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Corredor Cristiano Machado do Move recebe certificado Ouro de organização internacional Comitê composto por 15 dos maiores especialistas técnicos em BRT do mundo avaliaram diversos aspectos e via da capital é a 15ª do planeta a receber a qualificação máxima O corredor Cristiano Ma- chado do BRT Move foi um dos três BRTs mundiais certificados em 2014 com o padrão Ouro pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), organização não gover- namental com atuação em todo o mundo. O ITDP lançou no final de novembro a versão deste ano do “Padrão de Qualidade BRT”, que estabelece um ranking para a classificação e certificação de corredores de BRT. Os corredores avaliados são classificados segun- do uma série de categorias que refletem o desempenho e a qua- lidade do serviço, recebendo uma pontuação de 0 a 100. Depen- dendo da pontuação alcançada, os corredores de BRT são então certificados nos padrões Ouro, Prata, Bronze e Básico. O Ouro é o mais qualificado do ranking. O outro certificado brasileiro com o Ouro neste ano foi o Transca- rioca, do Rio assim como o Ele Sur, da Guatemala. Em avaliações feitas em anos anteriores, a Green Line, de Curitiba, também rece- beu o certificado Ouro. Em 2014, foram avalia- dos 45 corredores de BRT em 15 países, totalizando agora 98 corredores de BRT avaliados em 62 cidades e usando o padrão criado pelo ITDP. Desses, apenas 15 receberam o selo Ouro, 28 estão classificados como Prata e 41 como Bronze, além de seis considerados Básicos (o que indica que o corredor tem as característi- cas mínimas para ser considerado um BRT), enquanto oito não se classificaram como BRT. A certificação no “Padrão de Qualidade de BRT” leva em conta uma grande variedade de aspectos físicos e operacionais e é feita por um comitê composto por 15 dos maiores especialistas técnicos em BRT do mundo. A certificação de um corredor de BRT nas catego- rias Ouro, Prata, Bronze e Básico estabelece um padrão reconhecido internacionalmente do que é BRT e de quais são as melhores práticas nesse tipo de sistema de transporte de massa. Os corredores de BRT cer- tificados com o padrão Ouro são aqueles que operam segundo as melhores práticas internacionais. Esses corredores alcançam o mais alto nível de desempenho e efi- ciência operacional, ao mesmo tempo em que oferecem um serviço de alta qualidade. De acordo com o ITDP, as cidades que construíram BRTs de padrão Ouro constataram benefícios para os que fazem diariamente suas viagens casa-trabalho, além de uma maior revitalização das áreas centrais das cidades e uma melhor qualidade do ar nas mesmas. De acordo com o relatório (http://itdpbrasil.org.br/attach- ments/article/252/BRT2014_por- tugues_WEB.pdf), as pontuações serão divulgadas a cada ano e usadas para comparar e celebrar as cidades que implementaram BRTs autênticos, tomando deci- sões politicamente corajosas e tecnicamente difíceis para atingir esse nível. O corredor BRT Move da Antônio Carlos será avaliado em 2015. Corredores BRT avaliados e certificados em 2014 por país País Corredores avaliados - Total Ouro Prata Bronze Básico Argentina 1 1 Brasil 3 2 1 Chile 2 2 China 15 2 8 5 Equador 2 2 França 1 1 Guatemala 2 1 1 Índia 2 2 Indonésia 1 1 México 4 3 1 África do Sul 1 1 Coréia do Sul 7 7 Tailândia 1 1 Estados Unidos 2 2 Venezuela 1 1 O sistema BRT Move ilustra a capa de uma publicação do Minis- tério Federal para a Cooperação Econô- mica e Desenvolvi- mento do governo alemão, produzida em cooperação com o ITDP e a Ruppre- tch Consult. A edição apresenta a avalia- ção de experiências sobre planos de mobilidade urbana, com o objetivo de dar suporte a novas políticas de mobili- dade, priorizando as pessoas e a sustenta- bilidade. Ano XX N. 4.701 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 11/12/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Adão de Souza Divulgação Adão de Souza dom 4701.indd 1 10/12/2014 18:53:28

