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Notícias

Novas embalagens para alimentos2004-08-10

Cientistas americanos projectaram uma película fabricada com ingredientes naturais que protege os alimentos da contaminação. A película poderá também conter vitaminas e outros nutrientes de forma a potenciar o valor nutricional dos alimentos. Esta nova descoberta surge no sentido de satisfazer as necessidades dos consumidores, principalmente aqueles que procuram alimentos mais saudáveis. E ainda, devido a ser cada vez maior o interesse na utilização de revestimentos que protejam os alimentos do crescimento bacteriano. Os investigadores da Universidade de Oregon combinaram a quitosana, uma fibra presente no caranguejo e camarão e a proteína existente na clara do ovo, a lisozima, para a criação da embalagem anti-microbiana. A película desenvolvida assemelha-se a uma embalagem de sandwich, no entanto tem uma espessura bastante mais reduzida, o que faz com que não afecte a textura dos alimentos. Um estudo recentemente publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry demonstra que as embalagens em que foi incorporado basílico apresentam menores níveis de contaminação. O basílico, que é conhecido pelas suas propriedades anti-bacterianas, quando incorporado nas embalagens plásticas ajuda na conservação dos alimentos. Os extractos de metil-clavicol e linalol são libertados da embalagem e reduzem o crescimento de oito tipos de bactérias patogénicas incluindo a E. coli e a listeria. Experiências demonstraram que estas embalagens aumentam o prazo de validade dos queijos, carnes, peixe, frutas e vegetais. Os investigadores procuram agora aplicações para a película. As potenciais utilizações incluem embalagens para salsichas, queijos fatiados, frutas fatiadas e vegetais que são altamente perecíveis.

Etiquetas "verdes" podem mudar hábitos alimentares2007-04-05

A experiência levada a cabo pelos supermercados britânicos Tesco’s, de colocar nos alimentos etiquetas indicadoras da quantidade de gordura saturada, sal e outros ingredientes prejudicais à saúde já teve impacto no comportamento alimentar dos consumidores, com benefícios nutricionais para estes.

 

De acordo com Lucy Neville-Roses, directora executiva da cadeia de supermercados, os próprios consumidores querem ajuda para que possam ter um comportamento alimentar mais sustentável, afirmando ainda que o impacto do esquema de etiquetar os produtos foi «estupendo».

Exemplo disso foi o facto das vendas das sanduíches da Tesco’s terem caído em um terço comparativamente às sanduíches saudáveis que aumentaram 85%.

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Mas registaram-se, também, alguns aspectos negativos, como o facto de se poder estar a privar os consumidores de produtos ricos em cálcio e também haver perdedores nesta iniciativa.

Como transportar os produtos via aérea sem perderem a qualidade e as exigências locais que obrigam os agricultores a aumentarem a época de cultivo são alguns dos desafios. É que, por exemplo, a produção de frutas e hortícolas através de estufas de modo a não perderem a eficácia nutricional exige o consumo de mais energia. Estes são, portanto, factores a contornar para que este esquema funcione em pleno e atinja os objectivos iniciais.

Fonte: Reuters e Confagri

Nova membrana de fecho2007-08-01

Uma nova membrana de abertura fácil, para alimentos “aquecer e comer”, foi desenvolvida por conveniência e pela enorme resistência a processamentos térmicos.

Esta membrana requer uma pequena quantidade de força para a abertura, permitindo um fácil acesso a produtos selados com anéis de abertura.

Isto faz com que os referidos produtos, sejam mais acessíveis a crianças, idosos e pessoas com dificuldades motoras.

O envelhecimento da população tem levado processadores de alimentos a reflectir, sobre a melhor maneira de combinar a segurança com facilidades de acesso.

Em 1995 existiam 101 milhões de Europeus com mais de 65 anos, indicando os números um crescimento para 173 milhões em 2050, de acordo com estudos desenvolvidos.

Estudos recentes referem também que, a dificuldade de acesso é um factor significativo no desânimo, por parte destes consumidores, na compra de certos produtos.

Esta membrana trará uma nova alta-performance, quer a consumidores quer a processadores de alimentos, perspectivando um rápido aumento do sector de comida “aquecer e comer”.

Adicionalmente, o duplo bordo e a membrana flexível oferece uma elevada protecção ao corte, para além da possibilidade de impressão usando mais de oito cores, criando oportunidades para as marcas, mensagens promocionais e instruções.

Fonte:foodproductiondaily

Embalagens pouco seguras2007-08-02

A exposição humana ao químico Bisphenol A (BPA), utilizado em muitas embalagens alimentares, é muito maior do que os níveis encontrado em animais de laboratório aos quais foi provocado cancro.

Um grupo de 38 cientistas, associados a pesquisas de BPA, publicaram uma declaração que demostra a sua particular preocupação sobre o uso consciente do BPA, em alimentos e bebidas embalados em plástico, que podem ser submetidos a um aquecimento e também em forros de latas metálicas.

As conclusões destes cientistas são baseadas numa colecção de novos estudos e revisões publicadas no “journal Reproductive Toxicology”.

Page 3: Notícias                                           Vários                                                                                                        Cons Aulas

Estes resultados poderão vir a forçar os processadores a procurar embalagens alternativas mais seguras.

BPA é um aditivo vulgarmente usado no forro da resina das latas, em embalagens plásticas, que incluem as populares garrafas de água e biberons de bebé e também em pastas dentífricas, sendo estas as principais fontes de exposição.

Outros estudos publicados referem também que este químico migra em pequenas quantidades para o alimento e bebidas contidos em embalagens que tenham na sua constituição esta substância.

Com base em vários estudos é unanime, por parte dos cientistas, os potenciais efeitos adversos, de pequenas doses de exposição ao BPA.

Alguns destes cientistas focaram as suas atenções no extenso estudo feito em animais, visto o resultado desse exame incluir, um prematuro desenvolvimento de peito, cancro da próstata, decréscimo do número de espermas, puberdade antecipada em ratos e ratazanas expostos a níveis de BPA, que se podem comparar à maioria da exposição dos Americanos.

No entanto, outras opiniões referem a existência de poucos estudos epidemiológicos dos efeitos do BPA em humanos, para determinar até que ponto estes estudos realizados em animais podem ser transpostos para doenças e disfunções humanas.

Fonte:foodproductiondaily

Diplomas aprovado para Rotulagem e Recolha, transformação e eliminação de animais 2007-09-07

O Conselho de Ministros aprovou na reunião de ontem, 6 de Setembro, dois diplomas relativos à rotulagem de géneros alimentícios e à recolha, transformação e eliminação de animais.

