eBook Fasciculo 08

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a fruta

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  • Autor e Editor:

    Christian Clayton

    Capa e Diagramao:

    Matheus Freitas

  • 5Introduo ao Fascculo 8

    o propsIto de deus em nos Fazer crescer

    Uma Prova!A maioria das coisas que temos em nossa vida no

    se sustenta apenas por um discurso, ela precisa de comprovao. Aquilo que dito, que expresso, cer-tamente acompanhado por algo que demonstra que a verdade. A comprovao da verdade faz parte de nossa vida. Ns s no podemos querer ver para crer. Primeiro, precisamos crer, para ento passar a ver. Mas ainda assim, depois de crermos, experimentaremos provas que nos mostraro que temos crido na verdade. DEUS no nos deu Sua Palavra para vermos, mas para crermos nela. E certamente tambm no nos deu Sua Palavra simplesmente como a demonstrao de um discurso. A Palavra de DEUS no um discurso, no um mero falatrio, ela a verdade. Por ser a verdade, podemos acreditar nela sem a necessidade de nenhu-ma comprovao. Porm, DEUS ainda assim, decidiu nos dar provas de que ELE verdadeiro. DEUS ver-dadeiro independente da minha comprovao, mas ainda assim ELE decidiu comprovar que , comprovar suas qualidades e a verdade do que ELE diz. Isso um exemplo para ns. A nossa vida deve comprovar o que realmente somos, o que realmente dizemos. A nossa

  • 6vida deve comprovar o que verdadeiramente existe dentro de ns e tem governado nossa alma.

    Somos pessoas que devemos ter confiana no que dito, no que expresso, no que demonstrado. De-vemos ter confiana nas pessoas, no que dizem e deve-mos confiar acima de tudo em DEUS e em Sua Palavra. A confiana tem que ser a base dos nossos relacio-namentos e de tudo que nos envolvemos. Mas tudo aquilo que realmente confivel, certamente trar as provas que demonstram a verdade expressada. Aquele que diz ter DEUS em sua vida deve ter as provas de que DEUS realmente est. Aquele que diz ser cristo deve ter as provas de que um verdadeiro cristo. Aquele que diz acreditar na Palavra de DEUS deve dar as pro-vas de que realmente confia em DEUS. Uma vida com DEUS no uma vida de fachada nem de brincadeiras. Uma vida com DEUS no uma vida de discursos. O que vivemos dia a dia nos da provas de quem realmen-te somos e de quem realmente governa sobre ns.

    Que a leitura deste livro o ajude. Que voc fornea as provas.

    O autor!Christian Clayton

    oraoNosso Deus e Pai Celestial, oro ao Senhor em favor

    de cada pessoa que est tendo agora acesso a este es-tudo, vindo da tua Palavra. Que todos possam a partir de agora ter os olhos do seu entendimento abertos e iluminados para receberem a revelao das tuas verda-des, para receberem de Ti a ministrao dessa mensa-gem. Que o Esprito Santo ilumine cada leitor. Eu oro para que tudo aquilo que contrrio ao recebimento claro e verdadeiro do seu ensino seja agora anulado e cancelado. Toda cegueira e enganos sejam totalmente

  • 7desfeitos agora. Peo-te que todos quantos tiverem acesso e essa leitura possam ser abenoados, possam ser tocados por tua graa, por teu amor e bondade. Peo-te que por meio dessa mensagem o Senhor faa produzir bons frutos, traga mudanas significativas e profundas, de maneira que todos tenham suas vi-das transformadas para melhor, exatamente como o Senhor planejou. Peo-te Pai Celeste, que o Senhor abenoe grandemente essas pessoas. Eu creio em Ti para atender a esse pedido. Eu oro a Ti, meu Deus, em o nome de Jesus Cristo, Amm!

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  • 9captulo 11

    recebendo uma Graa extraordInrIa

    Uma DisPosio Correta Do CoraoO apstolo Paulo foi um homem que deixou vrios

    ensinos sobre a vida financeira. Nos relatos em que ele o autor, temos ensinos sobre trabalho, avareza, cres-cer em prosperidade, honrar financeiramente os minis-tros de Deus, contribuir para expandir o reino de Deus, ofertas, dzimos e muitas outras coisas. Ele tambm fala sobre algo muito importante, que a disposio corre-ta do corao diante de Deus para crescer em prosperi-dade. Veremos isso agora. Comecemos pelo texto que est em 2 Corntios 8.1-7:

    tambm, irmos, vos fazemos conhecer a graa de Deus concedida s igrejas da macednia; por-que, no meio de muita prova de tribulao, manifes-taram abundncia de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua ge-nerosidade. Porque eles, testemunho eu, na medi-da de suas posses e mesmo acima delas, se mostra-ram voluntrios, pedindo-nos, com muitos rogos, a graa de participarem da assistncia aos santos. e no somente fizeram como ns espervamos, mas tambm deram-se a si mesmos primeiro ao senhor, depois a ns, pela vontade de Deus; o que nos le-vou a recomendar a tito que, como comeou, assim

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    tambm complete esta graa entre vs. Como, po-rm, em tudo, manifestais superabundncia, tanto na f e na palavra como no saber, e em todo cuida-do, e em nosso amor para convosco, assim tambm abundeis nesta graa. (ra)

    O texto acima um trecho do ensino enviado por Paulo aos cristos que estavam na cidade de Corinto. Eles formavam a igreja de corntios. O apstolo Paulo era algum que vivia para anunciar o evangelho de Jesus Cristo. Para cumprir essa tarefa, ele viajava cons-tantemente indo de cidade em cidade pregando o evangelho. Ele viajou anunciando o evangelho, e o re-sultado das suas pregaes foi que muitas pessoas ou-viam as verdades que ele anunciava e recebiam a Jesus como seu Senhor e assim formavam os grupos de cris-tos que passavam a se reunir como igreja. Por meio desse trabalho, o apstolo Paulo se tornou o respons-vel por dar incio a vrias igrejas. Sempre que ele che-gava a alguma cidade, tratava de pregar a Palavra do Senhor e levar pessoas a receberem e se converterem a Jesus. Por conta disso, as congregaes crists come-aram a se formar. Essas congregaes crists se espa-lhavam de cidade em cidade e eram conhecidas como igrejas. Aps o grupo ser formado, Paulo ficava ali por um tempo cuidando daquelas pessoas e ensinando os fundamentos da Palavra de Deus. Ele ficava naque-la cidade ensinando as bases da f crist, as bases do evangelho, o senhorio de Jesus Cristo e sua obedin-cia a Ele. Passado algum tempo, depois que as pessoas j estavam fortalecidas em Jesus Cristo, depois que j haviam adquirido conhecimento, ento Paulo determi-nava lderes sobre aquelas igrejas e partia para outra cidade a fim de realizar outro trabalho semelhante ao que foi descrito. Paulo agiu dessa maneira em vrias cidades. Assim formaram vrias igrejas crists debaixo da liderana do apstolo Paulo. Para poder continuar

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    cuidando e mentoreando os cristos dessas igrejas, ele mantinha contato com eles por meio de cartas. Como ele sempre viajava indo a novos lugares, enviava cartas com suas declaraes aos cristos por onde ele j havia passado. A continuao de suas instrues e ensinos chegava s pessoas dessas igrejas por meio dessas car-tas. J que entendemos isso, vemos agora que o texto lido acima tambm uma carta de Paulo para as pesso-as de uma igreja. Essa a carta de Paulo para os cristos da igreja de Corinto. Essa igreja foi uma das que Paulo havia fundado. E por estar distante, em outra cidade, enviou essa carta aos corntios com a finalidade de lhes dar novas instrues, lhes ensinar algumas coisas e cor-rigir alguns erros que estavam sendo praticados. Como j disse, Paulo era quem escrevia as cartas, mas o seu contedo foi inspirado pelo Esprito Santo de Deus, por isso, algumas dessas cartas se tornaram o que temos hoje na Palavra de Deus, como Novo Testamento. O Novo Testamento na Bblia formado pelos evange-lhos, que narram histria da vida de Jesus, e tambm por cartas escritas pelos apstolos a outros discpulos. Paulo o escritor da maioria das cartas do Novo Testa-mento, mas tambm temos cartas dos apstolos Pedro e Joo, de Tiago, de Judas e de Lucas. Como disse, es-sas cartas foram inspiradas por Deus e so totalmente aceitas como a Palavra de Deus, pois Ele mesmo tem confirmado tudo o que ali est escrito, comprovando no mundo todo que Sua Palavra verdadeira. Ento, as Epstolas aos corntios so um ensinamento vindo de Deus, enviado pelo apstolo Paulo aos cristos.

    No texto que lemos, existe um ensino especfico so-bre vida financeira. Nesse trecho Paulo descreve o que aconteceu com as igrejas da regio da Macednia para que sirva de exemplo para a igreja de Corinto. Ele fala o que estava acontecendo nas igrejas da Macednia e usa o exemplo das atitudes dos macednios para ensinar aos

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    corntios. As igrejas que formavam a regio da Maced-nia so as igrejas dos Filipenses, dos Tessalonicenses e de Bereia. Quando Paulo descreve os acontecimentos da Macednia, ele passa a dizer aos corntios sobre uma graa especial que os cristos da Macednia recebe-ram. Veja o versculo 1 do texto bblico de 2 Corntios 8: tambm, irmos, vos fazemos conhecer a graa de Deus concedida s igrejas da macednia. (ra) O versculo 1 diz o que aconteceu nas igrejas dos mace-dnios e declara que foi concedida a eles uma graa de Deus. A nfase desse versculo a graa de Deus que eles receberam. E onde essa graa se manifestou? Em sua situao financeira, pois o versculo 2 fala sobre a situao de pobreza que havia ali. Veja o versculo 2 do texto de 2 Corntios 8: Porque, no meio de muita prova de tribulao, manifestaram abundncia de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. (ra)

    O texto declara que eles viviam em profunda po-breza. As igrejas da Macednia eram pobres, viviam em grande pobreza. Os macednios eram pessoas po-bres financeiramente, porm, tinham seus coraes movidos por algo excelente e que agradava a Deus. Isso vamos perceber na atitude que eles tiveram diante de Paulo. O apstolo Paulo alm de anunciar o evan-gelho fazendo seu trabalho de pregao, tambm fazia coletas de ofertas para enviar aos cristos que mora-vam na cidade de Jerusalm, pois ali em Jerusalm eles estavam passando dificuldades financeiras. Paulo viaja-va bastante, e em suas viagens ele constantemente re-colhia ofertas nas igrejas onde passava e enviava para essa igreja que estava passando dificuldade financeira. Na cidade de Jerusalm estava acontecendo persegui-es muito intensas aos cristos. Ali eles eram presos e mortos. Uma das consequncias dessas perseguies foi o fato de existir certa dificuldade financeira entre

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    eles. Havia pessoas pobres ali, e o apstolo Paulo cons-tantemente mobilizava o levantamento de recursos fi-nanceiros que seriam enviados a eles como ofertas. Por ter se tornado um lder das igrejas que havia iniciado e tendo nessas igrejas muitos cristos, dentre eles Paulo recolhia os recursos e sempre enviava para Jerusalm. Quando Paulo esteve junto aos cristos da Macednia, no pediu a eles que contribussem com a oferta para os cristos de Jerusalm. Ele no fez isso, porque viu que a situao financeira deles no era boa. O texto diz que eles viviam em profunda pobreza. Ele no pediu, mas mesmo assim, aqueles cristos macednios fica-ram sabendo que Paulo fazia o trabalho de recolher ofertas.

