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ENTOMOLOGIA TEMAS DIDÁTICOS Nº 1 setembro, 2007 C O N T R O L E B I O L Ó G I C O Elio Corseuil Porto Alegre

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ENTOMOLOGIA

TEMAS DIDÁTICOSNº 1 setembro, 2007

C O N T R O L E

B I O L Ó G I C O

Elio Corseuil

Porto Alegre

APRESENTAÇÃO

As diversas apostilas que integram a série TEMAS DIDÁTICOS, iniciadas em 1994, surgiram vinculadas ao Laboratório de Entomologia da Faculdade de Biociências da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,

A nº 1, de CONTROLE BIOLÓGICO, já em diversas edições, foi preparada, de forma sintética, para auxiliar os alunos que estudam entomologia, dando ênfase nos exemplos mais freqüentes no sul do Brasil.

Contém pequenas modificações em relação à edição de 2006, incluindo algumas novas referências bibliográficas para facilitar a busca de mais informações sobre o controle biológico.

Todas as críticas e sugestões, com o propósito de aprimorar futuras edições, serão sempre bem recebidas.

Porto Alegre, setembro de 2007

Prof. Elio Corseuil

CONTROLE BIOLÓGICO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................. 1

MICRORGANISMOS ...................................... 6

Virus ........................................................... 6

Bactérias ..................................................... 6

Fungos ......................................................... 6

INVERTEBRADOS ......................................... 7

Nematódeos ............................................... 7

Aracnídeos ................................................ 8

Insetos ....................................................... 8

Odonata ................................................. 8

Mantodea .............................................. 8

Dermaptera ........................................... 9

Hemiptera ............................................. 9

Thysanoptera ........................................ 10

Strepsiptera ........................................... 10

Coleoptera ............................................ 10

Neuroptera ........................................... 12

Diptera ................................................. 12

Hymenoptera ....................................... 13

VERTEBRADOS .......................................... 19

BIBLIOGRAFIA ........................................... 21

HOSPEDEIROS E PRESAS ........................ 26

ÍNDICE ......................................................... 27

CONTROLE BIOLÓGICO

INTRODUÇÃO

O controle biológico consiste na redução da população de plantas ou animais considerados nocivos, por meio de seus inimigos naturais. É orientado pelo homem, distinguindo-se por isso do controle natural. Essa diferença motivou, respectivamente, os nomes de "controle biológico aplicado" e "controle biológico natural", utilizados por alguns autores.

A designação "controle biológico", inicialmente usada para os organismos de controle a plantas invasoras, teve seu conceito ampliado, incluindo os inimigos naturais que atuam diretamente também sobre outros seres vivos. Ficam excluídos, dessa forma, métodos com outras formas de participação dos seres vivos, como resistência de plantas, técnicas de macho-estéril e manipulações genéticas; por isso já foram cogitadas designações para inclusão de todos numa abrangência mais ampla, sendo “métodos biológicos” uma alternativa.

Os inimigos naturais podem ser microrganismos, invertebrados ou mesmo animais superiores.

O controle biológico é um método que visa o restabelecimento do equilíbrio natural, não ocasionando problemas de poluição ambiental. Tem um destaque especial dentro do manejo integrado de pragas, onde é utilizado de forma compatível com métodos culturais, físicos e químicos. Apresenta, como outras vantagens, a grande especificidade, harmonia com o ecossistema, durabilidade e, a longo prazo, economicidade. Por outro lado, como desvantagens, é normalmente um processo lento, ineficiente para várias espécies e culturas sazonais e de custos iniciais relativamente elevados. A necessidade do emprego de métodos de controle na defesa fitossanitária decorre dos prejuízos que moléstias,

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pragas e plantas invasoras ocasionam anualmente à produção agrícola, com estimativas da ordem de 35% durante o desenvolvimento dos cultivos e de 20% na fase de armazenamento.

O termo “pragas”, que vinha sendo usualmente empregado para designar os organismos animais que ocasionam danos agrícolas, tem, atualmente, significado mais amplo, abrangendo tanto insetos como plantas daninhas e também microrganismos que causam doenças. Para seu combate existem agrotóxicos registrados, com as mais variadas opções, como bactericidas, fungicidas, herbicidas, inseticidas etc. sendo que nos ingredientes ativos estão incluídos principalmente compostos químicos e também alguns organismos de uso no controle biológico (MAPA, 2006).

Antes de exemplificar os principais aspectos do controle biológico convém definir alguns termos:

Colonização - desenvolvimento de inimigos naturais provenientes de áreas adjacentes às lavouras onde ocorrem as pragas.

Controle - ação para impedir ou reduzir os possíveis danos das pragas, mediante emprego de um ou vários métodos.

