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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
UBERLÂNDIA - MG
2017-2018
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
2
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................ 4
2 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE ................................................................................... 5
Histórico da escola ................................................................................................................... 5
3 MARCO REFERENCIAL ........................................................................................................ 7
3.1 MARCO SITUACIONAL .................................................................................................. 7
3.2 MARCO FILOSÓFICO ..................................................................................................... 8
3.2.1 Finalidades ................................................................................................................ 10
3.2.2 Princípios ................................................................................................................... 11
3.2.3 Objetivos.................................................................................................................... 12
3.3 MARCO OPERATIVO .................................................................................................... 12
3.3.1 Diretrizes curriculares ............................................................................................... 12
3.3.2 Níveis de ensino ................................................................................................... 14
Ensino Fundamental........................................................................................................... 14
Telessala ............................................................................................................................. 17
Ensino Médio Regular ........................................................................................................ 19
Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio .................................................................... 22
Atendimento educacional especializado (AEE) ..................................................................... 23
4 DIAGNÓSTICO ..................................................................................................................... 27
4.1 DADOS SOBRE A APRENDIZAGEM ............................................................................ 27
4.1.2 Conselho de Classe ...................................................................................................... 28
4.1.3 Colegiado Escolar ........................................................................................................ 28
4.1.4 Impacto do Planejamento Anual de Ensino ............................................................... 29
4.2 GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS ............................................................ 31
4.2.1 Metas ......................................................................................................................... 31
4.2.2 Objetivos específicos da avaliação .............................................................................. 32
4.2.3 Propostas para melhoria dos alunos nas avaliações internas e externas ..................... 32
4.2.4 Avaliação no Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular ...................................... 37
4.2.5 Avaliação na educação de jovens e adultos ................................................................. 39
4.2.6 Recuperação paralela do aluno .................................................................................. 40
4.2.5 Promoção ................................................................................................................... 42
4.2.6 Progressão parcial ..................................................................................................... 43
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4.2.7 Classificação .............................................................................................................. 43
4.2.8 Reclassificação ........................................................................................................... 44
4.3 GESTÃO PEDAGÓGICA................................................................................................ 46
4.3.1 Procedimentos didático-pedagógicos .......................................................................... 50
4.3.2 Metodologias de ensino e planejamento das aulas ...................................................... 50
4.3.3 Metodologias de ensino utilizadas pelos professores ................................................... 51
4.3.4 Proposta curricular.................................................................................................... 51
4.3.5 Projetos da SEE/MG .................................................................................................. 53
4.3.6 Projetos coletivos e permanentes da escola ................................................................ 53
4.4 GESTÃO DE PESSOAS .................................................................................................. 54
4.4.1 Quadro de profissionais da Escola Estadual Professor Inácio Castilho em 2016 ........... 55
4.4.2 Desenvolvimento profissional do servidor .................................................................. 59
4.5 GESTÃO DE RECURSOS E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA .................................... 60
4.5.1 SIMADE .................................................................................................................... 60
4.5.2 Vida escolar ............................................................................................................... 61
4.5.3 Diário de classe e diário de secretaria ........................................................................ 61
4.5.4 Ficha descritiva e individual ..................................................................................... 61
4.5.5 Boletim escolar .......................................................................................................... 62
4.5.6 Histórico escolar ........................................................................................................ 62
4.5.7 Caixa escolar.............................................................................................................. 62
4.5.8 Composição e Funcionamento da Caixa Escolar ........................................................ 63
4.5.9 Merenda escolar ........................................................................................................ 63
4.6 GESTÃO DEMOCRÁTICA ............................................................................................ 64
5 PROGRAMAÇÃO ................................................................................................................. 67
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 78
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 80
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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome: Escola Estadual Professor Inácio Castilho
Endereço:
Rua Professora Juci do Carmo Garcia, nº 65 - Bairro Santa Luzia
CEP 38408-768 - Uberlândia – Minas Gerais
E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 3225-1104
Ato de Criação: Decreto de Instalação do Ensino Fundamenta nº 22.997 de 29/08/1983 e
Decreto de Instalação do Ensino Médio nº 26.718 de 12/03/1987
Entidade Mantenedora: é mantida pelo Governo do Estado de Minas, por meio da Secretaria
Estadual de Educação. Está inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob nº
20.736.393/0001-03 com a denominação de Caixa Escolar Santa Luzia.
Tipificação:
Ensino Fundamental ( 6º ao 9º ano de escolaridade )
Ensino Médio
Educação de Jovens e Adultos
Tipologia: 31167541
Alunos matriculados em 2016: 1104
Número de servidores:
Cargo / Função Qtde
Diretora 1
Vice-diretora 3
Especialista 3
Bibliotecária 3
Secretária 1
ATB 6
ATB Financeiro 1
ASB 17
Professor 49
Total 84
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2 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE
Histórico da escola
Em 1981 foi inaugurado o Conjunto Habitacional Santa Luzia, em Uberlândia/MG. A
primeira conquista dos moradores do conjunto habitacional foi o funcionamento da escola
estadual em 1982, anexa a Escola Estadual Maria Conceição Barbosa. Em 29 de agosto de 1983,
na gestão do Senhor Governador Tancredo de Almeida Neves, de acordo com o Decreto nº
22.997, foi criada a escola de 1ª a 8ª séries do Conjunto Habitacional Santa Luzia.
Em 15 de dezembro de 1983 a escola recebe o nome de Escola Estadual Professor
Inácio Castilho, conforme Lei nº 8.494; nome dado a escola devido ao mérito do honrado
professor Inácio Castilho, o qual exerceu o magistério por 60 anos, tendo sido homenageado
em vida com a Medalha da Inconfidência, recebida em Ouro Preto, pelos relevantes serviços
prestados a educação no estado de Minas Gerais. Natural da Espanha, mudou-se para o Brasil
em 1918. Em 20 de julho de 1954 foi naturalizado brasileiro pelo Presidente da República
Getúlio Vargas. Faleceu em 09 de março de 1981, na cidade de Patrocínio.
A autorização de funcionamento foi dada através da Portaria nº 454, de 21 de dezembro
de 1983, data em que a Sra. Conceição Alves de Rezende Costa assume a direção da escola. De
acordo com a Portaria nº 542/1986 foi autorizada a instalação de turmas de 1ª a 4ª séries no
bairro Pampulha, vinculadas a E. E. Professor Inácio Castilho.
No ano de 1986, no governo do Sr. Hélio Garcia, foi autorizada a construção do novo
prédio da escola, que até então, funcionava em dois galpões da COHAB. Em 29 de agosto de
1987, já na gestão do Sr. Governador Newton Cardoso, foi inaugurado o novo prédio da escola,
construída numa área de 6.442 m², de terreno doado pelo município na administração do Sr.
Zaire Resende.
Conforme Decreto nº 26.718, de 12 de março de 1987 foi criado o ensino de 2° grau
na escola, sendo autorizado seu funcionamento, sem habilitação profissional em 14 de março
de 1987 através da Portaria nº 1281. Em 17 de janeiro de 1991, foi autorizado o ensino de 2º
grau com habilitação profissional “Técnico em Contabilidade”, conforme Portaria nº 049.
A escola foi construída com 14 salas de aula, laboratório de ciências, biblioteca, salas
para departamento administrativo, refeitório nas dependências da cozinha, cozinha e despensa
para depósito de alimentos e utensílios, tendo capacidade para atender aproximadamente 1600
alunos nos três turnos.
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Atualmente, a escola possui 13 salas de aula; sala de recursos para alunos do AEE;
biblioteca; laboratório de informática; sala de vídeo; secretaria; departamento pessoal;
departamento financeiro; sala de professores; sala da Direção; sala da Vice-direção; sala
compartilhada das Especialistas em Educação; cozinha com um depósito.
A escola funciona em três turnos. No período vespertino, a escola atende 220 alunos
no Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, distribuídos em 9 salas, sendo 2 salas de 6º ano; 2 salas
de 7º ano, 2 salas de 8º ano e 1 sala de 9º ano. O Projeto “Elevação da Escolaridade –
Metodologia Telessala Minas Gerais” atende 33 alunos, distribuídos em 2 salas. No período
matutino, a escola atende 443 alunos no Ensino Médio Regular distribuídos em 13 salas, sendo
5 salas de 1ºs anos, 5 salas de 2ºs anos e 3 salas de 3ºs anos. No período noturno a escola atende
86 alunos no Ensino Médio Regular, distribuídos em 1 sala de 1º, 2º e 3º ano; e, a Educação de
Jovens Adultos (EJA) atende 250 alunos distribuídos em 2 salas de 1º período, 2 salas de 2º
período e 3 salas de 3º período. No total, a Escola Estadual Professor Inácio Castilho conta, no
mês de outubro de 2016, com 1.032 alunos regularmente matriculados.
