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AOS SENHORESCOMISSÃO DE LICITAÇÃO DO DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES REF. CONCORRÊNCIA 152/2005-00 f -. . ~ ~ 2- ~ i ( a- 2- ~ i :R CONSÓRCIO SBS/CONPASUUTV I por seu representante legal ao final firmado, licitante no procedimento em epígrafe discordando com a declaração da HABILITADAS as conCOffentes J.MALUCELLI CONSTRllLORA DE OBRAS S/A » n r- ~ Q RESTAURA RODOVIAS. SOTIL L TDA e DELTA COSNTRUCÕES SA..na licitação emreferência, vem, respeitosamente, com espeque noan.5°,inciso XXXIV, da Carta i t;; ~ ~ Magna e no art. 109 da lei 8.666/93, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO. pelas razões defato e dedireito a seguir deduzidas, dirigidas a Autoridade Superior. Assim, pedea reconsideração desse Colegiado, pararever tal julgamento adiante contestado, significando isso a declaração de inabilitação das concorrentes J.MALUCELLI CONSTRUTORA DE OBRASS/A, TORC - TERRAP., OBRAS , , RODOVIARIAS E CONSTR. LTDA., CONSORCIO RESTAURA RODOVIAS, SOTIL LTDA.e DEL TA CONSTRUÇOES SA habilitatória Como documentação adiante sustentaremos, a RODOVIAS, SOTIL LTDA.e DELTACONSTRUÇÕES S/A, deferida no julgamento Rua Hipó/ito da Costa, 536 - Santa Tereza - POIto A/egrelRS Fone/Fax: (51) 3232-5097 &

DO ITEM LETRA 8G- DO EDITAL - DNIT — DNIT · No caso em tela, é de frisarmos que o item 1 do edital estabelece que o responsável técnico é que deve fazer a visita aos lotes

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AOS SENHORESCOMISSÃO DE LICITAÇÃO DO DNIT - DEPARTAMENTONACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - MINISTÉRIO DOSTRANSPORTES

REF. CONCORRÊNCIA 152/2005-00

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i:R

CONSÓRCIO SBS/CONPASUUTV I por seu representante legal ao final firmado,

licitante no procedimento em epígrafe discordando com a declaração da

HABILITADAS as conCOffentes J.MALUCELLI CONSTRllLORA DE OBRAS S/A»nr-

~Q

RESTAURA RODOVIAS. SOTIL L TDA e DELTA COSNTRUCÕES SA.. na licitação

em referência, vem, respeitosamente, com espeque no an. 5°, inciso XXXIV, da Carta

it;;~~

Magna e no art. 109 da lei 8.666/93, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO. pelas

razões de fato e de direito a seguir deduzidas, dirigidas a Autoridade Superior.

Assim, pede a reconsideração desse Colegiado, para rever tal julgamento adiante

contestado, significando isso a declaração de inabilitação das concorrentes

J.MALUCELLI CONSTRUTORA DE OBRAS S/A, TORC - TERRAP., OBRAS, ,

RODOVIARIAS E CONSTR. LTDA., CONSORCIO RESTAURA RODOVIAS, SOTIL

L TDA. e DEL TA CONSTRUÇOES SA

habilitatóriaComo documentaçãoadiante sustentaremos,a

RODOVIAS, SOTIL LTDA. e DELTA CONSTRUÇÕES S/A, deferida no julgamento

Rua Hipó/ito da Costa, 536 - Santa Tereza - POIto A/egrelRS

Fone/Fax: (51) 3232-5097

&

mencionado, não encontra nenhum respaldo legal, diante de um procedimento formal

como é o licitatório.

De outro ângulo, é consabido, que as obrigações documentais devem ser cumpridas

nos estritos termos e prazos fixados no Edital, bem como em consonância com a

legislação incidente, sendo indispensáveis esses formalismos à confirmação plena da

capacitação dos competidores - isso é nuclear no Que pertine aos procedimentos

licitatórios.

