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7/23/2019 Depressão na Adolescência: Como o adolescente lida com a descoberta da doença e suas implicações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
KÁTIA MARIA DOS SANTOS
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIAComo o adolescente lida com a descoberta da doença e suas implicações
SÃO PAULO2015
7/23/2019 Depressão na Adolescência: Como o adolescente lida com a descoberta da doença e suas implicações
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KÁTIA MARIA DOS SANTOS
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIAComo o adolescente lida com a descoberta da doença e suas implicações
Trabalho de conclusão de curso paraobtenção do título de especialista em SaúdeMental para Equipes Multiprofissionaisapresentado à Uniersidade !aulista " U#$!%
&rientadores'!rof a% (na Carolina S% de &lieira!rof% )e*d+ ,% -ibeiro
SÃO PAULO
2015
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FICHA CATALOGRÁFICA
.erso da /olha de -osto
& aluno deer0 solicit0"la quando seu trabalho estier na fase de impressão final%
1% /a2er do*nload do formul0rio da ficha catalo3r0fica no site
http'44***%unip%br4sericos4biblioteca4ficha5catalo3rafica%asp67% !reencher a ficha com seus dados e de seu trabalho8% Mandar por e" mail parabiblioteca%paraiso9unip%br
:% #o e"mail; colocar uma obs% de ur3<ncia e especificar a data que necessita
KÁTIA MARIA DOS SANTOS
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DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA
Como o adolescente lida com a descoberta da doença e suas implicações
Trabalho de conclusão de curso paraobtenção do título de especialista em SaúdeMental para Equipes Multiprofissionaisapresentado à Uniersidade !aulista " U#$!%
(proado em'=(#C( E>(M$#(?&-(
555555555555555555555554554555
!rof% )e*d+ ,obo -ibeiroUniersidade !aulista @ U#$!
555555555555555555555554554555
!rofa% (na Carolina S% &lieiraUniersidade !aulista @ U#$!
DEDICATÓRIA
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( minha formação profissional não poderia ter sido concreti2ada se não fossea educação que recebi dos meus am0eis pais; (ntonia MA dos Santos e Boão
/irmino dos Santos; que mesmo distantes; sempre estieram do meu lado; apoiando
as minhas decisões% ( oc<s; dedico com muito amor; este trabalho; que fa2 parte
de mais esta etapa da minha ida concluída%
(o meu querido namorado; Marco .illar; que permaneceu do meu lado durante todo
o curso; compreendendo"me e apoiando"me para que eu reali2asse mais esta
conquista%
(o meu amado filho; elin Santos; que compreendeu os momentos que tie que
ausentar"me durante o curso e sempre estee ao meu lado; nos bons e maus
momentos%
(o meu querido ami3o; E% Mauro de &lieira; pela ami2ade de anos; que sempre
acreditou no meu potencial e me deu força para lutar pelo que deseDaa que sempre
dispunha de um tempo para escutar"me e aDudou"me nos momentos mais difíceis daminha ida%
( todos oc<s que cru2aram minha ida; participando de al3uma forma na
construção e reali2ação deste sonho; Muito &bri3adaFFF (M& .&CGSF
AGRADECIMENTOS
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( ?eus por me dar saúde e força para buscar os meus obDetios%
(o professor e coordenador do curso ?r% )e*d+ ,obo -ibeiro; e toda a equipe do.ida Mental; pelas orientações; te6tos eniados; material fornecido e o 3rande
desprendimento em aDudar"nos durante o curso%
(o professor -icardo Santoro; pela dedicação e incentio a todos os alunos do
curso; para se3uir essa 0rea da saúde mental e pela ami2ade sincera%
( todos oc<s; o meu mais sincero obri3ada;
EPÍGRAFE
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H& humano; como se sabe; não suporta por muito
tempo o contato com a dura realidade e um dosrecursos a sua disposição para se prote3er desse
contato tão frustrante e ameaçador I a depressãoJ
K/Idida; 7LLL; p% N"OLP%
Res!"
