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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 EDITORIAL O Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário lança o número relativo a dezembro de 2014 da revista Vitrine da Conjuntura, divulgação eletrônica mensal. Na presente edição são expostos três artigos enfocando assuntos da economia e sociedade brasileira, além das partes permanentes do Panorama Econômico e dos Indicadores. O primeiro texto reúne uma descrição e avaliação dos desafios e das tarefas colocadas à nova equipe econômica, anunciada pela assessoria de comunicação do governo federal em 27 de novembro de 2014. O segundo artigo procura apresentar e interpretar alguns dos principais resultados do atraso brasileiro na área da educação. Já a terceira reflexão, de autoria do professor Murilo de Oliveira Schmitt, da FAE, com a colaboração do economista Roberto Peredo Zürcher, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), levanta, de forma articulada, os pontos essenciais de uma política industrial para o País. O periódico continuará, em 2015, à espera de contribuições de professores e estudantes da FAE, de ex-alunos da instituição, de pesquisadores de outros organismos de ensino superior, de técnicos do setor público, de membros representativos dos movimentos sindicais e de entidades empresariais e não governamentais, dentre outros atores, para a diversificação e o enriquecimento das discussões de temas vinculados ao ambiente de negócios internacional, nacional e local. A equipe da publicação gostaria de agradecer a pró-reitoria, a direção e a coordenação do Curso de Economia da FAE pelo irrestrito apoio recebido neste exercício em encerramento e deseja a todos, incluindo professores, funcionários, demais colaboradores e estudantes, um ótimo e profícuo ano de 2015. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014

EDITORIAL

O Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário lança o número

relativo a dezembro de 2014 da revista Vitrine da Conjuntura, divulgação eletrônica

mensal. Na presente edição são expostos três artigos enfocando assuntos da

economia e sociedade brasileira, além das partes permanentes do Panorama

Econômico e dos Indicadores.

O primeiro texto reúne uma descrição e avaliação dos desafios e das tarefas

colocadas à nova equipe econômica, anunciada pela assessoria de comunicação do

governo federal em 27 de novembro de 2014. O segundo artigo procura apresentar e

interpretar alguns dos principais resultados do atraso brasileiro na área da educação.

Já a terceira reflexão, de autoria do professor Murilo de Oliveira Schmitt, da FAE,

com a colaboração do economista Roberto Peredo Zürcher, da Federação das

Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), levanta, de forma articulada, os pontos

essenciais de uma política industrial para o País.

O periódico continuará, em 2015, à espera de contribuições de professores e

estudantes da FAE, de ex-alunos da instituição, de pesquisadores de outros organismos

de ensino superior, de técnicos do setor público, de membros representativos dos

movimentos sindicais e de entidades empresariais e não governamentais, dentre

outros atores, para a diversificação e o enriquecimento das discussões de temas

vinculados ao ambiente de negócios internacional, nacional e local.

A equipe da publicação gostaria de agradecer a pró-reitoria, a direção e a

coordenação do Curso de Economia da FAE pelo irrestrito apoio recebido neste

exercício em encerramento e deseja a todos, incluindo professores, funcionários,

demais colaboradores e estudantes, um ótimo e profícuo ano de 2015.

Excelente Leitura.

Gilmar Mendes Lourenço

Editor.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014

EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios “Imprensa e Quality TV & Jornais”, em 2011, 2012 e 2013, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.

Participações Especiais

Murilo de Oliveira Schmitt Economista, advogado, mestre em Economia pela McGill University, Montréal, Canadá, professor da FAE.

Roberto Peredo Zürcher Economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

Editoração Eliel Fortes Barbosa Licenciado em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, com especialização Lato sensu em Leitura e Produção de Textos, Docência Universitária e Docência em EaD pela FAE Centro Universitário.

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DESAFIOS E TAREFAS DA NOVA EQUIPE ECONÔMICA

Gilmar Mendes Lourenço

Há fortes indícios de que o exercício econômico de

2015 será bastante difícil para os agentes produtivos

brasileiros, especialmente para famílias e empresas, em

face da necessidade de encaminhamento urgente de

soluções para os desarranjos nada desprezíveis, acumu-

lados ao longo dos últimos quatro anos, e que resul-

taram em aceleração da espiral inflacionária e estag-

nação dos negócios.

Mais especificamente, não fosse a segurada nos

reajustes de preços controlados, o patamar da inflação

no varejo teria ultrapassado 7% ao ano. Ademais, o

produto interno bruto (PIB) do País cresceu 1,6% a.a. no

intervalo 2011-2014, o terceiro pior da história

republicana, superando apenas as variações de -7,5%

a.a. e -1,3% a.a., nos governos Floriano Peixoto e Collor,

respectivamente, e empatando com os “anos perdidos”

de 1980. A variação foi de apenas 0,7% em doze meses

encerrados em setembro de 2014, conforme o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O novo time da economia brasileira, capitaneado

pela Fazenda, com Joaquim Levy, representa o Plano B

de Lula e Dilma, que, depois de demonizarem os finan-

cistas durante o ciclo eleitoral, optaram pela indicação

de Henrique Meireles, por Lula, com a pronta rejeição de

Dilma, e de Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, pela

própria Presidente, sendo esta surpreendida por uma

constrangedora recusa, associada menos a apegos

corporativos e mais à ausência de garantias quanto à

“independência operacional” da pasta.

O adiamento do anúncio dos nomes da senadora e

presidente da Confederação Nacional da Agricultura e

Pecuária (CNA), Kátia Abreu, para ocupar a Agricultura, e

do senador e ex-presidente da Confederação Nacional da

Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, para o espaço

do Ministério do Desenvolvimento, apenas separa as

designações eminentemente técnicas das cotas políticas,

que traduzem o pagamento de compromissos, ou a

acomodação de interesses eleitorais, além de uma

acanhada e conservadora tentativa de reaproximação do

governo com os segmentos produtivos.

As tarefas do grupo escolhido, por enquanto em

regime de transição, repousariam em um conjunto de

ações sincronizadas, capaz de restaurar a confiança

perdida pelo executivo junto à comunidade doméstica e

internacional, com a recomposição dos fundamentos

macroeconômicos; evitar o rebaixamento da nota de

crédito do País e a provável perda do grau de inves-

timento, selo de qualidade para o acesso aos recursos

externos baratos, obtido em 2008; e recomeçar a

pavimentar os caminhos para a retomada de uma

trajetória de crescimento sustentado, desprovida de

pressões inflacionárias.

É consensual o caráter crucial do resgate dos

propósitos de convergência dos índices de preços no

varejo para o centro da meta (4,5% a.a.), fixada pelo

Conselho Monetário Nacional (CMN), verdadeira

bússola da política monetária, mesmo com a premência

de correção dos itens administrados; a diminuição dos

déficits em conta corrente do balanço de pagamentos,

requerida para o abrandamento da vulnerabilidade

externa do País; e a geração de encorpados e

consistentes superávits fiscais primários, indispensável

para assegurar a solvência do setor público.

A prospecção e a identificação desse cenário

provável servem para eliminar, na prática, qualquer

chance de viabilização da hipótese (ou desejo, talvez

crença), aventada por Dilma, antes e depois dos

palanques eleitorais, de promover a aplicação de um

receituário com apenas algumas correções de rota

absolutamente indolores para os atores sociais e

preservar plenamente os programas sociais – como

seguro desemprego, pensões por morte bastante

generosas, abono salarial e aposentadorias precoces

por tempo de serviço – e os níveis de renda e emprego.

O cumprimento da agenda restritiva exigirá, em

curto prazo, a execução, em regime de sintonia fina, de

uma estratégia voltada à compressão da oferta de crédito,

notadamente das linhas subsidiadas disponibilizadas por

bancos oficiais, à austeridade fiscal, à desindexação dos

preços-chave, incluindo tributos, tarifas e salários, ao

abrandamento do intervencionismo estatal e à desva-

lorização da taxa de câmbio, principal engrenagem da

máquina de reversão da desindustrialização e da

estagnação da produtividade que assolam a nação.

Não há chance de promoção da aplicação de

um receituário com apenas algumas correções

de rota, absolutamente indolores para os

atores sociais, e preservação plena dos

programas compensatórios

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Apenas para ilustrar, mesmo com os abatimentos

de parte das desonerações tributárias e obras do

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), acres-

centados de gambiarras contábeis determinadas pela

Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o superávit

primário das contas públicas atingiu 0,6% do PIB, em

um ano terminado em outubro de 2014, contra meta

de 1,9% do PIB, o menor patamar desde 1998.

Na contabilidade nominal, que contempla o

pagamento de juros, houve déficit de 5% do PIB, em

igual intervalo, o maior em doze anos, versus 3,9% para

os mercados avançados e 1,9% para os emergentes,

conforme estimado pelo Fundo Monetário Internacional

(FMI). O estoque da dívida pública bruta está em 62% do

PIB, diante da média de 40% para os países em

desenvolvimento, sendo que mais de 40% do PIB

corresponde aos passivos mobiliários, submetidos à

rolagem diária nas operações de overnight.

A propósito disso, o saldo primário positivo de 1,2%

do PIB para 2015, já anunciada pelo futuro ministro,

mesmo sendo o menor em mais de uma década,

constitui esforço fiscal superior a 1% do PIB em um ano,

partindo do pressuposto de fechamento do exercício de

2014 em níveis próximos de zero. Em se concretizando

tal proposta, abrir-se-ão flancos para a obtenção de

superávit de até 2% do PIB em 2016 e 2017 e o alívio nas

pressões sobre as políticas monetária e cambial.

Isso é extremamente importante, pois o dese-

quilíbrio nas contas externas chegou a US$ 84,4 bilhões

em doze meses encerrados em outubro de 2014, o

maior da história, ou 3,7% do PIB no período, o nível

mais elevado nível desde 2001 (4,2% do PIB), não

compensado pelo ingresso de investimentos diretos

estrangeiros (IDES), que totalizaram US$ 66 bilhões,

equivalentes a 2,9% do PIB.

Em paralelo, o êxito da pauta de médio e longo

prazo dependerá de um árduo, complexo e maduro

esforço de articulação e negociação política entre Execu-

tivo e Legislativo, notadamente na tramitação de projetos

que comportem a fixação do contemporâneo marco

institucional demandado para a devolução das condições

de competitividade sistêmica da micro-economia atuante

em território nacional, com ênfase para as reformas nos

arcabouços tributário PIS, Cofins e ICMS), fiscal, financeiro,

patrimonial, trabalhista e previdenciário (com déficit anual

de R$ 50 bilhões, com viés ascendente por conta do

aumento da expectativa de vida da população.

Só assim será possível recompor as bases financeiras

para a efetiva recolocação da agenda de desobstrução dos

gargalos em infraestrutura econômica e social apresen-

tados pelo País, bastante combalidas, aliás, pela

exacerbação das incertezas regulatórias e a emergência

dos escândalos de superfaturamento e corrupção,

investigados pelo Ministério Público e Polícia Federal,

englobando a Petrobras – empresa âncora do sistema

econômico nacional, respondendo por 10% da formação

bruta de capital fixo – e a teia de empreiteiras a ela

atrelada, ancorando o desvio de haveres públicos para o

financiamento de políticos e respectivas campanhas.

Frise-se que a companhia já estava suficientemente

fragilizada por vultoso programa de investimentos,

concentrado em operações do pré-sal, com participação

mínima de 30% dos consórcios das áreas licitadas, em

meio a enormes prejuízos causados pela obrigatoriedade

de aquisição de bens de produção nacionais e o controle

artificial dos preços internos dos derivados de petróleo.

Nesse contexto, afiguram-se absolutamente equi-

vocadas a avaliação e a propagação de ideias, realizadas,

sobretudo, pelos meios especializados, acerca de um

entrosamento liberal-conservador do condomínio –

detentor de retaguarda acadêmica e experiência no

mercado e no setor público – que comandará a eco-

nomia brasileira a partir de 2015.

Em vez disso, parece razoável supor o regresso da

peleja para a conquista de envergadura política entre os

desenvolvimentistas, hospedados nos ministérios do

Planejamento (Nelson Barbosa) e da Casa Civil (Aloisio

Mercadante), e os “mãos de tesoura” da Fazenda

(Joaquim Levy, com passagens pela gestão de Fernando

Henrique Cardoso, ex-secretário do Tesouro Nacional na

gestão Pallocci, entre 2003 e 2006, e pupilo de Armínio

Fraga, presidente do Banco Central, entre 1999 e 2002) e

ortodoxos do Banco Central (Alexandre Tombini, cuja

permanência foi confirmada).

Até porque o futuro titular da pasta do Planeja-

mento não pode ser rotulado como cristão novo da

ortodoxia, pois foi um fervoroso defensor do desen-

volvimentismo inclusivo e, na melhor das hipóteses,

complacente com a nova matriz econômica, exercitada

desde agosto de 2011. Não bastasse esse desvio, por

certo, a Chefe de Estado não abdicará de continuar

desempenhando as funções de economista-chefe do

governo federal, mesmo que com algum despojamento

do comando imperial e confuso prevalecente no

primeiro mandato.

Nessas circunstâncias, não podem ser consideradas

desprovidas de fundamento as apreensões quanto à

materialização de operações cotidianas contrárias aos

interesses dos mercados, e ao conserto dos estragos, e

sensíveis às demandas do populismo redistributivista,

especialmente em momentos de crise, para desespero

da teoria econômica, dos economistas e, mais adiante,

da sociedade.

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O PREÇO DO ATRASO EDUCACIONAL BRASILEIRO

Gilmar Mendes Lourenço

Apesar de ostentar o status de sétima maior

economia do planeta, o Brasil ainda amarga enorme

distância em relação às nações avançadas na área

educacional. Tal fenômeno, explicado primordialmente

pelo descaso e, por extensão, retardo na educação, torna-

se evidente através do exame da versão 2014 de um

levantamento denominado “Índice para uma vida

melhor” (better life index), realizado pela Fundação

Getúlio Vargas (FGV) Projetos, em parceria com a

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Eco-

nômico (OCDE), entidade que congrega as 36 principais

economias com renda média e alta.

Segundo a organização, mesmo tendo uma jornada

de trabalho superior à média dos países considerados

ricos, o brasileiro é o mais pobre no conjunto dos

espaços geográficos investigados, em razão da menor

produtividade por trabalhador, associada aos diminutos

patamares quantitativos e qualitativos de instrução,

que, por sinal, contribuem de forma relevante para a

menor geração de produto social.

Tanto que o País registra a menor renda per capita

entre os 36 pesquisados, figurando na 79ª posição no

mundo, embora esteja classificado no 11º posto em

tempo superior a 50 horas semanais dispendido pelo

fator trabalho, o que representa 11% do contingente

empregado, ante 15,4% no Chile, 11% nos Estados

Unidos (EUA) e 6% na Alemanha.

Tal incongruência está diretamente ligada ao fato

de que somente 42% da população adulta, pertencente

à faixa compreendida entre 25 e 64 anos, encerrou os

estudos de nível médio, versus 75% para a média da

OCDE, 72% para o Chile, 86% para a Alemanha e 89%

para os EUA. Ainda nessa classe, apenas 12% possui o

diploma de terceiro grau, o menor nível da OCDE (média

de 33%). O pior é que 57% das pessoas com idade entre

25 e 34 anos completaram o segundo grau, contra 82%

no cotejo mundial.

Não bastasse essa defasagem, o País carrega a pior

performance no Programme for International Student

Assessment (PISA), avaliação preparada pela OCDE para

aferir o conhecimento acadêmico de estudantes de 15

anos em leitura, matemática e ciências. A pontuação

média dos discentes brasileiros é 406, inferior à da

organização (497), considerando os 439 pontos do Chile,

494 dos EUA e 514 da Alemanha.

