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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVIII - Nº 029 - QUARTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2013 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVIII - Nº 029 - QUARTA-FEIRA, 27 DE FEVEREIRO DE 2013 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

(Biênio 2013/2014)

PRESIDENTE HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN)

1º VICE-PRESIDENTE ANDRE VARGAS (PT-PR)

2º VICE-PRESIDENTE FÁBIO FARIA (PSD-RN)

1º SECRETÁRIO MARCIO BITTAR (PSDB-AC)

2º SECRETÁRIO SIMÃO SESSIM (PP-RJ)

3º SECRETÁRIO MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL)

4º SECRETÁRIO BIFFI (PT-MS)

1º SUPLENTE GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)

2º SUPLENTE WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE)

3º SUPLENTE VITOR PENIDO (DEM-MG)

4º SUPLENTE TAKAYAMA (PSC-PR)

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 15ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DELIBERATIVA ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013.

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Expediente

OFÍCIOS

Nº 98/13 – Do Senhor Deputado José Gui-marães, Líder do PT – que indica a Deputada Mar-garida Salomão para integrar a Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições para a reformulação do ensino médio. ........................... 02646

Nº 75/13 – Do Senhor Deputado Carlos Sam-paio, Líder do PSDB – que indica o Deputado Ri-cardo Tripoli para integrar o Colégio de Vice-Líderes do referido Partido. ................................................ 02646

Nº 42/13 – Do Senhor Deputado George Hil-ton, Líder do PRB, que indica os Deputados Jho-natan de Jesus e Cleber Verde para integrarem o Colégio de Vice-Líderes do referido Partido. ......... 02646

IV – Pequeno ExpedienteAMAURI TEIXEIRA (PT – BA) – Avanços de

programas sociais implantados nos Governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Votação pela Casa da medida provisória acerca da criação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Reestruturação da Defensoria Pública da União e da Defensoria Pública dos Estados. Imediata vota-ção pela Casa da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 544, de 2002, sobre a criação de Tribunais Regionais Federais nos Estados do Amazonas, da Bahia, de Minas Gerais e do Paraná. .................... 02646

MARGARIDA SALOMÃO (PT – MG) – Proces-so de descrédito da classe política no País. Importân-cia do papel da política e do ambiente democrático no plano nacional para os avanços conquistados pela população brasileira na última década. ........... 02647

MARÇAL FILHO (PMDB – MS) – Apresen-tação de emenda de bancada para construção do Hospital Regional de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul. ....................................................... 02648

GIOVANI CHERINI (PDT – RS) – Participação do orador no processo de emancipação político-ad-

ministrativa realizado no Rio Grande do Sul nas décadas de 80 e 90. Desenvolvimento alcançado pelo Estado em decorrência desse processo. ....... 02648

CELSO MALDANER (PMDB – SC) – Partici-pação na cerimônia de entrega do Troféu Migrante a comerciantes, empresários e produtores rurais no Município de Concórdia, Estado de Santa Catarina. 02649

VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA) – Assunção pelo Vereador Luiz Carlos Suíca da Presidência da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Salvador, Estado da Bahia. Reação exitosa de Vereadores do Município contra a decisão do Prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto de retirada de trabalhadores ambulantes das ruas da Capital baiana. .......................................... 02649

FERNANDO MARRONI (PT – RS) – Transcur-so do 276º aniversário de fundação de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul. Evolução da indústria naval no Município. Liberação pelo Governo Fede-ral de recursos para financiamento da saúde em Pelotas, Rio Grande do Sul. .................................. 02650

LUIZ COUTO (PT – PB) – Encaminhamen-to ao Governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho, e ao Secretário de Estado da Seguran-ça e da Defesa Social, Gustavo Ferraz Gominho, de denúncias sobre a existência de complôs para execução da Ouvidora da Polícia, Valdênia Apa-recida Paulino Lanfranchi, e sobre o impedimento da punição de policiais presos durante a Operação Squadre, realizada pela Polícia Federal. ............... 02652

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Participação do orador na XXIII Arrancada Nacional de Cami-nhões do Balneário Arroio da Silva, no Estado de Santa Catarina. ................................................. 02652

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ) – Presença no plenário dos Secretários Geraldo Venâncio, de Saúde, e Sérgio Cunha, de Comunicação Social, ambos de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. Participação do orador no lançamento da segunda etapa do Programa Habitacional Morar Feliz no Município. ................................................. 02653

MARCON (PT – RS) – Transcurso do 81º aniversário da conquista do direito de voto pelas mulheres brasileiras. .............................................. 02654

GERALDO RESENDE (PMDB – MS) – Inau-guração do asfaltamento da MS-178 entre os Mu-nicípios de Bonito e Bodoquena, Estado de Mato

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02632 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Grosso do Sul. Importância da rodovia para o de-senvolvimento do ecoturismo. ............................... 02654

CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC) – Transcurso do 81º aniversário da conquista do di-reito ao voto pela mulher brasileira. ....................... 02655

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC) – Apresentação do Projeto de Lei nº 3.494, de 2013, sobre a proibição do uso de sacolas plásticas no País e a concessão de incentivos fiscais à indústria para fabricação de alternativas biodegradáveis. .... 02656

ARTUR BRUNO (PT – CE) – Transcurso do 350º aniversário de criação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. ............................ 02656

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Criação do Tribunal Regional Federal com sede em Forta-leza, Estado do Ceará. .......................................... 02657

MANATO (PDT – ES) – Encontro do orador com o Secretário de Estado da Agricultura, Abas-tecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo, para debate de matérias de interesse do Município de Santa Maria de Jetibá. ...................................... 02657

COSTA FERREIRA (PSC – MA) – Assinatura de acordo de cooperação entre o Ministério da Edu-cação e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, para o estabelecimento de nova política regulatória do ensino jurídico no País...................................... 02657

MARLLOS SAMPAIO (PMDB – PI) – Relatório das atividades parlamentares do orador em prol de Municípios piauienses. .......................................... 02658

JOÃO ANANIAS (PCdoB – CE) – Transcur-so do 80º aniversário de criação do Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará. ............................ 02658

SIMPLÍCIO ARAÚJO (Bloco/PPS – MA) – Dificuldades enfrentadas pela saúde pública no Município de Bacabal, Estado do Maranhão. ....... 02659

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP) – Ho-menagem aos pioneiros do Município de Santana, Estado do Amapá, na pessoa do comerciante José de Oliveira Valente, já falecido. ............................. 02659

CHICO LOPES (PCdoB – CE) – Defesa da aprovação da Medida Provisória nº 586, de 2012, acerca do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. ........................................................... 02659

PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Saudações aos visitantes presentes nas galerias do plenário. .... 02659

ÁTILA LINS (PSD – AM) – Eleição e posse do Desembargador Rafael Romano no cargo de Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Indicação do magistrado Lafayette Carneiro Vieira Júnior como novo Desembargador da Instituição. ........................................................ 02659

VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP) – Apre-sentação de requerimento de convocação do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para esclarecimento à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Casa, sobre distorção de dados a respeito das recor-rentes epidemias de dengue no País. ...................... 02659

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Con-tentamento com o início dos serviços de abaste-cimento de água nos Municípios de Serra Talhada e Floresta, Estado de Pernambuco, por meio da Adutora do Pajeú. Prejuízos e sofrimento causados pela prolongada estiagem ao sertanejo nordestino, especialmente no Estado de Pernambuco. Conve-niência de debate de novas ideias para o efetivo enfrentamento da escassez de água no Nordeste brasileiro. Sugestão de construção de piscinões para melhor aproveitamento das águas pluviais. .. 02660

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Violência nos estádios de futebol. Repercussão da morte de jovem boliviano por disparo de sinalizador naval por torcedor corintiano em estádio na Bolívia. Adoção pelos governos estaduais de políticas destinadas à reversão do quadro de violência entre torcidas organizadas em eventos desportivos. ................... 02660

DR. ROSINHA (PT – PR) – Realização do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, em Brasília, Distrito Federal. Docu-mento resultante do evento. .................................. 02661

LUCI CHOINACKI (PT – SC) – Importância dos programas sociais implantados pelos Governos Lula da Silva e Dilma Rousseff para a diminuição das desigualdades sociais no País. Ampliação do Programa Brasil sem Miséria, do Governo Federal. 02663

SANDRO ALEX (Bloco/PPS – PR) – Expectativa quanto à votação da proposta de extinção do 14º e do 15º salários concedidos aos Parlamentares. Apreciação pela Casa da proposta de reforma política. ................. 02664

JOSÉ STÉDILE (PSB – RS) – Apresentação de projeto de lei sobre a proibição da venda de fo-gos de artifício para pessoas físicas. .................... 02664

JOSÉ AIRTON (PT – CE) – Transcurso do 80º aniversário de criação do Sindicato dos Ban-cários do Estado do Ceará. Participação do orador na solenidade de posse do novo Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFCE, no Ceará , Virgílio Augusto Sales Araripe. Empenho na alocação de recursos para a qualificação da mão de obra no Estado. Instalação de escola de ensino profissionalizante no Município de Icapuí. ............ 02665

PROFESSOR SETIMO (PMDB – MA) – Aber-tura do processo licitatório das obras da BR-226, no Estado do Maranhão. ........................................ 02666

BENEDITA DA SILVA (PT – RJ) – Relato da visita da oradora à fábrica da vacina BCG e ao Ins-tituto Vila Rosário, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Relevância dos trabalhos de combate à tuberculose desenvolvidos pelos agentes comunitá-rios de saúde. Importância do empenho dos gover-nantes e da sociedade na erradicação da doença. Aprovação de emendas orçamentárias destinadas ao combate à tuberculose. .................................... 02666

JUNJI ABE (PSD – SP) – Expectativa de cres-cimento do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro em 2013. Revisão da chamada Lei dos Caminho-

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02633

neiros. Congratulação à Presidenta Dilma Rousseff pela edição da Medida Provisória nº 595, de 2012, sobre a modernização de portos e instalações por-tuárias do País. ...................................................... 02667

ELEUSES PAIVA (PSD – SP) – Crise da saú-de pública brasileira. Presença, na Câmara dos Deputados, de representantes da Confederação das Santas Casas de Misericórdias para debate da crise das instituições. Necessidade de reajuste da tabela de procedimento do Sistema Único de Saúde – SUS. ........................................................ 02668

DALVA FIGUEIREDO (PT – AP) – Imediata inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 111, de 2011, sobre a regularização da situação funcional dos servidores oriundos dos ex--Territórios Federais do Amapá, Roraima e Rondônia. Expectativa quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre processos a respeito da recomposição de perdas salariais decorrentes do Plano Collor. .. 02668

ÂNGELO AGNOLIN (PDT – TO) – Acerto da iniciativa do Presidente Henrique Eduardo Alves de instalação de Comissão Especial destinada à revisão da Lei nº 12.619, de 2012, a chamada Lei dos Caminhoneiros. ............................................... 02670

DÉCIO LIMA (PT – SC) – Saudação à Depu-tada Luiza Erundina. Destaque do Brasil no tocante à transparência nas informações orçamentárias, segundo o relatório Open Budget Index 2012, publi-cado pela International Budget Partnership – IBP. 02671

ANTONIO BRITO (Bloco/PTB, BA) – Convite aos Parlamentares para participação em reunião da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na Área de Saúde, destinada ao debate da restrutura-ção, do financiamento e da modernização do setor. Realização do movimento Tabela SUS, Reajuste Já, em prol da atualização da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde – SUS, em São Paulo, Estado de São Paulo. ............................................ 02672

LUIZA ERUNDINA (PSB – SP) – Insatisfação com as declarações do Secretário-Executivo do Ministério das Comunicações sobre o não enca-minhamento de projeto de lei acerca da criação do novo marco regulatório do setor de comunicação. Realização, pela Frente Parlamentar pela Liberda-de de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular, de movimento nacional para a apresentação de projeto de lei de iniciativa popular sobre o assunto. .................................................... 02672

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN) – Transcurso do cinquentenário de criação do Método Paulo Freire de Alfabetização. Lançamento da pedra fundamental do Memorial Paulo Freire, no campus da Universidade Federal Rural do Semiárido do Município de Angi-cos, Estado do Rio Grande do Norte. Instalação de unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET no Município de Parelhas, no Estado. ................................................................... 02672

FERNANDO MARRONI (PT – RS) – Balanço dos 10 anos do Governo petista. Alcance social de programas e ações dos Governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Repúdio às declarações do ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso a respeito do PT. ..................................... 02674

ÁTILA LINS (PSD – AM – Pela ordem) – Ex-pectativa quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a apreciação de vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. Apelo ao Senador Ro-mero Jucá, Relator da medida provisória sobre o parcelamento de dívidas das Prefeituras Municipais para com o INSS, de prorrogação do parcelamento até dezembro de 2012. Apelo à Presidenta Dilma Rousseff de suspensão das exigências constantes no Cadastro Único de Convênios – CAUC. Partici-pação do orador na abertura de eventos esportivos no Município de Tapauá, Estado do Amazonas. Anúncio da realização, pelo Governo Omar Aziz, de obras públicas no Município de Lábrea. ........... 02675

FERNANDO JORDÃO (PMDB – RJ) – Cará-ter arbitrário da demolição de moradias no Bairro de Itinga, pela Prefeitura Municipal de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro. Associação aos movimentos em defesa da concessão de amparo aos moradores desalojados. Congratulação à Jus-tiça do Estado do Rio de Janeiro pela proibição da construção de porto na Praia de Jaconé, no Muni-cípio de Maricá. ..................................................... 02676

LUIZ FERNANDO MACHADO (PSDB – SP) – Presença na Casa do líder sindical José Avelino Pereira, conhecido como Chinelo. ......................... 02677

SEVERINO NINHO (PSB – PE) – Encaminha-mento pelo PSB de nota sobre a apresentação, pelo partido, de emendas à medida provisória destinada à reformulação do setor portuário nacional. ......... 02677

DELEY (PSC – RJ) – Consequências para a população do Município de Volta Redonda da preten-dida venda da Companhia Siderúrgica do Atlântico para a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN. . 02678

JOÃO ANANIAS (PCdoB – CE – Pela ordem) – Apresentação de proposta de emenda à Cons-tituição sobre a antecipação da data da posse de Governadores, Vice-Governadores, Prefeitos, Vice--Prefeitos e Vereadores. ....................................... 02678

GERALDO SIMÕES (PT – BA) – Importância da Medida Provisória nº 595, de 2012, sobre a cria-ção de novo marco regulatório do setor portuário nacional. ............................................................... 02679

BOHN GASS (PT – RS) – Excelência da gestão do Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. .............................................. 02680

BENEDITA DA SILVA (PT – RJ – Pela ordem) – Apresentação de projetos de lei a respeito da se-gurança de casas de festas infantis e da fixação de dispositivos de retenção de crianças em assento de veículo automotor. Transcurso do 81º aniversário da conquista do direito de voto pela mulher brasileira.

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02634 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Avanços dos direitos da mulher no Governo Dilma Rousseff. ................................................................ 02681

V – Grande ExpedienteMAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela

ordem) – Transcurso do centenário de fundação do Colégio Cearense Sagrado Coração, da Congrega-ção Marista, em Fortaleza, Estado do Ceará. ....... 02683

VICENTINHO (PT – SP) – Presença, na Casa, de delegação do Sindicato dos Empregados Ter-restres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de São Paulo – SETTAPORT. Correspondência do Presidente da entidade, Fran-cisco José Nogueira da Silva, acerca da Medida Provisória nº 595, de 2012, sobre a exploração di-reta e indireta, pela União, de portos e instalações portuárias e as atividades desempenhadas pelos operadores portuários. Eleição do Sr. Rafael Mar-ques para o cargo de Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista. Votos de sucesso à nova Diretoria-Executiva da entidade. Realização da reforma política. Êxito da gestão federal petista. Apoio à transposição de águas do Rio São Fran-cisco. ...................................................................... 02683

Aparteantes: ZÉ GERALDO (PT – PA), PAU-LÃO (PT – AL), FERNANDO FERRO (PT – PE), FRANCISCO CHAGAS (PT – SP). ........................ 02686

PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Associa-ção ao pronunciamento do Deputado Vicentinho. Outorga do título de Doutor Honoris Causa ao ex--Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela Univer-sidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira – UNILAB........................................ 02688

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Agravamen-to da seca na Região Nordeste. Acerto das ações governamentais destinadas à redução dos efeitos da estiagem na Região. Urgente adoção de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento de tecnolo-gia para a transformação do Semiárido nordestino em região de convívio harmônico permanente com a seca. Defesa de intervenção do Exército brasilei-ro na obra de transposição de águas do Rio São Francisco. Maior articulação entre as instituições públicas atuantes na Região Nordeste. Prioridade do Governo Federal no atendimento às emendas parlamentares destinadas ao atendimento das de-mandas dos Municípios atingidos pela estiagem na Região Nordeste. Reunião de membros da banca-da federal nordestina com o Presidente Henrique Eduardo Alves........................................................ 02688

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE), ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA), FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA), SEVERINO NINHO (PSB – PE), JOSÉ GENOÍNO (PT – SP). ............. 02689

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC – Pela ordem) – Atraso no início da Ordem do Dia. . 02692

AFONSO FLORENCE (PT – BA – Pela or-dem) – Celebração de acordo de cooperação entre o Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, e

os Prefeitos Municipais de Salvador, Itaparica, Vera Cruz e Jaguaripe para a elaboração do projeto de construção de ponte entre os Municípios de Sal-vador e Itaparica. Retorno da execução das obras do Metrô de Salvador para a esfera estadual. Co-laboração do Governo Municipal de Salvador com a implantação de sistema integrado de transporte coletivo urbano. ...................................................... 02693

JOÃO LEÃO (PP – BA – Pela ordem) – Pre-sença, na Casa, dos Prefeitos dos Municípios de Barreiras e de Luís Eduardo Magalhães, Estado da Bahia. Razões da visita do Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ao Município de Barreiras. Eleição do novo Presidente da Casa. Pedido à Pre-sidência de criação de Comissão Especial destinada ao exame da proposta de emenda à Constituição a respeito do estabelecimento de medidas em prol do Semiárido nordestino. ....................................... 02694

AFONSO FLORENCE (PT – BA – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de divulgação do discurso proferido pelo orador no programa A Voz do Brasil. 02694

ENIO BACCI (PDT – RS – Pela ordem) – Con-veniência de reexame, pelo Ministério da Saúde, da portaria sobre o estabelecimento de prazo para a separação de Unidades de Terapia Intensivas pediá-tricas de UTIs neonatais nos hospitais brasileiros. 02694

VI – Ordem do DiaPRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) –

Aprovação de requerimento de observância, pelo Plenário, de 1 minuto de silêncio em solidariedade às vítimas de tragédia ocorrida na Boate Kiss, no Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul. .................................................................... 02698

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 586, de 2012, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âm-bito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, e dá outras providências. ............................ 02698

Usaram da palavra para discussão da maté-ria os Srs. Deputados RAUL HENRY (PMDB – PE), MÁRCIO MACÊDO (PT – SE), MENDONÇA FILHO (DEM – PE), JESUS RODRIGUES (PT – PI), WAL-TER FELDMAN (PSDB – SP), SIBÁ MACHADO (PT – AC). .............................................................. 02699

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Encerramento da discussão. ................................. 02702

ROBERTO FREIRE (Bloco/PPS – SP – Pela ordem) – Contrariedade à proposta de alteração da idade de alfabetização para 8 anos. ..................... 02702

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados ARTUR BRUNO (PT – CE), MÁRCIO MACÊDO (PT – SE). ...................... 02702

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Votação e aprovação do parecer da Comissão Mista quanto ao atendimento dos pressupostos constitu-

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02635

cionais de relevância e urgência e de sua adequa-ção financeira e orçamentária. .............................. 02704

Votação e aprovação do Projeto de Conver-são nº 2, de 2013, adotado pela Comissão Mista, da Medida Provisória nº 586, de 2012, ressalvados os destaques. ........................................................ 02706

Votação e aprovação de requerimento para votação em globo dos destaques simples. ............ 02706

Votação e rejeição de requerimento de ad-missibilidade dos destaques simples. .................... 02706

PROFESSORA DORINHA SEABRA REZEN-DE (DEM – TO – Pela ordem) – Solicitação à Presi-dência de informações sobre os requerimentos de destaques. ............................................................. 02706

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Resposta à Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende. ............................................................... 02706

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Requerimento de destaque para votação em se-parado da Emenda nº 52. ...................................... 02706

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado IZALCI (PSDB – DF). ..... 02707

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados SIBÁ MACHA-DO (PT – AC), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), IZALCI (PSDB – DF), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ), SARNEY FILHO (Bloco/PV, MA), ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC), MENDONÇA FILHO (DEM – PE), SEVERINO NINHO (PSB – PE), MARCOS ROGÉ-RIO (PDT – RO), IVAN VALENTE (PSOL – SP), CHICO LOPES (PCdoB – CE), ROBERTO FREIRE (Bloco/PPS – SP), JHONATAN DE JESUS (PRB, RR), COSTA FERREIRA (PSC – MA), JHONATAN DE JESUS (PRB, RR), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP), URZENI ROCHA (PSDB – RR). ................ 02707

PRESIDENTE (André Vargas) – Rejeição da emenda. ................................................................. 02709

IZALCI (PSDB – DF) – Pedido de verificação. 02709MÁRCIO MACÊDO (PT – SE) – Pedido de

verificação conjunta. .............................................. 02709PRESIDENTE (André Vargas) – Deferimento

dos pedidos de verificação. ................................... 02709LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG – Pela

ordem) – Solicitação à Presidência de concessão da palavra aos oradores inscritos. ........................ 02709

FERNANDO FERRO (PT – PE – Pela ordem) – Preservação de direitos históricos dos trabalha-dores no processo de reformulação do sistema portuário nacional. ................................................ 02710

PRESIDENTE (André Vargas) – Compromisso regimental e posse do Deputado CELSO JACOB (PMDB – RJ). ........................................................ 02710

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG – Pela ordem) – Banalização da violência entre torcidas de futebol. Apresentação de proposta de criação de

CPI destinada à investigação de crimes praticados por torcidas organizadas. ..................................... 02710

OLIVEIRA FILHO (PRB, PR – Pela ordem) – Baixa qualidade dos serviços prestados aos usuários pelas operadoras de telefonia fixa e móvel no País. 02711

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ – Como Líder) – Prisão de coronel do Corpo de Bom-beiros Militar durante a realização, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, de audi-ência pública destinada ao debate do projeto de lei sobre a concessão de anistia criminal a policiais e bombeiros militares. Perseguição empreendida pelo Governador Sérgio Cabral contra a corporação. ... 02712

VANDERLEI SIRAQUE (PT – SP – Pela or-dem) – Apresentação do Projeto de Lei nº 5.039, de 2013, sobre o direito de advogados ao adiamento de atos processuais de sua responsabilidade nos casos de maternidade, paternidade ou luto. .......... 02713

CELSO MALDANER (PMDB – SC – Pela or-dem) – Transcurso do 25º aniversário de fundação do Frigorífico Aurora, da Cooperativa Central Aurora, no Município de Maravilha, Estado de Santa Cata-rina. Realização de casamentos comunitários pela Fundação Aury Luiz Bodanese na municipalidade. 02713

IVAN VALENTE (PSOL – SP – Pela ordem) – Insatisfação com as declarações do Secretário--Executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, sobre o não encaminhamento de projeto de lei acerca da criação do novo marco regulatório do setor de comunicações. Atuação do Governo Federal em prol dos interesses de empresários do setor. Imediata discussão da matéria. ................... 02714

PRESIDENTE (André Vargas) – Encerramento da votação. ............................................................ 02715

Rejeição da emenda. ................................... 02715PRESIDENTE (André Vargas) – Votação de re-

querimento para votação nominal da Emenda nº 11... 02737Usou da palavra pela ordem, para registro de

voto, o Sr. Deputado VITOR PAULO (PRB, RJ). .... 02737Usou da palavra para encaminhamento

da votação o Sr. Deputado RONALDO CAIADO (DEM – GO). ................................................... 02737

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados DR. PAULO CÉSAR (PSD – RJ), JORGE TADEU MUDALEN (DEM – SP), MARCELO MATOS (PDT – RJ), MILTON MONTI (Bloco/PR – SP), ROGÉRIO CARVALHO (PT – SE), PEDRO UCZAI (PT – SC). ............................ 02737

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado SIBÁ MACHADO (PT – AC). 02737

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados DR. GRILO (Bloco/PSL, MG), PAULO MALUF (PP – SP), JÚNIOR COIMBRA (PMDB – TO). ........................................................ 02737

Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados MEN-DONÇA FILHO (DEM – PE), ARLINDO CHINA-

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02636 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

GLIA (PT – SP), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), IZALCI (PSDB – DF). ..................................... 02738

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado AUGUSTO COUTINHO (DEM – PE). ...................................................... 02738

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados HUGO NA-POLEÃO (PSD – PI), NELSON PADOVANI (PSC – PR), GEORGE HILTON (PRB, MG), ARTHUR LIRA (PP – AL). ..................................................... 02738

JÚLIO DELGADO (PSB – MG – Pela ordem) – Orientação da respectiva bancada. Justificativa de ausência na votação anterior. ................................ 02738

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MANUEL ROSA NECA (Bloco/PR – RJ), DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA). ....................................................... 02738

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Rejeição do requerimento. ..................................... 02739

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Requerimento de destaque para votação em se-parado da Emenda nº 11. ...................................... 02739

Usaram da palavra pela ordem, para re-gistro de voto, os Srs. Deputados RODRIGO DE CASTRO (PSDB – MG), LAEL VARELLA (DEM – MG), GUILHERME MUSSI (PSD – SP), DOMIN-GOS SÁVIO (PSDB – MG), LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – SE). .............................................. 02739

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado MENDONÇA FILHO (DEM – PE). ................................................... 02739

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados LEONARDO GADE-LHA (PSC – PB), DIEGO ANDRADE (PSD – MG), SUELI VIDIGAL (PDT – ES), WELITON PRADO (PT – MG). .......................................................... 02739

Usou da palavra para encaminhamento da vota-ção o Sr. Deputado MÁRCIO MACÊDO (PT – SE). . 02740

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados JORGE TADEU MUDA-LEN (DEM – SP), LUIS TIBÉ (Bloco/PTdoB – MG), ALEX CANZIANI (Bloco/PTB, PR), ANDRÉ ZACHA-ROW (PMDB – PR). .............................................. 02740

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG), ARTUR BRUNO (PT – CE), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), DAMIÃO FELICIANO (PDT – PB). ....... 02740

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado NEWTON CARDOSO (PMDB – MG). ................................................... 02741

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados DR. UBIA-LI (PSB – SP), JOSÉ ROCHA (Bloco/PR – BA), MENDONÇA FILHO (DEM – PE), ANDRÉ MOURA (PSC – SE), ARTHUR LIRA (PP – AL), ASSIS MELO (PCdoB – RS), GEORGE HILTON (PRB, MG), DR.

CARLOS ALBERTO (PMN – RJ), ARLINDO CHI-NAGLIA (PT – SP). ................................................ 02741

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado AUREO (Bloco/PRTB, RJ). ... 02742

PRESIDENTE (André Vargas) – Rejeição da emenda. ................................................................ 02742

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados WELLINGTON ROBER-TO (Bloco/PR – PB), ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA), BRUNA FURLAN (PSDB – SP). ................ 02742

PRESIDENTE (André Vargas) – Declaração de prejudicialidade de requerimento de destaque do PPS acerca da Emenda nº 11. ......................... 02742

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado WILLIAM DIB (PSDB – SP). 02742

PRESIDENTE (André Vargas) – Requeri-mento de destaque para votação em separado da Emenda nº 53. ....................................................... 02742

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado VAZ DE LIMA (PSDB – SP). 02742

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado IZALCI (PSDB – DF). ..... 02742

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados DR. CARLOS ALBER-TO (PMN – RJ), FELIPE BORNIER (PSD – RJ), WALDENOR PEREIRA (PT – BA). ........................ 02743

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado ARTUR BRUNO (PT – CE). 02743

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ANGELO VANHONI (PT – PR), DELEY (PSC – RJ), AROLDE DE OLIVEIRA (PSD – RJ). ............................................................ 02743

JHONATAN DE JESUS (PRB, RR – Pela ordem) – Retirada de requerimento de destaque do PRB. ... 02743

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado OTAVIO LEITE (PSDB – RJ). 02744

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados DR. CARLOS ALBER-TO (PMN – RJ), PAULO FOLETTO (PSB – ES), JOSIAS GOMES (PT – BA), MAURO BENEVIDES (PMDB – CE). ..................................................... 02745

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ – Pela or-dem) – Registro de voto. Orientação da respectiva bancada. ................................................................ 02745

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados VICENTINHO (PT – SP), ROSINHA DA ADEFAL (Bloco/PTdoB – AL). ........ 02745

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MÁRCIO MACÊDO (PT – SE), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), IZALCI (PSDB – DF), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – SE), CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC), SEVERINO NINHO (PSB – PE), MISSIONÁRIO JOSÉ OLIM-PIO (PP – SP), PROFESSORA DORINHA SEA-BRA REZENDE (DEM – TO), WOLNEY QUEIROZ (PDT – PE), ANDRÉ MOURA (PSC – SE), CLEBER

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02637

VERDE (PRB, MA), DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ), JOÃO ANANIAS (PCdoB – CE), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). .......................................... 02745

PRESIDENTE (André Vargas) – Rejeição da emenda. ................................................................. 02747

PRESIDENTE (André Vargas) – Requeri-mento de destaque para votação em separado da Emenda nº 7. ......................................................... 02747

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação a Sra. Deputada CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC). ............................................................ 02747

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Deputados RAUL LIMA (PSD – RR), JOSÉ CHAVES (Bloco/PTB, PE), FRANCISCO TENÓRIO (PMN – AL). .......................................... 02747

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados IZALCI (PSDB – DF), JESUS RODRIGUES (PT – PI), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC), PROFESSO-RA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM – TO), LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG), WOLNEY QUEIROZ (PDT – PE), DR. UBIALI (PSB – SP), JOÃO ANANIAS (PCdoB – CE), GEORGE HILTON (PRB, MG), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ), DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ). .......................... 02747

PRESIDENTE (André Vargas) – Rejeição da emenda. ................................................................. 02748

PRESIDENTE (André Vargas) – Requeri-mento de destaque para votação em separado da Emenda nº 17. ....................................................... 02748

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados WALTER TOSTA (PSD – MG), ALEXANDRE SANTOS (PMDB – RJ). ...... 02748

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado GUILHERME CAMPOS (PSD – SP). ........................................................... 02749

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MÁRCIO MA-CÊDO (PT – SE), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), IZALCI (PSDB – DF), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG), .... 02749

ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC), PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM – TO), DR. UBIA-LI (PSB – SP), ÂNGELO AGNOLIN (PDT – TO). ....... 02749

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado JÂNIO NATAL (Bloco/PRP, BA). . 02750

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados SILVIO COS-TA (Bloco/PTB, PE), JOÃO ANANIAS (PCdoB – CE), GEORGE HILTON (PRB, MG), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ), DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). ......................... 02750

PRESIDENTE (André Vargas) – Rejeição da emenda. ................................................................. 02750

PRESIDENTE (André Vargas) – Prorrogação da presente sessão por 1 hora. ............................. 02750

PRESIDENTE (André Vargas) – Requeri-mento de destaque para votação em separado da Emenda nº 44. ....................................................... 02750

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado LEANDRO VILELA (PMDB – GO). ................................................... 02750

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados PROFESSORA DORI-NHA SEABRA REZENDE (DEM – TO), MENDONÇA FILHO (DEM – PE). ............................................... 02750

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado DÉCIO LIMA (PT – SC). ....... 02752

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ARTUR BRUNO (PT – CE), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), IZALCI (PSDB – DF), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), FRANCISCO FLORIANO (Bloco/PR – RJ), ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC), SILVIO COSTA (Bloco/PTB, PE), PROFESSORA DORI-NHA SEABRA REZENDE (DEM – TO), SEVERINO NINHO (PSB – PE), DAMIÃO FELICIANO (PDT – PB), JOÃO ANANIAS (PCdoB – CE), GEORGE HILTON (PRB, MG), JEAN WYLLYS (PSOL – RJ), DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). ....................................... 02752

PRESIDENTE (André Vargas) – Aprovação da emenda. ............................................................ 02753

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados FÁTIMA BEZERRA (PT – RN), PASTOR EURICO (PSB – PE). .................. 02753

SIBÁ MACHADO (PT – AC) – Pedido de ve-rificação. ................................................................ 02753

Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-putados SIBÁ MACHADO (PT – AC), MENDONÇA FILHO (DEM – PE), ARNALDO FARIA DE SÁ (Blo-co/PTB, SP), IZALCI (PSDB – DF). ...................... 02754

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado OSVALDO REIS (PMDB – TO). . 02754

MENDONÇA FILHO (DEM – PE – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados do DEM de comparecimento ao plenário. Orientação da respectiva bancada. .......... 02754

IZALCI (PSDB – DF – Pela ordem) – Registro de pedido de verificação pelo PT. Solicitação aos Parlamentares do PSDB de comparecimento ao plenário. ................................................................. 02754

MÁRCIO MACÊDO (PT – SE – Pela ordem) – Pedido aos membros da bancada do PT de com-parecimento ao plenário. ....................................... 02754

HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados do PSD de compare-cimento ao plenário. .............................................. 02754

DR. UBIALI (PSB – SP – Pela ordem) – Par-ticipação do orador em reunião na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, destinada ao debate da situação dos hospitais filantrópicos e Santas Casas de Misericórdia. Pedido ao Presidente Henrique Eduardo Alves de criação de Comissão

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02638 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Especial para discussão de propostas relativas ao financiamento da saúde pública brasileiras. .......... 02754

PAES LANDIM (Bloco/PTB, PI – Pela ordem) – Acerto da homenagem prestada ao Prof. Marcílio Rangel, pelo Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC no Estado do Piauí. .............................................. 02755

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS). ..................................................................... 02755

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA) – Lançamen-to, pelo Governo Federal, do 2º Plano de Enfren-tamento ao Tráfico de Pessoas. Necessidade de fortalecimento dos órgãos federais atuantes nas áreas de fronteira, notadamente da Polícia Federal, da Secretaria da Receita Federal e da Defensoria Pública. Solicitação pelo Secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Freitas Barreto, de convocação dos excedentes do último concur-so para o cargo de Analista-Tributário. Divulgação, pela Presidência da República, de nota sobre os investimentos do BNDES em 2012. ....................... 02755

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC – Pela ordem) – Aprovação parcial do Projeto de Lei nº 1.631, de 2011, de autoria do orador, sobre a ins-tituição da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. ..... 02757

SIBÁ MACHADO (PT – AC – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados do PT de compareci-mento ao plenário. ................................................. 02758

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL)...................................................... 02758

LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Visi-ta do orador ao Estado da Bahia para apuração de denúncias de tráfico de menores. Lançamento, pelo Governo Federal, do 2º Plano Nacional de Enfren-tamento ao Tráfico de Pessoas. Atividades da CPI destinada à investigação do tráfico de pessoas no Brasil. ..................................................................... 02758

Usou da palavra, pela ordem, o Sr. Deputado COLBERT MARTINS (PMDB – BA). ..................... 02758

GIOVANI CHERINI (PDT – RS – Pela ordem) – Importância da matriz energética do carvão para a economia do Estado do Rio Grande do Sul. ...... 02758

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado SIMÃO SESSIM (PP – RJ). .. 02759

GIOVANI CHERINI (PDT – RS – Pela ordem) – Reafirmação da importância do carvão mineral para o Estado do Rio Grande do Sul. .................... 02759

ROBERTO BRITTO (PP – BA – Pela ordem) – Congratulação ao Presidente Henrique Eduardo Alves pela criação de Comissão Especial destina-da ao debate da situação da saúde pública brasi-leira. ...................................................................... 02759

PRESIDENTE (André Vargas) – Aviso ao Plenário e aos Srs. Líderes sobre convocação de sessão extraordinária. .......................................... 02759

EDINHO BEZ (PMDB – SC – Pela ordem) – Reflexões do orador sobre sua recente visita a Israel e Palestina. Encontro de intelectuais ára-bes e judeus, em Viena, Áustria, para exame da proposta de estabelecimento de um só Estado na Palestina, binacional, com direitos iguais para israelenses e palestinos. ................................... 02759

PRESIDENTE (André Vargas) – Encerramento da votação. ............................................................ 02760

Aprovação da emenda. ................................ 02760EURICO JÚNIOR (Bloco/PV-RJ – Pela ordem)

– Presença no plenário da Dra. Regina Próspero, Presidente da Associação Paulista de Doenças Raras. Anúncio de realização de encontro pelo Dia Mundial das Doenças Raras, no Auditório Nereu Ramos, na Casa. ................................................... 02784

PRESIDENTE (André Vargas) – Retirada dos requerimentos de destaque para votação em sepa-rado das Emendas de nºs 51 e 46. ....................... 02784

PRESIDENTE (André Vargas) – Requerimen-to de destaque para votação em separado do art. 5º do projeto de lei de conversão. ......................... 02785

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados VALDIR COLATTO (PMDB – SC), ANTONIO CARLOS MENDES THA-ME (PSDB – SP). ................................................. 02785

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), SIBÁ MACHADO (PT – AC). .............. 02785

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ALEX CANZIANI (Bloco/PTB, PR), OSMAR SERRAGLIO (PMDB – PR). ... 02786

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados SIBÁ MACHA-DO (PT – AC), COLBERT MARTINS (PMDB – BA), IZALCI (PSDB – DF), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – PE), ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC), EFRAIM FILHO (DEM – PB), CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC), ASSIS MELO (PCdoB – RS), ÂNGELO AGNOLIN (PDT – TO), BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ), GEORGE HILTON (PRB, MG), DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). ......................... 02786

PRESIDENTE (André Vargas) – Manutenção do dispositivo. ........................................................ 02787

Votação e aprovação da redação final. ....... 02789Usou da palavra pela ordem, para registro

de voto, o Sr. Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PMDB – BA). ........................................................ 02789

EFRAIM FILHO (DEM – PB – Pela ordem) – Contrariedade ao encaminhamento da Presidência a respeito da composição das Comissões Permanen-tes da Casa. Solicitação à Presidência de abertura de novo painel para a sessão extraordinária. ........ 02789

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02639

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN – Pela ordem) – Contrariedade à proposta de desmembramento da Comissão de Educação e Cultura. ................... 02789

PRESIDENTE (André Vargas) – Anúncio de encerramento da sessão. Informação ao Plenário sobre a pauta de votações da sessão extraordiná-ria. Consulta aos Deputados sobre existência de acordo para a manutenção do painel eletrônico. ... 02789

EFRAIM FILHO (DEM – PB – Pela ordem) – Insistência do DEM na abertura de novo painel. ... 02789

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado LEONARDO MONTEIRO (PT – MG). ............................................................. 02789

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:FÁBIO SOUTO (DEM – BA) – Atraso nas

obras de construção de estádios e na execução de projetos de mobilidade urbana, destinadas à realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 no País. .................................................................. 02790

ANTONIO BULHÕES (PRB, SP) – Reflexões sobre a formação moral e social do jovem brasi-leiro na atualidade. Sugestão de adoção no País de modelo educacional que tenha a família como base, a escola como meio e a comunidade como finalidade maior para se viver. Adição do amor ao dístico positivista “ordem e progresso”. ................. 02790

CARLOS EDUARDO CADOCA (PSC – PE) – Congratulações ao Deputado Henrique Eduardo Alves, eleito para a Presidência da Casa, e ao novo Suplente da Mesa Diretora, Deputado Takayama. Ur-gente necessidade de votação do Orçamento Geral da União de 2013. Expectativa quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal a respeito da apreciação de vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. Defesa de rejeição de veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre a distribuição aos Estados e Municípios de royalties de petróleo da camada pré--sal. Revisão do pacto federativo. Realização das reformas tributária e política. Defesa de votação pela Casa do Projeto de Lei Complementar nº 160, de 2012, acerca das regras de distribuição dos recur-sos do Fundo de Participação dos Estados – FPE; das propostas sobre o novo Código Brasileiro de Aeronáutica e o marco civil regulatório da Internet, e do Projeto de Lei nº 3.299, de 2008, referente à extinção do fator previdenciário. ............................ 02791

NILDA GONDIM (PMDB – PB) – Precariedade do aparelhamento das forças policiais no Estado da Paraíba. Elevados gastos com publicidade realiza-dos pelo Governador Ricardo Coutinho. ................ 02792

MÁRCIO MACÊDO (PT – SE) – Defesa de aprovação da Medida Provisória nº 586, de 2012, sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. ............................... 02793

ALEXANDRE SANTOS (PMDB – RJ) – Defesa de apreciação pelo Congresso Nacional de vetos presidenciais por ordem cronológica. .................... 02794

AUREO (Bloco/PRTB, RJ) – Congratulações ao Presidente eleito da Casa, Deputado Henrique Eduardo Alves. Apoio da Frente Parlamentar Evan-gélica à extinção do 14º e do 15º salários concedidos aos Parlamentares. Empenho da Casa na realização de campanhas de combate ao consumo de crack e outras drogas. ..................................................... 02794

JORGE TADEU MUDALEN (DEM – SP) – Ho-menagem póstuma ao evangelista norte-americano Tommy Lee Osborn. .............................................. 02795

GORETE PEREIRA (Bloco/PR – CE) – Ne-cessidade de realização, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, de audiência pública para discussão da crise financeira da Fun-dação de Seguridade Social – GEAP. Indignação com a má qualidade do atendimento prestado aos usuários do plano de saúde. .................................. 02795

IRACEMA PORTELLA (PP – PI) – Manu-tenção da taxa de desemprego no País, segun-do levantamento feito pelo IBGE. Consolidação do crescimento econômico brasileiro mediante a realização de investimentos governamentais em políticas públicas para a redução das desi-gualdades sociais .......................................... 02796

CARLOS BEZERRA (PMDB – MT) – Rele-vância das universidades corporativas para a com-petitividade e a sustentabilidade da economia bra-sileira. Caderno Educação Corporativa, publicado pelo jornal Valor Econômico. .............................. 02797

DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZ (PSD – RS) – Prejuízos causados por temporal no Mu-nicípio de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Responsabilidade de empreiteiras, do Governo Estadual e da Prefeitura Municipal pela inoperân-cia do sistema de escoamento pluvial na capital gaúcha. Preocupação com a proximidade da Copa do Mundo de Futebol e a falta de solução para os problemas urbanos de Porto Alegre. ..................... 02798

CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA) – Posse dos Desembargadores José Bernardo Silva Rodri-gues e José de Ribamar Fróz Sobrinho, respectiva-mente, nos cargos de Presidente e de Vice-Presi-dente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Maranhão. .............................................................. 02798

ROBERTO BRITTO (PP – BA) – Saudação à Prefeita Tânia Britto, do Município de Jequié, Esta-do da Bahia. Realização do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, Distrito Federal. Anúncio pela Presidenta Dilma Rousseff, por ocasião do evento, da liberação de recursos às municipalidades brasileiras. Participação efetiva das administrações municipais na implementação da política governamental de monitoramento, pre-venção e resposta a desastres naturais. .............. 02798

ALINE CORRÊA (PP – SP) – Transcurso do 51º aniversário de emancipação político-adminis-trativa de Osasco, Estado de São Paulo. Origem e perfil da municipalidade paulista. .......................... 02799

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02640 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

BIFFI (PT – MS) – Apoio às ações da Minis-tra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, para a punição dos responsáveis pelo assassinato do jovem indígena Denilson Barbosa, no Estado de Mato Grosso do Sul. .............................................. 02800

NELSON PELLEGRINO (PT – BA) – Trans-curso do 28º aniversário de emancipação político--administrativa do Município de Dias D’Ávila, Estado da Bahia. ................................................................ 02800

WELLINGTON FAGUNDES (Bloco/PR – MT) – Transcurso do 25º aniversário de criação do Ba-talhão de Operações Especiais – BOPE, da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.......................... 02801

BETO FARO (PT – PA) – Críticas à decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal nº 470, sobre o chamado escândalo do mensalão. Realiza-ção de ato em solidariedade ao ex-Deputado José Dirceu, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. 02801

VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-

PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP – Pela ordem) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUE-NO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 269, REALIZA-DA EM 16 DE OUTUBRO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Importância da instituição do Estatuto da Igualdade Racial. Críticas ao posicionamento do jornal Folha de S.Paulo, contrário à política de cotas do Governo Federal. Natureza racista dos artigos O lugar da cota; Cota de populismo e A era das leis raciais, publicados pela Folha de S.Paulo. Matéria Dilma vai criar cota para negro no serviço público, de João Carlos Ma-galhães e Natuza Nery. ......................................... 02806

2 – ATA DA 16ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DELIBERATIVA EXTRAORDINÁ-RIA, NOTURNA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 26 DE FEVEREIRO DE 2013

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – ExpedienteEFRAIM FILHO (DEM – PB – Pela ordem) –

Pedido à Presidência para determinação de leitura da ata da sessão anterior. .................................... 02814

PRESIDENTE (André Vargas) – Atendimento à solicitação do Deputado Efraim Filho. Determinação ao Deputado Miriquinho Batista de leitura da ata. ... 02814

IV – Breves ComunicaçõesARNALDO JARDIM (Bloco/PPS – SP – Pela

ordem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ..................................................................... 02814

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP) – Apelo à Presidência de inclusão na pauta do pro-jeto de lei sobre a alteração do fator previdenciário. Conclamação à Casa para votação da proposta de

reajuste dos proventos de aposentados e pensio-nistas. ................................................................... 02814

SANDRO ALEX (Bloco/PPS – PR) – Eleição da representante do PPS na América do Sul, Sra. Renata Bueno, para Deputada do Parlamento italiano. ......... 02815

PRESIDENTE (André Vargas) – Congratu-lações à ex-Vereadora de Curitiba Renata Bueno, eleita para Deputada do Parlamento italiano. ....... 02815

RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR) – Eleição da Sra. Renata Bueno para Deputada do Parlamento italiano. Nota pública da Comissão Executiva Nacio-nal do PPS pela extinção do 14º e do 15º salários concedidos aos Parlamentares. ............................ 02815

SANDRO MABEL (PMDB – GO) – Posse da Ministra Luciana Lóssio no Tribunal Superior Eleito-ral. Registro de voto proferido em sessão anterior. 02815

V – Ordem do DiaPRESIDENTE (André Vargas) – Saudação ao

Deputado Estadual Jurandir Maciel, do Rio Grande do Sul, presente no plenário. ................................. 02819

PRESIDENTE (André Vargas) – Continuação da votação, em turno único, da Medida Provisória nº 586, de 2012, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âm-bito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, e dá outras providências. ........................... 02819

PRESIDENTE (André Vargas) – Votação de requerimento de retirada da medida provisória da pauta. ................................................................. 02820

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado SIBÁ MACHADO (PT – AC). .. 02820

Usou da palavra para encaminhamento da votação e para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado EFRAIM FILHO (DEM – PB). ....... 02820

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS). .................... 02820

EFRAIM FILHO (DEM – PB – Pela ordem) – Reafirmação pelo DEM do pedido de retirada do requerimento de retirada da medida provisória da pauta. .................................................................... 02820

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP). .......... 02820

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Votação e aprovação da redação final. .................. 02820

Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-deral, incluindo o processado. ............................... 02822

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Proposta aos Líderes partidários de retirada do re-querimento de urgência para apreciação da proposta de desmembramento da Comissão de Educação e Cultura. .................................................................. 02822

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Apoio à proposta da Presidência de retirada de requerimento de urgência. .................. 02822

BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS – Pela ordem) – Apoio à proposta da Presidência de reti-rada de requerimento de urgência. ....................... 02822

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02641

COLBERT MARTINS (PMDB – BA – Pela or-dem) – Apoio do PMDB à proposta da Presidência de retiradas de requerimento de urgência. ........... 02822

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ). .......... 02823

CHICO LOPES (PCdoB – CE – Pela ordem) – Apoio do PCdoB à proposta da Presidência de retirada de requerimento de urgência. .................. 02823

HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI – Pela ordem) – Apoio do PSD à proposta da Presidência de re-tirada de requerimento de urgência. ..................... 02823

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ONYX LORENZONI (DEM – RS). ......................... 02823

DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG – Pela or-dem) – Apoio do PSDB à proposta da Presidência de retirada de requerimento de urgência. ............. 02823

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN – Pela ordem) – Apoio à proposta da Presidência de retirada de requerimento de urgência. .................................... 02823

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PSD – BA). ........................................................... 02823

MARCELO ALMEIDA (PMDB – PR – Pela ordem) – Congratulações ao Deputado Henrique Eduardo Alves, diante da eleição para a Presidência da Casa. Posicionamento do orador com relação ao pretendido desmembramento da Comissão de Edu-cação e Cultura. Apoio à retirada do requerimento de urgência para a apreciação da matéria. .......... 02823

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Retirada pela Presidência, de ofício, do Requeri-mento nº 6.818, de 2013, para apreciação em re-gime de urgência do Projeto de Resolução nº 166, de 2013. ................................................................ 02824

VI – Encerramento3 – PROPOSIÇÕES APRESENTADASPL nº 5024/2013, PL nº 5025/2013, PL nº

5026/2013, PL nº 5027/2013, PL nº 5028/2013, PL nº 5029/2013, PL nº 5030/2013, PL nº 5031/2013, PL nº 5032/2013, PL nº 5033/2013, PL nº 5034/2013, PL nº 5035/2013, PL nº 5036/2013, PL nº 5037/2013, PL nº 5038/2013, PL nº 5039/2013, PL nº 5040/2013, PL nº 5041/2013, PL nº 5042/2013, PL nº 5043/2013, PL nº 5044/2013, PL nº 5045/2013, PL nº 5046/2013, PL nº 5047/2013, PL nº 5048/2013, PL nº 5049/2013, PDC 815/2013, PRC nº 166/2013, PRC nº 167/2013, INC nº 3556/2013, INC nº 3557/2013, INC nº 3558/2013, RIQ nº 2763/2013, RIQ nº 2764/2013, RIQ nº 2765/2013, RIQ nº 2766/2013, RIQ nº 2767/2013, RIQ nº 2768/2013, RIQ nº 2769/2013, REQ nº 6809/2013, REQ nº 6810/2013, REQ nº 6811/2013, REQ nº 6812/2013, REQ nº 6813/2013, REQ nº 6814/2013, REQ nº 6815/2013, REQ nº 6816/2013, REQ nº 6817/2013, REQ nº 6818/2013, REQ nº 6819/2013, REQ nº 6820/2013, REQ nº 6821/2013, REQ nº 6822/2013, REQ nº 6823/2013, REQ nº 6824/2013, REQ nº 6825/2013, REQ nº 6826/2013, REQ nº 6827/2013, REQ 6828/2013,

REQ nº 6829/2013, REQ nº 6830/2013, REQ nº 6831/2013, REQ nº 6832/2013, REQ nº 6833/2013, REQ nº 6834/2013, REQ nº 6835/2013, REQ nº 6836/2013, REQ nº 6837/2013, REQ nº 6838/2013, REQ nº 6839/2013, REQ nº 6840/2013, REQ nº 6841/2013, REQ nº 6842/2013, REQ nº 6843/2013, TVR nº 339/2013, TVR nº 340/2013, TVR nº 341/2013, TVR nº 342/2013, TVR nº 343/2013, TVR nº 344/2013, TVR nº 345/2013, TVR nº 346/2013, TVR nº 347/2013, TVR nº 348/2013, TVR nº 349/2013, TVR nº 350/2013, TVR nº 351/2013, TVR nº 352/2013, TVR nº 353/2013, TVR nº 354/2013, TVR nº 355/2013, TVR nº 356/2013, TVR nº 357/2013, TVR nº 358/2013, TVR nº 359/2013, TVR nº 360/2013, TVR nº 361/2013, TVR nº 362/2013, TVR nº 363/2013, TVR nº 364/2013, TVR nº 365/2013, TVR nº 366/2013, TVR nº 367/2013, TVR nº 376/2013. ................................................. 02838

4 – PROPOSIÇÕES DESPACHADASPL nº 4640/2012, PL nº 4759/2012, PL nº

4801/2012, PL nº 4822/2012, PL nº 4837/2012, PL nº 4872/2012, PL nº 4873/2012, PL nº 4875/2012, PRC 166/2013, REQ 6.629/2012. ........................ 02843

5 – DESPACHOS DO PRESIDENTE

Ofícios

S/N/13 – Do Senhor Nestor de Moraes Vidal Neto; Da Senhora Solange Pereira de Almeida; Do Senhor Deputado Celso Alencar Ramos Jacob; N.05/13 – Do Senhor Deputado Filipe Pereira. ..... 02854

6 – ATOS DA PRESIDÊNCIA– Cria a Comissão Externa destinada a acom-

panhar todos os atos e fatos relevantes, normas e procedimentos referentes às obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, popular-mente conhecida como “Transposição do Rio São Francisco”, bem como o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco; ....... 02855

– Cria Comissão Externa destinada a acom-panhar a execução das medidas de internação compulsória de dependentes no Estado de São Paulo; .................................................................... 02855

– Cria Comissão Externa destinada a acompa-nhar as investigações sobre os casos de exploração sexual, tráfico humano, cárcere privado e trabalho escravo de mulheres e adolescentes na região de Altamira no Estado do Pará; .................................. 02855

– Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Ex-terna destinada a acompanhar a apuração dos fa-tos relacionados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da legislação sobre o tema” de-signa o Deputado Ronaldo Zulke para compor a referida Comissão. ................................................. 02855

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02642 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

– Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Ex-terna destinada a acompanhar a apuração dos fa-tos relacionados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da legislação sobre o tema” de-signa os Deputados que especifica para comporem a referida Comissão. .............................................. 02856

– Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Ex-terna destinada a acompanhar a apuração dos fa-tos relacionados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da legislação sobre o tema” de-signa os Deputados Eurico Júnior e Roberto de Lucerna para comporem a referida Comissão....... 02856

– Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Ex-terna destinada a acompanhar a apuração dos fa-tos relacionados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da legislação sobre o tema” de-signa a Deputada Nilda Gondim para compor a re-ferida Comissão. .................................................... 02856

7 – DECISÃO DA PRESIDÊNCIA– Exclui do arquivamento de que trata o art.

105 do RICD, ocorrido em 31/01/2011, o Projeto de Lei nº 1.184/2007. .................................................. 02856

8 – DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE– Declaro, nos termos do art. 164, inciso I,

do RICD, a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 3.926/2012. ............................................................ 02856

COMISSÕES

9 – PARECERESPFC nº 10-A/2011 ........................................ 02856PFC nº 91-A/2012 ....................................... 02865PFC nº 94-A/2012 ....................................... 02867REP nº 9-A/2012 ......................................... 02870REP nº 10-A/2012 ....................................... 02872

SEÇÃO II

10 – MESA11 – LÍDERES E VICE-LÍDERES12 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO13 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

Atos da Mesa nº 84, 85 e 86, de 2013, sairão publicados em suplemento a este Diário.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02643

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Henrique Eduardo AlvesAndré VargasFábio FariaMarcio BittarSimão SessimMaurício Quintella LessaBiffiGonzaga PatriotaWolney Queiroz

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEdio Lopes PMDB Total de Roraima: 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Davi Alcolumbre DEM Total de Amapá: 2

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PtbPvPpsGiovanni Queiroz PDT Lira Maia DEM Miriquinho Batista PT Nilson Pinto PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 6

AMAZONAS

Átila Lins PSD Silas Câmara PSD Total de Amazônas: 2

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT

Marcos Rogério PDT Moreira Mendes PSD Padre Ton PT Total de Rondônia: 4

ACRE

Perpétua Almeida PCdoB Sibá Machado PT Total de Acre: 2

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Júnior Coimbra PMDB Leomar Quintanilha PMDB Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Cleber Verde PRB Francisco Escórcio PMDB Professor Setimo PMDB Sarney Filho PV PtbPvPpsWaldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão: 8

CEARÁ

André Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB Artur Bruno PT Chico Lopes PCdoB Danilo Forte PMDB Edson Silva PSB João Ananias PCdoB José Guimarães PT Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

SEÇÃO I

Ata da 15ª Sessão da Câmara dos Deputados, Deliberativa Ordinária, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária,

da 54ª Legislatura, 26 de fevereiro de 2013Presidência dos Srs.: Henrique Eduardo Alves, Presidente; André Vargas,

1º Vice-Presidente; Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário; Átila Lins, Geraldo Simões, Onofre Santo Agostini, Mauro Benevides, Darcísio Perondi,

nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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02644 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Total de Ceará: 12

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB PtbPvPpsTotal de Piauí: 8

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Paulo Wagner PV PtbPvPpsSandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

Hugo Motta PMDB Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Total de Paraíba: 5

PERNAMBUCO

Augusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Ferro PT Mendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB Raul Henry PMDB Severino Ninho PSB Silvio Costa PTB PtbPvPpsTotal de Pernambuco: 9

ALAGOAS

Arthur Lira PP Paulão PT Total de Alagoas: 2

SERGIPE

Andre Moura PSC Fabio Reis PMDB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRogério Carvalho PT Valadares Filho PSB Total de Sergipe: 5

BAHIA

Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PtbPvPpsArthur Oliveira Maia PMDB Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB Geraldo Simões PT José Carlos Araújo PSD Josias Gomes PT Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Nelson Pellegrino PT Oziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Valmir Assunção PT Total de Bahia: 14

MINAS GERAIS

Antônio Andrade PMDB Bernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Gabriel Guimarães PT George Hilton PRB Isaias Silvestre PSB Jô Moraes PCdoB João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcos Montes PSD Margarida Salomão PT Nilmário Miranda PT Padre João PT Reginaldo Lopes PT Renato Andrade PP Toninho Pinheiro PP Total de Minas Gerais: 18

ESPÍRITO SANTO

Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB Total de Espírito Santo: 3

RIO DE JANEIRO

Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Dr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02645

Eduardo Cunha PMDB Hugo Leal PSC Marcelo Matos PDT Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Simão Sessim PP Total de Rio de Janeiro: 14

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PtbPvPpsCarlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Francisco Chagas PT Guilherme Campos PSD Janete Rocha Pietá PT João Dado PDT José Genoíno PT Junji Abe PSD Luiza Erundina PSB Nelson Marquezelli PTB PtbPvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PtbPvPpsRoberto Santiago PSD Vanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Total de São Paulo: 26

MATO GROSSO

Nilson Leitão PSDB Valtenir Pereira PSB Total de Mato Grosso: 2

DISTRITO FEDERAL

Izalci PSDB Policarpo PT Total de Distrito Federal: 2

GOIÁS

Flávia Morais PDT João Campos PSDB Jovair Arantes PTB PtbPvPpsLeandro Vilela PMDB Pedro Chaves PMDB

Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás: 9

MATO GROSSO DO SUL

Geraldo Resende PMDB Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 4

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PtbPvPpsAngelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Eduardo Sciarra PSD Leopoldo Meyer PSB Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Osmar Serraglio PMDB Professor Sérgio de Oliveira PSC Rosane Ferreira PV PtbPvPpsRubens Bueno PPS PtbPvPpsTotal de Paraná: 14

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Luci Choinacki PT Onofre Santo Agostini PSD Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina: 6

RIO GRANDE DO SUL

Alceu Moreira PMDB Beto Albuquerque PSB Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Fernando Marroni PT Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB Luis Carlos Heinze PP Marcon PT Onyx Lorenzoni DEM Paulo Ferreira PT Ronaldo Zulke PT

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02646 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande do Sul: 15

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – A

lista de presença registra na Casa o comparecimento de 209 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário Marçal Filho, de Dourados, Mato

Grosso do Sul, procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MARÇAL FILHO, servindo como 2º Secre-

tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

Of. nº 98/GAB-Lid/PT

Brasília, 21 de fevereiro de 2013

Excelentíssimo SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

para indicar a Deputada Margarida Salomão (PT – MG) como membro suplente na Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições para a reformulação do ensino médio – CEENSI.

Atenciosamente, – Deputado José Guimarães – PT/CE, Líder da Bancada na Câmara.

Defiro. Publique-se.Em 26-2-13. – Henrique Eduardo Alves,

Presidente.

Of. nº 75/2013/PSDB

Brasília, 26 de fevereiro de 2013

A Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Vice-Líder.

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Ricardo

Tripoli como Vice-Líder do Partido da Social Democra-cia Brasileira – PSDB.

Respeitosamente, – Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB.

Registre-se. Publique-se.Ao Sr. Diretor-Geral. Em 26-2-13. – Henrique Eduardo Alves,

Presidente.

Of./Lid/nº 42/2013

Brasília, 20 de fevereiro de 2013

Excelentíssimo SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Nos termos regimentais, comunico a Vossa Exce-

lência que, esta Liderança terá como Vice-Líderes os Deputados Jhonatan de Jesus, PRB/RR (Primeiro Vice--Líder), Cleber Verde, PRB/MA e Márcio Marinho, PRB/BA.

Certo da atenção de Vossa Excelência, expresso votos de estima e apreço. – Deputado George Hilton, Líder do PRB.

Registre-se. Publique-se.Ao Sr. Diretor-Geral. Em 26-2-13. – Henrique Eduardo Alves,

Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Amauri Tei-xeira, da Bahia.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta-res, o Estado brasileiro tem avançado muito nos pro-gramas sociais, depois do primeiro Governo Lula e agora com a Presidenta Dilma, inclusive com o Plano Brasil sem Miséria.

Vamos aprovar hoje, no tempo certo, a medida provisória da alfabetização.

No entanto, o Estado brasileiro é esquelético na estrutura garantidora de direitos. A Defensoria Pública da União está bastante fragilizada, assim como os Tri-bunais Regionais Federais estão concentrados.

Por isso estamos defendendo, Sr. Presidente, uma estruturação mais adequada da Defensoria Pú-blica da União e dos Estados, e também a criação dos Tribunais Regionais Federais da Bahia, do Paraná, de Minas Gerais e do Amazonas, para dar mais muscula-tura ao Estado brasileiro no que diz respeito a garantir os direitos previstos na Constituição e na legislação.

Eu espero que nós avancemos neste segundo biênio nesses aspectos.

Muito obrigado.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02647

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, venho a esta tribuna para tratar de um tema que entendo ser muito importante. Trata-se da PEC nº 544, que cria quatro novos Tribunais Regionais Federais no País: o TRF6, com sede em Curitiba, abrangendo o Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; o TRF7, com sede em Belo Horizonte, com jurisdição em Minas Ge-rais; o TRF8, com sede em Salvador, com jurisdição na Bahia; e o TRF9, com sede em Manaus e jurisdição nos Estados do Amazonas, do Acre, de Rondônia e de Roraima.

A PEC nº 544 encontra-se aguardando votação pela Câmara desde 2002, existindo atualmente mais de uma dezena de requerimentos para sua inclusão em pauta. Parte dos gastos com a instalação dos no-vos Tribunais foi prevista pela Lei nº 12.593/2012, Lei do Plano Plurianual 2012-2015.

Como coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Criação dos Tribunais Regionais na Câ-mara dos Deputados, sendo o coordenador no Sena-do o Senador Sérgio Souza, vamos retomar nossas atividades para que essa matéria seja votada o mais rapidamente possível.

Estamos programando para o próximo dia 12 de março uma atividade aqui na Câmara que reunirá todos os atores envolvidos, a OAB, o STJ e a sociedade civil em geral, para retomarmos essa discussão.

A demora no julgamento dos recursos, além de sonegar o bem da vida perseguido pelo cidadão, abala a sua confiança no Estado e transmite uma mensa-gem de insegurança jurídica para o mercado e seus investidores, trazendo consequências negativas para a economia do País.

Não por outro motivo, ano a ano surgem propos-tas para se racionalizar o sistema processual e elevar o Brasil a um novo patamar civilizatório, em termos de jurisdição.

Queremos, dessa forma, contar com a partici-pação da Presidência da Câmara dos Deputados, da Presidência do Senado Federal e dos Senadores e Deputados, e inclusive da sociedade brasileira, para reforçar a nossa luta por um maior acesso à Justiça Federal.

Muito obrigado.A SRA. MARGARIDA SALOMÃO (PT-MG. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, peço que se considere lido pronunciamento em que focalizo uma circunstância que atualmente a todos nos aflige, e que eu considero que seja o fenô-meno da satanização da política.

Por conta de mazelas justificadamente condena-das pela sociedade brasileira, nós somos obrigados a abraçar uma pauta em que infelizmente falta sintonia com a realidade, se nós pensarmos que nos últimos anos – e neste ano comemoram-se os 25 anos da nossa Constituição Cidadã – nós efetivamente fize-mos enormes avanços no Brasil, especialmente nes-ta última década, uma década transformadora, e isso aconteceu graças à atividade política dos Governos e do Parlamento.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – O pronunciamento de V.Exa. será publicado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, dias atrás o Governador Tarso Genro divulgou na im-prensa nacional texto conclamando o Parlamento a abraçar a reforma política como empreendimento que o redimisse das muitas mazelas que a opinião pública – justificadamente – lhe atribui. Numa clave menor, a oposição ao Governo no Congresso Nacional busca como medida redentora, e como pauta que lhe falta perante a sociedade, a eliminação de benefícios ab-surdos, como o pagamento do 14º e do 15º salários aos Deputados e Senadores. Em angulações opos-tas, a comunidade política busca, sob fogo cerrado de críticas na mídia, sua reabilitação como presença relevante na cena brasileira.

Quero desde logo deixar claro meu posiciona-mento frente a essas questões. A abolição do 14º e do 15º salários, matéria já relatada favoravelmente nesta Câmara pelo Deputado Afonso Florence, do PT da Bahia, é decisão inadiável; na verdade, o que admira é que só agora uma excrecência como essa entre na pauta da Oposição. A reforma política, por outro lado, constitui requisito para a efetiva democratização da atividade política em nosso País, independentemente da melhora que produza na imagem dos políticos. E, de resto, as críticas na imprensa devem sempre ser muito benvindas por parte de nós democratas, que sabemos que uma imprensa livre é condição sine qua non do exercício da democracia.

O que a meu ver merece debate é a satanização da política, processo em curso com tamanha força que mesmo atores de persuasão diversa, como aqueles nomeados no primeiro parágrafo, precisam empenhar--se em desmanchá-lo.

No mesmo período em que ocorrem esses fatos, no dia 19 de fevereiro, a Presidenta Dilma Rousseff anuncia a extensão do Programa Brasil Sem Miséria para os últimos beneficiários da Bolsa Família, aque-les cuja renda mensal per capita não atinge R$70

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reais. Longe de se tratar de “apenas mais um anúncio do Governo”, corresponde essa notícia a uma vitória histórica da sociedade brasileira, que, num prazo sur-preendentemente rápido, consegue remover da situ-ação de extrema pobreza 36 milhões de brasileiros, 22 milhões dos quais no biênio 2011-2013. Tudo isso graças a uma tecnologia social gestada pelo Ministério do Desenvolvimento Social nos últimos 10 anos, que permite que, em cooperação, Governo Federal e Mu-nicípios disponham de um Cadastro Único confiável, que inscreve todos os beneficiários do programa, com seus nomes, endereços, idade e rendimento econômi-co. Permite ainda desencadear um processo de busca ativa que inscreverá no programa todos aqueles que, neste País continental, ainda não tenham podido exer-cer seu direito a uma vida minimamente digna.

No âmbito da discussão que estou propondo, é indispensável reconhecer que uma mudança social de tamanho impacto ocorreu pela via da política. Não fora a escolha – pelos eleitores – do projeto de País que temos buscado realizar nos últimos 10 anos, com certeza os hoje beneficiários do Brasil Sem Miséria continuariam na situação lastimável de exclusão so-cial que, infelizmente, marca a história de nosso País.

Neste ano em que se comemoram os 25 anos da Constituição Cidadã, precisamos reiterar que as enor-mes transformações vividas pelo Brasil neste período – que o projetam como a quarta economia do mundo em 2050, segundo insuspeito estudo da PwC, de ja-neiro de 2013 – decorrem de debates e de escolhas exercidas na órbita da atividade política. Invenções be-nignas, do SUS ao Plano Real, da LOAS ao Brasil Sem Miséria, procedem do movimento coletivo da socieda-de, da ação dos Governos e do trabalho parlamentar.

Sem essa reflexão, pode parecer que a extra-ordinária mudança pela qual passa o País, especial-mente nestes anos dos Governos Lula-Dilma, constitui uma situação miraculosa. Tal avaliação descredencia o trabalho humano, a luta do povo e a nobreza da ati-vidade política.

Quando desvalorizamos a política, abrimos as portas para outras formas de opressão, desde o po-derio econômico até as soluções fisiológicas do ca-ciquismo. Não é verdade que é tudo a mesma coisa: resultados como os do Brasil Miséria demonstram que de fato não é.

O SR. MARÇAL FILHO (PMDB-MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-tares, há 16 anos, ocupando meu primeiro mandato como Deputado Federal, conquistei, por meio de uma emenda de bancada, o hoje chamado Hospital Univer-sitário de Dourados, minha cidade, no Mato Grosso do Sul. E agora, novamente com uma emenda, também

de bancada, com o apoio do Senador Delcídio e do Deputado Biffi, estamos apresentando uma emenda para a construção de um novo hospital.

Há uma demanda enorme de leitos, e esperamos que essa semente seja o início do futuro Hospital Re-gional de Dourados, já que a população está a exigir novos leitos hospitalares.

A cidade cresceu bastante, graças a Deus, nes-te período, e está sofrendo muito com a falta de leitos hospitalares – e não só Dourados, mas toda a região.

Muito obrigado.O SR. GIOVANI CHERINI (PDT-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero destacar aqui o excelente resultado das emanci-pações no Rio Grande do Sul. Criamos 497 Municípios, e participei ativamente de 104 dessas emancipações.

O desenvolvimento regional chegou ao Rio Gran-de do Sul depois das emancipações. Hoje fiquei muito feliz ao ler, no Zero Hora, artigo do Prof. Luiz Roque Klering que é de enorme relevância, comprovando a eficácia dos processos emancipatórios realizados no Rio Grande do Sul nos anos 80 e 90.

E não foi irresponsabilidade. Isso foi feito com a concordância das áreas emancipadas, com plesbicito e fiscalização do Poder Judiciário.

Portanto, nós precisamos fazer emancipação no Brasil.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sempre tive e tenho muito orgulho de ser um Deputado eman-cipacionista.

Como Deputado estadual, no Rio Grande do Sul, ajudei a emancipar 104 Municípios. Dessas emancipa-ções, fui Relator de aproximadamente 30.

Fui muito contestado em relação ao tema. Os críticos afirmavam que as emancipações só demons-travam falta de planejamento, e que, em consequência, geravam uma multiplicação de cargos públicos, gastos desordenados, endividamentos e busca incessante de recursos aqui em Brasília.

Todas as vezes discordei, e defendi as emanci-pações, pois elas significam desenvolvimento regional. É evidente que os Estados mais desenvolvidos, com maior PIB e melhor IDH, são aqueles que têm mais Municípios. Além disso, a educação e a saúde ficam mais acessíveis ao cidadão.

Hoje, ao ler o artigo do jornal Zero Hora, fiquei ainda mais orgulhoso de ser um emancipacionista de carteirinha. A opinião do professor de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Luiz

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Roque Kiering é de enorme relevância, e comprova a eficácia dos processos emancipatórios.

Ele destaca que a corrente emancipacionista do Rio Grande do Sul nas décadas 80 e 90 não foi realizada de forma irresponsável. Eu concordo, pois acompanhei a evolução desse processo na Comissão de Assuntos Municipais, da qual fui membro. Todos os processos foram debatidos em audiências públicas, as comunidades foram ouvidas e os plebiscitos locais foram fiscalizados pelo Poder Judiciário.

Atualmente os dados comprovam que as regiões emancipadas cresceram, promovendo indicadores que até então nunca haviam sido constatados no Estado. Apresentam êxito nas áreas de saúde, segurança, IDH, educação e controles de gastos. Esses peque-nos Municípios geram renda e recebem investimentos, fomentando o PIB local.

As regiões formadas por colonos de mãos ca-lejadas disputam os primeiros lugares em termos de geração de renda per capita. E ainda são mais segu-ras, mais limpas, e oferecem uma qualidade de vida superior à das grandes cidades.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Tem a palavra o Deputado Celso Maldaner, do PMDB de Santa Catarina, grande Líder.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, peço que se considere lido meu pronunciamento. Participei na última sexta-feira, na cidade de Concórdia, da entrega do Troféu Migrante, uma parceria entre a Associação Comercial e Industrial de Concórdia e a Prefeitura Municipal. Na ocasião foram premiadas 81 personalidades do comércio e da indústria, tanto das prestadoras de serviços como também das empresas normais do Município de Concórdia, da agroindústria, produtores rurais, que são muito importantes, tanto os da suinocultura como os da bovinocultura, da avicultura e de grãos, enfim, todas as áreas foram contempladas.

Então, foi um grande prazer participar dessa sole-nidade, que serve para levantar a autoestima de todas as lideranças de Concórdia.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa.

será atendido nos termos regimentais.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, participei na última sexta-feira, em Concórdia, no oeste catari-nense, da entrega do Troféu Migrante, premiação que reconhece a trajetória das empresas que colaboram para o desenvolvimento econômico do Município.

O evento, organizado pela Associação Empresa-rial de Concórdia – ACIC, em parceria com a Prefeitura Municipal, lotou o Clube 29 de Julho.

Durante a solenidade foram homenageadas 81 pessoas de diversas áreas, sendo 50 de empresas e 31 produtores rurais. A apuração dos números foi de responsabilidade da Prefeitura de Concórdia, por inter-médio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

O Troféu Migrante leva em consideração os re-sultados obtidos pelas empresas no ano de 2010, e abrange as seguintes categorias: indústria, comércio, microempresa, prestadores de serviço, agroindústrias e produtores rurais.

Autoridades regionais, homenageados e imprensa estiveram presentes à entrega. Dessa forma, a parceria entre ACIC e Prefeitura resultou em mais um evento marcante para a comunidade local. Isso porque o Troféu Migrante se consolidou como uma etapa fundamental para dar início a um ano repleto de atividades na Asso-ciação Empresarial de Concórdia, sempre com o foco em promover ações que permitam o desenvolvimen-to econômico sustentável de Concórdia e da região.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Valmir Assunção, e depois ao Deputado Fernando Marroni, do Rio Grande do Sul.

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho fazer dois registros.

Primeiro, parabenizo o nobre Vereador de Salva-dor Luiz Carlos Suíca por ter assumido a Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câma-ra Municipal de Salvador. Suíca está no seu primeiro mandato como Vereador e é sindicalista do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza – SINDILIMP-BA

O outro registro também tem a ver com o traba-lho do Vereador, porque o Prefeito de Salvador mal assumiu e já quis retirar os ambulantes da cidade, e foi justamente o trabalho de Suíca, junto com o de ou-tros Vereadores, que fez com que o Prefeito do DEM recuasse e desistisse dessa proposta indecente para o povo de Salvador, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria aqui de fazer um registro e ao mesmo tempo parabe-nizar o companheiro Vereador Carlos Suíca, que pas-sa a presidir a Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal do Salvador por decisão do Plenário daquela Casa na última terça-feira, quando se definiram os Presidentes e Vice-Presidentes de oito das dez Comissões Permanentes da Casa.

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Suíca, líder sindical com ampla atuação nos mo-vimentos sociais, principalmente os que são ligados aos trabalhadores de limpeza urbana, no seu primei-ro mandato já assume uma posição de destaque no Parlamento municipal, onde terá papel decisivo nas questões de urbanismo e de meio ambiente.

Acreditamos que, pela sua trajetória de luta, pelo profundo conhecimento que tem dos problemas que uma cidade como Salvador enfrenta, principalmente no que tange a habitação e saneamento, trará grande contribuição para a melhora das condições de vida da população e para o desenvolvimento da cidade.

Parabéns, portanto, ao companheiro Suíca, e sucesso nessa sua nova empreitada.

Sr. Presidente, gostaria que este discurso fosse publicado em A Voz do Brasil e nos demais meios de comunicação da Casa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em Sal-vador, onde o Governo municipal é do Democratas, uma das principais atividades de geração de renda é a do comércio ambulante.

Por ser Salvador uma cidade onde a taxa de de-semprego é elevada e o índice de pobreza é alto, o comércio informal é uma das maiores atividades ge-radoras de renda para milhares de famílias.

Acontece que, alheio a essa realidade, o Prefeito ACM, sem qualquer tipo de negociação, sem oferecer qualquer alternativa para as milhares de famílias que sobrevivem dessa atividade, quis, tão logo passou o carnaval, simplesmente retirar das ruas os vendedo-res ambulantes, causando assim um grave problema social e econômico.

Graças à reação dos Vereadores de oposição da Câmara de Salvador, entre os quais o companheiro Luiz Carlos Suíca, a Prefeitura do DEM foi obrigada a recuar da posição, e inicia hoje uma negociação com os ambulantes.

É o caminho que deveria ter sido adotado desde o início, pois, mesmo sendo uma medida saneadora, de reordenamento urbano, trata-se de centenas, de milha-res de famílias que não podem ser retiradas sem que se considerem os impactos socioeconômicos de tal ação.

Interessante é que mesmo o Ministério Público do Estado da Bahia, que recomendou o reordenamen-to do comércio ambulante de Salvador, entendeu que, paralelamente à ação de reordenamento, será preciso que se criem medidas que contemplem os vendedo-res ambulantes.

Na recomendação feita pelo Ministério Público à Secretaria Municipal de Gestão de Salvador no sentido de que sejam adotadas medidas urgentes e imediatas para ordenar o comércio de ambulantes na Capital baiana, a promotora de justiça Márcia Virgens sugere

a concessão de uma permissão precária, pelo prazo de 60 dias, a ambulantes que desenvolvam suas ati-vidades nas estações de transbordo da Lapa, da Ro-doviária, de Iguatemi, Mussurunga, Pirajá, Aquidabã e Barroquinha.

O MP nº também quer que nesse período seja elaborado um Plano de Regulação das Atividades de Comércio Ambulante para Salvador. A proposta é a de assegurar o exercício dessas atividades em con-formidade com a legislação municipal, a Constituição Federal e as normas internacionais de proteção dos direitos humanos, como afirmou a promotora em nota enviada à imprensa.

No documento, a promotora de justiça da cida-dania lembra que atualmente, em Salvador, estima-se que aproximadamente 30 mil trabalhadores ambulantes desenvolvem suas atividades nas ruas e em outros es-paços públicos da cidade. Esse quadro, segundo ela, exige “o ordenamento desse comércio com respeito ao Estatuto das Cidades, às normas e aos princípios de Direito Administrativo, e com fundamento na Lei Orgânica do Município, na Constituição estadual e federal e nas normas internacionais de proteção aos Direitos Humanos”.

Como se vê, Sras. e Srs. Deputados, não pode o Prefeito ACM Neto adotar uma postura de força com essas milhares de famílias que vivem do comércio am-bulante em Salvador, sob a simples justificativa de que se trata de uma ação de reordenamento do comércio nas ruas da cidade. É preciso que toda e qualquer ação do Poder Público municipal tenha viés social, que possa, sim, beneficiar a cidade, mas sem jamais se esquecer dos seus cidadãos.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que se divulgue este pronunciamento no Programa A Voz do Brasil e nos demais meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Fernando Marroni, de Pelotas, Rio Grande do Sul.

O SR. FERNANDO MARRONI (PT-RS. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, quero fazer dois re-gistros. O primeiro é sobre o aniversário da cidade de Rio Grande, que aconteceu no último dia 19.

A cidade de Rio Grande foi a primeira do Rio Grande do Sul a ter ligação com o mundo graças, ao nosso porto de Rio Grande, que hoje experimenta um grande desenvolvimento econômico com o polo naval.

O nosso Prefeito Alexandre Lindenmeyer, preocu-pado com essa expansão no desenvolvimento urbano, está tomando todas as medidas.

Então, parabéns ao povo do Rio Grande e a toda a sua população.

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O segundo registro, Sr. Presidente, é sobre a li-beração de um recurso muito importante para a cidade de Pelotas, para o custeio da área da saúde.

Nós sabemos que precisamos de hospitais, pron-tos-socorros, mas as unidades básicas de saúde são o primeiro atendimento de que toda a população ne-cessita.

Quero agradecer ao Ministro Padilha e à Pre-sidenta Dilma a liberação de R$1.750 milhão para o custeio da saúde em Pelotas.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, teles-pectadores da TV Câmara, aqueles que nos assis-tem, aproveito este espaço para destacar um evento muito especial que ocorreu no dia 19 de fevereiro: o aniversário de 276 anos de fundação do Município de Rio Grande.

Rio Grande é, literalmente, o berço de todo o Rio Grande do Sul. Foi sua primeira cidade, sua primeira ligação com o mundo. No século XVIII, por ali chegaram os milhares de imigrantes, vindos de todos os cantos do mundo, que ajudaram a construir nosso Estado.

A mais antiga cidade gaúcha carrega uma história marcada por lutas, trabalho e pioneirismo. Em seu pa-trimônio está a primeira igreja católica do Rio Grande do Sul, a Catedral de São Pedro. Também foi lá que o futebol, a maior paixão dos brasileiros, começou a tomar forma, quando da criação do Sport Club Rio Grande, o primeiro time de futebol do Brasil, fundado em 1900.

Mas, apesar de toda a sua rica história, a cidade de Rio Grande não vive do passado, muito pelo contrá-rio; hoje o Município é a sede do Polo Naval gaúcho, que nos últimos anos se transformou em uma das maiores e mais poderosas indústrias do Sul do Brasil, gerando milhares de empregos diretos e indiretos.

O desenvolvimento consequente do Polo Na-val quebrou um ciclo de estagnação econômica que afetava toda a zona sul do Estado. Esses ventos de progresso, que sopram a partir do único porto maríti-mo do Rio Grande do Sul, têm revolucionado toda a economia da Região, espalhando desenvolvimento por vários Municípios.

São bilhões de reais em investimentos, milhares de empregos gerados, obras de imensa importância logística – como as duplicações da BR-392, entre Pe-lotas e Rio Grande, e da BR-116, entre Porto Alegre e Rio Grande – que estão sendo executadas, benefi-ciando a todos.

E muito me alegra que neste momento de vital importância, quando será preciso voltar os olhos para

o futuro para que todo esse progresso possa realmente melhorar a vida das pessoas, Rio Grande seja admi-nistrada pelo Partido dos Trabalhadores.

O Prefeito Alexandre Lindenmeyer é um com-panheiro de longa data, preocupado com o controle dos efeitos nocivos do crescimento rápido da cidade, e sem dúvida alguma é um administrador com plena capacidade de transformar a realidade urbana, aprovei-tando o excelente momento econômico para executar as obras e as reformas no serviço público necessárias para melhorar a vida de todos os cidadãos.

A todo o povo rio-grandino, meus parabéns pelo dia de hoje.

Feliz aniversário, Rio Grande!Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há pou-

cos dias obtive a confirmação do Ministério da Saúde de que uma das emendas que indiquei a essa Pasta no Orçamento foi aprovada e já está liberada. Trata-se de um recurso de R$ 1,75 milhão destinado ao custeio dos postos de saúde da cidade de Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul.

Quero destacar essa verba em especial porque se trata de uma área que, infelizmente, ainda é sensível em muitos Municípios do País, sobretudo em Pelotas, apesar de todos os investimentos que vêm sendo fei-tos pelo Governo Federal nos últimos anos.

Com pouco mais de 320 mil habitantes, a cidade é a mais importante do sul do Estado, e a população frequentemente lamenta os problemas do atendimento de saúde nos postos de saúde dos bairros. E dentre essas falhas é comum a reclamação de falta de mate-riais, seja para uso dos médicos, seja para as neces-sidades dos pacientes.

Sabemos todos que, assim como contar com bons hospitais, prontos-socorros e unidades de pronto--atendimento, as UPAs, é fundamental que os postos dos bairros funcionem bem. Afinal de contas, é nessas estruturas que a população busca o primeiro atendi-mento na maioria dos casos. Sabendo das dificuldades que as Prefeituras possuem para manter as unida-des básicas de saúde em pleno funcionamento, com equipamentos e materiais à disposição da população, indiquei esse R$ 1,75 milhão a Pelotas. O dinheiro é destinado justamente ao custeio dos postos de saú-de, para aquisição de materiais de consumo, materiais médico-hospitalares e produtos médicos de uso único, descartáveis, essenciais aos atendimentos diários.

Com a verba já assegurada e liberada pelo Mi-nistério da Saúde, resta agora apenas que a Prefeitura de Pelotas apresente ao Ministério da Saúde o projeto técnico de utilização dos recursos, o que certamente deverá ocorrer nos próximos meses. Assim, com esse projeto aprovado, a Administração Municipal receberá

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o aporte, fundamental para milhares de pessoas dos bairros da cidade.

Portanto, Sr. Presidente, deixo registrado meu agradecimento ao Governo Federal e ao Ministério da Saúde, em nome de todos os pelotenses, pela apro-vação dessa emenda, e espero que o recurso esteja sendo usado pela Prefeitura de Pelotas o mais rapi-damente possível.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, recebi hoje um documento denunciando um complô lá no meu Estado para exe-cutar a Ouvidora da Polícia, Dra. Valdênia.

Estamos encaminhando o documento com es-sas denúncias para o nosso Secretário de Segurança Pública e para o Governo do Estado.

Há um complô também para impedir que os po-liciais que foram presos na Operação Squadre, que a Polícia Federal fez no meu Estado, sejam punidos ou expulsos das suas corporações.

Estou encaminhado também esta denúncia para o Governador do Estado, Ricardo Coutinho, e para o Secretário de Segurança, a fim de que isso não ve-nha ocorrer.

Sr. Presidente, verificamos que, quando alguém luta contra a injustiça, contra o crime organizado, a reação é de se querer assassiná-la.

Associo-me à Dra. Valdênia, a quem felicito.O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, meus colegas Parlamentares, falo nesta oportunidade sobre um evento na região sul de Santa Catarina.

Participei da abertura da XXIII Arrancada Nacio-nal de Caminhões de Balneário Arroio do Silva, em Santa Catarina. Tive, portanto, o prazer de prestigiar mais uma edição do grandioso evento, no último dia 22 de novembro.

Nesse que é um dos melhores eventos do Brasil e do mundo, já na sua 23ª edição, estiveram presen-tes também os Deputados Estaduais José Nei Ascari e Manoel Mota, vários Prefeitos e Vereadores e milha-res de pessoas.

Este Deputado lá esteve representando o Parla-mento Federal, a nossa Câmara dos Deputados.

Portanto, peço ampla divulgação deste registro, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa. será atendido, nos termos regimentais.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na qua-lidade de Deputado Federal, representante de Santa

Catarina aqui no Congresso Nacional, em especial a região sul do nosso Estado, participei da abertura da XXIII Arrancada Nacional de Caminhões de Balneário Arroio do Silva, Santa Catarina, oportunidade que tive o prazer de prestigiar mais uma edição do grandioso evento no último dia 22 de fevereiro.

Arroio do Silva é considerada uma das melhores praias do litoral sul catarinense, sendo perfeita para a realização do evento por sua vasta extensão de areia em toda a orla marítima, possibilitando a corrida em pistas de grande distância.

A Arrancada de Caminhões à beira-mar surgiu a partir da existência da Arrancada de Motos e da Arran-cada de Fuscas, que já aconteciam na praia de Arroio do Silva. O idealizador do evento, o então Prefeito e atual Deputado Estadual Manoel Mota, junto com o Secretário de Turismo na época, Sr. Carlos Verdieri, decidiram iniciar uma nova e grandiosa modalidade esportiva que entraria para a história da região, a Ar-rancada de Caminhões.

Inicialmente as corridas aconteciam em locais alternados. Em um ano acontecia no lado sul, próximo à plataforma de pesca, no ano seguinte acontecia no lado norte, e assim sucessivamente. Depois fixaram--se no Parque Municipal da Arrancada, localizado no Bairro Areias Brancas, na Praia da Meta, no lado norte, local esse considerado o melhor espaço físico para a realização do evento.

A 23ª edição da Arrancada Nacional de Cami-nhões aconteceu entre os dias 21 e 24 de fevereiro de 2013 e contou, na programação, com shows regio-nais e nacionais, com o grupo Tchê Garotos, no dia 22, juntamente com o desfile de escolha da rainha e das princesas. As competições envolveram pilotos e caminhoneiros de várias regiões do Brasil.

Conhecida como a Cidade das Arrancadas, o Município vem, ao longo dos anos, atraindo mais de 180 mil pessoas para o maior evento de arrancada de caminhões à beira-mar do mundo. Foi montada uma megaestrutura para os 4 dias desse evento cheio de emoções, shows, desfiles, diversão e negócios, que envolveram grandes empresas do setor, fortalecendo assim a economia local e regional.

Diversos órgãos da imprensa local, regional, es-tadual e nacional fazem da Arrancada de Caminhões o maior evento do gênero no mundo. Matérias, reporta-gens especiais, programas de rádio e televisão mostram às pessoas que vale a pena conhecer e participar da grande Arrancada de Caminhões no Balneário Arroio do Silva. Vale lembrar que o evento divulga o Município de Arroio do Silva para todo o País, atraindo investido-res, e vem crescendo a cada ano. Eu, particularmente,

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considero esse evento também um patrimônio cultural da nossa região.

Na abertura, além deste Deputado Federal, fize-ram-se presentes os Deputados Estaduais José Nei Ascari e Manuel Mota. O Secretário de Desenvolvimen-to Regional do Governo do Estado Santa Catarina e ex-Prefeito de Turvo, Eriberto Schimidt, representou o Governador Raimundo Colombo e o Vice Eduardo Moreira. Estavam presentes ainda vários Prefeitos, Vereadores e empresários.

Encerro parabenizando o Prefeito Municipal Evan-dro Scaini e sua esposa, assim como o Vice-Prefeito Fernando Luiz Borges e sua esposa, em nome da po-pulação de Arroio do Silva. Parabéns!

Registro que tenho orgulho desse grandioso evento.

Era o que tinha a dizer.O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente Deputado Gonzaga Patrio-ta, eu queria inicialmente registrar a presença neste plenário de dois competentes Secretários do Município de Campos, auxiliares da Prefeita Rosinha Garotinho: o Dr. Geraldo Venâncio, de Saúde, e Sérgio Cunha, de Comunicação Social.

E por falar em Campos, participei ontem do lan-çamento da segunda etapa do maior programa habi-tacional do interior do País, o Projeto Morar Feliz. Na primeira fase desse programa foram entregues ao povo carente do Município de Campos cerca de 5.500 casas, e ontem a Prefeita lançou a segunda fase, com mais 4.500 moradias, todas com água potável, saneamento e área de lazer.

Realmente é um projeto que deu certo, e por isso está sendo continuado.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores aqui presentes, crianças, jovens, senhoras e senhores, pessoas com deficiência que me ouvem, veem ou leem, pela Rádio Câmara, pela TV Câmara, pela Internet, pelas redes sociais, inclusive pela Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em particular os ilustres cidadãos do meu Estado, Rio de Janeiro, que tenho o orgulho de aqui representar, a atividade política exige cada vez mais, e sempre, de todos nós, Sr. Presidente, autoridades detentoras de mandato público, o compro-misso popular. Somente exercido em nome do povo o poder a nós constituído por esse mesmo povo ganha sua expressão mais elevada.

É por isso, nobres colegas de Parlamento, que me dirijo neste momento a todos os meus pares nesta

nobre Casa de Leis para falar de minha satisfação por ter participado de um desses momentos raros e úni-cos que muito dignificam a atividade política em nosso País cansado de erros administrativos e escândalos.

Refiro-me ao ato do qual tive a honra de partici-par na segunda-feira em Campos dos Goytacazes, no interior do Estado do Rio de Janeiro, de lançamento pela Prefeita Rosinha Garotinho da segunda etapa do Programa Habitacional Morar Feliz.

A cerimônia, realizada no Teatro Municipal Tria-non, em Campos dos Goytacazes, foi marcada pela ampla participação de representantes da sociedade civil, que presenciaram a uma prestação de contas de um montante mais de R$ 1,5 bilhão investido pela Prefeitura Rosinha Garotinho em obras de infraestru-tura, durante os 4 anos de seu primeiro mandato, e do lançamento da segunda etapa do Morar Feliz.

Em seu primeiro mandato, iniciado em 2009, a Prefeita Rosinha Garotinho construiu mais de 5.426 casas do Programa Morar Feliz, e na segunda-feira anunciou a segunda etapa, para a construção de mais de 4.500 casas que vão beneficiar famílias com um projeto que é único, marcado por obras que formam verdadeiros conjuntos habitacionais, totalmente urba-nizados, com novas ruas, pavimentadas em asfalto, calçadas com acessibilidade, com sinalizadores táteis, com nova iluminação pública, rede coletora de esgoto e rede de águas pluviais, entre outras melhorias.

A Prefeita Rosinha Garotinho criou o Morar Feliz, que se tornou uma ousada política pública, promoven-do em sua primeira etapa a retirada de mais de 5.400 famílias de situação de risco, com pessoas que mora-vam sem dignidade, sem a menor condição de urbani-zação, em áreas às margens de rodovias ou de lagoas.

As novas 4.500 casas da segunda etapa do Morar Feliz seguem o mesmo padrão de qualidade registrado na primeira etapa do programa, construídas com tijo-los, com laje e telhado, cerâmica, sala, dois quartos, banheiro e cozinha, com 10% das unidades de cada conjunto adaptadas às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT para uso por portadores de limitações físicas e idosos.

O Morar Feliz é um programa único, que deve-ria servir de referência para todos os administradores brasileiros, para Prefeitos e Governadores, pela exce-lência da proposta.

É muito gratificante ver que Campos dos Goytaca-zes cresce a olhos vistos e se torna o motor da econo-mia fluminense, sendo esse sucesso possível graças à participação da sociedade e ao compromisso inabalável da Prefeita Rosinha Garotinho com o desenvolvimento social e econômico do Município.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

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02654 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Muito obrigado.O SR. MARCON (PT-RS. Sem revisão do orador.)

– Sr. Presidente, eu peço que seja transcrito aos Anais e considerado lido pronunciamento em que registro que no dia 24 de fevereiro foram celebrados os 81 anos da conquista do voto feminino, quando as mulheres pas-saram a ter condições de votar.

Primeiro votavam as mulheres casadas que os maridos liberavam, as viúvas e as mulheres solteiras que tivessem poder econômico. Era assim que aconte-cia quando as mulheres começaram a votar no Brasil. Somente em 1946 houve a obrigatoriedade do voto para as mulheres. Até então, não queriam deixar as mulheres votar por não serem votadas.

A Presidenta Dilma está dando um bom exemplo para o Brasil e para o mundo, pois está fazendo um bom Governo para a população brasileira.

Gostaria que este pronunciamento fosse divul-gado pela mídia interna.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa.

será atendido, nos termos regimentais.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, caros colegas Parlamentares, há 81 anos houve a conquista do voto feminino no Brasil.

Neste domingo que passou, 24 de fevereiro de 2013, o Brasil comemorou os 81 anos da conquista do voto feminino.

O direito das mulheres de escolherem seus re-presentantes foi garantido em 1932 pelo Decreto nº 21.076, o Código Eleitoral Provisório, após intensa campanha nacional.

O voto feminino, fruto de uma longa luta, iniciada antes mesmo da proclamação da República, foi de iní-cio aprovado parcialmente, permitindo-se somente às mulheres casadas e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria o exercício desse direito básico para o pleno exercício da cidadania.

Em 1934 as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatorie-dade do voto fosse um dever masculino. Somente em 1946 a obrigatoriedade do voto foi estendida a todas as mulheres.

Apesar da resolução do então Presidente Getúlio Vargas, o direito de participar das votações era ainda somente exercido pelas mulheres casadas, com au-torização dos maridos, e pelas viúvas e solteiras com renda própria.

Antes mesmo do decreto nacional que instituiu o direito do voto feminino, o Governo do Rio Grande do Norte sancionou em 1927 a Lei nº 660, estabelecen-

do não haver mais “distinção de sexo” para o exercício eleitoral. Isso aconteceu devido a conflitos entre a le-gislação do Estado e a Constituição Federal Brasileira.

Beneficiada pela lei do Rio Grande do Norte, Ce-lina Guimarães Viana, por intermédio do marido, foi a primeira mulher a exercer o direito do voto no Brasil, o que aconteceu na cidade de Mossoró.

Na semana passada tivemos em Brasília o En-contro Nacional das Mulheres Campesinas, no qual, entre diversas pautas, estava em discussão a extensão de direitos para as mulheres do campo.

As conquistas das mulheres são degraus que vêm sendo galgados ano após ano. Nós, como Par-lamentares, temos a missão de cada vez mais ajudar a difundir esses direitos e legislar em prol da sua am-pliação. Essa tem de ser diariamente uma das nossas missões aqui no Congresso.

Parabéns para todas as mulheres, e continuemos na luta, sempre!!!

O SR. GERALDO RESENDE (PMDB-MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero reproduzir um momento de contentamento que tivemos na sex-ta-feira no Mato Grosso do Sul, quando, em Bonito, com a presença do Ministro Gastão Vieira, do Gover-nador André Puccinelli, do Senador Moka e de outros Parlamentares das bancadas federal e estadual, bem como de lideranças políticas da região, inauguramos a pavimentação asfáltica da rodovia que liga Bonito a Bo-doquena, duas cidades que são roteiro do ecoturismo.

