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Semanário | 22 de janeiro de 2016 | Nº 556 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub //PÁGs. 10 e 11 Tino de Rans recebido em festa Ministério da Saúde desmente Câmara da Trofa Assaltantes levaram carros ouro e valores Casal julgado por “malvadez” contra idoso Colisão causou ferimentos em mulher //PÁG. 14 //PÁG. 06 //PÁG. 07 //PÁG. 05 Sampaio da Nóvoa foi às aulas na Secundária //PÁG. 09 //PÁG. 09

Edição 556 do jornal O Noticias da Trofa

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Edição de 22 de janeiro de 2016

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Semanário | 22 de janeiro de 2016 | Nº 556 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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//PÁGs. 10 e 11

Tino de Rans recebido em festa

Ministério da Saúde desmente Câmara da Trofa

Assaltantes levaram carros ouro e valores

Casal julgado por “malvadez”contra idoso

Colisão causou ferimentosem mulher

//PÁG. 14

//PÁG. 06

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Sampaio da Nóvoafoi às aulas na Secundária

//PÁG. 09

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

“Mudar o mundo está nas suas mãos”. Esta foi a mensa-

gem transmitida a “duas turmas do 6.º ano” da Escola Básica 2/3 de Ri-beirão, durante a ação de sensibili-zação alusiva ao bullying, promovi-da pela Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

O convite foi direcionado pela Bi-blioteca Escolar, através da professo-ra Aurélia Azevedo, tendo a Delega-ção da Trofa da CVP sugerido que fosse abordada “a temática da vio-lência, quer doméstica, quer sobre os

Durante uma manhã, as crianças entre “os três e cinco anos de ida-de” puderam ser médicas dos seus próprios brinquedos. A iniciativa foi promovida pela área da pediatria do Hospital Privado da Trofa, pertencen-te ao Grupo Trofa Saúde, que preten-dia “desmitificar” o “receio e muito medo” que as crianças têm de ir ao pediatra, por pensarem que este é

“um bicho papão que lhes vai fazer muito mal”, segundo explicou a pe-diatra Carla Rocha.

Aliada à iniciativa “Hospital dos Brinquedos”, desenvolvida na ma-nhã de 19 de dezembro, a organiza-ção decidiu apelar aos participantes que “ajudassem as crianças da Asso-ciação de Solidariedade e Ação So-

Cruz Vermelha alerta jovenspara as injustiças e bullyingA EB 2/3 de Ribeirão foi palco de uma ação de sensibilização promovida pela Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, que alertou os jovens para a violência e injustiças.

Patrícia Pereira animais”, através do livro “A Inocên-cia das Facas”. Na ação, que se reali-zou a 14 de janeiro, Adélia Carvalho, uma das autoras do livro, leu “três textos”, seguindo-se um debate “so-bre diferentes temas, nomeadamen-te a violência de género e preconcei-to”. “Com este livro, a autora preten-de que as pessoas mudem as atitudes negativas e ajudem a construir um mundo melhor, tendo recomendado aos alunos que fossem bons observa-dores e atentos ao mundo que os ro-deia” e que “nunca permitissem injus-tiças, nem nenhum tipo de violência”, contou a professora Aurélia Azevedo.

Já fonte da Delegação da Trofa da CVP considera que estas ações são

“momentos de contacto privilegiado com a comunidade juvenil e um mo-mento para, de forma lúdica e infor-mal, valorizar as questões artísticas, discutir e abordar temas normalmen-te muito sensíveis”.

Esta ação de sensibilização está in-tegrada no CLDS Trofa – 3G Motor de Oportunidades, promovido pela Delegação da Trofa da CVP, Asso-ciação Empresarial do Baixo Ave e Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso (ASAS). “Ao aliarmos uma obra como ‘A Inocên-cia das Facas’ ao CLDS Trofa 3G Motor de Oportunidades, estamos a cumprir os objetivos a que nos propu-semos aquando da candidatura, como formar jovens multiplicadores para a promoção de valores da liberdade e igualdade”, adiantou.

A Delegação da Trofa da CVP “está disponível” para promover estas sessões em associações, escolas, em-presas ou outras entidades. Para tal, os interessados podem contactar a instituição através do 252 419 083, do email [email protected] ou do Fa-cebook www.facebook.com/trofa3g/.

Hospital Privado da Trofa recolheu“cerca de cem brinquedos” para a ASAS

Patrícia Pereira

Através da iniciativa “Hospital dos Brinquedos”, o Hospital Privado da Trofa angariou “cerca de cem” brinquedos, que foram entregues à As-sociação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso.

cial (ASAS) de Santo Tirso, através da entrega de “um brinquedo que já não use”. “Quando soubemos da existência da instituição achamos que seria uma mais-valia, porque, às vezes, para as crianças, é difícil de partilharem. Correu muito bem, porque eles gostaram muito de po-der deixar e ajudar outras crianças um bocadinho mais desfavorecidas”, contou Carla Rocha.

Os brinquedos recolhidos foram entregues à ASAS, durante uma ses-são informal que decorreu na manhã de 14 de janeiro. Para Telma Pinto, coordenadora dos centros de acolhi-mento da ASAS, foi com “muita ale-gria” que recebeu a oferta, que vai proporcionar “momentos de grande felicidade aos meninos”. “Ficamos gratos por este tipo de iniciativas da

comunidade, porque só assim conse-guimos sobreviver e proporcionar es-tes momentos”, afirmou.

Neste momento, a ASAS tem “54 crianças em acolhimento institucio-

nal”, que tiveram assim “um Natal tri-plicado ou quadruplicado”. “Imagine uma criança a receber estes brinque-dos e a magia que lhes vai proporcio-nar. Além de ser um objeto novo, tam-

bém vai ser de partilha com os outros coleguinhas”, referiu. Para Jorge Pe-drosa, diretor clínico do Hospital Pri-vado da Trofa, esta é “uma iniciati-va que vai pôr as crianças mais feli-zes e alegres”. O médico desejou “fe-licidades à ASAS”, para que, “daqui a 20 anos, as crianças que vão brin-car com estes brinquedos façam este tipo de iniciativas”.

O diretor clínico deixou ainda a possibilidade de promover outras ini-ciativas para “pessoas mais desfavo-recidas, como, por exemplo, os ido-sos”. “Por que não fazer outra inicia-tiva, não necessariamente no Natal, mas que beneficie os idosos ou outro tipo de doentes que não tenha outros apoios nem do Estado, nem de parti-culares?”, terminou.

Restos de telhas de fibrocimento foram encontrados à “entrada sul” do Parque das Azenhas. O alerta foi deixado por um munícipe, a 20 de janeiro, que pedia “a quem de direito, o favor de remover o lixo tó-xico, perigo à saúde pública”.

Recorde-se que as telhas de fibrocimento contêm amianto, que po-dem provocar diversas doenças, como cancro do pulmão e ainda can-cro gastrointestinal, segundo a Direção Geral da Saúde. A Direção in-forma ainda, no seu sítio da internet, que “qualquer atividade que im-plique a quebra da integridade do material (corte, perfuração, quebra, etc.) aumenta substancialmente o risco de libertação de fibras para o ar ambiente”.

Placas de fibrocimento depositadas no Parque das Azenhas

Alunos debateram sobre a temática da violência na escola

Brinquedos foram entregues às crianças que são acolhidas pela ASAS

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Atualidade

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Meia hora de chuva é o su-ficiente para que a água

de saneamento entre na habitação de Delfina Araújo, situada na Rua Central de Cedões, em Santiago de Bougado. A moradora queixa-se que esta situação acontece desde que foi colocada “a rede de saneamento à porta” de casa. “As tampas abrem e todo o tipo de resíduos são des-pejados para dentro de casa. A Tro-fáguas mandava cá vir uma pessoa desentupir a conduta do saneamento aqui à porta, mas a situação nunca foi resolvida”, adiantou a moradora.

A situação teve maiores contornos na manhã de 10 de janeiro, com as inundações provocadas pela chuva intensa. Depois de questionada pelo NT – e já após a saída para as bancas da edição do jornal que deu conta do acontecimento – fonte da Águas do Norte informou que “esta situa-ção não era causada por avaria/obs-

AdNorte aconselha moradoraa colocar “válvula antirretorno”De forma a “evitar futuros constrangimentos” provocados pelas condições climatéricas adversas, a empresa Águas do Norte aconselhou mora-dora na Rua Central de Cedões, em Santiago de Bougado, a colocar “uma válvula ‘antirretorno’”.

Patrícia Pereira trução, mas sim pelo funcionamen-to em carga do coletor, potenciado pelas condições climatéricas adver-sas e grande pluviosidade que se fi-zeram sentir no concelho da Trofa”.

“Após a normalização do escoamen-to, procedemos a uma limpeza no ra-mal”, referiu.

Fonte da Águas do Norte (AdNor-te) explicou que “este prédio locali-za-se numa cota ligeiramente mais baixa do que o arruamento”, fac-to que a empresa é “completamen-te alheia e que potencia o retorno e transvaze das águas residuais pe-las caixas de visita predial instala-das no pátio exterior da casa”. “Nes-se sentido, a AdNorte aconselha a proprietária a realizar uma corre-ção na sua rede predial, através da instalação de uma válvula ‘antirre-torno’ que garanta a estanquicida-de e evite futuros constrangimen-tos”, mencionou.

Outra das situações reportadas pela moradora foi a construção de

um muro no leito do rio que pode-rá estar na origem do “estreitamen-to do rio, impedindo ainda as águas que correm da Rua Central de Ce-dões para o Rio Trofa de descer, pro-

vocando inundações”.Fonte da Agência Portuguesa do

Ambiente afirmou que vai reme-ter o caso para “a Guarda Nacional Republicana para averiguar a situ-

ação e verificar a ilegitimidade des-ta construção”.

Já a Câmara Municipal da Tro-fa, uma vez mais, não emitiu qual-quer resposta.

Águas do Norte aconselhou moradora a instalar “válvula antirretorno que garanta a estanquicidade”

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Atualidade

Já diz o ditado que “a união faz força” e isso mesmo pôde

ser comprovado no Arraial de San-to Amaro, na antiga fábrica da Pesa-fil, em S. Mamede do Coronado. Vá-rios grupos paroquiais arregaçaram as mangas e, sob a batuta do páro-co Rui Alves, prepararam uma ini-ciativa para angariar fundos para as obras de requalificação da Casa e Salão Paroquial de S. José. O desa-fio foi grande e a recetividade maior ainda. “Nunca pensávamos que ía-mos encher o espaço. Infelizmente, tivemos de fechar as inscrições”, ex-plicou ao NT o pároco, que contabi-lizou “cerca de 600 pessoas” no es-paço. Rui Alves quis também deixar um “sincero agradecimento à dona Lurdes (proprietária do edifício) por emprestar o espaço”.

Depois de uma festa das sopas e cantares ao desafio, na noite de sá-bado, 16 de janeiro, a paróquia sen-tou-se à mesa, no dia seguinte, e con-

600 pessoas no Arraial em S. MamedeA paróquia de S. Mamede do Coronado uniu-se na angariação de fundos para obras na Casa e Salão Paroquial e encheram a antiga Pesafil para o Arraial de Santo Amaro, na tarde de domingo, 17 de janeiro.

Cátia Veloso

fraternizou, enquanto comeu uma fei-joada, carinhosamente confecionado pelos voluntários.

A tarde prometia, com um espe-táculo musical, onde compareceram,

“graciosamente”, vários artistas po-pulares, como Augusto Canário. A mamedense Cristina Lima esteve responsável pela organização do es-petáculo e mostrou gratidão pela re-cetividade dos cantores. “Quando os convidei, eles acederam de imediato

e estão cá para ajudar. Já eu, sendo de S. Mamede, cabia-me o papel de contribuir. É bom ver que as pessoas estão a divertir-se”, afirmou.

Depois da notícia veiculada pelo jornal O Notícias da Trofa e pela TrofaTv, sobre a urgência das obras na Casa e no Salão Paroquial, a po-pulação de S. Mamede não ficou in-diferente. “A população ficou bas-tante sensibilizada com a reporta-gem e apercebeu-se da necessidade

da obra. Fico contente que as pesso-as compreendam que ela é premen-

te para a paróquia de S. Mamede do Coronado”, admitiu.

Outrora escola e um local por onde passaram muitas gerações ligadas aos grupos paroquiais, a Casa Paroquial de S. José apresenta graves problemas de infiltrações - que já provocaram o desabamento de parte de tetos -, ca-sas de banho com falta de condições e falta de acessibilidades para pesso-as com deficiência motora. O pároco Rui Alves manifestou vontade de ver as obras iniciarem-se ainda este ano. Uma vez que será uma intervenção de fundo e o investimento muito alto, é certo que a paróquia não se ficará pela realização do arraial.

Angariar fundos para ajudar a pagar os tratamentos clínicos de animais abandonados é o objetivo do 1.º Torneio de Sueca Solidário da AUAUA

– Associação um Animal um Amigo, a decorrer no dia 21 de fevereiro, pelas 14 horas no auditório do polo de S. Martinho da Junta de Fregue-sia de Bougado. As equipas participantes, compostas por dois elemen-tos, masculinos, femininos ou mistos, devem inscrever-se até dia 14 de fevereiro na Lojinha AUAUA, Café Paris ou Café Lord. As inscrições têm o custo de dez euros. O valor das inscrições reverte para a causa dos animais abandonados no concelho da Trofa, tal como o valor das vendas que ocorrerem nos postos de venda de petiscos e bebidas. A.A.