Adicionalmente, o Brasil situou-se abaixo da meta

para os anos finais do ensino fundamental no Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), da rede

pública e privada, estimado pelo Ministério da

Educação, atingindo 4,2 pontos, em 2013, ante um

objetivo de 4,4 pontos. Outro complicador, conforme o

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

(PNUD), repousa na evasão escolar do básico, calculada

em 24% no País, contra 2,6% no Chile, 4,8% no Uruguai,

e 6,2% na Argentina.

Nesse particular, não seria ocioso lembrar uma das

argumentações centrais desenvolvidas pelo economista

Thomas Piketty, professor da École d’Économie de Paris

(Paris School of Economics), em polêmica obra de 940

páginas, que sublinha o conhecimento e a educação como

os dois pilares da diminuição estrutural da desigualdade.

Mesmo com mais de 1 milhão de pessoas

desempregadas nos espaços metropolitanos, a absorção

do fator trabalho no País esbarra na sua insuficiente e/ou

inadequada qualificação. Ademais, a despeito da elevação

da escolaridade, comprovada pelo salto quantitativo

demonstrado pela expansão do contingente de alunos

matriculados, nas diferentes escalas de aprendizagem,

percebe-se expressivo grau de analfabetismo funcional,

inclusive, surpreendentemente, nos meios universitários.

De acordo com o Instituto Paulo Montenegro, 38% da

população com acesso ao ensino superior acusa

dificuldade de entendimento de textos convencionais e

de resolução de operações de matemática básica.

Igualmente relevante é a escassa aderência entre a

formação universitária e o perfil de profissional deman-

dado pelas organizações produtivas, atestando a pouca

sintonia entre projetos acadêmicos e necessidades

técnicas manifestadas pelo mercado, em contraste com o

verificado nas nações emergentes e avançadas.

Cumpre reconhecer a natureza inclusiva de algumas

políticas do governo federal, assentadas no crédito

educacional subsidiado, lançadas a partir de 2005,

particularmente a criação do Programa Universidade para

Todos (PROUNI), beneficiando estudantes com renda

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mensal familiar de até três e um e meio salários mínimos

per capita, com bolsas de até 50% do valor das men-

salidades e integrais, respectivamente.

Houve ainda a ampliação da abrangência do

Financiamento Estudantil (FIES), depois de 2010, dirigido

prioritariamente a discentes excluídos do PROUNI,

cobrando taxas de 3,4% ao ano, com 18 meses de

carência, depois da colação de grau, e tempo de

pagamento equivalente a três vezes a duração do curso,

acrescido de um ano. Os contratos do FIES aumentaram

mais de sete vezes entre 2010 e 2014, subindo de 76,2 mil

para mais de 570 mil. Na mesma linha, os empréstimos

nonuplicaram nos últimos quatro anos, passando de R$ 1

bilhão em 2010 para R$ 9 bilhões em 2014.

No entanto, ao contabilizarem significativa massa

de alunos assistidos (1,4 milhão, o Prouni, e 1,7 milhão,

o FIES) com enorme carga de subsídios, os dois

programas necessitam de profunda revisão, por conta

da exagerada concentração da demanda de favorecidos

em cursos de carreiras saturadas, como direito e

administração, em detrimento da disputa de vagas em

medicina e licenciaturas em ciências e matemática.

Por tudo isso, afigura-se prioritário o planejamento

e a implementação de ações voltadas ao aprimoramento

qualitativo do ensino no País. Em vez da rendição política

às bandeiras e pleitos circunstanciais, e por vezes

pontuais, por alargamentos de dotações orçamentárias

destinadas à área, seria interessante a busca de emprego

mais racional dos recursos disponíveis, ao lado de ini-

ciativas estruturais com foco eminentemente qualitativo.

Entre as medidas de base emerge a introdução de

modelos contemporâneos de gestão, a permanente

revisão e atualização das matrizes curriculares, a moder-

nização dos procedimentos pedagógicos, o aumento do

número de horas de ensino e a recuperação, adequação e

automação dos ambientes físicos das escolas.

A par disso, é crucial a viabilização financeira do

acesso e permanência de estudantes a escolas privadas

menos subordinada a benesses oficiais e mais amparada

no barateamento estrutural do custeio dos estudos.

Para isso, urge a redução da carga tributária incidente

sobre o preço final dos materiais escolares, atualmente

beirando os 50%, além da introdução de critérios

econômicos mais completos para a precificação das

mensalidades cobradas, privilegiando custos variáveis e

economias de escala.

Porém, embora o caráter imprescindível desse

elenco de tarefas, sua eficácia plena na multiplicação da

qualidade da educação brasileira requer a deflagração

de processos de preparação e valorização dos

professores, na perspectiva de transmissão e produção

compartilhada de conhecimentos e formação de profis-

sionais habilitados a organizar soluções baseadas em

análises menos rasteiras, aderentes à natureza complexa

e diversificada de mercados em contínua mutação;

aspecto não coberto, por exemplo, pelo Programa

Nacional de Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC),

criado em 2011, envolvendo mais de R$ 4 bilhões e

apresentando taxa de desistência de quase 60%.

É crucial a viabilização financeira do acesso e

permanência de estudantes a escolas privadas

menos subordinada a benesses oficiais

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O FUTURO DA POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

Murilo de Oliveira Schmitt1

O início de mais um ciclo político no Brasil, após as eleições de 2014, aumenta a expectativa em relação à

capacidade de o governo recompor padrões de desempenho econômico mais vigoroso. A maior preocupação da

população brasileira é justificadamente com a melhoria de seu bem-estar, noção que depende do nível de renda, do

poder aquisitivo, da qualidade dos serviços públicos e de uma gama de outras variáveis de fácil ou difícil mensuração.

O que escapa à percepção do público em geral, no entanto, são os movimentos estruturais da economia nacional que

afetam o sentimento dos agentes quanto ao seu bem-estar.

Após o fim dos anos de bonança internacional que marcou a década passada, em que o Brasil velejou

velozmente empurrado pelos ventos das altas de preços das commodities exportadas pelo País, é a hora de encarar

uma nova realidade.

Desde 2011, a conjuntura mundial tem obrigado o Brasil a mudar o foco da dinâmica de seu crescimento, vez

que os principais destinos das exportações apresentam desempenhos mais fracos. A União Europeia e os Estados

Unidos estão praticamente estagnados, enquanto a China reduziu expressivamente a taxa de crescimento do PIB. Isso

obriga um olhar mais atento para os motores de desenvolvimento encontráveis dentro das fronteiras nacionais, e

nesse particular, a inquietação com relação ao desempenho recente da indústria nacional é notória.

Análise ligeira do desempenho da indústria neste século traz rapidamente à atenção o fato de que o ritmo de

crescimento do setor tem sido bem menor do que o do restante da economia. De fato, a velocidade de crescimento

do parque de transformação é, desde 2000, metade da taxa de evolução do PIB nacional, conforme se verifica no

diagrama abaixo. O resultado disso é que a participação da indústria total (extrativa, construção civil e transformação)

no PIB nacional caiu de 17,2% para 13,1%, entre 2000 e 2013, panorama preocupante por conta do dinamismo que o

setor imprime à estrutura econômica.

GRÁFICO 01 – Evolução do PIB e do PIB Industrial (Brasil)

É natural, nesse cenário, que o governo se preocupe com ações que visem à reativação da indústria nacional. O

termo “política industrial” volta, portanto, à pauta de discussões. Políticas desse tipo têm objetivo duplo: promover a

competitividade da indústria ao mesmo tempo em que a protege de eventuais crises que possam afetar o normal

andamento dos negócios.

As últimas tentativas de implantação dessa política no Brasil, no entanto, têm sido menos do que exitosas. Existe

uma percepção geral e acertada de que, em face da concorrência internacional a que o Brasil está exposto, o aumento

da produtividade do setor industrial é elemento chave para guiar qualquer espécie de política pública.

1 Com a colaboração de Roberto Peredo Zurcher.

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No entanto, basta esquadrinhar os documentos das entidades representativas do setor industrial para perceber

que, ano após ano, os entraves (agregados na expressão “Custo Brasil”), continuam os mesmos. A Federação das

Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), por exemplo, publica desde 1995 o documento intitulado “Sondagem

Industrial”, que consiste em compilação das respostas, das indústrias associadas, a determinadas questões, de modo a

mensurar o ânimo do empresariado em relação ao seu negócio. Embora o formato da pergunta específica tenha

mudado desde a primeira realização da Sondagem, é constante e reiterada a percepção entre os industriais de que a

carga tributária elevada é um elemento que impede o bom funcionamento das suas atividades. Mais recentemente,

aliás, as preocupações com carga tributária têm perdido terreno para as aflições provocadas pela burocracia, aspecto

ainda mais insidioso do Custo Brasil.

Ou seja, apesar do diagnóstico acerca das perdas de produtividade

causadas por fatores externos ao ambiente empresarial e, por extensão, da

competitividade da indústria brasileira ser conhecido há bastante tempo, não se

enxergam propostas de soluções nem medidas com impacto de longo prazo,

realmente “estruturantes”.

O que há são ações esporádicas de “desoneração”, e mesmo assim verticais e (ou) seletivas, como a recente

transferência da incidência de encargos da folha de pagamentos para o faturamento das empresas. Em direção

contrária, acentua-se no País o uso de políticas públicas protecionistas, que buscam aumentar a competitividade

relativa da indústria brasileira diminuindo a capacidade de competição dos concorrentes externos. Em outras

palavras, o Brasil tem dado muita ênfase ao aspecto protecionista de sua política industrial, em detrimento de

cuidados com a competitividade absoluta do setor.

A política industrial brasileira sofre, em verdade, de um mal já tornado crônico: a falta de capacidade de

planejamento do setor público no País. Ao lançar mão de reiteradas bondades fiscais “contracíclicas” de curto efeito,

os responsáveis pela condução da política esquecem que os benefícios percebidos são efêmeros e duram até o final

da utilização dos instrumentos recebidos.

É o que ocorre com as repetidas desonerações de IPI para bens de consumo duráveis, por exemplo. Ao final de

cada ciclo de desoneração, o governo se presta ao papel de “marqueteiro” dos setores envolvidos ao ameaçar a

retirada dos benefícios na esperança de fomentar o consumo. Qualquer apreço aos princípios elementares de política

pública, tal como o da neutralidade do tributo, passam dessa maneira longe das considerações dos manejadores do

regime proposto.

Bem a propósito, qualquer semelhança com o passado não é mera coincidência. Nos idos em que o Brasil

funcionava como manicômio monetário, com inflação de 81,32% ao mês (IGP-DI de março de 1990), as mercadorias

eram vendidas sob o argumento da majoração do seu preço no dia seguinte e não pelas suas qualidades e grau de

utilidade. No passado, era o imposto inflacionário como tática de venda; no modelo atual, é o imposto real como

impulsionador do consumo.

O que, no entanto, caracterizaria uma política pública que realmente ataque os problemas estruturais da

indústria brasileira?

Uma resposta possível pode ser encontrada em recente estudo publicado pelo BID (Banco Interamericano de

Desenvolvimento)2, que propõe uma matriz de avaliação de políticas para o desenvolvimento nacional.

A receita é simples e consiste de três etapas. Por primeiro, o diagnóstico da falha de mercado que justifica a

política pública deve ser preciso, esquivando-se de interferências desnecessárias em áreas que já atuem com

eficiência. O segundo passo deve ser desenhar políticas que se ajustem adequadamente ao diagnóstico feito, evitando

problemas de concepção e de implementação. Por fim, e mais importante, as políticas devem estar à altura da

capacidade institucional do País de implementá-las. Este ponto é crítico no Brasil, como demonstram as experiências

de política industrial na década de 1980.

Naquela época, os órgãos de política industrial (ministérios e agentes de financiamento, principalmente) foram

capturados pelos interesses privados ou políticos daqueles a quem deveriam servir. Os resultados, dentre outros, foram a

2 “¿Cómo repensar el desarrollo productivo? Políticas e instituciones sólidas para la transformación económica”, de Gustavo Crespi, Eduardo Fernández-

Arias e Ernesto Stein. Disponível em: <http://www.iadb.org/en/research-and-data/dia-publication-details,3185.html?id=2014>. Acesso em: 20 nov. 2014.

Não se enxergam propostas de soluções

nem medidas com impacto de longo prazo

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completa estagnação tecnológica do setor automotivo e a criação de uma indústria nacional de informática que feneceu

ao primeiro contato com a competição internacional no início dos anos 1990, tal sua fragilidade competitiva.

A aplicação dessas perguntas aos problemas da indústria brasileira podem indicar algumas linhas de ação, ou ao

menos apontar os erros das políticas implementadas nas últimas décadas.

As instituições brasileiras ainda são frágeis e, assim, sujeitas a serem reiteradamente manietadas por forças

políticas ou econômicas – vide o caso recente das empresas petrolíferas que caminharam de mãos dadas com o

BNDES para a falência. Ou da criação de força quase monopolista no mercado de pecuária de corte no País, com todos

os desarranjos daí decorrentes, como o amplo domínio dos pequenos produtores pela empresa maior.

Fica clara a vulnerabilidade das políticas brasileiras de intervenção vertical,

do tipo que “escolhe o vencedor”. Ao impactar diretamente o resultado

financeiro das empresas, esta espécie de interferência cria incentivos muito fortes

para que as mesmas busquem submeter as instâncias de decisão dos regimes

propostos. Isso se traduz em distorções percebidas nos respectivos mercados de

atuação da firma, justamente aqueles que supostamente falhavam, justificando a adoção da política inicialmente.

A solução para uma política industrial mais eficiente, no Brasil, reside na escolha de direções que não dependam

demasiadamente da fortaleza das instituições aplicadoras. A adoção de regimes de cunho horizontal, por exemplo, é

mais recomendável. Isso evita que o político ou o burocrata de plantão escolha os participantes e, ao invés, atraia as

empresas que potencialmente se beneficiam da política. Talvez de desenho mais difícil, tais políticas diminuam o risco de

captura das instituições ao minimizar o contato pessoal do beneficiado com o representante da instância outorgante.

Superada a dificuldade institucional, outra questão que se apresenta diz respeito ao desenho da política em si.

Conforme mencionado, o primeiro passo é o diagnóstico preciso da falha de mercado a ser atacada. O formulador da

política deve identificar claramente quais oportunidades estão deixando de ser aproveitadas e porque o mercado não

consegue se organizar para que isso ocorra.

Em seguida, deve-se designar o regime ou política que ataque a falha constatada com impacto máximo sobre o maior

número possível de participantes do mercado. Em outras palavras, a política deve favorecer a geração de externalidades.

É cediço na Teoria Econômica, por exemplo, que investimentos em tecnologia aumentam a produtividade. Assim,

pode parecer recomendável o financiamento da compra de equipamentos mais avançados para determinado setor. Se

a novidade, porém, se mantiver restrita a uma firma individual, corre-se o risco de interferência indevida no mercado.

O financiamento de equipamentos é justificado somente se o efeito-demonstração for forte o suficiente para

incentivar as demais firmas do mesmo setor a participarem da política. Nesse caso, deve ser também verificada a

capacidade da maioria das empresas-alvo aderirem, ou seja, as exigências mínimas para acesso ao financiamento

devem estar ao alcance das potenciais participantes.

Para a geração de externalidades, no entanto, é muito mais aconselhável o investimento em tecnologias

intangíveis. Concretamente, as experiências mais exitosas envolvem o estabelecimento de centros de pesquisa, de

preferência mantidos pelos interessados, sob a coordenação do setor público. Eventuais patentes geradas seriam

facilmente disseminadas entre os participantes.

