo que respeita aos preços, os Inglozes com- pelem com os Prancozos, ospocialmonte nos luvas da pellica, p julgo quo este artigo ainda faria maior progresso so so abolissem intoiramònto os direitos. » Os honrados membros do lado oppos- to estão 110 habito do sustentar quosomonto o pro- toeção contra a competência estrangeira iiódo concorrer para o melhoramento qualquer ra- mo do industria nacional, ou para a utilidade'do publico. Tenho-lhos porém mostrado quo-estão inteiramente enganados; porque aqui temos um coso em que o elfoito do competência dos fabri- cantes estrangeiros tom servido para aperfeiçoar a industria nacional, o tambom para utilidade do publico. A reducção dos direitos da seda estran- goira apresenta oxoctomonto o mesmo resultado. Em 1846 as fazendas deseda da Europa, quo 011- trarão para consiiniinodoméstico, andarão no va- lor do416,299lb<.,oml847, 407,307 lbs., o em 1848, 571,034. A mesma pessoa, do quem fallei, diz: « Gerolmonte foliando do commercio da seda, a rcdiicçáo ultimamente feita nos direi- los das sedas estrangeiras (om 1846) não produ- ziu elíeito algum prejudicial; aulas pelo contra- rio tem sido de utilidade, por ler posto os fabri- cantes desto paiz em maior competência com os Francezes, o que faz desenvolver a sua habilida- do e perícia, redundando om beneficio próprio. » Eu poderia apresentar tantos exomplos quantos quizesso. ( Aqui o Sr. D'Israel dirigiu-se a um membro que lhe deu um aparte.) O honrado membro dizrpj eu posso lâr quantas cartas qui- zer. Eu todavia penso que é infinitamente melhor lér carlas de pessoas que toem conhecimentos práticos da inalcía em questão, do que fazer ex- posições sem bases nem provas (applausos.) Teu- dn faltado dos principaes ramos ime se achão em quantidade do mesmo quo ficava para o consum-1 chuva que ora se encaminhão noi reerS8^ **'flUa aW**to do vidros passa p.k?a?senal de mTr faz rasei rada pa a o consummo interno dos ires rei- proceder a novos riimfó «v«rifi/ nos unidos desdo aquelle tempo não augmoiitou do maneira tal quo podasse estorvar as fabricas 1 !fõ?o'p NoíU,no que acabou a 5 do janeiro de 18*8 hcarão para o consummo interno 4,694 caixas de vidros; o em 1849, 6,888. (Continua.) or ura cano que , fazendo para isso proceder a novos exames, o verificando a possibi- lidado de eilectuar-se olle sem avullada despeza, e damno de prédios. Foi ao engonheiro para informar. estado do prosperidade, passarei agora a fallar daquelles (pois que nada pretendo occullar á casa) mio sem duvida alguma achao-se em esla- do do depressão. Foliemos, por exemplo, do ferro, que conconlo achar-se aeiualnienle em deprecia- ção; julgando todavia poder atlribuir a uma cir- cumslancia semelhante decadência. O coinmcr- cio do ferro chegou a um auge extraordinário de prosperidade, alguns annos á esta parle, pela grande extrarção que tinha o ferro por causa da eonslrucçàodoscaminhos de ferro, nâos<> neste paiz como nos oulros. E<la cxlrarrào cessou ató certo ponio; o havendo grande quantidade de ferro fa- brícado, sem correspondeu le extracção, era inevi- lavei a baixa temporária. O fabrico «lo ferro tem augmcnlndo de uma maneira extraordinária Em 1840 andou por 1,396,400 toneladas; em 1843 |«>r 1,215,330; em 1847 subiu a 1,999,668; e em 1849 a 2,093,7.56. Tendo havido esle gran- de augmenlo «le prolucto, «em correspondente extracção (por causa «Io estado desle paiz c do con- tinenlc), era inevitável apparecer uma deprecia- ção lemporaria. As fabricas de vidros sio outro ramo_ que lambem se acha actualmente cm de- pressão: o que lambem aliribúo ao augmenlo da produrçio «Ie vidros que leve logar iromediala- niente depois da reducção dos direitos. Os fabri- cantes ullranassãrâo os limites, e não havendo ex- trarção, o resullado foi o eslado de depressão. Eis a exposição feila em umararla de um grande fabricante de vidros:««O negocio dos vidros tem decaindo, como_eu previa em outra carta que vos escrevi, devido ao graode impeto com que se fabricou vidros assim que forao os direitos redu- ziilos, ca ter cessado a exlraccãoem razão d-ha- ver diminuído a conslrurçâo. A admissão dos vi- orai estrangeiros não foi por certo o que a isto deu causa, b Pela cstatiítica âm vidros irapirtâd.'* DomfídnojBístópaiz desde a reducção dos direitos eda NEGÓCIOS DO RIO DA PRATA. {Correspondência do Timos.) * Iluonos-Ayres, 19 de maio. Os dous Importantes Uo jumentos nue appareeírio na Gazeta do Buenos-Ayres a semana passada sTuma prova Incontestável do desejo que tem esse governo àe renovar relações (le amizade com a Ingl í erra a Fran? que lontcem, c pela explicação que dão às duvidas quo se teem propalado ácírca da sua política. ur,uas ''uo O primeiro documento è um decreto suspendendo o que, cm conseqüência do liloquelo do Buenos-Ayres no- Ias esquadras Ingleza o rranceza cm I84S, prolilliia toda coniinunleacao entre estas e a terra. O segundo é urna nota dirigida ao Sr. Southern, pnrtlcipanuo-ll.e queo governo argentino estava prompto para admlttlr o Sr. ood como cônsul lirltannlco em ltuenos-Ayrcs. tendo- ln?i!";fnc00oex??mtur mJul,mmsado,antes daclie- gada do Sr. Soulliern, em conseqüência do rompimento que houvera enlro os dous governos, a quo deu causa i?.r. ?, SW™ »fltannlco, o Sr. Ouseley, e o antigo con- sul pedido os seus passaportes. Estes passos conciliatórios fundados ua convoncão que ainda lem de ser saiicclonadn pelo governo Iirltan iilco, sao condlclonacs, sem que nada porção do sua iorça, atd que a cnnvenção seja concluída, quando seião então Inlelramonto confirmados. 0 navio do S. 1)1. llarpg, que so aclia cm Iiurnos-Av- res, dizem que seguirA amanhã para Monlcvldcu pnra Ir Imscar o Sr. Ilood. que se rotlr/ira pina aquella cidade, em virtude- de haver lhe o governo argentino recusado o exequutur, e o qual será linincdlalainonte Installado em suas liincçnes. cousa esla desumnia Importância liara os Interesses brltunnicos em um porto aonde ha lão guinde commercio e navegação da Orã-llrelunlia. Ja se \e puls que o Sr. Soulbern, a quem aceusavão do cornprometler a dignidade da coiOa lirltiuinlca cm ne- dlr permissão para residir0111 lluenns Ayres como piuti. çular, e doohrardc uma maneira Inconsistente com os Interesses dn Inglaterra, lem com ollello dn munelra a mnls hábil o política leito Incalculáveis lienellclos ao nosso içoiiimerelo aqui. o livrado o governo de unia dós questões a mais dllllcll o vexatória, quo portanto teu no estorvou o commercio, o alimentou uma prejudicial dcslnielllgeiicla entro as republicas do ido da Praia OSr. Soulliern, longe de ser considerado aqui como um particular, tem sido tratado a iodos os respeito" ft çxeepçao somente da mera Ibrmuln do recebimentoW Ilclnl, como ministro de S. M.. e durante sua rcslden- cia em Iluenos-Ayres tem mantido Uma ulil correspo - (lenda com esle governo,ao que (! devida a convenção por este ulllinoaprescutnila.a quesomente lallaa sa •- çao do governo brltannlco. o pela qual se obriga oco- verno dc Iluçiios-Ayres a prtr termo às dllTcrciiças exls- entes, quejiprlnclpiavâoa razerrccclar os mnls «lesas- trosos resultados. A recepção do cônsul, o a revogação do «Içcrclo concernente aos vasos de guerra nrltannlC08P> raolanibem cm conseqüência de sua amigável commii- nlcnçno com o governo, e alíin da Importância nue cm Bi mesmo tçcm cstcsnctos.são lambem mnls uni. prova da amigável disposição o boas Intenções deste governo* o quo firma um permito contrasto com o espirito nue anteriormeiilo dominava, e que dlclãrão as medidas que agora romo revogadas."'cuiuns 0 alinlranle Le Predour, quo partiu do Iiuonos-Avrcs V™L". ?uíít.0ii?.,Le.rAl ''? Prllio, concluiu com aquelle hbmuiui .1 mm «wiivougao na reiercnuum, sobre n conclu- sao dn guerra nn iianda Orlenlal.no quo o general liosas ja deu o seu asseiitlineuto. 0 almirante rcíielleu-a para a Irançn, allm dc ser conitrmadn. luniiimimfe. convenção iiorcllc Icltacin llucnos Ayres. As condições dizem ser: uma amnislia geral, o licenciamento do lo- das as tropas existentes cm Montevidéo, a retirada do exercltoargenttno do território orlcniai.c do bloqueio rrancer, cuiua eleição pnra n presidência. Tmlos-os oartldosem Montevldío parecem perfeita- meiiic sJtlsreltos com oquasl certo prospecto da ter il- naça» dc uma guerra de tão rulnoso caracler. Ila com- tudo algumas pessoas Interessadas na continuação do prescnle eslado de cousas, eque scoecupão em la/cro mal que podem a esla conclusão. Todos os Imparclaes porém, qualquer que seja a sua cur política, roncordao cm que 6 do Interesse geral des- es paizes. e das nações, que com cllcs teem relações po- llllras.accommodar a iodo custo esta questão, è* lerml- nar esla guerra desastrosa com a Independência de Mo- INTERIOR. ILLMA. GAMARA .MUNICIPAL DA CORTE. 21.* SESSÃO EM 18 DE SETEMBRO DE 18i9. Pmidencia do Sr. Gabriel Gelulio Monteiro de Mendonça, A's 11 horas da roanlm, estando presentes os Srs. vereadores Getulio, Filgueira, conselheiro Torres Homem , Tavares, Gonçalves , Borges .Monteiro e Faro ; faltando com causa os Srs. vo- rcadores Dessa e Rodrigues Ferreira, o Sr. pre- sidente abriu a sesâo, e lida a acla da antecedeu- ie foi approvada. S O Sr. Presidente declarou quo o objeclo da ordem do dia era : leitura de portarias, providen- cias a respeitados enganos quehou»er5o nas ta- bellas do orçamenlo do anno municipal futuro expediente, pareceres decommissiiese propostas! expediente. Leu-se a portaria da secretaria de eslado dos negócios do império de 5 do corrente, ap -rovan- do as denominações que a Illma. câmara* muni- cipal deliberou fcr às ruas abertas pelos lerrenos que o cidadáo Francisco de Paula Mattos crami- Uimnle cedera em sua chácara de Catumbv Ficou a carom inleirada, e resolveu que oGscal manda-se transcrever os rótulos. Outra da mesma data, determinando que a Iltma.raroaracumpraodispossona portaria de20 de junho ultimo, quanlo ao novo calçamento des- de a Isdeira de S. Bento até á roa dos Pescado- res, por onde dererfo ser esteadas as águas da Outra, do 10 do corrente, communicando á Illma. câmara municipal que, segundo participa o ministono da justiça em aviso de 20 do passa- do, n5o podomserdistrahidos dos respectivos tra- halhos os presos que solicita em oflicio de 31 de julho uliimo para serem empregados no corte da barreira da rua do Senado; nflo sondo por isso attendida a sua requisição constante do referido oílicio.—- Ficou a câmara inteirada. A portaria da secretaria de eslado dos negócios da justiça do 10 do corrente, ordenando quo a Illma. câmara municipal informe se existem, co- mo consta, terrenos devolntos no mangue da ei- dado nova, o n'esso caso se alguma duvida ha em serem olles dados a casa do correcçSo, afim do se estabelecer um patrimônio, com cujo rendimento possa futnrameiilo coadjuvar a despeza da dita casa, para á visla do sua informação ordonar-so ao administrador da referida casa quo promova perante a mesma Illma. câmara o respectivo con- tracto com iguaes condições com que so lem foito com particulares.—Foi aosSrs. presidenloeBor- gos Monteiro. A portaria da socrolaria dèstado dos nogocios do império do 13 do correnlo, ordonando quo a Illma. câmara municipal informo por quo moti- vo não salisfoz a requisição do subdolegado do chofu do policia da froguozia da Gloria, quanto ao fornecimento do quatorzo labolotas com armas im- portaos para serem collocadas nas portas das casas do residência dos inspoelores do quarloirão da re- ferida freguezià. —Foi ao advogado. Tratando-se a respoito dos enganos quo houvo- rão nas labellas do orçamonto do anno municipal futuro, doliborou a Illma. câmara quo com ur- guiicia so olliciasso aogovorno om additamonloao oflicio, o orçamonto rcinotlido om 24- do julho findo, dando-soos respectivos esclarecimonlos, o, podmdo-se consignação de verba para a amortisa- ção do omprostimo contraindo para a construcção do novo matadouro. O oílicio do Sr. voreador Bossa participando qno so achava enfermo. O Sr. veroador Gonçalves participou quo por esso motivo faltara o Sr. veroa- dor Bossa na sessão do 6 do corrente. Ficou a ca- mara inteirada. O oílicio do comraendador Gregorio de Caslro Moraoso Souza participando quoaclualmentenão podia por enfermo comparecer a tomar posse do cargo de vereador, para que fòra convidado. OSr. veroador Burges Monloiro declarouá Illma câmara que, tendo recobido o mencionado oílicio, íizora convidar o cidadão imoiedialo om votos para tomar posso do cargo de vereador. Resolveu a Illm. câmara que so olliciasso aos cidadãos convidados, doclarando-se quecossara o molivo porquo havião sido chamados. O oflicio do secretario do supremo tribunal do justiça para quo o procurador da Illma. cama- ra satisfaça as custas dos processos em que ó re- corrente a raosma Illma. câmara.—-Foi ao advo- gado. O olíicio do agonie do gado, pedindo quo se mando restabelecer a tribuna do guarda d'agon- cia, no matadouro de Sanla Luzia, ou que se per- milla que o dito guarda tenha assento ao lado do administrador do mosmo matadouro. —Resolveu- se que o guarda tivesse assento ao lado do adrai- mstrador. O oílicio do theseureiro, apresentando o balan- ceie. Ficou a câmara inteirada. A informação do engenheiro di obra do novo matadouro sobre os requerimentos de Diogo Manoel de Faria. - Foi á commissão resuec- tiva.r O oflicio|do engenheiro, apresentando o orça- monto para os alerros da travessa da Rainha a rua da Bella Vista, no engenho Velho. Foi ao Sr. vereador Tavares. Outro, informando a respeito da pedra extrahi- .Ia do calçamento da rua dos Pescadores. Re- solveu-se que informasse o fiscal. Ouim, pedindo que so declare para onde deve- ra remelter a pedra que sobrar dos calçamentos. Kesolveu-se que mandasse para á rua do Cerni- terio a que estivesse inutihsada, e que mandasse para a praça, da Constituição a que se nodesse aproveitar.r^ As informaçoVs do procurador sobre os reque- nmenlos de Domingos Antônio dAvelIar eVic- tormo Ribeiro de Oliveira. Mandárao-ie pas- sar cartas de aforamenlo. As informações do contador, «obre os requeri- mentos de Antônio José da Cosia, e Si, e Joio Luu Andne, pedindo licença para comprar terre- no*. ConcfdêrSose. Oulra.sobreo requerimento de José Anlonioda Carvalho e Silva pedindo licença para vender predns. Ccncedea-se. „„?J>ÍB'!?-d0 6s^!do S^raento. participando que demiuira o m LuÍ2 Silvestre dos Reis. - ricou a câmara inteirada. O cfficio do fitai da Sàcta Rita, pedindo ob» I

de SETEMBRO TEU 30 DIAS. D Allia* •«•••«• S* a MB a 21 e29 ...memoria.bn.br/pdf/217280/per217280_1849_00266.pdf · Sabbado, 29 de setembro de 181».Ahiho VI, é 266. CORTE

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Rio db Jamuu» . Sabbado, 29 de setembro de 181». Ahiho VI, é 266.CORTE.

Por bm anno . . 165JbOOOPor seis mezes. . 8,#>000Por tbks mezes . 4«$00<

' «."CORREIO MERCANTIX é propriedadede Rodrigues e C*O Correio Mercantil publica oi

íolos offlclaes, mas nao é official.

ULTIMAS DATAS.

CORREIO MERCANTIL.INTERIOR.

**rt 47 de agostoJUannhao.... 22 de agostoCeara........ as de agostoPernambuco. 7 de setem

D Allia* •«•••«•S. Catharina.Rio Grande...Porto Alegre.

Londres lo de agostollverpool.... 11 de agostoHavre....... 2 de agostoPari*. 9 ds agostoL|soo> U de agostoPorto....... 10 de agostoNtdrld...... 7 de agostoValparalio.. 7deagost.

EXTERIOR.Montevidéo..Buenos Artes.Baltimore....New-York....TrlesteAntuérpia....Hamburgo...Gênova

15 de selem.IS de agoslo28 de agosto25 de agosto

7 de setem.3 de setem.

20 de julho7 de agosto

27 de julho29dejnnlio7 de agosto2 de agosto

PRovmcns.POB ÜMANNO. . . I8$00oPor seis mkzes . . 9«#>000Por três mezbs . 5$000

As isslonoturas começão nos diasl e ls do cada moz.Oi artigos Communícadoi de Intartsse geral tem inserção gratuita

PARTIDA DOS CORREIOS.

FRETES.ântuerpta..... aai. 6 d. (Havre 40 M f.Sn-ttoopiV£ m fer!:-•• ft/•*"*»»¦» 40 s. Irrleste <o s.

Ouro Prbto, Goyar, Matto Grosso, 8. João de Bl-Rel.Valença, Vassouras, Parahyba, Iguassú, Paty do AlftresParahybuna, Rio Bonito, e Dares, 1,.6, 11,16, si e 26.S.PAuio.IlaguahyJ. João do Príncipe, Rezende, Bae-pendy, Campanha, Pouso Alegre, Pouso Alto, Plrahv.Arrozal, Barra Mansa, Angra, Paraty, Mangaratiba iMambucana, 2,7,12, n, jj, e 27. ««"•»¦

¦

Campos, província do Espirito Santo, Macahé, g. JoãoF?ioBairr2'.B,ar.1? í,0 8-oíoSo' m6t de*S. Pedro .cibSFrio, 3,8,13,18,23,6 28.b*CbNiTÍÜaÜL0,.* Nova Friburgo, Magé, Santo Antônio deuM ?a?.de ii»""""!. Santa Anna • 8. José do Rio

8. Joio d'EL-RKi,Iguassú, Vassourai, Valença, RioPreto, Goyaz e Cuiabá, 8.18, e «8. v 'Sapucaia e Appareclda, <•, sa, e3#.u*ai> Paquetá, Porto da Estreita, e Petropolli todoi

Nicihbsot todoi 01 dias is {• horas da manhã «aisda tarda.

