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Edição 43 - Revista de Agronegócios - Fevereiro/2010

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Edição 43 - Revista de Agronegócios - Fevereiro/2010

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EDITORIAL

O café que o brasileiro consomeO café que o brasileiro consomeO café que o brasileiro consomeO café que o brasileiro consomeO café que o brasileiro consome E-MAILSE-MAILSE-MAILSE-MAILSE-MAILS

HÉLIO CASALEEngenheiro Agrônomo e cafeicul-tor em Inconfidentes (MG). SãoPaulo (SP)“Gostaria que me colocassem na listados recebedores da revista”.

CARTASCARTASCARTASCARTASCARTASR. Profª Amália Pimentel, 2394, São José

CEP: 14.403-440 - Franca (SP)

E-MAILE-MAILE-MAILE-MAILE-MAILrevista@[email protected]

[email protected]

CONTATOCONTATOCONTATOCONTATOCONTATOSITESITESITESITESITE

www.revistadeagronegocios.com.br

ARMANDO MATIELLICafeicultor e presidente da SIN-CAL. Santo Antônio da Alegria (SP)“Gostaria de receber a revista”.

JOAQUIM GOULART DE ANDRADEGerente Desenvolvimento Técni-co da COOXUPÉ. Guaxupé (MG)“Gostaria de parabenizá-los pelaexcelência da revista e também pelaqualidade das matérias. Gostaria depertencer ao grupo de assinantes”.

JOSÉ MARCIO MARTINSPecuarista e CafeicultorMonte Santo de Minas (MG)“Gostaria de receber a revista”. EDSON CARLOS RAIMUNDOConsultor em AgronegócioLondrina (PR)“Gostaria de parabenizá-los pelaexcelente revista. Li a revista e fiqueisurpreso com a qualidade e conteúdoapresentado. Gostaria de receber arevista”. MARCELO AMARAL LOLATOAgricultor. Ituverava (SP)“Sou agricultor e gostaria muito dereceber exemplares da Revista deAgronegócios, do qual achei muitointeressante”.

A edição de fevereiro vem re-cheada de novidades. Primeiramente,por trazermos mais uma vez assuntosque contribuem diretamente parafacilitar a vida do produtor rural.

Além dos tradicionais focos nacafeicultura, na pecuária de leite e nasilvicultura, iniciamos nesta edição apublicação de artigos que orientamsobre novas formas de comercializaras produções agropecuárias. Com acontribuição inicial do consultorRomero OtávioInez, publica-mos orientaçõessobre o Merca-do de Futuros,mostrando no-ções sobre o “de-pois da porteira”.

Ressalta-mos, ainda nossamaior conquista:o lançamento dosite Revista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea Agronegócios(www. revistadeagronegocios.www. revistadeagronegocios.www. revistadeagronegocios.www. revistadeagronegocios.www. revistadeagronegocios.com.brcom.brcom.brcom.brcom.br). O novo portal sobre agro-negócio vem reconhecer o trabalhodesenvolvido nestes quase 5 anos depublicação mensal da revista e pre-tende ampliar sua abrangência nãoapenas na sua área de atuação, quecompreende atualmente mais de 85municípios das regiões da Alta Mogia-na, Triângulo e Sudoeste Mineiro. Lávocê encontrará as edições on-line darevista e outras informações.

Informamos, também, que aRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea Agronegóciosestará presente, com estande próprio,

na 17ª AGRISHOW, a maior feira detecnologia das Américas, evento queacontecerá no final de abril, emRibeirão Preto (SP).

No tema principal desta ediçãoimpressa, apresentamos informaçõesimportantíssimas da ABIC referente aoaumento do consumo de café no Bra-sil, o que contribui diretamente parasafras maiores, sem complicações nacomercialização. Por outro lado,analisando artigo do colega Armando

Matielli, presi-dente do SIN-CAL - Associa-ção Nacional dosSindicatos Ruraisdas Regiões Pro-dutoras de Café eLeite, passamos aconhecer um ce-nário um poucodiferente doapresentado pela

entidade representativa da indústriado café no país.

Segundo Matielli, a indústrianacional empurra “guela abaixo” umproduto de péssima qualidade no con-sumidor brasileiro. A indústria nacio-nal precisa incentivar o povo brasileiroa beber café de qualidade. Que o bra-sileiro é um vendedor amador nomercado mundial de café. E que ospreços do café para o produtor nãoaumenta por culpa do própria quali-dade do nosso produto, vendida semdiferenciações, mesmo no país com amaior gama de tipos e qualidade decafé do mundo. Boa leitura a todos!

FALECIMENTOFALECIMENTOFALECIMENTOFALECIMENTOFALECIMENTOÉ com pesar que a RevistaRevistaRevistaRevistaRevista

Attalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea Agronegócios comuni-ca o falecimento de dois colegas en-genheiros agrônomos ocorridos emfevereiro. Ricardo MoreiraRicardo MoreiraRicardo MoreiraRicardo MoreiraRicardo Moreira (“Ri-cardo Maceió”), diretor do ViveiroMaceió, faleceu vítima de um AVC.Já Djalma Celso Blésio, Djalma Celso Blésio, Djalma Celso Blésio, Djalma Celso Blésio, Djalma Celso Blésio, exten-sionista da CATI em RibeirãoCorrente (SP) em decorrência decomplicações pulmonares.

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Congresso de Fitopatologia é sucesso na FAFRAMCongresso de Fitopatologia é sucesso na FAFRAMCongresso de Fitopatologia é sucesso na FAFRAMCongresso de Fitopatologia é sucesso na FAFRAMCongresso de Fitopatologia é sucesso na FAFRAM

Escritório Contábil

ABERTURA DE FIRMAS, ESCRITAS FISCAIS

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Rua Maestro Tristão, 711Higienópolis - Franca (SP)

Tel. (16) 3406-3256

Rua Campos Salles, 2385Centro - Franca (SP)Tel. (16) 3722-3400

ntre os dias 2 e 4 de fevereiro, a

FAFRAM - FaculdadeDr. Francisco Maeda se-diou o 33º CongressoPaulista de Fitopatologia,evento que reuniu profis-sionais, estudantes e pro-fessores de diversas re-giões do país, para discu-tir as novidades no cam-po da fitopatologia (estu-do das doenças emplantas.

O Congresso Paulista deFitopatologia é um evento realizadoanualmente pelo Grupo Paulista deFitopatologia. Têm-se constituído emum importante foro de debates,discussão e apresentação de novasinformações e técnicas, as quais têmsido relevante para a área, no Brasil.Este evento tem importância nacional,haja vista a participação de cientistasde praticamente todos os estados daFederação, bem como a participaçãode pesquisadores de diferentes países,especialmente os da América do Sul.

Nos últimos anos, o evento temcontado com a participação de umpúblico superior a 450 pessoas ligadasa Instituição de Fomento à pesquisa,órgãos governamentais, produtores,técnicos, estudantes de graduação,pós-graduação e de extensão.

Muitos trabalhos vêm sendodesenvolvidos com o objetivo dedesenvolver novas tecnologias decontrole de doenças das plantas,abrangendo todos os seus aspectos,desde a diagnose, sintomatologia, etio-logia, epidemiologia, até o seu con-trole. Também, trabalhos envolvendoidentificação, caracterização e quan-tificação de patógenos causadores dedoenças pós-colheita em frutos, sãoescassos e não sistemáticos.

O diretor da Fafram, MárcioPereira, enalteceu a importância doevento. “O congresso recebeu umgrande número de visitantes, das maisdiversas regiões do país, quecompareceram no maior evento deFitopatologia do Brasil. Sinto-mehonrado em ver nossa instituiçãocomprovando sua importância nosetor de Educação do País”, disse.

Pós-GraduaçãoPós-GraduaçãoPós-GraduaçãoPós-GraduaçãoPós-Graduaçãoinicia as aulasinicia as aulasinicia as aulasinicia as aulasinicia as aulas

Reconhecida como uma dasmais conceituadas universidadesparticulares do Brasil, a FAFRAMoferece ainda cursos de pós-graduação lato-sensu para quemdeseja adquirir um diferencialprofissional.

Com um corpo docente forma-do por doutores, mestres e especia-listas das principais instituições deensino e pesquisa do país (comoIAC, IEA, ESALQ/USP, UNESP eFFCL), a FAFRAM iniciou emfevereiro as aulas de 11 cursos depós-graduação, a destacar: Agro-negócios e Desenvolvimento Sus-tentável; Agroindústria Canavieira;Educação Ambiental e Responsa-bilidade Social; Geoprocessamentoe Georreferenciamento de ImóveisUrbanos e Rurais; Certificação eRastreabilidade de Produtos Agro-pecuários; Agroenergia e Sustenta-bilidade; Produção Agropecuária eComercialização; Engenharia e Se-gurança no Trabalho; Direito Em-presarial Agroambiental; Desenvol-vimento WEB com aplicações emBanco de Dados; e Redes de Com-putadores: Implantação e Admi-nistração.

De acordo com a Drª MariaAmália Brunini, coordenadora daPós-Graduação da FAFRAM,ainda dá tempo de novas inscrições,visto que as aulas são quinzenas.

INFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESINFORMAÇÕESFAFRAM - Pós-GraduaçãoFAFRAM - Pós-GraduaçãoFAFRAM - Pós-GraduaçãoFAFRAM - Pós-GraduaçãoFAFRAM - Pós-Graduação

Tel. (16) 3729-9071Tel. (16) 3729-9071Tel. (16) 3729-9071Tel. (16) 3729-9071Tel. (16) 3729-9071www.fe i tuverava.com.br/www.fe i tuverava.com.br/www.fe i tuverava.com.br/www.fe i tuverava.com.br/www.fe i tuverava.com.br/

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O presidente da AssociaçãoPaulista de Fitopatologia, EdsonFurtado elogiou a estrutura da Fafram.“A instituição possui um belo campus,com muito espaço e uma excelenteinfraestrutura, além de ter muitosprofissionais qualificados, que seempenharam para realizar com êxitoesse magnífico e importante Con-gresso”, parabenizou.

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FACULDADES

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Plantio de mudas de citros: atenção com o fósforoPlantio de mudas de citros: atenção com o fósforoPlantio de mudas de citros: atenção com o fósforoPlantio de mudas de citros: atenção com o fósforoPlantio de mudas de citros: atenção com o fósforo esta época do ano muitos citricutores

estão replantando seuspomares ou mesmo re-novando talhões apro-veitando o período daschuvas. Algumas reco-mendações básicas sãoimportantes para o de-senvolvimento pleno esaudável das mudascitricas.

O período que vaide setembro a março émarcado pelas chuvas econdições propícias para o bomdesenvolvimento das mudas cítricas,pois evita operações com maquinárioe mão-de-obra para a irrigação dasmesmas. No entanto, muitos aindapreferem o plantio no inverno ou logoapós o período das baixas tempera-turas, quando a evapotranspiração émenor. A vantagem neste caso é tam-bém a menor necessidade de irriga-ção das mudas bem como o desen-volvimento mais uniforme da vege-tação inicial.