O salão nobre do polo de S. Ro-mão da Junta de Freguesia do Co-ronado vai ser palco da comemo-ração do 2.º aniversário da ADA-PALNOR - Associação para a De-fesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte –, que decorre pe-las 15 horas do dia 30 de janeiro.

Este será, segundo o presidente

ADAPALNOR celebra 2.º aniversárioJaime Vieira, “um pequeno even-to comemorativo”, que vai contar com “a presença de diversas indi-vidualidades ligadas ao ambiente”.

“Traga um familiar ou um amigo e venha participar neste evento e as-sistir a interessantes intervenções de alguns dos nossos convidados. Gratos ficaremos pela sua presen-

1.º Torneio de Sueca Solidário

A impotência, física e psicológica, é um dos aspetos mais frisados na peça “Restos”, de Bernardo Santare-no, que o Grupo de Teatro Múltiplo vai levar à cena na Associação Re-creativa de Canidelo, em Vila Nova de Gaia, no sábado, dia 23 de janeiro, pelas 21.30 horas.

A peça, encenada por Fausto Sil-va, é uma das relíquias deixadas por Bernardo Santareno e dá ao público uma visão clara e sem filtros dos efei-tos da toxicodependência como cami-nho para a desgraça humana.

Tomané é um jovem de 20 anos, estudante universitário e oriundo de uma família pobre, que está aprisiona-do ao vício da droga. No seu percur-

Teatro Múltiplo sobe ao palco para apresentar “Restos”Grupo de Teatro Múltiplo, que nasceu no Coronado, vai levar à cena mais uma peça de Bernardo Santareno, sob a encenação de Fausto Silva. Elenco e restante equipa lamenta não terem apoio das instituições da Trofa.Cátia Veloso so tortuoso de vida, encontra “Misu”,

Maria de Lurdes Ataíde, da mesma idade, mas com uma condição social diferente que, tendo dinheiro fácil, re-fugia-se na droga porque se cansou da hipocrisia humana. Ambos se envol-vem numa relação onde o amor e o ódio se confundem, mas que acabam por se resumir a degradação.

Emanuel Teixeira e Ana Costa são os dois protagonistas do drama, que, à altura, foi um “grito” de aviso para os perigos da toxicodependência e para os podres da política e da frágil con-dição humana. O “trabalho de casa” foi intenso, uma vez que foi preciso perceber e encenar os efeitos do con-sumo de estupefacientes. “Enriqueci muito. Esta peça é muito instrutiva e os próprios textos ajudam muito, uma

vez que Bernardo Santareno era psi-quiatra e conhecia bem os meandros daquele mundo”, afirmou Ana Costa.

Por sua vez, o ator Fernando Du-arte vai personificar o autor da peça, numa adaptação feita pelo encenador, Fausto Silva.

Esta é a segunda peça que o Gru-po de Teatro Múltiplo, que nasceu no Coronado, leva à cena. A primeira foi

“Confissão”, também escrita por Ber-nardo Santareno, e que foi apresenta-da no Festival de Teatro Amador da Trofa em 2015. Até à estreia de “Res-tos”, o elenco terá cerca de dois me-ses de ensaios.

O grupo lamenta que a estreia da peça não aconteça na Trofa. “Nunca ninguém nos recebeu de braços aber-tos. Não há apoio por parte da Câmara

nem das Juntas de Freguesia e a maior parte destas nem sequer querem que façamos os espetáculos nos seus audi-tórios. Só tivemos a abertura de Cove-las. Em S. Mamede, convidaram-nos para apresentar uma peça numa ini-ciativa de angariação de fundos para o salão paroquial. Apareceram 400

pessoas”, contou Fausto Silva.O Grupo de Teatro Múltiplo é com-

posto por nove pessoas, que mesmo sem as condições ideais para ensaiar

- a preparação foi feita em casa do en-cenador -, persistem em alimentar a paixão pelo teatro.

ça, que virá reforçar a união de to-dos os amigos da mãe Natureza”, convida.

A comemoração do aniversário estava, inicialmente, marcada para o dia 23 de janeiro, mas devido à

“proximidade das eleições presiden-ciais”, foi alterada para o dia 30.

P.P.

Parte da equipa que organizou iniciativa

Grupo estreia segunda peça no sábado

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Atualidade

Patrícia Pereira

Há mais de 27 anos que Paula Ma-tos se dedica ao comércio de vestuá-rio na cidade da Trofa. Fazendo jus à máxima “ano novo vida nova”, Pau-la Matos decidiu apostar numa nova loja e escolheu a Rua Conde S. Ben-to, no coração da cidade, para insta-lar um novo espaço, onde tem algu-mas das mais conceituadas marcas de vestuário para senhora. Ferrache, Rita Castro, Silvina Campos, Zumbi,

Paula Matos abriu nova loja na Rua Conde S. BentoRialbanni e Missimini são apenas algumas das marcas de vestuário de senhora que pode encontrar na nova loja de Paula Matos.

Aproveitar as promoções com descontos de 50 por cento em to-das as peças é uma oportunidade que não pode perder.

Na loja da Rua Conde S. Ben-to, as cores pintam os expositores com malhas, vestidos, capas e os

sobretudos de fazenda para ajudar a enfrentar os dias frios que se avizi-nham a preços convidativos.

Apesar de já ter uma outra loja há 27 anos na Lagoa, em Santiago de

Bougado (junto à Segurança Social), Paula Matos continua a apostar na Trofa e decidiu pela abertura de um novo espaço numa das ruas comer-ciais de S. Martinho de Bougado,

“para apoiar o crescimento da eco-nomia do concelho, em vez de sair da Trofa. É importante apoiar o nos-so concelho e investir na nossa ter-ra”, adiantou Paula Matos.

“O Centro de Saúde de Santia-go de Bougado foi suspenso

por este Governo”. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, durante a reunião do executivo municipal des-ta quinta-feira, 21 de janeiro. O edil trofense adiantou que, após ter sido lançado o concurso para a execução do projeto, publicado a 8 de maio de 2015 em Diário da República, a em-presa já tinha sido escolhida e a cons-trução do edifício para a nova Unida-de de Saúde de Santiago de Bougado ia começar “em fevereiro”.

Fonte do gabinete de comunica-çao do Ministério da Saúde garan-te que a Unidade de Saúde de San-tiago de Bougado “vai ser construí-da e fará parte do plano do Ministé-rio para 2016”. “O que aconteceu foi que, no final de dezembro de 2015, o Ministério das Finanças devolveu o projeto à Administração Regional de

Construção do Centro de Saúde suspensa?

Ministério da Saúde garante que construção“faz parte do plano para 2016”

Presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, afirmou, em reunião de Câmara, que a empreitada da Unidade de Saúde de San-tiago de Bougado foi suspensa, mas Ministério da Saúde garante que esta “faz parte do plano para 2016”.

Saúde do Norte (ARS-Norte) por este não ter cabimento orçamen-tal. Uma vez que até à aprovação

do Orçamento do Estado (OE) para 2016 o atual executivo está a gover-nar em duodécimos, só se poderá

avançar com a construção, desta e de outras Unidades, após a aprova-ção do OE”, adiantou.

Também o conselho diretivo da ARS-Norte - adjudicante do contra-to, - informou que “não tem conhe-cimento da existência de qualquer suspensão por parte do Governo”.

Num investimento superior aos 2,23 milhões de euros, o novo edi-fício ficará situado na Travessa dos Carvalhinhos, no lugar da Samo-gueira, em Santiago de Bougado, e vai servir mais de 20 mil utentes. Com a nova empreitada, será possí-vel oferecer cuidados médicos à po-pulação de Santiago, S. Martinho, Covelas e Muro e inclusive aos uten-tes de Ribeirão, dada a proximida-de das localidades.

Aquando do lançamento do con-curso em Diário da República, Ana Maria Tato, diretora do Agrupamen-to de Centros de Saúde de Santo Tir-so e Trofa, afirmou que “o edifício atual não oferece condições e o pro-jeto novo contempla condições ide-ais quer para os profissionais, quer para os utentes”.

Centro de Saúde vai ser construído na Travessa dos Carvalhinhos, no lugar da Samogueira, em Santiago de Bougado

Vestuário de senhora de marcas conceituadas

Nova loja situa-se no centro da cidade

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Atualidade

Uma mulher de 56 anos sofreu ferimentos na sequência de um aci-dente rodoviário na Estrada Nacio-nal 14, em Santiago de Bougado, cerca das 9.40 horas, de quinta-fei-ra, 21 de janeiro.

A condutora circulava numa via-tura ligeira de passageiros, no sen-tido Trofa-Maia e, alegadamen-te, ao virar à esquerda para o Lar-go de Fontenário, chocou com um automóvel que circulava no senti-do contrário na Estrada Nacional e embateu no muro da Churrasquei-ra Santa Luzia.

Dois jovens, de 17 anos, sofreram ferimentos ligeiros, na sequência de um acidente ocorrido cerca das 13.30 horas de sábado, 16 de janeiro. Os rapazes circulavam numa mota, na direção Maia-Trofa, quando na chamada “curva da morte” na Estra-da Nacional 14, em Lantemil, San-tiago de Bougado, chocaram com um veículo ligeiro de passageiros.

Na assistência às vítimas estive-ram dois elementos dos Bombeiros

Um jovem foi detido por ter na sua posse 6,9 gramas de haxixe. No âm-bito de uma ação de fiscalização na Rua Comandante Sacadura Cabral, em S. Martinho de Bougado, os mi-litares da Guarda Nacional Republi-cana da Trofa detetaram a droga no

Liderou a Juventude Socialista (JS) da Trofa, e é, atualmen-

te, líder da bancada socialista da As-sembleia Municipal e presidente da Mesa da Comissão Política Conce-lhia do PS Trofa. Estes foram os mo-tivos que levaram à escolha de Pe-dro Ortiga para orador da 1.ª edição da iniciativa “Academia Socialista – JS Trofa à Conversa com...”, que de-correu na sede do partido, no Edifí-cio Nova Trofa.

Ao longo da sessão, Pedro Ortiga “partilhou experiências” que adqui-riu nas “diferentes estruturas que in-tegrou”, ao “longo dos anos” e dei-xou “inúmeros apelos” para que “os jovens se dediquem e participem cada vez mais nas diferentes asso-ciações do concelho”. “Se os jovens se interessarem cada vez mais pela cidadania, pelos movimentos asso-ciativos, pelas causas comuns e pe-las pessoas, então assim, o conce-

Academia Socialistaà conversa com Pedro OrtigaApós os períodos eleitorais, a Juventude Socialista (JS) da Trofa retomou as suas ati-vidades, com a promoção da sessão “Academia Socialista”, a 14 de janeiro.

Patrícia Pereira lho da Trofa sairá enriquecido”, sa-lientou.

Pedro Ortiga, que liderou a JS Trofa entre “2005 e 2007”, enalte-ceu “a evolução” da estrutura e o seu

“crescimento ao nível da militância”, esperando que a mesma “continue a crescer e que esse crescimento con-siga captar mais trofenses, especial-mente nas freguesias do Coronado, Covelas e Alvarelhos, onde a difi-culdade em dar voz aos jovens foi sempre mais sentida”.

Para Amadeu Dias, presidente da JS Trofa, a Academia Socialis-ta foi “um sucesso”, uma vez que

“este tipo de iniciativas recolhe simpatia e motiva os jovens a par-ticipar”. “Já passava da meia-noi-te quando terminamos a sessão, o que diz muito do interesse que esta tertúlia despertou, num dia de se-mana, com temperaturas baixas e época de exames para muitos dos participantes”, referiu.

Quanto à escolha do orador, o

presidente afirmou que “era óbvia”, uma vez que foi “o primeiro presi-dente da JS, depois de um grande hiato de tempo pelo qual a estrutu-ra esteve apagada”, e pelo “percur-so notável no PS”.

Amadeu Dias reeleitopresidente da JS Trofa

Em novembro realizaram-se as eleições para a liderança da JS da Trofa, ao qual Amadeu Dias se re-candidatou, tendo vencido “sem qualquer voto contra”. Procedeu-se à eleição da Comissão Política Con-celhia, com Daniel Vasconcelos a presidir a Mesa e a constituição do Secretariado Concelhio por Ama-deu Dias, Nuno Moreira, Luísa Fe-lizardo, Miguel Cardoso, Luís Amo-rim, Ana Silva, Jaime Paulo, Bruno Soares e Joana Santos, e da vice-pre-sidência da JS Trofa, por Bruno So-ares, após a sua aprovação com “15 votos a favor e zero votos contra e abstenções”.

No último Congresso Distrital, a JS da Trofa “reforçou a sua posição” na Federação da JS Porto e na Fe-deração do PS Porto, através da elei-ção, como efetivos, de Bruno Soares e Miguel Cardoso, e, como suplen-tes, de Ana Ferreira, Daniel Silva e Luís Amorim, na Comissão Politi-ca Distrital da JS, e de Luísa Feli-zardo para o Secretariado-Distrital. Por “inerência” do cargo de presi-dente da JS Trofa, Amadeu Dias fica na Comissão Política Distrital da JS e foi eleito para a Comissão Política Distrital do PS.

Mulher ferida em choque

Segundo Joaquim Mendes, chefe dos Bombeiros Voluntários da Tro-fa, a vítima apresentava “ferimentos ligeiros” e foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

O condutor do outro veículo não sofreu ferimentos. No apoio à víti-ma estiveram a equipa de interven-ção permanente dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa e mais dois ele-mentos da corporação, apoiados por uma ambulância e uma viatura de desencarceramento. A Brigada de Trânsito registou a ocorrência. C.V.

