6
Programa Brincando na Vila já atendeu mais de 20 mil crianças e jovens em vilas e aglomerados da capital Iniciativa estimula uso de espaços de convivência e possibilita aos cidadãos atividades de lazer e acesso à cultura A Prefeitura de Belo Ho- rizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com a Coordenadoria Municipal de Juventude, realiza desde 2013 o programa Brincando na Vila. Com o objetivo de promo- ver o acesso ao lazer e à cultura, 24 edições do projeto já foram realizadas em todas as regiões da capital, sempre no último sábado de cada mês, com uma média de público de mil pessoas por evento. No total, mais de 20 mil crianças e jovens já foram atendidos por esta ação social. A programação deste ano começa no próximo sábado, no Viaduto Santa Tereza, na região Centro-Sul. Além desta, outras dez edições já estão agendadas. Confi- ra nesta página todas as atividades previstas para 2015. A iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte é desenvolvida para estimular, nas vilas e aglome- rados da capital, o direito de uso dos espaços de convivência e pos- sibilitar ao cidadão atividades de lazer como brinquedos pedagógi- cos, pula-pula, piscina de bolinha, pintura de rosto, futebol de sabão, performances artísticas, apresen- tações teatrais e shows musicais, além de serviços que promovam a cidadania, entre eles a emissão de documentos como carteira de trabalho e de identidade, assistên- cia jurídica, orientação de saúde preventiva e corte de cabelo. Todo evento é planejado de forma intersetorial, com a parti- cipação efetiva de instituições da sociedade civil, que elaboram, por meio de visita técnica ao local, o organograma da programação de cada edição do evento. Também são realizadas em algumas situações, por meio da colaboração das secretarias regionais, intervenções de revitaliza- ção dos equipamentos públicos ou espaços de socialização onde são realizadas as atividades do programa. Para o gerente de Eventos Promocionais de Lazer e Atividade Física, Adailton Oliveira Batista, este projeto se tornou referência pela capacidade de gerar ações de integração social e de resgate da autoestima do público alvo, principalmente na ampliação de serviços essenciais que garantem o bem estar da população em situação de vulnerabilidade social e que carece de entretenimento, cultura e lazer. Segundo o secretário mu- nicipal de Esporte e Lazer, Patrick Drumond, o Brincando na Vila é a extensão da garantia de direitos sociais. “Este projeto é realizado em praças, escolas, centros culturais, quadras poliesportivas e reflete, por meio da satisfação de cada criança e cada jovem, o desejo de perten- cimento à sociedade”, ressaltou. Calendário de atividades do Brincando na Vila em 2015 • Sábado, 28 de fevereiro – Viaduto Santa Tereza (Região Centro-Sul) • 14 de março – Praça Tião dos Santos (Nordeste) • 28 de março – Centro Cultural São Bernardo (Norte) • 25 de abril – Praça Bom Jesus (Nordeste) • 23 de maio – Centro Cultural Salgado Filho (Oeste) • 27 de junho – Centro Cultural Venda Nova (Venda Nova) • 29 de agosto – Centro Cultural Vila Santa Rita (Barreiro) • 26 de setembro – Centro Cultural Vila Marçola (Centro-Sul) • 25 de outubro – Centro Cultural Jardim Guanabara (Norte) • 28 de novembro – Centro Cultural São Geraldo (Leste) • 12 de dezembro – Centro Cultural Lindéia Regina (Barreiro) Ano XXI N. 4.750 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 25/2/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Projeto se tornou referência por gerar ações de integração social e de resgate da autoestima das comunidades Fotos: Smel dom 4750.indd 1 24/02/2015 16:24:56

DOM - 25/02/2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diário Oficial do Município

Citation preview

Programa Brincando na Vila já atendeu mais de 20 mil crianças e jovens em vilas e aglomerados da capital

Iniciativa estimula uso de espaços de convivência e possibilita aos cidadãos atividades de lazer e acesso à cultura

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com a Coordenadoria Municipal de Juventude, realiza desde 2013 o programa Brincando na Vila. Com o objetivo de promo-ver o acesso ao lazer e à cultura, 24 edições do projeto já foram realizadas em todas as regiões da capital, sempre no último sábado de cada mês, com uma média de público de mil pessoas por evento. No total, mais de 20 mil crianças e jovens já foram atendidos por esta ação social. A programação deste ano começa no próximo sábado,

no Viaduto Santa Tereza, na região Centro-Sul. Além desta, outras dez edições já estão agendadas. Confi-ra nesta página todas as atividades previstas para 2015.

A iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte é desenvolvida para estimular, nas vilas e aglome-rados da capital, o direito de uso dos espaços de convivência e pos-sibilitar ao cidadão atividades de lazer como brinquedos pedagógi-cos, pula-pula, piscina de bolinha, pintura de rosto, futebol de sabão, performances artísticas, apresen-tações teatrais e shows musicais, além de serviços que promovam a cidadania, entre eles a emissão

de documentos como carteira de trabalho e de identidade, assistên-cia jurídica, orientação de saúde preventiva e corte de cabelo.

Todo evento é planejado de forma intersetorial, com a parti-cipação efetiva de instituições da sociedade civil, que elaboram, por meio de visita técnica ao local, o organograma da programação de cada edição do evento. Também são realizadas em algumas situações, por meio da colaboração das secretarias regionais, intervenções de revitaliza-ção dos equipamentos públicos ou espaços de socialização onde são realizadas as atividades do programa.

Para o gerente de Eventos Promocionais de Lazer e Atividade Física, Adailton Oliveira Batista, este projeto se tornou referência pela capacidade de gerar ações de integração social e de resgate da autoestima do público alvo, principalmente na ampliação de serviços essenciais que garantem

o bem estar da população em situação de vulnerabilidade social e que carece de entretenimento, cultura e lazer.

Segundo o secretário mu-nicipal de Esporte e Lazer, Patrick Drumond, o Brincando na Vila é

a extensão da garantia de direitos sociais. “Este projeto é realizado em praças, escolas, centros culturais, quadras poliesportivas e reflete, por meio da satisfação de cada criança e cada jovem, o desejo de perten-cimento à sociedade”, ressaltou.

Calendário de atividades do Brincando na Vila em 2015

• Sábado, 28 de fevereiro – Viaduto Santa Tereza (Região Centro-Sul)• 14 de março – Praça Tião dos Santos (Nordeste)• 28 de março – Centro Cultural São Bernardo (Norte)• 25 de abril – Praça Bom Jesus (Nordeste)• 23 de maio – Centro Cultural Salgado Filho (Oeste)• 27 de junho – Centro Cultural Venda Nova (Venda Nova)• 29 de agosto – Centro Cultural Vila Santa Rita (Barreiro)• 26 de setembro – Centro Cultural Vila Marçola (Centro-Sul)• 25 de outubro – Centro Cultural Jardim Guanabara (Norte)• 28 de novembro – Centro Cultural São Geraldo (Leste)• 12 de dezembro – Centro Cultural Lindéia Regina (Barreiro)

Ano XXI • N. 4.750 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 25/2/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Projeto se tornou referência por gerar ações de integração social e de resgate da autoestima das comunidades

Foto

s: S

mel

dom 4750.indd 1 24/02/2015 16:24:56

BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de fevereiro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Repr

oduç

ão

Brun

o M

agal

hães

Paul

o La

cerd

a - F

CS

Museu da Imagem e do Som abre inscrições gratuitas para Oficina de Introdução Cinematográfica

Espetáculo “Notório/ Tradicional” é o destaque do dia da programação da Campanha de Popularização do

Teatro e da Dança Com coreografias assinadas por diretores de diferentes nacionali-

dades, como André Mesquita, de Portugal, Oscar Araiz, da Argentina, e o brasileiro Alessandro Pereira, radicado na Dinamarca, o Ballet Jovem Palácio das Artes volta hoje, às 21h, ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) para apresentação única do espetáculo “Notório/ Tradicional”, coreografia que abarca diferentes linguagens e reflete a contemporaneidade da dança. O espetáculo também conta com “No Evento de Uma Súbita Perda” e “Cantares”. A apresentação faz parte da programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança e os ingressos custam R$ 10 nos postos do Sinparc. Para conferir os endereços dos postos, acesse o site www.sinparc.com.br.