Este Decreto-Lei vem alterar a lista dos ingredientes que devem ser mencionados, em todas as situações, na rotulagem dos géneros alimentícios, transpondo para a ordem jurídica nacional uma directiva comunitária sobre a matéria.

Assim, são adicionados à lista dos ingredientes, cuja indicação no rótulo é obrigatória, como potencialmente alergéneos, o tremoço e os produtos à base de tremoço, bem como os moluscos e os produtos à base de moluscos.

A Resolução do Conselho de Ministros vem autorizar a renovação da prestação de serviços de recolha, transporte, transformação e eliminação de cadáveres de animais, mortos nas explorações e durante o transporte para os estabelecimentos de abate ou abegoaria, no âmbito das medidas complementares de luta contra a Encefalopatia Espongiforme Bovina no domínio da alimentação animal.

Fonte: Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Capas comestíveis para produtos alimentares2007-09-11

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Um grupo de cientistas ao serviço da ARS, desenvolveu um método a partir de subprodutos procedentes do processamento do leite e da produção de biocombustível, que pode ser utilizado no fabrico de capas protectores para alimentos.

Foi combinada a proteína láctea caseína com água e glicerol, um subproduto da produção de biocombustível, que dá origem a uma capa resistente à água, comestível, e que pode ser utilizadas no processo de embalagem dos produtos alimentares.

Para isolar as proteínas lácteas, foi utilizado dióxido de carbono como um solvente respeitoso do meio ambiente, em vez de substâncias químicas agressivas.

O dióxido de carbono, não é mais do que outro subproduto da fermentação da glucose utilizada para produzir etanol.

O seu uso torna a capa comestível, mais resistência à água e mais biodegradável.

Desta forma obtêm-se umas capas alimentares transparentes e comestíveis, igual ás embalagens tradicionais, com a vantagem de que estas podem alargar o tempo de vida de muitos alimentos, protegendo-os contra danos, exposição à humidade e ao oxigénio.

Fonte: consumaseguridad

Liberdade para as embalagens alimentares2007-10-02

As alterações das preferências dos consumidores, a inovação no domínio da pré-embalagem e da venda a retalho, a nível comunitário e nacional, implicaram a necessidade de avaliar se a legislação em vigor continuava a ser adequada.

Com o objectivo de reforçar a defesa dos consumidores, em particular dos consumidores vulneráveis como os deficientes e os idosos, há que prestar uma atenção adequada à garantia de uma maior legibilidade e visibilidade na pré-embalagem, em condições de apresentação normais, das indicações de peso e de volume na rotulagem dos produtos de consumo.

Por tudo isto, no passado dia 21 de Setembro de 2007 o Diário Oficial da União Europeia publicou a Directiva comunitária 2007/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Setembro, na qual se estabelecem normas relativas às quantidades nominais para produtos pré-embalados.

A directiva em questão harmoniza a legislação existente sobre formatos de embalagens e permite, sem limitações, a venda de qualquer formato de embalagem, salvo no caso de alguns géneros alimentícios cujos formatos serão obrigatórios durante um determinado período de tempo.

A norma comunitária amplia o âmbito da aplicação da Directiva 76/211/CEE sobre o pré- acondicionamento em massa e em volume de certos líquidos em pré-embalagens.

A directiva, entra em vigor 20 dias após a data da sua publicação, pressupõe a aplicação do princípio da livre circulação de mercadorias e a derrogação e modificação das directivas enunciadas a partir do dia 11 de Abril de 2009, estabelecendo períodos transitórios que chegam em alguns casos até 2013.

Fonte: Qualfood

Interacções entre embalagem e alimento2007-11-02

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A relação entre a embalagem e o seu alimento nem sempre é equilibrada, podendo ocasionalmente ser verificadas alterações sensoriais no alimento por contacto com determinado material da embalagem.

Num encontro organizado recentemente pela Sociedade Americana de Química, um grupo de cientistas referiu a importância que têm uma correcta comunicação entre investigadores nessa área, processadores e consumidores para um maior controle das intereacções entre embalagens e alimentos.

Para isso, estão a criar uma linguagem comum, que permita poder actuar em caso de alterações organoléticas no alimento.

Para que um investigador em materiais para alimentos possa conhecer se o produto com que trabalha é realmente eficaz necessita da colaboração de especialistas noutros processos de produção.

Por exemplo, se um alimento adquire “gosto a plástico”, esta informação deve chegar ao responsável para que o verifique e, em consequência, aplique as medidas necessárias para que não volte a acontecer.

Uma das soluções para este problema passaria por usar materiais inalteráveis, isto é, cuja interacção com o alimento fosse nula, no entanto trata-se de algo que nem sempre é garantido.

Não chega só desenvolver novas embalagens nas que, por exemplo, se misturam plásticos com filmes metálicos e com isolantes interiores com baixa taxa de migração.

Fonte: Consumaseguridad

Alimentos 'nano'2008-01-29

Embalagens que prolongam a vida útil dos alimentos, ou etiquetas que controlam todos as fases de produção são algumas das aplicações nanotecnológicas em alimentação.

A investigação no mundo das moléculas e dos átomos começou a dar resultados em numerosos âmbitos, no da alimentação pode converter-se numa aliada para o desenvolvimento de embalagens que, por exemplo, mudam de cor quando os alimentos “caducam”.

No entanto, apesar dos avanços, ainda devem ser superadas algumas lacunas, como sejam os possíveis efeitos na saúde, o que obrigará a estabelecer controles adaptados a novas necessidades.

A melhoria na produção agrícola, o tratamento da água e o processamento dos alimentos são três das principais aplicações consideradas como beneficiárias da nanotecnologia em alimentos.

Os cientistas acreditam que esta ciência poderá vir a ter um impacto importante no sector da alimentação, num futuro muito próximo, oferecendo benefícios não só à indústria, como também ao consumidor.

Actualmente, as investigações centram-se em campos como o tratamento das características sensoriais dos alimentos (gosto e textura) e a possibilidade de detectar se um alimento é fresco ou não.

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Uma das aplicações que poderia deixar marca neste campo são as etiquetas RFID, capazes de seguir os passos a um alimento desde que começa o seu processamento até ao consumidor, durante todo este caminho, a etiqueta facilita dados como temperatura e a humidade do alimento.

Esta ferramenta permite que o consumidor tenha acesso a toda a informação de um produto mediante um sensor e desde há alguns anos a esta parte, que estão a ser desenvolvidos códigos ópticos, isto é, um instrumento que passa a informação por radiofrequência.

Para estes cientistas, à diferença do código de barras, esta técnica permite a identificação de um produto de forma individual (lugar e data de fabrico e transporte, por exemplo).

A etiqueta, mais flexível, poderia ajudar a melhorar o controle de qualidade, o transporte, o armazenamento e a venda de qualquer alimento.

