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  • 8/3/2019 Dialogos de segurana dds

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    DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.

    DIARIO DE

    PALESTRAS DE 5MINUTOS SOBRESAUDE,

    SEGURANA,QUALIDADE EMEIO AMBIENTE

    INDCE

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    DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.

    PALESTRA 01 - POEIRAPALESTRA 02 - CULOS DE SEGURANAPALESTRA 03 - MINI PERNEIRAPALESTRA 04 - AR COMPRIMIDOPALESTRA 05 - PROTEO RESPIRATRIAPALESTRA 06 - CONDIES PERIGOSAS MAARICOSPALESTRA 07 - EFEITOS DO RUDO NO SISTEMA AUDITIVOPALESTRA 08 - O CONTROLE DO RUDO.PALESTRA 09 - A ILUMINAO NO MEIO AMBIENTE.PALESTRA 10 - AERODISPERSIDES NO MEIO AMBIENTE PALESTRA 11 -LEVANTAMENTO DE PESO E TRANS. DE OBJETOS MANUALMENTEPALESTRA 12 - CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL - TQCPALESTRA 13 - VAPORES EM TOXICOLOGIAPALESTRA 14 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANS. DE OBJETOS MANUALMENTEPALESTRA 15 - TRANSPORTE E ELEVAO DE CARGASPALESTRA 16 - MANUSEIO/TRANSPORTE/ARMAZENAGEM DE PRODUTOSQUMICOSPALESTRA 17 - VAPORES - AGENTE QUMICO

    PALESTRA 18 - GASES EM TOXICOLOGIAPALESTRA 19 - ATIVIDADE FSICAPALESTRA 20 POEIRA - HIGIENE INDUSTRIALPALESTRA 21 - RUDOPALESTRA 22 - LEGISLAO AMBIENTALPALESTRA 23 - UNIDADES DE CONSERVAOPALESTRA 24 - RECICLAGEM DE RESDUOSPALESTRA 25 - RESDUOS INDUSTRIAISPALESTRA 26 - PRODUTOS E CLIENTESPALESTRA 27 - PRODUTIVIDADE E SOBREVIVNCIAPALESTRA 28 - SEGURANA NO LARPALESTRA 29 - DIAS DE DESCANSO

    PALESTRA 30 - PRESENTES DE NATALPALESTRA 31 - PRESENTES DE NATALPALESTRA 32 - CUIDADOS COM A PELEPALESTRA 33 - LIMPEZA DAS MOSPALESTRA 34 - A SADEPALESTRA 35 - COLUNA VERTEBRALPALESTRA 36 - PROTEO DOS PULMESPALESTRA 37 - HOJE NO O MESMO QUE ONTEMPALESTRA 38 - TODOS DEVEMOS PREOCUPAR-NOS PELA PREV. DE ACIDENTESPALESTRA 39 - OS INCIDENTES SO ADVERTNCIAPALESTRA 40 - NINGUM DESEJA CULPAR NINGUMPALESTRA 41 - OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA

    PALESTRA 42 - ARRUMAO, LIMPEZA E ORDENAO SO BONS HABITOS.PALESTRA 43 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADOPALESTRA 44 - PREPARAO DE REAS SEGURASPALESTRA 45 - ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIASPALESTRA 46 - LUBRIFICAO E REPAROSPALESTRA 47 - ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGARPALESTRA 48 - IGNIO ESPONTNEAPALESTRA 49 - RECIPIENTE: LQUIDOS INFLAMVEISPALESTRA 50 - SOLVENTES INFLAMVEIS COMO MANUSEARPALESTRA 51 - COMO PODEMOS PREVENIR INCNDIOPALESTRA 52 - PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA REABASTECIMENTOPALESTRA 53 - DEZ MANEIRAS PARA CONVIVER COM GASOLINA

    PALESTRA 54 - LIMPEZA DE TAMBORESPALESTRA 55 - POEIRA EXPLOSIVA

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    PALESTRA 56 - RECIPIENTES DE SEGURANAPALESTRA 57 - FUJA DE INCNDIOS... ONDE QUER QUE VOC ESTEJAPALESTRA 58 - E A RESPEITO DE PEQUENOS FERIMENTOS?PALESTRA 59 - PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOSPALESTRA 60 - ESTEJA PREPARADO PARA SALVAR UMA VIDA COM PRIMEIROSSOCORROS EM CASOS DE ESTADO DE CHOQUEPALESTRA 61 - EXPOSIO A SUBSTNCIAS POTENCIALMENTE PREJUDICIAIS SADE OU PERIGOSASPALESTRA 62 - AREJE OS GASES DE EXAUSTOPALESTRA 63 - SOLVENTES COMUNSPALESTRA 64 - CIDOSPALESTRA 65 - ATERRAMENTOS POR PRECAUOPALESTRA 66 - CABOS DE EXTENSOPALESTRA 67 - CHOQUE ELTRICOPALESTRA 68 - EQUIPAMENTOS DE PROTEOPALESTRA 69 - PROTEO DAS MOSPALESTRA 70 - PROTEO PARA OS OLHOSPALESTRA 71 - COMPETIO PARA CABEAS DURASPALESTRA 72 - O VALOR DO CAPACETE DE SEGURANA J FOI APROVADO

    PALESTRA 73 - LESES NAS COSTASPALESTRA 74 - MANUSEIE CARGAS COM SEGURANAPALESTRA 75 - CARRINHOS DE MOPALESTRA 76 - EMPILHADEIRAS - AS MULAS DE CARGA DO TRABALHOPALESTRA 77 - IAMENTO MECNICO E OUTROS EQUIPAMENTOS MOTORIZADOSPALESTRA 78 - DICAS DE SEGURANA PARA OPERAO COM GUINDASTE MVELPALESTRA 79 - SEGURANA COM CABOS DE AOPALESTRA 80 - PRTICAS DE SEGURANA NA UTILIZAO DE ESCADASPALESTRA 81 - PENSE EM SEGURANA QUANDO USAR ANDAIMESPALESTRA 82 - SEGURANA COM MQUINAS OPERATRIZES EM OFICINASPALESTRA 83 - O ESMERILPALESTRA 84 - SEGURANA COM PRENSA/FURADEIRA PARA METAL

    PALESTRA 85 - DICAS SOBRE FERRAMENTASPALESTRA 86 - CHAVES DE FENDA - FERRAMENTA MAIS SUJEITA A ABUSOSPALESTRA 87 - USE OS MARTELOS COM SEGURANAPALESTRA 88 - PREVENO DE ACIDENTES COM CHAVES DE BOCAPALESTRA 89 - PORQUE INSPECIONAR FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS?PALESTRA 90 - REGRAS DE SEGURANA PARA FERRAMENTAS ELTRICASPALESTRA 91 - SEGURANA COM FACASPALESTRA 92 - FURADEIRAS ELTRICAS PORTTEISPALESTRA 93 - SEGURANA COM GS COMPRIMIDOPALESTRA 94 - O OXIGNIOPALESTRA 95 - O ACETILENOPALESTRA 96 - SOLVENTES ORGNICOS

    PALESTRA 97 - O RUDO! VAMOS NOS PROTEGERPALESTRA 98 - A INFLUNCIA DO CALOR NO TRABALHOPALESTRA 99 - REAES EMOCIONAIS AO ACIDENTE DO TRABALHO.PALESTRA 100 - CRIANAS NO TRNSITOPALESTRA 101 - L.E.R. Leses por Esforos Repetitivos.PALESTRA 102 - CONSCINCIA DE SEGURANAPALESTRA 103 - POR QUE AS PESSOAS NO USAM CINTO DE SEGURANA?PALESTRA 104 - CRISTO MUTILADOPALESTRA 105 - CREDO DA SEGURANA

    PALESTRA 106 - DICAS DE SEGURANA PARA DIRIGIR EM DIAS CHUVOSOS.PALESTRA 107 - OS DEVERES DO MOTORISTAPALESTRA 108 - A CURIOSIDADE EXCESSIVA.PALESTRA 109 - TRNSITO: UM DESAFIO NO DIA A DIA.

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    PALESTRA 110 - O PAPEL INTIMIDATIVO DA LEI.PALESTRA 111 - A RESPONSABILIDADE DE CADA UM NA PREVENO DEACIDENTES.PALESTRA 112 - FRIAS.PALESTRA 113 - NO DEIXE QUE O ACIDENTE.ESTRAGUE SUA FESTA.PALESTRA 114 - COMO AGIR NUM NEVOEIRO?PALESTRA 115 - MANEIRA CORRETA DE TRABALHAR SENTADO.PALESTRA 116 - COMO DIRIGIR UM CARRO USANDO O FREIO CORRETAMENTE.PALESTRA 117 - POSTURA CORPORAL.PALESTRA 118 - POSTURA COMPORTAMENTAL FATOR BSICO NA SEGURANAINDUSTRIALPALESTRA 119 - COMO DIRIGIR BICICLETAS.PALESTRA 120 - RESPEITO SINALIZAO.PALESTRA 121 - QUANTO CUSTA UM ACIDENTE?PALESTRA 122 - INCIDENTES, QUASE-ACIDENTES, SUSTO.PALESTRA 123 - LEI NR. 01 - MOTORISTA PRUDENTE.PALESTRA 124 - UM AMIGO QUE NO QUERO PERDER.PALESTRA 125 - A ATITUDE E O AJUSTAMENTO NO POSTO DE TRABALHO.PALESTRA 126 - CORRIDA MATINAL.

    PALESTRA 127 - MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA INCNDIO FLORESTAL.PALESTRA 128 - ECOLOGIA DO TRABALHO.PALESTRA 129 - MENOR NO VOLANTE!PALESTRA 130 - PROTEGENDO AS MOS.PALESTRA 131 - A LEGISLAO BRASILEIRA E OS EPI`s.PALESTRA 132 - TRABALHADORES MAIS SEGUROS.PALESTRA 133 - TEMPO DE 5S.PALESTRA 134 - PADRES MNIMOS DE SEGURANA.

    Apresentao

    Durante algum tempo procuramos coletar nas diversas publicaes existentes - revistaproteo, revista da CIPA, Fundacentro e outras - artigos relacionados com Segurana /

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    Medicina do Trabalho, como forma de agrupar temas com informaes objetivas , sucintasque pudessem gerar este manual para os Gerentes.Observamos tambm que um programa de 5 minutos de conversao poder serincrementado, a partir dessa coletnea, em que os Gerentes possam discorrer, repassando aosseus subordinados de maneira a difundir, antes do incio da jornada de trabalho, a prtica

    prevencionista de forma clara e simples. Os efeitos advindos dessa prtica, certamente sero

    imensurveis.Os assuntos so infindveis. Aqueles aqui apresentados representam grande parte de nossoprocesso produtivo, com que achamos importantes. Porm, outros podero ser desenvolvidosde modo a atender todas as questes que envolvem o dia-a-dia dos empregados.O principal objetivo conversar, integrar e deixar transparente a relao, trabalho/segurana,em que todos tero acesso s informaes e o reconhecimento dos riscos inerente s suasatividades.A presena de um profissional de Segurana/Medicina do Trabalho em condiessolicitadas,poder enriquecer e dirimir as dvidas suscitadas no transcorrer dos trabalhos, oque para tanto estaro disponveis.Segurana do Trabalho

    O que ? um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na Empresa,atravs da conscientizao de todos os empregados.