Depois de definido o espaça-mento e realizado o alinhamento paraplantio, é importante que se faça umaboa fertilização do solo com produtosque proporcionem um ótimo cres-cimento do sistema radicular. Quantomais radicelas produzidas pela plantamaior a absorção de nutrientes eresistência a períodos de seca.

Para uma muda produzida emambiente protegido utiliza-se subs-trato a base de casca de pinus ou fibrade côco. Ambos os susbtratos têmcomo características a baixa absorçãode água e a alta drenagem. Baseando-

se nisso, é necessário manter as mudassempre úmidas na sua capacidade decampo para mantê-las em condiçõesnormais de desenvolvimento. No atodo plantio é necessário irrigar com 15a 20 litros por cova/muda, e moni-torar o substrato no colo da plantaquase que diariamente. E quandohouver necessidade repor o mínimode 10 litros na cova, principalmenteem solos mais arenosos.

A aplicação do calcário contri-bui para a correção do pH e tambémpara o fornecimento de Cálcio e umpouco do Fósforo, que atuam no cres-cimento do sistema radicular. Porém,as fontes de fósforos utilizadas comoo Super Fosfato Simples, Super FosfatoTriplo, MAP, Fosfato Reativos (Gafsa,Arad) são muito solúveis, e portanto,o elemento é fixado ao solo tornando-o indisponível às plantas.

A Embrafós, empresa 100% na-cional e sediada em Barretos (SP), ino-vou ao oferecer um produto dife-renciado na adubação fosfatada: o FFOrganic. Certificado pelo IBD, poden-do ser utilizado na Agricultura Orgâ-

nica, trata-se de um fer-tilizante diferenciado,que beneficia direta-mente as culturas poroferecer fósforos emdiferentes solubilidades,proporcionando absor-ção a curto, médio elongo prazo. Além disto,libera o fósforo fixadono solo de forma gra-dual; reduz a necessidadede calagem por nãoacidificar o solo; melhoraa CTC do solo, otimi-

zando os demais nutrientes; e, con-sequentemente, aumenta o en-raizamento das plantas

Além do FF Organic, a Embrafósdesenvolveu dois novos produtos: oVulcanVulcanVulcanVulcanVulcan e o FF PowerFF PowerFF PowerFF PowerFF Power.

O Vulcan contém alto teor dematéria orgânica (45%) e tem comocom composição básica substânciashúmicas e fúlvicas. Estas substânciasaumentam o crescimento das plantasdiretamente através de efeitos nu-tricionais e fisiológicos; funcionamcomo hormônios naturais (auxinas egiberelinas) e são capazes de melho-rarem germinação de sementes, en-raizamento, absorção de nutrientes epode servir como fonte de macro emicronutrientes. Fornece ainda cálcio(10%) e enxofre (7%) solúveis.

Já o FF Power é um fertilizantefosfatado mas que também é rico emmatéria orgânica (20%) e outros nu-trientes essenciais, como cálcio, zinco,enxofre, magnésio, manganês e ni-trogênio.(Extraído e modificadoExtraído e modificadoExtraído e modificadoExtraído e modificadoExtraído e modificadode Sanicitrus e Embrafósde Sanicitrus e Embrafósde Sanicitrus e Embrafósde Sanicitrus e Embrafósde Sanicitrus e Embrafós)

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FRUTICULTURA

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CATI lançou, em fe- vereiro, a campanha

Milho Safrinha 2010Milho Safrinha 2010Milho Safrinha 2010Milho Safrinha 2010Milho Safrinha 2010. Oobjetivo, além da comercia-lização de sementes certifica-das, é levar informações sobrea cultura aos produtores ruraispor meio das Casas da Agri-cultura e, também, de materialenviado por mala direta.

O milho safrinha é cul-tivado sob sequeiro, após acolheita da safra de verão, e é umalavoura de maior risco, quandosemeada muito tarde, devido àspoucas chuvas ou ocorrência degeadas no outono-inverno. “Acampanha visa alertar os agri-

CATI lança campanha paraCATI lança campanha paraCATI lança campanha paraCATI lança campanha paraCATI lança campanha paraincentivar a “safrinha” de milhoincentivar a “safrinha” de milhoincentivar a “safrinha” de milhoincentivar a “safrinha” de milhoincentivar a “safrinha” de milho

cultores e lembrá-los dos cuidadossimples, e praticamente sem custos,que conduzem a uma cultura desucesso e minimizam os riscos deperdas”, alertou o diretor do De-partamento de Sementes, Mudas

e Matrizes, Eng.º Agr.º ArmandoAzevedo Portas.

Técnicos da CATI, em parceriacom o Instituto Agronômico deCampinas (IAC/Apta), vêm ajudando aavaliar as variedades AL-25, AL-34 AL-25, AL-34 AL-25, AL-34 AL-25, AL-34 AL-25, AL-34 eAL-BandeiranteAL-BandeiranteAL-BandeiranteAL-BandeiranteAL-Bandeirante, que serão vendidasnas Casas da Agricultura. Suas principaiscaracterísticas são a rusticidade, aadaptação a diversos tipos de solo e boatolerância ao ataque de pragas e àsadversidades climáticas (veranicos), o

que as tornam excelentes para a safrinha.O pesquisador científico Adilson Pe-

reira Duarte, do Programa Milho, da APTA- Agência Paulista de Tecnologia dos Agro-negócios, que há anos vem pesquisando so-bre a produção do milho na “safrinha”elaborou dez fundamentos básicos para oagricultor obter bons resultados na lavourae lucro na safrinha. Com base nessas normase outras informações, foram produzidoscerca de três mil fôlderes para serem envia-dos aos agricultores do Estado de São Paulo.

Duarte explicou que antigamente osagricultores utilizavam pouca tecnologia ea produção apresentava alto risco e baixoretorno econômico. A partir da difusão eadoção desses novos conhecimentos, a cul-tura se consolidou. “A campanha vai me-lhorar essa situação, pois as técnicas apre-sentadas aos produtores têm embasamentocientífico, o que oferece segurança nasrecomendações”, garante o pesquisador.

Já Gerson Cazentini, engenheiro agrô-nomo do Núcleo de Produção de Sementesda CATI em Fernandópolis (SP), afirma quea campanha chegou em uma boa hora. “Osagricultores da região Oeste estão compoucos recursos, pois os preços dos produtosagrícolas estão muito baixos”. Segundo otécnico, as sementes da CATI atraem, nãosó pelo preço, mas pela produção de grãos ede palha, que ficarão no campo para apróxima cultura.

De acordo com o diretor do Depar-tamento de Sementes e Mudas da CATI,Armando Azevedo Portas, os sacos de se-mentes de milho com 20 quilos vão custarR$ 40,00 e os de cinco, R$10,00.

“Esses preços são um convite para oagricultor fazer uma safrinha de qualidade,com pouco gasto, mas com resultadoseconômicos reais”, afirmou. A

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GRÃOS

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Endurene - Nitrogênio de liberação lenta é sucesso nasEndurene - Nitrogênio de liberação lenta é sucesso nasEndurene - Nitrogênio de liberação lenta é sucesso nasEndurene - Nitrogênio de liberação lenta é sucesso nasEndurene - Nitrogênio de liberação lenta é sucesso nasregiões cafeeiras da Alta Mogiana, Sul e Triângulo Mineiroregiões cafeeiras da Alta Mogiana, Sul e Triângulo Mineiroregiões cafeeiras da Alta Mogiana, Sul e Triângulo Mineiroregiões cafeeiras da Alta Mogiana, Sul e Triângulo Mineiroregiões cafeeiras da Alta Mogiana, Sul e Triângulo Mineiro

OCamila P. Cenciani de Souza Camila P. Cenciani de Souza Camila P. Cenciani de Souza Camila P. Cenciani de Souza Camila P. Cenciani de Souza 11111

cafeeiro é uma planta muito exigente em nitrogênio (N),

sendo que esta demanda varia emfunção do ciclo bienal da cultura. Onitrogênio tem papel fundamental naexpansão da área foliar e formaçãodos botões florais, sendo constituintedos aminoácidos que formam asproteínas nas plantas. A sua deficiênciamanifesta-se principalmente na fasede granação. No Estado de São Paulo,a recomendação de adubação variade 150 a 450 kg de N/ha o quecorresponde a 1000 kg ha/ano deuréia, sendo esta a fonte mais utilizadahoje em lavouras cafeeiras e com omenor custo por ponto de nitrogênio.

Os principais adubos nitroge-nados presentes no mercado apre-sentam algumas limitações no seu usocomo alto poder de acidificação (casodo sulfato de amônio), alta higros-copicidade (caso do nitrato de amô-nio) e elevadas perdas de N porvolatilização (caso da uréia). Outrasperdas que tem dificultado eencarecido o manejo nutricional donitrogênio na cultura são: (i) erosão:perdas do nutriente pelas águassuperficiais; (ii) lixiviação: perdas emprofundidade com riscos de conta-minação do lençol freático, exemplodo íon nitrato (NO3

-); (iii) imo-bilização: utilização do N mineralpresente no solo no metabolismo dosmicrorganismos resultando emindisponibilidade temporária do

1 - Engenheira Agrônoma

nutriente e (iv) desnitrificação: perdasde N na forma gasosa (N2 ou N2O)resultante da atividade de micror-ganismos em condições de ausênciade O2.

A Nutriplant, pioneira em nu-trição de plantas e com forte trabalhotécnico com a cultura do café naregião da Alta Mogiana, Sul de MinasGerais e Triângulo Mineiro através darecomendação de FTE (micro-nutrientes para solo – como FTE BRFTE BRFTE BRFTE BRFTE BR1212121212, FTE BorogranFTE BorogranFTE BorogranFTE BorogranFTE Borogran e FTEFTEFTEFTEFTEMicronutriMicronutriMicronutriMicronutriMicronutri) e do Original Café(Calda Viçosa com micronutrientes),vem trabalhando há mais de dez anosna região com o EndureneEndureneEndureneEndureneEndurene, nitro-gênio de liberação lenta paraaplicação via solo.

A empresa trabalha na cidadede Franca em parceria com aCasa das SementesCasa das SementesCasa das SementesCasa das SementesCasa das Sementes levando aocafeicultor um programacompleto desde a nutrição viasolo (FTE e Endurene) efechando com produtos foliaresde alta tecnologia.