Outra das aplicações da ciência do minúsculo no sector da alimentação são as embalagens.

Nesta área os desenvolvimentos feitos por cientistas finlandeses resultaram num papel bioactivo, à base de biomoléculas capaz de aumentar a segurança dos alimentos retardando o crescimento microbiano.

Neste campo um filme plástico pode conter nanopartículas que formam barreira frente ao oxigénio e ao dióxido de carbono.

A investigação nesta área pode forcar-se no desenvolvimento de materiais com propriedades específicas como as descritas anteriormente, assim como a transferência selectiva de gases ou a transmissão de compostos do material.

Fonte: Consumaseguridad

Rotulagem provoca choque entre UE e indústria alimentar2008-02-20

Apesar das pressões, a Comissão Europeia (CE) avançou com uma proposta de directiva que revoluciona a rotulagem dos produtos alimentares, obrigando a que na frente das embalagens estejam indicadas as quantidades de energia, açúcar, sal, gorduras, gorduras saturadas e hidratos de carbono.

O objectivo da proposta da Comissão Europeia, que terá ainda de ser aprovada pelo Parlamento Europeu e pelos ministros da Saúde dos 27 Estados membros, é combater o aumento de obesidade na UE, que, segundo da Organização Mundial de Saúde, mais do que triplicou desde a década de 1980.

Só o número de crianças com excesso de peso passou de 14 milhões em 2005 para 22 milhões no ano passado.

A proposta tem como propósito assegurar que os rótulos dos alimentos têm informação essencial de uma forma clara e legível, para que os cidadãos da UE tenham a possibilidade de fazer escolhas dietéticas equilibradas.

Para o comissário europeu para a Saúde, rótulos confusos, com demasiados itens e enganadores podem representar mais um obstáculo do que uma ajuda para o consumidor.

A par desta afirmação apresentou publicamente o plano, que foi além do inicialmente pensado pela CE, ao incluir os hidratos de carbono na lista de informações a indicar na frente das embalagens.

Esta alteração irritou ainda mais a Confederação de Indústrias de Alimentação e Bebidas (CIAA, Confederation of Food and Drink Industries), pois segundo estes existem estudos sobre consumidores, que indicam que os consumidores querem informação simples e compreensível num só olhar.

A proposta da comissão, para a CIAA, ignora completamente a necessidade dos consumidores para uma informação simples e falta-lhe flexibilidade para rótulos e embalagens mais pequenas.

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Posição diferente tem o “lobby” europeu dos consumidores, que são unânimes pedindo uma rotulagem obrigatórios com os “oito grandes” (proteínas, gorduras, gorduras saturadas, açúcar, sal, hidratos de carbono, fibra e energia) mais as gorduras trans-saturadas que já é obrigada na rotulagem, resultantes da hidrogenação das gorduras, que permite processar óleos vegetais em gordura sólida à temperatura ambiente, mas que constituem um risco significativo para a saúde.

O comissário europeu para a Saúde foi também criticado por ter deixado de fora da sua proposta as bebidas alcoólicas, mas este defendeu-se afirmando que o princípio está lá, mas é preciso trabalhar mais, as bebidas alcoólicas com sabores também terão de indicar na frente das garrafas o seu valor energético.

Fonte: Público

Controle à fraude alimentar2008-03-10

No Reino unido, a FSA britânica têm em marcha vários programas de autenticidade sobre a etiquetagem dos alimentos, com o objectivo de assegurar que os consumidores recebem uma informação clara e exacta dos alimentos que compram.

Em Janeiro de 2008 iniciaram-se, com uma conferência europeia sobre a fraude alimentar, os primeiros trabalhos para dotar a União Europeia das ferramentas necessárias para identificar as fraudes alimentares no âmbito alimentar.

Para estes investigadores, melhorar a vigilância e aplicar as novas legislações são outras das soluções para reduzir os casos de fraude.

O objectivo primário da FSA, no que se refere ao controle da fraude alimentar, é o de que os consumidores tenham acesso a uma informação clara e exacta, de forma a que possam escolher os alimentos que compram, isto só será conseguido se for assegurado que a etiquetagem seja cada vez mais fácil de entender.

Todos estes objectivos estão a ser impulsionados através de alterações na legislação e uniformização entre fabricantes.

Um dos programas é o denominado Q01, que faz referência à autenticidade do alimento e à investigação da etiquetagem, e o outro é o Q02, que é mais específico da etiquetagem.

Ambos pretendem contribuir para o desenvolvimento de uma etiquetagem para todos os alimentos clara, compreensível e correcta.

Os programas incluem uma investigação para identificar onde são produzidos a maioria dos problemas e tratá-los com a maior eficácia, em função do que também está estabelecido do Codex Alimentarius.

Estes programas cobrem um importante leque de aspectos, dos quais se destacam a determinação de quais as principais preocupações dos consumidores; a aplicação das últimas tecnologias de detecção de fraude alimentar, onde se inclui a utilização de novos marcadores que se baseiam em proteínas ou em peptídeos; validação de métodos utilizados; controle industrial (desenvolvimento de protocolos que assegurem que se cumprem com as recomendações de etiquetagem) bem como transferência tecnológica.

Plástico reciclado em contacto com alimentos2008-04-14

A União Europeia fortalece as medidas para reduzir o risco das embalagens de plástico reciclado que estão em contacto directo com alimentos, e possam conter contaminantes químicos.

Page 8: Notícias                                           Vários                                                                                                        Cons Aulas

O uso de materiais reciclados na indústria da alimentação não é uma novidade, exemplos como o papel, cartão, ou vidro são reciclados para ser reutilizados como embalagens alimentares.

Apesar de existir a possibilidade de transferirem substâncias ao alimento são, em grande medida, impermeáveis aos contaminantes.

Mais vulnerável, é o plástico, junto com o papel, cujo o processo de reciclagem requer medidas específicas para evitar a presença de contaminantes químicos e microbiológicos.

São numerosas as utilizações do plástico como embalagens alimentares, e também do plástico reciclado, como são exemplo as embalagens para azeite, água mineral, molhos, embalagens a vácuo, sacos para supermercados, potes para produtos lácteos.

A reutilização deste tipo de material, na indústria alimentar, implica ter em conta uma infinidade de considerações, todas elas destinadas a reduzir o risco de contaminantes que possam alterar o produto.

Um dos riscos é que o plástico ser um material propicio a migrações, isto é, a transferências de componentes do polímero para o alimento que se encontra em contacto directo com este.

O processo de reciclagem é fundamental para eliminar possíveis contaminantes no material de plástico.

