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BORGES DE MEDEIROS 293, BAIRO RIO BRANCO NOVO HAMBURGO – RS FONE: (51) 30668930 / 93152178

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Capitulo 1

PRIMEIROS SOCORROS São uma série de procedimentos simples com o intuito de manter vidas em situações de emergência até a chegada do atendimento médico. SOCORRISTA É a pessoa que está habilitada à prática dos Primeiros Socorros, utilizando-se dos conhecimentos básicos e treinamentos técnicos que o capacitou para esse desempenho. OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1 ) Mantenha Calma. 2)Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: 1A - Primeiro EU (o socorrista) 1B - Depois minha equipe (e transeuntes) 1C - E por ultimo a vítima. 3)Ao prestar socorro, é fundamental ligar (ou pedir para)ao serviço especializado de imediato. Podemos por exemplo discar: 192- Emergências Médico. 4) Sempre verifique se há riscos no local, para você sua equipe, antes de agir na emergência. 5) Mantenha o bom senso. 6) Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos. 7) Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis. 8) Evite manobras intempestivas - Imprudentes, com pressa. 9) Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maiores riscos de morte como, por exemplo, vítimas em parada cárdio respiratória ou com fortes hemorragias. 10) Seja socorrista e não herói – Respeite suas limitações. A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS Quando ocorre um acidente, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve se manter a calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, certifique-se de que há condições seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima. OBJETIVO DO SOCORRISTA O objetivo é dar suporte básico para a vida, e evitar maiores danos, protegendo a vítima até a chegada de um profissional especializado. NO ATENDIMENTO

1. Manter a respiração; 2. Manter a circulação; 3. Cessar hemorragias; 4. Impedir o agravamento da lesão; 5. Prevenir o estado de choque; 6. Proteger áreas queimadas; 7. Manter áreas com suspeitas de fratura ou luxação protegidas e imobilizadas;

Transportar cuidadosamente.

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AVALIAÇÃO DO PACIENTE A – Airways : VIAS AÉREAS: verificar se não estão obstruídas. B – Breathing: RESPIRAÇÃO: existe movimento respiratório. C - Circulation: CIRCULAÇÃO: verificar o pulso. D – Disability: DESABILIDADE: verificar se o paciente não está com alguma falta de sensibilidade, sinal para não mexer no paciente, pois pode denotar séria lesão na coluna vertebral podendo comprometer o sistema nervoso. E – Exposure: EXPOSIÇÃO: cortar a roupa para ver se não há lesão, enfim desnudar para permitir inspeção. SINAIS VITAIS Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico, destacam-se pela sua importância e por nós serão abordados: a temperatura corpórea, o pulso, a respiração e a pressão arterial. Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais. Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo com o paciente.

TEMPERATURA

A temperatura é a medida do calor do corpo, é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos. VALORES DA TEMPERATURA: É considerado normal 36ºC a 37ºC Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC

PULSO E RESPIRAÇÃO

O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.

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VALORES DE REFERENCIA. Freqüência Cardíaca (batimentos por minuto):

• bebês acordados: 100-220 • bebês dormindo: 80-200 • crianças de 3 meses a 2 anos acordados: 80-150 • crianças de 3 meses a 2 anos dormindo: 70-120 • crianças de 2 a 10 anos acordados: 70-120 • crianças de 2 a 10 anos dormindo: 60-90 • crianças de 10 anos à vida adulta acordados: 55-90 • crianças de 10 anos à vida adulta dormindo: 50-90 • atletas bem treinados: 40-60

RESPIRAÇÃO

A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono. A doença respiratória corresponde aos movimentos respiratórios por minuto, da mesma forma que a ausência de pulsação de nota uma parada cardíaca, a ausência de movimento respiratório de nota uma parada respiratória. A ausência de ambos de nota a uma parada cardiorrespiratória.

