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Universidade Federal do Piauí Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) por marcadores morfoagronômicos e moleculares Raimundo Nonato Oliveira Silva Dissertação apresentada à Universidade Federal do Piauí como parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento para obtenção do título de “Mestre”. Teresina 2011

Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) por …ainfo.cnptia.embrapa.br/.../item/56018/1/Raimundo-Nonato.pdf · 2012. 3. 20. · Raimundo Nonato Oliveira Silva

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Universidade Federal do Piauí

Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) por marcadores morfoagronômicos e moleculares

Raimundo Nonato Oliveira Silva Dissertação apresentada à Universidade Federal do Piauí como parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento para obtenção do título de “Mestre”.

Teresina 2011

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Raimundo Nonato Oliveira Silva Biólogo

Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) por marcadores morfoagronômicos e moleculares

Orientadora: Profa. Dra. ÂNGELA CELIS DE ALMEIDA LOPES

Co-Orientadoras: Dra. MARÍLIA LOBO BURLE Profa. Dra. REGINA LUCIA FERREIRA GOMES

Dissertação apresentada à Universidade Federal do Piauí como parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento para obtenção do título de “Mestre”.

TERESINA 2011

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Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) por marcadores morfoagronômicos e moleculares

Raimundo Nonato Oliveira Silva

Aprovada em ____/____/_____

Comissão julgadora:

_________________________________________________ Dra. Marília Lobo Burle – Embrapa Recursos

Genéticos e Biotecnologia

_________________________________________________

Prof. Dr. Sérgio Emílio dos Santos Valente – CCN/UFPI

________________________________________________ Profa. Dra. Regina Lucia Ferreira Gomes – CCA/UFPI

________________________________________________ Profa. Dra. Ângela Celis de Almeida Lopes – CCN/UFPI

(Orientadora)

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“Devemos fazer tudo como se tudo dependesse de nós; e esperar tudo

como se tudo dependesse de Deus”

Santo Inácio de Loyola

“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”

Albert Einstein

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A Deus,

fonte inesgotável de misericórdia, bondade e amor, por proporcionar tantas bênçãos.

OFEREÇO

Aos meus familiares Maria dos Prazeres (ZZ), João Araújo, Francisco das Chagas, Cícera, Assis, Jorge, Rafael e David, cuja

amizade e paciência foram indispensáveis nessa caminhada de “estrangeiro”

DEDICO

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AGRADECIMENTOS A Jesus, o Cristo: rosto divino do homem e rosto humano de Deus, pelo amor

incondicional e a força necessária nos momentos difíceis;

À Universidade Federal do Piauí, pela formação e oportunidade de realização

do curso;

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

pela concessão da bolsa de estudo;

Ao Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento pelo financiamento de

projetos de pesquisa com Phaseolus lunatus L.;

À Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, pela infraestrutura e

oportunidade no desenvolvimento desse estudo;

À pesquisadora, professora, amiga e orientadora Dra. Ângela Celis de Almeida

Lopes, pela confiança, apoio, incentivo e ensinamentos constantes durante o

desenvolvimento desse trabalho, sempre disponível a qualquer necessidade, e

pela serenidade e paciência na orientação deste estudo;

À pesquisadora, professora, amiga e co-orientadora Dra. Regina Lucia Ferreira

Gomes, pelo exemplo de amizade, pelo apoio e ensinamentos transmitidos,

momentos de convívio e exemplo de conduta;

À pesquisadora Dra. Marília Lobo Burle, pela compreensão, acolhida, pelos

ensinamentos que me proporcionou e auxílio nas várias etapas desse estudo;

Ao pesquisador Dr. Juliano Gomes Pádua, pela amizade, disponibilidade e

pelas inúmeras sugestões durante a execução e análise molecular;

À Dra. Vânia Cristina Rennó Azevedo pela paciência, palavras de incentivo e

auxílio na genotipagem das subamostras;

Aos professores Dr. José Airton Rodrigues Nunes e Dr. Kaesel Jackson

Damasceno e Silva, exemplos de motivação e referência de excelente conduta

profissional;

Aos professores pesquisadores do Programa de Pós-Grauação, Dr. Francisco

Rodrigues Freire, Dr. Sérgio Emílio dos Santos, Dr. Maurisrael de Moura, Dr.

Paulo Sarmanho, Dr. Gleice Ribeiro, Dra. Francilene Campos, Dr. Fabio Brito, e

Dr. Valdomiro Aurélio Barbosa de Sousa (em memória) pelos conhecimentos

transmitidos e verdadeiros exemplos de dedicação.

A todos os pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, de

forma especial a Dra. Clara Oliveira Goedert, Dr. Marcos Gimenes, Dra.

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Solange Carvalho, Dra. Andrea Alves e Dra. Ana Ciampi pela amizade e

confiança;

Às minhas amigas Verônica Brito e Leane Fialho, pela valiosa amizade,

sugestões, conversas de descontração, e a “comida dividida do RU”;

Aos meus amigos de mestrado Claudia Roberta, Jeane Moura, Leonardo

Castelo Branco, Isis Gomes, Willame Rodrigues, Michelly Nunes, Sammya

Vanessa, e Mara Danielle, pelo convívio nas disciplinas, pelas trocas de

experiência, pelos lanches e, principalmente pela amizade;

Aos meus amigos da “segunda turma”, Hendrie Nunes, Erina Rodrigues, Ellida

Silvestre e, de forma especial ao meu amigo e irmão José Ribamar de

Assunção Filho, pela amizade, ajuda e excelente convívio durante a graduação

e pós-graduação;

Aos amigos do Curso de Biologia, em especial a Camila Campelo, pelo apoio e

palavras de encorajamento, sobretudo pelo exemplo de amizade verdadeira;

A todos os amigos do PPGM e PPGA, em especial a Gerusa e Vicente.

Às amigas Luciane Gomes e Mallu Dutra, pela contribuição na coleta dos

dados morfológicos, e pelos valiosos momentos de descontração;

Aos amigos do PCG, Laissa Shwinguel, Jeniffer, Fabiana, Ana Paula, Leonel

Gonçalves, Cassio Costa, Gracielle Bellon (Gracy), pelos bons momentos e

palavras de incentivo;

Ao Laboratório de Genética Vegetal, onde parte do experimento foi conduzida,

em especial, ao Marco Antonio (Marcão) e Zilneide Pedrosa (Neide), pela ajuda

nos trabalhos de bancada e pela paciência;

A todos do Laboratório de Recursos Genéticos Vegetais, em especial aos

amigos Patrícia Sujji, Natalia Lamas, Ana Glaucia, Viviane de Oliveira, Rafaela

de Oliveira, Natália Menezes, Uiara Cavalcante, pelos bons momentos e

excelente convívio;

A todos que, mesmo não citados aqui, colaboraram de alguma forma para a

realização deste estudo.

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SUMÁRIO

RESUMO ....................................................................................................................... ix

ABSTRACT ..................................................................................................................... x

1 INTRODUÇÃO GERAL .......................................................................................... ...11

2 REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 14

2.1 Gênero Phaseolus .................................................................................................. 14

2.1.1 Classificação botânica ......................................................................................... 14

2.1.2 Número cromossômico e conjunto gênico ............................................................ 14

2.2 A espécie Phaseolus lunatus L. .............................................................................. 16

2.2.1 Centro de origem da diversidade ......................................................................... 16

2.2.2 Coleções de germoplasma – conservação da espécie ........................................ 17

2.3 Caracterização de germoplasma ............................................................................ 19

2.3.1 Caracterização morfoagronômica ........................................................................ 20

2.3.2 Caracterização molecular .................................................................................... 21

2.3.2.1 Marcadores microssatélites .............................................................................. 23

2.3.2.2 Sistemas semi-automatizados de genotipagem utilizando SSRs e sistema primer tail ......................................................................................................... 24

2.4. Medidas para estimar diversidade ......................................................................... 26

2.4.1 Métodos de agrupamento .................................................................................... 27

2.4.3 Variáveis canônicas .............................................................................................. 28

2.5 Referências ............................................................................................................ 30

3 DIVERSIDADE GENÉTICA EM FEIJÃO-FAVA (Phaseolus lunatus L.) POR MEIO DE CARACTERES MORFOAGRONÔMICOS

RESUMO ...................................................................................................................... 42

ABSTRACT ................................................................................................................... 43

3.1 Introdução ............................................................................................................... 44

3.2 Material e métodos ................................................................................................. 46

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3.3 Resultados e discussão .......................................................................................... 56

3.4 Conclusões ............................................................................................................. 81

3.5 Referências ............................................................................................................. 82

4. DIVERSIDADE GENÉTICA EM FEIJÃO-FAVA (Phaseolus lunatus L.) COM BASE EM MARCADORES MOLECULARES SSRs

RESUMO ...................................................................................................................... 85

ABSTRACT .................................................................................................................. 86

4.1 Introdução ............................................................................................................... 87

4.2 Material e Métodos ................................................................................................. 89

4.3 Resultados discussão .............................................................................................. 96

4.4 Conclusões ........................................................................................................... 115

4.5 Referências .......................................................................................................... 116

ANEXOS ..................................................................................................................... 120

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ix

RESUMO

SILVA, R.N.O. Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) por marcadores morfoagronômicos e moleculares. 2011, 175f. Dissertação (Mestrado/Genética e Melhoramento) – UFPI, Teresina, 2011.

O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma importante fonte de proteína

para populações da América do Sul, África e no México é considerada como uma das principais culturas. Tem grande relevância no Brasil, principalmente no Nordeste, apresentando-se como alternativa alimentar e de renda. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia possui uma grande Coleção de Germoplasma da espécie, com aproximadamente 980 subamostras, ainda não estudada de forma criteriosa. Dessa forma, objetivou-se estudar a diversidade genética, integrando a caracterização morfológica e molecular em 192 subamostras de feijão-fava da coleção da Embrapa. As sementes dessas subamostras foram avaliadas com relação aos caracteres comprimento, largura, espessura e peso de 100 sementes, possibilitando a classificação quanto à forma, perfil e tamanho, indicando existir variabilidade genética para esses caracteres. Essa classificação possibilitou, também, inferir sobre a existência de subamostras representativas dos três grupos descritos por Mackie, bem como dos dois principais pools gênicos da espécie: Mesoamericano e Andino. A divergência genética entre as subamostras foi estimada pelo método de agrupamento de Tocher, com o emprego da distância de Mahalanobis, como medida de dissimilaridade. A análise do dendrograma, por meio da distância Euclidiana, possibilitou a formação de dez grupos. O método de Singh, utilizado para estimar a contribuição relativa de cada um dos caracteres, indicou que o comprimento da vagem e o número de dias para floração foram os descritores que mais contribuíram para a diversidade. Foram utilizados 12 locos microssatélites (SSRs), por meio da técnica de marcação fluorescente com uso do iniciador tail universal M13, para a genotipagem de subamostras de feijão-fava mostrando-se eficiente. O número de alelos por loco foi elevado, variando de 5 (Bm155) a 15 (Bm170), com média igual a 8,33, somando um total de 100 alelos. A heterozigosidade média foi alta e a observada foi significativamente menor, indicando alta endogamia nas subamostras estudadas. A análise através do programa Structure foi concordante com o agrupamento gerado pelo dendrograma baseado na distância Shared-Allele. Não foram encontradas duplicatas entre as subamostras analisadas.

Palavras-chave: Análise de diversidade; Conjunto gênico; Descritores de sementes; Germoplasma; Marcadores moleculares SSRs.

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x

ABSTRACT

SILVA, R.N.O. Genetic diversity in lima bean (Phaseolus lunatus L.) by morphological and molecular markers 2011, 175f. Dissertação (Mestrado/Genética e Melhoramento) – UFPI, Teresina, 2011.

The lima bean (Phaseolus lunatus L.) is an important protein source for

populations of South America, Africa and Mexico is considered one of the main crops. It has great relevance in Brazil, mainly in the Northeast, presenting itself as an alternative food and income. Embrapa Genetic Resources and Biotechnology has a large collection of germplasm of the species with approximately 980 subsamples, although it is not studied wisely. Thus, the objective was to study the genetic diversity, integrating morphological and molecular characterization of 192 subsamples of fava beans in the collection of Embrapa. The seeds of these subsamples were evaluated in relation to the length character, width, thickness and weight of 100 seeds, allowing the classification as for shape, profile and size, indicating the existence of genetic variability for these characters. This classification also enabled to infer the existence of representative subsamples of the three groups described by Mackie, as well as the two major gene pools of the species: Mesoamerican and Andean. The genetic divergence between the subsamples was estimated by the method of Tocher group, with the use of Mahalanobis distance as dissimilarity measure. The analysis of the dendrogram by Euclidean distance, allowed the formation of ten groups. The method of Singh, used to estimate the relative contribution of each character indicated that the length of the pod and the number of days to flowering were the descriptors that contributed most to diversity. We used 12 microsatellite loci (SSRs), by fluorescent staining technique using the universal M13 tail primer for the genotyping of subsamples lima bean showed to be efficient. The number of alleles per locus was high, ranging from 5 (Bm155) to 15 (Bm170), with an average of 8.33, a total of 100 alleles. The average heterozygosity was high and the rate was significantly lower, indicating high inbreeding in sub-samples studied. The analysis through the program STRUCTURE was concordant with the dendrogram generated by clustering based on distance Shared-Allele. There were no duplicates among the subsamples analyzed. Keywords: Diversity analysis; Descriptors of seed; Germplasm; Gene pool; SSRs markers.

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11

1. INTRODUÇÃO GERAL

O feijão-fava, Phaseolus lunatus L., também conhecido como fava, fava-

belém, feijão-espadinho, feijão-de-lima ou fava-de-lima (GRIN, 2010) é a segunda

leguminosa de maior importância do gênero (MAQUET et al., 1999).

A espécie é considerada uma importante fonte de proteína para populações

rurais da América do Sul e África (LIOI et al., 1998) e no México é uma das principais

culturas (MARTÍNEZ-CASTILHO et al., 2008). No Brasil tem grande relevância,

principalmente no Nordeste, apresentando-se como alternativa alimentar e de renda

(OLIVEIRA et al., 2004).

Segundo o IBGE (2010), em 2009 foram produzidos no Brasil 20.702 t. de

grãos secos do feijão-fava, numa área plantada de 45.431 ha. A região Nordeste é a

principal região produtora do país, com 17.078 t de grãos produzidos em 2009, em

41.318 ha. O s maiores produtores do Nordeste são, em ordem decrescente, os

estados da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Sergipe,

Maranhão e Alagoas. As estimativas de 2009 indicaram a região Sul como a

segunda região mais produtora da cultura no Brasil, destacando-se o estado o

Paraná com uma produção de 2.834 t de grãos, enquanto que Rio Grande do Sul

contribui com uma produção de 98 t. Na região Sudeste, as estimativas de 2009

mostraram o estado de Minas Gerais como único produtor, com 725 t de grãos.

O consumo do feijão-fava ainda verde, sob a forma de conserva (grãos

enlatados ou congelados e empacotados), é muito apreciado nos Estados Unidos,

superando o consumo de grãos secos. Além disso, esta espécie também pode ser

utilizada para a alimentação animal.

De acordo com Vieira (1992), o feijão-fava é cultivado em muitos países

tropicais, e a cultura é considerada mais tolerante à seca, ao excesso de umidade e

ao calor do que o feijão-comum, adaptando-se às mais diversas condições

ambientais, inclusive nos trópicos úmidos e quentes. A espécie possui, também,

grãos com elevados teores de proteína, superando até mesmo o feijão-comum

(AZEVEDO et al., 2003).

Apesar de sua grande rusticidade e do seu elevado valor nutritivo, o cultivo do

feijão-fava tem sido relativamente limitado. Dentre as razões para esse cultivo

limitado, estão a maior tradição de consumo dos feijões comum (Phaseolus vulgaris

L.) e caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) e o sabor amargo do feijão-fava, conferido

pela presença de toxinas (HCN). Além desses uma das principais razões para que o

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feijão-fava ainda seja pouco cultivado no Brasil, é a falta de cultivares recomendadas

para as regiões produtoras (GUIMARÃES et al., 2007; LEMOS et al., 2004

DOMINGUEZ et al., 2002; e SANTOS et al., 2002). Dessa forma, é de fundamental

importância a realização de estudos com feijão-fava no Brasil. O potencial

econômico da cultura e a falta de informações que subsidiem a sua exploração

tornam evidente a necessidade do desenvolvimento de pesquisa em genética,

recursos genéticos, pré-melhoramento e melhoramento genético dessa espécie.

As pesquisas com recursos genéticos vegetais envolvem uma série de

atividades essenciais, as quais necessitam de um considerável suporte financeiro e,

principalmente, exigem continuidade (NASS et al., 2001). Essas atividades podem

ser desenvolvidas por Bancos de Germoplasma, que se responsabilizam por

atividades como aquisição de germoplasma, caracterização, avaliação,

documentação e, finalmente, a distribuição dos acessos existentes no banco

(PEREIRA; PEREIRA, 2006).

A existência de uma lacuna entre as atividades com recursos genéticos

vegetais e os programas de melhoramento é evidente. Assim sendo, antes de se

iniciar um programa de melhoramento genético de determinada cultura, é essencial

conhecer a diversidade genética existente, para que se possa explorar de maneira

mais eficiente essa variabilidade genética (PEREIRA; PEREIRA, 2006).

Nesse sentido, é preciso estreitar a cooperação entre os pesquisadores

envolvidos com recursos genéticos vegetais, responsáveis pela coleta e

conservação de germoplasma, com os melhoristas, responsáveis por incorporar

características de interesse agronômico encontradas no germoplasma conservado

em material elite.

A variabilidade genética se expressa através de variações nas combinações

alélicas que podem ser encontradas em um determinado conjunto de indivíduos,

seja em um banco/ Coleção de Germoplasma ou em populações naturais. Assim, é

possível obter estimativas da diversidade genética pela avaliação de dados

fenotípicos, sejam eles de herança qualitativa ou quantitativa, ou pelo emprego de

marcadores moleculares.

Estudos realizados para acessar a diversidade genética, utilizando as

técnicas multivariadas, realizam-se por meio da avaliação simultânea de vários

caracteres que permitem inúmeras inferências a partir do conjunto de dados

existentes (CRUZ et al., 2004). Essas técnicas, empregadas tanto para caracteres

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13

expressos por dados quantitativos quanto qualitativos, têm facilitado o estudo sobre

a diversidade de diferentes grupos de organismos e gerado informações importantes

para o melhoramento e manutenção dos recursos genéticos vegetais (RIBEIRO et

al., 2005; BENIN et al., 2002).

Para Arriel (2006), apesar dos caracteres morfológicos serem amplamente

usados na caracterização da diversidade, a combinação com os marcadores

moleculares pode fornecer um quadro mais completo para o agrupamento de

genótipos e o planejamento de cruzamentos no melhoramento genético vegetal. A

análise molecular da diversidade apresenta algumas características vantajosas,

como a sua independência de fatores ambientais e a velocidade de obtenção de

dados.

Segundo Caixeta et al. (2006) existe grande variedade de marcadores

moleculares disponíveis para diferentes tipos de estudos genéticos e os

microssatélites (SSR – Sequências simples repetidas) constituem uma das classes

mais polimórficas de marcadores moleculares. Os SSR são regiões do genoma

compostas por repetições de nucleotídeos em tandem, multialélicas e apresentam

padrão de herança mendeliano (FERREIRA; GRATTAPAGLIA, 1995), além de

serem marcadores co-dominantes e baseados em PCR (OLIVEIRA et al., 2006),

características que tornam estes marcadores ferramentas eficientes em estudos de

diversidade genética.

Assim, objetivou-se estudar a diversidade genética da coleção de feijão-fava

(Phaseolus lunatus L.) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, através da

caracterização morfoagronômica e molecular de subamostras dessa coleção.

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14

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Gênero Phaseolus

O gênero Phaseolus com sua origem nas Américas é amplamente distribuído

por todo o mundo, sendo cultivado nos trópicos, subtrópicos e zonas temperadas

(GAITAN-SÓLIS et al., 2002). O gênero Phaseolus possui cerca de 70 espécies

(FREYTAG; DEBOUCK, 2002), dentre as quais apenas cinco são cultivadas pelo

homem: P. vulgaris L., P. lunatus L., P. coccineus L., P. acutifolius A. Gray e P.

polyanthus Greenman. Devido à sua importância econômica, esse gênero tem sido

alvo de vários estudos agronômicos, sistemáticos e moleculares (WETZEL et al.,

2006; NEGRI; TOSTI, 2002; SICARD et al., 2005; BROUGHTON et al., 2003;

ANGIOI et al., 2009). Segundo Ramalho et al. (1993), P. vulgaris L. e P. lunatus são

as espécies mais importantes do gênero.

2.1.1 Classificação Botânica

Segundo Cronquist (1988), o gênero Phaseolus pertence à subclasse

Rosidae, ordem Fabales e família Fabaceae, subfamília Papilionoideae e à tribo

Phaseoleae. Economicamente, essa é uma das tribos mais importantes, pois além

de incluir o gênero Phaseolus, inclui também as espécies Glycine max L. (soja) e

Vigna unguiculata (L.) Walp. (feijão-caupi). Com relação à família Fabaceae,

Broughton et al. (2003) afirmaram que essa família é uma das maiores entre as

dicotiledôneas com 643 gêneros e 18.000 espécies distribuídas por todo o mundo,

especialmente nas regiões tropicais e subtropicais.

Quanto à classificação baseada na morfologia floral, Delgado Salinas (1985),

citado por Debouck (1999), sugeriu quatro secções para gênero: Chiapasana,

Minkelersia, Xanthotricha e Phaseolus. Estes agrupamentos, de acordo com Silva e

Costa (2003) foram posteriormente, confirmados através de estudos baseados em

polimorfismo de DNA cloroplastidial e nas sequências de DNA.

2.1.2 Número cromossômico e conjunto gênico

As espécies do gênero Phaseolus são todas diplóides, cujo número

cromossômico predominante é 2n=22 (ZIMMERMANN; TEIXEIRA, 1996), a.

Entretanto, esse número cromossômico pode, raramente, variar, ocorrendo 2n=20,

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15

nas espécies P. leptostachyus, P. micranthus, e P. macvaughii, consideradas

aneuplóides (MERCADO-RUARO; DELGADO SALINAS, 1998).

O conjunto gênico é constituído pela informação genética encontrada em um

dado momento, pelo relacionamento entre as populações das diferentes espécies de

um determinado gênero e pode ser primário, secundário e terciário (MORALES,

1995). No conjunto primário, o fluxo gênico é relativamente livre e a fertilidade é

completa (sem barreiras genéticas). O conjunto gênico secundário, em que o fluxo é

possível, é caracterizado por apresentar fertilidade reduzida (barreiras genéticas

moderadas) entre os indivíduos. O conjunto gênico terciário é caracterizado pelo

fluxo gênico difícil, apresentando fertilidade baixa, sendo inclusive necessário

resgate de embriões para viabilizar os descendentes (BAUDOIN, 2001).

Em relação a P. vulgaris, a diversidade das espécies de Phaseolus está

organizada em conjuntos gênicos primário, secundário, terciário e quaternário

(DEBOUCK, 1999), sendo que P. lunatus e as espécies silvestres P. filiformis e P.

angustissimus constituem o conjunto gênico quaternário. Em relação a P. lunatus L.,

a diversidade das espécies de Phaseolus está organizada em conjunto gênico

primário, formado pelos respectivos parentes silvestres; conjunto gênico secundário,

organizado pelas espécies P. pachyrrhizoides, P. augusti e P. bolivianus; e conjunto

gênico terciário, formado por P. maculatus, P. ritensis, P. polystachyus e P.

salicifolius, sendo que todos os conjuntos são compostos por espécies silvestres

(BAUDOIN, 2001).

Segundo Silva e Costa (2003), o conhecimento sobre o “gene pool”, "pool

gênico", ou conjunto gênico, oferece a possibilidade de estruturar a diversidade

genética de forma a estimular a sua utilização. A determinação desses conjuntos

gênicos para as espécies cultivadas do gênero Phaseolus possibilita ampliar a base

genética e maximizar os ganhos de seleção, aprimorando a atuação das espécies

no melhoramento genético (CAMARENA, 2005). Um exemplo disso, no caso do

feijão, é sugerido por Singh et al. (1997), quando o autor menciona que utilizar

genes de origens evolucionárias diferentes dentro de um mesmo conjunto gênico,

através de cruzamentos com feijões silvestres (conjunto gênico primário) e com

espécies de conjuntos gênicos secundários e terciários são uma alternativa para

ampliar a base genética desta leguminosa.

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2.2 A espécie Phaseolus lunatus L.

O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.), uma das cinco espécies cultivadas do

gênero Phaseolus, é uma leguminosa tropical caracterizada por elevada diversidade

genética e elevado potencial de produção, que se adapta às mais diferentes

condições ambientais, mas desenvolve-se melhor nos trópicos úmidos e quentes

(MAQUET et al., 1999), sendo amplamente distribuída pelas Américas

(GUTÍERREZ-SALGADO et al., 1995). Segundo Vieira (1992), o feijão-fava adapta-

se melhor em solo areno-argiloso, fértil e bem drenado, tendo bom rendimento com

pH entre 5,6 e 6,8, mas tolera as mais diversas condições ambientais, sendo

considerado mais tolerante à seca que o feijão-comum.

P. lunatus L. é uma espécie plurianual, predominantemente autógama, com

aproximadamente 10% de taxa de cruzamento natural (HARDY, et al., 1997). De

acordo com Beyra e Artiles (2004), o hábito de crescimento dessa espécie pode ser

indeterminado trepador, com o desenvolvimento da gema terminal em uma guia, ou

determinado anão com desenvolvimento completo da gema terminal em uma

inflorescência.

De acordo com Zimmermann e Teixeira (1996), o P. lunatus pode ser

identificado como uma leguminosa de germinação epígea; com folhas trifoliadas

geralmente apresentando coloração escura, mais persistente que em outras

espécies do gênero, mesmo depois do amadurecimento das vagens; bractéolas

pequenas e pontiagudas; vagens bastante compridas e de forma geralmente

oblonga e recurvada, com duas alturas distintas (ventral e dorsal) e número de

sementes por vagem variando de duas a quatro. Tais sementes exibem grande

variação de tamanho e cor de tegumento (SANTOS et al., 2002).

2.2.1 Centro de origem da diversidade

Há mais de 60 anos atrás, Mackie (1943) propôs uma teoria para a evolução

e dispersão do P. lunatus L., indicando a Guatemala como único centro de origem

para a espécie na América Central, Guatemala, e com três principais rotas de

dispersão, possivelmente seguindo a rota do comércio:

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I. Ramificação Hopi, seguindo para o norte, atingindo os Estados Unidos, região

de clima frio. As sementes dessa ramificação são médias e achatadas, definidas

como grupo “Sieva”;

II. Ramificação Caribe, seguindo para leste, atingindo as Antilhas e, daí, para o

norte da América do Sul, extensão caracterizada por zonas calcárias e secas, desde

Yucatán até as Antilhas. As sementes são pequenas e globosas, definidas como

grupo “Batata”;

III. Ramificação Inca, seguindo para o sul, atingindo a América Central pela

Colômbia, Equador e Peru. As sementes são grandes e achatadas, definidas como

grupo “Lima grande”.

Entretanto, dados bioquímicos e moleculares (GUTIÉRREZ-SALGADO, et al.,

1995; JACOB et al., 1995; NIENHUIS et al., 1995), não confirmam esse centro de

origem, e sugerem duas domesticações independentes: uma para genótipos com

sementes pequenas e outra para genótipos com sementes grandes.

A diversidade das espécies de Phaseolus, em relação ao feijão-fava, está

organizada em conjuntos gênicos primário, secundário e terciário (BAUDOIN, 2001).

O conjunto gênico primário compreende espécies silvestres e domesticadas

(BAUDOIN et al., 2004), e é dividido em dois grupos principais, o Mesoamericano e

Andino, e um pequeno grupo contendo genótipos com características intermediárias

(CAICEDO et al., 1999; LIOI; GALASSO, 2002).

O estudo de populações relacionadas aos conjuntos gênicos Andino e

Mesoamericano em Phaseolus lunatus L., é de grande importância para a

diversidade genética da espécie, sendo realizado por vários autores (GUTIÉRREZ-

SALGADO et al., 1995; MAQUET et al., 1997; LIOI et al., 1998; FOFANA et al.,

1997; LIOI et al., 1999). Lioi et al. (1998), por exemplo, investigaram a diversidade

genética de feijão-fava através de marcadores isoenzimáticos, analisando 60

acessos, incluindo genótipos Andinos e Mesoamericanos, além de tipos

intermediários. Os dados foram utilizados para a construção de dois dendrogramas,

mostrando uma clara separação em dois grupos distintos correspondendo a cada

um dos dois conjuntos gênicos.

2.2.2 Coleções de germoplasma – conservação da espécie

Os recursos genéticos vegetais podem ser entendidos como a variabilidade

de plantas, integrantes da biodiversidade, de interesse sócio-econômico atual e

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potencial para utilização em programas de melhoramento genético, biotecnologia e

outras ciências afins (VALOIS et al., 1996). Tais recursos genéticos representam a

matéria-prima para criar variedades mais produtivas, mais resistentes às pragas e

doenças, mais tolerantes a estresses abióticos e melhor adaptadas às regiões de

cultivo. Por essa razão, a conservação dos recursos genéticos é considerada uma

das questões mais importantes para a sobrevivência da humanidade e tem recebido

a atenção dos governantes (RAMALHO et al., 2004).

No que se refere à conservação dos recursos genéticos duas estratégias são

possíveis: a conservação in situ e ex situ. A conservação in situ é caracterizada pela

conservação no ecossistema e habitat natural, isto é, as espécies são conservadas

em seus locais de ocorrência natural; ao passo que a conservação ex situ refere-se

à conservação fora do habitat natural da espécie. Como exemplo deste último tipo

de conservação, pode-se citar os bancos de germoplasma, definidos como locais

onde são estocados em condições adequadas amostras de genótipos, variedades

melhoradas, crioulas, espécies silvestres e relacionadas a uma determinada espécie

de interesse (ZIMM RMANN; TEIXEIRA, 1996), conservadas para uso imediato ou

futuro.

A conservação da diversidade genética de Phaseolus lunatus L., em Bancos

de Germoplasma, ocorre principalmente nos Estados Unidos (Departamento de

Agricultura dos Estados Unidos - USDA), México (Instituto Nacional de Pesquisa

Florestal, Agrícola e Pecuária - INIFAP) e Colômbia (Centro Internacional de

Agricultura Tropical- CIAT), tendo como propósito a realização de coleta de

germoplasma como um meio de resgate do material tradicional cultivado em várias

regiões do trópico americano, onde o desaparecimento tem sido mais rápido

(CAMARENA, 2005).

De acordo com Knudsen (2000), conforme dados do Internacional Institute of

Plant Genetic Resources (IPGRI), hoje Bioversity International, as coleções de

germoplasma de P. lunatus L., podem ser encontradas nas seguintes instituições:

Estação Experimental Agropecuária Salta, Argentina; Instituto de Investigação

Agrícola El Vallecito e Universidade Autônoma Gabriel René Moreno, Bolívia;

Faculdade de Ciências Agrárias e Universidade Austral de Chile, Chile; Centro

Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), Colômbia, com entradas provenientes

de diferentes países (Belize, Brasil, Colômbia, Honduras, México, Panamá, Filipinas

e Venezuela); Centro Agronômico Tropical de Investigação e Enseñanza (CATIE) e

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Escola de Biologia, Costa Rica; Instituto de Investigações Fundamentais em

Agricultura Tropical (INIFAT), Cuba; Estação Experimental Portoviejo, INIAP,

Equador; Centro Universitário de Sur Occidente (CUNSUROC) e Universidade de

San Carlos, Guatemala; Ciências Agropecuárias e Instituto de Ecologia Aplicada de

Guerrero (INEAGRO), México; Estação Experimental Agropecuária La Molina,

Universidade Nacional Hermilio Valdizan (UNHEVAL) e Universidade Nacional

Agrária La Molina, Peru.

No Brasil, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen),

localizada em Brasília, DF, conserva uma vasta coleção de acessos em sua Coleção

de Base (Colbase), com aproximadamente 980 subamostras coletadas

principalmente no Brasil, desde a década de 80, apresentando uma grande

diversidade morfológica (SILVA et al., 2009).

De acordo com Knudsen (2000), na Universidade Federal de Viçosa (UFV),

MG, no Banco de Germoplasma de Hortaliças, encontram-se aproximadamente 401

variedades tradicionais de feijão-fava do Brasil. Na Universidade Federal Rural de

Pernambuco, em Recife, e na Universidade Federal do Piauí, em Teresina, são

conservadas subamostras obtidas a partir de coletas realizadas na região Meio-

Norte do Brasil e também por meio de intercâmbio com outras instituições.

Na Universidade Federal do Piauí (UFPI), vários estudos utilizando

descritores morfológicos têm sido realizados nas subamostras presentes no Banco

de Germoplasma dessa instituição, os quais detectaram grande variabilidade entre

as subamostras estudadas. Segundo Lopes et al. (2010), existe variabilidade

genética entre as cultivares crioulas de feijão-fava no estado do Piauí, com

tendência de regionalização, ou seja, há pouco intercâmbio de materiais entre

grupos das áreas estudadas.

2.3 Caracterização de germoplasma

Para que seja eficientemente utilizada, uma Coleção de Germoplasma deve

ser conservada de forma adequada e estar devidamente caracterizada e avaliada.

A caracterização é uma atividade essencial no manejo de coleções de

germoplasma, pois consiste em tomar dados para descrever, identificar e diferenciar

acessos dentro de espécies, classes ou categorias (VICENTE et al., 2005). Tal

caracterização é de fundamental importância para que a variabilidade genética

disponível em bancos de germoplasma seja conhecida e aproveitada.

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Espécies cultivadas e silvestres do gênero Phaseolus apresentam, entre elas,

grande variabilidade e, segundo Toro et al. (1990), a importância de conhecer esse

germoplasma reside no fato de poder ser utilizado como fonte de resistência ou

tolerância a doenças, pragas e estresses abióticos. O conhecimento do

germoplasma de uma coleção consiste na obtenção programada e sistemática de

dados que auxiliam na caracterização, possibilitando grandes avanços na análise da

diversidade genética entre subamostras presentes na coleção.

A caracterização de germoplasma pode ser realizada por diferentes métodos,

desde práticas tradicionais como, por exemplo, através de análises morfológicas e

agronômicas, até as que envolvem o uso de análises bioquímicas, citogenéticas e

moleculares.

2.3.1 Caracterização morfoagronômica

A caracterização morfológica fornece uma série de informações a respeito da

variabilidade genética de cada subamostra estudada, possibilitando, dessa forma, o

conhecimento do germoplasma e a determinação de sua utilidade potencial e futura.

Esse tipo de caracterização é uma forma bastante comum de acessar a diversidade

genética em Bancos de Germoplasma, sendo amplamente utilizada (ALVES et al.,

2003; PERREIRA et al., 2004; SINGH et al., 1991; DAROS et al., 2002).

Em estudos realizados na maioria das coleções de germoplasma é comum a

obtenção de dados morfológicos e agronômicos simultaneamente, o que explica a

denominação caracterização morfoagronômica. Em relação às espécies do gênero

Phaseolus essa caracterização é efetuada com as mais diferentes finalidades, como,

gerar informações a respeito do material conservado, realizar estudos de

diversidade genética, discriminar caracteres mais importantes e subsidiar programas

de melhoramento genético na identificação de indivíduos desejáveis (RIBEIRO;

STORCK, 2002; MACHADO et al., 2002; COELHO et al., 2007; MOREIRA et al.,

2009). Chiorato et al. (2007), avaliou a diversidade genética entre 220 subamostras

de Phaseolus vulgaris do Banco de Germoplasma do Instituto Agronômico de

Campinas (IAC), com auxílio de 23 caracteres morfoagronômicos, conseguindo

reunir cultivares Mesoamericanas e melhoradas em um grupo similar, e as

subamostras do conjunto gênico Andino reunidas em outro grupo.

Segundo Santos et al. (2002), o estudo morfológico em feijão-fava é

importante, pois possibilita o registro de caracteres de identificação, e

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consequentemente, o acesso a esse material em busca de plantas com boa

resposta em termos de produtividade e comportamento em diferentes condições

ambientais.

Lopes et al. (2010) caracterizaram 85 subamostras de P. lunatus L. adotando

alguns dos descritores publicados pelo Bioversity International: pubescência da

vagem, forma do ápice da vagem, comprimento da vagem, largura da vagem,

curvatura da vagem, cor da vagem, número de grãos por vagem, número de lóculos

por vagem, peso de cem grãos. Nesse estudo, os dados foram submetidos à análise

multivariada, possibilitando a identificação de caracteres que mais contribuíram com

a diversidade, como o peso de 100 sementes. Silva et al. (2007) caracterizaram 118

subamostras incorporadas ao BAG-UFPI, oriundas da Escola Família Agrícola do

Soínho (EFA-Soinho), tomando-se por base os seguintes descritores morfológicos:

cor de fundo da semente, cor padrão da semente, segunda cor padrão, padrão do

tegumento da semente, forma da semente, comprimento da semente e largura da

semente, verificando uma grande variabilidade entre as subamostras estudadas.

Com o objetivo de se estimar a variabilidade genética entre subamostras de feijão-

fava do BAG-UFPI, Costa et al. (2007) realizaram estudos em 191 subamostras,

com base em descritores morfoagronômicos, e através desse estudo, os autores

puderam concluir que houve variabilidade para todos os caracteres avaliados,

havendo, porém, a predominância de sementes alongadas, cor de fundo branca,

primeira e segunda cor padrão ausentes, auréolo semelhante ao padrão, maculado

na região do hilo.

2.3.2 Caracterização molecular

Apesar de características morfoagronômicas permanecerem importantes em

análises de diversidade, bem como para caracterização, permitindo o conhecimento

e organização das coleções de germoplasma, elas apresentam limitações, como a

influência do ambiente, por exemplo. Nesse sentido, o processo de caracterização

pode ser complementado e enriquecido com o auxílio de marcadores moleculares,

capazes de detectar o polimorfismo genético diretamente do DNA.

A maioria dos marcadores moleculares é neutra, isto é, não sofrem influência

do ambiente e são em geral muito polimórficos, comparando-os aos marcadores

morfológicos. Esses marcadores são capazes de fornecer excelentes resultados na

caracterização de germoplasma e na identificação de duplicatas (CHAVARRIAGA-

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AGUIRRE et al., 1998; DOBROVOLSKAYA et al., 2005; NI et al., 2002; HOSHINO et

al., 2002), além de serem utilizados em análise genética com as mais diversas

finalidades, tais como: identificação de clones, linhagens, híbridos, cultivares,

estudos de fluxo gênico e estimativas de taxas de cruzamento e parentesco (BUSO

et al., 2003).

Em casos de caracterização de subamostras em Bancos de Germoplasma, os

marcadores moleculares têm contribuído bastante, sendo aplicados para analisar a

identidade de subamostras, estimar a riqueza alélica de coleções, analisar a

representatividade de coleções, avaliar a similaridade genética entre subamostras,

acessar a variabilidade genética (MARTINS-LOPES et al., 2007; LEAL et al., 2008;

CERQUEIRA-SILVA et al., 2010; MANIFESTO et al., 2001; FERREIRA, 2006).

Como outras aplicações de marcadores moleculares, podemos mencionar a

análise de caracteres de herança qualitativa e quantitativa e o desenvolvimento de

mapas genéticos (MILCZARSKI et al., 2007; JANSEN, 2005; LUO et al., 2001). A

construção de tais mapas é a base para estudos avançados de genética, como a

seleção assistida e a localização de marcadores flanqueando genes de interesse

agronômico.

Entre as espécies do gênero Phaseolus, várias técnicas de marcadores

moleculares são empregadas em diversas finalidades, tais como acessar a

diversidade genética, construção de mapas genéticos, identificação de QTLs, e

estruturação genética (KWAK; GEPTS, 2009; MAQUET et al., 1997; SICARD et al.,

2005). Fofana et al. (1999), através de marcadores RFLPs, examinaram a

diversidade genética de 22 espécies do gênero Phaseolus em DNA de cloroplastos.

Nesse estudo foram incluídas quatro das cinco espécies cultivadas (P. lunatus L; P.

vulgaris L.; P. coccineus L. e P. polyanthus Greenman), representadas por 86

genótipos. Sicard et al. (2005) realizaram estudo de diversidade em 66 genótipos de

duas espécies do gênero Phaseolus, usando três tipos de marcadores moleculares:

ISSR (inter simple sequence repeats), SSR (simple sequence repeats) e CpSSR

(chloroplast simple sequence repeats), encontrando uma maior diversidade entre os

genótipos de Phaseolus vulgaris L., quando comparados aos genótipos de P.

coccineus L., para os dois últimos marcadores.

No que diz respeito à espécie Phaseolus lunatus L., estudos de diversidade e

estruturação genética têm envolvido várias técnicas moleculares: RAPD – Random

Amplified Polymorphic DNA – (FOFANA et al., 1997), AFLP – Amplified Fragment

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Length Polymorphism – (CASTIÑEIRAS et al., 2007), RFLP - Restriction Fragment

Length Polymorphism - (LIOI et al., 1998), e SSR - Simple Sequence Repeats

(BARRANTES et al., 2008; MARTINEZ-CASTILLO et al., 2006). Maquet et al. (1997)

através de marcadores isoenzimáticos avaliaram a estrutura genética de 235

genótipos de feijão-fava, confirmando a existência de dois conjuntos gênicos, o

Andino e Mesoamericano, entre os genótipos estudados. Fofana et al. (1997),

estudaram a variabilidade de genótipos de feijão-fava de origem andina e

mesoamericana, através de marcadores RAPD. A análise de agrupamento permitiu

a formação de dois grupos: o Andino e o Mesoamericano, sendo confirmado pela

análise estatística (P<0.001), indicando que 37,7% da variação foi encontrada entre

esses grupos. O estudo de populações de Phaseolus lunatus L. de origem Andina e

Mesoamericana é de grande importância para a espécie, sendo reforçada por vários

estudos (FOFANA et al., 2001; CAICEDO et al., 1999; LIOI et al., 1998; LIOI;

GALASSO, 2002).

