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9 Oo Diálogos Fernanda Costa | Olga Magalhães | Vera Magalhães Português 9. o ano Caderno do Professor

DIAL9CP_Caderno Do Professor

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DiálogosFernanda Costa | Olga Magalhães | Vera Magalhães

Português 9.o ano

Cadernodo Professor

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Por

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raÍndice

■ A planificação anual – considerações gerais ………………………………………………………………… 4

■ Proposta de planificação anual ………………………………………………………………………… 7

■ Índice de recursos multimédia ……………………………………………………………………………… 13

■ Planos de aula (exemplo) ……………………………………………………………………………… 16

■ Testes de compreensão escrita

6 testes …………………………………………………………………………………………………… 18

Soluções …………………………………………………………………………………………………… 30

■ Testes de avaliação / Modelos de Prova Final

6 testes e cotações ……………………………………………………………………………………… 31

Soluções …………………………………………………………………………………………………… 69

■ Grelhas de registo de avaliação e Modelo de plano de aula ……………………………………… 72

■ Propostas de resolução

de atividades do manual …………………………………………………………………………… 73

de atividades do caderno Chegar a bom porto… Preparar a Prova Final ……………………… 76

Nota: Os materiais deste caderno estão disponíveis, para o Professor, no CD de Recursos e no e-Manual que acompanham este projeto, podendo ser modificados e reproduzidos, na totalidade ou parcialmente.

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Porto EditoraA planificação anual – considerações gerais

A proposta de planificação anual que apresentamos tem como documentos de referência o Programa de Português do Ensino Básico (PPEB) e as Metas Curriculares de Português (MC). Sobre este último docu-mento, leia-se o seguinte excerto:

“As Metas Curriculares de Português apresentam quatro características essenciais:

→ tendo como texto de referência o Programa de Português do Ensino Básico, homologado em março de 2009, centram-se no que desse programa é considerado essencial que os alunos aprendam […];

→ estão definidas por ano de escolaridade; → contêm quatro domínios de referência no 1.º e no 2.º ciclos (Oralidade, Leitura e Escrita, Educação

Literária, Gramática) e cinco no 3.º (os mesmos, mas com separação dos domínios da Leitura e da Escrita);

→ em cada domínio, são indicados os objetivos pretendidos e respetivos descritores de desempenho dos alunos.” (MC, pág. 4)

Relativamente às obras e textos a trabalhar obrigatoriamente no âmbito da Educação Literária, é indi-cada a lista abaixo. Nela, destacámos as nossas escolhas e as páginas do manual onde se encontram os textos e as respetivas propostas de atividades.

Lista de obras e textos para Educação Literária – 9.º ano Manual

Passos de Os Lusíadas, de Luís de Camões, com incidência nos seguintes episódios e estâncias

Canto I – est. 1-3, 19-41; Canto III – est. 118-135; Canto IV – est. 84-93; Canto V – est. 37-60; Canto VI – est. 70-94; Canto IX – est. 18-29 e 75-84; Canto X – est. 142-144, 145-146 e 154-156.

158-233 (Unidade 3) – todos os episódios e estâncias indicados

1 PEÇA TEATRAL DE GIL VICENTE

• Farsa chamada Auto da Índia

• Auto da Barca do Inferno 82-157 (Unidade 2) – texto integral

2 NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES

• Pero Vaz de Caminha, Carta a El-Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil

• Eça de Queirós, “A aia” ou “O suave milagre” ou “Civilização” in Contos

• Camilo Castelo Branco, “Maria Moisés” in Novelas do Minho

• Vergílio Ferreira, “A galinha” ou “A palavra mágica” in Contos

33 – texto integral

40 – texto integral

2 CRÓNICAS

• Maria Judite de Carvalho, “História sem palavras”, “Os bárbaros”, “Castanhas assadas”, “As marchas” in Este Tempo

• António Lobo Antunes, “Elogio do subúrbio”, “A consequência dos semáforos” in Livro de Crónicas; “Subsídios para a biografia de António Lobo Antunes”, “Um silêncio refulgente” in Segundo Livro de Crónicas

22 – texto integral

28 – texto integral

>>

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Lista de obras e textos para Educação Literária – 9.º ano Manual

1 CONTO DE AUTOR DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA

• Machado de Assis, “História comum” ou “O alienista”

• Clarice Lispector, “Felicidade clandestina” 50 – texto integral

1 TEXTO DE AUTOR ESTRANGEIRO

• Oscar Wilde, “O Fantasma de Canterville”

• Gabriel García Márquez, “A sesta de 3.ª feira” ou “Um dia destes” in Contos Completos

• John Steinbeck, A Pérola

56 – texto integral

1 TEXTO DE LITERATURA JUVENIL

• Peregrinação de Fernão Mendes Pinto (adapt. Aquilino Ribeiro)

• José Gomes Ferreira, Aventuras de João sem Medo

• José Mauro de Vasconcelos, Meu Pé de Laranja Lima* 70-76 – excerto* + guião de leitura*

ESCOLHER 4 POEMAS

• Fernando Pessoa, “O menino da sua mãe”; “Se estou só, quero não estar”, “Ó sino da minha aldeia”; in Obra Poética; “O Mostrengo”, “Mar Português”, in Mensagem

244, 248, 202 e 193

ESCOLHER 12 POEMAS DE PELO MENOS 10 AUTORES DIFERENTES

• Camilo Pessanha, “Floriram por engano as rosas bravas”; “Quando voltei encontrei meus passos”; in Clepsidra

• Mário de Sá-Carneiro, “Quasi” in Dispersão; “Recreio” in Indícios de Oiro

• Irene Lisboa, “Monotonia”, “Escrever” in Um Dia e outro Dia… Outono Havias de Vir Latente, Triste

• Almada Negreiros, “Luís, o poeta, salva a nado o poema” in Obras Completas – Poesia

• José Gomes Ferreira, “V (Nunca encontrei um pássaro morto na floresta)” in Poeta Militante I; “XXV (Aquela nuvem parece um cavalo…)” in Poeta Militante II; “III (O tempo parou)”, “XIX (Errei as contas no quadro)” in Poeta Militante III

• Jorge de Sena, “Uma pequenina luz”, “Camões dirige-se aos seus contemporâneos”, “Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya” in Poesia II

• Sophia de M. B. Andresen, “As pessoas sensíveis”, “Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal”, “Porque”, “Camões e a tença” in Obra Poética

• Carlos de Oliveira, “Vilancete castelhano de Gil Vicente”, “Quando a harmonia chega” in Terra da Harmonia

• Ruy Belo, “Os estivadores”; “E tudo era possível”; “Algumas proposições com pássaros e árvores…” in Obra Poética

• Herberto Helder, “Não sei como dizer-te que minha voz te procura” in A Colher na Boca

249

252

166

236

254 e 226

258 e 259

261

240

>>

>>

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Lista de obras e textos para Educação Literária – 9.º ano Manual

• Gastão Cruz, “Ode soneto à coragem” in A Doença; “A cotovia é”, “Tinha deixado a torpe arte dos versos” in Teoria da Fala

• Nuno Júdice, “Escola”, “Fragmentos” in Meditação sobre Ruínas; “O conceito de metáfora com citações de Camões e Florbela”, “Contas”, in Rimas e Contas

• Federico García Lorca, “Romance sonâmbulo” (trad. José Bento) in Obra Poética

• Carlos Drummond de Andrade, “Receita de Ano Novo” in Discurso da Primavera e Algumas Sombras

(MC, páginas 82-84)

262

264

>>

* Em relação a este texto, o professor poderá optar por trabalhar apenas o excerto da obra Meu Pé de Laranja Lima, sem prejuízo de cumprir a determinação das Metas Curriculares de analisar “1 texto de literatura juvenil”, considerando o esclarecimento do Ministério da Educação e Ciência a seguir reproduzido relativamente ao entendimento da palavra “texto”:

“Pergunta

Qual o sentido do termo “textos”, usado nos Programas para se referirem algumas leituras?

Resposta

Dado os Programas não elucidarem de forma definitiva qual o entendimento deste termo, considerou-se que com ele se designam “excertos das obras que tenham unidade, algum tipo de autonomia temática e uma extensão de, pelo menos, duas páginas”. É neste sentido que ele é utilizado no âmbito das Metas Curriculares.”

Perguntas frequentes: Metas Curriculares de Português – Ensino Básico, in http://www.dgidc.min-edu.pt

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zaçã

o de

ferra

men

tas

tecn

ológ

icas

co

mo

supo

rte d

e in

terv

ençã

o or

al.

Man

ifest

ação

de

idei

as e

pon

tos

de

vis

ta.

Argu

men

tar.

Varie

dade

s do

por

tugu

ês (c

onte

xto

geog

ráfic

o).

Cade

rno

Cheg

ar

a bo

m p

orto

Prep

arar

a P

rova

Fi

nal

Cade

rno

de

Ativ

idad

es

Cons

ulta

r Índ

ice

de re

curs

os

mul

timéd

ia n

as

pági

nas

13-1

5 de

ste

Cade

rno.

– Av

alia

ção

da c

ompr

eens

ão o

ral

(pág

s. 1

08, 1

64, 1

74 e

188

do

man

ual

e CD

de

Recu

rsos

)

– Pr

oduç

ão d

e te

xtos

e re

solu

ção

de q

uest

ioná

rios

de n

atur

eza

dive

rsa

(man

ual,

Cade

rno

Cheg

ar a

bo

m p

orto

… P

repa

rar a

Pro

va F

inal

e

Cade

rno

de A

tivid

ades

)

– Au

toav

alia

ção

(p

ág. 1

49 d

o m

anua

l)

– Te

stes

de

com

pree

nsão

esc

rita

(3 e

4 –

pág

s. 2

2 e

24 d

o Ca

dern

o do

Pr

ofes

sor e

CD

de R

ecur

sos)

– Te

stes

de

aval

iaçã

o (3

e 4

– p

ágs.

43

e 5

0 do

Cad

erno

do

Prof

esso

r e C

D de

Rec

urso

s)

– Te

ste

de v

erifi

caçã

o de

leitu

ra

do A

uto

da B

arca

do

Infe

rno

(CD

de R

ecur

sos)

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2.º

perío

do

Uni

dade

s /

Text

osDo

mín

ios

/ Co

nteú

dos

Recu

rsos

Aval

iaçã

o(m

odal

idad

es e

inst

rum

ento

s)

Unid

ade

3 M

irado

uro

do R

este

lo

– Sa

bem

os m

uito

pou

co d

e Ca

mõe

s

(pág

. 160

)

– M

á fo

rtuna

(pág

. 165

)

– Lu

ís, o

poe

ta, s

alva

a n

ado

o po

ema

(p

ág. 1

66)

– Te

xtos

exp

ositi

vos

(pág

s. 1

67, 1

69)

Os L

usía

das

•Pr

opos

ição

(pág

. 171

)

•Co

nsíli

o do

s de

uses

(pág

. 174

)

•In

ês d

e Ca

stro

(pág

. 182

)

•De

sped

idas

em

Bel

ém (p

ág. 1

90)

•O

Adam

asto

r (pá

g. 1

95)

– M

ar P

ortu

guês

(pág

. 193

)

– Le

tra d

e ca

nção

(pág

. 194

)

– O

Mos

treng

o (p

ág. 2

02)

Escr

ita

Text

o ex

posi

tivo

– pl

anos

, res

umos

e

sínt

eses

.Te

xto

argu

men

tativ

o.Co

men

tário

crít

ico.

Pará

frase

.Pl

anifi

caçã

o do

text

o.Gu

ião

para

um

a dr

amat

izaçã

o.Po

ntua

ção

e si

nais

aux

iliar

es

de e

scrit

a.

Gra

mát

ica

Funç

ões

sint

átic

as:

Mod

ifica

dor d

o no

me

rest

ritiv

o

e ap

ositi

vo.

Proc

esso

s fo

noló

gico

s.Ev

oluç

ão s

emân

tica.

Form

ação

de

pala

vras

.Pa

lavr

as p

olis

sém

icas

.Ca

mpo

sem

ântic

o.Re

gist

os d

e lín

gua.

Fr

ase

sim

ples

e c

ompl

exa.

Divi

são

e cl

assi

ficaç

ão d

e or

açõe

s.Co

orde

naçã

o (re

visã

o).

Subo

rdin

ação

:Or

açõe

s su

bord

inad

as a

dver

biai

s (re

visã

o).

Oraç

ão s

ubor

dina

da a

dver

bial

co

nces

siva

.

Oraç

ão s

ubor

dina

da a

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bial

co

nsec

utiv

a.Or

ação

sub

ordi

nada

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etiv

a re

lativ

a.Cl

asse

s de

pal

avra

s:Co

njun

ção

coor

dena

tiva

e su

bord

inat

iva.

Locu

ção

conj

unci

onal

.Pr

onom

e.Ar

caís

mo.

Pala

vras

div

erge

ntes

e c

onve

rgen

tes.

Disc

urso

dire

to e

indi

reto

.Co

nect

ores

.

Cade

rno

Cheg

ar

a bo

m p

orto

Prep

arar

a P

rova

Fi

nal

Cade

rno

de

Ativ

idad

es

Cons

ulta

r Índ

ice

de re

curs

os

mul

timéd

ia n

as

pági

nas

13-1

5 de

ste

Cade

rno.

– Gr

elha

s de

regi

sto

de a

valia

ção:

– ex

pres

são

oral

– le

itura

em

voz

alta

– es

crita

(C

D de

Rec

urso

s)

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mín

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nteú

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Recu

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o(m

odal

idad

es e

inst

rum

ento

s)

Unid

ade

3 M

irado

uro

do R

este

lo

(con

tinua

ção)

Os L

usía

das

•�Te

mpe

stad

e e

cheg

ada

à Ín

dia

(pág

. 204

)

•�A

Ilha

dos

Amor

es –

pre

para

tivos

(p

ág. 2

12)

•�A

Ilha

dos

Amor

es –

a (a

)ven

tura

de

Lion

ardo

(pág

. 219

)

•�De

sped

ida

de T

étis

e re

gres

so a

Por

tuga

l (p

ág. 2

22)

– El

ogio

da

couv

e po

rtugu

esa

(pág

. 216

)

– Ca

mõe

s di

rige-

se a

os s

eus

cont

empo

râne

os (p

ág. 2

26)

– De

poim

ento

(pág

. 227

)

Educ

ação

Lite

rária

Text

o lit

erár

io.

Epop

eia.

Poes

ia lí

rica

(ele

men

tos

cons

titut

ivos

).So

neto

(car

acte

rístic

as).

Valo

res

cultu

rais

, étic

os e

pol

ítico

s m

anife

stad

os.

Cont

exto

soc

ial,

hist

óric

o e

cultu

ral.

Tem

a. Id

eias

prin

cipa

is.

Pont

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e vi

sta.

Uni

vers

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e re

ferê

ncia

.Re

curs

os e

xpre

ssiv

os (c

ompa

raçã

o,

hipé

rbol

e, p

erífr

ase,

enu

mer

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, apó

stro

fe,

met

áfor

a, a

ntíte

se, s

ímbo

lo, i

roni

a, a

náfo

ra,

siné

doqu

e, p

leon

asm

o).

Rela

ções

de

inte

rtext

ualid

ade.

Sina

is d

e po

ntua

ção

– va

lore

s di

scur

sivo

s.Es

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par

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ição

est

étic

a.

Leitu

ra

Text

o de

opi

nião

(cró

nica

).Te

xto

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sitiv

o, te

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cien

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rtoon

, let

ra d

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nção

, co

men

tário

, ent

revi

sta.

Le

itura

exp

ress

iva.

Tem

a. Id

eias

prin

cipa

is.

Pont

os d

e vi

sta.

Dedu

ções

e in

ferê

ncia

s.Co

erên

cia

e co

esão

text

ual.

Estru

tura

ção

do te

xto.

Títul

o.Or

gani

zaçã

o da

info

rmaç

ão e

m

tópi

cos.

Sent

ido

glob

al.

Pará

frase

.

Oral

idad

e

Deba

te.

Desc

rição

.Ex

posi

ção

de id

eias

e o

pini

ões.

Apre

ciaç

ão c

rític

a.Ar

gum

enta

r.Re

gist

o e

trata

men

to d

e in

form

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: id

eias

-cha

ve; t

omar

not

as.

Inte

ncio

nalid

ade

com

unic

ativ

a.

Cade

rno

Cheg

ar

a bo

m p

orto

Prep

arar

a P

rova

Fi

nal

Cade

rno

de

Ativ

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es

Cons

ulta

r Índ

ice

de re

curs

os

mul

timéd

ia n

as

pági

nas

13-1

5 de

ste

Cade

rno.

– Av

alia

ção

da c

ompr

eens

ão o

ral

(pág

s. 2

40, 2

44, 2

55 e

257

do

man

ual

e CD

de

Recu

rsos

)

– Pr

oduç

ão d

e te

xtos

e re

solu

ção

de q

uest

ioná

rios

de n

atur

eza

dive

rsa

(man

ual,

cade

rno

Cheg

ar a

bo

m p

orto

… P

repa

rar a

Pro

va F

inal

e

Cade

rno

de A

tivid

ades

)

– Au

toav

alia

ção

(pág

s. 2

28 e

267

do

man

ual)

– Te

stes

de

com

pree

nsão

esc

rita

(5 e

6 –

pág

s. 2

6 e

28 d

o Ca

dern

o do

Pr

ofes

sor e

CD

de R

ecur

sos)

– Te

stes

de

aval

iaçã

o (5

e 6

– p

ágs.

57

e 6

3 do

Cad

erno

do

Prof

esso

r e C

D de

Rec

urso

s)

– Te

ste

de v

erifi

caçã

o de

leitu

ra

de O

s Lu

síad

as (C

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Rec

urso

s)

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s /

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mín

ios

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nteú

dos

Recu

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Aval

iaçã

o(m

odal

idad

es e

inst

rum

ento

s)

Unid

ade

4 Pr

aça

dos

poet

as

12 p

oem

as (p

ágs.

236

-266

)

– Te

xto

cien

tífico

(pág

. 238

)

– En

trevi

sta

(pág

. 242

)

– Co

men

tário

(pág

. 246

)

– Ca

rtoon

s (p

ágs.

246

, 260

)

Escr

ita

Text

o ex

posi

tivo.

Sínt

ese.

Text

o de

opi

nião

.Te

xto

argu

men

tativ

o (o

pini

ão).

Gra

mát

ica

Form

ação

de

pala

vras

(der

ivaç

ão n

ão

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lore

s de

pre

fixos

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míli

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pal

avra

s.Ex

pres

são

idio

mát

ica.

Pala

vras

pol

issé

mic

as.

Cam

po s

emân

tico.

Rela

ções

sem

ântic

as e

ntre

pal

avra

s.Fu

nçõe

s si

ntát

icas

(con

solid

ação

).Di

visã

o e

clas

sific

ação

de

oraç

ões.

Subo

rdin

ação

(con

solid

ação

).Or

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sub

ordi

nada

sub

stan

tiva

rela

tiva.

Clas

ses

de p

alav

ras

(con

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).Pr

oces

sos

fono

lógi

cos.

Cone

ctor

es.

Cade

rno

Cheg

ar

a bo

m p

orto

Prep

arar

a P

rova

Fi

nal

Cade

rno

de

Ativ

idad

es

Cons

ulta

r Índ

ice

de re

curs

os

mul

timéd

ia n

as

pági

nas

13-1

5 de

ste

Cade

rno.