O EndureneEndureneEndureneEndureneEndurene, além de Ncontém fósforo, magnésio, boroe zinco e apresenta-se na formapó. Tem mostrado excelentesresultados nas principais lavourascafeeiras através da aplicação nosubstrato na formação da muda,na cova bem misturado com osolo no momento do plantio eainda em aplicação localizada emlavouras com 1 ano. O sucessodeve-se a liberação gradati-vamente do N em até oito meses.A fonte de N sofre reação químicacom um produto diferenciadoconferindo proteção ao N e dis-ponibilização deste lentamente

através da decomposição bioquímica,sendo assim as perdas de N porvolatilização e lixiviação são mínimase o aproveitamento de N pela culturaé muito maior quando comparado afontes tradicionais de N. Outrosbenefícios observados em plantastratadas com EndureneEndureneEndureneEndureneEndurene são: maiorresistência a estresse hídrico commelhor aproveitamento de água,substituição das várias adubações decobertura por uma única aplicaçãode EndureneEndureneEndureneEndureneEndurene e nutrição por até oitomeses reduzindo custos operacionaiscom mão-de-obra e equipamentos,além da economia de tempo.

Trabalhos de EndureneEndureneEndureneEndureneEndurene emeucalipto e citrus também mostramótimos resultados. A

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A MÃO AMIGA DO PRODUTOR RURAL

O MELHOR TIME DE NUTRIÇÃOPARA O SEU CAFÉ

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Ministério da Agricultura, Pe- cuária e Abastecimento já es-

tuda a proposta apresentada pelopresidente da COOPARAÍSO, depu-tado federal Carlos Melles, que pro-põe qualificar a mão-de-obra dotrabalhador rural, que atua na co-lheita de café através da mecani-zação. “A cafeicultura busca quali-dade e redução de custo através dacolheita, por isso nós estamos pro-pondo este projeto que visa a eficiên-cia da colheita por meio da mecani-zação, valorizando o homem comaquele trabalho braçal, que ele podefazer através de derriçadores manu-ais motorizados e não mais atravésdas suas mãos, com isso o trabalha-dor vai poder fazer o seu rendimen-to multiplicar por três ou quatro ve-zes, e consequentemente os seus ga-nhos também crescerão”, comentaMelles, que preside a Frente Par-lamentar do Café no Congresso Na-cional e adiantou que nos próximosdias irá procurar ampliar a discussão

Mecanização e formalização para ampliar rendaMecanização e formalização para ampliar rendaMecanização e formalização para ampliar rendaMecanização e formalização para ampliar rendaMecanização e formalização para ampliar rendasobre o tema com os sindicatos dostrabalhadores e dos produtores rurais.

A disponibilidade de mão-de-obra na região do Sul de Minas vemse tornando cada vez mais insuficientepara atender a vasta demanda do setoragropecuário em especial para a cafei-cultura, sobretudo no período de co-lheita, que culmina com o período decolheita de cana-de-açúcar, de formaque esta realidade vem determinandoa mudança no processo produtivo docafé, dentro do contexto da agricul-tura regional, soltando as amarras domanejo tradicionais dependente degrande contingente de trabalhadorese ingressando nas operações semimecanizadas ou mecanizadas que estásendo trabalhado pela Cooparaíso.

Carlos Melles disse estar cientede alguns entraves, como por exem-plo, a disponibilidade das fábricas paraa entrega da quantidade de máquinasnecessárias para atender todas asregiões cafeeiras. “Vamos ter que fa-zer uma parceria com as produtoras

de máquinas numa escala surpreen-dente, temos que saber a capacidadefabril”, analisa Melles.

Empreendedor IndividualEmpreendedor IndividualEmpreendedor IndividualEmpreendedor IndividualEmpreendedor Individual––––– Além do programa de mecaniza-ção, a proposta da COOPARAÍSOainda prevê a possibilidade de fazercom que o trabalhador rural possaver sua profissão formalizada.“Estamos vendo essa possibilidade,o trabalhador pode ser um Em-preendedor Individual. Ele poderáaté financiar sua própria máquinaatravés do crédito rural, vai haveruma combinação de governo fede-ral, estadual, de cooperativas, de sin-dicatos e sistema financeiro”, diz opresidente da cooperativa, que se en-tusiasma ainda com a possibilidadedo trabalhador rural ganhar todosos benefícios da formalização comoEmpreendedor Individual, comopor exemplo, cobertura previdenci-ária, direito à aposentadoria, licençamaternidade, entre outras.

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radição e modernidade fazemdo Viveiro Monte Alegre hoje

Monte Alegre Soluções Agrí-Monte Alegre Soluções Agrí-Monte Alegre Soluções Agrí-Monte Alegre Soluções Agrí-Monte Alegre Soluções Agrí-colas colas colas colas colas um dos maiores e melhores nosegmento de formação de mudas decafé da região da Alta Mogiana.

Com uma crescente demanda,fruto de bons resultados, o Viveiroexpande a cada ano sua capacidadede produção de mudas de café emtubetes, sistema esse que de formagradativa à 5 anos tem sido pesqui-sado, aprimorado e implantado naMonte AlegreMonte AlegreMonte AlegreMonte AlegreMonte Alegre.

Os tubetes vem substituindo osistema convencional (saquinhos), pormotivos pertinentes quanto aotratamento (desinfecção) do substrato(terra + esterco) que se torna cada anomais difícil, principalmente com aproibição de produtos fumigantes co-mo brometo de metila para fins agrí-colas desde 2005 (vide Protocolo deMontreal), tratamento esse imprescin-dível quanto ao controle de nematói-des fitoparasitos encontrados fre-qüentemente nos solos da região.

São inúmeras as vantagens dasmudas em tubetes, a começar da sani-

Tecnologia de café em tubetes consolida-seTecnologia de café em tubetes consolida-seTecnologia de café em tubetes consolida-seTecnologia de café em tubetes consolida-seTecnologia de café em tubetes consolida-secom mais de 1,5 milhões de mudas no campocom mais de 1,5 milhões de mudas no campocom mais de 1,5 milhões de mudas no campocom mais de 1,5 milhões de mudas no campocom mais de 1,5 milhões de mudas no campo

dade, por utilizar substrato previa-mente desinfectado na fábrica, quevem totalmente livre de pragas, doen-ças e ervas daninhas, sistema de ban-dejas suspensas sem contato com osolo, formando um torrão consistentee uma raiz pivotante definida , queelimina totalmente o problema depião torto, muitas vezes ocasionadoem plantios de mudas convencionais(saquinhos).

O produtor Fernando Sarreta,do Sitio São Francisco, município deJeriquara (SP), plantou cerca de 100mil mudas no novo sistema e constatauma facilidade no manuseio e trans-porte, (22.000 mudas/caminhão to-co), estrutura radicular bem desenvol-vida, possibilidade de plantio mecani-zado com alta eficiência operacionale custo baixo (1.500 mudas h/máqui-na ou 1.200 mudas homem/dia), nãocontamina o solo com resíduos plás-ticos e um baixo índice de replanta,por preservar o sistema radicular noato do carregamento, transporte eplantio, diz Sarreta.

Vários outros produtores jáconstataram a eficiência das mudas emtubetes, e tem no sistema a garantia esegurança de que ao planejar ospróximos plantios podem contar commudas certificadas num processoaltamente rastreado e qualificado.

Em outras regiões do Brasil, asmudas de café em tubetes vem sendoimplantadas à mais de 10 anos, eperduram com lavouras altamenteprodutivas.

A Monte Alegre SoluçõesMonte Alegre SoluçõesMonte Alegre SoluçõesMonte Alegre SoluçõesMonte Alegre SoluçõesAgrícolasAgrícolasAgrícolasAgrícolasAgrícolas importou informações etecnologia de empresas

Alunos da Fafram em visita aoAlunos da Fafram em visita aoAlunos da Fafram em visita aoAlunos da Fafram em visita aoAlunos da Fafram em visita aoViveiro Monte Alegre.Viveiro Monte Alegre.Viveiro Monte Alegre.Viveiro Monte Alegre.Viveiro Monte Alegre.

Mudas na fase de orelha de onça nosMudas na fase de orelha de onça nosMudas na fase de orelha de onça nosMudas na fase de orelha de onça nosMudas na fase de orelha de onça nost u b e t e s .t u b e t e s .t u b e t e s .t u b e t e s .t u b e t e s .

Avaliação do sistema radicular dasAvaliação do sistema radicular dasAvaliação do sistema radicular dasAvaliação do sistema radicular dasAvaliação do sistema radicular dasmudas de tubetes.mudas de tubetes.mudas de tubetes.mudas de tubetes.mudas de tubetes.

Talhão plantado com mudas emTalhão plantado com mudas emTalhão plantado com mudas emTalhão plantado com mudas emTalhão plantado com mudas emtubetes, com idade de 12 meses.tubetes, com idade de 12 meses.tubetes, com idade de 12 meses.tubetes, com idade de 12 meses.tubetes, com idade de 12 meses.

Plantio mecanizado de mudas dePlantio mecanizado de mudas dePlantio mecanizado de mudas dePlantio mecanizado de mudas dePlantio mecanizado de mudas decafé em tubetes.café em tubetes.café em tubetes.café em tubetes.café em tubetes.

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especializadas no sistema em tubetese montou à alguns anos campos ex-perimentais na região, onde atual-mente avalia excelentes resultados emvigor e produtividade quando com-parado com sistema convencional(saquinhos).

O viveiro da Monte AlegreMonte AlegreMonte AlegreMonte AlegreMonte Alegreconta com uma ótima estrutura,

sistema de “telas anti-granizo” queprotege as mudas de um eventualsinistro garantindo uma entregasegura aos clientes , irrigação pormicroaspersão automatizada e ummonitoramento diário no processo deformação das mudas feito por profis-sionais qualificados. Utiliza-se de se-mentes de café certificadas do mais

À esquerda, André Cunha e Fernando Sarreta, em talhão de plantio mecanizado de tubetes. Á direita, foto área daÀ esquerda, André Cunha e Fernando Sarreta, em talhão de plantio mecanizado de tubetes. Á direita, foto área daÀ esquerda, André Cunha e Fernando Sarreta, em talhão de plantio mecanizado de tubetes. Á direita, foto área daÀ esquerda, André Cunha e Fernando Sarreta, em talhão de plantio mecanizado de tubetes. Á direita, foto área daÀ esquerda, André Cunha e Fernando Sarreta, em talhão de plantio mecanizado de tubetes. Á direita, foto área dapropriedade onde está instalada a Monte Alegre Soluções Agrícolas.propriedade onde está instalada a Monte Alegre Soluções Agrícolas.propriedade onde está instalada a Monte Alegre Soluções Agrícolas.propriedade onde está instalada a Monte Alegre Soluções Agrícolas.propriedade onde está instalada a Monte Alegre Soluções Agrícolas.

alto potencial genético, muitas delasmonitoradas em ensaios de varie-dades montados na Monte AlegreMonte AlegreMonte AlegreMonte AlegreMonte Alegreà mais de 10 anos com aproximada-mente 50 linhagens. Produz tambémmudas de eucalipto, cedro australiano,mogno africano, guanandi e árvoresnativas para reflorestamento. (Fonte:Fonte:Fonte:Fonte:Fonte:Viveiro Monte AlegreViveiro Monte AlegreViveiro Monte AlegreViveiro Monte AlegreViveiro Monte Alegre) A

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Almir José S. Filho Almir José S. Filho Almir José S. Filho Almir José S. Filho Almir José S. Filho 11111

consumo interno brasileiro de café

continua crescendo. Noperíodo compreendidoentre novembro/2008 eoutubro/2009 a ABICregistrou o consumo de18,39 milhões de sacas, istorepresentando um acrés-cimo de 4,15% em relaçãoao período anterior corres-pondente (Nov/07 a Out/08), que havia sido de 17,65milhões de sacas.

