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Seis feridos em colisão com três carros GNR apanha jovens com droga Semanário | 13 de novembro de 2015 | Nº 546 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub pub //PÁG. 5 //PÁG. 3 //PÁG. 2 //PÁG. 2 //PÁG. 8 Pedro Sousa o mestre cervejeiro Mais de cem armas apreendidas Parque em obras a uma semana da inauguração

Edição 546 do jornal O Noticias da Trofa

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Edição de 13 de novembro de 2015

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Page 1: Edição 546 do jornal O Noticias da Trofa

Seis feridosem colisão

com três carros

GNR apanha jovens com

droga

Semanário | 13 de novembro de 2015 | Nº 546 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Pedro Sousa o mestre

cervejeiro

Mais de cem armas apreendidas

Parque em obras a uma semana da inauguração

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Numa operação de combate ao tráfico de estupefacientes,

os militares do Núcleo de Investiga-ção Criminal do destacamento ter-ritorial de Santo Tirso da GNR de-pararam-se com um arsenal de ar-mas de fogo. Depois de quatro bus-cas domiciliárias e três não domici-liárias, nas cidades da Trofa e San-to Tirso, durante o dia de segunda-

-feira, 9 de novembro, a GNR en-controu nove armas de fogo e cer-ca de cem armas brancas. De entre o arsenal, os militares encontraram vários objetivos transformados em armas, graças à introdução de me-canismos para deflagrar uma muni-ção, como duas canetas, um maço de tabaco, um telemóvel e um cano. A GNR apreendeu ainda 200 muni-ções de vários calibres, uma soquei-ra e diversas ferramentas utilizadas

“Transporte seguro/segurança rodoviária” é o tema da sessão Crescer em Segurança, que a Federação das Associações de Pais do concelho da Trofa vai organizar esta sexta-feira, 13 de novembro, na EB 2/3 de S. Romão do Coronado.

A sessão, que decorre pelas 21.30 horas, tem como oradores as enfer-meiras Elsa Silva e Sandra Costa, do Agrupamento de Centros de Saú-de Santo Tirso/Trofa, e o Cabo Dias, da Escola Segura da Guarda Na-cional Republicana. P.P.

ADELINO MARTINS MAIA, PRESIDENTE DA MESA DA AS-SEMBLEIA GERAL DO RANCHO FOLCORICO DE ALVARELHOS:

TORNA PÚBLICO, no uso da competência que lhe é conferida, que se encontra convocada para a Assembleia Geral para uma sessão ordi-nária, que se realiza na sede desta associação, sita na Rua Central do Ribeiro, nº 860 no próximo dia 27 de Novembro de 2015, pelas 21:30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

1- Leitura e Votação da ata da reunião anterior;2- Apresentação, discussão e votação do relatório de contas de

2014/2015.3- Apresentação do plano de atividades para 2016.4- Outros assuntos de interesse para a associação.

Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixa-dos nos lugares públicos habituais.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(Adelino Martins Maia)

Alvarelhos, 2 de Novembro de 2015

Numa só noite os amigos do alheio furtaram de quatro cafés má-quinas de tabaco, caixas registado-ras e máquinas de brinde. O modus operandi foi o mesmo: com recur-so a um pé de cabra, os indivíduos estroncavam a porta, estragando as fechaduras, e retiravam do seu inte-rior as máquinas.

Aconteceu na noite de 6 de novem-bro. Num café em Guidões, junto à Igreja Matriz, furtaram a máquina

Uma viatura, de marca Audi, esta-va estacionada na Rua do Lousado, em S. Romão do Coronado, quando foi alvo de um furto, durante a noi-te de 6 de novembro.

O canhão da porta do condutor foi estroncado para furtar do interior do veículo o painel do rádio e o subwoo-fer do som, assim como o turbo in-

Duas empresas de Covelas foram alvo de furto durante a madrugada de quarta-feira, 11 de novembro. En-tre as 18 horas do dia 10 e as 8 ho-ras do dia 11, foram furtados do in-terior de uma empresa oito baterias de diferentes viaturas automóveis, no valor global de mil euros.

Eram cerca das 16.45 horas de 6 de novembro, quando militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa receberam um aler-ta para um aparente tráfico de es-tupefacientes, que estaria a ocorrer junto ao Complexo Tropical, em S. Martinho de Bougado.

Jovens apanhados com drogaAo chegar ao local, os militares

aperceberam-se que, num grupo de jovens, houve um que atirou para o chão uma caixa de pastilhas Smint e um maço de tabaco. Ao apanharem os objetos, verificaram que no seu interior tinha 28 gramas de haxixe.

O proprietário dos objetos, com

cerca de 20 anos e morador na Rua Luís de Camões, foi constituído ar-guido e notificado para comparecer em tribunal na manhã de 9 de no-vembro. Os restantes elementos do grupo – um homem e três mulheres na casa dos 20 anos - acabaram por ser identificados.

Quatro cafés furtados numa noite

de tabaco e a gaveta da caixa regis-tradora, enquanto de um café em S. Martinho de Bougado, localiza-do na Rua Ramalho Ortigão, furta-ram a máquina de tabaco, a caixa re-gistadora, máquina de brindes e um computador portátil. Neste último, houve testemunhas que viram cinco encapuzados, por volta das 3.40 ho-ras, a circularem numa Ford Transit.

O mesmo tipo de material foi fur-tado de um café do Lugar da Vár-

zea do Monte, em Santo Tirso, e de outro em Lousado, Vila Nova de Famalicão.

O material furtado viria a ser en-contrado na manhã de sábado, 7 de novembro, por um grupo de betetis-tas, que na zona do monte de Santa Catarina, em Cabeçudos, perto da urbanização Pé de Prata, em Vila Nova de Famalicão, encontraram quatro máquinas de tabaco e duas registadoras.

GNR procurava droga e encontrou arsenal de armas ilegais

para o fabrico de armas.Três indivíduos, com idades entre

os 35 e os 45 anos, um deles residen-te na Trofa, foram detidos no âmbi-to desta operação. Presentes ao Tri-bunal da Comarca de Matosinhos, dois indivíduos - um deles da Trofa

- ficaram em prisão preventiva, en-

quanto outro ficou obrigado a apre-sentações periódicas às autoridades.

Em declarações à Sic, Flávio Sá, comandante do destacamento terri-torial da GNR, afirmou que os sus-peitos dedicavam-se à venda ilegal das armas.

C.V.

Furto a empresasJá do estaleiro de uma empresa,

que está a ser construída próxima da autoestrada, foram furtados 190 litros de gasóleo, dos quais cem es-tavam no interior de uma máquina do tipo retroescavadora e os restan-tes num trator.

Audi alvo de furtotercooler e o para-choques dianteiro. Já o para-choques traseiro do veícu-lo encontrava-se danificado.

Havia indícios de tentativa de fur-to da viatura, que não terá sido con-sumada porque esta tem um siste-ma de corte de corrente da bomba de abastecimento.

S. Romão debate a segurança rodoviária das crianças

Rancho Folclóricode Alvarelhos

CONVOCATÓRIA

GNR apreendeu mais de cem armas

Betetistas encontraram material furtado em Cabeçudos

Em Covelas

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3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 13 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Três viaturas ligeiras estive-ram envolvidas num aciden-

te que ocorreu ao fim da tarde de se-gunda-feira, 9 de novembro, na Rua da Liberdade, freguesia de Covelas.

Um veículo de marca Mazda, que circulava na direção Bougado-Co-velas, e um Seat Ibiza e um Honda, que circulavam no sentido opos-to, colidiram, provocando seis feri-dos ligeiros, com idades entre os 21 e os 44 anos.

As operações de socorro foram feitas por oito elementos dos Bom-

Seis feridos em colisão com três carros

Cátia Veloso

Um acidente provocou seis feridos na Rua da Liberdade, em Covelas, e condicionou o trânsito cerca de uma hora. Familiar de uma das vítimas alertou para “perigo” que constitui muro construído junto à estrada.

beiros Voluntários da Trofa, que des-locaram para o local quatro ambu-lâncias. As vítimas do sinistro fo-ram transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

A Guarda Nacional Republica-na da Trofa também esteve no lo-cal a registar a ocorrência e o trân-sito naquela via esteve cortado cer-ca de uma hora.

As causas do embate ainda estão por apurar. José Silva, pai do con-dutor da viatura Mazda, afirmou ao NT que “dada a pouca largura da via, era impossível que se a Mazda

viesse a ocupar a faixa contrária, o Seat tivesse espaço para chocar com a Mazda e fazer pião para ficar na posição que ficou, porque a trasei-ra tinha batido no muro”. “A Mazda ficou a ocupar sensivelmente meio metro da faixa contrária e o Honda não passa direito, quanto mais atra-vessado como passou o Seat, além de que, para bater contra um car-

ro que pesa aproximadamente duas toneladas como a Mazda e ir parar dez metros à frente, diz bem da ve-locidade a que essa senhora vinha a conduzir o Seat”, explicou.

Mas, para José Silva, “o culpado moral deste acidente e maior res-ponsável é a Câmara da Trofa”, por

“nada fazer” quanto à construção de um muro junto à estrada por par-

te de uma empresa sediada naque-le local. “Na altura em que se esta-va a construir o muro, enviei emails (à Câmara) a alertar para o perigo de uma estrada já se si estreita e pe-rigosa, devido ao muito tráfego de camiões. Ainda passaram por lá a ver, mas seguiram sem nada faze-rem”, contestou.

Colisão de três veículos resultou em seis feridos

Acidente condicionou trânsito cerca de uma hora

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4 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Variedade não faltou na últi-ma edição da Feira de Arte-

sanato e Velharias, promovido pela Junta de Freguesia do Coronado, a 8 de novembro. Numa banca proli-feraram livros para todos os gos-tos, desde os mais românticos aos científicos. Noutra, as bijuterias eram a rainha, havendo ainda bor-dados, roupa, artigos de decoração e brinquedos. A Feira de Artesa-nato e Velharias voltou a realizar-

-se, desta vez no Largo da Igreja de S. Romão, junto à Estrada Na-cional 318.

Sílvia Coelho, que participou no certame com uma banca de livros,

“já tinha” estado “uma vez” nesta Feira, quando se realizava no Lar-go de Feira Nova, em S. Mamede do Coronado. Sílvia concordou com esta alteração para S. Romão, por ser um local onde “passam muitas mais pessoas, quer a pé ou de carro”, que podem “parar para dar uma vis-

Abóboras de vários tamanhos e feitios, cebolas, batatas, alfaces e até um galo e um pato. Na Feiri-nha de S. Martinho da comissão de festas em honra do Divino Espírito Santo de S. Mamede do Coronado a oferta de produtos hortícolas era variada, assim como a procura. Tan-to que ao final da manhã de sábado, foi necessário repor alguns dos le-gumes, tal era a procura das pesso-as, que aproveitavam para “apetre-char” as suas despensas, ao mesmo tempo que ajudavam a comissão de festas. Para reconfortar o estômago, havia ainda um bar com “bolos e pe-tiscos”. O dinheiro angariado com a venda dos legumes e com o bar re-verte para a realização da festa do Divino Espírito Santo em 2016.

O presidente da comissão de fes-tas, Alvarim Oliveira, declarou que a Feirinha, que contou com “dona-tivos de supermercados e lavrado-

Feirinha de S. Martinho angariouverbas para o Divino Espírito SantoComissão de festas em honra do Divino Espírito Santo promoveu, no sábado, 7 de novembro, uma Feirinha de S. Martinho, junto ao salão pa-roquial de S. Mamede do Coronado.Patrícia Pereira res”, “correu bem”. A ideia de pro-

mover esta iniciativa surgiu com a participação nas feirinhas que têm havido para a “realização de obras no salão e casa paroquial”, uma vez que repararam que “há muita saída” e é “um evento fácil de fazer”. “Fa-lamos com as pessoas que nos foram ajudando, divulgamos na freguesia e em alguns lugares perto e conse-guimos que as pessoas viessem cá e nos ajudassem”, contou.

A próxima atividade é na Feira de Natal promovida pela Junta de Freguesia do Coronado, em que a comissão de festas vai participar com “uma tômbola, com coisas da-das pelos supermercados, droga-rias e casas de negócio e vender ri-fas e cabazes para sortear pela Lo-taria do Natal”.

Para “ganhar dinheiro para a fes-ta”, a comissão de festas vai fazer

“tudo o que consiga imaginar”, desde “caminhadas, aulas de zumba, festas da francesinha e da feijoada, corte-

jo de Carnaval e passeios de BTT”, sendo que, nesta última, vai contar com a ajuda de “uma equipa da ter-ra para fazer os percursos e guiar o pessoal que vai aparecer”. Está ain-da previsto participar na festa do Se-

nhor dos Passos, angariar publicida-des e trabalhar o pagamento dos lo-cais dos feirantes. Já o bar vai fun-cionar no salão paroquial de S. Ma-mede “ao sábado, com bolos e petis-cos”. “Sempre que houver uma fes-

tinha ou até mesmo as da catequese vamos aproveitar, até porque a nos-sa comissão é a prazo, ou seja, tem sete meses para trabalhar para uma festa com a dimensão do Espírito Santo”, terminou.

