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Detetive de Campeões
Em busca da honra
Flávio José Machado Almeida
i
ÍNDICE
Portugal campeão da Europa, o Acontecimento Nacional do Ano .... 1
Famalicão sobe à II Liga 19 anos após a última presença ................ 5
O Famalicão, clube com uma das maiores massas associativas do futebol
nortenho, regressa ao futebol profissional, quase duas décadas depois. ................... 5
FC Porto perde em Famalicão e diz adeus à Taça da Liga ................ 7
José Peseiro, o novo treinador do FC Porto, esteve nas bancadas e assistiu à
eliminação da sua futura equipa. ................................................................................. 7
Histórico: Leicester é campeão de Inglês de futebol ........................ 9
Um empate (2-2) entre Chelsea e Tottenham entregou o título ao Leicester
City. É a primeira vez que os foxes se sagram campeões. ........................................... 9
1
Portugal campeão da Europa, o Aconte-
cimento Nacional do Ano
10 de Julho
de 2016. Portu-
gal sagra-se
campeão euro-
peu de futebol.
Contra tudo e
contra todas as
críticas gaulesas
- e não só - a se-
leção "fraqui-
nha", acusada de
jogar um futebol
sem brilho ou
mesmo "nojento", conquista o título contra a França. Em terras de Asté-
rix, o selecionador português, Fernando Santos, puxou da "poção mági-
ca", trabalho e espírito de equipa e distribuiu-a pelos 23 heróis. O golo
decisivo chegou dos pés do patinho feio Éder, que depois deste dia ga-
rantiu um lugar na imortalidade do futebol nacional.
A caminhada heróica rumo ao título começou aos trambolhões, ao
pé coxinho, com um empate surpreendente perante a Islândia, estreante
nas andanças em campeonatos europeus.
Em Saint Étienne, no Estádio Geoffroy-Guichard, a equipa das qui-
nas marcou primeiro por intermédio de Nani, mas na segunda parte, aos
50 minutos, surgiu o balde de água fria com Bjarnason a fazer o empate.
No segundo encontro do Euro2016, Portugal defrontou a Áustria no
Parque dos Príncipes, em Paris, num encontro sem golos.
A seleção nacional rematou mais de 20 vezes à baliza austríaca,
mas não havia maneira de a bola entrar. Até o capitão Cristiano Ronaldo
falhou uma grande penalidade. O poste tinha que estar no caminho da
bola.
Os dois empates frente a Islândia e Áustria complicaram as contas.
No último jogo da fase de grupos, diante da Hungria, Portugal volta-
va a pegar na calculadora com a obrigação de vencer para seguir para
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os oitavos de final. Contas que Fernando Santos não precisou de fazer,
tal era a fé que o selecionador tinha nos 23 jogadores.
O timoneiro das quinas deixou um aviso à sua família e a todos os
portugueses: "Já disse à minha família: só vou dia 11 para Portugal".
No Stade des Lumières, ou Estádio das Luzes, em Lyon, Portugal ia
jogar a qualificação para os oitavos, frente à Hungria.
Num encontro impróprio para cardíacos, de loucos, a seleção cor-
reu sempre atrás do resultado. Chegou a estar com um pé fora do Euro-
peu. Mas o empate, 3-3, com bis de Ronaldo e um de Nani garantiu o
apuramento.
Portugal empatou 3-3 com a Hungria, mas, no outro jogo do grupo,
que opôs Islândia e Áustria), um golo já nos descontos dos islandeses
atirou a seleção nacional do segundo para o terceiro lugar e, em vez de
defrontar a Inglaterra nos oitavos de final, mediu forças com a Croácia.
Passada a fase de grupos, com dificuldade e a inevitável calculado-
ra, Portugal entrou no "mata-mata" e na prova de fogo. Defrontou a Cro-
ácia no Estádio Bollaert-Delelis, em Lens, num desafio muito tático, no
qual a equipa das quinas jogou mais na defensiva explorando o contra-
golpe. E foi numa dessas situações de jogo que Portugal chegou ao golo.
