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8/19/2019 Direito Penal n1 2
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ESCOLA CLÁSSICA - prega o livre-arbítrio, sob o argumento de que o
homem é moralmente livre para fazer suas escolhas.
ESCOLA POSITIVA - prega o determinismo. Aduz ao contrário, que o
homem não é dotado desse poder soberano de liberdade de escolha, mas
sim que fatores internos ou externos podem inuenciá-lo na prática da
infra!ão penal. "oniz #odré - $admitir-se a exist%ncia de uma vontade livre
não determinada por motivos de qualquer ordem, é constatar-se o valor da
heran!a e a inu%ncia que a educa!ão e o meio físico e social exercem
sobre os homens$.
SISTEMA CAUSAL-NATURALISTA de &iszt-'eling a a!ão era concebida
como movimento humano voluntário, que causava uma modi(ca!ão no
mundo exterior. A culpabilidade para esta teoria, era o lugar adequado ao
estudo dos elementos sub)etivos - dolo e culpa, signi(cando, em suma, o
vínculo psicol*gico que ligava o agente ao fato ilícito por ele cometido,
razão pela qual essa teoria passou a ser reconhecida como TEORIA
PSICOLÓGICA DA CULPABILIDADE +sistema clássico.
TEORIA NORMATIVA - sistema neoclssico - "etodologia eo/antista0para que o agente pudesse ser punido não bastava o dolo ou culpa, mas
sim que, nas condi!1es em que se encontrava, podia-se-lhe exigir uma
conduta conforme o direito +ingressa, então, o conceito de $exigibilidade de
conduta diversa$. Abandona-se o insu(ciente conceito psicol*gico pr*prio da
teoria clássica e adota-se um conceito normativo. A 234256A'7&78A83
como )uízo de reprova!ão )urídica do ato +im!"ta#ili$a$e - $olo e c"l!a %
e&i'i#ili$a$e $e con$"ta $i(e)sa.
TEORIA DA A*+O ,INAL - a partir de 9:;a a!ão não era mais concebida como mero ato voluntário que venha
causa uma modi(ca!ão no mundo exterior. A teoria (nalista modi(cou
profundamente o sistema causal. A a.o n.o mais se $issocia $a s"a
/nali$a$e0 To$a con$"ta 1"mana (em im!)e'na$a $e /nali$a$e2
se3a esta l4cita o" il4cita. 4artindo dessa premissa o DOLO SAIU DA
CULPABILIDADE E ,OI TRANSPORTADO PARA O TIPO. 5 elemento
sub)etivo foi conduzido para a a!ão. 5s tipos penais passaram a ser
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considerados complexos neles fundindo-se os elementos de natureza
5'?3@76A 3 #'?3@76A.
+falta
Bom a teoria da a!ão (nal, dolo e culpa encontram-se na conduta do
agente, e esta, a seu turno, está localizada no fato típico. Assim, todos os
tipos passaram a conter elementos sub)etivos, mesmo não evidenciados
com e&!)ess5es $o ti!o 6com o /m0007
- TIPO ,EC8ADOS E TIPOS ABERTOS
5s fechados possuem a descri!ão completa. os tipos abertos não há a
descri!ão completa e precisa do modelo de conduta proibida ou imposta.
estes, o intérprete precisa complementá-los +por exemplo, nos delitos
culposos. "as, há exce!1es nos culposos como a do C; do art. 9D
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Receptação qualificada !eda"#o dada pela $ei n% &.'(), de 1&&)*
% - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela despropor"#o entre
o valor e o pre"o, ou pela condi"#o de quem a oferece, deve presumir-se obtida por
meio criminoso: !eda"#o dada pela $ei n% &.'(), de 1&&)*
- TIPOS CONGRUENTES E INCONGRUENTES
@ipos congruentes e incongruentes - nos incongruentes o elemento
sub)etivo não se confunde com a prática da conduta descrita no nIcleo
+caso dos crimes tentados, no rapto do 9: que, embora revogado, bastava
o (m libidinoso, dispensando-se a realiza!ão de atos no mundo exterior.
- ELEMENTOS 9UE INTEGRAM O TIPO
5s elementos ob)etivos são os descritivos e normativos. 5s descritivos
traduzem o tipo penal e pode ser percebido com simplicidade pelo
intérprete. os elementos normativos o intérprete precisa fazer uma
valora!ão +valora!ão ética ou )urídica. 4or exemplo, para conceituar
87J78A83, 83B525, #3" ?#@A BA#A, é preciso realizar um )uízo de
valor.
+faltaas vezes, ao lado do dolo, aparecem elementos sub)etivos especiais, como
inten!1es ou tend%ncias de a!ão, ou mesmo motiva!1es excepcionais, que
também integram o tipo sub)etivo.
- N:CLEO DO TIPO - é o 632'5 que descreve a conduta proibida. 5 verbo
evidencia a a!ão. @odos os tipos t%m seu nIcleo +verbo necessário para
identi(car a conduta do réu.
- OB;ETO MATERIAL - é a pessoa ou a coisa contra a qual recai a conduta
criminosa do agente.
- TIPICIDADE DIRETA E INDIRETA - caso, por exemplo, da tentativa e do
art. : +concurso de pessoas em que os agentes são responsabilizados por
intermédio de uma norma de extensão. a tentativa de homicídio o réu não
matou +tipicidade direta, mas por ter tentado contra a vida de outrem será
responsabilizado por for!a da norma de extensão +tipicidade indireta. Kuem
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm#art1
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concorrer para o crime também poderá ser responsabilizado, aplicando-se
as normas de extensão nas express1es $
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+falta
aumentar a pena aplicada. As minorantes ao contrário. Bausa geral e causa
especial. #ão chamadas também de causas de aumento ou de diminui!ão e
virão representadas em fra!ão. 6ide o repouso noturno do art. 9OO, C9 do
B4. 3las aparecem no terceiro momento do critério trifásico.
+uto
Art. 1
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posi!ão de JA2A@7852, com a aplica!ão da norma de extensão +exemplo
da mãe que deixa de alimentar o (lho.
Brimes comissivos são os praticados mediante a!ãoF omissivos, mediante
ina!ão. os primeiros, o su)eito faz alguma coisaF nos segundos, deixa de
faz%-la. 5 critério divisor se baseia no comportamento do su)eito. A mata '
ministrando veneno em sua alimenta!ão. @emos um crime comissivo, pois o
meio de execu!ão se constituiu de a!ão, de um comportamento positivo. A
deixa de prestar assist%ncia, quando possível faz%-lo sem risco pessoal, a
crian!a abandonada. Bomete o crime de omissão de socorro +art. 9;O. Q
um crime omissivo. A mãe pode suprimir a vida do (lho com instrumento ou
mediante priva!ão de alimentos. o primeiro caso há um crime comissivoF
no segundo, comissivo por omissão. 8aí os crimes, sob o aspecto da a!ão,
dividirem-se emE a comissivos propriamente ditosF b comissivos por
omissão. 5s crimes omissivos possuem as seguintes categoriasE a crimes
omissivos pr*priosF b crimes omissivos impr*prios ou comissivos por
omissãoF c crimes de conduta mista.
