DVD GRADIENTE MANUTENÇÃO

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PREFCIO

Caros Senhores:

Ns do Servio de Atendimento Assistncia Tcnica (SAT), ao concluirmos este trabalho, especialmente desenvolvido para a nossa Rede de Servios Autorizados, temos o intuito que este possa dar a base necessria para o aprendizado e atualizao do funcionamento da tecnologia DVD PLAYER, e tambm, fornea a base para a sua correta Manuteno. Desta maneira, elaboramos este Manual com a proposta e objetivo de fixar o conhecimento e informao sobre os Produtos / Modelos DVDs Players da Gradiente. Com este objetivo cada tpico foi explorado de modo a favorecer o aprendizado e a informao utilizando uma linguagem bastante acessvel sem no entanto, perder a essncia da tecnologia aqui apresentada, pois temos conscincia que em toda e qualquer transferncia de conhecimento, jamais deve-se perder sua ntima proposta, que ensinar. Temos a certeza de que as informaes contidas neste Manual so muito teis tornando-o uma importante ferramenta de Trabalho. Alm do que aps o Treinamento os participantes estaro aptos a realizar a Manuteno em nossa linha de DVDs com maior rapidez, eficincia e qualidade.

todos um forte abrao.

Claudio J. C. Pereira Analista de Treinamento Tcnico

Rubens Eduardo Loureno Chefe da Rede de Servios

Tecnologia de Campo - 1

ndice

A Mdia DVD Introduo Tecnologia Inicio do grande desafio ...................................................................................05 Um nico Padro para todo o Mundo...................................................................05 Parece Familiar - Generalidades.........................................................................06 Diferenas do Formato DVD (Disco / Mdias)........................................................06 A Capacidade Aumentou mas o Tamanho no......................................................07 A Mdia DVD de Duas Camadas.........................................................................08 Qualidade de Estdio em sua Casa.....................................................................10 Compresso de Vdeo MPEG-2...........................................................................11 Mudanas no udio..........................................................................................11 Em resumo.....................................................................................................12 Medidas de Proteo da Mdia DVD....................................................................13 A Taxa de Transferncia varia...........................................................................14 Uma nova Era em Entretenimento.....................................................................14 Entendendo a Digitalizao do Vdeo (Interao DVD Player x Mdia DVD) Como reduzir a Quantidade de Vdeo a ser gravada ?..........................................15 Convertendo o Analgico para o Digital..............................................................15 Compactando o Vdeo Modo MPEG.....................................................................16 Codificao DCT..............................................................................................17 Redundncia Espacial Intraframe.......................................................................18 Redundncia Temporal Interframe.....................................................................18 Codificao dos Dados.....................................................................................18 Codificao DCT o Comeo da Economia..........................................................18 Codificao Durao de Execuo......................................................................20 Codificao por Durao Varivel.......................................................................20 Predizendo o Futuro.........................................................................................20 Organizando os Quadros...................................................................................21 Reunindo tudo Uma avaliao do ENCODER MPEG. ..................... ...................22 O udio Vamos falar sobre o udio................................................................................24 PCM ( Pulse Code Modulation ) .........................................................................24 Dolby Prologic.................................................................................................25 Dolby Digital AC-3........................................................................................26 DTS ( Digital Theater Sound ) ..........................................................................27 MPEG ( Moving Picture Experts Group )..............................................................27 SSDS ( Sony Dynamic Digital Sound )................................................................28

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Gravando o Disco PES (Packeting Elementary Stream)....................................................................28 Organizao dos Setores...................................................................................29 RSPD (Reed Solomon Product Code) ..................................................................30 Como os dados so Organizados no Disco............................................................31 Como o Disco confeccionado? .........................................................................32 Cuidados Especiais Mdias DVD's / Discos x DVD's Players.................................................................33 Alerta - Discos / Mdias Piratas...........................................................................36 Informaes Relevantes - Compatibilidades.........................................................38 Particularidades - (ISO-9660)............................................................................40 O DVD Player Diagrama em Blocos.........................................................................................45 Unidade ptica................................................................................................46 Estrutura da Unidade ptica..............................................................................48 O Laser..........................................................................................................48 Circuitos de Servo............................................................................................49 Circuito APC....................................................................................................49 Servo de Foco.................................................................................................52 Servo Sleed....................................................................................................53 Servo CLV.......................................................................................................54 Microprocessador.............................................................................................55 Processamento do Sinal....................................................................................55 DSP Digital Sound Processor...........................................................................56 Data Processador.............................................................................................57 Decodificador MPEG..........................................................................................58 Conversor D/A de Vdeo....................................................................................59 Conversor D/A de Audio....................................................................................60 Manuteno Recomendaes Gerais.....................................................................................62 Entendendo o Sinal de HF.................................................................................64 Entendendo o Desvio Vertical............................................................................67 DVD's Players - Mtodos e Procedimentos de Manuteno DVD-6500 e DVD-8000.....................................................................................69 DVD D-10.......................................................................................................76 DVD D-12 / K-30 / D-22 / K-32.........................................................................83 DVD D-10/2 / D-12/2 / D-20/3..........................................................................86

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rvore de Defeitos dos DVDs Players DVD-6500 e DVD-8000....................................................................................87 DVD D-12 / K-30 / D-22..................................................................................88 DVD D-10......................................................................................................89 DVD D-10/2 / D-12/2 / D-20/30.......................................................................93 Apndice Circuitos de Controle PLL .................................................................................96 PWM..............................................................................................................97 Diagrama e Blocos de um CD Player...................................................................98

Bibliografia Bibliografia.....................................................................................................99 Sites Sites Pesquisados .........................................................................................100 Anexos Informaes Tcnicas (Relevantes) .................................................................101

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A Mdia DVD Introduo Tecnologia

O incio do Grande Desafio H alguns anos atrs, o CD deu ao mundo a primeira amostra da Qualidade Digital em entretenimento, tornando-se um sucesso ao pblico rapidamente devido aos benefcios que trazia, entre eles: maior Qualidade de udio, menor Tamanho, menor Suscetibilidade a danos dentre outros. Tamanho sucesso, fez com que o CD fosse utilizado em outras reas alm do udio, passando para aplicaes em computadores (CD-ROM), na rea de imagens (PHOTO CD) e tambm na rea de Video-games. Com o passar dos anos e a grande demanda de aplicaes para o CD, as Tecnologias envolvidas nos processos tiveram um significativo avano, como nas reas de Lasers pticos, Filmes Reflexivos e Fabricao dos CDs. De outro lado, fantsticos algoritmos de codificao e compresso de dados foram desenvolvidos e os elementos Mecnicos e Eletrnicos passaram a ter maior Preciso e Desempenho. Todos estes avanos foram ento, capazes de criar uma Nova Era para a Mdia ptica e a Tecnologia Digital e conseguiram a proeza de armazenar em um nico disco um Filme inteiro com Qualidade de udio e Vdeo muito superior aos atuais Equipamentos Domsticos... Estava criado ento o DVD.

Um nico Padro para todo o Mundo Em Setembro de 1995 aps o desenvolvimento de vrios Formatos de Reproduo de Vdeo Digital, 09 (Nove) grandes companhias da rea de Entretenimento (HITACHI, MATSUSHITA, PHILIPS, SONY, TOSHIBA, JVC, MITSUBISHI, PIONEER, THOMSON e TIME WARNER) se reuniram e unificaram o Padro para o Formato DVD. O Formato ento ganhou a credibilidade dos Estdios de Cinema e tambm de Laboratrios de pesquisa como Dolby Laboratrios, que passaram ento a participar do Desenvolvimento e da Normatizao do Padro DVD, tornando-o Universal. Nenhum outro Padro teve apoio to macio e foi to esperado.

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Parece Familiar - Generalidades O Padro DVD definiu um Disco que possui as mesmas Dimenses e Aparncia do CD convencional. Essas semelhanas foram decisivas para a rpida introduo do Padro DVD. Como o CD, o DVD possui o dimetro de 120 mm. Como o CD, o DVD possui a espessura de 1,2 mm. Os DVDs Players so capazes de reproduzir os atuais CDs. Os Discos DVD podem ser fabricados, usando as mesmas facilidades da produo dos CDs. Os Mecanismos dos DVDs Players so muito parecidos com os CDs Players e Drivers de CD-ROM. A Leitura por Laser ptico Reproduo sem desgaste. sem contato, significa a

O Formato no qual foi baseado o DVD, garante um acesso muito mais rpido s informaes do que as Tecnologias baseadas em Fitas Magnticas. Como o CD, o DVD Durvel e Resistente Sujeira, Poeira e Impresses Digitais.

Diferenas do Formato DVD (Discos / Mdias) Apesar de parecer igual ao CD, se analisarmos o DVD por dentro, encontraremos diferenas substanciais! O DVD capaz de armazenar 7 vezes mais dados do que os CDs convencionais: 4,7GBytes por camada comparados aos 680Mbytes dos CDs. O DVD oferece a possibilidade de gravar 2 camadas superpostas em um mesmo lado, aumentando sua capacidade para 8,5Gbytes por lado. Vide Tabela com os Formatos DVDS: Capacidade Tipo DVD DVD DVD DVD Lados SS SS DS DS Camadas SL DL SL DL (GB) 4,70 8,54 9,40 17,08 Minutos 135 250 270 500

5 9 10 18

SS Single Side (um lado) DS Dual Side (dois lados) SL Single Layer (uma camada) DL Dual Layer (duas camadas)cc6 Tecnologia de Campo

A Capacidade Aumentou mas o Tamanho no Quase todas as caractersticas do DVD (Discos / Mdias) foram desenvolvidas, refinadas ou reinventadas para aumentar a capacidade de armazenamento de dados. Os refinamentos incluem a diminuio do tamanho dos PITS e LANDS, tornando as trilhas de dados mais prximas entre si e o menor Comprimento de Onda do Raio Laser utilizado na captao dos dados. CDs Players convencionais, utilizam assim como o CD-ROM , um Laser invisvel de Luz Infravermelha de Comprimento de Onda de 780 nm (nanmetros). DVDs Players (DVD-ROM) usam um Laser que emite Luz Infravermelha com Comprimentos de Onda de 650 e 635 nm (nanmetros). Formas de Leituras DVDs Players

DVD 5 SS/SL

DVD 9 SS/DL

DVD 10 DS/SL

DVD 18 DS/DL

Single Layer (Layer 0)

Dual Layer (Layer 0 e Layer 1)

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Os menores Comprimentos de Onda so melhores e mais precisos para lerem os menores e mais condensados pacotes de Pits e Lands. O Mecanismo Laser contou tambm com o refinamento da Lente Objetiva que possui um maior valor de Abertura Numrica, resultando num Feixe Laser mais Fino e melhor Focalizado. Mais relevante ainda foram os Avanos na Modulao Digital e nos Esquemas de Correo de Erro do DVD desenhados para suportar o elevado aumento na Capacidade de Armazenamento. A Antiga Modulao EFM de 8 para 14 bits foi substituda pela modulao 8 para 16 bits denominada EFM PLUS que extremamente eficiente e garantir a Compatibilidade e Segurana dos dados dos futuros DVDs gravveis. O novo Algoritmo de Correo de Erros RSPC, Reed Solomon Product Code ( Cdigo de Produto Reed Solomon ) dez vezes mais eficiente que o Antigo Mtodo de Correo, CIRC, Cross Interleave Reed Solomon ( Cdigo Reed Solomon de Entrelaamento Cruzado) utilizado nos CDs, garantindo a resistncia do DVD contra pequenos riscos, poeira e sujeira. A Mdia DVD de Duas Camadas Para aplicaes que demandem ainda maior Capacidade de Armazenagem, existe a possibilidade de gravao do DVD em Dupla Camada o que eleva a capacidade do disco para 8,5 GBytes, o que significa mais do que a capacidade de 12 CDs. Este Sistema utiliza Duas Camadas (Layers) sobrepostas com os dados gravados, onde a Primeira Camada, (mais prxima da Lente), uma Camada Semi-Transmissiva (Semi-Reflexiva) que quando Corretamente Focalizada torna-se REFLEXIVA e os dados nela podem ser lidos.