Valores normais: Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto) Mulher: - 18 a 20 mpm Criança: - 20 a 25 mpm Lactentes: - 30 a 40 mpm

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Freqüência Respiratória (respirações por minuto):

• bebês: 35-50 • crianças de até 1 ano: 30 • crianças de 1 a 2 anos: 25-30 • crianças de 2 a 8 anos: 20-25 • crianças de 8 a 12 anos: 18-20 • crianças de 12 anos à vida adulta: 14-18 • atletas bem treinadas: 6-10

PRESSÃO ARTERIAL

É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínima diastólica. Em todo tempo existirá uma pressão na artéria aorta devido a existência de sangue no interior do vaso, mesmo quando o ventrículo cardíaco esquerdo encotra-se relaxado, o que chamamos de diástole ventricular. Desta forma no momento da diástole ventricular temos uma dada pressão chamada de pressão diástólica que é menor do que a pressão na artéria aorta no momento que há a contração do ventrículo, pois o sangue bonbeado pela força ejetora do ventrículo é jogado com mais força contra a parede do vaso aumentando ainda mais esta pressão que agora é chamada de pressão sistólica, pois ocorre no momento da contração do ventrículo e é uma pressão maior. Assim sendo temos um ciclo de pressões sistólica e diastólica ocorrendo uma após a outra formando o clássico 120 por 80 milímetros de mercúrio ( mm/Hg).

Valores normais para um adulto: A finalidade de classificações de pressão arterial é determinar grupos de pacientes que tenham características comuns, quer em termos dediagnóstico, de prognóstico ou de tratamento. Esta classificações são embasadas em dados científicos, mas são em certo grau arbitrárias. Numerosas sociedades científicas tem suas classificações próprias.

� Classificação das Sociedade Européia de Hipertensão e Sociedade Européia

de Cardiologia. [12]

Categoria PA diastólica (mmHg) PA sistólica (mmHg)

Pressão ótima < 80 <120

Pressão normal 80-84 120-129

Pressão normal alta 85-89 130-139

Hipertensão grau 1 90-99 140-159

Hipertensão grau 2 100-109 160-179

Hipertensão grau 3 �110 �180

Hipertensão sistólica isolada < 90 �140

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� Classificação das Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de

Hipertensão e Sociedade Brasileira de Nefrologia. [7]

Categoria PA diastólica (mmHg) PA sistólica (mmHg)

Pressão ótima < 80 <120

Pressão normal < 85 <130

Pressão limítrofe 85-89 130-139

Hipertensão estágio 1 90-99 140-159

Hipertensão estágio 2 100-109 160-179

Hipertensão estágio 3 �110 �180

Hipertensão sistólica isolada < 90 �140

� Classificação da American Heart Association.

Categoria PA diastólica (mmHg) PA sistólica (mmHg)

Pressão normal < 80 <120

Pré-hipertensão 80-89 120-139

Hipertensão estágio 1 90-99 140-159

Hipertensão estágio 2 �100 �160

Síndrome da bata ou jaleco branco

Síndrome da bata branca ou normotensão do avental branco é a situação na qual a média da pressão arterial determinada através de Monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA) ou Monitorização residencial de pressão arterial (MRPA) está normal e a medida de pressão arterial em consulta médica está elevada.[10] A hipertensão de bata branca é o oposto de hipertensão mascarada.

[editar]Hipertensão mascarada

É o fenómeno oposto à hipertensão de bata branca e é também designada por hipertensão isolada no consultório. Inclui indivíduos que apresentam valores de Tensão arterial (TA) normais no consultório e valores elevados em casa ou ambulatório. A prevalência é semelhante à hipertensão de bata branca e calcula-se que afecte 1 em 7 ou 8 indivíduos com TA normal no consultório. Apesar de ainda pouco esclarecida os indivíduos afectados parecem apresentar maior dano de órgão.[5]

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ESFIGMOMANÔMETRO

É o instrumento utilizado para a medida da pressão arterial. Foi idealizado por três cientistas: VonBasch (1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser examinado, sendo que a bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser de 80%; manguitos muito curtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas. O esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio para a medida da pressão, ou aneróide. Existem aparelhos semi-automáticos que se utilizam do método auscultatório e oscilométrico, com grau de confiabilidade variável, devido sofrerem com freqüência alterações na calibração.

ESTETOSCÓPIO

Existem vários modelos, porém os principais componentes são: Olivas auriculares: são pequenas peças cônicas que proporcionam uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o aparelho.

Armação metálica: põem em comunicação as peças auriculares com o sistema flexível de borracha; é provida de mola que permite um perfeito ajuste do aparelho.

Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e comprimento de 25 a 30 cm.

Receptores: existem dois tipos fundamentais: o de campânula de 2,5 cm. que é mais sensível aos sons de menor freqüência e o diafragma que dispõe de uma

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membrana semi-rígida com diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral.

FATORES DETERMINANTES DA PRESSÃO ARTERIAL

A pressão arterial é determinada pela relação PA = DC x RP, onde DC é o débito cardíaco e RP significa resistência periférica, sendo que cada um desses fatores sofre influência de vários outros.

O débito cardíaco é resultante do volume sistólico (VS) multiplicado pela freqüência cardíaca (FC), sendo que o volume sistólico é a quantidade de sangue que é expelida do ventrículo cardíaco em cada sístole (contração); as variações do débito cardíaco são grandes, sendo em média de 5 a 6 litros por minuto, podendo chegar a 30 litros por minuto durante um exercício físico.

A resistência periférica é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial mínima ou diastólica; ela é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias humorais como a angiotensina e catecolamina.

A distensibilidade é uma característica dos grandes vasos, principalmente da aorta que possuem grande quantidade de fibras elásticas. Em cada sístole o sangue é impulsionado para a aorta, acompanhada de uma apreciável energia cinética, que é em parte absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente sanguínea progrida de maneira contínua. A diminuição da elasticidade da aorta, como ocorre em pessoas idosas, resulta de aumento da pressão sistólica sem elevação da diastólica.

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A volemia interfere de maneira direta e significativa nos níveis da pressão arterial sistólica e diastólica; com a redução da volemia, que ocorre na desidratação e hemorragias, ocorre uma diminuição da pressão arterial.

A viscosidade sangüínea também é um fator determinante, porém de menor importância; nas anemias graves, podemos encontrar níveis mais baixos de pressão arterial, podendo estar elevados na poliglobulia.

TÉCNICA

Após a lavagem das mãos, reunir todo o material e dirigir-se à unidade do paciente, orientando-o para o procedimento. O mesmo deve estar em repouso por pelo menos cinco minutos, em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 minutos; o braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço inter-costal); quando o paciente está sentado, coloca-se o braço por sobre uma mesa; a pressão arterial poderá estar falsamente elevada caso a artéria braquial fique abaixo do nível do coração.

O pulso braquial deve ser palpado para o diagnóstico de sua integridade A bolsa inflável deve ser centralizada por sobre a artéria braquial, sendo que a margem inferior do manguito deve permanecer 2,5 cm. acima da prega anti-cubital; prende-se o manguito e posiciona-se o braço de modo que fique levemente fletido.

METODO PALPATÓRIO: insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se a “pera” rapidamente até o desaparecimentodo pulso radial, verifica-se o valor e

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acrescenta-se 30 mmHg. Após, desinsufla-se lenta e completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o que é considerado a pressão arterial máxima. Desinsufla-se a seguir o manguito rapidamente. O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima.

MÉTODO AUSCULTATÓRIO: coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial; insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório) e em seguida desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo. Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima. Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima. Em algumas pessoas, o ponto de abafamento e o de desaparecimento ficam muito afastados, e em raras situações chegam a não desaparecer. A diferença entre a pressão arterial máxima e mínima é chamada de pressão de pulso. Durante a ausculta dos ruídos (de Korotkoff), pode existir uma ausência temporária dos mesmos, sendo este fenômeno chamado de hiato auscultatório, comum em hipertensos graves a em patologias da vávula aórtica.

Notas complementares

• variações na posição e na pressão do receptor do estetoscópio interferem com o resultado dos níveis tencionais.

• a pressão arterial deve ser medida em ambos os braços. • as diferenças de pressão acima de 10 mmHg sugerem obstrução ou

compressão arterial do lado de menor pressão • evitar a congestão das veias do braço, pois dificulta a ausculta • a roupa da paciente não deve fazer constrição no braço • a presença de arritmias importantes interfere na medida da PA • a medida da PA deve ser sempre medida em condições basais. • a PA pode ser medida nas coxas, porém com manguitos especiais e com o

estetoscópio localizado no oco poplíteo • em pacientes obesos, a maior circunferência do braço determina níveis

pressóricos falsamente elevados, sendo conveniente nesses casos a mediada da PA no ante-braço, com o estetoscópio sobre a artéria radial.

