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    ESTADO DO RIO GRANDE DO SULASSEMBLEIA LEGISLATIVA

    Gabinete de Consultoria Legislativa

    DECRETO N. 51.761, DE 26 AGOSTO DE 2014.(publicado no DOE n. 164, de 27 de agosto de 2014)

    Aprova o Estatuto da Fundao Estadual deProteo Ambiental Henrique Luiz Roessler FEPAM e d outras providncias.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no da atribuioque lhe confere o art. 82, inciso V da Constituio do Estado,

    DECRETA:

    Art. 1. Fica aprovado o Estatuto da Fundao Estadual de Proteo Ambiental Henrique Luiz Roessler FEPAM, instituda por meio da Lei n.9.077,de 04 de julho de 1990,que publicado em anexo a este Decreto.

    Art. 2. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogado oDecreto n.33.765,de 28 de dezembro de 1990, e alteraes.

    PALCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 26 de agosto de 2014.

    ANEXO NICOESTATUTO DA FUNDAO ESTADUAL DE PROTEO AMBIENTAL

    HENRIQUE LUIS ROESSLER FEPAM

    CAPTULO IDA DENOMINAO, DA SEDE E DA DURAO.

    Art. 1. A Fundao Estadual de Proteo Ambiental Henrique Luis Roessler FEPAM, criada pela Lei n.9.077,de 4 de junho de 1990, com personalidade jurdica de direito

    privado, sendo vinculada Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande doSul, com sede e foro na cidade de Porto Alegre, com jurisdio em todo o territrio rio-

    grandense, reger-se- pelo presente Estatuto e pelas disposies legais pertinentes.

    Art. 2. O prazo de durao da Fundao Estadual de Proteo Ambiental - FEPAM indeterminado.

    CAPTULO IIDOS OBJETIVOS

    Art. 3. Caber FEPAM atuar como rgo tcnico do Sistema Estadual de ProteoAmbiental, no licenciamento, na fiscalizao, no desenvolvimento de estudos e de pesquisas,

    bem como executar programas e projetos com vistas consecuo da Poltica Estadual de Meio

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    Ambiente, para assegurar a proteo e a preservao do meio ambiente no Estado do Rio Grandedo Sul.

    Art. 4. Para atingir seus objetivos, compete FEPAM:

    Idiagnosticar, acompanhar e controlar a qualidade do meio ambiente;IIprevenir, combater e controlar a poluio em todas as suas formas;IIIpropor programas que visem implementar a Poltica de Meio Ambiente no Estado;IV exercer a fiscalizao e licenciar atividades e empreendimentos que possam gerar

    impacto ambiental, bem como notificar, autuar e aplicar as penas cabveis, no exerccio do poderde polcia;

    V propor projetos de legislao ambiental, fiscalizar o cumprimento das normaspertinentes e aplicar penalidades;

    VI propor planos e diretrizes regionais objetivando a manuteno da qualidadeambiental;

    VII proteger os processos ecolgicos essenciais, obras e monumentos paisagsticos,

    histricos e naturais;VIII manter sistema de documentao e divulgao de conhecimentos tcnicos

    referentes rea ambiental;IX divulgar regularmente comunidade diagnstico e prognstico da qualidade

    ambiental no Estado;X assistir tecnicamente os municpios, movimentos comunitrios e entidades de

    carter cultural, cientfico e educacional, com finalidades ecolgicas, nas questes referentes proteo ambiental;

    XI desenvolver atividades educacionais visando compreenso social dos problemasambientais;

    XIItreinar pessoal para o exerccio de funes inerentes sua rea de atuao;XIIIdesenvolver pesquisas e estudos de carter ambiental; eXIVexecutar outras atividades compatveis com suas finalidades.

    Pargrafo nico. A FEPAM poder firmar convnios e contratos com outrasinstituies congneres com vista colaborao e a prestao recprocas de servios tcnicosespecializados, necessrios consecuo dos seus objetivos.

    CAPTULO IIIDO PATRIMNIO E DA RECEITA

    Art. 5. Constituem patrimnio da FEPAM:Ios bens imveis e mveis de propriedade do Estado transferidos FEPAM;II os direitos sobre bens imveis, mveis e semoventes a ela transferidos a qualquer

    ttulo por pessoas fsicas, jurdicas, de direito pblico ou privado, nacionais, estrangeiras ouinternacionais; e

    IIIpor quaisquer bens vinculados ao exerccio de suas atividades.