Erradicação - eliminação total de uma espécie em determinada área.

Introdução - liberação de inimigos naturais importados.Inundação - liberação de inimigos naturais, em grande

número, obtidos em criações massais, para reduzir o tempo para controle das pragas.

Monitoramento - observação continuada do desenvolvimento e inter-relação das espécies envolvidas, tanto úteis como nocivas.

Quarentena - permanência de materiais em locais seguros para observação de possíveis aspectos negativos a sua introdução ou distribuição.

Supressão - eliminação da população de uma espécie, em determinado local, durante o tempo necessário aos propósitos desejados.

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O controle biológico aplicado pode ser concretizado através de:

- controle biológico clássico - atuando sobre as pragas por meio da introdução de inimigos naturais;

- multiplicação de inimigos naturais - com ações para aumentar, a curto prazo, as populações das espécies desejadas;

- conservação de inimigos naturais - com ações programadas para proteger e manter, a longo prazo, as populações das espécies desejadas.

Os resultados mais expressivos de controle biológico no mundo referem-se principalmente a algumas plantas e muitas espécies de insetos e ácaros, que, pelo exagerado aumento populacional, passam a exigir atenção especial, para que não ocasionem prejuízos econômicos.

Como exemplo de planta merece destaque a campanha exitosa de controle a cactáceas feita na Austrália, com a introdução da mariposa Cactoblastis cactorum (Berg, 1885) (LEPI., Pyralidae), ocorrente na América do Sul.

Várias outras plantas, em diversos países do mundo, já tem sido objeto de estudos visando sua redução através do controle biológico. Existem alguns resultados positivos e muitas iniciativas promissoras. São exemplos Lantana camara (Verbenaceae) por meio de Teleonemia scrupulosa (HEMI., Tingidae), Senecio jabobaea (Compositae) por coleópteros Chrysomelidae, Baccharis spp. (Compositae) com microlepidópteros minadores e coleobrocas; também destacam-se algumas plantas aquáticas, especialmente espécies de aguapé Eichornia spp. (Pontederiaceae) com Neochetina spp. (COLE., Curculionidae) e Niphograpta albiguttalis (LEPI., Pyralidae), e, Salvinia spp. (Salviniaceae) com Cyrtobagous salviniae (COLE., Curculionidae) e Samea multiplicalis (LEPI., Pyralidae)

Em relação ao controle de pragas há uma grande diversidade de inimigos naturais, destacando-se vários

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microrganismos, muitos invertebrados (principalmente nematódeos, ácaros, aranhas e insetos) e alguns animais superiores, entre os quais as aves insetívoras se destacam. O monumento erigido em Salt Lake City (USA), como reconhecimento dos agricultores à ação de gaivotas que, em meados do século dezenove, impediram maiores danos de ortópteros em cultivo de milho, exalta a importância das aves no controle biológico. Quanto aos artrópodes, além da ocorrência de vários ácaros entomófagos, deve ser destacado o importante papel de aranhas no controle de pragas agrícolas e o grande número de espécies de insetos que também atuam no controle biológico, incluindo tanto predadores como parasitóides.

Predador é um organismo de vida livre, normalmente maior que sua presa, devorando mais de um indivíduo para completar seu desenvolvimento.

Parasitóide é um tipo especial de predador, de tamanho semelhante ao de seu hospedeiro, requerendo somente um indivíduo para atingir sua fase adulta. Antigamente referia-se como parasito, que não é apropriado, pois parasitos são organismos muito maiores que seus hospedeiros e nunca um só indivíduo é capaz de provocar a morte.

Os parasitóides, que durante a fase larval se alimentam de seus hospedeiros, atuam na grande maioria internamente, chamando-se endoparsitóides, havendo também alguns situados externamente, os ectoparasitóides.

Os parasitóides podem ser solitários ou gregários, chamando-se de parasitóide primário ao que ataca o hospedeiro diretamente e de secundário ao que ocorre num parasitóide primário. Neste caso diz-se que há hiperparasitismo, sendo o paras i tó ide secundár io também denominado de hiperparasitóide.

Quando um parasitóide oviposita num hospedeiro já parasitado, pode ocorrer superparasitismo, quando for da mesma espécie, ou, multiparasitismo, quando se tratar de espécies distintas.

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A ocorrência de um hiperparasitóide de um inseto é considerada prejudicial ao controle biológico, quando se tem em vista ação sobre pragas. Em relação a plantas invasoras, no entanto, a situação fica invertida!

Tanto o superparasitismo como o multiparasitismo são na maioria dos casos indesejáveis, por haver prejuizo ao normal desenvolvimento dos indivíduos, que muitas vezes sucumbem ou dão origem a formas adultas com menor capacidade de sobrevivência.

