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EXPEDIENTE Editor chefe Pedro Fumegalli Editoracao Diego Tellechea Pedro fumegalli Alexandre Maia e Padua Projeto grafico Alexandre Maia e Padua Revisao Alexandre Maia e Padua Colaboradores Mateus Conter, Marja Amim, Leticia Lopes, Tay- ane Monaco, Eduardo Ramon, Mary Jane, Drew Barrymore e Steve Jobs. agradecemos aos monitores joao fagonha e olswald de andrade dos laboratorios da espm que deixaram-nos a vontade para trabalhar e concluir o jornal doped pixel Tipografias Tipografia Titulos: Pixelsix Tipografia subtitulos: Lucida sans setembro - 2009

Doped Pixel Newspaper

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jornal Doped Pixel realizado por alunos do Design da ESPM - RS do quarto semestre.

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Page 1: Doped Pixel Newspaper

EXPEDIENTEEditor chefe

Pedro Fumegalli

EditoracaoDiego TellecheaPedro fumegalli

Alexandre Maia e Padua

Projeto graficoAlexandre Maia e Padua

RevisaoAlexandre Maia e Padua

ColaboradoresMateus Conter, Marja Amim, Leticia Lopes, Tay-ane Monaco, Eduardo Ramon, Mary Jane, Drew

Barrymore e Steve Jobs.

agradecemos aos monitores joao fagonha e olswald de andrade dos laboratorios da espmque deixaram-nos a vontade para trabalhar e

concluir o jornal doped pixel

TipografiasTipografia Titulos: Pixelsix

Tipografia subtitulos: Lucida sans

setembro - 2009

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Farinha Lactea Nestle muda identidade visualDepois de mais de 100 anos marcando presença na mesa dos brasileiros, a Farinha Láctea Nestlé terá uma nova identidade vis-ual. Com a criação da B+G Designers, o novo

desenho pretende re-forçar a tradição e au-tenticidade do produto e destacar a longa tra-jetória de existência da Farinha Láctea.Com novos ícones gráficos, o rótulo da

embalagem traz o conceito “A original desde 1867”. O novo design estampará a linha tradicional nas versões Cereal Integral

Fiat se abre para osconsumidoresMontadora anunciou que projetará seu próximo carro,batizado de “Fiat Mio” em conjunto com os clientes.

Surfando a onda do Open Source, que at-rai os internautas mais antenados e aman-tes da coletividade, a Fiat anunciou que seu próximo carro con-ceito em conjunto com os consumidores. Ba-tizada de “Fiat Mio”, a ideia consiste em convidar as pessoas a participar da criação do protótipo do ter-ceiro Fiat Concept Car (FCC III) por meio de propostas para quesi-tos como segurança, design, materiais e in-fotaiment - que nada mais é do que integrar

inovações tecnológi-cas ao carro.Para participar, basta acessar o site fiatmio.com e se cadastrar. A primeira consiste na como especialistas de diferentes áreas enx-ergam o futuro do au-tomóvel. Em seguida, acontecerá a elabo-ração de conceitos por meio da colabo-ração de internautas e equipes da Fiat. Na terceira etapa, a mon-tadora fará a análise das contribuições e, por fim, os internautas ajudarão a formatar a comunicação do carro,

inclusive seu nome. “Esse é um projeto que nasce dentro do coração de uma in-dústria que é muito fechada. É algo ino-vador, que ainda mais a Fiat dos consumi-dores”, diz João Ciaco, direto. A AgênciaClick é a re-sponsável pelo desen-volvimento da plata-forma operacional e pela estratégia de comunicação digital. O conjunto com os con-sumidores será apre-sentado no Salão do Automóvel em outubro de 2010.

Universal Channelmuda identidade graficaA partir de setembro, o Universal Channel renovará seu pacote gráfico. As mudanças acontecem no mês em que o canal comemo-ra cinco anos de ex-istência. As vinhetas gráficas terão nova identidade visual, com

elementos da pais-agem urbana, trabal-hada em 3D. O pro-jeto foi desenvolvido pelo escritório nova-iorquino de motion design NailGun, que é especializado no mer-cado de TV, é respon-sável pelo on-air look

de grandes emissoras americanas. Entre elas: ABC, CBS e Lifetime Television. Além disso, está sendo preparada uma ampla campanha de marca, criada pela agência Script, também veicu-lada em setembro.