Acidente provoca dois feridos

Voluntários da Trofa, apoiados por uma ambulância, e três elementos da equipa da ambulância de Supor-te Imediato de Vida, da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Os jovens fo-ram transportados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA.

O condutor do automóvel, além do grande susto, não sofreu feri-mentos.

C.V.

Detido por posse de haxixeinterior da viatura do jovem, de 20 anos e morador no concelho, pelas 22.30 horas de 15 de janeiro.

O jovem foi notificado para com-parecer em Tribunal, na manhã de 18 de janeiro.

P.P.

Vítima foi prontamente assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa

Sinistro aconteceu na chamada “curva da morte”, em Lantemil

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Atualidade

“Ao fim de negociações de um ano” e de ter investido “cerca de 450 mil euros”, a Santa Casa da Misericór-dia de Santo Tirso foi informada, com “15 dias de antecedência”, de que foi anulada a passagem do Hos-pital de Santo Tirso para a sua alça-da, prevista para o dia 1 de janei-ro de 2016.

Para o provedor da Santa Casa, José Santos Pinto, esta anulação por parte do Governo é “uma injustiça”, não entendendo “o porquê de algu-mas dúvidas” sobre “a capacidade” da Misericórdia para fazer a gestão do Hospital, quando, “a nível nacio-nal”, o seu “serviço é um exemplo”, sendo das “primeiras” a ter “todas as suas valências certificadas”. “O Hospital de Santo Tirso tem cente-nas de pessoas em lista de espera para fisiatria. Nós temos uma clí-nica onde se trata diariamente 600 pessoas e temos capacidade para 800. A Misericórdia não tem lis-ta de espera e, por isso, faz melhor, com menos custos e com mais qua-lidade. É uma das vantagens da Mi-sericórdia”, exemplificou.

Questionado se pondera “um con-tencioso”, José Santos Pinto referiu que há “lei e justiça no país” e, por isso, “acredita que a lei prevaleça”, uma vez que “há investimentos fei-

Misericórdia de Santo Tirso exige meio milhão À margem da visita dos deputados do PSD do Porto à Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, o provedor José Santos Pinto assumiu que vai exigir ao Governo a verba investida para assumir o Hospital de Santo Tirso.

Patrícia Pereira tos e logicamente têm que ser re-embolsados”.

Sobre as afirmações proferidas no comunicado do Ministério da Saúde

- que refere que “os utentes, os pro-fissionais de saúde e as autarquias têm evidenciado o seu desacordo relativamente a estes processos” -, o provedor adiantou que, “quan-do fez o levantamento dos recur-sos humanos, 85 por cento do pes-soal existente no hospital mostrou vontade para trabalhar com a Mise-ricórdia”. “Acho que é uma má in-formação que está a intoxicar, infe-lizmente, a população com mentira profunda e que não tem um fundo de verdade”, terminou

José Santos Pinto considera ainda “inadmissível que o responsável pela autarquia”, Joaquim Couto, passe “a mensagem de que o Serviço Nacio-nal de Saúde (SNS) ia sair”. “Men-tira. O SNS mantinha-se da mesma maneira. Única e simplesmente mu-dava a gestão. A prova mais do que evidente de que a gestão da Mise-ricórdia é um exemplo, é o facto de ser o maior empregador do concelho, com 360 trabalhadores”, mencionou.

O presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Couto, ficou “surpreendido” com as decla-rações do provedor da Santa Casa, uma vez que, a 14 de janeiro, “al-moçou com o provedor e com o

presidente da União das Misericór-dias, a pedido deles”, onde explicou que “nada move a autarquia contra a Misericórdia”, mas que havia “uma grande preocupação de que, com a passagem do Hospital para a Mise-ricórdia, os doentes não tivessem a mesma equidade que no Serviço Na-cional de Saúde”.

Câmara “disponívelpara apoiar investimentos”

no HospitalPerante “o abandono a que o Hos-

pital de Santo Tirso foi votado nos últimos anos, com o objetivo de tor-nar a unidade hospitalar obsoleta”, a Câmara Municipal defende que se-jam feitos “os investimentos neces-sários e repostos recursos humanos, para fazer face aos problemas exis-tentes, devolvendo a confiança à po-pulação neste serviço”. Nesse senti-do, o edil tirsense avançou ainda que a autarquia “está disponível para apoiar os investimentos que têm de ser realizados no Hospital de Santo Tirso”, tendo comunicado “ao Mi-nistério da Saúde” que se “as obras a realizar no Hospital forem através de fundos comunitários, a Câmara está disponível para assumir os 15 por cento da contrapartida nacio-nal”. “Caso haja outra fonte de fi-nanciamento para as obras a reali-zar, a Câmara está disponível para

investir uma verba do orçamento municipal”, salientou.

E porque “as obras no Hospital de Santo Tirso são prioritárias”, Jo-aquim Couto recordou que, enquan-to vice-presidente da Área Metropo-litana do Porto, “inscreveu no Pacto de Desenvolvimento Territorial da Área Metropolitana do Porto uma verba para investimento na unida-de hospitalar, que foi ignorado pelo Governo do PSD/CDS-PP”.

Já “em 2011”, relembra, “o Gover-no PS tinha previsto um investimen-to de cinco milhões de euros no Hos-pital de Santo Tirso”.

Deputados do PSD Portoreúnem com provedor

Após uma reunião entre os depu-tados do PSD Porto e o provedor da Santa Casa da Misericórdia de San-to Tirso, o líder dos sociais-demo-cratas do Porto, Virgílio Macedo, afirmou que a Misericórdia da Tro-fa se tinha comprometido “a alagar um conjunto de valências, a melho-rar serviços e um conjunto de equi-pamentos”. “O objetivo final era prestar melhores serviços de saúde de proximidade a todos os tirsen-ses”, referiu, considerando “inexpli-cável” que, por “um simples precon-ceito ideológico”, este Governo faça

“uma reversão sem qualquer nexo” e que vai prejudicar todos os tirsenses”.

Virgílio Macedo adiantou que a Misericórdia “já tinha feito inves-timentos ao nível de informática, já tinha contratualizado investimen-tos ao nível de infraestruturas - para melhorar o edificado que se encon-tra deteriorado -, e feito um conjun-to de diligências no sentido de au-mentar a oferta aos tirsenses”. “O que é que vai ser do Hospital de San-to Tirso daqui a dois ou três meses? Os investimentos que iam ser fei-tos pela Misericórdia de Santo Tir-so vão ser feitos pelo Ministério da Saúde”, questionou.

A deputada Andreia Neto, líder do PSD de Santo Tirso, está “con-vencida que a reversão deste acor-do prejudica gravemente a popula-ção de Santo Tirso e da Trofa”, sa-lientando que, no acordo, a Miseri-córdia de Santo Tirso “se compro-metia a não haver despedimentos no hospital, a manter as valências que neste momento são prestadas a toda a população” e a fazer “um alarga-mento dessas valências”. Por essa razão, a 15 de janeiro, os deputa-dos do PSD Porto deram entrada de uma pergunta dirigida ao Ministro da Saúde, onde questionam “onde é que estavam as fundadas dúvidas de que não existe interesse público”, esperando que o Ministro da Saúde responda “rapidamente, para que os tirsenses possam ser esclarecidos”.

O início do dia de quarta-fei-ra foi digno de um autênti-

co filme de terror, numa casa na Rua Abade Sousa Maia, em San-tiago de Bougado. Cerca das 9 ho-ras, pelo menos cinco encapuzados entraram numa propriedade e sur-preenderam um homem, funcioná-rio na casa, e agrediram-no. Jun-tamente com ele, prenderam tam-bém uma outra funcionária na ga-ragem da casa e entraram no inte-rior da habitação, surpreendendo o casal proprietário, que estava no quarto. Com recurso a armas de fogo, ameaçaram homem e mulher, que foram obrigados a dar-lhes as chaves de dois carros, um Porsche e um Mercedes. Depois, quiseram

Assalto violento em LantemilUm grupo assaltou uma habitação em Lantemil, em Santiago de Bougado. Com recurso a violência levaram dois carros de alta cilindrada, di-nheiro, ouro e outras joias.cátia Veloso

Hermano martinssaber onde estavam o ouro e o di-nheiro e perante alguma resistência da mulher, desferiram-lhe um corte numa mão. Conseguiram apoderar-

-se de joias, peças em ouro, dinhei-ro e outros bens de valor e revista-ram toda a casa, num episódio que durou cerca de uma hora. Antes de fugirem no Porsche e no Mercedes, os assaltantes levaram o casal para o exterior da casa e prendeu-o no in-terior de uma capela existente den-tro da propriedade. Pelo menos um tiro foi ouvido do interior da pro-priedade. Para aceder à casa, os la-rápios poderão ter aproveitado um momento em que o portão automá-tico estava a fechar.

Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram chamados ao local para assistir a mulher e o funcionário agredido e ambos foram transpor-

tados para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar

do Médio Ave, por precaução.A Guarda Nacional Republicana

esteve no local e o caso foi entre-gue à Polícia Judiciária.

Proprietária e um dos funcionários foram assistidos pelos Bombeiros

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Atualidade

Representam uma das maio-res famílias de plantas exis-

tentes e surgem das mais variadíssi-mas formas, cores e tamanhos, exis-tindo em quase todos os continen-tes e somando paixões. Mais que uma flor que serve para embelezar, a orquídea é para muitos um artigo de coleção e a sua preservação exi-ge conhecimento e muita dedicação.

Para dar a conhecer um pouco mais desta planta, a Associação Portuguesa de Orquidofilia organi-zou uma Exposição, que teve lugar no salão nobre da Junta de Fregue-sia do Coronado, em S. Romão, no fim de semana de 16 e 17 de janeiro.

Além da exposição, os visitantes puderam participar em workshops sobre como cuidar de orquídeas e comprar alguns exemplares. Armin-da Santos, vice-presidente da asso-ciação, explicou que estas ações são muito importantes, porque quem adquire estas plantas “precisa de aprender sobre elas”. “A orquídea é muito versátil, tem mais de três mil

Junta de Freguesiatransforma-se em jardim de orquídeasO salão nobre da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão, ganhou múltiplas cores com a Exposição e Venda de Orquídeas.Cátia Veloso exemplares divididas entre várias

espécies e a Associação quer divul-gar a cultura, a preservação e o en-tusiasmo deste elemento da Nature-za”, afiançou.

José Ferreira, presidente da Jun-ta de Freguesia do Coronado, mos-trou-se satisfeito pelas “muitas pes-soas” que passaram pelo salão no-bre para visitar a exposição e com-prar exemplares e abriu a porta à re-alização de uma nova iniciativa. “É uma iniciativa que atraiu muita gen-te, muitos apaixonados pelas orquí-deas e, sobretudo, teve a particula-ridade de trazer muitos expositores, com muitas variedades de orquíde-as”, frisou. A ADAPALNOR (Asso-ciação de Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte) apoiou na organização desta iniciativa.

Existente desde 2007, a Associa-ção Portuguesa de Orquidofilia tem como principal missão preservar e divulgar as espécies de orquídeas. Entre os dias 11 e 13 de março, a coletividade organiza o seu maior evento do ano, com uma exposição internacional na Exponor.

Muitos cuidados

São precisos muitos cuidados e dedicação no tratamento de uma

planta como a orquídea. Os “cym-bidium”, espécie mais usual nesta região, requerem muita atenção por parte do cuidador, que deve atentar,

segundo Arminda Santos, “à limpe-za sucessiva, ao crescimento, ao are-jamento e ao tipo de bactérias que possam ter”.

Pessoas assistiram aos workshops alusivos ao tratamento da orquídeas

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Atualidade

Nem o atraso de uma hora fez Sampaio da Nóvoa acelerar

o passo na visita à Escola Secun-dária da Trofa, na manhã de quin-ta-feira, 21 de janeiro. O candidato às eleições presidenciais alimen-tou uma conversa de vários minu-tos com jovens do 10.º ano, do cur-so de Humanidades, que estavam a ter aula de Filosofia. Sem pudores, alguns alunos não se coibiram de questionar o ex-Reitor da Univer-sidade de Lisboa nem de falar do tema que lhe é mais querido. “Apos-te na Educação”, dizia uma aluna. A resposta não tardou: “Mas essa foi a aposta da minha vida”.

Sampaio da Nóvoa, que também lecionou e investigou em universi-dades internacionais, como Wis-consin-Madison, Paris V, Oxford, Columbia University e Brasília, afirmou que esta é uma das cau-sas que abraçou para a campanha.

“A Educação é o elevador social

Sampaio da Nóvoa discute Educaçãona Escola SecundáriaNa reta final da campanha, Sampaio da Nóvoa veio à Trofa para visitar a Escola Secundária e contactar com os jovens, numa clara demonstra-ção de que a Educação é uma das causas que justificam a candidatura às eleições presidenciais.Cátia Veloso do País, é a maneira de se chegar

mais longe”. Os jovens insistem. Um contes-

tou que “os políticos falam e pro-metem e depois não fazem nada” e outro que “gostava de ver mudan-ças, de verdade, no país”. Sampaio da Nóvoa responde que, “por isso”, é que apresentou a candidatura a Presidente da República e que “é essa vontade que vai mudar Portu-gal”. E quanto às palavras, não po-dem ser desvalorizadas, diz Nóvoa.

“As palavras também são importan-tes, uma vez que o Presidente da Re-pública tem o dever de mobilizar e de conversar para mobilizar e jun-tar a energia que há na sociedade”.

“As palavras não salvam o mundo, mas dão-nos consciência das coi-sas”, complementou.