    Art. 6. Constituem receitas da FEPAM:Idotao do oramento do Estado consignada anualmente;II recursos resultantes da prestao de servios, resguardados os aspectos ticos e

    legais, em sua rea de atuao;

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    III recursos provenientes de convnios, contratos, acordos, ajustes ou venda depublicaes;

    IV auxlios, contribuies e subvenes de rgo pblico, privado, nacional,estrangeiro ou internacional;

    V doaes, legados, benefcios, contribuies ou subvenes de pessoa fsica oujurdica, de direito pblico ou privado, nacional, estrangeira ou internacional;VI participao em receitas, lucros, tarifas, fundos ou outras fontes de recursos

    federais, estaduais ou municipais;VII produto das operaes de crdito e da aplicao financeira de seus recursos em

    instituies oficiais; eVIII outros recursos de qualquer natureza compatveis com o exerccio de suas

    atividades.

    Pargrafo nico. Os recursos financeiros, os bens e os direitos da Fundao seroadministrados e aplicados exclusivamente na execuo dos seus objetivos.

    CAPTULO IVDA ORGANIZAO E DA ADMINISTRAO

    Art. 7. A FEPAM ter a seguinte estrutura bsica:IConselho de Administrao;IIConselho Curador; eIIIDiretoria:a) Presidncia;

    b) Diretoria Administrativa; ec) Diretoria Tcnica.

    Seo IDo Conselho de Administrao

    Art. 8. O Conselho de Administrao um dos rgos de administrao da FEPAM eser composto pelo(a) Diretor(a)-Presidente(a) da FEPAM que o presidir e de mais seteintegrantes, representantes titulares e seus(suas) respectivos(as) suplentes, dos seguintes rgos,entidades e instituies:

    ISecretaria da Sade;IIProcuradoria-Geral do Estado;

    III

    Secretaria do Meio Ambiente;IVrepresentante de entidades ecolgicas constitudas na forma de lei;Vrepresentante de corpo docente de universidade;VIrepresentante dos(as) empregados(as) da FEPAM; eVIIrepresentante do rgo estadual encarregado da cincia e da tecnologia.

    1. Os(as) integrantes do Conselho de Administrao e seus(suas) suplentes seroindicados(as) pelos(as) dirigentes mximos(as) dos rgos e das entidades que representam,

    preferencialmente dentre pessoas com conhecimento na rea ambiental, e nomeados(as) pelachefia do Poder Executivo.

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    2. O(a) representante das entidades ecolgicas ser nomeado(a) pela chefia do PoderExecutivo dentre pessoas indicadas por essas mesmas entidades, atendendo Edital.

    3. O(a) representante dos(as) empregados(as) ser eleito(a) por maioria simples de

    votos, em votao secreta.

    4. O mandato dos(as) integrantes do Conselho ser de quatro anos, devendo coincidircom o da chefia do Poder Executivo, permitidas at duas recondues consecutivas por igual

    perodo.

    5. O Conselho de Administrao somente deliberar com a presena de, no mnimo,dois teros de seus(suas) integrantes, sendo as deliberaes tomadas pela maioria dos(as)integrantes presentes, cabendo ao() Presidente(a) ou, na sua ausncia, ao() seu(suas)substituto(a), o voto de desempate.

    6. O Conselho de Administrao reunir-se- ordinariamente uma vez por ms eextraordinariamente quando convocado pelo(a) seu(sua) Presidente(a), ou pela maioria deseus(suas) integrantes, mediante comunicao escrita feita a todos(as) os(as) seus(suas)integrantes, com a indicao do motivo, local, data e hora, com antecedncia mnima de trsdias.

    7. As deliberaes tomadas nas reunies do Conselho sero formalizadas por meiode Resoluo.

    8. A ausncia no justificada a trs reunies consecutivas, ou a cinco reuniesalternadas, importa em perda de mandato.

    9. A participao no Conselho de Administrao da FEPAM constitui funopblica relevante, no remunerada.

    10. Em suas ausncias ou impedimentos eventuais, o(a) Presidente(a) do Conselhode Administrao ser substitudo(a) por um(a) Conselheiro(a), por ele(a) indicado(a).