CALENDÁRIO*^ ™

SETEMBRO TEU 30 DIAS.

DIAS SANTOS DO MEZ.S* a MB a 21 e29.

LDNAÇÕES.Cheia a 2, is 2 h. da tarde.Mlng. a 9 , as * h. e 4, m. da tarde.Nora a le, a 1 h. e 80, m. da tarde.Cresc. a 24, is 8 h. e 31 m. da tarde.Salibado29 —S. Miguel Archanjo.Nase. sol ás 6 h. e 4 111. — Oc. às 5 e BC.Maré cheia is ti e 4.1 m. da manh.«( a osO e9m.daTard.

ESTAÇÕES OO ANNO.O outono principia a 2G de março.O Inverno « a 21 dejunhe.A primavera « a 27 de setemb.O estlo o a 24 do dozem.

fl Üal

PARTIDA DOS OMNIBUS.

*, í,ee 7 da tarde.-Volta :ii 7.8.9 <•« 11 tàri*m.; j,», 5.6,7 e8 da tarde. '•,'9',,e"» »™ARBAL DAS tARANO.-Wa: ÍS 6IH, 7 Il2.8 III «II Indam.;»,,»,* ,,,,5111 e6i|idat. no Winwlum",!1u'"carro is loiiidam^Volta:ta7«Í?Çfn

LU* da m.;enu», 3 n», 8ii»,e 112 e7 .i»d«manhã"0 dom,n«° ha ""O» um «rro K,j£oa

^'iTrêm1?8-' *' •• ei Womlngoiediaisantoiioi|i) dam.; e 1,1 e 6 da I. — Volta • fis 1 «biIiX!

8. Christ.—lda:is «,7,8e9dam.- a 9 ¦» <«>¦» 1Mi, s„2 e 6ii»da Wd.-volta'iffi l VeVodím.; 3,u,4 41|2,5 na, 6 m e 7 ú»"a tard Eao»?o0.,{a,rmee,do,aS.aí.am0, dfl gUa"'" *$$&

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CÂMBIOS.

Cambio sobre Londres .» » Paris . .„ » » HamburgoMetaei —Ouro em barra

Onças hespanholai. „> da pátria. ,peç&*de6»tli velhas.Moeda 1 de4»0N . .pesos hespanhoei . .* d&pátria. . ,

»»

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>Patócõei ....Pwta

» cobre . .Apollceide 6 por.]».¦ provinclaeo.Nomes iaseomps.Paquetes de vapor..NlctheroyInhomerlmOmnlbuMonte do Soccorro..Banco Commerc...

COMPANUIS PUBLICAS.

25 7|8 a 26368 a 370675 I18080#«W a 3I&0M804)000 a 31 $00017#600a 17 1»80»I6»80«al6(»600l9**00 « 9O60»l»980 a2»00Ol»945a<»9S«l»980a2»0ü»102 a 1041 a l p cento d« d«M89 a 89 f 1-3.88 a 88 1(4

Quant. pag.36»»I0IaeooioiÍ00»000i»o»oooIMOÍOI•••#091

Ultimas tentai.* de maio. 381» 009Nominal,28 de dez,. a<o»ooa3i de maio 125.0008 de agosto 14o* o(K»

A de julh 70s»o09

TRIBIWAES.SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.SESSÃO EM 28 DE SETEMBRO DE 1849.

Presidência do Sr. conselheiro Dr. Fi-gueiredo.

to?rí™neSil»hl?,t^abíiu asess5° com osSrs- conseihel-ros urne, Nabuco, Campos, Paula Duarte PccinimPerdigão Malhelros, Almeida, Siqueira e Veiga?5 'JULGAMENTOS.

»..?'r.<,,13,7Aof?zenda nflclonal c o commcndador Fa-bio Gomes da Silva Beirord: negou-se a revisia.«. 4120.-. Processo de revista eivei, entro parlespSSfS^Vianna °Appol,nar,a ^í»?tirtas!n,T'„!cI!2,'ci0 Fr(lnels«' S»velra da Motta juntouSto en?Ptaub?. 8ar jU'Z dC dlroll° deS' Gon-

Levantou-se a'sessão.

JEXTE RIOft .O seguinte artigo do Economist rende os do-

vidos elogios a pm dos mais dislinetos estadistas<to Grã-Bretanha, lord Palmerston,e còiitómprincípios e observações que nos parocom muitoopplicaveis ao Brasil, o aos Srs. quo bojo estso atesia da governaçflo publica.

INGLATERRA.Os membros liberaes, c lord Palmcrston.

HUNGRIA.Quarta feira, antes qno o parlamento fosse adia-do, quasi com membros independentes, da casados communs, pertencentes ao partido liberal, ii-zerilo uma reuniíío na mesma casa, para o fim dotratarem do mpio de exprimir suo opinião sobrea condueta publica de lord Palmerslon. Depois dealguma discus?5o resolveu-so quo cada membrosubscrevesse cinco libras, o quo osso dinhoirofosse empregado em mandar-se fazor um retratodo lord Palmerston, o qual seria apresentado a la-dy Palmerston, como um signal do alto respeitoom que os subscriptoros toem o caracter publicoe eminentes serviços de seu marido.Isto foi um movimento inioiramento osponla-neo da parle dos membros liberaes independon-tes, o oHa3 com cuidado guardarão seudesianiosecreto do todas as pessoas em relação com o ro-verno ató quo fosso adoptada a resolução Seu

procedimento è um eco da voz do paiz. Emtemposda maiordifficiildado, lord Palmerston tempreservado a paz, e tem ellicazmento usado dopoder da Inglaterra para promover a liberdadefora, e para reconciliar governos e facçües conten-dontap. Elle tem portanto alcançado a approvaçãodos amantes da par. e da constitucional liberda-do , o a condueta destes independemos membrosliberaes acharão geral approvação.

íQuandoso fará uma lal honra a Mr. Brougham'Uuem neste vasto impériosubscroverá para com-prar-so o retrato por conla de seus públicos ser-viços? Nenhum homem é em verdade mais fro-qnentemenio encontrado nas paginas do PunrkElla o o eterno Mr. Merniman daquella satíricapublicação. Seus collaboradores lêem uma rondavitalícia em S. S.. c elles se aggravarão, dc nue

e\n m »mmmk •__ *

gratificar um corpo do subscripiores.se algumfosse achado. Presentemente o principal negociodeS S. o atacar lord Palmerslon. e sua incessanteJiOÉtiltdadfl deu nascimento ao desejo de evnrimirsua opinião honrosa — Lord Palmerston. Comsiia usual fortuna quo o mundo, depois do lordByron, chama dc remendào ; lord Brousliam temsomenledado honra ao objeclo de sua hostilida-de, e lord Palmerslon deve agradecer-lho os ata-quesque lem produzido uma tal expressão de an-provação. l

UJ",J0.U.,Í0 ,°nPonen,e «'a 'ord Palmerslon é oconde d Aberdeen, e nós ainda não lemos ouvidofallar de alguma subscripção cm honra sua, ou dealgum meetmg para exprimir opinião favorávela sua publica condueta. I),» fado, os Inplezesnãoamão o príncipe de Meiternich. Mr. Guizol, ouqjsesquer outros desses altivos coercionistasque não lêem hesitado sacrificar os interesses dopovo à sustentação do seus svsiemas. O méritodesses ministros, mérito porque são honrados porlord Aberdeen, é que elles i«^m conduzido ospaizes. entregue* a seus cuida los, pelo tenebrosoo estreito caminho da coerçáo, reslricçSo e mise-na , à revolução e anarchia. O nobre lord podeInnra-Ios por sua consislencia em erro e tvran-nia. mas por isso o publico ingha nunca honrará

j- - j,c e a ,orJ Brougham é dc muito dis-credito ainda admirarem os represenlanlcs de umsysfma ,enJ ,odo ° sentido anli-briunnico, quelerasepnltado lodoocontinenle em confusão. C>

TJZ Pj.Imerst0"l"umph3 dell«poresiaho-menagen, dos membros independem^, assim elletnumphara de seus secretos aluada, e «los do

SSE t, Mt,,e^nic,,' ^ue lwra S «o asM-lruZÍ35aSSUaS f^:len» «'«¦•« fára dopar araen o, como estes nobres iords teem sido nopail.raenio Ml empregar todos os ?«,, ^f^•m depreciar os serriços que o nobre vi^nde temleitoas^r^ueá^maiiíUde. lstt,n<,e,eai

Ha um remanescente de obra, que, a ser aca-bada; desconcertará espantosamente os inimigosda liberdade, e promotores da civil discórdia.Debaixo dos auspícios de lord Palmerston o nor-te da Allemanha tem sido pacificado, mas o sule leste são presa da discórdia e guerra. Os Ilun-garos, e os Austríacos devem ambos estar geral-mente desejosos de achar um meio honroso deacabar sua ruinosa contestação. A continuaçãodelia é a própria destruição. Elles eslão-se ma-tando uns aos outros, no meio dos gritos do ver-gonha de todo o oeste da Europa, esó em vanta-gem dos Cossacos. Os Húngaros, temos boa ra-zão para o crer, estão desejosos de paz, comtanloquo a consigão em tormos honrosos, o o governo,e povo d'Austria devem estar bem cansados daguerra fratricida. Toda a Europa eslá anciòsapor ver esta guerra acabada. Depois de 1819 aEuropa se tem unido om uma republica, o temseguido uma communi politica para a guarda dapaz. Ella ó portanto interessada em restaurar apaz entre a Áustria o Hungria. Muitos proble-mas do social melhoramento atormentüo o gene-ro humano, e pedem uma solução, que não podedar-se som a paz.Se lord Palmerston se fizer medinnoiro entre aÁustria e Hungria, e as reconciliar, fará um

grande serviço ú civilisação, o ganhará uma gran-dn gloria para si mesmo. Nem um homem deestado 6 digno dos respeitos do mundo, senãoaquelle que preserva a paz e garante o pro-gresso social. r

Pareço provável que haja lompo para a mo-diaçãò. Contra as esperanças dos seus opponenlosos Hnngaros ainda não eslão vencidos. Segundoos contos aprosenlados pelos próprios partidistásd Áustria, Georgey tem conseguido pôrTIioissentre ello o sons inimigos. A campanha lem insido protrahida alóm do quo se esoorava, o cadasemana que continua falia bom alto pola causa(os Hnngaros. Pôr um termo á guorra por mo-diação do arrancar á Áustria das mãos da Rússia,quo já tom em visla fazor pagar o auxilio pelacessão do alguns de seus territórios ó dar a Aus-tria um meio honroso de continuar a ser um es-tado independente om logar do uma oscrava daRússia.

ESTADO DA NAÇÃO.Resposta do presidente do thesouro ao discurso

do Sr. D'Israeli.(Continuado do n. 205.)

Alludirei agora á outra estatística, quo mi con-sidero como uma prova evidente da politica dessasmedidas quo ou tive a satisfarão do fazorTmssornesta casa, nào obstante a forlo opposiçfio quesolrrdrão, por dizerem quo ameaçava arruinar osdestilladoros inglozes, o com especialidade os cs-çossezos10 irlandezes. Comparando a quantidadedo espíritos distillados na Inglaterra,Escossia e Ir-landa nos annos de 1848 o 18V9, acharemos quo110 anno que acabou a a do abril do 18V8 o nu-mero do canadas ,1o espirites distillàdos nn linda-torra foi 5,208,813, ó em 18V9,5,266,432, ha-vendo unia diminuição de 32,481 canadas. Po-rém na Escossia, que so dizia ser o primeiro In-gar que seria derrotado, vemos que a quantidadeo"»?"8../01 ?'40°M0 canadas, o em 1849,»,792,565, havendo um augmento de 1,392,125*QTa , r-FSF". ":1 ,r,andn«;| quantidade cmo^no'Si. •,M8,168 canadas» c c» <8Ví»,«,2i)2,ül,t, havendo um augmento de 1,743,450canadas. Na Inglaterra houve uma diminuição naquantidade dos espíritos que pagarão direitos paracons.immo interno, no anno que acabou a 5 dedo IsíS Sfi,Q<no0ParaÜV?mente 00,n ° a,'»°UO lhrh, de 03.092 cnnndna. « n,,« „n „,:..!..*•*!¦• ™! " <IUU lltl liilllllopinião foi principalmente devido á lei que nassou o anno passado, autorisamloos distilladores«íscossezes e irlandezes a armazenarem seus esni-ritos cm Inglaterra; porém na Escossia houve umaugn,ent„del98,Go8 canadas no mesmo período,1"rn- -í 5-°"Ve lmúmn um,le Hí",a menostlt Oüi.oJS. Vejo que a medida que eu apre-sentei o anno passado, autorisando os dislilladoresesíosscz^ c iríandezes a armazenarem os seus cs-pintos na Inglaterra, diminuiu a cerio ponto o*«ireiios. A quantidade armazenada na foajaterri«l^lejiquelie .icio ató 5 «le abril pasado foiau.i,<io canadas. Pela lei iwsia em execução oanno Passado os espíritos podem ser tamliem ex-portados de qualquer parle do reino unido comdireitos de resiiiuicio (draieòaet), c des«le entãoleem-se exportado 117,901 canadas dos ires rei-n«j>. Haviao queixas antigamente de que os espi-nlos liolbnde/cs erão importados neste paiz e aquiarmazenados para serem reexporla«los para as nos-sas colônias privilegio este que era neftado aosnossos dia, baW RenmerãU essas mSát o^S c <?V'!,caclua''nenle «wnmerrio deexportação de eispirilos deste paizDirei agora duas palavras sobre um ou dousramos «le commercio que se soppòe estarem com-piamente amiinad» pela competência das h-bncas eslrangeiras. Fallarei primeiro do com-mercio das luvas, «pie se julgara completamentearruinado peb concurrencia das febricasesiran-^iras. Inda o outro dia um orador

do protecção no theatro do Drury-lano mostrouque esto ramo estava completamente arruinado,porque em 1846 se tinhflo importado somente2,292,907 de pares de luvas, ao passo que om1849 o numero subiu a 3,039,941. Julguei domeu dever «informar-mo do offeito que a ultimareducção do direitos havia produzido sobre estoartigo, e uma pessoa em relações com uma dasmaiores casas do capcllista de Londres, e quoeslá bom cm dia com tal objeclo, escreveu nosseguintes termos: « Tenho foito minuciosas in-dagações sobre o objeclo a que so referia a vossacarta de 5, o estou certo do que folgareis de saber

queo resultado ó inteiramente favorável ás idéasque sempre tivestes.» (Apoiados irônicos). Eunão pretendia ler o comprimento que so me fa-zia, porém já quo o honrado membro dá apoia-dos; passarei a lè-lo. A carta não foi dirigida anum : « O resultado é em tudo favorável ás os-clarecidas idéas quo sempre tivestes em assump-tos commorciaes, o, bem longe dos chimoricosreceios do mina, os fabricantes inglozes do luvas,em virtude da reducção dos direitos, consta-moquo esto ramo do fabrico nunca esteve tão fio-resconto como 110 actual momento ; o não obs-tanto a grande importação que tom esto annohavido de luvas francezas, as luvas do pellica in-glozas são mais procuradas do que nunca. A qua-lidadeo mão d'obra das nossas luvas tem tambémmelhorado desde quo forão postas 0111 competon-cia com as francezas om virtude da ultima reduc-ção, tanto quo algumas vozes somente quom ti-vor muita pratica poderá distinguir umas das ou-trás.

« Pelo que respeita aos preços, os Inglozes com-pelem com os Prancozos, ospocialmonte nos luvasda pellica, p julgo quo este artigo ainda fariamaior progresso so so abolissem intoiramònto osdireitos. » Os honrados membros do lado oppos-to estão 110 habito do sustentar quosomonto o pro-toeção contra a competência estrangeira iiódoconcorrer para o melhoramento dó qualquer ra-mo do industria nacional, ou para a utilidade'dopublico. Tenho-lhos porém mostrado quo-estãointeiramente enganados; porque aqui temos umcoso em que o elfoito do competência dos fabri-cantes estrangeiros tom servido para aperfeiçoar aindustria nacional, o tambom para utilidade dopublico. A reducção dos direitos da seda estran-goira apresenta oxoctomonto o mesmo resultado.Em 1846 as fazendas deseda da Europa, quo 011-trarão para consiiniinodoméstico, andarão no va-lor do416,299lb<.,oml847, 407,307 lbs., o em1848, 571,034. A mesma pessoa, do quem jáfallei, diz: « Gerolmonte foliando do commercioda seda, a rcdiicçáo ultimamente feita nos direi-los das sedas estrangeiras (om 1846) não produ-ziu elíeito algum prejudicial; aulas pelo contra-rio tem sido de utilidade, por ler posto os fabri-cantes desto paiz em maior competência com osFrancezes, o que faz desenvolver a sua habilida-do e perícia, redundando om beneficio próprio. »Eu poderia apresentar tantos exomplos quantosquizesso. ( Aqui o Sr. D'Israel dirigiu-se a ummembro que lhe deu um aparte.) O honradomembro dizrpj eu posso lâr quantas cartas qui-zer. Eu todavia penso que é infinitamente melhorlér carlas de pessoas que toem conhecimentospráticos da inalcía em questão, do que fazer ex-posições sem bases nem provas (applausos.) Teu-dn faltado dos principaes ramos ime se achão em

quantidade do mesmo quo ficava para o consum-1 chuva que ora se encaminhão noireerS8^

**'flUa aW**to do vidros passa p.k?a?senal de mTr fazrasei rada pa a o consummo interno dos ires rei- proceder a novos riimfó «v«rifi/nos unidos desdo aquelle tempo não augmoiitoudo maneira tal quo podasse estorvar as fabricas1 !fõ?o'p NoíU,no que acabou a 5 do janeirode 18*8 hcarão para o consummo interno 4,694caixas de vidros; o em 1849, 6,888.

