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OUTUBRO/2018 ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DOCUMENTO REFERENCIAL PARA A PROPOSIÇÃO DE MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS AÇÕES PROGRAMADAS MUNICÍPIO DE POJUCA - BA PRODUTO 5

DOCUMENTO REFERENCIAL PARA A PROPOSIÇÃO DE … · 2019. 12. 19. · outubro/2018 acordo de cooperaÇÃo tÉcnica para elaboraÇÃo do plano municipal de saneamento bÁsico documento

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  • OUTUBRO/2018

    ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

    PARA ELABORAÇÃO DO

    PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

    DOCUMENTO REFERENCIAL PARA A

    PROPOSIÇÃO DE MECANISMOS E

    PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA

    EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS AÇÕES

    PROGRAMADAS

    MUNICÍPIO DE POJUCA - BA

    PRODUTO 5

  • Estado da Bahia MUNICÍPIO DE POJUCA

    Prefeitura Municipal

    DOCUMENTO REFERENCIAL PARA A PROPOSIÇÃO DE MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS AÇÕES PROGRAMADAS

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    LISTA DE ILUSTRAÇÕES

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1.1 - Proposição de novo Organograma da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio

    Ambiente - Seduma ........................................................................................................... 10

    LISTA DE QUADROS

    Quadro 2.1 - Forma de cálculo e valoração do IN009 .......................................................................... 21

    Quadro 2.2 - Forma de cálculo e valoração do IN025 .......................................................................... 22

    Quadro 2.3 - Forma de cálculo e valoração do IN049 .......................................................................... 22

    Quadro 2.4 - Forma de cálculo e valoração do IN058 .......................................................................... 22

    Quadro 2.5 - Forma de cálculo e valoração do IN076 .......................................................................... 23

    Quadro 2.6 - Forma de cálculo e valoração do IN084 .......................................................................... 23

    Quadro 2.7 - Forma de cálculo e valoração do AG003 ........................................................................ 24

    Quadro 2.8 - Forma de cálculo e valoração do IA_URB ........................................................................... 24

    Quadro 2.9 - Forma de cálculo e valoração do IA_RUR ........................................................................... 25

    Quadro 2.10 - Forma de cálculo e valoração do Dmax_URB ....................................................................... 25

    Quadro 2.11 - Forma de cálculo e valoração do Dmax_RUR ....................................................................... 26

    Quadro 2.12 - Forma de cálculo e valoração da TX_REC .......................................................................... 26

    Quadro 2.13 - Forma de cálculo e valoração da AF_água ...................................................................... 26

    Quadro 2.14 - Forma de cálculo e valoração do IN016 .......................................................................... 28

    Quadro 2.15 - Forma de cálculo e valoração do IN060 .......................................................................... 29

    Quadro 2.16 - Forma de cálculo e valoração do IN082 .......................................................................... 29

    Quadro 2.17 - Forma de cálculo e valoração do ES003.......................................................................... 30

    Quadro 2.18 - Forma de cálculo e valoração do IE_URB ........................................................................... 30

    Quadro 2.19 - Forma de cálculo e valoração do IE_RUR ........................................................................... 31

    Quadro 2.20 - Forma de cálculo e valoração da DBO ............................................................................ 31

    Quadro 2.21 - Forma de cálculo e valoração da TX_REC .......................................................................... 32

    Quadro 2.22 - Forma de cálculo e valoração do IN006 .......................................................................... 33

    Quadro 2.23 - Forma de cálculo e valoração do IN015 .......................................................................... 33

    Quadro 2.24 - Forma de cálculo e valoração do IN031 .......................................................................... 34

    Quadro 2.25 - Forma de cálculo e valoração da GER_per cap ............................................................... 34

    Quadro 2.26 - Forma de cálculo e valoração da Tx_rec_org ................................................................. 35

    Quadro 2.27 - Forma de cálculo e valoração da Tx_CS .......................................................................... 35

    Quadro 2.28 - Forma de cálculo e valoração da Tx_rej .......................................................................... 36

    Quadro 2.29 - Forma de cálculo e valoração da Classificação da Disposição Final ............................... 36

    Quadro 2.30 - Forma de cálculo e valoração da Tx_coop ...................................................................... 36

    Quadro 2.31 - Forma de cálculo e valoração do IDCOB ........................................................................... 38

    Quadro 2.32 - Forma de cálculo e valoração do IDMIC ............................................................................ 39

    Quadro 2.33 - Forma de cálculo e valoração do IDMAC ........................................................................... 40

    Quadro 2.34 - Forma de cálculo e valoração do IDHID01.......................................................................... 41

    Quadro 2.35 - Forma de cálculo e valoração do IDHID02.......................................................................... 42

    Quadro 2.36 - Forma de cálculo e valoração do IDAMB ........................................................................... 43

    Quadro 2.37 - Forma de cálculo e valoração do IDFIN ............................................................................ 43

    Quadro 2.38 - Forma de cálculo e valoração do IDGES ............................................................................ 44

    Quadro 2.39 - Forma de cálculo e valoração do INS .............................................................................. 45

    Quadro 2.40 - Forma de cálculo e valoração do Índice de Dependência da Administração Pública ..... 46

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    Quadro 2.41 - Forma de cálculo e valoração do Índice de Solvência Geral ........................................... 46

    Quadro 2.42 - Forma de cálculo e valoração dos Limites prudenciais da LRF* ..................................... 46

    Quadro 2.43 - Forma de cálculo e valoração do Nível de ocupações formais ....................................... 47

    Quadro 2.44 - Forma de cálculo e valoração do Funcionamento do Conselho da Cidade ou

    assemelhado ................................................................................................................... 48

    Quadro 2.45 - Forma de cálculo e valoração da Realização da Conferência da Cidade ........................ 48

    Quadro 2.46 - Forma de cálculo e valoração da Realização de Avaliação Participativa das Metas do

    Plano ............................................................................................................................... 48

    Quadro 2.47 - Forma de cálculo e valoração do IBEU ............................................................................ 50

    Quadro 2.48 - Forma de cálculo e valoração do IBEU – Dimensão Ambiental ...................................... 51

    Quadro 2.49 - Forma de cálculo e valoração do IBEU – Dimensão Serviços Coletivos .......................... 51

    Quadro 2.50 - Forma de cálculo e valoração do IET .............................................................................. 52

    Quadro 2.51 - Forma de cálculo e valoração do IQA ............................................................................. 52

    Quadro 2.52 - Forma de cálculo e valoração da Taxa de Desatamento ................................................ 53

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 2.1 - Indicadores para o sistema de abastecimento de água – Cenário Referencial de

    Planejamento..................................................................................................................... 20

    Tabela 2.2 - Indicadores para o sistema de esgotamento sanitário – Cenário Referencial de

    Planejamento..................................................................................................................... 27

    Tabela 2.3 - Indicadores para o sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos – Cenário

    Referencial de Planejamento ............................................................................................ 32

    Tabela 2.4 - Indicadores para o sistema de drenagem urbana e manejo de águas pluviais – Cenário

    Referencial de Planejamento ............................................................................................ 37

    Tabela 2.5 - Indicadores sociais e econômicos – Cenário Referencial de Planejamento ...................... 44

    Tabela 2.6 - Indicadores de gestão participativa – Cenário Referencial de Planejamento ................... 47

    Tabela 2.7 - Indicadores ambientais e urbanísticos – Cenário Referencial de Planejamento .............. 49

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    SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 5 1 PROPOSTA PARA A GESTÃO DE SANEAMENTO BÁSICO ...................................................... 6

    1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O MODELO DE GESTÃO PROPOSTO ....................................... 6

    1.2 REESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PREFEITURA PARA A GESTÃO DO SANEAMENTO ..... 6

    1.3 ESTRUTURAÇÃO DA BASE DE INFORMAÇÕES DE SANEAMENTO ............................................. 13

    1.4 CONSTRUÇÃO DA BASE NORMATIVA E UNIFORMIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA A GESTÃO DO SANEAMENTO ....................................................................................................... 13

    1.5 GARANTIA DO CONTROLE SOCIAL, PUBLICIDADE E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO DO SANEAMENTO ........................................................................................................................... 14

    1.6 CAPACITAÇÃO PARA A GESTÃO DO SANEAMENTO BÁSICO ..................................................... 14

    1.7 ELABORAÇÃO DE BANCO DE PROJETOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS ................................ 15

    1.8 DIRETRIZES PARA O AUMENTO DA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO MUNICIPAL EM SANEAMENTO ........................................................................................................................... 15

    1.9 GESTÃO AMBIENTAL E GESTÃO DA POLÍTICA URBANA COMO REQUISITOS PARA A GESTÃO ADEQUADA DO SANEAMENTO ................................................................................................. 16

    2 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS

    AÇÕES PROGRAMADAS ................................................................................................... 17

    2.1 ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DO PMSB ...................................... 17

    2.1.1 Medidas Operacionais ............................................................................................................... 17

    2.1.2 Monitoramento do PMSB ......................................................................................................... 19

    3 DIRETRIZES PARA O PROCESSO DE REVISÃO DO PLANO.................................................... 54 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 55

