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Direito Processual do Trabalho – 8. ed. – 2019

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Direito Processual do Trabalho – 8. ed. – 2019A EDITORA ATLAS se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua edição (impressão e apresentação a fim de possibilitar ao consumidor bem manuseá-lo e lê-lo). Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoa ou bens, decorrentes do uso da presente obra. Todos os direitos reservados. Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, fotocópia e gravação, sem permissão por escrito do autor e do editor.
Impresso no Brasil – Printed in Brazil
Direitos exclusivos para o Brasil na língua portuguesa Copyright © 2019 by EDITORA ATLAS LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Rua Conselheiro Nébias, 1384 – Campos Elíseos – 01203-904 – São Paulo – SP Tel.: (11) 5080-0770 / (21) 3543-0770 [email protected] / www.grupogen.com.br
O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível (art. 102 da Lei n. 9.610, de 19.02.1998). Quem vender, expuser à venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior (art. 104 da Lei n. 9.610/98). Capa: Fabricio Vale Produção digital: Ozone Data de fechamento: 09.10.2018
CIP – BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE. SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.
J71d
Direito Processual do Trabalho / Francisco Ferreira Jorge Neto, Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante. – 8. ed. – São Paulo: Atlas, 2019.
Inclui bibliografia ISBN 978-85-97-01915-5
1. Direito do trabalho - Brasil. 2. Justiça do trabalho. I. Cavalcante, Jouberto de Quadros Pessoa. II. Título.
18-50744
Sem Deus não há luz. Sem Deus não há vida.
Agradeço a Deus tudo o que ele representa e proporciona a minha vida.
Sem o amor, nada somos e nada criamos. Sem a luz, nada somos e nada criamos.
À Neire, amada esposa e luz da minha vida, em ti, tudo sou e por todo o sempre tudo serei.
Como reflexo do nosso amor, nasce mais uma obra, a qual dedicamos ao nosso Deus, que nos permite viver em harmonia e
participar da criação jurídica na seara literária e acadêmica do Brasil.
Ao nosso amado filho Felipe, espírito de luz e sabedoria, dedico o meu amor, compreensão e amizade. Que o amor e a luz sempre
estejam em seu caminho, querido filho.
Francisco Ferreira Jorge Neto
O Senhor é a minha força e o meu cântico, porque Ele me salvou.
(Bíblia, Salmo 11:14) Aos meus alunos e a todos os estudantes que
acreditam e constroem um mundo melhor.
Jouberto de Quadros Pessoa Cavalcante
SUMÁRIO
TRABALHO
Questionário
Capítulo II – Evolução do Direito Processual do Trabalho no Brasil Questionário
PARTE II
Capítulo I – Conceito de Direito Processual do Trabalho Questionário
Capítulo II – Autonomia do Direito Processual do Trabalho 2.1A Questão da Autonomia do Direito Processual 2.2A Questão da Divisão do Direito Processual e o Direito Processual do Trabalho
Questionário
Capítulo III – Relações do Direito Processual do Trabalho com Outros Ramos da Ciência Jurídica
3.1Direito Internacional Público
Questionário
Capítulo IV – Fontes do Direito Processual do Trabalho 4.1A Sistemática das Fontes na Ciência Jurídica 4.2A Classificação das Fontes Formais
4.2.1Fontes Diretas ou Imediatas 4.2.1.1Lei 4.2.1.2Costumes
4.2.2Fontes Indiretas ou Mediatas 4.2.2.1Doutrina 4.2.2.2Jurisprudência
4.3A Natureza Cogente da Norma Jurídica Processual Trabalhista como Justificativa do Predomínio da Fonte Formal no Direito Processual
4.3.1Visão Geral das Fontes Processuais Trabalhistas 4.3.1.1A Norma Estatal Processual Trabalhista 4.3.1.2Outras Fontes Processuais Trabalhistas
Questionário
5.2.1Técnicas de Interpretação 5.2.1.1Quanto à Origem 5.2.1.2Quanto aos Resultados 5.2.1.3Quanto ao Método
5.3Integração da Norma Jurídica 5.3.1Equidade 5.3.2Princípios Gerais de Direito
5.3.3Analogia 5.4A Questão da Aplicação das Normas Jurídicas
5.4.1As Normas Processuais no Tempo 5.4.1.1A Questão da Vigência da Norma Processual 5.4.1.2A Irretroatividade da Norma Jurídica
5.4.2A Norma Processual no Tempo 5.4.2.1A Eficácia da EC 45/04 no Tempo
5.4.3As Normas Processuais no Espaço 5.4.3.1A Competência Internacional no Direito Processual Civil 5.4.3.2A Competência Internacional no Direito Processual do Trabalho 5.4.3.3A Aplicação Espacial e o Direito do Trabalho
5.4.3.3.1Trabalhador Brasileiro Contratado para Laborar no Exterior 5.4.3.3.2Contratação de Trabalhador Brasileiro por Empresa Estrangeira, sem Filial ou Agência no Brasil, para o Trabalho no Exterior 5.4.3.3.3Empregado de Empresa Brasileira que Fiscaliza Trabalhos Executados em Diversos Países 5.4.3.3.4Empregado de Empresa Brasileira que Executa Serviços Esporádicos no Exterior 5.4.3.3.5Trabalhador Estrangeiro Contratado no Brasil por Empresa Estrangeira para o Trabalho no Exterior 5.4.3.3.6Empregado Estrangeiro que vem Laborar Permanentemente no Brasil 5.4.3.3.7Trabalhadores Fronteiriços 5.4.3.3.8Trabalho Efetuado a Bordo de Embarcações e Aeronaves
Questionário
Capítulo VI – Princípios e o Direito Processual do Trabalho 6.1A Noção de Princípio 6.2Princípios do Direito Processual
6.2.1Princípios Informativos
6.2.2Princípios Fundamentais 6.2.2.1Princípio da Igualdade 6.2.2.2Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa 6.2.2.3Princípio da Imparcialidade do Juiz 6.2.2.4Princípio da Publicidade e da Motivação das Decisões 6.2.2.5Princípio do Devido Processo Legal
6.2.2.5.1Duplo Grau de Jurisdição 6.2.2.6Princípio da Razoabilidade Duração do Processo 6.2.2.7Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional
6.3Princípios Comuns ao Direito Processual Civil e ao Direito Processual do Trabalho
6.3.1Princípios: Dispositivo e Inquisitivo 6.3.2Princípio da Lealdade Processual 6.3.3Princípio da Oralidade 6.3.4Princípio da Economia Processual 6.3.5Princípio da Eventualidade ou Preclusão 6.3.6Princípio do Ônus da Prova 6.3.7Princípio da Instrumentalidade 6.3.8Princípio da Impugnação Especificada 6.3.9Princípio da Estabilidade da Lide 6.3.10Princípio da Eventualidade
6.4Os Princípios Peculiares ao Direito Processual do Trabalho 6.4.1O Princípio Protetor e o Direito Processual do Trabalho
6.4.1.1O Princípio Protetor e o Direito do Trabalho 6.4.1.2O Princípio Protetor no Processo Trabalhista
6.4.2Princípio da Busca da Verdade Real 6.4.3Princípio da Finalidade Social 6.4.4Princípio da Indisponibilidade 6.4.5Princípio da Conciliação 6.4.6Princípio da Normatização Coletiva
6.5O Caráter Subsidiário do Direito Processual Civil no Processo Trabalhista
Questionário
Capítulo VII – As Relações e os Conflitos Coletivos de Trabalho
Questionário
Capítulo VIII – As Formas de Soluções de Conflitos Individuais de Trabalho
8.1Autodefesa 8.2Autocomposição
8.2.2.1Introdução 8.2.2.2Constituição 8.2.2.3A Comissão na Empresa 8.2.2.4A Comissão no Sindicato 8.2.2.5Procedimento na Comissão 8.2.2.6Dos Efeitos da Conciliação perante a Comissão
8.2.3Quitação Anual das Obrigações Trabalhistas 8.3Heterocomposição
8.3.1Arbitragem 8.3.1.1Introdução 8.3.1.2Arbitragem prestada pelo Ministério Público do Trabalho 8.3.1.3Arbitragem Facultativa e Obrigatória 8.3.1.4Convenção de Arbitragem 8.3.1.5Arbitragem e o Conflito Coletivo e Individual do Trabalho
8.3.2Jurisdição Questionário
PARTE III
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Capítulo I – A Constituição Federal e a Estrutura da Justiça do Trabalho
Questionário
Capítulo II – Tribunal Superior do Trabalho 2.1Órgão Especial 2.2Tribunal Pleno
2.3Seção Especializada em Dissídios Coletivos 2.4Seção Especializada em Dissídios Individuais 2.5Turmas 2.6Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho 2.7Procedimento para Edição e Revisão de Súmulas e Enunciados Jurisprudenciais
Questionário
Questionário
Capítulo IV – Varas do Trabalho 4.1Critérios Legais para a Criação de uma Vara do Trabalho 4.2Composição 4.3Funcionamento 4.4A Transferência da Vara do Trabalho e a Lei 10.770/03
Questionário
Questionário
Capítulo VI – Ministério Público do Trabalho 6.1Ministério Público 6.2Conselho Nacional do Ministério Público 6.3Órgãos Integrantes do Ministério Público do Trabalho
6.4A Atuação Judicial e Extrajudicial do Ministério Público do Trabalho
Questionário
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Capítulo I – A Importância da Jurisdição 1.1A Noção de Jurisdição 1.2A Jurisdição Trabalhista
Questionário
Capítulo III – Competência Material da Justiça do Trabalho 3.1Introdução 3.2Trabalho Humano e o Direito do Trabalho 3.3Conceito de Relação de Trabalho
3.3.1Abrangência da Relação de Trabalho 3.3.2Relação de Trabalho e Relação de Consumo
3.4Dissídios Individuais e a Competência Material Trabalhista e a EC 45
3.4.1A Qualidade de Ex-Empregado e a Complementação de Aposentadoria ou de Pensão 3.4.2Pré-contrato 3.4.3Ação Indenizatórias: Danos Patrimoniais e Extrapatrimoniais 3.4.4Atleta Profissional de Futebol 3.4.5Contribuições Previdenciárias 3.4.6A Competência da Justiça do Trabalho para o IR Incidente sobre os Rendimentos do Trabalhador 3.4.7Demais Tipos de Relações de Trabalho