    Art. 9. Compete ao Conselho de Administrao:Iaprovar o Plano de Ao da FEPAM para a gesto da Diretoria;II aprovar, at dois meses antes da data limite prevista no art. 152, 8., inciso III, da

    Constituio Estadual, os planos de trabalho e a programao oramentria para o exerccioseguinte, bem como as suas modificaes, encaminhados pelo(a) Diretor(a)-Presidente(a);IIIapreciar matria que diga respeito transferncia de recursos, bem como abertura

    de crditos adicionais;IV aprovar a aquisio de bens para a incorporao ao ativo imobilizado, bem como a

    sua alienao;Vapreciar e manifestar-se sobre outras matrias submetidas ao Conselho;VIdecidir sobre as diretrizes gerais da Fundao;VIIautorizar a solicitao, Chefia do Poder Executivo, para a realizao de concurso

    pblico de provas ou provas e ttulos, visando admisso de pessoal;VIIIdecidir, previamente, sobre a demisso de pessoal;

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    IX decidir sobre a concesso de gratificaes e de adicionais de salrios por serviosespeciais encaminhados pelo(a) Presidente(a);

    X examinar e se manifestar sobre assuntos encaminhados pelo(a) Presidente(a), oupela maioria dos(as) integrantes;

    XI conferir ao() Presidente(a), no interesse dos objetivos da Fundao, outrasatribuies no especificadas neste Estatuto, desde que no colidam com as normas neleconsagradas;

    XIIelaborar e aprovar o seu Regimento Interno; eXIIIexecutar outras atividades compatveis com suas finalidades.

    Seo IIDo Conselho Curador

    Art. 10. O Conselho Curador, rgo de fiscalizao da administrao financeira daFundao, ser composto de trs integrantes efetivos e respectivos suplentes, nomeados(as) pela

    Chefia do Poder Executivo.

    1. O mandato dos membros do Conselho Curador ser de dois anos, permitida umareconduo por igual perodo.

    2. O(a) Presidente(a) do Conselho Curador ser eleito(a) dentre seus(suas)integrantes,pelos(as) prprios(as) Conselheiros(as).

    3. O Conselho Curador reunir-se- mensalmente em carter ordinrio ou em carterextraordinrio, mediante convocao do Presidente(a) ou do Conselho de Administrao, ou a

    pedido do Diretor(a)-Presidente(a) da Fundao.

    4. No podem ser designados(as) para integrar o Conselho Curador da FEPAMparentes do(a) Diretor(a)-Presidente(a) ou de Diretores(as) at o terceiro grau.

    5. A participao no Conselho Curador da FEPAM constituir-se- funo pblicarelevante, sendo vedada qualquer remunerao.

    Art. 11. Compete ao Conselho Curador:I opinar sobre aquisio de bens para incorporao ao ativo imobilizado e sua

    alienao;

    II

    aprovar os balancetes trimestrais, o balano anual e as prestaes de contas daFundao;III proceder a exames em documentos, livros e papis que digam respeito

    administrao financeira da Fundao, bem como verificar a situao de caixa e de valores emdepsito;

    IVmanifestar-se sobre doaes com encargos para a Fundao;V atender s consultas formuladas pelo Conselho de Administrao e pelo(a)

    Diretor(a)-Presidente(a), sobre matria de sua competncia;VI manifestar-se sobre pedidos de financiamento interno ou externo, examinando seu

    ajustamento situao e s finalidades da Fundao;VIIelaborar e aprovar o seu Regimento Interno; e

    VIIIexecutar outras atividades compatveis com suas finalidades.

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    Art. 12. O Conselho Curador poder solicitar os servios de tcnicos(as) do Estado oude terceiros(as), para realizar trabalhos de auditoria nos registros da Fundao, mediante prviaaprovao do Conselho de Administrao.

    Seo IIIDa Diretoria

    Art. 13. A Diretoria da Fundao composta de um(a) Diretor(a)-Presidente(a) edois(duas) Diretores(a), titulares das Diretorias Tcnica e Administrativa.

    Pargrafo nico. Depois de nomeado o(a) Diretor(a)-Presidente(a), o Conselho deAdministrao deliberar sobre qual dos(as) Diretores(as) ser escolhido(a) como representantedos (as) empregados(as), que o(a) elegero por voto direto.

    Art. 14. O(a) Diretor(a)-Presidente(a) da Fundao de livre escolha, nomeao eexonerao pela chefia do Poder Executivo, devendo possuir atuao comprovada na reaambiental.

    Pargrafo nico. O mandato do(a) Diretor(a)-Presidente(a) ser de quatro anos,devendo coincidir com o da Chefia do Poder Executivo.

