Deterioração de Parede de Alvenaria

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manual Explicativo sobre diversas patologias em alvenarias

Citation preview

  • Deteriorao de Paredes em Alvenaria de TijoloFurado, Sintomas, Causas e MecanismosFilomeno Pequicho

  • 2|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    introduo

    Caracterizar as patologias que hoje afectam as paredes de alvenaria de tijolofurado revestidas com argamassa de cimento ter certamente um enquadramentomais perceptvel quando antecedida de um levantamento histrico-cronolgicosobre os dois principais materiais de base que servem de suporte suaconstruo: Barro e cimento.

    Idade Mdia10.000 aC Manufacturao de tijolos de barro cozidos ao sol pelas civilizaes Assrias e Persas.5.000 aC Utilizao de tijolos de barro cozidos ao sol pelos Reis Egpcios na construo de

    muros de fortaleza aos seus monumentos.4.000 aC - Primeiros exemplos de arquitectura Egpcia e Persa com pequenas casas feitas base

    de tijolos de barro cru seco ao sol, usando-se, como argamassa de ligao, uma ligaconstituda por mistura de gesso calcinado, sendo, de certa forma, a origem do cimento. Poresta data, os europeus comearam a utilizar as primeiras tintas para a construo civil,queimando pedra calcria e misturando com gua para proteger e decorar as casas feitas debarro. Nesta mesma altura, povos do sudoeste asitico desenvolviam a arte de fabricao delacas, verdadeiras antecessoras das tintas modernas.

    3.000 aC Primeiros tijolos de barro cozidos em forno.1.200 aC Generaliza-se o fabrico do tijolo na Europa e na sia

  • 3|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    600 aC Jardins Suspensos da Babilnia, construdos com tijolos de barro cozido.Actualidade1758 O ingls Smeaton consegue um produto de alta resistncia, por meio da calcinao de

    calcrios moles e argilas com vista produo de argamassa de cimento.1918 O francs Vicat obtm resultados semelhantes a Smeaton com a mistura de materiais

    argilosos e calcrios sendo considerado o inventor do cimento artificial.1924 Nesta data, um outro ingls, Joseph Aspdin, construtor, queimou conjuntamente pedra

    calcria e argila, obtendo um p fino a que chamou de Cimento Portland por apresentar cor epropriedades de resistncia e durabilidade semelhantes s rochas das ilhas britnicas dePortland.

    1964 Publicado em Portugal o primeiro cdigo normativo com recomendaes para a construoem alvenaria de tijolo NP 80 Tijolos para alvenaria. Caractersticas e ensaios.

    1971 Publicado o segundo cdigo normativo NP 834 Tijolos de barro vermelho para alvenaria.Formatos.

    1873 O cimento Portland comeou a ser aditivado com gesso cru e cloreto de clcio para regularo tempo de presa. No final deste sculo, na Alemanha e Frana, misturava-se graxa de cal aocimento que actuava como plastificante e hidrofugante.

    1910 Comearam a ser comercializados aditivos impermeabilizantes, aceleradores eretardadores de presa.

    Dcada de 40 do sculo XX Surgiu, na Sucia um sistema de isolamento trmico de fachadaspelo exterior, executado com l-mineral revestida com reboco de cimento e cal.

    Dcada de 50 do sculo XX Utilizao em grande escala, na Alemanha, de sistema deisolamento trmico pelo exterior, em silos de acar.

  • 4|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    Dcada de 60 do sculo XX - Generalizou-se neste mesmo pas, a aplicao de isolamento trmicoem construes de uso domstico.

    2001 Publicadas as normas NP EN 197:2001 Cimento. Parte 1 Composio, especificaes ecritrios de conformidade para cimentos correntes e a NP EN 197-2:2001 Cimento. Parte 2 Avaliao da conformidade.

    2003 Publicada a norma EN 998- Especificaes para argamassas de alvenaria - Parte 1:Argamassa de reboco interior e exterior e Parte 2: Argamassas para assentamento.

