17
EP34D Fenômenos de Transporte Prof. Dr. André Damiani Rocha [email protected] Aula 15 – Transferência de Calor por Convecção Escoamento Interno

EP34D Fenômenos de Transporte - paginapessoal.utfpr.edu.brpaginapessoal.utfpr.edu.br/arocha/Disciplinas/ep34d-fenomenos-de... · Aula 15 Convecção: Escoamento Interno Considerações

  • Upload
    vankiet

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

EP34D

Fenômenos de TransporteProf. Dr. André Damiani Rocha

[email protected]

Aula 15 – Transferência de Calor por Convecção

Escoamento Interno

Aula 15Convecção: Escoamento Interno

Considerações Hidrodinâmicas

Vazão volumétrica: fluxo de volume de um

fluido que escoa através de uma área A.

Vazão mássica: fluxo de massa de um fluido

que escoa através de uma área A.

2

∀= 𝑉𝐴

𝑚 = 𝜌 ∀

Aula 15Convecção: Escoamento Interno

Considerações Hidrodinâmicas

O escoamento interno de um fluido em um

tubo pode ser laminar ou turbulento;

Osborne Reynolds (1842 – 1912), foi o primeiro a

estabelecer a diferença entre essas duas

classificações de escoamento

3

Aula 15Convecção: Escoamento Interno

Considerações Hidrodinâmicas – Experimento de

Reynolds

4

Aula 15Convecção: Escoamento Interno

Número de Reynolds

Reynolds definiu um número, que leva o nome

dele, como:

onde:

5

𝑅𝑒 =𝜌 𝑉𝑑

𝜇

𝜌 = 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜

𝑉 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

𝑑 = 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜 𝜇 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎

Aula 15Convecção: Escoamento Interno

Número de Reynolds

Escoamento Laminar ou Turbulento

6

𝑅𝑒 < 2300 → 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟

𝑅𝑒 > 4000 → 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜

Aula 15Convecção: Escoamento Interno

Considerações Hidrodinâmicas

Camada Limite

Escoamento Desenvolvido

7

Aula 15Considerações Hidrodinâmicas

Camada Limite

Uma camada limite, na qual os efeitos viscosos são

importantes, é formada na parede do tubo;

A espessura da camada limite aumenta de modo a

preencher completamente o tubo e o escoamento

é denominado completamente desenvolvido;

O comprimento de desenvolvimento depende se o

escoamento é laminar ou turbulento.

8

Aula 15Considerações Hidrodinâmicas

Escoamento Hidrodinamicamente Desenvolvido

Para escoamento Laminar

Para escoamento Turbulento: em geral, 10

diâmetros são suficientes

9

𝑥𝑓𝑑

𝑑= 0,05𝑅𝑒

𝑥𝑓𝑑

𝑑= 10

Aula 15Considerações Térmicas

Camada Limite

Quando o escoamento é não isotérmico, uma

camada limite térmica irá ocorrer, de maneira

semelhante à camada limite hidrodinâmica.

10

Aula 15Considerações Térmicas

Escoamento Termicamente Desenvolvido

Para escoamento Laminar

Para escoamento Turbulento

11

𝑥𝑓𝑑

𝑑= 0,05𝑅𝑒𝑃𝑟

𝑥𝑓𝑑

𝑑= 10

Aula 15Balanço de Energia

Balanço de Energia para um Tubo

12

𝑞 = 𝑚𝑐𝑝 𝑇𝑚,𝑜 − 𝑇𝑚,𝑖

𝑑𝑞 = 𝑚𝑐𝑝𝑑𝑇𝑚

𝑑𝑞 = 𝑞𝑠"𝑃𝑑𝑥

𝑞𝑠" = ℎ 𝑇𝑠 − 𝑇𝑚

Aula 15Balanço de Energia

Condições tópicas de operação

Condição de fluxo de calor especificada na

superfície

Condição de temperatura especificada na

superfície

13

𝑑𝑇𝑚𝑑𝑥

=𝑞𝑠"𝑃

𝑚𝑐𝑝

𝑑𝑇𝑚𝑑𝑥

=𝑃

𝑚𝑐𝑝ℎ 𝑇𝑠 − 𝑇𝑚

Aula 15Fluxo de Calor Especificado

14

𝑇𝑚 𝑥 = 𝑇𝑚,𝑖 +𝑞𝑠"𝑃

𝑚𝑐𝑝𝑥

Aula 15Temperatura Especificada

15

𝑇𝑠 − 𝑇𝑚(𝑥)

𝑇𝑠 − 𝑇𝑚,𝑖= 𝑒𝑥𝑝 −

𝑃𝑥

𝑚𝑐𝑝 ℎ

𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ𝐴𝑠∆𝑇𝑚𝑙

∆𝑇𝑚𝑙=∆𝑇𝑜 − ∆𝑇𝑖𝑙𝑛 ∆𝑇𝑜/∆𝑇𝑖

Aula 15Exemplo 1Vapor condensado na superfície externa de um tubo circular de

parede fina de 50mm de diâmetro e 6m de comprimento

mantém a temperatura superficial uniforme de 100°C. Água

escoa através do tubo a uma vazão mássica de 0,25kg/s e suas

temperaturas na entrada e na saída são 15°C e 57°C,

respectivamente. Qual é o coeficiente médio de transferência

de calor por convecção associado ao escoamento da água?

16

Referências

SHAPIRO, H.N.; MORAN, M.J.; MUNSON, B.R.; DEWITT, D.P.

Introdução à engenharia de sistemas térmicos:

termodinâmica, mecânica dos fluidos e transferência

de calor. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2005. 604 p.

INCROPERA, F.P.; DEWITT, D.P.; BERGMAN, T.L.; LAVINE, A.

Fundamentos de transferência de calor e

17