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EDITORIAL

Por: Salim Cripton Valá

Director da DNPDR

A Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural (DNPDR), como um órgão central do MPD cujo mandato é promover, coordenar e monitorar o desenvolvimento rural integrado e sustentável do País, prossegue os seus esforços de realizar acções constante na Estratégia de Desenvolvimento Rural (EDR) visando fragilizar os fundamentos que “ empurram” as comunidades e famílias rurais para uma situação de pobreza. Através de iniciativas como o Projecto de Desenvolvimento dos Pequenos Produtores Orientados para o Mercado no Vale do Zambeze (Smallholder), do Programa de Promoção de Mercados Rurais

(PROMER), do Programa de Apoio ao Processo de Desenvolvimento Económico Local (ART-PAPDEL), do Programa Desenvolvendo um Sector Financeiro Inclusivo, do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local (OIIL), comumente denominado “7 Milhões”, entre outras iniciativas de vulto domiciliadas na DNPDR, estão a ser realizadas intervenções miltifacéticas com o envolvimento directo dos Departamentos de Promoção do Desenvolvimento Rural (DPDR), das Agências de Desenvolvimento Económico Local e dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE’s).

A política do Distrito como Pólo de Desenvolvimento ergueu-se e enraizou-se em todos os “cantos e encantos deste nosso belo País”, ao ponto de estancar com medidas concretas o êxodo rural, tornando os Distritos espaços mais atractivos sob ponto de vista económico, social e cultural. Mais escolas e universidades estão sendo implantados nos Distritos, mais territórios estão iluminados, com postos de saúde, com fontes de água, com estradas, pontes e sistemas de comunicação que são como as “veias onde corre o sangue do desenvolvimento”, mais unidades de agro-

processamento estão a ser implantadas, mais actividades económicas estão a ser levadas a cabo pelas micro, Pequenas e Médias Empresas (PME’s) nos Distritos. Estamos alcançando quatro objectivos

estratégicos de governação: i) estabilizada a vida social da população rural; ii) fortalecidos os alicerces da economia local; iii) o povo está-se a tornar mais instruído e consciente do seu papel no desenvolvimento do país, e; iv) a participação comunitária, a democracia local e a descentralização estão a ajudar a mudar Moçambique. Este 4o número do Boletim Informativo (BI) da DNPDR o lançamento formal do PROMER, a realização da 2a Reunião Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural e o acompanhamento das “boas práticas” relacionadas com a implementação dos

“7 Milhões”. Também se apresentam os resultados dos Seminários de Capacitação sobre Direitos relacionados com os Recursos Naturais em prol do Desenvolvimento Rural, o Prémio Jornalístico sobre Desenvolvimento Rural 2008, a feira económica de Massinga e a feira de Empreendedorismo da Ilha de Moçambique, bem como a aquisição e entrega de viaturas à quatro DPDR (Cabo Delgado, Nampula, Inhambane e Gaza), uma iniciativa apoiada pelo PNUD. As realizações levadas a cabo tem sido possíveis devido ao contributo da direcção do MPD, as instituições parceiras do Governo (aos diferentes níveis), o sector privado, a sociedade civil, as instituições académicas e

os vários parceiros de cooperação, com destaque para o IFAD, Banco Mundial, PNUD, FAO, OIT, BAD, União Europeia, Embaixada do Reino dos Países Baixos, DFID, Cooperação Alemã, Cooperação Austríaca e Governo da Finlândia. À todos vai o nosso apreço por acreditarem na DNPDR, na sua visão, objectivos estratégicos e prioridades. A DNPDR ficou muito afectada com a perda do seu quadro sénior, Dr. António Mafueca. Ele partiu numa fase que tinha muito a dar a instituição, particularmente no apoio aos quadros mais jovens. Como continuadores do seu trabalho, pegamos nos valores e princípios que

ele defendeu em vida para servirem como a nossa bússola e fonte de inspiração para enfrentar e vencer os desafios complexos de erradicar a pobreza nas zonas rurais desde “nosso país de múltiplas maravilhas”. Queremos desejar à todos os funcionários da DNPDR e do MPD, e à todas as instituições parceiras da instituição uma boa quadra festiva e que o ano de 2010 seja não apenas de esperanças mais de realizações que ajudem a afirmar o Moçambique inequivocamente como um país de progresso, bem-estar e desenvolvimento humano abrangente e sustentável.

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MENSAGEM DE CONDOLÊNCIAS

Quatro de Outubro de 2009, apagava-se uma luz que jamais será substituída. Foi com profunda consternação e tristeza que a família do desenvolvimento rural tomou

conhecimento do repetino e inesperado desaparecimento físico de um dos seus mais ilustres colaboradores, Dr. António Elifasse Mafueca, manifestando aqui e deste modo o seu inconformismo com o sucedido. Mafueca, veio ao mundo no dia 30 de Agosto de 1958, tendo o seu cordão umbilical caído na Localidade de Chaguala, Distrito de Manjacaze, Província de Gaza. Fez os seus estudos primários nesta Província, onde frequentou algumas escolas missionárias.

Em 1970 rumou à cidade de Maputo, ex- Lourenço Marques, tendo enfrentado o desafio de conciliar a vida

laboral e a vida estudantil, que culminou com a conclusão do nível secundário. Na sua vida profissional, de cerca de 25 anos na função pública, assumiu diferentes tarefas, entre as quais posições de chefia e de direcção com destaque para: escriturário, professor do ensino secundário, jornalista e colaborador de vários órgãos de comunicação social.

Alguns marcos importantes do seu percurso profissional: 1. De 1989 a 1992, assumiu o cargo de Director do

Instituto dos Estudos Laborais, no Ministério do Trabalho;

2. De 1992 a 1998, assumiu o cargo de Director Nacional de Economia e Sociologia Rural, no ex-Instituto de Desenvolvimento Rural (INDER). Ainda nesta instituição, por cerca de um ano, assumiu o cargo de Presidente interino;

3. Pelo empenho e dedicação demonstrados, em 1998,

foi nomeado Administrador do Fundo de Fomento Agrário, cargo que ocupou por cerca de 8 anos.

4. Nos últimos 3 anos, o Dr. Mafueca assumia as funções de Coordenador do Projecto Desenvolvendo um Sector Financeiro Inclusivo, e também a função de Assessor, na Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural, no Ministério da Planificação e Desenvolvimento.

O Dr. Mafueca partiu mas o seu legado, a amizade e o bom relacionamento que ele cultivou em nós continuará a cimentar a nossa cultura institucional. O seu profissionalismo vai continuar a inspirar-nos, e fará com que peguemos no testemunho e continuemos a procurar edificar um futuro melhor para todos os cidadãos rurais nesta nossa “Perôla do Índico”.

Deste modo apresentamos a Família Mafueca as nossas mais sentidas condolências, e aproveitamos para reafirmar que nós, a DNPDR, também estamos tristes pela perda do nosso amigo e colega. Vamos procurar seguir os seus ensinamentos e os valores que o Dr. Mafueca sempre partilhou connosco.

Paz à sua Alma.

O Malogrado participando no 1º Seminário de Capacitação

sobre Direito dos Recursos Naturais e Desenvolvimento, Cidade de Quelimane- Julho de 2009

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1º SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO SOBRE

DIREITO DOS RECURSOS NATURAIS E

DESENVOLVIMENTO

No âmbito da implementação da iniciativa de “Capacitação sobre Uso dos Recursos Naturais para o Desenvolvimento- GCP/MOZ/096/NET”, teve lugar na

cidade de Quelimane, de 29 à 31 de Julho, um seminário de capacitação sobre Direito dos Recursos

Naturais e Desenvolvimento. Este seminário insere-se num

vasto programa de formação que o Ministério da Planificação e Desenvolvimento, através da DNPDR e em parceria com o Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ), do Ministério da Justiça, têm vindo a desenvolver na componente de capacitação.

Salim Valá, Director Nacional, na abertura do seminário,

Quelimane - Julho de 2009

Nesta primeira fase, foram capacitados cerca de 25 quadros de nível central do MPD, representando a Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural, incluindo os vários Departamentos e Programas tutelados por esta Direcção, a Direcção Nacional de Planificação, a Direcção Nacional de Estudos e Análise de Políticas, o MCA-Moçambique e o GAZEDA. De referir que também tomaram parte neste evento a Direcção Nacional de Extensão Agrária do MINAG, a Direcção Provincial de Agricultura representados por dois quadros da DPA-Zambézia, afectos a extensão agrária e a área de terras e florestas (FFB) e ainda

quatro quadros do DPPF-Zambézia, afectos ao DPDR. O principal objectivo da capacitação foi de assegurar que os agentes dos sectores “chave” (MPD, MICOA, MAE e MINAG), se familiarizassem com os instrumentos da lei de terras e recursos naturais e sejam capazes de utilizar a legislação existente para a promoção de benefícios económicos, sociais e ambientais concretos para os actores relevantes envolvidos, em particular as comunidades rurais.

A metodologia usada no seminário consistiu no seguinte formato: i) Trabalhos em grupo; ii) Exposições participativas; iii) Estudos de casos (Lixeira de Hulene, Zona do Mangal da Cidade de Quelimane, Nacala

Porto).

Parte dos participantes em plenária no seminário, Quelimane-

Julho de 2009

O seminário priorizou o método participativo e interactivo, incluindo um formato de seminário de trabalho onde, conjuntamente, os facilitadores do CFJJ e os participantes discutiram de forma aberta a aplicabilidade prática dos aspectos da legislação sobre os recursos naturais, bem como as principais dificuldades que têm sido enfrentadas na aplicação efectiva da legislação na promoção do desenvolvimento dos distritos.