Sampaio da Nóvoa seguiu depois para a sede de campanha, nas Ga-lerias do Catulo, onde foi recebido por dezenas de apoiantes, muitos li-gados à estrutura concelhia do Par-tido Socialista. Aí, o candidato dis-

se à TrofaTv sentir “um pulsar mui-to forte” para a segunda volta das eleições, assumindo-se como a fi-gura que corporiza “o regresso ao legado de anos de Mário Soares e Jorge Sampaio”. “Tenho a convic-ção que esta é a única candidatura

que está em condições de disputar, política e democraticamente, as pre-sidenciais com o candidato que re-presenta o atual legado de Presiden-te da República”, afirmou, referin-do-se a Marcelo Rebelo de Sousa.

Na Trofa, Sampaio da Nóvoa, que

viveu muito em Cabeçudos (Vila Nova de Famalicão), recebeu “um apoio fantástico”, à semelhança do que tem sentido “no país inteiro”, sublinhou.

As eleições presidenciais reali-zam-se este domingo, 24 de janeiro.

“Ó Santa Eufémia // estava cá mui-ta gente // muita gente a esperar // o futuro presidente”. Foi desta forma, em festa, que Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, foi re-cebido na visita que fez a Alvarelhos e Guidões.

Um café “à pinha” no Monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos, es-perava ansiosamente pela chegada do candidato às eleições presiden-ciais. Por entre cantares à desgarra-da com dedicatórias e muitos abra-ços, Vitorino Silva aproveitou para beber uma “mini” e ainda cantaro-lar com os apoiantes a música “Pos-tal dos Correios”, dos Rio Grande.

Mas Tino começou a visita na sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, onde foi recebido pelo presidente Adelino Maia, que lhe ofereceu uma lembrança da fregue-sia. “Vou levá-la para o meu gabinete,

Recebido em festa em Alvarelhos e Guidões, Tino de Rans espera uma “lição de cidadania” no dia das eleições

“O povo vai dar uma lição a quem nos deu lições de política durante 40 anos”Foi com desgarradas e um jantar de confraternização que Vitorino Silva, ou Tino de Rans como gosta de ser chamado, foi recebido em Alvare-lhos e Guidões. Candidato presidencial mostrou-se sensibilizado com receção calorosa da população.

Cátia Veloso lá em Belém”, disse, de pronto, antes de posar para a foto e de valorizar o papel de presidente de Junta, cargo que desempenhou em Rans durante oito anos. “Eu ganhei muita experi-ência e nenhum deles (outros candi-

datos) a tem. É o cargo mais nobre”, argumentava. Adelino Maia punha água na fervura: “Todos os cargos são nobres, mas é preciso saber de-sempenhá-los e tratar bem o povo como tu tens dito e bem”.

Imbuído no espírito, Tino continua o ataque à classe política e promete que “nunca” andará num carro “com vidros fumados”, porque quem o faz

“não quer ver a realidade”. “Eu não tenho medo da realidade”, garantia.

O discurso agradava o autarca de Alvarelhos e Guidões: “És um pre-sidente do povo, é assim que eu gos-to”, rematou Adelino Maia.

A visita prosseguiu no café no Monte de Santa Eufémia e termi-nou no Restaurante Félix, em Gui-dões, onde o candidato vestiu uma t-shirt branca com o slogan de cam-panha “Portugal com Tino” e con-fraternizou com apoiantes. Na Tro-fa, Tino de Rans sentiu-se “como no país todo”, recetor de um “apoio ge-nuíno e espontâneo”, que serviu de

“bálsamo” para que, a um dia do fim da campanha, ainda estivesse “com a pica toda”. “Não contava ter tanta gente amiga aqui”, confidenciou ao NT e à TrofaTv.

Para domingo, dia das eleições, o candidato espera que “o povo vai dar uma lição a quem nos deu lições de política durante 40 anos”. “É este povo avulso, livre, que vai dar uma lição de cidadania”, atirou.

Sampaio da Nóvoa teve uma conversa de vários minutos com alunos da Escola Secundária

Vitorino Silva confraternizou com apoiantes, no Restaurante Félix, em Guidões

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Atualidade

Apesar de a tradição do S. Gon-çalo ser, por si só, um fator

atrativo, a comissão de festas, for-mada por 11 mulheres, preparou

“um programa que fizesse a diferen-ça” e agradasse “ao máximo de pes-soas possível”.

A animação começa hoje, sexta--feira, com o concerto da Banda Ar-raial Show pelas 21.30 horas. No sá-bado, o Grupo de Bombos Os Mali-nos vai percorrer a freguesia, às 12 horas há missa em honra de S. Gon-çalo dos Gonçalos e às 18 horas uma missa vespertina. A noite promete ser animada, com o concerto de Ca-nário e Amigos, pelas 21 horas.

Já o dia grande das festas come-ça, pelas 8 horas, com uma missa na Igreja Matriz de ação de graças a S. Sebastião e pelas 10 e 11.30 horas há missa em honra de S. Gonçalo, na Capela. A Banda de Música da Tro-fa vai atuar duranta grande parte da manhã, participando ainda na pro-cissão, que terá início depois da ce-lebração da palavra, pelas 15.30 ho-

Esperados milharesde romeiros no S. GonçaloÉ já este domingo que decorre a primeira romaria do ano do concelho da Trofa, o S. Gonçalo de Covelas, onde são esperados milhares de romeiros.

Patrícia Pereira ras. À noite, pelas 21.30 horas, há o concerto de Zé Amaro. Isaura Mar-ques, tesoureira da comissão de fes-tas, aproveitou para alertar que no domingo, o trânsito na Rua Central, em frente à Capela de S. Gonçalo, vai ser cortado pela Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa, “até ao fi-nal da procissão”, de forma a facili-tar a passagem dos romeiros que se deslocam a cavalo ou de bicicleta.

O programa das festas encerra a 25 de janeiro, pelas 21.30 horas, com

a missa e procissão do voto, pelas 9 horas, e a atuação de André Marinho e as suas Andreletes, pelas 15 horas.

A comissão só espera que “S. Pe-dro ajude a estar bom tempo”, pois é isso que, na sua opinião, “ajuda mui-to a festa”, e a que a comunidade adi-ra em massa. “Demos o nosso me-lhor e agora gostávamos de o ver re-conhecido, através da muita adesão da população. Quando uma comis-são trabalha, gosta de ver muita gen-te na festa”, adiantou Isaura Marques.

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Atualidade

Um percurso de “cerca de 12 quilómetros”, onde os cami-

nheiros são desafiados a percorrer o caminho, “construído nos finais do séc. XIX a expensas do Conde de S. Bento”, que, nos “tempos me-dievos, era também local da primei-ra paragem de descanso dos peregri-nos que saíam da Sé do Porto a ca-minho de Santiago de Compostela”. O Trilho de S. Gonçalo, que já vai na sua 15.ª edição, é uma iniciativa das Secções de Pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa (CCT) e dos Restauradores da Granja de Fafe, que propõem aos participan-tes percorrerem o caminho entre a estação de comboios da Trofa e a Capela de S. Gonçalo, em Covelas.

Este ano, o Trilho de S. Gonçalo realiza-se no sábado, 23 de janeiro, estando a concentração marcada para as 13.45 horas, junto à estação de comboios. Às 14 horas, “sem to-

Caminheiros percorremTrilho de S. Gonçalo no sábado

Patrícia Pereira lerância”, é dado o início da cami-nhada, que terá a duração de “cer-ca de quatro horas”. “Esta é a pri-meira caminhada do ano que jun-ta inúmeras famílias, amigos e co-nhecidos, que todos os anos culti-vam esta tradição”, avançou fonte da organização.

No local da festa, há “as tradi-cionais tasquinhas de ‘comes e be-bes’”, informou ainda a organização, que não deixou de destacar “as pa-pas de sarrabulho e o caldo de na-bos”. “No final da atividade propo-mos um lanche partilhado (“Leva o teu come o de todos”), onde será oferecido o tradicional ‘Caldo de Nabos’”, mencionou.

Para percorrer este Trilho, a orga-nização aconselha o uso de “calça-do confortável, roupa prática e ade-quada para a época do ano, sem es-quecer um bom agasalho, a máqui-na fotográfica e a boa disposição”.

Para mais informações ou inscri-ções, que são gratuitas, pode con-

tactar as Secções de Pedestrianismo do CCT, através de António Sá (917 531 913), Serafim Teixeira (914 163

951) ou do email [email protected], ou dos Restauradores da Granja de Fafe, através de Nelo

Lobo (963 215 968), Américo Lapa (939 253 134) ou do email [email protected].

Este ano, as Secções de Pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa e dos Restauradores da Granja de Fafe organizam o Trilho de S. Gon-çalo no sábado, 23 de janeiro.

Trilho de S. Gonçalo demorará cercs de quatro horas

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Atualidade

“Quem quer ir caminhar con-nosco até ao S. Gonçalo em Co-velas?” O convite é da Juventude Sem Fronteiras do Muro, que está a organizar uma caminhada até ao S. Gonçalo, com o intuito de an-gariar fundos para “a viagem às Jornadas Mundiais da Juventude”, com o Papa Francisco, a decorrer na Cracóvia.

As inscrições já estão abertas,

No quarto domingo de janeiro, todos os caminhos vão dar a Co-velas. Todos os anos são milha-res os peregrinos que se dirigem à Capela de S. Gonçalo e partici-pam na festa organizada em hon-

Tal como já vem sendo tradição, o grupo Amigos do Pedal de Vila Nova de Famalicão está a organizar mais uma edição do “Passeio do Ro-jão”, que atrai milhares de betetis-tas à Festa de S. Gonçalo, em Cove-las. “Sem inscrição e sem seguro”, o

“passeio mais antigo da região” tem saída marcada pelas 9.30 horas de domingo, 24 de janeiro, dos Paços do Concelho de Vila Nova de Fa-malicão. Além do passeio, os ciclis-tas participam pelo convívio e, cla-ro, pelo rojão no pão. O Passeio do Rojão tem ainda uma vertente soli-dária, em que os participantes são convidados a trazer “um bem de pri-meira necessidade”, que será doado ao Centro Social de Calendário. P.P.

Angariam verbas, com caminhada ao S. Gonçalo

podem ser feitas através 936 950 631 e 918 045 680 ou do email [email protected], e têm “um custo de quatro euros”. “Anda daí e traz os teus amigos e família”, con-vida fonte do grupo.

A caminhada começa pelas 7.30 horas deste domingo, 24 de janei-ro, no Centro Paroquial do Muro.

P.P.

Esperam-se romeiros a cavalo no S. Gonçalo

ra deste mártir. Este domingo, espera-se uma

romaria a cavalo até S. Gonçalo, entre cavaleiros e conjuntos atre-lados, oriundos dos mais diversos concelhos do Norte. P.P.

Passeio do Rojão Solidário

Iniciativa tem cariz solidário

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Atualidade

Maria Celeste da Silva Barbosa é a vencedora do concurso “Torne o seu Natal num sonho especial – Compre no comércio local”, promo-vido pela AEBA – Associação Em-presarial do Baixo Ave. O cupão vencedor foi depositado no Talho Concorde e retirado de forma ale-atória por extração direta. A vence-

A uma semana das festas de S. Gonçalo, em Covelas, a

comissão organizou um almoço onde a ementa foi Cozido à Por-tuguesa. A Casa Costa acolheu, uma vez mais, um almoço-conví-vio de angariação de verbas, que decorreu no domingo, 17 de janei-

Comissão de festas organiza último almoço-convívio

ro, e no qual não faltaram anima-ção e música.

Na página oficial do Facebook, a comissão de festas agradeceu “a to-dos os que participaram no almo-ço, à Casa Costa e a todo o pesso-al”. “Um agradecimento especial à freguesia de Covelas pela partici-

pação nos eventos por nós realiza-dos. Estão todos convidados para a festa de S. Gonçalo 2016”, referiu.

O almoço-convívio foi a última iniciativa de “angariação de verbas” para a realização da festa, que pro-mete atrair milhares de romeiros.

P.P.

Concurso “Torne o seu Natal num sonho especial” já tem vencedor

dora será premiada com 500 euros.Neste concurso que visa promo-

ver o comércio local, foram regis-tados 20,791 kg de cupões, sendo a FLASH a loja com maior número de cupões registados, com 3,555 kg.

O concurso “Torne o seu Natal num sonhos especial – Compre no comércio local” insere-se no pro-

grama de dinamização do comér-cio local promovido pela AEBA,

“O Natal na Trofa está na Moda”. A vencedora será contactada para levantar o seu prémio. Caso não seja reclamado, o prémio reverte para uma instituição de solidarie-dade social.

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Atualidade

O auto “Natal Cigano” foi a sur-presa da noite na 19.ª edição dos Cantares ao Menino do Rancho das Lavradeiras da Trofa. Uma es-pécie de “peça de teatro” foi levada à cena pela Associação Etnográfi-ca Os Serranos, de Águeda, mostrou ao público que marcou presença na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado uma tradição proveniente dos velhos entremezes beirões do século XIX e que, além de transmi-tir a mensagem do nascimento de Je-sus e de tudo o que significa para o cristianismo, também arrancou al-guns sorrisos pelo toque de comé-dia nos textos. Esta foi a forma que o Rancho das Lavradeiras encontrou para dar um cunho especial à inicia-tiva que se realiza há 19 anos. “Or-

Uma vez que a extinção da AMA-VE – Associação de Municípios do Vale do Ave – deverá acontecer

“dentro de um ano”, há municípios que já estão a preparar a constitui-ção de uma nova associação. Foi Jo-aquim Couto, presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, que re-velou a intenção de formar uma “al-ternativa”, que “dê peso” à região. Santo Tirso, Vila Nova de Famali-cão, Vizela e Fafe já estão “a traba-lhar” para “tentar que não exista ne-nhum período sem nenhuma estru-tura”. “Se a Trofa se quiser associar, muito bem”, acrescentou o autarca, em declarações à Lusa.