– Gr

elha

s de

regi

sto

de a

valia

ção:

– ex

pres

são

oral

– le

itura

em

voz

alta

– es

crita

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dito

raÍndice de recursos multimédia

Tipo de recurso Título Página do Manual

Unidade 1

Vídeo O dia em que um sorriso parou São Paulo (Brastemp) 23

BRIP Animação sobre a crónica 24

Áudio “A aia”, de Eça de Queirós 33

Vídeo Eça de Queiroz, Episódios da vida romântica (RTP) 39

Áudio “A galinha”, de Vergílio Ferreira 40

Vídeo A Neve no Teatro das Beiras (Beira TV) 47

Áudio “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector 50

Áudio Comentário à obra Casos do Beco das Sardinheiras 68

PDF e Word Proposta de resolução do Guião de Leitura – Meu Pé de Laranja Lima 74

Vídeo Ler + Ler Melhor (RTP) 76

Unidade 2

Vídeo Grandes Livros, Auto da Barca do Inferno – excerto 1 84

Vídeo Grandes Livros, Auto da Barca do Inferno – excerto 2 90

Áudio “O Arrais do Inferno e o Fidalgo”, cenas I e II do Auto da Barca do Inferno 92

PDF e Word Quadro geral de análise – Auto da Barca do Inferno 102

Áudio “O Onzeneiro”, cena III do Auto da Barca do Inferno 103

BRIP Representações da cena do “Onzeneiro” 103

Vídeo Parvo: os significados para lá da palavra (Sapo Notícias) 108

Áudio “O Parvo”, cena IV do Auto da Barca do Inferno 108

BRIP Sequência didática sobre a cena do “Parvo” 108

Áudio “Os Quatro Cavaleiros”, cena XI do Auto da Barca do Inferno 138

BRIPSequência didática sobre as orações subordinadas relativas restritivas e explicativas

141

PDF e Word Propostas de redação de textos 146

PPT e Flipchart Teste de verificação de leitura do Auto da Barca do Inferno 152

BRIP Animação sobre a estrutura do Auto da Barca do Inferno 152

BRIP Animação sobre os tipos de cómico no Auto da Barca do Inferno 153

BRIP Animação sobre os tipos sociais no Auto da Barca do Inferno 154

Unidade 3

Vídeo Grandes Livros, Os Lusíadas – excerto 1 164

Áudio Canção “Má fortuna”, Auto da Pimenta, Rui Veloso 165

PPT Soneto “Erros meus, má fortuna, amor ardente”, de Luís de Camões 165

PPT e Flipchart “Luís, o poeta, salva a nado o poema”, de Almada Negreiros 166

Vídeo Grandes Livros, Os Lusíadas – excerto 2 174

Áudio “Inês de Castro”, episódio de Os Lusíadas 182

Vídeo Filme “Inês de Portugal”, de José Carlos de Oliveira (excerto) 188

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Tipo de recurso Título Página do Manual

Áudio “Mar Português”, de Fernando Pessoa 193

PPT e Flipchart “Mar Português”, de Fernando Pessoa 193

Áudio Canção “Mulheres d’Armas”, Auto da Pimenta, Rui Veloso 194

Áudio “O Adamastor”, episódio de Os Lusíadas 195

Áudio “O Mostrengo”, de Fernando Pessoa 202

PPT e Flipchart “O Mostrengo”, de Fernando Pessoa 202

Áudio “A Ilha dos Amores – preparativos”, episódio de Os Lusíadas 212

Áudio “Camões dirige-se aos seus contemporâneos”, de Jorge de Sena 226

PPT e Flipchart “Camões dirige-se aos seus contemporâneos”, de Jorge de Sena 226

PPT e Flipchart Teste de verificação de leitura de Os Lusíadas 228

Unidade 4

Áudio “Aquela nuvem parece um cavalo…”, de José Gomes Ferreira 236

PPT e Flipchart “Aquela nuvem parece um cavalo…”, de José Gomes Ferreira 236

PDF Esquematização do texto da página 238 239

Vídeo “E tudo era possível” – Voz – vídeo-poemas em língua portuguesa (RTP) 240

PPT e Flipchart “E tudo era possível”, de Ruy Belo 240

BRIP Sequência didática sobre Ruy Belo – vida e obra; análise de um poema 240

PDF “Meus dias de rapaz, de adolescente”, de António Nobre 241

PPT e Flipchart “Meus dias de rapaz, de adolescente”, de António Nobre 241

BRIP Animação sobre o soneto 241

PPT e Flipchart Poemas de Fernando Pessoa 244

Áudio Canção “O menino da sua mãe”, Mafalda Veiga 244

PDF Cartoons 246

Áudio Canção “Estou além”, António Variações 248

Áudio “Quási”, de Mário de Sá-Carneiro 249

PPT e Flipchart “Quási”, de Mário de Sá-Carneiro 249

Áudio “Escrever”, de Irene Lisboa 252

PPT e Flipchart “Escrever”, de Irene Lisboa 252

Áudio “Uma pequenina luz”, de Jorge de Sena 254

PPT e Flipchart “Uma pequenina luz”, de Jorge de Sena 254

Áudio “Quem a tem”, de Jorge de Sena 255

Vídeo Um Poema por Semana (RTP) 256

Vídeo Grandes Livros, Navegações 257

PPT e Flipchart Poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen 258

Vídeo “Quando a harmonia chega” – Câmara Clara (RTP) 261

PPT e Flipchart “Quando a harmonia chega”, de Carlos de Oliveira 261

PDF Imagens para escrita de um texto 261

PPT e Flipchart “Contas”, de Nuno Júdice 262

Áudio “Receita de Ano Novo”, de Carlos Drummond de Andrade 264

PPT e Flipchart “Receita de Ano Novo”, de Carlos Drummond de Andrade 264

PPT e Flipchart “Receita para fazer um herói”, de Reinaldo Ferreira 266

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Page 15: DIAL9CP_Caderno Do Professor

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raTipo de recurso Título Página

Chegar a bom porto… Preparar a Prova Final

Auto da Barca do Inferno… cena a cena

PDF e Word Resposta à atividade 1. (Fidalgo) 2

PDF e Word Resposta à atividade 2. (Onzeneiro) 4

PDF e Word Resposta à atividade 3. (Parvo) 6

PDF e Word Resposta à atividade 4. (Sapateiro) 7

PDF e Word Resposta à atividade 5. (Frade) 9

PDF e Word Resposta à atividade 6. (Alcoviteira) 10

PDF e Word Resposta à atividade 7. (Judeu) 11

PDF e Word Resposta à atividade 8. (Corregedor e Procurador) 12

PDF e Word Resposta à atividade 9. (Enforcado) 13

PDF e Word Resposta à atividade 10. (Os Quatro Cavaleiros) 14

Os Lusíadas… episódio a episódio

PDF e Word Resposta à atividade 1. (Proposição) 15

PDF e Word Resposta à atividade 2. (Consílio dos Deuses) 16

PDF e Word Resposta à atividade 3. (Inês de Castro) 18

PDF e Word Resposta à atividade 4. (Despedidas em Belém) 20

PDF e Word Resposta à atividade 5. (O Adamastor) 21

PDF e Word Resposta à atividade 6. (Tempestade e chegada à Índia) 23

PDF e Word Resposta à atividade 7. (A Ilha dos Amores – preparativos) 24

PDF e Word Resposta à atividade 8. (A Ilha dos Amores – a (a)ventura de Lionardo) 25

PDF e Word Resposta à atividade 9. (Despedida de Tétis e regresso a Portugal) 26

Redigir… vários tipos de texto

PDF e Word Texto narrativo 27

PDF e Word Texto expositivo 29

PDF e Word Texto argumentativo 31

Caderno do Professor

PDF Lista de obras e textos para Educação Literária – 9.º ano (Metas Curriculares) 4

PDF e Word Planificação anual 7

PDF e Word Planos de aula para todas as unidades 16

PDF e Word 6 testes de compreensão escrita 18

PDF e Word 6 testes de avaliação / Modelos de Prova Final 31

PDF e Word Grelha de avaliação dos testes de compreensão escrita 72

PDF e Word Grelha de registo de avaliação da leitura em voz alta 72

PDF e Word Grelha de registo de avaliação da expressão oral 72

PDF e Word Grelha de registo de avaliação da escrita 72

PDF e Word Modelo de plano de aula 72

Observação: Para além destes recursos, selecionámos várias animações e sequências didáticas do BRIP sobre obras abordadas no 9.º ano, seus autores, contextualizações históricas e conteúdos gramaticais. A lista destes recursos será enviada antes do início do ano letivo de 2013-2014.

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Teste de comprensão escrita 1

Teste de compreensão escrita 1

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Um livro por semanaAs pessoas que trabalham e tiram uma semana de férias voltam com o cérebro descansado mas

intacto no que diz respeito às ligações ao trabalho. Quando as férias são mais longas, pode haver uma queda acentuada de sinapses1 cerebrais associadas às atividades do trabalho. Daí aquela sensa-ção de preguiça que nos invade após umas férias mais prolongadas.

Ao retomar o trabalho, o cérebro precisa de ser reeducado e exercitado para recuperar o empe-nho que, de alguma forma, perdeu. É justamente por precisar de ser permanentemente estimulado que o cérebro das pessoas que se reformam e não se dedicam a nenhuma atividade, muitas vezes, acaba por envelhecer mais precocemente.

Especialistas em Neurociência recentemente citados pela revista brasileira Veja garantem que a melhor maneira de exercitar o cérebro é dedicar todos os dias algum tempo à leitura. Para quem não gosta particularmente de ler sugerem jogos de xadrez, viajar ou aprender a falar línguas.

Jogar xadrez é um excelente exercício mental porque exige concentração e capacidade de inven-tar saídas para novas situações. E quem diz xadrez, diz bridge ou um jogo de cartas mais complexo do que a clássica bisca ou o burro em pé.

Aprender uma nova língua é, por outro lado, um desafio permanente para o cérebro e, por isso, um dos mais estimulantes. Conforme dizem os especialistas citados, “esta atividade provoca uma espécie de reação em cadeia no cérebro que se vê obrigado a criar novas combinações para decifrar e armazenar palavras até então desconhecidas”.

Viajar e ler são alternativas possíveis para manter as nossas capacidades cerebrais despertas e ativas.

“Quando alguém lê está a criar novas imagens, a aprender novos conceitos e, até, a exercitar a fala. Enquanto lemos os músculos da língua mexem quase impercetivelmente”.

Posto isto, ler um livro por semana é uma das melhores apostas que podemos fazer nos dias que correm. Embora todos se queixem da falta de tempo, todos temos a secreta certeza de que, organi-zado de outra maneira, o nosso pouco tempo pode render muito mais. Basta fazer as coisas de outra maneira e, em vez de ficarmos esquecidos à frente da televisão noites a fio, programar aquilo que queremos mesmo ver e, nos outros dias, desligar o aparelho e pegar num livro, num jornal ou numa revista.

Tudo a pensar no prazer mas, também, na nossa saúde mental!

Laurinda Alves, XIS ideias para pensar, 20.ª ed., Oficina do Livro, 2009

1. sinapse: termo que designa a região de contacto entre dois neurónios, onde se efetua a transmissão da atividade ner-vosa propagada.

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1. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).

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a. A cronista defende a leitura de um livro por semana para ampliar a cultura dos por tugueses.

b. As férias mais prolongadas são benéficas para as atividades de trabalho, pois acentuam as sinapses cerebrais.

c. O cérebro das pessoas que se reformam, mas mantêm outra atividade, envelhece precocemente.

d. A autora cita especialistas em Neurociência para dar força à sua opinião.

e. O cérebro pode ser exercitado lendo, viajando, jogando damas e aprendendo línguas.

f. Jogar bridge, a bisca ou o burro em pé apresenta as mesmas vantagens que jogar xadrez.

g. A expressão “Posto isto” (linha 23) introduz uma conclusão.

h. Uma melhor organização do tempo permitirá ler mais.

2. Assinala, em cada item (2.1. a 2.4.), a opção correta, de acordo com o sentido do texto.

2.1. A palavra “que” (linha 6) tem como antecedente

a. “o trabalho”.

b. “o cérebro”.

c. “o empenho”.

2.2. A palavra “precocemente” (linha 8) pode ser substituída por

a. prematuramente.

b. lentamente.

c. prudentemente.

2.3. A palavra “impercetivelmente” (linha 22) pode ser substituída por

a. rapidamente.

b. subtilmente.

c. calmamente.

2.4. A palavra “Embora” (linha 24) pode ser substituída por

a. Ainda que.

b. Conforme.

c. A menos que.

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Teste de comprensão escrita 2

SMS de Natal – um caso a estudar SILÊNCIO, por favor. Calem-se todos por um minuto e ouçam, deixem soar

o triunfo da tecnologia sobre a gramática. Hoje é antevéspera de Natal e um cântico polifónico1 ecoa pelo país. Refiro-me à melodia dos avisos de mensagens dos nossos telemóveis debitando os melhores votos de um “f. natl na comp. de tds” e de “mt paz e mts bjs” e “q o men. Jes. ponha no v. spatnho td o q + desejarem”. Os portugueses falam mau português, queixam-se os especialistas. A escrever ainda somos piores, lamenta o Ministério da Educação. O serviço de sms disponibilizado pelas operadoras de telemó-veis veio resolver os dois assuntos de uma penada. E em época de festas, o frenesi atinge níveis mundialmente inauditos2. No Natal do ano passado, de acordo com os dados oficiais, os portugueses passaram dez séculos a mandar sms uns aos outros. O próprio Einstein ficaria aturdido com esta relação espaço/tempo. São estas coisas que nos fazem diferentes dos outros povos. Escrevemos pouco e mal e lemos mal e pouco? Mentira. Nos teclados dos nossos pequenos aparelhos celulares, somos os maiores escritores e os maiores leitores do mundo. E inventámos códigos, neologismos e associações curtas de consoantes, fulminantes de significados. Espertos como somos, substituímos longos enunciados de perguntas óbvias pelo simples sinal de interrogação, num processo de economia narrativa de fazer inveja a catedráticos. Talentosos como somos, estabelece-mos uma rara cumplicidade no entendimento do texto entre o emissor e o recetor, efeito somente ao alcance dos grandes inovadores. Ao contrário dos telegramas, os sms são rápidos e dispensam intermediários. Ora, num país em que tudo é lento e não se dispen-sam os intermediários, as virtualidades deste serviço merecem uma apologia3. Atribuo esta febre de comunicar em cifras ao facto de o país ter vivido centenas de anos sob o domínio da Inquisição e metade do século XX sob o domínio da polícia secreta do Estado Novo, traumas históricos que nos moldaram o código genético de forma a ser-mos cautelosos, quase impercetíveis, nas nossas mensagens pessoais. Cautelosos, imper-cetíveis e, sobretudo, económicos. “Manda um toque quando chegares, ok?” Não lhes daremos dinheiro a ganhar!

Leonor Pinhão, Expresso, Única, 23 de dezembro de 2006

1. polifónico: com multiplicidade de sons. 2. inauditos: que nunca se ouviu dizer; incríveis. 3. apologia: elogio; louvor.

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Teste de comprensão escrita 2

1. Seleciona, em cada item (1.1. a 1.6.), a opção correta relativamente ao sentido do texto.

1.1. A autora da crónica pede silêncio para

a. escutar os cânticos de Natal.

b. destacar o número de mensagens enviadas.

c. chamar a atenção de todos para a sua crónica.

1.2. A expressão “o triunfo da tecnologia sobre a gramática” (linha 2) significa que

a. a cronista considera mais importante aprender a trabalhar com tecnologias do que aprender a falar e escrever corretamente.

b. as novas tecnologias colocam em segundo plano os restantes saberes.

c. as mensagens de telemóveis, apesar de não respeitarem as normas gramaticais, são muito utilizadas.

1.3. A palavra “debitando” (linha 4) pode ser substituída por

a. retirando.

b. registando.

c. cantando.

1.4. A cronista diz que é mentira que escrevemos e lemos pouco porque

a. escrevemos e lemos, constantemente, sms.

b. existem grandes escritores e declamadores portugueses.

c. todas as crianças portuguesas sabem ler e escrever.

1.5. A autora considera, ironicamente, que as sms vieram resolver dois problemas:

a. a distância entre entes queridos e a necessidade de comunicar rapidamente.

b. a incapacidade de interação com as tecnologias e o desconhecimento da gramá-tica.

c. as deficiências na comunicação oral e as dificuldades na escrita dos portugueses.

1.6. Leonor Pinhão sugere, com ironia, que utilizamos cifras nas sms devido

a. aos regimes repressivos que dominaram o país durante séculos.

b. ao desejo de pertencer a um grupo com um código secreto.

c. à complexidade da gramática portuguesa.

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Teste de comprensão escrita 3

Pontapé de saídaCostumo dizer aos meus alunos de Escrita Criativa que o título é o cartão de visita de uma obra

– para o bem e para o mal. Muitas vezes, quem passeia por entre as estantes de uma livraria detém-se num romance porque o seu nome suscita curiosidade ou causa estranheza. Há pouco tempo, adquiri o segundo volume da saga Millenium, de Stieg Larsson, precisamente por causa do título provo-cante: A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo. Tanto os escritores como as editoras prestam atenção à escolha do título de uma obra, porque um nome apelativo vende. No entanto, batizar um livro nem sempre constitui uma tarefa fácil ou consensual. Certos textos que hoje fazem parte da biblioteca da maioria dos leitores apresentaram, provisoriamente, títulos banais ou disparatados. O célebre romance de aventuras A Ilha do Tesouro, de Robert Lewis Stevenson, esteve quase para ser chamado O Cozinheiro Marítimo. Talvez um pirata gourmet o comprasse, sem hesitação, mas duvido seriamente do êxito de um livro com tal nome. Lev Tolstoi, o mestre da literatura russa, rejeitou o horrendo lugar-comum Tudo está Bem quando Termina em Bem a favor de um título lapidar: Guerra e Paz. Charles Dickens foi outro autor que magicou constantemente no batismo dos seus romances. Para Tempos Difíceis, uma obra-prima que espelha as dificuldades do povo durante a Revolução Industrial, listou catorze títulos possíveis, entre os quais o risível Dois e Dois São Quatro! Qual o segredo de um bom título? Usando uma metáfora futebolística, o nome de um livro deve ser como o pontapé de saída de um jogo: curto e bem apontado. Um título breve, como Tubarão, de Peter Benchley, é mais facilmente memorizável do que um longo. Uma exceção de cinco estrelas é o nome do romance histórico de Mário de Carvalho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde. É extenso, mas a sua beleza quase lírica torna-o irresistível.

Outros títulos apelam diretamente à curiosidade do leitor: O Diário Secreto de Adrian Mole, o célebre romance de Sue Townsend, inclui palavras-chave cruciais, que convidam à coscuvilhice. Afi-nal, quem não tentou espreitar o diário de uma irmã mais nova, para conhecer os esqueletos que guarda no armário? Contudo, por vezes, a simplicidade funciona brilhantemente. De longe, a esco-lha mais prática de um título cabe ao meu ex-professor Helder Macedo, que chamou Sem Nome ao seu romance mais satírico. O motivo foi simples: era esta a designação do ficheiro Word em que estava a trabalhar e acabou por se habituar a ela.

Sugiro-lhe que elabore sempre uma lista de títulos possíveis para as suas narrativas ou poemas, e que a discuta com colegas e amigos. Qual é o nome mais original? Será adequado ao assunto e conteúdo do texto, focando um aspeto relevante deste? É facilmente memorizável pelo leitor? Não se confunde com outros títulos já existentes no mercado? Se a resposta a estas quatro questões for afir-mativa, o escritor aprendiz terá dado um bom pontapé de saída.

João de Mancelos, in Os meus livros, julho de 2010

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1. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V), falsas (F) ou indeterminadas (I).

V F I

a. O título da crónica remete para as características de um bom título.

b. Os títulos das obras são decididos pelas editoras.

c. A venda de uma obra é influenciada pelo seu título.

d. A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo foi o livro mais vendido de Stieg Larsson.

e. Existem obras famosas cujos títulos provisórios eram pouco apelativos.

f. Os escritores listam títulos possíveis, discutindo-os depois com os que lhes são próximos.

g. Os títulos longos são irresistíveis.

h. O cronista não apresenta estratégias para escolher um bom título.

2. Assinala, em cada item (2.1. a 2.5.), a opção correta, de acordo com o sentido do texto.

2.1. A palavra “lapidar” (linha 13) pode ser substituída por

a. antagónico. b. perfeito. c. conflituoso.

2.2. A palavra “magicou” (linha 13) pode ser substituída por

a. cismou. b. inovou. c. fracassou.

2.3. A expressão “os esqueletos que guarda no armário” (linhas 23-24) significa

a. “as suas ideias”.

b. “os seus objetos mais preciosos”.

c. “os seus segredos”.

2.4. A palavra “que” (linha 22) tem como antecedente

a. “palavras-chave cruciais”.

b. “Outros títulos”.

c. “O Diário Secreto de Adrian Mole”.

2.5. A palavra “para” (linha 23) pode ser substituída por

a. apesar de.

b. não obstante.

c. a fim de.

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Teste de comprensão escrita 4

Cinema, literatura e cultura geralO grande sucesso de maus produtos culturais e nomeadamente de algum cinema

que têm chegado às salas passa muito pela falta de exigência do público e dos especta-dores. A sociedade global tende cada vez mais para a banalização e, infelizmente, cada vez mais para uma certa pobreza cultural. As duas guerras mundiais que assolaram a Europa no século passado criaram, entre outras coisas, uma necessidade de liberdade e maior poder de escolha nas pessoas. No entanto, algo que foi muito positivo acabou por criar igualmente nas sociedades ocidentais, distintas e diferenciadas, muitas dúvi-das e carências culturais que se refletem cada vez mais nos dias de hoje, sob o efeito da televisão e da Internet. Se pensarmos, por exemplo, apenas na sociedade portuguesa pós-25 de Abril, reconhecemos que mudaram muitas coisas, para melhor obviamente, mas a cultura perdeu terreno e as pessoas leem e vão cada vez menos ao cinema. É neste contexto que igualmente o cinema português, além da falta de grandes estímulos à criação, financiamento, relação com o seu público, sofre de um mal interno geral que diz respeito aos próprios argumentos e à necessidade de contar boas histórias. É ver-dade que somos um país de poetas e que a nossa literatura não é muito rica. É certo igualmente que não temos J. K. Rowling nem um universo mitológico como o da cul-tura anglo-saxónica. Mas temos muito melhor, um Lobo Antunes ou um José Sara-mago (que Fernando Meirelles1 adaptou), que têm uma grande relevância internacio-nal e cultural e que dariam, entre outros, muito boas adaptações ao cinema. O desinteresse do público em geral por determinados filmes mais complexos passa, em primeiro lugar, pela falta de hábitos de leitura, por outro porque efetivamente a estru-tura de um filme passa sempre pelo argumento, que, no fundo, pode vir ou não da literatura. E como as pessoas não estão habituadas a ler, torna-se mais difícil interpre-tar. As gerações mais velhas, pouco influenciadas pelo efeito massivo da televisão e da Internet, encontraram na leitura de romances uma grande fonte de conhecimento, entretenimento, enriquecimento cultural. A literatura foi o ponto de partida para aprender a ler o cinema e obviamente a sua primeira arma para combater o empobre-cimento cultural. Desta vez, apeteceu-me falar de livros. Boas férias, com muitos filmes e boas leituras!