Isto significa que o País ampliouseu consumo interno de café em 740mil sacas nos 12 meses considerados.As empresas associadas da ABIC, queparticipam com quase 65% do caféindustrializado produzido, mostra-ram uma evolução mais significativa,de 6,28% em relação a 2008.

O resultado excedeu as expec-tativas iniciais da ABIC, que eram deum crescimento de 3%, levando emconta a crise econômica mundialiniciada em 2008. A crise, como já sepercebeu em muitos outros segmen-tos produtivos e nas famílias brasilei-ras, não afetou o consumo de café.

O consumo doméstico, predo-minantemente de cafés do tipo Tra-dicional, tanto quanto o consumo forado lar, onde predominam os cafésSuperiores e Gourmet, apresentaramtaxas de crescimento positivas. Maio-res investimentos em produtos e nomarketing interno do café impul-sionaram as vendas das marcas maisconhecidas.

O mercado recebe, mensal-mente, novas marcas de cafés espe-ciais, fazendo com que o mercadobrasileiro apresente uma oferta muitosignificativa de cafés de alta qualidadepara os consumidores brasileiros. AABIC estima que este segmento decafés diferenciados, embora represen-te a menor parte do consumo conti-nue apresentando taxas de cresci-mento de 15% ao ano.

Já o consumo per capita foi de5,81 kg de café em grão cru ou 4,65kg de café torrado, quase 78 litros paracada brasileiro por ano, registrandouma evolução de 3,0% em relaçãoao período anterior. Os consumidoresestão consumindo mais xícaras de cafépor dia e diversificando as formas dabebida durante o dia, adicionando aocafé filtrado consumido nos lares, oscafés expressos, cappuccinos e outrascombinações com leite.

Este resultado aproxima oconsumo per capita brasileiro ao daAlemanha (5,86 kg/hab.ano) e jásupera os índices da Itália e da França,que são grandes consumidores decafé. Os campeões de consumo,entretanto, ainda são os países nór-dicos (Finlândia, Noruega, Dinamar-ca) com um volume próximo dos 13kg/por habitante/ano.

Por outro lado, considerando ocafé já torrado e moído, o consumoper capita de 4,65 kg/hab.ano apro-xima-se do consumo histórico de1965, que foi de 4,72 kg/hab.ano.

A melhora da qualidade podeser apontada como uma das razõesque justificam o aumento do consu-mo interno. A importância disto estáno fato de que a ABIC, ao lançar oPrograma do Selo de Pureza, em1989, anunciou que pretendia rever-ter a queda no consumo de café quehavia à época, por meio da oferta demelhor qualidade ao consumidor.

Em 2009, o programa Selo dePureza celebrou 20 anos, como o

primeiro programa setorialde cer-tificação dequalidade em alimentos noBrasil.

Em 2004, a ABICcriou o PQC - Programade Qualidade do Café, quehoje é o maior e maisabrangente programa dequalidade e certificaçãopara café torrado e moído,em todo o mundo.

Ambos os programastem servido como impor-tante ferramenta paraestimular a produção de

cafés de melhor qualidade para osconsumidores brasileiros. E eles járeconhecem a melhora da qualidadedo café que lhes tem sido oferecido ecomemoram tomando mais xícaras acada dia!

O aumento do consumo dasfamílias em 2009 e a boa percepçãodo público com relação aos benefíciosdo café para a saúde humana, foramoutros fatores que podem ter con-tribuído para o aumento registradoem 2009.

Meta - Meta - Meta - Meta - Meta - A meta da ABIC para oconsumo interno atingir 21 milhõesde sacas em 2010, proposta em 2004,parece que poderá ser atingida em2012. Com a economia brasileirasendo impulsionada em 2010, e asboas previsões que se fazem para ocrescimento do PIB, do consumo dasclasses C, D e E, e mais a previsão deque as classes A e B poderãocrescer 50% ate 2015, é natural queo consumo do café siga crescendo.

Assim, o limite desafiador de 21milhões de sacas poderá ser atingidoem 2012, desde que a evolução anualse mantenha em, pelo menos, 5% aoano.

Expectativas para 2010 -Expectativas para 2010 -Expectativas para 2010 -Expectativas para 2010 -Expectativas para 2010 -Para 2010 a ABIC projeta um cres-cimento de 5,0% em volume, o queelevaria o consumo para 19,31milhões de sacas. Os preços do produtopara os consumidores ficaram estáveisem 2009.

ABIC aponta aumento do consumo de café em 2009ABIC aponta aumento do consumo de café em 2009ABIC aponta aumento do consumo de café em 2009ABIC aponta aumento do consumo de café em 2009ABIC aponta aumento do consumo de café em 2009

1 - Presidente da ABIC

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Pesquisas perma-nentes mostram que oproduto mantém pre-ços estáveis para osconsumidores nosúltimos 4 anos.

Em janeiro 2009,em média, o café cus-tava R$10,20/kg nossupermercados, en-quanto em dezembro/2009, o preço era de R$10,49/kg, uma evolu-ção de somente 2,8%,abaixo da inflação doperíodo. Assim, o cafécontinua sendo umproduto muito acessível aos con-sumidores, mesmo nas categorias demaior qualidade e mais valor agre-gado, como os cafés Superiores eGourmet.

As vendas do setor em 2009podem ter atingido R$6,8 bilhões eespera-se que cheguem a R$7,1bilhões em 2010.

Em 2010, a ABIC vai continuara estimular o aumento do consumogeral e a oferta de cafés diferenciados,ampliando a adesão das empresas aosseus diversos programas de qualidadee certificação, como o Selo de Pureza,o PQC - Programa de Qualidade doCafé, o PCS - Cafés Sustentáveis doBrasil, entre outros.

Exportações deExportações deExportações deExportações deExportações decafé torrado e moídocafé torrado e moídocafé torrado e moídocafé torrado e moídocafé torrado e moídodiminuem em 2009 -diminuem em 2009 -diminuem em 2009 -diminuem em 2009 -diminuem em 2009 -A exportação de cafétorrado e moído commarca brasileira é umainiciativa muito recente,que assumiu uma carac-terística de negóciosconsistentes a partir de2002. Com apoio daApex Brasil, que mantémconvênio com a ABIC,na forma de um ProjetoSetorial Integrado deApoio às Exportações deCafés Industrializados, asvendas para o exteriortotalizaram US$29,6milhões em 2009, contraUS$35,6 milhões em2008.

Em volume, as exportaçõesreduziram 18,6%, e em valor, houvedecréscimo de 16,8%. As razões destaredução estão ligadas ao menorvolume de compras do mercadoamericano, principal comprador docafé industrializado brasileiro, naesteira da crise econômica que afetouos negócios e a economia daquele paísno ano passado.

A concentração aumentaA concentração aumentaA concentração aumentaA concentração aumentaA concentração aumentano setor - no setor - no setor - no setor - no setor - A pesquisa constatou quea concentração do setor vem seacentuando. Estudos da ABICindicam que as 10 maiores empresasdo setor no país concentram 72,90%da produção total das empresas

Gráfico 2 - Consumo interno em sacas e per-capitaGráfico 2 - Consumo interno em sacas e per-capitaGráfico 2 - Consumo interno em sacas e per-capitaGráfico 2 - Consumo interno em sacas e per-capitaGráfico 2 - Consumo interno em sacas e per-capita

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associadas da ABIC,contra 71,97% napesquisa anterior.

Enquanto isto,as 315 menores em-presas tiveram suaparticipação quaseestabilizada e ao nívelde 6,95% da pro-dução total dasassociadas.

Analisadas porgrupos e portes, asempresas mostraramum desempenhomuito distinto, comas maiores crescendo

acentuadamente e as menoresestáveis ou decrescendo.

A ABIC, nesta apuração, man-teve a hipótese, bastante conserva-dora, de que as empresas não-associa-das e o Consumo não-cadastrado(informal e nas fazendas) NÃOcresceram, contribuindo com 0% namédia final, ou seja, que o grupo dasmaiores empresas assumiu parte domercado das menores.

Assim, enquanto os dados dasempresas associadas indicam nestegrupo um crescimento de 6,28% emrelação aos volumes de 2008, ovolume total, em função da hipóteseassumida acima, reduziu-se para4,15%.

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CADASTRO NO INCRA (C.C.I.R.), I.T.R.,IMPOSTO DE RENDA, DEPARTAMENTOPESSOAL, CONTABILIDADE E OUTROS

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Armando Matielli Armando Matielli Armando Matielli Armando Matielli Armando Matielli 11111

consumo de café no Brasil vem crescendo

substancialmente nos últimosanos segundo a ABIC -Asso-ciação Brasileira da Indústriado Café e está previsto umconsumo de 19 milhões de sa-cas para o presente ano. Esta-mos praticamente igualandoao consumo norte americano.

Esta grande evoluçãovem contribuindo em muitocom a cafeicultura nacional,mas infelizmente o café que estamosconsumindo não demonstra a qua-lidade preconizada pelo setor in-dustrial. Esta afirmativa podemosdemonstrar através dos números daprodução, consumo e exportação(TABELA 1TABELA 1TABELA 1TABELA 1TABELA 1).

Considerando que de 2004 a2008 produzimos 196,8 milhões desacas (fonte: MAPA/Conab), expor-tamos 137 milhões de sacas (fonte:MDIC/DECEX) e, consumimos 81,5milhões de sacas (fonte: ABIC) temosuma média de 16,3 milhões de sacas/ano. Portanto nesses cálculos, faltam22,4 milhões de sacas que seria prova-velmente o estoque em 31/12/2003.

Segundo o MAPA/Conab oBrasil produziu 47,7 milhões de sacasde robusta/conilon e exportamosnesse período 6,5 milhões de sacas

SINCAL adverte: O que estamos bebendo?SINCAL adverte: O que estamos bebendo?SINCAL adverte: O que estamos bebendo?SINCAL adverte: O que estamos bebendo?SINCAL adverte: O que estamos bebendo?

(fonte: MAPA), em forma de caféverde e, como desconhecemos arealidade da composição do solúvelonde alegam segredo industrialimaginamos que fica de bom tamanhoo fifty-fifty (50% de arábica e 50%de robusta ).