- CRIME CONSUMADO E TENTADO
8iz-se o crime consumado quando nele se reInem todos os elementos de
sua de(ni!ão legal +art. 9L, 7. Q também chamado crime perfeito. 8iz-se
tentado quando, iniciada a execu!ão, não se consuma por circunstRncias
alheias P vontade do agente +art. 9L, 77. Q também denominado crimeimperfeito.
Art. 1' - =iz-se o crime: !eda"#o dada pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
Ci"e co#!u"ado nclu2do pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
- consumado, quando nele se re>nem todos os elementos de sua defini"#o
le4al6 nclu2do pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
Te#tati%a
nclu2do pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14
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- tentado, quando, iniciada a e3ecu"#o, n#o se consuma por circunstncias
alheias ? vontade do a4ente. nclu2do pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
- CRIME DE A*+O P:BLICA E A*+O PRIVADA
- CRIMES DOLOSOS E CRIMES CULPOSOS
- Brime impossível e 4@A@765 - o delito 4@A@765 ocorre quando o agente
considera erroneamente que a conduta realizada por ele constitui crime,
quando na verdade, é um fato atípico, s* existe na imagina!ão do su)eito.
- Brime comum, crime pr*prio +9; e crime de mão pr*pria +a execu!ão é
intransferível, devendo ser levado a efeito pelo pr*prio agente.4ersonalíssimos +falso testemunho, prevarica!ão, etc. 3ste não permite a
autoria mediata, enquanto que os pr*prios admitem como no exemplo da
mãe +9; que, logo ap*s o parto, sob inu%ncia do estado puerperal,
querendo matar o (lho, p1e veneno na chuquinha e pede a enfermeira para
alimentar.
Brime comum é o que pode ser praticado por qualquer pessoa. 3xs.E
homicídio, furto, estelionato etc. Brime pr*prio é o que s* pode ser
cometido por determinada categoria de pessoas, pois pressup1e no agente
uma particular condi!ão ou qualidade pessoal, questão que )á estudamos no
capítulo da Gcapacidade especial do su)eito ativoH. 5 crime pr*prio pode
exigir do su)eito uma particular condi!ão )urí- dica +acionista, funcionário
pIblicoF pro(ssional +comerciante, empregador, empregado, médico,
advogadoF de parentesco +pai, mãe, (lhoF ou natural +gestante, homem.
I#fa#tic,dio
Art. 1( - @atar, sob a influncia do estado puerperal, o próprio filho, durante o
parto ou lo4o após:
+ena - deten"#o, de dois a seis anos.
- CRIMES 8EDIONDOS - o critério de escolha dos tipos é meramente legal.
- CRIMES MILITARES PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS - impr*prios porque
estão no B*digo 4enal militar e também no 4enal comum +furto, roubo,
lesão corporal, etc
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art14
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- Brimes quali(cados pelo resultado +crimes preterdolosos ou
preterinencionais - 6ide art. 9: do B4. Antes da reforma de DL o resultado
agravador era imputado ao agente pela simples ocorr%ncia. Bonsagrava-se
a responsabilidade penal ob)etiva. 'astava o nexo de causalidade entre a
conduta e o resultado quali(cador. 5u 85&5 na conduta 3 B&4A quanto ao
resultado quali(cador. @odo crime preterdoloso é crime quali(cado pelo
resultado. Bomo por exemplo do primeiro - lesão corporal quali(cada pela
perda de um membro em que o agente tem consci%ncia de estar impondo P
vítima essa lesão gravíssima. o segundo caso - é o caso do preterdolo.
&esão e aborto. 3sse resultado s* é imputado ao agente se ele não quis
diretamente nem assumiu o risco de produzi-lo, pois ao contrário,
responderá pelo crime de aborto. Q preciso que ele tenha conhecimento da
gravidez para responder pela lesão corporal quali(cada pelo resultado
aborto.
Aga%ação pelo e!ultado !eda"#o dada pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
Art. 1& - +elo resultado que a4rava especialmente a pena, só responde o a4ente
que o houver causado ao menos culposamente.!eda"#o dada pela $ei n% /.(0&, de
11./.1&8'*
- CRIMES CONTINUADOS
8iz-se que há crime continuado Gquando o agente, mediante mais de uma
a!ão ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas
condi!1es de tempo, lugar, maneira de execu!ão e outras semelhantes,
devem os subsequentes ser havidos como continua!ão do primeiroH +B4,
art. S9, caput. este caso, imp1e-se-lhe a pena de um s* dos crimes, se
id%nticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de
um sexto a dois ter!os. ão se trata de um tipo de crime, mas de forma de
concurso de delitos, colocada aqui por raz1es didáticas.
Ci"e co#ti#uado
Art. /1 - uando o a4ente, mediante mais de uma a"#o ou omiss#o, pratica dois
ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condi"Bes de tempo, lu4ar, maneira de
e3ecu"#o e outras semelhantes, devem os subseqCentes ser havidos como
continua"#o do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idnticas, ou a
mais 4rave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um se3to a doister"os. !eda"#o dada pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art19http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art19http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art19http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art71http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art19http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art19http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art19http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art71
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+ar54rafo >nico - Dos crimes dolosos, contra v2timas diferentes, cometidos com
violncia ou 4rave amea"a ? pessoa, poder5 o uiz, considerando a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do a4ente, bem como os motivos e
as circunstncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idnticas, ou a mais
4rave, se diversas, até o triplo, observadas as re4ras do par54rafo >nico do art. /0 e doart. /< deste Eódi4o.!eda"#o dada pela $ei n% /.(0&, de 11./.1&8'*
-CRIMES MULTIDINÁRIOS
Q o praticado por uma multidão em tumulto, espontaneamente organizada
no sentido de um comportamento comum contra pessoas ou coisas. Ao
tratar da coautoria o nosso B*digo não cuidou do assunto de forma
expressa. @odavia, constitui circunstRncia atenuante Gter o agente cometido
o crime sob a inu%ncia de multidão em tumulto, se não o provocouH +art.
NO, 777, e.
- CRIME DE DANO E DE PERIGO +abstrato e concreto. Abstrato
+presumido 9;O. Boncreto +a situa!ão de perigo precisa ser demonstrada
no caso concreto 9;.
Brimes de dano são os que s* se consumam com a efetiva lesão do bem
)urídico. 3xs.E homicídio, les1es corporais etc. Brimes de perigo são os quese consumam tão s* com a possibilidade do dano. 3xs.E perigo de contágio
venéreo +art. 9;nico. A pena é aumentada de um se3to a um ter"o se a e3posi"#o da
vida ou da sa>de de outrem a peri4o decorre do transporte de pessoas para a
presta"#o de servi"os em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com
as normas le4ais. nclu2do pela $ei n% &.///, de 1&&8*
O"i!!ão de !ocoo
Art. 1< - =ei3ar de prestar assistncia, quando poss2vel faz-lo sem risco
pessoal, ? crian"a abandonada ou e3traviada, ou ? pessoa inv5lida ou ferida, ao
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art71http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9777.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art71http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9777.htm#art1
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desamparo ou em 4rave e iminente peri4o6 ou n#o pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade p>blica:
+ena - deten"#o, de um a seis meses, ou multa.