Participantes em uma das sessões de trabalho em grupo,

Quelimane, Julho de 2009

AS “BOAS PRÁTICAS” SOBRE A

IMPLEMENTAÇÃO DO ORÇAMENTO DE

INVESTIMENTO DE INICIATIVA LOCAL (OIIL)

Com a dinâmica empreendida nos distritos, no âmbito da implementação do OIIL, houve necessidade de recolher opiniões e colher sensibilidades dos intervenientes directos e indirectos sobre as acções desenvolvidas como encorajamento através de processo de divulgação e disseminação das boas práticas.

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Neste contexto foram constituídas três missões multidisciplinares constituídas pelo Arqto. Inácio Sitoe, Chefe da Repartição de Informação e Documentação, Claudina Chilengue, do sector de documentação, Mara

Letice, do sector de informática, José Nungo, do sector de Repartição de Apoio, e de Anísio Chemane, do Departamento de Coordenação e Programação, que se deslocaram entre os dias 03 e 25 de Agosto de corrente ano, as províncias de Niassa (Majune e Sanga), Manica

(Manica e Bárue), e Inhambane (Massinga), com o

objectivo de recolher informações dos Admnistradores Distritais, beneficiários do OIIL, sobre as acções de impacto desta iniciativa governamental nos distritos.

Província de Niassa

Distrito de Majune

O Distrito de Majune fica situado na região centro da Província de Niassa, com uma área de 9.059 km² (cerca

de 7% da área da Província), divide-se em três Postos

Administrativos a saber: Malanga-sede, Naiburi e Muaquia.

Parte frontal do edifício do Governo do Distrito de Majune -

Agosto de 2009

Chegados a secretaria distrital de Majune, a missão foi recebida pelo chefe de Repartição de Administração Local e Função Pública em representação do Administrador Distrital que se encontrava ausente no distrito, tendo sido indicada a Srª. Joana, Directora dos Serviços Distritais de Actividades Económicas-SDAE, para acompanhar a missão no terreno.

A Directora do SDAE, sem apresentar dados númericos considerou o impacto do OIIL de positivo principalmente na componente de produção de comida e do aumento de rendimento das famílias através da venda dos excedentes e de criação de postos de emprego proporcionados por alguns empreendedores beneficiários desta iniciativa governamental; continuando na sua locução, apontou que o maior número de projectos financiados vai para a área de agricultura, concretamente a produção de comida.

Directora do SDAE-Majune, em representação da Secretaria Distrital - Agosto de 2009

No processo de realização de trabalho de auscultação aos beneficiários, a missão visitou duas associações (de

moageira e carpintaria) e dois beneficiários singulares (oficina de reparação de motorizadas e serralharia). Importa fazer um breve retrato das duas associações:

Associação de Carpinteiros de Majune

A associação foi criada em 2008, com vista a beneficiar-se do financiamento do OIIL, e é composta por três elementos que outrora vinham trabalhando como carpinteiros de uma forma individual. Pediram financiamento de 200.000,00MT do qual o Conselho Consultivo Distrital só lhes atribuiu 100.000,00MT para o empreendimento; com este valor só deu para comprar uma parte de equipamento e com o pouco

remanescente foi adquirida a matéria- prima constituída pela madeira, cola, lixas e pregos. Os três sócios vivem no Posto Administrativo de Malanga- Sede.

Associação de Carpinteiros, Niassa-Distrito de Majune -

Agosto de 2009

Afirmam que desde que entraram no negócio as suas vidas melhoraram bastante em termos de satisfação das necessidades básicas. Os trabalhos são feitos por encomenda, e o maior cliente é a Direcção Distrital de Educação (produção de carteiras escolares); as encomendas

singulares consistem na solicitação de portas para

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habitação, seguidas de camas e cadeiras. Tem sempre encomenda que muitas das vezes não são satisfeitas a tempo pela dificuldade na aquisição da madeira, constituindo deste modo o grande constrangimento

desta actividade.

Pequena Indústria Moageira em Majune

Esta actividade é exercida pela associação Lássima, criada em 2005, composta por dez (10) membros dos quais três (3) são mulheres; vinha trabalhando desde a sua criação na área de agricultura (produção de ananás

com apoio dos SDAE’s). Com o surgimento do OIIL,

pediu financiamento no valor de 275.000,00MT para aquisição de uma moageira, nessa altura finais de 2007 o procurment para aquisição de bens era feita pela secretaria distrital, tendo sido entregue a moageira em

2008, correspondente a um valor equivalente a 175.000,00MT.

Moageira da Associção Lássima, Distrito de Majune - Agosto

de 2009

A associação Lássima, lamentou sobre este procedimento por não ter sido consultada sobre a qualidade pretendida da máquina, aliado ao facto de não ter sido dada uma verba para a construção da casota e a fixação da própria máquina no terreno. Desde a instalação da máquina teve duas avarias. Os resultados do investimento são positivos dado que resolve os problemas de moagem de cereais da população, e trás algum rendimento para os associados, tendo iniciado com o processo de reembolso dos

fundos concedidos à crédito.

Distrito de Sanga

O Distrito de Sanga dista cerca de 60 km da capital provincial de Niassa; Lichinga localiza-se a norte da província, com uma superfície de 12.530 km2 tendo como sede a vila de Malulu; tem quatro (4) Postos Administrativos (Matchedje, Macalodge, Unango e

Lucimbesse), e possui uma população estimada em 56.165 habitantes, segundo o censo de 2007.

Parte frontal do edifício do Governo do Distrito de Sanga -

Agosto de 2009

A equipa de trabalho da DNPDR foi recebida pelo Secretário Permanente do Distrito de Sanga, que durante a conversa fez saber que o OIIL iniciou no Distrito em 2006 sem difinição clara das prioridades em termos de orientação das áreas de financiamento, tendo o distrito direccionado grande parte do investimento para infraestruturas de abastecimento de água. Em 2007, o cenário mudou com a divulgação das linhas de orientação do OIIL, e os fundos foram orientados, grande parte, para a produção de comida e ao processo de comercialização praticado pelos beneficiários do OIIL. O Governo distrital introduziu a tracção animal com gado bovino adquirido através deste fundo, tendo

permitido o alargamento das áreas de cultivo. A instituição dos Conselhos Consultivos Locais, veio acelerar mais o processo de tomada de decisão na alocação dos fundos aos beneficiários. Os níveis de reembolsos são ainda baixos, mas a preocupação do Governo distrital é de que os beneficiários do OIIL apliquem correctamente os fundos aos propósitos para os quais foram solicitados de maneira a garantir um auto-sustento familiar e renda acrescida para melhorar o bem-estar da família.

Basílio Chiweteca, Secretário Permanente do Distrito de

Sanga - Agosto de 2009

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No Distrito de Sanga, foram visitados três empreendedores individuais, com projectos de criação de porcos, produção de comida e moageira. Também

foi visitada uma associação que se dedica a carpintaria.

Associação de Carpinteiros Kwemuka- Distrito de

Sanga

Associação Futuro Kwemuka, foi criada em 2006, é composta por 36 membros, dedicando-se a carpintaria e machambas, para além desta actividade, cuida de (10) dez crianças órfãs existentes na comunidade. Do financiamento do OIIL, recebeu o valor de duzentos mil meticais (200.000MT) em 2007, tendo devolvido até ao presente momento cem mil meticais (100.000MT). O valor alocado foi usados na construção da carpintaria,

aquisição do equipamento e matéria- prima para iniciar com os trabalhos. Com os rendimentos da carpintaria, a associação iniciou a construção de um armazém para guardar o mobiliário produzido, e foi feita a aquisição de três bicicletas para transporte. Os associados cortam e transportam manualmente os troncos no mato. Alguns trabalhos realizados na carpintaria é por encomenda e os outros são vendidos localmente, assim como no mercado municipal na cidade de Lichinga.

Alguns membros da associação Kwemuka Distrito de Sanga -

Agosto de 2009

Projecto de produção de comida O proponente deste projecto havia solicitado ao CCL de Unango em 2006 o valor correspondente a 60.000,00MT, do qual foi cedido somente 30.000,00MT. Segundo a explanação do beneficiário, com o montante alocado só conseguiu implementar a componente de produção de comida e produção de banana. Conseguiu empregar dois trabalhadores, e disse ter longa experiência nesta área, desde 1980, altura que chegou a Província de Niassa, através da “operação produção”, campanha levada a cabo pelo saudoso

Presidente Samora Moisés Machel. Diga-se de passagem que este beneficiário outrora foi um grande empresário na área agrícola, tendo sido enfraquecido durante o período de conflito armado. Localiza-se no

Unango velho, numa zona com alto potencial agrícola, onde atravessa um rio permanente, oferecendo desta maneira a fertilidade invejável daquelas terras.

Beneficiário de OIIL exibindo o resultado da produção, Sanga

- Agosto de 2009

Província de Manica-

Distrito de Manica

O Distrito de Manica localiza-se na parte central a Oeste da Província de Manica, com formato estreito e alongado, tem uma superfície de 4.594 km2, possui cinco Postos Administrativos nomeadamente: Manica-Sede, Machipanda, Messica, Mavonde e Vanduzi.