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Essa mesma Camada quando No Focalizada Corretamente torna-se TRANSPARENTE, desta forma ento a Camada Posterior, (mais Profunda), pode ser acessada e os dados podem ser captados. Vale salientar que a Passagem de uma Camada para a outra imperceptvel, visto que o ltimo Frame Armazenado na Memria at que a Unidade ptica Focalize a Camada mais Profunda. Podendo-se por exemplo gravar Duas Verses de um Filme, uma em Wide Screen e outra em Pan-Scan, ou at 2 Filmes diferentes em um nico DVD (Disco / Mdia). Quanto a forma que as informaes so Lidas na Mdia DVD podemos classificar em: OTP (Opposite Track Path) e PTP (Parallel Track Path). No modo OTP o disco comea a ser lido do centro para o extremo depois muda de Camada e lido do extremo para o centro. J no modo PTP, o disco sempre lido do centro para o extremo indiferente da camada, este tipo utilizado quando temos duas verses de vdeo por exemplo Pan-Scan e outra em Wide Screen.

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Disco total 1,2 mm

back substrate

Info layer 1: completamente reflectiva

Space layer 40-70 m mdia 0,6 mm

Front substrate

Info layer 0: semi-reflectiva semi-transmissiva Raio de luz focado no layer 1

Raio de luz focado no layer 0

Vista detalhada sobre o Raio de Luz focado nos Layers

Qualidade de Estdio em sua Casa Assim como o CD criou uma Revoluo em udio, o DVD elevou o Padro de Qualidade domstico de Imagens de Vdeo. Na verdade, a Qualidade de Vdeo aproxima-se do Padro de Estdio D-1 segundo as Normas do ITU( International Telecomunication Union ) . A Mdia DVD oferece sem comparao melhor Cor, Nitidez e Brilho, como tambm, uma melhor Resoluo com excepcional Definio nos Contornos e Detalhes de Imagem. Como o Formato trabalha diretamente com as Componentes de Vdeo os problemas de Imagem como Distores e Erros de Fase nas cores no existem e o Formato ptico garante que a reproduo no perder qualidade com o tempo. Na Mdia DVD a Resoluo alcana 500 linhas podendo ser comparada ao Padro D-1 de Estdios Profissionais. Por ter esta Caracterstica de trabalhar com as Componentes Bsicas do Sinal de Vdeo, pode ser encontrada em alguns DVDs Players a Sada chamada VDEO COMPONENTE que na verdade so 3 conectores RCA contendo cada uma das componentes R-Y, B-Y e Y. Gerando assim a possibilidade de se obter a melhor Resoluo possvel.

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Compresso de Vdeo MPEG-2 ( Motion Picture Experts Group ) Apesar do grande Aumento na Capacidade de Armazenagem da Mdia DVD (de 680 Mbytes para 4,7 Gbytes), segundo Normas Internacionais um Sinal de Vdeo Digital deve ter uma Taxa de Transmisso de 167Mbits/seg.. Com essa Taxa, um Disco de 4,7 Gbytes poderia Armazenar apenas 4 minutos de Vdeo Digital.. Ficou clara ento a necessidade da utilizao da Compresso de Dados. Segundo estatsticas, cerca de 95% dos Dados Digitais so gastos com redundncias na Imagem. Isto fica bem claro quando observamos um noticirio, onde o fundo permanece sempre o mesmo e apenas o apresentador se movimenta. O MPEG-2 (Motion Picture Experts Group) amostra ento uma Imagem e posteriormente somente as partes que foram alteradas desta Imagem gerando uma grande economia de Dados, a Mdia DVD portanto pode trabalhar com uma Taxa de Transferncia bem menor sem perder visualmente a Qualidade de Imagem. No prximo captulo estaremos detalhando melhor sobre a Tecnologia MPEG. Mudanas no udio A Mdia DVD no aprimorou apenas a Qualidade de Vdeo, o udio tambm foi estudado e o resultado uma melhor Qualidade e uma maior Quantidade Canais de udio disponveis. Em uma Mdia DVD podemos ter a opo de Dolby Digital e DTS. Geralmente devido ao espao fsico ocupado pelo Padro DTS e Dolby Digital serem mais extensos, comercialmente encontramos gravados no disco um ou outro - MPEG-1 ( este Sistema esta destinado a Discos da Regio 2 ); - Dolby Prologic, e, alguns Canais Complementares de Idiomas.

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Em resumo:______________________

CARACTERSTICAS Dimetro do disco em mm Espessura do disco em mm Estrutura do disco Comprimento de onda do laser em nanmetros (nm) Abertura numrica Distncia entre trilhas mm Velocidade de referncia para CLV em m/seg.

DVD 120 1.2 Dois substratos de 0.6mm 635 a 650 (vermelho)

CD 120 1.2 Um nico substrato 780 ( infravermelho) 0.45 0.83 1.2 a 1.4m/seg

0.60 0.4 Uma nica face: 3.49m/seg. Duas faces: 3.84m/Seg Camada de dados Uma ou duas Capacidade de Para uma nica face: armazenamento de dados: Em uma camada: 4.7 GB Em dupla camada: 8.5 GB Para duas faces: Em uma camada: 9.4 GB Em dupla camada: 17,0 GB Modulao do Sinal 8 para 16 Velocidade de transferncia Varivel at 10.08 de dados, em Mb/s Canais de Som Mximo 8 Durao Vdeo e udio: 133 minutos, Somente udio: 540 minutos, em um nico lado e uma nica camada. Proteo de Erros RSPC

Somente uma 680MB mximo

8 para 14 1.44 Mximo 4 Somente udio: 74 minutos

CIRC.

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Medidas de Proteo da Mdia DVD Por motivos Comerciais a Mdia DVD obedece a um Cdigo Regional imposto pela Industria Cinematogrfica que deseja manter o Controle sobre a Data de Estria de seus Filmes. Este desejo de carter Comercial teve uma repercusso Tcnica que resultou em um Cdigo Regional. O Mapa abaixo reproduz essa Diviso Mundial por Regies. Um outro Tipo de Proteo a Introduo do Sistema MACROVISION 7 que impede a Cpia de Discos em Fitas, portanto no se assuste quando o Sinal do DVD Player passar por um Vdeo Cassete e ficar com a Luminncia alterando isto normal .

2 1 5 2

5

63

2

4

4

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A Taxa de Transferncia varia Antes de um Programa ser Digitalizado, existe a necessidade da Avaliao de sua Complexidade para que seja ajustada a Taxa de Compresso ideal. Ento Imagens Complexas e com grande Dinamismo recebem Taxas de Compresso menores, enquanto que Imagens menos Dinmicas recebem Taxas de Compresso maiores resultantes do processo adaptativo. Um Valor Nominal para a Taxa de Transferncia de Vdeo em torno de 3,5 MBits/s, ou seja extremamente menor do que os 167MBits/s exigidos pelos Padres Digitais.

Uma Nova Era em entretenimento A Mdia DVD no est disponvel somente para o Vdeo, aplicaes em Multimdia, udio e Games esto surgindo e rapidamente esto substituindo os CDs. Atualmente o DVD possui 04 (Quatro) Formatos de Aplicaes: DVD-Video: para exibies de Imagens e Som. Oferecendo uma Qualidade Superior de Imagem e Som e Funes Versteis, o DVD-Video torna possvel o Entretenimento Interactivo. O DVD-Video destinado para Filmes e Clips Musicais. DVD-Audio: destinado para msica. Oferece uma excelente Qualidade de Som e em grande Quantidade. DVD-ROM: destinado para executar aplicaes Multimdia. O DVD-ROM tem uma maior capacidade e mais rpido a retirar dados do que um CD-ROM. DVD-HBRIDO: destinado para executar aplicaes de DVD-Vdeo e DVD-ROM (Mistura), seria equivalente aos CDs de Msica com Multimdia. A Mdia DVD satisfez todos os desejos da Indstria de Computadores. 1. Um nico intercmbio de Standards alcana a Compatibilidade entre as aplicaes de Computador e TV. 2. Os Leitores de DVD e os Drives de DVD-ROM conseguem ler CDs sem substnciais custos adicionais. 3. Compatibilidade ser mantida pelos Discos DVD-ROM (Read-only), DVD-R (Write-once) ou DVD-RAM (Rewritable). 4. Tanto os Discos DVD-ROM (Read-only) e DVD-RAM (Rewritable) usam o sistema mais seguro de Correes de Erros.

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Entendendo a Digitalizao do VdeoInterao DVD Player x Mdia DVDComo reduzir a Quantidade de Vdeo a ser gravada? Uma Imagem de Televiso normalmente transmitida na Forma de Quadros, assim como no Cinema, onde 25 Quadros so mostrados em 1 segundo. Este um fluxo contnuo de Informao porque o Quadro que ns vemos na Tela da TV descartado depois que o assistimos. Por causa da natureza da Imagem da TV , cada Quadro conter muitos detalhes idnticos aos mostrados no Quadro anterior. Todos estes detalhes tem que ser enviado continuamente para nos dar a sensao de uma Imagem mvel na Tela. Se ns pudssemos Armazenar um Quadro em Memria dentro do Receptor, e us-lo para produzir o Quadro na tela, ns s teramos que transmitir as diferenas entre quadros. Ns poderamos levar este mais adiante e comparar o detalhe dentro de cada Quadro e novamente transmitir apenas as diferenas. Com o Sistema de MPEG somente 5% do Sinal Vdeo normal transmitido ou gravado, cabendo ao transdutor utilizado reconstruir o Quadro Original produzido pela Cmera. Convertendo o Analgico para Digital

Para usar uma Memria Normal, necessrio que o Vdeo esteja em um Formato Digital, e portanto, requerida uma converso Analgica para Digital. Converter um Sinal de Vdeo Analgico em Digital envolve amostrar a tenso alternada que representa o Sinal de Vdeo e a Converter em Cdigos Binrios. O nmero de amostras tem que ser muito alto para manter a Qualidade da Imagem. A Tabela abaixo mostra as Taxas de Amostragem para cada um dos Componentes de um Sinal de TV em Cores com 625 linhas de Deflexo com uma Largura de Faixa de 5,5MHz. A Taxa de Amostragem de 13,5MHz para a Luminncia corresponde a 720 elementos de Imagem (pixels) por perodo de Linha Ativo. Sinais de Cor tm uma Largura de Faixa mais Baixa q u e a Luminncia e amostrado em 6.75MHz. Componente do sinal Sinal de Luminncia Sinal de Cor Azul Sinal de Cor Vermelho Total de Amostras por segundo Smbolo Y Cb Cr Freqncia de amostragem 13.5MHz 6.75MHz 6.75MHz 27 MHZ

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Para amostrar o Sinal Analgico Composto so exigidas que 27 milhes de amostras sejam Codificadas Digitalmente. Os Valores Numricos das 03 (Trs) Componentes da Imagem (Y, Cb e Cr) so transformados em Cdigos Binrios de 08 (Oito) Dgitos chamados BYTES. Isto nos d 256 Nveis de Brilho ou Saturao (Cor) o que aceitvel combinao Humana (Crebro/Olhos) e nos garante a Sensao de uma Imagem Perfeita (Processo inicialmente adotado, vide o Processo atual*). A Taxa de Bit desta converso gera 27mi x 8 = 216 Megabits por segundo, o que requer uma Largura de Faixa de Transmisso de 108MHz usando a Modulao PCM (Modulao por Cdigo de Pulso) . Assim em lugar de reduzir a Largura de Faixa de Transmisso, este processo a aumenta. neste ponto onde MPEG entra - reduzir o fluxo de bits para um nvel mais econmico. Obs.: No Processo atual* os Valores Numricos das 03 (Trs) Componentes da Imagem (Y, Cb e Cr) so transformados em Cdigos Binrios de at 10 (Dez) Dgitos, representando 1024 Nveis de Brilho ou Saturao (Cor), desta forma, favorece a apresentao de uma Imagem Perfeita. O DVDs Players da Gradiente utilizam Conversor Digital/Analgico de 10 Bits. Compactando o Vdeo, Modo MPEG.