Uma listagem dos êxitos mundiais pela introdução de agentes de controle biológico, já evidenciou um número total de 327 casos, reunindo os sucessos obtidos, conforme ilustrado na Fig. 1 :

- completos, onde os tratamento com inseticidas raramente ou nunca mais são utilizados;

- substanciais, onde os inseticidas são apenas ocasionalmente indicados;

- parciais, onde o controle químico permanece necessário, porém com expressiva redução da freqüência de suas aplicações.

Fig. 1 - Números de êxitos mundiais pela introdução de agentes de controle biológico (Baseado em Stehr, 1982).

81

144

102

Parcial Substancial Completo0

50

100

150

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A seguir são referidos alguns exemplos de inimigos naturais dando especial atenção ao controle biológico de interesse local.

As espécies de hospedeiros ou presas indicadas nos exemplos, constam também em tabela que antecede o índice geral dos agentes de controle biológico.

MICRORGANISMOS

Vírus - tem atualmente grande importância no controle de lagartas. Merece destaque Baculovirus anticarsia que proporciona o controle da "lagarta-da-soja" [Anticarsia gemmatalis (LEPI., Noctuidae)]. Os próprios agricultores podem fazer uma suspensão de lagartas doentes, maceradas em água, para pulverização da lavoura.

Bactérias - Bacillus thuringiensis é a de mais amplo uso, com formulações comerciais para o controle de diversas pragas. Existem mais de 40 variedades, destacando-se B. t. aizawai e B. t. kurstaki que são eficientes contra várias lagartas e B. t. israelensis muito ativa para larvas de mosquitos (DIPT., Culicidae) e também em relação às de "borrachudos" (DIPT., Simuliidae). Existem formulações comerciais já em uso, como inseticidas biológicos.

Convém ainda lembrar B. sphaericus, ativa contra mosquitos e B. popilliae causadora da “doença-leitosa” em corós (COLE., Scarabaeidae).

Fungos - o êxito no controle a cigarrinhas da cana-de-açúcar (HEMI., Cercopidae) por meio de Metarhizium anisopliae constitui o melhor exemplo da importância dos fungos. Já existem formulações comerciais para uso em canaviais e pastagens.

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A incidência natural de Nomuraea rileyi controlando a lagarta-da-soja e dispensando o uso de inseticidas é outra evidência da importância dos fungos; pesquisas estão em andamento visando também a obtenção de outro inseticida biológico comercial.

Beauveria bassiana é outra espécie comum que provoca, com freqüência, a morte de vários insetos, especialmente besouros, sendo promissor para grande utilização. Já existem formulações comerciais em outros paises.

Verticillium lecanii, que ocorre naturalmente matando pulgões e cochonilhas, destacando-se Coccus spp. (HEMI., Coccidae), cujos exemplares ficam de cor branca.

Existem ainda espécies entomógenas pertencentes aos gêneros Conidiobolus, Erynia e Zoophthora associados a pragas do trigo.

Também nos gêneros Cordyceps e Entomophthora ocorrem espécies de fungos entomopatogênicos, já encontrados em corós e pulgões, respectivamente.

O uso destes patógenos está merecendo atenção cada vez maior e constitui alternativa considerada de grande potencialidade na defesa fitossanitária.

INVERTEBRADOS

Nematódeos -

Hexamermis acridiorum - parasitóide de ortópteros, especialmente do "gafanhoto-migratório-sul-americano" [Schistocerca americana (ORTH., Acrididae)].

(Fig.0,3x)

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Deladenus siricidicola - parasitóide da "vespa-da-madeira" [Sirex noctilio (HYME., Siricidae), praga de coníferas, especialmente Pinus spp.

Aracnídeos -

ácaros - principalmente Phytoseiidae, predadores de ácaros fitófagos, destacando-se em especial representantes de Tetranychidae, comuns no tomateiro.

aranhas - todas são zoófagas, destacando-se

representantes de Oxyopes (Oxyopidae) e Cheiracanthium (Miturgidae), predadoras de pragas nas lavouras de soja, e, de Tetragnatha (Tetragnathidae) nas do arroz irrigado.

Insetos -

ODONATA

As formas adultas são entomófagas generalistas, alimentando-se tanto de espécies nocivas como também de outros agentes de controle biológico. As formas jovens ou náiades são predadoras de vários organismos aquáticos, inclusive pequenos alevinos, tornando-se então prejudiciais à piscicultura.

Por tais motivos as libélulas não tem maior expressão como meio de controle de pragas.

MANTODEA - (louva-a-deus)

Entomófagos de ação ampla:

Vatidae (Fig. 0,5x)Coptopteryx spp. Parastagmatoptera spp. Stagmatoptera spp.