    A Bblia no declara como os macednios soube-ram disso, mas o fato que de alguma maneira tiveram essa informao de que Paulo sempre recolhia ofertas e enviava aos necessitados de Jerusalm. Quero repetir para que fique bem claro: Paulo no pediu oferta al-guma aos macednios. Mas mesmo no lhes pedindo para serem ofertantes, aconteceu algo extraordinrio entre os macednios. A Bblia diz que eles pediram com muitos rogos, a graa de poderem contribuir, de poderem ofertar. Veja o versculo 4 de 2 Corntios 8: Pedindo-nos, com muitos rogos, a graa de partici-parem da assistncia aos santos. (ra) Veja que coisa extraordinria o texto declara. Eles suplicaram insisten-temente para poderem participar do privilgio de con-tribuir. Vamos imaginar essa cena! Paulo est entre eles, lhes ensinando a Palavra de Deus, e de repente algum se levanta e diz: Eu quero ofertar. Eu quero dar uma oferta para voc e quero que ela seja usada para aben-oar os cristos de Jerusalm. Ento Paulo responde: Voc no pode. Voc muito pobre e por isso no pode ofertar. Mas aquela pessoa insiste: Mesmo assim, sendo pobre, eu quero ofertar. E Paulo novamente diz:

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    Se voc for ofertar ter que tirar daquilo que te ne-cessrio, algo alm das suas condies. Portanto, voc no pode ofertar. Mas aquela pessoa continua insistin-do: Mesmo assim eu quero ofertar. Ento, comea a acontecer algo ainda mais impactante para Paulo, pois outro tambm comea a dizer que quer ofertar, e outro, e mais um, e mais outro, e mais dois, e mais cinco, e mais trinta pessoas, e logo aquilo se espalha e aqueles cristos macednios que eram profundamente pobres se mostram voluntrios e por iniciativa prpria que-rem tirar do que tem para ofertar a outras pessoas. A resposta deles para Paulo a seguinte: Ns sabemos que vamos ter que tirar alm das nossas posses, alm do que ns podemos, mas estamos rogando, estamos insistindo que queremos participar dessa graa. Quere-mos ter esse privilgio. Ns queremos ofertar.

    Isso o que est escrito no versculo 4. Ali o texto declara que os macednios pediram com muitos ro-gos a graa de poderem ofertar. No versculo 3 diz que eles em profunda pobreza resolveram tirar alm de suas posses, alm do que podiam. E ainda assim insistiam em contribuir. J imaginou que coisa extra-ordinria, pessoas implorando para que sua oferta fos-se recebida. Pessoas pedindo muito, fazendo grandes clamores, insistindo com o fim de que lhes deixassem ofertar. Isso extraordinrio, pois hoje em dia no co-mum ver esse tipo de coisa acontecer. Pelo contrrio, o que mais vemos so os lderes implorando para conse-guir contribuintes para ofertar nas causas em que eles esto empenhados. O que mais vemos so os lderes apresentando suas causas, apresentando os projetos em que esto envolvidos e tendo que pedir at que consigam os valores necessrios para realizarem os projetos que pretendem. Nas igrejas da Macednia aconteceu diferente, eles que pediram para ofertar. Eles insistiram para terem o privilgio de ofertar.

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    Ento, em meio quela situao aconteceu algo que pode chocar muitas pessoas: O apstolo Paulo, aquele homem to santo, recebeu oferta de gente po-bre. Aquele homem que teve to grandes revelaes de Deus, que tinha um relacionamento extraordinrio com o Senhor, que era um homem irrepreensvel como cristo, que ressuscitou mortos, que orou e muitos mi-lagres aconteceram, que foi provavelmente o homem mais influente em sua gerao, aceitou o dinheiro de pessoas profundamente pobres. Muitas pessoas po-dem declarar que homens de Deus no podem fazer isso. Mas o apstolo Paulo fez. E por que Paulo aceitou a oferta daquelas pessoas? O versculo 4 explica. Aque-las pessoas no simplesmente pediram para ofertar, mas elas pediram para participar da graa de ofertar. Aquelas pessoas sabiam que aquele que oferta rece-be graa. Ofertar receber graa de Deus. Quando eu oferto, quando contribuo, quando abro minha mo e dou, na verdade no estou perdendo, pelo contrrio, estou ganhando, pois estou recebendo graa de Deus. Os macednios insistiram pela oportunidade de ofer-tar e isso para eles no foi caro, por que sabiam que teriam a graa de Deus operando em suas vidas. Pau-lo recebeu a oferta por que sabia que a graa de Deus estava sendo liberada sobre elas enquanto ofertavam. O ofertante recebe graa que vem de Deus. Ele recebe favor vindo de Deus sobre sua vida, recebe uma nova poro da bondade do Senhor vinda de Suas mos. A pessoa quando est ofertando, est recebendo graa. Quando oferto, estou recebendo graa.

    Vamos imaginar que vou igreja trs vezes por se-mana. Ento, em cada vez que vou igreja deixo como oferta o valor de R$ 50,00. So R$ 150,00 de oferta por semana. Devido a isso, minha mente tentando racioci-nar as coisas pelo aspecto natural, pelo aspecto forma-do pelo mundo, comea a dizer- me uma mensagem

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    errada. Na minha mente surge um pensamento que diz assim: Essa igreja est lucrando comigo. Toda vez que venho aqui coloco uma boa oferta. Realmente tenho dado bastante a essa igreja e ela est se dando bem com minhas ofertas. Se por acaso existir esse tipo de pensamento em minha mente, significa que estou sen-do levado a cair no engano. Esses pensamentos esto tentando me enganar, pois a realidade no essa. A realidade mostrada pela Bblia que aquele que est ofertando que realmente est sendo abenoado. A Bblia declara que aquele que oferta tem o privilgio de receber graa, uma poro privilegiada da graa de Deus. No texto que lemos, logo no versculo 1, Paulo disse que deseja que conheamos a graa recebida pelas igrejas da Macednia. Paulo recebeu a oferta da-quelas pessoas por que sabia que a graa de Deus viria sobre eles. Paulo sabia que sobre eles viria uma por-o privilegiada da graa de Deus. O poder da oferta algo miraculoso. As consequncias trazidas em nos-sa vida quando ofertamos so coisas maravilhosas. J vimos no fascculo anterior, que a oferta a chave do aumento financeiro. Isso pode ser visto no texto bblico de 2 Corntios 9.10, pois ali ns podemos enxergar que aquele que oferta recebe de Deus ainda mais sobre o que ofertou. As igrejas da Macednia fizeram isso. Elas ofertaram e receberam mais de Deus. Ofertaram e a graa de Deus veio sobre aquelas pessoas.

    O versculo 2 do texto que estamos vendo esclare-ce que essa graa deu fim profunda pobreza em que aqueles macednios viviam. Eles ofertaram, receberam uma graa especial de Deus e foram tirados daquele es-tado de profunda pobreza, receberam uma grande ri-queza. Essa a graa especial que os macednios rece-beram. Eles foram tirados de uma profunda pobreza e receberam uma superabundante riqueza. O texto que lemos deixa claro que ns devemos ter conhecimento

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    dessa graa, uma graa que transforma a vida financei-ra das pessoas, uma graa que transformou extraordi-nariamente a situao financeira dos macednios, uma graa que tira algum da necessidade e o coloca na far-tura, uma graa especial de Deus, uma graa privilegia-da vinda do Senhor. Diante disso, algum pode ento comear a pensar: Vou fazer como os macednios, vou ofertar e receberei uma graa especial do Senhor que ir me fazer ter grande fartura. Eu digo amm! Que as-sim seja sobre sua vida! Que voc seja ofertante e rece-ba uma graa especial de Deus. Porm, no somente isso. A graa especial que veio sobre os macednios, foi liberada por meio de um detalhe que est no versculo 2 do texto que lemos. Eles realmente ofertaram, mas no s ofertaram, eles entregaram suas ofertas, mas foram movidos por algo diferente dos demais ofertan-tes. Deus enxergou algo diferente naquela atitude de ofertar dos macednios. Deus viu generosidade. O detalhe que fez toda diferena na vida dos macednios ao ofertar foi a generosidade.

    No versculo 2, o texto declara que a profunda po-breza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Veio da generosidade aquela gran-de riqueza, a superabundncia sobre aquela pobreza. Eles no somente ofertaram, mas foram generosos. Os macednios tinham algo excelente em seus coraes, que era essa generosidade. Foi devido a essa gene-rosidade que Deus transformou a profunda pobreza deles em riqueza. A Bblia declara que quando aquele povo agiu de maneira voluntria, por iniciativa prpria, abriram suas mos, foram generosos, ofertaram, ento Deus derramou graa. A oferta traz o aumento finan-ceiro. Mas a oferta deve ser motivada por um corao generoso e isso que Deus est buscando em mim e em voc. Eu declarei por vrias vezes nos captulos ante-riores que Deus quer que voc seja prspero, que voc

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    cresa em prosperidade. Fiz essa declarao por vrias vezes por que isso que a Bblia diz. Em Salmo 35.27 diz que Deus ama nossa prosperidade. bem verdade que Deus quer que sejamos prsperos, que cresamos em prosperidade, que cresamos nessa terra, mas Ele quer mais ainda que sejamos generosos. O propsito de Deus em nos fazer crescer, em nos fazer prosperar se manifesta de maneira completa quando somos aben-oadores dos outros e temos o corao transformado para isso. O propsito de Deus que usemos de gene-rosidade com aquilo que Ele nos tem dado, sendo que essa generosidade j deve ser uma disposio constan-te em nosso corao. Ele quer que voc e eu sejamos generosos, porque assim Ele poder nos confiar grande quantidade de prosperidade.

    Quando olhamos para o texto de 2 Corntios 9.8, tambm podemos ver que Deus est falando em nos dar a sua graa. Ali diz que Deus pode nos dar a graa da prosperidade. Que a graa de Deus pode vir sobre ns para que tenhamos sempre, em todo tempo. Que a graa vem para que tenhamos tudo, ou seja, para que no nos falte nada e tenhamos todas as coisas que pre-cisamos. Deus pode nos dar para que tenhamos de ma-neira ampla, ou seja, em grande quantidade. Deus pode dar essa graa de maneira crescente, ou seja, essa graa pode aumentar, pode se tornar abundante. Mas o tex-to no afirma que Deus ir dar. Diz que Deus pode dar. E o motivo disso que esse aumento da graa de Deus deve fazer com que pratiquemos grandes quan-tidades de boas obras. O aumento da graa que nos prospera em abundncia, que nos d tudo quanto pre-cisamos e com fartura, vem para aqueles que dispem seus coraes em generosidade para realizar todo tipo de boas obras com o que Deus j tem lhes dado. Se pegarmos o incio e o final do versculo escrito em 2 Corntios 9.8, teremos o seguinte: Deus pode nos dar

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    abundncia da graa, para que com fartura realize-mos todo tipo de boa obra. Sendo assim, Deus ir dar abundncia da graa para aquele que generoso, que pega o que tem para abenoar a outros. Foi isso que aconteceu com as igrejas da Macednia, eles foram ge-nerosos e receberam a abundncia da graa de Deus. Foram generosos e receberam uma graa privilegiada, uma graa especial, em grande quantidade.

    Quero explicar melhor como ser generoso. Para isso precisamos entender os trs mais frequentes tipos de pessoas que encontramos quando se trata de di-nheiro, de coisas materiais. Em todo grupo, geralmente encontramos pessoas que podemos definir de trs ma-neiras: O que retm. O liberal. O generoso.

    O primeiro tipo que quero falar aquele que retm. A Bblia fala sobre ele em Provrbios 11.24 e o chama daquele que retm. Em uma linguagem popular, esse tipo mais conhecido como mo-de-vaca, ou como po-duro, ou ainda munheca-de-samambaia. Mas vamos cham-lo pela mesma linguagem que a Bblia usa, ou seja, o que retm. Essa pessoa aquela que no abre a mo, no atende a um apelo, no se move diante de uma necessidade, no usa o que tem para servir aos outros.