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    APRESENTAÇÃO O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB é o instrumento de planejamento instituído pela Lei Federal nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. A lei elege o planejamento das ações de saneamento básico como um item fundamental, aliado à regulação, fiscalização, prestação dos serviços e participação e controle social. A elaboração desse plano deve atender aos princípios fundamentais da prestação dos serviços públicos de saneamento básico, estabelecidos no Art. 2 do capítulo 1, a exemplo da universalização do acesso às quatro componentes, a saber: Abastecimento de Água Potável, Esgotamento Sanitário, Drenagem e Manejo das Águas Pluviais, Limpeza e Fiscalização preventiva das respectivas Redes Urbanas e Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos. Ressalta-se que a quinta componente referente às ações de combate e controle de vetores e reservatórios de doenças, conforme previstas na Lei Estadual de Saneamento, Lei nº 11.172/2008, é transversal a todas as outras. O processo de elaboração do plano será desenvolvido ainda em consonância com os princípios fundamentais da Política Nacional de Resíduos Sólidos explicitados no Art. 6º da Lei nº 12.305/2010. Assim, o plano abrange todos os resíduos definidos no Art. 13 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – Lei Federal nº 12.305, de 2010 e no Art. 12 da Política Estadual de Resíduos Sólidos – Lei nº 12.932/2014. A elaboração e edição do plano são de responsabilidade do titular dos serviços, como estabelecido no artigo 9°, inciso I, da Lei Federal nº 11.445/2007: “Art. 9° O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: I – elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei.” Para tal, a Prefeitura Municipal de Pojuca está responsável pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e conta com o apoio técnico do Governo do Estado da Bahia, por meio da assinatura de Acordo de Cooperação Técnica entre o entre o Estado da Bahia, por intermédio da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento do Estado da Bahia (SIHS) e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (SEDUR), e o município de Pojuca, com interveniência da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (EMBASA). Para tanto, a Prefeitura Municipal de Pojuca apresenta o presente documento, intitulado Proposição de Mecanismos e Procedimentos para Avaliação da Eficiência e Eficácia das Ações Programadas, que compõe a integralidade do planejamento das ações de saneamento básico no município de Pojuca em oito produtos, a saber: PRODUTO 1: Plano de Trabalho; PRODUTO 2: Plano de Mobilização Social; PRODUTO 3: Diagnóstico dos serviços de saneamento básico e caracterização socioeconômica e ambiental; PRODUTO 4: Prognóstico e planejamento estratégico, Cenários de Referência, Programas, Projetos e Ações; PRODUTO 5: Proposição de Mecanismos e Procedimentos para Avaliação da Eficiência e Eficácia das Ações Programadas; PRODUTO 6: Relatório Síntese do PMSB; PRODUTO 7: Proposta de Anteprojeto de Lei ou de Decreto para aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico; PRODUTO 8: Relatório Final.

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    1 PROPOSTA PARA A GESTÃO DE SANEAMENTO BÁSICO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O MODELO DE GESTÃO PROPOSTO A implementação do PMSB impõe mudanças na forma de gestão do saneamento no âmbito

    municipal a fim de assegurar o alcance dos seus objetivos. Essas mudanças reportam-se à revisão da

    estrutura administrativa, inclusive com a adequação do quadro funcional, à definição e

    implementação de um sistema de informações que assegure o controle dos dados necessários à

    gestão do saneamento, à implementação de mecanismos que assegurem o controle social e a

    transparência, à consolidação de uma base normativa e de procedimentos no âmbito do saneamento

    básico e à preparação do município para a captação de recursos para projetos e obras. Da mesma

    forma, faz-se necessária a proposição de mecanismos e procedimentos para avaliação da eficiência e

    eficácia das ações programadas, sendo este tema central do presente Relatório.

    Com efeito, para se alcançar eficiência, eficácia e sustentabilidade das ações de saneamento coloca-se como condição o fortalecimento da administração pública e a criação das condições para a integração dos componentes do saneamento, mediante a execução de ações para reestruturação da administração pública, capacitação técnica e elaboração de instrumentos técnicos para orientar e subsidiar o processo de gestão do saneamento. Importante, nesse sentido, é fortalecer a capacidade de gestão do Município e a sua condição de titular do serviço de saneamento, o que implica a assunção efetiva de responsabilidades indelegáveis, mesmo considerando a delegação da operação de parte dos serviços à Embasa e a prestação de serviço por terceiros. Caberá a internalização da cultura de gestão por programas e a integração da gestão do saneamento principalmente com a gestão da política urbana e com a política ambiental. É responsabilidade do Município a garantia da prestação dos serviços de saneamento com qualidade e quantidades suficientes, da integração das componentes do saneamento, da adequação social, cultural e ambiental nas soluções, modelo tarifário e propriamente na operação dos serviços. Para isso a Prefeitura deverá criar as condições internas que permitam a gestão com eficiência, transparência e controle social, além da imposição de rotinas de fiscalização da prestação dos serviços e o monitoramento que assegurem eficácia, tendo como horizonte o alcance da universalização, a sustentabilidade e a integralidade dos serviços de saneamento. Dentre os objetivos estratégicos do PMSB, destacam-se:

    • Garantir e manter a universalização dos serviços de saneamento com qualidade no atendimento à população, como condição essencial para qualificar o território e contribuir no exercício pleno do direito à cidade;

    • Buscar progressivamente a sustentabilidade dos serviços de saneamento entendendo essa condição como a soma de circunstâncias que envolvem o atendimento pleno às necessidades e expectativas da população, a assunção da responsabilidade do estado na garantia da qualidade e suficiência dos serviços de saneamento e na proteção dos recursos ambientais, com destaque para os recursos hídricos, e a gestão participativa e democrática;

    • Assegurar a gestão integrada e participativa do saneamento. 1.2 REESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PREFEITURA PARA A GESTÃO DO SANEAMENTO Na estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Pojuca é a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente o órgão responsável pelas ações de saneamento. Conforme estabelecido no Art.19 da Lei Complementar nº 001/2017, de 28 de dezembro de 2017que cria a estrutura administrativa este órgão “tem por finalidade planejar, coordenar e executar as

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    atividades de Infraestrutura, de Serviços Públicos e de Meio. Ambiente” e nesse sentido assume as seguintes atribuições:

    II- Acompanhar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU, no intuito de controlar o ordenamento da política de uso de ocupação do solo, em conjunto com a Secretaria competente, para a aplicação das normas de ordenamento correspondente; IV- Fiscalizar e controlar os serviços públicos ou de utilidade pública, concedidos ou permitidos pelo Município; V- Realizar os serviços de fiscalização de posturas nas áreas sob sua responsabilidade; VI- Executar os reparos necessários à manutenção dos parques, praças e jardins; VIII- Coordenar a defesa civil do município; IX- Executar atividades concernentes à manutenção e à conservação de obras públicas municipais e instalações para a prestação de serviços à comunidade; X- Promover a elaboração de projetos de obras públicas municipais e os respectivos orçamentos, indicando os recursos financeiros necessários para o atendimento das respectivas despesas; XI- verificar a viabilidade técnica do projeto ou obra a ser executada, sua conveniência e utilidade para o interesse público, indicando os prazos para o início e a conclusão de cada empreendimento; XII-promover a execução de trabalhos topográficos e de desenho indispensáveis às obras e aos serviços a cargo da Secretaria; XIII- executar as atividades de análise e aprovação de projetos de obras públicas e particulares; XIV- dirigir o processo de elaboração, aprimoramento e implantação de planos, programas, projetos e legislação voltados ao desenvolvimento urbano e socioeconômico sustentável do Município, conforme diretrizes estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana do Município; XV- Promover a elaboração, o acompanhamento e avaliação do Plano de Desenvolvimento Urbano; XVI- fiscalizar o cumprimento das normas referentes às construções particulares; XVII- promover e acompanhar a execução dos serviços relativos aos sistemas de abastecimento de água e de esgotos; XIX- promover a manutenção e conservação das estradas e das vias urbanas e rurais; XX- Implantar a política municipal de meio ambiente, compatibilizando-a com as políticas nacional e estadual; XXI- estabelecer diretrizes e políticas de preservação e proteção da fauna e da flora, bem como para o reflorestamento; XXII- promover a execução de projetos e atividades voltados para a garantia de padrões adequados de qualidade ambiental do Município; XXIII- propor medidas que visem o equilíbrio ecológico da região principalmente as que objetivem controlar o desmatamento das margens dos rios e nascentes existentes no Município; XXIV- fiscalizar e proteger os recursos ambientais e do património natural, observada a legislação competente; XXVI- monitorar e fiscalizar as atividades industriais, comerciais de prestação de serviços e outras de qualquer natureza, que causem ou possam causar impacto ou degradação ambiental; XXVII- emitir pareceres quanto à localização, instalação, operação e ampliação de instalações ou atividades potencialmente poluidoras, mediante licenças apropriadas; XXVIII-fiscalizar e controlar as fontes poluidoras e de degradação ambiental, observada a legislação competente; XXIX- promover medidas para prevenir e corrigir as alterações do meio ambiente natural, urbano e rural; XXX- aplicar o poder de polícia nos casos de infração da legislação ambiental; XXXI- criar mecanismos efetivos de participação da comunidade nas decisões e ações relativas às questões ambientais do Município; XXXIII- promover e fiscalizar todos os aspectos relacionados à limpeza pública do município, em especial, no tocante aos serviços de coleta do lixo domiciliar, comercial e hospitalar, bem como, elaborar diretrizes para os programas e projetos de coleta seletiva e reciclagem de lixo; XXXTV-fiscalizar os contratos referentes à sua pasta; XXXV- executar outras competências correlatas.