José Vieira Mendes, in Premiere, agosto de 2009

1. Fernando Meirelles: cineasta brasileiro.

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1. Seleciona, em cada item (1.1. a 1.7.), a opção correta relativamente ao sentido do texto.

1.1. Ao longo do texto, o autor defende que

a. o sucesso de produtos culturais de má qualidade deve-se às características do público.

b. os maus produtos culturais são criados por um público pouco exigente.

c. a qualidade dos produtos culturais é independente da sociedade em que surgem.

1.2. Após os conflitos mundiais do século XX, na Europa, as pessoas

a. começaram a ir mais ao cinema e a ler mais livros.

b. sentiram necessidade de ter uma maior liberdade de escolha.

c. tornaram-se mais exigentes relativamente aos produtos culturais.

1.3. A expressão “a cultura perdeu terreno” (linha 11) significa que

a. a importância da cultura tem vindo a diminuir.

b. as culturas agrícolas diminuíram após o 25 de Abril.

c. os resultados escolares pioraram nos últimos anos.

1.4. São indicados diversos problemas do cinema português, nomeadamente

a. falta de financiamento e equipamento cinematográfico.

b. má relação com o público e argumentos demasiado complexos.

c. inexistência de incentivos à criação e relacionamento com os espectadores.

1.5. De acordo com José Vieira Mendes,

a. não existem obras literárias portuguesas que possam ser adaptadas ao cinema.

b. algumas obras literárias portuguesas são relevantes e poderiam originar filmes.

c. a literatura portuguesa não possui relevância internacional suficiente para ser adap-tada ao cinema.

1.6. O desinteresse do público em geral por filmes mais complexos deve-se

a. ao facto de estes serem aborrecidos.

b. à preferência por obras literárias.

c. à sua dificuldade de interpretação.

1.7. A conjunção “como” (linha 22) pode ser substituída por

a. uma vez que.

b. se.

c. quando.

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Teste de comprensão escrita 5

Compromisso geracional A questão ambiental surge como problema significativo a nível mundial por volta dos anos 70,

evidenciando um conjunto de contradições entre o modelo dominante de desenvolvimento econó-mico e industrial, baseado no crescimento sem regras, e a realidade social e ambiental. Essas contra-dições revelaram-se na degradação dos ecossistemas e da qualidade de vida das populações levan-tando ameaças à continuidade da vida, primeiro de algumas espécies e por fim dos seres humanos, a longo prazo. O problema dos resíduos nucleares, a contaminação de linhas de água e o desapareci-mento da floresta tropical foram os primeiros sinais sérios de aviso.

[…] A questão ambiental veio agregar à realidade contemporânea uma faceta inovadora pela sua

capacidade de relacionar problemas até então aparentemente desligados, por mostrar a universali-dade – embora com variações regionais – dos temas ambientais contemporâneos e por alertar para a necessidade de se promoverem mudanças efetivas que garantam a continuidade e a qualidade da vida a longo prazo.

O nosso tempo colocou o problema de um compromisso geracional, da necessidade de um pacto de preservação das gerações futuras e o princípio da utilização prudente e racional dos recursos naturais, bem como a noção da sua finitude e universalidade. Em suma, o conceito de desenvolvi-mento sustentável. Tudo isto significa que, às ameaças sociais, políticas e económicas de sempre, acrescem agora os imperativos ambientais de como administrar e garantir recursos vitais e finitos como o ar, o solo, a água e os recursos energéticos – para citar os mais óbvios.

O crescimento ininterrupto da população e a globalização (que levou a cultura do consumo ao mundo todo) levaram a um aumento fenomenal do uso de energia. A procura de petróleo e gás con-tinua a crescer. Concomitantemente, cresce exponencialmente a poluição do ar e dos solos.

[…]No leque de escolhas que se nos apresentam, algumas realidades quotidianas clamam que não

haja leviandade na resposta aos apelos de reintrodução de hábitos de frugalidade e de procura de soluções energéticas de longo prazo. O aumento de doenças relacionadas com a alimentação, com os níveis de ruído e com a poluição do ar, bem como as alterações climáticas são apenas exemplos.

Podemos reinventar a escrita, a arte, o design, a moda e a arquitetura. Podemos reinventar a economia, o direito, a sociologia e todas as outras criações humanas. O mesmo não acontece ao ar, à água e ao solo. Esses não são nossos, sempre lá estiveram e lá continuarão, se os deixarem. É uma decisão coletiva e muito, muito urgente.

Manuel Tavares, in Notícias Sábado, 26 de abril de 2008

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Teste de comprensão escrita 5

1. Seleciona, em cada item (1.1. a 1.7.), a opção correta relativamente ao sentido do texto.

1.1. Na década de 70, tornaram-se evidentes

a. os confrontos sociais devido a questões ambientais e económicas.

b. as contradições entre o modelo de desenvolvimento económico e a indústria.

c. as contradições entre a realidade ambiental e o desenvolvimento económico.

1.2. Os primeiros indícios de que o modelo vigente poderá contribuir para o fim da espécie humana foram

a. a existência de resíduos nucleares, a contaminação das águas e o desapareci-mento da floresta tropical.

b. o fim de algumas espécies, a construção de mais indústrias e o crescimento desre-grado da população.

c. o consumo cada vez maior de energias não renováveis, a alteração genética de plantas e a preservação da diversidade das espécies.

1.3. A tese defendida pelo autor ao longo do texto é a seguinte:

a. a questão ambiental é um problema de todos nós.

b. os problemas ambientais derivam da industrialização.

c. a responsabilidade de resolução das questões ambientais é das gerações futuras.

1.4. O compromisso geracional é

a. um acordo entre pais e filhos para preservar a Natureza, plantando uma árvore.

b. a necessidade de preservar os recursos naturais para as gerações futuras.

c. a ideia de que os recursos naturais são infinitos e devem ser geridos localmente.

1.5. O cronista refere uma série de criações humanas que podem ser reinventadas para demonstrar que

a. a Terra possui recursos finitos que não podemos recriar.

b. o ser humano é uma espécie extremamente criativa.

c. as artes e outras criações humanas serão eternas.

1.6. A locução “bem como” (linha 25) pode ser substituída por

a. nomeadamente. b. por outras palavras. c. e ainda.

1.7. O maior consumo de energia a nível global deveu-se

a. à existência de mais eletrodomésticos e ao consumismo.

b. ao aumento da população e à globalização.

c. ao crescente número de automóveis e indústrias.

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Teste de comprensão escrita 6

Persistência da poesia A poesia é um mistério incompreensível. Porque escrevem as pessoas poesia? E porque a leem ou

ouvem outras pessoas? Eu sei que pode escrever-se poesia (o que quer que “poesia” signifique) por muitos motivos, nem todos respeitáveis. Ao longo da História, a poesia tem servido um pouco para tudo, seja ut doceat, ut moveat aut delectet, que é como quem diz “para ensinar, comover ou delei-tar” (a fórmula tem 500 anos e é de Rudolfo Agrícola) seja para enaltecer e louvar ou, se não para ganhar a vida, ao menos para fazer por ela.

[…] Já ninguém encomenda um poema para eternizar os seus feitos (a verdade é que também faltam feitos que mereçam ser eternizados) nem nenhuma dama se deixa seduzir com protestos de amor decassilábicos e metáforas. Quanto a ganhar a vida estamos falados; com raras exceções, os livros de versos vendem umas poucas centenas de exemplares e só editores suicidas se metem em tal negócio. Há tempos, um editor punha a uma seleta audiência de poetas a seguinte pergunta: como se edita poesia e se tem uma pequena fortuna ao fim de uns anos? A resposta é: começando com uma grande fortuna. No entanto, continua a haver gente a escrever poesia e gente a editá-la. E gente a ler ou a ouvir poesia.

Na semana passada realizou-se em Maiorca o Festival de Poesia do Mediterrâneo (outro misté-rio: por todo o lado continuam a realizar-se festivais de poesia). Havia poetas catalães, castelhanos, asturianos, árabes, portugueses. Na última noite, 500 ou 600 pessoas ouviram ler poemas em línguas que não conheciam. Muitas vezes (pelo menos no caso do árabe e do português) não faziam a mínima ideia do que falavam os poetas. Mas escutavam como se participassem numa celebração cujo significado estivesse além (ou aquém) das palavras.

Que procuravam ali aquelas pessoas? Só a “música das palavras”? Mas a poesia não é música, é um pouco menos e um pouco mais que música. É certo que também não é apenas sentido mas algo entre uma coisa e outra ou ambas ao mesmo tempo, “música do sentido”, como diz Castoriadis, e talvez, quem sabe?, alguma forma de sentido que a música possa fazer. Como os outros, também eu escutava. Às vezes julgava reconhecer uma palavra e agarrava-me a ela como um náufrago até a per-der algures fora e dentro de mim, ou percebia uma sonoridade dolorosa, uma inflexão irónica, uma invetiva (em árabe, meu Deus!, que mais podia eu perceber?), e isso me bastava para, por um momento, me sentir absurdamente feliz.

Talvez, quem sabe?, a poesia seja alguma espécie obscura de religião, talvez ela própria seja uma língua estrangeira falada em regiões distantes e interiores, talvez escrevendo poesia e lendo e ouvindo poesia estejamos perto de algo maior do que nós ou do nosso exato tamanho. Porque alguma razão há de haver para a persistência da poesia mesmo em tempos tão pouco gloriosos como os nossos.

Manuel António Pina, in Visão, 7 de junho de 2007

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1. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V), falsas (F) ou indeterminadas (I).

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a. Ao longo do texto, o autor recorre a interrogações retóricas para expor ao leitor as suas dúvidas.

b. A poesia nasceu há 500 anos.

c. A função da poesia já foi ensinar, enaltecer e sustentar o poeta.

d. Frequentemente, encomendam-se poemas para enaltecer algum feito ou encantar damas.

e. Os editores são classificados de suicidas porque a publicação de poesia é trabalhosa.

f. O cronista refere um festival de poesia para provar que este género literário não desperta o interesse do público.

g. No festival, o público não compreendeu nenhum poema dito noutra língua.

h. A compreensão de alguns sentimentos expressos nos poemas estrangeiros, através da entoação, fazia o poeta feliz.

2. Assinala, em cada item (2.1. a 2.5.), a opção correta, de acordo com o sentido do texto.

2.1. Nas linhas 4-5, as aspas

a. indicam o uso irónico de uma expressão.

b. destacam a expressividade de uma expressão.

c. assinalam uma citação.

2.2. A palavra “ela” (linha 6) substitui

a. “poesia”. b. “vida”. c. “História”.

2.3. A expressão “agarrava-me a ela como um náufrago” (linha 25) significa agarrar-se

a. desesperadamente.

b. custosamente.

c. sentidamente.

2.4. A palavra “inflexão” (linha 26) pode ser substituída por

a. atitude. b. tom. c. rigidez.

2.5. A palavra “Porque” (linha 31) pode ser substituída por

a. No entanto. b. Porém. c. Pois que.

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2.1. c.

2.2. a.

2.3. b.

2.4. a.

Teste 2 (pág. 20)

1.1. b.

1.2. c.

1.3. b.

1.4. a.

1.5. c.

1.6. a.

Teste 3 (pág. 22)

a. V.

b. I.

c. V.

d. I.

e. V.

f. I.

g. F.

h. F.

2.

2.1. b.

2.2. a.

2.3. c.

2.4. a.

2.5. c.

Teste 4 (pág. 24)

1.1. a.

1.2. b.

1.3. a.

1.4. b.

1.5. b.

1.6. c.

1.7. a.

Teste 5 (pág. 26)

1.1. c.

1.2. a.

1.3. a.

1.4. b.

1.5. a.

1.6. c.

1.7. b.

Teste 6 (pág. 28)

1.

a. V.

b. I.

c. V.

d. F.

e. F.

f. F.

g. F.

h. V.

2.1. c.

2.2. b.

2.3. a.

2.4. b.

2.5. c.

Soluções dos testes de compreensão escrita

Soluções dos testes de compreensão escrita

Observação: Os seis testes seguintes (páginas 31-68) têm dois objetivos fundamentais:• preparar os alunos para a Prova Final de 9.º ano;• permitir avaliar os conhecimentos dos alunos sobre os conteúdos trabalhados ao longo do ano.

Na elaboração destes testes, seguimos o modelo da Prova Final, que apresenta a seguinte estrutura:

• Grupo I – Partes A e B – análise de dois textos (literário e não literário) – e Parte C – redação de um texto expositivo;

• Grupo II – exercícios gramaticais;

• Grupo III – redação de texto de tipologia diversa.

Nos seis testes, o texto literário do Grupo I foi selecionado tendo em consideração o momento do ano letivo em que, de acordo com a planificação apresentada, serão trabalhadas as diferentes obras determinadas pelas Metas Curriculares.

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Grupo I

PARTE A

Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário e as notas apresentados.

As pessoas crescidasAs pessoas crescidas fui-as conhecendo de baixo para cima à medida que a minha idade ia

subindo em centímetros, marcados na parede pelo lápis da mãe. Primeiro eram apenas sapatos, por vezes descobertos sob a cama, enormes, sem pé dentro, e logo calçados por mim para cami-nhar pela casa, erguendo as pernas como um escafandrista1, num estrondo imenso de solas. Depois tomei conhecimento dos joelhos cobertos de fazenda ou de meias de vidro, formando ao redor da mesa debaixo da qual eu gatinhava uma paliçada que me impedia de fugir. A seguir vieram as barrigas de onde a voz, a tosse e a autoridade saíam apesar do esforço inútil de suspen-sórios e de cintos.

Ao chegar à altura da toalha aprendi a distinguir os adultos uns dos outros pelos remédios entre o guardanapo e o copo: as gotas da avó, os xaropes do avô, as várias cores dos comprimi-dos das tias, as caixinhas de prata das pastilhas dos primos, o vaporizador da asma do padrinho que ele recebia abrindo as mandíbulas numa ansiedade de cherne2. Compreendi por essa época que tinham o riso desmontável: tiravam as piadas da boca e lavavam-nas, a seguir ao almoço, com uma escovinha especial. Aconteceu-me encontrá-las sob a forma de gargantilhas3 de dentes num estojo de gengivas cor-de-rosa escondidas por trás do despertador nas manhãs de domingo, a troçarem dos rostos que sem elas envelheciam mil anos de rugas murchas como flores de her-bário devorando os lábios com as suas pregas concêntricas4.

Já capaz pelo meu tamanho de lhes olhar a cara, o que mais me surpreendia neles era a sua estranha indiferença perante as duas únicas coisas verdadeiramente importantes do mundo: os bichos-da-seda e os guarda-chuvas de chocolate. Também não gostavam de colecionar gafanho-tos, de mastigar estearina5 nem de dar tesouradas no cabelo, mas em contrapartida possuíam a mania incompreensível dos banhos e das pastas dentífricas e quando se referiam diante de mim a uma parente loira, muito simpática, muito pintada, muito bem cheirosa e mais bonita que eles todos, desatavam a falar francês olhando-me de banda com desconfiança e apreensão.

Nunca percebi quando se deixa de ser pequeno para se passar a ser crescido. Provavelmente quando a parente loira passa a ser referida, em português, como a desavergonhada da Luísa.

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Teste de avaliação 1

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A idade da criseOs neurologistas descobriram que o cérebro começa a reorganizar-se na puberdade e

provoca um tremendo alvoroço que é responsável, em grande medida, pelas atitudes dos mais jovens. […]

Psicólogos e sociólogos tentam descobrir se o comportamento adolescente obedece a um rito social, se é provocado por uma acumulação de fatores biológicos ou uma combinação de ambos. Procurámos dar resposta a algumas das questões fundamentais que se colocam entre os onze e os dezanove anos de idade. […]

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Provavelmente quando substituímos os guarda-chuvas de chocolate por bifes tártaros. Provavel-mente quando começamos a gostar de tomar duche. Provavelmente quando cessamos de ter medo do escuro. Provavelmente quando nos tornamos tristes. Mas não tenho a certeza: não sei se sou crescido.

António Lobo Antunes, Livro de Crónicas, 6.ª ed., Dom Quixote, 2006

1. escafandrista: mergulhador. 2. cherne: peixe muito comum em Portugal. 3. gargantilhas: colares. 4. concêntri-cas: em forma de círculo. 5. estearina: gordura sólida.

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Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

1. Explica o sentido das seguintes expressões:

a. “abrindo as mandíbulas numa ansiedade de cherne” (linha 12)

b. “tinham o riso desmontável” (linha 13)

2. O cronista recorre a várias expressões para indicar diferentes fases do seu crescimento. Transcreve-as.

3. Justifica porque falavam noutra língua os parentes do cronista.

4. Ao longo do texto, são colocadas em oposição duas faixas etárias – a infância e a idade adulta. Copia a frase que revela que o cronista associa à primeira a alegria e à segunda a tristeza.

5. Identifica o recurso expressivo presente nas linhas 25 a 30 e comenta a sua expressividade.

PARTE B

Lê o texto seguinte.

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Teste de avaliação 1

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

6. As afirmações apresentadas de (A) a (G) correspondem a ideias-chave do texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas ideias aparecem no texto. Começa a sequência pela letra (F).

(A) Os jovens preferem utilizar SMS, pois possibilitam a troca de mensagens íntimas.

(B) Ao comunicar com os seus pais, os adolescentes preferem as chamadas de voz.

(C) As alterações fisiológicas condicionam o humor dos adolescentes.

(D) Os investigadores procuram descobrir se o comportamento dos adolescentes se deve a fatores biológicos, sociais ou a ambos.

(E) A falta de sono também pode condicionar as alterações do humor.

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Porque têm mudanças de humor?

As alterações fisiológicas explicam, em grande parte, a razão pela qual os adolescentes costumam estar de mau humor mais vezes do que parece normal. As descargas de hormonas no organismo podem produzir transições rápidas da tristeza para a alegria ou da afabilidade para a fúria. Porém, há outro fator que se revela fundamental, segundo um estudo recente da organização Sleep Scotland (Edimburgo, Escócia): a falta de sono. A investigação detetou que as alterações no estado de humor coincidem com épocas em que dormimos poucas horas. No caso de jovens na fase da puberdade, deve-se sobretudo à grande quantidade de tempo que dedicam, todas as noites, aos videojogos, à TV ou à Internet: muitos apenas dormem entre quatro e cinco horas por noite, o que influi de forma determinante nas suas drásticas alterações emocionais. […]

Porque gostam tanto de SMS?

Um estudo recente da Universidade do Michigan e do Projeto Pew Internet & American Life revelou que os adolescentes comunicam sobretudo através de mensagens de texto, ape-sar da utilização em massa do correio eletrónico e do êxito de redes sociais como o Facebook ou o Twitter. O volume é impressionante: uma média de 30 SMS por dia, no caso deles, e de 80, no delas. As razões estão relacionadas com um formato que impõe a brevidade (o que lhes agrada) e a transmissão quase universal, pois praticamente toda a gente possui um tele-móvel. Além disso, o estudo descobriu outro fator para explicar a preferência juvenil: o sen-tido de privacidade. Os SMS parecem bilhetinhos secretos, o que os transforma no meio ideal para trocar mensagens íntimas. Todavia, há um dado curioso que nos faz refletir sobre o tipo de comunicação que se estabelece com os pais: na maior parte dos casos, os miúdos recorrem a chamadas de voz quando querem falar com os progenitores. Talvez porque não lhes con-tam todos os seus segredos? […]

L.M., in SuperInteressante n.º 152 – dezembro 2010

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(F) A reorganização do cérebro, na puberdade, é responsável pelas atitudes dos mais jovens.

(G) A comunicação entre adolescentes efetua-se, principalmente, através de SMS.

7. Seleciona, em cada item (7.1. a 7.3.), a opção correta relativamente ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

7.1. Os estudos referidos no texto procuravam

(A) explicações biológicas para o comportamento dos adolescentes.

(B) razões sociais que justificassem o comportamento dos jovens entre os onze e os dezanove anos.

(C) verificar se os comportamentos dos adolescentes se deviam a fatores biológicos, sociais ou a ambos.

(D) descobrir como controlar o comportamento dos adolescentes.

7.2. Os jovens dormem poucas horas devido

(A) ao uso excessivo de determinados meios tecnológicos.

(B) às alterações hormonais.

(C) à sua instabilidade emocional.

(D) ao envio constante de SMS.

7.3. A pergunta “Talvez porque não lhes contam todos os seus segredos?” (linhas 30-31)

(A) pretende criticar o comportamento dos jovens.

(B) formula uma hipótese para as diferentes formas de comunicação.

(C) defende que os adolescentes contem todos os seus segredos aos pais.

(D) apresenta a principal preocupação dos pais de adolescentes.

8. Seleciona a única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

(A) “que” (linha 2) substitui “tremendo alvoroço”.

(B) “que” (linha 6) substitui “questões fundamentais”.