    Onde?Tem como foco principal realizao de conversaes de segurana nas reas operacionais eadministrativas, possibilitando melhor integrao e o estabelecimento de um canal decomunicao gil, transparente e sincero entre gerentes e subordinados.

    Quando?Diariamente, antes do incio da jornada de trabalho, com durao de 5 minutos com leitura de

    temas aqui apresentados ou outros relativos a Segurana e Medicina do Trabalho.Quem?A responsabilidade na execuo das conversaes o Gerente imediato do empregado queser responsvel em emitir no final de cada ms o formulrio devidamente preenchido para aSecretaria do Departamento - RH.

    Como?Em reunies com o grupo de trabalho, escolhendo um dos temas e fazendo a leitura em altavoz, procurando ser objetivo na explanao.

    PALESTRA 01 - POEIRA

    O p constitudo por partculas geradas mecanicamente, resultantes de operaes tais como:manuseio de minrios, limpeza, abrasiva, corte e polimento de peas.A maior porcentagem de partculas arrastadas pelo ar, forma de p, tem menos de 1 mcron(mcron - milsima parte do milmetro). Devemos ter presentes que as partculas de tamanho

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    inferior a 5 microns, so as que oferecem maior risco, por constiturem a chamada fraorespirvel, as de maior tamanho sedimentam e no so comumente inaladas.O p inorgnico de maior importncia do ponto de vista da sade ocupacional a slica livrecristalizada, que achada em grandes quantidades na crosta terrestre formando parte derochas, minrios, areias, etc..Um ambiente de trabalho poeirento pode produzir uma situao de risco aos trabalhadores

    expostos e, considerando os efeitos da poeira sobre o organismo humano a medicina esegurana do trabalho recomenda a eliminao deste risco atuando em trs pontos:1 - Sobre o foco de gerao: com o objetivo de impedir sua formao, com emprego demtodos midos, enclausuramento do processo, ventilao local exaustora e manuteno.(ex. despoeiramento da sinterizao).2 - Sobre o meio pelo qual se difunde: para impedir que se estenda e atinja nveis perigososno ambiente de trabalho, limpeza, ventilao geral exaustora ou diluidora, aumento dedistncia entre o foco e receptor. (ex. vedao do prdio de britagem e peneiramento decoque).3 - Sobre o receptor: protegendo o trabalhador para que a poeira no se penetre em seuorganismo e, orientando-os sobre os cuidados necessrios nestas reas, treinamento e

    educao, limitao do tempo de exposio, equipamento de proteo individual, examesmdicos pr-funcional e peridicos. (ex. uso adequado do respirador para ps e nvoas quedeve ser usado como complementao de medidas de controle ao nvel de pessoal).

    PALESTRA 02 - CULOS DE SEGURANA

    A proteo dos olhos um dos pontos importantes na preveno de acidentes e a finalidadesdos culos de segurana proteg-los contra partculas slidas projetadas e / ou emsuspenso.

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    Os culos de segurana so constitudos de armao em acetato de celulose cor preta, comprotetores laterais em tela de ao inoxidvel, haste de acetato, lentes incolores de cristal devidro tico corrigido e endurecido, resistentes e altos impactos.O nome oficial do equipamento culos de segurana, haste convencional ou meia hastecom elstico, e fornecido nos aros 46, 48, 50 mm.As peas de reposio deste EPI so : haste, proteo lateral, lentes. As unidades de trabalho

    atravs de suas ferramentarias, esto recebendo treinamento e ferramentas para ajustes ereparos nos culos.Para ser aprovado em nossa empresa, os culos de segurana deve ser confeccionadosegundo as normas da ABNT e possuir o C A (certificado de aprovao).Praticamente em toda rea da usina, existe uma grande variedade de riscos que podem tercomo conseqncia a leso nos olhos. por isto, que os culos de segurana consideradoEPI bsico, ou seja, indicado e de uso obrigatrio para todo empregado ou pessoa quetrabalhe ou transite na rea da usina.Recomendaes sobre o uso e conservao: O culo deve ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas; A haste ou elstico deve manter os culos firmes no rosto, porm sem incomodar ou

    machucar; Use-se constantemente durante todo o tempo que permanecer no trabalho para o qual

    for designado; Ao colocar ou retirar no segure os culos apenas por uma haste, mas pelas duas ao

    mesmo tempo; Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio; No deixe que as lentes tenham contato com qualquer superfcie, coloque os culos

    com as lentes sempre para cima; No o guarde ou carregue-o nos bolsos traseiros das calas; No o transporte junto de ferramentas; No o abandone junto a fontes de calor; No deixe em local onde possa receber respingos de leo, graxa, cidos, corrosivos,

    solventes ou qualquer substncia que possa danific-lo; No use os culos com defeitos (falta de proteo lateral, elstico ou haste danificada

    ou lentes riscadas); Em locais sujeitos a embaamento das lentes, use o lquido anti-embaante.

    PALESTRA 03 - MINI PERNEIRA

    As mini perneiras tem por finalidades proteger a parte inferior da perna, o tornozelo, e odorso do p contra riscos de acidentes de origem mecnica ou trmica.Riscos de origem mecnica: batida contra, golpes por objetos em movimento, golpes por

    objetos cortantes, queda decorrente de entrelaamento.Riscos de origem trmica: exposio a temperaturas extremas, projees de partculasincandescentes, respingos de metais em fuso.

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    A indicao da mini perneira feita por cargo / posto e encontra-se no manual deequipamento de proteo individual de cada unidade de trabalho, porm necessrio quetodos tenham informaes adicionais das suas caractersticas tcnicas e de alguns cuidadosna utilizao e conservao.So utilizados dois tipos de mini perneiras, uma confeccionada em lona pesada e a outra emraspa de couro curtido ao cromo.

    Exceto pelo material com que so confeccionadas, as mini perneiras tem as seguintescaractersticas comuns: ajustagem feita por fechos tipo velcro com quatro partes para melhor fixao; passante de vaqueta com ajustagem feita em uma das extremidades com fecho tipo

    velcro, par manter a mini perneira na altura adequada da perna; costuras com linha de algodo reforada; desenho anatmico.

    A indicao da mini perneira de lona ou raspa feita em funo do grau dos riscos existentesnos locais de trabalho:

    A mini perneira de lona indicada para riscos de baixo grau, tais como: batidas levescontra peas e objetos no perfurantes; contactos com arestas; superfcies speras ouabravisas; exposio ou contacto com projeo de respingos / partculas de metais atemperaturas baixas e mdias.

    Mini perneira de raspa tem sua indicao para riscos mais severos tais como: impactos provocados por objetos cortantes ou perfurantes; contato com peas, superfcies e / oumateriais abrasivos; exposio ou contato com projees de partculas / respingosincandescentes; calor irradiante.Recomendaes sobre o uso e conservao Mantenha a mini perneira bem ajustada na perna, atravs dos fechos tipo velcro. Evite umidade, se molhada, secar sombra; No altere a mini perneira cortando o passante; No use mini perneira rasgada, Quaisquer dvidas consultem o tcnico de segurana do trabalho da sua atividade.

    PALESTRA 04 - AR COMPRIMIDO

    O Ar comprimido muito utilizado nas indstrias e pode ser considerado to importantecomo a energia eltrica ou a matria-prima. Entretanto por estarem comprimidos, o ar eoutros gases de uso industrial, requerem manipulao delicada e precaues especiais paraseu uso. Se for mau empregado ou estiver fora de controle ou com seus acessrios como:

    Conexes, manmetros, maaricos, mangueiras, chave de conexo, no esquecendo davlvula corta-chamas, mantendo o conjunto durante ou aps uso, fixado para que no venha asofrer quedas.

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    Como de conhecimento da maioria dos que atuam na rea de Segurana e sade doTrabalhador, o ar comprimido, muitas vezes usado de forma inadequada ou seja a praticade atos inseguros pr parte de alguns funcionrios, comum em reas de muita poeira ,funcionrios utilizam o ar comprimido para limpar a roupa, como tambm nas pocasquentes, para se refrescarem. Atos desta natureza poder acarretar srias conseqncias aaqueles que pr desconhecimento ou ignorar os preceitos de segurana venha a cometer estas

    imprudncias.A fim de complementar a conscientizao dos trabalhadores, deve-se fazer umaexplanao sobre os riscos que podem decorrer do mau uso do ar comprimido, paraque estes fiquem cientes dos danos que podero sofrer, caso utilizem inadequadamenteo ar comprimido.

    No se deve utilizar o ar comprimido para limpeza de roupas ou cabelos, pois um jato de arsuficientemente forte de uma mangueira, poder arrancar um olho de sua rbita, romper umtmpano ou causar hemorragia, como pode tambm penetrar pr um corte ou escoriaes na

    pele e insuflar a carne, causando dor intensa ou uma leso mais grave. Se o ar chegar apenetrar em vaso sangneo, pode produzir bolhas de ar que ir interromper a circulao dosangue dentro dos vasos sangneo. Esta leso denomina-se embolia pr ar.

    Jato de ar comprimido, mesmo com presses baixas podem arremessar partculas de metaisou outros materiais slidos a velocidades to altas, que se convertem em perigo para os olhose o rosto.O ar comprimido contem muitas impurezas, tais como, partculas de leo, graxas e outras

    partculas pequenas. Um jato de ar comprimido sobre a pele introduz estas impurezas atravsdos poros, podendo causar srias doenas de pele.Todos ns devemos estar conscientes dos riscos e cuidados a serem tomados nos trabalhoscom ar comprimido.

    PALESTRA 05 - PROTEO RESPIRATRIA

    A mscara 8500 indicada para proteo do trabalhador contra poeiras incmodas, taiscomo: Celulose (fibras de papel), p de serragem, poeira de esmerilhamento, caolin, amido,alumina, cosmticos, carbonato de clcio, silicato de clcio, silicone, estereatos, sacarose edixido de titnio. Estas poeiras quando inaladas no causam danos ao sistema respiratrio,no formam tecidos fibrosos (nodulaes e depsitos tecidos que recobrem as viasrespiratrias, tornando-os rgidos e sem elasticidade), causando nestes tecidos apenas reaesalrgicas reversveis, no provocando doenas orgnicas (substncias que passam atravs dos

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    pulmes ao sangue, mas afetando outros rgos do corpo humano) e no produzindo efeitostxicos pr serem facilmente excretados pelo organismo, sem deixar resduos. Esta mscarano possui o certificado de aprovao expedido pelo Ministrio do Trabalho, portanto estem desconformidade com a Portaria 3214/78 - Norma Regulamentadora 06 (EPI), no sendocaracterizada como EPI (Equipamento de Proteo Individual).Assim fica terminantemente proibido o uso da mscara 8500 em reas onde h poeiras

    txicas, tais como: ferro, slica livre cristalizada, mangans e fumos de solda.A exposio contnua a estas poeiras e fumos sem a devida proteo, provocar danosirreversveis ao sistema respiratrio, podendo afetar outros rgos do corpo Humano.Os respiradores sem manutenes ou seja descartveis, utilizados pela SUMIC so: 8800 - Indicado para poeiras txicas - Fabricante 3M 8801 - Indicado para poeiras txicas e fumos de solda - fabricante 3M

    PALESTRA 06 - CONDIES PERIGOSAS NO USO DE MAARICOS

    Antes de qualquer coisa, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido pelo nomemaarico.Trata-se de um aparelho no qual se processa a mistura sob determinada presso de um gscomburente com outro combustvel.Depois de inflamada, esta mistura produz uma chama, com uma temperatura

    aproximadamente de 3.200 graus centgrados, portanto, capas de fundir os metais que nocontenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer esses gases.

