Upload
renato-morais
View
222
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
1/39
ANHANGUERA EDUCACIONAL
ANPOLIS
Cincia da computao
Direito e Legislao
Andrews Almeida Souza RA:3711647176
Mateus Elias de Carvalho RA:3724698198
Renato Honorio de Morais RA:3727685553
22/03/2013
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
2/39
Aula-tema 02
Atividade de Autodesenvolvimento
Segue abaixo trechos da pesquisa feita pelo grupo para entende melhor sobre o assunto:
PARLAMENTARISMO E PRESIDENCIALISMO
Costuma-se apontar como vantagens do parlamentarismo sobre o presidencialismo a suaflexibilidade e capacidade de reao opinio pblica: este tipo de sistema prev que as crises
e escndalos polticos possam ser solucionados com um voto de censura e a correspondente
queda do governo e, at mesmo, a eventual dissoluo do parlamento, seguido de novas
eleies legislativas, sem ruptura poltica. Seus crticos, por outro lado, ressaltam o carter
frequentemente instvel dos governos formados no parlamentarismo, como no caso da
Repblica de Weimar e da Quarta Repblica francesa.
Sabemos que o conceito de Estado muito complexo e admite vrias definies. So
consenso que trs so os elementos formadores do Estado: Populao, Territrio e Governo.
Cada Estado organiza o seu governo, que so as decises polticas que mantm a ordem social
dos indivduos do Estado. Nesse trabalho vamos apresentar algumas definies de Formas de
Estado, Formas de Governo e Sistemas de Governo. A partir da poderemos elucidar algumas
dvidas mais pertinentes organizao do Estado.
FORMAS DE ESTADO
Cada Estado adota certas ideias como princpios norteadores da vida comunitria. Na base da
organizao estatal teremos sempre uma ideologia poltica, isto , um conjunto sistematizado
de ideias. Definimos Regime Poltico como o modo pelo qual cada Estado se organiza e se
orienta de acordo com determinada ideologia. Como Formas de Estado, temos basicamente
dois tipos: Estado Democrtico e Estado Totalitrio.
Estado Democrtico: O Estado Democrtico aquele que adota como princpios aparticipao poltica dos cidados nas decises governamentais e a primazia do bem comum e
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
3/39
dos interesses individuais. Tem como caractersticas a existncia de voto universal ou
censitrio, governo geralmente com Trs poderes independentes (Executivo Legislativo e
Judicirio). Possui tambm sistema representativo que decide, teoricamente com base no voto
popular, as decises governamentais. Todos os pases modernos adotam essa filosofia
democrtica como forma de governo.
Estado totalitrio: o Estado que adota como princpio a vontade soberana do governante
sobre o interesse comum. O Estado totalitrio faz do Estado um fim em si mesmo e as pessoas
s tm valor quando servem aos interesses do Estado. O interesse coletivo anula o indivduo e
reduz ao mximo a participao popular nas decises governamentais. A centralizao do
poder uma caracterstica marcante. Os exemplos mais famosos no mundo moderno so onazismo alemo, o fascismo italiano, o comunismo chins e o socialismo utpico de Fidel
Castro em Cuba.
Estados unitrios e federados: Dentro dos conceitos de Estado democrtico ou totalitrio
podemos definir como Estado unitrio aquele em que h um s Legislativo, um s Executivo
e um s Judicirio para todo o territrio. Como Estado Federado, temos aquele em que h
divises poltico-administrativas, com certa autonomia para cuidar dos interesses regionais.
FORMAS DE GOVERNO
O Estado pode exercer o poder de vrias maneiras. Da, a grande diversidade de formas
governamentais. Alguns autores adotam a classificao de Aristteles (monarquia,
aristocracia e democracia) outros preferem a definio de Maquiavel (monarquia e repblica).
O sentido exato e o alcance de cada desses termos outro problema sobre o qual ainda no se
teve acordo. Cremos que a questo prende-se a definio dos seguintes pontos:
(1) Quem governa
(2) Com que direito governa
(3) De que modo governa
MONARQUIA: a forma de governo, em que o cargo de chefe de Estado hereditrio e
vitalcio. o caso de pases como Inglaterra e Espanha. A Monarquia uma forma muitoantiga de governo tendo suas origens j no Egito Antigo e teve seu apogeu na Idade Mdia
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
4/39
com o poder central dos reis Europeus. Aps a Revoluo Gloriosa na Inglaterra e a
Revoluo Francesa teve modificaes significativas em sua estrutura, principalmente
retirando poderes dos reis e reduzindo sua atuao como mandatrio.
REPBLICA: a forma de governo em que o cargo de chefe de Estado eletivo e
peridico. Repblica quer dizer res pblica ou coisa pblica. Com o declnio da monarquia e a
ascenso dos interesses burgueses na Europa, os Estado comearam a eleger governantes,
tornando a participao popular nas decises governamentais mais ativas. Pases como Brasil,
EUA, Frana e outros adotam a Repblica como forma de governo.
SISTEMAS DE GOVERNOS
Geralmente na distribuio de poder do Estado o Judicirio tem seus limites bem definidos, o
que no ocorre com o Legislativo e o Executivo, pois suas reas de atuao se interpenetram
frequentemente. Podemos ter ento sistemas diferenciados em cada pas. Os dois principais
so Presidencialismo e Parlamentarismo.
Vamos adotar uma tabela para melhor identificar as caractersticas de cada sistema.
NO PRESIDENCIALISMO
I. O sistema s pode ser usado em repblicas
II. O chefe de estado (presidente) o chefe de governo e, portanto tem plena responsabilidade
poltica e amplas atribuies.
III. O chefe de governo o presidente eleito pelo povo, direta ou indiretamente. Fica no cargo
por tempo determinado, previsto na Constituio.
IV. O poder executivo exercido pelo presidente da Repblica auxiliado pelos ministros de
estado que so livremente escolhidos pelo presidente. A responsabilidade dos ministros
relativa confiana do presidente.
V. Adotado no Brasil, nos EUA, Mxico.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
5/39
NO PARLAMENTARISMO
I. O sistema pode ser usado em monarquias ou repblicas.
II. O chefe de Estado (rei ou presidente) no o chefe de governo e, portanto no tem
responsabilidade poltica. Suas funes so restritas.
III. O chefe de governo o primeiro ministro ou primeiro ministro, indicado pelo chefe de
Estado e escolhido pelos representantes do povo. Fica no cargo enquanto tiver a confiana do
Parlamento.
IV. O poder Executivo exercido pelo Gabinete dos Ministros. Os Ministros de Estado soindicados pelo primeiro ministro e so aprovados pelo parlamento. Sua responsabilidade
solidria; se um sair todos sai em tese, o caso de Inglaterra, Frana, Alemanha.
O sistema parlamentarista e o sistema presidencialista s se aplicam em regimes
democrticos, sejam monarquias ou repblicas. No so aplicados em ditaduras. Em carter
excepcional podemos encontrar modelos alternativos como os diretrios encontrados na
Sua.
O CASO DO BRASIL
Tivemos o parlamentarismo no Brasil na fase final do Imprio (1847-1889). Na Repblica,
vigorou o presidencialismo, com exceo de um curto perodo de tempo (setembro de 1961 a
janeiro de 1963), em que o parlamentarismo foi adotado como soluo para a crise poltica
consecutiva renncia do presidente Jnio Quadros. Em 1993 tivemos um plebiscito nacional,
como exigncia da Constituio de 1988, e o povo votou pela manuteno do
presidencialismo como sistema de governo.