Ter uma organização associati-va que corresponda à “ideia e filo-

Municípios querem criar nova associaçãoSanto Tirso, Vila Nova de Famalicão, Vizela e Fafe uniram-se para criar uma alternativa à Associação de Municípios do Vale do Ave.

Cátia Veloso sofia” de um “governo supramuni-cipal” é a intenção dos municípios envolvidos, que querem ver concre-tizados “um conjunto de políticas e projetos que não têm escala e isso só acontecerá se forem elaborados a dois, três, quatro ou cinco”. Como exemplo, Joaquim Couto deu a rede de transportes, as vias cicláveis ou as questões relacionadas como os rios Ave e Vizela. E até os equipa-mentos desportivos e culturais po-diam “ser geridos em rede”, ten-do “um aproveitamento muito mais otimizado”, acrescentou. “Hoje não temos uma rede de transportes efi-ciente entre Famalicão e Santo Tir-so ou entre Santo Tirso e Guimarães porque esse planeamento não exis-te”, asseverou.

Por outro lado, na nova estrutura,

Nova de Famalicão, Vizela, Fafe, Guimarães, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vieira do Minho e Pó-voa de Lanhoso, na década de 80. Os dois últimos saíram e o execu-tivo camarário da Trofa manifestou vontade de fazer o mesmo, em outu-bro de 2014, considerando que a as-sociação estava “caduca”. Por sua vez, a AMAVE decidiu “acionar ju-dicialmente a Câmara da Trofa, exi-gindo o pagamento de valores que diz ter a receber por parte deste con-celho criado em 1998 por desafeta-ção de Santo Tirso”.

“O sistema de água devem-no à AMAVE, o sistema de rede de es-gotos devem-no à AMAVE. Foram feitas escolas na Trofa no âmbito da AMAVE”, argumentou o autarca de Santo Tirso.

Lavradeiras a cantar ao Menino há 19 anosQuatro grupos cantaram ao Menino, numa iniciativa realizada pelo Rancho das Lavradeiras da Trofa, na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado.

Cátia Veloso gulhamo-nos de ser um dos grupos que há mais tempo organiza Can-tares ao Menino e as Janeiras. Nes-tes últimos anos, temo-nos dedica-do aos Cantares ao Menino, porque é mais sério, num espaço diferente e tem-nos permitido trazer grupos com muita qualidade”, afirmou ao NT Luís Elias, presidente do Ran-cho. À capela ou com cordas, tam-bém o Grupo Associação de Divul-gação Tradicional de Forjães (Es-posende) e o Grupo Folclórico Et-nográfico do Brinca (Eiras, Coim-bra) participaram, sem esquecer o rancho anfitrião. Com estas iniciati-vas, o Rancho pretende “estar à fren-te em relação àquilo que se pode fa-zer em cada uma das áreas”. “Dese-jamos estar na liderança do que se faz a nível folclórico e etnográfico”, sublinhou Luís Elias. O grupo tam-

bém cumpriu mais um ano de “por-ta a porta” e o presidente fez questão de “agradecer a todos os trofenses a

Marido e mulher começaram na passada quinta-feira,

14 de janeiro a ser julgados no Tri-bunal de Santo Tirso por alegada-mente praticarem crime de violên-cia doméstica contra o pai do ho-mem, um idoso com cerca de 90 anos de idade, residente em San-tiago de Bougado, no concelho da Trofa, de acordo com informação avançada pelo JN.

O Ministério Público de Santo

Casal julgado por “malvadez” contra idosoAntónio Silva de 90 anos de idade terá sido alvo de violência doméstica por parte do filho e da nora, que partilham com ele a casa.

Tirso acusa o casal, que reside na mesma casa que o idoso, de “pelo menos desde maio de 2014, terem deixado de “prestar apoio ao ofen-dido, ao nível das refeições e lim-peza do quarto que este ocupa, bem como lhe vedaram o acesso a par-tes da casa, nomeadamente à gara-gem e à casa de banho mais aces-sível”. O Ministério Público acusa ainda o casal de impedir de fazer

“uso da cozinha e do frigorífico, no-

meadamente para guardar alimen-tos, medicamentos e ter acesso a bebidas frescas no verão”, apesar de ser “titular do direito de uso da habitação”.

Na acusação, o Ministério Públi-co imputa ainda ao casal o facto de

“fazer crer perante todos, e peran-te as próprias autoridades policiais e judiciárias, que o ofendido esta-va demente”, já que em agosto de 2014, o filho Fernando S., moveu

contra o pai uma “ação de interdi-ção por anomalia psíquica, alegan-do que o mesmo padece de demên-cia senil o que não é verdade”, fac-to que de acordo com a acusação é

“atestado por perícia médico-legal”.Durante a sessão do julgamento,

o filho do idoso afirmou serem fal-sa as acusações de que “deixaram de prestar apoio ao idoso”, acres-centando que “não disse que não podia comer, disse que devia co-

laborar para ajudar com os gastos”. O Ministério Público classifica

a atuação dos arguidos afirmando que agiram “com crueldade e mal-vadez com o propósito, concreti-zado, de molestar o ofendido na sua integridade física e psíquica e de lesar a sua integridade moral e dignidade pessoal, bem sabendo que o mesmo era pessoa particular-mente indefesa em razão da idade”, adiantou o JN.

os projetos que sejam comuns a al-guns municípios não devem ser as-sumidos pelos outros que não que-

rem participar, explicou o autarca.A AMAVE foi formada pelos mu-

nicípios de Trofa, Santo Tirso, Vila

boa vontade, a colaboração e ajuda que dão”. Para as Lavradeiras, o ci-clo natalício fecha com o Encontro

de Janeiras, a 30 de janeiro, no par-que Nossa Senhora das Dores.

Joaquim Couto e Paulo Cunha envolvidos na criação de uma nova associação supramunicipal

Rancho das Lavradeiras apostou muito na organização das últimas edições dos Cantares ao Menino

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Os três pontos foram bem re-cebidos na Trofa como for-

ma de encarar da melhor forma pos-sível a fase de manutenção, onde as equipas seguem com metade dos seus pontos.

O jogo começou com o Mondi-nense a criar perigo através de um livre e um canto, mas ambas as bo-las paradas tiveram o mesmo efei-to e o marcador não se alterou. O Trofense não se ficou e respondeu prontamente. Primeiro, Zé Domin-gues ganhou a ala em velocidade ao jogador forasteiro e cruzou para Ri-cardinho, que, por desvio do guar-da-redes Paulo Freitas, falhou o en-contro com a bola. A jogada resultou em canto e, apesar da boa movimen-tação, o cabeceamento saiu sobre a barra. A equipa da casa continua-va a tentar o golo e numa transição, Bruno Simões, com espaço e tempo de sobra, num cruzamento rasteiro, conseguiu descobrir Ricardinho na área que, desta vez, apenas teve de desviar para o fundo das redes (20).

Pouco depois, o capitão Tiago iso-lou Serginho com um passe longo que, com o trabalho facilitado, ape-nas teve de desviar a bola o suficien-te do alcance de Paulo Freitas para fazer o 2-0 aos 28 minutos. Uma jo-gada que demonstra a qualidade e experiência do veterano Tiago, que simplificou a finalização do avan-çado formado em Paradela.

O Mondinense tentava subir no terreno e ganhou um livre em po-sição lateral. Após a cobrança, Jor-ge Batista socou a bola, que aca-bou à entrada da área. Dani Gon-çalves tentou bombear de novo para a área, mas Tiago impediu a conti-nuação da jogada, cortando pela li-nha lateral.

De novo, o camisola 66 a orques-trar o ataque, colocou Bruno Simões em posição privilegiada, mas o re-

Trofense vence e já pensa na segunda fase

mate em arco não correu como pla-neado e saiu largo.

Após o intervalo, o Trofense re-gressou para continuar por cima na partida e registou a primeira opor-tunidade de real perigo da segunda parte. Onyeka Lucky galgou metros na lateral e cruzou para Ricardinho que voltou a não conseguir desviar, desta vez, porque o cruzamento do nigeriano saiu mais forte que o es-perado. A falta de eficácia não des-motivava a formação de Vítor Oli-veira que continuava a pressionar os jogadores de Mondim de Basto e, num lance em que Onyeka recu-pera a bola à defesa contrária por in-fantilidade de Marcos Pinto, os visi-tantes tiveram a felicidade do rema-te sair à figura do guardião. Onyeka estava lançado e continuava a apa-recer no ataque do Trofense, mas revelava pouca inspiração na altu-ra do remate, que saía fraco e dire-to às mãos de Freitas.

Num lance de reação do Mondi-nense, o central Nelson Sampaio

teve uma falha de atenção e cortou mal a bola, que ficou à mercê do ex-periente avançado Feliciano Alves que, ao deixar a bola cair no relva-do, numa jogada de grande recorte técnico, fez uma finta à meia vol-ta tirando Nelson Sampaio e Jorge Batista da jogada, em plena peque-na área, e passou para Rooney que apenas teve de chutar para uma bali-za desprotegida, fazendo o 2-1 para a equipa de Carlos Felisberto (58).

O Trofense reagiu da melhor for-ma ao golo forasteiro e na jogada se-guinte, Onyeka cruzou de novo para Ricardinho, que recebeu e rematou para a saída do guarda-redes. A bola sobrou para Tiago, que após assis-tir e negar golos, fez o gosto ao pé, colocando o marcador em 3-1, aos 64 minutos.

Após ter entrado no jogo, Aílton Silva, usando a velocidade, é lança-do por uma bola longa e isolado com Freitas a não conseguir ultrapassar a mancha do guardião.

Aos 84 minutos, Marcos Pinto re-

petiu o amarelo, visto aos 54, ao fa-zer falta sobre Ricardinho à entra-da da área e foi expulso. Contra dez elementos, o Trofense aproveita para dilatar a vantagem e, novamente iso-lado em frente ao guarda-redes após cruzamento de cabeça, Aílton não perdoa e aumenta a diferença para 4-1 (86 minutos).

Com a aproximação do apito fi-nal, o Mondinense insistia em ten-tar o golo. A primeira resposta par-tiu de um pontapé de meia distân-cia, mas sem preocupar Jorge Ba-tista. Já em tempo de compensação, Feliciano Alves voltou a ser decisi-vo ao ganhar uma grande penalida-de por mão na bola de Aílton.

A grande penalidade foi uma das grandes protagonistas da par-tida, pois motivou o momento ca-ricato da tarde. Na cobrança do pe-nálti, Bruno Mendonça chuta para dentro da baliza, mas a bola sai por trás da mesma, ressalta no painel publicitário e regressa para dentro das quatro linhas, instaurando al-

gumas dúvidas no estádio. Os jo-gadores do Mondinense festejaram o golo, o árbitro auxiliar peremto-riamente marcou pontapé de baliza, mas o árbitro Albino Correia ficou indeciso. Rapidamente, os jogado-res visitantes correram para inspe-cionar a baliza defendida por Jorge Batista, mas as redes não estavam rotas. Após um minuto de incerte-za, o árbitro acabou por assinalar o 4-2 para o Mondinense.

Vítor Oliveira, treinador do CD Trofense, afirmou que não foi um jogo fácil, mas antes que “a equipa tornou o jogo, mais ou menos, fácil”. O técnico afirma que foi um jogo

“bem conseguido”, no qual a equipa teve “sete ou oito oportunidades fla-grantes” de golo. Apesar de reconhe-cer que o adversário foi “valoroso”, Vítor Oliveira considera “que não há dúvidas sobre a justiça” do resulta-do do jogo. Sobre a fase de manu-tenção do campeonato, o treinador do Trofense quer “dar continuidade” ao que foi feito no jogo em questão, que é, segundo o técnico “alienar vitórias a jogos bem conseguidos”.

O técnico do Mondinense con-siderou, que, da parte da sua equi-pa, o jogo “oscilou entre momentos muito bons de qualidade de jogo, de organização com momentos péssi-mos”, em que os visitantes “conce-deram muitos espaços e cometeram algumas falhas que não se podem cometer a este nível”. Enaltecendo a equipa do Trofense, Carlos Felis-berto considerou que, aquando do primeiro golo da sua equipa, colo-caram os locais “em sentido, redu-zindo para 2-1”, reconhecendo que depois “não foram capazes de dar a volta” e com a dilatação do resulta-do “o Trofense acabou com o jogo”.

A formação da Tofa ascendeu ao 4.º lugar da tabela da série B do Campeonato Portugal Prio e deslo-ca-se na próxima jornada à Povoa de Varzim para o jogo de encerra-mento da primeira fase.

Tiago foi a figura do Atlético Clu-be Bougadense, no jogo diante do Livração, na 16.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Fu-tebol do Porto. Mesmo num campo pelado, a equipa conseguiu adaptar-

-se bem ao terreno e logo aos quatro

Bougadense vence e ganha ânimopara atacar “os cinco primeiros lugares”

minutos ganhou vantagem. Depois de assistido por Lalas, Tiago conse-guiu o golo que lhe andava a “fugir” há algum tempo.

Com a “maturidade” de alguns atletas, o Bougadense conseguiu segurar o resultado e aos 70 minu-

tos “matou” a partida, com o “bis” de Tiago, novamente assistido por Lalas.