Parte frontal do edifício do Governo do Distrito de Manica -

Agosto de 2009

Em Manica, a missão foi recebida pelo Administrador do Distrito, no seu gabinete de trabalho, depois de breve apresentação dos objectivos da missão foi solicitado a fazer um balanço sobre as acções no âmbito da implementação do OIIL. Primeiro agradeceu por ter sido privilegiado o seu distrito pela visita, tendo dito que o orçamento teve seu início em 2006, porém, nessa altura não havia clareza sobre os objectivos da sua aplicação, daí que quase 100% do valor alocado ao

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distrito foi direccionado a reabilitação de infraestruturas de educação, saúde, tanques carracicidas e outras. Em 2007, após as Visitas Presidenciais, houve uma

revisão dos procedimentos e um esclarecimento de como direccioná-lo ao grupo-alvo, tendo culminado com o financiamento de 242 projectos até ao 1º semestre de 2009, dos quais 145 são de produção de comida no valor de 7.798.495,72MT e 97 de geração de rendimento no valor de 10.774.871,78MT. Foi contemplado o programa de fomento pecuário que consistiu na aquisição de 178 bovinos e 163 caprinos. No geral, desde que iniciou o OIIL, o distrito recebeu o valor total de 21.757.755,00MT, sem incluir o primeiro ano de 2006. A terminar o Administrador Distrital apelou para a

aceleração do estudo sobre mecanismos de criação de um órgão independente que possa fazer a gestão do OIIL, cabendo ao Governo Distrital, apenas a função de monitoria e acompanhamento.

José F. Tefula, Administrador do Distrito de Manica - Agosto

de 2009

Foram visitados quatro empreendimentos compreendendo duas associações e dois singulares, tendo a destacar os projectos de moageiras, criação de frangos, serralharia e carpintaria.

Associação de Carpinteiros de Messica

Trata-se de um grupo de carpinteiros que vinham

trabalhando de uma forma individual, em 2007, com a divulgação do OIIL no distrito, o grupo se organizou em associação para facilmente aceder a financiamento para levar avante os seus objectivos. A associação solicitou 200.000,00MT, tendo o Conselho Consultivo Local (CCL) alocado somente 100.000,00MT; como resultado deste investimento, a associação cresceu e abriu espaço para quatro postos de trabalho, e com o crescimento da carpintaria tem feito encomendas para a vila-sede de Manica e inclusivé para a cidade de

Chimoio. Iniciaram com os reembolsos, totalizando neste momento o valor correspondente a 20.000,00MT.

Membros da associação de Messica em processo de trabalho,

Manica - Agosto de 2009

Distrito de Bárue

O Distrito de Bárue, localiza-se a Noroeste da Província de Manica, tem uma superfície de 5.743km2 e possui três Postos Administrativos nomeadamente: Nhampassa, Catandica-Sede e Serra- Choa.

Parte frontal do edifício do Governo do Distrito de Bárue-

Agosto de 2009

Na vila-sede de Catandica, a equipa multisectorial constituída pela DNPDR/DPPF foi recebida pelo Administrador do Distrito de Bárue; da conversa mantida referiu-se que o Orçamento de Investimento de Iniciativa Local teve o seu arranque neste distrito em

2007. O Distrito teve a particularidade de iniciar a implementação do OIIL um ano depois comparado com outros distritos, tendo-lhe permitido espaço de tempo para adiantar com o processo de divulgação, a nível das populações, dos objectivos da iniciativa do Governo. Os sectores que abarcam maior volume de orçamento são agricultura e comércio; de uma forma geral, são financiadas as áreas de agro-processamento, pecuária, artesanato e outras.

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Da conversa com o Administrador Distrital, ele apresentou algumas inquietações sobre a execução do OIIL, tais como: i) Baixa percentagem de reembolsos;

ii) Ausência de capacitação por parte da DPPF, resultando desta feita na fragilidade no acompanhamento do OIIL por parte dos técnicos distritais; iii) Projectos que são financiados para algumas associações e que após receberem os fundos os seus membros se desintegram.

Luís Alberto Chimoio, Administrador do Distrito de Bárue-

Agosto de 2009

Neste Distrito a missão visitou empreendimentos no Posto Administrativo de Inhazónia. Ressalvar que visitou-se duas associação de carpinteiros, mas que infelizmente não foi possível dialogar com os beneficiários directos para facultar informação sobre as

acções levadas a cabo no âmbito da implementação do OIIL.

Associação de Comerciantes- Inhazónia É uma associação composta por seis (6) membros,

dedica-se a comercialização agrícola, e em paralelo

possui as denominadas bancas fixas, que garantem a

gestão e manutenção de fundos fora do período da

comercialização dos produtos da machamba.

Banca fixa- Distrito de Bárue - Agosto de 2009

Esta associação recebeu 300.000,00Mt tendo dividido

os fundos pelo número de membros, para cada um

gerir o seu montante no valor correspondente a

50.000,00MT. Os membros estão claros sobre o

compromisso de reembolsar o empréstimo. Consideram

os impactos positivos tanto na comercialização dos

produtos da machamba assim como o rendimento das

bancas fixas.

Província de Inhambane

Distrito de Massinga

O Distrito de Massinga localiza-se na parte central da

Província de Inhambane. Possui uma superfície de

7.458 km² e uma população de 184.531 habitantes,

comportando uma densidade populacional de 24,7

hab/km², tem como Postos Administrativos

nomeadamente: Chicomo e Massinga.

Parte frontal do edifício do Governo do Distrito de Massinga-

Agosto de 2009

Chegados a secretaria distrital de Massinga, a missão

foi recebida pela funcionária Júlia Calisto, do sector da

Planificação, tendo conduzido a equipa ao encontro do

Engº Tembe, Director dos Serviços Distritais de

Actividades Economicas (SDAE), que depois de

apresentados os objectivos da visita, o Director do

SDAE fez um balanço sobre todo o processo de

implementação do OIIL, o desenho dos projectos pelos

proponentes até a sua aprovação pelo Conselho

Consultivo Local (CCL). Salientou a virtude de a maior

parte do financiamento cobrir projectos de produção de

comida e de geração de postos de trabalho.

Foram visitados três beneficiários do OIIL incluindo a

associação de agricultores de Ngomane. Todos

beneficiários contactados estão na área de produção de

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comida concretamente batata-reno, hortícolas e criação

de galinhas.

Trabalhadores da associação Ngomane

A associação de Agricultores de Ngomane, trabalha numa planície com um alto potencial de irrigação, mas que no entanto ainda não é cabalmente aproveitado. Os associados tem acesso a um tractor que usam mediante o pagamento do valor de 1.300,00Mt por hectare lavrado.

Área de produção de cenoura, associação Ngomane, Massinga

Dona Amélia Ngulele, é uma das associadas que encontramos na Vila de Massinga, teve financiamento em Abril de 2009, no valor de 100.000,00MT, do qual apenas recebeu 19.800,00MT em valor e o restante recebeu em semente de batata. O valor monetário recebido foi usado para a preparação da terra, aluguer de tractor e outras despesas inerentes a este processo.

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

Feliciano Cumbane, produtor de batata doce, Massinga

ART-PAPDEL PROMOVE FEIRA ECONÓMICA

DE MASSINGA

No âmbito do Programa de Apoio ao Processo de Desenvolvimento Económico Local (ART-PAPDEL), Programa do Governo de Moçambique coordenado pelo MPD através da DNPDR, com apoio financeiro do PNUD, foi realizada entre os dias 5 e 8 de Agosto de 2009, na vila-sede do Distrito de Massinga, a feira económica no contexto da implementação de projectos de impacto imediato nas áreas de actuação do programa ART-PAPDEL.

Entrada principal para o local da feira económica de

Massinga- Agosto 2009

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

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Parte de expositores na feira de Massinga

A feira económica da Massinga teve como objectivo principal promover as potencialidades locais, específicamente: i) Promover os empresários emergentes locais; ii) Dinamizar a economia do Distrito; iii) Mostrar a contribuição dos beneficiários do OIIL na economia local; iv) Dar oportunidade aos produtores locais de vender os seus produtos. A feira foi organizada pela DPPF de Inhambane, através do Departamento de Promoção do Desenvolvimento Rural, em colaboração com a Agência de Desenvolvimento Económico Local de

Inhambane (ADEI) e o Governo do Distrito de

Massinga. Participaram na feira produtores de todos os

sectores da economia do Distrito nomeadamente: sectores agrícola, artesanato, agro-processamento, comércio, pequena indústria e outros.

Visita do Governador de Inhambane, a feira de Massinga -

Agosto de 2009

A feira serviu para mostrar as transformações que o Orçamento do Investimento de Iniciativa Local (OIIL) está a operar ao nível do Distrito de Massinga.

Perspectiva-se que, no futuro muito breve, a feira tenha uma periodicidade mensal, e já foi identificado um local onde irá funcionar a feira em definitivo.

LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE

PROMOÇÃO DE MERCADOS RURAIS

(PROMER) Sob o lema “Dinamizando os Mercados Para Estimular

Empreendedores Rurais”, realizou-se dia 17 de Agosto de

2009, na cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado,

o seminário de lançamento do Programa de Promoção

de Mercados Rurais (PROMER), o qual foi presidido

pela S.Excia. o Vice Ministro da Planificação e

Desenvolvimento, Victor Bernardo, tendo contado com

a presença de S.Excia. o Governador da Província de

Cabo Delgado, Eliseu Machava.

Salim Valá, Director Nacional da DNPDR, no lançamento

do PROMER, Pemba

O evento contou com a participação de entre outros convidados, incluíndo o Administrador do Banco de Moçambique, representantes dos Governadores das Províncias de Zambézia, Nampula e Niassa, Directores Nacionais, Directores Provinciais do Plano e Finanças e da Agricultura, Administradores dos quinze Distritos abrangidos, Chefes de DPDR’s nas DPPF’s, equipa técnica do PROMER, quadros em representação de instituições do Estado, das instituições universitárias, da

Sociedade Civil, do Sector Privado e parceiros de cooperação com destaque para o IFAD e a AGRA.