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Diário Oficial do Município

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Corredor Cristiano Machado do Move recebe certificado Ouro de organização internacional

Comitê composto por 15 dos maiores especialistas técnicos em BRT do mundo avaliaram diversos aspectos e via da capital é a 15ª do planeta a receber a qualificação máxima

O corredor Cristiano Ma-chado do BRT Move foi um dos três BRTs mundiais certificados em 2014 com o padrão Ouro pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), organização não gover-namental com atuação em todo o mundo. O ITDP lançou no final de novembro a versão deste ano do “Padrão de Qualidade BRT”,

que estabelece um ranking para a classificação e certificação de corredores de BRT. Os corredores avaliados são classificados segun-do uma série de categorias que refletem o desempenho e a qua-lidade do serviço, recebendo uma pontuação de 0 a 100. Depen-dendo da pontuação alcançada, os corredores de BRT são então certificados nos padrões Ouro,

Prata, Bronze e Básico. O Ouro é o mais qualificado do ranking. O outro certificado brasileiro com o Ouro neste ano foi o Transca-rioca, do Rio assim como o Ele Sur, da Guatemala. Em avaliações feitas em anos anteriores, a Green Line, de Curitiba, também rece-beu o certificado Ouro.

Em 2014, foram avalia-dos 45 corredores de BRT em 15 países, totalizando agora 98 corredores de BRT avaliados em 62 cidades e usando o padrão criado pelo ITDP. Desses, apenas 15 receberam o selo Ouro, 28 estão classificados como Prata e 41 como Bronze, além de seis considerados Básicos (o que indica que o corredor tem as característi-cas mínimas para ser considerado um BRT), enquanto oito não se classificaram como BRT.

A certificação no “Padrão de Qualidade de BRT” leva em conta uma grande variedade de aspectos físicos e operacionais e é feita por um comitê composto por 15 dos maiores especialistas técnicos em BRT do mundo. A certificação de um corredor de BRT nas catego-rias Ouro, Prata, Bronze e Básico estabelece um padrão reconhecido internacionalmente do que é BRT e de quais são as melhores práticas nesse tipo de sistema de transporte de massa.

Os corredores de BRT cer-tificados com o padrão Ouro são aqueles que operam segundo as melhores práticas internacionais. Esses corredores alcançam o mais alto nível de desempenho e efi-ciência operacional, ao mesmo tempo em que oferecem um

serviço de alta qualidade. De acordo com o ITDP, as cidades que construíram BRTs de padrão Ouro constataram benefícios para os que fazem diariamente suas viagens casa-trabalho, além de uma maior revitalização das áreas centrais das cidades e uma melhor qualidade do ar nas mesmas.

De acordo com o relatório (http://itdpbrasil.org .br/attach-ments/article/252/BRT2014_por-tugues_WEB.pdf), as pontuações serão divulgadas a cada ano e usadas para comparar e celebrar as cidades que implementaram BRTs autênticos, tomando deci-sões politicamente corajosas e tecnicamente difíceis para atingir

esse nível. O corredor BRT Move da Antônio Carlos será avaliado em 2015.

Corredores BRT avaliados e certificados em 2014 por país

País Corredores avaliados - Total Ouro Prata Bronze BásicoArgentina 1 – 1 – –Brasil 3 2 1 – –Chile 2 – – 2 –China 15 – 2 8 5Equador 2 – – 2 –França 1 – 1 – –Guatemala 2 1 1 – –Índia 2 – – 2 –Indonésia 1 – 1 – –México 4 – 3 1 –África do Sul 1 – – 1 –Coréia do Sul 7 – – – 7Tailândia 1 – – 1 –Estados Unidos 2 – – 2 –Venezuela 1 – 1 – –

O sistema BRT Move ilustra a capa de uma publicação do Minis-tério Federal para a Cooperação Econô-mica e Desenvolvi-mento do governo alemão, produzida em cooperação com o ITDP e a Ruppre-tch Consult. A edição apresenta a avalia-ção de experiências sobre p lanos de mobilidade urbana, com o objetivo de dar suporte a novas políticas de mobili-dade, priorizando as pessoas e a sustenta-bilidade.