(C) “que” (linha 16) substitui “jovens”.

(D) “que” (linha 28) substitui “dado curioso”.

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PARTE C

9. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual explicites o conteúdo do texto da Parte B.

O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.

Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos apre-sentados a seguir.

• Justificação do título do texto.

• Indicação de duas alterações comportamentais verificadas em adolescentes.

• Explicação dos motivos que contribuem para essas alterações.

• Referência às relações dos adolescentes com os outros.

Grupo II

1. Indica a alínea que apresenta apenas palavras derivadas por prefixação. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

(A) impróprio • desprezo • biológico • assimétrico.

(B) irracional • amover • antepor • subdiretor.

(C) intelectual • desfolhar • opor • perfurar.

(D) desconfiar • repelente • lavagem • desobedecer.

2. “Os neurologistas descobriram que o cérebro começa a reorganizar-se na puberdade […].”

2.1. Classifica a palavra “neurologistas” quanto ao processo de formação.

2.2. Comprova que a palavra “cérebro” é uma palavra polissémica, integrando-a em três frases.

3. A frase em que a palavra “meio” é um advérbio é:

(A) Os SMS são o meio ideal para trocar mensagens íntimas.

(B) Arranja meio de te livrares dessa confusão.

(C) Ele apenas bebeu meio copo de sumo.

(D) Ele anda meio distraído nos últimos dias.

4. Classifica a forma verbal sublinhada na frase seguinte, indicando pessoa, número, tempo e modo.

Ele tinha passado a noite a enviar mensagens aos amigos.

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5. Reescreve em discurso indireto a fala do Rui.

– Hoje recebi apenas esta mensagem dos meus avós – disse o Rui.

6. Reescreve as frases seguintes, substituindo os elementos sublinhados pelo pronome pes-soal adequado.

a. Eu enviaria mensagens se tivesse saldo no telemóvel.

b. Alguém viu a mensagem que te enviei?

Grupo III

No texto da Parte A, o cronista recorda alguns episódios dos seus tempos de menino.Relata um acontecimento da tua infância. No teu texto, deves:

• indicar a idade que tinhas;

• descrever o espaço onde te encontravas;

• narrar o que sucedeu.

O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras.

Não te identifiques.

Grupo I .................................................................................. 50 pontos

1. a. ................ 4 pontos

1. b. ................ 4 pontos

2. .................... 6 pontos

3. .................... 5 pontos

4. .................... 3 pontos

5. .................... 5 pontos

6. .................... 5 pontos

7.1. ................. 2 pontos

7.2. ................. 2 pontos

7.3. ................. 2 pontos

8. .................... 2 pontos

9. .................. 10 pontos

Grupo II ................................................................................. 20 pontos

1. ………………… 2 pontos

2.1. ................... 2 pontos

2.2. ................... 3 pontos

3. ………………… 3 pontos

4. ………………… 3 pontos

5. ………………… 3 pontos

6. a. ……………… 2 pontos

6. b. ……………… 2 pontos

Grupo III ................................................................................ 30 pontos

Total ..................................... 100 pontos

Cotações

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Grupo I

PARTE A

Lê o texto seguinte.

Mas, de súbito, a rua animou-se. Um rapazelho saiu da mercearia como uma flecha e, logo a seguir, a correr também e a gritar, o próprio Soares. Que homenzinho ridículo, o Soares, assim a correr e a gritar. Porque ele gritava! A rapariga loura reconheceu no rapazelho um dos garotos que acabavam de subir a rua com as cautelas. E o Soares devia gritar com muita energia porque, através do vidro, ela percebeu perfeitamente que dizia: “Agarra! Agarra!”

Donde surgiu tanta gente? Tanta gente a correr e a gritar: “Agarra! Agarra!”? Mesmo sem abrir a janela, a rapariga acompanhava a cena toda. Pessoas acudiam às portas, juntavam-se em grupos na esquina, a perguntar, a comentar, muito excitadas, enquanto na mercearia um empre-gado novito, de guarda-pó, gesticulava, repetindo a quem ia chegando o que se tinha passado.

Apanhariam o garoto? A rapariga começou a desejar que não. Achava ridícula a figura do Soares, muito gordo e muito baixo, a correr desajeitadamente, congestionado, aos gritos. E aquela fúria toda contra uma criança punha-a, sem saber porquê, do lado dela.

Mas já as cabeças se voltavam para o começo da rua. Um polícia trazia o garoto bem seguro por um braço. E, um pouco atrás, rubro de indignação e de cansaço, o Soares mostrava para a direita e para a esquerda um pequeno objeto que explicava tudo. Era uma lata de conserva.

O garoto roubara. Como arranjara coragem para fazer aquilo? Entrar numa loja, estender a mão, roubar. Quando vira o Soares, de cabeça perdida, aos berros, não lhe ocorrera que poderia ir atrás dum ladrão. Porque o garoto roubara. Aquele sujeitinho roubara, era um ladrão.

Faziam agora à porta da mercearia uma pequena reconstituição do crime. Percebia que o rapaz queria dar qualquer explicação que ninguém aceitava. Chorava, protestava, desfazia-se em lágrimas. Mas que queria o pobre explicar? E, de repente, deu um sacão, tentou fugir. Então o guarda assentou-lhe a mão no pescoço, sacudiu-o e, afastando os curiosos, levou-o pela rua acima.

Vai levá-lo, meu Deus!, disse para consigo a rapariga loura. Para que fez ele aquilo?Os grupos dispersaram-se. Cada um voltou à sua vida. Os passeios ficaram novamente tran-

quilos. Novamente o silêncio, as árvores imóveis, a mercearia do Soares na esquina com o aspeto de sempre, a tabacaria mesmo em frente.

Mário Dionísio, Dias Cinzentos e Outros Contos, 3.ª ed., Publicações Europa-América, 1977

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Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

1. Identifica o incidente que captou a atenção da rapariga.

2. Compara o ambiente na rua durante e após o incidente.

3. Justifica o recurso a frases interrogativas ao longo do texto.

4. Comenta a evolução dos sentimentos da rapariga.

5. Caracteriza o comportamento da multidão, relativamente a este episódio.

6. Explicita o recurso expressivo presente na frase seguinte e comenta o seu valor expressivo: “Um rapazelho saiu da mercearia como uma flecha” (linha 1)

PARTE B

Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Mercearia LiberdadeA loja terá, no mínimo, um século, mas não se sabe ao certo a data da fundação. “O

alvará é verbal, a minha tia ainda o procurou na câmara, mas nunca encontrou. Quando as coisas são antigas é assim, não existe documentação”, explica Fernando Coluna Gonçalves, proprietário da Mercearia Liberdade.

Situada na mais emblemática artéria lisboeta, a loja mantém todo o “décor” centenário – a faca do bacalhau e a bomba de azeite no balcão de atendimento, as medidas dos cereais nos expositores dos postais ilustrados –, mas dedica-se essencialmente à venda de artesanato. Nas prateleiras onde ao longo de sucessivas décadas se acomodaram pacotes de açúcar, arroz e outros víveres, são hoje exibidos barros de Estremoz, cerâmicas de Valadares ou azulejos de Sintra.

Foram os avós do atual proprietário que deram início ao negócio, ainda no século pas-sado. Na época, a loja era “uma mercearia a cem por cento” e Fernando Gonçalves ainda conserva da infância as memórias de um espaço “com muitos marçanos1 e até um encarre-gado”. A Avenida da Liberdade era então uma zona residencial nobre, “com bastante vegeta-ção, árvores frondosas e edifícios lindíssimos”, conforme recorda. “Era aqui que a minha mãe colocava os anúncios para arranjar criadas, porque a zona era muito boa, as casas eram de famílias antigas e conceituadas”. A Mercearia Liberdade usufruía dessa clientela selecio-nada que habitava na avenida. […]

Da época dos avós, chegaram-lhe alguns relatos nebulosos. “Sei que em 1910, com a implantação da República, houve aqui na avenida lutas enormes, e até soaram canhões no

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7. Para cada uma das afirmações que se seguem (7.1. a 7.8.), escreve a letra correspondente a verdadeira (V) ou falsa (F), de acordo com o sentido do texto.

7.1. O proprietário acha que a loja foi fundada há menos de um século.

7.2. Os objetos colocados no balcão de atendimento remetem para a atividade atual da loja.

7.3. O negócio alterou-se ao longo dos anos.

7.4. A loja mudou de local ao longo da sua existência.

7.5. O dono da loja relembra as lutas na Avenida, a que assistiu em criança.

7.6. A tia do atual proprietário encarregou-se da loja, devido à morte dos pais dela.

7.7. Devido ao aumento do número de turistas, a tia do proprietário começou a vender arte-sanato.

7.8. O negócio decaiu, quando a tia do proprietário assumiu o negócio, o que levou ao despedimento dos marçanos.

8. Seleciona, em cada item (8.1. a 8.5.), a opção correta relativamente ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

8.1. Atualmente, a Mercearia Liberdade vende essencialmente

(A) açúcar, arroz e outros víveres.

(B) bacalhau, azeite e cereais.

(C) artesanato e postais.

(D) árvores de fruto e outras plantas.

Parque Eduardo VII. O meu avô era revolucionário e chegou a estar preso. Mas são histórias que ouvi contar em miúdo, não sou desse tempo.”

Por morte dos avós, nos anos 50, foi uma tia de Fernando Coluna Gonçalves quem tomou conta da loja. “Nessa altura, começou a notar-se uma alteração significativa na ave-nida”. Paulatinamente2, os bancos foram tomando o lugar das casas de família. A nova pro-prietária, que Fernando Gonçalves descreve como “uma mulher com uma visão extraordiná-ria para o comércio”, apercebeu-se das tendências que se desenhavam e começou a alterar a face da velha mercearia, introduzindo a venda de peças de artesanato, como louças de Alco-baça, bonecas da Nazaré e galos de Barcelos. Os marçanos, que no tempo dos avós carrega-vam enormes cestas de víveres, desapareceram. “Este espaço mudou completamente com a minha tia. É a ela que se deve a grande viragem da loja”, sublinha.

Conceição Antunes, “50 lojas com histórias”, Expresso, 2001

1. marçanos: aprendizes de caixeiro. 2. Paulatinamente: Lentamente, Pouco a pouco.

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8.2. Com a expressão “uma mercearia a cem por cento” (linha 12), o dono da loja pretende

(A) referir os tipos de produtos vendidos.

(B) classificar a qualidade da mercearia.

(C) indicar que atualmente já só detém uma parte da loja.

(D) referir que era a loja preferida por toda a gente.

8.3. A palavra “nebulosos” (linha 19) pode ser substituída por

(A) esquecidos.

(B) longínquos.

(C) curiosos.

(D) violentos.

8.4. A “visão extraordinária” (linhas 26-27) da tia do atual proprietário permitiu-lhe

(A) nunca precisar de utilizar óculos para ler e permanecer ativa.

(B) criar peças de artesanato e vendê-las na sua loja.

(C) conceber e desenvolver várias lojas e administrá-las com sucesso.

(D) prever as alterações da área e modificar o negócio em função disso.

8.5. A conjunção “Mas” (linha 21) pode ser substituída por

(A) Logo.

(B) Também.

(C) Porém.

(D) Portanto.

PARTE C

9. Imagina que o garoto de que fala o texto da Parte A roubou a lata porque tinha fome. Neste caso, parece-te que se justifica a sua atitude?

Num texto argumentativo, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras:

• expõe a tua opinião;

• apresenta pelo menos um argumento que justifique a tua opinião;

• prevê um contra-argumento e a respetiva resposta.

O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.

Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente.

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Grupo II

1. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de modo a identificares a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em cada frase.

Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

2. Reescreve as frases seguintes, substituindo os complementos indicados nas alíneas pelas formas adequadas dos pronomes pessoais. Procede às alterações necessárias.

a. Complemento direto

Algumas pessoas observavam, tranquilamente, a cena.

b. Complemento direto e complemento indireto

Ninguém perguntou ao rapaz o motivo do roubo.

3. Explicita a regra que torna obrigatório o uso da vírgula na frase seguinte, indicando a função sintática da expressão “Ó miúdo”.

Ó miúdo, por que razão roubaste esta lata de conserva?

4. Reescreve na passiva as frases seguintes:

a. O garoto terá roubado a lata por necessidade.

b. Energicamente, o guarda afastou os curiosos.

5. Indica a subclasse dos verbos sublinhados nas frases seguintes:

a. O rapaz foi apanhado pela polícia.

b. Ele chorava aflitivamente.

c. A rapariga loira estava incomodada.

d. Ela não tinha visto a cena desde o início.

Coluna A

(a) Um rapazinho roubou uma lata de conservas.

(b) O merceeiro gritava ao garoto colericamente.

(c) Um polícia conduziu o rapaz à esquadra.

(d) Fazia-se agora à porta da mercearia uma pequena reconstituição do crime.

(e) Os passeios ficaram novamente tranquilos.

Coluna B

(1) sujeito

(2) predicado

(3) complemento direto

(4) complemento indireto

(5) complemento oblíquo

(6) predicativo do sujeito

(7) modificador

(8) vocativo

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Grupo III

Às vezes, no nosso quotidiano, deparamo-nos com situações imprevistas, curiosas, diverti-das, trágicas…

Partindo de uma experiência passada ou recorrendo à tua imaginação, cria um texto narrativo bem estruturado, com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras, relatando uma dessas situações.

Na tua narrativa, deves descrever, pelo menos, um dos intervenientes e incluir um momento de diálogo.

Não te identifiques.

Grupo I .................................................................................. 50 pontos

1. .................... 3 pontos

2. .................... 5 pontos

3. .................... 4 pontos

4. .................... 6 pontos

5. .................... 5 pontos

6. .................... 3 pontos

7. (8 × 0,5) ........ 4 pontos

8. (5 × 2) ....... 10 pontos

9. .................. 10 pontos

Grupo II ................................................................................. 20 pontos

1. ………………… 5 pontos

2. a. ……………… 2 pontos

2. b. ……………… 2 pontos

3. ………………… 3 pontos

4. a. …………… 2 pontos

4. b. …………… 2 pontos

5. ………………… 4 pontos

Grupo III ................................................................................ 30 pontos

Total ..................................... 100 pontos

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Grupo I

PARTE A

Lê o excerto seguinte do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, consultando as notas apresen-tadas.

Cena II

DIA. Ó precioso Dom Anrique! Cá vindes vós? Que cousa é esta?!

Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal, diz:

FID. Esta barca onde vai ora,1

que assi está apercebida?2

DIA. Vai pera a Ilha Perdida e há de partir logo essora.3

FID. Pera lá vai a senhora?4

DIA. Senhor, a vosso serviço. FID. Parece-me isso cortiço.5

DIA. Porque a vedes lá de fora.

FID. Porém, a que terra passais? DIA. Pera o Inferno, senhor. FID. Terra é bem sem-sabor. DIA. Quê?! E também cá zombais?! FID. E passageiros achais pera tal habitação? DIA. Vejo-vos eu em feição pera ir ao nosso cais…6

FID. Parece-te a ti assi! DIA. Em que esperas ter guarida?7

FID. Que leixo8 na outra vida

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1. agora.

2. aparelhada, pronta para a partida.

3. sem demora.

4. tendo sido tomado por “senhora”, o Diabo retifica, no verso seguinte.

5. coisa sem valor, embarcação pobre.

6. o Inferno.

7. defesa, proteção.

8. deixo.

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quem reze sempre por mi. DIA. Quem reze sempre por ti?! Hi hi hi hi hi hi hi!… E tu viveste a teu prazer, cuidando cá guarecer,9

porque rezam lá por ti?!

Embarca ou embarcai, que haveis de ir à derradeira.10

Mandai meter a cadeira, que assi passou vosso pai. FID. Quê, quê, quê?… Assi lhe vai?!11

DIA. Vai ou vem! Embarcai prestes!12

Segundo lá escolhestes, assi cá vos contentai.

Pois que já a morte passastes, haveis de passar o rio.13

FID. Não há aqui outro navio? DIA. Não, senhor, que este fretastes, e primeiro que espirastes,14

me destes logo sinal. FID. Que sinal foi esse tal? DIA. Do que vós vos contentastes.15

FID. A estoutra barca me vou. Hou da barca!… Pera onde is?… Ah, barqueiros! Não me ouvis?

Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, edição de Mário Fiúza, Porto Editora

11. É mesmo verdade?

12. de imediato.

13. segundo a mitologia, os mortos tinham de atravessar o rio Letes, numa barca conduzida por Caronte, e pagavam a viagem com uma moeda (óbulo).

14. no momento em que morreste.

15. os pecados que lhe tinham dado prazer, de que gozara em vida.

9. salvar-te.

10. por fim.

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Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem, com base no excerto acima reproduzido e no teu conhecimento da obra.

1. Identifica o local onde decorre a ação.

2. Indica os símbolos caracterizadores do Fidalgo e o seu significado.

3. Aponta o critério indicado pelo Diabo para que as almas se salvem ou sejam condenadas.

4. Indica a acusação feita pelo Diabo ao Fidalgo.

5. Explicita a intenção crítica desta cena.

6. Refere o recurso expressivo presente na segunda fala do Diabo e comenta o seu valor expres-sivo:

“Vai pera a Ilha Perdida e há de partir logo essora.” (vv. 5-6)

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PARTE B

Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

CARONTE Filho imortal de Érebo e da Noite, este ancião mal vestido, de figura sombria e sinistra, tem por função passar as almas dos mortos nos rios que os sepa-ram do mundo dos Infernos. Duro e inflexível, o barqueiro infernal não permite a nenhum vivente subir para a sua barca e realizar a menor travessia. Avaro acima de tudo, ele exige aos passageiros um óbulo. É por isso que sempre se coloca uma pequena moeda na boca do morto, antes de o entregar à pira1. Mas, para os que, defuntos, permanecem sobre a terra sem sepultura, Caronte mostra-se impiedoso. Afastadas brutalmente, as suas almas são obrigadas a errar, durante cem anos, até que se decida sobre o seu destino. Segundo Homero e Hesíodo2, as almas atraves-sam, elas mesmas, os rios lamacentos e pantanosos dos Infernos, guiadas por Her-mes. Mas é essencialmente a especulação3 romana que, inspirando-se no espírito alado4, condutor dos mortos na religião etrusca, forjou a personagem Caronte, um pouco incerta na mitologia grega. Eneias, por exemplo, conseguiu convencê-lo, ao apresentar-lhe um ramo de ouro, que lhe oferecera previamente a Sibila de Cumas, ramo consagrado a Proserpina. Pôde, sem dificuldade, atravessar o primeiro rio infernal. Quanto a Héracles, que descera aos Infernos ainda vivo, encheu Caronte de socos e forçou-o a aceitá-lo na sua barca. O velho devia ser punido por esta infração à lei dos Infernos: foi, durante um ano, banido da morada dos mortos.

Joël Schmidt, Dicionário de Mitologia Grega e Romana, Edições 70, 1994

1. pira: fogueira onde se queimavam os cadáveres. 2. Homero e Hesíodo: escritores gregos, autores, respetivamente, de A Odisseia e Teogonia. 3. especulação: suposição, conjetura. 4. alado: com asas.

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

7. As afirmações apresentadas de (A) a (G) correspondem a ideias-chave do texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas ideias aparecem no texto. Começa a sequência pela letra (E).

(A) Estratégia utilizada por Eneias para ultrapassar o primeiro rio infernal.

(B) Outra versão do que sucederia às almas, de acordo com dois famosos escritores.

(C) Castigo de Caronte ao permitir a entrada de um vivente nos Infernos.

(D) Indicação do que sucedia aos mortos que não eram sepultados.

(E) Caracterização de Caronte.

(F) Motivo por que o barqueiro consentiu a entrada de Herácles na sua barca.

(G) Requisito exigido aos que pretendiam efetuar a passagem.

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Teste de avaliação 3

8. Seleciona, em cada item (8.1. a 8.4.), a opção correta relativamente ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

8.1. Caronte só permite a passagem às almas se

(A) não tiverem cometido nenhum pecado.

(B) não tiverem sido enterradas.

(C) lhe derem uma compensação.

(D) estas tiverem sido cremadas numa pira.

8.2. A palavra “errar” (linha 8) pode ser substituída por

(A) vaguear.

(B) enganar-se.

(C) pecar.

(D) perder-se.

8.3. Para os escritores gregos referidos, a travessia das almas

(A) fazia-se em duas barcas: a do Inferno e a da Glória.

(B) era guiada por Hermes.

(C) era orientada por Caronte.

(D) só dependia delas mesmas.

8.4. Os dois heróis referidos no texto (Eneias e Héracles) convenceram Caronte a deixá-los passar o primeiro rio infernal,

(A) oferecendo-lhe presentes: um ramo de ouro e um par de socos.

(B) dando-lhe uma prenda ou através da força física.

(C) seguindo os conselhos da Sibila de Cumas.

(D) adorando Proserpina.

9. Seleciona a única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

(A) “os” (linha 2) substitui “mortos”.

(B) “ele” (linha 5) substitui “o barqueiro infernal”.

(C) “o” (linha 6) substitui “óbulo”.

(D) “lhe” em “que lhe oferecera” (linha 14) substitui “Eneias”.

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PARTE C

Lê o excerto do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item 10.