Por óbvio, soluções de caráter microeconômico como as assinaladas, não substituem as reformas necessárias

para eliminar o já aludido “Custo Brasil”. Mas, as complementam. O País certamente sairá ganhando se o novo

governo imprimir uma dose de estadismo à sua gestão e deixar de lado as soluções curto-prazistas e verticalmente

seccionadas que têm definido as políticas industriais no Brasil dos últimos tempos.

É clara a vulnerabilidade das políticas brasileiras de

intervenção vertical, do tipo que “escolhe o vencedor”

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INDICADORES

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EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2018

ANO TAXA DE CRESCIMENTO

DO PIB

TAXA DE JUROS

SELIC

TAXA DE CÂMBIO

R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO

IPCA

2014 0,18 11,60 2,54 6,43

2015 0,71 12,15 2,67 6,47

2016 1,89 11,22 2,70 5,71

2017 2,37 10,54 2,75 5,44

2018 2,53 10,14 2,81 5,27

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 28/12/2014.

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – OUTUBRO 2004-2014

MAIO/

ANO GOVERNO FEDERAL BACEN

GOVERNOS ESTADUAIS

E MUNICIPAIS EMPRESAS ESTATAIS

SETOR PÚBLICO

CONSOLIDADO

2004 31,79 - 0,51 18,28 1,57 51,13

2005 30,01 0,48 16,31 1,21 48,01

2006 30,43 0,36 15,26 0,89 46,94

2007 30,07 0,79 13,89 0,77 45,52

2008 25,55 - 0,71 13,56 0,81 39,21

2009 30,43 - 1,12 12,81 0,74 42,86

2010 27,59 - 1,07 11,74 0,63 38,88

2011 26,65 - 1,15 11,33 0,60 37,44

2012 24,32 - 1,19 11,82 0,58 35,52

2013 23,70 - 1,24 11,61 0,65 34,72

2014 24,87 - 1,43 11,91 0,71 36,07

FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – SET/2014

GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO

FOLHA DE NÚMERO DE

PAGAMENTO REAL HORAS PAGAS

Mensal Acumulado

Últimos

Mensal Acumulado

Últimos

Mensal Acumulado

Últimos

12 meses 12 meses 12 meses

Brasil 96,12 97,17 97,44 96,46 99,92 99,49 95,83 96,60 96,92

Região Norte e Centro-Oeste 96,82 99,12 99,61 100,91 103,46 102,92 96,68 99,51 99,98

Região Nordeste 97,79 98,61 97,88 97,35 99,38 98,72

97,66

97,62 97,12

Ceará 96,96 98,08 98,11 97,59 98,36 98,77

96,36

97,55 98,01

Pernambuco 100,39 100,94 99,50 100,23 100,69 98,79

103,02

99,24 98,07

Bahia 98,84 98,32 97,36 95,46 99,41 99,17

97,27

96,87 96,27

Região Sudeste 95,66 96,63 96,98 95,83 99,54 99,16

95,30

96,09 96,44

Minas Gerais 96,08 97,80 98,05 97,85 100,21 99,70

95,86

97,02 97,06

Espírito Santo 98,03 97,89 97,56 102,64 101,88 100,86

97,21

96,16 96,32

Rio de Janeiro 96,56 97,67 97,98 98,52 99,39 99,37

96,94

98,77 99,22

São Paulo 95,28 96,05 96,48 94,64 99,31 98,92

94,78

95,38 95,82

Região Sul 96,02 96,94 97,42 96,38 100,04 99,58

95,73

96,11 96,72

Paraná 94,77 95,81 96,55 94,83 100,29 99,14

94,38

94,84 95,48

Santa Catarina 98,06 99,31 99,55 100,12 101,82 101,24

98,15

99,01 99,46

Rio Grande do Sul 95,30 95,82 96,27 94,88 98,39 98,68

94,74

94,64 95,36

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

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INDICADORES

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EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) –NOV2013–OUT/2014

DIA JAN/14 FEV/14 MAR/14 ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 SET/14 OUT/14 NOV/13 DEZ/13

1 50.270,37 53.171,49 55.902,87 61.141,27 52.858,43 54.013,24 2 50.341,25 51.701,05 52.980,31 51.605,83 53.028,78 61.895,98 53.518,57 51.244,87

3 50.981,09 46.147,52 51.408,21 52.032,38 53.874,58

61.837,04 54.539,55 50.348,89

4 46.964,22 51.081,78 51.832,98 54.055,90 56.616,33

60.800,02 54.436,92 50.215,79

5 46.624,39 46.589,00 53.446,17 51.558,79 56.202,10

60.681,98 53.831,85 50.787,63

6 50.973,62 47.738,09 47.093,13 53.779,74 53.128,66 56.487,18

57.115,90 53.384,60 50.944,27

7 50.430,02 48.073,60 46.244,07 52.155,28 54.052,74 53.801,83 56.188,05

57.436,33 52.740,79

8 50.576,64 51.629,07 53.422,37 53.634,69 55.572,93

59.192,75 57.058,48 52.248,86

9 49.321,68 51.185,40 53.100,34 54.273,16

58.676,34 57.267,53 51.165,38

10 49.696,45 47.710,82 45.533,20 51.127,48 54.604,34 54.592,75

58.198,66 55.311,59 50.993,02

11 48.462,79 45.697,62 51.867,29 55.102,44 54.785,93 56.613,32

58.337,29 52.623,87 50.067,99

12 48.216,89 45.861,81 54.052,90 56.442,34

56.927,81 51.804,33 50.121,61

13 49.426,90 47.812,83 45.443,83 53.907,46 54.806,64 55.581,19

57.956,53 52.230,29 50.051,18

14 49.703,10 48.201,11 44.965,66 51.596,55 54.412,54 55.743,98 55.780,41

58.015,46 53.451,60

15 50.105,37 50.454,35 53.855,54 55.973,61 56.963,65

57.948,76 56.135,27

16 49.696,28 51.200,56 53.975,76 54.629,55 55.717,36

59.114,66 54.298,33 50.279,61

17 49.181,86 47.576,33 45.117,80 52.111,85 54.299,95 55.637,51

59.108,19 55.723,79 50.090,35

18 46.599,76 46.150,96 55.202,54 57.012,90 57.560,72

58.374,48 54.307,04 50.563,43

19 47.150,83 46.567,23 53.353,10 58.449,29

57.788,70 53.032,91 51.633,43

20 48.708,41 47.288,61 47.278,48 52.366,19 54.638,19 58.878,24

54.302,57 51.185,74

21 48.542,07 47.380,24 47.380,94 52.203,37 57.633,92 58.992,11

52.432,43 52.688,02

22 49.299,66 51.976,86 52.806,22 57.983,32 58.407,32

56.818,11 52.411,03 52.800,74

23 48.320,64 51.569,69 52.626,41 54.210,05 57.419,96

56.540,50 50.713,26 51.356,10

24 47.787,38 47.393,50 47.993,42 51.817,45 54.280,78 57.977,56

56.824,42 51.940,73

25 46.715,91 48.180,14 51.399,35 53.425,74 57.821,08 59.735,17

55.962,08 52.263,51

26 46.599,21 47.965,61 52.932,91 53.506,75 59.821,45

57.212,38 51.446,91 51.221,01

27 47.701,05 47.606,75 49.646,79 52.173,98 53.157,30 60.950,57

50.503,66 51.861,21 51.266,56

28 47.840,93 47.094,40 49.768,06 51.383,68 52.639,75 57.695,72 60.290,87

52.330,03 51.846,83

29 47.556,78 51.838,61 52.239,34 57.118,81 61.288,15

54.625,35 51.049,32 52.482,49

30 47.244,26 51.626,69 51.239,34 53.168,22 56.877,97

54.115,98 52.336,83 51.507,16

31 47.638,99 50.414,92 55.829,41

54.628,60

Mínimo 47.244,26 46.147,52 44.965,66 50.270,37 51.239,34 51.558,79 53.028,78 55.572,93 54.115,98 50.503,66 51.446,91 50.051,18 Máximo 50.981,09 48.462,79 50.414,92 52.155,28 54.412,54 55.202,54 57.983,32 61.288,15 61.895,98 58.015,46 54.436,92 51.633,43

FONTE: Bovespa

NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 3

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – SET/2014

INDÚSTRIA MENSAL ACUMULADO ÚLTIMOS

12 MESES

Indústria Geral 96,12 97,17 97,44

Indústrias Extrativas 97,53 98,47 98,51

Indústria de Transformação 96,08 97,14 97,41

Alimentos e Bebidas 98,51 100,45 100,43

Fumo 99,84 96,30 96,29

Têxtil 94,65 94,86 95,51

Vestuário 95,36 97,41 97,91

Calçados e Couro 92,10 92,30 93,34

Madeira 98,31 98,52 97,14

Papel e Gráfica 100,09 98,90 98,98

Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 92,40 91,74 92,80

Produtos Químicos 101,13 101,85 101,59

Borracha e Plástico 98,12 100,19 101,36

Minerais Não-Metálicos 101,61 101,04 99,93

Metalurgia Básica 95,29 97,25 98,42

Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 92,71 93,31 93,69

Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 94,52 95,00 95,68

Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 92,86 93,33 94,01

Fabricação de Meios de Transporte 93,45 96,26 98,03

Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 95,49 96,85 96,52

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2010-2014 (Em US$ milhões)

GÊNERO INDUSTRIAL 2010 2011 2012 2013

Jan-Jun VAR. (%)

2014/2013 2014 2013

Indústria de Transformação 44.419 23.842 23.056 25.229 9.325 13.978 -33,3

Produtos Alimentícios 6.967 3.135 2.381 3.296 1.243 1.707 -27,2

Bebidas 677 912 711 376 230 236 -2,8

Produtos do Fumo 3 7 3 9 0 9 -97,3

Produtos Têxtil 890 931 623 468 87 325 -73,2

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 335 596 746 423 138 250 -44,9

Couros, Calçados e Artefatos 412 374 417 281 63 164 -61,4

Produtos de Madeira 302 312 387 361 88 165 -46,5

Celulose, Papel e Produtos de Papel 925 853 2.157 1.812 961 1.127 -14,7

Impressão, Reprodução de Gravações 63 76 91 72 28 45 -38,2

Refino Petróleo, Coque e Biocombustíveis 16.736 2.657 3.114 3.367 1.480 1.814 -18,4

Produtos Químicos 2.187 1.438 1.009 1.561 744 580 28,2

Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos 759 133 125 247 82 62 33,1

Produtos de Borracha e Material Plástico 1.065 906 1.124 1.176 272 852 -68,0

Produtos Minerais Não-Metálicos 945 1.156 1.110 1.226 318 647 -50,9

Metalúrgica 2.183 1.491 1.270 1.163 337 468 -28,1

Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 635 727 672 720 462 481 -4,0

Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos 537 177 478 397 160 310 -48,4

Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos 659 835 614 800 166 482 -65,5

Máquinas e Equipamentos 1.846 1.647 1.714 1.958 406 980 -58,6

Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 3.284 2.799 2.317 3.269 718 2.232 -67,8

Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 2.527 2.072 1.196 1.586 1.133 663 70,8

Móveis 260 391 518 435 125 249 -49,7

Produtos Diversos 182 173 197 125 48 75 -36,2

Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos 37 44 82 102 34 54 -37,1

MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)

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INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 4

NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

DISCRIMINAÇÃO

Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) *

Média 2010

Média 2011

Média 2012

Média 2013

2013 2014

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Indústria de Transformação

84,8 84,1 83,9 84,3 82,8 83,3 83,3 83,8 84,3 84,2 84,3 84,6 85 85,3 85,5 84,9 83,1 83,8 83,6 83,7 84,1 83,3 83,1

SETORES

Bens de Consumo ... ... 84,4 83,6 83,3 82,9 83,0 83,1 84,0 83,0 82,6 83,0 83,7 85,2 84,7 84,6 82,2 82,9 82,0 81,6 82,5 82,5 81,7

Bens de Capital ... ... 82,2 82,7 81,0 82,8 84,3 83,7 82,2 82,9 82,2 82,5 83,8 82,9 82,8 81,8 78,1 81,2 82,9 82,8 81,3 80,6 80,3

Material de Construção

... ... 87,5 89,8 89,2 89,5 88,6 90,0 88,9 88,8 89,0 90,9 90,9 90,3 91,4 90,1 89,4 88,8 88,4 88,4 88,5 88,2 88,3

Bens Intermediários

... ... 84,9 85,5 84,1 84,9 84,6 85,3 86,3 86,2 86,5 86,4 86,3 85,4 85,4 85,1 84,9 85,6 85,2 85,8 86,0 85,2 84,6

GÊNEROS INDUSTRIAIS

Minerais Não-Metálicos

89,2 88,4 87,7 88,7 88,7 88,6 88,9 88,0 87,0 88,1 87,4 89,4 89,3 90,1 89,1 89,6 89,8 90,9 89,9 89,3 88,5 86,4 87,3

Metalúrgica 87,9 85,7 85,1 85,7 84,5 86,5 84,9 85,5 86,7 85,9 85,9 85,2 86,0 86,4 86,0 84,9 84,9 85,4 84,7 85,8 85,9 85,2 83,7

Mecânica 83,4 85,0 82,8 84,9 81,5 82,7 85,0 83,9 83,9 83,8 84,5 84,5 86,3 88,1 88,2 85,8 86,6 87,4 88,2 87,9 88,5 83,4 81,7

Mat. Elétr. e de Comunicação

81,5 83,3 83,9 83,8 82,7 84,2 84,7 85,7 85,8 84,6 83,3 83,4 83,3 83,4 82,7 82,0 80,5 82,9 83,8 82,9 82,7 82,9 82,1

Material de Transporte

89,0 87,8 86,4 85,6 86,1 86,0 87,0 87,3 87,0 85,6 85,3 85,1 84,4 84,7 84,4 84,4 82,5 83,8 84,2 84,2 82,7 82,3 81,8

Mobiliário 76,6 91,3 92,1 80,6 92,3 92,7 92,9 79,0 78,9 77,1 80,6 77,9 81,7 82,6 87,2 89,0 82,5 81,4 81,2 82,1 80,1 78,3 77,3

Celulose e Papel 92,4 84,6 84,4 93,4 83,6 84,5 83,6 93,3 94,7 93,3 93,6 93,5 93,4 93,2 94,1 94,3 93,5 93,5 93,3 93,3 93,0 92,9 92,4

Química 84,4 84,4 82,7 84,9 79,2 81,5 83,3 ... 84,3 82,8 83,0 86,1 86,2 84,8 84,8 84,7 84,4 85,1 84,1 84,8 85,6 84,6 84,5

Farmacêutica e Veter.

74,3 84,1 87,3 77,0 86,8 87,0 86,3 76,5 76,5 77,8 78,8 79,0 77,4 78,0 77,6 75,2 72,4 74,2 77,7 77,9 80,2 79,9 81,8

Prod. Matérias Plásticas

88,1 80,9 80,3 84,9 81,4 82,0 83,1 84,7 84,3 82,8 83,0 83,9 84,4 84,4 86,8 85,2 80,2 82,6 83,7 83,9 84,3 84 82,0

Têxtil 87,4 88,4 87,7 76,9 88,7 81,5 83,3 84,0 85,3 85,8 84,3 86,3 87,3 84,2 86,7 84,5 84,6 86,2 86,6 85,7 85,4 83,7 81,1

Vestuário, Calç. e Art.Tec.

