Enem Prova1 18 5 Prof

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    1 D

    Uma mulher crist martirizada sob Nero em uma reproduo do mito de Dirce (tela de Henryk Siemiradzki, 1897, Museu Nacional de Varsvia).

    As perseguies sofridas pelos cristos no Imprio Romano podem ser atribudasa) a seu pacifismo, que os impedia de servir no exrcito e era considerado um elemento desagregador do patriotismo

    romano; deve-se ainda considerar a rejeio dos cristos ao escravismo vigente em Roma.

    b) prtica secreta do infanticdio, cuja divulgao horrorizou os romanos; alm disso, devido a sua origem judaica, ocristianismo afirmava que seus fiis constituam o Povo Eleito de Deus.c) ao forte sentimento de igualdade de todos perante Deus e ao menosprezo pela mulher; havia ainda a rejeio dos

    cristos prtica do cesaropapismo, introduzido em Roma por Nero.d) ao fato de o monotesmo cristo negar o culto divindade do imperador; alm disso, o conceito de igualdade entre

    os homens era visto como um elemento subversivo para a ordem social romana.e) a seu intransigente politesmo, que negava a ideia de um Deus nico, personificado pelo imperador; alm disso, os

    cristos desejavam substituir as divindades greco-romanas por outras de procedncia oriental.ResoluoPara os imperadores que perseguiram essa religio, o cristianismo era duplamente subversivo: primeiro, porque,sendo monotesta, rejeitava a divindade do imperador; segundo, porque, ao pregar a igualdade entre todos oshomens e valorizar os pobres e humildes, era considerado uma ameaa ordem social romana, fundada na

    desigualdade.2 E

    Aps a unificao propiciada pelo islamismo, os rabes, entre os sculos VII e XI, realizaram grandes conquistas eforjaram uma importante civilizao. Apesar do carter guerreiro da expanso rabe, o comrcio destacou-se como o eloprincipal de seu relacionamento com outros povos e civilizaes. Alm disso, os valores culturais da Antiguidadechegaram ao conhecimento do mundo ocidental porque os rabesa) fizeram rplicas das principais obras escultricas e arquitetnicas da Antiguidade Clssica, contribuindo para o

    Renascimento Cultural europeu.

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    Cincias Humanas e suas TecnologiasQuestes de 1 a 45

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    b) desenvolveram processos de raciocnio filosfico ecientfico que, pela primeira vez na Histria, noestavam vinculados religio.

    c) introduziram na Europa novas tcnicas de cultivo,desenvolvidas pela necessidade de transformar, naArbia, terras ridas em solos cultivveis.

    d) realizaram grandes progressos na astronomia, comoresultado de seu interesse pelas previses astrolgicasda Antiga Mesopotmia.

    e) difundiram no Ocidente importantes obras sobre osaber clssico, cujo conhecimento fora adquirido pelocontato com os bizantinos.

    ResoluoOs rabes, em seu contato com os bizantinos, vierama conhecer numerosos textos da antiguidade clssica,que eles traduziram e depois levaram para a Europa,via Espanha. Tambm serviram como ponte cul tu-ral de outras ci vilizaes, transmitindo aos europeusconhecimentos adquiridos de chineses e hindus.

    3 B

    Desde a Idade Mdia, So Tiago Maior foi retratado devrias formas. Nessa imagem do sculo XVII, que alude Guerra de Reconquista na Pennsula Ibrica, sua figura representada como Matamouros. A ilustrao permite-nosidentificara) a politizao da religio, utilizada para resgatar um

    passado histrico pouco glorioso.b) a apropriao de uma personagem bblica para legi-

    timar uma disputa territorial e religiosa.c) a formao de uma matriz cultural ibrica, mesclando

    o apostolado cristo com o belicismo islmico.d) a incorporao da Guerra Santa islmica pelos cris-

    tos, visando justificar o massacre de mouros.e) o reconhecimento, pelos cristos, da vocao dos

    muulmanos para o martrio na Guerra Santa.

    ResoluoA longa Guerra de Reconquista da Pennsula Ibricapelos cristos (722-1492) criou toda uma literatura(escrita, oral e iconogrfica) carregada de com ponen-tes lendrios, relativa luta contra os mouros. Nessecontexto, explica-se facilmente a apropriao dafigura do apstolo So Tiago (ou Santiago), por quemos espanhis nutrem grande devoo.

    4 D

    Quando se aproximam do rei, caem de joelhos e cobremsuas cabeas com p, que uma forma de mostrarrespeito. Quando seus reis morrem, constroem seutmulo em forma de cpula de madeira. Ento, levam-nosem uma cama coberta com alguns tapetes e os intro -duzem dentro da cpula. Colocam junto seus orna-mentos, suas armas e a vasilha que usavam para comere beber, cheia de comidas e bebidas diversas. Colocam alitambm os homens que lhes serviam a comida, fechama porta da cpula e a cobrem com esteiras e objetos.Renem depois o povo, que joga terra em cima do tmuloat que se forme um monte.

    (Relato do gegrafo rabe Al-Bakri, no sculo XI, sobre osepultamento dos reis de Gana, In:Regiane Augusto de Matos.

    Histria e Cultura afro-brasileira . So Paulo: Contexto, 2009.p.21)

    No relato de Al-Bakri sobre o sepultamento dos reis deGana no sculo XI, identifica-sea) a obrigatoriedade de sacrificar os servidores do rei,

    comum maioria das populaes da frica Negraantes da chegada dos europeus.

    b) a banalizao da morte entre as populaes de Gana,pois a crena em uma vida alm-tmulo tornava-a umfenmeno aceito com naturalidade.

    c) a cultura de um povo no cristo, em estgio debarbrie, e por isso carregado de violncia contra osmembros de sua prpria sociedade.

    d) a venerao do rei por seus sditos, o que explica osacrifcio dos servidores de alimentos do rei porocasio da morte do soberano.

    e) a prtica religiosa de se oferecerem objetos de usopessoal aos mortos, independentemente da categoriasocial a que pertencessem.

    ResoluoO autor descreve um ritual funerrio praticado poralgumas culturas (como os antigos egpcios, porexemplo) no sepultamento de seus monarcas. Consis -tia no sacrifcio de um determinado nmero deservidores, para que pudessem acompanhar o so be-rano em sua outra vida. Trata-se, contudo, de umaprtica relativamente incomum, quando con sideradaem relao ao conjunto da frica Negra.

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    (Folha de S. Paulo , 20/8/2012)

    Os astecas sacrificavam prisioneiros de guerra para sa-tisfazer seus deuses. A vtima tinha seu corao arran-cado, era decapitada e tinha seu sangue bebido pelossacerdotes.No mundo dos astecas, esse ritual tinha uma finalidadesimblica, uma vez que, para eles,a) os vencidos deviam pagar um tributo de sangue aos

    astecas, que viam a si mesmos como um povo desemideuses, senhores da vida e da morte.

    b) os sacrifcios humanos, praticados pela camada sacer-dotal, faziam com que a coragem dos inimigos fosseincorporada pelos guerreiros astecas.

    c) um grande nmero de sacrifcios humanos constituauma forma de controle demogrfico, evitando a escas-sez de alimentos em pocas de baixa produo.

    d) os captores deviam vingar-se de seus inimigos,matando-os e bebendo seu sangue, o que constituauma homenagem prestada aos deuses.

    e) os deuses exigiam oferendas do bem mais preciosoque os homens possuem: a vida, para que o mundoviesse a ser preservado.

    ResoluoPara os astecas, assim como para as demais civili za-es pr-colombianas, o destino dos homens, tantono cotidiano como na guerra, era influen ciado oudecidido pelos deuses, cujas exigncias deviam seratendidas inclusive com sacrifcios humanos.

    6 D

    A tica Protestante e o Esprito do Capitalismo um livrode Max Weber, economista e socilogo alemo, escritoem 1904-05 como uma srie de ensaios sobre a ReformaProtestante e sua variante calvinista. A respeito destaltima, Weber considera que Joo Calvinoa) condenava o cio, afirmando que os homens deviam

    ajudar-se uns aos outros na construo de uma riquezacoletiva; dessa colaborao adviriam os mritos neces-srios para sua salvao.

    b) divergia de Lutero no tocante acumulao de capitaisporque, enquanto Lutero, para agradar burguesia, va-lorizava os bens materiais, Calvino pregava o despren-dimento em relao riqueza.

    c) valorizava o trabalho, a poupana e a caridade comosinais de predestinao salvao da alma, afirmandoque a tica capitalista contrariava os preceitos dasSagradas Escrituras.

    d) criou uma tica que defendia um comportamentoprodutivo e regrado para a salvao da alma, o quecontribuiu para desenvolver a acumulao primitiva nosTempos Modernos.

    e) pregava o livre arbtrio e buscava impor uma disciplinacomportamental e moral apenas formal, pois na prticacotidiana mostrava-se condescendente com seusadeptos.

    ResoluoSegundo Max Weber, o calvinismo contribuiu deforma relevante para o desenvolvimento do ca pita lis-mo (para os marxistas, ainda pr-capitalismo ou acu -mulao primitiva de capitais), pois criou uma ticabaseada na valorizao do trabalho, da poupana e datemperana de costumes. Esse comportamento,quando seguido pela burguesia, s poderia resultar naacumulao de capitais.

    7 A

    Por enquanto, ainda el-rei est a preparar-se para a noite.Despiram-no os camaristas, vestiram-no com o trajo dafuno e do estilo, passadas as roupas de mo em mo

    to reverentemente como relquias santas, e isto se passana presena de outros criados e pajens, este que abre ogaveto, aquele que afasta a cortina, um que levanta aluz, outro que lhe modera o brilho, dois que no semovem, dois que imitam estes, mais uns tantos que nose sabe o que fazem nem por que esto. Enfim, de tantose esforarem todos ficou preparado el-rei.

    (Jos Saramago. Memorial do Convent o.)

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    No texto, Saramago descreve um aspecto do cotidianodo Rei, no perodo de consolidao do Estado Moderno.Assinale a alternativa que no se refere ao AntigoRegime, vigente nesse perodo:a) A camada dominante durante a poca Moderna no

    era a mesma do perodo feudal, tanto no plano polticocomo no administrativo.

    b) A histria do absolutismo monrquico a histria dalenta converso da nobreza a um papel parasitrio, oque lhe proporcionou regalias.

    c) A nobreza passou por profundas transformaes noperodo da centralizao monrquica, mas no foidesalojada do poder poltico.

    d) A domesticao da nobreza, descrita por Saramago nocerimonial de vestir o rei, fez dela um instrumento dcilao absolutismo monrquico.

    e) O Estado absolutista proporcionou certa segurana nobreza, a qual compensou sua decadncia econmicatornando-se cortes.

    ResoluoA aristocracia do Antigo Regime descendia em gran -de parte da nobreza fundiria da Idade Mdia, adap -tada nova realidade poltica do absolutismo.Portanto, embora fosse grosso modo a mesma ca -mada dos sculos precedentes, ocupando a mesmaposio na ordem social, no mais possua a auto -nomia de antes. Por outro lado, ela foi acrescida deburgueses eno brecidos pelo monarca (grupo que, noAntigo Regime francs, foi denominado nobreza detoga, como contraponto nobreza de espada).