Em seus 33 anos de funcionamento tiveram como diretores:
Nomes Entrada Saída
Conceição Alves de Rezende Costa Dezembro / 1983 1991
Erci Mendes do Nascimento 1992 Janeiro / 2000
Mara Aparecida de Lima Janeiro / 2000 Setembro / /2001
Edlaine Delfino Arantes Mendes Setembro / /2001 Maio / 2005
Maria Luzia Santos Silva Maio / 2005 Junho / 2007
Maria Terezinha Cardoso Rodrigues Julho / 2007 Outubro / 2011
Maria Luzia Santos Silva Novembro / 2011 Dezembro / 2015
Maria Goreth dos Santos Aguiar Janeiro / 2016
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3 MARCO REFERENCIAL
3.1 MARCO SITUACIONAL
A Escola Estadual Professor Inácio Castilho está localizada no bairro Santa Luzia setor
Sul, área periférica da cidade de Uberlândia (MG). A formação da área periférica da cidade se
deu devido ao espalhamento da mesma e de acordo com as necessidades de seus trabalhadores
que recebiam baixos salários e não tendo como pagar por uma moradia na área central, acabam
buscando áreas mais periféricas e muitas delas são iniciadas a partir de invasões de parcelas do
solo. No bairro pode ser observado que grande parte da população possui uma baixa renda, e
carência nos aspectos de moradia, transporte.
No bairro há o Parque Municipal Santa Luzia criado pelo Decreto municipal nº 7.452,
de 27 de novembro de 1997, uma área de 267.093,00 m², possui três nascentes do córrego
Lagoinha, fauna e flora bem preservada.
Em relação aos tipos de modais de transporte observa-se que as pessoas se deslocam
através de bicicletas, carros, motos além do transporte público, mas dentre esses modais o que
predomina na periferia do bairro é a utilização de bicicletas, enquanto na região central o uso
de veículos automotivos na maioria das vezes com mais de dez anos de uso que circulam em
ruas estreitas e tortuosas sendo a maioria de vias duplas.
Fazem parte do entorno do Santa Luzia aos bairros São Jorge I, II, III, IV e V, Quinhão,
Jardim das Hortências, Parque Primavera, Campo Alegre, São Gabriel, Viviane e Seringueiras
que também é habitado por família em que as pessoas que possuem idade ativa para trabalhar
possuem empregos nos setores de industrias, comércio e serviços da cidade de Uberlândia e
neste aspecto cabe ressaltar que parte dos jovens trabalha como menores aprendizes na cidade
com a finalidade de complementar a renda familiar.
Para reafirmar as questões pertinentes ao espalhamento da cidade Maricato (2000)
expõe que este acarreta na segregação espacial a qual demonstra as desigualdades sociais. As
pessoas com menor poder sócio econômico acabam buscando a periferia para poder representar
o seu modo de vida, ou seja, sobreviverem com poucos recursos, mas como essas regiões são
irregulares acarretam em uma série de dificuldades relacionadas à infraestrutura e a prestação
de serviços urbanos considerados básicos como o transporte público, saneamento básico, rede
de esgoto, ineficácia no abastecimento de água e acesso a escolas e saúde, além da maior
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exposição a violência, além de que os moradores sofrem com a discriminação social, já que
habitam uma região mais periférica e muitas vezes violenta, como pode ser observado no bairro.
3.2 MARCO FILOSÓFICO
Pensando na função social da Educação e no valor formativo e simbólico que a
instituição Escola sempre representou para as sociedades e ainda, nos ideais dialéticos,
construtivistas e sócio-históricos que regem a Escola contemporânea, compreendendo a
importância do papel da educação no desenvolvimento dos seres humanos, baseada no
desenvolvimento integral das pessoas numa filosofia marxista e na importância do contexto
social e das relações estabelecidas, a fim de se efetivar a formação do aprendiz na cidadania e
para a cidadania, advém a necessidade de escola construir seu Projeto Político Pedagógico.
Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o Projeto Político Pedagógico
é antes de tudo um instrumento ideológico, político, que visa sobretudo, a gestão dos resultados
de aprendizagem, através da projeção, da organização, e acompanhamento de todo o universo
escolar.
De acordo com Betini (2005),
o projeto político-pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escola
pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes,
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tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções
administrativas. Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do
planejamento e da gestão escolar. A questão principal do planejamento é
então, expressar a capacidade de se transferir o planejado para a ação. Assim
sendo, compete ao projeto político-pedagógico a operacionalização do
planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação-
reflexão”. (BETINI, 2005, p.38).
A articulação entre o projeto político-pedagógico, o acompanhamento das ações, a
avaliação e utilização dos resultados, com a participação e envolvimento das pessoas, o coletivo
da escola, pode levá-la a ser eficiente e eficaz. Daí a notória ênfase dada pelos mecanismos
legais à escola democrática. Conforme Veiga o PPP “É também um instrumento que identifica
a escola como uma instituição social, voltada para a educação, portanto, com objetivos
específicos para esse fim.” (BETINI, p. 13, 2002).
Ao construirmos nosso Projeto Político-Pedagógico levamos em conta a realidade que
circunda a Escola e as famílias de nossos alunos, pois, certamente, a realidade social dos alunos
afeta a sua vida escolar, e os dados levantados devem contribuir para orientar todo o organismo
escolar para os fins de tratar tais indícios com a devida relevância, transformando-os em
currículo, objeto de planejamento e potencial de aprendizagem.
Optamos também por salientar a historicidade da EEPIC e o valor histórico-cultural
que ela construiu e ainda representa na vida dos cidadãos da comunidade do entorno dela.
Dentro desta esfera ela é sem dúvida, um forte elemento da identidade local.
Em um segundo momento, analisamos as condições físicas e os recursos humanos
disponíveis para a efetivação do Projeto, como também as necessárias e passíveis de metas e
planejamentos.
Analisamos os últimos resultados de todos os anos de ensino, tanto em Língua
Portuguesa quanto em Matemática, quer nas avaliações internas, quer nas provas externas, de
modo a orientar nosso plano de ação visando a melhoria significativa nos resultados de
aprendizagem e a busca pela excelência no ensino.
Em acordo com todos os nossos encontros, discussões e pontos em comum, e ainda
pensando na gama de formações acadêmicas, pessoais e sociais de cada membro que contribuiu
para a construção de nosso Projeto, enquanto escola, buscamos criar um clima escolar que
priorize a tolerância, o cotidiano escolar na cidadania e em prol dela, além da alta expectativa
na aprendizagem dos alunos, pois acreditamos que todos podem aprender e que todos somos
iguais nas diferenças, por isso precisamos de tratamentos pedagógicos específicos, bem
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planejados e acompanhados. O resultado dessa perspectiva pode e deve ser acompanhado por
avaliações processuais e de resultado, notadamente transformadas.
3.2.1 Finalidades
A Escola Estadual Professor Inácio Castilho busca com esse Projeto Político
Pedagógico apoiar-se na perspectiva de uma educação de qualidade, buscando, ações voltadas
para melhores condições de trabalho; uma prática pedagógica em consonância com o contexto
atual de modo a formar cidadãos críticos e conscientes do seu papel social; como também, a
integração da escola com a comunidade, tendo em vista que a participação desta última torna-
se primordial no desenvolvimento do cidadão que almejamos.
A escola é um espaço em processo de construção. Queremos uma escola participativa,
vibrante e que lance desafios constantes, pois o homem só constrói em função de suas
finalidades. Uma escola que forme um indivíduo capaz de elaborar interpretações da realidade,
e interpretando-a possa nela inserir-se e transformá-la, se preciso. Queremos uma escola de
qualidade que valorize as experiências dos alunos, incentivando-os ao exercício da cidadania,
preparando-os para uma vida feliz.
MISSÃO, VISÃO,VALORES
MISSÃO
Educando para a cidadania consciente.
VISÃO
Ser conhecida como uma escola que educa seus alunos para a vida.
VALORES
Liberdade
Justiça
Cidadania
Consciência ética
Compromisso social
Democracia
Educação
Criatividade
Respeito
Paz
Solidariedade
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
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A Escola através deste Projeto Político Pedagógico detalha institutos previstos na
aprendizagem de todos os alunos. Mecanismos importantes da gestão democrática,
possibilitando rever continuamente suas ações e escolher, com liberdade e responsabilidade,
num trabalho coletivo, os caminhos para a educação de qualidade e o fortalecimento da
identidade da escola pública.