(Continua.)

or ura cano que, fazendo para isso

proceder a novos exames, o verificando a possibi-lidado de eilectuar-se olle sem avullada despeza,e damno de prédios. — Foi ao engonheiro parainformar.

estado do prosperidade, passarei agora a fallardaquelles (pois que nada pretendo occullar ácasa) mio sem duvida alguma achao-se em esla-do do depressão. Foliemos, por exemplo, do ferro,que conconlo achar-se aeiualnienle em deprecia-ção; julgando todavia poder atlribuir a uma cir-cumslancia semelhante decadência. O coinmcr-cio do ferro chegou a um auge extraordinário deprosperidade, alguns annos á esta parle, pelagrande extrarção que tinha o ferro por causa daeonslrucçàodoscaminhos de ferro, nâos<> neste paizcomo nos oulros. E<la cxlrarrào cessou ató certoponio; o havendo grande quantidade de ferro fa-brícado, sem correspondeu le extracção, era inevi-lavei a baixa temporária. O fabrico «lo ferro temaugmcnlndo de uma maneira extraordinária Em1840 andou por 1,396,400 toneladas; em 1843|«>r 1,215,330; em 1847 subiu a 1,999,668; eem 1849 a 2,093,7.56. Tendo havido esle gran-de augmenlo «le prolucto, «em correspondenteextracção (por causa «Io estado desle paiz c do con-tinenlc), era inevitável apparecer uma deprecia-ção lemporaria. As fabricas de vidros sio outroramo_ que lambem se acha actualmente cm de-pressão: o que lambem aliribúo ao augmenlo daprodurçio «Ie vidros que leve logar iromediala-niente depois da reducção dos direitos. Os fabri-cantes ullranassãrâo os limites, e não havendo ex-trarção, o resullado foi o eslado de depressão.Eis a exposição feila em umararla de um grandefabricante de vidros:««O negocio dos vidros temdecaindo, como_eu já previa em outra carta quevos escrevi, devido ao graode impeto com que sefabricou vidros assim que forao os direitos redu-ziilos, ca ter cessado a exlraccãoem razão d-ha-ver diminuído a conslrurçâo. A admissão dos vi-orai estrangeiros não foi por certo o que a isto deucausa, b Pela cstatiítica âm vidros irapirtâd.'*DomfídnojBístópaiz desde a reducção dos direitos eda

NEGÓCIOS DO RIO DA PRATA.{Correspondência do Timos.)

*

Iluonos-Ayres, 19 de maio.Os dous Importantes Uo jumentos nue appareeírio naGazeta do Buenos-Ayres a semana passada sTumaprova Incontestável do desejo que tem esse governo àerenovar relações (le amizade com a Ingl í erra a Fran?

que lontcem, c pela explicação que dão às duvidas quose teem propalado ácírca da sua política. ur,uas ''uo

O primeiro documento è um decreto suspendendo oque, cm conseqüência do liloquelo do Buenos-Ayres no-Ias esquadras Ingleza o rranceza cm I84S, prolilliia todaconiinunleacao entre estas e a terra. O segundo é urnanota dirigida ao Sr. Southern, pnrtlcipanuo-ll.e queogoverno argentino estava prompto para admlttlr o Sr.ood como cônsul lirltannlco em ltuenos-Ayrcs. tendo-ln?i!";fnc00oex??mtur mJul,mmsado,antes daclie-gada do Sr. Soulliern, em conseqüência do rompimentoque houvera enlro os dous governos, a quo deu causai?.r. ?, SW™ »fltannlco, o Sr. Ouseley, e o antigo con-sul pedido os seus passaportes.Estes passos conciliatórios fundados ua convoncãoque ainda lem de ser saiicclonadn pelo governo Iirltaniilco, sao condlclonacs, sem que nada porção do suaiorça, atd que a cnnvenção seja concluída, quando seiãoentão Inlelramonto confirmados.

0 navio do S. 1)1. llarpg, que so aclia cm Iiurnos-Av-res, dizem que seguirA amanhã para Monlcvldcu pnra IrImscar o Sr. Ilood. que se rotlr/ira pina aquella cidade,em virtude- de haver lhe o governo argentino recusadoo exequutur, e o qual será linincdlalainonte Installadoem suas liincçnes. cousa esla desumnia Importâncialiara os Interesses brltunnicos em um porto aonde ha lãoguinde commercio e navegação da Orã-llrelunlia.Ja se \e puls que o Sr. Soulbern, a quem aceusavão docornprometler a dignidade da coiOa lirltiuinlca cm ne-dlr permissão para residir0111 lluenns Ayres como piuti.çular, e doohrardc uma maneira Inconsistente com osInteresses dn Inglaterra, lem com ollello dn munelra amnls hábil o política leito Incalculáveis lienellclos aonosso içoiiimerelo aqui. o livrado o governo de unia dósquestões a mais dllllcll o vexatória, quo portanto teu noestorvou o commercio, o alimentou uma prejudicialdcslnielllgeiicla entro as republicas do ido da PraiaOSr. Soulliern, longe de ser considerado aqui comoum particular, tem sido tratado a iodos os respeito" ft

çxeepçao somente da mera Ibrmuln do recebimentoWIlclnl, como ministro de S. M.. e durante sua rcslden-cia em Iluenos-Ayres tem mantido Uma ulil correspo -(lenda com esle governo,ao que (! devida a convençãopor este ulllinoaprescutnila.a quesomente lallaa sa •-çao do governo brltannlco. o pela qual se obriga oco-verno dc Iluçiios-Ayres a prtr termo às dllTcrciiças exls-entes, quejiprlnclpiavâoa razerrccclar os mnls «lesas-trosos resultados. A recepção do cônsul, o a revogação do«Içcrclo concernente aos vasos de guerra nrltannlC08P>raolanibem cm conseqüência de sua amigável commii-nlcnçno com o governo, e alíin da Importância nue cmBi mesmo tçcm cstcsnctos.são lambem mnls uni. provada amigável disposição o boas Intenções deste governo*o quo firma um permito contrasto com o espirito nueanteriormeiilo dominava, e que dlclãrão as medidasque agora romo revogadas. "'cuiuns

0 alinlranle Le Predour, quo partiu do Iiuonos-AvrcsV™L". ?uíít.0ii?.,Le.rAl ''? Prllio, concluiu com aquellehbmuiui .1 mm «wiivougao na reiercnuum, sobre n conclu-sao dn guerra nn iianda Orlenlal.no quo o general liosasja deu o seu asseiitlineuto. 0 almirante rcíielleu-a paraa Irançn, allm dc ser conitrmadn. luniiimimfe.convenção iiorcllc Icltacin llucnos Ayres. As condiçõesdizem ser: uma amnislia geral, o licenciamento do lo-das as tropas existentes cm Montevidéo, a retirada doexercltoargenttno do território orlcniai.c do bloqueiorrancer, cuiua eleição pnra n presidência.Tmlos-os oartldosem Montevldío parecem perfeita-meiiic sJtlsreltos com oquasl certo prospecto da ter il-naça» dc uma guerra de tão rulnoso caracler. Ila com-tudo algumas pessoas Interessadas na continuação doprescnle eslado de cousas, eque scoecupão em la/cromal que podem a esla conclusão.Todos os Imparclaes porém, qualquer que seja a suacur política, roncordao cm que 6 do Interesse geral des-es paizes. e das nações, que com cllcs teem relações po-llllras.accommodar a iodo custo esta questão, è* lerml-nar esla guerra desastrosa com a Independência de Mo-

INTERIOR.

ILLMA. GAMARA .MUNICIPAL DA CORTE.21.* SESSÃO EM 18 DE SETEMBRO DE 18i9.

Pmidencia do Sr. Gabriel Gelulio Monteirode Mendonça,

A's 11 horas da roanlm, estando presentes osSrs. vereadores Getulio, Filgueira, conselheiroTorres Homem , Tavares, Gonçalves , Borges.Monteiro e Faro ; faltando com causa os Srs. vo-rcadores Dessa e Rodrigues Ferreira, o Sr. pre-sidente abriu a sesâo, e lida a acla da antecedeu-ie foi approvada.S O Sr. Presidente declarou quo o objeclo daordem do dia era : leitura de portarias, providen-cias a respeitados enganos quehou»er5o nas ta-bellas do orçamenlo do anno municipal futuroexpediente, pareceres decommissiiese propostas!

expediente.Leu-se a portaria da secretaria de eslado dosnegócios do império de 5 do corrente, ap -rovan-

do as denominações que a Illma. câmara* muni-cipal deliberou fcr às ruas abertas pelos lerrenosque o cidadáo Francisco de Paula Mattos crami-Uimnle cedera em sua chácara de Catumbv —Ficou a carom inleirada, e resolveu que oGscalmanda-se transcrever os rótulos.

Outra da mesma data, determinando que aIltma.raroaracumpraodispossona portaria de20de junho ultimo, quanlo ao novo calçamento des-de a Isdeira de S. Bento até á roa dos Pescado-res, por onde dererfo ser esteadas as águas da

Outra, do 10 do corrente, communicando áIllma. câmara municipal que, segundo participao ministono da justiça em aviso de 20 do passa-do, n5o podomserdistrahidos dos respectivos tra-halhos os presos que solicita em oflicio de 31 dejulho uliimo para serem empregados no corte dabarreira da rua do Senado; nflo sondo por issoattendida a sua requisição constante do referidooílicio.—- Ficou a câmara inteirada.

A portaria da secretaria de eslado dos negóciosda justiça do 10 do corrente, ordenando quo aIllma. câmara municipal informe se existem, co-mo consta, terrenos devolntos no mangue da ei-dado nova, o n'esso caso se alguma duvida ha emserem olles dados a casa do correcçSo, afim do seestabelecer um patrimônio, com cujo rendimentopossa futnrameiilo coadjuvar a despeza da ditacasa, para á visla do sua informação ordonar-soao administrador da referida casa quo promovaperante a mesma Illma. câmara o respectivo con-tracto com iguaes condições com que so lem foitocom particulares.—Foi aosSrs. presidenloeBor-gos Monteiro.

A portaria da socrolaria dèstado dos nogociosdo império do 13 do correnlo, ordonando quo aIllma. câmara municipal informo por quo moti-vo não salisfoz a requisição do subdolegado dochofu do policia da froguozia da Gloria, quanto aofornecimento do quatorzo labolotas com armas im-portaos para serem collocadas nas portas das casasdo residência dos inspoelores do quarloirão da re-ferida freguezià. —Foi ao advogado.

Tratando-se a respoito dos enganos quo houvo-rão nas labellas do orçamonto do anno municipalfuturo, doliborou a Illma. câmara quo com ur-guiicia so olliciasso aogovorno om additamonloaooflicio, o orçamonto rcinotlido om 24- do julhofindo, dando-soos respectivos esclarecimonlos, o,podmdo-se consignação de verba para a amortisa-ção do omprostimo contraindo para a construcçãodo novo matadouro.

O oílicio do Sr. voreador Bossa participandoqno so achava enfermo. O Sr. veroador Gonçalvesparticipou quo por esso motivo faltara o Sr. veroa-dor Bossa na sessão do 6 do corrente. Ficou a ca-mara inteirada.

O oílicio do comraendador Gregorio de CaslroMoraoso Souza participando quoaclualmentenãopodia por enfermo comparecer a tomar posse docargo de vereador, para que fòra convidado.

OSr. veroador Burges Monloiro declarouáIllma câmara que, tendo recobido o mencionadooílicio, íizora convidar o cidadão imoiedialo omvotos para tomar posso do cargo de vereador.Resolveu a Illm. câmara que so olliciasso aoscidadãos convidados, doclarando-se quecossara omolivo porquo havião sido chamados.O oflicio do secretario do supremo tribunaldo justiça para quo o procurador da Illma. cama-ra satisfaça as custas dos processos em que ó re-corrente a raosma Illma. câmara.—-Foi ao advo-

gado.O olíicio do agonie do gado, pedindo quo semando restabelecer a tribuna do guarda d'agon-cia, no matadouro de Sanla Luzia, ou que se per-milla que o dito guarda tenha assento ao lado doadministrador do mosmo matadouro. —Resolveu-

se que o guarda tivesse assento ao lado do adrai-mstrador.O oílicio do theseureiro, apresentando o balan-ceie. — Ficou a câmara inteirada.A informação do engenheiro di obra do novomatadouro sobre os requerimentos de DiogoManoel de Faria. - Foi á commissão resuec-tiva. r

O oflicio|do engenheiro, apresentando o orça-monto para os alerros da travessa da Rainha arua da Bella Vista, no engenho Velho. — Foiao Sr. vereador Tavares.Outro, informando a respeito da pedra extrahi-.Ia do calçamento da rua dos Pescadores. — Re-solveu-se que informasse o fiscal.Ouim, pedindo que so declare para onde deve-ra remelter a pedra que sobrar dos calçamentos.Kesolveu-se que mandasse para á rua do Cerni-terio a que estivesse inutihsada, e que mandasse

para a praça, da Constituição a que se nodesseaproveitar. r^As informaçoVs do procurador sobre os reque-nmenlos de Domingos Antônio dAvelIar eVic-tormo Ribeiro de Oliveira. — Mandárao-ie pas-sar cartas de aforamenlo.As informações do contador, «obre os requeri-mentos de Antônio José da Cosia, e Si, e JoioLuu Andne, pedindo licença para comprar terre-no*. — ConcfdêrSose.Oulra.sobreo requerimento de José AnloniodaCarvalho e Silva pedindo licença para vender

predns. — Ccncedea-se.„„?J>ÍB'!?-d0 6s^!do S^raento. participandoque demiuira o m LuÍ2 Silvestre dos Reis. -ricou a câmara inteirada.

O cfficio do fitai da Sàcta Rita, pedindo ob»I

i , : - ¦ ..¦¦-¦, • • 3--\> **í&Sá___s

Correio Mercantil.

11I ¦

I

*

jactos para o ojpediente. — Foi ao aímoxarifopara fornecer.

A infotímaçSo do fiscal da Catidellaria, sobrftô,requerimento de José Joaquim Teixeira. — Í0ao Sr. vereador Filgueira.

O Òfilciii.do fiscal de;S. José, propondo Jo$&Lopes da Silva, para guarda vigia, emlogaftjtjAntônio José dos Santos.—Foi approvado co„-tra o voto do Sr. vereador Tavares.

O oflicio do fiscal de Santa Anrta, prôporirlõ,para guarda vigia do Campo, Eduardo Antônioda Hocha Soares em logar do JoSo Josó da Costa.

Foi approvado contra o voto do Sr. vereador.. Tavares.'Oulro,

participando spr necessário limpar a vai-Ia nas ruas do Condo, Areai,,;Ftirmoza o Flores.

Foi ao engenheiro para apresentar o orça-menti). .

O tifficío! do fiscal da Gloria, participandoacliáfem-sè áífuinadds os coffimòesde madeirada. esíradà do Cosme.Veího,,--- Foi ao engenhei-ro pafa irifôritiàr.'

O ulticio dp fiscal da Giiaratitia, propondo pa-ra guardas munlcipaes Elias Nogueira Lara deOliveira, (*L,aurindo Josó Loiras o Antônio Joa-quim da Rosa Marques. — Forflo approvados.

O reqiierHfoeflto de; José Bernardino do Sá,.r*épréseritòii.çíò que fora injustamente autondopola planlatJSo. dé arvoredos o bardo que fizerario cáinpo do É. .CbristóvííoV — Entrando om dis-oüssSo,.o Sr. odnselheiro Torres Homem fez asSeguintes! propostas:

« Proponho quo a câmara consulto ao gover-nó se ella pôde mandar sustar o andamento dosa.utos, quo forem lavrados pelos seus íiscaes poriníríicçãi) do posturas, quandoa câmara reconho-cor que o lUcal foi injusto na atitoaçío, a queprocedeu, ou lenha sido contrario á inlelligenoiádas posturas. Rio, 17 de. selembro de 1849; —« Dr. Torres. » — Foi approvada contra o vo-to do Sr vereador Tavares. Os Srs. presidenteo Gonçalves declararão qua votavflo a favor npo-zar du lerem em vista .o disposto na portaria n.231 de 2 de julho de 18W. O Sr. vereadorBorges.Monteiro declarou que volava.a favor pornão achar claro o sentido da portaria.

, « Prop mho quo so ordeno no procurador ques,nsto o .andamento do auto lavrado contra JuseBernardino de Sá relativamente ao plantio tio ar-vores no campo de S. Chrislovão ató á decisãodo governo, a respeito da minha proposta. —« Dr. Torres. »

OSr. vereador Gonçalves fez a seguinto pro-posta;

« Proponho quo rosponda o fiscal, fazendo omesmo sustar por eii.qi.anto qualquer procedi-mento a respeito doste negocio, llio, 18 doso-tombrode 1849. — Gonçalves. »

Posta a vutoçflo a proposta do Sr. conselheiro Çhristovlto:

réctor das obras designar a qualidade da pedra.Rio, 18 do selembro de 1849. —• Gonçalves. »—> Foi a^ri-iitiov

8}.bre o ofifícití do engenheiro, podindo escla-rdcitóeiuos á céfea decoijçortos de eajifadas':

«"Do parece» approvaod: era sesstto do 28 d«t:agiJsÉ«j p. p.,, entende-se. que a iííitta. câmaraappíovou a obra feita aléôquelle tempo, nos con-certos das ruas do Rosário, Violas V Pescadores,e que dahi "ém diante só poderia ser continuadacomo havia sido determinada pela lllma. câmara,salvo nos casos em quo o Sr. engenheiro julgueimpraticável aquelle concerto, pela necessidadede um novo calçamento om alguma parlo dasmencionadas ruas, trazendo anticipadamento issoao conhecimento da lllma. câmara, como deter-mina o § S.° do art. k." do regulamento dasobra?. O Sr. engenheiro deve continuar qnanloantes com os concertos das ruas que estão para-dnâ. Rio de Janeiro, 18 de setembro de 18W).—Gonçalves » — Foi approvado.

Sobre a informação do engenheiro, relativa àscontas de JoSo Teixeira da Silva, de conservaçãodâ estrada das Lnrangeiras :

« Informe o Sr. contador. Rio, 18 de setembrode 18íi.9. — Gonçalves. » — Foi approvado.

Sobre ns contas de João Josó Machado:« O supplicanto só tem direito a receber da

lllma. câmara, e isto só quando estivar do todoconcluído o aterro, a quantia de 1:018íte.OÓ.0 rs.e não 1:188$500 rs.,quo pede; e, como da in-formação junta consto não eslar o dito aterro con-cluido, sou de parecer qoe não to.m logar pnr«...quanto o dito pagamento. Rio, 18 do selem-tiro de 1819. — Gonçalves. » — Foi approvado.

O Sr. conselhoiro Torres Homem leu o Sè-guinin parecer:

« Sobre o requerimento do Landrian JonnnaLnizó Lcnglois, em qno pedo que So mande re-«istar sua caria de partrira: sou de parecer queso mando registar o diploma da suppliminte. llio,17 dc selembro de 18*t9. -- Dr, Torres. » —Foi approvado.

O Sr. vereador Tavares lou os seguintes pare-ceres •

Sobro o requerimento de Samuel Dutton, co-mo procurador do D. Simplioianna Hosn Dutlon,om qno pede que as armações dns chácaras ns. 17e 19 do Rio Comprido sejão feitas om nome desua conslituinie:

« Sou de parecer quo so mando passar os nulosdo arruaçlSo ua fórum requerida, em visla das ra-zôès allegadas, assignando o supplicanto e simmulhor o presente requerimento, quo llio será en-livguo para esso fim, o reconhecidas ás firmas pnrtiíbelííflo". Sala das sossOes, 12 do setembro do1819. — Tavares. » — Foi approvado.