    8 E

    Na Inglaterra, as dcadas revolucionrias deram ampladifuso ao que praticamente constitua uma profissonova: a de profeta, na qualidade de intrprete dos astros,dos mitos populares tradicionais, ou da Bblia.

    (Christopher Hill,O mundo de ponta-cabea . Ideias radicais durante a Revoluo Inglesa de 1640 . Trad. Renato Janine Ribeiro. So Paulo,

    Companhia das Letras, 1987, p. 103.)

    O texto se refere ao ambiente poltico e religioso daInglaterra no sculo XVII. A esse respeito, correto

    afirmar quea) havia grande insatisfao com a perspectiva de semanterem os sacerdotes como representantes deDeus, em detrimento dos profetas populares.

    b) os revolucionrios baseavam-se em princpios estri-tamente racionais e cientficos, numa ntida rupturacom as crenas e o profetismo da poca.

    c) os soberanos ingleses conseguiram manter-se neutrosao longo dos conflitos da poca, o que assegurou apreservao das instituies monrquicas.

    d) os revolucionrios ingleses acreditavam que somenteos defensores do Parlamento eram iluminados por Deuse, portanto, aptos a indicar o caminho da salvao.

    e) as agitaes ocorridas durante a Revoluo Puritanaestavam vinculadas a conflitos religiosos, decorrentesda Reforma Protestante iniciada no sculo XVI.

    Resoluo

    As revolues inglesas do sculo XVII ocorreramdevido a uma mistura de interesses polticos esocioeconmicos, insuflados em grande medida pelasquestes religiosas que atingiram a Inglaterra a partirde meados do sculo XVI. Em 1640, foram os puri-tanos (calvinistas ingleses) que lideraram a luta con -tra o autoritarismo do rei Carlos I, levando instaurao da ditadura de Cromwell. E em 1688, foi areao contra o rei catlico Jaime II Stuart que deuorigem Revoluo Gloriosa, responsvel pelo fim dastentativas de se implantar o absolutismo na Inglaterra.

    9 B

    Para o filsofo ingls Thomas Hobbes (1588-1679), o es-tado de natureza um estado de guerra universal e per -ptua. Contraposto ao estado de natureza, entendido co moestado de guerra, o estado de paz a sociedade civilizada.Contrapondo-se s ideias de Hobbes, Norberto Bobbio(1909-2004) afirma que nem todas as guerras soinjustas; e, correlativamente, nem toda paz justa, razopela qual a guerra nem sempre um desvalor, e a paznem sempre um valor.

    (Bobbio, Matteucci e Pasquino.Dicionrio de Poltica )

    Comparando as ideias de Hobbes com as de Bobbio,pode-se afirmar que,a) para os dois autores, a guerra entendida como

    inevitvel e injusta.b) para Hobbes, a paz inerente civilizao e, para

    Bobbio, ela no um valor absoluto.c) para Hobbes, a guerra um valor absoluto e, segundo

    Bobbio, a paz sempre melhor que a guerra.d) para um e outro, a guerra ou a paz so boas, desde que

    seu objetivo seja justo.e) para Hobbes, a paz liga-se Natureza e, de acordo com

    Bobbio, civilizao.ResoluoHobbes, como defensor do absolutismo em seu livroLeviat , considera que o Estado, resultante docontrato social feito pelos homens primitivos, daria sociedade estabilidade e segurana ou seja, a paz,considerada como o supremo objetivo social. JBobbio e seus colaboradores estabelecem um juzovalorativo que relativiza os conceitos de guerra epaz, dentro de uma perspectiva tica.

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    O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revelaalgumas caractersticas de uma determinada corrente depensamento.Se o homem no estado de natureza to livre, con forme

    dissemos, se senhor absoluto da sua prpria pessoa eposses, igual ao maior e a ningum sujeito, por que abrirele mo dessa liberdade, por que abandonar o seuimprio e sujeitar-se- ao domnio e controle de qualqueroutro poder?Ao que bvio responder que, embora no estado denatureza tenha tal direito, a utilizao deste muito incer -ta e est constantemente exposto inva so de terceirosporque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todohomem igual a ele e, na maior parte, pouco observadoresda equidade e da justia, o proveito da propriedade quepossui nesse estado muito inseguro e muito arriscado.

    Estas circunstncias obrigam-no a abandonar umacondio que, embora livre, est cheia de temores eperigos constantes; e no sem razo que procura deboa vontade juntar-se em sociedade com outros queesto j unidos, ou pretendem unir-se, para a mtuaconservao da vida, da liberdade e dos bens a quechamo de propriedade.

    (Os Pensadores. So Paulo: Nova Cultural, 1991)

    Do ponto de vista poltico, podemos considerar o textocomo uma tentativa de justificar

    a) a existncia do governo como um poder oriundo danatureza.

    b) a origem do governo como uma propriedade do rei.c) o absolutismo monrquico como uma imposio da

    natureza humana.d) a origem do governo como uma proteo vida, aos

    bens e aos direitos.e) o poder dos governantes, colocando a liberdade

    individual acima da propriedade.ResoluoO texto do Locke compara o estado de natureza e oEstado em sociedade, ressaltando as van tagens dosegundo ao afirmar que ele assegurava os direitos vida, liberdade e propriedade.

    11 E

    Analise os dois textos a seguir, extrados de O Esprito das Leis , escrito pelo filsofo iluminista Montesquieu(1689-1755).

    Texto IA escravido no boa por natureza; no til nem aosenhor, nem ao escravo: a este, porque nada pode fazerpor virtude; quele, porque contrai com seus escravostoda sorte de maus hbitos e se acostuma insensivel -mente a faltar contra todas as virtudes morais: torna-seorgulhoso, brusco, duro, colrico, voluptuoso, cruel.

    Texto IISe eu tivesse de defender o direito que tivemos detornar escravos os negros, eis o que eu diria: Tendo ospovos da Europa exterminado os da Amrica, tiveram deescravizar os da frica para utiliz-los no cultivo das novasterras. O acar seria muito caro se no fizssemos osescravos cultivar a planta que o produz.

    Com base nos textos, podemos afirmar que, paraMontesquieu,a) o preconceito racial foi contido graas influncia da

    moral religiosa.b) a poltica econmica e a moral justificaram a

    escravido.c) a escravido era indefensvel do ponto de vista

    econmico.d) o convvio com os europeus foi benfico para os

    escravos africanos.e) o fundamento moral do Direito pode submeter-se a

    razes econmicas.ResoluoNo primeiro texto, Montesquieu condena a escra -vido sob o ponto de vista moral; no segundo, po rm,admite que aquela prtica se fez necessria naAmrica tendo em vista razes econmicas.

    12 A

    Entre 1837 e 1839, o escritor ingls Charles Dickenspublicou, sob a forma de folhetim, o romance Oliver Twist . Abaixo, est reproduzido o incio desse texto deDickens:

    Entre os vrios monumentos pblicos que enobrecemuma cidade da Inglaterra, cujo nome tenho a prudnciade no dizer e qual no quero dar um nome imaginrio,um comum maior parte das cidades grandes oupequenas: o asilo da mendicidade. L, em certo dia cujadata no necessrio indicar, tanto mais que nenhumaimportncia tem, nasceu o pequeno mortal que d nomea este livro. Muito tempo depois de ter o cirurgio dospobres da parquia introduzido o pequeno Oliver neste

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    vale de lgrimas, ainda se duvidava se a pobre crianaviveria ou no; se sucumbisse, mais que provvel queestas memrias nunca aparecessem, ou ento ocupariampoucas pginas.

    (Charles Dickens,Oliver Twist , Trad. Machado de Assis)

    Considerando a passagem acima, assinale a alternativaque indica corretamente as caractersticas do perodo aque Dickens se refere.a) Crescimento urbano e pobreza que acompanharam a

    Revoluo Industrial Inglesa.b) Poltica assistencialista praticada na Inglaterra pelo

    Partido Trabalhista.c) Crise econmica do feudalismo e ascenso das ideias

    cientificistas do liberalismo.d) Esforo regenerador dos valores cristos promovido

    pela Contrarreforma.e) Exaltao da classe operria inglesa e de sua propen-

    so natural para o socialismo.ResoluoA Revoluo Industrial Inglesa (tambm de outrospases, notadamente no sculo XIX) apresentou, a parde um forte crescimento econmico e de umaacumulao capitalista sem precedentes, grandesmazelas sociais. Estas esto ligadas misria doproletariado, explorado impiedosamente no contextodo capitalismo selvagem, com seus inevitveisacompanhamentos: pssimas condies de vida,doenas e promiscuidade.

    13 A

    Os partidrios do presidente venezuelano Hugo Chvez,com base em ideias que imaginam terem sido de Bolvar,defendem seu projeto Bolivariano e Socialista, comreferncias marxistas. Entretanto, Marx, em carta aEngels, definiu Bolvar como o mais covarde, brutal emiservel dos canalhas, ambicioso em tornar-se ditadordos territrios que libertou.

    (Francisco Doratioto Historiador da UnB,Folha de S. Paulo . Adaptado)

    Com base no texto acima e em outros conhecimentossobre o tema, possvel afirmar quea) Simn Bolvar, o mais importante lder da independn-

    cia da Amrica Espanhola e um tpico representante daaristocracia criolla , foi transformado por Chvez emcone das preocupaes sociais de seu projeto

    Bolivariano, carregado de referncias marxistas uma contradio com a opinio expressa por Marx emrelao a Bolvar.

    b) Simn Bolvar, ao ser utilizado por Chvez comosmbolo dos objetivos sociais de seu projeto Boliva-riano, carregado de referncias marxistas, teve suabiografia reescrita para ser adaptada s opiniesexpressas por Marx; para tanto, a origem aristocrticade Bolvar e suas ambies polticas foram omitidas naretrica chavista.

    c) Simn Bolvar era um lder popular cujo projeto degoverno se baseava em conceitos e princpios revolucio-nrios e transformadores da sociedade; por isso, acabousendo escolhido por Chvez como smbolo de seuprograma Bolivariano de modernizao da realidadevenezuelana, dentro de um vis socialista carregado dereferncias marxistas.

    d) a avaliao feita por Marx a respeito de Bolvar refletiasua rejeio para com a personalidade do libertadorvenezuelano, cujo projeto de governo era profunda-mente reacionrio; portanto, Chvez cometeu umgrave erro ideolgico ao procurar identificar Bolvar comseu projeto Bolivariano de reformas sociais, car re-gado de referncias marxistas.

    e) Marx incorreu em erro ao criticar Bolvar, visto que asideias polticas e sociais do lder venezuelano apro-ximavam-se bastante das concepes revolucionriasligadas ao socialismo cientfico; portanto, Chvez foicoerente ao escolher Bolvar como cone de seuprojeto Bolivariano de modernizao social, car re-gado de referncias marxistas.

    Resoluo

    O autor do texto considera que o presidente HugoChvez errou em considerar Bolvar como smbolo deseu projeto na cionalista e socialista. Simn Bolvarnasceu no seio de uma das mais tradicionais e ricasfamlias da aristocracia criolla da Venezuela. Apesar deser o principal lder da indepen dncia da Amrica Es-panhola, era elitista e no tinha planos de insero dasmassas na vida polti ca. Da as crticas obviamente exa -geradas feitas por Marx ao libertador sul-americano.