3.2.2 Princípios
A educação, dever da família e da escola, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O ensino Fundamental e Médio na Escola Estadual Professor Inácio Castilho será
ministrado com base nos seguintes princípios:
I - Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da
pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para
combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero, etnia, cor,
idade e quaisquer outra s formas de discriminação;
II - Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao
bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos
entre os alunos que apresentam diferentes necessidades;
III - Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das
diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura mineira e da construção de
identidades plurais e solidárias.
Na Educação Básica, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser
consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a função
social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.
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3.2.3 Objetivos
Tendo em vista os princípios e fins da Educação Nacional e os objetivos da Educação
Básica e da Educação de Jovens e Adultos a Escola Estadual Professor Inácio Castilho se
propõe a alcançar os seguintes objetivos:
Fortalecer a democracia na escola através de uma gestão participativa;
Garantir a qualidade do ensino-aprendizagem por meio de ações educativas integradas,
contínuas e progressivas, dando igualdade de oportunidades a todos;
Priorizar ações por meio de propostas pedagógicas para atingir as metas da escola
pactuadas com a SRE/SEE;
Garantir a atenção e suporte para alunos com necessidades educacionais especiais e/ou com
defasagem de aprendizagem;
Valorizar a escola como um espaço de construção coletiva respeitando a diversidade
cultural da comunidade escolar, motivando e efetivando a permanência do aluno na escola,
diminuindo as taxas de evasão;
Promover o desenvolvimento de valores como respeito, responsabilidade e ética;
Fortalecer o sistema de parcerias valorizando as trocas de experiências, contribuindo com
a melhoria da qualidade da educação da escola;
Criar condições propícias para o desenvolvimento profissional da Educação;
Assegurar a capacitação dos profissionais da educação através de estudos, reflexões e
cursos de aperfeiçoamento sobre a práticas pedagógicas e qualidade na educação;
Reconhecer e incentivar a equipe da escola;
Promover o acesso ou a continuidade de estudos aos alunos da Educação de Jovens e
Adultos, buscando elevar sua autoestima exercitando sua cidadania, contribuindo com a sua
transformação social.
3.3 MARCO OPERATIVO
3.3.1 Diretrizes curriculares
As diretrizes educacionais visa iniciar o diálogo com a comunidade educativa,
educadores, funcionários, pais e alunos da nossa escola sobre a retomada de uma escola bonita,
alegre, fraterna, democrática e popular.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
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Nosso diálogo tem como horizonte a construção de uma política educacional, numa
escola capaz de promover o desenvolvimento do ser humano em suas inúmeras potencialidades
incentivando-se, para isso, o prazer pela descoberta, a curiosidade, a capacidade de
permanentemente aprender através de um processo de construção do conhecimento que instigue
a criação e a reflexão crítica, que permita o desenvolvimento da autonomia intelectual dos
alunos, sempre como elementos basilares do exercício da liberdade, da cidadania e do trabalho
de forma criativa e significativa.
Nossa perspectiva será sempre de uma escola que respeite a diversidade cultural e
étnica, que se constitua em referência para a comunidade, que seja espaço de criação e difusão
cultural, permitindo que a comunidade se aproprie do espaço público e dos conhecimentos que
nela se produzam.
Esperamos que as gerações que vivenciem a experiência educacional, nos próximos
anos, o façam buscando a humanização das relações sociais e se insiram no mundo a partir de
valores como a cooperação, o respeito e a solidariedade.
Trata-se de levarmos a efeito, de um lado, a autonomia da escola e, de outro, a
integração entre ela através de um processo de planejamento que supere o conteúdo técnico-
burocrático que historicamente tem marcado esses procedimentos. Isso demanda que sejamos
capazes de superar a fragmentação e a superposição de ações, o isolamento das unidades
escolares e órgãos e, por conseguinte, a desarticulação que tem como vítimas principais
crianças, jovens e adultos.
Em outras palavras: o exercício da autonomia requererá descentralização de poder,
definição de competências - no que refere a escola. A reflexão, o planejamento, o registro, a
ação e a reavaliação se estabeleçam como procedimentos permanentes e contínuos na escola.
Consideramos, para tanto, que o diálogo e a troca de experiências será fundamental, bem como
o diálogo entre as equipes da escola e da S.R.E.
Como já afirmamos, nosso objetivo será o de, através da educação, permitir aos
educandos que experimentem a construção e a transformação do conhecimento como sujeitos
de seu processo e de seu tempo histórico tornando-se capazes de compreender o mundo e
escolher o seu lugar nele. Essa perspectiva nos remete, portanto, a uma outra concepção do que
seja qualidade da educação, nos marcos das três diretrizes que caracterizarão nossa política
educacional: democratização do conhecimento e construção da qualidade social da educação;
democratização da gestão e democratização do acesso.
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3.3.2 Níveis de ensino
A instituição de ensino oferece o Ensino Fundamental II, Telessala, Ensino Médio
Regular, Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio e, Atendimento Educacional
Especializado (AEE), conforme descrição abaixo.
Ensino Fundamental
Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que integram as
áreas de conhecimento estão discriminados abaixo, sendo que o número de módulo-aula e carga
horária estão definidos no Anexo I deste Projeto.
I- Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;
e) Educação Física.
II- Matemática.
III- Ciências da Natureza.
IV- Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
V- Ensino Religioso.
Os Ciclos Intermediário e da Consolidação do Ensino Fundamental, com o objetivo
de consolidar e aprofundar os conhecimentos, competências e habilidades adquiridos nos
Ciclos da Alfabetização e Complementar, terão suas atividades pedagógicas organizadas de
forma gradativa e crescente em complexidade, considerando os Conteúdos Básicos Comuns –
CBC, de modo a assegurar que, ao final desta etapa, todos os alunos deverão adquirir os
seguintes objetivos de aprendizagem:
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I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa:
- ler, de maneira autônoma, textos de diferentes gêneros, construindo a compreensão global do
texto, identificando informações explícitas e implícitas, produzindo inferências, reconhecendo
as intenções do enunciador e sendo capazes de aderir ou recusar as ideias do autor;
- identificar e utilizar os diversos gêneros e tipos textuais que circulam na sociedade para a
resolução de problemas cotidianos que requerem o uso da língua;
- produzir textos orais e escritos, com coerência, coesão e correção ortográfica e gramatical,
utilizando os recursos sociolinguísticos adequados ao tema proposto, ao gênero, ao destinatário
e ao contexto de produção;
- analisar e reelaborar seu próprio texto segundo critérios adequados aos objetivos, ao
destinatário e ao contexto de circulação previstos;
- desenvolver atitudes e procedimentos de leitor e escritor para a construção autônoma de
conhecimentos necessários a uma sociedade baseada em informação e em constante mudança.
b) Língua Estrangeira moderna:
- compreender textos de diferentes gêneros em Língua Estrangeira moderna, bem como suas
condições de produção e de recepção;
- produzir textos escritos em Língua Estrangeira moderna, coesos e coerentes e com correção
lexical e gramatical, considerando as condições de produção e circulação;
- utilizar a linguagem oral da Língua Estrangeira moderna como instrumento de interação
sociocomunicativa.
c) Arte:
- saber se expressar artisticamente, articulando a percepção, imaginação, emoção, sensibilidade
e reflexão em suas produções artísticas visuais, corporais, cênicas e musicais, compreendendo
a arte em todas as suas linguagens e manifestações;
- apreciar e analisar criticamente produções artísticas (artes visuais, dança, teatro e música),
estabelecendo relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e
identidade cultural;
- refletir acerca da manifestação artística, sobre si próprio e sobre a experiência estética.
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d) Educação Física:
- reconhecer o potencial do esporte, dos jogos, das brincadeiras, da dança e da ginástica para o
desenvolvimento de atitudes e de valores democráticos de solidariedade, respeito, autonomia,
confiança, liderança;
- conhecer as modalidades esportivas, sua história, suas regras, movimentos técnicos e táticos,
bem como as diferenças na forma de apresentação dos esportes;
- conhecer e identificar os elementos constitutivos da dança, utilizando as múltiplas linguagens
corporais, possibilitando a superação dos preconceitos, bem como conhecer e identificar
diversos jogos e brincadeiras da nossa e de outras culturas;
- compreender os riscos e benefícios das atividades e práticas esportivas na promoção da saúde
e qualidade da vida.