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

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Eliseu Machava, Governador de C. Delgado, intervindo no

lançamento oficial do PROMER

Dando início à facilitação geral do evento, o Dr. Salim Valá, Director da DNPDR, fez referência ao significado da confirmação da efectividade do PROMER para a

DNPDR, mencionando a implementação, com sucesso, do PAMA. Na mesma perspectiva, o Director da DNPDR afirmou que a continuação da parceria entre o Governo de Moçambique e o IFAD na componente de facilitação do desenvolvimento de mercados agrícolas e rurais, não só vêm confirmar a complementaridade entre as respectivas visões e acções estratégicas, como também confirma a actualidade deste objecto de abordagem programática, visível através da aderência da AGRA como parceiro da iniciativa PROMER.

Victor Bernardo, Vice- Ministro do MPD, no Lançamento

oficial do PROMER, Pemba- Agosto de 2009

Referiu que o PROMER deverá explorar as sinergias e

complementaridades com outras iniciativas do Governo

orientadas para o desenvolvimento dos Distritos, como

os “7 Milhões”, o PAFR, o PRONEA, o Programa

ART-PAPDEL, entre outros, no marco da

implementação da Estratégia de Desenvolvimento

Rural, da Estratégia de Comercialização Agrícola

(ECA), da Estratégia da Revolução Verde e da

Estratégia de Desenvolvimento das PME’s.

Destaque para equipa de coordenação do PROMER, Pemba-

Agosto de 2009

O lançamento oficial foi antecedido de três intervenções

a saber: A intervenção do Governador da Província de

Cabo Delgado, que em nome da população local

agradeceu a escolha da cidade de Pemba para o

lançamento do PROMER, tendo-se referido ao

aumento da produção como forma de combater a

pobreza e que o OIIL tem trazido benefícios para as

famílias, considerando que a Província possui terras

férteis e boas condições agro-ecológicas.

Assinatura de Memorando de Entendimento entre Salim Valá, DNPDR, e Joe Devries, representante da AGRA

O representante da Aliança para a Revolução Verde em

África (AGRA), Joe Devries, convidado a intervir,

destacou que o PROMER visa “atacar” problemas do

desenvolvimento agrícola através de insumos agrícolas

(adubos e sementes melhoradas) e que a AGRA tem

vindo a apoiar o País via Instituto de Investigação

Agronómica de Moçambique (IIAM) no aspecto da

capacitação e formação ao nível de mestrado, apoio

financeiro para a produção de milho, amendoim,

mandioca e batata-doce.

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Joe Devries, representante da AGRA, fazendo a sua intevenção

no lançamento do PROMER

Tomando a palavra, o representante do IFAD em Moçambique, Custódio Mucavele, referiu que o Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (IFAD) apoia Moçambique desde 1983, e que tem vindo a financiar as actividades na área da agricultura, pesca, finanças rurais e mercados rurais. Referiu que como fruto do trabalho do PAMA, que actuou em condições difíceis mas que deixou experiências positivas sobre as quais o PROMER vai-se apoiar para trazer mudanças junto às populações, através do aumento de receitas para a redução da pobreza e que o IFAD facilita a implementação das acções que o Governo concebe.

Custódio Mucavel, representante do IFAD, intervindo no

lançamento do PROMER

Depois destas intervenções S.Excia o Vice-Ministro da

Planificação e Desenvolvimento, procedendo a cerimónia de lançamento oficial do PROMER começou por dar as boas-vindas a todos os participantes, tendo enaltecido os progressos assinaláveis do crescimento global do País na ordem dos 7% em 2008 e 6.8% no primeiro semestre do presente ano. Porém, sublinhou que o país ainda enfrenta problemas e o combate a pobreza deve-se assentar num crescimento sustentável com incidência sobre a agricultura, educação e saúde.

Vista do painel principal no seminário de lançamento do

PROMER, Pemba

Neste sentido, o desenvolvimento orientado para ao mercado deve contribuir para o agro-processamento da produção familiar e que a produção agrícola traz um impulso para alargamento da base tributária. No prosseguimento desta intervenção, sublinhou a necessidade de se melhorar a qualidade da produção, a necessidade de se conceder crédito aos camponeses, a necessidade da descentralização, participação da mulher através do acesso a educação, formação, redução dos índices do HIV/SIDA, necessidade do uso racional dos recursos, empreendedorismo sustentável, a necessidade de fortalecer as parcerias, em especial com o IFAD no campo das Pescas, Extensão Rural, Finanças Rurais e Mercados Rurais. A terminar referiu-se as experiências obtidas através do PAMA e que este seminário de lançamento do PROMER, fosse baseado

em intervenções abertas e francas, numa reflexão sobre o desenvolvimento rural sustentável. Com esta intervenção S.Excia. o Vice-MPD, declarou lançado formalmente o Programa de Promoção de Mercados Rurais. De seguida procedeu-se a assinatura do Memorando de Entendimento entre o MPD, representado pelo Director Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural e o representante da AGRA.

13

Participantes no seminário de lançamento do PROMER,

Pemba- Agosto de 2009

A coordenadora do PROMER, a consubstanciar as

intervenções anteriores, na sua apresentação referiu que

o Programa se enquadra nas condições de

desenvolvimento em que o país se encontra. Destacou

as características das regiões seleccionadas no que toca

ao seu potencial agrícola e a existência de excedentes

como factores dinamizadores, embora reconhecendo a

fraca rede de transporte. A área a ser coberta é

constituída por 15 Distritos das Províncias de Cabo

Delgado, Niassa, Nampula e Zambézia, tendo referido

que PROMER vai intervir na zona mais abragente de

influência do “Corredor de Nacala”. O PROMER será

implementado durante 7 anos, com um valor de 40.6

Milhões de dólares.

S.Excia. Vice-MPD trocando imprensões com Governador de

Cabo Delgado

A parte das intervenções terminou com a apresentação das lições aprendidas do Programa de Apoio aos Mercados Agrícolas (PAMA), e tendo sido recomendado o seguinte: i) O PROMER deve ser dotado de uma liderança perspicaz a todos os níveis; ii) Fortalecer a articulação com os Conselhos Consultivos Locais e outros intervenientes; iii) Potenciar os cantineiros rurais em insumos agrícolas, especialmente em sementes e fertilizantes; iv) Fortalecer os

mecanismos de informação sobre mercados e preços, através da utilização das rádios locais; v) Necessidade de expandir as “boas práticas” e passá-las a acções normais de funcionamento, respeitando as

particularidades de cada distrito.

Várias vistas de participantes no seminário de lançamento do

PROMER, Pemba

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MPD REALIZA A II REUNIÃO NACIONAL

SOBRE A PROMOÇÃO DO

DESENVOLVIMENTO RURAL

Entre os dias 27 e 28 de Agosto de 2009, decorreu nas

instalações do Centro Provincial de Formação Agrária

de Tete (CPFA), na cidade de Tete, Província de Tete, a

2a Reunião Nacional de Promoção do Desenvolvimento

Rural (2009), sob o lema “Potenciando o Desenvolvimento

Económico das Comunidades Rurais”.

S.Excia. MPD, proferindo o discurso de abertura, Tete -

Agosto de 2009

O evento foi presidido por Sua Excelência o Ministro

da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia,

tendo participado entre outros convidados, a Secretária-

Permanente Provincial, em representação de Sua

Excelência o Governador da Província de Tete,

Directores Nacionais do Ministério da Planificação e

Desenvolvimento, Ministério das Finanças, Ministério

da Indústria e Comércio, Director-Geral do Gabinete

do Plano do Zambeze, Assessora de Sua Excelência o

Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Directores

Provinciais do Plano e Finanças, Administradores

Distritais, Secretário Provincial para a Mobilização,

Chefes de Departamento de Promoção do

Desenvolvimento Rural, Chefes de Repartição de

Financiamento e Investimento Externo, representante

do Ministério das Pescas (IDPPE) e outros quadros em

representação de instituições do Estado, da Sociedade

Civil, do Sector Privado, Instituições Académicas e dos

Parceiros de Cooperação (UE, BAD, Embaixada da

Finlândia, FAO e CIDA- Canadá).

As actividades iniciaram com a cerimónia do plantio de árvores de sombra e fruta na Escola Primária Completa de Canongola e a oferta de material escolar, orientada por Sua Excelência o Ministro da Planificação e Desenvolvimento.

Claudina Mazalo, Secretária-Permanente da Província de

Tete, na cerimónia de abertura

A abertura formal do encontro foi marcada pela intervenção de boas- vindas proferida pela Secretária-

Permanente da Província de Tete, em representação de Sua Excelência o Governador da Província de Tete, que para além de ter desejado boas-vindas aos participantes, manifestou satisfação pela escolha da província, tendo também enaltecido que constitui mais uma etapa importante para a promoção do investimento na província. Referiu que a Província de Tete está tendo uma grande dinâmica económica e que os participantes ao evento deviam explorar os atractivos turísticos que a cidade possui.

Presídium atento aos documentos da apresentação na II

Reunião Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural em Tete- Agosto de 2009

Sua Excelência o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, no seu discurso de abertura, saudou e agradeceu aos participantes pela sua presença e a hospitalidade da população de Tete. Destacou a importância da economia de Tete no impulsionamento do desenvolvimento do país. Enfatizou a importância da Ponte Armando Emílio Guebuza sobre o Rio Zambeze, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) e a exploração do carvão de Moatize, na dinamização da economia nacional. S. Excia. o MPD frisou que o encontro tinha como objectivo fazer o balanço das

15

actividades realizadas no domínio da Promoção do Desenvolvimento Rural no presente quinquénio e delinear as perspectivas para o futuro.

