DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICAportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte/Conteúdos... · Relatório de Actividades do Departamento de Saúde Pública, 2010 Editor

DEPARTAMENTO DE

SAÚDE PÚBLICA

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2010

JULHO 2011

Ficha Técnica

Título

Relatório de Actividades do Departamento de Saúde Pública, 2010 Editor

Administração Regional da Saúde do Norte, I.P. Rua Santa Catarina, 1288 4000-447 Porto Presidente do Conselho Directivo da ARSN, I.P.

Prof. Doutor Fernando Araújo Departamento de Saúde Pública da ARSN, I.P. Directora

Dra. Maria Neto Morada

Rua Anselmo Braamcamp, 144 4000-078 Porto Tel: 220411701 | Fax: 220411702 E-mail de contacto

[email protected]

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA 2010

3

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 5

SUMÁRIO EXECUTIVO 6

1. DIRECÇÃO E AUTORIDADE DE SAÚDE REGIONAL 15

1.1 Autoridade de Saúde e Sanidade Internacional 16

Sanidade Internacional 16

Actividades não Enquadradas em Programa/Projecto 17

1.2 Laboratórios de Saúde Pública (LSP) 17

Gestão de Pessoal e Organização dos Serviços de Laboratório de Saúde Pública 17

1.3 Outros Programas e Projectos 19

Rastreio Oncológico e Tratamento de Doentes Irradiados para Tratamento

de Tinea Capitis

19

Missão de Apoio Técnico ao Governo da Guiné-Bissau 20

2. UNIDADE DE PLANEAMENTO EM SAÚDE 21

2.1 Informação e Comunicação em Saúde Pública 22

Perfis de Saúde 22

Mort@lidades 22

Morbilid@des 23

Plano de Comunicação para Programas/Projectos de Saúde Pública 24

2.2 Planeamento em Saúde 24

Plano Regional de Saúde do Norte 2009-2010 24


2.3 Monitorização, Avaliação e Contratualização 26

Monitorização e Avaliação (M&A) dos programas /projectos de saúde do DSP e USP 26

Contratualização em Saúde Pública 26

2.4 Rede de Observatórios locais de Saúde do Norte (ROSNorte) 27

Rede de Observatórios locais de Saúde do Norte (ROSNorte) 27

2.5 Promoção e Protecção da saúde 28

PNSE – Programa Nacional de Saúde Escolar na Região Norte 28

PASSE – Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar 30

COSI – Children Obesity Surveillance Initiative 32

Promoção de Alimentos Saudáveis nas Máquinas de Venda Automática de Alimentos dos

Serviços de Saúde

34

PRESSE - Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar 34

PNPSO – Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral na Região Norte 36

PPTT – Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo 38

PELT – Programa Escolas Livres de Tabaco 40

Programa Regional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida 41


4

Autoestima – Programa de Saúde 43

Divulgação de mensagens de educação para a saúde à população em geral 45

2.6 Investigação em Saúde 46

Identificação dos projectos de investigação em curso nos estabelecimentos de saúde

da ARS Norte

46

3. UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 47

3.1 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis 48

Vigilância e Controlo das Doenças Transmissíveis de Declaração Obrigatória 48

Vigilância e Controlo da Tuberculose e da Tuberculose Multirresistente 49

Vigilância e Controlo das Meningites na Comunidade (SARA–Meningites) 51

PNV – Programa Nacional de Vacinação 52

Vigilância e Controlo das Toxinfecções Alimentares Colectivas (TAC) 53

Vigilância Epidemiológica da Paralisia Flácida Aguda 54

Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença dos Legionários 55

Vigilância Epidemiológica da Gripe 56

Vigilância do Absentismo Escolar 56

Vigilância Epidemiológica de Zoonoses 57

3.2 Vigilância Epidemiológica em Saúde Ambiental 58

Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano 58

Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras e de Transição 59

Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Interiores 59

Vigilância Sanitária em Estabelecimentos Termais 60

Vigilância Sanitária em Oficinas de Engarrafamento 60

Vigilância Sanitária de Piscinas 61

Gestão de Resíduos Hospitalares 62

REVIVE – Vigilância de Vectores Culicídeos 62

Plano de Contingência Regional para as Ondas de Calor (PCROC) 63

Recolha de Equipamentos Médicos Contendo Mercúrio 64


3.3 Alerta e Resposta em Saúde Pública 65

Programa de Alerta e Resposta em Saúde Pública 65


5

INTRODUÇÃO

O Departamento de Saúde Pública (DSP) é um dos Departamentos da Administração

Regional de Saúde do Norte, Instituto Público (ARS Norte), e existe como tal desde 1 de

Junho de 2007.

O ano de 2010 foi, para o Departamento de Saúde Pública, um ano de reorganização interna

e clarificação de procedimentos e circuitos, devido não só à mudança de chefias e à entrada

e saída de vários técnicos, como também a uma reorganização das áreas funcionais

(algumas, na directa dependência da Direcção do DSP), designadamente:

Direcção do DSP:

● Autoridade de Saúde e Sanidade Internacional

● Direcção dos Laboratórios de Saúde Pública

● Rastreio oncológico e tratamento de doentes irradiados para tratamento da tinea

capitis

● Cooperação Internacional

● Formação em Saúde Pública1

Unidade de Planeamento em Saúde:

● Informação e Comunicação em Saúde Pública

● Planeamento em Saúde

● Monitorização e Avaliação

● Rede de Observatórios locais de Saúde do Norte

● Promoção e Protecção da Saúde

● Investigação em Saúde

Unidade de Vigilância Epidemiológica:

● Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis

● Vigilância Epidemiológica das Doenças não Transmissíveis

● Vigilância Epidemiológica em Saúde Ambiental

● Alerta e Resposta em Saúde Pública

Os diversos programas e projectos que decorreram durante o ano de 2010, à semelhança

dos anos anteriores, procuraram dirigir-se a necessidades de saúde específicas da região, às

prioridades nacionais, bem como aos principais determinantes da saúde/ factores de risco

identificados.

Sempre que pertinente e adequado continuou-se a privilegiar a cooperação intersectorial

(particularmente evidente na diversidade e elevado número de parcerias envolvidas nos

diversos Programas e Projectos, sobretudo, da área da Promoção e Protecção da Saúde).

Passamos a apresentar, por área funcional, os diversos programas e projectos que estiveram

em curso durante o ano de 2010, bem como as principais actividades a destacar.

Os programas/projectos assinalados com um (N) tiveram o seu início no ano de 2010, ou

seja, são programas/projectos novos.

1 Toda a formação realizada em 2010 aparece incorporada no respectivo programa/projecto


6

SUMÁRIO EXECUTIVO

PROGRAMAS, PROJECTOS E ACTIVIDADES PRINCIPAIS DESENVOLVIDAS PELO DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA NO ANO DE 2010

I. DIRECÇÃO

I.1 AUTORIDADE DE SAÚDE E SANIDADE INTERNACIONAL

Continuou a ser assegurado o apoio técnico às autoridades de saúde da região Norte, bem

como a desenvolver-se as funções inerentes à competência da Autoridade de Saúde

Regional2.

Foram dados contributos sobre várias propostas de alteração de legislação,.à Direcção -

Geral da Saúde.

Na área da Sanidade Internacional foram realizadas, na região Norte, pelos sete Centros de

Vacinação Internacional, 11 570 consultas3 (menos 21,4% do que em 2009 – 14 723

consultas) e foram inoculadas 23 309 vacinas de baixo consumo (menos 48,1% do que em

2009 – 34 527 inoculações), além das actividades desenvolvidas no âmbito dos portos de mar

e aeroporto.

Foram realizadas, na região Norte, 8.640 Juntas Médicas. A maior parte refere-se a Juntas

Médicas para avaliação do grau de incapacidade a deficientes civis: 8 563 foram efectuadas

pelas 21 Juntas Médicas existentes nos ACES/ULS, e 21 foram realizadas pela junta médica

de recurso: 18 de recurso e três de verificação de incapacidade, por solicitação da Direcção -

Geral das Alfândegas.

I.2 LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA

No ano de 2010 salientamos a reestruturação dos quatro Laboratórios de Saúde Pública

(LSP), tendo em vista uma maior rentabilização das estruturas e recursos, resultando na

decisão por parte do Conselho Directivo (CD) da ARS Norte em criar um único centro

laboratorial em toda a região norte, sedeado em Braga.

O DSP da ARS Norte ficou classificado em 3º lugar na categoria “Qualidade em Saúde:

Acreditação”, como resultado da candidatura aos Prémios Hospital do Futuro. - edição de

2009/2010.

Os LSP analisaram, no âmbito do programa de vigilância sanitárias das águas, 10.009

amostras de água, na monitorização do estado higiénico dos alimentos analisaram 1.752

alimentos e esfregaços, e no programa de luta contra a tuberculose realizaram 9.288 exames

directos e culturais de micobactérias e 551 testes IGRA.

2 A Directora do Departamento de Saúde Pública da ARS Norte é a Delegada de Saúde Regional do Norte.

3 Não foram contabilizadas as consultas do 2º semestre efectuadas no Hospital Joaquim Urbano


7

I.3 OUTROS PROGRAMAS E PROJECTOS

No ano de 2010 decorreram ainda 2 programas e projectos na dependência da Direcção do

DSP:

- No âmbito do projecto Rastreio Oncológico de Doentes Irradiados para Tratamento de

Tinea Capitis foram rastreadas, desde o seu início, 1 553 pessoas. Em 2010 continuou-se a

procurar novos casos e iniciou-se um estudo de investigação, utilizando um grupo de

controlo.

- Na área da cooperação internacional, continuou a Missão de Apoio Técnico ao Governo

da Guiné-Bissau no âmbito do Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose

(PNLT), patrocinada pela Fundação Calouste Gulbenkian, que constou de:

- duas acções de formação, uma sobre “Gestão Clínica de Casos de Tuberculose” dirigida a

médicos e outra sobre “O Laboratório no Controlo da Tuberculose” dirigida a técnicos de

laboratório;

- apresentação de uma proposta de Plano de Monitorização e Avaliação do PNLT, (que

não foi discutida com a equipa de coordenação nacional da Guiné-Bissau devido à ausência

do Coordenador do programa);

- entrega da versão final do Plano Estratégico Nacional II do PNLT ao Secretário de

Estado da Saúde do Governo da Guiné-Bissau e aos elementos da coordenação nacional do

PNLT em formato de CD e envio posterior de 960 livros.

Importa, ainda, sublinhar a continuidade do esforço e empenho do DSP no sentido de apoiar

e acompanhar as Unidades de Saúde Pública (USP) dos Agrupamentos de Centros de

Saúde (ACeS) no processo de Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e no

desenvolvimento de todas as suas áreas funcionais, bem como no apoio à

implementação da Rede de Observatórios locais de Saúde do Norte (ROSNorte) ao nível

das USP.

II . UNIDADE DE PLANEAMENTO EM SAÚDE (UPS)

Na Unidade de Planeamento em Saúde estiveram em curso 21 programas e projectos.

Esta Unidade continuou a investir no desenvolvimento de uma plataforma de informação

e comunicação em saúde para apoiar as actividades regionais e locais (ao nível dos ACeS)

de planeamento em saúde e tomada de decisão. Assim, concluiu o desenvolvimento da

aplicação informática [email protected], que faz a análise dos internamentos

hospitalares na região Norte, e o desenvolvimento da aplicação [email protected], que

se insere no projecto Mort@lidades, e que, a nível regional e por ACES, faz a análise da

“Natalidade, Mortalidade Infantil e Componentes, 1996-2009” (N), ambas amplamente

divulgadas em versão interactiva e editável, e disponíveis no portal da ARS Norte. De

destacar, ainda, o projecto do estudo da “Carga Global da Doença na região Norte de

Portugal” o qual introduziu uma nova abordagem no estudo dos problemas de saúde na

região permitindo, assim, a identificação de “novos” problemas e necessidades de saúde.

Para além da continuidade do desenvolvimento de um sistema de Monitorização e Avaliação

(M&A) dos programas e projectos de saúde do DSP, e da sua orçamentação, a UPS


8

elaborou, em Março/Abril de 2010, um documento (inédito) que pudesse ser adoptado como

quadro de referência comum a todos os serviços de saúde pública “Observatórios Locais

de Saúde (OLS): algumas perguntas e respostas para a sua implementação”, assim

como planeou e organizou uma acção de formação pioneira no País dirigida às USP dos

ACeS da região – “Os OLS no contexto da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários”

destinada a capacitar todas as USP para a criação de uma agenda de implementação da

ROSNorte. Todas as USP organizaram-se informalmente em quatro grupos de trabalho, com

a finalidade de constituírem a ROSNorte passando, assim, a articular entre si e com o DSP da

ARS Norte. Os referidos grupos definiram uma agenda de implementação comum,

desenvolveram uma actividade regular e elaboraram uma proposta de Plano de

Compromisso e Apoio a ser assumido pelo CD da ARS Norte. Foi formalizado, ainda, um

compromisso político, por parte do CD da ARS Norte, o qual deliberou, em acta, no dia 7 de

Julho de 2010, concordar com a “Proposta de formalização da ROSNorte”, respectiva agenda

de implementação e plano de compromisso e apoio do CD.

Na área do Planeamento em Saúde propriamente dito, é de salientar a avaliação do Plano

Regional de Saúde do Norte 2009-2010, com recomendações para o próximo Plano

Regional de Saúde 2011-2016 e o Relatório de Actividades do DSP 2009.

No que à área da Promoção e Protecção da Saúde diz respeito, o ano de 2010 foi marcado

pelo reforço e desenvolvimento da mesma, quer em termos de competências, quer em termos

de organização e recursos, gerando-se uma nova dinâmica e um maior conhecimento dos

programas/projectos pelos pares. De um total de onze programas/ projectos a trabalhar nesta

área, gostaríamos de destacar:

No que diz respeito ao Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE):

− A utilização dos materiais produzidos pelo PASSE em diferentes iniciativas;

− A conclusão de um filme DVD e videojogos;

− A realização de 13 acções de formação abrangendo um total de 326 formandos;

− A manutenção de 5 kits de jogos “PASSE na Rua” (solicitados 29 vezes em 2010

tendo envolvido 7950 crianças em diferentes locais da região norte);

− No ano de 2010 estiveram activas 49 equipas PASSE locais distribuídas por 15

ACES (37 equipas em 2009), envolvendo um total de 220 profissionais de saúde, 75

agrupamentos de escolas (27% do total de agrupamentos de escolas da região), 536

turmas e 9 549 alunos (5,6% dos alunos dos Jardins Infantis e Escolas Básicas - EB1

da região norte).

No Programa Escolas Livres de Tabaco (PELT), no ano lectivo 2008/2009 estiveram

envolvidas 77 escolas e no ano lectivo 2009/2010 cerca de 50 escolas (a pandemia da gripe

originou um atraso do arranque do programa nas escolas no 1º período, e a reorganização

dos serviços de saúde decorrente da Reforma em curso provocou algumas dificuldades na

implementação local do programa).

No ano lectivo de 2009/2010 foram abrangidos pelo Programa Nacional de Saúde Escolar

na região Norte:

− 84,6% dos ACES (82,5% dos Centros de Saúde em 2008/2009);

− 90,3% das Escolas (92,1% em 2008/2009);

− 69,9% dos Alunos (78,0% em 2008/2009);

− 57,7% dos Educadores/Professores (66,2% em 2008/2009);

− 63,0% dos Auxiliares de Acção Educativa (66,9% em 2008/2009);


9

− 68,1% dos alunos realizaram o Exame de Saúde Global aos 6 anos e 37,5% aos 13

anos (respectivamente, 77,8% e 46,6% em 2008/2009).

Esta avaliação abrangeu 22 dos 26 ACES existentes na região Norte

No que diz respeito ao Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) na

região Norte destacamos:

− A cobertura de toda a região Norte por um conjunto de seis projectos que fazem parte

do PNPSO, abrangendo crianças, grávidas, idosos e doentes com VIH/sida;

− Foram validadas 113 novas adesões de médicos dentistas e estomatologistas ao

PNPSO, o que elevou para 1 770 o número de adesões na região Norte, com uma

cobertura de 100% dos concelhos;

− A emissão de 137 899 primeiros cheques-dentista, correspondendo a 42% dos

cheques-dentista emitidos a nível nacional.