II - Matemática:
- comparar, ordenar e operar com números naturais, inteiros, racionais, interpretando e
resolvendo situações-problema;
- Identificar e resolver situações-problema que envolvam proporcionalidade direta e inversa;
porcentagem e juros; equações de primeiro e segundo graus; sistemas de equações de primeira
grau; conversão de medidas; cálculo de perímetro, de área, de volume e capacidade;
probabilidade; utilização de linguagem algébrica;
- reconhecer as principais relações geométricas entre as figuras planas;
- interpretar e utilizar informações apresentadas em tabelas e gráficos.
III - Ciências da Natureza:
- compreender a inter-relação dos seres vivos entre si e com o meio ambiente;
- identificar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos presentes no cotidiano;
- compreender o processo de reprodução na evolução e diversidade das espécies, a sexualidade
humana, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis;
- compreender o efeito das drogas e suas consequências no convívio social.
IV - Ciências Humanas:
a) História:
- compreender as relações da natureza com o processo sociocultural, político e econômico, no
passado e no presente;
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- reconhecer e compreender as diferentes relações de trabalho na realidade atual e em outros
momentos históricos;
- compreender o processo de formação dos povos, suas lutas sociais e conquistas, guerras e
revoluções, assim como cidadania e cultura no mundo contemporâneo;
- realizar, autonomamente, trabalhos individuais e coletivos usando fontes históricas.
b) Geografia:
- compreender as relações de apropriação do território, associadas ao exercício da cidadania, à
importância da natureza para o homem, bem como às questões socioambientais;
- compreender as formações socioespaciais do campo e da cidade, sua relação com a
modernização capitalista, bem como o papel do Estado e das classes sociais, a cultura e o
consumo na interação entre o campo e a cidade;
- compreender o processo de globalização, os problemas socioambientais e novos modos de
vida, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento humano, social e econômico
sustentável.
V- Ensino Religioso:
- compreender a religiosidade como fenômeno próprio da vida e da história humana,
desenvolvendo um espírito de fraternidade e tolerância em relação às diferentes religiões;
- refletir sobre os princípios éticos e morais, fundamentais para as relações humanas,
orientados pelas religiões, e agir segundo esses princípios.
Telessala
A Secretaria de Estado de Educação a partir da Resolução nº 2.957, de 20/04/2016,
dispõe sobre a implantação do Projeto “Elevação da Escolaridade – Metodologia Telessala
Minas Gerais” para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental da rede estadual de
ensino. São objetivos do projeto Telessala:
reduzir progressivamente as taxas de distorção idade/ano de escolaridade;r
fortalecer a autoestima dos estudantes;
elevar a escolaridade dos estudantes do ensino Fundamental na idade de 15 a 17 anos;
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18
ampliar tempos, espaços e ofertas de atividades diversificadas, contemplando todas as
dimensões formativas dos estudantes;
promover a aquisição de competências e habilidades básicas indispensáveis ao sucesso
do estudante na vida e na escola.
O projeto destina-se aos estudantes maiores de 14 anos e menores de 18 anos que
apresentem, pelo menos, 2 (dois) anos de distorção idade/ano de escolaridade e estudos parciais
nos anos finais do Ensino Fundamental. O estudante do 6º ou 7º ano para ingressar no Projeto
“Elevação da Escolaridade – Metodologia Telessala Minas Gerais” deverá completar 15 anos
de idade até 30/06 do ano em curso.
O Projeto “Elevação da Escolaridade – Metodologia Telessala Minas Gerais”
apresenta organização modular estruturada em três eixos temáticos, a saber:
Módulo I – Eixo: O ser humano e sua expressão, com os componentes curriculares:
Língua Portuguesa, Ciências e Educação Física.
Módulo II – Eixo: O ser humano interagindo como espaço, com os componentes
curriculares: Geografia, Matemática e Ensino Religioso.
Módulo III – Eixo: O ser humano em ação e sua participação social, com os
componentes curriculares: História, Língua Estrangeira Moderna Inglês e Arte.
Os componentes curriculares da Base Nacional Comum e da parte diversificada
trabalhados nos módulos têm caráter de terminalidade, sendo que o Percurso Livre é uma
atividade transdisciplinar, realizada ao longo do projeto, no âmbito da leitura, da linguagem e
da matemática, para estimular atitudes e disposições favoráveis em relação a essas duas
linguagens, além de favorecer o aprendizado nos demais componentes curriculares.
O Projeto “Elevação da Escolaridade – Metodologia Telessala Minas Gerais” terá 200
dias letivos, com uma carga horária de 800 horas. A jornada diária dos alunos é de quatro horas,
excluído o tempo destinado ao intervalo.
A proposta curricular do Projeto “Elevação da Escolaridade – Metodologia Telessala
Minas Gerais” observará o número de módulo-aula e carga horária definidos no Anexo II deste
Projeto. A frequência é obrigatória, sendo exigido do estudante o mínimo de 75% da carga
horária total do período letivo. Os estudantes que obtiverem menos de 75% do total de hora
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letivas anuais, mas demonstrarem um desempenho final satisfatório serão submetidos ao
processo de reclassificação.
O Projeto “Elevação da Escolaridade – Metodologia Telessala Minas Gerais” assegura
a progressão continuada como estratégia pedagógica para melhor acompanhamento do
progresso do estudante.
O rendimento escolar do estudante será verificado através de avaliação diagnóstica,
contínua, cumulativa e formativa prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos
e os resultados ao longo do período sobre os resultados das avaliações aplicadas ao Inal de cada
módulo. A partir dos resultados periódicos, se necessário, serão ofertadas ao estudante, durante
a realização do Módulo e ao final, Novas Oportunidades de Aprendizagem (NOA).
O estudante que for transferido para uma escola que não oferta o Projeto “Elevação da
Escolaridade – Metodologia Telessala Minas Gerais” deverá ser matriculado no ano que
cursava antes de aderir ao projeto, observadas inclusive as progressões parciais se houverem.
A conclusão do Ensino Fundamental será concedida aos estudantes que apresentarem
desempenho satisfatório e frequência mínima obrigatória no final do Projeto “Elevação da
Escolaridade – Metodologia Telessala Minas Gerais”.
Ensino Médio Regular
O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, com duração de três anos e
tem por finalidade:
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática;
a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou de
aperfeiçoamento posteriores;
o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
a geração de competências e habilidades nas áreas de empregabilidade, tendo em
vista a inserção do aluno no mundo do trabalho.
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20
A Escola deve prover ensino de qualidade, de forma a ampliar o acesso e as taxas de
conclusão e garantir a melhoria da eficiência no uso dos recursos disponíveis e na proficiência
dos alunos.
O primeiro ano do Ensino Médio deve assegurar a transição harmoniosa dos alunos
provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental, considerando o aprofundamento dos
Componentes Curriculares dos anos finais do Ensino Fundamental e a inclusão de novos
Componentes Curriculares.
Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Médio que integram a Base
Nacional Comum, sendo as áreas de conhecimento referentes aos itens 1 a 4 e parte
diversificada item 5.
1) Linguagens:
a. Língua Portuguesa;
b. Educação Física;
c. Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical.
2) Matemática.
3) Ciências da Natureza:
a. Física;
b. Química;
c. Biologia.
4) Ciências Humanas:
a. Geografia;
b. História;
c. Sociologia;
d. Filosofia.
5) Língua Estrangeira Moderna.
Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Médio noturno que integram a
Base Nacional Comum são os mesmos do Ensino Médio diurno, acrescido dos conteúdos
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21
“Interdisciplinares Aplicados de Diversidade, Inclusão e Mundo do Trabalho” na parte
diversificada.
O Ensino Médio noturno possui no âmbito da parte diversificada Conteúdos
Interdisciplinares Aplicados “Diversidade, Inclusão e o Mundo do Trabalho”, com o intuito de
possibilitar a legitimação dos saberes e vivências dos educandos, adquiridos ao longo de seus
processos de socialização em espaços de educação formal e não formal e, assim, estabelecer
conexões entre os saberes não formais e os saberes informais relativos ao ensino e à
aprendizagem dos conteúdos historicamente construídos e sistematizados nos diversos
Componentes Curriculares.
Os Conteúdos Interdisciplinares Aplicados “Diversidade, Inclusão e o Mundo do
Trabalho” possuem carga horária de 100 horas de aula não presenciais semestrais para o aluno
desenvolver o(s) projeto(s) que surgirem e forem orientados nas discussões em sala de aula no
módulo semanal. Serão semanalmente ministrados e, conforme a exigência legal deverão
abordar os temas transversais, tais como ética, orientação sexual, meio ambiente, saúde,
pluralidade cultural, trabalho e consumo, bem como seus subtemas: direitos humanos, uso de
drogas e dependência química, história e cultura afro-brasileira, de maneira interdisciplinar.