As coreografias “Notório” e “Tradicional” são da autoria do core-ógrafo paulista Alessandro Pereira, integrante da companhia de dança dinamarquesa Dansk Danseteater, uma das mais importantes do país. As montagens foram concebidas durante sua residência artística com o Ballet Jovem nos meses de junho e julho de 2014.

“Notório” envolve ritmos característicos da cultura brasileira, como maracatu, axé e funk, entre outros estilos. Já a coreografia “Tradicional”, formada por um duo masculino que reúne a leveza e a intensidade de um relacionamento, surgiu no processo de composição de “Notório”.

Além do trabalho de resgate das raízes brasileiras, “Notório/ Tra-dicional” propõe um reencontro com coreografias já apresentadas pelo Ballet Jovem. É o caso de “Cantares” e “No Evento de Uma Súbita Perda”. Os trabalhos contaram com a parceria dos coreógrafos Oscar Araiz, da Argentina, e André Mesquita, de Portugal, e tiveram grande sucesso de público e crítica em outras temporadas.

O Museu da Imagem e do Som (MIS) abriu inscrições para a Oficina de Introdução Cinema-tográfica, com o diretor Cris Azzi, que vai apresentar as etapas tradi-cionais da execução de um pro-jeto audiovisual. São oferecidas 20 vagas. As aulas acontecem de 9 a 12 de março, das 14h às 18h, no auditório do Centro de Referência da Moda (Rua da Bahia, 1.149, Centro). Os alunos se-rão selecionados pelo ministrante, a partir dos pré-inscritos. As inscrições são gratui-tas e podem ser feitas até domingo, dia 1º, a partir de formulário on-line dis-ponível no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

A oficina propõe uma troca de experiências. Cris Azzi irá relatar sua experiência em projetos de pequeno, médio e grande porte, destacando suas particularidades. Nas quatro aulas da oficina, o diretor irá abordar temas como criação do roteiro, questões de produção e direção e relação com os atores, montagem e finalização de um filme.

O ministranteAtual vencedor do prêmio

do Júri Popular do Festival de Tiradentes 2015 com o filme “O Dia do Galo”, o artista mineiro Cris Azzi tem também em seu

currículo a direção do premiado documentário “Sumidouro”. Dirigiu um dos episódios do longa-metragem “5 Frações de Uma Quase História”. Em 2012, realizou a “Trilogia do Amor”,

compos ta por 3 curtas -metragens de ficção filmados no Brasil, na Chi-na e em Cuba. Em 2014, lançou o do-cumentário “O Dia do Galo”, premia-do em festivais no Brasil e no exterior. Em 2015, seu novo longa-metragem de ficção “Cada Dia Uma Vida Inteira” vai estrear na tele-

visão nos canais a cabo Telecine e Canal Brasil.

Oficinas MISO projeto Oficinas MIS ofe-

rece, em parceria com profissionais e espaços da Prefeitura e do setor privado, oficinas relacionadas à produção e à preservação audio-visual. As oficinas, em geral, são oferecidas como contrapartidas à Lei Municipal de Incentivo à Cul-tura de Belo Horizonte.

dom 4750.indd 2 24/02/2015 16:25:15

BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

legenda

Programação inclui palestras, oficinas e visitas temáticas

Nat

hália

Tur

chet

ti

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Casa Kubitschek promove Semana de Arte ModernaAté domingo, dia 1º, o espaço cultural debaterá o movimento modernista brasileiro, com foco especial para as manifestações em Minas Gerais

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, promo-ve na Casa Kubitschek (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Pampulha), a 1ª Semana de Arte Moderna. O evento, que começou ontem, tem como objetivo refletir sobre o movimento modernista brasileiro, dando enfoque especial às suas manifestações em Minas Gerais. Até domingo, dia 1º, serão realizadas palestras, oficinas, inter-venções nas exposições, espaços interativos e visitas temáticas. O evento é gratuito.