    2007, 2008, 2010 So publicadas as normas EN que actualmente esto em vigor e que regulamas caractersticas tcnicas de fabrico a que devem obedecer alguns dos mais utilizadosprodutos para isolamentos trmicos em edifcios (EN14933:2007 para EPS; EN14934:2007para XPS; en14064-1:2010 para MW; EN13170:2008 para ICB; EN13165:2008 para PUR)

  • 5|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    Este levantamento, que no se pretendeu exaustivo, revela-nos trs aspectospreponderantes e que certamente serviro para uma maior compreenso sobreas diversas patologias que hoje afectam as paredes de alvenaria executadascom tijolos de barro, assentes e rebocadas com argamassa de cimento.

    1. A necessidade de cozer o tijolo para lhe dar maior resistncia mecnica,qumica e biolgica;

    2. A necessidade de argamassar as juntas para uma maior resistncia mecnicado conjunto bem como refechamento das mesmas de modo a conferir maiorestanquidade ao ar e gua.

    3. A necessidade de proteger as superfcies das alvenarias utilizando argamassasfabricadas com gesso calcinado e posterior proteco superficial com tintas emcal e que ainda hoje se utilizam.

    Considerando estas preocupaes antigas bem como todo o processo evolutivo aolongo dos tempos, quer na execuo destes elementos da envolvente quer namaior exigncia funcional e de utilizao a que esto sujeitos , abordaremos deseguida o fenmeno actual da deteriorao das paredes de alvenaria de tijolofurado revestidas com argamassa de cimento e tinta de proteco,evidenciando igualmente as causas que lhe estaro na origem bem como osmecanismos que a desencadeiam.

  • 6|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os tijolosTijolos de barro secando ao sol.

    Tijolo de Barro Cru tambm conhecido como Adobe ou Adobomuito utilizado na antiguidade caindo, actualmente, praticamente em desuso devido sua fraca resistncia mecnica, qumica ebiolgica.

    Tijolo de barro macio (burro) cozido.Dimenses disponveis 23x11x05 cm

    23x11x06 cm23x11x07 cm

  • 7|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os tijolosTijolos de barro perfurado.As dimenses so semelhantes s apresentadas para o tijolo macio.

    Tijolo de barro furado.Apresenta maior variedade de dimenses. Com alturaconstante de 20cm, comprimento de 30 ou 45cm e largura que varia entre os 3 e os 22cm. So os mais utilizados na construo de paredes correntes dos edifcios.

    Existem ainda disponveis no mercado outros tipos de tijolo de barro com caractersticas e funes especficas para determinados fins:Tijolos de encaixe, com furao vertical, tijolos para enchimento com beto, refractrios e outros, no se enquadrando estes tipos no presente estudo.

  • 8|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os tijolosPretende-se que os tijolos furados apresentem, como caractersticas principais:

    1. Economia de fabrico e facilidade de aplicao;2. Resistncia mecnica;3. Baixo peso;4. Bom comportamento trmico;5. Boa resistncia aos agentes qumicos e biolgicos;6. Boa aderncia s argamassas;7. Estanquidade ao ar e gua;8. Resistncia ao fogo.

  • 9|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as argamassas para assentamento e revestimento

    As argamassas para assentamento e revestimento do tijolo na execuo dasparedes de alvenaria deste material devero, actualmente, obedecer normapublicada em 2003. A EN 998, dividida em 2 partes, Especifica as condiestcnicas para produo de Argamassa para reboco interior e exterior (Parte 1) eArgamassas para assentamento das alvenarias (Parte 2). Refira-se que o tempode cura para as argamassas de assentamento de tijolos dever ser de 28 dias.

    Pretende-se que as argamassas de assentamento desempenhem as seguintesfunes:1. Boa resistncia compresso e flexo;2. Baixa capilaridade;3. Bom comportamento retraco;4. Boa resistncia ao corte no conjunto tijolo-junta segundo a norma EN 1052-3.

    As espessuras de junta para assentamento dos tijolos em paredes de alvenariapodem variar entre os 10 e 20mm

  • 10|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as argamassas para assentamento e revestimento

    Analogamente ao que se referiu para as argamassa de assentamento tambm asargamassas de revestimento devero desempenhar funes especficas e bemdefinidas:

    1. Elevada durabilidade;2. Bom comportamento retraco;3. Boa resistncia aos sais, nomeadamente sulfatos;4. Classe de resistncia ao fogo elevada (A1);5. Boa resistncia compresso;6. Boa aderncia aos 28 dias, nomeadamente aps os vrios ciclos climticos;7. Fraca absoro de gua por capilaridade;8. Fraco coeficiente de permeabilidade ao vapor de gua;9. Baixa condutibilidade trmica;10.Boa consistncia;11.Boa ductilidade.