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    As entidades que pretendem criar polticas mundiais, com o objetivo de solucionar problemas do mundo atual,a) trabalham com um excesso de proposies conflitantes, resultantes de um multiculturalismo inconcilivel, devido a

    divergncias seculares.b) encontram um forte obstculo no egosmo das potncias ocidentais, pouco interessadas em contribuir para o

    progresso efetivo da comunidade humana.c) so prejudicadas pela diversidade de condies materiais e culturais dos povos do mundo, o que dificulta a elaborao

    de estratgias globais.d) enfrentam, neste incio de sculo, presses radicais vindas de Estados fundamentalistas, movidos pelo fanatismo

    religioso ou ideolgico.e) acabam sempre fazendo o jogo dos pases desenvolvidos, que tendem a menosprezar as peculiaridades das naes

    mais pobres.ResoluoA ideia de uma aldeia global e de um governo mun dial esbarra na realidade de um pla neta muito diversificadoem cultura, interesses e condies materiais o que tem inviabilizado esses esforos, pelo menos no momentoatual.

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    Segundo a explicao mais difundida, grupos asiticosteriam chegado Amrica pelo Estreito de Bering, h 18mil anos. A partir daquela regio, localizada no extremonoroeste do continente americano, esses grupos e seusdescendentes teriam migrado para outras reas,chegando at o extremo meridional da Amrica do Sul.Entretanto, estudos arqueolgicos realizados no ParqueNacional da Serra da Capivara, no Piau, descobriramvestgios da presena humana que teriam at 50 mil anosde idade. Se forem validadas, as provas materiaisencontradas no Piau a) comprovam que grupos de origem africana cruzaram

    o Oceano Atlntico at o Piau h 18 mil anos.b) confirmam que o homem surgiu primeiramente na

    Amrica e depois povoou os outros continentes.c) contestam a teoria de que o homem americano surgiu

    na Amrica do Sul e depois cruzou o Estreito de Bering.d) confirmam que grupos de origem asitica cruzaram o

    Estreito de Bering h 18 mil anos.e) contestam a teoria de que o povoamento da Amrica

    teria sido iniciado h 18 mil anos.ResoluoOs vestgios materiais encontrados na Serra daCapivara pela arqueloga Nide Guidon apontampara a presena humana na regio h 50 mil anos,mas no explicam como esses grupos teriam chegadoao local. De qualquer forma, essas descobertas pemem xeque a hiptese de que o povoamento daAmrica foi iniciado pelo Estreito de Bering.

    16 C

    Estima-se que, antes da colonizao pelos europeus,falavam-se no Brasil cerca de 1.200 lnguas indgenas.Hoje, restam 181. A realidade sociolingustica no Brasilatual, caracterizada pela existncia de uma nica lnguadominante, resultou de um conjunto variado de fatoreshistricos, podendo-se afirmar que, no contexto daherana colonial portuguesa, a situao atual das lnguasindgenas decorre diretamente da

    a) extenso territorial.b) miscigenao racial.c) assimilao cultural.d) disperso populacional.e) interao tnico-religiosa.ResoluoO processo de colonizao do Brasil implicou noapenas a ocupao territorial, mas a eliminao ouassimilao dos povos nativos. A maior parte dasnaes indgenas foi exterminada ao longo do tempo.

    As que sobreviveram com suas caractersticas cul tu-rais mantiveram-se em geral afastadas em relao aoconjunto da sociedade brasileira; hoje em dia, esseisolamento tende a desaparecer, acar retando a as si-milao cultural (ou aculturao) dos povos indgenaspela chamada civilizao.

    17 E

    (Banquete tupinamb, por Thodore de Bry, sculo XVI.)

    (Tiradentes esquartejado, por Pedro Amrico, 1893.)

    A primeira ilustrao, publicada no sculo XVI, mostra umritual antropofgico dos ndios do Brasil. A segundamostra Tiradentes esquartejado por ordem dosrepresentantes da Coroa Portuguesa. A comparao entreas duas imagens possibilita as seguintes afirmaes:I. Os artistas registraram a antropofagia e o esquarte -

    jamento praticados no Brasil.

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    II. A antropofagia era parte do universo cultural indgenae o esquartejamento era uma forma de se fazer justiaentre os luso-brasileiros.

    III. A comparao das imagens faz ver como relativa adiferena entre brbaros e civilizados, ou entreindgenas e europeus.

    Assinale a alternativa correta.a) Somente a afirmao I verdadeira.b) Somente a afirmao II verdadeira.c) Somente a afirmao III verdadeira.d) Somente as afirmaes I e II so verdadeiras.e) Todas as afirmaes so verdadeiras.ResoluoConsiderando que as afirmaes I e III so indiscu -tivelmente verdadeiras, o cdigo oferecido exige quea afirmao II tambm o seja. Entretanto, ela mereceduas ressalvas: 1) Muitas naes indgenas brasileirasno praticavam a antropofagia o que torna exa -gerada a expresso universo cultural indgena; 2)Em Portugal e no Brasil Colnia, o esquar tejamento

    s era praticado excepcio nalmente, para servir deexemplo e impressionar a populao. A forma de sefazer justia entre luso-brasileiros, nos casos maisgraves, consistia usualmente apenas na aplicao dapena capital (execuo do condenado).

    18 A

    Os tupinambs tm muita graa quando falam; masfaltam-lhe trs letras do abecedrio, que so F, L e R. Isso coisa muito de se notar porque, se no tm F, porqueno tm f; e nem os nascidos entre os cristos ou dou tri-

    nados pelos padres da Companhia tm f em Deus, nemtm lealdade a nenhuma pessoa que lhes faa bem. E seno tm L, porque no tm lei alguma que guardar, nempreceitos para se governarem. E se no tm R, porque notm rei a quem obedeam, nem obedecem a ningum.(Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587 , 1987. Adaptado.)

    Os comentrios de Gabriel Soares de Souza expema) a dificuldade dos colonizadores em reconhecer as

    peculiaridades das sociedades nativas.b) o desejo que os nativos sentiam de receber orien tao

    poltica e religiosa dos colonizadores.c) a inferioridade da cultura e dos valores dos portugue-

    ses em relao aos dos tupinambs.d) a ausncia de grupos sedentrios nas Amricas e a

    misso civilizadora dos portugueses.e) o interesse e a disposio dos europeus em aceitar as

    caractersticas culturais dos tupinambs.ResoluoO etnocentrismo dos europeus para com as popu -laes ultramarinas tem sido um fato recorrentedesde os Descobrimentos at os dias de hoje, aindaque atualmente seja menos ostensivo. O texto de

    Gabriel Soares de Souza evidencia esse ponto devista, embasado em preconceitos e juzos de valor.

    19 B

    No vejo nada de brbaro ou selvagem no que dizemdaqueles povos; na verdade, cada qual considera brbaroo que no se pratica em sua terra. No me pareceexcessivo julgar brbaros tais atos de crueldade [ocanibalismo]; mas que o fato de condenar tais defeitosno nos leve cegueira acerca dos nossos. Estimo que mais brbaro comer um homem vivo do que o comerdepois de morto; e pior esquartejar um homem entresuplcios e tormentos e o queimar aos poucos, a pretextode devoo e f, como vimos ocorrer entre nossosconterrneos. E isso em verdade bem mais grave doque assar e comer um homem previamente executado.Podemos portanto qualificar esses povos como brbaros,dando ouvidos a nossa inteligncia; mas nunca se os

    compararmos a ns mesmos, que os excedemos emtoda sorte de barbaridades.No trecho acima, extrado de seus Ensaios , o pensadorfrancs Michel de Montaigne (1533-92) compara asguerras da sociedade tupinamb com as Guerras deReligio, ocorridas na Frana na segunda metade dosculo XVI entre catlicos e protestantes.De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne,a) a ideia de relativismo cultural baseia-se na hiptese da

    origem nica do gnero humano e de sua religio.b) a diferena de costumes no constitui um critrio

    vlido para julgar sociedades distintas.

    c) os indgenas eram mais brbaros que os europeus,pois no conheciam a virtude crist da piedade.

    d) a barbrie um comportamento social que pressupea ausncia de uma cultura civilizada e racional.

    e) a ingenuidade indgena e a racionalidade europeia seequivaliam, pois seus costumes eram si milares.

    ResoluoA resposta correta resulta da simples inter pretaodo texto apresentado. Podemos, porm, refor-laconsiderando o conceito antropolgico de cultura:conjunto da produo coletiva de uma comunidade,independentemente de seu nvel de adiantamentotcnico. Assim sendo, no se po dem estabelecerjuzos de valor entre culturas dis tintas, com baseexclusivamente nas di ferenas ou no aparente exo -tismo dos costumes de uma comunidade. Obs.: Notexto transcrito, Mon taigne comete uma con tradio,ao considerar as prticas adotadas pe los europeus, nasguerras entre catlicos e protestantes, mais conden -veis que o canibalismo dos tupinambs. Para chegara essa con clu so, o pensador francs estabele ceujuzos pessoais, sem considerar os valores pre domi-nantes na sociedade de seu tempo.

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    20 D

    Desde que os canhes comearam a atirar sobre nscom maior frequncia, tornou-se necessrio que todosdormissem nas casernas. Eu logo providenciei para mimum leito feito de um lenol atado pelas suas duas pontase assim fiquei suspenso no ar, maneira dos selvagensamericanos (entre os quais eu estive durante dez meses),o que foi imediatamente imitado por todos os nossossoldados, de tal maneira que a caserna logo ficou cheiadeles. Aqueles que dormiram assim puderam confirmar oquanto esta maneira apropriada tanto para evitar osvermes quanto para manter as roupas limpas.No trecho acima, Jean de Lry descreve o assdio ci-dade de Sancerre episdio das Guerras de Religio entrecatlicos e protestantes, que ensanguentaram a Franana segunda metade do sculo XVI. Nesse texto, o autora) considera o patrimnio cultural dos indgenas ameri-

    canos incompatvel com a civilizao.b) revela-se constrangido por ter de recorrer a um invento

    de selvagens inferiores aos europeus.c) reconhece a superioridade das sociedades indgenas

    americanas com relao aos europeus.d) valoriza o patrimnio cultural dos indgenas ame-

    ricanos, adaptando-o as suas necessidades.e) valoriza os costumes dos indgenas americanos porque

    eles tambm eram perseguidos pelos catlicos.ResoluoO texto se explica por si mesmo, mostrando como umeuropeu que vivera entre os ndios do Brasil assimiloualgumas de suas prticas, adaptando uma delas (ouso da rede) a suas necessidades na Europa.

    21 C

    Estando a Companhia das ndias Ocidentais em perfeitoestado, ela no pode projetar coisa melhor e mais ne ces-sria do que tirar ao Rei da Espanha a terra do Brasil. Por-que este pas dominado e habitado por duas naes,brasileiros e portugueses, que no momento so total men-te inexperientes em assuntos militares, poden do serfacilmente vencidos. Dessa terra do Brasil podem anual-

    mente ser trazidas para c sessenta mil caixas de acar.Estimando-se que elas contenham uma tera parte deacar branco, uma tera parte de acar mas cavo e umatera parte de acar panela, poder-se-ia comprar noBrasil o acar branco por oito vintns, o mascavo porquatro e o panela por dois vintns a libra, e revend-los,respectivamente, por dezoito, doze e oito vintns a libra. Motivos por que a Companhia das ndias Ocidentais deve tentar tirar ao

    Rei da Espanha a terra do Brasil 1624.In:Ins da Conceio Incio; Tnia Regina Luca.Documentos do Brasil Colonial . So Paulo: tica,

    1993. p. 92 e 94. Adaptado.