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    ao rudo capaz no s de causar a surdez temporria como, potencialmente, provocar asurdez permanente. Se a exposio for repetida antes de uma completa recuperao, podetornar-se surdez permanente. Podendo ainda ocorrer fadiga dos msculos do ouvido mdio.A surdez permanente: a perda irreversvel da capacidade auditiva, devido exposiocontnua, ou seja o trabalhador fica exposto ao rudo de intensidade excessiva, sem proteoauditiva. No princpio, ocorre a destruio das clulas no incio do caracol,, sensvel a sons

    de 4.000 Hz, e a alterao no percebida pr no atingir a freqncia da fala. As perdasprogridem at atingir freqncias da comunicao oral, entre 250 e 2.000 Hz, quando avibrao chega ao ouvido, mas no consegue ser transmitida.O trauma acstico: de instalao repentina, aps a exposio a rudo intenso como deexploses e impactos, que podem causar perfuraes no tmpano e mesmo deslocamento dosossculos, causando a surdez temporria ou permanente.Outros efeitos possveis: Alm destes, podem ser causados efeitos nos demais sistemasorgnicos, como aes no sistema cardiovascular, aumento da presso sangnea., aceleraoda pulsao, aumento da liberao de hormnios, condies idnticas s de situaes demedo ou stress, contrao dos vasos dos vasos sangneos, dilatao das pupilas e msculostensos, reduo da velocidade de digesto, irritabilidade, desconforto, diminuio da

    eficincia do trabalho e prejuzo s atividades que dependam da comunicao oral, pois orudo mascara a voz.

    PALESTRA 08 - O CONTROLE DO RUDO

    A regra bsica para garantir de que no haver seqelas (Perda Auditiva) reduzir aexposio e o ideal no processo de controle reduzir o NPS - Nvel de Presso Sonora; a umvalor no qual no se provoque o desconforto. O mtodo mais recomendado, desde que seapresentem condies de viabilidade, o de controle na fonte, seguido do controle na via detransmisso no trajeto entre a fonte de origem e o atingido e a proteo individual.Os protetores auditivos (EPIs), como dispositivos que dificultam a passagem do som,

    podem ser do tipo PLUG ou do tipo CONCHA.Os do tipo plug so colocados no canal auditivo e podem ser descartveis ou pr-moldados.Estes necessitam de uma correta colocao no canal auditivo, tm que observar umadimenso adequada e no podem ferir o canal e requerem um ajuste perfeito, mantendo umarigorosa higiene, para que no venha a levar sujeira para a rea interna do ouvido, que

    posteriormente causar infeces no aparelho auditivo. Os do tipo concha que atuam comouma barreira onda sonora, so os mais eficientes.

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    Dado importante com relao aos EPIs o referente sua manuteno e conservao, parasua colocao deve seguir-se s orientaes do fabricante, pois os equipamentos pedemeficincia se utilizados de maneira incorreta. A higiene das mos muito importante no atode colocao dos EPIs.Os pr-moldados devem ser esterilizados diariamente em fervura pr 15 minutos e pr fimresta alertar para a busca do equipamento que melhor se adapte, para melhor conforto e

    proteo. O equipamento bem escolhido e mantido, atenua o rudo, reduz o risco de acidentee facilita a comunicao.

    PALESTRA 09 - A ILUMINAO NO MEIO AMBIENTE

    A fonte luminosa mais importante para o meio ambiente o sol, porque ele emite luz e calor,essencial a vida humana, vegetal e animal. Se esta iluminao faltar, com certeza serinterrompido o processo de fotossntese nas plantas, ir modificar o comportamento dosanimais como tambm dos seres humanos. Pois a fotossntese um processo que combinamaterial qumico em produtos orgnicos que servem para sustentar as plantas e animais,tendo a importncia, em dar incio a cadeia alimentar, na qual baseada toda a vida superior

    inclusive os seres humanos.A falta ou excesso de iluminao pode mudar o nosso comportamento, afetar nossa viso,nos proporcionando a ocorrncia de acidentes, ansiedade e doenas.Temos que estar trabalhando em um ambiente em que o ndice de iluminao seja adequado,

    para execuo de nossas atividades, evitando assim a fadiga visual.

    PALESTRA 10 - AERODISPERSIDES NO MEIO AMBIENTE

    Aerodispersides so partculas ou gotculas extremamente pequenas em suspenso naatmosfera ou ambiente de trabalho, que so transportados pela corrente de ar, estas sogeradas pela ruptura mecnica de slidos como minerais ou vegetais pulverizados a quechamamos de poeira. como tambm os materiais lquidos que originam os vaporesdecorrentes da evaporao de gua, combustveis e outras substncias volteis.E estes so considerados poluentes do ar ou ambiente de trabalho, com exceo do vapor dagua pura, que formam as nuvens. Os demais aerodispersides so caracterizados poluentesdevido as suas caractersticas fsicas e qumicas, que os fazem nocivos a sade e bem estardos seres vivos e ecossistemas.A poeira, por exemplo, um poluente nocivo a sade, porque pode provocar doenasrespiratrias e alrgicas, tanto nos homens quanto nos animais.Quanto aos gases, vapores, podem causar doenas, alergia e intoxicao, nos homens,animais e at plantas, que s vezes induzindo a morte precoce.

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    Estes aerodispersides podem ser detectados e quantificados quando presentes na atmosfera,atravs do cheiro, odor, perfume ou atravs de aparelhos que coletam amostras emsuspenso. Nunca entre em um ambiente fechado, onde so armazenados produtos qumicos,

    pois a concentrao de aerodispersides poder ser o suficientemente letal.

    PALESTRA 11 - LEVANTAMENTO DEPESO E TRANSPORTE DE OBJETOSMANUALMENTELevante o peso de maneira correta. Mantenha suascostas ereta, firme os msculos abdominais e faa

    suas pernas receberem a maior parte do peso a sererguido.

    O esforo na Paralevantar 40 kg

    coluna vertebralmantenha a coluna

    verticalLembre-se de que o homem no guindaste. Peasempre auxilio, nos transportes e manuseios

    pesados.Suas mos no so alavancas importante transportar materiais compridossempre no mesmo ombro para evitardescompasso.Ao transportar materiais de grande extenso,cuidado para no atingir outros empregados que sedesloquem em sentido contrario.Colocar o material no mesmo ombro

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    Cuidado ao manusear peas com rebarbas; usesempre luvas nos transportes manuseio desse tipode peas.

    QUALIDADEPALESTRA 12 - CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL - TQC

    Uma empresa honesta, s pode sobreviver dentro de uma sociedade se for para contribuirpara a satisfao das necessidades das pessoas.

    Vicente Falconi Campos,

    O TQC um sistema administrativo aperfeioamento no Japo a partir de idias de doisamericanos que l estiveram logo aps o trmino da 2a Guerra Mundial.

    As Organizaes Humanas (escolas, empresas, hospitais, clubes, etc.) so meios destinados asatisfazer as necessidades das pessoas.Controlar uma Organizao humana significa identificar quais foram os resultados noalcanados (fora de controle); analisa-los, verificando quais foram s causas de agir sobreessas causas para melhorar os resultados para todos.Ento, devemos medir os resultados para saber se esse objetivo foi atingido ou no:1 - Medir a qualidade dos produtos ou servios.2 - As reclamaes dos clientes (produtos ou servios com defeito).3 - Custo dos produtos ou servios.4 - Os atrasos na entrega dos produtos.5 - moral dos funcionrios que produzem (absentesmo, acidentes, turnover nvel salarial,

    crescimento profissional etc.).TQC o controle exercido por todas as pessoas para a satisfao das necessidades de todas aspessoas.Portanto, se o objetivo final de uma empresa satisfazer as necessidades de todas as pessoas.

    Objetivo das empresas:PESSOAS MEIOS RESULTADOClientes Qualidade Satisfao das necessidadesEmpregados Crescimento do ser humano das pessoasAcionistas Produtividade (lucro)Vizinhos Contribuio Social (impostos)

    SADEPALESTRA 13 - VAPORES EM TOXICOLOGIA

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    a fase gasosa de uma substncia, que em condies normais de temperatura e presso slida ou lquida.Exemplos : Vapores de gua, vapores de gasolina, vapores de naftalina, etc.

    A principal diferena entre gases e vapores est na concentrao de vapores chamados desaturao, a partir do qual, qualquer aumento na concentrao transformar o vapor em

    lquido ou slido.Em Sade Ocupacional estudamos os gases e vapores de uma s vez.No ser humano sua atuao sobre o organismo pode ser dividida em irritantes anestsicos easfixiantes.Os vapores, como os gases, podem ser avaliados atravs de aparelhos que coletam e analisama amostra no prprio local de trabalho. Aparelhos estes denominados de leitura direta e deoutros que coletam amostras do ar ou do contaminante, para posterior anlise em laboratrio,chamados de amostradores.As boas condies de ordem, limpeza e asseio geral, ocupam uma posio chave numsistema de proteo ocupacional.

    SEGURANAPALESTRA 14 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DEOBJETOS MANUALMENTE

    Ao levantar um volume, agachar-se o mais perto possvel do mesmo.Evitar os pontos que podem causar leses (esmagamento ou corte).Manter a espinha (coluna vertebral) reta e na vertical.Os braos devem estar o mais prximo possvel do corpo.Respirar fundo e segurar o ar nos pulmes durante o levantamento.Levantar o volume pouco a pouco, esticando as pernas.

    PALESTRA 15 - TRANSPORTE E ELEVAO DE CARGAS No permanea embaixo das cargas suspensas. Inspecione sempre materiais, equipamentos e utenslios de transportes. Use sempre cabos e estropos de ao em boas condies de utilizao. Antes do iamento da pea, o pessoal de transporte deve inspecionar toda a amarrao

    da mesma para evitarem imprevistos. Use sempre pedaos de madeira para evitar cantos vivos nos cabos e estropos de ao e,

    se possvel, amarre calos de madeira. Certifique-se de que o gancho do guindaste no est excessivamente aberto e sem a

    trava de segurana.

    SADETOXICOLOGIAPALESTRA 16 - MANUSEIO / TRANSPORTE / ARMAZENAGEM DE PRODUTOSQUMICOS

    De acordo com as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, a caractersticafundamental de um agente qumico, pertencente a um determinado produto qumico, est notempo de exposio a que o empregado fica submetido ao agente qumico e ao limitemximo ou tolerncia em que este no produz qualquer dano sade do empregado.