Para o treinador, Agostinho Lima, Tiago e a equipa “já mereciam”. “O Tiago é produto da formação do clu-be e andava infeliz, porque o golo

O Trofense teve uma” vitória fácil” ao receber o Mondinense, vencendo por 4-2, na 17.ª e penúltima jornada da 1.ª fase do Campeonato Portu-gal Prio (ex-Campeonato Nacional de Seniores), série B.

António Azevedo

CátiA veloso

Trofense foi superior ao Mondinense

não aparecia. Felizmente conseguiu concretizar e ajudar o grupo, que também já merecia um triunfo folga-do”, afiançou, em declarações ao NT.

O técnico continua “convicto” que “a classificação da equipa é uma dos primeiros cinco lugares” e acre-

dita “piamente” que esta consegui-rá atingir o objetivo. “Vamos fazer uma boa segunda volta”, assinalou.

Na próxima jornada, o Bouga-dense recebe o SC Nun’Alvares, 1.º classificado, e promete não facilitar a vida ao adversário. C.V.

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4Bougadense 7-1 AMCH Ringe

(4.º lugar, 22 pontos)Próxima jornada23/01 às 13 horas

EF 115-Bougadense

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Lagares 1-1 Bougadense(4.º lugar, 30 pontos)

Próxima jornada23/01 às 11 horas

Bougadense-Barrosas

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6Senhora da Hora 2-1 Bouga-

dense(10.º lugar, 15 pontos)

Próxima jornada23/01 às 9 horas

Bougadense-AMCH Ringe

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8

Bougadense 0-1 Sobrado(5.º lugar, 14 pontos)

Próxima jornada23/01 às 11 horas

Tirsense-Bougadense

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3Ermesinde 1-0 Bougadense

(12.º lugar, 4 pontos)Próxima jornada23/01 às 13 horas

Bougadense-Varzim

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão distrital - série 2

Alfenense 1-1 Trofense(2.º lugar, 39 pontos)

Próxima jornada23/01 às 15 horas

Trofense-Estrelas de Fânzeres

Juvenis A1.ª Divisão distrital - série 2

Amarante 3-1 Trofense(4.º lugar, 36 pontos)

Próxima jornada23/01 às 9 horas

Trofense-Paredes

Juvenis B2.ª Divisão distrital - série 6

Salgueiros 1-2 Trofense(2.º lugar, 35 pontos)

Próxima jornada 23/01 às 11 horasTrofense-Varzim

Iniciados BCamp. Distrital - série 2

Trofense 0-0 Col. Ermesinde(6.º lugar, 20 pontos)

Próxima jornada23/01 às 9 horas

Salgueiros-Trofense

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital - série 1 Dragon Force 2-0 Trofense

(10.º lugar, 22 pontos)Próxima jornada

23/01 às 13.15 horasTrofense-Valadares Gaia

Escolas Sub11Camp. Distrital Fut.7 - série 3

Trofense 7-5 Valonguense(1.º lugar, 36 pontos)

Próxima jornada23/01 às 9.30 horasTrofense-Boavista

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – série 2

Candal 1-3 Trofense(3.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

23/01 às 9.30 horasTrofense-Boavista

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão distrital – série 4Vilar Pinheiro 2-0 S. Romão

(11.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada23/01 às 15 horas

S. Romão-Gondim-Maia

Depois de duas vitórias em casa, o Futebol Clube S. Ro-

mão não conseguiu dar seguimento à série de bons resultados e na rece-ção ao Penamaior averbou uma pe-sada derrota de 1-4.

O primeiro golo surgiu aos seis minutos, a favor do Penamaior, que ganhou tranquilidade no resultado, ao ampliar a vantagem aos 25 minu-tos. Os outros golos surgiram já na

Um passeio de Enduro para motos de 2 ou 4 rodas pela Trofa e Maia é o plano do segundo Raid Extreme Maia, que se realiza no dia 30 de ja-neiro. O evento, sem cariz competi-tivo, é resultado da colaboração en-tre a Junta de Freguesia do Corona-do e o Team Extreme Maia Enduro.

A iniciativa começa pelas 9.30 horas com o pequeno-almoço, dis-

Raid Extreme em S. Mamede ponibilizado pela organização, no Campo de Futebol de S. Mamede do Coronado. A comitiva seguirá para a Rampa do Sapinho, na Rua 31 de janeiro e o passeio segue para as Duas Pedras e a Subida do Re-gato na Rua da Sardoeira, passando pelo Carro Velho em Vilar de Luz e terminando na pista de obstáculos no Campo de Futebol de S. Mame-

de do Coronado, onde será ofereci-do o lanche. Para os interessados, há ainda um jantar de confraterni-zação, no final da prova. As inscri-ções são limitadas e têm o valor de 25 euros e 45 euros para motos de 2 e 4 rodas, respetivamente e incluem o jantar. O prazo para o envio das inscrições e pagamento termina no dia 20 de janeiro. A.A./C.V.

S. Romão goleado em casaNa 16.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, o S. Ro-mão perdeu com o Penamaior por 1-4.

Cátia Veloso etapa complementar. Aos 52 minu-tos, os visitantes fizeram o 0-3 e o S. Romão só conseguiu reduzir aos 81 minutos, por intermédio de Fábio Sá.

Ainda antes do apito final, o Pena-maior teve oportunidade para fazer o quarto golo e fechar a contagem.

Ao NT, Arménio Sousa, técnico do S. Romão, afirmou que a equi-pa “não concretizou as oportunida-des claras de golo e acabou por so-frer quatro de forma infantil”. “Es-perávamos e devíamos ter feito mais.

Há que melhorar defensivamente e sermos mais pragmáticos na hora de finalizar”, assinalou o treinador.

O S. Romão segue na 13.ª posição, com dez pontos, os mesmos que o 1.º Maio Figueiró e mais cinco que o último classificado, Carvalhosa. O GDC Ferreira, que está um lugar acima na tabela, tem mais dois pon-tos que os romanenses.

Na próxima jornada, o S. Ro-mão folga.

C.V.

Resultados Camada Jovens

As notícias da Trofaem

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Formação romanense perdeu com o Penamaior

Segunda edição da iniciativa realiza-se no dia 30 de janeiro

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

DesportoCampeonatos Concelhios de Futsal Amador

Veteranos MasculinosResultados 5.ª jornada

ACR Abelheira 1-5 CA BairrosGuidões FC 1-1 ARD Coronado

Clube Slotcar da Trofa 5-1 AR S. Pedro da Maganha

Classificação1.º lugar: CA Bairros – 12 pontos2.º lugar: Guidões FC – 8 pontos3.º lugar: ACR Abelheira – 6 pontos4.º lugar: AEF Rolando Miguel – 5 pontos5.º lugar: AR S. Pedro da Maganha – 4 pontos6.º lugar: Clube Slotcar da Trofa – 3 pontos7.º lugar: ARD Coronado – 1 ponto

Quartos de final da Taça – 2.º mãoAEF Rolando Miguel (3)-Guidões FC (2)

29/01 às 20 horas, no pavilhão do CR BougadoCA Bairros (9)-ARD Coronado (0)

29/01 às 21 horas, no pavilhão do GCR AlvarelhosClube Slotcar (4)-AR S. Pedro da Maganha (2)

29/01 às 22.30 horas, no pavilhão do GCR Alvarelhos

Seniores MasculinosResultados 4.ª jornada

Casa do FCP da Trofa 3-5 Guidões FCACRESCI 2-3 ASAS

GD Covelas 1-3 ACR AbelheiraARD Coronado 2-3 ACDC Trofa

Classificação1.º lugar: Guidões FC – 12 pontos2.º lugar: ACR Abelheira – 10 pontos3.º lugar: ASAS – 5 pontos4.º lugar: Casa do FCP da Trofa – 4 pontos5.º lugar: CA Bairros – 4 pontos6.º lugar: ACDC Trofa – 4 pontos7.º lugar: ARD Coronado – 3 pontos8.º lugar: GCR Alvarelhos – 3 pontos9.º lugar: ACRESCI – 3 pontos10.º lugar: GD Covelas – 0 pontos

Próxima jornadaACR Abelheira-ARD Coronado

23/01 às 20 horas, no pavilhão GCR AlvarelhosACDC Trofa-Casa do FCP da Trofa

23/01 às 20.30 horas, na EB 2/3 S. Romão do CoronadoACRESCI-GD Covelas

23/01 às 21.30 horas, no pavilhão GCR AlvarelhosGuidões FC-CA Bairros

23/01 às 21.30 horas, na EB 2/3 S. Romão do CoronadoASAS-GCR Alvarelhos

23/01 às 22.30 horas, na EB 2/3 S. Romão do Coronado

Seniores FemininosResultados 5.ª jornada

CCD Preh 4-2 Guidões FCNúcleo do Sporting da Trofa 3-0 Casa do FCP da Trofa

Classificação1.º lugar: Núcleo do Sporting da Trofa – 15 pontos2.º lugar: Casa do FCP da Trofa – 5 pontos3.º lugar: Guidões FC – 4 pontos4.º lugar: CCD Preh – 4 pontos

Próxima jornadaCasa do FCP da Trofa-Guidões FC

30/01 às 21 horas, na EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques

Ao vencer por 2-1 o até então líder Desportivo da Boavista,

a equipa de juvenis do Centro Recre-ativo de Bougado ganhou novo fô-lego para a luta pela subida à 1.ª Di-visão da Associação de Futebol do Porto. Ao garantir o triunfo na 17.ª jornada da série 3 da 2.ª Divisão dis-trital, a formação bougadense assu-miu o 3.º lugar, com 41 pontos. O Pe-nafiel é o próximo adversário.

Já os juniores da Associação Re-creativa Juventude do Muro so-mam e seguem na série 2 da 2.ª Di-visão Distrital. Na 13.ª jornada, re-ceberam o Escolas Modelos e ven-ceram por 4-2, mantendo a 1.ª posi-ção, com 36 pontos.

Ao vencer a Juventus Triana por 3-0, a formação sénior feminina do Futebol Clube S. Romão manteve o 3.º lugar da 1.ª Divisão Distrital. Com 36 pontos, a formação roma-nense está a seis pontos do 1.º clas-sificado que, porém, tem dois jogos a menos, pelo que a tarefa da subi-da está muito difícil.

No escalão de seniores masculi-

Juvenis do CR Bougado vencem líder e acalentam subida

nos, o Grupo Desportivo Covelas venceu o Mosteiro por 3-2, em jogo referente à 12.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão Distrital. Com 20 pon-tos, a formação covelense está no 5.º posto, com 20 pontos, enquanto a ARJ Muro, no mesmo campeonato, perdeu com o Carvalheiras por 6-2, mantendo o 11.º posto, com dez pon-tos. Na próxima ronda, enquanto o Muro recebe a Casa do FCP de Rio Tinto, pelas 22 horas de sexta-feira, 22 de janeiro, no pavilhão da Esco-la Básica e Secundária do Corona-do, o Covelas desloca-se ao reduto do Aliviada.

Na 2.ª Divisão Distrital, os senio-res do Centro Recreativo de Bouga-do perderam com o Luso Académi-co por 0-2, na 12.ª jornada. Com 12 pontos, a equipa bougadense ocupa a 7.ª posição e no próximo jogo de-fronta as Estrelas Susanenses.

Em iniciados, o CR Bougado per-deu com o Retorta por 4-1, na 13.ª ronda da série 2 da 2.ª Divisão Dis-trital. A equipa bougadense soma 18 pontos e está no 8.º lugar. O Esco-

las Modelos é o próximo adversário.Já a equipa infantil do FC S. Ro-

mão goleou o Académico de Pe-dras Rubras B, por 12-1, mantendo 6.º posto da série 1 da 2.ª Divisão Distrital, com 26 pontos. na próxi-ma jornada, os romanenses têm en-contro marcado com o Santa Isabel.

Na série 3 do Campeonato Dis-trital, os benjamins do S. Romão perderam com o Gondomar Futsal por 5-3, em jogo a contar para a 13.ª jornada. Com sete pontos, a equipa ocupa o 11.º lugar e no próximo do-mingo, 24 de janeiro, pelas 11 ho-ras, defrontam o Rebordosa, no pa-vilhão da Escola Básica e Secundá-ria do Coronado.

A equipa júnior feminina do S. Romão perdeu com o Póvoa Futsal por 3-2, na 18.ª ronda do Dampeo-nato Interdistrital e mantém o últi-mo lugar, com sete pontos. No sába-do, pelas 19 horas, no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Co-ronado, vai medir forças com a Es-cola DC Gondomar.

C.V.

O trofense António Neto, que corre pela empresa Trifitrofa, par-ticipou na 18.ª Meia Maratona Ma-nuela Machado, que se realizou no

António Neto na MeiaMaratona Manuela Machado

domingo, 17 de janeiro, em Viana do Castelo.

António Neto precisou de uma hora, 36 minutos e 47 segundos para

terminar os 21 quilómetros, fican-do em 40.º lugar em veteranos M55.

P.P.

Equipa de juvenis do CR Bougado venceu o líder e ainda acalenta a subida de divisão

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Em 1932, escreviam na Gazeta dos Cami-nhos de Ferro sobre a chegada do comboio à Freguesia do Muro, anunciando ao seu povo o grande melhoramento da freguesia. Há acla-mações, palmas, vivas e bastantes foguetes. E o comboio segue...