Existe atualmente uma infinidade de tipos de marcadores moleculares,

podendo ser divididos em duas categorias: os baseados em restrição e hibridação e

os que empregam o uso da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Dentre os

diversos tipos de marcadores moleculares que empregam o uso da PCR, uma das

técnicas mais indicadas para estudar polimorfismo entre sequências de DNA é a

utilização de locos microssatélites, também denominados Sequência Simples

Repetidas (SSR - Simple Sequence Repeats) (LITT; LUTY, 1989).

2.3.2.1 Marcadores microssatélites

Marcadores microssatélites, também conhecidos como SSR ou Short Tandem

Repeats (STR) (OLIVEIRA et al., 2006), são caracterizados por pequenas

sequências de um a seis pares de base de comprimento repetidos em tandem,

sendo encontrados em alta frequência e ampla distribuição nos genomas de plantas

e animais (LI et al., 2002; VARSHNEY et al., 2005; TÓTH et al., 2000).

As sequências repetidas em tandem, como os microssatélites, representam

regiões instáveis do genoma, que sofrem altas taxas de mutação, geralmente do tipo

adição ou deleção, de acordo com o tipo de sequência repetitiva, comprimento e

posição no genoma, sendo mais elevadas que as observadas nas sequências não

repetitivas. Muitos mecanismos têm sido sugeridos para explicar a alta taxa de

mutações de microssatélites, incluindo erros durante a recombinação, crossing-over

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desigual e “escorregamento” (slippage) da polimerase durante a replicação ou

reparo (STRAND et al., 1993).

Os microssatélites são classificados em perfeitos, imperfeitos, interrompidos

ou compostos, de acordo com o tipo de sequência repetida. Os microssatélites

perfeitos não apresentam nenhum tipo de interrupção (por exemplo,

TATATATATATATATA), enquanto que nos microssatélites imperfeitos há um par de

bases que não corresponde ao motivo (por exemplo, TATATATACTATATA). No

caso dos microssatélites interrompidos há uma pequena sequência dentro da

sequência repetida que não coincide com o motivo da sequência (por exemplo,

TATATACGTGTATATATATA), ao passo que um microssatélite composto contém

duas sequências distintas dispostas de forma adjacente (por exemplo,

TATATATATAGTGTGTGTGT) (OLIVEIRA et al., 2006).

Os microssatélites constituem uma das classes de marcadores mais

polimórficos disponíveis (BORÉM; CAIXETA, 2006). Os SSRs são co-dominantes,

multialélicos e encontrados em alta frequência e com ampla distribuição nos

genomas de eucariotos (TÓTH et al., 2000). São baseados em PCR (POWELL et al.,

1996; MORGANTE; OLIVIERI, 1993), o que torna seu uso prático, mesmo com

poucas quantidades de DNA; não requerem radioatividade (BUSO et al., 2003);

possuem alta reprodutibilidade e maior conteúdo informativo por loco entre os

marcadores moleculares (FERREIRA; GRATTAPLAGLIA, 1995).

Todas essas características fazem desses marcadores ferramentas eficientes

não apenas para estudos de diversidade, mas também para estudos de ligação,

identificação de genótipos, mapeamento genômico, proteção de variedades,

avaliação de pureza de sementes, utilização e conservação de germoplasma,

análise gênica e de locos quantitativos (QTL), análise de pedigree, seleção assistida

por marcadores e análise de biblioteca para clonagem de genes (BORÉM;

CAIXETA, 2006).

2.3.2.2 Sistemas semi-automatizados de genotipagem utilizando SSRs e

sistema primer tail

A genotipagem de indivíduos por meio de marcadores microssatélites pode

ser realizada através da análise de gel de poliacrilamida desnaturante corado com

nitrato de prata (CRESTE et al., 2001), sendo a técnica, a mais utilizada. Entretanto,

a aplicação desta técnica requer bastante tempo, especialmente quando são

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realizados estudos com um grande número de indivíduos (OBLESSUC et al., 2009).

Devido a isto análise com microssatélites, utilizando primers marcados com

fluorescência, é utilizada em muitos estudos, permitindo a genotipagem de uma

grande quantidade de indivíduos em menor tempo. Masi et al. (2003), por meio de

SSRs, testaram a eficiência de genotipagem de 264 genótipos de feijão comum,

utilizando fluorescência, concluindo que essa técnica foi eficiente, economizando o

tempo de realização. Nesse sentido, o uso de marcadores microssatélites, utilizando

detecção fluorescente, evoluiu para o desenvolvimento de sistemas de análise

semiautomatizada, buscando, além disso, a possibilidade de sistemas multiplex,

permitindo avaliar ainda com maior rapidez um grande número de indivíduos para

um grande número de locos (BRONDANI et al., 1998; SUGANUMA; CIAMPI, 2001).

Essa metodologia é baseada na amplificação de fragmentos de DNA por meio

da técnica de PCR de um ou mais locos utilizando um dos primers com marcação

fluorescente, onde os fragmentos são separados após aplicação de uma corrente

elétrica em gel de poliacrilamida e analisados em sequenciador automático.

O método de detecção semi-automática com marcação fluorescente

apresenta uma série de vantagens sobre as metodologias convencionais, tais como

maior rapidez e precisão na geração de dados, análise simultânea de vários locos e

minimização da manipulação manual. Todavia, apesar de todas essas vantagens,

essa metodologia apresenta custo elevado, necessitando de metodologias que

possam economizar marcação fluorescente, sem perder qualidade e precisão.

Nesse sentido, Oetting et al., (1995) propuseram uma alternativa que permite

economia de fluorescência, denominada de primer tail. Nesta técnica, a um dos

primers é adicionada uma extremidade e o outro primer se mantém inalterado. Um

terceiro primer, marcado com a fluorescência, se anela no complemento da

sequência adicionada a partir do terceiro ciclo da reação de PCR (MISSIAGGIA;

GRATTAPAGLIA, 2006). É importante que a sequência adicionada (tail) seja

incomum à sequência do organismo que será genotipado, para anelar, durante a

PCR, somente à sequência de interesse (INAZUKA et al., 1996; KRISHNA et al.,

2004). Com relação a isso, o iniciador universal M13 é usado como “cauda” (tail)

para todas as fluorescências (OETTING et al., 1995; SCHUELKE, 2000; OBLESSUC

et al., 2009)

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2.4 Medidas para estimar diversidade

Define-se diversidade genética como qualquer medida quantitativa ou

diferença genética, estando ao nível de sequência ou nível de frequência alélica, que

é calculada entre indivíduos, populações ou espécies (BEAUMONT et al., 1998;

MOHAMMADI; PRASANNA, 2003). Para inferir sobre a diversidade genética existem

duas maneiras básicas: uma de natureza quantitativa e outra preditiva. Dentre esses

dois métodos de avaliação da diversidade, os métodos preditivos recebem maior

atenção, pois dispensam a obtenção prévia das combinações híbridas (CRUZ;

REGAZZI, 2001). Esses métodos são alternativas viáveis e tomam por base as

diferenças morfológicas, agronômicas e moleculares, quantificando-as por alguma

medida de dissimilaridade que expressa o grau de diversidade genética entre os

genótipos.

Segundo Cruz e Carneiro (2003), três medidas de dissimilaridades podem ser

aplicadas para representar a diversidade em coleções de germoplasma, que se

diferenciam com o tipo de variável obtida, ou seja, se quantitativas, binárias ou

multicategóricas. Entretanto, independente da variável, essas medidas são

frequentemente interpretadas e visualizadas por técnicas multivariadas.

As técnicas multivariadas possibilitam a avaliação simultânea de vários

caracteres e permitem que inúmeras inferências sejam feitas a partir do conjunto de

dados existentes (FONSECA; SILVA, 1999), e têm por objetivo avaliar um conjunto

de variáveis aleatórias relacionadas entre si, podendo ser adequadas em discriminar

caracteres e estimar a diversidade em uma Coleção de Germoplasma. Tais técnicas

podem gerar informações importantes para manutenção dos recursos genéticos, na

simplificação de bancos de germoplasma e formação de coleções núcleo (ARRIEL

et al., 2006) e têm facilitado o estudo sobre a diversidade de diferentes grupos de

indivíduos, gerando, assim, informações importantes para o melhoramento

(RIBEIRO et al., 2005).

Técnicas de análise multivariada são empregadas tanto para características

expressas por variáveis quantitativas quanto por variáveis qualitativas, as quais são

comumente utilizadas em caracterizações em bancos de germoplasma. No caso dos

descritores qualitativos geralmente são avaliados os que apresentam várias classes,

ou seja, multicategóricos (PEREIRA et al., 2003; CRUZ; REGAZZI, 2001). Essas

técnicas multivariadas são empregadas em diferentes coleções de germoplasma,

com o objetivo de avaliar e caracterizar a divergência genética entre subamostras

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(BUTTOW et al., 2010; CHIORATO et al., 2005), na escolha de descritores que

melhor representem a diversidade presente nos Bancos Ativos de Germoplasma

(FONSECA; SILVA, 1999), na identificação de duplicatas; e em programas de

melhoramento, como, por exemplo, na identificação de combinações híbridas

(CARVALHO et al., 2003) e na indicação de genitores potenciais (KARASAWA et al.,

2005).

Vários métodos multivariados podem ser empregados na predição da

diversidade genética. Dentre eles, citam-se a análise por métodos de agrupamento e

por variáveis canônicas (CRUZ et al., 2004).

2.4.1 Métodos de agrupamento

A análise de agrupamento trata da identificação de grupos de indivíduos

similares após a estimação de uma matriz de dissimilaridade. Vários são os tipos de

técnicas de agrupamento encontradas na literatura, das quais, de acordo com

Albuquerque et al. (2006), o pesquisador tem de decidir qual a mais adequada ao

seu propósito, uma vez que as diferentes técnicas podem levar a diferentes

soluções.

Entre as análises multivariadas por métodos de agrupamento, podemos citar

os métodos hierárquicos e por otimização, que realizam o agrupamento de

subamostras utilizando algum critério, mas, geralmente, mantém o princípio de

estabelecer maior homogeneidade dentro do grupo que entre os grupos (CRUZ et

al., 2004).

Nos métodos hierárquicos, não há uma preocupação com o número de

grupos formados, não havendo, assim, um número pré-definido de grupos, e os

indivíduos são agrupados por um processo que se repete em vários níveis,

envolvendo a construção de uma hierarquia, estabelecendo-se um dendrograma ou

diagrama de árvore. Entre os mais utilizados estão o método de ligação simples

(single linkage) ou vizinho mais próximo, ligação completa (complete linkage) ou

vizinho mais distante e ligação média entre grupos (Unweighted Pair Group Method

with Arithmetic Mean – UPGMA) (CRUZ, 2001). Nos métodos de otimização, por sua

vez, os grupos são estabelecidos aperfeiçoando determinado critério de

agrupamento, diferindo dos métodos hierárquicos pelo fato de os grupos formados

serem mutuamente exclusivos (CRUZ; REGAZZI, 2001). Um método de otimização

muito utilizado é o método proposto por Tocher, onde se adota o critério de manter a

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distância média intragrupo sempre inferior a qualquer distância intergrupos (RAO,

1952).

O UPGMA utiliza a média das distâncias entre todos os pares de genótipos

para formação de cada grupo (CRUZ; REGAZZI, 2001), sendo adotado em grande

escala no melhoramento vegetal, na representação das distâncias em estudos

multivariados, apresentando superioridade em relação aos demais hierárquicos, em

estudos filogenéticos (BERTAN et al., 2006).

Estudos realizados por Arriel et al. (2006), apontaram esse método como o de

melhor ajuste, seguido dos métodos do vizinho mais próximo e do vizinho mais

distante, através dos coeficientes de correlação cofenética, que estima o grau de

ajuste entre as matrizes de dissimilaridade observada e a matriz resultante do

agrupamento. Devido a superioridades desse tipo método, em relação aos demais

métodos hierárquicos, Elias et al. (2007) também utilizaram o método UPGMA para

agrupamento de 45 cultivares locais de feijão preto.

Para que sejam aplicados os métodos de agrupamento é necessária a

utilização de uma medida de dissimilaridade previamente estimada (CRUZ et al.,

2004), entre as quais se encontram a distância euclidiana e a distância generalizada

de Mahalanobis. Esta última é uma medida obtida a partir de dados quantitativos,

com repetição, sendo amplamente empregada em estudos de divergência nas mais

diferentes culturas, tais como: mandioca (VIDIGAL, et al. 1997), melancia (SOUZA et

al., 2005), aveia (BENIN et al., 2003), arroz (ZIMMER et al., 2003), e feijão (CEOLIN

et al., 2007; ELIAS et al., 2007; ABREU et al., 2004; MACHADO et al., 2002;

COIMBRA; CARVALHO, 1998).

2.4.2 Variáveis canônicas

A análise de variáveis canônicas trata-se de um processo alternativo para a

avaliação do grau de similaridade genética entre subamostras. Esse tipo de análise

multivariada, segundo Cruz e Regazzi (2001) assemelha-se aos componentes

principais, porém com a vantagem adicional de levar em consideração tanto a matriz

de covariância residual quanto a de covariância fenotípica entre os caracteres

avaliados, necessitando que as avaliações tenham repetições.

Desse modo, essa técnica emprega o princípio do agrupamento promovido

com base na distância de Mahalanobis, indicada para avaliação de ensaios com

repetições (FONSECA; SILVA, 1999), buscando identificar indivíduos ou grupos

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similares por intermédio de uma dispersão gráfica. Assim, Oliveira et al. (1998),

objetivando a avaliação de seis linhagens de pimentão, utilizaram-se da técnica de

variáveis canônicas e a distância de Mahalanobis e concluíram que essas técnicas

constituem-se em estratégias eficientes em análise de diversidade genética.

A análise de variáveis canônicas possibilita a avaliação da importância de

cada caráter estudado sobre a variação total disponível entre os genótipos

avaliados, além de possibilitar o estudo da diversidade genética entre subamostras.

Esta avaliação possibilita o descarte de caracteres que contribuem pouco para a

discriminação do material avaliado, reduzindo, dessa forma, mão-de-obra, tempo e

custos, além de contribuir para uma mensuração mais detalhada das variáveis

efetivas para caracterização (CRUZ; REGAZZI, 2001). Fonseca e Silva (1997), por

exemplo, com a finalidade de estudar a divergência genética e identificar a

duplicidade em 34 acessos de feijão, utilizaram a técnica de variáveis canônicas e

concluíram, através dessa técnica, que todos os descritores avaliados foram

importantes para a descrição do germoplasma.

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RESUMO Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) utilizando caracteres morfoagronômicos.

O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma importante fonte de proteína para populações da América do Sul, África e no México é considerada como uma das principais culturas. Tem grande relevância no Brasil, principalmente no Nordeste, onde além de alternativa de fonte alimentar é também alternativa de renda para a população, sendo cultivado também na região Sul e Sudeste. O feijão-fava possui alto grau de polimorfismo, e os caracteres de sementes têm sido importantes para a compreensão da diversidade genética presente nessa espécie. Dessa forma, objetivou-se caracterizar, com base em caracteres morfoagronômicos 192 subamostras de feijão-fava da coleção da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. As sementes dessas subamostras foram avaliadas com relação aos caracteres comprimento (8,43 a 22,53 mm), largura (6,59 mm a 14,17 mm), espessura (3,52 a 7,32 mm) e peso de sementes, possibilitando a classificação quanto à forma, perfil e tamanho, indicando existir variabilidade genética para esses caracteres. Essa classificação possibilitou, também, inferir sobre a existência de subamostras representativas dos três grupos descritos por Mackie, bem como dos dois centros de domesticação para a espécie: Mesoamericano e Andino. A divergência genética entre as subamostras foi estimada pelo método de agrupamento de Tocher, com o emprego da distância de Mahalanobis, como medida de dissimilaridade. A análise do dendrograma, por meio da distância Euclidiana, possibilitou a formação de dez grupos. O método de Singh, utilizado para estimar a contribuição relativa de cada caráter na expressão da divergência genética, indicou que o comprimento da vagem e número de dias para floração foram os que mais contribuíram para a diversidade total entre as subamostras avaliadas. Para um programa de melhoramento poder-se-ia recomendar cruzamentos entre as subamostras oriundas do CIAT, com baixos valores de período de floração e hábito de crescimento determinado, e as subamostras com valores altos para peso de 100 sementes, como as subamostras BF113, BF174, BF156 e aquelas oriundas da reserva indígena.

Palavras-chave: Análise de diversidade; Descritores de sementes; Germoplasma; Conjunto gênico.

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ABSTRACT

Genetic diversity in lima bean (Phaseolus lunatus L.) using morphoagronomic characteristics.

The lima bean (Phaseolus lunatus L.) is an important protein source for

populations of South America, Africa and Mexico is considered one of the major crops. IT has great relevance in Brazil, mainly in the Northeast, as well as alternative food source is also an alternative income for the population and is also cultivated in South and Southeast. The lima bean has a high degree of polymorphism, and the characters of seeds have been important for understanding the genetic diversity present in these species. This work aimed to characterize by morphological 192 samples of lima bean collection of Embrapa. The seeds of these samples were evaluated with regard to the character length (8.43 to 22.53 mm), width (6.59 mm to 14.17 mm), thickness (3.52 to 7.32 mm) and seed weight enabling the classification as to form, shape and size, indicating existence of genetic variability for these characters. This classification also allowed inferences about the existence of representative samples of the three groups described by Mackie as well as two centers of domestication for the species: Mesoamerican and Andean. The genetic divergence between the samples was estimated by the method of Tocher grouping, with the use of Mahalanobis distance as dissimilarity measure. The analysis of dendrogram using Euclidean distance, allows the formation of ten groups. The method of Singh, used to estimate the relative contribution of each character to express the genetic divergence indicated that the pod length and number of days to flowering were the biggest contributor to the total diversity among samples tested. In a breeding program and would be able to recommend the samples derived from crosses between CIAT, with low values of flowering time and growth habit determined, and the sample with high values for 100 seed weight, as the samples BF113, BF174 , BF156 and those from the Indian reservation.

Keywords: Diversity analysis; Descriptors of seed; Germplasm; Gene pool

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3.1 INTRODUÇÃO

O feijão-fava, Phaseolus lunatus L., é a segunda leguminosa de maior

importância do gênero e, devido ao conteúdo protéico, é usado como fonte

alternativa de alimento e renda pela população, principalmente por pequenos

produtores (SANTOS et al., 2008).

O P. lunatus L. apresenta elevado grau de polimorfismo (LIOI, 1994), e

considerando a importância da variabilidade genética como fonte de genes de

interesse, fica claro a importância da conservação dessa espécie. Assim, a coleta e

manutenção de um conjunto representativo de genótipos de feijão-fava em bancos

de germoplasma são fundamentais para minimizar os efeitos causados, por

exemplo, pela perda de variabilidade genética. Contudo, paralelamente ao esforço

de se conservar tal variabilidade, é imprescindível obter informações sobre a

variabilidade genética disponível.

Em feijão-fava entre os principais critérios para compreensão da diversidade

genética que são utilizados estão os caracteres de sementes (VARGAS et al., 2003).

Baudet (1977) propôs uma classificação morfológica da espécie baseada em

características de sementes, em três grupos: “Lima Grande”, que apresentam

sementes grandes achatadas; “Sieva”, com sementes médias e um pouco mais

cheias; e “Batata”, com sementes pequenas e arredondadas. Essa classificação

continua sendo amplamente utilizada em estudos de diversidade da espécie

(ESQUIVEL et al., 1990; MARTÍNEZ-CASTILLO et al., 2004; MATÍNEZ-CASTILLO

et al., 2008). O grupo ”Lima Grande” representa o conjunto gênico Andino, enquanto

que os grupos “Sieva” e “Batata” representam o conjunto gênico Mesoamericano

(MARTINEZ-CASTILHO et al., 2008). O conhecimento sobre o conjunto gênico

oferece a possibilidade de estruturar a diversidade genética de forma a estimular a

sua utilização (SILVA; COSTA, 2003).

Para a compreensão dessa diversidade, além dos estudos referentes aos

caracteres de sementes, podem ser avaliados, simultaneamente, vários caracteres,

os quais são interpretados por meio de análises multivariadas. Em espécies do

gênero Phaseolus como o feijão comum, por exemplo, a análise multivariada é uma

ferramenta muito utilizada em estudos sobre a diversidade genética (BENIN et al.,

2002; ELIAS et al., 2007; COIMBRA; CARVALHO, 1998; FONSECA; SILVA, 1999;

SINGH et al., 1991).

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Muitas técnicas multivariadas podem ser utilizadas para o estudo da

diversidade genética. Dentre essas, as mais empregadas são as análises por

métodos de agrupamento e por variáveis canônicas (CRUZ; REGAZZI, 2001).

Para a realização da análise de agrupamento, faz-se necessário o uso de

distâncias de dissimilaridade ou similaridade. Uma medida de distância bastante

utilizada é a distância Euclidiana e a de Mahalanobis.

Entre os métodos de agrupamentos mais empregados destacam-se os

hierárquicos e os de otimização. Nos métodos hierárquicos as subamostras são

agrupadas por um processo que se repete em vários níveis, até que seja

estabelecido um dendrograma, não havendo preocupação com o número ótimo de

grupos, como por exemplo, no método UPGMA. Nos métodos de otimização, por

sua vez, a alocação das subamostras tem como objetivo formar grupos mutuamente

exclusivos. Um método de otimização muito utilizado é o proposto por Tocher.

A determinação e a compreensão da diversidade genética existente em

bancos de germoplasma é o ponto de partida para o pré-melhoramento e

melhoramento genético, e para que essa diversidade seja aproveitada de forma

prática faz-se necessário a caracterização, mais ampla possível. Dessa forma, tal

estudo é de grande valia, pois fornece informação sobre a diversidade genética,

podendo indicar a necessidade de intercâmbio e introdução de novos genótipos.

Assim, objetivou-se estudar a diversidade morfoagronômica de feijão-fava do

Banco de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

(Cenargen).

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3.2 MATERIAL E MÉTODOS

3.2.1 Material experimental

O presente estudo foi realizado com 192 subamostras de feijão-fava

pertencentes ao Banco de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e

Biotecnologia, oriundas de diversas localidades do Brasil, e do Centro Internacional

de Agricultura Tropical (CIAT), Colômbia (Tabela 1).

N° BF

(subamostra) Procedência Latitude Longitude 1 BF7 PARAÍBA - Brasil -7.3703 -35.9528 2 BF15 PARAÍBA - Brasil -7.2988 -35.8737 3 BF21 PARAÍBA - Brasil -7.1142 -35.7923 4 BF25 PARAÍBA - Brasil -7.1203 -35.7503 5 BF32 PARAÍBA - Brasil -6.9983 -35.8763 6 BF36 PARAÍBA - Brasil -6.9601 -35.8734 7 BF55 PARANÁ - Brasil -25.4056 -49.2603

8 BF56 MINAS GERAIS-

Brasil -20.7461 -42.8514 9 BF57 GOIÁS - Brasil -17.7111 -48.1403

10 BF58 ESPÍRITO SANTO -

Brasil -19.9311 -40.5997

11 BF59 ESPÍRITO SANTO -

Brasil -19.9311 -40.5997

12 BF60 ESPÍRITO SANTO -

Brasil -19.9311 -40.5997 13 BF61 PIAUÍ - Brasil -6.7833 43.0333 14 BF62 PIAUÍ - Brasil -7.0167 42.1333 15 BF63 PIAUÍ - Brasil -7.0167 42.1333 16 BF64 PIAUÍ - Brasil -7.0167 42.1333 17 BF65 PIAUÍ - Brasil -7.0167 42.1333 18 BF66 PIAUÍ - Brasil -7.0167 42.1333

19 BF67 DISTRITO FEDERAL -

Brasil -15.6167 47.8667

20 BF68 DISTRITO FEDERAL -

Brasil -15.6167 47.8667

Tabela 1 – Relação das subamostras caracterizadas, com as respectivas denominações, procedências e coordenadas geográficas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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47

N° BF

(subamostra) Procedência Latitude Longitude 21 BF 69 BAHIA - Brasil -12.9622 -38.4892 22 BF 70 GOIÁS - Brasil -16.0131 -49.7897 23 BF 71 MINAS GERAIS- Brasil -21.1311 -44.2383 24 BF 72 PERNAMBUCO - Brasil -8.1153 -35.2753 25 BF 73 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 26 BF 74 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 27 BF 75 MINAS GERAIS- Brasil -20.8433 -42.7972 28 BF 76 MINAS GERAIS- Brasil -20.8433 -42.7972 29 BF 77 MINAS GERAIS- Brasil -20.8433 -42.7972 30 BF 78 MINAS GERAIS- Brasil -20.8267 -42.6428 31 BF 79 MINAS GERAIS- Brasil -20.8267 -42.6428 32 BF 80 MINAS GERAIS- Brasil -20.8267 -42.6428 33 BF 81 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 34 BF 83 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 35 BF 84 MINAS GERAIS- Brasil -21.0003 -44.7419 36 BF 85 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 37 BF 86 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 38 BF 87 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 39 BF 88 MINAS GERAIS- Brasil -20.2072 -42.6492 40 BF 89 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 41 BF 90 MINAS GERAIS- Brasil -19.4708 -41.0361 42 BF 91 MINAS GERAIS- Brasil -19.7992 -41.6869 43 BF 92 ALAGOAS - Brasil -9.3619 -36.2258 44 BF 93 ALAGOAS - Brasil -9.3619 -36.2258 45 BF 94 MINAS GERAIS- Brasil -15.7233 -43.0050 46 BF 95 MINAS GERAIS- Brasil -16.4575 -43.4783 47 BF 96 MINAS GERAIS- Brasil -16.4575 -43.4783 48 BF 97 MINAS GERAIS- Brasil -16.4575 -43.4783 49 BF 98 MINAS GERAIS- Brasil -15.7233 -43.0050 50 BF 99 MINAS GERAIS- Brasil -16.4575 -43.4783 51 BF 100 MINAS GERAIS- Brasil -15.7233 -43.0050 52 BF 101 MINAS GERAIS- Brasil -15.7233 -43.0050 53 BF 102 BAHIA - Brasil -15.0100 -42.3653 54 BF 103 MINAS GERAIS- Brasil -15.7975 -43.2911

Tabela 1 – Relação das subamostras caracterizadas, com as respectivas denominações, procedências e coordenadas geográficas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010. Continuação

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N° BF

(subamostra) Procedência Latitude Longitude 55 BF 104 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 56 BF 105 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 57 BF 106 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 58 BF 107 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 59 BF 108 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 60 BF 109 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 61 BF 110 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 62 BF 111 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 63 BF 112 MINAS GERAIS- Brasil -20.1589 -45.6886 64 BF 113 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 65 BF 114 MINAS GERAIS- Brasil -20.2514 -45.5272 66 BF 115 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 67 BF 116 MINAS GERAIS- Brasil -15.7233 -43.0050 68 BF 117 MINAS GERAIS- Brasil -20.2850 -43.5553 69 BF 118 BAHIA - Brasil -15.0100 -42.3653 70 BF 119 MINAS GERAIS- Brasil -15.7233 -43.0050 71 BF 120 BAHIA - Brasil -15.0100 -42.3653 72 BF 121 BAHIA - Brasil -15.0100 -42.3653 73 BF 122 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 74 BF 123 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 75 BF 124 GOIÁS - Brasil -16.6547 -49.2461 76 BF 125 MINAS GERAIS- Brasil -15.9500 -41.7333 77 BF 126 MINAS GERAIS- Brasil -15.9500 -41.7333 78 BF 127 MINAS GERAIS- Brasil -15.9500 -41.7333 79 BF 128 MINAS GERAIS- Brasil -15.9500 -41.7333 80 BF 129 MINAS GERAIS- Brasil -15.8333 -42.2000 81 BF 130 MINAS GERAIS- Brasil -15.8333 -42.2000 82 BF 131 MINAS GERAIS- Brasil -15.7167 -42.4667 83 BF 132 MINAS GERAIS- Brasil -15.6667 -42.5333 84 BF 133 MINAS GERAIS- Brasil -15.3667 -42.5167 85 BF 134 MATO GROSSO - Brasil -15.4333 -52.9833 86 BF 135 MATO GROSSO - Brasil -14.1667 -53.3833 87 BF 136 MINAS GERAIS- Brasil -20.2419 -42.0331 88 BF 137 MINAS GERAIS- Brasil -19.4708 -41.0361

Tabela 1 – Relação das subamostras caracterizadas, com as respectivas denominações, procedências e coordenadas geográficas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010. Continuação

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N° BF

(subamostra) Procedência Latitude Longitude 89 BF 138 SERGIPE - Brasil -10.1069 -37.0969 90 BF 139 RIO GRANDE DO SUL - Brasil -31.7614 -52.3242 91 BF 140 RIO GRANDE DO SUL - Brasil -30.0025 -51.2033 92 BF 141 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 93 BF 142 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 94 BF 143 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 95 BF 144 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 96 BF 145 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 97 BF 146 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 98 BF 147 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 99 BF 148 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986

100 BF 149 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 101 BF 150 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 102 BF 151 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 103 BF 152 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 104 BF 153 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 105 BF 154 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 106 BF 155 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 107 BF 156 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 108 BF 157 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 109 BF 158 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 110 BF 159 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 111 BF 160 GOIÁS - Brasil -16.0131 -49.7897 112 BF 161 ESPÍRITO SANTO - Brasil -18.6894 -40.3994 113 BF 162 MINAS GERAIS- Brasil -19.7769 -42.1275 114 BF 163 MINAS GERAIS- Brasil -19.7992 -41.6869 115 BF 164 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.9311 -40.5997 116 BF 165 BAHIA - Brasil -15.0100 -42.3653 117 BF 166 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 118 BF 167 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 119 BF 168 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 120 BF 169 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 121 BF 170 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 122 BF 171 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986

Tabela 1 – Relação das subamostras caracterizadas, com as respectivas denominações, procedências e coordenadas geográficas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010. Continuação

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N° BF

(subamostra) Procedência Latitude Longitude 123 BF 172 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 124 BF 173 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 125 BF 174 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 126 BF 175 DISTRITO FEDERAL - Brasil -15.7033 -47.8986 127 BF 176 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 128 BF 177 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 129 BF 178 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 130 BF 179 MINAS GERAIS- Brasil -19.9936 -45.9564 131 BF 180 MINAS GERAIS- Brasil -19.9936 -45.9564 132 BF 181 MINAS GERAIS- Brasil -19.7992 -41.6869 133 BF 182 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 134 BF 183 MATO GROSSO -16.0628 -57.6544 135 BF 184 MATO GROSSO -16.0628 -57.6544 136 BF 185 SÃO PAULO - Brasil -21.5711 -46.8781 137 BF 186 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 138 BF 187 MINAS GERAIS- Brasil -20.7461 -42.8514 139 BF 188 MINAS GERAIS- Brasil -20.8267 -42.6428 140 BF 189 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 141 BF 190 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 142 BF 191 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 143 BF 192 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 144 BF 193 MINAS GERAIS- Brasil -20.6600 -43.0822 145 BF 194 MINAS GERAIS- Brasil -16.4575 -43.4783 146 BF 195 MINAS GERAIS- Brasil -16.4575 -43.4783 147 BF 196 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 148 BF 197 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 149 BF 198 MINAS GERAIS- Brasil -15.5903 -42.5269 150 BF 199 MINAS GERAIS- Brasil -15.5903 -42.5269 151 BF 200 MINAS GERAIS- Brasil -17.0922 -43.7850 152 BF 201 MINAS GERAIS- Brasil -19.7992 -41.6869 153 BF 202 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 154 BF 203 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 155 BF 204 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 156 BF 205 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028 157 BF 206 ESPÍRITO SANTO - Brasil -19.5272 -40.6028

Tabela 1 – Relação das subamostras caracterizadas, com as respectivas denominações, procedências e coordenadas geográficas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010. Continuação

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N° BF (subamostra) Procedência Latitude Longitude 158 G25137 Estados Unidos - CIAT 19.4167 -89.7000 159 G25140 Estados Unidos - CIAT - - 160 G25142 Estados Unidos - CIAT 14.2167 121.2500 161 G25143 Estados Unidos - CIAT - - 162 G25165 Filipinas - CIAT - - 163 G25633A Estados Unidos - CIAT - - 164 G26200 Gana - CIAT - -

165 G26222 Trinidad e Tobago - CIAT - -

166 G27059 Estados Unidos - CIAT - - 167 Crororé (Indige01) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 168 Curum Yacare (Indige02) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 169 Iacotre (Indige03) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 170 Caranxô curure (Indige04) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 171 Paitore (Indige05) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 172 Caprampá (Indige06) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 173 Metoro (Indige07) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 174 Curonti (Indige08) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 175 Curontebre (Indige09) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 176 Ĩontot Yacare (Indige10) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 177 Caranxô (Indige11) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 178 Yacati do cupen (Indige12) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 179 Cureré (Indige13) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352

180 Sem denominação (Indige14) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352

181 Ator Crere(Indige15) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 182 Intogapire (Indige16) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 183 Totugre (Indige17) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 184 Yacati (Indige18) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 185 Togapire (Indige19) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 186 Caprampá (Indige20) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 187 Ĩontot Yacare (Indige21) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352

188 Sem denominação (Indige22) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352

189 Capire (Indige23) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 190 Wĩt crere (Indige24) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 191 Intogapire (Indige25) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352 192 Capiré (Indige26) TOCANTINS - Brasil -7.5999 -46.2352

Tabela 1 – Relação das subamostras caracterizadas, com as respectivas denominações, procedências e coordenadas geográficas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010. Conclusão

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A distribuição geográfica das subamostras analisadas foi visualizada com o

programa DIVA-GIS (HIJMANS et al., 2001 ) (Figura 1).

Figura 1 – Distribuição geográfica de 183 subamostras de Phaseolus lunatus L. utilizadas no estudo.

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53

As subamostras selecionadas foram caracterizadas e avaliadas com base em

descritores morfoagronômicos, por meio de dois experimentos.

3.2.1.1 Experimento 01

O primeiro experimento foi conduzido em casa de vegetação, onde 166

subamostras (01 a 166 – Tabela 1) foram semeadas em vasos, com duas

repetições. O experimento foi instalado obedecendo ao delineamento inteiramente

casualizado. A semeadura foi realizada utilizando-se 4 sementes por vaso,

deixando-se uma planta após desbaste, tutorada com auxílio de estaca de bambu

(Figura 2). O controle de insetos e de doenças foi efetuado sempre que necessário.

Foram avaliados 16 descritores morfoagronômicos qualitativos e quantitativos,

referentes a descritores de sementes, vagem e planta, recomendados pelo

International Plant Genetic Resources Institute (IPGRI, 2001), hoje conhecido como

Bioversity International (www.bioversityinternational.org).

Os descritores quantitativos utilizados foram: número de dias desde a

emergência até a floração (Flo), comprimento da vagem (CVg) largura da vagem

Figura 2. Experimento conduzido em casa de vegetação – Vista geral. Fonte: BURLE, M. L., 2010.

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54

(LVg), número de lóculos por vagem (NLoc), número de sementes por vagem

(NSVg), comprimento (CompS), largura (LargS) e espessura da semente (EspS).

A análise foi realizada de acordo com o delineamento inteiramente

casualizado, com duas repetições, conforme o modelo estatístico:

Yij = µ + ti + eij;

em que:

Yij: valor observado da parcela que recebeu o tratamento i na repetição j;

µ: média geral;

ti : efeito do tratamento i;

eij: erro experimental associado à parcela que recebeu o tratamento i na repetição j.

As médias foram agrupadas pelo teste de Scott e Knott a 5% de

probabilidade.

3.2.1.1.1 Caracterização das sementes

A caracterização física das sementes foi realizada por meio das mensurações

referentes ao comprimento, largura e espessura da semente. Essas mensurações

foram tomadas em milímetros e determinadas com paquímetro digital, em dez

sementes tomadas ao acaso.

Quanto à forma, a classificação das sementes foi realizada em função do

índice J, obtido pela relação entre comprimento e largura (C/L), em: esférica (1,16 a

1,42), elíptica (1,43 a 1,65) e oblonga/reniforme curta (1,66 a 1,85). A classificação

quanto ao perfil ocorreu em função do índice H, com base na relação

espessura/largura (E/L), em: achatada (menor que 0,69), semi-achatada (0,70 a

0,79), e cheia (>0,80), segundo Puerta Romero, citado por Vilhordo et al. (1996).

3.2.1.1.2 Análise Multivariada

Para o estudo da divergência genética entre as 166 subamostras, foram

utilizadas as Análises Multivariadas por meio dos métodos de agrupamento e das

variáveis canônicas. Para a realização da análise de agrupamento empregou-se

como técnica o método de Tocher, citado por Rao (1952), adotando como medida de

dissimilaridade a distância generalizada de Mahalanobis. As variáveis canônicas,

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55

quando utilizadas em estudos de diversidade genética, têm como objetivo identificar

indivíduos ou grupos similares por intermédio de uma dispersão gráfica. Estudou-se,

ainda, a importância relativa dos caracteres quantitativos avaliados para a

diversidade genética adotando-se o método de Singh (1981).

A análise dos descritores qualitativos forma da semente (FS), cor de fundo da

semente (CFu), cor padrão (CPa), segunda cor padrão (SCPa), padrão do

tegumento (PTeS), curvatura da vagem (CurVg) e hábito de crescimento (HC),

consistiu na obtenção da matriz de dissimilaridades, com variáveis multicategóricas.

Para obtenção dessa matriz, foi utilizada a moda de cada variável por subamostra,

sem repetição. Posteriormente, realizaram-se as análises de agrupamento pelo

Método de Tocher.

3.2.1.2 Experimento 02

As 26 subamostras oriundas da reserva indígena Krahô foram semeadas em

vasos, sem repetição, em função da não disponibilidade de material para plantio em

delineamento experimental. Este experimento foi mantido em telado, a manutenção

das plantas foi realizada como verificada para o experimento 01, conduzido em casa

de vegetação.

3.2.1.2.1 Análise Multivariada

A fim de verificar a variabilidade genética presente no BAG de feijão-fava da

Embrapa Cenargen com a incorporação das subamostras coletadas na Reserva

Krahô, foi realizada a análise de agrupamento utilizando-se todas as 192

subamostras avaliadas. Para a realização dessa análise de agrupamento empregou-

se o método hierárquico UPGMA, adotando como medida de dissimilaridade a

distância euclidiana média, considerando os valores médios obtidos para os

caracteres quantitativos floração, peso de 100 sementes, comprimento, largura e

espessura da semente, para cada uma das 192 subamostras avaliadas.

As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio dos programas

GENES (Cruz, 2001) e SAS (SAS Institute, 1989).

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3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.3.1 Diversidade baseada em caracteres quantitativos

A análise de variância foi realizada apenas para os caracteres Flo, CVg, LVg,

NLoc, NSVg, CompS, LargS e EspS, avaliada nas 166 subamostras em casa de

vegetação, com repetição. Verifica-se que houve diferença significativa entre as

médias das subamostras de feijão-fava (P<0,01), para todos os caracteres avaliados

(Tabela 2), indicando a presença de variabilidade genética entre os 166 genótipos

estudados, podendo-se selecionar aqueles com características desejáveis para o

pré-melhoramento.

Tabela 2. Estimativas dos quadrados médios, médias, limites inferiores e superiores obtidos nas análises de variância dos caracteres avaliados em subamostras de feijão-fava da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. Caracteres: floração (Flo), comprimento da vagem (CVg), largura da vagem (LVg), número de lóculos por vagem (Nloc), número de sementes por vagem (NSVg), comprimento da semente (CompS), largura da semente (LargS) e espessura da semente (Esps).

O conhecimento da variabilidade genética presente em Bancos de

Germoplasma é importante, pois esses são repositórios de material genético de uso

imediato ou com potencial de uso futuro. Tal variabilidade é indispensável,

considerando-a como fonte de genes de interesse, pois permite a obtenção, via

melhoramento genético, de variedades mais produtivas, resistentes e adaptadas aos

mais diferentes ambientes.

Os coeficientes de variação (CVs) obtidos variaram entre 5,49 (comprimento

da vagem) e 9,29 (número de sementes por lóculo), sendo considerados

QM

F.V G.L Flo

(dias) CVg (mm)

LVg (mm)

Nloc

NSVg

CompS (mm)

LargS (mm)

EspS (mm)

Sub Amostras 165 1474,07** 435,32** 14,00** 0,25** 0,26** 15,72** 5,04** 0,83** Resíduo 166 63,19 12,49 1,05 0,05 0,07 1,02 0,39 0,19 Média 95,87 64,30 14,46 2,79 2,76 12,38 9,15 5,55

LI 26 42,5 8,4 1,6 1,3 8,28 6,54 3,52 LS 184 129,17 27,32 4 4 22,53 14,17 7,5

CV% 8,29 5,49 7,10 8,41 9,29 8,17 6,79 7,86

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satisfatórios para os caracteres avaliados, demonstrando existir boa precisão

experimental na avaliação das características consideradas.

Com base na média dos descritores (Tabela 3), observa-se que Flo

apresentou médias variando de 28 (G26200) a 154,5 dias (BF143), sendo

estabelecido nove grupos de genótipos (grupo a ao grupo i). O grupo a foi formado

pelos genótipos com floração mais tardia, compreendendo quatro subamostras

(BF143, BF98, BF61 e BF141), e o grupo i, formado pelas subamostras mais

precoces, englobando todas as subamostras do Centro Internacional de Agricultura

Tropical e a subamostra BF87.

3.3.2 Diversidade baseada em caracteres das sementes

Com relação à caracterização das sementes, este estudo mostra ampla

variação para o de comprimento e largura das sementes, com valores de 8,61 a

21,03 mm e de 6,56 a 14,03 mm para comprimento e largura de sementes,

respectivamente (Tabela 3).

Entre as 166 subamostras avaliadas, verifica-se que os maiores valores

médios para comprimento de semente foram das subamostras BF156, BF105,

BF147, BF148, BF151, BF174, BF175, BF56 e BF62, sendo incluídas no grupo a.