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& presente trabalho isa discutir a problem0tica da depressão na
adolesc<ncia; suas causas; efeitos; tratamento e como o adolescente lida com a
descoberta da doença% ( depressão na adolesc<ncia I atualmente considerada
comum e recorrente; enole 3rande índice de mortalidade e morbidade; e requer
maior atenção da saúde pública e dos familiares% ( depressão nessa fai6a et0ria I
uma condição clínica 3rae; que tra2 preDuí2os na relação do adolescente com a
família; escola e sociedade% Este trabalho isa colaborar com o esclarecimento desta
3rae patolo3ia; comum; mas ainda pouco discutida; e entender a dinQmica iida
pelos adolescentes apRs o dia3nRstico%
P#$#%&#s'()#%e* ?epressão; !atolo3ia; (dolesc<ncia; Características clínicas;
suicídio%
A+s,&#(,
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This paper discusses the problem of teena3e depression; its causes; effects;
treatment and ho* the teen deals *ith the disease discoer+% ?epression in
adolescence is no*ada+s considered common and recurrent; inolin3 maDor
mortalit+ and morbidit+ and requirin3 more attention from the public health and the
famil+% ?epression in this a3e 3roup is a serious clinical issue; *hich dama3es
adolescent relationship *ith the famil+; school and societ+%This *or aims to
contribute to the clarification of this serious patholo3+; common but still little
discussed; and understand the d+namics e6perienced b+ teena3ers after dia3nosis%
e+*ords' ?epression; !atholo3+; Teena3e; Clinical Characteristics; Suicide%
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Sum0rio
1 INTRODU-ÃO................................................................................................. 101.1. C"/sees C$4/(#s................................................................................ 11
1.2. C"/,# S(#...........................................................................................14
1 O6ETIVOS.....................................................................................................15
2 METODOLOGIA...............................................................................................15
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................16
8 CONCLUS9ES................................................................................................ 18
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 19
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1 INTRODU-ÃO
Em ra2ão de a depressão ser considerada um dos transtornos psicolR3icos
Hmais comuns; preDudiciais e que causam mais custos sociaisJ K=(),S =(),S;
7LL7; p%:P; tem aumentado a preocupação de instituições; como a &r3ani2ação
Mundial de Saúde K&MSP; em buscar o aprofundamento dos estudos desenolidos
nessa 0rea; com istas à implementação de soluções efica2es para a contenção
dessa patolo3ia que; pro3ressiamente; ai Hsubstituindo os tradicionais problemas
das doenças infecciosas e de m0 nutriçãoJ K=(),S =(),S; 7LL7; p%:P%
(tualmente; a depressão pode ser apontada como um dos distúrbios mais
recorrentes na adolesc<ncia e; por conta da sua nature2a duradoura e persuasia epor afetar múltiplas funções; causando si3nificatios danos psicossociais K=(),S
=(),S; 7LL7; p%:P; sua inesti3ação compreende um assunto de saúde pública%
( ocorr<ncia de depressão na infQncia e na adolesc<ncia começou a ser
pesquisada a partir de 1N; momento em que o $nstituto #acional de Saúde Mental
dos EU( admitiu a e6ist<ncia da depressão em crianças e adolescentes
KM&#TE$-& ,(E; 7LL; p%7NOP; haDa ista que; atI a dIcada de VL; os
transtornos de humor eram considerados como uma condição muito rara para essasfai6as et0rias1% #o =rasil; ainda são poucas as pesquisas dedicadas à an0lise da
ocorr<ncia da depressão em crianças e adolescentes; contudo; mesmo com a
insipi<ncia dos dados e as dier3<ncias metodolR3icas; I possíel obserar"se uma