CONCLUSO
Aps definirmos todas essas caractersticas polticas adotadas pelos Estados, estamos em
condies de afirmar que a despeito de todas as diferenas, os Estados procuram sempre a
organizao da sociedade e a busca da justia social. Ao analisarmos cada Estado devemos
identificar qual a sua ideologia e qual seus objetivos polticos atravs das definies acima.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
6/39
PASSO 2:
Ao entender as reais diferenas entre os regimes, responda seguinte pergunta:
1. Se tivesse que escolher entre Presidencialismo e Parlamentarismo, nos dias atuais, o que os
debates prvios deveriam levar em considerao? Exponha seus argumentos que justifiquem a
escolha.
OPINIO DO GRUPO
Somos unnimes em concordar que a poltica do nosso pas precisa passar por uma drstica
mudana, pois estamos cansados de ver a todo tempo na mdia, como a riqueza to grande
desse pas acaba indo parar nas mos de uma pequena minoria de brasileiros. O escndalo
sem fim de nossos governantes que insistem em puxar o pas no sentido contraria ao seu
desenvolvimento.
Acreditamos que talvez a melhor sada seja o sistema de governo Parlamentarismo, alis, pelo
o que estudamos a Constituio de 1988 foi pensada para esse tipo de regime. Depois foi feitoum plebiscito de confiabilidade duvidosa e o Presidencialismo ganhou o que causa um
problema de governabilidade at hoje.
No presidencialismo todo Presidente obrigado a fazer alianas ilcitas para ter uma maioria
no congresso nacional e poder governar.
No parlamentarismo os partidos polticos seriam obrigados a ter um programa e a aplic-lo
caso ganhassem o poder. O eleitor j saberia como seria governado se aquele partido fosse o
vencedor. O partido j teria a maioria no congresso naturalmente e no precisaria vender
cargos para obt-la, ai onde est a raiz da corrupo em nossa opinio.
Um dos maiores problemas que os eleitores votam em pessoas, no em partidos, o que
provoca uma tremenda distoro, elegem um partido para o Executivo e outro para o
Legislativo, provocando impasses, muitas vezes insuperveis ou atrasando as aes pelas
disputas polticas.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
7/39
Outro problema que nosso Congresso Nacional pode at apresentar resultados numricos em
termos de aprovao de projetos, mas peca pela qualidade devido s questes realmente
importantes geralmente ficarem para depois, ou quando aprovadas por meio de acordos, saem
completamente distorcidas do objetivo original.
Reformas importantssimas como a Poltica, do Judicirio ou Tributrio continuam sendo
proteladas porque no existe uma maioria segura para faz-las andar.
Achamos que o Parlamentarismo iria fortalecer os partidos polticos, evitando que eles sejam
apenas um balco de negcios, como acontece atualmente e at poderia eliminar os chamadosPartidos de Aluguel.
Referncias
1. Jorge Reis Novais, "Sem presidencialismo I.
2. Maurice Duverger, "chec au Roi.
3. www.loveira.adv.br
4. www.doutrina.linear.com.br
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
8/39
Aula-tema 03
Atividade Colaborativa
Apresentao
Esta cartilha tem inteno de informar alguns dos principais direitos do trabalhador.Os deveres do empregado e do empregador.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
9/39
Quais os direitos do trabalhador?
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIALCTPS
o documento de identidade e histrico da vida profissional do trabalhador. dever
conserv-lo sem rasuras. Ela contribui para assegurar o futuro do trabalhador e de seus
dependentes.
Todo e qualquer contrato de trabalho dever, obrigatoriamente, ser anotado na CTPS (rural,
domstico, temporrio, experincia, etc.).
O prazo para anotao do Contrato de Trabalho de 48 (quarenta e oito) horas aps o incio
da prestao de servios.
Anotaes obrigatrias:
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
10/39
Data de admisso (quando o empregado contratado), data da demisso (data da sada),
salrio inicial, alterao de salrio, pagamento do seguro-desemprego e do PIS, frias, a
funo e a alterao da funo.
CONTRATO DE EXPERINCIA
feito para avaliar as aptides pessoais e o desempenho profissional do trabalhador, bem
como demonstrar as vantagens e condies de trabalho oferecidas pela empresa. Tem prazo
mximo de 90 dias podendo ser renovado uma vez, desde que, no total, no ultrapasse os 90
dias. Vencido o prazo, o contrato passa a vigorar por prazo indeterminado.
Se o empregado dispensado sem motivo justo antes do trmino do prazo, o empregador devepagar indenizao de 50% dos salrios devidos caso o contrato fosse cumprido at o ltimo
dia.
Locais onde obter a CTPS:
Ministrio do Trabalho;
rgos conveniados: prefeituras, SINE, postos de atendimento; documentos necessrios:
1 foto 3x4, carteira de identidade, CPF, ttulo de eleitor.
SALRIO MNIMO NACIONAL
o valor mnimo que deve ser pago a todos os empregados que
No tm salrio fixado em lei ou em negociao coletiva de seus sindicatos.
JORNADA DE TRABALHO
o perodo de tempo em que o empregado presta servios ou permanece disposio do
empregador num espao de 24 horas. A jornada mxima deve ser de 8 horas dirias e 44
semanais, exceto quando h limite diferenciado em lei, em acordo coletivo ou conveno
coletiva de trabalho. Cabe ao empregado anotar o verdadeiro horrio de incio e de trmino do
trabalho dirio, inclusive intervalo.
REPOUSO SEMANAL REMUNERADORSR
A todo trabalhador garantido um descanso semanal remunerado,
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
11/39
o qual, preferencialmente, dever coincidir com o domingo. Tambm so considerados como
Repouso Semanal Remunerado os feriados civis e religiosos, nos termos dos costumes locais.
Para algumas atividades, o dia de repouso pode ser combinado para outro dia da semana (ex.:
restaurantes, hospitais, imprensa...).
O trabalho nesses dias deve ser remunerado com o dobro do valor do dia normal, alm do
valor do repouso.
INTERVALO
O trabalhador tem direito a intervalos para repouso e alimentao:
Durante a Jornada de Trabalho De 8 horas: intervalo de 1 a 2 horas.
De 6 horas: intervalo de 15 minutos.
Entre duas Jornadas Dirias
Intervalo mnimo de 11 horas.
Os perodos de descanso no so computados na jornada de trabalho.
Se no forem concedidos os perodos de descanso, o empregador obrigado a pagar acorrespondente remunerao do tempo suprimido do intervalo acrescido do adicional de 50%.
HORAS EXTRAS
Adicional mnimo: 50% sobre o valor da hora normal, o adicional de hora extra poder ser
superior a 50% em caso de negociao entre o sindicato dos trabalhadores e sindicato de
empresas ou empresrios.
Banco de horas e acordo de compensao: Havendo acordo da empresa com o sindicato ouconveno coletiva de trabalho, as horas extras podero ser compensadas com dias de folga.
ADICIONAL NOTURNO
Se o trabalho realizado noite (entre 22h e 5h), o empregador deve pagar adicional noturno.
Valor mnimo: 20%, calculado sobre as horas trabalhadas.
Hora noturna: Considera-se que tenha 52min e 30seg e no
60min. Isto feito porque noite mais cansativo do que o trabalho durante o dia.