3.4.7.1Trabalhador Autônomo 3.4.7.2Trabalhador Eventual 3.4.7.3Trabalhador Doméstico 3.4.7.4Trabalhador Avulso 3.4.7.5Trabalhador Temporário
3.4.7.6Empregado Rural 3.4.8A Justiça do Trabalho e o Contrato de Empreitada
3.4.8.1Conceito de Empreitada 3.4.8.2Empreiteiro – Operário ou Artífice 3.4.8.3Empreitada e Subempreitada
3.4.9Agentes Públicos 3.4.10Jurisdição Voluntária. Homologação de Acordo Extrajudicial
3.5Dissídio Individual e a Competência Derivada 3.6Dissídios Individuais Especiais 3.7Ações Relativas aos Atos Praticados pela Fiscalização do Trabalho 3.8A Justiça do Trabalho e o Transporte Rodoviário 3.9Entes de Direito Público Externo e a Competência Material Trabalhista 3.10Dissídio Coletivo
3.10.1Conceito de Dissídio Coletivo de Trabalho 3.10.2Espécies de Dissídio Coletivo 3.10.3Competência Jurisdicional para os Dissídios Coletivos de Trabalho
3.11Dissídios Sindicais 3.11.1Conflitos Intersindicais Coletivos 3.11.2Intersindicais Não Coletivos 3.11.3Conflitos Intrassindicais (ou Internos) 3.11.4Conflitos Extrassindicais 3.11.5Conflitos entre Trabalhadores 3.11.6Dissídios Individuais Sindicais sobre Contribuições
3.12Ações que Envolvam o Exercício do Direito de Greve e o Lockout 3.13Súmulas do STF e a Competência Material Trabalhista 3.14Súmulas do Extinto Tribunal Federal de Recursos e a Competência Material Trabalhista 3.15Súmulas do STJ e a Competência Material Trabalhista 3.16Súmulas do TST e a Competência Material Trabalhista 3.17Orientações Jurisprudenciais da SDI-I e a Competência Material Trabalhista 3.18Competência Penal da Justiça do Trabalho
Questionário
4.1.1Empregado – Agente ou Viajante Comercial 4.1.2Empregado Brasileiro Laborando no Estrangeiro 4.1.3Empresas que Promovem Atividades Fora do Lugar do Contrato
4.2Dissídio Coletivo e a Competência Territorial Trabalhista 4.3Prorrogação da Competência 4.4Foro de Eleição e a Competência Territorial Trabalhista
Questionário
Capítulo V – Competência Funcional da Justiça do Trabalho 5.1Atribuições do Juiz Titular da Vara do Trabalho 5.2Atribuições do Desembargador Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 5.3Tribunais Regionais do Trabalho
5.3.1Competência Originária 5.3.2Competência Recursal 5.3.3Funcionamento
5.4Tribunal Superior do Trabalho 5.5Juiz de Direito
Questionário
Capítulo VI – Competência em Função do Valor da Causa e a Justiça do Trabalho
6.1Introdução 6.2Procedimento Sumário e o Valor da Causa 6.3Procedimento Sumaríssimo e o Valor da Causa
6.3.1Recurso Ordinário no Procedimento Sumaríssimo 6.3.2Recurso de Revista no Procedimento Sumaríssimo
Questionário
PARTE V
A DECADÊNCIA E A PRESCRIÇÃO
Capítulo I – A Decadência e a Prescrição 1.1Conceitos de Decadência e Prescrição 1.2Direitos Imprescritíveis no Direito Brasileiro 1.3Normas Gerais sobre a Prescrição 1.4Prescrição e Preclusão 1.5Prescrição e Perempção 1.6A Redução do Prazo Decadencial e Prescricional pela Lei Nova e sua Aplicação Imediata 1.7Início da Contagem do Novo Prazo Decadencial e Prescricional
Questionário
Capítulo II – A Decadência no Direito do Trabalho 2.1As Hipóteses de Decadência no Direito do Trabalho 2.2Prazo de 30 Dias para a Propositura do Inquérito para Apuração de Falta Grave 2.3Ação Rescisória 2.4Mandado de Segurança 2.5Comprovação do Estado Gravídico 2.6A Estabilidade Provisória e a Decadência do Direito
Questionário
3.1Aspectos Gerais das Causas Impeditivas, Suspensivas e Interruptivas da Prescrição 3.2Causas Impeditivas e Suspensivas da Prescrição Trabalhista 3.3Causas Interruptivas da Prescrição Trabalhista 3.4O Ajuizamento das Ações Coletivas e a Interrupção da Prescrição para as Ações Individuais
Questionário
Capítulo IV – Normas Específicas da Prescrição Trabalhista 4.1A Importância da Prescrição 4.2Prazos Prescricionais Trabalhistas
4.2.1A Prescrição do Rurícola em Face da EC 28 4.2.2A Prescrição nos Contratos dos Empregados Domésticos
4.2.3A Prescrição do Trabalhador Avulso 4.2.4A Prescrição em Ações Declaratórias 4.2.5O Prazo Prescricional do FGTS 4.2.6A Prescrição em Matéria Tributária 4.2.7A Decadência e Prescrição das Ações Relativas às Penalidades Administrativas Aplicadas por Órgãos de Fiscalização do Trabalho 4.2.8A Prescrição e as Férias
4.3Termo Inicial de Contagem da Prescrição 4.3.1Tese dos Sete Anos 4.3.2Parcelas Oriundas de Sentença Normativa 4.3.3Ato Único do Empregador (Prescrição Total e Parcial) 4.3.4Parcelas de Complementação de Aposentadoria
4.4Arguição da Prescrição: Legitimidade e Momento 4.4.1Legitimidade 4.4.2Momento de Arguição no Processo de Conhecimento 4.4.3Declaração de Ofício da Prescrição 4.4.4A Prescrição Intercorrente
4.4.4.1Conceito da Prescrição Intercorrente 4.4.4.2A Prescrição Intercorrente é Aplicável ao Processo Trabalhista? 4.4.4.3Prazo da Prescrição Intercorrente
Questionário
5.1Períodos Descontínuos de Trabalho 5.2A Interrupção Trabalhista pelo Arquivamento da Demanda
5.2.1A Demanda Arquivada e a Contagem da Prescrição 5.3Equiparação Salarial 5.4Desvio de Função 5.5Gratificação Semestral 5.6Horas Extras Pré-Contratadas e Suprimidas 5.7Adicional de Horas Extras 5.8O Aviso-Prévio e a Prescrição 5.9Mudança de Regime Celetista para Estatutário 5.10Complementação de Pensão e Auxílio-Funeral 5.11A Decadência ou a Prescrição Afastada pela Instância
Superior 5.12Danos Materiais e Morais na Justiça do Trabalho 5.13A Prescrição das Ações que Passaram a ser de Competência da Justiça do Trabalho (EC 45) 5.14A Prescrição e a Constatação da Doença Profissional 5.15Diferenças Salariais dos Planos Econômicos 5.16Diferenças dos Planos Econômicos no FGTS 5.17A Prescrição Trabalhista na Falência 5.18A Prescrição na Ação Civil Pública Trabalhista 5.19Prescrição da Ação Popular 5.20Plano de Cargos e Salários
Questionário
PARTE VI
AÇÕES TRABALHISTAS
Capítulo I – Direito de Ação 1.1Ação e Pretensão 1.2Definição do Direito de Ação
1.2.1Introdução 1.2.2Definição 1.2.3Autonomia do Direito de Ação
1.3Condições da Ação 1.3.1Interesse de Agir 1.3.2Legitimidade de Agir
1.4Garantias Constitucionais do Direito de Ação e o Processo Trabalhista
Questionário
2.1.2Tutela Pleiteada no Processo de Conhecimento 2.1.2.1Declaratória 2.1.2.2Condenatória
2.1.2.3Constitutiva 2.2Os Conflitos Trabalhistas 2.3Ações Individuais Trabalhistas
2.3.1Ações Individuais Trabalhistas de Conhecimento 2.3.1.1Condenatória 2.3.1.2Constitutiva 2.3.1.3Declaratória
2.3.2Ações Individuais Trabalhistas Executórias 2.3.2.1A Execução Trabalhista e a Ação Monitória
2.3.2.1.1Visão Panorâmica da Ação Monitória no Processo Civil 2.3.2.1.2A Ação Monitória no Processo Trabalhista
2.4Ações Coletivas Trabalhistas 2.5Tutela Provisória
2.5.1Fundamento Jurídico 2.5.2Aplicabilidade ao Processo do Trabalho 2.5.3Tutela Provisória e suas Espécies 2.5.4Competência Jurisdicional 2.5.5Tutela Provisória de Urgência
2.5.5.1Tutela de Urgência de Natureza Cautelar 2.5.5.1.1Tutela Cautelar e sua Finalidade 2.5.5.1.2Tutela cautelar e Medida Liminar 2.5.5.1.3Objeto da Tutela Provisória de Natureza Cautelar
2.5.6Tutela de Urgência de Natureza Antecipatória 2.5.7Requisitos Legais 2.5.8Dano Processual e Prejuízo Sofrido 2.5.9Tutela de Evidência 2.5.10Procedimento da Tutela de Urgência
2.5.10.1Procedimento da Tutela Antecipada Requerida em Caráter Antecedente 2.5.10.2Procedimento da Tutela Cautelar Requerida em Caráter Antecedente
2.5.11Custas Processuais 2.5.12Recurso Contra a Decisão de Tutela Provisória 2.5.13Tutela Provisória Quanto às Obrigações de Fazer e
Não Fazer 2.5.14Tutela Provisória em Obrigação para Entregar Coisa 2.5.15Tutela Provisória contra a Fazenda Pública
Questionário
3.4.1Pela Morte ou Perda de Capacidade Processual 3.4.2Por Convenção das Partes 3.4.3Em Razão de Exceção 3.4.4Suspensão por Prejudicialidade 3.4.5Motivo de Força Maior 3.4.6Outras Hipóteses Legais
3.5Extinção do Processo 3.5.1Conceito de Sentença
3.6Pressupostos Processuais 3.7Pressupostos Processuais de Existência
3.7.1Petição Inicial 3.7.2Jurisdição 3.7.3Citação 3.7.4Capacidade Postulatória
3.8Pressupostos Processuais de Validade – Positivos 3.8.1Petição Inicial Válida 3.8.2Órgão Jurisdicional Competente 3.8.3Imparcialidade 3.8.4Capacidade
3.9Pressupostos Processuais de Validade – Negativos 3.9.1Litispendência e Coisa Julgada 3.9.2Convenção de Arbitragem 3.9.3Perempção
Questionário
4.1.1Atuação do Juiz – Visão Crítica
4.1.2Garantias e Prerrogativas da Magistratura 4.1.3Deveres da Magistratura 4.1.4O Juiz e a Relação Jurídico-Processual
4.1.4.1Os Poderes do Juiz na Relação Processual 4.1.4.2Poderes Jurisdicionais do Magistrado
4.1.4.2.1Poderes Ordinatórios ou Instrumentais 4.1.4.2.2Poderes Instrutórios 4.1.4.2.3Poderes Finais e a Tutela Provisória
4.1.5Declaração de Suspeição pelo Magistrado 4.2Partes
4.2.1Capacidade de Ser Parte e de Estar em Juízo 4.2.2Representação 4.2.3Assistência 4.2.4A Presença das Partes no Processo Trabalhista