porcenta3em si3nificatia de transtornos afetios na adolesc<ncia KM&#TE$-&
,(E; 7LL; p%7NOP%
( adolesc<ncia I um período em que ocorrem contínuas e profundas
transformações psíquicas; físicas e sociais; marcadas pelo estabelecimento de umanoa identidade e pela passa3em da esfera familiar para a social% (inda que essas
mudanças resultem em um acentuado sofrimento para o indiíduo; essas perdas
representam um rompimento necess0rio com as refer<ncias familiares; pois torna"o
apto à reali2ação das atiidades pertinentes à ida adulta K=$(WUS -(M$-ES;
7L17; p%O:P em sociedade%Entretanto; embora tais perdas seDam características da
adolesc<ncia; não dei6am de 3erar no indiíduo sofrimento e an3ústia; fatores que
1 (nteriormente à dIcada de VL; I possíel identificar relatos de sintomas depressios emcrianças e Doens em (braham; =o*lb+; lein e /reud KM&#TE$-& ,(E; 7LL; p%7NOP%
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frequentemente podem desencadear manifestações psicopatolR3icas7 K=$(WUS
-(M$-ES; 7L17; p%ONP%
& fato mais releante do quadro clínico de depressão na adolesc<ncia I; sem
dúida; o suicídio% (ssim como ocorre com a depressão; identifica"se um aumento
na incid<ncia do comportamento suicida8 entre os Doens nas últimas dIcadas;
especialmente entre os adolescentes; sendo que; apro6imadamente; entre um terço
e dois terços dos suicídios ocorre em adolescentes clinicamente deprimidos
K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P%
& presente trabalho pretende apresentar al3uns aspectos da ocorr<ncia de
depressão em adolescentes; correlacionando"os com as implicações decorrentes
dessa psicopatolo3ia; especialmente considerando questões como as relacionadascom o comportamento suicida%
1.1. C"/sees C$4/(#s
&s sintomas da depressão em adolescentes são muitos similares àqueles
descritos nos adultos; tendo sido identificado o sentimento de culpa e4ou inutilidade;
ansiedade ou a3itação; dificuldade para tomar decisões; comportamento suicida;insatisfação constante; desesperança e dificuldade de relacionamento K?E,
!-ETTE ?E, !-ETTE; 7L1:; p%:LP% &s adolescentes ainda podem apresentar
problemas escolares Kafastamento da escola ou queda importante no rendimento
escolarP; familiares e le3ais; alterações si3nificatias do peso corporal; abuso de
substQncias K0lcool e dro3asP; comportamento se6ual de risco e problemas de
conduta Ke6plosões de raia; bri3as frequentes; andalismo e roubosP; estados de
humor irrit0el ou depressio e4ou e6cessios; períodos prolon3ados de isolamento
ou hostilidade com família e ami3os; afastamento de atiidades 3rupais; fu3as de
casa e presença de quei6a física imprecisa; persistente e sem esclarecimento
etiolR3ico KM(CE?& !&,U=-$(#&/; 7LL; p%8NP%
2 Se3undo ,eis+ K7LL7P; I necess0ria; contudo; a distinção entre afeto triste2a Kdor eelaboração da perda de al3o queridoP e depressão Kcondição emocional prolon3ada; queafeta 0rios aspectos da personalidadeP% K=$(WUS -(M$-ES; 7L17; p%ONP
3 Comportamento suicida est0 relacionado com ideias suicidas; tentatias de suicídio esuicídio consumado K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P
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( depressão pode ocorrer em ra2ão de uma diersidade de fatores; sendo
al3uns deles' KiP neurolR3icos Kbai6a produção do hormXnio serotoninaP KiiP culturais
Kconflitos familiares; prefer<ncia por atiidades isoladas; ideo3ames e teleisãoP
KiiiP heredit0rios Kpai4mãe com histRrico de depressão; o que aumenta em pelo
menos tr<s e2es as chances da doença nos filhosP KiP
psicolR3ico4comportamentais Ke6peri<ncias repetidas de fracasso; pouco repertRrio
de habilidades sociaisP KP iol<ncia ou abuso se6ual e KiP perda de um ente
querido K?E, !-ETTE ?E, !-ETTE; 7L1:; p%:LP%
Em relação ao desenolimento de estudos relacionados com a depressão;
?el !rette e ?el !rette K7L1:; p%:LP esclarecem que'