Com isso teremos no período de2004 a 2008 uma produção industrialde solúvel exportado, equivalente a15,7 milhões de sacas (fonte: MA-PA); sendo assim aproximadamente8,0 milhões de sacas como robusta.Pelos cálculos subtraímos do totalproduzido de robusta 6,5 milhões desacas em forma de verde exportado e,8,0 milhões de sacas na composiçãodo solúvel sobrando portanto 33 mi-lhões de sacas consumidas inter-namente de robusta, onde temos umamédia de 6,6 milhões sacas/ano.

Sabemos que aproximadamen-te 10% da produção refere-se ao PVA

(Preto, Verde e Ardido) queno período somam 19,6 mi-lhões de sacas, que é consu-mido no mercado interno,pois, não conseguimos expor-tar resíduo e isso dá uma médiaaproximada de 4 milhões desacas/ano.

Senhores cafeicultores econsumidores entre robusta/conilon e PVA, estamos con-sumindo uma média de 10,6milhões de saca/ano sobrandotão somente 5,7 milhões desacas/ano de arábica para o

nosso consumo, ou seja, estamos be-bendo tão somente 35% do café quedá a palatabilidade, aroma e outraspropriedades organolépticas que ca-racterizam o café de qualidade. Nãoestamos fazendo apologia contra oconilon que é produzido por cafei-cultores sofridos e honrados, masalertamos que essa quantidade des-proporcional de conilon no consumointerno poderá trazer sérios reflexosno desenvolvimento normal domercado.

Isso se, já não está impactando,pois, pelo aumento do poder aquisiti-vo e da renda per capita das classessociais brasileiras, o aumento de con-sumo preconizado pela ABIC estámuito aquém do ideal.

O povo brasileiro é aguerridoao café e, prova disso que em qual-quer recanto desse nosso país, quandochegamos numa residência a primeiraação de sociabilidade é oferecer umcafezinho mesmo antes da água.Graças a Deus o povo brasileiro quetem esse excelente glamour com ocafé, mas, por outro lado esse mesmoconsumidor é maltratado pela indús-tria nacional que empurra “GUELAABAIXO” um café misturado até comresíduos que deveria ser descartadocomo matéria orgânica para estercarnossos cafezais ou servir como fontede biodiesel já ventilado pela UFV -Universidade Federal de Viçosa.

A SINCAL - Associação Nacio-nal dos Sindicatos Rurais das RegiõesProdutoras de Café e Leite, como legí-tima representante dos cafeicultores,toma a liberdade de aconselhar aABIC a segmentar e diferenciar, enfa-ticamente como se faz o

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1 - Presidente Executivo da SINCAL -Associação Nacional dos Sindicatos Ruraisdas Regiões Produtoras de Café e Leite

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bom marketing em praticamente todos ossegmentos da economia desde as bebidas, indústriaalimentícia, até as indústrias mais pesadas como decarros e aviões.

O café, como o vinho, oferece nuâncias mui-to particulares que proporciona uma segmentaçãocom agregação de valor numa escala extraor-dinária. Para os mais velhos, basta lembrar dainfância, dos vinhos importados em tonéis oriundosdo velho continente ou mesmo dos garrafões dovinho nacional. Acabou-se toda essa lambançacomercial com a cadeia do vinho, trazendo vas-tíssima e rica segmentação, sendo um dos maioresexemplos de agregação de valor.

Senhores industriais e representantes da ABIC,precisamos melhorar o nosso café, valorizar esteprecioso produto, tirando o PVA, o excesso derobusta e atender as riquíssimas nuâncias de pala-tabilidade.

Outro ponto é a rotulagem do café, defen-dido veementemente pela APAC - Associação dosProdutores de Café do Paraná, mais especificamen-te pelo Dr. Ricardo Strenger. É uma medida justa, racional, inteligente e salutar. O consumidor temo direito de saber o que está bebendo e, num marke-ting verdadeiro, aberto e claro, teremos que seg-

mentar e agregar e lá nãoescapa a citação de todas ascaracterísticas mostrando aoconsumidor o seu direito deescolha com conhecimento ediferenciação.

A partir do momento quea indústria nacional e mul-tinacional, que atuam no Brasil,nos ramos industrial e co-mercial do café partirem parao marketing da qualidade, te-remos uma explosão de con-sumo e servirá como exemplode sucesso para as melhoresteses. “O respeito ao consu-midor pela qualidade de umproduto é o grande sucesso donegócio”.

Precisamos incentivar opovo brasileiro a beber café dequalidade. Vamos abolir essePVA o qual já definimos; vamosrotular e claro, vamos ganhardinheiro, pois esse mercado ériquíssimo e está padecendo deinovações, de quebras deparadigmas e, assim estaremos

ArábicaRobustaSolúvelSub-total

TIPO

35.48410.508

-45.992

PROD. CONSUMO 1

Tabela 1 Tabela 1 Tabela 1 Tabela 1 Tabela 1 - Produção, exportação e consumo Brasil a

EXPORT.

24.6001.7003.238

29.538

ANO 2008---

17.700

ArábicaRobustaSolúvelSub-total

25.09610.974

-36.070

23.2001.6003.097

27.897

ANO 2007---

17.100

ArábicaRobustaSolúvelSub-total

33.0159.497

-45.512

23.3001.4002.939

27.639

ANO 2006---

16.300

ArábicaRobustaSolúvelSub-total

23.8189.126

-32.944

21.6001.1003.339

26.039

ANO 2005---

15.500

ArábicaRobustaSolúvelSub-totalFINAL

31.7157.557

-39.272

196.790

22.800700

3.08726.587

137.700

ANO 2004---

14.90081.500

TIPO PRODUÇÃO EXPORTAÇÃO

ArábicaRobustaTotal

149.12847.662

196.790

115.5006.500

15.700

FONTE: CONAB, MAPA, MDIC.

contribuindo com a cadeia doagronegócio café, apoiandoesses esquecidos 320.000cafeicultores por esses rincõesbrasileiros.

Vamos esquecer o draw-back. Precisamos vender e nãocomprar. O Brasil possui amaior gama de tipos e quali-dade de café do mundo. Pro-duzimos cafés nos mais dife-rentes tipos de solo, altitude,latitude, longitude numa ex-tensão territorial quase quecontinental dando a maiordiversidade do mundo e nãojustifica importar café. Porquê? Pelo preço? Não é ver-dade, somos vendedores ama-dores no mercado mundial decafé. Vendemos sempre muitobarato detonando com os pre-ços do mercado mundial. Che-ga de commodity, vamossegmentar, diferenciar, agregare valorizar o nosso preciosoCAFÉCAFÉCAFÉCAFÉCAFÉ como é feito pelosmercados desenvolvidos. A

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erca de 40 dirigentes de sindica-tos rurais, cooperativas e asso-

ciações da região de Passos (MG) par-ticiparam dos primeiros encontrostécnicos realizados pelo SENARMINAS - Serviço Nacional de Apren-dizagem Rural no Estado. As reuniõesocorreram no dia 9 de fevereiro, emCabo Verde (MG) e dia 10, em Piumhi(MG). O superintendente do SENARMINAS, Antonio do Carmo Neves,avaliou que os encontros alcançaramas expectativas. Durante os eventos,ele abordou temas como estrutura deatuação do SENAR, mercado de tra-balho rural e termo de cooperação econtrato de trabalho.

No encontro em Cabo Verde,compareceram 20 cooperados dosmunicípios mineiros de Fortaleza deMinas, Machado, Andradas, SantaRita de Caldas, Alterosa, Alfenas,Areado, Botelhos, Caldas, Campestre,Carmo do Rio Claro, Guaranésia,Guaxupé, Monte Belo, Monte Santode Minas, Muzambinho, Nova Re-sende, Paraguaçu, Poços de Caldas ePoço Fundo.

Em Piumhi, foram 18 dirigen-tes, do município paulista de Francae dos mineiros de Arcos, Bambuí, BomDespacho, Delfinópolis, Medeiros,São Sebastião do Paraíso, Alpinópolis,Cássia, Formiga, Jacuí, Lagoa daPrata, Moema, Pains, Passos, São JoãoBatista do Glória, São Roque de Minase Nova Serrana.

Durante as reuniões, os partici-pantes puderam opinar e tirar dúvidas

SENAR-MG organiza Encontro Técnico com 40SENAR-MG organiza Encontro Técnico com 40SENAR-MG organiza Encontro Técnico com 40SENAR-MG organiza Encontro Técnico com 40SENAR-MG organiza Encontro Técnico com 40dirigentes de instituições do agronegócio regionaldirigentes de instituições do agronegócio regionaldirigentes de instituições do agronegócio regionaldirigentes de instituições do agronegócio regionaldirigentes de instituições do agronegócio regional

sobre o novo convênio que terá vali-dade de três anos e será assinado a par-tir do segundo semestre. “O contatocom os dirigentes permitiu levantaros pontos positivos na relação com oSENAR e também ouvir sugestõespara melhorar a parceria”, completouAntonio do Carmo. Dentre os pontosrelevantes, ele destaca a buscapor novas parcerias a fim de viabilizara realização de mais treinamentosgratuitos à população rural.

Repercussão em Cabo Ver-Repercussão em Cabo Ver-Repercussão em Cabo Ver-Repercussão em Cabo Ver-Repercussão em Cabo Ver-

de de de de de - “Reunião clara, concisa, ilustra-tiva e proveitosa”. Este foi o balançodo presidente do Sindicato de Produ-tores Rurais de Guaxupé, Mário Gui-lherme Ribeiro do Valle. “O debatepermitiu a troca de idéias, as regrasficaram mais claras para a entidadecooperada e com maior segurançajurídica”, avaliou. Já o presidente doSindicato dos Produtores Rurais de

Carmo do Rio Claro, Dimas SilvaJacob, também saiu satisfeito do even-to. “Foi um encontro esclarecedor emmuitos pontos e pudemos debater,dar idéias, sugestões e escutar expe-riências de outros sindicatos com oSENAR”, disse.

Para o presidente da ASCAFÉ -Associação das Entidades de Café doSul de Minas, gestora do Centro deExcelência do Café, em Machado,João Emygdio Gonçalves, o encontroesclareceu as responsabilidades dasentidades cooperadas junto aoSENAR. “Achei elucidativo porquelevantou novas possibilidades deatuação como entidade cooperada.Esclareceu bem as dúvidas e nosdeixou mais tranquilos”, afirmou.

Repercussão em Piumhi - Repercussão em Piumhi - Repercussão em Piumhi - Repercussão em Piumhi - Repercussão em Piumhi - O

presidente do Sindicato dos Produto-res Rurais, Rafael Alves Tomé, avaliouque os encontros deveriam ocorrermais vezes. “Os sindicatos devem termaior responsabilidade no processo,mas vamos sair ganhando porqueteremos que cumprir melhor nossopapel. Muitos dirigentes sindicais po-deriam ter aproveitado mais o encon-tro para somar as forças da própriaentidade sindical”, disse.