ESTABILIDADE NO EMPREGO
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
12/39
Direito do empregado manuteno do emprego, s podendo ser dispensado por justa causa.
Aplica-se em casos de:
Acidente de Trabalho: Tendo o empregado gozado auxlio-acidente, tem estabilidade por
um ano aps o retorno ao trabalho.
Dirigente sindical: Desde o registro da candidatura at um ano aps o trmino do mandato.
Membro da Comisso Interna de Preveno a Acidentes
(CIPA): Desde o registro da candidatura at um ano aps o trmino do mandato.
Gestante: Desde a confirmao da gravidez at cinco meses aps o parto.
H outras hipteses de estabilidade acordadas em negociaes pelos sindicatos. Ex.: alguns
meses aps a paralisao por greve; um ano antes da aposentadoria etc.
Se dispensado injustamente, o empregado estvel pode ser reintegrado ao emprego por meio
de ao judicial, a qual, em caso de recusa do empregador, poder ser convertida em
indenizao.
13 SALRIO
Pagamento: em at duas parcelas. Sendo a 1 parcela at 30 de novembro e a 2 parcela at 20
de dezembro de cada ano. Se o empregado no trabalhou durante todos os meses do ano,
recebe 13o salrio proporcional na razo de 1/12 por ms trabalhado. Conta-se como ms
inteiro o perodo igual ou superior a 15 dias.
FRIAS
Perodo de 30 dias para descanso e lazer a que tem direito o empregado a cada 12 meses de
trabalho.
Recebe o salrio do ms acrescido de 1/3 (um tero).
As frias podem ser parceladas em dois perodos, com prazo mnimo de 10 dias cada perodo.
Caso especfico de frias coletivas. Porm, a lei probe o parcelamento aos menores de 18
anos e aos maiores de 50 anos. Conta-se como ms inteiro para frias o perodo igual ou
superior a 15 dias.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
13/39
Abono de Frias
Equivale ao recebimento, pelo empregado, da quantia referente a 1/3 (um tero) de suas
frias. A CLT autoriza a converso em dinheiro de apenas 10 dias de frias. Os demais dias
tm de ser usufrudos para descanso. Esta converso uma opo do trabalhador.
Frias Proporcionais
Se no momento da resciso no houver sido completado um perodo de 12 meses, o
empregado tem direito de receber indenizao no valor proporcional aos meses trabalhados.
O empregado com mais de cinco faltas injustificadas durante o perodo aquisitivo terreduzido o perodo de frias:
At 5 faltas, 30 dias de frias.
De 6 a 14 faltas, 24 dias de frias.
De 15 a 23 faltas, 18 dias de frias.
De 24 a 32 faltas, 12 dias de frias.
MEDICINA E SEGURANA DO TRABALHO obrigao do empregador e dos empregados cuidar da segurana e da sade no ambiente de
trabalho.
Se ocorrer acidente por culpa do empregador: indenizao por danos materiais, fsicos e
morais. Ocorrendo acidente, o empregador deve: Preencher a Comunicao de Acidente de
Trabalho (CAT). Encaminhar Previdncia Social, dando ao trabalhador todo o atendimento
mdico necessrio.
O acidente com o trabalhador no deslocamento do trabalho tambm considerado acidente de
trabalho.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
14/39
A doena profissional (resultante do trabalho) equiparada ao acidente de trabalho para todos
os fins.
Se a empresa no emitir a CAT, o prprio empregado pode procurar a assistncia do INSS ou
solicitar ao sindicato (se houver) ou mesmo ao seu prprio mdico que expea o documento.
INSALUBRIDADE
Manuseio permanente de agentes nocivos sade (por exemplo, cal, cimento, leos
lubrificantes, graxas, alvejantes, detergentes, rudo, doenas infecciosas etc.).
Os agentes nocivos podem ser fsicos, qumicos ou biolgicos, os quais dependem de previso
expressa em norma regulamentadora expedida pelo Ministrio do Trabalho.
dever do empregado usar os Equipamentos de Proteo Individual(EPI): luvas, botinas, uniformes, capacetes, mscaras etc.
dever do empregador fornecer os EPI e fiscalizar, sob pena de configurao de falta grave, a
sua utilizao pelo trabalhador.
Compete ao empregador incentivar e fiscalizar o uso dos equipamentos e substitu-los quando
danificados. Quando mal gerenciados, o empregador passvel de responsabilizao.
A falta ou insuficincia de EPI torna obrigatrio o pagamento do adicional de insalubridade
de 10% (grau mnimo), 20% (grau mdio) ou 40% (grau mximo) sobre o salrio normativoda categoria, quando expresso em acordo ou conveno coletiva de trabalho.
Para que o trabalhador faa jus ao recebimento do adicional de insalubridade, necessrio que
esteja exposto a algum agente insalubre j previsto em lei. No ocorre o direito ao
recebimento do adicional em caso de exposio a agentes que no estejam previstos em lei.
PERICULOSIDADE
Quando o empregado trabalha exposto a materiais ou substncias explosivas, eletricidade e
produtos inflamveis.Tambm nessas atividades obrigatrio o fornecimento de EPI pelo empregador e adoo de
medidas de segurana que diminuam os riscos.
O adicional de periculosidade, como o adicional de insalubridade, necessita de previso legal
expressa, ou seja, para que o mesmo seja devido, no basta que o trabalho oferea risco ao
trabalhador, mas que exista alguma norma que considere tal trabalho como perigoso.
A periculosidade tem o valor do adicional de 30% sobre a remunerao do empregado,
diferentemente da insalubridade que adota como base de clculo o piso salarial da categoria.
O empregado obrigado a utilizar seus EPI de maneira correta, sendo que sua m utilizao
caracteriza-se como falta grave, e pode justificar advertncia, suspenso ou at mesmo
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
15/39
demisso por justa causa, configurando tanto desdia quanto ato de indisciplina ou
insubordinao.
LICENA-MATERNIDADE
Tambm conhecida como Licena Gestante.
O direito licena-maternidade garantido a toda trabalhadora
quando da ocorrncia do parto, devendo a mesma afastar-se de
suas funes, em mdia, 28 (vinte e oito) dias antes do parto, sem
qualquer prejuzo em seu salrio, devendo retornar aos seus servios
aps transcorridos 92 (noventa e dois) dias da data provvel do
parto.Ou seja, a licena-gestante tem durao de 120 (cento e vinte)
dias, sendo que a data do parto meramente estimativa, pois mesmo
ocorrendo antes ou aps a data prevista, o direito licena-maternidade
persistir em sua integralidade.
Mesmo que exista parto sem vida, ainda que devidamente atestado
por mdico, a gestante faz jus ao descanso de 120 dias e aos respectivos
salrios. Quando o parto ocorrer sem acompanhamento, oatestado mdico deve ser fornecido pela percia mdica do INSS.
No se deve confundir licena-maternidade com estabilidade
no emprego. Ambas visam proteo da criana. No entanto, a estabilidade
garante mulher o direito a manter aquele emprego desde
a confirmao da gravidez at a criana completar cinco meses de
vida. A licena gestante, porm, garante o direito de afastamento
do trabalho, que s pode ser exercido, em mdia, at um ms antesdo parto.
Para amamentao, at que a criana complete seis meses de
vida, a mulher ter direito, durante a jornada de trabalho, a dois perodos
de descanso, de meia hora cada um.
Em casos excepcionais, os intervalos para amamentao podero
superar os seis meses, conforme determinao da autoridade
competente.