Nesse sentido, hialino-lógico, o descumprimento de condição editalícia-legal, mesmo

ocorrendo, via de regra, por descuido ou engano do licitante taltoso, per si, já está a

indicar a falta de qualificativos do mesmo à pretendida contratação.

o indispensável tratamento isonômico dos concorrentes repele a criação de

desigualdade injustificada decorrente da igualação dos desiguais. Isso ocorre Quando

-

sobressai então o julgamento anti-isonômico dos contendores produzido pelo

julgamento - e nessa condição, ILEGAL.

Ademais, a concorrência licitatória, tem sentido amplo, de tal sorte que a capacitação

(ou não) do licitante à assunção do objeto, também se revela em detalhes

procedimentais e documentais.

Vejamos, articuladamente, as razões à inabilitação nesta licitação das concorrentes

antes identificadas.

OBRAS S/A.

Rua Hipólito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porio AiegrelRSFone/Fax: (51) 3232-5097

~

CONSTRUTORA DE OBRAS S/A deixou de cumprirA licitante J.MALUCELLI

relevante exigência editalícia, a qual é determinante de sua inabilitação nesta licitação

pública. Vejamos:

A FALTA DE CERTIDAo DE FAL~NCIA E CONCORDATA - DESCUMPRIMENTO

DO ITEM 14.5., LETRA 8G- DO EDITAL

Conforme se observa no editallicitatório, item 14.5, letra "9" era requisito habilitatório

e obri.Qatório que as empresas apresentassem certidão negativa de falência ou

concordata, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, acompanhada de

Certidão da Corregedoria de Justiça local, a fim de que fossem indicado quais os

cartórios existentes na região para comprovação do conteúdo da certidão.

No caso em questão, a empresa J. Malucelli Construtora de Obras S.A. apresentou

tão somente uma Certidão de Distribuições Cíveis da Comarca de São Paulo, ~

contudo apresentar a certidão da correQedoria para comprovação do fato.

Ora Senhores Julgadores, a cidade de São Paulo tem inúmeros cartórios de falência

e concordata, em face da grandiosidade da cidade. Assim, fica impedida a

Comissão de licitação aferir se há algum processo de falência e concordata contra a

empresa J. Malucelli Construtora de Obras S.A.

Tal fato, vem a comprovar que a empresa J. Malucelli Construtora de Obras S.A. não

cumpriu a integralidade do item 14.5, letra "g" do edital.

Rua Hipólito da Costa, 536 - Santa Tereza - PoIto AiegrelRS

FonaIFax: (51) 3232-5097

k

É inquestionável que trata-se de descumprimento do Edital, na medida em que

aquela licitante não procedeu na apresentação dos documentos mínimos para ser

considerada habilitada.

Assim, se está diante de documento inaproveitável - tal qual o mesmo não tivesse

sido apresentado, na medida que deixa de cumprir exigência do edital de clareza

incontestável, compreendida e atendida corretamente por este Consórcio licitante ora

Recorrente e mesmo outros competidores.

Então, não pode ser perfectibilizado o ato habilitatório da licitante J. Malucelli

Construtora de Obras S.A" a qual cometeu,

apresentação de seus documentos habilitatórios,

incontestavelmente,falha na

habilitada nesta licitação, diante das relevantes falhas documentais reveladas em

seus documentos habilitatórios.

A NECESsARIA INABILITA ÃO DA LICITANTE TORC- TERRAP. OBRASRODOVl RIAS E CONSTR. L TDA.

A licitante TORC - TERRAP., OBRAS RODOVIÁRIAS E CONSTR. LTDA. deixou de

cumprir relevante exigência editalícia, a qual é determinante de sua inabilitação nesta

licitação pública. Vejamos:

A FALTA DE CERTIDAo DE FAL~NCIA E CONCORDATA - DESCUMPRIMENTO

DO ITEM 14.5. LETRA 8G. DO EDIT AL-

Rua Hipólito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porlo AiegrelRS

Fone/Fax: (51) 3232-5097 ~

Incorreu no mesmo erro que a licitante J.Malucelli a licitante TORC - TERRAP

OBRAS RODOVIÁRIAS E CONSTR. L TOA.