Sobro o requerimento dos moradores do S.

Torres llnmoro, foi approvada contra o voto dosSrs. Tavares o Gonçalves, o o Sr. presidente foido parecer quo ficusso o requerimento adiado alóá decisão do governo, por isso quo entendia quosó o poder judiciário podo tomar Conhecimentoda validado dos autos de infrorçffo do posturas.

. O Sr. vereador Tavares declarou quo vòtaviiconlra por entendi r quo era illegala pn posta,om visla do arl. S2 da loi do 1 "do outubro do1828, o aviso do 2 do julho de 1840.

Os Srs. vereadores Faro, Filgueira o ltorgo<Monloiro, doolararüo quo volavao a favor por lerhavido unicamcnlo auto lavrado pelo fijcál o porter sido a obra fuita com aiiloiisnc.no da câmara.

A proposta do Sr. vorendor Gonçalves ficouprejudicada.

. O reqiierimonlo do Josó Tinto do Silva, pro-pondo-so a fazer o aterro dn ponlo do rio Baiigílpor 980 ¦#> rs. •—' Ficou adindo.

O roipiorimeiil.nl.! Josó Anlonio dcSo.i/.a pe-(lindo certidão.— Mandnu-se passar.

A representação do Cláudio José da Silva, pnraquo sojn roncerlndo o aterrado, feilo uo manguedo Ponta do Caju, polo Indo do Muruhy. — Foiao engenheiro para informar.

. Forfio no Sr. vereador Gonçalves os requeri-moulos do Josó Pereira Itraz, Mauool Luiz Bur-gos do Ctirviilho, o os officios do engenheiro emoquo remellia propostas pnra o fornecimento depedra pnra o cnlçumoiilo das ruas da Assemblóao Livramento, o para o calçamento dns ruas dnOuvidor o liem dirimo', o n propostn do llcnri-que Josó do Medeiros C< luml.reiro pnra o calça-menlo da rua dos Iieiiodiclinos.

Forflo ao Sr. vereador Borges Monteiro os re-

Suerimonlos dos proprietários du caminho novo

o Botafogo, dns moradores do mesmo ca.ninho,e o parecer do advogado sobro os requerimentosdo Luiz Antônio Alves de Carvalho.

Forno no Sr. conselheiro Torres Homem os ro-qnnriiiientos do Armam llicbard, João Ilaplist.iCollcgiras o João Liliane.

Forflo ao procurador ns requerimentos de Do-mingos Alves Ferreira Leite, Jocintho Josó Gonçalvt-s, escrivão «Io jnry, Josó Francisco Vídoro Manoel Leito Pereira.

Forfio nos poritos o contador os requerimento*do Bernardino Jo*ó da Costa, José FernandesBraga, Josó Francisco Braga, 1). Iguaria MariaTcllus Menezes do ltamalho,, o 1). Maria Theo-dora Monteiro.

Furfio no contador os requerimentos de Anto-nio Linz Mill.eiro, Antônio AiTonso Vellmlo, An-tomo de Souza Alves, Guilherme Taibnl, JoãoAiii.)"io de Miranda, Jufto Baplista llayo, JoãoFrancisco da Funceca Cosia, JoSo da llocha Cain-pus, Luiz Antônio do Amaral, Luiz Manoel Vi-aiuiii, us iflicios do l.° e2.° age. les, o do lhe-Sobreiro, e íiscaes de S. Bila e Lagoa, remellcn-dn relações do mídias.

Furto nos li<raesos requerimentos de AntônioJoséda>E«ra*, FrsncisrotlaSilvaCrHZ, FranciscoAntotd" Nisario, Luiz IVdro Ani.nl• i, ManuelDdiring.vs da Custa o viuva Souza e Filhos.

ConrelérSo-se licenças para «.liras a AnlonioFernandes Vaz, Aiitoniu trancisco dosS-nlos,Brckíi>rdT>«?cm3n, FranciscoJo-é Monti-iru Tor-r«7F«"<,,,clí!<"0 Moreira da Silvo, Fraiirism José'?e SanQnna, Jt«ío Gomes de Lima, JoaquimElias Antônio í^p"*, Joaquim Alves G>rrei?,Joso Luiz Àndrté, JoS«< Miguel de Oliveira, LuizAntônio da Sih.-<. Manoel Francisco Mancebo,Maria J.-aquina da &Hé Barros, Manoel Macha-«lo Fagundes, è visconde de Congonhas.

PJV.1JÇCBRES.

OSr. vereador Gonçalves leu os seguintes pa-receres:

Sobre o oflicio 4o director das obras, apresen-ttndo proposta*:

k Julgo se dev c a<y?ilar a projHati inclusa sobo n. 1 de José Aa Costa Souza Li»ba, tm que oí-ferece pedra p*ra o ra!çam«»nlfli da lrent> do paçomunicipal no c^mpo «TActlamaçAo, ao prr-ço de6*0 rs. rei c*4a nroa carrega, devendo o Sr, di-

« Vários moradores de S, Chrislovão pedem aostn câmara qoe so mando oullocar lninpeõos omvarias ruas da freguezia do Engenho Velho, oquo havendo falta («'agim potável, visto que ounico chafariz do quo so sorvem ó o dn ponte doManuel Caetano Pinto, quo pnra alguns lugaròada freguezia dista mais du um quarto do bgua,pedem n ostn cnniarn providonoias, o ponjuo uslosobjectos não estejffo octtialmõnie a cargo da ca-ninrn, doverri os supplicaiiles dirigirern-so ao gn'-verno imperial pnra serem nlteiniiilos como me-recom. Rio, 18 do setembro do 18't9. — Tava-res. )) — Foi .ipprovndo.

Sobro a conta do João Martins, do aterro feiloua ri.:, dc Andaraliy:

« Não lonho (|uo oppnr .no pagamento destacotiln, havendo quantia no orçamento, oouvido nSr. vereailot encarregado da contabilidado. Rio,18 do setembro de 1819.—Tavares, »—Foi ap-provado.

Igunes pnreceros dou o mesmo Sr. vorendorsobro ns conlns do Jncques Ahrahão Lecosno íilho,do aterro leito nn estrada o campo do S. Cluisto-vão. Como vereador encarregado do inspecoin-itar a freguezia doE.iáenllo Velho, tondo-ine sidorcnieliidos os ri!(|ueriinentos e mnis papeis omque Josó llernardino do Si pedo a osla oamara aquantia de sois coutos do ió.s pelos aterros qoonlleg.i ler mandado fazer omduas lagoas existentesno cnni|io dn S. Clirislinão, foi mou primeirocuidado ex.iminnr alleotamento o conirato queo dilo Josó Bernardino foz sobro este negocio, oi.pllfi achei que so tinha comproinellido por umtermo quo nssignou cm câmara ás condições sc-giiintcs: l.a,di)sor obrigado a (aparas doas lagoasexistentes no campo deS. Chrislovão, sendo uniadefronto do seus prédios, o oulra d.i do DomingosCustodio; 2.", do ser o aterro feito de maneiraquo itaqu lie logar so não emposso mnis nguas,cuja altura será defiiilllvainonte determinado paio¦ ngeiiheiro da lllm.*" câmara, sob a direSjflo doqual deverá licar toda mpiella obra; 8.", do serobrigado cm todo o raso a nhellar laes lugarescom os terrenos circii.nvizinhos nos supra-citndosaterros, devendo os mesmos, quando possa sor,sabir du referido campo de S. Chrislovão, lirau-do-se dos lugares quo pelo indicado engenheiroforem marcados, rsio encontrando egrlarocimcu-los em todos os papeis que me.forão presentes (o•pie é do admirar), sejodito Josó Bernardino ha-via fielmente cumprido o seu ronlraclo, antes rc-cea.nlo o contrario cm vista de um oflicio do mes-um que soacha Junto, por copia, em que sooppOeás exigências qne lhe forão feitas pelo engenhei-ro, que enlão servia na cantara, passei a mandarinformar FÒbra este objeclo o uscal da fregueziailo Engenho Vi lho, o qual, pelo ollicio junto, in-forma (|uc o contrato não foi cumprido, que nes-ses Icgarcs ainda existem as duas lautos, e qneos aterros feitos estso bem longo <l«i iiivellar-secomoslogaies circuiiivizuilios, Nflo obstante eslainformação, emuilas outras que obtivo •! • variaspessoas, e do moradores e vizinhos du logar, medirigi ao logar «m quetUto, e verifiquei ser emtudo exacla a informação do (isral; e por isso meparece que semelhante pagamento n3o pó lc s«rdecretado, potquantn lendo-se dado começo eleitoquando muilo uma terça on quarta parte da obracontratada, seria uma injustiça revoltante que aornara fosse obrigada a pagar a quantia «lc seisr nlos ,'.,¦<,'• -. porque í i conlralada ' l.i aobra.E p^ra que aramaia pissa porsi melhor conven-cer-se da veracidade do q««e Unho exposto, eile-liberar sobre um olij^lo Um ímporUnte, rrqueiroque sc proceda ã uma visl ria ila camars, comassistência «le toJi j os engenheiros da camvra, li«-cal, procurador e advogado, alim de resoiver-sesobre os seguintes quesitos: 1 .*, >e as duas la-gòas existente* no campo dc S. ChrislovSo, eso-bre que versa o tsmlrato, se achlo aterradas con-vcnient>rnmle, e qual a larjtura e [ r.for. li !.»!.•oVIlas; 2.*, se e*Us lacòas sp »chSo «Urradas naaltura i eces<»ra para um . Iir que ne»se* logare-sa depwiem águas edar-lhes o *sgolo preciso;3.% qual o orçamento tiadefpeza qo« selará para

aterrar-se as dilas lagoas e elevar-so ao nível dosterrenos circumvizinhos; 4.°, se o dito Josó Ber-narrt;!^ etMnp^íu o> grls. i.% %? e 3 ° do cM-ttrato}:'q^e^ez cora a câmara. \%\p, 18 de setem-brtf dó Í8\9.-+- Tocares. rsrFoi approvado», edeliherou nt lllm.1*- câmara que. se procedesse 4vistoria tlt? dia 22 do corrente ás 4 horas du.tardo, ,: CoiifOTme o parecer da Sr, vereador Gonçalves,mandoü-se pagar:¦ A conta de limpeza da freguezia do Sacramentono mez de agosto próximo passado, na importancia de 1ÍOMOO; da freguezia de S. José, inclusive da valia da rua dos Arcos, na importância de3&WiO; da freguezia da Candelária, inclusivedas praças do Mercado o praia dos Mineiros, naimportância de 7W>00; da freguezia da Gloria,na importância de 39WtO, e da freguezia do En-goll.o Velho, na importância dc 16S800.

As contas do concerto feito por Josó Quinlcllana valia da rua do Matacavalios, e dos trabalhadoros empregados na limpeza da reforida valia, naimportância de k6#880.

PROPOSTAS E HK0UER1MKNTOS.O Sr. presidente fez as seguintes propostas:« Proponho que sc determino ao tlmsoureiro

da lllni.a câmara municipal pague ao Exm. Sr.barão do Bom fim 12 apólices dá divida da camara, que forão mandadas amórtisar pelo § 9.° da leido orçamento cm vigor. Rio, 18 do setembro de1849.— Getulio.)) — Foi approvada.

« Proponho quo se determine ao engenheiromando tapar os buracos existentes aos lados dotheatro do S. Pedro e na rua Direita defronto daalfândega c caixa d'amortisaçãò; Rio, 18 de se-lembro do 1849. — Getulio. » — Foi appro-vada.

O Sr. veroador Borges Monteiro foz o seguinterequerimento: •

« Bequoiro que o Sr. procurador o lliosouroi-ro informem com urgência, se teem havido mui-ias, em que fregtioziíis, o quaes as pessoas multa-das dopois da approvação da proposta, quo fiz so-bro satido publica, approvada em sessão do 24 dojulho do corrento anno. Paço dn lllm." câmaramunicipal, 18 dosoletnbro de 1849.— Dr. lior-ges. » — Foi approvado.

O Sr. conselhoiro Torres Homem foz a soguin-le proposta:

« Proponho que so nomeio uma commissão de(1<mi3 membros para tratar com o pintor que dovòtinir o retrato de S. M. o Imperador. Rio, 17 désetembro do 1849, — Dr. Torres » — Foi ap-provndn, o o Sr. prosidonto nomeou os Srs. verendores Torres Homem o Borges Monteiro. OSr voroador Torres Homem declarou (pio iriáopedir permissão a S. M. I.

O Sr. vereador Gonçalves fez as seguintes pro-ppslos :

« Proponho que se mando pôr em conciirreiiciaa arrornnlnção do pedra dmvonaria parn o con-corto dns ruas, praças, olc. da cidade, vindo nspropostas separadas por onda unia freguezia, comdesignação dn qualidodo da pedra, vigorando estocontrácto desde o I." d» outubro fiiinro aló 30tio setembro do 1850 Rio de Janeiro, 18 de so-lembro de 1849.— Gonçalves. »— Foi appro-vada.

« Proponho que a lllm. câmara mando pôr emnrromiUnçno a fnclurn do 10 carros nionoirosquopossão ser conduzidos por umn possoo, pnra sor-virem nn limpeza dns fregiiozins o serviço da «li-[¦coloria das obras, ltio 18 de setembro ílo 1849.— Gonçalves. »— Foi npprovofla.

O Sr. vereador Faro fez o soguintq roríiiorl-monto:

« lloquoiro quo os liscnos informom seja dorâoprincipio o concluirão n corroiçno dns licenças oaferições om suas respectivas fròguezios, e quan-tas cosas encontrarão som liconçn o aferição, esoforno mitoadas ns pessoas que so acharão em falta.Sala dns sessões da cornara, 18 de seleml.ro de1849 — O vorendor Faro. >i— Foi npprovado.

Foi assignado o seguinto ollicio:lllm. o Exm Sr.— Acnninra municipal dosla

cidade lendo reconhecido que por equivoco dncontado, in houvera engano nas lahcllns ns. 2, 3,5, G o 10, quo acompanharão o orçamento tiiuni-cipal para o anno próximo futuro, romollido comq ollicio dc 24 de julho p. p., vem respeitosa-monto submcltor á considoroçffo de V. Ex., omaddiininenio aos meiicionii.los officios, orçamentoo labüllns, que o porteiro Joaquim Forreira Gui-maràos percebe o vomimonlo ann.ial do (iüO* rs.,quo os ajudantes de porteiro Antônio da CpsttiMniit, Francisco Antônio Borges do Carvalho oJoào Manuel de Figueiredo e Oliveira percebemo do 4009 rs., quo o ajudante do porteiro, An-lonio Francisco do Vargas percebendo iiOOftrs.,«pio o ajudante do porteiro Joaquim Júlio doIVoonça percebo o de (iOO* rs., que o nlmoxarifeJoão Braulio do Mesquita percebe 8009 rs., o oseu liei Jixé Ferreira da Silva 450» rs., que oarmador da cidade, Sebastião Josó d'Olivoirapercebe 297ÔG00 o o seu ajudnnlo Manuel JoséSorpa liltors., que cada um dos guardas muni-Cipaos das fregiiezins da cidade percebo o venri-monto do 300? rs,, e «pio foi orçada a despeza dede calçainenlo em 47:000^000.

Por esla occasião lem o mesma câmara n honrade representar a V. Ex. a necessidade do se ron-signar n quantia de (i:000?000 para amorlisaçãodo empréstimo contrahido para n obra do novo

triste estado do paiz explícito o esquecimento emque cahiraqrn lwniem tão proeminente na classea que pertencárà, peta íoriuna e pelo saber, taorecommendaveí |jor suas exceílentes qualidades-erelevantes serviços.

A mansão dos justos llio seja aborte!f__j_SS__

matadouro. Deus guarde a V. Ex. Paço dn ca-mara municipal do llio de Janeiro, 19 «Io selem-bro do 1849.— lllm. e Exm. Sr. visconde doMonfAlegre, ministro o secretario d'estado dosnegócios «Io império.

O Sr. preside.Ue levantou a sessão ás 3 horasda tardo.

No nosso n, de 26 da corrente dirigimos algu-mas queixas á repnrtiçSn do correio desta côrle,o agencins filines. Tendo recebido ás 7 horas emeia da tnrde desse din alguns jornnps dn Bahiaque suppiinhnmos terem chegado pelo paqueteinglez, imico navio que chegara daqnelln porto,eque tinha entrado dous dias antes, faltou-nos apaciência, e romppmos o silencio que n'outroscasos, não lão extraordinários, tinhnmns gnar-dado: p^r es«a occasiãoricla"mámos lambem con-trn o ntrazo c faltn de filhas com qne aos nossosnssignanles chegão os mnssos do Coheio Mer-cantil, que lhes remettemos pontualmente ecom-ploios. »

Dous emprpgados daquella repartição, o Sr.Fnri.i, chefe da lurma incumbida da exportaçãodas cartas e jornaes, e o Sr. Vinnna, chefe dafirma dn importação, dirigirão-se-nos por es-eripto, defendendo-se e aos seus subordinadas dacnsura que fizemos ao serviço do correio nncorte, e caixas filines da provincin. Agradecemosa esses senhores n bondado com queattenderão ánossa quehn; o sendo-n^s pelo primeiro mani-festndo o desejo do ver publicado o conteúdo dasua carta, e parecendo-nos, pela semelhança deprocedimento, quo igual desejo terá o segundo,vnmos snlisfazn-los.

Assegura-nos o Sr. Faria, que no desempenhode seus deveres procura, quanto em si eslá, bemservir, e corresponder nos desejos e confinnçn dogoverno imperial, o do estadista a quem eslá com-mettida a reforma dessa importante repartição ;o sem considerar que, apezar do seu desveladozelo, o imparcialidade, quo não poremos em du-vida, podom ter logar os abusos que denunciãoos nossos nssignanles, se não na estação central,polo monos nns agencias cujos empregados nãoestão sob a vigilância de S. S., dá pòrinfundadastodas as nossas censuras. Confirmõo-no nessa con-vicção, alguns descuidos dc que a sou turno in-erepa a administração desla folha, cem prova ciladous fnetos que reproduziremos fielmente comonos é pelo Sr. Faria referido. O primeiro ó que,lendo do ser_ fecharia ás 11 horas da mnnlifi amala do correio quèsáliiü pnra Campos no din 23lo corrente, só depois dns 10 horas forão entre-gtios os mãssqs do Correio Mercantil, quo porisso deixarão de ir. O segundo facto ó da mesmanatureza, o vcrilicou-so na expedição da mala dovapor quo ha dias seguiu pnra o Norle: o prazomarcado pnra a recepção dos jornaes expirava ás9 hornse moin, e só depois chegarão as nossasfolhas; ítuo, não obstante, forão remotlidns.