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DERMAPTERA

Forficulidae (tesourinhas)

Doru spp. - predadores de ovos e

pequenos artrópodes.(Fig. 1x)

HEMIPTERA

Anthocoridae (Fig. 3x)Orius spp. - predadores de ovos

e pequenos artrópodes. Lygaeidae Geocoris sobrinus - predador de

ovos e lagartas. (Fig. 2x) Nabidae

Tropiconabis capsiformis - predador de lagartas. Pentatomidae

Alcaeorrhynchus, Oplomus, Podisus - com espécies que se alimentam de várias lagartas. Merece destaque o uso de Podisus nigrispinus para o controle de lagartas desfolhadoras do eucalipto em Minas Gerais.

. Reduviidae

Cosmoclopius nigroannulatus - predador de vários insetos, em especial do "percevejo-c i n z e n t o - d o - f u m o " [Spartocera dentiventris ( H E M I . , C o r e i d a e ) (=Corecoris)]. (Fig. 1,4x)

Zelus leucogrammus - predador de vários insetos, freqüente em jardins e pomares.

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THYSANOPTERA -

Um número reduzido de espécies tem hábito entomófago, alimentando-se de ovos ou pequenos artrópodes, especialmente ácaros, cochonilhas, pulgões e mesmo outros tisanópteros. (Fig. 8x)

Antigas observações feitas na Bahia evidenciaram a eficiência de Franklinothrips vespiformis em relação a pragas do algodoeiro e feijoeiro.

STREPSIPTERA -

Ocorrem com pouca freqüência. Larvas e fêmeas parasitam várias espécies de hemípteros, principalmente cigarrinhas, himenópteros, ortópteros e tisanuros; geralmente não provocam a morte do hospedeiro, não sendo considerados agentes de importância no controle biológico. (Figs. macho e fêmea, 10x)

A família Stylopidae contém o maior número de representantes da ordem. Dai resulta a indicação de “estilopizados” para os insetos que foram parasitados. Como exemplo espécies do gênero Brasixeno. Encontradas em vespas do gênero Polybia.

COLEOPTERA -

Existem representantes de importância no controle biológico nas duas principais subordens.

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Em Adephaga destaca-se: Carabidae Predadores de lagartas:

Calosoma spp. (Fig.1- 0,9x) Callida spp.

Gallerita spp. Lebia concinna (Fig.2-2,5x) Em Polyphaga destacam-se:

Coccinellidae (joaninhas)

Larva e adulto de Cycloneda sanguinea (3x)

Azya luteipes - predador de coccídeos (Fig.Al - 3x)Coccidophilus citricola - predador de diaspidídeos.Coccinellina ancoralis .- predador de pulgõesColeomegilla spp. - predadores de pulgõesCycloneda sanguinea - predador de pulgões

Eriopis connexa - predador de pulgões (Fig.Ec - 2x)Hippodamia convergens - predador de pulgões. Olla v-nigrum - predador de pulgões.Pentilia egena - predador de diaspidídeos (Fig. Pe- 3x)Rodolia cardinalis - exemplo clássico: predador da

cochonilha-australiana [Icerya purchasi (HEMI., Margarodidae)]. (Fig. Rc - 2x)

Stethorus spp. - predadores preferenciais de ácaros fitófagos (Tetranychidae).

Rc Al Pe Ec

8

1 2

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ScarabaeidaeCanthon virens - alimenta-se de fêmeas de saúva.Onthophagus gazella - coprófago que contribui para

redução da mosca-do-chifre [Haematobia irritans (DIPT., Muscidae)], recentemente intruduzido no Brasil e ainda em fase experimental.

Staphylinidae

Paederus brasiliensis - predador de insetos subter-râneos.

NEUROPTERA -

Chrysopidae (lixeiro) (Fig.1x)

Ceraeochrysa spp.Chrysoperla spp. predadores de pulgões.

Myrmeleontidae (formiga-leão)

Myrmeleon spp. - predadores de formigas.

DIPTERA - Bombyliidae

Systropus nitidus - Parasitóide da lagarta-tanque- da-erva-mate. (Fig. 1,5x)

Phoridae

Syneura infrapposita - paras i tó ide da c o c h o n i l h a - australiana. (Fig.2x)

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Sarcophagidae Acridiophaga caridei - parasitóide conhecido como

“mosca-do-gafanhoto".

Syrphidae (Fig. 1,5x)

Larvas predadoras de pulgões:Allograpta exotica Pseudodorus clavatus

Tachinidae (Fig. 2x)B e l v o s i a w i e d e m a n n i -

parasitóide da "lagarta-assassina” [Lonomia obliqua (LEPI., Saturniidae)].