[Vai-se à barca do Anjo, e diz:]

ONZ. Hou da barca, oulá, hou!… Haveis logo de partir? ANJO E onde queres tu ir? ONZ. Eu pera o Paraíso vou. ANJO Pois cant’eu mui fora estou de te levar pera lá. Essoutra te levará: vai pera quem te enganou! ONZ. Porquê?

ANJO Porque esse bolsão tomará todo o navio. ONZ. Juro a Deus que vai vazio! ANJO Não já no teu coração. ONZ. Lá me ficam, de rondão,1

vinte e seis milhões n’ua arca. Pois que onzena2 tanto abarca,3

não lhe dais embarcação?4

Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, edição de Mário Fiúza, Porto Editora

10. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual apresentes linhas fundamentais de leitura do excerto da cena do Onzeneiro acima reprodu-zido.

O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.

Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos apre-sentados a seguir.

• Apresentação das personagens intervenientes.

• Referência ao local onde as personagens se encontram.

• Indicação de um argumento utilizado pelo Onzeneiro para entrar na barca da Glória.

• Explicitação de a quem se refere o Anjo ao dizer: “vai pera quem te enganou!” (linha 8).

1. de roldão, precipitadamente, em confusão.

2. juro excessivo (de onze por cento).

3. arrecada, amealha.

4. jogo de palavras entre “abarca” e “embarcação”.

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Teste de avaliação 3

• Referência à acusação efetuada pelo Anjo a esta personagem.

• Indicação da simbologia do bolsão.

• Explicação da intenção de crítica social, feita através do Onzeneiro.

Grupo II

1. Observa a evolução das palavras seguintes e indica os processos fonológicos que ocorreram em cada caso.

a. ante > antes

b. et > e

c. nostru > nostu > nosso

2. Observa a palavra destacada nas frases seguintes:

a. Neste auto, as personagens são julgadas pelo Diabo e pelo Anjo.

b. O Fidalgo não teve um comportamento são, por isso é condenado ao Inferno.

Nos dois casos, a origem da palavra “são” é diferente:

– a forma verbal “são” deriva do étimo latino sunt;

– o adjetivo “são” tem origem no étimo latino sanu.

2.1. Como se designam as palavras que apresentam a mesma forma, mas têm origem em éti-mos diferentes?

3. Indica a função sintática dos elementos sublinhados nas frases seguintes.

a. O Fidalgo, personagem vicentina, surge acompanhado de um pajem.

b. Esta personagem é o representante da nobreza.

c. A cadeira do Fidalgo simboliza o seu estatuto social.

4. Transcreve e classifica a oração subordinada que integra a frase complexa que se segue.

Geralmente, os alunos que leem o Auto da Barca do Inferno acham graça ao Parvo.

5. Transforma cada par de frases simples numa frase complexa, substituindo o elemento subli-nhado pelo pronome relativo que.

Faz as alterações necessárias.

a. Os alunos gostaram muito da representação da peça. Eles foram ver a peça.

b. A peça está a ter muito público. A peça estreou em janeiro.

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Grupo III

Herácles recorreu à violência física para persuadir Caronte a deixá-lo transpor o rio dos Infer-nos.

Escreve um texto de opinião, que pudesse ser publicado num jornal escolar, no qual conde-nes o recurso à violência, tentando convencer outros jovens da importância de respeitar os outros.

O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras.

Não te identifiques.

Grupo I .................................................................................. 50 pontos

1. .................... 2 pontos

2. .................... 6 pontos

3. .................... 4 pontos

4. .................... 3 pontos

5. .................... 6 pontos

6. .................... 4 pontos

7. .................... 5 pontos

8. (4 × 2) .......... 8 pontos

9. .................... 2 pontos

10. ................ 10 pontos

Grupo II ................................................................................. 20 pontos

1. ………………… 4 pontos

2.1. ……………… 3 pontos

3. (3 × 2) ……… 6 pontos

4. ………………… 3 pontos

5. (2 × 2) ……… 4 pontos

Grupo III ................................................................................ 30 pontos

Total ..................................... 100 pontos

Cotações

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Nome N.° Turma Data

Avaliação Professor(a)

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Grupo I

PARTE A

Lê o texto seguinte.

Passagem para a ÍndiaNo século XV, os Portugueses lideraram a corrida em busca de uma rota para o Oriente. O

Infante D. Henrique, o Navegador, fundou uma escola de navegação e os primeiros marinheiros exploraram a costa ocidental de África em pequenos barcos chamados caravelas. De início, não seguiam longe da costa. Naquele tempo imaginava-se que monstros tenebrosos e águas fervilhantes os esperavam nas terras quentes do Sul.

Em 1485, Diogo Cão dobrou o Cabo da Cruz (atual Cabo da Serra) onde ergueu um padrão (marco de pedra para assinalar a presença portuguesa). Dois anos mais tarde, Bartolomeu Dias ultrapassou o padrão de Diogo Cão, dobrou o Cabo das Tormentas, depois batizado de Boa Espe-rança, e navegou até ao oceano Índico. Mas a sua tripulação, receosa, implorou-lhe o regresso. Ficou assim aberto caminho para Vasco da Gama empreender outra expedição marítima que atingi-ria o porto de Calecut na Índia, em 1498. Vasco da Gama pretendeu estabelecer relações comerciais com os príncipes indianos, mas como eles não se impressionaram com os bens que ele lhes oferecia, os portugueses recorreram ao uso da força dos exércitos e das armas para estabelecer entrepostos comerciais em África e na Índia. Portugal em breve seria um poderoso império.

Teste de avaliação 4

ESPECIARIAS PARA VENDA

No século XV, as especiarias eram um bem precioso. Não havia frigoríficos, por isso eram as especiarias que disfarçavam o sabor da carne velha. A pimenta era tão rara que foi utilizada em vez de dinheiro. Os exploradores portugueses descobriram que muitas das especiarias à venda na Índia vinham de outras terras. O cravinho e a noz-mos-cada, especiarias muito valiosas, eram cultivados nas ilhas Molucas, também conhecidas como as ilhas das Especiarias, mais a oriente.

Enciclopédia à Descoberta, Grandes Exploradores, Anne Millard (consultora), Planeta DeAgostini, 2008 (adaptado)

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Teste de avaliação 4

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo com o sentido do texto.

Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

2. Escolhe, em cada item (2.1. a 2.4.), a opção que está de acordo com o sentido do texto.

2.1. Os portugueses navegavam junto à costa

(A) devido à fragilidade dos seus barcos.

(B) pois ainda estavam a aprender a navegar.

(C) porque temiam o desconhecido.

(D) uma vez que não possuíam mapas detalhados.

2.2. Os padrões

(A) assinalavam o local onde decorriam as trocas comerciais.

(B) indicavam a presença portuguesa.

(C) eram erigidos em momentos relevantes.

(D) sinalizavam a existência de um cabo.

2.3. Para obter os produtos desejados da Índia, os portugueses

(A) roubaram-nos.

(B) recorreram às armas.

(C) compraram sementes e cultivaram-nos.

(D) estabeleceram relações comerciais.

Coluna A

(a) Destino da expedição de Vasco da Gama.

(b) Fundador de uma escola de navegação.

(c) Cabo transposto por Bartolomeu Dias.

(d) Primeiro navegador a ultrapassar o Cabo da Cruz.

(e) Procurou estabelecer acordos comerciais com os príncipes indianos.

Coluna B

(1) Cabo das Tormentas

(2) D. Henrique

(3) África

(4) Cabo da Serra

(5) Índia

(6) Vasco da Gama

(7) Diogo Cão

(8) Ilhas Molucas

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2.4. As especiarias eram um bem precioso,

(A) pois disfarçavam o sabor dos alimentos estragados.

(B) porque só podiam ser cultivadas em poucos locais.

(C) uma vez que permitiam conservar os alimentos.

(D) visto que eram utilizadas na confeção da maioria dos pratos.

3. Indica a expressão que o pronome “lhe” substitui em “implorou-lhe” (linha 9).

PARTE B

Lê as três primeiras estâncias de Os Lusíadas, de Luís de Camões. Em caso de necessidade, con-sulta o vocabulário apresentado.

As armas e os barões assinalados1

Que, da Ocidental praia Lusitana2,Por mares nunca dantes navegadosPassaram ainda além da Taprobana3,Em perigos e guerras esforçadosMais do que prometia a força humana,E entre gente remota edificaramNovo Reino, que tanto sublimaram4;

E também as memórias gloriosasDaqueles Reis que foram dilatandoA Fé, o Império, e as terras viciosas5

De África e de Ásia andaram devastando,E aqueles que por obras valerosasSe vão da lei da Morte libertando:Cantando espalharei por toda parte,Se a tanto me ajudar o engenho6 e arte7.

Cessem do sábio Grego8 e do Troiano9 As navegações grandes que fizeram;Cale-se de Alexandro10 e de Trajano11

A fama das vitórias que tiveram;Que eu canto o peito ilustre Lusitano,A quem Neptuno12 e Marte13 obedeceram.Cesse tudo o que a Musa antiga14 canta,Que outro valor mais alto se alevanta.

Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, 9.ª ed., Porto Editora, 2011

1. os guerreiros e os homens ilustres (barões = varões). 2. Portugal.

3. antigo nome da ilha de Ceilão, no oceano Índico; metaforicamente, representa o limite do mundo conhecido até então.

4. tornaram ilustre.

5. terras privadas da religião cristã.

6. talento. 7. arte de dizer (eloquência).

8. Ulisses (cantado por Homero, na Odisseia).9. Eneias (cantado por Virgílio, na Eneida).

10. Alexandre Magno, rei da Macedónia (séc. VI a. C.), que conquistou muitos territórios. 11. imperador romano, graças a quem o Império Romano iniciou uma época de prosperidade e alcançou a sua máxima expansão. 12. deus dos mares. 13. deus da guerra. 14. poesia da Antiguidade greco-romana.

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Teste de avaliação 4

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

4. Indica o nome pelo qual são conhecidas estas três estâncias.

5. Identifica a tarefa que o Poeta se propõe realizar.

5.1. Indica de que depende a concretização dessa tarefa.

6. Explicita o sentido destes versos.

“E aqueles que por obras valerosas

Se vão da lei da Morte libertando:” (est. 2, vv. 13-14)

7. Refere o herói d’Os Lusíadas, transcrevendo a expressão que o indica.

8. Identifica os dois recursos expressivos presentes no seguinte verso e comenta o seu valor expressivo: “Que, da Ocidental praia Lusitana” (est. 1, v. 2)

9. Observa as estâncias e indica:

•o número de versos;

•o seu esquema rimático;

•o tipo de rima.

9.1. Divide o primeiro verso da primeira estância em sílabas métricas.

PARTE C

Lê as estâncias 28 a 30 do Canto I de Os Lusíadas, a seguir transcritas, e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item 10.

[“]Prometido lhe está do Fado eterno,Cuja alta lei não pode ser quebrada,Que tenham longos tempos o governoDo mar que vê do Sol a roxa entrada.1

Nas águas tem passado o duro Inverno;A gente vem perdida e trabalhada.2

Já parece bem feito que lhe sejaMostrada a nova terra que deseja.3

E, porque, como vistes, tem passadosNa viagem tão ásperos perigos,Tantos climas e céus exprimentados,Tanto furor de ventos inimigos,Que sejam, determino, agasalhadosNesta costa Africana como amigos,E, tendo guarnecida a lassa frota,4

Tornarão a seguir sua longa rota.”

1. o mar que assiste ao nascer do sol, o oceano Índico.

2. sem saber o caminho e cansada da longa viagem.

3. a Índia.

4. reabastecidas as naus e as cansadas tripulações.

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Estas palavras Júpiter dezia,Quando os Deuses, por ordem respondendo,Na sentença5 um do outro difiria,Razões diversas dando e recebendo.O padre Baco ali não consentiaNo que Júpiter disse, conhecendoQue esquecerão seus feitos no Oriente,Se lá passar a Lusitana gente.

Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, 9.ª ed., Porto Editora, 2011

5. opinião.

10. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual explicites o conteúdo das estâncias apresentadas.

O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.

Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos apre-sentados a seguir.

•Identificação do episódio a que pertencem estas estrofes e as personagens intervenientes.

•Identificação de “A gente” sobre quem se gera a discussão, justificando com a transcrição de um excerto.

•Referência à decisão de Júpiter e às três razões que utiliza para a justificar.

•Justificação do motivo que leva Baco a discordar de Júpiter.

•Importância deste episódio para a glorificação do herói d’Os Lusíadas.

Grupo II

1. Completa cada uma das frases seguintes com as formas adequadas dos verbos apresenta-dos entre parênteses, usando apenas tempos simples.

As expedições marítimas realizaram-se, embora o povo a) (pensar) que b) (haver)

monstros tenebrosos nos mares desconhecidos.

Os navegadores c) (poder) alcançar terras longínquas, mas muitos morreram nessas via-gens.

Todos d) (crer) que as viagens do tempo dos Descobrimentos foram um grande feito dos Portugueses.

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2. Reescreve as frases, substituindo os elementos sublinhados pelos pronomes pessoais ade-quados. Faz apenas as alterações necessárias.

a. Embora a linguagem d’Os Lusíadas não seja fácil, lemos esta obra com prazer.

b. O Pedro traz um vídeo sobre Camões para mostrar à turma.

3. Seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta.

A frase em que a palavra que é um pronome relativo é

(A) Os Portugueses que se destacaram dos demais são exaltados por Camões.

(B) Camões deseja que os feitos daqueles portugueses sejam divulgados.

(C) Os Portugueses eram tão especiais que até os deuses lhes obedeceram.

(D) Neste poema, Camões defende que os Portugueses são um povo ilustre.

4. Transforma cada par de frases simples numa frase complexa, utilizando conjunções das sub-classes indicadas entre parênteses. Faz as alterações necessárias.

a. Procuras um livro emocionante?

Lê esta obra.

(conjunção subordinativa condicional)

b. A Isabel não leu o episódio do Consílio dos Deuses.

A Isabel não escreveu o texto pedido pelo professor.

(conjunção coordenativa copulativa)

c. O Rui estava doente.

Ele foi fazer o teste.

(conjunção subordinativa concessiva)

5. Indica a função sintática de cada um dos elementos sublinhados nas seguintes frases.

a. A deusa Vénus simpatizava com os Portugueses.

b. No consílio dos deuses, ela defendeu-os.

c. Os navegadores portugueses foram igualmente apoiados por Marte.

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Grupo III

No texto da Parte B, o Poeta fala sobre o carácter aventureiro do povo português e sobre as viagens que estes empreenderam.

Imagina que inicias uma viagem à volta do Mundo e, após um mês, resolves escrever uma carta a um amigo ou familiar.

Ao redigi-la, deverás:

•respeitar os aspetos formais da carta;

•apresentar o teu itinerário;

•descrever os locais que visitaste, mencionando o teu preferido;

•referir as pessoas com quem te cruzaste – novos amigos, novos povos;

•narrar um episódio ocorrido.

A carta deve ter entre 180 e 240 palavras.

Assina-a com a expressão “Um aventureiro” ou “Uma aventureira”.

Não escrevas o teu nome nem identifiques a tua localidade.

Grupo I .................................................................................. 50 pontos

1. .................... 5 pontos

2. (4 × 2) .......... 8 pontos

3. .................... 2 pontos

4. .................... 3 pontos

5. .................... 2 pontos

5.1. ................. 3 pontos

6. .................... 5 pontos

7. .................... 3 pontos

8. .................... 4 pontos

9. .................... 3 pontos

9.1. ................. 2 pontos

10. ................ 10 pontos

Grupo II ................................................................................. 20 pontos

1. ………………………… 4 pontos

2. a. ………………………… 2 pontos

2. b. ………………………… 2 pontos

3. ……………………… 3 pontos

4. (3 × 1,5) ………… 4,5 pontos

5. (3 × 1,5) ………… 4,5 pontos

Grupo III ................................................................................ 30 pontos

Total ..................................... 100 pontos

Cotações

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Grupo I

PARTE A

Lê as estâncias 40 a 44 de Os Lusíadas, de Luís de Camões, e o vocabulário e notas apresentados.

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Tão grande era de membros, que bem possoCertificar-te que este era o segundoDe Rodes estranhíssimo Colosso1,Que um dos sete milagres2 foi do mundo.Cum tom de voz nos fala, horrendo e grosso,Que pareceu sair do mar profundo.Arrepiam-se as carnes e o cabelo,A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo!

E disse: “Ó gente ousada, mais que quantasNo mundo cometeram grandes cousas,Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,E por trabalhos vãos nunca repousas,Pois os vedados términos quebrantas3

E navegar meus longos4 mares ousas,Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho,Nunca arados de estranho ou próprio lenho5:

Pois vens ver os segredos escondidosDa natureza e do húmido elemento6,A nenhum grande humano concedidosDe nobre ou de imortal merecimento,Ouve os danos de mi que apercebidosEstão a teu sobejo atrevimento7,Por todo o largo mar e pola terraQue inda hás de sojugar com dura guerra.

1. um segundo Colosso de Rodes. Entre as chamadas sete maravilhas do mundo antigo, incluía-se o Colosso de Rodes, enorme estátua erguida à entrada do porto de Rodes, ilha do mar Egeu.

2. maravilhas.

3. ultrapassas os limites proibidos.

4. remotos.

5. nunca antes navegados por quaisquer embarcações.

6. o mar.

7. ouve os prejuízos que tenho preparados para a tua temerária aventura.

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Sabe que quantas naus esta viagemQue tu fazes, fizerem, de atrevidas,Inimiga terão esta paragem8,Com ventos e tormentas desmedidas!E da primeira armada, que passagemFizer por estas ondas insofridas9,Eu farei de improviso tal castigo,Que seja mor o dano que o perigo!

Aqui espero tomar, se não me engano,De quem me descobriu10 suma vingança.E não se acabará só nisto o danoDe vossa pertinace confiança: Antes, em vossas naus vereis, cada ano,Se é verdade o que meu juízo11 alcança,Naufrágios, perdições de toda sorte,Que o menor mal de todos seja a morte![”]

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Luís de Camões, Os Lusíadas, edição de Emanuel Paulo Ramos, 9.ª ed., Porto Editora, 2011

8. a passagem do cabo da Boa Esperança. 9. indomadas. 10. Bartolomeu Dias. 11. pensamento.

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Localiza estas estâncias na obra e indica o nome deste episódio.

2. Indica como reagiram os marinheiros ao aparecimento do gigante.

2.1. Caracteriza-o.

3. Refere duas características dos Portugueses referidas pelo gigante.

4. O gigante prevê uma série de calamidades. Aponta duas delas.

5. Identifica os recursos expressivos presentes nos seguintes versos e comenta o seu objetivo.

“E disse: “Ó gente ousada, mais que quantas No mundo cometeram grandes cousas”. (est. 41, vv. 1-2)

6. Comenta a simbologia deste episódio.

PARTE B

Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Naufrágio dos diamantesA história raramente se desenrola como uma fábula. Mas pense nisto: um navio

mercante português do século XVI, carregando uma fortuna em ouro e marfim a cami-nho de um famoso porto de especiarias na costa da Índia, é desviado para longe da sua rota por uma terrível tempestade ao tentar contornar a extremidade austral de África. Dias mais tarde, castigado e quebrado, o navio afunda-se numa misteriosa costa envolta 5

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em nevoeiro, salpicada com mais de cem milhões de quilates em diamantes, uma ironia cruel para os sonhos de riqueza dos marinheiros. Nenhum dos náufragos regressou a casa.

Este conto improvável ter-se-ia perdido para sempre sem a descoberta dos destroços de um navio numa praia a sul de Sperrgebiet em abril de 2008. Trata-se da rica mina de diamantes, famosa pela sua inacessibilidade, explorada pela empresa NAMDEB, um con-sórcio do Estado e da empresa, De Beers, junto à foz do rio Orange, na costa meridional da Namíbia. Um geólogo trabalhava na área de mineração U-60 quando encontrou aquilo que, à primeira vista, pensou ser metade de uma esfera de rocha perfeitamente redonda. Curioso, pegou-lhe e percebeu de imediato tratar-se de um lingote de cobre. Uma estranha marca em forma de tridente gravada sobre a superfície desgastada foi reco-nhecida mais tarde como a marca de Anton Fugger, um dos homens de finanças mais ricos da Europa renascentista. O lingote era do tipo utilizado para comprar especiarias na Índia durante a primeira metade do século XVI.

Mais tarde, os arqueólogos descobririam 22 toneladas destes lingotes sob a areia, bem como canhões e espadas, marfim e astrolábios, mosquetes e cotas de malha. E ouro, evidentemente. Mãos-cheias de ouro: nas escavações, encontraram-se mais de duas mil belas e pesadas moedas, sobretudo excelentes1 espanhóis, com as efígies de Fernando e Isabel, mas também requintados portugueses com as armas de Dom João III, algumas moedas venezianas, islâmicas, florentinas e de outras nacionalidades.

São de longe os mais antigos e os mais ricos destroços de um navio naufragado des-coberto na costa da África subsariana. Nenhum dos tesouros inflamou tanto a imagina-ção dos arqueólogos como o próprio naufrágio: um navio português da armada das Índias da década de 1530, o pico dos Descobrimentos, com a sua carga de tesouros e bens comerciais intactos, jazendo, insuspeito, nestas areias durante quase 500 anos.

