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EDUCAÇÃO PARA ALÉM DE UMA ÉPOCA: SER, CONHECER, FAZER, CONVIVER, Texto: Anísia de Paulo Figueiredo Arte e Diagramação: Anderson Gomes Ribeiro Participação: Maria das Mercês Moura Martins

Educação para além de uma época

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EDUCAÇÃO PARA ALÉM DE UMA ÉPOCA: SER, CONHECER, FAZER,

CONVIVER, Texto: Anísia de Paulo Figueiredo

Arte e Diagramação: Anderson Gomes RibeiroParticipação: Maria das Mercês Moura Martins

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ESCOLA NORMAL “DOM JOAQUIM SILVÉRIO DE SOUZA“(ANTIGA CASA DE CAMPO) DE PROPRIEDADEDA MITRA DE DIAMANTINA, PARA FÉRIAS DOS SEMINARISTAS, VENDIDA AO ESTADO DEMINAS GERAIS, EM 1949, PARA FINS DEFORMAÇÃO DE PROFESSORES.

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A REALIDADE SOCIAL ESCOLARE DESAFIOS DE ÉPOCAS ANTERIORES

Para elucidar a Educação que se buscou em determinada época, tomamos como referência Projetos Político - Pedagógicos orientados pela Profª Helena Antipoff em algumas regiões de Minas Gerais. Nesse sentido torna-se imprescindível entender a realidade, o palco onde atores sociais, políticos e religiosos desempenharam significados papéis.

Trata-se de personagens impregnados de ideais inovadores que tinham tudo a ver com a justiça social, a formação da consciência de cidadania, a qualidade de vida como direito de todos e dever da instituição administradora dos bens povo.

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FINS DIFERENCIADOS, IDEAIS SEMELHANTES EM UM MESMO ESPAÇO

Em Conselheiro Mata, distrito de Diamantina-MG, Dom Joaquim Silvério de Sousa atendeu, com grande empenho, ao apelo do Sumo Pontífice construindo uma grande casa de campo, onde Seminaristas e Clero pudessem passar suas férias, para descansar-se e conviver de forma mais espontânea entre eles .

Mais tarde, por dificuldades financeiras, a casa ficou desativada. Nesta condição, o Governo do Estado de Minas Gerais a adquiriu da Mitra Arquidiocesana de Diamantina, através de Dom Serafim Gomes Jardim, Arcebispo Metropolitano, sucessor de Dom Joaquim.

A negociação foi realizada, em 1949, no valor de sessenta mil contos de reis, segundo depoimento de D. Maria de Lurdes Moura, primeira aluna da Escola e mais tarde professora da mesma Instituição, presente no ato da negociação. A nova finalidade da casa, por coincidência, não fugiu dos ideais de Dom Joaquim, seja em um primeiro tempo formando bons sacerdotes, seja em segundo tempo, formando professoras para as necessidades urgentes da educação da população do campo.

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Em Conselheiro Mata, aos 30 de setembro de 1949, se encontrava Dom Serafim Gomes Jardim, trazendo as chaves daquele prédio altaneiro tão bem construído e utilizado para o primeiro fim em uma época de muita escassez de recursos.

Dom Serafim, conhecendo a finalidade do uso do prédio para fins educacionais, em coerência o seu objetivo inicial, naquele momento mesmo nomeou como patrono do novo educandário a “Dom Joaquim Silvério de Souza”, reconhecida como Escola Normal Rural. Portanto, significativa homenagem póstuma ao grande amigo da terra e do povo rural e que havia sonhado com melhores tempos para os homens e mulheres do campo.

AQUISIÇÃO DO PRÉDIO PELO ESTADO DE MG

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Em Conselheiro Mata, aos 30 de setembro de 1949, lá estava Dom

Serafim Gomes Jardim, Arcebispo de Diamantina, sucessor de Dom

Joaquim Silvério de Sousa que havia construído o prédio para outros fins

educacionais. Trazia as chaves daquele prédio altaneiro bem

construído, ainda que em uma época de grande escassez de recursos.

Dom Serafim Jardim trazia a simplicidade própria de sua

personalidade, desapegado das coisas terrenas, porém, voltado para

um futuro promissor. As chaves foram entregues às duas primeiras alunas: Maria de Lourdes Moura e

Maria Luiza dos Reis Quirino.

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO SEGUNDO A ÉPOCA

De um lado a proposta pedagógica para a formação de Professores, concretizada pelo Projeto educacional da Professora e Psicóloga Helena Antipoff e a influência da Escola Nova dos “Pioneiros da Educação”.

Do outro lado, a vigência das Leis Orgânicas que mantinham princípios de nacionalidade, com ênfase na educação cívica, preparação para funções específicas femininas e masculinas.

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“EDUCAÇÃO PARA SER E VIVER, COM DIGNIDADE”FOTO DA 2ª TURMA DA ESCOLA NORMAL

ACOMPANHADA DAS PROFESSORAS GISELE JACOB, CONCEIÇÃO CUNHA, RENY ENTREPORTES

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FUNÇÕES INTERATIVAS E COOPERATIVAS COM EXIBIÇÃO DE TÉCNICAS AGRÍCOLAS NO PLANTIO DE HORTALIÇAS. REUNIÃO DE VÁRIAS TURMAS SOB A

COORDENADOR DO AGRÔNOMO, PROF. DR FERDINANDO ALBRECHTER, ANOS 50

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Assim, tal Projetoé pautado nasconcepções deSER HUMANO, ENQUANTOSUJEITO DA EDUCAÇÃO:Ser-aí, lá, aqui.Turma reunida em práticade jardinagem, em frente à carpintaria e antiga Cozinha.

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UM SER “ALGUÉM”Em busca da plenitude do SER.

A aluna Maud, da segunda turma,apresenta um canteiro de esporas brancas em franca produção

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SER ALGUÉM com as demaisPortador as de potencialidades próprias da sua condição humana, a serem desenvolvidas, naturalmente, com o auxílio das aprendizagens, do conhecimento mútuo e do mundo que as circundam.

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Ao mesmo tempo, contando com as contribuições culturais do meio, do conhecimento dado, redescoberto, oferecido por diferentes áreas de conhecimento.

TURMA DO FINAL DOS ANOS 60 EM AULA PRÁTICA DE DEMARCAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL DO SOLO,

PARA COMBATE À EROSÃO.

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1.Como a comunidade educativa de Conselheiro Mata atuou na construção de Projetos de vida digna?

2.Que ideais eram considerados fundamentais nessa construção?

3.Que potencialidades buscava-se desenvolver e que aptidões se propunha adquirir?