No Ensino Médio noturno os Conteúdos Interdisciplinares Aplicados “Diversidade,
Inclusão e o Mundo do Trabalho” serão semanalmente ministrados por 3 (três) professores
orientadores e serão organizados da seguinte maneira:
1º Período – Língua Portuguesa, Matemática, Física
2º Período – Língua Portuguesa, Matemática, Química
3º Período – Língua Portuguesa, Matemática, Biologia
A organização curricular do ensino médio, que abrange as áreas de conhecimento
referentes a Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, deve garantir
tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma formação
que considere a diversidade, as características locais e especificidades regionais.
A proposta curricular do Ensino Médio diurno e noturno deverá observar o número de
módulo-aula e carga horária definidos nos Anexos III e IV deste Projeto.
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Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio
Os cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade da Educação Básica,
são organizados de forma diferente do ensino regular, em sua estrutura, regime escolar,
metodologia e duração.
Na organização dos cursos deve ser observada as Diretrizes Curriculares Nacionais
estabelecidas e vigentes nas legislações que se estendem, para o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio, e as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas para a Educação de Jovens e
Adultos (EJA).
O Ensino Médio, na modalidade EJA, tem em sua proposta curricular os Conteúdos
Interdisciplinares Aplicados “Diversidade, Inclusão e o Mundo do Trabalho” que serão
ministrados a partir da dinâmica explicitada neste Projeto.
Como modalidade da Educação Básica, a identidade própria da EJA considera as
situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pauta pelos princípios de equidade,
diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das Diretrizes Curriculares
Nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio.
Na EJA os conteúdos das áreas de conhecimento devem estar articulados com as
experiências de vida do educando, em seus aspectos, tais como: saúde, sexualidade, vida
familiar e social, meio ambiente, trabalho, tecnologia, cultura e linguagens, podendo ser
ministrados de forma interdisciplinar e transdisciplinar.
Os componentes curriculares são ordenados quanto à sequência e ao tempo necessário
para o seu desenvolvimento com objetivos, amplitude e profundidade de tratamento adequados
às possibilidades e necessidades dos alunos, sendo organizados para desenvolver competências
cognitivas, afetivas e sociais, priorizando a formação e a informação e enfatizando a
compreensão, a interpretação, a construção e a aplicação de conhecimentos.
De acordo com a proposta curricular da Educação de Jovens e Adultos (EJA) o número
de módulo-aula e carga horária definidos no Anexo V deste Projeto, deve privilegiar a aquisição
de habilidades básicas, tais como o raciocínio lógico e crítico, a capacidade de comunicação
oral e escrita, a leitura, interpretação e produção de textos e as capacidades de argumentação,
de análise, de síntese e de comparação, a serem desenvolvidas em longo prazo e a partir de
investimentos concretos no cotidiano da sala de aula.
Na ordenação dos componentes curriculares o professor tem papel de destaque como
mediador do processo de ensino-aprendizagem, sendo de sua responsabilidade mobilizar
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conhecimentos e propiciar aprendizagem por meio de desenvolvimento de projetos e pesquisas,
incentivando os educandos a adotar uma postura crítica diante da realidade e do saber
historicamente produzido.
Atendimento educacional especializado (AEE)
É proporcionado atendimento especial de acordo com a Resolução CEE nº 460, de
12/12/2013:
ao aluno que se encontre nas situações previstas no Decreto-Lei Federal nº 1.044,
de 21 de outubro de 1969, comprovadas por laudo médico fornecido por órgão oficial ou
autoridade que mereça fé pública;
à estudante em estado de gestação;
aos alunos com deficiência (física, intelectual, baixa visão, cegueira,
surdocegueira, múltipla, surdez, deficiência auditiva), transtorno global do desenvolvimento
(autismo infantil, síndrome de rett, síndrome de asperger, transtorno desintegrativo da infância)
e altas habilidades/superdotação;
aos alunos em situações excepcionais não previstas nos incisos anteriores, após
apurado estudo do Colegiado Escolar.
O atendimento especial a ser dispensado aos alunos enquadrados nas situações
elencadas acima, no que se refere à matrícula, ao aproveitamento e à frequência, é planejado
pelos especialistas de educação e diretor, à luz da legislação em vigor, e deve ser registrado nos
assentamentos individuais dos alunos.
Ao aluno que se encontre nas situações previstas no Decreto-Lei Federal nº 1.044, de
21 de outubro de 1969, é permitido:
dispensa da frequência enquanto, comprovadamente, a situação especial perdurar;
atribuição, como compensação da ausência às aulas, de exercícios domiciliares com
acompanhamento da Escola, sempre que compatíveis com o estado de saúde do aluno e as
possibilidades da Escola.
O aluno amparado pelo Decreto-Lei Federal nº 1.044, de 21/10/1969, pode comparecer
à parte das aulas ou em horários prefixados que lhes permitam receber orientação dos
professores para trabalho individualizado, ou receber orientação em casa através de textos e
exercícios domiciliares que são executados com a ajuda de colegas, irmãos ou vizinhos que
possam colaborar com a Escola.
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A avaliação do rendimento se faz de forma a adaptar-se às condições do aluno,
permitidas provas feitas em casa, trabalhos especialmente planejados, assistência especial ou
recuperação e todos os recursos considerados válidos para que o aproveitamento registrado
corresponda ao alcançado pelos demais alunos, no mesmo ano letivo em que o aluno está
matriculado.
No histórico escolar do aluno, com referência aos dados relativos à frequência,
registra-se: “Dispensado nos termos do Decreto-Lei Federal nº 1.044, de 21.10.1969”,
constituindo tal registro forma hábil de comunicação do regime de exceção.
Os documentos comprobatórios da situação especial em que se encontra o aluno devem
ser apresentados à Escola, por ele ou por seus familiares, assim que seja constatada a
necessidade de solicitar o atendimento especial ao mesmo.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve identificar, elaborar, organizar
e oferecer os recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas, em constante articulação
com os demais serviços ofertados.
A democracia se exercita e toma forma nas decisões conjuntas do coletivo da escola e
se reflete nas iniciativas da equipe escolar. Nessa perceptiva, o AEE integra a gestão
democrática da escola. No PPP, devem ser previstos a organização e recursos para o AEE.
No caso do AEE, por fazer parte desta organização, o PPP estipulará o horário dos
alunos, oposto ao que frequentam a escola comum e proporcional ás necessidades indicadas no
plano de AEE: e o horário do professor, previsto para que possa realizar o atendimento dos
alunos, preparar material didático, receber as famílias dos alunos, os professores da sala comum
e os demais profissionais que estejam envolvidos.
Enquanto serviço oferecido pela escola ou em parceria com outra escola ou centro de
atendimento especializado, o PPP estabelece formas de avaliar o AEE, de alterar práticas, de
inserir novos objetivos e de definir novas metas visando ao aprimoramento desse serviço.
Na operacionalização do processo de avaliação institucional, caberá à gestão zelar para
que o AEE não seja descaracterizado das suas funções e para que os alunos não sejam
categorizados, discriminados e excluídos do processo avaliativo utilizado pela escola.
A Escola Estadual Professor Inácio Castilho é uma destas unidades que conta com o
apoio do AEE e desde 2014, logo após o início de suas atividades, percebeu a necessidade deste
atendimento em razão de receber alunos com necessidades específicas. Inicialmente o
atendimento era feito apenas por uma professora que atendia alguns alunos de manhã e outros
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a tarde para atender a demanda do momento, mas logo em 2016 foi necessário abrir novas à
medida que forma sendo identificados novos casos ou mesmo encaminhados por especialistas
da saúde e pela SRE/ SAI Educação Especial de Uberlândia.
Atualmente a escola conta com 2 (duas) turmas de AEE sendo 01 (uma no turno da
manhã e a outra no turno da tarde. Dessa forma, são duas profissionais envolvidas. Para
atuar no AEE os professores devem ter formação inicial que o habilite para o exercício da
docência e formação específica em todas as áreas das necessidades específicas deficiências:
Física, Auditiva, Visual, Intelectual, Transtornos Global de Desenvolvimento – Transtorno de
Espectro Autista e Altas Habilidades/ Superdotação. O mínimo para cada formação é de 180h.