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    Todo produto qumico dever trazer no lado externo de sua embalagem suas caractersticasfsicas e qumicas, bem como o cuidado com o seu manuseio, a maneira correta detransport-lo e principalmente como deve ser armazenado e tambm o que fazer em caso deintoxicao com o produto. Devemos diluir o produto nas quantidades recomendadas e usaros EPIs recomendados.Todo produto com qualidade deve conter em sua embalagem todos estes dados. Produtos

    qumicos sem qualquer identificao externa no deve ser manipulado nem como teste . Suaidentificao deve ser completa , clara e objetiva.Quando no conhecemos a substncia qumica no devemos manuse-la, pois nosaberemos agir quando esta substncia estiver prejudicando nosso organismo.

    SADEPALESTRA 17 - VAPORES - AGENTE QUMICO

    Os vapores se comportam de maneira diferente, tanto no que diz respeito do perodo de permanncia no ar, quanto s possibilidades de ingresso no organismo em relao aosgases.A principal via de ingressos a respiratria, j que o pulmo tem de 80 a 90 m2 de superfciealveolar, que onde ocorre a troca de substncias atravs da respirao. Esta grandesuperfcie facilita a absoro de gases e vapores, os quais podem passar ao sangue, paraserem distribudos a outras regies do organismo.O vapor conceituado como sendo a fase gasosa de uma substncia, que a 250 centgrados e

    760 mmhg lquida ou slida. Como exemplos citaremos os vapores de gua, vapores degasolina , vapores de naftalina, etc...Desta maneira, os vapores como os gases podem ser classificados ou divididos em irritantes,anestsicos e aspirantes. Esta classificao baseia-se no efeito mais importante, maissignificativo sobre o organismo. Assim sendo as recomendaes para o uso de EPIs paragases vale para vapores.

    SADEPALESTRA 18 - GASES EM TOXICOLOGIA

    Os resduos gasosos devero ser eliminados dos locais de trabalho atravs de mtodos,equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lanamento ou a liberao dequaisquer contaminantes gasosos se ultrapassarem os limites de tolerncia estabelecidos pela

    Norma regulamentadora.Quando os gases no so considerados resduos, ou seja, participam diretamente em algum

    processo, a toxidez est diretamente ligada a quantidade de gs existente na atmosfera.H reteno de gs poder acarretar incndios, exploses e intoxicaes.A via preferencial de contaminao por gases a via respiratria e por isto sua ao noorganismo muito rpida.Os gases quando liberados em um ambiente fechados tendem a ocupar todos os espaos.Quando executamos uma tarefa em que h liberao de gases, devemos usar sempre o tipoadequado de proteo para aquele tipo de gs.Os gases em combusto so tambm muito perigosos, principalmente quando provem daqueima de inflamveis.

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    SADEPALESTRA 19 - ATIVIDADE FSICA

    a maneira pela qual fazemos com que nosso corpo se movimente.A atividade fsica busca tornar as pessoas mais auto confiantes, menos deprimida e com maisresistncia, levando a uma longevidade ou tempo de vida maior, diminuindo a morte precoce

    (antes dos 50 anos).A inatividade faz com que as pessoas morram jovens, por problemas do corao na maioriadas vezes. O corao, um msculo e por isso precisa estar sempre em forma.Qualquer pessoa pode ficar em forma praticando uma atividade fsica aps consultar ummdico. necessrio que seja praticada devagar, especialmente no incio, pois o corpo e amente levam certo tempo para se acostumarem s tenses da atividade fsica.PRATIQUE EXERCCIOS REGULARMENTE, PELO MENOS DE DUAS A QUATROVEZES POR SEMANA.

    PALESTRA 20 - POEIRA 1 - HIGIENE INDUSTRIAL

    A poeira definida como a gente qumico formado de partculas slidas, produzidas porruptura mecnica de slidos.Todo p est constitudo por partculas geradas momentaneamente, resultantes de operaes,tais como: moenda, perfuraes, exploses, manuseio de minrios, limpeza abrasiva , corte e

    polimento de granitos.De todas as partculas arrastadas pelo ar, as de maior importncia so aquelas cujo tamanho inferior a 5 microns, pois so capazes de atingir o interior de nossos pulmes.As partculas superiores a 5 microns tendem a se sedimentar e desta maneira no soinaladas.O p inorgnico de maior importncia para a sade do trabalhador a slica livre, a qual

    encontramos na crosta terrestre em torno de 60%.O nosso ambiente por ter umidade muito alta, a slica livre tende a se precipitar.

    MEIO AMBIENTEPALESTRA 21 - RUDO

    Um rudo caracteriza-se pela falta de uniformidade e harmonia, por isso classificado comosom desagradvel. possvel medir um rudo conhecendo o conjunto intensidade e freqncia das vibraes

    propagadas. medida deste conjunto d-se o nome de DECIBEL (db) que uma unidade deintensidade fisiolgica, pois quantifica as relaes entre estmulo e sensaes provocadas

    pelas vibraes sonoras.O controle dos nveis de rudos em uma determinada rea especfico e depende de critriosassociados a fatores como tipo de fonte, layout, material constituinte dos objetos e deconstruo do local.Quando a eliminao do rudo impossvel, buscam-se as medidas para atenuao dofenmeno, procura-se atravs de estudos e aes, evitar que o rudo se propague no ambiente

    por averberao alterando-se layout, cobrindo total ou parcialmente focos de rudo oumodificando a composio de partes mveis de alguns equipamentos.

    importante que sejam conhecidos e monitorados os nveis de rudo para se classificarreas ambientais e ocupacionais em prprias ou imprprias para a utilizao, bem comosugerir medidas preventivas ou atenuadoras do desconforto provocado pelo rudo.

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    MEIO AMBIENTE

    PALESTRA 22 - LEGISLAO AMBIENTALINTRODUO

    A partir da promulgao da Constituio em 1988, ocorreram mudanas profundas nosistema de competncias ambientais.A matria MEIO AMBIENTE passou a ser legislada nos planos federal, estadual emunicipal, alguns setores, como, por exemplo, energias nucleares, plos petroqumicos etransporte, ainda so de competncia federal.

    Responsabilidades por danos ao meio ambienteA lei federal 6.938/81 no seu artigo 14 estabelece a responsabilidade por danos ao meio

    ambiente, e tambm as punies a que os transgressores ou responsveis esto sujeitos.A mesma lei no artigo 15 estabelece o crime ambiental, que significa colocar em perigo avida humana, vegetal ou animal ou tornando mais grave uma situao de perigo j existente.As penalidades para os crimes ambientais podem variar de 01 a 03 anos de recluso, alm do

    pagamento de uma multa, a ser estipulada pela justia.Alm disso, a pena ao infrator pode ser dobrada caso o crime ambiental resulte em danoirreversvel fauna, flora e ao meio ambiente, leso corporal grave, se a poluio foi

    provocada por atividade industrial ou de transporte e se o crime foi praticado durante a noite,em dia de domingo ou feriado.Tambm sero responsabilizadas as autoridades competentes que deixarem de promover asmedidas necessrias para impedir a prtica de crimes ambientais.

    MEIO AMBIENTEPALESTRA 23 - UNIDADES DE CONSERVAO

    O termo Unidade de Conservao designado tanto s reas destinadas a preservao domeio ambiente como tambm aquelas que visam a utilizao disciplinada dos recursosnaturais.(A) Florestas e demais formas de vegetao natural de preservao permanente:Formam faixas de proteo ao longo de rodovias e ferrovias, auxiliam a defesa do territrionacional, mantm o ambiente das populaes indgenas, asilam exemplares da flora e dafauna ameaados de extino.b) rea de proteo ambiental - AP.Asseguram, mediante zoneamento, a proteo de uma determinada regio garantindo bem

    estar das populaes humanas e melhorando suas condies ecolgicas.

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    Atividades proibidas: implantao e financiamento de indstrias potencialmente poluidoras,obras de terraplanagem e abertura de canais, atividades capazes de provocar eroso e ouassoreamento e atividades que ameacem extinguir espcies raras do ecossistema.(c) Estaes Ecolgicas.Proteo do ambiente natural, possibilitando pesquisas bsicas e aplicadas de Ecologia, parao desenvolvimento da educao ambiental.

    Na regio de Porto Trombetas existem dois exemplos de Unidades de Conservao, aReserva Biolgica do Rio Trombetas criada em 1979 e a Floresta Nacional Sarac-Taqueracriada em 1989.

    Na primeira, as atividades so pesquisas sobre o ecossistema local e a educao ambiental, oacesso s permitido pelo IBAMA que responsvel pela sua fiscalizao.

    Na Floresta Nacional permitida atividade produtiva, desde que autorizadas pelo IBAMA eque sejam adotadas tcnicas de explorao e recomposio florestal compatveis com osvariados ecossistema ali existentes.

    MEIO AMBIENTEPALESTRA 24 - RECICLAGEM DE RESDUOS

    Atualmente a reciclagem de resduos tem proporcionado ganhos de grande relevncia para asociedade.Grandes cidades brasileiras esto montando Usinas de Reciclagem de Lixo e desativandoaterros sanitrios que hoje so operados sem o mnimo de controle.Essas usinas, operadas pelas prefeituras, proporcionam um ambiente de trabalho maissaudvel, eliminam a presena do catador de lixo nos lixes das grandes cidades, a fabricaode adubo orgnico a preos abaixo do mercado, alm de gerar receita com a venda de

    plstico, papel, vidro e metais, que ser utilizada em programas sociais.A Fiat Automveis pretende implantar a partir do prximo ano um programa de reciclagemde resduos, indito no Brasil.

    Este programa traz vantagens ecolgicas e econmicas, pois vai retirar do meio ambientetoda a sobra de automveis e reaproveitar a matria prima normalmente desperdiada, almde componentes como para pra-choques, freios, dutos de ar, etc...

    No contexto mundial o Brasil est longe do ideal em seus programas de reciclagem deresduos, mas importante que todos continuem na busca de alternativas parareaproveitamento daquilo que jogamos fora.

    MEIO AMBIENTEPALESTRA 25 - RESDUOS INDUSTRIAISDefinio e ClassificaoVoc sabia ...? A produo de resduos industriais no mundo hoje em torno de dezenas demilhes de toneladas por ano.Qual a definio de RESDUOS INDUSTRIAIS?Conforme as normas estabelecidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT),RESDUOS SLIDOS so materiais em estado slido ou semi-slido, que resultam deatividade industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio.RESDUOS PERIGOSOS so lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua, bemcomo determinados lquidos cujas caractersticas tornem invivel seu lanamento na rede

    pblica de esgotos ou rios e lagos ou exijam tratamento atravs de solues tcnicasinviveis e/ou de custo muito elevado.Como os RESDUOS so classificados?

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    Conforme sua periculosidade, que, em funo de suas propriedades fsicas, qumicas ouinfecto-contagiosas, podem apresentar riscos sade pblica ou ao meio ambiente.As classes de Resduos so: PERIGOSOS

    NO-INERTESINERTES

    Os resduos perigosos so aqueles com caractersticas de inflamabilidade, Corrosividade,Reatividade, Toxidade ou Patogenicidade.Os resduos No-Inertes so aqueles com caractersticas de Combusto, Biodegradabilidadeou Solubilidade em gua.Os resduos Inertes so aqueles que no so decompostos prontamente.Exemplos: as rochas, tijolos, vidros, certos plsticos e borrachas.