    O segundo tipo que podemos examinar o liberal. O liberal aquele que atende um chamado pronta-mente. Ele no fica colocando dificuldade para poder ajudar, para socorrer. Porm, ele espera aparecer uma necessidade, um chamado, um apelo. Ele espera o pe-dido chegar a sua porta; mas atende. A pessoa liberal uma bno. Geralmente o tipo que mais encon-tramos.

    O terceiro tipo que aquele que mais nos interes-sa, o generoso. A Bblia fala sobre ele em Provrbios 11.25 e diz que ele prosperar. O generoso a pessoa mais difcil de encontrarmos, porm a que Deus mais

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    procura. Ele no espera a necessidade bater sua por-ta, pelo contrrio, ele se antecipa e se prope a aben-oar o outro. Ele se voluntaria para ser um abenoador.

    Vamos imaginar algumas situaes para exemplifi-car como a atitude desses trs tipos de pessoas. Ima-ginemos que tanto aquele que retm, como o liberal, quanto o generoso, fazem parte de um grupo. Esse gru-po pode ser uma comunidade, ou uma igreja, ou uma associao, ou um grupo de convvio, enfim, um grupo de pessoas que se rene com um mesmo objetivo. Esse grupo de pessoas tem um lder e geralmente o lder o porta-voz do grupo. Nesse grupo, s vezes, acontecem situaes de ordem financeira e material, sendo neces-srio que o lder faa algo para trazer a soluo dessas situaes. Vamos analisar as situaes imaginrias e ver como a atitude do que retm, do liberal e do gene-roso:

    Primeira situao Um dos membros daquele grupo est passando por dificuldade financeira. O lder decide fazer algo para ajudar e lana um apelo diante do seu grupo para que todos possam contribuir e aju-dar aquele que est em dificuldade. O lder comea a declarar qual a situao e diz:

    - Em nosso meio, encontra-se um pai de famlia que perdeu seu emprego h trs meses. Eu tenho acompa-nhado sua situao, ele est buscando um novo tra-balho, porm, ainda no conseguiu uma nova renda. O seu aluguel est atrasado h trs meses e ele est a ponto de ser despejado. Eu quero pedir a todos que contribuam com uma oferta para pagarmos os alu-guis atrasados desse pai de famlia em dificuldade.

    Veja como cada um se comporta: o que retm declara: Eu j tenho que pagar o

    meu. Meu dinheiro suficiente s para mim. J tenho minha obrigao de pagar o meu; portanto, essa pes-soa que se vire, que d seu prprio jeito.

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    o liberal toma uma atitude e decide: Eu tenho uma nota de cinquenta reais aqui no bolso e vou entre-g-la agora para ajudar meu companheiro. Tambm te-nho mais duzentos reais l no banco. Vou fazer o saque no banco e na prxima reunio entrego mais duzentos reais.

    o generoso se antecipa. Ele ficou sabendo que seu companheiro de grupo ficou desempregado, en-to, vai at ele e diz: Meu irmo, eu fiquei sabendo que voc est desempregado, voc est precisando de alguma coisa? Eu quero ajud-lo financeiramen-te. Como est sua situao? Voc est conseguindo pagar suas contas? Voc est conseguindo pagar seu aluguel? Voc est conseguindo fazer suas compras? Deixa eu lhe dar um dinheiro para te abenoar. Eu que-ro te ajudar.

    segunda situao Uma famlia de membros da-quele grupo est passando por escassez. O lder decide fazer algo para ajudar e lana um apelo diante do seu grupo para que todos possam fornecer algo para aju-dar aquela famlia que est necessitada. O lder comea a declarar qual a situao e diz:

    - Em nosso meio temos uma famlia que est em di-ficuldades. O pai trabalha e a me cuida das crianas em casa. O que eles tm de rendimento salarial sufi-ciente apenas para pagar o aluguel e as contas. No h como ter uma boa alimentao e vestir adequadamen-te. Eu quero pedir a todos que forneam uma oferta e contribuam com dinheiro ou com mantimentos e rou-pas para suprirmos essa famlia.

    Veja como cada um se comporta: o que retm declara: O meu arroz s meu. Al-

    gum tem que dizer para eles que as crianas devem catar latinhas para tirar um trocado e a me precisa fazer uns bicos para levantar um dinheiro extra. Eu tambm tenho minhas necessidades. Eu tambm preciso fazer

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    as compras para minha casa; portanto, no posso fazer nada para essa famlia. Cada um com seu problema!

    Tambm encontramos outro tipo daquele que re-tm. Ele diz: As coisas hoje em dia esto difceis mes-mo. Quando eu comecei tambm passei dificuldades. Isso faz parte da vida. O que eu consegui foi com muito esforo, mas precisei passar situaes difceis e ningum me ajudou. Tambm no vou ajudar, pois somente eles se esforarem que vo sair dessa!

    o liberal toma uma atitude e decide: L em casa tenho dois pacotes de arroz. Na prxima reunio trago um deles e fico com o outro. Tambm vou se-parar um dinheiro e trazer, ainda vou pegar um dos meus sapatos que no uso mais e vou doar.

    o generoso se antecipa. Ele olha para as pes-soas daquela famlia e repara que h muito tempo elas vestem sempre a mesma roupa. Parece que eles no tm muita opo. Ele conclui que provavelmente a renda daquela famlia no tem sido suficiente para tudo o que precisam. Ento faz o seguinte: Quando vai ao supermercado fazer suas compras, separa uma bandeja de iogurte para sua casa e tambm compra outra igualzinha para levar para aquela famlia. Com-pra um pedao de uma boa carne para sua casa e tambm outro pedao, do mesmo tamanho, da mes-ma qualidade, ou seja, no de qualidade inferior, e separa para aquela famlia. Vai at uma loja comprar uma camisa para ele e tambm compra uma da mes-ma qualidade para aquele que tem escassez. Com-pra um sapato novo para si e outro igualzinho para algum daquela casa. O generoso ainda faz melhor, pois ele est passeando e passa em frente de uma loja e em vez de pensar: Essa roupa ficaria bem em mim, ele se lembra daquele necessitado e logo pensa: Essa roupa vai ficar perfeita naquele meu companheiro, meu prximo, meu irmo.

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    Tambm temos outra atitude do generoso. Ele vai ao comrcio, faz suas compras e entrega ao lder do seu grupo dizendo: Quando algum em necessidade aparecer em nosso meio, peo que d essas roupas e mantimentos a eles para que suas necessidades sejam supridas.

    terceira situao O lder daquele grupo tem pro-jetos de crescimento. Ele deseja adquirir uma sede pr-pria para as reunies de seu grupo, comea a declarar qual a situao e diz:

    - Ns precisamos de um local melhor para nos reu-nir. Meu projeto de adquirimos uma nova sede, um lugar maior. Eu preciso de vocs para fazer uma con-tribuio especial para que possamos dar incio a essa nova etapa em nosso grupo.

    Veja como cada um se comporta: o que retm declara: Esse meu lder no tem

    vergonha. Como ele me pede para contribuir com a compra de um novo edifcio, sendo que eu ainda pago aluguel? Fiquei bravo com esse pedido. (Ele quase sempre fica bravo quando se fala de dinheiro). Nosso grupo precisa de outras coisas e no de um local me-lhor. Eu j tenho outros projetos para o meu dinheiro. Investir em um lugar melhor desperdiar dinheiro. Investir nos projetos do meu lder, do meu grupo, no me interessa.

    o liberal toma uma atitude e decide: Confor-me as minhas contas, vejo que posso contribuir com R$ 200,00 por ms. Vou fazer um compromisso de contri-buir com esses R$ 200,00 a partir de agora e continuar mensalmente at que todas as despesas do novo local estejam pagas.

    o generoso se antecipa. Ele vai pagar o seu alu-guel, ou a prestao de sua casa, suas contas e junto desses pagamentos separa uma quantia em dinheiro. Ele diz assim: Vou separar esse dinheiro para que no

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    dia em que meu lder lanar algum desafio financeiro para a melhora ou benefcio do nosso grupo, j tenho uma quantia reservada para ser usada no incio do pro-jeto.

    Por esses exemplos podemos ver que no devemos ser pessoas que retm. Vemos ainda, que a pessoa li-beral uma bno. Tambm vemos que o generoso caminha de maneira mais excelente. Existem alguns textos bblicos que falam sobre o generoso. Veja a se-guir o que est escrito na Bblia.

    Provrbios 22.9 traz: Quem generoso ser aben-oado, pois reparte o seu po com o pobre. (Nvi) Em Provrbios 11.25 temos: o generoso prosperar; quem d alvio aos outros, alvio receber. (Nvi) a alma generosa prosperar, e quem d a beber ser dessedentado. (ra) Quem generoso progride na vida; quem ajuda ser ajudado. (NtLH)

    uma beno gigantesca ser generoso. O generoso ainda mais abenoado do que aqueles com quem ele tem praticado a generosidade. Deus me chamou para ser generoso. Deus chamou voc para ser generoso. ser liberal uma beno, mas no o suficiente. ser liberal muito bom, mas no o bastante, no o alvo final. a pessoa liberal deve procurar subir seu nvel, ou seja, passar de liberal para generoso. Acima de ser liberal est o ser generoso e as pessoas devem decidir ir para o degrau de cima, ou seja, para algo mais alto, para algo melhor, mais excelente, mais dentro da vontade de Deus. necessrio sair da libera-lidade e entrar na generosidade.

    As igrejas da Macednia eram generosas. Os mace-dnios eram pessoas pobres, porm generosas. Aque-las pessoas no esperaram o apstolo Paulo pedir. Eles se anteciparam e se propuseram a ofertar, a dar. Eles de vontade prpria tomaram a iniciativa para ajudar a outros. Tiveram iniciativa prpria de beneficiar a outros

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    financeiramente. Essa uma caracterstica do genero-so. Deus faz assim. Dar faz parte da natureza de Deus. A pessoa generosa aquela que deixou a natureza de Deus entrar na sua vida e passa a dar, tem prazer nisso, dar com alegria. O generoso no espera ter sobrando para abrir a mo. Tem alegria em dar. Decide ser um abenoador dos outros em qualquer circunstncia. Deus est esperando que muitas pessoas entreguem o corao a Ele, para que faa uma transformao em re-lao maneira como elas tratam com o dinheiro, com as coisas materiais. S dizer que somos cristos no o bastante. Isso no significa que temos vivido conforme a natureza de Deus que foi disponibilizada para ns. O texto que fala dos macednios mostra isso. Quando chegamos ao versculo 7, podemos perceber que a B-blia mostra que ser generoso algo muito importante. Veja o texto que est em 2 Corntios 8.7: Como, porm, em tudo, manifestais superabundncia, tanto na f e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim tambm abundeis nesta graa. (ra) Quando chegamos nesse versculo, vemos que Paulo comea a definir como a igreja dos corntios. Nos versculos anteriores ele fala da graa que foi concedida aos macednios, de como eles se dispuseram, como tomaram a atitude de contri-buir, enfim mostra aos corntios o exemplo dos cristos macednios. Ento chegando a esse texto que lemos, Paulo vem mostrar como os cristos de Corinto so.