Confessamos que o primeiro fneto c cxnolo, odevido a incommodo imprevisto do nosso ngonlc,incomniodo de que só tardo teve conhecimento aadministração desta folha, o por isso não podoem lempo providenciar. O segundo, poróm. ócontestado por empregados nossos que merecem-nos ioda n confiança' Somos informados doquo as folhas forão remettidos com tal an-tecedencin. qne nem mesmo, sujipondo-sé mui-io nccelerndn a penduln quo rpguln o tempo narepartição do correio (como coslumão ser ns diimaior parlo das eslnções imblicns), se podia dar ontrazo quo ó rioiadn pelo Sr. Faria, quo nos (levepermittir admitíamos que houvesse illusão da simparlo.

Mns, concedendo quo lambem esto segundofnclo contra nós invocado seja rigorosamente oxnc-m, pnr ventura com essas dilas faltas nossas respondo n repartição publica a todas os queixas que qno-tidinnnmenle contra cila nppnreccm, quer nn re-messn, qnor na pntreffa dosjormies? Porque o=mnssos do Correio Mercantil chegarão a» cor-reio, umn ou duas vezes, dopois dn hora prefixa,segue-so que a falln qun acensão 0< nos5os nssig-nanlcs nos deva sempre ser altribnida, qun, remnn repartição central, nem nnsngpncins, so dealgumas «ozes ntrazo, e extravio do nlgumas fo-lhas? Se essn argumentação prevnlecoesn, ondeirin o^rédito do correio desln corto cmii a erradodirecção qno deu aos dous officios de qoo tanlofallou a imprensa ministerial, o dos quaes umdevendo ir pnrn certo município dn provincia deMinas, foi ler nn Riu Grando do Norle?

Agora o Sr. Viannn. DccIara-nosS. S., n qnonão podíamos ndevinhnr, que as folhas da Bahianão vierão pelo piquete inglez, como suppuzn-'os, o sim fnr.to trazidos por umn sumaea on-

irado do Espirito S»nto, que recebeu dn vaporGuapiassú quo alli arribara, n mala qun esteconduzia do primeiro porto. Yo-so, pois, qoo anossa censura assentou sobro um presiippnslo,qun se não verificou. Ignorando aquclla nircnms-lancin, sem a qual leria havido da parte do cor-reio uma negligencia indesculpável, trashordou-se-nns o cnlix da paciência qun eslava quasi cheio,a qoeixr,mo-nns do recento o do passado. En-Irnlanio, ainda dirigiremos, não uma queixa,mas uma pergunta a S. S. O Correio da Tar-de, segundo a declaração que fizera, recebeu asua correspondência da Bahia, trazida pelo mos-mo navio, ás 4 horas ; como, pois, as nossas fo-lhas nns for.in aqui entregues ás 7 lioras o meia,sendo nós assignonte, e dos mnis privilegiados?Folgamos de ver a susroptibUHnde com quedesla vez a repartição do correio procurou zelar oseu credito, e o gosto que dous dos seus empre-gad«»s mostrarão pela publicidade Este precedeu-te nos anima a sermos mais francos, e nos dáesperanças de que poucas vezes leremos motivospara importunar a S. S."

POLÍTICA INTERNA.C01.REIO MERCANTIL.-8 DE SKTF.MBRO.

Fallereu hontem dc um ataque «le apoplexiafulminante, c sepultou-se hoje nas catacumbas «Iaigreja de S. Francisrt» de Paula, Honorio JoséTeixeira, prolw c illuslrado ex-negociante dapraça «Io Maranhão. Esse Brasileiro distineto,«pie tanto collaborára para a imlepeiidenria desua pátria, vivia dc ha muito .-,:!•¦ do pmo,e «Ins governanles, auando na ultima eleição desena«lor a |>rovincia ao*Maranh_o cimioque qui/reparar a grande falia que cwnmcllèra, lembran-«lo-sc tlelle para a lisla Iriplice que linlia de sub-metler á «^collia do poder moderador. HonorioJo5** Teixeira, que 15o relevantes serviços pres-lára ao Brasil, morreu ao* 59 anmv de iifatle,honra-lo rom duas nniras dislitit^çíies que lhe fo-rw-xmmrtdasemsua mor^le^commendad.1 ,«],_-> „, M^s^WmSmSi^sffwmonlem de Uinslo, e a patente tle coronel das ex-1 -•» • u _-u {imiuir *t« ir»b.it<o« a» ntiifBlincias milieias. Soa rconbedda moléstia, *9\itíSSffSTJst^^

1/ sc no <¦ ¦• ;ií. da B*tila:R«CtNMl0SEI.KiT0lUF.$ EVI ÜABAGOGtPB.

« Ao m~«i.ir», nirmldavrl tribunal qucalnda nos res-U . submritfmns hoje i>$ dnrumcnln» -i-.;\ ¦ nW t_líirão i r..., ¦.. «o Sr. Frtnrlsco Gont-lm Yn-uns. anm de que te sacie vendo tmla » .*•.••<., da«»ua$ obras:por Hlcavalie o Império dai immnraliiu-de» que vâo prla rhamada eleição, e trema l- IU»lão r«si>i dnrumenlos por ti sà para «* romper ov«V> Intime que orrulu por ora a» Urpeni quedem-preçánwi para te humilhar esta proiinrla , e núinrara sua íiçnífifacao punira, |.ateni|,í.«e uma rhana dopoveino; porfm.jiilsamo-nos obricadns a joiü.ii ehlslmlar tndiH n ttrHx e«candalo*— q„e „. d(.",;0 norolleíin de visracogip-: no «guinte numero etecramosdetemrenharrahalmenteonofíodtter.

¦EMItSOT.VÇÂO.» Etm.Sr.pretidentr da rtiii íí.-o, -t.üvi as-*¦«_•, eleilores d* »arl»i fretrue/U» que com^m «CAUf cio de MtryHn, fubmeltem a V. F.t.. r*" uma«)^M..qu»iq,ier. em MiLtaçâo da w edo* i-lfitiari(¦MIM do pair. o protewo aue ler»» perante o primei-

serlão forçados a transmlttlr a V. Ei. esse protesto, que,pelo que quer a lei, devia subir do collegio eleitoral â *nsseinbléaaeral; porém, o ronfllcto que a Ignorância«lo deter suscitou pnr parte ddqueltè juiz de paz, •• aiaconselhado, devendo ter ao menos a punição da pu-blicldado nmcial, inspira aos abaixo assisnadns a reso-loção que tomãodese dirigirem a V. Et., que nessecaso dará naturalmente qualquer parecer: além de que,como toda a Irregularidade no procedimento Insólitodt>>ínclQiládo,ju„ provelu de um ofllclo de..V". Eí,lambem era conveniente que a seu conhecimento che-gasse lodóri fruto, todoo resultado que elle deu.

« Porém os abaixo assignadns, eiTerecendo-lheo in-cluso pro.esto, sejulgao obrigados n esclarece-lo commais algumas noticias que nnssão a expender.

« No dia 5 deste mez, ás 10 horas do dia, apresentou-se na casa da câmara, onde devia ter logar a reuniãodorollegin, o primeiro juiz de pizManuel Am.r do;e então, em logar dc obedecer á lei, que quer que desdeás 9 horas do dia tenhão principio os trabalhos da ciei-çãn, ainda julgou, cm sua alta presumpçflo, que podiad'nlll snlilr,. como effecilvnmente sahiu, unicamenteporque alguns eleitores havião jâ manifestada' o seu des-contentamento.

« Voltando, porém, depois de alguma demora, pas-sou a tomar a cadeira presidencial do collegio; e tendofeito a leitura dn capitulo 1.° do titulo 3° da lei elei-toral, immedlatamentc communleou a todos ns elei-toies presentes que Ia ler um ouleiri dc V. Ex. comsohrescrlpto sô aos eleitores de S. Felippe e Marago-glpe.

« Alguns dos membros do collegio, porém, obtendoa palavra pela ordem, lhe Azarão" ver que elle devia nbe-iieccr no artigo 69 da supracitada lei, nomeando Imme-dlatnmeiite os mesarlos provisórios, afim de que, tendoa reunião a sua mesa, os trabalhos podessem prosegulr.

« Mas o 1." jnl7 de paz Insistia nessa leitura, apezar doqne muitos oradores, por uma e outra opinião, Icvan-tárão calorosos debates.

« Prolongada a discussão, gasta Já grande parte dotempn, o 1.» juiz de paz manifestou que estava resot-vido a submettpr tudo á votação; em que porém sus-tentava não podcrlão Intervir os oleltnres saubarènses,• s quaes estavão presentes, e lem numero de 32) cons-litulãn uma parlo considerável do collegio.

«liem vA V.E\., semelhante alvltre era tão Insensato,lão contra a lei das eleições e o seu espirito, cm face dosarllgosG9, 70 c 71, tão opposlo aos estylos parlamenta-res, quecabião na esneclc, tão despotfco emflrn, quonão pmlla deixar dc despertar a reprovação dos homensconsclcnciosos.

«Epffpctlvamentc novos debates se erguerão — semque o I.»juiz tomasse a resolução, lão natural, de socurvar á decisão da maioria dos presentes, sollcit.ni-do-a.

" F.m vão se allegou que, cmqunnto não se consti-íi/ia aquelle corpo, enquanto não se verlflcavão os no-deres dc todos os reunidos, todos tinhão igualmente apresiimpção de direito, que lhes dava o diplomo quetrazlão; e que, portanto, a não votarem todos, Acavadc farto annullada, antes de se cumprir o artigo 7t dalei, uma porção dos membros do collegio; ou que enlão,o só sohrescrlpto de um oAlclo dc V. Ex. cassava pode-res c direitos á cidadãos, quo os não podlão perdersenão cm virtude da decisão só c só dos seus pares, sóesódn rolleglo, salva sempro a attribulção da câmaratcmnorarla.

« Em vão so allegou que desse modo os cifeltos dessaannullaçãn de facto erão os mais extraordinários, erãosem analogia, an menos, com tndns os preceitos da leiregulamentar das eleições; pnls que argumentava-sc,sc quando mesmo o collegio resolve aniinllnr diplomasdo alguns eleilorcs, estes votão nlndo que cm scparalo ;no caso vertente, não votando ns eleitores saubarènses,segol,i-se que n seu voto era-lhcs tirado antes mesmodn haver conlra elles mais do que um sobrcscrlptn donltlclo tle V. F.x. — . eque,portanto, essealvilrefaziamais do que a própria assembléa geral, un.co tribunalda legitimidade eleitoral.

«Um lão sc argumentava que, sendo de noticia publl-ca que o oAlclo presidencial versava sobre validade do-lolçíics primarias, devia o presIdentoMntcrlno do col-'eglo conserva-lo em si, até que, eleito o seu suecessor,Oissc pnr esle, nu suhmeltldo logo a discussão, ou en-(regueás cnmmlssücsdc poderes, quo á vista delle des-sem parecer." Km vão se argumentava que até nem melo praticohavia de fazer aquclla leitura particular somente a umaporção ilo collegio, estando a outra presente; norquan-lo seria absurdo ou que esta fracção fosse obrigada asahir; ou que os outros so retirassem para um canto doedlflclo - áquello Am.

a lim vão se allegava, Analmontc, que sc Isso sereall-/asse, de fado annullavâo-se os eleitores da rreguezla dafiaiiliara,—cousa que em nenhum caso póile fazer ne-iihiim poder político do estado a não ser a câmara dosSrs. deputados; porquanto n mais que podem ns mes-mos collegios o, su«pcllando vícios em diplomas eleito-raes, transmlttlr a.sua opinião Aquella câmara, espernn-dn a sua alta solução, pelo que se Inmavão em separadoos votos dos eleitores suspeitos, i Am desereni devida-mente aproveitados, se a duvida do collegio. fosse Julga-Ma Improcedente.

« Em sua sabedoria e prudência. vO bom V. Ex. quoatlas questões erão essas, qne ponderosascrão essas alie-nações, para que oi." iulzdc paz não tomasso sobre sinenhuma responsabilidade e sujeitasse a todos OflUOera negocio de todos, o portanto dó Interesse de todos, euo que elle nem mais interesse, nem mais dlrello linhaque qualquer dos demais membros.

« V. Ex. admirar A, pois. que o 1." Juiz de paz, cmvo7 disso, passasse a romper violenta ente o sobres-crlplo dn oflicio presidencial; d que sendo obstado pelaspalavras da maioria, por vezes se levantasse da mesn,fosse pnrn uma sala contígua á dos trabalhos, ahi sc do-morasse largamente cm conversas o consultas partlcu-lues.—

« V. Ex. admirará que elle, porquerercolloenr-sc nel-ma de tudo, tornasse em desordem nquclln sessão —, oque, mais tardo, sem lavrar nenhuma nela, partisse emprocissão parn a Igreja tnalrlz onde, nllás não orgnnlsnumesn, não deu á reunião a fôrma de um collegio, n gns-lasse o lempo un Inacção. ou nas conversas com grupos,som quo so rrsolve<sc a funcclonar;aléque, qnaslao<nl posto, voltou para n sua casa, vendo que os mem-tiros presentes, que todos o ncoinpanliavão pnrn toda aparte, não sc curvavão á sua vontade Individual;

« líntãn, cansados de tantas provocnqnes, o Inclusaprotesto dos nliiilxonsslgnnlos fol-llie lido em sua mo-rada, na presença delle, de que forão testemunhas; pnrque então entcnilé'ão que devláo trnnstnllllr nn nnlzesse documento, de cuja publicidade algum din se sintaesso Juiz. que n seu bel-prazer ohstou n roallznçno docollegio de Mnragoglpe, presumindo erradamente quoArará Impune, quando se rnltocnu A cima dns leis maisrespeitáveis n melindrosas do paiz.

« E' verdade que elle prniestnvn sempro que linvln do"brderer no governn, que queria cumprir o que V. Ex.determinava nn niflclo; e que, portanto, pareceria aquem não pensasse liem que nãocrn elle o principal cut-pado de ia manha \ Intenda.

« Porém, é claro que i.in.oéessejulzo unico c prlnci-pai respon*nvel por ludo, que V. Ex. niosmoLsc nfllrlouaos eleilorcs das duas frcguezlas, todavia nno ordenouaol.ojulzdo paz que a leitura dn seu ofllrlolivesse logará revelia dns Srs. eleitores d i Saubnrn ; sem duvida por-que V. Kx. reconhecia que Isso em um nrto, uma deter-mlnatSo cxiralitdn Inlrlmmenie AsnlirlhulçiHsdond-mlnlilradnrda província.o qual, Innecavclmente, nãolem a Jnrrsdlrçno dc verlAenr poderes eleiloraes, decla-rnnrio antecipadamente qunes os membros nullos,quaes ns verdadeiros de um collegio eleitoral, principal-incute quando o esclarecido parecer dc V.Ex. não romsolicitado.

« Osnbalvo nsslgnados não teem a temeridadedcarcn-luar Juízos; mns repnrãn que, vlslo o Interesse do I.»juiz dc paz em excluir dns trabalhos preparatórios auma porção de eleilorcs, e n ser fundado o tmalo de quoV. Ex. nesse nfllrln Insinunva que os eleitores dn Saulin-i.i não do..in mu in votar unlcnmenlc para deputados(em separado); sc poderia coiijrciiirar que esse juiz soaproveitava da Innocente insinuação <ic v. Ex.. pnra oAm dc obslnr a que esta porção dcclcltorei Intervlesse nai.:ini.11,.,.1 dn mesn permanente." (ira, sc esla rnnjrrturn (em fundamento, os abaixoi"i .ipiin. se preorrupão multo dc que. sendo os eleito-res dc S. F> llppe em n.« dc 17, (porquanto um delles lo-mando parte pn Incluso protesto não pôde ser abrangidona in p-iiiT-r . que reunidos aos poucos que, de M.irago-glpe," não aronipanh'o os abaixo as-lgnados. represen-lão uma minoria em «clarão ao lodo dn collegio,—scqulzesse mm essa minoria fazer a meia permanenie, evencer todos os altos negócios da eleição de Marago-glpe.

" Não sc aventura Juízo; mas póde-se afllrmar que seos Sr», eleltore» da Siubara Arassem prl»ado« de Interfe-f Ir nas votações pirlimtnares. preparatórias, ou da or.ganlsacão do collegio. os Srs. eleilorcs de S. Felippe fl-cavão superiores em n.» aos de Slaragoglpe; e que. por-tanlo. na questão «Ia verlflração dos poderes. ou decidi-rlão elle* sos, apezar dns vícios de que o publico e o pro-testo Incluso lhes acrusa—» eleição—: ou que, se te abs-tivessem de vnlar nesse ponlo. «ó os de Maracogipe. quecnntlitiiem aliás a r>acção menor deste rolleglo, serlão osjuizes de todos.

«F.ls-aqul, portanto. Kvm. Sr. presldenle, objcelosmuilo erave*. escand.il>-» nu crimes muilo damoroso?,e ronsideracões da primeira macnilude. pretenlesaocoveroo desta provlnrla. e que terão éeo no Impériotodo. digno*, portanto, de orrupar o espirito de todosos rldadàn*. que hão de flrar *abendo. assim romo todosm podert* poiiilro* do eslado. quaes immoraildadtsstixerão m»t« r-Tça do que as lei* t»ra oullíflcarcm orolleslo de Mara.. elpe. que. ainda desta tez, fleou su-perior a Influrneia* malignas.

• V. Et. *c arbar recursos oa lei esperamos que os em-pregada deviilsmeole.