Ano XX • N. 4.701 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 11/12/2014Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Encontro do Centro de Memória de Esporte e Lazer debate história das políticas públicas do setor em BH

Grupo Aurora apresenta show instrumental na Varanda Cine Brasil

O Grupo Aurora se apresenta hoje, das 18h às 19h, na varanda da Rua Carijós, 258, no Centro, no Cine Theatro Brasil Vallourec, como parte do projeto Varanda Cine Brasil, que surgiu com a proposta de interagir com a vizinhança da casa, proporcionando música de qualidade gratuitamente, além de abrir espaço para o surgimento de novos talentos. O projeto acontece todas as quintas. A cada semana uma atração musical diferente alegra gratuitamente o final de tarde da Praça Sete.

O Centro de Memória do Esporte e do Lazer (Cemel), da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) realizou a 2ª edição do projeto Encontros com o Cemel. Trata-se de uma ação de difusão cultural que visa promover pales-tras informativas e de sensibilização sobre a necessidade da preserva-ção da memória e a divulgação de trabalhos acadêmicos, cujas temáticas abordem a memória do esporte e do lazer da cidade de Belo Horizonte.

Nessa edição foram apresen-tados os resultados das primeiras investigações da pesquisa “Trajetó-ria Histórica das Políticas Públicas de Esporte e Lazer da Cidade de Belo Horizonte: 1948-2012”, feita pela analista Rita Márcia de Oliveira. Foi feito um mapeamento dos órgãos municipais responsá-veis pelas políticas de esporte e lazer da cidade e das ações por eles desenvolvidas. Este estudo é parte de uma pesquisa que está sendo desenvolvida pelo Cemel, em parceria com o grupo de es-tudos Polis/Celar, da Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG), com apoio da Fapemig e que tem como objetivo analisar a trajetória das políticas públicas de esporte e lazer na cidade, desde a criação do primeiro órgão por elas responsável até a reestruturação da atual Smel.

Segundo Marilita Rodrigues, coordenadora do Cemel, é im-portante fomentar esta política de valorização da memória do esporte e do lazer na capital. Se-gundo ela, produzir conhecimentos sobre a memória é uma forma de preservá-la. Ampliar o debate sobre esses conhecimentos em ações como o Encontros com o Cemel é uma oportunidade de receber do servidor interpretações que não somente alimentarão a pesquisa como também possibilitarão novas investigações. “O encontro foi uma excelente oportunidade para apresentar um resgate da trajetó-ria histórica das políticas públicas municipais do setor, o que poderá ser importante para o entendi-mento das políticas atuais, dando possibilidades para reinventá-las no presente e no futuro”, concluiu.

Escola Municipal Maria das Neves promove projeto sobre a consciência negra

Em clima de descontração e informação, os alunos e profes-sores da Escola Municipal Maria das Neves (Rua Piranga, 39, São Lucas) promoveram o encerramen-to do projeto Novembro Negro: Consciência para Acabar com o Racismo. O evento contou com a colaboração e envolvimento de aproximadamente 250 alunos do 3° ciclo e do programa Escola Integrada.

O objetivo da iniciativa foi promover a conscientização e o conhecimento da história dos negros no Brasil. E, para alcançar a meta do projeto, desde o início de novembro os estudantes parti-ciparam com afinco do processo pedagógico proposto em todas as disciplinas. “A nossa ideia era ofe-recer atividades que provocassem nos estudantes a importância do respeito às diferentes etnias do nosso país”, pontuou a diretora da unidade de ensino, Fátima Cordeiro.

Para o encerramento do pro-jeto, os estudantes e profissionais prepararam uma exposição de arte afro-brasileira e releituras africanas, além de apresentações de danças afro-brasileiras, percussão e jogo africano. Tudo isso embasado em uma pesquisa realizada pelos alunos sobre a participação dos negros no país, como sinônimo de sofrimento, lutas e conquistas desde a época do Brasil Colonial.