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    Prefeitura Municipal

    Atualmente a administração municipal não avalia ou monitora os requisitos de eficiência e sustentabilidade no saneamento e não possui uma política de gestão do setor. Por isso, a Seduma deverá ser reorganizada de modo a assumir plenamente a gestão do saneamento no Município, tendo o Plano Municipal de Saneamento Básico o principal instrumento norteador de suas ações. Propõe-se que o conjunto de ações relativas ao saneamento básico permaneçam à cargo da Seduma que deverá ter a sua estrutura administrativa revista de modo a tornar possível o cumprimento das suas atribuições. Ao rol de atribuições estabelecidas na mencionada Lei devem ser acrescentadas/ explicitadas as que seguem:

    • Elaborar, atualizar e revisar o PMSB;

    • Implementar as medidas necessárias para assegurar a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico;

    • Implementar medidas que garantam a integralidade das atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;

    • Promover a regulação e fiscalização dos serviços de saneamento com a adoção de procedimentos devidamente regulamentados;

    • Adotar parâmetros para os serviços de saneamento que garantam o atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público e parâmetros relativos à potabilidade da água;

    • Estabelecer mecanismos que garantam a participação e o controle social na prestação dos serviços de saneamento;

    • Implementar e operar o Sistema de Informações Municipais de Saneamento, articulado com o Sistema Estadual de Informações de Saneamento e com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento;

    • Assumir a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais;

    • Prover o suporte técnico na formação de consórcio na prestação de serviços de saneamento básico quando conveniente ao interesse público;

    • Executar as ações de saneamento básico em consonância com a política ambiental e com a política urbana do Município;

    • Promover a integração do saneamento básico com os demais campos da política urbana;

    • Promover a integração do saneamento básico com a política ambiental. A fim de estruturar o órgão responsável pelo saneamento são propostas alterações na estrutura administrativa da Seduma conforme apresentada no organograma na Figura 1.1. Buscou-se na nova estrutura manter quatro gerências, considerando critérios de racionalidade e economicidade, alterando-se, entretanto, setores e funções, adequando às ações e responsabilidades estabelecidas com o PMSB para a gestão adequada dos componentes integrantes do saneamento básico. Na nova estrutura é proposta a criação da Gerência de Programas Urbanos que, dentre outras funções relativas ao planejamento e gestão da política urbana, será responsável pelo acompanhamento da implementação e monitoramento do PMSB. Essa Gerência de Programas Urbanos, passará a assumir o controle urbanístico, o planejamento urbano, o monitoramento dos planos urbanos e setoriais, como o PMSB. O objetivo principal é colocar a implementação do Plano Diretor Urbano e dos Planos Setoriais (saneamento, habitação, mobilidade etc.) no cotidiano da administração pública municipal. Ressalte-se que a gestão adequada da política urbana pelo Município é condição para o alcance dos objetivos do Plano Municipal de Saneamento Básico.

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    A Gerência de Obras e Serviços Públicos será responsável pela implementação dos programas do PMSB e, portanto, pela adequada prestação dos serviços de saneamento, entrelaçando em uma unidade, a prestação ou acompanhamento dos serviços e a execução de obras de saneamento. Na estrutura proposta buscou-se agregar funções correlatas e que exigem maior interação, como a drenagem com pavimentação e resíduos sólidos. A Gerência de Meio Ambiente fica inalterada, mantendo as funções atualmente sob a sua responsabilidade.

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    Figura 1.1 - Proposição de novo Organograma da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - Seduma

    Fonte: Prefeitura Municipal de Pojuca, 2018

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    Para o exercício das atribuições previstas as unidades deverão estar dotadas de quadros técnicos habilitados para as funções estabelecidas, aqui indicados por Gerência. Gerência de Programas Urbanos

    • Acompanhar o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, no intuito de controlar o ordenamento da política de uso de ocupação do solo, em conjunto com a Secretaria competente, para a aplicação das normas de ordenamento correspondente;

    • Realizar os serviços de fiscalização de posturas nas áreas sob sua responsabilidade;

    • Promover a elaboração de projetos de obras públicas municipais e os respectivos orçamentos, indicando os recursos financeiros necessários para o atendimento das respectivas despesas;

    • Verificar a viabilidade técnica do projeto ou obra a ser executada, sua conveniência e utilidade para o interesse público, indicando os prazos para o início e a conclusão de cada empreendimento;

    • Promover a execução de trabalhos topográficos e de desenho indispensáveis às obras e aos serviços a cargo da Secretaria;

    • Executar as atividades de análise e aprovação de projetos de obras públicas e particulares;

    • Dirigir o processo de elaboração, aprimoramento e implantação de planos, programas, projetos e legislação voltados ao desenvolvimento urbano e socioeconômico sustentável do Município, conforme diretrizes estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana do Município;

    • Promover a elaboração, o acompanhamento e avaliação do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal;

    • Elaborar, atualizar e revisar o PMSB;

    • Implementar e operar o Sistema de Informações Municipais de Saneamento, articulado com o Sistema Estadual de Informações de Saneamento e com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento;

    • Promover a integração do saneamento básico com os demais campos da política urbana;

    • Fiscalizar o cumprimento das normas referentes às construções particulares;

    • Fiscalizar os contratos referentes à sua pasta;

    • Executar outras competências correlatas. Gerência de Meio Ambiente

    • Executar os reparos necessários à manutenção dos parques, praças e jardins;

    • Implantar a política municipal de meio ambiente, compatibilizando-a com as políticas nacional e estadual;

    • Estabelecer diretrizes e políticas de preservação e proteção da fauna e da flora, bem como para o reflorestamento;

    • Promover a execução de projetos e atividades voltados para a garantia de padrões adequados de qualidade ambiental do Município;

    • Propor medidas que visem o equilíbrio ecológico da região principalmente as que objetivem controlar o desmatamento das margens dos rios e nascentes existentes no Município;

    • Fiscalizar e proteger os recursos ambientais e do património natural, observada a legislação competente;

    • Monitorar e fiscalizar as atividades industriais, comerciais de prestação de serviços e outras de qualquer natureza, que causem ou possam causar impacto ou degradação ambiental;

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    Prefeitura Municipal

    • Emitir pareceres quanto à localização, instalação, operação e ampliação de instalações ou atividades potencialmente poluidoras, mediante licenças apropriadas;

    • Fiscalizar e controlar as fontes poluidoras e de degradação ambiental, observada a legislação competente;

    • Promover medidas para prevenir e corrigir as alterações do meio ambiente natural, urbano e rural;

    • Aplicar o poder de polícia nos casos de infração da legislação ambiental;

    • Criar mecanismos efetivos de participação da comunidade nas decisões e ações relativas às questões ambientais do Município;

    • Promover a integração do saneamento básico com a política ambiental;

    • Fiscalizar os contratos referentes à sua pasta;

    • Executar outras competências correlatas. Gerência de Defesa Civil

    • Coordenar a defesa civil do município. Gerência de Obras e Serviços Públicos

    • Fiscalizar e controlar os serviços públicos ou de utilidade pública, concedidos ou permitidos pelo Município;

    • Executar atividades concernentes à manutenção e à conservação de obras públicas municipais e instalações para a prestação de serviços à comunidade;

    • Promover e acompanhar a execução dos serviços relativos aos sistemas de abastecimento de água e de esgotos;

    • Promover a manutenção e conservação das estradas e das vias urbanas e rurais;

    • Promover e fiscalizar todos os aspectos relacionados à limpeza pública do município, em especial, no tocante aos serviços de coleta do lixo domiciliar, comercial e hospitalar, bem como, elaborar diretrizes para os programas e projetos de coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos;

    • Implementar as medidas necessárias para assegurar a universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico;

    • Implementar medidas que garantam a integralidade das atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;

    • Promover a regulação e fiscalização dos serviços de saneamento com a adoção de procedimentos devidamente regulamentados;

    • Adotar parâmetros para os serviços de saneamento que garantam o atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público e parâmetros relativos à potabilidade da água;

    • Estabelecer mecanismos que garantam a participação e o controle social na prestação dos serviços de saneamento;

    • Assumir a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais;

    • Prover o suporte técnico na formação de consórcio na prestação de serviços de saneamento básico quando conveniente ao interesse público;

    • Executar as ações de saneamento básico em consonância com a política ambiental;

    • Executar as ações de saneamento em consonância com a política urbana;

    • Fiscalizar os contratos referentes à sua pasta;

    • Executar outras competências correlatas.