    O documento est relacionado coma) o processo de colonizao ibrica na Amrica, com

    Portugal e Espanha disputando o controle das reasprodutoras de acar.

    b) as rebelies nativistas que, sob o pretexto de que aUnio Ibrica teria enfraquecido Portugal, tentavam aemancipao da Colnia brasileira.

    c) as invases holandesas no Brasil, com o objetivo derecuperar o comrcio interrompido com a unio entrePortugal e Espanha.

    d) as invases francesas no Brasil, com o objetivo dederrotar o tradicional inimigo espanhol, que passara aadministrar o Pas aps a Unio Ibrica.

    e) as investidas inglesas na costa brasileira, como protes -to pela diviso do mundo entre Portugal e Espanha,conforme o estabelecido em Tordesilhas.

    ResoluoNa esteira do sucesso alcanado pela Companhia dasndias Orientais na conquista de colnias portuguesasno Oriente, os holandeses fundaram a Companhia dasndias Ocidentais, destinada a atuar no Atlntico. Seuobjetivo maior era conquistar o Nordeste Brasileiroprodutor de acar, visto que a comercializao desseproduto pelos flamengos fora interrompida com oadvento da Unio Ibrica.

    22 E

    Entre os sculos XVII e XIX, os tropeiros tiveram umaimportante participao na formao do Pas,a) fixando guarnies militares nas reas fronteirias e

    contribuindo para a defesa do territrio nacional.b) percorrendo os rios da Amaznia e conectando as po-

    pulaes ribeirinhas com os centros regionais.c) criando uma rede de comunicaes que conectava o

    serto brasileiro com as cidades do litoral.d) desenvolvendo a pecuria de corte em fazendas do

    interior para abastecer os centros urbanos.e) transportando mercadorias de uma regio para outra e

    enriquecendo a cultura popular interiorana.ResoluoOs tropeiros foram assim chamados porque condu -ziam tropas de muares (burros e mulas) pelo interiorbrasileiro, transportando mercadorias variadas principalmente vveres ou negociando os prpriosanimais. Sua participao na formao socioculturalbrasileira merece um duplo destaque: estabele -cimento de contatos entre as regies, transmitindonotcias e intercambiando costumes e tradies; ecriando um folclore prprio, presente ainda hoje emdiversas celebraes e festejos populares no interiordo Pas.

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    23 BSeguem-se abaixo dois cartogramas que representam as vises pretrita e atual de uma poro da Terra:

    (Mapa de Herdoto, sculo V a.C.Enciclopdia Labor.)

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    (Viso Atual) possvel concluir:a) No h meios de se estabelecer comparaes, pois os

    mapas foram elaborados de diferentes maneiras: noprimeiro no havia presena de tcnicas cartogrficas,enquanto o segundo segue princpios matemticos.

    b) Mesmo prescindindo de tcnicas cartogrficas, o mapade Herdoto possui vrios pontos semelhantes com aregio mediterrnea que se observa no segundo mapa.

    c) O mapa de Herdoto no pode ser verdadeiro, pois nosculo V a.C. no se conhecia boa parte da superfcieterrestre, o que impede sua exatido.

    d) O mapa de Herdoto deve ser ignorado, pois s a partirdo sculo XVI, com o estabelecimento da primeiraprojeo cartogrfica, realizada por Mercator, que setornou possvel construir cartas com preciso.

    e) A viso do espao geogrfico conhecido por Herdotono sculo V a.C. suplanta em muito a viso atual, numasurpreendente concepo da superfcie terrestre.

    ResoluoNo sculo V a.C., ainda no havia as tcnicas carto -grficas utilizadas na atualidade e os traados e con -tornos do espao conhecido eram imprecisos. Mesmoassim, o cartograma de Herdoto surpreende pelaviso que apresenta, mostrando vrias regies domundo conhecido com certo detalhamento e pode serutilizado como um documento histrico.

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    24 C

    A mudana no perfil da populao economicamente ativa(PEA) do Brasil pode ser observada em alguns dadosapresentados abaixo:

    (Folha de S. Paulo , 29/11/2012.)

    Conhecendo a evoluo da populao brasileira, conclui-sequea) o nmero de filhos por mulher aumenta conforme o

    rendimento.b) o sistema educacional brasileiro conduz reduo do

    nmero de filhos.c) a maior escolaridade da populao feminina leva

    reduo da taxa de natalidade.d) a reduo da natalidade aumenta com o aumento da

    idade e da renda.e) o nmero de filhos menor para as faixas mais jovens,

    dado o elevado desemprego observado entre as faixasde 15 a 19 anos.

    ResoluoEm a , o nmero de filhos diminui conforme aumentao rendimento, o que no se observa nos dados apre -sen tados; em b , a reduo do nmero de filhos serelaciona com o trabalho e no com a educao; emd , ao contrrio, o au mento da idade e da escolaridadereduz o nmero de filhos; em e , observa-se que omenor n mero de filhos nas mulheres mais velhas emais edu cadas se deve a atitudes comportamentais eao envolvimento com o trabalho.

    25 D

    Segundo Milton Santos e Maria Laura Silveira:

    Os pedaos da crosta terrestre utilizados pelos grupos humanos para desenvolver sua base material nos pri - mrdios da histria constituem o que estamos chamando

    de meio natural (ou pr-tcnico). Todavia, a presena do homem j atribui um valor s coisas, que, assim, passama conter um dado social. Por outra parte, como toda ao supe uma tcnica, a ideia de meio geogrfico no pode ser desvinculada dessa noo de tcnica. Da o relati - vismo de denominaes natural e pr-tcnico.

    (O Brasil, Territrio e Sociedade no Incio do Sculo XXI , Ed. Record.)

    Assim,a) o espao terrestre depende totalmente da atuao

    humana.b) na natureza, o espao da presena humana

    desprovido de valor.c) a ao humana sobre o espao terrestre sempre

    desprovida de inteno econmica.d) no existe meio natural puro onde a ao humana

    teve lugar.e) o espao humano pode ser totalmente natural.ResoluoO texto discute a elaborao do meio tcnico-cien -tfico-informacional nos seus primrdios, quando ohomem ainda ensaiava suas primeiras formas deapropriao do espao terrestre.

    26 E

    Atente para a letra da msica Terra Seca de Ary Barroso:

    Terra seca (Ary Barroso)

    O nego t moiado de su Trabaia, trabaia, nego!Trabaia, trabaia nego!As mos do nego t que calo s Trabaia, trabaia nego!

    Trabaia, trabaia, nego!Ai! Meu sinh, nego t veio,No aguenta!Essa terra to dura, to seca, poeirenta...Trabaia, trabaia, nego!Trabaia, trabaia, nego!O nego pede licena pra par Trabaia, trabaia, nego!Trabaia, trabaia, nego!Nego no pode mais trabai

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    Quando o nego chegou por aqui Era mais vivo e ligeiro que o saci Varava estes rios, estas matas, estes campos sem fimNego era moo, e a vida, um brinquedo pra mimMas o tempo passou Essa terra secou A velhice chegou e o brinquedo quebrou Sinh, nego veio tem pena De tr-se acabado!Sinh, nego veio carrega Este corpo cansado Nego cantou!Ogum!

    (Coleo Folha Razes da Msica Popular Brasileira , 2010.)

    Entre os diversos elementos sociais que podem serdeduzidos a partir do texto, pode-se considerar comocorreto:a) A atual ausncia da situao descrita, pois o aten-

    dimento social ao homem do serto eliminou comple-tamente sua pobreza.

    b) A eliminao do trabalho do homem negro no campo,em funo do intenso xodo populacional em direos reas urbanas.

    c) O fim dessa situao, com a eliminao das secas doserto em funo das obras de transposio do Rio SoFrancisco.

    d) A presena do trabalho escravo por dvida, que ata ohomem negro terra improdutiva.

    e) A presena da influncia negra no campo brasileiro,estando, entretanto, em estado de misria, aps o fimda escravido.

    ResoluoA situao apresentada no texto est longe de termi -nar e a ao social do governo ainda insuficiente.Ainda se observam inmeras populaes pobres, vi -vendo em reas imprprias, como o Serto do Nor -deste, e as obras projetadas para melhorar essasituao permanecem inconclusas.

    27 A

    Entre os elementos mais importantes na discusso daestrutura de um pas, encontra-se a questo da idade dapopulao. A partir de dados etrios colhidos pelo censo, possvel confeccionar um grfico conhecido comopirmide etria. A seguir, h duas pirmides etrias doBrasil: a primeira o resultado do censo de 1991 e asegunda, do censo de 2010:

    A comparao desses grficos, mais os conhecimentosadquiridos no estudo da populao brasileira, permitemconcluir:a) A expectativa de vida do brasileiro aumentou.b) A populao passou a morar nas reas rurais.c) As taxas de natalidade aumentaram consideravel-

    mente no perodo em questo.d) As taxas de mortalidade infantil cresceram no perodo.e) O contingente jovem foi aquele que mais aumentou.ResoluoA mudana da forma da pirmide ajuda a entender as

    mudanas ocorridas. A base da pirmide, querepresenta o contingente jovem, estreitou-se, o quesignifica uma reduo da natalidade ao longo doperodo. O alargamento do topo do corpo da pir midesignifica que o contingente de adultos e idososcresceu em funo do aumento da expectativa devida. Grande parte dessas mudanas se deve amelhorias nas condies de vida trazidas pelo proces -so de urbanizao da populao brasileira.

    28 AA respeito do estudo da composio do interior do planetaTerra, leia o texto abaixo:

    No sculo XIX, os cientistas especulavam sobre a cons tituio interna da Terra. Charles Darwin, por exemplo, depois de testemunhar erupes vulcnicas e terremotos nos Andes, sugeriu, j na primeira metade daquele sculo, que a Terra era composta por uma fina cas ca, que denominamos crosta, ao redor de uma massa fundida. Na segunda metade do sculo, partindo de es ti - mativas para o raio e a massa da Terra, a densidade mdia terrestre foi calculada em 5,5 g/cm3 aproxi mada mente.Uma vez que essa densidade maior que a da gran de maioria das rochas expostas na superfcie terrestre (2,5 a 3,0 g/cm3 ), concluiu-se que pelo menos parte do interior terrestre deveria ser composta por ma terial muito denso.Usando os sideritos e os meteori tos ptreos como analogia, sugeriu-se, ainda no final do sculo XIX, que a Terra teria um ncleo composto por uma liga metlica de

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    ferro e nquel, envolto por um manto de silicatos de ferro e magnsio. Antes da utilizao da sismologia para des - vendar a estrutura terrestre, essas ideias represen tavammeras especulaes.

    (Decifrando a Terra . Companhia Editora Nacional.)

    De acordo com o exposto no texto, qual a alternativacorreta?a) Pelo menos parte do interior terrestre deveria ser

    composta por material muito denso.b) A poro interna do planeta seria formada por material

    voltil, com elevada temperatura.c) A parte inferior crosta seria composta por material

    poroso.d) A camada imediatamente inferior crosta seria cons-

    tituda por plasma, semelhante ao encontrado no Sol.e) A parte inferior crosta seria formada apenas por

    hidrognio e hlio.Resoluo

    medida que se penetra nas camadas imediata -mente inferiores crosta terrestre, a presso se tornacada vez maior, aumentando a densidade do materialcomponente. Os elementos qumicos presentes maiscomuns sero o silcio, o magnsio, o alumnio, oferro e o nquel.