Participantes na II Reunião Nacional de Promoção do DR,

Tete - Agosto de 2009

O tema da palestra de abertura foi “Dispersão da

População : Um Obstáculo ao Desenvolvimento Rural em

Moçambique?”, apresentado pelo representante da

Faculdade de Arquitectura da Universidade Eduardo Mondlane, Arqto. Albino Mazembe. De acordo com a agenda foram apresentados e discutidos os seguintes documentos e informes: a) Relatório-Balanço da DNPDR (2005-2009); b) Programa de Promoção de Mercados Rurais; c) Proposta da Estratégia de Finanças Rurais;

Salim Valá, Director da DNPDR, apresentando o Relatório-

Balanço da DNPDR

d) Relatórios-Balanço das Actividades das Direcções

Províncias do Plano e Finanças - Zona Norte,

Centro e Sul (2008-2009);

e) Base de Dados sobre o Desenvolvimento Rural;

f) Programa de Apoio ao Processo de

Desenvolvimento Económico Local (ART-

PAPDEL);

Olegário Banze, Director Adjunto da DNPDR dando o

informe sobre a Implementação da EDR

g) Projecto de Desenvolvimento de Pequenos Produtores Orientados para o Mercado no Vale do Zambeze (Smallholder);

h) Implementação da EDR: Ponto de Situação e Perspectivas;

Carlos Sitão, Director da DPPF-Niassa, apresentando o

relatório da Zona Norte

i) Relatório-Balanço da Direcção Nacional de Estudos

e Análise de Políticas (2005-2009) e Perspectivas para 2010-2014;

j) Orçamento de Investimento de Iniciativa Local (OIIL): Situação Actual e Perspectivas;

Rodrigo Mabote, Director de PF da Cidade de Maputo,

apresentando o Relatório da Zona Sul

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Chaibo Selemane, Director da DPPF-Manica, apresentando o

Relatório da Zona Centro

k) Estudo do Orçamento de Investimento de Iniciativa

Local (OIIL): Apresentação dos resultados e constatações;

l) Cerimónia de assinatura da escritura pública da ADEL de Tete;

m) Reflexão sobre o investimento e seu acompanhamento no país;

n) Estratégia de Promoção de Pequenas e Médias Empresas e sua operacionalização;

Apresentou-se ainda um informe do Gabinete do Plano do Zambeze (GPZ), centrado no incremento da mecanização agrícola. Para mais informações sobre o evento vide Síntese da II reunião no Website: www.ruralmoc.gov.mz

António Cruz, Director da DNEAP, apresentando o relatório-

balanço da DNEAP

Constituíram principais constatações: 1. O tema de assentamentos e a problemática da dispersão da população é uma preocupação do Governo e é necessário encontrar mecanismos de sistematizar as experiências de aglomeração das populações e reflectir numa estratégia de como o governo deve intervir por forma a estimular assentamentos concentrados das populações;

Domingos Lambo, Director Nacional de Orçamento (MF),

intervindo no debate

2. A Direcção Nacional de Promoção do desenvolvimento Rural deverá prosseguir com o processo de implementação da Estratégia de

Desenvolvimento Rural, assegurar a sua apropriação pelos actores relevantes e que a sua operacionalização nos Distritos seja coordenada e harmonizada;

3. É necessário avançar, de forma mais consistente e estruturada, com o processo de formação e capacitação dos membros dos Conselhos Consultivos Locais (CCL’s) e dos beneficiários dos recursos; de igual modo deverão ser também capacitados os quadros das Direcções Provinciais do Plano e Finanças, dos SDAE’s e das ETD’s. O plano de implementação das capacitações, aos diferentes níveis e actores, deverá ser cumprido com celeridade;

Adriano Ubisse, Director da DIC, apresentando o Relatório

Balanço da DIC

4. Na componente de capacitação, deve-se contar com o contributo das instituições de formação (Universidades), as ADEL’s e as delegações do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFP), mantendo a liderança nas mãos das DPPF’s e dos SDAE’s; 5. Prosseguir com o aprimoramento da metodologia para o cálculos dos reembolsos e para assegurar o

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incremento dos valores a serem reembolsados, de modo que os “7 milhões” sejam efectivamente “Capital Semente”;

6. O Orçamento de Investimento de Iniciativa Local é uma iniciativa do Governo para promover o empreendedorismo, a bancabilidade e o empoderamento das micro e pequenas empresas existentes nos Distritos (os pobres economicamente activos), que no passado não tinham acesso ao crédito bancário. Por conseguinte, deverá estimular sinergias e activar capacidades dos vários sectores económicos relevantes do Estado (agricultura, indústria e comércio, pescas, turismo, recursos minerais, trabalho, etc) e não apenas ser encarado como uma iniciativa do MPD e do MF;

Deodete Chachuaio, apresentado o programa ART-PAPDEL,

coordenado pelo MPD

7. Em relação ao estudo sobre o impacto do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local, há que concentrar a atenção na melhoria do modelo actual de gestão da iniciativa para consolidar o dispositivo e dar novo ímpeto; 8. As províncias devem realizar anualmente pelo menos uma sessão do Observatório de Desenvolvimento, e a coordenação do processo é da responsabilidade da Direcção Provincial do Plano e Finanças;

9. Os diversos estudos elaborados ao nível da DNEAP deverão ser disseminados pelas DPPF’s e pelos

Distritos; 10. A DIC deverá fazer “demarches” no sentido de reforçar a capacidade técnica dos quadros afectos a Repartição de Financiamento e Investimento Externo do DPDR/DPPF, por forma a garantir o acompanhamento sistemático das iniciativas com financiamento externo nas províncias;

Lisardo Lopes, MC da II Reunião Nacional

11. Para assegurar uma melhor intervenção ao nível local, há necessidade de melhorar a coordenação (a todos níveis) principalmente no seguimento das actividades realizadas pelas Organizações Não Governamentais (ONG’s) e assegurar que as mesmas sejam incorporadas no sistema de planificação distrital;

Luísa Massinga, técnica da DPPF/DPDR- Niassa, intervindo

durante o debate

12. Tendo em conta que a “bandeira do Governo” é o desenvolvimento rural e o Distrito, é importante que todos os intervenientes neste processo estejam sintonizados e devidamente articulados, concedendo aos Governos Distritais os “instrumentos” concretos para promover o desenvolvimento local. Nessa esteira, é importante que os Distritos tenham acesso à toda a informação sobre as iniciativas que vão ser levadas a cabo no território.

Constituiram acções de seguimento as seguinte:

I. Uma equipa constituída pelo MPD, Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da UEM, MICOA, MOPH e MINAG deverão preparar uma proposta concreta sobre como tratar do assunto das dispersão da população. Esta actividade vai ser coordenada pela DNPDR, que deverá apresentar um Memorando sobre as acções realizadas até ao dia 30 de Setembro corrente;

18

Carla Honwana, Coordenadora do PROMER, apresentando o

programa recém lançado

II. Envidar esforços para preparar o plano de acção com vista a implementação da segunda fase da implementação da EDR. A DNPDR terá de preparar

um plano de acção detalhado das acções de operacionalização da EDR entre 2010 e 2014, a ser apresentado até 30 de Novembro corrente. Esta actividade deverá ser levada a cabo em coordenação com as DPPF´s;

Sérgio Vieira, Director- Geral do GPZ, procedendo à

apresentação sobre a mecanização agrícola

III. Há que continuar a melhorar o modelo actual de gestão do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local, monitorando a eficiência dos instrumentos já aprovados. Dever-se-à trazer urgentemente os resultados no respeitante a fixação das taxas de juros e no

mecanismo para o uso adequado dos reembolsos obtidos,

tendo em vista a filosofia do OIIL. Uma proposta concreta deverá ser apresentada à S. Excia. o MPD para decisão pelas instâncias superiores;

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

Abílio Gune, Director Nacional Adjunto da DNP/MPD,

durante a intervenção no debate

IV. Continuar a realizar acções de capacitação no âmbito do OIIL, dando primazia à capacitação dos beneficiários e aos membros dos CCL’s. Neste

contexto, o papel das DPPF’s e dos SDAE’s é vital. A DNPDR, em coordenação com a DNP, deverão preparar Memorandos Mensais à S. Excia. o MPD dando o ponto de situação das acções de capacitação e monitoria do OIIL por Província;

Participantes na II Reunião Nacional de Promoção do DR,

Tete - Agosto de 2009

V. Desenvolver esforços para assegurar a aprovação, disseminação e implementação da Estratégia de Finanças Rurais (EFR´s), encaminhando a proposta para as instâncias de decisão. A DNPDR vai contactar o Gabinete de S. Excia. o MPD para saber do ponto de situação da proposta já encaminhada (Prazo: até 10 de

Setembro corrente); VI. Continuar com a implementação do ART-PAPDEL, visando a integração da abordagem DEL nos Planos Estratégicos de Desenvolvimento dos Distritos, a revitalização das ADEL’s, a implementação de projectos de impacto comunitário imediato e a promoção de incubadoras de empresas (estas actividades estão a ser implementadas em colaboração com a DNP, as DPPF’s, o IPEME e as ADEL’s);

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Actividades culturais de boas-vindas a S.Excia. MPD

VII. Melhorar o fluxo de informação entre as Direcções Provinciais do Plano e Finanças e a Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural e a DIC, por forma a estabelecer uma mesma plataforma de trabalho

que permita a adequada implementação das acções nos Distritos; VIII. Os estudos realizados e a realizar pelo MPD devem continuar a reflectir as grandes prioridades do desenvolvimento sócio-económico do País, consubstanciados no PQG. As DPPF’s deverão ideintificar assuntos / temas a serem alvo de pesquisa-acção para o desenvolvimento (Prazo: até 30 de Outubro corrente, as DDPF’s deverão enviar as propostas a DNEAP, DNPDR, DNP e DIC);

Momento de assinatura da escritura pública da ADEL Tete,

sob o olhar da Conservadora

IX. As DPPF´s das 4 Províncias que fazem parte da região do Vale do Zambeze devem trabalhar com o GPZ para a operacionalização das acções de capacitação dos diferentes intervenientes no âmbito do OIIL;

X. A Próxima Reunião Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural (2010) vai ocorrer na Zona Sul do País. Os Directores das DPPF’s da zona sul deverão definir o Distrito onde se realizará o evento, até ao dia 15 de Outubro corrente.