Tais valores são maiores que os informados por Santos et al. (2010), que realizaram

estudo de caracterização de sementes de 27 subamostras de feijão-fava, do Banco

de Germoplasma da Universidade Federal do Piauí, e encontraram médias de

comprimento e largura da semente variando de 9,66 a 18,52 mm e de 7,41 a 11,83

mm, respectivamente. Resultados também menores, forma encontrados por Santos

et al. (2002), estudando a morfologia de vagens e sementes de 8 variedades locais

de feijão-fava do Estado da Paraíba. Esses autores encontraram valores para o

descritor comprimento da semente variando de 7,8 a 17,5 mm e para largura da

semente de 5,8 a 11,7 mm. Isso sugere que o Banco de germoplasma da Embrapa

Recursos Genéticos e Biotecnologia possui subamostras com ampla variabilidade

morfológica. Segundo Vargas et al (2003), um dos principais critérios que é utilizado

para explicar a origem e a diversidade genética do feijão-fava é o estudo da variação

das características de sementes.

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Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

Subamostra Flo CVg LVg NLoc NSVg CompS LargS EspS BF7 41 h 61,785 i 14,29 d 3,315 b 3,315 a 10,695 e 8,435 e 5,62 a

BF15 96 e 75,96 g 15,495 d 3 c 3 a 9,655 e 8,38 e 5,135 b BF21 101,5 d 64,55 i 13,585 d 3,15 c 3,15 a 11,265 d 7,765 e 4,195 c BF25 86,5 e 77,7 g 15,43 d 3,43 b 3,43 a 12,04 d 9,525 d 4,68 c BF32 93 e 58,57 i 13,785 d 2,785 c 2,785 a 10,47 e 7,715 e 5,53 a BF36 102,5 d 83,47 g 19,87 b 3,07 c 3,07 a 12,315 d 9,705 d 4,295 c BF55 127 c 70,91 h 13,145 e 4 a 4 a 12,71 d 8,23 e 4,465 c BF56 131 b 96,175 e 16,635 c 3,05 c 2,95 a 18,71 a 13,4 a 5,285 b BF57 134,5 b 60,18 i 14,36 d 3,05 c 3,05 a 10,895 e 8,58 d 6,37 a BF58 134 b 55,61 j 12,585 e 2,7 d 2,7 b 12,77 d 8,47 e 6,125 a BF59 118 c 55,585 j 13,04 e 3,1 c 3,1 a 9,755 e 7,91 e 6,19 a BF60 121 c 67,075 h 12,755 e 3,05 c 3,05 a 12,845 d 9,295 d 4,71 c BF61 143,5 a 72,385 h 17,685 c 2,4 d 2,4 b 16,325 c 10,885 c 6,05 a BF62 100,5 d 99,905 d 20,075 b 2,8 c 2,8 a 18,62 a 11,775 b 5,845 a BF63 83 e 92,355 e 19,155 b 2,74 d 2,64 b 18,245 b 12,01 b 6,025 a BF64 108,5 d 77,64 g 18,205 c 2,625 d 2,625 b 17,605 b 11,37 c 6,835 a BF65 102,5 d 91,965 e 20,045 b 2,65 d 2,65 b 18,28 b 11,635 b 6,065 a BF66 55,5 g 87,165 f 19,14 b 3,05 c 3,05 a 15,305 c 11,105 c 6,345 a BF67 72 f 74,4 g 16,735 c 2,4 d 2,35 b 14,275 c 10,12 c 6,005 a BF68 99,5 d 51,62 k 13,325 e 2,4 d 2,4 b 10,215 e 7,815 e 5,96 a

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS BF69 80,5 e 70,89 h 16,895 c 2,5 d 2,5 b 15,715 c 10,9 c 5,505 b BF70 104,5 d 54,63 j 12,04 e 2,44 d 2,44 b 13,61 c 9,775 d 5,445 b BF71 97 e 56,41 j 13,315 e 2,565 d 2,455 b 9,63 e 8,07 e 6,025 a BF72 101 d 66,595 h 14,975 d 3,05 c 2,95 a 11,7 d 8,25 e 5,45 b BF73 117 c 68,225 h 16,165 c 3,165 c 3 a 11,495 d 7,79 e 5,135 b BF74 108,5 d 62,225 i 15,5 d 3 c 3 a 11,28 d 8,67 d 5,97 a BF75 103 d 58,83 i 14,75 d 2,65 d 2,4 b 11,39 d 7,765 e 4,995 b BF76 78,5 e 65,86 h 12,575 e 2,95 c 2,95 a 10,77 e 7,695 e 5,475 b BF77 75 f 63,315 i 13,79 d 3 c 3 a 11,245 d 8,665 d 6,045 a BF78 74,5 f 59,825 i 14,5 d 3,1 c 3,1 a 10,685 e 7,915 e 6,51 a BF79 104 d 64,78 i 14,025 d 2,95 c 2,95 a 13,51 c 9,305 d 5,195 b BF80 115,5 c 57,68 j 13,21 e 2,6 d 2,6 b 9,19 e 7,635 e 6,17 a BF81 108 d 58,41 j 13,225 e 3 c 3 a 14,125 c 10,445 c 6,045 a BF83 110,5 d 49,435 k 13,06 e 2,4 d 2,3 c 9,22 e 7,675 e 5,32 b BF84 100 d 50,14 k 13,145 e 2,9 c 2,9 a 10,335 e 8,2 e 5,305 b BF85 98,5 d 62,84 i 14,05 d 3,4 b 3,05 a 10,475 e 8,06 e 5,745 a BF86 105 d 62,485 i 12,965 e 3,4 b 3,15 a 10,76 e 8,235 e 5,58 a BF87 35,5 i 58,125 j 12,135 e 2,89 c 2,835 a 9,945 e 7,98 e 5,08 b BF88 110 d 61,37 i 12,945 e 2,8 c 2,65 b 11,89 d 8,61 d 5,595 a BF89 102 d 62,93 i 12,655 e 3,35 b 3,3 a 9,715 e 7,275 e 5,625 a

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS BF90 100 d 72,43 h 15,035 d 3,15 c 3,15 a 10,63 e 8,28 e 5,06 b BF91 103,5 d 52,655 k 14,6 d 2,8 c 2,75 a 9,71 e 8,05 e 5,15 b BF92 112,5 d 63,695 i 16,015 d 2,565 d 2,565 b 14,135 c 11,24 c 5,185 b BF93 102,5 d 62,22 i 13,79 d 2,85 c 2,7 b 13,6 c 9,185 d 4,37 c BF94 108,5 d 46,025 k 11,725 e 2,445 d 2,445 b 8,75 e 7,63 e 6,48 a BF95 115,5 c 55,68 j 11,09 f 2,75 d 2,75 a 10,645 e 6,805 e 5,33 b BF96 109,5 d 45,885 k 14,4 d 2,19 e 2,19 c 10,64 e 8,25 e 6,005 a BF97 117,5 c 51,43 k 13,71 d 2,7 d 2,6 b 10,03 e 8,655 d 6,435 a BF98 151 a 59,56 i 12,78 e 3,05 c 3,05 a 11,23 d 9,025 d 5,405 b BF99 109,5 d 52,555 k 13,925 d 2,785 c 2,785 a 9,32 e 7,66 e 5,78 a

BF100 111,5 d 62,965 i 13,12 e 2,95 c 2,9 a 10,755 e 8,235 e 6,185 a BF101 118,5 c 59,875 i 13,24 e 2,9 c 2,9 a 11,52 d 7,725 e 5,85 a BF102 105 d 52,19 k 13,455 d 2,25 e 2,1 c 11,715 d 8,895 d 5,265 b BF103 102 d 46,18 k 11,75 e 1,94 e 1,94 c 10,515 e 8,375 e 5,265 b BF104 109,5 d 56,04 j 14,81 d 2,5 d 2,5 b 12 d 8,655 d 5,71 a BF105 117,5 c 71,73 h 16,79 c 2 e 2 c 20,205 a 13,28 a 5,11 b BF106 120,5 c 50,975 k 13,475 d 2,7 d 2,6 b 10,345 e 8,645 d 6,155 a BF107 82 e 47,09 k 12,605 e 2,8 c 2,8 a 9,755 e 7,95 e 5,94 a BF108 100 d 84,795 f 17,23 c 2,35 e 2,25 c 17,24 b 12,41 b 5,305 b BF109 126 c 60,785 i 14,73 d 2,915 c 2,915 a 11,275 d 7,935 e 5,035 b

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS BF110 106,5 d 51,13 k 13,325 e 3 c 3 a 9,285 e 8,09 e 6,145 a BF111 107 d 60,705 i 12,62 e 3,05 c 3,05 a 9,97 e 7,56 e 5,655 a BF112 109,5 d 70,72 h 14 d 3,165 c 3,165 a 15,705 c 10,53 c 5,655 a BF113 104,5 d 126,135 a 20,555 b 2,5 d 2,5 b 8,835 e 9,08 d 5,83 a BF114 110,5 d 51,085 k 13,2 e 2,7 d 2,7 b 8,835 e 7,285 e 5,865 a BF115 119 c 53,025 k 12,93 e 2,365 e 2,365 b 11,64 d 8,78 d 4,82 b BF116 108 d 49,795 k 11,555 e 2,55 d 2,55 b 12,045 d 9,125 d 5,945 a BF117 74,5 f 54,51 j 11,24 f 2,725 d 2,725 a 11,205 d 8,42 e 6,01 a BF118 87,5 e 57,765 j 14,65 d 2,25 e 2,25 c 13,22 d 9,63 d 6,72 a BF119 89 e 55,865 j 13,785 d 2,8 c 2,8 a 11,325 d 8,45 e 5,83 a BF120 101 d 49,765 k 11,96 e 2,8 c 2,8 a 9,625 e 8,07 e 5,625 a BF121 99,5 d 49,08 k 11,855 e 2,315 e 2,315 c 9,755 e 7,64 e 5,345 b BF122 101,5 d 48,815 k 11,885 e 2,1 e 2,1 c 9,34 e 7,945 e 6,775 a BF123 113 c 60,83 i 14,125 d 3 c 3 a 11,285 d 8,24 e 5,54 a BF124 101 d 47,915 k 12,725 e 2,9 c 2,9 a 9,71 e 8,065 e 5,375 b BF125 106 d 56,58 j 10,725 f 2,75 d 2,75 a 10,185 e 8,14 e 5,01 b BF126 111 d 56,5 j 13,56 d 2,75 d 2,55 b 11,055 d 8,27 e 5,815 a BF127 108 d 61,645 i 11,89 e 3,25 b 3,25 a 10,28 e 8,14 e 6,125 a BF128 108,5 d 48,79 k 13,145 e 2,45 d 2,45 b 9,845 e 8,06 e 5,675 a BF129 130,5 b 51,335 k 12,585 e 2,75 d 2,75 a 9,835 e 7,84 e 5,68 a

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS BF130 64,5 g 53,69 j 10,42 f 2,5 d 2,5 b 10,725 e 7,985 e 5,445 b BF131 108 d 55,395 j 11,825 e 2,94 c 2,875 a 10,65 e 7,81 e 5,295 b BF132 47,5 h 61,13 i 12,425 e 3 c 3 a 11,235 d 7,985 e 6,315 a BF133 42 h 50,56 k 9,79 f 2 e 2 c 14,275 c 8,135 e 6,42 a BF134 85 e 50,045 k 13,19 e 3,05 c 3 a 9,985 e 8,425 e 5,675 a BF135 54 g 76,705 g 13,445 d 3,165 c 3,165 a 11,255 d 8,145 e 4,86 b BF136 123,5 c 55,515 j 11,875 e 2,7 d 2,5 b 10,135 e 7,29 e 4,26 c BF137 110,5 d 52,13 k 11,83 e 2,835 c 2,835 a 8,615 e 7,4 e 6,15 a BF138 126 c 58,915 i 15,91 d 2,75 d 2,75 a 12,12 d 9,355 d 5,915 a BF139 108,5 d 73,995 h 15,43 d 2,95 c 2,9 a 13,76 c 10,14 c 4,325 c BF140 102 d 53,665 j 14,865 d 2,95 c 2,95 a 11,065 d 8,66 d 6,35 a BF141 141 a 88,82 f 21,16 b 3 c 2,75 a 16,755 b 12,655 a 4,96 b BF142 122 c 48,75 k 8,525 f 2,5 d 2,45 b 11,27 d 6,565 e 5,015 b BF143 154,5 a 51,6 k 13,03 e 2,7 d 2,7 b 10,205 e 8,355 e 6,22 a BF144 92 e 60,1 i 16,475 c 2,55 d 2,55 b 11,45 d 9,605 d 7,09 a BF145 97,5 e 77,045 g 15,445 d 2,55 d 2,45 b 12,36 d 10,045 c 6,57 a BF146 132,5 b 63,295 i 10,06 f 2 e 2 c 15,39 c 10,29 c 5,895 a BF147 107 d 95,55 e 18,55 c 2,73 d 2,73 a 18,825 a 12,79 a 5,23 b BF148 108,5 d 83,865 g 20,64 b 3 c 3 a 19,02 a 13,065 a 5,27 b BF149 111,5 d 75,49 g 17,065 c 2,3 e 2,3 c 16,61 b 12,25 b 5,725 a

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS BF150 126,5 c 44,03 k 13,465 d 2,125 e 2,125 c 9,285 e 7,93 e 5,97 a BF151 116 c 109,28 c 21,82 b 2,585 d 2,585 b 19,455 a 13,06 a 4,985 b BF152 80,5 e 61,505 i 15,185 d 2,45 d 2,45 b 13,705 c 10,725 c 5,74 a BF153 97 e 59,22 i 12,005 e 3 c 3 a 17,545 b 12,6 a 5,575 a BF154 126 c 55,375 j 13,73 d 2,9 c 2,9 a 10,715 e 8,075 e 5,305 b BF155 97 e 55,02 j 12,755 e 2,7 d 2,65 b 10,625 e 8,095 e 6,06 a BF156 103 d 114,975 b 22,27 b 2,735 d 2,635 b 20,91 a 13,575 a 5,035 b BF157 89 e 88,575 f 14,545 d 3,2 b 3,2 a 14,91 c 10,17 c 5,675 a BF158 96 e 52,395 k 14,22 d 2,8 c 2,8 a 10,155 e 8,73 d 6 a BF159 119,5 c 56,205 j 12,765 e 2,75 d 2,75 a 10,87 e 8,41 e 6,015 a BF160 96,5 e 54,545 j 12,98 e 3,05 c 3,05 a 10,03 e 7,91 e 6,015 a BF161 91,5 e 63,03 i 14,48 d 3 c 3 a 11,045 d 9,905 c 5,365 b BF162 100 d 100,64 d 19,435 b 2,55 d 2,55 b 17,125 b 11,895 b 4,96 b BF163 96 e 77,325 g 15,97 d 2,9 c 2,9 a 16,23 c 11,26 c 5,645 a BF164 109,5 d 63,46 i 14,175 d 3,1 c 3,1 a 12,63 d 8,715 d 5,225 b BF165 96,5 e 61,99 i 13,775 d 3,15 c 3,15 a 10,59 e 7,52 e 5,45 b BF166 97,5 e 56,15 j 13,93 d 3,1 c 3,1 a 9,97 e 8,005 e 6,13 a BF167 95 e 52,01 k 9,535 f 2,75 d 2,75 a 11,635 d 7,195 e 5,335 b BF168 126 c 59,28 i 13,21 e 2,45 d 2,45 b 13,665 c 9,685 d 5,505 b BF169 125 c 58,665 i 13,12 e 2,75 d 2,75 a 14,275 c 9,34 d 4,85 b

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS BF170 106,5 d 77,55 g 15,86 d 2,45 d 2,45 b 15,315 c 10,48 c 5,395 b BF171 107,5 d 82,56 g 16,245 c 2,9 c 2,9 a 15,325 c 10,42 c 4,95 b BF172 106,5 d 51,805 k 12,34 e 2,65 d 2,4 b 10,615 e 8,025 e 6,015 a BF173 108 d 59,24 i 13,265 e 3 c 2,95 a 11,165 d 8,46 6,13 a BF174 72,5 f 107,655 c 20,07 b 3 c 3 a 19,065 a 12,66 a 6,225 a BF175 86,5 e 116,355 b 27,025 a 2,585 d 2,585 b 21,025 a 14,025 a 5,46 b BF176 121 c 71,575 h 16,27 c 2,5 d 2,45 b 14,55 c 10,17 c 5,76 a BF177 98,5 d 69,73 h 15,21 d 2,9 c 2,8 a 13,125 d 9,35 d 5,415 b BF178 91,5 e 72,44 h 15,165 d 3 c 3 a 14,695 c 10,545 c 5,165 b BF179 51 h 64,44 i 15,605 d 2,25 e 2,25 c 14,62 c 10,715 c 6,46 a BF180 96 e 58,105 j 14,875 d 2,4 d 2,4 b 15,04 c 10,505 c 5,235 b BF181 98,5 d 71,07 h 14,675 d 3,315 b 3,315 a 9,545 e 7,635 e 5,77 a BF182 78 e 65,03 i 13,76 d 3,4 b 3,3 a 9,875 e 7,155 e 5,435 b BF183 90 e 69,875 h 13,01 e 3,8 a 3,8 a 12,905 d 9,33 d 5,75 a BF184 97 e 66,42 h 13,14 e 3,4 b 3,4 a 13,165 d 9,525 d 5,035 b BF185 104 d 79,685 g 17,475 c 2,8 c 2,8 a 14,955 c 10,59 c 5,49 b BF186 90,5 e 62,57 i 13,4 e 3,25 b 3,25 a 10,68 e 8,055 e 5,785 a BF187 104 d 65,97 h 13,89 d 3,45 b 3,45 a 12,255 d 8,91 d 6,24 a BF188 107,5 d 69,875 h 15,355 d 2,1 e 2,1 c 14,145 c 10,12 c 4,715 c BF189 91,5 e 62,15 i 14,125 d 3,1 c 3,1 a 11,19 d 8,38 e 5,855 a

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS BF190 118 c 57,71 j 14,38 d 2,7 d 2,65 b 10,51 e 8,575 d 5,525 BF191 107,5 d 59,675 i 14,08 d 2,8 c 2,75 a 10,665 e 7,765 e 5,465 BF192 97,5 e 59,95 i 14,615 d 2,45 d 2,45 b 12,32 d 9 d 5,42 BF193 87 e 67,515 h 12,21 e 2,625 d 2,625 b 12,43 d 8,53 d 4,8 BF194 89 e 52,79 k 12,6 e 2,75 d 2,75 a 9,735 e 8,235 e 6,52 BF195 91 e 59,75 i 14,16 d 3,1 c 3,05 a 11,04 d 8,755 d 5,715 BF196 103 d 50,95 k 11,995 e 2,93 c 2,93 a 11,97 d 8,925 d 5,35 BF197 124,5 c 52,905 k 13,825 d 2,95 c 2,95 a 9,6 e 8,15 e 6,34 BF198 81 e 58,965 i 13,71 d 2,8 c 2,7 b 11,19 d 8,65 d 5,785 BF199 48 h 85,715 f 18,4 c 3,3 b 3,3 a 15,72 c 11,7 b 4,785 BF200 111 d 64,12 i 13,63 d 3,1 c 3,1 a 11,195 d 8,92 d 6,845 BF201 38,5 h 68,355 h 16,645 c 2,1 e 2,1 c 15,67 c 12,125 b 5,33 BF202 39 h 57,1 j 12,8 e 3,2 b 3,2 a 10,385 e 8,335 e 6,415 BF203 51,5 h 52,21 k 13,735 d 3,05 c 3,05 a 9,44 e 8 e 6,46 BF204 46 h 61,215 i 13,62 d 3,265 b 3,265 a 11,07 d 9,02 d 5,99 BF205 39,5 h 58,325 j 12,265 e 2,7 d 2,45 b 11,395 d 7,55 e 5,2 BF206 41,5 h 50,93 k 13,085 e 2,915 c 2,915 a 9,44 e 7,395 e 5,8

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Subamostra Flo CompV LargV NLoc NSVg CompS LargS EspS G25137 35 i 69,185 h 15,52 d 2,85 c 2,85 a 14,43 c 10,29 c 4,04 c G25140 35,5 i 57,605 j 16,13 c 1,75 e 1,75 c 14,145 c 10,045 c 3,94 c G25142 31 i 88,54 f 20,495 b 2,445 d 2,445 b 16,965 b 11,665 b 4,6 c G25143 30 i 64,14 i 18,48 c 2,585 d 2,585 b 12,385 d 9,445 d 4,155 c G25165 29 i 69,04 h 15,815 d 3 c 3 a 13,955 c 10,355 c 4,035 c

G25633A 29,5 i 45,255 k 12,21 e 2,5 d 2,5 b 10,335 e 8,635 d 4,39 c G26200 28 i 63,705 i 15,815 d 2,55 d 2,55 b 12,44 d 9,615 d 4,235 c G26222 30 i 63,36 i 14,215 d 2,8 c 2,8 a 12,42 d 8,845 d 4,165 c G27059 26,5 i 54,235 j 14,84 d 2,35 e 2,35 b 13,42 d 9,89 c 3,805 c

Tabela 3. 1Médias dos oito descritores das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

1Médias seguidas pela mesma letra, em cada coluna, pertencem a uma mesma classe, de acordo com o teste de Scott-Knott (P<0,05). Flo – Número de dias para o início da floração; CVg – Comprimento da vagem; LVg – Largura da vagem; NLoc – Número lóculos por vagem; NSVg – Número de sementes por vagem; CompS – Comprimento da semente; LargS – Largura da semente; EspS – espessura as semente

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Quanto á forma e perfil, a partir das mensurações de comprimento, largura e

espessura da semente, prevaleceram à forma Esférica (139 subamostras) e perfil

Achatado (130 subamostras) (Tabela 4).

Segundo Baudet, (1977) e Castineiras, (1991), considerando-se a forma e o

peso de sementes podem ser reconhecidos três grupos de feijão-fava, sendo

denominados de “Batata” (sementes pequenas, com 35 a 50g para 100 sementes),

“Sieva” (sementes medias e planas, com 50 a 70g para 100 sementes) e “Grande

Lima” (sementes grandes, com 70 a 110g para 100 sementes). As subamostras

avaliadas no presente estudo foram classificadas segundo esse critério, observando-

se que predominam sementes do tipo “Batata” (77,71 %), com representantes

“Sieva” e Big Lima. Com relação às subamostras da reserva indígena Krahô, a

grande parte das subamostras (70,07 %) pertence ao tipo Lima Grande.

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Subamostra Forma Perfil Grupo* Subamostra Forma Perfil Grupo* BF7 ESF AC Batata BF81 ELP AC Batata

BF15 ESF AC Sieva BF83 ESF AC Batata BF21 ESF AC Batata BF84 ESF SAC Batata BF25 ESF AC Batata BF85 ESF SAC Batata BF32 ESF SAC Batata BF86 ESF AC Batata

BF36 ESF AC Lima

Grande BF87 ESF AC Batata BF55 ELP AC Batata BF88 ESF AC Batata

BF56 ESF AC Lima

Grande BF89 ESF SAC Batata BF57 ESF SAC Batata BF90 ESF AC Batata BF58 ELP CH Batata BF91 ESF AC Batata BF59 ESF CH Batata BF92 ESF AC Sieva BF60 ESF AC Batata BF93 ELP AC Batata BF61 ELP AC Sieva BF94 ESF CH Batata

BF62 ELP AC Lima

Grande BF95 ELP CH Batata

BF63 ELP AC Lima

Grande BF96 ESF SAC Batata BF64 ELP AC Sieva BF97 ESF SAC Batata

BF65 ELP AC Lima

Grande BF98 ESF AC Batata BF66 ESF AC Sieva BF99 ESF SAC Batata BF67 ESF AC Sieva BF100 ESF SAC Batata BF68 ESF SAC Batata BF101 ELP SAC Batata BF69 ESF AC Sieva BF102 ESF AC Batata BF70 ESF AC Batata BF103 ESF AC Batata BF71 ESF SAC Batata BF104 ESF AC Batata BF72 ESF AC Batata BF105 ELP AC Sieva BF73 ELP AC Batata BF106 ESF SAC Batata BF74 ESF AC Batata BF107 ESF SAC Batata BF75 ELP SAC Batata BF108 ESF AC Sieva BF76 ESF AC Batata BF109 ESF AC Batata BF77 ESF SAC Batata BF110 ESF SAC Batata BF78 ESF CH Batata BF111 ESF SAC Batata BF79 ELP AC Batata BF112 ObRc AC Sieva

BF80 ESF CH Batata BF113 ESF AC Lima

Grande

Tabela 4. Classificação das sementes quanto à forma, perfil e tamanho, em sementes das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

* Subamostras classificadas de acordo com o informado por Baudet, 1977 e Castineiras, 1991, quanto ao tamanho das sementes. Classificação das sementes quanto à: Forma (ESF: esférica, ELP: elíptica, ORC: oblonga/reniforme curta); Perfil (AC: achatada, SAC: semi-achatada, CH: cheia).

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Subamostra Forma Perfil Grupo Subamostra Forma Perfil Grupo BF114 ESF CH Batata BF146 ESF AC Batata BF115 ESF AC Batata BF147 ELP AC Lima Grande BF116 ESF AC Batata BF148 ELP AC Lima Grande BF117 ESF SAC Batata BF149 ESF AC Lima Grande BF118 ESF AC Batata BF150 ESF AC Batata BF119 ESF AC Batata BF151 ELP AC Lima Grande BF120 ESF SAC Batata BF152 ESF AC Sieva BF121 ESF SAC Batata BF153 ESF AC Lima Grande BF122 ESF CH Batata BF154 ESF AC Batata BF123 ESF AC Batata BF155 ESF SAC Batata BF124 ESF AC Batata BF156 ELP AC Lima Grande BF125 ESF AC Batata BF157 ELP AC Sieva BF126 ESF AC Batata BF158 ESF AC Batata BF127 ESF SAC Batata BF159 ESF SAC Batata BF128 ESF SAC Batata BF160 ESF SAC Batata BF129 ESF SAC Batata BF161 ESF AC Batata BF130 ESF SAC Batata BF162 ELP AC Lima Grande BF131 ESF AC Batata BF163 ELP AC Sieva BF132 ESF CH Batata BF164 ESF AC Batata BF133 ObRc CH Batata BF165 ESF SAC Batata BF134 ESF SAC Batata BF166 ESF SAC Batata BF135 ESF AC Batata BF167 ELP SAC Batata BF136 ESF AC Batata BF168 ESF AC Batata BF137 ESF CH Batata BF169 ELP AC Batata BF138 ESF AC Batata BF170 ELP AC Sieva BF139 ESF AC Batata BF171 ELP AC Sieva BF140 ESF SAC Batata BF172 ESF SAC Batata BF141 ESF AC Sieva BF173 ESF SAC Batata BF142 ObRc SAC Batata BF174 ELP AC Lima Grande BF143 ESF SAC Batata BF175 ELP AC Lima Grande BF144 ESF SAC Sieva BF176 ELP AC Sieva BF145 ESF AC Batata BF177 ELP AC Batata

Tabela 4. Classificação das sementes quanto à forma, perfil e tamanho, em sementes das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

* Subamostras classificadas de acordo com o informado por Baudet, 1977 e Castineiras, 1991, quanto ao tamanho das sementes. Classificação das sementes quanto à: Forma (ESF: esférica, ELP: elíptica, ORC: oblonga/reniforme curta); Perfil (AC: achatada, SAC: semi-achatada, CH: cheia).

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Subamostra Forma Perfil Grupo Subamostra Forma Perfil Grupo BF178 ESF AC Batata G25143 ESF AC Batata BF179 ESF AC Batata G25165 ESF AC Batata BF180 ELP AC Batata G25633A ESF AC Batata BF181 ESF SAC Batata G26200 ESF AC Batata BF182 ESF SAC Batata G26222 ESF AC Batata BF183 ESF AC Batata G27059 ESF AC Batata BF184 ESF AC Batata Indge01 ESF AC Lima Grande BF185 ESF AC Sieva Indge02 ESF AC Sieva BF186 ESF SAC Batata Indge03 ESF AC Sieva BF187 ESF SAC Batata Indge04 ESF AC Lima Grande BF188 ESF AC Batata Indge05 ELP AC Lima Grande BF189 ESF AC Batata Indge06 ESF AC Sieva BF190 ESF AC Batata Indge07 ELP AC Lima Grande BF191 ESF SAC Batata Indge08 ESF AC Lima Grande BF192 ESF AC Batata Indge09 ObRM AC Lima Grande BF193 ELP AC Batata Indge10 ELP AC Lima Grande BF194 ESF SAC Batata Indge11 ESF AC Lima Grande BF195 ESF AC Batata Indge12 ELP AC Lima Grande BF196 ESF AC Batata Indge13 ELP AC Lima Grande BF197 ESF SAC Batata Indge14 ELP AC Batata BF198 ESF AC Batata Indge15 ESF SAC Batata BF199 ESF AC Sieva Indge16 ELP AC Lima Grande BF200 ESF SAC Batata Indge17 ELP AC Lima Grande BF201 ESF AC Sieva Indge18 ELP AC Lima Grande BF202 ESF SAC Batata Indge19 ESF AC Lima Grande BF203 ESF SAC Batata Indge20 ELP AC Lima Grande BF204 ESF AC Batata Indge21 ObRc AC Lima Grande BF205 ELP AC Batata Indge22 ELP AC Lima Grande BF206 ESF CH Batata Indge23 ESF AC Batata

G25137 ESF AC Batata Indge24 ObRc SAC Batata

G25140 ESF AC Lima Grande Indge25 ObRc AC Lima Grande

G25142 ELP AC Batata Indge26 ELP AC Lima Grande

Tabela 4. Classificação das sementes quanto à forma, perfil e tamanho, em sementes das 192 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

* Subamostras classificadas de acordo com o informado por Baudet, 1977 e Castineiras, 1991, quanto ao tamanho das sementes. Classificação das sementes quanto à: Forma (ESF: esférica, ELP: elíptica, ORC: oblonga/reniforme curta); Perfil (AC: achatada, SAC: semi-achatada, CH: cheia).

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Em seu trabalho clássico sobre a origem e dispersão do Phaseolus lunatus L,

Mackie (1943) descreveu rotas e tipos de feijão-fava, baseando-se na morfologia da

semente e em informações etnobotânicas. Segundo esse trabalho e os resultados

obtidos, verifica-se predominância de subamostras com sementes achatadas e

médias, definidas como grupo “Sieva”, considerados pertencentes à rota Hopi; um

grande número de subamostras com sementes grandes e achatadas, principalmente

no material coletado na Reserva Krahô, que seria o material pertencente à

ramificação Inca e do grupo “Grande Lima”, e um grande número de subamostras

com sementes arredondadas (tipo “potato”), correspondente ao material da rota

Caribenha.

A hipótese de um único centro de origem do Phaseolus lunatus L., localizado

na América Central, proposta por Mackie (1943), é atualmente contestada, por

diversos estudos. Gutiérrez-Salgado et al. (1995), por exemplo, sugerem a

existência de genótipos que representem as duas domesticações: uma para

genótipos com sementes pequenas, conjunto gênico Mesoamericano, e outra para

genótipos com sementes grandes e achatadas, conjunto gênico Andino, além de

genótipos com tamanho intermediário de sementes. Esquivel et al. (1990),

estudando caracteres de sementes de 173 subamostras de Phaseolus lunatus L.,

encontraram além dos grupos “Batata”, “Sieva” e “Lima Grande”, sementes com

algumas características intermediárias a esses três grupos, capazes de formar

novos grupos: o Batata-Sieva e o Sieva-Lima Grande

Os resultados sugerem, considerando duas origens para a espécie Phaseolus

lunatus L., uma origem distinta para as subamostras coletadas na reserva indígena

Krahô, quando comparada com a grande parte das subamostras presentes no

Banco de feijão-fava da Embrapa e também com as subamostras provenientes do

CIAT avaliadas no estudo. As subamostras da reserva indígena Krahô,

considerando a classificação proposta por Mackie (1943) e Castineiras (1991), são

classificadas no grupo Lima Grande (Tabela 4), estando associadas ao grupo Andino

(conjunto gênico Andino).

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3.3.3 Diversidade baseada na análise multivariada

3.3.3.1 Dissimilaridade e características morfológicas quantitativas

discriminantes

As medidas de dissimilaridade genética, estimadas a partir da distância de

Mahalanobis, apresentaram uma elevada magnitude (0,95 a 938,63), indicando a

presença de variabilidade genética entre as 166 subamostras de feijão-fava

avaliadas (sem as subamostras Krahô; Tabela 5 - Anexo). As subamostras mais

divergentes entre si são BF113 e G25633A, enquanto a maior similaridade foi

observada entre BF84 e BF124.

A contribuição relativa de cada caráter para a dissimilaridade genética,

segundo o método de Singh (1981) (Tabela 6), mostrou que os caracteres:

comprimento da vagem (41,66), floração (23,32) e número de lóculos por vagem

(9,92) foram os mais eficientes em explicar a dissimilaridade entre as subamostras,

podendo ser priorizadas na escolha de materiais para fins de cruzamentos.

As variâncias (autovalores) e as variâncias percentuais acumuladas das

variâncias canônicas, relativos às 166 subamostras de feijão-fava e aos oito

caracteres, demonstram que as três primeiras variáveis canônicas explicam 82,09%

da variação (Tabela 7).

Caráter % Comprimento da Vagem 41,66 Floração 23,32 Número de Lóculos por Vagem 9,92 Largura da semente 6,70 Comprimento da semente 6,12 Espessura da semente 5,21 Largura da Vagem 4,13 Número de sementes por lóculos 2,94

Tabela 6. Contribuição relativa de oito descritores para a divergência genética entre 166 subamostras de feijão-fava, pelo método proposto por Singh (1981). Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Os resultados assemelham-se aos de Coelho et al. (2007), que para

caracterizar a diversidade genética de subamostras de feijão-comum (Phaseolus

vulgaris) observou que as três primeiras variáveis canônicas explicaram 83% de

toda a variação global. Resultado semelhante foi obtido por Fonseca e Silva (1999),

que avaliando cinquenta subamostras de feijão (Phaseolus vulgaris) do Banco Ativo

de Germoplasma (BAG-Feijão), da Embrapa Arroz e Feijão com base em dez

características quantitativas e fenológicas, verificaram que as três primeiras variáveis

canônicas explicaram 80,5% da variação total. Nos resultados obtidos por Benin et

al. (2002) e Fonseca e Silva (1997), as duas primeiras variáveis canônicas foram

suficientes para explicar 87,4% e 85,5% da variação observada, respectivamente.

3.3.3.2 Grupos de subamostras

Com relação à análise de agrupamento entre as 166 subamostras, pelo

método de Tocher, com base em oito caracteres quantitativos através da distância

generalizada de Mahalanobis, foram formados três grupos (Tabela 8).

Variância Variáveis canônicas Variáveis canônicas Percentual Percentual acumulada

1 24,18 47,88 47,88 2 12,67 25,08 72,96

3 4,61 9,13 82,09 4 2,95 5,84 87,94 5 2,50 4,95 92,89 6 1,47 2,91 95,80 7 1,28 2,53 98,33 8 0,84 1,67 100,00

Tabela 7. Variâncias, variâncias percentuais e acumuladas das variáveis canônicas obtidas de oito caracteres avaliados em 166 subamostras de feijão-fava. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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O grupo I, formado pela maioria das subamostras (96,38%) alocou quase

todas as subamostras oriundas do CIAT, com exceção da subamostra G25142.

Essas subamostras são caracterizadas por possuírem baixos valores para o

descritor número de dias para floração, e pequenos valores para comprimento e

largura de vagem. Dentre as subamostras oriundas do CIAT e avaliadas nesse

estudo, a que possui valores para comprimento e largura de vagem é a subamostra

G25142. Talvez por essa razão essa subamostra não tenha sido alocada com as

demais, no grupo I.

O grupo II foi formado pelas subamostras BF151, BF156, BF141, BF175 e

G25142, reunindo as subamostras que possuem valores elevados para o peso de

100 sementes, comprimento e largura da semente.

Grupo Subamostras Nº I BF84 BF124 BF120 BF160 BF155 BF99 BF166 BF110

BF114 BF158 BF128 BF91 BF140 BF68 BF119 BF173 BF194 BF137 BF71 BF32 BF111 BF195 BF189 BF191 BF74 BF123 BF59 BF100 BF186 BF190

BF159 BF127 BF80 BF83 BF104 BF131 BF165 BF89 BF154 BF200 BF187 BF101 BF198 BF126 BF88 BF106 BF134 BF196 BF192 BF121 BF164 BF72 BF197 BF116 BF102 BF129 BF97 BF96 BF107

BF125 BF94 BF172 BF138 BF79 BF81 BF115 BF57 BF177 BF181 BF90 BF77 BF161 BF118 BF117 BF70 BF184 BF76 BF95 BF103 BF122 BF168 BF150 BF78

BF21 BF75 BF60 BF58 BF86 BF180 BF152 BF183 BF93 BF178 BF112 BF176 BF193 BF73 BF182 BF92

BF15 BF144 BF136 BF169 BF139 BF167 BF185 BF163 BF145 BF25 BF170 BF188 BF69 BF130

BF171 BF67 BF98 BF85 BF157 BF64 BF149 BF143 BF55 BF132 BF61 BF153 BF109 BF142 BF204 BF36 BF179 BF203 BF135 BF108 BF7 BF206 BF202 BF87

BF205 BF146 BF65 BF63 BF66 BF148 BF147 BF105 BF62 G25633A G27059 BF199 BF201 G25143 G25137 BF162 BF133 G26222 G25165 G25140 G26200 BF56

BF174

160

II BF151 BF156 BF175 BF141 G25142 5 III BF113 1

Tabela 8. Agrupamento das 166 subamostras, estabelecidos pelo método de Tocher com base na matriz de dissimilaridade dos caracteres morfológicos quantitativos (Flo, CVg, LVg, NLoc, NSVg, CompS, LargS e EspS). Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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A subamostra BF113, formando um único grupo, destaca-se das demais por

possuir valores altos de comprimento e largura de vagem, contrastando com

pequenos valores de comprimento de semente, possuindo semente esférica,

achatada e de tamanho grande (Tabela 3). Considerando que genótipos

pertencentes ao conjunto gênico Andino são caracterizados por sementes grandes e

achatadas (FOFANA et al., 1997), poderíamos inferir que a subamostra BF113

pertence a esse grupo.

Com base em sete caracteres qualitativos multicategóricos, foi obtida a matriz

de dissimilaridade, e posteriormente o método de agrupamento de Tocher

possibilitando a formação de 15 grupos distintos (Tabela 9).

As análises multivariadas que empregam caracteres qualitativos facilitam o

estudo sobre a diversidade genética dos indivíduos mantidos em bancos de

germoplasma, gerando informações importantes para subsidiar a conservação e

utilização de subamostras. Isso se deve ao fato de muitos descritores morfológicos

qualitativos serem mais apropriados para avaliar a variabilidade genética dentro de

uma espécie, pois são, em geral, pouco influenciados pelo ambiente. Assim, ao

integrarmos esses tipos de descritores em uma análise multivariada de

agrupamento, foi possível descrever de outra forma os grupos genéticos da coleção

estudada. Esse novo agrupamento pareceu apresentar certa consistência, fato que

pode ser evidenciado pelos resultados da formação de alguns dos grupos com as

subamostras do CIAT, por exemplo.

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Grupo Subamostras Nº I BF36 BF142 BF93 BF167 BF55 BF113 BF61 BF162 BF170

G25140 BF70 BF178 BF90 BF124 BF96 BF189 BF112 BF123 BF161 BF119 BF121 BF135 BF136 BF64 BF125 BF154 BF157 BF174 BF141 BF190 BF57 BF72 BF74 BF81 BF131 BF106 BF198 BF103 BF144 BF118 BF114 BF145 BF147 BF151 BF152 BF153 BF156 BF78 BF160 BF150 BF175 BF108 BF137 BF71 BF138 BF187 BF129 BF130

BF196 BF110 BF140 BF68 BF166 BF181 BF128 BF134 BF91 BF101 BF69 BF87 G25142 BF176 BF184

73

II BF65 BF149 BF62 BF73 BF163 BF185 BF148 BF111 BF205 BF66 BF200 BF202 BF172 BF94 BF104 BF203 BF206 BF191 BF89 BF173 BF165 BF109 BF197 BF186

24

III BF88 BF164 BF60 BF99 BF107 BF92 BF100 BF116 BF127 BF117 BF120 BF126 BF79 BF146 BF194 BF204 BF179 BF168 BF115 BF98 BF193 BF133

BF77 BF76 BF171 BF32

26

IV G26222 G25633A G26200 G25165 BF80 G25137 G25143

7

V BF15 BF158 BF21 BF25 BF192

5

VI BF59 BF143 BF56

3

VII BF67 BF95 BF177 BF63 BF86

5

VIII BF84 BF139 BF155 BF7 BF182

5

IX BF105 BF199 BF201 BF169 BF180 BF58 BF188 7 X BF75 BF97 BF83

3

XI BF85 BF122 BF183 BF195

4

XII BF132

1

XIII BF159

1

XIV BF102

1

XV G27059

1

Tabela 9. Agrupamento de 166 subamostras feijão-fava, pelo método de Tocher, com base em sete descritores qualitativos multicategóricos. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Agrupamento de 166 subamostras feijão-fava, pelo método de Tocher, com base nos descritores qualitativos: forma, cor de fundo, cor padrão, segunda cor padrão, e padrão do tegumento da semente, curvatura da vagem e hábito de crescimento.

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No presente estudo esses tipos de caracteres foram eficientes em agrupar

subamostras similares. Isto aconteceu, por exemplo, com grande parte das

subamostras do CIAT que foram alocadas no grupo IV (Tabela 9). Essas amostras

possuem em comum a fato de possuírem hábito de crescimento determinado e

sementes com forma achatada (Tabela 10 – Anexo). Subamostras que possuem

hábito de crescimento determinado são importantes para programas de

melhoramento, visto que subamostras de crescimento indeterminado, apesar de

atingirem maior produção, exigem maiores cuidados, pois com um ciclo mais longo

há maiores riscos de incidência de pragas e doenças e quanto à condução

necessitam de tutoramento e mão-de-obra excessiva.