    29 D

    Observe os dois conceitos que se seguem:

    __________: caracteriza-se por desenvolver uma estra - tgia internacional, a partir de uma base nacional, sob a coordenao de uma empresa centralizada. Resulta da concentrao do capital e da internacionalizao da produo capitalista.Uma companhia que conduz suas atividades em escala internacional com base em uma estratgia comum diri - gida por um centro corporativo, tal como algum que acre dita no existir fronteiras nacionais, um exemplo cabal.

    __________: empresa cuja sede de comando busca, no

    espao capitalizado, o local onde possa maximizar seus lucros. Apresenta, pois, um carter global, uma vez que a sede pode mudar-se de pas conforme as circuns - tncias.

    As palavras e o comentrio pertinente que completam aslacunas so:a) Monoplio e oligoplio, fatos correspondentes ao

    perodo do liberalismo econmico.

    b) Truste e holding,referentes ao perodo da Guerra Fria.c) Cartel e aglomerado, sendo que o primeiro se refere

    ao final do sculo XIX e o segundo, Guerra Fria.d) Multinacional e transnacional, sendo que o primeiro

    termo ocorre desde o comeo do sculo XX e o segun-do caracterstico da globalizao.

    e) Cartel e aglomerado, referindo-se ambos ao perodo daGuerra Fria.

    ResoluoA instituio das chamadas multinacionais remontaao final do sculo XIX e so bem observadas nosexemplos das empresas de automveis estaduni -denses (como a Ford, a GM, entre outras) e corpora -es europeias. J as transnacionais comearam a seconfigurar a partir do ltimo quartel do sculo XX.Baseadas nos princpios do neoliberalismo (acumula -o flexvel, busca de iseno de impostos, entreoutros), um bom exemplo de transnacional aparecena empresa belgo-brasileira INBEV.

    30 B

    Atente ao texto que se segue:

    O empresrio Bruno Rafael Candido de Oliveira, de 29 anos, tem horrios flexveis e, s vezes, trabalha de casa.Quando precisa ir ao escritrio, no centro de So Paulo,usa o Rodoanel para cortar caminho e diz no se incomodar com os 50 quilmetros de distncia entre a capital e Vargem Grande Paulista. Como Oliveira,diariamente 1,1 milho de pessoas mais do que a populao de Campinas viajam a So Paulo para trabalhar ou estudar e depois voltam para casa.

    (O Estado de S. Paulo , 27/2/2013.)

    O excerto configura o que se chama dea) transumncia.b) movimentos pendulares.c) migraes internas permanentes.d) emigraes.

    e) imigraes internacionais.ResoluoO movimento ganhou tal nome em funo das idas evindas constantes que se assemelham ao movimentode um pndulo de relgio. Tais movimentos so cadavez maiores em funo das grandes distncias quecaracterizam as metrpoles.

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    31 C

    Com a intensa urbanizao observada no mundo, a partirdo ltimo quartel do sculo XX, surgiram novos termospara designar as aglomeraes urbanas. Leia o texto quese segue:

    Entre 2000 e 2010, o total de moradores da_____________________ [paulista] passou de 23,6 milhespara 26,4 milhes crescimento de 11,9%.

    O termo que melhor completaria a lacuna seriaa) megalpole. b) megacidade.c) macrometrpole. d) cidade global.e) metrpole nacional.ResoluoCriada na dcada de 1970, a EMPLASA (EmpresaPaulista de Planejamento Metropolitano) tornou-serespons vel pela organizao da regio metropo -

    litana de So Paulo. Recentemente foi criado o Planode Ao Macrometropolitano (PAM), que engloba 173munic pios entre So Paulo, Santos, Sorocaba eCampinas, que procurar melhorar a conectividadeentre as cidades e as regies metropolitanas de SoPaulo, dar coeso territorial e urbanstica e assegurar agovernana do projeto.

    32 E

    Entre as tcnicas cartogrficas, as projees permitemtransformar a figura esfrica da Terra numa figura plana.Contudo, em funo do costume que se tem de observarmapas-mndi como um fato dado e consider-loscorretos, esquecem-se as distores que eles apresen -tam. Se, ao contrrio, observssemos uma figura humanarepresentada com as devidas distores feitas por umdeterminado tipo de projeo, teramos a figura abaixo:

    (Enciclopdia Labor.)

    possvel que, entre as projees mais tradicionaisconhecidas, a que causou tais distores seja aa) plana. b) cnica. c) toroidal.d) azimutal. e) cilndrica.ResoluoNo caso, a projeo a cilndrica conforme de Merca -tor, que, a partir do ponto de tangncia da figura

    esfrica que se d na linha do Equador, vai projetandoos paralelos de forma cada vez mais distantes entresi, de modo que, prximo dos polos, as figuras ten -dem ao infinito, tornando-se desproporcionalmentegrandes.

    33 A

    No estudo da evoluo das cidades, destaca-se a avalia-o da hierarquia urbana. Ela se baseia no grau de influn-cia que uma cidade pode exercer sobre outra cidade ouregio pela quantidade de servios oferecidos. Em 1993,

    as influncias das principais cidades brasileiras distri-buam-se da seguinte maneira:

    (Atlas do Brasil , EDUSP.)

    Da sua observao, depreende-se quea) So Paulo apresentava a maior rea de influncia

    espacial no Pas em 1993, estendendo-se da RegioSudeste ao Centro-Oeste e Amaznia.

    b) a rea central do Pas apresentava uma ausncia decidade-comando, o que, nos anos vindouros, viria a serocupado por Goinia.

    c) a rea de influncia de Belm encampa todo o espaoamaznico.

    d) em funo do crescimento da atividade industrial noseu entorno, Belo Horizonte a metrpole do Sudestede maior poder de influncia em 1993.

    e) a rea de influncia de Salvador ocupa todo o espaonordestino, no encontrando cidade que rivalize com ela.

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    ResoluoNo caso da regio central do Pas, a cidade que futuramente ocuparia o poder de comando seria Braslia; em c ,o mapa mostra que a rea de influncia de Belm apresenta limitaes, com parte do espao amaznico sendoocupado por So Paulo e, no futuro, Manaus; em d , grande parte da capacidade de influn cia de Belo Horizonte absorvida por metr poles maiores, como So Paulo e Rio de Janeiro; em e , Salvador enfrenta a concorrnciade Recife (PE) e Fortaleza (CE).

    34 ASegundo informaes divulgadas pelo IBGE, o Brasil, apesar das melhorias observadas nos ltimos anos, ainda apresentauma das piores distribuies de renda do mundo. O cartograma abaixo mostra as melhorias que ocorreram (ou no) nosmunicpios brasileiros entre 2000 e 2010:

    (O Estado de S. Paulo , 24/2/2013.)Sua observao e anlise dos dados permitem concluir:a) Apesar de se observar melhorias em alguns municpios, vrias regies ainda apresentam melhorias incompletas,

    principalmente na Regio Norte.b) A Regio Sul do Brasil foi a nica que apresentou melhorias em todos seus municpios.c) A Regio Nordeste aquela que apresenta as maiores reas sem melhorias completas durante o perodo.d) Por se constituir na regio mais rica do Pas, o Sudeste mostra todos os municpios com melhorias completas em todos

    eles.e) A implantao de programas de melhoria social uma poltica desnecessria e insuficiente para impulsionar o

    incremento da renda.

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    ResoluoEm b , mesmo no Sul, alguns municpios noapresentaram melhorias completas; em c , os maioresespaos observveis com melhorias incompletasesto na Regio Norte; em d , no Sudeste tambm hmunicpios com melhorias incompletas; em e , aolongo dos dez anos analisados, as polticas demelhoria social ajudaram a beneficiar a vida de boaparte da populao brasileira.

    35 C

    Uma das serventias do estudo dos minrios est na suaexplorao com fins comerciais. Leia abaixo o texto arespeito dos depsitos metamrficos:

    Os depsitos metamrficos mais evidentes decorremda recristalizao de rochas ou minrios pr-existentes por ao de presso e temperatura. Entre as transfor - maes impostas, o aumento da granulao e cristalini - dade das fases minerais iniciais comumente confere ao minrio melhor qualidade para sua utililizao, a exemplo dos mrmores e da grafita, tambm designados dep - sitos metamorfizados. O mrmore o equivalente meta - mrfi co de rochas sedimentares calcrias, e a grafita, de sedimentos carbonosos.

    (Decifrando a Terra , Companhia Editora Nacional.)

    possvel compreender que os depsitos metamrficosa) so produto da deposio contnua de sedimentos que,

    acumulados em camadas, endurecem.b) no possuem importncia econmica, servindo apenas

    como base para as grandes placas tectnicas.c) tm como exemplo o mrmore e a grafita, de grande

    utilizao econmica.d) so o produto da cristalizao de formaes magm-

    ticas retidas em profundas camadas da crosta.e) dispem na sua composio qumica da presena de

    poucos elementos qumicos.ResoluoEm a , tal definio se presta para rochas sedimen -tares; em b, entre os exemplos citados para a utiliza -o econmica, destacam-se o mrmore e a grafita;em d , tal definio se presta para as rochas magm -ticas intrusivas; em e , o texto permite depreender apresena de inmeros elementos qumicos naformao dos compostos metamrficos.

    36 D

    Regio estratgica, o Oriente Mdio suscita curiosidade eadmirao, como se observa no texto abaixo:

    Algumas das primeiras cidades surgiram no Oriente Mdio, em certos casos, h 4 mil, 5 mil anos. Tambmesto ali os lugares de origem das trs grandes religies monotestas do mundo: o judasmo, o cristianismo e o Isl. Em dife rentes pocas, o Oriente Mdio deu origemou tornou-se possesso de grandes imprios. Em todas as partes da re gio, o passado importante, tanto nas tradies vivas que moldam o cotidiano quanto nas histrias de poder e conflito que varreram essa poro do mundo e nela deixaram mar cas. Os argumentos pr e contra usados em alguns dos conflitos atuais (inclusive no palestino-israelense) so constantemente discutidos em termos que remontam ao passado distante, at mesmo a 2 mil anos. Para entender o Oriente Mdio de hoje, importante compreender como ele se formou.

    (Atlas do Oriente Mdio , PubliFolhas.)Assim, conclui-se quea) o Oriente Mdio possui uma ocupao humana

    recente, remontando ao ltimo milnio.b) apenas o islamismo aparece como religio que controla

    a maioria absoluta da populao.c) apenas o povo rabe l se estabeleceu e predominou

    por toda a Histria regional.d) as intervenes externas ocorridas ao longo da Histria

    deixaram marcas indelveis.e) o conflito palestino-israelense configura-se como um

    conflito parte na Geografia da regio.ResoluoEm a , o Oriente Mdio j possua cidades h cinco milanos; em b , apesar do domnio do islamismo, outrasduas religies o judasmo e o cristianismo sefazem representar na regio; em c , a regio foi rea dedisputa entre antigas potncias, algumas delas exter -nas a ela; em e , o conflito palestino-israelense fazparte do contexto da regio.