MPD CAPACITA RESPONSÁVEIS DE

BIBLIOTECAS RURAIS EM MANICA, CIDADE

DE CHIMOIO No quadro de promoção de bibliotecas ditritais, a DNPDR orientou entre os dias 15 e 18 de Setembro do corrente ano, um seminário de capacitação aos responsáveis de bibliotecas rurais na Província de Manica, cidade de Chimoio, com objectivos de: i) Realçar a importância da criação de pequenas bibliotecas nos distritos como um marco para o seu desenvolvimento; ii) Sensibilizar os participantes para a grandiosa tarefa de administração e organização das bibliotecas distritais; iii) Capacitá-los no domínio das técnicas básicas de documentação, de modo a serem capazes de tratar e organizar a informação contida nos

documentos do acervo bibliográfico nas bibliotecas.

Velasco Bazima, Chefe de Depto. de Planificação DPPF- Manica, durante a cerimónia de abertura

Participaram no seminário, para além dos técnicos do DPDR/DPPF e GTZ, técnicos oriundos dos distritos de Manica, Bárue, Sussundenga e Mussorize, pertencendo a vários sectores como administração distrital, educação e biblioteca municipal da vila de Manica. Para a operacionalização deste seminário de capacitação, contou-se com apoio logístico da GTZ.

Angelina, do Distrito de Manica, apresentando o resultado do trabalho em grupo

20

A capacitação foi conduzida pelo Arqto. Inácio Sitoe, Chefe da Repartição de Informação e Documentação, Anísio Chemane, técnico do Departamento de Coordenação e Programação. Foram ministrados temas

ligados à: i) Biblioteca- funções, utentes, perfil do

bibliotecário, instalações e equipamento; ii) Aquisição- livro

de registo; iii) Selecção- Monografias simples e em série, publicações periódicas, literatura subterrânea ou cinzenta,

obras de referências e catálogos); iv) Catalogação; v)

Classificação; vi) Arquivo/arrumação nas estantes.

Elisabeth, do distrito de Mossurize, apresentando o resultado

do trabalho em grupo

O seminário serviu para despertar interesse aos participantes, chamar atenção às estruturas orgânicas ligadas a área de documentação de cada sector na necessidade de investir no sector de informação dado que os ganhos para o futuro são enormes e que concorre para o desenvolvimento dos distritos.

Participantes atentos as apresentações e aos trabalhos em grupo

Visita a Biblioteca e Sala de Exposição no Distrito de Manica

Alunas fazendo consultas na Biblioteca e Sala de Exposição no Distrito de Manica

Romana Baulane, Directora Adjunta da DPPF- Manica, procedendo a entrega de certificados de participação

Participantes ao seminário de capacitação em Chimoio, exibindo certificados de participação

21

CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE CEREAIS E

GRÃOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES.

O Projecto Smallholder coordenado pelo MPD através

da DNPDR, realiza as suas actividades nos distritos de

Mutarara, Chemba, Maringué, Mopeia e Morrumbala,

que ciclicamente são assolados pelas calamidades

naturais, secas ou estiagens e cheias derivadas dos rios

Zambeze e Chire.

Estas calamidades cíclicas afectam gravemente a vida

das populações, devido a perda de bens e colheitas, que

associadas à falta de métodos apropriados de

conservação pós-colheita, torna a população cada vez

mais necessitada de repôr a sua vida produtiva na época

seguinte.

Celeiro em processo de construção, Distrito de Mopeia–

Posto Campo

Os rendimentos registados nos cinco distritos em termos

médios variam entre 0,6 ton/ha a 0,8 ton/ha, ou seja

entre 600 kg/ha a 800 kg/ha. Trata-se de rendimentos

muito abaixo dos desejáveis para uma segurança

alimentar equilibrada ao longo do ano e capacidade de

colocar no mercado a sua produção para aumentar a

sua renda familiar. Paralelamente, os baixos

rendimentos são agravados pelas perdas pós-colheita,

devido as pragas, colheita antes do tempo apropriado e

falta de tecnologias apropriadas de conservação da

produção.

Para assegurar uma conservação segura de produtos a

nível familiar o Projecto Smallholder, introduziu na sua

área de trabalho os celeiros tipo “Gorongosa”, com os

seguintes objectivos: i) Garantir a conservação da

produção por mais tempo uma das estratégias de

segurança alimentar; ii) Conservar a produção

excedentária para a venda da produção nos períodos de

melhor preço, para um aumento da renda dos pequenos

produtores.

Assim foram treinados artesãos locais, produtores e

técnicos distritais em conhecimentos e habilidades para

montar celeiros tipo “gorongosa” e montados 49

celeiros demonstrativos nas comunidades de 4 distritos

(Morrumbala, Mopeia, Mutarara e Chemba).

A capacidade de armazenagem do celeiro é de 1.000 kg

de produtos agrícolas em grão. Tem uma vida útil de

mais de 10 anos. O custo da construção do celeiro é

relativamente baixo, devido a grande comparticipação

do proprietário/beneficiário (mão-de-obra, pedra, areia,

tijolo local). As aquisições que envolvem recursos

financeiros são para cimento, chapa, ferro, moldes de

madeira e outros acessórios necessários.

Esta iniciativa está sendo replicada nos distritos uma

vez que criou-se capacidade local de produzir estes

celeiros e está a provar, que a sua multiplicação pode

ser facilmente suportada por recursos locais que estão

disponíveis, tais como OIIL, outros fundos de apoio aos

pequenos produtores rurais no âmbito de iniciativa de

combate à pobreza no País.

ART-PAPDEL PROMOVE FEIRA DE

EMPREENDEDORISMO NA ILHA DE

MOÇAMBIQUE

Entre os dias 25 e 27 de Setembro de 2009, decorreu no

Distrito da Ilha de Moçambique, a primeira feira do

Empreendedorismo, promovida pelos governos distrital

e municipal com patrocínio do Programa de Apoio ao

Processo de Desenvolvimento Económico Local (ART-

PAPDEL)/DPPF de Nampula.

O evento girou a volta do principal vector de

desenvolvimento económico local do distrito, que é o

Turismo, motor das outras potencialidades deste

território como o sal, o cajú, a pesca, o artesanato, a

gastronomia e outros produtos que foram objecto de

exposição e venda neste evento.

22

Empreendedores expondo seus artigos de artesanato, Ilha de

Moçambique, Setembro de 2009

Os expositores, empresários emergentes locais, na sua

maioria, e beneficiários do OIIL, contaram com os

serviços do stand de atendimento empresarial, através

da Agência de Desenvolvimento Económico Local de

Nampula (ADELNA) e o GAPI.

Mulheres preparando artigos para exposição, Ilha de

Moçambique, Setembro de 2009

Cerca de 2200 visitantes nacionais e estrangeiros

participaram na feira contribuindo para a sua

viabilidade económica, esperando-se deste modo que

esta iniciativa seja ampliada no futuro.

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

Feira de empreendedorismo da Ilha de Moçambique, Setembro de 2009

II SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO SOBRE

DIREITO DOS RECURSOS NATURAIS E

DESENVOLVIMENTO

No âmbito da implementação da iniciativa de capacitação sobre Uso dos Recursos Naturais para o Desenvolvimento GCP/MOZ/096/NET, teve lugar entre os dias 15 à 18 de Setembro de 2009, no Hotel

Tivoli, na cidade de Maputo, o II Seminário de Capacitação Sobre Uso dos Recursos Naturais para o

Desenvolvimento direccionado aos quadros do nível

provincial afectos aos Departamentos de Promoção do Desenvolvimento Rural. O propósito desta iniciativa é de aliviar a pobreza e aumentar a segurança alimentar, através da integração na prática dos instrumentos das leis de terras e outros recursos naturais no processo de Desenvolvimento Rural. E para tal, há necessidade de assegurar que os

23

agentes do governo familiarizem-se com estes instrumentos relevantes e sejam capazes de utilizar a legislação existente para a promoção de benefícios económicos, sociais e ambientais concretos para as

populações locais e investidores.

Salim Valá, Director da DNPDR, dando notas introdutórias

durante a sessão de abertura

Foram beneficiados cerca de 35 quadros de todas as províncias (incluindo a cidade de Maputo) afectos ao Departamento de Promoção do Desenvolvimento Rural das DPPF´s, incluindo os técnicos da Direcção Nacional do Comércio do MIC, Instituto de Desenvolvimento de Pesca de Pequena Escala do Ministério das Pescas, Direcção Nacional de Terras e

Florestas do MINAG, Direcção Nacional de Planeamento e Ordenamento Territorial do MICOA, Direcção Nacional da Administração Local do MAE, Pratical Action e a ActionAid.