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    Devem ser dimensionados e caracterizados os recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos necessários à execução, avaliação, fiscalização e monitoramento do Plano. Como não estão disponíveis dados sistematizados sobre os recursos hoje alocados na Seduma, por função e perfil recomenda-se que seja feito um diagnóstico detalhado dos recursos humanos, materiais e tecnológicos efetivamente alocados na mencionada Secretaria. De posse desse diagnóstico e frente à estrutura administrativa proposta, com suas atribuições especificadas por gerência, deve ser proposto o quadro funcional necessário, especificando os cargos em comissão e os quadros técnicos que demandarão a contratação por meio de concurso público, atendidas as diretrizes do PMSB. Cabe aqui destacar que, diante do porte do Município e da sua importância regional, faz-se de extrema urgência o redimensionamento do quadro de servidores técnicos de nível superior, sobretudo nas áreas de engenharia civil e ambiental e arquitetura e urbanismo. Sem esses perfis profissionais integrados ao quadro de servidores públicos, as metas definidas no PMSB dificilmente serão alcançadas. Caberá, portanto, ao chefe do executivo municipal, a tomada de providências para assegurar as condições para implementação deste PMSB. 1.3 ESTRUTURAÇÃO DA BASE DE INFORMAÇÕES DE SANEAMENTO Deve ser estruturado o Sistema de Informações Municipais de Saneamento com recursos humanos, materiais e tecnológicos compatíveis com as necessidades de sua operação, promovendo o acesso público e irrestrito à consulta dos dados de saneamento, sempre que possível especializados e georreferenciados. É conveniente que este sistema esteja vinculado a um Sistema de Informações Municipais que agregue dados e informações sobre as políticas públicas à cargo da Seduma. Faz-se inclusive necessário que os dados relacionados ao saneamento básico do município sejam constantemente alimentados no portal e disponibilizados para conhecimento público, assim como todas as ações relacionadas, tais como notificação de suspensão de abastecimento de água, rotas de coletas de lixo e outras atividades correlatas. Dentre as medidas necessárias à estruturação do SIM-San do estão a elaboração de cadastro técnico e implementação de sistema de informações geográficas da infraestrutura municipal de saneamento e do zoneamento urbano atualizado, além de outros dados e informações de interesse à gestão do saneamento básico. O cadastro deverá ser realizado com o suporte de fotogrametria aérea e topografia de campo. Deverá ser criado e implantado o portal web para disponibilização das informações de interesse público (legislação, manuais, situação de obras públicas etc.) e funcionar como canal de acesso do público aos serviços prestados pela Seduma. 1.4 CONSTRUÇÃO DA BASE NORMATIVA E UNIFORMIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA A GESTÃO

    DO SANEAMENTO A construção da base normativa inclui o conjunto de procedimentos técnicos necessários à garantia da qualidade dos serviços e obras relativos ao saneamento, de modo a uniformizar os procedimentos para elaboração de projetos, execução de obras e para a manutenção e conservação da infraestrutura implantada. São indispensáveis à gestão do saneamento os seguintes manuais que deverão ser elaborados no primeiro ano de vigência do Plano.

    • Manual de Procedimentos para Análise de Projetos de Fiscalização das Obras de Infraestrutura.

    • Manual de Procedimentos para a Manutenção e Conservação das Obras de Infraestrutura.

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    Os manuais são documentos de uso geral e com possibilidade de aplicação na gestão da drenagem e manejo das águas pluviais, de abastecimento de água e de esgotamento sanitário de diferentes municípios, isto com pequenos ajustes. Por isso é recomendável que o Município busque o apoio do Governo do Estado na sua confecção de forma que possam ser disponibilizados também para outros municípios, que realizarão as adaptações, caso necessário. O Município deverá alinhar os procedimentos referentes a projetos e obras de abastecimento de água e de esgotamento sanitário com a Embasa, construindo os manuais de comum acordo com a concessionária, que proverá, inclusive, a assistência técnica na definição dos procedimentos relativos aos sistemas que serão executados e operados pelo próprio Município. 1.5 GARANTIA DO CONTROLE SOCIAL, PUBLICIDADE E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO DO

    SANEAMENTO Para o acompanhamento, monitoramento e avaliação do PMSB devem ser adotados mecanismos que assegurem o controle social das ações de saneamento básico. O órgão colegiado de controle social do saneamento será o Conselho da Cidade que atuará em constante articulação com o Conselho de Meio Ambiente, sendo recomendadas reuniões ordinárias conjuntas pelo menos a casa seis meses. Para dar publicidade e conhecimento amplo do conteúdo do PMSB, a Prefeitura deverá realizar oficinas nas diversas comunidades, que abordem as proposições gerais e enfatizem as proposições específicas de cada contexto. Essas oficinas devem ser planejadas também como um evento de educação ambiental para a construção de uma relação do saneamento com os temas mais amplos das pautas urbanas e rurais com vistas a progressivamente melhorar a qualidade ambiental e sanitária das comunidades. Para a realização dessas oficinas deverá ser elaborada uma Cartilha que sintetize em linguagem acessível e com o apoio em ilustrações, as propostas do PMSB. Devem também ser produzidos materiais informativos específicos para cada um dos componentes. O Programa Transparência no Saneamento, apresentado no Produto 4 sintetiza ações que devem ser desenvolvidas a fim de assegurar publicidade e amplo acesso aos dados e informações de saneamento. 1.6 CAPACITAÇÃO PARA A GESTÃO DO SANEAMENTO BÁSICO A reestruturação administrativa proposta deverá ser seguida da capacitação técnica dos engenheiros, arquitetos e outros profissionais que atuarão de forma sistemática na gestão do saneamento. No treinamento devem ser abordados necessariamente os seguintes conteúdos gerais:

    • Leis, normas e instrumentos para a gestão do saneamento;

    • Diretrizes e proposições do PMSB;

    • Estratégia de Implementação do PMSB;

    • O saneamento como componente da política urbana e ambiental, com ênfase nos impactos da urbanização na infraestrutura, sobretudo na drenagem urbana;

    • Elaboração de projetos para captação de recursos em programas de saneamentos básico;

    • Educação ambiental e saneamento. Para a capacitação na gestão do abastecimento de água e do esgotamento sanitário devem ser aprofundados os seguintes assuntos:

    • Procedimentos técnicos pactuados com a concessionária;

    • Assistência técnica em soluções alternativas de abastecimento de água e esgotamento sanitário;

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    • Fiscalização de obras de infraestruturas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

    Para a capacitação na gestão da drenagem e manejo das águas pluviais urbanas devem ser aprofundados os seguintes assuntos:

    • Procedimentos técnicos a serem adotados na aplicação da regulamentação da drenagem de novos empreendimentos, assim como os requisitos de projeto e execução das obras de drenagem e pavimentação, com enfoque nas soluções de desenvolvimento urbano de baixo impacto;

    • Procedimentos sobre a limpeza e a fiscalização preventiva das redes;

    • Princípios de controle de enchentes;

    • Assistência técnica em drenagem;

    • Fiscalização de obras de micro e macro drenagem. Para a capacitação na gestão e manejo de resíduos sólidos devem ser aprofundados os seguintes assuntos:

    • Procedimentos técnicos;

    • Leis e Regulamentos em Resíduos Sólidos;

    • Inclusão e desenvolvimento socioeconômico dos catadores;

    • Fiscalização dos serviços de limpeza urbana;

    • Cooperativismo;

    • Aproveitamento de resíduos sólidos. Para a capacitação no combate a vetores e reservatório de doenças devem ser aprofundados os seguintes assuntos:

    • Procedimentos técnicos para o combate a vetores e erradicação dos reservatórios de doenças;

    • Importância de formação de redes comunitárias para o combate a vetores e erradicação dos reservatórios de doenças.

    1.7 ELABORAÇÃO DE BANCO DE PROJETOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS O PMSB indica uma série de projetos que deverão ser desenvolvidos pela administração municipal ou pela concessionaria dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana indispensáveis na perspectiva de universalização do saneamento básico. A existência de projetos habilita o município na busca de recursos de outras esferas da administração pública, junto a ONGs e organismos internacionais. 1.8 DIRETRIZES PARA O AUMENTO DA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO MUNICIPAL EM

    SANEAMENTO Deverão ser implementadas medidas de gestão essenciais para o aumento da capacidade de investimento municipal no saneamento. Embora a sustentabilidade financeira dependa necessariamente da cobrança justa de taxas associadas à prestação dos serviços, o fortalecimento da capacidade de investimento municipal passa pela eficiência na gestão orçamentária e financeira. O Programa Melhoria do Orçamento Público, apresentado no Produto 4 indica medidas para uma maior racionalidade nos gastos públicos e o Programa de Melhoria do Controle/Fiscalização da Aplicação dos Recursos Orçamentários Destinados ao Saneamento, também constante do Produto 4 estabelece medidas para melhoria do controle e fiscalização da execução orçamentária.

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    Destaca-se aqui a necessidade de manter evidenciadas as rubricas relativas a cada componente do saneamento básico no orçamento municipal de forma a possibilitar o acompanhamento dos gastos específico e monitorar receitas e despesas com a gestão e a prestação dos serviços. Ressalte-se que a apuração de indicadores de sustentabilidade financeira de cada uma das componentes do saneamento depende da individualização das rubricas (Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo de Águas Pluviais). 1.9 GESTÃO AMBIENTAL E GESTÃO DA POLÍTICA URBANA COMO REQUISITOS PARA A GESTÃO

    ADEQUADA DO SANEAMENTO

    • Diretrizes para o Fortalecimento da Gestão Ambiental no Município Para a gestão efetiva do saneamento básico é essencial o fortalecimento da gestão ambiental no Município. O Município deve criar as condições institucionais para a implementação da política ambiental em articulação com a política urbana, particularmente com a política de saneamento, dado que grande parte dos problemas ambientais registrados no Município se reportam à ausência de saneamento básico. O Programa de Melhoria da Gestão Ambiental, apresentado no Produto 4 contém as medidas e ações essenciais para a gestão adequada do meio ambiente no município de Pojuca.

