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ELETROQUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROF. ÉLCIO BARRAK LUIZ FELIPE GALVÃO RAMOS ROBSON BAUWELZ GONZATTI

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ELETROQUÍMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁPROF. ÉLCIO BARRAK

LUIZ FELIPE GALVÃO RAMOSROBSON BAUWELZ GONZATTI

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Roteiro

IntroduçãoEquações de oxirredução

Balanceamento de equações de oxirreduçãoCélulas voltaicas

Fem de PilhasEspontaneidade de reações redox

Efeito da concentração na fem da pilhaBaterias ou pilhas

CorrosãoEletrólise

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Introdução

A eletroquímica vem tratar das reações de oxirredução, da eletroquímica e das forças

eletromotrizes.

As reações de oxirredução estão entre as mais comuns na natureza, sendo assim de suma

importância.

A eletroquímica trata de assuntos como a fabricação de baterias, a espontaneidade de

reações redox, a corrosão de metais e a galvanização elétrica.

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Reações de oxirredução (redox)• São reações em que um ou mais elementos

variam seu estado de oxidação.

• Em toda reação redox uma substância é oxidada e outra reduzida.

• O agente redutor é oxidado.

• O agente oxidante é reduzido.

2H2(g) + O2(g) 2H2O(g)

0 0 +1 -2

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Balanceamento de equações de oxirredução

O balanceamento de uma equação de oxirredução não é tão simples como o de uma reação comum. Para balancear uma

reação de oxirredução, além de ter de balancear a quantidade de matéria antes e depois da reação, devemos balancear a

quantidade de elétrons da reação.

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Semi-reações e o métodode balanceamento

Como sabemos, numa reação de oxirredução ocorre uma oxidação e uma redução, e uma

equação de oxirredução pode ser separada na semi-reação de oxidação e na de redução da

seguinte maneira:

Sn2+(aq) + 2 Fe3+

(aq) → Sn4+(aq) + 2 Fe2+

(aq)

Sn2+(aq) → Sn4+

(aq) + 2 e-(aq)

2 Fe3+(aq) + 2 e- → 2 Fe2+

(aq)

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Células voltaicas

• Usam a energia liberada em uma reação redox espontânea para realizar trabalho

elétrico.

• O elétrodo onde ocorre oxidação é chamado ânodo.

• O elétrodo onde ocorre redução é chamado cátodo.

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Célula de Zn e Cu

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As pilhas e o volt

O processo químico que ocorre em uma pilha é um processo espontâneo, assim sendo, ao se

ligar o ânodo ao cátodo, através de um circuito, o elétron flui espontaneamente neste sentido,

devido à diferença de energia potencial elétrica.

Essa diferença é chamada de diferença de potencial (ddp) e a sua unidade é o volt, onde um volt equivale a fornecer a energia de um joule a uma carga de um coulomb, ou seja:

1V = 1J/C

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Fem das pilhas

A ddp entre os elétrodos de uma célula voltaica (CV) fornece a força que empurra

os elétrons, chamada fem ou força eletromotriz (representada por Ecel), e

representa efetivamente a tensão (voltagem) de uma CV.

A fem de uma CV vem dada por:

Ecel = Ered (cátodo) – Ered (ânodo)

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Potenciais-padrões de redução e o EPH

A fem de uma CV depende, como vimos na equação anterior, de duas semicélulas, a do ânodo e a do cátodo, assim sendo, podemos tabelar valores para as reações,

independentemente de em qual semicélula elas ocorrem, e calcular mais rapidamente a fem da CV.

Para começarmos a tabelar valores para os potenciais das reações, precisamos de um valor de referência, ou seja,

um padrão, que tenha potencial de “zero volt”.

Para isso escolhemos a redução do H+ para H2.

2 H+(aq) → H2(g)

Chamamos este tipo de elétrodo por elétrodo padrão de hidrogênio (EPH)

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Agentes oxidantes e redutores

Numa reação redox, temos um elemento reduzido e outro oxidado, e podemos dizer que um

elemento A (reduzido) oxida um elemento B (oxidado), assim como podemos dizer que B

reduz A.Podemos descobrir se um elemento tende a ser um elemento redutor ou oxidante através de seu

potencial-padrão de redução. Assim sendo, o elemento de maior Ered representa o agente

oxidante mais forte, assim como o de menor Ered representa o agente redutor mais forte (agente

oxidante mais fraco).

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Espontaneidade de reações redox

• Generalizando a equação de potenciais-padrões de redução para qualquer reação redox, temos:

E° = E°red (redução) - E°red (oxidação)

• Um valor positivo para E° indica um processo espontâneo.

• Um valor negativo para E° indica um processo não espontâneo.

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Fem e variação de energia livre

• A variação na energia livre de Gibbs, ∆G, é uma medida da espontaneidade de um processo que ocorre a temperatura e

pressão constantes e é dada por:

∆G = -nFE• n – número de elétrons transferidos

• F – constante de Faraday

(1F = 96.485 C/mol = 96.485 J Vˉ¹ molˉ¹)

• E – força eletromotriz

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Efeito da concentração na fem da CV e a equação de Nernst.

Vimos como calcular a fem de uma CV sob condições-padrão, mas, à medida que a CV é descarregada

(utilizada), os reagentes são consumidos, e são gerados produtos, fazendo, assim, que a concentração dos

reagentes diminua, e que a FEM caia progressivamente até que zere. A fem, sob condições não-padrão, pode ser calculada pela equação de Nernst, que vem dada

por:E = Eº - (RT∙lnQ)/nF

Onde Q é o quociente de reação, n é o número de elétrons transferidos e F é a constante de Faraday.