A programação completa da Semana de Arte Moderna da Casa

Kubitschek pode ser conferida abaixo e está disponível nos sites www.pbh.gov.br/cultura e www.bhfazcultura.pbh.gov.br. As inscri-ções para as palestras devem ser realizadas por meio do telefone 3277-1586 ou pelo e-mail [email protected]. Haverá emissão de certificado on-line para os participantes das palestras.

As palestras abordam aspec-tos variados da arte moderna em Minas. Logo na abertura, ontem, o professor Rodrigo Vivas Andra-de, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fez uma apresentação sobre os Salões de Arte Moderna em Belo Horizonte,

de 1936 a 1944. N sequência, a professora Regina Helena Alves da Silva, também da UFMG, falou sobre o modernismo no Brasil e em Belo Horizonte.

Durante a semana outros temas entram em discussão, tais como o “modernismo na arquite-tura”, com a professora Alexandra Nascimento (UNI-BH), as “moder-nidades tardias do Brasil”, com a professora Eneida Maria de Souza (UFMG) e até uma palestra sobre Heitor Villa Lobos, com o professor Loque Arcanjo (UNI-BH).

Segundo André Mascare-nhas, gestor da Casa Kubitschek, a realização desta atividade foi uma proposta do setor educativo, tendo em vista a comemoração da Sema-na de Arte Moderna de 1922 reali-zada em São Paulo. “Como a Casa Kubitschek é um espaço voltado para pensar o modernismo e suas

várias formas de manifestações e modos de viver, pensamos que esta iniciativa servirá para refletir

e debater sobre tal movimento em Belo Horizonte e Minas Gerais”, concluiu.

I Semana de Arte Moderna da

Casa KubitschekProgramação

Hoje• 19h30: Cine Kubitschek – exibição do filme “Macunaíma”, nos jardins da Casa.

Amanhã• 15h: Palestra-concerto com o professor Loque Arcanjo (UNI-BH) sobre Heitor Villa Lobos.• 18h: Sarau livre no jardim

Sexta, dia 27•10h: Palestra com a professora Alexandra Nascimento (UNI-BH) sobre o Modernismo na arquitetura.• 15h: Palestra com a professora Eneida Maria de Souza (UFMG) com o tema “Modernidades tardias no Brasil“.

Sábado, dia 28• Às 11h, às 14h e às 15h30: Visita temática

Domingo, dia 1º• 15h: Visita temática

As visitas temáticas devem ser solicitadas pelo visitante junto à recepção.

dom 4750.indd 3 24/02/2015 16:25:21

BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de fevereiro de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 457,54 (3) 1,43 2,70 7,43 446,08 (3) 1,26 8,05 6,77

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,02

Arroz 3,00 kg 7,60 0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,76 0,09

Batata inglesa 6,00 kg 21,52 1,07

Café moído 0,60 kg 8,36 -0,04

Chã de dentro 6,00 kg 119,93 -1,15

Farinha de trigo 1,50 kg 4,42 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,54 0,81

Leite pasteurizado 7,50 l 17,15 -0,05

Manteiga 750,00 g 17,00 0,09

Óleo de soja 1,00 un 2,79 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,05 -0,05

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,66 2,17

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 539,38(16)

1067,39(23)

870,64(78)

1505,85(123)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 767,51(193)

1065,78(310)

1216,23(481)

2078,04(369)

3 Quartos e 1 banheiro 929,05(75)

1146,54(148)

1386,19(175)

1761,42(78)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1315,09(104)

1410,19(280)

1661,10(570)

2453,30(584)

4 Quartos e até 2 banheiros 2000,00(8)

1427,27(11)

2441,09(57)

3287,29(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(Z)

2283,33(15)

2657,09(66)

4570,72(319)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,50(40)

632,76(29)

830,00(6)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 632,11(19)

785,00(10)

-(3)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 730,00(6)

705,56(9)

-(Z)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 839,01(71)

1025,38(52)

1367,86(14)

4071,43(7)

3 Quartos e 1 banheiro 1114,29(42)

1605,91(22)

1477,78(9)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1462,11(19)

2198,18(33)

3225,56(41)

6333,33(27)