MPEG pode ser considerado como uma Coleo de Algoritmos de Processamento de Dados, que foram reunidos para criar um Padro dentro do qual emissoras podem Comprimir a Largura de Faixa de Vdeo e udio e ento usar os Padres Comuns. As Tcnicas usadas para reduzir a Largura de Faixa do Vdeo so: 1) Remover detalhes do Sinal Vdeo; isto chamado Redundncia e acontece dentro de um Quadro e entre Quadros. 2) Usando Sistemas Codificadores com a finalidade de reduzir a Taxa de Bits atual do Fluxo de Dados. A Redundncia compara pixels individuais e, se concluir serem o mesmo, s a primeira amostra mantida. Todos os outros pixels que tm o mesmo valor so efetivamente redundantes e no so acrescentados no fluxo de dados. H trs tipos principais de redundncia, que so: Redundncia Espacial ou Redundncia de Intraframe: para dados dentro de um nico Quadro. Redundncia Temporal ou Redundncia de Interframe: usada quando comparando Quadros. Redundncia Estatstica: Este um modo de usar estatsticas para conferir se as amostras tm o mesmo valor, ou predizer qual valor provavelmente

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teriam. Esta tcnica pode ser usada como parte de Espacial.

processo de Redundncia

Um Quadro de TV consiste em 575 linhas ativas com cada linha possuindo 720 pixels ( no Formato Wide Screen ). Ento a anlise de comparao/predio tem que aplicado em 414,000 pixels por Quadro, a uma Taxa de 30 Quadros por segundo. Para aplicar este nmero de anlises de comparao/predio, necessrio empregar um computador poderoso que faz parte do Codificador MPEG. Sistemas de Codificao submetem as amostras Digitais a um grande nmero processos matemticos, projetados para reduzir a Taxa Bits atual. Tais Tcnicas so: Segmentao de Imagem. Transformada Discreta de Co-seno Codificao Durao de Execuo Codificao por Durao Varivel Estimao de movimento /Predio. Codifica de Predio entre quadros.

-DCT. -RLC. -VLC.

Codificao DCT - Intraframe ou Redundncia Interframe - Diferenas As Duas Tcnicas esto baseadas em Codificao DCT (descreveremos depois) mas produzem Nveis diferentes de Compresso. A Codificao Interframe baseia-se em amostras criadas da Comparao do Quadro presente com o Quadro anterior. Com Codificao Intraframe, so criadas as comparaes de amostras dentro de um nico Quadro. Redundncia Espacial Intraframe Como pode ser visto na figura abaixo, h grandes reas onde a Luminncia e a Cor so constantes. Um exemplo o Cu, onde os pixels teriam o valor equivalente a, digamos, Azul Claro. Economizaramos se ao invs de enviar o mesmo valor 720 vezes por Linha, envissemos um Cdigo poderia ser usado para dizer quantas vezes deveramos repetir o valor de pixel. Esta a parte principal do Processo de Compresso Intraframe e pode-se usar a Redundncia Estatstica para comparar os valores de pixel. A prxima fase seria passar o valor resultante do pixel pelo Processo DCT para Codificar os Dados.

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Redundncia Temporal Interframe.

Quadros sucessivos de uma Imagem de TV contm muitas semelhanas. Considere o exemplo de um animador criando um Desenho Animado, e o princpio de Codificao Interframe fica mais claro. O desenho animado criado Quadro a Quadro. Para eliminar grande parte do trabalho envolvido, so feitos novos desenho apenas das partes da Quadro que mudaram. Do mesmo modo um Quadro de TV comparado com o anterior e s as diferenas que aconteceram entre os Quadros transmitida. Isto ilustrado na figura abaixo. A nica diferena entre os quadros a forma da boca e olhos conforme a pessoa vai de " feliz " para " triste ". Como o resto do quadro no mudou no h sentido em transmitir isto para o segundo quadro. A prxima fase tambm seria passar o valor resultante do pixel pelo processo DCT para codificar os dados. Codificao dos Dados - Por qu e Como? A Redundncia reduz o Nmero de Pixels, mas ainda haver um Nmero grande de Pixels cada um com seu prprio Cdigo. Isto significa que ainda h um Nmero grande de Bits Binrios, os quais tm que ser enviado. O Nmero de Bits pode ser reduzido enviando um Cdigo, em lugar dos Dados Binrios diretamente. H vrias Tcnicas de Codificao que podem ser empregadas que reduziro a Taxa de Dados.

Codificao DCT ( Transformao Direta de Cosenos ) O Comeo da Economia A Codificao DCT transforma as amostras do Bloco original em um conjunto de coeficientes que representa as freqncias espaciais presentes no Bloco. Em outras palavras os Coeficientes representam o Detalhe ou Definio do Quadro naquele ponto. Por exemplo um Coeficiente de valor 2 pode representar 00001111, o equivalente a uma Baixa Freqncia ou Definio.

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Onde o valor do Coeficiente 4 pode representar 00110011 , o Equivalente a uma Freqncia ou Definio mais alta como ilustrado na figura.

Devido ao pequeno tamanho fsico dos Blocos originais 8x8 dentro da Imagem, deve haver pouca ou nenhuma diferena entre as amostras e os Valores dos Coeficientes. Uma simulao de computador do Processo de DCT mostrada abaixo onde pode ser visto que os Coeficientes se agrupam no canto esquerdo superior. Isto devido ao fato que o Coeficiente do canto esquerdo superior usado para representar o constante DC e depois o Nvel de Brilho do Bloco. Os outros Coeficientes representam agora a Definio do Bloco. Isto resulta em muitos Coeficientes que tm o valor 0. O scaneamento Ziguezague comea usando o canto esquerdo superior e trabalhando gradualmente para o canto direito inferior. Isto se d pois os Padres se formam comeando pelas mais baixas Freqncias Horizontal e Vertical. Cada comparao vai ento progressivamente para Freqncias Horizontal e Vertical mais altas at o mximo.Original Pixel Block77 78 79 78 79 80 80 80 75 76 77 77 77 77 78 79 76 78 80 78 78 78 78 78 75 80 81 80 81 79 78 77 75 79 79 79 77 78 78 77 76 77 77 77 76 76 69 69 78 75 76 77 75 75 69 69 77 76 76 74 74 74 65 65

Coefficiente Block153 2 -2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DC T

4 -2 0 1 0 0 0

-3 0 0 0 0 0 0

A ordem de scaneamento 153, 2, 4, -2, -3, -2, 0, 1, 0, 0, 1. A operao DCT agora concentrou os coeficientes na rea de mais Baixa Freqncia do Bloco e ento a ajusta a resposta do Olho Humano. Pode nos parecer que podemos ver objetos com bastante detalhe mas, em realidade no o fazemos. O Olho Humano s pode discernir detalhes a uma distncia muito pequena. medida que nos movemos para longe do objeto vemos cada vez menos detalhes. Isto significa ns vemos melhor as Baixas Freqncias do que as Freqncias mais altas.

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Olhando a ordem de scaneamento, podemos ver que a seqncia termina no Coeficiente 1. Todos os Coeficientes seguintes tm um valor Zero e, ento, no contm nenhuma Informao Adicional, assim h pouca relevncia em transmiti-los.

Para indicar o ltimo cdigo usado, um cdigo de Fim de Bloco, EOB, colocado depois do ltimo coeficiente significante. Todos os cdigos depois do EOB so efetivamente redundantes e, neste exemplo, no transmitido um total de 53 zeros. Isto constitui uma economia enorme em transmisso de dados. Codificao Durao de Execuo - Economizando mais Bits. possvel para o processo DCT produzir longas cadeias de Coeficientes com o mesmo valor antes do Cdigo de EOB. Estes valores repetidos obviamente ocuparo espao no Fluxo de Dados , o que no seria necessrio. As cadeias podem ser Codificadas de tal um modo que o receptor poderia reproduzi-las durante o processo de Decodificao. Tal sistema de Codificao chamado Codificao Durao de Execuo. Com este sistema, um Cdigo substitui uma longa cadeia por um Sufixo Multiplicador. Por exemplo, uma sucesso como 5, 5, 5, 5, 5, 5, podem ser compactados para 6 X 5. Isto se aplicaria a qualquer longa cadeia de valores de Coeficiente mas insensato para cadeias muito pequenas. Codificao por Durao Varivel Outro modo para Economizar Bits. Outra Tcnica de Codificao substitui valores de Coeficiente mais comumente usados por um Cdigo menor, de um modo semelhante ao Cdigo Morse. No cdigo Morse o menor cdigo ex: " ponto " usado para a letra " e " a letra mais usada no idioma Ingls. A letra menos usada teria um Cdigo mais longo. Esta Tcnica chamada Codificao por Durao Varivel. O princpio da Codificao por Durao Varivel igual ao descrito acima com o computador reconhecendo os diferentes valores de Coeficiente e os substituindo ento com um Cdigo menor quando necessrio. Neste momento importante lembrar que um computador cuida de todos os processos mencionados at agora. Tambm h um computador no Receptor que programado e capaz de inverter toda a Codificao aplicado aos dados do quadro. Outro modo para reduzir a Quantidade de Dados que devem ser enviados usar o poder matemtico do computador para predizer o contedo do prximo Quadro. Assim em lugar de enviar o Quadro, so enviados alguns Cdigos que falam ao Receptor o que fazer com os Dados de Vdeo. Predizendo o Futuro - Um modo de Economizar ainda mais espao Durante processo Redundncia Interframe, Quadros so comparados para verificar se os Blocos de Dados so os mesmos. Isto pode ser levado para uma Fase posterior de Forma que a posio dos Blocos podem ser monitorada. Assim se um Bloco em particular moveu-se de um Quadro para o prximo, ele ser marcado pelo20 Tecnologia de Campo

computador. Se isto se repetir durante um certo tempo o computador poderia comear a predizer onde este Bloco estar no prximo Quadro. Tudo isto requerido para o Receptor saber onde o Bloco deveria estar naquele Quadro em particular. O computador no receptor por sua vez mover ento o Bloco para o lugar certo no momento correto. Da comparao entre os Blocos o computador pode criar um "VETOR" de movimento que indica a direo e a distncia para onde o Bloco se moveu, como mostrado abaixo. Este processo pode ser levado mais alm para incluir Quadros Completos.

Organizando os Quadros Os Quadros se agrupam em seqncias chamadas GOP (Grupo de Imagem) que contm 12 (Doze) Quadros. O primeiro Quadro da seqncia ser o que chamado " I quadro " que representa Intraframe e Codificado como descrito anteriormente. O restante usar Codificao Interframe utilizando a Tcnica de Predio. Levando a seqncia numrica 1 a 12 para os Quadros, uma predio posterior usaria os Quadros 1 e 2 para predizer o Nmero 3. Isto significa que o " I quadro " ou o primeiro Quadro predito ser usado como a referncia. O Quadro previsto chamado P quadro. A " Predio Bidirecional " que usa o Quadro anterior mais prximo e Quadro de futuro mais prximo usado como referncia, chamado B Quadro.