“É uma oportunidade única”, diz Francisco Alves, veterano arqueólogo subaquá-tico português, chefe da Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico do Ministério da Cultura e consul-tor da edição portuguesa da National Geographic. “Sabemos tão pouco sobre estes navios antigos. Esta é apenas a segunda nau escavada por arqueólogos. Todas as outras foram pilhadas por caçadores de tesouros.”

Neste caso, os caçadores de tesouros nunca serão um problema – não aqui, no cora-ção de uma das minas de diamantes mais bem guardadas do mundo, numa costa cujo próprio nome, Sperrgebiet, significa “zona proibida” em alemão. Os funcionários do consórcio suspenderam as operações em redor do local do naufrágio, contrataram uma equipa de arqueólogos e, durante algumas semanas de esplêndida distração, escavaram história em vez de diamantes.

Roff Smith, in National Geographic, outubro de 2009

1. excelentes: moeda espanhola do século XVI.

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Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

7. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo com o sentido do texto.

Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

8. Escolhe, em cada item (8.1. a 8.5.), a opção que está de acordo com o sentido do texto.

8.1. O navio descoberto na Namíbia

(A) regressava de uma viagem à Índia, carregado de especiarias.

(B) carregava cem milhões de quilates em diamantes.

(C) levava moedas e outros valores para efetuar trocas comerciais.

(D) pertencia a Anton Fugger, um rico mercador.

8.2. A palavra “excelentes” (linha 23)

(A) classifica o desempenho de Fernando e Isabel, reis espanhóis.

(B) refere-se a moedas espanholas.

(C) avalia a qualidade das moedas espanholas.

(D) qualifica o grau de preservação do tesouro.

8.3. O arqueólogo considera esta uma “oportunidade única” (linha 31)

(A) devido ao grau de conservação da nau e do seu conteúdo.

(B) porque, até hoje, só foram encontradas duas naus.

(C) visto que nunca estivera na Namíbia.

(D) por causa do valor económico do tesouro.

8.4. A expressão “escavaram história em vez de diamantes” (linhas 41-42) significa que

(A) o consórcio pondera dedicar-se à arqueologia subaquática, abandonando a prospe-ção de diamantes.

(B) os arqueólogos resolveram escavar toda a área da mina, em busca de outros vestí-gios de naus.

Coluna A

(a) portugueses (linha 24)

(b) Sperrgebiet (linha 10)

(c) lingotes (linha 20)

(d) Anton Fugger (linha 17)

(e) Francisco Alves (linha 31)

Coluna B

(1) Zona da costa da Namíbia.

(2) Moedas utilizada na extremidade austral de África.

(3) Homem europeu rico que viveu no Renascimento.

(4) Arqueólogo subaquático português.

(5) Moedas com as armas de D. João III.

(6) Navegador que comandou uma das armadas das Índias.

(7) Utilizados em trocas comerciais para adquirir especiarias.

(8) Mina de diamantes, conhecida por ser de difícil acesso.

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(C) os funcionários do consórcio dedicaram-se, temporariamente, à descoberta de arte-factos históricos.

(D) a descoberta de factos históricos, do nosso passado, é mais importante do que o lucro económico.

8.5. A expressão “de longe” (linha 26) pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

(A) longinquamente. (C) de épocas afastadas.

(B) mais do que quaisquer outros. (D) vistos à distância.

PARTE C

9. Agora que já analisaste vários episódios d’Os Lusíadas, propomos-te que escrevas um texto de opinião, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual:

•indiques o teu episódio preferido;

•refiras duas razões que justifiquem essa preferência;

•apresentes as personagens intervenientes e o seu papel;

•comentes a importância desse episódio na estrutura geral da obra.

O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.

Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente.

Grupo II

1. Completa cada uma das frases seguintes, usando, nos tempos indicados, a forma correta do verbo apresentado entre parênteses.

a. Pretérito imperfeito do conjuntivo

Vasco da Gama esperou que o Adamastor (acabar) a sua história.

b. Pretérito perfeito simples do indicativo

Ao longo do relato do Adamastor, os marinheiros não (intervir).

2. Observa as palavras sublinhadas no verso 38, da estância 44, da Parte A:

“Se é verdade o que meu juízo alcança”

a. Indica uma palavra derivada por sufixação da família de “verdade”.

b. Forma uma palavra derivada por parassíntese da palavra “juízo”.

c. Indica um nome da família do verbo alcançar, formado por derivação não afixal.

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3. Indica a função sintática dos elementos sublinhados nas frases seguintes:

a. Os marinheiros portugueses depararam com uma figura enorme.

b. Perante a visão do gigante, ficaram todos receosos.

c. Vasco da Gama, o narrador deste episódio, enfrentou o Adamastor.

4. Classifica as orações sublinhadas em cada uma das seguintes frases complexas:

a. A figura do Adamastor era tão assustadora que encheu de medo os marinheiros.

b. Ainda que estivesse receoso, Vasco da Gama fala-lhe de cabeça erguida.

c. Quem via aquele monstro não o imaginava apaixonado.

5. Identifica a alínea que reproduz corretamente em discurso indireto a frase seguinte:

– Vou visitar-vos na próxima semana – prometeu o Rui aos avós.

(A) O Rui prometeu aos avós que os vai visitar na semana seguinte.

(B) O Rui prometeu aos avós que os visitaria na próxima semana.

(C) O Rui prometeu aos avós que os ia visitar na semana seguinte.

(D) O Rui prometeu aos avós que os ia visitar na próxima semana.

Grupo III

A História de Portugal está associada ao mar. No entanto, alguns não respeitam este patri­mónio.

Escreve um texto, entre 180 e 240 palavras, que pudesse ser publicado no jornal da tua escola, onde comentes as causas e consequências da poluição marítima e indiques o que cada um de nós pode fazer para combater este problema. Incentiva os teus colegas a participarem em ações de limpeza e prevenção.

Não assines o teu texto!

Grupo I .................................................................................. 50 pontos

1. .................... 2 pontos

2. .................... 2 pontos

2.1. ................. 3 pontos

3. .................... 4 pontos

4. .................... 4 pontos

5. .................... 4 pontos

6. .................... 6 pontos

7. .................... 5 pontos

8. (5 × 2) ........ 10 pontos

9. .................. 10 pontos

Grupo II ................................................................................. 20 pontos

1. ……………… 2 pontos

2. ………………… 3 pontos

3. (3 × 2) ……… 6 pontos

4. (3 × 2) ……… 6 pontos

5. ……………… 3 pontos

Grupo III ................................................................................ 30 pontos

Total ..................................... 100 pontos

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Nome N.° Turma Data

Avaliação Professor(a)

Grupo I

PARTE A

Lê o poema seguinte.

CidadeCidade, rumor e vaivém sem paz nas ruas,Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,Saber que existe o mar e as praias nuas,Montanhas sem nome e planícies mais vastasQue o mais vasto desejo,E eu estou em ti fechada e apenas vejoOs muros e as paredes, e não vejoNem o crescer do mar, nem o mudar das luas.

Saber que tomas em ti a minha vidaE que arrastas pela sombra das paredesA minha alma que fora prometidaÀs ondas brancas e às florestas verdes.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética I, 2.ª ed., Ed. Caminho, 1991

Teste de avaliação 6

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

1. Transcreve as palavras do poema que demonstram a presença do sujeito poético.

2. Ao longo do poema, são contrapostos dois espaços que correspondem a modos de vida dife-rentes. Identifica-os e caracteriza-os.

3. Identifica a quem se dirige o sujeito poético, justificando com excertos textuais.

4. Indica o desejo manifestado pelo sujeito poético.

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Teste de avaliação 6

5. Aponta os recursos expressivos presentes no seguinte verso e comenta a sua expressivi-dade: “Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,” (v. 2)

6. Relativamente a este poema:

a. indica quantas estrofes o compõem, classificando-as de acordo com o seu número de versos;

b. indica um exemplo de rima toante na segunda estrofe;

c. faz o esquema rimático da segunda estrofe, classificando a rima;

d. divide em sílabas métricas o primeiro verso do poema.

PARTE B

Lê o texto seguinte.

Os que vão Há, em torno de Os Ciganos, uma curiosa história familiar. Este livro começou por ser

um fragmento inédito descoberto, na primavera de 2009, entre os “milhares de papéis” do espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen. O manuscrito não estava datado, mas a aná-lise da caligrafia permitiu situá-lo “em meados dos anos 60”. Numa nota introdutória a esta primeira edição, Maria Andresen, também poeta, além de professora universitária, compara o arranque desta história (não mais do que sete páginas de texto) com outros livros infantis de sua mãe: Noite de Natal, A Fada Oriana e A Menina do Mar. O que lhe parece singular em Os Ciganos é o facto de o protagonista, Ruy, sentir “o desejo de um lugar onde a norma familiar e protetora não chegue”, arriscando uma fuga em que se coloca à prova e se expõe a “situações de alto risco”. É justamente quando o rapaz salta um muro – a barreira que separa o vigiado conforto doméstico da incerteza do mundo exterior – que o esboço narra-tivo de Sophia se detém.

Maria Andresen desafiou o irmão, Miguel Sousa Tavares (M.S.T.), a concluir a história, valendo-se da sua experiência enquanto autor de livros infantis. Com dúvidas sobre a legiti-midade do projeto, M.S.T. sondou os filhos. E foi então que Pedro Sousa Tavares, mais na qualidade de neto do que na de escriba (formatado pelos espaços reduzidos dos jornais), se chegou à frente e pôs mãos à obra.

“Peço desculpa pela ousadia de não ter hesitado mais do que alguns segundos antes de dizer que sim”, explica. “Imaginem um mecânico da NASA a quem subitamente é dada a oportunidade de acompanhar o Neil Armstrong na missão Apolo XI. Seguramente não lhe faltarão razões, todas elas atendíveis, para se escusar à tarefa. Mas não é todos os dias que alguém nos convida para ir à Lua.” O principal mérito do “mecânico da NASA” está no

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respeito pela escrita inimitável de Sophia (“imitá-la seria caricaturá-la”). O texto da avó, a azul, é uma coisa; o do neto, a negro, é outra completamente distinta. Este nunca alcança os requintes poéticos daquela, nem se atreve a frases tão altas, nem tão nítidas […].

No início há um rapaz “muito desarrumado”, Ruy, que foge de casa para seguir os ciga-nos, atraído por esses homens que “jogam com a morte” e “não conhecem laços”, mas a história prossegue depois de forma desenvolta e sem cesura. Ruy é um “gadjó” que aprende a liberdade, a cultura cigana e a arte de atravessar ribeiros a pisar pedras escorregadias, mas também ensina aos novos amigos “coisas do seu próprio mundo” (como ler e escrever), das quais, para seu espanto, eles se mostram invejosos.

Se a parte de Sophia nos apresenta um rapaz fascinado pelo “ruído de festa”, mas inde-ciso em segui-lo, a continuação de Pedro mostra como ele descobre depois a sabedoria ances-tral dos Rom, a sua vida e a raiz do nomadismo: “Nós não moramos, nós vamos.” Numa história sobre encontros, a imagem final no circo – com os dois amigos caminhando um para o outro no arame – é particularmente feliz.

★★★★ OS CIGANOS Sophia de Mello Breyner Andresen e Pedro Sousa Tavares, ilustra-ções de Danuta Wojciechowska, Porto Editora, 2012, 64 págs., €18,80

José Mário Silva, in Atual, Expresso, 20-10-2012

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Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

7. Seleciona, em cada item (7.1. a 7.5.), a opção correta relativamente ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

7.1. O livro Os Ciganos foi

(A) escrito na década de 60.

(B) descoberto na primavera de 2009.

(C) publicado em 2012.

(D) reeditado em 2012.

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7.2. Os autores

(A) desenvolveram o livro em colaboração.

(B) são filho e mãe.

(C) escreveram partes diferentes da obra.

(D) criaram um conto sobre as viagens espaciais.

7.3. Pedro Sousa Tavares compara-se a um “mecânico da NASA” para

(A) mostrar o seu interesse pela exploração espacial.

(B) indicar o motivo que o levou a aceitar continuar a história.

(C) comparar a importância da obra de Sophia a uma viagem à Lua.

(D) apontar os motivos por que não aceitou a tarefa.

7.4. A escrita de Sophia e de Pedro Sousa Tavares

(A) distingue-se pela cor e estilo.

(B) é indistinta.

(C) reconhece-se apenas pela cor.

(D) é muito semelhante.

7.5. A obra

(A) mostra as relações entre uma criança e os seus pais.

(B) tem como personagem principal um rapaz que foge de casa.

(C) narra uma viagem à Lua.

(D) desenvolve-se em torno de uma família circense.

8. Seleciona a única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

(A) “que” (linha 10) substitui “a barreira”.

(B) “lhe” (linha 20) substitui “Neil Armstrong”.

(C) “seu” (linha 31) substitui “Ruy”.

(D) o pronome “o” em “segui-lo” (linha 33) substitui “ruído de festa”.

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PARTE C

9. Após a leitura do poema de Sophia de Mello Breyner Andresen (Parte A), dois dos teus cole-gas expressaram as seguintes opiniões.

Ana: “As cidades são prisões que nos aprisionam, não nos deixam viver em liberdade.” Carlos: “Para mim, mesmo vivendo na cidade, podemos ser livres.”

Escreve um texto de opinião, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual:

• tomes o partido de uma destas opiniões;

• apresentes duas razões que justifiquem essa posição;

• refiras o que entendes por “liberdade”.

O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.

Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente.

Grupo II

1. De qual dos conjuntos de palavras está ausente uma relação entre hiperónimo e hipónimos?

(A) camião • autocarro • automóvel • veículo

(B) euro • dólar • moeda • libra

(C) chinês • língua • latim • árabe

(D) café • chá • leite • chávena

2. Reescreve a frase seguinte, colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

Na minha cidade, há gente pobre.

3. Classifica os verbos sublinhados na frase como transitivos ou intransitivos.

Sophia escreveu o início do livro Os Ciganos. Alguns anos mais tarde, o seu neto Pedro não hesitou e aceitou terminar a obra.

4. Explicita a regra que torna obrigatório o uso de vírgulas na frase seguinte:

Miguel Sousa Tavares, que é jornalista e escritor, foi desafiado a acabar o livro de Sophia.

5. Completa cada uma das frases seguintes com um dos elementos do quadro abaixo apresen-tado.

A obra de Sophia a) me falaste está esgotada.

Foram os familiares de Sophia b) descobriu o fragmento da história inédita.

Pedro Sousa Tavares, c) estilo é diferente do da avó, completou a história.

O protagonista, Ruy, é uma personagem d) me identifico.

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cujo de que do qual com quem quem que

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Teste de avaliação 6

Coluna A

(a) O livro é tão interessante que o li duas vezes.

(b) Recomendo a todos que leiam esta história.

(c) De Sophia, a primeira obra que li foi A menina do mar.

(d) Gostei mais desta história do que da outra.

(e) Sophia de Mello, que também foi poetisa, é admirada por muitas crianças.

Coluna B

(1) oração subordinada completiva

(2) oração subordinada relativa explicativa

(3) oração subordinada relativa restritiva

(4) oração subordinada consecutiva

(5) oração subordinada comparativa

6. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de modo a identificares a oração sublinhada em cada frase.

Grupo III

Num texto cuidado e bem estruturado, que pudesse integrar uma revista de viagens, apre-senta a tua opinião sobre o local onde moras.

No teu texto, deverás:

• descrever brevemente o local;

• indicar, no mínimo, três aspetos que justificam uma visita;

• referir os sentimentos que este espaço desperta em ti.

O teu texto deverá ter entre 180 e 240 palavras.

Não assines o teu texto!

Grupo I .................................................................................. 50 pontos

1. .................... 2 pontos

2. .................... 6 pontos

3. .................... 4 pontos

4. .................... 3 pontos

5. .................... 5 pontos

6. .................... 8 pontos

7. (5 × 2) ........ 10 pontos

8. .................... 2 pontos

9. .................. 10 pontos

Grupo II ................................................................................. 20 pontos

1. ………………… 2 pontos

2. ...................... 3 pontos

3. ………………… 3 pontos

4. ………………… 3 pontos

5. ………………… 4 pontos

6. ……………… 5 pontos

Grupo III ................................................................................ 30 pontos

Total ..................................... 100 pontos

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Teste 1Grupo I

1. (A) abrindo a boca, respirando com dificuldade. (B) utilizavam dentadura.

2. “Primeiro eram apenas sapatos” (l. 2); “Depois tomei conheci-mento dos joelhos cobertos de fazenda ou de meias de vidro” (l. 5), “A seguir vieram as barrigas” (ll. 6-7), “Ao chegar à altura da toalha” (l. 9), “Já capaz pelo meu tamanho de lhes olhar a cara” (l. 18).

3. Os parentes falavam noutra língua para que o cronista não com-preendesse o que diziam sobre a “parente loira”.

4. “Provavelmente quando nos tornamos tristes.” (l. 29)

5. Anáfora – repetição das palavras “Provavelmente quando” no início de quatro frases seguidas. Esta repetição reforça as dúvidas do cronista relativamente ao momento em que nos tornarmos adultos.

6. F, D, C, E, G, A, B.

7.1. (C).

7.2. (A).

7.3. (B).

8. (C).

9. Resposta possível:

A adolescência é, frequentemente, associada a momentos complicados e conflituosos.

O título do texto, “A idade da crise” remete para um momento de mudanças físicas e psicológicas, que pode gerar crises de iden-tidade e socioafetivas.

Neste período, o comportamento dos jovens pode sofrer altera-ções, nomeadamente transições rápidas de disposição e uma maior tendência para o mau humor, que estão relacionadas com alterações fisiológicas e com a falta de sono. Estas mudanças poderão gerar problemas relacionais.

A forma como comunicam com os outros depende do destina-tário: sobretudo SMS com os pares; com os pais, preferem as cha-madas de voz.

Estas explicações da ciência para algumas atitudes juvenis poderão contribuir para um melhor conhecimento daqueles que se encontram na “idade da crise”.

(120 palavras)

Grupo II

1. (B).

2.1. Palavra composta (composição morfológica).

2.2. Por exemplo: a. Ele foi o cérebro [= líder, responsável] da organização.

b. Os colegas e os professores consideram-no um cérebro [= muito inteligente].

c. Quando te vi, vieram-me ao cérebro [= pensamento] imagens da nossa infância.

3. (D).

4. Terceira pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito com-posto do indicativo.

5. O Rui disse que, naquele dia, tinha recebido / recebera apenas aquela mensagem dos seus avós.

6. a. Eu enviá-las-ia…

b. Alguém a viu?

Teste 2Grupo I

1. Os gritos e a correria do merceeiro atrás de um rapaz que rou-bara uma lata de conserva.

2. Durante o incidente, a rua estava agitada, com várias pessoas a correr e a gritar. Depois de o polícia levar o rapaz, as pessoas afastaram-se, os passeios ficaram tranquilos, a rua ficou nova-mente silenciosa.

3. As frases interrogativas são utilizadas para demonstrar as dúvi-das e as inquietações da “rapariga loura”.

4. Inicialmente, a rapariga fica atenta e apreensiva, tentando com-preender o que sucedeu; em seguida, vendo tanta fúria contra o rapaz, deseja que este não seja apanhado. Depois que compre-ende que a criança roubara, condena o seu ato; mas, quando o rapaz é levado pelo polícia, sente-se inquieta.

5. Algumas pessoas correram atrás do rapaz e gritaram; outras observavam o incidente e comentavam o sucedido. Ninguém pro-curou compreender o que levou o rapaz a cometer esse ato (“o rapaz queria dar qualquer explicação que ninguém aceitava”, ll. 19-20). Assim que o polícia o levou, todos se afastaram.

6. O recurso expressivo presente é a comparação. Ao comparar o rapaz a uma flecha, destaca-se a velocidade a que ele seguia.

7.1. F; 7.2. F; 7.3. V; 7.4. F; 7.5. F; 7.6. V; 7.7. F; 7.8. F.

8.1. (C); 8.2. (A); 8.3. (B); 8.4. (D); 8.5. (C).

9. Resposta possível:Considero que determinados atos, mesmo que drásticos, são

justificáveis, em função das circunstâncias. Na minha opinião, o ato do rapaz merece compreensão, uma

vez que foi a fome, uma necessidade básica do ser humano, que o compeliu a agir dessa forma.

Outros argumentarão que o roubo é um crime. No entanto, não será um crime maior deixar uma criança passar fome? As leis que criamos para a nossa sociedade ajudam a estabelecer regras para uma convivência saudável; contudo, para que possam ser respei-tadas, é necessário garantir condições de vida dignas a todos os cidadãos.

Concluindo, embora não defenda o roubo, acredito que uma sociedade indiferente ao ser humano gerará, inevitável e compre-ensivelmente, fenómenos como aquele.

(115 palavras)

Grupo II

1. (a) – (2); (b) – (4); (c) – (5); (d) – (3); (e) – (6).

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Teste de avaliação 6

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2. a. Algumas pessoas observavam-na tranquilamente. b. Nin-guém lho perguntou.