& estudo de reisão nacional de =ennetti; -amires; Schneider; -odri3ues eTremarin K7LLP encontrou resultados semelhantes sobre a saúde mental doadolescente; apontando os transtornos depressios como os maisinesti3ados pela Medicina; porIm não pela !sicolo3ia% ( prioridade dosestudos na disciplina mIdica tem sido a de identificar comorbidadesassociadas a manifestações clínicas da depressão e aaliar interençõesfarmacolR3icas% (dicionalmente; os dados encontrados por /erreira K7L11P e=ennettiet al% K7LLP foram condi2entes com a recomendação da U#$CE/K7L11P sobre a ur3<ncia de pesquisas que esclareçam melhor os fatores quedeterminam e mant<m os comportamentos depressios do adolescente; demodo a se criar condições para o planeDamento de interenções preentias
e de tratamento tambIm nos países em desenolimento%
?ito de outra forma; essas considerações su3erem a importQncia do
aprofundamento dos estudos da correlação das habilidades sociais e a depressão
na adolesc<ncia%
(inda que os fatores biolR3icos e6erçam consider0el influ<ncia na
construção do quadro clínico de depressão em adolescentes; I certo que os fatores
comportamentais tambIm deam ser entendidos como um componente fundamental
para o desencadeamento e manutenção desse quadro clínico; como por e6emplo; a
dificuldade de relacionamento% Constantemente; namorados e ami3os dos
adolescentes que estão deprimidos acabam reDeitando"os e; com isto; eles passam a
apresentar dificuldade na interação com familiares e professores; assim como no
rendimento escolar K?E, !-ETTE ?E, !-ETTE; 7L1:; p%:LP%
(s dificuldades interpessoais; normalmente estão li3adas a outros fatores
como apatia; bai6a autoestima; ataque de raia com alto teor de iol<ncia; doenças
psicossom0ticas; depressão e fobias; sendo que parte destas dificuldades
interpessoais pode estar relacionada à falta de habilidades sociais e bai6a
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compet<ncia social% #ormalmente a falta de habilidades sociais; seDa na criança ou
adolescente; alIm de afetar a qualidade de ida nas fases se3uintes do
desenolimento; podem aumentar as chances da ocorr<ncia de al3um transtorno
psicolR3ico K?E, !-ETTE ?E, !-ETTE; 7L1:; p%:LP%
(dolescentes que apresentam problemas escolares Kaus<ncias nas aulas;
notas bai6as e falta de concentraçãoP; conflitos com familiares e ami3os; si3nificatia
alteração de peso; uso abusio de substQncias; como 0lcool e dro3as;
ulnerabilidade no comportamento se6ual; raia e bri3as constantes; merecem um
olhar diferenciado dos pais ou pessoas respons0eis% ?ee"se desconfiar tambIm;
quando eles apresentarem estado de humor irritado ou melancRlico duradouro e4ou
em e6cesso; lon3os períodos de isolamentos; a3ir de forma hostil com ami3os efamiliares; lon3os períodos fora de casa sem aisar e quei6ar"se de dor física sem
precisão%
#os quadros depressios da adolesc<ncia I comum ocorrer altas ta6as de
comorbidade como' transtorno de ansiedade; que são os mais frequentes K8L a
OLYP; distimia K88YP; abuso de substQncia K7L a 8LYP; T?() KNLYP; sendo que
estes podem perseerar apRs o tIrmino do episRdio depressio K=(),S =(),S;
7LL7; p%N7P:
%& risco de recorr<ncia em adolescentes depressios I bastante 3rande e
pode se estender atI a fase adulta; representando uma maior ulnerabilidade para a
ocorr<ncia de transtornos depressios no futuro% & risco de recorr<ncia da
depressão na adolesc<ncia apresenta ta6as entre 88 a OLY em cinco anos; e I mais
frequente al3uns meses apRs o primeiro episRdio% (l3uns fatores consider0eis para
a recorr<ncia são' 0rios e 3raes episRdios anteriores; e6ist<ncia de sintomas
psicRticos; presença de fatos estressores; comorbidade Kprincipalmente a distimiaP enão aceitação ao tratamento K=(),S =(),S; 7LL7; p%N7P%
Uma an0lise feita pelo Oregan Adolescent Depression Project constatou que
87Y dos adolescentes que foram dia3nosticados como depressios antes dos 1
anos não apresentaram recorr<ncias; 71Y apresentaram recorr<ncia; mas sem