Na visão do diretor da COCA-PEC - Cooperativa de Cafeicultores eAgropecuaristas, de Franca (SP),Ricardo Lima de Andrade, a reuniãosuperou as expectativas. “O encontromostrou com clareza a proposta doSENAR e deixou-me mais tranquiloao saber sobre o papel dos cooperadosnesse Sistema”, avaliou.

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O superintendente do SENAR-MINAS, Antonio do Carmo Neves, com os participantesdo encontro técnico realizado no dia 10 de fevereiro. O evento ocorreu no auditórioda Credialto, em Piumhi (MG).

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oi lançado no último dia 10 de fevereiro, o novo produto

contra o bicho-mineiro da Dupont: oAltacorAltacorAltacorAltacorAltacor.

O evento, que aconteceu noHotel Shelton Inn de Franca (SP), tevepresença maciça de cafeicultores daregião que assistiram à apresentaçãodo produto e depois participaram dojantar oferecido pela Dupont.

A apresentação foi realizadapelo representante Alceu Ikeda e peloCoordenador de Desenvolvimento deMercado, Carlos Valentim Frare.

Eles explicaram que o Altacor é composto pela nova moléculadescoberta pela Dupont, o Rynaxy-pyr, altamente eficiente no controlede lagartas, mais especificamente, obicho-mineiro.

O Assistente Técnico da Dupont, André Moraes, também apre-sentou ótimos resultados de camposdemonstrativos instalados na regiãoCentral do Brasil, nos principais pólosprodutores de Café.

Os campos demonstrativos naregião de Franca foram instalados naspropriedades do Engº Agrº LuisFernando Puccineli, do Sr. José NiltonRibeiro, do Sr. Jenevile Micali e Sr.Zulmiro Theodoro.

Todos os campos obtiveramperíodo de controle da praga dobicho-mineiro acima de 60 dias.

Lançamento do novo produto daLançamento do novo produto daLançamento do novo produto daLançamento do novo produto daLançamento do novo produto daDuPont contra bicho mineiro animaDuPont contra bicho mineiro animaDuPont contra bicho mineiro animaDuPont contra bicho mineiro animaDuPont contra bicho mineiro anima

produtores de café da região de Francaprodutores de café da região de Francaprodutores de café da região de Francaprodutores de café da região de Francaprodutores de café da região de Franca

A nova tecnologia da DuPontfoi apresentada em agosto do anopassado, em primeira mão, duranteo Congresso Brasileiro de Entomo-logia, realizado em Uberlândia(MG). A empresa exibiu no eventoas características da moléculaRynaxypyr®, principal ingredienteativo do AltacorAltacorAltacorAltacorAltacor.

“O grande diferencial dessafamília de inseticidas é seu modo deação, totalmente inovador compa-rado ao que existe atualmente nomercado”, ressalta Marcelo Oka-mura, diretor de marketing da DuPont Produtos Agrícolas. “Ao con-trário da maioria dos inseticidasdisponíveis, os novos produtos daDuPont não atuam no sistema ner-voso de insetos, por exemplo, e con-tam com características tecnológicas

e ambientais muito favoráveis, alémde ação rápida e controle residualprolongado”, resume o executivo.

De acordo com Okamura, aDuPont está lançando inseticidas àbase de Rynaxypyr® em países daAmérica Latina, Europa e mesmo nosEstados Unidos. No Brasil, essesprodutos encontram-se em fase deregistro nos órgãos competentes.

Okamura enfatiza que asinovações agregadas à moléculaRynaxypyr® permitirão que osnovos inseticidas tragam excepcionaisbenefícios às principais culturasagrícolas brasileiras: cana-de-açúcar,horticultura, soja e outras. Rynaxy-pyr, por sinal, já é tratada pelosespecialistas em agricultura comouma nova solução de ponta comorigem na DuPont,

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A principal diferença domecanismo de ação do inseticidaAltacorAltacorAltacorAltacorAltacor é o fato do ingrediente ativoRynaxypyr atuar diretamente nosistema muscular da lagarta,eliminando (imediatamente após aingestão ou contato com a lagarta) odano causado pela lagarta ao consumira folha do pé de café.

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Romero Otávio Inez 1

principal objetivo econômicodo mercado futuro é servir

como instrumento para a gestão derisco de preço, propiciando aos agen-tes econômicos proteção contravariações desfavoráveis nos preçosdos insumos e produtos com os quaisestejam envolvidos.

Estas operações são realizadasem bolsas de futuros específicas eoperacionalizadas por corretorascadastradas.

Na operação com futuros duaspartes realizam a compra e a vendade uma quantidade determinada deum bem, por um preço acordadoentre elas, para liquidação numa datafutura. Desta forma, assumem umcompromisso (contrato) de comprarou vender numa data futura.

No contrato futuro não neces-sariamente precisa haver entrega físicado produto, podendo ser encerradoantes do seu vencimento através deliquidação financeira. Este mecanismotraz um grande benefício adicional aomercado, pois permite a entrada deespeculadores, os quais são pessoas quenão tem interesse de entregar oureceber commodities, mas que, aocomprar e vender frequentementeaumentam a liquidez das operações.

Atualmente, cerca de 1% doscontratos futuros são liquidados comentrega física.

A função essencial das Bolsas noMercado Futuro é ser uma terceiraparte em cada transação, isto é, ocomprador para cada vendedor e ovendedor para cada comprador. Narealidade, o vendedor vende para aCâmara de Compensação da Bolsa, eo comprador compra da mesmaCâmara, a qual garante a liquidação.Além disso, os contratos são padroni-zados, contribuindo para aumentar aeficiência dos mercados e a liquidezdas negociações.

Participantes do MercadoParticipantes do MercadoParticipantes do MercadoParticipantes do MercadoParticipantes do MercadoFuturo - Hedger:Futuro - Hedger:Futuro - Hedger:Futuro - Hedger:Futuro - Hedger: é aquele queproduz fisicamente o produto. Seu

Introdução ao Mercado de FuturosIntrodução ao Mercado de FuturosIntrodução ao Mercado de FuturosIntrodução ao Mercado de FuturosIntrodução ao Mercado de Futuros

único objetivo é minimizar o risco demercado referente ao preço de seusprodutos, bem como os riscosfinanceiros de suas obrigações.Exemplo: produtor rural

Especuladores:Especuladores:Especuladores:Especuladores:Especuladores: são aquelesque têm como objetivo lucrar comoscilações de preços nos mercados,assumindo riscos. Exemplo: fundos deinvestimentos

Arbitradores: Arbitradores: Arbitradores: Arbitradores: Arbitradores: são aqueles quelucram tirando vantagens nasdiferenças de preços de um bem queé negociado em mercados diferentes,se aproveitando do mau funciona-mento temporário dos mercados afim de obter lucros sem riscos.Exemplo: operadores diários quenegociam diariamente em diferentesmercados

Financiadores:Financiadores:Financiadores:Financiadores:Financiadores: são aquelesque têm interesse em dar dinheiropara receber juros no futuro. Normal-mente compram o ativo á vista e ovende no mercado futuro. Exemplo:Bancos.

Aspectos operacionais: Aspectos operacionais: Aspectos operacionais: Aspectos operacionais: Aspectos operacionais: Sãomecanismos indispensáveis ao bomfuncionamento do mercado futuro eao cumprimento das obrigaçõesassumidas pelos participantes.

a) – Ajuste Diárioa) – Ajuste Diárioa) – Ajuste Diárioa) – Ajuste Diárioa) – Ajuste Diário

Este sistema trata da diferençadiária que a parte vendedora recebeda parte compradora, ou vice-versa,conforme a movimentação dos pre-ços em relação a posição assumida.Esse mecanismo implica a existênciade fluxo diário de perdas ou ganhosna conta de cada cliente, de formaque, ao final do período de maturaçãodo contrato, todas as diferenças játenham sido pagas. Com isso, contribuipara a segurança das negociações, pos-to que, a cada dia, as posições dosagentes são niveladas. O preço deajuste é a cotação apurada diariamen-te pela Bolsa, utilizada para o ajustediário das posições no mercado futuro.Assim se faz a Marcação a Mer-Marcação a Mer-Marcação a Mer-Marcação a Mer-Marcação a Mer-cadocadocadocadocado, que corresponde ao cálculo dasperdas ou ganhos ao longo do dia,tendo como base o último preçonegociado. Como os participantesrecebem seus ganhos e pagam suasperdas por meio do ajuste diário, orisco assumido pela Câmara deCompensação da bolsa é diluídodiariamente.

b) – Margem de garantiab) – Margem de garantiab) – Margem de garantiab) – Margem de garantiab) – Margem de garantia

A margem de garantia é um doselementos fundamentais da dinâmicaoperacional do mercado futuro, poisassegura o cumprimento das

1 - Bacharel em Ciências Contábeis e comMBA em Finanças, com Ênfase emInvestimento e Risco - FGV São Paulo

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ECONOMIA e MERCADO

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Av. Wilson Sábio de Mello, 1490, São JoaquimAv. Wilson Sábio de Mello, 1490, São Joaquim

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SILVA & DINIZ COMÉRCIO EREPRESENTAÇÃO DE CAFÉ LTDA.

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NOVOS TELEFONESNOVOS TELEFONES

obrigações nelas assumidas.Corresponde a um valor dedepósito mínimo que o par-ticipante deve fazer junto àBolsa, dado o risco assumidoem sua posição. Assim, se umadeterminada contraparte docontrato futuro não cumpriros depósitos de ajustes diáriosrequeridos, sua margem degarantia será executada paraeste fim, e sua posição seráencerrada obrigatoriamente.Além disso, as corretoras podem solicitar de seus clientesdepósitos de margem de garantia superiores aquelesdeterminados pela Bolsa.

As bolsas estabelecem sistemas de apuração demargens de garantia baseado em cenários de estresse dospreços dos ativos negociados. A Bolsa pode alterar osvalores de margem a qualquer momento, a seu critério,sempre que as condições do mercado o recomendarem.

c) – Custos de transação:c) – Custos de transação:c) – Custos de transação:c) – Custos de transação:c) – Custos de transação: Correspondem às taxas,emolumentos e corretagens pagas em cada operaçãorealizada no mercado futuro. Normalmente são debitadosdiretamente na conta do cliente junto à sua corretora.

Exemplo Prático - Exemplo Prático - Exemplo Prático - Exemplo Prático - Exemplo Prático - Imagine um produtor de caféque está para colher sua primeira safra. A colheita sóacontecerá daqui a 6 meses. Se o preço da saca decafé cair daqui até à colheita, o agricultor pode terprejuízos ou ver o seu lucro diminuir.

Inversamente, se o preço do café subir, oretorno do investimento aumentará. Mas umagricultor não é naturalmente um agente tomadorde riscos, é provavelmente um agente com aversãoao risco. Como pode o agricultor dormir descan-sado, sabendo hoje o preço a que vai vender a suacolheita no futuro?