Patelloa rusti - parasitóide de lagartas, especialmente da lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) (LEPI., Noctuidae).

Trichopoda nitens - parasitóide do "percevejo-da-soja" [Nezara viridula (HEMI., Pentatomidae)].

Xanthozona melanopyga - parasito da lagarta-das-p a l m e i r a s [ B r a s s o l i s a s t y r a ( L E P I . , Nymphalidae)]

Nas regiões açucareiras merecem destaque os parasitóides da “broca-da-cana-de-açucar” [Diatraea saccharalis (LEPI., Crambidae)]:

Billaea claripalpis (=Paratheresia)Lixophaga diatraea (mosca cubana) . Metagonystilum minense (mosca do Amazonas)

HYMENOPTERA

Incluindo tanto formas diminutas e pequenas como as de maior porte: Microhimenópteros - abrangendo mais de 40 famílias:

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Aphelinidae - uma das mais importantes, destacando-se:

Aphelinus asychis - parasitóide de pulgões, introduzido pelo CNPTrigo da EMBRAPA, Passo Fundo.

Aphelinus mali - parasitóide de pulgões, especialmente do "pulgão-lanígero-da-macieira" [Eriosoma lanigerum (HEMI., Aphididae)].

Aphytis spp. e Aspidiotiphagus spp. - parasitóides de diaspidídeos.

Coccophagus spp. - parasitóides de coccídeos.Marietta spp. - hiperparasitóide de vespinhas que

parasitam cochonilhas.Prospaltella berlesei -

eficiente parasitóide da "cochonilha-branca-d o - p e s s e g u e i r o " [ P s e u d a u l a c a s p i s pentagona (HEMI., Diaspididae)].(Fig10x)

Braconidae (+1 a 20mm)Aphidius, Ephedrus e Praon - com espécies

parasitóides de pulgões, especialmente do “pulgão-verde-dos-cereias” [Schizaphis graminum (HEMI., Aphididae)].

Aphidius (3x) Praon (3x)

Bracon hebetor - Parasitóide de traças de grãos armazenados.

Centistes gasseni - parasitóide de adultos da vaquinha-verde-e-amarela

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Cotesia spp. (Também referidos como Apanteles) - são parasitóides de lagartas; larvas tecem casulos brancos ou amarelos, que ficam aderidos externa-mente no hospedeiro, onde se transformam em pupas. (Fig.2,0x e 0,5x). C. flavipes é importante controlador da broca-da-cana-de-açúcar.

Diachasmimorpha longicaudata, introduzida em 1994, Doryctobracton spp e Opius bellus parasitóides da mosca-das-frutas-sul-amaricana.

Macrocentrus ancylivorus - parasitóide da broca-das-pontas-do-pessegueiro. (Fig.2,5x)

Chalcididae

Brachymeria spp. - parasitóides de diversas lagartas.

Spilochalcis spp. - parasitos de lagartas, em especial da “lagarta-das-palmeiras”

(Brassolis astyra). (Fig. 3x)

Encyrtidae

Ageniaspis citricola - parasitóide do minador-dos-citros, introduzido em 1998.

Apoanagyrus diversicornis - parasitóide introduzido com êxito em 1994 no nordeste para controle de pseudococcídeos na cultura da mandioca.

Copidosoma truncatellum (=Litomastix) - parasitóide poliembriônico de ovos de plusiíneos (LEPI.,

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Noctuidae) muito comuns em

couve e outras crucíferas. [Fig. superior (5x):fazendo a postura; inferior (0,5x): l a g a r t a m u m i f i c a d a contendo cerca de 300 pupas do parasitóide].

Neodusmetia sangwani - p a r a s i t ó i d e d a “cochonilha-do-pangola" [ A n t o n i n a g r a m i n i s (HEMI., Pseudococcidae)]. (Fig. 10x)

Eulophidae

Entendon sp. - parasitóide de ovos de esperanças . (ORTH., Phaneropteridae)

(Fig. 0,3x)

Euplectrus spp. - parasitóides de lagartas (Noctuidae). Larvas agrupam-se sobre lagartas. (Fig. 2,5x e 0,7x)

Tetrastichus spp. - várias são hiperparasitóides; algumas vivem em insetos cecidógenos, outras em ootecas de aranhas e baratas. (Fig. 3x)

EvaniidaeEvania appendigaster - parasitóide

de ovos em ootecas de baratas. (Fig. 2x)

Fagitidae

Aganaspis pelleranoi - parasitóide de moscas-das-frutas (DIPT., Tephritidae).

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Ichneumonidae (+1 a 25mm) (Fig.)