Pela décima primeira vez Bonito desponta como o destino do Brasil mais acessado no segmento do ecoturismo. Agora, com a ligação entre Bonito e Bodo-quena, nós estamos dando a Bodoquena, que tem as mesmas belezas que Bonito, a oportunidade de estar também nesse roteiro.

Foi uma bela inauguração, de uma obra muito importante feita pelo Governo Federal, com recursos também do Governo Estadual.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na últi-ma sexta-feira, dia 22, o Ministro do Turismo Gastão Vieira esteve em Mato Grosso do Sul para a entrega da obra de pavimentação da rodovia que liga um dos destinos com maior potencial turístico do mundo, Bo-nito, a Bodoquena. Essas cidades agora estão ligadas pela MS-178, estrada que foi asfaltada pelo Governo do Estado com recursos federais do Programa de De-senvolvimento Turístico, o PRODETUR.

A MS-178 liga a cidade de Bonito ao entroncamen-to da MS-339, que dá acesso ao Município de Bodo-quena. A pavimentação do trecho, de 69,5 quilômetros,

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02655

demandou um investimento de R$ 75 milhões, sendo R$ 17 milhões de contrapartida do Executivo estadual.

Essa ação representa uma grande conquista de toda a bancada federal de Mato Grosso do Sul. Com a garantida de recursos do Governo Federal, depois de apresentado o pleito da região pelo conjunto de Parla-mentares da época ao Ministério do Turismo, no dia 20 de novembro de 2009, junto com o Governador André Puccinelli, lançamos a obra, que contempla, além da pavimentação, a construção de pontes de concreto, substituindo as precárias travessias de madeira pelos Rios Mimoso, Olaria, Pitangueira e Betione.

Para a execução da obra os trechos foram divi-didos em quatro lotes, sendo que os três primeiros, num total de 60,5 quilômetros, com investimentos de R$ 66,5 milhões, foram financiados com recursos do Estado e do Ministério do Turismo. Desse total, R$ 58 milhões são recursos do Governo Federal e R$ 8,4 mi-lhões a contrapartida estadual. Já o quarto lote, com 9 quilômetros, ao custo de R$ 8,4 milhões, foi executado com recursos estaduais.

Dessa forma, estamos ligando duas regiões tu-rísticas conhecidas internacionalmente, a cidade de Bonito, com belezas naturais únicas, e a maior área alagada do mundo, o Pantanal. Essas duas regiões abrigam a maior biodiversidade do planeta. Sabendo desse potencial turístico, destinei uma emenda indivi-dual para o Orçamento Geral da União do ano de 2009 no valor de R$ 400 mil para a construção do terminal rodoviário de Bodoquena. Essa obra foi inaugurada no ano passado e tem como objetivo fazer parte de uma infraestrutura articulada para melhor receber os nossos turistas, bem como os moradores da região.

O turismo é o segmento que mais emprega no mundo, além de atrair divisas e fomentar a economia local. Dessa forma, estamos assegurando aos jovens a expectativa de oportunidades e às famílias investi-mentos que proporcionam qualidade de vida.

Muito obrigado pela atenção.A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, peço seja considerado lido e divulgado nos veículos de comuni-cação pronunciamento exatamente sobre os 81 anos do direito ao voto feminino.

Mesmo no primeiro momento tendo sido restritivo, nós já obtivemos neste período grandes conquistas, e acreditamos – a exemplo do que nós já conquistamos aqui na Casa, Deputada Erundina e outras colegas – que no mês de março conseguiremos efetivamente colocar em votação no plenário mais projetos que de-fendem a causa das mulheres, em especial a repre-sentação da mulher neste plenário.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Pa-rabenizo todas as mulheres brasileiras na pessoa da grande e eminente Deputada Zanotto.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Srs. Deputados e principalmente colegas Deputadas, no último domingo, dia 24 de fe-vereiro, comemoramos os 81 anos de uma conquista fundamental para a democracia brasileira, sobretudo para a cidadania brasileira.

Nesse dia, em 1932, após intensa campanha nacional, o Presidente Getúlio Vargas, com o Decreto nº 21.076, do Código Eleitoral Provisório, instituiu o direito de voto para as mulheres brasileiras.

Essa conquista foi resultado de uma intensa e longa luta, iniciada antes mesmo da Proclamação da República. Ainda assim, foi apenas o primeiro passo, já que somente às mulheres casadas e às viúvas ou solteiras que tivessem renda própria foi concedido tal direito.

Em 1934 as restrições ao voto feminino foram definitivamente eliminadas do Código Eleitoral, em-bora a obrigatoriedade do voto fosse ainda um dever masculino exclusivo. Em 1946 a obrigatoriedade do voto foi estendida também às mulheres.

É muito importante que lembremos que há apenas 81 anos não era permitido às mulheres o exercício da cidadania plena. Há menos de 1 século éramos cida-dãs de segunda classe, por assim dizer. É importante olharmos para trás e percebermos quão nova é a ci-dadania feminina no Brasil.

Mas tais conquistas e avanços obtidos pela mu-lher na sociedade brasileira ainda não se refletem na representatividade em nossas Casas Legislativas. Não podemos esquecer-nos de que existem demandas específicas das mulheres brasileiras. A violência do-méstica, a violência e a exploração sexual, assédios morais etc. são problemas que requerem do legislador um olhar feminino, um conhecimento da realidade e das dificuldades enfrentadas pela mulher brasileira. E é por isso que, apesar do empenho e da dedicação da bancada feminina, falta-nos força numérica para avançarmos ainda mais na garantia da cidadania ple-na para as mulheres brasileiras.

Há 81 anos conquistamos o direito ao voto. Que nas próximas Legislaturas, nesta Casa, nos Legislati-vos estaduais e municipais, estejamos em condições de igualdade numérica com os homens para então celebrarmos, enfim, nosso papel na vida democrática de nossa República.

Celebremos a conquista, mas com o olhar no horizonte.

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02656 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Depu-tados, uma das grandes preocupações dos defenso-res do meio ambiente é o volume de sacos plásticos que nós utilizamos, à saída dos supermercados, para o transporte de compras, e depois, em casa, para o acondicionamento do lixo doméstico. São 700 milhões de unidades que se usam mensalmente no Brasil, ma-terial cuja decomposição só se completará no decorrer de 1 século, nos lixões e nos aterros sanitários.

O dano é gigantesco. Vai do entupimento de galerias fluviais à contaminação de lençóis freáticos, da poluição de rios e dos mares às inundações e en-chentes etc.

Por isso, nós demos entrada ao Projeto de Lei nº 3.494, que proíbe o uso de sacolas plásticas.

Sr. Presidente, requeiro a V.Exa. que considere lido o meu pronunciamento e autorize a sua divulgação nos meios de comunicação da Casa, principalmente no Programa A Voz do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Será divulgado nos meios de comunicação da Casa.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma das grandes preocupações dos defensores do meio am-biente é o volume de sacos plásticos que utilizamos à saída dos supermercados, para o transporte de com-pras, e depois em casa, para o acondicionamento do lixo doméstico. São 700 milhões de unidades que se usam mensalmente no Brasil, material cuja decompo-sição só se completará no decorrer de 1 século, nos lixões e nos aterros sanitários.

O dano é gigantesco, do entupimento de galerias fluviais à contaminação do lençol freático, da poluição dos rios e dos mares às inundações e às enchentes que ocorrem, sobretudo nas áreas urbanas.

A nós que aqui representamos o povo brasileiro cumpre enfrentar e vencer o problema, que põe em risco o patrimônio natural, a saúde e a própria sobre-vivência de milhões de pessoas, vítimas da indiferença da sociedade e da inépcia do Governo no tratamento da questão que agora tanto o preocupa.

Nessa linha, apresentamos o Projeto de Lei nº 3.894, de 2012, que dispõe sobre a isenção de COFINS e de PIS para fomentar a indústria plástica brasileira para a fabricação de artigos biodegradáveis que possam substituir o produto convencional. Fazemos ressoar as-sim não só o clamor dos ecólogos e dos ambientalistas, mas de toda a população brasileira, assustada com a degradação do presente e, pior ainda, com a tragédia

a que poderemos estar condenados no futuro próximo por não termos sabido legar às gerações vindouras um Brasil melhor, economicamente próspero, socialmente justo e ecologicamente sustentável.

O PL nº 3.894/2012 visa desonerar substancial-mente as aquisições de insumos e de bens de capital necessários à pesquisa e à transformação dos políme-ros em novas misturas, que acelerem a decomposição de plásticos como o polipropileno, ocupante da posição 390300, e das subposições, na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados.

Na justificação do nosso projeto de lei, alerta-mos os colegas e a opinião pública para um equívoco que não podemos ignorar: o perigo das falsas resinas biodegradáveis, que, já vendidas pelas grandes petro-químicas como “plástico biodegradável”, geram ainda mais preocupação na sociedade.

Esses compostos utilizam misturas que seccio-nam o plástico em pequenas partículas. O que no prin-cípio parece decomposição é, na verdade, diminuição do tamanho das partículas. Essa fragmentação dos polímeros plásticos inevitavelmente contaminará o lençol freático, e, consequentemente, a água que os brasileiros consomem.

Opções para o plástico realmente “verde”, que não agride a natureza nem causa danos ao meio am-biente, são as resinas de amido, feitas sobretudo de mandioca, milho ou batata, produtos não transgênicos com que se fabrica plástico 100% orgânico, degradá-vel em apenas 18 meses, e não em um longo século, como o produto tradicional.

Com a evolução científica e tecnológica da indús-tria, já contamos com um plástico hidrossolúvel, à base de álcool polivinílico, que se desmancha em contato com a água, sem deixar resíduos tóxicos ou nocivos. São inovações já testadas e certificadas por agências norte-americanas e europeias quanto à biodegradabi-lidade, à compostabilidade e à hidrossolubilidade, de acordo com o caso. Não há, pois, o perigo da conta-minação de alimentos, de ameaça à saúde humana, nem riscos ambientais.

A indústria brasileira é seguramente capaz de produzir esse novo, revolucionário e benéfico “plástico verde”, se lhe dermos condições econômico-financeiras de adquirir os insumos e os bens de capital de que carece para tanto. Não é outro o objetivo do Projeto de Lei nº 3.894, de 2012, que, confiamos, fará jus ao apoio e à honrosa aprovação dos insignes colegas.

Muito obrigado.O SR. ARTUR BRUNO (PT-CE. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este ano a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está comemorando 350 anos.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02657

Tenho a convicção de que é uma das empresas de maior credibilidade, que mais serviços prestaram ao nosso País, a toda a sociedade brasileira, aí inclu-ídas outras empresas e as pessoas mais simples que precisam enviar uma carta. Os Correios fazem isso com muita competência.

Presto esta homenagem às dezenas de milhares de funcionários dos Correios. Faço isso homenageando os Correios do Estado do Ceará, que, sob a direção o Dr. Haroldo Aragão, faz um belíssimo trabalho.

Com a combativa companheira Lourdinha na Presidência do Sindicato, os Correios do Ceará estão ganhando um prêmio pela sua atuação.

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa.

será atendido, nos termos regimentais.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Conce-

do a palavra ao Deputado Mauro Benevides, do PMDB do Ceará, decano do Congresso Nacional. S.Exa. dis-põe de 1 minuto.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, o Conselho Seccional da OAB no Ceará ar-ticula-se para ver concretizada, em breve espaço de tempo, em nossa Capital, a criação do Tribunal Regio-nal no Estado, alcançando jurisdicionalmente também o Piauí e o Rio Grande do Norte.

A campanha, desde o primeiro momento, há motivado eminentes colegas, liderados ali pelo Pre-sidente Valdetário Monteiro e praticamente todos os integrantes da carreira.

Para o bom êxito da iniciativa, é indispensável que a representação cearense nas duas Casas do nosso Parlamento se mobilize coordenadamente, a fim de sensibilizar a própria Presidente Dilma Rousseff para uma postulação de inquestionável justeza.

Desde já, conclamo, pois, os integrantes de todas as bancadas para essa cruzada reivindicatória, que se ajusta rigorosamente à diretriz de maior celeridade na prestação jurisdicional, nos termos preconizados pela reforma do Judiciário, aprovada pelo Congresso ainda em 2003 e 2004.

É indispensável, pois, que fixemos ação articu-lada para sensibilizar o Poder Executivo com vistas a efetivar tal desideratum, já que serão beneficiadas ponderáveis áreas de nossa estrutura judicante.

Voltaremos a essa temática com dados ainda mais abalizados, com base nos quais comprovaremos a necessidade imperiosa de tornarmos realidade uma postulação de reconhecida legitimidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Manato, que representa

muito bem o Espírito Santo. S.Exa. dispõe do tempo regimental.

O SR. MANATO (PDT-ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro que ontem, com o Secretá-rio e Chefe de Gabinete do Prefeito de Santa Maria de Jetibá, Wanderley Stuhr, estivemos na Secretaria de Agricultura do Estado do Espírito Santo, onde dis-cutimos e alcançamos vários avanços para a cidade.

O Secretário assumiu o compromisso de conse-guir a prestação de serviço de telefonia móvel para o Distrito de Garrafão e de até o meio do ano conseguir uma escavadeira hidráulica e um rolo compactador para fazer as caixas secas no Município. Aderiu à ata de preço e forneceu meios à Prefeitura para comprar emergencialmente uma motoniveladora, que vai custar R$ 50 mil a menos do que no mercado, entre outras reivindicações que estão sendo atendidas pelo Pro-grama Caminhos do Campo.

Parabenizo o Secretário.Sr. Presidente, estou recebendo aqui o Vereador

Clovis Braun, que vem fazer as mesmas reivindicações para o Município.

O SR. COSTA FERREIRA (PSC-MA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, como advogado e educador não poderia dei-xar de ressaltar, desta tribuna, a conjunção de esforço entre o MEC e a OAB na busca do melhoramento do ensino de Direito no País.

Em reunião conjunta em Brasília (19/02), o Minis-tério da Educação e a Ordem dos Advogados do Brasil estabeleceram acordo para forjarem em conjunto uma nova política regulatória do ensino jurídico no País.

Está prevista para o dia 11 de março a assinatura do acordo de cooperação entre as duas instituições. A criação de novas regras é esperada como um passo para melhorar a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação do ensino do Direito.

A avalanche de cursos de direito criados no Bra-sil comprometeram a qualidade de ensino e, conse-quentemente, a qualidade profissional. Segundo o MEC, os cursos de Direito formam em torno de 90 mil bacharéis por ano. A prova da Ordem é o único filtro aferidor da capacitação profissional do bacharel. E o resultado dos últimos certames não são animadores. Dos 114.763 mil bacharéis submetidos ao Exame da Ordem em 2012, apenas 19.134 foram aprovados, o que corresponde a 16,67%.

É necessário que se criem regras que melhorem a qualidade dos cursos e orientem os alunos de forma clara a identificarem as melhores faculdades. Muitas faculdades revelam-se um engodo após o longo curso de 10 períodos.

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02658 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Todos se eximem das responsabilidades pelos péssimos resultados. Mas os cursos são abertos pelo MEC e com o aval da OAB. Concorre para isso a in-dústria dos cursos superiores e cursinho que tentam reparar a incontáveis arestas do saber jurídico.

A questão não é simples, mas pode ser equacio-nada de forma positiva, escalonada em médio prazo. E o acordo MEC-OAB pode trazer as linhas gerais de uma mudança esperada e necessária. A modernidade e seus produtos em constante mutação apresentam um desafio que exige formação apurada. A má formação acadêmica, em qualquer área que seja, compromete o futuro dos alunos.

Portanto, o Ministro da Educação, Aloízio Mer-cadante, e o Presidente nacional da OAB, Marcus Vi-nícius, estão de parabéns pela iniciativa.

Muito obrigado.O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero dar ciência da nossa atividade parlamentar.

No último sábado estivemos na pequena cidade de Morro do Chapéu, no Piauí, onde será inaugurado em maio um estádio municipal, fruto de emendas da mi-nha autoria, no valor de aproximadamente R$1 milhão.

Fica aqui a satisfação de ver obras como essas, oriundas de emendas parlamentares, sendo levadas a cidades pequenas. É o trabalho do Deputado Fede-ral que anda pelo interior e conhece suas demandas.

Comunico à cidade de Barras, onde obtive mais de 5 mil votos, que já estão na conta da Prefeitura R$300 mil para a reforma e a modernização de postos de saúde. Fica esse presente para a cidade de Bar-ras, onde serão feitos investimentos na área da saúde.

Na minha Capital, Teresina, também já estão na conta da Prefeitura R$ 300 mil para a construção de três academias da saúde para idosos, localizadas nos Bairros Vila Irmã Dulce, Porto Alegre e Monte Castelo. Os equipamentos vão beneficiar milhares de idosos na Capital do Piauí, Teresina.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divulgação da mi-nha atividade parlamentar no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa.

será atendido, nos termos regimentais.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-

vidamos o comunista e Deputado João Ananias, do Ceará.

Em seguida terá a palavra o Deputado Sebastião Bala Rocha, do PDT do Amapá.

O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, solicito que V.Exa. considere lido pronunciamento em que destaco os 80

anos de criação do Sindicato dos Bancários no Esta-do do Ceará.

Trata-se de uma data importante.O Sindicato dos Bancários, que tem um papel

histórico, defende uma categoria que, a meu ver, é o principal exemplo da exploração capitalista: bancos com lucros fabulosos e salários aviltantes para os bancários. A luta desse sindicato é histórica. Enfrentou a ditadura do Estado Novo, enfrentou a ditadura militar, comple-tou 80 anos com uma gama de vitórias que não foram concedidas pelos patrões, pelo patronato dos bancos, mas conquistadas nas greves e nos movimentos.

O Sindicato dos Bancários merece de nós todo o respeito.

Eu parabenizo todos os que fazem o Sindicato dos Bancários do Ceará e toda a categoria de bancá-rios do Ceará, meu Estado.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa.

será atendido, nos termos regimentais.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, comple-tou 80 anos dia 21 fevereiro último o Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará. Não poderia deixar de destacar esse evento pelo que representa, pela importância da luta histórica da categoria dos bancá-rios do meu Estado.

Fundado em 1933, a entidade foi vítima da in-tolerância e da violência características dos períodos de exceção, sofrendo intervenções durante o Estado Novo e duas vezes no período da ditadura militar ins-talada em 1964.

Mesmo com a redemocratização no Brasil, a luta dos bancários continuou, no enfrentamento da ganância que caracteriza a relação da categoria com os donos de bancos, que, apesar dos gigantescos lu-cros que amealham, não reconhecem o papel funda-mental de seus trabalhadores, impondo-lhes salários absolutamente aviltantes. Tenho sempre ressaltado que não há melhor exemplo da exploração capitalista dos trabalhadores do que a relação dos banqueiros com os bancários.

As conquistas históricas dos bancários deram-se sempre no embate, nas greves e na militância perma-nente, capitaneados por esse valoroso Sindicato, oc-togenário, porém ainda muito jovem, pelas ideias que defende, de transformação desta sociedade do lucro exorbitante e da desigualdade que ele gera para uma sociedade mais justa, mais igual e mais fraterna.

Parabéns aos bancários, e parabéns ao glorioso Sindicato dos Bancários do Ceará pelos seus 80 anos.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02659

Sr. Presidente, solicito-lhe que este meu pronun-ciamento seja amplamente divulgado pelos meios de comunicação desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao Deputado Simplício Araújo, do Ma-ranhão.

O SR. SIMPLÍCIO ARAÚJO (Bloco/PPS-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputa-dos, eu gostaria de usar o espaço apenas para regis-trar a triste situação em que se encontra o Município de Bacabal, no Maranhão, em se tratando da saúde.

Bacabal é um Município que possui uma repre-sentatividade muito grande nesta Câmara e possui até um Senador da República, mas passa por graves problemas na área de saúde, que foram veiculados justamente pela propaganda enganosa do Governo do Estado do Maranhão e pelas propagandas enganosas de campanha do atual Governo Municipal.

A população de Bacabal, com três Deputados nesta Casa e um Senador, merece, com certeza, mais respeito e um serviço de melhor qualidade para os bacabalenses.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – V.Exa. será atendido nos termos regimentais.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao eminente Deputado Sebastião Bala Rocha, do PDT do Amapá. S.Exa. dispõe do tempo regimental.

O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT-AP. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Sras. e Srs. Deputados, hoje eu quero homena-gear os pioneiros do meu Município de Santana, no Amapá, aonde cheguei aos 6 anos de idade, vindo de Gurupá, no Pará. E faço-o na pessoa do Sr. José de Oliveira Valente, um homem de alta dignidade, co-merciante que ali se estabeleceu ainda no início da formação da Vila de Santana, que pertencia a Maca-pá e depois se desmembrou, tornando-se Município.

O Sr. José de Oliveira Valente faleceu na semana passada. Hoje certamente já está na casa do Pai. Eu homenageio-o por sua história, sua vida de luta, sua dignidade, estendendo esta homenagem à sua famí-lia, sua esposa Meire e seus filhos Ari, Glória e Leia.

Estendo esta homenagem também a outros pio-neiros, como meu pai, o Sr. Raimundo Rocha, o Sr. Francisco Nobre, o Sr. Edmundo Torque, o Sr. Isac Batista e o Sr. Antônio Valente.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Tem a palavra outro comunista, o Deputado Chico Lopes, do Estado do Ceará. S.Exa. dispõe do tempo regimental. Os comunistas hoje estão mandando brasa nesta Casa.

O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

quero reforçar a ideia de se aprovar a Medida Provisó-ria nº 586, de 2012, que trata do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, no esforço de educar, de alfabetizar as nossas crianças.

Essa ideia nasceu em Sobral, no Ceará. Hoje, nos 179 Municípios os nossos alunos aprenderam a ler e escrever.

Queremos ressaltar o papel do Prof. Ivo Gomes e da Profa. Isolda Cela, que foram os responsáveis pela implantação do projeto. Aqui ao lado está o Prof. Artur Bruno, que nos acompanha.

Essa medida provisória tem de ser aprovada imediatamente. O grande problema no Brasil é fazer com que as crianças aprendam na idade certa a ler, a escrever e a contar.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Antes de conceder a palavra ao Sr. Deputado Átila Lins, esta Presidência cumprimenta os presentes nas galerias, lembrando que já somos 244 Sras. e Srs. Deputados na Casa.

Em plenário obviamente há poucos Deputados que vão falar.

Mais uma vez cumprimentamos os presentes.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Convi-

damos o Deputado Átila Lins para fazer uso da palavra.O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar, para que fique nos Anais da Casa, a eleição e posse, na semana passada, do Desembargador Ra-fael Romano no cargo de Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

S.Exa. comporá, com o Desembargador Ari Mou-tinho, Presidente, e o Desembargador Yedo Simões de Oliveira, Corregedor, a Mesa Diretora do Tribunal de Justiça do Amazonas, cuja Vice-Presidência havia ficado vaga com a aposentadoria compulsória do De-sembargador Wilson Barroso. Agora foi eleito o De-sembargador Rafael Romano, a quem quero cumpri-mentar e manifestar o desejo de que exercite e tenha uma profícua gestão ao lado dos Desembargadores a que me referi anteriormente.

Quero registrar também, Sr. Presidente, a es-colha de Lafayette Carneiro Vieira Júnior como novo Desembargador do Tribunal de Justiça.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-vidamos o Deputado Vanderlei Macris para fazer uso da palavra. S.Exa. disporá do tempo regimental.

Convidamos o eminente Deputado Átila Lins para presidir a sessão, por ser o Deputado mais antigo na Casa e também o mais antigo em idade.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, estou apresentando requerimento de convocação do

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02660 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Ministro Alexandre Padilha à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, na próxima semana, quando se-rão indicados os seus membros. Por que isso? Houve agora, esta semana, a divulgação dos dados sobre a dengue pelo Ministério da Saúde. Apesar da situação alarmante, o Ministro ressalta a redução do número de casos graves e de mortes, em flagrante má-fé na divulgação dos números. E digo isto, Sr. Presidente, mostrando dados: em 2012, houve 70 mil casos; em 2013, 204 mil casos de dengue. Essa é uma epidemia para a qual têm que se voltar os olhos de toda a Nação brasileira. E o Sr. Ministro da Saúde não pode colocar, nas manchetes dos jornais, um dado apenas positivo como este, “Casos graves de dengue caem” ou “Mor-tes caem”, enquanto há um índice três vezes maior de casos de dengue no nosso País. Isso é lamentável!

Portanto, nós esperamos a presença do Ministro na Comissão.

Durante o discurso do Sr. Vanderlei Ma-cris, o Sr. Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Átila Lins, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Com a pala-vra o Deputado Gonzaga Patriota. S.Exa. dispõe de até 1 minuto.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quase que diariamente eu falo aqui, Deputada Luiza Erundina, da seca que está comendo o Nordeste. Mas hoje estou aqui com o Prefeito de Serra Talhada, que traz uma notícia boa: a Adutora do Pajeú já está abastecendo a grande cidade de Serra Talhada, além de Floresta e, até o final do mês de julho, várias outras cidades do Pajeú.

Ontem eu falei neste plenário e pedi à nossa Presidente Dilma que dê toda a prioridade a projetos grandes do Nordeste que utilizam as águas do São Francisco.

Então, eu quero parabenizar o povo de Serra Talhada, na pessoa de Luciano Duque, por estar re-cebendo água do Rio São Francisco. Se Deus quiser, até o final do ano que vem, vamos ter muita água na-quele Nordeste brasileiro, inclusive, Deputada Luiza Erundina, na Paraíba de V.Exa.!

Obrigado, Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a seca que atinge o Nordeste continua causando sofrimen-to e prejuízo aos sertanejos. A chuva foi insuficiente para aliviar o calor e acabar com a estiagem. Para

quem trafega pelas estradas da região, não é difícil ver plantações inteiras perdidas e animais mortos. Vivos, apenas os cactos, resistentes à extrema falta d’água, e os urubus que se aproveitam de animais debilitados.

Essa foi a realidade que encontrei em visita ao sertão neste final de semana. De perto, pude constatar a situação de calamidade enfrentada pela população em decorrência da seca.

Infelizmente, este ano continuará complicado para o sertanejo. As chuvas não serão suficientes para acabar com a seca. Precisamos adotar medidas mais enérgicas e acelerar programas estruturantes e defi-nitivos de combate à estiagem. Chega de programa paliativo que não resolve essa situação!

No meu entender, é preciso buscar novas ideias para enfrentar o problema de escassez de água. Para enfrentar a seca podemos investir mais na Região em uma metodologia de aproveitamento das águas das chuvas, construindo piscinões.

Espero que mesmo com essas chuvas, Sr. Presi-dente, o apoio previsto para ajudar os produtores, de-vido às consequências da situação de seca, continue. A situação é muito grave, e o bravo povo sertanejo não aguenta mais o sofrimento em função da pouca oferta de água no interior de Pernambuco.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria me somar aos que estão indignados com a violência nos campos de futebol no Brasil. No nosso Estado de Pernambuco, um jovem está entre a vida e a morte, pois foi alvo de um tiro disparado por um agente de segurança num dos encontros de torcidas organizadas.

Eu não posso generalizar e dizer que todas as torcidas organizadas são delinquentes. E, assim como não aceitamos que digam que todos os Parlamenta-res são corruptos e delinquentes, quero acreditar que nem todas as torcidas organizadas promovem essas badernas. A Frente Nacional dos Torcedores, inclusive, tem feito propostas para se discutir sobre corrupção no futebol e para melhorar a nossa articulação nessa área. Mas é evidente que é preciso haver políticas de Estado para combater essa violência. Os Governos Estaduais têm de ser mais ativos no combate a essa violência que está atingindo a nossa juventude.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de fazer um alerta com relação à violência nos estádios. O Brasil está perto de receber vários eventos esportivos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, e atualmente presencia em seus Estados a violência entre parte de torcedores, que acaba indo para os es-tádios insultar uns aos outros. Não podemos genera-lizar e tratar todos os torcedores como bandidos, mas é necessário um enfrentamento aos que mancham as torcidas de seus Estados.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02661

Nós, do Governo, temos de agir para evitar que situações como a do estudante boliviano Kevin Beltrán que morreu atingido pelo disparo de um sinalizador durante a partida entre Corinthians e San José, pela Libertadores, na Bolívia, se repitam. Ou a do torcedor do Náutico, Lucas de Freitas Lyra, que foi baleado na cabeça após uma confusão entre integrantes das tor-cidas Jovem e Fanáutico. O tiro foi dado por um se-gurança contratado pela empresa de ônibus Pedrosa. E o rapaz baleado segue internado em estado grave.

No caso do Corinthians, a CONMEBOL (Confede-ração Sul-Americana de Futebol) informou nesta manhã que negou o recurso do time e manteve a punição que havia sido aplicada na última semana. Assim, o atual campeão terá mesmo de jogar a Copa Libertadores sem público nas arquibancadas, até que o mérito do caso seja julgado de forma definitiva.

Já em Pernambuco, uma liminar foi concedida, acatando parcialmente o pedido feito pela Federação Pernambucana de Futebol para proibir a entrada das três principais torcidas organizadas de Pernambuco (Jovem, do Sport; Inferno Coral, do Santa Cruz; e Fanáutico, do Náutico) nos estádios. Juntas, elas so-mam cerca de 200 mil associados. As torcidas estão proibidas de comparecer aos jogos até que todos os integrantes sejam cadastrados, o que deve acontecer em 60 dias. Além disso, uma delegacia especializada será criada para cuidar dos crimes relacionados à in-tolerância esportiva.

O Governo Federal deve entrar nessa discussão e as ações devem ser em parceria com todos os inte-ressados, ou seja, autoridades dos governos locais e os próprios representantes das torcidas. Na Comissão de Legislação Participativa já temos mantido parce-rias com a Frente Nacional dos Torcedores, que tem feito propostas para melhorar a situação das torcidas como um todo.

A discussão deve ser para que juntos tomemos decisões que não sejam somente paliativas, mas que auxiliem esse enfrentamento para que os jogos de fu-tebol voltem a brilhar e unir as famílias nos estádios do Brasil.

O SR. DR. ROSINHA (PT-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para registrar que, na semana passada, ocorreu aqui em Brasília o I Encontro Nacional do Mo-vimento de Mulheres Camponesas. Foi um encontro extraordinário que trouxe ânimo a todas as militantes do movimento que estavam presentes. E esse ânimo será irradiado agora pelo Brasil todo.

Houve vários temas, mas elas se detiveram prin-cipalmente no tema da violência contra a mulher, seja a violência domiciliar ou a violência na política. Depois,

elas fizeram uma caminhada pela Esplanada dos Minis-térios, levando o nome de todas aquelas mulheres que foram vítimas tanto da violência política quanto da vio-lência na relação de gênero, da violência do machismo.

Então venho à tribuna para registrar esse en-contro.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na semana passada, Brasília assistiu ao I Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, que representou uma lufada de ânimo na luta das mulheres do campo.

Com uma pauta extensa de temas a serem dis-cutidos e aprofundados, as cerca de mil participantes se abalaram de 23 Estados da Federação e puderam demonstrar ao povo das cidades o alto nível de sua organização e politização. Também marcaram presen-ça representantes dos movimentos da América Latina, África e Europa.

Embora o tema do Encontro fosse a violência contra a mulher (“Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher!”), a produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e de orga-nismos geneticamente modificados, ocupou lugar de destaque. Afinal, historicamente o MMC se organizou combatendo o agronegócio e a produção de commo-dities. A produção diversificada e limpa, a preservação de sementes crioulas, em suma, de alimentos saudá-veis é a tônica do movimento de mulheres camponesas desde sua fundação.

Neste memorável encontro, nobres Sras. e Srs. Deputados, elas deram mostras de sensibilidade ao ampliar suas frentes de luta, mostrando que o femi-nismo não propõe a guerra entre os sexos, mas, sim, a construção de novas relações sociais de trabalho, econômicas e de valores. O feminismo proposto pelas mulheres organizadas no MMC não se descola das lutas sociais e contra o atraso representando pelo latifúndio.

São imensas as possibilidades de manifestar solidariedade, mas as participantes do Encontro ino-varam ao doar cabelos para as mulheres vítimas de escalpelamento na Região Amazônica. Cerca de 15 mulheres doaram mechas ou cortaram rente seus ca-belos para a confecção de perucas de cabelos naturais para as vítimas de escalpelamento causado pelos mo-tores sem proteção dos barcos no Amazonas, Pará e Amapá, principalmente. Muitas são crianças, que ficam mutiladas para o resto da vida, em função dos graves ferimentos causados pelo arranque do couro cabeludo.

O momento político ocasionado pelos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade também encontrou eco na discussão do tema “A Comissão da Verdade e

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02662 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

as Camponesas”. O MMC participa de grupo de tra-balho encarregado de coletar dados sobre as graves violações de direitos humanos ocorridas no campo (entre os anos de 1946 a 1988, recorte do tempo de-terminado pela Lei nº 12.528/2011) e de trazer isso a público para garantir o direito à memória, à verdade e à justiça: reparação moral e material, para que nunca mais se repitam os casos de violência contra traba-lhadoras e trabalhadores do campo, praticados pelo Estado ou seus agentes.

O final do Encontro foi coroado com uma mar-cha na Esplanada, reunindo 3 mil pessoas, a maioria vestindo ou ostentando algo lilás. As centenas de mu-lheres do campo assassinadas foram lembradas com seus nomes escritos em cartazes, juntamente com a cobrança por políticas públicas efetivas de combate à violência doméstica.

A seguir, a transcrição da carta divulgada ao fi-nal do Encontro:

“Declaração do I Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas

Nós mulheres do Movimento de Mulheres Camponesas – MMC, vindas de 23 Estados, representantes de outras organizações popu-lares, feministas, nacionais e internacionais da classe trabalhadora com o lema Na Sociedade Que a Gente Quer, Basta de Violência Contra a Mulher, estivemos reunidas no I Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Campo-nesas, durante os dias 18 a 21 de fevereiro de 2013, em Brasília-DF.

O Encontro Nacional do MMC contou com a presença da Presidenta da República Dilma Rousseff, da Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Mene-gucci, da Ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, da Ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, da Ministra de Articulação Institucional, Ide-li Salvatti, do Ministro Chefe da Secretaria--Geral da Presidência da República, Gilberto de Carvalho, do Ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do Governador do Dis-trito Federal, Agnelo Queiroz, do Presidente da CONAB, Rubens Rodrigues dos Santos, do Presidente do INCRA, Carlos Guedes de Guedes, do Diretor de Infraestrutura Social de BNDS, Guilherme Narciso de Lacerda, de Sras. e Srs. Deputados e Senadores, e de outras autoridades vindas de todo o País.

A Presidenta da Republica Dilma Rous-seff assumiu o compromisso público de con-tribuir na efetivação da pauta entregue pelo

Movimento de Mulheres Camponesas, e, em sua fala, manifestou a importância da luta e da participação política das mulheres, da força das mulheres camponesas e sua organização no Movimento autônomo.

Este encontro trouxe e aprofundou o tema e os desafios que envolvem a luta pelo fim da violência contra a mulher, entendendo que a violência é resultado do sistema capitalista, da cultura patriarcal e machista que perpassa todas as dimensões da sociedade.

Conscientes dos desafios para a supe-ração da violência, concentramos nossos es-forços em quatro grandes eixos de reflexão: a) As lutas camponesas feministas e populares; b) A produção diversificada de alimentos sau-dáveis; c) A Seguridade Social, universaliza-ção do salário maternidade e ampliação de 4 para 6 meses para todas as mulheres traba-lhadoras; d) A importância da organização do Movimento Mulheres Camponesas.

Após as plenárias houve o aprofunda-mento dos temas sobre: direitos reprodutivos e saúde da mulher; saúde integral, alimenta-ção saudável e diversificada, a luta contra os agrotóxicos, divisão social e sexual do trabalho, políticas públicas, seguridade social, saúde pú-blica, previdência e assistência, a superação das desigualdades de gênero, raça, gerações e etnia; papel da mulher na agroecologia com destaque à necessidade da autonomia eco-nômica, política e social das mulheres para o enfrentamento à violência.

Foi destaque a Mostra de Produção das Mulheres Camponesas, uma belíssima expo-sição trazendo uma grande diversidade de sementes, plantas medicinais, artesanato e alimentos, dando visibilidade à importância do trabalho das mulheres no projeto de agricultura camponesa feminista agroecológico.

Foi significativa a socialização da diversi-dade cultural e artística trazida pelos diferentes grupos, apresentada através de poemas, músi-cas, teatros, danças, simbologias, expressan-do a vida, a garra e a ousadia das mulheres que acreditam e lutam pela transformação da sociedade e na construção de novas relações humanas e com a natureza.

A Caminhada pelo fim da violência contra a mulher chamou atenção da sociedade pelo gesto de solidariedade às mulheres vítimas de violência, pela indignação diante dos as-sassinatos e outras formas de violência e pelo

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02663

convite para mudança nas relações. Também serviu para fazer denúncia, junto às autorida-des e órgãos públicos, da responsabilidade e urgência de medidas que possibilitem a todas as mulheres terem mecanismos e estrutura necessária para avançar no enfrentamento e o fim da violência.

As diferentes manifestações durante o encontro contribuíram para compreender os desafios colocados a fim de se avançar na luta pela emancipação da mulher.

Nossos desafios:– O fim da violência exige a luta pela

transformação da sociedade e das relações humanas. Mulheres e homens precisam reen-contrar a dignidade e compreender sua ação como parte do universo;

– A produção de alimentos saudáveis e diversificada supõe por um lado, o enfren-tamento ao modelo de desenvolvimento ca-pitalista industrial monopolista globalizado e suas políticas que favorecem o agronegócio e a exploração dos recursos naturais em vista do lucro e da concentração de renda; e, por outro, exige que intensifiquemos a luta pela construção do projeto de agricultura campo-nesa agroecológica, investindo nas práticas de recuperação de sementes crioulas, plantas medicinais, produção orgânica, reeducação ali-mentar, avançando nas ações de preservação, proteção e recuperação dos nossos biomas;

– Fortalecer e ampliar a organização dos grupos de mulheres como espaço de reflexão, conscientização de sua condição na sociedade e formulação de estratégias da luta campone-sa e feminista;

– A partilha de experiências, os deba-tes, a coragem e a consciência de que somos construtoras da história e nela queremos dei-xar as marcas do belo, do cuidado, da justiça social e ambiental, nos convida a assumirmos o compromisso de continuar avançando com a organização autônoma das mulheres.

Nossos compromissos:– Avançar na construção de relações

de igualdade entre os seres humanos e com a natureza;

– Fortalecer a organização das mulhe-res trabalhadoras, a articulação entre os mo-vimentos feministas e da classe trabalhadora;

– Potencializar a produção agroecoló-gica e possibilitar o acesso das mulheres às políticas públicas de crédito e comercialização

e a implementação da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO;

– Ampliar as relações com os consumi-dores e divulgar a importância da alimentação saudável e diversificada para a saúde e o bem estar das pessoas e ambiente;

– Promover a autonomia econômica, po-lítica e social das mulheres e fortalecer a luta contra a violência;

– Participar e assumir os espaços de decisão e poder;

– Lutar pela seguridade social: saúde, previdência e assistência intensificando a luta pela ampliação do salário maternidade de 4 para 6 meses para as mulheres trabalhadoras do campo e da cidade;

– Dar visibilidade ao trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres com a justa remu-neração e a garantia de direitos;

– Lutar e denunciar todas as formas de violência do sistema capitalista, da cultura patriarcal, machista e racista que se fazem presentes no campo e na floresta através da violência doméstica, do latifúndio, agrotóxicos, transgênicos, monocultivos, doenças e outros;

– Fortalecer as relações com as organi-zações populares, feministas e da classe traba-lhadora em torno do projeto popular para Brasil.

O Primeiro Encontro Nacional reafirmou a importância do Movimento de Mulheres Cam-ponesas autônomo, feminista, camponês e so-cialista. Confirmou a missão do MMC de lutar pela libertação das mulheres trabalhadoras de qualquer tipo de opressão e discrimina-ção; a construção do projeto de agricultura camponesa feminista agroecológico; e a luta pela transformação da sociedade. Para isso, são indispensáveis a luta, a organização e a formação, potencializando as experiências de resistência popular, onde as mulheres sejam protagonistas de sua história.

‘Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher!’

Movimento de Mulheres Camponesas – MMC/BR / Brasília/DF, 18 a 21 de fevereiro de 2013.”

Sr. Presidente, este o teor do meu pronuncia-mento, para o qual peço o registro nos Anais da Casa.

A SRA. LUCI CHOINACKI (PT-SC. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dar parabéns ao Governo do ex-Presidente Lula e da Presidente Dilma pelos projetos sociais feitos no Brasil.

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02664 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

No País, dizia-se que nunca poderíamos dar um fim à pobreza e à miséria. Graças a Deus – começou com o Lula e continua agora com a Presidente Dilma –, a cada dia que passa nós estamos mudando este País, fazendo com que as mães de tantos filhos que padeciam fome e choravam, mães que não sabiam o que fazer para dar de comer a seus filhos, que não podiam ver seus filhos irem para a escola, com o Bol-sa Família e com os programas sociais passam a ver um mundo diferente.

Como diz a Presidente, um fim para um bom co-meço. É essa tecnologia social que só nós, no Brasil, com os Governos Lula e Dilma, fomos capazes de criar, acabando com a pobreza e promovendo a in-clusão social.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com o início do Governo Lula, em 2003, o País passou a re-formular programas sociais que já estavam decaídos e cadastrar milhares de pessoas, com vistas ao aumento da renda mensal de famílias miseráveis. Desde então o Brasil começou a se tornar um país menos desigual.

A desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres teria aumentado entre 2001 e 2003, confor-me publicou o jornal O Globo, em fevereiro de 2005. Após o primeiro mandato de Lula, porém, um relatório do IBGE, de fim de novembro de 2007, afirmou que o Governo do Presidente Lula estaria fazendo do Brasil um país com menos desigualdade social.

A Presidenta Dilma segue o exemplo. O jornal Fo-lha de S.Paulo mostrou este mês que, com o impulso do reajuste do salário mínimo e da reformulação do Bolsa Família, os programas sociais de transferência de renda alcançaram peso inédito no gasto público e na economia do País. Os dados apurados mostram que foram gastos mais de 400 bilhões de reais com os programas sociais no País em 2012, o que representa mais da metade das despesas do Governo Federal no ano passado, excluídos da conta os encargos da dívida pública. Trata-se de 9,2% do Produto Interno Bruto, ou seja, de todos os valores recebidos pela população e pelas empresas instaladas no País.

O Governo tem ampliado anualmente, desde 2003, o orçamento do programa Bolsa Família, braço de transferência de renda do Programa Brasil Sem Miséria. Principal marca da gestão petista, o progra-ma passou, no Governo Dilma Rousseff, pela maior reformulação desde que foi criado há quase uma dé-cada. Pelos cálculos do Governo Federal, os recursos do Brasil Sem Miséria já retiraram da pobreza extrema 19,5 milhões de brasileiros. Desses, pelo menos 8,1

milhões são crianças e adolescentes. Por isso foi criado o programa Brasil Carinhoso, com foco nas crianças.

Por meio do Brasil Sem Miséria, a renda dos extremamente pobres passou a contar com 70 reais mensais. Somente um governo generoso e democráti-co tem condições de, politicamente, fazer com que as pessoas saiam de uma condição crônica de miséria e passem a construir a sua cidadania.

Na semana passada, tive o privilégio de par-ticipar de evento no Palácio do Planalto, em que a Presidenta Dilma Rousseff anunciou a ampliação do programa Brasil sem Miséria em 800 milhões de reais neste ano. Assim, serão retiradas da miséria mais 2,5 milhões de pessoas.

Os programas sociais para acabar com a extrema pobreza e com a fome são essenciais para o Brasil. É importante valorizar esses programas que começaram a obter êxito no Governo Lula, para que assim possa-mos acabar com a miséria extrema no Brasil e, pelo menos, minimizar a desigualdade social.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Como houve um lapso da Mesa, tem a palavra o Deputado Sandro Alex, que dispõe de 1 minuto. Depois falará o Depu-tado José Stédile.

O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, o grande desejo da sociedade brasileira, da população do Brasil vai ser colocado para aprecia-ção deste Plenário nesta semana, de acordo com a decisão dos Líderes: o fim dos 14º e 15º salários dos Parlamentares.

Aliás, o pedido de urgência para apreciação da matéria é do Partido Popular Socialista, o PPS. É um desejo da sociedade que está se realizando.

Também outro anseio do Brasil, a reforma políti-ca, estará na pauta até abril, de acordo com o Presi-dente da Casa e os partidos. Nós tivemos um trabalho desenvolvido na Comissão da Reforma Política, que esperamos seja agora discutido, apreciado e votado pelo Plenário desta Casa.

Enfim, o Parlamento brasileiro avança com re-lação aos anseios da população, que exige um bom trabalho desta Casa.

Muito obrigado a todos.O SR. JOSÉ STÉDILE (PSB-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, quantas mortes serão necessárias no nosso País para que possamos dar agilidade a projetos importantes?

Tenho um projeto na Casa há quase 2 anos, que impede a venda de fogos de artifício para pessoas físicas. No último ano, no Brasil, segundo dados da Associação Médica, mais de 5 mil pessoas foram mu-tiladas por fogos de artifício. Só no episódio de Santa

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02665

Maria, mais de 200 pessoas morreram; agora morreu um jovem na Bolívia também por causa de brasileiros que levaram fogos para lá.

Enfim, há necessidade urgente de regulamen-tarmos essa matéria, para que nossa juventude não fique mutilada, para que possamos dar segurança aos nossos jovens, para que possamos ter a tranquilidade de que os nossos filhos também não irão comprar e se mutilar com fogos de artifício.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. JOSÉ AIRTON (PT-CE. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, quero fazer dois registros.Primeiramente, registro, com muita satisfação, as

comemorações dos 80 anos do Sindicato dos Bancá-rios do Ceará. Inclusive, foi realizada uma grande ple-nária na Câmara Municipal. Congratulo-me com esse sindicato, que é histórico na luta em defesa dos traba-lhadores, na luta pela democracia, e que sempre me deu grande apoio nas campanhas eleitorais, quando fui candidato a Governador do Estado por duas vezes.

Por isso, quero reverenciar e parabenizar todos os que fazem o Sindicato dos Bancários do Ceará.

Sr. Presidente, quero também registrar, com muita alegria, a solenidade que nós tivemos agora: a posse do novo Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Virgílio Augusto Sales Araripe.

Na oportunidade, nós também, em conjunto com o Ministro e com o Secretário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, reivindicamos o polo avan-çado do IFCE de Icapuí.

(O microfone é desligado.)

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, venho aqui para falar das come-morações dos 80 anos do Sindicato dos Bancários no Ceará, que aconteceu nessa quinta-feira (22), no plenário da Câmara Municipal de Fortaleza. A sessão solene realizada no plenário lembrou essa importante data para a classe trabalhadora.

Uma entidade que sobreviveu a dois golpes de Estado (o Estado Novo de Getúlio Vargas e o golpe militar de 1964) e a vários planos econômicos gover-namentais. O suicídio de Getúlio Vargas, a renúncia de Jânio Quadros e o impeachment do Presidente Fernan-do Collor, luta de que participou ativamente no Ceará, são eventos ocorridos no decorrer de sua trajetória. Em sua existência, o Sindicato sofreu três intervenções. A primeira foi durante o Estado Novo (1937-1945) e duas vezes no período da ditadura militar (1964-1985).

Foi somente em 1979 que uma frente política de oposição à ditadura ganha a eleição no Sindicato, as-sumindo a presidência Maria da Natividade, ligada ao

PCB, e funcionária do Banco do Brasil. A predominância do PCB/PCdoB na diretoria do Sindicato permanece até 1988, quando uma chapa ligada à CUT – Central Única dos Trabalhadores – vence a disputa.

Tivemos conquistas históricas. Em 1985 ocorre a primeira grande greve nacional dos bancários após o golpe de 64. Naquela campanha salarial conseguiu-se unificar a data-base da categoria. Seguiriam até 1989 uma série de greves e conquistas que se incorpora-ram às convenções coletivas dos bancários: o Plano de Cargos e Salários (PCS) para os bancos oficiais, equiparação do BB ao BNB e a criação de pisos sa-lariais para os bancos privados. É também em 1989 que, em uma assembleia histórica, o Sindicato dos Bancários do Ceará filia-se à CUT.

Durante o Governo neoliberal de Fernando Hen-rique Cardoso e Tasso Jereissati, o Sindicato dos Ban-cários do Ceará travou ferrenha luta contra as demis-sões em massa nos bancos públicos, a privatização do sistema financeiro estatal e o desmonte das con-quistas históricas da categoria. Ressalte-se, no perí-odo de 1998 a 2002, a realização das Caravanas da Solidariedade, que percorreram todo o Ceará pregando contra as privatizações do setor público.

A partir de 2003, o Sindicato vem acumulando uma série de conquistas importantes para a categoria, entre elas o aumento real de salários por 9 anos con-secutivos; a ampliação da PLR, cesta alimentação e 13ª cesta; a ampliação da licença-maternidade; o pa-gamento de passivos trabalhistas relativos a direitos usurpados no Governo FHC; a luta pela igualdade de direitos para homoafetivos; a luta pela isonomia entre novos e antigos funcionários, entre outras.

Aqui fica meu registro sobre essa grande entidade que sempre trabalhou em defesa dos trabalhadores e do direito da sociedade. Estão de parabéns todos que fizeram e fazem o Sindicato dos Bancários.

Com toda essa luta, foram várias as vitórias con-quistadas pela atuação do Sindicato, com garra e convicção. E lembro aqui a jornada de 6 horas de tra-balho que foi garantida após a greve realizada pelos bancários em 1934.

Atualmente estamos lutando para estender a to-dos os trabalhadores o direito a uma jornada de traba-lho menor, de 44 para 40 horas semanais, como prevê projeto de autoria do Senador Inácio Arruda, do Ceará, em tramitação no Congresso Nacional, com grande ansiedade por parte da população.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui para falar da grande satisfação em participar da solenidade de posse do Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Vir-gílio Augusto Sales Araripe, nesta terça-feira 26, no

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02666 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Ministério da Educação, junto ao Ministro da Educação Aloizio Mercadante.

Acredito que o caminho para nosso crescimento e desenvolvimento tem como principal base a educa-ção. Um país com investimentos contínuos no setor acaba por contribuir indiretamente em todas as outras áreas. Crendo nesse pensamento, venho trabalhando aguerridamente na implantação de polos do Instituto no meu Estado. Já articulei implantação de IFCE em alguns Municípios, como, por exemplo, Icapuí, Russas, Pentecoste, Aracati, porque assim se faz necessário e é fundamental para a qualificação da mão de obra no nosso Estado. Vale ressaltar ainda que, segundo os dados demográficos, os Municípios que articulei, como Icapuí, contam com uma taxa de escolaridade no ensi-no médio de aproximadamente 70% de sua população.

Quero aqui resgatar só uma parte do meu traba-lho em 2009, quando tive uma audiência com o então Secretário Nacional de Educação Profissional, Prof. Eliezer Pacheco, para tratar da EEEP e da extensão do IFCE para Icapuí. Estavam presentes o Prefeito de Icapuí, Irmão Edilson, o Secretário de Ciência e Tecnologia de Icapuí, Sílvio Barreira, a Secretária de Educação, Ana Melo, e o Vereador Lacerda Filho. Nesta reunião, ficou confirmado o projeto da construção da escola profissionalizante para o Município.

Na visita do ex-Presidente Lula ao Ceará, na cidade de Sobral, em 10 de setembro de 2009, eu pautei novamente o assunto com o Ministro Fernando Haddad, o Secretário Nacional de Educação Profissio-nal e Tecnológica do Ministério de Educação, Eliezer Pacheco, e com a Secretária de Educação do Ceará, Isolda Cela Arruda. Confirmaram os recursos e a ga-rantia de que Icapuí teria, primeiramente, uma EEEP e, posteriormente, uma extensão do IFCE de Aracati.

Em março de 2010, tive uma audiência com o Chefe do Gabinete do Governador, Ivo Gomes, o De-putado Estadual Mauro Filho, o Prefeito de Icapuí, Edil-son Silva, a Secretária de Turismo Fátima Lacerda e o Vereador Raimundo Lacerda, e foi comunicado a EEEP de Icapuí. Enfim, assim será sempre meu empenho, em busca de recursos para melhoria da educação do meu Estado, que fica em uma região pobre com gran-des diferenças sociais. Busco diminuir essas diferenças levando investimentos que capacitem os estudantes, futuro do nosso País.

Finalizo deixando aqui todo meu apoio e dese-jando todo êxito ao novo Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), o amigo Virgílio Augusto Sales Araripe.

Meu muito obrigado.O SR. PROFESSOR SETIMO (PMDB-MA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar

notícia de grande importância, principalmente para os maranhenses da região de Presidente Dutra até a cidade de Timon. A BR-226, depois de muita luta, vai ser licitada, o que irá beneficiar os Municípios de Governador Eugênio Barros, Senador Alexandre Cos-ta, Graça Aranha, Caxias, Parnarama, Matões e toda aquela região. A BR-226, depois de muita luta, vai ser licitada, o que irá beneficiar, repito, toda a região de Presidente Dutra.

O Superintendente do DNIT em São Luís, Estado do Maranhão, conversando com este Deputado, comu-nicou que aquele órgão aqui em Brasília, através de seu Departamento Geral, solicitou o projeto executivo a fim de encaminhá-lo para o processo de licitação, mas que estava dependendo apenas da licença pré-via ambiental.

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Conclua, De-

putado.O SR. PROFESSOR SETIMO – Gostaria de dizer

que foi uma luta, ao longo do tempo, e agora se torna o sucesso, a vitória da região de Presidente Dutra.

Todos nós estamos de parabéns. Desde 2007 ve-nho tentando a liberação de recursos para que a BR-226 seja concluída do quilômetro 100 ao quilômetro zero.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Antes de dar

a palavra ao Deputado Junji Abe, peço a S.Exa. que nos permita ouvir a Deputada Benedita da Silva por 1 minuto. (Pausa.)

A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Sem revi-são da oradora.) – Sr. Presidente, como Vice-Presiden-ta da Frente Parlamentar de Combate à Tuberculose, gostaria de registrar a visita que fiz, em meu Estado, a duas importantes iniciativas para o controle da tuber-culose no Brasil: a fábrica da vacina BCG e o Instituto Vila Rosário, no Rio de Janeiro.

O convite foi feito pela Fundação Ataulpho de Paiva (FAP), da Liga Brasileira contra a Tuberculose, que atualmente produz 10 milhões de doses de vacina por ano, sendo a maior parte para consumo interno.

Estive com o Presidente da FAP, Germano Gerhar-dt. Ele afirmou que está previsto a produção de 40 a 60 milhões de doses anuais da vacina BCG, o que corresponde a 10% da produção mundial.

O objetivo é atender, além da demanda nacional, a demanda de todos os países africanos e de parte dos países da América Latina, como o Haiti, o Paraguai, a Bolívia e a Colômbia.

Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam uma carência mundial de 200 milhões de doses de BCG por ano. A produção dessas vaci-nas, incluindo a imuno BCG, que é indicada para o

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tratamento de câncer da bexiga, será suficiente para atender 200 mil tratamentos.

Já no Instituto Vila Rosário, localizado em Duque de Caxias, pude conhecer de perto o trabalho reali-zado há mais de 10 anos junto à comunidade local, no desenvolvimento de ações de educação em saúde preventiva, assim como o monitoramento e apoio às pessoas diretamente afetadas pela tuberculose.

Manifesto desta tribuna todo meu apoio aos agen-tes comunitários que acompanham diariamente a roti-na dessas famílias, que visitam os lares, repassam as informações, encaminham os pacientes aos postos de saúde. A ação permanente dos agentes tem consegui-do resultados importantes na redução da tuberculose. Trabalhos realizados por essas instituições merecem todo nosso apoio, para que os pacientes continuem recebendo as informações e toda a estrutura neces-sária para o tratamento da doença.

Aproveito para agradecer os que comigo estive-ram presentes nessa comitiva, ativistas e lideranças da sociedade civil, Carlos Basília (Observatório Tuberculo-se Brasil); Roberto Pereira (Fórum ONGs Tuberculose RJ) e Alexandre Milagres (FAP).

Tenho certeza de que com todo nosso esforço e empenho alcançaremos nosso objetivo, a fim de que possamos erradicar a tuberculose no Brasil. Lembra-mos que, um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), é que o Brasil contabilize 25,8 casos por 100 mil habitantes até 2015. Cerca de 5 mil pesso-as morrem por ano vítimas da tuberculose, que afeta as populações menos assistidas. O Estado do Rio de Janeiro concentra, historicamente, o maior número de casos da doença no País.

O Governo Federal tem colaborado para reduzir as taxas de incidência da tuberculose no País. No ano passado, o Ministério da Saúde anunciou o investi-mento de R$52 milhões para ampliar em seis vezes a produção nacional da vacina BCG contra a tubercu-lose. Já para o Orçamento da União de 2013 destinei emenda parlamentar para apoiar o trabalho comuni-tário de combate à tuberculose e aprovamos emenda de bancada aportando recursos para a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro reforçando as atividades do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.

Muito obrigada.O SR. JUNJI ABE (PSD-SP. Sem revisão do ora-

dor.) – Sr. Presidente desta sessão, nosso querido ami-go Deputado Átila Lins, Sras. e Srs. Deputados, estou muito preocupado e peço permissão para trazer a esta tribuna o sentimento, o grande desejo da Presidenta Dilma Rousseff de que, neste ano de 2013, o Brasil

não tenha um Pibinho e que efetivamente cresça. No mínimo, de 4% a 5%.

Vejam o porquê: a população brasileira necessita de uma economia forte e estável, que seja geradora permanente de empregos, de renda e de riquezas.

A minha preocupação, Sr. Presidente, é exata-mente com alguns fatos que estamos vivenciando. Por exemplo: a Lei dos Caminhoneiros. Apesar do respeito que temos pelo autor do projeto de lei, hoje lei federal em vigor, não sabíamos, nós Parlamentares, que essa Lei dos Caminhoneiros poderia trazer tantos prejuízos à economia brasileira. Eu, particularmente, sou do setor de hortifrutiflorigranjeiros e sei que, além de encarecer os fretes, os carretos, essa lei não conseguiu diferenciar o condutor assalariado do condutor autônomo; essa lei não conseguiu mostrar que não temos, nas rodovias, bolsões de estacionamento para acomodar o condutor. Porque, após 4 horas de trabalho, obrigatoriamente o condutor precisa descansar por 30 minutos; ou, após 11 horas de trabalho, precisa descansar por 24 horas.

Ora, além de não haver estrutura neste País em todas as rodovias, sejam federais, sejam estaduais – vou mais longe, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados –, independentemente de serem condutores assalaria-dos ou autônomos, no caso dos produtos perecíveis que saem dos longínquos rincões da Pátria amada brasileira, que cada vez mais se produzem no seu in-terior, o mercado consumidor precisa ser abastecido exatamente com verduras frescas, com frutas frescas, com ovos frescos.

Como resolver isso? Precisamos de uma Comis-são Especial. Estamos trabalhando para aprimorar a lei. Não para extinguir praticamente a lei vigente, mas para dar-lhe qualidade.

Uma segunda razão me traz a esta tribuna, Sr. Presidente, nobres Parlamentares: quero render a mi-nha homenagem, com respeito e reconhecimento, à Presidenta Dilma e ao seu Governo, pela edição da Medida Provisória nº 595, de 2012, a MP nº dos Portos.

Precisamos modernizar os portos, não podemos continuar com este modelo obsoleto. Não obstante as superações que promoveremos, evidencia-se cada vez mais no mercado universal globalizado que a con-corrência internacional obriga a construção de portos modernos. Necessitamos, forçosamente, de portos mais ágeis, de portos com menos custos, para poder colocar os nossos produtos nos países deste mundo afora e também receber de outras nações, contribuin-do, assim, para o comércio bilateral.

Daí por que, por mais obstáculos que surjam, este Governo e a Presidenta Dilma terão deste Parlamen-tar apoio integral, para que possamos, efetivamente,

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respeitando os direitos dos trabalhadores, ter portos modernizados, para o bem do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ELEUSES PAIVA (PSD-SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente em exercício, Átila Lins – é um prazer enorme ver V.Exa. conduzindo hoje o ple-nário –, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de aproveitar para falar aos colegas Parlamentares da preocupação que tenho no momento com o setor saúde do País.

Acredito que, como médico, Parlamentar e ho-mem que ainda atua na saúde pública, nós temos o dever e a responsabilidade de alertar toda a sociedade para o momento que vivemos no setor saúde. Parece--me que os diagnósticos são totalmente incorretos e imprecisos pelas condutas que vêm sendo tomadas à frente do setor saúde.

Vou relatar alguns fatos.Deputada Erundina, ontem, na Assembleia Legis-

lativa de São Paulo, houve reunião de quase todas as Santas Casas do Estado de São Paulo. V.Exa., como eu, quando viaja para o interior do Estado, não vê ne-nhuma cidade que não tenha alguém da Santa Casa pedindo que se viabilize uma emenda parlamentar. Isso não é só no Estado de São Paulo, mas em todo o País.

Estava falando agora com o Deputado Ananias que isso não é diferente no Ceará. Nós estamos vivendo uma crise que praticamente está eclodindo nas Santas Casas com a inviabilização do setor das misericórdias e das filantrópicas.

Antigamente, usavam-se dados colocando: “Não, as Santas Casas estão inviabilizadas por falta de ges-tão”. Não é verdade. Hoje, todas as Santas Casas, com gestões ou não, vivem um momento extrema-mente difícil.

Tanto é que, no dia de hoje, na Câmara dos Depu-tados, teremos um evento juntamente com a Confede-ração das Santas Casas de Misericórdias para discutir a situação. E ela é muito clara: não temos reajuste da tabela SUS há quase 15 anos, e não vemos nenhuma movimentação para que isso ocorra.

Preocupa-me muito mais, quando estamos dis-cutindo o SUS, principalmente aqueles que batalha-ram para termos neste País um sistema igualitário que atenda a todos os cidadãos uniformemente, vermos um SUS sucateado.

Cada vez mais, estamos assistindo a Estados e Municípios colocando mais recursos de saúde, e não assistimos a isso, da mesma forma, por parte do Go-verno Federal. Se, no passado, a União colocava 65% dos gastos em saúde, hoje não chega a 45%, enquanto Municípios e Estados cada vez colocam mais.

A crise de gestão é alarmante. Agora, enxergamos manchetes de jornais: dengue voltando a aumentar

neste País, isso é claro; vacina de HPV não se discute mais; parte oncológica sucateada; unidades básicas de saúde sucateadas. Cada vez mais, assistimos a filas quilométricas de exames, de cirurgias e não vemos mais recursos para o setor de saúde.

O que mais me preocupa, Sr. Presidente, é que agora arranjaram um discurso fantástico. Reuniram-se aqui os Prefeitos junto com a Presidenta Dilma e com o Ministro da Saúde e chegaram à conclusão de que a saúde vai mal porque falta médico. A responsabilidade foi passada à falta de médico. Isso não é verdade! É uma grande mentira, um grande engodo, porque, se número de médico resolvesse o problema, na Capital Federal, onde há uma das maiores proporções de médicos no País – um médico para cada 120 habitantes –, tería-mos uma saúde pública como exemplo para o Brasil.

Portanto, o problema não é número de médico; o problema é competência de gestão e falta de finan-ciamento para a saúde. Nós temos que colocar o dedo nessa ferida. Eu espero um posicionamento do Ministro da Saúde a esse respeito.

E digo mais: faço esta fala principalmente para alertar a Presidenta Dilma. Tenho visto como a Presi-denta tem sido uma pessoa correta, competente, que vislumbra um País melhor. Ela é uma pessoa que tem uma história longa de vida. Tenho certeza de que não chegam aos ouvidos da Presidente Dilma as informa-ções de que faltam recursos e de que temos um dos piores financiamentos da América do Sul para a saúde. Temos, infelizmente, uma gestão precária e não temos hoje bandeiras claras para melhorar o setor de saúde.

Eu espero, Sr. Presidente, que a bancada do nos-so partido, o PSD, como todas as bancadas desta Casa, até porque agora não temos discussões partidárias, apostem em projetos sociais que venham trazer para a nossa população uma melhoria da qualidade de vida.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. DALVA FIGUEIREDO (PT-AP. Sem re-

visão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, venho mais uma vez a este plenário pedir o apoio de todos os colegas Parlamentares para uma situação muito específica dos funcionários públicos dos ex-Territórios à disposição dos Estados do Amapá, de Roraima e de Rondônia.

Nós apresentamos vários projetos de emenda à Constituição, no Senado e aqui, na Câmara – vários Parlamentares –, para tentar corrigir um grande erro que deixou de fora do quadro do Governo Federal funcionários dos ex-Territórios. Eles trabalhavam nas Prefeituras, com Prefeitos nomeados, Governadores nomeados, e, lógico, nomeados pelo Presidente da República.

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Hoje, apresentamos a PEC nº 111 com o objetivo de corrigir essa grave distorção que existe no tratamento entre os funcionários dos ex-Territórios do Amapá, de Roraima e de Rondônia, que ficaram de fora.

Tentamos que o Colégio de Líderes pautasse essa PEC; há um compromisso de que depois dos dias 5 e 6 as PECs virão ao plenário e, consequentemente, a PEC nº 111 estará contemplada.

Por isso quero pedir esse apoio, pois irá benefi-ciar os três Estados. São funcionários que a vida toda dedicaram seu trabalho ao serviço público. São servi-dores públicos como policiais militares e professores; de modo geral, são servidores do quadro administrativo.

Tenho certeza de que nos Estados de Roraima, Rondônia e Amapá cada família tem pelo menos um servidor público. Portanto, vemos o quanto são impor-tantes os recursos que circulam nesses três Estados e advêm dos salários dos servidores públicos. Portanto, peço apoio para que possamos corrigir isso.

Para que vocês tenham uma ideia, há pouco tempo foram retirados dos professores do Estado do Amapá 84% do seu salário. Isso significa quase 3 mil funcionários públicos que tiveram perdas nos seus salários. A ação está no STF. Em decorrência disso, tivemos um percentual significativo de recursos que deixou de circular, porque são quase 3 mil professo-res atingidos, que perderam 84% do seu salário – o chamado Plano Collor. Há professores que perderam sua casa, pois não puderam mais pagar, servidores públicos que perderam seu carro e estão fazendo tra-tamento médico. Há mais de 15 anos recebiam esses recursos. Imagine alguém viver 5 anos com um salário, com um padrão, e ter uma perda de 84%. Nós temos notícia de pessoas que tentaram suicídio e de pesso-as que enfartaram.

Então, para que possamos dar tratamento igual aos funcionários públicos, gostaríamos que a PEC nº 111 fosse votada neste plenário. Esperamos que, ain-da este ano, o STF possa julgar o processo do Plano Collor. Essa ação é do Estado do Ceará e terá reper-cussão no Amapá. Com isso poderemos garantir a paz e a tranquilidade de muitos funcionários públicos que dedicaram sua vida na fronteira do País, no Norte, que você tão bem conhece Benedita, no Estado do Amapá. Nossos funcionários terão, assim, a tranquilidade de uma aposentadoria digna, e os que ainda estão longe de se aposentar poderão trabalhar com mais dignidade e ter sua situação funcional definida.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade para agradecer ao Governo Federal, na pessoa das Ministras do Planejamento e da Casa Civil, pela sensibilidade que teve ao encaminhar ao Congresso Nacional o projeto de lei que concede re-ajuste de 15,8% aos policiais militares dos extintos Territórios do Amapá, de Roraima e de Rondônia. O projeto também beneficia outras categorias do serviço público como o Banco Central e a carreira de auditoria fiscal do trabalho.

Os policiais estavam ansiosos, sem garantia de que seriam beneficiados. Esse reajuste foi muito aguar-dado e negociado, foram várias reuniões no Ministério do Planejamento para demonstrar a necessidade de aumento, para uma categoria que há anos não recebia qualquer percentual no soldo. Os militares do extinto Território do Amapá desempenham suas atribuições numa região de fronteira, com todas as dificuldades próprias de um Estado fronteiriço.

Esse reajuste foi tão pleiteado junto ao Poder Executivo que na Exposição de Motivos que acompa-nhou o PL nº 55/2012, a Ministra Miriam Belchior, do Planejamento, mencionou a importância da pressão política dos Parlamentares para a concessão do re-ajuste. Foi o reconhecimento de uma Ministra ao tra-balho dos Parlamentares. Por isso, peço licença para citar um pequeno trecho da Exposição de Motivos que diz: “A medida proposta busca atender a demandas das entidades representativas dos servidores públicos federais que não firmaram acordo salarial em agosto de 2012 e também a vários pedidos de Parlamentares no sentido de inclusão destas categorias na proposta salarial feita a todas as categorias em agosto de 2012”.

Esse reconhecimento ao trabalho dos Parlamen-tares, mencionado nesse documento técnico, revela a intensa negociação feita com o Governo, para que os nossos policiais fossem beneficiados com o mesmo reajuste concedido aos demais servidores federais. Firmaram o acordo em agosto de 2012.

Portanto, ressalto que esse é um aumento sala-rial dos mais justos, reconhecidamente merecido, con-quistado com muita negociação junto ao Ministério do Planejamento e à Casa Civil, e representa uma grande conquista para os policiais do Amapá.

Outro assunto relevante para os policiais é o direi-to ao plano de saúde, mediante convênio, para atender à corporação no Amapá. Continuarei acompanhando esse assunto nos Ministérios do Planejamento e da Fazenda. Tenho compromisso em ver resolvida essa reivindicação e sei o quanto é importante para cada um dos policiais e sua família. Vou continuar cobrando no sentido de que avancem as negociações no Ministé-rio do Planejamento, de que os obstáculos que ainda

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existem sejam superados e que esse justo pleito dos convênios médicos/hospitalares venha a se concre-tizar em 2013. Esse assunto é de grande relevância para os servidores civis e para os militares. Portanto, continuarei empenhando esforço para solucionar de-finitivamente a questão.

Votação da PEC nº 111/2011A aprovação dessa PEC nº tem uma importância

muito grande para os servidores civis e policiais mi-litares do Amapá. Nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, houve uma negociação dos Parlamentares com o Pre-sidente Henrique Eduardo Alves para colocar a PEC nº 111 na pauta de votação do plenário na próxima quarta-feira. Todos nós estamos com muita expectati-va na aprovação da PEC. Por isso, solicito a colabora-ção do Líder do Governo, do Líder do PT e dos meus colegas de partido, para que todos votem a favor da nossa PEC, que beneficiará um número pequeno de servidores, mas nem por isso deixará de causar um impacto positivo para o Estado como um todo. Com a aprovação da nossa PEC nº serão transpostos cerca de 6 mil servidores no Amapá e em Roraima, e assim será feita justiça aos três Estados originados de ex-tintos Territórios, tendo como exemplo a aprovação da Emenda Constitucional n° 60/2009, promulgada para alcançar os servidores do Estado de Rondônia.

Julgamento do processo do Plano CollorEstamos também com essa demanda, que é fun-

damental para os professores do extinto Território do Amapá. O processo do Estado do Ceará será julgado pelo Supremo Tribunal Federal e terá repercussão geral. Assim, a decisão trará reflexos para o nosso Estado. O Presidente do STF declarou recentemente que es-ses processos com repercussão geral terão prioridade de julgamento em 2013 e o Plano Collor certamente estará na pauta do STF. Esperamos que essa pen-dência judicial seja resolvida neste ano e, quem sabe, no primeiro semestre, para por fim ao grande aperto financeiro que afeta os professores, que foram preju-dicados com a suspensão do pagamento de 84,32% em seus contracheques. Vou continuar atenta a essa importante decisão do Supremo.

Obrigada.O SR. ÂNGELO AGNOLIN (PDT-TO. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, hoje uso desta tribuna para fazer um elogio e uma distinção ao nosso novo Presidente, Deputado Henrique Eduardo Alves, e o faço pela tomada rápida e célere de uma decisão importante que foi a de ins-talar a Comissão Especial para estudar, para aprimo-rar, para revisar a Lei nº 12.619, de 2012, conhecida como a Lei dos Caminhoneiros. Isso é importante por-que, mesmo recente, aprovada no ano passado, não

foi possível implementar essa lei, dadas as situações que não condizem com a nossa realidade, eis que a legislação avançou além das condições de logística, além dos recursos, além da infraestrutura, e, portanto, tornou-se inaplicável.

Tivemos sua prorrogação, mas não tivemos um encaminhamento que pudesse efetivamente gerar uma solução para dar a esses trabalhadores brasileiros, que carregam nas suas cargas a economia, o desenvolvi-mento, o alimento, que vão ao interior do Brasil para levar produtos e serviços indispensáveis para que se tenha qualidade de vida neste País.

Por isso, nós, que fazíamos parte da Comissão que teve como preocupação levantar essa discussão, entendemos que é possível, sim, aprimorar, chegar ao entendimento e viabilizar a aplicação, com os ajustes que se fazem necessários.

É impossível, por exemplo, termos a cada 4 horas 30 minutos de intervalo para descanso, se não temos sequer lugares para isso destinados, não temos onde estacionar essas máquinas para que o cidadão possa, com segurança, serenidade e conforto restabelecer as energias para continuar sua jornada.

Por isso, é preciso que, ao se cobrar, ao se exigir determinado comportamento, ofereça-se em contrapar-tida também o conforto, a adequação e a segurança necessária para que se possa cumprir a lei.

Há outro aspecto importante que merece uma dis-cussão bem profunda, que é a portaria da ANTT que proíbe o transportador de receber em dinheiro e cheque.

Nós não compreendemos por que a nossa mo-eda, o real, possa ser impedida de estar nas mãos de qualquer brasileiro. Como se pode impedir que qual-quer brasileiro a carregue nos seus bolsos, onde bem queira, pois essa é a moeda nacional?

É importante que ele tenha a prerrogativa de dizer de que forma quer receber, porque, do contrário, da forma como a portaria regulamentou essa atividade, dá-se a sensação de que se está levantando a supo-sição de que todo transportador é sonegador.

Nós não encontramos outra razão a não ser tentar fazer uma vigilância cerrada sobre o movimento finan-ceiro que decorra do transporte de carga neste País afora. Mas é muito legítimo que se faça essa opção. E também não vejo nisso dificuldade em fazermos um ajuste dessa legislação, em fazermos a revisão des-sa portaria.

Por isso, encerro minhas palavras, mais uma vez parabenizando o Presidente desta Casa, porque, logo após ter assumido a direção da Casa, já está criando, de pronto, a Comissão Especial para tratar especifi-camente da legislação que rege o transporte de carga neste País, que tem o seu desenvolvimento sobre rodas

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02671

e que não pode ser obstaculizado por motivos que não sejam compatíveis com a nossa realidade, com a nossa infraestrutura e com as nossas condições de trabalho.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Com a palavra

a Deputada Luiza Erundina. (Pausa.)Antes, enquanto a Deputada se dirige à tribuna,

concedo a palavra ao Deputado Décio Lima e depois ao Deputado Antonio Brito, por meio minuto.

O SR. DÉCIO LIMA (PT-SC. Sem revisão do ora-dor.) – Obrigado, Deputado Átila Lins. É um enorme prazer ser presidido pelo ilustre colega nesta tarde. Prazer maior é a deferência da ilustre e querida Ministra de todos nós, a ex-Prefeita Luiza Erundina.

Sr. Presidente, solicito apenas a V.Exa. que receba como lido o meu pronunciamento sobre destaque dado Brasil, novamente considerado o País da transparência com relação as suas informações, de acordo com o relatório Open Budget Index 2012. Peço a V.Exa. que autorize a repercussão deste pronunciamento, pois é um intento extremamente positivo para o País.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – V.Exa. será atendido.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Sr. Deputados, o Brasil tem sido exemplo no que se refere à transparência nas ações de governo, demonstrando que, com uma gestão democrática e aberta, cria uma relação franca com a população brasileira. E digo isso, Sr. Presidente, porque, segundo o relatório Open Budget Index 2012, publicado recentemente pela International Budget Partnership (IBP), o nosso Brasil foi novamente con-siderado um país que dá transparência significativa a suas informações orçamentárias.

O relatório mede, a cada dois anos, a transpa-rência, a participação e a fiscalização orçamentária de países em todo o mundo. E, na edição de 2012, o Brasil conquistou 73 pontos, em uma escala que varia de zero a 100, sendo o país latino-americano mais bem avaliado, um grande orgulho para todos nós, brasilei-ros, que vemos a transparência dos atos do governo da Presidenta Dilma Rousseff tão bem avaliada por um organismo internacional.

Um dos destaques de exemplos brasileiros de transparência pública no relatório é o da elaboração, desde 2011, de versões de orçamentos anuais com linguagem acessível ao público leigo. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sob o comando forte da ministra Miriam Belchior, é o responsável pela publicação “Orçamento Federal ao Alcance de Todos”, destacada no relatório.

Os 100 países avaliados foram separados em 5 categorias, dependendo do grau de transparência orçamentária de cada um. A nota média geral obtida foi de 43 pontos. O segundo grupo, no qual o Brasil foi classificado, é composto ainda por mais 16 países, inclusive os Estados Unidos, com 79 pontos, pontu-ação muito próxima à do nosso Brasil, que alcançou 73 pontos. O relatório da IBP avaliou a força das ins-tituições de auditoria. Nesse quesito, o Brasil recebeu nota máxima: 100 pontos.

O Open Budget Index 2012 consistiu de 125 perguntas, que foram respondidas por avaliadores e pesquisadores independentes dos países avaliados. Desse total, 95 foram utilizadas para compor o índice de transparência e discorreram sobre oito documen-tos orçamentários que todos os países deveriam pu-blicar durante o ciclo orçamentário. As 30 perguntas restantes versaram sobre a participação no processo orçamentário, além da atuação do legislativo e das instituições de auditoria.

São iniciativas como a da publicação “Orçamento Federal ao Alcance de Todos”, da Secretaria de Orça-mento Federal (SOF), do Ministério do Planejamento, que alavancam a transparência nas ações do governo. Além dela, o Ministério ainda disponibiliza à sociedade, por meio da Internet, cartilhas de educação orçamentá-ria, inclusive para crianças, educando financeiramente desde cedo os nossos filhos.

O Portal da Transparência do Governo Federal, mantido pela Controladoria-Geral da União, é outra importante ferramenta que viabiliza o controle social dos recursos públicos. Em 2012, o site recebeu 8,1 milhões de visitas, número 142% superior ao de 2011, que foi de 3,3 milhões, crescimento relacionado, de acordo com a CGU, à divulgação da remuneração dos servidores do Poder Executivo Federal, a partir de ju-nho do ano passado.

Também em 2011, a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, a Lei nº 12.527/2011, em 16 de maio, conferiu maior visibilidade ao tema, aumentan-do o interesse da sociedade no acompanhamento dos gastos públicos. Através da implementação da Lei, o Portal da Transparência passou a oferecer ao cidadão novos serviços, como dados referentes aos imóveis funcionais, ao Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidos (CEPIM) e ao Cadastro de Expulsões de Servidores do Executivo Federal.

O Portal da Transparência tem publicado ainda as despesas do Poder Executivo Federal, com atua-lização diária. As informações sobre a execução or-çamentária e financeira é pormenorizada por meio da consulta “Detalhamento Diário das Despesas”, e os dados apresentados correspondem aos documentos

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02672 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

emitidos no dia útil anterior. No Portal é possível con-sultar também transferências de recursos a Estados e Municípios, previsão e arrecadação de receitas e convênios firmados com pessoas físicas, jurídicas ou entes governamentais, entre outros serviços.

Com todas essas ferramentas democráticas e que contribuem com a transparência nas ações do Governo Federal à disposição, a população pode, efeti-vamente, acompanhar como estão sendo empregados os recursos da União.

Era o que tinha a dizer!Muito obrigado!O SR. ANTONIO BRITO (Bloco/PTB-BA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero pedir o apoio de todos e convidá-los para participarem da reunião da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, hoje, no Plenário 10 desta Casa, para tratar da questão do BNDES/Caixa Eco-nômica Federal; da reestruturação e da modernização do setor; e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. Representante do Ministério da Saúde estará presente.

Ontem, em São Paulo, Sra. Deputada, foi promo-vido o movimento Tabela SUS, Reajuste Já! Esse é o pedido de mais de 150 Santas Casas de Misericórdia do Estado de São de Paulo, ou seja, o reajuste da Tabela do SUS e o apoio ao Sistema Único de Saúde nacional.

Peço o apoio de todos.Era esse o registro que queria fazer.Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. LUIZA ERUNDINA (PSB-SP. Sem revisão

da oradora.) – Sr. Presidente, colegas Parlamentares, telespectadores, venho a esta tribuna na tarde de hoje na condição de Coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunica-ção com Participação Popular, cuja coordenação se reuniu na manhã de hoje nesta Casa e me delegou a responsabilidade de vir trazer aqui a manifestação de revolta, de insatisfação com a manifestação do Secre-tário-Executivo do Ministério das Comunicações, que dia 20 último, na abertura do Seminário Políticas de (Tele)comunicações, disse que o Governo não fará a reforma do sistema de comunicação, ou seja, não en-caminhará a esta Casa projeto de lei para estabelecer o novo marco regulatório das comunicações sociais no Brasil. Alegou que não haverá tempo. Segundo ele, é muito curto o tempo até o fim da gestão da Presidente Dilma Rousseff. Disse que não haverá tempo para a sociedade civil discutir, debater, e para se criar essa mudança que está sendo reclamada há muitos anos pela própria sociedade civil organizada em dezenas de entidades nacionais, como a própria Frente Parla-

mentar, que se compõe de Parlamentares e entidades nacionais da sociedade – mais de 100 entidades.

Em 2010, foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, evento que contou com a represen-tação de 1.600 delegados, tirados de conferências es-taduais realizadas no País inteiro. Dela se extraiu uma agenda de mais 600 resoluções, que vimos debatendo insistentemente. Fizemos propostas ao Governo, reali-zamos audiências públicas, demos contribuições aos técnicos daquele Ministério durante todo o Governo Dilma e parte do Governo Lula.

Lamentavelmente, ouvimos do Secretário-Exe-cutivo do Ministério das Comunicações a alegação de que, até o final deste Governo, por se tratar de ano pré-eleitoral, não haveria condições de se fazer uma mudança de marco regulatório, nem mesmo de se fazer um amplo e profundo debate com a sociedade.

Queremos protestar contra essa afirmação e dizer ao Secretário que a sociedade brasileira não pode mais esperar. O Código brasileiro já tem mais de 50 anos, e a Lei Geral das Telecomunicações tem mais de 15 anos. A Constituição Federal de 1988, no Capítulo V do Título VIII, avança muito em relação às comunicações no Brasil, mas até hoje seus arti-gos não foram regulamentados, então os dispositivos constitucionais não estão tendo eficácia. Sucessivos governos não regulamentam esse importante capítulo da Constituição Federal.

Sr. Presidente, colegas Parlamentares, não pode-mos nos calar diante dessa manifestação em espaço onde havia apenas empresários da mídia. O Secretário não escolheu outro espaço, não discutiu com outras instâncias, instâncias que vêm se reunindo há anos para debater esse tema e contribuir para a sensibi-lização do Governo à necessidade de cumprimento dessa tarefa, dessa responsabilidade.

A Frente Parlamentar, por meio de suas mais de 110 unidades nacionais, vai desencadear um movi-mento no País para recolher assinaturas suficientes para apresentar um projeto de lei de iniciativa popular a fim de que consigamos cumprir esta tarefa, que é de responsabilidade do Congresso Nacional, do Governo Federal: mudar o marco regulatório das comunicações, numa era em que a convergência tecnológica e a ex-traordinária revolução dos meios de comunicação de massa estão a reclamar um marco regulatório mais moderno, mais atual e mais de acordo com as exigên-cias da política de comunicação social de nosso País.

Era o que tinha a dizer.A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Sem revi-

são da oradora.) – Sr. Presidente, quero daqui fazer dois registros.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02673

O primeiro: participei, no Rio Grande do Norte, no último fim de semana, das atividades que marcaram o início das comemorações dos 50 anos depois das Quarenta Horas do Método Paulo Freire de Alfabeti-zação, na cidadezinha de Angicos.

Na sexta-feira, constou da programação o Se-minário Internacional Diálogos com Paulo Freire, re-alizado em Natal. No sábado estivemos na cidade de Angicos, onde, há 50 anos, Paulo Freire desenvolveu o seu método inovador, revolucionário de alfabetiza-ção, que ficou conhecido como As Quarenta Horas de Alfabetização de Angicos.

O seminário foi muito importante. Para que V.Exas. tenham uma ideia da grandeza do seminário, informo que ele contou com a participação de professores, edu-cadores e pesquisadores do Brasil, mas também com a presença de professores de Portugal, da Argentina e de outros países.

No sábado, em Angicos, foi feito o chamado Cír-culo de Cultura, um momento de muita emoção porque foi exatamente nessa hora que tivemos a oportunidade de nos encontrar com os ex-educandos, os ex-alunos de Paulo Freire, aqueles que estão vivos ainda, inclu-sive contando as suas experiências enquanto alunos de Paulo Freire há 40 anos.

Sr. Presidente, no próximo dia 2 de abril, comple-tará 50 anos o início da experiência de alfabetização coordenada por Paulo Freire na cidade de Angicos. Nesse dia vai haver também uma atividade comemo-rativa e será lançada a pedra fundamental do Memorial Paulo Freire, que vai ser erguido no campus da Uni-versidade Federal do Semiárido, em Angicos, campus construído no Governo Lula. A nossa expectativa, neste dia, é a de contar com a presença da Presidente Dilma Rousseff. Há uma grande expectativa. Na agenda da Presidente Dilma Rousseff realmente está indicada a sua presença, que esperamos se confirme, assim como a do Ministro Aloizio Mercadante.

Será um dia de celebração de todo esse legado de Paulo Freire, da contribuição que ele deu em prol da educação, no País e no mundo. Agora, Sr. Presidente, mais do que um momento para celebrar os 50 anos da experiência de Paulo Freire na cidade de Angicos, este é um bom momento para fortalecermos o combate ao analfabetismo. Passados 50 anos da experiência, não é razoável, muito menos justo, que ainda convi-vamos, em nosso País, com índices de analfabetismo tão cruéis. É fato que, de 2002 para cá, os índices de analfabetismo decresceram, mas é fato também que essa fotografia ainda dói muito, porque ela mostra a exclusão social. Para se ter uma ideia, enquanto no Sul a taxa de analfabetismo está na faixa de 4,9%, no Nordeste, Deputado Artur Bruno, amargamos ainda

um índice de analfabetismo acima de 16%. Na cida-dezinha de Angicos, temos ainda um índice de anal-fabetismo de 24%.

Celebrar os 50 anos da experiência de Paulo Freire em Angicos significa sobretudo cumprir uma agenda de combate ao analfabetismo, inclusive na própria cidade de Angicos.

Por fim, quero dizer da minha emoção por ter es-tado ontem, segunda-feira, na cidade de Parelhas, lá na região do Seridó, ao lado do Prof. Belchior, Reitor do nosso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia, do Prefeito de Parelhas, Francisco Medeiros, e dos demais Prefeitos da região, bem como de Vere-adores e lideranças, exatamente para visitar as áreas que estão sendo disponibilizadas para a construção da unidade do IFRN em Parelhas.

Eu quero dizer que a chegada do IFRN à cidade de Parelhas representa a maior conquista do Município no campo educacional e vai beneficiar não só Parelhas, como também toda a região do Seridó.

Para se ter uma ideia, o Rio Grande do Norte tem apenas duas escolas, e nós vamos chegar a 21 na região do Seridó. Com a unidade de Parelhas, vamos chegar a três, considerando que em Caicó já existe uma, em Currais Novos, outra, e agora, a de Parelhas.

Quero adiantar também que a cidade de Lajes ganhou a sua escola técnica. Estive lá, há 8 dias, tam-bém com o Prefeito e com o Reitor, visitando o terreno que vai ser disponibilizado.

O IFRN é, sem dúvida, o maior sonho dessas comunidades. Prova disso é que todos os terrenos estão sendo doados, num gesto de cidadania e de reconhecimento à importância do Instituto para o de-senvolvimento da região.

Por fim, Deputado Átila Lins, quero dizer que o processo licitatório está em curso. Se Deus quiser, as obras começam em julho. A previsão é de entrarem em funcionamento as unidades de Parelhas e Lajes.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, é com forte emoção que registro da tribuna desta Casa que participei, no Rio Grande do Norte, das atividades que marcaram o início das comemorações dos 50 anos depois das 40 horas do método Paulo Freire de Alfa-betização em Angicos.

Na sexta-feira, participei do I Seminário Interna-cional Diálogos com Paulo Freire, realizado em Natal. Já no sábado me fiz presente no Circulo de Cultura “50 anos depois”, no campus da UFERSA em Angicos.

O seminário contou com a participação de pro-fessores, educadores e pesquisadores do Brasil, de

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02674 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Portugal, Argentina, dentre outros países, que se reu-niram para debater as práticas freirianas. O Círculo de Cultura foi um momento em que os ex-alunos(as) tiveram a oportunidade de expor suas experiências enquanto alunos de Paulo Freire.

Dia 2 de abril, data em que se comemora o início das 40 horas do Método de Paulo Freire, será lançada em Angicos a pedra fundamental do Memorial Paulo Freire, a ser construído no campus da UFERSA. O projeto foi idealizado pela Universidade, e os recursos estão assegurados pelo MEC.

Está indicada na agenda da presidenta Dilma Rousseff a sua ida para o lançamento da pedra fun-damental.

O presidente da CNTE, Roberto Leão, o deputa-do estadual Fernando Mineiro (PT) e a coordenadora do MOVA-RN, Josileide Silveira, estiveram também presentes. Os principais realizadores do evento são: a professora Inez Helena (UFF), Hailton Mangabeira, do SINTE-RN, dentre outros.

Celebrar os 50 anos é uma boa oportunidade para fortalecer o combate ao analfabetismo. Passados 50 anos, não é razoável e justo convivermos com indica-dores de analfabetismo no nosso país. De 2002 para 2011, houve um decréscimo, mas a taxa ainda é muito alta e mais ainda quando se consideram as assime-trias regionais. Por exemplo: em 2011, no Sul – 4,9%; no Sudeste – 4,8%; no Centro-Oeste – 6,3%; no Norte – 10.2%; no Nordeste – 16,9%; e em Angicos – 24%.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, em companhia de uma grande comitiva, composta pelo reitor Belchior e por técnicos do IFRN; pelos prefeitos Francisco, de Parelhas, Adriano, de Santana do Se-ridó, e Noeide, de Equador, visitamos seis áreas que foram disponibilizadas para a construção da unidade do IFRN em Parelhas.

Essa visita tem como objetivo identificar a área mais adequada para receber o IFRN. Para a escolha serão levados em conta alguns critérios, como aces-sibilidade, infraestrutura de água, saneamento, ener-gia e a topografia da região. A previsão é de que até o final da semana a equipe técnica do Instituto já tenha uma definição.

A chegada do Instituto representa a maior con-quista do campo educacional e vai beneficiar não só Parelhas, como também toda a região do Seridó. Com mais essa unidade, o Seridó chega a três esco-las técnicas.

O IFRN é, sem dúvida, o maior sonho de Pare-lhas. Prova disso é que todos os terrenos foram doa-dos, num gesto de cidadania e reconhecimento, diante da importância do Instituto para o desenvolvimento da nossa região.

O processo licitatório para a construção já está em andamento. A previsão é de que entre os meses de junho e julho seja dada a ordem de serviço para o início das obras. A expectativa é de que o Instituto seja inaugurado no final do primeiro semestre de 2014.

Não vamos parar por aqui. Já estamos trabalhan-do para garantir mais unidades do IFRN, agora para Jucurutu, Touros, Alexandria, Umarizal, São Miguel e Areia Branca.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a palavra pela ordem ao Deputado Fernando Marroni. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. FERNANDO MARRONI (PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores, na semana passada usei desta tribuna no período do Grande Expe-diente para fazer um balanço dos 10 anos do Governo do Presidente Lula e da Presidenta Dilma Rousseff, do Governo do PT e dos nossos aliados. Evidentemente, falei sobre as mudanças que esses Governos promo-veram no Brasil e sobre os indicadores que estão a provar os feitos desses 10 anos de Governo do PT.

Não foram poucas as ações, não foram poucos os programas, mas o mais importante, como afirmam o Presidente Lula e a Presidenta Dilma, foi a aposta do Governo do PT no povo brasileiro. O Governo do PT elevou a renda do povo brasileiro, promoveu o desen-volvimento econômico, distribuiu a renda, aumentou o salário mínimo, fez o Bolsa Família – agora efetivamen-te uma renda mínima para as pessoas – e programas como o Minha Casa, Minha Vida, o Luz para Todos, o Brasil Carinhoso, que não deixam dúvidas sobre os feitos do nosso Governo.

Repercutem hoje na Folha de S.Paulo as pala-vras do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, de que a Presidenta Dilma foi ingrata ao afirmar que não recebemos nada de herança. Eu me atreveria a dizer que a Presidenta Dilma foi branda quando fez essa crítica. Na verdade, nós recebemos, sim, uma herança maldita do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Este País estava endividado, a má-quina pública estava sem funcionamento, os programas sociais atingiam uma parcela muito pequena da nossa população, e ainda nos restou a herança do apagão.

Este ano a imprensa voltou à carga. Setores in-conformados com a baixa da taxa dos juros e com o novo marco regulatório do setor elétrico insistiram ou levantaram a hipótese de que faltaria mais uma vez energia elétrica. Pois bem. Ficou provado nos 10 anos de Governo do Presidente Lula e da Presidenta Dilma que nós aumentamos em 50% a geração de energia elétrica no País e que o abastecimento está garantido.

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Não sofreremos, como não sofremos – nem com a es-tiagem –, problemas com energia elétrica.

E mais: um feito inédito na história da República foi o da redução nas tarifas de energia elétrica, um benefício para todos os brasileiros, para a indústria, o comércio e o consumidor final.

Esses são os feitos dos Governos do Presiden-te Lula e da Presidenta Dilma. Portanto, penso que Fernando Henrique Cardoso, mais uma vez, ataca o nosso Governo sem nenhuma base de sustentação, sem base nos dados da realidade deste País. O povo brasileiro sabe que o País mudou, e mudou para me-lhor, porque todas as ações dos Governos do Presi-dente Lula e da Presidenta Dilma estão recheadas de povo. Ou seja, nós focamos o nosso projeto político e a nossa proposta na população.

Lembro-me bem, Deputado Vicentinho, Deputado Vanderlei Siraque, Deputado Décio Lima, de quando o nosso Senador lutava por um salário mínimo de 100 dólares. Era uma pauta do nosso País o salário míni-mo de 100 dólares. Recebemos como herança maldi-ta do Governo Fernando Henrique um salário mínimo que não passava de 70 dólares. E hoje podemos nos orgulhar do salário mínimo de 340 dólares no Brasil.

Queremos, sim, continuar nesta caminhada, para que o Brasil se transforme num país de classe média, como tem afirmado a Presidenta Dilma.

E fica o nosso repúdio às palavras do ex-Presi-dente Fernando Henrique Cardoso, que ataca os Go-vernos do Presidente Lula e da Presidenta Dilma sem nenhum dado fundamentado na realidade brasileira.

Viva o Governo do Presidente Lula!Viva o Governo da Presidenta Dilma!Viva o PT!

Durante o discurso do Sr. Fernando Mar-roni, o Sr. Átila Lins, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Geraldo Simões, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Geraldo Simões) – Com a palavra, pela ordem, o nobre Deputado Átila Lins.

O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho a esta tri-buna, primeiro, para dizer que nós todos estamos na expectativa quanto à decisão que o Supremo Tribunal Federal vai tomar na próxima quarta-feira, com referên-cia à questão dos vetos, que possibilite o seu exame por esta Casa, a forma como se dará e se há algum veto que já esteja prejudicado.

Alguns vetos já perderam até a finalidade. Há ve-tos esperando há mais de 12 anos pelo exame desta Casa. Consequentemente, a decisão do Supremo não

só vai possibilitar a apreciação do veto em relação aos royalties e do veto em relação à Defensoria Pública, mas também e sobretudo vai permitir a votação do Or-çamento para o ano de 2013. De forma que, na quarta--feira, o Supremo vai decidir essa questão da cronolo-gia. E estamos na expectativa de que isso aconteça.

O outro tema, Sr. Presidente, a que venho me reportar diz respeito à medida provisória que trata do parcelamento das dívidas das Prefeituras com o INSS. A Presidência da República colocou dispositivo segun-do o qual as dívidas seriam aquelas geradas até 31 de outubro de 2012. Lamentavelmente, muitos Prefeitos que não se reelegeram, que estavam, portanto, con-cluindo seu mandato, não pagaram o INSS referente aos meses de novembro e dezembro e ao 13º salário. Com isso, criou-se a dificuldade de fazer o parcela-mento, porque a Receita Federal está exigindo que as Prefeituras paguem à vista o que estiverem devendo, referente aos meses de novembro e dezembro e ao 13º salário de 2012.