Conforme se observa no editallicitatório, item 14.5, letra 8g" era requisito habilitatório

e obrigatório que as empresas apresentassem certidão negativa de falência ou

concordata, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, acompanhada de

Certidão da Corregedoria de Justiça local, a fim de que fossem indicados quais os

cartórios existentes na região para comprovação do conteúdo da certidão.

No caso em questão, a empresa TORC - TERRAP., OBRAS RODOVIÁRIAS E

CONSTR. L TOA. apresentou tão somente uma Certidão de Distribuições Cíveis, §g!!1

Ora Senhores Julgadores, como na cidade sede da empresa TORC podemos ter

inúmeros cartórios de falência e concordata, fica impedida a Comissão de licitação

Tal fato vem a comprovar que a empresa TORC - TERRAP., OBRAS RODOVIÁRIAS

E CONSTR. L TOA. não cumpriu a integralidade do item 14.5, letra "g" do edital.

É inquestionável que se trata de descumprimento do Edital, na medida em que aquela

licitante não procedeu na apresentação dos documentos minimos para ser

considerada habilitada.

Assim, se está diante de documento inaproveitável - tal qual o mesmo não tivesse

sido apresentado, na medida que deixa de cumprir exigência do edital de clareza

Rua Hipó/ito da Costa, 536- Santa Tereza - Porto Ajegre/RSFone/Fax: (51) 3232-5097 k

incontestável, compreendida e atendida corretamente por este Consórcio licitante ora

Recorrente e mesmo outros competidores.

Então, não pode ser perfectibilizado o ato habilitatório da licitante TORC - TERRAP.,

OBRAS RODOVIÁRIAS E CONSTR. L TOA., a qual cometeu, incontestavelmente,

falha na apresentação de seus documentos habilitatórios.

L TOA. não pode remanescer habilitada nesta licitação, diante das relevantes falhas

documentais reveladas em seus documentos habilitatórios.

A NECESsARIA INABILlT AcAO DA LICITANTE SOTIL L TDA.

A licitante SOTIL L TDA. deixou de cumprir relevante exigência editalícia, a qual é

determinante de sua inabilitação nesta licitação pública. Vejamos:

A FALTA DE CERTIDÃO DE FALt:NCIA E CONCORDATA - DESCUMPRIMENTO

Incorreu no mesmo erro que a licitante J.Malucelli a licitante SOTIL L TOA.

Conforme se observa no editallicitatório, item 14.5, letra "g" era requisito habilitatório

e obrigatório que as empresas apresentassem certidão negativa de falência ou

concordata, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, acompanhada de

Certidão da Corregedoria de Justiça local, a fim de que fossem indicados quais os

cartórios existentes na região para comprovação do conteúdo da certidão.

Rua Hipó/ito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porio Alegre/RSFone/Fax: (51) 3232-5097 ~

No caso em questão, a empresa SOTIL L TOA. apresentou tão somente uma Certidão

de Distribuições Cíveis, sem apresentar a certidão da corregedoria para comprovação

do fato.

Ora Senhores Julgadores, como na cidade sede da empresa SOTIL podemos ter

inúmeros cartórios de falência e concordata, ficando impedida a Comissão de

licitação aferir se há algum processo de falência e concordata contra a licitante

mencionada.

Tal fato vem a comprovar que a empresa SOTIL L TOA. não cumpriu a integralidade

do item 14.5, letra "9" do edital.

É inquestionável que se trata de descumprimento do Edital, na medida em que aquela

licitante não procedeu na apresentação dos documentos mínimos para ser

considerada habilitada.

Assim, se está diante de documento inaproveitável - tal qual o mesmo não tivesse

sido apresentado, na medida que deixa de cumprir exigência do edital de clareza

incontestável, compreendida e atendida corretamente por este Consórcio licitante ora

Recorrente e mesmo outros competidores.

Então, não pode ser perfectibilizado o ato habilitatório da licitante SOTIL L TOA., a

qual cometeu, incontestavelmente, falha na apresentação de seus documentos

habilitatórios.