4 Quartos e até 2 banheiros 1931,25(8)

1935,71(7)

-(3)

6450,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3669,23(13)

4656,25(8)

4607,14(28)

9261,03(77)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFago/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

set/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,71 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,63 2,23 1,81

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,99 2,15 1,48

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,40 3,45 2,30

Cheque especial (1) 05 a 11 7,30 12,83 10,62

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,62 1,99 1,46

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,80 1,10 0,83

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 3,00 2,26

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,11 2,81 2,45

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,66 2,03 1,79

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,27 6,02 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,98 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,30 3,71 2,80

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,47 3,29 2,17

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,26 8,52 4,30

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,17 2,92 2,29

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,88

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,47 0,82 0,71

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,67 0,89 0,79

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,58

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,94(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Janeiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

dom 4750.indd 22 24/02/2015 16:25:22

BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Leonardo de Souza Barbosa, professor e gerente de Políticas Sociais ministra uma palestra para os servidores

Foto

s: T

hain

á N

ogue

ira

Ger

com

Ven

da N

ova

Projeto é desenvolvido em 34 territórios do município e atende famílias vulneráveis socialmente

Foto

s: A

ndré

a M

orei

ra

Roda de conversa em Venda Nova discute inserção de famílias no Programa BH Cidadania - Família Cidadã

Regional Pampulha capacita servidores em planejamento e gestão

Economia criativa foi tema de debate em seminário no CRModa

O Centro de Referência da Moda recebeu no início do mês o “Seminário PUC Master de Economia Criativa: Moda e Design”. O evento teve como objetivo promover o entendi-mento do conceito de economia criativa no mundo e no Brasil e refletir sobre os desafios e oportunidades para as indústrias que atuam nas diversas cadeias produtivas deste setor. Para isso, foram realizadas ao todo seis palestras, com oito profissionais que levaram ao público sua trajetória e concepção de novos formatos empresariais criativos. No primeiro dia do seminário foram oferecidas palestras de Paola Menezes e Fabiana Ferraresi, da empresa Designlândia, Cynthia Massote e Mariana Hardy, da Hardy Design, e do produtor cultural Kuru Lima, da produtora mineira Cria Cultura. No dia seguinte, se apresentaram o estilista Rodrigo Fraga e os designers Gustavo Greco, da Greco Design, e Fred Paulino, do Coletivo Gambiologia e da Revista Facta. Os palestrantes analisaram as especificidades da gestão de indústrias que possuem a criatividade e o capital intelectual como principais insumos, compreendendo um conjunto de atividades baseadas no conhecimento que produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico. Nas apresentações foram discutidos novos modelos de negócios que estão emergindo, com o objetivo de entender a complexi-dade envolvida na gestão de indústrias criativas.

Motivar os servidores para a mudança por meio de uma metodologia simples e eficaz, que incentiva o planejamento de ações pessoais e profissionais. Com este objetivo, a Regional Pampulha realizou em seu auditório (Avenida Antônio Carlos, 7.596, São Luís) a capacitação para TEvEP. Partici-param mais de 50 pessoas, entre servidores e gestores públicos. Para motivar os participantes, foi exibido o vídeo “Quem mexeu no

meu queijo?”, uma animação que retrata as diversas formas com as quais o ser humano lida com a mudança em seu trabalho ou na vida pessoal. A seguir, foram feitas reflexões sobre as variações de comportamento e o desconforto que a mudança provoca nos in-divíduos, seja no trabalho ou na vida pessoal.

Professor e gerente de Polí-ticas Sociais, Leonardo de Souza Barbosa explicou o conceito e

a aplicação da metodologia do TEvEP. “Consideramos que toda ação ou atividade é um evento. O TEvEP é uma conjugação de tem-po, evento, espaço e pessoas, que constituem os quatro princípios de um evento. Trata-se de uma ferramenta que pode ser utilizada para revisar e melhorar eventos pessoais e profissionais”, disse. Para Leonardo, o planejamento de uma ação ou atividade dimi-nui as possibilidades de erros e reflete no alcance de melhores resultados. “Tudo na vida é um evento que pode trazer conforto ou desconforto. Portanto, de-vemos planejar nossos eventos pessoais e profissionais a fim de diminuir custos, organizar o tempo disponível e obter os melhores resultados possíveis”, disse. A capacitação foi encerrada com a exibição do vídeo “Herói desconhecido”, um comercial tailandês que mostra como pe-quenos gestos fazem a diferença na vida das pessoas.