Projeto Encontros com o Cemel promove palestras sobre a necessidade da preservação da memória

Mais de 200 alunos participaram de todo o processo de organização

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Segunda rodada do OP atrai vários moradores do bairro Tupi

Os moradores do território N2 compareceram em peso à assembleia da segunda roda-da do Orçamento Participativo 2015/2016, realizada na Escola Municipal Sebastiana Novais (Rua Anita Malfatti, 60), no bairro Tupi, na região Norte. O evento contou com as participações do secretário regional, Elson Alípio Junior, do secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Gelson Leite, da gerente de planejamento do OP, Verônica Campos Sales, e do gerente regional do OP, Nival-do Tadeu Sá. O encerramento da segunda rodada do OP 2015/2016 da região Norte será realizado no sábado, dia 13, às 14h, com representantes do território N3, as comunidades dos bairros Biqui-nhas, Floramar, Jardim Guanabara e São Bernardo. O encontro será na Escola Municipal José Maria dos

Mares Guia (Rua dos Beneditinos, 180, Heliópolis).

Cerca de 400 pessoas par-ticiparam da assembleia do terri-tório N2, formado pelos bairros Conjunto Floramar, Jardim Fe-licidade, Maria Teresa, Monte Azul, Novo Aarão Reis, Novo Tupi e Tupi B. Foram escolhidos os 35 delegados que participarão das Caravanas de Prioridades, as visitas aos locais dos empre-endimentos pré-indicados, e do Fórum Regional de Prioridades Orçamentárias, quando são de-finidos os 14 projetos locais que serão contemplados no OP. O ter-ritório N2 possui o recurso de R$ 8.087.523. O recurso total dispo-nibilizado para a região Norte é de mais de R$ 18 milhões.

As comunidades indicaram sete demandas. Os moradores do Maria Tereza solicitaram a

pavimentação da Avenida A até o número 100, da Rua 1 até a es-quina com a Rua 8, da Rua 6 e da Rua 2, enquanto os representantes do bairro Monte Azul pediram as reformas do campo de futebol do Jardim Felicidade e da Creche Casinha dos Anjos.

Os representantes do Novo Aarão Reis solicitaram a construção de um Centro de Apoio à Escola Integrada (Caei) anexo à Escola Municipal Herbert José de Souza. No Conjunto Floramar, os pedidos foram a reforma, a requalificação, a manutenção e a reparação das ruas Flor de Magnólia, Flor das Azaléias, Flor de Açucena, Flor da Vitória Régia, Flor da Orquídeas e Flor de Jesus. Já as comunidades do Novo Tupi e do Novo Lajedo solicitaram a elaboração de PRU e a urbanização das ruas Flor de Liz, Flor D’agua e Flor de Ameixa.

Unidades de saúde voltadas para adolescentes de BH são alvo de visitas de profissionais de Goiás e do Rio Grande do SulCom o objetivo de conhe-

cer as unidades de atenção à saúde voltadas para adolescentes, a Secretaria Municipal de Saú-de (SMSA) recebeu a visita de profissionais de Goiás e do Rio Grande do Sul. A visita fez parte do “Projeto de Troca de Boas Práticas sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei”, fomentado pelo Ministério da Saúde, que realiza um intercâmbio com profissionais para conhecer os equipamentos que são referências no país.

Além da estrutura do SUS--BH, os profissionais conheceram o funcionamento do fluxo de atendimento da capital. A visita começou com a apresentação da política municipal. A coorde-nadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, Márcia

Parizzi, explicou como funcionam os serviços e os equipamentos de assistência aos adolescentes e destacou a importância de even-tos como este. “Esses encontros nos ajudam a ter uma visão dife-rente, pois são pessoas de outros estados, com outras experiências, o que permite a troca de informa-ções. Assim, podemos diagnosti-car nossos problemas e melhorar os nossos serviços”, disse.

Os visitantes conheceram as dependências do Centro de Referência em Saúde Mental Infanto-juveni l (Cersami). A coordenadora do Grupo Exe-cutivo de Apoio à Criança e ao Adolescente, da secretaria esta-dual de Saúde de Goiás, Juliana Chagas, elogiou a estrutura do equipamento. “O que Belo Hori-zonte oferece para seus jovens é exemplar. Conhecer esses equi-

pamentos empolga e contribui para melhorar o serviço do nosso estado”, comentou.