A recém-inaugurada linha de comboio pas-sava a ligar a Trofa às restantes cidades envol-ventes, constituindo o principal eixo de desen-volvimento desta região. Foram os anos vin-douros desta terra, que viu o seu desenvolvi-mento assente nos excelentes meios de trans-porte a que podia aceder. O dinamismo era crescente. Todos os dias embarcavam cente-nas de pessoas e mercadorias rumo aos mais variados destinos. Lembram-se os mais expe-rientes desta terra do frenesim que se concen-trava em volta da estação no quotidiano. Re-latam o puro fascínio com que olhavam para o puro progresso que colocou esta região no mapa. Começava aí o crescimento desta pe-quena terra à beira Ave. De feições maiorita-riamente rurais, as freguesias que compõem o, agora, Concelho da Trofa, passam a depender profundamente do recurso que o caminho-de-

-ferro constitui: mobilidade para todos. Em 1998 e 1999, quando decorre o concur-

so para a primeira fase da obra do metro, esta contempla a substituição da via estreita do comboio entre a Trindade e a Trofa pelo que seria o prolongamento da Linha Verde do cen-tro do Porto até à Trofa. Começamos a sonhar...

Passaram poucos anos e, em 2002, deixou de funcionar o comboio com a promessa de que, em pouco tempo, estaria a funcionar o metro. Estávamos confiantes, esperançosos e ansiosos que o novo transporte viesse revita-lizar a nossa terra. Contudo, em 2006, o Pri-meiro-ministro anunciou que a primeira fase do Metro do Porto tinha acabado de encerrar. Ficávamos esquecidos...

Em 2007, e como resultado de um proces-so negocial da Junta Metropolitana do Porto com o Governo, foi acordado que a Linha da Trofa passaria a integrar a segunda fase sen-do que, em caso de atraso, avançaria sozinha. Sucederam-se as intensas campanhas por par-te da autarquia e por parte da Metro do Porto, garantindo às pessoas o avanço da obra. Fi-zeram-se exposições com maquetas e o pro-jeto, estudos e negócios com os proprietários dos terrenos que, com ânimo, comentavam o processo com os vizinhos. Uma vez mais, não passaram dos projetos e das bonitas maquetes, e assim íamos sendo chutados para o canto...

Criamos uma petição. Estava em causa um direito roubado. Tínhamos de levar o caso à Assembleia da Republica. Nas Eleições Pre-sidenciais de 2011, na freguesia do Muro, nin-guém votou como forma de protesto pelo di-reito roubado e pelas promessas esquecidas.

Correio do leitorEstimados Murenses,

Fomos a única freguesia do país que perma-neceu firme, sem um voto. Levamos a nossa petição à AR com 8206 subscritores. Conse-guimos fazer com que fossem aprovados pro-jetos de resolução de vários partidos que, em suma, reconhecem e garantem que a obra é fulcral e urgente e deve integrar os próximos projetos de financiamento europeus.

Em 2014, o quadro de apoios comunitários dava prioridade a transportes e ferrovia. O prolongamento da linha de metro do ISMAI até à Trofa não está incluído na proposta fi-nal. Escrevemos uns meses depois ao Primei-ro-ministro de então para lembrar a situação. Nunca recebemos mais do que a notificação de entrada da missiva. Já em 2015, mais pro-postas foram discutidas na Assembleia da Re-pública. Os Murenses voltaram a Lisboa mas de lá só trouxeram mais promessas que nun-ca seriam cumpridas.

No final de 2015 a autarquia da Trofa e a da Maia tornam público um protocolo de in-tenções entre as mesmas e a CCRN no sen-tido de realizarem a obra de prolongamento da linha até à freguesia do Muro. Por muito boas intenções que o protocolo traga, não dei-xa nenhumas garantias. Ficamos em suspen-so. Sem saber o que vai ser do nosso futuro, esperamos o que nunca chegará!

A linha que nos foi roubada é um direito. Fo-mos privados dele. Não era suposto que assim fosse. A mobilidade das populações é um dos recursos em que assenta o desenvolvimento de qualquer região. No momento em que esta-mos, falamos tanto de crescimento económi-co e investimentos conscientes. Foi roubado o futuro ao que poderia ter sido o melhor lo-cal para viver na Área Metropolitana do Porto.

A linha é direito de uma região e de todas as suas gerações que se viram amputadas de recursos. A linha pertence aos nossos avós, aos nossos pais e a nós. Mas, também perten-ce aos nossos filhos e aos filhos deles. Perten-ce ao passado, ao presente e ao futuro da Tro-fa. O dinamismo desta região depende disso. A vida deste concelho depende da vinda do Metro até à Trofa!

Nesta fase em que se discute o Orçamen-to de Estado, e em que se fala da extensão de ferrovias, uma vez mais é esquecida a linha do Metro até à Trofa. Mais uma vez estamos a ser esquecidos… Que fazemos? Temos uma arma que, no mínimo, fará relembrar a nossa luta. Nas eleições que se avizinham, demons-tremos que não estamos acomodados e que exigimos o que nos foi roubado.

Comissão Metro para a Trofa já!

Muro, 18 de Janeiro de 2016

Page 19: Edição 556 do jornal O Noticias da Trofa

19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

Dia 22Farmácia Moreira Padrão

Dia 23Farmácia Ribeirão

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Barreto

Dia 26Farmácia Nova

Dia 27Farmácia Moreira Padrão

Dia 28Farmácia Ribeirão

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 2315 horas: Varzim B-Trofense

15 horas: Bougadense-Nun’Alvares

21 horas: Concerto de Canário e Amigos na festa de S. Gonça-lo de Covelas

Dia 24Festas de S. Gonçalo, em Covelas

15.30 horas: Celebração da Pa-lavra seguida da procissão em honra de S. Gonçalo, em Covelas

21 horas: Concerto de Zé Amaro, na festa de S. Gonçalo de Covelas

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Atualmente vive-se momentos de incerteza, de angústia, de interesses instalados, de corrupção ativa e pas-siva, ..., que culminam, sem sombra de dúvidas, numa sociedade doente, com diversas carências perspetivadas pela politica traçada nos últimos anos. E onde, cada vez mais, eleitores dei-xam de acreditar no sistema, nas po-liticas e nos políticos.

Tal como outrora, os políticos/ca-pitalistas determinam os destinos do país/organizações. Porém, fazem-no de acordo com os seus próprios inte-resses, que na maioria dos casos não são, de todo, os mesmos interesses que movem o(s) povo/trabalhadores. Assim sendo, torna-se mais que evi-dente uma divergência de classes, por um lado, a classe operária, por outro, os grandes capitalistas e os políticos.

Neste sentido, seria necessário construir um projeto político próprio de consenso comum entre os diver-sos intervenientes na sociedade, de modo a satisfazer todos e, sobretudo, que não prejudicasse sempre os mes-mos. Sendo óbvio que se trata de um projeto ambicioso, considerado mes-mo uma utopia para alguns, todavia, seria, sem dúvida, o terminar de uma prática pouco ortodoxia para os mais desfavorecidos!

Neste contexto, pretende-se que se construa algo que determinasse uma estratégia geral de luta, com propos-tas claras, que defenda os interesses da classe trabalhadora, e dos mais ne-cessitados.

Vivenciamos recentemente um pe-ríodo eleitoral para o Governo de Por-tugal, que após alguma controvérsia e num curto espaço de tempo, assisti-mos à tomada de posse de dois gover-nos distintos. Agora, presenciamos a uma campanha eleitoral para o Presi-dente da República. Sobre esta, o que

Correio do Leitor Correio do LeitorA minha perspetiva sobre...“A política praticada na atualida-de”

me apraz dizer é, sem dúvida, a quan-tidade de candidatos existentes, assim como a diversidade de classes abran-gentes. Contudo, é fundamental dis-tinguir as qualidades do Chefe de Es-tado a eleger.

Assim, nesta linha de pensamento e do meu ponto de vista, o Presidente da República deve possuir as seguin-tes caraterísticas:

1. Boa capacidade de liderança (possuir a postura necessária que um bom líder ter);

2. Boa capacidade de decisão (ser completamente isento nas suas toma-das de decisão);

3. Liberdade política (sem qual-quer vínculo a qualquer partido ou organização);

4. Possuir conhecimentos abran-gentes a todas as áreas da sociedade;

5. Respeitar todos os Cidadãos;6. Representar o País e os seus Ci-

dadãos;7. Capacidade para defender os in-

teresses de todos os Cidadãos;8. Criar condições para uma boa

governabilidade;9. Gerar condutas de acessibilida-

des e aceitabilidade, no sentido de fa-cultar os procedimentos gerais, que o País/Cidadãos deve(m) seguir;

10. Adotar mecanismos para uma politica de sustentabilidade para o País.

Estas são as linhas gerais que, do meu ponto de vista, um Presidente da Republica deverá abarcar, para poder representar da melhor forma o seu País e os seus Concidadãos. Sen-do assim, gostaria de apelar a todos os eleitores que refletissem e anali-sassem bem, no sentido de selecio-narem o melhor candidato que possa desempenhar, dentro desta configu-ração, as funções de Chefe de Estado, durante os próximos anos.

Rosa Maria Pinto

RibeirãoAurora Ferreira de AzevedoFaleceu no dia 12 de janeiro, com 90 anos. Viúva de Cândido Dias de Sousa

Laurinda da Costa e SousaFaleceu no dia 14 de janeiro, com 94 anos. Viúva de Manuel da Sil-va Oliveira

LousadoMaria de Sá VelosoFaleceu no dia 12 de janeiro, com 96 anos. Viúva de Manuel Quaresma

António da SilvaFaleceu no dia 13 de janeiro, com 81 anos. Viúvo de Maria de Lurdes Marques Ramos

Fão – EsponsendeDelfino da Silva CoutoFaleceu no dia 15 de janeiro, com 82

anos. Casado com Maria Cecília da Silva Cruz Couto

Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.

Santiago de BougadoFernando Rodrigues de Aze-vedoFaleceu no dia 13 de janeiro, com 71 anos. Solteiro

Manuel António Santos MartinsFaleceu no dia 20 de janeiro, com 72 anos. Casado com Maria de Lurdes Moutinho Moreira

S. Martinho de BougadoAlfredo RibeiroFaleceu no dia 19 de janeiro, com 88 anos. Casado com Maria Hele-na Ferreira Costa

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

O meu amigo e camarada Ricar-do Garcia, escreveu, e muito bem, duas ou três notas sobre as Presiden-ciais-2016. Eu acrescentaria mais al-gumas.

A campanha para as presiden-ciais-2016 está na Rua. O meu ato de voto irá para Edgar Silva, por uma questão de coerência.

Edgar Silva, está ligado ao Parti-do Comunista Português, um parti-do que não mente, não trai, e jamais votará ou apoiará leis contra os tra-balhadores e o povo. Para muitos, o PCP é “o bode expiatório”. Não sa-bem, ou não querem saber, que, no golpe de estado de 28/05/1926, Par-tido Republicano, Partido Socialista, partido dempcrático e Anarquistas, desaparecerem porque não quiseram enfrentar as perseguições da PIDE e da Legião Portuguesa. Só o PCP con-tinuou, na sua luta clandestina, contra um poder usurpado, oriundo dos ven-tos da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini. Muitos foram os mili-tantes, ou simples simpatizantes, pre-sos, torturados, encarcerados no Tar-rafal, no Aljube, em Peniche, em Ca-xias. Muitos pagaram com a vida, a sua luta pela liberdade. Mas, eis que chega o 25 de Abril (muito antes en-saiado pelo assalto ao quartel de Beja, pelo levantamento das Caldas, para além de diversas ações levadas a cabo pela ARA) que devolveu aos trabalha-dores e ao povo perspetivas importan-

tíssimas: Liberdade a sério – a paz, o pão, saúde, habitação, educação. De-pois de 48 anos de ditadura fascista.

OUTRA NOTA:Aqui deixo o meu apreço e simpa-

tia ao General Ramalho Eanes, pela entrevista que concedeu à TVI. Hou-ve quem abrisse os olhos, de espanto, e ficasse branco como a cal.

NOVA NOTAO Heróis.

Passou a citar – “Morreu Sérgio Vi-larigues. Para quem não sabe, tenho a comunicar que morreu um herói. De-dicou a vida ao PCP, o que para ele, queria dizer que dedicou a vida áquilo em que acreditava – Um país melhor, mais justo, mais fraterno. Foi preso pela ditadura fascista não sei quan-tas vezes e estreou o tenebroso cam-po do TARRAFAL, onde foi sujeito a extremas violências. Há uns anos conversei longamente, com ele. Algu-ma gente até já sabia que ele era um herói, mas nessa altura fiquei a saber que também era um grande Homem”.

Fim de citação.Para finalizar, vou citar um peque-

no texto de Joaquim Pessoa, dedica-do a Fernando Tordo:

“Mordes as veias, escouceias o acor-de das guitarras doentes do passado.

A vida é de quem luta, de quem morde, de quem entra na e sai lavado”.

Maria do Amparo Martins

Necrologia

Page 20: Edição 556 do jornal O Noticias da Trofa

19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 22 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

Dia 22Farmácia Moreira Padrão

Dia 23Farmácia Ribeirão

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Barreto

Dia 26Farmácia Nova

Dia 27Farmácia Moreira Padrão

Dia 28Farmácia Ribeirão

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 2315 horas: Varzim B-Trofense

15 horas: Bougadense-Nun’Alvares

21 horas: Concerto de Canário e Amigos na festa de S. Gonça-lo de Covelas

Dia 24Festas de S. Gonçalo, em Covelas

15.30 horas: Celebração da Pa-lavra seguida da procissão em honra de S. Gonçalo, em Covelas

21 horas: Concerto de Zé Amaro, na festa de S. Gonçalo de Covelas

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Atualmente vive-se momentos de incerteza, de angústia, de interesses instalados, de corrupção ativa e pas-siva, ..., que culminam, sem sombra de dúvidas, numa sociedade doente, com diversas carências perspetivadas pela politica traçada nos últimos anos. E onde, cada vez mais, eleitores dei-xam de acreditar no sistema, nas po-liticas e nos políticos.