A formação de todos esses grupos, com base em caracteres qualitativos,

evidencia a grande variabilidade presente no Banco de germoplasma de feijão-fava

da Embrapa. Com relação a esses tipos de caracteres, Sudré et al. (2006)

concluíram que sua coleta é prática, econômica e demanda menor tempo quando

comparado a caracteres quantitativos e moleculares.

Vale ressaltar que o importante é que um Banco de Germoplasma seja

caracterizado o mais amplamente possível, pois apesar de diferentes grupos de

características serem utilizadas, cada uma tem sua importância singular. Merece

atenção o grupo IV, que de suas sete subamostras integrantes, seis pertencem ao

CIAT, demonstrando que a análise de agrupamento com dados desse tipo foi

eficiente, alocando a maioria das subamostras de procedência dessa instituição no

mesmo grupo.

3.3.3.3 Grupos de subamostras – com material indígena Krahô

Com a utilização do método hierárquico UPGMA, com base na distância

euclidiana, considerando todas as 192 subamostras (incluindo as subamostras

coletadas na reserva indígena Krahô), para cinco variáveis quantitativas (floração,

peso de 100 sementes, comprimento, largura e espessura da semente), foi gerado

um dendrograma (Figura 3), mostrando grande variabilidade genética entre as

subamostras avaliadas. Verifica-se, com base no dendrograma (Figura 3), que

grande parte das subamostras indígenas foi alocada em um mesmo grupo, ficando

todas proximamente relacionadas, integrando os grupos VII, VIII, IX e X.

Tais grupos, proximamente relacionados, possuem as subamostras com

características bastante similares, como altos valores para o peso de 100 sementes.

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O grupo X, por exemplo, foi formado pelas subamostras BF113 e Indigena04

denominada de Caranxô, pela tribo indígena. Essas subamostras possuem os

maiores valores para o peso de 100 sementes: 147,03 e 143,19 gramas,

respectivamente. Ao passo que as subamostras dos grupos VII, VIII e IX possuem

além de sementes grandes e achatadas, valores altos para a característica número

de dias para floração.

As características de sementes grandes e achatadas sugerem que essas

subamostras pertencem a conjunto gênico Andino (LIOI et al., 1998; LIOI e

GALASSO, 2002). Genótipos pertencentes ao conjunto gênico Andino são restritos,

geograficamente, ao Equador e norte do Peru, e se adaptam melhor a regiões secas

(BAUDOIN et al., 2004). Portanto, as subamostras oriundas da reserva indígena

Krahô, juntamente com outras subamostras do Banco de Germoplasma da

Embrapa, como por exemplo, BF113, BF151, BF141, BF61, entre outras (Tabela 3),

pertencem ao conjunto gênico Andino. Todavia, mesmo com representantes

pertencentes ao grupo Andino, com base nos caracteres de sementes, os resultados

sugerem uma predominância do conjunto gênico Mesoamericano nas subamostras

avaliadas.

Com exceção do genótipo G25140, que possui sementes grandes, todas as

subamostras oriundas do CIAT foram alocadas no grupo I, cujas sementes variam

de pequena a média, com pequenos valores para o peso de 100 sementes. Outra

característica que descreve bem essas subamostras é o reduzido período de

florescimento (≤ 60 dias).

Para programas de melhoramento tal característica é bastante importante,

fornecendo genes de interesse, haja vista que genótipos que florescem em curtos

períodos de tempo contribuem para o cultivo com mais de um ciclo, racionalizando

mão-de-obra e reduzindo custos, além de possibilitar a colheita mecanizada. Ao que

se refere à conservação, essa característica é de fundamental importância, pois não

é comum a ocorrência de subamostras precoces. Isso mostra que o banco da

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia conserva variabilidade suficiente para

futuros trabalhos de melhoramento genético com diferentes objetivos.

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Figura 3. Dendograma de dissimilaridades genéticas entre 192 subamostras de feijão-fava, obtido pelo UPGMA, utilizando-se a distância Euclidiana média, estabelecido a partir de cinco caracteres quantitativos.

I II III IV

V VI VII VIII X IX

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Os resultados demonstram que o método de agrupamento obtido a partir

da matriz de distância euclidiana foi eficiente em agrupar as subamostras

avaliadas. Filho et al. (2010), avaliando a consistência do padrão de

agrupamento de cultivares de feijão-comum, concluíram que o método de

agrupamento UPGMA, obtido a partir da matriz de distância euclidiana foi o

mais consistente para essa finalidade, o que evidencia que as matrizes de

distância euclidiana são eficientes em discriminar subamostras quando

utilizadas como medidas de distância para formação do dendrograma.

Em um programa de melhoramento poder-se-ia recomendar

cruzamentos entre as subamostras oriundas do CIAT, com baixos valores de

período de floração e as subamostras com valores elevados para peso de 100

sementes, como as subamostras BF113, BF174, BF156 e aquelas oriundas da

reserva indígena.

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3.4 CONCLUSÕES

As subamostras de feijão-fava avaliados apresentam divergência

genética entre si, sendo a maior distância encontrada entre a subamostra

BF113 e G25633A.

Os caracteres comprimento da vagem e número de dias para floração

foram os que mais contribuíram para a divergência genética entre as

subamostras avaliadas.

O método Tocher e o agrupamento UPGMA foram concordantes,

possibilitando verificar a variabilidade das subamostras pelo agrupamento das

mesmas.

A morfologia das sementes, das subamostras avaliadas, sugere a

existência de subamostras representativas dos três grupos descritos por

Mackie.

A Coleção de feijão-fava da Embrapa possui representantes dos dois

centros de domesticação: Mesoamericano e Andino.

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3.5 REFERÊNCIAS

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BENIN, G.; CARVALHO, F.I.F.; ASSMANN, I.C.; CIGOLINI, J.; CRUZ, P.J.; MARCHIORO, V. S.; LORENCETTI, C.; SILVA, J.A.G. Identificação da dissimilaridade genética entre genótipos de feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) do grupo preto. Revista Brasileira de Agrociência. v.8, n.3, p.179-184, 2002.

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Diversidade genética em feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) com base em marcadores moleculares SSRs.

RESUMO

A espécie Phaseolus lunatus L. é bastante polimórfica e sua diversidade e estrutura genética vem sendo estudada, principalmente no México, com uso de caracteres morfológicos, fenológicos e moleculares. No Brasil, apesar de importante fonte de alimento e renda para populações principalmente da região Nordeste, essa espécie ainda é pouco estudada. A falta de incentivo de órgãos competentes faz com que haja carência de informações relacionadas à caracterização molecular, não havendo relato algum da utilização de marcadores microssatélites em subamostras do germoplasma brasileiro. Assim, objetivou-se avaliar a diversidade genética da Coleção de Germoplasma de feijão-fava da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia através da caracterização molecular de subamostras, utilizando marcadores microssatélites. Foram testados 24 locos microssatélites, desenvolvidos para a espécie P. vulgaris. Utilizou-se marcação fluorescente com uso do iniciador tail universal M13, que se mostrou uma técnica eficiente permitindo economia de custos e rapidez na obtenção dos resultados. Destes conjunto de primers, 12 permitiram a obtenção de locos polimórficos com boa amplificação, sendo, portanto, utilizados para genotipar 192 subamostras. O número de alelos por loco foi elevado, variando de 5 (Bm155) a 15 (Bm170), com média igual a 8,33, resultando em um total de 100 alelos. A heterozigosidade esperada (He), com média igual a 0,68, foi alta e a heterozigosidade observada (Ho), com valor médio de 0,025, foi significativamente menor, indicando alta endogamia nas subamostras estudadas, verificada pelos valores índices de fixação ( f ). Dentre os marcadores utilizados o loco mais informativo foi Bm170, e em geral os marcadores utilizados são considerados muito informativos, sendo indicados para estudos com a espécie Phaseolus lunatus L. A análise através do programa Structure foi concordante com o agrupamento gerado pelo dendrograma baseado na distância Shared-Allele. Em geral, não houve relação entre diversidade genética e origem geográfica do local de coleta. Não se verificou a presença de duplicatas entre as subamostras analisadas.

Palavras-chave: Análise molecular; Diversidade genética; Locos microssatélites

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ABSTRACT

Genetic diversity in lima bean (Phaseolus lunatus L.) based on molecular SSRs markers.

The species Phaseolus lunatus L. is highly polymorphic, and their diversity and genetic structure has been studied, mainly in Mexico, using morphological, phenological and molecular characteristics. In Brazil, although important source of food and income for people mainly in the Northeast region, this species is still poorly studied. The lack of incentives for the competent bodies is such that there lack of information regarding the molecular characterization, there is no report of any use of microsatellite markers in the Brazilian germplasm samples. The objective was to evaluate the genetic diversity of germplasm collection of lima bean Embrapa Genetic Resources and Biotechnology through the molecular characterization of samples, using microsatellite markers. It was tested 24 microsatellite loci developed for the species P. vulgaris. It was used fluorescent labeling using the universal M13 primer tail, which proved to be an efficient technique allowing cost savings and speed in obtaining results. These set of primers, 12 allowed the preparation of polymorphic loci with good amplification, and is therefore used to genotype 192 hits. The number of alleles per locus was high, ranging from 5 (Bm155) to 15 (Bm170), with an average of 8.33, resulting in a total of 100 alleles. The expected heterozygosity (He), with an average of 0.68, was high, and observed heterozygosity (Ho), with an average value of 0.025, was significantly lower, indicating high inbreeding within samples studied, observed by the values of fixation indices (f). Among the markers used the most informative locus was Bm170, and in general the markers used are considered to be very informative and is recommended for studies of the species Phaseolus lunatus L. The analysis using the program Structure was concordant with the dendrogram generated by clustering based on distance Shared-Allele. In general, there was no relationship between genetic diversity and geographic origin of the collection site. It was found the presence of duplicates among the samples analyzed.

Keywords: Molecular analysis; Genetic diversity; Microsatellite loci

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4.1 INTRODUÇÃO

O conhecimento sobre a diversidade genética de uma espécie sempre

foi de interesse primário para muitos pesquisadores, sendo essencial para a

compreensão de sua estrutura genética, e imprescindível na definição de

estratégias de conservação, caracterização e uso.

A espécie Phaseolus lunatus L. é considerada bastante polimórfica

(ESQUIVEL et al., 1990), e sua diversidade e estrutura genética vem sendo

estudada utilizando-se caracteres morfológicos, fenológicos e moleculares

(MARTINEZ-CASTILLO et al., 2004; ZORO BI et al., 2003; MARTINEZ-

CASTILLO et al., 2008; MARTINEZ-CASTILLO et al., 2006). No Brasil, apesar

de importante fonte de alimento e renda para a população do nordeste

(SANTOS et al., 2009), estudos relacionados à diversidade e estrutura genética

do feijão-fava são escassos.

Considerando que a utilização dos recursos genéticos de forma prática e

consciente está relacionada às atividades de caracterização e avaliação do

germoplasma disponível, fica evidente a importância de estudos preliminares

visando o conhecimento sobre a variabilidade genética, visto que a mesma é

fator básico para a evolução das espécies e para o melhoramento genético.

Dessa forma, tal estudo é de grande valia, pois fornece informação sobre a

diversidade genética, podendo indicar a necessidade de intercâmbio e

introdução de novos genótipos.

Com o intuito de preservar a diversidade genética de feijão-fava e

promover sua posterior utilização, a Embrapa Recursos Genéticos e

Biotecnologia (Embrapa-Cenargen) estabeleceu um Banco de Germoplasma

(BAG de feijão-fava) com genótipos provenientes de diversas regiões do Brasil.

No entanto, esta coleção ainda não foi devidamente caracterizada quanto a sua

diversidade genética, embora estudos sobre compostos fenólicos e caracteres

morfológicos tenham sido realizados (QUINTANA et al., 2010; TEODORO et

al., 2010). Assim, é importante a condução de estudos a cerca da variabilidade

genética desta coleção, pois estes permitem identificar a necessidade de novas

introduções em virtude de estreita base genética ou até mesmo identificar a

estruturação da diversidade genética em razão de coletas concentradas em

determinadas regiões.

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Estimativas de diversidade genética são obtidas pelo emprego de

marcadores moleculares, visto que estes apresentam características

vantajosas como a velocidade de obtenção de dados, e sua independência de

fatores ambientais e fenológicos, quando comparados com os marcadores

morfológicos. Dentre os diversos tipos de marcadores moleculares, uma das

técnicas mais indicadas para o estudo do polimorfismo entre sequências de

DNA é a utilização de locos microssatélites, também denominados SSR

(Simple Sequence Repeats) - (LITT; LUTY, 1989), pois constituem uma das

classes de marcadores mais polimórficos disponíveis (BORÉM; CAIXETA,

2006).

Entre as várias características importantes dos SSRs que podemos citar,

destacam-se o fato de serem marcadores co-dominantes, multialélicos e

encontrados em alta frequência e com ampla distribuição nos genomas de

eucariotos (TÓTH et al., 2000). Outra característica importante desses

marcadores é a sua capacidade de transferibilidade, isto é, marcadores

desenvolvidos para uma determinada espécie podem, potencialmente, ser

utilizados em outra espécie filogeneticamente próxima (PRIMMER; MERILÄ,

2002). Assim, estudos de caracterização molecular de P. lunatus podem ser

enormemente beneficiados pelo grande número de marcadores SSR já

desenvolvidos para P. vulgaris, como já verificado por Campos et al. (2007).

Nenhum relato da utilização de marcadores SSRs em subamostras

brasileiras foi encontrado, sendo que esse estudo se constitui na primeira

avaliação molecular em germoplasma brasileiro de feijão-fava. Assim,

objetivou-se avaliar o grau de diversidade genética existente na Coleção de

Germoplasma de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) da Embrapa Recursos

Genéticos e Biotecnologia, utilizando a caracterização molecular de

subamostras dessa coleção.

4.2 MATERIAL E MÉTODOS

4.2.1 Material vegetal

Foram utilizadas 192 subamostras de feijão-fava da Coleção de

Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen),

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Brasília, DF (Tabela 1). Essa coleção conta com subamostras oriundas de

diversas localidades do Brasil (Figura 1), e também de outros países, de

coletas oriundas do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT).

4.2.2 Extração de DNA

A extração e quantificação de DNA genômico, e genotipagem dos

indivíduos foram realizadas no Laboratório de Genética Vegetal da Embrapa

Recursos Genéticos e Biotecnologia. O DNA foi extraído de folhas jovens de

acordo com o procedimento de CTAB 2% (DOYLE; DOYLE, 1987), porém com

uma adaptação, desenvolvida por Machado et al. (2002), que utiliza a máquina

Fastprep – BIO 101 SAVANT para a trituração do material vegetal ao invés da

maceração com nitrogênio líquido. A quantificação do DNA extraído foi

realizada em gel de agarose 1% corado com brometo de etídio por comparação

com padrões conhecidos de fago λ. O DNA foi diluído para 5,0 ng. µl-1.

4.2.3 Sistema primer tail e amplificação via PCR

Foram testados 24 marcadores microssatélites (Tabela 2),

desenvolvidos e otimizados para Phaseolus vulgaris L., incluindo alguns já

testados em P. lunatus L. (GAITÁN-SOLÍS et al., 2002; BLAIR et al., 2003; YU

et al., 2000). Os marcadores foram testados utilizando-se um método

econômico de fluorescência com iniciadores tail (SCHUELKE, 2000). Foi

adicionado á extremidade de um dos iniciadores (forward primer) uma extensão

não comum ao genoma de Phaseolus lunatus L. No presente estudo foi

utilizada a sequência do iniciador M13 de plasmídeo bacteriano. Essa

sequência é igual à de outro oligonucleotídeo marcado com fluorocromo (FAM

e HEX, que apresentam coloração azul e verde, respectivamente), denominado

iniciador marcado. O método de marcação consistiu em: primers forward dos

respectivos microssatélites foram desenhados adicionando-se uma cauda (tail)

contendo uma sequência M13 (5’-TGT AAA ACG ACG GCC AGT-3’). Os

corantes fluorescentes (FAM e HEX) foram anexados à extremidade 5' da

sequência do iniciador M13. Para a amplificação de cada loco foram utilizados

o iniciador forward (com tail), o reverse e o marcado com o fluorocromo,

envolvendo, assim, três iniciadores.

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As regiões do DNA genômico foram amplificadas no laboratório de

Sementes da EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia, em

termociclador ESCO (Swift Maxi), utilizando-se 20 ng de DNA genômico,

tampão de reação da PCR 1x (10 mM Tris-HCl, pH 8,4, 50 mM KCl), 250 µM

dNTP, 3 mM de MgCl2, 0,04 µM primer forward (com M13 tail), 0,16 µM primer

reverse, 0,16 µM fluorescent dye (com M13) e 0,5 U de Taq DNA polimerase

(Invitrogen®) e água ultra pura estéril suficiente para completar o volume de 20

µl. Os ciclos de PCR consistiram de 5 minutos a 94º C e 30 ciclos de 45

segundos a 94° C, 45 segundos a 56° C e 45 segundos a 72° C, seguida de 8

ciclos de 45 segundos a 94° C, 45 segundos a 53° C e 45 segundos a 72° C, e

uma extensão final de 10 minutos em 72° C.

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Loco Primer Forward – F (com M13) e Reverse - R Referência AG1 F:TGTAAAACGACGGCCAGTCATGCAGAGGAAGCAGAGTG (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:GAGCGTCGTCGTTTCGAT BM114 F:TGTAAAACGACGGCCAGTAGCCTGGTGAAATGCTCATAG (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:CATGCTTGTTGCCTAACTCTCT BM140 F:TGTAAAACGACGGCCAGTTGCACAACACACATTTAGTGAC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:CCTACCAAGATTGATTTATGGG BM141 F:TGTAAAACGACGGCCAGTTGAGGAGGAACAATGGTGGC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:CTCACAAACCACAACGCACC BM146 F:TGTAAAACGACGGCCAGTGAGATGAGTCCTTTCCCTACCC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:TGCAGACACAATTTATGAAGGC BM154 F:TGTAAAACGACGGCCAGTTCTTGCGACCGAGCTTCTCC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:CTGAATCTGAGGAACGATGACCAG BM155 F:TGTAAAACGACGGCCAGT GTTCATGTTTGTTTGACAGTTCA (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:CAGAAGTTAGTGTTGGTTTGATACA BM156 F:TGTAAAACGACGGCCAGT CTTGTTCCACCTCCCATCATAGC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:TGCTTGCATCTCAGCCAGAATC BM160 F:TGTAAAACGACGGCCAGT CGTGCTTGGCGAATAGCTTTG (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:CGCGGTTCTGATCGTGACTTC BM164 F:TGTAAAACGACGGCCAGTCCACCACAAGGAGAAGCAAC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:ACCATTCAGGCCGATACTCC BM170 F:TGTAAAACGACGGCCAGTAGCCAGGTGCAAGACCTTAG (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:AGATAGGGAGCTGGTGGTAGC BM172 F:TGTAAAACGACGGCCAGTCTGTAGCTCAAACAGGGCACT (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:GCA ATA CCG CCA TGA GAG AT

Tabela 2 – Identificação dos primers utilizados na genotipagem das 192 subamostras de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) da coleção de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

Continua

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Loco Primer Forward – F (com M13) e Reverse - R Referência BM183 F:TGTAAAACGACGGCCAGTCTCAAATCTATTCACTGGTCAGC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:TCTTACAGCCTTGCAGACATC BM189 F:TGTAAAACGACGGCCAGTCTCCCACTCTCACCCTCACT (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:GCG CCA AGT GAA ACT AAG TAG A BM211 F:TGTAAAACGACGGCCAGTATACCCACATGCACAAGTTTGG (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:CCACCATGTGCTCATGAAGAT BM212 F:TGTAAAACGACGGCCAGTAGGAAGGGATCCAAAGTCACTC (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:TGAACTTTCAGGTATTGATGAATGAAG BMd-12 F:TGTAAAACGACGGCCAGTCATCAACAAGGACAGCCTCA (BLAIR et al, 2003) GCA GCT GGC GGG TAA AAC AG BMd41 F:TGTAAAACGACGGCCAGTCAGTAAATATTGGCGTGGATGA (BLAIR et al, 2003) TGA AAG TGC AGA GTG GTG GA BMd42 F:TGTAAAACGACGGCCAGTTCATAGAAGATTTGTGGAAGCA (BLAIR et al, 2003) R:TGAGACACGTACGAGGCTGTA T BMd53 F:TGTAAAACGACGGCCAGTTGCTGACCAAGGAAATTCAG (BLAIR et al, 2003) R:GGAGGAGGCTTAAGCACAAA GATS 91 F:TGTAAAACGACGGCCAGTGAGTGCGGAAGCGAGTAGAG (GAITÁN-SOLÍS et al. 2002) R:TCCGTGTTCCTCTGTCTGTG PVag003 F:TGTAAAACGACGGCCAGTTCACGTACGAGTTGAATCTCAGGAT (YU et al, 2000) R:GGTGTCGGAGAGGTTAAGGTTG Pvat001 F:TGTAAAACGACGGCCAGTGGGAGGGTAGGGAAGCAGTG (YU et al, 2000) R:GCGAACCACGTTCATGAATGA PVatcc001 F:TGTAAAACGACGGCCAGTATGCATGTTCCAACCACCTTCTC (YU et al, 2000) R:GGAGTGGAACCCTTGCTCTCATC

Tabela 2 – Identificação dos primers utilizados na genotipagem das 192 subamostras de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) da coleção de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Continuação

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4.2.4 Análises dos locos SSRs

As reações de PCR foram realizadas separadamente para cada loco

microssatélite. Em seguida foram transferidos para uma nova placa 2 µl de produtos

de PCR, adicionando-se a este produto 2 µl de um mix contendo marcador interno

(ROX), desenvolvido por Brondani e Grattapaglia (2001), e tampão formamida (1:1).

Quando foram montados sistemas do tipo duplex, amostras de 1 µl dos produtos de

2 locos SSR marcados com diferentes fluorocromos e, quando possível, com

amplitudes alélicas distintas foram misturados com 2 µl de um mix contendo

marcador interno (ROX) e tampão formamida (1:1). Este mix foi desnaturado por 5

minutos a 95oC e submetido à eletroforese em gel desnaturante (7 M uréia) de

poliacrilamida 5% (Long Ranger 50%-Cambrex) em tampão TBE 1x por

aproximadamente 2 horas. Os produtos amplificados foram detectados em

analisador automático de fragmentos ABI 377 (Perkin Elmer).

As análises dos fragmentos, a detecção e a estimativa do tamanho de alelos

em pares de base foram realizadas com o uso do software GeneScan (Applied

Biosystems versão 3.1.2). Em seguida os valores foram importados para o software

Genotyper (Applied Biosystems versão 2.5.2) (Figura 1) para filtragem de picos,

interpretação e compilação final dos dados, definindo o genótipo de cada indivíduo.

Os valores alélicos, foram ajustados em categorias discretas, com o auxílio do

programa FLEXIBIN (AMOS et al., 2007), eliminando, assim, o problema de

padronização com uso de critérios pessoais.

Figura 1 – Exemplos das análises com marcadores SSR, utilizando o software Genotyper. Loco GATS91.

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4.2.5 Análise dos dados

O software Powermarker (LIU; MUSE, 2005) foi usado para realizar a análise

de diversidade, através da estimativa dos seguintes parâmetros: número médio de

alelos por loco polimórfico (Ap), percentagem de locos polimórficos (P), conteúdo de

informação polimórfica (PIC) e índices de diversidade [heterozigozidade média

observada (Ho), heterozigosidade média esperada (He) ou diversidade gênica, e

índice de fixação de Wright (f)]. A similaridade genética entre os acessos foi

estimada pelo compartilhamento de alelos, pela métrica Shared-allele distance

(CHAKRABORTY; JIN,1993).

O número médio de alelos por loco (Nm) foi calculado pela razão entre o

número total de alelos (A) e o número de locos analisados (L):

A porcentagem de locos polimórficos (P) foi calculado como se segue:

O loco foi considerado polimórfico quando apresentou o alelo mais comum em

frequência menor que 95%.

Diversidade genética, muitas vezes referida como heterozigosidade esperada

(He), pode ser definida como a probabilidade de dois gametas, tomados ao acaso de

uma população terem alelos diferentes em um determinado loco, sendo definida

como a diversidade genética de Nei (1973). Heterozigisidade observada (Ho),

representa a real taxa de indivíduos heterozigotos na população estudada. Dessa

forma, tem-se:

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95

em que pi = frequência alélica estimada do i-ésimo alelo; Pii = frequência estimada

do homozigoto ii. A estimativa média desses valores é calculada pela média

aritmética entre todos os locos analisados.

Também foi calculado o conteúdo de informação polimórfica (PIC –

Polymorphism Information Content), em função do número de alelos detectados, da

sua distribuição e frequência na população estudada. Esse valor fornece uma

estimativa do poder discriminatório do marcador por considerar não somente o

número de alelos por loco, mas também a frequência relativa desses alelos, sendo

expresso por:

em que pi é a frequência do alelo i na população. O cálculo é baseado no número de

alelos detectados por determinado loco e a frequência relativa de cada alelo.

4.2.6 Definição da estrutura da população

No presente estudo, para definir a estrutura da população, foi empregado o

método bayesiano através do software Structure versão 2.1 (PRITCHARD et al.,

2000). O programa foi executado com número de populações estabelecido a priori

(K) variando de K=1 a K=10. Foram executadas vinte simulações independentes

para cada K, usando o modelo “admixture”, frequências alélicas correlacionadas,

5.000 burn-in e 50.000 de MCMC (Markov Chain Monte Carlo). A determinação do

número K mais provável em relação aos propostos foi realizada utilizando valores de

∆K, segundo Evanno et al. (2005).

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96

4.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.3.1 Genotipagem dos acessos

Foram testados 24 locos microssatélites, marcados com fluorescência e

utilizados em PCR do tipo que usa iniciadores tail. Dentre os locos testados, 6 foram

monomórficos, 4 não amplificaram e 14 polimórficos (Tabela 3).

Loco Motivo Resultado

Tamanho Esperado

(pb)

AG1 (GA)8GGTA(GA)5GGGGACG(AG)4 Polimórfico 132

BM114 (TA)8(GT)10 Monomórfico 234

BM140 (GA)30 Polimórfico 190

BM141 (GA)29 Polimórfico 218

BM146 (CTGTTG)4-(CTG)4-(TTG)3(CTG)3-(CTG)4 Polimórfico 281

BM154 (CT)17 Polimórfico 218

BM155 (CA)8 Polimórfico 114

BM156 (CT)32 Polimórfico 267

BM160 (GA)15(GAA)5 Polimórfico 211

BM164 (GT)9(GA)21 Polimórfico 182

BM170 (CT)5CCTT(CT)12 Polimórfico 179

BM172 (GA)23 Não

amplificou 107

BM183 (TC)14 Polimórfico 149

BM189 (CT)13 Monomórfico 114

BM211 (CT)16 Polimórfico 186

BM212 (CA)13 Polimórfico 214

BMd-12 (AGC)7 Monomórfico 167

BMd41 (ATT)9 Não

amplificou 250

Tabela 3 – Identificação dos locos utilizados na genotipagem das 192 subamostras de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) da coleção do Banco de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

Continua

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97

A técnica de marcação fluorescente de produtos de PCR é cada vez mais

utilizada, sendo capaz de realizar uma discriminação mais precisa dos tamanhos

dos alelos, quando comparada com a genotipagem em gel desnaturante de

poliacrilamida corado com nitrato de prata. Masi et al. (2003) testaram a eficiência da

técnica de genotipagem por fluorescência utilizando 264 genótipos de feijão comum

e concluíram que a técnica foi eficiente e econômica em relação ao tempo de

execução, podendo ser utilizada em estudos de diversidade genética em coleções

de germoplasma. Oblessuc et al. (2009), desenvolvendo estudos com o objetivo de

adaptar a técnica de fluorescência, com uso do iniciador tail universal M13, para

aplicação em genotipagem de 380 linhagens de feijão-comum, concluíram que a

técnica utilizada demonstrou ser muito eficiente para análise multiplex, além de

proporcionar a redução de custos e ganho de tempo, aumentando a qualidade de

análise da genotipagem.

Vale ressaltar que dos 24 pares de primers, desenvolvidos para a espécie

Phaseolus vulgaris e utilizados no presente estudo, 17 (70,83%) foram testados,

informando polimorfismo, em apenas dois genótipos de Phaseolus lunatus L.

(GAITÁN-SOLÍS et al., 2002); e 7 (29,17%) desenvolvidos para P. vulgaris, (BLAIR

et al., 2003 e YU et al., 2000) sem que testes em outras espécies do gênero

Phaseolus tenham sido realizados pelos autores.

Os resultados apresentados mostram que a maior parte dos primers

desenvolvidos para P. vulgaris testados apresentam, com sucesso, transferibilidade

Loco Motivo Resultado Tamanho

Esperado (pb)

BMd42 (AT)5 Não amplificou 149

BMd53 (GTA)5 Monomórfico 105

GATS 91 (GA)17 Polimórfico 229

PVag003 (AG)8 Monomórfico 164

Pvat001 (TA)22 Não amplificou 239

PVatcc001 ATCC)3 (AG)2 (TAC)3 Monomórfico 171

Tabela 3 – Identificação dos locos utilizados na genotipagem das 192 subamostras de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) da coleção do Banco de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Continuação

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98

para P. lunatus, com exceção quatro dos primers (16,7%) (Tabela 3). Barrantes et al.

(2008) utilizaram cinco primers desenvolvidos por Yu et al. (2000) para Phaseolus

vulgaris, dos quais três apresentaram polimorfismo: PV-ctt001, PV-ctt004 e PV-

ctt006, demonstrando a possibilidade de transferência dos locos entre espécies

relacionadas, neste caso: P. vulgaris e P. lunatus. A transferibilidade de

microssátelites se dá devido à homologia da sequência de DNA, de duas espécies

filogeneticamente próximas, nas regiões que flanqueiam os microssatélites (NUCCI,

2007).

A genotipagem dos 192 indivíduos foi realizada utilizando-se os 12 locos

microssatélites que se apresentaram polimórficos e com bandas mais consistentes e

nítidas quando visualizadas em gel de poliacrilamida e analisadas no sequenciador

ABI 377 (Figura 2).

4.3.2 Frequências alélicas e diversidade genética

Com relação à diversidade genética nas subamostras estudadas, observou-se

considerável nível de multialelismo em todos os locos polimórficos. O número de

alelos por locos foi elevado, variando de 5 (Bm155) a 15 (Bm170), com média igual

a 8,33, resultando num total de 100 alelos para 12 locos analisados (Figura 3).

Figura 2 Exemplos de genotipagem de indivíduos de Phaseolus lunatus L. em analisador automático de fragmentos ABI 377. As bandas vermelhas representam o marcador interno ROX.

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Variação alélica semelhante foi encontrada por Martinez-Castillo et al. (2006),

que realizaram estudo com o objetivo de estimar a diversidade, estrutura genética e

fluxo gênico entre 11 populações silvestres de Phaseolus lunatus L., utilizando 8

locos microssatélites. Nesse estudo, os autores encontraram 59 alelos nas

populações, variando de 4 (Bm 160) a 16 (Bm 211), com uma média de 7,38 alelos.

Usando marcadores isoenzimáticos, Zoro Bi et al. (2003) encontraram uma média de

1,10 alelos por loco, menores, portanto que os informados no presente estudo. Essa

diferença pode ser explicada pelo fato de os microssatélites serem marcadores mais

informativos.

Entre os alelos encontrados nas subamostras, apenas 3 alelos apresentaram

frequência superior a 50%, o que evidencia a existência de grande variabilidade nos

genótipos estudados. A distribuição das frequências alélicas está representada na

Figura 4.

Figura 3. Número de alelos por loco para cada um dos 12 primers utilizados nesse estudo.

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100

Figura 4. Distribuição das frequências alélicas referentes aos 12 locos SSRs utilizados no estudo (continua).

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101

Figura 4. Distribuição das frequências alélicas referentes aos 12 locos SSRs utilizados no estudo (conclusão).

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Considerando o conceito de alelo raro que, conforme a literatura (VALOIS et

al., 1996), é aquele cuja frequência é inferior a 5% (0,05), no presente estudo foram

encontrados 52, entre as 192 subamostras avaliadas. O grande número de alelos

raros encontrados pode ter sido em função do número de indivíduos amostrados,

visto que em grandes amostras existe maior chance.

Os valores da heterozigosidade esperada (He) ou índice de diversidade

genética, equivalente ao índice de diversidade genética de Nei (1973), foram altos

em quase todos os locos avaliados, com valores variando de 0,43 (Bm155) a 0,85

(Bm170), com média 0,68 (Tabela 4). Isso reflete a grande diversidade genética

apresentada pelo Banco de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e

Biotecnologia, visto que essa medida quantifica a diversidade genética. Maquet et al.

(1997), utilizando marcadores enzimáticos, informaram um valor de He = 0,26, em

estudo utilizando 235 subamostras de P. lunatus L., da Coleção de Germoplasma do

CIAT. Com o uso de marcadores moleculares AFLP, Castiñeiras et al. (2007),

analisaram a diversidade de subamostras de feijão-fava e obtiveram valor de

He=0,119. Martínez-Castillo et al. (2008), utilizando marcadores ISSR, encontraram

valores de He=0,28, inferiores aos informados nesse estudo.

Embora nos estudos citados tenham se utilizado de diferentes marcadores

moleculares, os resultados obtidos mostram que há grande diversidade genética

presente nas subamostras avaliadas. Valores de índice de diversidade genética

semelhantes, por exemplo, foram encontrados por Martínez-Castillo et al. (2006),

informando He=0,69, em populações silvestres de feijão-fava. Altos valores como

estes podem estar associados ao conjunto gênico de feijão-fava não-domesticado,

visto que, de acordo com Martínez-Castillo et al. (2008), as espécies domesticadas

de feijão-fava possuem baixos valores de índice de diversidade genética.

A heterozigosidade observada (Ho) variou de 0 (Bm164) a 0,065 (GATS91).

Esses altos valores de He em contraste com baixos valores de Ho, indicam alta

diversidade genética nas subamostras estudadas e alta taxa de endogamia,

visualizada pelos altos valores dos índices de fixação ( f ) observados para cada um

dos locos analisados (Tabela 4).

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103

Os baixos valores de heterozigosidade observada nesse estudo já eram

esperados, tendo em vista o modo de reprodução da espécie, que, embora seja

mista, com uma taxa de fecundação cruzada maior que 5%, é uma espécie

predominantemente autógama. Em espécies autógamas, como o feijão, por

exemplo, são encontrados valores de Ho muito baixos ou mesmo nulos (BURLE et

al., 2010; BUSO et al., 2006).

Em feijão-fava, baixos valores de Ho também foram observados por

Ouédraogo e Baudoin (2002), que utilizando quatro locos microssatélites,

encontraram valores de Ho = 0,031 para 10 populações. Em contraste, Martinez-

Castillo et al (2006), realizando estudo em 11 populações selvagens de feijão-fava

na Península de Yucatan, México, encontraram valores de Ho = 0,670, maiores

portanto, que os valores apresentados no presente estudo. Uma das possíveis

explicações desta discrepância entre os resultados citados seja, talvez, que as

populações avaliadas por aqueles autores, pelo fato de estarem sendo mantidas em

ambiente natural, estejam sujeitas a ações de insetos polinizadores naturais, entre

outros agentes que possam contribuir para dispersão de pólen e, portanto para a

Loco Alelo de

maior frequência

Ta °C A He Ho PIC f

Bm164 0,50 56 5 0,63 0,000 0,56 1,00 Bm141 0,39 56 10 0,74 0,037 0,70 0,95 Bm183 0,44 56 5 0,66 0,000 0,59 1,00 Bm170 0,27 56 15 0,85 0,024 0,84 0,97 Bm146 0,37 56 5 0,74 0,000 0,69 1,00 Bm154 0,45 56 13 0,72 0,054 0,69 0,93 Bm140 0,41 56 12 0,73 0,000 0,69 1,00

GATS91 0,35 56 10 0,80 0,065 0,78 0,92 Bm156 0,44 56 7 0,72 0,048 0,68 0,93 Bm212 0,53 56 6 0,58 0,011 0,50 0,98 Bm160 0,47 56 7 0,60 0,058 0,52 0,90 Bm155 0,73 56 5 0,43 0,000 0,39 1,00 Média 0,45 56 8,33 0,68 0,025 0,64 0,96

Tabela 4. Identificação dos 12 locos utilizados na genotipagem da subamostras de Phaseolus lunatus L.

Ta°C – temperatura de anelamento; A – número de alelos; He – heterozigosidade esperada; Ho – heterozigosidade observada; PIC – conteúdo de informação polimórfica; f - índice de fixação.

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104

fecundação cruzada. Tal fato poderia justificar o excesso de heterozigotos

informados pelos autores, indicado pelo valor de Fis ( -0,31, P < 0,05). Resultado

esse que difere do encontrado por Zoro Bi et al. (2003), em estudo realizado no Vale

Central da Costa Rica, em populações selvagens de feijão-fava, que encontraram

um déficit de heterozigotos (Ho = 0,006), o mesmo ocorrendo com as subamostras

aqui avaliadas.

O conteúdo médio de informação polimórfica (PIC), calculados para estimar a

informatividade de cada “primer” entre as 192 subamostras, variaram de 0,39 (loco

Bm155) a 0,84 (loco Bm170), com média de 0,64. O PIC, descrito por Botstein et al.

(1980), é um indicador da qualidade do marcador em estudos genéticos. Segundo

esse autor, marcadores com PICs superiores a 0,5 são considerados muito

informativos, com valores entre 0,25 e 0,50 mediamente informativos, e com valores

inferiores a 0,25, pouco informativos.

Burle et al. (2010), para acessar a diversidade genética e estrutural de 279

amostras de feijão-comum, utilizaram 67 marcadores microssatélites, dentre os

quais estão alguns que foram utilizados no presente estudo. Esses autores, através

das análises genéticas obtiveram PICs de 0,28, 0,37, 0,41 e 0,83 para os locos

Bm212, Bm160, Bm156 e GATS91, respectivamente. Tais valores, quando

comparados com os valores de PIC para os mesmos marcadores, foram menores

que os informados neste estudo, com exceção do loco GATS91 apresentando maior

valor que o apresentado nesse estudo (0,78) (Tabela 4).

Dessa forma, os resultados demonstram que, com exceção do loco Bm155,

os marcadores utilizados são considerados muito informativos, sendo indicados para

estudos com Phaseolus lunatus L.

4.3.3 Estrutura genética: três sub-populações

Para melhor compreensão da estrutura genética do Banco de Germoplasma

de feijão-fava da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, foi utilizado o

programa Structure. Para a análise da diversidade sem hierarquização, empregando

a abordagem bayesiana realizada por esse programa, foram testados os valores de

K variando de 1 a 10. Observou-se a separação em dois e três grandes grupos

dentro da Coleção brasileira de feijão-fava (K=2 e K=3, respectivamente) mantida

pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Figura 5).

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105

Figura 5. Organização hierárquica de parentesco genético para as 192 subamostras de feijão-fava com base em 12 marcadores microssatélites, e analisados pelo programa STRUCTURE como descrito em material e métodos, ordenados na mesma ordem e classificados de acordo com valores de K variando de 2 a 5.

A divisão em dois grandes grupos, geralmente representando os conjuntos

gênicos Andino e Mesoamericano, é relatada em estudos com subamostras de

feijão-fava (GUTIÉRREZ-SALGADO et al., 1995; MAQUET et al., 1999; CAICEDO et

al., 1999; FOFANA et al., 1999). Entretanto, no presente estudo, a subdivisão em um

maior número de populações (K=3) foi bem suportada pelos resultados, verificados

pelo uso da abordagem baseada em modelo com diferentes simulações com os

valores de K predefinidos, onde o mesmo conjunto de 30 subamostras (cor amarela)

foi sempre atribuído ao mesmo grupo quando considerado K=2 e K=3 (Figura 5).

Isso pode ser verificado pelo fato de que, como mencionado por Evanno et al.

(2005), em muitas das simulações utilizando o programa Structure, maiores

probabilidades de subdivisão são identificados por altos valores de delta K. Com

base na estatística de Delta K, sugerida por Evanno et al. (2005) para detectar o

"melhor" K por meio de simulações realizadas pelo programa Structure, três

populações devem ser reconhecidas na coleção de feijão-fava estudada, uma vez

que o valor de delta K foi maior para K = 3 (Tabela 5). Outro aspecto que consolida a

subdivisão da coleção de feijão-fava estudada foi o fato de que o mesmo conjunto

K=2

K=3

K=4

K=5

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106

de 30 subamostras (cor amarela) identificadas com simulações também foi

identificado como pertencentes a um único grupo, bastante distinto, no dendrograma

construído pelo método de Neighbor-joining (Figura 6).

Além dos valores de delta K, outro aspecto que pode ajudar a definir um

número ideal de sub-populações e de expressar a estrutura das subamostras em

estudo, são os valores dos desvios-padrão das probabilidades nas diferentes

simulações. De acordo com os desvios-padrão encontrados no presente estudo, o

melhor número de populações para expressar a estrutura da amostra do estudo

seria de 3, e o pior número de populações seria 10 (o mais alto valor desvio-padrão

para K = 10) (Tabela 5).

Considerando os valores dos desvios-padrão entre as diferentes simulações,

notou-se que a subdivisão da amostra brasileira em três populações foi muito

consistente com baixo desvio padrão, com valor de 1.427217 (Tabela 5). Dessa

forma, considerando os valores de delta K mais altos como um indicador do melhor

número de subgrupos dentro de uma amostra maior, podemos concluir que a

coleção de feijão-fava da Embrapa estudada está representada por 3 sub-

populações genéticas.