Atribuições do Professor de AEE
Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a identificação
das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos; a definição e a organização
das estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento
conforme as necessidades educacionais específicas dos alunos; e o cronograma do atendimento
e a carga horária, individual ou em pequenos grupos.
Implementar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e demais ambientes da escola.
Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as necessidades
educacionais específicas dos alunos e os desafios que este vivencia no ensino comum, a partir
dos objetivos e atividades propostas no currículo.
Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a
disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação
e aprendizagem dos alunos nas atividades escolares.
Orientar os professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno de forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua autonomia e
participação.
Desenvolver atividades do AEE, de acordo com as necessidades educacionais
específicas dos alunos, tais como: ensino da Língua Brasileira de Sinais –Libras; ensino da
Língua Portuguesa como segunda língua para alunos com deficiência auditiva ou surdez; ensino
da Informática acessível; ensino do sistema Braille; ensino do uso do soroban; ensino das
técnicas para a orientação e mobilidade; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa –
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26
CAA; ensino do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; atividades de vida autônoma e
social; atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação; e
atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores.
Em 2016 a demanda de alunos com necessidades específicas na escola E. E. Professor
Inácio Castilho são:
6º ano 8º ano 1º ano Ensino Médio 3º ano Ensino Médio
1 – DF
1- DI
1 TDAH
1 – DF
1 – DI
1 – DF
1 – DV/BV
1 – DI
Alunos com laudo médio – já inscritos e aprovados no SIMADE para atendimento AEE.
Existe grande número de alunos com DAA (Dificuldade Acentuada de Aprendizagem)
sem laudo, mas com registros de observações feito pelos professores regentes e relatório de
visitação dos familiares que nos orientam sobre o atraso do desenvolvimento cognitivo do aluno.
A escola dá atendimento AEE para várias escolas, sendo elas:
TURNO MATUTINO: PROFESSORA ELEUZA CAIXETA
E.E. HERCÍLIA MARTINS REZENDE
1º ano – DA
1º ano – SÍNDROME DE DOWN
3º ano – DI
5º ano – DI + TDAH
7º ano - DI
E.E DO PARQUE SÃO JORGE
6º ano – DI + TDAH
6º ano – DISLEXIA + PC NÃO ESPECIFICADO
7º ano – TEAs
E.E. JOAQUIM SARAIVA
5º ano - DF/PC
6º ano – DI +TDAH
E.E. 6 DE JUNHO
2º ano – DF/PC
TURNO VESPERTINO : PROFESSORA SÔNIA TACON
E.E. DO PARQUE SÃO JORGE
1º ano Ensino Médio – DI +TDAH
E.E. JOSÉ ZACHARIAS JUNQUEIRA
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1º ano – TDG/ TEAs
E.E. HERCÍLIA MARTINS REZENDE
5º ano – DI
6º ano – DI
8º ano – 02 (dois) DI
E.E. HONÓRIO GUIMARÃES
8º ano – SÍNDROME DE TURNER + DISCALCULIA
E.E. DONA ALEXANDRA PEDREIRO
4º ano – DI com comportamento AUTISTA
E.E. FREI EGÍDIO PARISI
9º ano – DI
2º ano Ensino Médio – DA/ DISCALCULIA
3º ano Ensino Médio – DI/ DISCALCULIA
4 DIAGNÓSTICO
4.1 DADOS SOBRE A APRENDIZAGEM
Ao analisar os resultados da Escola, os professores e a equipe gestora, afirmaram que
os elementos abaixo dificultam a melhoria do processo de ensino-aprendizagem:
Questões burocráticas/administrativas predominam sobre as pedagógicas;
Número alto de faltas e atestados;
Os professores não se sentem valorizados, o que gera descontentamentos;
Falta de envolvimento diário dos pais na vida escolar dos filhos (tarefas,
material, estudo, uniforme, etc);
Falta de envolvimento nas atividades da escola: professores e demais
profissionais (dificuldade em trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar);
Falta de interesse dos alunos, gerando indisciplina;
Dificuldade em resolver o problema do uso do celular em sala de aula;
Reuniões – pais de alunos com dificuldades não comparecem.
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4.1.2 Conselho de Classe
No conselho de classe é o momento em que todos os envolvidos no processo se
posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que favoreçam a
aprendizagem dos alunos, sendo uma das poucas oportunidades em que é possível reunir os
docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o objetivo de analisar os processos de
ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas. Quando as discussões são bem
conduzidas, elas favorecem aspectos como a análise do currículo, da metodologia adotada e do
sistema de avaliação da instituição.
Dessa forma, possibilitam aos professores uma interessante experiência formativa,
permitindo a reavaliação da prática didática.
Na Escola Estadual Professor Inácio Castilho sempre que possível há participação da
diretora e da vice-diretora, sendo o mesmo conduzido pelas pedagogas, além dos professores,
orientando a equipe de professores a não usar esse momento apenas para julgar o
comportamento dos alunos, mas compreender a relação que eles desenvolvem com o
conhecimento e como gerenciam a vida escolar para, quando necessário, propor as intervenções
adequadas.
Para tanto, entendemos que a contribuição da equipe de pedagogas é essencial, visto
que ela pode ajudar a equipe de professores a compreender como as questões cognitivas,
afetivas e sociais afetam a aprendizagem. Juntos, as pedagogas e os docentes devem definir os
encaminhamentos que levem à melhoria da qualidade da produção dos estudantes. Nesse
sentido, o grupo de professores da escola procura socializar práticas bem-sucedidas que possam
ser replicadas - considerando que, muitas vezes, os bons resultados na aprendizagem aparecem
apenas após a mudança nas estratégias de ensino.
4.1.3 Colegiado Escolar
A participação das famílias na educação formal dos estudantes pode ir muito além do
acompanhamento de boletins e de conversas com professores. O envolvimento direto dos pais
no dia a dia da escola, acompanhando questões ligadas à administração e ao ensino, pode ser
vital para a melhoria da educação e os conselhos escolares são ótimas formas de fazer isso
acontecer.
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29
O Colegiado é formado por representantes de todos os grupos envolvidos com a
educação: funcionários e professores da escola, pais e outros membros da comunidade. Ao
trazer todos os interessados para discussão e tirar as decisões da mão de poucos, ele transforma
a escola em um ambiente mais democrático e transparente.
Na Escola Estadual Professor Inácio Castilho o Colegiado Escolar tem a função de
acompanhar e dar suporte para as ações do gestor escolar, assegurando a qualidade do ensino.
Além disso, pode estabelecer metas, planos educacionais, o calendário escolar e aprovar o
regimento e projeto pedagógico da escola. Também cuida da situação financeira da escola,
definindo planos de aplicação de recursos e normas para a prestação de contas.
Porém, sentimos muita dificuldade em reunir os pais, que em geral alegam falta de
tempo e outros compromissos mais “importantes”. Para que as reuniões funcionam é necessário
“pegar os pais à laço”, o que dificulta não só a implantação de uma gestão totalmente
democrática como também o processo de ensino-aprendizagem do aluno que não tem a
participação e acompanhamento dos pais.
4.1.4 Impacto do Planejamento Anual de Ensino
O ano letivo se inicia e, com ele, professores e gestores escolares se reúnem para fazer
o planejamento anual. Essa atividade, embora seja sempre desafiadora, não deve ser vista como
mera burocracia: é o melhor momento para que todos os atores envolvidos no processo
educacional estejam juntos para repensar a escola e sua missão, a atuação dos professores e
quais finalidades desejam atingir.
O Planejamento Anual de Ensino procura levar em conta a realidade dos nossos
professores, escola e alunos. Em termos gerais, consideramos os aspectos sociais da
comunidade, problemas e necessidades locais e, por fim, a diversidade dentro da sala de aula.
Porém, percebemos que a questão da diversidade vai além das questões culturais e de
vivência. Inclui os diferentes graus de conhecimento entre os alunos sobre determinados
conteúdos. Por esse motivo, o planejamento inicial já sofreu modificações nas primeiras
semanas de aula, de acordo com as características das turmas e seus níveis prévios de
conhecimento, pois como pontua Gandim: "Mesmo um professor com longa experiência no
Magistério precisa de um planejamento anual, pois não se trata só de saber o conteúdo a ser
transmitido. Há toda essa série de variáveis”.
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30
Compreendemos ainda, que planejar é um ato coletivo que envolve a troca de
informações entre professores, direção, coordenadores, funcionários e pais. Isso não quer dizer
que o produto final venha a ser um documento complicado. Ao contrário, ele deve ser simples,
funcional e flexível.