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INTRO...A doped pixel e um projeto desenvolvido por alunos da espm rs, e tem como tema diferentes assuntos do cotidiano dos estudantes de adm, pp e design. DESIGN...................................................................................................02 Administracao ...............................................................................04PUBLICIDADE.......................................................................................06

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Onde as revistas estao fazendo receitas Embora a publicidade impressa esteja decaindo, algumas revistas estão encontrando novas oportunidades e diversificando o mix de receitas. Confira exemplos pesquisados por Advertising Age

Adverng Age pesqui-sou cinco revistas cujo mix de receitas sug-erem modelos que po-dem se tornar cada vez mais comuns no mer-cado. Elas estão en-frentando a tendência de queda nas receitas publicitárias mas, in-dependente de seu tamanho, circulação, situação financeira e público-alvo, encon-traram soluções para se adequar à realidade.

MEN´S HEALTH: Publicidade na revista - 30%Circulação - 22%Livros - 21%Interancional - 20%Publicidade Digital - 4%Assinatura Online - 2%Outros - 1%

A revista tem uma ed-ição impressa com cir-culação de 1,8 milhão e tem a publicidade em suas páginas como a maior receita.

“Mas temos a sorte de ter uma marca pre-sente em todos os lu-gares”, diz Jack Essig, publisher da Men’s Health. Isso inclui liv-ros, como o da série Eat This, Not That.

A queda nas receitas publicitárias causou feridas, mas reflexões. “Se aprendemos algo foi de que temos um negócio real aqui. Du-rante a recessão, tive-mos grande sucesso com os livros, que são muito lucrativos”, diz.A empresa apostou também em aplica-tivos para iPhone, pelo qual os usuários po-dem comprar conteú-dos adicionais, e o site Men´s Health Person-al Trainer, que exige assinatura

MAKE:Circulação - 33%E-commerce - 26%Publicidade Digital - 17%Maker Faire - 16%Livros - 5%Publicidade na revista - 3%

A revista Make, da O´Reilly Media, é times-tral e atende o público do estilo “Faça você mes-mo”. Seu sucesso está no preço, segundo Fran

Reilly, consultor e pub-lisher na Make Media. A edição impressa custa US$ 14,95 ou US$ 34,95 por um ano, e a circu-lação paga é de 125 mil.Planos para buscar publi-cidade em escala nacion-al, o que não era priori-dade, devem começar no próximo ano.

Mas já há outros espaços de receitas. A feira Maker Faire atraiu 78 mil pes-soas em maio passado, 20% a mais do que em 2008, com um preço de US$ 25 por dia. E o E-commerce contibuiu com mais de um quarto das receitas. “Eu entendo o modelo tradicional de crescer a audiência para aumentar o share de dólares na categoria. Mas não se trata mais disso. Não acho que qualquer revista deva ser lançada dessa maneira mais”, afirma Reilly.

THE ATLANTIC:Circulação - 45%Publicidade na revista - 31%Eventos - 14%Publicidade Digital - 10%

A revista não está lu-crando, mas terá queda nos prejuízos, a melhor performance financeira na década, como afirma Justin Smith, presidente da Atlantic Consumer Media. A revista, que tem circulação paga de 450 mil exemplares, segue como produto principal. Mas muito da estraté-gia da The Atlantic, uma revista mensal que co-bre uma gama que inclui política, esportes e fi-nanças, significa diversi-ficar suas receitas e ativi-dades.O grupo mudou seu foco para eventos há dois anos, tornando-os pagos, ao invés de um valor extra para anun-ciantes que comprassem. E também está mudar um pouco o foco das recei-tas para o leitor, que of-erece um bolo maior do que os anunciantesdades diversificadas, como a joint venture com o As-pen Institute para sediar o Aspen Ideas Festival ajuda a trazer anunciant-es. “Anunciantes grandes buscam atingir seus pú-blicos em diferentes mí-dias. Se você oferece essa capacidade, pode com-petir mais efetivamente”, diz Smith.

