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EBOOK VIII EIICA

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Page 4: EBOOK VIII EIICA

COMISSÕES

COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenadora

• Maria José Vicentini Jorente – UNESP/

Marília

Vice-Coordenadora

• Maria Eunice Quilici Gonzalez – Unesp/

Marília

COMISSÃO DE TRABALHO

• Edberto Ferneda – UMESP/Marília

• Ana Maria Nogueira – UMESP/Marília

• Marcos Antônio Alves – UMESP/Marília

Page 5: EBOOK VIII EIICA

COMISSÃO

CIENTÍFICA

Alexander Gerner – Universidade de Lisboa/Portugal

Edberto Ferneda – Unesp/Marília

Guilherme Ataíde Dias – UFPB

Ítala M. Loffredo D'Ottaviano – CLE/UNICAMP

Jorge Wagensberg – Universidade de Barcelona/ Espanha

José Augusto Chaves Guimarães – Unesp/Marília

Lauro Frederico Barbosa da Silveira – Unesp/Marília

Lena Vania Ribeiro – Ibict

Marcos Mucheroni – USP/São Paulo

Maria Eunice Quilici Gonzalez – Unesp/Marília

Maria José Vicentini Jorente – Unesp/Marília

Mariana Claudia Broens – Unesp/Marília

Mariângela Spotti Fujita – Unesp/Marília

Plácida L.V.Amorim da Costa Santos – Unesp/Marília

Ricardo César Gonçalves Sant'Ana – Unesp/Tupã

Rosa Estopá Bagot – Universidade Pompeu Fabra / Espanha

Rosângela Formentini Caldas – Unesp/Marília

Silvana A. B. Gregorio Vidotti – Unesp/Marília

Virgínia Bentes Pinto – UFC

Page 6: EBOOK VIII EIICA

COMISSÃO DE

APOIO

Ana Luísa Constantino dos Santos - Unesp/Marília

Cristian Berrio-Zapata - Unesp/Marília

Jéssica Amorim do Nascimento - Unesp/Marília

Joana Gusmão Lemos - Unesp/Marilia

João Antônio De Moraes - UNICAMP/FAJOPA

João Augusto Dias Barreira e Oliveira - Unesp/Marília

Laura Azevedo - Unesp/Marília

Natália Nakano - Unesp/Marília

Natalia Pantaleão - Unesp/Marília

Paulo Henrique Pereira - Unesp/Marília

Pedro Lallo - Unesp/Marília

Talita Cristina da Silva- Unesp/Marília

Vinícius Aguiar - Unesp/Marília

Page 7: EBOOK VIII EIICA

O evento

O VIII Encontro Internacional de

"Informação, Conhecimento e Ação" (EIICA)

a ser realizado na UNESP/Marilia, no

período de 10 a 13 de dezembro de 2013.

O VIII EIICA tem como tema central

Informação e Complexidade: Novos

Paradigmas no estudo do Conhecimento e

da Ação.

Como todos sabem, trata-se de um evento

interdisciplinar que reúne, principalmente,

pesquisadores das áreas de Ciências,

Ciências da Informação e Filosofia,

Semiótica, Museologia e Computação.

EIICA

Page 8: EBOOK VIII EIICA

Programação 10 De Dezembro De 2013 (Terça-feira)

10h30-

12h

Workshop 1:

Privacidade,

Transparência

Pública E

Complexidade

Fernando De Assis

Rodrigues

(UNESP/Marília)

João Antonio De

Moraes (FAJOPA)

Mediador: Cristian

Berrio-zapata

(UNESP/Marília)

Anfiteatro

I

12h-14h – Almoço

14h-

16h

Videoconferência

Armando Malheiro

Da Silva

(Universidade Do

Porto)

Plácida L.V. A.

Costa Santos

(UNESP/Marília)

Mediador: Lauro

Frederico Barbosa

Da Silveira

(UNESP/Marília)

Sala De

Videocon

ferência

(Prédio –

Escritório

De

Pesquisa

)

16h-16h30 – Coffee Break

Page 9: EBOOK VIII EIICA

Programação

16h30

-18h

Workshop 3:

Complexidade

E Semiótica

Carlos Candido Almeida

(UNESP/Marília)

Ramon Capelle De

Souza Andrade (Unilab)

Mediadoras: Maria

Eunice Quilici Gonzalez

Maria José Vicentini

Jorente

(UNESP/Marília)

Anfiteatro I

19h30

-20h

Mesa De

Abertura

José Carlos Miguel;

Reinaldo Sampaio

Pereira; Pedro Ap.

Novelli; Mariana Claudia

Broens; Maria Claudia

Cabrini; Edberto

Ferneda; Maria José

Vicentini Jorente.

Anfiteatro I

Page 10: EBOOK VIII EIICA

Programação

11 De Dezembro (Quarta-feira)

8h30-

10h

Conferências

Palestra: Jugando A

Definir La Ciencia:

Recursos Para

Trabajar El Léxico

Académico

Rosa Estopá

Bagot

(Universidade

Pompeu Fabra)

Maria José

Vicentini Jorente

(UNESP/Marília)

Anfiteatro I

10h-10h30 – Coffee Break

10h30-

11h30

Sessão De

Comunicações

Coordenador:

Ricardo Sant'ana

(UNESP/Marília)

Anfiteatro I

Page 11: EBOOK VIII EIICA

Programação

16h30

18h

Mesa Redonda:

Informação E

Complexidade:

Novos

Paradigmas No

Estudo Do

Conhecimento E

Da Ação

Claus Emmeche

(University Of

Copenhagen)

Luiza Alonso

(Universidade

Católica Brasilia)

Mediador: Maria

José Vicentini

Jorente

(UNESP/Marília)

Anfiteatro I

16h30

18h

Workshop 4:

Fotografia,

Informação E

Complexidade

Edberto Ferneda

(UNESP/Marília)

Telma C. C. Madio

(UNESP/Marília)

Mediadores: João

Batista Ernesto de

Moraes

(UNESP/Marília)

Natalia Nakano

(UNESP/Marília)

19h30

20h30

Sessão De Pôster

I

Coordenadores:

Natália Nakano e

Edberto Ferneda

Sala 64

Page 12: EBOOK VIII EIICA

Programação

12 De Dezembro (Quinta-feira)

8h30-

10h

Mesa Redonda:

Informação E

Complexidade:

Desafios

Contemporâneos

Johanna Wilhelmina

Smit (USP)

José Augusto

Guimarães

(UNESP/Marília)

Mediador: Edberto

Ferneda

(UNESP/Marília)

Anfiteat

ro I

10h-10h30 – Coffee Break

10h30

-12h

Mini-curso:

Complexidade E

Informação: Novos

Paradigmas

Alexander Gerner

(Universidade De

Lisboa)

Claus Emmeche

(University Of

Copenhagen)

Maria José Vicentini

Jorente

(UNESP/Marília)

Maria Eunice Quilici

Gonzalez

(UNESP/Marília)

Anfiteat

ro I

Page 13: EBOOK VIII EIICA

Programação

12h14h – Almoço

14h-

16h

Mesa Redonda:

Informação E

Complexidade:

Problemas Éticos Da

Contemporaneidade

José Augusto

Guimarães

(UNESP/Marília)

Guilherme

Ataíde Dias

(UFPB)

Mediadora:

Silvana Ap. B.

Gregório Vidotti

(UNESP/Marília)

Anfiteatro I

16h-16h30 - Coffee Break

16h30-

17h30 Sessão De Pôster II

Sala 64

Page 14: EBOOK VIII EIICA

Programação

13 De Dezembro (Sexta-feira)

8h30-

10h

Mesa Redonda:

Complexidade,

Interdisciplinaridade

E Ciência Da

Informação

Expositores:

Lena Vânia

Pinheiro (IBICT)

Mariângela

Spotti Fujita

(UNESP/Marília)

Mediadora:

Helen Casarin

(UNESP/Marília)

Anfiteatro I

10h-10h30 – Coffee Break

10h30-

12h

Mesa Redonda:

Complexidade e

Terminologia em

Prontuários de

Pacientes

Expositores:

Rosa Estopa

Bagot

(Universidade

Pompeu Fabra)

Virgínia Bentes

(UFC)

Mediador: Henry

Poncio (UFC)

Anfiteatro I

12h-14h – Almoço

Page 15: EBOOK VIII EIICA

Programação

14h-16h

Mesa Redonda:

Organizações,

Informação E Ação

Ética

Expositores:

Marta Pomin

Valentin

(UNESP/Marília)

Marcos Antonio

Alves (UENP)

Mediador:

Ramon Capelle

de Souza

Andrade

(UNESP/Marília)

Anfiteatro I

16h-16h30 – Coffee Break

19h30-

20h30 Sessão De Pôster III Sala 64

20h30-

22h30

Encerramento E

Premiação

Maria José

Vicentini Jorent

Anfiteatro I

Page 16: EBOOK VIII EIICA
Page 17: EBOOK VIII EIICA

PALESTRANTES

Page 18: EBOOK VIII EIICA

ALEXANDER

GERNER

Page 19: EBOOK VIII EIICA

PhD em História e Filosofia da

Ciência pela Universidade de

Lisboa.

Pós Doutorado e Membro completo do Centro de Filosofia da

Ciência pela Universidade de

Lisboa (CFCUL).

Membro do Projeto de Pesquisa

"Cognitive Foundation of the

Self" na IFL, UNL.

Page 20: EBOOK VIII EIICA

ARMANDO

MANUEL

BARREIROS

MALHEIRO DA

SILVA

Page 21: EBOOK VIII EIICA

Graduado em História pela Faculdade de

Letras da Universidade do Porto e em

Filosofia pela Faculdade de Filosofia

de Braga da Universidade Católica

Portuguesa. Pós-graduado em

Biblioteconomia e Arquivologia pela

Faculdade de Letras da Universidade de

Coimbra e Doutor em História

Contemporânea de Portugal pela

Universidade do Minho, aprovado com

distinção e louvor. Professor da Secção

Autónoma de Jornalismo e Ciências da

Comunicação, da Faculdade de Letras

da Universidade do Porto.

Destaca-se no Brasil como professor

convidado, pesquisador colaborador,

orientador e consultor ad hoc em projetos

de diversas universidades e integra

equipes de estudos em Arquivologia

e Ciência da Informação.

Page 22: EBOOK VIII EIICA

CARLOS

CÂNDIDO ALMEIDA

Page 23: EBOOK VIII EIICA

Docente do Departamento de Ciência

da Informação da UNESP, com

atuação nos cursos de graduação em

Arquivologia e Biblioteconomia e

no Programa de Pós-Graduação em

Ciência da Informação.

Doutor em Ciência da Informação

pela UNESP e Mestre em Ciência da

Informação pela Universidade Federal

de Santa Catarina.

Possui graduação em

Biblioteconomia pela Universidade

Estadual de Londrina. Tem interesse

nas áreas: Epistemologia da Ciência

da Informação, Semiótica,

Comunicação, Organização da

Informação, Organização do

Conhecimento e Mediação.

Page 24: EBOOK VIII EIICA

CLAUS

EMMECHE

Page 25: EBOOK VIII EIICA

Professor dinamarquês de Biologia

teórica e Filosofia.

É professor associado da

Universidade de Copenhague, e é

líder do Center for the

Philosophy of Nature and

Science Studies na Faculdade de

(CPNSS, hospedado pela Niels Bohr

Institute).

Sua pesquisa se encontra na área de

filosofia da ciência, em especial

da filosofia da biologia, biologia

teórica ( morfogeneses e evolução,

desenvolvimento de sistemas,

sistemas complexos), vida

artificial, Biosemiótica e outras

áreas correlatas a filosofia.

Page 26: EBOOK VIII EIICA

EDBERTO

FERNEDA

Page 27: EBOOK VIII EIICA

Mestre em Informática pela

Universidade Federal da Paraíba (1997).

Doutor em Ciências da Comunicação

(Ciência da Informação) pela

Universidade de São Paulo (2003).

Pós-doutorado pela Universidade

Federal da Paraíba (2013).

Atualmente é professor do

Departamento de Ciência da

Informação da UNESP - Campus de

Marília.

Atua na Ciência da Informação,

principalmente na área de

Recuperação de Informação.

Page 28: EBOOK VIII EIICA

FERNANDO DE

ASSIS

RODRIGUES

Page 29: EBOOK VIII EIICA

Doutorando e Mestre em

Ciência da Informação pela UNESP

/ Marília, pelo Programa de Pós-

Graduação em Ciência da Informação

(PPGCI).

Membro do Grupo de Pesquisa "Novas

Tecnologias em Informação"

(GPNTI) desde 2010.

Atualmente atua na área da Ciência

da Informação e da Ciência da

Computação, com ênfase em

Engenharia de Software, Tecnologia de

Informação e Comunicação e Ambientes

Informacionais.

Page 30: EBOOK VIII EIICA

GUILHERME

ATAÍDE DIAS

Page 31: EBOOK VIII EIICA

Doutor em Ciência da Informação

(Ciências da Comunicação) pela USP

e Pós-Doutor pela UNESP.

Atualmente é professor Associado I na

UFPB, lotado no Departamento de

Ciência da Informação.

Está envolvido com o Programa de

Pós-Graduação em Ciência da

Informação e Programa de Pós-

Graduação em Administração,

ambos da UFPB.

Correntemente é Vice-

Coordenador Nacional do

Grupo de Trabalho Informação

e Tecnologia da ANCIB e

Bolsista de Produtividade em

Pesquisa (PQ) do CNPq.

Page 32: EBOOK VIII EIICA

JOÃO ANTÔNIO

DE MORAES

Page 33: EBOOK VIII EIICA

Mestre em Filosofia pela

Universidade Estadual Paulista Júlio

de Mesquita Filho UNESP (2012).

Atualmente é Professor de

Lógica da Faculdade João Paulo II

(FAJOPA).

É membro do Grupo Acadêmico de

Estudos Cognitivos GAEC

(UNESP), do Grupo Interdisciplinar

CLE Auto-Organização (UNICAMP).

Pesquisador do Grupo Interdisciplinar

de Estudos em Lógica e

Epistemologia (UENP) e

Secretário - Geral da Sociedade

Brasileira de Ciência Cognitiva -

SBCC (2013-2015).

Page 34: EBOOK VIII EIICA

JOHANNA

WILHELMINA SMIT

Page 35: EBOOK VIII EIICA

Possui graduação em biblioteconomia e

documentação pela Universidade de São

Paulo (1970), mestrado em Documentação

- Ecole Pratique des Hautes Etudes (1973) e

doutorado em Análise do discurso pela

Universidade de Paris(1977).

Foi adjunta do representante de área na

CAPES por dois mandatos. Atualmente exerce

sua função de docente junto ao

Departamento de Biblioteconomia e

Documentação da ECA/USP e dirige o

Arquivo Geral da Universidade de São

Paulo.

Tem experiência na área de Ciência da

Informação, atuando principalmente nos

seguintes temas: Ciência da Informação,

arquivologia, arquivo

fotográfico, vocabulário controlado

e organização da informação.

Page 36: EBOOK VIII EIICA

JOSÉ AUGUSTO

CHAVES

GUIMARÃES

Page 37: EBOOK VIII EIICA

Doutor em Ciências da Comunicação

pela USP (1994), livre-docência em

Análise documentária pela UNESP

(2000).

Realizou estágio pós-doutoral na

Universidad Carlos III de Madrid (2008-

2009).

Desde 2009 ocupa o cargo de

Professor Titular do Departamento de

Ciência da Informação da Universidade

UNESP em Marília-SP.

Tem experiência na área de Ciência da

Informação, com ênfase em

Organização da Informação, atuando

principalmente nos seguintes temas:

análise documental, organização do

conhecimento, epistemologia da Ciência

da Informação, ética profissional em

Ciência da Informação e documentação

jurídica.

Page 38: EBOOK VIII EIICA

LENA VANIA

RIBEIRO PINHEIRO

Page 39: EBOOK VIII EIICA

Doutora em Comunicação e

atualmente exerce atividades de

pesquisa e ensino no IBICT -

Instituto Brasileiro de Informação em

Ciência e Tecnologia, como

professora permanente do

Programa de Pós-Graduação em

Ciência da Informação, no qual exerce

essas funções há mais de 25 anos.

Page 40: EBOOK VIII EIICA

LUIZA ALONSO

Page 41: EBOOK VIII EIICA

Possui graduação em Ciências

Sociais pela Universidade de São

Paulo (1975), mestrado em Educação

- Harvard University (1981) e

doutorado em Educação - Harvard

University (1985).

É professora e pesquisadora da

Universidade Católica de Brasília. Tem

experiência na área de Sociologia

do Conhecimento, com ênfase

na interface entre domínio

conceitual e campos de

aplicabilidade.

Page 42: EBOOK VIII EIICA

MARCOS

GALINDO

Page 43: EBOOK VIII EIICA

Doutor em História pelo

Departamento de Línguas e Cultura da

América Latina da Leiden University

Países Baixos (2004).

É Professor do Departamento de

Ciência da Informação da

Universidade Federal de Pernambuco

e do Programa de Pós-graduação em

Ciência da Informação.

Membro do Laboratório de

Tecnologia do Conhecimento -

Liber onde desenvolve os projetos

Rede Memorial de Pernambuco e

atualmente acumula as funções de

Diretor de Extensão e Cultura e

Coordenador de Educação a

Distância da UFPE

Page 44: EBOOK VIII EIICA

MARIÂNGELA

SPOTTI LOPES

FUJITA

Page 45: EBOOK VIII EIICA

Possui doutorado em Ciências da

Comunicação pela USP em 1992 e

realizou os concursos de Livre Docência

em Análise Documentária e

Linguagens Documentária

Alfabéticas pela FFC da UNESP Campus

de Marília em 2003 e de Titular em Leitura

Documentária e Indexação em 2010.

Atualmente é Pró reitora de

extensão da Universidade Estadual

Paulista Julio Mesquita Filho.

Como Pesquisadora atua nos Grupos de

Pesquisa Análise Documentária (líder

desde 1993), TEMMA (membro desde

1993) e Organização do

conhecimento para

recuperação da informação (membro desde 2006).

Page 46: EBOOK VIII EIICA

MARTA LÍGIA

POMIM

VALENTIM

Page 47: EBOOK VIII EIICA

Pós-Doutorado pela Universidad de

Salamanca, Espanha, em 2011-2012.

Livre Docente em Informação,

Conhecimento e Inteligência

Organizacional pela Unesp. Doutora em

Ciências da Comunicação pela ECA /

USP, em 2001. Mestre pela PUC -

Campinas, em 1995. Docente de

graduação e pós-graduação da Unesp /

Marília.

Líder do Grupo de Pesquisa Informação, Conhecimento e Inteligência

Organizacional. Coordena o projeto de

pesquisa Percepções do valor da

informação: a importância da gestão da

informação e do conhecimento em

ambientes empresariais. Organizadora

autora de vários livros na área.

Page 48: EBOOK VIII EIICA

PAUL BOURGINE

Page 49: EBOOK VIII EIICA

Paul Bourgine é Pesquisador Sênior no

CREA-Ecole Polytechnique

(Laboratório deTeórica Ciência Cognitiva), chefe do

Instituto de Sistemas Complexo de Paris. PhD

em Economia (1983), PhD em Ciência

Cognitiva (1989). Área de Interesse Científico:

sistemas adaptativos complexos.

Campos atuais de pesquisa: redes genéticas,

redes neurais, redes sociais e cognição social,

aprendizagem e dinâmicas co-evolutivas. Co-

presidente das duas primeiras conferências em

Economia e Inteligência Artificial (1986,1990),

da primeira Conferência Europeia de vida artificial

(1990), da primeira Conferência Europeia em

Economia Cognitiva (2004). Presidente do

Conferência Europeia sobre Sistemas Complexos

(ECCS'05). Co-Presidente do Jurix 2006. Vinte

PhD supervisionado, quinze bolsas de

investigação, setenta artigos, editor de

muitos volumes, incluindo: Rumo a uma prática

de sistemas autônomos, MIT-Press, 1992, com

Francisco Varela, Economia Cognitiva: uma

abordagem interdisciplinar 2004, com Jean-Pierre

Nadal.

Page 50: EBOOK VIII EIICA

PLÁCIDA L. V.

AMORIM DA

COSTA

SANTOS

Page 51: EBOOK VIII EIICA

Livre-docente em Catalogação pela

UNESP (2010).

Atualmente é docente do Departamento de

Ciência da Informação da FFC/UNESP.

É pesquisadora CNPq, membro do corpo

editorial da Revista Eletrônica Informação

e Cognição e parecerista ad hoc de

agências de fomento e de periódicos

científicos, participa como revisora e

membro de Comitês Científicos de

periódicos científicos em Ciência da

Informação no Brasil e no exterior.

É membro da Associação Nacional

de Pesquisa e Pós-Graduação em

Ciência da Informação ANCIB e membro

da Diretoria da Sociedade

Brasileira de Ciência

Cognitiva SBCC.

Page 52: EBOOK VIII EIICA

ROSA ESTOPÁ

BAGOT

Page 53: EBOOK VIII EIICA

Licenciada en Filologia Catalana.

Universitat de Barcelona, 16 de junio de

1992. Suficiencia investigadora. Programa de

doctorado en Lingüística Aplicada (1994-

1996). Universitat Pompeu Fabra, 10 de

diciembre de 1996. Doctora en Lingüística.

Universitat Pompeu Fabra, 26 de julio de 1999.

Logopeda habilitada. Col•legi de Logopedes

de Catalunya, 7 de febrero de 2000.

Máster en Patologia del Llenguatge.

Universitat Autònoma de Barcelona, 10 de

junio de 1993. Estancia de investigación

predoctoral. Université de Lille (Francia). 1996

(3 meses). Estancia de investigación

postdoctoral. Universitat de Rio Grande do Sul

(Brasil). 2000 (3 meses). Estancia de

investigación postdoctoral. Universitat de

Stuttgart (Alemania). 2003 (3 meses).

Page 54: EBOOK VIII EIICA

TELMA

CAMPANHA DE

CARVALHO MADIO

Page 55: EBOOK VIII EIICA

Doutora em Ciências da

Comunicação pela Universidade de

São Paulo (2005).

Atualmente é professora assistente

da Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho/UNESP, no

Departamento de Ciência da

Informação da Faculdade de

Filosofia e Ciências - Campus

Marília, ministrando disciplinas na

graduação e na pós-graduação.

Coordenadora do Laboratório de

Conservação, desde 2006 e do

Curso de Arquivologia, desde

11/2012.

Page 56: EBOOK VIII EIICA

VIRGINIA

BENTES PINTO

Page 57: EBOOK VIII EIICA

Pesquisadora de Produtividade

-PQ-CNPq. Bacharel em

Biblioteconomia - Universidade Federal

do Ceará. Pós-Doutorado em Filosofia -

Tratamento cognitivo da informação -

Laboratoire danalyse cognitive de

linformation (LANCI). Université du Quebec à

Montreal - Dept. (2006).

Áreas de interesse: Tratamento

Cognitivo da Informação, Representação

Indexal de textos verbais e não-verbais

(imagens, sons), Representação do

Conhecimento, Tecnologia da Informação,

Informação para a Saúde, Gerenciamento

Eletrônico de Documentos, Ontologias,

Bibliometria, Linguagem Natural e

Controlada, Epistemologia da Ciência,

Metodologia da Pesquisa, Leitura e

Biblioterapia, Gestão da Informação e do

Conhecimento.

Page 58: EBOOK VIII EIICA
Page 59: EBOOK VIII EIICA

MEDIADORES

Page 60: EBOOK VIII EIICA

HELEN DE

CASTRO SILVA

CASARIN

Page 61: EBOOK VIII EIICA

Doutorada em Letras pela UNESP

(2002) e Livre-Docência pela

UNESP (2011).

Atualmente é professor adjunto do

Departamento de Ciência da Informação

da UNESP.

É bolsista Produtividade em

Pesquisa CNPq e líder do grupo de

pesquisa Comportamento e

competência informacionais.

Tem experiência na área de Ciência da

Informação, com ênfase em

Biblioteconomia, atuando principalmente

nos seguintes temas: comportamento

informacional, competência em

informação, biblioteca escolar e leitura.

Page 62: EBOOK VIII EIICA

HENRY PONCIO

CRUZ DE

OLIVEIRA

Page 63: EBOOK VIII EIICA

Doutorando no Programa de

Pós-Graduação em Ciência da

Informação da UNESP.

Professor na Universidade

Federal do Ceará - Campus

Cariri.

Mestre em Ciência da Informação

pelo Programa de Pós-Graduação

em Ciência da Informação da

UFPB.

Graduado em Física pela

Universidade Federal da Paraíba.

Ministra disciplinas relacionadas

as Tecnologias da Informação e

Comunicação e Metodologia da

Pesquisa Científica.

Page 64: EBOOK VIII EIICA

JOÃO ERNESTO

BATISTA DE

MORAES

Page 65: EBOOK VIII EIICA

Livre-Docente em Linguística

e Documentação.

Professor Adjunto do Departamento

de Ciência da Informação da

Faculdade de Filosofia e Ciências -

Unesp - Marília.

Tem experiência na área de

Linguística, com ênfase em

Teoria e Análise Linguística, atuando

principalmente nos seguintes temas:

Organização da Informação; Análise

Documental; Semântica Discursiva e

Análise do Discurso.

É parecerista "ad hoc" da

Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de São Paulo (Fapesp), da

CAPES e do CNPq

Page 66: EBOOK VIII EIICA

MARIA JOSÉ

VICENTINI

JORENTE

Page 67: EBOOK VIII EIICA

Doutora pelo Programa de Pós-

Graduação em Ciência da

Informação da Universidade

Unesp.

Professora do Departamento de

Ciência da Informação e do

Programa de Pós-Graduação em

Ciência da Informação da Unesp,

câmpus de Marília.

Investigadora nas áreas de

Informação e Tecnologia,

Tecnologias de Informação e

Comunicação, Mídias,

Intersemiótica, Genética de

Produtos de Criação,

Hipertextualidade, Webdesign.

Page 68: EBOOK VIII EIICA

RICARDO

GONÇALVES

SANTANA

Page 69: EBOOK VIII EIICA

Professor assistente da UNESP, Campus

de Tupã , professor de Pós-Graduação em

Ciência da Informação da UNESP, Campus

de Marília. Graduado em Matemática e

Pedagogia, mestrado em Ciencia

da Informação pela UNESP

(2002) e doutorado em Ciência da

Informação pela UNESP (2008).

Membro dos Grupos de Pesquisa - Novas

Tecnologias em Informação - UNESP

e CEPEAGRO-UNESP.

Tem experiência na área de Ciência

da Computação, atualmente realiza

pesquisas com foco em: ciência da

informação e tecnologia da informação,

investigando temas ligados a

Transparência Pública e ao Fluxo

Informacional em Cadeias Produtivas.

Page 70: EBOOK VIII EIICA

ROSANGELA

FORMENTINI

CALDAS

Page 71: EBOOK VIII EIICA

Docente da UNESP, departamento de Ciência

da Informação.

É tutora do grupo PET de

Biblioteconomia e coordena a comissão local

do Núcleo de Estudos e Práticas Pedagógicas

(NEPP).

Com o apoio da Capes realizou seu

doutoramento pleno na escola de

engenharia da Universidade do Minho.

Realiza pesquisa com temas relacionados a

Teoria Geral das Organizações,

Pensamento Administrativo e Estruturas de

desenvolvimento para comunidades.

Contribuiu na estruturação do curso de

Arquivologia, reestruturação do curso

de Biblioteconomia e atualmente

realiza a estruturação para o curso de

museologia da UNESP.

Page 72: EBOOK VIII EIICA

SILVANA

APARECIDA

BORSETTI

GREGORIO

VIDOTTI

Page 73: EBOOK VIII EIICA

Doutora em Educação - área de

concentração Educação Brasileira - pela

FFC da UNESP (2001).

Professora Assistente - Doutora em

Regime de Dedicação Integral à

Docência e à Pesquisa da Universidade

Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Docente Orientadora de Turma da

Curso de Pedagogia Semi-Presencial

UNESP/UNIVESP - Polo de Tupã.

Coordenadora do Doutorado Inter

Institucional UNESP e UFC área de

Ciência da Informação (DINTER - início:

2010).

Membro do projeto PROCAD -

CAPES/UNESP/UFPB – Rede de

Aprendizagem e Cooperação Científica

em Ciência da Informação Membro

Titular do Conselho Editorial de

Periódicos da UNESP - CEPC.

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Page 75: EBOOK VIII EIICA

CADERNO DE

RESUMOS

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ALEXANDER

GERNER

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Podemos melhorar a atenção? Rumo a uma

(Neuro-) ética e uma semiótica de atenção O aprimoramento das funções cognitivas como a atenção que é proposto por recente

abordagens (neuro-) farmacológica (neuroenhancement) para seres humanos, muitas vezes

é falho com os conceitos reducionistas da entidade cognitiva que é dito ser "melhorada" como

comparando a cognição como um "cérebro" ou "capacidade interna" de "organização da

informação" do ser humano e reduzindo respectivamente a atenção para uma "seleção de

informação" mecânica (ver, por exemplo, Sandberg 2011). Pesquisas sobre Modafinil como

potenciador de atenção e vigilância/alerta é um dos produtos farmacêuticos que serão

examinados em relação à atenção nesta primeira parte . Foi encontrado que a atenção nos

estudos Modafinil é muitas vezes concebida como " a alocação adequada de recursos para o

processamento de estímulos relevantes" (Repantis 2010) (atenção seletiva) e pela qual a

atenção é supostamente medida ou melhorada em sua rapidez no tempo de reação (TR) em

"reconhecimento" e "reação motora" ou "manutenção" temporal voluntária de uma vigilância

prolongada, numa abordagem de desempenho funcional de atenção, chegando, por exemplo,

a partir de estudos militares e de aviação, de atenção sustentada de aumento da capacidade

de atenção, com o foco na exclusão de "fatores disfuncionais", tais como ruído. Tais

"melhorias" no desempenho/comunicação/canal das funções cognitivas redutivas em nível

de chão de fábrica de informações ou funções cerebrais (I) deve ser criticamente examinado

do ponto de vista de uma abordagem de sistema cognitivo complexo de atenção que nós

vamos olhar a partir do nível de atenção conjunta/compartilhada na interação social e

cognição. Para responder à pergunta sobre qual o nível faz sentido falar realmente de

atenção, sua potencialização e, geralmente, de tomar conhecimento (ver: Janich 2006) e que

modos de atenção são importantes para ser olhadas, vou apresentar uma crítica à

impulsividade do estímulo mecânico de atenção "seletiva" dentro da abordagem ortodoxa

redutora de redução de informação que muitas vezes prevalece em aplicações da teoria de

comunicação de Shannon / Weaver para pesquisa de atenção cognitiva e suas subjacentes

de semiótica de Morris (ver: Janich 2006). Além disso, tem de ser esclarecido

epistemologicamente que a entidade chamada "atenção" na verdade é o que se diz ser

"melhorada", o que, por exemplo, significa a selectividade/foco no sentido de um sistema

complexo. Como consequência, a questão, se podemos melhorar a atenção será

transformada em uma mudança de perspectiva se desviando de uma abordagem de

desempenho interno funcional, para "atenção estética" seletiva para uma abordagem de

exteriorização de atenção intersocial intersubjetiva como por gestos comuns.

Na segunda parte vou desenvolver alguns pensamentos sobre 1) diagramatologia e 2)

metáforologia de atenção relacionada ao gesto. Defendo que, a fim de explicar a atenção,

precisamos levar em conta a) um conceito de "eu" encorpado empírico-transcendental e b)

modos compartilhados de atenção constituídos relacional e socialmente. Vou considerar

modos de atenção conjuntos e compartilhados, especialmente a importância de apontar

gestos (básicos / simbólicos) (ver, por exemplo, Cappuccio 2013; Cappuccio e Shepherd

2013; Tomasello, 1999; 2005) e os gestos comuns e perguntar como uma conta dinâmica de

um corpo que inclui não só modos de atenção conjunto ou coordenado, mas também

disfuncional e de distração, pode ser útil para esclarecer a relação entre atenção e gesto em

relação ao que significa constituição, e assim, traçar um primeiro esboço de um intra - e inter-

personificação da semiótica de atenção baseada em gestos e como o novo entra na nossa

mente em ciclos de ação-percepção baseado em gestos e atenções.

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ARMANDO MANUEL

BARREIROS

MALHEIRO DA SILVA

Page 79: EBOOK VIII EIICA

Macro e micro paradigmas: a complexidade,

o pós-custodial e as potencialidades do

Método Quadripolar

Em sintonia com o tópico que foi apresentado “Complexidade e

Paradigma Pós-Custodial” pretende-se nesta exposição clarificar o

emprego do conceito operatório de paradigma, considerando aceitável

seu uso, embora não seja fácil, nem consensual. O próprio autor que o

introduziu no debate epistemológico, Thomas Khun, enredou-se e

multiplicou-se em dezenas de formulações definitórias do conceito, o

que tornou ainda mais critico seu uso. Entendemos que se pode fazer

um uso macro e um uso micro de paradigma. Em sentido amplo ele sai

da esfera específica de cada campo disciplinar e interdisciplinar e

agrega toda uma conceção que além de epistemológica acaba sendo

transversal a todos os setores da vida social e humana. Entendemos

como cabíveis nesta escala macro o “paradigma da complexidade”,

profundamente detalhado pelo sociólogo e pensador francês Edgar

Morin, e o “paradigma tecnológico ou informacionalista” definível a

partir da obra do sociólogo catalão Manuel Castells. Estes macro-

paradigmas ajudam a compreender melhor a transição paradigmática

que é possível detectar na Ciência da Informação, embora este seja

um campo cientifico emergente e heterogéneo, em busca de um

consenso epistémico e de uma identidade mínima. O paradigma

emergente pós-custodial, informacional e científico articula-se enquanto

micro-paradigma com aqueles dois de perfil macro. E é dentro do

paradigma pós-custidla que foi postulada a operatividade da proposta

metodológica de três autores belgas Paul De Bruyne, Jacques Herman

e Marc De Schoutheete que publicaram, pela PUF, em 1974, o livro

Dynamique de la recherche en sciences sociales: les pôles de la

pratique méthodologique. Uma proposta equilibrada e pensada

exclusivamente para as Ciências Sociais de forma a validar a sua

cientificidade e, ao mesmo tempo, a sua especificidade e libertação do

cânone positivista proveniente das ciências exatas e naturais. O

caminho apontado tinha e tem tudo a ver com a defesa da

complexidade e sua compreensão Dinâmica através de uma estratégia

genuinamente interdisciplinar.

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CARLOS

CÂNDIDO ALMEIDA

Page 81: EBOOK VIII EIICA

COMPLEXIDADE, SEMIÓTICA E CIÊNCIA

DA INFORMAÇÃO

O fenômeno da complexidade é pertinente a Ciência da Informação assim como é

para outras disciplinas. Contudo, o encontro da Ciência da Informação com outros

campos, desde sua origem demonstra a necessidade de uma abordagem mais

integradora e que supera o interdisciplinar para compreender o fenômeno da

informação. Por sua vez, a informação enquanto registro simbólico, materializado

em objetos ou emitidos sonoramente, socialmente aceitável pelos sujeitos com o

objetivo de promover trocas intersubjetivas em suas diversas ocorrências e

processos, é um elemento indispensável para a organização de sistemas humanos

e não humanos.Os problemas teóricos e metodológicos que afligem a Ciência da

Informação, também estão presentes em outros campos de pesquisa.

Considerando essas concepções, tenta-se abordar um problema muito restrito e

delimitado, referente à complexidade pertinente aos fenômenos da informação.

Para tanto, recorre-se à crítica da interdisciplinaridade da Ciência da Informação,

propondo uma leitura semiótica - ciência geral dos signos na natureza e na cultura -

sobre seus problemas. O interdisciplinar é entendido como o movimento de

comunhão entre disciplinas específicas e autônomas, nos mais diversos níveis:

comunicação, troca, empréstimo, fisão conceitual, teórica e metodológica. Mais

especificamente, esboça-se uma leitura abreviada e geral sobre a confluência da

Ciência da Informação com a Semiótica, com atenção especial para a teoria dos

signos de extração peirceana, isto é, derivada dos estudos do lógico Charles Peirce

que tem uma abertura para a complexidade em relação às outras abordagens

semióticas originárias da Lingüística. A complexidade é um fenômeno presente em

todos os sistemas de informação, desde os primórdios dos sistemas automatizados

que tratavam dados. Os estudos iniciais da indexação na década de 1950 tiveram

que considerar a história do desenvolvimento das tecnologias de computação e

processamento de dados. As soluções objetivas encontradas para o problema de

excesso e variedade de informações, tiveram que considerar as técnicas

disponíveis para registro, estocagem e recuperação da informação. Nesse

contexto, a proposição de palavras-chave tinha sentido quando se constatava a

incapacidade dos sistemas vigentes de processar grandes volumes de dados.

Atualmente, a dificuldade de estocar grandes volumes de informação foi superada,

e o acesso aos textos na íntegra é uma regra moral para os sistemas de

informação, nem por isso, houve uma redução da complexidade. Não obstante, a

aproximação da Ciência da Informação sobre estes sistemas ainda carece de uma

leitura integradora, sistêmica e complexa. Esse tratamento lacunar, sustenta-se,

pode ser minimizado com a exposição de uma perspectiva que trata da

continuidade nos sistemas e interprete a ação de produção de significados como

condição sine qua non do desenvolvimento dos sistemas de informação.

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CLAUS EMMECHE

Page 83: EBOOK VIII EIICA

DESAFIOS DA INTERDISCIPLINARIDADE

NO ESTUDO DA AMIZADE

Para entender completamente a mente humana e a capacidade humana

para uma vida ativa e significativa, é preciso entender a sua capacidade

para a amizade. Relativamente pouca pesquisa tem sido dedicada a

investigações empíricas sistemáticas do fenômeno da amizade em

relação a outros aspectos da vida humana, como a cultura , as

instituições sociais, linguagem e cognição, que tem sido exploradas em

muitas disciplinas especiais e como fenômenos interdisciplinares

complexos. Um campo interdisciplinar de pesquisa muitas vezes surge

quando uma nova perspectiva teórica promete unir entendimentos até

então díspares de um fenômeno como, por exemplo, a cognição (a ideia

da mente como uma máquina de processamento de informação levada à

formação da ciência cognitiva) ou biocomunicação (a idéia de processos

da vida como sendo essencialmente processamento de sinais levados à

formação de biossemiótica). Enquanto a ciência cognitiva como uma

interdisciplina está mais estabelecida, ela compartilha com a

biossemiótica alguns desafios inerentes a todo o trabalho interdisciplinar,

havendo uma tensão entre a coesão e a pluralidade, entre uma idéia

coerente (ou paradigma dominante) e uma alta tolerância para a

existência de teorias mutuamente incomensuráveis como todo ser útil

para a investigação. Esta tensão não é tão visível em áreas de pesquisa

ainda sem programas interdisciplinares coordenados, tais como estudos

de amizade. O estudo da amizade - como uma forma de amor, um laço

social, compromisso, carinho, uma forma de conhecer outras pessoas e

de si mesmo, e como fenômeno que é, talvez, distintamente humano -

ainda não está consolidado como prática interdisciplinar, mas visível em

outros campos de investigação. Embora os estudos de amizade como um

interesse de investigação coerente ainda está para surgir, é certamente

possível imaginar uma nova formação interdisciplinar que vai representar

alguns dos mesmos desafios de comunicação e entendimento entre os

pesquisadores como tem aparecido em outras atividades

interdisciplinares. Pretendo levantar algumas pesquisas sobre a amizade

nas disciplinas de filosofia, sociologia, história e etiologia, e delinear

algumas de suas questões fundamentais que são, ao mesmo tempo, as

questões fundamentais da existência humana .

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FERNANDO

DE ASSIS

RODRIGUES

JOÃO

ANTONIO

DE MORAES

Page 85: EBOOK VIII EIICA

Oficina - Privacidade,

Transparência Pública e

Complexidade

A presença constante das Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) na vida cotidiana dos indivíduos

aumentou a dificuldade na discussão sobre questões

ligadas à privacidade. Diferente de outros meios de

comunicação, em que indivíduos eram somente

receptores de informação, com a propagação do acesso

à internet os indivíduos passaram a ser também

produtores de informação. As informações, dentre elas

aquelas que dizem respeito ao que é pessoal dos

indivíduos, passaram a ser disseminadas por meio das

TIC, ganhando amplitude global rapidamente. Neste

contexto, destacam-se reflexões sobre questões como:

em que medida a inserção destas TIC no cotidiano da

sociedade afeta a privacidade dos indivíduos? Há espaço

para a privacidade na Era da Informação? A resposta a

estas questões nos conduzem a um caminho de duas

vias. Por um lado, entendemos ser possível analisar a

existência de privacidade se nos pautarmos na

Perspectiva dos Sistemas Complexos. Isto porque esta

perspectiva que fornece um método para a compreensão

dos limites do que é considerado privado pelos

indivíduos, mesmo em ambientes informacionais digitais.

Conforme Moraes (2012), à luz da perspectiva sistêmica

a privacidade passa a ser analisada enquanto

Page 86: EBOOK VIII EIICA

fruto de relações entre indivíduos e grupos (redes), que

apresentaria maior ou menor grau de expansão em

virtude das particularidades próprias da localização de

cada indivíduo.

Em outra perspectiva, é possível analisar uma menor

privacidade dos indivíduos em virtude da presença de

TIC, disseminadas no tecido social, as quais estariam

constituindo uma “sociedade da vigilância”. Esta

expressão é utilizada para caracterizar a sensação de

observação gerada pela presença e uso destas

tecnologias informacionais pela sociedade – através de

dispositivos móveis, redes digitais, entre outros – que

possuem um grande potencial de coleta, armazenamento

e processamento de informação. A “sociedade da

vigilância” pode ser exemplificada, principalmente, pela

computação ubíqua. Os dispositivos computacionais e

seus aplicativos são responsáveis pela coleta de dados

sobre hábitos particulares dos indivíduos. Estes mesmos

dados são manipulados para a geração de informações

que podem ser acessadas e utilizadas para pôr em risco a

privacidade dos indivíduos a que se referem. O ponto

central deste segundo viés de análise da privacidade dos

indivíduos é que, independente de suas vontades ou

desejos, os recursos tecnológicos coletam e processam

informações sobre eles. Consoante a este último viés, as

instituições estatais e a iniciativa privada, responsáveis

por gerir

Page 87: EBOOK VIII EIICA

grande parte da massa de dados coletados sobre

indivíduos passam por reflexões sobre como elas têm

afetado a privacidade dos cidadãos. O Estado é colocado

diretamente na discussão sobre a privacidade em virtude

de seu papel como instituição pública, em que se

destacam três pontos principais: i) um troca de paradigma

em curso - da transparência de seus dados ser a exceção

para a privacidade de seus dados ser a exceção, ii) a

vigilância de indivíduos, seja pela iniciativa privada ou por

Estados, e iii) a vigilância entre instituições e Estados, com

indícios da possibilidade de início de uma ciberguerra.

Page 88: EBOOK VIII EIICA

GUILHERME

ATAÍDE DIAS

Page 89: EBOOK VIII EIICA

Digital Através do Sistema

LOCKSS: Um olhar sob o prisma

da Legislação Brasileira de

Direitos Autorais

Discute o papel das Tecnologias Digitais da

Informação e Comunicação (TDIC) na

preservação de documentos, especial ênfase é

dada à questão da preservação de periódicos

científicos eletrônicos no sistema LOCKSS à luz

da legislação brasileira dos direitos autorais.

Propõe analisar de que forma as cessões de

direito patrimonial do autor, em periódicos

científicos, contemplam a replicação de

conteúdos no referido sistema, para que suas

obras sejam preservadas digitalmente. São

enfocados os serviços de preservação digital

providos pela Rede Brasileira de Serviços de

Preservação Digital (Cariniana) disponibilizada

pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)

através do Instituto Brasileiro de Informação em

Ciência e Tecnologia (IBICT).

Page 90: EBOOK VIII EIICA

JOHANNA

WILHELMINA SMIT

Page 91: EBOOK VIII EIICA

A organização de imagens:

complexidade e desafios

A organização da informação imagética associa

as dificuldades inerentes à organização da

informação, visando seu acesso, à tradução

intersemiótica: a organização da informação se

faz através de termos selecionados da

linguagem, termos estes que deverão representar

detalhes da imagem (sua denotação e

conotação), bem como suas características

estéticas. A imagem não significa, somente

mostra e, portanto, sua organização pressupõe

uma atribuição de significado(s) de acordo com

objetivos institucionais e a cultura do profissional

responsável pela organização das imagens. A

relação que se estabelece entre a imagem e o

texto que a acompanha (legenda, texto

explicativo) dá margem a novas indagações

relacionadas ao trabalho de organização de

imagens. Na atualidade, com o vertiginoso

crescimento no volume de imagens produzidas,

armazenadas e disponibilizadas, os desafios se

tornam ainda mais candentes.

Page 92: EBOOK VIII EIICA

JOSÉ AUGUSTO

CHAVES

GUIMARÃES

Page 93: EBOOK VIII EIICA

LEI DE ACESSO À

INFORMAÇÃO: COMPLEXIDADE

E DESAFIOS ÉTICOS PARA A

ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO

DA INFORMAÇÃO

A lei de acesso à informação trouxe novos

desafios ao cenário informacional brasileiro,

notadamente no que tange às atividades de

disseminação da informação, na medida em

que a disponibilização de conteúdos deixa

de ser uma possibilidade para assumir

caráter determinante, ligado aos direitos

fundamentais do cidadão. Tal aspecto, por

sua vez, trouxe significativos impactos nas

atividades de organização e representação

da informação, com novos e complexos

desafios éticos. Nesse sentido, discutem-se

os valores e problemas éticos envolvidos e

os desdobramentos dessa nova realidade

jurídica.

Page 94: EBOOK VIII EIICA

LENA VANIA

RIBEIRO PINHEIRO

Page 95: EBOOK VIII EIICA

Complexidade e

interdisciplinaridade no

processo de transformação

de informação em

conhecimento: dos conceitos

à ação

Proximidade e convergência dos conceitos de

complexidade e interdisciplinaridade. O

pensamento de Morin. A confluência da

complexidade das concepções de informação em

diferentes abordagens e de interdisciplinaridade

da Ciência da Informação. O debate dialógico de

questões de informação e perspectivas de

complementaridade. O pensamento complexo e a

metodologia interdisciplinar como possibilidade no

ensino e pesquisa para alcançar a ação.

Page 96: EBOOK VIII EIICA

LUIZA ALONSO

Page 97: EBOOK VIII EIICA

Informação e Complexidade:

novos paradigmas no estudo do

Conhecimento e da Ação A história do ser humano é caracterizada por um

permanente movimento de pensamento e de pesquisa

que opera sobre questões, como (i) a relação entre o

indivíduo, a sociedade e o ambiente; (ii) a dinâmica e a

transformação dos diferentes processos cognitivos e

simbólicos que promovem a saúde pessoal e coletiva;

(iii) as construções e reconstruções da subjetividade; (iv)

as representações sociais e os sistemas mentais que

operam na criatividade, no desenvolvimento do trabalho

e da tecnologia. A maneira como abordamos um objeto e

a forma como decidimos estudá-lo está estritamente

associada com nossas concepções teóricas que

determinam a nossa maneira de ler o mundo. Diante da

constatação de que a forma como o conhecimento vem

sendo produzido inibe a interação entre as áreas,

promove o fechamento das disciplinas em si, e por

conseqüência uma multiplicidade de teorias, algumas em

que a distância entre o pensamento e a ação se alarga a

ponto de diferentes pesquisadores considerarem

irrelevante o fazer. Convivemos com uma

hipervalorizarão do raciocínio abstrato em detrimento da

intervenção prática, quando a função social da pesquisa

restringe-se às publicações. Tal reconhecimento firma a

necessidade de se aprofundar a discussão entre

diferentes áreas do conhecimento de uma nova

epistemologia.

Page 98: EBOOK VIII EIICA

MARCOS GALINDO

Page 99: EBOOK VIII EIICA

Sistemas Memoriais e Redes

Memoriais. A redescoberta do

trabalho coletivo.

A comunicação aborda a formação de Redes Memoriais

baseadas no conceito multiusuário e no trabalho coletivo.

Apresenta o histórico, modos de mobilização, modos de

operação e aplicações. Discute o conceito de sistema memorial

como categoria de trabalho científico que em ajudado a

visualizar o campo da informação registrada composto por uma

teia de instituições que tem por missão o resgate, o tratamento,

a preservação e a promoção ao acesso aos bens do patrimônio

memorial (Museus, bibliotecas, arquivos e outros instrumentos

multiusuários de base colaborativa como repositórios

institucionais e outras formas de data warehouses). O termo

multiusuário define sistemas que permitem acesso

compartilhado e simultâneo de múltiplos usuários a partir de

uma estrutura capacitada para operacionalizar demandas

múltiplas sem perda de performance. A adoção de práticas

multiusuárias é particularmente aplicável em programas que

exigem grandes investimentos em edificações, equipamentos e

recursos humanos qualificados para operacionalizar áreas

estratégicas da ciência a prática. Redes de colaboração evitam

duplicidade de investimentos e desperdício de recursos, dilui os

custos operacionais e garante melhores condições de

sustentabilidade para o projeto. Apresenta experiência em curso

em Pernambuco (Rede Memorial de Pernambuco) e a

experiência nacional (Rede Memorial). O funcionamento deste

movimento tem produzido um conjunto de soluções inovadoras

no trato de problemas crônicos de gestão e execução de

projetos e programas em instituições. Avalia o impacto dos

primeiros resultados alcançados.

Page 100: EBOOK VIII EIICA

MARIÂNGELA

SPOTTI

LOPES FUJITA

Page 101: EBOOK VIII EIICA

POLÍTICA DE INDEXAÇÃO E

COMPLEXIDADE NO CONTEXTO

INTERDISCIPLINAR DE BIBLIOTECAS

UNIVERSITÁRIAS

A política de indexação pode ser determinada por diversos fatores em

uma unidade de informação, desde a seleção de tipos de documentos

a serem indexados, procedimentos de análise e representação de

assuntos, aspectos qualitativos da indexação como precisão,

especificidade, exaustividade e revocação, instrumentos de controle de

vocabulário tais como linguagens documentárias ou opção por

trabalhar com linguagem natural, além da avaliação da indexação pela

consistência e pela recuperação. Todos esses fatores, entretanto,

ganham significado quando aplicados ao contexto interdisciplinar da

biblioteca universitária que possui finalidades e objetivos e abriga

condições em seu ambiente quanto à natureza da informação

produzida e solicitada, bem como características interdisciplinares da

comunidade científica de seus usuários. No contexto interdisciplinar de

bibliotecas universitárias, investigações anteriores (Fujita, Rubi &

Boccato, 2009; Fujita, Boccato & Rubi, 2011) indicam mudanças

significativas no comportamento informacional de acesso e uso do

catálogo por usuários que solicitam recuperação por assuntos com

mais especificidade, compatibilidade com sua linguagem de busca e

disponibilidade de mecanismos de interação. A complexidade está

presente na elaboração e gestão da política de indexação se

considerarmos que “sistemas complexos exibem uma grande

quantidade de componentes independentes interagindo uns com os

outros de inúmeras formas” (BRAGA, 1995, p.3). A elaboração da

política de indexação pode ser analisada à luz da complexidade, tanto

pela natureza cognitiva do processo de indexação e do nível de

representações dos conteúdos, por indexadores, e das necessidades

informacionais, por usuários, com linguagens diferentes, quanto pela

gestão da política de indexação para o planejamento, elaboração e

implantação de normas, procedimentos, técnicas e manual da política

de indexação com orientações gerais e específicas.

Page 102: EBOOK VIII EIICA

PLÁCIDA

LEOPOLDINA

VENTURA AMORIM

DA COSTA SANTOS

Page 103: EBOOK VIII EIICA

Catalogação e a complexidade na

triangulação: esquemas do usuário -

registros descritivos - possibilidades do

sistema informacional. A catalogação como responsável pela construção do registro

descritivo, que atua como uma ferramenta de logística, na gestão de

ambientes informacionais na promoção de recursos e de informações

para a execução das atividades de movimentação dos recursos, de

armazenamento, de atendimento das demandas e do gerenciamento

dos recursos, tem como tarefas o planejamento e o desenvolvimento

do projeto de construção de catálogos e de bases de dados que

contemplem a definição do armazenamento, do acesso, da busca, da

disseminação, da manutenção e da recuperação de dados, de

informações e de recursos centrados na satisfação do usuários ao

menor custo possível. Se configura como processo determinante na

complexa triangulação: esquemas do usuário - registros descritivos -

possibilidades do sistema informacional, e tem por missão colocar à

disposição de usuários humanos e não-humanos, de ambientes

informacionais, representações que atuem como construtoras de

espaços mentais fornecendo dados a serem considerados no

processo de decisão sobre o quê, quando e onde instanciar dados,

informações e recursos em condições mais favoráveis, e na utilização

das informações disponíveis com vistas a apropriação do

conhecimento e a tomada de decisão. A proposta é aprofundar a

discussão sobre a catalogação como a disciplina que, por meio da

elaboração de registros descritivos, constrói elementos que fazem a

ligação entre os estoques informacionais e os agentes que

necessitam de dados, de informações e de recursos disponíveis

nesses estoque. Esses elementos ora pertencem ao universo dos

estoques ora pertencem ao universo dos agentes e os registros não

são um acesso direto à realidade, mas sim o oferecimento de

elementos e frames que em geral nada tem com a consistência física

do recurso representado.

Page 104: EBOOK VIII EIICA

ROSA ESTOPÁ

BAGOT

Page 105: EBOOK VIII EIICA

Jugando a definir la ciencia:

recursos para trabajar el léxico

académico

O conhecimento da ciência e da tecnologia se

representa e se transfere através de palavras que têm

significado especializado, preciso e conciso. O acesso

ao conhecimento especializado permite um uso

adequado da terminologia. Trabalhar a linguagem em

conjunto com o conhecimento científico desde o início

da escola é crucial. No projeto "Brincando de definir a

ciência " partimos do pressuposto que as bases do

conhecimento especializado está começando a

adquirir nos primeiros anos de vida de uma pessoa.

Nosso objetivo é desenvolver recursos para trabalhar

com as palavras básicas da ciência, por exemplo,

água , espaço, estrela, calor, cérebro, gelo, morte,

sol, velocidade, vida , etc . com as crianças nos

primeiros anos de escolaridade obrigatória, ou seja, no

primeiro, segundo e terceiro ano de ensino

fundamental . Assim, apresenteamos recursos como o

dicionário de ciências, o Clube Lexico, o Microscópio,

a Mala de palavras da ciência , o pacote de Brincar

com as palavras de ciência, etc .

Palavras-chave: terminologia, ciência, linguagem,

recursos didáticos, léxico, dicionário, jogos, escola

Page 106: EBOOK VIII EIICA
Page 107: EBOOK VIII EIICA

COMUNICAÇÃO

ORAL

Page 108: EBOOK VIII EIICA

ANAHI ROCHA

SILVA

Page 109: EBOOK VIII EIICA

A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA:

A Complexidade Da Informação Geográfica. Orientadora: Maria José Vicentini Jorente

UNESP - Marília

Interligar conhecimentos de distintas áreas e relacioná-los a fim de compreender o

todo é a base do Paradigma da Complexidade. Na esteira desse entendimento,

tanto a Ciência da Informação como a Ciência da Informação Geográfica (CIG)

estudam os fluxos informacionais e ambas têm como objeto a informação, desde

sua criação, organização, distribuição, uso e satisfação do usuário. Ocorre que a

Ciência da Informação Geográfica (CIG) preocupa-se com a Informação

Geográfica (IG), daí ser considerada por alguns autores como sendo um ramo da

Ciência da Informação (ROCHA, 2005). É uma necessidade humana saber sua

localização, conhecer o lugar em que vive, nomear, descrever e representar seu

ambiente. Por meio desta ação, grande quantidade de IG foi sendo produzida e

acumulada ao longo do tempo, e esse volume de informação aumentou

consideravelmente nos últimos tempos, o que exige do usuário um conjunto de

habilidades para realizar a integração de informações em mapas, imagens de

satélites, produzir estatísticas e outras fontes em infra-estruturas de dados

geoespaciais. Relevante notar que a IG não é auto-descritiva, o que exige do

usuário técnicas e métodos para encontrar e explorar a informação produzida em

um grande volume. Essas técnicas e métodos são explorados pela Ciência da

Informação. O objetivo desse trabalho é analisar e descrever a CIG, e como as

pesquisas da CI podem ser empregadas para integração e acesso a conteúdos

geoinformacionais. A metodologia usada foi por meio da busca em bases de

dados da Direct Science, Scielo e Google Acadêmico, utilizando-se palavras-

chave Ciência da Informação e Ciência da Informação Geográfica. Observou-se

grande volume de textos científicos relacionados à CIG, inclusive um periódico

internacional temático (International Journal of Geographical Information Science),

diversos cursos de pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado em outros

países, sendo que no Brasil, apesar da grande produção em torno do Sistema de

Informação Geográfica, há escassez de publicações científica nacionais

relacionadas à CIG, reforçando o entendimento da importância aliar todo o

embasamento teórico advindo da CI ao estudo e desenvolvimento da CIG para o

acesso a IG.

REFERÊNCIAS

Rocha, Jorge Gustavo. Informação geográfica : meta-informação, codificação e visualização.

Dissertação (grau de Doutor em Informática). Guimarães, 2005. p.1-153. Departamento de

Informática Escola de Engenharia Universidade do Minho. Disponível em: <

http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/1243>. Acesso em 15 nov. 2013.

Page 110: EBOOK VIII EIICA

CARLOS

FRANCISCO

BITENCOURT

JORGE

Page 111: EBOOK VIII EIICA

REDES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: O USO

DAS INFORMAÇÕES NA ARTICULAÇÃO

DE EMBATESENTRE TORCEDORES

Unesp/Marília

Orientadora: Profa. Dra.Marta Lígia Pomim

Apresenta uma reflexão sobrea influência de comunidades virtuais ao disseminar

informações voltadas à incitação da violência entre torcidas organizadas de

futebol.O futebol é um importante esporte e entretenimento imbricado àsociedade

brasileira, uma vez que atua tanto no contexto sociocultural

quantosocioeconômico, influenciandoo comportamento dos indivíduos que

apreciam o esporte, ou seja, os torcedores.A utilizaçãodas redes sociais por parte

dos torcedores vem influindo significativamente naampliação da violência, pois o

que antes ocorria casualmente,atualmente ocorre devido às informações

disseminadas por esse tipo de mídia comunicacional. Torcedores utilizam as

redes sociais para definir local e hora dos enfrentamentos.Um dos primeiros

relatos de agendamento de confrontos entre torcidas viaredes sociais ocorreu em

1997, na Holanda, torcedores do Ajax e do Feyenoord marcaram o confronto, cujo

resultado foi um torcedor do Ajax morto.Oprimeiro confronto mediado por

torcedores no contexto das redes sociais no Brasil ocorreu em 2005.Os registros

destacam que no Brasil esses confrontos ocorreramem: 1) outubro de 2005, entre

as torcidas do Palmeiras e Corinthians, no Metrô Tatuapé, em que um torcedor

morreu e cinco ficaram feridos; 2) janeiro de 2008,entre as torcidas do Ceará e

Fortaleza, em que um adolescente de quatorze anos morreu; 3) outubrode 2008,

entre as torcidas do Vasco e Flamengo, em que nove pessoas ficaram feridas; 4)

maiode 2009,entre as torcidas do Palmeiras e São Paulo, em que cento e

cinquenta torcedores se confrontaram e, destas, vinte ficaram feridas; 5) março de

2010,mesmo não havendo partidade futebol entre o Vasco e o Flamengo, seus

torcedores se confrontaram resultandona morte de uma pessoa e três feridas; 6)

Confronto entre os integrantes da torcida Força Jovem do Vasco resultou em um

adolescente de dezesseis anos baleado na cabeça.Questiona-se se o uso das

redes sociais com o objetivo de incitação à violência entre torcidas de futebol, de

fato são significativas a ponto de mudar o comportamento de torcedores.Nessa

perspectiva, destaca-se a importância do monitoramento informacional das redes

sociais visando planejar ações preventivas, sendo esteumdesafio para os agentes

de segurança pública.

Palavras-Chave: Redes Sociais; Monitoramento Informacional; Violência; Futebol.

Page 112: EBOOK VIII EIICA

CAROLINA

FERREIRA

SOARES

Page 113: EBOOK VIII EIICA

GRUPOS DE PESQUISA COMO UM AMBIENTE

DE CONSTRUÇÃO E PARTILHA DO CONHECI-

MENTO: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DOS

GRUPOS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO

DE SÃO PAULO

UNESP/Marília

Orientadora: Ely Francina Tannuri de Oliveira

Através da analise bibliométrica, esta pesquisa investiga os artigos publicados em

periódicos pelos pesquisadores do grupo de pesquisa em Ciência da Informação

no estado de São Paulo com o objetivo de relacionar os grupos de pesquisa como

ambientes de compartilhamento e construção do conhecimento para que isso

fosse constatado foram feitas analises da produção desses pesquisadores para

evidenciar se essas publicações ocorreram de forma colaborativa, através da

analise de co-autoria. Esta pesquisa é apenas a parte de um trabalho que será

realizado em todos os grupos em Ciência da Informação no Brasil, o estado de

São Paulo foi escolhido entre outras estados por conter uma maior concentração

de grupos de pesquisa. Os dados foram coletados no Diretório dos Grupos de

Pesquisa do CNPq, os grupos foram encontrados na base através da expressão

Ciência da Informação, e foi realizada a extração do curriculum LATTES dos seus

pesquisadores para que pudesse ser feita a analise das suas publicações, no

contexto dessa pesquisa apenas foram avaliados os artigos publicados em

periódicos, que foram organizados com o auxilio software excel, sendo separados

por tipos de coautoria sendo elas simples, dupla, tripla ou múltipla, após serem

separados por co-autoria foram estruturados pelo ano de publicação com o

objetivo de evidenciar se as publicações em colaboração tiveram uma maior

incidência a partir do ano de surgimento dos grupos de pesquisa, posteriormente

a essas avaliações mediu-se o impacto dessas publicações através da análise do

estrato qualitativo dos periódicos em que os artigos foram publicados. Através da

analise dos resultados foi possível identificar que grupos de pesquisar de fato

influem um importante papel para uma produção significativa do conhecimento,

pelo fato de seus integrantes terem produções significativas em periódicos com

estratos A1, A2 e B1, bem como contribuem como um ambiente de

compartilhamento da informação, devido ao aumento das produções em co-

autoria no inicio dos anos 90, que coincide com o ano de fundação dos grupos de

pesquisa.

Page 114: EBOOK VIII EIICA

RITA DE CÁSSIA

CASSIANO

LOPES

Page 115: EBOOK VIII EIICA

DADOS GOVERNAMENTAIS ABERTOS

E COMPLEXIDADE

UNESP/Marília Ricardo César Gonçalves Sant´Ana

Resumo

A disponibilização de dados governamentais abertos tem contribuído para a

mudança de paradigmas na relação entre governo e cidadão. O acesso a esse

tipo de dado pode proporcionar maior conhecimento dos atos públicos, e assim,

maior participação dos cidadãos nas decisões políticas. A sociedade moderna tem

sido caracterizada pelo abundante acesso à informação, mediado pelas novas

Tecnologias de Informação e Comunicação, em especial, pela internet. Na esfera

pública concebida por Habermas(1984), seu principal teórico, os meios de

comunicação passam a ter papel central no debate público, e assim, se contrapõe

ao Estado e torna-se o espaço de intermediação entre os indivíduos e o sistema.

Concebemos assim, a esfera pública interconectada, mediada pela rede, que se

opõe à arquitetura técnica da mídia de massa, pois torna-se multidirecional e

estruturalmente distribuída, com links que conectam pontos a outros pontos. E

esta conexão estimula o conhecimento coletivo, dando mais sentido à

Transparência dos atos públicos, pois permite não apenas a publicação de dados

governamentais, mas também a resposta do cidadão a esses atos, pois altera o

fluxo comunicacional que agora parte também das periferias, e com isso, perde-se

a centralidade da informação. O objetivo deste trabalho foi o de promover uma

discussão acerca da disponibilização de dados governamentais abertos, no

contexto de uma esfera pública interconectada, complexa, onde se acredita que a

interligação de indivíduos informados pode proporcionar grandes avanços na

participação política dos cidadãos, consolidando cada vez mais a democracia

participativa. Por meio de exploração bibliográfica, com aportes teóricos de

artigos, teses e dissertações, que tratam do assunto, concebeu-se este texto. Os

resultados obtidos ratificam a hipótese levantada, pois concluiu-se que por meio

da interconexão de ideias na esfera pública interconectada, a Transparência tem

maior potencial de ser quesito viabilizador da participação ativa dos cidadãos no

discurso público.

HABERMAS, Jürgen. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 1984.

Page 116: EBOOK VIII EIICA

SILVANA

DRUMOND

MONTEIRO

Page 117: EBOOK VIII EIICA

Possui doutorado em Comunicação e

Semiótica pela PUC – SP (2003),

mestrado em Ciência da Informação pela

PUC – Campinas (1996) e graduação em

Biblioteconomia pela Universidade

Estadual de Londrina (1984). Atualmente é

professora Associada da Universidade

Estadual de Londrina. Bolsista de

Produtividade em Pesquisa CNPq,

nível 2. Ocupou o cargo de Diretora de Apoio

à Ação Pedagógica na Pró-Reitoria de

Graduação, Universidade Estadual de

Londrina, de 2006-2010. Foi Coordenadora

do Curso de Biblioteconomia, de 2010-

2013. Atualmente desenvolve as atividades

de pós-doutorado na Escola de

Ciência da Informação, UFMG

Page 118: EBOOK VIII EIICA

KNOWLEDGE GRAPH: uma abor- dagem semiótica dos índices comtemporâneos no ciberespaço. O Knowledge Graph é uma semantização da busca,

realizada por agentes inteligentes, desenvolvido e

implementado pelo Google, em dezembro de 2012, no

domínio de língua portuguesa. Aparentemente mais um

recurso, é um forte investimento em Inteligência Artificial,

no campo de Recuperação da Informação. Constitui-se

em outra possibilidade de produção de sentido no

ciberespaço. O Google vem elaborando rede de

conexões entre os elementos do mundo real

(semantizando as queries) a partir das marcas

linguísticas deixadas pelos sujeitos navegadores, de

forma pragmática, assim como capturando e produzindo

descrição e ligação das entidades do mundo real, no

ciberespaço, de forma semântica. Essa discussão

implica discutir o funcionamento de produção de sentido

no ciberespaço, afinal, de que Web estamos falando? Responder a questão implica em ressignificar termos como Web Pragmática (associada somente à Social) e a Web Semântica (interpretada como dados estruturados), em direção à Web Semiótica ou ubíqua. Pretende-se desenvolver uma pesquisa sobre o Knowledge Graph, objeto de investigação, como interpretante dinâmico (Peirce), premissa

Page 119: EBOOK VIII EIICA

de investigação, já que o interpretante é um signo

adicional, resultado do efeito que o signo produz em uma

mente interpretativa, não necessariamente humana, mas,

por exemplo, uma máquina. Também perceber o

processo de semantização dessa Web Semiótica, por

meio da convergência de tecnologias de significação que

o Google vem engendrando no ciberespaço, a saber:

Autosuggest, Semantics tags, Entity collections,

Geosearch collections e Topical Weblinks. Se os índices,

na modernidade, são definidos como “Enumeração

detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes

geográficos, acontecimentos, etc., com a indicação de

sua localização no texto.” (ABNT, 1989, p.1), na

contemporaneidade, eles podem ser definidos como

“Signo que se encontra em relação de contiguidade

temporal ou espacial com o objeto que refere.”

(INFOPÉDIA, 2013), ou seja, passam a ter uma acepção

semiótica. É nesta teia cada vez mais imbricada, filigrana

de signos, interpretantes, intérpretes e interpretações que

vamos significando o mundo no ciberespaço a partir dos

mecanismos de busca e potencializando os processos

cognitivos híbridos.

Silvana Drumond Monteiro (Universidade Estadual de Londrina, Departamento de

Ciência da Informação) e Maria Aparecida Moura (Supervisora de Pós-Doutorado,

Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação)

Page 120: EBOOK VIII EIICA
Page 121: EBOOK VIII EIICA

PÔSTERES

Page 122: EBOOK VIII EIICA

ANA PAULA

MENESES ALVES

Page 123: EBOOK VIII EIICA

O USO ÉTICO DA INFORMAÇÃO NA PRO-

DUÇÃO CIENTÍFICA: o papel do bibliotecário

na produção intelectual no ambiente acadêmico

UNESP/Marília

Orientadora: Helen Castro Silva Casarin

O desenvolvimento de habilidades e competências que estimulem o uso ético e

crítico da informação tornou-se essencial no ambiente acadêmico. Todo o

processo do fazer, vinculado a produção científica, é permeado por diferentes

aspectos éticos. Por isso é importante que o pesquisador, docente ou discente,

seja competente em informação, para ser capaz de compreender questões

éticas, econômicas, legais e sociais que cercam o uso da informação para

produção científica. Envolta neste cenário segue a problemática: qual o papel

dos bibliotecários universitários, sob o viés da competência em informação, na

preparação das comunidades científicas brasileiras, quando se trata de aspectos

éticos na produção científica? Determinar qual tem sido o papel e a percepção do

bibliotecário de referência, a respeito de sua própria competência em informação,

vinculada aos aspectos éticos; bem como observar comportamentos e

conhecimentos específicos, necessidades, habilidades e atitudes, com vistas a

identificar se foram e se estão preparados para auxiliar as suas comunidades a

respeito de questões éticas e legais, com destaque para a produção intelectual e

os direitos autorais, é o objetivo principal desta proposta. Para tanto, serão

avaliadas as dez universidades brasileiras melhores colocadas no Ranking

Universitário Folha (RUF), para saber quais ações estas instituições têm

empreendido para o estimular o uso ético da informação na produção científica.

Para a obtenção dos dados serão utilizadas duas técnicas para a coleta de

dados: o levantamento tipo Survey, por meio de um questionário em escala de

categorias específicas, denominado self-assessment ou auto-avaliação e um

protocolo de coleta de dados para identificação das ações empreendidas pelas

universidades selecionadas. Com a conclusão da descrição, análise e

interpretação dos dados, serão redigidas as considerações da pesquisa e os

resultados finais, com os quais se espera delinear qual tem sido o papel dos

bibliotecários de referência, e das bibliotecas universitárias selecionadas, na

preparação da comunidade acadêmica para o uso ético da informação; assim

como se espera verificar qual o nível de conhecimento dos bibliotecários de

referência universitários, sobre as questões básicas que envolvem o uso ético da

informação na produção científica, em relação às fontes e ao anonimato, à

postura investigativa, aos sujeitos, aos princípios e, principalmente, aos direitos

autorais.

Page 124: EBOOK VIII EIICA

BRUNA GISELE

MOTTA

Page 125: EBOOK VIII EIICA

MEMÓRIA, LUGAR E DOCUMENTO:

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E

MEMÓRIA Pe. ANTÃO JORGE (CDM) DO SANTUÁRIO NACIONAL DE APARECIDA UNESP/Marília Orientadora: Maria Leandra Bizello

A memória é um fenômeno dinâmico e social. Ao longo do tempo, os arquivos e

os documentos são reconhecidos como lugares de memória e passam a serem

vistos como fontes de informações, apresentando valor de prova e testemunho

histórico. Se faz necessário a instituição preservar as informações que são

produzidas ao desempenhar suas atividades, pois por meio delas é possível

(re)constituir a memória. O Centro de Documentação e Memória Pe. Antão Jorge

(CDM), localizado na cidade de Aparecida do Norte, Estado de São Paulo,

apresenta como responsabilidade coletar, organizar e conservar documentos que

relatam a história da devoção à Nossa Senhora Aparecida e a história do

Santuário Nacional. Os documentos chegam ao CDM por meio de doações ou

recolhimentos, quando recebidos, passam por um tratamento especial, são

higienizados, catalogados e acondicionados, para que possam ser preservados

por mais tempo. O acesso ao acervo e aos documentos é oferecido aos

pesquisadores do Brasil e do mundo. O acervo é organizado e divido em Fundos,

Grupos, Subgrupos e Série e conta, aproximadamente, com 20 mil imagens

(fotografia, slides e negativos) e 5 mil documentos textuais, desde a vinda dos

primeiros missionários redentoristas ao Brasil, a construção do Santuário

Nacional, acontecimentos históricos, entre outros. A pesquisa busca

compreender como o CDM e os documentos ali presentes são fontes de

informações para a (re)construção da memória institucional e religiosa. O

trabalho caracteriza-se como um estudo de caso, o universo de pesquisa é

constituído pelo material do CDM e o instrumento utilizado para a coleta de

dados será a entrevista. As instituições, lugares e documentos são pontos de

referência para a memória e quando institucionalizados apresentam relevância e

oferecem informações que podem ser/são utilizadas para fins de pesquisa. O

CDM preocupa-se com o acesso e a preservação da informação, contribuindo

para a construção da memória e selecionando os aspectos a serem

(re)lembrados.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UNESP/Marília-SP. E-mail:

[email protected]

Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UNESP/Marília-SP.

Page 126: EBOOK VIII EIICA

CAMILA ARAÚJO

DOS SANTOS

Page 127: EBOOK VIII EIICA

A AVALIAÇÃO CRÍTICA E REFLEXIVA E O

USO ÉTICO E LEGAL DAS INFORMAÇÕES

NO AMBIENTE TECNOLÓGICO: UM OLHAR SOB

O ÂMAGO DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO Orientadora: Regina Célia Baptista Belluzz

UNESP/Marília

O desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) e a

proliferação de recursos informacionais tem propiciado o aumento de

informações conflituosas e tendenciosas disponíveis em fontes de natureza

vária. Neste contexto, é necessário que as pessoas mobilizem competências,

habilidades e atitudes informacionais para buscar, recuperar, avaliar, usar e

comunicar as informações de forma reflexiva e crítica para a construção de

conhecimento e a intervenção na realidade social. Na área da Ciência da

Informação essas ações são denominadas de competência em informação. A

United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO, 2007)

atenta para o desenvolvimento da competência midiática, que envolve o

conhecimento necessário para utilizar tecnologias novas e antigas e informações

disponíveis na internet, a fim de estabelecer uma relação crítica com o conteúdo

das mídias. Para a Association of College and Research Libraries (ACRL, 2000),

a pessoa competente em informação é capaz de examinar e comparar os

conteúdos informacionais eletrônicos disponíveis em diversas fontes, aplicando

critérios de relevância, confiabilidade, objetividade, pertinência, autoridade e

lógica, selecionando e incorporando as informações que oferecem evidência

sobre sua necessidade informacional. Avalia de forma crítica e reflexiva as

informações recuperadas e as fontes consultadas, pois reconhece que nem

todas são neutras e confiáveis. A avaliação crítica e reflexiva da informação

compreende processos de análise e decomposição da informação em unidades

que proporcionam sua compreensão, representação, aprendizagem e

assimilação. No que condiz aos aspectos éticos e legais sobre acesso e uso da

informação, a pessoa age de forma responsável, pois compreende as políticas

informacionais nacionais e internacionais de direitos autorais e copyright.

Compreende as questões de propriedade intelectual, direitos de reprodução e

uso correto de materiais, não apresentando como próprios materiais de outros

autores. Identifica e discute questões relacionadas ao acesso grátis das

informações mediante o pago e cumpre normativas institucionais relativas ao

acesso de recursos informacionais. A competência em informação desenvolve o

pensamento crítico, sistêmico e holístico nas pessoas, já que estas assumem

uma postura de questionamento contínuo perante o universo informacional.

Page 128: EBOOK VIII EIICA

CRISTIAN

BERRÍO ZAPATA

Page 129: EBOOK VIII EIICA

Orientador: Ricardo Cesar

Gonçalves Sant'Ana

UNESP Marília

Os novos media podem agir como máquinas retóricas

que moldam percepção e representação? Desde a

semiologia de Barthes e a semiótica de Peirce se

procura uma resposta. Santaella usa a categoria de

leitor contemplativo, movente e imersivo. Neste

trabalho se faz uma introdução dos fatos mais

relevantes do advento da Era da Informação, para

apresentar os riscos da tecnologia informacional

como uma nova forma de evangelização. Os custos

da informatização têm sido estudados, assim, com as

promessas do inicio da era das redes: a liberação por

via das máquinas convertido no mito da informática

liberadora. Esqueceu-se que nem a língua nem as

classificações são inocentes. Apresentando algumas

características semióticas do comportamento

informacional humano, se conclui a extrema

fragilidade da espécie frente às maquinas simbólicas,

num contexto que as mitificada voltando-as máquinas

retóricas criadoras de realidade.

Palavras chave: mito, conotação, retórica, Barthes,

tecnologia da informação, informática

Page 130: EBOOK VIII EIICA

CRISTIAN

CIPRIANI

Page 131: EBOOK VIII EIICA

A SEMIÓTICA DE PEIRCE NA ANÁLISE

DOS JOGOS DIGITAIS EDUCATIVOS

Orientador: Edivaldo José Bortoletto – Unochapecó

Vivemos em uma sociedade de transformações tecnológicas, na qual, estão

sendo criadas novas culturas de aprendizagens que a escola no seu dia a dia

não pode e não deve ignorar. Estas mudanças, iniciaram-se especialmente com

o advento dos computadores e da Internet, tanto no âmbito cultural como no

cognitivo. A partir destas ferramentas, as tecnologias da informação e

comunicação (TIC’s) se tornaram um instrumento imprescindível e comum na

contemporaneidade em diversas áreas da erudição, dentre elas a comunicação e

a educação. No que concerne a comunicação a possibilidade de maior acesso a

informação. Quanto a educação, oferecem possibilidades de inclusão de mais

pessoas na busca pelo conhecimento – por meio de estudos individuais e à

distância (EAD) - bem como, alternativas viáveis para práticas escolares de uma

forma interativa e divertida. Neste ponto destacam-se os jogos digitais, preferidos

pela maioria dos jovens das gerações Y e Z. Os games oferecem à educação

práticas lúdicas, que podem auxiliar na alfabetização, raciocínio lógico,

ampliação do conhecimento, como também, em todo o decurso de ensino-

aprendizagem. Além de oferecer uma alternativa suplementar para o acesso ao

conhecimento, os jogos digitais adquirem no desenvolvimento deste estudo, o

papel “semântico” da união entre dois campos epistemológicos: a educação e

comunicação. Se por um lado comunica utilizando diversas linguagens, por outro,

ensina e colabora no acesso ao saber através da ludicidade utilizando dos

mesmos signos. Portanto, o método aqui se fundamenta na semiótica peirceana,

que aponta as potencialidades semióticas e por consequência cognitivas de

jogos digitais educativos na rede mundial de computadores. É de suma

importância ressaltar, que se trata de uma pesquisa em desenvolvimento com

conclusões parciais, mas que servem de referencial para acentuar a utilização

dos games como uma ferramenta didática no processo de ensino-aprendizagem.

Este trabalho também se configura como pano de fundo para compreender como

a “equação” - educação e comunicação e comunicação e educação - se

complementam no decorrer do tempo, beneficiando-se dos mesmos signos -

verbais ou não verbais - com finalidades distintas, mas que se inter-relacionam

entre si no encadeamento de seus propósitos.

Palavras-chave: Análise Semiótica; Jogos Digitais Educativos; Peirce; TIC’S;

Educação e Comunicação; Games na Educação.

Discente do PPGE Unochapecó – [email protected]

Orientador e docente do PPGE Unochapecó - [email protected]

Page 132: EBOOK VIII EIICA

ELIANDRO DOS

SANTOS COSTA

Page 133: EBOOK VIII EIICA

ARQUIVOLOGIA VERSUS INOVA-

ÇÃO: A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA

PARA O DESENVOLVIMENTO DO

MERCADO

A produção científica e tecnológica vem crescendo rapidamente com a facilidade

de geração de novas tecnologias no mercado atual. A complexidade do

conhecimento produzido e divulgado nos portais corporativos e institucionais

ainda serve de empecilho para esse cenário, considerando o uso de termos que

não descrevem o conteúdo produzido e divulgado, em muitos casos, visando

dificultar a potencial competitividade dos concorrentes. Dessa forma, esse artigo

visa demonstrar a interação entre a área da Arquivologia e da Inovação, visando

evidenciar o conhecimento interdisciplinar entre as duas áreas, identificando

quais as necessidades das instituições de pesquisa e desenvolvimento para a

melhoria do setor criativo e produtivo no Brasil, trabalhando a recuperação/busca

de documentos de Patente no ambiente Web, em Instituições como o Instituto

Nacional de Propriedade Industrial (INPI), através da definição de um conjunto

metadados gerados a partir da identificação de buscas frequentes feitas por

usuários pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Nesse

contexto, abordaram-se as funções arquivísticas com foco na recuperação e

comunicação de documentos de patente, usados como instrumento de apoio

para o processo decisório nos setores de desenvolvimento tecnológico e

industrial do mercado, tendo com ponto de partida a Instituição de Ensino

Estadual, já citada. Conclue-se que, o documento de patente é referência para a

geração de novas tecnologias para as organizações, incentivando a

competitividade e a inovação, promovendo melhores produtos e serviços a serem

destinados a sociedade, e ainda, que esse tipo documental é facilmente

acessível dentro dos sistemas de arquivos (convencionais ou eletrônicos) das

organizações nacionais e internacionais, os quais também motivam a

desenvolvimento científico nos centro de pesquisa e setores industriais,

principalmente, contribuindo para uma maior interação entre a universidade e o

mercado. Inclui-se ainda que, há uma variedade muito grande de pesquisas

desenvolvidas pelos usuários da Instituição pesquisada, entretanto, a grande

maioria não visa o desenvolvimento científico e tecnológico para a aplicação

industrial, limitando a influência dos seus resultados para a sociedade.

Docente da Universidade Estadual de Londrina. Endereço eletrônico: www.uel.br

Page 134: EBOOK VIII EIICA

ERMESON

NATHAN

PEREIRA ALVES

Page 135: EBOOK VIII EIICA

DESIGN DA INFORMAÇÃO:

POSSIBILIDADE

DE ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO? Orientadora: Débora Adriano Sampaio

Instituição: Universidade Federal do Cariri – UFCA

Discorre sobre a influência e o incentivo das tecnologias da

informação e da comunicação na sociedade contemporânea, e como

estas têm propiciado grandes alterações alusivas à quantidade, ao

fluxo e a maneira de acesso à informação. O presente trabalho

objetiva discutir sobre os conceitos de design da informação, a partir

dos pressupostos teórico-conceituais da ciência da informação e

analisar o design da informação como um campo de atuação do

bibliotecário. O trabalho é pautado numa abordagem exploratória, no

que tange ao desenvolvimento de ideias, desenvolvidas através de

uma revisão de literatura, em materiais já publicados, principalmente,

em periódicos impressos e eletrônicos que discorrem sobre a

temática em pauta. O design da informação é uma interação de

diversas disciplinas que visam à solução da informação, tornando

claras e objetivas as ideias que querem exprimir. Dessa forma, a

biblioteconomia ao se preocupar com a organização e tratamento da

informação, com a disseminação, acesso e uso, e por ter a

informação seu caráter estratificado, propõe uma atuação

interdisciplinar, ou seja, dialogando com outras áreas para o seu

benefício e beneficiando outras, numa interação constante. Diante

disso, podem-se perceber interações entre a biblioteconomia e o

design da informação. Por fim, podemos inferir que há muito que se

discutir sobre o design da informação, seus conceitos, estrutura e

aplicações, a fim de ser visualizado como um novo espaço, uma nova

proposta de trabalho para o bibliotecário do século XXI.

Page 136: EBOOK VIII EIICA

IZÂNGELA MARIA

SANSONI TONELLO

Page 137: EBOOK VIII EIICA

PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO

PACIENTE: IDENTIFICAÇÃO E ANÁ-

LISE DE PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO

EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

Coordenadora do projeto: Profª Dra: Rosane Sueli Álvares Lunardelli

De caráter multifuncional, - pois além de nortearem os cuidados à saúde

dos pacientes, caracterizam-se como documentos comprobatórios das

ações realizadas pelo corpo clínico, constituem-se em relevantes fontes

de pesquisas e subsidiam decisões administrativas -, os prontuários dos

pacientes, em muitas instituições, estão sendo gerados em meio

eletrônico. Ainda que sejam consensuais as vantagens do prontuário

eletrônico do paciente, observa-se que sua implantação não pode ser

considerada uma tarefa fácil e de baixo custo. Aspectos relativos à

aquisição de tecnologias adequadas, aliados as mudanças na cultura

organizacional, no que tange à aceitação e utilização desse novo formato,

demandam ações eficientes e eficazes por parte da instituição. Nesse

sentido, é proposta do estudo em tela, investigar os processos de

implantação do prontuário eletrônico em Hospitais Universitários ou

Escolas, no âmbito nacional. Inicialmente foram selecionados de forma

aleatória hospitais nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo,

Bahia e Alagoas aos quais enviou-se, por email ou via telefone, uma lista

de questões: se a instituição utiliza o prontuário em meio eletrônico, se

estava parcialmente ou totalmente implantado, qual o software utilizado,

forma de armazenamento, se possui certificação digital, entre outros

itens. Ainda em sua fase inicial de coleta de dados, espera-se ao término

do estudo, caracterizar as boas práticas desenvolvidas por esses hospitais

e com isso, contribuir com a implantação dos prontuários eletrônicos dos

pacientes em instituições voltadas à saúde da população e mais

especificamente em Hospitais Universitários.

Instituição: Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Page 138: EBOOK VIII EIICA

JOANA GUSMÃO

LEMOS

Page 139: EBOOK VIII EIICA

A INFORMAÇÃO NA ERA DA DIGITA-

LIDADE: UM PROJETO DO DESIGN

DA COMPLEXIDADE

Orientadora: Maria José Vicentini Jorente

UNESP/Marília

Em uma sociedade globalmente conectada em rede pelo uso das novas

tecnologias em processos infocomunicacionais, a informação passa a

se constituir de acordo com uma nova lógica edificada pela digitalidade.

Consolida-se uma era caracterizada por uma espécie de nova ordem do

conhecimento, transgressora da sequência temporal linear e dos limites

espaciais vigentes até então. Presencia-se um forte estímulo a novos

comportamentos e linguagens possíveis graças à interatividade e

mobilidade que as tecnologias da informação oferecem. Mudam as

formas de conceber o tempo, o espaço e as relações e, num contexto

de novas velocidades e conexões do processo comunicativo

contemporâneo, outra natureza de interações surge a partir da

digitalização dos meios, mesclando múltiplas possibilidades. As

informações passam a constituir hipertextos digitais que integram uma

rede de livre navegação, interligando mensagens e pessoas de origens

diversas, formando uma inteligência coletiva dinâmica. Assim, ganham

voz novos atores sociais que agora têm a oportunidade de expressar

suas singularidades em processos conjuntos de construção colaborativa

do saber. As ações passam a ter um caráter subjetivo e pessoal – pois

são incutidas por processos de tomada de decisão – ao mesmo tempo

em que surtem efeitos globais na rede. Em outras palavras, o individual

e o coletivo se confundem e se complementam em um sistema vivo de

informação e comunicação cujos processos e estruturas se projetam a

partir de um design da complexidade. Dessa forma, o presente trabalho

busca, por meio de levantamento bibliográfico sobre o tema, elucidar

esse novo design da informação que surge no cenário da digitalidade,

assim como sua importância e influência nas práticas

infocomunicacionais contemporâneas inseridas no novo paradigma da

complexidade.

Page 140: EBOOK VIII EIICA

JOÃO AUGUSTO

DIAS BARREIRA

E OLIVEIRA

Page 141: EBOOK VIII EIICA

ARQUITETURA E DESIGN DA INFORMA-

ÇÃO: Uma Revisão Histórica-conceitual

Da Relação E Complexidade Dos Sistemas.

Orientadora: Maria José Vicentini Jorente

UNESP/Marília

O atual delineamento da sociedade e sua relação com as tecnologias

disponíveis transmite com clareza o papel-chave da informação nos

ambientes digitais. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),

em especial a Internet, possibilitaram o fomento das iniciativas em relação

ao acesso, organização, disponibilização e recuperação da informação

nos ambientes digitais. Nesse sentido apresentamos uma revisão

histórica-conceitual de duas áreas focadas na experiência do usuário e

que lidam com a estrutura e complexidade da apresentação da informação

visual, seja em meio analógico ou digital. As disciplinas de Arquitetura de

Informação (AI) e Design de Informação (DI) são foco de nossa revisão e

análise histórica a partir da década de 1960. O problema que visamos

solucionar consiste na investigação de quais foram e quais são os pontos

de contato entre estas disciplinas e quais as implicâncias desse processo.

Este trabalho fundamentou-se, neste momento, no levantamento

bibliográfico da concepção da disciplina de AI, visando primeiramente uma

revisão conceitual, utilizando uma esquematização da cronologia da área

realizada por Ronda Léon (2008) e a versão revisada deste esquema

publicada por Resmini e Rosati (2012). A pesquisa é caracterizada como

teórica, de cunho descritivo e exploratório, pois almeja discorrer sobre

aspectos conceituais que servem de base para demonstrar a relevância

das áreas analisadas e complexidades relacionadas no atual cenário

social, científico e tecnológico. Visa promover uma desambiguação dos

termos de forma mais abrangente, neste primeiro momento

contextualizando o sistema da AI de acordo com ensaios recentes,

concluindo que sua concepção é intrinsicamente ligada ao do DI.

Consideramos que as duas disciplinas aqui mencionadas carecem de

discussões e apontamentos interdisciplinares entre si. Dessa forma

visamos à contribuição mútua ao promover melhorias para a experiência

do usuário da informação.

Page 142: EBOOK VIII EIICA

JULIANO

BENEDITO

FERREIRA

Page 143: EBOOK VIII EIICA

REPRESENTAÇÃO E RECUPERAÇÃO

DE MÚSICAS ATRAVÉS DO PADRÃO

MPEG-7 E SUA RELAÇÃO COM A WEB

SEMÂNTICA

Orientador: Profº Dr. Edberto Ferneda

UNESP/Marília

A recuperação de informação na Web tem se tornado a cada dia que

passa uma árdua tarefa devido à crescente produção e disponibilização de

conteúdo. A Web em sua situação atual ainda não permite que seja

realizado o processo de recuperação de maneira tão eficiente, pois não é

capaz de fazer com que seus resultados sejam totalmente interpretados

pelos computadores. O desenvolvimento rumo à uma Web com mais

semântica surge então como uma solução para este problema. Propõe-se

com a realização desta pesquisa apresentar uma abordagem do padrão

de metadados MPEG-7 para descrição de músicas e a relação identificada

com os conceitos propostos pelas características da Web Semântica. Para

melhor contextualizar o assunto, serão abordadas as etapas do

desenvolvimento da Web até os dias atuais e o conceito de Web

Semântica, para isso foi realizada uma abordagem comparativa entre os

elementos da Web 1.0 comparando-os com as características da Web 2.0

que está diretamente ligada ao momento de transição dos dias atuais,

onde se começa a pensar em tecnologias que buscam permitir que os

computadores interpretem aquilo que está disponibilizado na rede, com

foco na recuperação de conteúdo multimídia, em especial músicas e

áudios digitais em formato mp3 e sua representação pelo padrão

apresentado. A partir desse estudo observa-se que com a utilização do

MPEG-7 é possível a criação de aplicações semânticas de recuperação

de músicas digitais em bases de dados multimídia, e, devido à sua

característica genérica, é possível desenvolver diversos tipos de softwares

que utilizam este mesmo padrão. Palavras-chave: Web Semântica; Recuperação de Informação; Músicas; MPEG-

7; MP3

Page 144: EBOOK VIII EIICA

KATIUSA

STUMPF

Page 145: EBOOK VIII EIICA

COMPLEXIDADE E TECNOLOGIAS

DA INFORMAÇÃO EM PROL DA

CIDADANIA

UNESP/Marília

Orientador: Oswaldo Francisco de Almeida Júnior

Trata-se das complexas transformações políticas e sócio-culturais que se dão a

partir do advento das novas tecnologias da informação das últimas décadas.

Destaca-se o acesso à informação por meio de tais tecnologias como

possibilidade de fortalecimento da cidadania. Com o avanço das tecnologias que

emergiram após a Segunda Guerra Mundial, surgiram às grandes redes para

comunicação modificando a forma de transmissão das informações.

Estabeleceu-se o modelo de economia global baseado na informação e no

conhecimento. É uma nova e complexa era, na qual estar bem informado e, com

isso, poder refletir acerca dos fatos é de fundamental importância para a

concretização de um indivíduo como cidadão pertencente e participante da

sociedade na qual está inserido. Nessa conjuntura os internautas podem se

revelar cidadãos mais bem informados, politicamente mais ativos e mais

conscientes. Entretanto, estas transformações sociais não aconteceram da

mesma forma e com a mesma intensidade em todas as partes do globo.

Enquanto parte da sociedade vive a facilidade de acesso à informação, também

é preciso analisar as questões negativas de toda esta transformação; a Internet,

por exemplo, apesar de conectar grandes massas, exclui os que a ela não têm

acesso. A desigualdade está deixando de ser desencadeada pela conectividade

técnica e tornando-se uma questão de capacidade educativa e cultural. Trata-se

de saber onde está a informação, como buscá-la, como transformá-la em

conhecimento específico para fazer aquilo que se quer fazer. Por isso, é preciso

integrar a Internet ao campo de debates políticos, possibilitando a reflexão critica

de seus usuários. Existe a necessidade urgente em relançar uma reflexão sobre

a democracia e a participação política a partir da Internet. Por fim, pode-se inferir

que a Internet e a WWW representam ferramentas que a sociedade pode utilizar

coletivamente de forma construtiva ou destrutiva na organização social e

qualidade de vida dos indivíduos que compõem essa sociedade global. Isso vai

depender do desenvolvimento político e cultural dessas sociedades.

Palavras-chave: Tecnologias da Informação. Informação e Cidadania. Acesso à

Informação. Política na Sociedade da Informação.

Page 146: EBOOK VIII EIICA

LARISSA DE

MELLO LIMA

Page 147: EBOOK VIII EIICA

O percurso discursivo da Ciência da

Informação: estudo dos periódicos

“Ciência da Informação” e “Revista da

Escola de Biblioteconomia da UFMG da

década de 1970 a 1990”

Através dos pressupostos teóricos e metodológicos da Análise do

Discurso, objetiva-se o delineamento de um esboço do percurso

conceitual e discursivo da Ciência da Informação no Brasil que permita

sistematizar as diferenças, semelhanças e contradições em torno do

discurso construído ao longo da expressão “Ciência da Informação”.Foram

selecionados artigos do periódico "Ciência da Informação" e "Revista da

Escola de Biblioteconomia da UFMG" no período da década de 1970 a

1990, na medida em que essas duas publicações demarcam a

posteridade teórica da área no período. Partiu-se de uma análise do termo

“Ciência da Informação” no título, palavra chave e/ou resumo. Foram

analisados 6 artigos do periódico “Revista da Escola de Biblioteconomia

da UFMG” e 31 artigos do periódico “Ciência da Informação”. Esta análise

corre a partir do dispositivo teórico-metodológico da análise do discurso

transposto e adequado ao contexto analisado. Realizou-se a análise dos

artigos selecionados, seguida da elaboração de um quadro compativo

entre conceitos. Como resultados o esboço do percurso conceitual e

discursivo da área se mostrou repleto de singularidades na medida em

que o IBICT caracterizou-se como veículo por meio do quais ambos os

períodícos materializaram enunciações sinalizando, neste caso para uma

semelhança em torno no discurso da Ciência da Informação. Percebeu-se

a consolidação, ao longos dos anos, de um discurso pouco fluido da área,

pois ficou destacado no quadro síntese que a Ciência da Informação é

definida, como “Interdisciplinar” refletindo uma aproximação com a

definição dada por Borko em 1968 acerca da mesma. O que foi verificado

pelo contexto histórico e político do IBICT, no período analisado, é que

pairava no ar a promessa de avanços “epistemológicos” em torno do

conceito de Ciência da Informação mas o que ocorria, de fato, era a

retomada da definição de Borko.

Page 148: EBOOK VIII EIICA

LIDYANE SILVA

LIMA

Page 149: EBOOK VIII EIICA

O PAPEL DA PERCEPÇÃO NA

CONSTRUÇÃO DA INFORMAÇÃO E

CONHECIMENTO

UNESP/ Marília

Orientadora: Prof Dra. Ely Francina Tannuri de Oliveira

O objetivo do presente artigo é enfocar o modo de como a percepção

interfere na capacidade do indivíduo em relação à apropriação do

conhecimento e da informação. Deve-se considerar que o meio em que

este individuo está inserido, viabiliza várias formas de apropriação do

conhecimento. O papel da percepção facilita o relacionamento do

indivíduo no momento de aquisição da informação e posteriormente a

geração de um novo conhecimento. Aborda-se também os aspectos e

características do indivíduo que interferem ou influenciam em sua forma

de percepção de visão de mundo, o comportamento interpretativo do

sujeito no momento de tomar uma decisão, bem como o reflexo de sua

história pessoal, de suas experiências anteriores. A informação é sempre

carregada de um contexto, com o qual atribui um significado pelo indivíduo

depende apenas do entendimento ou importância que o indivíduo dará a

esta informação. Para tanto, faz se necessário que a percepção do

indivíduo haja com conformidade a aplicação dessa informação.

Sensibilidade para notar algo que se pode ser aproveitável e aplicável no

ambiente em que está inserido. A informação representa o início da

construção de uma rede de conhecimento, rede esta que é influenciada

por vários fatores que dependem do sujeito e de sua relação com o objeto.

Conhecimento é informação, ou informação é conhecimento? São

questões que se deve considerar para que se possa ter uma visão mais

ampla da percepção do ser em relação às novas tecnologias e aos novos

sistemas informacionais. O artigo resgata alguns conceitos acerca

Informação e Conhecimento, e ressalta a necessidade do indivíduo

desenvolver uma visão de mundo fora de seu ambiente remoto.

Palavras-chave: Percepção, Informação e Conhecimento, apropriação do

conhecimento.

Page 150: EBOOK VIII EIICA

LUCINÉIA DA

SILVA BATISTA

Page 151: EBOOK VIII EIICA

Um estudo sobre a rede

social Twitter em Arquivos

Permanentes Orientadora: Maria José Vicentini Jorente

UNESP/Marília

A Ciência da Informação vem sofrendo grandes transformações com o

advento das Tecnologias em Informação e Comunicação (TIC). Novas

maneiras de disseminação da informação e facilitação de acesso estão

sendo criadas nos ambientes informacionais de Bibliotecas, Arquivos e

Museus. As inovadoras iniciativas de propagar a história social no Twitter

difundem memórias nos ambientes virtuais, onde podem alcançar mais

e/ou novos usuários para os Arquivos, de forma muito rápida e facilitada,

fortalecendo a ideia de sua existência: a de dar acesso à informação e à

memória nacional, além de sua mera preservação nos documentos

históricos. Porém, a área arquivística ainda está em crescimento no Brasil

e tem alguns pontos a serem trabalhados em relação à disseminação da

informação e aos problemas de acesso em ambientes digitais. A área

limita-se geralmente aos meios tradicionais de disseminação da

informação, insuficientes às necessidades dos usuários na

contemporaneidade. A partir do problema apontado, o objetivo desta

pesquisa constitui-se nos estudos de redes sociais, sobre a preservação e

disseminação da memória via Twitter, chamando a atenção dos

profissionais arquivistas para estas novas iniciativas de acesso e

disseminação das informações, colocando em evidência a história

reconstruída através das fontes primárias. A metodologia da pesquisa

caracteriza-se a partir dessas constatações como teórica bibliográfica e

exploratória, por meio da qual faz um levantamento sobre conceitos de

redes de comunicação e suas especificidades, focando-se no Twitter,

disseminação da informação e do conhecimento. Realiza-se também uma

pesquisa exploratória, procurando na Web situações/inciativas em que o

Twitter tenha sido usado alternativamente e como aqueles Arquivos que

utilizam o Twitter estão fazendo valer as ferramentas oferecidas pelo site.

Page 152: EBOOK VIII EIICA

LUCIRENE

ANDRÉA CATINI

LANZI

Page 153: EBOOK VIII EIICA

ANÁLISE DA DIGITAL WORLD LIBRARY POR

MEIO DAS CIÊNCIAS: CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO,

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO E ARQUITETURA DA

INFORMAÇÃO Orientadora: Silvana Ap. B. G. Vidotti

O uso das Webs 2.0 e 3.0 permitem às bibliotecas digitais potencializarem

verdadeiras experiências de aprendizagem aos usuários, principalmente se estes

forem adolescentes, estimulando a criatividade, inovação, pensamento crítico e

colaborativo, gerando um impacto positivo no conhecimento. A Web semântica, ou

3.0, não é uma Web separada, mas uma extensão da Web 2.0. Na Web semântica

a informação é dada com um significado bem definido, permitindo melhor interação

entre os computadores e pessoas e se a linguagem semântica for bem estruturada,

facilita às bibliotecas digitais compartilharem links, hipertextos, disponibilizarem

recursos de literacia da informação, compartilharem livros e conteúdos de

multimídia. As bibliotecas digitais, consideradas ambientes educativos, devem ser

usadas de forma intuitiva e interativa por seus usuários. Para isso, é necessário

esforços interdisciplinares da arquitetura da informação, ciência da computação e

ciência da informação quanto a sua concepção. Destacamos nessa pesquisa, como

objetivo principal uma análise de um website de biblioteca digital por meio da sua

arquitetura da informação, que para efeito exploratório analisou-se a Digital World

Library, por se tratar de uma biblioteca digital organizada pela UNESCO e Biblioteca

do Congresso, dos EUA, além de associada a 169 instituições, entre arquivos,

museus ou bibliotecas espalhadas por 75 países. Também foi observado nesse

estudo os indícios de utilização de recursos e/ou linguagens de Web semântica

nessa biblioteca digital. A pesquisa buscou como metodologia a observação direta

participante, centrada no usuário. Participante, pois foi observado o uso desse

website por dois adolescentes, um de 11 e outro de 14 anos, que fizeram uma

pesquisa escolar nesse ambiente digital. Na Digital World Library, o usuários

envolvidos nesta pesquisa encontraram dificuldades de procurar e entender os

relacionamentos entre seus conteúdos dispostos como assuntos relacionados, além

disso, muitas fontes não são inteiramente descritas nos sistemas de banco de dados

que respondem somente a um pequeno conjunto de pesquisas sobre esses dados,

dificultando uma busca mais refinada. Faz-se necessário elaborar um modelo de

metadados padronizados, se possível, que sigam as orientações W3C para que

descreva o contexto da informação de uma maneira menos ambígua ou redundante,

e que haja um domínio específico de ontologias para assegurar a correta

interpretação dos metadados disponíveis, uma ontologia que forneça um

entendimento sobre a conceitualização compartilhada de um determinado domínio

de aplicação. Palavras-chave: Ciência da Informação; Arquitetura da Informação; Web Semântica; Biblioteca

Digital.

Page 154: EBOOK VIII EIICA

MAÍTHA ELENA

TOSTA

GRACIANO

Page 155: EBOOK VIII EIICA

A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO ARQUI-

VÍSTICA NA PERSPECTIVA DO PARADIGMA

PÓS-CUSTODIAL: UM ESTUDO NO INSTITUTO

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Orientadora: Maria Leandra Bizzelo

Este artigo estuda a organização da documentação custodiada pelo Instituto

Fernando Henrique Cardoso (iFHC) segundo a proposta do paradigma pós-

custodial uma das linhas de análise da Arquivística Contemporânea. Partimos da

premissa que a massa documental custodiada pelo iFHC teve técnicas e

métodos de organização documental e da informação que respeitam os

princípios da proveniência, da ordem original, da organicidade e, conseguinte, o

contexto e as funções estabelecidas no momento de produção, vigência e

tramitação de documentos em fase corrente. Discutiremos a transição

paradigmática em desenvolvimento na Arquivística contemporânea bem como na

Ciência da Informação, e como tais idéias influenciaram a organização de

documentos e da informação no iFHC e as diferentes possibilidades oferecidas

pela instituição para o acesso à informação em seu acervo. A documentação

custodiada no iFHC é de caráter e interesse público, verificamos que, muitas

vezes, a organização e a compreensão dada a arquivos pessoais e privados, na

contemporaneidade, é de que se trata de documentos de coleção de caráter

museológico ou biblioteconômico e, não, de um conjunto documental orgânico

característico e pertinente a Arquivo. A documentação do Instituto Fernando

Henrique Cardoso compreende o período em que o seu fundador foi ministro e

presidente da República do Brasil (1994 a 2002), o acervo também é constituído

por documentos pessoais, e documentos produzidos à partir de suas atividades

como intelectual, sociólogo, professor universitário, político e escrito, sendo

Fernando Henrique Cardoso muito ativo em algumas delas. O acervo possui não

apenas documentos como textos, cartas, livros e anotações, mas também

fotografias, objetos, vídeos, etc. Fazemos aqui um estudo de caso como uma

maneira de refletir sobre as práticas de arquivo, e transformá-las não, apenas,

em relatos de experiências, mas percebê-las enquanto contribuição fundamental

para teoria. O conjunto documental referente ao ex-presidente está em constante

modificação uma vez que recebe documentos ainda produzidos pelo seu

produtor, há, portanto um dinamismo entre a produção e a guarda dos

documentos bem como o acesso que é dado à informação. A teoria pós-custodial

nos coloca justamente essa forte relação que existe entre o documento e a

informação, desde a produção ao acesso pelo usuário.

Page 156: EBOOK VIII EIICA

MARIANE CUER

GAVA

Page 157: EBOOK VIII EIICA

GESTÃO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊN-

CIA COMPETITIVA NO ÂMBITO DAS

ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS Orientador: Carlos F.Bitencourt Jorge

Unesp/SP-FAP/SP

O presente trabalho, busca apresentar a gestão da informação (GI) e a

inteligência competitiva (IC) nas organizações públicas como forma de obtenção

de maior clareza e disseminação da informação à sociedade. A “era da

informação” é composta de um grande volume de informações, que estão

disponíveis nas diferentes mídias, o sucesso das organizações não provém mais

do ativo contábil ou da massificação da produção, mas do capital intelectual,

elemento intimamente relacionado com a informação. Dessa maneira, a GI

surge para identificar, coletar e processar informações importantes, juntamente

com o uso sistemático do conhecimento que se tem dos mercados, tornando-se

geradora de vantagens competitivas. Compreender o significado de GI é

compreender os seus elementos e seus significados. Toda informação é

construída a partir de dados que são elementos que por si só não denotam

nenhum conhecimento e estão dispostos no ambiente e podem ser facilmente

capturados e estruturados com o auxilio da Tecnologia da Informação, dessa

forma passam de inerte para uma informação ativa e geradora de conhecimento.

Dessa maneira, o processo de IC pode contribuir, pois se trata de um processo

organizacional, que busca através das informações estabelecer vantagens no

ambiente interno e externo das organizações. Contudo, o trabalho objetiva

compreender a utilização dessa ferramenta em organizações públicas, que são

considerados sistemas complexos devido ao alto índice de burocracia existente

em seu funcionamento, após exposto os conceitos e utilização dos sistemas de

informações e IC é necessário elaborar um modelo de GI a essas organizações,

afim de que, a disseminação das informações úteis à sociedade seja propagada

de forma mais rápida e mais clara. Para construção desse sistema buscar-se-á

responder: Como captar os dados necessários para alimentar esse sistema?

Qual sistema, baseado nas tecnologias de informação poderá ser utilizado para

processar esses dados gerando informação com e relevância? Depois de

instalado como retroalimentar esse sistema? Como usar a informação gerada por

esse sistema de forma a gerar vantagens na disseminação das informações à

sociedade?

Palavras-Chave: Gestão da Informação;Inteligência Competitiva;Organizações

Públicas; Competitividade.

Page 158: EBOOK VIII EIICA

MARINA ARAÚJO

SILVA

Page 159: EBOOK VIII EIICA

RELAÇÕES CONCEITUAIS EM ONTO-

LOGIAS: ESTUDO DE PERIÓDICOS DE

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO.

Orientador: Walter Moreira

UNESP/Marilia

A Organização do Conhecimento (OC) constitui-se num campo de

atividade teórica e prática. Para realizar os procedimentos práticos, a OC

utiliza instrumentos de organização e representação do conhecimento (tais

como tesauros e sistemas de classificação), dentre os quais se pode

acrescentar as ontologias, as quais são definidas por Gruber (1995) como

uma especificação formal e explicita de uma conceitualização

compartilhada. Isto significa que refletem o vocabulário utilizado por um

determinado campo em um determinado contexto. Neste sentido, a

precisão no controle vocabular e a coerência no sistema de conceitos

possibilita uma representação documentária mais refinada. Entender,

portanto a natureza das relações conceituais em ontologias contribui para

a representação e recuperação da informação dentro de sistemas de

informação. Assim, este trabalho tem como objetivo verificar e analisar os

tipos de relações conceituais presentes em ontologias, segundo a

publicação periódica brasileira de Ciência da Informação. O estudo foi

realizado por meio de levantamento bibliográfico na Base de Dados

Referencial de Artigos de Periódicos de Ciência da Informação (BRAPCI),

utilizando-se como expressões de busca o termo “relações conceituais

AND ontologias”, considerando-se variações de número. Ainda que a

literatura sobre ontologias seja relativamente significativa, a quantidade de

artigos de periódicos envolvendo a temática das relações conceituais em

ontologias é muito pequena, com destaque para o trabalho de Sales,

Campos e Gomes (2008) que além de identificar as diferentes tipologias

de relações conceituais presentes em instrumentos mais tradicionais,

sistematiza as relações encontradas nas ontologias. Considerando-se que

as relações conceituais são fundamentais para a formalização da estrutura

terminológica das ontologias e que a Ciência da Informação tem discutido

a questão das ontologias, o silêncio é inquietante e provoca novas

investigações.

Page 160: EBOOK VIII EIICA

RAFAELA

CAROLINA DA

SILVA

Page 161: EBOOK VIII EIICA

O trabalho do bibliotecário e o processo

de inclusão digital em bibliotecas brasi-

leiras: uso de imagens e linguagens

convergentes

Orientadora: Maria José Vicentini Jorente

UNESP/Marília

Considerando-se que o advento das tecnologias digitais alterou, como toda nova

invenção, as relações humanas em grupo, pode-se inferir que essas relações

posicionam-se no núcleo do universo informacional. Entende-se, portanto, que

nos meios de inclusão digital o uso de imagens seja incentivado como linguagem

convergente, principalmente em ambientes disseminadores de conhecimento. A

pesquisa parte de uma análise teórica-descritiva sobre as maneiras pelas quais

os elementos imagéticos podem servir de perspectiva atrativa aos diferentes

sentidos humanos em uma biblioteca. É a partir dessa percepção que se visa

responder à questão: “Pode o uso de elementos imagéticos ser um meio atrativo

de abordagem de informação e conhecimento aos sujeitos internos e externos de

uma unidade de informação?” Dessa maneira, o problema desta pesquisa está

vinculado ao potencial socializante proporcionado pelos elementos de sintaxe

visual. Assim, o objetivo tem sido estudar a sintaxe das linguagens imagéticas,

observando se essas servirão como meio de inclusão digital em ambientes

informacionais. A metodologia orienta-se pela pesquisa documental. A partir

desses levantamentos temos encontrado informações que levam à consideração

de que no Brasil, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) se inserem

em um cenário sócio-cultural onde muitos profissionais e outros sujeitos que

interagem com a informação demonstram receio em se relacionar com a

informação suportada por aparatos computacionais. Isso denota que ainda

perdura no país um ar de desconfiança com os novos meios informacionais.

Esperam-se, como resultados, despertar o interesse dos bibliotecários em

relação ao convívio com as diversas linguagens convergentes no mundo digital,

bem como demonstrar a importância das unidades de informação aos sujeitos

que interagem com ela, por meio da infoinclusão digital. Uma vez que a

tecnologia digital desenvolve-se cada vez mais no mundo contemporâneo,

tomando espaços diversificados e em diferentes áreas, é de extrema importância

que a sociedade esteja incluída e apta a entender esse tipo de saber. Para tanto,

o uso informação imagética no projeto de inclusão digital pode aguçar o interesse

e a busca pelo acesso a essas tecnologias.

Page 162: EBOOK VIII EIICA

RICHELE

GRENGE

VIGNOLI

Page 163: EBOOK VIII EIICA

EM BUSCA DA TOPOGRAFIA

DA DARK WEB E SEUS LUGA-

RES NO CIBERESPAÇO

Orientadora: Profa. Dra. Silvana Drumond Monteiro

Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Parte-se do pressuposto de que o ciberespaço, um espaço virtual pululante em

constante movimento e ampliação, esteja divido entre dobras ou camadas

visíveis (navegáveis, indexáveis, surfáveis) e dobras ou camadas invisíveis (não

indexáveis, possíveis de navegação, porém, por meio de ferramentas

específicasou por meio de senhas ou logins). Nas dobras invisíveis do

ciberespaço ou mais especificamente da Web, que são os seus principais

lugares, procura-se delimitar o que há na literatura em relação às nomenclaturas

das webs invisíveis e seus conceitos, tais como: Web privada, Web proprietária,

Web verdadeiramente invisível e segundo outros autores Deep Web. No entanto,

a intenção e objeto da pesquisa é investigar a web mais invisível de todas, a

Dark Web. A Dark Web pode ser denominada também por web profunda, escura,

profunda, escondida, suja e/ou underground. Já o conceito de Não lugar para

Augé (2012) e Bauman (2001) pode ser compreendido pelo lugares de

passagem, pela falta de desejo de permanência ou de significado que um

indivíduo sente ao estar em algum lugar ou ainda por lugares destinados apenas

ao consumo e ao vazio. De qualquer forma, não lugares são lugares em que não

não há significados ou intenção de permanência e o são para uns e não para

outros, como podem ser na Dark Web. Assim, esta pesquisa tem como objetivo

geral topografar a Dark Web e seus não lugares no Ciberespaço e como

objetivos específicos: reunir brevemente as dobras visíveis da web no

ciberespaço; caracterizar as dobras invisíveis do ciberespaço; investigar as

especificidades da Dark Web em relação à definição, localização, acesso,

mecanismos de busca, conteúdo e tecnologias aplicáveis (criptografia);

contextualizar os não lugares na Dark Web. Como procedimento metodológico,

esta pesquisa perpassará pelos métodos indutivos e dedutivos. Com método

indutivo, será uma pesquisa de natureza básica, como delineamento documental

e bibliográfico, com abordagem qualitativa e com uso de um formulário para

prospecção da Dark Web com objetivo de topografá-la. Como método dedutivo

este estudo buscará a aproximação conceitual entre Não lugares na Dark Web

para estabelecer um corpus teórico.

Page 164: EBOOK VIII EIICA

SOLENE ROSELI

DAL EVEDOVE

Page 165: EBOOK VIII EIICA

COMPLEXIDADE NA DISPONIBILIZA-

ÇÃO DA INFORMAÇÃO EM WEBSITES

DE ARQUIVOS PÚBLICOS PERMANENTES

DA REGIÃO SUL DO BRASIL.

Orientadora: Maria José Vicentini Jorente

UNESP/Marília

Os Arquivos Públicos possuem papel fundamental na disseminação

da informação. Diante do crescimento e desenvolvimento das

tecnologias de informação e comunicação, tem se alterado o modo

como a informação pode ser organizada e a forma como os dados

disponíveis podem ser acessados nos ambientes digitais, com

públicos diferenciados e direcionados, despontando uma nova cultura

social a sociedade em rede. Porém isso está acontecendo? A

proposta do presente trabalho é de identificar de que forma as

instituições arquivísticas municipais da região sul do país estão

criando possibilidades de acesso para os usuários através das

websites. O Objetivo Geral é de mapear a disponibilização da

informação nos Websites, páginas, e blogs de Arquivos Públicos, em

municípios com mais de 100.000 habitantes da região Sul do Brasil, o

que permitirá entender a real situação dos Arquivos Públicos

Permanentes nesta dimensão. Os resultados deverão ser analisados

perante a Lei de Acesso à Informação (LAI), às últimas diretrizes do

Conarq (2000) e à Lei 8.159/91 (Lei de Gestão Documental). Os

Objetivos Específicos são: 1.Avaliar a forma das informações

custodiadas através de uma investigação de nível exploratório e

descritivo;2. avaliar as técnicas de representação da informação; 3.

Identificar os elementos apresentados nos websites dos arquivos

permanentes que podem contribuir para os processos de busca e

recuperação, das informações, análise de características dos sites

encontrados e da eficácia de suas propostas de apresentação para

acesso às informações, como textos,imagens,sons e à todos os

conteúdos disponibilizados.

Page 166: EBOOK VIII EIICA

TALITA CRISTINA

DA SILVA

Page 167: EBOOK VIII EIICA

A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO

CONHECIMENTO E A WIKIPÉDIA

COMO UM SISTEMA COMPLEXO

UNESP/Marília

Orientadora: Maria José Vicentini Jorente

O desejo de reunir o conhecimento do mundo em um mesmo

lugar sempre esteve presente na humanidade (NOBRE 2007).

Ao longo do tempo a humanidade tem desenvolvido tentativas

de reunir todo conhecimento do mundo em um único lugar, e

dessa forma facilitar e tornar mais ágil o acesso a esse

conhecimento. Diante da problemática que culmina no novo

paradigma da interatividade, o objetivo deste trabalho é estudar

a Wikipédia como um ambiente colaborativo de construção do

conhecimento, pois é bastante elevada a quantidade de

usuários que passam por ela para satisfação da suas

necessidades de informação (Le Codec, 2004), e qualquer

pessoa pode também (considerando o controle do site é claro)

contribuir para a sua criação: a ênfase da produção da

informação na Wikipédia não está mais tão focada em quem

assina ou em quem responde pelo texto, e sim na participação,

ou seja, na colaboração, na construção coletiva do

conhecimento; consequentemente se gera um novo

conhecimento, em um sistema complexo e dinâmico que se

caracteriza como uma espiral (publicação/compartilhamento,

necessidade de informação, apropriação, combinação

conhecimento prévio do individuo, geração de um novo

conhecimento, compartilhamento) que se completa no mesmo

ambiente. A metodologia é Teórico bibliográfica e exploratória e

o estudo se justifica pela necessidade de entender ambientes

como este na WEB, diante de sua disseminação.

Page 168: EBOOK VIII EIICA

THABYTA

GRALDELLI

MARSULO

Page 169: EBOOK VIII EIICA

ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO DIGI-

TAL: UM ENFOQUE NA ESTRUTURA DO

PROCESSO DE COLABORAÇÃO CIENTÍFICA

EM REDES DO CIBERESPAÇO.

Orietadora: Silvana Ap. Borsetti Gregório Vidotti

UNESP/Marília

A palavra colaboração tem como significado ação conjunta para obtenção de

determinado resultado ,os relacionamentos colaborativos sempre foram uma das

formas da sociedade para agregar valor às ações geradas por um coletivo, as

ações coletivas e são consideradas desde os primórdios uma das formas de

agregar valor às organizações, uma forma de alcançar objetivos que

individualmente não seriam possíveis ou teriam um custo maior.

O ciberespaço explora a publicação e circulação de informações e

conhecimentos por meio de processos coletivos e da influência do usuário e seu

vocabulário próprio na classificação destes conteúdos.

A produção colaborativa da ciência se define como um processo de criação onde

a hierarquização e as ordens de comando centralizadas não são exercidas e a

informação não possui um caráter único e é manejada, alterada e reestruturada

por todos os que tenham contato com ela.

Nesse contexto a interatividade tem sido um dos conceitos que mais se destaca,

levando os experimentos e as produções teóricas na atualidade a um nível de

acesso e popularização que eram impossíveis anteriormente, assim para que

essa disseminação se torne efetiva e as vantagens da web 2.0 totalmente

exploradas destacamos a importância dos conceitos e elementos da arquitetura

da informação para ambientes digitais de compartilhamento científico.

Com o objetivo de demonstrar como a exploração de elementos da arquitetura da

informação (AI) podem contribuir para a representação e recuperação de

conteúdos construídos colaborativamente, parte-se dos referenciais de propostos

por Morville e Rosenfeld para um estudos das influências destes pressupostos

sobre redes científicas na web em busca da identificação de padrões das

conexões expressas no ciberespaço uma vez que a abordagem de rede tem

como seu foco a estrutura social, onde não é possível isolar os atores sociais e

nem suas conexões.

Portanto os ambientes se tornam facilitadores da interação indo além desta,

implicando em um propósito da construção comum, para a produção e consumo

dos conteúdos de forma direta e simples.

Page 170: EBOOK VIII EIICA