Para evitar estas situações, a UE, acaba de fortalecer as medidas de vigilância e controlo com o Regulamento (CE) n.º 282/2008, que pretende sobretudo uniformizar as regras nos distintos Estados membros.

Na maioria dos países europeus não foram fixadas, por exemplo, normas específicas sobre o uso de monômeros e outros materiais que compõem o plástico reciclado, e daí a necessidade de regular de forma conjunta aspectos que até agora estavam sem resolver.

Neste sentido, e para garantir o mesmo nível de segurança dos materiais de plástico reciclado, só está previsto que se adicionem monômeros e aditivos (substâncias de pequenas dimensões, junto com os polímeros, formam o plástico) autorizados e em determinadas quantidades.

Pelas suas propriedades fisicoquímicas, a eficácia que se requer para as poliolefinas é de 100%, tendo em conta que uma das possíveis fontes de contaminação pode ser, precisamente, o uso que se deu anteriormente à embalagem.

Daí a importância do tratamento mecânico de reciclagem, um dos pontos fortes da normativa, que pede para se ter muito cuidado no processo em que se trituram os resíduos bem como na sua limpeza.

Neste passo é muito importante garantir que se eliminam todos os riscos de contaminação, e que as migrações que se produzem são inferiores às detectadas em ensaios de controlo.

Fonte: Consumaseguridad

Menos riscos com alergénicos2008-06-18

A dispersão de informação, falta de clareza e pouca evidência cientifica ainda são visíveis nos rótulos alimentares, o que se traduz num grande perigo para o consumidor alérgico, que se baseia na segurança da informação que lhe é proporcionada pelas etiquetas.

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A identificação destas substâncias na etiqueta implica seguir todo o processo de manipulação do produto.

Os rótulos são a forma mais segura para evitar que uma substância, inócua para a maioria das pessoas, se converta num tóxico para os alérgicos. A informação deve conter todo o processo de manipulação do alimento para evitar contaminações cruzadas com alergénicos.

Qualquer erro na informação dos rótulos de um alimento pode converter-se num problema para o consumidor alérgico.

Fortalecer as medidas neste âmbito foi um dos objectivos da Comissão Europeia, que no inicio de 2008 apresentou uma iniciativa legal para oferecer maior protecção contra os alergénicos.

Esta proposta pretende ir para além dos alimentos pré-embalados, pois defende que os alimentos que se encontram por embalar, bem como a comida servida em restaurantes deveriam estar igualmente rotulados.

Dados da UE confirmam que 70% dos casos de alergia alimentar produzem-se fora do ambiente doméstico, o que sugere que bares, restaurantes e serviços de comidas facilitem nos seus menus uma lista com os ingredientes que possam provocar algum tipo de reacção alérgica.

Fonte: Consumaseguridad

Alumínio na dieta 2008-07-21

A presença de alumínio nos alimentos deve-se a vários motivos, não só ao facto de ser um mineral presente de forma natural no meio ambiente, como também por entrar em contacto directo com alimentos através de utensílios ou embalagens.

A quantidade que ingerimos deste metal durante a semana, através dos alimentos, poderá ser superior à considerada como tolerável.

Pelas suas particularidades, é amplamente utilizado para diferentes propósitos, dentro do âmbito alimentar, no tratamento de águas ou na produção de papel para envolver alimentos.

Em condições normais, a migração deste metal ligeiro para os alimentos é muito pequena, daí que seja utilizada em latas de bebidas, utensílios de cozinha ou para proteger e conservar a comida.

No entanto, quando em contacto com ácidos ou sais, em paelhas ou caçarolas, as concentrações nos alimentos podem aumentar substancialmente.

Um miligrama por quilo de massa corporal por semana, é a quantidade que os cientistas da EFSA (“European Food Safety Authority”) estabeleceram como “tolerável” para a ingestão de alumínio através da dieta.

Após uma avaliação exaustiva, foi determinado que em alguns casos este limite poderá ser superado.

Assim o demonstram vários estudos realizados em países como Hungria, Alemanha, Suécia ou Itália, segundo os quais os adultos podem chegar a ingerir entre 0,2 a 1,5 mg/Kg de massa corporal, e as crianças entre 0,7 e 2,3 mg/Kg.

Estudos realizados recentemente demonstraram que, através da absorção, o alumínio distribui-se por todos os tecidos em animais e humanos e acumula-se de forma particular em alguns órgãos como os ossos.

Os estudos, que analisaram também os efeitos adversos do alumínio, na saúde humana mencionam o sistema nervoso e o reprodutor dos animais.

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O alumínio tem uma características que permite que o ácido o dissolva, pelo que os cientistas recomendam evitar o uso de caçarolas ou panelas de alumínio para cozinhar os alimentos confeccionados com vinagre, limão, laranja ou à escabeche.

No caso das latas que contenham bebidas ácidas este problema é resolvido com uma película de polímero de plástico.

Fonte: Consumaseguridad

Crescimento de Listeria limitado por películas revestidas2008-08-07

Películas revestidas com peptídeos antimicrobianas inibem o crescimento de Listeria innocua, ajudando na preservação do presunto fatiado.

As embalagens antimicrobianas inibem e retardam o crescimento microbiano nos alimentos, minimizando a adição directa de substâncias conservantes, para além de satisfazer os actuais desejos dos consumidores de comida saudável contendo uma menor quantidade de aditivos.

Investigadores da Universidade de Visoça no Brasil, de acordo com estudos publicados na “Food Control”, descobriram que uma matriz de película de celulose com pediocina (ALTA 2351) incorporada, revela um grande potencial como inibidor patogénico permitindo a extensão do tempo de prateleira do presunto fatiado pronto a comer.

Os investigadores afirmam que as pediocinas são bactericidas, geralmente reconhecidas como seguras, face à sua constituição natural, evitando-se assim a adição de compostos sintéticos.

A película antimicrobiana foi incorporada com pediocina numa emulsão base de celulose nas concentrações de 25% e 50%.

A eficiência antimicrobiana da película contra Listeria innocua e Salmonella spp. em presunto fatiado foi testada submergindo as fatias em 0,1% de solução peptonada que continha cerca de 106 UFC/ml de L. innocua e Salmonella spp.

A experiência prossegui com o envolvimento e sobreposição das fatias de presunto com a película (controlo, 25% e 50% de pediocina), que foram subsequentemente embaladas sob vácuo e armazenadas a 12ºC.

As fatias de presunto foram analisadas para L.inoccua e Salmonella spp. com contagens em intervalos de 0 a 15 dias do armazenamento.

Os resultados, de acordo com o estudo, mostram que a película antimicrobiana tem mais capacidade inibitória no crescimento de L. innocua.