COMPLEX:Publicidade na revista - 40%Publicidade digital - 35%Circulação - 20%Marketing e programas cus-tomizados - 5%

A Complex tem uma importante recei-ta digital, graças em parte a uma rede de sites parceiros, como Nice Kicks e Nah Right. “Estamos tentando dizer que somos a marca mais relevante para homens jovens e legais”, diz Rich An-toniello, CEO e Pub-lisher da Complex Media. A publicidade na revista, cuja circu-lação paga é de 345 mil, caiu até 15% nesta ano, mas a publicidade digital está crescendo a dois dígitos. “Mais do que cobre as perdas no impresso”, Antoniello.

FADER:Publicidade na revista - 45%Publicidade digital - 30%Eventos e vídeos patrocina-dos - 20%Circulação - 5%

“O impresso teve uma queda impor-tante, mas o online e a parte de eventos estão subindo”, afirma Andy Cohn, publichser da Fader Media. “O im-presso segue como o irmão mais impor-tante, mas os irmãoz-inhos estão crescen-do em torno dele”, resume. Ele diz que o lucro será menor neste ano, mesmo com o crescimento dessas áreas e cortes de cus-tos. “Não acho que a publicidade do im-presso retornará aos níveis pré-recessão. A quantidade de oportu-nidades de marketing não-tradicional estão apenas decolando.

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Abre realiza premiacao para as melhores embalagensO evento é considerado o mais importante concurso nacional de embalagem, com reconhecimento mundial. As embalagens vencedoras são expostas nas principais feiras mundiais e podem concorrer ao WorldStar, prêmio realizado pela Organização Mundial de Embalagem.A Associação Brasileira das Embalagens (Abre) revelou nesta quarta-feira, 26, os vence-dores da 9ª edição do Prêmio Abre de Design & Embalagem. As em-balagens vencedoras podem concorrer ao WorldStar, prêmio re-alizado pela Organi-zação Mundial de Em-balagem. A avaliação é feita por uma comissão de profissionais espe-cializados em diversas áreas do segmento.O Prêmio é realizado com o apoio da WPO - Organização Mundial de Embalagem; Ulade - União Latino Ameri-cana de Embalagem;

PBD - Programa Bra-sileiro de Design do Ministério de Indús-tria; Desenvolvimento e Comércio Exterior e CSPD - Centro São Paulo Design. Ao todo são seis módulos com 37 sub-categorias de premiação. A Bunge Alimentos foi a escol-hida como a empresa do ano. O Prêmio para personalidade ficou com Elio Cepolina, profissional que em 2009 completou 87 anos, sendo 70 de contribuição para o mercado de embala-gens. Atualmente é membro do Conselho da Cia. Metalúrgica.

Entre as empresas vencedoras destaque para a Design Inverso, que ficou como a mel-hor em três catego-rias: embalagem para saúde e farmacêuti-cos, embalagem para produtos e miscelânea e embalagem para ex-portação. No módulo especial, a premiação para a categoria “Es-tudante” ficou com Cleiton Giacomozze da Silva, responsável pela “Caixa para Piz-za 3 tamanhos em só modelo” e a categoria “Voto Popular” foi ven-cida pela Team Creatif para a embalagem do “Porta Club Social”.

Kellogg´s anuncia revisao global de contaDas atuais 30 agências, anunciante pretende tra-balhar com no máximo cinco; maiores verbas estão com Leo Burnett e JWTA Kellogg anun-ciou que irá reduzir a quantidade de agên-cias com que trabal-ha de 30 para cinco, seguindo os passos de anunciantes como Anheuser-Busch, Bay-er e Emirates Airlines. O esforço da empresa é conhecido interna-mente como Projeto Prata e é parte de um esforço global da área de logística para con-trolar custos e des-ignar “fornecedores preferidos”, de acordo com fontes do Adver-tising Age.Uma porta-voz da em-presa disse que “cos-