A me adotiva tambm faz jus licena-maternidade, nos seguintes
termos:
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
16/39
120 (cento e vinte) dias, se a criana tiver at um ano de idade;
60 (sessenta) dias, se a criana tiver entre um e quatro anos de
idade;
30 (trinta) dias, se a criana tiver de quatro a oito anos de
idade.
Contrato por prazo determinado
Tendo a empregada sido contratada por prazo determinado, e
afastando-se na vigncia deste contrato por motivo de maternidade,
esclarea-se que:
o contrato continua vigorando normalmente, ficando o empregadorna obrigao do pagamento do salrio mensalmente;
por ocasio do trmino do prazo do contrato, este ser extinto
normalmente, ou seja, na data do trmino ser feito o acerto com a
empregada, devendo ser pago o 13 salrio, frias, saldo de salrio e
FGTS, sendo ainda fornecido o TRCT para que a empregada movimente
sua conta vinculada em relao aos depsitos efetuados, no
fazendo jus, neste caso, estabilidade gestante.
Frias:
Caso o empregador no tenha concedido frias sua empregada,
dever conceder imediatamente aps o trmino da licena-maternidade,
as frias vencidas ou que esteja prestes a vencer.
LICENA-PATERNIDADE o direito do homem de afastar-se do trabalho durante cinco
dias para acompanhamento da mulher e do filho recm-nascido.
RESCISO DE CONTRATO
o rompimento do contrato de trabalho pelo empregador ou
pelo empregado, sem que haja um motivo para isso.
O pedido de demisso deve ser feito por escrito e assinado.
O empregador preenche o Termo de Resciso do Contrato de
Trabalho (TRCT), com a relao das parcelas devidas.
Todas as parcelas devero ser calculadas considerando a mdia
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
17/39
das horas extras prestadas.
necessrio comunicar ao empregador com antecedncia e
cumprir aviso prvio de 30 dias; em no ocorrendo o aviso prvio
por parte do empregado, o empregador poder descontar o salrio
referente ao perodo do aviso. Descumprimento do aviso autoriza desconto do valor do salrio
nas parcelas rescisrias.
Quando pede demisso, o empregado no tem direito de sacar
os depsitos de FGTS, nem pode requerer seguro-desemprego, pois
parou de trabalhar por seu prprio interesse.
DISPENSA SEM JUSTA CAUSA
o rompimento do contrato de trabalho por iniciativa do empregador,sem que o empregado tenha cometido falta grave. a dispensa
sem justa causa.
O empregador preenche o Termo de Resciso de Contrato de
Trabalho (TRCT), com a relao das parcelas devidas.
Todas as parcelas devero ser calculadas considerando a mdia
das horas extras prestadas e includo o perodo do aviso prvio.
Na CTPS, deve constar como data de sada o dia do trmino doaviso-prvio, ainda que no trabalhado.
Ao receber o aviso prvio, o empregado pode optar por reduo
da jornada em duas horas dirias ou reduo de sete dias no
perodo do aviso. Este direito concedido para que o trabalhador
possa procurar novo trabalho.
Caso o aviso seja indenizado, ter sua projeo sobre 13o, frias
e FGTS, devendo ainda ser devidamente anotado na CTPS.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
18/39
Empregado recebe: aviso prvio trabalhado ou indenizado, saldo
de salrio, frias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3 (um
tero), 13o salrio proporcional, multa de 40% pela dispensa injusta
(sobre os depsitos do FGTS).
O prazo para o pagamento das verbas rescisrias de 10 dias
aps o trmino do contrato, em caso de no cumprimento do aviso,
em sendo o aviso prvio cumprido, dever o empregador promover
o pagamento das verbas rescisrias no primeiro dia til posterior ao
seu encerramento.
O no pagamento das verbas no momento correto importa o
pagamento da multa no valor de uma remunerao.Pode, ainda, sacar os depsitos do FGTS e requerer o benefcio
do Seguro-Desemprego caso no consiga novo emprego, e durante
os prazos determinados por lei.
Para possibilitar o recebimento do Seguro-Desemprego deve
levar: Termo de Resciso do Contrato de Trabalho (TRCT) e Guias
do Seguro-Desemprego.
Onde receber o Seguro-Desemprego: Caixa Econmica Federal
ou outro rgo devidamente habilitado para tal funo (ex.:
Sine).
Como sacar o FGTS em caso de demisso sem justa causa: Dirigir-
se agncia mais prxima da CEF com a documentao recebidana resciso e dar entrada para sua liberao.
HOMOLOGAO PELO SINDICATO
Tambm necessria no pedido de demisso e na dispensa sem
justa causa.
Quando o contrato de trabalho tiver mais de um ano de durao,
devem, empregado e empregador, comparecer no sindicato
dos trabalhadores para homologao do rompimento do contrato
de trabalho e pagamento das parcelas devidas, sob pena de nulidade
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
19/39
do Termo de Resciso.
* IMPORTANTE: a falta de homologao, pelo Sindicato, Ministrio
do Trabalho ou outro rgo competente, da resciso do contrato
de trabalho com mais de um ano de durao, impossibilita o
saque do FGTS e o recebimento do Seguro-Desemprego.
O Sindicato, ou o incumbido da homologao (Ministrio do
Trabalho, promotor de justia, juiz de paz), responsvel pela conferncia
de todas as parcelas e valores pagos ao trabalhador.
Deve registrar no verso do TRCT todos os direitos que observar
no estarem sendo pagos.
No ato da resciso contratual, em caso de demisso sem justacausa, o empregador tambm fornecer o nmero-chave da conectividade
social que habilitar o saque do FGTS junto CEF.
DISPENSA COM JUSTA CAUSA
o rompimento do contrato de trabalho em virtude de falta
grave cometida pelo empregado ou empregador.
FALTA GRAVE DO EMPREGADORRESCISO INDIRETA
Ocorre em casos de:
Exigir servios superiores s foras do empregado, tratamento
agressivo ou com rigor excessivo: expor o empregado a perigo; no
pagar salrios ou outras obrigaes do contrato; ato lesivo honra
do empregado ou de sua famlia; agresso fsica; reduo dos servios
que afete o valor do salrio; dentre outras. (Art. 483 da CLT)O empregado no obrigado a concordar com a atitude do empregador,
podendo discuti-la ao propor ao na Justia do Trabalho.
Se a falta grave foi cometida pelo empregador:
O empregado tem direito a todas as parcelas relativas dispensa
sem justa causa, inclusive aviso prvio indenizado.
Se h descumprimento do contrato pelo empregador (por
exemplo, atraso de salrios):
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
20/39
Autoriza o empregado a no continuar a prestao de servios,
desde que comunique expressamente o motivo.
FALTA GRAVE DO EMPREGADO
Ocorre em casos de:
Desonestidade, mau procedimento no trabalho, comportamento
irregular, concorrncia com o empregador, desdia, embriaguez
no servio, violao de segredo empresarial, indisciplina, insubordinao,
abandono de emprego, agresso honra ou ofensas
fsicas ao empregador ou terceiros, dentre outras.
O empregador obrigado a comunicar por escrito ao empregadoda dispensa por justa causa, informando claramente o motivo.
Empregado recebe: saldo de salrios, 13 salrio proporcional,
frias vencidas (se houver). No tem direito ao recebimento de frias
proporcionais.