No Amazonas, por exemplo, Sr. Presidente, o Mu-nicípio de Boca do Acre não pôde fazer o acordo com a Receita Federal. A Prefeita que concluiu o mandato não pagou a contribuição ao INSS referente a novem-bro, não pagou a contribuição referente a dezembro, e a Prefeitura não pode pagar à vista a dívida. Isso criou a dificuldade de se fazer o parcelamento, porque o par-celamento diz respeito às dívidas geradas até outubro do ano passado.

É preciso alterar a medida provisória. Quero fazer um apelo ao Relator da medida provisória – parece--me que é o Senador Romero Jucá – no sentido de que altere o dispositivo, para que sejam considera-das as dívidas das Prefeituras contraídas até 31 de dezembro de 2012, para que aqueles Prefeitos que assumiram os Municípios agora, aqueles que estão, portanto, começando a sua gestão, possam fazer o parcelamento, adotado em tão boa hora pela Presi-denta Dilma Rousseff. De forma que esse é o apelo que quero dirigir ao Relator da medida provisória que trata do parcelamento das dívidas das Prefeituras com o INSS, para que isso aconteça.

Por outro lado, quero fazer um apelo à Presiden-ta Dilma no sentido de que determine a suspensão da exigência do CAUC (Cadastro Único de Convênios) para a assinatura de convênios com o Governo Fe-deral. É claro que, em relação àqueles recursos que não dependem do PAC, que precisam ter o CAUC, está o.k. Muitos Municípios estão impossibilitados de assinar convênios em função de estarem inadimplen-tes com o CAUC.

Se pudesse suspender a exigência do CAUC por 6 meses, a Presidenta não só permitiria que os Prefei-

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02676 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

tos assinassem convênios, mas também que os novos Prefeitos legalizassem os itens do CAUC em que estão inadimplentes. Com isso, daria condições para que não fossem prejudicados esses Municípios cujos Prefeitos não têm nada a ver com o que aconteceu na gestão anterior, mas estão sendo sacrificados em função das exigências que o CAUC impõe para a assinatura de convênios com o Governo Federal.

Por fim, Sr. Presidente, quero registrar com alegria a visita que fiz no final de semana aos Municípios de Tapauá e Lábrea. Em Tapauá, com o Prefeito Almino Albuquerque, nós abrimos os jogos do ano, os eventos esportivos de 2013, numa festa muito bonita na quadra de esportes. Depois seguimos para o Município de Lá-brea, onde, na companhia do Prefeito Evaldo Gomes, do Vice-Prefeito Michel, dos Vereadores, do Presidente da Câmara, Vereador Adalfrank, e do Comandante--Geral da Polícia Militar, pudemos anunciar uma série de melhorias no setor de segurança pública no Muni-cípio e outras tantas obras que serão viabilizadas pelo Governador Omar Aziz, como a construção do Centro de Educação de Tempo Integral e o Ronda no Bairro, que será também implantado em Lábrea, enfim, uma série de medidas que vão melhorar muito aquele dis-tante Município da região do Rio Purus.

Na visita ao Município de Lábrea, nós nos reu-nimos com a população, com a juventude, e falamos inclusive de projetos importantes. O problema do abas-tecimento de água será resolvido pelo Governador Omar Aziz. A pavimentação das ruas é outro grande anseio da população labrense. Todos esses temas fo-ram discutidos.

Nós temos certeza, Sr. Presidente, de que o ano de 2013 será muito bom para a população de Lábrea e de vários Municípios do Amazonas, porque o Gover-nador vai fazer grandes investimentos, juntamente com o Vice-Governador José Melo, no interior do Estado.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Geraldo Simões) – Pas-

so a presidência, novamente, ao Deputado Átila Lins.

O Sr. Geraldo Simões, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Átila Lins, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a palavra ao Deputado Fernando Jordão.

O SR. FERNANDO JORDÃO (PMDB-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero daqui de-monstrar a minha indignação e ser solidário com a população de Angra dos Reis, devido a uma atitude arbitrária e violenta do INEA e da Prefeitura de Angra

dos Reis contra a população moradora do Itinga, uma área consolidada.

A população não merecia esse tipo de tratamen-to que recebeu. Sem notificação judicial, de maneira abrupta, máquinas da Prefeitura derrubaram constru-ções. Ao registrar daqui a minha indignação com a Pre-feitura de Angra dos Reis, quero dizer ao povo do Itinga que eu estou junto com ele, que sou solidário a ele.

E quero parabenizar a Justiça do Estado do Rio de Janeiro por não autorizar a construção de um por-to numa região linda como a Praia de Jaconé, no Mu-nicípio de Maricá. Nós queremos essa ampliação em Angra dos Reis, no TEBIG – Terminal da Baía de Ilha Grande. O porto já existe numa área consolidada. Não haverá mais impacto ambiental.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que considere como lido o meu pronunciamento.

Obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Exmo. Sr. Presidente desta sessão, membros da Mesa Diretora; demais colegas Deputados e De-putadas; telespectadores da TV Câmara; ouvintes da Rádio Câmara; imprensa, servidores e população em geral, a diferença entre a legalidade e a moralidade por vezes acaba justificando ações. Esses conceitos não devem ser antagônicos e sim complementares. Afinal, nenhuma ação, principalmente de um administrador público, deveria ser levada a esse dilema. As ações não deveriam suscitar essa dúvida.

Em Angra dos Reis, município que tive a honra de administrar por 8 anos, esse final de semana foi marcado por ações de demolições no bairro Itinga.

Não questiono a legalidade de tais ações, come-tidas pela Prefeitura em conjunto com o INEA, que es-pero terem sido feitas com base em parâmetros legais.

Seis casas vieram ao chão. Máquinas da Prefei-tura derrubaram as construções de forma ininterrup-ta. As atividades só pararam quando uma moradora de 70 anos se colocou à frente do trator, impedindo que a máquina demolisse sua casa, seu único bem, de 25 metros quadrados, composto por um quarto e um banheiro pequeno. Com essa atitude corajosa e até mesmo arriscada, Lili, como é carinhosamente conhecida, pôs fim a uma saga que poderá ter capítu-los ainda mais cruéis, pois poderá atingir um número ainda maior de casas.

A ação foi cruel devido à forma como foi coloca-da em prática. Não houve notificações, na maior par-te dos casos, e algumas casas foram demolidas sem que os moradores pudessem tirar seus pertences. Nenhum aviso prévio foi feito. Ninguém, nem mesmo

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02677

a associação de moradores do bairro, foi alertado. Se o aviso fosse feito, talvez a ação fosse levada a cabo. Só que os moradores teriam tido tempo de recuperar parte do dinheiro aplicado na obra, retirando alguns materiais, como telhas, esquadrias, portas, janelas e, principalmente, móveis e objetos pessoais.

Não se pode tirar uma pessoa de sua casa e deixá-la abandonada a seu próprio destino, sem qual-quer orientação ou apoio.

A Prefeitura teria que ter enviado junto com as má-quinas – ou melhor, antes das máquinas – uma equipe da ação social para cadastrar os moradores, dar outra opção de moradia para as famílias, para só depois de todos estarem devidamente atendidos, alojados, efe-tivar a demolição, se isso não pudesse ser impedido.

As ações são importantes, a preservação am-biental deve estar entre as prioridades de qualquer governo, mas o respeito à população e suas condições de vida tem que ser priorizado, garantido.

No domingo, tão logo fiquei sabendo das demoli-ções, fui a Itinga. Encontrei pessoas assustadas, des-truídas em seus sonhos, sentindo-se traídas por seus administradores eleitos, até mesmo com seus votos

Dona Lili, que se posicionou à frente do trator, ainda tremia, e seus olhos estavam com lágrimas, mas ela não era a única. A revolta era geral.

As explicações dadas pelo representante da Pre-feitura não convenciam. As demolições haviam sido definidas previamente, mas não podia haver anúncio antecipado da ação, para evitar “vazamentos”.

Os moradores não foram avisados, mas uma emissora de TV foi mobilizada. O espetáculo das de-molições tinha que ser televisado. Só os moradores não sabiam...

No dia seguinte, nesta segunda-feira, houve uma grande assembleia, que mobilizou centenas de mora-dores. Eu estava lá, junto com o Vereador José Antônio (PCdoB). Todos querem saber que tipo de apoio será dado às famílias vítimas das demolições. A Prefeitura deveria ter dado essas respostas antes das ações, mas não o fez, e agora estamos aguardando uma posição.

Obrigado a todos pela atenção.O SR. LUIZ FERNANDO MACHADO (PSDB-SP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas fazer o registro da visita a Brasília, especialmente ao Congresso Nacional, do líder sindical Chinelo.

Chinelo, que é uma das grandes lideranças sin-dicais do nosso País, traz a Brasília a boa notícia de que se inicia a formação de uma nova central de sin-dicatos brasileiros. Ele está percorrendo os gabinetes e divulgando essa notícia.

Fazemos votos de que tenha muito sucesso na missão de fazer com que, cada vez mais, os trabalha-dores sejam representados.

Agradeço a presença do Chinelo à Câmara Fe-deral.

Muito obrigado, Presidente.O SR. SEVERINO NINHO (PSB-PE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma das discussões mais acaloradas no momento se refere à MP nº dos Portos. Lá em Pernambuco, onde está o Porto de Suape, a construção vem se arrastan-do há mais de 30 anos. Como o Estado tem investido nesse porto, a mídia e a opinião pública pernambucana têm cobrado uma posição da bancada de Pernambuco sobre a MP nº dos Portos.

A reclamação maior dos Estados onde há por-tos é que não houve uma ampla discussão com os Governadores, e se editou a medida provisória sem que tivesse havido um aprofundamento do tema, sem que se tivessem ouvido os trabalhadores, parte mais diretamente envolvida na situação.

Levarei ao Estado uma nota em que nosso partido comunica à Nação que nossos dois Deputados mem-bros da Comissão Mista apresentaram 134 emendas das 645 protocoladas. O PSB está realmente preocu-pado com a MP nº dos Portos, não quer que seja reti-rada a autonomia dos portos, principalmente do Porto de Suape, um dos que mais dá lucro no País, um porto que tem realmente conquistado grandes avanços. O Estado de Pernambuco não pode perder a autonomia nas futuras licitações.

O Líder da nossa bancada, Deputado Beto Albu-querque, também se manifestou sobre a preocupação do nosso partido com essa questão. Eu até entendo que este assunto não deveria ter sido objeto de me-dida provisória, e sim de projeto de lei, para que a Casa pudesse debatê-lo com mais vagar, uma vez que muitos interesses estão envolvidos, entre eles os interesses da classe trabalhadora, dos portuários, dos terminais. É preciso ter muita cautela no que se refere a esse assunto.

Sr. Presidente, nosso partido está atento. Não está contra a medida provisória, mas está buscando aperfeiçoá-la, com a apresentação de 134 emendas na Comissão Mista onde tramita a matéria.

Quero pedir aos companheiros Deputados que nos unamos em defesa de uma melhor redação para a MP nº dos Portos, de forma que se avance naquilo em que é preciso avançar, mas sem que haja maiores consequências para a autonomia dos Estados naquilo que se refere aos portos, principalmente ao Porto de Suape. Foi praticamente Pernambuco quem o cons-truiu, com seus próprios recursos.

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02678 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Eram essas as minhas palavras.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DELEY (PSC-RJ. Sem revisão do orador.)

– Sr. Presidente, venho registrar uma preocupação. O atual dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), sediada em Volta Redonda, tem manifestado – vimos acompanhando isso pelos jornais – sua vontade de, juntamente com o BNDES, comprar a siderúrgica de Itaguaí.

Eu queria que o BNDES ficasse muito atento. Não há nenhum problema em esse senhor adquirir a siderúrgica de Itaguaí, mas o BNDES tem que estar muito atento, para que essa compra não sirva para fa-zer avançar a região de Itaguaí e morrer a cidade de Volta Redonda e todo o sul fluminense.

Vamos ficar atentos e vamos tomar as medidas cabíveis para que o BNDES preste muita atenção na parceria que se está desenhando. Não tenham dúvida de que nós vamos usar todos os recursos possíveis para evitar que seja prejudicada a nossa região de Volta Redonda e o sul fluminense.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Faço um apelo

aos Deputados, para que daqui para frente se atenham aos 3 minutos, por causa do Grande Expediente.

Tem a palavra o Deputado João Ananias.O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de dizer que, desde as últimas eleições municipais, vem acontecendo no Brasil um fenômeno quase que infalível, e infelizmente: o des-monte de Prefeituras por aqueles que não ganharam a eleição, não foram reeleitos ou não elegeram seus sucessores. Nós temos fartos exemplos disso no meu Estado, mas, Deputado Eudes Xavier, essa não é uma particularidade do Ceará, vem acontecendo em todo o Brasil.

Deputado Onofre Santo Agostini, os novos pre-feitos são eleitos, e os que perderam a eleição ou não elegeram sucessor ficam 3 meses a saquear – é claro que isso não é uma regra, mas é quase – os Municí-pios, chegando ao ponto de roubar pneus e macacos de carros. A coisa é medíocre, quase inacreditável, mas é verdade.

Dou o exemplo da minha cidade pequenininha do interior do Ceará, Santana do Acaraú, onde até macacos e pneus de carros foram trocados, fora as folhas que ficam atrasadas, o INSS que não é pago. A primeira parcela do FPM de janeiro o Prefeito recebeu zerada. Isso é um absurdo!

Então, Sr. Presidente, estou apresentando uma PEC nº e pedindo o apoio dos meus pares para que o novo prefeito seja eleito em 6 de outubro e tome posse

já em 1º de novembro. Assim se evitam 3 meses de sa-ques, 3 meses de verdadeiro esbulho aos Municípios. A conta imensa que se deixa para o outro pagar muitas vezes inviabiliza a próxima gestão. Muitos Municípios do Estado do Ceará estão inviabilizados de honrar o pagamento da folha, do INSS, de fornecedores e mui-tos outros débitos.

O Presidente Henrique Eduardo Alves, que ga-nhou a eleição aqui, tomou posse incontinentemente. Por que o prefeito eleito fica esperando 3 meses para tomar posse? Acho justo que a posse nos Municípios que tiverem segundo turno se dê o mais rápido pos-sível, até 1 mês após o segundo turno. Não há razão nenhuma para que a situação continue como está, porque isto só prejudica a população dos Municípios.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vem acon-tecendo sistematicamente no Brasil, após as eleições municipais, um verdadeiro desmonte nos Municípios, patrocinado por prefeitos que não se elegeram ou não fizeram seus sucessores. Não se trata de fatos isolados ou de pouca monta, temos fartos exemplos de gestores que praticamente inviabilizaram por mais de 1 ano as gestões que se instalaram em janeiro de 2013.

Além de receber inúmeras denúncias, presenciei em muitos Municípios do meu Estado, o Ceará, casos escancarados de desvio de recursos financeiros do FPM e do ICMS, sem os devidos comprovantes de despesa. O não pagamento da folha dos servidores municipais, alguns por até mais de 1 mês, bem como dos compromissos assumidos com o INSS, tem geran-do um passivo inadministrável para os atuais gestores.

Não fica por aí, Sr. Presidente. Chega-se ao cú-mulo de depredar o patrimônio municipal, com roubo de peças e pneus de carros públicos. Tenho um exem-plo a citar, da minha própria terra, Santana do Acaraú, onde a gestão que terminou em 31 de dezembro de 2012, além de atrasar o pagamento da folha, do INSS e de outros compromissos, trocou pneus e levou até os macacos dos carros. O gerador do Hospital Municipal Dr. José Arcanjo Neto foi recuperado noutro Município, por intervenção do Ministério Público, após denúncia feita pelo atual Prefeito. Após as eleições ocorridas em 6 de outubro passado, abandonaram a limpeza urba-na, não pagaram contas de energia e água dos equi-pamentos públicos municipais, incorreram em contas exorbitantes para os atuais gestores.

Diante desse quadro desolador, que vem se re-petindo a cada 4 anos, estou propondo, através de proposta de emenda à Constituição, que a posse dos

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eleitos para Governador e Vice-Governador, Prefeito e Vice-Prefeito e Vereadores aconteça em 1º de no-vembro do mesmo ano, para que evitemos a perma-nência nociva daqueles que ficam 3 meses saqueando os Municípios. É claro que não são todos os que se comportam assim. Sabemos que muitos respeitam as leis e a decisão expressa pelo voto popular.

Volto a citar um exemplo. No meu Estado, o Ce-ará, quase 75% dos prefeitos com mandato de 2008 a 2012 perderam as eleições. Portanto a prevalência da deletéria prática citada neste pronunciamento foi mui-to comum. E a comprovação é muito fácil: basta olhar as denúncias que chegaram aos Tribunais de Contas dos Municípios, à Assembleia Legislativa do Estado e ao Ministério Público. Muitos dos casos foram ampla-mente noticiados pela mídia.

O que me moveu a apresentar esta propositura é o zelo com a coisa pública, obrigação de todos que infelizmente muitos não respeitam, deixando a conta para o povo pagar.

Concluo minha fala pedindo apoio às minhas co-legas e aos meus colegas Deputados Federais para a aprovação dessa proposta.

Era só, Sr. Presidente. Solicito-lhe que meu pro-nunciamento seja amplamente divulgado nos meios de comunicação desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – A Mesa pede apenas 1 minuto de paciência ao Deputado Vicentinho. Nós vamos ouvir mais dois oradores por 3 minutos, e em seguida V.Exa. assume.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a palavra ao Deputado Geraldo Simões. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. GERALDO SIMÕES (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tramita no Congresso Na-cional a Medida Provisória nº 595, que trata do novo marco regulatório da atividade portuária. Esta medida provisória recebeu 650 emendas, o que mostra o in-teresse das duas Casas Legislativas sobre o tema. O interesse também é demonstrado na sociedade, seja pelos trabalhadores do setor portuário, seja pelos em-presários desse setor, seja por parte da sociedade. Vai ser um bom debate o que esta Casa vai travar.

Há opiniões de todos os tipos, Sr. Presidente.Eu prefiro ficar com a opinião de que é importante

a reformulação do nosso marco regulatório, até por-que nós saímos do ano 2002 com uma movimentação de 2 milhões de contêineres nos portos brasileiros, e em 2011 ela subiu para 5 milhões de contêineres. Em 2002, os portos brasileiros movimentaram 100 bilhões de dólares em envio e recebimento de mercadorias, e em 2011 esse número foi multiplicado por 5, ou seja, chegou a 500 bilhões de dólares. E a tendência é ele

continuar aumentando. Por isso nós temos que mo-dernizar nossos portos.

Mas também digo que a medida provisória, que em tão boa hora veio, pode perfeitamente passar por mudanças nesta Casa, no sentido do seu aperfeiçoa-mento. Quero ver como vai ficar a diferença entre porto público e porto privado e a reversão do patrimônio do terminal privado, porque no porto público isso acontece; como vai ficar a contratação de mão de obra, porque para terminal dentro de porto público há regras, e para terminal fora do porto público não há. Eu quero saber qual vai ser o prazo para a renovação dos contratos, que no porto público é de 25 anos, podendo chegar a mais 25, portanto a 50 anos, e no terminal de uso pri-vativo não existe. Eu quero saber o que faz o Estado no controle dessas atividades.

Enfim, esse é um bom debate, Sr. Presidente, que nós podemos perfeitamente aperfeiçoar, cumprindo as prerrogativas do Congresso Nacional. E vejo no Go-verno um sentimento de que isso é possível.

Então peço ponderação aos colegas. Vamos traba-lhar para aperfeiçoar a medida, de maneira que o Brasil saia ganhando, com um sistema portuário moderno, que dê conta da tendência de crescimento deste País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho mais uma vez ao plenário desta Casa chamar a aten-ção para a necessária discussão sobre a Medida Pro-visória nº 595, que trata da nova reforma portuária, que se encontra em exame no Congresso.

Na verdade, a grande alteração na legislação portuária introduzida pela referida MP nº se refere à forma como foi pensado o estímulo à concorrência para diminuir os custos de movimentação nas instalações portuárias brasileiras, mediante a criação do terminal de uso privado, com total liberdade de movimentar cargas, sem distinção entre próprias e de terceiros, como se um porto público fosse, porém sem incorrer nos encargos próprios das instalações públicas.

Nos arrendamentos de áreas e instalações nos portos públicos, os interessados precisam se submeter ao devido procedimento licitatório, devem obrigatoria-mente requisitar mão de obra avulsa, pagam valores mensais de arrendamento e se comprometem com uma movimentação mínima contratual, chamada de MMC, quer seja atingida, quer não seja. Além disso, o prazo para a exploração da área é de 25 anos, renováveis uma única vez, e os bens construídos e implantados no local são reversíveis para a União ao final do contrato.

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02680 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Por outro lado, os terminais de uso privado, na forma como foram criados pela medida provisória, se implantam parte em terrenos de marinha e parte em terrenos alodiais adquiridos, normalmente em condi-ções mais módicas, são outorgados por contratos de adesão (ato de autorização) com prazo de 25 anos e garantia de renovações sucessivas, ou seja, a explora-ção neste caso é por prazo indeterminado, não fican-do os terminais de uso privado obrigados a requisição da mão de obra avulsa. E, logicamente, não efetuam pagamentos de parcelas mensais a título de aluguel, além de contarem com a irreversibilidade dos bens in-vestidos, salvo em caso de cessação da atividade por responsabilidade do proprietário do terminal.

Com essa diferenciação na forma de exploração das instalações, está se desenhando um cenário de concorrência em condições assimétricas, sim, embora o Governo não reconheça isso.

Tal fato é o que está gerando a insatisfação dos trabalhadores avulsos, pois, num horizonte de 5 a 7 anos, haverá uma demanda de investimento onde será mais atrativo, ou seja, nos terminais de uso privado, em detrimento dos portos públicos, restringindo-se o mercado de trabalho do portuário, pois no terminal, como dito antes, não há obrigatoriedade de requisi-ção dos avulsos.

O cenário aqui descrito é que está desencadean-do essa forte reação negativa por parte das entidades representativas dos trabalhadores portuários avulsos, conforme amplamente divulgado na mídia escrita e fa-lada, pois está sendo vislumbrada a perda de mercado de trabalho diante da perspectiva futura de um possí-vel esvaziamento das atividades nos portos públicos.

Além disso, a medida provisória também dese-nhou um panorama de competição desigual entre os empreendedores dos portos públicos e os futuros in-vestidores em terminais de uso privado, o que também está causando celeuma entre os próprios empresários.

Diante desse quadro negativo em termos de repercussão quanto ao teor da medida provisória, a melhor saída é o diálogo entre Governo, traba-lhadores portuários avulsos e empresários, de ma-neira a se encontrar a alternativa que se traduza em equilíbrio nas condições de competição entre os empreendedores nos portos públicos e nos ter-minais de uso privativo, com respeito também aos direitos dos trabalhadores.

Assim, como Parlamentar do PT, partido do Go-verno, quero contribuir chamando à reflexão meus pa-res no sentido de ser pensada a inserção de medidas que propiciem a equalização das referidas condições. E nesse sentido destaco:

– preservação do Órgão de Gestão da Mão de Obra Avulsa – OGMO como local de requisição de trabalhadores portuários como avulsos e para contratação de trabalhadores portuários com vínculo empregatício;

– obrigatoriedade de requisição de tra-balhadores avulsos também nos terminais de uso privado;

– criação da reversibilidade dos bens para os terminais de uso privado, com fundamen-to no fato de que essas instalações também utilizam bens da União, que são os terrenos e acrescidos de marinha;

– garantia de renovação automática dos prazos de arrendamento de áreas e instalações nos portos públicos, de forma a tentar equipará--los à situação dos terminais de uso privado, que têm garantida a renovação sucessiva dos prazos das respectivas autorizações;

– vedação de que os governos realizem investimentos na infraestrutura de acessos aquaviários e terrestres para os terminais de uso privado, de forma que a construção e a exploração dos mesmos efetivamente se deem por conta e risco do interessado.

Muito obrigado.O SR. BOHN GASS (PT-RS. Sem revisão do ora-

dor.) – Sr. Presidente, eu gostaria de registrar matéria sobre o Rio Grande do Sul que foi destaque no jornal Valor Econômico e em que o Governador Tarso Genro reafirma sua política para o Estado.

Em primeiro lugar, ele tira o Rio Grande do Sul do isolamento – nós vivíamos, na gestão anterior, de costas para o Governo Federal, e hoje temos uma sintonia direta com o Governo da Presidenta Dilma.

Em segundo lugar, ele estabelece uma política internacional para o Estado, em busca de recursos no âmbito internacional.

Em terceiro lugar, faz reformas para democratizar os incentivos fiscais.

Em quarto, cria parques tecnológicos, inovação tecnológica.

Além disso, organiza arranjos produtivos locais e cria um grande programa de microcrédito para desen-volver a economia do Estado. São 22 setores estraté-gicos para desenvolver o Rio Grande do Sul.

Vou deixar como lido este pronunciamento, para ganhar tempo e colaborar com os demais oradores. Destaco no texto a ação do Governo Tarso em sintonia com o Governo Federal, a geração de empregos e o desenvolvimento de parques tecnológicos no Estado do Rio Grande do Sul.

Muito obrigado, Presidente.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02681

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quando Tarso Genro assumiu o Governo do Rio Grande do Sul, a situação econômica do Estado era muito difícil. O tal déficit zero apregoado pelo Governo tucano que nos antecedeu era a mais pura balela.

A economia gaúcha estava estagnada e crescia bem menos do que o País.

O que fez o Governo Tarso Genro?Botou o assunto na roda, compartilhou o diag-

nóstico e a busca de soluções.Mais de 600 pessoas, entre elas empresários,

sindicatos, acadêmicos, especialistas e entidades. Mais de 200 reuniões realizadas com esse grande grupo.

Foi um belíssimo trabalho.Juntos, empresários, trabalhadores, estudiosos

e governantes definiram que as políticas públicas de-veriam focar 22 segmentos, considerados estratégicos para tornar nosso sistema produtivo mais eficiente.

Esse grupo entendeu, acertadamente, que era preciso:

– primeiro, associar o Estado às políticas nacionais, ou seja, retomar o entendimento com o País;

– investir em inovação;– manter o que tínhamos e buscar novos

campos, novas oportunidades.

Mais: era preciso buscar recursos de fora, por-que a arrecadação do Estado mal dava para pagar o funcionalismo e as dívidas do Estado com a União.

Bem, senhores, chegamos à metade do Governo Tarso, e o que se vê hoje no Rio Grande do Sul é um cenário econômico muito diferente.

O Governo agiu. E agiu bem.O Rio Grande do Sul voltou a ser economicamen-

te atraente e já contabiliza algo perto de 30 bilhões de dólares em investimentos privados e públicos.

Os incentivos fiscais, por exemplo, tiveram suas regras de concessão direcionadas para o emprego e para a pesquisa.

Sim, hoje, no Rio Grande do Sul, quem investe em pesquisa e quem emprega mais ganha mais in-centivos do Governo Tarso.

Mas era preciso fazer ainda mais: era preciso atrair empresas de áreas em ascensão. Nossos estu-dos demonstraram que setores como a indústria oce-ânica, o petróleo e o gás e os semicondutores seriam apostas corretas.

Assim foi feito. E os resultados já estão lá, para quem quiser ver.

Mais ainda: o Rio Grande do Sul sempre teve uma economia forte, portanto era preciso manter e ampliar nossos setores tradicionais, como o agronegócio, o automotivo, a indústria de móveis e outros.

Pois fizemos isso!E fizemos mais: retomamos uma ideia que já

dera muitos bons frutos ao tempo do primeiro Governo do PT no Estado, que é o fortalecimento dos arranjos produtivos locais, uma forma de valorizar as vocações econômicas regionais oferecendo ferramentas profis-sionais de gestão e competitividade.

O Estado atuou nisso. Aliás, temos clareza de que, enquanto Estado, temos um papel fundamental na indução, na definição de prioridades e no apoio à economia.

Pois bem, senhores, hoje já podemos comemorar:

– a conquista de R$ 29,2 bilhões em in-vestimentos (privados e públicos);

– a destinação de R$ 809 milhões para geração e transmissão de energia;

– a existência de 198 projetos já ativos, envolvendo R$ 21,6 bilhões e com perspectiva de geração de 57 mil novos empregos;

– a criação de novos parques e polos tecnológicos em todas as regiões do Estado, com resultados que também já aparecem: são 133 empresas instaladas, 9 mil empregados e negócios sendo fechados com o mundo todo.

Podemos comemorar ainda a concessão de R$ 110 milhões em financiamentos para o microcrédito e um Plano de Obras Rodoviárias que já dispõe de R$ 2,6 bilhões para ser concretizado.

Temos 12 parques eólicos em funcionamento, e até 2016 teremos 17. Ah, e vamos ser uma das sedes da Copa do Mundo, o que significa que ampliaremos substancialmente os postos de trabalho.

Sim, senhores, o Rio Grande do Sul com Tarso Genro voltou a crescer.

Somos um Estado que produz comida – o Rio Grande, afinal, é um dos celeiros deste País e tem um setor primário dos mais pujantes da Nação.

Mas não é só isso: produzimos bens de toda or-dem, e nossa indústria e nossos serviços abastecem o mercado interno e o mundo.

Ou seja, voltamos a ter um futuro.E era disso que falava o slogan de campanha de

Tarso Genro: Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a

palavra à Deputada Benedita da Silva.A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Pela ordem.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, eu gostaria de registrar que dei entrada nesta Casa a dois proje-

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02682 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

tos. Um trata do funcionamento de casas de festas infantis e pretende que o Corpo de Bombeiros possa expedir autorização sem prejuízo de outras licenças legais exigidas para que essas casas funcionem. A autorização será expedida somente se comprovada, mediante vistoria técnica dos brinquedos e das estru-turas construídas, a observância das normas edilícias e a implantação de equipamentos de segurança, em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

O outro projeto também trata da segurança da criança. Prevê que nos bancos dos automóveis haja fixação dos dispositivos de retenção da criança. O Có-digo de Trânsito Brasileiro – CTB dispõe, de modo ge-nérico, em seu art. 64, sobre o transporte de crianças com menos de 10 anos de idade nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo Conselho Nacio-nal de Trânsito – CONTRAN, que é o órgão máximo normativo e consultivo do Sistema Nacional de Trânsito.

Somente 11 anos após a publicação do Código, o CONTRAN editou, em 28 de maio de 2008, a Resolu-ção nº 277, com 4 tipos de dispositivo de retenção de crianças, estabelecidos segundo faixa etária e peso. Esse vínculo é feito através do encaixe de garras exis-tentes nas extremidades dos braços rígidos da base do assento, cujos engates possuem o formato padrão. As garras são fixadas em terminais de engate soldados na carroceria do veículo.

É muito importante que os nossos pares apoiem esta iniciativa, na expectativa de contribuirmos para a diminuição progressiva da mortalidade de crianças em acidentes de trânsito.

Solicito ainda, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, que seja divulgado na íntegra, nos meios de comunicação desta Casa, o pronunciamento que eu faria no mês de março em comemoração aos 81 anos da conquista da mulher brasileira de voto nas eleições nacionais, direito concedido pelo Código Eleitoral Pro-visório, de 24 de fevereiro de 1932.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – V.Exa. será atendida, Deputada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no mês de março comemoramos 81 anos que a mulher brasileira ganhou o direito de votar nas eleições nacionais. Esse direito foi obtido por meio do Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não foi completa. O Código permitia apenas que mu-lheres casadas (com autorização do marido), solteiras ou viúvas com renda própria votassem.

As restrições ao exercício do voto feminino só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No en-tanto, o Código não tornava obrigatório o voto feminino. Apenas o masculino. O voto feminino sem restrições só passou a ser obrigatório em 1946.

O direito ao voto feminino começou em 1927, no Rio Grande do Norte, que se tornou o primeiro Esta-do do País a permitir que as mulheres votassem nas eleições. A Profa. Celina Guimarães, de Mossoró, Rio Grande do Norte, foi a primeira brasileira a fazer o alis-tamento eleitoral. A conquista regional desse direito beneficiou e motivou a luta das mulheres e a expansão do chamado “voto de saias” para todo o País.

Em 1933, a paulista Carlota Pereira de Queiroz foi à primeira mulher a votar e a ser eleita Deputada Federal. Ela participou dos trabalhos na Assembleia Nacional Constituinte, entre 1934 e 1935.

Em que pese nós mulheres representarmos a maioria do eleitorado brasileiro, somos minoria na po-lítica. Hoje, nesta Casa, de 513 cadeiras temos apenas 45 ocupadas por mulheres.

A conquista do direito ao voto abriu caminho para o reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres e o direito à inserção na esfera pública, na vida política. A data serve de reflexão sobre o papel da mulher no Brasil em pleno século XXI. Apesar dos avanços políticos e sociais, ainda temos muitas con-quistas para alcançar, como a equiparação salarial, a reforma política e a maior inclusão das mulheres na política e nos cargos públicos, principalmente das mulheres negras.

Sr. Presidente, participei da reunião comemora-tiva no meu Estado dos 81 anos do voto feminino com prefeitas e vice-prefeitas de 20 Municípios fluminenses e secretárias de Políticas para as Mulheres, na Subse-cretaria da Mulher, ligada à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Estava presente a Ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres. No ensejo, destaquei seu trabalho nessa Pasta, em conjunto com outros Ministérios. A SPM tem obtido conquistas importantes para garantir os direitos das mulheres na construção de políticas que visam as-segurar: igualdade e autonomia econômica; educação para a igualdade; saúde integral; enfrentamento da vio-lência; e fortalecimento e participação nos espaços de poder e decisão. E eu não poderia deixar de registrar que, no Governo da Presidente Dilma Rousseff, a es-tatística de participação das Mulheres nos coloca em um patamar diferenciado e histórico: 10 Ministras estão à frente de Pastas importantes, na gestão de políticas públicas que impactam a vida e a luta pela defesa dos direitos das mulheres e do povo brasileiro.

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Na comemoração desses 81 anos, entendemos que é importante que se acelere o processo de incor-poração da representação feminina à política nacional, que os partidos políticos invistam nas lideranças femi-ninas e que as mulheres possam participar e disputar em igualdade de condições nos órgãos deliberativos dos partidos políticos.

O Brasil vem tendo avanços significativos na úl-tima década. A eleição da Presidenta Dilma Rousseff foi um marco e apenas o início de uma demonstração de que temos capacidade para ocupar qualquer cargo político, seja no Poder Legislativo, seja no Judiciário, seja no Executivo. O crescimento de nossa participação tem se dado por competência, por luta e por conquistas.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Encerrado o

Pequeno Expediente, passa-se aoV – GRANDE EXPEDIENTEO SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Enquanto O

Deputado Vicentinho encaminha-se para a tribuna, concedo a palavra, por 1 minuto, ao Deputado Mauro Benevides, para dar seu discurso como lido.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a anuência do nobre Deputado Vicentinho, quero re-gistrar o centenário do tradicional Colégio Cearense Sagrado Coração, dos irmãos Marista, em Fortaleza.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, transcor-ranscor-reu, no último sábado, o centenário de fundação do tradicional Colégio Cearense Sagrado Coração, por cujas salas de aulas passaram sucessivas gerações de coestaduanos, sob orientação da Congregação Marista, que tinha como grande inspirador o Beato Marcelino Champagnat.

Por aquele tradicional estabelecimento educa-cional, hoje restrito à área de ensino superior, pas-saram alguns milhares de discentes, entre os quais me incluo, juntamente com os meus descendentes, todos reconhecidos ao aprendizado haurido naquela casa de cultura.

Mencione-se, por oportuno, que a Faculdade Ca-tólica de Filosofia, funcionando à noite na sede daquele prestigioso educandário, teve como seu primeiro dire-tor o Irmão Guy Maurice, depois sucedido pelo Irmão Anísio Mosca de Carvalho.

Preocupado em despertar no alunado o encarrei-ramento na área literária, ali funcionou, durante longo período o Grêmio José de Alencar, centro de tertúlias memoráveis, focalizando os autores mais em voga na literatura e outros ramos do conhecimento.

Ao concluir o Curso Cientifico, na então preva-lecente estrutura curricular, buscamos, pela via de rigoroso vestibular, o acesso às diversas faculdades, dentro das aptidões vocacionais pertinentes a futuros universitários.

Por imperativo dever de reconhecimento, não poderia deixar de mencionar o ex-diretor e Mestre qualificado, Irmão Urbano Gonzales, que dedicou a sua existência à formação da juventude, projetando--se em nosso Estado por sua presença em todos os acontecimentos sociais de real magnitude.

Recordando, como ora o faço, o magno evento, testemunho, em nome de sucessivas gerações, o prei-to de gratidão à Congregação Marista pelo valoroso concurso propiciado ao desenvolvimento sociocultural de nossa Unidade federada.

É de lastimar que, na década passada, aquela vetusta casa do saber haja encerrado as suas ativi-dades em Fortaleza, deixando um vácuo no mosaico educacional, embora com a relembrança inapagável de expressivo contributo emprestado à expansão de nossa estrutura educacional.

Pelo menos a faculdade ali prossegue, prepa-rando profissionais competentes para os desafios do quotidiano, cada qual na esfera de sua respectiva in-clinação vocacional.

Por imperativo histórico, ressalte-se que os seus fundadores, no Ceará, foram os sacerdotes diocesanos Cônego Misael Gomes, Monsenhor José Quinderé e Padre Climério Chaves, aos quais se tributa, também, preito de inapagável gratidão.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Com a pala-vra o Deputado Vicentinho. S.Exa. dispõe de até 25 minutos na tribuna.

O SR. VICENTINHO (PT-SP. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meus companheiros da bancada do Partido dos Trabalha-dores, antes, eu quero anunciar a presença de uma delegação que está aqui entre nós, composta de diri-gentes do sindicato dos portuários, conhecido como SETTAPORT, de vários Estados do Brasil, entre eles o nosso companheiro Chicão, o Francisco Nogueira, da Baixada Santista.

Chicão tem sido, neste debate sobre a regula-mentação dos portos e sobre a quebra desse gargalo que o Brasil tanto precisa quebrar para assegurar o direito dos trabalhadores, uma voz sensata tanto em defesa do projeto quanto em defesa do direito dos trabalhadores.

O companheiro Chicão escreveu um artigo. Como ele tem uma reunião agora com o nosso Líder, às 16 horas, vou antecipar a leitura do seu artigo, para que a comunidade saiba o que pensa de maneira sensa-

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ta, sem demagogia, defendendo os trabalhadores, os nossos companheiros portuários. E depois, Chicão, você está liberado para ir à reunião com o nosso Líder.

O Chicão diz o seguinte:

“Regras claras para o portoA apresentação da Medida Provisória nº

595 pelo Governo Federal é uma boa oportuni-dade para que se abra uma discussão objetiva sobre o rumo do Porto de Santos em direção ao futuro. Mesmo sem conseguir contemplar trabalhadores, empresários e políticos, enten-demos que o momento é de reflexão e não de negação radical de um texto que pode ser a base para mudanças fundamentais.

Como entidade de classe, o SETTAPORT tomou a decisão de fincar as bandeiras do trabalhador portuário na nova legislação. Que-remos avançar para garantir direitos, e isso significa atender as necessidades de todas as categorias que atuam no cais, vinculados e avulsos. Acreditamos também que é imperativo equilibrar a força decisória entre o Governo e a CODESP e criar mecanismos que igualem as condições de atuação entre terminais pú-blicos e privados.

Lida com atenção, a MP nº 595 reproduz essência da Lei de Modernização dos Portos, Lei nº 8.630, criada em fevereiro de 1993 e em vigor até dezembro de 2012. No entanto, faz alterações pontuais e arriscadas nas regras para a escalação. Nós defendemos um sistema que priorize o registro, depois, o cadastro e, es-gotadas as possibilidades dentro dos quadros disponíveis, as vagas possam ser oferecidas para desempregados e jovens do programa Primeiro Emprego. A medida provisória, no entanto, desobriga os terminais privados de seguir esta sequência, o que, de certo, fragi-lizará o trabalhador tradicional.

Sobre a implantação de novos terminais, eles serão sempre bem-vindos, desde que os que já instalados estejam saturados, o que de-finitivamente não está acontecendo. Do ponto de vista do trabalhador portuário, a abertura desenfreada para novos contratos é uma for-te ameaça. Hoje, dividir a carga movimentada significa diminuir a produtividade das empresas já instaladas e a população despreparada. O que o SETTAPORT espera é que as ações do Planalto evitem o desemprego e a busca preci-pitada de trabalhadores fora do porto. Antes de acolher novas operadoras, o Governo Federal deve assumir o compromisso de trazer para a

Baixada Santista e demais regiões portuárias um programa de qualificação profissional que prepare o trabalhador para os desafios que es-tão por vir. Teremos tempo para isso até que os terminais públicos cheguem ao seu limite.

A MP nº aborda ainda dois outros itens preocupantes. O art. 25, pouco comentado e mantido sem emendas, prevê a criação de co-operativas. Atuando paralelamente na oferta de mão de obra, as cooperativas vão se sobrepor ao órgão gestor no processo de escalação, desgastando o mercado do trabalho.

Desgaste equivalente sofrerá o Conselho de Autoridades Portuárias. Segundo a MP nº nº 595, o CAP será esvaziado de sua função deliberativa e passará a constar como órgão consultivo. Além de transferir todo o poder decisório para Brasília, aceitar esta mudança significa abrir mão de uma conquista, o que é inaceitável, inconcebível e consensual entre todos os setores que atuam no Porto de Santos.

Por fim, queremos incluir no pacote o retorno da aposentadoria especial para o tra-balhador portuário de idade avançada, can-sado para enfrentar uma jornada no cais, um operário sujeito a mais riscos e menos opor-tunidades de trabalho.

Como é possível observar, o SETTA-PORT não está contra os trabalhadores e o desenvolvimento do porto. Estamos prontos para debater e queremos negociar, porque consideramos que o momento é ideal para uma análise responsável, que nos conduza a um novo modelo e a uma nova economia.”

Essas são palavras do companheiro Francisco Nogueira e que eu assino embaixo.

Quero dizer, Francisco, que eu solicitei à minha bancada para fazer parte da Comissão que vai tratar dessa medida provisória, para que juntos possamos construir o melhor para o Brasil, o melhor para os tra-balhadores.

Muito obrigado por suas palavras sensatas, apre-sentadas aqui. (Palmas.)

Inclusive, quero dizer que as centrais sindicais se reuniram sexta-feira. E nessa reunião se adiou qual-quer iniciativa do Governo para se construir um acordo negociado entre todos.

Tenham uma boa reunião com o nosso Líder de bancada, companheiro Chicão e companheiros sin-dicalistas de todo o Brasil, inclusive, o nosso compa-nheiro Fernando.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, além do informe desse posicionamento, queria dizer que o nos-

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so Sindicato dos Metalúrgicos do ABC tem um novo Presidente. Esse companheiro assume a responsabi-lidade que um dia eu já assumi; assume a tarefa que um dia o Afonso Monteiro da Cruz assumiu; que um dia o companheiro Lula assumiu com tanta galhardia, com tanta coragem e com tanta ousadia; que um dia o companheiro Meneghelli assumiu; que um dia o com-panheiro Guiba assumiu; que um dia o companheiro Luiz Marinho assumiu; que um dia o companheiro Fei-jó assumiu; que um dia o companheiro Sérgio Nobre também assumiu.

Assumiu recentemente a Presidência desse sin-dicato o nosso querido companheiro Rafael Marques.

Quem é Rafael Marques? Quem é esse operário que, juntamente com uma Executiva de 8 membros, uma Diretoria plena, de 215 membros – porque lá que-braram a estrutura sindical… Quem é esse jovem que assume a responsabilidade de presidir e decidir junto com os trabalhadores os destinos de uma das mais importantes categorias do Brasil, que são os metalúr-gicos do ABC?

Rafael Marques nasceu em 1964, em São Paulo. Entrou na Villares em 1979 pelo SENAI. Ficou na fábrica até 1983. Nos 3 anos seguintes, esteve em empresas pequenas, até entrar na Ford, em 1986, como eletri-cista de manutenção, função que ele ocupa até hoje.

Em 1987, já militante do Partido dos Trabalhado-res, mudou-se para São Bernardo, a fim de ficar mais próximo do trabalho. Dois anos depois, participou da greve geral contra o arrocho econômico imposto pelo Governo Sarney. “Foi uma das maiores greves reali-zadas no Brasil”, recorda nosso companheiro Rafael.

No ano seguinte, tomou parte na greve dos 51 dias dos Golas Vermelhas na Ford e foi demitido por causa do movimento.

“Foram 80 companheiros mandados embora e readmitidos após a mobilização”, contou nosso com-panheiro Rafael.

Em 1991, foi eleito cipeiro na montadora, início do caminho que o levou à Comissão de Fábrica e ao Comitê Sindical na Ford.

No sindicato, foi Diretor de Base e Secretário--Geral. De 2001 a 2011, participou de negociações na Ford que resultaram na fabricação do automóvel Ka e na nova família de produtos que será feita em São Bernardo do Campo.

Em 2006, foi um dos responsáveis pelo acordo que manteve a produção na plataforma da Volkswagen.

Em 2008, ocupou a Vice-Presidência na chapa encabeçada pelo companheiro Sérgio Nobre, sendo reeleito em 2011. E é Vice-Presidente Estadual do nos-so Partido dos Trabalhadores desde 2009.

Olhem, caros Deputados, o que é um camara-da importante: casado, tem um filho, dois enteados e é corintiano, como eu, Lula e muita gente boa deste Brasil. Ele vai aos estádios sempre que pode. Aliás, companheiro Rafael, no domingo, estarei no estádio. Vamos juntos, irmão. Vão jogar Corinthians e Santos. Vamos acompanhar esse jogo maravilhoso, no próxi-mo domingo, em paz, sem violência.

Rafael é um sujeito muito alegre e comunicati-vo, fã de rock, gosta de bandas como Metallica, Pink Floyd, Titãs e Barão Vermelho. Companheiro Rafael; companheiro Wagner Santana, o Wagnão da Volkswa-gen; companheiro Teonílio Monteiro da Costa, o Bar-ba, da Ford; companheiro Moisés Selerges Júnior, da Mercedes-Benz; companheiro Nelsi Rodrigues da Sil-va; da Metal Leve, Coordenador da Regional de São Bernardo; companheiro Davi Carvalho, da TRW, Coor-denador da Regional de Diadema; companheiro Hélio Honorato, Coordenador da Regional de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, da Volkswagen; companheiro Sérgio Nobre, todos os que compõem a Executiva e a Diretoria, desejo muita sorte e que o sindicato, que realmente é um dos mais importantes do País, tenha uma extraordinária gestão.

Fiz questão de fazer essa menção no plenário desta Casa porque eu sei que logo, logo vamos ouvir falar do companheiro Rafael nas lutas do Brasil, nas lutas da categoria.

Que Deus te ilumine, meu querido companheiro Rafael!

Sr. Presidente, meu querido companheiro Depu-tado Paulão, 2013 tem que ser o ano da tão necessária reforma política, para garantir transparência, partici-pação de todos, impedir a corrupção, a injustiça que ocorre nos processos eleitorais do País.

Eu já falei desta tribuna, várias vezes, sobre essa importante reforma. Nós, Deputados, não devemos ter medo do povo. Devemos dialogar com essa comunida-de, ter coragem de defender, por exemplo, a proibição de financiamento das campanhas eleitorais por grupos econômicos e o financiamento público mínimo que ga-ranta condição de igualdade para todos.

É hora de o povo brasileiro entender que o candi-dato não deve ser um messias ou um todo-poderoso, mas, sim, ter um programa de governo embasado em discussões partidárias e coletivas. Daí a defesa da lis-ta. Daí a defesa do projeto como um todo.

Quero, neste momento, saudar o nosso querido Deputado Henrique Fontana, Relator desse projeto, discutido no Brasil inteiro e que está pronto para ser votado nesta Casa.

Sr. Presidente, a reforma será fundamental, por-que todo mundo está dando os melhores exemplos de

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mudança neste País, a começar pelo nosso querido Presidente Lula e pela nossa querida Presidente Dil-ma Rousseff.

O Presidente Lula inaugurou um novo tempo no Brasil, tirou o País do abismo e colocou esperança, ge-rou emprego, colocou os pobres na universidade. Mais de 1.300 jovens negros, indígenas, ciganos, morado-res das comunidades mais carentes agora têm direito de ser doutores. Enquanto o Doutor Honoris Causa Fernando Henrique Cardoso não construiu nem uma universidade pública, o Presidente Lula construiu 14 neste Brasil.

Havia uma lei nesta Casa proibindo construir es-colas técnicas, e FHC não construiu nenhuma, baseado nessa lei. Esta Casa mudou a lei, e o Presidente Lula construiu 214, sem falar nas negociações e que 90% dos trabalhadores brasileiros tiveram aumento acima da inflação; sem falar do salário mínimo, que triplicou. Aliás, mais do que triplicou: era de 70 dólares, hoje está 340. Isso é resultado de uma política séria, baseada no crescimento do PIB, baseada na proteção do po-der aquisitivo. Por isso, quero saudar o nosso querido Presidente Lula.

Quero saudar também, queridos Deputados, a querida Presidenta Dilma Rousseff. Eita mulher cora-josa! S.Exa. teve coragem de enfrentar os banqueiros! Teve coragem de enfrentar aqueles que não produzem, não põem um prego em uma barra de sabão e ganham dinheiro demais no País! Obrigou-os a baixar os juros no Brasil. Mais ainda: essa mulher, sensibilizada com o drama dos empresários e das famílias pobres deste País, reduziu o preço da energia elétrica, coisa nunca antes vista no nosso Brasil. A gente só ouvia falar que tudo subia. Agora começam a descer os preços. Nós queremos mais coisas ainda.

É por isso, meu querido Deputado Décio Lima, Presidente da CCJ, meu irmão querido, que saúdo, com muito orgulho, esses 10 anos do Governo do PT, agora com a Presidenta Dilma Rousseff. Saúdo o Pre-sidente Lula, que irá voltar ao País, que vai andar de bairro em bairro, de rua em rua, que vai às fábricas debater com a comunidade.

Aqui dentro desta Casa temos Oposição e a res-peitamos. Mas além desta Casa, a Oposição tem um grande aliado, que se chama grande mídia, que mui-tas vezes se sustenta do dinheiro público, através de propagandas. Essa grande mídia, muitas vezes, faz o julgamento do dono do jornal, do dono da TV, que tem lado, que tem posição ideológica. Por essa razão, vale a pena fazermos esses debates perante a sociedade.

Concedo ao meu querido companheiro, Deputado Zé Geraldo, a oportunidade da palavra.

O SR. ZÉ GERALDO – Obrigado, Deputado Vi-centinho, por conceder-me este aparte e permitir que eu compartilhe com V.Exa. esse emocionante discurso em defesa do nosso Governo. Quando V.Exa. falava em educação, lembrei-me de que estamos com uma me-dida provisória em que vamos discutir o PRONATEC, o PRONACAMPO. Lá no Estado do Pará, um Estado que só tinha uma universidade pública federal, agora já tem quatro, mais as escolas técnicas... Então, não dá para comparar. Recentemente, eu dizia que o PSDB vai ter que ter muita paciência, porque em 2014 nós vamos ganhar as eleições, e as de 2018 também, já que o nosso plano é ganharmos até 2022. Então, não adianta o PSDB ficar querendo nos puxar para uma comparação, porque é prejuízo para ele. No Pará, Deputado Vicentinho, nós não tínhamos rodovias. Era uma calamidade pública, não só a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém, aberta pelo Governo Médici, mas também a Belém-Brasília. De Belém a Goiânia era uma buraqueira só. Quando eu vim tomar posse aqui em Brasília, eu vim de carro, dirigindo, e não conseguia fazer a média de 30 quilômetros por hora, para V.Exa. ter uma ideia. Então, nós estamos realmente gover-nando, dando atenção para todos os Estados deste País. Se você for à divisa do Pará com o Amazonas, em Jacareacanga, você vai ver a presença do Gover-no Federal em várias políticas, não é só na rodovia. V.Exa. está coberto de razão. Parabenizo V.Exa. por trazer neste seu pronunciamento esse comparativo, esses grandes feitos do Presidente Lula e da Presi-denta Dilma Rousseff.

O SR. VICENTINHO – Obrigado, estimado com-panheiro Zé Geraldo. Faço minhas as suas palavras, nobre Deputado, grande companheiro do Norte do nosso País.

Quero dizer a V.Exa., Deputado Zé Geraldo, ain-da mais. Peço aos nossos telespectadores e ouvintes que entrem no site do Partido dos Trabalhadores. Lá irão verificar que, comparativamente, o Brasil superou em todos os aspectos – no Projeto Luz para Todos, na participação da comunidade, na legalização das cen-trais, enfim – os Governos passados.

Isso não nos pode encher de arrogância, isso é compromisso. É claro que nem tudo está resolvido. Eu, particularmente, e muitos de nós sonhamos com as 40 horas semanais. É um objetivo a ser atingido nesta Casa. O mundo já trabalha 40 horas semanais ou menos. É claro que nós sonhamos em acabar com o fator previdenciário, que tem trazido tanto prejuízo ao nosso povo. Mas a luta continua, e ninguém pode desconhecer que o nosso Brasil mudou de rumo a par-tir do momento em que um operário, que foi chamado

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de analfabeto, se transformou no melhor Presidente da história deste País.

Concedo, com muito orgulho, um aparte ao meu querido companheiro Paulão, também de Central Única dos Trabalhadores, hoje grande Deputado.

O SR. PAULÃO – Agradeço, Deputado Vicenti-nho, pelo aparte, e ao mesmo tempo cumprimento os meus colegas Parlamentares. Solidarizo-me, Deputado Vicentinho, com V.Exa. pelo pronunciamento proferido nesta Casa, principalmente pela solidariedade em rela-ção ao novo Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e de toda aquela região, que tem toda uma marca da história que contribuiu para a democracia, não só do movimento sindical, mas tam-bém da democracia brasileira. Quanto à segunda parte, principalmente, em relação a esse legado do Presiden-te Lula e da Presidenta Dilma, no caso do Nordeste, V.Exa., que também é filho de pais nordestinos, do Estado do Rio Grande do Norte, mas tem todo o seu legado no Estado de São Paulo, sabe a importância que tem e teve o Governo do Partido dos Trabalhado-res. Alagoas é um Estado pequeno geograficamente, com 102 Municípios. Para V.Exa. ter uma ideia, Depu-tado Vicentinho, em diagonal, consegue-se cruzar o Estado em 6 horas no máximo, diferentemente de um Estado do tamanho de Minas Gerais ou da Bahia. Mas a estrutura da sua cadeia produtiva ainda é secular, baseada nos derivados da cana de açúcar. Isso tem um impacto na economia em torno de 200 milhões de reais por ano. De acordo com estudo do Prof. Cícero Péricles, do Departamento de Economia da Universida-de Federal de Alagoas, que fez um brilhante trabalho, o Bolsa Família consegue dobrar esse valor. Enquanto o setor econômico influencia na economia 200 milhões de reais-ano em relação a sua folha de pagamento, o Bolsa Família tem um impacto de 386 milhões de reais. E a grande distribuição não se dá pelo Bolsa Família, mas pela Previdência. O impacto da Previdência tem um valor estimado em 3,2 bilhões de reais. Como foi isso? Não só a valorização do salário mínimo, como V.Exa. afirmou, mas também a desburocratização e a importante valorização do idoso – porque é ele que permanece fixado no campo – deram capilaridade à economia, melhorando a qualidade de vida. Por isso, em Alagoas, que tem recursos naturais tão importantes, o turismo consegue ser a segunda cadeia produtiva, e Maceió consegue ter um olhar especial: no final do ano, um pacote turístico para Maceió custava 11 mil reais, o dobro do preço de um pacote para Nova Iorque. Vamos fazer essa discussão em relação ao turismo. Parabenizo V.Exa. e o seu pronunciamento sobre a importância do legado do Partido dos Trabalhadores,

principalmente em relação ao crescimento da renda do povo brasileiro e sua distribuição. Parabéns!

O SR. VICENTINHO – Obrigado, companheiro Deputado Paulão, meu parceiro. V.Exa. foi Deputado Estadual e fomos juntos até a Serra da Barriga. Esta-mos marcando, Deputado Paulão, para voltar lá agora em maio. V.Exa. está convidado para subir a Serra da Barriga correndo comigo.

Eu queria aproveitar a fala do Deputado Pau-lão para chamar a atenção dos Poderes constituídos deste País. Tem-se sofrido profundos obstáculos para se concluir aquele belo e histórico projeto para a hu-manidade: a transposição do Rio São Francisco. Que estrago é maior? Que devastação é maior? Essa seca – e, se houvesse a transposição, as dores seriam me-nores – ou a transposição, com a qual, pelo menos, nós iríamos ter água em todas as regiões? Então, é bom chamar a atenção para esse aspecto também, que é uma grande luta que nós desenvolvemos.

Concedo um aparte, com muito carinho – o tempo está ficando pequeno, Presidente, e peço um pouqui-nho de tolerância –, ao nosso companheiro Fernando Ferro, grande Deputado do Estado de Pernambuco, por quem tenho grande respeito.

O SR. FERNANDO FERRO – Parabéns, Depu-tado Vicentinho. Eu queira agregar à fala de V.Exa. a importância do Presidente Lula na inserção do Brasil no mapa mundial por meio de sua diplomacia, de sua ação com relação à África, à Ásia, aos países ára-bes e, evidente e principalmente, à América Latina. A consolidação da democracia, Deputado Vicentinho, acho que é uma das grandes conquistas desses 10 anos. Nós fizemos a economia crescer, combatemos as condições de extrema penúria e miséria, levanta-mos a qualidade de vida da população, fortalecendo a democracia, diferentemente de outros momentos em que a economia cresceu, mas à custa da liberdade e da vida da população, que foi excluída da riqueza que se gerava. Esse é um processo político, cultural, ideológico que nós estamos desenvolvendo, que me-lhora a vida do País e que, sem sombra de dúvida, se constrói no leito do ambiente democrático e da conso-lidação do Estado Democrático de Direito. Parabéns pelo pronunciamento!

(O Sr. Presidente faz soarem as campainhas.)O SR. VICENTINHO – Apenas para concluir, Sr.

Presidente, peço 30 segundos para nosso querido Deputado Chagas, um trabalhador da área química, o mais novo Deputado desta Casa, não em idade, mas em mandatos. Ele fará um pequeno pronunciamento, e eu encerrarei em 30 segundos também. Vamos lá, querido Deputado Chagas.

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O SR. FRANCISCO CHAGAS – Muito obrigado, Sr. Presidente. Muito obrigado, nobre Deputado Vicentinho. É uma satisfação. Venho fazer este aparte basicamente para cumprimentá-lo pelo seu pronunciamento e reco-nhecer nas suas palavras a legitimidade de seu trabalho. V.Exa., que foi Presidente do Sindicato dos Metalúrgi-cos e da CUT, é meu amigo e meu conterrâneo. Faço minhas as suas palavras em relação ao nosso compa-nheiro atual Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Rafael Marques. Parabéns pelo seu pronunciamento!

O SR. VICENTINHO – Muito obrigado.Sr. Presidente, como o tempo já se esgotou,

apenas cabe a mim dizer muito obrigado a todos. E peço às nossas queridas taquígrafas e taquígrafos que transformem as palavras desses meus irmãos também em minhas palavras.

Muito obrigado, estimado Presidente, decano desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Presidência cumprimenta o nobre Deputado Vicenti-nho pelo seu pronunciamento. Não apenas pela abor-dagem de vários temas, mas, sobretudo, porque deu um realce excepcional à reforma política, para que ela seja implantada sem mais delongas por parte do Congresso Nacional. Além disso, ao enaltecimento que faz do trabalho do Presidente Lula da Silva, eu me permitiria acrescer que, nesta sexta-feira, no Ceará, o Presidente Lula receberá da UNILAB, que reúne os países lusófonos, o título de Doutor Honoris Causa, em evento para o qual fui convidado, em razão de haver sido nesta Casa o modesto Relator daquela proposi-ção emanada do Poder Executivo.

Era a referência que desejava fazer, congratulan-do-o pelo brilho do discurso que V.Exa. acaba de proferir.

Durante o discurso do Sr. Vicentinho, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Onofre Santo Agostini, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, e Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao orador imediatamente inscrito no Grande Expediente, o Deputado Fernando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, nesse fim de semana, visitei o Sertão pernambucano, o coração do Semiárido do nosso Estado, onde pude recolher alguns depoimentos dramáticos de pessoas que estão sendo atingidas por essa estiagem.

No Município de Flores, colhi um depoimento dado pelo Vice-Prefeito da cidade sobre um agricultor que tinha 180 vacas na produção de leite e que hoje tem apenas 18 – um processo de perda da economia

decorrente do fenômeno da seca. É algo dramático, e haverá consequências para recompor essas vidas, esses valores que foram construídos ao longo de 10, 15, 20 anos. Precisamos de ações de governo para repor essas perdas.

Sabemos que a seca é um processo climático histórico. Os registros primeiros da seca no século XVI revelam um ciclo de mais ou menos 15 anos para o seu acontecimento. Portanto, é algo previsível; é algo perfeitamente convivível, digamos assim. A seca faz parte das características do nosso Semiárido, originário das correntes de ar, do encontro ou desencontro das correntes de ar frias e quentes, que, naquela Região do Brasil, não permitem o acúmulo de vapor d´água para as precipitações pluviométricas.

Construímos, ao longo da história, uma série de ações para o convívio com a seca. Há que se registrar aqui, Sr. Presidente – e V.Exa. é cearense –, o esforço para a criação do DNOCS, há mais de 90 anos, inicia-tiva que foi a primeira sistematização mais articulada do Estado brasileiro para constituir uma entidade que pudesse oferecer políticas de combate à seca, como eram chamadas à época.

Sabemos que essa terminologia é desatualizada. Não se combate a seca, convive-se com ela. O DNOCS está, inclusive, merecendo uma reformulação e neces-sita de nosso apoio para sua qualificação como ente que pode ajudar no processo de desenvolvimento do Semiárido.

Nós estamos assistindo, ao longo do tempo, a outras políticas, como a criação das frentes de emer-gência, que eram constituídas através de apoio às po-pulações para construção de açudes, de barragens e condições de acúmulo de água. Ao longo desse tem-po, fomos adquirindo capacidade para interagir com essa realidade.

Eu quero reconhecer aqui que o Governo brasilei-ro, no presente momento, tem dado uma resposta que diferencia a crise que nós vivemos hoje no Semiárido.

Eu lembro, Deputado Zezéu Ribeiro, que, na década de 90 e em outras épocas, havia saques nas feiras. Eram saques de famílias famélicas, desespera-das; eram miseráveis roubando pobres e saqueando feiras para conseguir alimento.

Nós não estamos tendo saques, nós não estamos tendo fome no Semiárido. Nós temos um problema sé-rio com o rebanho, mas nós nos aproximamos de um problema muito grave: a possibilidade de um colapso nos aglomerados urbanos do Semiárido.

É importante registrar que o Governo tem ofere-cido políticas, como a nossa transposição do Rio São Francisco, que não foi concluída.

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Eu quero registrar o meu descontentamento pelo que aconteceu com aquela obra. Se ela estivesse ope-rando, a situação de penúria e miséria na região es-taria sendo combatida com outras capacidades. Mas nós já tivemos aqui, através de políticas do Governo, a construção de adutoras, como a adutora do Pajeú, que chega do São Francisco, atinge a cidade de Serra Talhada e tem que ir até a Paraíba, passando por São José do Egito e pela região do Pajeú. Isso é impor-tante, porque nós sabemos que o carro-pipa atende precariamente e evita um mal maior: a perda de vidas humanas e o sofrimento.

O programa de construção de cisternas de pla-ca e de poços artesianos também ajuda. Mas o que é efetivo e o que vai mudar essa região é a chegada consistente de água através de adutoras e da interli-gação de bacias.

O programa de cisternas de placas, neste Gover-no, já construiu mais de 240 mil unidades. Aproxima-damente 1.200 Municípios em situação de emergência estão sendo atendidos por carros-pipa, hoje controla-dos pelo Exército brasileiro.

Temos de discutir, na questão do Semiárido, uma política de Estado. Temos tratado sistematicamente essa região como uma coisa menor. O Semiárido bra-sileiro corresponde a 61% da Região Nordeste, tem 980 mil quilômetros quadrados e uma população de quase 23 milhões de habitantes, que é superior à da Região Norte ou da Região Centro-Oeste. Não é uma região qualquer. É uma região que tem um PIB que corresponde a um terço do PIB do Nordeste, envolve praticamente todos os Estados da Região, com exce-ção do Maranhão, e inclui o norte de Minas Gerais.

O SR. MAURO BENEVIDES – V.Exa. me permite, nobre Deputado Fernando Ferro?

O SR. FERNANDO FERRO – Assim que eu con-cluir o meu raciocínio, eu passarei a palavra a V.Exa. com imensa satisfação, Deputado.

Essa região, portanto, precisa de uma política de Estado.

Eu gostaria, Sras. e Srs. Deputados, especial-mente os da minha Região Nordeste, de citar o caso das instituições que atuam no Nordeste. Eu gostaria de lembrar que nós temos a CODEVASF, o DNOCS, a SUDENE – muito bem trabalhada no esforço do De-putado Zezéu Ribeiro em sua recomposição –, o BNB, a EMBRAPA. Temos universidades rurais em nossos Estados e empresas como a CHESF e a CPRM, res-ponsável pelo levantamento de aluviões, dos cursos d’água e das águas subterrâneas da nossa região. No entanto, elas trabalham desarticuladamente.

Temos que pensar numa política que articule o conjunto dessas instituições. A EMBRAPA é um patri-

mônio da pesquisa nacional. Em Petrolina se produz ciência de primeira qualidade para a fruticultura, para a agricultura de exportação, mas se vamos ao Pajeú, no Semiárido, as pessoas não sabem o que é a EMBRAPA.

Isso não pode continuar assim. A EMBRAPA tem que chegar à região do Semiárido. É importante constituir uma unidade naquela área, porque ela estará atendendo, principalmente, à agricultura familiar e às ações que visam aproveitar o potencial do Semiárido.

O Semiárido, com suas plantas xerófilas, com a sua Caatinga, vegetação que tem uma capacidade impressionante de recomposição – a Caatinga se re-compõe em 5 ou 7 anos, diferentemente de todos os outros biomas –, é um dos que têm a maior capacidade de reprodução. Então, a Caatinga é uma floresta ener-gética que pode ser utilizada com essa característica para o Semiárido.

A necessidade de articular essas instituições, eu a considero de extrema urgência. Há que se ter uma política de Estado porque, senão, ficaremos fazendo políticas pontuais, cada qual trabalhando e dialogando segundo a sua característica.

É importante aproveitar o conhecimento da CPRM, que identificou onde há água no subsolo do Semiárido. É importante aproveitar a experiência do DNOCS, que há 90 anos produz projetos de irrigação, constrói açu-des e perfura poços; a CODEVASF, com a sua capa-cidade de irrigar áreas importantes; as universidades rurais, que desenvolvem tecnologias; A CHESF, que explora água do São Francisco e que tem responsabili-dade sobre o Semiárido. Não se trata apenas de gerar energia. Deve ser uma empresa de desenvolvimento regional. E a SUDENE, a grande articuladora, o sonho de Celso Furtado, que era para pensar o envolvimento da região nordestina dentro do crescimento nacional. Tudo isso precisa de política, sim, de articulação que nós, do Semiárido, temos que cobrar no conjunto das políticas de Estado para aquela região.

Concedo um aparte ao nobre Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES – Nobre Deputa-do Fernando Ferro, eu aguardei a oportunidade de aparteá-lo, até deixei a cadeira presidencial, para que pudesse enaltecer o brilhante discurso que V.Exa. pro-fere neste instante em defesa do Nordeste, mencio-nando os órgãos que tradicionalmente empreendem um trabalho ao longo do tempo para favorecer aquela Região. Quando V.Exa. fala no Banco do Nordeste, na SUDENE e no DNOCS, eu recuo no meu passado e me vejo integrando esses órgãos. No Banco do Nordeste, na Presidência; na SUDENE, como conselheiro; e no DNOCS, como membro do conselho administrativo. Em relação ao DNOCS, eu me obrigo a dizer a V.Exa.

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02690 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

que em dois momentos decisivos – não entenda esta revelação como uma jactância despropositada, não –, ainda quando Presidente da República o Sr. Fernando Collor de Mello, impedíamos que o DNOCS fosse ex-tinto, num rol de 16 outras entidades que sofreram o crivo do Ministério do Planejamento de forma implacável e impiedosa. Em relação à SUDENE, insurgimo-nos quando se extinguiu a SUDENE no Governo Fernan-do Henrique, para criar aquela ADENE, que nós não sabemos ainda a que veio, para substituir a tradicional SUDENE. Em relação ao Banco do Nordeste, ali re-alizamos um trabalho que significou, sobretudo, com os recursos do FNE, originados também de emendas da nossa autoria, uma fonte de renda inesgotável que garante aquela instituição. A advertência que V.Exa. faz hoje deve calar fundo no nosso sentimento e, so-bretudo, no daqueles que têm a responsabilidade de implantar políticas públicas direcionadas para atender àquela massa desassistida. Temos o Bolsa Estiagem e, enfim, aquelas modalidades como o Seguro-Safra, mas nada disso tem resolvido uma situação extrema-mente delicada por que passa o chamado Polígono das Secas. Congratulo-me com V.Exa. e espero que o seu pronunciamento possa repercutir nos órgãos oficiais, sobretudo pela sensibilidade que teve o Presidente Lula e agora haverá de ter também a Presidente Dilma Rousseff. Cumprimento V.Exa.

O SR. FERNANDO FERRO – Agradeço a V.Exa. as palavras. Considero que contribuem para o nosso esforço.

Meus prezados companheiros, colegas Parlamen-tares do Semiárido, é incompreensível que um Estado como Israel, que tem condições de aridez muito mais graves, desenvolva tecnologia de irrigação no deserto, e nós não o façamos no Semiárido, que tem em mé-dia 800 milímetros de chuva por ano. É um Semiárido habitado e com água, comparado a outras regiões do mundo. Precisa, portanto, desenvolver tecnologia para isso. Isso é perfeitamente possível.

Quero citar o caso de uma experiência feita na Re-gião Nordeste, o Sistema Base Zero, desenvolvido pelo Engenheiro Padilha na região do Pajeú, em Afogados da Ingazeira. Ele constituiu um sistema de armazena-mento de água subterrânea, através de barramentos que produzem barragens subterrâneas. A região, o sítio, a fazenda dele hoje tem água. Em todo o redor, não há água, mas ele tem água e o seu rebanho preservado, porque há 20 anos criou uma sistemática de acúmulo de água com barragens subterrâneas.

É uma tecnologia que pode ser utilizada. É ba-rata e perfeitamente utilizável em escala para a nossa região. Não tenho dúvida de que, para fazer isso, nós temos que juntar essas várias experiências.

Deputado Zezéu, no caso da transposição do São Francisco – aqui reconheço que algumas críticas da Oposição temos que respeitar –, a obra parou não só por uma série de problemas, mas também por cor-rupção. Eu ouvi de Prefeitos da região que materiais que chegavam de noite para a transposição eram re-tirados, negociados e desviados por empresas e por interesses que estavam ali. Algumas empresas suba-valiaram durante a licitação da obra e tiveram depois de pedir aditivos.

Então, nós temos que fazer uma cobrança disso aí. Acho, inclusive, que o Exército Brasileiro, o Batalhão de Engenharia de Construção, tem que ser fortalecido, porque, onde o Exército entrou, ele deu conta do re-cado e, num caso de emergência e de urgência como esse, poderia ajudar a consolidar essa transposição.

Mas a transposição não pode ficar apenas no São Francisco. Existe uma possibilidade de transposição do Tocantins para o São Francisco, desde o Rio do Sono, no Jalapão, que é um projeto já estabelecido e viável para suprir a região do Semiárido com águas de outras regiões, que viriam do Rio Tocantins e do Maranhão.

Portanto, nessa linha de que políticas existem, nós precisamos de uma articulação para garantir que o Estado brasileiro compreenda essa necessidade de articular suas instituições para responderem ao desafio de conviver com a seca.

Concedo um aparte ao Deputado Zezéu Ribeiro.O SR. ZEZÉU RIBEIRO – Parabéns, Deputado

Fernando Ferro, pela abordagem ampla, holística que V.Exa. está fazendo sobre a questão nordestina. Eu acho que há uma pluralidade de enfoques importantes, mas eu queria ressaltar, dentro disso, a valorização do Semiárido e da Caatinga, que é específica desse Semiárido. Nós temos o Semiárido mais habitado do mundo e com esses potenciais a que V.Exa. se referiu, mas a maioria dos habitantes desse Semiárido são pequenos produtores, que não têm acesso à tecno-logia. Estou vindo agora, com o Deputado Ariosto, de uma reunião com o Ministro da Ciência e Tecnologia. Discutimos lá que não interessa à gente do Nordes-te ter ciência e tecnologia que seja aprender a digitar computador. Nós precisamos é ter um desenvolvimento efetivo daquela matriz real que temos, na diversidade e na pluralidade que ela apresenta, para agregar valor à produção, mantendo suas características de uma pro-dução diversificada e de caráter familiar. Então, esse é o grande desafio. Temos os vales úmidos; temos um potencial energético, hidrelétrico e agora eólico; temos uma mineração que cresce efetivamente, mas as es-pecificidades do Semiárido são fundamentais. Na se-mana passada, estive em Uauá, no Festival Regional do Umbu, o qual já tem aplicação tecnológica e ciência

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desenvolvida pela EMBRAPA, incorporando-se como mais um valor da produção. E lá foi lançada uma frente Parlamentar de Vereadores em defesa da convivência com o Semiárido, para que possamos potencializar isso. São 1.133 Municípios no Semiárido brasileiro; se estimarmos que haja 10 Vereadores por Município, serão 11.500 Vereadores no Semiárido brasileiro. Se conseguirmos organizar 10% desses Vereadores em torno de bandeiras consequentes, vamos ter um po-tencial de intervenção muito maior. Eu já convidei essa frente parlamentar para vir aqui, na nossa bancada do Nordeste, para que possamos fazer uma discussão e integrar o trabalho que realizamos no Congresso Na-cional com o trabalho das Câmaras de Vereadores. Parabéns pelo seu pronunciamento.

O SR. FERNANDO FERRO – Muito obrigado, Deputado Zezéu Ribeiro. Em seguida, vou conceder um aparte ao Deputado Francisco Escórcio, mas eu queria só pontuar algo em cima do que V.Exa. disse.

Eu gostaria de chamar atenção para algumas questões de que vamos precisar, enquanto bancada do Nordeste: às emendas parlamentares dos Deputa-dos no Semiárido, deveria ser dada prioridade neste momento, até porque há uma situação de emergên-cia e urgência para as Prefeituras daquela região, que precisam de recursos.

Nós queremos, neste momento, fazer um apelo ao Governo: que olhe, com prioridade, para as emendas parlamentares que estão destinadas a atender àquela região. Nós gostaríamos que, através da bancada do Nordeste, fosse feito um apelo para sensibilizar o Go-verno, pois esses recursos não podem ficar sendo pro-telados, porque a fome e o sofrimento por que passam aqueles agricultores não podem esperar. Nós temos que responder com certa rapidez, e essas iniciativas poderão reduzir os impactos causados naquela região.

Então, faço um apelo para que nós possamos, conjuntamente, cobrar e atuar para dirigir esses recur-sos para a nossa região.

Concedo um aparte ao eminente Deputado Fran-cisco Escórcio.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO – Deputado Fernando Ferro, primeiro, eu queria parabenizar V.Exa. pelo brilhante tema. Quero dizer que V.Exa. é mais um luízes gonzagas que nós estamos vendo na vida. Luiz Gonzaga, este que cantou as belezas, também cantou as desgraças do Nordeste brasileiro. E V.Exa. está exatamente chamando a atenção deste Brasil. O Brasil é um todo. Nós precisamos inserir o Nordeste brasileiro no mapa, não só no sentido geográfico, mas no sentido total, com o Nordeste brasileiro sendo a má-quina que pode levar esse Brasil àquilo que todos nós sonhamos. Muito obrigado pelo tema palpitante, que

nos enche de coragem e de entusiasmo para dizermos: sou nordestino, sim, senhor, com orgulho e com alma, portanto, sou maranhense também! Muito obrigado.

O SR. FERNANDO FERRO – Muito obrigado, Deputado Escórcio. Aproveito a fala de V.Exa. para registrar que o Deputado faz referência a um ícone da nossa Região, que é Luiz Gonzaga, aquele que disse, num célebre baião de autoria do pernambucano Zé Dantas: “...uma esmola para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

Por isso, nós queremos políticas de Estado para responderem à necessidade de crescimento da nos-sa Região. Nós sabemos que a região nordestina, um berço da cultura e imortalizada em obras da qualidade da que veio de Graciliano Ramos, alagoano lá de Pal-meira dos Índios, de Rachel de Queiroz, do Ceará; de Zé Américo, da Paraíba; de Jorge Amado, da Bahia. Eles, que falaram do drama da seca e dessa realidade, são tradutores da alma dessa Região que tem muito a ver com a formação da alma brasileira. Então, nós so-mos de uma Região que tem orgulho dessa condição, e temos razões para cobrar o nosso direito de sermos participantes deste País.

Felizmente, o preconceito que existe em relação ao nordestino diminuiu nestes anos do Governo Lula e da Presidenta Dilma. A nossa Região agora está vendo A volta da Asa Branca: os migrantes estão voltando de outras Regiões para o Nordeste, porque lá tem um crescimento de PIB maior do que o de outras Regiões do País. Principalmente a nossa área costeira revela o potencial de desenvolvimento da nossa Região.

Portanto, nós temos por que saudar esse ânimo, esse orgulho, essa ideia, essa Região e essa gente que tem um papel tão significativo na formação do nosso País.

Concedo a palavra ao Deputado Severino Ninho, colega de Pernambuco.

O SR. SEVERINO NINHO – Companheiro Fernan-do Ferro, quero parabenizar V.Exa. rapidamente, pelo tema atual de seu discurso. Vivemos uma das maiores secas dos últimos 30 ou 40 anos, e V.Exa. traz para debate um tema candente, um tema muito importante para os nordestinos do Semiárido. V.Exa. busca con-tribuir para que as políticas públicas realmente sejam mais eficazes e trabalhem de forma mais preventiva para que o homem do Semiárido consiga conviver com o fenômeno cíclico da seca. Então, parabenizo V.Exa. pela atualidade e importância do tema. Muito obrigado.

O SR. FERNANDO FERRO – Muito obrigado.Para concluir, eu queria registrar que essa situa-

ção do Nordeste e do Semiárido é fundamentalmente uma questão ambiental. Nós temos uma crise ambiental que se aprofunda com as mudanças climáticas, e os

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02692 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

processos de desertificação afetam prioritariamente a Região Nordeste.

Mas, se o Nordeste enfrenta essa dificuldade, ele tem, por outro lado, uma oportunidade: o imenso potencial de energia solar na Região.

O bioma Caatinga, que é uma floresta energética, como falei, tem capacidade de gerar lenha, energia. Se sustentavelmente for qualificada, revela a importância e a oportunidade que nós temos.

As plantas xerófilas, como lembrou o Deputado Zezéu Ribeiro, o umbu, são plantações com caracte-rísticas de convivência com pouca água e há muita oportunidade de geração se houver desenvolvimento de tecnologia para essas características do nosso bioma.

Por tudo isso, tenho certeza de que nós vamos superar essas dificuldades, porque estamos com um Governo que está inserindo a Região Nordeste. Essas dificuldades são desafios que nos chamam para co-brar, cada vez mais, políticas para o desenvolvimento sustentável da Região Nordeste, que tem papel na construção do Brasil.

Concedo um aparte ao ilustre Deputado José Genoíno.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Deputado Fernando Ferro, eu não pretendia fazer um aparte a V.Exa. Mas, ouvindo V.Exa. falar do Nordeste, veio-me à memória a famosa seca de 1958. Eu, então, com 12 anos de idade, trabalhei nas frentes de trabalho com meu pai, como cassaco, como era conhecido na época, e ha-via também o feitor. A gente não recebia salário e sim fornecimento de comida.

O SR. FERNANDO FERRO – Trabalho escravo.O SR. JOSÉ GENOÍNO – Inclusive no Açude de

Quixeramobim eu participei, nas frentes de trabalho, como quebrador de pedra. Como V.Exa. está falando do Nordeste, eu queria apenas dar esse testemunho, associar-me ao seu discurso e parabenizá-lo por trazer esse tema a debate aqui na Câmara dos Deputados. Sou nordestino, eleito por São Paulo, e tenho uma li-gação emocional e afetiva com o Nordeste. Meus pais continuam morando no Sertão, no Município de Quixe-ramobim, interior do Ceará, e eu queria dar esse teste-munho a V.Exa. Parabéns, Deputado Fernando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO – Muito obrigado, Deputado Genoíno.

Eu concluo afirmando aqui a convicção de que o Nordeste é uma Região viável não só porque enfrenta essa situação com outras características, não apenas pelo papel que significa para a construção e a identi-dade cultural desta Nação, mas também por ser uma Região que produz vinho – hoje, duas safras de uva por ano. Nós somos uma Região que exporta frutas de primeira qualidade pela tecnologia que temos nos

projetos de irrigação do São Francisco. Mas nós temos também nossas mazelas que podem ser combatidas com o uso dessa tecnologia. Nós temos oportunida-des energéticas, como eu falei aqui, e tecnologia das novas agriculturas para promover esse crescimento.

É preciso, portanto, essa nossa articulação, esse nosso trabalho e a visão holística e a visão de Estado do Brasil para tratar a Região Nordeste.

Quero finalizar meu pronunciamento avisando que nós estamos reunindo, no próximo dia 4, um con-junto de Deputados do Nordeste com o Presidente da Casa, a fim de tratar sobre o DNOCS e as políticas do Semiárido. Esperamos fortalecer esse grupo de articu-lação em defesa das políticas públicas para a Região Nordeste, neste momento mais crucial da seca e da es-tiagem, mas principalmente das políticas permanentes para promover o desenvolvimento sustentado, integral da nossa Região, com o desenvolvimento do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.Muito obrigado, Srs. Parlamentares, pelos apartes.O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Cumpri-

mento o Deputado Fernando Ferro pelo extraordinário depoimento em defesa do nordestino.

Durante o discurso do Sr. Fernando Ferro, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Darcísio Perondi, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Conce-do a palavra ao Sr. Deputado Onovre Santo Agostini.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu sei que não é V.Exa., mas olha bem, são 16 horas e 43 minutos. Estão presentes 288 Deputados e há matéria na Ordem do Dia.

Quando é, Presidente, que esta Casa vai cum-prir o Regimento, porque até agora não se cumpriu o Regimento?

Eu assumi um compromisso com o povo de que virei todos os dias a esta tribuna e, deste microfone, pedir o cumprimento do Regimento Interno.

Ordem do Dia é Ordem do Dia.Vamos ver se votamos, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – O Sr.

Deputado tem razão, mas nós ouvimos esse relato ex-traordinário sobre o Nordeste, com o qual aprendemos.

V.Exa. pode ficar absolutamente tranquilo que logo, logo começará a Ordem do Dia.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO – Sr. Presiden-te, pelo amor de Deus, o Nordeste não tem nada a ver com o Regimento.

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O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – De-putado Afonso Florence, tem V.Exa. a palavra por 1 minuto para dar seu discurso como lido.

Depois, entraremos na lista dos inscritos do Pe-queno Expediente.

O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Governador Jaques Wagner assinou acordo de cooperação com o Prefeito da Capital, ACM Neto, com os Prefeitos de Itaparica, de Vera Cruz e de Jaguaripe para estudos de viabilidade da ponte.

Ao mesmo tempo, estamos completando quase duas semanas que o Governador convocou o Prefeito para fechar o acordo em torno da concessão do metrô para o Governo do Estado. A Prefeitura está poster-gando essa iniciativa. Temos a expectativa de que os investimentos do metrô em Salvador garantam a quali-dade do transporte público para a maioria da população num sistema metroferroviário integrado com ônibus.

A Prefeitura de Salvador tem que andar, mostrar serviço, fazer a concessão do metrô, da linha de ônibus e das estações de metrô para o Governo do Estado.

Obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governa-dor Jaques Wagner assinou ontem, com os Prefeitos de Salvador, Vera Cruz, Itaparica e Jaguaripe, acordo de cooperação para a realização dos estudos necessários a elaboração do projeto da ponte Salvador-Itaparica, em mais uma iniciativa para viabilizar importantes obras viárias para o nosso Estado.

Seus opositores, diante do impacto positivo des-sa iniciativa, tentam minimizá-la. Vale ressaltar que os estudos preliminares são fundamentais e que seu desenvolvimento, num ambiente de parceria com as Prefeituras, independente da filiação partidária do gestor, é uma orientação, inaugurada na Bahia pelo Governador Wagner, obrigatória nas repúblicas, e nas democracias.

Sr. Presidente, esta iniciativa do Governador Wag-ner é mais uma dentre tantas para, na parceria com gestores municipais, garantir a melhoria da qualidade de vida dos moradores das nossas cidades. Merecem destaque o Anel Viário 2 de Julho, que da acesso ao aeroporto de Salvador, a Via Expressa Portuária – a Rótula do Abacaxi já foi inaugurada –, e a nova Fonte Nova, que brevemente será inaugurada.

Entretanto, para que os benefícios articulados, pelo Governo Estadual junto ao Federal, cheguem à população de Salvador, o Prefeito da cidade não pode atrapalhar, o que tem acontecido no caso do Metrô. Foi

por este motivo que o Governador Wagner, na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, no último dia 15, solicitou que o Governo Municipal colabore.

Sr. Presidente, na Bahia, todo mundo sabe que a Prefeitura condicionou a autorização para execução das obras de construção da nova linha do Metrô na Avenida Paralela à transferência do trem do subúrbio para a gestão estadual, o que foi aceito pelo Governo Estadual.

A implantação de um eficiente sistema metrofer-roviário impõe que seja um sistema integrado, inclusive com o modal sobre pneus. Se o Governo Municipal con-tinuar a adiar a decisão pode até conseguir desgastar politicamente o Governo Estadual, mas continuará a prejudicar a população de Salvador.

Sr. Presidente, a população de Salvador já esta cansada de tanta postergação, ora por má gestão, ora por má política, nas o obras do metrô. Esta novela se arrasta desde 1999. É fato que a proposta de sua construção foi usada eleitoralmente pelo candidato vi-torioso nas eleições municipais de 1996, com o apoio dos Governos Estadual e Federal.

Obra orçada, inicialmente, em R$600 milhões, com a previsão de conter 12 quilômetros e 8 estações, após ser gasto mais de R$1 bilhão, acabou reduzida aos 6 quilômetros da Lapa à Rotula do Abacaxi. É ver-dade que João Henrique a recebeu cheia de proble-mas técnicos e envolta em inúmeras denúncias de má gestão. Entretanto, ele teve oportunidade de resolver o problema, quando, em 2007, o Governo Estadual se propôs a assumir captação dos recursos do PAC e executar a obra da linha da Paralela. João Henrique preferiu reivindicar a execução, impondo que a obra se restringisse a Salvador.

Foi em reunião na Casa Civil do Governo Fede-ral, em Brasília, com representantes do Governo Fe-deral, o Prefeito João Henrique e seus Secretários, e o Governador e seus Secretários – na oportunidade, eu estava à frente da SEDUR e o agora Senador Walter Pinheiro, na SEPLAN – que o então Prefeito insistiu que o metrô seria construído e operado pelo Município. Naquela oportunidade, o Governo Estadual concluía a aquisição, pela CONDER, dos vagões do metrô, logo cedidos ao Município.

Sr. Presidente, todos sabem que os grupos políti-cos que foram responsáveis pela obra do metrô, desde 1999, apoiaram e/ou participam da atual administração municipal de Salvador na coalizão liderada por ACM Neto. Está na hora de o Prefeito tomar a decisão que é melhor para os usuários do transporte coletivo em Salvador e apoiar as iniciativas do Governo do Estado.

Sr. Presidente, na Bahia, todos sabem que a execução da obra voltou para a esfera estadual, uma

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02694 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

previsão de investimento da ordem de R$4 milhões em edital que será publicado em março. Outras interven-ções no trânsito de Salvador com os três viadutos na Avenida Paralela, a duplicação da Avenida Gal Costa, Pinto de Aguiar e de Orlando Gomes, além de cons-trução da Avenida 29 de Março, e da ligação Lobato--Pirajá, totalizam o investimento de R$972 milhões.

O Governo Estadual pode assegurar intervenções necessárias a melhorar o transporte de Salvador. Insis-to, a Prefeitura tem que ajudar na implantação de um sistema integrado de transporte coletivo de qualidade para a população, que é a proposta apresentada pelo Governo do Estado.

Muito obrigado.

O Sr. Darcísio Perondi, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. André Vargas, 1º Vice-Presidente.

O SR. JOÃO LEÃO – Sr. Presidente, peço a pa-lavra por 30 segundos.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Com a palavra o Deputado João Leão.

O SR. JOÃO LEÃO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de co-municar a esta Casa que se encontram aqui o Prefeito Antônio Henrique, da cidade de Barreiras, e o Prefei-to Humberto Santa Cruz, da cidade de Luís Eduardo Magalhães.

Já estivemos no Ministério dos Transportes com o Ministro Sérgio Passos. O Ministro irá a Barreiras e a Luís Eduardo Magalhães, no dia 26 agora, fazer o lançamento da duplicação da via de Luís Eduardo Magalhães e fazer o lançamento da Ferrovia Oeste--Leste, num grande seminário.

Aproveitamos a oportunidade para convidar todos os Parlamentares da Bahia, todos os Prefeitos do Es-tado por onde passa a ferrovia, todos os Prefeitos do oeste da Bahia, porque nós precisamos que a Ferrovia Oeste-Leste continue, pois a obra está parcialmente paralisada. Nós precisamos que a obra continue.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Para concluir, Sr. Presidente.

O SR. JOÃO LEÃO – Sr. Presidente, eu apro-veito o ensejo para dar os parabéns a V.Exa. por sua eleição à Presidência desta Casa e dizer que o que se fala neste País é da seca no Nordeste. O senhor entrou com sangue novo, com vontade de mudar esta Casa, com vontade de melhorar esta Casa.

Nós, que somos do Nordeste, temos uma PEC nº que trata do Semiárido nordestino. Não podemos continuar convivendo com a seca da maneira como

estamos convivendo. Precisamos de recursos para resolver os problemas da seca.

Há aqui uma PEC, cuja proposição está em sua mesa, Presidente. V.Exa. precisa mandar criar a Co-missão e viabilizar a implantação dessa PEC.

Já fizemos o pedido de urgência. Há mais de 300 assinaturas, para ser implantada a Comissão que vai discutir essa PEC.

V.Exa., como nordestino, do Estado do Rio Gran-de do Norte, sabe o que é seca. Ninguém aqui sabe melhor do que V.Exa. Por isso o Presidente precisa dar seguimento a esse projeto.

Durante o discurso do Sr. João Leão, o Sr. André Vargas, 1º Vice-Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Henrique Eduardo Alves, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Afonso Florence.

O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, solici-to a V.Exa. que minha intervenção seja divulgada no programa A Voz do Brasil.

Obrigado.Parabéns a V.Exa., Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Muito obrigado ao Deputado.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Concedo a palavra ao Sr. Deputado Enio Bacci.O SR. ENIO BACCI (PDT-RS. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas um registro.Há uma portaria do Ministério da Saúde que de-

fine o prazo de 23 de novembro para que os hospitais brasileiros não funcionem mais com Unidades de Tra-tamento de Intensivas – UTIs pediátricas e neonatais juntas. O que está ocorrendo? A maioria dos hospitais vai fechar uma ou outra. A grande maioria vai fechar as UTIs pediátricas e manter as neonatais funcionando.

Esta Casa precisa se manifestar no sentido de que o Ministério da Saúde amplie esse prazo. Não vai dar tempo, até novembro, de todos os hospitais terem UTIs neonatais separadas das UTIs pediátricas. Caso contrário, a saúde brasileira vai perder muito com isso.

VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

Partido Bloco

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEdio Lopes PMDB Raul Lima PSD

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02695

Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima: 4

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB Luiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá: 5

PARÁ

Beto Faro PT Dudimar Paxiúba PSDB Giovanni Queiroz PDT Lira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Nilson Pinto PSDB Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 11

AMAZÔNAS

Átila Lins PSD Dr. Luiz Fernando PSD Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSilas Câmara PSD Total de Amazônas: 4

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT Marcos Rogério PDT Padre Ton PT Total de Rondônia: 3

ACRE

Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PtbPvPpsSibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre: 4

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Eduardo Gomes PSDB Júnior Coimbra PMDB Osvaldo Reis PMDB Total de Tocantins: 4

MARANHÃO

Costa Ferreira PSC

Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDomingos Dutra PT Francisco Escórcio PMDB Pedro Novais PMDB Professor Setimo PMDB Simplício Araújo PPS PtbPvPpsWaldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão: 10

CEARÁ

André Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB Artur Bruno PT Chico Lopes PCdoB Danilo Forte PMDB Eudes Xavier PT João Ananias PCdoB José Airton PT José Linhares PP Mauro Benevides PMDB Total de Ceará: 10

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão PSD Jesus Rodrigues PT Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Paes Landim PTB PtbPvPpsTotal de Piauí: 6

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PtbPvPpsTotal de Rio Grande do Norte: 5

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Ruy Carneiro PSDB Wilson Filho PMDB Total de Paraíba: 7

PERNAMBUCO

Augusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC

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02696 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Eduardo da Fonte PP Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB José Augusto Maia PTB PtbPvPpsLuciana Santos PCdoB Mendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB Raul Henry PMDB Severino Ninho PSB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco: 12

ALAGOAS

Alexandre Toledo PSDB Arthur Lira PP Paulão PT Total de Alagoas: 3

SERGIPE

Andre Moura PSC Fabio Reis PMDB Márcio Macêdo PT Valadares Filho PSB Total de Sergipe: 4

BAHIA

Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PtbPvPpsArthur Oliveira Maia PMDB Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB Daniel Almeida PCdoB Fábio Souto DEM Felix Mendonça Júnior PDT Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP Josias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Oziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 22

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Antônio Andrade PMDB Antônio Roberto PV PtbPvPps

Aracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Domingos Sávio PSDB Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PtbPvPpsGeorge Hilton PRB Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLeonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Margarida Salomão PT Mário Heringer PDT Miguel Corrêa PT Odair Cunha PT Padre João PT Renato Andrade PP Renzo Braz PP Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Total de Minas Gerais: 26

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PtbPvPpsArolde de Oliveira PSD Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Chico Alencar PSOL Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Eduardo Cunha PMDB Eurico Júnior PV PtbPvPpsFelipe Bornier PSD Fernando Jordão PMDB Fernando Lopes PMDB Hugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02697

Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Manuel Rosa Neca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcelo Matos PDT Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Sergio Zveiter PSD Simão Sessim PP Vitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PtbPvPpsZoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro: 30

SÃO PAULO

Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Jardim PPS PtbPvPpsBruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Dr. Ubiali PSB Duarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Francisco Chagas PT Gabriel Chalita PMDB Guilherme Campos PSD Janete Rocha Pietá PT João Dado PDT João Paulo Cunha PT José Genoíno PT José Mentor PT Junji Abe PSD Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB Marcelo Aguiar PSD Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMissionário José Olimpio PP Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Maluf PP Penna PV PtbPvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PtbPvPpsRoberto Santiago PSD

Salvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Total de São Paulo: 46

MATO GROSSO

Eliene Lima PSD Nilson Leitão PSDB Valtenir Pereira PSB Total de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Erika Kokay PT Izalci PSDB Jaqueline Roriz PMN Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Total de Distrito Federal: 6

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Flávia Morais PDT João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PtbPvPpsMarina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás: 10

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Total de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB Leopoldo Meyer PSB

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02698 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Luiz Nishimori PSDB Marcelo Almeida PMDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Oliveira Filho PRB Professor Sérgio de Oliveira PSC Rubens Bueno PPS PtbPvPpsSandro Alex PPS PtbPvPpsTakayama PSC Zeca Dirceu PT Total de Paraná: 17

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PtbPvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorginho Mello PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuci Choinacki PT Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina: 12

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alexandre Roso PSB Beto Albuquerque PSB Bohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT Giovani Cherini PDT José Stédile PSB Marco Maia PT Marcon PT Onyx Lorenzoni DEM Paulo Ferreira PT Ronaldo Nogueira PTB PtbPvPpsVieira da Cunha PDT Total de Rio Grande do Sul: 17

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – A lista de presença registra o comparecimento de 292 Sras. Deputadas e Srs. Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Antes da leitura da medida provisória, há um reque-rimento do Deputado Luis Carlos Heinze, nos seguin-tes termos:

“Sr. Presidente, decorridos nesta data exatos 30 dias da tragédia que vitimou 239 jovens brasileiros na boate Kiss, de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, requei-ro nos termos regimentais que este Plenário promova 1 minuto de silêncio em solidariedade às pessoas que perderam a vida no incêndio.