Feira de Artesanato “muda-se”para o Largo da igreja de S. RomãoDesde 8 de novembro, a Feira de Artesanato e Velharias deixou o Largo da Feira Nova, em S. Mamede do Coronado, para passar a realizar-se no Largo da Igreja de S. Romão do Coronado.

Patrícia Pereira

ta de olhos”. “É uma forma de dina-mizar a feira para que possamos ter mais movimento e trazer mais pes-soas para conviver um bocadinho connosco”, afirmou.

Sílvia Coelho acha “bem” a rea-lização desta Feira, pois é uma for-ma de “as pessoas que queiram des-fazer-se dos seus objetos” vendê-las

por “valores simbólicos a quem es-teja à procura”.

Também Fernando Pereira parti-cipou neste certame para dar a co-nhecer a sua coleção de moedas do

“escudo e do euro” e quem sabe “tro-car por alguém” que também o faça.

“Não é para vender/ganhar dinheiro”, reforçou, acrescentando que a par-

ticipação “não tem corrido lá muito bem”, uma vez que “não tem muita adesão das pessoas” e havido “mui-tas feiras que não se organizaram por ter chovido”.

Quanto à mudança da Feira para S. Romão, Fernando Pereira afir-mou que tem “mais visibilidade e estradas com maior circulação”,

mas “o problema” é de ser num lo-cal “mais desamparado e de não ter nada a resguardar”. “Em S. Mame-de estava menos visível por estar re-cuado, embora as condições fossem melhores porque com as árvores se-ria mais resguardado”, completou.

O presidente da Junta de Fregue-sia do Coronado, José Ferreira, ex-plicou que a alteração foi pensada entre “a junta e os comerciantes”, que entenderam que “deviam de mo-dificar a Feira para S. Romão devi-do à sua centralidade”. “Está junto a uma estrada nacional, com muito movimento e mais exposta. Apesar de o Largo de Feira Nova ser um lu-gar de passagem, em S. Romão, ine-vitavelmente, a Feira está mais ex-posta, consegue ter outra dimensão e crescer mais do que no lugar onde estava”, terminou.

A Feira de Artesanato e Velharias, que se realizou pela primeira vez a 12 de outubro de 2014, decorre no segundo domingo de cada mês, en-tre as 10 e as 18 horas.

Há quem aproveite a Feira para dar a conhecer as suas coleções, como é o caso de Fernando Pereira

Comissão de festas vai dinamizar diversas iniciativas para angariar dinheiro

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Atualidade

A inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro vai ser um dos pontos altos das comemorações do 17.º aniversário do Município da Trofa, que conta com uma vasta programação, que decor-re de 18 a 22 de novembro.

O dia do Aniversário do concelho, começa pelas 10 horas com o Haste-ar das Bandeiras, no edifício da Câ-mara Municipal, seguindo-se a Mis-

Além de existirem dúvidas se a concha acústica estará pronta

a tempo da inauguração, o NT sabe que as salas do Fórum Trofa XXI e o parque de estacionamento estão por concluir. Será uma corrida contra o tempo e necessárias muitas horas de trabalho para que no dia 19 de no-vembro, os Parques estejam prontos a ser inaugurados.

Na reunião de Câmara, realizada a 12 de novembro, Joana lima, ve-readora eleita pelo PS, quis saber o porquê de serem “jardineiros da Câ-mara a tratar dos jardins dos Par-ques”, quando “ainda não há rece-ção provisória da obra”, uma vez que a mesma “ainda não está concluí-da”. O presidente da autarquia, Sér-gio Humberto, referiu que há “par-tes da obra que já estão receciona-das”, mas que neste caso, os jardins estão a ser tratados pelos jardinei-ros da Câmara, porque “no caderno de encargos” está mencionado que

Parque em obras a uma semana da inauguraçãoA menos de uma semana da inauguração da empreitada dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a 19 de novembro, ainda decorrem obras na concha acústica e noutros pontos do parque.

“o consórcio tinha que fazer a plan-tação mais três cortes de relva”, que entretanto já foram feitos. “A nossa solução era ou colocávamos os nos-sos homens a recuperar aquilo e a fazer os cortes que são devidos ou aquilo ia começar a morrer e tínha-mos que acionar a garantia e colo-car tudo de novo. Aqui houve algu-ma sensibilidade e articulação para colocarmos lá os nossos homens”, explicou, adiantando que “o úni-co sítio que a empresa ainda tem a obrigatoriedade de fazer mais dois cortes é por cima do edifício Fórum Trofa XXI”.

Durante a sessão, foi ainda colo-cado à votação a atribuição de galar-dões municipais, a entregar no dia do Município, tendo sido apresen-tado como proposta a atribuição da medalha de Mérito Cultura – Grau Ouro “a todos os santeiros que ain-da exerçam atualmente a ativida-de”. Os homenageados são Alberto

Vieira de Sá (escultor), Boaventura Pereira de Matos (pintor), Fernando Duarte Ferreira (pintor), Jorge Ma-nuel Costa Brás (escultor), Augusto Manuel Ferreira (escultor), Manuel

Ferreira dos Santos (escultor), Zaca-rias Santos Tedim (escultor), Mame-de Bianchi Thedim (escultor), Ma-nuel António Sousa Moreira (escul-tor) e Altino Oliveira (escultor).

A proposta de atribuição dos gala-rões foi colocada à votação secreta e o presidente da Câmara prosseguiu a reunião sem revelar o resultado.

Mickael Carreira anima aniversário do concelhoO Município da Trofa vai celebrar o seu 17.º aniversário, a 19 de novembro. Para celebrar, estão previstas várias iniciativas de 18 a 22 de novembro.

Patrícia Pereira sa Solene na Igreja Paroquial de Al-varelhos. Já pelas 15 horas decor-re, na Casa da Cultura, a cerimónia de Entrega dos Prémios do Concur-so Lusófono da Trofa 2015 e, poste-riormente, pelas 17 horas, no Edifí-cio Fórum Trofa XXI, nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a sessão solene evocativa do 17.º Aniversário do Município da Trofa, onde serão homenageados fi-guras que marcam a história, a arte e a cultura do concelho.

Segue-se, no exterior, a inaugu-ração oficial dos Parques Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Carnei-ro, que vai contar com o concerto de Mickael Carreira, terminando com fogo de artifício, e a tradicional vi-tela assada.

Mas antes, a 18 de novembro, há a cerimónia de Entrega dos Prémios de Mérito Escolar e Dia do Profes-sor, no auditório da Escola Secundá-ria da Trofa.

As comemorações regressam pe-las 9.30 horas de 20 de novembro, com a realização do seminário “His-tória, Património e Desenvolvimen-to - Contributos para reforçar o papel dos bens culturais como elementos determinantes para um crescimento sustentado”, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado (polo Santia-go), com a participação de Isabel Vaz de Freitas com o tema “As potencia-lidades culturais e patrimoniais da Trofa: um concelho em descoberta” e de José Manuel Alves Tedim com o painel “Nicolau Nasoni: o arquite-to e a sua obra”, ambos da Universi-dade do Porto.

Pelas 14.30 horas há a inauguração da exposição “A Igreja Paroquial de Santiago de Bougado”, na Casa da Cultura, que culmina com uma vi-sita guiada à Igreja de Santiago de

Bougado, classificada como Imóvel de Interesse Público.

Já pelas 21.30 horas decorre a apre-sentação do projeto “Sons Urbanos”, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

A 21 de novembro, pelas 17.30 horas, a Banda da Música da Trofa dá um concerto no Trofashopping e pelas 21.30 horas é inaugurado o projeto vencedor do 4.º Orçamento Participativo Jovem da Trofa (2014),

“50x5 Memoria e Futuro do Centro Paroquial do Muro”, no Centro Pa-roquial do Muro.

Já a terminar as comemorações, a 22 de novembro, começa pelas 9 ho-ras o Passeio de Bicicletas Antigas, com partida e chegada nos Parques

Nossa Sra. Das Dores e Dr. Lima Carneiro, e às 15 horas há folclore nos Parques, com a atuação do Ran-cho Folclórico Divino Espírito Santo, do Rancho Folclórico de Alvarelhos, do Rancho das Lavradeiras da Tro-fa e do Rancho Folclórico da Trofa.

As comemorações terminam pelas 18 horas, com a realização do con-certo “16 anos a cantar” dos Meni-nos Cantores do Município da Trofa, no auditório Fórum Trofa XXI, com a participação especial dos cantores Sara Braga Simões e Mário Alves e do pianista Rui Martins.

Apesar do pedido de esclarecimen-to à Câmara Municipal da Trofa so-bre o programa das comemorações, mais uma vez ninguém respondeu.

Ainda decorrem obras na concha acústica

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Atualidade

Perpetuar a memória e traçar o caminho para o futuro do Salão Paroquial do Muro são os objeti-vos da Gala que o grupo Juventu-de Sem Fronteiras (JSF) do Muro

Foi em clima de solenidade que se celebrou os 53 anos de Fra-

ternidade Nuno Álvares (FNA) em S. Martinho de Bougado. A efemé-ride (11 de novembro) foi assinalada com uma eucaristia na Igreja Nova, no sábado, 8 de novembro, na qual foram celebrados o padroeiro e o pa-trono da Fraternidade, S. Martinho e S. Nuno, respetivamente.

Trágicos Destinos “Três Terrí-veis Tragédias” é o nome do novo livro do comendador Eduardo Reis, que o vai apresentar pelas 16 horas deste sábado, 14 de no-vembro, no salão nobre da Asso-ciação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários da Trofa.

O livro conta com “trágicos su-cessos, mas com mensagens de alerta para jovens dos oito aos 88 anos, incentivando-os a assumir serenamente seus atos, evitando desacatos, violentas atitudes sem o pleno reconhecimento da ori-gem do mal”.

O comendador convida os aman-tes da leitura a participarem nes-ta apresentação da sua nova obra, que pretende ser um “contributo à leitura”.

53 anos de FraternidadeNuno Álvares em S. Martinho

Na cerimónia eucarística foi ain-da imposto o lenço da Fraternidade ao assistente Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado.

Na comemoração estiveram pre-sentes os membros da FNA de San-tiago de Bougado, Burgães e San-to Tirso, assim como do Corpo Na-cional de Escutas de S. Martinho e Santiago de Bougado.

A FNA de S. Martinho realiza e participa em algumas atividades du-rante o ano, sendo que a última foi a representação no acampamento nacional, em Setúbal, contou Lino Couto, um dos elementos da FNA.

A Fraternidade Nuno Álvares é uma associação dos antigos filia-dos no Corpo Nacional de Escutas.

C.V.

ComendadorEduardo Reisapresenta novo livro

Gala recorda o passado e traça o futuro do Salão Paroquial do MuroPara assinalar os 50 anos do Salão Paroquial do Muro e marcar a inauguração do projeto vencedor do Orçamento Participativo Jovem de 2014, a Juventude Sem Fronteiras do Muro vai promover uma gala com a participação das “forças vivas” da freguesia.

Cátia Veloso vai promover no dia 21 de novem-bro, a partir das 21 horas.

A iniciativa, que visa assinalar os 50 anos do equipamento comu-nitário, vai também ficar marcada pela inauguração do projeto ven-cedor do Orçamento Participativo

Jovem de 2014, apresentado pelo grupo e que visava equipar o es-paço com sistema de som e vídeo.

Na Gala, “as forças vivas da freguesia” vão estar em desta-que, com a participação da Muro de Abrigo, Grupo de Danças

Pra’pulares do Muro, Grupo de Teatro do Muro, Alvadance, As-sociação de Pais da Escola Bási-ca do Muro e grupo da catequese da paróquia.

Segundo Paulo Sousa, 1.º ani-mador da JSF do Muro, durante

a gala serão divulgados “vídeos e textos que vão traçar a história do Salão Paroquial e dar a conhe-cer testemunhos de quem usou e usa o espaço”. “Queremos marcar a história do Salão e pensar o fu-turo daquele espaço”, acrescentou.

No espaço poderá ainda ser apreciada uma exposição de fo-tografia.

A iniciativa, que está inseri-da no 17.º aniversário do municí-pio da Trofa, conta ainda com a colaboração da Comissão Social de Freguesia e Junta de Fregue-sia do Muro.