No tem direito de sacar depsitos do FGTS e requerer o seguro-desemprego.
proibido registrar na carteira de trabalho que o empregado
foi dispensado por justa causa.
fraude preencher os documentos da resciso para levantamento
do FGTS, sem que o trabalhador tenha sido dispensado sem
justa causa.
A lei no autoriza empregado e empregador a fazerem acertopara dissoluo do contrato, reduzindo os valores a que o trabalhador
tem direito.
FGTSFUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIO
Todos os trabalhadores empregados tm direito a uma conta de
FGTS na Caixa Econmica Federal.
necessrio ter a carteira de trabalho assinada.
obrigao do empregador depositar todos os meses 8% da
remunerao do empregado na conta do FGTS, includos os adicionais
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
21/39
e horas extras que receber.
Os depsitos do FGTS so devidos sobre o 13o salrio, licena maternidade,
afastamento por acidente de trabalho e em caso de
afastamento para tratamento de sade nos primeiros quinze dias.
No h desconto desse valor no salrio do empregado.
Em caso de dispensa sem justa causa:
Empregador deve depositar multa de 50% sobre o saldo da conta
do FGTS . pago 40% ao empregado e 10% fica creditado ao prprio
Fundo, indisponvel ao trabalhador.
O saldo da conta pode ser sacado em caso de:
Dispensa sem justa causa; trmino do contrato; para aquisio
da casa prpria; aposentadoria; aps trs anos de inatividade da
conta; doenas graves (ex.: cncer e Aids).
A Caixa Econmica Federal envia, regularmente, extrato da
conta para o endereo do trabalhador.
SEGURO-DESEMPREGO
Tem direito ao seguro-desemprego:
Trabalhador desempregado, com carteira de trabalho anotada,
dispensa sem justa causa. Trabalhador domstico, somente se o empregado
recolher o FGTS a partir de junho/2001.
Se tiver, ao menos, seis meses de trabalho antes da dispensa.
Se no possuir renda para sustento prprio e da famlia. Se no estiver usufruindo benefcio do INSS (exceto penso
por morte ou auxlio-acidente).
Mas ateno, s deve receber o seguro-desemprego enquanto
estiver desempregado.
To logo consiga novo emprego, deve comunicar Caixa ou ao
Ministrio do Trabalho para cancelar o recebimento do benefcio.
Qual o nmero de parcelas?
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
22/39
Depende do tempo de servio do trabalhador:
6 a 11 meses de servio, trs parcelas;
12 a 23 meses de servio, quatro parcelas;
24 a 36 meses de servio, cinco parcelas.
Como requerer?
A partir do 7o e at o 20o dia aps a data da dispensa.
Nas agncias da Caixa, caso exista convnio, a CEF poder deternimar
o saque em outros rgos (Ministrio do Trabalho ou Sine).
Dever apresentar:
Carteira de Trabalho( CTPS ); Carteira de identidade;
Guias do seguro-desemprego: Comunicao de Dispensa (via
marrom) e Requerimento do Seguro-Desemprego (via verde);
Comprovante de inscrio no PIS ;
Termo de Resciso do Contrato de Trabalho (TRCT);
Dois ltimos recibos de salrio;
Comprovante de saque do FGTS.
Como receber:
Em qualquer agncia da Caixa Econmica Federal.
Dever apresentar:
Carteira de trabalho;
Carteira de identidade; Comprovante de saque do FGTS;
Inscrio no PIS/Pasep;
Comunicao de Dispensa (via marrom).
ADOLESCENTE
proibido, pela Constituio Federal, o trabalho de menores
de 16 anos como empregado.
Entre 14 e 16 anos: o adolescente s pode trabalhar na condio
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
23/39
de aprendiz e, para isso, deve ter contrato de trabalho especial,
anotado na carteira de trabalho, e sua formao tcnica e profissional
deve estar garantida. Jornada de seis horas, se estiver cursando
at a 8 srie, e de oito horas, se estiver cursando o 2 grau. Entre 16
e 18 anos, o adolescente pode assinar recibos, sem precisar de assinatura
dos responsveis.
proibido o trabalho noturno, insalubre ou perigoso do menor
de 18 anos.
Deveres do empregado
Executar suas atribuies com dedicao, conforme fixadas no
contrato de trabalho.
Cumprir as ordens do empregador relacionadas s funes
exercidas.Lealdade e fidelidade quanto aos planos da empresa sobre os
quais deve guardar segredo.
Ser assduo (no faltar ao trabalho injustificadamente).
Ser pontual (observar com rigor horrios de incio e trmino da
jornada de trabalho).
Manter comportamento de respeito com relao aos seus colegas,
clientes e chefias.
Deveres do empregador
Tratamento urbano, cordial com todos os empregados.
Pagamento de salrios sem atraso.
Pagamento de horas extras corretamente.
No exigir assinatura do empregado em documento em branco.
Proporcionar ambiente de trabalho adequado e saudvel (iluminao,
ferramentas etc.).
Apoiar o trabalho da Cipa.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
24/39
No discriminar empregados em razo de cor, raa, sexo, ideologia
ou religio, nem exigir de mulher teste de gravidez ou esterilizao,
como condio ao emprego critrio de promoo ou dispensa.
Permitir atuao regular dos dirigentes sindicais no contato
com os empregados da empresa.
Promover o bem-estar dos empregados exercendo o poder diretivo
com bom senso, responsabilidade social e democrtica.
TRABALHO DA MULHER
Igualdade de Direitos
A Constituio Federal de 1988 igualou os direitos e obrigaesde homens e mulheres. Em razo desta igualdade, a Lei n 7.855/89,
revogou alguns artigos da CLT, deixando outros. Na prtica, h pequenas
diferenas, entre elas a de que o empregador no poder exigir
da mulher a execuo de servios que demandem o emprego de
fora muscular superior a 20kg em trabalho contnuo, ou 25kg em
trabalho ocasional.
Nos estabelecimentos em que trabalharem, pelo menos, 30 mulherescom mais de 16 anos, obrigatria a existncia de um local
apropriado para a guarda dos filhos no perodo de amamentao e
um local apropriado para que seus filhos, at que completem seis
anos de idade, sejam guardados sob vigilncia e assistncia (creche).
VALE-TRANSPORTE
O vale-transporte constitui um benefcio que o empregador antecipar
ao trabalhador para utilizao efetiva em despesas de deslocamento
residnciatrabalho e vice-versa.
Todos os trabalhadores devem receber vale-transporte, inclusive
os domsticos.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
25/39
O beneficirio do vale-transporte pagar o equivalente a 6%
(seis por cento) de seu salrio bsico, excludos os adicionais, e o empregador
pagar o valor que exceder aos 6% (seis por cento).
Exemplo: O Trabalhador que necessita pagar o nibus quatro
vezes por dia, razo de R$1,00 (um real) cada passagem e contando
que faa isto 25 dias por ms, e receba um salrio de R$400,00 (quatrocentos
reais):
4 x 1,00 = 4,00
4,00 x 25 dias = 100,00despesa de transporte (mensal)
6% de 400,00 = 24,00Parte do empregado
100,0024,00 = 76,00Parte da empresa (empregador).Para ter direito ao vale-transporte o empregado informar ao
empregador, por escrito, seu endereo residencial, os servios e
meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residncia
trabalho e vice-versa.
Trabalhador Domstico
Quem empregado domstico?Empregado domstico aquele que presta servios de natureza
contnua e de finalidade no lucrativa a pessoa ou famlia,
no mbito residencial destas.