    Ele diz que em vrias coisas eles tm superabun-dncia, ou seja, uma superfartura em vrias virtudes. Primeiro diz que eles tinham fartura de f. Imagino que eram aqueles que logo quando aparecia uma situao difcil eles diziam: Isso aqui vamos vencer rpido. Com Deus no existem impossveis. Eram aqueles que ora-vam e logo recebiam a resposta de Deus. Independente da complicao da situao, tinham certeza da vitria

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    e do sucesso ao final. Eles tinham fartura de f. Tam-bm diz que eles eram muito bons na palavra, tinham fartura da palavra. Imagino que se chegava algum desanimado, triste, confuso, eles logo tinham uma pa-lavra ungida para fazer a diferena na vida dos ouvin-tes. Diz ainda que eram bons no saber, ou seja, no co-nhecimento. Em meio a tantos tipos de pensamentos, de correntes filosficas, de religies, eles conheciam a verdade. Conheciam o evangelho e Jesus Cristo como nico Deus verdadeiro. Eram ainda bons no cuidado. Eram carinhosos, atenciosos, com fartura de cuidado. O texto tambm diz que eles superabundavam em amor. Podemos ver que eles tinham todas essas coisas boas, tinham fartura dessas preciosas virtudes. Porm, existia algo que no ia bem.

    No versculo 7 Paulo deixa claro que eles no eram bons em generosidade, no eram bons em ofertar, em se propor a dar. O trmino do texto diz isso. Existe uma ordem para eles dizendo que devem abundar, crescer, ter fartura dessa graa. Devem em grande quantidade participar da graa de dar, ofertar, praticar a generosi-dade. O texto bblico acima mostra isso. Aquela igreja era boa de palavra, boa de f, boa de cuidado, mas est claro no texto que eles no podiam deixar de serem bons em generosidade. Eles eram bons na palavra e em outras coisas, e isso de muito valor, mas no era o suficiente. A Bblia diz: Sejam bons tambm em praticar a generosidade, em participar dando, ofertando. Sejam bons na graa que existe em dar, dispor do que tem para abenoar.

    Veja bem. Ser bom somente na f no o suficien-te se no tenho sido bom em viver em generosidade. Ser bom somente na palavra no o suficiente se no tenho sido bom em viver em generosidade. Se voc tem tido fartura em outras reas da sua vida isso mui-to bom. Mas Deus tambm quer que voc cresa em

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    prosperidade e que voc tenha um corao generoso. Deus quer fazer voc crescer em prosperidade, porque Ele quer que tenha fartura da graa de praticar a gene-rosidade.

    A igreja dos filipenses era uma das igrejas da Mace-dnia. Eles faziam parte daqueles que eram generosos e receberam aquela graa especial. Assim como Pau-lo enviou uma carta para os cristos de Corinto, Paulo tambm enviou uma carta para eles. Foi uma carta en-viada para um grupo de cristos generosos. Veja o que temos em Filipenses 4.18: recebi tudo e tenho abun-dncia; estou suprido, desde que epafrodito me passou s mos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifcio aceitvel e aprazvel a Deus. (ra)

    A igreja dos filipenses acompanhava Paulo constan-temente. Paulo viajava a diversos lugares anunciando o evangelho e os filipenses davam suporte financeiro a Paulo onde quer que ele estivesse. Eles sempre manda-vam ofertas para Paulo, e em abundncia, com fartura. Os filipenses buscavam suprir as necessidades de Paulo lhe enviando mais do que o suficiente, e essa mais uma das caractersticas da pessoa generosa. O genero-so se preocupa em abenoar alm do que o necess-rio. Muitas pessoas fazem algo para abenoar outros, porm, no o fazem com generosidade.

    Imagine que encontrei aquela pessoa necessitada do exemplo anterior que estava com seus aluguis atrasados. Eu lhe pergunto quanto o aluguel. Ento ela responde que R$ 500,00. Ento, digo: Vou ajud-lo com R$ 100,00. Ser que fiz da maneira correta? claro que sim se eu no tivesse condio de dar mais do que R$ 100,00. Mas se tenho condio de dar o valor total, ento errei, pois a Bblia mostra que a igreja dos filipenses, aquele povo generoso, deu em abundncia e supriu Paulo em todas as suas necessidades.

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    Na igreja dos filipenses havia um homem que ti-nha uma tarefa diferente. Seu nome era Epafrodito. A igreja dos filipenses separou esse homem chamado Epafrodito com a finalidade de ir atrs de Paulo onde ele estivesse para lhe entregar a oferta que eles ha-viam separado. Paulo havia ido para o norte... L esta-va Epafrodito! Paulo foi para o sul... Epafrodito estava atrs dele! A misso de Paulo era anunciar o evangelho. Para que ele pudesse cumprir sua misso sem ter que se preocupar com sua situao financeira, a igreja dos filipenses constantemente lhe enviava ofertas suprin-do com abundncia todas as necessidades de Paulo. A generosidade dos filipenses era praticada de maneira a suprir todas as necessidades. Ser generoso dar para suprir toda a necessidade e ainda fazer o melhor que se consegue, fazer com fartura, com abundncia. Os fi-lipenses eram pessoas que tinham conscincia de que os necessitados precisavam deles, que os irmos preci-savam deles, que o reino de Deus precisava deles, que o apstolo Paulo precisava deles e por isso se esforavam por praticar a generosidade. Eu tenho aprendido que praticar a generosidade requer esforo. Para voc servir algum, para abenoar algum, mesmo para dar algo a algum, voc precisa se esforar. Veja o esforo dos filipenses. Alm de recolher a oferta para Paulo, ainda precisavam envi-la a ele. Paulo viajava bastante, e por isso a cada vez, Epafrodito tinha que ir a um lugar dife-rente em busca de Paulo para lhe entregar as ofertas. Davi tambm demonstra isso em sua declarao. Davi era um grande adorador de Deus e tambm generoso. A Bblia diz que ele ajuntou por iniciativa prpria uma grande oferta para a construo do templo aonde as pessoas poderiam ir para adorar a Deus. Quando exa-minamos os textos vemos que Davi deixou a nature-za de Deus tomar conta do seu corao para que ele pudesse agir dessa maneira. Os corntios eram bons de

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    palavra e de f, mas no eram bons em generosidade. Davi era excelente na adorao a Deus e tambm era grandemente generoso. O que ele resolveu dar como oferta para a construo do templo, foi um valor muito grande, movido por um corao voluntrio e com mui-to esforo. Davi declarou: eu com duro e penoso tra-balho preparei essa quantidade de material (ouro, prata, madeira, ferro) para o templo (1 Crnicas 22.14). Com todas as minhas foras preparei com abundncia o material para a casa do meu Deus (1 Crnicas 29.2). Davi mostra que lhe custou muito esfor-o e trabalho duro preparar suas ofertas de generosida-de. Ser generoso d trabalho, requer esforo.

    Certo dia eu vi um homem procurando comida em um saco de lixo. Ao ver essa situao a compaixo de Deus tomou conta de mim. Aproximei dele e disse: Moo, pare de mexer a e venha comigo que eu vou lhe pagar uma comida. Para minha surpresa, ele me disse que continuaria ali. Eu insisti com ele, dizendo para deixar aquilo que eu lhe pagaria algo bom. Nova-mente ele negou meu chamado, dizendo que eu pode-ria ir frente que depois ele chegaria l. Chegar aonde? Teramos que procurar um lugar para comprar a comi-da para ele, ento como saber aonde chegar? Ento continuei insistindo. Ele foi comigo, mas depois de uns trs ou quatro minutos de insistncia. Ter que insistir aquele tanto para entregar algo que seria bom para ele, me marcou. Eu penso que ele deveria ter aceitado ime-diatamente, pois estava precisando. Mas acontece que praticar a generosidade d trabalho. Em outra ocasio estava em um nibus quando entrou uma senhora pe-dindo ajuda. Eu estava conversando no telefone e no prestei muita ateno ao que ela dizia quando estava prxima de mim. Depois ela foi para a parte de trs do nibus e continuou falando. Eu terminei a ligao tele-fnica e s ento pude entender o pedido dela. Ento,

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    peguei o dinheiro para lhe entregar. Acontece que ela ficou na parte de trs do nibus e no voltava para bus-car o dinheiro. Eu fiquei preocupado que ela descesse do nibus e eu no pudesse lhe entregar minha oferta. O nibus estava cheio e no foi fcil entregar o dinheiro quela senhora. Novamente lembrei-me de que ser ge-neroso d trabalho. Davi teve trabalho duro e se esfor-ou. Os filipenses preparavam a oferta e ainda tinham que ir atrs de Paulo para fazer a entrega. Jesus teve um trabalho muito duro e penoso para se dar por ns. Mas nenhum desses que citei deixou que esse esforo, que esse trabalho duro, fosse motivo para impedi-los de praticar a generosidade.

    Voltando aos filipenses e ao versculo 18 que lemos, vemos que os filipenses tinham o irmo Epafrodito que ia atrs de Paulo para lhe entregar as ofertas. O texto bblico do versculo 18 diz que Deus viu aquela ofer-ta e a considerou como um aroma suave e aprazvel. Isso quer dizer que aquela oferta trouxe prazer a Deus. Eu posso olhar e dizer: Mas foi somente dinheiro. Mas Deus est dizendo: Foi um sacrifcio que voc fez e foi aprazvel a mim. O texto diz que foi agradvel a Deus. Isso significa que Deus olhou para aquela oferta e sen-tiu prazer com aquilo. Ele olhou para a generosidade dos filipenses, olhou para a oferta que eles mandaram e sentiu prazer com aquilo. Pense nisso. Uma das coi-sas que traz prazer a Deus ver nossa generosidade em ao. Isso algo que minha mente no consegue compreender muito bem. Algum oferta e Deus sente prazer? Isso me parece estranho, mas como a Bblia de-clara assim, ento aceito e recebo como verdade. Que bom que quando oferto, Deus sente prazer em mim.

    Algum pode dizer: No! Eu no fiz grande coisa. Eu somente dei dinheiro. Eu somente dei comida. Eu sim-plesmente dei uma roupa nova ao necessitado. Eu ape-nas entreguei minha oferta no trabalho do reino de Deus.

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    Mas para o Senhor o significado maior, pois diz a B-blia que Ele est sentindo prazer naquele que oferta, que pratica a generosidade. A Bblia mostra ainda que esse ato de generosidade fez acontecer algo extraordi-nrio vindo de Deus sobre os filipenses. Revendo o que o versculo 18, vemos que os filipenses constantemen-te enviavam Epafrodito para entregar a oferta a Paulo. Eles supriam toda a necessidade, davam com fartura e Deus se agradava disso. Ento, aps entendermos es-ses fatos, chegamos ao versculo 19, que um texto muito conhecido. Diz assim em Filipenses 4.19: meu Deus suprir todas as vossas necessidades confor-me as suas riquezas na glria em Cristo Jesus. (tB)

    O texto acima descreve um acontecimento extraor-dinrio na vida dos filipenses.