*Eem Ixdoorasotaléoobjeeto queosatMlxoassI.-nado*, retirando-íe para as sua* ra«a*. entendem d#Tfrlevar ao í~nh#f imento da administração «lo í*»'»- m«dat* ao presente papel, e ao protesto de que va acom-panhido. ocaraciereoexllo mie jul«ar t«««fni*«ite,e com o que pirec* que n»d^_%i_* ver os aísien»*»;t»r quieto o mx úe\ei jmgfo-n' fWw. a soa t:,m'h

€orrei® Meremlü* 3acíéemconsumraada, salvo sempre, MumaflWfoii-yocaçlo os chamar ap cumprimento de algttni ?rigpi

VlAssIgnadoa): O coronel Firmino »•"•«•«'*}-melda, eFelUtfde Maragoglpe! o tenentíirornnol Fran-cisco Pereira Sudré, dito de Saupara; o major lona toBaptlsta imburana, dito de Maragoglpe 5 omafrrAQto-nio José Cardoio do'Miranda, dito «1 e dito,. anenteFrancisco Manuel Fernandes CamachoiJ^VWP.f'Piva»* in*í Guedes dito dito; o tnbelllao major JoSo An-^ MiS^alKSw. dilo m rAntonlo Manófelda silva Vtawm-llrmSo do j«jlJ dg paz Manuel AmandoSn-Ri^ Bomio.de Souzaífntodltô ditomm Fernandes Camaco. dito dito;Dr João Baptlsta Correia, dito dUo; Fructuosn Xavierd» BrUto uliociaS.: Francisco de Paula Abreu.e Soi-xas dito dito ; o commcndíidor Dr. Antônio Ferrão Mo-nz dito dito: Antônio Joaquim de Souza, dltndlio;n- Francisco Zuziirte Batiiense, dito dito; capimo Al-varo da Costa c Almeida, dito de M : Antônio JoaquimCiiav('s. dito da S.; Manoel José da Silvo Teixeira, dl odito; Francisco de Jesus Rosas, dito dito: Francisco «leSalva Gonçalves, dito dilo; MnlTOol Malaqulas da SilvaTeixeira, dito dito; José Joaquim de SanfAnna Couto,dito dito; Fillppe S.Tiago de Miranda, dito dilo; lu-nocenclo Rodrigues de Souza Biiraunun, dito dilo; otenente coronel Gustavo Adulto da Costa e Almeida,dito de M.; José da Silva Vaz. dito da S.; lenenle cn-ronel José de Vasconcellos; dito de M.; o capitão po-mitvos Rodrigues díi Silva, dito dito; o proprietáriopadre Pedro Vieira dos Santos, dito dito; o proprie-tarlo major João Cardoso Soares, dilo dito ; Manuel Fer-reira de Oliveira, dl|o dito; Antônio Bernabé de Al-meida Sande, dito dito; o' commendador Manuel daSilva Cnrahy Coimbra, dito do S. Fillppe; o coronelManuel Alves Fernandes Sicupira, dltii de M.; o tenente Ernesto Frederico da Costa o Almeida, dilo dito.

C6MMERCÍ0.PRAÇA, 98 DE SETEMBRO.—ÀS 5 HORAS DA TARDE.

Cambio : — Fizerfio-se transaúçiles modera-das sobre Londres a 26 1/2.

Café: —As vendas forSo moderadas.

ALFÂNDEGA.Rendimento dos dias 1 a 27. . 867:631*139

» do dia 28. . . . 32:596*866

Rs 600:228*005

CONSULADO.Itendimonto dos dias 1 a 27. .

» • do-Jia 28. : . .

XVb* • • a •

87:978*6595-667*025

93:6k5*68k

MINAS GERAES.

(DOCUMENTOS DA CONQUISTA.)

Falta-nos coluranas para publicar os numerososdocumentos, que nos vom chegando, protestoscirciilares, requisições de força, ordens de prisão,etc. Para transcrever todos esses documentos,pequeno seria o espaço que nos deixüo disponívelpara n polilien as publicações, que exigem osnossos compromissos para com o publico. Adnptn-mos pois o expediente de simplesmente mencio-nar ou extractar laes documentos, que nesta ly-pographia poderão sor vistos, se alguém duvidardo que afunilarmos, por ventura nellcs fundados.Por hojo daremos idéa dns seguintes:

Protesto da mesa parochial da DiamantinaAlém da nullidade da qualificação, narra os meiosdo lerror, oasainençnsdireclamente feitas no juizde paz polo dolegado do policia, um dos candi-datus. Estas ameaças suo confessodas no contra-protesto.

Protestos do collegio de Baependy, que entreoulras galantiiiias chamou a votar,com ridículosprolexlos, a 7 supplentes estando prosonles oseleitores.

Protestos da Ayuruoca, acompnnhodos de unipasse dado a ires viajantes para durante o esladodo sitio poderem atravessar a villa.

Protestos da mesa, em Simão Pereira, que,lendo sem pro dado 8 eleitores, foi reduzido a 6polas tretas da conquista, porquo nesta freguezianSo pôde fazer brecha.

Protestos do Bârbàcèria o de Santa Luzia con-trn n nullidado das eloições, por ser nnlla a qua-liíicação.

Ordens expedidas no Curvollo, pnra armar omuniciar cem praças dn guarda nacional, o cir-cular eleiloral aos inspecloros dos quarteirões.

EMBARCARÃO NO DIA 28.CAFÉ.

Phipps Irmãos e C. (Ballimore800 e New-York 625). . 1,425 saccas.

Maxwell o G. (Philndelphia 7%o Ballimore 504) 1,298 »

F. e Rndiicanaohi (Falmouth). 1,174 »Lo Breton (Fnlmoulh 500 e An-

tuerpia 500) 1,000Astley eC. (New-York). . . 377S. Ferreira (Kio Grande). . 1

«jrOTiiB.4iBüUQa-rnoberg. sueco Ludwig, Q.José da Cunha, 12 dúzias do couçoeiras dejacarandá.

Montevidéo—na barca sarda Catharina, Cos-tas Rochas, 40 pipas de aguardeii^e."

New-York — na barça amor. Morgan Dix,Phipps Irmãos, 625 saccas de cafó.

— No berg. amer. Smyrna, A. Lehereey, 12dúzias o 3 còuçooiras de jacarandá.

Philadelphu ^ na harpa amer. Menosota,Maxwell, 79V saccas de café.

Valparaiso —na gal. franc. Paquebot desMers du Sud, Silva Mattos Lima, IS bar-ricas C"m roscas, 6 saccos do farinha, 10meias barricas com assucar e ISO caixas comsnbíio

»»

Tolal. . . . 5,275

E desde o 1." do mez. . . . 63,109

ENTRADA POR CABOTAGBM NO PIA 28.

S. João—Pat. nac. Lucinda.—Cafó : 120 saccas.—Farinha : 100 saccos.—Madeira : 30dúzias.—Milho : 100 saccos.

IMPORTAÇÃO.MANIFESTOS.

de

COIUIESPONDENCIAS.

THEATRO DE S PEDRO.

A SO.MNAMmií.A.

Escrever I Escrever 1 ó cousa fncil do se dizer;o so por isto só so emendo o moro mechanismoda opernçíio, com effeito nfio ó muito trabalho ofazo-lo, asneira mais ou menos, como quotidiana-monto ostíi provado, ostu-se provando, o provar-so-ha pelo« séculos dos séculos. Mus escrever,descrevor, pintar, Irnnsmiltir urna idéa, um pen-samentn, nina impressffo; traduzir em tinta o pn-pelos i-íteitos produzido por umn cmisn admira-vel, sobre esse inexcrulavol myVterioque se eu-toudo por iilmn, ó uma das «iMiidcsdilTiciildndosquopnslãoo talento o esiiingíio a pretendida su-perioriilndo do liomoni.

Quom sento com intensidade, nfnsln lodo o rui-do mesmo do suas palavras, o cònçaiilrondp lo-das as faculdades de seu organismo pnra gozar ousoIVrer, lira absorvido por emoções quo nenhumalinguagem pódé traduzir, Demosllienes no pnrtico,Sliabpeariina scena, Cirina no Ciipiinlio.oeMn-sisdos Ascéticos FÓ|ióde dar umn |dpa destes effei-tosmystoriosos no mechanismo hiiniano. Mine. Idacantando hontem na Somnambula nos causou eslesefloilos. Tinhamos ouvido nestn deliciosa parti-cíio a Carlotn GrizzÒ o Mrtiè. Persianí: nada pó-(leoxeeder a Mine. Ida que, otó agora,na r,ossoopinião, nSo se linha moslrndo lllo perfeita orlis-Ia, tOn completa Dica... Que inexplicáveis mys-terios, que detalhes l.lo minuciosos, que inlescre-liveis mollas exerce, para s« demostrar o gênio.!.Mine. Ida hontem Ultrapassou a mesma idéa quedo seu talento nos linha dado Elovand i-sc aosentimento religieso do verdadeiro artista can-tou a musica de Bellini como elle nic-ino a escre-ven, domo ninguém o linha cantado no theatrode S. Pedro, como ó impossível canta-la melhor.Sublime na parle musical, níío o fui menos comoarlriz ; cnm estudo, quasi com desejos de acharalguma falta que exprobar-lhe, a seguimos em to-dos os detalhes desua pcrsonificaçflo da Somnain-bula. A pliysiouoniia, o olhar, a allitmle, ludo foiperfeito, inimitável, e nSo sabemos o qne admi-rar mais nesta verdadeiramente grande atú&la, sesua vccalisnçSo scienlifira, ou a compreliensSosu-blimp que lhe fa7.inlerprel?r com verdade as com-binacfj-s d'harmonia com os sentimentos da situa-ç5o. Immenso poder d'organisaç5n«ó Comprrhen-sivel para as almas do escolha. O silencio, maso silencio da admiração, reinava na luzida reuniãodo theairo deS. Pedro; ninguém queria perderuma nota, um gesto, um movimento da celcstncantora, e como que t>ubmetlidus ao puder du umfeitiço, ouvimos palpitantes, e cheios de emn-

Íio, o sublime Rondo : no fim delle os applausos

brio c-r • >; a cantora foi chamada á scena; maso maldito'regulamento policial lhe n5» c< nseniiuvir receber novas palma». O Dileltante.

BRIGUE PORTUGUEZ — OLIVEIRAS. MIGUEL.

Azeito doce: 2 barris a J. A. Guimarães.—Vinho tinto da Figueira : 9S pipas, _'« meiasdilas e 52 quartos a Sã Passos, t quarto a Oli-veira e Silva.

ESCUNA SUECA — OGIR — DE GOTIIEMRURGO.Ferro: 889 barras o 8 fechos.— Taboadó :

169 dúzias.—Vergas: 33 a Maxwell.BARCA INGLEZA—CIIARI.OTTE—DE CAGLIARI.

Azeite : kO barris.—Farinha : 100 burricas.— Sal: 2,0'«0 snlmi aMülér l.o Cocq.POLACA SARDA — GONCEZIONE ~- DE CETTE

Azeite doco: 150 caixas e 5 cascos.—Fazon-dns de sedu: 1 caixa.—Lndrilhos de marnioro:3,SOO.—Louça: 12 gigos.—Massas: 300 cai-xas. — Sal: 120,000 kilogfammas. — Vinhobronco: k cascos o 6 caixas ao capitSo.

N. B. Diiu entrada por franquia.IIUIGUU INGLEZ — LADl SALE— DE L1VERV00L.

Arcos do ferro : k feixes a Mil ler.—Chatosde palha ; 6 caixas a Dnrhain.—Cobertores: 8volumes a llililyard.—Fazendas do algodão: 10volumes a Soulham, 33 n Edwnids, 33 n Moon,22 a Dnrhain, 37 a Ireneo, 16 a Samuel, 11 aCropp Leay, 3 n Cantor, 2o a Millcr, IS nMoure, 33 a Dnlulish, 9 a Diítlon, S a Phipps,11 n Hargrèavps, 15 a Aslloy, 0 a Freeland. 21n Mellor, 5 n Finnie.—Dilas de armarinho: 1caixa a Ireneo, 10 a Samuel.— Ditas dc lã: 13caixas a Ilargrenvos, 2 n E Uvatils, 2 n Pliijíps,2 a Pelty. 2 a Miller,2 a Muore, 5 a Uildyarda 4 a Mellnr.— Ditas do liiihõ: 2 caixas oPhipps, 5 n Mlller.—Ditas de seda : 6 caixas aAslloy. — Ditas do seda o algodão: 1 caixa nMellor. — Ferrugem: 13 burricas o 1 caixa aSamuel, 21 barricas a Phipps. 2 volumes oPerryj 36 caixas a Ilurgreaves, 2 a Millor. —Ferro : 23 toneladas a Perry, '(-6 a I%\ves.—Linha de algodão: 10 caixas n Mellor. — .Man-leiga: 1(10 barri* a Phipps, k ou biirno de Slu-mntrv, SO a J. Maria dn Silva , 100 a Moon,100 a Astley, 200 a Samuel, 00 a Nallian.—Tintos: !>5 barrilinhos a Moss.—Vidros: 2

ftILPÂRTIÇAO da JPOLIC8A.MW&QtBÊ&e*t1mVímmmwmmmwmmmmmmmmmtmmmtM_w^__mmw___«_í_»_~»~»~~»

Parte do dia 27 de setembro de 184-9.Na freguezia de S. José forão presos, íi ordem dores-

pcctlvo subdelegado, Bernardo Josó Pereira Fraga,nernardlno Jostí do Pinlio, por embriaguez e desor-dem; Tlicresa Maria oCanillla dc tal, por furto; apreta Carolina , por oITensas physlcas, o Gonçalo JoãoGomes.

na parto do corpo de permanentes consta teremsido presos , â ordem do subdclegado de S. Josd , I.lnoAntônio da Roclia e o escravo Angusto , por desordem ;/ido do Sacramento , os escravos Antônio, Cablnda,Maurício , crioulo, e João, Moçambique , por capoel-ras.

Pessoas despachadas no dia 26.Pelotas -Manuel Pereira da Silva , Portuguez. -Pa-

nANAGUA'-- Manuel Jostí Pereira, dito; Job Abralino,Chileno.

dia 28.PortoS no noute no ipiasii. — Bortrand Baque1,

Franrez. — Bahia—João Francisco Nunes. Portuguez;Agostinho Ctilclilrola, Surdo. — Paranaguá' — JoséSamuel, com um criado S. Iiiuiin, Prussianos ; UavlilMnyor, Francez ; e Ella de Castro . Inglez. — Ubatuba— Manuel Ignacio de Castro, Portuguez.

Secretaria da policia, 28 do setembro do 18W. —A. L. C. de Gouvêa.

cantaria de dous palmos do largo, que teem de ser em-pregados do concerto do calçamento da roa do Ouvi-dor. Directoria dat obras municipaes, cm 27 do se-tembro de i8'i9.--Jodo Braulio de Mesquita. (B)

— No escriptorio da directoria das obras municipaesrecebem-se, até ao dia 1° de outubro do corrente anuo.anm de serem remettidas à lllm. câmara, propostas emcarta fechada, para o fornecimento de cascalho paraum aterro no Campo da Acclamoção. Directoria dasobras municipaes, em 27 de stítem»ío detsío. -- JoãoBraulio do Mesquita. (6)

AVISOS A_ARIT9HfO$.

LOANDA. O brigue nacionalH Imperador do Brasil ainda rece-

be alguma carga ; trata-se na ruado Rozario n. 37. (5)

è>PORTOS DO NORTE. O va-

por Tlahiana, com mandante o1." tenente Segundino , sahirá

no dia 2 de outubro, às 4 horas da tardo.

(3)\ PORTO POR LISROA. A mui

veleira e nova galera portugueza Sa-cramento pretende sahir por lodo o mez ileoulubro.por tor a maior parte do seu car-regamento prompto ; quem na mesma qui-zer carregar ou ir de passagem, para o quetem oxcellentes commodos, dirija-se aoconsignatàrio Antônio Gomes Nelto, ruaDireita n. 43. (6)

BAHIA. O brigue nacional Ade-lia e Carolina segue impreterivel-

irienle no dia 7 dc outubro ; para o restoda carga ou passageiros trata-se na ruaDireita n. 2. (7)

cari; — o sogundo Sarrabulho ; — Com-munloailo ; -J Noiiôiás estrangeiras', — ASra. Emilia das Naves; r— Declarações:traz por estampa um romeiro visitando asminas do templo de Minerva. Yende-sonas casas jà annunciadas, e na typographiaPhilantropica, rua do Lavradio n. M,mdese subsaieve.

r.M rTirrv^v'^7"—~~—'¦¦>' ¦'- '-U ."-^.l..1 ¦

itteiieão.Na casa de pasto da rua do Sacramento

n.l, junto ao botequim da Fqma do café comleite, haverá hoje, do meio dia em diante,ostras de forno e outras differentes igua-nas, e na mesma casa apromptão-se almo-ços, jantares e soias por preços commodos;

Barca de "llllllvrj*

barricas a Perry.

Sr. redactor.— Nâo tendo cm nenhuma ocea-sião fallado aos lermos de civilidade em algumarepartição publica a que me dirija, ignoro com-ríelamenle ao que se refere o Sr. Francisco dePaula Silva lilho; por isso náo posíodeiw dc tera (avrre#porwlencia publicada em s*-u Wrrronfifdehonlem, como uma gratuita caiumnia, lanlo maisque nem por nolicia conheço o dilo Sr. F. de P.S. filho. Joaquim Valerio Tavares.

, í Rio ds Janeir|f^ dê setembro de I8i9.

EXPORTAÇÃO.RMBARCAÇOE8 DRSPACIIADA8 NO DIA 28.

VlCTORIA - Sum. nac. Itlísq, de 39 tons.,popriot F. Josó da CosiaJ manif. vários ge-neros.

Itapi-merim por Campos—Sum. nac. FelizVentura, de 29 lons., propriel. A. da SilvaGuines; monif. vanos gêneros.

Caiiavellas por Campos —Sum. nac. 7:sr»e-rnnfn Brasileira, de ki lons., propriel. omestre; manif, vários gêneros.

Santos pelo Ilio de S. Francisco—Pat. nac.Pereira, do 101 lons., consig. I). G. Flores;manif. varies gêneros.

Bahia—Esc. nac. Flor de Camamú. dei'»Slons., consig. M. M. Nogueira; manif. váriosgêneros.

IOÜAPE—Pat. nac. .Itirorn, de 9(5 tons., pro-priel. A. Borges Diniz; manif. vários ge-neni?.

Baltimore — Barca amer. Boanoke, do 477tom., comrg. Maxwell; manif. 3,788 saccasde café.

— Bnca amer. Crcole, de 322 lons., consig.Maxwell; maiiif. 3,iOi sacras dfl café.

Valparaiso—Gal. ingl. Amiga, de 530 lons.,c«m-ig. F. Tennei.t e C.; «m Uslro.

Gkxova pelos Porlos do Norte—Lugar sardo^Inrfrea Dozia, dc 333 tons-, consig. DiogoCalva e PíIIkís; em lastro.

New-York—Birra amer. Margan Dix, de3V3 jons., con*ig. Miller Le Corq; manif.2,1 _5 sãccís de café, 24 couçwiras de jaca-randà e 698 couros; ro\p. 8,049 dilos.

MoxTEViDKO-Barca ingl, Wandtrir, de 580ion«., conrigs. lludson e C.; segue comamesma carga com que entrou.

N. 01. —Quartel general do commando superior daguarda nacional do município da còrle, cm 28 dc selem-bro dc 1849.

OH1IKM DO ni A.S. E*. o Sr. marechal dc campo, commandanto

superior, manda fazer publico para conhecimento daguarda nacional sob seu couimando, a relação qué abai-xo sp transcreve dos Srs. nfflciaes que S. M. o Impera-dor houve por bem nomear, por decido de 25 do cor-rente, para o oitavo batalhão da mesma guarda, aqual lhe foi rcmeltlda com aviso do ministério da Jus-ilça de 2" (ío referido mez.Relação dos officiaes nomeadas para o oitavo bata-

Indo das guardas nacionaes do município da cortoe a que se refere o aviso desta data.

in companhia.Para alferes Antônio nias Ferreira, guarda.

a» companhia.Para alferes Domingos Lopes Guimarães Sobrinho ,

guarda ; Jacintlio Josi! dc SniifAiina , segundo sar-gcnlo.