4.2.4.1Absolutamente Incapazes 4.2.4.2Relativamente Incapazes 4.2.4.3Curatela Especial 4.2.4.4Sociedades de Fato e Irregular 4.2.4.5Massa Falida 4.2.4.6Concordata e Recuperação Judicial 4.2.4.7Espólio 4.2.4.8Herança Jacente 4.2.4.9Condomínio 4.2.4.10Pessoas Jurídicas
4.2.4.10.1A Representação do Empregador em Audiência 4.2.4.10.2Advogado e Preposto
4.2.4.11União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios 4.2.4.12Autarquias 4.2.4.13Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 4.2.4.14Fundações 4.2.4.15Sociedade em Liquidação Extrajudicial 4.2.4.16Empregador Doméstico 4.2.4.17Sociedade de Economia Mista 4.2.4.18Empresa Pública
4.2.4.19Empregado 4.3Capacidade Postulatória
4.3.1Conceito 4.3.2O Processo Trabalhista e a Capacidade Postulatória 4.3.3Assistência Jurídica e o Processo do Trabalho
4.3.3.1A Assistência Judiciária ao Empregador 4.3.4O Código Civil 2002 e a Verba Honorária Advocatícia no Processo do Trabalho
4.3.4.1Introdução 4.3.4.2A Responsabilidade pela Verba Honorária Advocatícia. O Princípio da Causalidade 4.3.4.3A Verba Honorária Advocatícia em face do Estatuto da Advocacia e do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil 4.3.4.4O Cabimento da Verba Honorária Advocatícia no Processo Trabalhista
4.4Advogado 4.4.1Da Atividade da Advocacia 4.4.2A Importância da Procuração 4.4.3Dos Direitos e dos Deveres do Advogado 4.4.4Da Incompatibilidade e Impedimento 4.4.5Das Infrações e Sanções Disciplinares 4.4.6Da Responsabilidade Civil do Advogado
4.5A Responsabilidade dos Participantes do Processo 4.5.1Responsabilidade das Partes por Dano Processual
4.5.1.1Caracterização da Litigância de Má-fé pelas Partes e Demais Sujeitos do Processo
4.5.1.1.1Deduzir Pretensão ou Defesa contra Texto Expresso de Lei ou Fato Incontroverso 4.5.1.1.2Alterar a Verdade dos Fatos 4.5.1.1.3Usar do Processo para Conseguir Objetivo Ilegal 4.5.1.1.4Opuser Resistência Injustificada ao Andamento do Processo 4.5.1.1.5Proceder de Modo Temerário em Qualquer Incidente ou Ato do Processo 4.5.1.1.6Provocar Incidentes Manifestamente Infundados
4.5.1.1.7Interposição de Recurso com Intuito Manifestamente Protelatório
4.5.2Natureza Jurídica da Sanção Imposta ao Litigante de Má-fé 4.5.3Conteúdo das Perdas e Danos pela Litigância de Má-fé 4.5.4A Litigância de Má-fé e o Art. 940 do CC 4.5.5Assédio Processual
4.6Sucessão das Partes 4.6.1Sucessão de Empregado por Ato entre Vivos 4.6.2Sucessão de Empresas 4.6.3Sucessão de Empregado por Ato Causa Mortis 4.6.4Sucessão do Empregador por Ato Causa Mortis
4.7Substituição Processual 4.8Litisconsórcio
4.8.1Tipos de Litisconsórcio 4.8.1.1Quanto à Cumulação de Sujeitos 4.8.1.2Quanto ao Tempo de sua Formação 4.8.1.3Quanto à sua Obrigatoriedade 4.8.1.4Quanto ao Alcance de seus Efeitos
4.8.2Os Tipos de Litisconsórcio e Procedimentos 4.8.3A Cumulação Subjetiva Prevista no Art. 842 da CLT
4.9Intervenção de Terceiros 4.9.1Conceito de Terceiro 4.9.2Tipos de Intervenção de Terceiro
4.9.2.1Assistência 4.9.2.1.1Assistência Simples 4.9.2.1.2Assistência Litisconsorcial
4.9.2.4.1Conceito 4.9.2.4.2Hipóteses Legais 4.9.2.4.3Procedimento 4.9.2.4.4O Cabimento da Denunciação da Lide no Processo do Trabalho 4.9.2.4.5Factum Principis e a Denunciação à Lide
4.9.2.5Chamamento ao Processo 4.9.2.6Incidente da Desconsideração da Personalidade Jurídica
4.9.2.6.1Desconsideração da Personalidade Jurídica 4.9.2.6.2Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica no CPC/2015 4.9.2.6.3Processo Trabalhista e o Incidente de Desconsideração
4.9.2.7Intervenção do Amicus Curiae Questionário
Capítulo V – Atos Processuais 5.1Conceito de Atos Processuais 5.2Classificação dos Atos Processuais 5.3Forma dos Atos Processuais 5.4Publicidade dos Atos Processuais
5.4.1Comunicação Eletrônica dos Atos Processuais 5.5Atos da Parte
5.5.1Conceito e Classificação 5.5.2Efeitos dos Atos Praticados pelas Partes 5.5.3Cotas Marginais e Lineares nos Autos
5.6Atos do Juiz 5.6.1Atos Decisórios 5.6.2Atos Não Decisórios 5.6.3Forma dos Atos Decisórios
5.7Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria 5.8Forma dos Termos Processuais
5.8.1Processo Eletrônico 5.9O Tempo e o Lugar dos Atos Processuais
5.9.1O Tempo 5.9.1.1Feriados e Férias Forenses
5.9.2O Lugar 5.10Prazos Processuais
5.10.3.1Contagem dos Prazos: Termo Inicial
5.10.3.1.1O Termo Inicial para o Recurso 5.10.3.1.2Recurso e o Protocolo Integrado 5.10.3.1.3Feriado Local e o Prazo Recursal
5.10.3.2Termo Final 5.10.4Preclusão 5.10.5Prazos para as Partes 5.10.6Prazos para o Juiz e seus Auxiliares 5.10.7Prazo para a Fazenda Pública 5.10.8Principais Prazos Trabalhistas
5.11Intercâmbio Processual 5.11.1Forma dos Atos de Comunicação 5.11.2Requisitos das Cartas 5.11.3Cumprimento das Cartas 5.11.4Cartas Urgentes 5.11.5Cooperação Internacional e as Cartas Rogatórias
5.11.5.1Cooperação Internacional no CPC 5.11.5.2Cartas Rogatórias 5.11.5.3Procedimento
5.11.6Intercâmbio Processual e a Informatização 5.12Citação
5.12.1Destinatário, Local e Impedimentos Legais da Citação 5.12.2Modos de Realização da Citação
5.12.2.1Citação pelo Correio 5.12.2.2Citação por Oficial de Justiça
5.12.2.2.1Citação com Hora Certa 5.12.2.3Citação por Edital
5.12.3Efeitos da Citação 5.12.4Contagem do Prazo
5.13Intimação 5.13.1Conceito 5.13.2Forma 5.13.3Forma e a Informatização Processual
5.14A Comunicação dos Atos Processuais no Processo Trabalhista 5.15Distribuição 5.16Vícios do Ato Processual
5.16.1Introdução 5.16.2Espécies de Vícios do Ato Processual
5.16.3As Nulidades no Código de Processo Civil 5.16.4As Nulidades no Processo do Trabalho
5.17Prioridade na Tramitação Processual 5.18Carga Rápida 5.19Atos Processuais no Âmbito do Mercosul – Protocolo de Las Leñas
Questionário
Capítulo VI – Petição Inicial 6.1Conceito 6.2Os Procedimentos no Processo do Trabalho 6.3Requisitos da Petição Inicial no Processo Civil 6.4Requisitos da Petição Inicial no Processo do Trabalho
6.4.1Requisitos Externos 6.4.2Requisitos Internos
6.4.2.1Designação da Autoridade Judicial a Quem é Dirigida 6.4.2.2Qualificação das Partes 6.4.2.3Breve Exposição dos Fatos que Deram Origem ao Dissídio 6.4.2.4Tutela Provisória 6.4.2.5O Pedido
6.4.2.5.1Requisitos do Pedido 6.4.2.5.2Pedidos Determinados e Genéricos 6.4.2.5.3Pedido Fixo 6.4.2.5.4Pedido Alternativo 6.4.2.5.5Pedidos Subsidiários 6.4.2.5.6Pedido Único e Pedidos Cumulados 6.4.2.5.7Pedido de Prestações Sucessivas 6.4.2.5.8Pedido com Cominação
6.4.2.6Requerimentos na Reclamação Trabalhista 6.4.2.6.1Opção do Autor por Audiência de Conciliação ou de Mediação 6.4.2.6.2Citação 6.4.2.6.3Assistência Judiciária Gratuita 6.4.2.6.4Intervenção do Ministério Público do Trabalho 6.4.2.6.5Provas
6.4.2.6.6Despesas Processuais 6.4.2.6.7Honorários Advocatícios 6.4.2.6.8Assinatura do Autor ou de seu Representante
6.4.3A Petição Inicial e o Valor da Causa no Processo Trabalhista
6.4.3.1Conceitos 6.4.3.2Procedimento Sumário e o Valor da Causa 6.4.3.3Procedimento Sumaríssimo e o Valor da Causa
6.4.4Documentos 6.4.5Petição Inicial e o Processo Eletrônico
6.5Indeferimento da Petição Inicial 6.6Inépcia da Inicial 6.7Emendas à Reclamação Trabalhista 6.8Aditamento à Reclamação Trabalhista 6.9Processo de Jurisdição Voluntária para Homologação de Acordo Extrajudicial
Questionário
Capítulo VII – Resposta 7.1Introdução 7.2Aspectos Técnicos do Exercício do Direito de Defesa pelo Reclamado (Réu)
7.2.1Resposta e o Processo Eletrônico 7.3O Exercício do Direito de Defesa pelo Reclamado (Réu)
7.3.1Inexistência ou Nulidade de Citação 7.3.2Pressupostos Processuais Subjetivos
7.3.2.1Imparcialidade do Juiz 7.3.2.1.1Procedimento da Exceção de Impedimento ou Suspeição do Juiz 7.3.2.1.2Impedimento e Suspeição de Outras Pessoas
7.3.2.2Órgão Jurisdicional Competente 7.3.2.3Relativos às Partes (Autor)
7.3.3Pressupostos Processuais Objetivos 7.3.3.1Intrínsecos à Relação Processual 7.3.3.2Extrínsecos à Relação Processual
7.3.4Condições da Ação 7.3.5Preliminares ou Prejudiciais de Mérito 7.3.6Defesa de Mérito
7.4O Prazo da Resposta no Processo Trabalhista 7.5O Momento da Apresentação da Resposta no Processo Trabalhista 7.6Resposta, Revelia e Confissão Quanto à Matéria de Fato 7.7Reconvenção
7.7.1A Omissão da Lei Processual Trabalhista 7.7.2Conceito 7.7.3Requisitos e Procedimentos 7.7.4Revelia do Réu e a Reconvenção 7.7.5Reconvenção e Compensação 7.7.6Litisconsórcio 7.7.7Reconvenção e Ação de Cumprimento 7.7.8Reconvenção e o Processo de Execução
Questionário
Capítulo VIII – Audiência 8.1Conceito 8.2Audiência e o Princípio da Publicidade 8.3Horário das Audiências no Processo Trabalhista 8.4Audiência e o Poder de Polícia do Juiz 8.5A Duração da Audiência e o Comparecimento das Partes 8.6A Presença das Partes na Audiência
8.6.1A Representação do Empregador em Audiência 8.6.2Demais Hipóteses
8.7Trâmites da Audiência Trabalhista 8.8A Realização da Audiência Una é Obrigatória?