Sala das Sessões, 25 de fevereiro. – De-putado Luis Carlos Heinze”

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Portanto, é uma proposta que considero aprovada, por razões óbvias. Peço humilde silêncio em homena-gem e saudade às vítimas.

Todos de pé, por favor.(O Plenário presta a homenagem solicitada.)O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Obrigado, Srs. Parlamentares.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) -

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586, DE 2012 (Do Poder Executivo)

“Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 586, de 2012, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprovação das emendas de nºs 4, 5, 8, 10, 41 e 57, na forma do Projeto de Lei de Conversão, e pela rejeição das emendas de nºs 1 a 3, 6, 7, 9, 11 a 40, 42 a 56 e 58 a 60 (Relator: Sen. Eduardo Amorim e Relator Revisor: Dep. Márcio Macêdo)

PRAZO NA CÂMARA: 6-12-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

24-12-12 (46º DIA)PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL:

17-2-13PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO

NACIONAL: 18-4-13COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16-3-12).”

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02699

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Passa-se à discussão.

Deputado Raul Henry, que disporá de 3 minutos. Em seguida, Deputado Otavio Leite e Deputado Anto-nio Carlos Mendes Thame.

O SR. RAUL HENRY (PMDB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar quero esclarecer que estou aqui em nome do meu mandato, e não em nome do meu partido.

Sr. Presidente, quero dizer que se esta medida provisória for aprovada hoje, aqui, será uma vergonha para o Brasil, porque essa MP nº consagra e oficializa o apartheid educacional no País.

Ironicamente, o seu título é Alfabetização na Ida-de Certa. Ora, que idade certa é essa? Para os nossos filhos que estão na escola privada, a idade correta para a alfabetização é aos 6 anos de idade. Nessa medida provisória fica estabelecida que, na escola pública, a idade correta para alfabetização é aos 8 anos de ida-de. A justificativa do Governo guarda inclusive uma certa racionalidade, a de que essa meta seria uma meta realista.

É exatamente com essa realidade perversa que nós temos que romper dentro da escola pública. Os dados sobre esse apartheid são escandalosos. A úl-tima prova do PISA, o principal sistema de avaliação da educação no mundo, realizada em 2009, em 65 países, mostra que, se o Brasil fosse representado apenas pela subamostra da escola privada, ocuparia a 18ª posição nesse ranking internacional. Se fosse representado apenas pela escola pública, ocuparia a 59ª posição. E o mais perverso desse apartheid é que as suas vítimas não percebem que ele acontece. Quando o Ministério da Educação faz uma pesquisa de satisfação com os pais que têm filhos na escola pública, eles dão nota 8,5 à escola pública.

Nós sabemos, Sr. Presidente – só para concluir –, que o Brasil avançou nos últimos anos, mas o País ainda se encontra entre as 12 nações mais desiguais do mundo. E a evidência mostra, a pesquisa acadê-mica mostra que o principal fator de desigualdade no Brasil hoje é a desigualdade educacional.

Nós precisamos, portanto, romper definitivamente com essa lógica do apartheid e não aprovar essa me-dida provisória, estabelecendo de uma vez por todas que a alfabetização no Brasil para os filhos dos mais pobres também seja aos 6 anos de idade.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Para falar a favor da matéria, Deputado Artur Bruno. (Pausa.) Ausente.

Deputado Márcio Macêdo.

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Medida Provisória nº 586, longe de ser um apartheid, é um chamamento a um pacto nacional em defesa da educação e no combate ao analfabetismo.

Essa MP nº trabalha com o sentimento de erra-dicar a pobreza. No momento em que, nesse modelo do pacto federativo, o Município é o ente mais fragi-lizado, a União toma uma decisão séria, importante de restabelecer recursos e apoio técnico, num projeto simbiótico, em que os entes federativos estão pactuan-do e se ajudando mutuamente, para que se possa ter a meta de acabar com o analfabetismo e de começar a educação básica nos anos fundamentais, a fim de que criança possa ter um atendimento especial e se preparar para os anos seguintes.

Portanto, é fundamental a aprovação dessa MP. Os dados do Censo de 2010 mostram que 15,2% das crianças não são alfabetizadas até os 8 anos de ida-de no Brasil. Então, são 15% de brasileirinhos que não são alfabetizados até os 8 anos de idade. Não é o que foi dito aqui: um apartheid dos 8 anos; é até os 8 anos de idade.

Os estudos que foram feitos da prova do ABC mostram que, em 2011, pouco mais da metade apren-deu o esperado, que 40% não alcançaram o índice de aprendizado em Português e Matemática, matérias bá-sicas para que os brasileiros que precisam da presen-ça do Estado possam iniciar a sua educação básica.

Então, a Oposição fez um gesto importante quan-do da discussão na Comissão, que foi fazer um acordo para que essa MP nº fosse aprovada e viesse para o plenário. Eu queria fazer um apelo: que o mesmo acordo que foi feito na Comissão prevaleça aqui, no plenário, e que possa ser votada essa MP, fundamental para o Brasil se reencontrar com a sua história e definitiva-mente ter uma ação de erradicação do analfabetismo e de responsabilidade para com os brasileiros, crianças que precisam da presença do Estado.

Portanto, Sr. Presidente, é uma ação responsá-vel da União que vai alavancar recursos, apoio técnico no regime de colaboração entre os entes federados, e com isso vêm coisas importantes como o combate à evasão e à repetência. Combater o analfabetismo é condição sine qua non para que o Brasil continue fazendo a mudança social que está atingindo todos os brasileiros.

Então, o apelo é para que seja aprovada essa medida provisória e que o acordo, Sr. Presidente, que é um apelo à Oposição e que foi feito na Comissão, possa ser reproduzido aqui em plenário, para que pos-samos aprovar a MP nº 586.

Muito obrigado.

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02700 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Com a palavra o Deputado Otavio Leite, contrário à matéria.

O Deputado Otavio Leite está presente? (Pausa.) S.Exa. não está.

Com a palavra o Deputado Antonio Carlos Men-des Thame. (Pausa.) S.Exa. está presente? (Pausa.) S.Exa. não está presente.

Com a palavra o Deputado Domingos Sávio. (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Jesus Rodrigues. (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Mendonça Filho, que dispõe de 3 minutos.

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, eu ocupo a tribuna neste instante para fazer coro ao que disse há pouco o meu colega de Parlamento e de bancada pernambucana, o Deputado Federal Raul Henry, que observou, de forma muito clara, um fato nesta medida provisória. É um absurdo que está sendo patrocinado pela bancada petista e do Governo na tramitação dessa medida provisória.

Ora, se na educação privada as crianças são alfabetizadas até os 6 anos de idade, como é que o Governo vem defender neste instante a aprovação de uma medida provisória que oferece às crianças das escolas públicas, que são as mais pobres do País, justamente a condição de que elas possam ser alfa-betizadas até os 8 anos de idade?

Todo mundo sabe que a realidade educacional das escolas privadas frente à esmagadora maioria das escolas públicas é completamente distinta. Aliás, produz um efeito enorme em termos de diferencial de crescimento como ser humano a criança educada em escola pública e a criança educada em escola privada.

Lamentavelmente, essa medida provisória con-tém um item que corrobora, que reforça essa tese que produz dois mundos distintos: o mundo daqueles que estudam em escolas privadas e o mundo das crianças que estudam em escolas públicas.

Portanto, é necessário, se o Relator não se sen-sibilizar, que a bancada do Governo, que a maioria esmagadora do Plenário desta Casa Legislativa reve-ja essa posição, demonstre claramente essa priorida-de, nivelando as mesmas condições de alfabetização para crianças que estudam no mundo das escolas privadas e para crianças que estudam no mundo das escolas públicas.

Não é possível, em pleno século XXI – quando se sabe, de forma muito ampla, que a educação é a base

transformadora da vida de um ser humano –, conce-ber, no início da vida educacional das crianças, dois mundos com perspectivas tão distintas, tão diferentes, e justamente penalizando as mais pobres.

O apelo que eu faço, nobre Presidente Henrique Eduardo Alves, ao Plenário desta Casa Legislativa é no sentido de que não podemos funcionar nesta Casa do Congresso Nacional como um anexo do Palácio do Planalto, como uma instituição para carimbar tudo o que vem de lá, como se tudo que viesse do Executivo viesse perfeito e acabado. Não! Está-se cometendo um erro absurdo; está-se produzindo uma injustiça tremen-da contra as crianças mais carentes do nosso País.

Para corrigir justamente esse erro é que nós – ou parcela do Democratas – defendemos a supressão desse item e a alteração, por uma emenda, que colo-que os 6 anos como idade limite para a alfabetização tanto de crianças que estudam em escolas privadas, como de crianças que estudam em escolas públicas.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Com a palavra, para falar a favor, o Deputado Zé Geraldo. (Pausa.)

Para falar a favor da matéria, concedo a palavra ao nobre Deputado Jesus Rodrigues, do PT do Piauí.

O SR. JESUS RODRIGUES (PT-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como Presidente da Comissão Mista que analisou a Medida Provisória nº 586, quero dizer que fiquei muito feliz de presidir a Comissão que estabeleceu para o nosso País um objetivo muito claro e muito saudável.

Outros objetivos já foram traçados pelos Gover-nos, como, por exemplo, a erradicação da pobreza extrema em definitivo em nosso País, o que nós con-seguimos, na semana passada, com mais uma modifi-cação no Plano Brasil Sem Miséria, dentro do Programa Bolsa Família. Mas nós agora estabelecemos também para a sociedade brasileira o compromisso de educar nossas crianças até os 8 anos de idade.

Neste momento, ainda não estabelecemos um prazo para a conclusão desse trabalho, mas compre-endemos que se tantos outros objetivos, tantas outras metas estabelecidas por este Governo vêm sendo cumpridas, então, com certeza, a educação de nos-sas crianças na idade certa será em breve atingida. E nós poderemos dizer que, no Brasil do Presidente Lula e da Presidenta Dilma, não teremos mais crian-ças, a partir de 9 anos, neste primeiro momento, sem serem alfabetizadas.

O Governo Federal sinaliza para todas as escolas do País com recursos financeiros de incentivo, de apoio ao Programa Alfabetização na Idade Certa. O Gover-no Federal apoia e incentiva com questões técnicas de formação, de qualificação dos nossos professores,

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02701

para que eles possam cumprir também, no âmbito do Município e do Estado, essa meta, que é de alfabetizar todas as nossas crianças aos 8 anos.

Compreendemos que existiu, durante todo esse processo, a indicação de várias emendas que foram acatadas pelo nosso Relator, Senador Eduardo Amorim, e que isso significou diversas alterações na proposta encaminhada pela nossa Presidenta Dilma.

Na verdade, algumas ficaram fora, mas nós com-preendemos que, dentro do objetivo do nosso Gover-no, que é o de erradicar o analfabetismo entre nossas crianças na idade certa de até 8 anos e erradicar a pobreza, o nosso relatório, apresentado na Comissão, foi aprovado e nós estamos então propondo a este Plenário que aprove por unanimidade essa medida provisória que visa erradicar o analfabetismo no meio das nossas crianças.

Obrigado, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Com a palavra o Deputado Zé Geraldo. Chamado, não estava presente.

Deputado Walter Feldman. Com a palavra V.Exa., a favor da matéria.

O SR. WALTER FELDMAN (PSDB-SP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Srs. Depu-tados, analisando a medida provisória, cujo Relator é o Senador Eduardo Amorim, nós nos debruçamos sobre as informações constantes da medida apresen-tada pelo Governo. Isso, evidentemente, reporta-nos ao esforço que o Brasil vem fazendo nas últimas décadas para equacionar aquilo que é um projeto estratégico para o Brasil.

Eu me lembro muito bem de uma palestra do Presidente Fernando Henrique, realizada no Clube He-braica de São Paulo, em que ele discorria exatamente sobre o esforço do seu Governo, 8 anos de Governo Fernando Henrique, em que foi possível, com a deter-minação, particularmente dele próprio e, em especial, do Ministro Paulo Renato, nosso querido e saudoso amigo Paulo Renato, no sentido de universalizar o acesso à educação.

Era um problema naquela época a quantidade gigantesca de crianças que não tinham acesso par-ticularmente à escola pública e também eram altos índices de evasão escolar.

Naquela oportunidade, o Presidente Fernando Henrique, na sua palestra, comentava que o esforço do seu Governo era nesse sentido, muito mais um es-forço de caráter quantitativo, pela demanda acumulada durante décadas e séculos, mas que ele apresentava ao Governo seguinte a tarefa da qualificação, tarefas que tinham sido, segundo sua análise, enfrentadas há mais de 30 anos pelos sucessivos governos argenti-

nos, na comparação que fazia entre Brasil e Argentina, mostrando que naquela oportunidade a Argentina já tinha avançado, em décadas, o esforço que o Brasil, até aquele momento, só conseguia superar na ques-tão da quantidade.

Ficou, portanto, para o Governo seguinte, o Go-verno do ex-Presidente Lula, o esforço no sentido da qualificação do ensino. É isto que causa perplexidade, Srs. Deputados, nobre Presidente Henrique Eduardo Alves: 8 anos depois do Presidente Lula, quase no ter-ceiro ano do Governo Dilma, nós recebemos uma me-dida provisória que faz um esforço adicional no sentido de reduzir os ainda elevados graus de analfabetismo em nosso País, por falta ainda de acesso à escola, por vários mecanismos ou condicionantes sociais e que também faz um esforço no sentido de exterminarmos o analfabetismo de caráter funcional, aquele que permi-te que a criança tenha acesso à escola, mas que não saia, nos primeiros anos, qualificada, principalmente do ponto de vista do português e da matemática, para enfrentar os anos subsequentes.

Portanto, a medida provisória vem num momento, eu diria, absolutamente extemporâneo. Isso já deveria ter sido resolvido nos anos anteriores, mas evidente-mente que nós, da bancada do PSDB, jamais criaremos qualquer dificuldade para, em algum momento, com qualquer característica, melhorar a educação no Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Com a palavra o inscrito Deputado Dr. Ubiali. (Pausa.) Não está presente.

Deputado Damião Feliciano. (Pausa.) Não está presente.

Deputado Sibá Machado, sempre presente.O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, dado o alcance da Medida Provisória nº 586, eu não poderia me furtar de prestar uma pequena contribuição. Nós sabemos o quanto fica atrapalhado o desenvolvimento acadêmico e intelectual de uma criança que porventura chegue aos 8 ou aos 10 anos sem concluir o processo de alfabetização, com o mínimo de conhecimento em língua portuguesa e na área de matemática. Isso vai ter desdobramentos na vida dessa pessoa, podendo impedi-la de ter maiores alcances na vida acadêmica.

A medida provisória, apresentada acertadamente pela Presidenta Dilma Rousseff, vai disponibilizar, até 2014, 3,3 bilhões de reais, dos quais 500 milhões de reais serão investidos como premiação para as esco-las e também para os educadores que vão trabalhar para alcançar as metas mínimas de alfabetização de crianças até os 8 anos de idade.

Então, é muito importante virmos para o debate nesta Casa e podermos dizer dos investimentos feitos,

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02702 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

como o que coloca jovens na universidade, através do Programa Universidade para Todos – PROUNI, ou o que amplia o alcance do Fundo de Financiamento In-fantil – FIES, para que os estudantes possam estudar também em universidades particulares pagas pelo Governo. Não podemos, neste momento, concordar com alguns Líderes da Oposição que estão falando de um programa mais ampliado, inclusive para crianças e estudantes de escolas particulares.

Nós sabemos, Sr. Presidente, que as pessoas que procuram escolas particulares, menos aquelas que hoje estão no FIES e no PROUNI, a maioria des-ses jovens e crianças que procuram essas escolas são filhos de famílias que já têm condições mínimas de al-fabetizar o seu filho, inclusive no ambiente doméstico, no ambiente da sua família. São de famílias, vamos considerar aqui, de classe média.

Então, neste momento, a medida provisória quer ir onde essas condições não estão estabelecidas. O al-cance da medida provisória é chegar naquelas famílias de baixa renda, onde as dificuldades são prementes. São famílias que hoje participam de diversos progra-mas sociais do Governo, beneficiadas por diversos programas sociais do Governo.

Assim, sendo altamente meritória essa medida provisória, e estamos aqui em sua defesa e pedindo a esta Casa a sua aprovação imediata no dia de hoje.

A Medida Provisória nº 586, com 3,3 bilhões de reais, vai colocar um número muito grande de crianças de até 8 anos de idade em alfabetização em tempo real.

É isso, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) –

Encerrada a discussão, passamos ao encaminhamento. Há Parlamentares inscritos.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Tem a palavra o Deputado Roberto Freire.O SR. ROBERTO FREIRE (Bloco/PPS-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de fazer um ligeiro comentário, até por conta da minha idade.

Há 65 anos, eu iniciei a minha alfabetização. Eu tinha 5 anos de idade. O mundo hoje oferece estímu-los muito maiores para as nossas crianças, que têm creche, que têm acesso a um processo de socializa-ção muito mais avançado do que era na nossa época.

Discutir hoje, admitir hoje a ampliação da idade de alfabetização para 8 anos é decretar efetivamente a falência do nosso sistema. E, pior, um Governo que há 10 anos nada fez e vem apresentar agora um pro-jeto que significa algo absurdo.

Qualquer filho de qualquer um dos Srs. Parla-mentares em escola privada começa a ser alfabetizado com 5 anos. Não se conhece país do nível de desen-

volvimento do Brasil que não alfabetize as suas crian-ças aos 5 anos. Aqui vem o Governo do PT oferecer ao Brasil essa vergonha de se alfabetizar com 8 anos.

Pode haver problemas de alguma insuficiência, mas não se pode na lei garantir essas insuficiências, que é a decretação da falência da educação brasileira.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Com a palavra, para encaminhamento contrário, De-putado Otavio Leite. Está presente? (Pausa.) O Depu-tado Otavio Leite não está presente.

Para falar contra a matéria, Deputado Domingos Sávio. (Pausa.) Não está presente.

Para falar a favor da matéria, tem a palavra o Deputado Artur Bruno.

O SR. ARTUR BRUNO (PT-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. De-putadas, creio que essa medida provisória é uma das matérias mais relevantes que nós iremos votar neste ano. Quem conhece a educação fundamental deste País, quem conhece os processos de alfabetização sabe do que estamos falando.

Essa experiência de alfabetização na idade certa começa na cidade de Sobral, Estado do Ceará, com planejamento entre Município, Estado e agora com o Governo Federal. Há material didático selecionado, discutido e entregue aos Municípios, além de treina-mento e capacitação de professores.

O resultado, Sr. Presidente, é que o Município de Sobral tem hoje uma das melhores educações funda-mentais do País. O Estado do Ceará tem hoje o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB do Norte e do Nordeste. Uma das grandes causas desse sucesso educacional – que ainda está longe de chegar ao ideal, mas, na média dos Estados brasileiros, tem esse resultado exemplar –, um dos grandes motivos foi o Programa Alfabetização na Idade Certa.

Na hora correta, com muita sabedoria, a Presiden-ta Dilma e o Ministro Aloizio Mercadante entenderam que o País inteiro necessitava de um programa desse tipo. O Plano Nacional de Educação, que votamos na Câmara dos Deputados, propõe que devemos alfabe-tizar todas as crianças deste País até os 8 anos de idade – até, não é com 8 anos de idade. Portanto, a alfabetização se dá aos 6 anos, no primeiro ano. Tenta--se no segundo, e no máximo.

Nós estamos estabelecendo um teto. Na prática, muitas das nossas crianças com 9, 10, 11 anos conti-nuam analfabetas. E o que o Governo Dilma está que-rendo é mudar essa realidade dando um prazo máximo. Mas não é só dando um prazo, é dando recurso, trei-namento, capacitação, estímulo, premiação, assistindo aos Municípios mais pobres para que essas crianças possam ser devidamente alfabetizadas.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02703

O exemplo de Sobral, o exemplo do Estado do Ceará, que é hoje modelo para o País, tenho certeza, será um grande exemplo para todos nós.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Deputado Márcio Macêdo, para o encaminhamento.

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, essa MP nº é fundamen-tal para que o Brasil possa fazer correções históricas em relação à alfabetização de crianças, sobretudo de crianças até 8 anos de idade.

Pelo argumento que alguns membros da Opo-sição aqui colocaram, parece que ou eles não leram adequadamente a MP nº ou não conseguiram inter-pretar de forma mais aprofundada o que ela vai fazer pelo Brasil em relação às crianças com até 8 anos.

Ninguém falou aqui em 8 anos. Falou-se em até 8 anos, que é um consenso de todos os educadores que se organizam em associações neste País, sejam sindicatos, sejam federações. É consenso que nessa idade tem de haver cuidados e tem de haver esse limite.

Há um argumento aqui baseado muitas vezes no ensino privado ou naqueles que têm condições – muitas vezes os seus filhos já chegam alfabetizados às escolas.

Nós estamos falando, com um olhar de lupa, que a União está querendo, como forma de colaboração com os outros entes federativos, buscar aqueles 15% que, por exemplo, em 2010 – está registrado pelo Cen-so –, ainda não foram alfabetizados e que se perde-ram no meio do caminho, para garantir que os filhos do Brasil tenham uma alfabetização adequada e uma preparação básica, a fim de que, com uma formação educacional decente, possam ajudar este País a ser mais digno e mais cidadão.

Então, o apelo aqui é pela aprovação da MP, que leva cidadania a brasileiros e brasileiras.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Encerrado, portanto, o encaminhamento.

HÁ SOBRE A MESA OS SEGUINTES:

REQUERIMENTOS DE DESTAQUES SIMPLES

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161 e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA 43 apresentada à MP nº 586.

Sala das Sessões, – Deputada Profes-sora Dorinha Seabra Rezende, DEM/GO”

“Sr. Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 161,

§ 2º, do Regimento Interno, destaque para a

votação em separado da emenda 41 referente à MP nº 586, de 2012.

Sala das Sessões, – Deputado Sibá Machado, PT/AC”

“Sr. Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 161,

§ 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado da emenda 18 referente à MP nº 586, de 2012.

Sala das Sessões, – Deputado Sibá Ma-chado, PT/AC”

REQUERIMENTOS DE DESTAQUE DE BANCADA

“Sr. Presidente,Requeiro, nos termos do artigo 161, II, e

§ 2º, combinado com o artigo 117, IX, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da Emenda nº 52, oferecida à MP nº 586, de 2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado João Campos, Vice-Líder do PSDB”

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161 e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA 11 apresentada à MP nº 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Mendonça Filho, 1º Vice--Líder do Democratas”

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo 161,

II c/c § 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado da Emenda 11 apresen-tada à Medida Provisória nº 586 de 2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS.”

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA Nº 46 apresentada à Medida Provisória nº 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado George Hilton, Líder do PRB.”

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, II e § 2º, combinado com o art. 117, IX do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos, destaque para a votação em separado da Emenda nº 53 oferecida à Medida Provisória nº 586 de 2012.

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02704 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado João Campos, Vice-Líder do PSDB.”

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, II c/c § 2º, do Regimento Interno, desta-que para a votação em separado da Emenda nº 7 apresentada à Medida Provisória nº 586 de 2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS”

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, § 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado da EMENDA nº 17 apresentada à MP nº 586/12.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD”

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161 e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA 44 apresentada à MP nº 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, Vice-Líder do Democratas”

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161, inciso II c/c com seu § 2, do RICD, destaque para a votação em se-parado da Emenda nº 51, do Dep. Giovanni Queiroz, oferecida à MP nº 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado André Figueiredo, Líder do PDT”

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, § 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado do Art. 5º do PLV apresentado à MP nº 586/12.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Hugo Napoleão, Vice-Líder do PSD”

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Passamos à votação do parecer da Comissão Mista, na parte em que manifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1º, de 2002, do Congresso Nacional.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Em votação o parecer.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Em votação o Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2013, adotado pela Comissão Mista à Medida Provisó-ria nº 586, de 2012, ressalvados os destaques.

“O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o apoio téc-

nico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetiza-ção na Idade Certa, com a finalidade de pro-mover a alfabetização dos estudantes até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensi-no fundamental da educação básica pública, aferida por avaliações periódicas.

Art. 2º O apoio financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa será reali-zado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, e ocorrerá por meio de:

I – suporte à formação continuada dos professores alfabetizadores e formação inicial e continuada de professores com capacitação para a educação especial; e

II – reconhecimento dos resultados al-cançados pelas escolas e pelos profissionais da educação no desenvolvimento das ações pactuadas.

§ 1º O apoio financeiro de que trata o inciso I do caput contemplará a concessão de bolsas para profissionais da educação, conforme categorias e parâmetros definidos em ato do Ministro de Estado da Educação, e o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos, entre outras medidas.

§ 2º O apoio financeiro de que trata o inciso II do caput será efetivado na forma es-tabelecida nos arts. 22 a 29 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.

§ 3º A formação a que se refere o inciso I do caput poderá ocorrer em cursos de pós--graduação nas instituições de educação su-perior públicas participantes do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

§ 4º No âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, será conside-rada a especificidade da alfabetização dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02705

superdotação, por meio da articulação com a formação de professores e a disponibilização de tecnologias educacionais, recursos didáti-cos e metodologias específicas.

Art. 3º Ato do Ministro de Estado da Edu-cação, no âmbito do Pacto Nacional pela Al-fabetização na Idade Certa, disporá sobre:

I – assistência técnica a ser ofertada pela União;

II – atividades a serem implementadas para alcançar o objetivo do art. 1º desta Lei;

III – metas e responsabilidades de cada ente federado; e

IV – introdução, no currículo das institui-ções de ensino superior, de disciplinas espe-cíficas de alfabetização.

Art. 4º A Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º .......................................................................................................................e) prestar assistência técnica e financei-

ra, conforme disponibilidade de dotações or-çamentárias, para aperfeiçoar o processo de aprendizagem na educação básica pública, por intermédio da melhoria da estrutura física ou pedagógica das escolas;

f) operacionalizar programas de finan-ciamento estudantil;

g) prestar assistência técnica e finan-ceira, conforme disponibilidade de dotações orçamentárias, para garantir o acesso e a permanência do estudante no ensino superior.

...............................................................§ 5º Para a prestação da assistência

técnica de que tratam as alíneas “e” e “g”, o FNDE disponibilizará:

I – bens, materiais pedagógicos e capa-citação aos sistemas de ensino e de gestão dos programas educacionais;

II – instrumentos administrativos, visan-do a promover a eficiência na execução das ações e projetos educacionais, inclusive em procedimentos licitatórios.

§ 6º Para execução da assistência técnica pelo FNDE, a disponibilização de instrumentos administrativos compreenderá:

I – a indicação de especificações, pa-drões, estimativa de preço máximo dos bens e serviços utilizados pelos sistemas educa-cionais;

II – o gerenciamento de registro de pre-ço, na forma da Lei nº 8.666 de 21 de junho

de 1993, da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 e da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, para uso dos sistemas de ensino, inde-pendentemente da origem dos recursos.

§ 7º A assistência financeira de que trata a alínea “e” ocorrerá por meio de:

I – transferência de recursos para exe-cução das ações pelos entes federados, por suas redes de ensino ou por unidades execu-toras e demais entidades que desenvolvam atividades educacionais, conforme legislação orçamentária;

II – concessão de bolsas, ressarcimento de despesas e outros mecanismos de incen-tivo e reconhecimento ao desenvolvimento da educação básica pública, à formação e à capacitação dos agentes públicos vinculados à educação ou à execução dos programas educacionais, na forma, condições e critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação.

§ 8º A assistência financeira de que trata a alínea “g” ocorrerá por meio da concessão de bolsas de estudo e permanência e ressar-cimento de despesas dos estudantes, na for-ma, condições e critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação.” (NR)

..................................................................“Art. 7º A implementação das ações edu-

cacionais a cargo do FNDE será regulamen-tada por seu Conselho Deliberativo, órgão de deliberação superior, cuja composição e forma de funcionamento constarão de sua estrutura regimental.

.........................................................” (NR)

Art. 5º A Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art.2º .....................................................................................................................§ 6º No âmbito de programas de coope-

ração internacional, a Capes poderá conceder bolsas, no Brasil e no exterior, a estudantes, pesquisadores e professores estrangeiros, vinculados a projetos desenvolvidos por insti-tuições públicas de ensino superior brasileiras e estrangeiras associadas, visando à forma-ção inicial e continuada de profissionais do magistério para educação básica e superior e à internacionalização da produção científica e tecnológica do Brasil.” (NR)

Art. 6º A Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

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02706 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

“Art. 5º .......................................................................................................................VII – comprovação de idoneidade cadas-

tral do(s) fiador (es) na assinatura dos contra-tos e termos aditivos, observando o disposto no § 9º deste artigo.

.................................................................§ 4º Na hipótese de verificação de ini-

doneidade cadastral do(s) fiador(es) após a assinatura do contrato, ficará sobrestado o aditamento do mencionado documento até a comprovação da restauração da idoneidade ou a substituição do fiador inidôneo, respeitado o prazo de suspensão temporária do contrato.

.........................................................” (NR)

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.APROVADO O PROJETO DE LEI DE CONVER-

SÃO Nº 2, DE 2013, OFERECIDO À MEDIDA PROVI-SÓRIA Nº 586, DE 2012.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Em votação o requerimento para votação em globo dos destaques simples.

REQUERIMENTO DE VOTAÇÃO EM GLOBO DOS DESTAQUES

“Senhor Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 162,

XIV, do Regimento Interno, a votação em globo dos destaques simples apresentados à MP nº 586, de 2012, sem exceção.

Sala das Sessões,– Deputado Sibá Machado, Vice-Líder do PT”

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Em votação o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Votação em globo pela admissibilidade do requeri-mento dos destaques simples.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. (Pausa.)

Vou repetir: votação em globo pela admissibilida-de do requerimento dos destaques simples.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se encontram e aqueles que forem contrários levantem o braço. (Pausa.)

REJEITADO.

FORAM INADMITIDOS OS SEGUINTES REQUERIMENTOS DE DESTAQUE SIMPLES

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161 e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA 43 apresentada à MP nº 586.

Sala das Sessões, – Deputada Professo-ra Dorinha Seabra Rezende, DEM/GO”

“Sr. Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 161,

§ 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado da emenda 41 referente à MP nº 586, de 2012.

Sala das Sessões, – Deputado Sibá Ma-chado, PT/AC”

“Sr. Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 161,

§ 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado da emenda 18 referente à MP nº 586, de 2012.

Sala das Sessões, – Deputado Sibá Ma-chado, PT/AC”

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM-TO. Pela ordem. Sem revisão da ora-dora.) – Presidente, quais são os destaques simples?

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Destaques simples da Emenda 43, da Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende; da Emenda 41, do Deputado Sibá Machado; da Emenda 18, do De-putado Sibá Machado. São os três, apenas três des-taques simples.

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE – De acordo.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Requer destaque para votação em separado da emenda, destaque de bancada:

“Requeiro, nos termos do art. 161, II, e § 2º, combinado com o art. 117, IX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado da Emenda nº 52, oferecida à Medida Provisória nº 586, de 2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013.– Deputado João Campos, Vice-Líder do PSDB”

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02707

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Para falar a favor, Deputado João Campos. (Pausa.) Ausente.

Deputado Izalci, com a palavra V.Exa.O SR. IZALCI (PSDB-DF. Sem revisão do ora-

dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu gostaria de uma atenção especial a esse destaque, porque aqui se resolve exatamente o que foi falado não só pela Oposição, mas também por partidos da base.

A Emenda 52, Sr. Presidente, Sr. Relator, só colo-ca uma etapa intermediária. Ou seja, a partir de 2017, seriam os 6 anos, porque de fato não dá para colocar a idade certa, 8 anos.

Eu não sei se os Deputados lembram – a maioria aqui é jovem –, mas, nos anos 80 e 90, os alunos no final do 1º ano já sabiam ler e no 3º ano já tinham aces-so a um currículo muito diversificado. Isso nos anos 80.

Então, seguindo a trajetória do Plano Nacional de Educação – agora também com os royalties, 10% para a educação –, é inadmissível não colocarmos uma data intermediária; 4 anos é idade suficiente para que já possamos, a partir de 2017, trabalhar com a idade de 6 anos.

Quero aqui pedir o apoio dos pares, inclusive dos educadores, da área de educação, que sabem que 6 anos é a idade ideal. E nós estamos colocando aqui a partir de 2017, colocando, de acordo com o Plano Nacional de Educação, uma etapa intermediária.

Só para efeito de conhecimento, já temos nos países desenvolvidos um trabalho especificamente sobre alfabetização. O Brasil está ficando fora disso. Inclusive Portugal.

Uma reportagem recente do jornal O Estado de S.Paulo coloca uma preocupação. Diz aqui João Batis-ta, no jornal O Estado de S.Paulo: “Fica fácil imaginar que, daqui a dez anos, seremos nós os protagonistas das piadas de português...” Exatamente por isso.

Eu estava há pouco, Sr. Presidente, na Comissão pela reforma do ensino médio. Não se constrói casa pelo telhado. A oportunidade que temos de melhorar a educação neste País é pela alfabetização.

O grande problema da educação no País chama--se alfabetização. As pessoas estão chegando ao en-sino médio analfabetas, por quê? Porque não fizeram uma boa alfabetização.

Aqui estamos dando 4 anos – 4 anos! Aprova-mos agora os 10% do PIB. Com os royalties para a educação, 10% do PIB, daqui a 4 anos, não será pos-sível melhorar?

Então, faço um apelo aqui aos meus colegas edu-cadores: vamos colocar a meta intermediária!

Sr. Presidente, a emenda trata especificamente disto: a partir de 2017, 6 anos, e, no primeiro ano, al-fabetização.

Era isso, Sr. Presidente.

O Sr. Henrique Eduardo Alves, Presiden-te, deixa a cadeira da Presidência, que é ocu-pada pelo Sr. André Vargas, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Passa--se à votação.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vota-ção a Emenda nº 52.

Modifique-se o art. 1º da MP nº 586, de 2012:

“Art. 1º Esta Medida Provisória dispõe so-bre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, com a fi-nalidade de promover alfabetização dos estu-dantes até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental e, a partir de 2017, até os seis anos de idade, ao final do primeiro ano do ensino fundamental da educação bási-ca pública aferida por avaliações periódicas.”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como...

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, orientação de bancada.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Orienta-ção de bancada.

Como vota o PT?O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, nesta emenda nós não vamos poder concordar com o Deputado Izalci, porque estamos entendendo que a emenda dele é um excesso de zelo, o que impede até o progresso, mais bem organizado, da medida provisória.

Nós pudemos entender que, ao longo do pro-cesso, até mesmo no PNE... Fazemos uma avaliação dessa natureza... Mas já colocar no texto da medida provisória é colocar um espaço temporal sobre o qual o programa tem que se organizar melhor.

Assim sendo, nós estamos propondo encami-nhamento contrário a essa emenda, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PMDB?

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PMDB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSDB? (Pausa.)

Como vota o PSD? (Pausa.)Como vota o PSDB?

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02708 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revi-são do orador.) – “Sim”, Sr. Presidente.

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O PSDB vota “sim” e o PSD vota “sim”.

Como vota o Bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB?

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR vota “não”, embora queira registrar o seu profundo descontentamento com a introdução de mais um regime diferenciado de contratação nessa medida provisória.

O Governo está fazendo da exceção uma regra. Praticamente, a Lei nº 8.666, a Lei das Contratações, está acabando no Brasil com a introdução de várias e várias medidas de regime diferenciado. Em cada medi-da provisória, coloca-se um novo regime diferenciado.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Bloco PTB/PPS/PV?

O SR. SARNEY FILHO (Bloco/PV-MA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – “Não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PP?

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PP vota “não”, mas deseja fazer aqui uma observação em fun-ção do mérito da emenda.

A medida provisória também vai ser aprovada com o nosso voto, mas, convenhamos, estamos em 2013 e, graças a vários tipos de omissão, não tivemos aprovado ainda pelo Governo o Plano Nacional de Edu-cação, que deveria servir para o período 2011/2020, e o será provavelmente para o período 2013/2022. Por isso é que cabe essa medida provisória sem prazos e sem termos.

Tendo isso para votar, nós votamos “não”, mas alertamos: se o Governo tivesse aplicado mais empe-nho na votação do Plano Nacional de Educação, este projeto, esta medida provisória poderia ser contempla-da no contexto do Plano Nacional de Educação com muito mais propriedade.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Democratas?

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós votamos “sim”, basicamente pelo que explicamos há pouco. Temos que oferecer às crianças que são edu-cadas em escolas públicas a mesma oportunidade de serem alfabetizadas ao mesmo tempo das crianças mais abastardas do Brasil, as mais ricas, que estudam em escolas privadas.

Lamentavelmente, a posição da bancada do PT e do Governo nesta Casa é incompreensível. Está-se crian-do um fosso, está-se criando um verdadeiro apartheid social entre crianças que estudam em escolas públicas e crianças que estudam em escolas privadas.

Então, mantemos a nossa posição. Apoiamos a emenda apresentada pelo Deputado Izalci, votando “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Obrigado.Como o vota o PSB?O SR. SEVERINO NINHO (PSB-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Acompanha o PT, votando “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PDT?

O SR. MARCOS ROGÉRIO (PDT-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSC? (Pausa.)

Como vota o PCdoB? (Pausa.)Como vota o PRB? (Pausa.)Como vota o PSOL?O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Socialismo e Liberdade vai votar “sim” a esta emenda, mas não pelos motivos alegados. O problema não está na comparação da escola pública e a privada.

No ensino básico, apenas 8% ou 9% estudam nas escolas privadas. Nós estamos tratando aqui de uni-versalizar a educação pública gratuita e de qualidade.

Em 1896, o Brasil tinha 1% de alfabetizados e agora tem 94%, 95% de alfabetizados. Há o problema de fluxo e de idade. É evidente que temos de dar um tempo, mas eu entendo que ainda estamos discutindo nesta Casa o Plano Nacional de Educação. O Plano Nacional de Educação anterior, em 2001, já previa 10% do PIB para a educação, e agora o Plano Nacional de Educação está estacionado lá no Senado. Não vejo entusiasmo do Governo em apoiar o PNE.

Então, é justo que num prazo ali delimitado nós reduzamos a idade mesmo, porque erradicar o anal-fabetismo e dar o direito a toda criança frequentar a escola, universalizar a educação é direito de todo o cidadão brasileiro. Então, faz parte da obrigação do Congresso Nacional antecipar os prazos.

Eu acho que a proposta é justa por isso, porque precisa de mais recursos para a educação, mais inves-timento e garantir o direito à educação pública gratuita e de qualidade num prazo de tolerância que foi dado pela emenda proposta.

Obrigado.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02709

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PCdoB?

O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votamos “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PRB? (Pausa.)

O SR. ROBERTO FREIRE (Bloco/PPS-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu estou pedindo a palavra por uma questão de ordem: o PPS quer ou liberar o voto ou votar “sim”, porque foi decidido que vai pedir verificação nessa emenda.

O PTB, o PPS e o PV votam “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – V.Exa. fala

em nome do Bloco PTB/PPS/PV? É isso?O SR. ROBERTO FREIRE – Exatamente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – É que o

PV já se posicionou agora aqui.O SR. ROBERTO FREIRE – Exatamente. Nós

estamos mudando a orientação. Nós iríamos pedir ve-rificação na Emenda nº 11, mas, como estão decidin-do pedi-la agora, nós queremos mudar a orientação, porque queremos votar “sim”, contra esse absurdo de fixar a alfabetização até 8 anos no Brasil.

O SR. JHONATAN DE JESUS (PRB-RR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB vota “não”.

O SR. COSTA FERREIRA (PSC-MA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O PSC vota “não”.

Como vota o PMN?O SR. JHONATAN DE JESUS – Sr. Presidente,

o PRB...O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PRB.O SR. JHONATAN DE JESUS (PRB-RR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB encaminha “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Está bem, Deputado Jhonatan.

Como vota o PMN? (Pausa.)Como vota o PEN? (Pausa.)Como vota a Minoria? (Pausa.)Como vota o Governo?O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O Governo vota “não”, Sr. Presidente, porque esta medida provisória destina 3,3 bilhões de reais até 2014 exatamente para recuperar e acabar com aquilo que alguém disse verdadeiramen-te: existe um apartheid social na educação brasileira.

O argumento de que devamos estabelecer, por lei, um prazo de 4 anos para reduzir a idade de 8 para 6 anos não se sustenta. Na nossa opinião, primeiro, a

proposta não diz que é aos 8 anos, diz que é até os 8 anos. Segundo, o parecer do Relator diz, segundo fontes do IBGE, que mais de 15% hoje não estão al-fabetizados até essa idade proposta.

O argumento que eu acho definitivo é que todos os Municípios brasileiros aderiram à proposta, de to-dos os partidos, sem exceção. Não creio que estariam todos tão mal-intencionados.

Portanto, votamos “não”. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota a Minoria?O SR. URZENI ROCHA (PSDB-RR. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Minoria vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vota-ção a Emenda nº 52.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Aque-les que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADA.O SR. IZALCI (PSDB-DF) – Sr. Presidente, ve-

rificação. O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE) – Verificação

conjunta. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Verifica-

ção concedida. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – A Pre-

sidência solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste-ma eletrônico.

Está iniciada a votação nominal da Emenda nº 52.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente,

pelo PR.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Sim, De-

putado Lincoln Portela.O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há uma lista de inscritos, Parlamentares que se inscreve-ram desde as 8 horas da manhã. Se V.Exa. pudesse dar sequência a essa lista, contemplaria aqueles Par-lamentares que se inscreveram devidamente.

Obrigado ao Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Muito boa

a sugestão, Deputado Lincoln Portela. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Convida-

mos para fazer uso da palavra o Deputado Luis Carlos Heinze, PP do Rio Grande do Sul. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Fernando Fer-ro. S.Exa. está presente e vai fazer uso da palavra por 3 minutos.

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02710 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero expressar uma preocupação sobre o debate que se realiza em função da medida provi-sória que busca discutir a estrutura portuária do País.

Estamos vivendo um processo de definição das potencialidades do País para entrar numa competi-ção, na área de infraestrutura, que requer avanços e mudanças de legislação, que remonta há muito anos. Compreendendo a preocupação dos trabalhadores com a garantia de seus direitos, não podemos des-considerar que certos cartéis, que são constituídos nessa estrutura, não ajudam no processo de disputa dos mercados da infraestrutura portuária mundial. O custo dos portos brasileiros está bem acima de custos de portos internacionais. Esses valores podem e de-vem ser reduzidos a partir de um debate que introdu-za condições de competitividade e de modernização desses serviços.

Portanto, na nossa bancada, no Partido dos Tra-balhadores, há preocupações justas, legítimas, de companheiros com o teor e o conteúdo dessa medida provisória. Mas, sem sombra de dúvida, a prevalência do interesse do País, do Estado brasileiro, deve reger uma discussão sem preconceitos, sem medos para bus-car, inclusive, estabelecer os serviços portuários, res-peitando também preocupações dos nossos Estados.

Ouvi, com atenção, a manifestação do Governa-dor Eduardo Campos em relação ao Porto de Suape. Iremos fazer um debate para que preserve os inte-resses do nosso Estado e, ao mesmo tempo, insira aquela instituição portuária dentro de um processo de modernização que queremos para os portos brasileiros e os interesses que circundam a atividade portuária.

Por isso, manifesto aqui, neste momento, a nos-sa atenção e a nossa intenção de participar desse debate e buscar mediar uma negociação que introdu-za na gestão dos portos os avanços requeridos para essa competição, mas que reconheça os direitos dos trabalhadores de participar da manutenção de direi-tos históricos que não podem ser violados em função dessas mudanças.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Encontra-

-se presente o Sr. Celso Alencar Ramos Jacob, repre-sentante do Estado do Rio de Janeiro, eleito pela Co-ligação PP/PMDB/PSC, que tomará posse em virtude do afastamento do titular.

Convido S.Exa. a prestar o compromisso regi-mental, com o Plenário e as galerias de pé.

(Comparece à Mesa o Sr. Sr. Celso Alencar Ra-mos Jacob e presta o seguinte compromisso):

“PROMETO MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO, OBSERVAR AS LEIS, PROMOVER O BEM GERAL DO POVO BRASILEIRO E SUSTENTAR A UNIÃO, A INTE-GRIDADE E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Declaro empossado o Sr. Celso Alencar Ramos Jacob (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Concedo a palavra ao Deputado Geraldo Resende, do PMDB de Mato Grosso do Sul. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Valdir Colatto, do PMDB de Santa Catarina. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Onyx Lorenzoni, do Democratas do Rio Grande do Sul. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Lincoln Porte-la, do PR de Minas Gerais, que disporá de 3 minutos.

O próximo inscrito é o Deputado Celso Maldaner. A lista é a seguinte: Deputado Celso Maldaner, Depu-tado Dr. Ubiali e Deputado Paes Landim.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente An-dré Vargas, Sras. e Srs. Parlamentares, este pronun-ciamento é uma cópia, na íntegra, da coluna do jornal Tudo, de Minas Gerais, cujo Diretor é o Sr. Paulo Cesar de Oliveira, com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy e Flávio Penna.

Diz o texto:

“À mercê da violência, estamos no nível da bestialidade. Temos ainda outro a atingir? A morte do torcedor de 14 anos na Bolívia, executado por um disparo de sinalizador, feito por um torcedor no jogo do Corinthians contra o San José, na cidade de Oruro, pela Liber-tadores, evidencia, mais uma vez, a violência do torcedor, maior no futebol que em qualquer outro esporte.

Por ter ocorrido no exterior, a morte do garoto terá maior repercussão do que a ocor-rida em Belo Horizonte, onde estão sendo julgados torcedores do Clube Atlético Mineiro” – time pelo qual torço – “pelo assassinato co-varde de um cruzeirense” – cidadão brasileiro. “Uma morte estúpida, diante de dezenas de pessoas, na região da Savassi. Em São Pau-lo os torcedores também se matam, como se matam no Rio, na Bahia, no Rio Grande do Sul, enfim, Brasil afora. Não é apenas uma paixão clubística que gera essa violência. O que a estimula é o agrupamento de fanáticos que, juntos, se sentem fortes, protegidos e, por isso mesmo, agressivos e desrespeitadores. São os

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02711

senhores dos espaços e se sentem imunes a qualquer reação, mesmo à do Estado.

Em algumas situações, são ainda prote-gidos por dirigentes irresponsáveis, que sub-sidiam esses grupos de vândalos que agem na lógica das manadas. O espírito do esporte, como disse o técnico Tite, do Corinthians, não é esse. Bem ao contrário. Esporte é confra-ternização. O torcedor do adversário não é o inimigo a ser abatido, mas alguém que se dife-rencia apenas por ter preferência a outro clube.

É adversário, não é inimigo. Vale até ser alvo de brincadeiras, deboches, mas não de bombas, pedras, socos e facadas.

É preciso encontrar uma forma de con-ter essa violência. Qualquer que seja a forma, ela tem de ser colocada em prática imediata-mente. No mínimo” – para poder conter toda essa violência –, “para proteger os turistas que estarão aqui neste ano, em 2014 e em 2016.”

Alguém precisa responder. E rapidamen-te. Muito embora, diga-se, a bem da verdade, esse não seja um problema apenas brasileiro. Por todos os estádios, há os vândalos, os vio-lentos. Capazes de disparar uma bomba con-tra alguém que comete o crime de não torcer pelo mesmo time.”

Sr. Presidente, tenho um projeto de resolução que está tramitando na CCJ, e que já está com o voto favorável do Relator, no qual proponho a criação da CPI das Torcidas Organizadas. Nós precisamos iniciar essa CPI o mais rápido possível.

Não podemos permitir que a violência nos es-tádios, bancada por torcidas organizadas na área do crime, inclusive com lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e outras coisas, continue no Brasil.

Não estou generalizando, mas isso ainda acon-tece nos lugares abertos no Brasil.

Era o que eu tinha a dizer. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Antes de o Deputado Anthony Garotinho fazer uma Comunicação de Liderança, pelo PR, concedo a palavra, rapidamen-te, ao Deputado Oliveira Filho.

O SR. OLIVEIRA FILHO (PRB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado André Vargas, obrigado.

Eu gostaria que V.Exa. aceitasse e desse como lido pronunciamento que faço no qual externo toda a minha indignação com a atuação das companhias te-lefônicas. E a minha indignação se estende, também, à população brasileira.

Eu trago dados aqui de que teremos lugar para mais uma companhia telefônica. Ora, se há espaço para mais uma operadora, por que não se investe mais em infraestrutura para que as companhias já existentes possam atender melhor aos seus usuários?

Portanto, eu gostaria que V.Exa., Sr. Presidente, aceitasse e desse como lido este meu pronunciamento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, o Brasil livrou-se do estatismo no ramo da telefonia. Os acessos à telefonia fixa e celular proliferaram, os investimentos na área aconteceram e, hoje, os problemas do passado já não existem, mas novos óbices surgiram.

Em 2012, havia mais de 250 milhões de acessos na telefonia móvel, sendo 205,2 milhões em pré-pagos (81,83%) e 45,6 milhões para pós-pagos (18,17%), conforme relatório da ANATEL de 17 de abril de 2012. Em 2013, o total de acessos passou para mais de 261 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teleden-sidade de 132,78 acessos por 100 habitantes. No ano, foram registradas mais de 19 milhões de novas habi-litações, o que representa um crescimento de 8,07% na base de assinantes. Em dezembro, havia 210,82 milhões (80,53%) de acessos pré-pagos e 50,96 mi-lhões pós-pagos (19,47%).

Como se pode perceber, as empresas que ope-ram na área continuam em expansão e com lucros assegurados.

Mais uma empresa de telefonia entrará no mer-cado em 2013. Resolveu também apostar na Améri-ca do Sul. Primeiro, foi para o Chile, depois Colômbia e, por fim, Brasil. Um detalhe deve ser bem exposto: essa nova operadora dependerá da infraestrutura de uma das operadoras já existentes. Note que o mercado ainda comporta mais uma empresa de telefonia móvel. Será a sexta a operar em solo nacional.

Fugindo dos aspectos quantitativos e migrando para questões qualitativas, pergunta-se: como estão os serviços dessas operadoras? Os clientes estão satisfeitos? Quais são as reclamações frequentes?

A resposta é simples: a insatisfação é generali-zada. Ligações não completam, ligações caem com frequência, o sinal não existe, o sinal desaparece, fa-turas de telefones pré-pagos chegam inadvertidamente para usuários, desleixo com o atendimento, equívocos e mais equívocos em contas, etc.

Agora, vamos a uma curta observação. Em 2012, segundo o Cadastro Nacional de Reclamações Funda-mentadas, do Ministério da Justiça, de 18 de setembro de 2012, foi divulgado o seguinte: entre as cinco pri-

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02712 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

meiras empresas campeãs de reclamação, duas são de telefonia (Oi e Claro); entre as 15 primeiras, quatro são de telefonia.

No período entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012, foram registradas 861.218 demandas de consu-mo no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor – SINDEC. A telefonia celular foi respon-sável por mais de 78 mil atendimentos de PROCONS em todo o País – está em primeiríssimo lugar. As de-mandas se referem a todos os tipos de atendimentos realizados pelos PROCONS, como o atendimento pre-liminar e a simples consulta, até os processos adminis-trativos instaurados, que na nomenclatura do SINDEC são chamados de reclamação.

Parte do que está acontecendo se explica pelos chamados “exterminadores de custos” das empresas. Eles têm cortado os custos com machado, promoven-do um desmonte dos padrões de qualidade, incluin-do terceirização extrema da mão de obra, jornada de trabalho extenuante e desumana, não pagamento de horas extras, redução do quadro de funcionários e não aumento de salários, cortes profundos em programas de treinamento. Os valores dos investimentos na área estão bem maiores que os de custeio, e os números aparecem bonitos para os acionistas, pois assim reza a cartilha desses gestores – exterminadores: é preferível descuidar da manutenção corretiva – a preventiva já não existe há anos –, para que se priorizar a implantação.

Hoje, esses lucros possivelmente serão remeti-dos para o exterior, onde as sedes destas empresas não possuem a pujança econômica dos seus braços brasileiros e precisam de reforço de caixa.

O que está acontecendo? Qual é o órgão res-ponsável para acompanhar e controlar a gestão e os serviços das empresas de telefonia no Brasil? O que realmente está sendo realizado e qual a eficácia des-sas ações? A ANATEL é responsável por promover o desenvolvimento das telecomunicações do País, de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infraes-trutura de telecomunicações, capaz de oferecer à so-ciedade serviços adequados, diversificados e a preços justos em todo o território nacional. Essa autarquia especial, criada em julho de 1997, tem poderes de outorga, regulamentação e fiscalização, assim como é da sua competência adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o de-senvolvimento das telecomunicações brasileiras, atu-ando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade.

Por que a ANATEL não consegue fazer com que as empresas de telefonia prestem serviços de qualida-de? Quais são os motivos dessas empresas estarem sempre em primeiro lugar quando se trata de des-

contentamento? Algo muito grave está acontecendo, pois que se trata de um órgão tão poderoso, mas que exerce seus poderes de forma frágil, débil e ineficaz.

Os brasileiros não podem continuar sendo vítimas desses péssimos e caros serviços de telefonia móvel, tanto nos aspectos técnicos quanto em relacionamento com o cliente. Até onde irá a incompetência da ANA-TEL. O que esperar dessas operadoras?

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os clien-tes, vítimas, como sempre, somos todos nós, Parla-mentares, servidores, habitantes do Distrito Federal, cidadãos paranaenses, enfim, a população brasileira.

Como dizia Thomas Hobbes, respeitar tratados e convênios não é questão de direito, é questão de conveniência. Pois é, estamos assim. É uma questão de conveniência nada respeitar. Há muita conivência e descaso, daí resultar esse tipo de coisa no País. Con-tinuaremos vítimas?

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Anthony Garotinho, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamen-tar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Srs. Deputados, eu gostaria de chamar a atenção dos meus colegas para a situação inusitada que está ocorrendo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, neste exato momento em que subo a esta tribuna.

Como V.Exas. sabem, a minha filha é Deputada Estadual, a Deputada Clarissa Garotinho. Ela organi-zou hoje na Assembleia um encontro com bombeiros e policiais militares e os seus respectivos familiares para forçar a votação do projeto da anistia na Assembleia do Rio de Janeiro. No momento em que se realizava a sessão, chegou até ela a informação de que a P2 estaria infiltrando policiais para filmar e depois punir os policiais e bombeiros presentes no auditório da As-sembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Minha filha chamou um colega seu, o Deputado Estadual Geraldo Pudim, do Partido da República, e pediu a ele que verificasse se era verdade que a polí-cia havia infiltrado elementos para filmar a assembleia dos bombeiros e dos PMs.

Pois bem. Está preso neste momento um Coronel full, o Coronel Jorge, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Está preso dentro da Assembleia Legisla-tiva do Rio de Janeiro. O Deputado Estadual Geraldo Pudim deu voz de prisão a ele porque ele estava fil-mando, dentro da Casa legislativa, os Deputados, os bombeiros, a PM.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02713

Agora, olhem a situação: como ele é Coronel full, só quem pode prendê-lo é o Comandante-Geral. A que ponto nós chegamos do Estado policialesco! A que ponto vergonhoso, por falta de comando, o Estado do Rio de Janeiro chegou neste momento! Eu lamento profundamente essa situação.

Nós aqui inclusive já votamos a anistia dos poli-ciais e dos bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. O Governador, que tomou atitudes injustificáveis, como, por exemplo, mandar o líder dos bombeiros para Bangu 1, contrariando inclusive o Estatuto da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros – esses homens têm batalhões prisionais especiais –, agora me sai com mais essa atitude vergonhosa, uma atitude lamentável!

Sinceramente, eu faço este registro... E peço in-clusive aos Deputados do PMDB, partido do Governa-dor, que venham a esta tribuna e deem explicações. Como é que, em plena era democrática, o Governador Sérgio Cabral infiltra elementos da P2 numa assem-bleia de trabalhadores bombeiros, de trabalhadores policiais militares?

Vejo aqui no plenário muitos Deputados do PMDB. Srs. Deputados do PMDB, peçam a palavra, venham aqui, defendam essa vergonha!

Está lá agora minha filha e o Deputado Geraldo Pudim trancados na sala com o Coronel preso, um Coronel full, sem que haja um pronunciamento por parte do Governador do Estado do Rio de Janeiro. É lamentável essa situação.

Deixo aqui este registro de como o Rio de Janeiro se tornou um Estado policialesco, onde até uma audiên-cia pública de bombeiros e policiais militares é filmada.

Aliás, V.Exa., Sr. Presidente, precisa saber que o Comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Mi-litar mandou que a P2 dessas instituições vigiassem as redes sociais. O bombeiro que faz um comentário no seu Facebook, o bombeiro que faz um comentário no seu Twitter é punido. Ora, que Estado é este em que estamos vivendo? Que País é este em que esta-mos vivendo?

Então, Sr. Presidente, espero que, com este pro-nunciamento, as medidas sejam adotadas e que o Comandante da Polícia Militar se dirija à Assembleia Legislativa para prender ou conduzir, porque já está preso, um Coronel full, o Coronel Jorge. Ele teve voz de prisão dada pelo Deputado Estadual, nosso ex-co-lega aqui da Câmara, Deputado Geraldo Pudim, e está lá preso para ser conduzido ao batalhão prisional da sua instituição.

Muito obrigado.O SR. VANDERLEI SIRAQUE – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Tem V.Exa.

a palavra.Um minuto, Deputado Siraque. Rapidamente,

vamos encerrar a votação. Temos nove destaques ainda para votar.

O SR. VANDERLEI SIRAQUE (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, apresentei o Projeto de Lei nº 5.039, de 2013, que dispõe sobre o direito de advogados e advogadas, em especial, ao adiamento dos atos processuais em que devam intervir em caso de maternidade, paternidade e luto. Porque uma ad-vogada, principalmente aquelas que trabalham como verdadeiras profissionais liberais, no momento da ma-ternidade, têm que cumprir os prazos processuais. Todo o trabalhador tem direito a licença, mas a advogada, não. Ela tem que cumprir os prazos processuais.

Então, nós estamos pedindo que os Srs. Deputa-dos e as Sras. Deputadas apreciem esse projeto com muito carinho, para garantir o direito à licença para ad-vogados em caso de maternidade, paternidade ou luto.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Pela ins-

crição e pela ordem, Deputado Celso Maldaner, por 3 minutos. Vamos concluir a votação no passo seguinte.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje é um dia muito especial. Exa-tamente neste horário, às 18 horas, a Cooperativa Central Oeste Catarinense, lá na cidade de Maravilha, a nossa cidade, Cidade das Crianças, está comemo-rando os 25 anos de fundação do Frigorífico Aurora na nossa cidade.

É um dia muito especial para todos os colabo-radores da família Aurora, à qual nós queremos aqui externar nossa gratidão e nosso reconhecimento ao então Aury Luiz Bodanese, cidadão maravilhense, que já partiu, mas o seu espírito, com certeza, sempre está presente. Ele foi o Presidente, na época, da Cooperativa Central Aurora, que nos beneficiou com essa grande indústria no nosso Município, que tem mais de 1.400 colaboradores e abate mais de 150 mil frangos por dia, o que foi uma grande conquista.

Eu lembro também quanto esforço, quanta de-dicação, na época, vendendo cotas de casa em casa, construindo barragem, porque a água não era suficien-te para abastecer aquela indústria, trazendo energia elétrica de uma distância de 18 quilômetros, enfim, tudo deu certo. Cumprimos com tudo aquilo que era o compromisso da Prefeitura.

Eu, na época, era o Prefeito Municipal. E tudo aconteceu depois da tragédia de 9 de outubro de 1984, quando deu um vendaval – e era só nossa cidade de Maravilha. E depois de muitas iniciativas frustradas, como o caso do FRIMASA, de um frigorífico de suínos e outras iniciativas que não deram certo, nós conse-guimos quebrar o paradigma e instalamos lá o coo-perativismo na nossa cidade, através da Cooperativa Central Oeste.

Então, nós queremos aqui parabenizar a coope-rativa, na pessoa do Mário Lanznaster, que está lá em Maravilha hoje e que é o Presidente da Cooperativa Central, e na pessoa do Gilmar Gruber, que é o geren-

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te da unidade local do nosso Município. Foi a primeira unidade de abate de frangos na nossa cidade.

Queremos externar a nossa gratidão e parabeni-zar, sem citar outros nomes, todos os que colaboraram com essa grande conquista na Cidade das Crianças.

Parabéns, então, pelos 25 anos de fundação do nosso frigorífico em Maravilha e também à Fundação Aury Bodanese, que, no sábado, fez um casamento comunitário de 38 casais. Estivemos lá presenciando o evento.

Parabéns pelo balanço social dessa empresa, que representa muito para a Cidade das Crianças, o Município de Maravilha.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, dia 26 de fevereiro de 2013, é um dia muito especial para a família da Cooperativa Central Aurora e para o Município de Maravilha, a nossa querida Cidade das Crianças, localizada no oeste catarinense. Nesta data, completam-se 25 anos desde que fizemos a instalação oficial da indústria, em 26 de fevereiro de 1988, com a presença de nosso cidadão maravilhense Aury Luiz Bodanese, Presidente da Cooperativa Central e hoje já não mais presente entre nós fisicamente, mas sempre estará espiritualmente; e do nosso então Governador Pedro Ivo Campos, in memoriam.

Na ocasião, inauguramos a primeira unidade de frangos da Aurora em nosso Município. Maravilha, antes da era Aurora, vivia momentos de grandes dificuldades, com descrédito em iniciativas desse gênero, principal-mente após a quebra da FRIMASA, frigorífico que não chegou a entrar em operação, após a CIVEMA parar de operar em Maravilha e diversas outras tentativas e frustrações para o povo maravilhense. Soma-se a isso a terrível tragédia do vendaval em 9 de outubro de 1984, que arrasou nossa cidade. Isso tudo mostra que a inauguração da Cooperativa Central foi um divisor de águas na história da Cidade das Crianças.

Quanta ansiedade e quanto esforço na venda de cotas dos aviários! Quantos compromissos assumidos pela Prefeitura! Quando o diretor Mário Lanznaster vi-nha na seca medir, com uma bica de madeira, o nível de água do rio, em Chinelo Queimado e Segredo, por exemplo, constatou que a água não era suficiente, apontando a necessidade de se construir uma barra-gem, solicitação prontamente atendida pela adminis-tração municipal.

A falta de energia elétrica também foi um entrave, fazendo-se necessária a construção de uma subesta-ção ou de uma rede especial de uma subestação dis-tante 18 quilômetros. Mas felizmente tudo deu certo!

Hoje só nos resta externar nossa gratidão a todos! Não vou citar nomes sob pena de esquecer algum, mas sou eternamente grato e quero parabenizar a família Aurora, o Presidente Mário Lanznaster, o Gerente Gil-

mar Gruber e todos os que emprestaram seu suor e seu apoio a essa conquista, que muito nos orgulha.

Também quero parabenizar o Instituto Aury Luiz Bodanese e a Cooperativa Central Aurora pelo belíssi-mo casamento comunitário realizado no último sábado em Maravilha, o qual eu tive a honra de prestigiar. Na ocasião, 38 casais selaram seus votos em matrimônio em uma cerimônia ornamentada nos mais belos mol-des. É a Aurora investindo também no social.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Deputado

Ivan Valente, para concluir, 1 minuto. Nós vamos encerrar a votação.O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Obrigado, Presidente.Queria dar como lido o nosso pronunciamento. De novo, Governo cede aos empresários da mí-

dia e engaveta marco regulatório das comunicações. Nós analisamos o seminário de políticas de te-

lecomunicações, realizado no dia 20 de fevereiro. Evi-dentemente, as autoridades do Ministério não querem o marco regulatório das comunicações.

O Governo, mais uma vez, cede aos empresários de comunicação. O PT reclama pra burro, mas, na hora H, vai bajular a mídia, vai passar 60 bilhões de reais para as empresas de telecomunicações no Plano Na-cional de Banda Larga.

Evidentemente, a nossa opção significa que este Governo mostra um alinhamento com os setores mais conservadores e o apoio da manutenção do status quo da comunicação nada plural, nada diversa e nada de-mocrática que temos em nosso País.

Por isso, nós temos uma série de propostas que estão encaminhadas aqui neste...

(O microfone é desligado.)

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

De novo, Governo cede aos empresários da mí-dia e engaveta marco regulatório das comunicações.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, já se tornou rotina lamentar a postura do Governo Dilma em relação à prometida, e nunca levada adiante, discussão sobre o marco regulatório das comunicações. Curiosamente, sempre que o Partido dos Trabalhadores se vê acuado pela grande mídia lhe convém soltar corajosos balões de ensaio, cheios de boas intenções e ameaças veladas para que, logo em seguida, diante da gritaria dos ba-rões da mídia, o Governo se coloque contra a “censura” e defensor implacável da liberdade de expressão dos mesmos supostos caluniadores denunciados pelo PT.

Pois a história se repete. Durante o seminário Po-líticas de (Tele)comunicações, realizado no dia 20 de fevereiro em Brasília, o Secretário-Executivo do Minis-tério das Comunicações, Cezar Alvarez, declarou que na sua “visão pessoal” seria “praticamente impossível no curto cenário desse ano pré-eleitoral” garantir o de-bate do novo marco regulatório “com a profundidade,

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a maturação e o tempo necessário”. A declaração foi dada em resposta a uma pergunta do Prof. da Univer-sidade de Brasília (UnB) Murilo César Ramos sobre a não publicação por parte do Governo Federal de uma consulta pública no ano de 2012 para tratar do tema.

Alvarez, falando pelo Ministro Paulo Bernardo, afir-mou que a intenção inicial seria “fazer um debate profundo dentro do próprio Governo e na sociedade, em duas gran-des rodadas”, uma primeira de diagnósticos e linhas de trabalho, seguida por outra de discussão de um anteproje-to. Em sua avaliação, tal processo levaria de “2 a 3 anos”.

Mas a descrença do Secretário de que a discus-são de uma Lei Geral de Comunicação Eletrônica em sua dimensão convergente e ampla ainda neste Go-verno é sintomática. À velha afirmação de que, embora tenha afirmado que no atual cenário de convergência “o ideal seria uma atualização da regulação de forma conjunta da radiodifusão e telecomunicações”, segue-se a mesma inoperância, a completa ausência de vontade política e, diria ainda, o mesmo jogo de morde e asso-pra com os movimentos sociais que atuam pela causa.

Como diz a nota do Fórum Nacional pela Demo-cratização da Comunicação:

“A opção do governo significa, na práti-ca, o alinhamento aos setores mais conserva-dores e o apoio à manutenção do status quo da comunicação, nada plural, nada diverso e nada democrático. Enquanto países com mar-cos regulatórios consistentes discutem como atualizá-los frente ao cenário da convergên-cia e países latino-americanos estabelecem novas leis para o setor, o Brasil opta por ficar com a sua, de 1962, ultrapassada e em total desrespeito à Constituição, para proteger os interesses comerciais das grandes empresas.”

É sabido que este Governo mantém estreita co-laboração com os setores empresariais, a despeito do que costumamos ouvir da militância e da bancada go-vernista. No setor de telecomunicações, foi anunciado recentemente um pacote de isenção fiscal de 60 bi-lhões de reais para as empresas de telecomunicações no novo Plano Nacional de Banda Larga, em sintonia com as demandas das empresas. Tal iniciativa enterrou definitivamente a proposta de recuperar a TELEBRAS, que, se esperava, seria a indutora de uma política séria de expansão da banda larga.

Como diz ainda a nota do próprio FNDC:

“Na radiodifusão, [o Governo] faz vistas grossas para arrendamentos de rádio e TVs, mantém punições pífias para violações graves que marcam o setor, conduz a portas fechadas a discussão sobre o apagão analógico da televi-são, enquanto conduz de forma tímida e errática a discussão sobre o rádio digital em nosso país.”

De maneira previsível, Dilma segue com sua po-lítica de acomodação de interesses, segue ignorando

as resoluções aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação realizada em 2009.

Sabemos que essa luta sofre retrocessos, como a explicitada pelo Secretário-Executivo do Ministério das Comunicações, e que estamos diante de um Go-verno incapaz, seja pela falta de coragem, seja pelo compromisso com a governabilidade sem limites, pela convicção na política de resultados mesquinhos que colocam o movimento social refém de sua manutenção.

No nosso caso, temos um compromisso com a democracia nas comunicações e faremos nossa parte em sua defesa.

O PSOL reafirma aqui o seu compromisso com a luta pela democratização da mídia e pelo direito à co-municação de toda a sociedade brasileira. Para isso, é preciso colocar urgentemente em discussão um novo marco regulatório para as comunicações. Esse marco regulatório precisa enfrentar o atraso histórico do País acerca da regulação dos artigos constitucionais do Ca-pítulo da Comunicação Social – alvo inclusive de uma ação assinada pelo Prof. Fábio Konder Comparato e encaminhada pelo PSOL ao Supremo Tribunal Federal – e ir além, garantindo mecanismos democráticos de concessão e renovação de outorgas; plena participação popular na construção das políticas públicas de comuni-cação; prestação do serviço de banda larga sob regime público; e possibilidade de responsabilização dos meios que violarem direitos humanos em sua programação.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Está en-

cerrada a votação. (Pausa.)Resultado de votação:

SIM: 119; NÃO: 226;ABSTENÇÃO: 1.TOTAL: 346.

REJEITADA A EMENDA Nº 52.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

54ª LEGISLATURA

TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA

SESSÃO ORDINÁRIA Nº 15 – 26/02/2013

Abertura da sessão: 26-2-13 14:00

Encerramento da sessão: 26-2-13 20:01

Proposição: MPV Nº 586/2012 – DVS – PSDB – EMENDA Nº 52 – Nominal Eletrônica

Início da votação: 26-2-13 17:39

Encerramento da votação: 26-2-13 18:01

Presidiu a Votação:

André Vargas

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O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Destaque da bancada do Democratas.

Antes, anuncio o requerimento.

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 186, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a votação nominal da Emenda nº 11 à MP nº 586/2012, referen-te ao Destaque da Bancada do Democratas.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Mendonça Filho, Vice-Líder do Democratas”

O SR. VITOR PAULO (PRB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Vitor Paulo votou com o partido. Eu não consegui votar, por-que o painel estava desativado.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Está bem.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Depu-

tado Ronaldo Caiado vai encaminhar o requerimento. Quem vai encaminhar contra?O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, é difícil explicarmos esta medida provisória ao telespectador, a proposta apresentada pelo PT.

Em todos os outros países, o que é que se bus-ca? Exatamente qualificar as crianças e alfabetizá-las com 6 anos de idade. Essa é a meta para podermos disputar internacionalmente o mercado com o mundo globalizado de hoje.

O que o PT propõe nesta medida provisória? Ve-jam os senhores: “Não, a criança pode ser alfabetizada até os 8 anos de idade”.

Deputado Moreira, preste atenção: hoje, todas as crianças que têm acesso às escolas privadas são alfabetizadas com 6 anos de idade. Agora, o serviço público, o Ministério da Educação, o Governo do PT diz que não, apenas para as escolas, que são aque-las que atendem às crianças em escolas particulares. Nas escolas públicas, nós vamos dizer que a criança vai ser alfabetizada até os 8 anos de idade.

Vejam bem a diferença: uma criança com 6 anos já sabe ler e escrever parcialmente; a criança da esco-la pública só dali a 2 anos, quando fizer 8 anos, é que vai poder ter o direito de ler e escrever.

Isso é algo inédito, é algo que eu acho que o Go-verno tinha que ficar constrangido de propor, é algo que não poderia ser sequer apreciado nesta Casa. Isso é uma afronta ao cidadão brasileiro, neste momento em que a sociedade clama por melhoria na qualidade da educação.

Estamos dizendo assim: “Além de a educação não ser boa no ensino público, nós vamos piorá-la

mais ainda. A criança só vai ser alfabetizada com 8 anos de idade”.

Outro ponto interessante: esta medida provisória cria algo estranho. O Governo brasileiro vai conceder bolsa de estudo a estrangeiros para estudar no exterior.

(O microfone é desligado.)O SR. RONALDO CAIADO – Vejam bem o se-

gundo item da medida provisória. O Governo brasileiro vai conceder bolsa de estudo

ao estrangeiro que está aqui para estudar em outro país. É algo inédito. Quer dizer, em vez de nós apoiarmos os brasileiros que desejam, sim, fazer a sua formação em outro país, e nós aceitarmos os estrangeiros para que eles também façam estágios no Brasil, o Brasil vai financiar estrangeiros. Isso é algo inédito.

Então, Sr. Presidente, o que nós estamos solici-tando é que esta emenda destacada pelo Democratas possa ter neste momento uma votação nominal.

(O microfone é desligado.)O SR. DR. PAULO CÉSAR (PSD-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Dr. Paulo César votou com o partido, o PSD do Rio de Janeiro.

O SR. JORGE TADEU MUDALEN (DEM-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o De-putado Jorge Tadeu votou com o partido.

O SR. MARCELO MATOS (PDT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Marcelo Matos votou com o PDT.

O SR. MILTON MONTI (Bloco/PR-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Milton Monti votou com o partido, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Eu tenho certeza, Deputado Milton Monti.

O SR. ROGÉRIO CARVALHO (PT-SE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Rogério Carvalho votou com o partido, Presidente.

O SR. PEDRO UCZAI (PT-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Pedro Uczai votou com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Agora...O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Quero falar contra o reque-rimento, Presidente.

O PT vota “não” ao requerimento, por entender que a matéria está clara e entendida. Queremos votar.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vota-ção o requerimento.

O SR. DR. GRILO (Bloco/PSL-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputa-do Dr. Grilo votou com o partido, na votação anterior.

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O SR. PAULO MALUF (PP-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Paulo Maluf votou com o partido, na última votação.

O SR. MENDONÇA FILHO – Sr. Presidente, a orientação...

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-tação.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Os Srs. Deputados que forem contrários ao requerimento do Democratas que pede...

O SR. MENDONÇA FILHO – A orientação, Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Não há necessidade.

O SR. JÚNIOR COIMBRA (PMDB-TO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o De-putado Júnior Coimbra votou com o PMDB, na última votação.

O SR. MENDONÇA FILHO – A orientação... O Regimento faculta.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Demo-cratas como vota?

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Democratas segue o raciocínio apresentado há pouco pelo Líder Ronaldo Caiado e vota “sim” à matéria, Presidente.

Sinceramente, não entendo como o PT ado-ta uma postura como esta, que provoca um grande desequilíbrio com relação à educação infantil, entre crianças que estudam em escolas privadas e crianças que estudam em escolas públicas. É um absurdo. Dez anos de poder!

Tem-se que investir na educação infantil, tem-se que investir em uma alfabetização de boa qualidade, e não tentar, através da legislação, postergar o processo de alfabetização de milhões de crianças brasileiras, como quer o PT na noite de hoje, lamentavelmente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PT? (Pausa.)

O PT já indicou: “não”.Como vota o PMDB?O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O Governo orienta “não”, Presidente.

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PMDB orienta “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSDB?

O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB vai pedir a votação nominal, porque nesta matéria tem que ficar muito clara a diferença entre o discurso e a prática.

O que a gente nota claramente... Está aí o PT fazendo um esforço agora, 100% dos royalties para a educação, aprovamos agora 10% do PIB no PNE. Será que vamos dar apenas o bônus? Nós temos que cobrar a responsabilidade de quem vai receber esse recurso. Não adianta colocar só dinheiro na educação. Os gestores têm que ter responsabilidade.

Portanto, é suficiente, sim, com esses recursos que nós vamos destinar, exigir que a alfabetização seja aos 6 anos, Sr. Presidente.

O PSDB vota “sim”.O SR. AUGUSTO COUTINHO (DEM-PE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, o Deputado Augusto Coutinho votou com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSD?

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD en-tende que, na votação anterior, a da emenda que nós votamos, já havia previsibilidade de 4 anos para que se atingisse a meta. Ora, numa admissibilidade even-tual de votarmos a nova disposição, é de aplicação imediata, portanto mais severa.

O PSD vota “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Alguém

mais para encaminhar? (Pausa.) Podemos votar?O SR. NELSON PADOVANI (PSC-PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PSC orienta a sua bancada a votar “não”.

O SR. GEORGE HILTON (PRB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PRB vota “não” por en-tender que é preciso prazo, diferentemente da emen-da passada.

O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PP vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O PP vota “não”.

O SR. JÚLIO DELGADO (PSB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB vota “não”, ao mesmo tempo em que justifico minha ausên-cia na votação anterior.

O SR. MANUEL ROSA NECA (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O PR vota “não”.

O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB encaminha o voto “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PCdoB, “não”.

Mais alguém? (Pausa.)

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02739

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vota-ção o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Os Srs. Deputados que aprovam o requerimento do Democra-tas que pede votação nominal permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Destaque

de bancada do Democratas.

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161 e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA 11 apresentada à MP nº 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Mendonça Filho,1º Vice--Líder do Democratas”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Mendonça Filho, de Pernambuco. (Pausa.)

O SR. RODRIGO DE CASTRO (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Rodrigo de Castro, na votação passada, votou com o partido.

O SR. LAEL VARELLA (DEM-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Na votação anterior, votei com o meu partido – Lael Varella.

O SR. GUILHERME MUSSI (PSD-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Guilherme Mussi votou com o partido na outra votação.

O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Domingos Sávio votou com o partido na última votação.

O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o De-putado Laercio Oliveira votou com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Depu-tado Mendonça Filho está com a palavra.

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, eu insisto aqui nesta Casa, na noite de hoje, no sentido de que o PT venha rever esse crime que se está cometendo contra as crianças do Brasil. É lamentável que um partido que se diz defensor dos mais pobres produza a oficialização, através dessa medida provisó-ria, de um ato de discriminação contra as crianças que estudam nas escolas públicas de todo o País.

Todos sabem que as crianças que estudam na rede privada são alfabetizadas até os 6 anos. Infeliz-mente, o que o PT está mostrando ao Brasil hoje é que está patrocinando, através do Governo da Presi-dente Dilma, justamente uma distinção para pior, em

desfavor dos mais pobres, das crianças mais simples do nosso País.

Nós assistimos, na última campanha presiden-cial, a um grande compromisso da Presidente Dilma no sentido de reforçar a educação infantil do nosso País. Há pouco mais de 2 anos, prometeu-se mais de 6 mil creches. Nós sabemos que não se vai atingir essa meta. Mais uma meta a ser descumprida na área educacional, penalizando as crianças mais simples do nosso País.

E, nesta noite, esta Casa do Congresso Nacional assiste, de forma passiva, justamente a mais um ato que penaliza as crianças do Brasil: o PT oficializa que as crianças que estudam nas escolas públicas sejam alfabetizadas até os 8 anos de idade.

Ora, o ensino fundamental começa justamente depois dos 6 anos. A educação infantil vai até os 5 anos. Como é que se quer uma criança de escola pública, no início do 3º ano do nível fundamental, sem estar alfabetizada? Então, do ponto de vista da educação, que é a base de tudo, ela já começa sua vida como cidadã em grande desvantagem.

Se nós queremos contribuir para a harmonia, para o equilíbrio, se queremos construir um país de-cente, nós temos que construí-lo a partir da base, e a base significa educação. Temos que investir não na base do discurso, como faz o PT, mas na prática, com recursos e com legislações que cuidem das crianças que precisam de apoio por parte do Estado.

Infelizmente, meu caro Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu assisto hoje a esta Casa do Con-gresso Nacional dar as costas à educação básica do País, desprestigiando milhões de crianças desta Pátria que precisam da necessária assistência.

Eu gostaria de ver justamente a bancada do Go-verno, a bancada do PT, que se diz protetora dos mais pobres, que se coloca em defesa, pelo menos no dis-curso, dos mais humildes, defender que as crianças das escolas públicas sejam alfabetizadas até os 6 anos. Infelizmente, estão aí todos calados, sem argumentos que convençam esta Casa do Congresso Nacional e a sociedade brasileira.

Em favor de uma educação pública digna e decen-te igual para todas as crianças das escolas privadas e públicas, eu peço o voto “sim”, a favor dessa emenda.

O SR. LEONARDO GADELHA (PSC-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acom-panhei o PSC na votação anterior.

O SR. DIEGO ANDRADE (PSD-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido na última votação.

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02740 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

A SRA. SUELI VIDIGAL (PDT-ES. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na última votação votei com o partido.

O SR. WELITON PRADO (PT-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Com a palavra o Deputado Márcio Macêdo, para encaminhar contra o destaque.

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nesta tarde tem uma parte da Oposição que veio aqui fazer luta política com um tema que é caro ao Brasil, que é acabar com o déficit educacional, com o analfabetismo das crianças até 8 anos de idade.

Eu até compreendo a outra parte que acredita que se possa alfabetizar aos 6 anos de idade. Eu até acho que é possível algumas localidades conseguirem isso. Só que essa MP trata de uma política nacional, uma política de país, uma política de nação. O que nós queremos é que esses 2 Brasis se encontrem e que possa ser feita justiça social. O que nós queremos é que esses brasileirinhos que não conseguiram se al-fabetizar, que chegaram aos 9 anos sem ser alfabeti-zados – que somam 15%, como os dados do Censo colocam – possam ter a oportunidade de ser alfabeti-zados para continuar sua formação.

Portanto, é fundamental que essa MP seja apro-vada. Nós encaminhamos contrariamente à posição que a Oposição colocou aqui.

O SR. JORGE TADEU MUDALEN (DEM-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – A fala do Deputado Márcio Macêdo não foi de encaminhamento, foi uma fala contrária.

Em votação.“Dê-se ao artigo 1º da Medida Provisória nº 586,

de 2012, a seguinte redação:Art. 1º Esta Medida Provisória dispõe sobre o

apoio técnico e financeiro da União aos entes federa-dos no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, com a finalidade de promover a alfa-betização dos estudantes até os seis anos de idade, ao final do 1º ano do ensino fundamental da educa-ção básica pública, aferida por avaliações periódicas.”

O SR. LUIS TIBÉ (Bloco/PTdoB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior votei com o partido.

O SR. ALEX CANZIANI (Bloco/PTB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Alex Canziani votou com o PTB na votação anterior.

O SR. ANDRÉ ZACHAROW (PMDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSDB?

O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB vota favoravelmente, e eu justifico de maneira sucinta, mas trazendo aqui algumas informações importantes.

A emenda do Senador Álvaro Dias, que procura assegurar que aos 6 anos a criança já possa, após o período de 1 ano no ensino fundamental, estar alfa-betizada, vai ao encontro do interesse de todo o País. Isso foi testado – e foi testado em Minas Gerais, que hoje alcança os melhores resultados nas avaliações do Ministério da Educação.

Quando eu fui Prefeito, no ano de 1998, antes de 2000, implantei a obrigatoriedade da matrícula no en-sino fundamental para crianças com 6 anos. Isso não era obrigatório. Divinópolis alcança um dos melhores índices de alfabetização no País hoje graças a isso. O Governo de Minas Gerais com o Governador Aécio estabeleceu que todas as crianças de Minas Gerais se matriculem aos 6 anos. Avançou.

É hora de o Brasil todo avançar, fazendo alfabe-tização aos 6 anos, Sr. Presidente.

“Sim” à emenda.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PT?O SR. ARTUR BRUNO (PT-CE. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – O PT vota “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PMDB?O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – “Não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSD?O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD acha louvável a iniciativa, tanto que acompanhou o desta-que do Deputado Izalci, mas na previsão de 4 anos. Agora, para aplicação imediata, o que parece é que é inexequível a sua perfeita operacionalização.

Por isso, vota “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PDT?O SR. DAMIÃO FELICIANO (PDT-PB. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PDT, Sr. Presidente, vota “não”, porque entende que essa emenda vai contra a natureza da criança.

Nós não podemos impor à criança que aprenda até os 6 anos de idade. Nós temos de dar extensão para que ela possa aprender até os 8 anos de idade,

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não podemos forçar a natureza. É óbvio, naturalmente, que as escolas privadas existem em todos os lugares do País, mas em algumas regiões elas não alcançam esse desenvolvimento, até mesmo pelo seu estado de pobreza ou pela dificuldade de as crianças terem uma alimentação para alcançarem um bom desenvolvimento neurológico, a fim de não dificultar o seu aprendizado.

Por isso, nós entendemos que essa emenda traz prejuízos na hora em que dizem que é preciso alfabe-tizar até os 6 anos de idade. Deve-se, sim, alfabetizar até os 6 anos, mas nós damos um tempo até os 8 anos.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSB, Deputado Dr. Ubiali? (Pausa.)

O SR. NEWTON CARDOSO (PMDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu votei com o PMDB na última votação.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSB, Deputado Dr. Ubiali?

O SR. DR. UBIALI (PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB vota “não”. Esta medida provisória deixa claro que o ideal é inimigo do bom. Ela é uma boa medida provisória, ela vem cor-rigir algumas coisas, proporcionar financiamento para o aprimoramento dos professores do ensino básico, da alfabetização, e, principalmente, foi melhorada pelo Relator, na medida em que permitiu que os professo-res da escola especial também fossem atendidos pelo financiamento que esta emenda proporciona.

Por isso, nós votamos “não” à emenda.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PR, Deputado José Rocha?O SR. JOSÉ ROCHA (Bloco/PR-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a orientação da Liderança do PR é “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Há mais algum Deputado que deseje encaminhar?

O SR. MENDONÇA FILHO – DEM. Para orientar.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Demo-

cratas.O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Gostaria apenas de rebater alguns argumentos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, que foram defendidos por membros da bancada governista e do PT, que falavam há pouco sobre luta política. Se a gente não fizer luta política dentro do plenário de uma Casa legislativa, a gente vai fazer o quê? É luta política mesmo.

O PT é que tem uma posição incoerente. O PT é que tem uma posição insustentável porque, na prática, o que nós estamos defendendo aqui é a igualdade de oportunidades para as crianças que estudam em esco-las públicas e privadas. Há até alguns que defenderam uma tese um tanto quanto preconceituosa, como se

porventura o filho do pobre, a criança mais simples, não tivesse intelecto ou capacidade intelectual de se desenvolver e se alfabetizar ao mesmo tempo em que se alfabetiza uma criança do mundo das escolas pri-vadas. Isso é um tremendo preconceito. O que precisa haver é oportunidade, valorização...

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSC?O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC en-caminha o voto “não”, por entender que o relatório apresentado no Senado pelo Senador Eduardo Amo-rim atende perfeitamente aos anseios da sociedade do nosso País.

A educação está sendo valorizada, a educação está sendo priorizada. Da mesma forma, manifestou o Deputado Márcio Macêdo, Relator-Revisor aqui na Câmara, que comunga do pensamento do Senador Eduardo Amorim.

Então, pela afinidade de pensamentos e de en-tendimento entre o Relator-Revisor, o Deputado Már-cio Macêdo, do PT de Sergipe, com aquilo que pensa a força do ideal e do relatório do Senador Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe, o PSC não poderia ser diferente em encaminhar “não”.

Aproveitamos para parabenizar o Senador Edu-ardo Amorim pelo relatório apresentado e o Deputado Márcio Macêdo por comungar do mesmo pensamento e dos mesmos entendimentos do Senador Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe.

Portanto, o PSC encaminha o voto “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PP?

O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PP encaminha “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PCdoB?

O SR. ASSIS MELO (PCdoB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB encaminha “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PRB?

O SR. GEORGE HILTON (PRB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PRB encaminha “não”. Nós votamos “sim” à emenda anterior, porque havia um prazo para se adaptar. Como este pede a exigên-cia imediata, votamos “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Bloco/PTB? (Pausa.)

Como vota o PSOL? (Pausa.)Como vota o PMN?

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02742 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Encaminha “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Há mais algum Deputado que deseje encaminhar?

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Governo vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Gover-no vota “não”.

O SR. AUREO (Bloco/PRTB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acompanhei o Bloco PR na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vota-ção o destaque de bancada do Democratas à Emenda nº 11, apresentada à Medida Provisória n° 586.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. WELLINGTON ROBERTO (Bloco/PR-PB.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Wellington Roberto votou com o partido, Sr. Presiden-te André Vargas.

O SR. ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o De-putado Asdrubal Bentes, se presente estivesse, teria votado com o PMDB na votação nominal.

A SRA. BRUNA FURLAN (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, a Deputada Bruna Furlan votou com partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Após esta votação se encontra prejudicado o destaque de ban-cada do PPS sobre a mesma emenda.

REQUERIMENTO DE DESTAQUE A QUE SE REFERE O SR. PRESIDENTE

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo 161,

II c/c § 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado da Emenda 11 apresen-tada à Medida Provisória nº 586 de 2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS”

O SR. WILLIAM DIB (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado William Dib votou com o partido na votação nominal.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Destaque de bancada.

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, II e § 2º, combinado com o art. 117, IX do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos, destaque para a votação em separado da Emenda nº 53 oferecida à Medida Provisória nº 586 de 2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado João Campos, Vice-Líder do PSDB”

O SR. VAZ DE LIMA (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Vaz de Lima votou com o partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Tenho certeza, Deputado Vaz.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para enca-minhar a favor, concedo a palavra ao Deputado Izalci.

O SR. IZALCI (PSDB-DF. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, esta emenda, de autoria do Deputado Otavio Leite, é muito meritória e fundamental para melhorarmos a alfabeti-zação neste País.

O art. 2º prevê apoio financeiro da União para a formação continuada dos professores para o reconhe-cimento dos resultados alcançados. Mas esta emenda adiciona o inciso III para a contratação, como bolsistas, de profissionais de educação, inclusive estagiários, para atuarem em apoio ao professor, exclusivamente na alfabetização.

Sr. Presidente, é fundamental. O Deputado Ota-vio Leite está de parabéns. É muito difícil um professor alfabetizar uma turma com 35 a 40 alunos. Eu tive o privilégio, como Secretário de Ciência e Tecnologia, de criar aqui em Brasília a Bolsa Universitária. Os alunos de graduação recebiam uma bolsa de 100% e davam em contrapartida reforço escolar. Não tenham nenhu-ma dúvida do quanto o reforço escolar melhora o ren-dimento dos alunos. Neste caso específico, o bolsista, que pode ser aluno da graduação ou do ensino médio, vai auxiliar o alfabetizador. É muito difícil. A alfabeti-zação é fundamental para a qualidade da educação.

Nós perdemos, há pouco, a oportunidade ímpar de dar o primeiro passo na qualidade da educação.

Nós colocamos 100% das escolas no ensino fun-damental. Mas não adianta colocar a criança na escola se não houver qualidade, e ninguém alcança qualidade na alfabetização com um professor dando aula para 40 alunos. Esta emenda possibilita – não é obrigatório –, mas o Governo poderá subsidiar os bolsistas por meio da contrapartida do PROUNI e do FIES.

Portanto, é fundamental que aprovemos esta emenda. Isto aqui não é emenda de oposição. Isto aqui é emenda de educação. Nós temos que acabar nesta Casa com oposição e situação quando se tra-ta de educação. Esta aqui tem que ser a bancada da educação. Educação exige isso. Não adianta destinar 10% do PIB para a educação ou 100% dos royalties e não exigir nada em contrapartida. Educação não se faz só com dinheiro, educação se faz fortalecendo os professores, dando oportunidades aos alunos, aos

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monitores do ensino médio e da graduação, para que eles possam estudar e, ao mesmo tempo, contribuir com o reforço escolar, ajudando na alfabetização dos nossos alunos.

Não é possível continuar como está hoje, em que os alunos continuam entrando analfabetos na fa-culdade. Então, não vamos perder esta oportunidade.

Portanto, vamos votar “sim” a esta emenda. Muito obrigado. O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Dr. Carlos Alberto votou com o partido na última votação nominal.

O SR. FELIPE BORNIER (PSD-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Felipe Bornier votou com o partido.

O SR. WALDENOR PEREIRA (PT-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o De-putado Waldenor Pereira votou com o partido na vo-tação anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Concedo a palavra ao Deputado Artur Bruno, para falar contra-riamente à matéria.

O SR. ARTUR BRUNO (PT-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, essa medida provisória traz um comportamento diferente do Governo Federal em relação às políticas anteriores. O Governo Federal não vai apenas construir escolas, não vai apenas financiar merenda escolar, não vai apenas entregar material di-dático; ele vai fazer capacitação, treinamento dos pro-fessores e das professoras, para que todas as crianças deste País possam ser alfabetizadas até os 8 anos.

Naquele Município, onde a rede municipal públi-ca de ensino tiver capacidade, com apoio do Governo Federal, de alfabetizar até os 6 anos, isso será feito; se houver capacidade de até os 7 anos, isso será fei-to. Agora, a criança será alfabetizada por meio de um processo; não é 1 ano, 1 ano e meio, mas um processo que, no máximo, durará até 3 anos.

Por isso, as entidades dos secretários de edu-cação estaduais, o CONSED, a UNDIME e a entidade que agrega os secretários municipais de educação, ambas as entidades são favoráveis à alfabetização até os 8 anos. Foi isso que esta Casa aprovou no Plano Nacional de Educação.

Esta emenda tem uma grande limitação. Será feito um convênio entre o Governo Federal e o Município, para material didático, para capacitação de professores. Cada Município irá decidir se tem ou não necessidade de ampliar seu quadro de professores com estagiários.

Esta Casa não pode obrigar cada Município a acolher essa sugestão, porque o Município pode ter um quadro de professores suficiente para isso. Pode,

no Município X, não haver necessidade de estagiários. Se o Município Y acha que deve ter, no convênio que será celebrado entre o Município, o Governo Federal e o Ministério da Educação isso poderá constar, porque haverá recursos para esse tipo de complementação.

Portanto, nós encaminhamos contra porque acha-mos que não se pode obrigar o Município a efetivar, aumentar o seu quadro com estagiários, porque assim nós estaríamos, em âmbito federal, decidindo sobre autonomia de o Município decidir se, naquele seu caso específico, haveria necessidade.

Por isso, nós encaminhamos contra. “Não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-

tação.

“O art. 2º, da Medida Provisória n.º 586, de 08 de novembro de 2012, passa a vigorar com o seguinte inciso III e § 3°:

“Art 2º ........................................................................................................................III – contratação como bolsistas de pro-

fissionais de educação (inclusive estagiários em pedagogia) para atuarem em apoio ao professor regular, exclusivamente na classe de alfabetização, quando esta tiver mais de 23 alunos.

...............................................................§ 3º o apoio financeiro para as conces-

sões de bolsas de que trata o inciso III obser-vará prova de qualificação e poderá se efetivar mediante convênio, firmado por Município com instituições de ensino superior.”

O SR. ANGELO VANHONI (PT-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Angelo Vanhoni votou...

O SR. CHICO ALENCAR – Para orientar, Sr. Presidente.

O SR. DELEY (PSC-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Deley votou de acordo com o partido.

Obrigado.O SR. AROLDE DE OLIVEIRA (PSD-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria justificar: minha votação anterior foi com o PSD.

O SR. JHONATAN DE JESUS (PRB-RR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, an-tes de V.Exa. iniciar a votação, eu queria dizer que o PRB apoia qualquer iniciativa que tenha como propó-sito promover a eficiência da alfabetização das nos-sas crianças e a capacitação dos nossos professores.

Com isso, eu tinha apresentado, através do PRB, o meu partido, um destaque. Em conversa com a ban-

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cada do Governo e com o PT, eu estou aqui retirando o Destaque nº 46, do PRB, de minha autoria.

Estou retirando o destaque porque nós enten-demos, segundo o próprio Governo e o Relator, que o destaque oferece o que a medida provisória já está contemplando. E se for assim votada, nós vamos pre-judicar. Eu não quero prejudicar, nós só queremos me-lhorar ainda mais a qualidade de ensino em nosso País.

Certo, Sr. Presidente?O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Obrigado,

Deputado Jhonatan.O SR. IZALCI – Para orientar, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Concedo

a palavra ao Deputado Otavio Leite, para encaminhar como autor da emenda.

O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Eu vou subverter o costume desta Casa e, na qualidade de Deputado da Oposição, quero falar desta tribuna, para ficar mais próximo da base do Governo, até por conta dessa taxa de osmose mais alta aqui, na certeza de que esta proposta é bem-vinda, ela contri-bui para a qualidade do ensino no País.

Nós aqui estamos discutindo o que há de mais nobre na discussão sobre a civilização: o ensino, a educação. A possibilidade de as pessoas terem a sua independência, a sua autonomia, isso só se dá através do acesso ao saber e ao conhecimento.

A Constituição da República claramente diz, no art. 208, que a educação tem que ser assegurada, gratuita e de qualidade, dos 4 anos em diante. Entre 4 e 5 anos, pré-escolar, há um deficit muito grande no Brasil. Aos 6 anos, é o instante decisivo, é a divisão de águas. Vejam bem, é a alfabetização, o primeiro do ensino fundamental.

O que se propõe, ao lado das outras medidas que a MP contém, é tão somente facultar, eminente Deputado Bruno, apenas facultar que, no bojo das providências a serem adotas para fortalecer a alfabe-tização no Brasil, se permita também que o Município venha contratar bolsistas profissionais em educação, inclusive atuando como estagiários, para auxiliarem e apoiarem o professor.

Qual é a realidade brasileira? Apoiar o professor desde que a sala de aula tenha mais do que 23 alunos. A realidade brasileira indica que são 30, 35 alunos. A professora não dá conta.