Em relação ao Programa Regional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida,

gostaríamos de destacar:

− A continuidade da redução do número de notificações anuais por sida, tendo esta

redução sido superior a 50% entre 2001 e 2010; igual tendência tem sido observada

em relação à taxa bruta de incidência de sida na região Norte (2,9%0000 em 2009 e

2,4%0000 em 20104);

− A elaboração de um Manual de Boas Práticas para os Centros de Aconselhamento e

Detecção Precoce da infecção VIH (CAD) e a realização de um Relatório de

Actividades final relativo à informação fornecida pelos CAD;

− A baixa adesão à implementação dos testes rápidos para o VIH/sida nos Centros de

Diagnóstico Pneumológico (CDP) (apenas 6 CDP enviaram informação sobre esta

actividade);

− A nomeação de 24 interlocutores dos ACES para o Programa;

− A parceria com o Instituto Português da Juventude, no âmbito do Programa CUIDA-TE

e com a Movijovem;

− A avaliação de seis candidaturas aos projectos ADIS (programa de financiamento

público de projectos e de acções que se enquadrem no Programa Nacional de

Prevenção e Controlo da Infecção VIH/Sida).

A implementação do Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar

(PRESSE), da qual importa sublinhar, em termos de resultados directos e indirectos da sua

execução:

− A recepção de 215 candidaturas ao programa;

− A formação de cerca de 13 000 alunos do Ensino Básico (4 200 em 2009);

− O alargamento do Programa a 140 novos Agrupamentos de Escolas (53 em 2008 e 75

em 2009);

− A formação de 2 500 professores desses 140 Agrupamentos de Escolas (700 em 2008

e 1 500 em 2009);

− A formação de 80 profissionais de saúde (41 profissionais em 2008 e 54 em 2009);

− A formação de 76 professores coordenadores de educação para a saúde (26 em 2008

e 53 em 2009);

− A formação de 98 psicólogos (3 psicólogos em 2008 e 15 em 2009);

4 Estes valores não são definitivos


10

− A gestão do website com a participação activa das equipas no Fórum PRESSE.

No que diz respeito ao Programa Autoestima, (programa de saúde dirigido aos

trabalhadores do sexo) a actividade desenvolvida no ano de 2010 foi marcada por uma ligeira

diminuição da actividade:

− Foram identificadas 381 novas mulheres (eram conhecidas 4 750 mulheres);

− Foram estabelecidos 6 736 contactos (6 974 em 2009);

− Foram distribuídos 181 647 preservativos (184 794 em 2008 e 217 318 em 2009);

− Foram distribuídas 140 seringas (1 025 em 2008 e 471 em 2009);

− Foram efectuadas 689 consultas médicas (912 em 2008 e 908 em 2009), das quais 99

(165 em 2008 e 131 em 2009) foram 1ªs consultas;

− Foram efectuados 1 277 contactos com Enfermagem (1 687 em 2008 e 1 468 em

2009), 685 contactos com Psicologia (959 em 2008 e 682 em 2009) e 2 055 contactos

com o Serviço Social (2 794 em 2008 e 2 042 em 2009);

− 31 mulheres iniciaram vacinação e 28 mulheres concluíram vacinação (86 e 50

mulheres, respectivamente, em 2009).

Portanto, os programas e projectos que estiveram em curso nas diferentes áreas funcionais

da Unidade de Planeamento em Saúde, no ano de 2010, foram os seguintes:

II.1 INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA (ICSP)

Perfis de Saúde

● Perfil de Saúde da Região Norte (2009)

● Perfis Locais de Saúde (2009)

mort@lidades

● Natalidade, Mortalidade Infantil e Componentes na Região Norte, 1996-2009 (N)

● Mortalidade Evitável: uma Análise Evolutiva na Região Norte (N)

morbilid@des

● [email protected]

● Carga Global de Doença na Região Norte de Portugal (N)

Projecto “Construção de um Modelo de Plano de Comunicação em Saúde

aplicado a Programas/Projectos de Saúde Pública” (N)

II.2 PLANEAMENTO EM SAÚDE (PES)

Avaliação do Plano Regional de Saúde do Norte

II.3 MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTRATUALIZAÇÃO EM SAÚDE

PÚBLICA

Monitorização e Avaliação (M&A) dos Programas e Projectos do DSP e USP

Contratualização em Saúde Pública

II.4 REDE DE OBSERVATÓRIOS LOCAIS DE SAÚDE DO NORTE (ROS Norte)


11

II.5 PROMOÇÃO E PROTECÇÃO DA SAÚDE (PPS)

Programa Nacional de Saúde Escolar na Região Norte (PNSE)5

Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE)

COSI – Children Obesity Surveillance Initiative

Projecto de Promoção de Alimentos Saudáveis nas Máquinas de Venda

Automática nos Serviços de Saúde

Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE)

Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral na Região Norte (PNPSO)

Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo (PPTT)

● Programa Escolas Livres de Tabaco (PELT)

Programa Regional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida

Programa Autoestima

Projecto: Divulgação de Mensagens de Educação para a Saúde à População em

Geral (através da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto)

Projecto Aguarela Alimentar e Movimento6

II.5 INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE

Durante o ano de 2010 houve algum investimento nesta área funcional em articulação com

o Centro de Recursos do Conhecimento da ARS Norte. Foi possível manter o projecto

“Identificação dos Projectos de Investigação em curso nos estabelecimentos de Saúde

da ARS Norte”, tendo sido elaborada uma proposta conjunta entre o DSP e Gabinete de

dinamização e Gestão do Conhecimento (GdGC) / Centro de Recursos do Conhecimento

(CRC).

III. UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (UVE)

Na Unidade de Vigilância Epidemiológica estiveram em curso 21 programas e projectos.

Esta Unidade continuou a desenvolver trabalho na área da investigação em saúde e sofreu

um reforço no seu número de técnicos “abrindo portas” a vários estágios de alunos de

mestrado e de último ano da faculdade.

Continuou a desenvolver um trabalho contínuo de Vigilância da Actividade Gripal na região

Norte e da Vigilância da Qualidade da Água (de consumo humano, balnear, de interior e

albufeira, costeiras e de transição, mineral natural e de nascente, e piscinas).

5 O programa PNSE incorpora, a partir deste ano, o projecto Segurança, Higiene e Saúde nos Estabelecimentos de Educação e

Ensino 6 Não foi enviada a ficha de avaliação do programa


12

O programa Nacional de Vigilância de Vectores Culicídeos – Região Norte (REVIVE) e o

Plano de Contingência Regional das Ondas de Calor passaram, em 2010, a depender da

UVE.

III.1 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Na área da vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis é, sobretudo, de

sublinhar:

− O sistema de informação para a vigilância e controlo das doenças transmissíveis

de declaração Obrigatória (DDO) continuou a ser desenvolvido mas não foi

implementado o novo sistema previsto;

− A elaboração e aprovação pelo CD da ARS Norte de uma proposta de reorganização

de serviços e recursos para o Programa Nacional de Tuberculose (PNT);

− A melhoria da capacidade de detecção de casos novos de tuberculose através da

melhoria da cobertura da confirmação do diagnóstico de tuberculose por exame cultural

positivo e do alargamento da cobertura do Teste de Sensibilidade aos Antituberculosos

(TSA) de primeira linha nos casos de tuberculose com cultura positiva a mais dois

laboratórios, num total de oito na região;

− A manutenção do funcionamento do Centro de Referência Regional para a

Tuberculose Multirresistente;

− O alargamento dos testes IGRA a mais um laboratório da região e alargamento dos

locais de colheita para os testes (15 CDP);

− A não ocorrência de surtos de meningite no ano de 2010, tendo-se verificado 11

alertas por suspeita de meningite meningocócica;

− O Programa Nacional de Vacinação (PNV) na região Norte continua a ser uma “história de sucesso”, sendo que as coberturas vacinais do PNV na região se mantiveram elevadas e superiores a 95% para todas as vacinas, com a excepção da vacina Td na coorte de nascidos em 1945, e da vacina HPV em todas as coortes;

− O Programa de Vigilância Epidemiológica da Gripe deu continuidade ao trabalho de

monitorização de vários sistemas de informação, o que permitiu avaliar a situação

da gripe sazonal em 2010, tendo sido elaborados três relatórios.

Os programas e projectos em curso nesta área funcional e no ano de 2010 foram os

seguintes:

Vigilância e Controlo das Doenças Transmissíveis de Declaração Obrigatória

Vigilância e Controlo da Tuberculose incluindo a Tuberculose Multirresistente

Vigilância e Controlo das Meningites na Comunidade (SARA – Meningites)

Programa Nacional de Vacinação

Vigilância e Controlo das Toxinfecções Alimentares Colectivas

Plano Pós-Eliminação da Poliomielite – Vigilância Epidemiológica da Paralisia

Flácida Aguda

Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença dos Legionários

Vigilância Epidemiológica da Gripe

● Vigilância do Absentismo Escolar

Vigilância Epidemiológica de Zoonoses


13

III.2 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SAÚDE AMBIENTAL

Em 2010 prosseguiu-se o desenvolvimento dos programas que vinham sendo executados

desde os anos anteriores, sendo de salientar:

− A aplicação SisÁgua que actualizaria o cadastro dos Sistemas de Abastecimento de

águas para consumo humano não esteve activa em 2010, dado que a Direcção - Geral

da Saúde (DGS) esteve a proceder a ajustes;

− A participação na elaboração das Normas da DGS, referente à execução dos

Programas de Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras e de Transição,

e das Zonas Balneares Interiores, e na elaboração de novos modelos de avaliação e

de orientações para a sua execução;

− A elaboração das orientações regionais para a execução dos Programas de

Vigilância Sanitária em Estabelecimentos Termais, Vigilância Sanitária em

Oficinas de Engarrafamento, Vigilância Sanitária de Piscinas e Vigilância dos

Vectores Culicídeos.

Os programas e projectos em curso, nesta área funcional, e no ano de 2010, foram os

seguintes:

Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras e de Transição

Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Interiores

Vigilância Sanitária em Estabelecimentos Termais

Vigilância Sanitária em Oficinas de Engarrafamento

Vigilância Sanitária de Piscinas

Vigilância de Vectores Culicídeos (REVIVE)

Gestão de Resíduos Hospitalares

Plano de Contingência Regional das Ondas de Calor

Recolha de Equipamentos Médicos Contendo Mercúrio (N)

III.3 ALERTA E RESPOSTA EM SAÚDE PÚBLICA

Durante o ano de 2010 as actividades desenvolvidas nesta área foram transversais a todas

as áreas de intervenção e a todos os programas e projectos em curso na UVE.

Programa de Alerta e Resposta em Saúde Pública


14

IV. ACTIVIDADES NÃO ENQUADRADAS EM PROGRAMA/PROJECTO

Relatório de Actividades do DSP 2009

Conta de Gerência 2009

Vistorias a Empresas Prestadoras dos Serviços Externos de Saúde no Trabalho

Participação em Grupos de Trabalho da Direcção-Geral da Saúde

Presença em Cerimónias/Eventos em Representação do Departamento/ ARS

Norte/ Ministério da Saúde

Participação nas solicitações efectuadas pelos órgãos da comunicação social

Colaboração activa na Organização do II Congresso Nacional de Saúde Pública

Colaboração com a Direcção-Geral da Saúde na Realização de Vistorias de

Licenciamento ou Fiscalização de Empresas de Gestão de Resíduos

Hospitalares.


15

1. DIRECÇÃO E AUTORIDADE DE SAÚDE REGIONAL

1.1 Autoridade de Saúde e Sanidade Internacional

Sanidade Internacional

Actividades não Enquadradas em Programa/Projecto

1.2 Laboratórios de Saúde Pública (LSP)

Gestão de Pessoal e Organização dos Serviços de Laboratório de Saúde Pública

1.3 Outros Programas e Projectos

Rastreio Oncológico e Tratamento de Doentes Irradiados para Tratamento de Tinea Capitis

Missão de Apoio Técnico ao Governo da Guiné-Bissau


16

1 DIRECÇÃO E AUTORIDADE DE SAÚDE REGIONAL

Directora do DSP: Dr.ª. Maria Neto ([email protected])

1.1 Autoridade de Saúde e Sanidade Internacional

Responsáveis: Dr.ª Maria Neto ([email protected]) Dr.ª Graça Cruz Alves ([email protected])

SANIDADE INTERNACIONAL

Gestora: Dr.ª Delfina Antunes ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável

ACTIVIDADES PRINCIPAIS RESULTADOS/SITUAÇÃO EM 2010

Actividades desenvolvidas pelos sete Centros de Vacinação Internacional (Braga, Bragança, Matosinhos, Viana do Castelo, Porto - Guindais, Hospital de S. João e Hospital Joaquim Urbano): Consultas do viajante Inoculação de vacinas Formação a alunos universitários de mestrado, e doutoramento e Internos de ano comum e de especialidade Realização/ apresentação de trabalhos de Investigação Actividades nos portos de mar: Leixões e Viana do Castelo * Associação dos Agentes de Navegação de Portugal ** Administração dos Portos do Douro e Leixões

Actividades no Aeroporto Francisco Sá Carneiro

Total de consultas pré-viagem: 11 560 Total de consultas pós-regresso: 10

Total de vacinas inoculadas (febre amarela, meningite, tifóide, polio, hepatite A, B e A+B, cólera oral, E. Japonesa, raiva e VASPR): 23 309

Total de alunos com formação /estágio: 116

Número de trabalhos de investigação realizados: 2

Número de trabalhos de investigação apresentados em Congresso nacionais e internacionais: 7

Actividades Principais Resultados 2010

Leixões Viana

Vistorias a Navios 70 15

Certificados 70 14

Prorrogações 8 0

Reuniões com a AGEPOR* 2 2

Reuniões com a APDL** 4 1

Reuniões com a DGS 3 1

Actividades Principais Resultados

2010

Avaliação da qualidade da água abastecimento:

Determinação de cloro residual 39

Colheitas de água 12

Vistorias Catering (Linhas Aéreas) 2

Visitas a estabelecimentos restauração e bebidas na aerogare

2

REVIVE (número de colheitas de mosquitos adultos)

9

Verificação de óbitos ocorridos a bordo de aeronaves

0

mailto:[email protected]




17


Responsável: Dr.ª Maria Neto ([email protected])

Dr. Orlando Duarte ([email protected]) - Juntas Médicas


Apoio técnico às autoridades de saúde da região Norte Contributos à Direcção-Geral da Saúde sobre várias propostas de alteração de legislação Juntas Médicas

Apoio efectivo Realização efectiva Juntas Médicas de Incapacidade - 8 563 Juntas Médicas de Recurso - 18 Juntas Médicas de Verificação - 3 Juntas Médicas de Condutor - 56 Total – 8 640

1.2 Laboratórios de Saúde Pública (LSP) Responsável: Dra. Manuela Cardoso ([email protected]) Dra. Ana Margarida Heitor ([email protected])

GESTÃO DE PESSOAL E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA

Gestoras:

Dr.ª Manuela Cardoso ([email protected]) Dr.ª Ana Margarida Heitor ([email protected])

Parcerias:

ULS Alto Minho *


Renovação da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade no Âmbito da Norma ISO 9001:2008

- Auditoria Interna - Auditoria Externa realizada pela APCER Renovação da Acreditação dos parâmetros físico – químicos (pH, condutividade, ferro, nitrito, nitrato, oxidabilidade e cloreto), no âmbito da Norma ISO 17025:2005

- Auditoria Interna - Auditoria Externa realizada pelo IPAC Participação em Acções de Formação

- Gestão de Stocks pelo Labway - Metrologia - Testes IGRA

- Efectuado - Efectuado, à excepção do LSP de Vila Real, por motivo de encerramento, em Novembro de 2010 - Efectuado - Efectuado, à excepção do LSP de Vila Real, por motivo de encerramento, em Novembro de 2010

- Efectuado - Efectuado - Efectuado








18

Programas de Vigilância Sanitária Análise Química, Bacteriológica e Biológica de Águas

- Consumo Humano - Balneares - Piscinas - Minerais Naturais e de Nascente/ engarrafamento Pesquisa de Legionella (Viana do Castelo) Monitorização de Cianobactérias (Bragança,

Viana do Castelo) Análise de Lamas (Braga) Monitorização do estado higiénico (alimentos e esfregaços) (Braga, Bragança, Vila Real)

Análise de orofaríngeos (Braga) Realização de Exame directo e exame cultural de micobactérias

Testes IGRA (Braga, Bragança, Vila Real**)

Parcerias com outras Instituições Braga

Colaborou com o Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros e Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia (4 e 3 estagiários, respectivamente) Bragança

No decorrer de 2010, continuou a colaborar com a realização de trabalhos no âmbito das componentes de investigação da Escola Superior de Saúde de Bragança.

Foi submetido a publicação um artigo referente à “Validação do método de SPADNS para determinar o ião fluoreto em águas minerais naturais”.

Foi realizado um trabalho no âmbito da unidade curricular “Projecto de Investigação” intitulado “ Avaliação do teor Arsénio na Água de Consumo Humano do Distrito de Bragança “.

O LSP colaborou em vários estágios curriculares. No ano de 2010 recebeu alunos do Instituto Superior Piaget e da Escola Superior de Saúde de Bragança, da licenciatura de Análises Clínicas e Saúde Pública.