    37 E

    Uma das maiores populaes do mundo, os indianosaparecem descritos abaixo:

    A ndia o segundo pas mais populoso do mundo,atrs apenas da China. Entre as vrias etnias que, no decorrer dos sculos, invandiram e povoaram a regio,destacam-se trs grupos: o caucasiano, o mongoloide e o australoide. Atualmente, considerando os antecedentes mais prximos, a populao formada principalmente por indianos, chineses, europeus e tibetanos.

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    40 E

    Observe os grficos abaixo:

    (Atlas National Geographic , Ed. Abril.)

    Sem conhecer a posio geogrfica dessas cidadeschinesas, possvel afirmar quea) todas elas se encontram junto ao litoral.b) todas elas possuem a mesma latitude.c) a cidade de Zhanjiang est localizada ao norte de

    Pequim.d) Lhasa uma cidade de climas tropicais midos.

    e) Zhanjiang , provavelmente, uma cidade litornea eLhasa, interiorana.ResoluoO maior volume de chuvas em Zhanjiang e Xangaidenota sua posio martima, enquanto Pequim eLhasa, com menores ndices de chuva, demonstramsua interioridade. As temperaturas mdias maisbaixas e os menores ndices de pluviosidade de Lhasaacusam seu afastamento geogrfico do mar, bemcomo suas maiores altitudes. As maiores amplitudestrmicas de Pequim mostram sua maior latitude.

    41 CEntre as naes localizadas na sia de Mones, surgeBangladesh. Pas que surpreende pela sua elevada den -sidade demogrfica (1.019 hab/km2, segundo dados maisrecentes), com apenas 25% da populao vivendo emcidades, Bangladesh chamou a ateno internacional pelapoltica de microcrdito popular que tentou impulsionar alivre economia do pas. Leia o texto a seguir, que se referea Bangladesh:

    A Repblica Popular de Bangladesh uma nao do sul da sia situada no nordeste do Subcontinente Indiano,ao norte do golfo de Bengala. O territrio constitui uma extensa e frtil plancie de delta banhada pelas guas do Rio Padma, formado pela unio do Meghma com o Ganges e o Brahmaputra. A nica zona montanhosa encontra-se no sudeste: a regio de Chittagong, que abriga o ponto culminante do pas, o Reng Tlang, de 957 metros de altitude.

    Os principais itens agrcolas produzidos emBangladesh so arroz, juta e ch. Tambm so importantes as colheitas de legumes, batata, oleaginosas,cana-de-acar, trigo e frutas. A pecuria abrange a criao de bovinos, bfalos, ovinos, caprinos e aves. Amaior parte da pesca praticada em gua doce. As florestas fornecem madeira de alto valor comercial. Do subsolo so extrados gs natural, petrleo, carvo, turfa e argila. A indstria se destaca nos ramos txtil,alimentcio, petrolfero, automotivo e siderrgico. Mais de 90% da eletricidade provm de centrais termoeltricas.

    (Atlas National Geographic , Ed. Abril.)

    Em relao a Bangladesh,a) observa-se um pas totalmente situado no frtil delta

    do Rio Ganges.b) a pobreza est relacionada com a falta de apoio sua

    populao, que vive exclusivamente de atividadesagrcolas.

    c) possui srios problemas sociais, em funo de sua altadensidade, principalmente quando se considera quesua populao maciamente rural.

    d) a distribuio geogrfica do pas junto a um delta

    impediu o desenvolvimento da indstria.e) a geologia constituda de rochas sedimentaresrecentes, depositadas pelo Rio Ganges, eliminou apresena de recursos energticos.

    ResoluoEm a , Bangladesh possui reas montanhosas asudeste; em b , a populao teve apoio ao crescimentoeconmico com a poltica do microcrdito; em d ,Bangladesh possui indstria txtil, alimentcia,petroqumica, automotiva e siderrgica; em e , nosubsolo do pas existem reservas de petrleo, gsnatural, carvo e turfa, importantes energticos.

    42 B

    A partir da dcada de 1970, alguns pases da sia come-aram uma revoluo econmica que os tornou famososmundialmente. Baseando-se num modelo precedente -mente estabelecido, que tinha por caracterstica funda-mental a exportao de bens de consumo durveis, essespases apresentavam uma intensa agressividade nomomento de impor seus produtos pelo mundo, seja em

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    funo do baixo custo da mo de obra mesmo assim,muito bem preparada seja pela sua qualidade. Oadvento da globalizao, contudo, colocou diante dessespases a concorrncia cada vez mais ferrenha de outro deseus vizinhos: um imenso pas de populao gigantescae que vem tornando-se uma das maiores potnciaseconmicas do mundo.

    O conjunto de pases em questo, o pas no qual seumodelo se baseou e aquele que agora lhes fazconcorrncia so:a) Baleias econmicas, EUA, ndia.b) Tigres asiticos, Japo, China.c) BRICS, EUA, Alemanha.d) Emergentes, Japo, China.e) Novos Tigres, Reino Unido, Rssia.ResoluoO Japo criou um modelo, baseado no uso de mo deobra disciplinada e qualificada, exportando bens de

    consumo durveis, que foi copiado por Coreia do Sul,Taiwan, Hong Kong e Cingapura, o que os tornouconhecidos como Tigres Asiticos, em funo docomportamento agressivo ao se impor junto aomercado mundial. Contudo, a concorrncia aumentoucom a entrada da China no mercado internacional,exportando produtos semelhantes.

    43 E

    Observe alguns indicadores econmicos da China:

    Os nmeros mostram que a Chinaa) um pas plenamente autossuficiente em matrias-pri-

    mas, dada a extenso e a riqueza de seu territrio.b) em funo do predomnio do sistema socialista, no

    apresenta desemprego.

    c) mantm os preos dos produtos sob controle total emfuno da planificao central.

    d) um pas apenas exportador; o sistema socialista nopermite a importao e impe a autossuficincia.

    e) possui um gigantesco PIB, mas sua renda per capita baixa em funo da numerosa populao.

    Resoluo

    Em a , os nmeros mostram que a China importa e,provavelmente, grande volume de matrias-primas;em b , o desemprego baixo, mas existe; em c ,mesmo pequena, a China apresenta uma taxa deinflao (em torno de 1% ao ano); em d , os nmerosmostram que a China possui importao.

    44 A

    Com uma rea gigantesca, a China talvez pudesse pres-

    cindir de territrios. Contudo, em 1959, a China invadiu e,um ano depois, anexou o Tibete. Em 1962, a China entrouem conflito com a ndia ao longo da fronteira do Himalaia.Com a mesma ndia, a China mantm disputa pela regioda Caxemira, tambm pretendida pelo Paquisto. Naporo oeste de seu territrio, o governo central chinstem dificuldades para controlar a minoria uigur na regioautnoma do Xinjiang. Todas essas regies somontanhosas e desertas. Ento se pergunta: por quetanto esforo em mant-las? Talvez uma resposta seja:espao vital.a) Esse espao poder ser usado para assentar parte da

    enorme populao chinesa, que se concentra empores reduzidas da parte leste.

    b) J grande em territrio, a China no tem conflitos comos pases vizinhos.

    c) A homogeneidade tnica da China evita os conflitosraciais.

    d) Em funo do pacifismo da religio brmane, a ndiano um rival militar para a China.

    e) A disputa por Caxemira envolve apenas a ndia e aChina.

    ResoluoA China enfrenta a questo populacional: com cercade 1,3 bilho de habitantes, o pas necessita manterum extenso territrio de onde retirar recursos e parao qual eventualmente deslocar populao de suassuperpovoadas regies litorneas.

    PIB (milhes de dlares) (2010) 5.878.629

    Crescimento do PIB (mdia anual, 2010) 10,3%

    Fora de trabalho (milhes de habitantes, 2009 ) 783,2

    Renda per capita (US$) (2010) 4.260

    Taxa anual de inflao (2010) 0,8%

    Taxa de desemprego (2010) 4%

    Exportaes (milhes de dlares, 2009) 1.201.534

    Importaes (milhes de dlares, 2009) 1.005.688Reservas internacionais (trilhes de dlares) 2,5

    Dvida externa (bilhes de dlares) 428,4

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    45 B

    O modelo econmico baseado na exportao de bens deconsumo durveis, como eletroeletrnicos e automveis, um dos preferidos das naes emergentes asiticas.Entretanto, h uma clara diviso dentro desse modelo. Deum lado, podemos incluir pases como Tailndia, Malsia,Japo, Cingapura, entre outros. Do outro, encontraramosChina ea) ndia, que se especializaram na produo desoftwares .b) Vietn, com um sistema centralizado de controle

    governamental, mas com livre iniciativa.c) Indonsia, com larga produo e exportao de

    petrleo.d) Laos, pases de clima equatorial e que exportam

    madeira.e) Coreia do Norte, de economia planificada e com

    exportao de material siderrgico.ResoluoEnquanto os Tigres Asiticos e os Novos Tigres se -guem o modelo japons de desenvolvimento, a Chinacriou um sistema que copia parcialmente esse mo -delo (exportao de bens de consumo durveis, ex -plorao de mo de obra barata), mas no abre modo controle estatal sobre a poltica, mesmo permi -tindo livre iniciativa a administrao de parte dosnegcios. Isso tambm ocorre com o Vietn.

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    46 C

    (FACID-PI) A escala de ventos Beaufort usada pormarinheiros e meteorologistas para indicar a velocidadedos ventos. Ela foi estabelecida em 1805 pelo almiranteirlands Francis Beaufort (1774-1857), que, a servio daMarinha Inglesa, idealizou uma tabela que escalonava afora dos ventos em 13 nveis distintos. Tal tabela foireconhecida pelo almirantado ingls em 1838 e adotadapelo Comit Meteorolgico Internacional em 1874.Abaixo, temos dois nveis retirados da escala original:

    Determine quantos metros uma partcula de poeirapercorreria se ela estivesse com velocidade escalar dearagem do vento (7,2km/h) e mudasse sua velocidade,com acelerao escalar constante, para a de um tufo(108km/h) em sete dcimos de segundo.

    a) 0,25m b) 6,0m c) 11,2md) 1,0m e) 18,0m

    Resoluo

    1) V0 = m/s = 2,0m/s

    2) Vf = m/s = 30,0m/s

    3) =

    =

    47 B

    (UFRN) Chiquita treina barra fixa no Ginsio MunicipalMachadinho. Em um de seus treinos, ela corre, salta esegura a barra, enquanto o treinador diminui o balano deChiquita exercendo foras na cintura da atleta. A figuraabaixo representa o exato momento em que quatro forasatuam sobre Chiquita: duas horizontais, aplicadas pelotreinador, de 20N e 50N; e duas verticais, o peso e a rea -o normal da barra, de 450N e 490N, respectivamente.