+ar54rafo >nico - A pena é aumentada de metade, se da omiss#o resulta les#o
corporal de natureza 4rave, e triplicada, se resulta a morte.
- CRIMES SIMPLES E COMPLE>OS 6NESTE - CRIME DE ROUBO70
Brime simples é o que apresenta tipo penal Inico. 3x.E delito de homicídio
+B4, art. 99, caput. 8elito complexo é a fusão de dois ou mais tipos
penais. 8e acordo com parte da doutrina, pode apresentar-se sob duas
formasE 9.T crime complexo em sentido latoF e .T crime complexo em
sentido estrito. Uá o delito complexo em sentido amplo quando Gum crime,
em todas ou algumas das hip*teses contempladas na norma incriminadora,
contém em si outro delito menos grave, necessariamenteH9. 5 legislador
acrescenta P de(ni!ão de um crime fatos que, por si mesmos, não
constituem delito. 3x.E denuncia!ão caluniosa +B4, art. ;;:, integrada da
calInia +B4, art. 9;D e da denuncia!ão, que por si mesma não é crime. 5
crime complexo em sentido amplo, nos termos dos que aceitam sua
exist%ncia, não se condiciona P presen!a de dois ou mais delitos. 'asta um
a que se acrescentam elementos típicos que, isoladamente, con(guram
indiferente penal. este caso, o delito de maior gravidade absorve o de
menor intensidade penal. Assim, a denuncia!ão caluniosa absorve a calInia.
- CRIMES 9UALI,ICADOS E PRIVILEGIADOS
Brime simples é o descrito em sua forma fundamental. Q a (gura típica
simples, que contém os elementos especí(cos do delito. 3x.E art. 99, caput+homicídio simples. 5 legislador, Ps vezes, ap*s a descri!ão fundamental
do crime, acrescenta ao tipo determinadas circunstRncias de natureza
ob)etiva ou sub)etiva, com fun!ão de diminui!ão da pena. o homicídio,
ap*s a de(ni!ão do tipo básico, contida na cabe!a do artigo, o legislador
acrescentou circunstRncias de caráter sub)etivo, com fun!ão especí(ca de
diminuírem a pena +art. 99, C 9.V. 8iz-se, então, que o crime é privilegiado
+ou exceptum. 5 crime é quali(cado quando o legislador, depois de
descrever a (gura típica fundamental, agrega circunstRncias que aumentama pena. 3x.E art. 9OO, C 9.V
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- CRIMES DE BAGATELA +princípio da insigni(cRncia. ão se amoldam ao
conceito de tipicidade material.
- CRIME ,AL8O - é a tentativa perfeita. 5 agente esgota todos os meios de
execu!ão para chegar P consuma!ão de um delito como o de morte. Wicou
na tentativa perfeita e acabada, porque a vítima foi socorrida embora o
agente, diante do sangramento proveniente de tiros, tinha chegado a
conclusão de que o homicídio estivesse consumado. 5 crime s* não se
consumou por circunstRncias alheias P vontade do agente.
- CRIMES INSTANT?NEOS E CRIMES PERMANENTES0
Brimes instantRneos são os que se completam num s* momento. A
consuma!ão se dá num determinado instante, sem continuidade temporal.
3x.E homicídio, em que a morte ocorre num momento certo. Brimes
permanentes são os que causam uma situa!ão danosa ou perigosa que se
prolonga no tempo. 5 momento consumativo se protrai no tempo, como diz
a doutrina. 3xs.E sequestro ou cárcere privado +art. 9LD, plágio ou redu!ão
a condi!ão análoga P de escravo +art. 9L: etc. esses crimes, a situa!ão
ilícita criada pelo agente se prolonga no tempo. Assim, no sequestro,enquanto a vítima não recupera sua liberdade de locomo!ão, o crime está
em fase de consuma!ão
- CRIME A PRA@O - incapacidade para as ocupa!1es habituais, por mais de
;< dias +9:
- CRIMES COMUNS E S - $enquanto os primeiros atacam os bens ou
interesses )urídicos do indivíduo, da família e da sociedade, penalmenteprotegidos pelo 3stado, os crimes políticos agridem a pr*pria seguran!a
interna ou externa do 3stado ou são dirigidos contra a pr*pria personalidade
deste$ +Uungria
- CRIMES DE OPINI+O - aquele em que importa em abuso na liberdade da
manifesta!ão do pensamento, pelos meios atuais de difusão das ideias,
mediante palavras, divulga!ão na imprensa, livros, artigos revistas, etc +art
O 76 BW
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9 - é livre a manifesta"#o do pensamento, sendo vedado o
anonimato6
- CRIMES 8ABITUAIS - comportamento reiterado como o curandeirismo do
art. DL Cua#deii!"o
Art. (8' - F3ercer o curandeirismo:
- prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substncia6
- usando 4estos, palavras ou qualquer outro meio6
- fazendo dia4nósticos:
+ena - deten"#o, de seis meses a dois anos.
+ar54rafo >nico - e o crime é praticado mediante remunera"#o, o a4ente fica
também sueito ? multa.
- 7nfra!1es penais de menor potencial ofensivo - art. N9 da &ei :
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8istinguem-se os crimes formais dos de mera conduta. 3stes são sem
resultadoF aqueles possuem resultado, mas o legislador antecipa a
consuma!ão P sua produ!ão. o crime de mera conduta o legislador s*
descreve o comportamento do agente. 3xs.E viola!ão de domicílio +art. 9O
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Art. blico, ou aberto ou e3posto ao p>blico:
+ena - deten"#o, de trs meses a um ano, ou multa.
- CRIMES AMBIENTAIS - &ei :.N
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criminoso para atin4ir o fim deseado.* pode ser fracionado. nissubsistentes
+in)Iria, por exemplo, no qual os atos são concentrados. os pluris
+homicídio.
3sta distin!ão se assenta na circunstRncia de que o crime, podendo, Ps
vezes, realizar-se com um s* ato, em geral exige uma série de atos. Brime
unissubsistente é o que se realiza com um s* ato. 3x.E in)Iria verbal +art.
9LOS - interligados, unidos.
- Brimes falimentares - art. 9ND e 9SD da &ei de fal%ncias +99.
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5'?3@5 ?2X87B5 425@3J785 - A 678A U"AA
5'?3@5 "A@327A& - A 43##5A K3 #5W23 A AJ23##Y5
3&3"3@5# 5'?3@765# 85 @745 - matar +signi(ca eliminar a vida e alguém
+pessoa humana. A vida humana sempre encontrou prote!ão em todos os
povos. A ordem social de qualquer comunidade lhe dispensa tutela.
3&3"3@5# #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 - Y5 UZ
3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 - B5W52"3 5 BA#5, Q 5 85&5 5 A
B&4A
B&A##7W7BA[Y5 - B5"", "A@327A&, 83 W52"A &7623, B5"7##765 +B5"5
23J2A, 7#@A@\35, 83 8A5, 7##'?3@765, 4&27##'#7#@3@3.