Número de amostras analisadas no ano de 2010: Águas (Química + Microbiológica) …………….9 608

Legionella …………………….…. 63 Cianobactérias….....…………….330 Lamas……………………………… .8 Alimentos e esfregaços…………1 752

Orofaríngeos……………………….362 Micobactérias………………………9 288 IGRA…………………………….……. 551

* A gestão do Laboratório de Viana do Castelo é da ULS do Alto Minho. O Departamento de Saúde Pública presta o apoio técnico solicitado.

** O LSP de Vila Real encerrou em Novembro de 2010


19

1.3 Outros Programas e Projectos

RASTREIO ONCOLÓGICO DE DOENTES IRRADIADOS PARA TRATAMENTO DE TINEA CAPITIS

Gestor: Prof. Doutor Teixeira Gomes ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Continuação das actividades do ano anterior:

Pesquisar os endereços das pessoas irradiadas, com recurso a 2 cruzamentos da nossa base de dados com o Registo Nacional de Utentes (RNU), feito pela ARS Norte, bem como ao inquérito sobre familiares e amigos das pessoas que vêm à consulta

Enviar cartas a todas as pessoas cujo endereço foi obtido. Foram enviadas, pelo menos, 2 cartas a todas as que não nos responderam

Utilizar, novamente, a comunicação social para que mais pessoas pudessem conhecer o nosso trabalho e nos pudessem contactar (Jornal, Rádio e Televisão – Jornal da SIC e programa Vida Nova)

Observar as pessoas irradiadas que nos contactaram e acederam a marcar consulta

Contactar as pessoas irradiadas observadas há 4 anos para fazer o seu seguimento, já que não foi possível criar uma consulta a nível hospitalar de seguimento destas pessoas

Propor, durante as observações clínicas, aos cônjuges dos indivíduos irradiados ou outros acompanhantes com idade aproximada propusemos, a participação como grupo controle neste projecto (necessidade apresentada pelos revisores de revistas internacionais para validação dos dados epidemiológicos obtidos). A todos estes “indivíduos controle” foi aplicado o mesmo protocolo que é aplicado aos indivíduos irradiados.

Publicar os dados obtidos sobre a prevalência da alopecia nas mulheres irradiadas, no British Journal of Dermatology

Apresentar os resultados obtidos sobre a tiróide no Internacional Congress of Thyroid, Paris, em Setembro (poster)

Apresentar os resultados obtidos no II Congresso Nacional de Saúde Pública, Porto (poster)

Concorrer ao 2º Prémio ACS/SERONO em Epidemiologia do Cancro

Desde o início deste programa (em Março de 2006), foram observadas 1 338 pessoas irradiadas registadas no antigo Dispensário de Higiene Social do Porto (DHSP), bem como outras 215 pessoas, que também foram irradiadas, mas noutras entidades (dados não apresentados)

O carcinoma basocelular (pele) foi encontrado em 7,8% dos casos (n = 105). Em 30% destes casos (n = 32) os indivíduos apresentaram mais do que uma lesão. O presente estudo permitiu o diagnóstico de 37 lesões malignas (35 carcinomas basocelulares, 1 melanoma e uma lesão do palato) em 87 que foram realizadas (das 146 sugeridas). O carcinoma basocelular foi significativamente mais frequente nas mulheres e nos indivíduos que receberam uma dose de radiação mais elevada.

Das 978 ecografias que foram recebidas (978/1338 – 73%), detectou-se o aparecimento de nódulos na tiróide em 530 (só foi considerada a presença de um nódulo quando a sua dimensão era > 5 mm). Os nódulos suspeitos foram propostos para estudo por biópsia aspirativa, o que permitiu diagnosticar 15 carcinomas da tiróide. No total da amostra observada a prevalência do carcinoma da tiróide foi de 2,6% (n = 35).

Além disso, foram diagnosticados 5 casos de hiperparatiroidismo primário. Identificados 11 meningiomas, 2 carcinomas da glândula parótida, 2 neurinomas e 2 tumores da hipófise.

Foi possível obter a informação de que 314 indivíduos do registo tinham falecido, mas só foi possível saber a causa de morte em 190, que foi por acidente cardiovascular ou cancro na maior parte dos casos, o que é de qualquer forma expectável nesta faixa etária.

Escreveu-se a 115 participantes do estudo propondo a segunda observação, sendo que destes, 58 vieram à segunda observação. Os dados obtidos nesta consulta de seguimento ainda não foram analisados, dado o pequeno número de consultas que foi feito até ao momento

O grupo controle já referido tem neste momento 75 participantes. Continuar-se-à a desenvolver todos os esforços para o aumentar, pelos motivos apresentados.

Neste momento aguarda-se notificação da Comissão Nacional de Protecção de Dados sobre o pedido efectuado de acesso à informação sobre as moradas actuais do nosso registo, através dos registos da Segurança Social.

Soubemos, já em 2011, que o Prémio já referido nos foi atribuído em 30.3.11.



20

MISSÃO DE APOIO TÉCNICO AO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU

Gestora: Dr.ª Ana Maria Correia ([email protected])

Parcerias:

Fundação Calouste Gulbenkian


Apoio técnico ao planeamento e implementação do Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose (PNLT) do Governo da Guiné-Bissau

Continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito do Plano de Monitorização e Avaliação (M&A) do Plano Estratégico Nacional (PEN II) do PNLT

Realização de duas acções de formação:

“Gestão Clínica de Casos de Tuberculose” dirigida a 12 médicos

“O Laboratório no Controlo da Tuberculose” dirigida a 16 técnicos de laboratório

Elaboração de um documento com a descrição dos indicadores de monitorização e avaliação (M&A) do PNLT realizada por 2 elementos da equipa técnica (este documento não foi discutido com a equipa de coordenação nacional da Guiné-Bissau, por ausência do Coordenador do PNLT) Disponibilização da versão final do PEN II do PNLT ao Secretário de Estado da Saúde do governo da Guiné-Bissau e aos elementos da coordenação nacional do PNLT em formato de CD e envio de 960 livros.



21

2. UNIDADE DE PLANEAMENTO EM SAÚDE

2.1 Informação e Comunicação em Saúde Pública

Perfis de Saúde

Mort@lidades

Morbilid@des

Plano de Comunicação para Programas/Projectos de Saúde Pública

2.2 Planeamento em Saúde

Plano Regional de Saúde do Norte 2009-2010


2.3 Monitorização, Avaliação e Contratualização

Monitorização e Avaliação (M&A) dos programas /projectos de saúde do DSP e USP

Contratualização em Saúde Pública

2.4 Rede de Observatórios locais de Saúde do Norte (ROSNorte)

Rede de Observatórios locais de Saúde do Norte (ROSNorte)

2.5 Promoção e Protecção da saúde

PNSE – Programa Nacional de Saúde Escolar na Região Norte

PASSE – Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar

COSI – Children Obesity Surveillance Initiative

Promoção de Alimentos Saudáveis nas Máquinas de Venda Automática de Alimentos dos Serviços de Saúde

PRESSE - Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar

PNPSO – Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral na Região Norte

PPTT – Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo

PELT – Programa Escolas Livres de Tabaco

Programa Regional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida

Autoestima – Programa de Saúde

Divulgação de Mensagens de Educação para a Saúde à População em Geral

2.6 Investigação em Saúde

Identificação dos projectos de investigação em curso nos estabelecimentos de saúde da ARS Norte


22

2. UNIDADE DE PLANEAMENTO EM SAÚDE (UPS)

Coordenadora: Dr.ª Manuela Mendonça Felício ([email protected])

2.1 Informação e Comunicação em Saúde Pública

Responsável: Dr. Vasco Machado ([email protected])

PERFIS DE SAÚDE

Gestores:

Dr.ª Manuela Mendonça Felício ([email protected]) Dr. Vasco Machado ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Perfil de Saúde da Região Norte (PSRN)

Perfis Locais de Saúde (PLS) Divulgação do projecto

Perfil de Saúde da Região Norte disponível, nas versões interactiva e editável, no portal da ARS Norte. Perfis Locais de Saúde (PLS) disponíveis, nas versões interactiva e editável, no portal da ARS Norte, ao nível de cada ACeS. Conferência de imprensa inédita, promovida no dia 25 de

Junho de 2010 pelo Conselho Directivo da ARS Norte, intitulada “A Informação Faz Bem à Saúde?...” para divulgação das

ferramentas Perfis de Saúde, mort@lidades, morbilid@des, e de alguns resultados de dois estudos originais (mortalidade evitável e carga global da doença), este último pioneiro em Portugal. Apresentação de um poster no 3º Fórum Nacional de Saúde,

organizado pelo Alto Comissariado da Saúde, intitulado “Perfis de Saúde: Melhor Informação… Melhor Decisão… Melhor Saúde”.

MORT@LIDADES

Gestor:

Dr. Vasco Machado ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Análise da mortalidade na região Norte e no período 2001-2005

3 aplicações informáticas disponíveis no portal da ARS Norte para a análise da mortalidade na região Norte:

[email protected] (mortalidade geral e específica), [email protected] (mortalidade proporcional) e [email protected] (mortalidade evitável).







23

Análise da mortalidade na região Norte e no período 2001-2005 (continuação)

Natalidade, Mortalidade Infantil e Componentes na região Norte, 1996-2009 (N)

Mortalidade Evitável: uma análise evolutiva na região Norte de Portugal (N)

Estágio Universidade do Minho

Apresentação de um poster no 3º Fórum Nacional de Saúde,

organizado pelo Alto Comissariado da Saúde, intitulado “mortalid@des: Uma Ferramenta Informática de Apoio ao Planeamento em Saúde”. Desenvolvimento da aplicação [email protected] e produção do relatório (versão editável). Produção do relatório que faz a análise evolutiva nos quinquénios 1989-1993, 1994-1998 e 2001-2005. Apresentação da comunicação livre no II Congresso Nacional de Saúde Pública intitulada “Mortalidade Evitável:

uma análise evolutiva na região Norte”. Produção do relatório de estágio “Mortalidade na Região Norte de Portugal, 2001-2005”.

Apresentação da comunicação livre no II Congresso Nacional de Saúde Pública intitulada “Novas Metodologias na

Análise da Mortalidade na Região Norte, 2001-2005”.

MORBILID@ADES

Gestor:

Dr. Vasco Machado ([email protected])

Parcerias:

ULS Alto Minho, Organização Mundial da Saúde (OMS)


Análise dos internamentos hospitalares na região Norte

Carga Global da Doença na região Norte de Portugal (N)

Conclusão do desenvolvimento da aplicação informática [email protected] com a análise dos internamentos

hospitalares na região Norte no ano de 2007. Edição do Livro “Análise dos Internamentos Hospitalares na Região Norte”, pelo Conselho Directivo da ARS Norte.

Desenvolvimento do projecto Carga Global da Doença, com a elaboração do relatório preliminar - “Carga Global da Doença

na região Norte de Portugal” Apresentação da comunicação livre no II Congresso Nacional de Saúde Pública intitulada “Carga Global da

Doença: um estudo na região Norte de Portugal, 2004”, com dados preliminares do referido estudo. Apresentação da mesma comunicação no Encontro de Registos Oncológicos, a convite da entidade organizadora

(Registo Oncológico da região Norte –RORENO).



24

PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA PROGRAMAS/PROJECTOS DE SAÚDE PÚBLICA (N)

Gestoras:

Dr.ª Manuela Mendonça Felício ([email protected]) Dr.ª Teresa Silveira ( tsilveira @arsnorte.min-saude.pt)

Parcerias:

Gabinete de dinamização da Gestão do Conhecimento (GdGC) /Centro de Recursos do Conhecimento (CRC) da ARSNorte European Center for Disease Control (ECDC)/ Knowledge and Resource Centre on health Communication (KRC) – não formalizada Dep. de Ciências da Comunicação da Univ. do Minho – não formalizada


Elaboração de uma proposta de projecto comum de construção do modelo de um plano de comunicação em saúde, a propósito do Programa de Luta Contra a Tuberculose (PLCT) da região Norte

Proposta elaborada em conjunto com a responsável pelo CRC (Drª Teresa Silveira) e enviada à consideração superior. Contacto informal preparatório, com o KRC do ECDC.

2.2 Planeamento em Saúde

Responsável: Dra. Manuela Mendonça Felício ([email protected] )

PLANO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE (PRSN)

Gestora:

Dr.ª Manuela Mendonça Felício ([email protected])

Parcerias:

1.e 2. Não aplicável; 3. MediarCOM


Monitorização e avaliação do PRSN 2009-2010 Divulgação do PRSN

Solicitação formal de apoio ao Instituto Nacional de Estatística, no que diz respeito ao acesso aos dados regionais de mortalidade relativos aos anos de 2006-2009. Solicitação à Srª Profª Doutora Margarida Gaspar de Matos dos dados regionais relativos ao estudo HSBC e ao consumo de fruta e legumes por parte dos adolescentes.

Início da avaliação do PRSN. Apresentação, a propósito da colaboração do DSP no Fórum Regional de Saúde do Norte em Julho de 2010. Apresentação de um poster no II Congresso Nacional de Saúde

Pública – “Planos e estratégias regionais e locais de saúde: algumas questões metodológicas”. Apresentação no âmbito de uma das sessões do programa de formação avançado das USP, relativo ao módulo “Estratégias Locais de Saúde”.






25

Elaboração de proposta de um programa de promoção da cooperação intersectorial e de participação da comunidade (PlanearCom), a propósito do próximo PRSN e dos Planos Locais de Saúde (N)

Proposta elaborada, aprovada pelo Conselho Directivo da ARSNorte e submetida à apreciação do Alto Comissariado da Saúde para financiamento.


Relatório de Actividades do DSP 2009

Responsável: Dr.ª Carolina Teixeira ([email protected])


Elaboração do Relatório de Actividades do DSP

relativo ao ano de 2009, a partir dos contributos de todas as Unidades, áreas funcionais e respectivos gestores dos diversos programas e projectos.

Relatório de Actividades do DSP relativo ao ano de 2009 concluído no 1º semestre de 2010, divulgado a todas as USP e colocado no portal da ARS Norte em 2011.

Plano de Acção do DSP 2009-2010

Responsável: Dr.ª Manuela Felício ([email protected])


Trabalho conjunto entre os responsáveis de programas e projectos (sobretudo na área da Promoção da Saúde) na implementação das novas fichas de programa/projecto propostas pela UPS que fazem parte do Plano de Acção 2009-2010.

Não foi possível concluir a elaboração deste Plano de Acção, pela ausência das fichas de programas e projectos da área da vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis.

Conta de Gerência 2009

Responsável: Dr.ª Manuela Mendonça Felício ([email protected])


Elaboração da Conta de Gerência relativa ao ano

de 2009, a partir dos contributos de todas as Unidades, áreas funcionais e gestores dos diferentes programas e projectos do DSP.

Elaboração do Relatório de Gestão 2009 e envio à Unidade de

Gestão Financeira da ARS Norte.





26

2.3 Monitorização, Avaliação e Contratualização

Responsável: Dr.ª. Carolina Teixeira ([email protected])

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO (M&A) DOS PROGRAMAS /PROJECTOS DE SAÚDE DO DSP E USP

Gestora:

Dr.ª Carolina Teixeira ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Reestruturação do quadro conceptual de M&A

Aplicação da ferramenta de M&A aos programas e projectos do DSP

Apoio técnico aos gestores dos programas /projectos do DSP em Planeamento/Programação e M&A

Actualização do documento “M&A - Termos de Referência”

disponível no portal da ARS Norte. 10 Programas /projectos com indicadores de M&A seleccionados (28%).

CONTRATUALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Gestora: Dr.ª Carolina Teixeira ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Orçamentação dos programas e projectos do DSP

Definição de indicadores de contratualização

Apoio técnico aos gestores dos programas /projectos do DSP na área de orçamentação

34 Programas / projectos orçamentados (97,1%) Rectificação do orçamento em Outubro de 2010 (proposta do CD da ARS Norte de um plano de contenção de custos por Departamento) Redução de 349.775,94€ (1.102.704,94€ - 752.929,00€)

Resultado da formação “Contratualização em Saúde Pública” as USP elaboraram proposta de indicadores a contratualizar em Saúde Pública





27

2.4 Rede de Observatórios locais de Saúde do Norte (ROSNorte)

Responsável: Dr.ª. Manuela Mendonça Felício ([email protected] )

REDE DE OBSERVATÓRIOS LOCAIS DE SAÚDE DO NORTE (ROSNORTE)

Gestores:

Dr.ª Manuela Mendonça Felício ([email protected]) Dr.ª Carolina Teixeira ([email protected]) Dr. Vasco Machado ([email protected])

Parcerias:

Unidades de Saúde Pública dos ACeS da ARSNorte NorthEast Public Health Observatory (NEPHO) – ainda não formalizada


Elaboração de uma proposta de quadro de referência comum para a definição e operacionalização da função de observatório local de saúde das Unidades de Saúde Pública dos ACeS na região Norte (“Observatórios Locais de Saúde (OLS): algumas perguntas e respostas para a sua implementação”). Realização de uma acção de formação dirigida aos coordenadores das USP dos ACeS da região Norte – “OLS: uma agenda para a sua implementação”.