Atualize a sua assinatura

e esteja a pardas notícias

da Trofa

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7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 13 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

O Partido Comunista Portu-guês (PCP) tem realizado

“um conjunto de plenários” com o intuito de “procurar ouvir os seus militantes e aqueles sem filiação partidária”, de forma a “discutir a situação política e socioeconómica do nosso país” e, com base na sua opinião, “apontar soluções para os problemas que afetam as pessoas”. Nesse sentido, Gonçalo Oliveira, membro do Comité Central do PCP e também da Direção Regional do Porto, esteve no concelho da Trofa, onde afirmou que “existem condi-ções para que a nível institucional, na Assembleia da República, se pos-sam aprovar medidas que melhorem a qualidade de vida das pessoas”.

Gonçalo Oliveira asseverou ain-da que “é necessário impedir que o PSD e o CDS – que foram derrota-dos nas urnas, porque a maioria do povo votou por outra política – per-sistam nesta situação antidemocráti-ca de terem sido nomeados para um

Cerca de “meia tonelada de rou-pas e bens não perecíveis”. Este foi o valor angariado pela Juventude So-cial-Democrata (JSD) da Trofa du-rante a campanha “Somos todos Hu-manos”. Durante a tarde de sábado e noite de segunda-feira, a JSD Trofa abriu as portas da sede do PSD, na

JSD recolhe “cerca de meia tonelada”de bens para refugiados

A Juventude Social-Democrata da Trofa promoveu uma campanha de angariação de bens para “apoiar os refugiados”.

Patrícia Pereira Rua Camilo Castelo Branco, junto à antiga linha de comboio, no centro da cidade da Trofa, a quem quises-se contribuir com a doação de vestu-ário, calçado, alimentos e bens não perecíveis. A realização da campa-nha visou apoiar os refugiados, que

“vivem hoje uma situação aflitiva que os obriga a fugir das suas ca-sas e a tentar deslocar-se e perma-

necer na Europa”.Até segunda-feira, 9 de novem-

bro, a JSD Trofa tinha “41 caixas” de bens angariados na sede, sendo que “a maioria das caixas tem dez quilos”. Falta ainda contabilizar os bens entregues nos pontos de re-colha nas juntas de freguesia, que

“continuaram” disponíveis “até ao final da semana”. Os bens angaria-dos vão ser entregues na sede dis-trital do Porto do PSD e daí serão

“alocadas às diversas instituições do distrito que irão acolher os refugia-dos”, registadas na “plataforma re-fugiados.pt”.

A presidente da JSD Trofa, Sofia Matos, afirmou que a campanha

“correu melhor do que estavam à es-pera”, uma vez que foi “publicitada numa semana”. A campanha, que apenas estava marcada para sába-do na sede, teve que ser alargada à noite de segunda-feira, porque hou-ve algumas pessoas que disseram

ser “importante alongar esse perío-do” para que mais pessoas pudessem contribuir. “Superou todas as nossas expectativas”, completou.

Sofia Matos explicou que a cam-panha “Somos todos Humanos” foi

“um desafio lançado pela Comissão Política Nacional” do PSD e ao qual a JSD Trofa “abraçou, assim como

as mais de cem concelhias”. “Tam-bém porque nunca estamos e nunca ficamos indiferentes a causas como estas. Enquanto estruturas partidá-rias não poderíamos ficar indife-rentes a este caos e a esta tragédia que tem sido a crise dos refugia-dos”, terminou.

PCP com plenário no concelho

“Governo PS irá durar tanto ou mais tempoconforme as suas políticas forem boas para o país”Para “ouvir” a opinião dos militantes e da população em geral sobre a situação política e socioeconómica do país, o PCP da Trofa promoveu um plenário, a 6 de novembro, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho.

Patrícia Pereira governo que pode ter legitimidade processual, mas não tem legitimi-dade política” para “continuar” a

“afundar o país”. “Os portugueses já se vão tornando especialistas a pas-sar por momentos muito difíceis. O PCP entende que existem responsá-veis e entendemos que estas são as consequências de um rumo instau-rado por uma política de direita que já dura há praticamente 40 anos e que tem levado ao declínio nacio-nal e a este rumo de afundamento nacional”, completou.

O membro do Comité Central do PCP reforçou que o partido vai “dar o seu voto e o seu apoio a tudo aqui-lo que forem iniciativas que melho-rem a qualidade de vida das pesso-as”, tendo como pontos fulcrais das suas propostas os “salários, a con-tratação coletiva e ser posto em fun-cionamento a possibilidade de me-lhorarem as condições de traba-lho das empresas com o desconge-lamento de salários, o descongela-mento de pensões e um maior estí-mulo à produção nacional”. “Temos

propostas e entendemos que há con-dições para as podermos aprovar e agora compete ao PS – que não é governo se não quiser. Tudo o que for bom para o povo português, no nosso entendimento, iremos apoiar e iremos lutar contra tudo o que for negativo para quem trabalha”, adiantou, mencionando que o PCP vai “impedir qualquer governo PSD e estar de acordo com o governo PS, que irá durar tanto ou mais tempo conforme as suas políticas forem

boas, achamos nós, para o país”.

PCP distribuiu panfletosDe forma a “esclarecer a popula-

ção e os militantes sobre a situação política e económica atual” do país, o PCP da Trofa andou a distribuir panfletos pelo concelho. Com esta ação, o partido procurou “demons-trar à população que não há uma descaracterização do PCP” e que este “continua com os seus princí-pios e com as suas lutas”.

Paulo Queirós, elemento do PCP da Trofa, assegurou que “vão ter sempre este papel de defender aque-les que têm menos capacidade de poderem aspirar às suas ambições”.

“Demonstrar que continuamos na luta, que continuamos os mesmos e a trabalhar como até aqui e que iremos continuar a trabalhar inde-pendentemente de qualquer solução governativa que venha a sair destas negociações”, adiantou.

PCP quis saber opinião da população sobre a situação política e socioeconómica do país

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Trofenses Fantásticos

Água, malte de cevada, lúpulo e levedu-ra. Estes são os ingredientes necessá-

rios para fazer cerveja. À primeira vista pa-rece fácil, mas trata-se de um verdadeiro pro-cesso químico que possibilita um sem núme-ro de combinações e permite vários tipos de bebida. Há a pilsner, a “loira” mais conhecida por entre os portugueses, a portentosa stout, a pale ale, doppelbock, trippel, etc., etc.

Em Portugal, o senso comum limita-se a identificar aquelas que são lançadas pelas marcas industriais, mas há quem tenha olha-do além e concebido cervejas de vários tipos, aromas e texturas. É o caso de Pedro Sou-sa, natural de S. Romão do Coronado, que ergueu um negócio para sustentar a experi-ência adquirida ao longo de duas décadas na arte cervejeira.

Há quem o chame “Mourinho da cerveja”, mas ele prefere ver o seu nome reconhecido do que correr o risco de ser associado a fa-ses menos positivas do treinador. “Agora, já não é tão agradável a comparação, porque o Mourinho está em má fase”, disse, entre risos, em conversa com a TrofaTv que foi a Alvare-lhos conhecer a fábrica que o cervejeiro mon-tou para fazer crescer a marca Post Scriptum.

E porquê Post Scriptum? “Foi sugestão de um amigo, que disse que além de as iniciais PS coincidirem com as do meu nome, também combinava com aquilo que eu vim dar à in-dústria cervejeira. Normalmente, nas cartas, o

‘PS’ – post scriptum - é uma informação adi-cional ao conteúdo do texto e a minha empre-sa também veio trazer algo de novo”, explicou.

No mundo das cervejas artesanais, Pedro Sousa tem um lugar já bem delineado. Já chegou a ver seis das cervejas que fez no Top 10 das melhores a nível nacional, mas a am-bição é maior. “Ainda faltam quatro”, disse, entre risos.

Já criou quatro receitas de cerveja que ga-nharam nome no mercado. A primeira foi uma pilsner, que até foi criada para testar os equi-

Mestre cervejeiroPedro Sousa é de S. Romão do Coronado e faz cerveja desde os 14 anos. Hoje, com a empresa Post Scriptum, defende o estatuto de um dos me-lhores cervejeiros do país.

Cátia Veloso

Em linhas gerais, a cerveja é uma combi-nação de água com os ingredientes, que lhe conferem o corpo, o álcool e o condimento. O malte confere sabor – caramelo, café, choco-late, biscoito, frutos secos – e cor, que pode ir do loiro ao preto, dependendo se for mais ou menos torrado. O lúpulo é o “condimen-to” da cerveja e pode torná-la mais ou menos amarga, enquanto a levedura pode fazer com que seja “mais ou menos frutada, com um fi-nal mais seco ou a notar-se mais ou menos o malte”. “Podemos fazer com que a bebida seja mais doce, porque leva menos lúpulo ou por-que tem bastante mais malte. E tudo isto pode ser conseguido consoante o nível de carbo-natação que tiver. Dizem que há 50 variáveis controláveis e, com base nestes fatores, temos combinações quase infinitas. O difícil é mes-

pamentos que comprou depois de uma incur-são “desde a Suécia à China”. “Fiz esse pri-meiro teste que pensava que serviria apenas para limpar o equipamento, mas não. A cer-veja estava mesmo muito boa e a receita con-tinua a ser produzida”, contou. Tem ainda uma india pale ale (Equinox), uma doppelbock e uma imperial stout.

Atualmente está a trabalhar em mais seis receitas e as expectativas “são as maiores”, confessou.

Na fábrica que ergueu e que entrou em ativi-dade em março deste ano, consegue fazer en-tre 18 a 20 mil litros de cerveja por mês. Um número “interessante” e “nada assustador”, tendo em conta que grande parte da quanti-dade já tem destino mesmo antes de ser pro-duzida, uma vez que a qualidade do produto lhe deu reputação no mercado.

“Há muito trabalho a ser feito, há uma men-talidade que é preciso mudar, porque nós te-mos uma longa tradição de ver a cerveja como duas ou três marcas industriais nacionais e, normalmente, quem bebe as cervejas artesa-nais acaba por perceber que têm outras carac-terísticas que dão mais prazer ao beber”, de-fendeu. Na Trofa, as cervejas de Pedro Sou-sa podem ser encontradas no Restaurante Dom Bertos.

Apesar de ser considerado pelos entendidos um expert na matéria, Pedro Sousa acredita que “tem muito mais para aprender”.

Aventura começou na adolescênciaDepois de oito anos de carreira no ensino,

Pedro Sousa decidiu dedicar-se a cem por cen-to à produção de cerveja.

O gosto pela arte de criar a bebida nasceu aos 14 anos, quando em conjunto com o irmão se aventurou também na produção de vinho e sidra, dando destino às uvas e maçãs que nas-ciam nos quintais da família.

Pouco tempo depois, descobriu como se pro-duzia cerveja e pôs mãos à obra. Rapidamente se apercebeu que a tarefa não seria fácil, pri-meiro para a obtenção dos ingredientes, de-

pois pela dificuldade do processo.Mas persistência parece ser nome do meio

de Pedro Sousa, que não desistiu. Andou qua-tro anos com “tentativas e erros” e a dar a pro-var ao primo “cobaia” até perceber que o mal-te e a levedura que estava a utilizar não eram os mais indicados”. “Depois de fazer os ajus-tes, consegui que o resultado fosse muito me-lhor. A partir daí, aconteceu tudo muito de-pressa. Comecei a produzir em casa e houve uma loja em Lisboa que começou a vender al-guns kits. Já tinha onde comprar a matéria-

-prima e as coisas foram evoluindo ao pon-to de ter imensos amigos que gostavam das cervejas”, contou.

Pedro Sousa esteve ligado à empresa que criou a cerveja “Sovina” e quando saiu de-cidiu montar o próprio negócio. Viajou pelo

mundo para juntar o equipamento necessário e quando encontrou o pavilhão indicado, em Al-varelhos, perto do monte de S. Gens, montou a fábrica. Lá passa dias e noites a trabalhar e até o sábado é dedicado ao negócio, apesar de aí contar com a visita de amigos que lhe vão dar “apoio moral” e provar algumas cervejas.

No processo de produção, Pedro Sousa gos-ta de criar paradoxos, tentando “misturar coi-sas que, regra geral, não se misturam”. “Por exemplo, consegui uma doppelbock com tom claro e com aquela quantidade de malte. Na imperial stout, explorei o ‘drink hability’ (ca-pacidade de beber), fazendo com que as pesso-as consigam beber, naturalmente, mais do que uma garrafa. Consegui criar uma india pale ale com um só tipo de lúpulo, o que é extre-mamente difícil”, explicou.

Combinações “quase infinitas”mo fazer sempre a mesma receita de cerveja de janeiro a dezembro”, contou Pedro Sousa. Encontrar a receita perfeita também pode ser uma tarefa que requer paciência. Uma das que Pedro Sousa criou levou “seis anos” a apurar.