• em crianças, na determinação da PA diastólica, leva-se em conta a diminuição dos ruídos de Korotkoff, já que o desaparecimento pode não ocorrer.

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Capitulo 2 DESMAIO O desmaio é a perda temporária de consciência, que pode ser provocada por fatores diversos. O importante é manter a calma e tentar ajudar a vítima. CAUSAS Emoções bruscas, cansaço, fome, nervosismo, traumatismo, hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), hipotensão (queda de pressão),arritmia cardíaca (qualquer desvio da normalidade no ritmo das contrações cardíacas). SINTOMAS Pele pálida, sudorese, pulso e respiração fracos, náuseas, visão borrada, perda de consciência. HIPOTENSÃO A hipotensão mais comumente conhecida por pressão baixa ocorre quando a pressão arterial está abaixo do normal (inferior a 105/60 mmHg). A pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo. A redução do fluxo sangüíneo leva à deficiência de sangue no cérebro, levando o indivíduo a um dos sintomas da hipotensão, o desmaio. SINTOMAS :Tontura, enjôo, escurecimento da visão, mal-estar,sensação de fraqueza, cansaço, sonolência e desmaio. HIPOGLICEMIA: A hipoglicemia é o nome dado à diminuição do nível de glicose no sangue. A hipoglicemia, por si só, não é uma doença, mas sim uma alteração secundária a outras doenças ou uso de medicamentos. A glicemia (nível de glicose no sangue) de jejum normal é de 60 a 99 mg/dl. Glicemias entre 50 e 60 mg/dl podem ser normais para muitas pessoas. Admite-se como hipoglicemia quando a glicose plasmática está abaixo de 55 mg/dl para homens e 45mg/dl para mulheres, independente do horário em que foi realizada. SINTOMAS Suor em excesso, sonolência, fraqueza, coração acelerado (palpitações), tremores, visão dupla ou turva, fome súbita, confusão mental.

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ATENDIMENTO: Deite a vítima e eleve as pernas; Afrouxe as roupas da pessoa; Verifique o pulso do paciente. Caso não consiga sentir a pulsação, apalpe a artéria carótida, na lateral do pescoço; Caso o desmaio persista por mais de 1 ou 2 minutos, aqueça a vítima, chame o médico imediatamente ou leve a pessoa ao hospital. Obs: Caso você sinta que vai desmaiar ao ver sangue ou ferimentos, por exemplo, deite-se e eleve as pernas; ou sente-se e curve o tronco para frente, colocando a cabeça no meio das pernas, abaixo dos joelhos, e respire profundamente, pressionando a nuca. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ( pcr ) A parada cardiorrespiratória é a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. Depois de uma parada cardiorrespiratória a pessoa perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos devido a parada de circulação sanguínea cerebral. Se uma pessoa permanecer de 4 a 6 minutos sem oxigênio, as células cerebrais morrem rapidamente. Sinais da parada respiratória: Inconsciência

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Tórax imóvel Ausência da saída de ar pelas vias aéreas ( nariz e boca) Sinais da parada cardíaca: Inconsciência Ausência de pulsação ( de batimento nas áreas carótidas) Ausência de som de batimentos cardíacos ATENDIMENTO

• Verifique se a vitima está consciente. Se não estiver, peça ajuda especializada ( médico, ambulância etc.) imediatamente.

• Posicione a vítima de barriga para cima em uma superfície rígida e plana. • Avalie as vias aéreas, inspecionando e desobstruindo a boca. • Verifique se a vitima esta respirando, se não estiver, faça a respiração boca –

boca ( duas ventilações com intervalo), usando dispositivo de proteção. Caso não disponha de proteção, passe direto para as compressões no tórax.