Agonocryp tus physocnemis - parasitóide do "serrador-da-a c á c i a - n e g r a " [ O n c i d e re s i m p l u v i a t a ( C O L E . , Cerambycidae)].

Enicospilus sp. - parasitóide da lagarta-assassinaMegarhyssa nortoni - introduzido em 1998 no Paraná

para controle da vespa-da-madeira.

Mymaridae (os menores insetos conhecidos)

Parasitam ovos de diversos insetos aquáticos e terrestres.

Anaphes nitens - parasitóide das posturas do gorgulho-do-eucalipto.

Gonatocerus spp. - parasitóides de ovos de cigarrinhas.

Pteromalidae

Scutellista spp. - Larvas predadoras de ovos de coccídeos. (Fig. 2x)

Scelionidae

Gryon gallardoi - parasitóide de ovos do percevejo- cinzento-do-fumo. Te lenomus mormideae -

parasitóide de ovos do "pe rceve jo -do -a r roz" [Oebalus poecilus (HEMI., Pentatomidae)]. (Fig. 8x)

Trissolcus basalis - parasitóide d e o v o s d e v á r i o s percevejos. Vem sendo criado e distribuído para o controle do percevejo-da-soja. (Fig.9x)

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Trichogrammatidae

Pterygogramma marquesi (Abbelloides) - parasitóide de ovos da cigarrinha-dos-pomares [Aethalion reticulatum (HEMI., Aethalionidae)] e cigarrinha-dos-citros [Metcalfiella pertusa (HEMI., Membracidae)].

Trichogramma spp. - parasitóides de ovos de varios lepidópteros. Tratam-se das vespinhas diminutas, objeto dos maiores trabalhos de criação em insetários, viabilizando ampla liberação em lavouras (Fig. 10x)

T. pretiosum é um eficiente parasitóide da traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

O u t r o s h i m e n ó p t e r o s

Insetos de porte médio ou grande, pertencentes ao antigo grupo Aculeata da subordem Apocrita.

Pompilidae

Pepsis spp. - vespas brilhantes de até 5cm, solitárias, caçadoras de aranhas. (Fig.0,4x)

ScoliidaeVespas negras, peludas,

com faixas amarelas, ectoparasitóides decorós. (Fig. 1x). Ex.:

Campsomeris spp.

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Sphecidae Vespas solitárias que capturam aranhas e insetos

diversos.

Larra spp. - parasitóides de paquinhas [Scapteriscus s p p . ( O R T H . , Gryllotalpidae)]. (Fig.1x)

T r y p o x y l o n s p p . - a l i m e n e t a m - s e d e a r a n h a s q u e s ã o armazenadas em ninhos feitos em cavidades ou construídos com barro.

[Fig.inseto (1x) e ninhos (0,3x)]

Vespidae

Vespas conhecidas comumente por “marimbondos”, na maioria sociais, que capturam insetos, em especial lagartas.

Polistes spp.- P. canadensis é a mais comum, c o n h e c i d a p o r marimbondo-caboclo.

(Fig. 1x)

Polybia spp.- Camoatim

VERTEBRADOS

Existem exemplos nos diversos grupos zoológicos:

Peixes: destacam-se espécies que se alimentam de larvas de mosquitos.

Anfíbios: sapos e rãs predadores generalistas.

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Répteis: destacando-se os geconídeos, de grande importância na redução de insetos domiciliares.

Aves: especialmente pássaros insetívoros, que contribuem para redução de várias pragas agrícolas.

Mamíferos: com várias espécies que se alimentam de insetos, destacando-se as seguintes associações: roedores silvestres com insetos tanto nas fases imaturas como adulta; tamanduás com cupins e formigas; morcegos com mariposas e mosquitos.

Atualmente o estudo dos insetos de importância no controle biológico vem sendo objeto de grande número de trabalhos experimentais, visando determinar ciclos vitais, regimes alimentares, seletividade aos agrotóxicos, hábitos reprodutivos e dinâmica populacional, levando em conta o conjunto de fatores bióticos e abióticos que influenciam o desenvolvimento. Tais conhecimentos são imprescindíveis para a melhor utilização do manejo integrado de pragas. O uso de modernos métodos computadorizados viabiliza o rápido processamento de número tão elevado de dados e faculta a confecção de complexos modelos matemáticos com os quais se procura estimar as variações populacionais das principais espécies associadas a diversas culturas de importância econômica; sua maior utilização, entretanto, está condicionada à existência de abundantes dados sobre níveis populacionais de inimigos naturais e pragas agrícolas, complementando grande número de registros das condições ambientais, para assegurar a confiabilidade dos modelos.