    • Diretrizes para a Promoção da Política Urbana do Município O saneamento é um dos eixos da política urbana do Município e como tal tem o seu planejamento e gestão pautados pela política urbana do Município. O planejamento de expansão dos serviços de saneamento, por exemplo, é necessariamente orientado pela política urbana, sobretudo no que diz respeito ao uso e ocupação do solo. Sem a orientação e o controle sistemático da dinâmica de ocupação territorial pelo poder público municipal não há como planejar adequadamente as ações de saneamento. Da mesma forma - e há título de exemplo – medidas não estruturantes de ordenamento urbanístico podem ser introduzidas no sentido de melhoria na drenagem urbana e redução de custos com os serviços no médio prazo. O Programa de Fortalecimento da Gestão da Política Urbana, constante do Produto 4 apresenta as medidas e ações essenciais para o fortalecimento da gestão da política urbana no município de Pojuca.

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    2 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS AÇÕES

    PROGRAMADAS Este item contempla reporta-se à Proposição de Mecanismos e Procedimentos para Avaliação da Eficiência e Eficácia das Ações Programadas. Estabelece os mecanismos e procedimentos para o monitoramento e a avaliação sistemática dos objetivos e metas do PMSB e dos resultados das ações programadas. Esses mecanismos e procedimentos têm como objetivo permitir o acompanhamento da execução dos programas, projetos e ações do Plano pelos agentes governamentais responsáveis pela sua condução e pelos organismos sociais, de forma a permitir a participação e o controle social pelos cidadãos pojucanos. Foram estabelecidos três grupos de indicadores (básicos, complementares e de eficiência econômica) os quais serão balizadores do cumprimento das metas do Plano para 4 (quatro) anos, 12 (doze) anos e 20 (vinte) anos. Sempre que possível foram propostos indicadores considerados de uso corrente na área, em consonância com os sistemas de informação desenvolvidos para a esfera estadual e federal, reproduzidos no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Para que a avaliação seja efetivada, são necessárias minimamente as seguintes etapas:

    I. Estabelecimento de padrões ou critérios relacionados ao desempenho do elemento avaliado; II. Obtenção de dados para análise do desempenho em função dos padrões e dos critérios

    estabelecidos; III. Cálculo dos indicadores propostos a partir do diagnóstico do elemento avaliado; IV. Aplicação de medidas para corrigir o desvio entre o desempenho atual e o desempenho

    esperado, caso o resultado do indicador não esteja em conformidade com os critérios estabelecidos.

    Além disso, os indicadores também devem cumprir as seguintes características:

    I. Serem em quantidade reduzida, contudo suficientes para a avaliação objetiva das metas estabelecidas pelo PMSB;

    II. Não exigirem análises complexas, ou seja, serem de interpretação rápida; III. Serem facilmente mensuráveis e de custos reduzidos ou acessíveis.

    A utilização de indicadores para a avaliação dos objetivos, metas e ações programadas do PMSB é um método simples e prático de verificar o andamento da implementação do Plano, podendo ser utilizado tanto pelos gestores municipais quanto por organizações da sociedade civil. Além disso, indicadores são importantes para a análise custo-benefício dos serviços de saneamento, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida da população, da preservação ambiental e da saúde pública em busca da sustentabilidade e do pleno exercício do direito à cidade. 2.1 ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DO PMSB 2.1.1 Medidas Operacionais Visto que o PMSB se constitui como um instrumento de planejamento para um horizonte de 20, com prazos definidos para as componentes do saneamento básico entre a comunidade e as instituições, medidas e estratégias para sua implementação tem que ser tomadas e definidas nesse documento para a garantia de execução e cumprimento das metas estabelecidas ao longo desse prazo. Com uma estrutura organizacional inexistente para a implementação do PMSB, na sua fase inicial, correspondente ao período dos primeiros quatro anos (curto prazo), as ações previstas estarão relacionadas essencialmente à construção dos programas, planos de ações e elaboração de

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    documentos técnicos para subsidiar à implantação, expansão e melhoria da infraestrutura existente e dos serviços prestados, para os anos subsequentes. Sobretudo nessa fase inicial, devido às limitações de recursos institucionais e financeiros disponíveis, este deverá se articular desde então com os demais órgãos governamentais da esfera federal e, principalmente, da esfera estadual, visto à sua inserção e importância como município integrante da Região Metropolitana de Salvador. Até que seja feita a reestruturação administrativa proposta com o provimento de cargos e contratação de pessoal pode ser adotado um modelo flexível por meio da criação de Grupos de Trabalhos (GTs) associados a cada um dos programas, nos quais possam ser alocados os recursos humanos disponíveis na Seduma e até mesmo em outras secretarias. Esses GTs devem ser criados por Portaria editada pelo Prefeito que definirá a sua composição e os recursos materiais e tecnológicos que estarão postos /à disposição do Grupo. Com esse formato acredita-se ser possível a ativação dos programas na Prefeitura já na fase inicial de vigência do Plano, especialmente aqueles que envolvem medidas não estruturantes e não requerem grandes somas de recursos para a sua implementação. Esse formato de organização sugerido para as atividades de gestão relacionadas ao saneamento básico, contudo, tem o risco de dispersar e diluir a unidade das ações para que sejam alcançados os objetivos específicos pré-estabelecidos. Nesse sentido, dois aspectos poderão ser considerados e implementados com vistas a minimizar esse risco e afetar o cumprimento dos prazos e metas estabelecidos para o PMSB. Em primeiro plano, a Seduma deverá centralizar o acompanhamento e monitoramento da implementação do PMSB, podendo, inclusive, a título de controle e monitoramento, proceder à elaboração de relatório técnico semestral, com vistas a listar e verificar o andamento das ações, as dificuldades encontradas e as perspectivas de conclusão das tarefas correlacionadas. Em segundo plano, a implementação do PMSB requer suporte operacional e de organização para que as agendas de trabalho sejam efetivamente cumpridas, correspondendo a um dos importantes papeis atribuídos à Seduma. Em termos operacionais, para que as ações relacionadas ao saneamento possam ser desenvolvidas e cumpridas diante dos prazos definidos no PMSB do município, algumas medidas devem ser tomadas por parte da estrutura administrativa municipal, dentre as quais destacam-se:

    - Reestruturação administrativa municipal adequando o seu organograma às atividades e ações em conformidade com o definido pelo PMSB;

    - Contratação de terceiros mediante escopos específicos que atendam às propostas do PMSB,

    a serem incorporadas pelas áreas competentes;

    - Implantação/ampliação de equipes técnicas, administrativa e de suporte na estrutura da Seduma e compartilhamento de equipes, seja entre a sua estrutura interna, visando à implementação de ações. Nesse caso, é imprescindível a incorporação de profissionais no corpo técnico da estrutura administrativa com formação técnica e experiência comprovada na gestão, acompanhamento ou execução das atividades voltadas ao saneamento, objetivando a melhor eficiência. É recomendável também a definição de um percentual mínimo de profissionais de carreira da própria administração pública no grupo de acompanhamento do PMSB, também com formação e experiência nas áreas correlatas aos componentes do saneamento para que o processo e ações relacionadas a este não sejam impactados com as mudanças de gestão municipais a cada 4 anos;

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    - Definição de coordenador com formação técnica e experiência com atribuições específicas sobre a atividade integradora e de gestão do PMSB no município. Para esse cargo é recomendável a definição de profissional de carreira da estrutura administrativa do município;

    - Compartilhamento de informações e dados relativos aos componentes do saneamento básico e da infraestrutura urbana do município entre os setores e secretarias;

    - Construção de base de dados relativos à infraestrutura urbana, de saneamento básico e de saúde, entre a esferas municipal e estadual, sobretudo com esta última, que já detêm estrutura e dados detalhados relativos à RMS, através do INFORMS, pertencente à CONDER.

    - Para que as ações sejam implementadas deve-se ter o comprometimento institucional por parte da prefeitura, através da Seduma, da concessionária e prestadoras de serviço (água, esgoto, limpeza urbana e resíduos urbanos) e, demais órgãos governamentais, que, com suas respectivas atribuições venham somar ao objetivo fim de atendimento às premissas e cumprimento das metas definidas para o saneamento básico do município de Pojuca.

    2.1.2 Monitoramento do PMSB 2.1.2.1 Concepção do Monitoramento Proposto O monitoramento do PMSB se faz importante por ser um processo de coleta de dados, estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das diversas ações propostas, com o objetivo de identificar e avaliar – qualitativa e quantitativamente - as condições do saneamento em um determinado momento, assim como as tendências ao longo do tempo. Os indicadores dos componentes do saneamento básico se constituem, portanto, como os instrumentos essenciais para o monitoramento e avaliação dos programas, projetos e ações estabelecidos pelo PMSB, permitindo acompanhar, monitorar avanços, melhorias de qualidade, correção de problemas e necessidades de mudança. Os indicadores servem principalmente para mensurar os resultados e acompanhar o desempenho, embasar a análise dos resultados obtidos, orientar a tomada de decisões, contribuir para a melhoria continua dos processos organizacionais, auxiliar ao planejamento e no controle do desempenho, assim como analisar os atores envolvidos e suas diversas variantes. Os resultados dos indicadores além de objetivar alimentar o SNIS (Sistema Nacional de Informações do Saneamento), possibilita também o monitoramento por parte da população local e outros órgãos de controle do cumprimento das metas estabelecidas no PMSB, sendo divulgados e disponibilizados através do Sistema de Informações Municipais com os indicadores de Saneamento Básico por meio do portal Web da Prefeitura. Cabe ressaltar a importância da Prefeitura Municipal assumir o compromisso de realizar as atividades previstas no PMSB e dar continuidade às ações de planejamento, promovendo sua revisão periódica em prazo não superior a quatro anos, possibilitando, inclusive, que nesse momento de revisão, alguns dos indicadores possam ser revistos e readequados mediante a ocorrência de eventos não previstos, mas mantendo-se sempre o compromisso original de implementação das metas estabelecidas ao final de Plano, que objetivam sobremaneira a melhoria da qualidade de vida da população pojucana.