    Art. 15. So atribuies do(a) Diretor(a)-Presidente(a):Irepresentar a Fundao, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;II dar posse aos(s) integrantes do Conselho de Administrao e do Conselho

    Curador;IIIconvocar e presidir as reunies do Conselho de Administrao;IVencaminhar ao Conselho de Administrao o Plano de Ao da FEPAM;V apresentar ao Conselho de Administrao o relatrio anual das atividades da

    Fundao e os resultados do balano geral com a respectiva prestao de contas, acompanhadosdo parecer e da aprovao do Conselho Curador;

    VI apresentar ao Conselho de Administrao os relatrios dos rgos de controleexterno, bem como medidas para sanar eventuais apontamentos e as respostas enviadas asreferidas instituies;

    VII orientar e gerenciar as atividades operacionais, bem como gerir o patrimnio daFundao, de conformidade com os objetivos da Entidade;

    VIII

    apresentar trimestralmente ao Conselho Curador, os balancetes das contas com asrespectivas informaes e anualmente o balano geral acompanhado dos relatrios das atividadesda Fundao;

    IXencaminhar ao Conselho de Administrao, anualmente, os planos de trabalho parao exerccio e a programao oramentria da Fundao, bem como as respectivas modificaes;

    X encaminhar ao Conselho de Administrao as propostas de alterao do Estatuto,do Regimento Interno e do Plano de Empregos, Funes e Salrios da Fundao;

    XI assinar acordos, ajustes, contratos e termos de compromisso, bem como quaisquernegcios jurdicos de interesse da Instituio, observando a legislao pertinente;

    XII autorizar as promoes dos(as) empregados(as), segundo o Plano de Empregos,Funes e Salrios, organizado em carreira;

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    XIII admitir e demitir empregados(as), conceder gratificaes e adicionais de salriospor servios especiais, autorizar a remunerao trabalhos eventuais, contratar servios deterceiros at o limite estipulado pelo Conselho de Administrao, nos termos da legislao

    pertinente bem como prover as funes de chefia;

    XIV autorizar a admisso de pessoal temporrio para obras e servios a seremrealizados para a Fundao, mediante prvia autorizao da chefia do Poder Executivo;XVdelegar atribuies e constituir mandatrios(as);XVI designar o seu substituto, na hiptese de impedimento, dentre os demais

    Diretores da Fundao; eXVIIautorizar despesas, bem como dispensa de licitao, na forma da lei.

    Art. 16. So rgos que compem a Presidncia:IGabinete da Presidncia;II - Assessoria de Imprensa;III - Assessoria Jurdica; e

    IV - Gerncias Regionais.

    Pargrafo nico. O Regimento Interno desta Fundao regular as competncias doGabinete, das Assessorias e das Gerencias Regionais, bem como as subdivises dessas Gernciasem Servios, conforme a convenincia do caso, com suas respectivas competncias de atuao.

    Art. 17. Os(as) Diretores(as) Tcnico(a) e Administrativo(a) sero nomeados(as) pelachefia do Poder Executivo, um mediante indicao do(a) Diretor(a)-Presidente(a) da Fundao, eoutro escolhido nos termos do art. 25 da Constituio do Estado.

    Art. 18. So competncias da Diretoria Tcnica, coordenar e controlar a execuo:Ide estudos, levantamentos e diagnsticos da qualidade ambiental;IIde planejamento e o zoneamento ambiental;III do desenvolvimento de estudos, de sistemas de proteo, de conservao e de

    melhorias do meio ambiente;IVdo monitoramento dos recursos ambientais;Vdos processos, infra-estrutura e recursos do licenciamento ambiental;VIda fiscalizao e o controle dos empreendimentos e das atividades industriais e no

    industriais, quanto observncia das leis, normas e padres ambientais, inclusive em casos depoluio acidental;

    VIIda elaborao do Plano de Ao para a gesto da Diretoria;

    VIII

    do fornecimento de subsdios para a Diretoria Administrativa elaborar a polticafinanceira;IX do fornecimento de subsdios para Assessoria Jurdica elaborar resposta as

    Auditorias do Tribunal de Constas do Estado e a Contadoria e Auditoria Geral do Estado CAGE;

    X do desenvolvimento de outros sistemas e atividades que lhe forem atribudaspelo(a) Diretor(a)-Presidente(a); e

    XI propor ao Conselho de Administrao a fixao dos valores a que se refere o art.9. da Lei n.9.077/90.