    QUALIDADE

    PALESTRA 26 - PRODUTOS E CLIENTES

    PRODUTO - todo o resultado do seu trabalho. Tambm conhecido como: sada efeito ououtput, os produtos podem ser classificados em bens (materiais, equipamentos) ou servios(manuteno, compras, etc.).CLIENTE - toda pessoa que recebe (consome) e depende do resultado do seu trabalho.O termo Cliente o Rei, utilizado pela qualidade total, referese a definio de que

    precisamos trabalhar com qualidade para atendermos as necessidades de nossos clientes, queso quem avaliam a qualidade e utilizam nossos produtos.

    Para controlarmos a qualidade de nosso produto devemos nos preocupar com ascaractersticas da qualidade dos mesmos que so: QUALIDADE DO PRODUTO - No ter defeitos, ser durvel, no precisar de

    manuteno a toda hora. ATENDIMENTO - No faltar ao cliente, ser entregue no prazo e na qualidade

    combinada. CUSTO - Ter valor justo de venda, ter valor mais baixo que o concorrente, etc. MORAL - Motivar a equipe que est produzindo.

    Se voc como cliente consegue identificar essas caractersticas nos produtos que usa. Vocest adquirindo um bem ou servio de qualidade.Se voc como fornecedor consegue oferecer um produto com essas caractersticas vocconseguiu implantar a qualidade.

    VOC TRABALHA COM QUALIDADE.

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    QUALIDADEPALESTRA 27 - QUALIDADE - PRODUTIVIDADE E SOBREVIVNCIA claro que a implantao da Qualidade como modelo de administrao tem um objetivofinal a alcanar, e esse a sobrevivncia do negocio e do ser humano.

    E como isso funciona quando aplicado a uma empresa: Definindo-se produtividade com arelao faturamento / custos quanto mais eu vendo, quanto mais eu reduzo meus custos(despesas), mais produtivo eu sou. Automaticamente estou aumentando meu lucro e se issoacontece, posso investir mais.Esse desenvolvimento que o investimento permitiu far com que nossa empresa torne-semais competitiva no mercado.Definindo-se competitividade como a capacidade de disputar a preferncia do cliente, quemvende com melhor produto com maior segurana e melhor prazo.Isso far com que nossa organizao permanea em atividade dando lucro e garantir a nossasobrevivncia.A sobrevivncia como o prprio nome diz, reflete a continuidade da vida.

    E o que a vida se no desfrutar de melhor maneira possvel de momentos felizes, sepossvel eterniz-los.TRABALHE COM QUALIDADE E VIVA FELIZ

    L.E.R

    O que so? L.E.R. - Leses por esforos Repetitivos - so inflamaes dos msculos, tendese nervos dos membros superiores/inferiores, geralmente curveis, que causam dor, perda defora, inchao e queda da performance de trabalho.CAUSAS - Atividades do trabalho que exijam fora excessiva com as mos, posturas erradascom os membros superiores, repetitividade de um mesmo padro de movimento. . . Atividades domsticas de maior exigncia com as mos. Atividades esportivas que exijam grande esforo dos membros superiores.

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    COMO EVITAR? - Faa revezamento nas tarefas; procure aprender outras tarefas queexijam outros tipos de movimento. Identifique tarefas, ferramentas ou situaes que causam dolorimento e converse sobre

    elas com o mdico do trabalho, Utilize a flexibilidade postural: levante-se de tempos em tempos, ande um pouco,

    espreguice, faa movimentos contrrios queles da tarefa. Agindo desta forma, voc estar contribuindo para a manuteno de sua sade. PEQUENAS ATITUDES DIRIAS ACARRETARO EM GRANDES

    MODIFICAES PERMANENTES!

    PALESTRA 28 - SEGURANA NO LAR

    Nas fbricas onde a gerncia tem conscincia da segurana e tem procurado transmitir estaaos trabalhadores, o ndice de leses menor que nos lares. Estas so as fbricas com bonsrecordes de segurana.Os acidentes no lar geralmente resultam de perigos dirios - coisas que so vistas com

    facilidade e que so fceis de evitar. Ento, por que acontece? Poucos so os pais que sepreocupam em ensinar segurana aos filhos. Provavelmente muito poucos se do conta dequantos acidentes acontecem no lar. E mesmo que um vizinho caia e quebre um brao

    poucos tomam isto como uma advertncia. Que deve fazer um homem para evitar acidentesno lar? Em primeiro lugar deve levar a segurana a sua casa. Tudo o que aprendeu no localde trabalho deve aplic-lo no lar. Porm antes deve usar sua cabea. Deve inspecionar a casade cima a baixo - cada canto.Quais so as possibilidades de acidentes? Quem pode lesionar-se e como? O que pode sefazer sobre cada um dos perigos? Que instrues de segurana tero que dar a cada membroda famlia? Qualquer pai ou me a que faa estas perguntas poder encontrar as respostas. Oimportante comear. Por que no fazer uma inspeo no fim de semana?As quedas encabeam a lista de acidentes no lar. Acontecem nas escadas, nos pisosescorregadios, com tapetes soltos, e nos degraus de frente e de trs das casas. Tambm secaem de cadeiras ou bancos nos quais as mulheres sobem para cravar um prego ou colocaruma cortina. Tambm as quedas se resultam de tropeos em objetos que deixam no solo.Outro problema srio so as queimaduras. Os cabos das panelas que saem dos foges.Os cabos demasiado quentes. A gordura requentada que se incendeia, e no devemos duvidardos que fumam na cama.Tambm existem os perigos eltricos, as ferramentas em ms condies, os venenos, etc.Todos esses perigos podem ser encontrados quase que em qualquer lar. Encontr-los ecorrigi-los o mais importante. Depois de faz-lo quando podero descansar em suas casassem ter medo de lesionarem-se.

    PALESTRA 29 - DIAS DE DESCANSO

    Um acidente algo que seguramente no s arruinar nossa diverso como tambm a dosque se encontram ao nosso redor. Um acidente nos faz sentir miserveis no somente

    porque possa ser doloroso como tambm porque nos coloca em uma situao que nosmantm alijados das coisas que teramos planejado e que gostamos de fazer.Uma coisa tem que recordar sempre - cada vez eu ou alguma outra pessoa lhes faa umasugesto de como evitar acidentes quando esto se divertindo, no pensem que estamostratando de arruinar a festa, seno que pelo contrrio, estamos nos preocupando para que

    possam desfrutar dela. Estamos tratando de que depois do fim de semana os vejamos chegarna segunda-feira pela manh dispostos a comear as tarefas com renovadas energias.

    No importam todos os esforos que se faam no departamento para pr em prtica asegurana, individualmente cada um poder encontrar uma forma de lesionar-se. Cada vezque se movem, cada vez que se recolhem algo, cada vez que pem em marcha uma

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    mquina, quando caminham pelas instalaes, quando tm que fazer algum trabalho emeletricidade, vocs podem criar prprios problemas.Estes problemas podem muito facilmente arruinar-lhes todos os planos que tenham paradivertir-se sada do trabalho, da mesma forma que podem terminar com todos asliberdades que tm.Uma das melhores formas de concordarmos com importncia que tem a segurana

    recordando sempre que os acidentes no so uma diverso e que uma leso no nos ajudar afazer as coisas que nos do satisfao.

    PALESTRA 30 - PRESENTES DE NATAL

    Aqueles que fazem os consertos necessrios em seus lares quando algo se quebra, receberoferramentas eltricas como brocas, serras ou polidoras. E possivelmente alguns se lesionaroalgum dia com essas ferramentas pr oper-las incorretamente, pr no seguir as instrues.Muito pouco dos que trabalham em casa com ferramentas eltricas se preocupam em lerdetalhadamente as instrues que as acompanham. Cr-se que porque aqui, no trabalho,

    manejam ferramentas similares, no necessitam de ler as instrues. Isto um erro, porquecada ferramenta fabricada de maneira diferente e necessita ser manuseada tendo-se emconta certas caractersticas particulares da mesma, como rotaes pr minuto, resistncia aocalor, etc. Pr essas razes, antes de usar uma ferramenta nova deve-se ler o folheto deinstrues, e depois de hav-lo lido deve-se guard-lo em lugar adequado.Devido ao muito que custam hoje em dia as ferramentas eltricas, muitas pessoas asemprestam a vizinhos, amigos ou companheiros de trabalho, supondo que estes sabem comotrabalhar com elas. Aconselho-lhes que sempre que emprestem as ferramentas a algum,dem ao mesmo tempo a essa pessoa o folheto de instrues. E quando vocs pedirememprestado alguma ferramenta, peam tambm o folheto de instrues.Seguramente, alguns de vocs podero vir a comprar as ferramentas que lhes vo presentear

    suas esposas ou filhos. Neste caso, no se precipitem a comprar qualquer ferramenta,motivados um pouco pelo baixo custo ou por um desconto especial. Mas sim, antes decomprar qualquer ferramenta, consultem com uma pessoa profissional ou um amigo queentenda de ferramentas eltricas manuais. Esta pessoa poder lhes aconselhar sobre certascaractersticas especiais que dever ter a ferramenta, para realizar um trabalho maissatisfatrio e para que vocs no se lesionem.Procurem comprar sempre ferramentas com duplo isolamento. Estas classes de ferramentasduram geralmente mais e so mais leves e mais seguras que as que no tem.Geralmente, as ferramentas com duplo isolamento que tem baixa potncia, tal como asfuradeiras mecnicas manuais, vem recobertas com um material no condutor, prova derupturas. O interruptor de liga/desliga tambm no condutor, para evitar que o usurio seexponha a partes metlicas.Como podem vocs identificar facilmente as ferramentas com duplo isolamento? A formamais simples buscando as palavras duplo isolamento ou duplamente isolada, que veminscritas geralmente na caixa. Compram-se alguma ferramenta de fabricao europia ouamericana, possvel que no lugar dessas palavras encontrem um smbolo quadrado com oqual se identifica este duplo isolamento.Em uma ferramenta com duplo isolamento todas as partes, tanto internas como externas,comeando pelo interruptor liga/desliga, esto preparadas para proteger o usurio. Toda aferramenta foi desenhada de tal forma que o desgaste, a temperatura e os produtos qumicosou contaminantes, no cheguem afetar as duas capas de isolamento ao mesmo tempo. Asferramentas com duplo isolamento no necessitam fios separadores de ligao a terra, nem.tampouco necessitam o terceiro fio ou uma tampa como trs hastes. Isto se deve a que ousurio est protegido, em todo momento, de todas as partes que poderiam produzir umcurto-circuito.

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    DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.

    Ao contrrio do que muitas pessoas crem, as ferramentas com duplo isolamento podem deestragar tambm. No so indestrutveis. Apesar de que as coberturas so fabricadas para queresistam a um manejo rude, a imerso em gua ou umidade excessiva deteriorar oisolamento interno. Uma limpeza freqente e um manejo correto ajudar que no seestraguem.Seria muito penoso que o presente de Natal que recebam de seus entes queridos se converta

    em uma arma de dois gumes que chegue a lesionar-lhes gravemente. Para evitar isto, tenhampresentes estas idias que apresentamos hoje, e desejo a todos vocs um Feliz Natal e umPrspero Ano Novo.