Aboobacar Achirafo, Director do CFJJ, tomando a palavra na

sessão de abertura

O objectivo do seminário era assegurar que todos os oficiais provinciais e técnicos de programas da DNPDR tivessem um bom conhecimento dos aspectos-chave das leis de Terra e de outros Recursos Naturais – incluindo

neste caso alguns princípios constitucionais – e uma melhor apreciação do potencial destes instrumentos como ferramentas práticas na implementação da EDR. O Seminário decorreu ao longo de quatro dias, tendo a cerimónia de abertura contado com a presença de S. Excia. o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, que procedeu a abertura formal do evento, do Director do CFJJ e do Director Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural. Ao longo do seu discurso, S.Excia o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, afirmou que a terra é

um dos principais tesouros para os moçambicanos, sobretudo para grande parte da comunidade rural do nosso país, que dela depende a sua sobrevivência, permitindo que cada indivíduo e família possam perspectivar sua vida na senda do progresso e bem-estar.

S.Excia. MPD, discursando na sessão de abertura do

seminário, Hotel Tivoli

Aiuba Cuereneia reconheceu no entanto, que a grande lacuna, sobretudo para as comunidades locais, que normalmente adquirem direitos costumeiros, é o uso do sistema legal para defender seus direitos, tornando-se assim vulneráveis na negociação com o investidor privado, quando estes têm interesses sobre suas terras. Por outro lado, existe também uma limitação na interpretação da legislação sobre a matéria, por parte de alguns funcionários do governo, o que limita a sua intervenção para a promoção duma participação sustentável e equitativa em prol do desenvolvimento rural.

24

Da avaliação feita ao seminário constatou-se que o

mesmo permitiu aos participantes conhecer a legislação

sobre terra e outros recursos naturais, o conhecimento

de algumas realidades que ocorrem no terreno e que se

mostram complexas, carecendo de análise cuidadosa.

Participantes no seminário durante uma sessão de trabalho em

grupo

Relativamente aos temas apresentados foram considerados relevantes e, de acordo com os participantes, foi muito interessante conhecer a relação destas leis com a EDR, e foi apontada a Lei de Terras como o tema que mais interesse despertou durante o curso.

Constatou-se também que a abordagem em torno da lei do ambiente e lei de ordenamento do território permitiu “despertar” os participantes para as questões ambientais, que não podem ser descuradas no processo de planificação e desenvolvimento rural sustentável. No que se refere a gestão dos recursos naturais, os participantes foram de opinião que sentiam a necessidade destes instrumentos, e com esta formação já possuem bases suficientes para emitir opiniões ou pareceres sobre a matéria. Em jeito de conclusão o seminário teve um balanço positivo, face à apreciação positiva por parte dos participantes e formadores.

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

Chris Tanner, assessor do CFJJ, durante apresentação de um

dos temas

1ª REUNIÃO NACIONAL DE PLANIFICAÇÃO

DO ART-PAPDEL

Entre os dias 21 e 23 de Setembro de 2009, realizou-se na Província de Nampula, a 1ª Reunião de Planificação do ART-PAPDEL. A cerimónia de abertura contou com a presença do Director Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural, Director Provincial do Plano e Finanças de Nampula, e a Representante do PNUD.

Estiveram presentes no encontro, as províncias onde o ART-PAPDEL está a intervir, nesta primeira fase, nomeadamente Nampula, Gaza, Inhambane e Cabo Delgado; incluíndo a equipe de gestão central (Maputo), chefes dos Departamentos de Promoção do Desenvolvimento Rural, Assessores (técnico principal e provinciais); oficiais temáticos e técnicos envolvidos nas actividades do programa. O Director Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural, convidado a fazer a abertura do seminário, referiu-se também da importância deste esforço que está umbilicamente ligado a uma visão conjunta que o Governo tem com o PNUD e considerou que este evento acontece num momento em que acolhemos em Maputo um seminário de capacitação em matérias de legislação sobre recursos naturais e teve como grupo alvo os chefes de Departamentos de Promoção do Desenvolvimento Rural. Sublinhou, na sua intervenção, o trabalho que está sendo realizado actualmente de inserção da abordagem do desenvolvimento económico local, para dar uma dimensão económica ao exercício da planificação distrital.

25

Fátima Amade, em representação do PNUD, considerou na sua intervenção que a Agência das Nações Unidas se fez presente ao encontro de planificação do ART-PAPDEL porque associa-se as

questões de desenvolvimento e a sua intervenção está alinhada com a estratégia de intervenção do PARPA e na satisfação das necessidades do Governo, em várias iniciativas, particularmente em Nampula.

Da reunião sairam as seguintes recomendações:

O plano de actividades para 2010, deve ser endossado ao Comité Nacional de Coordenação, para apreciação;

Necessidade de sistematizar as “boas práticas”;

Necessidade de elaborar propostas concretas sobre directrizes e metodologias (constituição de grupos de trabalho; sistematização de informação, regulamentos; metodologias sobre projectos de impacto);

Formação dos oficiais temáticos, na metodologia ART;

Base de dados (identificação de projectos e parcerias)

Promover, ao nível das províncias a sistematização de “boas práticas” e a inovação;

Motivação (como criar temas relevantes para interessar as pessoas);

Padronizar (criar uma marca/ logotipo);

Deve haver a coordenação com o PPFD;

Carros/comunicação/ articulação DNPDR- DPPF;

Elaborar Directrizes definindo o Papel e relação entre DPDR/ADEL’s, (em termos de regras gerais);

Seminários de capacitação (é para capacitar pessoas);

É um imperativo o reforço dos Departamentos de

Promoção do Desenvolvimento Rural;

Elaborar os Termos de Referência para projectos de

impacto, incluíndo a sua tipologia.

CERIMÓNIA DE ASSINATURARA DO

DOCUMENTO DE PROGRAMA DO ART-

PAPDEL

Realizou-se no dia 16 de Novembro de 2009, na sala de reuniões do Gabinete de S.Excia o MPD, a assinatura “oficial” do documento de programa, com a designação “Programa de Apoio ao Processo de Desenvolvimento Económico Local”. Estiveram presentes ao acto, o representante residente das Nações Unidas em Moçambique, da Cooperação Espanhola e de instituições do Estado, cuja acção incide sobre o desenvolvimento económico local.

Assinatura do documento de programa do ART- PAPDEL, entre Aiuba Cuereneia- MPD, Jocelyn Mason- representante

do PNUD e Eduardo Busquetf, Embaixador da Espanha

Esta iniciativa do Governo, conta com o Apoio do PNUD; Agência de Cooperação Espanhola e os Governos Descentralizados da Catalunha, Valência e Estremadura, num montante de 7.143.814 USD.

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE A

DNPDR E O IPEME

Teve lugar na sala de reuniões da Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural no dia 06 de Novembro de 2009, uma cerimónia de assinatura do Memorando de Entendimento (M&E) entre a Direcção

Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural (DNPDR) e o Instituto para a Promoção de Pequenas e Médias Empresas (IPEME).

Assinatura de memorando de entendimento entre Salim Valá, Director da DNPDR e Odete Tsamba, Directora do IPEME

O M&E visa regular o relacionamento entre as duas instituições, sobretudo a implementação de actividades relacionadas com a instalação de incubadoras de empresas por parte do IPEME, a serem financiadas pela DNPDR, através do Programa ART-PAPDEL.

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MPD ATRIBUI PRÉMIOS AOS VENCEDORES

DO CONCURSO JORNALÍSTICO SOBRE

DESENVOLVIMENTO RURAL-2008

Teve lugar no dia 30 de Setembro de 2009, as 14.30

horas, no Gabinete de S.Excia o Ministro da

Planificação e Desenvolvimento, a cerimónia de entrega

do Prémio Jornalístico de Desenvolvimento Rural-

2008, tendo sido presidido por S.Excia. o Vice-

Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Victor

Bernardo.

S.Excia. Vice-MPD, conferindo os processos dos vencedores do Concurso Jornalístico

De recordar que o Prémio Jornalístico de Desenvolvimento

Rural- 2008, foi instituído em Janeiro de 2008 pelo

Ministério da Planificação e Desenvolvimento, em

colaboração com o Gabinete de Informação

(GABINFO), o Conselho Superior de Comunicação

Social (CSCS) e o Sindicato Nacional de Jornalistas

(SNJ).

O principal objectivo deste prémio foi de distinguir os

trabalhos de profissionais da informação que abordam

assuntos relacionados com as zonas rurais, contribuindo

assim para estimular a consciência da sociedade de que

é no meio rural onde existem grandes oportunidades

para o combate à pobreza, fomento do

empreendedorismo, geração de renda e promoção do

emprego. Foram vencedores do prémio:

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

Bento Venâncio, vencedor da categoria de Imprensa Escrita,

recebendo o prémio de S.Excia. o Vice-MPD

Categoria de Imprensa Escrita - Bento Venâncio, com o tema Camponeses do Sector Familiar estão a criar suas

próprias empresas, publicado no dia 21 de Setembro de

2008, no Jornal Domingo.

Samuel Macuacuá, vencedor da categoria de Rádio, recebendo o prémio de S.Excia. Vice Ministro da Planificação e

Desenvolvimento

Categoria de Rádio – Samuel Macuacuá, com o tema Newcastle em Changara, publicado em Fevereiro de 2008,

nas Rádios Comunitárias de Moamba e Mabalane.

Bento Venâncio e Samuel Macuacuá, momento antes da

entrega dos prémios

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SEMINÁRIO DE CONSTITUIÇÃO DO GRUPO

DE TRABALHO DO ARTESANATO (GdT-Art)

A Direcção Nacional de Promoção do

Desenvolvimento Rural (DNPDR), no quadro da

implementação do ART-PAPDEL, realizou, no dia 12

de Outubro de 2009, um seminário de constituição do

Grupo de Trabalho do Artesanato (GdT- Art),

orientado pelo Director da DNPDR. O encontro contou

com a participação de representantes de Instituições do

Estado, Agências Internacionais de Cooperação,

Sector Privado, Município de Maputo, associações de

artesãos e ONG’s.