Questionário
Capítulo IX – Provas 9.1Prova: Conceito e Finalidade 9.2Objeto da Prova
9.2.1A Prova do Direito Invocado 9.3Princípios Informativos da Prova 9.4Ônus da Prova
9.4.1A Inversão do Ônus da Prova
9.4.2Convenção Sobre o Ônus da Prova 9.4.3A Prova do Fato Negativo 9.4.4O Ônus da Prova e o Princípio In Dubio Pro Operario 9.4.5Máximas da Experiência
9.5Indícios e Presunções 9.6Prova Emprestada
9.6.1A Prova Emprestada em Relação às Pessoas dos Litigantes 9.6.2A Prova Emprestada Produzida em Juízo Incompetente 9.6.3A Prova Emprestada Produzida em Processo Anulado 9.6.4A Prova Emprestada Formulada em Processo Criminal
9.7A Valoração das Provas 9.8Meios de Prova
9.8.1Depoimento Pessoal 9.8.1.1Da Confissão 9.8.1.2Procedimentos do Depoimento Pessoal
9.8.1.2.1Perguntas Indeferidas 9.8.1.2.2Depoimento de Menores de 18 Anos
9.8.2Prova Documental 9.8.2.1Conceito de Documento
9.8.2.1.1Documento Público 9.8.2.1.2Documento Particular 9.8.2.1.3Documentos Especiais 9.8.2.1.4Ata Notarial 9.8.2.1.5Cópias Reprográficas e a Fé que Emana Desses Documentos 9.8.2.1.6Falsidade Documental
9.8.2.2Incidente de Falsidade 9.8.2.2.1Procedimento do Incidente de Falsidade
9.8.2.3Produção da Prova Documental 9.8.2.4Exibição de Documento ou Coisa
9.8.2.4.1Procedimento e Efeitos da Exibição Requerida contra a Parte 9.8.2.4.2Procedimento e Consequências da Exibição Requerida contra Terceiro
9.8.2.5Prova Documental e o Processo Eletrônico 9.8.3Prova Testemunhal
9.8.3.1Conceito 9.8.3.2Deveres e Direitos das Obrigações da Testemunha 9.8.3.3Admissibilidade da Prova Testemunhal 9.8.3.4Quem Pode ser Testemunha?
9.8.3.4.1Incapazes 9.8.3.4.2Impedidos 9.8.3.4.3Suspeitas
9.8.4Prova Pericial 9.8.4.1Conceito 9.8.4.2A Admissibilidade da Prova Pericial 9.8.4.3Perito 9.8.4.4Procedimento
9.8.5Inspeção Judicial Questionário
10.2.1Requisitos da Petição Inicial no Procedimento Sumaríssimo
10.3Audiência Una 10.3.1Decisão de Plano dos Incidentes e Exceções 10.3.2Produção das Provas
10.4Sentença Questionário
11.3As Custas Processuais nos Dissídios Individuais e Coletivos Trabalhistas
11.3.1O Percentual Legal e a Base de Cálculo das Custas Processuais
11.3.1.1Valor do Acordo 11.3.1.2Valor da Causa 11.3.1.3Valor da Condenação
11.3.2As Regras quanto ao Pagamento das Custas Processuais
11.4As Custas Processuais no Processo de Execução Trabalhista 11.5Emolumentos na Justiça do Trabalho 11.6Demais Procedimentos quanto às Custas Processuais e os Emolumentos 11.7Isenção Quanto ao Pagamento das Custas Processuais e dos Emolumentos 11.8A Responsabilidade pelos Honorários Periciais
11.8.1A Atualização da Verba Honorária Pericial Questionário
Capítulo XII – Sentença Trabalhista 12.1Atos do Juiz
12.1.1Atos Decisórios 12.1.2Atos Não Decisórios
12.2Forma dos Atos Decisórios 12.3Publicação e Intimação da Sentença 12.4Sentença Trabalhista
12.4.1Conceito 12.4.2Sentenças Processuais
12.4.3Sentenças de Mérito 12.4.3.1Acolhimento ou Rejeição do Pedido 12.4.3.2Reconhecimento do Pedido pelo Réu 12.4.3.3Transação 12.4.3.4Prescrição e Decadência 12.4.3.5Renúncia ao Direito
12.5Sentença e as Ações Trabalhistas 12.5.1Classificação das Ações
12.5.1.1Quanto ao Tipo de Provimento Pedido pelo Autor
12.5.1.1.1Conhecimento 12.5.1.1.2Execução
12.5.1.2.1Declaratória 12.5.1.2.2Condenatória 12.5.1.2.3Constitutiva
12.6.1.1Ações Individuais Trabalhistas de Conhecimento
12.6.1.1.1Condenatória 12.6.1.1.2Constitutiva e Desconstitutivas 12.6.1.1.3Declaratória
12.7A Eficácia da Sentença 12.7.1Existência 12.7.2Validade 12.7.3Eficácia
12.8Coisa Julgada 12.8.1Introdução 12.8.2Sentença e a Coisa Julgada 12.8.3Sentença e a Cláusula Rebus Sic Stantibus 12.8.4Limites Objetivos da Coisa Julgada 12.8.5Limites Subjetivos da Coisa Julgada 12.8.6Coisa Julgada Parcial 12.8.7Eficácia da Coisa Julgada Criminal no Processo Civil 12.8.8A Decisão Penal e os seus Efeitos no Direito do Trabalho 12.8.9Coisa Julgada Inconstitucional 12.8.10Coisa Julgada e a Colusão 12.8.11Coisa Julgada e a Ação Coletiva
Questionário
13.1.4.1Duplo Grau de Jurisdição 13.1.4.2Singularidade, Unirrecorribilidade, Absorção ou Unicidade Recursal 13.1.4.3Fungibilidade Recursal 13.1.4.4Variabilidade 13.1.4.5Dialeticidade ou Discursividade 13.1.4.6Voluntariedade 13.1.4.7Proibição de Reformatio in Pejus 13.1.4.8Concentração dos Recursos ou Irrecorribilidade das Decisões Interlocutórias
13.1.5Os Efeitos dos Recursos 13.1.5.1Efeito Devolutivo 13.1.5.2Efeito Suspensivo 13.1.5.3Efeito Translativo 13.1.5.4Efeito Extensivo 13.1.5.5Efeito Substitutivo
13.1.6Pressupostos dos Recursos 13.1.6.1Pressupostos Básicos dos Recursos 13.1.6.2Pressupostos Subjetivos
13.1.6.2.1Legitimidade 13.1.6.2.2Capacidade Processual 13.1.6.2.3Interesse Recursal
13.1.6.3Pressupostos Objetivos 13.1.6.3.1Previsão legal 13.1.6.3.2Adequação 13.1.6.3.3Tempestividade 13.1.6.3.4Preparo 13.1.6.3.5Prequestionamento 13.1.6.3.6A Relevância, a Transcendência ou a Repercussão Geral
13.1.7Recurso do Terceiro Interessado
13.1.8Recurso em Caso de Litisconsórcio 13.1.9Recursos das Pessoas Jurídicas de Direito Público e a Remessa Ex Officio 13.1.10Desistência e Renúncia dos Recursos 13.1.11Admissibilidade dos Recursos 13.1.12Consequências do Julgamento do Recurso
13.2Uniformização de Jurisprudência 13.2.1Incidente de Uniformização de Jurisprudência 13.2.2Incidente de Assunção de Competência 13.2.3Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR)
Questionário
14.1.1Conceito e Natureza Jurídica 14.1.2Cabimento 14.1.3Efeito Modificativo ou Efeito Infringente 14.1.4Embargos Declaratórios Prequestionatórios 14.1.5A Decisão dos Embargos de Declaração 14.1.6Princípio da Identidade Física do Juiz na Apreciação dos Embargos de Declaração 14.1.7Prazo Recursal 14.1.8Embargos Protelatórios 14.1.9Processamento
14.2Recurso Ordinário 14.2.1Cabimento 14.2.2Recurso Ordinário Constitucional 14.2.3Prazo Recursal 14.2.4Efeitos do Recurso Ordinário 14.2.5Procedimento 14.2.6Preparo 14.2.7Recurso Ordinário no Procedimento Sumário 14.2.8Recurso Ordinário no Procedimento Sumaríssimo 14.2.9A Decisão Homologatória de Acordo e a Sentença Trabalhista. Os Recolhimentos das Contribuições Previdenciárias e do Imposto de Renda. Recurso Ordinário da União
14.2.10O Recurso Ordinário, a União e os Tributos Federais 14.2.11O Recurso Ordinário, as Nulidades e o Protesto
14.3Agravo de Instrumento 14.3.1Introdução 14.3.2Cabimento e Prazo 14.3.3Procedimento 14.3.4Preparo Recursal
14.3.4.1Custas Processuais 14.3.4.2Depósito Recursal
14.5Agravo de Petição 14.5.1Cabimento 14.5.2Matérias 14.5.3Prazo 14.5.4Depósito Recursal 14.5.5Custas 14.5.6Efeitos 14.5.7Processamento 14.5.8O Agravo de Petição e a Execução das Contribuições Previdenciárias
14.6Recurso de Revista 14.6.1Breve Histórico 14.6.2Cabimento
14.6.2.1Introdução 14.6.2.2Hipóteses
14.6.2.2.1Divergência Jurisprudencial (Art. 896, Alínea a) 14.6.2.2.2Divergência Jurisprudencial (Art. 896, Alínea b) 14.6.2.2.3Violação Literal de Dispositivo de Lei Federal ou Afronta Direta e Literal da Constituição Federal (Art. 896, Alínea c)
14.6.2.2.4Recurso de Revista em Procedimento Sumaríssimo 14.6.2.2.5Recurso de Revista em Execução Trabalhista 14.6.2.2.6Recurso de Revista nas Execuções Fiscais e nas Controvérsias envolvendo a CNDT 14.6.2.2.7Recurso de Revista em Agravo de Instrumento 14.6.2.2.8Preliminar de Nulidade em Recurso de Revista
14.6.3Recurso de Revista em Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) 14.6.4Noções sobre a Uniformização de Jurisprudência 14.6.5Recurso de Revista (e de Embargos no TST) Repetitivos
14.6.5.1Seleção dos Múltiplos Recursos com Idêntica Questão de Direito 14.6.5.2Órgão Julgador 14.6.5.3Procedimento do Incidente de Recursos Repetitivos 14.6.5.4Incidente de Não Afetação do Recurso e Prosseguimento da Ação 14.6.5.5Acórdão Paradigma
14.6.6Prequestionamento 14.6.7Transcendência 14.6.8Recurso de Revista Adesivo 14.6.9Prazo 14.6.10Preparo Recursal 14.6.11Juízo de Admissibilidade 14.6.12Estrutura do Recurso de Revista