Os 25% e os 50% de película pediocina, em relação à inibição da Salmonella spp. demonstraram uma redução do ciclo de 0,5 log em relação ao controlo, após 12 dias de armazenamento.

Fonte: Food Quality

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Orégãos podem impulsionar efeito antioxidante de película comestível à base de soja2008-08-14

Extractos solúveis de água de orégãos mexicanos, incorporados em películas de proteínas isoladas de soja (SPI) realçam as suas capacidades antioxidantes.

De acordo com os resultados publicados no “Journal of Food Science”, investigadores demonstraram que as películas à base de soja podem ver o seu efeito antioxidante extremamente melhorado quando adicionados extractos de orégãos.

No entanto, realçaram que a adição destes extractos não aumenta as propriedades de barreira da película, mas conduz a um aumento da permeabilidade do vapor de água (WVP).

Os alvos desta pesquisa eram incorporar extractos solúveis aquosos dos orégãos mexicanos em películas de SPI e avaliar o efeito na permeabilidade mecânica, da água e do vapor, propriedades de cor assim como a capacidade do antioxidante das películas.

As películas à base de proteínas de soja foram mostradas em investigações precedentes, por serem boas barreiras ao oxigénio e aos lípidos, mas pobres como barreira à água.

A equipa concluiu que numa pesquisa futura poderá ser conduzida a avaliação da adição de compostos antioxidantes puros dos orégãos às películas, de forma a conseguir avaliar o seu potencial para o envolvimento de alimento e para revestimentos comestíveis.

Embaladores e investigadores estão a explorar o uso de revestimentos comestíveis, películas

transparentes que cobrem alimentos e que actuam como uma barreira à humidade e ao oxigénio.

A pesquisa demonstrou que estas películas podem ser usadas como um substituto aos aditivos na conservação das propriedades do produto ou simplesmente com a finalidade de melhorar a sua aparência.

Para além de também ajudarem a prolongar o tempo de vida útil do produto, são uma vantagem para as indústrias embaladores por serem recicláveis e biodegradáveis.

Fonte: FoodQualityNews

O crescimento de E. coli pode ser inibido usando películas comestíveis à base de tomate2008-09-19

Os resultados de uma nova pesquisa, publicada no “Journal of Food Science”, mostram que o carvacrol contido nas películas comestíveis à base de tomate inactiva o agente patogénico virulento Escherichia coli O157:H7.

Investigadores do “Agriculture Research Service” (ARS), do Departamento dos Estados Unidos da Agricultura (USDA) e do Centro de Pesquisa Regional Ocidental, afirmam que os ensaios antimicrobianos realizados ás películas de tomate, indicaram que os efeitos antimicrobianos são óptimos e ocorreram quando se adicionam ao puré de tomate, antes da preparação do película, níveis de carvacrol de aproximadamente 0.75 %.

O objectivo do estudo foi avaliar a actividade antimicrobiana, estabilidade de armazenamento e as propriedades mecânicas, químicas e físicas das películas comestíveis feitas de tomates, que contêm carvacrol, o componente principal do óleo de orégãos.

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Os autores afirmam que as películas comestíveis, que contêm antimicrobianos desta planta, estão a ganhar muita importância como potenciais tratamentos para estender a vida útil do produto, e reduzir o risco de crescimento deste patogénico em superfícies contaminadas do alimento.

As actividades antimicrobianas contra a E. coli O157: H7 e a estabilidade do carvacrol foram avaliados durante a preparação e o armazenamento das películas à base de tomate elaboradas recorrendo a dois métodos diferentes.

O puré quente do tomate foi sempre o ingrediente preliminar utilizado em qualquer um dos métodos de elaboração da película à base tomate.

A HMP ("high methoxil pectin") 1400 foi adicionada com o objectivo de incrementar a resistência da película, e o carvacol foi incorporado na solução de puré de tomate nas concentrações de 0, 0.5, 0.75, 1.0 e 1.5 %.

A E. coli O157:H7 cresceu normalmente em placas de agar com películas que não continham carvacrol, incubadas a 35º C durante 24 ou 48 horas.

Por contraste, não foi observado nenhum crescimento nas placas em torno dos discos de película que continham cavacrol a 0.75% ou a 1%.

A extensão da inibição ao crescimento bacteriano aumenta com o aumento da percentagem de carvacrol na película.

Os investigadores afirmam que futuros estudos estão a ser desenvolvidos, com o objectivo de testar a efectividade de outras películas de frutos e vegetais contra a contaminação da carne.

Fonte: Foodnavigator

Estudo à rotulagem europeia2008-11-20

Os consumidores europeus estão geralmente conscientes dos sistemas e das directrizes da rotulagem nutricional bem como das doses diária recomendadas (DDR), de acordo com um estudo recente, mas nem todos procuram realmente a informação nutricional na embalagem.

O estudo conduzido pelo “European Food Information Council” (EUFIC) questionou cerca de 17.300 consumidores em seis países da UE - França, Alemanha, Hungria, Polónia, Suíça e Reino Unido, sendo que cada qual usa um sistema diferente da rotulagem nutricional.

Os investigadores relataram altos níveis de consciência das DDR: geralmente, cerca de 50% dos inquiridos em cada país já tinha ouvido o conceito. Além disso, os consumidores estavam geralmente familiarizados com o sistema de rotulagem usado no seu próprio país.

Os responsáveis por este estudo consideram os resultados positivos, tendo em conta a diversidade de rotulagem nutricional espalhada pela Europa, no entanto o estudo mostra que os consumidores os reconhecem e que geralmente, os sabem usar para fazer as suas escolhas.

O debate entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu sobre a harmonização da rotulagem nutricional está em curso desde que a legislação foi proposta para o início deste ano.

A Suécia usa o sistema da rotulagem nutricional do buraco da fechadura. Por meio de buracos da fechadura coloridos diferentes indicam o alimento mais saudável duma dada categoria, tal como produtos lácteos, carne e produtos pré-preparados. Embora o estudo mostrasse 95 % de consciência deste sistema, simplesmente 40 % dos inquiridos tinham mesmo ouvido o termo DDR.

A "Food Standards Agency" (FSA) do Reino Unido, por outro lado, favorece um sistema de sinal para a rotulagem nutricional, que usa o código de cores para indicar quantidades elevadas, médias ou baixas de

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nutrientes indesejáveis. Alguns fabricantes e retalhistas combinam isto com a informação específica que mostra o valor nutricional como uma proporção de DDR, que recomenda limites do consumo para calorias, gorduras, açúcares e sal.

A consciência da DDR foi mais elevada no Reino Unido, onde cerca de 90 % dos inquiridos já tinha ouvido este conceito que recomenda limites do consumo para calorias, gorduras, açúcares e sal.