Salim Valá, Director da DNPDR e Ivan Vasquez, assessor do

ART-PAPDEL

O seminário tinha como principais objectivos: i)

Constituir o GdT-Art e definir metodologias de trabalho

e respectivo plano de acção; ii) Criar um espaço de

discussão de assuntos relacionados com o artesanato;

iii) Propôr soluções para os constrangimentos que

afectam o desenvolvimento do artesanato; iv) Partilhar

experiências sobre a realização de feiras de artesanato.

O Director Nacional, iniciou a sua intervenção,

questionando sobre “o porquê da preocupação com o

artesanato”; e considerou que a instituição que dirige, é de

promoção do desenvolvimento rural, mas no entanto

também se preocupa com os centros urbanos, atendendo

que esta fronteira está cada vez menos rígida. A DNPDR

através do programa ART-PAPDEL, promove o

Desenvolvimento Económico Local e o artesanato

constitui um potencial para o desenvolvimento do País,

sendo no entanto preocupação actual da DNPDR de

como dar a contribuição para o fortalecimento deste

movimento.

Parte dos participantes no seminário de constituição de grupo de

trabalho de artesanato

Para um melhor enquadramento da iniciativa ART, o

Assessor Técnico Principal do ART-PAPDEL, Iván

Vasquez, apresentou a Iniciativa ART–Articulando Redes

Territorias e Temáticas para o Desenvolvimento

Humano, destacando o seu papel como articulador de

programas, que através do PNUD procura estabelecer

alianças estratégicas com parceiros (contribuições técnicas

e financeiras). Fez referência ao ART em Moçambique ,

como um Programa de Apoio ao Processo de

Desenvolvimento Económico Local (ART-PAPDEL),

cujo enfoque particular é o desenvolvimento económico

local, através da inclusão desta abordagem nos Planos

Estratégicos Distritais (PEDD’s e PESOD’s).

Seguiu-se a apresentação sobre o processo de constituição

dos grupos de trabalho, feita pela oficial temática de

Redes, ADEL’s e Grupos de Trabalho (Deodete

Chachuaio), que na ocasião se referiu aos objectivos e o

processo em curso; os actores, os aspectos a considerar na

elaboração do regulamento e os temas a serem discutidos.

Enfatizou ainda que os grupos de trabalho, se constituem

como um espaço onde os diferentes actores podem

interagir em torno de assuntos de interesse comum;

participar de forma estruturada, no processo de discussão

e priorização das potencialidades de DEL; partilhar

informação e estabelecer parcerias estratégicas, quer a

nível nacional como internacional.

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Uma sessão de trabalho em grupo durante o seminário sobre

artesanato

As principais constatações do encontro foram: -A necessidade de estabelecimento de uma base de dados sobre o artesanato; -A necessidade de Criação de espaços para os artesãos desenvolverem a sua actividade; -Reflectir em torno da possibilidade de criação da carteira do artesão; -A necessidade dos artesãos se filiarem em cooperativas; -Necessidade de abrir novos “nichos de mercado”; -Mensurar os impactos do desenvolvimento desta actividade; -Necessidade de melhorar os canais de comunicação,

divulgação e marketing sobre feiras do artesanato e outros assuntos relevantes; -Necessidade de incluir no GdT o MINAG, por causa da questão da matéria prima (madeira);

Apresentação de um dos temas pela Deodete Chachuaio,

durante o seminário

-Financiamento (é um sector que requer uma forma de financiamento especial), se poderia pensar num fundo, que tenha em consideração o tempo de produção e de venda, que é longo;

-Necessidade de formação dos grupos de liderança; -Identificação de modalidades de acesso a matéria-prima (onde, como, preço); -Com a criação do GdT-Art, qual o tipo de apoio que o ART-PAPDEL vai prestar? -É preocupação do Município de Maputo a constituição do GdT-Art; o CMCM tem feito algum trabalho para organizar o sector do artesanato, mas estas acções envolvem várias instituições, daí a necessidade e importância de desenvolver um mecanismo de articulação.

Intervenção de um dos participantes durante o debate no

seminário

Foram consideradas como acções de seguimento as seguintes: Elaborar o plano de actividades e orçamento do GdT-Art, em articulação com os actores envolvidos; Elaborar o regulamento de funcionamento e circular pelas instituições de modo a que na reunião de Dezembro esteja em condições para ser aprovado; Elaborar a síntese do encontro e pôr a circular pelas instituições que participaram no encontro e outras

consideradas relevantes no processo; Preparação da II reunião do grupo de trabalho, prevista para Dezembro de 2009; Estabelecimento de contactos com a ANAM e Município de Maputo, com vista ao estabelecimento de Memorando de Entendimento, visando a implementação de acções de fortalecimento institucional; Articular com o Centro de Estudos e Desenvolvimento de Artesanato (CEDARTE), o estabelecimento da Placa informativa no Aeroporto Internacional de Maputo.

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ART-PAPDEL RECEBE APOIO EM VIATURAS E

EQUIPAMENTO DO PNUD

Teve lugar no dia 20 de Outubro de 2009, nas

instalações da DNPDR a cerimónia de entrega de viaturas, equipamentos informático e mobiliário de escritório à DNPDR, no âmbito do Programa ART-PAPDEL, um programa do Governo de Moçambique, coordenado pelo Ministério da Planificação e Desenvolvimento (MPD) através da Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural (DNPDR), apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e enquadrado na iniciativa ART Internacional. A cerimónia foi dirigida pelo Director Nacional da DNPDR, Dr. Salim Valá, em representação do

Governo de Moçambique e Jocelyn Mason, Director dos Programas das Nações Unidas em Moçambique, em representação do PNUD. Testemunharam a cerimónia quadros da DNPDR e do PNUD.

Jocelyn Mason, representante do PNUD e Salim Valá,

Director da DNPDR, no acto de formalização da entrega dos bens à DNPDR

Os bens entregues serão usados na implementação das actividades do programa e este acontecimento, vem materializar uma das componentes do programa que é o fortalecimento institucional da DNPDR e DPPF/DPDR’s. Na sua intervenção o Director Nacional, começou por

agradecer ao PNUD pela contribuição que tem vindo a prestar para o desenvolvimento de Moçambique.

EVITE O SIDA

O SIDA MATA

Parte de equipamento entregue constituída por cinco viaturas

parqueadas na DNPDR

Em seguida falou da importância que o acto representava, para a DNPDR em particular e para Moçambique em geral, na medida em que os bens ora

entregues iriam acelerar a implementação das actividades do programa nos locais onde este intervém e por via disso contribuir para o desenvolvimento das potencialidades endógenas nos distritos.

Grichon Mafueca, motorista da DNPDR verificando o

funcionamento da viatura

Ainda na sua intervenção, o Director Nacional, lembrou aos presentes que o distrito foi definido como pólo de desenvolvimento, assim sendo, os bens entregues seriam encaminhados, já no dia seguinte para as quatro províncias onde o programa está sendo implementado, na sua primeira fase, nomeadamente: Gaza, Inhambane, Nampula e Cabo Delgado,

concretamente as DPPF’s para através dos DPDR’s implementar-se as actividades nos distritos. Por seu turno, o representante do PNUD, Jocelyn Mason, destacou o alinhamento do programa ART-PAPDEL com o PARPA II, e disse na ocasião que o PNUD contribui igualmente para o cumprimento de um dos objectivos gerais do seu quadro de cooperação para o Desenvolvimento (UNDAF), que preconiza “o desenvolvimento das capacidades institucionais dos territórios nos diferentes níveis, para o apoio articulado à promoção da

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economia local baseada no aproveitamento sustentável das suas potencialidades”.

Em seguida, disse que o ART-PAPDEL é a

operacionalização da iniciativa ART internacional do PNUD que visa a Articulação de Redes Territoriais e Temáticas para a promoção do desenvolvimento humano procurando, por isso, articular programas e actividades de diversos actores aos diversos níveis que são implementadas em diversos países do Norte e do Sul, tendo em conta as suas especificidades. Por último, reiterou o compromisso do PNUD de continuar a apoiar o Governo de Moçambique na prossecussão dos seus objectivos de erradicação da pobreza.

Abertura de champanhe para o” baptismo” das viaturas

entreguês à DNPDR

Após as duas intervenções foram rubricados os termos de entrega e recebimento dos bens pelos dois responsáveis constituídos por: cinco (5) viaturas de Marca Nissan Hardbody, seis (6) computadores de mesa, cinco (5) Lap Top, seis (6) cadeiras, seis secretárias, sete (7) impressoras cinco (5) máquinas fotográficas, um (1) disco duro e cinco (5) flash. Destes bens uma parte foi encaminhada para as províncias acima referidas de implementação do programa e outra alocada a DNPDR.

Poster entre Jocelyn Mason, representante do PNUD, e Salim

Valá, Director da DNPDR

Salim Valá e Jocelyn Mason, baptizando as viaturas

Parte dos técnicos da DNPDR presentes na cerimónia de

entrega de viaturas e equipamento

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MENSAGEM DO FIM DO ANO

A DNPDR deseja à todos os leitores entre

quadros da instituição, dirigentes e

funcionários do MPD e das instituições

parceiras, nacionais e estrangeiras uma

excelente quadra festiva e que o ano 2010 seja

de múltiplas e diversificadas acções cuja

finalidade é potenciar os alicerces que

permitam “fazer do Distrito o efectivo Pólo de

desenvolvimento do país”.

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