    PALESTRA 31 - PRESENTES DE NATAL ORIGINAIS E PRTICOS

    O Natal tambm uma data dedicada a presentear. As crianas sonham j desde meses antescom os brinquedos ou jogos que desejam e sejam excessivamente caros, e os encontrarodebaixo da rvore de natal.Mas no s as crianas recebem presentes. As Festas Natalinas so dias em que as pessoas

    adultas recebem presentes e presenteiam outras pessoas, parentes, amigos, mais que nenhumaoutra poca do ano.Quero que me dem exemplos de presentes que tenham ganhado as pessoas adultas em anosanteriores.(O supervisor ouvir vrios exemplos) No quero lhes dizer que tudo isto ruim,mas gostaria que este ano fizssemos uma exceo a estes presentes tradicionais e

    presentessemos algo que verdadeiramente manifeste que a pessoa a que vamos dar opresente nos interessa realmente; nos interessa sua sade, sua integridade fsica. Tenho acompleta segurana que presentes deste tipo so com freqncia muito mais preciosos queoutros presentes que servem somente para satisfazer os sentidos.Vejo por a uns caras que parecem querer perguntar: A que presente est se referindo nossosupervisor? Estou me referindo a presentes que a gente, nossos familiares, amigos,

    necessitam mais que uma simples garrafa de whisky, um isqueiro de ouro, etc. H objetoscomo ferramentas, equipamentos de segurana que no devem faltar em nenhuma famlia,porque so de primeira necessidade, e que sem dvida muito poucas famlias os possuem. Hmuitas pessoas que morrem devido a no disporem desses equipamentos.

    ESTOU ME REFERINDO EM CONCRETO A COISAS TAIS COMO:Caixa de primeiros socorros: Uma caixa de primeiros socorros com artigos to bsicoscomo lcool, ataduras, xarope de ipecuana (planta rubicea prpria da Amrica do sul, cujaraiz muito usada na medicina como emtica, tnica, purgante e sudorfera-para casos deenvenenamento), algodo, mercrio cromo, acompanhando de um bom manual de primeirossocorros, no dever faltar em nenhuma famlia. Para casos de queimaduras, partculasestranhas nos olhos, como desinfetar uma ferida, outros.Extintores: Quantas pessoas que tem perdidos membros de sua famlia ou que tenham tidoque contemplar do jardim sua casa em chamas tenham desejado que algum lhes houvera

    presenteado um extintor de incndios! Que este talvez lheproporcionaria eliminar o princpio de incndio que se produziu ao pegar fogo na toalha damesa e que se estendeu por toda a casa.Cinto de segurana: Como todos j sabem muito bem, os motoristas e passageiros queutilizam os cintos de segurana tem muito mais possibilidade de sair ilesos em choquesautomobilsticos. Este sem dvida seria um presente de natal muito prtico, para um amigonosso ou inclusive para a nossa famlia. Eu sei que muitos de vocs no possuem veculos,certamente tero algum dia o seu prprio veculo, como seria uma grande surpresa para suaesposa e filhos encontrarem no automvel, na manh de natal com um cinto de segurana

    para cada um deles.Detector de fumaa: Aos detectores de fumaa que se encontram no mercado so muitomais valiosos que o co de guarda. E com a vantagem de que podem estar alerta, sem

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    DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.

    distrair-se, 24 horas por dia, e funcionar com a mxima garantia. Com um bom detector defumaa voc e seus familiares ou a famlia a quem vocs iro presentear o detector, poderodormir despreocupados com a segurana que ao menor fogo este ir soar o alarme.

    PALESTRA 32 - CUIDADOS COM A PELE

    Em um artigo que li no ms passado sobre a pele, se dizia que as enfermidades da pele, asquais se conhecem pelo nome de Dermatites, multiplicou-se na segunda metade deste sculoao aumento to grande de produtos qumicos nas indstrias.A pele um tecido muito sensvel que cobre todo nosso corpo. Vivemos sem nenhum

    exagero, dentro de uma cpsula, nossa pele. A pele das pessoas adultas, como ns, temextenso de mais de 3 m2 (trs metros quadrados). Apesar de fina a pele muito resistente.Contm entre dois e trs milhes de glndulas de suor, as quais despejam ao exterior cerca deum litro por dia durante os meses quentes.Se no tivssemos a pele, no poderamos sentir nada ao tocar objetos ou pessoas. A pele uma camada misteriosa entrelaada de delicados circuitos eltricos, antenas, cabos,interruptores, tecidos e muitos outros mecanismos. Recebe um tero do sangue do corpo. A

    pele um rgo vivo que, como uma rvore, elimina as clulas (vermelha) mortas edesenvolve outras novas que as substituem.Quando tiverem tempo, em casa, ou em qualquer outro lugar, pensem um pouco em tudo istoque lhes disse, e se convencero que a pele protege o funcionamento interno dos rgos mais

    importante de nosso corpo. Se a ferirmos, abrimos uma brecha por onde pode entrar todaespcie de germes e vrus que podem atacar nossos rgos internos. muito importante protegermos nossa pele para que esta possa proteger nosso corpo. Nodevemos exp-la a vapores irritantes e lquidos e a atritos de materiais que possam feri-la. Amelhor forma de conseguir isto usando a proteo individual de que melhor se ajuste aotrabalho especfico que realizemos.E no s devemos proteg-la aqui, dentro da fbrica, mas tambm fora. H pessoas que nose preocupam se queimam sua pele por exporem-se demasiadamente ao sol. S quando omdico lhes diz que contraram cncer por terem exposto sua pele excessivamente aos raiosultravioletas do sol, quando comeam a valorizar sua pele, mas j demasiado tarde.Outras pessoas no do nenhuma importncia aos arranhes, cortes ou picadas que sofremem sua pele. No se preocupam em ir caixa de primeiros socorros e desinfetar essas

    pequenas leses. Qualquer leso, por menor que seja, pode causar inflamaes graves emnosso corpo.

    No artigo que lhes mencionei no princpio da palestra, dizia que se todos os trabalhadores domundo se lavassem com gua e sabo depois se ter exposto em contato com algum produtoqumico, ps ou alguma outra substncia se eliminariam mais de setenta e cinco por centodas enfermidades da pele que se contraem na indstria.Espero que estes cinco minutos que dedicamos ao tema de pele lhes ajude a apreci-la maisno futuro, protegendo-a dos perigos que podem feri-la. E tenham sempre em mente, que sens no protegemos a pele, a pele no proteger o interior de nosso corpo.

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    PALESTRA 33 - LIMPEZA DAS MOS

    Dermatite um termo geral para descrever ou designar a inflamao da pele que poderesultar de uma exposio a gases ou vapores irritantes no local de trabalho. Pode-se dividireste termo geral em vrias classes especficas de dermatite.A dermatite de leo causada pela obstruo e fechamento dos orifcios da pele devido aoleo e pastas. A dermatite de sensibilidade tipo alrgico de irritao da pele, devido a umcontato com um produto qumico ou devido a um grande e repetido contato. A dermatite de

    contato causada por um irritante primrio e pode ser muito sria. Entres esses irritantesprimrios se incluem: cidos, solventes, sabes, colas, resinas, borracha, plstico e cimento.Cuidado com a gasolina ou o querosene! Muita gente os usa para lavar as mos, que se bemeliminam a graxa, tambm irritam a pele e dissolvem os leos naturais que a protegem.Muito pouca gente se d conta do importante que a pele para sobreviver. Sua principaltarefa proteger o tecido que se encontra debaixo. a primeira defesa contra os germes. Emesta defesa os germes nos invadiriam e morreramos. Todavia os germes que penetram nocorpo atravs de pequenos cortes ou raladuras, podem criar problemas muito srios, este omotivo pelo qual importante receber primeiros socorros quando se sofre uma leso na pele,no importa o quo pequena seja.

    PALESTRA 34 - A SADEEstou seguro que a maioria de vocs goza de bastante sade. Pelo menos estosuficientemente sos para trabalhar diariamente. muito provvel que muitos no demdemasiada importncia sade de que gozam e crem que a tero at uma idade bastanteavanada. Espero que assim seja, ainda que desgraadamente para alguns a realidade serdiferente. possvel que alguma enfermidade ocorra a qualquer momento.Algumas pessoas vivem constantemente pensando em que algo no est bem com sua sade,a este se chama hipocondracos. Significa que imaginam coisas que no so reais. Isto no bom j que a atitude mental que se tenha possa afetar a sade.Tm-se sintomas preciosos como, por exemplo, uma dor de cabea que se repete, ouindigestao, ou a sensao de sentir-se enfermo sem ter nenhuma razo especfica para isso,o melhor ser que procurem um mdico e se faam um exame geral. Se algo realmente andamal, o mais provvel que o mdico consiga fazer um diagnstico e cur-los. A maioria dasenfermidades grave faz sentir seus sintomas antes que seja demasiado tarde. Tratadas atempo, geralmente podem ser curadas.Por hiptese qualquer dor que tenham tambm afeta sua segurana. mais difcil trabalharcom segurana quando no se sente bem - portanto tero que ser mais cuidadosos que decostume.Quando um se sente bem quando melhor faz seu trabalho. Os msculos trabalham melhor,as mos esto mais firmes, as mentes est mais clara. Pode-se pensar melhor.A maioria de ns pode manter-nos em boas condies fsicas com bastante facilidade, o

    mais importante evitar os excessos de qualquer tipo: comer regularmente; dormir suficientee viver com moderao. Por suposto que todos precisamos descansar - o suficiente paramanter um equilbrio entre o trabalho e as distraes.

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    Ir trabalhar sentindo-se cansado pode ser a causa de acidentes. Quando se est cansado osacidentes acontecem com mais facilidade.A forma em que tratamos a nossos companheiros tambm importante para a segurana. Setodo o mundo se encontra de bom humor mais fcil cooperar, o trabalho se faz melhor ecom mais facilidade. Isto significa que tero menos

    possibilidade de que ocorram acidentes e em conseqncia de que a gente se lesione. Porm

    um s indivduo de mau humor pode criar problemas para todo o grupo.Cuidar da sade importante. No h que se duvidar de que esta no tem preo e se nsdescuidamos podemos perd-la facilmente.