  • 11|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as argamassas para assentamento e revestimento

    Para que estas funes sejam garantidas, os materiais utilizados na produo dasargamassas devero ter controlo rigoroso quer na qualidade quer nas dosagens,tais como os inertes, o cimento, os aditivos (quando necessrios) bem como agua de amassadura.

    Os revestimentos de reboco podero ser efectuados numa nica camada ou porvrias camadas.

    A espessura ideal por camada para um reboco em paredes de alvenaria podevariar entre os 15 e 20mm no devendo ser aplicadas 2 camadas sucessivas numintervalo de tempo abaixo de 24 horas.

    Quando se exija um reboco com espessura acima dos 40mm, devero seraplicadas redes anti-retraco, (ex. fibra de vidro) com abertura igual ou inferior a12mm.

  • 12|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as argamassas para assentamento e revestimento

    Reboco projectado com argamassa Reboco aplicado colher e talochapr-fabricado com argamassa produzida em obra

    Tambm as argamassas, nomeadamente as pr-fabricadas devero ter marcaoCE. As argamassas produzidas em obra no tm qualquer tipo de controlo dequalidade e, consequentemente, no garantiro as caractersticas anteriormentemencionadas tornando a parede vulnervel a uma maior acelerao nodesenvolvimento de patologias.

  • 13|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as tintas

    As tintas aplicadas na construo civil e mais concretamente em paredes querinteriores quer exteriores, para alm do propsito arquitectnico e visual, tm comofuno mais importante, o da proteco da superfcie a pintar formando umaprimeira barreira entre os agentes atmosfricos (sol, chuva, vento) e biolgicos ouqumicos, impedindo ou retardando a deteriorao das argamassas de reboco.

    As tintas, neste domnio, podem subdividir-se em produtos aquoso que utilizamltex na sua composio ou de base solvente orgnica como as tintas de leo ouesmaltes sintticos.

    As matrias primas bsicas para a produo de quase todos os tipos de tinta soconstitudas por resinas (alqudicas, epxi, polister, vinlicas, nitrocelulsicas ouacrlicas), pigmentos (substncias insolveis, utilizados para conferir cor oucobertura s tintas), solventes (compostos orgnicos ou gua responsveis pelaviscosidade da tinta) e aditivos (fotoiniciadores iniciando a cura das tintas por UV,secantes, inibidores de corroso, dispersantes, bactericidas, coalescentes entreoutros).

  • 14|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as tintas

    As propriedades que se exigem numa pelcula seca de tinta para a construo civilso:1. Boa resistncia intemprie;2. Boa aderncia base;3. Estabilidade de cor;4. Neutralidade qumica em relao base e vice-versa;5. Aspecto decorativo pretendido;6. Boa resistncia aos fungos.

    Os requisitos especiais (segundo EN 1062) para tintas a aplicar e pinturas deparedes exteriores so:1. Resistncia aos fungos e algas;2. Resistncia aos alcalis ( formao de sais);3. Resistncia sujidade;4. Resistncia humidade, ao nevoeiro salino, ao SO (dixido de enxofre);5. Durabilidade

  • 15|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os isolamentos trmico-acsticos

    Tm como principal objectivo aumentar a resistncia trmica e acstica dasparedes.

    Os materiais, pare este efeito, mais utilizados so os que apresentam umacondutibilidade trmica baixa (polietileno extrudido XPS, expandido EPS ouespuma de poliuretano PU com que varia entre os 0,055 a 0,032 W/m/C, asmantas minerais com que varia entre os 0,040 a 0,045 W/m/C e as placas deaglomerado de cortia ICB com de 0,045 W/m/C.

    Os polietilenos e poliuretanos so materiais polmeros, no ecolgicos, com umaboa resistncia passagem de vapor de gua e completamente combustveis abaixas temperaturas.As mantas minerais ou os aglomerados de cortia so materiais orgnicos e, porisso, biodegradveis, com fraca resistncia passagem de vapor de gua masainda assim muito utilizados na construo.