Sem dúvida, a licitante SOTIL L TOA. não pode remanescer habilitada nesta licitação,

diante das relevantes falhas documentais reveladas em seus documentos

habilitatórios,

Rua Hipó/ito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porto AIegra/RSFone/Fax: (51) 3232-5097

~

g ~ A~iij~!I~!:

A licitante DELTA CONSTRUÇÕES S/A deixou de cumprir relevante exigência

editalícia, a qual é determinante de sua inabilitação nesta licitação pública. Vejamos:

DESCUMPRIMENTO TOTAL DO ITEM 11 DO EDITAL

Vejamos o contido no item 11 do edital, verbís:

11 . VISITA AO CAMPO

Até o ~ (segundo) dia útil anterior a data indicada no item

2. a empresa interessada. representada por seu

RESPONSÁVEL TÉCNICO. deverá procurar o(s)

Engenheiro(s) Residente(s) da(s) Unidade(s) Local(is) do

DNIT para efetuar a visita técnica dos serviços referidos no

item 03. para constatar as condições de execução e

peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos. A visita

deverá ser certificada pelo(s) Engenheiro(s) Residente(s).

O Coordenador da UNir. ou seu substituto eventual.

fornecerá o necessário Atestado de Visita e Informações

Técnicas. conforme modelo do Anexo. Esse atestado será

juntado à Documentação de Habilitação. nos termos do

inciso III do Artigo 30. da lei 8666/93 de 21106/93

(Yide subitem 14.8 deste Edital). O atestado poderá

englobar. em um único documento. todos os lotes

visitados. Que estejam sob a mesma jurisdição. A licitante

Rua Hipólito da Costa, 536' - Santa Tereza - PoIto AiegrelRS

Fone/Fax: (51) 3232-5097

}(

A~i~~!I~!:

não pOderá alegar, à posterior, desconhecimento de

qualquer fato. É aconselhável agendar previamente a visita

com a(s) Unidade(s) Local(is) a fim de evitar transtornos d!

última hora. Caso a participação nessa licitação seja em

consórcio, o Atestado de Visita poderá ser em nome de

qualquer uma das empresas que integram o

Consórcio.{grifo nosso).

Conforme se observa no item 1 do edital é requisitos de habilitação da licitante que

haja a visita técnica aos lotes onde pretende concorrer, sendo que tal visita deve ser

realizada DOr seu respOnsável técnico.

No caso em questão, é de salientarmos que a empresa Delta Construções Ltda.

obteve seus atestados de visita técnica em nome do Engenheiro Cartos José de

Paiva Junior.

E aqui se encontra o cerne da discussão que atrai a inabilitação a empresa Delta

Construções Ltda.

Ao se examinar a certidão emitida pelo CREA, tIs. 014 da documentação da empresa,

observa-se que o Engenheiro Carlos José de Paiva Junior não é responsável técnico

da empresa e sim, pertence ao seu quadro técnico.

No caso em tela, é de frisarmos que o item 1 do edital estabelece que o responsável

técnico é que deve fazer a visita aos lotes que a licitante irá concorrer.

Rua Hipólito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porto Alegre/RS

FoneIFax: (51) 3232-5097 k

~~i~~:!~.~

Assim, evidente que houve o descumprimento dos requisitos exigidos no edital pela

empresa Delta Construções Ltda., já que a visita técnica dos lotes que pretendeu

concorrer não foi realizada pelo responsável técnico da empresa.

É inquestionável que a falta de visita técnica do responsável técnico da empresa

Delta Construções Ltda., se trata de descumprimento do Edital, na medida em que

aquela licitante não procedeu na apresentação dos documentos mínimos para ser

considerada habilitada.

Assim, se está diante de documento inaproveitável - tal qual o mesmo não tivesse

sido apresentado, já que o atestado de visita técnica feita por pessoa que não é o

responsável técnico da empresa para nada serve. A empresa Delta Construções

deixou de cumprir exigência do edital de clareza incontestável, compreendida e

atendida corretamente por este Consórcio licitante ora Recorrente e mesmo outros

competidores.