87,1 85,7 85,1 84,1 84,5 87,0 86,3 86,7 88,3 87,1 86,0 89,0 90,5 88,8 90,4 89,9 88,1 87,9 86,0 86,3 86,6 84,2 83,9

Produtos Alimentares

82,7 85,0 82,8 84,4 81,5 77,4 76,0 77,6 79,2 80,0 80,5 82,0 83,0 84,9 85,5 83,6 76,5 76,9 75,2 75,4 78,0 78,6 80,4

Indústrias Diversas 80,9 75,5 77,4 81,5 76,6 79,5 80,0 80,9 80,3 81,7 81,1 81,4 81,2 82,8 82,9 84,4 82,5 82,7 83,4 82,6 82,4 83,2 82,7

FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)

NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 5

BRASIL – COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2014

DISCRIMINAÇÃO 2009 2010 2011 2012 2013 PART. (%) EM

2013

JAN-OUT

VAR.(%) 2014/13

2014 2013

CORRENTE DE COMÉRCIO 280.715 383.685 482.284 465.758 481.795 - 385.801 402.642 -4,2

EXPORTAÇÃO 152.995 201.916 256.039 242.577 242.178 100,0 191.965 200.326 -4,2

BÁSICOS 61.958 90.005 122.457 113.454 113.023 46,7 95.075 95.097 0,0

PROD. INDUSTRIALIZADOS 87.848 107.770 128.317 123.749 123.616 51,0 91.549 100.579 -9,0

SEMIMANUFATURADOS 20.499 28.207 36.026 33.042 30.526 12,6 24.220 25.301 -4,3

MANUFATURADOS 67.349 79.563 92.291 90.707 93.090 38,4 67.329 75.278 -10,6

OPERAÇÕES ESPECIAIS 3.189 4.141 5.265 5.374 5.539 2,3 5.341 4.650 14,9

IMPORTAÇÃO 127.720 181.769 226.245 223.181 239.617 100,0 193.836 202.316 -4,2

MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. 59.762 83.992 102.093 99.872 106.500 44,4 87.580 89.894 -2,6

BENS DE CONSUMO 21.523 31.428 40.084 39.373 40.963 17,1 32.975 34.535 -4,5

COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES 16.745 25.341 36.174 35.313 40.502 16,9 33.073 34.715 -4,7

BENS DE CAPITAL 29.690 41.008 47.894 48.623 51.652 21,6 40.208 43.172 -6,9

SALDO 25.275 20.147 29.794 19.396 2.561 - -1.871 -1.990 -6,0

FONTE: MDIC/SECEX

Page 15: EDITORIAL - FAE

INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 6

PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–OUT/2014

PERÍODO SÃO PAULO PARANÁ

Arroz (30 kg) Feijão Preto (30 kg) Soja (em farelo) ( t) Trigo (em grão) (60 kg) Milho (60 kg)

Dez/2000 20,69 19,08 434,03 15,03 10,30 Dez/2001 28,00 49,95 496,42 17,80 11,78 Dez/2002 38,00 48,47 745,55 34,94 24,37 Dez/2003 52,36 43,16 756,77 28,58 17,73 Dez/2004 33,78 48,65 522,76 21,26 15,00 Dez/2005 30,00 60,01 513,04 21,96 14,26 Dez/2006 34,01 33,47 506,57 29,23 19,44 Dez/2007 43,67 72,29 682,33 34,35 28,69 Dez/2008 52,54 85,72 736,91 28,50 17,93 Dez/2009 48,34 44,14 740,11 27,50 17,66 Dez/2010 54,40 56,57 734,82 27,40 22,69 Jan/2011 53,20 54,49 754,04 27,02 23,81 Fev/2011 50,60 752,45 752,45 28,41 25,20 Mar/2011 48,00 58,60 676,02 29,03 25,72 Abr/2011 48,40 51,26 608,77 30,38 26,38 Mai/2011 49,13 50,34 595,12 29,80 26,36 Jun/2011 48,46 51,21 599,32 29,24 26,88 Jul/2011 49,80 49,73 607,00 29,85 27,19 Ago/2011 47,88 49,10 611,82 29,42 25,19 Set/2011 46,25 50,30 647,85 28,86 26,00 Out/2011 45,75 50,45 643,81 28,75 24,86 Nov/2011 43,64 50,35 629,40 27,45 24,80 Dez/2011 44,28 52,75 584,62 26,43 23,20 Jan/2012 44,98 63,35 617,22 26,99 26,02 Fev/2012 47,76 67,48 647,45 26,58 26,09 Mar/2012 48,50 64,86 694,79 27,75 25,69 Abr/2012 49,00 64,58 745,63 28,42 24,21 Mai/2012 49,84 65,89 835,97 28,94 23,67 Jun/2012 51,13 75,56 953,54 29,98 23,87 Jul/2012 50,63 74,61 1.192,59 31,03 26,58 Ago/2012 52,00 73,82 1.400,13 33,92 30,19 Set/2012 53,25 78,90 1.392,13 37,45 28,87 Out/2012 56,26 76,77 1.268,26 36,88 28,00 Nov/2012 66,20 79,74 1.233,35 38,65 30,12 Dez/2012 65,00 80,81 1.239,97 41,50 31,00 Jan/2013 62,20 84,37 1.121,56 44,06 29,86 Fev/2013 61,19 85,21 923,84 45,47 29,24 Mar/2013 61,00 82,47 851,76 44,14 26,33 Abr/2013 61,00 85,27 823,94 43,35 23,17 Mai/2013 59,98 90,39 875,56 43,84 22,73 Jun/2013 59,11 98,64 1.035,92 45,87 24,16 Jul/2013 59,22 95,36 1.082,82 52,11 22,27 Ago/2013 60,04 96,48 1.111,16 56,02 20,84 Set/2013 60,15 95,57 1.226,96 59,31 21,69 Out/2013 60,24 96,33 1.245,81 55,91 20,60 Nov/2013 57,63 94,41 1.277,10 51,02 21,51 Dez/2013 59,51 92,71 1.298,74 47,27 22,54 Jan/2014 60,36 89,62 1.230,87 45,64 23,50

Fev/2014 59,91 87,40 1.202,97 46,29 24,39

Mar/2014 54,80 94,41 1.209,69 46,76 27,02

Abr/2014 62,02 95,37 1.186,52 49,57 27,27

Mai/2014 61,07 88,74 1.165,31 49,94 25,85

Jun/2014 61,67 81,73 1.170,80 48,41 23,90

Jul/2014 61,78 80,26 1.062,62 44,43 22,20

Ago/2014 61,23 79,91 1.083,22 36,71 21,44

Set/2014 58,00 80,77 1.047,49 34,56 20,90

Out/2014 58,46 78,43 1.050,81 32,19 21,07

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR

NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha.

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

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INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 7

PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2005 A FEV/2014 (Em US$)

PERÍODO ALUMÍNIO

(US$ centavos por tonelada) SOJA EM GRÃO

(por tonelada) PÉTROLEO BRUTO

(por brent, barril)

2005 1.900,5 223,2 54,6

2006 2.573,1 217,4 65,2

2007 2.382,8 423,0 90,9

2008 1.504,4 318,81 35,8

2009 1.669,18 378,50 61,78

2010 2.173,01 384,95 79,03

Jan/2011 2.439,70 511,00 92,66

Fev/2011 2.515,30 512,00 97,73

Mar/2011 2.555,50 499,00 108,65

Abr/2011 2.667,40 501,00 116,31

Mai/2011 2.587,20 499,00 108,18

Jun/2011 2.557,80 500,00 105,85 Jul/2011 2.525,40 502,00 107,88

Ago/2011 2.381,00 501,00 100,46

Set/2011 2.293,50 491,00 100,83

Out/2011 2.180,60 446,00 99,92

Nov/2011 2.080,00 429,00 105,36

Dez/2011 2.024,40 420,00 103,43

Jan/2012 2.151,50 442,00 106,97

Fev/2012 2.208,00 462,00 112,73

Mar/2012 2.184,20 496,00 117,80

Abr/2012 2.048,50 529,00 113,75

Mai/2012 2.002,50 521,00 104,16

Jun/2012 1.885,50 522,00 90,73

Jul/2012 1.876,30 609,00 96,75

Ago/2012 1.843,30 623,00 105,28

Set/2012 2.064,10 615,00 106,32

Out/2012 1.974,30 566,00 103,39

Nov/2012 1.948,80 533,00 101,17

Dez/2012 2.086,80 535,00 101,17

Jan/2013 2.037,60 526,00 105,04

Fev/2013 2.053,60 536,00 107,66

Mar/2013 1.911,28 536,00 102,61

Abr/2013 1.861,02 518,00 98,85

Mai/2013 1.832,57 542,00 99,35

Jun/2013 1.814,54 560,16 99,74

Jul/2013 1.769,61 548,35 105,21 Ago/2013 1.816,24 498,05 108,06 Set/2013 1.761,30 503,21 108,78

Out/2013 1.814,58 472,83 105,46

Nov/2013 1.747,96 476,66 102,58

Dez/2013 1.739,81 488,67 105,49 Jan/2014 1.727,41 476,10 102,25

Fev/2014 1.695,17 496,80 104,82

Mar/2014 1.705,37 522,00 104,04

Abr/2014 1.810,68 547,19 104,94

Mai/2014 1.715,05 546,03 105,73

Jun/2014 1.838,95 528,00 108,37

Jul/2014 ... ... ...

Ago/2014 ... ... ...

Set/2014 ... ... ...

Out/2014 ... ... ...

Nov/2014 ... ... ...

Dez/2014 ... ... ...

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

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INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 8

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL

DATA

BRASIL EUA

Fundo de Investimento

Financeiro – FIF

(PL mensal, R$ milhões)

7837(1)

Valor das empresas

listadas no Ibovespa

(R$ bilhões) 7848(3)

Índice Ibovespa

fechamento

mensal

(pontos) 7845 (2)

Emissão Primária

de Debêntures

7841 (R$

milhões)

Dow Jones – NYSE

fechamento

(pontos) 7846 (3)

Nasdaq

fechamento

(pontos) 7847 (4)

2005 (DEZ) 653.714 841 33.455 41.538 10.718 2.205

2006 (DEZ) 794.875 1.181 44.473 69.463 12.463 2.415

2007 (DEZ) 912.869 1.765 63.886 46.535 13.265 2.652

2008 (DEZ) 917.297 1.088 37.550 37.458 8.776 1.577

2009 (DEZ) 1.086.267 1.740 68.588 2.720 10.428 2.269

2010 (DEZ) 1.286.654 2.071 69.304 2.025 11.578 2.653 Jan/2011 1.306.523 2.005 66.574 0 11.892 2.700 Fev/2011 1.329.588 2.075 67.383 200 12.226 2.782 Mar/2011 1.360.175 2.086 68.586 950 12.320 2.781 Abr/2011 1.375.621 2.010 66.132 810 12.811 2.874 Mai/2011 1.386.367 1.949 64.620 0 12.570 2.835 Jun/2011 1.396.879 1.927 62.403 0 12.414 2.774 Jul/2011 1.410.899 1.819 58.823 500 12.143 2.756 Ago/2011 1.439.972 1.753 56.495 0 11.614 2.579 Set/2011 1.461.453 1.688 52.324 0 10.913 2.415 Out/2011 1.474.985 1.821 58.338 500 11.955 2.684 Nov/2011 1.502.119 1.807 56.874 0 12.046 2.620 Dez/2011 1.501.728 1.834 56.754 220 12.218 2.605 Jan/2012 1.542.347 1.979 63.072 20.000 12.633 2.814 Fev/2012 1.568.573 2.055 65.811 405 12.952 2.967 Mar/2012 1.621.833 2.050 64.510 3.350 13.212 3.092 Abr/2012 1.646.160 1.970 61.820 3.250 13.213 3.046 Mai/2012 1.656.235 1.793 54.490 0 12.393 2.827 Jun/2012 1.672.151 1.796 54.354 0 12.880 2.935 Jul/2012 1.695.397 1.842 56.097 6.300 13.009 2.940 Ago/2012 1.720.216 1.829 57.061 0 13.091 3.067 Set/2012 1.731.276 1.867 59.175 316 13.437 3.116 Out/2012 1.758.620 1.832 57.068 15.576 13.097 2.977 Nov/2012 1.779.219 1.874 57.474 0 13.026 3.010 Dez/2012 1.786.186 1.962 60.952 850 13.104 3.020 Jan/2013 1.836.788 1.983 59.761 0 13.861 3.142 Fev/2013 1.852.863 1.918 57.424 2.141 14.054 3.160 Mar/2013 1.864.287 1.932 56.352 2.160 14.579 3.268 Abr/2013 1.877.294 1.925 55.910 2.551 14.804 3.329 Mai/2013 1.895.304 1.907 53.506 0 15.116 3.456 Jun/2013 1.880.342 1.740 47.457 0 14.910 3.403 Jul/2013 1.904.243 1.779 48.234 1.465 15.500 3.626 Ago/2013 1.914.304 1.792 50.011 0 14.810 3.590 Set/2013 1.919.844 1.898 52.338 0 15.130 3.771 Out/2013 1.923.553 1.995 54.256 2.328 15.546 3.920 Nov/2013 1.921.603 1.947 52.482 0 16.086 4.060 Dez/2013 1.939.384 1.890 51.507 300 16.577 4.177 Jan/2014 1.934.332 1.803 47.638 0 15.699 4.104 Fev/2014 1.952.954 1.789 47.094 1.000 16.322 4.308 Mar/2014 1.979.747 1.901 50.514 250 16.458 4.199 Abr/2014 1.983.269 1.940 51.626 1.098 16.581 4.115 Mai/2014 2.017.747 1.902 51,239 0 16.717 4.243 Jun/2014 2.045.954 1.961 53,168 0 16.827 4.408 Jul/2014 2.067.374 2.037 55.829 481 16.563 4.370 Ago/2014 2.107.037 2.224 61.288 0 17.098 4.580 Set/2014 2.130.781 1.979 54.115 0 17.043 4.493 Out/2014 2.149.367 1.980 54.628 845 17.391 4.631

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq

NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano.