14.7Embargos 14.7.1Embargos no Tribunal Superior do Trabalho 14.7.2Finalidade e Natureza dos Embargos 14.7.3Embargos de Divergência 14.7.4Embargos de Nulidade 14.7.5Preparo nos Embargos 14.7.6Processamento nos Embargos
14.7.7Embargos Infringentes 14.7.8Embargos no TST (e Recursos de Revista) Repetitivos
14.8Correição Parcial 14.8.1Fundamento Jurídico 14.8.2Cabimento 14.8.3Prazo Recursal 14.8.4Efeitos 14.8.5Procedimento 14.8.6Estrutura
14.9Pedido de Revisão 14.9.1Cabimento 14.9.2Prazo Recursal 14.9.3Efeitos 14.9.4Procedimento
14.10Recurso Extraordinário 14.10.1O Recurso Extraordinário no Sistema Jurídico Brasileiro. 14.10.2Hipóteses de Cabimento do Recurso Extraordinário
14.10.2.1Contrariar Dispositivo da Constituição Federal 14.10.2.2Declarar a Inconstitucionalidade de Tratado ou Lei Federal 14.10.2.3Julgar Válida Lei ou Ato de Governo Local Contestado em Face da Constituição ou de Lei Federal
14.10.3O Recurso Extraordinário e a Repercussão Geral 14.10.4Recurso Extraordinário e o Processo do Trabalho 14.10.5Dissídio Jurisprudencial 14.10.6Processamento
14.10.6.1Admissibilidade pelo Tribunal A Quo 14.10.6.2Admissibilidade pelo Tribunal Ad Quem
14.10.7Efeito 14.10.8Preparo Recursal 14.10.9Recursos Extraordinários Repetitivos
14.11Recurso Adesivo 14.11.1Fundamento Jurídico 14.11.2Cabimento
14.11.3Objeto 14.11.4Prazo Recursal 14.11.5Preparo Recursal 14.11.6Efeitos 14.11.7Procedimento
Questionário
Capítulo XV – Liquidação Trabalhista 15.1Conceito de Liquidação e à sua Natureza Jurídica 15.2Regras Gerais quanto à Liquidação Trabalhista
15.2.1Títulos Extrajudiciais e a Liquidação Trabalhista 15.3Critérios para a Liquidação Trabalhista
15.3.1Liquidação por Cálculos 15.3.2Liquidação por Arbitramento 15.3.3Liquidação por Artigos
15.4Liquidação Mista 15.5Liquidações Autônomas 15.6Liquidação das Obrigações Alternativas 15.7Correção Monetária
15.7.1Conceito de Correção Monetária 15.7.1.1Evolução da Sistemática Legal dos Índices da Correção Monetária 15.7.1.2Da Época Própria 15.7.1.3A Correção Monetária e a Jurisprudência do TST 15.7.1.4Correção Monetária e a Falência do Empregador 15.7.1.5Correção Monetária e o Dano Moral
15.8Juros 15.8.1Época Própria 15.8.2Juros e a Falência do Empregador 15.8.3Juros e as Empresas em Liquidação Extrajudicial ou Intervenção 15.8.4Juros e os Créditos contra a Fazenda Pública 15.8.5Juros e o Depósito na Execução
15.9Juros Legais e Correção Monetária em Cobrança de Contribuição Sindical Rural 15.10Os Créditos da Previdência Social
15.11Juros e o Dano Moral Questionário
Capítulo XVI – Execução Trabalhista 16.1A Execução e a Reforma do Código de Processo Civil 16.2Conceito de Execução 16.3Conceito de Execução Trabalhista 16.4Natureza Jurídica da Execução Trabalhista 16.5Princípios Informativos da Execução Trabalhista
16.5.1Redução do Contraditório 16.5.2Natureza Real 16.5.3Limitação Expropriatória 16.5.4Primazia do Credor Trabalhista 16.5.5Meio Menos Oneroso para o Executado 16.5.6Especificidade 16.5.7Responsabilidade pelas Despesas Processuais 16.5.8Não Aviltamento do Executado 16.5.9Livre Disponibilidade do Processo pelo Exequente 16.5.10Título 16.5.11Subsidiariedade 16.5.12Função Social da Execução Trabalhista
16.6As Fases da Execução Trabalhista 16.6.1Quantificação 16.6.2Constrição 16.6.3Expropriação
16.7Legislação Aplicável à Execução Trabalhista 16.8Ação de Execução Trabalhista
16.8.1Pretensão Executiva 16.8.2Condições da Ação Executória
16.8.2.1Interesse de Agir 16.8.2.2Legitimidade
Primária 16.8.2.2.5Legitimidade Passiva Ordinária Derivada ou Superveniente 16.8.2.2.6Legitimação Passiva Extraordinária e a Desconsideração da Personalidade Jurídica 16.8.2.2.7Legitimação Passiva Extraordinária e o Fiador 16.8.2.2.8Massa Falida, Recuperação Judicial e Liquidação Extrajudicial e a Legitimação Passiva Ordinária Primária 16.8.2.2.9A Responsabilidade da Empresa Tomadora no Caso da Terceirização. Legitimação Ordinária ou Extraordinária? 16.8.2.2.10A Legitimação (Ativa e Passiva) e os Títulos Extrajudiciais Trabalhistas
16.8.3A Competência na Execução Trabalhista 16.8.3.1Órgão Competente 16.8.3.2Execução Mediante Carta Precatória e os Embargos do Devedor 16.8.3.3A Competência nos Embargos de Terceiro
16.8.4Requisitos da Execução Trabalhista 16.8.4.1Inadimplemento do Devedor 16.8.4.2Título Executivo – Execução Definitiva e Provisória
16.8.5Cumulação de Execuções 16.8.6Execução de Obrigações Alternativas 16.8.7Execução Sujeita a Condição ou Termo 16.8.8Execução de Prestações Sucessivas 16.8.9Responsabilidade Patrimonial do Devedor 16.8.10Fraude à Execução 16.8.11Ato Atentatório à Dignidade da Justiça 16.8.12Execução contra a Fazenda Pública
16.8.12.1Conceito de Fazenda Pública 16.8.12.2A Obrigatoriedade do Precatório na Execução contra a Fazenda Pública
16.8.12.2.1Créditos de Natureza Alimentícia 16.8.12.2.2Obrigações de Pequeno Valor
contra a Fazenda Pública 16.8.12.2.3Compensação de Crédito pela Fazenda Pública 16.8.12.2.4Atualização dos Precatórios 16.8.12.2.5Atuação do Credor 16.8.12.2.6Regime Especial para Pagamento de Precatórios
16.8.12.3A Citação da Fazenda Pública 16.8.13Execução contra a Massa Falida e a Empresa em Recuperação Judicial
16.8.13.1A Falência e a Sucessão Trabalhista 16.8.13.2A Recuperação Judicial e a Sucessão Trabalhista
16.8.14Execução contra as Sociedades em Regime de Liquidação Extrajudicial 16.8.15Execução contra Devedor Insolvente 16.8.16Suspensão da Execução
16.8.16.1Suspensão do Processo 16.8.16.2Embargos à Execução Recebidos com Efeito Devolutivo 16.8.16.3Outras Hipóteses
16.8.17Extinção da Execução 16.8.18Desistência da Execução
16.9Espécies de Execução 16.9.1Entrega de Coisa Certa 16.9.2Entrega de Coisa Incerta 16.9.3Obrigação de Fazer 16.9.4Obrigação de Não Fazer 16.9.5Obrigação de Emitir Declaração de Vontade 16.9.6Execução por Quantia Certa (Cumprimento de Sentença) 16.9.7Execução de Sentença Arbitral
16.10O Procedimento da Execução 16.10.1Citação do Devedor 16.10.2Análise do Art. 830 do CPC 16.10.3Depósito e Nomeação de Bens
16.10.3.1Nomeação de Bens e Benefício de Ordem
16.10.4Penhora 16.10.4.1Conceito de Penhora 16.10.4.2Natureza Jurídica dos Bens Penhorados 16.10.4.3Bens Penhoráveis 16.10.4.4Bens Impenhoráveis
16.10.4.4.1Alienação Fiduciária 16.10.4.4.2Bem de Família 16.10.4.4.3Impenhorabilidade do Salário
16.10.4.5O Local da Realização da Penhora 16.10.4.6O Auto de Penhora 16.10.4.7Expropriação Antecipada 16.10.4.8Penhora de Direitos e Ações 16.10.4.9Penhora de Créditos 16.10.4.10Penhora de Empresas, de Outros Estabelecimentos e de Semoventes 16.10.4.11Penhora de Navio ou Aeronave 16.10.4.12Penhora de Bem Imóvel Hipotecado 16.10.4.13Penhora de Fração do Bem 16.10.4.14Da Segunda Penhora 16.10.4.15Modificação da Penhora 16.10.4.16Ampliação ou Redução da Penhora 16.10.4.17Depósito dos Bens Penhorados 16.10.4.18Ação de Depósito 16.10.4.19A Avaliação dos Bens Penhorados
16.10.5Arrematação 16.10.5.1Edital 16.10.5.2Praça e Leilão 16.10.5.3Credor Hipotecário 16.10.5.4Aspectos Procedimentais da Arrematação 16.10.5.5Lanço Vil na Arrematação Trabalhista 16.10.5.6Auto de Arrematação 16.10.5.7Desfazimento da Arrematação 16.10.5.8Carta de Arrematação 16.10.5.9Consequências da Arrematação
16.10.6Reunião de Execuções Trabalhistas 16.10.7Adjudicação
16.10.7.1Legitimação para a Adjudicação
16.11Embargos do Devedor 16.11.1Fundamento Jurídico 16.11.2Cabimento 16.11.3Objeto 16.11.4Legitimação 16.11.5Competência 16.11.6Prazo 16.11.7Garantia do Juízo 16.11.8Custas Processuais 16.11.9Efeitos dos Embargos à Execução 16.11.10Procedimento 16.11.11Estrutura 16.11.12Resposta do Embargado
16.12Impugnação à Sentença de Liquidação 16.12.1Fundamento Jurídico 16.12.2Cabimento 16.12.3Objeto 16.12.4Prazo 16.12.5Custas Processuais 16.12.6Efeitos 16.12.7Procedimento 16.12.8Estrutura