Então, não pode ser perfectibilizado o ato habilitatório da licitante Delta Construções

falhaLtda, , a qual cometeu I incontestavelmente, na apresentação de seus

documentos habilitatórios,

Sem dúvida, a licitante Delta Construções Ltda. não pode remanescer habilitada

nesta licitação, diante das relevantes falhas documentais reveladas em seus

documentos habilitatórios.

Rua Hip6iito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porto AiegrelRSFon&'Fax: (51) 3232-5097

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-cJ..'-" ;~_.~-

o Consórcio Restaura Rodovias é composto por 5 empresas, a saber: Dobil

Engenharia Ltda, , Construtora Giovanella Ltda, , Pavitec do Brasil, CSL-Construtora

Sacchi Ltda. e Conterra Construções e Terraplenagem Ltda.

Ao examinar a documentação dos autos licitat6rios observamos que a empresa CSL-

Construtora Sacchi Ltda. alterou seu contrato social em 15 de abril de 2005,

modificando seu objeto e incluindo o Engenheiro Odilon Alberto Menezes corno sócio

e responsável técnico

Ocorre que em análise a certidão de registro de pessoa jurídica do CREA juntado ao

processo licitatório, vemos que o objeto não foi modificado e o Sr. Odilon não figura

como responsável técnico da empresa.

Assim observa-se que os documentos juntados não encontram-se atualizados

perante os órgãos fiscalizadores responsáveis. O registro da pessoa juridica no

CREA está irregular, o que fere o item 14.4.a do edital.

Além disso, o termo de compromisso de constituição de consórcio foi assinado, por

parte da Pavitec do Brasil, pelo Sr. Júlio Afonso Guerin. Entretanto, o Sr. Júlio Afonso

Guerin, de acordo com o contrato social da empresa, nao é sócio, diretor ou gerente,

e também não possui procuração com poderes específicos para firmar tal documento

Tem-se, por óbvio, um documento firmado por quem nao detém poderes para tanto,

atraindo a nulidade para si

Diante destes fatos não resta, à Comissão, outra atitude a não ser inabilitar o

Consórcio Restaura Rodovias

Rua Hipó/ito da Costa. 536 - Santa Tereza - Porto Alegre/RSFone/Fax: (51) 3232-5097

)(

Assim, evidente que houve o descumprimento dos requisitos exigidos no edital pelo

Consórcio Restaura Rodovias, atraindo a declaração de inabilitação para si.

Assim, em homenagem a LEGALIDADE LICITATÓRIA devida, devem as licitantes

declaradasINABILITADAS Concorrênciamencionadas nestaseremacima

patrocinada por esse Departamento. O formalismo procedi mental das licitações

públicas, garantidores do tratamento isonômico dos licitantes impõe esse proceder

administrativo.

Esse é o objetivo desta medida recursal, qual seja, ver respeitado o formalismo

licitatório como condição nuclear à configuração de um tratamento isonômico desta

licitação, neste fase habilitatória, significando isso a referendação de habilitação

editalícias e leQais.

E o melhor direito ampara esta Recorrente.

o DIREITO DESTE CONSÓRCIO RECORRENTE

Está expressamente contido na lei das Licitações, no seu art. 3°, as vedações aos

agentes públicos encarregados dos procedimentos licitatórios. Salienta-se ali, a

expressa proibição de tratamento anti-isonômico entre os licitantes em geral.

~~ Não pode qualquer licitante ser surpreendido com habilitação de seu

concorrente, quando este descumpre comandos que regulava a competição licitatória.

Rua Hipólito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porlo Aiegre/RS

Fone/Fax: (51) 3232-5097 ~

É o que está a ocorrer no presente caso, com relação a habilitação como amplamente

demonstrado o anteriormente. Isso é contrário não só a lei Especial incidente,

caracterizando afronta direta aos comandos principiológicos do instituto.