K Médias das probabilidades Desvio padrão Delta K 1 -6.19,310 1,462621 - 2 -5.419,730 21,335296 10,666831 3 -4.875,730 1,427217 239,749865 4 -4.673,905 2,668229 15,819480 5 -4.514,290 7,849029 5,819191 6 -4.400,350 9,456744 3,470539 7 -4.319,230 17,904986 0,050265 8 -4.237,210 40,528936 0,244640 9 -4.145,275 29,972441 2,893491

10 -4.140,065 204,390638 -

Tabela 5. Probabilidades médias de modelos e desvio padrão e Delta K para simulações para diferentes valores de K

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107

Além da avaliação da estrutura genética através do programa Structure, foi

realizado um agrupamento através de Neighbor-joining, usando a distância métrica

de Shared-allele. Para comparar os resultados do agrupamento das subamostras

através do Structure com o dendrograma, a identificação dos genótipos foi definida

com a cor determinada pelo programa Structure para o grupo em que se enquadra

cada uma das subamostras. Pode-se observar uma grande concordância entre a

análise do dendrograma da análise de agrupamento de vizinho mais próximo (ou

neighbor joining) (Figura 6) e o gráfico gerado pelo programa Structure (Figura 7).

Figura 6. Neighbor-joining tree, baseado no compartilhamento de alelos pela métrica Shared-Allele Distance, implementado pelo programa PowerMarker. Cada ramo indica um indivíduo, onde as cores estão de acordo com a formação dos grupos gerados pelo programa Structure, considerando K=3.

Grupo I Grupo II Grupo III

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108

Figura 7. Teste de atribuição para 192 subamostras de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) avaliadas com (K=3). As subamostras estão representadas pelas barras verticais coloridas. A mesma cor em subamostras diferentes indica que eles pertencem ao mesmo grupo. Cores diferentes no mesmo indivíduo indicam introgressão de diferentes backgrounds genéticos na subamostra.

Observou-se que algumas subamostras tais como a BF177, por exemplo,

apresentam probabilidades de seu genoma estar associado a grupos diferentes

(cores diferentes na mesma subamostra – Figura 7), sugerindo hibridização entre

esses grupos.

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109

Observou-se que a alocação das subamostras de acordo com as modelagens

do programa Structure foi concordante com o agrupamento verificado através do

dendrograma (Figuras 6 e 7). Muitos estudos que têm utilizado o programa Structure

para verificar a formação dos grupos gerados pelos dendrogramas são, de fato,

consistentes, tais como em feijão (DÍAZ; BLAIR, 2006; BLAIR et al., 2007; BURLE et

al., 2010), em soja (JUN et al., 2008) e em arroz (GARRIZ et al., 2005), têm

encontrando correspondência entre os agrupamentos gerados pela análise de

agrupamento (dendrogramas) com os grupos formados através da análise dos

dados com o programa Structure.

4.3.4 Análise por meio do programa Structure e características

morfoagronômicas das três sub-populações

Com a formação de três grandes grupos, gerados pelo programa Structure,

pode-se destacar que o primeiro grupo (grupo I, indicado com cor azul nas Figuras 6

e 7) alocou todas as subamostras de crescimento determinado, o que inclui as

subamostras BF7 e BF32, denominadas genericamente e fava-moita, bem como

aquelas oriundas do CIAT.

O grupo III, o menor grupo gerado pelo programa Structure, reuniu todas as

subamostras da reserva indígena Krahô, além de outras subamostras tais como

BF36, BF170, BF171, BF176, entre outras. Essas subamostras são

consideravelmente distintas das demais subamostras que pertencem ao BAG de

feijão-fava da Embrapa, possuindo sementes grandes e achatadas, o que

provavelmente está relacionado ao conjunto gênico Andino (SERRANO-SERRANO,

et al., 2010), restrito, geograficamente, ao Equador e ao norte do Peru (BAUDOIN et

al., 2004). Espécies relacionadas a esse conjunto gênico apresentam grande valor

no contexto do melhoramento da cultura (MAQUET et al., 1999). Isso evidencia a

importância da conservação e caracterização dessa espécie por parte da Embrapa

Recursos Genéticos e Biotecnologia.

A fim de verificar se os grupos, identificados pela análise com o programa

Structure, baseados nos dados moleculares foram consistentes quando comparados

com os descritores morfoagronômicos, foram elaboradas as Tabelas 6 e 7.

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110

Grupo

Peso de 100 sementes

Comprimento da semente

Largura da semente

Cor de fundo da semente

Forma da semente

Perfil da semente

Número de dias até a floração

Hábito de crescimento

Local de coleta

“1” “cor”= azul N=135

17,52 - 72,54 g 35,25 g

8,58 - 22,53 mm 12,25 mm

6,72 - 14,13 mm 9,07 mm

Castanho - 37% Creme; Branco; Vermelho; Preto; Vermelho Púrpura; Rosa; Amarelo

ESF - 87 % ELP - 12,6 %

AC - 56,30 % SAC - 34,8 % CH - 8,9 %

26 – 153; 94,37

I - 8,1 % II - 9,7 % III - 82,2 %

Minas Gerais- 52,6 % Espírito Santo; Distrito Federal; EUA; Bahia; Paraíba; Filipinas Goiás; Mato Grosso; São Paulo Trinidade e Tobago; Pernambuco; Piauí; Rio Grande do Sul; Sergipe; Alagoas

“2” “Cor” amarela N=57

27,74 - 147,3 g 75,32 g

8,43 - 27, 09 mm 15,89 mm

6,59 - 15,80 mm 10,78 mm

Branco - 43 % Castanho; Creme;

ELP - 52 % ESF - 38,5 % ORC

AC - 94,8, % SAC - 5,2 %

50 – 150; 113,54

II - 87,8 % III - 12,2 %

Tocantins - 45,7 % Distrito Federal; Minas Gerais; Piauí; Paraíba

Tabela 6. Características morfoagronômicas de feijão-fava em grupos de subamostras (sub-populações), identificado com estrutura com K = 2 e com base em dados moleculares.

Forma da semente: (ESF: esférica, ELP: elíptica, ORC: oblonga/reniforme curta); Perfil (AC: achatada, SAC: semi-achatada; CH: cheia). Hábito de crescimento: (I – Determinada; II – Indeterminada semi-trepadeira; III – Indeterminada trepadeira). “Cor” de acordo com figura 5, K = 2.

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111

Grupo

Peso de 100 sementes

Comprimento da semente

Largura da semente

Cor de fundo da semente

Forma da semente

Perfil da semente

Número de dias até a floração

Hábito de crescimento

Local de coleta

“1” “cor”= azul N=55

17,51 - 53,88 g 36,42 g

8,58 - 19,70 mm 12,76 mm

6,91 - 14,05 mm 9,34 mm

Creme - 44 % Castanho ; Branco ; Preto ; Vermelho; Vermelho púrpura; Rosa

ESF - 83 % ELP - 17 %

AC - 67 % SAC - 32 % CH 1%

30 – 130; 80,18

I - 16,98 % II - 11,32 % III - 71,7 %

Minas Gerais- 41,5 % Espírito Santo ; Distrito Federal; EUA; Paraíba; Bahia; Filipinas; Goiás; Mato Grosso; São Paulo Trinidade e Tobago

“2” “Cor” = vermelha N=91

17,89 - 147,03 g 39,54 g

8,43 - 21,20 mm 12,11 mm

6,72 - 13,91 mm 9,06 mm

Castanho – 41 % Branco; Creme; Vermelho; Preto; Cinza; Amarelo

ESF - 82 % ELP - 16 % ORC - 2%

AC - 59,% SAC - 29,2% CH - 11,8%

35 – 151; 102,71

II - 8,6 % III - 91,4 %

Minas Gerais - 55 % Distrito Federal; Espírito Santo; Bahia; Piauí; Goiás; Alagoas; Mato Grosso; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Rio Grande do Sul; Sergipe;

“3” Cor=amarela N=46

27, 74 - 143,19 g 75,54 g

10,05 - 27,09 mm 16,58 mm

6,70 - 15,80 mm 11,02 mm

Branco - 44 % Castanho; Creme; Preto; Vermelho; Cinza; Verde

ELP - 47,7 % ESF - 39 % ORC - 13,3 %

AC - 92 % SAC - 8,8 %

54 – 150; 117, 35

III - 85 % II - 15 %

Tocantins - 57% Distrito Federal ; Minas gerais; Piauí; Paraíba

Tabela 7. Características morfoagronômicas de feijão-fava em grupos de subamostras (sub-populações), identificado com Estrutura com K = 3 e com base em dados moleculares.

Forma da semente: (ESF: esférica, ELP: elíptica, ORC: oblonga/reniforme curta); Perfil (AC: achatada, SAC: semi-achatada; CH: cheia). Hábito de crescimento: (I – Determinada; II – Indeterminada semi-trepadeira; III – Indeterminada trepadeira). “Cor” de acordo com figura 5, K=3.

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112

A Tabela 7 apresenta alguns valores dos descritores das subamostras de feijão-

fava estudadas e identificadas como pertencentes a três grupos ou populações. O

grupo “1”, identificado com a utilização dos marcadores moleculares, possui o menor

valor médio para o descritor peso de 100 sementes dentre os três grupos gerados,

apresentando também ampla amplitude para essa característica. Um aspecto bastante

interessante desse grupo é que todas as subamostras de crescimento determinado

ficaram alocadas nesse grupo. Essas subamostras possuem valores pequenos para o

descritor número de dias para floração, o que contribui de forma significativa para que

esse grupo possua o menor valor médio para esse descritor (média = 80,18 dias). As

subamostras desse grupo possuem sementes, em sua maioria, esféricas e achatadas

com variadas colorações, mas predominantemente de cor creme.

O grupo “2” que alocou o maior número de subamostras (47,39%) possui uma

amplitude de peso de sementes, variando de 17,89 a 147,03 g, porém com um alto

valor médio para o descritor número de dias para floração. Esse grupo possui

subamostras com sementes esféricas e de coloração predominantemente castanha. A

grande amplitude de peso de 100 sementes para esse grupo (17,89 - 147,03 g) sugere

a existência de uma mistura entre subamostras do conjunto gênico origem Andina e de

origem Mesoamericana.

As características morfoagronômicas identificadas no grupo “3” diferem das

apresentadas pelos dois grupos, pois apresentam um alto valor médio para o descritor

peso de 100 sementes. Esse grupo alocou o menor número de subamostras (46 no

total), com peso médio de 100 sementes de 75,54 gramas. A amplitude de peso de

sementes ficou entre 27 e 143g, o que também é de grande amplitude. As sementes

possuem em sua maioria a forma elíptica e perfil achatado, o que é coerente com as

descrições morfológicas do conjunto gênico Andino nessa espécie. O fato de nesse

grupo ter predominado acentuadamente o perfil de sementes achatadas também é

coerente com a literatura, que cita esse tipo de perfil para genótipos de P. lunatus L.

tipicamente pertencentes ao conjunto gênico Andino. A coloração foi

predominantemente branca.

Em geral não houve relação entre a localização geográfica e a alocação das

subamostras definida pelo programa Structure. Subamostras oriundas do estado de

Minas Gerais, do Espírito Santo e de outros locais ficaram amplamente distribuídas

entre os três grandes grupos (Tabelas 6 e 7).

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113

4.3.5 Estrutura genética e duas sub-populações: gene-pools Andinos e

Mesoamericanos

Considerando que estudos anteriores em Phaseolus lunatus L. têm demonstrado

a existência de dois grandes grupos, conjuntos gênicos Mesoamericano e Andino

(NIENHUIS et al., 1995; FOFANA et al., 1997), no presente estudo optou-se por

considerar a divisão da coleção de feijão-fava estudada em duas sub-populações

através do programa STRUCTURE, como apresentado na Figura 5 (K=2).

De acordo com Fofana et al. (1997), o conjunto gênico Andino é caracterizado

por possuir sementes grandes e achatadas, enquanto que o conjunto gênico

Mesoamericano possui sementes pequenas, achatadas ou arredondas. De posse

dessa informação, foi elaborada uma tabela com as características morfoagronômicas

dos dois grandes grupos gerados pelo programa Structure. Esses dados estão

apresentados na Tabela 6.

O grupo “1”, alocou a maioria das subamostras (70,31%), observando-se um

valor médio de 35,25 g, ao passo que no grupo “2” o valor médio desse descritor é

maior (75,32g). No grupo “1” grupo a amplitude de tamanho das sementes é de 17,5 a

72,5 g/100 sementes, que são tamanhos de sementes características de subamostras

com predominância do background Mesoamericano. No grupo “2”, observou-se uma

amplitude maior de tamanho de sementes (28 a 147 g/100 sementes.

Se considerarmos que as subamostras de P. lunatus L. de origem

predominantemente Andina possuem sementes de tamanhos maiores (por exemplo,

peso de 100 sementes > 70 g), então podemos concluir que esse grupo “2” (simulado

quando o programa Structure considera apenas dois grandes grupos na coleção

estudada) não é composto, apenas, de subamostras com background

predominantemente Andino.

Nota-se que à medida que aumentam as subdivisões, geradas pelo programa

Structure, se aumentado os valores de K (com K variando de 2 a 5), há certa

consistência do agrupamento das subamostras consideradas como pertencentes ao

conjunto gênico Andino (Figura 5). Maquet et al. (1999), realizando estudos para

investigar as relações filogenéticas entre subamostras silvestres de feijão-fava e

diferentes espécies do gênero Phaseolus com espécies de origem predominantemente

Mesoamericana e de origem predominantemente Andina, observaram que as espécies

selvagens de Phaseolus de origem Mesoamericana são filogeneticamente mais

distantes do feijão-fava quando comparadas com as de origem Andina, as quais

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114

apresentam maior similaridade com o feijão-fava. Isso explica, então, a consistência do

agrupamento das subamostras avaliadas nesse estudo e consideradas pertencentes a

esse conjunto gênico.

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115

4.4 CONCLUSÕES

Os marcadores SSRs desenvolvidos para Phaseolus vulgaris e utilizados nesse

estudo podem ser utilizados em estudos posteriores em P. lunatus L.

A técnica de marcação fluorescente com uso do iniciador tail universal M13, para

a genotipagem de subamostras de feijão-fava mostrou-se eficaz, além de permitir

economia de fluorescência.

As subamostras analisadas apresentam excesso de homozigotos em todos os

locos, sugerindo forte endogamia, resultado do modo de reprodução da espécie.

Dentre os marcadores utilizados o loco mais informativo foi Bm170 e o menos

informativo foi o Bm155.

O Banco de Germoplasma da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

possui subamostras representantes dos conjuntos gênicos Andino e Mesoamericano.

O BAG de feijão-fava da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

apresenta ampla variabilidade genética de feijão-fava, não havendo duplicatas nas

subamostras avaliadas.

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116

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ANEXOS

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121

Subamostra BF15 BF21 BF25 BF32 BF36 BF55 BF56 BF57 BF58 BF59 BF60 BF61 BF62 BF63 BF64 BF65 BF66 BF67 BF68

BF7 88,8 79,66 67,39 52,34 129,53 159,65 339,48 154,4 176,83 109,15 137,28 236,48 250,06 176,63 153,49 204,62 84,28 71,43 79,02

BF15 48,8 15,28 45,5 26,83 102,01 136,45 82,81 120,2 78,4 55,54 105,61 106,36 80,5 79,93 86 60,9 34,62 71,88

BF21 32,18 18,71 69,12 28,95 181,59 61,95 55,32 48,52 18,61 90,75 161,15 129,22 81,46 123,4 125,32 65,9 42,16

BF25 47,45 25,34 70,74 121,02 95,87 122,31 87,24 42,77 110,09 98,94 67,3 73,99 79,78 50,48 35,13 83,8

BF32 86,08 68,12 229,7 39,71 44,05 21,78 39,74 92,5 188,06 142,91 71,89 137,07 112,01 50,2 7,64

BF36 114,29 109,15 120,81 160,63 130,64 78,61 93,39 67,2 52,71 69,83 51,67 53,88 45,94 123,01

BF55 170,62 64,11 56,96 64,9 27,1 95,02 193,94 174,02 105,6 158,07 198,64 140,69 96,83

BF56 205,15 217,17 248,57 113,64 99,26 60,8 70,93 104,24 68,1 167,32 144,44 265,36

BF57 18,54 7,71 43,28 54,73 224,23 191,79 75,57 165,25 191,84 116,69 32,72

BF58 23,66 35,99 50,24 233,8 204,7 76,05 172,32 228,1 128,44 34

BF59 46,36 88,21 253,99 208,85 95,05 191,81 184,81 110,15 16,54

BF60 51,23 144,11 121,43 64,12 109,23 148,73 79,08 54,36

BF61 108 103,88 24,49 67,03 165,7 95,47 92,56

BF62 11,75 63,28 7,58 69,13 72,43 233,51

BF63 46,75 9,71 34,59 37,1 183,73

BF64 28,82 77,04 40,09 84,11

BF65 56,81 46,96 170,94

BF66 23,62 152,79

BF67 72,59

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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122

Subamostra BF69 BF70 BF71 BF72 BF73 BF74 BF75 BF76 BF77 BF78 BF79 BF80 BF81 BF83 BF84 BF85 BF86 BF87 BF88

BF7 74,91 112,09 73,49 72,85 119,62 79,49 99,68 42,78 25,8 27,15 86 110,44 106,23 105,15 73,15 104,7 100,55 11,24 105,02

BF15 51,78 89,72 43,04 33,41 53,8 46,88 65,75 31,86 37,55 66,57 52,14 49,99 91,52 73,36 89,22 77,11 64,4 90,36 50,34

BF21 47,18 35,74 43,34 15,01 28,04 32,12 26,75 21,49 34,45 51,49 10,4 48,36 43,86 42,22 35,1 61,76 38,91 80,43 23,13

BF25 35,04 77,54 59,34 30,3 52,54 50,44 63,71 29,85 33,81 65,44 35,92 75,24 73,12 86,82 81,37 72,78 57,46 73,48 50,31

BF32 42,53 27,99 11,26 11,78 34,45 10,86 24,08 13,54 9,9 13,97 16,08 17,3 31,8 16,99 14,16 53,16 36,47 58,83 18,6

BF36 48,96 127,65 95,76 55,21 61,09 73,87 84,99 79,71 81,53 112,75 71,03 106,24 122,36 121,21 131,29 109,53 101,97 145,65 86,77

BF55 107,15 71,29 94,82 43,58 38,62 61,01 59,95 77,28 91,34 106,04 35,15 87,6 57,63 87,36 72,3 72,85 45,44 177,01 44,79

BF56 136,24 189,77 222,17 164,93 167,26 197,94 202,66 203,72 221,61 290,72 148,5 219,34 185,75 252,6 279,68 221,42 193,21 340,12 156,84

BF57 97,97 46,59 31,25 36,63 39,52 15,01 49,99 79,04 63,4 64,22 40,22 16,06 27,67 26,2 34,64 59,72 39,01 179,66 25,66

BF58 97,39 25,95 49,95 47,02 52,7 34,36 50,37 80,89 78,95 82,07 32,23 32,13 24,89 33,15 38,4 88,25 57,69 188,89 26,46

BF59 93,94 38,11 17,85 30,57 43,09 10,96 42,77 55,8 40,38 37,66 35,28 10,74 23,57 14,33 14,46 50,33 30,66 128,6 22,61

BF60 54,63 23,66 49,82 27,82 39,07 37,43 43,96 45,72 56,87 86,91 10,92 44,2 28,4 46,9 50,15 74,78 42,62 136,21 16,98

BF61 69,58 67,21 94,49 67,13 63,23 61,98 80,4 121,89 119,27 140,77 52,92 76,21 63,62 91,23 111,25 130,67 104,82 256,46 58,15

BF62 84,34 201,88 205,77 136,05 146,4 176,16 179,86 152,71 172,51 219,56 138,03 210,61 206,02 252,93 270,3 222,85 208,5 260,51 164,66

BF63 48,77 158,45 153,6 99,28 117,31 135,98 134,63 111,58 119,75 161,09 104,73 173,02 159,18 201,63 213,06 165,04 157,57 185,38 125,18

BF64 28,23 69,17 81,96 49,59 61,9 52,89 74,99 81,29 73,62 90,88 43,12 80,96 61,14 102,4 106,98 114,2 97,47 177,53 58,55

BF65 50,44 147,32 153,13 95,68 105,99 122,82 131,58 118,93 128,36 164,41 95,55 156,97 148,46 190,23 203,83 177,36 163,57 220,37 119,93

BF66 45,1 164,03 124,85 92,89 129,18 114,73 139,51 81,1 72,14 98,43 110,06 154,87 155,77 183,32 176,1 152,45 151,8 101,79 135,14

BF67 11,7 77,71 57,98 42,92 75,15 60,1 68,88 34,8 33,84 59,01 49,68 78,27 87,38 93,73 100,62 104,17 94,95 72,77 63

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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123

Subamostra BF89 BF90 BF91 BF92 BF93 BF94 BF95 BF96 BF97 BF98 BF99 BF100 BF101 BF102 BF103 BF104 BF105 BF106 BF107

BF7 71,07 73,61 75,06 125,64 104,1 116,71 126,95 116,97 127,39 215,95 88,41 97,33 114,91 103,82 113,68 95,41 250,32 132,31 51,15

BF15 44,24 8,16 68,29 62,17 70,39 105,23 90,55 114,5 92,91 108,12 72,85 40,71 71,66 72,18 95,07 69,58 154,78 95,76 104,03

BF21 19,62 19,15 34,05 51 12,6 79,32 25,4 70,67 75,17 69,51 43,21 32,3 25,16 35,56 54,33 31,89 118,29 66,4 59,73

BF25 44,67 10,71 69,12 52,67 45,93 127,17 92,68 126,84 108,22 113,25 83,49 51,57 74,64 73,81 104,66 72,32 127,28 106,74 100,63

BF32 11,48 21,91 12,53 46,47 32,52 30,88 23,03 28,25 35,82 71,4 12,48 14,48 15,3 19,35 27,46 10,8 140,05 34,23 19,64

BF36 92,65 31,41 100,72 65,68 79,73 179,2 144,13 156,6 142,82 143,03 118,9 88,37 110,96 105,71 150,31 97,45 125,6 142,3 162,37

BF55 41,51 56,9 75,69 84,69 35,66 125,81 48,25 122,14 101,27 54,65 81,01 56,04 41,45 80,63 119,1 71,1 145,41 88,17 116,23

BF56 213,26 139,22 257,76 126,43 152,2 316,2 238,24 306,86 257,46 176 269,37 175,86 205,38 203,98 263,93 214,8 90,99 249,16 341,16

BF57 32,22 54,54 29,15 45,57 63,79 30,7 42,08 34,38 12,43 16,05 18,23 15 17,55 35,76 56,46 22,71 146,67 10,67 59,35

BF58 44,81 76,72 44,76 56,45 49,22 40,05 18,57 34,86 34,85 22,59 32,91 28,05 10,44 31,77 42,73 21,01 114,11 26,34 66,71

BF59 17,27 48,74 14,4 52,84 57,65 14 30,25 23,3 8,3 30,56 5,4 11,22 14 27,95 39,79 17,49 172,1 7,35 27,76

BF60 33,84 28,8 50,13 29,35 17,17 79,2 31,21 77,84 65,59 30,6 53,72 26,64 25,93 34,09 53,7 35,89 75,69 55,67 86,9

BF61 102,53 80,67 98,09 41,29 70,08 123,31 88,84 93,98 89,39 55,93 94,48 64,74 58,07 68,54 102,16 54,77 44,61 81,92 156,49

BF62 196,52 112,35 243,61 146,26 154,81 313,46 226,84 283,86 273,44 245,04 253,43 172,93 191,67 206,95 260,86 191,93 107,31 270,7 306,99

BF63 154,86 84,5 189,69 110,3 115,75 256,76 195,11 230,52 218,97 221,15 204,05 136,17 160,57 156,53 210,1 151,4 94,68 218,46 237,09

BF64 87,98 60,48 96,43 46,24 66,71 128,72 97,33 100,38 100,82 104,46 95,81 60,74 62,67 73,64 109,47 54,33 51,33 98,51 131,25

BF65 151,95 83,95 180,83 99,42 113,87 241,47 174,98 207,81 205,01 190,81 188,6 126,79 138,86 149,58 197,65 132,51 74,36 202,52 236,17

BF66 131,54 71,48 155,96 119,39 135,21 217,71 200,43 202,38 196,93 251,11 169,93 128,46 163,24 156,27 193,78 141,84 168,22 204,27 173,32

BF67 74,73 34,75 86,31 60,85 67,32 124,52 105,43 109,88 116,44 158,49 94,54 63,69 84,23 70,14 92,8 65,6 100,79 118,86 103,5

Continua...

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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124

Subamostra BF108 BF109 BF110 BF111 BF112 BF113 BF114 BF115 BF116 BF117 BF118 BF119 BF120 BF121 BF122 BF123 BF124 BF125 BF126

BF7 200,98 125,61 88,72 80,14 119,7 738,79 95,61 131,77 113,18 41,38 72,6 47,98 79,36 86,97 113,13 90,35 79,75 98,9 107,76

BF15 69,88 66,11 88,85 43,8 68,78 394,07 77,37 82,13 103,37 72,41 69,66 63,01 81,6 76,7 89,3 52,88 98,37 56,03 67,93

BF21 113,58 19,78 60,28 19,2 28,75 670,92 47,19 31,28 49,73 40,71 59,16 28,97 41,78 36,59 84,53 17,96 45,14 23 38,05

BF25 62,62 66,02 95,82 49,05 44,29 481,12 92,62 81,24 99,8 66,25 75,51 58,43 83,16 85,14 118,95 51,9 93,34 56,37 72,75

BF32 132,38 20,67 23,08 6,89 41,97 682,74 13,97 26,61 26,28 13,51 18,89 3,55 14,74 11,81 30,94 8,77 19,67 19,6 21,08

BF36 52,6 86,12 142,84 93,34 81,09 398,61 131,98 114,61 156,69 135,51 108,3 103,53 139,36 133,87 165,26 83,99 147,04 112,5 105,84

BF55 157,69 34,27 92,24 47,44 33,75 762,01 86,94 65,94 81,56 100,53 121,55 77,33 82,2 93,91 147,75 40,02 82,71 59,21 61,06

BF56 35,7 187,99 292,3 205,47 107,93 396,49 281,22 198,44 242,85 264,43 221,84 246,7 274,12 265,58 290,01 191,98 300,48 195,38 204,08

BF57 159,4 17,73 21,29 22,98 49,5 725,67 19,99 33,46 30,8 70,33 50,96 39,71 30,91 44,38 43,16 15,33 35,93 42,39 20

BF58 167,41 17,14 42,71 30,29 38,86 827,52 31,66 20,83 19,58 65,45 52,08 43,72 37,14 36,9 50,5 20,39 42,65 37,36 28,26

BF59 180,94 19,24 5,46 11,08 53,96 767,81 5,82 29,46 18,87 40,21 40,14 20,01 10,54 24,37 27,96 10,1 14,11 27,75 15,33

BF60 81,4 20,34 67,34 25,72 12,12 638 56,99 21,36 39,75 59,22 63,68 47,69 48,94 46,42 81,68 21,43 59,09 17,98 37,72

BF61 73,16 48 116,37 83,49 42,12 617,93 100,94 59,78 85,49 137,19 76,95 97,96 114,51 104,97 115,26 59,15 124,27 94,61 71,54

BF62 33,34 183,45 288,82 193,09 116,06 329,95 265,93 215,02 257,95 230,39 176,41 210,3 274,54 249,83 273,06 181,09 297,23 212,68 208,09

BF63 21,56 156,2 231,08 154,68 89,44 376,93 216,86 177,93 206,71 170,54 127,04 156,86 217,54 199,59 220,12 144,92 236,62 171,69 159,59

BF64 50,87 63,97 114,35 77,25 32,6 566,28 104,6 81,01 91,53 100,54 47,86 73,99 112,37 103,97 111,05 58,96 123 98,97 74,64

BF65 26,49 131,7 219,8 145,36 79,64 397,58 200,46 158,33 192,84 177,37 120,08 152,53 210,1 189,32 208,08 129,44 227,48 166,56 152,93

BF66 72,98 164,8 185,63 136,45 114,16 413,61 183,1 186,66 195,29 125,74 101,45 119,4 180,17 173,87 185,07 136,46 194,21 163,62 158,32

BF67 46,3 88,18 114,12 69,72 60,65 466,21 101,29 92 103,42 61,88 39,29 57,93 100,23 83,38 95,43 69,43 115,27 81,72 82,08

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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125

Subamostra BF127 BF128 BF129 BF130 BF131 BF132 BF133 BF134 BF135 BF136 BF137 BF138 BF139 BF140 BF141 BF142 BF143 BF144 BF145

BF7 88,06 98,94 149,79 43,09 92,49 13,14 98,18 49,26 50,44 155,11 100,62 133 122,89 78,32 320,86 197,65 238,62 77,71 129,37

BF15 50,57 84,59 99,24 78,97 69,59 82,41 194,48 91,69 43,31 84,46 75,54 77,56 34,78 90,36 132,83 163,41 146,18 63,76 21,03

BF21 32,57 48,2 52,98 46,75 18,49 68,76 125,05 51,94 62,73 27,7 52,75 51,82 25,99 56,49 176,27 60,03 106,2 87,52 89,26

BF25 54,33 94,83 110,31 72,37 65,13 71,78 176,91 82,21 31,07 83,79 92,15 82,72 18,81 90,51 126,1 159,23 167,57 81,28 44,2

BF32 16,61 16,22 32,79 25,68 12,19 37 93,44 20,67 70,45 41,93 19,07 31,12 52,07 19,35 207,69 67,3 81,08 33,26 68,87

BF36 108,1 134,39 148,86 145,97 117,01 142,04 264,85 139,68 77,75 119,63 143,39 96,47 31,88 128,19 76,2 228,16 194,55 100,25 52,5

BF55 50,85 94,44 68,41 124,3 41,82 146,12 220,04 97,06 137,53 43,25 86,75 70,39 51,49 89,68 165,55 74,42 100,68 146,97 140,67

BF56 200,2 270,97 249,71 282,09 218,8 314,74 398,69 307,88 207,84 196,37 272,09 194,46 78,15 279,21 53,25 288,85 259,58 244,34 102,28

BF57 19,72 25,45 9,86 109 27,09 133,28 214,8 51,27 178,82 47,48 19,62 8,11 75,24 23,79 160,33 83,84 14,3 44,89 84,66

BF58 32,7 29,82 12,74 95,53 21,99 137,27 160,85 67,66 189,53 36,65 33,26 22,17 80,81 40,35 201,1 32,98 22,59 79,37 118,5

BF59 9,07 11,85 7,09 71,68 13,49 91,67 168,65 23,63 148,88 43,2 4,65 14,95 81,21 10,9 208,42 70,36 27,42 37,69 92,38

BF60 28,84 52,48 41,68 73,52 23,01 115,04 167,42 75,04 101,41 25,16 54,36 39,68 15,45 68,25 128,96 57,41 70,84 92,46 70,74

BF61 89,8 92,92 76,71 169,31 86,9 204,13 246,02 146,79 200,57 85,94 109,61 41,05 54,38 97,95 79,57 126,92 75,02 96,12 80,82

BF62 205,97 263,86 272,77 237,35 223,15 225,85 297,11 290,13 130,81 225,03 272,35 199,25 86,89 254,95 97,48 302,29 313,34 200,91 85,31

BF63 164,54 212,29 232,97 177,19 178,03 160,96 232,82 219,83 91,79 188,76 222,64 163,33 64,98 198,98 93,45 269,42 282,18 147,83 57,92

BF64 83,03 99,23 105,04 126,42 89,3 126,89 173,31 124,47 127,84 113,12 112,96 55,8 49,99 85,87 97,75 152,43 128,1 66,83 53,28

BF65 158,07 196,44 206,96 190,08 169,42 182 244,46 223,04 119,22 177,99 210,12 138,5 63 185,94 83,57 245,56 242,69 141,94 64,22

BF66 144,6 184,33 228,31 130,53 169,36 88,39 190,93 161,41 51,33 214,15 189,02 162,34 90,8 157,8 171,72 297,31 298,32 100,89 60,58

BF67 81,45 96,81 131,95 64 88,64 56,67 115,17 100,32 40,17 117,62 107,53 90,62 46,21 94,29 150,41 172,35 190,51 56,49 29,27

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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126

Subamostra BF146 BF147 BF148 BF149 BF150 BF151 BF152 BF153 BF154 BF155 BF156 BF157 BF158 BF159 BF160 BF161 BF162 BF163

BF7 266,81 255,88 184,73 173,15 165,49 404,01 58,19 147,73 127,39 68,43 443,36 139,07 65,91 118,18 60,52 59,86 284,21 108,12

BF15 141,1 102,08 102,79 64,61 126,32 182,28 52,85 152,22 82,27 59,75 229,56 41,33 74,62 69,94 70,46 33,03 106,86 44,8

BF21 105,87 147,16 102,45 85,46 90,37 271,54 49,91 81,32 31,96 32,81 324,38 75,67 54,34 39,64 36,76 42,1 188,32 44,65

BF25 146,09 86,57 70,8 60,88 151,01 179,41 43,52 104,86 83,5 65,24 216,35 32,09 78,02 78,98 70,6 28,49 107,04 26,06

BF32 114,05 183,35 123,42 86,69 47,2 319,4 27,46 88,55 22,54 5,04 380,76 97,34 16,68 18,66 8,21 26,05 223,34 54,28

BF36 188,39 65,8 49,97 56,59 179,37 116,9 74,67 171,98 115,22 112,18 154,03 55,88 118,98 118,53 122,63 64,09 70,9 43,8

BF55 122,54 174,42 118,08 123,74 132,59 303,15 114,86 91,42 46,15 75,85 354,93 107,77 101,79 62,38 72,89 89,25 238,26 75,15

BF56 130,67 25,61 76,55 63,31 310,06 58,55 179,64 180,55 220,78 235,79 82,6 71,22 273,32 207,65 268,57 177,45 54,46 77,67

BF57 101,16 207,17 130,25 90,53 27,84 341,09 70,94 97,99 10,78 27,67 418,15 145,34 31,65 8,94 28,28 50,06 268,21 82,94

BF58 60,24 213,05 141,96 96,74 33,42 360,37 79,98 75,05 12,68 32,23 437,16 152,99 52,75 12,82 39,84 80,09 286,12 84,55

BF59 116,69 237,99 155,3 111,07 23,21 389,84 58,96 92,24 8,5 11,59 466,11 149,39 14,34 5,48 8,3 37,93 297,57 89,33

BF60 49,78 111,68 83,4 50,08 81,78 230,79 52,8 52,94 28,17 41,84 289,21 66,29 65,43 28,62 52,31 42,23 163,66 32

BF61 64,68 91,86 52,47 31,29 96,59 174,3 85,6 103,87 62,8 90,57 235,68 108,19 110,03 62,23 111,02 99,68 145,67 48,55

BF62 182,98 13,85 60,02 68,73 318,05 27,72 152,67 228,6 231,44 215,46 41,04 41,7 256,33 217,99 246,91 179 15,21 60,46

BF63 171,68 21,11 45,28 51,13 269,8 59,11 101,11 177,06 194,66 164,17 69,96 31,18 196,45 178,98 192,08 128,09 29,36 36,66

BF64 94,77 66,02 31,62 24,89 125,79 147,97 53,11 95,46 83,11 77,02 190,54 63,55 96,85 73,58 95,12 79,95 109,22 20,02

BF65 147,78 19,13 34,78 40,85 240,64 53,12 105,47 176,33 170,96 158,62 76,5 41,29 190,42 160,33 185,83 134,44 32,84 35,7

BF66 242,78 88,18 83,9 88,65 251,89 150,63 74,68 190,39 192,73 136,83 167,35 53,21 147,79 173,02 149,4 92,54 88,65 55,8

BF67 134,27 78,25 69,83 43,62 145,07 161,46 28,43 123,48 108,25 65,11 195 39,37 84,55 90,4 84,49 51,44 91,18 24,16

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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127

Subamostra BF164 BF165 BF166 BF167 BF168 BF169 BF170 BF171 BF172 BF173 BF174 BF175 BF176 BF177 BF178 BF179 BF180 BF181 BF182

BF7 88,85 55,57 59,95 105,02 158,02 159,57 147,06 148,93 112,42 85,91 265,59 437,89 151,77 79,64 77,6 44,02 94,27 66,79 34,22

BF15 56,65 45,98 66,28 118,73 84,87 110,39 42,17 40,51 88,18 56,68 140,22 263,74 48,24 27,1 36,54 78,69 86,68 14,33 44,96

BF21 9,84 12,56 41,44 33,95 40,96 30,67 53,24 48,59 51,88 30,88 234,94 385,5 47,33 19,1 24,75 92,67 36,31 31,82 27,04

BF25 43,19 41,83 68,71 105,47 82,69 90,39 40,41 28,89 94,42 59,06 128,43 255,55 52,3 20,18 15,18 69,95 66,1 24,89 37,63

BF32 13,34 3,29 9,94 31,03 38,97 45,5 64,61 75,26 27,92 10,84 257,54 415,77 47,32 20,58 34,68 55,79 30,11 19,87 18,01

BF36 77,45 82,8 113,02 181,1 112,31 126,63 44,28 32,44 139,28 100,99 105,82 163,34 52,48 41,43 43,03 105,65 96,87 52,41 84,51

BF55 27,37 46,38 77,24 67,62 59,53 36,87 93,2 74,75 78,37 53,61 287,43 447,88 71,73 51,66 59,89 187,38 81,36 67,15 68,71

BF56 170,33 220,65 266,66 280,22 149,58 173,19 67,8 54,67 240,9 202,72 101,75 175,82 88,32 121,66 106,9 237,3 181,63 180,16 244,58

BF57 28,75 38,06 25,86 78,07 28,86 44,97 91,78 103,05 29,32 13,18 325,05 472,23 43,17 47,74 72,81 141,62 62,28 46,23 75,35

BF58 25,03 43,49 45,06 40,72 13,18 16,58 87,8 104,17 34,04 23,1 349,94 514,35 45,95 56,05 75,73 147,43 46,12 76,94 92,26

BF59 23,71 21,53 8,33 52,49 35,96 47,78 104,39 116,26 19,09 5,46 345,84 517,32 60,28 46,14 69,6 118,4 55,86 36,75 49,66

BF60 13,98 34,82 57,98 49,26 15,13 16,41 35,19 34,39 52,91 30,35 224,89 375,47 25,05 21,66 22,93 115,74 35,6 46,32 65,29

BF61 56,23 93,74 108,06 132,08 31,62 47,89 39,48 51,27 96,12 71,13 208,38 287,05 13,84 54,13 63,68 148,21 60,02 99,2 145,37

BF62 159,56 182,41 239,99 260,29 174,01 193,72 48,29 39,48 249,23 198,76 21,97 69,6 84,25 101,34 91,12 154,59 166,01 143,93 189,61

BF63 125,86 141,16 185,89 215,27 146,61 166,11 36,98 32 191,8 154,21 26,08 91,93 67,13 67,47 58,76 96,24 122,32 110,92 138,38

BF64 51,58 73,04 90,51 121,74 52,74 68,83 24,98 34,57 98,28 65,49 126,53 214,31 16,97 34,19 35,99 75,69 48,27 73,15 101,68

BF65 112,79 134,99 178,92 206,18 123,31 141,72 28,44 26,59 189,03 144,84 44,25 96,5 49,49 67,34 61,34 112,94 112,62 110,29 149,69

BF66 126,63 114,29 140,19 206,91 176,2 199,49 73,52 70,47 185,02 138,83 59,95 148,5 102,82 72,11 61,81 48,31 123,83 81,6 94,79

BF67 64,05 58,71 81,77 112,77 86,51 108,81 27,49 37,31 100,11 72,17 97,2 205,72 43,79 26,85 25,97 20,96 55,18 47,05 58,73

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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128

Subamostra BF183 BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201

BF7 59,08 72,04 121,45 43,9 75,24 145,65 45,42 108,92 82,11 72,7 84,45 59,39 46,35 91,54 132,71 37,88 82,38 99,37 77,75

BF15 55,57 53,37 30,06 41,81 53,54 47 41,87 52,43 45,97 45,09 40,38 71,08 47,12 103,19 96,92 43,63 79,84 49,83 106,79

BF21 25,45 12,04 49,27 20,24 28,09 46,94 21,63 35,06 17,2 22,15 20,85 58,91 27,17 33,99 70,22 29,8 116,44 52,69 135,43

BF25 29,11 26,74 25,11 36,68 44,41 47,96 37,72 62,04 50,64 44,56 32,52 81,19 40,51 85,61 111,2 40,41 43 61,38 84,91

BF32 29,77 24,02 56,77 5,06 16,55 56,95 3,38 17,35 4,8 7,71 31,77 14,71 7,71 22,64 35,04 6,85 130,73 23,62 115,53

BF36 88,11 77,01 22,2 85,02 88,48 52,26 79,07 85,7 80,31 71,32 76,14 135,56 82,74 145,71 146,18 84,4 58,42 99,47 111,5

BF55 35,4 28,88 84,38 55,58 39,31 100,97 60,32 64,77 51,03 74,43 74,72 112,29 65,2 59,17 87,26 83,34 187,7 72,89 248,8

BF56 174,96 154,27 74,11 218,08 184,18 94,99 212,22 190,73 200,74 181,49 150,13 282,46 217,03 252,3 270 218,48 169,69 186,66 233,48

BF57 57,4 51,97 79,57 39,14 22,21 90,18 35,3 11,21 22,83 41,29 96,09 39,27 34,38 37,76 7,02 50,91 230,58 12,61 226,1

BF58 67,67 51,58 92,77 51,98 35,18 81,33 47,79 26,42 27,76 39,73 80,67 56,04 52,38 27,76 28,37 63,11 258,62 35,57 235,2

BF59 42,68 40,84 91,74 20,38 15,14 97,97 19,31 9,91 14,5 32,58 81,48 16,86 17,89 20,63 3,4 30,59 215,44 10,6 202,05

BF60 33,34 14,43 39,52 38,84 30,25 31,77 38,62 28,88 27,41 28,73 28,99 70,63 41,7 36,8 63,29 48,54 145,1 41,54 157,81

BF61 108,49 83,57 41,04 103,6 74,51 45,32 90,85 57,45 67,07 60,1 98,57 125,63 97,24 100,08 89,54 105,9 201,59 70,02 201,93

BF62 166,42 157,2 45,88 186,44 172,59 83,37 177,28 197,85 178,29 151,94 121,51 257,35 196,46 262,31 281,06 185,21 95,46 185 158,06

BF63 122,81 117,34 29,99 139,37 132,34 66,28 130,6 157,58 139,53 112,13 91,72 196,85 142,48 208,08 234,23 128,12 54,78 145,61 98,89