Organização das USP dos 26 ACeS da região Norte em 4 grupos de trabalho, de acordo com a agenda de implementação da função OLS na região. Formalização da constituição da Rede de Observatórios Locais de Saúde do Norte (ROSNorte). Divulgação da ROSNorte

Organização, coordenação e leccionação do módulo “Observatórios Locais de Saúde”, por solicitação da Escola Nacional de Saúde Pública, no âmbito do programa de pós-graduação das Unidades de Saúde Pública dos ACeS.

Proposta elaborada e aprovada pelo Conselho Directivo da ARSNorte. Acção de formação realizada em Abril/Maio de 2010, com elaboração de uma proposta de agenda comum de implementação da ROSNorte e de um plano de compromisso e apoio do CD, que foram aprovados posteriormente pelo Conselho Directivo da ARSN. Realização de um workshop coordenado pela Drª Claire Bradford, do NEPHO sobre “Observatórios de Saúde Pública: o que podemos aprender com a experiência inglesa?”, em Junho de 2010. Entrada em funcionamento (com plano de trabalho e reuniões de trabalho regulares) dos 4 Grupos de Trabalho da ROSNorte em Junho de 2010. Formalização da ROSNorte, por despacho do CD da ARSNorte, em 7 de Julho de 2010. Ampla divulgação da ROSNorte junto dos estabelecimentos de saúde e diversas entidades dentro e fora da saúde, por iniciativa do CD da ARSNorte. Divulgação, no II Congresso Nacional de Saúde Pública, do número zero da newsletter da ROSNorte.

Coordenação e leccionação do módulo “Observatórios Locais de Saúde” do programa de formação das USP dos ACeS do Continente, entre Junho e Dezembro de 2010.






28

2.5 Promoção e Protecção da saúde Responsável: Dr.ª. Rosa Branca Mansilha ([email protected])

PNSE – PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR NA REGIÃO NORTE

Gestora: Dr.ª Graça Cruz Alves ([email protected])

Parcerias:

Direcção Regional de Educação do Norte (DREN)


1. Participar nas reuniões de acompanhamento do

Programa Nacional de Saúde Escolar e do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, entre os responsáveis regionais e nacionais (Direcção-Geral da Saúde), apoiando

a implementação dos Programas na região, considerando, nomeadamente, as alterações organizacionais e de funcionamento decorrentes da reforma dos Cuidados de Saúde Primários;

Manter uma articulação efectiva com a DREN;

Desenvolver, construir, monitorizar e avaliar projectos/programas a implementar localmente, dirigidos à população escolar: a. Programa Escolas Livres de Tabaco (PELT); b. Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE); c. Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE) d. Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) Avaliar o cumprimento do PNSE na região Norte

Participação efectiva; Participação activa na elaboração das seguintes Orientações da DGS: - Orientação n.º 008/2010 de 14/10/2010; - Orientação n.º 009/2010 de 14/10/2010; - Orientação n.º 010/2010 de 14/10/2010. Articulação efectiva com a DREN a. Ver PELT (pág. 40) b. Ver PASSE (pág.30)

c. Ver PRESSE (pág.34)

d. Ver PNPSO (pág.36)

No ano lectivo de 2009/2010, o PNSE abrangeu:

− 84,6% dos Agrupamentos de Centros de Saúde (82,5% dos Centros de Saúde em 2008/2009)

− 90,3% das Escolas (92,1% em 2008/2009) − 69,9% dos Alunos (78,0% em 2008/2009)

− 57,7% dos Educadores/Professores(66,2% em 2008/2009) − 63,0% dos Auxiliares de Acção Educativa (AAE) (66,9%

em 2008/2009) Exame de Saúde Global

− aos 6 anos - 68,1% − aos 13 anos - 37,5%

(respectivamente, 77,8% e 46,6% em 2008/2009) Programa Nacional de Vacinação actualizado:

− 99,7% dos alunos do Ensino Pré-Escolar

− 96,0% dos alunos, aos 6 anos − 89,1% dos alunos, aos 13 anos

(respectivamente, 91,2%, 97,3% e 89,2% em 2008/2009) Escolas com Programa de Prevenção de Acidentes – 56,1%

(68,3% em 2008/2009).




29

Avaliar o cumprimento do PNSE na região Norte

(continuação)

Avaliação das Condições de Segurança, Higiene e Saúde nos Estabelecimentos de Educação e Ensino

Foram preenchidos 345 formulários electrónicos através da página web da Direcção-Geral da Saúde, correspondendo à avaliação de 345 escolas, apresentando-se os resultados nos quadros seguintes:

Segurança do Meio Envolvente/Higiene e Saúde do Meio Envolvente

Classificação Escolas Classificação Escolas

Boa 199 Boa 301

Má 17 Má 6

Razoável 122 Razoável 19

N/A 1 N/A 11

Segurança do Recinto e Espaço de Jogo e Recreio/Higiene e Saúde do Recinto e Espaço de Jogo e Recreio


Boa 40 Boa 92

Má 28 Má 60


N/A 2 N/A 4

Segurança do Edifício Escolar/Higiene e Saúde do Edifício Escolar


Boa 19 Boa 92

Má 61 Má 60


N/A -- N/A 4

Segurança da Zona de Alimentação Colectiva/Higiene e Saúde da Zona de Alimentação Colectiva


Boa 92 Boa 33

Má 46 Má 54


N/A 70 N/A 51

O número de formulários electrónicos preenchidos (345) não corresponderá, na realidade, ao número de escolas efectivamente avaliadas durante o referido ano lectivo, o qual terá sido superior (este valor não está disponível, uma vez que foi retirado o seu registo do mapa de avaliação em Saúde Escolar). Esta situação decorre dos problemas/dificuldades que o preenchimento electrónico do formulário apresenta. O formulário encontra-se em processo de apreciação e reformulação, no âmbito do acompanhamento do PNSE pelos responsáveis regionais e nacionais, com participação activa do DSP da ARS Norte no grupo de trabalho constituído para o efeito.


30

Avaliar o cumprimento do PNSE na região Norte

(continuação)

Projectos Específicos de Promoção da Saúde As temáticas mais trabalhadas foram a Educação Alimentar e Vida Activa e Saudável (do Pré-Escolar até ao 3º Ciclo) e Educação Sexual, Educação Alimentar e Vida Activa Saudável (no Secundário). Os projectos contaram com diversas parcerias, destacando-se Associações de Pais, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco e Autarquias.

PASSE – PROGRAMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR

Gestor: Dr. Nuno Sousa ([email protected])

Parcerias:



ACTIVIDADES REGIONAIS:

Desenvolvimento e implementação do PASSE, seguindo a metodologia de projecto Construção de manuais em diferentes Dimensões Articulação com a DREN Articulação com equipas PASSE Locais Divulgação do PASSE Divulgação do PASSE (continuação) Participação em Grupos de Trabalho Nacionais

Versão definitiva do Programa nas vertentes comunitária, ecológica, organizacional, psicossocial e curricular realizada. (Produção dos manuais prevista na execução orçamental de 2010 adiada para 2011)

Construção de um manual onde se padronizam procedimentos interventivos ao nível dos Encarregados de Educação; revisão dos manuais da dimensão curricular (PAS

3 , EA1 e

PASSEzinho), PASSE Organizacional (PASSE.org), PASSE Ecológico (EcoPASSE) e PASSE Comunitário (PASSE.com) -Realizadas Produção dos mesmos em suporte físico. Em curso

Disponibilização de produtos PASSE para medidas de acompanhamento do Regime de Fruta Escolar (RFE). Apoio logístico e informativo via e-mail e telefone. Parceria com a Metro do Porto. Efectuada reunião na qual ficou acordado que os Spots televisivos iriam passar nas carruagens e estações da rede do Metro Site da Direcção -Geral da Saúde – disponibilização de conteúdos PASSE no microsite da Plataforma Contra a Obesidade – actividades de Regiões de Saúde Distribuição, através do Gabinete de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa da ARSN, IP, do DVD PASSE (filme + spots) a parceiros-chave na comunidade Apresentação a profissionais das USP através de actividade lúdica e distribuição de folhetos PASSE no jantar do DSP. Apresentação ao Sr. Director Geral da Saúde e Coordenadores das USP da Região Norte, em sessão realizada na ARS Norte, IP Grupo de trabalho do Regime de Fruta Escolar (DGIDC) O papel das Autarquias na Promoção da Saúde das Comunidades (ENSP)



31

Apresentação do PASSE em Congressos e outras Reuniões Científicas Formação de profissionais de saúde Site PASSE Filme DVD PASSE Videojogos PASSE Manutenção dos 5 kits de jogos PASSE na Rua Participação da Equipa Regional em Eventos PASSE locais Monitorização e avaliação da implementação do PASSE em escolas aderentes Monitorização e avaliação da implementação do PASSE na comunidade ACTIVIDADES LOCAIS:

Actualização anual das equipas locais Dimensões Comunitária e Ecológica

Conferência “Regime Fruta Escolar” (Cooperativa ATLAS) III Fórum Nacional de Saúde (Alto Comissariado para a Saúde) III Encontro Coração e Família (Fundação Portuguesa de Cardiologia) Colóquio de Nutrição (Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia) Congresso da XX Semana de Ciências da Nutrição (AEFCNAUP) I Congresso da Sociedade para o Estudo da Saúde Escolar Seminário Alimentação e Saúde (Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto) II World Congress of Public Health Nutrition II Congresso Nacional de Saúde Pública Acções de formação (326 formandos) realizadas: 1 de 30 horas de PASSE Nutricionistas. 3edições de 12h - PASSE Organizacional e Comunitário. 4 edições de 12 - EcoPASSE. 3 edições de 18 horas PASSE Curricular. 2 edições de 6 horas PASSE Encarregados de Educação. Criação, desenvolvimento e inserção de conteúdos para o site. Versão final do site disponível para acesso na internet: Em teste

Versão final: efectuada. Suporte físico: efectuado. Versão final: efectuada. Suporte on-line: efectuado. Suporte físico: a decorrer. Efectuada PASSE na Rua: Parque da Lavandeira (Equipa PASSE Local Oliveira do Douro) Avaliação de processo: efectuada; 536 TurmasPASSE Curricular: 307 EA1 (5549alunos); 89 PAS3 (1608alunos); 140 PASSEzinho (2392 alunos), num total de 9549 alunos. Avaliação PAS3: a decorrer inserção de dados dos 2º e 3º momentos (2º Momento: questionários aplicados no final da exposição às 15 sessões PAS3; 3º momento: 6 meses após o fim da exposição) Monitorização: efectuada – base de dados 2009/10 Efectuada: as 49 equipas utilizaram todos os materiais regionais disponíveis para dinamizar esta dimensão do programa, tendo algumas também criado materiais próprios. 49 Equipas PASSE constituídas por 220 profissionais de saúde que envolveram nas 5 Dimensões do Programa 75 agrupamentos de escolas Utilização dos materiais produzidos PASSE em diferentes iniciativas, destacando-se a utilização de: Materiais de divulgação: Cartaz e folheto de divulgação - 34 equipas Filme - 9 equipas Materiais de divulgação e educação alimentar: Conjunto de livros - 15 equipas Cartazes de educação alimentar - 9 equipas Spots de educação alimentar – 9 equipas


32

Kits PASSE na Rua: solicitados 29 vezes ao longo do ano, tendo envolvido 7950 crianças em locais diferentes da região norte. Elaborados e concebidos pelas equipas locais no âmbito do PASSE: Participação em feiras da saúde; Elaboração de ementas medievais; Jogos para a semana da nutrição; rotulagem de alimentos no bufete; Folheto “Lanche escolar”; Filme elaborado pelas escolas; apresentação para reunião de pais; Blogues de várias EB1; Festival da Alimentação saudável; exposição de materiais elaborados por alunos no âmbito do PASSE; Música “gosto dos alimentos saudáveis”; “Pedypaper-PASSE”; Filme compótito com 4 conteúdos diferentes 2 da equipa regional PASSE e 2 elaborados pelos próprios; Site de escola; Divulgação de actividades na Intranet e nos media locais.

Ano de implementação

08/09 09/10

Equipas 37 49

Profissionais das Equipas 120 220

ACeS com Equipa 13 + 1 ULS 14 + 1 ULS

Agrupamentos Escola 36 75

Escolas 61 432

Turmas 108 536

Alunos 1893 9549

COSI – CHILDHOOD OBESITY SURVEILLANCE INITIATIVE

Gestora:

Dr.ª Teresa Rodrigues ([email protected])

Parcerias:

OMS-Europa, DGS, Plataforma Contra a Obesidade, DREN


ACTIVIDADES REGIONAIS

Articulação com a Equipa Nacional Articulação com a DREN Articulação com a DREN (continuação) Formação Examinadores COSI indigitados pelos DE dos ACES/ULS

− Presença numa reunião para discussão dos principais resultados do 1º momento de avaliação, inputs de melhoria e principais directrizes para o 2º momento de avaliação;

− Formação e treino de estandardização de procedimentos junto da Investigadora Principal da Equipa Nacional;

− Solicitação de apoio logístico e informativo via e-mail e telefone.

− Contactos com a DREN no sentido de informar as Escolas Sentinela sobre o Projecto, facilitando a ida a terreno das Equipas Locais; − Contactos com a DREN no sentido de obter dados das

Escolas Sentinela.

− Edições de Formação COSI (50 profissionais de saúde) de 12 h cada, abrangendo as componentes teórica e prática do projecto, com calibração de procedimentos logísticos e de colheita de dados, quer para preenchimento dos formulários, quer para as medições antropométricas.



33

Organização Logística do Material Articulação com as Equipas Locais Organização dos dados Monitorização e Avaliação do Projecto ACTIVIDADES LOCAIS

Actualização das Equipas Articulação com as Escolas Sentinela Organização Logística Avaliação no Terreno Procedimentos Pós-Avaliação no Terreno

− Contactos com o aprovisionamento no sentido da aquisição do material necessário para os Kits de Avaliação COSI;

− Organização de 26 Kits para as equipas Locais (mais 2 para SOS);

− Procedimentos logísticos relativos ao levantamento e devolução dos Kits.

− Divulgação de Instruções às equipas locais, durante todas as fases de recolha de dados no terreno, em estreita comunicação com o COSI Nacional;

− Apoio logístico e informativo via e-mail e telefone. − Recepção, verificação, validação de nível 2 e inserção dos

dados, recolhidos pelas equipas locais em toda a Região Norte, numa base especificamente criada para o efeito.

− Elaboração de orçamentos, planos e relatórios de

actividades;

− Preenchimento das fichas de monitorização e avaliação e implementação local do projecto, conforme modelos em vigor para os projectos regionais do DSP.

− 26 Equipas COSI Locais, constituídas por 79 profissionais de

saúde, designados Examinadores COSI. − Contacto com os responsáveis escolares, no sentido de

apresentar o projecto, organizar a logística inerente, agendar as deslocações e solicitar os dados necessários.

− Recepção, preenchimento e devolução das bases Excel

relativas a turmas de 1º e 2º anos de 68 escolas sentinela da região Norte;

− Recepção, impressão e pré-preenchimento dos formulários, segundo directrizes da Equipa Regional.

− Deslocações às escolas para avaliação antropométrica das

crianças e aplicação / entrega / recolha dos formulários (escola, examinador e família).

− Organização e Validação Nível 1 dos formulários;

− Inserção dos dados de formulário examinador na plataforma online Nacional;

− Devolução dos Kits e Formulários Validados à Equipa

Regional.


34

PROJECTO: PROMOÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS NAS MÁQUINAS DE VENDA AUTOMÁTICA DE ALIMENTOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Gestora: Dr.ª Maria Neto ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Monitorização da distribuição dos materiais (Guia e Cartaz):

− Guia “Princípios Orientadores para as

Máquinas de Venda Automática de Alimentos” e

− Cartaz “Escolha Melhor pela sua Saúde!”. Concepção do cartaz “Escolha Bem Pela Sua

Saúde, Decida Com o Semáforo Alimentar” para afixar nos autocarros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA (STCP).

Elaboração do Poster ” Escolha melhor pela

sua Saúde - Máquinas de Venda Automática

Alimentos” para o concurso do 3º Fórum

Nacional de Saúde, organizado pelo Alto

Comissariado da Saúde.