A gerência regional de Po-líticas Sociais da Venda Nova, em parceria com as gerências

de Atenção à Saúde e de Edu-cação, promoveu uma roda de conversa sobre o programa BH

Cidadania – Família Cidadã. O evento foi realizado no auditório da Rua Padre Pedro Pinto, 1.055,

em Venda Nova. Participaram do evento as gerentes regionais de Políticas Sociais, Agda Maria de Jesus Francisco, Educação, Gláu-cia Saraiva, e Atenção à Saúde, Fabíola Seminatti, representan-tes do programa BH Cidadania, Mirian Oliveira e Marcus Anibal, coordenadores dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) Apolônia, Lagoa e Man-tiqueira, além de gerentes dos centros de saúde e diretores de escolas e Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) dos territórios em questão.

O projeto Família Cidadã é desenvolvido em 34 territórios de vulnerabilidade do município. Tem como objetivos atender, especialmente, as famílias resi-dentes nos territórios de maior vulnerabilidade social de Belo Ho-rizonte, cobertas pelo programa BH Cidadania e, em sua maioria, beneficiárias governamentais de

transferência de renda. O projeto visa contribuir para que estas famí-lias superem suas vulnerabilidades sociais e atinjam um patamar de vida digno, mediante o acesso aos serviços e bens públicos nas áreas de saúde, educação, renda, cidadania e moradia.

Agda Maria ressaltou a im-portância deste espaço de articu-lação entre os parceiros que se de-param com o desafio de encontrar as famílias por meio da busca ativa. Leonardo Silva, coordenador do Cras Apolônia, abordou a dinâmica e a situação do projeto em Venda Nova. Mirian Oliveira, da Gerência de Coordenação do Programa BH Cidadania, destacou a importân-cia dos envolvidos entenderem o trabalho do BH Cidadania e do Cras. O encontro foi finalizado com a apresentação da proposta de trabalho intersetorial, que incluirá 60 famílias por território de vulne-rabilidade, entre outras ações.

dom 4750.indd 23 24/02/2015 16:25:37

BELO HORIZONTEQuarta-feira, 25 de fevereiro de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Mar

celo

Ros

aFM

CN

athá

lia T

urch

etti

Fábi

o Am

orim

Fernando Araújo e Mônica Pedrosa vão apresentar canções do CD e livro “Canções da Terra, Canções do Mar”

Anderson Reis e Valquíria Gomes apresentam recital hoje

Museu foi criado em 1943 e, em 1998, recebeu uma nova sede (abaixo)

Espetáculos musicais marcam celebração dos 72 anos do Museu Histórico Abílio Barreto

O Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) completa neste mês 72 anos de fundação. Para celebrar a data, o museu promove dois espetáculos musicais. Hoje, o duo de canto e violão Valquíria Gomes e Anderson Reis apresenta o recital “Retratos da Canção Brasileira”. Amanhã é a vez de os músicos Mônica Pedrosa (soprano) e Fernando Araújo (violão) apre-sentarem as canções do CD e livro de partituras “Canções da Terra, Canções do Mar”. As duas apresen-tações acontecem às 19h30 e têm entrada gratuita. O museu fica na Avenida Prudente de Morais, 202, no bairro Cidade Jardim.

O recital “Retrato da Canção Brasileira” se volta para o surgimen-to e a ascensão da canção brasi-leira, explorando principalmente as músicas de câmara, como são chamadas as peças compostas para serem executadas por um número reduzido de instrumentos ou vozes na atmosfera íntima de pequenas salas e pequenos públicos. A apre-sentação traz canções de renoma-dos músicos brasileiros, de Alberto Nepomuceno a Tom Jobim.