  • 16|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os isolamentos trmico-acsticos

    So estas propriedades que conferem ao conjunto parede uma boa resistnciatrmica e acrescentam ao sistema um aumento do seu comportamento acstico,nomeadamente a sons que se propagam por via area.

    Estes sistemas podem, no caso de paredes com 2 panos, ser aplicadossuperficialmente pelo interior da parede, entre os panos ou pelo exterior.

    Quer seja aplicado pelo interior ou pelo exterior tm a particularidade de eliminaralgumas pontes trmicas lineares e corrigir automaticamente as pontes trmicasplanas. Quando aplicado pelo interior ter a desvantagem de diminuir a inrciatrmica da fraco.

    Aplicados entre panos de parede, situao mais comum, tm a desvantagem deoriginar pontes trmicas para corrigir e a vantagem de se encontrarem maisprotegidos mecanicamente.

  • 17|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os isolamentos trmico-acsticos

    As propriedades trmicas de uma parede na sua zona opaca, dependem daaplicao dos isolamentos. Contudo uma parede incorpora igualmente uma parteenvidraada com resistncia trmica 3 a 6 vezes inferior ao da zona opaca. Estacaracterstica diminui a resistncia trmica do conjunto, em particular nas zonasenvidraadas.

    As descontinuidades na resistncia trmica das envolventes (quer interiores querexteriores), na maioria dos casos, originam a formao de condensaes,fenmeno que abordaremos mais adiante.

  • 18|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    a evoluo das paredes de alvenaria de tijolo A evoluo das paredes de alvenaria de tijolo tm, no ltimo sculo, evoludo quernos processos construtivos, na diversidade de materiais aplicados e nasexigncias funcionais e arquitectnicas face s diversas utilizaes a que sedestinam.

    A sua construo requer, caso a caso, estudos mais detalhados, efectuados emfase de projecto e que devero prever as condies em que esta se constri bemcomo os materiais a aplicar, face ao local onde se construa, utilizao que ir tere ao perodo de vida esperado.

    Para tal, dever o projecto prever, para cada caso e quando se justificar:1. Clculos de resistncia (flexo, compresso e/ou corte);2. Estudo das condies de apoio e confinamento bem como de fixao;3. Pormenorizao adequada nomeadamente de ligaes, reforos e resoluo

    de pontos frgeis;

  • 19|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    a evoluo das paredes de alvenaria de tijolo 4. Descrio detalhada dos materiais, caractersticas destes, bem como a

    indicao de perodos de tempo para reabilitaes e/ou inspeces.

    O processo evolutivo da construo de paredes no foi acompanhado por umaevoluo quer em projecto quer na execuo.Apresentam-se 2 grficos das caudas que esto na origem das patologias emparedes [ a)Portugal e b)Espanha ]

    Percentagem de causas de anomalias por grupos a)Gonalves, 2007 e b) Grupo Espaol del Hormign.

  • 20|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os sintomas

    Aborda-se neste estudo, a problemtica da deteriorao das paredes de alvenariano estruturais executadas com tijolo furado, por serem os elementos daenvolvente ou simples divisrias, mais comuns na construo de edifcios emPortugal.

    Entende-se por paredes no estruturais, aquelas que no desempenham funesresistentes no fazendo por isso parte dos elementos principais da estruturaresistente da construo.

    As suas funes so confinadas s envolventes dos edifcios suas divisriasinteriores e outros elementos secundrios no abordados nesta apresentao.

    A deteriorao das paredes apresentam sintomas que podem dividir-se em 2grupos distintos:1. Patologias de ordem estrutural;2. Patologias no estruturais.

  • 21|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os sintomas

    As patologias de ordem estrutural afectam directamente a estrutura resistente daparede, podendo colocar em causa o seu equilbrio quer parcial quer total.

    Englobam-se dentro desta classe de patologias:1. Fissuraes e perda de apoio2. Envelhecimento dos materiais;

  • 22|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    os sintomas

    As patologias de ordem no estrutural tem origem em factores externos estrutura da parede, colocando em risco o seu desempenho enquanto elemento daenvolvente, elemento de divisria ou elemento arquitectnico.