Renato Sanches recuperou a bola no meio-campo, galgou metros
de terreno, endossou a Nani, que fez um passe magistral para Ronaldo
rematar para grande defesa de Subasic. A bola sobrou para Quaresma
que, de cabeça, "encostou" para o fundo das "malhas" da baliza croata.
Foi dia de Quaresma. O Harry-Potter português carimbava a passa-
gem aos quartos do Euro2016, e a primeira vitória portuguesa na compe-
tição.
Passado o difícil teste da Croácia, Portugal iria medir forças com a
Polónia, no Estádio Vélodrome, em Marselha.
A seleção nacional não podia ter começado da pior forma. Logo aos
dois minutos Robert Lewandowski abria o ativo. Renato Sanches, aos 33
minutos, repunha a igualdade, que perdurou até ao final do prolonga-
mento. O jogo tinha de ser resolvido na marcação de grandes penalida-
des.
3
E aí surgiu "São Patrício".
Quaresma tinha nos pés a passagem às meias-finais. O mágico não
tremeu.
Nas grandes penalidades, houve frieza e acerto português. Ronal-
do, Renato, Mou-
tinho e Nani mar-
caram antes de
Rui Patrício de-
fender o pontapé
de Kuba. A fe-
char, Quaresma
levava às costas
a esperança de
um país. Não
tremeu.
Nas meias-finais, frente ao País de Gales, no Estádio do Lyon, os lu-
sos ganharam pela primeira vez em 90 minutos. Um jogo com dois golos
decisivos, um de Cristiano Ronaldo e outro de Nani, no arranque da se-
gunda parte. Portugal garantia o passaporte para a final de Paris. E o
sonho nunca havia estado tão perto.
A caminho de Paris, este tour em França tinha uma última etapa: a
final contra a equipa da casa.
Portugal jogava contra as estatísticas. O saldo era francamente
desfavorável às cores verde e rubra: dezoito derrotas, um empate e
apenas cinco vitórias; o último triunfo de Portugal datava de abril de 75.
A história da final
de Paris conta-se com
sangue, suor e muitas
lágrimas. Portugal ven-
ceu o jogo com um golo
de Éder, apontado já na
segunda parte do pro-
longamento.
A partida ficou
marcada pela lesão de
Cristiano Ronaldo,
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substituído antes da meia-hora de jogo.
Nos últimos instantes da final do Campeonato da Europa, Cristiano
Ronaldo, lesionado, não se cansou de gritar para o terreno de jogo. Fer-
nando Santos ia pedindo calma. Mas o astro português não podia já con-
ter a emoção.
No cair do pano sobre esta memorável prova, Portugal entraria pa-
ra a história do futebol internacional. Um momento intensamente vivido
pelos jornalistas da Antena 1 Nuno Matos e Alexandre Afonso.
A festa no relvado é portuguesa. Cristiano Ronaldo chora, os joga-
dores abraçam-se, Fernando Santos é lançado ao ar, muita festa, muita
alegria. Somos campeões europeus no Stade de France, frente à sele-
ção anfitriã.
Com a taça de campeão da Europa arrebatada, Cristiano Ronaldo
dirigiu-se no balneário a jogadores, treinadores e corpo técnico da Fe-
deração Portuguesa de Futebol com uma mensagem emocionante.
Em Portugal, a festa foi à grande e à... portuguesa. Não faltaram as
celebrações em muitas praças, cantos e recantos do país pela noite fo-
ra.
E a festa portuguesa fez-se também pelos quatro cantos do mundo.
À chegada a Portugal, jogadores e corpo técnico foram primeiro
recebidos em Belém. Milhares de adeptos cantaram "A Portuguesa" jun-
tamente com a seleção e as entidades oficiais.
Portugal sucedeu à Espanha no trono de campeão da Europa em fu-
tebol. Um feito de proporções históricas que a redação da RTP escolheu
como Acontecimento Nacional de 2016.
