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Acadêmicas : Ana Carolina Correa Dhebora So Chao Fabíola Esteves Mariana Almeida Abrantes

Displasia Do to Do Quadril

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Acadêmicas : Ana Carolina Correa Dhebora Souza Chao Fabíola Esteves Mariana Almeida Abrantes

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A incidência varia de acordo com fatores étnicos e geográficos, porém, de maneira geral, a incidência é de 1 a 15 para cada 1.000 nascidos vivos.

Há predileção para o sexo feminino e pelo lado esquerdo do corpo, além de uma relação direta com crianças nascidas em apresentação pélvica.

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Teoria MecânicaTeoria HormonalTeoria SazonalTeoria Genética

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História familiarOligoidrâmnioApresentação pélvica GemelaresDeformidades nos pésTorcicolo congênito

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Em relação ao fêmur, existe um aumento do valgismo e da anteversão do colo femoral.

O acetábulo está mais verticalizado e raso. O lábrum acetabular encontra-se

frequentemente invertido, o ligamento redondo alongado e hipertrofiado;

a cápsula articular alongada e aderida na porção supra-acetabular;

o ligamento acetabular transverso tenso e o tendão iliopsoas pode estar interposto entre a cabeça femoral e o acetábulo;

A cavidade acetabular fica preenchida por um tecido fibroso chamado pulvinar;

Essas alterações das partes moles podem contribuir para o insucesso da redução do quadril.

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Fatores de risco

Exame físico

Métodos de Imagem ( RX , Artrografia do quadril , Tomografia computadorizada , Ressonância magnética)

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Detalhes da história familiar, da gravidez e do parto.

Além da assimetria das pregas cutâneas nas coxas e a limitação da abdução do quadril acometido, dois sinais são clássicos: a Manobra de Barlow e o Teste de Ortolani.

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A perna é tracionada para cima e forçada para baixo, em adução. A passagem sobre a borda acetabular habitualmente produz um clique perceptível. O teste é positivo quando a cabeça femoral que não está subluxada é deslocada para fora do acetábulo.

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É uma manobra de redução do quadril luxado. Mantendo o mesmo posicionamento anterior, faz-se uma manobra de abdução e rotação lateral. O teste é positivo quando se sente um ressalto do quadril reduzindo.

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Além desses sinais clínicos, os pacientes portadores de DDQ unilateral, quando colocados em posição supina, apresentam:

Encurtamento aparente do fêmur em relação ao outro;

Hipotrofia do membro inferior; Proeminência do grande trocânter do lado

afetado; Assimetria das pregas inguinais e glúteas,

conhecido como sinal de Peter- Bade; Limitação da abdução do membro inferior

afetado com as coxas fletidas a 90 graus sobre o tronco e as articulações dos joelhos em flexão total (sinal de Hart).

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Nos pacientes com comprometimento bilateral, são encontrados todos os sinais citados, embora um lado possa ser mais afetado. Também é possível observar que as bordas internas das coxas não se tocam, notando-se um verdadeiro alargamento de bacia.

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Nos casos unilaterais, à medida que a criança cresce, surge uma discrepância aparente nos membros inferiores, traduzida clinicamente pelo Teste de Galeazzi, que mostra um desnivelamento dos joelhos quando mantemos os quadris e joelhos fletidos com a criança em decúbito dorsal.

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Após o início da marcha, o quadril luxado acarreta uma diminuição da força do músculo glúteo médio, levando à positividade do Teste de Trendelemburg. Nesse teste, a criança mostra-se incapaz de sustentar a pelve paralela ao solo quando apoiada somente em um pé. Sua marcha também encontra-se alterada, configurando a Marcha em Trendelemburg.

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Termo descritivo Ângulo Alfa Ângulo beta Idade Descrição radiográfica queivalente

IA Normal Maior ou igual a 60 Menor que 70 Qualquer Concentricamente reduzido

IB Normal Maior ou igual a 70 Maior que 70 Qualquer Concentricamente reduzido

IIA Fisiologicamente imaturo

De 50- 59 Não aplicável 0-12 semanas Concentricamente reduzido

IIB Imaturo De 50-59 Não aplicável Maior que 12 semans

Concentricamente reduzido

IIC Displásico com risco de luxação

De 43-49 Menor de 77 Qualquer Centrado na parede acetabular medial com teto inclinádo

D Não centrado 43-49 Maior que 77 Qualquer Subluxado

IIIA Não centrado Menor que 43 Não aplicável Qualquer Luxado

IIIB Não centrado Menor que 43 Não aplicável Qualquer Luxado

IV Não centrado Menor que 43 Não aplicável Qualquer Luxado

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A complicação pode ocorrer como resultado do tratamento, por um diagnóstico tardio, bem como em pacientes tratados adequadamente e que , aparentemente obtiveram sucesso com a conduta instituída;

necrose avascular da cabeça femoral;

persistência da displasia.

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Precocemente possível;Visa redução concêntrica e estável;Estabelece a normalidade da marcha

e da função do quadril.

Pode ser:ConservadorCirurgico

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Escolha inicial é o suspensório de Pavlik;

Outra órtese ainda muito utilizada é a férula de Van Rosen;

A utilização de fraldas duplas não deve ser feita pois não são capazes de manter o quadril reduzido.

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Suspensório de Pavlik

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Fralda

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Redução incruenta:

Redução e aparelho gessado tipo pelve podálica , caso o suspensório não tenha efeito.

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Aparelho gessado tipo pelve podálica

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Redução Cruenta:

A cápsula articular deve ser retensionada. Uma das técnicas é a fazer uma ressecção triangular da porção Antero lateral da cápsula.

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Em algumas situações, de serviços prévios a redução, que utilizam a tração como forma de corrigir as retrações das partes moles, pode haver insucesso. Nesses casos são indicados procedimentos cirúrgicos que devem incluir liberação de partes moles, se for o caso, e osteotomias femoral e pélvica

Osteotomia femoral Osteotomias pélvicas:- redirecionadoras;-acetabuloplastias; -reconstrutoras acetabulares;-híbridas.

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Ortopedia e Traumatologia- Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da Unifesp-EPM

PROATO- Programa de Atualização em Traumatologia e Ortopedia

Ortopedia e Traumatologia- Princípios e Prática