    Englobam-se dentro desta classe de patologias:1. Fissuraes das argamassas;2. Descasque ou descamao dos rebocos;3. Eflorescncias ou criptoflurescncias;4. Envelhecimento e degradao dos materiais;5. Presena de microrganismos ou de organismos vivos;6. Pulverulncia;7. Humidades;8. Aparecimento de manchas;9. Deteriorao, descasque ou bolsas de gua sob pintura.

  • 23|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    Dos sintomas referidos anteriormente, decorrentes de factores estruturais,abordam-se, individualmente, cada um das anomalias indicadas:

    Fissurao nos panos de parede e perda de apoio

    As fissuraes que ocorrem nas paredes, num dos panos ou em toda a suaseco bem como a perda de apoio, podem resultar das seguintes causas:

    1.Erros de projecto:i. Avaliao incorrecta das tenses de compresso nos blocos provocando

    esmagamento destes elementos;ii. Deformaes excessivas nos pavimentos de apoio provocando fissurao

    por efeito de arco;iii. Deficiente apoio dos panos de alvenaria, nomeadamente do exterior, em

    paredes da evolvente exterior provocando a runa total ou parcial do panoexterior da parede;

  • 24|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    iv. Falta ou deficiente ligao entre panos de alvenaria provocando ofuncionamento separado de cada pano, contribuindo para a diminuio daresistncia global quer flexo quer ao corte, do conjunto.

    v. Falta ou deficiente ligao entre as paredes e os elementos estruturaisconfinantes tais como pilares, lajes, vigas ou cunhais de parede semestrutura resistente provocando desprendimento entre estes doiselementos. O beto e o conjunto parede tm caractersticas trmicas emodos de vibrao diferentes provocando grandes tenses superficiaisentre ambos o que facilita a fissurao na superfcie de contacto;

    vi. Assentamentos diferenciais de fundaes sujeitando as paredes a tensesde esmagamento e corte acima das tenses admissveis;

    vii. Abertura de roos em detrimento da projeco de coretes, para colocaode tubos de queda de esgotos ou outras instalaes tcnicas, fragilizandoa parede nessas seces;

    viii.Falta de dimensionamento em panos de parede com reas elevadas,ficando estas sujeitas a esforos de flexo superiores ao admissvel poraco das presses exteriores do vento;

  • 25|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    ix. Ligao incorrecta entre blocos de tijolo por falta ou incorrecta indicaodas argamassas de ligao podendo provocar rotura entre blocos de tijolo(ex. falta de resistncia ao corte ou deficiente aderncia das argamassas);

    x. M execuo de vergas em vos de portas ou janelas de grandesdimenses provocando flecha excessiva nestes elementos;

    xi. No contabilizao dos efeitos diferenciais trmicos que geram tenses decompresso e traco em superfcies opostas;

    xii. Fixao de elementos no previstos em projecto gerando esforos nocalculados.

    xiii.A relaxao das armaduras das lajes de apoio s alvenarias, a fluncia eretraco do beto nestes elementos provocam flechas a longo prazo queinduzem o efeito de arco provocando fissurao.

    2. Erros de execuo;i. Aplicao incorrecta das argamassas de assentamento que devem

    permitir um apoio uniforme do bloco na junta horizontal bem como a faltaou fraca quantidade de argamassa nas juntas verticais;

  • 26|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    ii. Aplicao no travada dos blocos de tijolo provocando juntas linearesverticais de grande dimenso, fragilizando a parede nomeadamente flexo quer horizontal quer vertical;

    iii. Alterao inadvertida das condies de projecto;iv. Utilizao de materiais de fraca qualidade;v. Falta de verticalidade dos panos de parede;

    3. Erros na utilizaoi. Aplicao de cargas sobre a estrutura acima das que inicialmente foram

    previstas em projecto de estabilidade;ii. Alteraes das condies de utilizao dos espaos;iii. Alteraes na estrutura da construo;iv. Abertura de roos, nichos ou vos, provocando alteraes de equilbrio de

    tenses;

  • 27|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    4. Desastres ou erros de causas humanas:i. Construes confinantes sem junta de encosto conduzindo transmisso entre

    edifcios, de vibraes excessivas;ii. Ampliaes das construes sem projecto que as viabilizem;iii. Alterao nas condies do solo de fundao (ex. abertura de poos para

    extraco de gua muito perto da construo provocando uma variao bruscado nvel fretico conduzindo a assentamento das fundaes);

    iv. Fogo, exploses, colises.