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Reunindo Tudo - Uma Avaliao do Encoder MPEG O processo de MPEG ser seguido usando Diagrama em blocos a seguir. importante lembrar que um computador executa os processos descritos. Ento o Vdeo Digitalizado no necessariamente vai de um processo para o outro. O computador usa Codificao Adaptvel, e cada um dos processos ser selecionado quando necessrio. Depois de Converter o Vdeo Analgico para Digital os Dados do pixel so colocados em grupos de 8x8 pixels para Formar Macroblocos. Isto freqentemente chamado Estgio de Pr-processamento (no Diagrama foi chamado como agrupamento de pixel). A Sada do Pre-processador vai para as Fases de Codificao Intraframe e Interframe. O primeiro processo do Estgio de Codificao Intraframe o processo de Redundncia Estatstico onde o Macroblocos no desejado so removidos. O Dados so ento aplicados ao Estgio de DCT. Este Estgio comea com o processo de Codificao e tambm pode incluir Codificao por Durao Varivel e Codificao Durao de Execuo. Uma vez que o processo de Codificao completado os Dados so aplicados ao Estgio de Codificao adaptvel. O propsito disto dirigir a sada dos Estgios de Codificao Intraframe ou Interframe para o Armazenamento de Quadro. Qual das duas Sadas Chaveada para o Armazenamento determinado pela quantidade de informao que existe no Quadro. Por exemplo se existem poucos detalhes como um noticirio ou muitos detalhes como uma corrida de carros. Uma vez a cada meio segundo a Sada do Estgio Intraframe enviada para Armazenamento no Transmissor. Isto serve para: 1) Dar uma referncia ao Receptor sobre os GOPs. 2) Eliminar qualquer Erro na Imagem que poderia ter acontecido devido o Processo de Predio. A primeira parte do processo Codificao Interframe um subtrator que usado para comparar dois Quadros; o presente um e o anterior. A Sada aplicada ento Fase de DCT que executa os mesmos processos descritos anteriormente. A inverso do processo DCT produz o Quadro prvio que, depois de passar pela Compensao de Movimento, aplicado ao subtrator. Este Estgio assegura que a Realimentao de Quadro no contm nenhum Erro. Este Estgio tambm descobre o Movimento dos macroblocos e produz Vetores para indicar a direo e velocidade da mudana. Os Vetores so passados ento a CPU que os usa para mover Dados dentro da armazenagem de Quadros e cria assim os Quadros preditos. Os Vetores tambm so armazenados na preparao para os enviar ao Receptor. A Sada do Estgio de Codificao Interframe aplicada ento ao Estgio de Codificao Adaptvel. Assim a Sada de Intraframe ser desviada pela CPU para o Armazenamento de Quadro como e quando necessrio. Os Dados Vdeo devem passar por um processo final antes de ser enviado ao ENCODER de Transmisso. Este coloca todos os Bits Binrios em PACOTES para a Correo de Erro e

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Nomeao. Para www.mpeg.org

maiores

informaes

consulte

o

site

STREAM PROGRAM VIDEO

CODIFICAO INTRAFRAME

A-D

PIXEL BLOCKING (MACROBLOCO)

REDUNDCIA ESTATSTICA

DCTADAPTIVE CODING (DATA SWITCH)ARMAZENAMENTO DE FRAMES

SUBTRATOR

DCT

CODIFICAO INTERFRAMEDCT INVERSADETECO DE MOVIMENTO E COMPENSAO

CPU

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O UDIOVamos falar sobre o udio Cada vez mais consumidores exigem que seus mini cinemas particulares, Home Theaters, apresentem um rendimento muito prximo das Salas de Cinema convencional, no entanto em matria de Som existem na prtica vrios sistemas de som concorrentes que so atualmente utilizados. Alguns destes sistemas so justamente os includos nas variantes possveis e permitidas do DVD, a saber : PCM, MPEG, Dolby Digital ( AC-3 ), DTS e SDDS entre outros. Como foi dito anteriormente no foi somente o Vdeo que mudou tivemos uma Revoluo no que se refere ao udio. Para entender-mos melhor vamos relembrar algumas coisas e conhecer o que existe de o que existe de novo. PCM ( Pulse Code Modulation ) A Mdia DVD adota a concepo do udio totalmente Digital, diferente do que acontecia com o LD, devemos lembrar que todo DVD Player tambm Toca discos CD normalmente. S para recordamos o udio Digitalizado utilizando o processo PCM que consiste basicamente na possibilidade de reconstituir um Sinal a partir de um

certo Nmero de Amostras Instantneas, retiradas periodicamente do mesmo ( Amostragem ) em seguida, as Amostras tm seus valores aproximados a Nveis previamente escolhidos (Quantizao). A Freqncia de Amostragem pode ser de at 96KHz(*), diferente do CD que de no mximo 44.1KHz, o que produz ento uma Qualidade de udio superior.

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(*) Os Modelos de DVDs Players da Gradiente mais recentes, no SET UP de udio (Sada de udio Digital) tem a opo DOWNSAMPLING, item ao qual, se pode selecionar a Amostragem do Sinal de Sada de udio 48KHz ou 96KHz (O DVD Player dever est conectado a um Receiver).

Os DVDs especficos de udio (DVD-udio) tem uma Taxa de Amostragem de 192KHz e um Bitrate de 24 Bits. Este Padro de DVD de udio j est definido, porm, somente alguns DVDs Players so compatveis para Reproduo. Como o udio do DVD inteiramente Digital, os Dados gerados atravs do processo de Digitalizao, independente do Nmero de Canais, ira gerar um nico Fluxo de Dados que por sua vez far parte do Program Stream para ser finalmente Gravado no disco. Um outro fator que deve ser levado em conta para entendermos os Sistemas de udio no DVD lembrarmos que a princpio existem duas variantes, uma para as regies que atualmente utilizam o padro NTSC e outra para as regies que adotam PAL e SECAM. Dolby Prologic

O C AN E RD AL D S QU CANAL CENTRAL IRE I AL E TO C AN

CANAL SURROUND

O Sistema Dolby Prologic consiste em um Sistema composto por 04 (Quatro) Canais Individuais, os Canais L e R convencionais do sistema Estreo e o Canal Central C e Surround S. No sistema Dolby Prologic, apesar de cada Canal ser gravado inicialmente separadamente na gravao do sinal, os Canais C e S so modulados entre os Canais L e R necessitando ento de um Processador para poder identific-los e retira-los para serem amplificados e enviados as suas respectivas Caixas Acsticas. Este sistema j esta bem popular sendo utilizado em Fitas VHS e LD. Ao lado temos os logotipos de Identificao do recurso e abaixo temos a distribuio das Caixas.Tecnologia de Campo - 25

Dolby Digital AC-3 Podemos entender o Sistema Dolby Digital como uma evoluo do sistema Dolby Prologic. O Dolby Digital AC-3, possui 05 (Cinco) Canais de cobertura de Freqncia completa e um Canal com cobertura parcial. Por este motivo, costuma-se designar este sistema tambm de 5.1. O termo AC-3 provm do fato de que se trata do UDIO CODE 3 que se usou de acordo com a ordem em que surgiram, durante o desenvolvimento do sistema. Uma das grandes vantagens do sistema Dolby AC-3 que os 4 canais que existiam no Pro-Logic: R, L, C, S passaram a ser 5: R, L, C, SR, SL e ainda um Canal exclusivo para Subwoofer. Por essa razo o sistema tambm conhecido como 5.1 Canais. Alm disso por ser Digital a separao dos Canais perfeita e a Largura de Banda de todos os Canais passou a ser total 20 20.000Hz ao passo que o Dolby Prologic limitava a faixa dinmica de seus Canais de Surround e Central. A Mdia DVD utiliza este Sistema de Surround, visto que o mesmo contm uma grande Taxa de Compresso, e todos os aparelhos DVD Players j contam com a Sada Dolby Digital que pode ser ptica ou Coaxial. Se quiser saber mais sobre os produtos da Dolby procure no site www.dolby.com Tabela de Diferenas ou Particularidades dos Sistemas: Dolby Digital (AC-3) Nmero de Canais Gravados Nmero de Canais Reproduzidos Estrutura dos Canais 5.1 Canais (mximo) 5.1 Canais (mximo) Dolby Pro Logic 2 canais 4 canais

Frontal Direito e Esquerdo, Central, Frontal Direito e Traseiro Direito e Esquerdo e Sub- Esquerdo, Central, woofer. Traseiros. Matriz Analgica 7,000 Hz

Processamento do Som Digital Discreto Frequncia Mxima do 20,000 Hz Canal Traseiro (Surround) 6 Canais completamente independentes Outros Alta Faixa Dinmica (20 a 20,000Hz) Estvel e sem distores

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DTS

( Digital Theater Sound ) No entanto o Dolby Digital no reina tranqilamente nas regies que utilizam o Padro NTSC, o DTS surgiu como um concorrente fortssimo na disputa da preferncia dos consumidores. O Sistema DTS foi utilizado pela primeira vez no filme Jurassic Park de Steven Speilberg, um Sistema tambm Digital de 06 (Seis) Canais,( 5 Canais Full Range e 1 Canal de Efeitos 5.1 ), no entanto, o espao fsico necessrio para a locao de uma trilha sonora em DTS maior que a de seu concorrente, segundo o Fabricante isto se deve a maior fidelidade utilizada neste Tipo de Sistema em comparao ao Dolby Digital, muitos aficcionados realmente garantem que este sistema se destaca em relao ao Sistema da Dolby. A distribuio das Caixas Acsticas semelhante a do Sistema Dolby Digital. Para maiores informaes consulte o site www.dtstech.com

MPEG ( Moving Picture Experts Group ) Nas Regies que adotam PAL e SECAM ( Regio 2 ) utilizam o Sistema de udio MPEG-1 ou MPEG-2 em verso compatvel com MPEG-1, este Sistema permite a gravao de at 08 (Oito) Canais, no entanto, mais comum comercialmente o uso do Modo 5.1 como do Dolby Digital e DTS. Na verso 7.1. so acrescidas mais duas Caixas Frontais. Os Canais em uma configurao 7.1 so: Extremo Direito, Direito, Central, Esquerdo, Extremo Esquerdo, Direito Posterior e Esquerdo Posterior. Estes 07 (Sete) Canais so direcionais e abrangem de 3 a 20.000 Hertz. O Oitavo Canal no direcional e denomina-se de Baixa Freqncia. Somente abrange as Freqncias mais Baixas de 3 a 120Hz. Para maiores informaes consulte o site www.mpeg.org SSDS ( Sony Dynamic Digital Sound ) O Sistema SSDS tambm um sistema 7.1 muito difundido nas Salas de Cinema, porm, raramente utilizado na verso comercial em DVD.Tecnologia de Campo - 27

Gravando o DiscoPES (Packetized Elementary Streams)

PESV1 V2 V1 V1 V1 V2 VIDEO

A1 A2 A1 A3 A4 A1 AUDIO

PROGRAM STREAM S1 S2 S3 S4 S5 S1 SUBPICTURE V1 A1 V1 S1 V2 A1 D1 V1 A2 P1 S1 V2 V1 D1

MUX

PSI P1 P1 P1 P1 P1 P1

DSI D1 D1 D1 D1 D1 D1

Como vimos anteriormente, o Sinal de Vdeo e de udio passam por um processo de Digitalizao e Compresso tornando-se um SOFTWARE, um Conjunto de Dados que nada mais lembram a informao Original. Alm do udio e do Vdeo no Disco (Mdia DVD) tambm precisam ser gravados as informaes relativas ao SUBPICTURE ou LEGENDA, e as Informaes de Controle e Navegao - PSI ( Presentation Control Information) e DSI (Data Search Information). O Disco (Mdia DVD) ir gravar tudo isto como um imenso Software (Program Stream), para tanto cada Software dividido individualmente em PACOTES - PES (Packetized Elementary Streams) - ento teremos PES de Vdeo, udio, Subpicture, PSI e DSI, todas estas Informaes passam atravs de um CIRCUITO MULTIPLEX afim de obter um Fluxo Contnuo de Informao que chamado de Program Stream. Como podemos notar a Quantidade de Informaes relativas ao Vdeo muito maior que as demais, ento boa parte do Program Stream ser ocupado por Informao de Vdeo, no entanto, devemos notar que daqui para frente todo o Program Stream ser tratado como um nico Software, sem distino de tipo de Informao.