BF64 74,97 66,05 18,83 75,53 56,28 43,02 63,86 68,49 62,56 46,58 73,01 102,77 73,8 100,21 105,05 73,26 115,39 60,72 121,75

BF65 129 118,07 23,74 139,53 125,3 56,1 128,35 142,86 127,92 103,3 95,33 195,19 144,19 198,27 211,94 136,04 87,01 135,29 128,34

BF66 100,67 110,67 50,28 103,07 114,71 98,36 96,87 150,06 128,39 101,06 94,39 143,86 106,14 189,01 209,33 92,1 21,05 127,13 53,62

BF67 67,85 62,22 21,47 55 67,1 35,56 47,96 76,35 59,68 36,01 36,06 78,97 56,42 107,14 129,64 40,5 47,02 71,38 41,78

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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129

Subamostra BF202 BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF7 6,62 17,02 3,23 34,41 12,09 47,88 82,69 152,62 43,11 42,58 38 36,22 30,44 55,49

BF15 109,21 112,95 80,23 104,61 125,21 109,02 148,67 147,57 126,88 117,86 167,48 111,25 114,22 168,05

BF21 99,72 100,02 76,97 73,96 95,16 90,86 124,06 202,27 125,58 105,57 121,09 110,3 88,44 122,22

BF25 94,67 107,63 61,54 85,67 113,03 65,18 121,51 119,8 98,73 71,96 137,75 82,5 78,8 124,57

BF32 55,86 46,33 45,37 60,78 51,79 101,46 114,56 212,36 110,99 112,66 93,26 100,21 88,16 114,87

BF36 171,62 173,05 127,9 150,77 184,1 109,07 150,14 109,59 118,94 118,06 216,45 123,15 134,86 178,59

BF55 181,69 179,71 151,54 158,1 187,13 184,57 253,96 317,2 244,37 202,33 235,25 227,6 191,4 239,69

BF56 378,36 399,19 312,36 321,51 422,84 264,02 331,05 239,59 357,20 290,81 444,55 323,12 325,79 382,43

BF57 151,46 121,78 132,51 178,95 156,41 235,39 258,27 356,12 250,71 250,67 225,1 242,37 232,75 262,29

BF58 171,5 147,84 156,1 171,42 167,17 232,46 240,4 371,02 268,52 256,73 221,59 250,84 227,65 249,25

BF59 102,33 77,11 91,18 134,21 103,53 198,34 220,57 340,72 209,70 209,58 164,6 198,31 184,92 211,96

BF60 152,57 150,99 120,61 131,71 159,87 140,76 176,39 246,43 197,77 161,01 183,52 170,33 152,03 184,85

BF61 252,82 233,59 214,83 233,65 260,27 234,06 241,16 275,42 269,58 262,08 309,63 263,47 262,25 286,06

BF62 292,95 318,76 242,98 235,79 324,82 178,39 226,31 105,89 230,77 202,11 369,39 220,17 224,93 288,98

BF63 212,09 236,84 169,22 162,81 242,83 120,25 164,01 72,92 163,13 137,84 278,19 152,43 159,71 211,38

BF64 168,56 165,66 138,32 158,09 185,11 150,48 169,48 168,71 179,68 171,53 238,26 175,45 175,73 206,42

BF65 239,92 254,42 196,27 197,29 264,11 152,94 186,2 106,39 192,06 175,48 309,66 187,07 192,73 242,39

BF66 111,12 134,09 82,64 111,01 140,35 69,94 114,94 45 80,12 73,35 178,95 77,1 90,91 138,14

BF67 88,37 99,92 65,04 70,28 102,25 61,45 76,35 75,34 77,75 73,55 131,83 66,15 72,52 106,43

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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130

Subamostra BF69 BF70 BF71 BF72 BF73 BF74 BF75 BF76 BF77 BF78 BF79 BF80 BF81 BF83 BF84 BF85 BF86 BF87 BF88

BF68 61,34 24,21 10,34 29,51 54,16 15,14 35,7 35,18 24,21 24,01 29,7 11,44 30,25 8,44 11,52 70,97 51,79 84,6 25,67

BF69 47,07 59,7 37,54 66,82 47,58 59,4 40,3 34,85 59,39 27 76,65 53,89 79,5 73,73 104,93 87,96 81,59 52,28

BF70 36,63 40,72 67,94 34,56 48 47,39 43,87 63,37 14,26 37,61 11,47 28,31 24,97 93,2 60,52 108,36 22,92

BF71 19,5 40,92 13,36 27,19 29,02 18,11 25,08 32,82 8,21 36,45 9,82 22,56 40,05 28,69 76,93 15,92

BF72 8,82 11,48 10,96 20,36 20,69 29,57 12,12 27,57 35,89 30,23 33,47 27,78 17,39 84,47 9,34

BF73 24,21 11,33 51,96 54,91 59,55 28,98 44,76 57,38 44,52 54,73 25,48 19,95 137,92 19,14

BF74 27,3 36,92 21,7 23,42 18,48 13,57 21,44 18,5 17,48 43,31 29,03 101,81 16,99

BF75 43,23 44,91 49,72 26,67 41,23 50,28 25,97 38,36 24,24 19,67 104,19 13,34

BF76 9,8 25,99 25,72 40,91 58,68 50,6 47,48 68,08 50,06 37,77 32,02

BF77 8,57 27,53 34,12 41,19 40,75 30,84 58,2 44,95 34,04 33,43

BF78 44,84 40,29 52,66 44,84 29,52 59,3 52,14 47,19 48,06

BF79 35,74 16,32 34,41 28 61,05 36,5 92,83 12,4

BF80 37,85 11,97 28,07 61,96 42,13 117,22 20

BF81 32,9 20,3 70,39 43,35 122,17 23,02

BF83 12,5 53,4 36,67 107 18,89

BF84 62,19 41,83 85,72 30,13

BF85 5,76 121 31

BF86 112,37 14,16

BF87 107,13

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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131

Subamostra BF89 BF90 BF91 BF92 BF93 BF94 BF95 BF96 BF97 BF98 BF99 BF100 BF101 BF102 BF103 BF104 BF105 BF106 BF107

BF68 26,36 46,55 11,96 48,48 50,51 10,99 25,77 8,9 21,1 64,44 6,4 18,8 17,77 14,51 12,93 6,94 146,84 20,35 14,12

BF69 70,92 37,54 66,99 32,38 40,91 112,8 87,46 85,91 101,23 125,83 79,33 60,17 66,94 51,17 72,2 44,61 58,54 98,6 86,27

BF70 45,16 56,51 34,62 26,08 26,22 41,66 27,34 34,07 45,19 48,01 35,46 31,64 25,04 14,43 14,96 16,65 74,39 37,24 43,39

BF71 17,7 29,32 14,47 45 47,93 19,64 39,34 28,08 17,36 62,54 12,08 9,61 25,85 15,18 27,89 18,03 155,82 19,42 26,05

BF72 9,94 10,99 23,84 41,79 19,18 60,27 32,55 54,16 44,14 62,68 28,24 12,19 16,98 24,92 56,95 20,4 120,2 41,37 50,98

BF73 23,65 26,7 38,12 59,96 27,76 86,34 45,9 73,52 55,93 61 44 26,5 26,01 40,61 88,36 35,98 137,08 51,11 84,22

BF74 15,67 23,75 10,41 30,13 38,87 31,41 37,68 25,82 18,24 45,43 8,89 9,28 14,32 21,68 42,36 8,52 127,96 18,03 31,32

BF75 25,52 36,61 26,18 56,94 17,67 66,2 36,5 51,85 46,9 72,16 35,33 28,05 26,2 18,41 56,61 26,11 132,64 41,57 58,51

BF76 19,53 17,04 46,91 70,85 41,84 69,16 38,87 76,95 79,76 109,98 48,26 28,76 38,13 46,7 54,73 42,04 151,26 78,6 49,24

BF77 20,78 22,72 29,72 54,41 49,19 49,99 53,42 54,44 53,79 104,83 31,82 25,25 40,02 38,95 49,21 31,37 153,54 56,17 26,34

BF78 25,62 44,03 29,13 80,93 70,09 46,04 59,88 46,88 51,08 121,51 27,6 34,89 42,64 51,02 62,97 34,37 198,42 55,16 18,38

BF79 22,53 22,09 29,24 24,06 9,82 61,16 24,7 49,7 52,17 49,89 34,07 19,83 15,19 20,84 39,65 15,27 74,65 44,98 51,13

BF80 20,83 34,33 21,46 48,26 60,56 14,6 29,56 25,74 16,03 40,73 10,4 6,73 16,6 23,56 28,42 16,48 155,11 16,92 38,75

BF81 37,96 55,77 28,44 22,34 33,06 41,1 41,59 35,49 29,4 36,73 28,8 25,89 24,55 22,75 37,15 18,04 90,51 24,08 39,28

BF83 26,99 48,51 7,52 44,12 42,89 13,6 29 13,46 12,66 44,26 6,62 18,82 21,33 7,53 15,48 12,03 152,23 10,12 25,05

BF84 25,55 54,07 5,05 46,39 41,32 20,38 32,78 15,97 22,31 56,81 7,21 28,61 23,97 18,81 23,78 13,49 157,85 18,7 8,56

BF85 30,18 53 47,08 90,76 52,37 87,04 78,81 93,86 52,01 89,45 55,77 38,88 57,05 53,44 109,9 66,09 209,34 51,83 77,28

BF86 15,01 37,51 33,6 66,09 33,17 65,14 49,55 74,69 38,27 56,59 39 20,88 33,87 36,14 80,26 45,91 172,91 35,54 61,3

BF87 80,92 79,92 89,4 136,8 102,83 123,69 123,16 130,71 146,15 229,52 104,25 106,51 126,19 101,93 101,79 107,73 249,98 149,02 62,87

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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132

Subamostra BF108 BF109 BF110 BF111 BF112 BF113 BF114 BF115 BF116 BF117 BF118 BF119 BF120 BF121 BF122 BF123 BF124 BF125 BF126

BF68 159,72 25,93 14,48 14,36 58,46 749,22 5,52 20,76 14,25 17,66 13,52 6,53 8,46 4,66 11,35 14,42 13,64 23,35 21,47

BF69 46,56 64,22 96,79 62,07 33,91 578,35 88,55 61,68 74,5 54,06 31,19 43,45 80,68 68,23 94,18 51,63 88,4 66,6 70,86

BF70 115,26 29,55 43,82 28,72 24,33 779,99 36,71 8,14 7,7 27,21 26,55 23,36 23,42 17,43 41,33 22,52 30,6 15,33 34,06

BF71 130,29 32,12 17,88 12,11 57,65 643,13 12,2 32,22 27,64 23,07 20,89 13,6 15,06 16,17 17,01 16,98 24,47 22,77 12,52

BF72 95,75 16,49 41,56 11,93 26,76 610,01 32,8 37,41 46,2 38,11 35,61 19,55 37 37,29 60,98 9,55 42,46 31,28 14,7

BF73 114,99 17,96 61,2 28,98 42,07 627,1 49,76 53,51 72,35 79,39 68,73 46,2 62,75 65,14 93,96 20,68 64,74 56,83 20,08

BF74 122,94 13,56 15,24 10,75 35,2 670,76 13,52 28,58 28,1 35,79 22,56 11,13 19,43 27,34 36,64 4,66 22,19 31,71 14,4

BF75 123,51 22,45 52,01 27,58 48,18 694,81 38,87 38,56 52,01 54,27 50,36 31,43 44,98 40,53 70,63 21,45 46,7 43,56 10,94

BF76 110,81 49,61 61,67 19,71 46,97 585,34 48,92 55,94 57,24 17,41 37,74 23,47 43,63 34,76 58,75 31,56 56,3 27,84 48,07

BF77 120,21 50,19 36,63 20,19 48,75 633,63 35,36 54,64 44,71 10,95 20,56 10,27 28,98 31,26 43,77 26,71 36,89 33,91 39,59

BF78 175,4 56,33 30,14 27,82 72,38 723,94 30,93 71,66 52,8 19,67 26,41 11,3 31,72 38,98 46,7 32,17 34,04 56,23 43,17

BF79 85,62 14,32 46,79 16,27 7,77 676,24 38,84 18,37 27,16 31,63 30,88 18,77 32,43 29,64 62,02 9,48 37,73 19,41 26,08

BF80 142,21 23,05 18,36 9,86 57,82 639,75 8,38 26,81 25,58 36,97 28,44 22,73 17,83 17,54 13,6 13,92 29,29 21,85 18,76

BF81 126,36 27,62 28,28 27,58 19,27 801,05 33,74 20,76 10,64 35,59 30,17 21,72 21,84 32,99 49,87 17,27 24,6 27,9 27,37

BF83 161,84 20,89 14,35 16,64 63,84 753,4 6,08 15,01 16,9 34,62 32,84 17,77 9,06 8,78 20,3 15,2 12,93 20,39 11,39

BF84 184,77 24,77 8,69 18,46 55,23 847,99 9,86 21,27 13,16 23,03 33,18 7,71 3,67 12,7 35,12 14,24 0,95 24,6 23,57

BF85 162,64 57,11 58,34 45 75,88 694,56 61,06 87,4 84,53 79,08 87,46 57,19 64,57 82,33 99,89 45,51 66,82 72,45 21,95

BF86 143 34,88 41,76 24,15 47,87 694,38 42,84 56,5 54,68 57,23 70,05 40,32 41,85 57,1 78,01 25,26 46,2 41,59 11,97

BF87 194,84 139,62 109,31 86,79 130,82 715,83 107,56 129,17 116,51 37,96 81,49 59,16 85,7 80,93 112,29 104,54 92,34 88,48 117,04

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra BF127 BF128 BF129 BF130 BF131 BF132 BF133 BF134 BF135 BF136 BF137 BF138 BF139 BF140 BF141 BF142 BF143 BF144 BF145

BF68 22,31 4,02 20,38 34,17 16,08 56,97 99 20,47 114,87 48,9 10,67 24,47 77,94 13,33 235,36 63,38 57,71 26,85 83,75

BF69 73,65 77 106,37 60,57 69,54 65,79 109,62 81,08 60,19 97,85 98,47 65,2 30 74,04 137,69 142,58 160,05 56,97 51,95

BF70 32,31 23 30,67 40,35 18,18 85,16 99,07 44,23 121,7 40,83 37,59 32,44 48,36 40,52 199,61 45,03 64,71 63,63 91,68

BF71 15,35 14,64 29,02 40,36 18,5 56,58 128,43 23,4 93,96 42,94 12,07 28,48 62,02 21,27 189,5 86,6 65,02 21,62 49,05

BF72 20,36 38,43 43,93 55,32 17,86 60,09 134,97 41,14 68,13 31,77 37,65 30,61 28,88 33,97 135,77 80,87 85,46 45,78 50,16

BF73 40,14 59,71 52,37 103,37 32,63 108,84 195,48 68,26 109,22 30 58,51 36,67 39,85 52,28 112,89 93,37 83,67 73,59 73,21

BF74 14,47 17,15 22,76 62,72 18,18 70,25 151,49 24,62 105,88 46,86 18,68 9,17 48,3 9,81 154,4 90,98 52,02 20,21 59,69

BF75 41,46 41,59 47,06 69,89 21,99 85,83 143,66 48,4 103,96 19,68 48,84 39,6 47,23 44,21 150,11 71,73 87,79 67,01 80,61

BF76 28,89 53,17 74,74 17,93 31,53 22,14 78,32 50,14 26,19 61,81 47,75 73,23 48,41 58,82 220,48 85,71 138,18 61,43 56,72

BF77 24,17 37,67 64,63 21,52 31,87 16,67 88,42 24,84 45,35 75,88 35,78 53,41 57,52 31,21 213,68 110,55 122,13 28,77 54,89

BF78 33,35 38,53 66,23 37,41 39,6 19,63 94,33 20,19 76,53 92,54 35,73 56,45 94,67 21,23 256,12 120,35 122,78 27,56 87,49

BF79 23,22 34,45 38,73 46,05 14,69 68,64 113,89 44,58 78,8 32,72 42,68 27,97 20,12 38,01 147,12 58,86 78,92 58,46 66,87

BF80 12,4 13,06 15,42 58,86 19,76 83,94 152,54 39,62 121,06 43,39 6,93 20,7 68,87 24,72 194,1 73,52 38,38 29,2 56,46

BF81 23,34 25,29 26,33 63,24 19,96 90,59 137,72 32,01 138,28 52,05 33,21 18,79 52,82 23,02 174,36 71,97 51,59 48,45 91,19

BF83 23,75 4,4 11,86 53,29 12,46 88,66 144,29 23,45 136,57 26,98 10,49 20,57 70,98 19,88 206,27 61,71 41,42 40,61 87,98

BF84 23,34 7,27 19,07 43,71 11,93 67,25 124,04 6,57 128,75 44,89 15,36 24,98 76,91 9,31 238,36 67,66 58,93 43,73 116,82

BF85 45,09 73,75 72,23 106,78 44,2 101,95 211,25 54,95 124,85 49 61,06 64,88 78,45 57,89 156,18 128,03 108,34 78,91 88,47

BF86 22,78 51,91 45,9 82,7 21,82 91,31 185,75 42,34 111,55 28,74 39,94 45,61 55,94 44,43 151,86 89,98 79,21 71,09 77,9

BF87 97,78 106,28 161,48 25,84 94,95 14,3 75,33 65,09 37,67 146,25 109,12 157,54 123,19 105,46 347,39 180,05 258,39 102,48 130,35

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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134

Subamostra BF146 BF147 BF148 BF149 BF150 BF151 BF152 BF153 BF154 BF155 BF156 BF157 BF158 BF159 BF160 BF161 BF162 BF163 BF164

BF68 107,05 223 150,91 96,35 20,42 371,27 32,67 91,67 19,29 3,85 444,66 138,82 10,67 12,02 8,67 35,64 271,06 77,77 25,65

BF69 111,49 76,16 40,99 28,73 121,53 174,78 14,63 72,03 80,51 56,19 214,81 52,77 68,54 72,63 70,97 41,22 109,69 11,52 40,63

BF70 50,52 167,18 110,25 60,73 45,25 317,45 27,87 29,53 25 21,89 384,66 113,03 36,55 18,93 32,73 39,7 232 47,94 19,51

BF71 112,72 194,6 140,46 84,6 35,63 328,94 31,17 101,41 27,39 5,5 392,16 110,28 13,74 15,62 12,74 21,44 232,22 67,04 29,73

BF72 110,68 134,6 85,31 67,53 72,54 248,96 37,89 91,3 26,84 18,17 297,05 67,26 36,2 26,83 24,4 30,73 172,22 35 9,3

BF73 132,78 148,98 91,55 87,57 87,01 252,42 74,41 124,33 32,65 41,44 299,58 92,52 61,65 42,05 47,44 59,76 188,27 57,1 20,68

BF74 116,85 168,92 94,71 69,56 37,81 296,16 30,79 83,87 13,45 10,64 360,34 104,06 12,56 11,88 10,86 21,34 216,46 49,3 12,27

BF75 123,12 175,78 112,95 92,93 68,86 297,78 57,16 107,54 31,23 26,87 345,53 110,81 47,79 37,33 37,25 54,58 218,26 64,05 21,89

BF76 117,08 152,15 131,42 90,92 102,25 275,98 37,43 104,78 59,51 24,97 323,32 55,75 50,28 47,68 32,9 36,99 177,5 46,06 29,75

BF77 139,06 169,62 119,4 85,8 81,24 303,35 19,56 88,98 51,87 15,54 354,34 78,49 23,65 39,22 17,53 18,77 203,91 47,14 29,54

BF78 182,78 229,51 151,35 126,57 77,38 374,54 39,85 117,79 54,82 18,49 429,28 123,49 21,68 46,05 14,2 39,48 269,22 79,93 39,79

BF79 71,64 120,1 70,16 48,91 68,18 246,13 26,73 45,38 21,9 21,25 300,47 67,39 38,99 22,27 28,54 30,07 171,99 22,19 2,53

BF80 92,71 199,05 149,62 85,77 23,57 329,64 48,08 111,83 18,21 10,49 404,78 118,37 21,06 7,01 17,3 34,32 239,2 75,5 29,71

BF81 79,71 174,29 94,34 64,91 46,88 327,33 30,64 23,99 19,51 22,02 392,39 120,01 25,49 15,81 23,84 30,88 248,13 47,56 16,27

BF83 107,11 231,3 156,74 100,53 15,03 378,39 45,29 95,79 12,38 9,45 453,04 153,53 14,74 10,6 15,1 35,25 281,41 88,9 27,86

BF84 132,92 247,91 149,65 115,27 29,14 412,87 39,12 69,08 13,89 10,6 485,94 161,09 7,68 16,9 5,75 30,86 310,53 86,66 20,83

BF85 184,72 219,32 149,66 136,85 106,71 348,78 89,97 136,63 59,12 47,6 387,9 130,82 61,68 60,59 49,42 62 264,43 95,81 50,86

BF86 136,58 195,25 133,23 111,31 83,16 330,42 71,21 99,08 35,2 30,44 377,16 109,28 46,68 35,65 32,56 44,4 246,04 73,62 28,44

BF87 243,28 257,57 214,35 178,37 175,84 407,27 63,55 153,92 142,13 74,56 445,62 134,5 83,79 127,75 75,57 69,44 278,25 116,17 101,35

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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135

Subamostra BF165 BF166 BF167 BF168 BF169 BF170 BF171 BF172 BF173 BF174 BF175 BF176 BF177 BF178 BF179 BF180 BF181 BF182 BF183

BF68 17,65 11,03 35,63 34,28 48,39 84,82 106,81 23,55 12,6 316,08 478,6 55,93 39,89 58,1 67,39 32,46 41,07 44,2 55,13

BF69 49,56 70,31 90,15 56,81 66,77 22,71 30,78 90,03 59,76 126,85 230,45 31,98 20,71 10,68 23,97 21,99 57,12 63,63 53,07

BF70 35,66 40,92 27,49 9,71 15,11 57,54 75 39,01 24,6 285,88 451,47 40,76 35,98 34,65 75,51 10,39 69,23 73,43 47,11

BF71 18,84 12,61 55,73 42,71 64,65 74 90,35 15,02 9,76 272,63 432,86 47,73 26,48 49,55 66,4 46,31 22,64 31,34 45,39

BF72 7,51 23,34 51,14 38,84 42,59 44,81 45,37 26,88 13,17 204,11 341,9 27,46 5 23,14 73,03 37,72 13 15,73 21,72

BF73 24,59 43,95 78,47 52,13 50,4 63,13 58,04 35,34 28,38 231,53 349,98 34,43 18,29 47,11 124,67 63,02 29,2 34,66 44,11

BF74 11,47 7,62 60,07 32,11 43,67 63,63 71,94 25,59 5,42 253,09 388,87 32,64 19,24 36 74,8 33,53 19,55 32,69 30,34

BF75 22,43 37,76 54,98 46,26 44,92 69,88 74,4 17,56 25,2 264,6 398,13 42,54 19,58 48,29 98,92 45,01 41,07 31,04 50,79

BF76 14 37,01 38,6 64,16 71,44 53,92 58,63 56,58 32,97 196,35 370,32 59,66 22,44 29,23 47,9 51,26 18,51 14,77 26,89

BF77 13,57 17,79 52,83 64,3 76,81 67,08 75,43 46,6 22,75 214,05 378,76 60,92 23,54 29,41 31,03 41,29 18,61 15,2 22,58

BF78 16,33 12,21 60,16 85,11 93,64 105,7 116,11 47,31 26,7 271,16 437,91 85,73 43,2 58,67 48,12 58,23 29,4 17,14 36,06

BF79 14,18 32,15 33,36 16,65 15,38 33,74 37,15 39,21 16,97 212,21 356,72 22,64 9,7 11,54 68,59 13,59 34,01 38,13 19,77

BF80 23,52 17,38 56,36 32,18 56,47 74,34 92,46 24,45 10,17 292,55 452,96 43,09 36,86 61,38 95,54 55,19 26,13 50,6 56,09

BF81 33,28 27,2 47,31 17,26 22,06 71,68 82,53 34,12 15,22 287,97 448,68 42,44 34,7 35,31 85,16 18,12 60,53 67,12 30,12

BF83 25,39 17,32 47,32 31,56 44,95 93,22 111,58 12,53 13,41 345,59 502,86 55,89 41,33 66,08 99,87 41,26 46,35 51,82 63,06

BF84 18,17 8,64 37,09 40,34 40,96 108,86 121,08 25,66 14,28 357,26 525,28 73,91 46,52 58,64 88,95 31,59 51,1 43,13 41,29

BF85 43,43 46,02 100,55 92,03 95,5 118,23 113,14 24,97 36,6 290,75 446,54 80,74 41,04 77,22 136,55 97,05 43,92 33,19 47,97

BF86 27,28 32,47 68,56 59,14 61,46 93,23 89,55 16,06 19,13 281,57 448,39 60,18 27,75 55,33 124,78 71,37 32,71 28,45 28,54

BF87 66,89 80,47 94,23 159,83 163,93 143,83 150,15 117,37 99,7 272,22 462,05 160,67 86,64 83,27 45,94 99,68 79,9 44,15 75,79

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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136

Subamostra BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201 BF202

BF68 44,74 81 19 28,62 69,74 14,59 14,79 10,95 12,08 54,13 8,74 16,67 20,08 22,09 16,23 182,09 24,24 137,31 72,54

BF69 38,68 17,17 48,59 53,42 24,44 39,76 60,92 49,27 21,94 32,66 73,94 45,1 72,21 110,17 36,92 51,14 67,4 41,48 94,46

BF70 24,82 66,16 36,63 35,22 42,64 31,98 26,23 26,49 14,7 37,38 38,74 32,56 12,18 48,51 33,14 167,02 40,85 124,38 111,39

BF71 41,02 65,62 15,22 24,05 65,25 12,84 11,04 10,81 16,88 50,34 9,94 11,07 33,83 25,23 8,82 155,19 14,81 128,83 70,13

BF72 18,35 32,81 10,82 12,07 48,14 9,37 18,91 6,34 15,74 32,89 38,72 12,75 39,02 45,97 13,91 110,95 23,89 128,67 86,27

BF73 38,95 47,04 33,99 27,68 68,71 32,01 29,19 17,96 39,08 63,46 71,6 34,42 61,92 55,82 40,71 150,17 42,23 188,12 139,79

BF74 26,92 46,95 11,3 8,46 61,96 7,01 6,79 6,55 13,73 57,45 19,41 7,5 26,52 16,46 15,8 141,89 9,79 139,27 84,29

BF75 39,06 61,32 31,1 34,84 63,8 28,07 25,83 13,52 26,95 52,37 54,46 27,1 44,47 55,05 24,8 154,27 48,18 157,85 113,16

BF76 26,63 51,54 12,76 30,6 54,68 15,21 47,82 24,23 22,79 13,01 37,08 24,66 52,07 81,05 15,8 93,89 42,32 94,74 50,07

BF77 26,43 54,11 6,53 20,58 67,28 5,89 36,36 22,47 18,23 34,15 16,74 9,2 39,98 57,52 4,9 89,39 27,73 79,51 28,13

BF78 46,6 85,05 11,26 25,1 107,1 9,97 45,15 27,58 31,98 66,6 15,82 13,8 45,43 51,15 12,49 127,87 33,95 116,26 24,4

BF79 6,4 31,37 17,67 14,98 31,5 14,92 21,69 12,55 9,2 21,99 43,86 19,06 21,18 51,17 22,12 113,16 31,05 114,68 98,45

BF80 49,45 70 23,31 25,5 66,26 20,87 8,61 11,86 22,06 58,7 16,83 23,56 37,3 15,54 27,03 195,18 10,24 170,17 104,89

BF81 19,31 65,71 29,42 17,37 66,61 24,98 21,19 27,02 23,39 62,38 33,34 21,69 10,02 30,27 31,65 163,55 24,6 142,4 104,9

BF83 47,2 88,66 28,02 35,02 72,72 24,4 7,19 11,5 20,16 64,87 19,18 20,19 21,09 17,03 22,92 204,15 28,79 166,29 102,7

BF84 31,16 97,19 18,14 24,57 91,13 15,79 17,47 16,61 22 68,35 15,4 11,71 5,68 20,27 19,95 182,34 33,22 153,01 71,51

BF85 55,97 94,49 41,28 38,54 124,96 43,21 46,86 39,95 69,13 97,78 65,76 35,22 72,07 63,29 38,93 171,5 49,36 204,33 113,31

BF86 31,35 77,13 25,65 20,91 96,89 28,27 28,74 23,85 48,44 70,27 49,41 22,73 44,65 44,77 28,68 164,9 31,37 190,81 107,43

BF87 80,22 132,38 56,3 97,3 134 59,65 120,32 90,69 75,98 66,66 69,62 61,33 99,71 157,2 43,44 91,55 118,42 69,61 16,62

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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137

Subamostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF68 52,62 66,33 89,19 64,23 142,6 135,61 267,29 144,84 155,60 105,71 133,39 125,26 139,84

BF69 101,12 67,22 81,2 102,75 52,87 64,71 92,88 76,18 66,35 116,76 66,78 70,01 86,64

BF70 103,35 92,82 109,31 110,13 128,07 129,61 257,48 169,39 147,11 121,44 142,54 129,19 134,91

BF71 54,83 58,78 78,8 72,4 138,88 148,73 245,95 144,22 148,83 118,63 129,76 126,24 153,17

BF72 80,16 66,25 69,26 89,8 109,4 142,1 195,97 128,51 122,11 140,79 120,92 108 147,15

BF73 126,06 115,16 106,89 139,48 159,35 197,19 242,66 175,22 174,30 203,22 176,44 160,97 205,46

BF74 65,45 67,12 104,85 87,04 139,53 160,73 240,17 144,52 149,79 141,51 141,57 136,34 162,63

BF75 99,9 95,13 69,95 105,18 134,24 150,52 236,09 147,13 149,24 149,44 143,16 128,67 157,13

BF76 59,61 38 39,92 55,63 71,97 102,07 162,26 100,15 83,41 92,69 77,13 60,46 104,41

BF77 29,22 17,64 46,25 36,58 73,17 99,89 168,19 85,03 78,95 75,63 70,44 63,62 94,68

BF78 16,6 22,5 54,39 26,79 103,64 126,64 212,19 97,43 107,25 84,49 94,04 84,53 114,38

BF79 95,83 75,01 86,59 101,25 98,31 123,92 199,46 135,74 114,85 129,56 119,18 103,72 128,72

BF80 83,73 92,52 123,42 106,07 183,66 191,44 292,82 193,14 198,12 163,54 177,34 170,65 202,8

BF81 92,22 84,81 126,55 112,64 145,95 168,23 278,05 181,28 159,64 141,55 162,72 151,39 161,09

BF83 77,23 90,53 105,91 92,55 168,1 164,27 303,77 172,53 181,15 128,62 160,67 153,55 166,68

BF84 50,73 61,63 95,76 62,75 137,15 146,5 292,97 144,12 145,60 93,18 134,98 122,84 130,08

BF85 101,82 95,7 90,07 122,6 177,26 230,11 289,86 191,24 183,55 188 185,72 171,04 215,89

BF86 97,97 88,15 90,58 116,81 163,9 214,93 287,41 191,55 173,40 173,08 177,63 159,3 201,62

BF87 34,51 13,72 20,11 18,71 39,72 63,55 148,93 48,08 38,17 25,58 27,14 18,6 43,07

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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138

Subamostra BF89 BF90 BF91 BF92 BF93 BF94 BF95 BF96 BF97 BF98 BF99 BF100 BF101 BF102 BF103 BF104 BF105 BF106 BF107

BF88 14,09 25,05 25,22 34,86 16,4 43,79 21,73 45,36 29,78 36,48 26,04 6,95 11,95 11,98 38,41 17,81 106,51 25,02 51,67

BF89 19,35 23,09 63,91 35,74 42,54 23,31 54,54 37,82 57,02 20,74 8,88 14,94 34,2 55,05 28,21 171,76 35,86 37,65

BF90 40,94 44,21 36,2 79,88 52,09 82,03 67,72 75,83 45,67 21,11 36,95 45,62 70,02 39,73 127,82 66,62 72,65

BF91 39,23 39,35 23,89 40,08 16,37 16,95 54,91 4,55 23,53 25,13 14,83 28,91 11,57 155,86 15,09 16,31

BF92 36,63 71,63 75,19 53,16 48,9 48,32 48,41 41,1 50,18 26,87 46,12 27,6 53,48 44,42 74,59

BF93 88,04 36,11 70,3 70,36 63,72 53,84 38,61 31,71 22,72 54,22 31,86 79,93 59,69 71,2

BF94 42,72 13,22 12,87 59,43 10,77 29,29 33,99 30,67 21,78 25,58 198,74 14,18 20,21

BF95 45,56 54,09 50,34 31,89 24,51 7,91 31,29 34,39 24,77 143,12 45,29 52,55

BF96 18,38 65,08 10,94 39,77 31,63 20,79 18,77 11,17 153,65 16,85 21,94

BF97 37,54 10,3 21,29 31,23 23,6 39,56 22,23 171,81 1,13 33,46

BF98 47,4 36,22 34,77 48,14 67,17 46,06 129,41 29,4 99,47

BF99 16,58 17,44 19,56 26,57 9,98 168,36 9,8 15,75

BF100 10,13 22,06 40,23 17,24 133,47 20,49 43,49

BF101 23 37,24 10,67 123,64 25,6 44,4

BF102 14,77 9,84 101,13 18,75 35,29

BF103 19,71 125,34 34,93 31,86

BF104 102,44 18,54 28,42

BF105 158,59 203,42

BF106 34,17

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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139

Subamostra BF108 BF109 BF110 BF111 BF112 BF113 BF114 BF115 BF116 BF117 BF118 BF119 BF120 BF121 BF122 BF123 BF124 BF125 BF126

BF88 99,15 14,67 36,47 10,63 22,61 654,6 27,53 20,76 25,87 36,49 35,52 23,74 27,35 26,9 45,35 9,27 36,41 16,67 5,81

BF89 145,76 21,64 27,34 3,62 41,25 664,27 21,72 41,6 39,15 29,06 46,87 18,78 23,33 30,44 50,11 10,26 30,14 21,62 17,59

BF90 75,72 32,67 60,61 19,77 36,88 495,67 50,42 51,04 68,08 48,27 50,28 35,35 52,56 50,5 73,56 23,49 63,51 33,15 39,89

BF91 163,77 19,89 9,45 17,55 58,73 770,59 8,41 23,21 23,79 33,08 32,97 10,13 9,08 16,81 35,93 11,97 6,7 29,27 16,09

BF92 67,4 36,69 56,89 48,19 28,44 651,71 56,93 24,94 39,02 65,16 38,19 42,36 48,76 50,5 69,08 32,36 53,69 42,16 44,35

BF93 91,77 24,35 69,79 33,82 19,49 714,87 59,66 26,93 44,75 51,42 57,24 36,91 50,01 44,92 92,53 24,57 52,32 31,18 28,96

BF94 216,75 46,48 9,96 27,97 90,85 821,81 6,96 35,24 16,83 35,02 34,6 25,58 9,86 15,18 6,59 31,94 16,51 34,61 32,38

BF95 168,12 18,29 47,31 14,97 44.011 770,77 27,99 22,72 26,49 38,37 52,68 31,49 30,24 20,64 48,5 17,75 38,42 18,71 30,2

BF96 197,13 34,53 17 37,23 80,25 858,86 11,3 25,2 17,72 43,7 25,02 20,67 16,94 16,6 20,2 27,73 16,08 46,97 31,83

BF97 181,94 33,86 8,14 28,47 72,1 782,99 11,44 35 22,83 53,55 39,25 29,5 16,95 31,43 24,36 23,64 20,12 42,62 15,1

BF98 160,01 27,06 52,23 43,34 51,59 758,44 48,59 30,84 40,59 102,05 90,8 73,59 51,33 62,86 76,17 33,68 58,18 42,66 40,04

BF99 178,22 19,28 3,94 12,61 62,27 767,7 0,98 24,35 18,7 31,84 29,08 10,86 6,33 13,63 21,3 10,29 7,46 27,91 16,5

BF100 114,91 17,19 23,63 4,3 32,18 622,71 16,88 28,23 26,28 32,5 29,48 19,82 21,55 25,17 29,79 7,22 32,72 18,06 10,75

BF101 141,49 6,41 29,47 7,84 29,16 726,74 17,26 19,81 21,41 38,34 35,08 20,27 23,91 22,54 40,4 4,46 29,83 22,46 15,48

BF102 118,06 21,52 30,06 22,99 41,47 737,27 21,25 9,84 15,29 32,75 24,47 18,27 18,4 13,33 31,75 16,56 23,03 20,39 10,94

BF103 158,25 42,12 36,67 34,09 68,55 788,63 23,94 12,2 12,58 27,52 27,43 25,15 17,2 4,8 18,6 33,86 25,14 19,51 40,75

BF104 127,6 11,13 21,11 15,87 35,04 738,11 12,5 11,77 14,3 31,02 14,91 9,6 16,33 13,36 28,15 6,67 18,75 26,08 16,52

BF105 52,15 110,63 192,87 146,49 56,29 688,51 178,46 88,61 119,67 158,2 106,99 138,36 165,87 144,05 179,33 117,68 176,21 126,02 137,71

BF106 178,08 26,57 9,28 25,97 63,76 801,01 10,97 26,53 17,68 52,85 40,74 28,4 14,98 27,86 27,47 19,49 17,26 36,78 12,27

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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140

Subamostra BF127 BF128 BF129 BF130 BF131 BF132 BF133 BF134 BF135 BF136 BF137 BF138 BF139 BF140 BF141 BF142 BF143 BF144 BF145

BF88 13,95 28,2 25,8 55,13 8,48 81,04 137,45 42,85 97,67 15,45 26,78 24,73 32,38 35,85 140,55 53,16 55,92 53,3 53,76

BF89 6,72 32,44 33,08 47,33 10,26 54,61 135,74 30,76 77,43 32,73 19,5 39,24 53,52 30,47 194,43 66,88 74,88 54,1 70,73

BF90 27,43 56,65 65,08 58,74 35,99 65,03 158,8 61,43 43,91 51,23 51,31 49,23 20,43 58,54 130,91 111,82 110,96 54,81 33,33

BF91 25 8,22 20,27 54,72 15,47 74,24 148,83 10,35 122,42 39,51 16,61 17,98 65,34 9,42 198,29 84,82 57,12 33,08 94,85

BF92 50,31 42,57 50,51 86,74 46,95 121,47 184,93 61,54 129,26 63,33 62,19 22,4 25,8 49,19 104,95 120,53 73,95 48,13 60,53

BF93 44,85 52,91 55,98 61,44 22,1 91,66 132,26 58,5 90,8 20,9 66,35 47,01 20,62 61,02 138,89 60,7 101,05 91,81 89,21

BF94 27,46 7,13 16,12 59,7 28,46 91,1 142,15 27,21 171,86 66,38 5,45 33,83 120,69 19,45 281,36 76,4 39,97 37,34 111,17

BF95 24,91 30,62 24,83 50,59 10,29 87,54 107,93 57,84 120,96 23,15 28,81 46,37 70,75 49,34 241,53 14,2 60,79 89,88 112,21

BF96 45,57 5,43 19,62 68,71 32,42 99,04 135,44 28,49 179,57 65,23 21,87 20,69 107 13,37 249,7 79,89 45,17 33,94 121,7

BF97 24,97 12,73 12,68 88,59 27,5 113,05 191,07 27,41 180,76 53,62 11,89 14,18 94,92 13,18 197,12 95,81 25,54 29,37 91,37

BF98 38,21 47,54 17,69 137,73 37,76 191,43 261,55 86,12 214,81 38,92 44,12 25,83 70,63 62,36 152,45 73,64 13,79 97,56 113,06

BF99 17,41 3,94 11,25 56,87 14,67 76,55 146,56 14,93 134,93 44,74 5,88 15,25 79,81 6,3 218,46 75,26 40,91 28,23 93,09

BF100 4,33 22,62 20,75 55,26 12,07 72,4 144,57 38,22 97,49 32,89 13,42 20,72 46,43 25,99 160,31 67,22 47,32 35,1 45,29

BF101 14,23 21,32 14,94 60,92 8,27 84,5 128,92 44,22 120,64 26,62 20,01 19,8 55,97 26,31 187,52 37,39 42 55,78 84,39

BF102 30,87 12,92 23,24 48,26 14,01 85,64 123,79 31,47 122,27 23,86 27 21,36 48,35 28,06 170,55 58,98 55,67 44,54 75,41

BF103 42,91 11,25 29,25 35,23 26,62 86,67 100,61 40,51 137,32 50 27,37 41,68 81,39 40,82 255,7 55,13 66,13 56,56 103,91

BF104 24,78 8,53 17,26 52,12 14,8 76,62 119,26 29,02 121,64 39,03 21,2 9,71 53,37 13,53 179,46 61,83 47,46 30,51 78,41

BF105 155,75 149,52 153,48 170,9 136,53 222,42 216,77 194,3 198,67 136,78 188,47 107,39 61,56 165,86 118,54 166,08 174,91 159,98 125,56

BF106 23,79 10,75 7,8 86,67 21,44 116,76 186,9 27,76 181,27 42,94 12,16 11,44 87,21 13,99 192,31 80,99 20,69 37 96,79

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Subamostra BF146 BF147 BF148 BF149 BF150 BF151 BF152 BF153 BF154 BF155 BF156 BF157 BF158 BF159 BF160 BF161 BF162 BF163 BF164

BF88 70,44 147,54 103,05 63,59 52,37 275,12 41,37 69,56 17,54 13,93 330,04 81,93 35,97 13,22 24,97 33,67 196,39 42,28 10,87

BF89 120,96 191,5 139,5 106,77 65,93 327,41 55,48 100,88 23,7 13,23 384,38 90,98 31,04 20,84 13,05 34,33 233,71 64,21 15,08

BF90 115,86 106,9 85,02 58,99 97,04 204,63 39,56 109,93 46,77 34,61 253,74 42,43 51,18 42,13 41,45 24,02 128,72 30,4 23,28