A coordenadora de Atenção Sócio-Educativa do estado do Rio Grande do Sul, Márcia Nunes, se disse surpresa com os serviços nas áreas de assistência social e de saúde na capital mineira. “Belo Horizonte é um exemplo para todo o país. É possível perceber a preocupação dos profissionais com a sociabilidade de seus jovens em situação de risco”, elogiou.

Outro local visitado foi o Centro de Internação Provisória (CEIP), no bairro São Bernardo. Os visitantes elaboraram um relatório, no qual falaram das ex-periências que tiveram nas visitas e propondo estratégias para suas cidades, além de emitir opiniões sobre o serviço oferecido em Belo Horizonte.

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Moradores do território N2, indicaram sete demandas

Equipamentos de BH são referências para o restante do país

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Novembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,89 0,04

Arroz 3,00 kg 7,50 -0,03

Banana caturra 12,00 kg 27,41 -0,50

Batata inglesa 6,00 kg 13,86 1,95

Café moído 0,60 kg 8,43 0,03

Chã de dentro 6,00 kg 118,37 -0,88

Farinha de trigo 1,50 kg 4,33 -0,04

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,88 -0,03

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,83 -0,17

Manteiga 750,00 gr 17,52 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,70 -0,01

Pão francês 6,00 kg 55,75 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 29,33 -0,82

Custo da Cesta Básica(*) – Novembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 515,45(11)

1011,11(9)

857,61(71)

1495,90(78)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,73(132)

1047,44(158)

1200,10(289)

2036,43(228)

3 Quartos e 1 banheiro 912,53(43)

1109,97(30)

1360,84(56)

1736,67(15)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1296,60(108)

1389,21(197)

1629,72(408)

2443,00(427)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

2395,24(21)

3212,90(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

2000,00(5)

2125,00(10)

2625,29(45)

4552,60(292)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 515,00(38)

628,93(28)

535,00(4)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 621,61(28)

777,78(9)

-(2)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(Z)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 831,79(56)

978,57(14)

1303,57(14)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1079,20(25)

1560,71(14)

-(1)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1433,67(30)

2167,59(17)

3053,09(32)

6242,86(14)

4 Quartos e até 2 banheiros 1775,00(4)

1880,00(5)

-(2)

6275,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

4574,90(10)

4600,00(15)

9197,14(35)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Outubro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Período de referência

(novembro)Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,69 5,92 3,51

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,48 2,04 1,70

Automóveis Novos montadoras 01 a 30 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 30 1,80 2,68 2,10

Cheque especial (1) 05 a 11 5,98 12,37 9,69

Comércio Eletrônico 15 0,99 3,58 1,67

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 30 0,09 1,38 0,74

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 30 0,09 0,20 0,16

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 30 1,32 2,85 2,25

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,80 2,36

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,55 1,99 1,74

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,50 5,84 4,26

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,67 1,41 0,90

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,16 3,65 2,74

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,36 2,66 1,99

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,20 4,09 2,79

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,13 2,90 2,19

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 30 0,78

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 30 0,72

Fundos de Curto Prazo 30 0,44 0,73 0,61

Fundos de Longo Prazo 30 0,62 0,74 0,69

Poupança (5) (1) 30 0,55

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 30 0,89(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Novembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de dezembro de 2014 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Encontro encerra de forma lúdica atividades do ano do programa Vida Ativa

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Esporte e Lazer, realizou ontem, na Arena do Minas Tênis Clube (Rua Bahia, 2.244, Lourdes) a 15ª edição do Encontro Vida Ativa. O evento, que já se tornou

tradicional no calendário da cida-de, encerra, de forma lúdica, as atividades anuais do programa Vida Ativa que, desde 1993, desenvolve ações que estimulam a prática de atividades físicas e de lazer por pessoas acima de 50 anos, além

de proporcionar qualidade de vida e integração social para as pessoas que caminham para a melhor ida-de. Nesta edição, o evento contou com as apresentações das bandas Trem Chique, que tem como inte-grantes membros que participam

do Vida Ativa, e Brasil 70.Na oportunidade o prefeito

Marcio Lacerda ressaltou como o programa é importante para a saúde daqueles que participam. “É importante ter momentos de lazer e, principalmente, movimentação física, o que contribui para a boa saúde”, contou. O prefeito ainda salientou a relevância do Estatuto do Idoso bem como seu valor, pois preconizou o que deve ser realizado pelo poder público em relação a esse público. “O estatuto diz o que devemos fazer e a partir daí o nosso trabalho é manter, sustentar e criar políticas que melhorem a qualidade de vida do idoso”, explicou.