tumeiramente, a em-presa tem discussões sobre todas as parce-rias, buscando maxi-mizar a efetividade das operações e esforços”. Ela ressaltou que tais discussões são confi-denciais.As principais agências de Kellogg´s no mun-do são Leo Burnett e JWT, mas não está claro o quanto essa concor-rência, que começa em setembro, ameaçaria as duas. Mesmo que as agências afetadas sejam as que tem as verbas menores, o im-pacto em dólares será significante, já que a

verba de Kellogg´s é a 29ª maior do mundo, cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com ranking de anunciantes globais do Data Center de Ad-vertising Age.O anunciante trabal-ha também com Euro RSCG, Starcom, River, Arc, Cole&Weber, Mar-keting Drive, Amazon Advertising, Lapiz e WonderGroup, so-mente nos Estados Unidos. No Brasil, o anunciante tem parce-ria com Leo Burnett.

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YouTube nao mataraáa TV.A internet o faraA afirmação é de Chad Hurley, cofundador do site de vídeos. Ele destacou o valor do conteúdo e da eficiência na distribuição digitalChad Hurley, cofun-dador do YouTube, não fez rodeios. Con-vidado do Digital Age 2.0, evento organi-zado pelo IDG em São Paulo, ele foi claro ao ser questionado se o site mataria a TV: “O YouTube não. A inter-net matará a TV”. Hur-ley explicou que, com a distribuição digital, o caminho é a personali-zação do que se quer assistir, seja no com-putador, seja no celu-lar. Ele não imagina o futuro com as pessoas se sentando diante da TV para acompanhar o programa das 20h, por exemplo. Hurley ainda brincou com o assun-to. Contou que, vez por outra, ele assiste à programação da TV, mas disse também que o aparelho fica como um ruído enquanto ele está na web. Ao falar sobre o futuro, Hurley afirmou que pretende oferecer melhores ex-periências aos usuári-os por meio de um streaming mais rápido e que planeja ampliar a plataforma de dis-tribuição de conteúdo para que o serviço seja usufruído em qualquer aparelho, em qualquer formato e a qualquer

hora. “A experiência do usuário tem de ser mais consistente”, ob-servou. Nesse sentido, o YouTube continua a investir em tecnologia. O site estuda maneiras de viabilizar uploads de vídeos mais longos do que o limite atual (dez minutos) e com maior qualidade. Hurley de-clarou que a empresa quer criar mais fer-ramentas que promo-vam maior integração entre os usuários. Isso tanto no que se refere a compartilhamen-to como também a mecanismos que am-pliem a recomendação de vídeos a assistir. Também deseja am-pliar seu catálogo. A cada minuto, “sobem” no site 20 horas de produções. A respei-to da necessidade de gerar receitas para o Google (que comprou o site em 2006), o co-fundador do YouTube assegurou que existe mais história da mídia do que real pressão. Questionado o que o CEO do Google cos-tuma lhe perguntar sempre que se encon-tram, ele respondeu: “Eric Schmidt quer saber que vídeo deve-ria ver”. Novos mod-

elos de publicidade estão sendo discuti-dos. Segundo Hurley, é preciso diversificar as oportunidades e também encontrar melhores meios para direcionar a publici-dade aos usuários. O YouTube confirmou que irá dividir receita de publicidade com os usuários responsáveis pelos vídeos mais populares do site (leia mais aqui). Ele deverá avisar por e-mail que o pagamento será feito, mas ainda não estão claros os requisitos mínimos para que um vídeo seja remunera-do dentro desse con-ceito de popularidade. Isso seria uma medida também para estimu-lar a criação de con-teúdos mais atraentes.

Amazon, Microsoft e Yahoo contra GoogleOs três gigantes do mercado digital lançam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, já digitalizou 1,5 milhão de livros

A Amazon, Micro-soft e o Yahoo estão formando uma co-alizão chamada Open Book Alliance (Aliança para Livros Abertos) que visa combater o acordo feito entre o Google e as principais editoras dos Estados Unidos para a publi-cação de livros online. O esforço é liderado pela Internet Archive, entidade que há muito tempo critica a atitude do Google que, segun-

do as empresas, teria o monopólio do sistema de bibliotecas naquele país. O Google havia con-seguido recentemente a um acordo com edi-toras que acusavam a empresa de violar direitos autorais, por utilizar sem anuência das mesmas os liv-ros digitais. O Google criou, então, a Book Rights Registry. Pagou US$ 125 milhões por isso, de modo que essa

entidade renumere as editoras e autores.A Microsoft e o Ya-hoo poderiam sofrer danos se a expansão do Google para livros digitais trouxesse ain-da mais tráfego para sua página de busca. Até o momento, o In-ternet Archive já digi-talizou 1,5 milhão de livros, que podem ser acessados gratuita-mente pelas pessoas. Com informações da AP e IDG.