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Pilhas de concentração

As pilhas de concentração possuem a mesma semicélula no ânodo e no cátodo, dependendo unicamente da concentração para decidir o sentido do fluxo de elétrons.

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Baterias ou pilhas

• Bateria ou pilha é uma fonte de energia eletroquímica fechada e portátil que consiste

em uma ou mais células voltaicas.

• Pilhas primárias são aquelas que não podem ser recarregadas.

• Pilhas secundárias podem ser recarregadas a partir de uma fonte de energia externa.

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Bateria de chumbo e ácido

• Uma bateria automotiva consiste em seis células voltaicas em série, cada uma

produzindo 2 V.

• cátodo: PbO2 e ânodo: Pb.

PbO2(s) + HSO4ˉ (aq) + 3 H+(aq) + 2 eˉ PbSO4(s) + 2 H2O(l)

Pb(s) + HSO4ˉ (aq) PbSO4(s) + H+(aq) + 2 eˉ

PbO2(s) + Pb(s) + 2 HSO4ˉ(aq) + 2 H+(aq) 2 PbSO4(s) + 2 H2O(l)

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Pilhas alcalinas

• Pilha não recarregável mais utilizada.

• O ânodo contém Zn metálico em pó imobilizado em um gel em contato com uma solução concentrada de KOH (daí o nome

alcalina).

• O cátodo é uma mistura de MnO2(s) e grafite, separados do ânodo por um tecido poroso.

• A fem de uma pilha alcalina é 1,55 V à temperatura ambiente.

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Baterias de níquel-cádmio

• O intenso crescimento de dispositivos eletrônicos portáteis que demandam altas energias, tem aumentado a demanda por

baterias leves e rapidamente recarregáveis.

• O cádmio metálico é oxidado no ânodo.

• O oxihidróxido de níquel [NiO(OH)(s)] é reduzido no cátodo.

• Desvantagens: Cd é um metal tóxico pesado.

Efeito memória.

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Baterias de níquel-hidreto metálico

• Alguns dos problemas das baterias de níquel-cádmio têm sido aliviados pelo desenvolvimento

de baterias de níquel-hidreto metálico.• A reação no cátodo é a mesma das de níquel-

cádmio.• O ânodo consiste em uma liga metálica, como

ZrNi2, que tem a habilidade de absorver átomos de hidrogênio. Durante a oxidação, os átomos de hidrogênio perdem elétrons, e os íons H+

reagem com OHˉ para formar H2O.

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Baterias de íon lítio

• É a bateria recarregável mais nova a receber grande uso em dispositivos eletrônicos

portáteis, pois o lítio é um elemento muito leve, que garante uma maior densidade de

energia do que as baterias de níquel.

• Sua tecnologia é baseada na habilidade dos íons Li+ de ser inseridos e removidos de

certos sólidos estendidos em camadas. Ex: os íons Li+ podem ser inseridos

reversivelmente em camadas de grafite.

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Células de combustível

• São células que usam combustíveis como H2 e CH4 para a produção direta de eletricidade,

com maior taxa de conversão da energia química da reação.

• Não são baterias, pois não são sistemas completos.

• O sistema mais promissor envolve a reação de H2(g) e O2(g) para formar H2O(l) como único

produto.

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Corrosão

A corrosão não é nada além da oxidação de um metal, que acontece quando o metal fica envolvido por um composto que se

reduz, oxidando o metal. No caso do ferro em contato com água e oxigênio, forma-se

uma CV, então o metal doa elétrons ao meio, perdendo massa.

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Eletrólise

• Consiste em utilizar-se de energia elétrica para fazer com que reações redox não

espontâneas ocorram.

• Ocorrem em células eletrolíticas, que consistem de dois elétrodos em um sal

fundido ou em uma solução, com uma fonte de corrente elétrica agindo como uma bomba

de elétrons puxando-os no ânodo e empurrando-os no cátodo.

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Eletrólise de soluções aquosas• A eletrólise de uma solução aquosa é complicada pela presença da água, pois

temos de considerar se a água é oxidada ou reduzida em vez dos íons do sal.

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Eletrólise com elétrodos ativos

• Até aqui abordamos apenas elétrodos inertes, que não sofrem reação, mas servem apenas como superfície para a oxidação e a redução

ocorrerem. Entretanto, várias aplicações práticas são baseadas nos elétrodos ativos –

que participam do processo de eletrólise.• Ex: Galvanoplastia, que utiliza a eletrólise para

aplicar uma fina camada de metal em outro para melhorar o aspecto visual ou a resistência.

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Aspectos quantitativos da eletrólise

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Trabalho elétrico

• Para qualquer processo espontâneo, ∆G é uma medida do trabalho máximo útil, ωMax,

em que ∆G = ωMax.

• Para células voltaicas a equação ωMax= -nFE nos dá o trabalho realizado pela célula.

• Para uma célula eletrolítica a equação ωMax= nFEext nos dá o trabalho mínimo

necessário para a realização das reações eletrolíticas.

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Batimentos cardíacos e eletrocardiograma

A noção intuitiva do coração é que ele é um dispositivo mecânico, mas, na verdade, dois cientistas (Luigi Galvani e Alessandro Volta),

comprovaram que o coração é bem mais elétrico do que mecânico. As membranas

semipermeáveis no interior do coração fazem a diferença de concentração de K+ entre os

fluidos intra e extracelular se transformar em uma CV com ddp 94 mV.

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Referências bibliográficas

Química: A Ciência Central. 9ª edição

Brown – LeMay – Bursten

Editora Pearson Prentice Hall