Na construção do concerto, Valquíria Gomes e Anderson Reis selecionaram temas recorrentes no cancioneiro nacional, que serão apresentados por meio de retratos musicais. Além do nacionalismo (Facetas Nacionais) e de músicas que revelam o fluxo entre o popu-lar e o erudito (Entre Salões e Ruas), mais três temas foram eleitos: “Amor pelas Décadas”, “Natureza em Canto” e “Chora Viola”.

Já o espetáculo “Canções da Terra, Canções do Mar” apresenta uma coletânea inédita de belas e intimistas canções de câmara traduzidas para a sonoridade do violão e da voz, e contempla canções de Villa Lobos, Claudio Santoro, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez, Altino Pimenta, Marlos Nobre, Helza Camêu e Waldemar Henrique.

O trabalho envolveu uma pesquisa de vários anos, cuidado-sos e criativos arranjos para o violão realizados por Fernando Araújo a partir dos originais para piano, além da adequação da técnica vocal lírica para a interpretação das canções brasileiras. Um fio te-mático une as canções escolhidas. Todas elas, de alguma forma, falam de terra e de mar, retratando sen-timentos espelhados na natureza, nas florestas, na lua e na imensi-dão das paisagens. Abrangendo o período que começa na década de 1920 e chegando à atualida-de, tal repertório perpassa vários momentos da história da canção brasileira, com ênfase na estética nacionalista.

O museuGuilherme Maciel, gestor do

museu, classifica o local como um espaço que se propõe a discutir a cidade de Belo Horizonte em sua totalidade e sua relação com seus antigos e novos moradores. “Um espaço museológico que, a partir de seu próprio acervo, pro-põe uma visita ao passado, assim

como se projeta para o futuro, vislumbrando todas as etapas do desenvolvimento da cidade de Belo Horizonte. Como lugar de memória, busca abrigar em seus espaços as referências culturais e de identidade dos mais diferentes grupos formadores da sociedade belo-horizontina”, conclui.

O Museu Histórico Abílio Barreto, como museu da cidade de Belo Horizonte, tem como missão constituir, preservar, pesquisar

e comunicar acervos históricos, tomar a dinâmica urbana como objeto de investigação e promover o acesso do público aos bens cultu-rais, incentivando sua participação como sujeito na construção da memória e do conhecimento sobre Belo Horizonte.

As origens do museu datam de 1935, quando o jornalista e escritor Abílio Velho Barreto foi convidado a organizar o Arquivo Geral da Prefeitura. Ele passou a recolher documentos e objetos que deveriam integrar o futuro museu de história da cidade e, a partir de 1941, reuniu acervos de forma mais sistemática e em diferentes suportes, selecionados segundo duas grandes seções: peças originá-rias do antigo Arraial do Curral del Rei e itens relativos à nova capital.

Por meio do decreto 91, de 26 de maio de 1941, que cria a seção de História, surge o núcleo do Museu da Cidade. Promoveu-se a restauração do prédio escolhido para sediar o museu, a casa da antiga Fazenda do Leitão, remanes-cente arquitetônico dos arredores do Arraial do Curral del Rei. Em 18 de fevereiro de 1943, a instituição foi finalmente inaugurada, com a denominação de Museu Histórico de Belo Horizonte. Em 1967, re-cebeu a denominação atual, em homenagem a seu idealizador e primeiro diretor.

O museu iniciou, a partir de 1993, amplo processo de revitali-zação institucional, que promoveu a reformulação de sua política de atuação, transformando-se numa instituição cultural dedicada à história e à memória de Belo Hori-zonte, direcionando suas ações para pesquisa, informação, educação e lazer.

No final de 1998, o sítio histórico da Fazenda do Leitão recebeu uma edificação destinada a abrigar sua nova sede. O edifício, voltado para a Avenida Prudente de Morais, é o primeiro local ori-ginalmente concebido e edificado para abrigar um museu na capital. O redimensionamento dos espa-ços do museu foi fundamental no processo de sua transformação em centro de convergência e irradia-ção da cultura de Belo Horizonte, possibilitando uma gestão susten-tada em ações que garantem, a um só tempo, a preservação, a investigação e a comunicação.

dom 4750.indd 24 24/02/2015 16:25:47