3» companhia.Para diferes Josi! Manuel de Faria, guarda.Secretaria de estudo dos negócios da Justiça , om 27

dc sotembro dc 1849. — João Carneiro de Campos.Josó Joaquim Ferreira,

ajudante d'ordcus interino.

DECLARAÇÕES.

CORREIO GERAL.— O vapor Bahianase-RÜòpiira us Porlos do N<irto no dia 2 do outubropróximo : a correspondência quo tiver do seguirpelo mesmo será recebida no correio ató ás 111|2horas da niauliií com o porlo sTmpIns, o com elleduplo iitó á 1 1|2da tardo. Os jornaes só teriioilirecçfio os quo forem recebidos aló ns9 1|2 damanha" do mencionado dia 2. Correio geral dacòrle, 28 do setembro do 1849.— O chefe da 2."turma, Antônio Ferreira de Farias.

TIlIiSOHlAIUA PltOVINCIAL. — Pela lhesourarla pro-Vlncial do Ilio dc Janeiro se faz publico quese achamarrado o dia 27 dn próximo futuro mez dc outubro pa-ra se proceder a arrematarão cm hasta publica da Um-peza do lt in de S. Pedro , no muni iplu dc Mácahè; des-dea Sapucaia ateu lugar ilenomliiado—Pimcnlas—, es-cavacando banco do arca quo ahi existe , Impedindoa passagem dos navegantes c cannllsação das águas quese cxlraviãn. Mtlicrolii , 27 de setembro de l8Vi. —Ochefe da secretariada thcsourai ia, Jorge Bduardo Xa-«ler dc llrilo.

Devendo tor logar no domingo 30 do corrente,ns 11 horas da manhã, a reunião do capitulo davonoravcl episcopal ordem 3.n de N S. doTcrço,pnrn n eleiçno dos irmãos quo teem do nccupnr OScargos do prior o priora dn mesma veneravel or-dom, do .iniio p. f.; por ordem do irmão priornel uai, são por esle meio convidados todos os ir-mãos, officiaos, definidores o graduados pnra soacharem no dito dia o b rn marcada no consisto-rio da capella do Senhor dos Passos pnrn o mon-cionado lim. Kio de Janoiro, 28 do setembro de1819.—O secretario, Antônio Gonçalves daSilva Catclina.

A veneravel ordem 3.a de N. S. dns Mercêsfesteja a mesma Senhora, orocta nn igreja do Pnr-to, no domingo :tü do corrente; c como não fossepossível ao irmão cobrador procurar individual-mente a cada um dos seus caríssimos irmãos, ixirisso roga-lhes encarecida o especialmente aquellesque so acharem alrazndos, para (pie, vindo ndo-rar a mesma Santíssima Virgem no dia solemiiode sua festividade, satisfação lambem seus an-nuaes o suns jóias, pnra cujo fim eslnrá presentecom os livros de seus assemos, o lamhem pnrnreceber as nflertas dos devotos. Itio do Janeiro,em 28 de setembro do 1849.— 0 1.' cobrador,7'iío iii-io Fausto Scrvulo.

MS BUENOS-AYRES. Passageirossomente, a muito superior galera

líunceza Industriei, pretendo sahir om qua-lorzc dias, e ollerece os melhores comnio-dos possíveis; para passageiros trata-secom os consijinalarios Lassalle Rey e C.;i,ou com os corretores ílobkirk Weetman eG.% rua Direita n. 41. (*'Ul, MARSELHA. O briguo francez

%M Bonne Mère, mestre Joseph Flary,deve sahir para o dilo porto no dia 10 dopróximo mez dc outubro, e para sahir nadita época nào se duvida obrigar-se porescripto, havendo quem carregue mil sac-cas de café ; trata-se com o consignatàrioJ. C.da Costa Freire, agenlo da Sociedadedn Oceania, ou com o corretor A. David,na Praça.

VALPARAISO. A excellcnte ga-era franceza Paquebot des Mers du

Sud, mestre Hrandda (um dus seis naviosda Sociedade da Oceania), partirá para odito porto no dia 30 do coi rento imprete-rivclmenle, e pôde recebor 100 lonelladasdo freto ; trala-so com o consignatàrio J,G. da Cosia Freire, agonio dn dila socieda-dc, ou com n corredor A. üavid, n i Praçp,

GÊNOVA b MARSELHA. Sahi-rá com muita bres idade, por ler nmaior parlo du sua carga prompta,

a veleira polaca sarda Conte Corvello ; Iro-Ia-se cem o consignatàrio, rua dos Pesca-dores n. 12.

(EM FRENTE DO PHAROÍJX.)Estando próxima a estaçSo dos banhos, e quasi

concluída a pintura e outros arranjos na fluoluanto, começará a carreira de conducçSO no 1.*de outubro p. f., devendo achar-so, desde o rom-per d'alvo, á disposição dos concurrenles um doscscalercs da barca, quo facilmente se distinguirapor um rotulo sobro um posle alio, em frente dapraia, que so acha enlre o cães do Pharoux e aponlo dos vapores, por ser o melhor local paraembarque. Òosejando o proprietário doste esta-belecimonto facilitar o attrohir a concurrencia pu-blica, mesmo com rehção aos menos abastados,ainda mais unia vez reduz o preço dos banhos,sondo n 500 rs. do dia, e 320 rs. de noite (cor-respondento oo preço da Europa). O proprietáriolinvondo manifestado devida altenção ao bellosexo, dedicando-lhe privadamente uma das gale-rias da lluctuanle, confia em que as damas, maisbem informadas, se desprenderão dos receios quennovidado lhes inspirou a estação passada, nãoduvidando utilisar-sedo commodo docente, eox-iranrdiiiaria segurança quo o estabelecimentooflürece; podendo ir acompanhadas do pessoas desuas famílias, e serem servidas por suas criadas,ou oscravas, dentro dos respectivos camarotes.Haverá rnducçfio de preço para indivíduos demo-uor idade, o um completo sortimento de toalhaspara quom preferir aluga-las.

ÜPOIKES.Gomes e Paiva, com casa de cambio

na rua Direita n. 43, comprão e vendemapólices, e descontâo letras do thesouro,do banco o da praça.

VENDE-SE muito em conta ooxonis de

linho de superior qualidade, forrados,cm primeira mão ; na Praia dos Mineirosn| 11, armazém.

_vS_«____H__!__I

DBsmioa ns b-pobtaç-o ao nu ís.ItALTiMORE-na barca amer. Creole, Maxwell,

oO» suecas de café.FALMomi— o berg. ingl. Rucer, F. e Rodo-

ranaerti, 465 .«acra* d- café.— No berg. prass. Carl Gustat, F. e Rodoca-

nachi, 708 saccas de caíé,

ODR \S MUNICIPAES. —No escriptorio dadirectoria das obras municipaes recebem-se, atéao dia 1 .°dc' uluLro do corrente anno, propostasem carta fachada para a faciura de dt-z carrosmaneiros, que pos^So scr conduzidos por umapessoa, nora scrviiein na limpeza das freguesias,e no trabalho d» directoria. Dirrdoria das obrasmunicipaes, rm 34 deselembrode 1849. — JoãoBraulio de Mesquita.

— Nu escriptorio da directoria das obras mu-nicipa^s, recebem-se alé ao dia l.*de outubro docorrenle anno, prepoMas em c*rla feclnda parao fornecimento de pedra de alvenaria para asobrasdas calçadas da cidade, do 1.* dc outubro futuroalé 30 de setembro d" anno vindouro, -nio aspropostas separai! - por cada uma freguezia, comdi-rigna- çâo da qualidade da pedra Directoriapa* obras muicipaes, na 24 de setembro de1849. —João Braulio de Mesquita.

— O ilmoxanfo das i bras municipaes p»ga,nos Am 28, 29 do corrente n.ez, e 1" de ouiu-bro do correnle anno, os jernars dos trabalhado-res empregados nas mesmas obras no mez deagoslo próximo passado. Dtnyluria das obrasmunicipaes, em 26 de setembro de 1849. — Ofid, José Fcrreita da Stlca.

obras nrMaPA&~>oe«firi"Wtodadtr«t©fU «1**«Aras n'-<jr<iíir-«' if»r-~.-ií aiéaol<«]4> cuiubro daIBMKMl inno , sSni útítttm rímfitidi» i lllm.1»-otra, rrcf um «m ctru tntaCt. para Bfiot iof de

ANGOLA roíi BENGUliLLA. Oveleiro e bem consiruído brigueportuguez Rosa, chegado ultima-

menle dnqucllcs porlos, vai snhircom todaa brevidade, por ter o seu carregamentoquasi prompto; quem no mesmo qtiizercurregor ou ir de passagem, pura o quo temexcellenles commodos, dirija-se ao con-signatário Josó Forlunalo da Gtnha, narua do llospicio n.42.

RIENOS-AYRESk MONTE-.VÍDEO, com escala. O vaporQariqia sahirá para o Rio da

1'iaia utuaodio Ode onluhro impreterivel-menlo; pnra passageiros somente, dirijàose a Alexandre Recd, rua do Sabão n. 1/|,oim J. T. Thomas, a bordo.~~

RIO GRANDE. Segue empou-dBjby cos dias o lui^uo Albanox ainda«HS—recebe alguma carga e passageiros;tra ia-se na rua do llospicio n. 23.

RUA DO OUVIDOR,FAllRIGA DU CHM'ÉOS DE PALHA.

Lavno-se e poom-so novos u á moda cha-póos do palha dc todas qualidades.

ÍI i . Bi mI WWtm '^_I_bI a 111'¦

LITHOGRAPHIA DO COMMERCIO.

Icartões

de vi— isita por 3© rs. jDitos de lojas!por 1 «J5500.

Rua dos Ourives n. 142, entro a rua deS. Pedro o Violas.

UIV NACIONALSUPERIOR A 1#>000 E 1«P500 A LIBRA.

Vende-se na rua do llospicio n. 20, aopó do becco dns Cancellas.

MENINA PERDIDA.Dcsoncaminhou-so da rua dos Ourives n. 107

uma menina de 2 1|2 annos, respondendo aonomo de Pichon : a quem a trouxer ficar-se-hamuito obrigado.

O PATRIOTA.Sahe hoji depois do meio dia o n. 9 do Pa-

triota, com os interessantes artigos : As proezasdo Sr. minislro da nuerra nu MaranhSo, Agui-Ihoada, Insolencia, Que vassoura 11 Vende-se naslojas do costume e na typographia Carioca.

VRINDE-SE no deposito da

fabrica nacional dc SantoAlcixo, na rua do Ho.sjiicio n.11, pano de algodão grossomuilo encorpado, eiu fardi-nhosde 12 peças, leito na dilafabrica, própria para roupa deprelos por ser muilo fo»lc,servindo lambem para fazersacos.

fto mesmo deposito ha paravender um grande sorlimen-to de íio para pavios de vela.

GRAXADE VERNIZ.

Esla cxccllento composição servo prin-cipalmcnle para n calçado, ao qual dá empoucos momentos um lustro admirável, eo por todas as razões preferível ú graxaordinária, nào só pola facilidade do seu uso,como tombem por conservar o calçado,augmentando-lhe a necessária elaslicida-dc, sem deteriorar o couro.

Recomnionda-to também aos segeiros ecorreeiros, que encontrarão nesla graxaum melo fácil de lustrarem «uas obras,pelo commodo pnço dc 1.^)000 cada vi-(iro ; na rua do Cano n. 52 B. (8)000«>S«^8«>94>()«9<8>8#84«)

CAMISAS PARA BOIEI.cortes francezes.o

Rua dos Latoeiros n. 81, ciqutna ada do Ouvidor. £

M.: Crelen e Irmã participão ao ?publico que ellas fazem camisag.de 1homem sobre medidas e tomão a fei- ;

i^CBLICOU-SE o o. 3 do ARTISTA,com os seguintes arligos: — Ao Sr.

A.; — Revista Ibeatral; — Os dous Fo»-

o

©?

k lio, entregando-as em 3 dias aos via- ?q jantes. Acha-ie no seu estabeleci- _| meoto um completo soriimento de A9 fazendas para camisas. o«) Na mesma casa precisa-se de cos- ?_ lureiraseaprendizei. ©

Rfl »0 OUVIDOR H. 135.I.' 1/ DEMLLC, fabricante de inttru-

mentos de cirurgia da santa casa di M ?< -ricordia, e de instrumentos de denüsia áiiiij.l americana, notairei>te aperfeiçoadose muilo superiores aquelles que elle temfabricado a % annos tanlò pela delicadezacomo pelo geito.

Vorreie Mercantil*aa_M-_K-M-_t!

PETROPOLISCOUlfilOiHavendo-se concluído o edifício expressamente construído para esle estabeleci-

mento de educação da mocidade masculina, o seu emprezario, abaixo assignado, temo pra/er de annunciar ao publico que a solemne inauguração do collegio terá logarno dia 1° de janeiro do anno próximo futuro.

Era programmas desta natureza é de praxe, com a enumeração de garantias, ex- ]pôr o plano do estabelecimento. O publico julgara do que neste sentido contém a se-guinte exposição:

,r' Nacoiístrucção do edifício tratou-se de reunir e conciliar todas as commodidadescom as exigências collegiaes (o que não é fácil conseguir-se em casas alugadas) paracem alumnos e cinco preceptores residentes. A elevada posição de Petropolis consti-tuo, em sua bella temperatura e pureza atmosplierica, uma essencialidade para o maiordesenvolvimento pbysico da mocidade estudiosa, e satisfaz uma exigência indispensávelao progresso scientiüco, .circumstancia quo so não dá em todas as localidades, e difli-cilmente conseguida no Rio de Janeiro, com especialidade durante o estio. O collegiodista vinte minutos de valoroso passeio do centro da povoação de Petropolis. a promp-to alcance de recursos medieinaes. Dentro da chácara nascem duas fontes de bellissimaágua. O local ó dos mais descobertos da colônia, e no centro de seus mais pitorescospasseios. As exigências sanitárias forão devidamente attendidas; os dormitórios, qnesão cinco para separação das idades por classes, são salões altos e ventilados por talmodo que só vistos podem ser condignamenle. apreciados. As camas e3lão separadasuma das outras por quatro palmos em volta inteira de cada uma. Contíguo a cadadormitório, e com postigo ou vigia na parede, aclia-se um quarto pertencente ao pre-ceptor residente, encarregado da disciplina de cada classe. O toilclte contém setentabacias, com torneira cada uma para água illimitada; e no mesmo logar cada alumnoterá sua roupa branca, escovas, pentes, etc., em gaveta exclusivamente sua. As aulasêüo espaçosas e em numero correspondente ú classificação dos estudos.Sem contar a salacpmmum ao director e mais perceptores para seu descanso e reunião, ha um gabiqotede leitura onde estará um delles duranle as horas do recreio. Para recreação duraSiteo tempo de chuva fez-se um grande salão ou columnata om que os exercícios gymnas-ticos terão logar.Destinou-se uma sala expressamente para banhos mornos, e layajpés);oulra para mudança diária e limpeza do calçado.Um ribeirão passa em frente da chaca-ra, próprio para banhos no verão, cuja água só dá pela cintura. A viagem entre a côr-te e Petropolis, que hoje se faz em menos de sete lioras, é mais um passeio apraziveldo que uma tarefa fatigante e dispendiosa para os pais, cuja solicitude possa induzi-losa visitar freqüentemente seus filhos, aíim de assegurarem-se do progresso de sua edu-cação.

O correio de entre Petropolis e a côrle 6 diário, sendo as cartas entregues no diaimraediato da partida.

O pensamento, senão unico, pelo menos principal da emproza, tem por base:i.° A mais discreta vigilância a respeito das tendências moraes dos educandos.2.° Ensino solidoe methodico.Pelo que respeita áprimeira parte, o emprezario tomcomocondiçãoindispensavel a

mais rigorosa observância dos preceitos religiosos da nossa crença catholjca romana.e, como medida preventiva, subtraliir os educandos lanto quanto fôr possível do con-tacto com domésticos ou com estranhos, cuja moralidade e costumes não forem bemexperimentados: neste sentido forão tomadas as necessárias precauções na construcçaodo edifício, e o emprezario está resolvido a não odmittir a freqüência de alumnos exter-nos, receioso que ella possa perturbar o plano do collegio e as suas vistas a respeito daeducação moral dos alumnos. Entra no risco do collegio a nddição de uma capella ,assim como «e projecta a acquisição de um sacerdote para residir e encarrogar-se dainslrucção e exercícios religiosos do estabelecimento. .

Quanto à segunda parte, o emprezario, compenetrado da sua importância, está deci-dido a não poupar sacrifício algum para adquirir e conservar preceptores que, lantopor suas habilitações scientificas, como polas moraes, sejão a dupla garanlia do pro-gresso da empreza, e do êxito de suas intenções do utilidade publica em que seu amorpróprio está empenhado. O emprezario nãoso impõe o preceito de seguir esto ou aquel-le systema de ensino, reservando-se preferir o que a experiência indicar como maisadequado e efficaz- Escusado é enumerar as maiorias de ensino que o collegio abran-go; bastará dizer que são todas as quo constituem uma cducopclo verdadeiramente.cientifica e prendada na accepçâo mais ampla deslo termo na ópnea om quo vivemos,o, além disto, os preparatórios paro as acadomias do império. Haverá particular es-,mero no onsiiin da língua vernácula ; e pelo quo toca a línguas estranhos, a obriga-ção do lespectivo professor do praticar com os alumnos tanto em classe como foradelia, na lingua de cujo ensino estiver encarregado, facilitará aos educandos o conbe-cimento o pronuncia das que aprenderem. Os discípulos que so destinarem ao com-mercio torão de freqüentar o curso scientifico, o de adquirir o conhecimento praticodas operações e das formulas mais correctas quo estão om uso no commercio, oscriplu-ração, correspondência, etc.

Em todos os trimesles os pais ou correspondentes receberão informação imparcialo circunstanciada do progresso, capacidade intolleotual, índole o comportamento deseus filhos ou recommendados.

Os únicos meios do correcção sorão o estimulo o oappello â razão do alumno,quolhe desperto a convicção de sua culpabilidade, e o faça compenetrar da necessidade doemenda.

Para evitar ciumo o rivalidade enlre os alumnos,'se adoptara uniformidade dc ves-tuario, que será designado em nota especial, bem como a roupa o mais objoctos comque cada um deve entrar no collegio. Na entrada, c por uma vez somente, pagará oalumno (qualquer que seja o tempo que permaneça no colleuio) Rs. _0«77>000 para acama o oulros arranjos miúdos, o a pensão do cada alumno serã do Rs. /i0.$)000mensaes, pagos adiaptados no começo de cada trimestre. Esla retribuição incluo todoo emino acima referido, lavagem e concerto de roupa, calçado novo o concerto, for-nocimento de toda a roupa branca domestica, botica do casa, livros do estudo dc todasas classes, o de inslrucção recreativa, mnppos, globos, papel, ponnas, etc, otc, sendounicamente excepluado a roupa dc corpo, medico e o que depender do bolica do fora.Não so fará desconto na pensão por ausências voluntárias, excoptuando-so os casos dconfermídado tratada fora do estabelecimento.