Além disso, entendemos que não adianta elaborar o planejamento tendo em mente
apenas alunos ideais, devemos avaliar o que cada turma já sabe e o que ainda precisam aprender.
Só assim poderemos planejar com base em necessidades reais de aprendizagem, estando abertos
para acolher o aluno e suas circunstâncias. E, é claro, para aprender com os próprios erros e
caminhar junto com a classe.
Compreendemos ainda que Planejar requer:
Pesquisar sempre;
Sermos criativos na elaboração das aulas;
Estabelecermos prioridades e limites;
Estarmos abertos para acolher o aluno e sua realidade;
Sermos flexíveis para replanejar sempre que necessário.
Devemos sempre levar em conta:
As características e necessidades de aprendizagem dos alunos;
Os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico;
O conteúdo de cada série;
Os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino;
As condições objetivas de trabalho.
Assim, poderemos definir:
O que iremos ensinar;
Como iremos ensinar;
Quando vamos ensinar;
O que, como e quando avaliaremos.
Porém, percebemos também com a elaboração do Planejamento de Ensino que a
realidade da nossa escola e como de outras escolas, hoje deixa ao século XXI o desafio de
colocar o esforço pedagógico (o ensino) a serviço das metas educacionais, visando o equilíbrio
entre o “ser saber” e o “saber ser”, isto é, entre o sujeito cognoscente e o sujeito social,
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31
consciente, equilibrado e responsável. A revisão dos projetos pedagógicos e as reformas
curriculares já em andamento legitimam-se pela busca de uma nova relação entre homem e
conhecimento para democratizar o saber e fazer dele uma bússola capaz de nortear a formação
de posturas críticas e as tomadas de decisão.
Muitos são os desafios, entre eles destacamos deficiência da rede física (no que se
refere ao financiamento para reestruturação e aparelhagem da rede) e para a formação inicial e
continuada dos profissionais da educação, ineficiência na articulação dos municípios e estados
com as instituições formadoras no ambiente dos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à
Formação Docente para o desenvolvimento de programas de formação que tenham como foco
a profissionalização em serviço, e por fim, talvez o maior desafio, falta de metas que tratam da
valorização dos profissionais da educação, pois acreditamos que um quadro de profissionais da
educação motivados e comprometidos com os estudantes de uma escola, é indispensável para
o sucesso de uma política educacional que busque a qualidade referenciada na Constituição
Brasileira, com planos de carreira, salários atrativos, condições de trabalho adequadas,
processos de formação inicial e continuada e formas criteriosas de seleção são requisitos para
a definição de uma equipe de profissionais com o perfil necessário à melhoria da qualidade da
educação básica pública.
4.2 GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
Ao analisar criticamente é possível pensar em promover mudanças qualitativas nas
ações e no desempenho escolar a partir da articulação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da
escola com as políticas públicas da educação, voltadas para a melhoria da qualidade da
educação, considerando avaliações internas e o desempenho global/individual dos alunos e o
trabalho de todos os profissionais da escola com foco no ensino-aprendizagem propondo.
4.2.1 Metas
Criar oportunidades concretas para a equipe pedagógica desempenhar melhor
seu papel.
Buscar os meios para providenciar a oferta de cursos, palestras, filmes, redes de
aprendizagens, visitas à unidades escolares e organizações que tenham boas experiências na
área.
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32
Estabelecer relações de apoio pedagógico com as instituições de formação de
professores e demais ações, especificamente voltadas à realidade dos professores, do contexto
e das condições práticas da cada unidade escolar.
Criar círculos de estudos internos na escola para análise da situação e
identificação de potencialidades de mudanças.
Melhorar o acervo da biblioteca e do laboratório de informática.
Usar o potencial tecnológico da escola..
Vários outros caminhos podem ser traçados com criatividade, determinação e
apoio das comunidades escolar e local.
4.2.2 Objetivos específicos da avaliação
Desenvolver a cultura da avaliação educacional, pressupondo continuidade de
implementação;
Contribuir para o acompanhamento dos resultados do trabalho escolar;
Fornecer subsídios para a formulação de políticas pedagógicas;
Subsidiar o aperfeiçoamento da prática pedagógica e da gestão escolar democrática;
Ajudar os professores na produção de diagnósticos que contribuam para repensar
suas ações.
4.2.3 Propostas para melhoria dos alunos nas avaliações internas e externas
Adoção de medidas que têm como foco a redução das taxas de reprovação e da
evasão;
Integração da comunidade ao cotidiano da escola;
Criação de parcerias com instituições de educação superior, bem como de
organizações não governamentais (ONG), no sentido de fomentar projetos a serem
desenvolvidos com os alunos;
Fortalecimento dos conselhos de classe e do colegiado escolar.
Assim percebe-se que "Avaliação e resultados educacionais" estão relacionados ao
desenvolvimento e ao uso de instrumentos e de tecnologias de avaliação e de monitoramento
dos processos e dos resultados educacionais do município, bem como à utilização desses
resultados para orientar a tomada de decisões de gestão e de práticas educativas. Tem relação,
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33
geralmente, com o atendimento a várias diretrizes do Plano de Metas e Compromissos todos
pela Educação, mas está associada mais diretamente a:
I - estabelecer como foco a aprendizagem, apontando resultados concretos a atingir;
II - alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados
por exame periódico específico;
III - acompanhar cada aluno individualmente, mediante registro da sua frequência e do
seu desempenho em avaliações, que devem ser realizadas periodicamente;
IV - combater a repetência, dadas as especificidades de cada rede, pela adoção de
práticas como estudos de recuperação e progressão parcial;
V - combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não frequência
do educando e sua superação;
VI - divulgar na escola e na comunidade os dados relativos à área da educação, com
ênfase no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);
VII - acompanhar e avaliar, com participação da comunidade e do Colegiado Escolar,
as políticas públicas na área de educação e garantir condições, sobretudo institucionais, de
continuidade das ações efetivas, preservando a memória daquelas realizadas.
Além disso, acreditamos que os mesmos devem oportunizar condições para os
estudantes, famílias e demais integrantes da comunidade participarem do cotidiano escolar nas
suas variadas e múltiplas dimensões, pois o caminho que abre as portas para a constituição de
um ambiente escolar democrático e inclusivo passa necessariamente pelos exercícios de
reflexão das ações e planejamento. É por meio deles que a equipe gestora se depara com seus
avanços e fragilidades, e identifica o que é preciso fazer para que os processos de ensino se
aproximem, cada vez mais, do que a comunidade escolar considera uma educação de qualidade.
Aos analisar os resultados das avaliações internas e externas da Escola, entendemos
que devemos:
dar condições do educando de sanar suas dificuldades de aprendizagem através de:
sala de recursos com material pedagógico específico, sala de apoio e recuperação paralela,
outros trabalhos e atividades extraclasse;
(re)pensar o processo avaliativo dos conteúdos curriculares numa perspectiva
formativa e humanizada;
ministrar aulas mais atrativas e interessantes ao alunado;
evitar que os alunos faltem às aulas pedindo ajuda aos pais e, quando necessário,
acionar o Conselho Tutelar.
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34
A escola tem como objetivo fornecer o conhecimento sistematizado aos alunos,
observando o currículo nacional do MEC, trabalhando paralelamente os temas transversais,
junto com os conteúdos da parte diversificada, seguindo a filosofia da Secretaria de Estado da
Educação de Minas Gerais: convivência humana integradora, gestão democrática, currículo e
construção de saberes orientados para a formação ampliada do estudante e avaliação
emancipatória e dialógica. Estes princípios têm sido o fundamento da elaboração do Projeto
Político Pedagógico da escola.
A E.E. Professor Inácio Castilho acompanha os índices estabelecidos pelo
MEC como meta a ser alcançada, no entanto, nos últimos anos, esta Escola não conseguiu
atingir, conforme observar-se a evolução dos resultados no gráfico. Entretanto, em nenhum
momento deixou de promover ações interventivas para reverter essa situação, firmando
compromisso com sua equipe pedagógica juntamente com os docentes para que elevem os
índices.
Gráfico 1 - Evolução do IDEB da E. E. Professor Inácio Castilho.
Fonte: INEP, 2016.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep em
2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir em um só indicador dois conceitos igualmente
0
1
2
3
4
5
6
20052007
20092011
20132015
3,84,1
4,54,9 5,0
4,63,9 4,0
4,34,7
5,3
Resultado alcançado Meta
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35
importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas
avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do
INEP a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar
metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados
sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar e médias de desempenho nas avaliações do
INEP, o SAEB – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os
municípios.