3. A vírgula usa-se obrigatoriamente para isolar o vocativo, função sintática desempenhada pela expressão “Ó miúdo”.

4. a. A lata terá sido roubada pelo garoto por necessidade. b. Energicamente, os curiosos foram afastados pelo guarda.

5. a. verbo auxiliar da passiva; b. verbo intransitivo; c. verbo copu-lativo; d. verbo auxiliar dos tempos compostos.

Teste 3Grupo I

1. Esta cena decorre num cais onde se encontram duas barcas – a barca do Inferno (“batel infernal”) e a barca do Paraíso.

2. Os símbolos caracterizadores do Fidalgo são o pajem, o manto e a cadeira de espaldas. O pajem simboliza a tirania e a explora-ção; o manto, a sua vaidade; a cadeira de espaldas, o seu esta-tuto social.

3. A forma como cada um viveu na Terra determina o seu destino: “Segundo lá escolhestes,/assi cá vos contentai.” Assim, se cum-priu as regras morais, embarcará na barca do Paraíso; se não o fez, na barca infernal.

4. O Diabo acusa o Fidalgo de ter vivido “a seu prazer”, de acordo com as suas vontades.

5. Gil Vicente pretende criticar não apenas este Fidalgo, mas toda a nobreza. Assim, critica a presunção, a tirania e imoralidade da nobreza, que explora o povo.

6. O recurso expressivo presente é o eufemismo (“Ilha Perdida”), utilizado para atenuar o destino da barca, o Inferno, não o refe-rindo diretamente.

7. E, G, D, B, A, F, C.

8.1. (C); 8.2. (A); 8.3. (B); 8.4. (B).

9. (C).

10. Resposta possível:Esta cena decorre num cais, onde se encontram duas barcas –

a barca do Inferno e a barca do Paraíso.Neste excerto, intervêm o Anjo e o Onzeneiro, que procura

entrar na barca da Glória. No entanto, o Anjo manda-o dirigir-se “pera quem te enganou!”, ou seja, para o Diabo, acusando-o de ter o coração cheio de pecados – “Porque esse bolsão / tomará todo o navio.”.

Procurando defender-se, o Onzeneiro afirma que o seu “bolsão” está vazio, pois deixou na terra todo o seu dinheiro, o que demons-tra que não compreendeu que o bolsão que carrega simboliza o seu amor ao dinheiro, a cobiça que enche o seu coração.

Com esta cena, o autor critica a cobiça e a avareza.

(118 palavras)

Grupo II

1. a. Inserção de som no fim da palavra – paragoge. b. Supressão de som no fim da palavra – apócope. c. Supressão de som no meio da palavra – síncope; alteração: dois sons contíguos tornam--se iguais – assimilação.

2.1. Palavras convergentes.

3. a. modificador do nome apositivo. b. predicativo do sujeito. c. modificador do nome restritivo.

4. “que leem o Auto da Barca do Inferno” → oração subordinada (adjetiva) relativa restritiva.

5. a. Os alunos gostaram muito da representação da peça que foram ver. b. A peça que estreou em janeiro está a ter muito público.

Teste 4Grupo I

1. (a) – (5); (b) – (2); (c) – (1); (d) – (7); (e) – (6).

2.1. (C). 2.2. (B). 2.3. (B). 2.4. (A).

3. Bartolomeu Dias.

4. Estas três primeiras estâncias do Canto I d’Os Lusíadas consti-tuem a “Proposição”.

5. O Poeta propõe-se cantar os feitos dos Portugueses.

5.1. O Poeta só o conseguirá fazer se o talento e a eloquência lho permitirem.

6. Os versos referem-se àqueles que serão recordados devido aos seus feitos, não caindo, pois, no esquecimento (“lei da Morte”).

7. O herói d’Os Lusíadas é o povo português – “o peito ilustre Lusi-tano” (v. 21).

8. Neste verso temos uma perífrase e uma sinédoque, que realçam o facto de Portugal ser um país com uma extensa costa (o que justifica a importância dada ao mar pelo povo português).

9. • oito versos (oitavas); • esquema rimático: abababcc; • rima cru-zada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos.

9.1. As| ar | mas |e os | ba | rões | a | ssi | na | la | (dos) – dez sílabas métricas.

10. Resposta possível:Estas estrofes integram o episódio do “Consílio dos deuses”.Neste episódio, os deuses do Olimpo “esgrimem” argumentos a

favor e contra a chegada dos Portugueses à Índia. Referindo-se à “Lusitana gente” (última estrofe), Júpiter defende que lhes deve ser permitido chegar à Índia, pois os Fados assim o ordenavam e, além disso, os tripulantes encontravam-se perdidos e cansados e já tinham passado por muitos perigos na viagem.

No entanto, Baco discorda de Júpiter, porque teme que, quando os Portugueses chegarem ao Oriente, os seus feitos sejam es -quecidos.

O facto de até os deuses considerarem esta viagem relevante e se reunirem para decidir a sua sorte contribui para a glorificação do povo português, enquanto herói d’Os Lusíadas.

(116 palavras)

Grupo II

1. a. pensasse. b. havia. c. puderam. d. creem.

2. a. Embora a linguagem d’Os Lusíadas não seja fácil, lemo-la com prazer. b. O Pedro trá-lo para mostrar à turma.

3. (A).

4. Por exemplo: a. Se procuras um livro emocionante, lê esta obra. b. A Isabel não leu o episódio do Consílio dos Deuses nem

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escreveu o texto pedido pelo professor. c. Embora o Rui estivesse doente, foi fazer o teste.

5. a. complemento oblíquo. b. modificador (do GV). c. comple-mento agente da passiva.

Teste 5Grupo I

1. Estas estâncias pertencem ao Canto V, integrando o episódio do Adamastor.

2. Os marinheiros ficaram assustados com o aparecimento do gigante, tendo ficado com “as carnes e o cabelo” (v. 7) arrepiados.

2.1. O Adamastor tinha os membros enormes e disformes e um tom de voz “horrendo e grosso”. Era uma personagem assustadora e ameaçadora.

3. Por exemplo: mais ousados e destemidos do que outros povos autores de grandes feitos (est. 41); infatigáveis em inúmeras guer-ras e trabalhos inglórios (“vãos”, est. 41); atrevidos (“teu sobejo atrevimento”; “de atrevidas”, est. 42 e 43); teimosos / persisten-tes (“vossa pertinace confiança”, est. 44).

4. Por exemplo: dificuldades na passagem do Cabo, em viagens futuras, e desastre repentino da primeira armada que por ali pas-sar (est. 43); vingança sobre Bartolomeu Dias, aquele que o des-cobriu (est. 44); todos os anos haverá naufrágios e perdições naquele local (est. 44).

5. Nestes versos, a apóstrofe e a adjetivação são utilizadas para destacar o interlocutor de Adamastor, ou seja, os Portugueses e as suas características.

6. Este episódio simboliza os perigos ignorados do mar, os obstá-culos que os Portugueses tiveram de ultrapassar para atingir o seu objetivo.

7. (a) – (5). (b) – (1). (c) – (7). (d) – (3). (e) – (4).

8.1. (C). 8.2. (B). 8.3. (A). 8.4. (C). 8.5. (B).

9. Resposta possível:O meu episódio preferido d’Os Lusíadas é aquele que aborda

os amores de D. Inês de Castro e D. Pedro. Aprecio, particularmente, este episódio, pois adoro histórias de

amor, apesar do final trágico desta. Além disso, esta é uma histó-ria verídica.

Nesse episódio, depois de uma breve descrição da relação entre os enamorados, D. Inês é levada à presença de D. Afonso IV, pai de D. Pedro, que pretende condená-la à morte. Apesar de Inês utilizar diversos argumentos que quase convencem o rei, este acaba por ordenar a sua morte.

Este episódio, narrado por Vasco da Gama ao rei de Calecute, demonstra a importância e a beleza da História do povo português, contribuindo para a sua valorização.

(117 palavras)

Grupo II

1. a. acabasse. b. intervieram.

2. Por exemplo: a. verdadeiro. b. ajuizar / ajuizado. c. alcance.

3. a. complemento oblíquo. b. sujeito. c. modificador do nome apositivo.

4. a. oração subordinada (adverbial) consecutiva. b. oração subor-dinada (adverbial) concessiva. c. oração subordinada (substan-tiva) relativa (sem antecedente).

5. (C).

Teste 6Grupo I

1. “eu” (v. 6), “estou” (v. 6), “vejo” (vv. 6 e 7), “minha” (vv. 9 e 11).

2. A cidade e a Natureza. A vida na cidade é agitada, conturbada, “suja, hostil, inutilmente gasta”, enclausurada e sombria.A Natureza é pura, “vasta[s]”, livre, cíclica.

3. O sujeito poético dirige-se à cidade e à vida nela: “Cidade”, “Ó vida suja”, “estou em ti fechada” e “tomas em ti”.

4. Evadir-se/Sair da cidade e viver mais próximo da Natureza.

5. Estão presentes dois recursos expressivos: a apóstrofe – o sujeito poético interpela a “vida” – e a adjetivação expressiva, que destaca as características da vida citadina.

6. a. duas estrofes: uma oitava (oito versos) e uma quadra (quatro versos).

b. “paredes” / “verdes” – há apenas correspondência de sons entre as vogais.

c. O esquema rimático da segunda estrofe é abab – rima cruzada.

d. Ci|da|de,| ru|mo|r e| vai|vém| sem| paz| nas| ru|(as) – doze sílabas métricas.

7.1. (C). 7.2. (C). 7.3. (B). 7.4. (A). 7.5. (B).

8. (B).

9. Resposta possível:Para mim, ser livre é poder exprimir a minha opinião sem cen-

sura, debater com os outros as ideias, ir aos locais que desejo sem proibições, não ter os meus atos limitados pelas escolhas que outros fizeram por mim…

Por isso, concordo com o Carlos, pois acho que, também na cidade, podemos ter liberdade de expressão e ação. Aliás, consi-dero que o ambiente citadino fomenta o debate, pois o grande número de habitantes, as associações, agrupamentos, tertúlias favorecem, naturalmente, a discussão dos acontecimentos e ideias. Além disso, a cidade apresenta uma grande variedade de ofertas, o que amplia a liberdade de escolha de cada um.

Em suma, e de acordo com a minha conceção de liberdade, não considero as cidades prisões.

(120 palavras)

Grupo II

1. (D).

2. Na minha cidade, há gente paupérrima.

3. Verbos transitivos: escreveu; terminar. Verbo intransitivo: he -sitou.

4. As vírgulas isolam a oração subordinada relativa explicativa “que é jornalista e escritor”.

5. a) de que. b) quem. c) cujo. d) com quem.

6. (a) – (4); (b) – (1); (c) – (3); (d) – (5); (e) – (2).

Soluções dos testes de avaliaçãoSoluções dos testes de avaliação

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Propostas de resolução – atividades do manual

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Os documentos seguintes estão disponíveis, em formato editável, no CD de Recursos e e-Manual do projeto.

Grelhas de registo de avaliação e Modelo de plano de aula

Modelo de plano de aula

Grelha de registo de avaliação da escritaGrelha de registo de avaliação da expressão oral

Grelha de registo de avaliação da leitura em voz altaGrelha de registo de avaliação dos testes de compreensão escrita

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Guião de Leitura – Meu Pé de Laranja LimaPáginas 74-75

Durante a leitura

2. Primeira parte

Cap. 1.º: a. A atravessar a estrada, porque, em breve, Zezé ia ini-ciar a escola e teria de ir sozinho. b. O pai está desempregado e não paga a renda de casa há oito meses. Vão, pois, ter de mudar de casa. c. Refere-se ao facto de Zezé saber ler.

Cap. 2.º: a. Pelo irmão mais novo, Luís. b. O quintal. Zezé tinha uma grande imaginação e era muito paciente e cuidadoso com o irmão. c. Quando a família vai visitar a casa nova para onde irão viver, Zezé descobre um grande amigo: um pé de laranja lima, que “fala” com ele.

Cap. 3.º: a. Zezé consegue convencê-la a deixá-lo ir com Luís a uma distribuição de brinquedos. Quando as duas crianças lá chega-ram, já tudo terminara. b. Zezé ambicionava ter um Natal em que pudesse receber presentes como outras crianças, julgando que tal não acontecia por ser “malvado”. c. Quando Zezé verifica que não recebeu qualquer presente, desabafou que era “ruim […] ter pai pobre”, sem se aperceber de que o pai o escutava. Desesperado, resolve ir para a rua engraxar sapatos para conseguir comprar um presente ao pai. Após algumas peripécias, consegue o seu objetivo. De regresso a casa, encontra o pai e revela-lhe tudo o que sente.

Cap. 4.º: a. Porque ele vai para a casa nova, para junto do pé de Laranja Lima, de carroça, porque viu o carro do Português e ouviu o apito do comboio Mangaratiba. b. Por exemplo: A cobra e a roupa de poeta.

Cap. 5.º: a. É um verso de uma canção que Zezé gostava de ouvir cantar a um vendedor de “folhetos” (Ariovaldo). b. Zezé gostava de ouvir Ariovaldo apregoar letras de canções (que vendia em folhe-tos) e cantá-las. Um dia, abordou-o e propôs-lhe um negócio: ele acompanhá-lo-ia e, depois de Ariovaldo ter cantado, Zezé venderia os folhetos. Aceite a proposta, passaram a “atuar” em conjunto.

Segunda parte

Cap. 1.º: a. Os garotos gostavam de brincar de “morcego”, isto é, pendurar-se na parte de trás dos automóveis. Um dia, Zezé tentou fazê-lo no carro do Português, mas este apanhou-o e deu-lhe uma palmada. Este é o primeiro de vários encontros entre Zezé e o Por-tuguês, que vai ter uma importância muito grande na vida do nar-rador. b. Zezé briga com um rapaz maior do que ele em vez do irmão, o que revela a sua coragem.

Cap. 2.º: a. O momento em que ele ouve Glória a defendê-lo perante o resto da família e o momento em que o Português trata dele, tornando-se “agora a pessoa que eu queria mais bem no mundo”. O título refere à conquista de uma grande amizade.

Cap. 3.º: a. O Português, Minguinho e Luís. b. Pergunta-lhe se o pode tratar por “você” e chamar-lhe “Portuga”. Zezé fazia menos travessuras, dizia menos palavrões e incomodava menos a vizi-nhança.

Cap. 4.º: a. A primeira surra foi-lhe dada pela irmã Jandira, e posteriormente por Totoca, porque ele a insultou, revoltado com a violência dela quando o arrastou para jantar, impedindo-o de ter-minar o balão que ele estava a fazer. A segunda surra foi-lhe dada pelo pai, porque ele, ingenuamente, cantou uma canção com uma letra que lhe desagradou. b. As saudades do Portuga.

Cap. 5.º: a. Zezé sentia um grande desânimo e desinteresse por tudo, incluindo o pé de Laranja Lima. Dentro dele acontecia uma “revolução”. b. Ele revelou ao Portuga que ia atirar-se para debaixo do comboio. c. Pediu-lhe que ficasse com ele, como se ele fosse seu filho.

Cap. 6.º: a. A ternura. b. Sonha ter muitos filhos, a quem vai apoiar incondicionalmente; ser rico, ganhar na lotaria; viver para sempre em Bangu ou em Trás-os-Montes, a terra natal do Portuga.

Cap. 7.º: a. Zezé soube por um colega que o comboio tinha emba-tido contra o carro do Portuga e percebeu que ele morrera. Zezé adoeceu gravemente. b. Pensavam que ele tinha ficado assim por pensar que iam cortar o pé de Laranja Lima. c. Os vizinhos e conhecidos começaram a visitá-lo, interessando-se pela sua sorte. d. Prometeu que não permitiria que mais alguém lhe batesse. e. Glória traz-lhe a primeira flor que o pé de Laranja Lima deu. Zezé interpreta essa flor como uma despedida.

Cap. 8.º: a. O pai de Zezé conseguiu emprego. b. Ele pensa no Portuga, que ele considera o seu verdadeiro pai; e quando o pai fala de árvores, não é no pé de Laranja Lima que ele pensa, mas sim na Rainha Carlota, a árvore batizada pelo Portuga. c. Zezé refere o episódio da flor do pé de Laranja Lima ocorrido há uma semana e que simbolizou um corte com o passado, uma entrada na realidade.

Cap. 9.º: a. A Manuel Valadares, o Portuga. b. Resposta possível: o narrador lamenta que a realidade dura da vida lhe tenha sido dada a conhecer demasiado cedo.

Propostas de textos Página 146

5. Proposta de carta:

Cais de Embarque, 1 de novembro de 1517

Excelentíssimo Arrais da Barca da Glória,Eminência,

Em dia de fiéis defuntos, vimos, por este meio, dirigir-nos a Vossa Excelência no sentido de apelar à resolução de uma ques-tão com que acabámos de nos deparar, confiando que a justiça divina é superior à justiça humana.

Acreditamos ter havido um grande equívoco no nosso julga-mento, pois nada fizemos em vida para merecer o destino que nos querem dar depois de mortos. Não é de regulae juris.

Propostas de resolução – atividades do manual

Grelhas de registo de avaliação e Modelo de plano de aula

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Acusam-nos os nossos digníssimos colegas de não termos sido imparciais nas nossas sentenças, tendo-nos deixado corromper por dádivas recebidas. Ora, nada disto vem a ser verdade. Se o fizeram outros por nós, não podemos ser por isso responsabiliza-dos. Acresce em nossa defesa o facto de sermos bacharéis douto-res e de os processos e os livros de que nos fazemos acompanhar mostrarem bem o quanto nos esforçámos para implementar a justiça.

Crendo, caríssimo Anjo, ser a Vossa embarcação muito mais digna para receber gente de tão alto nível como nós, reiteramos o apelo à Vossa suprema clemência.

Quia esperamus in Deo. Domine, memento mei!

O Corregedor e o Procurador

6. Proposta de notícia:

Frade arde no InfernoApresentou-se hoje a julgamento, no Cais de Embarque, onde

se encontram ancoradas as barcas da Glória e do Inferno, capita-neadas, respetivamente, pelo Anjo e pelo Diabo, Frei Babriel.

Cortesão, dançarino e esgrimista, o Frade compareceu no cais com a sua amante pela mão. De imediato, o Diabo convidou-o a entrar na sua barca, por ter vivido amancebado, tendo desprezado, assim, os votos de castidade que formulara. Disso o Frade não se convenceu, pois acreditava que a sua condição lhe garantiria o céu.

A pedido do Diabo, o Frade fez, então, uma demonstração de esgrima e, de seguida, dirigiu-se à barca do Anjo. Este, indignado com a falta de cumprimento dos votos sacerdotais, nem sequer lhe dirigiu a palavra, recusando-lhe, com o seu silêncio, a entrada na barca da Glória.

Finalmente resignado, o Frade acabou por entrar, juntamente com Florença, na barca da Perdição.

7. Proposta de entrevista:

– Bom dia, senhor Onzeneiro.– Bom dia? Só se for para si…– Parece zangado. Quer começar por nos explicar por que razão

está tão aborrecido?– Ora… que lhe parece? Passa um homem a vida a trabalhar,

ajudando os outros a levarem a sua vida para a frente, para acabar no Inferno, acusado de os roubar.

– Na sua opinião, os juros tão elevados que cobrava não seriam uma forma de roubo?

– Pelo menos, impedi que muita gente morresse de fome. E o trabalho deve ser remunerado, não lhe parece? Ou queria que eu pusesse o meu rico dinheirinho ao serviço dos outros e não rece-besse nada em troca?

– Pois… mas o facto de ter amealhado tanto dinheiro não impe-diu que o seu destino final fosse o Inferno…

– Bem me enganei eu, que pensava que traria comigo tudo o que amealhei… mas não me deixaram trazer nem uma moeda para comprar a passagem. E por isso me vejo nesta triste condição.

– Quer dizer com essas palavras que o dinheiro compra tudo?

– E não é verdade? Na terra sempre assim me governei… e tudo o que desejei foi meu. Porque haveria de ser diferente, aqui? Pena é que não me tenham deixado regressar, para trazer comigo os vin -te e seis milhões que guardei na arca. Se o tivesse conseguido, não estaríamos a ter esta conversa, pois já estaria de viagem a caminho do céu…

– Considera, então, que foi enganado?– Claro. Nunca me passou pela cabeça que acabaria às mãos

daquele que se diz meu parente. Mas, infelizmente, nem o facto de o bolsão estar vazio convenceu o Anjo a deixar-me entrar na sua barca.

– Resta-lhe a consolação de ter um lugar garantido… no Inferno…

– Pois, pois… e por falar nisso, tenho que ir andando, que a barca está de partida. Não vá o Diabo enganar-me outra vez. Ainda arranjo maneira de ficar aqui à toa…

– Boa viagem.– Obrigado. Acho eu…

Tópicos de análise de poema Página 165

Erros meus, má fortuna, amor ardente

Erros meus, má fortuna, amor ardenteem minha perdição se conjuraram;os erros e a fortuna sobejaram,que para mim bastava o amor somente.

Tudo passei; mas tenho tão presentea grande dor das cousas que passaram,que as magoadas iras me ensinarama não querer já nunca ser contente.

Errei todo o discurso de meus anos;dei causa a que a Fortuna castigasseas minhas mal fundadas esperanças.

De amor não vi senão breves enganos.Oh! quem tanto pudesse que fartasseeste meu duro génio de vinganças!