BF91 141,44 226,3 133,06 102 27,49 373,21 36,64 88,57 13,23 11,33 443,4 150,13 6,63 17,56 8,79 24,34 278,09 80,32 21.226

BF92 81,8 109,55 50,22 22,52 62,23 224,74 19,78 44,4 37,73 44,87 287,41 97,53 42,05 35,42 54,57 22,28 163,26 29,02 30,47

BF93 86,69 131,32 79,32 65,91 90,18 257,44 44,98 54 34,75 38,44 303,29 83,96 60,97 42,45 49,06 47,53 184,6 36,4 12,84

BF94 123,72 293,3 210,72 135,63 11,09 460,65 61,86 111,64 27,23 14,95 546,97 193,62 15,28 15,17 16,17 51,93 350,85 123,95 52,44

BF95 71,91 214,56 167,17 115,96 52,18 361,45 75,66 94,39 20,24 22,47 430,73 122,92 53,99 19,79 30,57 73,34 268,66 82,66 19,39

BF96 127,76 267,55 164,96 113,99 7,96 425,05 48,88 99,01 21,71 19,18 508,55 198,41 14,8 20,1 21,65 55,46 328,85 107,91 42,33

BF97 126,91 251,91 159,89 108,29 14,97 403,66 57,69 98,75 18,15 18,42 480,92 177,44 13,8 12,28 19,04 40,54 313,24 102,3 41,77

BF98 73,19 204,14 140,89 93,58 46,66 339,67 98,28 86,38 19,64 56,75 421,38 158,77 66,24 22,49 61,09 70,36 274,45 95,3 41,27

BF99 129,63 240,42 152,43 108,86 16,84 390,01 45,28 98,77 10,16 7,42 466,67 155,02 6,15 9,25 5,23 32,29 292,98 89,03 24,11

BF100 82,84 162,31 118,15 71,16 43,54 289,52 42,37 87,43 17,03 9,23 351,84 84,59 25,89 7,46 15,9 28,34 206,29 50,17 15.522

BF101 77,75 183,8 123,74 86,92 39,25 319,72 56,36 83,22 8,45 13,41 386,86 108,59 34,5 8,11 18,69 52,07 238,64 60,63 8.417

BF102 81,35 181,61 115,53 68,16 29,4 321,32 29 64,74 17,95 12,89 385,44 125,34 23,42 15,53 24,67 32,65 234,85 59,28 20,92

BF103 79,4 228,81 168,42 93,75 24,01 384,46 37,28 77,09 31,91 20,47 464,3 157,94 29,32 23,06 32,05 46,65 281,65 89,06 42,06

BF104 89,81 178,98 103,11 67,39 23,78 314,8 28,14 70,56 9,97 9,37 384,36 121,73 16,17 9,42 15,21 34,1 232,78 53,96 12,05

BF105 68,06 68,09 44,55 28,09 173,7 156,32 85,51 71,01 129,08 144 203,96 113,5 166,37 126,2 173,05 128,25 128,3 46,75 95,94

BF106 114,79 245,98 153,77 104,58 13,25 399,21 57,76 88,07 11,97 17,63 476,61 174,98 15,61 9,12 18,86 41,83 310,75 97,85 34,89

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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142

Subamostra BF165 BF166 BF167 BF168 BF169 BF170 BF171 BF172 BF173 BF174 BF175 BF176 BF177 BF178 BF179 BF180 BF181 BF182 BF183

BF88 17,44 27,85 39,64 19 27,13 47,95 55,1 12,36 8,23 244,07 401,05 24,43 11,79 31,08 90,45 33,97 28,77 35,92 29,94

BF89 4,97 14,55 38,27 48,52 52,07 77,69 78,21 24,14 9,1 266,7 443,47 55,19 23,04 44,05 96,51 58,09 12,02 12,81 17,84

BF90 18,46 39,68 74,36 53,52 65,26 34,49 31,35 57,86 29,69 163,19 296,36 32,19 9,83 19,3 72,54 54,38 6,14 23,99 27,28

BF91 17,01 8,05 55,18 42,49 48,42 96,98 107,71 21,35 13,11 328,59 473,4 60,61 36,27 54,82 87,28 35,61 38,48 37,39 46,17

BF92 54,11 53,65 94,59 21,99 37,78 39,92 50,21 61,14 37,77 218,91 325,3 22,05 28,15 23,41 76,02 17,98 63,02 88,91 57,05

BF93 28,81 54,32 42,78 29,51 19,33 47,43 46,23 40,01 34,02 234,32 373,46 35,67 16,22 22,2 93,33 23,14 55,28 46,14 34,65

BF94 42,77 19 56,49 50,44 73,05 133,03 160,74 28,15 21,94 404,82 591,8 88,94 75,8 100,31 111,24 65,39 65,12 75,71 80,76

BF95 21,16 39,29 10,91 27,57 24,54 81,45 92,84 34,03 23,33 326,39 512,73 58,47 45,12 64,58 124,66 49,6 52,92 52,77 51,74

BF96 41,8 22,5 59,82 40,64 54,35 117,38 145,16 32,98 26,72 385,59 532,17 72,37 66,89 87,56 96,51 38,89 76,48 81,05 87,9

BF97 42,27 17,12 79,52 42,27 63,49 116,7 136,01 15,77 13,95 366,67 523,91 64,3 56,53 84,42 119,52 59,88 55,98 71,47 68,06

BF98 67,62 63,52 88,51 23,58 34,44 98,12 105,28 50,94 36,39 359,15 511,64 52,12 67,23 84,82 194,79 74,28 80,6 117,23 77,66

BF99 17,37 4,81 50,55 39,39 50,92 101,68 117,02 20,35 8,72 342,88 500,52 61,51 43,62 66,11 95,66 44,68 36,67 43,44 50,68

BF100 13,98 16,42 47,14 26,39 42,91 56,06 65,54 18,16 3,48 247,43 410,51 30,14 18,35 39,11 87,82 46,2 15,86 33,54 29,12

BF101 12,7 21,78 27,42 18,83 21,48 65,37 75,26 23,48 8,25 287,17 448,76 35,36 27,87 48,13 106,28 37,79 34,79 43,42 37,35

BF102 28,34 28,19 43,34 18,97 29,27 64,65 82,26 14,04 16,34 293,77 439,2 36,5 26,49 43,02 77,7 19,73 53,07 54,68 55,75

BF103 44,28 39,82 37,77 28,88 44,51 88,82 116,92 40,54 33,95 348,85 517,34 66,68 58,96 67,79 81,48 29,84 76,61 82,15 82,72

BF104 17,1 16,13 40,61 17,43 25,8 61,57 78,26 24,8 10,52 281,97 419,35 31,72 26,21 40,48 72,13 16,97 41,9 49,65 47.587

BF105 148,5 177,49 155,93 60,91 68,08 44,11 56,84 163,09 134,51 185,74 261,81 49,49 85,55 63,15 132,18 54,59 171,37 200,72 141,8

BF106 39,5 18,39 69,66 33,53 50,06 111,38 129,31 13,38 12,35 369,42 526,93 59,61 53,28 79,58 123,96 52,58 58,35 71,73 64,78

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201 BF202

BF88 20,16 46,17 19,63 15,81 45,59 18,32 11,69 7,78 17,14 35,1 36,08 18,59 27,08 35,33 19,54 153 19,5 150,82 110,13

BF89 21,19 66,29 5,29 9,24 79,28 8,74 21,53 8,83 27,92 42,4 26,49 12,28 31,49 34,38 16,97 150,67 18,34 166,69 75

BF90 23,61 23,19 18,43 24,99 38,31 18,7 30,64 20,29 23,8 25,02 51,18 24,16 62,09 67,44 24,84 84,25 32,03 111,53 92,57

BF91 35,51 80,88 18,11 25,12 80,24 14,34 9,44 11,18 18,86 68,92 17,72 8,99 17,34 17,77 16,47 167,77 29,33 147,12 79,04

BF92 33,61 33,19 51,55 42,92 29,69 42,24 23,83 38,78 21,74 59,32 59,56 36,78 42,05 55,58 43,73 121,36 42,81 102,19 139,61

BF93 14,78 46,62 35,93 35,36 40,29 33,74 35,27 24,17 23,97 30,59 70,84 33,27 32,37 75,63 33,53 122,86 59,81 130,43 123,71

BF94 73,46 128,98 39,47 45,22 114,13 36,44 23,72 31,33 40,19 96,35 10,91 34,14 29,45 13,45 38,79 255,92 28,08 196,7 97,66

BF95 38,26 90,43 31,51 33,9 72,12 32,81 32,65 17,02 30,55 41,64 47,22 42,24 27,02 46,83 43,9 219,5 43,19 204,14 126,05

BF96 71,03 110,67 45,13 49,02 95,08 36,44 21,58 27,39 27,63 96,33 22,64 34,09 25,51 19,14 39,08 234,03 41,41 172,26 107,96

BF97 62,12 102,76 38,52 32,18 105,19 33,63 11,02 25,85 39,66 105,29 20,33 25,8 31,14 4,2 36,19 232,91 17,88 199,54 117,24

BF98 58,84 96,81 71,29 48,16 89,48 69 26,47 45,98 63,29 104,52 78,69 65,47 47,34 31,27 86 268,75 40,85 267,44 218,26

BF99 43,77 88,62 18,19 22,33 87,93 14,95 8,38 10,47 21,77 74,18 11,08 13,21 19,15 7,67 21,51 196,87 18,96 170,4 84,68

BF100 27,04 49,92 12,87 9,55 57,18 12,22 9,03 7,06 18,97 43,36 21,75 15,07 31,5 21,83 18,91 160,51 4,83 158,01 96,71

BF101 28,96 63,54 19,86 14,41 62,89 18,17 15,16 6,47 19,66 47,55 34,09 24,96 22,47 24,93 31,28 191,24 20,03 185,54 115,95

BF102 35,02 64,64 31,18 34,61 46,97 25,4 10,67 13,15 11,49 47,72 29,66 21,09 19,24 33,38 19,56 168,72 34,47 130,3 106,17

BF103 56,77 98,76 46,14 58,9 60,41 40,71 27,58 30,7 20 53,93 28,41 40,1 23,62 44,79 36,17 206,83 51,27 135,49 106,61

BF104 32,52 56,19 21,72 21,53 50,3 15 8,68 7,23 6,56 50,9 22,98 16,83 17,05 21,87 20,76 165,4 23,35 135,75 97,58

BF105 100,37 59,75 155,23 133,79 41,18 140 120,39 126,27 86,02 97,82 184,29 144,24 129,51 181,94 141,87 163,2 145,32 139,49 274,95

BF106 55,32 100,13 38 30,51 98,3 33,3 8,77 22,62 36,38 98,79 23,76 25,78 24,22 4,28 36,83 234,43 20,03 202,56 124,24

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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144

Subamostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF88 101,22 89,83 89,03 114,62 143,03 168,19 250,68 176,65 159,94 157,88 157,16 141,88 174,79

BF89 68,1 62,06 76,39 79,59 136,97 178,76 258,82 160,42 147,63 138,02 144,59 123,59 169,48

BF90 93,47 66,52 84,3 102,49 97,04 137,36 163,1 120,45 107,98 145,56 106,98 99,92 147,51

BF91 54,83 65,27 95,68 70,19 137,51 145,61 270,83 133,73 145,10 106,01 131,46 126,26 137,39

BF92 125,95 105,36 148,6 146,98 127,14 136,76 208,59 152,45 140,98 157,31 140,42 147,87 151,71

BF93 122,49 96,49 79,67 121,03 99,64 125,73 208,4 141,68 116,96 136,49 125,57 107,17 128,2

BF94 68,49 95,7 137,72 92,03 213,7 205,92 367,77 214,56 225,32 141,41 197,49 189,72 202,36

BF95 115,61 116,1 106,79 116,46 174,02 186,99 315,52 212,04 196,39 163,04 188,14 157,01 190,98

BF96 74,12 101,73 135,35 92,56 188,4 165,17 326,17 178,07 201,74 131,99 175,52 172,56 169,56

BF97 84,6 105,18 149,26 118,12 218,85 226,08 355,28 219,15 229,01 173,72 211,04 208,48 222,93

BF98 190,6 188,69 228,86 223,03 270,34 297,27 408,56 312,53 290,99 269,86 291,51 276,84 302,44

BF99 57,97 75,31 112,22 77,73 168,07 174,33 303,84 165,40 177,90 127,9 159,88 151,96 169,47

BF100 84,67 80,44 102,8 105,08 158,8 186,45 263,03 183,19 173,26 163,48 16.506 152,6 192,35

BF101 100,27 102,21 112,66 112,85 169,81 188,22 290,81 196,29 188,96 170,46 182,56 160,73 193,88

BF102 88,48 88,67 91,3 99,3 136,3 131,71 255,27 153,22 152,05 121,89 138,66 132,52 140,28

BF103 88,5 96,09 111,96 94,07 149,68 125,65 287,33 166,53 166,77 104,43 142,68 136,28 135,48

BF104 76,92 82,74 104,71 90,43 139,49 137,55 250,48 148,17 155,08 129,86 141,84 134,36 146,78

BF105 277,11 228,77 233,16 283,63 173,53 169,88 208,53 236,60 203,16 272,89 215,89 217,83 215,86

BF106 92,27 110,62 148,7 122,82 215,69 222,76 357,66 221,78 227,65 173,65 212,39 206,66 219,44

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra BF108 BF109 BF110 BF111 BF112 BF113 BF114 BF115 BF116 BF117 BF118 BF119 BF120 BF121 BF122 BF123 BF124 BF125 BF126

BF107 219,69 54,79 13,11 31,72 85,3 876,24 16,91 47,21 25,25 15,91 31,22 9,72 9,32 18,59 30,42 33,78 7,72 41,75 40,92

BF108 130,08 203,36 134,82 70,58 389,13 188,38 126,71 162,69 155,18 114,15 144,84 182 162,14 182,74 124,79 203,93 126,93 135,45

BF109 33,95 14,14 29,98 713,8 22,17 15,15 29,84 55,48 46,75 26,97 29,62 29,39 56,78 4,56 31,37 26,88 17,38

BF110 20,67 72,94 816,65 5,44 36,85 20,47 34,81 37 16,04 6,26 22,91 24,9 19,54 6,38 36,1 23,57

BF111 35,18 665,19 12,52 24,3 23,64 22,89 32,86 12,98 14,22 16,53 32,25 4,68 22,49 11,47 15,39

BF112 667,5 68,64 36,23 42,8 55,52 48,39 42,83 59,01 59,97 90,39 25,18 67,01 37,34 42,69

BF113 772,03 761,1 841,1 750,16 691,16 749,08 808,89 766,42 733,07 698,68 872,43 689,36 718,4

BF114 25,15 18,21 31,35 31,25 13,6 6,29 11,26 16,4 13,03 9,35 26,31 18,21

BF115 11,78 42,43 37,38 27,29 20,66 13,71 39,64 16,34 25,57 13,99 26,87

BF116 25,08 26,66 18,33 9,07 11,61 23,65 19,83 14,22 17,64 26,5

BF117 21,27 9,96 17,98 15,98 31,05 31,91 26,62 22,84 42,9

BF118 13,47 30,54 24,11 22,69 28,96 39,02 42,41 37,22

BF119 9,77 12,24 28,54 11,68 11,92 24,45 22,6

BF120 7,72 20,3 16,02 2,86 16,23 22,68

BF121 15,85 19,55 14,4 12,57 27,77

BF122 39,3 33,28 35,87 39,87

BF123 19,63 18,12 11,58

BF124 27,78 27,16

BF125 29,16

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra BF127 BF128 BF129 BF130 BF131 BF132 BF133 BF134 BF135 BF136 BF137 BF138 BF139 BF140 BF141 BF142 BF143 BF144 BF145

BF107 35,59 15,67 41,44 33,74 29,13 44,68 99,09 4,34 126,26 79,04 21,22 49,24 113,41 13,35 301,21 93,6 91,62 38,71 128,95

BF108 141,03 174,27 186,66 160,06 148,63 181,98 242,26 201,28 109,38 145,04 189,39 131,79 37,79 184,71 68,32 225,17 221,65 139,3 44,06

BF109 23,86 24,12 15,79 78,7 12,83 107,65 166,17 48,27 128,88 20,52 29,69 13,35 41,24 30,36 152,01 52,06 40,5 61,7 88,22

BF110 19,02 8,69 15,81 64,96 21,85 81,1 161,46 10,24 153,16 61,13 6,6 21,73 98,48 5,2 239,6 92,58 43,25 29,26 106,72

BF111 3,74 18,5 19,99 40,34 5,8 58,7 125,51 29,01 85,34 29,15 10,95 26,84 48,83 24,18 192,87 54,45 56,56 44,16 64,79

BF112 35,84 62,77 58,14 75,52 33,28 97,36 141,78 74,3 98,8 51,09 68,2 40,17 21,22 60,91 123,77 76,07 89,68 79,31 69,26

BF113 674,34 796,08 811,29 734,26 759,74 710,31 912,9 850,95 480,04 735,12 754,51 732,45 528,77 819,67 470,45 916,2 849,72 651,41 370,99

BF114 17,36 3,67 10,09 54,91 14,68 78,18 142,03 18,83 139,29 44,24 3,36 20,16 88,14 10,32 235,82 67,62 39,2 32,93 96,63

BF115 32,47 14,71 16,06 57,28 14,93 109,44 138,2 45,96 138,71 24,58 29,88 21,08 46,54 38,09 184,02 43,03 43,13 65,11 95,33

BF116 23,29 9,35 14,4 46,14 13,97 87,09 113,49 27,76 150,07 44,76 17,39 24,83 76,93 22,45 233,75 46,49 41,7 51,06 106,26

BF117 26,17 28,01 54,66 6,37 24,14 20,49 56,56 21,93 70,12 69,53 29,1 61,73 78,81 34,18 274,03 74,02 112,78 46,58 87,53

BF118 38,17 24,18 50,2 37,93 38,71 49,2 83,6 37,46 101,54 81,69 36,48 33,37 71,19 24,95 206,85 99,01 89,28 16,15 59,82

BF119 19,28 12,4 32,04 26,27 14,42 36,31 89,38 10,64 87,12 52,88 18,81 27,93 62,65 10,38 219,96 74,85 78,87 26,65 81,07

BF120 15,52 4,45 15,05 37,4 10,79 65,91 122,69 9,48 126,4 44,71 6,23 27,61 80,51 12,83 246,57 63,85 51,45 39,84 102,35

BF121 25,35 6,14 21,83 25,34 13,23 62,88 93,16 25,45 112,01 39,29 14,14 35,75 74,21 27,12 251,76 47,63 63,4 47,52 94,98

BF122 33,43 14,23 31,04 49,16 38,34 79,73 120,01 41,53 148,71 77,19 13,98 42,76 113,82 31,84 272,74 85,68 58,46 30,21 83,7

BF123 10,13 15,53 15,04 54,37 6,54 73,81 137,52 28,53 103,62 27,1 16,81 12,11 40,88 16,71 164,03 57,16 45,85 40,18 70,91

BF124 25,61 7,13 18,52 48,7 15,52 74,44 134,56 6,1 143,17 50,38 13,52 28,57 90,19 10,23 255,73 72,86 56,28 46,03 126,38

BF125 14,25 22,57 25,99 31,18 9,31 74,12 119,08 40 91,34 25,85 20,97 41,79 44,65 45,93 209,14 43,3 64,92 68,11 75,88

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Subamostra BF146 BF147 BF148 BF149 BF150 BF151 BF152 BF153 BF154 BF155 BF156 BF157 BF158 BF159 BF160 BF161 BF162 BF163 BF164

BF107 170,84 292,84 190,79 147,36 41,98 469,17 43,42 93,75 39,43 14,76 541,15 184,05 8,88 34,47 8,27 40,61 350,98 111,54 44,58

BF108 105,39 12,29 41,89 18,28 216,97 61,35 80,18 131,69 158,78 144 88,62 35,66 172,24 142,46 176,21 99,26 29,57 27,37 108,94

BF109 88,58 169,45 101,73 77,01 40,22 295,02 56,45 84,81 4,78 23,08 363,41 113,45 36,83 13,04 26,95 46,82 222,65 57,84 6,87

BF110 149,25 270,74 171,15 126,85 21,59 433,62 51,9 95,75 17,94 12,61 511,95 176,51 4,46 14,58 5,68 33,03 331,02 104,69 35,46

BF111 94,05 182,35 132,26 88,46 44,84 318,66 43,53 87,28 14,11 6,71 383,34 92,25 22,96 9,13 9,45 28,67 226,54 57,54 10,9

BF112 59,78 93,98 53,49 39,21 97,89 213,78 41,22 34,84 39,56 43,73 262,15 56,8 65,9 37,06 53,25 46,39 153,62 15,04 13,25

BF113 678,03 363,66 577,16 502,77 855,24 261,44 648,16 898,49 781,87 722,66 268,01 375,65 777,66 728,13 775,78 616,48 250,8 529,18 705,67

BF114 124,94 253,21 170,41 117,69 14,62 405,72 52,07 106,83 11,93 7,39 484,84 160,88 9,55 8,84 6,58 38,94 304,84 97,99 28,56

BF115 59,81 180,56 118,55 67,81 27,56 322,1 40,19 56,35 11,7 22,71 397,57 130,39 33,82 12,96 32,38 41,06 239,47 62,48 18,38

BF116 74,06 225,48 148,53 91,55 22,98 391,64 39,23 45,8 16,38 13,43 468,05 151,52 20,66 9,41 18,12 41,4 295,84 77,48 25,59

BF117 116,52 216,1 161,52 108,06 66,96 376,19 27,34 72,34 49,18 12,3 435,74 111,81 25,22 34,45 16,17 33,33 263,48 69,39 34,65

BF118 100,19 169,5 108,71 61,51 46,83 303,72 13,83 75,61 44,4 15,54 365,62 108,79 22,33 28,56 26,03 34,52 215,46 49,22 35,16

BF119 121,73 200,73 123,61 89,9 42,01 349,5 21,32 70,95 23,19 4,27 412,4 116,39 8,62 18,68 4,64 23,59 251,06 58,62 16,27

BF120 116,84 249,28 166,61 113,53 23,53 414,82 39,65 73,68 15,86 6,8 490,88 154,79 7,18 11,27 4,88 27,88 308,06 89,52 26,43

BF121 92,56 228,23 165,95 101,59 24,97 382,92 36,74 83,46 21,74 8,27 458,33 140,89 19,1 15,12 15,09 38,09 277,28 82,85 28,04

BF122 105,97 257,31 199,64 113,1 20,64 410,1 50,2 118,05 42,03 16,83 491,83 165,48 23,4 21,33 26,03 51 302,88 108,16 59,41

BF123 91,73 168,68 102,34 73,01 37,46 301,63 37,75 72,24 5,73 9,07 366,77 99,53 20,08 6,88 11,24 28,62 220,41 48,48 3,74

BF124 142,42 272,16 169,21 129,09 26,05 443,54 46,49 76,49 16,63 13,29 520,54 179,38 7,4 18,73 6,89 34,39 336,67 101,79 29,11

BF125 65,07 180,72 144,79 82,54 49,5 325,87 41,4 64,69 23,16 16,57 394,36 97,74 35,11 15,49 24,55 29,72 228,96 60,52 20,62

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Subamostra BF165 BF166 BF167 BF168 BF169 BF170 BF171 BF172 BF173 BF174 BF175 BF176 BF177 BF178 BF179 BF180 BF181 BF182 BF183

BF107 28,21 11 46,7 71,67 77,87 138,81 157,28 37,53 27,12 379,74 564,78 106,25 66,9 80,1 73,42 49,62 61,14 44,38 55,03

BF108 137,2 174,36 192,27 99,49 125,9 18,61 20,34 164,47 133,76 63,92 138,07 43,28 58,49 45,9 103,95 94,64 110,99 152,18 121,31

BF109 17,37 27,94 45,19 17,9 17,44 61,51 66,48 30,45 14,47 284,47 419,24 29,68 25,55 43,97 118,52 34,79 37,66 50,4 43,6

BF110 27,49 4,93 62,33 52,36 65,59 126,71 142 24,43 12,51 374,37 545,81 81,09 58,2 79,11 105,09 56,55 46,75 51,92 51,48

BF111 5,32 11,97 30,9 30,5 38,75 65,53 72,61 22,26 4,75 269,19 441,44 43,09 21,91 39,51 87,5 43,29 15,48 23,9 24,09

BF112 36,07 56,94 53,92 20,38 19,39 29,81 29,77 58,84 31,36 187,34 330,7 21,08 17,43 13,25 87,13 24,41 51,99 63,57 23,18

BF113 685,06 756,33 861,15 719,5 814,7 459,16 446,1 774,33 706,14 270,66 292,05 539,14 560,79 573,36 628,52 764,29 517,65 649,61 683,92

BF114 19,8 7,4 46,46 40,73 53,97 107,21 125,04 20,1 10,34 357,55 524,51 66,82 49,57 74,48 102,13 51,04 39,72 47,12 57,05

BF115 33,94 38,44 37,12 7,77 13,83 63,51 79,63 34,24 23,15 313,73 462,41 37,87 38,06 45,96 102,6 19,5 63,73 75,74 60,75

BF116 34,32 24,87 29,93 18,01 27,12 91,47 112,61 26,36 16,09 349,69 530,47 59,16 50,8 58,91 92,59 25,43 68,92 72,86 52,3

BF117 21,18 22,78 26,06 56,04 65,08 88,19 104,69 41,92 25,67 284,22 480,36 79,51 42,59 46,54 43,13 37,14 44,92 32,58 34,92

BF118 32,29 26,52 57 38,95 60,19 59,96 84,85 42,86 24,66 239,24 383,91 42,82 33,77 41,25 29,81 22,49 49,23 56,48 56,26

BF119 8,64 6,31 33,61 39,82 45,94 77,55 90,87 27,05 10,63 279,86 441,51 55,3 27,7 37,98 49,92 23,62 32,03 25,78 29,72

BF120 21,04 8,85 35,92 38,05 47,45 106,83 122,95 22,33 11,61 357,18 539,61 73,55 48,78 62,61 89,19 39,28 46,78 46,44 44,02

BF121 22,71 21,42 25,26 31,33 42,32 86,67 108,23 28,14 19,47 333,98 509,39 63,67 45,45 59,16 77,11 32,14 50,96 51,43 59,04

BF122 47,76 28,99 61,24 50,48 82,44 108,9 141,77 36,89 28,35 351,45 531,96 77,08 69,36 91,13 84,51 62,58 61,66 78,69 88,16

BF123 7,1 12,09 36,81 19,88 24,11 58,91 65,57 21,59 3,79 266,68 416,32 30,85 17,79 33,38 88,01 28,51 23,52 32,48 26,06

BF124 24,7 9,86 43,03 47,07 49,8 124,98 138,9 27,17 17,51 386,02 560,82 85,9 57,48 71,36 99,68 40,93 57,84 50,54 49,23

BF125 23,12 32,54 25,97 23,24 32,4 64,36 75,02 33,47 18,73 288,29 473,36 50,89 32,97 39,94 92,78 37,49 39,63 48,73 37,22

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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149

Subamostra BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201 BF202

BF107 52,78 124,97 23,31 38,71 121,22 21,36 37,7 32,24 34,51 83,73 8,59 17,85 19,95 34,36 20,35 188,27 43,72 142,2 40,67

BF108 99,17 23,45 134,73 125,84 31,1 125,44 122,33 122,47 90,72 73,18 177 130,6 172,61 200,05 119,23 80,21 126,97 97,45 232,82

BF109 28,07 55,22 27,11 20,8 54,19 23,78 10,85 7,75 20,03 53,33 47,35 27,04 25,9 27,08 37,59 181,19 29,43 185,09 136,86

BF110 49,93 109,28 22,96 24,69 114,06 20,72 15,87 22,62 35,52 94,84 9,22 15,37 20,13 6,06 26,93 211,66 19,76 183,13 79,48

BF111 20,69 59,75 6,37 9,75 61,9 7,53 12,05 4,27 16,59 35,79 18,99 11,72 22,38 24,78 15,98 158,02 12,72 156,02 81,45

BF112 11,94 29,07 37,25 22,23 37,44 34,27 39,89 33,44 27,98 35,18 70,77 39,1 38,73 71,41 44,72 117,74 39,66 131,76 132,83

BF113 691,59 456,33 674,01 688,32 508,73 673,56 679,12 671,93 654,25 562,03 747,08 700,36 877,48 802,62 670,09 489,3 636,63 598,56 792,96

BF114 49,97 97,65 21,1 26,73 92,24 18,62 10,87 12,09 24,94 74,91 10,88 18,08 21,46 8,58 24,91 213,72 20,47 181,62 88,63

BF115 33,29 69,43 39,97 39,75 42,31 34,92 14,09 18,96 15,39 46,73 42,26 34,24 15,75 35,26 38,94 191,6 41,24 154,67 136,05

BF116 36,51 94,41 33,06 31,08 74,92 29,31 19,79 24,53 22,6 62,81 21,69 27,37 6,31 24,04 32,32 209,88 29,73 159,94 103,02

BF117 32,18 87,15 15,14 31,75 78,64 15,42 42,1 28,2 21,6 35,83 13,52 18,43 24,29 57,64 11,75 137,64 38,28 98,76 33,67

BF118 48,05 56,21 28,72 34,01 54,1 20,42 30,01 26,06 11,33 51,03 18,87 23,9 37,38 46,52 18,04 135,87 28,55 86,5 66,91

BF119 24,75 67,17 7,23 16,18 68,62 4,16 18,96 10,39 9,55 44,59 9,17 5,23 14,37 30,26 6,18 135,91 23,77 110,03 47,24

BF120 35,35 99,8 18,1 25,48 89,18 17,01 15,24 17,33 23,1 64,32 8,24 13,46 8,65 16,61 19,45 193,53 24,88 156,3 71,8

BF121 42,08 90,29 24,87 38,56 64,81 22,3 19,58 15,8 14,53 44,41 15,98 23,66 16,53 32,94 21,56 189,69 36,28 139,05 81,49

BF122 79,51 110,97 43,27 52,91 92,18 38,72 29,43 34,68 34,01 80,01 12,66 39,94 44,01 29,5 36,49 231,16 29,34 162,01 93,65

BF123 17,85 50,2 10,7 7,88 54,53 8,46 6,58 2,42 11,73 43,29 25,01 10,94 16,7 19,58 18,78 155,31 14,42 153,8 95,98

BF124 39,77 112,64 23,3 30,32 104,93 21,37 20,18 22,31 29,6 80,49 14,75 15,67 7,9 18,12 25,07 201,74 35,72 167,1 74,79

BF125 21,78 70,76 22,78 29,82 49,87 24,36 20,58 18,34 20,02 26,65 30,48 25,76 19,59 43,02 26,69 166,89 31,24 144,52 99,53

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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150

Subamostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF107 22,19 40,76 79,47 32,78 132,77 136,13 291,52 128,05 137,07 66,92 118,49 108,63 114,6

BF108 250,16 183,41 183,99 260,23 134,42 162,69 113,95 189,94 155,62 269,41 166,11 177,43 213,5

BF109 116,55 115,05 128,81 129,84 166,29 183,95 281,18 187,05 184,33 177,4 180,55 164,37 191,27

BF110 51,7 72 124,98 77,66 183,86 197,55 335,1 181,43 190,10 129,16 173,95 166,76 181,83

BF111 71,16 67,92 87,82 83,47 139,73 167,07 260,36 163,23 153,06 134,72 145,24 127,82 165,49

BF112 135,68 103,36 120,08 146,64 121,41 161,15 211,38 177,36 140,57 178,11 155,53 138,19 168,22

BF113 835,41 726,68 733,05 859,32 678,49 752,03 458,05 713,98 695,83 938,63 683,22 724,67 869,4

BF114 61,75 81,69 114,7 80,6 179,97 183,05 320,55 178,97 191,12 132,83 170,12 160,04 179,59

BF115 117,49 114,75 129,93 126,71 154,77 150,27 285,26 183,67 174,26 142,75 164,26 153,44 160,1

BF116 85,06 91,68 122,3 100,33 166,25 166,75 318,68 194,66 182,21 126,79 171,1 157,43 162,89

BF117 34,08 29,59 49,35 35,65 90,63 103,13 222,28 113,55 100,07 61,86 87,82 73,23 93,28

BF118 55,71 57,24 85,94 69,35 114,35 106,52 201,05 120,76 127,49 106,4 109 109,46 120,83

BF119 35,46 38,42 65,23 44,4 102,16 112,77 224,49 109,60 111,31 81,32 99,82 90 106,43

BF120 52,38 63,42 100,14 67,36 150,78 159,39 306,5 162,68 160,12 100,29 145,37 133,89 146,23

BF121 65,46 73,61 88,19 70,54 137,21 128,35 276,53 151,21 151,86 95,69 130,88 119,12 130,73

BF122 70,88 91,32 126,13 91,5 195,1 178,63 320,08 197,75 208,89 137,79 176,32 173,68 189,27

BF123 80,45 78,41 101,34 95,13 140,59 162,83 256,4 160,06 154,85 143,33 150,03 135,79 163,86

BF124 51,13 66,62 106,24 65,72 153,58 161,55 319,12 157,97 160,97 96,87 147,93 136,42 141,96

BF125 94,27 81,94 97,11 100,52 133,24 151,35 268,44 174,25 149,17 121,7 141,97 124,94 151,05

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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151

Subamostra BF127 BF128 BF129 BF130 BF131 BF132 BF133 BF134 BF135 BF136 BF137 BF138 BF139 BF140 BF141 BF142 BF143 BF144 BF145

BF126 18,74 20,98 19,83 68,05 11,26 89,22 154,51 31,82 127,79 20,46 20,63 19,32 56,24 23,08 157,28 64,78 45,76 44,25 71,11

BF127 23,81 21,28 48,85 10,16 66,03 141,84 30,34 98,14 39,34 10,17 29,34 56,85 25,7 194,71 65,21 51,93 44,3 64,03

BF128 10,53 48,91 15,6 81,92 130,38 18,42 144,01 44,44 8,25 17,94 81,64 11,86 231,6 64,61 39,94 33,13 98,71

BF129 84,12 15,04 125,81 180,92 39,45 181,43 32,23 10,96 14,37 83,76 23,31 211,7 50,7 12,95 58,25 111,95

BF130 41,23 19,87 41,38 43,41 55,35 82,78 52,97 95,69 87,83 65,59 309,56 82,03 155,81 74,84 101,42

BF131 71,09 120,18 25,34 107,08 16,52 14,57 27,38 52,25 25,23 202,52 35,56 51,29 59,96 90,08

BF132 51,34 52 41,85 131,17 78,37 120,82 115,34 71,98 325,58 142,98 207,81 70,37 106,39

BF133 126,47 116,6 177,84 145,96 191 186,54 143,77 454,14 122,21 269,44 156,15 199,96

BF134 121,78 68,48 22,5 41,45 95,01 11,05 258,32 103,19 86,8 37,62 118,14

BF135 137,96 137,39 164,08 73,25 145,91 249,06 185,35 270,4 127,01 78,91

BF136 46,43 47,93 49,87 67,8 170,7 37,25 62,13 109,03 106,68

BF137 27,22 91,12 16,82 243,46 66,33 37,85 37,75 90,35

BF138 57,88 16,39 141,07 90,5 26,44 32,3 80,29

BF139 90,96 82,28 115,6 123,19 92,78 49,43

BF140 220,76 98,03 53,41 21,04 103,12

BF141 311,49 210,34 193,54 108,87

BF142 84,16 159,86 181,47

BF143 88,05 142,44

BF144 55,98

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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152

Subamostra BF146 BF147 BF148 BF149 BF150 BF151 BF152 BF153 BF154 BF155 BF156 BF157 BF158 BF159 BF160 BF161 BF162 BF163 BF164

BF126 102,46 194,47 125,24 87,94 37,61 331,23 50,27 87,25 14,8 12,29 390,5 122,55 25,98 13,3 19,44 39,41 247,62 67,96 19,21

BF127 93,91 189,73 139,47 91,77 49,31 332,55 47,98 79,39 18,96 10,41 397,73 96,02 24,13 9,42 11,27 27,29 239,97 61,69 17,78

BF128 108,4 241,82 157,43 101,75 9.848 397,59 39,32 84,15 12,29 8,32 477,84 163,12 8,21 8,78 10,41 34,68 298,26 89,87 28,32

BF129 92,33 246,29 164,36 110,39 12,28 399,93 70,4 89,5 4,21 20,49 484,37 171,5 26,29 4,96 21,78 53,49 311,6 100,63 27,94

BF130 126,2 222,12 186,1 124,23 96,07 379,49 38,26 92,76 76,31 30,19 435,62 112,64 49,96 59,91 38,43 49,92 259,57 81,81 53,73

BF131 86,87 202,66 139,16 97,22 40,06 353,47 47,64 67,36 9,41 8,3 418,55 115,7 25,2 9,28 11,66 36,61 259,46 66,24 9,45

BF132 201,3 235,66 189,12 154,12 142,01 384,47 52,9 134,11 110,3 47,62 426,53 112,36 63,03 92,29 48,66 64,44 264,84 92,41 73,4

BF133 181,53 301,52 265,3 205,99 185,91 472,18 105,4 152,08 169,04 100,5 518,2 185,14 138,63 146,75 116,74 159,87 346,73 148,76 128,07

BF134 174,55 271,5 166,7 135,24 47,16 442,03 39,85 82,96 34,09 15,73 508,75 171,28 6,44 32,85 7,43 28,25 330,9 99,42 37,35

BF135 195,92 137,04 151,95 126,02 220,25 234,2 76,81 170,12 152,35 97,16 259,81 43,97 127,42 136,89 108,01 78,35 137,71 67,96 92,12

BF136 84,48 198,18 150,56 107,78 63,88 331,77 85,5 100,14 24,18 39,22 393,12 129,28 66,93 31,97 50,89 68,85 249,78 85,71 27,29

BF137 114,68 255,01 184,22 120,97 20,54 411,75 56,94 103,46 16,6 8,3 490,79 153,41 13,64 7,73 7,91 37,79 307,48 99,99 33,3

BF138 100,64 179,99 93,62 64,76 23,41 309,28 43,87 76,82 9,19 24,28 383,25 138,85 21,89 11,15 26,75 36,84 240,24 62,72 21,01

BF139 83,55 61,08 43,65 28,69 121,76 151,45 43,39 72,84 59,29 63,87 194,94 39,99 83,34 60,52 78,06 38,79 95,79 14,12 28,89

BF140 150,8 245,16 138,43 110,61 27,71 400,82 40,86 86,13 19,34 12,63 472,65 164,78 4,63 18,22 6,72 34,74 306,83 86,95 28,38

BF141 201,69 74,96 56,67 75,37 252,72 106,16 170,95 207,14 180,59 212,89 135,63 131,88 223,78 186,74 235,09 157,23 106,83 97,57 154,09

BF142 69,41 277,58 232,22 167,2 81,61 444,16 128,12 109,64 50,51 60,58 517,56 181,8 104,48 51,92 73,74 132,69 346,74 133,64 54,71

BF143 102,5 280,52 193,14 132,18 22,9 429,83 118,3 123,1 24,51 58,83 524,36 223,99 61,72 24,72 61,59 95,07 355,69 141,38 64,49

BF144 159,19 198,66 122,07 80,8 49,7 324,87 28,19 117,14 55,04 27,65 390,57 135,92 17,34 39,1 30,37 29,86 238,04 74,12 56,38

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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153

Subamostra BF165 BF166 BF167 BF168 BF169 BF170 BF171 BF172 BF173 BF174 BF175 BF176 BF177 BF178 BF179 BF180 BF181 BF182 BF183

BF126 21,39 19,89 51,37 30,54 39,65 77,71 88,04 2,97 7,35 295,96 449,58 39,58 24,17 52,78 102,75 43,64 36,53 38,95 43,08

BF127 13,87 13,69 40,31 34,17 46,54 75,27 82,02 24 4,82 277,68 462,68 49,75 29,02 44,84 96,09 52,57 19,71 32,5 20,78

BF128 26,26 12,87 43,92 30,49 44 99,11 120,66 22,51 13,76 356,2 517,86 61,76 49,44 67,24 90,34 34,84 52,63 59,3 61,94

BF129 35,52 24,65 50,21 23,22 33,32 106,56 122,81 23,3 14,74 382,89 549,27 59,21 57,76 81,18 143,62 52,94 60,33 77,33 65,97

BF130 36,14 48,16 30,47 76,56 84,08 94,6 111,74 66,45 50,89 282,57 484,51 100,1 56,67 56,22 43,9 50,17 61,25 42,92 54,25

BF131 10,96 17,17 19,94 23,57 23,87 77,46 85,44 14,28 6,98 310,73 489,2 49,91 27,96 44,82 100,16 34,46 36,14 33,65 28,89

BF132 41,82 52,26 65,67 125,85 132,27 118,74 129,01 90,3 66,84 249,52 443,69 125,84 66,24 69 34,47 80,76 56,03 29,18 51,87

BF133 108,25 131,94 62,98 150,48 147,88 162,21 191,26 147,37 134,36 341,76 559,54 179,59 135,14 129,89 73,19 100,92 161,49 117,34 134,86

BF134 25,33 8,32 56,31 68,73 72,92 131,28 142,65 30,78 21,95 360,34 535,68 96,62 55,26 68,23 78,47 47,56 52,33 36,82 41,75

BF135 68,68 111,02 111,96 147,85 154,44 77,48 70,67 143,44 108,58 134,45 295,45 114,33 59,39 52,93 61,57 111,21 54,5 46,18 65,36

BF136 38,35 57,54 45,1 32,66 29,1 82,73 86,19 25,43 33,27 327,95 488,43 53,68 39,94 65,83 155,89 59,58 61,56 62,22 63,89

BF137 23,81 10,16 45,9 42,22 59,55 109,91 127,37 20,49 9,68 358,06 544,18 71,53 53,09 76,92 108,69 60,9 38,24 49,65 52,24

BF138 34,4 23,69 76,54 20,47 33,73 73,21 86,49 31,2 14,63 296,78 418,41 30,48 35,96 52,95 107,3 33,57 49,69 72,79 57,01

BF139 48,74 79,1 90,95 40,17 44,73 17,19 11,26 78,62 53,27 145,92 256,15 20,55 13,74 9,99 91,47 40,18 45,95 65,85 43,25

BF140 23,47 4,36 62,15 49,07 58,31 111,86 126,91 26,97 12,46 339,12 491,91 68,52 48,28 66,39 84,31 41,29 47,11 47,71 46,83