• Verifique se a pessoa voltou a respirar e a ter puso. CHOQUE O estado de choque se caracteriza pela falta de circulação e oxigenação dos tecidos do corpo, provocada pela diminuição do volume de sangue ou pela deficiência do sistema cardiovascular. O estado de choque põe em risco a vida do individuo. SINAIS E SINTOMAS Pulso rápido e fraco, por vezes dificil de palpar;

Pele fria e úmida; Suor abundante; Palidez intensa; Lábios e extremidades descoradas; Sede; Extremidades frias; Ansiedade e agitação; Náuseas e vomito; Tremores e calafrios; Respiração curta, rápida e irregular; Tontura; Queda de pressão arterial;

CHOQUE HIPOVOLEMICO Forma de choque; uma condição onde o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para o corpo devido a perda de sangue e falta de nutrientes aos orgãos nobres, distúrbio circulatório ou volume sangüíneo inadequado. CHOQUE SÉPTICO O choque séptico, é uma infecção generalizada que acontece quando as bactérias de uma infecção local, como uma ferida na pele, chegam à corrente sanguínea e atingem todo o corpo. O choque septico ou bacteremia é dificil de controlar e potencialmente fatal. Os indivíduos mais suscetíveis ao de choque séptico ou septicemia são os pacientes hospitalizados, por causa de alguma infecção, pulmões, abdômen, pele ou sistema urinário, pacientes idosos, desnutridos e pós cirurgicos. O choque choque séptico é uma situação grave causado pela presença de um grande número de bactérias que provocam uma diminuição da pressão arterial dificultando a chegada do sangue ao cérebro, rins e outros órgãos, causando por fim a morte.

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CHOQUE ANAFILÁTICO O choque anafilático é uma reação alérgica intensa que ocorre minutos após a exposição a uma substância causadora de alergia, chamada de alergeno. Alguns exemplos são a penicilina e picada por abelha. CHOQUE CARDIOGENICO O choque cardiogênico é um estado no qual o coração, subitamente enfraquecido, não é capaz de bombear sangue suficiente para as necessidades do corpo. Essa condição é uma emergência médica, que é fatal se não for tratada imediatamente. EPILEPSIA A epilepsia é uma desordem cerebral na qual os neurônios algumas vezes sinalizam de forma anormal. Na epilepsia o padrão normal da atividade neural fica perturbado, causando estranhas sensações emoções e comportamentos. Algumas vezes a pessoa com epilepsia tem convulsões, espasmos musculares e perda de consciência. TRATAMENTO Assim que a epilepsia for diagnosticada, é importante começar o tratamento o mais rápido possível. Em torno de 80% das pessoas diagnosticadas com epilepsia os ataques epiléticos podem ser controlados com medicamentos modernos e técnicas cirúrgicas. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) A reanimação cardiopulmonar é uma manobra que alterna a respiração artificial com a compressão( também chamada de massagem) cardíaca. Quando a vitima não tem pulso e não está respirando, comece a aplicação imediatamente a RCP e só para quando tiver certeza que a vitima recomeçou a respirar normalmente ou quando o atendimento médico chegar. Se for possível, peça a outra pessoa para ajudá-lo na tarefa.

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RCP - Para ser aplicada por uma pessoa:

1. Chame a ambulância; 2. Desobstrua as vias respiratórias da vítima, inclinando a cabaça para tráse

levantando o queixo. Faça respiração artificial duas vezes. 3. Coloque a mão no peito da vitima e pressione com força 15 vezes. 4. Volte para a boca da vítima e faça a respiração artificial mais duas vezes. 5. Pressiona o peito da vitima durante 15 vezes e prossiga neste ritmo, alternando

a respiração e a compressão. 6. Não interrompa a seqüência para verificar se a pulsação voltou ao normal. 7. Continue até os sinais de restabelecimento da circulação ficarem visíveis.

Quando isso ocorrer, mas se a vitima ainda não estiver respirando, continue com a respiração artificial.

8. A cada 10 respirações verifique o pulso e reinicie as compressões cardíacas se se notar que a pulsação parou novamente. Se a vitima começar a respirar normalmente, coloque-a na posição de recuperação.

RCP – para ser aplicado por duas pessoas: 1. Se as duas pessoas puderem ajudar na seqüenciada RCP uma delas se

encarrega de chamar o socorro de emergência, enquanto o outro inicia imediatamente o RCP.

2. Com as duas pessoas junto a vitima, uma delas faz a respiração artificial enquanto a outra faz a compressão cardíaca, mas alternando a freqüência acima e realizando uma respiração artificial para cada 5 compressões cardíacas.