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Organizao dos Setores O Program Stream - Fluxo de Dados contendo as Informaes de Vdeo, udio, Subpicture, PSI (Presentation Control Information) e DSI (Data Search Information) devem ser gravados no Disco, para garantirmos a Qualidade da gravao na Mdia DVD e a posterior Leitura dos Dados, necessrio submetermos as Informaes a serem gravadas atravs de um TRATAMENTO onde sero includos Cdigos de Correo de Erros e Sinais de Identificao, Proteo e Sincronismo. A gravao das Informaes na Mdia DVD obedecem a seguinte ordem: Aps a Compresso dos Sinais de Vdeo e udio atravs do Processador MPEG (como foi visto no Captulo anterior), e acrescido a este Fluxo as Informaes de Subpicture e de Controle (PSI e DSI). O Fluxo de Informaes ento dividido em SETORES de 2048 bytes onde so includos mais 16 bytes extras resultando em 2064 bytes. Este bytes extras tem a seguintes funes:

4 2 6 2

-

ID Identificao do Setor IED Correes de Erros dos Bytes de Identificao. Copy Prot. Informao de Proteo contra Cpias EDC - Correo de Erros do Pacote.

4

2

6 copy prot.

160 User data ( 0 ~ 159 ) User data ( 160 ~ 331 ) User data ( 332 ~ 503 ) 12 filas

I D

IED

4 User data ( 1880 ~ 2047 )

EDC

172 BYTES

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RSPC _- Reed Solomon Product Code Estes Setores (SECTOR) so divididos em 12 filas cada uma com 172 bytes (DATA SECTORS). A cada Conjunto de 16 Setores, ou 192 filas recebe a designao de ECC Block ( Error Correction Code), isto porque, tambm, far parte do ECC Block o

data sectors

ECC block

inner parity

Recording sectors

Sector 0

Sector 0

192 filas Sector 1

Sector 1

Sector 151

outer parity

16 filas

13 filas

Sector 15

Setor de Paridade externa (Outer Parity), este com 16 filas resultantes das filas de dados, o que nos da um total de 208 filas. Cada fila do ECC Block individualmente ir gerar 10 bytes de Paridade Interna (Inner Parity), ou seja, estas filas agora possuem 182 bytes. Em um Processo semelhante ao que ocorre no CD as filas so misturadas e geram 15 Setores com 13 filas estes novos setores so chamados de SETORES GRAVAVEIS (RECORDING SECTOR). O Setor Gravvel por sua vez, ento dividido ao meio onde acrescentado 1 byte no incio e um outro no meio, este byte servir de sincronismo para a posterior leitura dos dados. Finalmente ento passamos toda a informao do setor gravavel atravs do modulador EFM-Plus para ento ser finalmente gravado no disco. Na Mdia DVD utilizado a Modulao de 8/16 tambm conhecida como EFMPlus, semelhante ao que ocorre no CD, onde utilizamos a Codificao em EFM (Eight to Fourteen Modulation). Este tipo de Modulao garante que tenhamos no mnimo dois 0 e no mximo dez 0 entre cada 1, necessitamos deste artifcio devido as limitaes Fsicas do Sistema.

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Como os Dados so Organizados no Disco (Mdia DVD)? Como foi dito anteriormente, as Mdias DVD podem ser do tipo OTP (Opposite Track Path) e do tipo PTP (Parallel Track Path). No primeiro caso os Dados so gravados de Forma Continua do Centro at o Extremo no layer 0 e continuam sendo lidos do Extremo para o Centro no layer 1. No inicio da leitura temos a Informao de lead in, quando a leitura atinge o Extremo do Disco, o aparelho identifica a Informao de middle area, e, consequentemente,

reajusta o Circuito de Foco para o layer 1, fazendo a leitura agora do Extremo para o Centro at o Ponto de lead out, indicando que a gravao daquele lado termina ali. As Mdias DVDs, produzidas e comercializadas no Brasil, so do Tipo OTP (Opposite Track Path). O segundo tipo o PTP, neste caso cada layer tratado de Forma separada no existindo a Informao de middle area.Tecnologia de Campo - 31

Na Regio de lead in temos todas as Informaes iniciais do Disco tipo: Regio do Disco, Nmeros de Layers, se o Disco do Tipo OTP ou PTP, Captulos, Tempo, Sistema de Proteo, enfim, podemos entender como uma ESPCIE DE TOC do DVD, claro que guardando as devidas propores.

Como o Disco (Mdia DVD) Confeccionado? Quanto a Confeco das Mdias DVDs, ela bem parecida com a dos CDs, o que ocorre, como j foi dito anteriormente, o DVD utiliza um Laser mais fino o que eleva a necessidade de Preciso do Processo de Fabricao. Abaixo demostramos a seqncia de produo do CD/DVD. Uma Placa Bsica de Cristal (limpa e polida). Aplica-se uma Capa Foto-resistente. O Trem de Pulsos Digitais Modula o Raio Laser. Revela-se a Capa e se Forma um Depsito Metlico. Retira-se a Parte Exposta. Se faz uma Matriz de Nquel. Se faz um Molde da Matriz. Se faz uma estampador do Molde. Se faz um disco atravs do Estampador. A Superfcie do Disco recoberta com uma Capa de Alumnio Reflectante. Aplica-se um recobrimento para proteger a Superfcie do Sinal Aplica-se a etiqueta.

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CUIDADOS ESPECIAIS_____

MDIAS DVD / DISCOS x DVDs PLAYERS______________________ Quando se pensa em um DVD Player, embora, seja sinnimo de Alta Tecnologia; no se pode simplesmente ignorar a participao ou interao das Mdias, com o DVD Player, no decorrer da Reproduo, ou ainda, como meio(Informao gravada na Mdia) para viabilizar ou no, a utilizao de todos os Recursos Disponveis nos Features(Set up do Player). Exemplos de Informaes que podem ou no serem gravadas em uma Mdia (Depende da Autorao): udio(DTS, Dolby Digital 5.1, etc), Qualidade da Resoluo, Closed Caption, Legendas(Ingls, Portugus, etc), Seleo de ngulo, Formato de Tela, etc. Sobre as Opes / Informaes gravadas em uma Mdia, os mesmos podem variar, mas, com certeza, sempre ocorrer durante a Reproduo em um DVD Player Gradiente a fidelidade da Qualidade de udio e Vdeo constantes nas Mdias, pois, os Players da Gradiente esto aptos a Reproduzir toda e qualquer Mdia existente oficialmente no Mercado (Industrializadas e Distribudas), pois, seguem a Evoluo da Tecnologia e o Padro Internacional. Com relao aos Discos CD-R / CD-RW(com MP3 / SVCD / VCD/ CD / Vdeo (JPEG)), deve-se utilizar o DVD Player com Recursos para Reproduzir estes Tipos de Discos, como tambm, necessrio seguir Procedimentos e Normas para a Formatao(*) e Gravao destes Discos, para que se Garanta a Reproduo sem algum Tipo de Problema ou Perda de Informao. (*) Os Modelos de DVDs Players da Gradiente que Reproduzem Discos CDR / CD-RW, s efetuam a Reproduo, se os mesmos estiverem Formatados no Padro ISO-9660(PARA CONFIRMAR SE O DISCO COM MP3 FOI GRAVADO / FORMATADO COM PADRO ISO-9660, COLOQUE O DISCO EM UM CD-ROM DE COMPUTADOR, ENTRE NO MENU ARQUIVO, E DEPOIS, NO SUB-MENU PROPRIEDADES E VERIFIQUE SE A EXTENSO DO ARQUIVO .CDFS(=mpegaudio)), caso contrrio, pode ocorrer uma Srie de Anormalidades, desde o No Reconhecimento do Disco, at Falhas na Reproduo. Posteriormente, no Tpico Tipos de Discos e suas Caractersticas, ser apresentado o Procedimento mais Comum. Tendo em vista que, ambos, tanto DVD Player, como tambm, as Mdias podem variar os Recursos; existindo ou no particularidades, muito importante que os Consumidores sempre consultem o Manual de Instruo dos Players e Encartes das Mdias, para que possam usufluir de todos os Recursos Disponveis. Outra opo a Consulta ao SACs, tanto a Gradiente, como tambm, todos os Distribuidores de Mdias; todos tem Atendentes Qualificados para sanar qualquer eventual dvida.Tecnologia de Campo - 33

Em paralelo a tudo, interessante salientar alguns CUIDADOS ESSENCIAIS E ESPECIAIS COM AS MDIAS DVD E DISCOS, para Garantir a Perfeita Reproduo: 1) Devido Alta Capacidade de Armazenamento, o Disco DVD extremamente Sensvel as Interferncias, como, Riscos e Manchas sobre a Superfcie Gravada, Empenamento Aleatrio(No visvel a Olho Nu) e Deformao do Centro do Disco(Trincos), e, muito mais frgil que um CD de udio. Por isso, muito importante o Cuidado ao Manuse-lo: 1.1) Depois de liberar o Disco do estojo, segure-o sempre pelas Bordas, evitando tocar na Superfcie Espelhada, e, o deslizamento do Disco em qualquer outra superfcie. 1.2) Durante a liberao do Disco, no estojo(se necessrio) devese pressionar o centro, para liberar o Disco das garras; no se deve puxar o Disco, pois, este ato pode ocasionar Empenamento Aleatrio, e, Trincos no Centro do Disco. 1.3) A Condio de Armazenamento do Disco deve seguir os seguintes Cuidados: a) Manter em Local Limpo, e, com a Temperatura Ambiente adequada. b) Condicionar preferencialmente em ESTOJO, para que seja evitado qualquer Tipo de contato direto com Poeira, gua, Objetos, Peso, etc (Procurar sempre propiciar Proteo). c) As Mdias(Discos) adquiridos em Bancas de Jornal, normalmente, no possuem, Embalagem Adequada, ou ainda, esto expostos ao Tempo(Calor, Umidade, etc), e, as vezes, ocorre o Armazenamento com excesso de Peso em cima do Disco. Enfim, ao adquirir um Disco desta origem deve-se observar estes detalhes, bem como, providenciar(se necessrio) um Estojo para guardar e preservar a Mdia(Disco).

2) Se encontrar Manchas, P ou demais Impurezas, voc deve Limpar o Disco da seguinte maneira:2.1) Ensaboe suas mos com Sabo Neutro ou Sabonete e, apenas com a Espuma, lave o Disco com suaves movimentos em linha reta, partindo do Centro para a Borda. No utilize movimentos circulares! 2.2) Ao enxaguar o Disco, continue segurando-o pelas Bordas. Para seca-lo, utilize uma Toalha de Papel com movimentos em linha reta, partindo do Centro para a Borda. 2.3) NUNCA UTILIZE PRODUTOS QUMICOS DE LIMPEZA, COMO THINNER, LCOOL OU BENZINA, PARA LIMPAR OS DISCOS.