O servio contnuo de que trata a lei do empregado domstico o
trabalho efetuado sem intermitncia, no eventual, no espordico
e que visa a atender s necessidades dirias da residncia da pessoa
ou da famlia, ou seja, o trabalho de todos os dias do ms.So considerados empregados domsticos: cozinheiro, governanta,
bab, lavadeira, faxineira, motorista particular, enfermeira
do lar, jardineiro, copeiro e caseiro (quando o stio ou local de trabalho
no possua finalidade lucrativa).
Como contratar?
Ao contratar um empregado domstico, deve-se exigir a carteira
profissional e assin-la. Caso o empregado no
tenha sua inscrio no INSS, o empregador dever providenciar junto
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
26/39
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
27/39
aps transcorridos 92 (noventa e dois) dias da data provvel do
parto.
Ou seja, a licena gestante tem durao de 120 (cento e vinte)
dias, sendo que a data do parto meramente estimativa, pois mesmo
ocorrendo antes ou aps a data prevista, o direito licena-maternidade
persistir em sua integralidade.
Caso ocorra parto sem vida, mesmo sendo devidamente atestado
por mdico, a gestante faz jus ao descanso de 120 dias e aos
respectivos salrios.
vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa da empregada domstica gestante
desde a confirmao da gravidez at 5 (cinco) meses aps o parto.
INSS
Empregador e empregado contribuem para o INSS (com 12%
e 7,65%, 8,65%, 9% e 11%) respectivamente, conforme o caso. Se o
empregado alegar que o valor muito alto, o patro pode pagar sua
parte. Embora ele no seja obrigado. A parte de sua competncia
apenas de 12%.
Qual a jornada de trabalho e a folga?
Cabe esclarecer que, empregada domstica, no se aplicam
as disposies da CLT, salvo no tocante a frias. Sendo a prestao
de servio regulamentada por legislao especfica, a qual no estabelece
a durao da jornada de trabalho e como, por sua vez, a
Constituio Federal tambm no estende empregada domsticaas disposies relativas durao da jornada de trabalho, podese
ter o entendimento de que, no momento da contratao desses
profissionais, poder ser fixada a periodicidade da prestao de
servios, ou seja, poder ser pactuada uma jornada semanal de seis
dias incluindo o sbado, que considerado dia til, intercalada pelo
repouso semanal remunerado, ou at uma carga semanal inferior,
como, por exemplo, trs vezes por semana, duas vezes por semana,
etc., desde que esteja de acordo com a legislao em vigor e a vontade
das partes. Ressalte-se que, como empregada domstica assegurado o
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
28/39
salrio mnimo e este estabelecido para remunerar uma jornada
de 220 horas mensais, seria tambm garantido a ela os princpios da
durao do trabalho.
Observe-se que sendo a jornada de trabalho inferior s 220 horas
mensais, poder, sem qualquer problema, ser estabelecida remunerao
inferior ao salrio mnimo. Portanto, possvel a contratao
da referida empregada domstica com salrio de R$100,00,
posto que ela ter jornada de trabalho reduzida.
Para preenchimento da CTPS, o empregador domstico poder
estabelecer que o salrio de R$100,00 por ms, fazendo constar a
observaona parte de Anotaes Gerais de que a prestao deservio ocorre somente em determinados dias da semana (especificar
os dias).
Os domsticos trabalham nos feriados?
Quanto aos feriados, aos domsticos, previu o descanso
semanal remunerado, que dispe sobre o direito a um descanso semanal remunerado de 24
horas consecutivas, preferencialmente aos domingos, e no limite dasexigncias tcnicas da empresa, nos feriados civis e religiosos de
acordo com a tradio local. Caso o empregado trabalhe nestes dias
(domingos e feriados), o empregador dever remuner-lo em dobro
ou determinar outro dia para que ele descanse com remunerao.
O que descontar do salrio?
vedado ao empregador domstico efetuar descontos no salrio do empregadopor fornecimento de alimentao, vesturio, higiene ou moradia.
lcito descontar os seguintes valores:
vale-transporte at 6% (seis por cento) do salrio base;
faltas ao servio no justificadas;
contribuio previdenciria, de acordo com a tabela do INSS
vigente no perodo do desconto;
despesas com moradia de que trata o caput deste artigo
quando essa se referir a local diverso da residncia em que ocorrer
a prestao de servio, e desde que essa possibilidade tenha sido
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
29/39
expressamente acordada entre as partes.
Todos estes descontos devero ser ajustados no contrato de
trabalho.
vedado ao empregador domstico efetuar descontos no salrio do empregado
por fornecimento de alimentao, vesturio, higiene ou
moradia.
possvel rescindir contrato se o empregado recorrer do
aviso prvio pelo benefcio-doena?
Durante o prazo de auxlio-doena previdencirio, o empregado considerado em licena no remunerada, ficando suspenso o
contrato de trabalho enquanto durar o benefcio.
O prazo do aviso prvio ser suspenso a partir do afastamento
do empregado, retomando-se a contagem dos trs dias finais no
momento do respectivo retorno ao trabalho.
No caso de concesso de auxlio-doena no curso do aviso prvio,
s se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado obenefcio previdencirio.
Previdncia Social
Previdncia Social um sistema de proteo social que assegura
o sustento do trabalhador e de sua famlia, quando ele no
pode trabalhar, seja por causa de doena, acidente, gravidez, priso,
morte ou velhice. Ela mantm treze benefcios diferentes, incluindoaposentadoria, penso por morte, salrio-maternidade e auxlio doena.
A exigncia para se beneficiar dessa proteo estar inscrito
na Previdncia Social e contribuir mensalmente.
COMO SE TORNAR UM SEGURADO
A partir de 16 anos, os cidados que puderem contribuir devem-
se inscrever na Previdncia Social, e manter-se em dia com as
contribuies. Essa a forma para assegurar os seus direitos e a proteo
sua famlia.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
30/39
Para se inscrever, o cidado apresenta os documentos: carteira
de identidade, ou certido de nascimento/casamento, ou
Carteira de Trabalho e Previdncia Social (obrigatrio para empregado
domstico) e CPF. Esse servio permite que o contribuinte
que no possui PIS/Pasep ou Nmero de Inscrio do
Trabalhador (NIT), faa sua prpria inscrio junto Previdncia
Social.
Os empregados e os trabalhadores avulsos, com carteira de trabalho
assinada, esto automaticamente inscritos. Os trabalhadores
contribuintes individuais (autnomos, empresrios, etc.), facultativos
(estudantes, donas-de-casa), empregados domsticos e seguradosespeciais podem fazer a sua inscrio pelos:
PREVFone: 0800-7280191;
PREVNet: www.previdenciasocial.gov.br;
Rede de atendimento da Previdncia Social (agncias, PREVCidade,
PREVMvel e PREVBarco).
CONTRIBUIOComo calcular a contribuio?
O contribuinte individual (autnomo, empresrio e equiparado)
deve recolher Previdncia Social uma alquota de 20% do salrio
recebido no ms. Em caso de prestao de servios empresa,
a alquota ser de 11%, repassada pela empresa empregadora ao
INSS.