De outro enfoque, o Edital de Licitação configura a chamada "Lei Interna", As

condições ali estipuladas, precípuas ao objeto da licitação, deverão ser cumpridas

rigorosamente pelas partes, tanto na fase habilitatória, como no julgamento das

propostas e na execução contratual futura.

interpretando-o à suao licitante não pode modificar o instrumento convocatório

compita) ou apresentar coisa diferente do solicitado na fase habilitatória. Caso isso

ocorra, só resta aos julgadores uma saída: a inabilitação do mesmo.

de documentoslógico eventuais inconformaçõesIsso decorreporque que

apresentados pelos licitantes com o exigido no Edital, devem merecer somente uma

atitude de parte das Comissões de Licitações, a inabilitação desse concorrente: do

contrário, quebra-se os princípios e a legalidade do procedimento e exsurge a

possibilidade legal de responsabilização de quem deu causa a ilegalidade.

o saudoso mestre Hely Lopes Meirelles, já definia que a licitação:

-realiza-se através de um procedimento vinculado, no

desenvolver do qual a Administração não pode afastar-se

das prescrições leQais que bitolam a sua tramitação, sob

pena de invalidar o contrato subseqüente,"

(Direito Administrativo Brasileiro 2a. 00. pág. 251)

Rua Hipólito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porto Aiegre/RSFone/Fax: (51) 3232-5097

'1(

Adilson Dallari apostila:

"Acreditamos elementos verdadeiramenteosque

essenciais a qualquer modalidade de licitação e que, por

isso mesmo, devem ser considerados como princípios

fundamentais deste procedimento são três: igualdade,

publicidade e estrita observância das condições do

~.ft (Aspectos Jurídicos da Licitação, Editora

Juriscredi Ltda, pág. 33).

Nessa linha jurídica há que se entender o princípio da isonomia como impeditivo de

criar uma "desiaualdade iniustificada" expressão usada por Lúcia Valle Figueiredo.

No caso presente a desigualdade no julgamento é latente com o ato habilitatório de

licitantes descumpridores de regras do edital, igualando-as aos cumpridores das

mesmas

Noutro diapasão, o processamento das licitações nos termos assegurados na

legislação é um direito público subjetivo desta Recorrente.

An. 30- LEI 8.666/93 "A Licitação destina-se a garantir a

observância do princípio constitucional da isonomia e a

vantajosaselecionar proposta mais para aa

Administração e será processada e julgada em estrita

conformidade com os princípios básicos da looalidade, da

Rua Hipó/ito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porto Aiegre/RSFoneIFax: (51) 3232-5097

1(

impessoal idade, da moral idade, da igualdade, da

publicidade, da probidade administrativa, da vinculacão

ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos

que Ihes são correlatos. (sublinhamos)

Já o art. 4° da lei das licitações assegura:

UT odos quantos participem de licitação promovida pelos

órgãos ou entidades a que se refere o art. 1° têm direito

público subjetivo à fiel observância do pertinente

procedimento estabelecido nesta lei.

A objetividade que deve nortear os julgamentos (confrontação entre o requerido e o

apresentado) assim o determina. É o que deflui dos art. 44 e 45 da lei das Licitações.

Da análise anterior, decorrem os direitos desta Recorrente à revisão do julgamento,

O~RAS S/A. TORC - TERB;AP. OBRAS RODOVIARIA_LE CONSTR. L TOA.

~oerada decisão revisional desse d. Coleaiado JulQador.

REQUERIMENTO:

Por todo o exposto e, considerando os demais elevados suprimentos de Vossas

Senhorias sobre a matéria, se REQUER:

Rua Hipó/ito da Costa, 53ô - Santa Tereza - Porlo A/egre/RS

Fone/Fax: (51) 3232-5097 x

e A~i'ij~:i]~!:

HABILITA TÓRIAREVISÃO DESTAA DO JULGAMENTODA FASE

OBRAS RODOVIARIAS E CONSTR. L TDA., CONSÓRCIO RESTAURA

TERMOS EM QUE

PEDE E ESPERA DEFERIMENTO

Porto Alegre, 23 de agosto de 2005.

Rua Hipó/ito da Costa, 536 - Santa Tereza - Porlo AIegre/RS

FoneIFax: (51) 3232-5097