16.13Impugnação à Arrematação e à Adjudicação 16.13.1Sistemática no CPC/73 16.13.2O CPC/15 e a Impugnação à Arrematação 16.13.3O CPC/15 e a Impugnação à Adjudicação
16.14Embargos de Terceiro 16.14.1Fundamento Jurídico 16.14.2Cabimento 16.14.3Objeto 16.14.4Legitimidade 16.14.5Competência 16.14.6Prazo
16.14.7Custas Processuais 16.14.8Efeitos 16.14.9Procedimento
16.15A Execução Trabalhista e os Recolhimentos Previdenciários 16.15.1Introdução 16.15.2A Importância do Título Judicial
16.15.2.1A Conciliação Trabalhista e os seus Efeitos quanto à Previdência Social 16.15.2.2A Decisão Trabalhista e a Contribuição Previdenciária
16.15.3Pagamento Espontâneo pelo Devedor 16.15.4A Contribuição Previdenciária na Liquidação Trabalhista
16.15.4.1A Preclusão na Liquidação Trabalhista 16.15.5A Contribuição Previdenciária na Execução Trabalhista
16.15.5.1Estrutura da Relação Jurídica 16.15.5.2Os Trâmites Iniciais da Execução 16.15.5.3Os Embargos do Devedor e a Impugnação à Sentença de Liquidação 16.15.5.4Recolhimentos das Contribuições Sociais 16.15.5.5O Recurso na Execução Trabalhista das Contribuições Previdenciárias 16.15.5.6A Execução Previdenciária contra a Massa Falida, Recuperação Judicial ou Empresa em Liquidação Extrajudicial 16.15.5.7A Execução Previdenciária contra as Entidades Filantrópicas
16.16Exceção de Pré-Executividade 16.16.1Conceito 16.16.2Hipóteses de Cabimento da Exceção de Pré- Executividade 16.16.3Procedimento
16.17A Justiça do Trabalho e o Convênio BACEN-JUD 16.17.1Os Serviços mais Importantes Disponibilizados pelo Sistema
16.17.1.1Solicitação de Informações 16.17.1.2Bloqueio de Contas
16.17.2Questões Procedimentais da Execução Trabalhista 16.17.2.1A Utilização do Sistema em Tutela Provisória de Urgência 16.17.2.2A Utilização do Sistema na Execução Trabalhista
16.17.2.2.1O BACEN-JUD e o Art. 830 do CPC
16.17.2.3A Questão da Penhora Eletrônica 16.17.2.4Competência para as Determinações de Bloqueio
16.18Execução das Multas Impostas aos Empregadores pelos Órgãos de Fiscalização do Trabalho
16.18.1Legitimação Ativa 16.18.2Legitimação Passiva 16.18.3Requisitos da Petição Inicial 16.18.4Despacho do Juiz ao Deferir a Inicial 16.18.5Demais Procedimentos da Lei 6.830/80
16.18.5.1Citação do Executado 16.18.5.2Pagamento Imediato ou Garantia da Execução 16.18.5.3Intimação da Penhora 16.18.5.4Embargos do Executado
Questionário
ESPECIAIS
Notas Introdutórias
Capítulo I – Habeas Corpus 1.1Habeas Corpus no Sistema Legal 1.2Conceito e Finalidade 1.3Cabimento de Habeas Corpus na Justiça do Trabalho 1.4Competência Trabalhista e o Habeas Corpus 1.5Legitimidade Ativa 1.6Legitimidade Passiva
1.7Espécies 1.8Pedido Liminar 1.9Ato Coator 1.10Gratuidade 1.11Procedimento 1.12Nomeação do Depositário
Questionário
Capítulo II – Mandado de Segurança 2.1Fundamento Jurídico 2.2Cabimento e Atos Atacáveis 2.3Legitimidade Ativa
2.3.1Writ individual 2.3.1.1Capacidade Postulatória
2.9.1Agravo de Instrumento 2.9.2Pedido de Suspensão dos Efeitos da Liminar
2.10Decisão 2.11Recursos contra Sentença 2.12Honorários Advocatícios 2.13Processamento
Questionário
Capítulo III – Habeas Data 3.1Aspectos Gerais 3.2O Habeas Data e a Competência da Justiça do Trabalho 3.3Disciplina Jurídica
Questionário
Capítulo IV – Inquérito Civil, Ação Civil Pública e Ação Civil Coletiva 4.1Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos 4.2Prescrição
4.3Inquérito Civil 4.4Termo de Ajuste de Conduta (TAC) 4.5Ação Civil Pública 4.6Ação Civil Coletiva 4.7A Coisa Julgada na Ação Coletiva
4.7.1Coisa Julgada na Ação Coletiva com Fundamento em Interesses ou Direitos Difusos 4.7.2Coisa Julgada na Ação Coletiva com Fundamento em Interesses ou Direitos Coletivos 4.7.3Coisa Julgada na Ação Coletiva com Fundamento em Interesses ou Direitos Individuais Homogêneos 4.7.4A Decisão na Ação Coletiva com Fundamento nos Direitos Difusos e Coletivos e os Titulares dos Direitos Materiais 4.7.5A Coisa Julgada na Ação Coletiva e o Art. 16 da Lei 7.347/85 4.7.6A Coisa Julgada na Ação Coletiva e o Art. 2º-A da Lei 9.494/97
4.8Cumprimento das Decisões Coletivas 4.8.1Liquidação e a Execução de Sentença Coletiva (Direitos Individuais Homogêneos) 4.8.2Liquidação e a Execução de Sentença Coletiva (Direitos Difusos e Coletivos)
Questionário
Capítulo V – Inquérito para Apuração de Falta Grave Questionário
Capítulo VI – Ação Rescisória 6.1Fundamento Jurídico 6.2Aspectos da Ação Rescisória 6.3Cabimento
6.3.1Prevaricação, Concussão ou Corrupção do Juiz 6.3.2Impedimento ou Incompetência Absoluta do Juiz 6.3.3Dolo ou Coação da Parte Vencedora em Detrimento da Parte Vencida ou, Ainda, de Simulação ou Colusão entre as Partes, a Fim de Fraudar a Lei 6.3.4Ofensa à Coisa Julgada 6.3.5Violar Manifestamente Norma Jurídica
6.3.6Falsidade da Prova 6.3.7Prova Nova 6.3.8Erro de Fato Verificável do Exame dos Autos 6.3.9Confissão, Desistência ou Transação
6.4Prazo de Ajuizamento 6.5Legitimidade 6.6Competência Jurisdicional 6.7Natureza Jurídica da Decisão na Rescisória 6.8Valor da Causa 6.9Custas Processuais 6.10Depósito Prévio 6.11Procedimento 6.12Estrutura
6.12.1Tutela Provisória na Ação Rescisória 6.12.2Os Pedidos da Ação Rescisória
Questionário
Questionário
Capítulo VIII – Ação de Consignação de Pagamento Questionário
Capítulo IX – Ações Possessórias 9.1O Cabimento das Ações Possessórias na Justiça do Trabalho 9.2Das Ações Possessórias
Questionário
Capítulo XI – Ação Revisional
Questionário
PROCESSO COLETIVO DO TRABALHO
Capítulo I – Relações e Conflitos Coletivos de Trabalho 1.1As Relações de Trabalho: Individual e Coletiva 1.2Conflitos de Trabalho
1.2.1Conceito 1.2.2Classificações dos Conflitos
1.2.2.1Conflitos Coletivos de Trabalho 1.3Formas de Soluções de Conflitos Coletivos de Trabalho
1.3.1Os Meios de Solução de Conflitos Coletivos de Trabalho Apregoados pela OIT
1.4Os Principais Meios de Solução de Conflitos 1.4.1Negociação Coletiva
1.4.1.1A Negociação Coletiva de Trabalho no Brasil 1.4.2Conciliação e Mediação
1.4.2.1Conciliação 1.4.2.2Mediação 1.4.2.3A Conciliação e a Mediação no Brasil
1.4.3Arbitragem 1.4.3.1A Arbitragem no Brasil
1.4.4Jurisdição Questionário
2.5.1Legitimidade Ativa e Passiva 2.5.1.1Deliberação da Assembleia
2.5.2Interesse de Agir
2.5.2.1Negociação Coletiva Prévia Frustrada 2.5.3Possibilidade Jurídica do Pedido 2.5.4Ajuizamento de “Comum Acordo”
2.6O Julgamento do Dissídio Coletivo e o Princípio do Não Retrocesso Social 2.7Dissídio Coletivo de Trabalho no Setor Público
Questionário
Capítulo III – Procedimento do Dissídio Coletivo de Trabalho 3.1Instauração do Dissídio Coletivo
3.1.1Dissídio de Extensão 3.1.2Dissídio de Revisão 3.1.3Dissídio de Greve
3.2Pedido de Instauração 3.3Audiência 3.4Resposta
3.4.1Contestação 3.4.2Reconvenção 3.4.3Exceção
3.7Recursos 3.7.1Efeito Suspensivo do Recurso Ordinário 3.7.2Custas Processuais e o Depósito Recursal
Questionário
Capítulo IV – Ação de Cumprimento 4.1Conceito e Cabimento da Ação de Cumprimento 4.2Natureza Jurídica 4.3Competência Jurisdicional 4.4Legitimidade Ativa e Passiva 4.5Ajuizamento 4.6Prazo Prescricional 4.7Ação Reconvencional
4.8Instrução 4.9A Decisão 4.10Efeitos da Alteração da Sentença Normativa na Ação de Cumprimento
Questionário
PARTE IX
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Capítulo I – Falta ou Recusa de Anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social
1.1A Definição da CTPS 1.2As Anotações na CTPS 1.3O Procedimento Administrativo quanto à Falta ou Recusa de Anotação na CTPS 1.4A CTPS e a Legislação Criminal 1.5A Omissão quanto ao Registro na CTPS é Crime? 1.6A CTPS e o Dano Moral
Questionário
Capítulo II – Fiscalização do Trabalho 2.1Conceito de Fiscalização do Trabalho 2.2A Fiscalização do Trabalho nos Planos Internacional e Nacional 2.3O Procedimento da Fiscalização Trabalhista