@3@A@76A - A8"7##X63&
3#4QB73#
a doloso simples +caputb doloso com causa de diminui!ão de pena +C9
c doloso quali(cado +C
d doloso com causa de aumento de pena +CL, parte (nal, CN
e culposo simples +C;
f culposo com causa de aumento de pena +CL, primeira parte
4A2@7B&A278A83 - admite perdão )udicial na forma culposa +CO
"5"3@5 B5#"A@765 - ocorre com a morte encefálica +cessa!ão das
fun!1es circulat*ria e respirat*ria
"375 83 3]3B[Y5 - por se tratar de crime de forma livre, comporta
mecanismos diretos como desferir tiros, indiretos +instigar um louco a matar
a vítima, materiais +atingem a integridade física de forma mecRnica,
química ou patol*gica, morais +atuam através da produ!ão de um trauma
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no ofendido, como a gera!ão de um enfarte, decorrente de uma grave
ofensa.
BA#A# 83 87"77[Y5 83 43A 83 " #3]@5 A " @32[5 3" WAB3 8A
"352 234256A[Y5 +U5"7BX875 42767&3J7A85
a relevante valor social ou moral - relevante valor é algo importante +falta
2o"ic,dio !i"ple!
Art. 1(1. @atar al4uem:
+ena - reclus#o, de seis a vinte anos.
Ca!o de di"i#uição de pe#a
1% e o a4ente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou
moral, ou sob o dom2nio de violenta emo"#o, lo4o em se4uida a inusta provoca"#o da
v2tima, o uiz pode reduzir a pena de um se3to a um ter"o.
2o"ic,dio qualificado
(H e o homic2dio é cometido:
- mediante pa4a ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe6
- por motivo futil6
- com empre4o de veneno, fo4o, e3plosivo, asfi3ia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar peri4o comum6
9 - ? trai"#o, de emboscada, ou mediante dissimula"#o ou outro recurso que
dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido6
9 - para asse4urar a e3ecu"#o, a oculta"#o, a impunidade ou vanta4em de outro
crime:
+ena - reclus#o, de doze a trinta anos.
INDU@IMENTO2 INSTIGA*+O OU AU>LIO A SUICDIO
I#du3i"e#to4 i#!tigação ou au.,lio a !uic,dio
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Art. 1(( - nduzir ou insti4ar al4uém a suicidar-se ou prestar-lhe au32lio para que o
fa"a:
+ena - reclus#o, de dois a seis anos, se o suic2dio se consuma6 ou reclus#o, de
um a trs anos, se da tentativa de suic2dio resulta les#o corporal de natureza 4rave.
Parágrafo único. A pena é duplicada: I — se o crime é praticado por motivo
egoístico; II — se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a
capacidade de resistncia.
o!ãoE 3mbora o suicídio não se)a ilícito penal, a lei pune o comportamento
de em suicídio quem induz, instiga ou auxilia outrem a suicidar-se.
I 5b)eto )urídicoE A preserva!ão da vida humana.
I #u)eito ativoE Kualquer pessoa.
I #u)eito passivoE Kualquer pessoa +desde que tenha discernimento, senão
o crime poderá ser homicídio.
I @ipo ob)etivoE A participa!ão pode ser física ou moral. @r%s são as formas
previstasE induzir +incitar, instigar +estimular idéia )á existente e auxiliar
+a)udar materialmenteF ainda que o agente pratique mais de uma a!ão, o
crime será Inico +tipo alternativo. ão pode haver auxílio por omissão. 5
crime s* é punido quando há morte da vítima ou esta sofre lesão corporalgrave.
I @ipo sub)etivoE 8olo +vontade livre e consciente de praticar a conduta
prevista e o elemento sub)etivo do tipo +conduta séria do agente, no
sentido de que a vítima, efetivamente, venha a se matar. a doutrina
tradicional é o $dolo especí(co$. Jeralmente, é o dolo direto, mas, para
alguns, também em sua forma eventual + UJ27A, Bomentários ao B*digo
4enal, 9:OD, v. 6, p. ;L. 7nexiste participa!ão por culpa.
I Bonsuma!ãoE Bom a morte da vítima ou ocorr%ncia de lesão corporalgrave+ crime material. I @entativaE 7nadmissível.
I BonfrontoE 4oderá haver homicídio se a vítima é for!ada a suicidar-se, ou
não tem resist%ncia alguma.
I Blassi(ca!ãoE Brime comum quanto ao su)eito, doloso +com elemento
sub)etivo do tipo, alternativo quanto P conduta, comissivo, instantRneo,
material e de dano +lesão efetiva. 2equer exame de corpo de delito +B44,
art. 9OD.
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19/38
I 4enaE 2eclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consumaF reclusão, de
um a tr%s anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal grave.
I A!ão penalE 4Iblica incondicionada, cabendo ao )Iri o )ulgamento
7WA@7BX875 9;
Art. 9;. "atar, sob a inu%ncia do estado puerperal, o pr*prio (lho, durante
o parto ou logo ap*sE 4ena ^ deten!ão, de dois a seis anos. infanticídio
I o!ãoE @rata-se de crime semelhante ao homicídio, que recebe, porém,
especial diminui!ão de pena por motivos (siopsicol*gicos.
I 5b)eto )urídicoE A preserva!ão da vida humana.
I #u)eito ativoE #* a mãe +crime pr*prio.
I #u)eito passivoE 5 recém-nascido ou o feto que está nascendo, não o feto
sem vida pr*pria nem o abortado ou inviável.
I @ipo ob)etivoE 5 delito pode ser praticado por qualquer meio, até mesmo
por omissão +B4, art. 9;, C , aF mas deve ser cometido durante ou $logo
ap*s$+critério relativo, que pode variar o parto +elemento normativo
temporal.
I @ipo sub)etivoE 8olo, na forma direta ou eventual +quer ou assume o riscoda morte do (lho. a escola tradicional é o $dolo genérico$. A mãe deve
estar sob inu%ncia do estado puerperal +elemento (siopsicol*gico. ão há
forma culposa.
I Bonsuma!ãoE Bom a morte do nascente ou recém-nascido.
I @entativaE Q admissível.
I 3rroE 4ode haver crime impossível +B4, art. 9S quando a mãe pratica o
fato )á estando a crian!a morta. 5bserve-se, a prop*sito, que o exame
pericial, feito por meio da prova gal%nica, não tem seguran!a absoluta,devendo ser corroborado por outros métodos.
I Boncurso de pessoasE A doutrina divide-se, entendendo uns que pode
haver + B#@_875 8A #7&6372A, 8ireito 4enal, 9:S;, p. :DF UJ27A,
Bomentários ao B*digo 4enal, O - ed., 9:S:, v. 6, p. NN, n. OD, alterando
sua posi!ão anteriorF 8A"Z#75 83 ?3##, 8ireito 4enal, 9::O, v. 77, p. :;F
W238327B5 "A2K3#, @ratado, 9:N9, v. 76, p. 9L9, com reservasF
"AJA&UY3# 525UA, 8ireito 4enal, 9::O, v. 77, pp. LS-LDF A. #7&6A
W2AB5 e outros, B*digo 4enal, 9::O, p. 9NO
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consideram que o partícipe do infanticídio deve responder por homicídio
+AX'A& '25, 8ireito 4enal, 9:NN, v. 76, p. 9O
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3&3"3@5 #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 - Y5 UZ
3&3"3@5# #'?3@765# 85 B27"3 - Q 5 85&5, Y5 #3 4785 A W52"A
B&45#A
B&A##7W7BA[Y5 - 42_4275, 7#@A@\35, B5"7##765 +3]7J3 A[Y5,
"A@327A&, 83 8A5, 7##'?3@765, 4&27##'#7#@3@3, 83 W52"A
&7623.