5
Famalicão sobe à II Liga 19 anos após a
última presença
O Famalicão, clube com uma das maiores massas associativas do f u-
tebol nortenho, regressa ao futebol profissional, quase duas décadas de-
pois.
O Famalicão garantiu hoje o regresso à II Liga portuguesa de fute-
bol, quase duas décadas depois da última presença, ao vencer em casa
o Lusitano de Vildemoinhos por 1-0.
A formação
famalicense, cuja
última presença
no segundo esca-
lão remota a
1995/96, dominou
o jogo da 12.ª e
antepenúltima
jornada da fase
de subida da zona
norte do Campeonato Nacional de Seniores.
Aos 20 minutos, e em jeito de aviso, o Famalicão protagonizou a
primeira jogada de perigo. Após um cruzamento da direita, Correia apa-
receu na pequena área e, de cabeça, rematou à baliza mas Nuno Ricar-
do, no seguimento do lance, defendeu com alguma facilidade.
O golo não tardou em acontecer. Um livre de Feliz obrigou Nuno Ri-
cardo a uma defesa para a frente, acabando a bola por sobrar para Pa-
lheiras que encostou para o golo.
Até ao intervalo, somaram-se oportunidades de marcar para a
equipa da casa mas a pontaria pouco afinada acabou por ser decisiva
para não haver mais alterações no marcador.
Para o segundo tempo, o Famalicão não entrou tão perigoso, dando
margem ao Lusitano de Vildemoinhos para subir no terreno.
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Mesmo assim, aos 62 minutos e depois de uma falta na área sobre
Correia, o
Famalicão
beneficiou de
uma grande
penalidade,
mas Correia
permitiu a
defesa ao
guarda-redes
Nuno Ricar-
do.
Depois disso, o Famalicão, acusando algum nervosismo perante a
magra vantagem, tentou gerir da melhor forma o resultado, impedindo o
Lusitano de ganhar terreno, uma tarefa que acabou por ser cumprida,
garantindo assim a festa do Famalicão no Municipal 22 de Junho.
7
FC Porto perde em Famalicão e diz
adeus à Taça da Liga
José Peseiro, o novo treinador do FC Porto, esteve nas bancadas e
assistiu à eliminação da sua futura equipa.
O FC Porto foi eliminado, esta quarta-feira, da edição 2015/2016 da
Taça da Liga ao perder (1-0) com o Famalicão, em jogo referente à se-
gunda jornada do Grupo A, disputado no Estádio Municipal 22 de junho,
em Vila Nova de Famalicão.
Sem conseguir pontuar em duas jornadas, os Dragões continuam
assombrados pelo terrível mês de janeiro, com uma participação lamen-
tável nesta edição da Taça da Liga, uma vez que perderam (1-3) em casa
com o Marítimo e agora foram à casa do emblema da II Liga e nem con-
seguiram sequer marcar.
Ainda com Rui Barros como treinador do FC Porto, o sul coreano
Suk estreou-se esta noite com a camisola do FC Porto. Além do ex-
Vitória de Setúbal, o técnico interino apostou em jogadores pouco habi-
tuados à titularidade na equipa principal, como foram os casos de Víctor
Garcia, Igor Lichnovsky, Sérgio Oliveira e André Valente Silva.
Primeira parte
muito equilibrada,
com excelente am-
biente nas banca-
das quase cheias,
com destaque para
André Silva, que foi
o homem mais influ-
ente do FC Porto.
Suk teve uma boa
oportunidade para
também se estrear a marcar com a camisola azul e branca pouco antes
do intervalo
O Famalicão utilizou as armas que tinha e optou por uma postura
mais defensiva, esperando o erro do adversário. Aos 58 minutos, chegou
o golo da equipa da casa e o único do encontro. Mauro bateu um livre
largo para a área, e a bola acabou por bater Helton, sem que ninguém
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conseguisse o desvio. Chico ainda se fez ao lance e podia ter traído o
guarda-redes dos Dragões, que ficou mal na fotografia.