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Pela segunda vez consecutiva, melhora projecao dodesempenho da economia em 2010 no mundoAnalistas de merca-do melhoraram mais uma vez a expectativa para o desempenho da economia em 2010. A estimativa para o crescimento do Produ-to Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,80% para 4%.A informação con-sta do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elabo-rada com base em es-timativas de analistas de mercado para os principais indicadores da economia.Essa foi a segunda vez seguida que a pro-jeção é reajustada para cima. Para este ano, a projeção de queda do PIB melhorou de 0,34% para 0,30%.Para a produção in-dustrial em 2010, a estimativa de cresci-

mento passou de 5% para 5,05%. Para este, a projeção de retração foi ajustada de 7,18% para 7,05%.Os analistas também alteraram a projeção para a relação entre a dívida líquida do se-tor público e o PIB neste ano de 42% para 42,25%. Para 2010, a projeção foi ajus-tada de 40,15% para 40,95%.O dólar deve valer R$ 1,85 ao final de 2009 e de 2010, a mesma estimativa do boletim anterior.A projeção para o superavit comercial (saldo positivo de ex-portações menos im-portações) neste ano foi alterada de US$ 23 bilhões para 23,7 bil-hões. Em 2010, a ex-pectativa foi mantida em US$ 18 bilhões.Para o deficit em

transações correntes (registro das compras e vendas de merca-dorias e serviços do Brasil com o exterior), os analistas ajustaram a estimativa de US$ 15 bilhões para US$ 14,550 bilhões. Em 2010, a expectativa é que esse resultado negativo seja de US$ 22 bilhões, a mesma da semana passada.A estimativa para o in-vestimento estrangei-ro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 25 bilhões neste ano e em US$ 30, em 2010

Mercado reduz para 4,32% projecao da inflacao oficial este ano

A projeção para o Ín-dice de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,37% para 4,32% neste ano, seg-undo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elabo-rada com base em es-timativas de analistas de mercado para os principais indicadores da economia. Para 2010, a expectativa permanece em 4,30%. O IPCA é o índice es-colhido pelo governo para a meta de in-flação, que tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percen-tuais para mais ou para menos. A meta é válida para este ano e 2010. O BC usa a taxa básica de juros, a Selic, para contro-lar a inflação e assim

perseguir a meta es-tabelecida pelo Con-selho Monetário Na-cional. Em 2009, a Selic teve queda de 5 pontos percentuais e atualmente está em 8,75% ao ano. Os analistas não esperam mais cortes nos ju-ros básicos neste ano. Em 2010, no entanto, a expectativa é que a Selic suba e encerre o período em 9,25% ao ano. A projeção para o Índice de Preço ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) neste ano foi ajustada de 4,11% para 4,12%. Os analistas de mer-cado esperam maior deflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade In-

terna (IGP-DI) e pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano. As estima-tivas de queda desses dois índices passaram de 0,31% para 0,57% e de 0,63% para 0,73%, respectivamente. Em 2010, a expectativa é de alta de 4,5% para o IPC-Fipe, IGP-DI e IGP-M. A projeção para os preços ad-ministrados caiu de 4,25% para 4,20% em 2009 e permaneceu em 3,5% em 2010. Os preços administra-dos referem-se aos valores cobrados por serviços monitorados (combustíveis, ener-gia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamen-to e transporte urbano coletivo, entre outros).