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3) Seguindo todos estes Cuidados, viabilizado a conservao da Mdia(Disco), bem como, a Reproduo Perfeita, evitando apresentar as seguintes Falhas: Congelamento de Imagem, Digitalizao da Imagem, Player no reconhece o Disco. 3.1) O Congelamento de Imagem pode ocorrer em um nico ponto, aps seguir todos estes Cuidados e Procedimentos; na Troca de Camada, pois, neste momento o DVD Player inicia a Leitura da prxima Camada, necessitando de alguns Segundos(quase imperceptvel, dependendo diretamente da autorao de cada Mdia(Cada Ttulo de Mdia ter Status diferente)) para continuar efetuando a Reproduo. Em quase todas as Mdias(na Contra Capa do Estojo) apresentado esta Informao, pois, uma Condio caracterstica visvel durante a Reproduo, em qualquer DVD Player(Independente do Fabricante). 3.2) Caso persista alguma Falha durante a Reproduo(Considerando e Seguindo os Cuidados descritos anteriormente), o Consumidor deve observar alguns detalhes, para se tentar Identificar se a Falha oriunda do DVD Player ou da Mdia(Disco): a) Anote o Captulo e Tempo onde est ocorrendo a Falha da Reproduo. Repita novamente os Procedimentos descritos anteriormente, procurando Identificar no Disco alguma irregularidade perceptvel, caso, no seja constatado nada, coloque o Disco para que seja Reproduzido mais uma vez; a partir do Captulo onde foi constatado a Falha. Se persistir a Falha no mesmo PONTO, procure adquirir outro Disco com o mesmo Ttulo, para confirmao(repetir) . A partir deste momento, que ser possvel se concluir se a Falha da Mdia ou do DVD Player. b) Se a Falha de Reproduo, ocorrer apenas com um Ttulo, no DVD Player; no apresentando Falhas de Reproduo em outros, provavelmente, pode ser que exista alguma Irregularidade com a Mdia. comum no primeiro momento, o Consumidor pensar que o problema est relacionado com o DVD Player, mas, nem sempre isto procede. c) A Origem da Mdia importante, pois, eventualmente se necessrio, pode-se pedir a Troca da mesma, bem como, averiguar o seu histrico, Identificando se existe alguma Irregularidade. d) O DVD Player Gradiente no tem obrigao de efetuar a Leitura de Discos de origem duvidosa, ou ainda, possivelmente Piratas, tendo em vista que, o Mercado Brasileiro, infelizmente est aberto a este Tipo de Mdia / Disco.

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e) A Leitura do Manual de Instruo se faz necessrio. Normalmente, os DVDs Players tem como principal Feature efetuar a Reproduo de Mdias Industrializdas DVD, SVCD, VCD e CD, no podendo efetuar reproduo ou reconhecer outro tipo de Mdia / Disco (CD-R / CD-RW, com contedo SVCD, VCD, MP3, CD, etc; para estes tipos de Mdias / Discos, existe disponvel Produtos / Modelos com o Feature necessrio). A interao do Consumidor com as particulares e Evoluo destas Tecnologias, se fazem extremamente necessrio MDIA DVD x DVD PLAYER. ALERTA! - DISCOS / MDIAS PIRATAS INDUSTRIALIZADOS NO MERCADO BRASILEIRO________________________________________________ INFORMAO IMPORTANTE Recentemente, constatamos a existncia de Discos / Mdias (CD / DVD) Piratas Industrializados no Mercado Brasileiro; sendo comercializado em Ponto de Vendas Legais, e, em alguns casos, sendo considerado um Produto Importado, ou ainda, igual ao Original. O Material Pirata, embora semelhante, no segue o mesmo Padro de Qualidade dos Fabricantes de Mdias e Discos Oficiais, enfim, neste caso, pode ser que ocorra algum Tipo de Falha durante a Reproduo do Disco / Mdia (CD / DVD). Em virtude deste Fato, e, a necessidade de Eficincia no REPARO dos DVDs Players, orientamos aos SAGs, para que, sempre que possvel, exija do CONSUMIDOR a apresentao dos Discos / Mdias reclamados (Ttulos que o DVD Player apresentou Falha de Reproduo), visando efetuar TESTES DE REPRODUO, VERIFICAO GERAL (RISCOS / MANCHAS / SUJEIRA / ORIGEM DA COMPRA / ETC); O ITEM CUIDADOS ESPECIAIS, tambm vlido para os SAGs. Caso seja constatado alguma ANORMALIDADE, com relao, a ORIGEM, do Disco / Mdia, o SAG, dever consultar a Figura apresentada posteriormente, correspondente aos Itens Relevantes de Identificao para a Confirmao se um Disco / Mdia Pirata; se confirmado que um Disco / Mdia Pirata, o SAG dever Informar ao Orientador Tcnico imediatamente, ou, entrar em Contato com os Orgos responsveis por este Assunto (Pirataria), para adquirir maiores Informaes: APDIF (CD DE UDIO) Tel.: (0xx11) 3061-1990 (F/C: Dr. Paulo Henrique) ADEPI (FITA VHS / VCD / DVD) Tel.: (0xx11) 3259-1566 (F/C: Dr. Vincius Maximiliano)

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FIGURA COM AS IDENTIFICAES NECESSRIAS (PADRO) PARA DISCOS / MDIAS INDUSTRIZADOS_____________________________

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INFORMAES RELEVANTES - COMPATIBILIDADESTIPOS DE DISCOS E SUAS CARACTERSTICAS_________Os Modelos de DVDs Players da Gradiente, atualmente podem ser divididos em Duas Categorias de Compabilidade de Tipos de Discos para Reproduo: Categoria 1) DVDs Players que reproduzem somente Discos Industrializados (Vide Tabela chamada STANDARD I) Categoria 2) DVDs Players que reproduzem Discos Industrializados, Discos CD-R / CD-RW e DVD-R (Vide Tabela chamada STANDARD II)

STANDARD I

Os Modelos de DVDs Players que correspondem a Tabela STANDARD I so: DVD-5000, DVD6000, DVD-6500, DVD-7000, DVD-8000, D-10, D-12, K-30, D-10/2 e D-20/3

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STANDARD II

Os Modelos de DVDs Players que correspondem a Tabela STANDARD II so: D-22, K-32, K-35, D-12/2, D-15/3 e D-21/3.

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PARTICULARIDADES GRAVAO E FORMATAO (PADRO ISO-9660) DE DISCOS CD-R E CD-RWCONTEDO CD / VCD / SVCD / MP3_________Informaes para gravao de discos CD-R e CD-RW para serem reproduzidos nos DVDs Players D-22 / K-32 / K-35 / D-12/2 / D-15/3 / D-21/3. Existem vrios Softwares que podem ser utilizados para Compilao de um SVCD, VCD ou CD, mas somente os Softwares ISO-9660 sem extenso UDF (Universal Disk Format) so reconhecidos pelo DVDs Players da Gradiente. Os Discos (no importa o Tipo do Formato da Gravao) devem ser finalizados com as Informaes de TOC ( Table Of Contents), ou seja , com os Dados que vo identificar o Tipo, o ndice, Localizao das Faixas e Outros Dados que so importantes para a Reproduo do Disco. - VCD (udio com Qualidade de CD e Imagem com Qualidade de fita VHS) - SVCD (udio com Qualidade de CD e Imagem com Qualidade Superior a de fita VHS) Para gravao de SVCDs e VCDs em CD-R ou CD-RW so utilizados Gravadores Comuns de CD-ROM . Os SVCDs e VCDs devem ser Gravados em Formato MPEG1 ( Moving Picture Experts Group), com Sistema de Diretrios. Existem vrios Softwares que podem ser utilizados para Compilao de um SVCD e VCD, dois deles so o WinOnCD e o NeroBurnner ( ambos ISO-9660 sem extenso UDF). A Estrutura de Diretrios de um SVCD e VCD pode ser encontrada na Internet e alguns Guias para criao dos Discos tambm (ex : "www.vcdhelp.com" ). - udio ( Cpia de CD ou no formato MP3) Lembrando sempre que, ao nomear as Pastas e as Msicas deve-se tomar o cuidado inserir letras ou nmeros que diferencie um Arquivo do outro nos 08 (Oito) Primeiros Caracteres, pois os DVDs Players da Gradiente (D-22 / K-32 / K-35 / D-12/2 / D-15/3 / D-21/3) s mostram 08 (Oito) Caracteres de cada Arquivo no seu Menu de Msicas. Como nos VCDs, as Gravaes de udio nos Formatos de CD Comum (LPCM) ou em Formato de MP3 nos Discos CD-R e CD-RW, devem seguir os mesmos Padres, para poderem ser Reproduzidos nos DVDs Players Gradiente (D-22 / K-32 / K-35 / D-12/2 / D-15/3 / D-21/3).

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O Software DIRECT CD * da Adaptec no deve ser usado, pois ele utiliza o Sistema UDF para ter acesso ao Disco durante a Gravao, o que impedir a Leitura do Disco Reproduzidos nos DVDs Players Gradiente (D-22 / K-32 / K-35 / D-12/2 / D15/3 / D-21/3). Os Softwares indicados para Gravao dos Discos CD-R e CD-RW so o EASY CD CREATOR* e o Nero 5.5. Se houver necessidade de Apagar os Dados de um CD-RW, no se deve utilizar "Format". A Formatao Pura e Simples, prepara o CD-RW para ser utilizado com o Sistema UDF. Para Apagar os Dados do CD-RW utilize sempre "Erase". Fizemos vrios testes de Gravao de Msicas no Formato MP3 em CDR e CD-RW, utilizando o Programa Nero 5.5 e o resultado foi satisfatrio no sentido de que todas as Msicas foram Reproduzidas com Perfeio. As Msicas podem ser Reproduzidas sequncialmente ou acessadas diretamente, atravs do joystick do Controle Remoto dos DVDs Players Gradiente (D-22 / K-32 / K-35 / D-12/2 / D-15/3 / D-21/3). O Set-up do Programa Nero 5.5 para este Tipo de Gravao : 1. Desabilitar Wizard. 2. Deixar o Programa reconhecer o Gravador de CD. 4. Selecionar CD-ROM (ISO) 5. Na janela seguinte verificar o campo Multisession. 6. Selecionar NOT MULTISESSION 7. No campo ISO 8. Selecionar ISO LEVEL 2. 9. Selecionar ISO-9660. 10. Mode 1. 11. Desabilitar Jolliet. 12. Habilitar os dois tens do campo "Relax ISO Restrictions. 13. Clicar em NEW. 14. Criar os Diretrios no Campo Esquerdo da Janela e Adicionar as Msicas nas devidas Pastas. 15. Clicar em FILE e selecionar BURN. 16. Desabilitar WRITE METHOD. 17. WRITE SPEED depende da Velocidade do Computador e da Mdia que for utilizada. 18. Clicar em WRITE e aguardar a Concluso da Gravao . OBS: Verifique sempre a Velocidade da Mdia. Algumas Mdias Gravadas em Velocidades Superiores ou Iguais s indicadas pelo Fabricante podem perder as Informaes aps algum tempo.

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Gravaes de CDs - Observaes.

Evite Gravar vrias sesses. S porque voc pode usar o Recurso no significa que voc deva us-lo. possvel gravar at 99 Sesses em um CD-R Normal, isto , eu posso gravar algumas coisas no CD hoje, mais algumas amanh, e assim por diante at a Capacidade do CD (ou sua limitao de 99 sesses) ser alcanada. Isso til, mas deve ser evitado, a no ser que voc v usar o CD Gravado dessa Forma em um ambiente conhecido. Alguns Drives de CD ROM so capazes de enxergar somente a Primeira Sesso, outros s conseguem enxergar a ltima e o que resta que consegue enxergar o contedo todo do CD. Ao terminar, sempre proteja o CD contra Gravao. Os Softwares de Gravao mais recentes, tem Opes que permitem que voc determine que no seja mais possvel, Gravar nada no CD, mesmo que haja espao livre. Recomendamos que voc sempre faa uso disso (no Adaptec Easy CD Creator a Opo "Close Disc") pelos seguintes motivos: Gravar mltiplas sesses em um CD no to bom negcio quanto parece, como explicado anteriormente; O CD aberto demora mais a inicializar quando voc o pe em um drive de CD-ROM comum; Com o CD protegido fica impossvel para algum de posse de um Gravador corromper seu Trabalho e acus-lo de incompetncia; Escolha a Mdia de acordo com a Velocidade. Se voc estiver usando um Gravador que Grava em 4X, deve atentar para o fato de que a Mdia que Grava bem a 2X pode criar problemas a 4X. Quando a Velocidade de Gravao dobra, o Laser permanece apenas metade do tempo sob cada ponto do Disco, registrando os dados com seu calor. Se o material da Mdia no for capaz de Registrar a Informao na metade do tempo, voc ter problemas. Se o que voc estiver Gravando for muito importante, grave a 2X ou use Mdia Certificada para Gravao a 4X (voc encontrar a inscrio "4X compatible" em algumas). Se o que voc estiver gravando no for de suma importncia, ou seja, se voc puder substituir o CD caso ele apresente problemas, voc pode fazer uma experincia gravando a 4X com mdia no certificada. Nesse caso anote em algum lugar no disco "4X" ou algo semelhante, para que caso seus CDs comecem a apresentar problemas digamos, um ms aps Gravados, voc tenha subsdios para acusar ou inocentar a Velocidade de Gravao. Certos Gravadores no se do bem com certas Mdias. Mesmo que voc faa tudo corretamente, poder estragar uma Quantidade Considervel de Discos apenas porque seu Gravador no Compatibiliza totalmente com a Mdia que voc escolheu. Isso parece afetar todos os Gravadores.