O empregador tambm contribui sobre o salrio do empregadoda seguinte forma:
20% sobre o salrio de seus empregados (22,5% para o setor
financeiro);
1%, 2% ou 3% sobre o salrio de seus empregados, de acordo
com o grau de risco da atividade da empresa;
12%, 9% ou 6% exclusivamente sobre o salrio do empregado,
cuja atividade exercida ensejar a concesso de aposentadoria aos
15, 20 ou 25 anos de contribuio;
O empregador, alm de contribuir sobre a folha de salrios, tambm
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
31/39
obrigado a contribuir com:
3% sobre a receita bruta/faturamento (Cofins);
8% sobre o lucro lquido (18% para o setor financeiro);
0,38% sobre a movimentao financeira, quando possuir conta
bancria, inclusive pessoa fsica;
20% sobre o total das remuneraes ou retribuies pagas ou
creditadas, no decorrer do ms, ao segurado contribuinte individual
(22,5% para o setor financeiro);
15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao
de servios, relativos a servios que lhe so prestados por cooperados
por intermdio de cooperativas de trabalho; a contribuio empresarial da associao desportiva que mantm
equipe de futebol profissional de 5% da receita bruta decorrente
de espetculos esportivos e de qualquer forma de patrocnio
licenciamento de uso de marcas e smbolos, publicidade, propaganda
e transmisso de espetculos desportivos;
no caso da agroindstria que industrialize a produo prpria
ou a produo prpria e a adquirida de terceiros, a contribuio (emsubstituio contribuio sobre a folha de salrios) de 2,6% sobre
o total da receita bruta proveniente da comercializao da produo
rural;
o produtor rural, pessoa jurdica, em substituio contribuio
sobre a folha, contribui com 2,6% sobre a receita bruta da comercializao
da produo rural;
o produtor rural, pessoa fsica, contribui com 2,1% sobre a receitabruta da comercializao da produo rural.
Observao: Para a sua prpria aposentadoria, o produtor rural
pessoa fsica ou jurdicadeve contribuir como contribuinte
individual (empresrio), ou seja, 20% sobre o valor que desejar contribuir
ou que tenha recebido.
A contribuio do segurado especial de 2,1% sobre a comercializao
de sua produo (mais 0,2% para o Senar).
Adicionalmente, o segurado especial pode contribuir facultativamente
com o objetivo de aumentar o valor dos benefcios.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
32/39
Para ter direito aos benefcios, cujo valor ser igual ao do salrio
mnimo, o segurado especial deve comprovar o exerccio da atividade
rural sobre o perodo mnimo exigido pela legislao.
O empregador domstico, alm de descontar e recolher a contribuio
de seu empregado, contribui com apenas 12% sobre o salrio
desse empregado.
Para os contribuintes individuais: 20% sobre o valor efetivamente
percebido.
Para o facultativo: 20% sobre qual valor desejar contribuir.
O contribuinte individual que prestar servios a uma ou mais
empresas pode contribuir com 11% sobre o valor recebido ou creditado,desde que obtenha comprovante da empresa, declarando que
vai recolher a contribuio e incluir a operao na Guia de Recolhimento
do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes
Previdncia Social (GFIP).
VENCIMENTO
A contribuio mensal vence no dia 15 do ms seguinte. Porexemplo, o ms de julho vence no dia 15 de agosto. Se o dia 15 cair
no sbado, domingo ou feriado, o contribuinte poder pagar no primeiro
dia til imediatamente seguinte ao vencimento.
Nos casos de produtor rural pessoa fsica, do segurado especial,
do empregado, do trabalhador avulso e das empresas, a contribuio
mensal vence no dia 2 do ms seguinte. Os patres so os
responsveis pelo recolhimento das contribuies dos empregados,dos trabalhadores avulsos e dos domsticos.
BENEFCIOSQUEM TEM DIREITO?
Aposentadoria por idade: trabalhadores urbanos do sexo masculino
aos 65 anos e do sexo feminino aos 60 anos de idade. Os trabalhadores
rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco
anos a menos: aos 60 anos homens e aos 55 anos mulheres.
No entanto, ela s pode ser solicitada por trabalhadores urbanos
inscritos a partir de 25 de julho de 1991 que precisam comprovar
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
33/39
180 contribuies mensais. Os rurais tm de provar, com documentos,
180 meses de trabalho no campo.
Para fins de aposentadoria por idade do trabalhador rural, o segurado
deve estar exercendo a atividade rural na data de entrada do
requerimento ou na data em que obteve todas as condies exigidas
para o benefcio.
38
Para os trabalhadores urbanos inscritos at 24-7-91 que apresentaram
todas as condies para se aposentar no ano de 2006, a
carncia exigida de 150 contribuies. Esta carncia aumenta em
seis contribuies a cada ano (sendo de 156 em 2007, 162 em 2008 eassim por diante, at chegar a 180).
Para os trabalhadores urbanos inscritos aps 24-7-91, a carncia
sempre de 180 contribuies mensais.
A aposentadoria por invalidez e o auxlio-doena podem ser
transformados em aposentadoria por idade, desde que requerida
pelo segurado e observado o cumprimento da carncia.
Aposentadoria por invalidez: o segurado que for considerado
incapaz total e definitivamente para o trabalho e no tiver condies
de ser reabilitado para o exerccio de atividade que lhe garantao seu sustento, observada a carncia de doze contribuies mensais,
se for o caso.
Sem exigncia de carncia, quando a invalidez resultar de acidente
de qualquer natureza ou causa, ou ainda quando o segurado,
aps filiao Previdncia Social, contrair alguma das doenas
constantes de lista elaborada pelos Ministrios da Sade e da Previdncia
e Assistncia Social.
Sem exigncia de contribuies para os segurados especiais,
desde que comprovem o exerccio de atividade rural no perodo de
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
34/39
doze meses.
O aposentado por invalidez pode voltar ao trabalho, sim, por
sua prpria conta, e ter a sua aposentadoria automaticamente cessada
a partir da data do retorno.
O aposentado por invalidez que se achar em condies de voltar
ao trabalho dever solicitar a realizao de nova avaliao mdico-
pericial. Se o aposentado por invalidez precisar, diariamente, da
ajuda de outra pessoa, ser acrescido valor de 25% ao salrio-aposentadoria.
Aposentadoria por Tempo de Contribuio: para ter direito
aposentadoria integral o trabalhador homem deve comprovar pelomenos 35 anos de contribuio e a trabalhadora mulher, 30 anos.
Para requerer a aposentadoria proporcional, o trabalhador tem que
combinar trs requisitos: tempo de contribuio, pedgio e a idade
mnima.
Carncia exigidaPara os segurados inscritos at 24-7-91 que
cumpriram todas condies para se aposentar no ano de 2006, a
39carncia exigida de 150 contribuies. Esta carncia aumenta em
seis contribuies a cada ano (sendo de 156 em 2007, 162 em 2008 e
assim por diante, at chegar a 180).
Para os segurados inscritos aps 24-7-91, a carncia sempre
de 180 contribuies mensais.
Aposentadoria Especial: destinada ao segurado que tenhatrabalhado em condies prejudiciais sade ou integridade fsica.
Para ter direito aposentadoria especial, o trabalhador dever
comprovar, alm do tempo de trabalho, efetiva exposio aos agentes
fsicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais pelo perodo
exigido para a concesso do benefcio (15, 20 ou 25 anos).
A comprovao ser feita por meio do formulrio Perfil Profissiogrfico
Previdencirio (PPP), preenchido pela empresa.
O segurado que exerceu sucessivamente duas ou mais atividades
sujeitas a condies especiais sem completar, em qualquer
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
35/39
dessas atividades, o prazo mnimo exigido para a aposentadoria
especial deve somar os perodos, aps converso, conforme tabela
abaixo, considerada a atividade preponderante.