    Tambm est indicado na figura o sistema de eixos carte-sianos, x e y, em relao ao qual se pode expressar cadauma das foras que atua sobre Chiquita, em que

    i e

    j

    so vetores unitrios na direo e no sentido dosrespectivos eixos.(As representaes das foras por setas no esto emescala.)A fora resultante que atua sobre Chiquita no referidomomento :a) [30

    i 40

    j ] N b) [ 30

    i + 40

    j ] N

    c) [30i + 40

    j ] N d) [ 30

    i 40

    j ] N

    e) [50 (i +

    j )] N

    ResoluoNa direo y, temos:

    Ry = (490 450)

    j (N) = 40

    j (N)Na direo x, temos:Rx = (50 20) (

    i ) (N) = 30i (N)

    A resultante R dada por:R =Rx +

    Ry

    EscalaBeaufort Designao

    Velocidade(km/h)

    Altura dasondas (m)

    2 Aragem 6 a 11 0,25

    11 Tufo 103 a 117 12

    7,23,6

    1083,6

    st

    V0 + Vf2

    s0,72,0 + 30,0

    2

    s = 11,2mR = 30i + 40j (N)

    Cincias da Natureza e suas TecnologiasQuestes de 46 a 90

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    48 C

    (UFPB 2013) Ao visitar uma feira de tecnologia, umhomem adquiriu um termmetro digital bastantemoderno. Ao chegar em casa, guardou o termmetro nacaixa de primeiros socorros e jogou fora a embalagem

    onde estava o manual de uso do termmetro. Um certodia, o seu filho apresentou um quadro febril. Ele, ento,usou o termmetro para aferir a temperatura da criana.Para sua surpresa, o visor digital do termmetro indicouque a criana estava com a temperatura de 312.Nesse contexto, a explicao mais provvel para essamedida de temperatura que o termmetro estejagraduado naa) escala Celsius e, quando convertido para a escala

    Fahrenheit, a temperatura da criana corresponder a79F.

    b) escala Fahrenheit e, quando convertido para a escala

    Celsius, a temperatura da criana corresponder a39C.c) escala Kelvin e, quando convertido para a escala

    Celsius, a temperatura da criana corresponder a39C.

    d) escala Celsius e, quando convertido para a escalaKelvin, a temperatura da criana corresponder a 273K.

    e) escala Fahrenheit e, quando convertido para a escalaKelvin, a temperatura da criana corresponder a 0K.

    ResoluoC = T 273C = (312 273)C

    49 C

    O processo de evaporao de nosso suor um meca -nismo importante para a regulao de nossa temperaturae para determinar conforto ou desconforto trmico.A evaporao um processo endotrmico, isto ,necessita de calor para ocorrer. Este calor retirado denosso corpo e transferido para as molculas de guaprovocando a sua evaporao.A taxa ou rapidez de evaporao intensificada pelatemperatura elevada, presena de ventos e baixaumidade relativa do ar e tambm depende da natureza dolquido que est evaporando e da rea na qual o processoocorre. Assim, por exemplo, o ter evapora muito maisrapidamente que a gua em idnticas condiesatmosfricas.Com base no texto apresentado, analise as proposiesa seguir:

    (I) Uma moringa de barro, usada para manter a guafresca, porosa para que uma pequena parte da guaatravesse os poros e possa evaporar-se retirandocalor da gua remanescente, que fica numatemperatura menor (gua fresca).

    (II) Quando derramamos ter em nosso corpo, a suaevaporao produz um aquecimento na rea ondeestava o ter.

    (III) Quando uma roupa molhada estendida e expostaao vento, ela seca mais rapidamente, pois estamosintensificando a rapidez de evaporao da gua.

    (IV) Quando samos de um banho de mar, em uma praiaonde a temperatura est elevada, a umidade relativado ar est baixa e est soprando um forte vento,sentimos um frio repentino pela rpida evaporao dagua, que est retirando calor do nosso corpo.

    Somente est correto o que se afirma em:a) I e III b) I e IV c) I, III e IVd) II, III e IV e) II e IV

    Resoluo(I) Verdadeira. A evaporao um processoendotrmico.

    (II) Falsa. A evaporao produz um resfriamento nolocal.

    (III)Verdadeira. O aumento da rea de evaporao e apresena de ventos intensifica a rapidez deevaporao.

    (IV)Verdadeira. Todos os fatores arrolados aumentama rapidez de evaporao.

    50 A

    (CEPERJ) Um trem A viajava com uma velocidade es-calar de 40,0m/s quando seu maquinista percebeu que,nos mesmos trilhos sua frente, encontrava-se outrotrem, B, em repouso. Imediatamente, ele aplica os freios,imprimindo ao trem A uma acelerao retardadora cons-tante. Nesse mesmo instante, o trem B parte unifor -memente acelerado. Felizmente, por isso, foi evitada acoliso. A figura abaixo representa os grficos velocidadeescalar-tempo dos dois trens, sendo t = 0 o instante emque, simultaneamente, o trem A comeou a frear, e otrem B partiu acelerado.

    C = 39C

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    Sabendo-se que nesse instante t = 0 a distncia entre eles era de 162m, pode-se afirmar que a menor distncia entre adianteira do trem A e a traseira do trem B foi de:a) 2,0m b) 4,0m c) 6,0m d) 10,0m e) 12,0mResoluo1) Enquanto a velocidade escalar de A for maior que a de B, os trens vo aproximar-se.

    A distncia mnima ocorre quando V A = VB, isto , no instante t = 8,0s.

    2) s = rea (V x T)sA = (40,0 + 8,0) . (m) = 192m

    sB = (m) = 32,0m

    Os trens se aproximaram uma distncia d dada por:d = sA sB = 192m 32,0m = 160mComo a distncia inicial era de 162m e eles se aproximaram 160m, a distncia mnima entre eles ser de 2,0m.

    51 B(UEG)

    (O Popular , Goinia, 17 set. 2011, p. 5.)

    8,02

    8,0 . 8,02

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    A figura ilustra um acidente automobilstico envolvendoum fio sob mdia tenso (E) equivalente a 3,3 . 104V.Considerando-se que a resistncia eltrica (R) do corpohumano varia de 1,1 . 103 a 3,0 . 103 e que as vtimasforam atingidas pelo valor nominal de E, depreende-se oseguinte:a) a intensidade da corrente variou de 37mA e 86mA, cuja

    ao no corao causou asfixia e fibrilao ventricularseguida de morte.

    b) a corrente eltrica, cuja intensidade variou de 11A a30A, percorreu os rgos vitais do corpo humano e foio agente causador das mortes.

    c) a intensidade mdia de corrente eltrica foidiretamente proporcional ao valor de R apresentadopelos corpos das vtimas e inversamente proporcionala E.

    d) a corrente eltrica entre o motorista e a criana teveintensidade mdia de 62mA, que no seria fatal sepercorresse apenas as pernas das vtimas.

    e) no h corrente eltrica percorrendo os corpos dasvtimas.

    Resoluo

    I = I mn = = A = 11A

    I mx = = A = 30A

    52 B

    (VUNESP 2013) Um projtil, de massa m = 10g, feitode metal de calor especfico sensvel c = 0,10cal/(gC),atinge um colete prova de bala com velocidade demdulo v = 600m/s, parando antes de atravess-lo. Oequivalente mecnico do calor admitido com o valor4J/cal (1 cal = 4J) e o colete tido como adiabtico. Aquantidade de calor dissipada integralmente no projtildeve elevar a temperatura dele, em C, de aproximadamentea) 360 b) 450 c) 480 d) 300 e) 390

    Resoluo

    1) EC = = (J) = 18 . 102J

    EC = 18 . 102J = 4,5 . 102cal

    2) Q = m c4,5 . 102 = 10 . 0,10 .

    53 C

    (FACID-PI) A figura a seguir apresenta o esquema defuncionamento de um coletor solar tpico.

    A respeito da situao ilustrada acima, julgue os itens deI a III e marque a alternativa correta.

    I. A radiao trmica incidente, proveniente do Sol,atravessa a placa de vidro e absorvida pela superfciemetlica negra do coletor, aquecendo-a e criando umefeito estufa.

    II. A gua fria que entra por baixo, ao absover calor, sobepela tubulao, por exclusiva conduo, e armaze-nada em uma caixa-dgua localizada acima do coletor.

    III.O uso de coletores solares tem sido cada vez maisdifundido, tendo em vista a economia de energia queeles representam e seus baixos custos demanuteno. Alm disso, uma energia limpa, jque no agride o meio ambiente.

    a) Apenas o item I correto.b) Apenas os itens I e II so corretos.c) Apenas o item II errado.d) Todos os itens so corretos.e) Todos os itens so errados.ResoluoI. Verdadeiro.

    A radiao emitida pela superfcie metlica negrado coletor est na faixa do infravermelho e noconsegue atravessar o vidro.

    II. Falso.A gua sobe pelo processo de conveco trmica.

    III. Verdadeiro .

    ERERmx

    3,3 . 1043,0 . 103

    ERmn3,3 . 1041,1 . 103

    10 . 103 . 36 . 1042mV22

    = 450C

    Dado: A energia cintica EC do projtil dada por:mV2

    EC = 2

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    54 C

    (COLGIO NAVAL 2013) O mundo atual depende daeletricidade e a demanda tem crescido fortemente vistoque, a cada ano, milhares de pessoas passam a teracesso a bens de consumo que, em sua grande maioria,

    necessitam de eletricidade. Alguns desses bens, com ovalor das suas potncias nominais, esto ligados a umarede eltrica conforme mostrado a seguir:

    Em relao figura acima, sabendo-se que a intensidadeda corrente eltrica que passa pelo forno vale 10A, correto afirmar que a resistncia da lmpada e a correntecirculante pelo chuveiro valem, respectivamente:a) 100 e 10A b) 121 e 10Ac) 121 e 40A d) 100 e 40Ae) 125 e 50AResoluo1) Para o forno:

    P = UI1100 = U . 10

    2) Para a lmpada:

    P =

    100 =

    RL

    = ()

    3) Para o chuveiro:

    P = UI

    4400 = 110I C

    55 E

    (FACID-PI) Um ventilador est ligado a uma tomada de220V. Desejando determinar a resistncia interna doventilador e sua fora contraeletromotriz, um aluno ligaum ampermetro em srie com o ventilador. O amper -

    metro registra uma corrente de 10A quando o alunosegura as hlices do ventilador, impedindo sua rotao, euma corrente de 2A quando as hlices giram livremente.Os valores determinados pelo aluno para a resistnciainterna e para a fora contraeletromotriz so,respectivamente:a) 12 e 123V b) 32 e 145V c) 43 e 118Vd) 15 e 112V e) 22 e 176VResoluo1) Quando o ventilador est bloqueado, sua fora

    contraeletromotriz se anula.U = E + r i

    220 = 0 + r . 102) Com o ventilador livre, temos:

    U = E + r i220 = E + 22 . 2

    56 E

    (UFG 2013) Baseado nas propriedades ondulatriasde transmisso e reflexo, as ondas de ultrassom podemser empregadas para medir a espessura de vasossanguneos. A figura a seguir mostra o resultado de umexame de ultrassonografia obtido de um homem adulto,sendo que os pulsos representam os ecos pro venientesdas reflexes nas paredes anterior e posterior da artriacartida.

    Suponha que o mdulo da velocidade de propagao doultrassom seja de 1.500m/s. Nesse sentido, a espessurae a funo dessa artria so, respectivamente:a) 2,10cm transportar sangue da cabea para o pulmo.b) 2,10cm transportar sangue da aorta para a cabea.c) 1,20cm transportar sangue dos pulmes para o corao.

    U = 110V

    U2R

    (110)2R

    12100100

    R = 121

    I C = 40A

    r = 22

    E = 176V

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    d) 1,05cm transportar sangue dos pulmes para o corao.e) 1,05cm transportar sangue da aorta para a cabea.Resoluo1) O tempo entre os ecos sucessivos de 14 . 10 6s

    e corresponde ao tempo gasto pelo ultrassompara percorrer o dobro da espessura da artria.

    s = v t2e = 1500 . 14 . 106e = 10500 . 106me = 1,05 . 102m

    2) A artria cartida transporta sangue da aorta paraa cabea.