O resultado manteve-se até ao final, com um FC Porto ser energia
para dar a volta, acabando eliminado da prova.
Na liderança do Grupo A está o Marítimo, com seis pontos, seguido
pelo Feirense (três) e Famalicão (3), enquanto o FC Porto ainda não pon-
tuou. Recorde-se que só o primeiro classificado do grupo passa para as
meias-finais.
9
Histórico: Leicester é campeão de In-
glês de futebol
Um empate (2-2) entre Chelsea e Tottenham entregou o título ao
Leicester City. É a primeira vez que os foxes se sagram campeões.
O Chelsea empa-
tou esta segunda-feira
2 - 2 com o Totenham,
em jogo da Premier
League britânica, fa-
zendo com que o Lei-
cester se consagre
campeão de Inglaterra
de futebol, pela primei-
ra vez na história do
clube, concluindo um verdadeiro "conto de fadas".
Partindo de probabilidades de um para 5.000, o conjunto comanda-
do pelo italiano Claudio Ranieri - que, como o Leicester, nunca havia sido
campeão - superou todos os 'poderosos' do reino de 'sua majestade',
incluindo Chelsea, Manchester City, Manchester United, Arsenal, Liver-
pool ou Tottenham. O último passo para a festa foi o deslize dos spurs
em casa do Chelsea: após estarem a vencer por 0-2 ao intervalo (golos
de Kane e Son Heung-Min), permitiram o empate dos blues (marcaram
Cahill e Hazard): com sete pontos de vantagem (77-70), a duas jornadas
de final da Premier League, os foxes passam a estar numa posição inal-
cançável por qualquer dos perseguidores.
Com uma equipa de 'tostões', composta por uma maioria de desco-
nhecidos, talvez com exceção de Kasper Schmeichel, e por ser filho de
Peter Schmeichel, ou Robert Huth, o Leicester 'furou' todos os prognós-
ticos, para se tornar o 24.º campeão de Inglaterra, cujo palmarés não
apresentava uma novidade desde o título do Nottingham Forest, em
1977/78.
Do nada para o 'estrelato, surgiram nomes com os do extremo Ri-
yad Mahrez, eleito o melhor jogador da 'Premier League' pelo sindicato
dos jogadores, e do ponta de lança Jamie Vardy, o melhor para os jorna-
listas.
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O argelino, contratado ao Le Havre, da segunda divisão gaulesa,
marcou 17 golos e foi o 'motor' ofensivo dos 'foxes, enquanto o interna-
cional inglês, descoberto no Fleetwood Town, do quinto escalão inglês,
foi o goleador da equipa, com 22: juntos, custaram menos de dois mi-
lhões de euros.
Wes Morgan, Marc Albrighton, Ngolo Kanté, Shinji Okazaki, Christi-
an Fuchs, Daniel Drinkwater, Danny Simpson, Leonardo Ulloa, Andy King
ou Jefferry Schlupp são também incontornáveis numa das mais inespe-
radas histórias do futebol.
O Leicester, que cumpre a 48.ª época entre os 'grandes' de Ingla-
terra, tinha apenas ficado três vezes no 'top 5' (terceiro em 1927/28, se-
gundo em 1928/29 e quarto em 1962/63) e, entre 2004/2005 a 2013/14,
esteve nos escalões inferiores, incluindo uma passagem pelo terceiro, a
'League One', em 2008/09, há apenas sete anos.
Da equipa que venceu o terceiro escalão, só há um resistente, o
médio Andy King, mas muitos dos atuais jogadores chegaram com a
equipa no segundo escalão e ajudaram o clube a conquistar o 'Cham-
pionship' em 2013/14.
Na época passada, a primeira na 'Premier League' desde 2003/04, o
Leicester foi apenas 14.º colocado, a 46 pontos do campeão Chelsea, de
José Mourinho, e, para 2015/16, o objetivo era o de conseguir a manu-
tenção, com a tranquilidade possível.