Tempo a converter
Multiplicadores
para 15 para 20 para 25
de 15 anos1,33 1,670
de 20 anos 0,751,25
de 25 anos 0,60 0,80
Auxlio-doena: O segurado empregado que ficar incapacitado
para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos, observada a carncia,
quando for o caso.
Os segurados, empregado domstico, trabalhador avulso, contribuinte
individual, especial e facultativo, que ficarem incapacitados
para suas atividades habituais, observada a carncia, quando
for o caso.
Exigncias:
Doze contribuies mensais.
Sem exigncia de carncia, quando a doena resultar de acidente
de qualquer natureza ou causa, ou, ainda, quando o segura40
do, aps filiao Previdncia Social, contrair alguma das doenas
constantes de lista elaborada pelos Ministrios da Sade e da Previdnciae Assistncia Social.
Sem exigncia de contribuies para os segurados especiais,
desde que comprovem o exerccio de atividade rural no perodo de
doze meses imediatamente anteriores data de incio da incapacidade.
Quando o segurado se afasta, por motivo de doena, quem
paga o salrio relativo aos primeiros quinze dias a empresa. Alm
disso, se a empresa tiver servio mdico prprio ou em convnio,
tambm se obriga a realizar o exame mdico e o abono das faltas
correspondentes aos primeiros 15 dias de afastamento.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
36/39
O auxlio-doena concedido a contar do 16o dia do afastamento
da atividade, para o segurado empregado, exceto o domstico.
A contar da data de incio da incapacidade, para os demais segurados.
A contar da data de entrada do requerimento, quando requerido
aps o 30o dia do afastamento da atividade, para todos os segurados.
Auxlio-acidente: o benefcio que indeniza o segurado da
Previdncia Social quando, aps a consolidao das leses decorrentes
de acidente de qualquer natureza, resultar seqela definitiva
que:
reduza a capacidade para o trabalho que o segurado habitualmenteexercia e se enquadre nas situaes discriminadas no
anexo III do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo
Decreto no 3.048, de 6-5-1999;
reduza a capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente
exercia e exija maior esforo para o desempenho da mesma
atividade que o segurado exercia poca do acidente;
impossibilite o desempenho da atividade que o seguradoexercia poca do acidente, porm permita o desempenho de outra
atividade aps processo de reabilitao profissional, nos casos indicados
pela Percia Mdica da Previdncia Social.
Pode ser beneficiado o segurado empregado, exceto o domstico,
o trabalhador avulso e o segurado especial.
Salrio-maternidade: todas as seguradas da Previdncia Social:empregada, empregada domstica, trabalhadora avulsa, contribuinte
individual (autnoma, empresria, etc.), segurada especial
e facultativa, observada a carncia, quando for o caso.
No h carncia para aquelasempregada, empregada domstica
e trabalhadora avulsa; 10 contribuies mensais para as
seguradas contribuinte individual e facultativa; 10 contribuies
mensais ou comprovao do efetivo exerccio de atividade rural
nos ltimos 10 meses anteriores ao requerimento do salrio-maternidade,
mesmo que de forma descontnua, para a segurada especial.
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
37/39
Observao: quando o parto antecipado, o perodo de carncia
reduzido em nmero de contribuies ou de comprovao do
exerccio da atividade rural equivalente ao nmero de meses em que
o parto foi antecipado.
O salrio-maternidade tem durao de 120 dias, com incio 28
dias antes e trmino 91 dias depois do parto (28 + dia do parto + 91
= 120).
O parto considerado como o fato que gera direito ao beneficio,
sendo tambm devido nos casos de adoo ou guarda judicial
para fins de adoo ocorridos depois de 16-4-2002.
No caso de adoo, a durao do salrio-maternidade de:Iat um ano completo, por cento e vinte dias;
IIa partir de um ano at quatro anos completos, por sessenta
dias;
IIIa partir de quatro anos at completar oito anos, por trinta
dias.
No caso da segurada empregada, o incio do afastamento do
trabalho ser determinado com base em atestado mdico.O salrio-maternidade da segurada empregada pago diretamente
pela empresa, exceto no caso de adoo, que ser pelo INSS.
Para o benefcio requerido aps o parto, a segurada deve apresentar
a certido de nascimento do filho. Se a segurada tiver mais de
um emprego, ela tem direito ao salrio-maternidade em relao a
cada emprego.
Salrio-famlia: o benefcio pago aos trabalhadores com salrio
mensal de at R$623,44, para auxiliar no sustento dos filhos de
at 14 anos incompletos ou invlidos.
Este um benefcio garantido ao segurado empregado, exceto
o domstico, e ao trabalhador avulso em relao a cada um de seus
filhos ou equiparados, at 14 anos de idade ou invlidos de qualquer
idade.
O valor calculado da seguinte forma: o trabalhador que ganhar
at R$414,78, o valor do salrio-famlia ser de R$21,27, por
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
38/39
filho ou equiparado de at 14 anos incompletos ou invlidos. Para
o trabalhador que receber de R$414,79 at R$623,44, o valor do salrio-
famlia por filho ou equiparado de at 14 anos incompletos ou
invlido, ser de R$14,99. Se a me e o pai esto nas categorias e
faixa salarial que tm direito ao salrio-famlia, os dois recebem o
benefcio.
OUTROS BENEFCIOS
Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS) no 8.742/93, que garante
amparo assistencial a quem no tem condies de se manter,
no valor mensal de um salrio mnimo. um benefcio assistencial,executado pelo INSS, ao cidado comprovadamente deficiente ou
idoso, que no tem condies de se manter. Este benefcio pode
ser requerido em qualquer agncia da Previdncia Social.
O idoso ou deficiente tem direito quando completar 65 anos
de idade, ou quando o cidado, de qualquer idade, for comprovadamente
deficiente, incapaz para o trabalho e para a vida independente.
A comprovao da deficincia feita somente pela perciamdica do INSS.
Nos dois casos, o interessado deve comprovar que carente,
assim entendido aquele que tem renda familiar, por pessoa, inferior
a 25% do salrio mnimo
.
DOCUMENTOS EXIGIDOS
Para a maioria dos casos (em alguns casos, a Previdncia exigeoutros documentos):
documento de identificao do segurado (carteira de identidade,
carteira de trabalho ou outro qualquer);
procurao, se for o caso;
Cadastro de Pessoa Fsica (CPF), obrigatrio;
PIS/Pasep;
carteira de trabalho ou outro documento que comprove o
exerccio de atividade anterior a julho/94.
Documentao complementar, para perodos anteriores a julho
8/13/2019 DPP Aula-tema 02 e 03
39/39
de 1994, de acordo com os vnculos com a Previdncia Social, e
comprovao de atividade rural, tais como:
Carto de Inscrio de Contribuinte Individual (CICI);
Documento de Cadastramento do Contribuinte Individual
(DCT-CI);
comprovantes de recolhimento Previdncia Social;
contrato social (scio de empresa ou de firma individual);
comprovantes de cadastro no Incra;
contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;
bloco de notas e/ou notas fiscais de venda por produtor rural;
declarao de sindicato de trabalhador rural, sindicato de pescadores,de colnia de pescadores, do Ibama, do Ministrio da Agricultura
ou de sindicato rural;
declarao da Funai;
outrosprevistos em regulamentao.