O agricultor vende futuros sobre a saca decafé para seis meses, transferindo o risco do seuinvestimento para outros agentes que sãointeressados em se tornarem contrapartes como, porexemplo, torradores, exportadores ou especula-dores. Ao vender futuros o agricultor celebra umcontrato em que se compromete a vender umadeterminada quantidade de café, numa deter-minada data, a um preço determinado hoje. A con-traparte compromete-se a comprar essa quantidade,nessa data, ao preço acordado no presente. O agri-cultor livra-se do risco, garantindo um compradore um preço de venda. A contraparte toma o risco,ganhando se o preço subir e perdendo se o preçodescer.

De fato, se o preço subir, no vencimento, acontraparte vai comprar ao preço do contratofuturo fixado com o produtor, e vender mais carono mercado ao preço que vigorar nessa altura,realizando um ganho.. Se o preço cair, a contraparteé obrigada a comprar ao preço celebrado com o

FONTESFONTESFONTESFONTESFONTES• Mercados Futuros: Conceitos e Definições –BMF• Introdução ao Mercado de Futuros – CMAEducacional

produtor, e a vender ao preçocorrente no mercado, reali-zando uma perda.

Considerações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisConsiderações Finais- - - - - A utilização dos mercadosfuturos na proteção contrariscos de oscilações de preço éuma ferramenta muito im-portante e utilizada por umgrande numero de agentes nomercado. Porém, por se tratarde uma operação onde o

participante não precisa dispor inicialmente de todo ocapital necessário para adquirir ou vender o ativo, há umgrande grau de alavancagem financeira. Desta forma, umagente que decida entrar no mercado futuro deve estarciente das obrigações de depósitos de margem de garantiae ajustes diários necessários para carregar sua posição.Deve, portanto, ter um planejamento financeiro baseadoem diferentes cenários de mercado, fazendo a previsãodos possíveis desembolsos necessários para manter suaposição ao longo do tempo no caso de movimentosadversos nos preços. A

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ECONOMIA e MERCADO

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Lauriston Bertelli Lauriston Bertelli Lauriston Bertelli Lauriston Bertelli Lauriston Bertelli 11111

o momento em que o mundo se reúne para

discutir o futuro do clima noplaneta e as atenções de bilhõesde espectadores se voltam parao encontro dos países signa-tários da Convenção marcosobre Mudança Climática -que aconteceu entre os dias 07e 18 de Dezembro de 2009,em Copenhague (Dinamarca),muitas são as perguntas emtorno dos reais motivos que levam aoaquecimento global e o que de fatopode ser feito para freá-lo.

A questão central neste debate,que já atravessa décadas, e queinfelizmente para o planeta muitopouco avançou em termos de açõesefetivas para a redução das emissõesde gases do efeito estufa, não éretornarmos ao tempo da caça àsbruxas em busca dos culpados, quesão muitos, mas tentarmos umasolução razoável que permita que oprogresso avance, sem que aestabilidade do planeta seja colocadaem risco.

Digo isso porque recentementefoi a vez da pecuária de corte sercolocada na berlinda pelos ambien-talistas, que afirmam ser boi o granderesponsável pela emissão de gásmetano na atmosfera. Dono de umrebanho bovino de 190 milhões decabeças, sendo que 90% delas aindasão criadas em regime extensivo, apasto, a pecuária brasileira tem simmotivos para se preocupar, uma vezque o mundo não quer mais consumirprodutos de origem animal que nãovenha de fontes sustentáveis, querespeitem ao mesmo tempo aspessoas, o meio ambiente e a legislaçãovigente.

O gás metano (CH4) é pro-duzido pelos microrganismos pre-sentes no rúmen de bovinos, bu-balinos, ovinos e caprinos, durante oprocesso da digestão da fibra eaçúcares solúveis da dieta. No caso

Pecuária de corte ambientalmente corretaPecuária de corte ambientalmente corretaPecuária de corte ambientalmente corretaPecuária de corte ambientalmente corretaPecuária de corte ambientalmente correta

específico dos bovinos, a eliminaçãodesse gás para o ambiente ocorre pelaeructação (gases por via oral) eflatulência (gases intestinais), processosconsiderados indesejáveis não apenaspelo dano que causam a natureza, maspela perda indesejável de energia peloanimal, que se traduz em menoreficiência da produção.

Estudos recentes mostram queas perdas de energia bruta ingeridapelo animal, liberada via metano podevariar de 2 a 12% do total produzidoao longo do dia. Ao longo de um anoa quantidade de gases produzida égigantesca se considerarmos que cadabovino de corte produz de 60 a 71kg/dia e, em casos de vacas leiteiras asituação é ainda pior, entre 109 e 126kg/ animal/dia.

Sendo o metano um potentecausador do efeito estufa (greenhouse)torna-se de grande importância odesenvolvimento de estratégias demanejo na alimentação dos bovinos,visando aumentar a eficiência deprodução e a redução na emissão demetano para a atmosfera.

Com o objetivo de avaliar me-lhor os efeitos de dois aditivos ali-mentares bastante comuns na pe-cuária, a molécula orgânica FatorPremium e a Monensina sódica ecompará-las a um tratamento con-trole com animais sem nenhum tipode suplementação, para a produçãode gás metano pela técnica de pro-dução de gases in vitro, a equipe téc-nica da Premix Técnica em Su-plementação se uniu aos pesqui-sadores do laboratório do Depar-

tamento de Engenharia Rural daUNESP – Jaboticabal (SP), paraa realização de um estudoinédito.

O resultado foi que ostratamentos com o aditivo FatorPremium® reduziram a pro-dução de metano em 17,57% ecom a Monensina Sódica aredução foi de 13,50%, com-parado ao tratamento controle.O princípio da técnica deprodução de gases ‘in vitro’baseia-se na simulação dos

processos químicos da digestão queocorrem no rúmen por meio deincubação de amostras com líquidoruminal sob condições especiais emlaboratório.

Para a coleta de conteúdoruminal foi utilizada dieta a base defeno de Tifton (80%) e Concentrado(20%). Os técnicos simularam trêssituações com animais do rebanhocontrole, sem uso de aditivos, animaisque receberam 4 gramas de FatorPremium na dieta por dia e outrogrupo que foi suplementado comMonensina Sódica, na porção de 250mg/animal/dia. Foram realizadas trêsincubações, cada uma com 24 horasde duração sendo que as amostras dosgases produzidos foram todas regis-tradas e coletadas nos períodos de 9,12 e 24 horas.

Para finalizar quero reafirmara importância do debate em tornodeste tema tão fundamental para ahumanidade. Que a Cop15 não passeem branco como apenas mais umfórum de discussão sobre o clima doplaneta, mas que entre para a históriacomo o ponto de partida na formaçãode um mundo mais consciente. E paraisso cabe ao homem a responsabi-lidade com o futuro do planeta. Eacreditem, a pecuária está conscientedo papel que deve desempenhar etrabalhando duro para a saúde doplaneta e a qualidade de vida dos seushabitantes. Para isso, basta verificar oquanto uma pastagem seqüestra decarbono e o quanto a tecnologia danutrição pode contribuir para estaredução.

1 - diretor técnico da Premix Técnica emSuplementação A

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sse foi um dos principais resultados que a engenheira agrônoma Lúcia Pittol Firme constatou em sua tese

de doutorado, que faz parte de um experimento realizadopeloCENA - Centro de Energia Nuclear na Agricultura,da ESALQ/USP - Escola Superior Luiz de Queiroz, emPiracicaba (SP).

No tratamento com adubo mineral de modo con-vencional, com aplicação de 84 kg/ha de fósforo e 142kg/ha de nitrogênio, o volume de madeira foi de 150 m³/ha. Já com aplicação de 7,7 ton/ha de lodo e 28 kg/ha defósforo, sem adição de nitrogênio, foi estimado volume demadeira de 162 m³/ha. Além de aumentar a produtivida-de, a aplicação de lodo nessa dose permite reduzir o usode adubos de nitrogênio e fosfato em, respectivamente,100% e 66%.

Além disso, se observou que, conforme se aumentavaa dose de lodo, também crescia a quantidade de minerais,como ferro, cobre, zinco e magnésio. A quantidade desseselementos aumentava tanto no solo como na biomassatotal da planta, que é composta por lenha, folha, casco egalho.

Apesar disso, Lúcia afirma que o lodo não possuitodos os minerais necessários para a adubação. Porexemplo, no experimento, devido ao baixo teor depotássio no lodo, foi aplicado 175 kg/ha desse mineral.Em compensação, a pesquisadora diz que o lodo nãocausou a contaminação do sistema solo-planta.

ExperimentoExperimentoExperimentoExperimentoExperimento - Com parceria da Suzano Papele Celulose, empresa de base florestal, o experimento foiconduzido em área comercial da empresa, em Itatinga(SP). Para verificar os efeitos do lodo de esgoto, Lúciapreparou quatro doses diferentes para lodo, quatro paranitrogênio e quatro para fósforo. “Primeiro aplicamoso lodo sozinho. Depois, para cada tratamento foi aplica-da uma quantidade de fosfato e nitrogênio”, explica.

Da combinação das doses de cada um dessescomponentes do experimento, se obteve 64 tratamen-tos. Acrescentando que houve uma repetição das com-binações para verificação dos dados, houve um totalde 128 tratamentos.

Feitas as aplicações das doses, após 43 meses doplantio, Lúcia coletou os dados. No final, se chegou àquantidade de 7,7 ton/ha como dose ideal do lodo.Segundo Lúcia, foi estabelecida essa quantidade nãosomente pela produtividade, mas também porque é adose que contém a quantidade limite de nitrogênio (de142 kg/ha), de acordo com o critério estabelecido pelaresolução 375 do CONAMA - Conselho Nacional doMeio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente.

O trabalho de Lúcia faz parte de um dos doisprojetos de pesquisa coordenados pelo professor doCENA Cássio Hamilton Abreu Junior, que envolvem oestudo da aplicação de lodo no sistema florestal de

Lodo de esgoto aumenta produção de madeiraLodo de esgoto aumenta produção de madeiraLodo de esgoto aumenta produção de madeiraLodo de esgoto aumenta produção de madeiraLodo de esgoto aumenta produção de madeiraeucaliptos. Além da tese de Lúcia, uma dissertação demestrado e outra tese de doutorado do CENA foram frutosdos projetos. O experimento de campo, que começou em2004, ainda está em andamento e deverá ser encerradono fim de 2011. O professor diz que o experimento exigeesse tempo por causa do ciclo dos eucaliptos, que durasete anos.

Vantagens e desvantagens Vantagens e desvantagens Vantagens e desvantagens Vantagens e desvantagens Vantagens e desvantagens - Lúcia lista algunsbenefícios da aplicação de lodo de esgoto. Ela destaca oaumento na produtividade e diminuição dos custos, vistoque a utilização do lodo não é cara e, com ele, se usamenos adubos minerais, que têm um preço elevado.