Os consumidores estavam, de modo geral, cientes do sistema, embora o estudo sugerisse que os níveis de compreensão subjectiva fossem mais elevados do que a compreensão real. 73 % dos inquiridos pensaram que uma luz vermelha significava que deviam evitar comer um produto particular. Significativamente, menos de 15 % consideraram o sistema do código de cores útil.

Em média, somente 18 % dos consumidores dos países examinados procuram regularmente a informação nutritiva no empacotamento antes de fazer uma compra.

Esta preocupação era mais elevada no Reino Unido, com 27 % dos inquiridos a responder que procuravam essa informação. Em França, somente 9 % assim responderam de igual modo.

Através do inquérito, verificou-se também que menos de 15 % daqueles examinaram outra parte no empacotamento (tal como a lista dos ingredientes) para outro tipo de informação que não a nutricional. Entretanto, na Alemanha esta questão elevou-se para 32 %.

Fonte: Foodnavigator

Aprovado novo diploma relativo aos materiais e objectos de matéria plástica destinados a entrar em contacto com os géneros alimentícios

2009-02-12

Foi aprovado, em Conselho de Ministros, o Decreto-Lei nº 29/2009 (disponível no Qualfood) que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 62/2008 (disponível no Qualfood).

O diploma que é presentemente alterado transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2008/39/CE (disponível no Qualfood) e a Directiva n.º 2007/19/CE (disponível no Qualfood), que alteram a Directiva n.º 2002/72/CE(disponível no Qualfood), relativa aos materiais e objectos de matéria plástica destinados a entrar em contacto com os géneros alimentícios.

O novo diploma legal procede à retirada do aditivo n.º 30340, designado «ácido 12-(acetoxi)esteárico, éster 2,3-bis(acetoxi)propílico» e número CAS 330198-91-9, da lista provisória de aditivos que podem ser utilizados no fabrico de materiais e objectos de matéria plástica destinados a entrar em contacto com os géneros alimentícios.

O referido diploma procede também ao aditamento ao Decreto-Lei n.º 62/2008 das regras de retirada dos aditivos da lista provisória.

O novo Decreto-Lei entrará em vigor no dia 7 de Março de 2009.

Fonte: Qualfood

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"Etiqueta inteligente"2009-02-12

A "etiqueta inteligente" é um projecto em que estão envolvidos cientistas do Instituto de Investigação de Química Molecular Aplicada (IQMA), da Universidade Politécnica de Valência (UPV) e investigadores do Instituto Tecnológico de Embalagem, Transporte e Logística (ITEN).

Graças a um indicador colorimétrico, o consumidor poderá saber, através da visualização da “etiqueta”, o grau de deterioração do produto.

Esta inovação ajudará a ter maior controlo sobre a qualidade organoléptica e microbiológica dos produtos cárneos.

De acordo com a UPV, esta “etiqueta” ajudará a conhecer com detalhe a qualidade dos produtos avícolas e enchidos frescos.

Os indicadores colorimétricos serão impressos na própria embalagem ou em substratos optimizados e susceptíveis de ser colados após o embalamento, sendo esta uma das principais novidades do projecto.

Segundo o IQMA, embora já existam dispositivos indicadores de frescura, estes apenas se apresentavam na forma de vinhetas, susceptíveis de se desprenderem das embalagens ao longo de todo o ciclo de distribuição dos produtos.

Segundo os investigadores, as novas “embalagens inteligentes” que estão a ser desenvolvidas neste projecto permitem evitar estes problemas.

Embalagem do futuro

O indicador irá mostrar, através de uma mudança visual facilmente perceptível pelo olho humano, se o produto está ou não contaminado com elevadas carga microbiana mediante a reacção com certos metabolitos voláteis como o amoníaco, aminas biogénicas, ácido sulfúrico ou ácidos de cadeia curta.

Os investigadores da UPV referem que este é, sem dúvida, um passo em frente no domínio das embalagens inteligentes e é considerada a embalagem do futuro.

Esta variação visual permitirá alertar os consumidores e a indústria alimentar para o estado do produto, garantindo a sua correcta conservação e qualidade ao longo da distribuição e armazenagem.

Desta forma poderá asseverar-se o estado sanitário do produto, sendo a própria embalagem a que, em caso de contaminação ou degradação informa sobre o perigo associado ao consumo do produto.

Nova tendência

O desenvolvimento de elementos comunicativos que monitorizem e controlem a qualidade ou as características organolépticas dos produtos alimentares é uma nova tendência que está actualmente em desenvolvimento.

Hoje em dia, existem no mercado alguns exemplos desta tecnologia (FreshTag, SensorQ, etc.), mas é necessário criar, para além das novas formas de controlo, a forma de integrar estes dispositivos na embalagem, de modo a melhorar a sua sensibilidade e a aumentar a viabilidade da resposta.

Fonte: Consumaseguridad

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Proposta de regulamento para materiais activos e inteligentes de embalagens de alimentos

2009-02-17

O Comité Permanente da Cadeia Alimentar é favorável à proposta da Comissão Europeia sobre a introdução de um sistema de autorização de substâncias usadas em funções activas e inteligentes em materiais que estejam em contacto com os alimentos, em particular as embalagens dos mesmos.

Com esta proposta, cada substância irá necessitar de uma avaliação de segurança por parte da Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA).

Os materiais activos têm como função tentar alargar a vida do produto, manter ou melhorar as condições dos produtos alimentares embalados, incorporando componentes que podem libertar ou absorver substâncias, como por exemplo os absorventes de oxigénio ou os libertadores de conservantes e aromatizantes.

Os materiais inteligentes controlam as condições da embalagem em relação ao alimento ou do ambiente que o rodeia, como os indicadores de temperatura para armazenamento ou de contaminação microbiana.

A proposta de regulamento da Comissão vem introduzir normas específicas de etiquetagem e exigir à indústria que emita uma declaração de cumprimento, de forma a assegurar um fluxo adequado a toda a cadeia produtora.

Fonte: Confagri

Pedidos de aprovação de menções às qualidades benéficas dos alimentos2009-03-18

Os pedidos de aprovação das menções que podem ser usadas para indicar alegadas qualidades benéficas dos alimentos chegaram em tais números à Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) que o organismo está saturado e não deve ser capaz de cumprir as datas estabelecidas.

Embora não seja oficial, presume-se que a EFSA não chegará a processar os pedidos no prazo previsto na actual legislação e que será necessário alargar os prazos estabelecidos.

A legislação comunitária prevê que as menções sobre as propriedades benéficas dos alimentos sejam aprovadas pela EFSA, tendo como base evidências científicas para provar que as qualidades referidas são verdadeiras.