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

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INDICADORES

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VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares)

RANKING EXPORTAÇÃO VALOR PARTICIPAÇÃO % RANKING IMPORTAÇÃO VALOR PARTICIPAÇÃO %

1 China 39.551 19,73 1 Estados Unidos 30.254 14,96

2 Alemanha 5.309 2,65 2 China 31.512 15,58

3 Estados Unidos 20.646 10,30 3 Alemanha 12.633 6,24

4 Japão 6.456 3,22 4 França 5.540 2,74

5 Holanda 14.864 7,41 5 Japão 5.969 2,95

6 França 2.945 1,47 6 Reino Unido 3.108 1,54

7 Itália 3.508 1,75 7 Holanda 1.963 0,97

8 Bélgica 2.915 1,45 8 Itália 5.589 2,79

9 Coréia do Sul 3.974 1,98 9 Hong Kong, China 352 2,8

10 Reino Unido 3.366 1,68 10 Bélgica 1.616 0,80

24 Brasil 153 1,2 26 Brasil 134 1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)

REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009

Valor (Bilhões de dólares)

Mundo 59 84 157 579 1.838 3.676 7.376 12.178

Participação (%)

Mundo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

América do Norte 28,1 24,8 19,9 17,3 16,8 18,0 15,8 13,2

Estados Unidos 21,7 18,8 14,9 12,3 11,2 12,6 9,8 8,7

México 0,9 0,7 0,6 0,4 1,4 1,4 2,2 1,9

América do Sul e Central 11,3 9,7 6,4 4,3 4,4 3,0 3,0 3,8

Brasil 2,0 1,8 0,9 1,1 1,2 1,0 1,0 1,3

Argentina 2,8 1,3 0,9 0,6 0,4 0,4 0,4 0,5

Europa 35,1 39,4 47,8 50,9 43,5 45,4 45,9 41,2

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - - - - - 1,5 2,6 3,7

África 7,3 6,5 5,7 4,8 4,5 2,5 2,4 3,2

Oriente Médio 2,0 2,7 3,2 4,1 6,8 3,5 4,1 5,7

Ásia 14,0 13,4 12,5 14,9 19,1 26,1 26,2 29,4

China 0,9 1,2 1,3 1,0 1,2 2,5 5,9 9,9

Japão 0,4 1,5 3,5 6,4 8,0 9,9 6,4 4,8

Índia 2,2 1,3 1,0 0,5 0,5 0,6 0,8 1,3

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

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INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 10

IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)

REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009

Valor (Bilhões de dólares)

Mundo 62 85 164 595 1.882 3.786 7.689 12.421

Participação (%)

Mundo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,00

América do Norte 18,5 20,5 16,1 17,2 18,5 21,4 22,4 17,5

Estados Unidos 13,0 13,9 11,4 12,3 14,3 15,9 16,9 12,9

México 1,0 0,9 0,8 0,6 0,7 1,8 2,3 1,9

América do Sul e Central 10,4 8,3 6,0 4,4 3,8 3,3 2,5 3,6

Brasil 1,8 1,6 0,9 1,2 0,9 0,7 0,7 1,1

Argentina 2,5 0,9 0,6 0,4 0,2 0,4 0,2 0,3

Europa 45,3 43,7 52,0 53,3 44,2 44,6 45,0 41,6

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - - - - - 1,2 1,7 2,7

África 8,0 7,0 5,2 3,9 4,6 2,6 2,1 3,3

Oriente Médio 1,7 2,0 2,2 2,6 6,2 3,3 2,7 4,0

Ásia 13,9 15,1 14,1 14,9 18,5 23,7 23,5 27,4

China 0,6 1,6 0,9 0,9 1,1 2,7 5,4 8,1

Japão 1,1 2,8 4,1 6,5 6,7 6,4 5,0 4,4

Índia 2,3 1,4 1,5 0,5 0,7 0,6 0,9 2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009 (Em % ao ano)

2000-09 2007 2008 2009

Exportações mundiais de bens 3,0 6,5 2,0 -12,0

Produtos agrícolas 3,0 5,5 2,0 -3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas 2,0 3,5 0,5 -4,5

Produtos industrializados 3,5 8,0 2,5 -15,5

Produção mundial de bens 1,5 0,5 1,0 -5,0

Agricultura 2,0 2,5 3,5 0,5

Indústria extrativa 1,0 0,0 1,0 -2,0

Produtos industrializados 1,0 0,0 1,0 -7,0

PIB mundial 2,0 3,5 1,5 -2,5

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 (Em % ao ano)

REGIÃO EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES

2000-09 2008 2009 2000-09 2008 2009

Mundo 3 2 -12 3 2 -13

América do Norte 1 2 -15 1 -3 -17

América do Sul e Central 4 1 -8 6 13 -17

Europa 2 0 -15 1 -1 -15

União Europeia (27) 2 0 -15 1 -1 -15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) 6 2 -5 11 17 -26

Ásia 8 6 -11 6 5 -8

China 17 9 -11 15 4 3

Índia 12 15 -3 13 18 -3

Japão 2 3 -25 1 -1 -13

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Page 20: EDITORIAL - FAE

INDICADORES

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COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)

ORIGEM DESTINO

América do Norte

América do Sul e Central

Europa CEI África Oriente Médio Ásia Mundo

Valor (Bilhões de dólares)

Mundo 2.026 437 5.105 311 391 510 3.197 12.178

América do Norte 769 128 292 9 28 49 324 1.602

América do Sul e Central 115 120 90 6 13 11 96 459

Europa 366 75 3.620 147 162 154 426 5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) 23 5 239 87 7 14 63 452

África 66 9 149 1 45 12 85 384

Oriente Médio 60 5 76 4 34 107 357 690

Ásia 627 95 641 57 102 163 1.846 3.575

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%)

Mundo 16,6 3,6 41,9 2,6 3,2 4,2 26,3 100,0

América do Norte 48,0 8,0 18,2 0,6 1,8 3,1 20,2 100,0

América do Sul e Central 25,0 26,1 19,6 1,3 2,8 2,5 20,8 100,0

Europa 7,3 1,5 72,2 2,9 3,2 3,1 8,5 100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI) 5,2 1,1 52,9 19,2 1,6 3,2 13,9 100,0

África 17,1 2,4 38,8 0,3 11,7 3,0 22,2 100,0

Oriente Médio 8,7 0,7 11,0 0,5 4,9 15,5 51,8 100,0

Ásia 17,5 2,7 17,9 1,6 2,8 4,6 51,6 100,0

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%)

Mundo 16,6 3,6 41,9 2,6 3,2 4,2 26,3 100,0

América do Norte 6,3 1,1 2,4 0,1 0,2 0,4 2,7 13,2

América do Sul e Central 0,9 1,0 0,7 0,0 0,1 0,1 0,8 3,8

Europa 3,0 0,6 29,7 1,2 1,3 1,3 3,5 41,2

Comunidade de Estados Independentes (CEI) 0,2 0,0 2,0 0,7 0,1 0,1 0,5 3,7

África 0,5 0,1 1,2 0,0 0,4 0,1 0,7 3,2

Oriente Médio 0,5 0,0 0,6 0,0 0,3 0,9 2,9 5,7

Ásia 5,2 0,8 5,3 0,5 0,8 1,3 15,2 29,4

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2014 (Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

ANO EXPORTAÇÃO (X) IMPORTAÇÃO (M) SALDO (X-M)

VALOR Valor Var. % Valor Var. %

1996 4.245.905 47 2.434.733 2 1.811.172

1997 4.853.587 14 3.306.968 36 1.546.619

1998 4.227.995 (13) 4.057.589 23 170.406

1999 3.932.659 (7) 3.699.490 (9) 233.169

2000 4.394.162 12 4.686.229 27 -292.067

2001 5.320.211 21 4.928.952 5 391.259

2002 5.703.081 7 3.333.392 (32) 2.369.689

2003 7.157.853 26 3.486.051 5 3.671.802

2004 9.405.026 31 4.026.146 15 5.378.879

2005 10.033.533 7 4.527.237 12 5.506.296

2006 10.016.338 (0) 5.977.971 32 4.038.367

2007 12.352.857 23 9.017.988 51 3.334.870

2008 15.247.252 23 14.570.222 62 677.030

2009 11.222.827 (26) 9.620.837 (34) 1.601.990

2010 14.176.010 26 13.956.180 45 219.831

2011 17.394.228 22,70 18.766.895 34,46 -1.372.667

2012 17.709.585 1,81 19.387.410 3,30 -1.677.825

2013 18.239.202 2,99 19.343.839 -0,23 -1.104.637

Out/2014 14.131.297 -9,45 14.479.955 -11,35 -348.658

FONTE: MDIC/SECEX

Page 21: EDITORIAL - FAE

INDICADORES

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BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2014 (Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO – e variação % anual)

ANO EXPORTAÇÃO (X) IMPORTAÇÃO (M) SALDO (X-M)

Valor Var. % Valor Var. % Valor Var. %

1996 47.746.728 ... 53.345.767 ... -5.599.039 ...

1997 52.982.726 10,97 59.747.227 12,00 -6.764.501 20,82

1998 51.139.862 (3,48) 57.763.476 (3,32) -6.623.614 (2,08)

1999 48.012.790 (6,11) 49.301.558 (14,65) -1.288.768 (80,54)

2000 55.118.920 14,80 55.850.663 13,28 -731.743 (43,22)

2001 58.286.593 5,75 55.601.758 (0,45) 2.684.835 (466,91)

2002 60.438.653 3,69 47.242.654 (15,03) 13.195.999 391,50

2003 73.203.222 21,12 48.325.567 2,29 24.877.655 88,52

2004 96.677.497 32,07 62.835.616 30,03 33.841.882 36,03

2005 118.529.184 22,60 73.600.376 17,13 44.928.809 32,76

2006 137.807.470 16,26 91.350.841 24,12 46.456.629 3,40

2007 160.649.073 16,58 120.617.446 32,04 40.031.627 (13,83)

2008 197.942.443 23,21 172.984.768 43,42 24.957.675 (37,66)

2009 152.994.743 (22,71) 127.715.293 (26,17) 25.279.450 1,29

2010 201.915.285 31,98 181.722.623 42,28 20.192.662 (20,12)

2011 256.039.575 26,81 226.245.113 24,47 29.794.462 ...

2012 242.579.776 -5,26 223.154.429 -1,37 19.425.346 ...

2013 242. 033.575 -0,22 239.631.216 7,37 2.402.358 ...

Out2014 191.964.518 -4,17 193.836.680 -4,20 -1.872.163 ...

FONTE: MDIC/SECEX

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009

TECNOLOGIA/MÊS

CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE PREÇO DO

FRANGO VIVO

R$/KG R$/kg R$/Frango R$/kg R$/Frango R$/kg R$/Frango

Janeiro 1,74 4,34 1,70 4,24 1,74 4,34 1,65

Fevereiro 1,72 4,31 1,69 4,21 1,73 4,31 1,72

Março 1,63 4,07 1,59 3,98 1,63 4,08 1,69

Abril 1,62 4,04 1,58 3,95 1,62 4,05 1,66

Maio 1,66 4,16 1,63 4,07 1,67 4,17 1,61

Junho 1,61 4,02 1,57 3,94 1,61 4,03 1,73

Julho 1,62 4,06 1,59 3,98 1,63 4,06 1,71

Agosto 1,62 4,04 1,59 3,98 1,63 4,05 1,62

Setembro 1,60 3,99 1,56 3,90 1,60 3,99 1,61

Outubro 1,55 3,87 1,51 3,78 1,55 3,88 1,57

Novembro 1,55 3,87 1,51 3,79 1,55 3,88 1,59

Dezembro 1,54 3,86 1,51 3,78 1,55 3,87 1,59

FONTE: CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

Page 22: EDITORIAL - FAE

INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 13

OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 (Mil toneladas)

CULTURA SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL

Algodão em Pluma

2005/06 524,4 1.037,8 81,6 1.643,8 983,4 304,5 355,9

2006/07 355,9 1.524,0 96,8 1.976,7 990,0 419,4 567,3

2007/08 567,3 1.602,2 33,7 2.203,2 1.009,2 532,9 661,1

2008/09 661,1 1.213,7 14,5 1.889,3 983,6 504,9 400,8

2009/10 400,8 1.194,1 70,0 1.664,9 1.014,9 450,0 200,0

2010/11 200,0 1.694,0 200,0 2.094,0 1.058,5 460,0 575,5

Arroz em Casca

2005/06 3.532,1 11.971,7 827,8 16.331,6 13.000,0 452,3 2.879,3

2006/07 2.879,3 11.315,9 1.069,6 15.264,8 12.930,0 313,1 2.021,7

2007/08 2.021,7 12.059,6 589,9 14.671,2 12.800,0 789,9 1.081,3

2008/09 1.081,3 12.602,6 908,0 14.591,9 12.500,0 894,4 1.197,5

2009/10 1.197,5 11.260,3 1.100,0 13.557,8 12.200,0 400,0 957,8

2010/11 957,8 12.237,4 800,0 13.995,2 12.200,0 600,0 1.195,2

Feijão em Cores

2005/06 92,9 3.471,2 69,8 3.633,9 3.450,0 7,7 176,2

2006/07 176,2 3.339,7 96,0 3.611,9 3.500,0 30,5 81,4

2007/08 81,4 3.520,9 209,7 3.812,0 3.630,0 2,0 180,0

2008/09 180,0 3.502,7 110,0 3.792,7 3.500,0 25,0 267,7

2009/10 267,7 3.265,1 80,0 3.612,8 3.400,0 4,0 208,8

2010/11 208,8 3.465,8 100,0 3.774,6 3.500,0 4,0 270,6

Milho

2005/06 3.135,4 42.514,9 956,0 46,606,3 39.829,7 3.938,0 2.838,6

2006/07 2.838,6 51.369,9 1.095,5 55.304,0 41.829,8 10.933,5 2.540,7

2007/08 2.540,7 58.652,3 808,0 62.001,0 44.288,2 6.400,0 11.312,8

2008/09 11.312,8 51.003,8 1.132,9 63.449,5 44.279,1 7.765,4 11.405,0

2009/10 11.405,0 56.048,6 300,0 67.753,6 45.821,0 9.500,0 12.432,6

2010/11 12.432,6 52.276,8 400,0 65.128,9 46.500,0 8.000,0 10.628,9

Soja em Grãos

2005/06 2.734,7 55.027,1 48,8 57.810,6 30.383,0 24.957,9 2.469,7

2006/07 2.469,7 58.391,8 97,9 60.959,4 33.550,0 23.733,8 3.675,6

2007/08 3.675,6 60.017,7 96,3 63.789,6 34,750,0 24.499,5 4.540,1

2008/09 4.540,1 57.161,6 100,0 61.801,7 32.564,0 28.562,7 675,0

2009/10 675,0 68.688,2 200,0 69.563,2 36.800,0 29.900,0 2.863,2

2010/11 2.863,2 68.345,3 100,0 71.308,5 37.090,0 31.300,0 2.918,5

Farelo de Soja

2005/06 1.824,6 21.918,0 152,4 23.895,0 9.780,0 12.332,4 1.782,6

2006/07 1.782,6 23.947,0 101,2 25.830,8 11.050,0 12.474,2 2.306,6

2007/08 2.306,0 24.717,0 117,3 27.140,9 11.800,0 12.287,9 3.053,0

2008/09 3.053,0 23.187,8 100,0 26.340,8 12.000,0 12.253,0 2.087,8

2009/10 2.087,8 25.949,9 100,0 28.137,7 12.200,0 13.400,0 2.537,7

2010/11 2.537,7 26.018,3 100,0 28.656,0 12.700,0 13.400,0 2.556,0

Óleo de Soja

2005/06 279,0 5.479,5 25,4 5.783,9 3.150,0 2.419,4 214,5

2006/07 214,5 5.909,0 44,1 6.167,6 3.550,0 2.342,5 275,1

2007/08 275,1 6.259,5 27,4 6.562,0 4.000,0 2.315,8 246,2

2008/09 246,2 5.872,2 30,0 6.133,4 4.250,0 1.593,6 289,8

2009/10 289,8 6.571,5 50,0 6.911,3 4.980,0 1.580,0 351,3

2010/11 351,3 6.589,1 50,0 6.990,4 5.200,0 1.380,0 410,4

Trigo

2005/06 2.370,4 4.873,1 5.844,2 13.087,7 10.231,0 784,9 2.071,8

2006/07 2.071,8 2.233,7 7,164,1 11.469,6 9.600,0 19,7 1.849,9

2007/08 1.849,9 4.097,1 5.926,4 11.873,4 9.618,0 746,7 1.508,7

2008/09 1.508,7 5.884,0 5.676,4 13.069,1 9.863,0 351,4 2.854,7

2009/10 2.854,7 5.026,2 5.922,2 13.803,1 10.214,2 1.170,4 2.418,5

2010/11 2.418,5 5.601,8 5.500,0 13.520,3 10.451,4 700,0 2.368,9

FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)

Page 23: EDITORIAL - FAE

INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 14

PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009 (Mil toneladas e mil hectares)

ANO

BRASIL MAIORES ESTADOS PRODUTORES

Produção Área Colhida Rendimento Médio

(kg/ha)

Mato Grosso Paraná Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais

Produção Área Colhida Produção Área Colhida Produção Área Colhida Produção Área colhida Produção Área colhida

1989/1990 20.101 11.551 1.740,16 2.901 1.503 4.572 2.286 1.411 941 1.934 1.209 875 583

1990/1991 15.395 9.743 1.580,00 2.607 1.100 3.617 1.966 1.659 790 2.300 1.013 963 472

1991/1992 19.419 9.582 2.027,00 3.485 1.452 3.415 1.798 1.804 820 1.929 970 1.003 456

1992/1993 23.042 10.717 2.150,00 4.198 1.713 4.720 2.000 1.968 984 2.229 1.067 1.159 552

1993/1994 25.059 11.502 2.179,00 4.970 1.996 5.328 2.110 2.387 1.090 2.440 1.109 1.234 600