3. para verificar se a compressão normalizou, verifique se o peito da vitima se ergue sozinho, mas não pare ao menor indicio, continue até o atendimento médico chegar.

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Capitulo 3 Fraturas, Entorses e Luxações: Quedas, pancadas, encontrões podem lesar nosso sistema osteoarticular, provocando fraturas, entorses e luxações. FRATURA FECHADA Caracteriza-se pela ocorrência de dor intensa, deformação do local afetado (se comparado com a parte normal), incapacidade ou limitação de movimento e edema (inchação) no local PROCEDIMENTO DE IMOBILIZAÇÃO - Não tente colocar o osso no lugar - Mantenha o membro numa posição o mais natural possível, sem causar desconforto - Improvisar talas, revista grossa, madeira, galhos de árvore, guarda-chuvas, etc - Acolchoe as talas com material macio, afim de não ferir a pele - Utilize talas que ultrapassem as articulações acima e abaixo da fratura e sustentem o membro atingido - Amarre as talas com tiras de pano em torno no membro fraturado.

FRATURA ABERTA Neste caso deve-se proteger o ferimento com gaze ou pano limpo antes de imobilizar, a fim de evitar a penetração de poeira ou qualquer substância que favoreça uma infecção.

As fraturas nas diversas partes do corpo caracterizam-se por:

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Fratura de crânio: dor local, vômito, inconsciência, parada respiratória, hemorragia pelo nariz ou ouvido.

Fratura de coluna: dor local, perda de sensibilidade, formigamento e perda de movimento dos membros.

Fratura de costela: respiração difícil, dor a cada movimento respiratório. Fratura de bacia ou fêmur: dor no local, dificuldade de movimentar-se e de ficar

de pé. NESSES CASOS: - Mantenha a vítima imóvel e agasalhada - Não mexa e nem permita que alguém mova - Se não for possível contar com pessoal habilitado, transportar a vítima sem curvá-la, erguendo horizontalmente com ajuda de três pessoas

Entorses Entorses caracterizam-se pela ocorrência de estiramento com ou sem ruptura ligamentar. Nesta situação o socorrista deve colocar gelo ou compressas frias no local, e a seguir imobilizar a articulação afetada, como no caso de uma fratura. Nunca empregar calor ou compressas quentes na fase aguda.

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Luxações Nas luxações as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente. O socorrista deve imobilizar a articulação luxada sem tentar colocá-la no lugar.

Capitulo 4

QUEIMADURAS É a lesão dos tecidos produzida por substância corrosiva ou irritante, pela ação do fogo, do calor ou emanação radioativa, produtos químicos, eletricidade ou exposição

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ao sol. A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão (superficial ou profunda), mas também pela extensão da área atingida. CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS 1º Grau: Lesão das camadas superficiais da pele, com: Eritema (vermelhidão). Dor local suportável. Inchação. 2º Grau: Lesão das camadas mais profundas da pele, com: Eritema (vermelhidão). Formação de Flictenas (bolhas). Inchação. Dor e ardência locais, de intensidade variadas. 3º Grau: Lesão de todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos, podendo ainda alcançar músculos e ossos. Estas queimaduras se apresentam secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas. Pouca ou nenhuma dor local. Pele branca escura ou carbonizada. Não ocorrem bolhas. Queimaduras de 1º, 2º e 3º graus podem apresentar-se no mesmo acidentado. O risco de vida (gravidade do caso) não está no grau da queimadura, e sim, na extensão da superfície atingida. Quanto maior a área queimada, maior a gravidade do caso.

AVALIAÇÃO DAS QUEIMADURAS Cabeça 9%.

Membros superiores 18%. Membros inferiores 36%. Tórax e abdomem (anterior) 18%. Tórax e região lombar (posterior) 18%.

CONSIDERE

Pequeno queimado - menos de 10% da área corpórea; Grande queimado - Mais de 10% da área corpórea;

ÁREA CORPOREA PARA CRIANÇAS: Cabeça 18%

Membros superiores 18% Membros inferiores 28% Tórax e abdômen (anterior) 18% Tórax e região lombar (posterior) 13% Nádegas 5%.

Cuidados: Não fure as bolhas, evite tocar a área queimada.