Foram distribuídos pelas Unidades de Saúde Pública dos Agrupamentos de Centros de Saúde 4.569 cartazes e 4628 guias, abrangendo várias áreas, designadamente: Saúde

(Hospitais, Agrupamentos de Centros de Saúde, clínicas privadas: 743 cartazes e 800 guias), na Educação (Reitorias,

Ensino Superior e escolas: 1873 cartazes e 1364 guias) e empresas e entidades públicas e privadas (autarquias, lojas

de cidadão, finanças, segurança social, clubes desportivos, centros comerciais, aeroporto e portos: 1831 cartazes e 1450 brochuras). O Departamento de Saúde Pública também distribuiu por algumas instituições, no âmbito de algumas parcerias (STCP e Direcção Regional de Educação do Norte) e ainda no II Congresso Nacional de Saúde Pública.

Divulgação do cartaz, durante o mês de Março, nos expositores localizados nos cerca de 500 autocarros da STCP.

Atribuição do 3º Prémio no Concurso de Pósters.

PRESSE – PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR

Gestora:

Dr.ª Maria da Paz Amorim Luís ([email protected])

Parcerias:



Implementação do Programa

Formação de cerca de 13000 alunos do 2º ciclo do Ensino Básico

Alargamento do Programa a 140 Agrupamentos de Escolas da região (aumento de 65 novos Agrupamentos relativamente ao ano anterior)

- Determinação de critérios de selecção de candidaturas ao PRESSE




35

Implementação do Programa (continuação)

- Construção da ficha de candidatura ao PRESSE e documentos de compromisso associados

- Divulgação e abertura das candidaturas ao PRESSE

- Recepção e análise de 215 candidaturas ao PRESSE

- Selecção de 65 novos agrupamentos de escolas para integrar o PRESSE no ano lectivo 2010/2011

Formação de cerca de 2500 Professores das áreas curriculares não disciplinares e Professores Titulares de turma (aumento de cerca de 1500 relativamente ao ano anterior) *

* nº estimado devido à elevada ausência de respostas, por parte dos Agrupamentos de Escolas, à monitorização efectuada pelo grupo de trabalho do PRESSE

Formação de Profissionais de Saúde Planeada e realizada formação de 80 Profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), num total de 35 horas (até ao ano anterior tinham sido formados 95 profissionais de saúde)

Formação de Profissionais de Educação

Planeada e realizada formação de 76 professores coordenadores de educação para a saúde, num total de 35 horas (até ao ano anterior tinham sido formados 79 professores)

Formação de Psicólogos

Planeada e realizada a formação de 98 Psicólogos, num total de 14 horas (até ao ano anterior tinham sido formados 18 psicólogos)

Produção de materiais

Elaboração do novo “Guião PRESSE – Formação de Professores”

Elaboração dos novos Cadernos de Actividades para os 1º, 2º e 3º Ciclos

Elaboração do documento de caracterização e apresentação do Programa PRESSE e do documento de articulação do PRESSE com as Unidades de Saúde Pública dos ACES

Elaborados instrumentos de avaliação de conhecimentos para profissionais de saúde, coordenadores de educação para a saúde e professores

Distribuição de materiais

Distribuição pelos Agrupamentos de Escolas envolvidos no programa, do jogo pedagógico intitulado “Jogo da Glória”

Gestão do website

Formação sobre criação, desenvolvimento e manutenção de fóruns

Manutenção e alimentação do website e do fórum PRESSE

- Articulação com as equipas-PRESSE para acesso privado ao fórum

Divulgação do Programa

Apresentação oral do PRESSE no Encontro Regional sobre a Aplicação da Educação Sexual nas Escolas, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto

Apresentação oral do PRESSE nas Primeiras Jornadas de Saúde Escolar de Ponte de Lima, na Expolima

Apresentação do PRESSE ao Conselho Municipal de Educação, Câmara Municipal do Porto

Exposição de materiais e documentos PRESSE em stand, II Congresso Nacional de Saúde Pública, Alfândega do Porto


36

Reuniões inter-institucionais Reunião com a Movijovem e o Instituto Português da Juventude, para estabelecimento de uma parceria para implementação do “Campo de Férias dos Afectos”

Reuniões com elementos da USINA para estabelecimento de protocolo de cooperação no âmbito do teatro-debate

Reunião com elementos do Departamento de Saúde Pública da ARS Centro para apresentação do PRESSE e eventual implementação do PRESSE na região Centro

Outras actividades Candidatura à acreditação dos elementos do Grupo de Trabalho do PRESSE como formadores acreditados pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua

Estabelecimento de um protocolo de colaboração com o Centro de Formação Júlio Resende para acreditação da Formação PRESSE junto do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua

Acreditação da Formação PRESSE junto do Conselho Científico- -Pedagógico da Formação Contínua

Participação no 8º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa

Reuniões com a Coordenadora da Educação e Promoção da Saúde da DREN, para apresentação do alargamento do PRESSE aos 1º e 3º Ciclos do ensino básico.

PNPSO – PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL NA REGIÃO NORTE

Gestora: Dr.ª Ângela Menezes ([email protected])

Parcerias:

Direcção Regional de Educação do Norte Ordem dos Médicos Dentistas


Actividades de promoção da saúde oral, nas

crianças e adolescentes efectuadas pelas equipas de saúde escolar:

1. Bochecho de flúor em soluto

2. Escovagem dos dentes na escola

3. Acções de educação para a saúde Actividades Desenvolvidas no âmbito dos Projectos:

1. Saúde Oral em Saúde Infantil (SOSI)

Resultados obtidos a partir da grelha de avaliação do programa de Saúde Escolar

1. N.º de alunos abrangidos pelo bochecho com fluoreto de sódio – 51284

2. N.º de alunos a realizar a escovagem dos dentes na escola – 30452

3. N.º de alunos abrangidos por acções de educação para a saúde – 84397

1. SOSI

Crianças < 5 anos Taxa de utilização de cheques: 49,7% (total de cheques utilizados: 1136) Crianças 5 anos Taxa de utilização de cheques: 53,6% (total de cheques utilizados: 1956)



37

1. Saúde Oral em Saúde Infantil (SOSI)

(continuação)

2. Saúde Oral em Crianças e Jovens (SOCJ)

3. Saúde Oral Crianças e Jovens idades intermédias (SOCJi)

4. Saúde Oral em Grávidas (SOG)

5. Saúde Oral em Pessoas Idosas (SOPI)

Crianças 6 anos Taxa de utilização de cheques: 61,5% (total de cheques

utilizados: 993) Neste projecto o número de cheques emitidos (7 544) aumentou três vezes mais relativamente ao ano anterior (2 240) Verifica-se também um aumento de 1% na taxa de utilização do cheque em todos os grupos etários 2. SOCJ

Crianças 7 anos Taxa de utilização do 1º cheque: 64,3% (total de cheques utilizados: 22256) Taxa de utilização do 2º cheque: 99,9% (total de cheques

utilizados: 21145) Taxa de utilização de todos os cheques: 77,8% (total de cheques utilizados: 43401) Crianças 10 anos Taxa de utilização do 1º cheque: 55,8% (total de cheques utilizados: 20356) Taxa de utilização do 2º cheque: 99,0% (total de cheques

utilizados: 19065) Taxa de utilização de todos os cheques: 70,7% (total de cheques utilizados: 39421) Crianças 13 anos Taxa de utilização do 1º cheque: 59,6% (total de cheques utilizados: 21458) Taxa de utilização do 2º cheque: 100% (total de cheques

utilizados: 20786) Taxa de utilização do 3º cheque: 99,4% (total de cheques utilizados: 18281) Taxa de utilização de todos os cheques: 76,8% (total de

cheques utilizados: 143347) Índice de CPOD nas Crianças com 7 anos – 0,64 Índice de CPOD nas Crianças com 10 anos – 0,98 Índice de CPOD nos Jovens com 13 anos – 2,59 3. SOCJi

Taxa de utilização do cheque: 57,7% (total de cheques utilizados: 985) 4. SOG

Taxa de utilização do 1º cheque: 59,5% (total de cheques utilizados: 10545) Taxa de utilização do 2º cheque: 99,8% (total de cheques utilizados: 8979) Taxa de utilização do 3º cheque: 99,7% (total de cheques utilizados: 7436) Taxa de utilização de todos os cheques: 78,9% (total de cheques utilizados 26960) Índice de CPOD na grávida – 5,14 5. SOPI

Taxa de utilização do 1º cheque: 76,3% (M: 77 %; H: 74,9%); (total de 1º cheques utilizados: 2930) Taxa de utilização do 2º cheque: 99,8% (M: 99,9%; H: 99,5%); (total de 2º cheques utilizados: 2550) Taxa de utilização de todos os cheques: 85,7% (M: 86,2%; H: 84,7%); (total de cheques utilizados: 5480)


38

6. Saúde Oral em pessoas com infecção por

HIV/SIDA (N)

Validação de todas as candidaturas. Validação dos pedidos de alteração de dados. Emissão de pareceres/resposta a todos os pedidos de esclarecimento/dúvidas relativos a:

− Processos de adesão; − Utilização do Sistema de Informação da

Saúde Oral (SISO); − Emissão dos cheque-dentista; − Utilização dos cheque-dentista.

6. SO em pessoas com infecção por HIV/SIDA

Projecto com início em Novembro de 2010 N.º cheques emitidos até 31 de Dezembro de 2010 - 24 N.º cheques utilizados até 31 de Dezembro de 2010 - 10 Foram validadas 113 novas adesões, que eleva para 1 770 o número de adesões na Região Norte e com uma cobertura de 100% dos Concelhos.

PPTT – PROGRAMA DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO TABAGISMO

Gestor: Dr. Sérgio Vinagre (svinagre @arsnorte.min-saude.pt)

Parcerias:

Não aplicável


Actividades de Formação e participação em eventos científicos:

Realizaram-se acções de formações iniciais diferenciadas sobre Tratamento e Prevenção do Tabagismo dirigidas à formação/integração das equipas de cessação tabágica dos ACES que pertenciam à região Centro, das equipas das novas USFs e de substituição dos profissionais que foram deslocados para outras unidades de saúde; Realizaram-se formações de acompanhamento e avaliação do Programa Escolas Livres de Tabaco destinadas aos novos elementos que integram as equipas deste programa ou que substituem os responsáveis deslocados para outras actividades ou unidades de saúde; Realizaram-se formações iniciais do Programa Escolas Livres de Tabaco destinadas aos novos elementos que integram as equipas deste programa ou que substituem os responsáveis deslocados para outras actividades ou unidades de saúde;

Participação em Sessões, Encontros e Seminários.

Das actividades de Formação e participação em eventos científicos:

Foram realizadas três acções de formação sobre Tratamento e Prevenção do Tabagismo, com a duração de 24 horas que envolveram 59 profissionais de saúde dos Cuidados de Saúde Primários da região Norte. Foram realizadas três acções de formação sobre o Programa Escolas Livres de Tabaco, com a duração de 6 horas que envolveram 61 profissionais de saúde dos Cuidados de Saúde Primários da região Norte. Foram realizadas 2 acções de formação iniciais nos ACES de Vale do Sousa Sul e Aveiro Norte sobre o Programa Escolas Livres de Tabaco, com a duração de 12 horas que envolveram

10 profissionais de saúde dos Cuidados de Saúde Primários da RSN. Participação no Grupo de Trabalho, para a implementação de consultas para a cessação tabágica, no âmbito da DGS.

a) Encontro do ACES do Nordeste sobre prevenção e tratamento do tabagismo.

b) Conferência de comemoração do dia mundial sem tabaco 2010 promovido pelo Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.



39

Publicação de artigos em Revistas Cientificas

Actividades na Área Clínica

Promoção de abertura de novas consultas de Apoio Intensivo à Cessação Tabágica (AITC)

Gestão das consultas de AICT e promoção da aplicação do protocolo clínico e sua informatização

Formação em serviço sobre tratamento do tabagismo em meio hospitalar

Actividade de comemoração do Dia Mundial sem Tabaco Actividades na Comunidade

Participação em debates e entrevistas na comunicação social Grupo Gestor

Constituição do grupo gestor do Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo – Saúde Pública.

c) Seminário promovido pela Câmara Municipal de Viana do Castelo e Fundação Portuguesa do pulmão no âmbito da comemoração do dia Nacional do Não Fumador.

Publicação de um artigo na Revista Portuguesa de Cardiologia com base numa investigação de Mestrado de Saúde Pública com orientação e apoio do Programa.

Conhecimentos, comportamento e responsabilidade ética dos Profissionais de saúde face ao tabagismo Knowledge, behavior and ethical responsibility of health professionals with regard to smoking Autor(es)/Authors(s): MARISA CUNHA PRADA RAMOS, SÉRGIO VINAGRE, MARGARIDA FONSECA CARDOSO Rev. Port. Cardiol.2010; 29: 923 - 946 Das Actividades na Área Clínica

Reuniões com directores executivos / conselhos clínicos dos ACES Porto Ocidental; Maia; Gondomar; Gaia/Espinho; Aveiro Norte; Marão/Douro Norte e Nordeste. Reuniões com os gestores e as equipas do Programa PPTT do ACES Porto Ocidental e ACES do Nordeste. Realização de duas sessões em serviço sobre tratamento do tabagismo no Centro Hospitalar Povoa do Varzim, Departamento de Saúde da Mulher e Criança. Realização de uma sessão de formação para Profissionais de Saúde no Centro Hospitalar do Porto. Elaboração e difusão de mensagens alusivas ao dia mundial sem tabaco para todos os profissionais da ARSN por via electrónica (e-mail profissional). Uma mensagem por dia durante 5 dias. Balanço da actividade das consulta de apoio intensivo à cessação tabágica na região Norte em avaliação. Das actividades na Comunidade

Participação nas reuniões do Grupo Técnico Consultivo, previsto no artigo n.º 22 da Lei nº 37/2007 de 14 de Agosto (Lei do Tabaco); Participação (coordenação) do Grupo de Trabalho sobre publicidade ilícita aos produtos de tabaco, no âmbito da DGS; Grupo Gestor

Realização de duas reuniões de trabalho.


40

PELT – PROGRAMA ESCOLAS LIVRES DE TABACO

Gestor: Dr. Sérgio Vinagre ([email protected])

Parcerias:



Reuniões dos órgãos de gestão das escolas com as equipas de saúde para apresentação do programa e sua integração no plano educativo da escola; Aprovação pelo Conselho Pedagógico do plano pedagógico do PELT; Apresentação do Programa e sensibilização dos professores, funcionários não docentes e Pais e Encarregados de Educação, para a necessidade de uma escola livre de tabaco, estimulando-se o empenhamento desses profissionais na implementação do respectivo programa; Constituição de uma equipa dinamizadora do programa, integrando, sempre que possível, professores, pais, alunos e funcionários; Formação dos Professores pelos Profissionais de Saúde e da Escola; Intervenção nos Alunos do 7º, 8º e 9º anos, desenvolvida pelos Professores, com aplicação dos Manuais “Querer é poder I” ao 7º ano, “Querer é poder II” ao 8º ano e “Não fumar é o que está a dar “ao 9º ano

No ano lectivo 2009 / 2010:

Encontram-se em programa 50 escolas No ano lectivo 2010 / 2011:

Encontram-se em programa 60 escolas



41

PROGRAMA REGIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFECÇÃO VIH/SIDA

Gestora: Dr.ª Miriam Gonzaga ([email protected])

Parcerias:

IPJ, Movijovem, Direcção Geral dos Serviços Prisionais, STCP


Reorganizar os Centros de Aconselhamento e Detecção (CAD) da infecção VIH/Sida, da região Norte:

Solicitar aos CAD os relatórios de actividades semestrais e anuais;

Elaborar um relatório c/ proposta de reorganização;

Constituir uma coordenação técnica

Divulgar os CAD

Implementar a utilização dos testes rápidos nos CDP

Realizar testes rápidos para o VIH

Referenciar os casos com teste reactivo Implementar a Gestão Local (por ACES) do Programa Regional:

Identificar um Interlocutor para a Gestão local do programa

Realizar Acções de Formação

Material de Informação, Educação e Comunicação (IEC)

Distribuir material de IEC aos Serviços Públicos de Saúde

Distribuir material de IEC e preservativos a Estabelecimentos Prisionais e outras Instituições

Análise de todos os relatórios de actividades dos CAD da região Norte

Elaboração de um relatório final relativo à informação fornecida pelos CAD

Constituição de uma coordenação técnica

Realização de reuniões semestrais da coordenação técnica

Elaboração de um Manual de Boas práticas para os CAD

Reunião com responsáveis do ACES Cávado I para colaboração na reestruturação do CAD de Braga

Monitorização e avaliação do número de testes realizados, do número de testes reactivos e do número de doentes referenciados pelos CDP