comorbidade associada; 7:Y apresentaram recorr<ncias Dunto com outras
patolo3ias comRrbidas e 78Y não apresentaram recorr<ncia; mas identificou"se o
4 Em um período de cinco anos apRs o início da depressão; calcula"se queapro6imadamente 7LY a :LY dos adolescentes deprimidos irão desenoler um transtornobipolar K=(),S =(),S; 7LL7; p%N7P%
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aparecimento de outras patolo3ias não afetias; sendo a mais comum o uso de
substQncias K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P%
1.2. C"/,# S(#
Conforme apontado anteriormente; o suicídio pode ser identificado como uma
das consequ<ncias mais e6pressias do quadro clínico de depressão na
adolesc<ncia; tendo sido reconhecido um consider0el aumento na ocorr<ncia de
comportamento suicida entre os Doens nas últimas dIcadas deprimidosK=(),S
=(),S; 7LL7; p%N8P%
?e acordo com o National Center for Health Statistics e o Office of Population
Census and Surveys; o suicídio I a se3unda maior causa de morte entre Doens de
1N a 7: anos tanto nos EU(; quanto na $n3laterra; enquanto que o índice na
população de adolescentes em 3eral; alcança o L;L1Y; sendo que o principal fator
para a ocorr<ncia de suicídio entre Doens I a depressão; que representa
apro6imadamente dois terços das causas relacionadas com o Rbito por suicídio
K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P%
( conduta suicida na adolesc<ncia apresenta al3uns fatores de conhecidos derisco' se6o masculino; idade; tentatias anteriores; histRrico familiar de transtorno
psiqui0tricos Kprincipalmente com tentatia e4ou o ato suicidaP; falta de apoio familiar;
arma de fo3o em casa; doença física 3rae ou crXnica; presença de depressão
comorbidade com transtornos de conduta e uso de substQncias; sendo que o risco
de comportamento suicida em adolescente com depressão I tr<s e2es maior Dunto
dessas patolo3ias comRrbidas K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P%
!esquisas estimam que entre 78 e 7Y dos adolescentes fantasiam o prRpriosuicídio Kideação suicidaP e que 8;NY tentaram ao menos uma e2 o suicídio
K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P% (s tentatias de suicídio e o suicídio em si tendem a
aumentar principalmente apRs a puberdade; tendo sido identificado que mais de
7NY dos estudantes de ensino mIdio apresentam ideação suicida K=(),S =(),S;
7LL7; p%N8P% & United States Youth Ris Survey K1LP identificou que; em mIdia; :Y
dos estudantes de ensino mIdio tentaram suicídio nos últimos 17 meses antes da
pesquisa e OY desses mesmos estudantes tentaram suicídio al3uma e2 na ida
K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P% ( ideação suicida I uma característica do período da
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adolesc<ncia; uma e2 que fa2 parte do processo de desenolimento de
estratI3ias; especialmente no que se refere a forma de lidar com conflitos
e6istenciais como; por e6emplo; a compreensão do sentido da ida e da morte%
Contudo; a ideação suicida dee ser compreendida tambIm como um fator de risco
para o comportamento suicida; pois calcula"seque VLY dos indiíduos que
consumaram o ato tinham"no ideali2ado preiamente K.$E-( C&UT$#)&; 7L1L; p%
:P%
(tI pouco tempo; no =rasil; o suicídio não era isto como um problema de
saúde pública; dado que; entre as causas e6ternas de mortalidades; encontraam"se
os eleados índices de homicídio e de acidentes de trQnsito K.$E-( C&UT$#)&;
7L1L; p% :OP% (tualmente; a ta6a oficial de mortalidade por suicídio no =rasil I de :;1por cem mil habitantes; dos quais V;V para o se6o masculino e 1;O para o se6o
feminino K.$E-( C&UT$#)&; 7L1L; p% :OP% Entretanto; as estatísticas sobre os
comportamentos suicidas no =rasil deem ser consideradas falhas e subestimadas;
pois comumente se erifica pressão familiar para a e6clusão da causa !ortis
suicídio dos atestados de Rbito pelas famílias K.$E-( C&UT$#)&; 7L1L; p% :OP%