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COMO PROCEDER Para socorrer vitimas de queimaduras, seja de primeiro,segundo ou terceiro graus,deve-se resfriar com água o local atingido e proteger com um pano limpo, enquanto se providencia atendimento médico. Esse atendimento médico pode ser dispensado apenas no caso de queimaduras de primeiro grau em que a área lesada não seja muito extensa. CHOQUE ELÉTRICO Choque elétrico é o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifestam no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por corrente elétrica. As manifestações relativas ao choque elétrico dependendo das condições e intensidade da corrente, podem ser desde uma ligeira contração superficial até uma violenta contração muscular que pode provocar a morte. Os tipos mais prováveis de choque elétrico são aqueles que a corrente elétrica circula da palma de uma das mãos à palma da outra mão, ou da palma da mão até a planta do pé. A GRAVIDADE DOS EFEITOS VAI DEPENDER DE ALGUNS FATORES Da intensidade ou "amperagem" da descarga elétrica; Do tempo em que a vítima ficou exposta a ela; Da "resistência" do corpo da vítima. Do trajeto pelo corpo. PRIMEIRO SUA SEGURANÇA !!! Se a vítima estiver em contato com a fonte de energia,a primeira coisa a fazer é desligar a fonte. Se você não tiver como desligar a fonte, tente empurrar a pessoa para longe usando um material isolante (por exemplo, um cabo de vassoura). Procure pôr-se de pé sobre um material isolante, como um jornal dobrado e seco, depois, verifique os sinais vitais. Se necessário aplique a RCP.

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Procure auxílio médico. REAÇÕES ALERGICAS A Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico. Os portadores de alergias são chamados de “atópicos”ou mais popularmente de “alérgicos”.

Os primeiros socorros a se prestar à vitima de uma reação alérgica são importantes, já que podem produzir sintomas como inchaço de tecidos na garganta por exemplo levando ao sufocamemento.

• Se a vítima tiver em sua posse medicação anti-alérgica deve tomar imediatamente. Porém caso a toma seja oral a capacidade de deglutição deve ser verificada;

• Chame ajuda profissional de emergência; • As situações de reações alérgicas numa fase inicial podem não parecer muito

graves, mas evoluem rapidamente colocando em sério risco a vida da vítima.

Questionário de Primeiros socorros:

1. O massoterapêuta terá o papel de socorrista durante uma ocorrência em seu local de trabalho? Justifique sua resposta explicando o verdadeiro papel de um socorrista?

2. Diante dos dez mandamentos do socorrista, é correto afirmar que teremos bons resultados no atendimento em 100% dos casos?

3. Qual a importância e os objetivos principais de um socorrista? 4. Quais os valores de temperatura corpora, freqüência respiratória, freqüência

cardíaca, de respiração e pressão arterial adequados a um adulto? 5. De acordo com Classificação das Sociedade Brasileira de Cardiologia,

Sociedade Brasileira de Hipertensão e Sociedade Brasileira de Nefrologia, quais são os valores normais de PA diastólica e PA sistólica em indivíduos adultos?

6. Faça um breve resumo de como deve ser a utilização dos aparelhos para aferir a pressão arterial (Esfigmomanômetro e estetoscópio).

7. Quais os fatores que determinam a hipertensão arterial? 8. Qual a importância de aferir a PA do paciente antes e depois do atendimento

massoterapêutico? 9. Quais são as principais causas de um desmaio? 10. Explique as diferentes causas de um desmaio. 11. Por que os atendimentos variam de acordo com o motivo do desmaio?

Justifique. 12. Quais são os passo-a-passo da reanimação cardiopulmonar aplicada por uma

pessoa e aplicada por duas pessoas? 13. Podemos apresentar dois tipos de fratura, sendo uma mais severa que a outra,

identifique-as e justifique colocando qual é a de maior risco. 14. O que é uma entorse e o que é uma luxação? O que um profissional de

massoterapia pode ajudar no tratamento dessas lesões? 15. Qual o risco obtido em uma queimadura? Identifique os três graus e fale sobre a

atuação da massoterapia no local. 16. Quais são os principais cuidados que devemos ter diante de uma queimadura?

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17. Como proceder diante de uma queimadura por choque elétrico e de choque alérgico?