* * * * * * * * * * * *

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BIBLIOGRAFIA

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Insetos referidos como hospedeiros ou presas Nome comum Nome científico Pos. sistemática

Baratas --- BLAT., Blattidae

Borrachudos --- DIPT., Simuliidae

Broca-da-cana-de-açúcar Diatraea saccharalis LEPI., Crambidae

Broca-das-pontas-do- Grapholita molesta LEPI., Tortricidae pessegueiro

Cigarrinha-dos-citros Metcalfiella pertusa HEMI., Membracidae

Cigarrinha-dos-pomares Aethalion reticulatum HEMI., Aethalionidae

Cigarrinhas em canaviais Mahanarva spp. HEMI., Cercopidae

Coccídeos --- HEMI., Coccidae

Cochonilha-australiana Icerya purchasi HEMI., Margarodidae

Cochonilha-branca-do Pseudaulacaspis HEMI., Diaspididae pessegueiro pentagona

Cochonilha-do-pangola Antonina graminis HEMI., Pseudococcidae

Corós --- COLE., Scarabaeidae

Diaspidídeos --- HEMI., Diaspididae

Formigas --- HYME., Formicidae

Gafanhoto-migratório- Schistocerca americana ORTH., Acrididae sul-americano

Gorgulho-do-eucalipto Gonipterus gibberus COLE., Curculionidae

Lagarta-assassina Lonomia obliqua LEPI., Saturniidae

Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis LEPI., Noctuidae

Lagarta-das-palmeiras Brassolis astyra LEPI., Nymphalidae

Lagarta-do-trigo Pseudaletia sequax LEPI., Noctuidae

Lagarta-tanque-da-erva-mata Acharia spp. (=Sibine) LEPI., Limacodidae

Minador-dos-citros Phyllocnistis citrella LEPI., Gracillariidae

Mosca-das-frutas-sul- Anastrepha fraterculus DIPT., Tephritidae americana

Mosca-do-chifre Haematobia irritans DIPT., Muscidae

Paquinhas Scapteriscus spp. ORTH., Gryllotalpidae

Percevejo-cinzento-do- fumo Spartocera dentiventris HEMI., Coreidae

Percevejo-da-soja Nezara viridula HEMI., Pentatomidae

Percevejo-do-arroz Oebalus poecilus HEMI., Pentatomidae

Pulgão-verde-dos-cereais Schizaphis graminum HEMI., Aphididae

Pulgão-lanígero-da- macieira Eriosoma lanigerum HEMI., Aphididae

Pulgões --- HEMI., Aphidoidea

Saúva Atta spp. HYME., Formicidae

Serrador-da-acácia-negra Oncideres impluviata COLE., Cerambycidae

Traça-do-tomateiro Tuta absoluta LEPI., Gelechiidae

Vaquinha verde-e-amarela Diabrotica speciosa COLE., Chrysomelidae

Vespa-da-madeira Sirex noctilio HYME., Siricidae

26

Abbelloides, 18Acharia, 26Acridiophaga caridei, 13Aethalion reticulatum, 18, 26Aganaspis pelleranoi, 16Ageniaspis citricola, 15Agonocryptus physocnemis, 17Alcaeorhynchus, 9Allograpta exotica, 13Anaphes nitens, 17Anastrepha fraterculus, 26ANTHOCORIDAE, 9Anticarsia gemmatalis, 6,13,26Antonina graminis, 16, 26Apanteles, 15APHELINIDAE, 14Aphelinus mali, 14Aphelinus asychi, 14Aphidius, 14Aphytis, 14Apoanagyrus diversicornis, 15Aracnídeos, 8Aspidiotiphagus, 14Atta, 26Azya luteipes, 11Baccharis, 3Bacillus sphaericus, 6Bacillus popilliae, 6Bacillus thuringiensis, 6Bactérias, 6Baculovirus anticarsia, 6Beauveria bassiana, 7Belvosia wiedemanni, 13Billaea claripalpis, 13BOMBYLIIDAE, 12Brachymeria, 15

Bracon hebetor, 14BRACONIDAE, 14Brasixenos, 10Brassolis astyra, 13, 15, 26Cactoblastes cactorum, 3Callida , 11Calosoma, 11Campsomeris, 18Canthon virens, 12CARABIDAE, 11Centistes gasseni, 14Ceraeochrysa, 12CHALCIDIDAE, 15Cheiracanthium, 8CHRYSOMELIDAE, 3Chrysoperla, 12CHRYSOPIDAE, 12Coccidophilus citricola, 11COCCINELLIDAE, 11Coccinellina ancoralis, 11Coccophagus, 14Coccus, 7Coleomegilla, 11COLEOPTERA, 10Conidiobolus, 7Copidosoma truncatellum, 15Coptopteryx, 8Cordyceps, 7Corecoris, 9Cosmoclopius nigroannulatus, 9Cotesia, 15Cotesia flavipes, 15CURCULIONIDAE, 3Cycloneda sanguinea, 11Cyrtobagous salviniae, 3Deladenus siricidicola, 8