Tais informações reafirmam a importQncia do acompanhamento especiali2ado
para adolescentes deprimidos% &s profissionais deem sempre estar alertas quantoa demonstração de ideação ou comportamento suicida em Doens; mesmo naqueles
que não apresentem nenhuma psicopatolo3ia relacionada% ( detecção precoce I a
melhor forma de preenir o suicídio e o tratamento adequado pode eitar
aparecimento de comorbidades%
1 O6ETIVOS
& presente trabalho pretende apresentar al3uns aspectos da ocorr<ncia de
depressão em adolescentes; correlacionando"os com as implicações decorrentes
dessa psicopatolo3ia; especialmente considerando questões como as relacionadas
com o comportamento suicida%
2 METODOLOGIA
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Esse estudo foi reali2ado por meio de reisão biblio3r0fica dos arti3os em
periRdicos encontrados mediante pesquisa em tr<s bases de dados' ,ilacs; oo3le
(cad<mico e Scielo%
Selecionou"se; preferencialmente; te6tos completos em portu3u<s e;
eentualmente; em in3l<s; publicados nos últimos de2 anos%
Em relação à chae de busca; foram utili2ados os descritores KiP Hdepressão
na adolesc<nciaJ e KiiP Hdepressão causasJ e os filtros KiP Hdepressão e comorbidadeJ
e KiiP conduta suicidaJ%
&s critIrios fundamentadores da e6clusão de arti3os foram os estudos que
falassem especificamente sobre determinada fai6a et0ria ou especificamente sobre
um 3<nero% ( seleção foi orientada; ordenadamente; pela leitura dos títulos; leitura dos
resumos e leitura dos te6tos completos%
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
( adolesc<ncia apresenta"se como uma das fases mais comple6as e
delicadas do desenolimento humano; haDa ista representar uma etapa de
ressi3nificação da identidade social decorrente de profundas e intensas
modificações físico"psíquicas K=(),S =(),S; 7LL7; p%:P% Z na adolesc<ncia que
o indiíduo rompe abruptamente com o ambiente familiar para lançar"se
inte3ralmente para os espaços de coníio coletios; onde ser0 conidado a
desempenhar atiidades de cunho decisRrio em relação a sua prRpria e6ist<ncia; em
suas mais diersas formas Kprofissional; amorosa; coletia; etc%P%
Esse rompimento com o seio familiar precipita o adolescente para posições
que muitas e2es lhe causam inse3urança; descontrole; incomodo e tantos outros
sentimentos que acabam por ter como consequ<ncia o estabelecimento de um forte
sofrimento e de uma recorrente an3ustia; que; em 3rau aumentado; podem lear à
ocorr<ncia de manifestações psicopatolR3icas K.$E-( C&UT$#)&; 7L1L; p% :OP%
Se não adequadamente dia3nosticadas; essas manifestações
psicopatolR3icas passam a interferir i3orosamente na ida cotidiana do
adolescente; que começa a demonstrar um comportamento desaDustado; e6primido
por meio de apatia ou; atI mesmo; a3ressiidade% .erifica"se; então; a ocorr<ncia da
descompensação das relações interpessoais " familiares ou entre pares "; cuDa
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consequ<ncia pode ser o isolamento social; consubstanciado na diminuição do
rendimento escolar; no conflito familiar ou no abuso de substQncias tR6icas K=(),S
=(),S; 7LL7; p%N7P%
Embora mais comumente o quadro clínico de depressão seDa identificado por
mIdicos; especialmente em ra2ão da inesti3ação de comorbidades; a função
desempenhada pelo profissional da 0rea de psicolR3ica no tratamento da depressão
em adolescentes I essencial para a an0lise dos fatores comportamentais
relacionados com aprofundamento do quadro clínico e; portanto; a preenção de
situações mais 3raes; como o caso do comportamento suicida% #esse sentido;
Monteiro e ,a3e K7LL; p%7V8P e6plica que'
(s cate3orias dia3nRsticas; uma e2 estabelecidas; possibilitam todo umtrabalho de inesti3ação e clínico; que não dee ser simplesmentedesqualificado% Contudo; dia3nosticar I apenas um dos momentos nacompreensão dos fenXmenos psicopatolR3icos somente a partir de umdia3nRstico; se propõe a reconstrução de um processo; que condu2; desdea construção subDetia atI a aparição dos sintomas; partindo de umacompreensão da dinQmica do suDeito e suas possibilidades de inte3ração eressi3nificação dos sintomas apresentados e não; simplesmente; suae6clusão K=raunstein; 1OP%