    57 D

    Na cobrana de um pnalti, a bola posta a uma distnciade 11,0m do centro do gol onde est posi cionado ogoleiro.A distncia do centro do gol a uma das traves de 3,66m.Considere que a bola se desloca rente ao cho, emmovimento retilneo e uniforme e direcionada para umcanto percorrendo uma distncia aproximada de 11,5m.

    Considere que o tempo de reao do goleiro seja de 0,20se que ele permanea imvel at o instante em que ocobrador do pnalti toca na bola.O tempo gasto pelo goleiro desde que comea a semover at esticar-se horizontalmente no cho pode ser

    estimado como sendo o tempo de queda livre de umapartcula que parte do repouso de uma alturacorrespondente metade da altura do goleiro.Admita que o goleiro pulou no canto certo, que sua altura H = 2,0m e a acelerao da gravidade tenha mdulog = 10m/s2. Considere 0,20 0,45. O jogador batedordo pnalti imprimiu bola uma velocidade de mdulo23,0m/s.

    Considere as proposies a seguir.(I) O tempo gasto pela bola para chegar ao gol de

    0,50s.(II) O tempo de movimento do goleiro at esticar-se

    horizontalmente aproximadamente igual a 0,45s.(III) O goleiro conseguiu defender o pnalti.

    Somente est correto o que se afirma em:a) I b) II c) III d) I e II e) I e IIIResoluo(I) Verdadeira.

    V = t = = (s) = 0,50s

    (II) Verdadeira.

    s = V0 t + t2

    1,0 = T2 T2= 0,20

    (III)Falsa.Como o tempo de reao do goleiro de 0,20s, otempo total que ele gasta para chegar bola ser:Ttotal = Treao + Tmovimento = 0,20s + 0,45s = 0,65sO goleiro chega atrasado porque a bola chegouem 0,50s.

    58 D

    (FMJ-SP) Aps receber seu novo freezer para cervejas,o dono de um bar no litoral decide test-lo inicialmentevazio, para verificar se de fato ele atinge a temperaturade 3C, temperatura medida corretamente por umtermmetro no corpo do aparelho. Depois de avaliar oacabamento interno, fechou a porta e aguardou o resfria-mento, que realmente atingiu a temperatura desejada.Sem perder tempo, decide colocar garrafas e latinhas pararesfri-las. As dimenses do aparelho so dadas a seguir.

    e = 1,05cm

    st

    sV11,523,0

    2

    102

    T 0,45s

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    Ao tentar abrir a porta dofreezer , verifica que ela oferecegrande dificuldade em ser aberta devido queda depresso no interior do aparelho. A diferena de presses,interna e externa, faz surgir sobre a porta uma foraresultante de intensidade, em kN, aproximadamente,igual aa) 2,0 b) 4,0 c) 6,0 d) 9,0 e) 12,0Dados: temperatura do ambiente em que est o freezer = 27C; presso no litoral = 1,0 . 105 Pa; considerar o ar um gs ideal e que a vedao da porta

    funcione perfeitamente.Resoluo

    1) p = = k T

    p1 = k (27 + 273) = k 300

    p2 = k (3 + 273) = k 270

    = = 0,90

    2) p = p1 p2 = p1 0,90 p1p = 0,10 p1 = 0,10 . 1,0 . 105 Pa = 1,0 . 104 Pa

    3) F =p . AF = 1,0 . 104 . 150 . 60 . 104N

    59 B

    (UFRN) No mundo atual, muito difcil viver sem aeletricidade e seus benefcios. No entanto, o seu usoadequado envolve o domnio tcnico associado aconceitos e princpios fsicos. Neste sentido, considere

    um ramo de um circuito residencial montado porestudantes em uma aula prtica de eletricidade,composto pelos seguintes elementos : um disjuntor (D),uma lmpada (L), um interruptor (I), o fio neutro e o fiofase.

    O circuito que est corretamente montado o repre -sentado pela opo

    e) nenhum dos circuitos est corretamente montado.ResoluoNas opes C e D, o disjuntor est curto-circuitandoo fio fase e o fio neutro, o que absurdo.Na opo A, os terminais da lmpada esto ligadosao fio fase e a ddp sobre ela nula.

    60 A

    (OLIMPADA DE FSICA DE PORTUGAL) Jooencontrou na oficina do pai um conjunto de oito pe-quenas lmpadas de incandescncia, idnticas, e trspilhas,carregadas, novinhas em folha.Curioso, decidiu montar um circuito com todas as lm-padas e pilhas, tendo resultado a montagem que semostra na figura a seguir.

    n R TV

    p2p1270300

    p2 = 0,90 . p1

    F = 9,0 . 103 N = 9,0 kN

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    Considere as proposies que se seguem:(1) A lmpada que brilha mais a lmpada A.(2) As lmpadas que brilham menos so B, C e D.(3) Se retirarmos apenas a lmpada C do circuito, os

    brilhos das lmpadas E, F, G e H vo alterar-se.(4) Se retirarmos apenas a lmpada F, o brilho da lmpada

    H no se altera.

    Somente est correto o que se afirma em:a) (1) e (2)b) (1), (2) e (3)c) (3)d) (3) e (4)e) (1) e (4)Resoluo

    (1) Verdadeira.A lmpada suporta maior tenso (E total ) eportanto brilha mais.

    (2) Verdadeira.As lmpadas B, C e D suportam cada uma . As

    lmpadas F, H, E e G suportam cada uma e

    portanto as lmpadas B, C e D brilham menos.(3) Falsa.

    Quando a lmpada C retirada do circuito, B e Dse apagam e as demais no alteram o brilho, poisa tenso suportada continua a mesma.

    (4) Falsa.A lmpada H passa a suportar E total e seubrilho vai aumentar.

    61 A

    Devido sua composio qumica a membrana for - mada por lipdios e protenas ela permevel a muitas substncias de natureza semelhante. Alguns ons tam - bm entram e saem da membrana com facilidade,devido ao seu tamanho. (...) No entanto, certas mol - culas grandes precisam de uma ajudinha extra para entrar na clula. Essa ajudinha envolve uma espcie de porteiro,que examina o que est fora e o ajuda a entrar.

    (Solange Soares de Camargo, Biologia, Ensino Mdio . 1.a srie,volume 1, SEE/SP, 2009.)

    No texto, e na ordem em que aparecem, a autora sereferea) ao modelo mosaico fluido da membrana plasmtica,

    difuso e ao transporte seletivo.b) ao modelo mosaico fluido da membrana plasmtica,

    osmose e ao transporte passivo.c) permeabilidade seletiva da membrana plasmtica,

    ao transporte ativo e ao transporte passivo.d) aos poros da membrana plasmtica, osmose e

    difuso facilitada.e) aos poros da membrana plasmtica, difuso e

    permeabilidade seletiva da membrana.ResoluoMembranas lipoproteicas obedecem ao modelo domosaico fluido, o transporte de ons ocorre por difu -so, e molculas grandes so selecionadas para a

    entrada na clula (permeabilidade seletiva).

    62 D

    Aprendendo com a natureza a enfrentar e superar asdificuldades da vida: A seca fenmeno natural noambiente nordestino. No se trata de combat-la, masconviver e aprender com a natureza. A natureza fonte desaber. As plantas da caatinga apresentam adaptaespara a sobrevivncia s adversidades ambientais. Para

    tanto desenvolveram mecanismos eficientes paraeconomia e armazenamento de gua. Entre as estruturasrelacionadas com a perda de gua para o ambienteaparecem os estmatos.

    Sobre o assunto, pode-se afirmar corretamente:a) O principal papel dos estmatos est relacionado

    gutao, regulao das trocas gasosas entre a planta eo meio e a transpirao.

    Etotal3

    Etotal2

    23

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    b) A abertura e o fechamento dos estmatos soinfluenciados pela umidade do ar, pela temperatura,pela luminosidade do meio e pela taxa de O2 no ar.

    c) Quando as clulas-guarda esto trgidas, os estmatosfecham-se. Ao perderem gua, as clulas estomticastornam-se flcidas e o estmato se abre.

    d) Quando em situaes de dficit hdrico, h um aumen-to de concentrao do fitormnio cido abscsico e osestmatos se fecham.

    e) A conduo da seiva bruta e da seiva elaborada interrompida quando do fechamento dos estmatos,enquanto que a transpirao suspensa com ofechamento dos hidatdios.

    ResoluoA abertura e fechamento dos estmatos depende daquantidade de gua nas clulas-guarda, da concen -trao do CO2 no meio interno, da luz e da ao dohormnio cido abscsico. Este, em meio deficientede gua, impede o bombeamento de ons K + para o

    interior das clulas-guarda, provocando o fechamentodos ostolos.

    63 B

    Um experimento foi elaborado utilizando-se dois conjun-tos de tubos transparentes contendo plantas aquticas egua retirada do ambiente no qual elas se encon travam.Posteriormente, ambos os conjuntos de tubos receberamum indicador de pH que altera sua cor diante de variao

    do pH. Os dois conjuntos foram hermeticamente fecha-dos e apenas um deles foi encoberto por um materialopaco, que impediu a passagem da luz. Ambos os con-juntos foram expostos luz intensa por um perodo de8 horas.

    Ao trmino desse perodo, pode-se constatar que osresultados obtidos nesse experimentoa) no so conclusivos, pois no ocorreu variao do pH

    nos tubos iluminados.b) so conclusivos, pois ocorreu elevao do pH apenas

    nos tubos encobertos.c) no so conclusivos, pois para fazer comparaes os

    dois conjuntos de tubos deveriam estar nas mesmascondies.

    d) no so conclusivos, pois nesse caso no existe rela-o entre a luz que incide nos tubos e a variao do pHno interior deles.

    e) so conclusivos, pois qualquer diferena de pH obser-vada entre os tubos encobertos e iluminados pode seratribuda luz.

    ResoluoAs plantas aquticas realizam fotossntese quandoexpostas luz, absorvendo CO 2 do meio ambiente sobforma de HCO3. No escuro, respiram eliminando CO2,que dissolve-se na gua formando H 2CO3 (H+ + HCO3)e provoca aumento do pH do meio.

    64 D

    Nos estados do Tocantins e do Maranho, a taxa dodesmatamento chegou a 68,3% em 2000 (WWF-Brasil).A supresso da floresta pode causar desequilbrios entrepopulaes de presas e predadores. O grfico relaciona ocrescimento populacional de uma espcie de presa e depredador em determinado sistema.

    Analisando o grfico, elaboram-se as seguintes afirma-es:

    I. Presa e predador viviam em equilbrio antes do des-matamento.II. Aps o desmatamento, a presa aumentou a capaci-

    dade de fugir do predador.III. O predador se tornou mais eficiente aps o desma-

    tamento.IV. A populao de predadores foi extinta aps o

    desmatamento.

    Assinale a opo que contenha somente as proposiescorretas.a) II e IV. b) I e IV. c) II e III.d) I e III. e) I, III e IV.ResoluoII. Falsa. O grfico mostra a extino da presa aps

    o desmatamento.IV. Falsa. Aps o desmatamento observa-se um

    aumento na populao