O que nós temos observado é um processo con-tínuo, que não acaba, de desqualificação da educação, o aluno chegando ao quinto ano sem saber ler nem escrever. Por quê? Porque não foi alfabetizado.

A alfabetização é crucial. Para que ela exista, toda a qualidade, toda a atenção tem que ser dada, o domí-

nio das letras, o domínio dos conteúdos pedagógicos, um instante primordial. Ali, na alfabetização, quando o mundo das palavras vem à criança, tem que ser ofere-cida a ela toda a qualidade possível. Uma professora sozinha não resolve, em estágios como nós temos no Brasil, de salas de aulas com 30, 35 alunos.

O Plano Nacional de Educação aponta para, em 2017, termos todas as crianças alfabetizadas. Com esse modelo que nós temos, a reproduzir uma incompetên-cia permanente, nós não vamos chegar lá.

Apenas estamos facultando, com essa emenda, uma modalidade adicional que já foi experimentada em São Paulo, no Governo Serra. Pelo que temos notícia, o Prefeito Haddad vai utilizá-la também e alguns Mu-nicípios vêm adotando esse tipo de prática.

Para fechar, Sr. Presidente, como disse o eminen-te Deputado Bruno, se essa proposta poderá constar dois convênios vindouros quando o Ministério vier a firmá-los com os Municípios, por que não instituirmos essa faculdade já em lei?

Portanto, eu queria ponderar aos eminentes De-putados da base do Governo que acolhessem essa emenda, porque ela, em si, traz um fator moderno de pedagogia, de conteúdo pedagógico, de fortalecimento do processo educacional.

Não há saída que não seja através do desenvol-vimento econômico associado à educação. E a alfa-betização é um momento decisivo. A criança alfabe-tizada não será uma criança problema – essas, sim, demandam muito mais recursos adicionais –, ela será uma criança solução.

A alfabetização tem que ter mais recursos para professor. E por que não ter, quando assim indicar tecnicamente, dois professores em sala de aula, um apoiando o outro, como estagiário, como...?

(O microfone é desligado.)

Durante o discurso do Sr. Otavio Leite, o Sr. André Vargas, 1º Vice-Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Onofre Santo Agostini, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Dr. Carlos Alberto, do Rio de Janeiro, votou com o partido na votação nominal.

O SR. OTAVIO LEITE – Sr. Presidente, muito obri-gado. Eu queria apenas trazer essas ponderações aos eminentes Deputados da base, para que pudéssemos acolher essa proposta.

Volto a dizer: ela se constitui numa emenda aditi-va, ela não atrapalha o corpo original do projeto e ela traz em si uma faculdade que vai contribuir demais

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02745

para o aperfeiçoamento do sistema educacional bra-sileiro, porque, sem a alfabetização certa, para valer, não adianta só a universalização alcançada.

O fundamental agora é o desafio da qualidade. E uma professora com 30, 35 alunos não dá conta do recado. Nesses casos, a nossa sugestão: que se con-trate uma professora em apoio, em convênio com as faculdades de Pedagogia brasileiras.

Eu peço apoio, portanto, a essa emenda. Muito obrigado.

O Sr. Onofre Santo Agostini, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. André Vargas, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-tação. (Pausa.)

“O art. 2º, da Medida Provisória n.º 586, de 08 de novembro de 2012, passa a vigorar com o seguinte inciso III e § 3°:

“Art 2º .........................................................................................................................III – contratação como bolsistas de pro-

fissionais de educação (inclusive estagiários em pedagogia) para atuarem em apoio ao professor regular, exclusivamente na classe de alfabetização, quando esta tiver mais de 23 alunos.

..................................................................§ 3º O apoio financeiro para as conces-

sões de bolsas de que trata o inciso III obser-vará prova de qualificação e poderá se efetivar mediante convênio, firmado por Município com instituições de ensino superior.”

O SR. PAULO FOLETTO (PSB-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Paulo Foletto votou sob a orientação do PSB na vo-tação nominal.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-tação.

O SR. JOSIAS GOMES (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Josias Gomes votou conforme a orientação do PT.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, De-putado Mauro Benevides permaneceu sintonizado com o PMDB.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vota-ção o destaque à Emenda nº 53...

O SR. CHICO ALENCAR – Orientação, Presi-dente, orientação pelo PSOL.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Deputado Chico Alencar, pelo PSOL.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito para registrar que se estivesse aqui na sessão, na pri-meira votação, teria feito de acordo com a orientação do Líder Ivan Valente. Estávamos lá no STF, vários Parlamentares.

Fica o registro, justificando aquela ausência há pouco tempo.

E justificando o nosso voto favorável sim a essa emenda, até do meu lugar de professor de prática do ensino da história.

É muito proveitoso para o bolsista, para o es-tagiário, para aquele que está na pedagogia ter a oportunidade de ajudar, auxiliar, reforçar o processo educacional junto com os professores titulares. A pro-posta autorizativa de emenda à medida provisória do Deputado Otavio Leite vai nesse sentido. Então, esse estágio, essa bolsa para educadores, para aqueles que estão se formando é boa para o educando e é boa para o processo...

(O microfone é desligado.)O SR. VICENTINHO (PT-SP. Pela ordem. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, votei com a bancada.A SRA. ROSINHA DA ADEFAL (Bloco/PTdoB-AL.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, votei conforme o Bloco do PR na última votação.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PT?

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PT vota “não” porque se observarmos direito a emenda não está facultando, está obrigando. Eu acho que não é adequa-do onerar o projeto dessa forma. Eu queria falar isso, com muito respeito, ao meu querido amigo sergipano, conterrâneo Otavio Leite. Isso pode onerar o projeto.

Acho que tem que investir recursos na capacita-ção do professor. Esse processo de estagiário pode acontecer naturalmente. Essa não é uma decisão da União, mas do Município, do ente federativo que vai operacionalizar o processo de erradicação do analfa-betismo até os 8 anos de idade.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PMDB?

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PMDB, Sr. Presidente, pe-dindo vênia ao autor e entendendo toda a sua intenção, entende que neste momento ainda não é preciso ser aplicada a sugestão.

Com respeito ao autor, o PMDB, vota “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSDB, autor do destaque?O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, não é possível, alfa-

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02746 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

betização é coisa muito séria. Evidente, se pergunta-rem a qualquer prefeito, a qualquer governador, todos gostariam de fazer isso. Mas todos nós sabemos que o recurso está na União. Quem pode fazer isso é a União.

Está aí o FIES. Por que não dar aos alunos de Pedagogia do FIES para pagarem o seu financiamento, dando reforço, ajudando a alfabetização?

Só porque é da Oposição vão votar contra? Nós temos que ver a questão da educação como prioridade.

Então, esta emenda do Deputado Otavio Leite é fundamental, e é o momento. Nós não podemos dei-xar para daqui a 8 anos, 10 anos, para outro Plano Nacional de Educação.

O PSDB vota “sim”. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSD? O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD analisa sob outra ótica: entende que esta questão da faculta-tividade já existe hoje na prática. Por isso vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Bloco PR?

O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Bloco PR vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Bloco PTB?

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – O Bloco PTB vota “sim”, Sr. Presidente, pela bancada do PPS e do PV, e acredita que isso pode ser atendido inclusive através de convênio com as universidades, aprovei-tando mesmo os estudantes beneficiados com bolsas de estudo.

Então, “sim”, para a melhoria da qualidade do ensino no Brasil.

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE – Democratas, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSB?

O SR. SEVERINO NINHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSB, apesar de entender que a proposta é meritória... Mas não há um estudo mais aprofundado em relação aos custos, e isso pode trazer dificuldades no futuro para os prefeitos, para o Governo Federal.

Então o PSB recomenda “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PP?O SR. MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (PP-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PP recomen-da “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Democratas?

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM-TO. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – O Democratas vota “sim” e entende que nós estamos a tarde toda discutindo o processo de alfabetização.

Qualquer pessoa que já esteve em sala de aula com mais de 25 alunos sabe que é impossível um professor fazer um trabalho com qualidade sem ter um auxiliar.

E esse auxiliar, além de ajudar no processo de alfabetização, também será bem formado, será um fu-turo professor com condições de assumir a sala de aula.

Se é prioridade, e eu acredito que seja prioridade

deste País ter uma nova história na educação, é impres-cindível investir no processo de alfabetização.

O Democratas vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PDT?O SR. WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT vota “não” a esse destaque de votação em separado do PSDB.

Aproveito para justificar minha ausência na vo-tação anterior dizendo que, se estivesse em plenário, votaria com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSC?

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PCdoB? (Pausa.)

Como vota o PRB?O SR. CLEBER VERDE (PRB-MA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB orien-ta o voto “não”.

Aproveito para dizer a V.Exa. que, se aqui esti-vesse, votaria com o meu partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSOL? (Pausa.) O PSOL já votou. Parece-me que o PSOL já orientou.

PMN?O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMN vota “não”.

Aproveito para justificar minha ausência na vo-tação nominal, porque estava no Supremo Tribunal Federal.

O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PCdoB vota “não”.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02747

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O PCdoB vota “não”.

Como vota o PEN? (Pausa.) Como vota a Minoria? (Pausa.) Como vota o Governo?O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em votação. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – As Sras.

e os Srs. Deputados que forem pela aprovação da emenda permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADA A EMENDA.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Destaque

de Bancada do PPS.

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, II c/c § 2º, do Regimento Interno, desta-que para a votação em separado da Emenda nº 7 apresentada à Medida Provisória nº 586 de 2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar a favor, Deputada Carmen Zanotto.

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, esta emenda do PPS, apresentada pelo Deputado Stepan, é impor-tante por quê? Porque nós estamos discutindo, inclu-sive, a diferença entre os alunos que têm condições de estudar na escola privada com os nossos alunos da rede pública.

Então aqui é ampliação de recursos, apoio finan-ceiro aos estabelecimentos de ensino para educação pré-escolar. Porque nós sabemos que é de zero a 6 anos que vamos iniciar a alfabetização dessas crian-ças e não apenas quando elas estiverem na primeira série do ensino fundamental.

É, portanto, uma emenda para ampliação dos recursos financeiros e para a educação pré-escolar.

Eu já quero orientar pelo Bloco, Sr. Presidente, “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Obrigado, Deputada Carmem.

O SR. RAUL LIMA (PSD-RR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o par-tido na última votação.

A SRA. KEIKO OTA (PSB-SP. Pela ordem. Sem re-visão da oradora.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. JOSÉ CHAVES (Bloco/PTB-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido na votação anterior.

O SR. FRANCISCO TENÓRIO (PMN-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido na votação anterior.

O SR. IZALCI – Sr. Presidente, orientação.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Quer orien-

tar, Deputado Izalci? (Pausa.) Pode orientar.O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, essa emenda fortalece a educação infantil. Quanto mais cedo o aluno entra na escola, mais fácil de alfabetizar. E nós, aqui, do PSDB, para tudo aquilo que for favorável à qualidade da edu-cação, vamos votar “sim”, sempre.

Esta medida provisória, Presidente, parece que está fora do contexto do Plano Nacional de Educação e dos royalties dos 10% do PIB para a educação.

Será que as pessoas não têm o entendimento de que, daqui a pouco, confirmado 100% dos royalties para a educação e os 10% do PIB, não teremos recur-sos para isso?

A educação infantil, a alfabetização é a base da educação.

Portanto, o PSDB vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PT?O SR. JESUS RODRIGUES (PT-PI. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PT vota “não”, Sr. Pre-sidente.

Com todo o respeito ao nosso nobre Deputado Stepan Nercessian, tivemos acolhidas várias de suas propostas, mas, no que diz respeito a essa proposta, nós entendemos que não é o foco da medida provisória tratar a questão do ensino pré-escolar, considerando, principalmente, que já temos o FUNDEB e as creches que estão tratando dessa questão. Por isso o PT vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PMDB?

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PMDB, Sr. Presidente, igualmente por entender que o tema já está contem-plado no texto que nós já aprovamos, também orienta o voto “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSD?

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD en-tende que a matéria em questão é exatamente a da alfabetização. Não cabe, portanto, a questão da pré--escola nesta medida provisória. Por isso vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PP? (Pausa.)

Democratas.

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02748 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PP vota “não”, Presidente.

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA RE-ZENDE (DEM-TO. Pela ordem. Sem revisão da orado-ra.) – O Democratas vota “sim”, acreditando que, para a alfabetização acontecer aos 6 anos, é interessante o processo de fortalecimento da educação infantil.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Bloco PR.O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR entende, inclusive sua assessoria já fez várias consul-tas nesse sentido, que nós já temos matérias espe-cíficas em cima desse assunto. Por essa razão o PR encaminha o voto “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Bloco PTB/PPS/PV. (Pausa.)

PDT.O SR. WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PDT encaminha o voto “não” à Emenda nº 7.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PSB. Deputado Dr. Ubiali.O SR. DR. UBIALI (PSB-SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – O PSB, Sr. Presidente, vota “não”.Voltamos a repetir: o ótimo é inimigo do bom. Do jeito que está, foi bem montada, foi bem ela-

borado o substitutivo. Nós vamos votar “não” a qualquer emenda deste tipo.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PCdoB?

O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB, também, Sr. Pre-sidente, vota “não”, entendendo que essa matéria já foi contemplada pelo FUNDEB.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PSC. (Pausa.)

PRB.O SR. GEORGE HILTON (PRB-MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PRB vota “não”, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PSOL.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o entendi-mento contemporâneo é o de que o processo educa-tivo existe desde que a criança nasce, e obviamente ele ganha esse aspecto de sistematização desde a pré-escola. Ninguém quer alfabetizar propriamente na pré-escola. É preciso respeitar as etapas cognitivas da criança, mas o que a emenda propõe é a possibilidade e aporte financeiro também para a pré-escola pública.

Nesse sentido, isso é meritório, e o administra-dor, o gestor, saberá das prioridades e possibilidades.

Portanto, a emenda apenas amplia. É generosa e correta nesse sentido. Merece o nosso voto “sim”, portanto.

Quanto mais um país educar suas crianças, da mais tenra idade até a mais adulta – a educação é um processo contínuo, de vida inteira. Alfabetizar-se, dizia Paulo Freire, é ler o mundo –, melhor ainda.

Voto “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSC? (Pausa.)Como vota o PEN? (Pausa.)O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PMN vota “não”, Presidente, porque essa matéria foi contemplada no FUNDEB.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-tação.

Como vota a Minoria? (Pausa.)Governo? (Pausa.)O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em votação.

“Inclua-se o inciso III no art. 2º da Medi-da Provisória n. 586, de 2012, com a seguinte redação:

Art. 2º .......................................................................................................................III – apoio financeiro aos estabelecimen-

tos de educação pré-escolar da rede pública, necessários à concretização das atividades educativas a socioeducativas. (NR)”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Aqueles que forem favoráveis pela aprovação da emenda per-maneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADA.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Destaque

da bancada do PSD:

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, § 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado da EMENDA nº 17 apresentada à MP nº 586/12.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD”

O SR. WALTER TOSTA (PSD-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Walter Tosta, na votação anterior, votou com o partido.

O SR. ALEXANDRE SANTOS (PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Alexandre Santos, na votação anterior, vo-tou com o partido.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02749

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar a favor, Deputado Guilherme Campos.

O SR. GUILHERME CAMPOS (PSD-SP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, nós estamos desta-cando esta emenda por um motivo muito simples, muito singelo até: para que na peça orçamentária possa haver uma visão muito clara, limpa e transparente do quanto de recursos está sendo alocado para um projeto tão importante como esse e para que essa proposta, para que esse projeto seja uma iniciativa que se torne re-gra para todos os projetos que são concebidos dentro do Governo Federal, para que todos possamos saber, de uma maneira muito clara e inequívoca, o quanto de recursos foi alocado para o programa.

Até dói de tão simples e elementar que é a su-gestão. Não tem nenhum impacto. É simplesmente no sentido de dar mais clareza e mais destaque àquilo que está sendo alocado para um programa tão impor-tante como esse.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para orien-tar a bancada.

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PT vota “não” por entender que é inócua esta emenda, com todo o respeito ao Sr. Parlamentar. Pode engessar o processo e podem vir recursos de diversas fontes, in-clusive de emendas parlamentares.

Outra questão: nós não podemos definir como os outros entes federativos vão colocar o seu orçamento.

Portanto, nós entendemos que é uma emenda inócua e que não ajuda no processo. Gostaríamos de contar com a compreensão do nobre Parlamentar, mas o PT vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PMDB?

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB entende que esses recursos estão em rubricas gené-ricas que, historicamente, não têm individuação por programa.

A administração consigna aqui alguns valores que pretende ver aplicados. Uma vez que engessamos... Quer me parecer – e peço vênia ao autor; reconheço a sua intenção de querer destinar especificamente para o tema os recursos referidos – que não é o caso, porque nós estamos tratando de recursos que vêm de fontes específicas, e não há lá vinculação para programas.

Por isso, o PMDB vota “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSDB?O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB, qualquer que seja a emenda ou o projeto que fale em transpa-

rência, sempre vai votar “sim”, até porque, ultimamen-te – e eu estou pedindo, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, a realização de uma audiência pública sobre contabilidade criativa –, o que mais tem acontecido nos relatórios do Governo Federal são maquiagens. Estamos vendo aí a questão da PETRO-BRAS, a questão da ELETROBRAS. Vemos que são balanços maquiados. E a comunidade fica sem saber o que está acontecendo.

Quando tem que anunciar alguma coisa boa, usa a cadeia nacional. E vamos dizer o que é bom. Agora, na semana seguinte, vem o aumento do combustível. Aí não se fala nada. Fica todo mundo quieto.

Então, falou-se em transparência, o PSDB vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSD?

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a emenda aditiva do Deputado Guilherme Campos é extrema-mente esclarecedora, do ponto de vista orçamentário e da técnica legislativa.

Por isso, o PSD vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o Bloco/PR?O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Par-tido da República entende que já está muito claro no site do Ministério do Planejamento. Nós entendemos que já há clareza nesse sentido. Então, não há uma preocupação. No Orçamento, já temos votado para este ano 1,1 milhão.

Por essa razão, nós encaminhamos o voto “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PP?

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PP, Partido Progressista, vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Democratas?

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM-TO. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – O Democratas vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSB, Deputado Dr. Ubiali?

O SR. DR. UBIALI (PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB, a esta emenda, vota “sim”, porque entende que, sempre que se coloca na peça orçamentária o quanto de recursos vai ser gasto, há formas de controlar esse gasto. Então, nós entendemos que é bom que isso seja declarado na peça orçamentária.

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02750 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Portanto, “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PDT?O SR. ÂNGELO AGNOLIN (PDT-TO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT vota “não” e vota até por entender que muita burocracia, muita exigência acaba fazendo com que não tenhamos a eficiência necessária na operacionalização.

Por isso, nós votamos “não”.O SR. JÂNIO NATAL (Bloco/PRP-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Jânio Natal votou com o partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSC? (Pausa.)

O SR. SILVIO COSTA – Sr. Presidente, V.Exa. pulou o Bloco...

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Bloco PTB?

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTB-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Bloco PTB/PV/PPS.

Votamos pela transparência, votamos “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Obrigado,

Deputado Silvio Costa.Como vota o PSC? (Pausa.)Como vota o PCdoB?O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PRB?

O SR. GEORGE HILTON (PRB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB vota “não”, até para que não haja engessamento no Orçamento.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSOL?

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós aprovamos aqui – e foi uma das leis mais importantes dos últimos tempos, neste País – a Lei de Acesso à Informação. Não há ninguém aqui, nenhum dos 513 Deputados, que não defenda a transparência.

Agora, ouvir que colocar as despesas do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – estou lendo o texto da emenda – de forma detalhada no Or-çamento Geral da União e no orçamento dos demais entes e entidades que participam desse pacto é en-gessar, inviabilizar e imobilizar, sinceramente, é fazer um exercício de vernáculo que nem o Papa renunciante entenderia. E ele é poliglota.

Transparência. É simplesmente isso que se pede nesse projeto. É respeito à educação.

O nosso voto, portanto, é absolutamente favo-rável: “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PMN?

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – “Sim”, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PEN? (Pausa.)

Como vota a Minoria? (Pausa.)Como vota o Governo?O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O Governo vota “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-

tação.

“Inclua-se no § 1º do artigo 2º da MP 586/12 o seguinte inciso:

III – as despesas relativas ao Pacto Na-cional pela Alfabetização na Idade Certa deve-rão constar, de forma detalhada, no Orçamento Geral da União e no orçamento dos demais entes e entidades participantes do Pacto.”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Aqueles que forem pela aprovação da emenda permaneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADA A EMENDA.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Prorrogo

a sessão por mais 1 hora.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Destaque

da bancada do Democratas:

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161 e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA 44 apresentada à MP 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, Vice-Líder do Democratas”

O SR. LEANDRO VILELA (PMDB-GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior votei com o PMDB.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar a favor, Deputada Professora Dorinha Seabra Rezen-de, autora da emenda.

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM-TO. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de des-tacar que o tema que nós estamos discutindo, a al-fabetização, é de extrema importância para o País. Gostaria de lembrar ainda que a maioria dos nossos

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02751

professores sequer é formada ou preparada para re-alizar o processo de alfabetização.

É necessária – e foi acolhida pelo Relator – a introdução de disciplinas específicas que vão formar o professor. Hoje, o que nós cobramos é que um pro-fessor que fez uma graduação sem nenhuma orienta-ção para preparar seus alunos a serem alfabetizados deve fazê-lo. Com a introdução dessa disciplina, tere-mos condição de fechar a torneira. Os professores, até agora, saíam sem preparo e sem orientação.

O programa vai também oferecer programas de pós-graduação com o mesmo objetivo.

Gostaria de chamar a atenção para a grande polêmica da tarde em relação à idade. As crianças co-meçam o processo de alfabetização e têm condição, sim, de fazer o letramento aos 6 anos de idade, mas o processo de alfabetização segue, e ela vai concluir ao final do terceiro ano.

Sr. Presidente, o País está fazendo um pacto pela alfabetização. Estados, Municípios, Governo Federal, universidades e entidades, e nós queremos assumir, com o nosso País, um compromisso para que, ao fi-nal de determinado tempo, todas as crianças estejam devidamente alfabetizadas.

Por isso, a minha emenda propõe que até 2022 o País possa dizer: “Eu consegui cumprir a meta de garantir que as nossas crianças estejam devidamen-te alfabetizadas.” Vamos colocar recursos e envolver instituições.

Nós queremos dizer para os pais, para as famí-lias, do ponto de vista do cidadão, qual será a meta que o País conseguiu para garantir que suas crianças estejam plenamente alfabetizadas.

Gostaria ainda de destacar a importância de nós sabermos o que, ao final do 1º ano, aos 6 anos de ida-de, a criança deve aprender; o que, ao final do 2º ano, aos 7 anos, a criança deve ter adquirido de aprendi-zagem; e ao final do 3º ano, para que possamos saber o volume de recursos empregados e os resultados.

Esta emenda visa introduzir um prazo, um tem-po. Tem de ter métrica. Temos de dizer quanto e em quanto tempo nós vamos investir para garantir que as crianças brasileiras estejam devidamente alfabetizadas e preparadas. E também para que possamos acom-panhar o processo de formação dos nossos professo-res: se os resultados estão sendo alcançados, ano a ano, ao se realizarem exames de alfabetização para as nossas crianças.

Eu gostaria de pedir apoio aos pares para es-tabelecermos um prazo, a fim de que o Brasil possa dizer: “Nós conseguimos garantir a alfabetização para todas as crianças do País.”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar a favor, como autor do destaque, concedo a palavra ao Deputado Mendonça Filho.

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o debate na tarde de hoje tem enfocado fortemente o compromisso com o ensino básico no nosso País e, na nossa visão, tem-se mostrado falso a partir da prática do próprio Governo, com o respaldo do Partido dos Trabalhadores, e da demonstração que nós apontamos há pouco, quando defendemos que aprovássemos o compromisso legal de que todas as crianças, antes do acesso ao ensino fundamental, pudessem ser alfabe-tizadas, até o limite dos 6 anos de idade.

Sabemos, quem acompanha a educação, que um dos problemas mais graves da educação básica no nosso País é a chamada defasagem idade/série. Milhões de jovens e crianças no nosso País estão na série não correspondente à sua idade, de acordo com o próprio planejamento educacional aplicado na reali-dade do País e no âmbito internacional.

E, como se trata de um governo que se coloca como defensor dos mais pobres, como defensor de um país moderno, de um país diferente, eu poderia imaginar que, na tarde de hoje, ele defenderia práticas que significassem um compromisso verdadeiro com a transformação da educação, dentro da realidade brasileira. Infelizmente, não foi o que vi, não foi o que assisti, não foi o que aconteceu, do ponto de vista do comportamento de votação e do compromisso expres-so no voto da bancada do Governo e, principalmente, da bancada do PT.

O que fez há pouco a Deputada Professora Dori-nha, do nosso partido? Apresentou uma data limite, um referencial: 2022. Não sei quantos dos Parlamentares estarão aqui, com presença e assento no Congresso Nacional. É uma data longínqua, distante, um compro-misso que mostra claramente a nossa responsabilida-de com o resgate da educação básica, com o ensino fundamental e com a educação das nossas crianças. Então, esse compromisso, que foi muito bem destacado pela Deputada Professora Dorinha, pode simbolizar o pacto pela educação que foi defendido ainda à época do Governo Lula, celebrado entre todos os Governa-dores e Prefeitos do País. E, lamentavelmente, até aqui a bancada do PT e a bancada do Governo não têm respaldado esse tipo de comportamento.

É o apelo que eu faço. Não se trata, como disse há pouco o Deputado Izalci, de divisão entre Governo e Oposição tão somente. A luta política faz parte do Parlamento, e a educação está acima dessas coisas. E, é evidente, à medida que temos o compromisso de transformar a realidade do País, necessariamente

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02752 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

devemos ter um compromisso diferente em relação à educação. E educação significa investir na base, desde a alfabetização, partindo para a educação fundamen-tal I e II, para o ensino técnico e para o acesso à uni-versidade. Dentro desse compromisso, peço o apoio desta Casa Legislativa no sentido de celebrarmos o acordo e, a partir de 2022, termos uma qualidade de educação completamente diferente.

O SR. DÉCIO LIMA (PT-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente André Vargas, na votação anterior, eu votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Tenho certeza.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PT? Como orienta a bancada?

O SR. ARTUR BRUNO (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, mesmo entenden-do a boa intenção desta emenda, é preciso destacar que o Governo Federal está fazendo um pacto. Por-tanto, os Municípios e os Estados irão aderir a esse pacto. E o Governo está propondo que as metas e responsabilidades sejam de cada ente federado, ou seja, cada Município, cada Estado vai estabelecer a sua meta específica.

O Plano Nacional de Educação estabeleceu que, em 10 anos, 95% das crianças seriam alfabetizadas na idade certa. O Governo não pode colocar apenas uma data, um ano, para todos os Municípios e para todos os Estados, porque essa não é a realidade brasileira. São Paulo vai atingir antes, o Ceará até pouco tempo tinha 60% ainda não alfabetizados...

(O microfone é desligado.)O SR. ARTUR BRUNO – O PT, Sr. Presidente,

por isso, vota “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PMDB?O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PMDB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSDB, Deputado Izalci?

O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, nesta votação – e nós vamos apoiar inclusive a votação nominal – vai ficar muito claro quem defende a educação e quem leva esse assunto para a questão Oposição e Governo.

Não é possível que um pacto pela alfabetização, que não é na idade certa... Não é possível, no prazo de 8 anos, até 2022, na iminência de serem aprovados os 10% do PIB, alfabetizar... No 3º ano, com 8 anos e não com 6 anos. Estamos dando 8 anos para isso.

Então, nós vamos ver agora na votação quem leva esse assunto para a questão Oposição e Situa-

ção e quem considera o assunto educação acima das questões partidárias.

O PSDB vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSD?O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD considera extremamente louváveis as afirmações da bancada do Democratas em relação a esta matéria, até porque deve informar que o estabelecimento de um prazo para avaliação ou para verificação, se for o caso, é absolutamente salutar.

Por isso, o PSD vota “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota

o Bloco/PR, Deputado Francisco Floriano?O SR. FRANCISCO FLORIANO (Bloco/PR-RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a bancada do PR vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PP?

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria fazer um apelo ao Líder do Governo, Deputado Arlindo Chi-naglia, para que pelo menos analisasse esse contexto.

Esta medida provisória é altamente meritória. Ela propõe um pacto e é uma pequena filial do Plano Na-cional de Educação. Ela deveria fazer parte dele. Como nós não temos tido prazo nem pressa para aprovar o Plano, ele deveria ser para 2011/2020. Se tudo correr bem, será para 2013/2022. Tudo o que se falava em década está sendo substituído por outro substantivo, que não é mais década.

Ora, não dar prazo para esse pacto é deixá-lo como uma pandorga sem linha, sem cabo, sem dire-ção. Por isso, como professor, em nome da sensatez, recomendo o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Bloco PTB/PPS/PV?

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTB-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco vota a favor da educação do Brasil, vota “sim”, vota pelo planejamento, vota com dados concretos.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Deputado e Professor Silvio Costa.

Como vota o Democratas?A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA

REZENDE (DEM-TO. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o Democratas vota “sim” e faz um apelo.

Na verdade, o que estamos colocando é que o País está fazendo um investimento público com várias ações de formação, envolvendo diferentes entidades.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02753

Nós só queremos ter um prazo para saber se o País está no rumo certo.

Queria lembrar, como foi contraposto aqui pelo Deputado Artur Bruno, que na verdade cada Estado e cada Município terão suas metas próprias, porque as realidades são diferentes. Nós estamos estabelecendo aqui uma meta de País. Cada um vai ver a sua realida-de, traçar seus planos. Será monitorado, acompanhado e auxiliado, mas é dinheiro público, é vida de criança que está em jogo, e nós podemos e devemos saber, sim, se os objetivos estão sendo cumpridos.

O Democratas vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSB?O SR. SEVERINO NINHO (PSB-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a emenda da Deputada Dorinha joga para 2022. São quase 10 anos para atingir a meta. Então, entendemos que o prazo é razoável e que o Governo pode planejar e pode in-jetar recursos, até porque o País vem crescendo e se desenvolvendo.

O PSB recomenda “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PDT?O SR. DAMIÃO FELICIANO (PDT-PB. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT, como um partido da educação – pois nós defendemos a educação –, entende que a emenda da Deputada Dorinha é conhecida exatamente como aquilo que a população quer, para que possamos atingir metas. Creio que, com essa emenda, teremos subsídio para educar o povo brasileiro. Vejo aqui a importância que temos para chegarmos a essa conclusão.

O PDT vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSC? (Pausa.)Como vota o PCdoB?O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PCdoB vota “não”, pelas razões já colocadas.

O Brasil é diverso. Muitos Estados irão atingir essa meta muito antes. Portanto, não há necessidade de engessar essa questão.

Votamos “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PRB? O SR. GEORGE HILTON (PRB-MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB vai votar “sim” por entender que é tempo suficiente.

Nós entendemos que tem que haver uma meta, a ser estabelecida com prazo. Portanto, nesse caso, votamos “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o PSOL?

O SR. JEAN WYLLYS (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL en-caminha “sim”.

Nós concordamos com a Deputada Professora Dorinha. É preciso pôr um limite no horizonte, para que essa política seja implementada, ainda que não a atinjamos. Mas é preciso pôr um limite.

“Sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PMN?O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “sim”, Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o PSC? (Pausa.)Como vota o PEN? (Pausa.)Como vota a Minoria? (Pausa.)Como vota o Governo?O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Governo orienta “não”, mas, em respeito à boa intenção dos propositores, quer ponderar.

Primeiro, o próprio Plano Nacional de Educação, aprovado pela Câmara Federal, prevê que, em 2023, 95% das crianças estejam alfabetizadas na idade cer-ta, ou seja, até os 8 anos de idade.

Segundo, nós sabemos, como já foi observado aqui, que a qualidade do professor e também um pla-no bem elaborado é que vão ditar o sucesso desse Pacto, mas depende de recursos. Como está previsto um investimento de 3 anos, creio ser mais compatível, daqui a 3 anos, fazermos essa discussão, para – quem sabe? – atender a uma emenda como esta.

Neste momento, é “não”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-

tação.

“Dê-se ao inciso III do Art. 3º, desta MP, a seguinte redação:

Art. 3º ......................................................................................................................III – meta, a serem cumpridas até 31 de

dezembro de 2022, que integrarão o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Aqueles que forem pela aprovação da emenda permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADA A EMENDA.A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na votação anterior, segui a orientação do partido.

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02754 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. PASTOR EURICO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, eu votei “não”, mas quero mudar para “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Há pedi-do de verificação?

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC) – Sr. Presiden-te, nesse caso, nós vamos pedir verificação nominal.

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Já passou o prazo. É intempestivo, Sr. Presidente.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Não, não. Houve contraste de votação.

O SR. MENDONÇA FILHO – Sr. Presidente, o hiato foi grande. E a Presidência ainda provocou o Lí-der do PT. Tenha santa paciência!

(Manifestações no plenário.)O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o pedido de verificação foi feito após duas outras ma-nifestações. Houve Deputado que justificou voto, houve Deputado que fez outra intervenção. A verificação só foi pedida depois. É só ver com a Taquigrafia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Depu-tado Sibá, fora do microfone, pediu a verificação e foi ao microfone.

O SR. MENDONÇA FILHO – É intempestivo, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Votação nominal.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Fora do mi-crofone, Presidente?

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Há uma manifestação do PSDB, quando falou que pediria a verificação nominal na sua fala, na sua determinação.

O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Mas V.Exa. anunciou que foi aprovado.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Eu não anunciei o resultado.

O SR. MENDONÇA FILHO – V.Exa. proclamou o resultado. Se perdesse, não é, Presidente?

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – A Presi-dência solicita aos Srs. Deputados e Sras. Deputadas que tomem os seus lugares, a fim de ter início a vota-ção pelo sistema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto. O SR. MENDONÇA FILHO – Absolutamente in-

tempestivo. Registro a nossa posição. O SR. OSVALDO REIS (PMDB-TO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PMDB. Osvaldo Reis.

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Democratas convida a sua bancada a vir ao plenário e votar “sim”. Orienta o voto “sim”.

É uma emenda, de autoria da Deputada Profes-sora Dorinha, bastante razoável. Pedimos o voto “sim”.

O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, é muito importante ficar claro aqui que quem pediu a verificação de quo-rum foi o Partido dos Trabalhadores. É nessa votação que vamos identificar quem está levando o assunto da educação para a questão partidária.

Convido também todos os Parlamentares do PSDB a comparecerem para votar “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Convido o Deputado Dr. Ubiali a fazer uso da palavra por 3 mi-nutos, seguindo a inscrição. (Pausa.)

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, convido a bancada do PT a vir votar na votação nominal.

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD con-vida os seus Deputados a comparecerem ao plenário para votar “sim” na presente proposição.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Convido o Deputado Paes Landim para fazer uso da palavra, de acordo com o processo de inscrição eletrônico pre-viamente feito. (Pausa.)

O Deputado Dr. Ubiali está chegando.Os próximos serão: Deputados Paes Landim, Le-

omar Quintanilha, Amauri Teixeira, Gonzaga Patriota, Mauro Benevides, Onofre Santo Agostini.

O SR. DR. UBIALI (PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, estivemos ontem, em São Paulo, na Assem-bleia Legislativa, numa reunião ampla com os hospitais filantrópicos, principalmente as Santas Casas, com a presença da Liderança aqui da Casa, da Frente Par-lamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na Área de Saúde, da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde.

Nesse fórum, foi apresentado o grande problema que existe neste momento no financiamento da saúde. Naturalmente, esse não é um problema desconhecido. Nós sabemos qual é.

E estava nesta tribuna, neste local, o Ministro Padilha quando disse que, para que se tivesse uma saúde adequada no nosso País, minimamente razo-ável, ele precisaria de 45 bilhões de reais a mais no seu orçamento.

Hoje tivemos uma reunião com o Presidente Henrique Eduardo Alves. Fomos lá com vários Parla-mentares para conseguir que se instale uma Comissão

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02755

Especial para discutir isso, a fim de que tenhamos o protagonismo, a iniciativa de discutir o financiamento da saúde pública no nosso País.

Temos hoje, eventualmente, ações pontuais. Não se resolve o problema da saúde do Brasil com ações pontuais. É preciso que se faça um amplo estudo. E, como disse Henrique Eduardo Alves, esta Casa pre-cisa ter bom senso no sentido não só de buscar o que é possível, mas de avançar um pouco mais, e também de não radicalizar.

É essa a nossa ideia. Queremos resolver o pro-blema dos hospitais filantrópicos, da saúde como um todo. Não adianta ficarmos com o discurso de que se está investindo isso ou aquilo se a realidade demons-tra que não se consegue mais viabilizar os hospitais que atendem o SUS.

O que temos hoje é uma verdadeira ameaça de fechamento desses hospitais construídos com o dinheiro do povo, porque quem faz uma Santa Casa, quem faz um hospital desse tipo são pessoas que ao longo da vida, ao longo da história, foram contribuindo e construindo.

Houve época em que o financiamento público era razoavelmente adequado. O Governo Federal colocava quase 70% – 65%, às vezes 70% – do financiamento. Hoje coloca mal 45%.

É preciso repensar isso. É preciso ter clareza de como tem que ser feito esse financiamento.

Vou solicitar ao PSB, o meu partido, participar dessa Comissão, porque quero muito ajudar a resolver esse problema. Quero muito fazer propostas consis-tentes, coerentes, viáveis para...

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (Pepe Vargas) – Deputado

Paes Landim. (Pausa.)Desculpe-me Deputado, V.Exa. está há muito

tempo aguardando aí!O SR. PAES LANDIM (Bloco/PTB-PI. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Obrigado.Sr. Presidente, eu queria parabenizar o Sistema

FECOMÉRCIO/SESC/SENAC no Piauí e o Lions Clubs pela iniciativa da inauguração de um centro educacional com o nome do maior educador piauiense dos tempos atuais, o saudoso Prof. Marcílio Rangel.

Marcílio Rangel foi o criador, o fundador do gran-de Instituto Dom Barreto, um orgulho do Piauí, uma das escolas de excelência do Brasil, uma escola de referência nacional. Era um homem abnegado, um ver-dadeiro sacerdote do ensino, um homem dedicado 24 horas à causa da educação no meu Estado.

Todos os alunos do Dom Barreto que cumprem rigorosamente suas obrigações escolares têm êxito nos vestibulares, são pessoas preparadas para dis-

putar um lugar na vida em quaisquer das profissões que escolher.

Aliás, no convite do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC há uma frase muito interessante, que mostra o espírito de Marcílio Flávio Rangel de Farias: “Sempre busque ser o melhor! Mas não melhor que os outros, apenas o melhor de si!”

Ele era um homem que se doava. Tinha o dom de si mesmo, doava-se para a escola. Ela era a sua vida, o seu lar, exatamente a sua razão de viver.

Ele morreu novo, jovem. Vim conhecê-lo no dia do seu velório, Sr. Presidente. Conversávamos por telefo-ne. Cheguei a fazer duas separatas aqui na Câmara a respeito da sua personalidade.

Quero parabenizar o Dr. Valdeci Cavalcante pela excelente iniciativa, que realmente engrandece o Sis-tema S no Estado do Piauí ao homenagear uma figura do peso e da dimensão do Prof. Marcílio Flávio Rangel de Farias, esse paraibano que engrandeceu a autoes-tima dos piauienses com a sua grande escola, a Dom Barreto, tão bem continuada hoje pelas suas irmãs à frente da direção da escola.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DARCÍSIO PERONDI (PMDB-RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na primeira votação, acompanhei o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Com a palavra o Deputado Leomar Quintanilha. (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Amauri Teixeira, que certamente está presente.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, já estou a postos. Três minutos, por favor.

Hoje estive no Ministério da Justiça, no lança-mento do 2º Plano de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, realizado pelo Ministro da Justiça, pela Mi-nistra de Direitos Humanos e pela Ministra de Políticas para as Mulheres.

É claro que, para as ações que o Governo propõe – concordamos com todas –, é necessário fortalecer-mos alguns órgãos, como a Defensoria Pública. Ficou evidente no lançamento do plano que a Defensoria Pública é fundamental para assistir inclusive a essas pessoas expostas à ação dos traficantes.

É evidente que precisamos fortalecer nossas fronteiras para combatermos o tráfico de pessoas hu-manas. Daí há necessidade da contratação de mais analistas da Receita Federal, de mais auditores fiscais, de mais policiais federais para que possamos fortale-cer as nossas fronteiras.

Então, quero parabenizar a Presidenta Dilma e os Ministros, mas quero aqui dizer que, para que pos-samos efetivamente combater o tráfico, é necessário

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02756 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

fortalecer o Estado brasileiro em algumas áreas, prin-cipalmente aqueles órgãos que atuam nas fronteiras. É o caso da Receita Federal, da Defensoria Pública, da Polícia Federal.

Quero aproveitar, Sr. Presidente, para parabenizar o Secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Freitas Barreto, por ter solicitado a contratação de todos os analistas tributários da Receita classificados no último concurso. Nós estamos aí com eles, acompanhando. E, nós sabemos, só há 50 auditores para serem con-vocados, e os excedentes de analistas.

Quero deixar registrado por fim, Sr. Presidente, com imenso prazer, uma nota da Presidência da Repú-blica sobre o investimento do BNDES. O BNDES desti-nou em 2012, para investimento produtivo, 156 bilhões de reais. E a taxa de inadimplência caiu para 0,06%.

Ao contrário do que a Oposição diz, que os bra-sileiros estão endividados, está diminuindo a inadim-plência inclusive em relação aos empréstimos conce-didos pelo BNDES.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – De nada,

Deputado Amauri Teixeira.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, gos-taria, mais uma vez, de falar sobra a importância da convocação dos excedentes do concurso de Analista--Tributário da Receita Federal.

Quero agradecer ao Secretário da Receita Fede-ral, Carlos Alberto Freitas Barreto, que ontem, dia 25 de fevereiro, encaminhou um ofício sob o Número de Protocolo: 03000.000623/2013-01, que trata do assun-to: “Solicita verificar possibilidade de convocação de todos os candidatos aprovados no Concurso Público de 2012 para Analista – e está localizado no Departa-mento de Planejamento das Estruturas e da Força de Trabalho – DEPEF/SEGEP.”

Esse é mais um fato que reforça nosso posiciona-mento e a importância da convocação dos Analistas--Tributários da Receita Federal.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, gos-taria de deixar registrado artigo da Secretaria de Co-municação do Governo Federal com informações de que o BNDES destinou R$ 156 bilhões a investimentos produtivos em 2012, para atender aos projetos de 261 mil clientes. A inadimplência caiu para 0,06%.

Os projetos de investimentos produtivos de 261 mil pessoas físicas e jurídicas tiveram o apoio, em 2012, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que desembolsou R$ 156 bilhões, em 990 mil operações. Deste total, segundo balanço

divulgado na segunda-feira (25), R$ 87 bilhões foram aplicados fora da região Sudeste, contribuindo para o processo de descentralização do desenvolvimento.

De acordo com o banco, apesar das incertezas nos mercados financeiros e de capitais, a inadimplên-cia do Sistema BNDES manteve-se em um nível re-duzido: o percentual foi de 0,06% no ano, inferior ao registrado em dezembro de 2011 (0,14%) e o mais baixo da história. A inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional foi de 3,6% em dezembro, con-forme o Banco Central.

Segundo o documento, a baixa inadimplência e o perfil de crédito refletem as políticas operacionais, que buscam compatibilizar taxas de juros reduzidas e prazos compatíveis com projetos de longa maturação. O índice de adequação de capital (Índice da Basiléia) registrado pelo Sistema BNDES foi de 15,4%, situação superior aos 11% exigidos pelo Banco Central.

Posição financeira – O patrimônio líquido do Siste-ma BNDES totalizou R$ 52,2 bilhões, correspondendo a um Patrimônio de Referência (PR) de R$ 89,6 bilhões, inferior ao total de R$ 99 bilhões obtidos em 31 de de-zembro de 2011. A redução deve-se, principalmente, à desvalorização da carteira de ações a valor justo (de mercado) no período.

Os ativos totais do Sistema BNDES somaram R$ 715,5 bilhões, em 31 de dezembro de 2012, apre-sentando crescimento de R$ 90,7 bilhões (14,5%) em relação a 31 de dezembro de 2011. O saldo da carteira de crédito e repasse atingiu R$ 492,1 bilhões, em 31 de dezembro de 2012, dos quais 79,5% correspondiam a créditos de longo prazo.

BNDESPAR – O lucro da BNDESPAR, empresa de participações do banco, foi de R$ 298 milhões em 2012. O resultado sofreu impacto da queda na receita de proventos, em especial dividendos, redução no re-sultado de equivalência patrimonial e ajustes por im-pairment (provisão para perda de valor de ativos) em empresas da carteira da BNDESPAR e também em decorrência dos efeitos da crise internacional sobre o mercado de capitais.

O BNDES registrou lucro líquido de R$ 8,2 bilhões, no exercício de 2012, ano marcado pela instabilidade dos mercados financeiros e pelo fraco desempenho das bolsas de valores. A maior contribuição para o lucro foi dada pelos resultados com financiamentos a investimentos. Na análise comparativa entre os exer-cícios de 2011 e 2012, o lucro foi 9,6% inferior ao do ano anterior, de R$ 9 bilhões.

A redução do lucro também é explicada, em parte, pelo impacto positivo da provisão para risco de crédito no resultado de 2011, que totalizou uma receita de R$ 717 milhões. Isso ocorreu em função de eventos não

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recorrentes de recuperação de créditos, que geraram uma receita de R$ 881 milhões naquele exercício. Em 2012, tais receitas não se repetiram. Ao contrário, o banco registrou despesa com provisão para risco de crédito no valor de R$ 320 milhões, refletindo o cres-cimento da carteira de financiamento no período.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Deputado

Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco. (Pausa.)Deputado Mauro Benevides. (Pausa.)O Deputado Onofre Santo Agostini, do PSD de

Santa Catarina, que pacientemente está aguardando, está agora com a palavra por 3 minutos.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Por isso quero cumprimentar V.Exa., Sr. Presidente, que cumpriu ri-gorosamente a ordem.

Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna, na opor-tunidade, com o intuito de assinalar a importância do Projeto de Lei nº 1.631, de 2011, que institui a Políti-ca Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Trata-se, com efeito, de proposição da maior re-levância, fundamental para o enorme contingente de pessoas que precisam contar com melhores condições de atendimento especializado, compreendendo diag-nóstico precoce, nutrição, etc.

De acordo com órgão norte-americano, a inci-dência do autismo seria de duas até seis pessoas em cada mil habitantes. Há informações também de que o autismo seria quatro vezes mais frequente em pes-soas do sexo masculino.

O projeto distingue-se ainda por enfatizar a res-ponsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações, o estímulo à pesquisa científica relativa ao tema e o in-centivo à formação e à capacitação de profissionais.

Conforme o PL nº 1.631/2011, de nossa autoria, constituem direitos da pessoa com transtorno autista: a vida digna, a integridade física e moral, etc.

Pois bem, Srs. Deputados, a grande notícia, e por isso eu quero comunicar a todos os pais de autistas do Brasil, principalmente os do meu querido Estado de Santa Catarina, é que esta Casa aprovou o Projeto nº 1.813/2011, em face da declaração da prejudicia-lidade decorrente da aprovação parcial, em plenário, do Projeto de Lei nº 1.631/2011. Esta Casa aprovou parcialmente o nosso projeto, que estava apensado ao Projeto de Lei nº 1.813, de 2011.

É imenso o prazer e a alegria de poder comunicar ao povo de Santa Catarina, aos autistas, aos pais, às famílias dos autistas no Brasil inteiro, principalmente no nosso querido Estado de Santa Catarina, que esta

Casa cumpriu com a sua obrigação e, no dia 6 de se-tembro de 2012, encaminhou remessa ao Senado da República, através do Ofício nº 1.668, de 2012, para aquela Casa apreciar essa matéria, que nós reputa-mos de muita importância.

Por isso, faço questão de fazer este registro e de requerer à Mesa que divulgue, principalmente no pro-grama A Voz do Brasil, que o Projeto de Lei nº 1.631, de 2011, foi aprovado parcialmente, porque estava apensado ao Projeto de Lei nº 1.813, de 2011.

Obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna, na oportunidade, com o intuito de assinalar a importância do Projeto de Lei n° 1.631/2011, que ins-titui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Trata-se, com efeito, de proposição da maior re-levância, fundamental para o enorme contingente de pessoas que precisam contar com melhores condições de atendimento especializado, compreendendo diag-nóstico precoce, nutrição adequada, terapia nutricio-nal, medicamentos, inclusão em classes comuns de ensino regular, inserção no mercado de trabalho, entre outras medidas.

De acordo com o órgão norte-americano Center of Disease Control and Prevention, a incidência do au-tismo seria de duas até seis em cada mil pessoas. Há informações também de que o autismo seria quatro vezes mais frequente em pessoas do sexo masculino.

O projeto distingue-se ainda por enfatizar a res-ponsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações; o estímulo à pesquisa científica relativa ao tema; e o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como aos pais e responsáveis.

Conforme o PL nº 1.631/2011, constituem direi-tos da pessoa com transtorno do espectro autista: a vida digna, a integridade física e moral, o livre desen-volvimento da personalidade, a segurança e o lazer; a proteção contra qualquer forma de abuso e explora-ção; o acesso a ações e serviços de saúde; o acesso à educação e ao ensino profissionalizante; à moradia, inclusive à residência protegida; ao mercado de traba-lho; à previdência social e à assistência social.

A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência. Nem será impedida de participar de planos privados

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de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência.

Além disso, a proposição que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista modifica dispositivo da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, conce-dendo horário especial ao servidor que tenha sob sua responsabilidade e sob seus cuidados cônjuge, filho ou dependente com deficiência.

Não faltam razões para reconhecer os méritos, a oportunidade, a conveniência e a justiça do projeto em questão, que visa promover o atendimento integral à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como o desenvolvimento de ações e políticas intersetoriais específicas e a efetiva participação da sociedade na busca das soluções mais adequadas, na consecução dos melhores resultados e dos objetivos desejados.

Portanto, apresentei, já no dia 27 de junho, reque-rimento para inclusão da matéria na Ordem do Dia e encareço, por fim, a sensibilidade, o apoio e o voto dos nobres colegas para aprovação do PL nº 1.631/2011, que se justifica por suprir a lacuna hoje existente entre as políticas públicas nacionais e responder pelo esta-belecimento das condições necessárias para garantir à pessoa com autismo uma vida digna, com educação, trabalho, saúde, lazer e integração à sociedade, bem como promover e incentivar pesquisas sobre o autismo, contribuir para a difusão do conhecimento acumulado, e proporcionar à família da pessoa com autismo ins-trumentos para a convivência no lar e em sociedade.

Muito obrigado.O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para pedir que a bancada do PT venha rápido ao plenário, porque vai se encerrar a votação.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Vou en-cerrar a votação.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Com a palavra o Deputado Luiz Couto, e logo após a Presi-dência vai encerrar a votação.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, neste final de se-mana, estivemos na Bahia para ouvir mães de família que tiveram seus filhos menores levados para fora do País. Inclusive uma das mães disse que não queria doar seus filhos, uma criança de menos de 1 mês e outra de menos de 2 anos. Ela contou que uma in-termediária lhe telefonou e disse: “Vá para casa que suas irmãs de São Paulo estão aí e querem falar com você”. Quando ela chegou lá, não eram as irmãs dela,

eram duas famílias – estava inclusive a Carmen, que é uma das traficantes. Elas doparam essa mãe, D. Odí-lia, retiraram-lhe as duas crianças e as levaram. Hoje, uma delas é filha adotiva da D. Carmen e a outra, de uma Fátima que mora em São Paulo. É uma coisa es-tranha, Sr. Presidente, o que está acontecendo. Temos de dar um basta a isso.

Hoje, o Ministério da Justiça, juntamente com a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e a Secretaria de Direitos Humanos, lançou o 2º Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Verificamos que é algo que está ocorrendo em vários Estados do nosso País e temos de dar um basta a isso. Não é possível que essas pessoas que consti-tuem quadrilhas continuem a ganhar dinheiro à custa do sofrimento e da dor daquelas mães que tiveram abruptamente tiradas suas crianças e levadas como se fossem doadas.

Nesse sentido, a CPI do Tráfico de Pessoas irá, agora, neste final de semana, ao Acre e, na outra se-mana, a São Paulo, porque nós queremos mostrar as diversas rotas do tráfico para que possamos fazer um combate efetivo. Não dá para aceitar que crianças sejam traficadas, nem mesmo qualquer ser humano. O ser humano tem de ter o direito de ir e vir sem ser molestado, mas o que estamos vendo é que o tráfi-co de pessoas tem ocorrido de forma crescente em nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós temos número suficiente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Líder do PSC pediu alguns minutos, porque está voltando do Supremo. Vamos fazer essa concessão – nós a faríamos a qualquer outro Líder de partido que assim solicitasse. O tema de que lá se trata é a questão dos royalties, o problema do Rio de Janeiro. Portanto, mui-tos Deputados do PSC provavelmente estão lá.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Com a palavra o Deputado Giovani Cherini.

O SR. GIOVANI CHERINI (PDT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu me inscrevi para falar um pouco da questão energética do Brasil. Temos uma diversificação muito grande de fontes de energia, a nossa matriz energética é muito rica.

Hoje, recebi no meu gabinete alguns represen-tantes da região carbonífera do Rio Grande do Sul. Nós temos um potencial fantástico na área de carvão mineral.

A história do Rio Grande está muito ligada ao carvão. O nosso gasômetro, no Guaíba, iniciou com

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o carvão. O Rio Grande do Sul não pode abrir mão dessa matriz energética.

Nós temos, sim, que apoiar aquelas formas ener-géticas que são sustentáveis, como a energia solar, a energia eólica, além de outras energias. Mas não podemos abandonar aquelas energias que estão aflo-rando no nosso solo, como o nosso carvão mineral. O carvão é comparado, em termos de poluição, ao pe-tróleo. Nós não podemos abrir mão do petróleo. Está aí a nossa PETROBRAS.

Portanto, venho aqui para, mais uma vez, dizer que a matriz energética do carvão é fundamental para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. A região carbonífera de Arroio dos Ratos, Butiá, na zona sul do Estado...

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Deputa-

do, já concluiu?O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Na votação anterior, Sr. Presiden-te, para justificar, votei com a bancada.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Deputado Giovani Cherini, para concluir. Liberem o microfone, por favor. Logo em seguida, falará o Deputado Valmir Assunção. O microfone do Deputado Giovani Cherini está com problema.

Fale à frente, Deputado. Conclua.O SR. GIOVANI CHERINI – Melhorou, Sr. Pre-

sidente. Eu estava falando sobre a matriz energética.Eu, que presidi nesta Casa a Comissão do Meio

Ambiente, no primeiro ano de mandato, penso que nós não temos que escolher este ou aquele tipo de ener-gia e aí dizer que determinadas matrizes energéticas serão os vilões e que nós temos que parar de usá-las.

Nós estamos, mais uma vez, reafirmando o com-promisso que o Brasil tem. E sei que a Presidenta Dil-ma tem o compromisso de valorizar todas as matrizes energéticas do nosso País.

O Rio Grande do Sul é um exemplo na questão da energia eólica. Mas, acima de tudo, nós não podemos deixar o primo pobre, o carvão mineral, abandonado, sem participar da grande rede de energia do nosso País.

Portanto, mais uma vez, estou aqui reafirmando a importância do carvão mineral do nosso Rio Gran-de do Sul.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Quero

informar ao Plenário que nós vamos encerrar a vota-ção. Antes, vamos passar a palavra para o Deputado Edinho Bez.

Nós vamos concluir a votação. Aguardemos um pouco o PSC. Peço compreensão.

O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero ape-nas parabenizar a Mesa e o nosso querido Presidente, Henrique Eduardo Alves, que, hoje, criou a Comissão Especial para discutir a saúde.

Ela é uma Comissão extremamente importante, que vai dar rumos.

Nós precisamos sugerir ao nosso Ministro da Saú-de que tenhamos condições de, efetivamente, mudar a realidade da saúde em nosso País.

Parabéns à Mesa e ao nosso Presidente Henri-que Eduardo Alves!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Quero in-

formar ao Plenário, ao conjunto de Deputados e Depu-tadas, muito especialmente aos Líderes, que hoje nós vamos seguir votando, vamos concluir essa medida provisória. E teremos uma sessão extraordinária logo em seguida para apreciar uma resolução.

Temos que dar curso ao processo de decisão do Colégio de Líderes em relação à ampliação do número de Comissões, sem o que não teremos a definição ama-nhã e não teremos a instalação na semana que vem.

Então, eu pediria aos Líderes que solicitassem às bancadas e aos companheiros Deputados e Depu-tadas que permaneçam em plenário, porque teremos sessão um pouco mais adiante.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Com a palavra o Deputado Edinho Bez.

Logo após, encerraremos a votação.O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na qualidade de Deputado Federal no quinto mandato consecutivo nesta Casa, tive a opor-tunidade de conhecer mais de 54 países, dentre eles Israel, bem como Jerusalém e toda aquela região na Palestina, inclusive a Jordânia. Pois tomo a palavra nesta oportunidade para falar de um conflito que já se arrasta por longos anos na história mundial.

Há cerca de 3 meses, de forma sigilosa, um gru-po de intelectuais árabes e judeus se reuniu em Viena para discutir uma ideia que vem ganhando terreno nos últimos anos: o fim iminente da solução de dois Estados.

Partindo do princípio de que as condições políticas e geográficas enterraram as chances de um Estado palestino viável, os participantes propuseram o esta-belecimento de um só Estado para judeus e árabes, com direitos iguais para todos.

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O Prof. Bashir, da Universidade Hebraica de Je-rusalém, reconhece que a partilha da Palestina his-tórica continua sendo a solução mais popular entre israelenses e palestinos e a preferida pela comunida-de internacional. Mas ele afirma que há uma adesão crescente de vozes influentes dispostas a romper o paradigma e a considerar outras fórmulas, como um Estado binacional.

Acima de tudo, o debate sobre a morte dos dois Estados fornece um diagnóstico do ambiente de desa-lento criado pelo impasse entre palestinos e israelenses.

Muitos círculos palestinos consideram a luta con-tra a ocupação israelense uma causa perdida, que deve ser substituída pelo princípio de democracia cívi-ca: “uma pessoa, um voto”, nos moldes da campanha que derrubou o apartheid, sistema segregacionista sul-africano.

A solução de um só Estado ressurgiu no meio acadêmico internacional a partir de um artigo do his-toriador britânico judeu Tony Judt, publicado em 2003 na New York Review of Books.

Numa era de sociedades multiculturais, argumenta Judt, “a ideia de um Estado judeu, em que judeus e a religião judaica têm privilégios exclusivos e não judeus são excluídos, tem raízes num outro tempo. Israel, re-sumindo, é um anacronismo”.

Embora o modelo de um só Estado não faça parte da agenda de líderes palestinos e israelenses e tenha crescido muito mais no campo das ideias, a crise do paradigma citada por Bashir é evidente. Vin-te anos após o histórico aperto de mão entre Yasser Arafat e Yitzhak Rabin, que deveria ter pavimentado a solução dos dois Estados, o processo de paz está totalmente paralisado.

Desde o primeiro dos Acordos de Oslo, assinados por Rabin e Arafat em 1993, os governos israelenses adotaram o princípio dos dois Estados, sobretudo para escapar de uma armadilha demográfica. Como a taxa de natalidade dos árabes é mais alta, a tendência é de que até 2020 haja mais palestinos que judeus, entre o Mediterrâneo e o Rio Jordão, os limites da Palesti-na histórica que incluem Israel e territórios ocupados.

O demógrafo Sergio DellaPergolla, Professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e autor da pro-jeção, alerta que isso poria em xeque o caráter demo-crático de Israel, pois a minoria judia controlaria uma maioria árabe sem direitos iguais.

Para ele, a única forma de evitar isso é insistir na solução de dois Estados. Dadas a hostilidade histórica e as diferenças culturais entre os lados, a proposta de um Estado binacional é irreal, diz.

“Um Estado binacional entre Brasil e Argentina

daria certo? Claro que não”, compara. “Essa proposta é

uma forma elegante de defender a eliminação de Israel.”

O cientista político Bashir pensa exatamente o

oposto: após 45 anos de ocupação, israelenses e pa-

lestinos estão se tornando inseparáveis. Ele conta que

o encontro em Viena não definiu o formato de um futuro

Estado binacional, mas só princípios de convivência.

“O formato é questão de engenharia ins-

titucional. Há muitas opções”, diz Bashir. “Se a

segregação é moralmente inaceitável, a alterna-

tiva é pensar sob a ótica binacional, que insista

em direitos individuais e coletivos para todos.”

Estive em Jerusalém, percorri toda aquela região

recentemente e fiquei impressionado com a questão

da segurança nas ruas, onde tivemos mais seguran-

ça do que nas ruas do Brasil. Lembro que, ao sair dos

restaurantes após os jantares, por volta de 22 horas,

íamos caminhando até os hotéis com tranquilidade.

Cito isso como uma forma de reflexão.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Está en-

cerrada a votação.

Resultado da votação:

SIM: 209;

NÃO: 191.

APROVADA A EMENDA.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

54ª LEGISLATURA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA

SESSÃO ORDINÁRIA Nº 15 – 26-2-13

Abertura da sessão: 26-2-13 14:00

Encerramento da sessão: 26-2-13 20:01

Proposição: MPV Nº 586/2012 – DVS – DEM – EMEN-

DA Nº 44 – Nominal Eletrônica

Início da votação: 26-2-13 19:18

Encerramento da votação: 26-2-13 19:46

Presidiu a Votação:

André Vargas

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02779

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02780 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02781

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02782 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02783

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02784 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. EURICO JÚNIOR (Bloco/PV-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero

anunciar a presença da Presidente da Associação

Paulista de Doenças Raras, Dra. Regina, e também

de um jovem da minha cidade que tem doença rara,

o Gustavo.

Amanhã haverá o seminário que marca o Dia

Mundial das Doenças Raras, no Auditório Nereu Ra-

mos, a partir das 14 horas.

Queria aproveitar e estender o convite a todos os Parlamentares.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Muito im-

portante, Deputado Eurico Júnior.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Retirado

o Destaque nº 26 da Emenda nº 51. Retirado também o destaque da Emenda nº 46.

FORAM RETIRADOS OS SEGUINTES REQUERIMENTOS DE DESTAQUES

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02785

“Sr. Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do artigo 161, inciso II c/c com seu § 2, do RICD, destaque para a votação em se-parado da Emenda nº 51, do Dep. Giovanni Queiroz, oferecida à MP nº 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado André Figueiredo, Líder do PDT”

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para a votação em separado da EMENDA nº 46 apresentada à Medida Provisória nº 586/2012.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013.– Deputado George Hilton, Líder do PRB”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em dis-cussão o destaque da bancada do PSD, que pede votação em separado do art. 5º do PLV apresentado à Medida Provisória nº 586.

“Sr. Presidente:Requeiro a V. Exª, nos termos do artigo

161, § 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação em separado do Art. 5º do PLV apresentado à MP nº 586/12.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Hugo Napoleão, Vice-Líder do PSD”

O SR. VALDIR COLATTO (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Valdir Colatto votou com o partido, PMDB.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço para registrar meu voto de acordo com meu partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para fa-lar a favor, tem a palavra o Deputado Hugo Napoleão.

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu serei extremamente breve para tecer considerações, mas não gostaria de deixar de consignar que essa emenda, essa proposta de supressão, é exatamente para o § 6º:

“No âmbito de programas de coopera-ção internacional, a CAPES poderá conceder bolsas, no Brasil e no exterior, a estudantes, pesquisadores e professores estrangeiros, vinculados a projetos desenvolvidos por insti-tuições públicas de ensino superior, brasileiras e estrangeiras, associadas, visando à forma-ção inicial e continuada de profissionais do magistério para educação básica e superior e

a internacionalização da produção científica e tecnológica do Brasil.”

O que se está propondo aqui por esse § 6º do art. 5º é exatamente a possibilidade de financiar professo-res, não apenas brasileiros, mas até estrangeiros, que podem, por exemplo, ir ao Canadá e de lá, financiados pelo Governo brasileiro, mesmo que estrangeiros, se-rem destinados a outro país. Ninguém sabe a reper-cussão que isso pode ter.

É bem verdade que há um mérito extraordinário na proposta da medida provisória para formação de professores, materiais didáticos, avaliação da alfabe-tização, gestão e modernização do ensino. Isso, sim, é bem verdade. Mas como é que o conhecimento vai ser aferido depois? Qual é o controle? Os professores voltarão à nossa Pátria?

Eu, que fui Ministro da Educação, tenho profun-da paixão pelo tema e também muita preocupação. Por isso, estou propondo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, a supressão desse dispositivo, porque considero que ele seja inócuo nos termos do contexto da presente medida provisória.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Deputado

Sibá, V.Exa. tem a palavra para falar contra a matéria.Depois, se pudermos contar com a compreensão

do Plenário, nós poderemos votar.O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, o texto da medida provisória é muito claro e faz muito parte de um programa que é muito bem-sucedido no nosso País, que é o Ciência sem Fronteiras. Esse é um programa riquíssimo, que quer levar 100 mil jovens brasileiros e professores para estudar em grande centros universitários de ou-tros países, fazer intercâmbios culturais, científicos e acadêmicos. Isso é um salto de qualidade para a ca-pilaridade intelectual brasileira e, principalmente, para a produção científica.

O que diz o texto no § 6º do art. 5º é exatamente transportar para dentro desse programa, que é de for-talecimento de formação continuada de professores, educadores do ensino infantil brasileiro, principalmente das crianças que vão para a alfabetização, para que possam também tomar parte de um programa dessa natureza. É um programa tão bem-sucedido da CA-PES, que estende também recursos financeiros para esse atendimento.

Se a gente observar, Sr. Presidente, Cuba já con-seguiu um salto de qualidade ao conseguir a cura de câncer com barbatana de tubarão. Veja a situação de países que desenvolvem altas tecnologias e que não podem expandir isso para conhecimento de outros

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02786 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

porque há um bloqueio. Então, vamos quebrar todos os bloqueios, Sr. Presidente!

O texto é muito meritório. Portanto, encaminha-mos o voto “sim”, pela sua manutenção.

Viva a proposta do intercâmbio internacional!O SR. ALEX CANZIANI (Bloco/PTB-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Votei com o PTB.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Tenho

certeza, Deputado Alex.O SR. OSMAR SERRAGLIO (PMDB-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Votei com o partido.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar a

favor, Deputado Efraim Filho, do Democratas. (Pausa.)Não estando aqui S.Exa., passamos à votação.

(Pausa.)O SR. EFRAIM FILHO – Para orientar, Sr. Pre-

sidente.O SR. IZALCI – Para orientar, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Então

podem orientar.PT.O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PT vota “sim” para a ma-nutenção do texto, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PMDB.O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – “Sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PSDB.O SR. IZALCI (PSDB-DF. Pela ordem. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB fez, inclusive recentemente, uma audiência pública sobre o progra-ma Ciências sem Fronteiras. Recebi, particularmente, diversos e-mails e telefonemas de vários estudantes que não foram contemplados, mas que se prepararam durante muito tempo. O Ministério simplesmente cor-tou diversos cursos para aproveitamento no projeto Ciências sem Fronteiras.

Então, na prática, esse parágrafo é exclusiva-mente para colocar aqui os professores estrangeiros. Ora, se nós não temos recursos nem para atender os nossos professores e estudantes brasileiros, como é que nós vamos querer agora privilegiar os professo-res estrangeiros?

O PSDB vota “não” ao texto. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como

vota o Democratas? (Pausa.)PSD?O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PSD, Sr. Presidente, con-soante as palavras que eu mesmo proferi há pouco da tribuna, está apresentando a emenda supressiva pelas razões já sobejamente expostas e vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Bloco PR?

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Bloco do PR, Sr. Presidente, considerando que o Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa tem a sua consistência, portanto, para a manutenção do texto, o PR recomen-da o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PP.O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O Partido Progressista vota “sim”, para manter o texto, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Como vota o Democratas?

O SR. EFRAIM FILHO (DEM-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Democra-tas, neste momento, vai fazer uma defesa do texto. O texto que nós estamos votando na medida provisória é bom, é um texto que permite a integração, a globa-lização, a troca de experiências valiosas com países que já conseguiram ultrapassar a meta de ter a alfa-betização como uma realidade para as suas crianças, para os seus jovens.

Nesse sentido, colher essas experiências com incenti-vo do Ministério, concedendo bolsa a quem tem vinculação a projetos, isso é muito importante. Não são bolsas alea-tórias, isoladas, mas para aqueles que estão vinculados, então, é preciso valorizar o trabalho que a CAPES realiza.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O Bloco PTB/PPS vota “sim”?

O SR. EFRAIM FILHO – Não, Sr. Presidente, o voto do Democratas é a favor do texto. É “sim”, Sr. Pre-sidente. O Democratas vota “sim” ao texto.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Demo-cratas “sim”.

PTB/PPS?A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, o Bloco PTB/PPS/PV vota “sim”, pela manutenção do texto. Exatamente por isso, porque os professores estão vinculados a projetos desenvolvidos por institui-ções públicas de ensino superior brasileiro.

Então, é importante a manutenção do texto, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PSB.PCdoB.O SR. ASSIS MELO (PCdoB-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PCdoB vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PDT.O SR. ÂNGELO AGNOLIN (PDT-TO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT enten-de que o texto contempla principalmente a formação

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02787

inicial e continuada para profissionais do magistério para educação básica e superior. O texto é extrema-mente importante, deve permanecer porque traz uma grande contribuição para a educação brasileira.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PSB.O SR. BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PSB vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PSOL.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PSOL quer a manutenção do texto. Até porque entende que o País não pode se desenvolver de maneira autárquica, obviamente, nem dependente, subordinada. E essa cooperação, progra-mas internacionais com a CAPES, com as universida-des públicas tem a reciprocidade. Assim como podemos acolher estudantes, pesquisadores estrangeiros nos pro-gramas públicos brasileiros, a contrapartida será também que brasileiros tenham isso em outros países do mundo, para o avanço da ciência no sentido do interesse público.

Nosso voto é “sim”, portanto, Presidente. O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PRB.O SR. GEORGE HILTON (PRB-MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PRB vai votar “sim”, Sr. Presidente. O intercâmbio fortalece as relações do ponto de vista da educação e também cultural.

Nós entendemos que o trabalho que a CAPES fará dessa forma é importante. Votamos “sim”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – PMN.O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PMN vota “sim”, pela manutenção do texto.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – DEM. (Pausa.)

Minoria. (Pausa.)Governo.O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – “Sim”.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em votação.

“Art. 5º A Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art.2º .........................................................................................................................§ 6º No âmbito de programas de coope-

ração internacional, a Capes poderá conceder bolsas, no Brasil e no exterior, a estudantes, pesquisadores e professores estrangeiros, vinculados a projetos desenvolvidos por insti-tuições públicas de ensino superior brasileiras e estrangeiras associadas, visando à forma-ção inicial e continuada de profissionais do magistério para educação básica e superior e à internacionalização da produção científica e tecnológica do Brasil.” (NR)”

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Os Depu-tados que forem pela manutenção do artigo permane-çam como se acham. (Pausa.)

ESTÁ MANTIDO.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Há sobre

a mesa e vou submeter a votos a seguinte:

REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586-A, DE 2012

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 2, DE 2013

Dispõe sobre o apoio técnico e finan-ceiro da União aos entes federados no âm-bito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e altera as Leis nºs 5.537, de 21 de novembro de 1968, 8.405, de 9 de janeiro de 1992, e 10.260, de 12 de julho de 2001.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o apoio técnico e

financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, com a finalidade de promover a alfabetização dos estudan-tes até os 8 (oito) anos de idade ao final do 3º ano do ensino fundamental da educação básica pública, afe-rida por avaliações periódicas.

Art. 2º O apoio financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa será realizado pelo Fundo Na-cional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e ocorrerá por meio de:

I – suporte à formação continuada dos professores alfabetizadores e formação inicial e continuada de pro-fessores com capacitação para a educação especial; e

II – reconhecimento dos resultados alcançados pelas escolas e pelos profissionais da educação no desenvolvimento das ações pactuadas.

§ 1º O apoio financeiro de que trata o inciso I do caput contemplará a concessão de bolsas para profis-sionais da educação, conforme categorias e parâmetros definidos em ato do Ministro de Estado da Educação, e o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagó-gicos, entre outras medidas.

§ 2º O apoio financeiro de que trata o inciso II do caput será efetivado na forma estabelecida nos arts. 22 a 29 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.

§ 3º A formação a que se refere o inciso I do ca-put poderá ocorrer em cursos de pós-graduação nas instituições de educação superior públicas participantes do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

§ 4º No âmbito do Pacto Nacional pela Alfabe-tização na Idade Certa, será considerada a especifi-cidade da alfabetização dos alunos com deficiência,

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02788 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

transtornos globais do desenvolvimento e altas habili-dades ou superdotação, por meio da articulação com a formação de professores e a disponibilização de tecnologias educacionais, recursos didáticos e meto-dologias específicas.

Art. 3º Ato do Ministro de Estado da Educação, no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, disporá sobre:

I – assistência técnica a ser ofertada pela União;II – atividades a serem implementadas para al-

cançar o objetivo do art. 1º desta Lei;III – metas, a serem cumpridas até 31 de dezem-

bro de 2022, que integrarão o Pacto Nacional pela Al-fabetização na Idade Certa; e

IV – introdução, no currículo das instituições de ensino superior, de disciplinas específicas de alfabe-tização.

Art. 4º A Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º ..................................................e) prestar assistência técnica e financei-

ra, conforme disponibilidade de dotações or-çamentárias, para aperfeiçoar o processo de aprendizagem na educação básica pública, por intermédio da melhoria da estrutura física ou pedagógica das escolas;

f) operacionalizar programas de finan-ciamento estudantil;

g) prestar assistência técnica e finan-ceira, conforme disponibilidade de dotações orçamentárias, para garantir o acesso e a permanência do estudante no ensino superior.

§ 5º Para a prestação da assistência téc-nica de que tratam as alíneas e e g, o FNDE disponibilizará:

I – bens, materiais pedagógicos e capa-citação aos sistemas de ensino e de gestão dos programas educacionais;

II – instrumentos administrativos, visan-do a promover a eficiência na execução das ações e projetos educacionais, inclusive em procedimentos licitatórios.

§ 6º Para execução da assistência técnica pelo FNDE, a disponibilização de instrumentos administrativos compreenderá:

I – a indicação de especificações, pa-drões, estimativa de preço máximo dos bens e serviços utilizados pelos sistemas educa-cionais;

II – o gerenciamento de registro de pre-ço, na forma da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de

2011, para uso dos sistemas de ensino, inde-pendentemente da origem dos recursos.

§ 7º A assistência financeira de que trata a alínea e ocorrerá por meio de:

I – transferência de recursos para exe-cução das ações pelos entes federados, por suas redes de ensino ou por unidades execu-toras e demais entidades que desenvolvam atividades educacionais, conforme legislação orçamentária;

II – concessão de bolsas, ressarcimento de despesas e outros mecanismos de incen-tivo e reconhecimento ao desenvolvimento da educação básica pública, à formação e à capacitação dos agentes públicos vinculados à educação ou à execução dos programas educacionais, na forma, condições e critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação.

§ 8º A assistência financeira de que tra-ta a alínea g ocorrerá por meio da concessão de bolsas de estudo e permanência e ressar-cimento de despesas dos estudantes, na for-ma, condições e critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação.”(NR)

“Art. 7º A implementação das ações educa-cionais a cargo do FNDE será regulamentada por seu Conselho Deliberativo, órgão de deliberação superior, cuja composição e forma de funciona-mento constarão de sua estrutura regimental.

..................................................... ”(NR)

Art. 5º A Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2º ..................................................§ 6º No âmbito de programas de coope-

ração internacional, a Capes poderá conceder bolsas, no Brasil e no exterior, a estudantes, pesquisadores e professores estrangeiros, vinculados a projetos desenvolvidos por insti-tuições públicas de ensino superior brasileiras e estrangeiras associadas, visando à forma-ção inicial e continuada de profissionais do magistério para educação básica e superior e à internacionalização da produção científica e tecnológica do Brasil.”(NR)

Art. 6º A Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 5º ..................................................VII – comprovação de idoneidade cadas-

tral do(s) fiador(es) na assinatura dos contratos e termos aditivos, observando o disposto no § 9º deste artigo.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02789

§ 4º Na hipótese de verificação de ini-doneidade cadastral do(s) fiador(es) após a assinatura do contrato, ficará sobrestado o aditamento do mencionado documento até a comprovação da restauração da idoneidade ou a substituição do fiador inidôneo, respeitado o prazo de suspensão temporária do contrato.

..................................................... ”(NR)

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Márcio Macedo, Relator.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Aque-les que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADA.O SR. EFRAIM FILHO – Orientação, Sr. Pre-

sidente! Orientação, Sr. Presidente! Orientação! Por favor, Sr. Presidente!

O SR. ARTHUR OLIVEIRA MAIA – Sr. Presi-dente...

O SR. EFRAIM FILHO – Esta votação o Demo-cratas pretende orientar, Sr. Presidente. Que seja res-peitado o Regimento!

O SR. ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PMDB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na última votação, o Deputado Arthur Oliveira Maia votou com o PMDB.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para es-clarecer ao nosso Plenário: nós vamos abrir a orienta-ção... Aliás, não vamos abrir orientação. Provavelmente, estamos no final aqui e já não teremos como concluir a orientação. Convocaremos uma sessão extraordinária para logo em seguida e vamos à votação.

Até para enfrentar a questão como é. Há uma polêmica em relação às Comissões, o que nós vamos enfrentar no plenário. Por isso, eu pediria a permanên-cia dos Deputados. E pediria também que os Líderes orientassem as suas bancadas. Pediria a compreensão, então, dos nobres Parlamentares, porque nós estamos a 50 segundos do encerramento da votação.

O Deputado Henrique Eduardo Alves, que foi à posse da nova Ministra do TSE, Luciana Lóssio, me pediu que conduzisse esta votação importante, que é a da formação das Comissões e da orientação que o Plenário tem que dar em relação à composição das Comissões, para que haja uma reunião de Líderes, amanhã, para escolha das Comissões e, se eventual-mente houver aprovação, a instalação das Comissões, para que a Casa siga seu curso natural e normal de produção legislativa.

O SR. EFRAIM FILHO (DEM-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, exatamente por discordar com

veemência e convicção da posição que o Presidente Henrique Alves irá adotar quanto à questão das novas composições da Comissão é que o Democratas não concorda, porque o horário pede que seja chamada nova sessão. E, desde já, antecipo o pedido de quebra do painel, Sr. Presidente.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Com a

substituição do painel, a quebra do painel...O SR. EFRAIM FILHO – Queda do painel, Sr.

Presidente.O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente:

desligar! Quebrar o painel, não! (Risos.)A SRA. FÁTIMA BEZERRA – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Rapida-

mente, Deputada Fátima Bezerra, pois estamos en-cerrando a sessão.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, dê-me 30 segundos para que eu também expresse a minha dis-cordância no que diz respeito à proposta de desmem-bramento da Comissão de Educação e Cultura.

Penso que isso não vai fortalecer a luta em defe-sa da cultura nem tampouco da educação.

Então, quero deixar registrada a minha posição de discordância.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – É natural a Deputada Fátima Bezerra, militante da questão de educação, ter essa posição. Mas nós teremos a opor-tunidade de debater logo em seguida.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar os trabalhos, antes con-vocando sessão deliberativa extraordinária para hoje, terça-feira, 26 de fevereiro, às 20h05min, com a se-guinte Ordem do Dia: Medida Provisória nº 586/2012, conclusão da votação.

Informo que, após a votação da Medida Provisória nº 586, de 2012, haverá apreciação do Requerimen-to nº 6.818, de 2013, e que, se aprovada a urgência, haverá apreciação do mérito do Projeto de Resolução nº 166, de 2013, que altera o inciso IX e acrescenta o inciso XXI ao artigo 32 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados, para desmembrar as competências da atual Comissão de Educação e Cultura.

Consulto se podemos manter o painel.O SR. EFRAIM FILHO (DEM-PB. Pela ordem

Sem revisão do orador.) – Não. O Democratas insiste no pedido de um novo painel, Sr. Presidente.

O SR. LEONARDO MONTEIRO (PT-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vota-ção anterior, eu votei com o Partido dos Trabalhadores.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Portanto, está encerrada a sessão e, às 20h05min, abriremos

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02790 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

um novo painel, solicitando aos Líderes que fizeram parte desse acordo de Líderes... Há discordância do Democratas, mas me parece que houve um entendi-mento entre as Lideranças para darmos consequência a esse acordo nos mantendo aqui em plenário.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. FÁBIO SOUTO (DEM-BA. Pronunciamen-to encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faltam menos de 500 dias para o início da Copa do Mundo da FIFA no Brasil e são poucas as mudanças positivas que vemos nas cidades que se-diarão jogos e no País como um todo.

O evento, que motivou e demandou grande in-vestimento de recursos públicos e vai expor a Nação para o resto do mundo, seria uma chance clara para o Governo suprir carências da sociedade, em função das obras necessárias para receber a competição. Infeliz-mente, parece apenas mais uma oportunidade perdi-da. Quanto aos estádios, todos devem ser entregues, com atrasos ou não, com superfaturamento ou não. Mas o grande legado que poderia ser deixado para a população brasileira não existirá. O que restará após 2014 serão críticas e reclamações sobre mais uma possibilidade de crescer que foi ignorada.

E será certamente ignorada em virtude da má fé, da incompetência e da ingerência daqueles que es-tão à frente do Governo. Segundo levantamento feito pelo Portal 2014, publicado em reportagem da revis-ta Placar, apenas um projeto de mobilidade urbana, dos 58 apresentados na candidatura do Brasil a sede da Copa, foi finalizado. Apenas um. Oito ainda nem saíram do papel. A mobilidade urbana seria, talvez, o maior legado que esse evento poderia proporcionar às grandes cidades brasileiras. Em Brasília, por exemplo, não vemos absolutamente nada sendo realizado para melhorar o trânsito ou o transporte público. E isso se repete em outros centros urbanos.

Ou seja, o governo investe bilhões em estádios, que pouco serão aproveitados após a Copa do Mun-do, e não atende às demandas das populações locais. Isso vai gerar problemas durante o evento e, pior ainda, continuará a ser problema por muitos e muitos anos para os habitantes dessas cidades e os turistas que as visitam. A grande oportunidade de se melhorar o País está sendo deixada de lado.

Os aeroportos são outro problema. Eles precisa-riam de melhoras mesmo sem eventos como a Copa. Porém, mesmo com o prazo se extinguindo, pouco se vê de melhorias efetivas. Sete obras ainda estão em processo de licitação. Não seria bom que tudo esti-

vesse em pleno funcionamento com alguns meses de antecedência dos jogos?

Os atrasos nas obras em execução só deixam a população brasileira mais preocupada. O medo da corrupção assombra. Para muitos, ela é uma certeza. Para mim, quero que seja apenas um alerta e que essa demora em concluir tais empreendimentos não signifique oportunidade para fazê-los sem licitação, para superfaturar, para encher bolsos corruptos, en-quanto o povo pena.

Que a proximidade do início do evento preocu-pe o Governo e o faça ser mais rígido e empenhado em realizar obras de grande valor para os cidadãos brasileiros.

Muito obrigado.O SR. ANTONIO BULHÕES (PRB-SP. Pronun-

ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, houve um tempo em que cedo se aprendia a respeitar as autoridades. Tudo começa-va em família. Respeito aos pais, aos mais velhos e a todos aqueles que nos circundavam. Sempre a pala-vra respeito, sempre os pais à frente do processo de educação cívica.

As escolas encarregavam-se de aprimorar esse trato. Professores das disciplinas transmitiam a moral vigente, assim como tinham clareza daquilo que de-viam orientar. Muitos ainda eram disciplinadores. Lógi-co que havia exageros. Isso é peculiar aos humanos, porque nem todos se contentam com o previsto, e daí extrapolarem.

A comunidade estava sempre atenta aos des-vios. As pessoas conheciam-se, sabiam dos ideais de cada um, das características e dos desejos mais pessoais. Jogava-se botão, futebol, pega-pega, escon-de-esconde, etc. Iniciava-se a sociabilização no seio comunitário. Aprendia-se a ser gente na tríade família/escola/comunidade.

Agora, a comunidade é domínio complexo, pois há mais afastamento do que aproximação entre as pessoas. Viver isolado e manipular redes sociais é o supremo querer dos infantes e adolescentes. Um mundo particular, alheio ao contato real e repleto de inseguranças. Que adultos serão esses jovens?

Hoje, os pais exigem que a escola eduque in-tegralmente a criança. Tentam passar toda a respon-sabilidade deles para os professores. Os colégios e educandários já disseram não, que sua atribuição é complementar e que os elementos da tríade acima são os responsáveis por construir o ser de amanhã.

Pai e mãe buscam sucesso, fama e dinheiro a qualquer preço. Valores, crenças e códigos sociais, para quê? O material e o status apresentado por cada um é que mensura o novo cidadão na sociedade. O que eles

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realmente almejam? Com certeza não é a felicidade. Abandonam os filhos e lançam-se nos mais variados desafios a procura da materialidade requerida. Perdem os filhos, e, depois, se perdem. Encontram um mundo de descartabilidade e do aqui e agora. Um espaço in-sustentável cheio de dor, sofrimento e, às vezes, até ódio. Não suportam não ter. Nascem os desequilíbrios psicossociais. Mais dor.

Brasil: muita riqueza natural e intelectual, mas pouca governança societal. Um país para poucos. Des-de a colonização, poucos mandavam e muitos obede-ciam. Continuou assim no Império, e, nos tempos atu-ais, com aproximadamente 200 milhões de pessoas, a sina ainda não foi descontinuada.

Chegou a hora de agir para que as demandas da sociedade sejam satisfeitas. O povo, em cada microes-paço de governo, deve influenciar diretamente quanto àquilo que deve ser realizado, por meio de planejamen-to e orçamento participativo, assim como de políticas públicas exequíveis e vocacionadas à comunidade.

Programas governamentais (federais, estaduais e municipais) podem e devem ser direcionados, pre-ferencialmente, para três dimensões: família, escola e comunidade (trabalho, emprego e renda estão aqui). Dentro dessa concepção, em 20 anos, o Brasil pode atingir padrões salutares de PIB, IDH, Índice de Gini, redução de pobreza/miséria, etc.

O que se quer é um círculo virtuoso ético-moral, onde a família seja a base, a escola, o meio, e a co-munidade, a finalidade maior para se viver. Precisa-se enxergar o amor na bandeira do Brasil, pois não deixa-ram completar o lema positivista de Augusto Comte: o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim. Aqui, vale citar o filósofo Jacques Maritain, quando se refere à Comte: sem amor, as melhores coisas só servem para nos tornar piores; porque o amor está no início e no termo de nosso progresso moral.

Quando essas palavras foram adotadas no dístico do pavilhão nacional, endereçavam-se ao sentido de realização dos ideais republicanos: a busca de condi-ções sociais básicas, de cidadania e melhoramento do País, em termos materiais e morais. Hoje, a ad-ministração pública sofre de gigantismo, é onerosa e pouco eficiente. A estrutura funcional formal do Brasil precisa caminhar para uma dimensão democrática/ci-dadã, voltada a reduzir níveis de hierarquia e aumentar a participação e decisão sociocomunitária. A estrutura do Estado nacional deve atender as necessidades, in-teresses e aspirações da sociedade. Convém construir esse novo design da gestão pública em prol do povo, da pátria e do desenvolvimento sustentável. Para tanto, devem aflorar o amor, a ordem e o progresso.

Muito obrigado.

O SR. CARLOS EDUARDO CADOCA (PSC--PE. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, começo este pro-nunciamento parabenizando o Deputado Federal por 11 mandatos consecutivos, Henrique Eduardo Alves, por assumir a Presidência desta Casa. Congratulo-me com a bancada do meu partido, o PSC, em especial com o Deputado Takayama, que assume a 4ª Suplên-cia na Mesa Diretora.

2013 será um ano com muitos desafios, debates e votações de matérias polêmicas e de grande impor-tância para o Brasil.

A primeira é a votação da Proposta Orçamentá-ria. É de extrema importância normalizarmos os dis-pêndios governamentais, pois inúmeras rubricas não contempladas pelas MP 598, de 2012, estão com as suas execuções paralisadas, aguardando a LOA.

O maior empecilho à conclusão desse processo orçamentário é a análise dos vetos. Amanhã conhece-remos a posição do Supremo Tribunal Federal quanto à forma que devemos tratar a apreciação dos mais de 3 mil vetos pendentes – muitos dos quais, inclusive, prejudicados por tratarem de matérias já vencidas. Apesar desse entrave, é importante contarmos com uma interpretação constitucional para que, de agora em diante, concluamos o rito processual legislativo. Em outras palavras, devemos apreciar os novos vetos em até 30 dias. Caso contrário, haverá sobrestamento da pauta de votações.

Caso se decida apreciar todos os vetos, além de apreciarmos de vez, os referentes ao PL nº 12.734/12, que trata da partilha dos royalties do petróleo para todos os Estados, defendo a derrubada daquele atinente à Emenda 29. Esta fixa os percentuais mínimos investi-dos em saúde pela União anualmente. Além disso, os Estados ficam obrigados a aplicar 12% da arrecada-ção dos impostos e os Municípios, 15% nessa área. Acredito que a União tenha, sim, que aplicar o valor empenhado no ano passado, acrescido da variação positiva do PIB. Em caso de variação negativa, deve-se respeitar o piso do gasto no exercício anterior. Entendo que o alegado risco de instabilidade na gestão fiscal e orçamentária é corrigível por eficiência gerencial.

Este é mais um exemplo que nos leva à rediscus-são do pacto federativo. A excessiva dependência dos Estados e Municípios em relação aos repasses dos FPE e FPM tem aumentado a subserviência desses entes em relação à União. Com isso, a execução das políticas públicas torna-se cada vez mais concentrada na esfera federal, o que demasia o poder desta. Ba-seado em critérios de eficiência, acredito na descen-tralização da execução de políticas públicas. Porém, acompanhada da melhor distribuição de recursos, que

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leve em conta as diferenças populacionais e regionais, que devem ser minimizadas.

A tão falada reforma tributária tem que sair do papel. O cerne deve ser a eficiência arrecadatória, de forma a reduzir tarifas e sonegação, ao mesmo tempo em que mantenha ou aumente o volume arrecadado. Necessita-se baratear e simplificar a administração tributária por parte do contribuinte. Lembro que isto faz parte do tão falado Custo Brasil.

Precisamos discutir novos critérios de divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados – FPE para que esses entes não fiquem tanto à mercê das benesses ou das oscilações de arrecadação do IR, do IPI e da CIDE. Há Estados em que o montante do FPE representa 60% da arrecadação.

A União tem procurado ajudar Estados com difi-culdades de caixa. Porém, a necessidade de recursos é sempre maior do que o volume disponibilizado, o que tem paralisado alguns investimentos e manutenção de serviços públicos essenciais.

As regras atuais da divisão dos recursos do FPE foram declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tri-bunal Federal. Para que os Estados mais necessitados recebam um aporte maior de recursos, acredito que a proposta que se encontra no plenário, PLP 160/2012, merece a nossa especial atenção. De forma a atender o preceito constitucional do desenvolvimento nacional com redução das desigualdades regionais, a propo-sição visa a que o FPE incorpore critérios de repar-tição pelo inverso da renda per capita e o inverso do IDH. Lembro que a apreciação deve ser célere, pois a liminar que mantém a atual regra de repasse expira no final de junho.

Outro assunto que demandará bastante esforço para se colocar em votação é o Código Brasileiro de Aeronáutica. O que chama mais a atenção nesta maté-ria é o aumento da participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas – que passará dos atuais 20% para 49%. Isso é primordial e urgente. No acumulado de janeiro a dezembro de 2012, a demanda aérea do-méstica registrou alta de 6,79% enquanto que a oferta de voos aumentou 2,72%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. Esses dados mostram que precisamos sair de um cenário de duopólio Gol/LATAM, criando as condições de atender com mais eficácia à crescente demanda. Assim, a melhor saída, de fato, é permitir a participação de capital estrangeiro no setor aéreo do nosso País de dimensões continentais.

O projeto de lei do Executivo, que trata do novo marco civil da Internet, é outro assunto importante com o qual devemos nos deparar. Em 2012, por falta de consenso e devido à grande variedade de pontos polêmicos a votação novamente foi adiada. Cito: a ga-

rantia de privacidade, exceto por decisão judicial; res-ponsabilidades sobre o conteúdo divulgado; neutralida-de da rede, para que todos os sites tenham a mesma velocidade; realização de novos empreendimentos na Internet; riscos de grupos de telecomunicações pratica-rem de forma dissimulada, tarifas especiais camaradas para sites filiados – o que gera distorção concorrencial.

Sr. Presidente, no que tange à reforma política, considero-a de suma importância. O seu sucesso tem íntima relação com a raiz dos nossos trabalhos, por interferir na forma de escolha dos representantes da população. Sugeri ao Relator Henrique Fontana que incorporasse o modelo eleitoral belga ao seu texto. Ademais, sou francamente favorável ao financiamento público de campanha, que somente funciona com lista preordenada de candidatos. Espero que no início de abril realmente consigamos votar essa matéria. Não dá mais para adiar.

Um outro ponto que destaco como prioridade na pauta de votação é o PL nº 3299/08, que trata da substituição do fator previdenciário pela regra 95/85 – à qual sou favorável, por considerá-la mais justa com o trabalhador. Tal regra permite ao homem aposentar--se com o valor integral desde que o tempo de contri-buição e de idade somem 95 anos (ele ainda precisa ter contribuído para o INSS por 35 anos). No caso da mulher, a soma tem que dar 85 anos, com 30 anos de contribuição.

Sr. Presidente, mesmo sem contarmos com as diversas proposições que estarão prontas para a apre-ciação do Plenário, teremos uma agenda legislativa bastante densa neste ano. Será o primeiro ano de sua gestão à frente desta Casa. Parabenizo-o pela intenção de colocar as matérias em votação, não importando se há ou não acordo. A dinamização dos trabalhos certamente aproximará a Câmara dos Deputados e os cidadãos, uma vez que responderemos com mais rapi-dez às demandas da sociedade. Tenho certeza de que V.Exa. utilizará toda a sua habilidade para cumprirmos integralmente o cronograma legislativo. Conte com o meu apoio e, tenho certeza, também com o apoio do meu partido, o PSC.

Muito obrigado.A SRA. NILDA GONDIM (PMDB-PB. Pronuncia-

mento encaminhado pela oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez ocupo esta tri-buna para denunciar o descaso do Governo do meu Estado, a Paraíba, hoje exercido pelo Governador Ri-cardo Coutinho, do PSB, para com o setor de segu-rança, serviço essencial à boa qualidade de vida da população.

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A questão aqui, Sr. Presidente, refere-se ao alto grau de insegurança vivido pelos próprios agentes encarregados de garantir a segurança da sociedade.

Conforme pesquisa desenvolvida pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segu-rança Pública, e divulgada na edição de terça-feira, dia 19, do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, a Polícia Militar da Paraíba não oferece sequer um re-vólver para cada policial, havendo apenas uma arma para cada dois policiais.

Pasmem os senhores! Com apenas uma arma para dois militares, no caso de confronto com bandi-dos fortemente armados, coisa muito comum nos dias de hoje, somente um terá uma chance mínima de re-ação, ficando o outro inteiramente descoberto, tendo que optar por fugir e abandonar seu parceiro ou ficar para servir de escudo para o mesmo.

Para complicar ainda mais a situação, em todo o efetivo de pouco mais de 10 mil homens há apenas um colete balístico à prova de balas para cada grupo de quatro policiais. Além disso, a maioria dos milita-res é obrigada a trabalhar sem o simples aparato de algemas, pois existem apenas 850 algemas para todo o efetivo, e as condições gerais de trabalho são muito precárias. Segundo os dados divulgados, há na PM paraibana apenas dois escudos e 185 capacetes para todo o “aparelhamento” policial.

E o pior de tudo, Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, é que o Governador Ricardo Coutinho continua se utilizando de volumosos recursos públicos para construir uma imagem publicitária completamente diferente da realidade.

Há menos de 1 mês o Sr. Ricardo convocou a mí-dia para divulgar uma suposta “tranquilidade” e “segu-rança” muito distante da realidade da Paraíba, Estado que hoje se encontra entre os mais violentos do País.

Vale ressaltar que para essa mesma mídia o Go-verno do Estado está destinando, apenas neste ano de 2013, nada menos que R$ 38 milhões em verbas publicitárias (450% a mais do que os recursos gastos em 2012), conforme denúncia veiculada semana pas-sada na imprensa paraibana.

Com esse “tratamento”, fica fácil enganar a po-pulação com estatísticas inverídicas divulgadas com o objetivo de atingir a opinião pública em todas as re-giões do Estado.