    5. Aces naturais:i. Temperaturas extremas provocando variaes elevadas nas tenses

    tangenciais das paredes;ii. Sismos;iii. Ciclones ou tornados;iv. Avalanches, deslizamento de terras, erupes vulcnicas.

  • 28|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    v. A humidade excessiva do ar associada higrospicidade dos elementosestruturais de suporte ou confinamento das paredes poder provocar acorroso das suas armaduras e, consequentemente o descasque dosrecobrimentos seguido da perda de seco das mesmas e, finalmente, oaparecimento de flechas no esperadas.

    Envelhecimento dos materiais

    O envelhecimento dos materiais, nomeadamente dos blocos de tijolo, dasargamassas de assentamento ou revestimento bem como dos elementosde fixao ou ligao, podero, a mdio-longo prazo, colocar em risco asolidez do conjunto parede j que, se cada um destes elementos cumpreuma funo dentro do conjunto, a diminuio das caractersticas deresistncias de um deles coloca em causa a estabilidade do conjunto.Trata-se naturalmente da alterao das condies de equilbrio de umsistema.

  • 29|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    Dos sintomas decorrentes de factores no estruturais, abordam-se no geral, asanomalias indicadas:

    As fissuraes, descasque ou descamao, aparecimento de eflorescncias oucriptoflurescncias, envelhecimento e degradao dos materiais, a presena demicrorganismos ou de organismos vivos, o aparecimento de pulverulncia, ahumidades ou o aparecimento de manchas bem como a deteriorao, descasqueou bolsas de gua sob pintura, so anomalias que ocorrem nas superfcies dasparedes nomeadamente nos revestimentos como o caso das argamassas dereboco ou nas pinturas superficiais, e podem resultar das seguintes causas:

    1.Erros de projecto:i. Designao ou omisso de misturas inadequadas s funes a

    desempenhar;ii. Falta de indicao redes de reforo em zonas criticas dos rebocos;iii. Falta ou deficiente indicao de aditivos quando necessrio;

  • 30|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    iv. Inadequao dos revestimentos ao ambiente onde se inserem;v. Clculo insuficiente, incorrecto ou inexistente da resistncia trmica das

    paredes gerando condensaes superficiais ou internas;vi. Escolha inadequada ou inexistente da tinta a utilizar bem como o n. de

    camadas a aplicar;vii. No contemplao de humidades ascensionais (capilaridade) ou

    higroscpicas.

    2. Erros de execuo:i. Deficiente fabrico das argamassas, nomeadamente nas dosagens dos

    elementos;ii. M qualidade dos materiais;iii. Deficiente preparao das superfcies;iv. Mo de obra no qualificada ou mal preparada;v. Ausncia ou deficiente fiscalizao;vi. M aplicao dos materiais (argamassas, isolamentos, tintas)

  • 31|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    i. Deficiente fabrico das argamassas, nomeadamente nas dosagens doselementos;

    ii. M qualidade dos materiais;iii. Deficiente preparao das superfcies;iv. Mo de obra no qualificada ou mal preparada;v. Ausncia ou deficiente fiscalizao;

    3. Erros de utilizao dos espaos:i. Alteraes nas condies de utilizao;ii. Ausncia, insuficincia ou inadequao de manuteno;iii. Degradao anormal dos materiais por desconhecimento ou incria na

    utilizao;iv. Deficiente renovao do ar nos espaos;

  • 32|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    as causas e mecanismos desencadeantes

    3. Aces fsicas, qumicas e biolgicas:i. Variaes excessivas de temperatura ou temperaturas extremas;ii. Vibraes ou desgaste provocados por aco do vento;iii. Poluio do ar ou das guas com provenincia na pluviosidade, neve,

    humidade dos solos, humidade relativa em excesso, guas que podero inclusivamente conter elementos qumicos como o cido de enxofre;

    iv. Efeitos de retraco ou fluncia das argamassas;v. Descolamento das camadas de tinta;vi. Oxidao ou carbonatao das argamassas;vii. Existncia de sais nos elementos inertes ou na gua no processo de

    fabrico das argamassas;viii. Excessiva radiao ultra-violeta do sol;ix. Presena de fungos, bolores, lquenes ou razes nas superfcies;x. Presena de insectos ou vermes;xi. Acontecimentos acidentais tais como o fogo, exploses, choque de

    objectos, inundaes ou deslizamento de terras.