Quando os precedentes do abaixo assignado não possão ser considerados uifu ga-rantia de seu sincero empenho no bom successo da ompreza, o avultado capital cm-pregado em edifício, que por suas disposições internas, assim como pela sua localida-dn, não pôde tor outra applicação, serft sem duvida hastanlo para convencer o pu-blico {Ilustrado quo ie não trata do .una ompreza cphemora, ou de uma ignóbil ospe-culaçâo. São grandes por ccrlo as difllculdades com que o emprezario lem de lutarpara altingir à realização de seu propósito, mas sua perseverança c dedicação algumacousa bão dc conseguir: ao menos ullc assim o espora.

As pessoas de fora da cidade do Rio de Janeiro quo não tiverem informações da re-pularão do ibaixoassignodo, poderão alcança-lo» por via dos seus correspondentes nacôrle, do Illm. Sr. Joaquim Pereira de Faria, rua dos Pescadores.

Petropolis, 27 de agosto de 1819.GUILHERME KOPKE.

Nota do vestuário com quo o alumno deve enlrar, no corpo c om caixa de folha,n saber: — 2 jaquetas do panno verde-escuro, 2 colletes de casimira amarello-esvaido,2 pares de calças azul-ferrete, 3 pares de sapatos fortes, 2 chapéos do Chili, 2lonçosde H-d.i preta para pescoço, . lenços de seda para algibcira, 4 pares dc calças de brimescuro, 13 camisas, peilo liso, 12 pares do meias, 1 eicova para cabeça, 2 pentes e 1escova para os dentes.

N. ii.—O emprezario do collegio irá ao Rio de Janeiro do 15 emlodiasaléaepo-ca da sua abertura ; as pessoas que desejarem fallar com ello farão o favor de deixa-rem aviso em carta fechada, no hotel particular do Sr. Jobnston, caminho novo do Ro-tafogo n. 12, ou na pliarmacia do Sr. Saníord, rua do Ouvidor n. 00, para serem pro-

curadas á chegada do annuncianlcjá côrtc.

VENDE-SE algodão nacional a 3ífi3 rs.

o 3$200 rs. a péçaifózenda muitosuperior, com 3 liXpalmordelargura, pro-

prio para escravos, :no armáf$líO da ruados Pescadores n. 28. t:

W^MÊ mO CASTIGO

DE DEtíSLHistoria completa (com es-.;

tampa) dos acontecimentos.que*derão logar á missa qne se ceie-bra na igreja da Santa Cruz dosMilitares. Esta missa chamadado—DESAGGRAVO—é devo-ção dos quo piamente acredi-tárão no castigo de Deus. Estelivro é importante não só pelahistoria do pintor, como peloque diz da religião e do cultodas imagens, opinião não sóde bons lilteratos, como doExm. Bispo na sua scientiGcapastoral. Vende-se na rua dosOurives n. 21, e praça da Cons-tituição n. 64; preço 1$ rs.um Hvrinho com estampa.

Rio de Janeiro, 25 de julho de 1849.J. SlGATJO.

Esto excellente producto vende-se poratacado e em pequenas porções na fabrica ;e na rua dos Pescadores n. 10, por preçosmuito razoáveis. ¦ .

Também vendem-se na mesma fabrica.Para luzes :

Azeite do mamona., d)ito de amendoim.; íBito de nozes do paiz.

Epara pintura:Oleo de nozes, muito superior ao de

linhaça.o

' A acção passa-se na Allemanha, em um feudo

do príncipe, e na sua vizinhança.O scenario é.inteiramente novo, e executado

pelos pintores scenographos os Srs. Togliatue ePicozzi. ...

Os (bilhetes achão-se á venda no escriptorio,do theatro. ¦

Cadeiras: 33&000. Geraes: 28>000.Começará ás oito horas.

Beneficio de Felippo Tati.( Pertencente ao anno do «848.)

Quarta feira, hdeoutubro.

Representar-se-ha

O PIRATA.

ALUGA-SE uma prela que lava, en-

gomma e cozinha todo o trivial,por 12$>000 rs.; outra que, cose e en-gomma muito bem; na rua d» Valia n.?129.

4LUGA-SE, para serviço interno, duas

raocambas prendadas; na rua de S.Pedro n. 138, sobrado.

ERRATA na epígrafe da nossa publi

cação de hontem, em logar de justum

ÀTTENÇAO. . |y Domingos Josó Martins da Motta av. previneao commercio desla praça, e t«$' aos seus freguezes das províncias, que M$ desde o dia 26 do corrente mez dei- fà xou de ser seu caixeiro de escripta $k Antônio José Camillo. fy

ALUGA-SE o armazém da rua Direita

n.18, e nelle vende-se uma arma-ção envidraçada, própria para qualquergênero de negocio. (_)

VENDE-SE, no trapiche da

Saúde, feno

Drama lyrico em tres actos; musica de Bel-

pela Sra.

qualidade.de superior

(10).Attenção.

Vende-seum magnífico sobrado com umamuito espaçosa loja, todo reediíicado. com3 braças de frente e 19 de fundos de ruaá rua, sito no centro desta cidade, terrenospróprios, livres e desembaraçados ; parainformações dirijão-so à rua do cano n.45.

(2)

7i. V. de O.¦—leia-se— lutam.ENDE-SE, na rua de Matacavallosn. 14, uma bonita besta de sclla,

muito mansa o sem defeito algum.

ÁLUGA-SE uma ama com bom leite,

o novo. rapariga, e sem vícios; narua de S. Pedro n. 138, sobrado, (2)

ÁLUGA-SE, na rua da Princeza dos

Cajueiros n. 83, uma boa ama commuilo leite, o muito carinhosa praa crian-ça.

P UBLICOU-SE o n. 26 do Philantropo,contendo artigos muito interessan-

les, o noticias curiosas. Vende-se na ruados Ourives n. 21, e na lypographiaPhilantropica rua do Lavradio n. 44, a120 rs.

SÃO convidados os credores do finado

Sr. Carlos Miguel Fontaine, a reu-nirem-se terça feira 2 de outubro, á 1 hora,rua da Alfândega n. 137.

MfllUchegada em direitura da fonte pela uRimabarca; vende-se na rua do Carmo n. 53, apreços commodos. Faz-se-ha um ABATI-mento coksio.iuyel a quem comprarmaiores porções. (3^t^TA casa de pasto da rua da Asicmbléaj^j n. 103 dá-ie almoço, janta e cèa por22»3 rs. para uma pessoa, com «seio, pa-gos adiantados. (2)

LEGA-SE o 2.' sobrado da rua d'As-seniblca, antigamente da Cadta, n.A

52. a família pequena e honesta (3)

FAB1UCA l)E S. CAIU-OSEM

PARECEU SOBRE O OLEO 0E RICINOPURIFICADO, DÁ MESMA FABRICA.

As amostras quo mo forão apresentadas,o por mini experimentadas, não só me per-suailemdo que o modo de pieparar o oleodo ricino na fabrica do S. Carlos é o maisvalioso e perfeito ; mas também dorão -me o mais proveitoso resultado na applica-ção que fiz em vários casos do enfermida-des. Sabe-se quo duranle o reinado dadoutrina plrysiologica, era o oloo de ricinoo unico purgante admetlido por Rrous-sais, o o que os seus numorosos discípulosreccitavão. Não monos credito ou acoi-tação lem o oleo do ricino ontre os zela-dores da medicina italiana, sobretudo quan-do so administra segundo a recoita [doprofessor Righiui. Os fados que publicourecentemente em Inglaterra oDr. SpencerThomson, doinonstrãoque basla lançar mãodo oleo purificado de ricino do um modoseguido para obter nas crianças a cura dasmais rebeldes diarrhòas o inflanimaçõusaphtosas do estômago c dos intestinos.

Gcneralisado eslá bojo no Brasil o usodo oleo de ricino como agonie purgativo,c como tópico sedativo. Foi para corres-pondur ás precisões do dia o poupar gastosao povo; ao mesmo tempo para oilereccr-lho um producto fresco o suavo om vez doum oleo velho, rançoso o acre (condiçãodo alteração que se nota em vários produc-tos oleaginosos vindos da Europa ou doNorlo-Amoi ica), que se estabeleceu a fabri-ca nacional do S. Carlos, e foliimente aindustria não terá de lamentar os grandessacrifícios de lão útil estabelecimento,umu vez que o publico, guiado pelos con-solhos dos professores, consnnimà o oleoda ,fabrica de S. Carlos de preferencia aosvindos dc fora.

Qucrondo tirar parlido delle para obterum sabão compacto, fez-sc a analyse dooleo da fabrica do S. Carlos, o achou-sequo dava os tres ácidos ricinico, elaiodicoe margarilico, que Souberan já encoutrouno oleo dc ricino obtido em França comoi ricinos indígenas, os quaes estão longedc possuir no mesmo grào os princípiosconstituintes dos ricinos da America.

A existência dos tres ácidos obtidos peloprocesso da saponisaçào, ea do ácidoace-tico, em menor porção, e de uma matériavolalil, confirma a possibilidade de lirargrandíssimas vantagens induslriacs do ole«dc ricino da fabrica de S. Carlos, do mes-mo modo que hoje se lira em escala gran-

, na* fabricas de sabão de Marselha, dos

O BRASIL MUSICAL,

Periódico dedicado aS. M. a Imperatriz, sa-liiu o n. 31, contendopara piano só, a cavati-na do 1." actò da ope-ra—I Dne Foscari—,cantada pola Sra. Pretti:

preço 1<$000 ; Ária final para canto:l«7p500 rs., cantada pela Sra. Ida Edelvi-ra. Cavatina da Somnambula, e ária finalpara piano só: 1$)000 cada uma. Arioltafinal para canto: 600 rs. Ária do 2.° aclopara o mesmo : 1$)500 rs. A' venda naimprensa do musica dc Filippone e C", ruados Latoeiros n. 59. Continua a assignatu-ra, para a corto 8$000 por semestre, epara as províncias 10$)000; obrigando-so os oditoros a remotler pelo correio osexemplares. (2)

LUGA-SE ou vonde-se uma grande clia-cara bem próxima do Jardim Botânico,

lem grande o boa casa cm logar que so desfrutaa mais bella visla, além do outrasque servem paraanimaes o feitor, e perto destes quartos oecupa-dos por lavadoiras : muitos matos, muita água,e um%plantoçào do capim para mais de quinzelalbas diárias, soqüeirás de bambus, muitas ba-mineiras, cajueiros, jaboticabeiras, laranjeiras, ja-queiras o mangueiras, além de outras frutas emmenor escala ; a quem convier quaesquer dosdous negócios procure o Sr. Amaral, com casa depasto além do Jardim, quo lhe indicará. (2).

RENDAS W Ui.noVINDAS DE VIANNA DO MINHO,

HA FIIU nOS OURIVES N. 88, LOJA.Acaba-se de receber, no ultimo navio vindo

do Porto, um rico sortimento de rendas, enlre-meios e pontinhas, do gosto moderno; tambémba graiidosortiiiiento do rendas dc algodão, bran-cas, pretas e de cores: adverte-se que nâo é lojade armarinho ; vendo-se tudo por preço commo-do, porque são vindas directamciite ã casa. (2).

lini.Entre o 2.° e o 3.° actos, haverá,

Trabattoni e Mr. FinartUM DANSADO.

Terminata o espectaculo, executando a com-»panhia dramática, por obséquio ao beneficiado,

UMA BELLA FARÇA,cujo titulo se annunciará nos cartazes.

O beneficiado, que tanto deve ao publico, dequem ha constantemente recebido nSo equívocasprovas de acolhimento e favor, ainda desta vezespera merecer a coadjuvaçSo de seus amigos eiiffeiçoados.

Os bilhetes podem ser procurado^ na loja doSr. Paula Brito.

6." recita da nova assignatura dramática.Domingo, 30 de setembro.

Depois dos professores da orchestra executa-rem a bellissima ouverlura de Guilherme Tell,subirá á scena o drama era cinco' actos, tradu-/.ido do original francez, denominado:

LM DE LIGNEROLLIS.Finda a representação do drama o Sr. Tatti

cantará uma linda ária da opera — Olivo e Pas-quale —, seguindo-se logo por Mme. Trabatonie Mr. Finart

UM NOVO PASSO.

Concluirá o espectaculo com a comedia emum acto:

O ANNIVERSARIO DE 50 ANNOS DECASADO.

Os bilhetes achão-se á venda no escriptorio dotheatro, pelos preços d*antes estabelecidos.

Principiara ás oito lioras,

DE SANTA THEREZA.COMPANHIA DRAMÁTICA.

Sabbado, 29 de setembro de 18'i9.Representar-se-ha o muito applaudido drama,

em 4 actos, ornado de musica :

â IEUA IS) §!§§.Terminando o espectaculo com a execução do

novo bailo cômico om 1 acto, composto por Mr.Léon :

OS TRES CASAMENTOS,ornado do bellos passos.

Os bilhetes yondèm-se no logar do costume.Principiará ás 8 horas.

Domingo, 30 dc setembro.Representar-se-ha, o muito applaudido drama

em quatro actos e cinco quadros:A FILHA DO CEGO.

Seguir-se-ha dansado pelos Sr. De-Vecchy oSras. Ricciolini o Veluli,

UM TERCETO.O Sr. Martinho Correia Vasquos cantará a

bellaAR1A 1)0 MIUDINHO.

O Sr. Costa e a Sra. Jesuina Moutani cantarSoUM HELiODUKTTO.

Terminará o ospectaculo com o muito applau-dido drama em um aclo :

'ENDE-SE na ru3 dai Violas n. 14um pardo perfeilo ofiicial dc tanoeiro

e também bolieiro. (3

APÓLICES.JOHN Barbemon e C, comprào e ven-

dem apólices geraei e prov nciaw, acçõesdc todíi as repartições publicas, desconlãoletrai do thesouro, do banco e da praça.

óleos de couve silvestre, de sésamo e deamendoim (Arachis hypogrea).

Sanccionar a superior qualidade do oleode ricino da fabrica de S. Carlos, e apontaros pruveilos que a industria, além da me-dicina, j ¦> Ic realizar com um tal productoindígena, sào os dous pontos $a'ienies dmleparecer, que eu assigno, nào pelos impul-sus de uma indolenle condescendência,mas por uma firme, activa e inlelligenleconvicção.

THEATROS.DE S. PEDRO DE ALCÂNTARA.

COMPANHIA I.. mi.A ITALIANA.li.* recita da assignatura.

Estréa da primeira bailarina a Sra. MarieltaBaderna e do primeiro bailarino o Sr. LuigiGabriclli.

Sabbado, 29 de setembro.Depois da representação da opera em ires

actos:

Maria de Koliaii,subirá á scena pela primeira ver o baile phan-uslico em dous arios, composição do Sr. Giu-- ¦ i (•'-' Villa, intitulado:

0 lago ta Fadas.Distribuição.

O prir.;ipí tt:: !lUri\ . Sr. Pettlna.Ernetto C*«eU Sr. r,jt rifüi.1M rim. rwiii de Ernesto Mlle- Voreao.a tiinMdiifjii} Sn. Baderna.O nuçtündo da aldeia. Sr. Siacala*-.

Fadii. <imrx)üe«s, creidç», guarda*, catatjort*, umputcruibo.

ouAS GRANDES EMOÇÕES.

Os bilhetes vendem-se -no logar do costume.Começará ás oito horas.

MOVIMENTO DO PORTO.SAIUDAS NO DIA 28

PARANAGUÁ'— Esc. espadarte, -i tom., tn. Domingositi.nli'11 Ferreira, equip. 7: r. varioi generoí; pas-.».n.s. liii. Ferreira de Abreu, o Allemão Jacob llev, eo Porluguez Anlonlo Martins Franco.

Mamgaratiba — Pat. Nova Analla. 16itons., m. An-tonloFrancisco da Silva, equlp. 9: c.varloigêneros;passags. o soldado il'arllltiarl.i Ilalmundo do Nasci-menlo Monteiro, Joaquim Jore, e o Portuguci ManuelDlai Cardoso. , _Brlg.-esc. Lealdade, 115 tom., m. Francisco Ue CailroSilva, equlp. 9: c. sal e gêneros.

MACAiiE-Sum. Ligeira, 61 lons., m. Anlonlo Gonçal-ves vianna, equip. s: c. vários gêneros: passagi. oPorluguei Joaquim Joséda Coila, o Francei Josc Far-rld e i soldados dar llllntii.

Ese- Bom Succcsto. 31 lons., m. Joié Luli Pereira,cqulp.6: c. carnee gêneros; passag. t escravo.

Cvhpos — Sum. Sociedade Feliz, U lons.. m. AnlonloCaetano Moreira, equlp.": c. vark» genenw.

EXTRVDAS NO DIA 28.

LtvEHPOOt- 65 dl., brlg. Ing. Rellcna, 3W lons., m.Peter Rlchle, equlp, 10: c. carvão e laiendas a SajlorIrmãos. Ficou de quarentena.

ClA-UW— M>dv. harra Ing. Charlolte. HO lon».. ru.NicolaiiJ Llnfeiley. equlp. io: c. sal e generoí a MlllerLeCoqeC. ... _ «__.—

Pauaiv-T ds., sum. Paratyente. .6 lons., m. NM-0-dri-ues Ventura, equlp. -: c. café e rumo a vários;pussag. o Port, Rodrigues Fercira Cardoso.

M \_«i c v» », — Il hs.»vapor . anoca, 101 tons., m. JoséNírriiode Almeida, equlp. I»: c. cale a Manoel Cor-nello do» Santos: passags. Manoel Corneito dosSanlW,ires pollclae*. um soldado e dou» recrutas.

Rio nr «. João — I U~ pai. Lueinda. :i umu, rn. tentoJosé Guino, equlp. 8: c. madeira a tatlos; passags,j<\*quim Martins de Awvedo; e o Porl. Manoel Fer-reir» Tinto t*"oei!io e dous escravo»

A56RA " ¦' '¦• ' ¦""- '••:¦•':. 16 '.""•-. Hl. AntORlOFratKlico de Oliveira, equlp. 5: e. ralé a rotos; pai-ssg. Anlonlo J - Tavares.

CORREIO GERAL.28 DE SETEMBRO.

Recebeu-se correspondência — de ParaiT eLiverpool.

RIO DE JANEIRO -TVPO},«iU»III\ 00 COIlRFin VFRC\Sm. DE BOnRlGiE* e & RIU D A QUITANDA N IT