    A generosidade dos macednios (do qual os fili-penses fazem parte) despertou uma graa especial de Deus sobre eles. A partir da eles comearam a viver uma nova realidade. Os macednios viviam em profun-da pobreza, mas isso mudou quando a graa de Deus se manifestou. Tudo bem! A graa de Deus se mani-festou. Mas como essa graa agiu? A resposta est no versculo acima que acabamos de ler. Milagres extraor-dinrios passaram a acontecer com eles, porque passa-ram a prosperar no de acordo com suas foras, no de acordo com suas habilidades, no de acordo com sua capacidade humana, mas comearam a experimentar a proviso em suas vidas de acordo com a capacidade de Deus. Comearam a ter suas necessidades supridas conforme as riquezas de Deus. O texto anterior expli-ca isso. Diz que Deus suprir os filipenses conforme a riqueza que Ele tem. Eles tero suas necessidades su-pridas conforme o padro da glria de Deus. Fica claro que a maneira com que eles passaram a ser abenoados materialmente, no era mais o padro da terra, mas sim o padro das riquezas gloriosas de Deus. No era mais

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    de acordo com a capacidade dos recursos da terra, mas com a capacidade dos recursos do cu. Pense comigo. Quanto voc consegue produzir baseado somente em suas habilidades e capacidade humana? Seja l quanto for, fique certo que, o quanto consegue produzir com a sua capacidade uma grande beno. Mas quanto ser? Talvez sua capacidade esteja apoiada em um cur-so profissionalizante. Voc pode dizer que tem certa profisso, e por meio dela voc consegue produzir R$ 1.000,00 por ms. Talvez seja mais. Quem sabe sua ca-pacidade esteja apoiada em uma faculdade e voc con-segue produzir R$ 4.000,00 por ms. Talvez seja ainda mais. Ou ainda, quem sabe, voc tenha ampliado sua capacidade por meio de um mestrado, um doutorado ou de outra maneira. Na verdade, o mais importante no se voc consegue ter um grande ou pequeno resultado por meio de suas habilidades. O quanto sua capacidade lhe d condies de produzir algo muito valioso, abenoado. J uma grande bno voc ter essa capacidade de produzir gerando resultados. Po-rm, o texto que lemos fala sobre receber muito alm. A Bblia mostra que Deus comeou a retirar do cu, de Suas riquezas em glria e passou a dar aos filipenses, conforme a capacidade dEle. Deus passou a fazer com que os filipenses recebessem conforme as riquezas dEle. Eles passaram a receber muito alm de suas ca-pacidades ou habilidades. Penso que ser suprido con-forme minhas habilidades e capacidade algo muito bom. Mas existe um presente vindo de Deus para o ge-neroso, que ser suprido conforme as riquezas do cu. Portanto, quero ter um corao generoso, manifestar a generosidade por meio de minhas aes e tambm viver coisas maiores do que eu. Quero viver a graa pri-vilegiada de Deus em minha vida me fazendo receber conforme a rica capacidade Dele. Ser generoso, um co-rao generoso, colocar em prtica essa generosidade

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    vai fazer com que voc e eu sejamos presenteados por Deus com uma graa especial, privilegiada, que nos faz crescer conforme as riquezas do cu.

    Quando comeamos a analisar esse assunto, vimos que a graa concedida aos macednios transformou sua profunda pobreza em uma abundante riqueza. Os filipenses eram da macednia; portanto, o texto de Fi-lipenses 4.19 est falando deles. E como algum que vivia em profunda pobreza pode se tornar rico? A res-posta est no texto acima. Passaram a receber confor-me a capacidade de Deus. Se eles tivessem continuado a viver conforme a capacidade deles mesmos, continu-ariam em profunda pobreza. Mas o texto declara que conforme as riquezas de Deus que eles passaram a ser supridos. Eu no consigo ver nenhuma outra ma-neira de algum sair da pobreza e se tornar rico a no ser por meio das riquezas do cu em sua vida. Pensan-do nisso, vejo como extraordinrio experimentar as riquezas que Deus tem preparado para ns. Pelo texto podemos perceber que Deus tem riquezas no cu, na glria celestial, para serem enviadas s nossas vidas com o fim de nos suprir. So riquezas da glria de Deus que existem para chegar como suprimentos em nossa vida. Ento, comeo a pensar em quantos tm tido o privilgio de receber dessas riquezas de Deus. Quantos tm tido o poder de dizer que Deus transformou sua vida assim como os macednios. Quantos tm como declarar que tm recebido da capacidade de Deus muito mais do que de suas prprias capacidades. Ser que so muitos? Ser que voc e eu podemos verda-deiramente declarar isso? Ser que temos vivido coisas extraordinrias vindas de Deus assim como os mace-dnios? Como disse, esse texto de Filipenses 4, versculo 19, muito conhecido. Sempre encontramos algum dizendo que Deus vai suprir todas as suas necessidades, citando essa passagem. Mas podemos ver tambm que

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    ele um complemento daquilo que vimos no verscu-lo 18. O que na realidade a Bblia est dizendo, que aquele que se esfora para ser generoso, que supre as necessidades de outros, que abenoa outros de manei-ra abundante, e assim faz com que Deus tenha prazer por meio de suas ofertas, ter o suprimento vindo das riquezas do cu sobre sua vida. Quando a Bblia diz que podemos ter nossas necessidades supridas conforme as riquezas do cu, ela mostra que isso acontece com aquele que age como os cristos filipenses. O que que-ro dizer que na realidade esta promessa que Deus suprir todas as nossas necessidades conforme as riquezas dele, no cabe a todas as pessoas. Essa pro-messa requer algumas qualificaes para se cumprir. A pessoa para viver essa promessa em sua realidade de vida deve agir da mesma maneira que os macednios. Essa promessa se encontra no versculo 19, mas ela o complemento do versculo 18 do texto bblico escrito em Filipenses 4. Sendo assim, no existe como separar que, receber conforme as riquezas de Deus algo para aqueles que tm ofertado com generosidade, suprindo de maneira completa as necessidades que esto sua frente, fazendo isso com a alegria com um corao dis-posto e voluntrio a servir. Existem alguns pontos que devem ser observados para estarmos qualificados a ter nossas necessidades supridas conforme a rica capaci-dade de Deus. Precisamos ser generosos. Precisamos ter a alegria de dar. Precisamos ter iniciativa prpria para servir, para socorrer, para suprir, para abenoar.

    Existe um chamado de Deus para todo aquele que diz crer nEle. Deus nos chamou para sermos abeno-adores de vidas. E para abenoarmos aos outros, fa-zemos oraes, declaramos a Palavra de Deus e ainda outras coisas mais. Mas no podemos esquecer que tambm abenoamos as pessoas com coisas mate-riais. Ns abenoamos tanto o reino de Deus quanto

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    as pessoas por meio de coisas materiais. Ns nos torna-mos abenoadores quando usamos o que temos para abenoar. Sendo assim, quero deixar bem claro: ns precisamos agir. Voc e eu temos que tomar atitudes. No h como declarar que sou uma bno se no te-nho agido para abenoar. No h como declarar que sou generoso se no tenho agido para dar, para ofer-tar, para suprir. No h como crer na Palavra de Deus se no provar isso de maneira prtica. Tudo o que en-volve a f confirmado por meio de atitudes. No h como dizer que me transformei em algum generoso a partir de agora. No existe generosidade s de pala-vras. Ela precisa ser confirmada em atitudes. Ns nunca poderamos dizer que Deus bom se Ele no tivesse demonstrado Sua bondade em nossas vidas. Quando Deus enviou ao mundo Seu filho para nos salvar, para cancelar nossos pecados e nos dar a vida eterna, Ele provou Sua bondade. Ns podemos dizer que Deus bom porque Ele tem provado que bom. De muitas e inmeras maneiras Deus tem nos mostrado que bom agindo a nosso favor. Da mesma maneira, o generoso s pode ser declarado generoso, se ele tem provado isso com atitudes. O generoso s generoso porque constantemente se d. Porque constantemente usa o que tem para servir, frequentemente, pega do que tem para dar, sempre age como pode para suprir, em todo tempo faz o que necessrio para abenoar. Constan-temente, frequentemente, continuamente, em todo tempo.

    A generosidade algo que Deus implanta no cora-o daquele que diz crer nEle. Se ns somos pessoas que tm buscado a Deus, ento Ele implanta a Sua na-tureza divina em nosso interior, para que sejamos nessa terra assim como Ele . Deus se preocupou em implantar dentro de ns o Seu amor, Sua alegria, Sua bondade, Sua pacincia e Sua generosidade dentre outras coisas mais.

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    E Ele fez isso para que vivamos nessa terra manifestando essas qualidades. Para que vivamos aqui demonstrando a Sua natureza boa e que possamos manifestar o rei-no dEle aqui em nosso meio, fazer a vontade dEle aqui na terra assim como a vontade dEle decretada desde o cu. Ele j colocou essa natureza boa dentro de ns, e agora cabe a ns manifest-la por meio das nossas aes.

    A Bblia diz em Romanos 5.5, que o amor de Deus foi derramado em nossos coraes por meio do es-prito santo que mora em ns. Se a pessoa tem o Esprito Santo de Deus dentro dela, ento, ela tem o amor de Deus derramado dentro dela. Quando a Bblia usa o termo derramado, eu entendo que significa que foi dado em uma medida sem limites, extremamente grande, com muita fartura a ponto de derramar. Se a pessoa tem convico de ser crist e de ter o Senhor morando dentro dela, ento tem esse to grande amor da mesma maneira que Deus tem. Porm, quando es-tamos diante desse fato, desse entendimento, dessa verdade, ficamos a pensar o porqu de grande parte dos cristos no demonstrarem esse amor. De acordo com a Bblia, esse amor faz com que o cristo trate seu prximo da mesma maneira que deseja ser tratado. Faz com que o cristo faa pelo seu prximo o mesmo que ele gostaria que fosse feito por ele, faz com que o cristo socorra, ajude, se d ao seu prximo, da mesma maneira que ele gostaria de ser socorrido e ajudado. Em grande parte dos cristos no vemos o amor se manifestando dessa forma. Mas mesmo assim, pode-mos ter certeza sobre uma coisa que a Bblia garante: esse amor foi derramado dentro de cada cristo. O fato que esse amor est adormecido dentro da pessoa quando ela no o pratica. Um amor to excelente, to grande, pode passar uma vida inteira sem ser manifes-tado se a pessoa no estiver decidida a pratic-lo. Da

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    mesma maneira acontece com a generosidade. Aquele que tem entregado sua vida a Jesus Cristo para servi-LO, recebeu a generosidade em seu interior. Agora, necessrio tirar essa virtude de dentro do interior, to-mar conscincia dela e deix-la se manifestar em todo tempo. preciso tornar a generosidade algo prtico, por meio das atitudes. preciso estar consciente dessa generosidade, pois a conscincia ininterrupta vai en-cher o corao da alegria de pratic-la, e far a alma ser movida pela compaixo e pelo amor que produzem as aes generosas.

    Por meio do que j vimos at aqui, voc j sabe bem que a generosidade traz uma graa extraordinria de Deus sobre ns. Minha orao que voc no simples-mente passe a receber por meio dessa graa, a recom-pensa do crescimento em prosperidade, que voc veja o fluir da graa sobre voc, mas no somente isso, que voc passe no a simplesmente ver o aumento finan-ceiro em sua vida, mas que permita Deus trabalhar no seu ntimo. Que voc permita o Senhor despertar em voc a generosidade. Deixe Deus transform-lo em uma pessoa generosa de maneira permanente. Que voc permita Deus mover voc em generosidade. De-cida ser de todo corao, generoso assim como Deus . Que voc traga para fora essas virtudes que Deus im-plantou dentro de voc e suas atitudes mostrem que vai viver decidido a valorizar esse to grande investi-mento que Deus implantou dentro de voc.

