Direitos Humanos - 10º C1 (I)

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  • 8/17/2019 Direitos Humanos - 10º C1 (I)

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    Direitos

    Humanos

    Refugiados

    Beatriz Conceição nº4

    Manuel Gomes nº15

    10º C1 

  • 8/17/2019 Direitos Humanos - 10º C1 (I)

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        E   s   e   a    t   u   a   v

        i    d   a   m   u    d   a   s   s   e    d

       e   r   e   p   e   n    t   e    ? . . .

    Refugiado:

    Que ou quem é forçado a abandonar o

    seu país por motivo de guerra, desas- 

    tre natural, perseguição política, reli- 

    giosa, étnica, etc… 

    A síria, actualmente, encontra-se

    em guerra civil, obrigando as pessoas

    inocentes, que se vêem no meio de uma

    guerra que não lhes pertence, a fugir do

    seu país, muitas vezes depois de já te-rem perdido tudo… Casa, roupa, comi-

    da, família, amigos… Vida.

    Homens, mulheres, crianças são

    empurrados pela europa fora à procura

    de refugio, de acolhimento, de paz, e co-

    mo é que são recebidos? Como se fossem

    monstros, terroristas.

    Crianças que nunca mais vão ser

    crianças, por terem visto e vivido uma

    guerra que não entendem, por verem os

    seus país e familiares a serem mortos à

    sua frente, por terem como despertador

    uma bomba a cair de madrugada, por

    terem que atravessar um oceano num

    barco de borracha sem saber se sobrevi-

    vem até à hora seguinte, por de repente

    passarem a ser a pessoa responsável do

    irmão/ã mais novo, por terem de se ha-

    bituar a sobreviver com uma peça de

    roupa no corpo e um pão de vez emquando, se isso….Crianças como o Ay-

    lan, que se tornou um símbolo para toda

    esta atrocidade.

    Independentemente de seja lá o

    que vos passa pela cabeça em relação

    aos refugiados, seja medo, ou não, eles

    não deixam de ser seres humanos, não

    deixam de ter os seus direitos, Está es-

    crito na carta universal dos direitos hu-

    “Artigo 1.º Liberdade e igualdade de todos os seres

    humanos.

    Artigo 3.º Direito à vida, liberdade e segurança pessoal

    Artigo 14.º Direito de requerer e receber asilo

    Artigo 15.º Direito à nacionalidade “  

     Tu tens uma nacionalidade, vives num país

    que não está em guerra, tens casa, tens tudo isto co-

    mo garantido, mas e se de repente isto tudo te fosse

    tirado sem razão logica aparente e te visses forçado afugir sem sequer saberes se alguma vez puderas vol-

    tar a casa? Como é que te sentirias se quando, depois

    de meses e meses infernais a fugir, finalmente che-

    gasses a um porto seguro e visses muros improvisa-

    dos levantados a barrarem-te a passagem? Como é

    que te sentias quando o mundo olhasse para ti e te

    chamasse terrorista e te mandasse de volta para onde

    vieste porque não querem que estragues o mundo

    perfeito deles?

    É exactamente isto que acontece quando pen-sam “No meio deles vêm muita porcaria, o melhor é

    mandá-los para lá e matá-los a todos!”, parece um

    bocadinho extremo não é? Mas a verdade é que eu já

    ouvi isto, mais do que uma vez… Será que não têm

    consciência do que dizem? Será que é só o medo a

    falar? Não sei, mas a questão é que coisas destas

    nunca deveriam ser pensadas, muito menos proferi-

    das.

    Eu não consigo entender como é que é possí-

    vel as pessoas conseguirem viver descansadas, e

    ignorarem o mundo à sua volta. Todos nós podemos

    ajudar, se todos ajudasse-mos seria tão melhor. Mas

    isso já entra na questão dos desejos, quase infantis,

    de um mundo perfeito.

    De qualquer forma, deixo-te uma história de

    entre as milhares que existem, daqueles ditos mons-

    tros que só vêem estragar a perfeita paz no teu perfei-

    to mundo.

    Aylan: o menino que deu voz aos refugiados

    sírios 

    Eram quatro da manhã quando uns barulhos

    se ouviram numa praia da Turquia. Yemshit Sherif,

    também ele um migrante em fuga, ouviu gritos, al-

    guns barcos e depois mais nada. De manhã, quando

    acordou ao lado da família, olhou para a beira-mar e

    viu o corpo de um menino de três anos estendido na

    areia. Era Aylan Kurdi, que morreu a 3 de setembro

    enquanto fugia da Síria com a família.Aylan deu à costa depois de o barco onde via-

     java com o irmão de cinco anos, Galip, e os pais,

    Rihan e Abdullah, ter naufragado. Tentavam chegar a

    Kós, na Grécia, depois de terem atravessado a Tur-

    quia. Daí, queriam chegar ao Canadá onde a irmã de

    Abdullah os esperava. Morreram todos, exceto o pai

    que quis regressar à Síria para enterrar a família. As-

    sim foi.

    A seguir a Aylan, uma outra menina síria foi

    encontrada numa praia turca depois de o barco ondeviajava até à Grécia se ter afundado. Tinha cinco anos

    e foi uma das 15 pessoas que morreram neste naufrá-

    gio. Onze foram resgatadas.