Porém, Abreu Junior ressalva que, dependendo daorigem do lodo, ele pode conter metais pesados, resíduosorgânicos tóxicos e outros componentes danosos àprodução agrícola e à saúde humana. No caso doexperimento, foi utilizado lodo de esgoto da Estação deTratamento de Jundiaí (SP). O professor acredita que autilização do lodo como adubo depende do município deorigem e, principalmente, do tratamento que teve: “Comadequado tratamento, (o lodo) poderá ter um aprovei-tamento na agricultura”. A

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CAFÉ 1

MÊS 2008 2009 2010

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

267,84285,19263,28256,35254,84255,76250,52248,86

261,58256,84261,28262,04

268,41269,58262,60

260,10 268,02256,64247,50255,34254,29262,20262,20281,57

ARÁBICA CONILON

209,73221,46228,62222,44211,49211,29216,55214,21217,32220,28222,18225,11

227,66224,07212,57212,57197,13188,45180,09186,13188,89180,77180,77176,41

CANA-DE-AÇÚCAR

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

29,4429,9830,3832,5231,4930,8831,3331,8132,7133,8734,7835,67

CAMPO 2

280,75 173,51

2008 2009 2010

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/saca 60kg FONTE: UDOP - 1 - Em R$/kg ATR // 2 - 109,19 kg ATR // 3 - 121,97 kg ATR.

MÊS 2009 2010

32,8833,4933,9336,3235,1834,4934,9935,5336,5437,8338,8539,85

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

74,6174,8576,1977,2480,5291,5392,7992,0588,8290,7988,3982,20

75,4175,6077,0278,1181,5292,6193,8993,0089,9492,1589,5783,41

vista

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/arroba (15kg)

prazo

2008

vista prazo

2009

vista prazo

2010

84,0181,5477,5480,0379,4780,8581,3977,9277,2577,1874,3574,64

85,3582,5478,5180,9380,3281,6882,2878,9878,5878,6175,7175,66

75,70 76,97

BEZERRO 1

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

493,19504,14517,13551,69623,64712,18751,58740,16726,05716,86702,55659,71

186,40186,20187,01187,22187,11187,44187,03185,83185,61185,55185,28186,17

vista 1

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/cabeça,; 2 - Em kg

peso 22008 2009 2010

636,23627,96634,15651,69633,71648,49638,08615,85607,08596,24592,23593,97

186,21186,22186,82188,46188,39191,75191,75187,65194,29186,79187,09185,99

601,17 182,58

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

30,9327,7927,1926,6227,4326,8827,7624,5623,7822,3220,5120,75

23,6722,2620,6221,2922,2522,2420,5519,4219,1320,6020,4120,02

MILHO 1 SOJA 1

MÊS 2008 2009 2010 2008 2009 2010

49,2147,5645,3547,9550,3949,8947,8348,2046,0744,6746,0742,87

46,2347,7145,8344,3344,7049,9950,5844,7046,0844,6345,1344,61

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

0,3730,3870,440

-0,4760,4730,5050,5080,4760,5080,5000,537

MÊS

0,5990,5500,5530,5620,6000,6410,6830,6890,6720,6350,6020,532

0,6350,6150,5850,6700,7600,7390,7330,7030,6960,6060,5770,588

vista 1 peso 2vista 1 peso 2

19,66

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq 1 - Em R$/saca de 60kg

39,80

FONTE: FAESP / AEX Consultoria 1 - Em R$/Litro.

ESTADO DE SP - REGIÃO DE FRANCA (SP)

2005 2006 2007 2008 2009 2010

0,5350,5350,5600,5350,5890,5800,6500,7800,7750,7750,6550,640

0,4910,4720,5100,5200,5380,5340,5160,4380,4480,4480,4010,310

0,524

BEZERRO 1BOI GORDO 1

MILHO e SOJA 1 LEITE C 1

2009 2010

ESTEIRA 3MENSAL 1

2009 2010

0,32380,33940,32110,29780,28020,27490,29930,30840,33750,36760,37440,3886

0,4391 36,91 41,22

PREÇOS AGRÍCOLAS

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2727272727FEV/2010

AGENDA DE EVENTOS

CURSO DE SUSTENTABILIDADE DOAGRONEGÓCIO CAFÉDias: 25/02. Universidade do Café. Lo-cal: Centro de Excelência do Café doCerrado. Patrocínio (MG). Tel: (11) 3722-2034. Contato: www.unilly.com.br.

IV ENCONTRO REGIONAL DEPLANTIO DIRETO NA PALHADia: 25/02. APTA. Local: Campinas (SP).Tel: (15) 3251-4230. Contato:www.aptaregional.sp.gov.br.

44ª EMAPA - Exposição Agropecuá-ria de AvaréDia: 27/02 a 15/03. Prefeitura. Local:Parque de Exposições “Cruz Pimentel”,Avaré (SP). Tel: (14) 3732-1608.Contato: www.emapaavare.com.br.

SIMCAFÉ - 2º Simpósio do Agrone-gócio Café da Alta MogianaDias: 10 a 11 de março. COCAPEC.Local: Franca (SP). Tel: (16) 3711-6233. Contato: www.cocapec.com.br.

11º AGROCAFÉ - Simpósio Nacionaldo Agronegócio CaféDias: 08 a 10/03. ASSOCAFÉ e AIBA.Local: Hotel Pestana. Salvador (BA).Tel: (71) 2102-6600. Contato: www.rdeventos.com.br/agrocafe.

7º FEINCO - Feira Internacional deCaprinos e OvinosDias: 09 a 13/03. Local: Centro deExposições Imigrantes. São Paulo (SP).Tel: (11) 5067-6767. Contato: www.feinco.com.br.

FEICANA e FEIBIO - Feira de Negó-cios do Setor de EnergiaDias: 09 a 11/03. Local: Recinto deExposições “Clibas de Almeida Prado”.Araçatuba (SP). Tel: (18) 3624-9655.Contato: www.feicana.com.br.

47ª EXPASS - Exposição Agropecuá-ria de PassosDia: 19 a 28/03. Sindicato Rural. Local:Recinto de Exposições “Adolpho CoelhoLemos”. Passos (MG). Contato:www.sinruralpassos.com.br

15º FENICAFÉ – Encontro Nacionalda Cafeicultura IrrigadaDias: 24 a 26/03. Associação dosCafeicultores de Araguari. Local:Pica-Pau Country Club. Araguari (MG).Tel: (34) 3242-8888. Contato:www.fenicafe.com.br.

1º SIMPÓSIO PAULISTA DE ME-CANIZAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCARDias: 07 a 08/04. UNESP. Local: Centrode Convenções FCAVJ, Jaboticabal(SP). Tel: (16) 3209-2637. Contato:[email protected].

4º BRASIL CERTIFICADO - Feira deProdutos Florestais e AgrícolasCertificadosDias: 07 a 09/04. IMAFLORA. Local:Centro de Eventos São Luis, São Paulo(SP). Tel: (11) 3722-3344. Contato:www.brasilcertificado.com.br

41ª EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA EINDUSTRIAL DE ITAPETININGADias: 16 a 25/04. Sindicato Rural deFranca. Local: Parque de Exposições“Acácio de Moraes Terra”, Itapetininga(SP). Tel: (15) 3271-0811. Contato:www.sritape.com.br.

17ª AGRISHOW - Feira Internacionalde Tecnologia em AçãoDias: 26 a 30/04. ABIMAQ, ABAG, SRBe ANDA. Local: Pólo de Desenvolvimen-to Tecnológico dos Agronegócios, Ri-beirão Preto (SP). Tel: (11) 3060-5000.Contato: www.agrishow.com.br.

VISITE O ESTANDE DA REVISTAATTALEA AGRONEGÓCIOS

76ª EXPOZEBU - Exposição Interna-cional do Gado ZebuDias: 28/04 a 10/05. ABCZ. Local:Parque de Exposições “Fernando Cos-ta”, Uberaba (MG). Tel: (34) 3319-3900.Contato: www.abcz.com.br.

41ª EXPOAGRO - Exposição Agrope-cuária de FrancaDias: 14 a 23/05. Associação deProdutores Rurais. Local: Parque deExposições “Fernando Costa”, Franca(SP). Tel: (16) 3724-7080. Contato:[email protected].

6ª SUPERAGRO MINASDias: 26/05 a 06/06. SEAPA, FAEMG,IMA, SEBRAE. Local: Parque da Game-leira, Belo Horizonte (MG). Tel: (31)3334-5783 . Contato:www.superagro2010.com.br.

13ª EXPOCACHAÇA - Feira Interna-cional da CachaçaDias: 28/05 a 01/06. Cachaças do Brasil.Local: Pavilhões 2 e 3 do EXPOMINAS,Belo Horizonte (MG). Tel: (31) 3284-6315. Contato: www.expocachaca.com.br.

LIVROS eVÍDEOS

FACILITANDO A IRRIGAÇÃOEM CAFEZAIS

Autor: José BrazMatiello, AndréFernandes e Ro-berto Santinato.Editora: Fund.PROCAFÉContato: [email protected]

Lançado no 35º CONGRESSO BRA-SILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS,realizado em outubro de 2009, emAraxá (MG). Trata-se de obra com lin-guagem acessível, tanto para produ-tores rurais quanto para consultorese estudantes. De todo o parque cafe-eiro brasileiro, 240.000 hectares já sãoirrigados pelos mais diferentes siste-mas, destacando-se pivô central, go-tejamento e aspersão (convencionale em malha). Esta área irrigada, emtorno de 10%, é responsável por umquarto da produção nacional. São dis-cutidos aspectos básicos da fisiologiado cafeeiro e suas relações hídricas,os principais sistemas de irrigação, ocontrole e o manejo da irrigação, aquimigação e a mudança de algumasregiões cafeeiras.

FEVEREIRO

MARÇO

MAIO

ABRIL

ADUBAÇÃO VERDE ePRODUÇÃO DE BIOMASSA

Autor: Silvio Ro-berto PenteadoEditora: ViaOrgânicaContato: www.agrorganica.com.brTel: (19) 3232-1562

Apresenta dados sobre o processode produção de biomassa vegetal,adubação verdes, tipos de adubosverdes, épocas de plantio, suas van-tagens e desvantagens. Traz fotos etabelas de emprego. Aproveitamentoda biomassa vegetal para recuperare regenerar os solos. Potencial e van-tagens da adubação verde. Plantio eincorporação de adubos verdes. In-dicação das principais espécies deadubos verdes. Épocas de plantio ecorte. Processo de incorporação nosolo. Rotação e consorciação parapomares e hortas, culturas anuais eperenes.

FIQUE DE OLHO

Page 28: Edição 43 - Revista de Agronegócios - Fevereiro/2010

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