  • 33|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem estrutural em paredes de alvenaria

    Apresentam-se em seguida algumas imagens reveladoras da generalidades das ocorrncias patolgicas em paredes de alvenaria de tijolo com revestimento de argamassa de cimento.

    a) b)

    a) Corte total no pano dealvenaria para passagem decondutas tcnicas.

    b) Abertura de roos paraimplantao de tubagens.

  • 34|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem estrutural em paredes de alvenaria

    c) Execuo de juntas de ligaovertical com dimensesexcessivas.

    d) Fissura junto do apoio porrotao ou flexo da laje.

    e) Execuo das alvenarias emsimultneo com a estrutura irprovocar tenses na alvenariacom a retraco do beto.

    f) Fissura junto dos vos poraco de foras foras externas(vento, sismo), assentamento defundaes.

    e) f)

    c) d)

  • 35|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem estrutural em paredes de alvenaria

    g) Fissurao horizontal na basepor movimentao higroscpicadiferenciada.

    h) Fissurao causada poractuao excessiva de carga.

    i) Rotura localizada por cargapontual excessiva.

    j) Fissura junto dos vos poraco excessiva de cargas.

    i) j)

    g) h)

  • 36|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem estrutural em paredes de alvenaria

    k) Fissurao por flexo do apoio.l) Fissurao por flexo do apoio.m) Fissurao por flecha da

    consola.n) Fissura por corte devido a

    assentamento de fundaes.

    m) n)

    k) l)

  • 37|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem estrutural em paredes de alvenaria

    o) Fissura por rotao do apoio.p) Fissura por assentamento de

    aterros.q) Assentamento diferencial no

    edifcio menor por interfernciade presses no terreno geradaspelo edifcio maior.

    r) Fissura provocada porassentamento provocada porretraco do solo face aoconsumo de gua pelavegetao.

    q) r)

    o) p)

  • 38|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem estrutural em paredes de alvenaria

    s) Fissura por corte devido retraco da laje.

    t) Fissura efeito de arco devido acarregamento excessivo.

    u) Fissura por fragilizao daseco na parede devida introduo de tubo de queda.

    v) Fissurao generalizada geradapela aco de ventos fortes.

    u) v)

    s) t)

  • 39|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem estrutural em paredes de alvenaria

    w) Perda de apoio do pano exteriorda parede.

    x) Fissura por flexo da consola.y) Rotura do cunhal da parede.z) Fissurao provocada por flecha

    devida remoo de pilares emfachada..

    y) z)

    w) x)

  • 40|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem no estrutural em paredes dealvenaria

    a) Fissurao no reboco porretraco das argamassas..

    b) Descamao do reboco por faltade aderncia (notam-se 2camadas de reboco).

    c) Reparao de reboco commaterial diferente.

    d) Descasque da argamassa emponto singular por oxidao doperfil metlico ali aplicado.

    c) d)

    a) b)

  • 41|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem no estrutural em paredes dealvenaria

    e) Junta alvenaria-beto, notratada..

    f) Junta aps aplicao de rede dereforo na argamassa derevestimento.

    g) Humidade em parede.h) 1) eflorescncia,

    2) criptoflurescncia.

    g) h)

    e) f)

  • 42|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem no estrutural em paredes dealvenaria

    i) Descasque da camada dereboco.

    j) Eflorescncia.k) Criptoflurescncia provocada

    por capilaridade ascensionalexterior.

    l) Eflurescncia provocada porcapilaridade de gua existenteno solo de fundao.

    k) l)

    i) j)

  • 43|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem no estrutural em paredes dealvenaria

    m) Fissurao no reboco porretraco das argamassas ouvariaes trmicas excessivas.

    n) Fungos e bolores.o) Descasque da tinta por falta de

    manuteno (tinta de mqualidade).

    p) Humidade excessiva(aparecimento de lquenes).

    o) p)

    m) n)

  • 44|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    apresentao de imagens reveladoras de algumaspatologias de ordem no estrutural em paredes dealvenaria apresentadas por realizao termogrfica.

    q) Viga no corrigidatermicamente.

    r) Humidade num cunhal deparede.

    s) Humidade em paredeproveniente do exterior devida auma m ligao parede-laje.

    t) Revelao de m execuo doisolamento trmico na ligaosuperior de um pano de paredecom alaje confinante.

    s) t)

    q) r)

  • 45|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    concluses

    a) Distribuio, por percentagem,dos materiais mais utilizados naconstruo de paredes emPortugal..

    b) Distribuio dos materiais derevestimento das paredes.