    PALESTRA 35 - COLUNA VERTEBRAL

    Provavelmente todos sabem que no se deve levantar peso de qualquer maneira. Se nsparamos a pensar por um momento nos daremos conta de que so os msculos das pernas osque devem fazer o trabalho. Mas por que no o fazemos sempre assim? A resposta a este

    problema simples. Ter que se praticar a nova forma de faz-la at que se faa na forma

    correta. Quando se chegar a este ponto ainda haver de ter-se cuidado por um tempo eassegurar-se de que o novo hbito est dominado. Os hbitos arraigados no se deixammodificar com facilidade.As colunas fracas so um dos problemas de sade mais comuns, principalmente quando osanos se acumulam. Nem todas as dores de coluna se devem ao fato de levantarincorretamente ou levantar peso demasiado, mas provavelmente a maioria o . As dores decoluna do bastantes trabalhos aos mdicos e so problemas difceis de solucionar. Umacoluna lesionada possvel que nunca volte a ser to boa como quando estava s. No difcil dar-se conta porque uma dor de coluna que apenas incomoda no princpio podetransformar-se em muito dolorosa. A medula espinhal est rodeada de ossos, as vrtebras quea protegem. Entre cada vrtebra tem um disco cartilaginoso muito pequeno que impede que

    as vrtebras se atritem umas com as outras. Ao largo da coluna, os nervos saem parecidoscom as ramas de uma rvore. Ao se fazer muito esforo com a coluna os msculos eligamentos cedero o suficiente como para que um dos discos saia de seu lugar ou ao mesmocomprima algum nervo. assim como se produz a inflamao. Ento sim h problemas.Esta explicao tem por objeto fazer-lhe entender por que deve ser cuidadoso quandolevantam coisas pesadas. Qualquer pessoa pode levantar com os msculos das pernas e evitardesta forma lesionar-se a coluna. A forma de faz-lo muito simples. (Aqui o supervisor oua pessoa que est dando a palestra poder fazer uma demonstrao da forma correta delevantar). Uma ltima recomendao se deve mover algo que muito pesado para uma s

    pessoa, no vacilem em pedir ajuda. As dores de coluna so muito dolorosas, sendonecessrio, peam ajuda.

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    PALESTRA 36 - PROTEO DOS PULMES

    O aspecto mais importante a ter em conta com respeito aos pulmes que eles evitam quequalquer substncia daninha se introduza no sangue - substncias que podem estar no ar querespiramos.Os pulmes so formados por milhes de clulas to pequenas. S podem ser vistas com ummicroscpio muito potente. O revestimento de cada uma destas clulas um filtro muito

    bom. Permite que o oxignio do ar passe ao sangue. Ao mesmo tempo permite que o dixido

    de carbono do sangue saia atravs da respirao.Se o oxignio fosse o nico gs que pudesse passar atravs do sangue no haveria problemas.Sem dvida uma grande quantidade de vapores e gases venenosos tambm podem passar aosangue. Alguns deles so muitos perigosos e este o motivo pelo qual em muitascircunstncias necessrio usar mscaras contra gases apesar de que se tenham tomadooutras medidas para elimin-los do ar.Tambm temos os ps. Sempre tem p no ar - mesmo nos lugares mais limpos. Comoresultado os pulmes se acham adaptados ao p fluente, mas quando e se muito espesso emuito fino, os pulmes no tem defesa contra eles.A maioria do p que se respira exalado. O p fluente (solto) que se assenta nas passagensgrandes de ar elimina-se tossindo. somente o p muito leve que penetra nas clulas

    pequenas o que as tapa e pode causar problemas.Suponho que melhor maneira de manter limpo o ar do lugar de trabalho evitando que assubstncias daninhas entres neles. Isto significa que as operaes e processo que produzemsubstncias daninhas devem estar controladas por exaustores. Sem dvida, certas operaesno podem ser protegidas completamente, alguns ps e vapores ficam soltos. Uma boaventilao soluciona o problema em muitos casos, mas quando isto no suficiente deverousar-se mscaras ou respiradores.Provavelmente seria mais correto dizer que os respiradores e mscaras so protetores dos

    pulmes. O problema que muita gente no quer us-los. Dizem que lhes causa algumincmodo - o que no tm em conta o incmodo que lhes podem causar os pulmescheios de p. E se este p que se respira venenoso, o problema pode ser muito srio.O aspecto no qual queremos insistir que se indica-lhes um protetor, deve us-lo. Se no ofazem assim se estaro criando um problema muito srio, mais srio do que possamimaginar. As substncias perigosas que se usam na indstria so analisadas e estudadascontinuamente. Quando a gerncia recebe a informaode que tem que usar proteo contra estas substncias, imediatamente pe disposio dostrabalhadores o equipamento correspondente. Se a Gerncia est preocupada com nossasade, por que ns?ATENO: Usem equipamentos de proteo respiratria.

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    PALESTRA 37 - HOJE NO O MESMO QUE ONTEM

    Os trabalhos industriais so muito mais complexos cada dia, pelo que o conceito depreveno de acidentes se tem desenvolvido a tal ponto que necessitamos conhec-locompletamente para poder evitar acidentes.Talvez alguns de ns tenhamos trabalhado o tempo suficiente na indstria para dar-nos contadas mudanas que se tem experimentado. fcil ento hoje se dar conta que levamos emconsiderao muitos aspectos que antes se passava por cima.A forma em que atuamos, em que reagimos ante determinadas situaes e problemas reflete

    em grande parte na forma em que pensamos e na forma em que concebemos a vida. Querodizer, que se em nosso trabalho temos cuidado, interesse, preocupao e ateno, estamosrefletindo uma atitude segura que a se? Deve adotar, manter e desenvolver, no somente notrabalho mas em todas as atividades que realizamos. Isto muito importante porque a atitudede uma pessoa influi sobre a atitude de outras que a rodeiam e se essa atitude errada, entoa influncia ser negativa.A atitude positiva ante a preveno de acidentes pode comear por uma pessoa, mas pensemvocs quanto mais efetiva pode ser se o grupo inteiro se muda totalmente cerca daformao de atitude seguras e positivas.Todos ns devemos estar cientes dos perigos que nos rodeiam, assim como de tudo o que

    podemos fazer para corrigir as condies inseguras. Devemos sempre seguir e obedecer s

    normas de preveno de acidentes esteja ou no presente o supervisor ou outra pessoaencarregada do grupo, j que por ltimo e ao trmino se suceder algo indesejvel oprejudicado ser o que cometer o erro.Tenha uma atitude que muito pessoal e ao mesmo tempo totalmente coletiva; a

    preocupao pela preveno de acidentes. Se todos adotarmos esta atitude e constantementetrabalharmos para melhor-la, poderemos estar seguros de que em anos vindouros se verclaramente o futuro da mesma. Talvez nossos filhos, no dia de manh, possam olhar atrs edizer que nos preocupamos e interessamos por melhorar as coisas.Se algum de ns todavia no tenha comeado a interessar-se na causa da preveno deacidentes, hora de que olhe o passado, o compare com os esforos que se realizam emnossos dias, se convena de que j tempo de comear.

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    PALESTRA 38 - TODOS DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A PREVENO DEACIDENTES

    Hoje quero falar-lhes sobre a responsabilidade e a preveno de acidentes.O fato de deixar a responsabilidade de prevenir ou de corrigir alguma situao insegura aodiretor, ao profissional de preveno de acidentes ou ao supervisor, significa que se ignora ofato de que cada um de ns tem a oportunidade para fazer da fbrica um lugar mais seguro.Assim, as inspees de preveno de acidentes especficas e gerais so obrigao destedepartamento onde se usam um determinado equipamento ou mquinas, mas vocs so osque realmente usam esses equipamentos ou que vem outros trabalhadores us-los.Vocs mesmos, outros companheiros de trabalho ou at um visitante, podem ser a pessoa

    acidentada. obrigao de todos prevenir e tratar de reduzir ao mnimo o nmero de leses. Este tipo deresponsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a existncia do mesmo ao supervisor ou

    prevenir ao visitante.Ns somos os que esto familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa rea detrabalho, portanto depende de todos ns zelar pelo bom funcionamento dos mesmos eexamin-lo com regularidade, j que essa a nica maneira em que podemos reduzir asleses causadas pelas condies inseguras.Qualquer um de ns que se encontre com uma condio perigosa deve corrigi-la e se estaestiver fora de nosso alcance, devemos inform-la ao supervisor ou a outra pessoa capacitada

    para solucionar o problema. Se vocs tiverem idias ou sugestes sobre certas situaes de

    equipamentos, normas ou algo similar, devem comunicar-me para assim todos ns juntospodermos colaborar e tomar as medidas necessrias a fim de eliminar o problema.Pensem por um momento, como contribuiriam suas sugestes sobre preveno de acidentess inspees de segurana da rea de trabalho de cada um de vocs. J falamos de quem tema responsabilidade de realizar as inspees de segurana e dissemos que depende de cada umde ns inspecionar detalhadamente nossa rea de trabalho. As leses so provocadas pordistintas situaes ou condies perigosas, tais como a existncia de bordas cortantes,

    problemas eltricos, exposio a produtos qumicos, quedas, objetos que se tm deslocam,etc., para enumerar s uns tantos. As condies de perigo em cada rea de trabalho sodiferentes, por isso depende muito de vocs porque so os que tm maior conhecimento cerca de sua rea especfica de trabalho. Quem deve preocupar-se pela preveno deacidentes e de sentir a obrigao de reduzir a um mnimo as leses? responsabilidademinha, de cada um de vocs, enfim de todos.

    PALESTRA 39 - OS INCIDENTES SO ADVERTNCIA

    Os incidentes so uma advertncia de que algo anda mal e de que existe algum perigo oucondio que necessita ser corrigida.Ainda que os incidentes no provoquem leses, so uma advertncia que devemos levar emconta porque indica que havia uma condio ou um erro que deve ser corrigido para evitarque se repita e chegue a transformar-se em um acidente que provoque leses ou que causedanos propriedade.

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    PALESTRA 40 - NINGUM DESEJA CULPAR NINGUM

    Tentamos fazer um bom trabalho de verificao nas inspees de risco e seguimos asrecomendaes que saem destas inspees. Tentamos fazer um trabalho completo deinvestigao das causas de todos os acidentes. No fazemos isto para colocar algum na

    berlinda ou para culpar algum. Fazemos isto apenas por um motivo: evitar que novosacidentes ocorram. Provavelmente alguns de vocs estejam pensando: Nenhuma

    investigao impediu o acidente que est sendo investigado. Se for isto que vocs estopensando, vocs esto completamente certos. Porm, boas investigaes, criteriosas, notendenciosas podem ajudar em muito na preveno do prximo acidente. Todos os acidentesso provocados - eles no acontecem por acaso. Descobre-se a causa do acidente, podemosfazer alguma coisa para elimin-la e impedir que outro acidente como aquele acontea. Masse apenas dermos de ombros, se apenas dissermos: Foi uma coisa desagradvel, que

    podemos fazer? Estas coisas acontecem. Foi um azar, ento podemos estar certos de queoutros acidentes como aquele acontecer. A maioria dos acidentes apresenta mais de que umacausa. Por exemplo: um homem perde o equilbrio e cai de uma escada. Se na investigao aconcluso teve como causas: o funcionrio no teve cuidado ou a proteo no estava nolugar estamos parando a investigao sem termo esgotado todas as possibilidades.