@3@A@76A - Q A8"7##X63&
"5"3@5 B5#"A@765 - com a morte do recém-nascido ou ser nascente.
5bserva!ão - havendo coautores e partícipes estes respondem igualmente
por infanticídio. A doutrina é predominante nesse sentido. 3mbora presente
uma situa!ão de in)usti!a que não foi corrigida a tempo pelo legislador.
ABORTO PROVOCADO PELA GESTANTE OU COM SEU
CONSENTIMENTO
#?37@5 A@765 - A J3#@A@3
#?37@5 4A##765 - 5 W3@5 5 3"'27Y5
5'?3@5 ?2X87B5 - A 678A +A 678A 85 W3@5 5 A 678A 834383@3
5'?3@5 "A@327A& - A 678A U"AA 3" 83#365&67"3@5 +5 W3@5 5
3"'27Y5
3&3"3@5# 5'?3@765# 85 @745 - aborto é a cessa!ão da gravidez, antes do
termo normal, causando a morte do feto ou embrião.
a aborto natural - é a interrup!ão da gesta!ão por causas patol*gicas, que
ocorre de maneira espontRnea +não há crime
+falta
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e +falta admitida por lei, sendo considerado A'52@5 @32A4@7B5 ou
necessário cu)a interrup!ão da gravidez decorre de recomenda!ão médica,
a (m de slvar a vida da gestante +estado de necessidade e o A'52@5
#3@7"3@A& ou U"A7@Z275, quando a mulher for vítima de um estupro,
protegendo, nesta segunda hip*tese, a digni(dade da mãe que foi vítima de
um crime hediondo e A'52@5 3J7B5, 3J3Q#7B5 5 3"'2754Z@7B5
- com esse tipo de aborto procura-se evitar que a crian!a nas!a com graves
defeitos genéticos +defeituosa ou até monstruosa. Uá controvérsia se há ou
não crime nessas hip*teses. Algumas decis1es t%m autorizado abortos de
fatos que tenham graves anomalias. 3m destaque, ainda, os casos de
anencefalia de completa inviabilidade como pessoa, ou se)a, sem
possibilidade de vida autnoma, fora do Itero materno, uma vez que falta
ao anencéfalo a calota craniana.
f A'52@5 3B5"7B5 - se a mãe vive numa situa!ão de completa
exclusão social, abandonada pelo 3stado, sem meios su(cientes para que
possa trabahar e cuidar dos (lhos, deverá, mesmo assim, levar adiante sua
gravidez. 5s que defendem essa posi!ão entendem que, em lugar da morte
do feto, melhor seria, por exemplo, a entrega do recém-nascido para (ns de
ado!ão.
3&3"3@5 #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 - Y5 UZ
3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 - Q 5 85&5 73]7#@785 A W52"A
B&45#A
B&A##7W7BA[Y5 - B27"3 42_4275 +43&A 42_427A J3#@A@3,
7#@A@\35, B5"7##765 5 5"7##765 +42565BA2 - A[Y5, B5#3@72 -
5"7##Y5, 5 #3@785 83 837]A2 83 7"43872 K3 5@23" 5 WA[A,"A@327A&, 83 8A5, 7##'?3@765, B5"5 23J2A, 4&27##'#7#@3@3,
83 W52"A &7623.
@3@A@76A - Q A8"7##X63&
"5"3@5 B5#"A@765 - com a morte do feto ou embrião
+falta
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ABORTO PROVOCADO POR TERCEIRO SEM CONSENTIMENTO - ART
#?37@5 A@765 - KK 43##5A
#?37@5 4A##765 - o feto ou embrião e, de maneira secundária, a pr*pria
mãe
5'?3@765 ?2X87B5 - a vida e a integridade física da gestante. @ambém a do
feto.
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3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 - Q 5 85&5, 73]7#@785 A W52"A
B&45#A.
A4&7BA[Y5 23#@27@A - as quali(cadoras são restritas aos arts 9O e 9N,
porque se o aumento de pena fosse aplicado ao art 9L +autoaborto com
les1es graves, estar-se-ia punindo a autolesão, o que não ocorre no direito
brasileiro.
U74_@3#3# 8A W7J2A KA&7W7BA8A +"A?52A@3#
a les1es graves ou morte da gestante e feto expulso vivo - tentativa de
aborto com aumento de " @32[5 da pena. 3x 9O cMc 9L, 77 e 9S
b aborto feito pela gestante, com les1es graves ou morte, havendo
particip!ão de outra pessoa - esta pode responder por homicídio culposo ou
lesão culposa +se previsível o resultado pre)udiciail a gestante em concurso
com autoaborto, )á que não se aplica a (gura $quali(cada$ a hip*tese
prevista no art. 9L $assim, embora se)a crime pr*pria, responde por ele
não s* a gestante, mas também o 3]@2A37 que dele porventura participe
+damásio, 84 vol. pg 9
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25/38
cImulo formal imperfeito +segunda parte do art SCLUDENTES DE ILICITUDE
- Kuando não há outro meio de salvar a vida da gestante +art 9D, 7 que é
uma modalidade especial de estado de necessidade.
- #e a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento
da gestante ou, se for incapaz, de seu representante legal +art. 9D, 77 que
representa uma forma especial de exercício regular do direito.
- #omente o médico poderá realizar o aborto. #omente ele tem
conhecimento técnico e sabe agir com seguran!a. ão cabe a analogia 7
'5A" 4A2@3" para incluir, por exemplo, a enfermeira ou a parteira. ada
impede, no entanto, que se alegue em favor duma enfermeira ou outra
pessoa o estado de necessidade ou a causa supralegal de inexigibilidade de
outra conduta, respectivamente, excludente de ilicitude e de culpabilidade.
- Bom a aglutina!ão do atentado violento ao puder ao 9; também serápossível o aborto em caso de atentado violento ao pudor +e)acula!ão na
vulva.