1994/1995 25.934 11.679 2.221,00 5.440 2.295 5.535 2.121 2.133 1.123 2.426 1.098 1.188 600

1995/1996 23.190 10.663 2.175,00 4.687 1.905 6.241 2.312 2.046 909 2.046 845 1.040 528

1996/1997 26.160 11.381 2.299,00 5.721 2.096 6.566 2.496 2.478 991 2.156 862 1.176 523

1997/1998 31.370 13.158 2.384,00 7.150 2.600 7.191 2.820 3.372 1.338 2.282 1.087 1.383 601

1998/1999 30.765 12.995 2.367,00 7.134 2.548 7.723 2.769 3.418 1.325 2.740 1.054 1.336 577

1999/2000 32.890 13.623 2.414,00 8.801 2.905 7.130 2.833 4.073 1.455 2.501 1.107 1.397 594

2000/2001 38.432 13.970 2.751,00 9.641 3.120 8.623 2.818 4.158 1.540 3.130 1.065 1.496 642

2001/2002 42.230 16.386 2.577,00 11.733 3.853 9.502 3.291 5.420 1.902 3.279 1.192 1.949 719

2002/2003 52.018 18.475 2.816,00 12.949 4.420 10.971 3.638 6.360 2.171 4.104 1.415 2.333 874

2003/2004 49.793 21.376 2.329,00 15.009 5.241 10.037 3.936 6.147 2.572 3.325 1.797 2.659 1.066

2004/2005 52.305 23.301 2.245,00 17.937 6.105 9.707 4.148 6.985 2.662 3.863 2.031 3.022 1.119

2005/2006 55.027 22.749 2.419,00 16.700 6.197 9.646 3.983 6.534 2.542 4.445 1.950 2.483 1.061

2006/2007 58.392 20.687 2.822,66 15.359 5.125 11.916 3.979 6.114 2.191 4.881 1.737 2.568 930

2007/2008 60.018 21.313 2.816,00 17.848 5.675 11.896 3.977 6.544 2.180 4.569 1.731 2.537 870

2008/2009(1) 57.166 21.743 2.629,00 17.963 5.828 9.510 4.069 6.836 2.307 4.180 1.716 2.751 929

2009/2010(2) 68.688 23.468 2.927,00 18.767 6.225 14.079 4.485 7.343 2.550 5.308 1.712 2.872 1.019

FONTE: CONAB

(1) Preliminar.(2) Estimativas

Page 24: EDITORIAL - FAE

INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 15

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009

PAÍSES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Mundo 3,8 4,8 2,2 2,6 3,4 4,8 4,4 4,9 4,8 2,5 -2,2

Alemanha 2,0 3,5 1,4 0,0 -0,2 0,7 0,9 3,4 2,6 1,0 -4,9

Argentina -3,4 -0,8 -4,4 -10,9 8,8 9,0 9,2 8,5 8,7 7,0 0,7

Bolívia 0,4 2,5 1,7 2,5 2,7 4,2 4,4 4,8 4,6 6,1 ...

Brasil 0,3 4,3 1,3 2,7 1,2 5,7 3,2 4,0 6,1 5,1 -0,2

Canadá 5,5 5,2 1,8 2,9 1,9 3,1 3,0 2,8 2,2 0,5 -2,5

Chile -0,8 4,5 3,4 2,2 3,9 6,0 5,6 4,6 4,6 3,7 -1,5

Colômbia -4,2 2,9 2,2 2,5 4,6 4,7 5,7 6,9 7,5 2,5 0,3

Coréia do Sul 10,7 8,8 4,0 7,2 2,8 4,6 4,0 5,2 5,1 2,3 0,2

Equador -6,3 2,8 5,3 4,2 3,6 8,0 6,0 3,9 2,5 6,5 ...

Estados Unidos 4,8 4,1 1,1 1,8 2,5 3,6 3,1 2,7 2,1 0,4 -2,4

França 4,8 4,1 1,8 1,1 1,1 2,3 2,0 2,4 2,3 0,1 -2,5

Indonésia 0,8 4,9 3,6 4,5 4,8 5,0 5,7 5,5 6,3 6,0 4,5

Itália 1,9 3,9 1,7 0,5 0,1 1,4 0,8 2,1 1,4 -1,3 -5,1

Japão 0,0 2,8 9,2 0,3 1,5 2,7 1,9 2,0 2,3 -1,2 -5,3

México 3,8 6,6 0,0 0,8 1,4 4,0 3,3 5,0 3,4 1,3 -6,5

Paraguai -1,5 -3,3 2,1 0,0 3,8 4,1 2,9 4,3 6,8 5,8 -3,8

Peru 0,9 2,9 0,2 4,9 4,0 5,6 6,4 8,0 8,7 9,8 0,9

Reino Unido 3,5 3,9 2,5 2,1 2,8 3,0 2,2 2,9 2,6 0,5 -4,9

Tailândia 4,4 4,8 2,2 5,3 7,0 6,2 4,5 5,6 4,9 2,5 -2,2

Uruguai -2,8 -1,4 -3,4 -11,0 2,2 11,8 6,6 4,3 7,5 8,5 2,9

Venezuela -6,0 3,7 3,4 -8,9 -7,8 18,3 10,3 10,3 8,4 4,8 ...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

Page 25: EDITORIAL - FAE

INDICADORES

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 16

TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009

PAÍSES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Mundo 5,6 4,6 4,3 3,6 3,8 3,7 3,8 3,6 3,9 5,9 2,2

Alemanha 0,6 1,5 2,0 1,4 1,0 1,7 1,6 1,6 2,3 2,6 0,3

Argentina -1,2 -0,9 -1,1 25,9 13,4 4,4 9,6 10,9 8,8 8,6 6,3

Bolívia 2,2 4,6 1,6 0,9 3,3 4,4 5,4 4,3 8,7 14,0 3,3

Brasil 4,9 7,0 6,8 8,5 14,7 6,6 6,9 4,2 3,6 5,7 4,9

Canadá 1,7 2,7 2,5 2,3 2,8 1,9 2,2 2,0 2,1 2,4 0,3

Chile 3,3 3,8 3,6 2,5 2,8 1,1 3,1 3,4 4,4 8,7 1,5

Colômbia 10,9 9,2 8,0 6,4 7,1 5,9 5,0 4,3 5,5 7,0 4,2

Coréia do Sul 0,8 2,3 4,1 2,8 3,5 3,6 2,8 2,2 2,5 4,7 2,8

Equador 52,2 96,1 37,7 12,5 7,9 2,7 2,4 3,0 2,3 8,4 5,2

EUA 2,2 3,4 2,8 1,6 2,3 2,7 3,4 3,2 2,9 3,8 -0,4

França 0,5 1,7 1,6 1,9 2,1 2,1 1,7 1,7 1,5 2,8 0,1

Indonésia 20,5 3,7 11,5 11,9 6,6 6,2 10,5 13,1 6,3 10,1 6,4

Itália 1,7 2,5 2,8 2,5 2,7 2,2 2,0 2,1 1,8 3,3 0,8

Japão -0,3 -0,7 -0,8 -0,9 -0,2 0,0 -0,3 0,2 0,1 1,4 -1,4

México 16,6 9,5 6,4 5,0 4,5 4,7 4,0 3,6 4,0 5,1 5,3

Paraguai 6,8 9,0 7,3 10,5 14,2 4,3 6,8 9,6 8,1 10,2 2,6

Peru 3,5 3,8 2,0 0,2 2,3 3,7 1,6 2,0 1,8 5,8 2,9

Reino Unido 1,6 2,9 1,8 1,6 2,9 3,0 2,8 3,2 4,3 4,0 -0,6

Tailândia 0,3 1,6 1,6 0,7 1,8 2,8 4,5 4,6 2,2 5,5 -0,8

Uruguai 5,7 4,8 4,4 14,0 19,4 9,2 4,7 6,4 8,1 7,9 7,1

Venezuela 23,6 16,2 12,5 22,4 31,1 21,7 16,0 13,7 18,7 31,4 28,6

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

Page 26: EDITORIAL - FAE

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Panorama Econômico – Novembro/2014

Carlos Ilton Cleto

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Balança Comercial Mensal (Novembro/2014) – MDIC

Fato

Em novembro, a Balança Comercial fechou com déficit de US$ 2,35 bilhões resultado de exportações de US$ 15,65 bilhões e

importações de US$ 18,00 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 33,64 bilhões, no mês e US$ 419,44 bilhões no ano. O

déficit comercial acumulado no ano é de US$ 4,22 bilhões.

20.846

15.934

19.72420.468

20.465

18.330

15.64618.192

18.059

19.218

18.103

19.297

19.507

17.996

-10.000

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14

Export ações Import ações Saldo da B C em U S $ milhões

FONTE: MDIC

Causa

Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram recuo de

25,0%, e as importações queda de 5,9%. Pelo mesmo critério, na comparação com outubro de 2014, houve retração de 1,8%

nas exportações e crescimento de 6,1% nas importações.

No acumulado no ano, as exportações tiveram redução de 5,7% sobre igual período de 2013, e as importações, na mesma

comparação, diminuíram 3,9%.

Em novembro de 2014, na comparação com igual mês do ano anterior houve queda nas exportações em todas as categorias

de produtos, manufaturados, 31,7%, básicos 25,0% e semimanufaturados 6,2%. Em termos de países, os cinco principais

compradores foram: Estados Unidos, China, Argentina, Países Baixos e Alemanha. Pelo mesmo critério de comparação, houve

redução de 9,3% nas importações de bens de consumo, 8,3%, nas matérias-primas e intermediários e 8,1%, em bens de

capital. Por outro lado, aumentaram as importações de combustíveis e lubrificantes, 9,8%. Os cinco principais fornecedores

para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Nigéria.

Consequências

Tanto as exportações como das importações seguem apresentando resultados inferiores aos do ano anterior, apontado que

os efeitos da crise financeira internacional e o desaquecimento da atividade econômica interna, principalmente no segmento

industrial, seguem apresentando seus efeitos.

Page 27: EDITORIAL - FAE

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ATIVIDADE

PIB – Indicadores de Volume e Valores Correntes (3o Trimestre 2014) – IBGE

Fato

O Produto Interno Bruto - PIB a preços de mercado cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2014, frente ao segundo trimestre,

chegando a R$ 1,29 trilhão. Com relação ao terceiro trimestre de 2013, houve recuou de 0,2% e no acumulado dos últimos

quatro trimestres, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores o PIB registrou avanço de 0,7%.

PIB pm - Volume Trim. (1995=100)

80

100

120

140

160

180

1ºT 1

996

4ºT 1

996

3ºT 1

997

2ºT 1

998

1ºT 1

999

4ºT 1

999

3ºT 2

000

2ºT 2

001

1ºT 2

002

4ºT 2

002

3ºT 2

003

2ºT 2

004

1ºT 2

005

4ºT 2

005

3ºT 2

006

2ºT 2

007

1ºT 2

008

4ºT 2

008

3ºT 2

009

2ºT 2

010

1ºT 2

011

4ºT 2

011

3ºT 2

012

2ºT 2

013

1ºT 2

014

FONTE: IBGE – Índice Série encadeada do índice de volume trimestral com ajuste sazonal (Base: média 1995 = 100)

(Número índice)

Causa

Dentre os componentes da oferta, no terceiro trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, a maior queda foi na

Agropecuária, 1,9%. Já a Indústria e os Serviços, apresentaram crescimento de 1,7% e 0,5%, respectivamente. Pelo lado da

demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo e a Despesa de Consumo da Administração Pública, cresceram 1,3%, cada e a

Despesa de Consumo das Famílias recuou 0,3%. No setor externo as Exportações de Bens e Serviços cresceram 1,0% e as

Importações 2,4%.

No confronto com o terceiro trimestre de 2013, os Serviços tiveram o melhor desempenho, 0,5%, com destaque para

intermediação financeira e seguros, 3,2%, serviços imobiliários e aluguel, 2,0%, e serviços de informação, 2,0%. A Indústria

recuou 1,5%, influenciado pelo recuo na indústria de transformação, 3,6%. Por outro lado Agropecuária registrou avanço de

0,3%, com as maiores contribuições vindo da laranja, 3,2%, mandioca, 10,1%, feijão, 10,9% e trigo, 30,6%.

Pelo lado da demanda, também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a Formação Bruta de Capital Fixo

teve a maior queda 8,5%, justificada pela queda na produção interna e da importação de bens de capital, além do

desempenho negativo da construção civil. A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 0,1% e a Despesa de Consumo da

Administração Publica também 1,9%. Pela demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços registraram avanço de 3,8%,

e as Importações de 0,7%.

Consequências

A variação do PIB apontou melhora frente ao do trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo trimestre

do ano anterior segue ainda fraca a recuperação. Para o próximo período a expectativa é de crescimento com taxa módica,

sendo esperada maior aceleração no primeiro trimestre de 2015.

Page 28: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 3

ATIVIDADE

Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil (Setembro/2014)

Fato

Em setembro, a Produção Industrial caiu 0,2% frente a agosto. Na comparação com setembro de 2013, o recuo foi de 2,1%.

Considerando o acumulado em doze meses, houve queda de 2,2%, e no acumulado do ano 2,9%.

Produção Industrial BRASIL

80

90

100

110

120

130

140

150

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

FONTE: IBGE

Causa

Frente ao mês imediatamente anterior, considerando a classificação por categorias de uso apenas o segmento de bens

intermediário assinalou redução, 1,6%. O segmento de bens de consumo duráveis apresentou a maior expansão 8,0%,

seguido de bens de capital 1,9% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis 0,8%.

Na comparação com setembro de 2013, entre as categorias de uso, os maiores recuos foram em bens de capital, 7,9% e bens

de consumo duráveis, 7,3%. O primeiro segmento foi influenciado, em sentido descendente, principalmente por bens de

capital para equipamentos de transporte. O segmento de bens de consumo duráveis foi particularmente influenciado pela

menor fabricação de automóveis.

A produção de bens intermediários teve variação negativa de 1,7%, sétimo resultado negativo consecutivo na comparação

com igual mês do ano anterior. O setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis avançou 1,6%, explicado em grande

parte pela produção de não-duráveis.

No resultado acumulado do ano, o menor dinamismo foi registrado em bens de consumo duráveis, 9,6%, seguido por bens de

capital, 8,2%, pressionados, respectivamente pela menor produção de automóveis e bens de capital para equipamentos de

transporte. A produção de bens intermediários recuou 2,5%. Por outro lado, bens de consumo semi e não duráveis

apresentou o único avanço entre as categorias de uso, 0,2%.

Consequência

A atividade industrial volta a apresentar recuo, após duas apurações apontando recuperação, assim a indústria segue na

trajetória de recuperação moderada, uma vez que no mês apenas bens intermediários tiveram recuo. Para os próximos

meses, decorrente de fatores sazonais, a Produção Industrial não deverá apresentar variações muito intensas.

Page 29: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 4

ATIVIDADE

Pesquisa Industrial – Regional – Brasil (Setembro/2014) – IBGE

Fato

Entre agosto e setembro de 2014, a produção industrial recuou em seis dos quatorze locais pesquisados e na comparação

com setembro de 2013, sete das quinze regiões pesquisadas registraram variação negativa. No Paraná a produção industrial

apresentou recuo de 0,5%, frente ao mês anterior, após ter acumulado ganho de 9,4% nos últimos dois meses. Na

comparação com setembro de 2013, a queda foi de 6,9%.