Enquanto se aguarda o estabelecimento da nova lista de menções permitidas, são transitoriamente permitidas as que se encontram em conformidade com a legislação de cada Estado-Membro.

No entanto, a lista deverá ser lançada em Janeiro de 2010 e o período de transição deve terminar em 2011, quando forem eliminadas as menções não aprovadas pela EFSA.

Fonte: Consuma Seguridad

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Novas regras para materiais e objectos activos e inteligentes2009-06-02

A Comissão Europeia (CE) aprovou o Regulamento (CE) nº 450/2009 relativo aos materiais e objectos activos e inteligentes destinados a entrar em contacto com os alimentos.

O novo Regulamento tem como objectivo estabelecer requisitos específicos para a comercialização de materiais e objectos activos e inteligentes destinados a entrar em contacto com os alimentos, sem com isso prejudicar disposições comunitárias ou nacionais aplicáveis aos materiais e objectos aos quais são acrescentados ou incorporados componentes activos ou inteligentes.

As substâncias responsáveis pela função activa e/ou inteligente podem estar incluídas numa embalagem separada, por exemplo numa saqueta de papel, ou podem ser directamente incorporadas no material de embalagem, por exemplo no plástico de uma garrafa de plástico.

Estas substâncias devem obedecer às regras específicas e deve constar da lista comunitária de substâncias autorizadas.

O novo Regulamento estabelece quais as substâncias que podem ser utilizadas como componentes de materiais e objectos activos e inteligentes sem constarem na lista comunitária, as condições que devem obedecer as substâncias para serem incluídas na lista, a organização do conteúdo da lista e as condições que devem ser cumpridas para elaboração da mesma.

As substâncias que podem ser utilizadas sem constarem da lista devem obedecer a algumas condições, as quais são igualmente estabelece pelo novo diploma.

As partes não comestíveis, os materiais e objectos activos e inteligentes ou as suas partes devem ser rotulados sempre que os materiais e objectos ou as suas partes possam parecer comestíveis, de forma a não confundir os consumidores.

Por conseguinte, o Regulamento (CE) nº 450/2009 estabelece algumas regras a que devem obedecer os rótulos desses materiais e objectos activos e inteligentes.

Por fim, o novo diploma determina que, nas diversas fases de comercialização, excepto no ponto de venda ao consumidor final, os materiais e objectos activos e inteligentes ou os componentes destinados ao fabrico desses materiais e objectos, ou as substâncias destinadas ao fabrico dos componentes, devem ser acompanhados por uma declaração de conformidade.

Fonte: Qualfood

Alimentos do futuro2009-06-30

Um novo projecto de investigação e tecnologia dos alimentos denominado Futural, está a ser desenvolvido com o objectivo de criar produtos alimentares do futuro, que serão mais seguros, nutritivos, convenientes, inteligentes e adaptados ao consumidor, utilizando as novas tecnologias, segundo revela o Centro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico do Sector Agro-alimentar, Ainia, com sede em Valência.

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A alimentação a nível mundial está a sofrer grandes alterações. Cada vez mais o binómio alimentação/saúde assume maior importância no mercado actual.

O projecto Futural tem como finalidade assentar as bases científicas para utilizar à escala industrial novas tecnologias na elaboração dos alimentos do futuro e para os adaptar às novas necessidades dos consumidores.

Este projecto têm também como finalidade oferecer ao mercado produtos que se destaquem pela sua qualidade e segurança alimentar, ao mesmo tempo que satisfazem as necessidades actuais em termos de nutrição e saúde.

Futural abarca seis grandes áreas de actividade e cada uma delas enfrenta uma nova tecnologia: esterilização por alta pressão de conservas vegetais, de pescado e marisco; pasteurização com alta pressão; combinação da alta pressão com outras técnicas de conservação; processamento de leite, produtos lácteos e outros líquidos por tecnologias de altas pressões; substituição do tratamento térmico convencional pelas altas frequências; desenvolvimento de novas técnicas de embalamento, e novas aplicações dos fluidos supercríticos na indústria alimentar.

A Ainia está neste momento a trabalhar no desenvolvimento de novos sistemas de embalamento com a incorporação de agentes activos para evitar a degradação dos alimentos ao inibir o crescimento de microrganismos e na utilização de dióxido de carbono (CO2), que é considera uma das alternativas com maior projecção.

Fonte: Consuma Seguridad

Rotulagem Climática nos Alimentos2009-07-15

Estão a ser desenvolvidas, na Suécia, normas para ajudar os consumidores a fazerem escolhas conscienciosas acerca do impacto das suas decisões sobre as alterações climáticas, através de um processo de Rotulagem Climática nos Alimentos.

Este rótulo identifica os produtos com, pelo menos, 25 % de poupança de gases com efeitos de estufa, que serão marcados por categoria alimentar, a começar pela produção de vegetais, lacticínios e os produtos piscícolas.

O inovador sistema de identificação é uma iniciativa conjunta da Federação dos Agricultores Suecos, duas organizações de rotulagem e diversas cooperativas de produção de lacticínios e carne.

Pernilla Tidäker, especialista em questões climáticas da Federação dos Agricultores, sublinhou que a rotulagem não ajuda os consumidores a “escolher entre carne e feijões”, mas na escolha de uma alternativa mais amiga do ambiente no seio de cada categoria de produtos.

De acordo com outros estudos suecos, os consumidores estão interessados em produtos amigos do ambiente, e 60 % gostaria de ver um rótulo correspondente aos mesmos que adquirem.

Este projecto contempla ainda o desenvolvimento de normas para a marcação climática de alimentos que tenham um impacto médio 25 % inferior a um produto de referência na mesma categoria, para além da criação de um sistema de monitorização para quantificar e acompanhar os resultados.

Os mentores desta iniciativa realçam que o rótulo não é apenas «mais um esquema da pegada de carbono, abrangendo a cadeia alimentar desde a quinta até ao supermercado, incluindo a distribuição e embalagem.

No mesmo âmbito foi lançada, no passado mês de Maio, uma mesa redonda Europeia do Consumo e da Produção Sustentável dos Alimentos, com o apoio da Comissão Europeia, que visa desenvolver uma metodologia para a avaliação da pegada ambiental dos produtos alimentares e das bebidas, até 2011.

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Em paralelo, o Fórum Europeu da Distribuição e o Plano de Acção Ambiental dos Retalhistas, procuram promover acções voluntárias para reduzir a pegada ambiental do sector retalhista e da sua cadeia de aprovisionamento; impulsionar os produtos mais sustentáveis e ajudar os consumidores a comprar de forma ecológica.