    DaNDo De sUa viDaO texto de filipenses 4.18 j foi visto anteriormen-

    te nos captulos que se passaram. No entanto, ainda existe algo muito importante nesse texto que pre-cisamos entender. Veja novamente o texto: recebi tudo e tenho abundncia; estou suprido, desde que epafrodito me passou s mos o que me veio

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    de vossa parte como aroma suave, como sacrifcio aceitvel e aprazvel a Deus. (ra) Nesse texto uma palavra muito especial para ns. sacrifcio. Est es-crito que a oferta chegou diante do Senhor como um sacrifcio. Como pode ser isso? sacrifcio sempre fala de entrega de vida. Quando o texto diz que a nossa oferta chega diante de Deus como um sacrifcio por-que a oferta que temos para entregar uma parte da nossa vida. O dinheiro que temos uma parte da nossa vida. Dinheiro no simplesmente dinheiro; dinheiro vida. Muitas pessoas no entendem que Deus tenha interesse em dinheiro, em coisas materiais e financeira, mas Deus tem sim muito interesse, porque dinheiro vida. O dinheiro que temos um reflexo do que temos feito com a nossa vida. A Bblia fala muito sobre situa-es que envolvem dinheiro e vida financeira, porque dinheiro mais do que dinheiro: vida. Jesus declara que no podemos servir a Deus e ao dinheiro. Ele diz isso por que sabe que a pessoa entregar sua vida para viver por dinheiro, ou para viver para Deus. A quantida-de de textos bblicos que falam sobre vida financeira, sobre dinheiro, realmente muito grande, pois o Se-nhor quer nos instruir em algo que est presente na nossa realidade, todos os dias da nossa vida. Ele quer nos instruir por que todos os dias da nossa vida esta-remos envolvidos com a rea financeira. Todos os dias nossa vida estar de alguma maneira girando ao redor do dinheiro.

    Vamos analisar como nossa vida diria, para que possamos entender melhor. Imagine uma pessoa que funcionria de uma empresa. O seu salrio pago mensalmente. Ela trabalha de segunda a sexta, ou seja, cinco dias por semana. O horrio de trabalho de 8h s 18h. Podemos perceber que essa pessoa vive em funo de produzir dinheiro. O salrio recebido men-salmente o resultado de ter entregado sua vida com

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    a finalidade de produzir dinheiro. Ela recebeu o salrio mensal, porque deu todo o ms que tinha para viver, com o fim de produzir dinheiro. Quando se levantou na segunda-feira pela manh, no foi para se divertir, nem para passear, nem para aproveitar sua famlia, nem para investir seu tempo em buscar a Deus, nem para socorrer ao necessitado. Ela se levantou para ir ao trabalho com a finalidade de produzir dinheiro. Essa segunda-feira nunca mais existir na vida dela, foi um dia de vida. O tempo que teve nesse dia foi o tempo de vida dela. O que ela fez com o tempo que tinha foi exa-tamente o que fez com a prpria vida. A vida que ela tinha para viver naquela segunda-feira, ela entregou ao trabalho para produzir dinheiro. Ela pegou a sua vida e entregou ao trabalho para produzir dinheiro para a em-presa e para ela prpria. Isso acontece no somente na segunda-feira, mas tambm na tera-feira, na quarta-feira, nos demais dias da semana e em praticamente to-dos os dias do ms da vida dela. Essa pessoa acorda pe-las manhs com uma finalidade; entregar sua vida para produzir dinheiro; entregar sua vida durante vrios dias do ms, para que ao final do ms ela receba dinheiro. assim que acontece com a maior parte das pessoas em todo o mundo. A diferena que alguns trabalham mais horas por semana, outros trabalham menos horas, ainda outros trabalham por conta prpria e no para empresas, alguns no recebem mensalmente e sim de outras formas, mas todos esto dando a sua vida para receberem dinheiro, coisas materiais. Veja bem que no estou dizendo que isso errado. A Bblia declara de maneira muita aberta e bem clara que todos deve-mos trabalhar. O que estou dizendo que dinheiro no somente dinheiro, mas a vida da pessoa. Analise comigo ainda, o tempo em que a pessoa investiu em estudos. Todas aquelas horas que ela passou estudando, todos os dias da vida dela que entregou para estudar,

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    lhe deram o conhecimento que tem hoje e que usado para produzir dinheiro. A pessoa pega sua mente, o que ela aprendeu em sua vida e usa para produzir dinhei-ro. A mente da pessoa trabalha para produzir dinheiro. Novamente ela est entregando sua vida para produzir dinheiro. E o que dizer das habilidades. A pessoa nas-ceu com uma quantidade de habilidades que Deus deu a ela. Algumas dessas habilidades ela procurou desen-volver, aumentar, aperfeioar ao longo de sua vida. Ela entregou sua vida, os dias que teve para viver, com a finalidade de melhorar suas habilidades. E agora, pega suas habilidades e usa para produzir dinheiro. Levan-ta diariamente, toma sua vida, suas habilidades e vai produzir dinheiro. E podemos falar ainda sobre a fora. Deus d a cada pessoa fora, vigor, sade, capacidade fsica. Deus nos d tudo isso para que tenhamos vida. E o que fazemos com nossa fora? O que fazemos com o nosso vigor, com nossa capacidade fsica? Usamos para trabalhar. Usamos para produzir dinheiro. Usamos a vida que Deus nos deu para produzir dinheiro.

    Consegue perceber que dinheiro e vida no podem ser separados? Percebe que aquilo que voc faz com o dinheiro o que voc est fazendo com a sua vida? Percebe que o dinheiro que voc recebe o resultado de voc ter dado sua vida? Percebe que o dinheiro que voc tem o reflexo de muitos dias de vida que foram gastos? Isso mostra por que devemos estar to interes-sados quando se trata da nossa vida em relao ao di-nheiro, assim como Deus est.

    H algo nos textos bblicos que podemos entender de maneira mais clara a partir de agora. Por exemplo, o texto que est em Isaas 55.2, traz duas perguntas. Diz assim: Por que gastais dinheiro naquilo que no po? e o fruto do vosso trabalho naquilo que no pode dar satisfao? O Senhor mostra nesse texto que Ele no est satisfeito com a maneira que muitas

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    pessoas tm gasto o dinheiro delas. Isso porque elas no esto simplesmente gastando dinheiro, mas esto gastando vida. Se a pessoa est gastando o dinheiro em coisas fteis, isso significa que est desperdian-do dinheiro. E que na verdade ela est desperdiando vida. Existem pessoas que usam o dinheiro sem pro-psito, e na verdade esto jogando dinheiro fora. Sen-do assim, esto jogando fora a vida que foi gasta para produzir aquele dinheiro. O texto fala contra gastar dinheiro naquilo que no po, ou seja, naquilo que no tem propsito para a vida. Fala de no gastar o di-nheiro em algo que no tenha valor para a vida. Assim, devemos entender que o dinheiro deve ser usado em algo valoroso para nossa vida, ou seja, dinheiro deve ser usado para gerar vida. A pessoa entrega sua vida ao trabalho, recebe o dinheiro por ter gasto sua vida, e usa-o para continuar gerando vida. Usar a vida para gerar vida. Veja como fica mais claro o entendimento que vimos no captulo 1 dos livros dessa srie. Vimos que Deus chama Abrao para ser um abenoador de vidas. Deus declarou que tanto Abrao como sua des-cendncia, cresceriam em prosperidade com o fim de abenoarem vidas. Isso mostra a prosperidade do povo escolhido por Deus sendo usada com propsito. A mi-nha vida tem o propsito de abenoar vidas. A sua vida tem o propsito de abenoar vidas. No podemos gas-tar nossas vidas naquilo que ftil, sem valor, que no cumpre os propsitos de Deus. Aos olhos do Senhor, o correto que usemos nossa vida para gerar mais vida, como tambm para sustentar a vida que j exis-te. O correto que tenhamos uma vida abenoadora de vidas. Da mesma maneira acontece com o dinheiro, devemos us-lo para gerar mais vidas e para sustentar a vida que j existe.

    Outro texto bblico tambm fica mais claro. Jesus foi quem fez essa declarao que est em Mateus 6.24:

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    Ningum pode servir a dois senhores; pois odiar um e amar o outro, ou se dedicar a um e despre-zar o outro. vocs no podem servir a Deus e ao Dinheiro. (Nvi)

    Jesus disse claramente sobre servir. Ele fala sobre a nossa deciso de quem queremos servir. A vontade de Deus que usemos a nossa vida para servir a Ele. Ns fomos comprados por Jesus para que vivamos para servi-LO. O preo que Ele pagou para nos comprar foi enorme, muito alto, muito caro. Fomos comprados! Pertencemos a Ele! Devemos servi-LO!

    Agora pense comigo. Dinheiro no simplesmente dinheiro, mas vida. Se uso meu dinheiro para servir ao Senhor, ento estou usando minha vida para servir a Ele. O dinheiro que tenho o resultado da minha vida que foi gasta para produzir, pois dediquei minha vida para produzir aquele dinheiro. Se agora o uso para rea-lizar os propsitos do Senhor, significa que estou entre-gando minha vida para servir a ELE.

    Jesus disse que no podemos servir ao dinheiro. Isso est claro. o correto. Ento pense comigo. A Bblia me ordena a trabalhar. inevitvel que voc e eu pas-semos grande parte de nossas vidas trabalhando. Sen-do assim, no errado trabalharmos, e no errado adquirirmos dinheiro. No errado dedicarmos uma parte de nossa vida para produzirmos dinheiro, susten-to, vida. Mas se quando a pessoa trabalha, ela no en-tende que sua vida que est sendo gasta deve ser para servir ao Senhor, ento certamente trabalhar simples-mente para servir suas vontades materiais, ou seja, ela estar vivendo para servir ao dinheiro. Se a pessoa no entende que seu dinheiro para servir a Deus, ento, s lhe sobrou o caminho que a leva a servir ao dinheiro. Se algum usa sua habilidade para produzir dinheiro e no tem o propsito de usar esse dinheiro para gerar e sustentar vidas, a si prprio, sua casa e famlia, como

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    tambm outros de fora, ao seu redor, e para o reino de Deus, ento, sua habilidade no serve a Deus e sim ao dinheiro.

    Devemos usar nossa fora, nosso tempo, nosso vi-gor, nossos dias, nossa vida, para produzir de maneira que sejamos abenoados e que abenoemos muitos e muitos ao nosso redor. Se tivermos essa disposio fir-me em ns, ento conseguiremos produzir de manei-ra a agradar a Deus. Conseguiremos produzir e servir a Deus ao mesmo tempo. Poderemos produzir vida, que gera vida para a glria de Deus. Produzir vida, que abenoa e sustenta vidas para a glria de Deus. Sim, iremos produzir vida; vida que abenoa e que serve ao Senhor. Com isso tambm vemos outro texto bblico com mais clareza. A Bblia declara algo muito impor-tante em Colossenses 3.23: tudo o que fizerem, fa-am de todo o corao, como para o senhor, e no para os homens. (Nvi)

    Tudo o que eu fizer, devo fazer para o Senhor. O tex-to diz a palavra tudo. J que tudo, trabalhar est in-cludo. Produzir dinheiro est includo. Significa, ento, que trabalho para produzir vida, no para homens, mas para o Senhor.

    Guarde isso: O meu trabalho a minha vida sendo gasta. O resultado da minha vida sendo gasta, no qualquer coisa. vida tambm, pois a minha vida foi colocada ali para que produzisse aquele resultado. Quando pego esse resultado e o compartilho, estou compartilhando vida. E por fim, quando compartilho vida, vida ser gerada, pois vida gera vida. Vida quan-do compartilhada gera mais vida. por isso que eu no simplesmente trabalho, mas trabalho para o Se-nhor. E isso muito importante, pois meu trabalho uma maneira de produzir vida que usada para servir ao Senhor. S temos duas opes: Ou servimos a Deus ou ao dinheiro. Se minha escolha servir a Deus, ento

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    vou trabalhar como que para o Senhor e assim produzir dinheiro como que para o Senhor. Vou trabalhar para produzir vida, servindo a Deus por meio do meu tra-balho.