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Por exemplo, o Gravador HP-6020i grava na Mdia Maxell dourada sem apresentar nenhuma mensagem de Erro, mas TODOS os CDs gravados apresentam Problemas de Leitura em Drives que no sejam o prprio Gravador. Duas pessoas comprovaram isso, em dois Gravadores distintos. Obs: Diferentes Modelos de Mdia, do mesmo Fabricante, podem apresentar resultados diferentes. Antes de comprar uma grande Quantidade de Mdia, compre algumas e faa todos os Testes que puder, no Gravador que voc vai usar, ou certifique-se de que o vendedor aceitar a Mdia no usada (lacrada) de volta. A Mdia X, Gravada no Gravador Y, pode no ler corretamente no Leitor Z. triste mas acontece. Voc pode estar se dando super bem com um determinado Modelo de Mdia e de repente um Cliente devolve seu CD porque no consegue l-lo em um ou mais de seus Drives. Voc testa o CD e ele est OK. Tente Gravar com outro Tipo de Mdia. Tente mudar a Cor. Arquivos Pequenos podem comprometer a Gravao Gravar 200MB com 15000 Arquivos bem mais difcil do que gravar 650MB em 30 arquivos. O "salto" de um arquivo para outro considervelmente Lento no apenas na Gravao de CDs, mas em qualquer Operao com Arquivos. Por isso, se o que voc estiver querendo Copiar (principalmente se for um CD) tiver uma quantidade considervel de Arquivos, pode ser altamente aconselhvel Criar uma Imagem no HD usando o Programa de Gravao para evitar um buffer underun. Como a Imagem um Arquivo nico, voc pode grav-la depois para o CD com Segurana, mesmo que tenha dezenas de milhares de Arquivos. Usar o CD Copier (Easy CD Creator ou equivalente) tambm mais Seguro. Como o CD Copier no copia arquivo por arquivo (ele usa um Mtodo de "BLOCOS"), ele imune Quantidade de Arquivos no CD. Um Arquivo ou Trinta mil so Copiados com a mesma facilidade pelo CD Copier. CDs de udio devem ser gravados no modo "Disc at Once" Qualquer CD de udio que seja Gravado em um Modo que no seja o "Disc at Once" (DAO) ficar com um intervalo de 2 segundos a mais entre as faixas. Se voc estiver Copiando um CD em que as Faixas so "Mixadas" (um CD Gravado ao vivo, por exemplo), os intervalos iro arruinar. Ateno ao realizar o Teste de Gravao. Acreditamos que a maioria dos Softwares de Gravao, permitem que voc Teste antes para ver se o CD ser gravado com Sucesso. Embora o Teste seja til, ele no capaz de Detectar todos os Tipos de Problema de Gravao.

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Ateno ao mexer na Data dos Arquivos. Alguns Programas de Gravao permitem que voc determine que todos os Arquivos Gravados tenham sua Data Alterada para a Data da Gravao ou para uma Data Fixa qualquer. S use essa opo se tiver absoluta certeza do que est fazendo! Mudar a Data de Arquivos que no foram criados por voc pode ter consequncias imprevisveis que incluem: O Programa no ser capaz de instalar. Isso pode ocorrer se o programa tiver rotina de proteo contra adulterao, entre outras; O Programa instalar Arquivos Antigos por cima dos mais recentes porque foi enganado pela Data Alterada. Se isso acontecer com DLLs ou Arquivos semelhantes o Windows da mquina vtima poder "enlouquecer". Erros gerais de proteo e chamadas de vnculo invlido podero assombrar o usurio e reinstalar programas poder ser intil pois a data recente do arquivo que est provocando o problema poder torn-lo "intocvel". Desinstalar a aplicao que provocou tudo pode no surtir efeito, se ela estiver seguindo as normas de segurana do Windows 95.

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O DVD PLAYERDiagrama em Blocos. Como qualquer Produto Eletrnico, o DVD Player segue uma Arquitetura Bsica que comum para todos os Produtos, devemos tambm lembrar que todo DVD tem a Estrutura semelhante ao CD Player, em caso de dvida Consulte a Seo o Apndice. O que faremos agora Descrever o Funcionamento Bsico de cada Bloco no DVD, por motivos Didtico colocamos os Circuitos de Servo representados em um nico Bloco, de extrema importncia para o Tcnico o conhecimento em Blocos de qualquer Produto, isto facilita uma Anlise posterior mais sucinta a Nvel de Componentes.UNIDADE PTICA PR-AMP ( AGC )

A DVD DAT PRO C ESSO R

DISCOMOTOR DO DISCO

SERVO

DEMODULADOR 8/16

C D DAT PRO C ESSO R A

DEMODULADOR 8/14

ECCDESCRAMBER

ECC

D S I ( NAVEGATION )

PCM

EDC

MPEG AUDIO STREAM

DECODIFICADOR MPEG DE AUDIO

PCM DAC PCMDIGITAL INTERFACE

ANALOG AUDIO OUT

PRIVATE STREAM 1

IPLEXER ST REAM DEMULT

DECODIFICADOR DOLBY DIGITAL

DIGITAL AUDIO OUT

PRIVATE STREAM 1

PCMAUDIO OPCIONAL

PRIVATE STREAM 1

PRIVATE STREAM 1

DECODIFICADOR SUBPICTURE DECODIFICADOR MPEG DE VIDEO PICTURE PROCESSOR

MPEG VIDEO STREAM

PRIVATE STREAM 2

PCI ( MENUS )

MIXER

DSI

NTSC/PAL TV ENCODER DIGITAL VIDEO OUT

DAC

ANALOG VIDEO OUT

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Unidade ptica.

_______

Vista Superior

Vista Inferior

O DVD's Players so Compatveis com os CD's de udio, mesmo sendo necessrio a utilizao de Lasers de Comprimento de Onda diferentes. A grande responsvel por esta Compatibilidade a Unidade ptica que capaz de gerar os 02 (Dois) Tipos / Nveis de Laser. As Unidades pticas, atualmente utilizam apenas uma Lente e o prprio circuito trata de reposicionar o "Foco" dependendo do Tipo de Disco que esteja utilizando-se. Uma Unidade ptica de um DVD Player no difere muito da de um CD Player, em seguida, veremos a estrutura Bsica de uma Unidade ptica. Estrutura da Unidade ptica. A Leitura de Informaes Microscpicas a uma grande Velocidade s foi possvel devido a Aplicao de Tecnologias, extremamente Avanadas da ptica, da Eletrnica e da Mecnica de Preciso, criando um Componente altamente Preciso e Eficiente, porm, muito Sensvel a qualquer Anormalidade ocasionada por agentes externos. A Ilustrao seguinte, mostra o Diagrama de uma Unidade ptica e suas Principais partes.

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LENTE DIFRATORA Esta Lente tem a Funo de Corrigir o Desvio do Feixe, que provocado quando este atravessa o Prisma. DIODO LASER o Dispositivo Semicondutor com a Propriedade de Emitir um Feixe de Luz Monocromtico de Forma concentrada LASER. GRADE Atravs desta que um nico Feixe Emitido pelo Diodo dividido em trs: um Feixe Principal mais dois sub-feixes. (sistema THREEBEAN). PRISMA Na forma de um pequeno Espelho, tem a Funo de separar o Feixe LASER Emitido, pelo Diodo do Feixe refletido do Disco. LENTE CNCAVA a Lente Convergente com a Funo de Concentrar os Feixes refletidos do Disco sobre o PD. PD Composto por 06 (Seis) Fotodiodos A, B, C, D que so usados basicamente para Leitura de Dados Gravados nos Disco e Correo de FOCO. Os Fotodiodos E e F so utilizados para a Correo de TRACK. LENTE COLIMADORA Serve para manter os Dois sub-feixes Paralelos ao Feixe Principal. OBJETIVA mvel tanto Horizontalmente como Verticalmente propiciando assim, a Correo de FOCO e TRACK a partir das respectivas Bobinas do CIRCUITO DE CORREO. BOBINAS DE FOCO Responsveis pela procura e Correo do FOCO. BOBINAS DE TRACK Responsveis pela Correo da Trilhagem.Tecnologia de Campo - 47

ATENO Uma UNIDADE PTICA pode apresentar os mais diversos Tipos de Defeitos, muitos deles causados por mau uso ou Procedimentos Incorretos na Hora de Estocar ou executar a Manuteno e todas apresentaro um Sintoma Final Idntico, apesar de muitas vezes possurem causas diferentes. A maioria resulta no no funcionamento do Produto. As Falhas podem ser : MECNICAS: Os Defeitos Mecnicos so causados principalmente por manuseio incorreto das Pessoas que lidam com este Componente. So provocados por Quedas ou qualquer Atitude brusca no manuseio que prejudique algum Ajuste Mecnico do Componente. PTICAS: Os Defeitos na parte ptica tambm podem ser causados por Quedas ou Atitudes bruscas na Manuteno mas tambm podem ocorrer quando a Unidade no esta bem estocada e fica exposta a Aes do Tempo, a Poeira que acumula-se na Lente Objetiva tambm outro fator que pode prejudicar seu desempenho, assim como a Limpeza da Lente feita sem critrios. ELETRNICAS: Os Defeitos Eletrnicos podem ocorrer no s com a Unidade em uso mas tambm na Manuteno do Produto, muito comum a Queima de Unidades pticas por Eletricidade Esttica (ESD), principalmente, nos dias mais secos, a exposio da Unidade a Campos Magnticos intensos um outro fator que pode danific-las.

O Laser.

_______

O Princpio de Emisso do Raio LASER - Light Amplification by Stimulated Emission - Radiaton (Amplificao de Luz por Emisso estimulada de Radiao) atravs de Semi Condutores (Laser de Estado Slido), basicamente o mesmo da Juno PN dos Diodos Emissores de Luz (LED). Um LED uma Juno PN de glio alumizado (GaAl) e arsnio ( As). Quando est polarizado diretamente, os eltrons da Juno N vo para a Juno P, gerando a Emisso de Luz. No Diodo LASER a poro Emissora de arceneto de glio est emparedada a energia luminosa se reflete repetidamente entre as barreiras. Esta oscilao ir gerar uma luz coerente e agudamente dirigida que se denomina RAIO-LASER. O LASER (prximo ao vermelho) possui um Tamanho de Onda de 780nm.

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O desenvolvimento desta tecnologia conseguiu-se produzir uma Laser com um Tamanho de Onda menor 635nm e 650nm ( Laser Vermelho) que utilizado no DVD e j se encontra em Testes um Laser com um Comprimento de Onda ainda menor por volta de 417nm, o famoso Laser Azul que ir permitir um aumento significativo na Capacidade de Armazenamento de Dados nos Discos. Na prtica esta Onda alcana valores to pequenos como 0,1 e 0,2. Uma Corrente muito Baixa gera uma "Alta Energia de Emisso". A durabilidade do Diodo depende principalmente do deterioramento da Juno e dos Cristais Semicondutores. Para o Diodo Laser acender necessrio que ele seja Alimentado com uma Tenso DC, na maioria dos Circuitos este Sinal denominado de LD (led - on).