    Com estes grficos pretende-sevalorizar o estudo apresentado,mostrando que, em Portugal, agrande maioria das paredes dosedifcios actuais, so construdascom tijolo cermico e revestidas areboco tradicional. (fonte INE)b)

    a)

  • 46|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    concluses

    c) Distribuio, por percentagem,dos elementos verticais daconstruo onde se verificammais patologias em Portugal.

    d) Identificao, em percentagem,dessas mesmas patologias.

    Com estes grficos identificam-se 2grandes grupos de patologias maiscorrentes em paredes de edifciosem Portugal. A fissurao e ahumidade. (fonte INE)

    d)

    c)

  • 47|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    referncias bibliogrficas

    1. Silva, J. Mendes Alvenarias no estruturais, Patologias e Estratgias de Reabilitao -Seminrio sobre Paredes de Alvenaria, P.B. Loureno & H. Sousa (Eds.), Porto,2002 (20 pginas).

    2. Santos, Pedro Henriques Coelho, Filho, Antnio Freitas Silva Eflorescncias: Causas e Consequncias, Brasil (16 pginas).

    3. Silva, J. Mendes; Carvalhal, Mrio J.; Vicente, Romeu S. Reforo Mecnico de Fachadas de Alvenaria de Tijolo: Reabilitao de Cunhais e Grampeamento Metlico Ps-Construo. 3 Encontro de Conservao e Reabilitao de Edifcios (3 ENCORE), LNEC; Lisboa, Maio 2003 (10 pginas).

    4. APFCA, Associao Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas de Conservao Monografias APFAC sobre Argamassas de Construo, Lisboa (45 pginas).

    5. NANDO Europe Commission Enterprise Regulatory Polici.6. Gonalves, Adelaide; Brito, Jorge; Branco, Fernando Causas de Anomalias em Paredes de

    Alvenaria de Edifcios Recentes Direco de Infra-Estruturas da Fora Area Portuguesa, Instituto Superior Tcnico Lisboa 2008 (18 pginas).

    7. Silva, J. Mendes; Abrantes, Vitor. Patologias em Paredes de Alvenaria: Causas e Solues -Seminrio sobre Paredes de Alvenaria, P.B. Loureno & H. Sousa (Eds.), Porto,2002 (20 pginas).

    8. Sousa, Vitor; Pereira, Dias Fernando; Brito, Jorge. Rebocos Tradicionais: Principais Causas de Degradao Lisboa 2005 (18 pginas)

  • 48|Deteriorao de Paredes em Alvenaria de Tijolo Furado, Sintomas, Causas e Mecanismos

    Filomeno Pequicho

    referncias bibliogrficas

    9. EC6 NP-ENV-1996-1-1 2000 - Estruturas de Alvenaria Regras Gerais 10. Paiva, Jos Vasconcelos; Aguiar, Jos; Pinho, Ana Guia Tcnico de Reabilitao

    Habitacional Volumes I e II INH & LNEC, 1 edio, 2006.11. Freitas, Vasco Peixoto de Freitas; Torres, Maria Isabel; Guimares, Ana Sofia. Humidade

    Ascencional FEUP edies, 1 edio 2008.12. Henriques, Fernando M. A. Humidade em Paredes, LNEC, 4 edio 2007.13. Aguiar, Jos; Veiga, Maria do Rosrio; Silva, Antnio Santos Silva; Carvalho, Fernanda

    Conservao e Renovao de Revestimentos de Paredes de Edifcios Antigos LNEC, edio 2004.

    14. Appleton, Joo Guilherme. Reabilitao de Edifcios Gaioleiros , 1 edio, Maio 200515. Pereira, Manuel Fernando Paulo Anomalias em paredes de alvenaria sem funo estrutural

    Dissertao de Mestrado em Engenharia Civil Universidade do Minho Guimares 2005 (489 pginas)