“Há receitas que faço logo à primeira, mas há sempre coisas em que se pode melhorar. Os olhos, a boca e o nariz que eu tenho de utilizar não são meus, mas dos consumidores. Tenho de estar atento àquilo que eles experi-mentam e corrigir em função disso”, explicou.

Com este negócio, Pedro Sousa quer abrir outras portas e pensa já numa nova área de atividade, que terá como princípio “a valori-zação dos resíduos” criados na produção da cerveja. “Ainda é segredo, mas em breve será tornada pública”, afiançou.

Pedro Sousa começou a produzir cerveja aos 14 anos

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Atualidade

Sérgio Humberto começa a criar sérios constrangimen-

tos ao seu partido, o PSD, facto a que não é alheia a carta de elogio enviada pelo Secretário-Geral do PSD, José Manuel Matos Rosa, ao Hermano Martins, Diretor do Jor-nal “O Notícias da Trofa” a quem tem sido sonegada informação e com quem a Câmara Municipal da Trofa, pelas mãos do seu pre-sidente, assumiu um corte de rela-ções pouco depois da sua eleição (!), lançando acusações infundadas so-bre aquele órgão de comunicação social e ainda, mais recentemente, com a censura à Trofa TV na já fa-mosa “reunião do Muro”, que levou a uma tomada de posição do Sindi-cato dos Jornalistas.

Esta “perseguição” de enorme gravidade não é isolada, e do mes-mo se vem dando queixa a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa, a quem não foi prestada qualquer ajuda financeira nos dois anos já decorridos deste executivo, queixando-se ainda a Cruz Ver-melha de não estar a ser cumprido um protocolo anteriormente assi-nado, que inclusive se renovou no passado mês de dezembro de 2014 por mais três anos, para o servi-ço de refeições aos mais carencia-dos do concelho da Trofa. A exce-lência do trabalho desta delegação, que se estende para além das fron-teiras da Trofa, não a coibiu de se lançar, num projeto próprio, um li-vro denominado “A Inocência das facas” que sensibiliza para as de-

António Portela, CEO do Grupo Bial, esteve na Associação Empresa-rial do Baixo Ave para falar da “Ges-tão da mudança perante novos desa-fios”. Na palestra, organizada no au-ditório da associação empresarial e com moderação do partner da E&Y Rui Vieira, António Portela falou do projeto da Bial, farmacêutica sediada em S. Mamede do Coronado, e abor-dou “algumas questões fundamen-tais em termos de gestão de mudan-ça que aconteceram na organização, quer ao nível industrial, como ao ní-vel da investigação e desenvolvimen-to e da internacionalização”.

Durante o debate com a assistência, António Portela deixou uma mensa-

Um livro que percorre as can-ções de Natal “típicas de pa-

íses de Europa”, da autoria de Jos Wuytack, serviu de base para a ação de formação certificada destinada a professores, denominada “Cantar o Natal”. A sessão partiu da parce-ria entre a Escola de Música e Ar-tes da Trofa (EMAT) e a Associa-ção Wuytack de Pedagogia Musi-cal, com o objetivo de “preparar os professores para a época natalícia”, ao mesmo tempo que se dava “a conhecer o livro ‘Cantar o Natal’”.

Cândida Oliveira, diretora peda-gógica da Escola de Música e Ar-tes da Trofa, contou que a Associa-ção Wuytack “nunca fez uma for-mação sobre o Natal”, tendo esta sido “uma ideia da EMAT”, que

João pedro Costa

CRÓNICAContradições...!

sigualdades (liberdades individu-ais, violência infantil, igualdade de género, direitos dos animais, etc…), que foi galardoado pelo Go-verno de Portugal (do PSD) com o prémio “VIDARTE – Arte contra a violência doméstica”. Conforme foram amplamente noticiados pe-los meios de comunicação social locais e nacionais, tendo mereci-do no momento a presença de qua-tro secretários de Estado para rece-ber a Delegação da Cruz Vermelha no passado dia 16 de outubro. Re-levando a Trofa pela positiva e ao mais alto nível.

Ao mais alto nível esteve igual-mente o Clube Slotcar da Trofa quando, pelos seus próprios meios e mérito reconhecido pelo Instituto Português do Desporto e Juventu-de, pelas boas práticas associativas, mereceu no dia 24 de julho passa-do, no âmbito do roteiro do asso-ciativismo uma vinda do secretá-rio de Estado do Desporto e Juven-tude, Dr. Emídio Guerreiro tendo, desde essa altura, por factos que se desconhecem, sido alvo de notifi-cações estranhas, que violam con-tratos e acordos estabelecidos, que VARREM O INTERESSE PÚBLI-CO PARA DEBAIXO DO TAPE-TE e mais grave, antevê prejuízos graves aos cofres do município por erros crassos destes gestores.

Ou o PSD nacional nas poucas vezes que considera a Trofa está mal, ou os seus representantes lo-cais estão a meter o pé na poça...

Escola de Música preparaprofessores para “Cantar o Natal”A Escola de Música e Artes da Trofa, em parceria com a Associação Wuytack de Pe-dagogia Musical, promoveu uma ação de formação certificada “Cantar o Natal”, du-rante a tarde de sábado, 7 de novembro.

Patrícia Pereira

“fez questão” que a sessão decorres-se nas instalações da escola. Para a diretora a “adesão foi muita”, uma vez que se inscreveram “18 pesso-as”, desde “professores da área da música ou de educação básica e de jardim de infância”.

O livro “Cantar o Natal” é cons-tituído por “canções originais e es-critas pelo professor Wuytack”, que retrata as “músicas de Natal típi-cas de países de europa”, como é o caso da Bélgica, Alemanha, Espa-nha, Portugal ou Inglaterra. A can-ção “mais conhecida” em Portugal é “O Primeiro Natal” - com origem de Inglaterra -, porque “é mais co-mercial”. A obra musical termina com uma Cantata, que se divide em quatro partes, denominadas “O Nascimento de Jesus”, “O Presépio”,

“Os Pastores” e “Os Reis”. “São can-

ções pensadas para os alunos exe-cutarem na escola, no primeiro, se-gundo e terceiro ciclo, ou numa es-cola de música. O que se trabalha essencialmente na pedagogia musi-cal Wuytack é um conjunto de ins-trumentos que podem ser de precur-são de altura definida ou indefini-da. A de precursão definida asso-cia-se mais aos xilofones, metalo-fones e jogos de sinos, que é o que se trabalha mais, enquanto a de in-definida são as pandeiretas, bando-lins e triângulos”, explicou Cândi-da Oliveira.

No dia 21 de novembro, a Banda de Música da Trofa vai comemorar o seu aniversário, com um concer-to pelas 17.30 horas, na praça da ali-mentação do Trofashopping, onde também vão cantar os alunos da Escola de Música e Artes da Trofa.

CEO da Bial fala de gestão da mudança no mundo empresarialgem de incentivo aos empresários, defendendo que “todos os projetos nascem pequenos, os empreendedo-res têm é de definir planos fortes so-bre o que querem fazer, reunir gente boa e saber vender o produto ou ser-viço”. “Olhando para a realidade da Trofa e tendo em conta o tecido em-presarial existente, nota-se que existe pouca qualificação profissional dos empresários e não se costuma falar disso. Acho que temos, cada vez mais, de nos preparar melhor para gerir as pessoas e planear melhor os proces-sos. Temos de procurar competências nos outros, mas também sermos ca-pazes de reunir essas competências”, afirmou, em declarações ao NT. C.V. António Portela deixou mensagem de incentivo aos empresários

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Atualidade

Um olhar sobre a Trofa que está agora sob o olhar de

quem quiser. Manuel Veloso inau-gurou a primeira exposição de fo-tografia, que está patente até 30 de novembro no Clube Sloctar da Trofa.

Vinte fotografias homenageiam o património, as tradições e a natu-reza do concelho. É possível ver-se

Na noite mais escura e assusta-dora do ano, 31 de outubro, a Quin-ta de S. Romão foi palco de uma caça ao tesouro noturna, intitula-da “HaLEOween Solidário”. Esta foi uma iniciativa do Leo Clube da Trofa, que, após “o sucesso da pri-meira edição”, decidiu repeti-la com o objetivo de “ajudar na concretiza-ção da Atividade das Crianças 2016”.

A caça ao tesouro contou com a participação de “cerca de meia cen-tena de jovens”. “O objetivo de ‘sal-var a criança em perigo’ foi alcan-çado por todas as equipas e, dessa forma, conseguiram a doçura de aju-dar o nosso Leo Clube nesta causa. O espírito assustador e aventurei-ro aliou-se à solidariedade, de for-ma a concretizar com sucesso mais uma edição”, avançou Filipa Ferrei-

Exposição de Manuel Veloso homenageiapatrimónio, paisagens e tradições da Trofa

Cátia Veloso

PatríCia Pereira

Muitos foram aqueles que estiveram presentes na inauguração da exposição fotográfica de Manuel Veloso sobre a Trofa. Mostra está patente no Clube Slotcar da Trofa até ao fim do mês.

um campo de girassóis bem “arre-galados”, em duas imagens regista-das no mês de julho. Foi numa visi-ta à ExpoTrofa, realizada junto à es-tação ferroviária da Trofa, que Ma-nuel Veloso se deparou com aquela paisagem. “Vi aquilo e disse a mim mesmo que teria de voltar no dia se-guinte para fotografar”, contou.

Ainda a representar a Natureza, há uma imagem de um relâmpago, que cortou o céu bem no alto de Val-

deirigo e que iluminou uma noite de tempestade em 2014.

Podem ainda ver-se duas perspe-tivas do renovado centro da cidade com a requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, o Parque das Azenhas, a Azenha dos Frades, situada na Ma-ganha, em Bougado, e a antiga es-tação de comboios da Trofa.

Manuel Veloso fez ainda questão de marcar a exposição com imagens que homenageiam os Bombeiros e o Lions Clube da Trofa. Mas o melhor é mesmo ver a fruir o “olhar” que o fotógrafo amador tem sobre a cida-de onde vive.

O “impulso” é a força motriz que

alimenta a paixão por esta arte. “Eu costumo andar com a câmara to-dos os dias e qualquer coisa que eu veja e que me chame a atenção, re-gisto”, contou, em entrevista à Tro-faTv e ao NT.

Para o fotógrafo foi “gratifican-te” atestar o interesse que as pes-soas demonstraram pelas fotogra-fias, como a direção do Clube Slot-car. “Quando recebi o convite para a exposição, confesso que me assus-tei um bocadinho, mas a aceitação foi muito boa e isso incentiva-me a continuar”, acrescentou.

Manuel Veloso começou a foto-grafar em 2010 e aprendeu a olhar de maneira diferente para o que o

rodeia. Hoje, a atividade é “um ví-cio” e até já lhe deu a ganhar vários prémios, como aquele autorretrato registado no monte de Paradela, que também está na exposição.

Como anda sempre à procura de “atividades diferentes”, o Clube Slo-tcar da Trofa entendeu que o traba-lho de Manuel Veloso podia resultar numa exposição interessante. “As pessoas gostam porque é um olhar estático sobre a Trofa. O importan-te é fazer acontecer coisas no con-celho e a sede desta associação con-tribuir para isso, porque é um local de passagem para muitas pessoas”, afiançou o presidente da associação, João Pedro Costa.

“Cerca de 50 jovens”no HaLEOween Solidário

ra, presidente do Leo Clube da Trofa. A “Atividade das Crianças” é con-

cretizada “todos os anos” pelos Leo clubes do país, com “crianças ins-titucionalizadas e em famílias mais

necessitadas”. “Tornamos um fim de semana inesquecível, longe dos problemas e da tristeza, que por ve-zes se manifesta nas suas casas”, ter-minou. P.P.

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Caça ao tesouro noturna foi uma das atividades

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Manuel Veloso tem exposição patente até 30 de novembro

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Atualidade

Cerca de 65 pessoas disseram sim à solidariedade para

com os animais abandonados e participaram no jantar de angaria-ção de fundos da Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA), que se realizou na noite de sexta-feira, no Restaurante Braguinhas. Uma vez que os abandonos são “recor-rentes” e “diários” e afetam essen-cialmente “animais doentes”, a as-

Jantar a ouvir fado para ajudar AUAUAA AUAUA promoveu um jantar de angariação de fundos que serão utilizados para apoiar os animais abandonados. Segundo responsável da as-sociação, Sílvia Coutinho, são “diários” os casos de abandono de animais doentes.

Cátia Veloso sociação está em risco de colapsar financeiramente. “O nosso traba-lho tem sido diário com tratamen-tos clínicos. Chegamos ao limite”, adiantou Sílvia Coutinho, respon-sável da AUAUA, que agradeceu a ideia de uma “voluntária” da cole-tividade e o apoio do Restaurante Braguinhas e de Paula Canossa, fa-dista trofense, que animou o jantar com um espetáculo musical.