CIRCUITOS DE SERVO

DISCO MOTOR DISCO

UNIDADE PTICA

MOTOR SLEED

SERVO CLV

SERVO APC

SERVO DE FOCO

SERVO DE TRACKING

SERVO SLEED

Para garantir a Perfeita Leitura dos Dados contidos no Disco o DVD Player se faz valer de um Avanado Sistema de Servo, que Controla o Foco, o TRACKING, a Potncia e a Velocidade do Disco, como j sabemos todo Circuito de Servo um circuito que possui uma realimentao, que deve ser comparada com uma referncia para executar a devida "Correo". Na figura temos o resumo dos circuitos de Servo empregados no DVD e em seguida iremos detalhar melhor cada um deles.

PROCESSAMENTO DE DADOS

CIRCUITO APC ( Controle Automtico de Potncia) O Circuito do APC o responsvel em Controlar a Emisso do Diodo LASER, assim como Ligar e Desligar o mesmo. A Temperatura Ambiente um Fator Determinante na operao do Diodo LASER. Quando a Temperatura est BAIXA, a POTNCIA tende a AUMENTAR e quando est ALTA tende a DIMINUIR.

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Para que a Emisso seja estvel necessrio um Circuito que monitore e Controle a Emisso do Diodo denominado de APC. O Diodo Monitor includo dentro do Encapsulamento do Diodo Laser; este Diodo conectado a um Circuito que realiza uma realimentao no Circuito controlando a Corrente do Diodo Laser, ento qualquer mudana na Emisso de Laser ser percebida pelo Diodo monitor. O Sinal gerado pelo Diodo Monitor, geralmente aparece nos Esquemas com a denominao de PD. Abaixo temos a ttulo de exemplo o Diagrama em Blocos do Circuito de APC utilizado no DVD 6000.

O Diodo Laser acionado pelo Microcontrolador atravs do pino 51 do IC205 TA1236F, o pino 52 do IC polariza a base do Q200 fazendo com que este conduza polarizando o Diodo Laser LD. O Diodo MD o responsvel em Monitorar a Emisso do Diodo LD, o Resistor R funciona como um Conversor de Corrente em Tenso. Esta Tenso enviada ao Pino 50 do IC205 TA1236F onde, ser comparada com uma Referncia, que ir Controlar a Emisso no Pino 52 do IC205.

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Neste exemplo abaixo, temos o CI S5L1462 (RF Signal Processor) utilizado na PCI Principal do DVD Player D-12, o qual, um dos Itens de maior participao na Formao do Circuito do APC, neste Produto. Como pode ser visto o Conceito se mantm, porm, est cada vez mais sendo aprimorado para Garantir uma Performance.

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Servo de Foco O Circuito de Servo de Foco tem como objetivo garantir atravs de MOVIMENTOS VERTICAIS da Lente Objetiva a CORRETA FOCALIZAO da Superfcie do Disco. Quando o Disco est girando devido as IRREGULARIDADES de sua superfcie, possvel haver variaes de at 100X do Valor do RANGE DO VALOR DE FOCALIZAO. O Circuito torna-se mais sensvel ainda quando estamos falando em DVD Player, pois, o mesmo tem 02 (Dois) Pontos Focais distintos. Em sua rotina de inicializao o aparelho deve buscar o Ponto Focal na parte Central do Disco, e, no caso do DVD Player, alm disto, FOCALIZAR O "LAYER 0", pois, neste Ponto, que ele ir encontrar as Informaes Iniciais de Leitura. A Correta Focalizao, ocorre quando os Diodos A, B, C e B possuem o mesmo Nvel de Sinal.

Servo de Tracking O CIRCUITO DE TRACKING, tem como objetivo manter o FEIXE dentro da TRILHA onde contm as Informaes de Dados. O Sistema de SERVO DE TRACKING controla a Lente Objetiva com MOVIMENTOS HORIZONTAIS, afim de garantir a devida Centralizao do Feixe Principal. O DVD Player possui 02 (Dois) Sistemas Servo de Tracking distintos, um para o modo CD e outro para o modo DVD. No Modo CD a Deteco e feita atravs do Sistema de 03 (Trs) raios (3 bean) . O Feixe Principal utilizado para a Leitura dos Dados, e tambm, para a Deteco de Foco dividido em outros 02 (Dois) raios derivados, estes 02 (Dois) Feixes so captado por 02 (Dois) Photodiodos, E e F que iro orientar o Feixe Principal conforme mostrado na figura.

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No Modo DVD, devido as Dimenses menores utilizadas nos PITS e LANDS no possvel usarmos o Sistema 03 (Trs) bean, para solucionar este problema o TRACKING utiliza um Sistema de Deteco de Fase. Baseando-se no Feixe Principal somamos os Sinais provenientes dos Diodos A e C ( A+C ) e dos Diodos B e D ( B+D) e enviamos estas informaes para um COMPARADOR DE FASE, se houver diferenas de FASE elas sero DETECTADAS e enviadas para um COMPARADOR que por sua vez ir gerar o Sinal de Correo de TRACKING.

B C

A D

B+D

B+D

DET FASE .

T E

A+C ATRASADA EM FASE AVANADA

A+C

Servo de Sleed O SERVO SLEED pode ser entendido como uma extenso do SERVO TRACKING, ele quem MOVIMENTA A UNIDADE PTICA POR TODO O PERCURSO DO DISCO, a Lente tem um alcance limitado de Trilhas, variando esta Capacidade, dependendo do Tipo de Unidade ptica. O SERVO TRACKING ento acionado basicamente em duas situaes. Quando a Correo no pode mais ser feita pelas Bobinas, neste Momento um Sinal enviado para o Motor Sleed (Motor de Tracking) que se move de acordo as necessidades da Unidade ptica.

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A outra quando necessitamos fazer um deslocamento para algum Ponto determinado no Disco, atravs da PROCURA de Titles / Faixas ou realizar um deslocamento dentro da faixa. Existe uma diferena neste circuito em relao ao "CD", que devido a maior preciso exigida na DVD Player foi includo o "Circuito de FG" controlado atravs de um Sensor Hall Acoplado ao Motor Sleed, este torna mais rpida e precisa a procura de determinada Faixa.

Servo de CLV ( Controle Linear de Velocidade ) Tanto o CD quanto o DVD utilizam um Sistema de Velocidade Linear Constante para a obteno dos Dados, devidas as diferenas de Raio entre o Centro do Disco e seu Extremo, devemos constantemente alterar a Velocidade de Rotao do Disco, resumindo isto significa que a Velocidade do Disco muda para conseguir manter Constante a Velocidade de Leitura. Um outro fator que deve ser levado em conta o fato do DVD girar mais rpido que o CD. No CD as informaes so processadas numa Freqncia de 4.3218MHz enquanto que o DVD processa numa Freqncia de 26,16MHz. Para realizar o Controle da Velocidade, o Servo CLV utiliza o Sinal de Sincronismo que aparece Gravado no Disco numa Freqncia de 17,58KHz no caso do DVD e de 7,35KHz no CD este Sinal submetido a um Circuito de PLL que ir por sua vez gerar os Sinais de Correo de Velocidade do Disco toda a vez que houver variao de Freqncia. Na prtica o que ocorre a Diviso de uma Freqncia de 27MHz que alm dos CLOCKS, anteriormente citados, tambm gerar um CLOCK de 4.3218MHz / 26,16MHz para o circuito de Processamento das Informaes. Vale salientar que este um dos Circuitos mais Crticos no DVD, pois, o NO RECONHECIMENTO DO SINAL DE SINCRONISMO ou sua falha, compromete totalmente a Leitura das Informaes , na Seo Manuteno temos alguns exemplos de como Detectar problemas no Circuito de CLV. Microprocessador O Microprocessador o elemento responsvel em Controlar / Interfacear a maioria da Funes dos DVD's Players, como por exemplo, Leitura das Informaes do Teclado, Controlar a Inicializao, Interveno no Funcionamento dos Circuitos de Servo e Controle sempre que necessrio. O Microprocessador juntamente com as Memrias SDRAM / EEPROM / EPROM / FLASH, dependendo do STATUS e da FUNO solicitada, pode assumir temporariamente o Controle dos Circuitos de Servo, Verificao da Regio (a qual o Disco pertence), etc. O que difere um Microprocessador de um Circuito Integrado Comum o fato deste, internamente possuir uma CPU, como tambm, Decodificadores, Codificadores, Interfaces, etc, que, auxiliado pelas MEMRIAS (SOFTWARE DO PRODUTO) permite uma participao / interao com todos os Circuitos existentes no Produto.

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Processamento do Sinal Os Principais Componentes da Unidade ptica so os Diodos Photo-Detectores, estes so os responsveis pela Captao do Feixe que retorna, e sua posterior TRANSFORMAO EM SINAIS ELTRICOS, onde esto contidas as informaes DIGITAIS. Devido ao Nvel de Sinal Captado ser muito baixo necessrio que logo que o Sinal seja Captado passe por Amplificadores de HF, fazendo com que o Sinal fique a um Nvel mais ACEITVEL. Na figura, temos o Resumo em Diagrama de como o Sinais de Correo de Foco, Tracking e HF so retirados atravs dos Diodos-Detectores, e, como funcionam os Circuitos associados necessrios para cada Informao.

FE-FOCO ERRO

F

A D C BRF-OUT

ETE-TRACK ERRO CD

DET F . ASE

TE-TRACKERRODVD

O Sinal que Retirado do Disco atravs dos Diodos A (D1), B (D2), C (D3) e D (D4), somado para gerar o Sinal de HF ou RF. Para se obter o Sinal de Correo de Foco, os Sinais A, C e B, D so somados, e enviados a um Circuito COMPARADOR, a resultante o Sinal de Correo de Foco. Este Sinal, geralmente denominado de FE (FOCUS ERROR) . O Sinal de TRACKING no "MODO CD" obtido atravs dos Sinais provenientes dos Diodos E e F, e, geralmente chamado de TE (TRACKING ERROR), j no "MODO DVD" o Sinal de Correo de Tracking gerado baseando-se no Feixe Principal, onde so somados os Sinais provenientes dos Diodos A e D ( A+D ) e dos Diodos B e C (B+C) e enviados para um COMPARADOR DE FASE, se houver DIFERENAS DE FASE sero detectadas e enviadas para um COMPARADOR, gerando a Informao de Correo de Tracking para o modo DVD.

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Geralmente o mesmo "CI" que gera o Sinal de Correo do Circuito de Foco e Tracking o mesmo que vai gerar o Sinal de RF. No Sinal de RF so encontradas todas as Componentes (SINC, CONTROLE, DADOS), que devem ser separadas. Todo processo de gravao, descrito anteriormente, feito aqui de modo reverso A figura seguinte ilustra o Sinal de HF retirado do Disco. Veremos adiante que a Qualidade do Sinal de HF pode fornecer importantes Informaes para o Tcnico que est executando a Manuteno. Devido a diferena da Velocidade de Leitura entre o DVD e o CD, devemos EQUALIZAR o Ganho dos Amplificadores, pois, no CD trabalhamos com Frequncias de 196KHz a 720KHz enquanto que no DVD trabalhamos com Frequncias Superiores a 1,19MHz.

O Sinal de RF encaminhado para o Data Processor/DSP, alguns, antes de enviar o Sinal de RF para o ESTGIO DE PROCESSAMENTO, passam por um "Circuito i", no qual, se gera um Sinal Intermedirio conhecido como "EFM", que se refere a Digitalizao do Sinal de RF. DSP (Digital Sound Processor) Dentro do DSP ocorre basicamente o seguinte: 1) separado o Sinal de Sincronismo que ser utilizado no Circuito de CLV. (para maiores informaes veja a seo do Servo de CLV) 2) O Sinal EFM passa por um Conversor que transformar ele em um Sinal de 8 bits (ou at no Mximo10 bits). 3) O Sinal aplicado a um Circuito de