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    Por fim, um processo de avalição contínua tem importância estratégica para a gestão do Plano, pois permite um acompanhamento orientado para os objetivos e metas previstos, possibilitando, dessa forma, a identificação de eventuais falhas, a revisão de decisões, a racionalização de recursos públicos e, consequentemente, um redirecionamento das ações. 2.1.2.2 Indicadores Básicos – Relativos aos Componentes do Saneamento Básico

    • Sistema de abastecimento de água Para a seleção dos indicadores de desempenho para o sistema de abastecimento de água foram utilizados como referência o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o IBGE e os dados fornecidos pela concessionária prestadora do serviço de abastecimento de água no município (Embasa). Os parâmetros de classificação dos resultados dos indicadores tiveram como referência o Relatório de Indicadores de 2017 da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do estado de Santa Catarina. Quanto aos indicadores definidos para o abastecimento de água, o monitoramento permite a identificação da qualidade do serviço prestado, assim como ocorrência de anormalidades e de eventualidades no sistema, indicando a necessidade de verificação quanto à existência de falhas operacionais e de adoção de medidas gerenciais e administrativas para solucionar os problemas. De maneira semelhante, indicadores de perdas, do consumo de água e energia, proporcionam uma avaliação da carência por medidas de uso racional e de readequação do sistema, para redução do consumo, desperdício de fontes de energia e recurso natural. Para cada indicador define-se, portanto, uma periodicidade de seu monitoramento e divulgação do mesmo no portal web implantado. Tabela 2.1 - Indicadores para o sistema de abastecimento de água – Cenário Referencial de Planejamento

    Indicador

    Indicador atual Metas

    Valor Ano Curto prazo

    Médio prazo

    Longo prazo

    Periodicidade de Monitoramento

    IN009 – Índice de hidrometração 99,95% 2017 99,95% 99,98% 100% Anual

    IN025 – Volume de água disponibilizado por economia

    15,1 m³ / (mês * econ.)

    2016

    21,16 m³ /

    (mês * econ.)

    21,83 m³ /

    (mês * econ.)

    21,96 m³ / (mês * econ.)

    Anual

    IN049 – Índice de perdas na distribuição 47,1% 2017 41,07% 33,04% 25% Mensal

    IN058 – Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de abastecimento de água*

    0,78 kWh/m³ 2016 0,61

    kWh/m³ 0,61

    kWh/m³ 0,61

    kWh/m³ Mensal

    IN076 – Incidência das análises de turbidez fora do padrão

    0,35% 2016 0,25% 0,15% 0,00% Mensal

    IN084 – Incidência das análises de coliformes totais fora do padrão

    0,35% 2016 ˂ 0,5% ˂ 0,5% ˂ 0,5% Mensal

    AG003 – Quantidade de economias ativas de água

    9.915 economias

    2016 10.448

    economias

    11.559 econom

    ias

    12.809 economia

    s

    Anual

    IA_URB – Índice de atendimento urbano de água**

    89,48% 2016 89,48%

    *** 98%***

    * 100%

    Anual

    IA_RUR – Índice de atendimento rural de água** 0% 2010 15%***

    ** 50% 100%

    Anual

    Dmax_URB – Demanda máxima diária na zona urbana - captação

    63,06 l/s 2010 82,65

    l/s 94,71

    l/s 108,28 l/s

    Anual

    Dmax_RUR – Demanda máxima diária na zona rural - captação

    3,61 l/s 2010 3,08 l/s 2,88 l/s 2,45 l/s Anual

    TX_REC – Taxa de variação da receita 238% 2014 a 2016

    - - - Anual

    (continua)

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    Tabela 2.1 - Indicadores para o sistema de abastecimento de água – Cenário Referencial de Planejamento (conclusão)

    Indicador

    Indicador atual Metas

    Valor Ano Curto prazo

    Médio prazo

    Longo prazo

    Periodicidade de Monitoramento

    AF_água – Autossuficiência financeira do serviço de abastecimento de água

    1,95% 2014 a 2016

    - - - Anual

    * O índice de consumo de energia elétrica para o sistema de abastecimento de água foi definido a partir da aplicação dos investimentos no sistema de acordo com o PARMS. ** O SNIS leva em consideração o abastecimento dentro dos padrões de potabilidade definidos na legislação. *** Este percentual está acrescentando a população residente da comunidade Sobe e Desce (População estimada de 482 habitantes, a partir de 146 imóveis – 3,3 habitantes/domicílio, segundo levantamento pelo Google Earth-2018), que segundo a gerência operacional da Embasa da unidade de Pojuca está em processo de implantação do sistema para atendimento dessa comunidade, recentemente incorporada ao território municipal de Pojuca. **** Percentual correspondente à incorporação das localidades periféricas da sede municipal, tais como Corujão e Palmeiras, restando apenas a incorporação de ligações clandestinas nas áreas irregulares da sede. ***** Esse percentual se baseia que no primeiro ano, a Embasa receberá os sistemas simplificados de abastecimento de água para sua gestão e, ao longo dos 3 anos seguintes, serão implementados melhorias e implantação de tratamento da água captada dos sistemas existentes das comunidades de maior destaque na zona rural, sendo executados inicialmente nos povoados de Miranga e Riachão, à uma população estimada em cerca de 700 habitantes residentes nas duas aglomerações. Percentual equivalente então à população dessas duas aglomerações rurais. Dados relativos ao IBGE (Censo 2010) sobre a quantidade total urbana de 4.688 habitantes.

    A seguir é apresentada a descrição dos indicadores para o componente de abastecimento de água, assim como a metodologia de cálculo. IN009 – ÍNDICE DE HIDROMETRAÇÃO O relaciona a quantidade de ligações ativas que são micromedidas com a quantidade de ligações ativas de água. A micromedição permite ao operador do sistema aferir o consumo de água no sistema viabilizando a cobrança pelo uso, além, de auxiliar na análise de perdas do sistema. Quadro 2.1 - Forma de cálculo e valoração do IN009

    IN009 – Índice de hidrometração

    Formula:

    ��009 = ��004��002 × 100 Dados: AG002: Quantidade de ligações ativas de água; AG004: Quantidade de ligações ativas de água micromedidas.

    Unidade: %

    Categorias: Ideal: IN009 ≥ 99,5%; Satisfatório: 95 ≤ IN009 < 99,5%; Insatisfatório: IN009 ˂ 95%.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    IN025 – VOLUME DE ÁGUA DISPONIBILIZADO POR ECONOMIA Este índice expressa o volume de água disponibilizado por mês por economia existente no sistema. Quanto maior o nível de gestão de recursos hídricos dos municípios, maior será o volume disponibilizado para o consumo da população.

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    Quadro 2.2 - Forma de cálculo e valoração do IN025

    IN025 – Volume de água disponibilizado por economia

    Formula:

    ��025 = ��006 + ��018 − ��019��003 × 1.00012 Dados: AG003: Quantidade de economias ativas de água; AG006: Volume de água produzido; AG018: Volume de água tratada importado; AG019: Volume de água tratada exportado.

    Unidade: m³ / (mês * econ.) Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador deverá aumentar.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    IN049 – ÍNDICE DE PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO O índice de perdas na distribuição informa o percentual de água que é perdida no sistema distribuidor de água. Geralmente as perdas são associadas a uma infraestrutura antiga, com pouca manutenção, que favorece vazamentos. As perdas medidas neste indicador são físicas. Quadro 2.3 - Forma de cálculo e valoração do IN049

    IN049 – Índice de perdas na distribuição

    Formula:

    ��049 = ��006 + ��018 − ��010 − ��024��006 + ��018 − ��024 × 100 Dados: AG006: Volume de água produzido; AG010: Volume de água consumido; AG018: Volume de água tratada importado; AG024: Volume de serviço.

    Unidade: %

    Categorias: Ideal: IN049 ≤ 25%; Satisfatório: 25 < IN049 ≤ 35%; Insatisfatório: IN049 ˃ 35%.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    IN058 – ÍNDICE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA O índice de consumo de energia elétrica em sistemas de abastecimento de água expressa o consumo de energia elétrica por metro cúbico de água produzida no sistema de abastecimento. Normalmente os desperdícios de energia elétrica são encontrados nos procedimentos operacionais existentes, no dimensionamento dos sistemas, na idade dos equipamentos, nas tecnologias não eficientes utilizadas, nas manutenções, nas formas contratuais e no desperdício do volume de serviço. Quadro 2.4 - Forma de cálculo e valoração do IN058

    IN058 – Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de abastecimento de água

    Formula:

    ��058 = ��028��006 + ��018 Dados: AG006: Volume de água produzido; AG018: Volume de água tratada importado; AG028: Consumo total de energia elétrica nos sistemas de água.