Mas como diz um velho provérbio popular, “toda mentira tem pernas curtas”. No caso dessa relacio-nada à segurança e à tranquilidade, verbalizada pelo Governador da Paraíba, as pernas foram tão curtas que, em pouco tempo, a estrutura mentirosa caiu por terra em rede nacional.

Muito obrigada.

O SR. MÁRCIO MACÊDO (PT-SE. Pronunciamen-to encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta Casa aprecia hoje a Medida Provisória nº 586, de 2012, para a qual tive a honra de ser designado Relator-Revisor na Comissão Mista que analisou a matéria.

Trata-se, a meu ver, de uma das medidas mais importantes adotadas pelo Ministério da Educação para enfrentar o problema da baixa qualidade do nos-so sistema educacional.

De acordo com o Censo Demográfico de 2010, o contingente de crianças não alfabetizadas aos 8 anos de idade é de 15,2%.

Em 2011, a organização não governamental To-dos pela Educação, o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estu-dos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP realizaram a Prova ABC, uma avaliação de final do ciclo de alfabetização.

Os resultados revelaram que pouco mais da me-tade dos estudantes avaliados aprenderam o que era esperado em leitura e cerca de 40% alcançaram o desempenho adequado em Matemática.

Outro grave problema identificado foi a grande variação de resultados entre as regiões do País e en-tre as redes de ensino pública e privada.

O principal objetivo da MP 586 é disciplinar o apoio técnico e financeiro que a União vai ofertar aos entes federados, com o propósito de alcançar a meta de alfabetizar todos os alunos até os 8 anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.

A medida provisória introduz um componente novo e extremamente relevante para a área de educação. O arcabouço legal tem como guia o regime de cola-boração entre os diferentes níveis da Federação e o pressuposto de que é preciso ajudar as redes públicas a promoverem uma alfabetização inicial mais efetiva.

Esse é o cerne do Pacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa, que reúne o Governo Federal, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, e ao qual a MP busca conferir status legal.

Ao aderirem ao Pacto Nacional, Estados e Muni-cípios se comprometem a garantir o sucesso do aluno na etapa inicial de sua escolarização, considerando que essa será a base sobre a qual se construirá toda a vivência escolar subsequente.

Assegurar que as crianças brasileiras alcancem os conhecimentos necessários em Língua Portuguesa e em Matemática nos três primeiros anos do ensino fundamental é condição sine qua non para avançar nos anos seguintes, com mais confiança e menores riscos de repetência e evasão.

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Sendo assim, a Medida Provisória nº 586 dispõe sobre temas considerados determinantes para enfren-tar o problema do analfabetismo escolar: a oferta de formação continuada a professores alfabetizadores, o estabelecimento de metas, além do apoio aos entes federados, com medidas como a disponibilização de materiais pedagógicos e a concessão de bolsas aos docentes envolvidos nas ações formativas.

As metas de alfabetização a serem pactuadas serão aferidas por meio de avaliações periódicas re-alizadas pelo INEP.

Também está previsto o reconhecimento dos re-sultados alcançados, com a premiação de escolas e profissionais da educação. Esse reconhecimento será efetivado nos moldes do Programa Dinheiro Direto na Escola, executado pelo Fundo Nacional de Desenvol-vimento da Educação – FNDE.

A Comissão Mista recebeu 60 emendas, o que demonstra o grande interesse do Parlamento sobre o tema. Os membros da Comissão, por sua vez, se mos-traram bastante sensíveis, de modo que não houve dificuldade para construirmos o texto final.

No projeto de lei de conversão que apresenta-mos para a apreciação deste Plenário foram acolhidas 6 emendas – as de número 4, 5, 8, 10, 41 e 57 – com as seguintes propostas:

– a garantia de que serão consideradas as características específicas do processo de alfabetização do aluno com deficiência, trans-tornos globais do desenvolvimento e altas ha-bilidades ou superdotação;

– a introdução de disciplinas específicas de alfabetização nos currículos das instituições de ensino superior;

– a oferta de formação continuada para professores alfabetizadores, que poderá ocor-rer também em cursos de pós-graduação;

– o fim da exigência de idoneidade ca-dastral do estudante na assinatura de con-tratos e aditivos do Fundo de Financiamento Estudantil – FIES.

Cabe assinalar ainda a incorporação de nova competência ao FNDE, relacionada à prestação de assistência técnica e financeira para garantir o aces-so e permanência do estudante no ensino superior.

A Medida Provisória nº 586 que está hoje sob exame deste Plenário merece toda a atenção das Sras. e dos Srs. Deputados. Ressalto mais uma vez sua ur-gência e importância para a melhoria da qualidade da educação básica pública no Brasil. Sem a alfabetiza-ção efetiva dos alunos nos primeiros anos do ensino fundamental continuaremos a patinar nas avaliações

nacionais e internacionais e a reduzir as chances dos alunos concluírem a educação básica com o desem-penho acadêmico esperado.

Muito obrigado.O SR. ALEXANDRE SANTOS (PMDB-RJ. Pro-

nunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta quarta-feira, o Plenário do Supremo Tribunal Federal vai julgar o pedido do Advogado-Geral da União, de suspensão da liminar concedida pelo Ministro Luiz Fux, que, em dezembro, derrubou a urgência da análise do veto que a Presidente Dilma Rousseff fez à Lei dos Royalties do petróleo. Se a decisão de Fux for mantida, o Con-gresso ficará impedido de votar o veto da Presidente Dilma ao projeto que redistribui os royalties do petróleo, antes que se vote os mais de 3 mil vetos pendentes de votação no Congresso.

O que nós queremos, como representantes dos Estados produtores de petróleo, é que os princípios constitucionais sejam respeitados, o que significa que os vetos sejam analisados cronologicamente – e é o que foi concedido na decisão do mandado de segu-rança impetrado pelo colega Alexandre Molon. Então, vamos fazer o que determinou o Ministro, que é votar veto a veto. Apenas isso. Não foi pedido que se tran-casse a pauta do Congresso Nacional.

Obrigado.O SR. AUREO (Bloco/PRTB-RJ. Pronunciamento

encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar V.Exa. pela assunção à Presidência desta Casa. Tenho certeza de que sere-mos conduzidos por um grande líder, e já podemos ver que o Presidente quer mudar os rumos do Parlamento colocando em votação o fim do 14º e do 15º salários.

Srs. Deputados, Sras. Deputadas, como membro da Frente Parlamentar Evangélica, tive a oportunidade de solicitar e obter o apoio de nosso presidente, o De-putado João Campos, para que o projeto de decreto legislativo, assim que colocado em pauta, seja apro-vado por todos os Parlamentares da Frente.

Queremos um Parlamento transparente, que re-assuma o respeito junto à sociedade, que dê exemplos. Assim, tenho certeza de que terei também o apoio da Frente Parlamentar Evangélica para propor junto a essa Presidência que o dinheiro economizado com o fim do pagamento desses proventos seja aplicado em cam-panhas educativas e de prevenção contra as drogas.

Sr. Presidente, esta Casa está fazendo sua parte, tentando mudar e melhorar a legislação, mas é preciso mais. Precisamos utilizar toda a nossa estrutura, todos os nossos recursos. Somos os legítimos representan-tes de muitos brasileiros que estão sofrendo com o crack e outras drogas. Nada mais justo do que partici-

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parmos efetivamente com campanhas que cheguem a todos os cantos do País, com ajuda, com políticas de prevenção, não apenas na teoria, mas na prática.

Sr. Presidente, vamos juntos enfrentar esse pro-blema que assola nosso Brasil. Vamos fazer a dife-rença. Tenho certeza de que contarei com o apoio de meus pares.

É o que tenho a dizer, Sr. Presidente.O SR. JORGE TADEU MUDALEN (DEM-SP.

Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Exmo. Sr. Presidente, caríssimos Deputados e Deputadas, hoje esta Casa se reúne de forma solene para home-nagear uma das maiores personalidades no mundo evangélico: o evangelista norte-americano Tommy Lee Osborn, que faleceu no último dia 15 deste mês aos 89 anos de idade.

Conhecido primordialmente por seu ministério de cura em massa a milhões de pessoas, Osborn faleceu cercado por 4 gerações de sua família, pouco depois de pedir ao Seu Senhor Jesus: “Leve-me para casa!”

A razão para esta homenagem é a certeza de que “a memória alimenta a cultura de um povo, nutre a esperança e torna humano o ser humano”, como tão bem disse o grande pensador Eliezer Wiesel, Prêmio Nobel da Paz de 1986.

Amigo muito próximo do missionário Romildo Ribeiro Soares – R.R. Soares –, líder da Igreja Inter-nacional da Graça, o evangelista esteve no Brasil e pregou na igreja liderada pelo pastor brasileiro.

Além de evangelista mundial e missionário, o re-verendo Tommy Lee Osborn foi também um estadista, maestro, pianista, autor, editor, linguista, desenhista, e administrador. Ao lado de sua esposa, Daisy, Osborn, liderava seu ministério no Quartel General que esta-beleceu em Tulsa, Oklahoma, no ano de 1949.

Nasceu no dia 23 de dezembro de 1923, na cidade de Pocasset, em Oklahoma (EUA). Tommy Lee Osborn já com 20 anos de idade foi desenvolver atividade mis-sionária na Índia. Seu ministério era conhecido sobre-tudo pelos trabalhos de cura e libertação em massa.

Destaca-se por ter sido um dos primeiros evan-gelistas missionário a ir a campos abertos e parques nas nações não cristãs, para proclamar a boa nova de Jesus Cristo e orar por milagres. Os filmes e víde-os de documentários de milagres de Osborn têm sido exibidos em 70 línguas, em muitas aldeias e povos. O Programa de Assistência Missionária Nacional Osborn tem sustentado homens e mulheres nativos como mis-sionários. Também tem estabelecido novas igrejas que vêm se tornando autossuficientes.

Exmo. Sr. Presidente, nobres pares, é importante ressaltar o elevado nível de importância das atividades de Osborn, levando sempre palavras de paz, de es-

perança, de caridade e, de forma ainda mais intensa, palavras de cura e libertação, por mais de 60 anos de ministério. Conjuntamente com sua esposa, pregou a milhões de pessoas em mais de 90 países, chegando a reunir multidões de até 300 mil pessoas.

Além de todo o trabalho missionário desenvolvido por Tommy Lee Osborn, o mesmo deixa também um legado fabuloso de seus escritos, tais como a autoria do livro Curai enfermos e expulsai demônios, consi-derado um best-seller desde que foi lançado no ano de 1951, marco da sua vida ministerial. Entre os mais conhecidos estão também O melhor da vida e Você é o melhor de Deus.

Autor de dezenas de livros, como Os fundamentos da cura divina e Salvação e cura em nome de Jesus, escreveu também Curai enfermos e expulsai demônios, citado pelo Missionário R.R. Soares como aquele que o ensinou a doutrina da determinação. No Brasil, a Igreja Internacional da Graça de Deus é um ministério reconhecido pelo programa de televisão Show da Fé, apresentado pelo próprio fundador da denominação, o Missionário R.R. Soares, levando sempre a Palavra de Deus e pregando a salvação.

Assim, Sr. Presidente, caros Parlamentares, pos-so concluir que este breve discurso não é e não deve ser considerado apenas uma homenagem pós-morte, mas objetiva chamar a atenção de todos nós para a importância que tem para o mundo uma ação missio-nária. O poder de levar palavra de vida, palavra que acalenta, que conforta, mas acima de tudo palavra de cura e libertação.

Concluo, deixando claro que a atividade parla-mentar deve ter na sua essência basilar os princípios do Evangelho e sobretudo reconhecer a importância daqueles que se entregam à missão de evangelizar, como assim o fez com plenitude o grandioso evange-lista norte-americano Tommy Lee Osborn.

Muito obrigado.A SRA. GORETE PEREIRA (Bloco/PR-CE. Pro-

nunciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, no final do primeiro semestre de 2012 aprovei o Requerimento nº 145/2012 na Comissão de Trabalho, solicitando a realização de audiência pública para discutir a crise financeira do plano de saúde GEAP, a maior administradora de pla-nos de saúde e previdência complementar do serviço público federal e que atende a 625 mil associados.

Em razão do período eleitoral, não foi possível agendar a reunião em 2012, mas quero retomar o de-bate, tendo em vista o grande número de reclamações contra o plano de saúde, que tem prejudicado, principal-mente, os beneficiários com mais de 60 anos de idade.

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02796 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Nos últimos dias, a GEAP incessantemente ocupa as colunas dos meios de comunicação, e os motivos principais são a disputa de cargos no corpo dirigente e o desfalque no caixa da entidade, estimado em R$ 400 milhões.

Todas as mensalidades da GEAP foram reajus-tadas, e algumas atingiram o exorbitante aumento de mais de 300%. Em parte, o esforço dos beneficiários para contribuir com o saneamento das contas da en-tidade foi bem-sucedido. Houve uma redução de 22% na dívida da Fundação, baixando o montante para R$ 312 milhões.

Sr. Presidente, a minha indignação como ser humano, como cidadã que vive em um Estado Demo-crático de Direito, é porque em momento algum houve preocupação com os beneficiários do plano, verdadei-ros responsáveis pelo pagamento do rombo.

Os servidores públicos e os familiares vinculados à GEAP estão pagando para sofrer. A expectativa da manutenção da qualidade do plano de saúde não foi alcançada. Ao contrário: a mensalidade triplicou, e a rede de atendimento da Fundação encolheu.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) exige do Conselho Deliberativo da GEAP a aprovação de um plano fiscal para recuperar as contas da entida-de. Do contrário, ameaça nomear um interventor. Na queda de braço, perdem os associados, vinculados a 88 órgãos da esfera governamental, aflitos com o desfecho da crise.

Sr. Presidente, como grande parte dos benefici-ários está aposentada, não há como optar por deixar a Fundação, pois uma possível migração para outra operadora, em razão da idade, iria comprometer bas-tante o orçamento familiar.

Assim, convoco os membros da Comissão de Trabalho para darmos o basta a esse desrespeito a tantos trabalhadores, que dedicaram a vida ao serviço público e no momento em que realmente precisam de assistência médico-hospitalar são literalmente esque-cidos e descartados do plano.

Muito obrigada.A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP-PI. Pronun-

ciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apesar do tímido crescimen-to econômico, o ano de 2012 foi bom na geração de empregos.

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o desem-prego, no ano passado, manteve-se a uma taxa média de 5,5%, a menor desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), há dez anos. A taxa de desemprego de dezembro – 4,6% – foi, igual-mente, a menor já apurada pelo Instituto.

A economia do País não cresceu como se es-perava; a produção industrial esfriou; as exportações registraram quedas significativas; e o investimento ex-terno foi comedido. Ainda assim, a abertura de novos postos de trabalho manteve-se em expansão, o que é ótimo para a população brasileira.

Uma das conclusões a que podemos chegar, diante desse curioso contexto, é a de que a classe em-presarial acredita que a fase de negócios fracos será passageira, a ponto de ser mais compensador manter os empregados do que demiti-los e recontratá-los quan-do começarem a chegar os sinais de reaquecimento.

Enquanto a produção industrial brasileira decres-ceu 2,6%, em 2012, a variação da taxa de emprego, na indústria, foi de apenas -0,2%. Os setores de comér-cio e de serviços, que, tradicionalmente, ocupam mais pessoas, foram os grandes geradores de novas vagas no mercado de trabalho, com destaque para as áreas de educação, saúde, administração pública e constru-ção civil, que tiveram variação positiva de mais de 4% na oferta de emprego. Assim, a animação de um setor da economia acabou por servir de contrapeso para o abatimento de outro.

Os números do IBGE mostram, ainda, que a ren-da média da população teve aumento recorde no ano passado: 4,1%. A forte majoração do salário mínimo foi o fator de maior peso nessa conta.

Ressaltamos, porém, que as diferenças regionais devem ser consideradas e muito bem ponderadas, sob o risco de olharmos para quadro que não reflita a rea-lidade vivida e sentida por toda a população brasileira.

A informalidade e a precariedade das relações trabalhistas são, infelizmente, questões que persistem insolúveis no cotidiano de milhões de brasileiros. Es-pecialmente no interior do País e nas regiões mais po-bres, o que se vê é a contínua dependência de grande parte da população em relação a exploradores de mão de obra, sem perspectiva de melhorias de condições de trabalho, enquanto o tão aguardado progresso ali não se enraizar.

A retomada do crescimento econômico e a pre-servação dos índices otimistas de ocupação dos tra-balhadores brasileiros exigem esforço categórico dos Governos Federal e Estaduais nas obras de integração nacional e nas políticas de redução das desigualda-des sociais. A reparação dos gargalos estruturais que impõem dificuldades ao desenvolvimento do Norte e do Nordeste é inadiável.

Precisamos de água para aplacar a seca; de es-tradas e ferrovias para escoar a produção; de escolas, centros técnicos e universidades para formar profissio-nais qualificados. Sem isso, o Brasil corre o risco de se manter em paralisia e, em um futuro próximo, embalar

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02797

numa ladeira descendente de perdas das conquistas desses últimos anos.

Os indicadores positivos revelados pelo IBGE, re-lativos ao emprego, vão se sustentar somente se houver avanços de desenvolvimento nas localidades onde a fragilidade do corpo social é mais notória. A esperança alimentada por uma taxa média de desemprego que é menos da metade da que tínhamos há dez anos deve ser também o estímulo para que Estado e sociedade não se acomodem, para que persigam novas metas, na direção de mais dignidade e melhores condições de vida para todas as famílias deste País.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. CARLOS BEZERRA (PMDB-MT. Pronun-

ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as universidades corporativas correspondem a uma nova alternativa de sistema edu-cacional que vem sendo difundida no País e que, sem dúvida, merece atenção do Congresso Nacional e do Governo, tendo em vista sua indiscutível importância, comprovada pelos resultados já alcançados na prática.

Não faltam evidências de que o Brasil está atra-sado no desafio global de qualificar mão de obra. Trata--se, pois, de recuperar o tempo perdido. Sensíveis a essa realidade, as empresas estão criando as próprias universidades, investindo em cursos de formação espe-cíficos, destinados a atender à demanda do mercado por mão de obra cada vez mais qualificada.

De acordo com o relatório global de competitividade do fórum econômico mundial, para os anos de 2012 e 2013, o Brasil deve avançar em relação a mais de uma centena de países nos quesitos “instituições”, “ambien-te macroeconômico” e “eficiência do mercado de traba-lho”. Mas deve perder posições em educação básica e inovação. Em eficiência dos gastos governamentais, por exemplo, o País situa-se na 111ª colocação, um grande contraste com a posição geral do País, em 48º lugar em termos de competitividade, no universo de 144 países pesquisados. Quanto ao quesito “disponibilidade de en-genheiros e cientistas”, demonstra-se a falta de pessoal de alto nível para levar o Brasil ao posto de economia sustentável do futuro. Em 2012, o País perdeu nada menos de 22 posições no ranking. E já havia perdido 23 posições em 2011.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pesso-al de Nível Superior – CAPES trabalha desde 2010 com a meta de formar 100 mil engenheiros ao ano no Brasil até meados desta década, ou seja, mais que o dobro dos formados na década passada, que foram menos de 40 mil.

Importa, evidentemente, realizar investimentos com-binados, com o Governo, priorizando a educação, e as

empresas também apostando em qualificação, seja in-ternamente, mediante a criação de universidades corpo-rativas, por meio de convênios com estabelecimentos de ensino superior, ou ainda pelo financiamento de bolsas de estudo. E a atenção à educação, conforme observa o professor e diretor adjunto da Fundação Getúlio Vargas Management, Paulo Lemos, não pode ser restrita apenas à universitária, mas deve compreender também a básica e o ensino médio. O ensino técnico, inclusive, tem sido objeto de justificada e crescente atenção do Governo e das empresas.

Oportuno, contudo, assinalar, de modo especial, a importância das universidades corporativas, que re-presentam um conceito ainda recente no Brasil e res-pondem à necessidade de desenvolver ferramentas de geração, disseminação, aplicação e comprovação do conhecimento, cada vez mais focadas nos negócios e estratégias de cada organização.

São, com efeito, numerosos os benefícios da criação de uma universidade corporativa em termos de inovação, agilidade, flexibilidade, estabelecimento de parcerias, competitividade e sustentabilidade, pos-sibilitando inclusive redução de custos.

Qualidade, sobretudo, tem sido um diferencial importante, permanentemente priorizado. E a propó-sito justamente dos critérios de praticidade, economia e eficiência, as companhias vêm adotando de forma crescente programas de treinamento digital.

Além disso, as universidades corporativas, que podem ser instaladas física ou virtualmente nas orga-nizações, não pretendem substituir ou disputar espaço com as universidades tradicionais. Ao contrário, elas se complementam e podem estabelecer alianças en-tre si, com vistas a promover a formação de mão de obra e a empregabilidade de profissionais capacitados.

As universidades corporativas estão presentes em grandes empresas brasileiras há mais de 20 anos, e, cada vez mais, aumenta o número de empresas no Brasil que investem em estruturas próprias para educar e formar os respectivos funcionários. Em relação a ou-tros países, a quantidade de cursos de pós-graduação e escolas corporativas, no entanto, ainda é pequena.

Entre as empresas que, atualmente, no Brasil, dispõem de um sistema educacional próprio estão, por exemplo, PETROBRAS, Vale, OSX da indústria naval, Gerdau, AmBev, Votorantim.

Para quem se interessar em obter mais informa-ções sobre o assunto, sugiro a leitura do Valor Econô-mico de 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2012, Caderno Especial Educação Corporativa.

Concluindo, torno a encarecer a atenção e o apoio do Congresso Nacional e do Governo com relação às universidades corporativas, que, com sua evolução e

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02798 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

ativa participação no processo de educação e forma-ção de profissionais de alto nível, revelam-se como instrumentos estratégicos, essenciais e imprescindíveis para aumentar a competitividade do País e garantir o desenvolvimento sustentável da economia.

Era o que tinha a dizer.O SR. DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZ (PSD-

-RS. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta Tribu-na falar sobre o caos que Porto Alegre viveu na última quarta-feira (19), com o temporal que iniciou por vol-ta das 15 horas e ultrapassou 70% da média mensal de chuva da cidade. A cidade praticamente parou. O Conduto Álvaro Chaves, obra de R$ 59 milhões que deveria conter alagamentos, não funcionou, e cerca de 9 bairros ficaram destruídos com a chuva.

Os Bairros Jardim Botânico e Moinhos de Vento foram uns dos mais afetados. Na Rua Coronel Bordini, uma gigantesca cratera se abriu, deixando a rua total-mente inacessível. Cerca de 36 mil pessoas ficaram sem luz elétrica na cidade.

Para se ter uma ideia do estrago do temporal, o Hospital de Clínicas cancelou todas as consultas que estavam agendadas até a manhã da quinta-feira (20). A chuva forte causou inundações nos pavimentos onde estão os consultórios.

A grande pergunta é: de quem é a culpa pelo caos instalado na cidade de Porto Alegre, e quem irá pagar o prejuízo de milhares de pessoas e milhares de comerciantes que tiveram seus bens destruídos pela inoperância do sistema de escoamento pluvial da cidade?

Sabemos que, na maioria das vezes, a conta sempre recai sobre o próprio morador. As autorida-des competentes se esquivam das responsabilidades e creditam à população o ônus das obras mal feitas. Não podemos deixar que isso aconteça. Temos que cobrar uma solução urgente não só por parte da em-presa contratada, como também do Governo Estadual e da Prefeitura Municipal.

Estou muito preocupado, pois estamos a pouco mais de 1 ano do início da Copa do Mundo e não vejo Porto Alegre preparada para receber o grande número de turistas que irão acompanhar os jogos.

Era o que tinha a dizer.O SR. CARLOS BRANDÃO (PSDB-MA. Pronun-

ciamento encaminhado pelo orador. – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna no dia de hoje para prestar minha singela homenagem ao Desembar-gador José Bernardo Rodrigues, que tomou posse esta semana como Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, além de José de Ribamar Sobrinho, que ocupará a Vice-Presidência.

Considero que a Justiça eleitoral do Maranhão acertou na escolha dos seus novos representantes. Tenho certeza de que a contribuição de ambos será imensurável para o aprimoramento do processo elei-toral no Estado. O conhecimento de cada um deles acumulado e suas respectivas trajetórias jurídicas os credenciam perfeitamente para a função.

Sabemos da grande importância e responsabili-dade na condução do processo eleitoral no Estado do Maranhão. E tenho plena segurança da decisão e es-colha tomadas, que deve perdurar até o fim deste ano.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pronuncia-

mento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna parabe-nizar a Prefeita de Jequié, Dra. Tânia Britto, do PP da Bahia, que está em Brasília participando do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas.

Na abertura desse evento, a Presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da ação conjunta entre Governo Federal e Municípios para que o “Brasil seja um país muito mais justo e desenvolvido”.

A Presidenta anunciou R$66,8 bilhões de recursos novos para investimentos em diferentes áreas, como saneamento, pavimentação e mobilidade:

“Vocês terão, logo no início do mandato, ainda neste ano de 2013, em torno de 66,8 bilhões de recursos novos para investimen-tos em diferentes áreas. São R$ 35,5 bilhões para obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana, selecionadas no final de 2012. (…) São recursos novos. Além disso, hoje abrimos nova seleção para investimentos, que somaram mais R$ 31,3 bilhões. Também aqui não há tempo a perder, e será necessário elaborar os projetos o mais rápido possível.”

O Governo Federal já tem uma política definida de monitoramento, prevenção e resposta a desastres naturais. E, para que ela tenha êxito, é preciso que as administrações municipais participem do esforço. “Chega de lamentar, de chorar tantas vidas que po-deriam ter sido salvas”, disse o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a prefeitos reunidos na Capital Federal.

As ações nacionais de prevenção e defesa civil têm investimentos de R$ 20 bilhões e já identificaram os 821 Municípios com maior risco no País, com base no número de mortos em ocorrências de desastres naturais nos últimos anos.

O Ministro da Integração Nacional disse que a Lei 12.608/12 estabeleceu o marco regulatório da política

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de monitoramento, prevenção e resposta a desastres naturais, cabendo às prefeituras cinco obrigações para que possam ser beneficiadas pelo programa: elaborar mapeamento de risco; elaborar plano de contingência; elaborar plano de implementação de obras e serviços para reduzir os riscos de desastres; criar mecanismos de controle e fiscalização para evitar edificações em áreas suscetíveis a desastres naturais; e elaborar carta geotécnica de aptidão à urbanização.

O Governo já mapeou 300 Municípios que fazem parte do grupo de 821 selecionados como prioritários e pretende concluir o trabalho com os outros municípios da relação até o final de 2014.

Os recursos são destinados a obras de contenção de encostas, canalização de rios e outras por meio do chamado PAC da Prevenção.

A Prefeita Dra. Tânia Britto destacou a importân-cia de ter um filho da terra como o Deputado Federal Roberto Britto, do PP da Bahia, com ampla abertura nesta bela Capital Federal.

Muito obrigado. A SRA. ALINE CORRÊA (PP-SP. Pronunciamento

encaminhado pela oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi com muita alegria que comemora-mos, no último dia 19, o 51º aniversário de emancipa-ção da cidade de Osasco, na região metropolitana da capital paulista. Com quase 700 mil habitantes, ela é a quinta maior cidade do Estado e ocupa a 10ª posi-ção no ranking dos PIBs municipais em todo o País.

Conhecida pela economia dinâmica e pujante, e também pela tradição de trabalho e inclusão social, Osasco é originária de uma grande fazenda às margens do Rio Tietê, de propriedade do imigrante italiano An-tonio Agu. Em sociedade com o Barão de Lavaud, ele construiu a primeira indústria da região, a Companhia de Cerâmica Industrial Vila Osasco, assim chamada em homenagem a sua cidade natal.

Do mesmo modo, quando implantou a Estação Ferroviária, depois de atrair grande contingente de mão de obra e construir pequenas vilas para acomodar os trabalhadores, Antonio Agu também optou por chamá--la Estação Osasco, nome que acabou por distinguir toda a região. Marca-se, assim, e mais uma vez, a importância da imigração italiana em São Paulo, que tantos benefícios trouxe ao desenvolvimento do Esta-do a partir de meados do século 19.

O crescimento indiscutível daquele que era até então um subdistrito da capital paulista redundou na campanha pela emancipação, a qual, após muitos pro-blemas e contratempos, tornou-se vitoriosa por meio do decreto de 19 de fevereiro de 1962.

Ao longo dessas 5 décadas, Osasco só fez con-firmar seu potencial, protagonizando uma escalada

de desenvolvimento econômico e social que se tornou paradigma em todo o Brasil.

Em seu território, estão instaladas algumas das mais importantes empresas do cenário nacional, como a matriz do Banco BRADESCO, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), o parque gráfico do jornal Diário de São Paulo, a empresa Submarino, líder no comércio eletrônico, além dos centros majoritários de distribui-ção de empresas gigantes, como Mc Donalds, Ponto Frio e Coca-Cola.

Com tamanha presença na indústria, no comér-cio e no setor de serviços, a cidade naturalmente se tornou a sede de federações, associações e demais órgãos representativos da atividade produtiva estadu-al e nacional.

Abriga hoje a sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), da Federação das As-sociações Comerciais (FACESP), do Serviço Brasileiro de Apoio à micro e pequena empresa (SEBRAE), além de Junta Comercial, vários sindicatos e unidades do Serviço Nacional da Indústria (SENAI) e do Serviço Nacional do Comércio (SENAC).

O comércio na cidade também apresenta pre-sença expressiva tanto no setor atacadista quanto varejista: além do Carrefour, Wal-Mart, Makro e Sams Club, a cidade conta ainda com 2 grandes shopping centers, de porte equivalente aos das maiores cida-des do Brasil.

É importante lembrar ainda que, além de atrair os mais consistentes investimentos na região metropoli-tana, Osasco se destaca pela proliferação das micro e pequenas empresas, a dinamizar a economia e a oferta de empregos em números importantes. Apurou-se que, nos últimos 20 anos, tais estabelecimentos aumenta-ram de 20% para 40% a participação na geração de empregos formais na região. É nesse ritmo que nossa homenageada pode se orgulhar de criar, a cada mês, cerca de 250 novos empreendimentos.

Mas não são apenas os números da economia que impressionam, quando se trata de Osasco. A ci-dade também se destaca pela qualidade e quantidade dos equipamentos urbanos, sendo muito bem servida em termos de logística de transporte, por exemplo. O resultado é uma cidade que cresce de modo ordena-do, oferecendo oportunidades de geração de renda e emprego, e garantindo ótimas condições de vida para a população.

Com tradição de políticas públicas eficientes e modernizantes, Osasco se orgulha de abrigar cida-dãos trabalhadores e conscientes, que compreendem a importância do planejamento, da sustentabilidade, do espírito público e da participação na vida política e econômica do Município.

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02800 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Por todas essas razões, Sr. Presidente, não he-sitamos em testemunhar, desta tribuna nosso apreço à cidade de Osasco, verdadeiro exemplo de trabalho, progresso e senso comunitário, a privilegiar de modo imediato e objetivo o bem-estar de toda a população. Nossos cumprimentos ao Prefeito Jorge Lapas e sua equipe, bem como a todos os funcionários e cidadãos que vêm honrando o título de Cidade-Trabalho, do qual Osasco tanto e justificadamente se orgulha.

Parabéns, Osasco!Era o que tinha a destacar. Muito obrigada.O SR. BIFFI (PT-MS. Pronunciamento encaminha-

do pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, ocupo esta tribuna para comunicar aos colegas de Parlamento e a todos que nos acompanham pela TV e Rádio Câmara a agenda que a Ministra dos Di-reitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, realizou, na tarde de ontem, em Campo Grande, cujo objetivo foi esclarecer o assassinato do jovem indígena Denilson Barbosa, de 15 anos, ocorri-do, no último dia 17, na aldeia Tey´ikue, localizada na região do Município de Caarapó.

Em sua produtiva passagem pela capital sul--mato-grossense, a Ministra se reuniu com o Governa-dor André Puccinelli, com o Deputado Estadual Pedro Kemp, que é o coordenador do Grupo de Trabalho so-bre Questões Fundiárias e Povos Indígenas em Mato Grosso do Sul, e com as lideranças indígenas das co-munidades Guarani, Kaiowá, Terena e Kadiwéu, que solicitaram o afastamento de dois delegados da Polícia Federal do Município de Dourados e a implantação, de forma emergencial, de um plano de segurança para as comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul.

Em todas as agendas, Sr. Presidente, a Ministra Maria do Rosário buscou tomar conhecimento sobre esse triste episódio e agregar força junto à socieda-de e à classe política para aplicar, através da Justiça, uma punição que sirva de exemplo e iniba qualquer intenção de violência contra a comunidade indígena.

Além disso, a Ministra também levantou a impor-tância da proteção aos dois indígenas que presencia-ram o assassinato do jovem Denilson Barbosa, já que os mesmos estão sofrendo fortes ameaças.

Externo nesse breve comunicado, Sr. Presiden-te, a minha repulsa e indignação com mais um ato de violência contra os nossos irmãos indígenas. Não é aceitável que, em pleno século XXI, uma divergência seja resolvida com a morte de uma pessoa, pois isso reflete ações lá do Estado de Natureza, período em nossa história em que as pessoas resolviam suas di-ferenças com as próprias mãos.

Há tempos, Sr. Presidente, a nossa sociedade não utiliza esses meios para resolver seus conflitos e

diferenças, pois as leis, com direitos e deveres, devem ser respeitadas e aplicadas a todos.

Nesse sentido, reforço o meu total apoio à Ministra Maria do Rosário para que a punição aos envolvidos no assassinato do jovem indígena Denilson Barbosa seja exemplar e principalmente que possamos virar essa triste página em Mato Grosso do Sul e escrever uma nova história na base do respeito, tolerância e amor ao próximo.

Era o que tinha a dizer.O SR. NELSON PELLEGRINO (PT-BA. Pronun-

ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, trago à tribuna hoje moção de congratulações pelos 28 anos de emancipação do Município de D’Ávila.

Com grande prazer, venho a esta tribuna parabe-nizar o Município de Dias D’Ávila, que este ano, mais precisamente na data de 25 de fevereiro de 2013, completou 28 anos de emancipação.

Sua história remonta ao tempo dos jesuítas, que fundaram, na região onde se situam as terras dos atuais Municípios de Camaçari, Mata de São João e Dias D’Ávila, uma aldeia indígena de nome Espírito Santo. O Município de Dias D’Ávila foi criado a partir do distrito de mesmo nome pertencente ao Município de Camaçari.

Com a descoberta das qualidades terapêuticas das águas do Rio Imbassay e graças a Padre Torrend, grande divulgador dessas virtudes e que as considerava como uma das melhores do mundo, o distrito, perten-cente a Camaçari, passou a ser considerado local de descanso, lazer e, principalmente, próprio para trata-mento de saúde, atraindo assim milhares de veranistas, motivo pelo qual se tornou Estância Hidromineral, pela Lei nº 1.625, de 22 de fevereiro de 1962.

Após a implantação do Polo Petroquímico, nos idos de 1980, e com o significativo incremento demográ-fico, já não somente de veranistas, mas de moradores, formando uma população estável, estes resolveram se unir e lutar pela emancipação do distrito, elevando-o à categoria de Município com a denominação de Dias D’Ávila, pela Lei Estadual nº 4.404, de 25 de fevereiro de 1985, desmembrando-se de Camaçari.

Neste ano de festejos e comemorações con-taram também com 2 dias de intensas atividades e ações sociais, tendo à frente a Prefeita do Município, Jussara Márcia.

Solicito à Mesa Diretora desta sessão que a pre-sente moção seja encaminhada a Prefeitura de Dias D’Avila, à Câmara Municipal de Vereadores do Municí-pio, bem como seja registrada nos órgãos de comunica-ção da Casa e divulgada no programa A voz do Brasil.

Muito obrigado.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02801

O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco/PR--MT. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há 25 anos, um grupo de bravos homens deixou para trás a vida con-vencional e resolveu servir à sociedade em situações extremas – situações além das quais a Polícia Militar já não pode ir. Falo aqui do BOPE – Batalhão de Ope-rações Policiais Especiais, que está comemorando bo-das de prata e reúne em seus quadros a elite da PM de Mato Grosso, homens que se dedicam à técnica, à qualificação e à honrosa missão de proteger a vida humana, homens prontos para agir em situações de extremo risco. E os resultados disso tudo são excelen-tes – motivo de orgulho para a PM de Mato Grosso. Entre eles, o combate ao assalto a bancos na modali-dade que ficou conhecida como “novo cangaço” e ao roubo a caixas eletrônicos.

Tudo começou na década de 80, quando a Polí-cia Militar de Mato Grosso criou um policiamento es-pecializado, que funcionava na Companhia de Rádio Patrulha. Os primeiros homens receberam treinamento do Tenente da Polícia Militar do Rio de Janeiro Wal-ter Cruz. Uma das primeiras missões do policiamento especializado foi acompanhar a visita do Papa João Paulo II a Cuiabá. Em 20 de fevereiro de 1988, nascia o Comando de Operações Especiais, com o objetivo de formar uma equipe altamente qualificada para aten-der a situações complexas. Hoje, essa equipe leva o nome de BOPE e tornou-se uma referência não só em Mato Grosso, mas em outros Estados do Brasil, por sua capacitação e excelência nos resultados obtidos.

O Batalhão de Operações Policiais Especiais é formado por 97 homens altamente qualificados, re-quisitados pelas próprias forças da segurança pública quando esta se vê em meio a ocorrências com um grau de complexidade e risco que extrapola sua condição operativa, como é o caso de roubo a bancos em cidades do interior de Mato Grosso, de localização e desmon-te de artefatos explosivos e de situações em que há reféns mantidos em edificações. Em outras palavras: quando a sociedade precisa de socorro, chama-se a Polícia. Quando a Polícia precisa de socorro, chama--se o BOPE.

Quando chamados, esses homens do BOPE exercem todo o seu senso profissional, sua capacida-de operativa e o conhecimento que têm para avaliar a situação e minimizar os riscos. Um exemplo é quan-do há ocorrências com reféns. O BOPE é acionado, e até hoje não houve um único caso de perda de refém. Todas as situações foram resolvidas com sucesso. Em muitos desses casos, valeu a habilidade do poli-cial negociador de crises. Em outros, a precisão dos atiradores. São situações reais, que colocam a prova

todo o treinamento da equipe. De qualquer maneira, os resultados são um orgulho para todos. Por isso, o BOPE conta com o respeito e o reconhecimento da sociedade.

E os resultados devem se ampliar neste ano de 2013, quando novos policiais devem ingressar nos cursos de operações especiais, de atirador policial de precisão, de negociador e de especialista em explosi-vos – todos eles visando à Copa do Mundo de 2014, quando Cuiabá e Mato Grosso deverão receber um grande número de visitantes.

A todos esses homens, os nossos parabéns e o agradecimento de toda a sociedade de Mato Grosso.

Era o que tinha a dizer.O SR. BETO FARO (PT-PA. Pronunciamento en-

caminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todos conhecem as conclusões da ação penal do chamado mensalão, julgada pelo Supremo. Juristas e outros intelectuais de porte, com diferentes convicções políticas, continuam publicando reflexões com críticas de profundidade sobre concepções e pro-cedimentos estranhos às doutrinas e às condutas pro-cessuais que teriam pautado as decisões da maioria dos Ministros para a condenação de alguns acusados.

Em particular, tem sido muito comentado o caso do companheiro Zé Dirceu, cuja condenação ocorreu com base em interpretação inusitada da Teoria do Domínio do Fato, o que deixou perplexo um dos seus principais intérpretes em todo o mundo quando de sua passagem pelo Brasil há alguns meses.

Por ter envolvido personalidades públicas de referência do PT, o julgamento foi cercado de inegá-vel exploração política por parte de setores da mídia. Permanece um contencioso entre STF e Congresso, cuidadosamente tratado pelo Presidente da Câmara acerca da autodelegação pela Suprema Corte sobre a definição da perda de mandato de Parlamentares condenados, em desacordo com o texto constitucional.

De todo o modo, o Supremo decidiu sobre as condenações e as sentenças superlativas. Cabe res-peitá-las, assim como reconhecer o legítimo direito dos condenados em continuarem lutando contra as conde-nações nos meios e formas institucionais disponíveis.

Com esse entendimento, o Partido dos Trabalha-dores vem incentivando essas discussões, sem desafiar o STF, mas em apoio às suas lideranças condenadas na ação. Nessa direção, no início de fevereiro foi reali-zado, em Brasília, no auditório da Câmara Legislativa, ato em solidariedade ao Zé Dirceu.

Para demonstrar a exploração política que per-meou todo o julgamento do Supremo, representantes da Oposição, mais especificamente do DEM, PSDB e PPS, estão bombardeando o embaixador da Vene-

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02802 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

zuela no Brasil, Maximilien Arveláiz, por ter marcado presença no evento da Câmara Distrital.

Emitiram até nota oficial sobre o caso, para quali-ficar a presença do embaixador como atitude de inge-rência de Estado estrangeiro sobre assuntos internos brasileiros. Por supostamente ter afetado a soberania brasileira, estão exigindo explicações do Chanceler brasileiro Antonio Patriota sobre a omissão do Governo da Presidente Dilma Rousseff diante de “um episódio de tamanha gravidade”.

Pela desproporção, chega a ser patética e cons-trangedora essa atitude da Oposição, posto que poli-tiza um gesto de cortesia de um amigo do Zé Dirceu, eventualmente investido em função de representação diplomática. Como disse o embaixador, a nota de re-púdio constitui gesto de “coerção da representação diplomática da Venezuela e de uma tentativa imprópria de usar um país irmão para disputas políticas internas”.

Ora, convenhamos, Sr. Presidente, ingerência interna no País ocorria nos governos dos democratas e tucanos, quando o FMI usava e abusava do coman-do sobre a política e a economia brasileira. Isso, sim, representava atitude de servilismo, atentatória à inteli-gência e à nossa soberania, o que só acabou quando o PT assumiu o Governo.

Obrigado.

VII– ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – COMPA-

RECEM MAIS OS SRS.:Partido Bloco

RORAIMA

Jhonatan de Jesus PRB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcio Junqueira DEM Paulo Cesar Quartiero DEM Total de Roraima: 4

AMAPÁ

Fátima Pelaes PMDB Janete Capiberibe PSB Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá: 3

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PtbPvPpsAsdrubal Bentes PMDB Elcione Barbalho PMDB Josué Bengtson PTB PtbPvPpsTotal de Pará: 4

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Francisco Praciano PT Sabino Castelo Branco PTB PtbPvPpsTotal de Amazonas: 3

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marinha Raupp PMDB Moreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PtbPvPpsTotal de Rondônia: 5

ACRE

Perpétua Almeida PCdoB Total de Acre: 1

TOCANTINS

César Halum PSD Irajá Abreu PSD Leomar Quintanilha PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins: 4

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Nice Lobão PSD Pinto Itamaraty PSDB Sarney Filho PV PtbPvPpsTotal de Maranhão: 6

CEARÁ

Antonio Balhmann PSB Edson Silva PSB Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Guimarães PT Mário Feitoza PMDB Paulo Henrique Lustosa PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará: 8

PIAUÍ

Iracema Portella PP Júlio Cesar PSD Nazareno Fonteles PT Total de Piauí: 3

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Felipe Maia DEM

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02803

Sandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte: 3

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Major Fábio DEM Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Paraíba: 5

PERNAMBUCO

Fernando Coelho Filho PSB Inocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJorge Corte Real PTB PtbPvPpsJosé Chaves PTB PtbPvPpsPedro Eugênio PT Roberto Teixeira PP Sergio Guerra PSDB Silvio Costa PTB PtbPvPpsTotal de Pernambuco: 8

ALAGOAS

Francisco Tenório PMN Givaldo Carimbão PSB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Alagoas: 5

SERGIPE

Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMendonça Prado DEM Rogério Carvalho PT Total de Sergipe: 3

BAHIA

Acelino Popó PRB Edson Pimenta PSD Erivelton Santana PSC Fernando Torres PSD José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz de Deus DEM Márcio Marinho PRB Marcos Medrado PDT Mário Negromonte PP Nelson Pellegrino PT Roberto Britto PP Sérgio Brito PSD Total de Bahia: 14

MINAS GERAIS

Bernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbDiego Andrade PSD Dimas Fabiano PP Gabriel Guimarães PT Geraldo Thadeu PSD Humberto Souto PPS PtbPvPpsIsaias Silvestre PSB Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Bittar DEM Júlio Delgado PSB Lael Varella DEM Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Marcos Montes PSD Marcus Pestana PSDB Newton Cardoso PMDB Nilmário Miranda PT Paulo Abi-Ackel PSDB Reginaldo Lopes PT Rodrigo de Castro PSDB Walter Tosta PSD Weliton Prado PT Total de Minas Gerais: 23

ESPÍRITO SANTO

Paulo Foletto PSB Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Andreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbCelso Jacob PMDB Edson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJandira Feghali PCdoB Jean Wyllys PSOL Liliam Sá PSD Miro Teixeira PDT Washington Reis PMDB Total de Rio de Janeiro: 11

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PtbPvPpsDevanir Ribeiro PT Guilherme Mussi PSD Iara Bernardi PT

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02804 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Ivan Valente PSOL Jefferson Campos PSD Jorge Tadeu Mudalen DEM Keiko Ota PSB Mara Gabrilli PSDB Márcio França PSB Nelson Marquezelli PTB PtbPvPpsPaulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Roberto Freire PPS PtbPvPpsWalter Ihoshi PSD William Dib PSDB Total de São Paulo: 18

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB Pedro Henry PP Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PtbPvPpsRonaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal: 2

GOIÁS

Heuler Cruvinel PSD Jovair Arantes PTB PtbPvPpsRoberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Total de Goiás: 4

MATO GROSSO DO SUL

Biffi PT Giroto PMDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PtbPvPpsAndré Vargas PT André Zacharow PMDB Angelo Vanhoni PT Eduardo Sciarra PSD João Arruda PMDB Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Rosane Ferreira PV PtbPvPpsTotal de Paraná: 10

SANTA CATARINA

Jorge Boeira PSD Total de Santa Catarina: 1

RIO GRANDE DO SUL

Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP Luis Carlos Heinze PP Manuela D`ávila PCdoB Nelson Marchezan Junior PSDB Paulo Pimenta PT Renato Molling PP Ronaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB PtbPvPpsVilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul: 13

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:

Partido Bloco

PARÁ

Cláudio Puty PT José Priante PMDB Total de Pará: 2

ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Marcio Bittar PSDB Total de Acre: 3

MARANHÃO

Hélio Santos PSD Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão: 2

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Arnon Bezerra PTB PtbPvPpsGenecias Noronha PMDB Manoel Salviano PSD Total de Ceará: 4

PIAUÍ

Osmar Júnior PCdoB Total de Piauí: 1

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBruno Araújo PSDB João Paulo Lima PT Paulo Rubem Santiago PDT Vilalba PRB Total de Pernambuco: 5

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02805

ALAGOAS

João Lyra PSD Total de Alagoas: 1

SERGIPE

Almeida Lima PPS PtbPvPpsTotal de Sergipe: 1

BAHIA

Antonio Imbassahy PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Marcelo Guimarães Filho PMDB Total de Bahia: 3

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMário de Oliveira PSC Mauro Lopes PMDB Vitor Penido DEM Total de Minas Gerais: 4

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB Iriny Lopes PT Total de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Glauber Braga PSB Jorge Bittar PT Romário PSB Stepan Nercessian PPS PtbPvPpsTotal de Rio de Janeiro: 5

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB Beto Mansur PP Carlos Roberto PSDB Delegado Protógenes PCdoB Newton Lima PT Vicente Candido PT Total de São Paulo: 6

MATO GROSSO

Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Total de Mato Grosso: 2

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB Valdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás: 3

PARANÁ

Alfredo Kaefer PSDB Edmar Arruda PSC Fernando Francischini PEN

Total de Paraná: 3

SANTA CATARINA

João Pizzolatti PP Marco Tebaldi PSDB Ronaldo Benedet PMDB Total de Santa Catarina: 3

RIO GRANDE DO SUL

Osmar Terra PMDB Total de Rio Grande do Sul: 1

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Encerro a sessão, convocando Sessão Deliberativa Extraordiná-ria para terça-feira, dia 26 de fevereiro, às 20h05min, com a seguinte

ORDEM DO DIA

MATÉRIA SOBRE A MESA

I. Requerimento nº 6.818/13, que requer nos termos do art. 155 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Resolução nº 166, de 2013, da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, que altera o inciso IX e acres-centa inciso XXI ao art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para desmembrar as com-petências da atual Comissão de Educação e Cultura.

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Votação

ITEM ÚNICO

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, da Medida Provisória nº 586, de 2012, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, e dá outras providências; tendo pa-recer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de rele-vância e urgência, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprova-ção das emendas de nºs 4, 5, 8, 10, 41 e 57, na forma do Projeto de Lei de Conversão, e pela rejeição das emendas de nºs 1 a 3, 6, 7, 9, 11 a 40, 42 a 56 e 58 a 60 (Relator: Sen. Eduardo Amorim e Relator Revisor: Dep. Márcio Macêdo)

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02806 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

PRAZO NA CÂMARA: 6-12-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

24-12-12 (46º DIA)PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL:

17-2-13PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO

NACIONAL: 18-4-13COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16-3-12).

(Encerra-se a sessão às 20 horas e 2 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 269, REALIZADA EM 16 DE OUTUBRO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, eu gostaria de discutir algo a meu ver de grande relevância.

O negro foi trazido como escravo ao Brasil. Quan-do houve a abolição, o negro foi solto pelas ruas, foi solto da senzala, ficou sem eira, terra, e sem beira, casa. Além disso, o negro brasileiro não teve acesso a educação. Éramos todos analfabetos, diferentemen-te que ocorreu nos Estados Unidos, onde, em razão de sua religião protestante, o negro sabia ler a Bíblia.

Ora, o negro brasileiro não sabia ler, o negro não tinha casa, o negro não tinha nada. E para os velhos foi feita uma lei, a Lei dos Sexagenários, e decidiu-se não lhes dar nada. Ficaram sem aposentadoria. Essa é a história.

Enquanto isso, os negros trabalharam para o de-senvolvimento da nossa economia, da nossa agricul-tura... O negro se organizou. E tivemos negros ilustres. Cito dois: Aleijadinho e Machado. E o que acontecia quando o negro era inteligente? Deixava de ser negro.

Hoje, infelizmente, o preconceito ainda existe no Brasil. Muitos dizem que quando o branco corre está fazendo cooper, quando o negro corre é ladrão. Dizem que negro é macaco... Quantos preconceitos persistem ainda hoje!

Ora, um país democrático é um país sem pre-conceito, Deputada Benedita, um país onde se dão condições a toda a população de ter acesso a tudo.

Foi com muita luta que nós aprovamos, em 2010, o Estatuto da Igualdade, que é genérico, mas trata de muitas questões. Quando o Presidente Lula assumiu, a primeira lei que ele aprovou foi a Lei nº 10.639, cujo objetivo principal é falar do valor e da importância do negro no Brasil. Somente em 2010 nós aprovamos o Estatuto da Igualdade! O Estatuto diz que os negros são os pretos e os descendentes, os mestiços, ele ex-plica o que é discriminação, o que é desigualdade e, mais, estabelece políticas em relação à terra, às cotas, à educação e à comunicação.

A Folha de S.Paulo descobriu – talvez eu diga “descobriu” para não dizer outra coisa – e desde do-mingo tem denunciado as futuras propostas que fará no Mês da Consciência Negra a nossa querida Presi-denta Dilma, que tem a coragem de dizer que também no trabalho haverá cotas e que vai incentivar as indús-trias que observam essa questão. Além disso, haverá cotas no setor cultural.

Cotas significam condições de amparo aos alu-nos. Os negros são inteligentes! Agora, sem estrutura, como a pessoa pode crescer? É isso o que o Estado está proporcionando.

Parabenizo a Presidenta Dilma Rousseff e criti-co frontalmente a Folha de S.Paulo por dizer que é contra as cotas. Quem é médico e quem é mãe sabe que se um filho está sadio e o outro doente, mas os dois forem tratados da mesma forma, o doente nunca se recuperará.

É hora de o Estado brasileiro cumprir o seu papel de dar condições de igualdade aos negros.

Sr. Presidente, os 24 segundos que me restam não dão para me aprofundar na questão. Assim, peço a V.Exa. que considere lidos os artigos infames que encaminho à Mesa, na verdade com tinturas um pou-co fascistas e racistas. Tudo contra o negro. Aqui nes-ta Casa mesmo temos a maior dificuldade. E para as mulheres também há dificuldade. Para as questões relacionadas à igualdade da maioria da população brasileira, aí o negócio é outro.

Parabéns, Dilma! Parabéns, Presidenta! Tenha a coragem de estabelecer essas cotas.

Nos Estados Unidos, há empresários negros que recebem subsídio do Governo. Quando houve a aboli-ção, os negros receberam terra, receberam instrumen-tos, arado e gado, para poder trabalhar.

O que nós recebemos? Se os judeus podem ter, depois do genocídio de que foram vítimas, uma recom-pensa, nós também podemos.

O Estado brasileiro deve assumir que aos negros brasileiros precisam ser dadas condições para que cheguem ao patamar da igualdade.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02807

ARTIGOS A QUE SE REFERE A ORA-DORA

O LUGAR DA COTASão Paulo – Contra ou a favor, as pessoas cos-

tumam ter uma opinião forte sobre cotas raciais. Isso ocorre porque o assunto mobiliza nossas intuições de justiça, que constituem a base de qualquer juízo mo-ral. O interessante aqui é que tanto defensores como opositores das cotas pretendem ser os legítimos porta--vozes da equidade, atribuindo aos adversários uma visão distorcida do conceito e mesmo do mundo.

A diferença de perspectivas, creio, se deve ao fato de que cada lado aplica a noção de igualdade num mo-mento diferente. Para o sujeito anticotas, a igualdade que prevalece é a jurídica. As regras devem ser rigoro-samente as mesmas para todos, independentemente de raça, classe social, inteligência. Já para os cotistas, a igualdade tem de materializar-se nos resultados. Se negros e índios ficam sistematicamente para trás na corrida por uma vaga na universidade, precisamos equilibrar o jogo, dando-lhes alguma dianteira.

Tomadas pelo valor de face, as duas posições levam a aporias. Uma plena igualdade de todos diante da lei exigiria acabar com a progressividade do IR e as aposentadorias especiais, e estender o serviço militar obrigatório às mulheres. Até programas para auxiliar crianças disléxicas teriam de ser suprimidos. Já a ri-gorosa igualdade de resultados, na qual até os salá-rios de todos os cidadãos precisariam ser os mesmos, destruiria a produtividade e a inovação. Algo assim já foi tentado com o comunismo.

O que devemos discutir, portanto, não é se ações afirmativas podem ser adotadas – a noção mesma de Estado democrático envolve algum tipo de auxílio aos mais necessitados –, mas em que grau e por quais instrumentos devemos implementá-las.

Pessoalmente, não gosto de cotas raciais. A ideia de ver agentes do Estado conferindo a cor da pele e outras características fenotípicas de cidadãos não evo-ca o melhor da humanidade. Existem alternativas mais inteligentes, mas essa é outra história.

Cota de populismoGoverno estuda reservar vagas no funcionalismo

com base em critério racial; ação amplifica defeitos da política imposta às universidades

A Casa Civil dispõe de um mês para corrigir os exageros de populismo racialista que rondam o Planal-to. Tempo de sobra para reverter, até 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a simpatia aparente do go-verno Dilma Rousseff pela generalização do recurso simplista às cotas raciais.

Esta Folha revelou no domingo os pontos prin-cipais de um pacote de ações afirmativas alinhavado

na Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) para essa data. O mais chamativo -e problemático– é a reserva de 30% dos postos na administração federal para negros (categoria inexis-tente para o IBGE, que recenseia “pretos” e “pardos”).

No que respeita às cotas em universidades fede-rais, o leite já está derramado. O Congresso aprovou uma violenta elevação do número de vagas carimbadas como exclusivas de alunos de escolas públicas e de minorias raciais. Em afronta à autonomia universitária e às políticas locais adotadas em várias instituições, metade dos postos terão de ser preenchidos por esse critério já no próximo vestibular.

Há quem ataque as cotas sob o argumento de que são inconstitucionais, mas o Supremo Tribunal Federal decidiu em maio – por 10 votos a 1– que não é esse o caso.

Além disso, ações afirmativas são um modo acei-tável de corrigir distorções, mais para aumentar a di-versidade social e étnica nas instituições do que para reparar injustiças originadas com a escravidão, abolida há 124 anos.

Por pesada que seja essa herança, o Brasil repu-blicano nunca teve a discriminação racial consagrada em lei. É doloroso ver que a sacramenta agora, ainda que para beneficiar os que sofrem desvantagens so-ciais por causa da cor da pele.

Por tal razão, esta Folha sempre se posicionou contra o perfil racial das cotas. Admite-as unicamente com critério socioeconômico (como o estudo em es-colas públicas, onde se concentram pobres, pretos e pardos). É um recurso legítimo para aplainar o terreno da igualdade de oportunidades para formação e de-senvolvimento pessoal.

No caso do funcionalismo federal, até mesmo esse critério socioeconômico seria questionável. O servidor público não está a serviço de si mesmo, mas -passe a tautologia– do público. Os princípios da eficiência e da impessoalidade nos negócios de Estado não ad-mitem que seja selecionado por atributos outros que não a competência e o mérito, aferidos em concurso.

Uma ação afirmativa mais democrática e menos paternalista deveria preocupar-se, por exemplo, com oferecer cursos gratuitos para melhorar o desempenho de candidatos pobres nessas provas.

A ERA DAS LEIS RACIAISSão Paulo – Os Estados Unidos aboliram a es-

cravidão em 1865, mas só cem anos depois deram cabo das leis de discriminação racial. O Brasil extin-guiu a escravidão, e com ela qualquer distinção legal em razão da cor da pele, em 1888. Mais de um século depois, reintroduzem-se aqui instituições segregacio-nistas, agora a título de promover os negros.

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02808 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Dissemina-se a pressão pelas cotas, amparada no Estatuto da Igualdade Racial, de 2010, e na deci-são do Supremo Tribunal Federal que em abril passado referendou a reserva de vagas no ensino superior. Até o final do ano, o governo federal pretende estender as cotas por critério de cor aos concursos do funcionalismo.

Trata-se de uma onda avassaladora, a induzir silên-cio e autocensura nos que se opõem a sua implantação.

Pelo estatuto racial do século 21, é considerado negro todo brasileiro que declare ser parda ou preta a cor de sua pele. Estranho estratagema. Por que não determinar ao IBGE que restrinja as suas categorias a “negro” e “branco” – suprimindo-se o “pardo” e o “preto” –, a fim de saber ao certo o grau de negritude no Brasil?

Já que imitamos os EUA no diagnóstico e no tra-tamento da questão, por que não importar também a nomenclatura dualista das raças imiscíveis? Obriguem--se 82 milhões de brasileiros (43% da população) au-todeclarados pardos a tomar partido. Que os próprios cidadãos se pronunciem nos termos do jogo proposto.

A sociedade dividida à força entre brancos e negros consumaria o retrocesso histórico da recidiva das leis raciais no Brasil. Chame-as de “racistas” ou “racialistas”, na língua da moda, elas exumam e va-lidam termos de velhos adversários da modernidade quando instituem privilégios baseados em atributos corporais. O sangue, a cor, a linhagem.

Desta vez é para fazer o bem e reparar o mal, argu-menta-se. Tenho dúvidas – e saudades do tempo em que ser moderno era não discriminar nem aceitar discriminação.

Dilma vai criar cota para negro no serviço públicoJoão Carlos MagalhãesNatuza NeryDe BrasíliaO Palácio do Planalto prepara o anúncio para

este ano de um amplo pacote de ações afirmativas que inclui a adoção de cotas para negros no funcio-nalismo federal.

A medida, defendida pessoalmente pela presi-dente Dilma Rousseff, atingiria tanto os cargos comis-sionados quanto os concursados.

O percentual será definido após avaliação das áre-as jurídica e econômica da Casa Civil, já em andamento.

O plano deve ser anunciado no final de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra (dia 20) e estarão resolvidos dois assuntos que dominam o noticiário: as eleições municipais e o julgamento do mensalão.

O delineamento do plano nacional de ações afir-mativas ocorre dois meses depois de o governo ter mo-bilizado sua base no Congresso para aprovar lei que expandiu as cotas em universidades federais.

A Folha teve acesso às propostas. Elas foram com-piladas pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e estão distribuídas em três gran-des eixos: trabalho, educação e cultura-comunicação.

A cota no funcionalismo público federal está no primeiro capítulo: propõe piso de 30% para negros nas vagas criadas a partir da aprovação da legislação. Hoje, o Executivo tem cerca de 574 mil funcionários civis.

No mesmo eixo está a ideia de criar incentivos fiscais para a iniciativa privada fixar metas de preen-chimento de vagas de trabalho por negros.

Ou seja, o empresário não ficaria obrigado a contra-tar ninguém, mas seria financeiramente recompensado se optasse por seguir a política racial do governo federal.

Outra medida prevê punição para as empresas que comprovadamente discriminem pessoas em razão da sua cor de pele. Essas firmas seriam vetadas em licitações.

EDUCAÇÃO E CULTURANo campo da cultura, há uma decisão de criar

incentivos para produtores culturais negros. Na se-mana passada, a ministra Marta Suplicy (Cultura) já anunciou que serão lançados editais exclusivos para essa parte da população.

No eixo educação, há ao menos três propostas principais: 1) monitorar a situação de negros cotistas depois de formados; 2) oferecer aos cotistas, durante a graduação, auxílio financeiro; 3) reservar a negros parte das bolsas do Ciências sem Fronteira, programa do governo federal que financia estudos no exterior.

A implantação de ações afirmativas é uma exi-gência do Estatuto da Igualdade Racial, aprovado pelo Congresso em 2010, o último ano do segundo mandato de Lula.

Segundo o estatuto, é negro aquele que se diz preto ou pardo – juntas, essas duas autodefinições compõem mais da metade dos 191 milhões de brasi-leiros, de acordo com o Censo de 2010.

ESSENCIALO plano é tido no governo como essencial para

diminuir a desigualdade gerada por diferenças de cor e ampliar a queda na concentração de renda na últi-ma década.

Nesse sentido, o plano, ao usar unicamente cri-térios raciais, seria mais cirúrgico do que o sistema de cotas aprovado pelos congressistas em agosto, que reserva metade das vagas nas federais para alunos egressos de escolas públicas e, apenas nessa fatia, institui a ocupação prioritária por negros e índios.

Politicamente, será um forte aceno da gestão Dilma aos movimentos sociais, com os quais mantém uma relação distante e, em alguns momentos, confli-tuosa – como durante a onda de greves de servidores neste semestre.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02809

ÀS 20 HORAS E 5 MINUTOS COMPA-RECEM À CASA OS SRS.:

Henrique Eduardo AlvesAndré VargasFábio FariaMarcio BittarSimão SessimMaurício Quintella LessaBiffiGonzaga PatriotaWolney QueirozTakayama

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEdio Lopes PMDB Jhonatan de Jesus PRB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcio Junqueira DEM Paulo Cesar Quartiero DEM Raul Lima PSD Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima: 8

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB Fátima Pelaes PMDB Janete Capiberibe PSB Luiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá: 8

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PtbPvPpsAsdrubal Bentes PMDB Beto Faro PT Dudimar Paxiúba PSDB Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT

Josué Bengtson PTB PtbPvPpsLira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Nilson Pinto PSDB Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 15

AMAZONAS

Átila Lins PSD Carlos Souza PSD Dr. Luiz Fernando PSD Francisco Praciano PT Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSabino Castelo Branco PTB PtbPvPpsSilas Câmara PSD Total de Amazonas: 7

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Marinha Raupp PMDB Moreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PtbPvPpsPadre Ton PT Total de Rondônia: 8

ACRE

Antônia Lúcia PSC Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PtbPvPpsPerpétua Almeida PCdoB Sibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre: 6

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT

Ata da 16ª Sessão da Câmara dos Deputados, Deliberativa Extraordinária, Noturna, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária,

da 54ª Legislatura, 26 de fevereiro de 2013Presidência dos Srs.: Henrique Eduardo Alves, Presidente;

André Vargas, 1º Vice-Presidente

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02810 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

César Halum PSD Eduardo Gomes PSDB Irajá Abreu PSD Júnior Coimbra PMDB Leomar Quintanilha PMDB Osvaldo Reis PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins: 8

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDomingos Dutra PT Francisco Escórcio PMDB Nice Lobão PSD Pedro Novais PMDB Pinto Itamaraty PSDB Professor Setimo PMDB Sarney Filho PV PtbPvPpsSimplício Araújo PPS PtbPvPpsWaldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão: 16

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB Ariosto Holanda PSB Artur Bruno PT Chico Lopes PCdoB Danilo Forte PMDB Edson Silva PSB Eudes Xavier PT Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Ananias PCdoB José Airton PT José Guimarães PT José Linhares PP Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Paulo Henrique Lustosa PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará: 18

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT

Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB PtbPvPpsTotal de Piauí: 10

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PtbPvPpsSandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte: 6

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Major Fábio DEM Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Ruy Carneiro PSDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWilson Filho PMDB Total de Paraíba: 12

PERNAMBUCO

Augusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJorge Corte Real PTB PtbPvPpsJosé Augusto Maia PTB PtbPvPpsJosé Chaves PTB PtbPvPpsLuciana Santos PCdoB Mendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB Roberto Teixeira PP Sergio Guerra PSDB Severino Ninho PSB Silvio Costa PTB PtbPvPpsTotal de Pernambuco: 18

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02811

ALAGOAS

Alexandre Toledo PSDB Arthur Lira PP Francisco Tenório PMN Givaldo Carimbão PSB Paulão PT Renan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Alagoas: 7

SERGIPE

Andre Moura PSC Fabio Reis PMDB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Macêdo PT Mendonça Prado DEM Rogério Carvalho PT Valadares Filho PSB Total de Sergipe: 7

BAHIA

Acelino Popó PRB Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PtbPvPpsArthur Oliveira Maia PMDB Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB Daniel Almeida PCdoB Edson Pimenta PSD Erivelton Santana PSC Fábio Souto DEM Felix Mendonça Júnior PDT Fernando Torres PSD Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Luiz de Deus DEM Márcio Marinho PRB Marcos Medrado PDT Mário Negromonte PP Nelson Pellegrino PT Oziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Roberto Britto PP

Sérgio Brito PSD Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 36

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Antônio Andrade PMDB Antônio Roberto PV PtbPvPpsAracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Diego Andrade PSD Dimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PtbPvPpsGabriel Guimarães PT George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Humberto Souto PPS PtbPvPpsIsaias Silvestre PSB Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB João Bittar DEM João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJúlio Delgado PSB Lael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Marcos Montes PSD Marcus Pestana PSDB Margarida Salomão PT Mário Heringer PDT Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Nilmário Miranda PT Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Reginaldo Lopes PT Renato Andrade PP Renzo Braz PP Rodrigo de Castro PSDB

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02812 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Walter Tosta PSD Weliton Prado PT Total de Minas Gerais: 49

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB Rose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo: 8

RIO DE JANEIRO

Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PtbPvPpsAndreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Celso Jacob PMDB Chico Alencar PSOL Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Edson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Eurico Júnior PV PtbPvPpsFelipe Bornier PSD Fernando Jordão PMDB Fernando Lopes PMDB Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD Luiz Sérgio PT Manuel Rosa Neca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM

Sergio Zveiter PSD Vitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PtbPvPpsWashington Reis PMDB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro: 40

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PtbPvPpsArnaldo Jardim PPS PtbPvPpsBruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB Duarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Francisco Chagas PT Gabriel Chalita PMDB Guilherme Campos PSD Guilherme Mussi PSD Iara Bernardi PT Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jorge Tadeu Mudalen DEM José Genoíno PT José Mentor PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB Mara Gabrilli PSDB Marcelo Aguiar PSD Márcio França PSB Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PtbPvPpsOtoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Maluf PP

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02813

Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PtbPvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PtbPvPpsRoberto Freire PPS PtbPvPpsRoberto Santiago PSD Salvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Walter Ihoshi PSD William Dib PSDB Total de São Paulo: 64

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB Eliene Lima PSD Nilson Leitão PSDB Pedro Henry PP Valtenir Pereira PSB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso: 6

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PtbPvPpsErika Kokay PT Izalci PSDB Jaqueline Roriz PMN Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal: 8

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD João Campos PSDB Jovair Arantes PTB PtbPvPpsLeandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PtbPvPpsMarina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT

Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás: 14

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PtbPvPpsAndré Zacharow PMDB Angelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Eduardo Sciarra PSD Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB Luiz Nishimori PSDB Marcelo Almeida PMDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Oliveira Filho PRB Osmar Serraglio PMDB Professor Sérgio de Oliveira PSC Rosane Ferreira PV PtbPvPpsRubens Bueno PPS PtbPvPpsSandro Alex PPS PtbPvPpsZeca Dirceu PT Total de Paraná: 25

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PtbPvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Jorginho Mello PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuci Choinacki PT Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT

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02814 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Rogério Peninha Mendonça PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina: 13

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Alexandre Roso PSB Assis Melo PCdoB Beto Albuquerque PSB Bohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP José Stédile PSB Luis Carlos Heinze PP Manuela D`ávila PCdoB Marco Maia PT Marcon PT Nelson Marchezan Junior PSDB Onyx Lorenzoni DEM Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB PtbPvPpsRonaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB PtbPvPpsVieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul: 30

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 464 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O SR. EFRAIM FILHO (DEM-PB. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, conforme o Regimento, solicitamos a leitura da ata.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Conforme solicitação do Democratas, convidamos o Deputado

Miriquinho Batista, do Pará, para proceder à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MIRIQUINHO BATISTA, servindo como 2°

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE(Não há expediente a ser publicado)O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Passa-

-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESO SR. ARNALDO JARDIM (Bloco/PPS-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar minha votação integrada ao partido na vota-ção anterior.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Sem dú-vida, Deputado Arnaldo Jardim.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, V.Exa. me permite 1 minuto?

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Trinta se-gundos. Pode ser?

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Obrigado, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – O pró-ximo falará como Líder, o Deputado Rubens Bueno, por 6 minutos.

Então, rapidamente, o Deputado Arnaldo Faria de Sá. Depois nós retomamos até alcançar quorum.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria aproveitar este espaço e garantir uma reclamação ex-tremamente importante para a inclusão em pauta do projeto que trata da alteração do fator previdenciário.

É muito grande a expectativa de que essa matéria possa vir a ser votada por esta Casa. Estranhamente, o Ministro da Previdência fala em uma fórmula muito mais absurda do que aquela que está sendo propala-da, entre 85 e 95. Nós queremos votar essa alteração, porque muita gente está aguardando a oportunidade de se aposentar.

Também quero cobrar desta Casa a votação do reajuste dos aposentados que ganham mais de um salario mínimo, que estão à mingua. Isso não pode continuar acontecendo. Esta Casa tem muito de res-ponsabilidade e pode resolver essa questão, porque a inflação para as pessoas aposentadas e pensionistas é muito maior do que para nós outros.

Portanto, Sr. Presidente, quero votar o que inte-ressa aos aposentados e pensionistas.

Obrigado.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02815

O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS-PR. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas registrar aqui, antes mesmo do nosso Líder, a eleição da Sra. Renata Bueno, representante do PPS na América do Sul, para o Parlamento italiano.

Portanto, a Sra. Renata Bueno foi eleita para o Parlamento italiano. Cumprimento o nosso Líder e toda a família Bueno.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Também parabenizo, como paranaense, a Sra. Renata Bueno.

Muito nos orgulha estarmos agora, de certa ma-neira, sendo representados. A missão da ex-Vereadora Renata Bueno, uma liderança política de Curitiba e do Paraná, agora consolidada como Deputada, de repre-sentar os italianos do nosso País é muito importante.

Parabéns, Deputado Rubens Bueno. Mas, sem dúvida nenhuma, a referência que a agora nossa De-putada Renata Bueno construiu ultrapassa – com mui-ta dificuldade, claro – a projeção paterna, sendo hoje uma grande liderança.

Parabéns, Deputado Rubens Bueno!O SR. RUBENS BUENO – Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – V.Exa.

deve estar se sentindo orgulhoso hoje, assim como nós todos.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Rubens Bueno.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, muito obrigado.

Agradeço o anúncio feito pelo Deputado San-dro Alex.

Essa eleição ao Parlamento italiano se dá com quatro vagas de Deputado e duas de Senador para a América do Sul. A Renata foi indicada por uma lista cívica, uma lista independente, e agora acaba de ser confirmado que ela foi eleita por essa lista Deputada do Parlamento italiano.

Então, agradeço, inclusive, a manifestação de várias pessoas, Deputadas, Deputados, Senadores, que ajudaram Renata Bueno a levar o Brasil ao Par-lamento italiano.

Muito obrigado. (Palmas.)Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje

pela manhã, nós tivemos uma reunião da Executiva Nacional do PPS, que contou com a presença da ban-cada federal. Nela pudemos discutir o planejamento estratégico nacional para 2013 e 2014, além de tomar outras decisões importantes de interesse do partido e de realizar uma grande discussão acerca da conjun-tura política nacional.

Na reunião, foi aprovada, logo pela manhã, antes da reunião de Líderes com o Presidente da Casa, uma nota pública. Parabenizo todos os Líderes de todas as

bancadas na Câmara dos Deputados. Em homenagem a esses Líderes, vou ler a nota pública da Executiva Nacional e da bancada:

“Nota Pública pelo fim do 14º e 15º sa-lários: Chega de privilégio!

A Executiva Nacional do PPS e a ban-cada do partido na Câmara dos Deputados reafirmam a defesa pela votação urgente do projeto que extingue o 14º e o 15º salários dos Parlamentares.

Autor do pedido de urgência para a vota-ção da matéria, o PPS ressalta que, em pleno século XXI, não se pode mais admitir que um grupo seleto da sociedade brasileira tenha direi-to a um benefício que não é estendido à gran-de maioria dos trabalhadores do País. O 13º é uma conquista das classes trabalhadoras, mas não há qualquer sentido manter o 14º e o 15º somente, e justamente, em benefício daque-les eleitos para representar toda a população.

O Brasil vive um tempo de mudanças, e a manutenção desse privilégio não pode mais ser tolerada. A sociedade exige, e o partido, sempre em consonância com os anseios justos da população, vem trabalhando desde o início de 2012 pelo fim desse subsídio.

Por isso, cobra de todas as lideranças partidárias com representação no Congresso Nacional a derrubada do salário extra. Está na hora de o Legislativo olhar para fora e cami-nhar rumo a seu fortalecimento.

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. Executiva Nacional do PPS.Bancada do PPS na Câmara dos De-

putados.”

Esta nota eu a estendo a todos os Líderes das bancadas, que aprovaram, na reunião de Líderes hoje com o Presidente, o regime de urgência de votação para acabar com o 14º e o 15º salários.

Muito obrigado. O SR. SANDRO MABEL (PMDB-GO. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas cum-primentar, em nome desta Casa – o nosso Presidente Henrique Eduardo Alves estava presente –, a Minis-tra Luciana Lóssio, que era Ministra substituta e hoje assumiu no Tribunal Superior Eleitoral como Ministra titular, uma jovem brilhante advogada. Por isso, quero saudar, em nome da nossa Casa, esta Ministra, que tem feito um trabalho exemplar para o Brasil.

Ao mesmo tempo, Sr. Presidente, justifico o meu voto. Nas últimas votações, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Correto.

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02816 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Nós também parabenizamos a agora Ministra do TSE, Luciana Lóssio, sabedores também que somos da sua competência. Não obstante a juventude, mui-ta competência. Que ela tenha um grande mandato nessa importante Corte, que tem uma interface muito forte com esta Casa.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

Partido Bloco

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJhonatan de Jesus PRB Total de Roraima: 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Fátima Pelaes PMDB Luiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá: 5

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PtbPvPpsAsdrubal Bentes PMDB Beto Faro PT Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT Josué Bengtson PTB PtbPvPpsLúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Wladimir Costa PMDB Total de Pará: 9

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSabino Castelo Branco PTB PtbPvPpsTotal de Amazonas: 3

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Marinha Raupp PMDB Nilton Capixaba PTB PtbPvPpsPadre Ton PT Total de Rondônia: 6

ACRE

Henrique Afonso PV PtbPvPpsSibá Machado PT Total de Acre: 2

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT César Halum PSD Júnior Coimbra PMDB Leomar Quintanilha PMDB Osvaldo Reis PMDB Total de Tocantins: 5

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Carlos Brandão PSDB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFrancisco Escórcio PMDB Nice Lobão PSD Pinto Itamaraty PSDB Professor Setimo PMDB Simplício Araújo PPS PtbPvPpsWaldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Total de Maranhão: 11

CEARÁ

André Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB Artur Bruno PT Chico Lopes PCdoB Danilo Forte PMDB Edson Silva PSB Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Ananias PCdoB José Airton PT Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Total de Ceará: 12

PIAUÍ

Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marllos Sampaio PMDB Total de Piauí: 5

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Paulo Wagner PV PtbPvPps

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02817

Sandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Hugo Motta PMDB Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWilson Filho PMDB Total de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

Augusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Fernando Coelho Filho PSB Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Chaves PTB PtbPvPpsRoberto Teixeira PP Sergio Guerra PSDB Severino Ninho PSB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco: 10

ALAGOAS

Alexandre Toledo PSDB Francisco Tenório PMN Paulão PT Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Alagoas: 4

SERGIPE

Márcio Macêdo PT Rogério Carvalho PT Valadares Filho PSB Total de Sergipe: 3

BAHIA

Afonso Florence PT Amauri Teixeira PT Colbert Martins PMDB Edson Pimenta PSD Felix Mendonça Júnior PDT José Nunes PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB

Marcos Medrado PDT Oziel Oliveira PDT Roberto Britto PP Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 17

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Antônio Andrade PMDB Antônio Roberto PV PtbPvPpsBonifácio de Andrada PSDB Diego Andrade PSD Dimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PtbPvPpsGeraldo Thadeu PSD Humberto Souto PPS PtbPvPpsIsaias Silvestre PSB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Luis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcus Pestana PSDB Mário Heringer PDT Miguel Corrêa PT Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB Renato Andrade PP Rodrigo de Castro PSDB Toninho Pinheiro PP Weliton Prado PT Total de Minas Gerais: 28

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB Rose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo: 8

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02818 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB Andreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbCelso Jacob PMDB Chico Alencar PSOL Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDr. Carlos Alberto PMN Edson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Eurico Júnior PV PtbPvPpsHugo Leal PSC Jean Wyllys PSOL Manuel Rosa Neca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Sergio Zveiter PSD Vitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PtbPvPpsWashington Reis PMDB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro: 24

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PtbPvPpsArnaldo Jardim PPS PtbPvPpsBruna Furlan PSDB Carlos Sampaio PSDB Dr. Ubiali PSB Edinho Araújo PMDB Emanuel Fernandes PSDB Francisco Chagas PT Guilherme Campos PSD Guilherme Mussi PSD Iara Bernardi PT Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD Jorge Tadeu Mudalen DEM Junji Abe PSD Keiko Ota PSB Luiz Fernando Machado PSDB

Mara Gabrilli PSDB Marcelo Aguiar PSD Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PtbPvPpsOtoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Pereira da Silva PDT Penna PV PtbPvPpsRicardo Izar PSD Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PtbPvPpsTiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vaz de Lima PSDB Walter Ihoshi PSD William Dib PSDB Total de São Paulo: 39

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB Eliene Lima PSD Nilson Leitão PSDB Valtenir Pereira PSB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso: 5

DISTRITO FEDERAL

Erika Kokay PT Izalci PSDB Jaqueline Roriz PMN Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal: 7

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD Jovair Arantes PTB PtbPvPpsMarina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Sandro Mabel PMDB Total de Goiás: 7

MATO GROSSO DO SUL

Biffi PT

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02819

Fabio Trad PMDB Giroto PMDB Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Total de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

André Vargas PT André Zacharow PMDB Angelo Vanhoni PT Cida Borghetti PP Dr. Rosinha PT João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB Luiz Nishimori PSDB Marcelo Almeida PMDB Odílio Balbinotti PMDB Oliveira Filho PRB Osmar Serraglio PMDB Professor Sérgio de Oliveira PSC Rosane Ferreira PV PtbPvPpsRubens Bueno PPS PtbPvPpsSandro Alex PPS PtbPvPpsTakayama PSC Total de Paraná: 17

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PtbPvPpsDécio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP João Pizzolatti PP Jorge Boeira PSD Onofre Santo Agostini PSD Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina: 8

RIO GRANDE DO SUL

Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB Beto Albuquerque PSB Fernando Marroni PT Giovani Cherini PDT Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB Marco Maia PT Marcon PT Paulo Ferreira PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB PtbPvPps

Ronaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB PtbPvPpsVieira da Cunha PDT Total de Rio Grande do Sul: 15

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – A lista de presença registra o comparecimento de 267 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Está pre-sente o Deputado do PTB Jurandir Maciel, do Rio Gran-de do Sul. Queríamos saudá-lo também.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Item da pauta.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, da Medida Provisória nº 586, de 2012, que dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, e dá outras providências; tendo pa-recer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de rele-vância e urgência, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprova-ção das emendas de nºs 4, 5, 8, 10, 41 e 57, na forma do Projeto de Lei de Conversão, e pela rejeição das emendas de nºs 1 a 3, 6, 7, 9, 11 a 40, 42 a 56 e 58 a 60 (Relator: Sen. Eduardo Amorim e Relator Revisor: Dep. Márcio Macêdo)

PRAZO NA CÂMARA: 6-12-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

24-12-12 (46º DIA)PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL:

17-2-13PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO

NACIONAL: 18-4-13COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16-3-12).

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Sobre a mesa requerimento no seguinte teor:

“Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 117, VI, do Regimento Interno,

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02820 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

a retirada da pauta da MP 586/12, constante da presente Ordem do Dia.”

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Efrain Filho, Democratas/PB.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar contra, concedo a palavra ao Deputado Sibá Macha-do, do Acre.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, “não”.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Para falar a favor, concedo a palavra ao Deputado Efraim Filho.

O SR. EFRAIM FILHO (DEM-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente André Vargas, Sras. e Srs. Deputados aqui presentes, este requerimento de reti-rada de pauta, já neste momento final da apreciação da medida provisória, tem um encaminhamento que pode agora estar mudando.

O Presidente desta Casa e o Líder Ronaldo Caia-do encaminhavam uma posição para evitar um embate de proporções que não seriam bem-vindas para esta Casa, criando instabilidade institucional na relação do Democratas com a Presidência. Nós poderíamos ge-rar problemas. O tempo, Sr. Presidente, para dialogar, para conversar, é a melhor das situações e a melhor das hipóteses.

Nós pretendemos avançar nesse diálogo, para que esta Casa não passe a se ver diante de situa-ções... (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – Em vo-tação.

Um minuto, Deputado Efraim.O SR. EFRAIM FILHO – Eu estou encaminhando,

Sr. Presidente. São 3 minutos, como prevê o Regimen-to. V.Exa. está querendo cessar a minha palavra com 1 minuto apenas. Eu peço que sejam os 3 minutos de encaminhamento como autor do requerimento.

O SR. PRESIDENTE (André Vargas) – É para falar a favor. São 3 minutos... 2 minutos, correto, De-putado Efraim Filho?

O SR. EFRAIM FILHO – Sr. Presidente, perfeito. Se puder acrescentar 1 minuto da orientação, ficarí-amos agradecidos e, assim, complementaríamos o Regimento.

Sr. Presidente, o que nós estamos querendo é o diálogo. É necessário haver um espaço para que uma reunião entre o Democratas e o Presidente Henrique Eduardo Alves possa acontecer e avançar. É um clima que, parece-me, não vai ajudar o bom andamento e o regular desenvolvimento dos trabalhos desta Casa.

Nesse sentido, nós queremos ganhar tempo e avançar nas deliberações, para que o diálogo possa ser a solução e todos nós avancemos.

Havendo esse consenso, esse diálogo, para evi-tar um constrangimento maior, numa discussão mais acalorada daqui por diante, os Democratas, a partir deste momento, pedem a retirada do requerimento de retirada de pauta, conforme a orientação da Liderança.

Durante o discurso do Sr. Efraim Filho, o Sr. André Vargas, 1º Vice-Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Henrique Eduardo Alves, Presidente.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vamos votar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Para orientar a bancada. Vamos votar.

O SR. EFRAIM FILHO (DEM-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Democratas reafirma o pedido de retirada do requerimento, Sr. Presidente.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Retirou o reque-rimento. Não tem orientação. Retirou o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Há sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO MEDIDA PROVISÓRIA Nº 586-A, DE 2012

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 2, DE 2013

Dispõe sobre o apoio técnico e finan-ceiro da União aos entes federados no âm-bito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e altera as Leis nºs 5.537, de 21 de novembro de 1968, 8.405, de 9 de janeiro de 1992, e 10.260, de 12 de julho de 2001.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o apoio técnico e

financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, com a finalidade de promover a alfabetização dos estudan-tes até os 8 (oito) anos de idade ao final do 3º ano do ensino fundamental da educação básica pública, afe-rida por avaliações periódicas.

Art. 2º O apoio financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabeti-zação na Idade Certa será realizado pelo Fundo Na-cional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e ocorrerá por meio de:

I – suporte à formação continuada dos professores alfabetizadores e formação inicial e continuada de pro-fessores com capacitação para a educação especial; e

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02821

II – reconhecimento dos resultados alcançados pelas escolas e pelos profissionais da educação no desenvolvimento das ações pactuadas.

§ 1º O apoio financeiro de que trata o inciso I do caput contemplará a concessão de bolsas para profis-sionais da educação, conforme categorias e parâmetros definidos em ato do Ministro de Estado da Educação, e o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagó-gicos, entre outras medidas.

§ 2º O apoio financeiro de que trata o inciso II do caput será efetivado na forma estabelecida nos arts. 22 a 29 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.

§ 3º A formação a que se refere o inciso I do ca-put poderá ocorrer em cursos de pós-graduação nas instituições de educação superior públicas participantes do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

§ 4º No âmbito do Pacto Nacional pela Alfabe-tização na Idade Certa, será considerada a especifi-cidade da alfabetização dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habili-dades ou superdotação, por meio da articulação com a formação de professores e a disponibilização de tecnologias educacionais, recursos didáticos e meto-dologias específicas.

Art. 3º Ato do Ministro de Estado da Educação, no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, disporá sobre:

I – assistência técnica a ser ofertada pela União;II – atividades a serem implementadas para al-

cançar o objetivo do art. 1º desta Lei;III – metas, a serem cumpridas até 31 de dezem-

bro de 2022, que integrarão o Pacto Nacional pela Al-fabetização na Idade Certa; e

IV – introdução, no currículo das instituições de ensino superior, de disciplinas específicas de alfabe-tização.

Art. 4º A Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º ..................................................e) prestar assistência técnica e financei-

ra, conforme disponibilidade de dotações or-çamentárias, para aperfeiçoar o processo de aprendizagem na educação básica pública, por intermédio da melhoria da estrutura física ou pedagógica das escolas;

f) operacionalizar programas de finan-ciamento estudantil;

g) prestar assistência técnica e finan-ceira, conforme disponibilidade de dotações orçamentárias, para garantir o acesso e a permanência do estudante no ensino superior.

§ 5º Para a prestação da assistência téc-nica de que tratam as alíneas e e g, o FNDE disponibilizará:

I – bens, materiais pedagógicos e capa-citação aos sistemas de ensino e de gestão dos programas educacionais;

II – instrumentos administrativos, visan-do a promover a eficiência na execução das ações e projetos educacionais, inclusive em procedimentos licitatórios.

§ 6º Para execução da assistência técnica pelo FNDE, a disponibilização de instrumentos administrativos compreenderá:

I – a indicação de especificações, pa-drões, estimativa de preço máximo dos bens e serviços utilizados pelos sistemas educa-cionais;

II – o gerenciamento de registro de pre-ço, na forma da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, para uso dos sistemas de ensino, inde-pendentemente da origem dos recursos.

§ 7º A assistência financeira de que trata a alínea e ocorrerá por meio de:

I – transferência de recursos para exe-cução das ações pelos entes federados, por suas redes de ensino ou por unidades execu-toras e demais entidades que desenvolvam atividades educacionais, conforme legislação orçamentária;

II – concessão de bolsas, ressarcimento de despesas e outros mecanismos de incen-tivo e reconhecimento ao desenvolvimento da educação básica pública, à formação e à capacitação dos agentes públicos vinculados à educação ou à execução dos programas educacionais, na forma, condições e critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação.

§ 8º A assistência financeira de que tra-ta a alínea g ocorrerá por meio da concessão de bolsas de estudo e permanência e ressar-cimento de despesas dos estudantes, na for-ma, condições e critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação.”(NR)

“Art. 7º A implementação das ações edu-cacionais a cargo do FNDE será regulamen-tada por seu Conselho Deliberativo, órgão de deliberação superior, cuja composição e forma de funcionamento constarão de sua estrutura regimental.

..................................................... ”(NR)

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02822 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Art. 5º A Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2º ..................................................§ 6º No âmbito de programas de coope-

ração internacional, a Capes poderá conceder bolsas, no Brasil e no exterior, a estudantes, pesquisadores e professores estrangeiros, vinculados a projetos desenvolvidos por insti-tuições públicas de ensino superior brasileiras e estrangeiras associadas, visando à forma-ção inicial e continuada de profissionais do magistério para educação básica e superior e à internacionalização da produção científica e tecnológica do Brasil.”(NR)

Art. 6º A Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 5º ..................................................VII – comprovação de idoneidade cadas-

tral do(s) fiador(es) na assinatura dos contratos e termos aditivos, observando o disposto no § 9º deste artigo.

§ 4º Na hipótese de verificação de ini-doneidade cadastral do(s) fiador(es) após a assinatura do contrato, ficará sobrestado o aditamento do mencionado documento até a comprovação da restauração da idoneidade ou a substituição do fiador inidôneo, respeitado o prazo de suspensão temporária do contrato.

.................................................... ”(NR)

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Márcio Macedo, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal, incluindo o

processado.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Eu pediria a atenção dos Srs. Parlamentares e a compreensão de todos. Eu gostaria de ter o apoio dos demais Líderes e dos Srs. Parlamentares para retirar a urgência e, consequentemente, a pós-urgência, o mérito da decisão em relação à criação da Comissão desmembrada de Educação e Cultura.

Como esta Casa é a Casa do diálogo, talvez precisemos exercitar um pouco mais de diálogo para chegarmos a um grande consenso na conclusão da designação das Comissões pelos Srs. Líderes. Como falta apenas um entendimentozinho final que possa

consagrar, portanto, esse entendimento, eu pediria a compreensão dos Srs. Líderes para retirarmos a urgên-cia. Consequentemente, o mérito ficaria para amanhã. Amanhã, às 9 horas da manhã, nós nos reuniríamos para decidir, espero, sob consenso geral.

Com a palavra o Deputado Arnaldo Faria de Sá.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a proposta de V.Exa. é prudente e evita o desgaste ne-cessário. V.Exa. tem a prerrogativa, como Presidente, de retirar, mas, democraticamente...

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Mas eu não quero usar a prerrogativa, eu quero a compreensão de V.Exas.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Nós concor-damos com a proposta de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado.

SENHOR PRESIDENTE RETIRA DE PAUTA, DE OFÍCIO, O SEGUINTE:

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA Nº 6.818, DE 2013

Senhor Presidente, Com base no art. 155 do Regimento Interno, re-

queremos regime de urgência na apreciação do PRC 166, de 2013, da Mesa Diretora da Câmara dos Depu-tados, que “Altera o inciso IX e acrescenta inciso XXI ao art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos De-putados, para desmembrar as competências da atual Comissão de Educação e Cultura”.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – De-putada Manuela D’ávila, Líder do PCdoB; Deputado Anthony Garotinho, Líder do Bloco Parlamentar PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB; Deputado Jovair Arantes, Líder do PTB; Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS; Deputado Beto Albuquerque, Líder do PSB; Deputado André Figueiredo, Líder do PDT; Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD; Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB; Deputado Eduardo Cunha, Líder do PMDB.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Cumprimentamos V.Exa. pela prudência, Sr. Presidente. Amanhã deci-diremos juntos.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado, Deputado.

O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB concorda e sabe que é uma boa decisão.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Questão de ordem, Presidente.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02823

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Deputado Garotinho.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de saber se a decisão que V.Exa. pretende tomar vai alterar...

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Não vai, não vai alterar.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Então, não será feita a escolha amanhã?

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Não. Vamos tentar votar amanhã, às 9 horas da ma-nhã, para que possamos fazer, no início da tarde, a escolha das Comissões.

Não haverá alteração. É apenas um processo de condução.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Não haverá, então, escolha das Comissões pela manhã?

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Não, não haverá pela manhã. Será feita na parte da tarde.

O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PCdoB também aceita o acordo de V.Exa.

Parabenizamos V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Muito obrigado pelo respeito.O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD mani-festa concordância com a posição de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado.

O SR. ONYX LORENZONI (DEM-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Democra-tas agradece a manifestação de V.Exa.

O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós do PSDB entendemos que V.Exa. merece de todos nós toda a confiança. E acreditamos que buscar o enten-dimento pleno é sempre o melhor caminho, especial-mente nessa etapa em que se define a coordenação das Comissões – e dela dependerá todo o bom anda-mento do trabalho neste ano legislativo.

Porém, eu ressalvo que tive a oportunidade de ser autor do requerimento dirigido inicialmente ao Presidente Marco Maia e já vinha manifestando, neste ano legislativo também, o nosso entendimento de que é extremamente saudável e é bom para o andamento legislativo – não é apenas uma conve-

niência momentânea – termos uma Comissão de Educação e termos uma Comissão de Cultura. São dois segmentos extremamente relevantes e todos os dois ganham: a educação ganha ao ter um foco específico; e a cultura ganha, pois já tem o Minis-tério da Cultura.

Lembro que eu fui o autor dessa mesma ini-ciativa em Minas Gerais, que hoje tem Comissão Permanente de Cultura e Comissão Permanente de Educação.

Espero que amanhã possamos avançar nessa matéria e resolvê-la em definitivo. É um ganho para a Casa e V.Exa. já estará trazendo mais essa contribuição.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado, Deputado.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Deputada Fátima Bezerra com a palavra.A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, também quero me associar aos que já se manifestaram aqui do ponto de vista do quanto é oportuna essa atitude que V.Exa. acaba de tomar, de promover o debate, de aprofundar o diálogo no que diz respeito à questão das Comissões.

É lógico que, nesta Casa, o Plenário é soberano, entretanto, Deputado Henrique Eduardo Alves, faço questão de dizer a V.Exa. o que já disse há pouco: não acho que seja bom desmembrar a educação da cultura. Acho que isso não vai fortalecer nem a cultura nem a questão da educação. Há toda uma matéria do ponto de vista da intersetorialidade, da relação que existe entre a educação e a cultura.

Quero concluir dizendo a V.Exa. que é o meu ponto de vista. Portanto, acho pertinente V.Exa. ter deixado essa decisão para depois, para que possa-mos analisá-la melhor.

O SR. JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PSD-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Com a palavra o Deputado Marcelo Almeida.

O SR. MARCELO ALMEIDA (PMDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Pre-sidente.

Eu gostaria, primeiro, de parabenizar V.Exa. por sua eleição. Eu não pude votar em V.Exa. porque ain-da não havia assumido o cargo de Deputado Federal.

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02824 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Bem-vindo a esta Casa.

O SR. MARCELO ALMEIDA – Na condição de ex-Presidente da Frente Parlamentar do Livro e da Leitura no Congresso Nacional, de incentivo à leitura, eu entendo como uma pequena preocupação que se abram duas Comissões.

O meu medo é que a Comissão de Cultura fique muito fragilizada, já que a educação é a grande ala-vanca para que a Comissão de Cultura tenha força.

Parabéns pela retirada da urgência. Que V.Exa. seja um belíssimo Presidente desta Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Deputado Marcelo Almeida, parabéns por estar de volta a esta Casa.

Muito obrigado. Amanhã, portanto, sessão. Nada mais havendo a tratar, vou encerrar os

trabalhos, agradecendo a compreensão a todos os Parlamentares e Lideranças que assim entenderam o nosso apelo.