2.3.1Da Fiscalização, da Autuação e da Imposição das Multas 2.3.2Fiscalização Orientadora para as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte 2.3.3Fiscalização do Trabalho Doméstico 2.3.4Recursos Administrativos 2.3.5Do Depósito, da Inscrição e da Cobrança da Multa
Questionário
TRABALHO
PROCESSUAL DO TRABALHO
Como há vários antecedentes históricos, o campo de análise será dividido em: história universal do Direito Processual do Trabalho e a evolução do Direito Processual do Trabalho no Brasil.
No plano universal, destacam-se as experiências históricas ocorridas nos sistemas jurídicos de França, Alemanha, Itália, México, Espanha, Grã- Bretanha, Estados Unidos da América e Argentina.
1.1FRANÇA A evolução do Direito Processual do Trabalho na França será efetuada
em função do tipo do conflito trabalhista, o qual pode ser individual ou coletivo.
Os dissídios individuais, ou seja, os ocorridos entre empregados e empregadores, vistos de forma singular, eram decididos pelos Conseils de prud’hommes.
O termo prud’homme denota “homem sisudo, prudente, íntegro, versado em alguma coisa. A expressão é encontrada no período dos grêmios e corporações de ofício, para designar os homens que, gozando de especial consideração entre os seus pares, eram eleitos para a administração desses organismos. Também eram denominados assim juízes dos tribunais ordinários, funcionários municipais e peritos”.1
As origens dos Conseils de prud’hommes: a)o Conselho da Cidade de Paris (1426) designou 24 prud’hommes, os quais deveriam colaborar com o magistrado municipal na solução das questões entre fabricantes e comerciantes. No reinado de Luís XI, por intermédio de uma ordem assinada em 29/4/1464, os prud’hommes foram autorizados a solucionar os conflitos existentes entre fabricantes de seda residentes em Lyon. Posteriormente, tais poderes foram ampliados para os embates entre tais industriais e seus operários; b)em 1776, com os ideais do liberalismo econômico, no qual se
tinha à exaltação do individualismo, tais órgãos foram extintos, já que se entendia que toda organização era prejudicial à livre iniciativa dos homens. Os dissídios individuais trabalhistas passaram a serem dirimidos pelos tribunais comuns. Pelos protestos de trabalhadores e dos patrões, houve a edição de uma lei em 1803, a qual determinou ao prefeito de polícia de Paris e aos alcaides, comissários ou substitutos, em outras cidades, a tarefa da solução das pendências trabalhistas individuais. Para tanto, tais autoridades deveriam observar as normas do Código Municipal e as regras de polícia. Como as autoridades policiais não estavam aptas para o desempenho de tais funções, as críticas tornaram-se mais contundentes, sendo que houve a solicitação da restauração dos conselhos de prud’hommes; c)Napoleão Bonaparte, por uma lei assinada em 18/3/1806, “determinou a instituição dos conselhos, constituídos de empregadores e com atribuições para terminar, por via de conciliação, as questões trabalhistas e julgar, com força definitiva, as reclamações de valor até 60 francos. O Conselho funcionava diariamente, das 11 às 13 horas; as partes não pagavam custas e, além das reuniões de conciliação, semanalmente o plenário do Conselho se reunia para decisões. Conquanto esse órgão fosse constituído apenas em Lyon, a lei previa a possibilidade da instituição de organismos idênticos em outras cidades, de tal sorte que em 1921 existiam 205 Conselhos. Uma cidade não podia ter mais de um Conselho, porém era admitida a divisão do Conselho de uma cidade em secções. Em Paris (1908), eram cinco as seções (bâtiments, métaux, industries diverses, produtis chimiques, commerce). Em Lyon (1910), três (soieries, bâtimentes et industries diverses, commerce). A maioria dos Conselhos dividia-se em duas secções, indústrias e comércio. Diversas foram às modificações introduzidas no sistema. A sua competência estendeu-se, além do comércio e indústria, à agricultura (1932). Foi instituído o sufrágio universal para a escolha dos conselheiros (1848), bem como a representação dos trabalhadores foi admitida no órgão que passou, assim, a ser constituído por patrões e operários (1848). O próprio Conselho passou a eleger o seu presidente e vice-presidente (1880). Nas decisões em caso de empate, nova sessão seria realizada, sob a presidência do juiz de paz (1905), que é um magistrado de carreira. As mulheres passaram a ser admitidas como conselheiras (1907). Institucionalizou-se, portanto, o
sistema, na história da França”.2 Atualmente os Conselhos de prud’hommes possuem a seguinte
estrutura: a)trata-se de um órgão jurisdicional paritário. Em cada município, pode ser constituído um Conselho, o qual pode ser ou não dividido em seções (comércio, agricultura, indústria etc.). A presidência do Conselho é exercida de forma alternativa por representantes dos empregadores e dos empregados, sendo que o mandato é de seis anos. Se houver a divisão em seções, cada uma também poderá ter um presidente; b)as eleições ocorrem a cada três anos para a metade dos conselheiros. Em cada Conselho, há dois colégios eleitorais distintos (empregados e empregadores). Para ser eleito como conselheiro, a pessoa deverá preencher os seguintes requisitos: idade mínima de 25 anos; alfabetização; o exercício da profissão pelo período mínimo de seis anos; a inscrição na lista eleitoral. A função de conselheiro não é remunerada. As condições para ser eleitor são: estar em gozo dos direitos políticos; não ter sofrido condenações; exercer a profissão pelo período mínimo de três anos; c)no Conselho, há dois órgãos: o da Conciliação e o relativo ao Julgamento. O primeiro é integrado por um representante dos empregados e outro, dos empregadores. No segundo, há pelo menos dois representantes de cada lado; d)a sistemática de atuação desses órgãos é simplificada: (1) as partes são convocadas por carta, para uma tentativa de conciliação, não sendo necessária à presença de um advogado; (2) no caso de ser infrutífera a conciliação, o autor da demanda irá solicitar perante o órgão de julgamento a citação do réu, a qual será efetuada por carta; (3) as provas são produzidas sob a direção do Conselho; (4) as decisões são proferidas pela maioria absoluta dos membros presentes. Nos julgamentos, os debates são orais, sendo que a sentença é prolatada em audiência. Em caso de empate, haverá novo julgamento, com a presença de um juiz de carreira, o qual irá presidi-lo; (5) da decisão cabe recurso de oposição em três dias. Também caberá o recurso de apelação para a Câmara Social da Corte de Apelação, se o valor da demanda exceder o montante de 13.000 francos; (6) das decisões finais de qualquer órgão, haverá a possibilidade de recurso extraordinário para a Corte de Cassação. É importante salientar que os recursos – apelação e
extraordinário – são julgados por magistrados de carreira. As reformas de 1979 e 1982 não fizeram grandes alterações na
sistemática de composição e funcionamento dos Conselhos. As alterações mais significativas são: (a) o mandato do integrante do Conselho passou a ser de cinco anos; (b) o candidato deve possuir a nacionalidade francesa, estar inscrito nas listas eleitorais há pelos três anos e exercer a atividade pelo menos por dez anos.
Há críticas quanto à atuação dos Conselhos: (a) a ignorância jurídica dos Conselheiros, sendo que as sentenças são redigidas pelos Secretários dos Conselhos, os quais, geralmente, são juristas; (b) a parcialidade nos julgamentos do Conselho, o que enseja um elevado número de recursos.
Nos locais onde não se tinha à instauração de um Conselho, a demanda deveria ser ajuizada perante o Tribunal de Instância, o qual possuía a competência para o trato das questões trabalhistas. Contudo, mesmo que houvesse o Conselho na localidade, a sua atuação não era obrigatória, podendo a parte interessada solicitar a solução do dissídio individual perante o Tribunal de Instância.