    J disse vrias vezes que Deus se importa muito com essa rea de nossas vidas e no somente se importa, mas valoriza. Deus valoriza muito o meu trabalho por que ele uma ocupao em que estou investindo mi-nha vida. Deus valoriza muito meu dinheiro por que ele o resultado do investimento dos meus dias de vida. Devido a isso, podemos entender o porqu de Deus valorizar cada coisa que fazemos com nosso dinheiro. Vamos imaginar que algum trabalhou o ms todo e ao final dele recebeu seu salrio. Ao receber aquele dinheiro, ele decide pegar a metade e dar como ofer-ta. Isso mostra que ele pegou a metade de um ms de sua vida e deu. Ele pegou a metade de um ms de sua vida e ofertou, usou em generosidade. Quando Deus nos v sendo generosos, ofertando, dando, Ele est en-xergando isso. Ele v que estamos dando mais do que dinheiro. Deus valoriza isso. Ele valoriza muito, a ponto de determinar que ir nos abenoar por isso. As decla-raes de bnos contidas na Palavra de Deus provam o que estou dizendo. Veja um desses textos. Est em Provrbios 22.9: Quem generoso ser abenoado, pois reparte o seu po com o pobre. (Nvi) O texto diz que o generoso ser abenoado. O generoso reparte o seu po, ou seja, ele reparte o que conseguiu com seu trabalho. Entendemos ento que o generoso est com-partilhando sua vida. Ele est repartindo o resultado de dias de vida que foram gastos. Deus v isso, se agra-da e decide recompens-lo por isso. Essa pessoa ser abenoada. Deus se agrada e determina que a bno venha sobre essa pessoa.

    Quando chegamos nesse ponto, fica claro o porqu de Filipenses 4.18 declarar que a oferta daquele povo

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    generoso chegou diante do Senhor como um sacrifcio. Volto a repetir que sacrifcio entrega de vida. Est bem claro que aquele povo entregou mais do que dinheiro. Entregaram vida. E quero relembrar o que aquele tex-to diz. Est escrito que a oferta entregue veio como aroma suave, como sacrifcio aceitvel e aprazvel a Deus. devido ter sido entregue mais do que dinhei-ro, ou seja, vida, que foi recebido pelo Senhor como sa-crifcio. No um sacrifcio qualquer, mas agradvel. Um sacrifcio que Deus aceitou, que trouxe prazer a Deus.

    Ser generoso est totalmente ligado com o servir a Deus. No ser generoso correr o risco de servir ao di-nheiro. O generoso algum que reparte sua vida com outros, ele se d para ser um abenoador. O generoso d sua vida e consegue despertar em Deus algo agra-dvel e que LHE d prazer.

    a GeNerosiDaDe Prova o meU amorA generosidade e o amor andam juntos. A gene-

    rosidade uma das maneiras de provar o discurso do amor. Isso mesmo, pois o amor provado por meio de atitudes.

    Existem pessoas que pensam que o amor um sen-timento, mas esse pensamento est errado. O amor uma deciso de fazer o bem a algum, de favorecer al-gum. Ainda que os sentimentos no concordem, ns decidimos amar. Foi dessa maneira que Deus agiu em amor conosco. A Bblia declara que o Senhor estava ira-do com a humanidade. O sentimento de Deus em rela-o humanidade no era bom. A posio das pessoas diante de Deus era a mesma posio de algum que se LHE ope, de algum que se coloca como seu ini-migo, pois as pessoas s procuravam fazer aquilo que era contrrio aos mandamentos do Senhor. A huma-nidade se ocupou em fazer o que era mal. A Bblia diz que o povo andava na terra provocando a ira de Deus.

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    O Senhor ao se colocar como Juiz nessa terra, sempre encontrava a malcia dos homens e isso despertava sua indignao todos os dias. Porm, isso no impediu que Deus agisse com amor para conosco. Ainda que a rea-lidade mostrasse a humanidade pecando contra Deus, despertando NELE indignao e ira, Ele deu prova do Seu amor por ns, nos favorecendo de uma maneira impagvel. Veja o texto que est em Romanos 5.8 e que mostra essa verdade: mas Deus prova o seu amor para conosco, em que, quando ramos ainda peca-dores, morreu Cristo por ns. (tB)

    Est escrito que ramos pecadores quando Deus nos provou Seu amor. A humanidade no conseguia desper-tar bons sentimentos em Deus. Isso mostra que o amor no um sentimento, mas sim uma atitude, uma deciso de favorecer a algum. A Bblia diz em Salmo 30.5 que o favor de Deus dura para sempre, por isso a sua ira vem por um momento e logo vai embora. O Seu favor preva-lece. Isso prova a essncia de Deus, que o amor. Deus amor. Por isso Ele sempre faz o que bom para ns. Ain-da que venhamos a desagrad-LO, Ele decide nos fazer o bem. Ao fazer isso, Ele est nos amando, est demons-trando Seu amor, est dando provas de amor. E Ele faz isso, mesmo quando lhe entristecemos, pois o amor no um sentimento e sim uma deciso.

    Ao constatar que Cristo nos foi dado, penso na dis-posio do corao de Deus em dar. algo muito gran-de. imenso, maior do que consigo explicar. Deus gos-ta de dar, extremamente generoso. Pense que no cu existem tantas coisas to maravilhosas, to magnficas, to extraordinrias que poderiam ser dadas para ns, mas no demonstrariam a grandeza do amor de Deus para conosco. L no cu a cidade feita de ouro (Apo-calipse 21.18). Deus poderia ter decidido, ento, nos dar chuva de ouro. Todos receberiam grandes quanti-dades de ouro e ento viveramos como ricos. Nossas

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    casas seriam cobertas de ouro assim como so as pra-as do cu. Mas Deus no decidiu fazer assim! L no cu tambm existe milhes de milhes de anjos cantando (Apocalipse 5.11-12). Um coral maravilhoso. Deus po-deria ter decidido nos dar esse imenso coral cantando sobre as nuvens 24 horas por dia. Imagino que deve ser o coral mais afinado do universo, com as vozes mais lindas que podem existir. Fico a imaginar que se eles estivessem a cantando para ns o tempo todo sobre as nuvens, a terra se encheria de uma alegria contagian-te. Os tristes no conseguiriam ficar mais tristes, pois aquela cano entraria na mente deles e seriam toma-dos por aquelas canes que lhes fariam muito bem. Seria algo extraordinrio, mas Deus no decidiu fazer assim! A disposio de dar do Senhor to imensa, que Ele decidiu ser generoso conosco com o que existia de mais precioso no cu. imagino que o Senhor olhou para o ouro e disse: Seria muito bom dar ouro puro para eles e deix-los todos vivendo de maneira luxuo-sa. Mas no. No o suficiente. EU quero lhes dar algo melhor. Ento, imagino, que o Senhor poderia olhar para aquele lindo coral e dizer: Ser maravilhoso eles poderem ouvir essas canes celestiais o tempo todo. Mas no. No o suficiente. EU vou dar a eles o melhor que EU tenho. O que existe de mais precioso no cu o que darei a eles. E foi isso que Deus fez. Ele nos deu o que havia de mais precioso em todo o universo. Deus nos deu Jesus. O melhor que poderia ser nos dado, o mais precioso, o mais significativo. A maior manifesta-o de bondade, a maior prova de amor. Ele nos deu algo que est muito acima de qualquer maravilha que existe no cu e na terra. A preciosidade mais cara, de valor incalculvel, mais valiosa que um dia possa exis-tir em todo o universo, foi o que Deus nos deu: Jesus. Isso tremendo, demais. Isso amor e amor e amor. tanta generosidade, que no existe ningum na terra

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    que consiga fazer algo por merecer. Isso a natureza de Deus. Lindo demais! Deixa-me extasiado! Mas pre-ciso continuar. Pense no que Deus fez por ns! Ele deu por iniciativa prpria, buscou para nos favorecer e deu o que mais Lhe custava, o mais precioso, o mais caro. Ele fez um trabalho duro, penoso, e se doou para ns de uma maneira que ficssemos supridos. Tudo o que precisamos para viver de maneira restaurada, para vi-vermos o reino de Deus tanto na terra como no cu, Jesus Cristo j providenciou para ns. Ele nos supriu completamente. Tudo o que nos foi dado por meio de Jesus Cristo muito mais do que conseguimos viver. Temos a vida toda para aproveitar tudo o que Deus nos deu e ainda assim sobrar muito. Ele deu por amor. No fizemos nada por merecer, mas Ele decidiu nos aben-oar, nos amou e Se deu. A generosidade de Deus nos constrange! E essa mesma generosidade, esse mesmo amor, essa mesma natureza est disponvel para ns. Temos a natureza de Deus. A Bblia declara em 1 Pedro 1.3 que Deus nos regenerou por meio da ressurreio de Jesus Cristo. Regenerou, nos deu novos genes, nova natureza. Regenerar significa dar nova vida, reconsti-tuir, ser formado de novo. Todo aquele que nasceu de novo por meio de Jesus Cristo foi regenerado, mudado, feito de novo. Em Romanos 8.29 a Bblia diz que essa regenerao nos torna como Jesus Cristo , de forma que Ele o primeiro que deu origem a muitos iguais a Ele. Isso significa que fomos feitos assim como Jesus, ou seja, fomos regenerados e recebemos a natureza de Deus.

    Ns temos a capacidade de ser generosos assim como o Senhor . Dentro de todos aqueles que nasce-ram de novo por meio de Jesus Cristo j existe a capa-cidade de amar assim como Jesus ama. Essa caracters-tica j foi colocada dentro de ns quando recebemos a nova natureza. A virtude de Deus j foi implantada

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    em nosso interior. Agora devemos decidir coloc-la em prtica. nossa a deciso de manifestar o amor de Deus que nos foi dado. Ns tomamos a deciso, mas quero lembrar de que a Bblia nos manda agir em amor, praticar o amor. Veja o texto que est em 2 Corntios 8.24: manifestai, pois, perante as igrejas, a prova do vosso amor e da nossa exultao a vosso respeito na presena destes homens. O texto claro em nos dizer para mostrarmos a prova do nosso amor. O amor provado por meio de atitudes. A Escritura diz que de-vemos provar o amor que temos. Interessante observar que o texto acima est escrito em 2 Corntios, captulo 8. o mesmo captulo em que anteriormente vimos a igreja dos corntios sendo ensinada a ser generosa. Esse texto, que declara que devemos mostrar a prova do nosso amor, a continuao do texto que nos en-sina que devemos ser generosos. Sendo assim, temos: Seja generoso e prove o amor que h em voc por meio da generosidade. isso o que a Bblia est dizendo. Ela nos manda manifestar a prova do nosso amor. O nosso discurso no prova que amamos, no entanto, as nossas atitudes, sim, provam se estamos agindo em amor ou no.

    Eu amo as pessoas e por isso sou generoso com elas. Jesus Cristo declarou que devo amar as pessoas. Ento, com prazer amo pessoas de todos os tipos e te-nho me esforado por ser generoso com elas. Amo o reino de Deus, amo a obra de Deus. Sendo assim, tenho me esforado por ser generoso com a obra de Deus, para praticar a generosidade de maneira que o cresci-mento do reino de Deus acontea nessa terra. E voc? Tambm tem amado a obra de Deus e sido generoso para cooperar com o seu crescimento? A Bblia traz um texto que nos mostra muito bem como devemos amar, ou seja, como devemos dar provas de amor. o texto que est em Romanos 12.9-21:

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    o amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, no sejais remissos; sede fervorosos de esprito, servindo ao senhor; regozijai-vos na esperana, sede pacientes na tri-bulao, na orao, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abenoai os que vos perseguem, abenoai e no amaldioeis. alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. tende o mesmo senti-mento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que humilde; no sejais sbios aos vossos prprios olhos. No torneis a ningum mal por mal; esforai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possvel, quanto depender de vs, tende paz com todos os homens; no vos vingueis a vs mesmos, amados, mas dai lugar ira; porque est escrito: a mim me pertence a vingana; eu que retribuirei, diz o se-nhor. Pelo contrrio, se o teu inimigo tiver fome, d-lhe de comer; se tiver sede, d-lhe de beber; por-que, fazendo isto, amontoars brasas vivas sobre a sua cabea. No te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (ra) Esse texto traz uma listagem de maneiras em que devemos manifestar o amor. Vamos ver uma por uma dessas formas:

    seja sem hipocrisia. Isso significa que o amor no um teatro. O amor deve ser vivido, algo de verdade e deve ser manifestado, provado, deve ser colocado para fora.

    Detestando o mal. Isso significa que quando ama-mos nunca ficamos satisfeitos se o mal est atingindo algum. Quando amo uma pessoa, jamais vou ficar sa-tisfeito se algo ruim estiver acontecendo com ela.

    apegando-se ao bem. Quando amamos, sempre queremos o bem daquele que amamos. Posso at dizer

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    que esforamos para que o bem se apegue vida da-quele a quem se ama.

    Cordialmente. De maneira carinhosa, calorosa, com entusiasmo, ntima.

    Fraternal. Da maneira como se ama a seu irmo.Preferindo honrar ao outro. Diz sobre a pessoa

    dar preferncia ao outro, estimando-o acima de si mes-mo. Significa pensar no bem estar do outro, acima do meu bem estar.

    No ser remisso no zelo. Devemos praticar o cui-dado com o prximo de maneira intensa, com entu-siasmo, com dedicao. O amor cuida.

    Fervorosos de esprito. Devemos manter o nosso interior aquecido por esse amor. Nosso interior deve estar to vivo de amor, de maneira que tudo que fizer-mos a outros, seja feito com uma devoo to grande, que seja como sendo feito para o nosso Deus.

    regozijar na esperana. Quando amamos, nos mantemos alegres por aquilo que Deus tem preparado a nosso favor. Mantemo-nos alegres por que temos ex-pectativa de algo melhor que Deus far se manifestar para ns.

    Pacientes na tribulao. Quando realmente prati-camos o amor, no desistimos em momentos difceis.

    Perseverantes em orao. Aquele que ama, per-manece, continua em orao a favor de si mesmo e de outros. Por amor a outros necessrio mantermos uma disciplina constante de orao para que o bem se ma-nifeste.

    Compartilhar as necessidades. Devemos pegar do que temos e dividir com aqueles que esto em ne-cessidade. Quem ama usa coisas materiais para se ex-pressar, reparte do que tem para suprir o outro. No deixa que o outro fique em necessidade, e por isso tira de si mesmo para dar. est claro que amar tambm se dar, repartir, ser generoso.

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    Praticar a hospitalidade. Amar abrir a porta da sua casa para acolher a outro.

    abenoar os que perseguem. Quem ama decide fazer o bem a outros, mesmo que sejam aqueles que o irritam, aborrecem, chateiam, ou lhe querem o mal. Aquele que ama est decidido a fazer a bno chegar ao seu prximo, seja algum que lhe agrada ou no.

    alegrem-se com os que se alegram e chorem com os que choram. Quem ama compartilha senti-mentos com a pessoa que se deve amar. Aquele que no ama, no se importa com o que est acontecendo com o outro, no se interessa por aquilo que se passa com o outro. Aquele que ama est atento e participa da vida do outro.

    o mesmo sentimento uns para com os outros; no seja orgulhoso. Por meio do amor no ficamos nos achando superiores aos outros. No permitimos que a opinio que se tem de si mesmo (apesar de corre-ta) exceda os limites da modstia, da simplicidade. Exis-tem aqueles que no tm se levantado muito do cho, no esto voando mais alto. Por meio do amor, nossas atitudes so sempre de tratar essas pessoas de ma-neira igual, no mesmo nvel. Todos precisam de Deus na mesma quantidade, todos dependem do amor de Deus o mesmo tanto; portanto, no h motivos para nos colocarmos como superiores a algum. Quem ama, no enxerga nveis (superiores ou inferiores) para amar, para se dar, para expressar.

    No torne a ningum o mal por mal. Agindo em amor, no pagamos com o mal aquele mal que nos foi feito.

    esforai por fazer o bem. Agindo em amor, deve-mos nos esforar para que o bem se manifeste. Amar exige esforo.

    tende paz com todos. Quem ama no busca con-fuses, brigas, discusses, mas se esfora para viver em

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    paz com todas as pessoas, age em amor, quer a paz para si mesmo e para os outros tambm.

    No vos vingueis. A vingana algo que no existe em um corao que tem manifestado o amor, que tem buscado viver em amor.

    se teu inimigo tiver fome, d-lhe de comer. Quando amamos, damos de comer a outras pessoas. Quando amamos pegamos de nossa prosperidade para suprir a necessidade do outro. O amor se vive por meio da compaixo, da misericrdia, da generosidade. Se devemos amar dando do que temos at para aque-les tidos como inimigos, o que dir de darmos queles que nos so tidos como amigos, familiares, queridos ou simplesmente pessoas prximas a ns? Infelizmente, pessoas que tm at mesmo seus familiares em ne-cessidade, possuem condies de fazer algo, mas no fazem e ainda dizem: Eu te amo; gosto muito de voc; voc est no meu corao. Isso s discurso, no amor. Amor atitude, e quem ama se d, misericor-dioso, generoso. Quem ama sempre tem atitudes de compaixo.

    No deixe o mal vencer, mas vena o mal fazen-do o bem. Quando decido colocar para fora o amor que Deus implantou em mim, ento vou fazer o bem. Farei o bem at que o mal desaparea. O mal que est atin-gindo algum no pode permanecer (essa a deciso de quem ama). Quando amo, quero a manifestao do bem sobre a pessoa e no quero que o mal continue a se manifestar. Por isso, quando amo, fao o bem at que o mal desaparea da vida da pessoa a quem devo amar.

    Por meio desta listagem de atitudes de amor, ve-mos que o amor deve ser expresso, deve ser manifesta-do. Existem muitas maneiras de se provar o amor. E por meio desse texto bblico, tambm fica claro que abrir a mo e praticar a generosidade uma das formas de se provar que ama.

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    Jesus disse que devo amar aquela pessoa que est prxima a mim, da mesma maneira que amo minha prpria vida. Se voc se ama, certamente vai querer que as pessoas sejam generosas com voc. Em qual-quer situao, acredito que voc vai gostar se as pes-soas o tratarem com generosidade. Mas imagine agora, se voc estivesse em alguma situao em que realmen-te necessitasse que algum usasse de generosidade com voc. lgico que voc no somente gostaria, mas quase que voc iria clamar por isso. Pois bem! Existem pessoas que esto quase clamando por nossa genero-sidade, mas ns, por muitas vezes, simplesmente no temos obedecido ao mandamento de Jesus que nos ordena a amar como amamos nossa prpria vida.

    Ser generoso uma prova de amor. Se para sermos generosos, tivermos que gastar da nossa prpria vida, ainda assim devemos ser generosos. A Bblia tem um texto que fala algo prximo dessa declarao. Est em 1 Joo 3.16: Por isto conhecemos o amor, porque Cristo deu a sua vida por ns; e ns devemos dar a vida pelos irmos. Devemos dar a vida como pro-va de amor. isso o que o texto diz! Jesus Cristo deu a Sua vida por ns. ELE declarou que ningum tem amor como esse, O de dar a prpria vida. Ele declarou isso antes de provar o Seu amor por ns se dando como sacrifcio. E a Bblia declara no texto que lemos, que devemos fazer como Ele, dar a vida pelos irmos. Acre-dito que existem muitas pessoas que nunca tiveram esse entendimento de que para sermos generosos, s vezes gastamos de nossa prpria vida para poder dar. So pessoas que no tm esse entendimento, mas mesmo assim agem como se abrir a mo fosse algo maior do que dar da sua vida. Eu digo isso por que para algumas pessoas, abrir a mo em termos financeiros e materiais a ltima coisa que elas pensam em fazer na vida. Pessoas que no esto dispostas a amar, que no

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    se interessam em provar que amam. Pessoas que do muito mais valor s coisas materiais do que a pessoas, ao amor. Veja bem. Existem vrias maneiras de provar o amor que temos. Ns vimos acima uma grande lista de maneiras em que devemos expressar o amor, ainda assim, vamos imaginar algumas situaes.

    Imagine que conheo algum que est de luto, uma pessoa que acabou de perder um familiar muito chega-do. Se for at essa pessoa decidido a consol-la, ento estou provando meu amor por ela. Eu lhe dou o ombro, vivo com ela aquele momento, procuro fortalec-la, mostro a ela que algum precioso se foi, mas ainda as-sim no est sozinha, ou seja, fao o que consigo para consol-la. Estou dando meu carinho quela pessoa e isto uma maneira de provar o meu amor. Encontra-mos muitas pessoas que praticam essa maneira de dar amor. Imagine tambm, que conheo algum que est abatido, triste, sem nimo, querendo se esconder do mundo. Ento vou at a casa dessa pessoa e a encon-tro deitada, sem nimo para fazer nada, com sua casa suja. A cozinha com pilhas de vasilhas sujas amontoa-das. Vejo essa situao e decido dar uma limpeza geral na casa, arrumar e limpar tudo, trazer um novo aspecto para esse ambiente, estou dando minha fora em ser-vio para essa pessoa. E isso tambm uma prova de amor. Essa maneira de provar o amor tambm conse-guimos encontrar em muitas pessoas.

    Mas agora imagine comigo que conheo algum que est com dificuldade para pagar sua conta de luz. Ou est com dificuldade para pagar o seu aluguel (es-tou citando somente coisas bsicas e pequenas). Essa pessoa algum que tenho contato, constantemen-te. Ser que dou a prova do amor e ofereo para pa-gar alguma conta? Olhe! Eu vou fazer uma afirmao. Sinceramente no tenho visto isso acontecer. Tenho aprendido que abrir a mo e ser generoso, para a maior

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    parte das pessoas parece a maneira mais dolorosa de se provar o amor. Posso arriscar a dizer que parece ser para alguns, a coisa mais difcil de fazer. Parece-me que as pessoas dizem que amam, mas tm os seus olhos fe-chados quando se trata de dinheiro.

    s vezes encontramos pessoas que se dispem a expressar o amor de vrias formas. Manifestam o amor ajudando com o seu tempo, com seu servio, com um conselho ou um ensinamento. Manifestam o amor aju-dando com seu cuidado, expressando carinho, fazendo favores. Mas infelizmente, expressar o amor, provar que ama, abrindo a mo, tomando uma atitude de genero-sidade algo escasso de se ver. Isso no deve ser assim. O amor tambm deve ser provado por meio de atos de generosidade. Se disser que amo algum, ento isso no pode ser somente discurso. Preciso fazer algo que possa ajud-lo, preciso fazer algo que melhore a vida dele. Se amar esse algum, minhas atitudes a favor dele tero que comprovar esse amor.

    A Bblia mostra que Deus espera essas atitudes de nossa parte. Veja o texto que est em Hebreus 13.15-16: Por ele, pois, ofereamos constantemente a Deus sacrifcios de louvor, isto , o fruto dos lbios que confessam o seu nome. mas no vos esqueais de fazer o bem e de repartir com outros, pois com tais sacrifcios que Deus se agrada. (tB)

    O texto diz para oferecermos sacrifcios ao Senhor, mas diz ainda, que no devemos nos esquecer de fazer o bem rePartiNDo. O texto no est dizendo para eu fazer o bem simplesmente consolando. No est dizen-do para fazer o bem, simplesmente dando meu tempo, meu conhecimento, meus conselhos, minha fora. O texto diz para fazer o bem reP