    Peguemos o caso novamente. O homem que perdeu o equilbrio e caiu da escada. Pergunta-se: a escada estava com defeito? E se estava porque ela estava sendo usada? O homem sabiaque a escada estava em boas condies de uso e relato isto? Se no sabia, ele foi instrudocorretamente sobre como e o que inspecionar numa escada, ou a escada estava em boascondies, mas foi usada de maneira inadequada? Ela foi colocada num corredor onde uma

    pessoa poderia esbarrar? Se foi, porque no havia uma pessoa no p da escada para manteras outras pessoas afastadas? Ela poderia ter sido presa no topo? Ele tinha tamanho correto

    para o local? Ela foi posicionada com o ngulo certo em relao parede, ou foi o prpriotrabalhador que fez algo inseguro? Ele estava subindo com algum objeto pesado que poderiater sido iado por uma corda? Se estava, foi dito a ele para usar uma corda? Ele seguravaobjetos com as mos soltas? Ele tentou virar-se para descer a escada de costa para ela? Ele

    tentou segurar algo que foi jogado para ele e perdeu o equilbrio? Estas so, acredite ou no,apenas algumas perguntas que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Seinvestigarmos a fundo em busca da causa ou causas fundamentais, ento estamoscontribuindo para que possa evitar outros acidentes dessa natureza.Acima de tudo a Segurana quer saber se foi totalmente uma questo de falta de cuidado, ouse existiram outras condies que contriburam para provocar o acidente. A investigao deacidente que seja real, slida, consistente, profunda e que atinja todas as circunstncias queenvolvem o acidente um dos melhores instrumentos que precisamos dominar para trabalharcom segurana. Todos saem lucrando com a investigao neste departamento e lucram comas investigaes feitas em outras reas da empresa. A mesma coisa acontece com asinspees de segurana e os acompanhamentos da recomendaes da segurana. Elas sorealizadas para e preparadas para identificar ou eliminar as condies de risco. Todos osmaus hbitos, todas as peas defeituosas dos equipamentos, todas as inconformidadesdevero ser relatadas ao Gerente, antes que algum se acidenta.

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    Lembre-se no estamos atrs da cabea de ningum. No estamos querendo colocar ningumna berlinda. Apenas queremos impedir que algum de nos se machuque por um acidente.

    PALESTRA 41 - UMA OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA

    Todos ns j ouvimos alguma vez que uma oficina limpa uma oficina segura. Mas comopodemos manter nossa oficina limpa e segura? s uma questo de um pouco de atenocom a arrumao, com cada um de ns fazendo sua parte. Uma faxina geral uma boa idia.Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente, entretanto aarrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina mais que isso. 5 S significa limpeza eordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa tambm recolher e

    limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter amesma a nvel mnimo, tomando um pouco mais cuidado. Lixo e leo incendeiamfacilmente. Um incndio ruim para a empresa e para ns. Sujeira apenas material fora dolugar. O leo que derramou no cho tinha um papel a cumprir na mquina.O cho apenas mais uma fonte de risco. Cubra o leo derramado com material absorventeou tente coletar quando houver possibilidade derramamento para seu reaproveitamento. Comisto voc poder evitar que algum tenha um tombo. Observe onde voc deixa ferramentasou materiais. Nunca os coloque num chassi de mquina ou numa pea mvel da mquina.

    Nunca empilhe coisa em cima de armrios. Observe os espaos sob as bancas e escadas, nodeixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstruo para seremacessados em caso de emergncia. O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura

    nunca deixar para depois o trabalho de limpeza, e arrumao, fazendo-o imediatamenteenquanto h pouco trabalho. V fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quandoconcluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.

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    PALESTRA 42 - ARRUMAO, LIMPEZA E ORDENAO SO BONS HBITOS

    Todos os empregados tm suas tarefas para fazer. Os 5 S - senso de utilizao, ordenao,limpeza, asseio e disciplina - fazem parte de nossas obrigaes. Mas o que isto afinal?Arrumao, limpeza, ordenao, asseio e disciplina significa manter as coisas arrumadas eordenadas, o cho limpo, sem papel, leo derramado, graxas nas paredes e assim por diante. aquele empilhamento de material corretamente, mquinas de pequeno porte guardados nosseus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boaarrumao significa ter livre acesso quando uma emergncia de primeiros socorros e a

    equipamentos de combate a incndio. Significa muitas coisas, mas a definio mais curta :UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU DEVIDOLUGAR.Todos os empregados podem ajudar no esforo de arrumao, fazendo o seguinte: Manter pisos, corredores e reas de trabalho razoavelmente livre de itens

    desnecessrios, delimitando os locais com faixas, inclusive corredores; Confinar resduos em locais apropriados; Guardar todos os equipamentos de proteo individual em locais adequados.

    Nada indica mais uma rea desorganizada, desarrumada e suja do que os copos de papel,restos de lanches espalhados pelo cho, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em

    passarelas e assim por diante.O bom resultado da arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina no obtida pormutires de limpeza. Ela resultado de um esforo dirio. Se cada empregado arrumasse

    pelo menos uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes. A hora de fazer alimpeza toda hora.UMA OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA.Todos ns j ouvimos alguma vez que toda oficina limpa uma oficina segura. Mas como

    podemos manter nossa oficina limpa e segura? s uma questo de um pouco de atenocom a arrumao, com cada um de ns fazendo sua parte. Uma faxina geral uma boa idia.Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente, entrando aarrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina mais que isso.

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    PALESTRA 43 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO

    Recentemente uma mulher trabalhando num balco de supermercado teve sua rotinasubitamente interrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourou perto dela, sendoatingida pelos cacos onde sofreu pequenos cortes. Um vendedor de uma loja de luminriasdemonstrava abajur de loua, quando o cliente caiu acidentalmente sobre o abajur sofrendocortes no punho. Um trabalhador de manuteno foi atingido no olho por um caco de vidroquando uma janela caiu.A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso de uma pessoa que tromba com uma

    porta de vidro at a queda de um copo de vidro no banheiro. Porm, a histria da seguranano termina com ferimentos. Algum tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o

    maior cuidado. Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por no recolh-los,no costumam virar manchete de jornal , mas fazem seus estragos com freqncia atravsde cortes, ferimentos atingindo pequenas artrias e posteriores infeces. Tome cuidadoquando lidar com cacos de vidro. Se voc se cortar busque os primeiros socorrosimediatamente. Garrafas ou copos quebrados nunca devem ser colocados diretamente nolixo. Acondicione os cacos numa folha de jornal ou outro papel resistente e se possvelrotular com o dizer contm vidro quebrado. Se estiver trabalhando com maquinrio,desligue-o antes de comear a remoo do mesmo.Os trabalhadores que forem regularmente expostos a riscos de vidro quebrado, devem usar oequipamento de proteo individual apropriado. Este equipamento constitudo de culos desegurana, luvas ou mscaras, dependendo do tipo de trabalho. As luvas e protetores de

    braos, assim como a bota de segurana so necessrias.Ocasionalmente, ns mesmos quebramos um copo de vidro. Neste caso os cacos podem sercoletados usando-se um pedao de papelo. As partculas menores podem ser recolhidas comfolhas absorventes, que devem ser enrolados e marcadas como tendo vidro quebrado. Nuncause toalhas ou guardanapos de tecido para coletar as partculas de vidro. O uso de uma

    pazinha de lixo, de uma vassoura ou rodo de borracha tambm um mtodo seguro para lidarcom esta situao. As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas constantementequanto a quebra, mau empilhamento e caixas defeituosas. Um ferimento srio ocorrer se voccair ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde o vidro quebrado possa ter sido deixado.Algum dia voc pode lidar ou tentar abrir recipientes de vidro que podem quebrar . Nestecaso proteja suas mos com toalhas grossas. Se houver suspeita de vidro quebrado num localcontendo gua, primeiramente faa a drenagem da gua do local para posterior remoo dovidro.Seria virtualmente impossvel cobrir todos os casos em que voc pode defrontar com o

    problema do vidro quebrado. Lembre-se, porm, de que o vidro quebrado deve ser coletado edescartado imediatamente e de uma maneira que seja segura para voc, sua famlia e para osoutros.

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    PALESTRA 44 - PREPARAO DE REAS SEGURAS DE TRABALHO

    impossvel eliminar todos os riscos nossa volta. O melhor que podemos fazer eliminaralguns e minimizar o mximo possvel outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradasasfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, no pode eliminar os riscos devidos traodeficiente ou a m visibilidade, mas pode minimiz-los. Em primeiro lugar no deve usar

    pneus lisos, verificar os limpadores de pra-brisa se esto funcionando bem e outrosacessrios para uma eficaz operao. Quando chegar estrada, a pessoa dever ser cautelosa,

    procurando uma velocidade compatvel com aquelas condies de trfego. Ela abaixar asjanelas freqentemente para diminuir o embaamento. Dever manter a distncia maior deoutros veculos. No geral a pessoa dever intensificar suas tticas de direo defensiva,esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que no ocorram

    acidentes. O que tudo isto tem a ver com a preparao de reas seguras de trabalho? Temtudo a ver. exatamente isto que a preparao de reas de trabalho, ou seja, a eliminaoou minimizao dos riscos. Na verdade o programa inteiro de preveno de acidentes apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residncia de doisandares essencial, por razes bvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas, todos osanos em acidentes em escadas. Naturalmente a escada no pode ser eliminada, mas os riscos

    podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimo na altura recomendada, pisosaderentes, inclinao, quantidade de degrau recomendado, espaamento entre degraus ealtura dos degraus dentro das normas e iluminao apropriada. Alm disto, devemos treinaras crianas para usar escadas com segurana, subir e descer um degrau de cada vez, usar ocorrimo e no correr. Agora esta escada pode ser usada com segurana relativa. Suas

    condies de riscos foram minimizadas e a conscientizao atravs do treinamentoapropriado s crianas deve eliminar os atos inseguros. Vejamos como estes princpios seaplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de ns reparos eminstalaes subterrneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e aabertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que no podem ser eliminados.Mesmo que seja um trabalho de emergncia, ele deve ser iniciado. Todos os membros daequipe de trabalho so responsveis pela identificao e anlise dos riscos inerentes a aquelaatividade. Todos devem ser protegidos o mximo possvel como o pblico externo, as

    propriedades pblicas, os vizinhos e cada membro da equipe. Como nosso trabalho irinterferir no trfego de veculos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa rea detrabalho.Os motoristas devem ser alertados antecipadamente de que h um grupo de pessoasexecutando um trabalho frente. Como no podemos eliminar os riscos do trfego, o melhorque podemos fazer torn-lo mais lento. Reduzir a velocidade contnua dos veculos noapenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurana, como tambm melhora as

    boas relaes com os vizinhos. Aps estabelecermos um padro seguro para o trfego, apstermos criado proteo aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com osriscos envolvidos na tarefa. Muitos dos riscos com os quais defrontamos podem sereliminados, outros podem ser minimizados. A utilizao de equipamentos como o capacete,luvas, culos de segurana, protetores faciais, mscaras, enfim, aqueles equipamentosdimensionados pela segurana como importantes para sua proteo, eliminaro os outrosriscos nesta atividade.Porm, todo o aparato de proteo existente no impedir atos inseguros daqueles quequerem desafiar a prpria segurana. Cada um de ns responsvel por seu prpriodesempenho na segurana do trabalho.

  • 8/3/2019 Dialogos de segurana dds

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    DIALOGO DIARIO SOBRE SAUDE, SEGURANA E MEIO AMBIENTE.

    PALESTRA 45 - ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIAS

    As baterias comuns de automveis parecem inofensivas. Isso pode apresentar o maior perigo,porque muitas pessoas que trabalham com elas ou prxima delas parecem desatentas emrelao a seus riscos em potencial. O resultado o crescente nmero de acidentes no trabalhorelacionados com o mau uso ou abuso das baterias.Muitos dos acidentes podem ser evitados se respeitarmos os principais riscos das baterias: O