O Conselho de Prud’hommes não tem competência na execução dos seus julgados.
Nos dissídios coletivos, a esfera de competência não pertencia aos Conselhos de Prud’hommes. Em 1936, uma lei criou os processos obrigatórios de conciliação e arbitragem para questões coletivas. Os recursos das decisões arbitrais eram analisados por uma Corte Superior de Arbitragem. Essa forma de solução dos conflitos foi suspensa durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1950, uma nova lei, ao dispor sobre as convenções coletivas de trabalho, estabeleceu que a conciliação era obrigatória, porém a arbitragem seria facultativa.
Um Decreto de 1955 instituiu um novo procedimento: a)a conciliação ocorre perante a comissão paritária ou a autoridade pública, a qual poderá ser: (1) inspetor de divisão do trabalho (âmbito regional); (2) ministro (nível nacional). Tais pessoas também atuam como presidentes das Comissões; b)no caso de não ser possível à conciliação, procede-se à arbitragem por um terceiro escolhido pelas partes. Na falta de acordo quanto ao árbitro, ocorrerá a nomeação de um ministro, o qual é escolhido dentre uma lista de pessoas competentes e imparciais. Da sentença arbitral, caberá recurso para a Corte Superior de Arbitragem, a qual é integrada por cinco magistrados administrativos e quatro magistrados judiciais.
1.2ALEMANHA O sistema jurisdicional alemão possui pontos comuns com a estrutura
hierárquica da Justiça do Trabalho no Brasil. Em 1808, na região do Reno, surgiram os Tribunais Industriais. Em
outros locais, também houve a criação de tribunais de arbitragem, os quais perderam a sua importância em 1890, quando da instituição dos Tribunais Industriais em diferentes partes da Alemanha.
Os Tribunais Industriais tinham a competência para dirimir os conflitos individuais e coletivos de trabalho. Dentre os seus elementos característicos, destacavam-se: (a) os cargos de presidente e do vice- presidente, os quais eram nomeados pela autoridade administrativa do local; (b) na representação dos grupos, havia a eleição de quatro assessores, de maneira igualitária, para um mandato de um a seis anos; (c) nos dissídios individuais, as decisões prolatadas tinham força executória; (d) as partes tinham a faculdade de serem representadas por qualquer pessoa, inclusive por um parente ou amigo; (e) a conciliação tinha um papel de relevo na atuação desses órgãos, notadamente quanto aos dissídios coletivos. A princípio, a atuação desses Tribunais estava vinculada ao ramo industrial das atividades econômicas. Em 1904, a atuação foi estendida para o comércio.
Com a edição da Carta do Trabalho do III Reich (1934), a arbitragem, que era convencional, passou a sofrer ingerências do Estado. Os árbitros eram funcionários do Estado. Também foram constituídas comissões de arbitragem de caráter oficial. Em 10/10/1934, os Tribunais do Trabalho foram criados com a seguinte divisão: Tribunais de Trabalho da Primeira Instância, Tribunais do Trabalho de Apelação e Tribunais do Trabalho do Reich.
Nos Tribunais de Trabalho da Primeira Instância destacam-se: a)criação: determinação do Ministério da Justiça com a concordância do Ministro do Trabalho do Reich; b)composição: presidente, vice-presidente, juízes de carreira nomeados pelo Ministro da Justiça e assessores em número igual de empregados e empregadores, nomeados pelo Ministro do Trabalho. As funções dos assessores não eram remuneradas, havendo, apenas, o pagamento de uma ajuda de custo para os gastos decorrentes do desempenho da atividade; c)procedimento: o início ocorre com a tentativa de conciliação. Quando a instrução era infrutífera, havia a instrução do feito, com a publicação da sentença em audiência. Desta decisão, cabia recurso para o Tribunal de Apelação, cuja composição
observava os mesmos critérios do Tribunal de Primeira Instância. Em face do valor da causa, as decisões do Tribunal de Apelação estavam sujeitas ao controle do Tribunal do Reich.
A estrutura atual da Justiça do Trabalho Alemã mantém os mesmos critérios. Os seus órgãos jurisdicionais são: (a) distritais: Tribunais do Trabalho (Arbeitsgerichte – ARBG); (b) estaduais: Tribunais Regionais do Trabalho (Landesarbeitsgerichte – LAG); (c) Tribunal Federal do Trabalho (Bundesarbeitsgerischte – BAG); (d) Superior Tribunal Constitucional.
Com exceção ao Tribunal Superior Constitucional, os demais tribunais adotam uma estrutura colegiada, onde se tem a presença de juízes de carreira, os quais são assessorados por membros classistas, representantes de empregados e empregadores.
No primeiro grau – Tribunais do Trabalho –, a atuação jurisdicional compreende os dissídios individuais e os coletivos. A divisão funcional se faz por câmaras. Nos dissídios individuais, a câmara é composta de um presidente (juiz togado) e dois juízes classistas (um representante dos empregados e outro dos empregadores). Nos dissídios coletivos, além do Presidente da Câmara, também atuam quatro juízes classistas.
Os Tribunais Regionais do Trabalho compreendem a segunda instância de atuação do sistema jurisdicional alemão. Cada Tribunal possui dez juízes togados e 160 classistas. A Presidência do Tribunal é exercida por um juiz togado. Também é dividido por câmaras, havendo um juiz togado (presidente) e dois classistas.
O Tribunal Federal do Trabalho pertence à União e possui uma natureza constitucional. É composto de um presidente, pelos presidentes das turmas e juízes classistas. Os cargos de presidência são restritos aos juízes togados.
Em qualquer esfera de atuação, os tribunais do trabalho têm competência para dirimir conflitos coletivos e individuais. Só atuam quando provocados pelas partes. O procedimento valoriza a oralidade e a imediatividade; portanto, as provas são produzidas perante o próprio tribunal.
A Alemanha tem um Código de Processo do Trabalho, mas, quando necessário, adota, de forma subsidiária, as normas pertinentes ao Código de Processo Civil.
1.3ITÁLIA É inegável que o corporativismo3 italiano teve uma acentuada
influência na formação do sistema jurídico-trabalhista brasileiro (arts. 138
a 140, Constituição Federal de 1937). Por volta de 1878, à semelhança dos conselhos franceses, foram
criados na Itália os Conselhos de Probiviri, os quais eram constituídos de representante dos empregados e empregadores. A princípio, sua atuação estava restrita às controvérsias havidas na indústria da seda. Em 1893, houve ampliação da competência, abrangendo outras categorias da economia.
Na estrutura dos Conselhos de Probiviris havia: (a) os cargos de presidente e vice--presidente eram designados por decreto real, por meio da proposta do Ministro da Agricultura, da Indústria ou do Comércio; (b) dois órgãos: a Comissão de Conciliação (Presidente e dois representantes – um dos empregados e outro dos empregadores) e o Tribunal (Presidente, Vice-Presidente e quatro representantes classistas – dois dos empregados e dois dos empregadores); (c) das decisões proferidas pelo Tribunal cabiam recursos para o juiz de paz da cidade e para a Corte de Cassação.
Ao lado dos Conselhos de Probiviri, em 1º/5/1916, houve a instituição de Comissões de Arbitragens, integradas por cinco membros designados pelo Tribunal do Distrito. Posteriormente, esses órgãos foram extintos.
Com a Carta del Lavoro (1927), deu-se um passo importante para a adoção da organização corporativista na solução dos conflitos trabalhistas. Houve a criação da Magistratura do Trabalho.
A Magistratura do Trabalho era o “órgão com o qual o Estado intervém regulando as controvérsias do trabalho, sejam as referentes sobre a observância dos acordos ou outras normas existentes, sejam as que versem sobre a determinação de novas condições de trabalho” (Carta del Lavoro, inc. V).
Na composição da Magistratura do Trabalho, havia a Corte de Apelação, constituída de peritos e com a competência de decidir, em um único grau, as controvérsias advindas dos conflitos coletivos de trabalho. Em segundo grau, a Corte de Apelação tinha a incumbência de solucionar os dissídios individuais de trabalho. Em 1928, a Magistratura do Trabalho foi abolida como magistratura especial, passando as suas atribuições para os juízes ordinários.
Amauri Mascaro Nascimento4 acentua que “o aspecto mais importante que resultou foi a desenvolvida atuação da nova estrutura nos dissídios coletivos e o poder normativo que exerceu, criando direito novo, através das decisões de caráter judicial. O poder normativo dos Tribunais Trabalhistas significa a atribuição legal que lhes é conferida para a decisão dos conflitos coletivos de interesses”.
Atualmente, “os dissídios individuais são submetidos a julgamento por juízes togados, que aplicam um capítulo do Código de Processo Civil
que regula o processo do trabalho. Os dissídios coletivos são resolvidos por meio de greves, convenções coletivas, arbitragem e mediações. Hoje, no primeiro grau, há o juiz do trabalho; no segundo, há o Tribunal Comum de Apelação; e acima a Corte ‘di Cassazione’ e o Tribunal Constitucional”.5
1.4MÉXICO Pela Lei Aguirre Berlanga, de 7/10/1914, houve a criação das Juntas
Municipais, cujo objetivo era a solução dos conflitos entre trabalhadores e seus patrões (art. 16). As Juntas possuíam a seguinte divisão: agricultura, pecuária e a industrial. O procedimento era verbal, concentrado em uma única audiência, na qual havia o recebimento da petição inicial, da contestação e produção das provas. A decisão era tomada por maioria de votos, sem direito a recurso.
Em 1914, no Estado de Vera Cruz, uma determinada lei previu a criação de Juntas de Administração Civil, com a competência para ouvir e decidir as questões propostas pelos empregados.
Em 14/3/1915, no Estado de Yucatán, houve a criação dos Conselhos e do Tribunal de Arbitragem, os quais eram encarregados de aplicar a legislação trabalhista com liberdade. Essa organização era um poder independente, em que o trabalho e o capital ajustavam suas diferenças de forma automática, buscando, sempre, a solução mais justa para ambos, sem o recurso às greves que sempre são nocivas para os interesses de todos.
Na atuação desses órgãos, destacavam-se: a)as Juntas de Conciliação, as quais eram compostas por um ou dois representantes de cada uma das classes, sem a intervenção estatal, tinham a competência de celebrar os contrat