VI – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar os trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – COMPARECEM MAIS OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Raul Lima PSD Total de Roraima: 1

PARÁ

Wandenkolk Gonçalves PSDB Total de Pará: 1

AMAZÔNAS

Átila Lins PSD Francisco Praciano PT Total de Amazônas: 2

ACRE

Perpétua Almeida PCdoB Total de Acre: 1

CEARÁ

Paulo Henrique Lustosa PMDB Total de Ceará: 1

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Total de Piauí: 1

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Henrique Eduardo Alves PMDB João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio Grande do Norte: 3

PARAÍBA

Efraim Filho DEM Major Fábio DEM Total de Paraíba: 2

PERNAMBUCO

Jorge Corte Real PTB PtbPvPpsJosé Augusto Maia PTB PtbPvPpsPastor Eurico PSB Raul Henry PMDB Total de Pernambuco: 4

ALAGOAS

Arthur Lira PP Givaldo Carimbão PSB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Total de Alagoas: 4

SERGIPE

Fabio Reis PMDB Total de Sergipe: 1

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Daniel Almeida PCdoB José Carlos Araújo PSD Luiz Alberto PT Nelson Pellegrino PT Paulo Magalhães PSD Total de Bahia: 6

MINAS GERAIS

Aracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbGeorge Hilton PRB Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB João Bittar DEM

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02825

Luiz Fernando Faria PP Margarida Salomão PT Total de Minas Gerais: 8

RIO DE JANEIRO

Dr. Paulo César PSD Felipe Bornier PSD Jair Bolsonaro PP Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSimão Sessim PP Total de Rio de Janeiro: 7

SÃO PAULO

Aline Corrêa PP Cândido Vaccarezza PT Devanir Ribeiro PT Duarte Nogueira PSDB Eleuses Paiva PSD João Paulo Cunha PT José Mentor PT Luiza Erundina PSB Márcio França PSB Roberto Santiago PSD Vanderlei Siraque PT Vicentinho PT Total de São Paulo: 12

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PtbPvPpsTotal de Distrito Federal: 1

GOIÁS

Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PtbPvPpsTotal de Goiás: 2

MATO GROSSO DO SUL

Geraldo Resende PMDB Mandetta DEM Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ

Dilceu Sperafico PP Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Meurer PP Zeca Dirceu PT Total de Paraná: 4

RIO GRANDE DO SUL

Luis Carlos Heinze PP Manuela D`ávila PCdoB Onyx Lorenzoni DEM Total de Rio Grande do Sul: 3

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcio Junqueira DEM Paulo Cesar Quartiero DEM Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima: 5

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB Janete Capiberibe PSB Total de Amapá: 3

PARÁ

Cláudio Puty PT Dudimar Paxiúba PSDB José Priante PMDB Lira Maia DEM Nilson Pinto PSDB Zé Geraldo PT Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 7

AMAZONAS

Dr. Luiz Fernando PSD Silas Câmara PSD Total de Amazonas: 2

RONDÔNIA

Moreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Total de Rondônia: 2

ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Gladson Cameli PP Marcio Bittar PSDB Taumaturgo Lima PT Total de Acre: 5

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02826 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB Irajá Abreu PSD Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Cleber Verde PRB Domingos Dutra PT Hélio Santos PSD Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPedro Novais PMDB Sarney Filho PV PtbPvPpsZé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão: 7

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Antonio Balhmann PSB Arnon Bezerra PTB PtbPvPpsEudes Xavier PT Genecias Noronha PMDB José Guimarães PT José Linhares PP Manoel Salviano PSD Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará: 9

PIAUÍ

Marcelo Castro PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB PtbPvPpsTotal de Piauí: 4

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Total de Rio Grande do Norte: 1

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Ruy Carneiro PSDB Total de Paraíba: 4

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBruno Araújo PSDB Eduardo da Fonte PP

Gonzaga Patriota PSB João Paulo Lima PT Luciana Santos PCdoB Mendonça Filho DEM Paulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Silvio Costa PTB PtbPvPpsVilalba PRB Total de Pernambuco: 11

ALAGOAS

João Lyra PSD Total de Alagoas: 1

SERGIPE

Almeida Lima PPS PtbPvPpsAndre Moura PSC Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMendonça Prado DEM Total de Sergipe: 4

BAHIA

Acelino Popó PRB Antonio Brito PTB PtbPvPpsAntonio Imbassahy PSDB Arthur Oliveira Maia PMDB Claudio Cajado DEM Erivelton Santana PSC Fábio Souto DEM Fernando Torres PSD Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP Lucio Vieira Lima PMDB Luiz de Deus DEM Marcelo Guimarães Filho PMDB Mário Negromonte PP Sérgio Brito PSD Total de Bahia: 16

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGabriel Guimarães PT Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Magalhães PMDB Júlio Delgado PSB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcos Montes PSD Mário de Oliveira PSC Mauro Lopes PMDB

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02827

Newton Cardoso PMDB Nilmário Miranda PT Padre João PT Reginaldo Lopes PT Renzo Braz PP Saraiva Felipe PMDB Vitor Penido DEM Walter Tosta PSD Total de Minas Gerais: 17

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB Iriny Lopes PT Total de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alfredo Sirkis PV PtbPvPpsBenedita da Silva PT Fernando Jordão PMDB Fernando Lopes PMDB Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGlauber Braga PSB Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT Liliam Sá PSD Otavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Romário PSB Stepan Nercessian PPS PtbPvPpsTotal de Rio de Janeiro: 15

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB Alexandre Leite DEM Beto Mansur PP Carlos Roberto PSDB Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB Eli Correa Filho DEM Gabriel Chalita PMDB João Dado PDT José Genoíno PT Newton Lima PT Paulo Maluf PP Paulo Teixeira PT Ricardo Berzoini PT Roberto Freire PPS PtbPvPpsSalvador Zimbaldi PDT

Valdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVicente Candido PT Walter Feldman PSDB Total de São Paulo: 19

MATO GROSSO

Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Pedro Henry PP Total de Mato Grosso: 3

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Valdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás: 8

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PtbPvPpsAlfredo Kaefer PSDB Assis do Couto PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra PSD Fernando Francischini PEN Hermes Parcianello PMDB Nelson Padovani PSC Total de Paraná: 9

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB Jorginho Mello PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuci Choinacki PT Marco Tebaldi PSDB Mauro Mariani PMDB Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Total de Santa Catarina: 8

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alexandre Roso PSB Bohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD

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02828 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Henrique Fontana PT José Otávio Germano PP Nelson Marchezan Junior PSDB Osmar Terra PMDB Paulo Pimenta PT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul: 13

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Encerro a sessão, antes convocando Sessão Deli-berativa Extraordinária para quarta-feira, dia 27 de fe-vereiro, às 10 horas, e Sessão Deliberativa Ordinária, às 14 horas, com as seguintes

ORDENS DO DIA

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

MATÉRIA SOBRE A MESA

I. Requerimento nº 6.818/13, que requer nos termos do art. 155 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Resolução nº 166, de 2013, da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, que altera o inciso IX e acres-centa inciso XXI ao art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para desmembrar as com-petências da atual Comissão de Educação e Cultura.

URGÊNCIA (Artigo 151, I, “j” do Regimento Interno)

Discussão

ITEM ÚNICO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 549-C, DE 2012

(Da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Decreto Legislativo nº 549-C, de 2012, que aprova o texto da Decisão CMC nº 8/11 “Contribuições para o Orçamento do Instituto Social do Mercosul”, aprova-da em Assunção, em 28 de junho de 2011; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela apro-vação (Relator: Dep. Takayama e Relator

substituto: Dep. Dr. Rosinha);da Comissão de Finanças e Tributação, pela compatibi-lidade e adequação financeira e orçamen-tária e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Afonso Florence); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Vicente Candido).

SESSÃO ORDINÁRIA GRANDE EX-PEDIENTE

Oradores:

15h – José Priante (PMDB – PA)15h25min – Arnaldo Faria de Sá (PTB – SP)

MATÉRIA SOBRE A MESA

Requerimento nº 5.298/12, do Sr. Ru-bens Bueno e outros, que requer nos termos do art. 155 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Decreto Legislativo nº 3.030, de 2010, do Sr. Manato, que dispõe sobre a remuneração dos membros do Congresso Nacional durante a 54ª Legislatura. (Apen-sado ao PDC nº 569/2012.)

URGÊNCIA (Artigo 151, I, “j” do Regimento Interno)

Discussão

ITEM ÚNICO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 585-B, DE 2012

(Da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 585-B, de 2012, que aprova a Decisão do Conselho do Mercado Comum do Mercosul nº 37/08, aprovada du-rante a XXXVI Reunião Ordinária do Conse-lho do Mercado Comum (CMC), em Salvador, em 15 de dezembro de 2008, que estabelece a estrutura do Instituto Social do Mercosul (ISM); tendo parecer da Comissão de Rela-ções Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação (Relator: Dep. Vitor Paulo); da Comissão de Finanças e Tributação, pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária (Relator: Dep. Guilherme

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02829

Campos); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Luiz Couto).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD

Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 160/12 (Anthony Garotinho) – Altera os arts. 10, 17, 24, 32, 34, 47, 58, 87, 91, 95, 102, 105, 142 e 202 do Regimento Interno e acrescenta os arts. 201-A e 202-A. DECURSO: 2ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Nº 166/13 (Mesa Diretora) – Altera o inciso IX e acres-centa inciso XXI ao art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para desmembrar as com-petências da atual Comissão de Educação e Cultura. DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-3-13

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 262/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Rural do Cruzeiro da Queimada a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Irará, no Estado da Bahia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Nº 510/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação dos Moradores Deputado Luís Eduardo Maron de Magalhães – ALEM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de

radiodifusão comunitária no Município de Salvador, Estado da Bahia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Nº 613/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Arataquense de Radiodifusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Arataca, Estado da Bahia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Nº 633/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Lamarão em Ação – FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Lamarão, Estado da Bahia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Nº 750/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Unidos por Faxinal a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Faxinal dos Guedes, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD

(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

No. 6.174/2009 (Guilherme Campos) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Campinas, no Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Nº 6.200/2009 (Senado Federal – Neuto de Conto) – Cria o Fundo Nacional de Apoio a Bibliotecas (Funab).DECURSO: 4ª SESSÃO

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02830 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13Nº 7.796/2010 (Senado Federal – Rosalba Ciarlini) – Autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Jucurutu – RN.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Nº 1.068/2011 (Ricardo Izar) – Altera o § 1º do art. 35 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, aumen-tando de 24 para 28 anos o limite de idade para inclusão de dependente universitário para efeito de apuração da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Nº 1.398/2011 (Marcos Montes) – Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o Pis/Pasep e Cofins incidentes sobre prestação de serviços de TV a cabo e internet banda larga e fornecimento de software.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

No. 1.718/2011 (Luiz Argôlo) – Dispõe sobre a isenção do Imposto de Importação incidente sobre memórias em estado sólido (SSD).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

7. CONTRA INDEFERIMENTO – ART. 116, IV, DO RICD

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões (Art. 115, parágrafo único, do RICD)

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 1.448/2011 (Rubens Bueno) – Requer informações ao Ministro de Estado da Defesa sobre as missões aéreas realizadas pela Força Aérea Brasileira– FAB em 2011, para atender a presidenta da República, o vice-presidente da República, os ministros de estado, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Sena-do Federal e outras autoridades federais, bem como acompanhantes e convidados.ÚLTIMA SESSÃO: 27-2-13

Nº 2.004/2012 (Rubens Bueno) – Solicita informações à Senhora Ministra Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República sobre liga-ção telefônica efetuada pelo subchefe de Assuntos Federativos de Relações Institucionais, Senhor Olavo Noleto, ao Sr. Wladimir Garcez, ex-presidente da Câ-mara Municipal de Goiânia.ÚLTIMA SESSÃO: 27-2-13

Nº 2.482/2012 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Defesa, Celso Amorim, sobre os aviões da Força Aé-rea Brasileira – FAB no período de 17 a 22 de agosto.ÚLTIMA SESSÃO: 27-2-13

Nº 2.518/2012 (Ivan Valente) – Solicita ao Ministro de Estado do Ministério do Desenvolvimento Agrário in-formações sobre o Assentamento São Vicente, locali-zado em Flores de Goiás – GO, tais como convênios firmados, projetos e ações do INCRA.ÚLTIMA SESSÃO: 27-2-13

Nº 2.526/2012 (Hugo Leal) – Solicita ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e à Advocacia Geral da União, informações sobre direitos dos em-pregados, regidos pela CLT, de empresas públicas e sociedades de economia mista federais extintas, que foram anistiados com fundamento no disposto na Lei nº 8.878, de 11/05/1994.ÚLTIMA SESSÃO: 27-2-13

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 174/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “institui o Plano Nacional de Abastecimento de Hortigranjeiros – PLANHORT, fixa normas gerais para os entrepostos públicos de abastecimento alimentar,

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02831

altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.445/11 – Do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso) e a Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que “dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá ou-tras providências”, para acrescentar novas diretrizes à política nacional do idoso e garantias de prioridades aos idosos”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.137/02 – Da Sra. Zulaiê Cobra – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a ela pertinentes”. (Apensados: PL nº 453/2003, PL nº 7323/2006, PL nº 2253/2007 e PL nº 2324/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 1º-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.745/12 – Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “dispõe acerca da portabilidade bancária como direito do consumidor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.257/11 – Do Sr. Márcio Marinho – que “altera os arts. 39 e 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLIN.

PROJETO DE LEI Nº 3.234/12 – Do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre o Sistema de Franquia empresarial (franchising), revoga a Lei nº 8.955, de 15 de dezem-bro de 1994, e dá outras providências”. (Apensado: PL nº 4386/2012) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REUNIÃO

LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 9h

A – Palestra:

Palestra para discutir os desafios do Brasil na educação para os próximos anos. O convidado é o Diretor Exe-cutivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, advogado graduado pela USP, com pós graduação nas Univer-sidades de Columbia e Yale.

O tema da palestra será: “Como garantir o direito a aprender nas escolas brasileiras: o papel da gestão e da inovação.” O evento será transmitido pela ao vivo pela TV Câmara.

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02832 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.706/05 – Do Senado Federal – Leomar Quintanilha – (PLS nº 60/2005) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para permi-tir a utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de anuidades do ensino superior”. (Apensado: PL nº 3148/2008) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 1.655/11 – Da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “altera o § 1º do art. 15 da Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, para dispor sobre a distribuição nacional dos recursos do salário-educação”. (Apensado: PL nº 3393/2012) RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.199/12 – Do Sr. João Paulo Lima – que “”Institui o Programa de Apoio e Incentivo a Novos Escritores Brasileiros (PAINEB) e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.420/05 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS nº 344/2004) – que “altera as Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.429, de 2 de junho de 1992, para regular a contratação de empre-sas prestadoras de serviços e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 1.435/11 – Da Sra. Iracema Por-tella – que “dispõe sobre os fundamentos e a política do agroturismo ou turismo rural e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 637/11 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o seguro-garantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução fiscal”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 2.114/11 – Do Sr. Rodrigo Maia – que “dispõe sobre a isenção de impostos e contri-buições na importação de equipamentos e materiais para uso exclusivo no exercício da profissão de fotó-grafo e cinegrafista”. RELATOR: Deputado LUCIO VIEIRA LIMA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 1º-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.119/12 – Do Sr. Felipe Bornier – que “libera a pesca artesanal ou amadora com uti-lização de linha de mão, varas e anzóis, com ou sem molinete, pesca subaquática em apneia com arbalete e atividade de maricultura”. (Apensado: PL nº 4196/2012) RELATOR: Deputado FERNANDO JORDÃO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.472/12 – Do Sr. Fernando Jordão – que “torna obrigatória a utilização de materiais recicla-dos em produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos”

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02833

RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU.

PROJETO DE LEI Nº 3.790/12 – Do Sr. Jonas Doni-zette – que “institui o Fundo de Custeio da Ampliação das Áreas Verdes Arborizadas Urbanas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.263/11 – Da Sra. Luiza Erundi-na – que “dispõe sobre o acesso à população de baixa renda a “kit” contendo escova de dente, creme dental fluoretado e fio dental”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB.

PROJETO DE LEI Nº 2.388/11 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS nº 535/2009) – que “acrescenta §§ 1º a 4º ao art. 3º-A da Lei nº 5.859, de 11 de de-zembro de 1972, para assegurar procedimento único e simplificado de inscrição de empregados domésticos junto aos órgãos públicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.563/10 – Do Sr. Eduardo Cunha – que “altera Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ROGÉRIO CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.965/11 – Do Sr. Rogério Car-valho – que “institui o Vale-Transporte Social, visando garantir o direito à mobilidade urbana da população e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.138/12 – Do Sr. Neilton Mulim – que “altera o art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Pre-vidência Social, para dispor sobre a alíquota zero (0%) da Contribuição Previdenciária para os aposentados por tempo de contribuição e invalidez e pensionistas que se enquadrem no perfil de microempreendedor in-dividual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.570/11 – Do Sr. Francisco Es-córcio – que “acrescenta artigos à Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços corres-pondentes e dá outras providências, para dispor sobre a composição e forma de deliberação das comissões intergestores do Sistema Único de Saúde”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.456/12 – Do Senado Federal – Renan Calheiros – (PLS nº 97/2008) – que “acrescenta inciso VI ao art. 4º da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que institui o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), para incluir programas de assistência psicossocial dentre os projetos apoiados pelo Fundo”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5-3-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.253/12 – Do Senado Federal – Marisa Serrano – (PLS nº 152/2010) – que “acres-centa parágrafo único ao art. 17 da Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008, que dispõe sobre o Programa

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02834 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), para es-tabelecer o atendimento prioritário de jovens egressos de abrigos pelo Projovem Trabalhador”. (Apensado: PL nº 5709/2009 (Apensado: PL nº 7359/2010)) RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.787/12 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados oriundos do ex--Território de Rondônia integrantes do quadro em ex-tinção de que trata o art. 85 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.904/12 – Do Poder Executi-vo – que “dispõe sobre a remuneração das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e Auditoria--Fiscal do Trabalho, de que trata a Lei nº 10.910, de 15 de julho de 2004; das Carreiras do Banco Central do Brasil, de que trata a Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998; do Plano de Carreiras e Cargos da Susep e do Plano de Carreiras e Cargos da CVM, de que trata a Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008; da Car-reira de Analista de Infraestrutura e do cargo isolado de Especialista em Infraestrutura Sênior, de que trata a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007; do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, de que trata a Lei nº 11.090, de 7 de janeiro de 2005, dos Bombeiros e Policiais Militares dos Ex--Territórios Federais, dos militares inativos e respec-tivos pensionistas integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do antigo Distrito Fede-ral, de que tratam as Leis nº 10.486, de 4 de julho de 2002, 11.356, de 19 de outubro de 2006 e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009; da Carreira Policial Civil dos Extintos Territórios Federais do Acre, Amapá, Rondô-nia e Roraima, de que trata a Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006; dos cargos de Médico do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, de que trata a Lei nº 12.702, de 7 de agosto de 2012; e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.082/11 – Do Sr. Cleber Verde – que “altera os arts. 12, 23 e 24 da Lei nº 9.636, de 15

de maio de 1998, que Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imó-veis de domínio da União e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 4.264/12 – Do Poder Executi-vo – que “institui a indenização devida a ocupante de cargo efetivo das Carreiras de Policial Federal, Policial Rodoviário Federal e Auditoria da Receita Federal do Brasil, dos Planos Especiais de Cargos da Polícia Fe-deral, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda, em exercício nas unidades situadas em loca-lidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.851/11 – Do Sr. Luciano Castro – que “acrescenta artigo ao Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para fixar prazo de validade de apresentação de certificado de conclusão de curso para fins de contratação”. RELATOR: Deputado WALNEY ROCHA.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.083/05 – Do Sr. Marcondes Gadelha – que “altera o inciso II do art. 43 da Lei nº 10.233, de 2001, para especificar a capacidade mínima do veículo empregado, sob regime de afretamento, no transporte interestadual e internacional de passagei-ros”. (Apensados: PL nº 7679/2006 (Apensado: PL nº 3263/2008) e PL nº 7816/2010) RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02835

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS, LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM

TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O

APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 14h30min

I – Definição do Roteiro de Trabalho e

II – Apreciação dos seguintes requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 1/13 – Do Sr. Rogério Carvalho – que “requer solicitação à Mesa da Câmara dos De-putados, em nome desta Comissão, para que realize Semana em Comemoração aos 25 anos da Constitui-ção Federal de 1988”.

REQUERIMENTO Nº 2/13 – Do Sr. Rogério Carvalho – que “requer a realização de Seminário da Comissão de Aprimoramento das Instituições Brasileiras para deba-ter com a sociedade civil organizada e representantes do Governo Federal, Estadual e Municipal e do Poder Judiciário o tema “Sistema de Governo””.

REQUERIMENTO Nº 3/13 – Do Sr. Rogério Carvalho – que “requer a realização de Seminário da Comissão de Aprimoramento das Instituições Brasileiras para deba-ter com a sociedade civil organizada, e representantes do Governo Federal, Estadual e Municipal e do Poder Judiciário o tema “Estado X Governo””.

REQUERIMENTO Nº 4/13 – Do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a realização de Seminário da Comissão de Aprimoramento das Instituições Brasileiras para deba-ter com a sociedade civil organizada, e representantes do Governo Federal, Estadual e Municipal e do Poder Judiciário o tema “Estrutura Federativa””.

REQUERIMENTO Nº 5/13 – Do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a realização de Seminário da Comissão de Aprimoramento das Instituições Brasileiras para debater com a sociedade civil organizada e represen-tantes dos Governos Federal, Estaduais e Municipais e do poder Judiciário o tema “Democracia Participativa e Representativa””.

REQUERIMENTO Nº 6/13 – Do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a realização de Missão Oficial da Comissão de Aprimoramento das Instituições Brasileiras para estudar os temas Sistema de Governo e Estrutura Federativa nos Estados Unidos, República Francesa, República Federal da Alemanha e Federação Russa”.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 207-A DE 2012, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA O ART. 134 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL” (GARANTE ÀS DEFENSORIAS PÚBLICAS DA UNIÃO E DO

DISTRITO FEDERAL AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E A INICIATIVA DE SUA

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 7ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 4-3-13

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207/12 – Do Senado Federal – Vanessa Grazziotin – (PEC 82/2011) – que “altera o art. 134 da Constituição Fe-deral”. (Apensado: PEC nº 98/2011 (Apensado: PEC nº 100/2011)) RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 1.572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 03 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa:

PAUTA:

I – Assuntos InternosII – Deliberação de requerimentos.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 62/12 – Do Sr. Eliseu Padilha – (PL nº 1572/2011) – que “requer realização audiência pública com a presença do Sr. Pedro Delarue Tolenti-no Filho, Presidente do Sindicato dos Autitores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, com o objetivo debater o novo Código Comercial e, especial, as questões rela-cionadas ás pessoas jurídicas internacionais”.

REQUERIMENTO Nº 63/12 – Do Sr. Laercio Oliveira – (PL nº 1572/2011) – que “requer a realização de confe-rências em todas as Federações do Comércio do País”.

REQUERIMENTO Nº 64/12 – Do Sr. Vicente Candi-do – (PL nº 1572/2011) – que “requer a realização de audiência Pública com representantes do Banco do Brasil e da FEBRABAN para discutir o tema “Recupe-ração de Empresas””.

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02836 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (80 SESSÕES)

DECURSO: 78ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 1º-3-13

* prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente

Projetos de Lei (Art. 205, §4º)

PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – Do Sr. Vicente Can-dido – que “institui o Código Comercial”. RELATOR GERAL: Deputado ELISEU PADILHA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004,

DO SR. WALTER FELDMAN, QUE “INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O

SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa:

I – Relato das conclusões do Fórum de Debates da Região Sudeste, realizado pela Comissão no dia 14 de junho passado, na Assembleia Legislativa do Es-tado de São Paulo;II – Definição da agenda de trabalho da Comissão; eIII – Deliberação de Requerimentos.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 7/13 – Do Sr. Zezéu Ribeiro – que “comissão Especial destinada a proferir parecer ao Pro-jeto de Lei nº 3460, de 2004, do Sr. Walter Feldman, que “institui diretrizes para a Política Nacional de Planejamen-to Regional Urbano, cria o Sistema Nacional de Plane-jamento e Informações Regionais Urbanas e dá outras providências” (Estatuto da Metrópole) – PL nº 3460/04”

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO COUTO, QUE “INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO

COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-2-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.123/10 – Do Sr. Assis do Couto – que “institui a Estrada-Parque Caminho do Colono, no Parque Nacional do Iguaçu”. RELATOR: Deputado NELSON PADOVANI.

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A APURAÇÃO DOS FATOS

RELACIONADOS À TRAGÉDIA QUE VITIMOU CENTENAS DE JOVENS EM UM INCÊNDIO NO

MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, E OFERECER SUGESTÃO DE

APERFEIÇOAMENTO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa:

I – Deliberação de Requerimentos;II – Audiência Pública Interativa com os seguintes convidados:http://edemocracia.camara.gov.br/web/espaco-livre/bate-papo-tv Pedro Buzatto – Presidente da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (REQ.7/13); eJosé Tadeu da Silva – Presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA (REQ.7/13).

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 8/13 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “requer seja convidado o comandante do Corpo de Bombeiros de Santa Maria/RS, Coronel Guido Pedroso de Melo, para participar de reunião desta Comissão”.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A APURAR DENÚNCIAS DE

TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA

IMPRENSA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 12 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião deliberativa para apreciação dos re-querimentos:

REQUERIMENTO Nº 96/12 – Dos Deputados Erika Kokay e Luiz Couto – que “requer a convocação do Sr.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02837

Josué Rocha, Delegado-Geral da Polícia Civil do Esta-do do Amazonas; do Sr. Fábio Monteiro, Promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amazonas; e da Sra. Gláucia de Moraes, Delegada da Polícia Especiali-zada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA--AM), para prestarem depoimento nesta Comissão”.

REQUERIMENTO Nº 97/12 – Da Deputada Antônia Lúcia – que “requer a realização de audiência e dili-gências em Rio Branco/AC da referida CPI”.

REQUERIMENTO Nº 98/13 – Da Deputada Liliam Sá – que “requer a convocação da Conselheira Tutelar de Altamira Lucenilda Lima, que recebeu a denúncia onde pelo menos 12 jovens eram explorados sexualmente em uma boate localizada próximo ao sítio Pimental, um dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte”.

REQUERIMENTO Nº 99/13 – Da Deputada Liliam Sá – que “requer a realização de diligência, em Vitória do Xingu, Pará, para averiguar e acompanhar as investi-gações das denúncias do Conselho Tutelar de Altamira sobre a existência de uma rede de exploração sexual infantil e tráfico humano no município de Vitória do Xingu, onde pelo menos 12 jovens eram forçados a se prostituir em uma boate”.

REQUERIMENTO Nº 100/13 – Do Deputado Luiz Cou-to – que “requer seja convidado o Sr. Gilson Perdigão, Delegado da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), São Gonçalo-RJ”.

REQUERIMENTO Nº 101/13 – Do Deputado Luiz Cou-to – que “requer seja convidada a Sra. Priscila Furtado, Delegada da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas-RS”.

REQUERIMENTO Nº 102/13 – Do Deputado Luiz Cou-to – que “requer seja convidado o Sr. Flávio Moreira, Delegado da Delegacia Regional de Delmiro Gouveia do Estado de Alagoas”.

REQUERIMENTO Nº 103/13 – Da Deputada Erika Kokay – que “requer que seja convocado a prestar depoimento nesta CPI o grupo de gestores públicos diretamente envolvidos nas ações governamentais para a Copa do Mundo de 2014”.

REQUERIMENTO Nº 104/13 – Da Deputada Erika Kokay – que “realização a convocação, para participa-rem de audiência pública, dos gestores dos bancos: BNDES, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL E DO BANCO DO BRASIL, para debater o financiamento das grandes obras e os custos sociais gerados, como as violações de direitos de crianças e adolescentes nestes locais das construções das grandes obras”.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE

PESSOAS NO BRASIL, SUAS CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO

PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO DE PALERMO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 11 HORÁRIO: 10h A – Audiência Pública com a presença dos Se-nhores:

JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS;REYNALDO LUÍS AKELEY; eRONILDO BORGES DE SOUZA.

B – Deliberação de Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 78/13 – Da Sra. Janete Capiberibe – que “requer seja convidado a prestar esclarecimen-tos perante esta CPI o Senhor; Excelentíssimo Senhor Juiz SALOÉ FERREIRA DA SILVA, da Comarca de Mazagão/AP; e Convocar a Sra. MAGALI BANDEIRA DOS SANTOS; o Sr. RUAN CARLOS DOS SANTOS ALMONDES; e a Sra. DARLITA DANIELA BARROS”

REQUERIMENTO Nº 79/13 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer convidar o Sr. JOSE CIAGLIA, presidente da Associação Atlética Portuguesa– Portuguesa San-tista, e o Sr. RONILDO BORGES DE SOUZA, olheiro, para esclarecerem à CPI sobre fatos veiculados pela imprensa de suposta situação análoga ao tráfico de menores jogadores de futebol”.

REQUERIMENTO Nº 80/13 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer seja CONVIDADO o Sr. Eber Machado, deputado estadual pelo Acre, para falar EM AUDIÊN-CIA PÚBLICA NESTA CPI, a respeito da Operação Delivery, realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Acre”.

REQUERIMENTO Nº 81/13 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer seja CONVIDADO o Sr. Carlos Maia, Procurador de Justiça do Ministério Público do Acre, para falar EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA CPI, a respeito da Operação Delivery, realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Acre”.

REQUERIMENTO Nº 82/13 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer seja CONVIDADO o Sr. Almir Andrade, para falar em AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA CPI, a respeito da Operação Delivery, realizada pela Polícia Civil e o Ministério Público do Acre”.

REQUERIMENTO Nº 83/13 – Do Sr. Arnaldo Jor-dy – que “requer seja CONVIDADA a Sra. Angélica de Moura Goulart, Secretária Nacional de Promoção

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02838 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

dos Direitos da Criança e do Adolescente, para falar EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA CPI, a respeito da Operação Delivery, realizada pela Polícia Civil e o Mi-nistério Público do Acre”.

REQUERIMENTO Nº 84/13 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a convocação do Sr. Assuero Veronez, para depor a respeito da Operação Delivery, realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Acre”.

REQUERIMENTO Nº 85/13 Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a convocação do Sr. Fernando Martins, verea-dor de Rio Branco, para depor a respeito da Operação Delivery, realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Acre”.

(Encerra-se a sessão às 20 horas e 34 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI

Nº 5.024/2013 – Da Srª. Cida Borghetti – Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de câmeras de moni-toramento em Unidades de Terapia Intensiva – UTI de hospitais públicos e privados.

Nº 5.025/2013 – Da Srª. Nilda Gondim – Modifica a redação do art. 82 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente.

Nº 5.026/2013 – Do Sr. Leopoldo Meyer – Acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo sonoro indicativo de marcha a ré como equipamento obrigatório dos veículos de car-ga e máquinas agrícolas.

Nº 5.027/2013 – Do Sr. Marçal Filho – Dispõe sobre as atividades de Atenção Integral às pessoas portadoras de esclerose múltipla e sobre a garantia de tratamento adequado pelo Sistema Único de Saúde.

Nº 5.028/2013 – Do Sr. Décio Lima – Determina a ado-ção de número único para ouvidorias da saúde.

Nº 5.029/2013 – Do Sr. Leopoldo Meyer – Dispõe so-bre normas gerais acerca da prestação de serviços funerários, administração de cemitérios e dá outras providências.

Nº 5.030/2013 – Da Srª. Benedita da Silva – Dispõe sobre a segurança de casas de festas infantis.

Nº 5.031/2013 – Da Srª. Benedita da Silva – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a fi-xação dos dispositivos de retenção de crianças.

Nº 5.032/2013 – Da Srª. Rosane Ferreira – Dispõe sobre a divulgação das normas gerais de segurança para a realização de eventos.

Nº 5.033/2013 – Do Sr. Fernando Jordão – Estabelece regras para o reajuste da taxa de expedição de pas-saporte comum a brasileiro e dá outras providências.

Nº 5.034/2013 – Do Sr. César Halum – Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica, no Estado do Tocantins.

Nº 5.035/2013 – Do Sr. Antonio Bulhões – Altera a Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, que “Dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorpora-ções imobiliárias”, para que o rateio das despesas condominiais seja feito de acordo com o número de unidades da edificação.

Nº 5.036/2013 – Do Sr. Valadares Filho – Altera a Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006, para dispor sobre o período e os limites para a dedução do imposto de renda devido, dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos des-portivos e paradesportivos.

Nº 5.037/2013 – Do Sr. Rodrigo Maia – Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da CO-FINS incidentes na comercialização de suco de frutas.

Nº 5.038/2013 – Do Sr. Cleber Verde – Altera o Decreto--Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 – que aprova a Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, para garantir a empregada que engravidar durante o Aviso Prévio, Estabilidade no emprego.

Nº 5.039/2013 – Do Sr. Vanderlei Siraque – Dispõe sobre o direito dos advogados ao adiamento de atos processuais em que devam intervir em caso de ma-ternidade, paternidade e luto.

Nº 5.040/2013 – Do Sr. Professor Sérgio de Oliveira – Dispõe sobre as regras de segurança e o uso de si-nalizadores e artefatos similares em eventos e locais públicos.

Nº 5.041/2013 – Da Srª. Andreia Zito – Estabelece, em decorrência do Provimento nº 16, de 2012, do Con-selho Nacional de Justiça, a obrigatoriedade da divul-gação da possibilidade do pedido de reconhecimento de paternidade ser iniciado em qualquer Cartório de Registro Civil, e dá outras providências.

Nº 5.042/2013 – Do Sr. Carlos Bezerra – Acrescenta parágrafo único ao art. 35 da Lei nº 11.101, de 9 de fe-vereiro de 2005, que “Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária”, com o objetivo de disciplinar a aprova-

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02839

ção do plano de recuperação judicial pela assembleia de credores.

Nº 5.043/2013 – Do Sr. Alexandre Roso – Dispõe so-bre a proibição da propaganda de refrigerantes e ali-mentos de baixo teor nutritivo em escolas de ensino fundamental e médio.

Nº 5.044/2013 – Do Sr. Guilherme Campos – Dispõe sobre juros de mora e atualização monetária dos dé-bitos judiciais.

Nº 5.045/2013 – Do Sr. Guilherme Campos – Institui a obrigatoriedade do depósito do valor incontroverso em ações judiciais de revisão de contratos de em-préstimos ou financiamentos e nas declaratórias de nulidade de cláusulas.

Nº 5.046/2013 – Do Sr. Guilherme Campos – Altera a Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, que dispõe sobre a profissão de radialista, e dá outras providências.

Nº 5.047/2013 – Do Sr. Guilherme Campos – Altera a Lei nº 4.117 de 27 de agosto de 1962, que institui o Código Brasileiro de Telecomunicações, para dispor sobre as penas por infrações a que estão sujeitas as emissoras de radiodifusão.

Nº 5.048/2013 – Do Sr. Junji Abe – Dispensa as pesso-as a que se refere da entrega de declaração de ajuste anual do imposto de renda.

Nº 5.049/2013 – Do Sr. Eduardo Azeredo – Concede incentivos fiscais do Imposto sobre a Renda para o desenvolvimento científico e tecnológico.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 815/2013 – Do Sr. Cleber Verde – Susta a Portaria nº 2.159/2012, do Ministério do Trabalho e Emprego, publicada no Diário Oficial da União em 03 de janeiro de 2013.

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 166/2013 – Da Mesa Diretora da Câmara dos De-putados – Altera o inciso IX e acrescenta inciso XXI ao art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos De-putados, para desmembrar as competências da atual Comissão de Educação e Cultura.

Nº 167/2013 – Do Sr. Ronaldo Fonseca – Altera o art. 5º do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 17, de 21 de setembro de 1989, para estabelecer nova data para a eleição da Mesa e dá outras providências.

INDICAÇÃO

Nº 3.556/2013 – Do Sr. Amauri Teixeira – Sugere ao Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário

priorização na distribuição de motoniveladoras e retro-escavadeiras para municípios da Bahia.

Nº 3.557/2013 – Do Sr. Amauri Teixeira – Sugere o envio de Indicação ao Ministro de Estado do Desen-volvimento Agrário, sugerindo a priorização na distri-buição de motoniveladora e retroescavadeira para os municípios de Alcobaça.

Nº 3.558/2013 – Do Sr. Danilo Forte – Sugere ao Mi-nistro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome a criação de Programa destinado à aquisição de equi-pamentos para a perfuração de poços artesianos vol-tados para o consumo humano e dessalinizadores.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 2.763/2013 – Do Sr. Rubens Bueno – Requer in-formações ao Ministro de Estado da Defesa sobre as missões aéreas realizadas pela Força Aérea Brasileira – FAB, em 2011 e 2012, para atender a presidenta da República, o vice-presidente da República, os ministros de estado, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e outras autoridades federais, bem como acompanhantes e convidados.

Nº 2.764/2013 – Do Sr. Nilson Leitão – Requer o en-vio de Requerimento de Informação ao Ministério dos Transportes e ao Departamento Nacional de Infraes-trutura de Transporte – DNIT, sobre a BR 163.

Nº 2.765/2013 – Do Sr. Fernando Jordão – Solicita ao Senhor Ministro de Minas e Energia, informações relati-vamente ao Contrato de Concessão da empresa Ampla Energia e Serviços S/A, no Estado do Rio de Janeiro.

Nº 2.766/2013 – Do Sr. Chico Alencar – Solicita ao Ministro de Estado da Fazenda informações sobre a participação do presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) no Conselho Fiscal de empresas privadas.

Nº 2.767/2013 – Do Sr. Reinaldo Azambuja – Requer informações ao Senhor José Eduardo Martins Cardozo, Ministro de Estado da Justiça, sobre a identificação e delimitação da terra indígena Iguatemipegua I, locali-zada no Estado de Mato Grosso do Sul.

Nº 2.768/2013 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Solicita ao Ministro de Estado das Comunicações informações sobre as providências adotadas por essa pasta para acabar com as interferências mútuas ocorridas entre as emissoras comunitárias que operam na mesma frequência.

Nº 2.769/2013 – Do Sr. Otavio Leite – Solicita informa-ções ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Minas e

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Energia, sobre execução orçamentária do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – RJ.

REQUERIMENTO

Nº 6.809/2013 – Do Sr. Roberto de Lucena – Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 300 de 2008.

Nº 6.810/2013 – Do Sr. Mauro Benevides – Requer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos Depu-tados para fevereiro de 2013, Bodas de Ouro da Casa do Ceará em Brasilia/DF.

Nº 6.811/2013 – Da Srª. Nilda Gondim – Requer a in-clusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 89, de 2007, que “Dá nova redação ao inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.”

Nº 6.812/2013 – Da Srª. Nilda Gondim – Requer inclu-são da Proposta de Emenda à Constituição nº 358, de 2005 na Ordem do Dia.

Nº 6.813/2013 – Do Sr. Silvio Costa – Requer a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº 2.322, de 2011 com o Projeto de Lei nº 1.463, de 2011.

Nº 6.814/2013 – Do Sr. Silvio Costa – Requer a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº 4.000, de 2012 com o Projeto de Lei nº 4.024, de 1993.

Nº 6.815/2013 – Do Sr. Silvio Costa – Requer a tra-mitação conjunta do Projeto de Lei nº 3.024, de 2008 com o Projeto de Lei nº 1.780, de 2007 (estabilidade para trabalhadores).

Nº 6.816/2013 – Do Sr. Fernando Francischini – Re-quer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de De-creto Legislativo – PDC nº 557, de 2012 que “Proíbe o pagamento da ajuda de custo aos membros do Con-gresso Nacional”.

Nº 6.817/2013 – Do Sr. George Hilton – Requer a re-alização de Sessão Solene em comemoração aos 25 anos de fundação do jornal Hoje em Dia

Nº 6.818/2013 – Dos Líderes – Requer, nos termos do art. 155 do RICD, urgência na apreciação do PRC 166/2013, que “altera o inciso IX e acrescenta inciso XXI ao art. 32 do do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para desmembrar as competências da atual Comissão de Educação e Cultura”

Nº 6.819/2013 – Do Sr. Colbert Martins – Requer voto de pesar pelo falecimento do Sr. Geraldo Dias Souza, ocorrido no dia 20 de fevereiro de 2013 em Feira de Santana/BA.

Nº 6.820/2013 – Do Sr. Paulo Magalhães – Requer a desapensação do Projeto de Lei nº 3769/2012 ao Projeto de Lei nº 20/2007.

Nº 6.821/2013 – Do Sr. Leopoldo Meyer – Solicita in-clusão, na Ordem do Dia, do Projeto de Lei Comple-mentar – PLP nº 23, de 2003, que “altera e acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras providências”.

Nº 6.822/2013 – Do Sr. Oziel Oliveira – Requer o en-vio de Moção de Congratulação ao 10º Batalhão da Polícia Militar no município de Barreiras – BA pelo seu 38º aniversário.

Nº 6.823/2013 – Do Sr. Oziel Oliveira – Requer o en-vio de Moção de Congratulação ao município de São Desidério – BA, em comemoração aos seus 51 anos de emancipação.

Nº 6.824/2013 – Do Sr. Oziel Oliveira – Requer o envio de Moção de Congratulação ao município de Itaguaçu da Bahia – BA, em comemoração aos seus 24 anos de emancipação política.

Nº 6.825/2013 – Do Sr. Oziel Oliveira – Requer o en-vio de Moção de Congratulação ao município de Wan-derley – BA, em comemoração aos seus 28 anos de emancipação política.

Nº 6.826/2013 – Do Sr. Oziel Oliveira – Requer o en-vio de Moção de Congratulação ao município de Man-sidão – BA, em comemoração aos seus 28 anos de emancipação política

Nº 6.827/2013 – Da Comissão Externa destinada a acompanhar a apuração dos fatos relacionados à tra-gédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da legislação sobre o tema. – Requer seja autorizado o funciona-mento desta Comissão Externa com ônus para a Casa.

Nº 6.828/2013 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – Re-quer a tramitação conjunta da Proposta de Emenda à Constituição nº 213 de 2007 e a Proposta de Emenda à Constituição nº 111 de 2011.

Nº 6.829/2013 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – Requer um minuto de silêncio em solidariedade as vítimas da tragédia de Santa Maria/RS.

Nº 6.830/2013 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – Requer a revisão do despacho aposto ao Projeto de Lei – PL nº – 2086/2011, para que se inclua a Comissão de Agri-cultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.

Nº 6.831/2013 – Do Sr. André Figueiredo – Requer re-gime de urgência para apreciação do PL nº 742/2011.

Nº 6.832/2013 – Do Sr. Sandro Mabel – Requer a con-vocação de sessão solene da Câmara dos Deputados para o dia 09 de setembro de 2013, às 10 horas.

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Nº 6.833/2013 – Do Sr. Ricardo Izar – Solicita a reti-rada de tramitação do Projeto de Lei nº 4.933 -2013.

Nº 6.834/2013 – Do Sr. César Halum – Requer a rea-lização de Sessão Solene em homenagem a Palmas, Capital do Estado de Tocantins, pelo seu aniversário.

Nº 6.835/2013 – Do Sr. César Halum – Requer a reali-zação de Sessão Solene em homenagem ao Município de Araguaína/TO, pelo seu aniversário.

Nº 6.836/2013 – Do Sr. Otoniel Lima – Requer a in-clusão na Ordem do dia do Plenário, O PROJETO DE LEI nº 2295 DE 2000, “que dispõe sobre a jornada de trabalho de enfermeiros, auxiliares e técnicos de en-fermagens”.

Nº 6.837/2013 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – Requer a inclusão de proposição na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados.

Nº 6.838/2013 – Do Sr. Colbert Martins – Requer a In-clusão na Ordem do Dia do Plenário do PLP nº277/2005.

Nº 6.839/2013 – Da Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público – Requer a desapensação de projeto de lei.

Nº 6.840/2013 – Do Sr. Marcelo Aguiar – Requer a realização de Sessão Solene em homenagem a Feira Internacional Cristã – FIC.

Nº 6.841/2013 – Do Sr. Mendonça Prado – Requer Voto de Louvor ao Sr. Pedro Queiroz da Silva, Presi-dente da ANASPRA.

Nº 6.842/2013 – Do Sr. Nelson Pellegrino – Requer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos De-putados a realizar-se no período que compreende a quaresma para homenagearmos a Campanha da Fraternidade de 2014, cujo tema é “Fraternidade e Tráfico Humano”.

Nº 6.843/2013 – Do Sr. Bernardo Santana de Vas-concellos – Requer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados em homenagem aos 350 anos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CONCESSÃO DE EMISSORA DE

RÁDIO E TELEVISÃO

Nº 339/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 745, de 24 de agosto de 2010, que autoriza à Associação Cultural de Arenópolis executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Arenópolis, Estado de Goiás.

Nº 340/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 759, de 24 de agosto de 2010, que autoriza à Associação Radiodifusora Verdes Campos executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ernestina, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 341/2013 – Do Poder Executivo – Submete à aprecia-ção do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1.045, de 08 de novembro de 2010, que autoriza à Associação de Radiodifusão Comunitária da Cidade de Banzaê/Bahia executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Banzaê, Estado da Bahia.

Nº 342/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1.155, de 24 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Comunitária e Cultural de Radio-difusão executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sete Lagoas, Estado de Minas Gerais.

Nº 343/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 1.157, de 24 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Cultural de Comunicação Alternativa de Rubim executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Rubim, Estado de Minas Gerais.

Nº 344/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 1.229, de 30 de novembro de 2010, que auto-riza à Associação Comunitária e de Comunicação de Tijuaçú e Quebra Facão Senhor do Bonfim executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Senhor do Bonfim , Estado da Bahia.

Nº 345/2013 – Do Poder Executivo – Submete à aprecia-ção do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1.237, de 30 de novembro de 2010, que autoriza à Associação de Radiodifusão Comunitária Esmeral-das executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Esmeraldas, Estado de Minas Gerais.

Nº 346/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 68, de 16 de março de 2011, que autoriza à Associação Comunitária de Radiodifusão dos Amigos do KM-20 executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná.

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Nº 347/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 137, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Comunitária, Cultural e Educativa de Monte Carmelo executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Monte Carmelo, Estado de Minas Gerais.

Nº 348/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 145, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Rádio Comunitária Pinheira executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Palhoça, Estado de Santa Catarina.

Nº 349/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 152, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Rádio Cultura de Santa Helena de Goiás – RCS – Goiás executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Santa Helena de Goiás, Estado de Goiás.

Nº 350/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 159, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Cultural Comunitária de Radiodifusão Grande Visão Parque dos Pinheiros executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Álvares Machado, Estado de São Paulo.

Nº 351/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 161, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Comunitária, Cultural, Artística, Desportiva e de Comunicação do Distrito de Guarizinho executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itapeva, Estado de São Paulo.

Nº 352/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 171, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comunitária dos Amigos do Loteamento Sal Torrado executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no município de Paulo Afonso , Estado da Bahia.

Nº 353/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 177, de 06 de junho de 2011, que autori-za à Associação de Radiodifusão Comunitária Buriti FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de

exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Buriti dos Lopes, Estado do Piauí.

Nº 354/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 185, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comunitária e Cultural de Seara executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Seara, Estado de Santa Catarina.

Nº 355/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 188, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Organização Cidadania e Integração executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no município de Jaú, Estado de São Paulo.

Nº 356/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 205, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comunitária da Região dos Cocais do Piauí – ACOMCAPI executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Matias Olímpio, Estado do Piauí.

Nº 357/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 207, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Cultural da Nova Juventude Castelanden-se executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Castelândia, Estado de Goiás.

Nº 358/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 311, de 01 de agosto de 2011, que autoriza à Associação Comunitária Rádio Flor do Campo executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Novo Oriente, Estado do Ceará.

Nº 359/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 393, de 12 de setembro de 2011, que autoriza à Associação Comunitária de Radiodifusão de Traman-daí executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 360/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 480, de 28 de outubro de 2011, que autoriza à Associação Comunitária dos Moradores de Louren-ço executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de

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exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Calçoene, Estado do Amapá.

Nº 361/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 526, de 06 de dezembro de 2011, que au-toriza à Associação Comunitária de Rádio Difusão da Terra dos Gêmeos executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Cândido Godói, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 362/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 527, de 06 de dezembro de 2011, que autoriza à Associação Cultural Rádio Comunidade FM – Ra-diocom executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 363/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 37, de 20 de janeiro de 2012, que autoriza à Associação Cultural de Desenvolvimento Social Guara-mense – ACDESGA executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Guarama, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 364/2013 – Do Poder Executivo – Submete à aprecia-ção do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 116, de 02 de março de 2012, que autoriza à Asso-ciação Radiofônica Educativa do Bairro Aviso executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Linhares, Estado do Espírito Santo.

Nº 365/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 169, de 21 de março de 2012, que autoriza à Associação de Moradores do Setor Central de Porteirão Goiás executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Porteirão, Estado de Goiás.

Nº 366/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Por-taria nº 173, de 21 de março de 2012, que autoriza à Associação Mantenedora Materno Infantil de Serrinha executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Serrinha, Estado da Bahia.

Nº 367/2013 – Do Poder Executivo – Submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 219, de 16 de abril de 2012, que autoriza à Associação Comunitária Trescoroense de Radiodifu-

são executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Três Coroas, Estado do Rio Grande do Sul.

Nº 376/2013 – Do Poder Executivo – Submete à aprecia-ção do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 18 de fevereiro de 2013, que outorga concessão à Fundação Cultural Vicentina Lucena para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Maracanaú, Estado do Ceará.

PROPOSIÇÕES DESPACHADAS

PROJETO DE LEI Nº 4.640, DE 2012 (Do Sr. Dr. Grilo)

Acrescenta alíneas ao inciso IV , no art. 13, da Lei nº 9.961 de 28 de janeiro de 2000, que dispõe sobre a composição da Câmara de Saúde Suplementar e dá outras providências.

Despacho: Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 61, § 1º, Inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal (art. 137, § 1º, Inciso II, alínea “b”, do RICD). Oficie-se ao autor, sugerindo-lhe a forma de indicação. Publique-se.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1ºO inciso IV, do artigo 13, da Lei nº 9.961

de 28 de janeiro de 2000, será acrescido das alíneas r, s e t passando a seguinte redação:

Art. 13. A Câmara de Saúde Suplementar será integrada:

IV– por um representante de cada órgão e entidade a seguir indicados:

................................................................r) Associação Brasileira de Odontologia;s) Federação Interestadual de Odontologia;t) Federação Nacional de Odontologia.

Art.2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Existem diversos problemas na área de saúde do Brasil, tanto no setor público como no setor privado.

A odontologia brasileira, hoje, e representada na Câmara de Saúde Suplementar apenas pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO).

O CFO, autarquia responsável pela fiscalização e regulamentação do exercício profissional da odon-tologia, não podendo se desviar de seus objetivos, legalmente definidos.

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Contudo, a categoria profissional dos odontologos clama por uma maior participação na Câmara de Saúde Complementar, através de entidades associativas e sindi-cais, da mesma forma como foi incluída na Câmara a AMB (incluída pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001).

A Associação Brasileira de odontologia (ABO) é reconhecida como entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, dedicada à defesa da classe odontoló-gica e da saúde oral da população brasileira.

A ABO possui ampla rede de capacitação de di-vulgação científica em Ondotologia do País, com Es-colas de Aperfeiçoamento Profisional, que oferecem atendimento odontológico gratuito à população.

A ABO ministra ainda 70% dos cursos de espe-cialização em Odontologia registrados no Conselho federal de odontologia (CFO).

A Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO) e a Federação Nacional dos Odontologistas (FNO) reúnem os movimentos sindicais da odontologia.

FIO e FNO defendem os interesses dos sindicatos a elas filiados, unificando as demandas dos Estados, propondo e defendendo a categoria em questão de âmbito nacional, como formação profissional, merca-do de trabalho, convênio e credenciamentos, e outras que interessam diretamente aos dentistas.

As federações lutam por uma justa remuneração e por melhores condições de trabalho dos profissionais da odontologia.

Tais instituições se esforçam para que as ativi-dades profissionais das categorias em geral, e a do cirurgião-dentista em particular, contribuam para o pro-gresso do país e para a defesa do patrimônio científico, cultural, social e material brasileiro e da saúde pública.

ABO, FIO e FNO muito contribuirão na Câmara de Saúde Suplementar.

Pelas razões expostas, solicitamos o apoio dos Nobres Pares à aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 31 de outubro de 2012. – De-putado Dr. Grilo, PSL/MG.

PROJETO DE LEI Nº 4.759, DE 2012 (Do Sr. Ângelo Agnolin)

Institui o dia 27 de novembro como o Dia Nacional de Educação a Distância.

Despacho: Devolva-se a proposição, com base no art. 4º da Lei nº 12.345, de 2010, c/c o art. 137, §1º, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Oficie-se ao autor e, após, publique-se.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o dia 27 de novembro como

o Dia Nacional de Educação à Distância.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A aprendizagem fora da sala de aula conven-cional, com o apoio de diferentes tecnologias, tem ajudado, há muitas décadas, no crescimento da força de mão-de-obra qualificada no Brasil. Desde o ínício do século XX, centenas de milhares de cidadãos bra-sileiros fizeram, com a ajuda dos correios, cursos de eletricidade, eletrônica, relojoaria, taquigrafia, línguas estrangeiras, entre outros. O rádio e a televisão também foram usados para ensinar civismo e para permitir a recuperação dos currículos do ensino básico e funda-mental por parte de adultos já engajados no mercado de trabalho. Hoje, mais de um milhão de estudantes, quase um quinto de todos os universitários no país, estão cursando o ensino superior através da Internet e satélites artificiais, em programas credenciados pelo Ministério da Educação.

As previsões para o futuro socioeconômico do Brasil indicam que o país só terá condições de contar com uma força de trabalho qualificada, em número e qualidade apropriados para atuação da Nação no ce-nário internacional, se for ampliado o uso de apren-dizagem a distância em grande escala em todos os níveis de preparação profissional-educação básica, superior e continuada.

Em reconhecimento da sua importância para o desenvolvimento do país, e em consonância com a rápida adoção, pelos brasileiros, da modalidade de educação a distância, sugerimos a instituição de um “Dia Nacional de Educação a Distância” com o intuito de levarem novas gerações de usufruir dos benefícios oferecidos pelo método.

Uma vez que a comunidade de educadores de aprendizagem a distância, reunida na ABED-Associa-ção Brasileira de Educação a Distância, vem, há vá-rios anos comemorando o dia 27 de novembro como “Dia Nacional de Educação a Distância”, tomamos a liberdade de sugerir a mesma data para que seja de-clarada, oficialmente.

Por todo o exposto, contamos com o apoio de nossos pares para aprovação do presente projeto.

Sala das Sessões, 27 de novembro de 2012. – Deputado Ângelo Agnolin, PDT/TO.

PROJETO DE LEI Nº 4.801, DE 2012 (Do Sr. Audifax)

Dispõe sobre o ressarcimento das des-pesas do Sistema Único de Saúde – SUS – com o tratamento de usuários de cigarro e de outros produtos derivados do tabaco.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02845

Despacho: Devolva-se a presente pro-posição, tendo em vista já se encontrar em tramitação na Casa proposição de idêntico teor de autoria do mesmo parlamentar (PL Nº 4684/2012). Oficie-se e, após, publique-se.

O Congresso Nacional decreta:Esta Lei obriga a indústria tabagista a ressarcir

o Sistema Único de Saúde – SUS, das despesas com o tratamento de usuários decorrentes de doenças as-sociadas ao uso de cigarro e de outros produtos de-rivados do tabaco.

A responsabilidade pelo ressarcimento das des-pesas de que trata esta Lei será atribuída, de forma proporcional e solidária, às indústrias fabricantes de cigarros e derivados de tabaco que comercializem tais produtos no País.

O gestor nacional do Sistema Único de Saúde fica obrigado a compilar informações sobre o gasto anual do sistema com o tratamento das doenças referidas no art. 1º desta Lei.

Parágrafo único. O gestor nacional do Sistema Único de Saúde definirá a lista de doenças associa-das ao uso de cigarro e de outros produtos derivados do tabaco.

A União tomará medidas administrativas para que representantes das indústrias fabricantes de cigarros e derivados de tabaco realizem o ressarcimento anual das despesas, segundo a responsabilidade estabele-cida no art. 2º desta Lei.

A ausência de ressarcimento após 30 dias da notificação ao responsável obriga a União a tomar medidas judiciais cabíveis.

Os recursos decorrentes do ressarcimento esta-belecido nesta Lei serão destinados ao Sistema Único de Saúde.

Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo é considerado a segunda causa de morte no mundo, produzindo mais de cinco milhões de mor-tes a cada ano.

De acordo com o Ministério da Saúde, o tabagis-mo está associado à mortalidade por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estô-mago, pâncreas, bexiga, rim, colo do útero e leucemia mieloide aguda), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença coronariana, hipertensão arterial e acidente vascular encefálico.

O fumante está sujeito à mortalidade por todas essas doenças, mas o simples fato de ser exposto à fumaça de produtos de tabaco contribui para o desen-volvimento ou agravamento de diversas outras.

No Brasil, em 2008, 17,5% da população brasileira com 15 anos ou mais, cerca de 25 milhões de pessoas, eram usuários de algum tipo de tabaco (fumado e não fumado). É relevante, assim, que a indústria tabagista realize ressarcimento ao Sistema Único de Saúde dos gastos com o tratamento das doenças associadas.

Essa proposição define a responsabilização da indústria tabagista, por meio da responsabilidade pro-porcional e solidária das indústrias fabricantes de ci-garros e derivados de tabaco que comercializem tais produtos no Brasil. Estabelece que o gestor nacional do Sistema Único de Saúde compilará informações anuais dos gastos do sistema com as doenças associadas.

De posse desses dados a União tomará medidas administrativas para que representantes das indús-trias fabricantes de cigarros e derivados de tabaco realizem o ressarcimento. Caso não o façam após 30 dias da notificação, a União deverá tomar as medidas judiciais cabíveis.

O projeto também estabelece que os recursos decorrentes do ressarcimento sejam destinados ao Sistema Único de Saúde.

Diante da importância da matéria, solicito o apoio dos Pares para aprová-la na Câmara dos Deputados.

Sala das Sessões, 5 de dezembro de 2012. – Deputado Audifax.

PROJETO DE LEI Nº 4.822, DE 2012 (Da Sra. Fátima Bezerra)

Dispõe sobre a instituição do dia 19 de setembro como data comemorativa do “Dia Nacional da Mobilização Social pela Educação” e dá outras providências.

Despacho: Devolva-se a proposição, com base no art. 137, §1º, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por não estar de acordo com o disposto no art. 4º da Lei nº 12.345, de 2010. Oficie-se ao autor e, após, publique-se.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o dia 19 de setembro de

cada ano como o Dia Nacional da Mobilização Social pela Educação.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A proposição de instituir o dia 19 de setembro de cada ano como o Dia Nacional da Mobilização Social pela Educação encontra respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – nº 9.394/96) que, em seu art. 2º, dispõe:

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02846 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

A educação, dever da família e do Esta-do, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por fina-lidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

A ideia de Mobilização Social pela Educação amplamente difundida tem, ainda, como fundamento a expressão da mesma Lei, no seu artigo 14, incisos I e II, conforme o que segue:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguin-tes princípios:

I – participação dos profissionais da edu-cação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II – participação das comunidades es-colar e local em conselhos escolares ou equi-valentes.

Embora o Art. 14 da LDB tenda a concentrar nos profissionais da educação e na comunidade escolar a responsabilidade pela construção coletiva de soluções que impactem positivamente no sucesso escolar do aluno, evidencia, ainda, a importância do envolvimento de toda sociedade em iniciativas direcionadas à me-lhoria da qualidade da educação básica, de modo a alavancar o bom desempenho dos estudantes e dos próprios sistemas de ensino.

A presente proposição é referenciada, do mesmo modo, no Decreto 6.094, de 24 de abril de 2007, que dispõe sobre as diretrizes do Plano de Metas Compro-misso Todos pela Educação e são baseadas no Pla-no de Desenvolvimento da Educação (PDE), também lançado em 2007 pelo Ministério da Educação. Assim, em seu Art. 2º, inciso XXVIII, o Decreto 6.094 reforça a necessidade de:

Organizar um comitê local do Compro-misso, com representantes das associações de empresários, trabalhadores, sociedade civil, Ministério Público, Conselho Tutelar e dirigente do sistema educacional público, encarregado da mobilização da sociedade e do acompa-nhamento das metas de evolução do IDEB.

Com o objetivo de fomentar e apoiar a formação de comitês de mobilização do Plano Compromisso, o Ministério da Educação (MEC) lançou em âmbito na-cional, em 2008, o Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE), como estratégia de envolvimento da sociedade civil no trabalho voluntário de mobiliza-

ção e sensibilização de famílias e comunidades para a importância da educação como um valor social. Desde então, representantes de segmentos diversos têm realizado eventos e demais atividades em todo o País, oferendo espaços para discussões e reflexões a respeito da realidade da educação no País, sobre a im-portância da participação dos pais na vida escolar dos filhos e como essa contribuição é capaz de impactar na melhoria da qualidade e do aproveitamento do ensino.

Apesar dos desafios, o Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE) do Ministério da Edu-cação (MEC) alcançou em 2012 a marca de mais de 2.200 municípios brasileiros envolvidos nas ações de incentivo à interação família-escola-comunidade ca-pitaneadas por essa iniciativa do ministério. O PMSE também ganhou reforço de secretarias municipais de educação e organizações não governamentais (ONG) que, em parceria com o MEC, promoveram a capaci-tação de mais de 6 mil pessoas. Atualmente, o mailing da Mobilização conta com mais de 18 mil voluntários individuais e representantes de entidades cadastra-das. Grande parte desses mobilizadores organizam suas ações nos 48 grupos de trabalho denominados Comitês de Mobilização Social pela Educação, com atuação nas 5 regiões do País.

Por iniciativas de lideranças sociais e autoridades locais e em articulação com as secretarias municipais de educação, o PMSE ainda alcançou, em 2012, o nú-mero de 17 localidades que instituíram em lei o Dia e/ou a Semana de Mobilização Social pela Educação, com destaque para o estado do Rio Grande do Norte que, por meio da Lei 9.503, de 14 de julho de 2011, instituiu o Dia Estadual da Mobilização Social pela Educação.

A fim de respaldar essa ação em âmbito nacional, sugerimos o dia 19 de setembro em homenagem à data de nascimento do educador Paulo Freire, personalida-de de destaque na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização, quanto para a formação de consciência. É inspirado na consciência sugerida pelo pai da pedagogia crítica que o Brasil vai se mobilizar para garantir a educação de qualidade como direitos de todos os seus cidadãos e todas as suas cidadãs.

Sala das Sessões, 6 de dezembro de 2012. – Deputado Fatima Bezerra, PT-RN.

PROJETO DE LEI Nº 4.837, DE 2012 (Do Sr. Jesus Rodrigues)

Dispõe sobre as funções administrati-vas atribuídas às Assembleias Legislativas dos Estados, à Câmara Legislativa do Distri-to Federal, regulamentando o art. 27, § 3º, da Constituição Federal, e dá outras providências.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02847

Despacho: Devolva-se a proposição, nos termos do art. 137, § 1º, inciso II, alínea “a”, do RICD, c/c os arts. 18 e 25 da Constituição. Oficie-se ao autor e, após, publique-se.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º. As Assembleias Legislativas dos Estados

e a Câmara Legislativa do Distrito Federal somente poderão dispor sobre serviços administrativos de suas respectivas secretarias.

Art. 2º. É vedada às Assembleias Legislativas dos Estados e à Câmara Legislativa do Distrito Fede-ral a assunção de atividades relacionadas às funções administrativas dos Poderes Executivos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

§1º. A proibição prevista no caput abrange, en-tre outras, as ações caracterizadamente individuais relacionadas à saúde, educação, assistência social, ciência e segurança pública.

§2º. É permitido às Assembleias Legislativas e à Câmara Legislativa o desenvolvimento das ativida-des acima mencionadas apenas quando dirigidas aos seus servidores ou ao bom desempenho da função legislativa.

Art. 3º. Os Poderes Legislativos dos Estados e do Distrito Federal não poderão exceder as atribuições previstas no art. 27, § 3º da Constituição Federal, sob pena de nulidade absoluta dos atos excedentes.

Parágrafo único. O Presidente de Assembleia Le-gislativa ou da Câmara Legislativa que promover ações assistenciais de cunho administrativo, além dos limites constitucionais, estará sujeito à perda da presidência da Mesa Diretora.

Art. 4º. As funções administrativas não abrangi-das pelo art. 27, § 3º, da Constituição Federal e prati-cadas pelas Assembleias Legislativas dos Estados e pela Câmara Legislativa do Distrito Federal deverão ser transferidas para os respectivos órgãos dos Poderes Executivos dos entes federados.

§1º. Será deduzido do repasse constitucional men-sal que o Poder Executivo faz ao Poder Legislativo, o valor correspondente aos custos que as Assembleias Legislativas e a Câmara Distrital tem com a realização das atividades previstas no Art. 2°, §1°.

§2º. Caso não haja transferência voluntária das funções aos órgãos do Poder Executivo, o Governa-dor do Estado ou do Distrito Federal poderá bloquear os repasses financeiros a Casa Legislativa respectiva até a efetiva transferência dos serviços.

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oi-tenta) dias após a data de sua publicação.

Justificação

O teórico francês Montesquieu formulou o Es-tado de Direito através da divisão de suas atividades em três grandes feixes de atribuições, encarregadas a conjuntos de órgãos com funções primordiais bem delineadas, os Poderes. As ações estatais foram, por-tanto, enquadradas em três grandes grupos: i) criação de normas abstratas; ii) definição do direito aplicado às relações jurídicas; iii) residualmente, as funções administrativas de prestação de serviços públicos.

A Constituição da República Federativa do Brasil incorporou o pensamento de Montesquieu na medi-da em que consagrou o Princípio da Separação dos Poderes (art. 2º). Essa norma estabelece que os Po-deres sejam independentes entre si e que funcionem harmonicamente, com o auxílio do controle de freios e contrapesos (check and balances).

As funções acima indicadas foram cometidas, respectivamente, a três Poderes, distintos, autônomos e harmônicos entre si, Legislativo, Judiciário e Execu-tivo. Cada Poder possui uma função primordial (ou tí-pica), apesar de eventualmente poder ser competente para praticar funções atribuídas a outro Poder, são as funções atípicas.

Ao Poder Legislativo compete, primordialmente, a legiferança. No entanto, a própria Constituição auto-riza à Câmara dos Deputados (art. 51, IV), ao Senado Federal (art. 52, XIII) e às Assembleias Legislativas dos Estados (art. 27, §3º) a adoção de funções administra-tivas atípicas, tais como, nomeação de seus servido-res e disposição sobre seus serviços administrativos, polícia e secretaria.

Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, a função administrativa “[...] é aquela exercida pelo Es-tado ou por seus delegados, subjacentemente à ordem constitucional e legal, sob regime de direito público, com vistas a alcançar os fins colimados pela ordem ju-rídica”. Vê-se, pois, que essa função deve ser exercida dentro dos limites estabelecidos pela ordem jurídica, não sendo lícito ao membro do Poder ultrapassá-los. Portanto, a autorização, por excepcionar as funções inerentes a este Poder, é expressamente consignada no texto constitucional e somente através de normas com tal nível poderão ser autorizadas outras funções administrativas.

Percebe-se, no entanto, que as Assembleias Legislativas dos Estados e a Câmara Legislativa do Distrito Federal ordinariamente, atendendo anseios políticos de ocupantes de suas Mesas Diretoras, ex-trapolam os limites constitucionais e assumem as mais variadas funções administrativas, albergando atividades em tudo distintas da produção legislativa, tais como, manutenção de escolas, atendimento de saúde, ge-

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02848 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

renciamento de hospitais, clínicas e ambulatórios e, proteção do meio ambiente etc.

Ora, basta ter em mente a ausência de concursos públicos para os cargos que poderiam ser ocupados, a quantidade de comissionados em cada gabinete, o número excessivo de servidores contratados por meio de terceirização, entre outras regalias que os demais setores da sociedade sofrem com a falta de auxilio do poder publico.

A extrapolação das funções atribuídas às As-sembleias Legislativas e à Câmara Legislativa ocorre onerando os Tesouros estaduais e distrital, respectiva-mente. Ademais, as funções promovidas pelas Casas Legislativas, por não estarem abrangidas pelas deter-minações governamentais, se sobrepõem às ações empreendidas pelas Secretarias do Poder Executivo, causando desordem nas funções estatais.

Em virtude disso, faz-se necessária uma regu-lamentação do art. 27, § 3º, da Constituição Federal. Ademais, o estabelecimento de efeitos negativos para as ações que excederem os limites funcionais, com a decretação de nulidade absoluta, e de sanções aos Presidentes das Casas que derem causa aos fatos vedados torna o dispositivo constitucional dotado de um grau maior de executoriedade.

Assim, gerar uma norma infraconstitucional que explicita comando magno será crucial para consolidação dos Poderes Legislativo e Executivo, definindo exata-mente os limites da atuação administrativa de cada um deles e conscientizando-os de seu papel institucional.

Sala das Sessões, 11 de dezembro de 2012. – Deputado Jesus Rodrigues, PT-PI.

PROJETO DE LEI Nº 4.872, DE 2012 (Do Sr. Afonso Hamm)

Institui o Dia Nacional do Plantio Direto.Despacho: Devolva-se a proposição, com

base no art. 137, §1º, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por con-trariar o disposto no art. 4º da Lei nº 12.345, de 9 de dezembro de 2010. Oficie-se ao autor e, após, publique-se.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional do Plantio Dire-

to, a ser comemorado, anualmente, no dia 23 de outubro. Art. 2º Constará do Dia Nacional do Plantio Direto,

exposições, seminários, aulas, palestras, e outras mí-dias e eventos que contribuam para a universalização dos princípios do Plantio Direto na Palha.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A evolução da agricultura se confunde com a história da humanidade. Para poder crescer e se de-senvolver estabelecendo suas comunidades o ser hu-mano teve que aperfeiçoar suas práticas de manejo e exploração dos complexos naturais disponíveis nos diversos biomas de nosso planeta com foco na conser-vação dos solos. Exemplos de exploração insustentá-vel que acabaram gerando processos de degradação e desertificação são freqüentes na história do homem civilizado. Não foi diferente no processo de desenvol-vimento da agricultura no continente americano nos últimos 5 séculos. Com o incremento populacional e o desenvolvimento tecnológico característico do sécu-lo XX, as ciências agrárias tiveram que acompanhar e enfrentar os desafios constantes de compatibilizar produção e conservação de recursos naturais.

O Sistema Plantio Direto na Palha foi uma das principais estratégias que contribuíram para alcançar este equilíbrio necessário a sobrevivência da espécie humana no planeta. Entre outros, tal fato é evidencia-do no site internacional da FAO dedicado à agricultura conservacionista (http://www.fao.org/ag/ca/index.html) que até os dias de hoje (2012) apresenta um texto de introdução onde caracteriza a tecnologia do Plantio Direto evidenciando seus princípios básicos e as van-tagens decorrentes de sua adoção. Também disponibi-liza um vídeo com informações básicas e depoimentos, elaborado em 2001, com agricultores praticantes do Sistema Plantio Direto na Palha dos estados de Santa Catarina e Paraná.

Universalidade dos Princípios do Plantio Di-reto na Palha

Oficialmente estabelecido pela primeira vez no Brasil pelo agricultor Herbert Bartz em sua proprieda-de denominada Rhenânia no município de Rolândia no estado do Paraná em 23 de outubro de 1972, o sistema plantio direto na palha é a forma de conduzir o manejo de solos com o objetivo de produzir alimen-tos, fibras e energia mais sustentável à luz do conhe-cimento cientifico dominado pela humanidade neste início do século XXI.

Este marco histórico revolucionou a agricultura brasileira e mundial. O período de outubro também coincide com a época de plantio da principal safra da agricultura brasileira (verão).

Desde o início, protagonizado através de agricul-tores insatisfeitos com as constantes degradações de solos decorrentes principalmente de processos ero-sivos intensos característicos da região sul do Brasil,

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02849

o exemplo de Herbert Bartz foi copiado e adaptado ainda na década de 70 por agricultores da região dos Campos Gerais do Paraná e Planalto do Rio Grande do Sul. Através desta ação proativa dos agricultores destas regiões, agências de investigação como Embra-pa, IAPAR, EPAGRI e Universidades; e de assistência técnica como as do sistema Emater, incorporaram a filosofia de trabalho do revolvimento mínimo de solo como uma alternativa visando uma agricultura mais conservacionista. O movimento que contou com a disseminação de associação de produtores, mobilizou vários atores ligados às diversas cadeias produtivas como cooperativas, indústrias e distribuidores de in-sumos. A primeira associação de produtores com este objetivo foi o Clube da Minhoca estabelecido na região de Ponta Grossa no estado do Paraná reunindo se-guidores da técnica pioneira protagonizada no início da década de 70 pelo agricultor alemão alternativo de Rolândia. Seguindo o exemplo desta, dezenas de associações formataram uma rede de Clube Amigos da Terra a partir do Planalto do Rio Grande do Sul se esparramando pelo Brasil inteiro.

Nos anos de 1984 e 1985 lideranças arrozeiras do Rio Grande do Sul trataram de conhecer os princí-pios do Plantio Direto com os agricultores dos Cam-pos Gerais do Paraná e a forma de funcionamento do Clube da Minhoca para fundar o Clube do Plantio Direto de Arroz Irrigado e adaptar os conceitos da Agricultura Conservacionista à cultura do arroz irriga-do no Rio Grande do Sul. Atualmente o Plantio Direto e o Cultivo Mínimo, desenvolvidos a partir desta troca de experiências, domina a paisagem do estado que mais produz arroz no Brasil e é considerada uma das técnicas que mais contribui para que as médias de produtividade ultrapassem a marca dos 8.000 kg/ha. (IRGA – Projeto 10).

A FAO – organização das Nações Unidas res-ponsável pela segurança alimentar de nosso planeta juntamente com instituições planetárias de fomento ao desenvolvimento sustentável como o Banco Mundial e o Interamericano de Desenvolvimento (BID), passaram a utilizar o exemplo de sucesso do sul do Brasil baseado na adoção do Sistema Plantio Direto na Palha como balizador de princípios para aprovação de projetos e programas a serem apoiados e financiados por estas instituições a partir da década de 90 do século pas-sado. Com o intuito de nivelar a comunicação a FAO adotou os princípios do Sistema Plantio Direto na Palha desenvolvido no sul do Brasil e publicou o conceito de Agricultura Conservacionista em substituição às varias denominações regionais do sistema tais como “Plantio Direto”, “No Till”, “Siembra Directa”, “Cero Labranza”, “Minimun Tillage”, “Sementeira Direta”, entre outros

com o objetivo de universalizar o entendimento de seus princípios básicos que são: distúrbio mínimo do solo, cobertura permanente do solo e rotação de culturas. Segundo a FAO o Plantio Direto como é conhecido no Brasil ou a Agricultura Conservacionista como é deno-minada pela instituição planetária, é a melhor forma de associar produção agrícola rentável com preocupação na manutenção e conservação dos recursos naturais, buscando constantemente pela sustentabilidade dos sistemas de produção.

A partir da aprovação da maioria das agências de pesquisa e apoio ao desenvolvimento rural sustentável de nosso planeta, a FAO passou a organizar um con-gresso mundial para discutir a temática da Agricultura Conservacionista de forma a incentivar seu aperfeiço-amento e adaptação às diversas regiões ao redor do mundo. O primeiro destes aconteceu em Madri, Espa-nha em outubro de 2001. Na declaração emanada do 1º Congresso Mundial de Agricultura Conservacionista (http://www.febrapdp.org.br/download/publicacoes/ De-claracao_do_1_WCCA_versao_ingles. pdf ), as reco-mendações acordadas entre cientistas, lideranças do setor produtivo e político sugerem que as instituições internacionais aproveitem a experiência desenvolvida na América Latina para estimular o intercâmbio sul--norte e sul-sul de informações relativas à implemen-tação do sistema plantio direto na palha.

Considerando que a adoção dos princípios bá-sicos do Plantio Direto, que são técnicas de cunho essencialmente agronômico, geradas principalmente nos três estados do sul do Brasil, beneficiam também os agricultores de pequena propriedade geralmente classificados como agricultura familiar, por proporcionar maior eqüidade social e, por sugestão da delegação brasileira incorporada na declaração de Madri do 1º CMAC, o 2º Congresso Mundial de Agricultura Conser-vacionista foi organizado pela Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha em Foz do Iguaçu no estado do Paraná em agosto de 2003. A região oeste do Paraná liderava naquela época o desenvolvimento do Siste-ma Plantio Direto na Palha em propriedades desde o agricultor familiar até o empresarial de grande porte. Ao redor de mil participantes provenientes de todas as partes do mundo discutiram e acordaram estratégias de incremento da adoção do Plantio Direto baseadas principalmente nos exemplos de sucesso dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Recentemente na 5ª edição deste congresso realizado em Brisbane, Austrália a participação de pesquisadores brasileiros com densa contribuição de trabalhos científicos gerados em nosso território, continuou marcando a importância do protagonismo de nossa região neste contexto global. Considerando

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02850 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

o reconhecimento mundial da evolução e da eficiên-cia do agronegócio brasileiro, o Dr Pedro Arraes atual Presidente da EMBRAPA foi convidado para proferir a palestra magna de abertura deste evento. Nosso Dire-tor Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária aplicada amplamente reconhecida internacionalmente por sua competência na área de atuação deixou claro na sua apresentação a importância e a relevância da contribuição do Sistema Plantio Direto na Palha neste processo de desenvolvimento que a agricultura brasi-leira experimentou nestes últimos 20 anos.

A Agência Nacional de Águas em seu site de-dicado ao Programa Produtor de Águas (http://www.ana.gov.br/Produagua/) descreve várias estratégias relevantes para atingir metas de conservação dos re-cursos hídricos, e apresenta o Sistema Plantio Direto na Palha como uma das alternativas de Boas Práticas Agrícolas (BPAs) que contribuem proativamente para a recarga de aqüíferos, melhoria e manutenção da qualidade dos corpos de água superficiais no escopo do conceito de Produtor de Água.

São inúmeros os exemplos de organizações de produtores e instituições de pesquisa e desenvolvimen-to de diversos países de nosso planeta que organizam visitas técnicas às propriedades dos agricultores pio-neiros, principalmente à região dos Campos Gerais do Paraná. A receita de conhecer a experiência do arranjo inter institucional entre associações de agricultores, centros de excelência e empresas de assistência téc-nica que proporcionou o desenvolvimento da tecnolo-gia que mais avançou nos últimos 40 anos em favor da sustentabilidade da produção agropecuária, é co-piada e adaptada pelos mais diversos atores ao redor do mundo. Estimulados pela própria FAO e o Banco Mundial, grupos de interesse destes países visitam os estados do sul do Brasil em busca desta informação. Em informação pessoal o produtor pioneiro do SPDP Manoel Henrique Pereira (Nono), informou que no ano de 2011 recebeu em sua propriedade localizada na região dos Campos Gerais/PR, pelo menos um grupo por mês de países como Finlândia, Rússia, Ucrânia e França. Acrescenta que pelo menos um grupo mensal, proveniente de Universidades e Institutos Técnicos de todos os estados do país, completam sua agenda de visitantes interessados em conhecer a forma como o Plantio Direto na Palha se desenvolveu em sua região e propriedade.

Segundo a FAO o Sistema Plantio Direto na Pa-lha está disseminado em quase todos os países do globo nos dias de hoje e as últimas estatísticas totali-zam mais de 124 milhões de hectares (http://www.fao.org/ag/ca/6c.html) com taxas crescentes de adoção, principalmente nas fronteiras agrícolas por se trata-

rem de solos mais suscetíveis a processos erosivos e a necessidade de conservação de água no sistema produtivo da microbacia hidrográfica.

Considerando os fatos relatados acima, conclu-ímos que em muitas oportunidades quando se tratou de buscar uma referência real de inquestionável su-cesso para subsidiar processo de análise de cenários e indicação de estratégias de ação no contexto de um projeto que vise o desenvolvimento sustentável sob a ótica do manejo integrado dos recursos naturais, o exemplo do desenvolvimento do sistema plantio dire-to na palha do sul do Brasil é a mais utilizada a nível regional e mundial.

Muitos são os exemplos em todo o Brasil e no mundo, que utilizaram o Sistema do Plantio Direto na Palha desenvolvido pioneiramente no sul do Brasil, como parâmetro para subsidiar os planos de desen-volvimento regional de áreas rurais, considerando principalmente as seguintes premissas:

• economizar os recursos naturais não renováveis como petróleo e minerais;

• melhorar e proteger a qualidade do meio ambiente: ar, água, solo, paisagens e biodiversidade da fauna e da flora;

• promover práticas de manejo de solo, lavoura e pastagens que visem, no mínimo, manter a quantidade de carbono no solo e, se possível, aumentar o estoque deste para auxi-liar na desaceleração do aquecimento global.

Para estar integrado ao seu meio, um sistema eco-nômico baseado no manejo dos recursos naturais para a produção de fibras, alimentos e energia, tem que estar em sintonia com o seu ambiente; é uma agricultura que respeita a regionalidade, que introduz em suas práticas mecanismos naturais tais como a atividade biológica do solo, os efeitos do clima, a contribuição da fauna e que também utiliza ferramentas como plantio direto, na me-dida em que seus efeitos tendem a promover maior har-monia da ação antrópica com os mecanismos naturais.

Diante do exposto, peço o apoio dos nobres par-lamentares desta Casa para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2012. – Deputado Afonso Hamm.

PROJETO DE LEI Nº 4.873, DE 2012 (Do Sr. Cesar Colnago)

Institui o Dia Nacional do Policial Mi-litar Ambiental.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02851

Despacho: Devolva-se a proposição, com base no art. 137, §1º, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por não es-tar de acordo com o disposto no art. 4º da Lei nº 12.345, de 2010. Autor e, após, publique-se.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a instituição do

dia 5 de junho como o Dia Nacional do Policial Militar Ambiental.

Art. 2º Fica instituído o Dia Nacional do Policial Militar Ambiental, a ser celebrado anualmente em 5 de junho.

Art. 3º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Polícia Militar Ambiental do Brasil presta um serviço de extrema importância ao nosso País, de dimensões continentais. Com poder de fiscali-zar os desmatamentos, queimadas e explorações florestais, contrabandos e comércio ilegal de ani-mais silvestres, transporte e comércio de pescados, transporte de produtos e subprodutos florestais, além de prestar informações valiosas às Promo-torias de Justiça do Meio Ambiente para abertura de ação penal e civil contra aqueles que causem danos ambientais, essa categoria ainda não tem devidamente reconhecida sua valiosa contribuição ao meio ambiente e ao Brasil .

Com atuação em 25 dos 27 estados da Federa-ção, além do Distrito Federal, e com efetivo muito re-duzido se comparado a área territorial de cada estado brasileiro, os Batalhões de Polícia Ambiental desen-volvem seu trabalho em situações de extrema dificul-dade e riscos à própria vida de seus integrantes, para defender nossa flora e fauna.

Além da fiscalização, a atuação da categoria em campanhas educativas de preservação ambiental dos diversos ecossistemas do País, é de fundamental im-portância para o sucesso da Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei 6.938/1981, razão pela qual propomos que anualmente, no dia 5 de Junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, seja comemorado também o Dia Nacional do Policial Militar Ambiental, como reconhecimento a esses cidadãos que diutur-namente trabalham em prol do nosso meio ambiente, e em favor da vida.

Para tanto, contamos com o apoio dos nobres pares à aprovação do presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2012. – Deputado César Colnago, PSDB-ES.

PROJETO DE LEI Nº 4.875, DE 2012 (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Institui a data de 15 de dezembro como o Dia Nacional do Arquiteto e do Urbanista.

Despacho: Devolva-se a proposição, nos termos do art. 137, § 1º, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por contra-riar o disposto no art. 4º da Lei nº 12.345/2010. Oficie-se ao autor e, após, publique-se.

Art. 1º Fica instituída a data de 15 de Dezembro como o Dia Nacional do Arquiteto e do Urbanista.

Parágrafo único. A data escolhida é uma home-nagem ao Arquiteto Oscar Niemeyer, por ser o dia do seu nascimento.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

Embora exista uma Resolução do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) – Reso-lução no 08 de 15 de dezembro de 2011, que instituiu o Dia Nacional do Arquiteto e do Urbanista, a ser co-memorada nesta mesma data, não faz deste dia um evento nacional, de modo a incluí-la no Calendário Cívico Nacional, cingindo a homenagem ao círculo coorporativo.

Isto porque, é sabido que uma resolução é um ato administrativo infra legem, cujo âmbito de eficácia é interna corporis.

Assim, forçoso se torna instituir a homenagem por intermédio de uma norma legal, submetida ao de-vido processo legal e com eficácia e obrigatoriedade ampla, de forma a dar ciência a toda à sociedade, o que não acontece com a citada resolução coorporativa.

Oportuno lembrar que em 2007 foi editada a Lei nº 11.611, de 14 de Dezembro de 2007, que Instituiu o ano de 2007 como Ano Nacional Oscar Niemeyer, em comemoração ao seu centenário.

Desnecessário afirmar que citada homenagem teve eficácia e vigência temporária, ou seja, válida so-mente para o ano de 2007.

No mais, justificar a homenagem que se pretende prestar ao “Poeta das Curvas”, demandaria a edição de uma enciclopédia, mesmo porque, o seu nome e seu modus vivendi, sua obras, seu amor ao próximo e à pátria, são as mais eloquentes das justificativas.

Pretendendo transferir o seu currículo a guisa de justificativa, basta equacionar de forma sinérgica os seguintes elementos, que refletem o que este bra-

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02852 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

sileiro representou (e ainda representa) para o Brasil e para o mundo:

“Força+amor ao trabalho+amor ao próximo+dignidade+probidade+ competência+sensibilidade+crença na vida e nos valores maiores+amor ao Brasil+exemplo de tenacida-de...+ um infinito de qualidades = Oscar Niemeyer”.

Transcrevemos aqui, como forma de vivenciar os sentimentos de Niemeyer e parafraseando Chico Anísio, quando da morte de Stalisnaw Ponte Preta (Sérgio Porto).

“Depois de passar pro outro mundo, Nie-meyer chegou ao céu e deu de cara com Deus”. Este o recebeu com muita afeição:

– Que bom Oscar que você veio, demo-rou, mas, estava esperando por você.

Assustado com a recepção, Niemeyer retruca:

– Como assim? Eu nunca acreditei em Deus....

– Deus responde meigamente:– Eu sei disso, meu filho, mas, Eu sempre

acreditei em você. Por isto, Eu lhe dei uma in-teligência acima do normal e te concedi muitos anos de vida para que você pudesse aplicá-la em favor da sociedade como um todo.

Pela importância da homenagem e pelo senti-mento que nos une ao grande brasileiro, cuja ausência deixa um vácuo de difícil reparação, é que aguarda-mos e acreditamos na aprovação deste projeto de lei.

Plenário das Deliberações, 18 de dezembro de 2012. – Deputado Reinaldo Azambuja, PSDB-MS.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 166, DE 2013 (Da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados)

Altera o inciso IX e acrescenta inciso XXI ao art. 32 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, para desmembrar as competências da atual Comissão de Edu-cação e Cultura.

Despacho: Decorrido o prazo regimental de que trata o art. 216, § 1º, do RICD, encami-nhe-se à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º Esta Resolução altera o inciso IX e acres-

centa o inciso XXI ao art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para desmembrar as com-

petências da atual Comissão de Educação e Cultura para Comissão de Educação e Comissão de Cultura.

Art. 2º O art. 32, IX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 32. ........................................................................................... .....................IX – Comissão de Educação:a) assuntos atinentes à educação em

geral;b) política e sistema educacional, em

seus aspectos institucionais, estruturais, fun-cionais a legais;

c) direito da educação;d) recursos humanos e financeiros para

a educação; X – ............................................... (NR)”

Art. 3º O art. 32 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

“Art. 32. ................................ ................................................................ ...............XXI – Comissão de Cultura:a) desenvolvimento cultural, inclusive

patrimônio histórico, geográfico, arqueológico, cultural, artístico e científico; acordos culturais com outros países;

b) direito de imprensa, informação e ma-nifestação do pensamento e expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação;

c) produção intelectual e sua proteção, direitos autorais e conexos;

d) gestão da documentação governamen-tal e patrimônio arquivístico nacional;

e) diversões e espetáculos públicos; f) datas comemorativas;g) homenagens cívicas.”

Art. 4º Ficam criadas as funções comissionadas e os cargos de natureza especial constantes do Anexo I.

Art. 5º Ficam extintos os cargos de natureza es-pecial constantes do Anexo II.

Art. 6º Ficam remanejadas as funções comissio-nadas e os cargos de natureza especial constantes do Anexo III.

Art. 7º Fica alterado o Anexo III da Resolução nº 1, de 2007, em razão dos cargos de natureza especial destinados às Comissões de que trata esta Resolução.

Art. 8º Esta Resolução não acarretará aumento de despesa.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02853

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02854 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Justificação

O presente projeto de resolução tem por objeti-vo alterar o Regimento Interno da Casa, de modo a promover o desmembramento da atual Comissão de Educação e Cultura em duas outras Comissões Perma-nentes: Comissão de Educação e Comissão de Cultura.

A atual Comissão de Educação e Cultura trata de assuntos de elevada complexidade, que exigem a especialização dos membros da Comissão para tra-tar de matérias altamente relevantes no mundo atual, sobretudo no Brasil.

No entanto, o atual acúmulo de competências da Comissão dificulta tal especialização, na medida em que o volume de proposições examinado pelo Colegiado não permite que os parlamentares analisem apenas projetos de uma determinada matéria.

Com o desmembramento, haverá espaço para um debate mais enriquecedor tanto no que tange às matérias relativas à educação quanto às matérias ati-nentes à cultura, contribuindo para um processo legis-lativo mais eficaz e dinâmico.

Por todo o exposto, contamos com os nobres pa-res para a aprovação da presente proposta.

PROJETO DE RESOLUÇÃO

A Mesa Diretora, em reunião realizada hoje, re-solveu apresentar Projeto de Resolução que “altera o inciso IX e acrescenta inciso XXI ao art. 32 do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, para desmembrar as competências da atual Comissão de Educação e Cultura”.

Participaram da votação os Senhores Depu-tados: Henrique Eduardo Alves, Presidente; An-dré Vargas, Primeiro Vice-Presidente; Fábio Faria, Segundo Vice-Presidente; Márcio Bittar, Primeiro Secretário; Simão Sessim, Segundo Secretário; Maurício Quintella Lessa, Terceiro Secretário; e Biffi, Quarto Secretário.

Sala de Reuniões, 26 de fevereiro de 2013. – De-putado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 6.629, DE 2012 (Do Sr. Vicentinho)

Requer o registro, perante a Mesa da Câmara dos Deputados, da Frente Parla-mentar PRÓ-GUARDAS MUNICIPAIS.

Despacho: Registre-se. Publique-se.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 3º do Ato da Mesa nº 69, de

2005, venho respeitosamente, a V. Exa. requerer o registro, perante a Mesa da Câmara dos Deputados, da Frente Parlamentar PRÓ-GUARDAS MUNICIPAIS.

Justificação

As Guardas Civis Municipais são fundamentas para a segurança dos nossos municípios. Mas a sua regulamentação ainda é um anseio a ser superado.

Para tanto, urge a necessidade da criação da Frente Parlamentar Pró-Guardas Municipais, para manter e consolidar ação conjunta e suprapartidária em benefício de políticas voltadas para os interesses das Guardas Civis Municipais e da Segurança Públi-ca, aturar em defesa da regulamentação da categoria, implementar nos limites da ação parlamentar, as dire-trizes aprovadas na I Conferência Nacional de Segu-rança Pública motivando os parlamentos nacionais a adotarem políticas e ações que visem ao fortalecimento das Guardas Civis Municipais e recepcionar e enca-minhar aos devidos órgãos competentes, denúncias e reivindicações apresentadas pelos indivíduos e cor-porações, bem como pelas entidades representativas da categoria em seus diversos níveis.

Sala das Sessões, de de 2012. – Deputado Vi-centinho, PT-SP.

DESPACHOS DO PRESIDENTE

PRESIDÊNCIA/SGM

Ref. Ofício sn/2013 – Sr. NESTOR DE MORAES VIDAL NETO. Declara a impossibilidade de assumir o mandato, na qualidade de suplente, pelo Estado do Rio de Janeiro.

Publique-se, nos termos do artigo 241, § 1º, do RICD. Convoque-se o suplente seguinte. Ao Senhor Diretor-Geral.

Em: 26-2-13. –

PRESIDÊNCIA/SGM

Ref. Ofício sn/2013 – Sra. SOLANGE PEREIRA DE ALMEIDA. Declara a impossibilidade de assumir o mandato, na qualidade de suplente, pelo Estado do Rio de Janeiro.

Publique-se, nos termos do artigo 241, § 1º, do RICD. Convoque-se o suplente seguinte. Ao Senhor Diretor-Geral.

Em: 26-2-13. –

PRESIDÊNCIA/SGM

Ref. Ofício sn/2013 – Dep. CELSO ALENCAR RAMOS JACOB. Comunica que aceita assumir o man-dato parlamentar, a partir de 26-2-13.

Publique-se, nos termos do art. 56, § 1º, da CF, c/c o art. 241, inc. II, do RICD. Ao Se-nhor Diretor-Geral.

Em: 26-2-13. –

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02855

PRESIDÊNCIA/SGM

Ref. Ofício nº 5/2013 – Deputado FILIPE PEREI-RA. Solicita afastamento do mandato parlamentar, a partir de 26-2-13, a fim de exercer o cargo de Secretá-rio de Estado de Prevenção a Dependência Química, no Estado do Rio de Janeiro. Informa, ainda, que opta pela remuneração do mandato federal.

Considere-se afastado, a partir da comu-nicação feita à Câmara dos Deputados, em 26 de fevereiro de 2013, às 15h58min, nos ter-mos do artigo 56, inciso I e § 3º, da CF, c/c o artigo 235, inciso IV, do RICD. Convoque-se o respectivo suplente. Ao Senhor Diretor-Geral. Publique-se.

Em 26-2-13. –

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do art. 38, combinado com o § 1º do art. 33, todos do Regimento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Externa destinada a acompa-nhar todos os atos, fatos relevantes, normas e proce-dimentos referentes às obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, popularmente conhecida como “Transposição do Rio São Francisco”, bem como o Pro-grama de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, sem ônus para a Câmara dos Deputa-dos, conforme Requerimentos nº 4.740, de 2012, do Sr. Chico Lopes, e nº 6.679, de 2013, do Sr. Raimundo Gomes de Matos.

A Comissão será composta de 20 (vinte) mem-bros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acor-do com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do art. 38, combinado com o § 1º do art. 33, todos do Regimento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Externa destinada a acompanhar a execução das medidas de internação compulsória de dependentes no Estado de São Paulo, sem ônus para a Câmara dos Deputados, conforme Requerimento nº 6.678, de 2013, do Sr. Givaldo Carimbão.

A Comissão será composta de 20 (vinte) mem-bros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre

as bancadas não contempladas, designados de acor-do com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do art. 38, combinado com o § 1º do art. 33, todos do Regimento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Externa destinada a acompa-nhar as investigações sobre os casos de exploração sexual, tráfico humano, cárcere privado e trabalho escravo de mulheres e adolescentes na região de Al-tamira no Estado do Pará, sem ônus para a Câmara dos Deputados, conforme Requerimento nº 6.742, de 2013, do Sr. Cláudio Puty.

A Comissão será composta de 20 (vinte) mem-bros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acor-do com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Externa des-tinada a acompanhar a apuração dos fatos relacio-nados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiço-amento da legislação sobre o tema”, designo o De-putado Ronaldo Zulke (PT/RS) para compor a referida Comissão.

Publique-se.

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Externa des-tinada a acompanhar a apuração dos fatos relacio-nados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiço-amento da legislação sobre o tema”, designo os Deputados Armando Vergílio (PSD/GO), Danrlei de Deus Hinterholz (PSD/RS) e Junji Abe (PSD/SP) para comporem a referida Comissão.

Publique-se.

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02856 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Externa destinada a acompanhar a apuração dos fatos relacionados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de San-ta Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer suges-tão de aperfeiçoamento da legislação sobre o tema”, designo os Deputados Eurico Júnior (PV/RJ) e Roberto de Lucena (PV/SP) para comporem a referida Comissão.

Publique-se.

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Externa des-tinada a acompanhar a apuração dos fatos relacio-nados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfei-çoamento da legislação sobre o tema”, designo a Deputada Nilda Gondim (PMDB/PB) para compor a referida Comissão.

Publique-se.

Brasília, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente.

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

Excluo do arquivamento de que trata o art. 105 do RICD, ocorrido em 31/01/2011, o Projeto de Lei nº 1.184/2007, tendo em vista que a proposição, de autoria da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, já teve parecer pela aprovação na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, única de mérito.

Em 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Henri-que Eduardo Alves, Presidente.

DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE

Tendo em vista a vigência da Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012, que “Dispõe sobre o exer-cício da profissão de motorista; altera a Consoli-dação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as

Leis nos 9.503, de 23 de setembro de 1997, 10.233, de 5 de junho de 2001, 11.079, de 30 de dezem-bro de 2004, e 12.023, de 27 de agosto de 2009, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências”, declaro, nos termos do art. 164, inciso I, do RICD, a prejudicialidade do Pro-jeto de Lei nº 3.926/2012. Por oportuno, determino sejam arquivadas todas as proposições acessórias ao projeto mencionado, devendo ser juntadas aos respectivos autos.

Publique-se.

Em 26-2-13. – Deputado Henrique Eduardo Al-ves, Presidente.