Produção Industrial BRASIL

80

90

100

110

120

130

140

150

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Produção Industrial PARANÁ

50

60

70

80

90

100

110

120

130

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)

Causa

Na comparação com o mês anterior os locais que registraram os maiores recuos foram: Rio de Janeiro, Pernambuco, São

Paulo, Paraná, e Ceará. Por outro lado os avanços mais representativos foram no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas

Gerais e Goiás. Na comparação com setembro de 2013, os destaques negativos foram: Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo,

Bahia, e Amazonas. Os maiores avanços ocorreram no Espírito Santo, Goiás Pará e Pernambuco.

No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, ocorreu à sétima taxa negativa consecutiva. Das

quatorze atividades pesquisadas sete registraram recuo. Os maiores impactos negativos vieram de veículos automotores,

reboques e carrocerias, produtos alimentícios, máquinas e equipamentos e de outros produtos químicos. Em sentido oposto

os setores de coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis, e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos,

exerceram as influencias positivas mais importantes.

Page 30: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 5

Consequência

De forma similar ao que ocorreu no cenário nacional a indústria paranaense voltou a apresentar recuo. Ao longo do tempo a

indústria segue trajetória moderada de recuperação. Os próximos meses devem apresentar recuo condicionado

principalmente por questões sazonais.

ATIVIDADE

Pesquisa Mensal de Emprego (Outubro/2014) – IBGE

Fato

Em outubro, a taxa de desocupação foi de 4,7%, diminuindo 0,2 p.p. em relação ao mês anterior e 0,5 p.p. com relação a

outubro de 2013. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 2.122,10, aumentando 2,3%

frente a setembro e 4,0% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual

recebida pela população ocupada, em outubro foi estimada em R$ 50,3 bilhões, em setembro de 2014, crescendo 2,9% na

comparação com agosto de 2014 e 4,4% na comparação interanual. O contingente de pessoas ocupadas, 23,3 milhões,

registrou alta de 0,8% frente a setembro e manteve-se estável na comparação com o outubro de 2013.

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

FONTE: IBGE

Causa

Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a setembro de 2013, em relação aos principais Grupamentos de

Atividade, foi observada estabilidade em todos os grupamentos. Frente a outubro de 2013 foi registrada redução no

Comércio, 4,0%, e alta de 4,4% em Outros Serviços.

Ainda no que se refere aos Grupamentos de Atividade, com relação ao Rendimento médio real habitualmente recebido, no

mês o crescimento mais intenso foi na Indústria, 6,4%. Na comparação anual observou-se crescimento em todos os

grupamentos, sendo o mais expressivo na Indústria.

Consequência

O desemprego segue queda. Para os dois últimos meses do ano, por motivos sazonais, ocorrerão novos recuos na taxa de

desocupação, em decorrência do crescimento dos empregos temporários de final de ano.

Page 31: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 6

ATIVIDADE

Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES (Setembro/2014) – IBGE

Fato

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de setembro apresentou as seguintes informações:

BRASIL SET-14 / AGO-14 SET-14 /SET-13 Acumulado

no Ano Acumulado

em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado -0,7% -3,9% -2,8% -2,6%

Nº. de Horas Pagas -0,2% -4,2% -3,4% -3,1%

Folha de Pagamento Real -1,3% -3,5% -0,1% -0,5%

Pessoal ocupado assalariado

94,00

96,00

98,00

100,00

102,00

104,00

106,00

108,00

110,00

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 2 0 11 2 0 12 2 0 13 2 0 14

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)

Causa

Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado, treze dos quatorze locais

pesquisados apontaram taxas negativas. Os destaques negativos quanto a influencia na média global foram: São Paulo,

Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, região Norte e Centro-Oeste e região Nordeste. Por ramo de atividade, quatorze

dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em meios de transporte,

máquinas e equipamentos, produtos de metal, calçados e couro, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações,

outros produtos da indústria de transformação, vestuário, alimentos e bebidas, e metalurgia básica. As contribuições

positivas mais relevantes vieram de minerais não-metálicos e produtos químicos.

Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, treze dos quatorze locais

pesquisados, tiveram variação negativa, sendo a principal influência negativa proveniente de São Paulo, Minas Gerais, Rio

Grande do Sul, Paraná, região Norte e Centro-Oeste e região Nordeste. A única contribuição positiva veio de Pernambuco.

No corte setorial, quinze dos dezoito segmentos tiveram retração, as maiores quedas vieram de máquinas e equipamentos,

meios de transporte, produtos de metal, calçados e couro, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, outros

produtos da indústria de transformação, vestuário, metalurgia básica e alimentos e bebidas. As contribuições positivas

vieram de produtos químicos, minerais não-metálicos e fumo.

Comparativamente a setembro de 2013, a Folha de Pagamento Real, registrou recuo em dez dos quatorze locais

pesquisados, com destaques para São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, região Nordeste e, Minas Gerais. Os principais

impactos positivos foram provenientes da região Norte e Centro-Oeste e no Espírito Santo. Nacionalmente, treze dos dezoito

setores investigados, registraram queda: meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações,

máquinas e equipamentos, produtos de metal, metalurgia básica, borracha e plástico e alimentos e bebidas, foram os

destaques negativos. Os setores que apresentaram maior recuo foram: papel e gráfica e produtos químicos.

Page 32: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 7

Consequência

A PIMES apresenta os efeitos do desaquecimento econômico, e para os próximos meses, por questões sazonais, deverá

arrefecer ainda mais, devendo a retomada do crescimento ocorrer em meados de 2015.

ATIVIDADE

Sondagem da Indústria (Novembro/2014) – FGV

Fato

Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Confiança da Indústria, avançou 3,6%, atingindo 85,6 pontos, o maior

patamar desde junho passado. Com relação ao mês anterior o Índice da Situação Atual, teve crescimento de 79,3 para 85,9

pontos, variando, portanto, 8,3%, após recuar por seis meses consecutivos. O Índice de Expectativas recuou 0,6% chegando a

85,4 pontos, depois de avançar 4,9% no mês anterior. A utilização da capacidade instalada cresceu 0,7 p.p. chegando a 82,7%.

75,0

85,0

95,0

105,0

115,0

nov/

12

dez/

12

jan/1

3

fev/

13

mar/

13

abr/

13

mai/1

3

jun/1

3

jul/1

3

ago/1

3

set/13

out/13

nov/

13

dez/

13

jan/1

4

fev/

14

mar/

14

abr/

14

mai/1

4

jun/1

4

jul/1

4

ago/1

4

set/14

out/14

nov/

14

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

84,2 84,1 84,2 84,4 84,2 84,1 84,3 84,6 84,1 83,5 83,2 82,0 82,7

78,0

80,0

82,0

84,0

86,0

88,0

90,0

no

v/1

2

dez/1

2

jan

/13

fev/1

3

mar/

13

ab

r/13

mai/13

jun

/13

jul/13

ag

o/1

3

set/

13

ou

t/13

no

v/1

3

dez/1

3

jan

/14

fev/1

4

mar/

14

ab

r/14

mai/14

jun

/14

jul/14

ag

o/1

4

set/

14

ou

t/14

no

v/1

4

Níve l de Utiliza ç ã o da Ca pa c ida de Insta la da - NUCI

FONTE: FGV

Causa

No índice pertinente a situação atual – ISA, a percepção positiva com relação à situação atual dos negócios, cresceu 5,0 p.p.,

atingindo 12,8% e as empresas que consideram a situação atual dos negócios como fraca recuou 4,2 p.p., chegando a 29,2%.

No que tange ao Índice das Expectativas – IE, o percentual de empresas que prevêem ampliação no total de pessoal ocupado

nos três meses seguintes, diminuiu 2,3 p.p., atingindo 12,2%, e a das que pretendem diminuí-lo aumentou 0,3 p.p.,

alcançando 20,0%.

Consequências

O ICI e o NUCI confirmam alguma melhora no ambiente dos negócios. Para os próximos meses, por fatores sazonais, não

deverão ocorrer aumentos muitos intensos, devendo a recuperação retomar intensidade no início de 2015.

Page 33: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 8

ATIVIDADE

Sondagem de Serviços (Novembro/2014) – FGV

Fato

O Índice de Confiança de Serviços – ICS recuou 2,1% entre outubro e novembro, passando de 101,9 para 99,8 pontos. O

Índice da Situação Atual – ISA diminuiu 3,8%, chegando a 76,3 pontos. O Índice de Expectativas – IE recuou 1,1% atingindo

123,2 pontos.

70,0

90,0

110,0

130,0

150,0

nov/1

2

dez/1

2

jan/1

3

fev/1

3

mar/1

3

abr/1

3

mai/1

3

jun/1

3

jul/1

3

ago/1

3

set/1

3

out/1

3

nov/1

3

dez/1

3

jan/1

4

fev/1

4

mar/1

4

abr/1

4

mai/1

4

jun/1

4

jul/1

4

ago/1

4

set/1

4

out/1

4

nov/1

4

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

FONTE: FGV

Causa

No ISA, o indicador que avalia a situação atual dos negócios foi a que mais contribuiu para a queda, com 11,6% das empresas

avaliando a situação atual como boa frente a 13,8% em outubro. A parcela das empresas que a consideram como ruim

cresceu de 30,0% para 31,6%.

Nas expectativas, houve diminuição de 0,8 p.p. no percentual das empresas que preveem melhora na situação dos negócios,

chegando a 35,2% de respostas e aumento de 1,9 p.p., nas que esperam piora, fechando com 12,4%.

Consequência

O resultado aponta desconfiança do setor ante o lento ritmo de recuperação da atividade econômica. Para os primeiros

meses de 2015 a expectativa é de que a recuperação venha a ser mais intensa.

ATIVIDADE

ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Novembro/2014) – FGV

Fato

Entre os meses de outubro e novembro, o ICC recuou 6,1%, passando de 101,5 para 95,3 pontos. O índice da Situação Atual

diminuiu 5,1%, passando de 101,8 para 96,6 pontos. O Índice das Expectativas ficou 6,8% menor, atingindo 94,7 pontos.

90,0

100,0

110,0

120,0

130,0

140,0

no

v/1

2

dez/1

2

jan

/13

fev/1

3

mar/1

3

ab

r/13

mai/1

3

jun

/13

jul/1

3

ag

o/1

3

set/1

3

ou

t/13

no

v/1

3

dez/1

3

jan

/14

fev/1

4

mar/1

4

ab

r/14

mai/1

4

jun

/14

jul/1

4

ag

o/1

4

set/1

4

ou

t/14

no

v/1

4

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

FONTE: FGV

Page 34: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 9

Causa

Com referência a situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica como boa, caiu 1,7 p.p.,

e a dos que a consideram ruim, aumentou 5,6 p.p., atingindo os percentuais de 9,0% e 56,0%, respectivamente. No que

tange ao futuro, houve redução de 1,6 p.p. na proporção de informantes que projetam melhora nos próximos seis meses,

chegando a 22,2%. A parcela dos que projetam piora passou de 27,8% para 37,7%.

Consequência

No próximo mês, decorrente das contratações de final de ano do comércio e do pagamento do décimo terceiro salário, o

índice deve crescer tanto na avaliação da situação presente, como na expectativa com relação ao futuro.

ATIVIDADE

ICom – Sondagem do Comércio (Novembro/2014) – FGV

Fato

O Índice de Confiança do Comércio - ICom recuou 1,0% em novembro, ao passar de 111,7 para 110,6 pontos. O Índice a

Situação Atual – ISA cresceu 1,3% atingindo 85,3 pontos, e o Índice de Expectativas - IE diminuiu 2,3%, chegando a 135,9

pontos.

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4

Índice de Confiança Índice da S ituação Atua l Índice de Expec ta tivas

FONTE: FGV

Causa

Nas expectativas, houve diminuição de 3,5% no otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes. O

indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes recuou 1,1%, atingindo 137,5 pontos, o segundo

menor nível da série histórica, superando apenas setembro passado.

Consequência

O índice apresentou piora, demonstrando desanimo com as perspectivas das vendas no período natalino e pouca confiança

na tendência de melhora na demanda.

ATIVIDADE

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Outubro/2014) – IBGE

Previsão da Safra de Grãos

Fato

Em outubro, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas foi de uma produção de 193,5 milhões de

toneladas, 2,8% superior à safra de 2013 e sem variação com relação à previsão de setembro. A área a ser colhida, 56,2

milhões de hectares, está 6,3% acima da registrada no ano passado e 0,4% em relação ao mês anterior. O primeiro

prognóstico da safra para 2015 aponta avanço de 2,5%, frente à produção de 2014.

Page 35: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 10

Causa

Com relação à produção de 2013, as três principais culturas, arroz, milho e soja, que juntos representam 91,4% do total da

produção nacional, tiveram variações positivas de 3,4% para o arroz e 5,6% para a soja. O milho teve redução de 2,7% para o milho.

O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva, em relação ao ano anterior, para dezesseis dos

vinte e seis produtos analisados: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 2ª safra, arroz em casca, batata-inglesa

3ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – canephora, cebola, cevada em grão, feijão em grão 1ª e 2ª safras, laranja,

mamona em baga, mandioca, milho em grão 2ª safra, soja em grão, e trigo em grão. Em sentido contrário, deverão

apresentar redução na quantidade produzida: amendoim em casca 1ª safra, aveia em grão, batata-inglesa 1ª e 2ª safras,

café em grão – arábica, cana-de-açúcar, feijão em grão 3ª safra, milho em grão 1ª safra, sorgo em grão e triticale em grão.

Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Sul, 72,3 milhões de toneladas,

equivalente a 37,3% da produção nacional, Centro-Oeste, 82,1 milhões, 42,5% da produção nacional, Sudeste, 17,8 milhões,

9,2%, Nordeste, 15,8 milhões, 8,2%, e Norte, 5,5 milhões, 2,8%. Em 2014. Mato Grosso lidera como maior produtor nacional

de grãos, com participação de 24,4%, seguido pelo Paraná com participação de 18,5%.

Consequência

Ao longo do ano o prognóstico da produção agrícola vem apresentando avanços e deverá surpreender positivamente. Para

2015 o prognóstico aponta para 198,3 milhões de toneladas.

ATIVIDADE

Pesquisa Mensal do Comércio (Setembro/2014) – IBGE

Fato

No mês de setembro, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 0,4% em relação a agosto.

Nesta análise a receita nominal aumentou 0,7%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de

vendas foram de 0,5% sobre setembro de 2013, 2,6% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado dos últimos doze meses.

A receita nominal obteve taxas de 6,9% com relação à igual mês de 2013, 9,0% no acumulado no ano e 9,8% no acumulado

em doze meses.

Considerando o comércio varejista ampliado as variações no volume de vendas foram: 0,5% frente ao mês anterior, negativo

1,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, negativo 1,4% no acumulado em 2014 e negativo 0,1% no

acumulado em doze meses. A receita nominal cresceu 0,8% relativamente a agosto de 2014, cresceu 4,5% frente a setembro

de 2013, 4,2% no acumulado no ano e 5,6% em doze meses.

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2008 2009 2011 2012 2013 2010 2014

FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

Page 36: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 11

Causa

No confronto com agosto de 2014, cinco das dez atividades tiveram variações positivas no volume de vendas, conforme

segue: Móveis e eletrodomésticos, 1,8%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 1,2%, Combustíveis e lubrificantes, 0,7%,

Material de Construção, 0,5% e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 0,4%. Os resultados

negativos ocorreram em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,3%, Veículos, motos,

partes e peças, 0,6%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 2,1%, Livros, jornais, revistas e

papelaria, 3,0%, e Tecidos, vestuário e calçados, 3,0%.

Frente ao mesmo mês do ano anterior, também cinco das dez atividades do varejo tiveram avanço: Artigos farmacêuticos,

médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 10,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 5,8%, Combustíveis e

lubrificantes, 2,8%, Tecidos, vestuário e calçados, 0,2%, e Móveis e eletrodomésticos, 0,1%. Os resultados negativos foram

provenientes de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 2,0%, Livros, jornais, revistas e

papelaria, 10,6%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 3,3%, Veículos, motos, partes e

peças, 4,5% e Material de Construção, 0,1%.