Para o secretário municipal de Esporte e Lazer, Patrick Dru-mond, a iniciativa do Vida Ativa reforça a importância do desen-volvimento de políticas públicas voltadas para este segmento, que, segundo pesquisas, cresceu nos últimos anos. “Zelamos com muito carinho por este programa. A cada ano, requalificamos nossas ações, pois entendemos que a população brasileira aumentou a expectativa de vida e demanda políticas de

prevenção e, principalmente, busca por inclusão social no meio em que vive”, destacou.

Para a secretária Maria José Xavier, de 51 anos, que participa de diversas atividades do programa, as ações trouxeram mais disposição. “Há dois anos participo e percebo que agora tenho mais ânimo para as atividades do dia a dia”, disse. Já para a dona de casa Maria Apa-recida da Conceição, de 70 anos, no programa há três, participar do programa rejuvenesce. “A gente participa de muitas atividades como dança e artesanato. Participo de tudo e acabo fazendo muitas amizades. Sinto que fico até mais jovem graças ao Vida Ativa”, brinca.

As ações do programa Vida Ativa buscam o pleno exercício da cidadania e conscientizar sobre o envelhecimento saudável. São 22 núcleos regionalizados, 27 núcleos nos territórios do BH Cidadania e 19 Instituições de Longa Perma-nência, que atendem cerca de 5 mil idosos, com atividades que visam à melhoria da qualidade de vida e a integração social, por meio da convivência e da prática de exercí-cios e atividades sócio-recreativas, ministradas e supervisionadas por profissionais de Educação Física. Além disso, o programa organiza eventos, oferece cursos de capaci-tação, promove palestras, oficinas e dá suporte técnico a grupos de convivência da terceira idade.

Gerentes e servidores da Secretaria de Finanças acompanharam a palestra de Bruno Passeli

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Evento foi marcado pelas apresentações das bandas Trem Chique e Brasil 70

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Proposta Orçamentária de 2015 é tema de palestra da série “O que a Fazenda anda fazendo?”

Comitê de Políticas Públicas para a Juventude de Venda Nova

participa de capacitaçãoO Comitê Intersetorial de Políticas Públicas para a Juventude

da Regional Venda Nova participou de uma capacitação, minis-trada pela Coordenadoria Municipal da Juventude, no final de novembro, no auditório da Rua Padre Pedro Pinto, 1.055. A capa-citação foi conduzida por Júlio Jader e Mauro Costa, da Secretaria Municipal de Governo. O objetivo foi preparar os membros do comitê e de entidades parceiras que trabalham com a juventude para o Encontrão da Juventude, que será realizado na próxima quarta, dia 17, das 18h às 20h, na Escola Municipal Zilda Arns (Rua Erva Mate, 26, bairro Piratininga). O evento é voltado para jovens de 14 a 29 anos, moradores dos bairros Jardim Leblon, Lagoinha, Lagoa, Piratininga, Copacabana, Céu Azul e Flamengo.

Na última edição do pro-grama “O que a Fazenda anda fazendo?”, realizado no final de novembro, a Secretaria Municipal

de Finanças (SMF), recebeu o secretário municipal adjunto de Orçamento, Bruno Passeli, que ministrou uma palestra sobre a

Proposta Orçamentária 2015. O evento aconteceu na sala de reu-niões da SMF (Rua Espírito Santo, 605, 5º andar) e contou com secretários adjuntos, gerentes e servidores da SMF.