    Unidade: kWh/m³ Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador deverá diminuir.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

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    IN076 - INCIDÊNCIA DAS ANÁLISES DE TURBIDEZ FORA DO PADRÃO Este índice expressa a porcentagem de amostras fora do padrão para análises de qualidade de água usando o parâmetro turbidez. A turbidez representa o grau de interferência na passagem da luz através da água, causada por sólidos em suspensão. Estes podem servir de abrigo para microrganismos patogênicos. Quadro 2.5 - Forma de cálculo e valoração do IN076

    IN076 – Incidência das análises de turbidez fora do padrão

    Formula:

    ��076 = ��009��008 × 100 Dados: QD008: Quantidade de amostras para turbidez (analisadas); QD009: Quantidade de amostras para turbidez fora do padrão.

    Unidade: % Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador deverá diminuir.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    IN084 - INCIDÊNCIA DAS ANÁLISES DE COLIFORMES TOTAIS FORA DO PADRÃO Esse índice monitora a qualidade da água que é ofertada pela empresa prestadora do serviço de abastecimento de água, utilizando o parâmetro quantidade de coliformes totais. Ele permite verificar a quantidade de vezes que a água fornecida esteve fora dos padrões de potabilidade determinados pela Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde. Quadro 2.6 - Forma de cálculo e valoração do IN084

    IN084 - Incidência das análises de coliformes totais fora do padrão

    Formula:

    ��084 = ��027��026 × 100 Dados: QD026: Quantidade de amostras para coliformes totais (analisadas); QD027: Quantidade de amostras para coliformes totais com resultados fora do padrão.

    Unidade: %

    Categorias: Ideal: IN084 ˂ 0,5%; Satisfatório: 0,5 ≤ IN084 ˂ 5%; Insatisfatório: IN084 ≥ 5%.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    AG003 – QUANTIDADE DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA O índice de quantidade de economias ativas de água monitora a quantidade de domicílios atendidos pela concessionária responsável pelo abastecimento de água no município de Pojuca, nesse caso, a Embasa, que estavam em pleno funcionamento no último dia do ano de referência. Este índice mede a quantidade de consumidores atendidos regularmente pela rede de abastecimento de água na sede municipal de Pojuca.

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    Estado da Bahia MUNICÍPIO DE POJUCA

    Prefeitura Municipal

    Quadro 2.7 - Forma de cálculo e valoração do AG003

    AG003 – Quantidade de economias ativas de água

    Formula: Indicador com resposta direta. Dados: AG003: Quantidade de economias ativas de água, que estavam em pleno funcionamento no último dia do ano de referência;

    Unidade: economias. Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador deverá aumentar.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    IA_URB – ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DE ÁGUA O índice de atendimento urbano de água monitora o percentual da população urbana que é atendida com abastecimento de água. Este índice mede a capacidade da municipalidade de prover água potável para seus cidadãos residentes em área urbana de forma igualitária, independentemente da localização do seu domicílio. Quadro 2.8 - Forma de cálculo e valoração do IA_URB

    IA_URB – Índice de atendimento urbano de água

    Formula:

    ��_��� = ��026���_��� × 100 Dados: AG026: População urbana atendida com abastecimento de água; POP_URB: População urbana do município do ano de referência.

    Unidade: %

    Categorias: Ideal: IA_URB ≥ 98%; Satisfatório: 90 ≤ IA_URB < 98%; Insatisfatório: IA_URB ˂ 90%.

    Referência: AG026: SNIS – Água e Esgoto. POP_URB: IBGE.

    Periodicidade: anual.

    IA_RUR – ÍNDICE DE ATENDIMENTO RURAL DE ÁGUA O índice de atendimento rural de água monitora o percentual da população rural que é atendida com abastecimento de água. Este índice mede a capacidade da municipalidade de prover água potável para seus cidadãos residentes em área rural de forma igualitária, independentemente da localização do seu domicílio.

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    Quadro 2.9 - Forma de cálculo e valoração do IA_RUR

    IA_RUR – Índice de atendimento rural de água

    Formula:

    ��_��� = ��001 − ��026���_ � − ���_��� × 100 Dados: AG001: População total atendida com abastecimento de água; AG026: População urbana atendida com abastecimento de água; POP_TOT: População total do município do ano de referência; POP_URB: População urbana do município do ano de referência.

    Unidade: % Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador deverá aumentar.

    Referência: AG001 e AG026: SNIS – Água e Esgoto. POP_TOT e POP_URB: IBGE.

    Periodicidade: anual.

    Dmax_URB – DEMANDA MÁXIMA DIÁRIA NA ZONA URBANA - CAPTAÇÃO O índice de demanda máxima diária na zona urbana monitora o volume de água necessário na captação junto ao manancial para o atendimento à demanda e perfil de consumo da população atendida. Este índice mede o volume de água necessário para o atendimento das atividades de seus cidadãos residentes em área urbana de forma igualitária, independentemente da localização do seu domicílio. Quadro 2.10 - Forma de cálculo e valoração do Dmax_URB

    Dmax_URB – Demanda máxima diária na zona urbana - captação

    Formula:

    �!"#_%&' = ���_��� × (��)_*+�,-./0,10 × 1,286.400 Dados: POP_URB: População urbana do município do ano de referência; CONS_MED per capita: consumo médio de água por habitante na sede municipal.

    Unidade: L/s Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador deverá aumentar.

    Referência: POP_URB: IBGE. Periodicidade: anual.

    Dmax_RUR – DEMANDA MÁXIMA DIÁRIA NA ZONA RURAL - CAPTAÇÃO O índice de demanda máxima diária na zona rural monitora o volume de água necessário na captação junto ao manancial ou outra fonte de abastecimento para o atendimento à demanda e perfil de consumo da população atendida. Este índice mede o volume de água necessário para o atendimento das atividades de seus cidadãos residentes em área rural de forma igualitária, independentemente da localização do seu domicílio.

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    Quadro 2.11 - Forma de cálculo e valoração do Dmax_RUR

    Dmax_RUR – Demanda máxima diária na zona rural - captação

    Formula:

    �!"#_%&' = ���_��� × (��)_*+�,-./0,10 × 1,286.400 Dados: POP_RUR: População rural do município do ano de referência; CONS_MEDIO per capita: consumo médio de água por habitante na zona rural.

    Unidade: L/s Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador tenderá a diminuir, conforme definido no PARMS.

    Referência: POP_RUR: IBGE. Periodicidade: anual.

    TX_REC – TAXA DE VARIAÇÃO DA RECEITA O índice de taxa de variação da receita do serviço de abastecimento de água monitora a relação da progressão da receita sobre a prestação de serviços pela Embasa. Este índice avalia por meio de percentual o desempenho financeiro do gerenciamento do sistema de abastecimento de água, desde que atendendo ao objetivo de ofertar água tratada aos residentes da sede municipal de Pojuca. Quadro 2.12 - Forma de cálculo e valoração da TX_REC

    TX_REC – Taxa de variação da receita

    Formula:

    3_�45 = �-/. 01607 − �-/. 081-.9:.�-/. 081-.9:. × 100 Dados: Rec. atual: Receita obtida com a prestação de serviços de abastecimento de água no ano de referência; Rec. anterior: Receita obtida com a prestação de serviços de abastecimento de água no ano anterior ao ano de referência.

    Unidade: % Categorias: -. Referência: EMBASA. Periodicidade: anual.

    AF_água – AUTOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA O índice de autossuficiência financeira do serviço de abastecimento de água monitora a relação de receita sobre as despesas obtida com a prestação de serviços pela Embasa. Este índice avalia por meio de percentual o equilíbrio financeiro dos custos operacionais e do sistema de abastecimento de água administrado, desde que atendendo ao objetivo de ofertar água tratada aos residentes da sede municipal de Pojuca. Quadro 2.13 - Forma de cálculo e valoração da AF_água

    AF_água – Autossuficiência financeira do serviço de abastecimento de água

    Formula:

    �;_á=60 = �-/-910�->,->0 Dados: Receita: Receita obtida com a prestação de serviços; Despesa: Despesa com a prestação de serviços.

    Unidade: %. Categorias: -. Referência: EMBASA. Periodicidade: anual.