Solicitação da rede de referenciação para infecciologia

Nomeação pelos Directores Executivos dos ACES, em colaboração com os Coordenadores das Unidades de Saúde Pública, de 24 interlocutores

Realização de duas acções de formação com a duração de 21 horas cada, no âmbito da infecção VIH/sida e da gestão local do programa, dirigida aos interlocutores

Disponibilização periódica aos interlocutores de informação sobre a vigilância epidemiológica da infecção VIH, recursos, actividades e outros assuntos relevantes para o desenvolvimento do programa

Reprodução do cartaz “Eu e tu: duas boas razões para usar preservativo” (520 exemplares) e colocação nos autocarros da STCP na comemoração do Dia dos Namorados (14 de Fevereiro)

Reprodução do cartaz “Dê trabalho ao preservativo” (520 exemplares) e colocação nos autocarros da STCP na comemoração do Dia Mundial da Sida (1 de Dezembro)

Gestão das solicitações da região de material de IEC e encaminhamento para a CNsida de cerca de 70 pedidos

Distribuição por serviços de saúde, STCP, IPJ, Movijovem, escolas e outras instituições de:

2 904 Preservativos 4 208 Folhetos 10 Cartazes 8 303 Brindes e outros



42

Intervenção em meio Prisional

Colaborar numa acção de Formação no âmbito do projecto “tatuagem segura”, dirigida a reclusos

Realizar e avaliar uma experiência-piloto no âmbito do projecto “Tatuagem Segura”

Elaborar um relatório

Colaborar na sensibilização e acção de formação dos reclusos no âmbito do Projecto: “Tatuagem segura” dirigida a 2 Estabelecimentos prisionais (EP)

Intervenção em Jovens:

Parceria com o IPJ no âmbito do programa CUIDA-TE

Participação nas reuniões de acompanhamento do programa CUIDA-TE

Parceria com o IPJ e a Movijovem Participação Programa ADIS*:

Avaliar as candidaturas de Projectos ADIS, solicitadas pela CNSida

Efectuar visitas de monitorização aos projectos em desenvolvimento

Elaborar os relatórios das visitas e divulgá-los aos interessados

* programa de financiamento público de projectos e de acções que se enquadrem no Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/Sida

Não foi possível a realização desta actividade, uma vez que a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida, principal responsável por esta intervenção, não desenvolveu a experiência -piloto. No entanto, e no sentido de dar continuidade à intervenção em meio prisional foram desenvolvidas as seguintes actividades:

3 Reuniões com responsáveis do EP Vale do Sousa

Elaboração de um questionário para avaliar conhecimentos, atitudes e comportamentos dos reclusos relacionados com a infecção VIH, hepatite B, hepatite C e tuberculose

Aplicação do questionário a 105 reclusos do EP Vale do Sousa

Elaboração de um questionário, dirigido aos serviços clínicos do estabelecimento prisional, para a determinação de dados demográficos e do número de reclusos infectados com VIH, hepatite B, hepatite C e tuberculose, do total da população reclusa do EP

Aplicação do questionário aos serviços clínicos

Realização de 3 sessões de formação dirigida a cerca de 25 reclusos do EP Vale do Sousa no âmbito da prevenção da Infecção VIH: modos de transmissão e formas de protecção.

Realização de um concurso de cartazes para reclusos, subordinado ao tema “Prevenção da infecção VIH em Meio prisional”, no qual participaram 21 reclusos com 11 propostas de cartazes

Colaboração na formação para a intervenção no Gabinete de Saúde Juvenil do IPJ para médicos do internato de Medicina Geral e Familiar, no âmbito do VIH

Participação na reunião nacional de acompanhamento do Programa Cuida-te

Participação na reunião regional de acompanhamento do Programa Cuida-te

Participação na reunião de acompanhamento no âmbito do protocolo com o IPJ e a Movijovem

Reunião com Associações e Federações académicas da região Norte para a implementação de estratégias de prevenção do VIH/sida em meio universitário

Elaboração e divulgação de um concurso para apresentação de propostas para a produção de uma t-shirt alusiva ao tema: Prevenção da infecção VIH - utilização do preservativo, dirigido a jovens universitários da RN

Avaliação e emissão de pareceres dos projectos ADIS da região: 2 pareceres de projectos de Apoio Social e Extra-Hospitalar 4 pareceres de projectos de prevenção

Realização de visitas de monitorização a: 3 Projectos de prevenção 1 Projecto de Formação 1 Projecto de Apoio Social e Extra-Hospitalar

Colaboração com a CNSida na realização dos 4 relatórios de visita de acompanhamento, e posterior divulgação dos mesmos às equipas dos projectos visitados


43

Conhecer a dinâmica e os determinantes da infecção, a nível da Região Norte

Solicitar ao CVEDT informação relativa à Epidemiologia da infecção VIH/Sida

Elaborar bases de dados para monitorização da informação solicitada;

Solicitar aos CDP informação relativa à implementação dos testes rápidos;

Solicitar aos ACES informação relativa à implementação dos testes rápidos (se aplicável);

Divulgar a informação.

Informação solicitada e recebida para todos os distritos da zona Norte, bem como para os Distritos de Aveiro, Guarda e Viseu, devido aos concelhos da Zona Centro que transitaram para a ARS Norte;

Criação de bases de dados relativas à infecção VIH/Sida para cada ACES/ULS, por ano (2002 a 2009) e por tipo de infecção (PA, CRS e Sida) e actualizadas trimestralmente;

Criação do instrumento de monitorização relativa à implementação dos testes rápidos nos CDP;

Relatórios elaborados e enviados a profissionais de saúde quando solicitados;

Informação divulgada aos interlocutores dos ACES.

AUTOESTIMA – PROGRAMA DE SAÚDE

Gestora: Dr.ª Cecília Eira ([email protected])

Parcerias:

IDT; Câmaras Municipais (Matosinhos, Famalicão, Guimarães e Póvoa de Varzim); INSA; Hospital de S. Marcos (Braga); CNsida; ULS, EPE (Matosinhos, Alto Minho); ANF


Visitas semanais (excepcionalmente quinzenais) dos técnicos das unidades móveis aos locais onde já foi estabelecido o contacto com as mulheres ou com os homens que fazem sexo com homens (HSH); Educação para a saúde orientada para a prevenção da infecção VIH/sida e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST); Divulgação e motivação para a procura dos Centros de Aconselhamento do Programa Autoestima, Centro de Respostas Integradas (CRI) e outras instituições; Distribuição de preservativos masculinos e femininos; Distribuição de lubrificantes; Distribuição de material de injecção no âmbito do “Programa de troca de seringas” português; Atendimento nos Centros de Aconselhamento: Consultas médicas Diagnóstico e tratamento das IST Planeamento familiar Rastreio do cancro do colo do útero e da mama Consulta de enfermagem Vacinação (tétano e hepatite B)

Áreas Geográficas Abrangidas: Matosinhos, Maia, Zona

Industrial do Porto, Vila Nova de Gaia, Santo Tirso, Valongo, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Braga, Viana do Castelo, Barcelos, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Lanhoso, Serra da Lameira, Sandim, Serra da Lustosa. Nº de mulheres conhecidas – 4 750 Nº de novas mulheres – 381, com as seguintes

nacionalidades: Brasil – 299; Portugal – 60; PALOP – 4; Espanha – 3; Colômbia – 3; Angola – 2; Jamaica – 1; Nigéria – 1; Outros – 8. Nº de contactos estabelecidos – 6 736 Nº de contactos estabelecidos por mês (só UM) – 201 Nº de preservativos masculinos distribuídos – 179 873 Nº de preservativos femininos distribuídos – 1 774 Nº de lubrificantes distribuídos – 7 416 Nº médio de preservativos distribuídos por contacto (só UM) – 35 Nº médio de preservativos distribuídos por contacto (só CA)

– 15 Nº de seringas distribuídas – 140 Nº de mulheres que trocaram seringas – 18

Nº de consultas médicas – 689 Nº de 1ªs consultas médicas – 99

Nº de contactos com Enfermagem – 1 227 Nº de mulheres que iniciaram vacinação – 31 Nº de mulheres que concluíram vacinação – 28



44

Consulta de psicologia Atendimento de serviço social Disponibilização de instalações para cuidados de higiene (chuveiro e lavandaria); Distribuição de folhetos informativos aos utentes; Divulgação do Programa Autoestima nos serviços de saúde e outras instituições; Divulgação dos materiais produzidos no âmbito da fase 8 da rede Tampep (rede europeia que tem por objectivos a prevenção do VIH/IST e a promoção da saúde dos trabalhadores do sexo migrantes); Manutenção da base de dados para monitorização e avaliação do programa; Partilha de projectos de investigação com outras instituições; Participação dos profissionais em acções de formação de interesse para a prevenção da doença ou promoção da saúde de população alvo; Realização de estágios académicos.

Nº de contactos com Psicologia – 685

Nº de contactos com Serviço Social – 2 055

Nº de utilizações do serviço de duche – 32 Nº de utilizações do serviço de lavandaria – 57

Distribuídos folhetos da APF, CAD, entre outros. Distribuição de folhetos informativos sobre objectivos, actividades, horários de funcionamento - a ONG, serviços de saúde da região Norte, rede social da Câmara Municipal de Matosinhos. Divulgação de website, manual de boas práticas, mapeamento nacional da prostituição, legislação sobre trabalho sexual. Introdução de novos dados. Actualização dos registos das actividades realizadas nos Centros de Aconselhamento e Unidade Móvel. Criação de novos indicadores para monitorização e avaliação do programa. PREVIH (prevalência do VIH) – participação na recolha de dados. “Dangerous Liaisons-The connection between prostitution and drug abuse”, colaboração através da recolha de dados, promovido em português pela A3s (Associação para o empreendorismo social e a sustentabilidade do terceiro sector). “Suicídio e Prostituição”, colaboração através da recolha de dados, no estudo de Mestrado realizado por um aluno do ICBAS. Mayday – Porto, conjuntamente com outras organizações que trabalham com a mesma população. Acção de formação em alcoologia (IDT). II Encontro Nacional de Redução de Riscos – FPCEUP. Conferência final DCDII (Democracy, city and drugs) – Rede Nacional Portuguesa – CMM. Colóquio “Caminhos (DES)conhecidos”, projecto RIA – Aveiro. I Seminário sobre trabalho de pares – APDES. 10º Congresso da Federação Europeia de Sexologia: “Passado, Presente e Futuro: celebrando um século da ciência multidisciplinar da sexualidade”. Realizados dois estágios académicos (Psicologia e Educação Socioprofissional).


45

PROJECTO: DIVULGAÇÃO DE MENSAGENS DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE À POPULAÇÃO EM GERAL

Gestora:

Eng.ª Margarida Azevedo ([email protected])

Parcerias:

Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A (STCP)


Manutenção do protocolo de colaboração entre

a Administração Regional de Saúde do Norte,

I.P. e a Sociedade de Transportes Colectivos

do Porto, S.A (STCP).

Elaboração de cartazes com mensagens de

educação para a saúde dirigidas à população

utilizadora da STCP.

Colocação das mensagens nos expositores

localizados no interior dos cerca de 500

autocarros da STCP, renovadas mensalmente.

Divulgação, em simultâneo, no portal da ARS

Norte.

Construção do modelo de avaliação do

impacto das mensagens.

No ano de 2010 foram divulgadas, mensalmente, as seguintes mensagens em cerca de 500 autocarros da STCP:

− Frutas e Legumes (duas vezes) − Sal − Máquinas de Venda Automática de Alimentos − Comemoração do Dia dos Namorados - Utilização do

preservativo − Prevenção das infecções respiratórias − Comemoração do Dia Mundial sem Tabaco

− Ondas de Calor a Saúde em Perigo − Chegou o Verão e a Praia − Este Verão Escolha Piscinas Seguras − Comemoração do Dia Mundial do Não Fumador − Comemoração do Dia Mundial de Luta Contra a Sida -

Utilização do preservativo A aplicação do questionário de avaliação será feita, em simultâneo, com o próximo Inquérito de Satisfação dos Utilizadores da STCP



46

2.6 Investigação em Saúde

Responsável: Dra. Manuela Mendonça Felício ([email protected] )

IDENTIFICAÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO EM CURSO NOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DA ARS NORTE

Gestores:

Dr.ª Manuela Mendonça Felício ([email protected] ) Dr.ª Teresa Silveira ([email protected])

Parcerias:

GdGC/Centro de Recursos do Conhecimento (CRC) da ARS Norte


Elaboração de proposta de projecto comum de identificação dos projectos de investigação em curso nos estabelecimentos de saúde da ARS Norte Estudo sobre o tipo de produção científica efectuada pelas instituições académicas e de saúde da região Norte

Proposta elaborada em conjunto com a responsável pelo CRC (Drª Teresa Silveira) e enviada à consideração superior. Construção do respectivo suporte de informação Protocolo do estudo elaborado em conjunto com a responsável pelo CRC (Drª Teresa Silveira), mas suspenso para reavaliação devido a dificuldades ainda não ultrapassadas relativas à sua operacionalização





47

3. UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

3.1 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis

Vigilância e Controlo das Doenças Transmissíveis de Declaração Obrigatória

Vigilância e Controlo da Tuberculose e da Tuberculose Multirresistente

Vigilância e Controlo das Meningites na Comunidade (SARA–Meningites)

PNV – Programa Nacional de Vacinação

Vigilância e Controlo das Toxinfecções Alimentares Colectivas (TAC)

Vigilância Epidemiológica da Paralisia Flácida Aguda

Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença dos Legionários

Vigilância Epidemiológica da Gripe

Vigilância do Absentismo Escolar

Vigilância Epidemiológica de Zoonoses

3.2 Vigilância Epidemiológica em Saúde Ambiental

Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras e de Transição

Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Interiores

Vigilância Sanitária em Estabelecimentos Termais

Vigilância Sanitária em Oficinas de Engarrafamento

Vigilância Sanitária de Piscinas

Gestão de Resíduos Hospitalares

REVIVE – Vigilância de Vectores Culicídeos

Plano de Contingência Regional para as Ondas de Calor (PCROC)

Recolha de Equipamentos Médicos Contendo Mercúrio


3.3 Alerta e Resposta em Saúde Pública

Programa de Alerta e Resposta em Saúde Pública


48

3. UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (UVE)

Coordenador: Dr. José Manuel Rocha Nogueira ([email protected])

3.1 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis

Responsável: Dra. Ana Maria Correia ([email protected])

VIGILÂNCIA E CONTROLO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

Gestoras:

Dr.ª Laurinda Pereira Queirós ([email protected]) Dr.ª Isabel Cristina Ramos Silva Andrade ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Monitorizar os casos de Doenças de Declaração Obrigatória.

Foram notificados à Delegada de Saúde Regional do Norte, através do modelo 1536 da INCM, 1272 casos de doença transmissível de declaração obrigatória. Os casos relativos a “Tuberculose respiratória” corresponderam a 56% do total de doenças notificadas, enquanto “Outras salmoneloses”, “Doença dos Legionários” e “Parotidite Epidémica” corresponderam a aproximadamente 11%, 7% e 6% das notificações recebidas, respectivamente. Na análise directa das notificações, verificaram-se 25 óbitos, maioritariamente em situações de tuberculose. As notificações foram feitas principalmente por clínicos hospitalares, representando os Centros de Saúde menos de ¼ das notificações recebidas. Figura 1. Origem das notificações DDO em papel, RSN 2010

Os tempos de demora verificados entre o início de sintomas e a notificação clínica e o conhecimento pelas autoridades de saúde estão sumariados na tabela seguinte.

Hospital 45%

Outro 28%

Centro de Saúde 24%

Sem informação 3%






49

Monitorizar os casos de Doenças de Declaração Obrigatória (continuação)

Quadro 1. Tempos de demora (dias) entre início de sintomas e DDO, RSN 2010

Dias até à

notificação

Dias até ao conhecimento pela

AS

Média 60 74

Mínimo 0 0

Máximo 440 449

Desvio Padrão 69 73

Os surtos de doença transmissível de declaração obrigatória notificados na região durante o ano de 2010 corresponderam a toxinfecções alimentares colectivas e doença dos legionários (alvo de análise nos programas respectivos).

VIGILÂNCIA E CONTROLO DA TUBERCULOSE E DA TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE


Parcerias:

Não aplicável


Coordenação do PNT:

− Elaboração de proposta de reorganização de serviços e recursos para o PNT nos ACES para parecer pelos órgãos dirigentes dos agrupamentos

Desenvolvimento de recursos humanos:

− Foram realizados quatro encontros sobre tuberculose dirigidos aos profissionais de saúde que trabalham no PNT nos ACES;

− Foi realizada acção de formação para enfermeiras que trabalham no PNT sobre testes IGRA;

− Foi dado apoio técnico aos serviços locais sempre que solicitado

Diagnóstico:

− Alargamento dos testes IGRA a mais um laboratório da região e alargamento dos locais de colheita para os testes;

− Elaboração de plano de contingência a pedido do CD da ARSN para eventual encerramento dos LSP de Bragança e Vila Real;

− Tipagem molecular de 100% das estirpes de Mt multirresistentes prevalentes na região ao longo de 2010.