Segundo Sílvia Coutinho, a loja da associação acolhe atualmen-

te “32 animais” e o canil “cerca de 80”. “Lá damos assistência ao ní-vel de tratamentos clínicos, limpe-za e fazemos companhia aos ani-mais, não os deixando abandona-dos. Mas tem sido muito difícil angariar donativos. Apelo à popu-lação da Trofa que nos ajude, dan-do ração, areia e detergentes, coi-sas em que gastamos muito dinhei-ro para conseguirmos alimentar os animais e termos os locais devida-

mente limpos”, frisou.Sílvia Coutinho apelou ainda ao

“não abandono” dos animais, espe-cialmente se estes estiverem doen-tes. “Se têm dificuldade, por favor, procurem-nos, porque com a nossa ajuda as pessoas com animais do-entes conseguem aceder à jaula so-lidária, não tendo de pagar interna-mento nem estadia e ficando ape-nas com o ónus do que é aplicado no tratamento”, explicou.

Uma vez que acompanha o tra-balho da AUAUA, Paula Canossa sentiu-se na obrigação de ajudar e aproveitou para, dois anos depois, voltar a cantar na terra natal. A can-tora não compreende como não é solicitada para fazer espetáculos no concelho, numa fase em que tem sido muito solicitada para cantar em municípios vizinhos. “Gostava que os trofenses apreciassem mais os talentos da terra”, sublinhou.

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Fadista trofense, Paula Canossa, animou o jantar solidário

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Saúde

Uma tarde diferente, com as futuras mamãs do conce-

lho a criarem a sua própria almofa-da de amamentação, enquanto par-tilhavam experiências e conviviam. Este foi o mote da sessão de encerra-mento do curso de preparação para o nascimento e parentalidade, que se realizou na Unidade de Cuida-dos na Comunidade (UCC) da Tro-fa, na Rua D. Pedro V, em S. Mar-tinho de Bougado.

A criação da sua almofada de amamentação serviu, segundo An-dreia Silva, enfermeira especialista em saúde materna e obstetra, para fomentar “a importância da ama-mentação, que continua a ser uma dificuldade iminente” das mães, mesmo em “termos de conhecimen-to”, e do incentivo de “sentimentos de vinculação mãe/pai e bebé tão fundamentais nesta nova fase de

A “importância da segurança do doente” foi o tema que esteve em debate na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, promovi-do pelo Centro Hospitalar do Mé-dio Ave (CHMA), que considera o

“tema cada vez mais pertinente no mundo atual”.

Segundo fonte do CHMA, foram debatidos temas “tão importantes”,

Unidade da Trofa prepara futuros paispara o nascimento e parentalidadeA Unidade de Cuidados na Comunidade da Trofa organizou uma sessão de encerramento do curso de preparação para o nascimento e paren-talidade, na tarde de sábado, 7 de novembro.

Patrícia Pereira vida que se lhes avizinha”. “A ama-mentação é um tango, em que tem que se dançar a mãe e o bebé. E primeiro que eles dancem conjun-tamente, existem uma série de tare-fas fundamentais em que elas têm imensas dificuldades. Ter um bebé em casa a chorar 24 horas por dia não é fácil”, referiu.

A enfermeira especialista afirmou que o curso de preparação das grávi-das para o nascimento e parentalida-de é constituído por “nove sessões”, em que abordam novas temáticas, como “o parto, o bom nascimento, a amamentação e o choro do bebé”.

Já Goreti Moreira, coordenado-ra da Unidade de Cuidados da Co-munidade da Trofa, mencionou que

“que todas as grávidas têm necessi-dade” da almofada de amamenta-ção, que “não é um tipo de mate-rial muito acessível”, tendo as grá-vidas achado “uma ótima ideia se-rem elas a fazer”.

Quanto ao curso, a coordenado-ra denotou que o “grupo de grávi-das necessita de muita informação, porque a gravidez é um estado que provoca muita alteração nos casais”, sendo função da UCC “tentar prepa-rá-los o melhor possível para a fase pós-parto”. “Tivemos algum tempo sem esta especialidade porque não tínhamos recursos humanos espe-cializados na área. As enfermeiras

de família referenciam-nos as grávi-das, nós entramos em contacto com elas e marcamos o curso”, explicou.

Sandra Carvalho, de S. Mame-de do Coronado, foi uma das grávi-das que participou no curso, que, na sua opinião, foi “interessante, com temáticas pertinentes e que trans-mite conhecimento e algumas apti-dões”, que as prepara para “ajudar a cuidar do bebé”, como “estraté-

gias” com a “fralda e o cordão (um-bilical)”. “Também em nos capacita para nos ajudar no momento do par-to”, completou.

A semana passada, o curso ar-rancou com um novo grupo de “30 grávidas”. Andreia Silva regista a

“bastante adesão”, que considera ser “muito bom, pois é sinal de que es-tão a gostar”.

Centro Hospitalar Médio Avedebateu práticas clínicas seguras

como a “obrigatoriedade da melho-ria permanente das boas práticas clínicas, a importância da gestão e da liderança na manutenção da qualidade, da segurança e da pro-dução” e o “dever legal de infor-mar e envolver o utente, garantin-do a sua autonomia e o direito ao consentimento”.

A conferência contou com a pre-

sença de “diversas referências na área nacionais e internacionais”, como Rui Nunes, da Faculdade de Medicina da Universidade do Por-to, Duarte Nuno Vieira, da Facul-dade de Medicina da Universidade de Coimbra, Belén Trigo Garcia, da Universidade de Santiago de Com-postela/Espanha, entre outros.

P.P.

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Pais aprenderam a fazer almofadas de amamentação

Palestra teve como tema a importância da segurança do doente

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Saúde

Maternidade e doença onco-lógica não são incompa-

tíveis. O primeiro encontro médi-co-cientifico português sobre a do-ença oncológica na mulher grávida, que reuniu “mais de uma centena de profissionais do setor”, procurou evidenciar, através da apresentação de casos, que o diagnóstico de uma doença oncológica na mulher grávi-da ou em idade reprodutiva já não é motivo para adiar o início dos trata-mentos ou a gravidez.

O obstetra Joaquim Saraiva, membro da comissão organizado-ra das Jornadas Materno-Infantis do Hospital Privado da Trofa, afir-mou que um cancro durante a gra-videz “não é um drama” e que ago-ra “há solução para prosseguir com a gravidez”, uma vez que a grávida

“não fica com pior prognóstico por não ter nenhuma inibição ou sus-pensão de terapêuticas recomenda-das para a sua doença”. Contudo, Jo-aquim Saraiva referiu que este era

“um desafio clínico e terapêutico”, porque têm “duas entidades: a mu-lher e o feto” de quem têm de “cui-dar do bem-estar dos dois”.

Os cancros da mama, do ovário e do colo do útero na gravidez, as im-plicações da doença oncológica na saúde reprodutiva, a cirurgia con-servadora para carcinoma do colo na mulher em idade reprodutiva, o papel do enfermeiro no acompa-nhamento da doença oncológica e a criança nascida de mãe com doen-ça oncológica são alguns dos prin-cipais temas em debate.

Maria Adelaide Matos, enfermei-ra especialista na área da obstetrícia e pediatria no Hospital Privado da Trofa e elemento da comissão orga-nizadora das jornadas, recordou que ao longo dos seus 38 anos de expe-riência nesta área acompanhou “al-guns casos de grávidas com cancro”.

A enfermeira recordou o inter-namento de uma grávida no Hospi-tal Privado da Trofa, que teve “um

De forma a assinalar o Dia Mundial da Diabetes, a Unidade de Saúde Familiar de S. Romão vai dinamizar um rastreio de diabetes e hipertensão arterial, a decorrer pelas 15 horas desta sexta-feira, 13 de novembro, no edifício sede da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão.

“Aberto a toda a população”, o evento conta ainda com uma “mega aula” de zumba, pelas 16 horas. A orga-nização promete ainda “muitas surpresas” para esta tarde. P.P.

“Há solução” para prosseguir com a gravidez durante um cancroHospital Privado da Trofa reuniu grupo médico e científico que debateu “A doença oncológica na mulher grávida”, tema escolhido para as sé-timas Jornadas Materno-Infantis, realizadas a 7 de novembro.

Patrícia Pereira cancro da mama há sete anos”, que a marcou de tal maneira que “não quis viver este momento” do parto, por estar “muito preocupada e an-siosa”. “Quando a piquei com o soro, disse-me que só se lembrava do IPO. Já foi há sete anos, mas foi um trau-ma tão grande que manifesta-se em tudo”, adiantou.

Pelo “antecedente” e por ter fei-to reconstrução mamária, a jovem mãe, que já tinha “uma filha de 12 anos”, optou por “não dar a mama” por ter “medo” da amamentação.

“Esta senhora foi muito especial para mim. Mesmo a dormir, pôs o bebé em contacto com a pele da mãe des-de o primeiro momento, para que ti-vesse o cheirinho da mãe e colocas-se a mão no peito da mãe”, recordou.

Cancro da mama obriga a interromper a gravidez

“é uma ideia obsoleta”O diretor do Serviço de Oncolo-

gia Cirúrgica do IPO do Porto, Jo-aquim Abreu de Sousa, foi orador nas jornadas com o tema “Cancro da mama associado à gravidez”. Jo-aquim Abreu de Sousa afirmou que o número de cancros da mama na gravidez é “muito baixo”, porque

“a incidência na mulher com menos de 40 anos também é muito baixa”.

“Esta é uma doença rara, mas acon-tece e está a acontecer cada vez mais, sobretudo devido ao facto de o iní-cio da primeira gravidez ser mais tardia no mundo ocidental. A ida-de média da primeira gravidez pas-sou de 21 anos, nos anos 90, para 28. Muitas mulheres são surpreen-didas com o diagnóstico do cancro da mama quando ainda não com-pletaram o seu plano parental, uma vez que o cancro da mama na mu-lher jovem, com menos de 40 anos, também está a aumentar lentamen-te a sua incidência”, referiu.

Para o diretor é “uma ideia obso-leta” pensar que ter um cancro da mama durante a gravidez “obriga a interrompê-la”, porque “não há ne-nhuma razão biológica que justifi-

que a interrupção da gravidez para tratar um cancro da mama”. “No passado e se calhar ainda hoje, esti-ma-se que cerca de 30 por cento das mulheres, em que é detetado o can-cro da mama durante a gravidez, são aconselhadas a interromper a gravi-dez. No entanto, este é um estigma que é preciso eliminar”, completou.

Por ser um assunto que, pela “sua raridade e pela sua gravidade”, a

“maioria das vezes as pessoas não te-nham experiência suficiente e tam-bém porque a evidência científica é escassa”, Joaquim Abreu de Sou-sa considera que é “muito oportu-no” que este tema esteja incluído nestas jornadas, sendo seu objetivo

“disseminar o conhecimento”. “Ou seja, partilhar algumas das certezas que temos e discutir e alertar para as incertezas que também temos. Por-que hoje, o cancro da mama numa mulher grávida também está rode-ado de muitas incertezas. Há mui-tas áreas cinzentas em que as coisas não estão claras, porque não há evi-dência científica”, terminou.

“As inscrições esgotaram”Jorge Pedrosa, diretor clínico do

Hospital Privado da Trofa, recordou que quando as jornadas materno-in-fantis começaram eram “muito pe-queninas”, mas que agora têm “uma dimensão mais razoável e conta com a colaboração de vários médicos que trabalham em hospitais centrais de

referência e que estão ligados à in-vestigação”. Quanto ao tema - “A doença oncológica na mulher grávi-da” -, o diretor clínico afirmou ser

“pouco usual vê-lo em eventos mé-dicos”, por ser “raro”, mas que “tem tendência a aumentar”. “O cancro na gravidez tem uma coisa em co-mum, que é a luta pela vida. Na gra-videz, o bebé luta para sobreviver e nascer saudável e a grávida, quan-do apanha o cancro quer seja na gra-videz ou após ou antes da gravidez, também luta pela vida porque vai fazer tratamentos que são violen-tos”, asseverou.

Jorge Pedrosa mencionou que “por cada médico passarão poucos

casos de cancro na gravidez, de ma-neira que este intercâmbio de expe-riências é muito importante para o desenvolvimento médico e apren-dizagem dos próprios médicos”.

“Àmedida que vamos evoluindo, as drogas utilizadas no tratamento das neoplasias têm menos efeitos secun-dários e cada vez mais eficácia, logo o índice de sobrevivência é cada vez maior. Há 20/30 anos era obri-gatório abortar se tivesse uma neo-plasia, agora tem que ser analisado caso a caso e tenta-se salvar sem-pre o bebé”, terminou, completan-do que “as inscrições esgotaram” e que “muitos mais quiseram inscre-ver-se mas já não puderam”.