    Art. 19. So rgos que compem a Diretoria Tcnica:

    IDepartamento de Controle;

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    IIDepartamento de Qualidade, Planejamento e Infra-Estrutura;IIIDepartamento Agrosilvopastoril;IVDepartamento de Fiscalizao; eVDepartamento de Pesquisa e Anlises Laboratoriais.

    Pargrafo nico. O Regimento Interno da Fundao regular as competncias dosDepartamentos que compem a Diretoria Tcnica, bem como sua subdiviso em Divises eServios, fixando-lhes as respectivas competncias.

    Art. 20. So competncias da Diretoria Administrativa coordenar, executar e controlar:I a elaborao da programao oramentria da Fundao, bem como o

    acompanhamento, o controle e a avaliao de sua execuo;II a organizao e a manuteno atualizadas dos balancetes de toda a movimentao

    financeira da Fundao, observada a legislao pertinente;III a proposio da poltica financeira no que tange s receitas e as despesas da

    Fundao;IV a manuteno do cadastro dos bens mveis e imveis da Fundao, bem como a

    adoo das medidas cabveis para a aquisio e o fornecimento do material permanente e deconsumo necessrio aos seus servios, executando o controle quantitativo, qualitativo e de custo;

    V o acompanhamento, junto aos rgos da administrao estadual, da tramitao dedocumentos de interesse da Fundao, sujeitos a aprovao, registro ou publicao;

    VI o fornecimento de subsdios para Assessoria Jurdica elaborar resposta asAuditorias do Tribunal de Constas do Estado TCE e a Contadoria e Auditoria Geral doEstadoCAGE;

    VII a seleo, o recrutamento, a admisso e a demisso, o controle, a avaliao, oaperfeioamento e o treinamento dos(as) empregados(as) da Fundao, assim como a formulaoda poltica de pessoal da instituio;

    VIIIa manuteno e a execuo, direta ou indiretamente, de servios gerais, tais comode vigilncia, conservao, limpeza e higiene da rea fsica da Fundao; e

    IXoutras tarefas que lhe forem atribudas pelo(a) Diretor(a)-Presidente(a).

    Art. 21. So rgos quecompem a Diretoria Administrativa:IDepartamento de Administrao Geral;IIDepartamento de Finanas; eIIIDiviso de Recursos Humanos.

    Pargrafo nico. O Regimento Interno da Fundao regular as competncias dosDepartamentos, da Diretoria Administrativa, bem como suas subdivises em Divises eServios, conforme a convenincia do caso, com suas respectivas competncias de atuao.

    CAPTULO VDO PESSOAL

    Art. 22. A FEPAM ter quadro de pessoal organizado em carreira, com Plano deEmpregos, Funes e Salrios, na forma da lei, Regulamento de Promoes, regido pelaConsolidao das Leis do Trabalho e Legislao pertinente.

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    Pargrafo nico. A admisso de empregados(as) depende da aprovao em concursopblico de provas ou de provas e ttulos.

    Art. 23. O quadro de empregos permanentes da FEPAM ser composto pelos empregos

    de analista, agente tcnico e agente administrativo conforme definio contida no art. 3., incisosI, II e III da Lei n.14.431,de 08 de janeiro de 2014, e alteraes.

    Pargrafo nico. Os empregos em comisso EC, tambm integraro os quadros deempregos da FEPAM, conforme o que disciplina o art. 16 da Lei n. 14.431/2014, e demaisdispositivos constantes no Plano de Empregos, Funes e Salrios desta Fundao.

    Art. 24. A Departamento, Diviso e Servio definidos nos termos deste Estatuto eestruturados no Regimento Interno da Fundao, corresponder uma funo de chefia, com arespectiva remunerao estabelecida no Plano de Empregos, Funes e Salrios, institudo pelaLei n.14.431/2014.

    Art. 25. Os Departamentos, Diviso e Servios definidos nos termos deste Estatuto eestruturados no Regimento Interno da Fundao tero uma funo de chefia.

    Pargrafo nico. Os(As) empregados(as) indicados para funes de chefia cumprirocarga horria de quarenta horas semanais.

    Art. 26. A cedncia de empregados(as) da FEPAM para outros rgos ou entidades, acritrio do Conselho de Administrao, dar-se- por prazo determinado at dois anos, podendoser renovado uma vez por igual perodo.

    Pargrafo nico. A cedncia de que trata este artigo no poder ultrapassar a dez porcento do nmero total de empregados(as) da Fundao.