BF141 198,96 222,28 304,13 150,23 170,71 95,8 81,66 194,11 176,02 163,6 183,16 79,02 108,63 118,67 244,63 171,57 161,96 217,95 179,89

BF142 65,84 89,75 16,83 47,21 35,4 127,8 143,46 62,22 63,39 421,32 633,79 102,44 93,76 113,3 188,15 80,24 118,06 108,43 98,93

BF143 83,59 62,3 102,84 39,99 58,43 142,32 162,38 50,59 43,44 442,34 598,32 78,34 99,14 129,2 213,2 94,24 103,75 140,75 114,75

BF144 45,76 23,34 108,98 69,62 101,83 90,62 112,64 52,19 31,15 257,57 385,49 60,36 48,84 64,6 50,67 56 43,44 63,02 69,47

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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154

Subamostra BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201 BF202

BF126 35,66 68,99 23,54 19,86 72,1 20,87 9,26 9,03 24,6 62,89 29,83 17,18 27,33 21,92 20,51 183,52 20,34 173,85 108,78

BF127 22,3 67,97 9,78 7,76 75,57 12,03 15,53 13,04 26,78 47,71 18,29 14,06 24,15 22 21,1 168,2 6,94 167,74 84,32

BF128 47,41 93,99 27,09 32,86 78,7 22,41 10,46 15,46 18,69 70 12,37 19,89 14,51 13,08 24,99 206,99 26,65 159,54 92,23

BF129 51,42 103,1 39,55 32,42 90,93 36,76 10,88 20,19 35,9 86,72 32,57 34,89 20,2 7,51 48,05 254,12 25,65 226,04 143,69

BF130 46,68 100,77 31,54 58,87 79,99 33,06 66,81 46,02 32,96 29,32 33,65 38,44 44,48 94,8 24,38 132,97 68,48 87,35 38,48

BF131 18,92 75,45 14,03 15,85 67,46 14,77 13,52 7,11 19,03 41,21 25,26 15,26 9,98 26,37 19,83 179,27 24,52 167,67 93,19

BF132 63,74 108,12 33,1 61,11 120,61 35,23 95,48 63,98 55,62 56,19 44,14 43,28 77,71 117,96 29,12 103,79 77,6 84,65 10,15

BF133 127,61 181,8 108,94 140,44 152,37 107,4 168,34 124,83 98,06 86,06 109,95 123,72 115,44 198,98 95,55 204,54 161,84 128,57 84,59

BF134 40,63 111,7 18,94 29,85 116,52 17,55 30,23 28,79 34,38 83,71 11,81 10 17,61 30,01 16,15 168,58 38,05 140,27 44,66

BF135 69,69 71,95 63,42 93,2 86,22 68,28 126,62 91,15 78,29 34,71 110,3 80,55 135,91 186,55 62,76 47,07 115,62 75,07 72,67

BF136 42,02 87,25 49,25 49,01 67,83 50,11 28,53 24,05 42,75 55,14 72,53 48,52 40,37 56,6 51,65 215,84 58,79 216,52 166,38

BF137 48,96 102,97 21,27 25,2 97,87 21,22 14,02 17,07 31,8 73,84 9,38 20,57 23,51 9,58 27,38 220,88 15,07 190,39 89,08

BF138 43,42 60,23 36,82 24,2 65,66 28,89 6,69 18,33 23,63 83,51 36,79 26,17 28,99 12,48 39,57 190,34 19,82 174,19 136,58

BF139 23,48 14,25 51,43 47,7 17,53 48,28 45,7 42,44 33,42 28,43 94,16 49,93 69,85 99,62 51,46 81,01 62,54 107,62 151,85

BF140 45,43 91,98 20,92 20,04 103,76 15,77 17,81 19,93 27,45 90,81 12,45 12,43 20,09 11,56 22,61 185,95 21,25 160,01 72,8

BF141 159,81 75,69 201,58 166,21 115,05 189,71 149,13 169,66 167,1 192,06 255,96 182,66 234,03 212,22 193,9 184,11 167,7 253,83 366,23

BF142 75,57 151,8 80,98 81,27 110,8 83,52 74,67 57,23 71,7 74,35 94,83 93,28 49,34 89,2 92,84 307,3 94,46 274,33 191,5

BF143 97,8 139,26 88,08 65,68 128,65 82,83 32,81 56,24 77,84 146,78 72,52 78,9 57,07 18,96 99,72 339,16 46,35 309,16 228,02

BF144 71,03 69,93 36,56 39,48 88,38 27,77 31,34 38,22 32,15 93,37 19,45 25,81 61,38 36,39 27,27 147,19 23,82 111,68 72

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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155

SubAmostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF126 89,41 93,1 96,59 108,46 168,97 187,18 288,9 184,86 182,97 160,39 174,25 162 188,62

BF127 74,92 70,38 104,13 94,62 158,25 195,55 285,73 188,71 170,14 149,52 165,6 148,39 188,28

BF128 65,95 82,88 115,95 82,67 166,35 158,98 307,85 169,20 178,70 118,09 157,73 151,2 158,41

BF129 113,18 129,59 162,81 137,02 225,34 231,88 377,49 242,61 242,05 186,28 228,24 213,66 231,19

BF130 47,04 35,03 38,24 36,59 72,69 78.770 200,29 100,37 83,16 47,5 68,55 52,52 72,61

BF131 81,07 79,52 87,7 89,87 144,61 166,38 288,2 174,59 159,55 128,4 154,59 133,1 159,34

BF132 23,56 11,87 24,97 16,39 63,02 89,04 166,35 74,00 66,25 53,16 55,29 40,82 74,74

BF133 104,08 95,61 64,22 75,28 111,22 94,44 233,45 145,12 128,90 86,78 111,37 83,64 96,39

BF134 26,59 38,42 80,04 41,28 126,79 143,55 282,24 124,96 128,92 74,13 117,53 109,57 117,68

BF135 104,1 53,6 46,32 87,67 41,71 91 88,64 76,66 48,45 109,26 50,67 38,61 95,49

BF136 152,09 143,55 118,34 156,88 184,83 204,3 321,42 223,54 205,46 188,65 202,66 178,85 208,76

BF137 66,27 82,41 120,21 88,07 191,32 203,65 337,84 201,28 202,45 142,35 183,38 170,86 197,06

BF138 107,22 114,62 158,36 135,92 188,6 196,82 296,39 195,55 202,97 185,11 193,91 192,04 205,4

BF139 156,75 111,77 118,14 162,73 97,42 134,8 156,38 143,99 114,01 176,67 125,64 120,16 152,69

BF140 46,43 64,74 113,44 70,21 161,86 172,46 295,66 155,40 168,83 123,39 155,41 149,69 161,18

BF141 356,62 301,57 317,15 394,24 284,04 336,65 264,56 321,06 302,36 435,47 324,39 341,37 381,31

BF142 181,96 183,76 149,98 174,87 234,58 238 409,6 293,65 264,14 208,83 257,61 214,09 240,97

BF143 185,31 209,44 257,06 225,01 328,42 332,62 479,79 347,49 348,99 288,36 334,21 322,89 340,01

BF144 50,29 60,87 120,14 80,45 151,56 153,71 228,44 134,41 156,84 135,73 134,42 146,78 162,85

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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156

SubAmostra BF146 BF147 BF148 BF149 BF150 BF151 BF152 BF153 BF154 BF155 BF156 BF157 BF158 BF159 BF160 BF161 BF162 BF163 BF164

BF145 110,36 80,12 93,27 40,05 130,12 154,11 53,4 145,13 101,59 69,83 196,68 40,62 90,23 75,31 91,76 49,09 90,92 39,23 76,9

BF146 139,8 154,1 69,75 119,22 258,31 110,18 88,13 93,43 101,33 325,66 115,24 147 74,07 133,35 128,26 198,5 81,33 85,47

BF147 44,66 41,58 291,97 27,61 130,92 174,32 209,34 203,94 48,3 39,66 238,63 196,46 235,83 151,39 13,89 45,49 145,08

BF148 30,15 196,24 110,6 76,06 101,08 127,29 138,64 143,42 81,44 143,76 132,11 152,13 95,28 89,52 28,62 83,01

BF149 126,97 118,86 41,65 78,96 92,13 89,84 167,5 58,07 103,37 79,25 113,47 59,85 78,85 16,23 65,14

BF150 449,67 74,09 118,59 22,6 31,28 543,77 223,53 26,87 19,41 35,16 68,23 354,79 133,39 58,12

BF151 257,39 337,76 353,34 351,63 9,33 104,93 393,68 340,11 393,29 279,73 14,46 136,53 275,54

BF152 54,23 56,78 29,91 311,86 86,96 29,13 44,69 38,96 14,84 173,56 30,2 36,59

BF153 76,53 78,25 393,63 141,73 83,83 72,08 83,72 68,67 263,42 61,46 56,56

BF154 17,47 429,41 143,56 24,05 5,84 18,03 43,18 271,68 75,86 12,58

BF155 416,97 115,13 10,43 9,04 4,17 26,62 253,17 63,97 17,56

BF156 128,94 466,55 415,19 461,86 339,03 29,43 174,57 333,69

BF157 156,36 124,44 136,77 90,11 50,7 27,18 84,07

BF158 19,05 6,37 20,11 292,98 84,14 32,8

BF159 13,77 34,53 254,16 66,79 16,6

BF160 27,7 290,16 79,68 20,78

BF161 191,68 43,82 32,93

BF162 83,53 199,47

BF163 35,21

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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157

Subamostra BF165 BF166 BF167 BF168 BF169 BF170 BF171 BF172 BF173 BF174 BF175 BF176 BF177 BF178 BF179 BF180 BF181 BF182 BF183

BF145 75,27 86,89 142,78 80,33 121,82 33,03 43,15 88,21 64,74 115,95 235,71 35,46 34,17 46,04 72,93 90,78 38,14 80,07 78,24

BF146 121,55 146,56 88,05 34,19 53,84 61,01 83,59 112,07 95,17 275,78 445,29 57,37 90,94 89,48 169,82 81,13 139,57 178,38 128,05

BF147 180,58 232,61 244,05 141,86 162,12 35,54 27,58 233,62 185,56 40,89 97,87 70,65 92,96 72,44 153,53 139,67 147,62 197,8 153,33

BF148 120,04 144,77 192,32 93,4 98,11 44,5 37,64 159,74 118,99 114,14 158,85 45,4 58,73 42,71 113,96 69,95 116,5 144,66 99,99

BF149 95,21 111,6 140,87 46,01 72,22 13,53 24,51 112,58 80,34 123,66 207,27 16,41 39,35 29 80,21 46,11 85,97 128,72 90,71

BF150 61,43 36,45 77,85 41,82 63,11 134,89 165,12 37,67 34,58 431,67 584,55 81,16 86,49 113,08 140,73 63,08 89,97 109,48 111,29

BF151 315,09 384,03 412,18 271,85 301,69 109,32 95,24 384,28 326,74 43,12 45,23 158,67 197,36 178,52 273,57 275,36 254,19 327,97 290,98

BF152 39,87 39,25 75,45 45,44 63,35 47,31 62,9 60,87 37,12 199,38 329,62 42,77 26,5 19,61 20,34 15,55 50,59 57,43 46,32

BF153 90,86 92,88 79,81 47,32 43,03 95,32 103,43 94,43 71,88 299,97 467,94 82,63 74,74 51,39 108,53 32,55 131,6 128,75 60,73

BF154 22 19,87 43,84 18,14 20,92 84,78 94,46 22,69 10,3 336,25 487,3 44,16 38,5 57,55 125 37,1 47,03 58,64 47,59

BF155 10,25 6,68 30,87 32,01 44,07 76,03 91,91 14,11 4,44 290,26 462,14 49,34 27,29 45,15 65,28 32,38 28,51 29,11 34,03

BF156 372,48 451,93 476,08 342,04 367,71 151,85 130,93 444,87 390,85 39,8 36,65 211,51 240,82 220,56 314,15 334,11 306,35 370,17 335,71

BF157 90,29 137,79 137,36 106,9 122,79 25,48 16,95 148,11 105,99 60,16 192,18 57,57 44,74 36,46 96 107,04 61,54 89,07 68,09

BF158 24,93 5,02 63,86 50,38 65,39 106,5 123,1 28,89 14,55 330,21 486,9 70,56 46,56 60,51 70,83 39,51 42,88 45,95 47,81

BF159 21,95 16,28 40,42 14,9 28,93 73,34 88,97 18,5 4,87 310,13 475,24 38,29 34,52 52,41 102,43 36,68 38,86 56,51 43,91

BF160 10,28 1,24 37,74 46,01 53,29 100,79 112,58 21,48 6,77 322,66 499,47 68,57 38,78 55,56 78,2 42,3 30,91 27,71 30,52

BF161 31,68 26,1 84,21 51,12 70,02 63,83 69,84 50,4 25,91 226,83 369,38 50,6 26,16 26,03 55,02 38,09 28,81 43,43 31,64

BF162 222,78 284,44 305,09 204,36 233,97 61,09 51,97 290,86 239,43 24,48 66,63 110,4 128,66 112,21 180,6 199,97 169,79 227,8 206,04

BF163 53,64 79,66 94,17 45,22 55,54 9,57 10,11 90,15 55,77 105,7 218,38 18,21 15,28 4,96 55,69 33,41 51,14 70,92 40,09

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201 BF202

BF145 76,82 27,74 66,37 66,06 45,67 61,93 62,21 63,95 55,25 58,78 81,13 66,27 123,1 106,03 57,05 101,96 47,38 107,05 139,09

BF146 95,23 96,51 126,9 110,01 55,03 122,42 92,5 96,92 82,04 72,73 136,6 132,54 100,93 131,58 127,58 263,04 99,2 221,31 264,5

BF147 133,33 39,24 181,16 164,35 60,02 172,23 176,87 170,84 137,96 106,81 245,14 184,24 230,98 262,4 176,67 93,75 174,41 142,35 298,01

BF148 81,63 27,79 121,52 99,26 59,52 108,32 109,52 111,45 85,7 108,55 170,26 109,87 140,56 165,72 116,71 83 120,08 119,55 222,7

BF149 66,62 15,66 93,04 79,43 16,96 81,39 66,9 76,83 48,02 62,99 113,43 83,99 104,76 119,44 81,92 103,63 74,46 94,22 193,03

BF150 90,92 131,99 64,73 64,02 108,74 56,89 22,6 38,81 45,67 118,29 34,66 52,54 37,86 14,73 61,58 289,08 44,78 223,54 152,6

BF151 268,33 111,29 319,9 300,02 144,46 307,88 307,1 299,86 262,88 219,05 403,22 325,46 401,19 415,71 314,42 167,1 305,36 245,55 463,32

BF152 33,16 39,9 32,43 40,48 38,57 24,7 36,26 36,81 12,73 40,82 33,64 22,78 41,16 68,3 18,14 81,54 42,9 46,03 64,68

BF153 40,53 98,56 83,24 67,75 88,07 78,26 80,45 87,43 64,67 85,9 94,73 71,94 40,77 104,74 79,46 167 87,91 138,08 150,57

BF154 32,94 77,82 27,96 21,25 72,59 24,85 7,12 10,84 24,14 68,76 34,31 24,07 14,93 12,28 37,04 209,78 24,53 197,72 130,2

BF155 29,2 70,23 8,88 15,15 67,57 6,94 11,85 6,57 11,81 44,68 6,64 7,86 15,94 21,01 7,98 162,15 14,53 133,91 63,17

BF156 318,35 151,43 376,02 356,34 196,43 364,88 377,78 362,05 323,64 265,02 474,09 382,83 472,18 498,74 366,34 178,93 370,82 276,44 509,03

BF157 67,4 27,59 86,71 85,67 50,3 87,76 117,89 96,71 83,52 39,73 143,58 102,65 151,48 182,65 92,28 65,2 97,69 113,59 164,65

BF158 43,26 89,15 19,18 25,54 92,62 14,75 15,65 21,07 22,92 79,18 6,06 9,2 20 15,8 16,05 168,6 22,3 133,67 60,73

BF159 33,41 70,77 22,75 17,28 64,5 19,96 5,54 10,39 19,08 58,1 20,15 20,6 16,67 10,28 28,5 200,77 10,99 176,4 113,2

BF160 30,61 87,21 7,44 13,39 92,72 6,8 16,76 11,87 21,72 62,14 5,85 6,25 14,15 16,81 12,32 170,67 17,19 150,95 55,1

BF161 25,09 48,01 21,38 27,75 55,98 18,67 22,87 30,17 22,33 49,96 26,64 12,53 38,07 46,81 16,81 95,28 27,28 85,69 67,99

BF162 187,86 64,5 224 218,74 87,38 215,83 226,5 214,56 180,22 133,9 293,75 232 303,75 325,91 216,78 101,61 222,98 159,18 332,92

BF163 28,65 6,42 51,6 43,78 20,59 45,78 58,97 51,49 32,17 31 88,13 51,89 76,5 108,29 49,47 61,89 56,68 77,21 129,12

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Subamostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF145 142,67 109,77 131,96 166,42 148,67 178,13 162,19 174,49 162,27 216,59 152,76 162,62 213,61

BF146 265,65 234,87 227,09 275,01 249,74 250,49 342 335,51 285,82 292,1 284,23 264,56 291,31

BF147 323,05 241 244,89 331,48 169,23 215,17 121,87 237,52 193,31 348,38 215,66 222,88 272,13

BF148 224,33 173,13 205,08 242 135,88 171,96 140,55 170,12 151,63 262,12 173,5 183,33 201,66

BF149 192.910 151,07 179,72 212,09 139,31 150,92 158,24 180,50 159,77 226,66 162,5 174,16 192,72

BF150 111,5 143,8 184,17 138,13 248,87 224,14 396,85 242,78 264,56 181,63 234,69 232,41 232,2

BF151 492,8 392,81 386,75 502,66 285,36 335,4 163,71 350,34 312,88 529,01 336,58 354,64 421,1

BF152 61,68 43,77 80,45 72,07 68,68 73,03 147,59 83,17 77,47 81,85 69,11 76,15 81,57

BF153 152,81 122,27 161,48 164,55 140,2 167,24 279,91 206,43 155,63 154,91 174,08 160,8 154,61

BF154 104,61 112,26 139,37 123,31 185,92 199,49 324,77 203,93 201,85 168,7 194,59 179,57 198,49

BF155 49,33 54,77 74,94 62,37 132,16 142,73 257,14 145,07 143,99 107,07 129,5 117,79 140,89

BF156 550,04 435,87 411,5 554,97 308,15 372,63 165,21 380,55 334,62 581,31 366,79 383,25 458,02

BF157 194,6 128,48 127,62 196,34 108,97 170,52 116 174,32 127,04 233,73 142,4 131,84 199,77

BF158 37,54 51,16 102,58 59,16 141,57 148,47 274,19 135,65 146,64 97,96 129,84 129,23 137,78

BF159 92,35 98,25 129,68 113,92 181,75 193,61 310,84 204,23 197,96 162,12 186,45 174,13 197,35

BF160 38,39 48,43 84,42 54,02 139,08 158,48 279,89 145,97 146,83 102,85 135 121,85 144,27

BF161 60,91 43,89 96,39 80,07 95,46 123,06 192,97 110,07 99,62 100,32 94,78 99,89 118,42

BF162 363,52 274,75 268,41 366,94 189,4 233,73 104,43 247,49 212,38 387,79 227,19 240,82 304,06

BF163 139,68 94,43 112,08 148,57 85,31 120,47 124,27 131,97 102,03 172,15 113,55 110,46 142,43

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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160

Subamostra BF165 BF166 BF167 BF168 BF169 BF170 BF171 BF172 BF173 BF174 BF175 BF176 BF177 BF178 BF179 BF180 BF181 BF182 BF183

BF164 8,98 23,2 32,63 19,02 15,5 48,31 50,3 31,57 11,13 242,02 388,67 28,2 13,35 21,66 84,6 20,94 30,07 33,25 19,16

BF165 11,66 31,09 43,38 43,33 67,55 70,77 30,13 10,66 253,16 414,8 49,37 18,8 33,93 72,45 38,49 15,37 11,5 19,07

BF166 50,91 51,44 60,89 101,77 112,62 23,78 7,57 314,14 479,97 67,06 38,22 56,86 78,05 46,41 27,46 27,44 32,49

BF167 46,62 36,36 103,09 116,09 49,8 39,82 348,25 560,04 89,86 61,74 70,82 109,63 49,11 76,93 57,23 53,06

BF168 9,31 44,74 60,13 41,11 25,38 271,62 415,46 20,77 33,81 39,89 107,87 21,66 67,23 89,45 58,76

BF169 62,16 69,38 50,92 35,84 300,44 447,92 38,13 41,76 45,04 129,66 23,13 82,86 88,29 55,16

BF170 5,62 101,68 69,9 101,18 204,43 12,87 23,25 18,94 74,67 47,97 59,01 91,32 70,49

BF171 115,99 79,91 88,28 188,12 21,65 24,46 18,06 94,78 62,4 57,98 87,6 62,72

BF172 12,66 338,59 510,31 59,58 39,13 71,43 111,97 54,54 50,71 45,92 54,1

BF173 278,23 443,09 38,23 21,89 40,6 84,08 35,79 23,81 31,8 25,22

BF174 53,66 160,16 160,02 138,42 172,86 242,58 194,4 238,33 217,32

BF175 262,22 287,57 264,82 306,97 371,24 343,15 406,63 392,82

BF176 15,65 24,59 88,43 35,52 47,7 80,55 60,86

BF177 9,21 58,83 29,35 19,71 28,64 23,98

BF178 48,36 23,1 37,85 47,63 24,25

BF179 52,05 79,73 73,96 80,92

BF180 72,23 71,44 50,26

BF181 16,76 27,66

BF182 23,54

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201 BF202

BF164 8,67 41,65 13,89 9,77 46,14 11,91 16,26 7,49 12,49 33,43 39,38 15,5 17,49 37,58 22,51 133,89 25,93 141,19 100,13

BF165 17,73 56,46 2,81 10,18 65,8 3,34 21,33 5,27 15,31 34,05 23,77 8,71 25,01 37,87 11,54 130,05 23,95 136,11 62,5

BF166 34,72 83,44 8,29 12,94 95,85 6,71 16,02 12,77 23,65 70,1 6,82 5,54 20,58 14,87 13,05 165,58 15,27 151,01 56,13

BF167 40,69 115,97 38,14 47,84 91,1 40,89 58,88 35,55 40,23 41,33 52,07 50,14 25,83 74,85 46,39 212,08 66,68 182,17 99,83

BF168 34,07 53,39 48,68 36,58 34,69 42,63 20,01 25,81 21,14 48,39 56,55 44,97 27,31 42,64 50,42 191,01 36,02 163,92 161,66

BF169 29,01 69,38 53,73 41,26 51,63 49,41 35,15 32,17 31,7 53,68 76,5 52,5 23,88 59,01 61,12 197,63 58,51 185,85 169,69

BF170 50,92 6,97 71 65,93 7,23 64,26 65,13 57,48 37,78 28,45 106,74 74,75 99,61 123,1 67,52 89,26 69,6 96,86 169,6

BF171 46,76 6,95 74,72 67,49 18,21 70,53 77,24 66,16 51,98 33,51 126,79 80,82 111,28 139,29 77,6 75,3 81 111,65 179,87

BF172 47,88 95,24 30,83 29,76 93,01 29,1 17,75 17,35 35,03 75,28 28,97 23,61 28,96 25,43 24,63 211,78 28,14 189,43 106,69

BF173 22,58 60,43 9,39 5,96 67,61 7,88 6,95 5,49 16,46 51,19 14,75 8,04 16,9 14 14,26 164,64 6,56 155,6 83,9

BF174 219,67 94,01 246,37 241,83 145,86 239,36 285,36 260,26 222,57 170,95 322,18 259,01 352,31 381,14 239,36 82,23 254,56 154,5 310,39

BF175 380,99 184,13 416,09 404,64 249,18 397,71 424,85 409,09 358,68 332,66 503,91 415,36 531,44 541,13 399,04 173,02 417,48 261,59 507,95

BF176 42,82 12,83 54,1 40,73 17,21 45,89 30,57 32,19 25,21 45,28 77,57 51,12 68,53 69,23 52,12 129,57 38,91 132 167,68

BF177 16,16 15,37 19,87 19,19 27,64 16,75 24,69 15,33 14 23,46 49,61 19,71 46,86 62,54 17,98 84,76 29,63 99,16 96,18

BF178 12,82 13,38 31,72 31,05 22,81 28,08 44,04 35,51 20,11 20,47 65,54 31,49 52,04 89 30,39 58,04 47,68 70,2 97,7

BF179 76,93 67,44 61,94 82,3 73,35 53,62 94,96 79,54 44,37 59,91 63,29 58,13 95,75 134,89 40,24 65,51 87,43 21,08 47,81

BF180 26,76 48,06 40,85 40,68 35,2 32,14 34,2 31,53 11,3 41,74 50,42 32,22 23,62 64,96 31,91 122,34 54,34 87,01 103,67

BF181 34,21 42,41 12,87 19,48 66,85 14,6 31,1 19,72 32,16 42,51 37,84 20,57 64,67 53,83 22,77 109,39 21,47 136,58 77,41

BF182 32,76 72,72 10,51 26,03 95,82 14,21 49,63 24,98 39,39 46,07 40,2 18,17 56,24 72,4 15,64 107,4 45,49 131,67 44,47

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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162

Subamostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF164 91,68 78,93 93,63 100,25 118,23 146,64 230,42 148,91 133,76 139,14 136,99 119,18 146,65

BF165 55,36 50,29 64,17 61,06 107,45 136,47 221,69 123,47 118,46 110,65 113,5 95,37 131,04

BF166 36,94 48,43 90,31 56,24 142,81 163,72 274,37 142,49 149,04 110,62 136,66 127,19 150,67

BF167 99,42 95,76 81,04 89,87 142,99 155 303,99 189,45 163,42 119,07 158,1 121,92 147,24

BF168 146,95 136,28 152,33 161,98 174,34 178,72 284,8 217,30 197,93 188,82 194,48 182,22 197

BF169 157,67 144,16 147,38 163,46 166,5 179,57 297,15 216,02 190,48 185,16 196,59 173,61 186,59

BF170 178,4 133,14 133,69 184,09 113,61 133,89 134,36 161,45 136,54 209,04 139,71 137,61 175,13

BF171 193,39 138,45 138,63 197,67 109,7 150,36 129,21 163,89 130,69 224,31 144,02 137,85 184,17

BF172 86,4 96,28 94,42 104,91 184,95 198,91 322,12 200,73 198,51 156,25 186,3 171,61 195,37

BF173 68,58 70,03 97,11 88,43 151,56 176,08 273,16 171,04 164,01 141,75 156,97 143,85 173,16

BF174 354,54 259,66 261,77 357,94 182,33 247,41 77,84 237,68 198,98 395,48 220,51 232,94 307,07

BF175 539,53 438,78 445,32 548,84 312,12 358,46 131,46 336,16 329,24 581,68 350,07 387.337 447,62

BF176 159,35 134,66 144,93 177,36 152,37 168 198,37 186,01 174,38 218,56 173,48 171,59 202,53

BF177 96,11 70,05 73,98 105,3 92,26 123,82 160,06 121,10 106,37 143,16 108,53 100,78 136,5

BF178 106,24 66,69 85,32 111,37 64,76 99,81 129.460 105,80 78,07 128,43 87,69 82,03 109,79

BF179 58 35,94 60,98 58,08 48,35 47,32 96,95 54,35 54,80 71,06 41,04 50,23 60,85

BF180 95,99 81,29 98,74 100,16 91,72 89,54 193,65 118,57 107,97 106,3 105,84 100,75 98,68

BF181 74,08 59,08 85,6 89,21 123,03 167,48 198,66 136,62 131,32 152,25 125,54 116,68 171,19

BF182 46,39 34,53 36,83 48,09 90,61 135,92 195,2 102,05 95,78 102,03 93,35 74,96 122,1

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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163

Subamostra BF184 BF185 BF186 BF187 BF188 BF189 BF190 BF191 BF192 BF193 BF194 BF195 BF196 BF197 BF198 BF199 BF200 BF201 BF202

BF183 7,02 55,38 12,95 9,89 81,27 16,41 45,47 31,89 38,53 42,97 46,66 18,75 36,64 65,03 25,91 100,79 32,32 131,9 68,26

BF184 43,42 16,03 14,19 51,35 16,94 32,55 23,36 22,81 27,8 47,73 18,01 23,11 60,64 24,01 101,04 36,07 117,26 85,39

BF185 57,46 50,95 18,31 50,46 56,14 50,23 35,51 39,37 95,56 57,76 95,57 107,7 55,91 66,67 57,69 90,49 147,29

BF186 7,28 71,23 1,1 22,46 9,87 17,49 36,79 15,96 4,21 24,97 36,53 7 118,89 17,75 122,56 47,31

BF187 73,4 7,17 19,64 13,03 23,95 50,86 26,29 9,69 25,01 28,32 18,88 135,82 9,73 150,22 78,23

BF188 63,4 54,35 51,41 27,92 24,91 96,69 70,41 83,72 113,03 62,3 104,51 74,71 89,67 167,45

BF189 18,07 7,66 11,75 37,51 14,07 2,64 23,13 32,83 5,16 115,02 15,98 112,53 49,29

BF190 7,69 15,17 58,27 23,78 15,11 23,4 12,66 22,82 172,46 14,12 156,36 112,36

BF191 9,43 37,38 23,05 10,66 22,67 25,14 13,36 150,31 17,91 144,32 87,89

BF192 25,11 25,82 14,98 24,4 43,01 12,62 115,83 28,05 89,88 79,93

BF193 68,81 48,12 61,25 108,89 36,55 93,66 64,47 89,41 98,78

BF194 12,74 26,34 23,17 13,78 174,12 18,73 133,55 46,92

BF195 19,84 28,48 4,1 118,65 17,5 112,9 50,09

BF196 29,3 28,18 188,16 37,43 157,67 88,81

BF197 44,12 245,65 17,42 221,91 123,62

BF198 106,9 25,14 90,51 40,37

BF199 166,7 42,23 121,41

BF200 161,54 93,81

BF201 96,22

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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164

Subamostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF183 74,99 48,33 79,31 85,78 99,05 161,94 213,43 141,46 106,84 128,87 121,5 100,67 142,56

BF184 88,88 60,76 82,59 94,92 88,78 134,38 204,28 133,82 100,48 118,89 112,75 94,65 123,83

BF185 151,86 110,32 127,06 164 103,2 134,46 120,98 135,96 120,00 198,6 125,64 128,12 166,57

BF186 42,59 35,48 61,81 52,55 101,73 136,36 216,53 118,84 109,71 100,7 105,49 90,72 126,18

BF187 70,3 61,59 96,81 89,8 135,42 179,28 247,53 161,81 145,98 148,07 149,24 133,1 170,56

BF188 170,11 131,99 130,08 171,57 107,78 109,25 147,6 148,78 130,73 178,38 126,57 127,45 150,01

BF189 41,92 36,59 64,49 53,19 99,31 126,74 207,07 111,91 107,82 99,68 101,81 90,78 120,95

BF190 89,4 92,16 122,11 111,66 163,17 174,42 275,72 174,42 176,45 154,46 164,65 160,43 180,88

BF191 73,42 72,65 82,51 84,25 131,45 147,59 240,45 145,52 145,72 132,46 135,97 122,77 152,61

BF192 70,9 61,79 77,39 77,39 93,88 96,06 185,56 110,17 108,64 103,67 97,76 92,87 109,09

BF193 113,93 76,78 63,28 103,46 71,25 93,66 149,93 121,13 89,95 117,82 89,02 71,9 109,86

BF194 30,59 43,37 87,29 49,35 143,13 151,86 275,1 144,58 149,61 95,4 129,37 123,85 142,88

BF195 39.567 35,77 68,09 54,33 102,83 130,23 219,12 112,36 108,90 94,46 103,33 95,99 119,38

BF196 73,67 76,05 105,05 83,79 140,54 154,23 303,59 168,29 152,99 106,16 149,93 131,93 137,79

BF197 89,28 112,18 165,74 122,56 230,69 243,26 374,65 231,60 241,41 185,34 225,5 218,13 236,95

BF198 35,26 28,64 44,64 43,8 84,92 104,12 190,3 95,14 92,20 78,93 82,35 75,78 99,68

BF199 153,07 84,49 108,71 147,12 32,44 87,56 31,73 58,16 32,98 147,68 50,11 60,64 95,14

BF200 78,93 78,53 125,26 108,61 175,33 206,51 277,85 194,55 186,84 174,08 178,53 171,07 208,81

BF201 117,57 71,65 97,24 109,43 31,55 30,2 54,35 44,00 35,18 84,13 27,89 48,78 48,13

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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165

Subamostra BF203 BF204 BF205 BF206 G25137 G25140 G25142 G25143 G25165 G25633 G26200 G26222 G27059

BF202 7,55 4,63 42,57 7,22 77,63 106,01 199,78 72,54 72,54 40,45 59,79 52,3 75,59

BF203 13,6 61,19 7,66 107,18 122,64 239,94 85,28 101,85 48,41 81,78 78,78 93,39

BF204 40,59 15,22 55,18 89,61 163,42 57,05 50,93 40,66 44,42 40,58 63,76

BF205 40,03 55,49 78,5 156,52 70,65 60,66 60,45 53,08 34,61 66,51

BF206 81,6 91,95 217,26 65,04 78,06 27,29 58,59 49,35 63,05

G25137 26,14 59,57 23,37 2,13 57,44 9,3 7,92 20,71

G25140 83,56 28,01 33,05 51,54 18,76 27,72 14,12

G25142 73,10 64,70 205,5 70,46 90,27 120,76

G25143 18,56 52,95 9,02 21,86 23,94

G25165 53,41 7,35 8,88 20,5

G25633A 36,85 33,99 20,73

G26200 7,15 14,02

G26222 15,7

Tabela 5. Medidas de dissimilaridade entre 166 subamostras do feijão-fava com base na distância generalizada de Mahalanobis. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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166

Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento BF7 creme vermelho esférica achatada determinada arbustiva

BF15 creme ausente esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF21 castanho preto esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF25 creme preto esférica achatada indeterminado semi-trepadeira

BF32 castanho castanho-

escuro esférica semi-achatada determinada arbustiva BF36 Branco ausente esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF55 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF56 castanho ausente esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF57 vermelho-púrpura ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF58 vermelho-púrpura castanho-claro elíptica cheia indeterminado trepadeira BF59 castanho ausente esférica cheia indeterminado semi-trepadeira BF60 castanho preto esférica achatada indeterminado trepadeira BF61 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira

BF62 Branco castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF63 Branco castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF64 castanho ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF65 Branco castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF66 creme castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira BF67 creme preto esférica achatada indeterminado trepadeira BF68 castanho-claro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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167

Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento BF69 Preto ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF70 Preto ausente esférica achatada indeterminado trepadeira

BF71 vermelho-púrpura ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira

BF72 vermelho-púrpura ausente esférica achatada indeterminado trepadeira

BF73 Branco castanho-escuro elíptica achatada indeterminado trepadeira

BF74 vermelho-púrpura ausente esférica achatada indeterminado trepadeira

BF75 castanho vermelho elíptica semi-achatada indeterminado trepadeira BF76 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF77 castanho vermelho esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF78 Branco ausente esférica cheia indeterminado trepadeira BF79 castanho preto elíptica achatada indeterminado trepadeira BF80 Branco ausente esférica cheia indeterminado semi-trepadeira

BF81 vermelho-púrpura ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira

BF83 castanho-claro castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF84 creme castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado semi-trepadeira BF85 amarelo vermelho esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF86 castanho-claro preto esférica achatada indeterminado trepadeira BF87 Preto ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF88 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF89 Branco castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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168

Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento BF90 vermelho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF91 castanho-claro ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF92 castanho preto esférica achatada indeterminado trepadeira BF93 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF94 creme castanho-claro esférica cheia indeterminado trepadeira BF95 creme ausente elíptica cheia indeterminado trepadeira BF96 vermelho-escuro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF97 castanho vermelho esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF98 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF99 castanho castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira

BF100 castanho castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF101 creme ausente elíptica semi-achatada indeterminado trepadeira BF102 castanho castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira BF103 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF104 creme castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira BF105 Preto castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF106 castanho ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF107 castanho castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF108 Branco ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF109 creme castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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169

Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento BF110 vermelho-escuro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF111 creme castanho-claro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira

BF112 castanho ausente oblonga/reniforme

curta achatada indeterminado trepadeira BF113 Branco ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF114 Branco ausente esférica cheia indeterminado trepadeira BF115 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF116 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF117 castanho castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF118 Branco ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF119 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF120 castanho castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF121 castanho ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF122 Branco vermelho esférica cheia indeterminado trepadeira BF123 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF124 vermelho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF125 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF126 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF127 castanho castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF128 castanho-claro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF129 vermelho-escuro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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170

Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento

BF130 vermelho-

escuro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF131 castanho-claro ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF132 cinza castanho esférica cheia indeterminado trepadeira BF133 castanho castanho-escuro oblonga/reniforme curta cheia indeterminado trepadeira

BF134 vermelho-

escuro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF135 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF136 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF137 vermelho ausente esférica cheia indeterminado trepadeira BF138 vermelho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF139 creme castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira

BF140 vermelho-

escuro ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira

BF141 vermelho-

escuro ausente esférica achatada indeterminado trepadeira

BF142 Branco ausente oblonga/reniforme curta semi-achatada indeterminado semi-

trepadeira

BF143 vermelho ausente esférica semi-achatada indeterminado semi-

trepadeira BF144 castanho ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF145 Branco ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF146 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF147 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF148 creme castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF149 Branco castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento BF150 Branco ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF151 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF152 Branco ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF153 Branco ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF154 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF155 creme castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado semi-trepadeira BF156 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF157 castanho ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF158 castanho-claro ausente esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF159 castanho-claro vermelho esférica semi-achatada indeterminado semi-trepadeira BF160 Branco ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF161 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF162 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF163 Branco castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF164 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF165 creme ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF166 Rosa ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF167 Branco ausente elíptica semi-achatada indeterminado trepadeira BF168 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF169 Preto castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira

Continua...

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento BF170 Branco ausente elíptica achatada indeterminado semi-trepadeira BF171 castanho castanho-escuro elíptica achatada indeterminado semi-trepadeira BF172 creme castanho-claro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF173 creme preto esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF174 castanho ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF175 castanho ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF176 Preto ausente elíptica achatada indeterminado semi-trepadeira BF177 creme ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira BF178 Preto ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF179 cinza castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF180 Preto castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF181 vermelho-púrpura ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF182 creme vermelho esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF183 creme preto esférica achatada indeterminado trepadeira BF184 vermelho ausente esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF185 creme castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira BF186 creme vermelho esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF187 vermelho ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF188 Preto castanho-claro esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF189 vermelho-escuro ausente esférica achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

Continua...

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Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento BF190 Preto ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF191 creme vermelho esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF192 creme preto esférica achatada indeterminado semi-trepadeira BF193 castanho preto elíptica achatada indeterminado trepadeira BF194 castanho castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF195 amarelo preto esférica achatada indeterminado trepadeira BF196 vermelho-escuro ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF197 creme castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF198 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira BF199 Preto castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira BF200 creme castanho-claro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF201 Preto castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira BF202 creme castanho-claro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF203 creme castanho-escuro esférica semi-achatada indeterminado trepadeira BF204 castanho castanho-escuro esférica achatada indeterminado trepadeira BF205 creme castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira BF206 creme castanho-escuro esférica cheia indeterminado trepadeira

G25137 castanho-claro castanho-escuro esférica achatada determinada arbustiva G25140 Branco ausente esférica achatada determinada arbustiva G25142 Branco ausente elíptica achatada determinada arbustiva

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento G25143 Branco ausente esférica achatada determinada arbustiva G25165 vermelho-escuro ausente esférica achatada determinada arbustiva

G25633A Branco castanho-claro esférica achatada determinada arbustiva

G26200 Branco castanho-

escuro esférica achatada determinada arbustiva G26222 Branco ausente esférica achatada determinada arbustiva G27059 Branco ausente esférica achatada determinada arbustiva Indge01 creme castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira Indge02 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira Indge03 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira

Indge04 castanho castanho-

escuro esférica achatada indeterminado trepadeira

Indge05 verde castanho-

escuro elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge06 castanho-claro castanho-claro esférica achatada indeterminado trepadeira

Indge07 Branco castanho-

escuro elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge08 Preto ausente esférica achatada indeterminado trepadeira

Indge09 vermelho-púrpura vermelho ObRM achatada indeterminado trepadeira

Indge10 vermelho-escuro vermelho elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge11 castanho ausente esférica achatada indeterminado trepadeira Indge12 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge13 vermelho-escuro vermelho elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge14 verde ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.

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Subamostra Cor de fundo Cor padrão Forma Perfil Hábito de crescimento Indge15 Branco ausente esférica semi-achatada indeterminado trepadeira Indge16 creme preto elíptica achatada indeterminado trepadeira

Indge17 Branco castanho-

escuro elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge18 Branco ausente elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge19 Branco preto esférica achatada indeterminado trepadeira Indge20 creme castanho-claro elíptica achatada indeterminado trepadeira

Indge21 Branco castanho-

escuro oblonga/reniforme

curta achatada indeterminado trepadeira

Indge22 cinza castanho-

escuro elíptica achatada indeterminado trepadeira Indge23 Branco preto esférica achatada indeterminado trepadeira

Indge24 Branco ausente oblonga/reniforme

curta semi-achatada indeterminado trepadeira

Indge25 Branco castanho-

escuro oblonga/reniforme

curta achatada indeterminado trepadeira Indge26 Branco preto elíptica achatada indeterminado trepadeira

Tabela 10 Relação de Caracteres qualitativos utilizados na caracterização das 192 subamostras de feijão-fava avaliadas. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília-DF, 2010.