Rastreio de diabetes e hipertensão em S. Romão

Jornadas realizaram-se no Hospital Privado da Trofa

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14 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Após um período de interreg-no na minha participação

neste jornal com os meus modes-tos artigos de opinião, questiona-va-me sobre o que escrever neste número que pudesse ser verdadei-ramente interessante para o futuro da Trofa e dos Trofenses.

Enquanto ponderava, os meus olhos cruzaram no horizonte a im-ponência de uma das “torres” que suportam a nova linha de muito alta tensão que recentemente polvilha o nosso horizonte em diversos pontos deste município. Como havia lido, algumas opiniões e preocupações, e sabendo que a comunidade cientifi-ca ainda não conseguiu consensu-alizar relações diretas sobre os pe-rigos destas linhas, procurei infor-mação sobre as mesmas, com vis-ta a uma opinião mais informada e que refletisse a responsabilida-de de partilhar da evolução das so-ciedades e suas necessidades (leia-

-se energia) vs perigos para a saú-de pública e atentados ambientais que daí advém.

Importa desde logo perceber se há ou não risco de se viver, ou es-tar muito tempo, perto dos circui-tos de linhas de muito alta tensão, como será o caso desta a 400KV (linha de muito alta tensão de “po-tência inaudita” lê-se em diversos documentos).

Talvez por sermos ávidos consu-midores de eletricidade, no nosso trabalho, conforto e lazer, não pos-samos simplificar o assunto e dizer que «temos de acabar com as linhas de muito alta tensão».

Comecei por procurar pareceres técnicos sobre este tema. Estudos da Organização Mundial de Saú-de (OMS), recomendam que nesta matéria se estabeleça o princípio da precaução. Investigações técni-cas, tanto da OMS como do corpo científico em Portugal, Espanha e outros países apontam para uma possível relação direta entre a ins-talação destas mega estruturas e o aumento de casos do foro oncológi-co, nomeadamente uma maior ocor-rência de leucemia, Alzheimer ou ELA (esclerose lateral amiotrófica), nas populações expostas às ondas eletromagnéticas emitidas por es-tas estruturas.

Perante isto, e não sendo meu de-sejo desencadear uma onda de pâ-

Ao regressar de Itália, o sol-dado romano de nome Mar-

tinho, montado no seu cavalo, esta-va a atravessar uma serra onde fa-zia muito frio, quando passou por um homem muito pobre, vestido com roupas velhas e rotas, que es-tava cheio de frio e lhe pediu esmo-la. Martinho não tinha nada para lhe dar, mas decidiu cortar, com a

O S. Martinho não podia faltar à festa que foi organizada em sua honra na EB 2/3 Professor Napo-leão Sousa Marques, em S. Marti-nho de Bougado. A escola foi palco do “tradicional magusto”, ao longo desta quarta-feira, 11 de novembro.

“Mais de 500 cartuchos de casta-nhas” foram oferecidos aos alunos

pedroOrtiga

Trofa anfiTriã de Linhas de MuiTo aLTa Tensão de “poTência inaudiTa”

CRÓNICA

nico, parece-me importante perce-ber como se permitiu que esta linha tivesse alguns pontos tão próximos de zonas populacionais como acon-tece no nosso município, e fui inves-tigar a posição do executivo da au-tarquia sobre este tema, dado que, desde que iniciou a obra de insta-lação desta linha nunca ouvi as-sumirem uma discussão/esclareci-mento público sobre as medidas to-madas para acautelar estes impac-tos negativos.

Segundo apurei o processo co-meçou há mais de dois anos, altura ainda do executivo de Joana Lima, em que foi realizada uma consulta pública de janeiro a março de 2013, onde se documentaram alguns pare-ceres negativos, dos quais destaca-ria o da Câmara Municipal da Tro-fa assinado pela vereadora socialis-ta Teresa Fernandes em que elen-cava inúmeros argumentos sobre os “impactos negativos” afirmando que os “prejuízos causados” seriam

“irreversíveis”, não se encontrando justificada a efetiva necessidade de atravessamento do concelho.

Já em comunicado da Câmara Municipal da Trofa, com o execu-tivo de Sérgio Humberto, divulgado no jornal Correio da Trofa de 31 de Outubro de 2014, lia-se “Trofa diz

“NÃO” às linhas de muita alta ten-são no Concelho da Trofa”, demons-trando a sua oposição fundamenta-da entre outros fatores no condicio-namento “do uso de aproximada-mente 44 hectares de área florestal”, afirmando-se mesmo pela voz da Câmara “A nossa população TRO-FENSE tem direito à sua qualida-de de vida e qualidade visual e com esta infraestrutura isso está posto em causa e é agravado porque não se verifica que para o nosso con-celho haja uma mais-valia”, “des-conhecendo a existência de estu-dos de outros traçados alternativos”.

Pois bem, se perante todas estas posições assumidas, a obra hoje é uma realidade, que mais se fez para o evitar? Será que a população da Trofa foi desvalorizada mais uma vez perante fatores externos? Será que não poderíamos ter ido mais longe, tomando medidas judiciais que acautelassem e exigissem os es-tudos de alternativas? Será que mais uma vez o futuro passa na Trofa?

Magusto na EB 2/3 da Trofa

da escola, acompanhados do respe-tivo sumo, numa iniciativa da As-sociação de Pais, que contou com

“a preciosa ajuda dos professores de Educação Tecnológica e de Educa-ção Visual e Tecnológica” e da “já habitual ajuda dos funcionários da escola”.

Pedro Carvalho, presidente da As-

sociação de Pais desta escola, afir-mou que o magusto decorreu num

“clima de grande euforia, com um polivalente completamente cheio”.

“A Associação de Pais agradece toda a ajuda que teve neste evento e pro-mete mais iniciativas para alegrar esta escola”, terminou.

P.P.

Muro de Abrigo comemoraS. Martinho

sua espada, a capa ao meio, entre-gando metade ao pobre. Nesse mo-mento, as nuvens e o mau tempo desapareceram, como recompen-sa pela boa ação.

A dramatização da lenda de S. Martinho, pelas “várias institui-ções pertencentes ao concelho”, marcou a festa que a associação Muro de Abrigo promoveu para co-

memorar o magusto. A festa reali-zou-se na tarde de quarta-feira, 11 de novembro, no salão paroquial do Muro, e contou com “muita músi-ca e animação”. “Como é habitual, não faltaram as castanhas quenti-nhas para aquecer os corações dos nossos idosos, nesta bela tarde de verão de S. Martinho”, contou fon-te da associação. P.P.

www.trofa.tv

Jovens participaram no magusto realizado na escola

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 13 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

O Varzim B conseguiu a pri-meira vitória na série B do

Campeonato Nacional de Senio-res na Trofa. Em jogo referente à 9.ª jornada, os varzinistas consegui-ram inverter o resultado desfavorá-vel e impor uma derrota incómoda para o Trofense que esperava con-seguir, pela primeira vez esta tem-porada, dois triunfos consecutivos no campeonato.

A formação da Trofa ainda se adiantou cedo no marcador, na se-quência de uma grande penalidade convertida por Serginho, aos oito minutos.

Depois da saída forçada de Nel-son Sampaio, que se lesionou aos 17 minutos e foi substituído por Pedro Eira, a equipa da casa perdeu clari-vidência e permitiu que o Varzim B se aproximasse da grande área. Numa das incursões, aos 31 minutos, os “alvinegros” conseguiram uma grande penalidade, aproveitada por Zezinho para estabelecer o empate.

Já perto do intervalo, deu-se a “cambalhota” no marcador, com Gonçalo Casal a concluir, em po-sição “desafogada” no coração da grande área, uma boa jogada de ata-que dos varzinistas.

À saída para o descanso, o públi-

Campeonato Nacional de Seniores

Varzim B vence na TrofaA jogar em casa, o Trofense conseguiu adiantar-se no marcador diante do Varzim B, mas permitiu a “cambalhota” no marcador ainda na pri-meira parte. Treinador pede “paciência” à massa associativa e garante que equipa “tem sido inexcedível”, apesar das “dificuldades internas” do clube.Cátia Veloso co assobiava a performance do Tro-

fense em campo e alguns jogadores exaltavam-se com os apupos.

No regresso ao relvado, o Trofen-se conseguiu construir as melhores jogadas de ataque da segunda parte, mas sem chegar ao golo. Primeiro foi Ailton que, frente à baliza, não deu melhor seguimento ao cruza-mento de Chuca e depois Rui Faria cabeceou para fora quando servi-do por Ricardinho. A última opor-tunidade para chegar ao empate foi protagonizada por Onyeka, que fa-lhou na finalização, após cruzamen-to de Serginho.

O Trofense acabou o jogo redu-zido a dez unidades, devido à lesão de Ailton, quando já estavam feitas as três substituições.

No final da partida, Vítor Olivei-ra, treinador do Trofense, conside-rou que a equipa “se desestabilizou” após a lesão de Nelson Sampaio e o golo do empate. “Perdemos o con-trolo do jogo”, acrescentou.

O técnico confessou que era im-portante conseguir duas vitórias nesta e na próxima jornada para

“recuperar” na classificação e con-siderou “perfeitamente legítima” a revolta da massa associativa. “Mais do que eles, nós também queríamos vencer, mas o que eu posso dizer é para as pessoas olharem para o Tro-

fense atual, um plantel com joga-dores de qualidade, mas muitos de-les estão a ter a primeira experiên-cia como seniores e outros estão no segundo ano no escalão. Apelo al-guma paciência, porque este grupo tem sido inexcedível a todos os ní-veis e trabalha muito para poder ofe-recer vitórias aos sócios e simpati-zantes”, frisou.

Sem fugir ao tema, Vítor Olivei-ra admitiu que a grave situação fi-

nanceira do clube e as “dificulda-des internas refletem-se nas pres-tações da equipa ao domingo”, mas não podem “servir como desculpa”.

Perante a atual classificação, o Trofense está no 7.º lugar com dez pontos – metade dos líderes Fafe e Vizela -, o horizonte traçado é “ten-tar melhorar e na segunda fase ten-tar passar outra imagem”, assegu-rou o treinador.

Por sua vez, José Augusto, técni-

co do Varzim B, considera que pe-rante a desvantagem no marcador, a equipa “teve uma atitude excelen-te” e “passou para a frente do mar-cador de uma forma justa”. “Esta é uma vitória que nos foge há alguns jogos”, complementou.

No sábado, 14 de novembro, às 15 horas, o Trofense recebe o Tor-catense, 8.º classificado, que soma nove pontos.

Ficou mais uma vez provada a máxima que afirma que “quem não marca sofre”. Em encontro da 7.ª jornada da série 2 da 1.ª divisão distrital, o Bougadense foi quem esteve mais perto da baliza, mas na hora de finalizar falhava.

Na segunda parte, o Citânia de Sanfins marcou o único golo de partida, através de Luís que sou-be aproveitar a recarga e a confu-são criada na grande área defendi-da por Garcia. Antes do apito final, Luís esteve perto do bis, mas a bola acabou por sair ao lado.

Mas ainda nos primeiros minutos de jogo, Zé Vaz teve que ser subs-tituído devido a “uma rutura”, ten-do até sido carregado por dois co-legas até ao balneário.

Com mais esta derrota, o Bouga-

Bougadense derrotado em casaO Atlético Clube Bougadense perdeu em casa com o Citânia de Sanfins, pela margem mínima (0-1), a 8 de novembro.

PatríCia Pereira

dense desceu à zona de despromo-ção, com cinco pontos, estando a um ponto do Aparecida (14.º lugar), a dois do Melres (13.º lugar) e a três

do Rio de Moinhos (12.º lugar).O técnico do Bougadense, Agos-

tinho Lima, afirmou que a equipa fez “um grande jogo, uma segun-

da parte fantástica e uma primeira parte também muito boa”, mas que

“o adversário num ressalto conse-guiu fazer o golo”. “Os jogadores

tiveram uma abnegação fantástica, foram uns heróis. Não conseguiram fazer golo, paciência, vamos tentar na próxima jornada”, completou.

A equipa de Agostinho Lima anda numa maré de azar e prova disso foi a lesão de Zé Vaz, que se junta “aos seis ou sete lesionados e castigados” que tem. “Tivemos mais uma contrariedade, com um jogador fulcral lesionado. Estava num momento de forma fantástica e lesionou-se”, referiu.

Já para o técnico do Citânia de Sanfins, Luís Magalhães, este foi um jogo “bastante intenso”, com

“duas equipas à procura de um re-sultado positivo”. “A minha equi-pa foi feliz por ter conseguido fa-zer um golo e acho que com todo o mérito. Bastante sofrida, mas me-recedora”, terminou.