O secretário municipal ad-junto de Arrecadações, Omar Pinto Domingos, fez breve introdução ao tema, sintetizando o cenário que a administração pública munici-pal vem enfrentando nos últimos anos. Bruno Passeli disse que toda a previsão orçamentária é feita “a quatro mãos”, incluindo os titulares das secretarias de Orçamento e de Finanças/Arrecadações, como uma forma de possibilitar uma visão mais global e responsável das demandas e possibilidades para a consecução do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa).

Passeli elencou os fatores interferentes no orçamento, indi-cando como se estimam as receitas e as previsões de gastos públicos. Em seguida, por meio de um con-junto de gráficos, apresentou as tendências de receitas e despesas para o próximo ano. Partindo da análise de uma série de tabelas, evidenciou como se monitoram as sínteses de orçamentos de empre-sas, autarquias e fundações e como se projetam os gastos em áreas como Saúde e Educação. Bruno explicou também como o progra-ma BH Metas e Resultados atua para a consecução de projetos por área de resultado, prevendo ações e instalações de equipamentos públicos que abrangem aspectos relevantes aos munícipes.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de dezembro de 2014Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Bonecos estão abrigados em uma cabana montada com bambus e lona, perto da entrada principal do parque

Parque Municipal inaugura tradicional presépio de Natal

Bonecos são feitos com materiais

recicláveis, muitos deles recolhidos no

próprio local Parte da história do nasci-

mento do menino Jesus, incluin-do os principais personagens do acontecimento, José, Maria, os três reis magos, o pastor, o anjo, a va-quinha, a ovelha, o burro e o galo. Todos podem ser vistos no tradicio-nal presépio do Parque Municipal Américo Renné Giannetti (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), que já está aberto para visitação. O presépio poderá ser visitado nos dias de funcionamento normal do parque, até o dia 11 de janeiro, de terça a domingo, das 6h às 18h. A entrada é gratuita.

Os bonecos são feitos com materiais recicláveis, muitas vezes recolhidos no próprio parque, como folhas, sementes e serra-gens. Eles estão abrigados dentro de uma cabana montada com bambus e lona, próximo à entrada principal do parque. “O presépio é uma grande atração desta época do ano. Além de estar dentro de uma grande área verde, no centro da capital, foi desenvolvido com materiais retirados do próprio espaço. As imagens ilustram uma riqueza de detalhes que encanta”, explica Hugo Vilaça, presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM).

O projeto, realizado desde 2005, começou de uma forma despretensiosa e virou um grande símbolo natalino da cidade, confor-me conta Joana Teixeira, ajudante de Serviço Operacional e criadora do presépio. “Eu fiz um presépio pequenininho para colocar na mesa da administração. O diretor do parque gostou e virou uma brin-cadeira séria. Acabamos fazendo um grande para colocar no parque, em 2005, e agora temos todos os anos”, comentou.

A decoração encanta um pú-blico diversificado, como usuários do parque, pessoas que estão no local de passagem e estudantes. Di-retor de Parques da Área Sul, Ho-mero Brasil acredita que o presépio já está incorporado ao Parque Mu-nicipal. “Há 9 anos o presépio está no parque, mantendo a tradição graças à receptividade do público. Remete aos costumes das cidades do interior e também da capital, aos tempos em que as famílias construíam presépios nas salas de visita de suas casas”, contou.

Sobre o Parque Municipal

Inaugurado no dia 26 de setembro de 1897, antes mesmo da nova capital mineira, o Parque Municipal Américo Renê Giannetti é o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte. Proje-tado no final do século 19 pela comissão construtora encarregada de planejar a nova capital de Minas Gerais, o parque localiza-se no Hi-percentro, na região mais adensada da cidade.

Como opções de lazer, ofe-rece para uso gratuito brinquedos, equipamentos de ginástica, pista de caminhada, quadra poliesporti-va, pista para skate e quadra de tê-nis. Abriga, também, com tarifa de

R$ 2,50, 21 brinquedos eletrônicos como roda gigante, minhocão, rotor, safári e pula-pula, além dos tradicionais burrinhos, fotógrafos lambe-lambes e trenzinho.

Com uma área de 182 mil

metros quadrados de extensa ve-getação, o parque contribui para amenizar o clima da região central da cidade. No local encontram-se também o Teatro Francisco Nunes e um Orquidário.

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