COMISSÕES

PARECERES

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 10-A, DE 2011

(Do Sr. Glauber Braga)

Propõe que a Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle, com o auxílio do Tribunal de Contas da União e a Controla-doria Geral da União, realize ato de fisca-lização e controle sobre a aplicação de to-dos os recursos repassados pelo Governo Federal aos Municípios da Região Serrana atingidos pela tragédia climática no mês de janeiro do corrente ano; tendo parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, pelo encerramento e arquivamen-to, tendo em vista que as ações desenvol-vidas alcançaram os objetivos colimados (relator: DEP. EDSON SANTOS).

Despacho: À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação interna nas Comissões

Publicação do Parecer da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle

RELATÓRIO PRÉVIO

I – Solicitação da PFC

O Senhor Deputado Glauber Braga (PSB/RJ), com base no artigo 100, § 1º, combinado com os artigos 60, inciso II e 61, todos do Regimento Interno desta

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02857

Casa, encaminhou Proposta de Fiscalização e Con-trole – PFC para, ouvido o Plenário desta Comissão, realizar ato de fiscalização e controle, com o auxílio do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União, sobre a aplicação dos recursos federais re-passados aos municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro, atingidos pela tragédia climática ocorrida no mês de janeiro de 2011.

Em sua justificação, o autor esclarece que o foco do ato de fiscalização e controle é a aplica-ção dos recursos federais contemplados na Media Provisória nº 522/2011, transferidos em favor dos municípios, dessa Região, atingidos pela referida tragédia climática.

A Medida Provisória nº 522 foi editada em 12 de janeiro de 2011, prevendo a liberação de R$780 milhões, assim distribuídos: no DNIT, R$ 80 milhões para Obras Rodoviárias Emergenciais; no Ministério da Integração Nacional, R$ 100 milhões para Apoio a Obras Preventivas de Desastres, e R$ 600 milhões para Ações de Defesa Civil.

Cabe ressaltar que a referida Medida Provisó-ria não foi apreciada conclusivamente pelas Casas do Congresso Nacional no prazo estipulado pela Constituição Federal, perdendo eficácia a partir do dia 1º de junho de 2011, conforme consta do Ato Declaratório nº 31, de 8 de agosto de 2011, do Pre-sidente da Mesa do Congresso Nacional, publicado no Diário Oficial da União – Seção 1 – 09/08/2011, Página 1 (Publicação).

Entretanto, houve execução de recursos nos se-guintes valores: R$ 768,6 milhões empenhados; R$ 535,5 milhões liquidados e R$ 524,6 milhões pagos.

Assim, justifica o Autor da proposição que houve resposta rápida da União no repasse dos recursos aos municípios atingidos pelo desastre, sendo dever desta Comissão a fiscalização e controle da aplicação de tais recursos, destinados a mitigar o sofrimento de toda a população atingida. Ademais, destaca o Parlamentar que, segundo matéria divulga no Jornal O Globo, na edição do dia 7 de abril de 2011, o Ministério Público Federal pediu esclarecimentos acerca dos repasses efetuados.

Com efeito, a PFC, nos termos do caput do art. 137, em combinação com o artigo 61, I, am-bos do Regimento Interno desta Casa foi recebi-da, numerada sob o nº 10, de 2011, e despachada a esta Comissão de Fiscalização e Controle para apreciação.

II – Oportunidade e Conveniência

O ato de fiscalização e controle ora pleiteado mostra-se claramente oportuno e conveniente, a fim de apurar a correta aplicação dos recursos re-passados aos municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro, atingidos por desastres naturais. Como é sabido, há um grande esforço tanto do Congres-so Nacional, mediante a aprovação de legislação específica, como do Poder Executivo, mediante atos de gestão, em acelerar e priorizar o repasse de recursos a regiões em situação de calamida-de e estado de emergência. Tal situação, contudo, não pode servir de pretexto para o relaxamento dos mecanismos de controle da despesa pública. Além disso, justifica-se a relevância da fiscalização pretendida em face da nobre finalidade do repasse efetuado, qual seja, o socorro a pessoas vítimas de um dos maiores desastres naturais da história recente do Brasil. Portanto, é fundamental a ado-ção das medidas necessárias para a apuração dos fatos relatados.

III – Competência desta Comissão

O artigo 32, XI, b, do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados, combinado com o parágrafo único do mesmo artigo, ampara a competência desta Comissão sobre a matéria em questão. Também, ressalte-se o art. 71, inc. VI, da Constituição Federal, que estende o controle externo do Congresso Nacional à aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos con-gêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

IV – Alcance Jurídico, Administrativo, Político, Econômico, Social e Orçamentário

Sob o aspecto jurídico, cabe verificar se houve violação das normas acerca da execução da despesa pública, com vistas a eventual responsabilização dos integrantes da administração local e ressarcimento ao erário.

Sob o enfoque orçamentário, é importante anali-sar se houve má aplicação dos recursos públicos em razão da finalidade dos valores repassados, em des-taque o socorro e a assistência a pessoas atingidas por desastres naturais.

Sob os aspectos econômicos e sociais, importa verificar se as verbas federais repassadas aos muni-cípios da Região Serrana do Rio de Janeiro surtiram os efeitos desejados, no âmbito do alcance da política

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pública de Defesa Civil. Em especial, se os recursos aplicados foram suficientes e adequados ao socorro emergencial necessário.

Quanto aos enfoques administrativo e político, não se vislumbram aspectos específicos que possam ser tratados na presente ação fiscalizatória, exceto pelos efeitos gerais invariavelmente benéficos que atingem a sociedade como um todo e que podem surgir de uma ação de fiscalização efetuada pelo Poder Legislativo da qual resulte em correção de eventuais desvios e irregularidades.

V – Plano de Execução e Metodologia de Avaliação

A fiscalização solicitada pelo nobre Autor terá me-lhor efetividade se executada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por meio de auditoria sobre os recursos transferidos, em face da atribuição a ele definida pela Constituição de órgão auxiliar do Congresso Nacional no exercício do controle externo do Poder Executivo. Quanto ao acionamento da Controladoria Geral da União, tendo em vista que esse órgão compõe o sis-tema de controle interno do Poder Executivo, não iden-tificamos formas de vincular sua atuação, exceto em caso de apresentação de indicação pelo parlamentar.

Vale destacar que a Constituição Federal prevê a possibilidade de o Poder Legislativo acionar aquela Corte de Contas para realizar auditorias e inspeções em relação a qualquer pessoa física ou jurídica que administre bens ou valores da União, conforme ressal-tado nos artigos abaixo transcritos:

“Art. 70. A fiscalização contábil, financei-ra, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Con-gresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou ad-ministre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o au-

xílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

..............................................................IV – realizar, por iniciativa própria, da Câ-

mara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, ...;

..............................................................VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer

recursos repassados pela União mediante con-vênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;”

Nesse sentido, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados assim dispõe:

“Art. 24. Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, e às demais Comissões, no que lhes for aplicá-vel, cabe:

..............................................................X – determinar a realização, com o auxílio

do Tribunal de Contas da União, de diligências, perícias, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal;”

Desta forma, a execução da presente PFC dar--se-á mediante a realização pelo TCU de auditoria para exame da regularidade da aplicação das verbas federais transferidas aos municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro, por meio da Medida Provisória nº 522, de 2011, em razão da tragédia climática ocorrida nessa região em janeiro de 2011.

Além dos procedimentos e critérios usualmente adotados nas auditorias promovidas pelo Tribunal de Contas da União, ressaltamos a pertinência da inclu-são dos seguintes questionamentos adicionais, con-siderados indispensáveis para elaboração do relatório final pelo Nobre Deputado Glauber Braga, autor da presente solicitação:

O Governo Federal já efetivou a liberação de recursos financeiros para atender a situação de calamidade pública decretada nos municí-pios da Região Serrana do Rio de Janeiro?

Qual o real valor repassado até a pre-sente data para essa finalidade?

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02859

Houve algum repasse de verba especí-fica para aplicação em “aluguel social”? Caso positiva a resposta, qual o montante?

Qual o número de pessoas beneficiadas até o momento com o aluguel social em cada município?

Quais foram os contratos celebrados com tais verbas pelos municípios atingidos com o objetivo de atender às necessidades advindas do estado de calamidade pública decretado?

Os valores contratados estão em con-sonância com o praticado no mercado, em especial com as tabelas de referência utilizadas para nortear as administrações públicas?

Houve desvio de finalidade na aplicação de tais recursos?

Além disso, sugere o autor a realização de diligência in loco nos municípios para verificar a aplicação e efetivação dos contratos firmados, de-vendo ser analisados os documentos relacionados aos contratos contemplados com as transferências Federais e os recursos eventualmente aplicados no “aluguel social”, bem como os processos ad-ministrativos correspondentes, no estado em que se encontrem.

Além do mais, deve ser determinado ao TCU que remeta cópia do resultado da fiscalização em questão a esta Comissão, ficando tal cópia disponível para os interessados na Secretaria da Comissão, para a devi-da avaliação dos resultados obtidos.

VI – Voto

Em face do exposto, voto pela execução da PFC nº 10, de 2011, proposta pelo ilustre Deputado Glauber Braga, na forma descrita no Plano de Execução e na Metodologia de Avaliação apresentados.

Sala da Comissão, de de 2011. – Deputado Edson Santos, Relator.

RELATÓRIO FINAL

OS DOCUMENTOS PRODUZIDOS DURANTE A IMPLEMENTAÇÃO DESTA PFC

ENCONTRAM-SE NO PROCESSADO

I – Relatório

Trata-se de Proposta de Fiscalização e Con-trole – PFC -, apresentada pelo Senhor Deputado

Glauber Braga (PSB/RJ), que estabelece que esta Comissão realize ato de fiscalização e controle, com o auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU – e da Controladoria Geral da União – CGU -, sobre a aplicação dos recursos federais repassados aos municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro, atingidos pela tragédia climática ocorrida no mês de janeiro de 2011.

O Relatório Prévio aprovado por esta Comissão estabeleceu como Plano de Execução da presente PFC a realização de auditoria, mediante o auxílio do Tribunal de Contas da União, bem como a formulação de questionamentos a serem respondidos por aquela Corte de Contas.

Em resposta à solicitação desta Comissão, o TCU encaminhou o Aviso nº 462-Seses-TCU--Plenário, em que consta cópia do Acórdão nº 1178/2012-TCU-Plenário, proferido nos auso do processo TC 037.696/2011-4, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, cópia do Acórdão nº 1264/2011-TCU-Plenário, bem como dos seguintes documentos em meio digital, relati-vos aos itens 9.2.3, 9.2.4 e 9.2.5 do referido Acór-dão nº 1178/2012, acondicionados em dois DVDs.

No Relatório que fundamenta o Acórdão nº 1178/2012-TCU-Plenário, a Ministra Ana Arraes esclarece os pontos levantados por esta Comissão a fim de subsidiar os trabalhos daquela Corte de Contas. Os itens “a” e “b” formularam os seguintes questionamentos:

a) se o Governo Federal já efetivou a li-beração de recursos financeiros para atender a situação de calamidade pública decretada nos Municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro, originada por conta da maior tragédia climática ocorrida na história do país?

b) positiva tal resposta, qual o valor real destinado até a presente data para atender a situação acima relatada?

Em resposta afirma o TCU que:

“O montante de recursos federais trans-feridos para a região serrana, atualizados até novembro/2011, data de fechamento do último relatório de auditoria do TCU, atingiu o mon-tante de R$597,4 milhões Desse total, cerca de R$230 milhões já foram liberados finan-ceiramente pelos Ministérios da Integração, Saúde e Educação (peça 7).

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02861

15. Dos R$ 180 milhões disponibilizados pelo Ministério da Integração, R$ 100 milhões foram desti-nados para ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento dos serviços públicos essenciais, já totalmente liberados financeiramente, e 80 milhões para as ações de recuperação e reconstrução de pon-tes, já liberada a 1ª parcela no valor de R$ 48 milhões.

16. Esses recursos orçamentários integram o Programa (1029.4570 – Resposta aos Desastres e Reconstrução), cujo objetivo é promover o socorro e a assistência às pessoas afetadas por desastres, o restabelecimento das atividades essenciais e a recu-peração dos danos causados, nos casos de situação emergência ou estado de calamidade pública reconhe-cidos pelo Governo Federal.

17. São recursos de transferência obrigatória, ou seja, seu repasse não está condicionado à apresenta-ção de contrapartida pelo outro ente. O prazo de utili-zação desses recursos foi de 180 dias para as ações de socorro e assistência as vítimas e 365 dias para ações de recuperação e reconstrução.

18. Os recursos transferidos pelo Ministério da Saúde, por intermédio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), totalizaram R$ 11,79 milhões, já liberados fi-nanceiramente. Sendo R$ 8,92 milhões destinados aos fundos municipais de saúde, a serem aplicados de acordo com o Programa (1220 – Atenção à Saúde da População para Procedimentos de Média e Alta Complexidade), conforme Portaria 18 que não define prazo de utilização desses recursos; e, R$ 2,87 milhões para o fundo estadual de saúde, para construção de unidades básicas de saúde, no prazo de 15 meses, conforme especificações e tipo de projetos indicados na Portaria – MS 1623/2011, esses recursos integram o Programa (1214 – Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica em Saúde).

19. O FNDE disponibilizou para o Governo do estado do Rio de Janeiro a importância de R$ 74 mi-lhões (Resolução – CD/FNDE 18/2011), já integral-mente liberados, sem necessidade de contrapartida e/ou celebração de ajuste, a título de apoio financeiro emergencial para recuperação da rede física escolar, reequipamento das escolas e provisão de outros meios necessários ao restabelecimento do funcionamento regular das redes públicas estaduais e municipais afe-tados por desastres naturais. Esses recursos integram o Programa Especial de Recuperação da Rede Física Escolar Pública.

20. O Ministério das Cidades (MCID) disponibili-zou, em caráter extraordinário, a liberação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, no montante de R$ 331,6 milhões para o Governo do estado do Rio de Janeiro para obras de prevenção e reconstrução nos municípios indicados na Portaria – MCID 515/2011. Esse recurso será aplicado em obras de macrodrenagem (R$ 250 milhões) e contenção de encostas (R$ 81,6 milhões) e não necessita de con-trapartida do órgão.

21. Foram celebrados os contratos de repasse 0367936-65 (R$ 44.649.987,89) e 0367937-79 (R$ 36.949.929,58) com o Governo do Estado e o Minis-tério das Cidades, com a interveniência da Caixa Eco-nômica Federal, sendo que até o momento, nenhum recurso foi liberado financeiramente, estando os pro-jetos básicos apresentados pela Seobras, em análise no setor técnico da CEF. ”

Os itens “c”, “d” e “e” solicitaram as seguintes informações:

c) se a verba repassada para atender tal situação pode ser destinada para atender as pessoas com o denominado aluguel social?

d) se houve algum repasse de verba es-pecífica para aplicação em “aluguel social”? Caso positiva a resposta, qual o montante?

e) qual o número de pessoas beneficia-das até o momento com o aluguel social em cada Município?

Em resposta o TCU informou o que se segue:“Dos R$ 70 milhões da Portaria MI 27/2011 que

autorizou a transferência de recursos federais para ações de socorro, assistência às vítimas ou restabele-cimento dos serviços essenciais, o Governo do estado do Rio de Janeiro descentralizou R$21 milhões para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) para fins de implantação do programa de aluguel social.

23. A definição de ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento dos serviços essenciais são extraídas do Decreto 7257/2010.

V – ações de socorro: ações imediatas de resposta aos desastres com o objetivo de socorrer a população atingida, incluindo a busca e salvamento, os primeiros--socorros, o atendimento pré-hospitalar e o atendimento médico e cirúrgico de urgência, entre outras estabele-cidas pelo Ministério da Integração Nacional;

VI – ações de assistência às vítimas: ações ime-diatas destinadas a garantir condições de incolumida-de e cidadania aos atingidos, incluindo o fornecimento de água potável, a provisão e meios de preparação de alimentos, o suprimento de material de abrigamento, de vestuário, de limpeza e de higiene pessoal, a ins-talação de lavanderias, banheiros, o apoio logístico às equipes empenhadas no desenvolvimento des-sas ações, a atenção integral à saúde, ao manejo de mortos, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;

VII – ações de restabelecimento de serviços es-senciais: ações de caráter emergencial destinadas ao restabelecimento das condições de segurança e habi-tabilidade da área atingida pelo desastre, incluindo a desmontagem de edificações e de obras-de-arte com estruturas comprometidas, o suprimento e distribuição de energia elétrica, água potável, esgotamento sani-tário, limpeza urbana, drenagem das águas pluviais, transporte coletivo, trafegabilidade, comunicações,

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abastecimento de água potável e desobstrução e re-moção de escombros, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional; (grifos acrescidos).

24. Embora o Decreto que regulamenta as trans-ferências obrigatórias para atender situações de emer-gência e calamidade pública não tenha enquadrado as despesas com aluguel social, em uma das catego-rias acima, o Caderno de Orientações – Transferência Obrigatória/2011 do Ministério da Integração Nacional (peça 8, p. 11), ainda sob consulta pública, classificou a rubrica aluguel social como ação de assistência às vítimas.

25. Ademais, o fundamento legal para conces-são desse beneficio é a Lei 8742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social) que prevê a possibilidade de criação de benefícios eventuais para atender neces-sidades advindas de vulnerabilidade temporária e calamidade pública, nos termos no § 2º do art. 22 do mesmo diploma legal.

26. O Decreto 6307/2007 que regulamenta o art. 22 da Lei 8.742/1993 estabelece no seu art. 1º que os benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias, prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabili-dade temporária e calamidade pública, ou seja, trata-se de benefício assistencial eventual, destinado a atender necessidades advindas de vulnerabilidade temporária e calamidade pública. Ou seja, a utilização da verba para pagamento de aluguel social tem amparo legal e nos normativos que tratam da transferência obrigató-ria de recurso para ações de resposta à emergência e calamidade pública.

27. Conforme informado pela SEASDH, para que o núcleo familiar seja beneficiado pelo aluguel social, torna-se necessário a comprovação do caráter de ur-gência e a constatação de que as famílias a serem con-templadas encontram-se em área de risco, mediante a apresentação de Laudo Técnico da Defesa Civil ou documento comprobatório de que a família necessite, efetivamente do beneficio assistencial para garantir a proteção de seu direito social de moradia (Peça 9, p. 4).

28. A SEASDH informou ainda que o potencial beneficiário para fazer jus ao aluguel social deve apre-sentar os seguintes documentos: i) cópia de identidade e CPF e ou certidão de nascimento dos integrantes do núcleo familiar; ii) comprovante de residência (caso não possua, deverá preencher o formulário de declaração de residência e colher assinatura de testemunhas); iii) comprovante de renda (se não possuir, deverá preen-cher formulário atestando a renda de cada um dos in-tegrantes do núcleo familiar); iv) fotografia do imóvel, demonstrando sua destruição parcial ou total; e, v) Laudo Técnico do imóvel, na hipótese de se encontrar em área de risco ou ameaçado de desmoronamento.

29. O valor mensal do beneficio foi R$ 500,00, nos municípios de maior porte (Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis) e R$ 400,00, nos municípios de menor porte (São José do Vale do Rio Preto, Areal, Sumidou-ro e Bom Jardim). O total de famílias beneficiadas foi 6671, conforme detalhamento a seguir. O prazo inicial para concessão do beneficio foi de doze meses, po-dendo ser estendido por igual período (peça 9, p. 3-4).

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02863

31. Conforme informado por aquela Secretaria (peça 12, p.2), já foram realizados chamamentos pú-blicos para a construção de 5278 unidades habitacio-nais, a serem construídas em sete municípios, e que as propostas selecionadas estão sendo analisadas para posterior envio para Caixa Econômica Federal para fins de prosseguimento dos tramites para obter o financiamento, no entanto não informou um cronogra-ma para início das obras e disponibilização das casas para as famílias atingidas (peça 11, p.2).”

Já os itens “f”, “g”, “h” e “i” solicitam as seguintes informações:

f) quais foram os contratos celebrados com tais verbas pelos Municípios atingidos, com o objetivo de atender as necessidades advindas do estado de calamidade pública decretado, devendo, na mesma oportunida-de, ser encaminhados todos os processos administrativos, no estado que se encontram.

g) se os valores contratados estão em consonância com o praticado no mercado, em especial com as tabelas de referência utiliza-das para nortear as administrações públicas.

h) verificar se não houve desvio de fina-lidade na aplicação de tais verbas.

i) realização de diligência in loco nos Mu-nicípios para verificar a aplicação e efetivação dos contratos firmados.

Em resposta a esses quesitos, o Tribunal de Contas da União informou que realizou duas ações de controle para verificar a regularidade da aplicação de recursos federais transferidos aos municípios do Rio de Janeiro e ao Governo desse Estado: em janeiro de 2011 e em setembro e outubro de 2011.

Na primeira ação, em janeiro de 2011, portan-to logo após a tragédia em questão, o TCU destacou que foram transferidos R$ 100 milhões de reais pelo Ministério da Integração Nacional, conforme Tabela 1, sendo R$ 70 milhões ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e R$ 30 milhões para os municípios da Região Serrana. Esses recursos deveriam ser aplicados em ações de resposta (socorro, assistência às vítimas e restabelecimento dos serviços essenciais), observado o prazo máximo de 180 dias, a contar da liberação dos recursos. O relatório esclarece o seguinte:

“34. Neste período, a equipe de auditoria deste Tribunal visitou os sete municípios mais atingidos pela catástrofe, bem como efetuou reuniões com a Secre-taria de Obras do Estado do Rio de Janeiro, visando orientá-los quanto às ações e atos administrativos a serem empreendidos pelos órgãos competentes do Estado, bem como esclarecendo dúvidas porventura

existentes no que tange a formalização dos procedi-mentos, em consonância com a função pedagógica e orientadora deste Tribunal.

35. A equipe solicitou ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e aos municípios atingidos, os docu-mentos, a saber: i) relação de todas as aquisições e/ou contratações de serviços realizadas com recursos federais, indicando a empresa fornecedora e/ou exe-cutora, o valor a ser pago, as razões para a escolha da empresa, a base de preços utilizada, a documentação comprobatória da execução dos serviços e/ou entrega dos bens e o número dos respectivos processos de dispensa de licitação; ii) o número e agência na qual foram depositados os recursos transferidos pela União, com a declaração da Prefeitura de que se trata de conta específica aberta para o deposito dos repasses; e, iii) e o extrato da conta corrente específica para o depó-sito dos recursos.”

Em razão da análise da equipe de auditoria do TCU, várias foram as irregularidades detecta-das, que ensejaram alertas aos entes beneficiários de recursos federais, conforme item 9.3 do Acórdão 1.264/2011-TCU-Plenário, a seguir transcrito:

“9.3. alertar o Governo do Estado do Rio de Ja-neiro, bem como as Prefeituras Municipais de Areal, Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Teresópolis de que:

9.3.1. os pagamentos realizados à conta dos recursos federais repassados com o objetivo de aten-der às situações emergenciais na Região serrana do estado devem estar em consonância com o preceitu-ado na legislação que rege o tema, precipuamente as Leis n°s 8.666/93 e 4.320/64, fazendo-se necessária a adequação dos procedimentos inicialmente adotados em caráter emergencial aos preceitos legais estabe-lecidos, inclusive quanto à:

9.3.1.1. razão circunstanciada da escolha do fornecedor ou executante, nas situações de dispensa de licitação;

9.3.1.2. justificativa dos preços contratados, obser-vados, nos casos de obras e serviços de engenharia, os valores constantes do Sistema Nacional de Pesqui-sa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi);

9.3.1.3. verificação da idoneidade das empresas contratadas, com exigência de apresentação da docu-mentação relativa à habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e regulari-dade fiscal;

9.3.1.4. necessidade de formalização de contrato, observada a vedação da existência de contrato verbal;

9.3.1.5. necessidade de prévio empenho das despesas;

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02864 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

9.3.1.6. comprovante da publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial;

9.3.2. a fiscalização deficiente dos contratos pode conduzir ao pagamento por serviços não realizados que poderá, caso constatado, ser levado à responsa-bilidade dos ordenadores de despesas, fazendo-se necessário, para prevenir tais situações:

9.3.2.1. a designação formal dos fiscais dos con-tratos, em quantitativo compatível com o volume de contratos e serviços que se pretende realizar;

9.3.2.2. a atestação, pelos respectivos fiscais anteriormente à realização dos pagamentos, dos ser-viços tidos como executados, mediante a emissão de laudos de vistoria e planilhas de medição dos serviços;”

Ressalta a equipe auditoria em seu relatório que o Ministério da Integração Nacional, em conjunto com a Controladoria Geral da União, também realizou ins-peções técnicas nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, bem como no Governo do Estado do Rio de Janeiro. Tendo em vista as irregula-ridades verificadas, inclusive culminando com bloqueio de parte dos recursos transferidos aos municípios de Nova Friburgo e Teresópolis, houve por bem o TCU enviar a esta Comissão os relatórios das fiscalizações realizadas.

Uma segunda ação de fiscalização e controle foi efetuada pelo TCU em setembro e outubro de 2011, que resultou no Relatório de Acompanhamento de Conformidade 35/2011(TC 000.919/2011-0). A fisca-lização limitou-se à análise dos recursos transferidos para ações de reconstrução e recuperação de unida-des escolares, tendo em vista que já havia auditoria em andamento pelo Ministério da Integração Nacional e pela CGU para análise de repasses destinados a ações de resposta (socorro, assistência às vítimas e restabelecimento dos serviços essenciais).

Sobre tal procedimento de fiscalização, o referido Relatório esclarece o que se segue:

“40. Os recursos fiscalizados nessa segunda ação de controle alcançaram o montante de R$ 154 milhões, distribuídos conforme se segue: R$ 80 mi-lhões referentes a valores do orçamento do Ministério da Integração Nacional (Portaria MI 122/2011), para ações de reconstrução (construção de pontes), e R$ 74 milhões relativos a recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Resolução/FNDE/CD 18/2011), para recuperação da rede física escolar.

41. Os achados de auditoria resultantes deste trabalho foram: i) projeto básico deficiente ou desatu-alizado; ii) ausência de licenciamento ambiental para o empreendimento; iii) sobrepreço nos orçamentos-base; iv) contratação irregular por dispensa de licitação; v)

classificação de propostas com indícios de conluio e direcionamento; vi) contratação de pontes pela Seo-bras que não podem ser caracterizadas como ações de reconstrução ou emergência; vii) contratação de ponte construída ou em construção por outro ente go-vernamental; viii) contratação de ponte em propriedade privada e ix) indícios de pagamentos por serviços não prestados nas escolas visitadas.

42. Após apreciação do Relatório de Acompanha-mento de Conformidade 35/2011 (TC 000.919/2011-0), peça 15, em dezembro de 2011, a Exmª Ministra Relatora Ana Arraes determinou a criação de dois processos distintos para fins de acompanhamento do emprego dos recursos federais disponibilizados pelo Ministério da Integração Nacional (TC 000.437/2012-3) e pelo Ministério da Educação (TC 000.438/2012-0) à região serrana do estado do Rio de Janeiro. Os pedi-dos de esclarecimento com relação aos achados de auditoria decorrentes do Relatório de Acompanhamento de Conformidade 35/2011 (TC 000.919/2011-0) serão apreciados separadamente nos TCs 000.437/2012-3 e 000.438/2012-0.”

Também se ressalta no Relatório que “...O acom-panhamento da aplicação dos recursos da Portaria 515/2011 do Ministério das Cidades (R$ 331.6 milhões), para obras de encostas e macrodenagem está sendo realizado no TC 000.919/2011-0. Foram celebrados os contratos de repasse 0367936-65 (R$ 44.649.987,89) e 0367937-79 (R$ 36.949.929,58) com o Governo do Estado e o Ministério das Cidades, com a interveni-ência da Caixa Econômica Federal, sendo que até o momento, nenhum recurso foi liberado financeiramente, estando os projetos básicos apresentados pela Seo-bras, em análise no setor técnico da CEF pois ainda não foi liberado financeiramente nenhum recurso para o Governo do estado .”

A título de informação complementar, afirma o TCU em seu relatório que “...todas as prestações de contas apresentadas pelos municípios e pelo Gover-no do Estado, relativas aos recursos transferidos para ações de socorro, assistência às vitimas e restabe-lecimento dos serviços essenciais, ainda não foram aprovadas pelo Ministério da Integração (posição em novembro/2011), pois requerem a apresentação de informações complementares pelos entes beneficiá-rios (peça 14, p.3). “

É o relatório

II – Voto

Em face de todas as detalhadas informações en-viadas pelo Tribunal de Contas da União, entendemos que o Plano de Execução explicitado no Relatório Prévio desta PFC, aprovado por esta Comissão, foi realizado

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02865

a contento. Os questionamentos formulados na peça inicial foram devidamente esclarecidos.

Ademais, o Tribunal de Contas da União, a Con-troladoria Geral da União e o Ministério da Integração Nacional, mediante atos de fiscalização e controle, promoveram auditorias dos recursos federais repas-sados ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e aos municípios da Região Serrana atingidos pela tragédia climática de janeiro de 2011. Tais fiscalizações resul-taram na adoção de várias providências para punir ir-regularidades do uso dos recursos públicos federias, bem como para alertar as autoridades responsáveis pela aplicação desses recursos, de forma aprimorar o processo de execução despesa pública em situações decorrentes de tragédias naturais.

Dessa forma, o TCU remeteu a esta Comissão de Fis-calização e Controle: a) cópia do Acórdão 1.264/2011-Ple-nário, resultado da auditoria realizada pelo TCU em janeiro de 2011; b) cópia do Relatório de Acompanhamento de Conformidade 35/2011, decorrente da auditoria realizada por essa Corte de Contas em outubro de 2011; c) cópia dos processos administrativos de dispensa de licitação relativos aos recursos repassados ao governo do Esta-do e aos municípios da região serrana pelo Ministério da Integração Nacional; e d) cópia dos relatórios relativos às fiscalizações realizadas pela Controladoria Geral da União – CGU – em municípios da região serrana.

Por todo o exposto, VOTO no sentido de que esta Comissão autorize o arquivamento da presente Proposta de Fiscalização e Controle, tendo em vista que as ações desenvolvidas alcançaram os objetivos colimados, não restando nenhuma providência a ser adotada por parte desta Comissão.

Sala da Comissão, de de 2012. – Deputado Edson Santos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pelo encer-ramento e arquivamento, tendo em vista que as ações desenvolvidas alcançaram os objetivos colimados da Pro-posta de Fiscalização e Controle nº 10/2011, nos termos do Relatório Final do Relator, Deputado Edson Santos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmar Arruda – Presidente, Edson Santos e

Wellington Roberto – Vice-Presidentes, Aline Corrêa, Aníbal Gomes, Daniel Almeida, Devanir Ribeiro, Edio Lopes, Fernando Francischini, Giroto, Glauber Braga, Hugo Motta, Marcelo Matos, Nelson Bornier, Nilton Capixaba, Paulo Feijó, Ronaldo Caiado, José Mentor, Mendonça Filho e Vanderlei Macris.

Sala da Comissão, 5 de dezembro de 2012. – Deputado Edmar Arruda, Presidente.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 91-A, DE 2012

(Do Sr. Roberto Freire)

Propõe que a Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle efetue ato de fis-calização e controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, para investigar denúncia de irregularidades na compra e na gestão do Banco Votorantim realizada pelo Banco do Brasil; tendo parecer da Comis-são de Fiscalização Financeira e Controle, pela não implementação e arquivamento (relator: DEP. EDSON SANTOS).

Despacho: À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação interna nas Comissões

Publicação do Parecer da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle

RELATÓRIO PRÉVIO

I – Solicitação da PFC

Vem à análise desta Comissão, com base no art. 71, incisos IV, VII e VIII da Constituição Federal, e no art. 100, § 1°, combinado com o art. 24, X; art. 60, II e art. 61, §1°, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, proposta de fiscalização e controle – PFC para que sejam adotadas as medidas necessárias, com o auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, com o objetivo de efetuar ato de auditoria contábil, fi-nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial no processo de compra e de aporte de recursos realizados pelo Banco do Brasil – BB no Banco Votorantim – BV.

II – Competência desta Comissão

O artigo 32, XI, “b”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, combinado com o parágrafo único do mesmo artigo, ampara a competência desta Comissão.

III – Oportunidade e Conveniência

A justificação, constante da peça inicial, alega que denúncias veiculadas em diversos meios de co-municação noticiaram que o processo de compra de participação pelo Banco do Brasil no Banco Votoran-tim teria incorrido em diversos problemas, acarretando prejuízos de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

O autor da proposição aponta, dentre os referi-dos problemas, os seguintes: (i) a decisão de compra teria sido tomada com base em fatores políticos e não levando em consideração critérios técnicos e de avaliação econômica; (ii) a inadimplência da carteira

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do BV à época da aquisição ultrapassaria os padrões considerados razoáveis; (iii) a necessidade de apor-tes adicionais de capital pelo BB que poderiam trazer impactos negativos ao seu resultado financeiro; e (iv) os salários e bônus dos executivos do alto escalão do BV estariam fora dos padrões de mercado.

Não obstante a louvável preocupação do autor da proposição, verificamos que o assunto em comen-to já foi objeto de investigação pelo TCU por meio do TC 030.037/2008-7, o qual cuidou do acompanha-mento das operações de incorporação e de aquisição de participação em instituições financeiras efetuadas pelo Banco do Brasil. Na ocasião, a Corte de Contas ofereceu as medidas que entendeu pertinente, como se verifica no Acórdão nº 2570/2009, aprovado pelo Plenário do TCU em 04/11/2009.

Tendo acolhido em seu Relatório, o Relatório de Acompanhamento produzido pela equipe técnica, o Ministro Relator assim se pronunciou em seu Voto:

Em Comunicação que fiz ao Plenário em 5/11/2008, propus que fosse efetuada determinação à 2ª Secex para acompanhamento das operações de constituição e de aquisição previstas na Medida Pro-visória 443, de 21 de outubro de 2008.

2. Na ocasião, externei minhas preocupações decorrentes das possibilidades previstas na referida norma: (a) dispensando procedimento licitatório na venda para o Banco do Brasil da participação acioná-ria em instituições financeiras públicas; (b) autorizando o banco a adquirir, diretamente ou por intermédio de subsidiárias, participação em instituições financeiras, públicas ou privadas; e (c) autorizando o banco, nessas aquisições, a contratar empresas avaliadoras “median-te procedimento de consulta simplificada de preços”.

3. Ressaltei ainda que tal fiscalização, de caráter preventivo, justificava-se pela presumível alta materia-lidade dos recursos envolvidos nas operações.

4. Referida proposta foi aprovada pelo Plenário do TCU, que encarregou a 2ª Secex de apresentar ao Tribunal suas análises e conclusões referentes ao acompanhamento.

5. Na 2ª Secex, as operações de reorganização societária empreendidas pelo Banco do Brasil, com base na referida MP, avaliadas neste trabalho foram: (a) Aquisição de controle do Banco Nossa Caixa S.A. e (b) Aquisição de participação acionária no Banco Votorantim.

(...)6. Conforme consignado pela equipe de fiscali-

zação, o volume de recursos fiscalizados atingiu o ex-pressivo montante de R$ 10,36 bilhões, considerando a soma dos valores envolvidos em cada operação, sen-do R$ 5,4 bilhões na aquisição de controle da Nossa

Caixa, R$ 4,2 bilhões na aquisição de participação no Banco Votorantim, R$ 685 milhões na incorporação do Besc/Bescri e R$ 82 milhões na incorporação do BEP.

7. O acompanhamento da 2ª Secex teve como escopo: (a) avaliar a razoabilidade das justificativas apresentadas para as operações, mediante a análise das sinergias estimadas e de sua aderência às diretri-zes estratégicas do BB; (b) verificar a regularidade dos procedimentos previstos na legislação aplicável; e (c) avaliar a razoabilidade dos valores envolvidos em cada operação, por meio da análise dos trabalhos de ava-liação econômico-financeira, verificando a seleção da metodologia adotada, as premissas consideradas nas projeções e a coerência dos termos finais das negocia-ções com os laudos técnicos que os fundamentaram.

8. Para tais quesitos, a unidade de técnica con-cluiu que: (a) as operações estão aderentes ao plane-jamento estratégico do Banco do Brasil e podem trazer benefícios reais por meio de sinergias; (b) os aspectos legais foram cumpridos, sem inconsistências relevantes; e (c) os valores das instituições e das participações adquiridas foram definidos com base em metodologia adequada e, apesar da subjetividade dos parâmetros considerados, decorreram da adoção de premissas razoáveis pelos avaliadores.

9. Destaco, por oportuno, a boa prática do Banco do Brasil, identificada pela equipe de fiscalização: para decidir sobre cada operação, o banco valeu-se de mais de um trabalho de avaliação econômico-financeiro.

10. Não obstante, a unidade técnica identificou risco no modelo de governança a ser adotado no Ban-co Votorantim, cujo grupo de controle será constituído pelo Banco do Brasil, um banco público, e pela Voto-rantim, uma instituição privada, com iguais poderes e responsabilidade sobre o banco controlado. Propõe, em conseqüência, a determinação detalhada no item 7.1.1 da instrução, transcrito no relatório que precede este voto.

10.1 Com as vênias de estilo por dissentir desta proposta da unidade técnica, entendo que a determi-nação para que a Comissão Interministerial de Gover-nança Corporativa e da Administração de Participações Societárias da União – CGPAR avalie o modelo de go-vernança corporativa a ser instituído pelo Banco Voto-rantim deve ser transformada em recomendação, uma vez que tal avaliação, pela regência do art. 3ª, inciso II e alínea b, do Decreto 6.021/2007, é ato de natureza discricionária da referida Comissão.

11. Para as demais propostas formuladas pela 2ª Secex, acolho na íntegra as respectivas análises e as incorporo às minhas razões de decidir, parabenizando a equipe de fiscalização e o escalão dirigente daque-la unidade técnica pelo excelente trabalho produzido.

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Diante das razões expostas pelo Relator, por intermédio do Acórdão nº 2570/2009, acordaram os Ministros do TCU em:

9.1. Recomendar à Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Partici-pações Societárias da União – CGPAR e ao seu Grupo Executivo, nos termos do inciso II do art. 250 do RI/TCU, que avalie o modelo de governança corporativa a ser instituído no Banco Votorantim, definido na minuta do acordo de acionistas anexa ao contrato de compra e venda e de subscrição de ações celebrado entre o Banco do Brasil e a Votorantim Finanças em 9/1/2009, com base nas diretrizes e normas de governança apli-cáveis às estatais federais, apreciando as implicações e os eventuais riscos aos quais os interesses da União estariam expostos em função do referido modelo;

9.2. Determinar ao Banco do Brasil que informe ao Tribunal o resultado do trabalho de due diligence que está sendo realizado no Banco Votorantim para identificar eventuais contingências capazes de promover o ajuste do preço do negócio, acompanhado de informações so-bre as providências adotadas em função das conclusões do referido relatório, até 15 dias após sua elaboração;

(...)9.5. Encaminhar cópia desta deliberação, acom-

panhada dos respectivos Relatório e Voto, aos titula-res dos seguintes órgãos e entidades: i) Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados; ii) Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal; iii) Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade do Senado Federal; iv) Ministério da Fazenda; e v) Banco do Brasil;

9.6. Arquivar estes autosDessa forma, considerando que o tema já foi abor-

dado pela Corte de Contas e que as medidas conside-radas pertinentes foram adotadas pelo TCU, entendo inconveniente e inoportuna a continuidade desta PFC.

IV – Voto

Em função do exposto, VOTO no sentido de que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle autorize o arquivamento desta PFC, uma vez que o assunto já foi analisado no âmbito do Tribunal de Contas da União, que adotou as medidas considera-das pertinentes.

Sala da Comissão, de de 2012. – Deputado Ed-son Santos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Con-trole, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela

não implementação e arquivamento da Proposta de Fiscalização e Controle nº 91/2012, uma vez que o as-sunto já foi analisado no âmbito do Tribunal de Contas de União, que adotou as medidas consideradas per-tinentes, nos termos do Relatório Prévio do Relator, Deputado Edson Santos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmar Arruda – Presidente, Edson Santos e

Wellington Roberto – Vice-Presidentes, Aníbal Gomes, Carlos Brandão, Daniel Almeida, Devanir Ribeiro, Fer-nando Francischini, Giroto, Glauber Braga, Marcelo Matos, Nelson Bornier, Nilton Capixaba, Paulo Feijó, Ronaldo Caiado, Vanderlei Siraque, Carlos Magno, Eduardo Cunha e Rodrigo Maia.

Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2012. – Deputado Edmar Arruda, Presidente.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 94-A, DE 2012

(Do Sr. Rubens Bueno)

Propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com auxílio do Tribu-nal de Contas da União, realize a fiscalização e controle sobre os atos de gestão pratica-dos pela Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras; tendo parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, pela não implementa-ção (relator: DEP. SIBÁ MACHADO).

Despacho: À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação interna nas Comissões

Publicação do Parecer da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle

RELATÓRIO PRÉVIO

I – Solicitação da PFC

Vem à análise desta Comissão, com base no art. 71, incisos IV, VII e VIII da Constituição Federal, e no art. 100, § 1°, combinado com o art. 24, X; art. 60, II e art. 61, §1°, do Regimento Interno da Câmara dos De-putados, Proposta de Fiscalização e Controle – PFC para que sejam adotadas as medidas necessárias, com o auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, com o objetivo de efetuar ato de auditoria operacional na Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) que comprove a prática de ato de gestão antieconômica nos processos e procedimentos da empresa.

II – Competência desta Comissão

O artigo 32, XI, “b”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, combinado com o parágrafo

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único do mesmo artigo, ampara a competência desta Comissão.

III – Oportunidade e Conveniência

A justificação, constante da peça inicial, alega necessidade de “averiguar, no período indicado, a capacidade da empresa gerir adequadamente os re-cursos financeiros colocados à sua disposição. Mais especificamente, busca-se verificar o que a fez des-cuidar do seu valor de mercado”.

Para isso o autor da proposição aponta algumas questões a serem respondidas: “Se houve alteração de eficiência na relação entre o produto gerado e o custo do insumo empregado para produzi-lo que jus-tifique o descasamento na tendência de aumento de preço dos combustíveis; se houve fatores externos e internos que justifiquem a perda de capacidade da empresa cumprir objetivos imediatos, que podem ser traduzidos em metas de produção; quais as causas que alteraram a relação entre o impacto esperado e o impacto observado na rentabilidade da empresa que justifique a postergação de prazos para ampliação na capacidade de refino; qual o grau de adequação do cha-mado Conteúdo Local às necessidades da empresa”.

Sem prejuízo da função fiscalizadora do TCU e ao dever político do parlamentar de fiscalizar os atos de gestão do Poder Executivo, inclusive dos Dirigentes das Empresas Estatais, o escopo da PFC é demasiadamen-te abrangente e não especifica o objeto da auditoria da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobrás), o que seria necessá-rio pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados:

“(...) Art. 61. A fiscalização e controle dos atos do Poder Executivo, incluídos os da ad-

ministração indireta, pelas Comissões, sobre matéria de competência destas, obedecerão às regras seguintes:

I – a proposta da fiscalização e controle poderá ser apresentada por qualquer membro ou Deputado, à Comissão, com específica in-dicação do ato e fundamentação da providên-cia objetivada;

II – a proposta será relatada previamente quanto à oportunidade e conveniência da me-dida e o alcance jurídico, administrativo, políti-co, econômico, social ou orçamentário do ato impugnado, definindo-se o plano de execução e a metodologia de avaliação;

III – aprovado pela Comissão o relatório prévio, o mesmo Relator ficará encarregado de sua implementação, sendo aplicável à hi-pótese o disposto no § 6º do art. 35;

IV – o relatório final da fiscalização e controle, em termos de comprovação da legali-dade do ato, avaliação política, administrativa, social e econômica de sua edição, e quanto à eficácia dos resultados sobre a gestão orça-mentária, financeira e patrimonial, atenderá, no que couber, ao que dispõe o art. 37.

§ 1º A Comissão, para a execução das atividades de que trata este artigo, poderá so-licitar ao Tribunal de Contas da União as pro-vidências ou informações previstas no art. 71, IV e VII, da Constituição Federal. (...)”

A empresa conta em seu organograma com unidade de Auditoria Interna e Ouvidoria Geral, conforme abaixo:

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02869

Além disso, a empresa conta com o auxílio de auditorias independentes conforme Comunicados e Fatos Relevantes de 19/01/2012:

“Contratação de Auditoria Contábil:Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2012 – Petróleo

Brasileiro S.A. – Petrobras informa que, em cumpri-mento à Instrução CVM nº 308, de 14/05/1999, cele-brou em 16/01/2012 contrato de prestação de serviços de auditoria contábil com a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes – PwC, em substituição à KPMG Auditores Independentes, tendo em vista o tér-mino dos serviços contratados. Assim, as Informações Trimestrais – ITR da Petrobras, relativas ao primeiro trimestre deste exercício, já serão revisadas pela PwC.”

As demonstrações financeiras da Petrobras so-frem escrutínio constante de dezenas de analistas do mercado financeiro, corretoras de valores e bancos de investimento.

Estão em andamento diversas ações de fiscaliza-ção e controle pelo controle interno do Poder Executivo, a Controladoria Geral da União (CGU), notadamente a Solicitação de Auditoria – SA n° 201205233 sobre a Prestação de Contas da Presidência da República, o que inclui a parte da Petrobras no Relatório de Gestão 2011. Também é de citação relevante o Levantamen-to de Auditoria – TC nº 009.028/2012-9 do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito do Planejamento Estratégico do Setor Energético entre dezenas de outras iniciativas. Tais entidades têm equipes inteiras dedicadas exclusivamente à atividade de fiscalização e controle apenas da Petrobras e de suas subsidiárias.

Adicionalmente, a Presidente da Petrobrás, Graça Foster esteve na Câmara dos Deputados para apre-sentação do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 em audiência pública das comissões de Fiscalização Financeira e Minas e Energia no dia 19/09/2012. A exposição enfatizou os resultados recentes da estatal, planos de médio prazo e investimentos da ordem de US$ 236,5 bilhões no período.

Pondera-se ser intensa a carga de fiscalização atual da empresa e talvez acrescida, agora, a proposi-ção de uma PFC sem escopo definido para concorrer com os esforços em andamento.

Uma PFC deveria especificar o ato de gestão sob suspeição. Porém não há indicação objetiva da sus-peição no documento ou mesmo pelo seu Ministério Supervisor, o Ministério de Minas e Energia, nem pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, res-ponsável pelo controle programático e proposição dos planos e orçamentos das empresas estatais. Observa--se também a regularidade na aprovação das contas da empresa e suas subsidiárias pela Comissão Mis-ta de Orçamento (CMO) e pelo Congresso Nacional.

De fato, reconhece-se a importância de um pro-cedimento parlamentar como a PFC. Porém, já existe uma intensa carga de informações prestadas à socie-dade, aos governos federal, estaduais e municipais, Executivo e Legislativo, ao Mercado, aos clientes, às Agências de Classificação de Risco, às Bolsas de Va-lores no Brasil e no exterior, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), à ANP e às outras agências regula-doras entre diversos outros. Isto sem falar nas inúmeras informações prestadas à imprensa, bem como aquelas que podem ser solicitadas por qualquer cidadão à luz da Lei de Acesso à Informação (LAI).

IV – Voto

Em função do exposto, a PFC ora em exame tal-vez não acrescente muito mais ao conjunto de dados e informações já prestados. Assim a Petrobras, por exi-gência legal, regulamentar e regulatória, por exigência interna de governança societária, assim como pelos diversos esclarecimentos que tem fornecido, na ótica de seu relacionamento institucional, já atende às de-mandas de informação dos seus públicos de interesse.

Dessa forma, entendo inconveniente e inoportuna a continuidade desta PFC. VOTO no sentido de que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle au-torize o arquivamento desta PFC.

Sala da Comissão, 7 de novembro de 2012. – Deputado Sibá Machado, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Con-trole, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela não implementação e arquivamento da Proposta de Fiscalização e Controle nº 94/2012, uma vez que a Petrobrás já atende às demandas de informação dos seus públicos de interesse, nos termos do Relatório Prévio do Relator, Deputado Sibá Machado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edmar Arruda – Presidente, Edson Santos e Welling-ton Roberto – Vice-Presidentes, Aníbal Gomes, Carlos Brandão, Daniel Almeida, Devanir Ribeiro, Fernando Francischini, Giroto, Glauber Braga, Marcelo Matos, Nelson Bornier, Nilton Capixaba, Paulo Feijó, Ronal-do Caiado, Vanderlei Siraque, Carlos Magno, Eduardo Cunha e Rodrigo Maia.

Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2012. – Deputado Edmar Arruda, Presidente.

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02870 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

REPRESENTAÇÃO Nº 9-A, DE 2012 (Do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa

de Correios e Telégrafos de Goiás)

Solicita que Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle da Câmara dos Deputados providencie diligências e abra investigação para verificar se a Adminis-tração Central e as Diretorias Regionais da Empresa Brasileira de Correios e Telé-grafos (ECT) estão utilizando corretamente os recursos da União para a contratação de mão-de-obra temporária; tendo parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, pelo acolhimento, encaminhamen-to ao Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal de Contas da União para apuração, e encerramento da Representação (relator: DEP. VANDERLEI MACRIS).

Despacho: Numere-se. Publique-se. En-caminhe-se a representação à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação interna nas Comissões

Publicação do Parecer da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle

I – Relatório

Trata-se de representação elaborada pelo Sin-dicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos de Goiás – SINTECT-GO, por meio da qual denuncia prática por parte da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), de firmar contratos com várias empresas para a prestação de serviço de mão de obra temporária, em detrimento da efetivação de candi-datos aprovados em concurso público – posicionados seja dentro do número de vagas inicial, seja no cadastro de reserva – para as mesmas atribuições funcionais.

Segundo o Sindicato, dito procedimento contra-riaria reiteradas decisões do Tribunal de Contas da União – TCU, de Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho, mencionadas no expe-diente em questão, todas no sentido de substituição de terceirizados contratados em violação da exigência constitucional de realização de concurso público para a contratação de servidores da Administração Pública Federal direta e indireta.

Por fim, o autor da presente representação requer:

“a) que esta Comissão providencie dili-gências e abra investigação para verificar se a Administração Central e as Diretorias Regio-nais da Empresa Brasileira de Correios e Te-légrafos – ECT estão utilizando corretamente

os recursos da União para a contratação de mão de obra temporária;

b) que esta Comissão determine que a ECT rescinda os contratos com os terceiriza-dos temporários, se abstendo a partir de en-tão de realizar novos contratos com empresa intermediária de mão de obra temporária fora dos ditames da lei n.º 6.019/74;

c) que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, em obediência ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal, substitua os empregados terceirizados temporários que exerçam irregularmente atividades finalísticas por empregados previamente aprovados no concurso público realizado em 15 de maio de 2011, que está válido até 15 de maio deste ano.

No pior dos caminhos, vencido a validade do concurso sem prorrogação por mais um ano conforme previsto no edital, que seja determi-nada a realização de um novo certame com o objetivo de preencher as vagas já existentes e as que forem abertas com a rescisão com a mão de obra temporária.”

II – Voto

Nos termos do inciso VI do art. 24 do Regimen-to Interno da Câmara dos Deputados, compete a esta Comissão receber petições, reclamações ou represen-tações de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas.

Importa ressaltar que o tema maior em comen-to – a substituição, por servidores concursados, de empregados terceirizados contratados irregularmente – já vem sendo objeto de longa data de decisões do TCU (haja vista, inclusive, o Acórdão n.º 2681/2011 – TCU – Plenário).

Pela razão supra e levando-se em consideração a competência daquela Corte e da estrutura de que é dotada, acreditamos que a apuração dos fatos rela-tados e a avaliação das providências eventualmente necessárias e cabíveis, com base na documentação anexa à Representação ou mediante a instauração de processo de fiscalização, poderá ser mais bem execu-tada pelo TCU, ao qual tocaria a posterior comunica-ção de suas conclusões a esta Comissão e ao autor da Representação.

Tal possibilidade está assegurada na Constituição Federal, que permite ao Poder

Legislativo acionar aquela Corte para realizar au-ditorias e inspeções em relação a qualquer pessoa física ou jurídica que administre bens ou valores da União, conforme ressaltado nos artigos abaixo transcritos:

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02871

Art. 70. A fiscalização contábil, financei-ra, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Con-gresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou ad-ministre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o au-xílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

................ .................................... ..........IV – realizar, por iniciativa própria, da Câ-

mara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, ...;

................... .................................... .......VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer

recursos repassados pela União mediante con-vênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

Nesse sentido, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados assim dispõe:

Art. 24. Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, e às demais Comissões, no que lhes for aplicável, cabe:

............... .................................... ...........X – determinar a realização, com o auxílio

do Tribunal de Contas da União, de diligências, perícias, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal.

Em face do exposto, este Relator vota no sentido de que esta Comissão acolha a propo-sição em análise e encaminhe cópia dos do-cumentos que compõem esta Representação ao Tribunal de Contas de União para apuração das irregularidades denunciadas, cabendo a

este, em seguida, o envio de cópia dos resul-tados de seus trabalhos a esta Comissão e ao interessado, encerrando-se, com este enca-minhamento, a tramitação da representação.”.

Propõe-se, ainda, que cópia deste Parecer seja encaminhada ao autor da Representação em exame.

Brasília , de de 2012. – Deputado Vanderlei Ma-cris, Relator.

I – Complementação de Voto

Em 17 de outubro de 2012 esta Comissão reuniu--se em reunião ordinária quando foi discutido o pare-cer à Representação nº 9/12. Durante a discussão o Deputado Carlos Magno apresentou a sugestão de acrescentar no relatório o encaminhamento dos docu-mentos que compõe esta Representação ao Ministério Público do Trabalho, órgão que tem como competên-cia avaliar as contratações de mão de obra temporária pelos órgãos públicos.

Em face do exposto, este Relator acolhe a suges-tão do Deputado Carlos Magno e vota no sentido de que esta Comissão acolha a proposição em análise e encaminhe cópia dos documentos que a compõem ao Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal de Contas de União para, conforme suas competências, fazerem a apuração das irregularidades denunciadas, cabendo a estes, em seguida, o envio de cópia dos resultados de seus trabalhos a esta Comissão, e ao interessado, encerrando-se, com este encaminhamento, a tramita-ção da representação.

Brasília , de outubro de 2012. – Deputado Van-derlei Macris, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Con-trole, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pelo acolhimento, encaminhamento ao Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal de Contas da União para apu-ração, e encerramento da Representação nº 9/2012, nos termos do Parecer com Complementação de Voto do Relator, Deputado Vanderlei Macris.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Edmar Arruda – Presidente, Edson Santos e

Wellington Roberto – Vice-Presidentes, Aníbal Gomes, Carlos Brandão, Daniel Almeida, Fernando Francischi-ni, Giroto, Glauber Braga, Hugo Motta, Marcelo Matos, Nilton Capixaba, Paulo Feijó, Ronaldo Caiado, Vander-lei Siraque, Carlos Magno, Eduardo Cunha, Mendonça Filho e Sibá Machado.

Sala da Comissão, 7 de novembro de 2012. – Deputado Edmar Arruda, Presidente.

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02872 Quarta-feira 27 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2013

REPRESENTAÇÃO Nº 10-A, DE 2012 (Do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor)

Apresenta denúncia contra a Superin-tendência Regional da INFRAERO em São Paulo, acerca de suposto favorecimento em Pregão Presencial para Concessão de Uso de áreas no Aeroporto Internacional de São Paulo; tendo parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, pelo encaminhamento ao TCU para apuração e encerramento da representação (relator: DEP. PAULO FEIJÓ).

Despacho: Numere-se, Publique-se e, após, devolva-se à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação interna nas Comissões

Publicação do Parecer da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle

I – Relatório

Trata-se de representação elaborada pelo Presi-dente do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, por meio da qual encaminha denúncia da empresa Markplan Marketing Planejamento e Propaganda Ltda em face de atos cometidos pela Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Superin-tendência Regional de São Paulo.

De acordo com o documento, a empresa alega que no Pregão Presencial convocado por meio do edital nº 248/ADSP – 4/ SBGR – 2010, lançado pela Infraero para a Concessão de Uso de áreas para a instalação de monitores em 62 pontos destinados a veiculação de publicidade própria ou de terceiros e 124 pontos des-tinados a veiculação do sistema de voo no Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos, sagrou-se vencedora do certame ofertando o melhor lance de remuneração mensal e detendo todas as qualidades de capacidade técnica para atendimento do edital, mas que, por meio de atos escusos, tendenciosos e visando prevalecer a segunda colocada, foi inabilitada, com base em pareceres e atos administrativos eivados de nulidade, viciados em sua vontade e motivação, já que orientados por interesses pessoais daqueles que compõe a Comissão de Licitação e Diretoria Repre-sentada no âmbito da Superintendência Regional de São Paulo ao longo de todo o certame, conforme do-cumentação anexa ao processo.

Relata ainda que, realizada a sessão pública restou classificada em primeiro lugar, e adentrando a fase de lances verbais, manteve-se na classificação inicial. Entretanto, a sessão foi suspensa para diligên-

cia destinada a verificar, através da confirmação das informações contidas nos atestados de capacidade téc-nica, se esta reunia condições para assumir o contrato oriundo do certame. Conclui-se, ao final da apuração, pela anulação do certame, razão pela qual veio a ser interposto recurso pelas duas primeiras colocadas, sendo que lhe foi negado provimento, desabilitando-a pelo não cumprimento de um item do edital que fora inserido posteriormente, enquanto que ao da 2ª foi dado parcial provimento, dando-lhe continuidade ao certame e designando-se outra sessão, na qual se declarou vencedora a empresa que havia ficado em segundo lugar e com o mesmo lance ofertado na pri-meira sessão pública.

Ainda conforme o denunciante, se os fatos des-critos restarem consubstanciados, trata-se de verda-deira afronta à Lei nº 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa e, portanto, requer a adoção das me-didas cabíveis.

II – Voto

Nos termos do inciso VI do art. 24 do Regimen-to Interno da Câmara dos Deputados compete a esta Comissão receber petições, reclamações ou represen-tações de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas.

A apuração da veracidade da denúncia apre-sentada poderá ser melhor executada pelo Tribunal de Contas da União, em razão da competência dessa Corte e da estrutura de que é dotada, ao qual cabe-ria, com base na documentação encaminhada pelo denunciante ou mediante a instauração de processo de fiscalização informar a esta Comissão e ao autor da Representação se houve violação a algum princí-pio ou norma legal no processo de seleção, regulado pelo edital nº 248 / ADSP -4 / SBGR – 2010, confor-me relatado pelo denunciante; e, em caso afirmativo, adotar as medidas cabíveis.

Tal possibilidade está assegurada em nossa Cons-tituição Federal, que permite o Poder Legislativo acionar aquela Corte para realizar auditorias e inspeções em relação a qualquer pessoa física ou jurídica que admi-nistre bens ou valores da União, conforme ressaltado nos artigos abaixo transcritos:

Art. 70. A fiscalização contábil, financei-ra, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Con-gresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

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Fevereiro de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 27 02873

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou ad-ministre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o au-xílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

................. .................................... .........IV – realizar, por iniciativa própria, da Câ-

mara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, ...;

................ .................................... ..........VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer

recursos repassados pela União mediante con-vênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

Nesse sentido, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados assim dispõe:

Art. 24. Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, e às demais Comissões, no que lhes for aplicável, cabe:

................ .................................... ..........X – determinar a realização, com o auxílio

do Tribunal de Contas da União, de diligências, perícias, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal.

Em face do exposto, este Relator vota no sentido de que esta Comissão acolha a proposição em análise, e encaminhe cópia dos documentos que compõem esta Representação ao Tribunal de Contas de União para apuração das irregularidades denunciadas, cabendo-lhe encaminhar cópia dos resultados de seus trabalhos a esta Comissão e ao interessado, encerrando-se, com este encaminhamento, a tramitação da representação.

Propõe-se ainda que cópia deste Parecer seja encaminhada ao autor da presente representação.

Brasília, de de 2012. – Deputado Paulo Feijó, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Contro-le, em reunião extraordinária realizada hoje, opinou: a) pelo encaminhamento de cópia desta Representação ao Tribunal de Contas da União para apuração das ir-regularidades denunciadas, cabendo-lhe encaminhar cópia dos resultados desta apuração a esta Comissão e ao interessado; b) pelo encerramento da tramitação da Representação nº 10/2012; e c) pelo encaminha-mento de cópia deste Parecer ao autor da presente Representação; nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Feijó.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Edmar Arruda – Presidente, Edson Santos e

Wellington Roberto – Vice-Presidentes, Aline Corrêa, Aníbal Gomes, Carlos Brandão, Daniel Almeida, Deva-nir Ribeiro, Edio Lopes, Giroto, Glauber Braga, Hugo Motta, Marcelo Matos, Nelson Bornier, Nilton Capixa-ba, Paulo Feijó, Ronaldo Caiado, Vanderlei Siraque, Mendonça Filho.

Sala da Comissão, 21 de novembro de 2012. – Deputado Edmar Arruda, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORA

Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES - PMDB - RN 1º Vice-Presidente: ANDRE VARGAS - PT - PR 2º Vice-Presidente: FÁBIO FARIA - PSD - RN 1º Secretário: MARCIO BITTAR - PSDB - AC 2º Secretário: SIMÃO SESSIM - PP - RJ 3º Secretário: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA - PR - AL 4º Secretário: BIFFI - PT - MS 1º Suplente de Secretário: GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE 2º Suplente de Secretário: WOLNEY QUEIROZ - PDT - PE 3º Suplente de Secretário: VITOR PENIDO - DEM - MG 4º Suplente de Secretário: TAKAYAMA - PSC - PR

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia (Licenciado) e Henrique Fontana.

Liderança da Minoria Líder: NILSON LEITÃO

Vice-Líderes: Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio Imbassahy, Luiz Fernando Machado e Emanuel Fernandes.

PT Líder: JOSÉ GUIMARÃES

Vice-Líderes: Janete Rocha Pietá, Beto Faro, Valmir Assunção, Márcio Macêdo, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Décio Lima, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Francisco Praciano, Geraldo Simões, Iriny Lopes, Luiz Alberto, Paulo Teixeira, Vanderlei Siraque, Paulo Ferreira, Zezéu Ribeiro, Padre João, Weliton Prado e Afonso Florence.

PMDB Líder: EDUARDO CUNHA

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Antônio Andrade, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Mauro Benevides, Marllos Sampaio,

Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha, Edio Lopes, Colbert Martins, Danilo Forte, Júnior Coimbra, Manoel Junior, Alexandre Santos e Leonardo Picciani.

PSDB Líder: CARLOS SAMPAIO

Vice-Líderes: João Campos (1º Vice), Domingos Sávio, Vanderlei Macris, Antonio Carlos Mendes Thame, Cesar Colnago, Izalci, Andreia Zito, Alexandre Toledo, Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Pinto Itamaraty, Raimundo Gomes de Matos, Vaz de Lima e Ricardo Tripoli.

PSD Líder: EDUARDO SCIARRA

Vice-Líderes: Eleuses Paiva, Heuler Cruvinel, Hugo Napoleão e Moreira Mendes.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: ANTHONY GAROTINHO

Vice-Líderes: Bernardo Santana de Vasconcellos (1º Vice), Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Wellington Roberto, Milton Monti, Wellington Fagundes, Lourival Mendes, Lincoln Portela, Paulo Feijó e Anderson Ferreira.

Bloco PTB, PPS, PV Líder:

PP Líder: ARTHUR LIRA

DEM Líder: RONALDO CAIADO

Vice-Líderes: Mendonça Filho (1º Vice), Abelardo Lupion, Alexandre Leite, Professora Dorinha Seabra Rezende , Mendonça Prado, Onyx Lorenzoni e Rodrigo Maia.

PSB Líder: BETO ALBUQUERQUE

Vice-Líderes: Glauber Braga (1º Vice), Paulo Foletto, Antonio Balhmann, Valtenir Pereira, Luiza Erundina, Severino Ninho e Isaias Silvestre.

PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes: Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Félix Mendonça Júnior, Salvador Zimbaldi, Sueli Vidigal e Marcos Rogério.

PSC Líder: ANDRE MOURA

Vice-Líderes: Pastor Marco Feliciano (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Leonardo Gadelha e Filipe Pereira (Licenciado).

PCdoB Líder: MANUELA D'ÁVILA

Vice-Líderes: Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.

PRB Líder: GEORGE HILTON

Vice-Líderes: Jhonatan de Jesus (1º Vice), Cleber Verde e Márcio Marinho.

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Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL Líder: IVAN VALENTE

Vice-Líderes: Chico Alencar.

PMN Repr.: DR. CARLOS ALBERTO

PEN Repr.: FERNANDO FRANCISCHINI

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR Líder: ANTHONY GAROTINHO

PTB Líder: JOVAIR ARANTES

PPS Líder: RUBENS BUENO

PV Líder: SARNEY FILHO

PTdoB Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP Repr.: JÂNIO NATAL

PSL Repr.: DR. GRILO

PHS Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB Repr.: AUREO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Chico das Verduras - PRP Edio Lopes - PMDB Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Marcio Junqueira - DEM Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Urzeni Rocha - PSDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Nilson Pinto - PSDB Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Dr. Luiz Fernando - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Anselmo de Jesus - PT Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Eduardo Gomes - PSDB Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Leomar Quintanilha - PMDB Osvaldo Reis - PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Sarney Filho - PV Simplício Araújo - PPS Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Paulo Henrique Lustosa - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

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Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Betinho Rosado - DEM Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Major Fábio - DEM Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Alexandre Toledo - PSDB Arthur Lira - PP Francisco Tenório - PMN Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Maurício Quintella Lessa - PR Paulão - PT Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Fabio Reis - PMDB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Afonso Florence - PT Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Colbert Martins - PMDB Daniel Almeida - PCdoB Edson Pimenta - PSD Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Leão - PP José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Luiz de Deus - DEM Marcelo Guimarães Filho - PMDB Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

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Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Humberto Souto - PPS Isaias Silvestre - PSB Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Margarida Salomão - PT Mário de Oliveira - PSC Mário Heringer - PDT Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Nilmário Miranda - PT Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Reginaldo Lopes - PT Renato Andrade - PP Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Celso Jacob - PMDB Chico Alencar - PSOL Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Eurico Júnior - PV Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Fernando Lopes - PMDB Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Jorge Bittar - PT Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Manuel Rosa Neca - PR Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Sergio Zveiter - PSD Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlos Roberto - PSDB Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM

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Emanuel Fernandes - PSDB Francisco Chagas - PT Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Iara Bernardi - PT Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jorge Tadeu Mudalen - DEM José Genoíno - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Márcio França - PSB Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Feldman - PSDB Walter Ihoshi - PSD William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PSDB Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Edmar Arruda - PSC Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PEN Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Nishimori - PSDB Marcelo Almeida - PMDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Oliveira Filho - PRB Osmar Serraglio - PMDB Professor Sérgio de Oliveira - PSC Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

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Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PR Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Beto Albuquerque - PSB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Ferreira - PT Paulo Pimenta - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB) 2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB) 3º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB)

Titulares Suplentes PT

7 vagas 7 vagas PMDB

6 vagas 6 vagas PSDB

5 vagas 5 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

3 vagas 3 vagas PDT

2 vagas 2 vagas Bloco PV, PPS

2 vagas 2 vagas PTB

2 vagas 2 vagas PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas

PR 2 vagas 2 vagas

PSB 1 vaga 1 vaga

PDT 1 vaga 1 vaga

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB 1 vaga 1 vaga

PSC 1 vaga 1 vaga

PCdoB 1 vaga 1 vaga Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB) 1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB) 2º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

7 vagas 7 vagas PMDB

6 vagas 6 vagas PSDB

4 vagas 4 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

3 vagas 3 vagas PDT

2 vagas 2 vagas Bloco PV, PPS

2 vagas 2 vagas PTB

2 vagas 2 vagas PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PTdoB

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465

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COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Ricardo Berzoini (PT) 1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB) 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes PT

11 vagas 11 vagas PMDB

9 vagas 9 vagas PSDB

6 vagas 6 vagas PP

5 vagas 5 vagas DEM

5 vagas 5 vagas PR

5 vagas 5 vagas PSB

4 vagas 4 vagas PDT

3 vagas 3 vagas Bloco PV, PPS

3 vagas 3 vagas PTB

3 vagas 3 vagas PSC

2 vagas 2 vagas PCdoB

2 vagas 2 vagas PRB

1 vaga 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PTdoB

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

5 vagas 5 vagas Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Chaves (PTB) 1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) 2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT) 3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)

Titulares Suplentes PT

4 vagas 4 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: 1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

2 vagas 2 vagas PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PHS

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB) 1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB) 2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas

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PMDB 3 vagas 3 vagas

PSDB 2 vagas 2 vagas

PP 1 vaga 1 vaga

DEM 1 vaga 1 vaga

PR 1 vaga 1 vaga

PSB 1 vaga 1 vaga

PDT 1 vaga 1 vaga

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB 1 vaga 1 vaga

PRTB 1 vaga 1 vaga

PRP 1 vaga 1 vaga

PSL 1 vaga 1 vaga Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT) 1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT) 2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSOL

1 vaga 1 vaga PRP

1 vaga 1 vaga PTC

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185

Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Pedro Uczai (PT) 3º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

Titulares Suplentes PT

5 vagas 5 vagas PMDB

5 vagas 5 vagas PSDB

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas Bloco PV, PPS

2 vagas 2 vagas PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB) 1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB) 2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)

Titulares Suplentes PT

6 vagas 6 vagas PMDB

5 vagas 5 vagas PSDB

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

2 vagas 2 vagas PDT

Page 256: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

2 vagas 2 vagas Bloco PV, PPS

2 vagas 2 vagas PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6652/6655/6657 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC) 1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT) 2º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR) 1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas DEM

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV) 1º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 2º Vice-Presidente: Penna (PV) 3º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PSOL

1 vaga 1 vaga PRTB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

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COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Simão Sessim (PP) 1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP) 2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR) 3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)

Titulares Suplentes PT

5 vagas 5 vagas PMDB

5 vagas 5 vagas PSDB

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

2 vagas 2 vagas PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB) 3º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

Titulares Suplentes PT

6 vagas 6 vagas PMDB

4 vagas 4 vagas PSDB

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB 1 vaga 1 vaga

PSC 1 vaga 1 vaga

PCdoB 1 vaga 1 vaga

PMN 1 vaga 1 vaga

PTdoB 1 vaga 1 vaga

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) 3 vagas 3 vagas Secretário(a): Edilson Holanda Silva Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM) 1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM) 2º Vice-Presidente: Alexandre Leite (DEM) 3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas DEM

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Mandetta (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)

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2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM) 3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)

Titulares Suplentes PT

6 vagas 6 vagas PMDB

5 vagas 5 vagas PSDB

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas Bloco PV, PPS

2 vagas 2 vagas PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

3 vagas 3 vagas Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) 1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT) 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

Titulares Suplentes PT

4 vagas 4 vagas PMDB

4 vagas 4 vagas PSDB

3 vagas 3 vagas PP

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

1 vaga 1 vaga Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR) 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC) 3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)

Titulares Suplentes PT

3 vagas 3 vagas PMDB

3 vagas 3 vagas PSDB

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) 3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes PT

5 vagas 5 vagas PMDB

4 vagas 4 vagas PSDB

Page 259: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas PDT

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PTdoB

1 vaga 1 vaga PSOL

1 vaga 1 vaga PHS

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues Bohn Gass Marcon Gabriel Guimarães Rogério Carvalho Pedro Uczai 1 vaga

PMDB Alceu Moreira 4 vagas Antônio Andrade

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto

vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio (Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM Abelardo Lupion 2 vagas (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas 1 vaga

PDT

Zé Silva (Licenciado) Giovani Cherini Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PTB

Josué Bengtson 1 vaga PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: José de Filippi (PT) Relator: Rogério Carvalho (PT)

Titulares Suplentes PT

Francisco Praciano Afonso Florence José de Filippi (Licenciado) Assis do Couto Paulo Teixeira Márcio Macêdo Rogério Carvalho Nazareno Fonteles

PMDB Leonardo Picciani Fabio Trad Luiz Pitiman 3 vagas Osmar Serraglio

Saraiva Felipe

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos

Luiz Carlos

PP

Beto Mansur João Leão Esperidião Amin Paulo Maluf

DEM Mendonça Filho 2 vagas Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas 1 vaga

PSB

Valadares Filho 2 vagas

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1 vaga

PDT Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS Almeida Lima 1 vaga

PTB Paes Landim 1 vaga

PSC Costa Ferreira Leonardo Gadelha

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PTdoB Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD 2 vagas 2 vagas Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes PT

Luiz Alberto Devanir Ribeiro Luiz Couto Edson Santos 2 vagas Fátima Bezerra

1 vaga

PMDB Fátima Pelaes Edinho Bez Marinha Raupp Mauro Benevides Marllos Sampaio 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Roberto Teixeira Vilson Covatti 1 vaga

DEM Alexandre Leite 2 vagas Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas Zoinho

PSB

Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) 1 vaga PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Miguel Corrêa

Newton Lima

PSDB Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka Local: Prédio do CEFOR, Sala 27 Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR) 1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) 2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT) 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC) Relator: Mauro Lopes (PMDB)

Page 261: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

Titulares Suplentes PT

Josias Gomes Zé Geraldo Weliton Prado 3 vagas 2 vagas

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi Marcelo Castro 3 vagas Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas Jorginho Mello

vaga do PSDB 1 vaga

Laercio Oliveira

PSB Abelardo Camarinha Valtenir Pereira Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT João Dado Damião Feliciano

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB Aureo 1 vaga

PSD José Carlos Araújo Jefferson Campos Moreira Mendes Onofre Santo Agostini Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB) 3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR) Relator: João Paulo Lima (PT)

Titulares Suplentes PT

João Paulo Lima Iriny Lopes

Paulo Teixeira 3 vagas Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez Leonardo Quintão Geraldo Resende Lucio Vieira Lima Manoel Junior Raul Henry Sandro Mabel

PSDB Cesar Colnago 3 vagas Izalci

vaga do PR

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

PP

Esperidião Amin Renato Molling Paulo Maluf Roberto Britto

DEM 2 vagas 2 vagas

PR Wellington Fagundes 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

2 vagas 2 vagas PDT

Marcos Medrado 1 vaga Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

Dr. Grilo 1 vaga PSD

Átila Lins Junji Abe Onofre Santo Agostini 1 vaga Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes PT

Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Fernando Ferro João Paulo Lima Luci Choinacki José Guimarães Luiz Alberto Ricardo Berzoini Sibá Machado Rubens Otoni Taumaturgo Lima Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Page 262: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro Professor Setimo Raul Henry (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen José Otávio Germano Roberto Balestra Paulo Maluf 2 vagas 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia Efraim Filho Mandetta Pauderney Avelino (Licenciado) Mendonça Filho Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins (Dep. do PSD ocupa a

vaga) Luciano Castro 2 vagas Vicente Arruda

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a

vaga) PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Roberto Freire Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá Walney Rocha Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB George Hilton Vitor Paulo

PTdoB Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 32-A, DE 1999, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "DETERMINA A

CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDOS E CRÉDITO EDUCATIVO PARA O ENSINO MÉDIO E SUPERIOR AOS

ESTUDANTES CARENTES EM INSTITUIÇÕES PRIVADAS, ACRESCENTANDO INCISO VIII AO ART. 208 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Alex Canziani (PTB) 1º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Nilda Gondim (PMDB) Relator: Jorginho Mello (PR)

Titulares Suplentes PT

Amauri Teixeira Sibá Machado Fernando Marroni 3 vagas Márcio Macêdo

Zeca Dirceu

PMDB

Marllos Sampaio Francisco Escórcio Nilda Gondim Raul Henry Rogério Peninha Mendonça 2 vagas 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa 3 vagas Izalci

vaga do PR

Nilson Leitão

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Jerônimo Goergen Roberto Teixeira José Linhares Waldir Maranhão

DEM Efraim Filho João Bittar Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB 2 vagas

Paulo Freire

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Marcos Rogério Paulo Rubem Santiago Bloco PV, PPS

Antônio Roberto 1 vaga PTB

Alex Canziani Paes Landim PSC

Costa Ferreira Andre Moura PCdoB

João Ananias 1 vaga PRB

Cleber Verde Jhonatan de Jesus PSOL

1 vaga 1 vaga PSD

Carlos Souza Eleuses Paiva César Halum Raul Lima Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente:

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2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Fabio Trad (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Amauri Teixeira Beto Faro Devanir Ribeiro Cândido Vaccarezza Pedro Uczai José Mentor Weliton Prado

PMDB Arthur Oliveira Maia Edio Lopes Eliseu Padilha Eduardo Cunha Fabio Trad Ronaldo Benedet Marçal Filho Valdir Colatto

PSDB Carlos Sampaio (Dep. do PEN ocupa a vaga) João Campos (Dep. do PR ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Esperidião Amin Renzo Braz Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Eli Correa Filho Felipe Maia Júlio Campos

PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

João Maia

Jorginho Mello

vaga do PSDB

PSB Gonzaga Patriota Keiko Ota 1 vaga 1 vaga

PDT Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC (Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira (Licenciado)

PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga

PRB Otoniel Lima Acelino Popó

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSD Eliene Lima Jefferson Campos Ricardo Izar

vaga do PHS Moreira Mendes

1 vaga

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

PSL Dr. Grilo

vaga do PSC

PRTB

Aureo

vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA

FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes PT

Beto Faro Francisco Praciano Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues Padre Ton Miriquinho Batista Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB Fátima Pelaes Edio Lopes Flaviano Melo Marinha Raupp Natan Donadon 2 vagas 1 vaga

PSDB

Luiz Carlos 3 vagas Reinaldo Azambuja

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

(Licenciado) PR

Luciano Castro 2 vagas Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco PSC

Zequinha Marinho 1 vaga PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga PSD

Raul Lima Moreira Mendes 1 vaga 1 vaga

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207-A DE

2012, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (GARANTE ÀS DEFENSORIAS

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PÚBLICAS DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E A INICIATIVA DE SUA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA).

Presidente: Amauri Teixeira (PT) 1º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) 2º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Eliseu Padilha (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Amauri Teixeira Alessandro Molon Assis Carvalho Erika Kokay Luiz Couto Pedro Uczai Padre Ton Policarpo

PMDB Eliseu Padilha Renan Filho Fabio Trad Rodrigo Bethlem (Licenciado) Mauro Benevides 2 vagas Wilson Filho

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Bonifácio de Andrada

João Campos

PP

Cida Borghetti Roberto Britto Dilceu Sperafico Vilson Covatti

DEM Augusto Coutinho 2 vagas Júlio Campos

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Anthony Garotinho Lincoln Portela Laercio Oliveira

PSB Edson Silva Janete Capiberibe Valtenir Pereira Jose Stédile

PDT Marcos Rogério Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto 1 vaga

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Antônia Lúcia Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Chico Lopes

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD Geraldo Thadeu 2 vagas Liliam Sá

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Dalva Figueiredo Domingos Dutra Miriquinho Batista Jesus Rodrigues Odair Cunha Josias Gomes 1 vaga 1 vaga

PMDB Edio Lopes Alberto Filho Flaviano Melo Elcione Barbalho Marçal Filho Pedro Chaves Sandro Mabel 1 vaga

PSDB João Campos Carlos Alberto Leréia Wandenkolk Gonçalves 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa (Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho (Licenciado)

DEM Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR Laercio Oliveira 2 vagas (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais Bloco PV, PPS

1 vaga Sarney Filho PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

George Hilton Cleber Verde PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS

Page 265: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Luiz Couto Amauri Teixeira Nelson Pellegrino Décio Lima Vicente Candido José Mentor 1 vaga

PMDB Manoel Junior Marçal Filho Mauro Benevides Rogério Peninha Mendonça Osmar Serraglio 2 vagas Wilson Filho

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito Otavio Leite 2 vagas Reinaldo Azambuja

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Mendonça Prado Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Lincoln Portela

PSB Valadares Filho 2 vagas Valtenir Pereira

PDT

Vieira da Cunha João Dado Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga) PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito PSC

Antônia Lúcia 1 vaga PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes PRB

Cleber Verde 1 vaga PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes

vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD) 3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB) Relator-Geral: Paes Landim (PTB)

Titulares Suplentes PT

Décio Lima Alessandro Molon Gabriel Guimarães 3 vagas Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha Eduardo Cunha João Magalhães Eliseu Padilha José Priante Pedro Novais Lucio Vieira Lima

PSDB Jutahy Junior Alfredo Kaefer Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP Jerônimo Goergen Renzo Braz Renato Molling Roberto Teixeira

DEM Eli Correa Filho Efraim Filho Rodrigo Maia 1 vaga

PR Jaime Martins 2 vagas Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas Severino Ninho

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal Filipe Pereira (Licenciado) PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PRTB

Aureo 1 vaga PSD

Junji Abe Guilherme Campos Marcos Montes Moreira Mendes Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

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Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira Miriquinho Batista João Paulo Lima Padre Ton Nazareno Fonteles Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB Asdrubal Bentes Eduardo Cunha Edio Lopes João Magalhães

vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp 1 vaga Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB Nilson Leitão Bruno Araújo (Dep. do PEN ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga Rodrigo de Castro

PP Carlos Magno José Otávio Germano Vilson Covatti 1 vaga

DEM Davi Alcolumbre 2 vagas Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a

vaga) PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy PTB

Nilton Capixaba 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) Nelson Padovani PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga PRB

Cleber Verde 1 vaga PSOL

Chico Alencar 1 vaga PSD

Moreira Mendes

vaga do PMDB

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD) 3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV) Relator: Zezéu Ribeiro (PT)

Titulares Suplentes PT

Edson Santos Amauri Teixeira José de Filippi (Licenciado) Carlos Zarattini Rogério Carvalho Iriny Lopes Zezéu Ribeiro 1 vaga

PMDB Flaviano Melo Adrian Íris de Araújo Hugo Motta João Arruda 2 vagas Leonardo Quintão

vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB

Otavio Leite Bruno Araújo Walter Feldman Duarte Nogueira William Dib 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Roberto Teixeira Roberto Britto 1 vaga

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra

Rezende 1 vaga 1 vaga

PR Jaime Martins João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá PSC

Andre Moura Edmar Arruda PCdoB

Manuela D'ávila Luciana Santos PRB

Vilalba Márcio Marinho PTdoB

1 vaga 1 vaga PSD

Eduardo Sciarra Edson Pimenta Heuler Cruvinel

vaga do DEM 1 vaga

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE

"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO

CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS

LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

Page 267: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Armando Vergílio (PSD)

Titulares Suplentes PT

Décio Lima 4 vagas José Mentor

Luiz Sérgio

Vicente Candido

PMDB

Darcísio Perondi Eduardo Cunha Edinho Araújo

vaga do PMN Júnior Coimbra

Edinho Bez Lucio Vieira Lima João Arruda Ronaldo Benedet Osmar Serraglio Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB Bruno Araújo Duarte Nogueira Eduardo Azeredo Otavio Leite Sergio Guerra 1 vaga

PP Beto Mansur Carlos Magno Cida Borghetti Esperidião Amin

DEM 2 vagas Mendonça Prado

1 vaga

PR João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Rocha 1 vaga Luciano Castro

vaga do PRB

PSB

Beto Albuquerque 2 vagas Valadares Filho

PDT

Marcos Rogério 1 vaga Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Roberto de Lucena PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal 1 vaga PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Armando Vergílio José Carlos Araújo Moreira Mendes Marcos Montes Secretário(a): Eugênia S. Pestana Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6260 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB) 2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Newton Lima Nazareno Fonteles Rogério Carvalho Paulo Pimenta (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Teixeira 1 vaga

PMDB João Arruda Flaviano Melo Manoel Junior Newton Cardoso

vaga do PT

Marçal Filho Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet

1 vaga

PSDB Antonio Imbassahy João Campos Eduardo Azeredo Walter Feldman Izalci

vaga do PR 1 vaga

Vanderlei Macris

PP Beto Mansur Dimas Fabiano Sandes Júnior Missionário José Olimpio

DEM Eli Correa Filho 2 vagas 1 vaga

PR

José Rocha Lincoln Portela (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Ariosto Holanda Domingos Neto (Licenciado) Luiza Erundina 1 vaga

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sandro Alex 1 vaga

PTB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC Andre Moura 1 vaga

PCdoB Manuela D'ávila Jandira Feghali

PRB Cleber Verde 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD Eleuses Paiva Ricardo Izar Jefferson Campos 1 vaga Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Page 268: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC) Relator-Geral Substituto: Paulo Teixeira (PT)

Titulares Suplentes PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano José Mentor Odair Cunha Paulo Teixeira Padre João 1 vaga Vicente Candido

PMDB Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão Eduardo Cunha Danilo Forte Fabio Trad Eliseu Padilha Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior 1 vaga Paulo Abi-ackel

PP Esperidião Amin Roberto Teixeira Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM Efraim Filho Augusto Coutinho Felipe Maia Mendonça Filho

PR Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB Severino Ninho Edson Silva Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD Felipe Bornier

vaga do PHS Marcelo Aguiar

vaga do PSC

Moreira Mendes

vaga do Bloco PV, PPS

PSL

Dr. Grilo

vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB)

3º Vice-Presidente: Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon Francisco Praciano Erika Kokay Gabriel Guimarães Luiz Couto Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB Alberto Filho Eduardo Cunha Eliseu Padilha Marçal Filho João Arruda 2 vagas Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago Luiz Fernando Machado João Campos 1 vaga 1 vaga

PP Renato Molling Roberto Teixeira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM Mendonça Filho Alexandre Leite Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Alexandre Roso 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago

vaga do PR

Bloco PV, PPS 1 vaga Arnaldo Jordy

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga

PRB Cleber Verde 1 vaga

PTC 1 vaga 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Relator: Nelson Padovani (PSC)

Titulares Suplentes PT

Assis do Couto Marcon Beto Faro Pedro Uczai

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Luci Choinacki Zeca Dirceu 1 vaga 1 vaga

PMDB Giroto

vaga do PR Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti Lázaro Botelho (Licenciado) Sandes Júnior

DEM (Dep. do PSD ocupa a vaga) 2 vagas 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a

vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Leopoldo Meyer 2 vagas 1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira PSC

Nelson Padovani Andre Moura vaga do PR

Edmar Arruda

PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PRTB 1 vaga 1 vaga

PSD Eduardo Sciarra

vaga do DEM

Reinhold Stephanes (Licenciado)

vaga do

PMDB

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT) 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT) 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Relator: Raul Henry (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Fátima Bezerra vaga do PTC

Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Ferro vaga do PR

Sibá Machado

vaga do PRB Miriquinho Batista

Waldenor Pereira 1 vaga PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra Raul Henry Renan Filho 2 vagas (Dep. do PT ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Eduardo Barbosa Mara Gabrilli Izalci

vaga do PR Nelson Marchezan Junior

Nilson Leitão 1 vaga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti José Linhares Iracema Portella

DEM Professora Dorinha Seabra Rezende Efraim Filho 1 vaga João Bittar

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

2 vagas 2 vagas PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga PTB

Alex Canziani 1 vaga PSC

Costa Ferreira Andre Moura PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PHS

José Humberto

vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes PT

Domingos Dutra Alessandro Molon Josias Gomes Amauri Teixeira

vaga do PMDB

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Padre Ton Fátima Bezerra vaga do PR

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Miriquinho Batista

Vicentinho

1 vaga

PMDB Benjamin Maranhão Alberto Filho Geraldo Resende André Zacharow Osmar Terra Leandro Vilela Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB João Campos Andreia Zito Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy 1 vaga Vaz de Lima

PP Aline Corrêa José Linhares Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM Efraim Filho Fábio Souto Mendonça Prado Mandetta

PR (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB Valtenir Pereira Domingos Neto (Licenciado) 1 vaga 1 vaga

PDT Ângelo Agnolin

vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Rosane Ferreira

PTB Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Alice Portugal

PRB 1 vaga 1 vaga

PRP Jânio Natal 1 vaga

PSD Dr. Paulo César

vaga do PR Liliam Sá

vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT) 1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT Artur Bruno Nelson Pellegrino Luiz Couto 3 vagas Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi Osmar Terra Fabio Trad Rodrigo Bethlem (Licenciado) (Dep. do PDT ocupa a vaga) Wilson Filho 1 vaga

PSDB Cesar Colnago Andreia Zito João Campos Eduardo Barbosa William Dib 1 vaga

PP Afonso Hamm Aline Corrêa Iracema Portella José Linhares

DEM Mendonça Prado Mandetta Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR Anderson Ferreira Jaime Martins (Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSB Givaldo Carimbão Domingos Neto (Licenciado) Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal

vaga do PMDB

Bloco PV, PPS Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano

vaga do

PR

1 vaga

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB 1 vaga Otoniel Lima

PRP 1 vaga 1 vaga

PSD Dr. Paulo César Eleuses Paiva Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB Aureo

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

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Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Fátima Bezerra Erika Kokay 3 vagas Luiz Couto

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado) Osmar Terra 3 vagas 2 vagas

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Eduardo Barbosa

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Aline Corrêa Iracema Portella Cida Borghetti Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM Efraim Filho 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Jorginho Mello vaga do PSDB

2 vagas Paulo Freire

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto (Licenciado) Sandra Rosado Jose Stédile

PDT Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Antônio Roberto

PTB Josué Bengtson 1 vaga

PSC Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB Alice Portugal 1 vaga

PRB Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes PT

Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Dalva Figueiredo João Paulo Lima Fernando Ferro José Guimarães Luci Choinacki Ricardo Berzoini Luiz Alberto Rubens Otoni Sibá Machado Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra José Otávio Germano 3 vagas Paulo Maluf

1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia Efraim Filho Mendonça Filho Pauderney Avelino (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga) Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a

vaga) Vicente Arruda 1 vaga

PSB Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho 1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Penna Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini (Licenciado) Jovair Arantes Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB Vitor Paulo George Hilton

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva

vaga do DEM

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Onofre Santo Agostini

vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PSOL Ivan Valente

vaga do PMDB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

Page 272: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) 2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Wilson Filho (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Fátima Bezerra Afonso Florence Francisco Praciano Artur Bruno Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães Reginaldo Lopes Margarida Salomão

PMDB Lelo Coimbra Geraldo Resende Professor Setimo 3 vagas Raul Henry

Wilson Filho

PSDB

Izalci vaga do PR

3 vagas 3 vagas

PP

José Linhares Aline Corrêa Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto (Licenciado) Valadares Filho 1 vaga 1 vaga

PDT Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB Alex Canziani 1 vaga

PSC Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB Chico Lopes 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD César Halum Diego Andrade Walter Tosta Junji Abe Secretário(a): Robson Luiz Fialho Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PMDB

Fabio Trad

PSDB Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): Tarciso Aparecido Higino de Carvalho Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes PT

José Mentor Dalva Figueiredo Paulo Pimenta Décio Lima Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB Danilo Forte Alceu Moreira Edio Lopes Fátima Pelaes Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB João Campos Wandenkolk Gonçalves

Page 273: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

Reinaldo Azambuja William Dib 1 vaga (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP Jair Bolsonaro Arthur Lira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM Júlio Campos 2 vagas 1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS Paulo Wagner 1 vaga

PTB Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PRP Jânio Natal 1 vaga

PSD Átila Lins

vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL) 3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) Relator: Liliam Sá (PSD)

Titulares Suplentes PT

Dalva Figueiredo Padre Ton Erika Kokay 3 vagas Fátima Bezerra

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides Marllos Sampaio Mauro Lopes Ronaldo Benedet 2 vagas 1 vaga

PSDB

João Campos Vanderlei Macris Marco Tebaldi 2 vagas Nelson Marchezan Junior

PP

Iracema Portella Rebecca Garcia (Licenciado) José Linhares Roberto Britto

DEM Mandetta Alexandre Leite Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Keiko Ota 2 vagas Sandra Rosado

PDT

Paulo Rubem Santiago Flávia Morais Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR

1 vaga

PTB Eros Biondini (Licenciado) Ronaldo Nogueira

PSC Antônia Lúcia Edmar Arruda

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD Liliam Sá Guilherme Mussi 1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB Rosinha da Adefal

vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6213 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E

URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Presidente: Cláudio Puty (PT) 1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD) 3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR) Relator: Walter Feldman (PSDB)

Titulares Suplentes PT

Amauri Teixeira Domingos Dutra Cláudio Puty Marcon Valmir Assunção Miriquinho Batista Vicentinho 1 vaga

PMDB Darcísio Perondi Alceu Moreira Júnior Coimbra André Zacharow Sandro Mabel Asdrubal Bentes Valdir Colatto Marçal Filho

PSDB Reinaldo Azambuja Domingos Sávio Walter Feldman Duarte Nogueira William Dib Nilson Leitão

PP Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Luis Carlos Heinze Roberto Balestra

Page 274: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

DEM Jairo Ataíde Mandetta Lira Maia 1 vaga

PR Bernardo Santana de Vasconcellos Aelton Freitas Lúcio Vale Laercio Oliveira

PSB Gonzaga Patriota Valtenir Pereira Isaias Silvestre 1 vaga

PDT Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PCdoB Assis Melo 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PTdoB 1 vaga 1 vaga

PSD Homero Pereira Junji Abe Marcos Montes Moreira Mendes

PSOL

Ivan Valente

vaga do PSC

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT) 2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN) 3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB) Relator: Flávia Morais (PDT)

Titulares Suplentes PT

Luiz Couto 4 vagas Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino

Sibá Machado

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia Edio Lopes João Magalhães Flaviano Melo Marinha Raupp 1 vaga 1 vaga

PSDB João Campos Nelson Marchezan Junior Paulo Abi-ackel 2 vagas (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Missionário José Olimpio Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado) José Otávio Germano

DEM Mendonça Prado 2 vagas 1 vaga

PR

Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira Paulo Freire 1 vaga

PSB Janete Capiberibe 2 vagas Severino Ninho

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson PSC

Antônia Lúcia Leonardo Gadelha PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Liliam Sá 2 vagas Moreira Mendes

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6210 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

Secretário(a): -

Page 275: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes PSDB

Carlos Sampaio

PSD Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon

PSDB Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC Filipe Pereira (Licenciado)

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes PT

Fernando Ferro

PMDB Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB José Augusto Maia

PCdoB

Delegado Protógenes

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: 3216-6213

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A LUTA DA COMUNIDADE INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ, DO MATO

GROSSO DO SUL, PARA PERMANECER ÀS MARGENS DO RIO HOVY, PRÓXIMO AO TERRITÓRIO TRADICIONAL

PYELITO KUE/MBARAKAY

Coordenador: Sarney Filho (PV)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon

PMDB Danilo Forte

Geraldo Resende

PSDB

Ricardo Tripoli

PP Rebecca Garcia (Licenciado)

PSB

Janete Capiberibe

PPS Arnaldo Jordy

PV

Penna

Sarney Filho

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OS

DESDOBRAMENTOS DA GRAVE SITUAÇÃO VIVENCIADA NA

Page 276: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27FEV2013.pdf · inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons - tituição nº 111,

RESERVA SUIÁ-MISSÚ, LOCALIZADA NA REGIÃO ARAGUAIA DO ESTADO DE MATO GROSSO.

Coordenador: Wellington Fagundes (PR)

Titulares Suplentes PT

Francisco Praciano

Weliton Prado

PMDB Leonardo Quintão

PSDB

Eduardo Gomes

João Campos

Nilson Leitão

PSD Carlos Souza

Liliam Sá

PR

Henrique Oliveira

Wellington Fagundes

DEM Professora Dorinha Seabra Rezende

PV

Roberto de Lucena

Secretário(a):

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A

APURAÇÃO DOS FATOS RELACIONADOS À TRAGÉDIA QUE VITIMOU CENTENAS DE JOVENS EM UM INCÊNDIO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, E

OFERECER SUGESTÃO DE APERFEIÇOAMENTO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA.

Coordenador: Paulo Pimenta (PT)

Titulares Suplentes PT

Jorge Bittar

Paulo Pimenta

Ronaldo Zulke

PMDB Elcione Barbalho

Nilda Gondim

PSDB

Nelson Marchezan Junior

Otavio Leite

PSD Armando Vergílio

Danrlei de Deus Hinterholz

Junji Abe

PP

Jerônimo Goergen

Luis Carlos Heinze

PR Maurício Quintella Lessa

DEM

Augusto Coutinho

PV Eurico Júnior

Roberto de Lucena

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Titulares Suplentes

PT Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB Delegado Protógenes

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA REALIZAR LEVANTAMENTO IN LOCO SOBRE AS CAUSAS

DA VIOLÊNCIA CONTRA O POVO INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ.

Coordenador: Padre Ton (PT)

Titulares Suplentes PT

Biffi

Domingos Dutra

Erika Kokay

Padre Ton

Secretário(a):

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)

Titulares Suplentes PT

Gabriel Guimarães Alessandro Molon José Mentor Carlos Zarattini 1 vaga Jilmar Tatto (Licenciado)

PMDB Carlos Bezerra Edinho Bez Fátima Pelaes Leonardo Quintão Mauro Benevides 1 vaga Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada 1 vaga Marcus Pestana

PP Esperidião Amin Roberto Balestra

DEM Mendonça Filho 1 vaga

PR (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB Valtenir Pereira Sandra Rosado

PDT Miro Teixeira Wolney Queiroz

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Bloco PV, PPS Sarney Filho Arnaldo Jardim

PTB Josué Bengtson José Augusto Maia

PSC Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 153-A Telefones: (61) 3215-8658 / 8652

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes PT

Vicentinho

PSDB Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

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Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP