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CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
AMCHAM
CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015 27 de Novembro de 2014
Os desafios para Dilma Rousseff
na retomada do crescimento econômico
ECIO COSTA
Contexto brasileiro
Apresentação
Contexto Brasileiro e Mundial
Agenda do Próximo Governo
Política Monetária
Política Fiscal
Taxa de Juros
Inflação
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Agenda
Contexto brasileiro
Retração da Indústria
Índice de Desemprego
Dificuldades para Se Abrir Um Negócio
O Alto Protecionismo Brasileiro
Nota da Dívida Pública do Brasil
Desconfiança do Mercado
Brasileiro
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Agenda
Apresentação ECIO COSTA M. S. e Ph.D. e Pós-Doutor em Economia pela University of Georgia (EUA);
Professor Associado da Pós-Graduação em Economia da UFPE;
Possui experiência como consultor junto ao SEBRAE, BNB, BNDES, FIEPE,
FAEPE, ABF, Associação Brasileira dos Criadores de Camarão, Câmara de
Comércio Brasil-Portugal, e diversas empresas do setor privado;
Autor de mais de 50 artigos científicos e livros na área de economia;
Responsável pela aprovação de mais de 300 projetos de financiamentos e
de incentivos fiscais;
Especialista em formatação de planos de negócios, franquias e
implantação de indústrias;
Assessor Econômico-Financeiro de diversas empresas do setor privado;
Colunista na Rádio JC News, na Coluna JC News Economia e Negócios;
Diretor da CEDES Consultoria e Planejamento.
CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Serviços Elaboração de Projetos de Viabilidade Econômico-Financeira;
Incentivos Fiscais para Empresas;
Assessoria para Obtenção de Incentivo Locacional;
Plano de Negócios;
Precificação de Serviços/Produtos;
Avaliação de Empresas;
Planejamento Estratégico de Empresas;
Organização de Cursos e Palestras;
Estudos Econômicos;
Formatação de Franquias;
Comercialização de Franquias;
Assessoria na Gestão Financeira;
Assessoria para Escolha de Franquias.
CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Contexto brasileiro
O contexto atual é favorável ao Brasil, pois o país pede
por investimentos externos
A taxa de juros está em zero ou negativa há mais de 5
anos nos países desenvolvidos e não no Brasil
O Brasil financia seu déficit corrente com a poupança
externa, trazendo grandes fluxos internacionais, que são
aplicados em renda fixa, bolsa ou até mesmo em
investimentos diretos de empresas
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Contexto Brasileiro e Mundial
Contexto brasileiro
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Contexto Brasileiro e Mundial
Por conta de o mercado financeiro chinês ser muito pouco
regulado, estima-se uma crise financeira em alguns anos
naquele país
A taxa de juros americana aumentará em meados de
2015, impactando o mundo, pois 50% dos títulos mundiais
são do tesouro americano
Acredita-se que o déficit externo brasileiro está entre
2,5% e 3,0%, o que é bom, mas acima disso nem tanto
Contexto brasileiro
O Brasil tem o segundo melhor déficit primário dentre o
G20, somente atrás da Arábia Saudita
A expansão fiscal, os aumentos dos salários reais e o
aumento do crédito contribuíram para que a inflação
brasileira ficasse no topo da lista
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Contexto Brasileiro e Mundial
Contexto brasileiro
Deve-se recomendar o uso do que está dando certo e não
tentar grandes novidades para a política macroeconômica
A principal agenda deve ser a microeconomia, de forma
que traga de volta a produtividade do país. A inflação
está alta e o crescimento baixo → queda do PIB
potencial. O desafio é puxar para cima com aumentos de
produtividade, que viriam através de investimentos em
educação, reforma tributária e infra-estrutura (curto,
médio e longo prazos)
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Agenda do Próximo Governo
Contexto brasileiro
Há dez anos a alienação fiduciária veio facilitar o
mercado imobiliário, aumentando de 2% para 6% do PIB,
por uma mudança simples
No Chile e nos EUA fica em 20%
Crédito consignado cresceu em 200 bilhões de reais com
taxas de juros mais baixas
Em se tratando de inovação financeira, não há muito o
que se inventar. Deve-se incentivar o mercado de
capitais, tirando o banco intermediário e usar a bolsa e
debêntures como ferramentas
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Agenda do Próximo Governo
Contexto brasileiro
BNDES → A Economia está muito dependente dele. O
BNDES deveria não se voltar tanto a grandes empresas
que podem ir ao mercado e sim financiar casos como o de
Belo Monte, por exemplo, que não consegue ir sozinho
captar recursos no mercado
Onde o governo regula o estado, o resultado pode ser
positivo, mas quando o governo é um investidor, não
funciona em lugar nenhum
O Brasil tem regulado neste sentido, evitando ser um
estado investidor
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Agenda do Próximo Governo
Contexto brasileiro
Com a Confirmação da manutenção de Alexandre Tombini como
Presidente do Banco Central, a Política Monetária deve manter-se
inalterada em seu rumos para o ano de 2015, com tentativas de
manter a taxa de Inflação dentro da meta, ou pelo menos abaixo da
banda máxima dela
A Política Fiscal vai ser o maior entrave e desafio para o novo Ministro
da Fazenda, Joaquim Levy. Se confirmado por Dilma, terá que
reorganizar as contas do Governo e fazer a Economia voltar a ter
Superávits Primários, que pode ajudar a conter a Inflação
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Políticas Monetária e Fiscal, Taxa de Juros e Inflação
Contexto brasileiro
As perspectivas para o crescimento econômico em 2015 são
um pouco melhores que o ano de 2014 vem se mostrando
Esta melhora no crescimento deverá ocorrer somente no
segundo semestre do ano que vem, após sérias medidas que
deverão ser tomadas no primeiro semestre para o ajuste da
economia
Este é um desafio que vai ter que ser levado adiante para
reconquistar a confiança dos investidores
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Retração da Indústria e Crescimento Econômico
Contexto brasileiro
A pesquisa ampliada do IBGE sobre o mercado de trabalho
ajuda a entender como o desemprego cai a despeito do
fraco desempenho da economia. Os dados mostram que
cresce o número de brasileiros empregados, que no final do
ano passado eram 92 milhões, ou 57% das pessoas em idade
de trabalhar
No entanto, cresce também o número dos que não
trabalham nem procuram emprego - e, como não procuram,
não são considerados desempregados
Esse contingente chegou a 62 milhões de
brasileiros, ou 39% das pessoas em idade
de trabalhar
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Índice de Desemprego
Contexto brasileiro
De um ano para cá, o mercado de trabalho piorou bastante,
mas a taxa de desemprego não refletiu isso. Há menos gente
trabalhando e quem procura emprego demora mais para
encontrar. Entre os novos empregados, a participação dos que
encontraram emprego em menos de seis meses caiu 8%; já a
dos que levaram de seis meses a um ano subiu 19% e a dos que
levaram mais de um ano subiu 36%
Dificuldade em conseguir emprego estimula as pessoas a
deixarem de procurar, o que reduz a taxa de desemprego,
mesmo com a economia piorando. É o que tem acontecido há
um ano
Criar condições para que o país volte a criar
empregos e estimular o brasileiro a querer
trabalhar, portanto, serão dois dos maiores
desafios no próximo ano
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Índice de Desemprego
Contexto brasileiro
Existe uma dificuldade para se negociar no Brasil. É preciso
recuperar a confiança do empresariado com regras mais
claras e que não mudem frequentemente.
Um exemplo de dificuldades pode ser observado no relatório
Doing Business 2014, publicado pelo Banco Mundial. Esse
relatório coloca o Brasil na 116º posição num ranking com
189 países, de acordo com a facilidade para fazer negócios
em cada um.
O Brasil ficou abaixo da média da América Latina e Caribe e
bem abaixo de países latino americanos como Chile (34º),
Colômbia (43º) e México (53º). Ficou também atrás da Rússia
(92º) e China (96º);
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Dificuldades para Se Abrir Um Negócio
Contexto brasileiro
O Doing Business mostra, ainda, que o tempo para se abrir
uma empresa no Brasil é de quase três vezes maior do que
na América Latina e Caribe e quase dez vezes maior do que
nos países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico.
Além disso, o tempo gasto com pagamentos de impostos é
sete vezes maior aqui que na América Latina e Caribe e
quase 15 vezes em comparação aos países da OCDE.
O tempo gasto no Brasil é de 2.600 horas por ano, enquanto
que na América Latina e Caribe são gastos 369 horas.
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Dificuldades para Se Abrir Um Negócio
Contexto brasileiro
Custo Brasil: conjunto de dificuldades estruturais,
burocráticas e econômicas, que encarecem o investimento
no Brasil. Compromete a competitividade e a eficiência da
indústria nacional, dificultando, também, o comércio
exterior
A política protecionista do governo gera efeitos negativos,
pois torna as empresas menos competitivas e eficientes,
além de provocar distorções na economia e gastos públicos
desnecessários. Os gastos do governo brasileiro em relação
ao PIB, por exemplo, é de cerca de 19%; enquanto os
investimentos, 1,3%
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
O Alto Protecionismo Brasileiro
Contexto brasileiro
Proteger a indústria e o trabalhador nacionais é um grito
para o atraso. O nível de abertura do Brasil é de 21%,
enquanto em países como o Peru é de 44%
No Chile é 57%. Na Colômbia é 32%. No México é 63%
Esse protecionismo cria situações como um superávit de US$
105 bilhões — comercial (2,5 bilhões), minério de ferro (32
bilhões) e agronegócio (74,4 bilhões). Em contrapartida, o
restante está no negativo, inclusive a própria indústria que
o governo quer proteger. O petróleo, por exemplo, ficou em
US$ -23,7 bilhões.
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
O Alto Protecionismo Brasileiro
Contexto brasileiro
A agência de classificação de risco Moody's revisou em
setembro a perspectiva da nota da dívida pública do
Brasil de "estável" para "negativa", o que indica que pode
rebaixá-la em sua próxima avaliação, retirando o grau de
investimento
Motivos: baixo crescimento econômico, a queda da
confiança do investidor e a tendência de alta da dívida do
governo
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Nota da Dívida Pública do Brasil
Contexto brasileiro
A presidente Dilma Rousseff estuda promover uma guinada
na condução da política de financiamento por parte
do BNDES.
O novo presidente do banco de investimento (nome ainda
não anunciado) assumirá com menos dinheiro para
emprestar e com taxas de juros mais altas para as
empresas.
Em nome da saúde das contas públicas e da corrida para
evitar o iminente rebaixamento na nota de crédito do Brasil,
a presidente já decidiu que terá que poupar o caixa do
Tesouro Nacional e limitar os subsídios a investidores.
O impacto também será sentido nos demais
bancos federais
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Financiamento Mais Caro
Contexto brasileiro
Há falta de confiança no Governo e, consequentemente,
desconfiança no mercado brasileiro. Isso cria um ambiente
impróprio para investimentos, que deve fechar o ano com
números pífios, em função de fatores como a queda de
confiança dos empresários, por exemplo
Essa falta de confiança faz com que a taxa de investimentos
seja menor. Isto é: sem investimentos, sem melhorias. Em se
tratando da taxa de investimentos, o Brasil está muito
abaixo dos outros países da América Latina
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Desconfiança do Mercado Brasileiro
Contexto brasileiro
Em 2013, a taxa de investimentos foi de aproximadamente 18% do
PIB. Em contrapartida, o mundo investiu 24,5%, os países emergentes
32,2% e a América Latina 21,3%. Países como Chile (24%), Colômbia
(24,2%), México (22,2%) e Peru (27,6%), têm níveis bastante
superiores aos brasileiros
Pode-se afirmar que o problema brasileiro se concentra também na
dificuldade do país em recuperar o nível de crescimento devido a
seus problemas estruturais. O fato de o país ter passado toda a
década de 1990 sem investir em infra-estrutura provocou graves
problemas, que acabam gerando baixa competitividade. Melhorias na
infra-estrutura, portanto, ajudariam a aumentar os investimentos.
Critérios de Excelência: Sociedade CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
Desconfiança do Mercado Brasileiro
CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015
CENÁRIOS ECONÔMICOS PARA 2015:
Os desafios para Dilma Rousseff na retomada do crescimento econômico
ECIO DE FARIAS COSTA
(81) 9966.0550
Novembro de 2014