Tal como outrora, os políticos/ca-pitalistas determinam os destinos do país/organizações. Porém, fazem-no de acordo com os seus próprios inte-resses, que na maioria dos casos não são, de todo, os mesmos interesses que movem o(s) povo/trabalhadores. Assim sendo, torna-se mais que evi-dente uma divergência de classes, por um lado, a classe operária, por outro, os grandes capitalistas e os políticos.

Neste sentido, seria necessário construir um projeto político próprio de consenso comum entre os diver-sos intervenientes na sociedade, de modo a satisfazer todos e, sobretudo, que não prejudicasse sempre os mes-mos. Sendo óbvio que se trata de um projeto ambicioso, considerado mes-mo uma utopia para alguns, todavia, seria, sem dúvida, o terminar de uma prática pouco ortodoxia para os mais desfavorecidos!

Neste contexto, pretende-se que se construa algo que determinasse uma estratégia geral de luta, com propos-tas claras, que defenda os interesses da classe trabalhadora, e dos mais ne-cessitados. Vivenciamos recentemen-te um período eleitoral para o Gover-no de Portugal, que após alguma con-trovérsia e num curto espaço de tem-po, assistimos à tomada de posse de dois governos distintos. Agora, pre-senciamos a uma campanha eleitoral para o Presidente da República. Sobre

Correio do Leitor Correio do LeitorA minha perspetiva sobre...“A política praticada na atualidade”

esta, o que me apraz dizer é, sem dú-vida, a quantidade de candidatos exis-tentes, assim como a diversidade de classes abrangentes. Contudo, é fun-damental distinguir as qualidades do Chefe de Estado a eleger.

Assim, nesta linha de pensamento e do meu ponto de vista, o Presidente da República deve possuir as seguin-tes caraterísticas:1. Boa capacidade de liderança (pos-suir a postura necessária que um bom líder ter);2. Boa capacidade de decisão (ser completamente isento nas suas toma-das de decisão);3. Liberdade política (sem qualquer

vínculo a qualquer partido ou orga-nização);4. Possuir conhecimentos abrangen-tes a todas as áreas da sociedade;5. Respeitar todos os Cidadãos;6. Representar o País e os seus Cidadãos;7. Capacidade para defender os inte-resses de todos os Cidadãos;8. Criar condições para uma boa go-

vernabilidade;9. Gerar condutas de acessibilidades e aceitabilidade, no sentido de facultar os procedimentos gerais, que o País/Cidadãos deve(m) seguir;10. Adotar mecanismos para uma po-litica de sustentabilidade para o País.

Estas são as linhas gerais que, do meu ponto de vista, um Presidente da Republica deverá abarcar, para poder representar da melhor forma o seu País e os seus Concidadãos. Sen-do assim, gostaria de apelar a todos os eleitores que refletissem e anali-sassem bem, no sentido de selecio-narem o melhor candidato que possa desempenhar, dentro desta configu-ração, as funções de Chefe de Estado, durante os próximos anos.

Rosa Maria Pinto

RibeirãoAurora Ferreira de AzevedoFaleceu no dia 12 de janeiro, com 90 anos. Viúva de Cândido Dias de Sousa

Laurinda da Costa e SousaFaleceu no dia 14 de janeiro, com 94 anos. Viúva de Manuel da Sil-va Oliveira

LousadoMaria de Sá VelosoFaleceu no dia 12 de janeiro, com 96 anos. Viúva de Manuel Quaresma

António da SilvaFaleceu no dia 13 de janeiro, com 81 anos. Viúvo de Maria de Lurdes Marques Ramos

Fão – EsponsendeDelfino da Silva CoutoFaleceu no dia 15 de janeiro, com 82

anos. Casado com Maria Cecília da Silva Cruz Couto

Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.

Santiago de BougadoFernando Rodrigues de Aze-vedoFaleceu no dia 13 de janeiro, com 71 anos. Solteiro

Manuel António Santos MartinsFaleceu no dia 20 de janeiro, com 72 anos. Casado com Maria de Lurdes Moutinho Moreira

S. Martinho de BougadoAlfredo RibeiroFaleceu no dia 19 de janeiro, com 88 anos. Casado com Maria Hele-na Ferreira Costa

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

O meu amigo e camarada Ricar-do Garcia, escreveu, e muito bem, duas ou três notas sobre as Presiden-ciais-2016. Eu acrescentaria mais al-gumas.

A campanha para as presiden-ciais-2016 está na Rua. O meu ato de voto irá para Edgar Silva, por uma questão de coerência.

Edgar Silva, está ligado ao Parti-do Comunista Português, um parti-do que não mente, não trai, e jamais votará ou apoiará leis contra os tra-balhadores e o povo. Para muitos, o PCP é “o bode expiatório”. Não sa-bem, ou não querem saber, que, no golpe de estado de 28/05/1926, Par-tido Republicano, Partido Socialista, partido dempcrático e Anarquistas, desaparecerem porque não quiseram enfrentar as perseguições da PIDE e da Legião Portuguesa. Só o PCP con-tinuou, na sua luta clandestina, contra um poder usurpado, oriundo dos ven-tos da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini. Muitos foram os mili-tantes, ou simples simpatizantes, pre-sos, torturados, encarcerados no Tar-rafal, no Aljube, em Peniche, em Ca-xias. Muitos pagaram com a vida, a sua luta pela liberdade. Mas, eis que chega o 25 de Abril (muito antes en-saiado pelo assalto ao quartel de Beja, pelo levantamento das Caldas, para além de diversas ações levadas a cabo pela ARA) que devolveu aos trabalha-dores e ao povo perspetivas importan-

tíssimas: Liberdade a sério – a paz, o pão, saúde, habitação, educação. De-pois de 48 anos de ditadura fascista.

OUTRA NOTA:Aqui deixo o meu apreço e simpa-

tia ao General Ramalho Eanes, pela entrevista que concedeu à TVI. Hou-ve quem abrisse os olhos, de espanto, e ficasse branco como a cal.

NOVA NOTAO Heróis.

Passou a citar – “Morreu Sérgio Vi-larigues. Para quem não sabe, tenho a comunicar que morreu um herói. De-dicou a vida ao PCP, o que para ele, queria dizer que dedicou a vida áquilo em que acreditava – Um país melhor, mais justo, mais fraterno. Foi preso pela ditadura fascista não sei quan-tas vezes e estreou o tenebroso cam-po do TARRAFAL, onde foi sujeito a extremas violências. Há uns anos conversei longamente, com ele. Algu-ma gente até já sabia que ele era um herói, mas nessa altura fiquei a saber que também era um grande Homem”.

Fim de citação.Para finalizar, vou citar um peque-

no texto de Joaquim Pessoa, dedica-do a Fernando Tordo:

“Mordes as veias, escouceias o acor-de das guitarras doentes do passado.

A vida é de quem luta, de quem morde, de quem entra na e sai lavado”.

Maria do Amparo Martins

Necrologia

Page 21: Edição 556 do jornal O Noticias da Trofa

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 22 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT

Entrevista

P r o d o c eO Notícias da Trofa (NT): Há

quantos anos existe a Prodoce e qual o ponto mais positivo a real-çar da sua existência?

Manuela Machado (MM): Te-nho clientes que me acompanham desde o primeiro dia, que foi há 22 anos. Ao longo destes anos muitos deles tornaram-se também amigos. Para além do negócio em si, este é o ponto mais positivo que assi-nalo neste percurso. Aproveito a oportunidade para agradecer a to-dos os que contribuem para a nos-sa existência.

NT - Que produtos comercia-liza?

MM - Comercializamos qua-se todo o tipo de produtos e ingre-dientes para bolos, como por exem-plo: cremes, recheios, frutos secos, chocolates, massas folhadas, mar-garinas, pastas de açúcar, prepara-dos para bolos. Temos ainda dispo-níveis utensílios e acessórios como formas, cortantes, moldes e ainda gomas, bombons, drageias, amên-doas e lembranças para festas.

NT - Quais os produtos ou ti-pologia de produtos mais procu-rados pelos seus clientes?

MM - Os produtos que os nos-sos clientes mais procuram são os ingredientes para a confeção como os cremes instantâneos, talvez pela sua facilidade de preparação e qua-lidade dos produtos que é do nos-so ponto de vista importantíssimo para o sabor e a textura do produ-to final. Os nossos clientes são exi-gentes com a qualidade dos produ-tos que compram e a nossa preocu-pação é satisfazer esta exigência e procurando vender produtos da me-lhor qualidade.

NT - O que a levou a tomar a iniciativa de abrir este espaço co-mercial na Trofa? Quais os fatores que pesaram na escolha do local?

Na Trofa há 22 anosLoja está instalada no Centro Comercial da Vinha e comercializa ingredientes e utensílios para o fabrico de bolos e sobremesas. Há 22 anos a adoçar a boca aos clientes a Prodoce organiza workshops e demonstrações para que nada falhe na hora de dar a provar as iguarias. Manuela Machado é a proprietária do estabelecimento que adoça a boca de muitos trofenses.

MM - Decidi abrir este espaço porque sempre que precisava de comprar ingredientes para os meus bolos tinha que me deslocar ao Por-to. Abri o espaço na Trofa porque vivia cá e não existia nenhuma loja idêntica. Pensei que seria um bom conceito e resolvi investir nisso.

NT - Aquando a sua abertu-ra e sendo este um negócio novo na Trofa, quais foram as dificul-dades que sentiu para entrar no mercado?

MM - Tive muitas dificuldades. Há 20 anos atrás não era fácil en-contrar fornecedores devido à falta de informação. Hoje em dia, a Inter-net coloca a informação muito mais próxima de quem a procura.

Na altura, maioria das pessoas não entendia a utilidade de um es-paço como o nosso uma vez que desconhecia a existência de quase todos os produtos que vendíamos. Hoje conhecemos uma extensa va-riedade de doces e sobremesas mas nem sempre foi assim.

NT - Neste como noutros ra-mos de atividade é preciso inovar. Como tem conseguido fazê-lo?

MM - Temos procurado criar uma relação mais próxima com o cliente mostrando que qualquer pes-soa é capaz de confecionar os seus próprios doces. Para isso disponibi-lizamos receitas elaboradas e testa-das por nós com os nossos produtos. As receitas em papel acompanham o produto e podem ser consultadas na nossa página de facebook ilustradas em fotografia e em vídeo para que os nossos clientes possam acom-panhar todos os passos. Estes ví-deos passam também na nossa loja diariamente num ecrã para que os clientes possam vê-las enquanto es-peram pela sua vez.

Tentamos responder a todas as dú-vidas colocadas por quem nos visi-ta e procuramos sempre dar dicas para obterem melhores resultados.

Temos organizado workshops so-bre várias técnicas usadas em paste-laria a pedido dos clientes de modo a formá-los para que estes possam evoluir no seu trabalho.

Fazemos também impressões em papel comestível e em pelícu-la de açúcar. Há cerca de dois anos reforçamos o nosso equipamento e para além de impressões em forma-to A4 passamos também a imprimir em formato A3. Habitualmente os nossos clientes enviam-nos as suas fotografias por e-mail e nós impri-mimo-las, o que torna os bolos per-sonalizados. No nosso ramo de ati-vidade surgem, com frequência, no-vos produtos e acessórios, como tal e para nos mantermos atualizados, recebemos formação dos técnicos das nossas marcas.

NT - Atualmente, considera que o nosso concelho oferece boas con-dições para a evolução dos seu ne-gócio?

MM - Os nossos clientes e forne-cedores queixam-se com frequência do trânsito no acesso ao centro da nossa cidade. Para alem disso, há ainda críticas à falta de estaciona-mento. A construção do parque de estacionamento subterrâneo no Par-que Nossa Senhora das Dores pode-

ria minimizar esse problema, contu-do os clientes tem-se mostrado in-seguros em deixar lá os seus veícu-los pois não sabem até que ponto os mesmos se encontrariam seguros. O parque gratuito parece-me uma boa solução, no entanto, penso que iniciativa deveria partir dos comer-ciantes estacionando lá os seus veí-culos e deixando os lugares de esta-cionamento das ruas para os clientes.

Noto ainda que na nossa cidade não tem sido desenvolvidas inicia-tivas inovadores que atraiam os ha-bitantes do nosso e de outros con-celhos. O comércio tradicional na Trofa está “morrer” e não vejo ne-nhuma entidade a procurar solucio-nar esta questão.

NT - Nas datas festivas que se aproximam têm à disposição do cliente sugestões de produtos e ar-tigos para oferecer e para decora-ções? Quais as sugestões?

MM - Ainda que as épocas festi-vas sejam as mesmas todos os anos, procuramos inovar e apresentar ao cliente novas ideias. Para o dia dos Namorados e para a Páscoa teremos o habitual mas sempre com um to-que atual que pretendemos dar a todo o tipo de brindes e doces que apresentamos. Atempadamente, po-dem visitar a nossa página no face-book onde costumamos divulgar to-das as novidades.

NT - Quais as apostas para o fu-turo da empresa?

MM - O futuro é um pouco im-previsível uma vez que as novida-des a nível de pastelaria surgem re-pentinamente.

Ao longo dos anos temos vindo a ampliar o nosso espaço. Atual-mente sentimos ainda necessida-de de um espaço com maiores di-mensões. É algo em que estamos a pensar e que pretendemos fazer as-sim que a oportunidade ideal surgir.

Manuela Machado é a proprietária da Prodoce, que comercializa ingredientes e utensílios para o fabrico de bolos e sobremesas