Bougadense não evitou desaire em casa

Serginho marcou o golo do Trofense, que não foi suficiente

Page 16: Edição 546 do jornal O Noticias da Trofa

16 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Atlético Clube BougadenseJuniores

2.ª Divisão distrital – série 4Bougadense 1-1 Águas Santas

(4.º lugar, 10 pontos)Próxima jornada14/11 às 15 horas

Macieira da Maia-Bougadense

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Bougadense 11-1 Freixo de Cima(4.º lugar, 10 pontos)

Próxima jornada15/11

Felgueiras 1932-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6

Bougadense 2-3 Tirsense(9.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada15/11 às 10 horas

Salgueiros-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8

Lixa B 4-0 Bougadense(3.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada15/11 às 11 horas

Bougadense-Lousada B

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3

Bougadense 1-1 Pedrouços(11.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada

14/11 às 13.15 horasGondim-Maia - Bougadense

BenjaminsCamp. Distrital Fut.7 – série 3

Bougadense 2-5 Romariz(13.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada14/11 às 9.30 horas

Ferreira-Bougadense

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão distrital – série 2Ermesinde 1936 0-5 Trofense

(2.º lugar, 18 pontos)Próxima jornada14/11 às 15 horas

Trofense-Rebordosa

Juvenis A1.ª Divisão distrital – série 2

Tirsense 1-5 Trofense(5.º lugar, 13 pontos)

Próxima jornada15/11 às 9 horas

Trofense-Lousada

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6

Estrelas de Fânzeres 2-1 Trofense(2.º lugar, 10 pontos)

Próxima jornada14/11 às 13 horas

Trofense-Desp. Aves B

Iniciados ACamp. Nacional – série BTrofense 2-1 Dragon Force

(9.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada15/11 às 11 horasRio Ave-Trofense

Iniciados BCamp. Distrital – série 2Nogueirense 1-0 Trofense

(6.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada15/11 às 11 horas

Trofense-Alfenense

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital – série 1

Varzim 4-0 Trofense(13.º lugar, 6 pontos)

Próxima jornada14/11 às 17 horas

Trofense-Salgueiros

Infantis Sub12Camp. Distrital Fut.7 – série 4

Trofense 8-0 Valonguense(2.º lugar, 7 pontos)

Próxima jornada14/11 às 15 horas

Salgueiros-Trofense

Escolas Sub11Camp. Distrital Fut.7 – série 6

Próxima jornada14/11

S. Martinho-Trofense A

Camp. Distrital Fut.7 – série 3Trofense 11-4 S. Martinho

(2.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

14/11 às 9.30 horasRomariz-Trofense B

Escolas Sub10Camp. Distrital Fut.7 – série 4

Trofense 0-7 Aves(6.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

14/11Maia Lidador-Trofense

Futebol Clube S. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4S. Romão 1-5 AMCH Ringe

(11.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada14/11 às 13 horas

Escola Futebol 115-S. Romão

“Um jogo recheado de golos e de muitas emoções”. É desta forma que o treinador Arménio Sousa classificou o jogo entre o Futebol Clube S. Romão e o Lamoso, em encontro da 6.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, que termi-nou com um empate a quatro bo-las, a 7 de novembro.

Para o técnico romanense, este foi um jogo cheio de “muitas emo-ções”, porque “o resultado não es-

S. Romão empata emjogo recheado de golos

tava certo nem para um lado, nem para o outro”. “Faltava-nos a estre-linha no último lance, com um jo-gador a não conseguir finalizar. O 4-4 resulta de alguma ineficácia da nossa parte”, completou.

Apesar de Arménio Sousa consi-derar que faltou ao S. Romão a es-trelinha da sorte, a verdade é que Berto foi o verdadeiro homem do jogo, ao fazer os quatro golos da equipa romanense.

O treinador gostava de “conti-nuar com a vitória”, mas conside-rou que o Lamoso foi “uma equipa bastante ofensiva”. “Foi pena pelos muitos lances de golo, não conse-guimos fazer mais um”, terminou.

O S. Romão mantém-se no 12.º lugar, com quatro pontos, e pelas 15 horas deste domingo, 15 de novem-bro, recebe a equipa B do Tirsense.

P.P.

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Page 17: Edição 546 do jornal O Noticias da Trofa

17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 13 NOVEMBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Começam a 20 de novembro os campeonatos concelhios de futsal. Esta semana, a Associação de Fute-bol Popular da Trofa (AFPT) lima as últimas arestas da época, que vai ter uma novidade, o escalão de senio-res femininos. São quatro as equi-pas que vão competir, num campe-onato a quatro voltas: Casa do Fu-tebol Clube do Porto da Trofa, Preh, Núcleo do Sporting e Guidões Fute-bol Clube. “Foi difícil convencer as duas últimas, que estiveram a com-petir em Santo Tirso na temporada passada, mas conseguimos. Estou certa que, para o ano, conseguire-mos captar mais equipas”, afirmou Luísa Araújo, presidente da AFPT, que se diz “orgulhosa” de ter con-

O Grupo Desportivo Cove-las venceu o dérbi conce-

lhio com a Associação Recreati-va Juventude do Muro, no terceiro e último jogo do grupo 8 da Taça da Associação de Futebol do Porto.

Ao vencer por 2-1, os covelenses garantiram o 1.º lugar e a passagem à próxima fase, enquanto o Muro, último classificado do grupo, fica pelo caminho.

No próximo fim de semana, as equipas regressam à competição na série 2 da 1.ª Divisão distrital. O Covelas defronta, fora de portas, o Penafiel, enquanto o Muro via-ja ao reduto do Iniciação S. Roque.

Também na Taça distrital, mas no grupo 15, o Centro Recreativo de Bougado perdeu com os Res-tauradores Brás Oleiro por 5-2 e foi eliminado da competição ao

Campeonatos concelhios começam a 20 de novembroCerca de três centenas de atletas vão participar nos campeonatos concelhios de futsal. São três os escalões que entram em competição: vetera-nos masculinos, seniores masculinos e seniores femininos.

Cátia Veloso

Futsal federado

Seniores do Covelas vencem MuroO GD Covelas garantiu passagem à próxima fase da Taça Distrital Sénior ao vencer a ARJ Muro por 2-1.

Cátia Velosoterminar em último lugar do grupo.

O próximo jogo é para o campeo-nato da 2.ª Divisão distrital, no ter-reno do Balio Futsal.

No escalão de seniores femini-nos, o Futebol Clube S. Romão con-tinua a liderar a 1.ª Divisão distri-tal, agora com 19 pontos. Na 8.ª jor-nada, as romanenses receberam o Santana e venceram por 4-2 e no próximo jogo viajam ao reduto do Amarante.

Em situação oposta está a equi-pa júnior feminina da mesma co-letividade que, no campeonato in-terdistrital, está no último posto, sem qualquer ponto conquistado. Na partida referente à 7.ª jornada, a formação de S. Romão perdeu com o Póvoa Futsal por 1-5. A Es-cola DC Gondomar é o próximo adversário.

Os juniores masculinos da As-sociação Recreativa Juventude do

Muro continuam invictos no cam-peonato da série 2 da 2.ª Divisão distrital. Na 5.ª jornada, somaram o quinto triunfo, ao bater o Nove-lense por 9-2 e no próximo jogo de-fronta o Meinedo.

No escalão de juvenis masculi-nos, o Centro Recreativo Bougado recebeu o Paredes e goleou por 6-0, subindo ao 2.º lugar da série 3 da 2.ª Divisão distrital, com 16 pontos, quando estão cumpridas sete jorna-das. As Escolas de Arreigada são o adversário que se segue.

A mesma coletividade também venceu em iniciados masculinos, na 5.ª jornada do campeonato da série 2 da 2.ª Divisão. A equipa re-cebeu o Vila Verde e triunfou por 6-3, ocupando o 10.º lugar, com seis pontos.

No escalão de infantis, o FC S. Romão bateu, em casa, o Teibas por 3-2 e ao fim de cinco jorna-

das na série 1 da 2.ª Divisão, ocu-pa a 5.ª posição, com dez pontos. O Junqueira é o próximo adversário.

Em benjamins, na 5.ª jornada da série 3 do campeonato distrital, o S.

Romão perdeu com o Foz Tâmega Torrão por 1-10. Com três pontos, a formação romanense ocupa o 10.º posto e na próxima ronda defronta as Escolas de Arreigada.

seguido reerguer o escalão, que há alguns anos era dos mais represen-tativos dos campeonatos concelhios.

O escalão de seniores masculinos

terá dez equipas, com a novidade da inclusão da Associação Recreativa e Desportiva do Coronado, da Asso-ciação Cultural e Desportiva de Ci-

clismo da Trofa, Associação Cultu-ral e Recreativa da Abelheira, Casa do FCP da Trofa e Centro Asso-ciativo de Bairros. Já os veteranos

masculinos terão sete equipas, me-nos uma que na temporada transata, devido à não inscrição da Associa-ção de Moradores da Urbanização da Barca. Os primeiros a entrar em campo são os veteranos. A primei-ra jornada começa a 20 de novem-bro e terá os seguintes jogos: ACR Abelheira-Guidões FC; AEF Rolan-do Miguel- Clube Slotcar da Trofa e CA Bairros-S. Pedro da Maganha. A ARD Coronado folga. Já os senio-res masculinos entram em competi-ção no dia seguinte. Os jogos da pri-meira ronda são: ACDC Trofa-ACR Abelheira; CA Bairros-ARD Coro-nado; GCR Alvarelhos-GD Covelas; Guidões FC-ACRESCI e ASAS-Ca-sa FCP Trofa. Segundo Luísa Araú-jo, nos campeonatos concelhios es-tão envolvidos “cerca de 300 atletas”.

GD Covelas venceu ARJ Muro

Associação de Futebol Popular está a ultimar preparativos para arrancar com campeonatos concelhios de futsal

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 NOVEMBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Fernanda Ribeiro, uma das maiores referências portu-

guesas no atletismo, vai apadri-nhar a primeira edição da Corri-da e Caminhada Solidária do Ave, que se realiza este domingo, com partida dos Parques Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carneiro pelas 10 horas.

A iniciativa é organizada pelo Grupo PROEF, a empresa ODLO e Associação Empresarial do Bai-xo Ave (AEBA), que pretende “an-gariar fundos monetários que vão reverter na sua totalidade” para a Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, a As-sociação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso e as Con-ferências de S. Vicente de Paulo. Além disso, a organização preten-de “dar a conhecer os projetos des-tas instituições e sensibilizar a co-munidade em geral para as causas”.

“É também nosso objetivo promo-ver o exercício físico e um estilo de vida saudável aliados à solida-riedade social e ajuda ao próximo,

Corrida e Caminhada Solidáriacom “1700 inscrições confirmadas”É já este domingo, 15 de novembro, que decorre a primeira edição da Corrida e Caminhada Solidária do Ave.

Patrícia Pereira

sendo também um convite a famí-lias e amigos para uma manhã di-ferente, com momentos de lazer e convívio”, completou.

A Corrida e Caminhada Soli-dária do Ave contam com “1700 inscrições confirmadas”, entre os quais os atletas Rui Pedro Silva, especialista em provas de fundo e corta-mato, Marisa Barros, espe-cialista em maratonas, e Catarina Ribeiro, campeã nacional de Junio-

res de Pista Ar Livre.Se quiser participar nesta inicia-

tiva, que é constituída por uma cor-rida com a distância de dez quiló-metros e uma caminhada de cin-co quilómetros, pode fazer a sua inscrição presencialmente no dia da prova, até às 9 horas. A inscri-ção na caminhada tem um custo de “três euros” e o na corrida de

“cinco euros”.O levantamento de dorsais rea-

liza-se entre as 15 e as 20 horas de 13 de novembro e entre as 10 e as 18 horas de 14 de novembro, nos Bombeiros Voluntários da Trofa, ou no dia da prova, entre as 8.30 e as 9.30 horas, junto à partida. Para fazer o levantamento do dorsal ou t-shirt terá que apresentar “o com-provativo de inscrição e documen-to de identificação pessoal”.

Especialista em corridas de fun-do e meio fundo, Fernanda Ribeiro

sagrou-se, em 1996, campeã Olím-pica dos dez mil metros em Atlanta, tornando-se na terceira atleta na-cional a conseguir o ouro olímpi-co, depois de Carlos Lopes e Rosa Mota. É a atleta portuguesa mais medalhada de sempre, tendo alcan-çado, entre outros feitos, a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e os títulos de campeã do Mundo, campeã da Europa e bi-campeã europeia de pista coberta.

Depois de ter alcançado a 2.ª posição na edi-ção do ano passado da Maratona do Porto, o trofense Rui Pedro Silva decidiu correr a pro-va mais curta, a de 15 quilómetros, apelidada

Rui Pedro Silva vence Family RaceO trofense Rui Pedro Silva, a correr pelo SL Benfica, venceu a prova de 15 quilómetros, que decorreu em paralelo com a 12.ª Maratona do Por-to, a 8 de novembro.