Fonte: Confagri

Não-conformidades na rotulagem dos géneros alimentícios2009-07-16

Muitos dos rótulos utilizados nos géneros alimentícios de origem animal apresentam não-conformidades, sendo este fenómeno mais comum em superfícies de médias dimensões, segundo revela o estudo desenvolvido por Joana Monteiro do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e orientado pelo Doutor Rui Barros, presidente do conselho de administração da empresa Biostrument, S.A..

Este estudo teve como principal objectivo avaliar o grau de conformidade da rotulagem de géneros alimentícios à venda para consumidores finais, face aos requisitos legais nacionais e europeus.

No decurso deste estudo foram elaboradas checklists baseadas nas normativas legais para três grandes grupos de alimentos de origem animal: carnes, ovos e pescado.

Cada checklist foi construída tendo em consideração os requisitos gerais aplicados à rotulagem de géneros alimentícios e ainda os requisitos específicos de cada sector e/ou produto.

Após validação das mesmas, foram realizadas auditorias a 3 tipos de estabelecimentos de distribuição de géneros alimentícios ao consumidor final.

Foram recolhidas aleatoriamente, nos referidos estabelecimentos, 92 amostras de produtos do sector das carnes, 14 amostras do sector dos ovos, e ainda 40 amostras do sector do pescado, num total de 146 produtos.

Os resultados deste estudo permitiram verificar que 48% do total dos géneros alimentícios avaliados apresentam não-conformidades, sendo que 71% destas se verificaram em superfícies de média dimensão.

O sector das carnes é o que apresenta a maior taxa de não-conformidades (69%) nas referidas superfícies. No entanto, numa avaliação por sector, independentemente do local de compra, verifica-se uma maior taxa de não-conformidades (93%) no sector dos ovos.

Joana Monteiro afirma, que este estudo permitiu verificar que a legislação aplicável aos sectores abordados, apresenta grandes lacunas e contradições, tornando-a ambígua e por vezes de difícil interpretação. Por outro lado, a dispersão da mesma faz com que a aplicação dos requisitos impostos seja de mais difícil execução e leve a erros de interpretação por parte dos diferentes operadores.

Os autores acreditam que esta situação poderia ser minimizada caso se procedesse à consolidação de alguns diplomas legais.

Fonte: Qualfood

Avaliação de substâncias “activas” e “inteligentes”2009-08-25

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A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) publicou novas directrizes para a indústria alimentar sobre a forma de apresentação dos pedidos de avaliação da segurança das substâncias “activas” e “inteligentes” presentes nos materiais destinados a entrar em contacto com os géneros alimentícios.

De uma forma geral, os materiais “activos” absorvem ou libertam substâncias, com a finalidade de preservar ou melhorar as características dos alimentos ou de prolongar o seu período de conservação.

Os materiais “inteligentes” fornecem informações valiosas sobre o estado de conservação dos alimentos.

O Regulamento (CE) nº 450/2009 apresenta um processo de autorização para utilização de novas substâncias “activas” e “inteligentes” nos materiais destinados a entrar em contacto com os géneros alimentícios.

A legislação prevê que os fabricantes que pedem tal autorização devem, inicialmente, apresentar à EFSA um pedido de avaliação da segurança das substâncias em causa.

As directrizes publicadas pela EFSA definem os aspectos que serão tidos em linha de conta aquando da avaliação da segurança destas substâncias, como por exemplo, as propriedades toxicológicas e as medidas nas quais estas substâncias ou os seus produtos de degradação podem ser transferidos para os alimentos.

O documento em causa define igualmente os dados necessários para a EFSA conduzir as suas avaliações, como as características físicas e químicas das substâncias, os procedimentos de fabrico e as utilizações previstas para as mesmas.

As directrizes foram adoptadas pelo Painel Científico dos Materiais em Contacto com os Géneros Alimentícios, Enzimas, Aromatizantes e Auxiliares Tecnológicos a 21 de Julho do presente ano, após uma consulta pública.

Fonte: EFSA

Nova embalagem activa2009-11-13

Uma embalagem desenvolvida recentemente pode duplicar ou, em alguns casos triplicar o tempo de prateleira dos géneros alimentícios.

Esta nova embalagem garante períodos elevados de conservação de alimento, através de barreiras de oxigénio. A combinação das barreiras com uma membrana selada assegura uma transmissão quase nula de oxigénio.

A embalagem dispõe de uma tampa, que permite uma reutilização eficaz da embalagem. Quando é devidamente fechada a tampa emite um pequeno sinal sonoro, garantindo assim que os produtos se encontram bem acondicionados.

Em comparação com as embalagens convencionais, este novo modelo triplica o tempo de vida útil de produtos como o pepino, a beterraba e a couve-roxa.

A embalagem inovadora apresenta todas as vantagens das embalagens de plástico, contudo, a sua aparência faz com que se confunda com o vidro. Uma outra vantagem, é a possibilidade de impressão directa do rótulo na embalagem e a visibilidade externa o produto nela contido.

Fonte: FoodQualityNews

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Matérias-primas inovadoras em embalagens alimentares2010-02-05

Produtos inovadores à base de ingredientes lácteos podem ser alternativas viáveis aos produtos à base de

petróleo, na produção de embalagens alimentares.

A referência a estes produtos inovadores foi feita por um investigador do Eastern Regional Research Center de

Wyndmoor na Pensilvânia, num capítulo do livro “Dairy-derived ingredients: Food and nutraceutical uses”,

recentemente publicado pelo Woodhead Publishing de Londres.

Neste centro, vários investigadores dedicam-se, neste momento, ao desenvolvimento de películas fortes e

biodegradáveis à base de leite.

As inovadoras películas têm demonstrado maior resistência à passagem de oxigénio do que as películas à base

de petróleo.

Actualmente, a maioria das embalagens alimentares são constituídas por múltiplas camadas de películas finas e

contínuas de polímeros sintéticos. Porém, os consumidores e produtores de géneros alimentícios demonstram,

cada vez mais, elevada preocupação com os resíduos gerados durante a produção destas embalagens.

O novo livro salienta a possível produção de películas à base de proteínas lácticas, dando especial relevo à

caseína e às proteínas do soro.

Este livro revela ainda algumas investigações realizadas com o objectivo de melhorar as propriedades das

proteínas, para que estas possam ser utilizadas em diversas aplicações futuras.

Como ingrediente láctico, a caseína apresenta elevada capacidade de adesão a diferentes substratos. Contudo,

embora a caseína seja uma óptima barreira contra o oxigénio, o dióxido de carbono e os aromas, não apresenta

impermeabilidade à humidade.

Várias investigações realizadas até ao momento, tentam conferir às proteínas lácticas resistência à água, de

forma a torna-las matérias-primas viáveis para a produção de novas embalagens mais amigas do ambiente.

Fonte: Dairy Reporter