- #e )á tem comprovado cienti(camente que há hip*tese de gravidez sem
que ha)a penetra!ão, havendo apenas e)acula!ão na área pr*xima da
vagina como se observa no )ulgado LOL;S do @?M8W em tela
GA partir do ano de 9::: até o dia de novembro de
8/19/2019 Direito Penal n1 2
26/38
com ela praticava coito vestibular e coito inter-femoral, resultando em
engravidá-la.H +Jrifo osso
+falta
BA#A# 83 87"77[Y5 8A 43A +238[Y5 8A 43A 3" " #3]@5 A "
@32[5
a relevante valor social ou moral
b domínio de violenta emo!ão logo em seguida a in)usta provoca!ão da
vítima
KA&7W7BA852A
- &esão coporal grave, su)eitando o agente P pena de reclusão de um a cinco
anos
a incapacidade para as ocupa!1es habituais por mais de ;< dias - o termo
habitual tem a conota!ão de atividade frequente, até mesmo de lazer. ão
servem as ilícitas. Q preciso exame complementar ap*s os trinta dias. 4or
ocupa!1es habituais tem-se entendido não s* o trabalho diários, como
também a atividade funcional habitual do indivíduo, pouco importando suaespécie, econmica ou não, como trabalho, estudo, lazer, etc.
b 4327J5 83 678A - é necessário um diagn*stico médico com emissão de
laudo que ateste e demonstre a concreta possibilidade de morte, relevado
por coma, choque traumático, hemorragia grave, etc. 5 perito deve
fundamentar ob)etivamente a possibilidade de morte. 8ispensável exame
complementar. A morte tem que ser provável e não simplesmente possível.
#e a dolo quanto ao perigo de vida o enquadramento sai do preterdolo e sedesloca para tentativa de homicídio.
c 83'7&78A83 432"A3@3 83 "3"'25, #3@785 5 W[Y5 - é a
frouxidão duradoura no corpo ou na saIde, bastante ter longa dura!ão. A
perda de um dedo, de um olho, etc, são situa!1es tratadas como de lesão
gravíssima, conforme veremos mais adiante.
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d AB3&32A[Y5 83 4A2@5 - a antecipa!ão do nascimento tendo o agente
conhecimento da gravidez. 4ara Uungria, se o parto foi antecipado e a
crian!a nasceu morta, deve o caso ser enquadrado na lesão corporal
gravíssima seguida do aborto +C, 6. 5utros como "irabete e ucci,
tipi(cam a conduta na lesão grave +acelera!ão de parto - C9, 76. se a lesão
não provocou acelera!ão de parto nem aborto, ou se)a,seria o crime de
lesão simples ou ele +caput, por não ser possível aplicar o C9, 76 nem o C 6.
Q que somente haverá o crime de aborto quando o feto morre antes do
nascimento.
+falta
- lesão corporal resultante de viol%ncia doméstica, su)eitando o agente P
pena de deten!ão de tr%s meses a tr%s anos.
8oméstico é o termo que diz respeito P vida em família, usualmente na
mesma casa, tanto assim que sempre se de(niu a agravante prevista no N9,
77, f, como sendo Gas liga!1es estabelecidas entre participantes de uma
mesma vida familiar, podendo haver la!os de parentescos ou nãoH . Bom o
máximo da pena de ; anos a a!ão penal passou a ser pIblica
incondicionada +"4, sem depender da representa!ão da vítima.
Brime preterdoloso - C; 0 o agente atua com dolo no crime de les1escorporais, podendo prever o resultado morte que não quis ou assumiu o
risco de produzir. 8olo no antecedente e culpa no consequente. 3x.E socos
na vítima levada ao solo e consequente morte por traumatismo crRnio-
encefálico. Bompet%ncia do )uiz singular e não do @ribunal do ?Iri. #em dolo
quanto as les1es o crime deve ser desclassi(cado para homicídio culposo.
+falta
LESAO CORPORAL I 8ivisãoE 4odem ser observadas cinco (guras no art. 9:E a. lesão +dolosa
simples corporaM +caput do artigoF b. lesão +dolosa quali(cada +CC 9 ,
e ; F c. lesão +dolosa privilegiada +CC L e O F d. lesão culposa +C N F
e. lesão culposa e dolosa com aumento de pena +C S F o Iltimo parágrafo
+C D refere-se P especial hip*tese de perdão )udicial, somente aplicável Ps
les1es culposas.
I 5b)eto )urídicoE A integridade física ou (siopsíquica da pessoa.
I #u)eito ativoE Kualquer pessoa.
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I #u)eito passivoE @ambém qualquer pessoa, salvo nas (guras dolosas
quali(cadas do C 9 , 76, e do C , 6, em que deve ser mulher grávida.
I @ipo ob)etivoE A autolesão é impunível, exceto quando con(gurar outro
delito +ex.E B4, art. 9S9, C , 6. 5 nIcleo ofender +isto é, lesar, ferir pode
ser praticado por qualquer meio +crime de forma livre, sendo delito
comissivo ou omissivo. 5 dano P integridade física ou P saIde do ofendido
deve ser, )uridicamente, apreciável. Bomo dano P integridade corporal
entende-se a altera!ão, anatmica ou funcional, interna ou externa, que
lese o corpo +ex.E ferimentos, cortes, luxa!1es, fraturas etc.. 4or sua vez, o
dano P saIde compreende a altera!ão (siol*gica ou psíquica. A dor física ou
a crise nervosa, sem comprometimento físico ou mental, não con(gura
lesão corporal, embora possa caracterizar o crime de tortura. 6ide nota
Bonfronto no título &esão dolosa e )urisprud%ncia sob a denomina!ão
Bonceito de lesão corporal.
I Bonsuma!ãoE Bom a efetiva ofensa. Ainda que a vítima sofra mais de
uma lesão, o crime será Inico.
I Blassi(ca!ãoE 3 crime comum quanto ao su)eito, doloso, culposo ou
preterdoloso +nas suas diversas (guras, comissivo ou omissivo, material,
instantRneo e de resultado, sendo necessário o exame de corpo de delito
+B44, art. 9OD.I @ipo sub)etivo e demais dadosE 6ide notas, separadas, P lesão dolosa e
culposa.
CAPÍTULO IIDAS LES)ES CORPORAIS
Le!ão copoal
Art. 1(&. Gfender a inte4ridade corporal ou a sa>de de outrem:
+ena - deten"#o, de trs meses a um ano.
Le!ão copoal de #atue3a ga%e
1% e resulta:
- ncapacidade para as ocupa"Bes habituais, por mais de trinta dias6
- peri4o de vida6
- debilidade permanente de membro, sentido ou fun"#o6
9 - acelera"#o de parto:
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+ena - reclus#o, de um a cinco anos.
(H e resulta:
- ncapacidade permanente para o trabalho6
- enfermidade incuravel6
perda ou inutiliza"#o do membro, sentido ou fun"#o6
9 - deformidade permanente6
9 - aborto:
+ena - reclus#o, de dois a oito anos.
Le!ão copoal !eguida de "ote
H e resulta morte e as circunstncias evidenciam que o a4ente n#o qu2s o resultado,nem assumiu o risco de produz2-lo:
+ena - reclus#o, de quatro a doze anos.
Di"i#uição de pe#a
'H e o a4ente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ousob o dom2nio de violenta emo"#o, lo4o em se4uida a inusta provoca"#o da v2tima, o uiz podereduzir a pena de um se3to a um ter"o.