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    • Sistema de esgotamento sanitário Para a seleção dos indicadores de desempenho para o sistema de esgotamento sanitário foi utilizado como referência o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), IBGE, Embasa e dados da Prefeitura Municipal de Pojuca. Os parâmetros de classificação dos resultados dos indicadores tiveram como referência o Relatório de Indicadores de 2017 da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do estado de Santa Catarina. No tocante ao esgotamento sanitário, visto que a sede municipal dispõe apenas de uma parte da sua malha urbana com sistema tipo separador absoluto e tratamento adequado antes do lançamento no corpo receptor, sendo predominante no restante da cidade o uso de sistema unitário (drenagem + esgotos) com condução sem tratamento para os corpos hídricos do entorno e em menor escala o uso de soluções individuais, tais como fossa séptica, os indicadores definidos ao seu monitoramento irão permitir a avaliação da ampliação da rede de atendimento e da qualidade dos serviços prestados, objetivando a universalização do atendimento à zona urbana e rural. Sobretudo os parâmetros definidos para o índice de análise do DBO ao final do plano têm como objetivo corrigir o lançamento inadequado dos efluentes através do sistema de drenagem de águas pluviais da sede sem qualquer tratamento nos corpos receptores, impondo ao município através da concessionária prestadora do serviço o atendimento aos parâmetros definidos por lei. A taxa de variação de receita que na sua atualidade não possuem registros, visto que não é prestado pela concessionária e, portanto, não é cobrado, serão resultados da implantação da rede de esgotamento sanitário com tratamento para posterior aplicação da taxa de esgoto, que deverá no final de plano atingir percentual progressivamente positivo. Tabela 2.2 - Indicadores para o sistema de esgotamento sanitário – Cenário Referencial de Planejamento

    Indicador

    Indicador atual Metas Periodicidade de Monitoramento Valor Ano

    Curto prazo

    Médio prazo

    Longo prazo

    IN016 – Índice de tratamento de esgoto 0% 2015 0% 30% 100% Anual

    IN060 – Índice de despesas por consumo de energia elétrica nos sistemas de água e esgotos

    0,29 R$ / kWh

    2016 < 0,30 R$

    / kWh < 0,30 R$

    / kWh < 0,30 R$

    / kWh

    Mensal

    IN082 – Extravasamentos de esgotos por extensão de rede*

    0 estrav. / (km ano)

    2014 0 estrav. / (km ano)

    0 estrav. / (km ano)

    0 estrav. / (km ano)

    Mensal

    ES003 – Quantidade de economias ativas de esgoto**

    6.900 economias

    2015 6.900

    economias

    9.854 economia

    s

    12.809 economia

    s

    Anual

    IE_URB – Índice de atendimento urbano de esgoto***

    82,05% 2015 85% 90% 100% Anual

    IE_RUR – Índice de atendimento rural de esgoto****

    37,98% 2015 40% 60% 100% Anual

    DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio - 2018 - - ***** Mensal

    TX_REC – Taxa de variação da receita 0% 2018 0,00% 0,00% 0,00% Anual

    (continua)

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    Tabela 2.2 - Indicadores para o sistema de esgotamento sanitário – Cenário Referencial de Planejamento (conclusão)

    Indicador Indicador atual Metas

    Valor Ano Curto prazo Médio prazo Longo prazo

    IN016 – Índice de tratamento de esgoto 0% 2015 0% 30% 100%

    IN060 – Índice de despesas por consumo de energia elétrica nos sistemas de água e esgotos

    0,29 R$ / kWh

    2016 < 0,30 R$ /

    kWh < 0,30 R$ /

    kWh < 0,30 R$ / kWh

    IN082 – Extravasamentos de esgotos por extensão de rede*

    0 estrav. / (km ano)

    2014 0 estrav. / (km ano)

    0 estrav. / (km ano)

    0 estrav. / (km ano)

    ES003 – Quantidade de economias ativas de esgoto**

    6.900 economia

    s 2015

    6.900 economias

    9.854 economias

    12.809 economias

    IE_URB – Índice de atendimento urbano de esgoto***

    82,05% 2015 85% 90% 100%

    IE_RUR – Índice de atendimento rural de esgoto****

    37,98% 2015 40% 60% 100%

    DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio - 2018 - - *****

    TX_REC – Taxa de variação da receita 0% 2018 0,00% 0,00% 0,00%

    *Apesar do SNIS informar a inexistência de extravasamento de esgoto na sede municipal, os esgotos domésticos são lançados irregularmente na rede de drenagem que por sua vez são extravasados constantemente nos corpos receptores. **Apesar do SNIS informar que existem 6.900 economias ativas de esgoto (2015), o diagnóstico realizado no município juntamente com equipe técnica da prefeitura evidenciou que a sede municipal não é atendida por rede de esgotamento convencional. Os efluentes dos domicílios são esgotados irregularmente junto com o sistema de drenagem pluvial da cidade, constituindo um sistema unitário e, portanto, não há como registrar tais ligações como economias. Na sede municipal, existem apenas 976 imóveis residenciais, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, no bairro do Parque Social, que escoam seus esgotos à uma rede separada, a qual é tratada por estação de tratamento de esgoto. ***Apesar do SNIS informar que existem 6.900 economias ativas de esgoto (2015) e, portanto, um percentual de 82,05% atendidos por esgoto, o diagnóstico realizado no município juntamente com equipe técnica da prefeitura evidenciou que a sede municipal não é atendida por rede de esgotamento convencional. Foram considerados nesse percentual apenas as 976 unidades habitacionais que estão em operação pelo PMCMV que possuem rede de esgoto separado e estação de tratamento de esgoto, sobre a quantidade de economias de água, equivalente a 10.270 economias em 2018. ****Apesar do SNIS informar que 37,98% (2015) é atendido com sistema de esgotamento sanitário na zona rural, o diagnóstico realizado em campo juntamente com equipe técnica da prefeitura evidenciou sobre a existência de sistemas individuais de tratamento de esgoto inadequados tais como fossas negras e fossas sépticas saturadas, quando existentes. Portanto, consideramos que na zona rural não se pode considerar o percentual apresentado pelo SNIS. ***** Atendimentos aos parâmetros definidos para licenciamento de outorga.

    A seguir será apresentada a descrição dos indicadores para o componente de esgotamento sanitário, assim como a metodologia de cálculo. IN016 – ÍNDICE DE TRATAMENTO DE ESGOTO Esse índice monitora o percentual de esgoto coletado e tratado. Reflete o resultado de investimentos em tecnologias para tratamento do esgoto coletado além do alinhamento à Política Federal de Saneamento básico. Quadro 2.14 - Forma de cálculo e valoração do IN016

    IN016 – Índice de tratamento de esgoto

    Formula:

    ��016 = +)006 + +)014 + +)015+)005 + +)013 × 100

    Dados: ES005: Volume de esgotos coletado; ES006: Volume de esgotos tratado; ES013: Volume de esgotos bruto importado; ES014: Volume de esgoto importado tratado nas instalações do importador; ES015: Volume de esgoto bruto exportado tratado nas instalações do importador.

    Unidade: %

    Categorias: Ideal: IN016 = 100%; Satisfatório: 90 ≤ IN016 ˂ 100%; Insatisfatório: IN016 < 90%.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

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    IN060 – ÍNDICE DE DESPESAS POR CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS Esse índice expressa a despesa com energia elétrica em relação ao consumo total de energia pelos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Representa o valor, em reais, do quilowatt-hora. Quadro 2.15 - Forma de cálculo e valoração do IN060

    IN060 – Índice de despesas por consumo de energia elétrica nos sistemas de água e esgotos

    Formula:

    ��060 = ;�013��028 + +)028 × 11.000 Dados: AG028: Consumo total de energia elétrica nos sistemas de água; ES028: Consumo total de energia elétrica nos sistemas de esgotos; FN013: Despesa com energia elétrica

    Unidade: R$ / kWh

    Categorias: Ideal: IN060 < 0,30 R$/kWh; Satisfatório: 0,30 ≤ IN060 ˂ 0,45 R$/kWh; Insatisfatório: IN060 > 0,45 R$/kWh.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    IN082 – EXTRAVASAMENTOS DE ESGOTOS POR EXTENSÃO DE REDE Esse índice quantifica os extravasamentos de esgoto, como fluxo indevido, ocorridos anualmente em vias públicas, domicílios e rede de drenagem pluvial por km da rede de esgotamento sanitário. Esses extravasamentos são resultados de rompimentos ou obstruções de redes coletoras, interceptores ou emissários de esgotos. Quadro 2.16 - Forma de cálculo e valoração do IN082

    IN082 – Extravasamentos de esgotos por extensão de rede

    Formula:

    ��082 = ��011+)004 Dados: ES004: Extensão da rede de esgotos; QD011: Quantidades de extravasamentos de esgotos registrados anualmente.

    Unidade: estrav. / (km*ano)

    Categorias: Ideal: IN082 < 0,5 estrav./(km*ano); Satisfatório: 0,5 ≤ IN082 < 5,0 estrav./(km*ano); Insatisfatório: IN082 > 5,0 estrav./(km*ano);

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    ES003 – QUANTIDADE DE ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO O índice de quantidade de economias ativas de esgoto monitora a quantidade de domicílios atendidos pela concessionária responsável pelo esgotamento sanitário no município de Pojuca, nesse caso, a Embasa, que estavam em pleno funcionamento no último dia do ano de referência. Este índice mede a quantidade de consumidores atendidos regularmente pela rede de esgotamento sanitário na sede municipal de Pojuca.

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    Quadro 2.17 - Forma de cálculo e valoração do ES003

    ES003 – Quantidade de economias ativas de esgoto

    Formula: Indicador com resposta direta. Dados: ES003: Quantidade de economias ativas de esgoto, que estavam em pleno funcionamento no último dia do ano de referência;

    Unidade: economias. Categorias: Para alcançar a meta estabelecida, o valor deste indicador deverá aumentar.

    Referência: SNIS – Água e Esgoto. Periodicidade: anual.

    IE_URB – ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DE ESGOTO O índice de atendimento urbano de esgoto monitora o percentual da população urbana que é atendida com esgotamento sanitário. Este índice mede a capacidade da municipalidade de recolher os efluentes domésticos de seus cidadãos residentes em área urbana de forma igualitária, independentemente da localização do seu domicílio. Quadro 2.18 - Forma de cálculo e valoração do IE_URB

    IE_URB – Índice de atendimento urbano de esgoto

    Formula:

    �4_��� = +)026���_��� × 100 Dados: ES026: População urbana atendida com esgotamento sanitário; POP_URB: População urbana do município do ano de referência.

    Unidade: %