?essa maneira; I fundamental que o adolescente seDa munido deinstrumentos que possibilitem a superação dos componentes comportamentais e de
humor relacionados com a depressão; que compreendem desde a identificação do
processo pelo qual esse indiíduo est0 passando KdescobertaP; bem como as
implicações dessa psicopatolo3ia em sua e6ist<ncia cotidiana K?E, !-ETTE ?E,
!-ETTE; 7L1:; p%:LP% [uando o adolescente manifesta os sintomas depressios;
especialmente no que se refere às manifestações de seus afetos; como a triste2a e
a inibição; ele pode estar precisando deste afastamento do mundo; a fim deelaborar; as dificuldades em encontrar as refer<ncias simbRlicas que paimentem
um acesso para um caminho para si mesmo; com a finalidade de inestir em suas
prRprias escolhas; ou seDa; compreende"se as condutas mais patolR3icas do
adolescente somente na condição de consider0"la como busca de uma noa irtude%
( identificação do comportamento suicida como uma das consequ<ncias mais
peri3osas e perersas da depressão na adolesc<ncia intensifica a busca por
soluções efica2es para o adequado tratamento do quadro clínico depressio;
especialmente considerando"se a ideação suicida como; concomitantemente;
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característica do processo de desenolimento do Doem e fator potenciali2ador da
precipitação ao ato suicida em si mesmo K=(),S =(),S; 7LL7; p%N8P%
!ortanto; I pilar do desenolimento de tIcnicas de tratamento psicolR3ico de
depressão em adolescentes; a consci<ncia de que não se trata de um estado
meramente transitRrio; mas que a depressão pode condu2ir a resultados
desastrosos e acentuadamente 3raes; como a comorbidade e o Rbito K=(),S
=(),S; 7LL7; p%N:P%
(ssim; pode"se enumerar como o principal resultado da elaboração dessa
reisão biblio3r0fica a identificação da correlação entre suicídio e depressão em
adolescente e a consequente necessidade de uma maior e mais qualificada atenção
aos sintomas comportamentais caracteri2adores desse quadro clínico depressioK=(),S =(),S; 7LL7; p%NVP%
8 CONCLUS9ES
( an0lise dos transtornos depressios na adolesc<ncia I e6tremamente
importante em ra2ão não somente da depressão tratar"se de uma psicopatolo3ia
com crescentes índices de ocorr<ncia na população mais Doem; mas i3ualmente por representar fator de a3raamento à precipitação ao suicídio% Essas considerações
situam a depressão em adolescentes como um dos principais problemas de saúde
pública a serem enfrentados%
&s casos de transtornos depressios em adolescentes são ineficientemente
dia3nosticados; não recebendo; por esse motio; o tratamento clínico adequado% (
sintomatolo3ia da depressão em adolescentes I fator limitante; haDa ista que
comumente indu2 ao erro; D0 que fa2 acreditar se tratar de um estado transitRrio oucaracterístico da personalidade4comportamento do adolescente% (lIm disso; a
presença maciça de comorbidades nos casos de transtornos depressios aumenta
ainda mais o desafio quanto ao dia3nRstico da depressão no adolescente%
( elaboração de estudos e an0lises específicas relacionadas com a
descoberta da presença do estado clínico no indiíduo; assim como a compreensão
das implicações da depressão na i<ncia e e6ist<ncia do adolescente pode
contribuir para desenhar um alerta inequíoco aos profissionais enolidos no
tratamento dessa condição clínica; preenindo"se e eitando"se a ocorr<ncia de
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comportamento suicida em adolescentes e o aumento erti3inoso das; D0 eleadas;
ta6as de tentatia de suicídio e suicídios entre os representantes mais Doens da
população em 3eral%
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