Tratamento:

− Manutenção do funcionamento do Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente (CRRMR).

Coordenação do PNT:

− A proposta foi elaborada, enviada aos DE dos ACES para parecer, submetida e aprovada pelo CD da ARSN

Desenvolvimento de recursos humanos:

− Foi elaborado relatório de participação dos serviços e profissionais nos encontros;

− As colheitas para os testes IGRA foram alargadas a 15 CDP Diagnóstico:

− Testes IGRA realizados em 2 laboratórios da região e colheitas em 15 CDP;

− O CD da ARSN encerrou o LSP de Vila Real, concentrando

os ECD do distrito de Vila Real e do ACES Douro Sul no LSP de Braga;

− Não foi alcançada a meta definida para a tipagem molecular das estirpes de Mt multirresistentes isoladas desde 1997 e existentes no INSA.

Tratamento:

Os indicadores de avaliação do tratamento da tuberculose são ainda provisórios, uma vez que o SVIG-TB está ainda em revisão e actualização, só sendo possível dar resultados definitivos em Junho de 2011.



50

Tratamento (continuação)

Vigilância:

− Manutenção e alargamento do sistema de notificação laboratorial de TSA;

− Actualização do levantamento da capacidade instalada para diagnóstico da tuberculose através da aplicação de quetsionário;

− Elaboração do relatório de vigilância do perfil de susceptibilidade das estirpes de Mt circulantes na região em 2009;

− Elaboração do relatório sobre internamentos hospitalares em doentes com tuberculose para o período 2000-2008;

− Elaboração do relatório sobre o perfil da situação epidemiológica e do PNT na região para o período 2000-2009

Grupos específicos:

− Manutenção do sistema de notificação dos resultados do rastreio de tuberculose em Estabelecimentos Prisionais (EP);

− Apoio técnico às equipas locais que trabalham em freguesias de alto risco,

Investigação:

− Realização de trabalho de investigação sobre utilização dos testes IGRA em rastreio de contactos próximos de casos de tuberculose;

− Apoio à realização de trabalhos de investigação.

Os resultados provisórios são os seguintes:

− Prevalência de multirresistência inicial na coorte de 2010 – 0,8%;

− Prevalência de TB-XDR – 0%;

− Sucesso terapêutico nos casos de TB-MR em tratamento há, pelo menos 18 meses no CRRMR – não avaliado;

− Confirmação do diagnóstico por exame cultural no total de casos de tuberculose da coorte de 2010 – 61%;

− Cobertura do TSA nos casos de tuberculose da coorte de 2010 – 64%;

− Sucesso terapêutico nos casos de tuberculose pulmonar bacilífera da coorte de 2009 – 83%

Vigilância:

− Alargamento do sistema de notificação a mais dois laboratórios que executam TSA (no total perfazem 8 laboratórios).

Grupos específicos:

− Resultados do rastreio da tuberculose em EP ainda em avaliação;

− A avaliação da intervenção específica sobre freguesias de

alto risco ainda não foi efectuada Investigação:

− Apresentação do trabalho realizado no II Congresso de Saúde Pública;

− Estão ainda em curso duas teses de mestrado em Saúde

Pública do ISPUP sobre factores de risco de tuberculose multirresistente e sobre demora no diagnóstico da tuberculose.


51

VIGILÂNCIA E CONTROLO DAS MENINGITES NA COMUNIDADE (SARA–MENINGITES)

Gestoras:

Dr.ª Laurinda Pereira Queirós ([email protected]) Dr.ª Isabel Cristina Ramos Silva Andrade ([email protected])

Parcerias:

Direcção-Geral da Saúde (DGS), Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)


Monitorizar os casos de doença meningocócica e meningite por outras causas identificados através do SARA-Meningites.

Não foram detectados surtos de meningites. O número total de casos de meningite identificados através do SARA (Alertas informatizados e resumos mensais enviados pelos Hospitais e ACES) foi de 126 casos. Em 24% dos casos (30) foi feito o Alerta no SARA, tendo-se verificado 13 Alertas por suspeita de meningite vírica, 11 por suspeita de doença meningocócica, 4 por suspeita de meningite bacteriana e 2 por suspeita de meningite sem especificação da etiologia. Estes casos apresentaram a seguinte distribuição por residência do doente: 30% dos casos eram residentes na área geográfica do ACES Famalicão, 13% na ULS Alto Minho, 10% no ACES Vale Sousa Sul, 10% no ACES Barcelos/Esposende, 10% nos ACES Porto Ocidental/Oriental, 3% no ACES Braga, 3% no ACES Maia, 3% no ACES Gondomar, 3% no ACES Terras de Basto, 3% no ACES Gerês/Cabreira e 3% nos ACES Gaia/Espinho-Gaia. Dos 126 casos identificados através do SARA (Alertas informatizados e resumos mensais enviados pelos Hospitais e ACES), 33 casos correspondem a doenças de declaração obrigatória, tendo sido enviado à Delegada Regional de Saúde, a notificação de DDO em 73 % dos casos. A distribuição do total de casos identificados, por mês de ocorrência, mostra uma maior incidência da doença nos meses de Julho (20 casos) e Janeiro (16 casos). Gráfico 1. Distribuição dos casos por mês de ocorrência

0

5

10

15

20

25

Núm

ero

de c

asos




52

PNV – PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO

Gestora:

Dr.ª Maria Assunção Frutuoso ([email protected]) e ([email protected])

Parcerias:

Direcção-Geral da Saúde (DGS)


O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é alvo de avaliação anual. Esta é feita por coorte de nascimento, por vacina e por dose, calculando-se a proporção de crianças vacinadas em idades chave. A UVE levou a cabo as seguintes actividades no âmbito deste programa: − Monitorização das coberturas vacinais na

Região de Saúde do Norte, em Junho e Dezembro de 2010.

As coberturas vacinais do PNV na região Norte mantiveram-se elevadas e superiores a 95% para todas as vacinas, com excepção da vacina Td na coorte de nascidos em 1945. Quadro1. Cobertura vacinal na região Norte por coorte de nascimento e por vacina, segundo o esquema cumprido, Dezembro de 2010.

VACINAS DO PNV

CoorteVacina /

Dose

Cobertura

Vacinal

(%)

VHB III 98,3

DTPa III 98,3

Hib III 98,4

VIP III 98,3

MenC II 96,9

BCG 99,0

VHB III 98,7

DTPa IV 97,4

Hib IV 97,5

MenC III 98,3

BCG 99,0

VHB III 99,0

DTPa V 97,3

VIP IV 97,6

VASPR II 97,6

MenC III 98,3

BCG 98,4

VHB III 97,4

VASPR II 98,4

VIP IV 98,5

MenC 97,3

Td 97,4

1945 Td 74,4

2009

2008

2003

1996

As coberturas vacinais com três doses da vacina do HPV nas coortes de PNV, 1995, 1996 e 1997 foi de 92,3%, 89,3% e 57,4% respectivamente. As coberturas vacinais com três doses da vacina HPV, nas coortes de campanha, 1992 e 1993 foi de 88,2% e 71,7% respectivamente. Quadro2. Cobertura vacinal pela vacina HPV, na região Norte, por coorte de nascimento nas adolescentes, Dezembro de 2010.




53

− Monitorização das coberturas vacinais para a gripe sazonal: nos idosos institucionalizados, nos trabalhadores dos lares de idosos e nos profissionais de saúde dos ACeS e dos Hospitais da região Norte.

CoorteVacina /

Dose

Cobertura

Vacinal

(%)

HPV 1 86,7

HPV 2 79,5

HPV 3 57,4

HPV 1 94,3

HPV 2 92,9

HPV 3 89,3

HPV 1 94,5

HPV 2 93,8

HPV 3 92,3

HPV 1 89,9

HPV 2 86,0

HPV 3 71,7

HPV 1 92,9

HPV 2 91,4

HPV 3 88,2

1997

1996

1995

1993 (Campanha)

1992 (Campanha)

Quadro3. Cobertura vacinal pela vacina da gripe sazonal, na região Norte, nos idosos institucionalizados, nos trabalhadores dos lares e profissionais de Saúde, Abril de 2010

Cobertura

Vacinal (%)

Idosos Institucionalizados 89,1

Trabalhadores dos Lares 46,2

Profissionais de Saúde ACES 70,8

Profissionais de Saúde

Hospitais46,7

VIGILÂNCIA E CONTROLO DAS TOXINFECÇÕES ALIMENTARES COLECTIVAS (TAC)


Parcerias:

Não aplicável


− Monitorizar a ocorrência de toxinfecções

alimentares colectivas (TAC) na Região de Saúde do Norte.

− Durante o ano de 2010 foi notificada à Delegada de Saúde

Regional do Norte a ocorrência de 41 TAC, com a distribuição geográfica, de acordo com a área de residência do doente, representada na figura 1.

Figura 1. Distribuição geográfica das TAC, por área de residência do doente

0

2

4

6

8

10

Alt

o M

inh

o

Alt

o T

ame

ga

Bai

xo T

ame

ga

Bar

celo

s/Es

po

sen

de

Bra

ga

Fam

alic

ao

Feir

a/A

rou

ca

Ge

rês/

Cab

reir

a

Gu

imar

aes/

Viz

ela

Mai

a

Mar

ao D

ou

ro N

ort

e

Mat

osi

nh

os

No

rde

ste

Po

rto

Oci

de

nta

l

Po

rto

Ori

en

tal

Terr

as B

asto

Val

e S

ou

sa N

ort

e

Val

e S

ou

sa S

ul

Val

on

go

Nú

me

ro d

e s

urt

os

ACES/ULS



54

- Monitorizar a ocorrência de toxinfecções alimentares colectivas (TAC) na Região de Saúde do Norte (continuação)

− Apoiar em termos técnicos as Unidades de Saúde Pública dos ACES da região Norte, no que respeita à investigação epidemiológica das TAC.

− Em apenas nove das situações houve lugar ao envio de

alerta de acordo com o referido na Circular Normativa Nº 14/DT.

− Em 31 das ocorrências, a notificação foi feita através do sistema de notificação de doença de declaração obrigatória (DDO) e em duas situações, o conhecimento foi obtido através da comunicação social.

− Nas TAC em que foi possível isolar o agente etiológico provável (nos alimentos ou nos produtos biológicos dos doentes) identificou-se Salmonela em 77,4% das

ocorrências, envolvendo um total de 68 doentes.

− Foi prestado apoio às Unidades de Saúde Pública nos surtos ocorridos no ACES de Braga e no ACES Guimarães/Vizela, envolvendo estabelecimentos de educação e ensino servidos pela mesma empresa de restauração.

− Foi prestado apoio às Unidades de Saúde Pública dos ACES Douro Sul, Alto Tâmega e Marão/Douro Norte, no surto de brucelose, envolvendo um total de 17 casos de doença. Promovida a articulação interinstitucional Saúde Humana / Saúde Veterinária, envolvendo os responsáveis à nível regional, a fim de definir os procedimentos necessários e adequados à vigilância e controlo da doença.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA PARALISIA FLÁCIDA AGUDA

Gestoras:

Dr.ª Laurinda Pereira Queirós Dr.ª Isabel Cristina Ramos Silva Andrade ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Em 2002, a Organização Mundial da Saúde declarou a região Europeia livre de poliomielite, certificando que 51 países, entre os quais Portugal, possuem capacidade de se manter livre da doença através dos seus planos de vigilância Clínica, epidemiológica e laboratorial. Assim entre as actividades principiais deste programa, constam: Coordenação da investigação epidemiológica em caso de paralisia flácida aguda (PFA) ou suspeita de poliomielite; Avaliar o cumprimento das actividades de vigilância epidemiológica do Programa Nacional de Erradicação da Poliomielite: Plano de Acção Pós-Eliminação (Circular Normativa n.º 08/DSPS de 04/05/2004)

Foram notificados dois casos de PFA na região de saúde do Norte (RSN), correspondendo a um residente no distrito de Viana do Castelo e outro residente no distrito do Porto; Em ambos os casos ocorreu recuperação do quadro, não se confirmado laboratorialmente presença de vírus e apresentando exame neurológico normal à data da reavaliação. Dos 15 centros hospitalares / hospitais da região de saúde do Norte que internam crianças com menos de 15 anos de idade, apenas 25 % cumprem na totalidade com o preenchimento do suporte de informação para o registo mensal de todos os casos de PFA ou suspeita de poliomielite diagnosticados, incluindo o registo de zero casos de acordo com o definido na CN referida.



55

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DA DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS


Parcerias:

Direcção-Geral da Saúde (DGS), Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)


O Departamento de Saúde Pública (DSP) centraliza as notificações clínicas e laboratoriais de casos ocorridos em residentes na Região de Saúde do Norte (RSN), apoiando as Unidades de Saúde Pública locais em todas as etapas da investigação epidemiológica. A informatização e o cruzamento de dados clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e hospitalares foram possíveis através da construção de um sistema de informação construído pelos profissionais da Unidade de Vigilância Epidemiológica (UVE). O acesso às bases de dados de internamentos hospitalares (Grupos de Diagnósticos Homógeneos – GDH), permitiu durante o ano de 2010 incorporar mais dados sobre a epidemiologia da Doença dos Legionários, através do cruzamento deste sistema de informação com os sistemas já existentes. No entanto, o acesso muito diferido no tempo a estes dados (só no final de 2010 foram disponibilizados os dados relativos aos GDH de 2009) tem sido a principal limitação à caracterização da situação epidemiológica da Doença dos Legionários (DL) na RSN. Durante o ano de 2010 a UVE levou a cabo um estudo de captura-recaptura para determinar a exaustividade de cada um dos sistemas de informação existentes e estimar a real incidência de DL entre 2004 e 2009, tendo apresentado os seus resultados sob a forma de comunicação oral no European Scientific Conference on Applied Infectious Disease Epidemiology (ESCAIDE), que decorreu em Lisboa. Apesar dos constrangimentos referidos, o sistema de informação centralizado do DSP e o método de captura-recaptura permitirão no futuro conhecer melhor a magnitude do problema de saúde em questão, detectar situações de surto e apoiar mais eficazmente as estruturas de saúde locais na investigação e intervenção ambientais. Toda a informação recolhida foi tratada e organizada de forma a poder ser publicada, sob a forma de um relatório, com a caracterização epidemiológica da Doença dos Legionários na região para o período entre 2004 e 2009.

Quadro 1. Notificações de DL ao DSP por ano – Região de Saúde do Norte 2004-2010

Ano N.º notificações

Variação anual Razão masculinidade (M:F) 2004 13 - 3,3

2005 25 +92% 4,0 2006 31 +24% 6,8 2007 38 +23% 5,3 2008 66 +74% 3,4 2009 74 +12% 4,7 2010 86 +16% 5,6

Figura 1. Taxa de notificação de DL ao DSP, por ano – RSN 2004-2010

0,3

0,70,8

1,0

1,8

2,0

2,3

0

0,5

1

1,5

2

2,5

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Taxa

de

no

tifi

caçã

o (

po

r 1

00

mil

hab

.)

Quadro 2. Notificações de DL ao DSP por grupo etário e por ano – RSN 2004-2010

Ano <30 30-49 50-69 70+

2004 1 4 5 3 2005 1 9 10 4 2006 0 13 14 4 2007 1 17 13 7 2008 2 22 26 16 2009 0 26 30 18 2010 3 29 40 14

Figura 2. Sazonalidade: número de notificações mensais de DL em 2010 - RSN

0

3

6

9

12

15

18

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Nú

me

ro d

e n

oti

fica

çõe

s



56

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA GRIPE


Parcerias:

Não aplicável


No âmbito do programa de vigilância da gripe foi dada continuidade às actividades já realizadas em anos anteriores, nomeadamente:

− Monitorização da procura dos serviços de urgência por todas as causas (consulta da área reservada do sítio da DGS);

− Monitorização da actividade gripal nos cuidados de saúde primários (procura dos serviços dos CSP por síndrome gripal – código R80 da ICPC-2);

− Monitorização da actividade gripal nos serviços de urgência (procura dos serviços de urgência por síndrome gripal – código 487 da CID9);

− Monitorização dos resultados laboratoriais da pesquisa do vírus Influenza A(H1N1);

− Monitorização da mortalidade geral por todas as causas (cedência de dados do projecto de Vigilância Diária da Mortalidade do INSA);

− Monitorização do absentismo escolar por todas as causas (ficha de projecto própria).