    Art. 27. Os(As) empregados(as) da FEPAM somente sero indicados(as) paraparticipar em treinamentos para capacitao tcnica profissional ou cursos de ps-graduao noEstado, Pas ou Exterior, quando houver correlao entre o contedo programtico de taistreinamentos ou cursos, as competncias e as necessidades do setor em que estiverem lotados.

    1. No caso de o(a) empregado(a), ao retornar, demitir-se sem ter prestado efetivoservio, no mnimo, por igual perodo ao da durao do treinamento ou curso, dever ressarcir a

    FEPAM das despesas totais efetuadas para a realizao dos mesmos. 2. Os(As) empregados(as) que forem liberados(as) para treinamentos ou cursos com

    mais de um ano de durao s podero ser indicados(as) para novo afastamento nestascondies, aps terem prestado efetivo servio FEPAM, por igual perodo de tempo, oumediante autorizao do Conselho de Administrao, atendendo aos interesses da instituio.

    3. Os(As) empregados(as) que forem liberados(as) para treinamentos paracapacitao tcnica profissional ou cursos de ps-graduao com mais de um ano de duraodevero enviar anualmente relatrio-padro elaborado pelo setor de Recursos Humanos daFEPAM.

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    Art. 28. O(A) empregado(a) da FEPAM que tiver filho(a) excepcional ou deficientefsico ou mental, sob sua guarda, em tratamento, com carga horria no inferior a quarenta horassemanais, fica autorizado a se afastar da instituio durante um dos turnos.

    1. O afastamento de que trata o "caput" deste artigo depender de requerimento dointeressado ao Diretor-Presidente da FEPAM, que ser instrudo com certido de nascimento oudocumento comprobatrio de tutela, curatela ou guarda e atestado mdico de que o excepcionalou deficiente fsico ou mental se encontra em tratamento e necessita assistncia direta dosresponsveis.

    2. A autoridade referida no 1. deste artigo encaminhar o expediente com vista aorgo de Percia Mdica, ao qual a FEPAM est vinculada, que emitir laudo conclusivo sobre orequerimento.

    3. A licena de que trata o "caput" deste artigo ser concedida pelo prazo mximo de

    seis meses, podendo ser renovada sucessivamente, por iguais perodos, mediante atestado doprofissional responsvel pelo tratamento.

    Art. 29. vedado aos(s) empregados(as) da FEPAM prestarem servios em projetosna rea ambiental sujeitos a licenciamento ou fiscalizao da FEPAM, como consultoresautnomos ou como empregados(as) ou diretores(as) de empresas, rgos ou entidades daadministrao pblica das trs rbitas de Governo ou de instituies de ensino ou pesquisa.

    CAPTULO VIDO REGIME FINANCEIRO E DA FISCALIZAO

    Art. 30. O exerccio financeiro coincidir com o ano civil.

    Art. 31. A prestao de contas anual da Fundao ser feita ao Conselho Curador at odia 15 de maro e conter,no mnimo, os seguintes elementos:

    Ibalano patrimonial;IIbalano financeiro;IIIbalano oramentrio; eIVdemonstrativo de dvidas e compromissos a pagar no final do exerccio financeiro.

    Pargrafo nico. A prestao de contas referida neste artigo fica tambm sujeita s

    normas e ao controle do Sistema Estadual de Contabilidade e Auditoria, assim como dafiscalizao do Tribunal de Contas do Estado, nos termos da legislao pertinente.

    CAPTULO VIIDAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS

    Art. 32. O presente Estatuto poder ser alterado, no todo ou em parte, medianteproposta, devidamente fundamentada, do Diretor-Presidente ou de trs membros do Conselho deAdministrao.

    Pargrafo nico. Aceita pela maioria absoluta dos membros do Conselho, a alterao

    ser submetida aprovao da Chefia do Poder Executivo.

  • 7/23/2019 DEC 51.761 (1)

    11/11

    http://www.al.rs.gov.br/legis 11

    Art. 33. A FEPAM poder firmar convnio com a Administrao Pblica Estadual comvista prestao de assistncia mdica e previdenciria aos seus(suas) empregados(as) por meiodo Instituto de Previdncia do Estado do Rio Grande do Sul IPERGS, nos termos da Lei n.

    8.191,de 31 de outubro de 1986.

    Art. 34. Os casos omissos deste Estatuto sero dirimidos pelo Conselho deAdministrao, dentro das normas nele contidas e dos preceitos da legislao vigente.

    FIM DO DOCUMENTO

    http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEI&norma=8191http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEI&norma=8191http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEI&norma=8191