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Estudo aponta o que leva consumidor ao shoppingNa hora de apontar os atributos mais im-portantes que levam o consumidor a es-colher um shopping center, freqüentado-res e gestores tiveram opiniões semelhantes. Os fatores considera-dos mais importantes foram limpeza e ma-nutenção, segurança dentro do shopping e a qualidade dos serviços prestados. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Econo-mia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, realizada pelo administrador Vitor Edson Marques Junior.Ao todo, o pesquisa-dor entrevistou 672 alunos de graduação em administração, residentes em quatro cidades da região de Ribeirão Preto (inte-rior de São Paulo). “O objetivo era identificar quais fatores motiva-cionais fazem com que as pessoas optem por um shopping center”, relata. “Foram testa-dos 18 atributos que poderiam sensibilizar o consumidor neste processo de escolha”.Cada participante de-veria dar uma nota de zero a 10 para cada um dos atributos, no shopping de sua preferência entre os três existentes na ci-dade de Ribeirão Pre-to. Em seguida, tinha de apontar os cinco fatores mais relevan-tes em sua escolha. “O

mesmo questionário também foi aplicado com os gestores dos shoppings avaliados pelos freqüentadores”, conta o administrador.“O atributo mais valor-izado pelos freqüen-tadores de shoppings ouvidos na pesquisa foi limpeza e ma-nutenção, com nota média variando entre 8,36 e 8,94. Logo de-pois, ficou a segurança dentro do shopping, com médias de 8,08 até 8,46”, diz Marques Junior. “Em terceiro lugar, foi apontada a qualidade dos serviços prestados, que variou entre 7,41 e 8,15”.EscolhasO estudo apontou que os três fatores mais relevantes envolvi-dos na escolha de um shopping center são os mesmos entre os gestores. “A úni-ca diferença é que os gestores consideraram a segurança como fa-tor de maior importân-cia, com a limpeza em segundo lugar”, apon-ta o administrador.Diferenças de opinião também foram desco-bertas no trabalho. “Para os gestores de shoppings, por ex-emplo, a presença de lojas de grifes famo-sas está entre os cinco atributos de escolha mais importantes, o que não acontece en-tre os freqüentadores”, afirma Marques Junior. “Por sua vez, um fator de grande importân-

cia para o público pesquisado, a existên-cia de cinemas, não foi apontado na resposta dada pelos gestores como sendo um dos mais relevantes.”O pesquisador observa que as conclusões do trabalho não podem ser extrapoladas para todo o público que vai a shopping centers, pois o levantamento abrangeu um grupo restrito. “A principal contribuição deste tra-balho foi testar e vali-dar uma metodologia de estudo que poderá ser adotada em av-aliações futuras com públicos mais amp-los”, conclui.De acordo com dados reunidos durante a elaboração da pesqui-sa, o setor de shop-ping centers foi re-sponsável, em 2007, por 18% do total de vendas do setor var-ejista do Brasil. No ano passado, os 367 shop-pings existentes no País empregavam mais de 600 mil pessoas, seja de modo direto ou indireto. “Os números demonstram que esta é uma modalidade im-portante no contexto econômico brasilei-ro”, conclui Marques Júnior. O estudo faz parte da dissertação de mestrado do ad-ministrador, orientada pelo professor Edgard Monforte Merlo, da FEARP. (Agência USP de Notícias)

Divida liquida do setor publico teve em julho se pior resultado desde outubro de 2007A dívida líquida do se-tor público chegou a R$ 1,283 trilhão em julho deste ano, se-gundo informou o Banco Central. O valor corresponde a 44,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de to-dos os bens e serviços produzidos no país). Esse é o pior resulta-do desde outubro de 2007, quando foram registrados 44,2%. Em relação a junho, houve uma elevação

Altamir Lopes, ressal-tou que esse aumento da dívida no Brasil é menor do que o que se observa em outras economias de igual porte ou até mesmo mais desenvolvidas.

de 0,8 ponto percen-tual nesse indicador. O aumento ocorreu por conta do impacto do menor resulta-do primário (receitas menos despesas, ex-cluídos gastos com ju-ros da dívida) e da val-orização cambial. Neste mês, a expec-tativa é que o percen-tual tenha um leve au-mento, passando para 44,2%. O chefe do De-partamento Econômi-co do Banco Central,

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