Luís de Camões, Rimas, Coimbra: Almedina, 1994

· o sujeito poético apresenta-se como vítima de seus “erros”, sua “má fortuna” e do “amor”;

· o presente e o futuro são condicionados pelo passado, pois o sofrimento pelo qual passou ensinou-o a não ter ilusões nem esperanças (o maior “erro” que cometeu na sua vida foi o de ter tido esperanças infundadas (v. 11), dando, assim, à má sorte (“fortuna”) ocasião de o castigar);

· nos dois últimos versos, o sujeito poético mostra-se revoltado e deseja vingar-se.

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Texto “Nuvem” (esquematização)Página 239

Proposta 1

Como se formam as nuvens:

· o ar atmosférico transporta vapor de água

– mais frio ➔ menos vapor de água

– mais quente ➔ mais vapor de água

· saturação ➔ o vapor de água condensa-se em gotículas

· existência de um núcleo de condensação microscópica – exem-plos: poeiras e cristais de sal

· arrefecimento significativo ➔ formação da nuvem

· inexistência de núcleos de condensação ➔ sobressaturação ➔ choque produz condensação

Tipos de nuvens:

· 10 géneros

– fisionomia

– evolução de altitude

➔ nuvens de estádio superior – 3 a 18 Km de altitude ➔ cirros, cirros-estratos e cirros-cúmulos

Características:

– finos cristais de gelo

– deixam passar a luz do Sol

– aspeto pregueado e sedoso

➔ nuvens de estádio médio – 2 a 8 Km de altitude ➔ altos-cú-mulos e altos-estratos

Características:

– mais espessas

– nem sempre escondem o Sol

➔ nuvens do estádio inferior – menos de 2 Km de altitude ➔ estratos-cúmulos e estratos

Características:

– muito baixas e cinzentas

– portadoras de mau tempo

➔ nuvens de grande extensão vertical ➔ nimbos-estratos, cú -mu los e cúmulos-nimbos

Características:

– surgem nas baixas camadas da atmosfera

– desenvolvem-se para atingir o estádio superior

– geradoras de tempestade

Proposta 2

Como se formam as nuvens

• o ar atmosférico transporta vapor de água– mais frio → menos vapor

de água– mais quente → mais vapor

de água

• saturação – o vapor de água

condensa-se em gotículas

• existência de um núcleo de condensação microscópica

Exemplos: poeiras e cristais de sal

➔arrefecimento significativo

➔formação da nuvem

inexistência de núcleos de condensação → sobressaturação → choque produz condensação

Tipos de nuvens

10 géneros

– fisionomia– evolução de altitude

nuvens de estádio superior – 3 a 18 Km de altitude → cirros, cirros-estratos e cirros-cúmulos

– finos cristais de gelo– deixam passar a luz do Sol– aspeto pregueado e sedoso

nuvens de estádio médio – 2 a 8 Km de altitude → altos-cúmulos e altos-estratos

– mais espessas– nem sempre escondem o Sol

nuvens do estádio inferior – menos de 2 Km de altitude → estratos-cúmulos e estratos

– muito baixas e cinzentas– portadoras de mau tempo

nuvens de grande extensão vertical → nimbos-estratos, cúmulos e cúmulos-nimbos

– surgem nas baixas camadas da atmosfera

– desenvolvem-se para atingir o estádio superior

– geradoras de tempestade

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Propostas de resolução – atividades do caderno Chegar a bom porto… Preparar a Prova Final

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1. Fidalgo

1.1. Texto C.

O texto A não respeita o número de palavras; o texto B só apre-senta um argumento do Anjo (e não dois como era solicitado).

2. Onzeneiro

1.1. a. Introdução → primeiro parágrafo; desenvolvimento → segundo parágrafo; conclusão → terceiro parágrafo.

b. (1) “num cais”; (2) “teria ficado mais tempo “lá”, isto é, não teria deixado a vida terrena”; (3) “sugerindo que, entre os dois, existe uma relação de proximidade”; (4) “Fingindo-se surpreen-dido com a demora do passageiro, o Diabo pergunta-lhe por que razão ele tardou”; (5) “Troçando, o barqueiro diz-se admirado pelo facto de o dinheiro não ter livrado o Onzeneiro da situação em que se encontra.”; (7) “através da personagem do Onzeneiro, é feita uma crítica à cobiça e avareza.”

c. Não foi tratado o tópico (6).

d. Resposta possível (a introduzir no final do segundo parágrafo): Então, este queixa-se de ter morrido sem ter conseguido trazer dinheiro para pagar a passagem. (15 palavras)

3. Parvo

1.1. Por exemplo:

O Parvo entra em cena, sem quaisquer símbolos cénicos, diri-gindo-se, primeiro, à barca do Diabo. Este convida-o a entrar, mas, quando lhe diz para onde irá a barca, o Parvo insulta-o.

Seguidamente, dirige-se ao Anjo, perguntando-lhe se ele o quer “passar além”. O Anjo autoriza-o a embarcar, pois considera que ele não errou por “malícia”, mas sim por ser um pobre de espírito, sem responsabilidade pelos seus atos. O Parvo não entra, porém, imediatamente na barca, pois o Anjo convida-o a aguardar, no cais, os outros passageiros.

O Parvo não representa nenhuma classe social, grupo profissio-nal ou vício. Contudo, ele desempenha duas funções importantes na peça: denunciar os “pecados” alheios e provocar o riso com a sua linguagem desbocada. (119 palavras)

4. Sapateiro

1.1. Por exemplo:O Diabo encontra-se num cais, quando chega o Sapateiro. Mal o vê, o Diabo troça dele, chamando-lhe “Santo sapateiro

honrado” e comenta que ele vem “carregado”, uma referência não só ao peso dos objetos que transporta, mas também ao peso dos

pecados cometidos em vida. Quando o Sapateiro fica a saber o destino da “viagem” – o Inferno –, diz que aquela não é a sua barca por se ter confessado e comungado antes de morrer. Porém, o Diabo argumenta que o Sapateiro roubou o povo.

Nesta cena, através do Sapateiro, é feita uma crítica à corrup-ção de costumes na sociedade. (99 palavras)

5. Frade

b. Um Frade entra em cena, trazendo a sua amante, Florença, pela mão.

g. Com um broquel, uma espada e um casco, cantando e dan-çando, o Frade apresenta-se ao Diabo dizendo que é “cortesão”.

j. O Diabo elogia a formosura da dama e pergunta-lhe se não teve problemas no convento por causa da Moça.

c. O Frade responde que, no convento, todos tinham amantes.

e. O Diabo convida o Frade a embarcar, pois viveu sem temer o castigo divino.

a. O Frade acredita que o hábito que veste e os salmos que rezou em vida o livrarão do Inferno.

h. O Diabo insiste na condenação do Frade, mas este argumenta que rezou muito salmo em vida.

f. O Diabo convida o Frade a dar uma lição de esgrima.

l. No fim da “aula”, o Frade dirige-se com Florença à barca da Glória, perguntando ao Anjo se há lugar para ele e para a amante.

i. O Anjo não responde ao Frade, sendo Joane, o Parvo, quem o manda embora, ridicularizando-o por se fazer acompanhar da Moça.

k. O Frade compreende que não terá entrada no batel do Anjo e dirige-se, novamente, ao batel infernal.

d. O Frade entra na barca do Diabo juntamente com Florença.

2. Resposta possível:

Com um broquel, uma espada e um casco, cantando e dan-çando, entra em cena um Frade, acompanhado da sua amante, Florença, e apresenta-se ao Diabo, dizendo ser “cortesão”. O Arrais do Inferno elogia a formosura da dama e pergunta-lhe se ele não teve problemas por causa dela, tendo-lhe o Frade replicado que, no convento, todos tinham amantes. Convidado a embarcar, já que viveu sem temer o castigo divino, o Frade recusa, convicto de que o hábito que veste e os salmos que rezou o livrarão do Inferno. O Diabo convida, então, o Frade a dar uma lição de esgrima. Acabada esta, o esgrimista e Florença dirigem-se à barca da Glória. No entanto, quando o Frade interroga o Anjo, este não lhe responde. É Joane, o Parvo, quem o manda embora, ridiculari-zando-o por se fazer acompanhar da Moça. Assim, o Frade com-preende que não terá entrada no batel do Anjo, dirigindo-se nova-mente ao batel infernal, onde embarca com Florença.

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Auto da Barca do Inferno… cena a cena

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6. Alcoviteira

1.1. O texto B.

Incorreções:

Texto A → A Alcoviteira começou por se dirigir à barca do Diabo e não à do Anjo; o argumento de que “sofreu açoites e tormentos vários” foi apresentado ao Diabo e não ao Anjo.

Texto C → O argumento da Alcoviteira de que merece o céu por-que se considera “tão perfeita como os apóstolos, os anjos e os mártires” não foi apresentado ao Diabo, mas sim ao Anjo; Brízida Vaz não pede ao Diabo que interceda por ela junto do Anjo; “Bar-queiro mano” é a expressão que ela usa para falar ao Anjo.

7. Judeu

1. Resposta possível:O Judeu, carregando um bode às costas, dirige-se diretamente

ao batel dos danados, pedindo ao Diabo autorização para embar-car, a troco de dinheiro. [percurso C]

Como o arrais do Inferno levanta objeções à entrada do animal, o Judeu tenta suborná-lo com mais dinheiro, pois não quer largar o seu bode. O Diabo, porém, mantém-se inflexível. Então, o Judeu dirige-se ao Fidalgo apelando à sua intervenção, ao mesmo tempo que insulta o Diabo. É, então, que o Parvo intervém, acusando-o de ter profanado sepulturas na igreja de São Gião e de não ter cumprido os preceitos religiosos ao comer carne em dia de jejum.

Finalmente, o Diabo determina que o Judeu e o bode sigam a reboque da barca do Inferno. (118 palavras)

8. Corregedor e Procurador

1.1. Palavras/expressões originais:(a) humana; (b) processos (feitos); (c) vara; (d) livros; (e) latim; (f) cómica; (g) imparcial nas suas sentenças; (h) corromper; (i) perdiz; (j) a mulher; (k) ocultou todos os seus roubos; (l) nem sequer se confessou; (m) Alcoviteira.

9. Enforcado

1. Resposta possível:

O Enforcado surge em cena com uma corda ao pescoço, visto que foi condenado à forca, em vida.

Ele é um homem ingénuo e confiante, pois acredita que lhe está reservado o Céu. Com efeito, antes de morrer, Garcia Moniz convenceu-o da sua salvação, dizendo-lhe que ele se poderia con-siderar um “santo canonizado” com o muito que sofrera em vida e que, além disso, a prisão do Limoeiro já lhe servira de Purgatório.

Porém, o Diabo “desengana-o” e o Enforcado percebe que não lhe resta senão embarcar no batel infernal, sem tão-pouco tentar dirigir-se ao Anjo. (97 palavras)

10. Os Quatro Cavaleiros

1.

· “pola vida transitória”

· “morremos nas partes de além, / e não queirais saber mais”

· “quem morre em tal peleja / merece paz eternal”

1. Proposição

2.1. A título de exemplo, reproduzimos as sínteses elaboradas pelos Profs. António José Saraiva (a.) e José Hermano Saraiva (b.):

a. “Que não se fale mais de navegações do sagaz Ulisses e de Eneias, das vitórias de Alexandre Magno e do Imperador Trajano. Acima dos feitos celebrados pela literatura da Antiguidade levanta--se um valor maior: o ânimo dos Portugueses a quem obedeceram o deus dos mares e o da guerra.” (in Os Lusíadas, 2.ª ed., Ed. Figuei-

rinhas, 1999)

b. “Cesse a fama dos heróis antigos, que outro mais alto valor surge no mundo: os feitos dos Portugueses, triunfantes na guerra e no mar.” (in Os Lusíadas, Ed. Expresso, 2003)

2. Consílio dos deuses

1.1. Resposta possível:As duas estrofes apresentadas fazem parte do episódio do

“Consílio dos deuses”, estando, aqui, em confronto, os deuses Vénus e Baco.

Vénus defende que os navegadores portugueses devem ser apoiados na sua viagem até à Índia, pois admira-os pelas suas semelhanças com os romanos, quer em qualidades quer na própria língua. Para além disso, a deusa acredita que será ela própria cele-brada em todas as novas terras onde os portugueses chegarem. Pelo contrário, Baco, temendo ser esquecido nesses mesmos terri-tórios, é de opinião que esta viagem não deve chegar a bom porto.

Este episódio é fundamental para a glorificação do povo portu-guês, já que os próprios deuses se reúnem para decidirem da sua sorte. (114 palavras)

2. Canal de Moçambique; Júpiter; devia; da frente; atrás; Júpiter; a Índia; bom; facilitando-lhe; não foi; Baco; deus dos baixos instintos e do vinho; bela; gostava; discussão; tumulto; temido; mau; inveja; defender; filho; não voltar; ajudar; não volta atrás; favorável.

3. Inês de Castro

1.1. Resposta possível:As duas estrofes apresentadas pertencem ao episódio de Inês

de Castro, que está inserido no Plano da História de Portugal. As

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Os Lusíadas… episódio a episódio

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personagens aqui referidas – D. Inês de Castro e o príncipe D. Pedro – protagonizaram uma das mais conhecidas histórias de amor em Portugal.

Inês, uma “linda” jovem de olhos “fermosos”, vive, nos campos do Mondego, momentos de saudade provocados pela ausência do seu Príncipe que, noite e dia, não lhe sai do pensamento, mas não deixa de estar alegre, já que tudo à sua volta lhe traz lembranças do seu amado.

Porém, embora o amor que sente por D. Pedro seja correspon-dido, a fatalidade pende sobre a sua cabeça, pois a “Fortuna” não vai permitir que aquela felicidade dure muito. (120 palavras)

2.1. A ordem é: (C) – (B) – (E) – (A) – (D) – (H) – (I) – (F) – (G).

2.2. Proposta de texto final:Inês vivia tranquilamente nos campos do Mondego, recordando a

felicidade vivida com D. Pedro, quando D. Afonso IV, vendo que não conseguia casar o filho conforme as necessidades do reino, decide mandar matá-la. Então, os algozes levam-na à presença do rei.

Perante o monarca, a donzela faz um discurso, apresentando um conjunto de argumentos que visam suscitar a sua piedade. D. Afonso IV mostra-se sensibilizado. Porém, mais uma vez, impe-lido pelas razões do reino e pelos murmúrios do povo, [o pai de D. Pedro] mantém a sua determinação. Assim, Inês é executada.

De seguida, o narrador repudia a atitude do rei, comparando-a a outras atrocidades conhecidas.

Por fim, a Natureza chora a morte de Inês e são estas lágrimas que fazem nascer a Fonte dos Amores. (125 palavras)

3. 1. g. (Trágico); 2. f. (desafio); 3. d. (punição); 4. c. (catás-trofe); 5. b. (piedade); 6. h. (Lírico); 7. a. (Amor); 8. i. (responsá-vel); 9. e. (Natureza).

4. Despedidas em Belém

1.1. Resposta possível:

A estrofe apresentada insere-se no episódio das “Despedidas em Belém”. Narrado por Vasco da Gama, este episódio refere-se aos dois grandes grupos que constituem a expedição: marinheiros e soldados.

A ação tem lugar em Lisboa, concretamente na foz do Tejo, na praia de Belém, de onde vão partir as naus para a Índia. Aí se junta a tripulação e aqueles que dela se vieram despedir, prepa-rando a sua alma para a arriscada viagem que os espera e invo-cando a proteção divina.

Tal como vai acontecer no episódio do Adamastor, já aqui se evidencia a coragem dos nossos navegadores, que não mostram temor perante o desconhecido, sendo apresentados como jovens ousados, entusiasmados e prontos para tudo. (115 palavras)

2. Resposta possível:(1) Vasco da Gama; (2) partida; (3) dificuldade; (4) lágrimas; (5) povo; (6) Lisboa; (7) praia; (8) naus; (9) despedir; (10) viagem; (11) perigosa; (12) homens; (13) mulheres; (14) medo; (15) despedidas; (16) diminui; (17) partem.

5. O Adamastor

1.1. Resposta possível:O episódio referido é dos mais significativos d’Os Lusíadas,

quer pela sua simbologia, quer pelo entrecruzar de vários planos – o da Viagem, o do Maravilhoso e o da História de Portugal.

Assim, o narrador começa por apresentar o gigante, descre-vendo a sua figura aterradora. Seguidamente, o Adamastor inter-vém, elogiando a coragem dos Portugueses, mas profetizando as grandes dificuldades que várias figuras da nossa História irão enfrentar ao ultrapassar o Cabo das Tormentas. Interpelado por Vasco da Gama, Adamastor conta a trágica história que o transfor-mou naquele enorme rochedo e, comovido com a sua triste sorte, desaparece, chorando.

Em síntese, através deste episódio, Camões exalta os Portugue-ses que, assemelhando-se pela grandeza ao próprio gigante, enfrentaram e ultrapassaram os perigos do mar. (120 palavras)

2.1. Resposta possível:As estrofes apresentadas situam-se no final do episódio do

Adamastor, no momento em que este acaba de contar a sua histó-ria ao Gama.

Neste momento da ação, o gigante (primeiro narrador) acaba de explicar por que razão é, agora, aquele “remoto Cabo”: tendo--se apaixonado por Tétis, que o rejeitou, foi castigado e convertido num imenso rochedo que a ninfa, transformada em onda, anda cercando. Comovido com a sua própria história, o gigante chora e desaparece, terminando, assim, a ameaça que pairava sobre os Portugueses.

No final do episódio, Vasco da Gama (o segundo narrador), ali-viado por ver o perigo afastado, mas temendo ainda pelas profe-cias de desgraça feitas pelo Adamastor, pediu a Deus que estas não se cumprissem. (118 palavras)

3. 1. d. (dois); 2. b. (ameaças); 3. c. (profecias); 4. h. (infelicidade); 5. a. (gigante); 6. f. (central); 7. e. (confluem); 8. g. (epopeia).

6. Tempestade e chegada à Índia

1.1. Resposta possível:Estas estrofes encontram-se no final do episódio da Tempes-

tade, no momento em que já se avista a Índia.Relativamente aos sentimentos expressos e à evolução do

estado de espírito das personagens, saliente-se que o “temor” dos marinheiros, durante a tempestade, é substituído pela alegria, quando esta termina e as naus se encontram perto do seu destino. O próprio Gama, que até ali se apresentara temeroso, expressa a sua alegria, ajoelhando-se e agradecendo a Deus que salvara os Portugueses da tragédia que estivera iminente e os tinha ajudado a cumprir o seu objetivo.

Este episódio aproxima-se do das “Despedidas em Belém”, pois aqui se concretizam os temores dos perigos da viagem, mas também a coragem dos Portugueses anunciada no episódio refe-rido. (120 palavras)

7. A Ilha dos Amores – preparativos

1. A ordem é a seguinte: d.; a.; f.; g.; c.; e.; b.; i.; h.

2. Organização do texto em parágrafos:

Quando os Portugueses iniciam a viagem de regresso a Portu-gal, Vénus decide pôr em prática um plano para recompensar os

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seus protegidos – uma ilha onde pudessem recuperar as forças.Assim, pensou em pedir ajuda a seu filho Cupido, deus do

amor. Este preparava uma expedição militar contra os humanos, porque eles amavam mal e, por isso, queria vê-los destruídos. De facto, Cupido tinha-se apercebido de que os humanos se amavam mais a si mesmos do que aos outros: os cortesãos e nobres, que deviam amar a Deus e ao povo, vendiam adulação no paço, acon-selhando mal o novo rei, amando o poder e a riqueza e simulando hipocritamente justiça e integridade. Para além disso, faziam leis em favor do rei, mas não em favor do povo. Por isso, parecia a Cupido que ninguém amava o que devia amar, mas apenas o que servia os seus interesses egoístas.

É então que a deusa se põe a caminho e, chegada junto do seu filho, lhe explica o que pretende: preparar uma boa receção aos Portugueses, que, depois de terem passado grandes trabalhos e vencido muitos perigos, regressavam, já muito cansados, à sua terra. De seguida, salienta que estes homens corajosos amavam mais a sua missão do que os seus interesses individuais, servindo de exemplo aos mortais que contrariavam os ensinamentos do deus do amor e que, portanto, mereciam ver reconhecida a sua dedicação.

Explicitando melhor a sua ideia, Vénus acrescenta que preci-sava da ajuda do seu filho e das Nereidas, para dar corpo a uma ilha em que os Portugueses pudessem ser recebidos condigna-mente e onde lhes fosse proporcionado descanso e prazer. E desta forma, concretizando os navegadores o ato amoroso com as nin-fas, viria a nascer uma nova geração de humanos, forte e bela, que, para sempre, glorificaria a deusa do amor.

8. A Ilha dos Amores – a (a)ventura de Lionardo

1.1. O texto A.

1.2. A localização proposta é a seguinte:

Porém – início do 3.º período do 1.º parágrafo; Assim – início do 2.º parágrafo; Então – início do 2.º período do 2.º parágrafo.

9. Despedida de Tétis e regresso a Portugal

1.1. b.; 1.2. a.; 1.3. b.; 1.4. a.; 1.5. b.; 1.6. a.

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