Su&!tituição da pe#a
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30/38
&o e a les#o for praticada contra ascendente, descendente, irm#o, c;nu4e oucompanheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o a4entedas rela"Bes domésticas, de coabita"#o ou de hospitalidade: !eda"#o dada pela $ei n%11.'0, de (00)*
+ena - deten"#o, de trs* meses a trs* anos. !eda"#o dada pela $ei n% 11.'0, de
(00)*
10. Dos casos previstos nos 1o a o deste arti4o, se as circunstncias s#o asindicadas no &o deste arti4o, aumenta-se a pena em 1J um ter"o*. nclu2do pela $ei n%10.88), de (00'*
11. Da hipótese do &o deste arti4o, a pena ser5 aumentada de um ter"o se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficincia. nclu2do pela $ei n% 11.'0, de (00)*
1(. e a les#o for praticada contra autoridade ou a4ente descrito nos arts. 1'( e 1''da Eonstitui"#o Kederal, inte4rantes do sistema prisional e da Kor"a Dacional de e4uran"a+>blica, no e3erc2cio da fun"#o ou em decorrncia dela, ou contra seu c;nu4e, companheiro
ou parente consan4u2neo até terceiro 4rau, em raz#o dessa condi"#o, a pena é aumentada deum a dois ter"os. nclu2do pela $ei n% 1.1'(, de (01
8/19/2019 Direito Penal n1 2
31/38
B&A##7W7BA[Y5 0 pr*prio, formal, de forma livre, comissivo, instantRneo, de
perigo dou dano +forma mista, unissub)etivo, unissubsistente ou
plurissubsistente.
@3@A@76A 0 na forma plurissubsistente, sim.
"5"3@5 B5#"A@765 0 ocorre com a prática do ato capaz de transmitir
a doen!a, independentemente do resultado naturalístico.
- PERIGO PARA A VIDA OU SA:DE DE OUTREM ART
#?37@5 A@765 0 KK 43##5A
#?37@5 4A##765 0 qualquer pessoa, desde que se)a determinado no caso
concreto.
5'?3@5 ?2X87B5 0 A 678A 3 A #A83
5'?3@5 "A@327A& 0 é a pessoa que corre o risco.
3&3"3@5# 5'?3@765# 85 @745 0 tipo penal subsidiário +soldado de
reserva . 3xpor é colocar em perigo ou deixar a descoberto a vida ou a
saIde de outrem. 4erigo direto e iminente +risco palpável de dano voltado a
pessoa determinada . A situa!ão de risco tem que ser real +não presumido,
experimentando uma situa!ão muito pr*xima ao dano. Q necessário
examinar se a conduta não constitui crime mais grave +preceitosecundário .
3&3"3@5 #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 0 Y5
3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 0 é o dolo de perigo
B&A##7W7BA[Y5 0 comum, formal, de forma livre, comissivo, instantRneo, de
perigo concreto, unissub)etivo, plurissubsistente.
@3@A@76A 0 sim
"5"3@5 B5#"A@765 0 com a prática do ato. 7ndepende do resultado
naturalístico.BA#A 83 A"3@5 83 43A 0 transporte clandestino dos boias-frias
+parágrafo Inico com aumento de pena .
CAPÍTULO III
DA PERICLITA(0O DA VIDA E DA SA5DE
Peigo de co#t6gio %e#7eo
Art. 10 - F3por al4uém, por meio de rela"Bes se3uais ou qualquer ato libidinoso,
a cont54io de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que est5 contaminado:
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32/38
+ena - deten"#o, de trs meses a um ano, ou multa.
1% - e é inten"#o do a4ente transmitir a moléstia:
+ena - reclus#o, de um a quatro anos, e multa.
(% - omente se procede mediante representa"#o.
Peigo de co#t6gio de "ol7!tia ga%e
Art. 11 - +raticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia 4rave de que est5
contaminado, ato capaz de produzir o cont54io:
+ena - reclus#o, de um a quatro anos, e multa.
Peigo paa a %ida ou !a-de de oute"
Art. 1( - F3por a vida ou a sa>de de outrem a peri4o direto e iminente:
+ena - deten"#o, de trs meses a um ano, se o fato n#o constitui crime mais
4rave.
+ar54rafo >nico. A pena é aumentada de um se3to a um ter"o se a e3posi"#o da
vida ou da sa>de de outrem a peri4o decorre do transporte de pessoas para apresta"#o de servi"os em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com
as normas le4ais. nclu2do pela $ei n% &.///, de 1&&8*
ABANDONO DE INCAPA@ ART
#?37@5 A@765 0 deve ser guarda, protetor ou autoridade designada por lei
para garantir a seguran!a da vítima.
#?37@5 4A##765 0 pessoa de qualquer idade, desde que incapaz, colocada
sob resguardo de outra.
5'?3@765 ?2X87B5 0 vida e saIde
5'?3@5 "A@327A& 0 é a pessoa que sofre o abandono.
3&3"3@5# 5'?3@765# 85 @745 0 abandonar +deixar s*, sem a devida
assist%ncia pessoa que 3#@A sob seu cuidado, guarda, vigilRncia ou
autoridade, não sendo capaz de se defender dos riscos do abandono.este
não imaterial, mas físico. 8eixa-se ao léu, sem condi!1es de se proteger
sozinha.3&3"3@5 #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 0 não
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9777.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9777.htm#art1
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3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 0 é o dolo de perigo.
B&A##7W7BA[Y5 #'?3@765 85 B27"3 0 é o dolo de perigo
B&A##7W7BA[Y5 0 pr*prio, formal, de forma livre, comissivo, instantRneo de
efeitos permanentes, de perigo concreto, unissub)etivo, plurissubsistente.
@3@A@76A 0 sim
"5"3@5 B5#"A@765 0 com a prática do ato de abandono, independe
do resultado naturalístico.
W52"A# KA&7W7BA8A# 43&5 23#&@A85 0 nas situa!1es dos CC9 e o
resultado a mais dar-se-á por culpa, pois a a!ão se iniciou com dolo de
perigo +(gura do preterdolo . 5 dolo de perigo é incompatível com o dolo de
dano +(m.
BA#A# 83 A"3@5 83 43A 0 aumento de " @32[5 inciso 7 a 777.
E>POSI*+O OU ABANDONO DE RECHM-NASCIDO ART
#?37@5 A@765 0 deve ser a mãe e, excepcionalmente o pai, pois o tipo
menciona a (nalidade de ocultar desonra pr*pria. &ogo, somente os pais do
recém-nascido poderiam ter essa inten!ão especí(ca.
#?37@5 4A##765 0 A pessoa recém-nascida.
5'?3@5 ?2X87B5 0 a vida e a saIde.
5'?3@5 "A@327A& 0 é o recém-nascido +vida extrauterina iniciada com arespira!ão pulmonar. os primeiros dias pode-se considerar a crian!a como
recém-nascida.
3&3"3@5# 5'?3@765# 85 @745 0 expor quando se coloca em perigo.
Abandonar, deixar de dar assist%ncia pessoal. #itua!ão de perigo.
3&3"3@5 #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 0 para ocultar a desonra pr*pria
+elemento de valora!ão cultural no caso concreto .
3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 0 dolo de perigo
B&A##7W7BA[Y5 0 pr*prio, formal, de forma livre, comissivo, instantRneo, deperigo concreto, unissub)etivo, plurissubsistente.
@3@A@76A 0 sim
"5"3@5 B5#"A@765 0 com os dois nIcleos e não depende do
resultado naturalístico.