Consequência

O Comércio Varejista apontou resultado fraco no mês de setembro, porém na comparação com resultados imediatamente

anteriores parece apresentar alguma reação. Para os próximos meses a expectativa é de maior aquecimento, principalmente

em decorrência das festas de final de ano e do dia das crianças em outubro.

ATIVIDADE

Pesquisa Mensal de Serviços (Setembro/2014) – IBGE

Fato

No mês de setembro frente a igual mês do ano anterior, a receita nominal dos serviços cresceu 6,4%, superior às taxas

obtidas nos meses de agosto, 4,5% e julho, 4,6%. No acumulado do ano a taxa de crescimento ficou em 6,6% e no acumulado

em doze meses, 7,1%.

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FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

Causa

No confronto com agosto de 2014, os crescimentos por ordem de variação foram: Serviços Profissionais, Administrativos e

Complementares, 11,1%, Outros Serviços, 9,0% Serviços Prestados às Famílias, 7,7%, Transportes, Serviços Auxiliares, dos

Transportes e Correio, 6,5%, e Serviços de Informação e Comunicação, 2,7%.

Consequência

O desempenho da receita dos serviços tem sido condicionado principalmente pelo crescimento da massa salarial, que vem

perdendo intensidade ao longo dos meses.

Page 37: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 12

INFLAÇÃO

IGP-10 (Novembro/2014) – FGV

Fato

O IGP-10 registrou variação 0,82% em novembro, acelerando 0,80 p.p. com relação a outubro. No acumulado em doze meses

à variação é de 3,32%, e no ano 2,87%.

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FONTE: FGV

Causa

No mês de novembro, dentre os componentes do IGP, o IPA, aumentou 1,22 p.p., apresentando variação de 1,06%. Neste, a

maior aceleração foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação de 1,71%, 2,11 p.p. maior do que a variação de

outubro, com destaque para soja, milho e bovinos. Os Bens Intermediários tiveram variação 1,19 p.p. maior do que no mês

anterior, chegando a 0,93%, com forte contribuição de materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais tiveram

avanço de 0,51 p.p., com destaque para alimentos in natura. O IPC teve recuou de 0,05 p.p., com o grupo Alimentação sendo o

principal responsável pelo movimento no índice, neste grupo sobressaíram: laticínios. Os grupos Transportes, Comunicação e

Saúde e Cuidados Pessoais, também apresentaram menor variação nos preços. O INCC teve aceleração de 0,02 p.p., com maior

variação em Materiais, Equipamentos, e Serviços, 0,03 p.p. e estabilidade pelo terceiro mês consecutivo em Mão de obra.

Consequência

Após a queda no mês anterior o IGP-10 voltou a apresentar aceleração, para os próximos períodos, dada a trajetória recente

leva a crer que a inflação deve seguir mais comportada.

INFLAÇÃO

IGP-M (Novembro/2014) – FGV

Fato

O IGP-M de novembro registrou variação de 0,98%, 0,70 p.p. acima da variação de outubro. Em doze meses o acumulado é

de 3,66%, e no ano, 3,05%.

Causa

Dos índices que compõe o IGP-M. O IPA apresentou aceleração de 1,03 p.p., com variação de 1,23%. Neste componente os

grupos tiveram o seguinte comportamento Bens Finais, com elevação de 0,17 p.p. com acréscimo no subgrupo alimentos in

natura. Os Bens Intermediários registraram avanço de 1,17 p.p., principalmente em decorrência de materiais e componentes

para a manufatura. As Matérias-Primas Brutas apresentaram variação 1,89 p.p. maior do que no mês anterior, em

decorrência da aceleração em soja, milho e bovinos.

O IPC acelerou-se 0,07 p.p., atingindo 0,53%, com destaque para Transportes, no qual chama a atenção, tarifa de ônibus

urbano. Também tiveram maior variação: Educação, Leitura e Recreação, Habitação e Despesas Diversas. Na composição do

INCC, que registrou variação 0,10 p.p. maior, houve recuo em Materiais, Equipamentos e Serviços, 0,03 p.p. e avanço em

Mão de Obra 0,22 p.p., atingindo variação de 0,40% e 0,22%, respectivamente.

Page 38: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 13

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FONTE: FGV

Consequência

A inflação vem apresentando aceleração desde junho. Porém, para os próximos períodos, dada a demora para a retomada da

atividade econômica de forma mais intensa, não são esperados aumentos mais contundentes.

INFLAÇÃO

IGP-DI (Outubro/2014) – FGV

Fato

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de 0,59% em outubro, acelerando 0,57 p.p.

ante a inflação registrada em setembro, em doze meses o acumulado é de 3,21% e no ano, 2,22%.

Causa

Em outubro, o IPA apresentou variação de 0,73%, crescendo 0,91 p.p. frente ao mês anterior em decorrência do avanço em

Matérias Primas Brutas, 1,78 p.p., com destaque para soja, café e milho. Os Bens Finais e os Bens Intermediários também

apresentaram aceleração, 0,52 p.p. e 0,41 p.p., respectivamente. No primeiro destaca-se o avanço nos preços dos alimentos

in natura e nos Bens Intermediários a aceleração foi causada pela maior variação de preços nos materiais e componentes

para a manufatura.

O IPC recuou 0,06 p.p., influenciado pela menor variação em Transportes, com destaque para, gasolina. Também tiveram

variações menores, Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, e Comunicação. O INCC teve avanço de 0,02 p.p., com

aceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços, e estabilidade em. Mão de Obra.

0,59%

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FONTE: FGV

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Consequência

O índice apresentou forte avanço em outubro. Como as Matérias Primas Brutas apontaram o maior crescimento, existe a

expectativa de um aquecimento mais intenso nos próximos períodos.

INFLAÇÃO

IPCA (Outubro/2014) – IBGE

Fato

O IPCA variou 0,42% em outubro, 0,15 p.p. abaixo do registrado em setembro, no acumulado em doze meses o índice chegou a

6,59%, reduzindo 0,16 p.p., frente ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores, e no acumulado do ano a inflação

está em 5,05%, acima dos 4,38% registrados no mesmo período em 2013. Em Curitiba, a variação foi de 0,28%, 0,21 p.p. inferior

a de setembro, acumulando alta de 5,31% no ano e 6,75% em doze meses.

Causa

O grupo Alimentação e Bebidas apresentou menor variação no mês, sendo responsável o principal responsável pelo

desaquecimento. No grupo Transportes o item passagem aérea também mostrou forte recuo. Outros grupos que registraram

menor variação no mês foram: Habitação, Artigos de Residência, Despesas Pessoais, Educação e Comunicação.

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IPCA acumulado em 12 meses IPCA variação mensal

FONTE: IBGE

Consequência

Após dois meses de aquecimento, o IPCA volta a apresentar desaceleração, todavia o elevado patamar que se encontra

deverá induzir uma condução mais austera da Política Econômica.

INFLAÇÃO

IPCA – 15 (Novembro/2014) – IBGE

Fato

O IPCA – 15 registrou variação de 0,38% em novembro, 0,10 p.p. abaixo do registrado em outubro. Nos últimos doze meses o

acumulado é de 6,42%, e no ano, 5,63%. Em Curitiba a variação foi de 0,28%, 0,10 p.p., abaixo da de outubro, acumulando

5,77% no ano e 6,57% em doze meses.

Causa

No mês a maioria dos grupos apresentou variações inferiores às do mês anterior, a exceção de Artigos de Residência com

aceleração de 0,18 p.p. e Educação, 0,10 p.p. Alimentação e Bebidas e Habitação foram os resultados mais elevados 0,56%

em ambos, sendo que no primeiro a maior influência veio do item carnes e na segunda energia elétrica.

Page 40: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 15

Consequência

Apesar do recuo no mês, os índices inflacionários continuam elevados no acumulado em doze meses. Para os próximos

períodos a trajetória descendente deverá manter-se.

INFLAÇÃO

Custos e Índices da Construção Civil (Outubro/2014) – IBGE – Caixa Econômica Federal

Fato

O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,30% em outubro, 0,14 p.p. acima da variação de setembro, e 0,14 p.p. menor do

que a de outubro de 2013. Em doze meses, o acumulado é de 6,66%, e no ano, 5,30%. O custo nacional por metro quadrado

passou de R$ 902,94, em setembro, para R$ 905,65 em outubro, sendo R$ 495,29 relativos aos materiais e R$ 410,36 à mão de

obra. No Paraná, as variações foram de 0,11% no mês, 3,83% no ano e 3,73% em doze meses, o custo médio da construção, no

Estado, é de R$ 926,98.

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2014

FONTE: IBGE e CAIXA

Causa

Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,46%, 0,26 p.p. acima do mês anterior e a componente mão-de-

obra, 0,10%, caindo 0,01 p.p. em relação a setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 5,77% para materiais e

7,76% para mão de obra, e no ano, os materiais subiram, 4,47%, enquanto que a mão de obra diminuiu 6,31%.

No mês as variações regionais foram: 0,20% na Região Nordeste, 1,55% na Região Norte, negativos 0,17% no Centro-Oeste,

0,21% no Sudeste e 0,28% no Sul. Ainda na verificação regional, os acumulados em doze meses foram: Nordeste, 6,18%,

Norte, 6,48%, Centro-Oeste, 6,39%, e Sudeste, 7,50% e Sul 5,56%.

Consequência

O resultado no mês foi influenciado pela pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, no Estado de Roraima

que teve alta de 4,14%. Para os próximos períodos é esperada acomodação do índice.

INFLAÇÃO

IPP – Índices de Preço ao Produtor (Outubro/2014) – IBGE

Fato

O IPP apresentou variação de 0,67% em outubro, ficando, portanto 0,24 p.p. inferior à variação do mês anterior e 1,02 p.p.

maior do que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses à variação foi de 4,04%, e no ano 2,76%.

Page 41: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 16

Causa

No mês, dezessete das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em fumo, outros

equipamentos de transporte, madeira e calçados e artigos de couro, as maiores influências vieram de outros produtos

químicos, outros equipamentos de transporte, e veículos automotores.

No acumulado em doze meses, as maiores variações ocorreram em calçados e couro, máquinas, aparelhos e materiais

elétricos e outros equipamentos de transporte. As maiores influências vieram de metalurgia, refino de petróleo e produção de

álcool, veículos automotores e outros produtos químico.

Consequência

Apesar do recuo, o índice de preços ao produtor segue em patamar elevado, o que deve influenciar o comportamento futuro

dos preços no varejo.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Nota à Imprensa (Outubro/2014) – BACEN

Fato

O total do estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.926 bilhões em outubro, com crescimento de

0,8% no mês e 12,2% em doze meses, atingindo 57,3% na relação com o PIB, 0,1 p.p. acima do mês anterior, e 2,6 p.p. acima

de outubro de 2013. As taxas médias de juros novamente atingiram 21,3%.

Causa

Os empréstimos contratados com recursos livres, que correspondem a 52,6% do total do sistema financeiro, atingiram R$

1.538 bilhões, crescendo 0,2% no mês e 4,9% em doze meses. Os empréstimos realizados às pessoas físicas aumentaram

0,7% no mês, atingindo R$ 773 bilhões, impulsionados pela demanda por crédito consignado e cartão de crédito a vista. Nos

empréstimos realizados às pessoas jurídicas, houve recuo de 0,2% no mês, chegando a R$ 765 bilhões.

No crédito direcionado, houve aumento de 1,5% no mês e 21,5% em doze meses, totalizando R$ 1.388 bilhões. O resultado

foi determinado basicamente pelos financiamentos imobiliários para pessoas físicas e investimentos com recursos do BNDES,

para pessoas jurídicas.

As taxas médias de juros avançaram 0,3 p.p. no mês e 1,5 p.p. em doze meses, atingindo 21,3%. O custo médio dos

empréstimos para pessoas físicas cresceu 0,6 p.p., no mês, e 1,9 p.p. em doze meses, atingindo 28,1% a.a. Para as empresas,

os encargos médios aumentaram 0,1 p.p., no mês, e 1,1 p.p. em doze meses, situando-se em 15,9% a.a. A taxa de

inadimplência da carteira de crédito referencial diminuiu 0,1 p.p., no mês e 0,3 p.p. em doze meses, alcançando 2,9%, sendo

4,2% para pessoas físicas e 1,9% para pessoas jurídicas.

Consequência

A expectativa para os dois últimos meses do ano é de continuidade na expansão do crédito, porém com intensidade moderada,

consequência do comprometimento orçamentário das famílias e do gradual ritmo de recuperação da atividade econômica.

SETOR EXTERNO

Nota à Imprensa (Outubro/2014) – BACEN

Fato

Em outubro, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 267 milhões. As reservas internacionais no conceito de

liquidez aumentaram US$ 320 milhões, totalizando US$ 376 bilhões e a dívida externa somou US$ 343,5 bilhões com

acréscimo de US$ 4,9 bilhões em relação à posição de setembro.

Page 42: EDITORIAL - FAE

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 17

Causa

No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 8,1 bilhões,

acumulando déficit de US$ 84,4 bilhões nos últimos doze meses. A conta de serviços apresentou déficit de US$ 4,3 bilhões.

Na conta capital e financeira destacaram-se os ingressos líquidos em investimentos estrangeiros em carteira, US$ 5,3 bilhões

e diretos, US$ 5 bilhões.

A movimentação das reservas, durante o mês foi positivamente afetada por receitas de remuneração de reservas, de US$ 245

milhões e por variações por preços US$ 914 milhões, por outro lado, as variações por paridades reduziram o estoque em US$

861 milhões. Em outubro, a dívida externa de médio e longo prazo aumentou US$ 4,1 bilhões, atingindo US$ 292,4 bilhões e

a de curto prazo cresceu 755 milhões atingindo em US$ 51,1 bilhões.

Consequência

Os indicadores externos da economia brasileira, principalmente em decorrência da crise financeira internacional, já não

apresentam resultados tão bons como em anos anteriores, sendo o aspecto mais preocupante o excessivo e repetido déficit

em Transações Correntes.

POLÍTICA FISCAL

Nota à Imprensa (Outubro/2014) - BACEN

Fato

Em outubro, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 3,7 bilhões. No acumulado em doze meses o superávit é

de R$ 28,6 bilhões (0,56% do PIB). O resultado nominal teve déficit de R$ 17,8 bilhões, acumulando negativos R$ 256 bilhões

(5,01% do PIB), em doze meses. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.842,1 bilhões (36,1% do PIB). O montante dos

juros apropriados atingiu R$ 21,5 bilhões, no mês e R$ 284,6 bilhões no acumulado em doze meses (5,57% do PIB).

Causa

Na composição do superávit primário no mês, o Governo Central apresentou resultado positivo de R$ 4,9 bilhões. Os

governos regionais e as empresas estatais registraram déficits de R$ 741 milhões e R$ 434 milhões, respectivamente. Com

relação aos juros apropriados em outubro, houve redução de R$ 22,4 bilhões contribuindo para esta queda o resultado

favorável nas operações de swap cambial. No ano o déficit nominal alcançou R$ 242,2 bilhões, elevando-se R$ 98,2 bilhões

em relação ao mesmo período de 2013.

Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, houve aumento de 0,14 p.p., na comparação com o

mês anterior. No ano, esta relação teve crescimento de 2,5 p.p. Contribuíram para o aumento, os juros nominais

apropriados, o déficit primário e o ajuste de paridade da dívida externa líquida valores parcialmente compensados pelo

crescimento do PIB nominal, pela desvalorização cambial e pelo reconhecimento de ativos.

Consequência

Para os próximos períodos, tendo em vista a maior austeridade fiscal que vem sendo prometida pelo governo, a expectativa

é de resultados mais positivos para o setor público.