O cargo de treinador foi entregue ao italiano Claudio Ranieri e fo-
ram gastos menos de 40 milhões de euros em jogadores, com destaque
para os 11 pagos por Okazaki, os oito por Kanté e os sete por Inler, que
pouco veio a jogar.
Sem qualquer nome sonante, o Leicester impôs-se desde cedo com
a equipa sensação, ao manter-se invicto nas primeiras seis jornadas
(três vitórias e três empates), que concluiu no quarto lugar, a apenas
três pontos do líder Manchester City.
À sétima jornada, e no primeiro jogo frente a um dos assumidos
candidatos ao título, os 'foxes' foram goleados em casa por 5-2 pelo Ar-
senal e caíram para o oitavo posto, a quatro pontos do comandante,
agora o Manchester United.
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A maioria terá pensado que acabara ai o 'agigantamento' do Leices-
ter, mas foi o contrário: a resposta foram cinco triunfos e um empate,
que valeram a sensacional ascensão à liderança, à 13.ª jornada, após um
claro 3-0 em Newcastle.
Então, apostar na vitória do Leicester ainda valia 100 para um, mas
o 'onze' de Ranieri continuou a surpreender, a mostra qualidade, mesmo
caindo na ronda seguinte para o segundo posto, ao empatar a um na re-
ceção ao Manchester United.
O encontro realizado a 28 de novembro de 2015 entrou para a histó-
ria, já que, então, o 'intratável' Jamie Vardy marcou pela 11.ª jornada
consecutiva, batendo o recorde do holandês Ruud van Nistelrooy (mar-
cou em 10 jogos seguidos do Manchester United, entre 2002/03 e
2003/04).
Vardy 'falhou' no jogo seguinte, mas um 'hat-trick' de Mahrez selou o
triunfo por 3-0 no reduto do Swansea e o Leicester voltou ao comando,
que, à 16.ª jornada, defendeu com mestria na receção ao campeão Chel-
sea, ainda de Mourinho (2-1), para depois bater fora o Everton por 3-2.
As 'odds' ainda estavam em 20 para 1 e o 'onze' de Ranieri viveu,
então, o primeiro período complicado da época: perdeu por 1-0 com o
Liverpool, em Anfield Road, e, depois, empatou a zero nas receções a
Manchester City e Bournemouth.
Apesar dos três jogos sem ganhar, a queda na tabela não foi gran-
de, para o segundo lugar e a apenas dois pontos de um novo líder, o Ar-
senal.
O Leicester mostrou, então, que era mesmo candidato ao título, re-
gressando após três jornadas (duas vitórias, a primeira na casa do Tot-
tenham, e um empate) à liderança, que reforçou com mais dois triunfos
marcantes: 2-0 ao Liverpool e, especialmente, 3-1 no reduto do Man-
chester City, que colocou a vantagem sobre o segundo em cinco pontos.
O Tottenham era agora o perseguidor mais próximo e logrou che-
gar-se a dois pontos, à 26.ª jornada, quando os 'foxes' caíram pela se-
gunda vez face ao Arsenal, agora fora (1-2).
Quatro pontos nas duas rondas seguintes chegaram para 'esticar' o
avanço para três pontos, para, então, aparecer um Leicester mais
pragmático: quatro triunfos consecutivos por 1-0 'atiraram' a vantagem
12
para sete pontos. O sonho do título parecia cada vez mais uma realida-
de.
Um empate 2-2 com o West Ham ainda fez os 'spurs' reaproxima-
rem-se, mas, à 35.ª ronda, uma goleada ao Swansea (4-0), junto com um
'tropeção' do Tottenham no Bournemouth (1-1), colocou o título à distân-
cia da uma vitória.
O Leicester desperdiçou domingo esse primeiro 'match point',
mesmo não falhando no reduto do Manchester United (1-1). Mas esta se-
gunda-feira o Chelsea ajudou-o a fazer a festa.