W7J2A# KA&7W7BA8A# 43&5 23#&@A85 - CC9 3 o resultado grave
somente pode +falta
+falta
#?37@5 A@765 0 KK 43##5A
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#?37@5 4A##765 0 pessoa inválida ou ferida, ou crian!a abandonada ou
extraviada.
5'?3@5 ?2X87B5 0 vida e saIde
5'?3@5 "A@327A& 0 é a pessoa inválida ou ferida em situa!1es de
desamparo ou em perigo, bem como a crian!a abandonada ou extraviada.
3&3"3@5# 5'?3@765# 85 @745 0 deixar no sentido de abandonar, largar,
soltar. . . de prestar assist%ncia +socorro, quando possível faz%-lo sem risco
pessoal, P crian!a +até 9 anos abandonada ou extraviada, bem como P
pessoa inválida +de(ciente, física ou mentalmente, em decorr%ncia da idade
avan!ada de doen!a, não possuidora da capacidade de se defender ou
ferida, ao desamparo ou em grave iminente perigo. 8eixar de pedir 0 de
pedir socorro da autoridade pIblica quando o agente está em risco pessoal.
2isco pessoal é aquilo que amea!a a integridade física do agente e não
eventual pre)uízo material.
4A2@7B&A278A83 0 quanto ao elemento normativo Gquando possível faz%-lo
sem risco pessoalH, signi(ca que a pessoa não está obrigada a colocar a sua
seguran!a em risco, como ocorre num desabamento, tornando-se vítima
também. o caso, deverá chamar o socorro da autoridade pIblica.
3&3"3@5 #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 0 Y5 UZ
3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 0 dolo de perigoB&A##7W7BA[Y5 0 comum, formal, de forma livre, comissivo, instantRneo, de
perigo , unissub)etivo, unissubsistente.
@3@A@76A 0 não é possível
"5"3@5 B5#"A@765 0 ocorre com a prática da omissão,
independentemente do resultado naturalístico.
W52"A# KA&7W7BA852A# 43&5 23#&@A85 0 causas de aumento de pena
+ma)orantes . Wigura do +falta
+falta- condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial.
A2@ 9;O
#?37@5 A@765 0 é o encarregado do atendimento médico-hospitalar
emergencial, podendo ser do corpo administrativo ou pro(ssional de saIde.
#?37@5 4A##765 0 KK 43##5A
5'?3@5 ?2X87B5 0 678A 3 #A83
5'?3@5 "A@327A& 0 é a garantia exigida +cheque-cau!ão, nota promiss*ria
ou outra ou formulário administrativo.
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3&3"3@5# 5'?3@765# 85 @745 0 exigir é pedir algo de modo autoritário ou
intimidativo como a entrega de título de crédito +cheque ou nota
promiss*ria ou outra garantia similar como o dep*sito em conta corrente,
qualquer formulário prévio como condi!ão ao atendimento. ão basta
aventar a situa!ão emergencial, devendo esta ser demonstrada + 8e
perigo concreto 0 talvez se)a B27"3
5'#326A[3# 0 esse tipo penal é de perigo concreto, necessitando
demonstrar a real situa!ão de emerg%ncia do paciente, impossibilitando-o
de ser transferido a qualquer +falta
3&3"3@5 #'?3@765 85 @745 3#43BXW7B5 0 Gcomo condi!ão para o
atendimento médico-hospitalar emergencialH .
3&3"3@5 #'?3@765 85 B27"3 0 é o dolo de perigo.
B&A##7W7BA[Y5 0 pr*prio, formal, de perigo concreto, de forma livre,
comissivo, instantRneo, unissub)etivo, unissbsistente ou plurissubsistente.
@3@A@76A 0 Q A8"7##X63&
MAUS TRATOS ART F
Art. 9;N. 3xpor a perigo a vida ou a saIde de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilRncia, para (m de educa!ão, ensino, tratamento ou cust*dia,
quer privando-a de alimenta!ão ou cuidados indispensáveis, quersu)eitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios
de corre!ão ou disciplinaE
4ena ^ deten!ão, de dois meses a um ano, ou multa.
C 9 . #e do fato resulta lesão corporal de natureza graveE 4ena ^ reclusão,
de um a quatro anos.
C . #e resulta a morteE 4ena ^ reclusão, de quatro a doze anos.
C ; . Aumenta-se a pena de um ter!o, se o crime é praticado contra pessoa
menor de catorze anos.I @ransa!ãoE Babe no caput+art. SN da &ei n :.
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I 5b)eto )urídicoE A incolumidade da pessoa humana. 6isa-se, notadamente,
P repressão dos abusos correcionais.
I #u)eito ativoE 3 pr*prio. #* pode ser agente quem tem o su)eito passivo
sob sua autoridade, guarda ou vigilRncia, para (m de educa!ão, ensino,
tratamento ou cust*dia.
I #u)eito passivoE #omente a pessoa que se encontra sob aquela
subordina!ão.
I @ipo ob)etivoE A conduta é prevista de várias formasE priva!ão +absoluta ou
relativa de alimenta!ãoF de cuidados indispensáveisF trabalho excessivo ou
inadequadoF abuso de meios +físicos ou morais correcionais e disciplinares.
A prática de mais de uma delas contra o mesmo ofendido constitui crime
Inico. A mulher não pode ser su)eito passivo em rela!ão ao marido,
porquanto não há entre eles vínculo subordinativo. Kuanto aos corretivos
aplicados por pais aos (lhos, s* são lícitos e permitidos os tradicionalmente
considerados moderados +ex.E o tapa leve. ?á os castigos abusivos ou
imoderados, que ponham em perigo a saIde +física ou mental, são
penalmente puníveis por este art. 9;N. Kuanto ao perigo, deve ser concreto
e não presumido. 2esultando lesão corporal leve, esta é absorvida pelo art.
9;N, caput.
I @ipo sub)etivoE 8olo de perigo, direto ou eventual. 4ara a escola tradicional,$dolo especí(co$ + UJ27A, Bomentários ao B*digo 4enal, 9:OD, v. 6, p.
LO; ou $genérico$ +Bus@*olo 8A #7&6372A, 8ireito 4enal, 9:S;, p.
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preterdoloso nas (guras quali(cadas, de a!ão mIltipla, de perigo concreto,
comissivo ou omissivo, instantR- neo ou permanente.
I 4enaE 3 alternativa, na forma simples +caputE deten!ão, de dois meses a
um ano, ou multa. #e resulta lesão graveE reclusão, de um a quatro anos +C
9 . #e resulta morteE reclusão, de quatro a doze anos +C .
I A!ão penalE 4Iblica incondicionada.
RI>A
Art. 9;S. 4articipar de rixa, salvo para separar os contendoresE 4ena ^
deten!ão, de quinze dias a dois meses, ou multa.
4arágrafo Inico. #e ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave,
aplica-se, pelo fato da participa!ão na rixa, a pena de deten!ão, de seis
meses a dois anos.
I @ransa!ãoE Babe, no caput +art. SN da &ei n :.
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esse nImero pode ser eventualmente integrado por inimputável +U.
W2AJ5#5, &i!1es de 8ireito 4enal ^ 4arte 3special, 9::O, v. 7, p. 9;F
B#@_875 8A #7&6372A, 8ireito 4enal, 9:S;, p.