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Í N D I C E

DERMAPTERA, 9Diabrotica speciosa, 26Diaschasmimorpha, 15Diatraea saccharalis, 13, 26DIPTERA, 12Doru, 9Doryctobracon, 15Eichornia, 3ENCYRTIDAE, 15Enicospilus, 17Entendon, 16Entomophthora, 7Ephedrus, 14Eriopis connexa, 11Eriosoma lanigerum, 14, 26Erynia, 7EULOPHIDAE, 16Euplectrus, 16Evania appendigaster, 16EVANIIDAE, 16FAGITIDAE, 16FORFICULIDAE, 9Franklinothrips, 10Fungos, 6Gallerita, 11Geocoris sobrinus, 9Gonatocerus, 17Gonipterus gibberus, 26Grapholita molesta, 26Gryon gallardoi, 17Haematobia irritans, 12, 26HEMIPTERA, 9Hexamermis acridiorum, 7Hippodamia convergens, 11HYMENOPTERA, 13Icerya purchasi, 11, 26ICHNEUMONIDAE, 17Insetos, 8INVERTEBRADOS, 7Lantana camara, 3

Larra, 19Lebia concinna, 11Litomastix, 15Lixophaga diatraea, 13Lonomia obliqua, 13, 26LYGAEIDAE, 9Macrocentrus ancylivorus, 15Mahanarva, 26MANTODEA, 8Marietta, 14Megarhyssa nortoni, 17Metagonystilum minense, 13Metarhizium anisopliae, 6Metcalfiella pertusa, 18, 26MICRORGANISMOS, 6MITURGIDAE, 8MYMARIDAE, 17Myrmeleon, 12MYRMELEONTIDAE, 12NABIDAE, 9Nematódeos, 7Neochetina, 3Neodusmetia sangwani,16NEUROPTERA, 12Nezara viridula, 13, 26Niphograpta albiguttalis, 3Nomuraea rileyi, 7ODONATA, 8Oebalus poecilus,17, 26Olla v-nigrum, 11Onthophagus gazella,12Oncideres impluviata, 17, 26Opius bellus, 15Oplomus, 9Orius, 9Oxyopes, 8OXYOPIDAE, 8Paederus brasiliensis, 12Parastagmatoptera, 8Paratheresia, 13

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Patelloa rusti, 13PENTATOMIDAE, 9, 13, 17Pentilia egena, 11Pepsis, 18PHORIDAE, 12Phyllocnistis citrella, 26PHYTOSEIDAE, 8Pinus, 8Podisus, 9Polistes, 19Polistes canadensis, 19POMPILIDAE, 18Polybia, 10, 19Praon, 14Prospaltella berlesei, 14Pseudaletia sequax, 13, 26Pseudaulacaspis pentagona,14, 26Pseudodorus clavatus, 13PTEROMALIDAE, 17Pterygogramma marquesi, 18PYRALIDAE, 3REDUVIIDAE, 9Rodolia cardinalis, 11Salvinia, 3Samea multiplicalis, 3SARCOPHAGIDAE, 13Scapteriscus, 19, 26SCARABAEIDAE, 6, 12SCELIONIDAE, 17Schistocerca amaricana, 7, 26Schizaphis graminum, 14, 26SCOLIIDAE, 18Scutellista, 17Senecio jabobaea, 3Sibine, 26Sirex noctilio, 8, 26

SIRICIDAE, 8Spartocera dentiventris, 9, 26SPHECIDAE, 19Spilochalcis, 15Stagmatoptera, 8STAPHYLINIDAE, 12Stethorus, 11STREPSIPTERA, 10STYLOPIDAE, 10Syneura infrapposita, 12SYRPHIDAE, 13Systropus nitidus, 12TACHINIDAE, 13Telenomus mormideae, 17Teleonemia scrupulosa, 3Tetragnatha, 8TETRAGNATHIDAE, 8Tetrastichus, 16THYSANOPTERA, 10TINGIDAE, 3Trichogramma,18Trichogramma pretiosum, 18TRICHOGRAMMATIDAE, 18Trichopoda nitens, 13Trissolcus basalis, 17Tropiconabis capsiformis, 9Trypoxylon, 19Tuta absoluta, 18, 26VATIDAE, 8VERTEBRADOS, 19Verticillium lecanii, 7VESPIDAE, 19Virus, 6Xanthosona melanopyga, 13Zelus leucogrammus, 9Zoophthora, 7

TEMAS DIDÁTICOS Nº 1

E.Corseuil/ 2007

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