Patrícia Pereira

de 'Family Race', devido a uma lesão. Acabou por ser o primeiro a cortar a meta, com o tem-po de 44.41 minutos.

O atleta afirmou que achou “melhor ver como estava e jogar pelo seguro”, estan-do “confiante de que em breve” vai estar no seu “máximo”. “Senti-me bem e até bem me-

lhor do que pensava que me sentiria”, disse à Agência Lusa.

Quanto aos próximos objetivos, Rui Pedro Silva contou que “agora é hora de estar con-centrado nas metas do clube”, querendo “vol-tar a ser campeão no Campeonato Nacional de Estrada”.

Depois de ter conquistado os mínimos para os Jogos Olímpicos [Rio2016], o trofense es-pera começar a sua preparação “em abril”, re-ferindo estar “muito confiante” numa “boa prestação”.

Voltando à prova Family Race, a vencedo-

ra foi Doroteia Peixoto (53.50 minutos), que pela primeira vez conquistou o primeiro lu-gar nesta competição, melhorando a marca face ao ano passado, em que ficou em segun-do tendo necessitado de 56.45 minutos para completar o percurso.

O também trofense António Neto, que cor-re pela Trifitrofa, participou na Family Race, terminando-a em 219.º lugar.

A par das provas de 42 e 15 quilómetros, de-correu a 'Fun Race', uma caminhada de seis quilómetros destinada a todas as classes etá-rias e sem fins competitivos.

Percurso da prova

Rui Pedro Silva optou pela corrida de 15 quilómetros

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Ficha Técnica

Atualidade

Dia 13Farmácia Moreira Padrão

Dia 14Farmácia de Ribeirão

Dia 15Farmácia Trofense

Dia 16Farmácia Barreto

Dia 17Farmácia Nova

Dia 18Farmácia Moreira padrão

Dia 19Farmácia de Ribeirão

Dia 20Farmácia Trofense

“Powered by Nature” é o tema da 6.ª edição do bgreen // ecological film festival, que pretende “promover as energias limpas, justas, sustentáveis e acessíveis a todos”. “Ao dar ênfase ao tema das energias renováveis, o bgreen procura perspetivar um novo paradigma ecológico que encare este tipo de energias não como alternati-vas, mas como a Energia, aquela que encontra harmonia entre a própria na-tureza e o ser humano”, denotou fon-te da organização.

O bgreen abre as suas candidaturas

A peça de teatro “O Padre, as vaginas e o outro”, de autoria e en-cenação Catarina Gomes e elenco do Núcleo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim, vai fazer a sua estreia em Lousado.

Foi com uma eucaristia pelo pa-dre Esteves Eusébio Baptista, que deu início a mais uma iniciativa “Al-moço dos Lousadenses”, que se rea-lizou a 8 de novembro.

No final da eucaristia, houve “a habitual romagem ao cemitério”, onde foi depositada “uma coroa de flores em memória dos lousaden-

Dia 139-23 horas: Campeonato Mundial de Powerlifting, Supino e Peso Morto no Complexo Municipal de Ténis, na Maia15 horas: Rastreio de diabetes, se-guido de mega aula de zumba, no edifício sede da Junta de Fregue-sia do Coronado, em S. Romão21.30 horas: Sessão Crescer em Segurança, na EB 2/3 S. Romão

Dia 149-23 horas: Campeonato Mun-dial de Powerlifting, no Comple-xo Municipal de Ténis, na Maia14.30 horas: Aniversário Gran-de Encosta com degustação de vinhos e outros sabores, junto à Igreja Matriz de Guidões15 horas: Trofense-Torcatense17 horas: Apresentação do livro do comendador Eduardo Reis, no salão nobre dos Bombeiros Volun-tários da Trofa20 horas: Aniversário do Grupo Danças e Cantares Vale do Coro-nado, nas antigas instalações Pe-safil, em S. Mamede

Dia 15S. Martinho da Biqueira, no Lar-go de S. Martinho em S. Mame-de do Coronado10 horas: Corrida e Caminhada Solidária do Ave, dos Parques Nª Srª das Dores e Dr. Lima Carneiro15 horas: FC S. Romão-Tirsense B15 horas: Campo-Bougadense

Dia 19Aniversário do Município da Trofa

Lousadenses reúnem-se em almoço

ses”. Seguiu-se o almoço no restau-rante Eugénios, a tarde foi “anima-da com música”. “Uma nova comis-são já está formada para a próximo Almoço dos Lousadenses. A Comis-são deste ano está de parabéns pelo excelente trabalho e todo o empe-nho dedicado a este evento”, avan-çou fonte da organização. P.P.

Casa do Povo de Lousado com peça de teatro

A sessão começa pelas 21 horas deste sábado, 14 de novembro, na Casa do Povo de Lousado. “Esta é mais uma oferta cultural, com en-trada livre”, denotou fonte da dire-ção da Casa do Povo. P.P.

cuidado: não se deixe enganar pelo regime. deFenda a democracia!

João Mendes

CRÓNICA

Vivem-se dias excepcionais e, como em qualquer mo-

mento de excepção, os ânimos e os sentimentos estão à flor da pele. Desfechos políticos à parte, até porque a queda do governo ocor-rida esta terça-feira não é em si o resultado final das movimenta-ções pós-eleitorais, faltando ain-da que se pronuncie Cavaco Silva, existe um aspecto que entendo ser necessário desconstruir, nomea-damente no que diz respeito à ac-tual estratégia de comunicação da coligação PSD/CDS-PP. Em nome dos seus próprios objectivos polí-ticos, a população tem sido mani-pulada com informação falsa e de-turpada, e, na nossa Trofa, pesso-as das mais altas responsabilida-des públicas e políticas estão a ali-nhar conscientemente nestes em-bustes sabendo, com total clare-za, que estão a manipular delibe-radamente os menos informados. Os motivos que os levam a enga-nar os seus conterrâneos ultrapas-sam-me. Poderão ser cargos que se pretendem manter ou obter no futuro, telhados de vidro ou ali-nhamentos de circunstância. Pode ser apenas fanatismo. Seja o que for, nada disso legitima a mentira.

Significa isto que a máquina de lavagem cerebral que serve a co-ligação PSD/CDS-PP não só não desligou o modo “campanha elei-toral” como o intensificou, con-centrando-se agora em atacar o hipotético governo de esquer-da em todas as frentes possíveis, algo possível porque existe mes-mo muito dinheiro para a emprei-tada, que vai desde os atiradores furtivos a soldo no Facebook, que se dedicam a construir páginas de protesto, supostamente inde-pendentes, ou a criar perfis anó-nimos, tremendamente eficazes a espalhar mensagens simplistas re-gra geral falsas, até aos comenta-dores televisivos, que na esmaga-dora maioria dos casos servem os interesses do poder financeiro, ca-tegoria que inclui reputados socia-

listas como Francisco Assis, Cla-ra Ferreira Alves ou Jorge Coelho.

Vamos lá ver se nos entendemos: em Portugal vigora um regime de Democracia Representativa. Quer isto dizer, de forma muito resumi-da, o seguinte:

1. Os cidadãos votam para ele-ger os seus representantes (depu-tados) em quem delegam o poder;

2. Os representantes eleitos são responsáveis por tomar decisões em nome desses mesmos cida-dãos, nomeadamente a aprova-ção da constituição de governos;

3. A maioria dos deputados corresponde, por conseguinte, à maioria dos cidadãos que partici-param no sufrágio.

É portanto FALSO que um go-verno PS apoiado por BE, PCP e PEV através de um acordo de in-cidência parlamentar represente uma usurpação da democracia ou, nas palavras da propaganda, um

“golpe de Estado”. A mera utiliza-ção da expressão “golpe de Esta-do” é um insulto à memória co-lectiva dos portugueses por tudo aquilo que representa. Ao invés disso, tal acordo representa uma opção legítima e legal tomada por um grupo de deputados, maiori-tário no Parlamento, em quem foi delegada a capacidade de tomar decisões. Podemos concordar ou não com essa opção. Tal como podíamos concordar ou não com a opção dos deputados do PSD e CDS-PP que em 2011 formaram um acordo pós-eleitoral para for-mar governo. Mas a opção toma-da está prevista na legislação por-tuguesa e, goste-se ou não, repre-senta mais do que 50% do Parla-mento e do eleitorado votante. A legitimidade de um governo de-corrente desta opção é igual à de qualquer outro que o tenha ante-cedido. Tão simples quanto isto. Não se deixe enganar: defenda a democracia!

Necrologia

S. Martinho de Bougado

Firmino do Couto FerreiraFaleceu no dia 7 de novembro, com 84 anosCasado com Rosa da Costa Aze-vedo

Bgreen 2016 aborda energias renováveis

“aos jovens de todo o mundo, com ida-des entre os 14 e os 21 anos (inclusi-ve), que frequentem o ensino secun-dário ou equivalente”. Os vídeos de-vem ser submetidos “até ao dia 17 de abril de 2016”.

Os elementos da equipa vencedo-ra do Grande Prémio serão contem-plados com uma viagem EcoAven-tura aos Açores. Para mais esclareci-mentos sobre a participação no Fes-tival, visite o sítio oficial em www.bgreenfestival.com.

Joaquim da Costa DiasFaleceu no dia 9 de novembro, com 54 anosCasado com Margarida Emília da Cunha e Silva

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

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Atualidade

O brilho das luzes, a doçura do chocola-te e o encanto das peças de decoração,

das louças e adereços de Natal chamam a aten-ção na loja da Sanimaia, na Trofa, instalada no parque industrial Ibaccoc.

Para todos os gostos e acessíveis a qualquer carteira, as peças e adereços escolhidos pelas responsáveis da Sanimaia são de extremo bom gosto. Escolher o presente de Natal para ofere-cer aos familiares e amigos é fácil na Sanimaia. A oferta é vasta e diversificada. Desde as peças mais arrojadas às mais simples, nada falta para

Brilho de Natal na Sanimaia

fazer deste Natal o melhor para a sua família e amigos. O vermelho e o verde predominam nas louças, mas os cristais também estão muito pre-sentes na decoração. Os chocolates confeciona-dos pelo mestre chocolateiro não passaram in-diferentes e o difícil era mesmo eleger o melhor.

No sábado, 7 de novembro, a Sanimaia re-cebeu a visita de muitos clientes e amigos que não quiseram perder a oportunidade de conhe-cer, em primeira mão, as sugestões desta qua-dra natalícia.

Lírio Amareloabre nova loja

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Com a mesma qualidade, requinte e ain-da mais perto dos clientes. O Lírio Amare-lo abriu uma segunda loja no Largo de San-to António, face à Estrada Nacional 104, na Gandra, freguesia de Bougado, e deu um pre-sente de Natal antecipado àqueles que não re-sistem ao pão de ló fofo que é uma das ima-gens de marca do espaço, disputando a aten-ção com o sortido húngaro. O Lírio Amarelo distingue-se igualmente por fornecer o pão vida, alimento elaborado a partir de uma mis-tura de farinhas integrais onde o sal é incor-

porado na proporção ideal para garantir ca-racterísticas nutricionais favoráveis à pro-moção da saúde, mantendo o sabor, a textu-ra e a frescura.

A abertura do novo espaço é, segundo Isa-bel Oliveira, uma das responsáveis da empre-sa, “mais um mimo” para “os clientes espe-ciais”, que agora podem optar por visitar o espaço no Largo de Santo António, na Gan-dra, ou na Rua de S. Martinho junto à anti-ga estação de comboios.

As tapas estão na moda e são cada vez mais uma opção de excelência para todos os tipos de refeição. Um pequeno-almoço, um lan-che ajantarado, um convívio entre amigos ou um encontro de família, todas as ocasi-ões são perfeitas para experimentar a ementa do AL Gourmet, o novo espaço gastronómi-co na Trofa, que abriu no dia 6 de novembro, na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior 43, junto à Fisitrofa, em S. Martinho de Bougado.

No espaço existe tapas, como croquetes de

AL Take Away Gourmet abre na Trofa

carne com mostarda dijon, salmão fumado, peito de pato fumado com molho de amoras, foie gras com molho de framboesas ou bola de carne, tábua de fumados e queijos. O vi-nho é presença obrigatória na ementa, para acompanhar as refeições e para os gulosos há bolachas, chocolates e doces com fruta. Mas o melhor é mesmo visitar o espaço e degus-tar as iguarias, que estão à disposição de se-gunda a sábado, das 9 às 22 horas, e aos do-mingos, das 9 às 15 horas.

Novo espaço gastronómico está situado na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior, em S. Martinho

Lírio Amarelo tem segundo espaço aberto em S. Martinho de Bougado, no Largo Santo António