Durante o ano de 2010 foi dada continuidade à actividade desenvolvida durante 2009, ano em que ocorreu a pandemia de gripe. Os dados analisados em 2010 constam dos relatórios elaborados, pelo que poderão ser consultados no portal da ARSN. Da monitorização dos sistemas referidos resultou a elaboração e difusão de 3 relatórios, os quais, para além de divulgados por todos os serviços de saúde, foram colocados no portal da ARSN.

VIGILÂNCIA DO ABSENTISMO ESCOLAR


Parcerias:



No início de cada ano lectivo, actualização da informação necessária para o funcionamento do sistema, nomeadamente, a definição do calendário escolar, a introdução das turmas e dos alunos inscritos em cada uma das escolas participantes. Articulação com os presidentes dos conselhos executivos e coordenadores da educação para a saúde das escolas envolvidas. Monitorização do absentismo escolar nas escolas participantes. Análise semanal dos dados de absentismo introduzidos no sistema. No final do ano lectivo, elaboração do relatório.

Com a identificação do novo vírus influenza e a declaração de pandemia, este sistema de alerta foi um instrumento de vigilância importante na região. Neste ano lectivo, foi possível pela primeira vez comparar os dados resultantes do sistema de monitorização do absentismo escolar com os dados da vigilância epidemiológica do síndrome gripal na região. A comparação dos dois sistemas de informação mostrou que os dados do absentismo escolar são consistentes com os observados na vigilância epidemiológica do síndrome gripal, pelo que consideramos que a monitorização do absentismo escolar deve ser mantida. Foi elaborado e divulgado o relatório do Programa de Vigilância do Absentismo Escolar na Região Norte.




57

VIGILÃNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE ZOONOSES

Gestora:

Dr.ª Laurinda Pereira Queirós ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Caracterizar a epidemiologia de algumas zoonoses (Campylobacter; Listeria e Rickettsia) no período 2000-2008. Análise exploratória dos internamentos hospitalares por estas doenças no período em estudo. Co-orientação de dois estágios tutelados integrados no Mestrado de Saúde Pública.

Entre 2000-2008, na RN, registaram-se 130 internamentos hospitalares com diagnóstico de campilobacteriose e 62 internamentos hospitalares com diagnóstico de listeriose.

2

8 9

16

20

17

26

19

13

44 3

7

10 911

9

5

0

5

10

15

20

25

30

2000 2002 2004 2006 2008

nú

me

ro c

aso

s

Ano

Campylobacter Listeria

Entre 2000-2008, na RN, registaram-se 445 internamentos hospitalares com diagnóstico de Rickettsia. Foi elaborado e apresentado um poster no II Congresso Nacional de Saúde Pública.



58

3.2 Vigilância Epidemiológica em Saúde Ambiental

Responsável: Dr. José Manuel Rocha Nogueira ([email protected])

PROGRAMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Gestor: Dr. José Manuel Rocha Nogueira ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Elaboração e/ ou actualização do cadastro dos sistemas de abastecimento (SA) de água para consumo humano, através da organização de processos individuais e da introdução dos dados na aplicação SisAgua. Identificação dos factores de risco ambiental associados aos SA cadastrados. Identificação de eventuais parâmetros adicionais a pesquisar por cada SA. Programação das colheitas – elaboração do mapa anual. Colheita de amostras de água para realização de análises que complementem as realizadas no âmbito do programa de controlo. Realização de análises que complementem as realizadas no âmbito do programa de controlo (a realizar pelos LSP e INSA). Análise dos dados de controlo. Identificação e investigação de efeitos adversos para a saúde associados à ACH.

Ignora-se – a aplicação SisAgua tem estado desactivada, em virtude de a DGS estar a proceder a ajustes de acordo com sugestões apresentadas pelos vários DSP. Não dispomos dessa informação (ver justificação anterior). Não foram identificados parâmetros adicionais para além dos que constavam nas “Orientações” enviadas às USP. Efectuado (todas as USP elaboraram mapa de colheitas). Efectuado (apenas nos ACES onde foram identificados sistemas de abastecimento de água classificados como não fiáveisem relação à água distribuída). Efectuado (em Novembro e Dezembro, os ensaios analíticos que eram realizados no INSA passaram a ser efectuados no laboratório SUMA). Efectuado. Não foram identificadas situações que carecessem de investigação para avaliação de eventuais efeitos adversos para a saúde de potenciais consumidores.




59

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DAS ZONAS BALNEARES COSTEIRAS E DE TRANSIÇÃO

Gestora: Dr.ª Helena Moreira ([email protected])

Parcerias:

ARHNorte, IP, Direcção-Geral da Saúde (DGS)


Revisão das Circulares Normativas da Direcção-Geral da Saúde; Elaboração de novos modelos de avaliação; Elaboração e divulgação das Orientações para a execução do Programa de Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras; Interdições ocorridas em 2010; Levantamento de Interdições ocorridas em 2010; Avaliação do Programa – Relatório Anual.

As Circulares da Direcção-Geral da Saúde foram revistas com o contributo da ARS Norte /DSP; Os modelos elaborados pela região norte foram aceites pelas restantes regiões do país e DGS, pelo que foram integradas nas respectivas Circulares Normativas; As Orientações para a execução do Programa foram devidamente elaboradas e divulgadas; Não ocorreram Interdições em 2010; Ocorreu o levantamento de interdição em duas zonas balneares, em 2010; Relatório efectuado e disponível no site da ARS Norte.

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DAS ZONAS BALNEARES INTERIORES

Gestora: Dr.ª Helena Moreira ([email protected])

Parcerias:

ARH Norte, IP, Direcção-Geral da Saúde (DGS)


Revisão das Circulares Normativas da Direcção-Geral da Saúde; Elaboração de novos modelos de avaliação; Elaboração e divulgação das Orientações para a execução do Programa de Vigilância Sanitária das Zonas Balneares Costeiras; Interdições ocorridas em 2010; Levantamento de Interdições ocorridas em 2010; Avaliação do Programa – Relatório Anual.

As Circulares da Direcção-Geral da Saúde foram revistas com o contributo da ARS Norte /DSP; Os modelos elaborados pela região norte foram aceites pelas restantes regiões do país e DGS, pelo que foram integradas nas respectivas Circulares Normativas; As Orientações para a execução do Programa foram devidamente elaboradas e divulgadas; Em 2010 não ocorreu qualquer interdição de águas balneares interiores; Ocorreu, em 2010, o levantamento de interdição de 2 águas balneares; Relatório efectuado e disponível no site da ARS Norte.




60

VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM ESTABELECIMENTOS TERMAIS

Gestora: Dr.ª Sílvia Silva ([email protected])

Parcerias:

Não aplicácel


Actividades da responsabilidade do DSP:

Elaboração das orientações para execução do Programa de Vigilância Sanitária em Estabelecimentos Termais. Actualização da Ficha de Diagnóstico “Avaliação das Condições Higio-Sanitárias, de Instalação e de Funcionamento dos Estabelecimentos Termais”. Actividades da responsabilidade das USP:

Realização de acções inspectivas aos estabelecimentos termais para avaliação das condições higio-sanitárias, de instalação e de funcionamento dos estabelecimentos termais. Avaliação da implementação do programa de controlo de qualidade da água mineral natural nos estabelecimentos termais. Colheita de amostras de água para análise microbiológica. Colheita de amostras de lamas.

Efectuado. Efectuado Resultados fornecidos pelas USP:

Efectuadas duas vistorias conjuntas a estabelecimentos termais (Unidade de Saúde Pública e Direcção-Geral da Saúde). (Não dispomos dessa informação) Efectuadas 150 análises microbiológicas e 21 análises de legionella. Efectuadas 8 análises microbiológicas.

VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM OFICINAS DE ENGARRAFAMENTO


Parcerias:

Não aplicável



Elaboração das orientações para execução do Programa de Vigilância Sanitária em Oficinas de Engarrafamento. Actualização da Ficha de Diagnóstico “Avaliação das Condições Higio-Sanitárias, de Instalação e de Funcionamento das Oficinas de Engarrafamento”.

Efectuado. Efectuado




61

Actividades da responsabilidade das USP:

Realização de acções inspectivas às oficinas de engarrafamento para avaliação das condições higio-sanitárias, de instalação e de funcionamento das oficinas de engarrafamento. Articulação com os concessionários/entidade gestora, no sentido de ter acesso aos resultados do controlo de qualidade da água mineral natural / água de nascente / água de consumo humano destinada ao engarrafamento. Colheita de amostras de água para análise microbiológica e físico-química.

Resultados fornecidos pelas USP:

Efectuada uma vistoria pela USP de Terras de Basto. (Não dispomos dessa informação) Efectuadas 68 análises microbiológicas e 67 análises físico-químicas. (Não recebemos esta informação de todas as USP)

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE PISCINAS

Gestora: Dr.ª Mónica Mata ([email protected])

Parcerias:

Não aplicável


Elaboração das “Orientações para Execução do Programa de Vigilância Sanitária de Piscinas 2010” Divulgação das “Orientações para Execução do Programa de Vigilância Sanitária de Piscinas 2010”; Divulgação do Modelo do Plano de Colheitas; Divulgação do Modelo de Comunicação de suspensão/encerramentos de piscinas; Divulgação do Modelo da Ficha de avaliação trimestral às USP Análise dos planos de colheita remetidos pelas USP Análise dos Modelo de Comunicação de suspensão/encerramento de piscinas remetidos pelas USP Análise das Fichas de Avaliação Trimestral remetidas pelas USP Avaliação do Programa de Vigilância Sanitária de Piscinas 2010

Actividade Efectiva Actividade Efectiva Actividade Efectiva Actividade Efectiva Actividade Efectiva (Nº planos colheita remetidos pelas USP/Nº concelhos com piscinas)*100 - 88/88*100-100%

(Nº modelos remetidos pelas USP/Nº suspensões/encerramentos efectuados)*100 – (5/36)*100- 13,9%

(Nº Fichas remetidas pelas USP/Nº concelhos com piscinas)*100 1º Trim. 86/88*100-97,7% 2º Trim. 78/88*100-88,6% 3º Trim. 78/88*100-88,6% 4º Trim. 75/88*100-85,2%

Em execução



62

GESTÃO DE RESÍDUOS HOSPITALARES


Parcerias:

Não aplicável


Preenchimento do Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR) de todos os estabelecimentos registados no Sistema Integrado da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA) Articulação com a AmbiMed (empresa de gestão integrada de resíduos hospitalares) na disponibilização de consumíveis aos ACES

(Nº MIRR preenchidos/ Nº estabelecimentos registados/)*100 (96/114)*100 – 86,2%

Actividade Efectiva

REVIVE – VIGILÂNCIA DE VECTORES CULICÍDEOS


Parcerias:

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) Direcção-Geral da Saúde (DGS)



Elaboração das orientações para execução do REVIVE. Actividades da responsabilidade das USP e INSA:

Realização de colheita de vectores – mosquitos e larvas – nos locais previamente seleccionados.

Caracterização das espécies e identificação de agentes patogénicos.

Efectuado. Resultados fornecidos pelo INSA:

Colheitas

− Participaram neste programa nove Unidades de Saúde Pública, tendo sido efectuadas colheitas em 15 concelhos;

− O trabalho de campo, para recolha de mosquitos adultos e imaturos, decorreu entre 24 de Maio e 28 de Outubro de 2010;

− Foram efectuadas 99 colheitas de mosquitos adultos (com utilização de armadilhas tipo CDC, BJ e aspiradores) e 73 colheitas de larvas em criadouros naturais;

− Foram identificados mosquitos adultos em 50% e larvas em 73% das amostras enviadas ao laboratório;

− No total foram identificados 520 mosquitos adultos (44 machos e 476 fêmeas) e 851 larvas;

Identificação de Culicídeos

− Foram identificadas oito espécies de culicídeos, sendo a espécie mais abundante o Culex pipiens s.l., quer no estádio larvar quer no de adulto;

− Em 1371 espécimes não foram identificadas espécies exóticas/invasoras, tais como Aedes (Stegomyia) aegypti e Ae. (Stegomyia) albopictus, fazendo todas as espécies identificadas parte da fauna de culicídeos de Portugal.




63

Pesquisa de Flavivírus

− Foram preparados 23 pools, de três espécies de mosquitos, (399 fêmeas analisadas), não tendo sido detectada a presença de flavivírus.

PLANO DE CONTINGÊNCIA REGIONAL PARA AS ONDAS DE CALOR (PCROC)

Gestora:

Eng.ª Gabriela Rodrigues [email protected])

Parcerias:

Não aplicável


1. Plano de Contingência Regional para as

Ondas de Calor – PCROC

Elaborar o Plano de Contingência Regional para as Ondas de Calor e a sua divulgação; Monitorizar a implementação do PCROC e efectuar a sua avaliação; Definição e emissão dos níveis de alerta diários a decretar na região Norte; Elaborar o relatório final de avaliação do PCROC. 1.1. Projecto de Investigação

Elaboração do Projecto - Programa de vigilância da QAI (PVQAI) em Unidades Hospitalares para 2010; Avaliação da QAI (conforto térmico e CO2) em 13 hospitais da região Norte durante o período de vigência do PCROC; Realização dos relatórios das avaliações efectuadas; Elaboração do relatório de diagnóstico do PVQAI 2010

Relatório efectuado e divulgado: ACeS, Centros Hospitalares/Hospitais/ULS e disponível no site da ARS Norte. Efectuado Efectuado Relatório efectuado e divulgado: ACeS, Centros Hospitalares/Hospitais/ULS e disponível no site da ARS Norte.

Efectuado Efectuado (entre Julho e Setembro); Efectuado (Entregue em Março de 2011); Efectuado (Entregue em Março de 2011).



64

CAMPANHA DE RECOLHA DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS CONTENDO MERCÚRIO (N) (termómetros e esfigmomanómetros)


Parcerias: Não aplicável


Acompanhamento da campanha Desmantelamento de esfigmomanómetros recolhidos pelo DSP ou entregues no DSP Entrega do mercúrio à AmbiMed (empresa de gestão integrada de resíduos hospitalares) para tratamento final Avaliação da campanha

Actividade Efectiva (Nº esfigmomanómetros desmantelados/Nº esfigmomanómetros recolhidos)*100 – (130/280)*100 – 46,4%

Não realizada A decorrer


Equipa de Vistoria Regional

Responsáveis: Dr.ª Helena Moreira ([email protected])

Dr. José Rocha Nogueira ([email protected])


Marcação de vistorias às empresas de prestação de serviços externos de saúde no trabalho;

Vistorias a empresas prestadoras dos serviços externos de saúde no trabalho – no âmbito da Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro;

Elaboração do respectivo Auto de Vistoria e seu encaminhamento para a DGS e empresa requerente.

Foram marcadas 5 vistorias. Foram realizadas 5 vistorias.

Foram elaborados os respectivos 5 Autos de Vistoria e devidamente encaminhados.





65

3.3 Alerta e Resposta em Saúde Pública

Responsável: Dr.ª. Ana Maria Correia ([email protected] )

PROGRAMA DE ALERTA E RESPOSTA EM SAÚDE PÚBLICA


Parcerias:

Não aplicável


Considerando que a função de alerta e resposta em saúde pública é transversal a todas as áreas de intervenção e a todos os programas e projectos em curso na Unidade de Vigilância Epidemiológica, as actividades desenvolvidas centraram-se na identificação de situações de risco potencial, no apoio aos serviços locais e no apoio à Autoridade Regional de Saúde na comunicação de risco.

Face à fraca adesão dos serviços locais à notificação para a região de situações com potencial risco para a saúde pública ocorrida em anos anteriores, foi feita nova divulgação dos suportes e circuitos de informação criados para o efeito junto dos coordenadores das Unidades de Saúde Pública (USP) dos ACES.

Foi feita divulgação das informações de saúde pública emitidas pela Unidade de Apoio às Emergências em Saúde Pública da Direcção-Geral da Saúde.

Foi dado apoio técnico no âmbito da investigação de um surto de Brucelose ocorrido na região do distrito de Vila Real e do ACeS de Douro Sul, foi ainda promovida a articulação com os Serviços de Veterinária.

Foi dado apoio técnico aos serviços locais sempre que solicitado.

A adesão das Unidades de Saúde Pública dos ACES ao sistema de notificação de situações com potencial risco para a saúde pública, e apesar dos esforços que foram feitos ao longo do ano, não melhorou consideravelmente em 2010.

Mesmo quando a informação foi activamente solicitada pela Autoridade Regional de Saúde em circunstâncias em que a informação preliminar chegava ao DSP por fontes informais, nem sempre houve resposta por parte dos serviços locais.




66

Documents

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICAportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte/Conteúdos... · Relatório de Actividades do Departamento de Saúde Pública, 2010 Editor