Figura 1 - Índice PROEB 2015 da E.E.Prof.Inácio Castilho
Fonte: SIMAVE, 2016.
No sentido de analisar e refletir sobre os resultados educacionais, apresentamos os
dados consolidados em relação aos resultados finais de 2015, na intenção de projetar para os
anos seguintes ações que venham a corroborar o aumento dos índices de aproveitamento da
aprendizagem do aluno, bem como reduzir os números de evasão e repetência escolar.
Quadro 1 - Resultados finais do período letivo de 2015.
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36
6º
ano
7º
ano
8º
ano
9º
ano
1º
ano
2º
ano
3º
ano
Aprovados 56 48 23 44 158 99 91
Aprovados PP 3 10 7 10 64 33 8
Reprovados 0 5 3 4 48 16 4
Desistentes 1 1 2 1 41 13 3
Transferidos 12 12 5 6 38 19 0
Reman / modalidade 0 0 0 0 7 2 0
TOTAL 72 76 40 65 356 173 106
Fonte: SIMADE, 2016.
Percebe-se que o maior número de alunos reprovados se encontra no 1º e 2º ano do
Ensino Médio, no entanto, devemos voltar a atenção ao quantitativo de alunos aprovados com
progressão parcial, ou seja, aqueles que não conseguiram sanar as dificuldades no tempo
destinado ao ano escolar.
O número de desistentes nas primeiras séries do Ensino Médio nos deixa em alerta, no
sentido de que a Escola, como um todo, precisa identificar elementos que contribuíram para
com esse número, se precavendo nos anos seguintes, para que isso não se repita ou pelo menos
seja amenizado.
Uma das ações realizadas para diminuir as taxas de evasão/abandono é levantar as
faltas com os professores em seguida ligar para a casa dos alunos faltosos para saber o motivo
do abandono, convidando-o para retornar aos estudos, destacando a importância dos mesmos
para sua qualificação profissional e seu crescimento enquanto cidadão consciente de seus
deveres e direitos.
No entanto, no momento de revisar este Projeto é necessário considerar os dados
relativos aos alunos matriculados em 2016, conforme Quadro 1, para empreendermos força em
prol de um processo de ensino-aprendizagem imbuídos de significações ao alunado, de forma
a contribuir com o desenvolvimento humano, sempre respeitando a diversidade em sua
unicidade.
Dessa forma, apresentamos as diretrizes em relação ao processo de acompanhamentos
de resultados do processo de ensino-aprendizagem.
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37
Quadro 2 - Alunos por faixa etária matriculados em 2016.
Fonte: SIMADE, 2016.
O Quadro 2 apresenta número de alunos matriculados para o ano letivo de 2016.
Observamos que existem alunos fora da faixa etária/ano escolar, no entanto, a Escola vem
utilizando recursos como a reclassificação e o projeto Telessala para diminuir esses números,
porém lembramos que coadunamos com as diretrizes da SEE/MG de que nenhum estudante
deve ficar fora da escola e a E.E. Professor Inácio Castilho abraça o lema: “Nenhum estudante
a menos e todos aprendendo mais”.
4.2.4 Avaliação no Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular
Os resultados do acompanhamento e da avaliação do processo de ensino e
aprendizagem podem ser expressos por meio de um dos seguintes itens ou utilizando-os
simultaneamente:
I – menções ou conceitos detalhando as competências e habilidades adquiridas pelo aluno; e
II – pontos cumulativos, em números inteiros, numa escala de 0 a 100 (zero a cem) pontos,
distribuídos da seguinte forma, sendo o valor numérico a ser considerado para aprovação do
aluno é de 60 pontos acumulados em cada componente curricular.
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38
a) 1º bimestre: 25 pontos
b) 2º bimestre: 25 pontos
c) 3º bimestre: 25 pontos
d) 4º bimestre: 25 pontos
III – Nos conteúdos de Arte, Ensino Religioso e Educação Física será adotado conceitos
detalhando as competências e habilidades adquiridas pelos alunos, sendo O (Ótimo), MB
(Muito Bom), B (Bom), R (Regular), I (Insuficiente), sendo assim definidos:
a) de 90 a 100 = O - Ótimo
b) de 80 a 89 = MB - Muito Bom
c) de 70 a 79 = B - Bom
d) de 60 a 69 = R - Regular
e) de 00 a 59 = I - Insuficiente
O registro do desempenho bimestral e anual do aluno, nos documentos escolares,
deverá privilegiar a faixa de resultados mais abrangente, de modo a não penalizar o aluno com
reprovação, pois décimos não tem nenhum significado efetivo sobre o processo de
aprendizagem desenvolvido pelo aluno.
A distribuição da pontuação de cada bimestre prevê que 60% sejam destinados ao
processo de construção do conhecimento do aluno e 40% destinados ao produto desse processo.
Serão aplicadas atividades avaliativas escritas e presenciais, no que se refere a 40% da nota do
bimestre, ou seja, percentual correspondente ao produto do processo de aprendizagem será
realizado em 2 etapas:
Avaliação 1 – 20% ao final do 1º mês do bimestre (individual/dupla/coletiva);
Avaliação 2 – 20% ao final do bimestre, podendo ser elaborada com características de
simulado (individual)
Essas atividades serão realizadas no horário do professor, sendo que não poderá
ultrapassar o quantitativo de 2 avaliações no mesmo dia.
As atividades que se refere a 60% da nota do bimestre, ou seja, percentual
correspondente ao desenvolvimento do processo de aprendizagem que será realizado ao longo
do bimestre podendo se valer de diferentes formas:
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39
a) observação do desenvolvimento do aluno;
b) participação nas aulas;
c) exercícios em sala de aula e extraclasse;
d) atividades em grupo;
e) seminário;
f) apresentações culturais;
g) disciplina;
h) assiduidade;
i) pesquisas diversas;
j) outros procedimentos didático-pedagógicos.
A Escola deve utilizar-se de todos os recursos pedagógicos disponíveis e mobilizar
pais e educadores para que sejam oferecidas aos alunos do 3º ano do Ensino Médio condições
para que possam ser vencidas as dificuldades ainda existentes, considerando que o aluno só
concluirá a Educação Básica, quando tiver obtido aprovação em todos os componentes
curriculares.
Em se tratando de alunos dos 3ºs anos do Ensino Médio diurno e noturno, serão
empreendidos esforços para que os membros do Conselho de Classe analisem o processo de
aprendizado ao longo do ano letivo, visando tomada de decisão favorável em relação à
promoção do aluno que não tenha alcançado aproveitamento em até 2 (dois) conteúdos
curriculares.
4.2.5 Avaliação na educação de jovens e adultos
Os pontos cumulativos nos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA são distribuídos da
seguinte forma:
I – 1º Semestre –
1º bimestre: 50 (cinquenta) pontos;
2º bimestre: 50 (cinquenta) pontos.
II – 2º Semestre –
1º bimestre: 50 (cinquenta) pontos;
2º bimestre: 50 (cinquenta) pontos.
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40
Quando da adoção de pontos cumulativos, o valor numérico a ser considerado para
aprovação do aluno é de 60 pontos acumulados em cada componente curricular. Devem ser
considerados, ainda, na análise do desempenho escolar dos alunos dos cursos de Educação de
Jovens e Adultos - EJA:
I – a aprendizagem do aluno, o investimento que ele faz nos estudos e o seu compromisso com
a Escola;
II – o ritmo do aluno, suas especificidades no processo de aprendizagem e as metodologias
adequadas às suas necessidades.
Coerente com essa visão de avaliação, os projetos a serem elaborados pela Escola devem adotar:
a. fichas de registro de desempenho do aluno, nas quais o professor e o aluno anotem os
progressos e dificuldades apresentados;
b. investigação como diagnóstico em todas as atividades de sala de aula;
c. instrumentos verificatórios da aprendizagem e também para acompanhamento e
organização de estudos;
d. reuniões periódicas do Conselho de Classe para discutir as anotações contidas nas fichas
e buscar alternativas para sanar dificuldades dos alunos;
e. outras atividades avaliativas definidas com a participação do aluno.
Em se tratando de alunos dos 3ºs Período da EJA serão empreendidos esforços para
que os membros do Conselho de Classe analisem o processo de aprendizado ao longo do
semestre letivo, visando tomada de decisão favorável em relação à promoção do aluno que não
tenha alcançado aproveitamento em até 2 (dois) conteúdos curriculares.
4.2.6 Recuperação paralela do aluno
Os estudos de recuperação constituem em uma estratégia de intervenção deliberada no
processo educativo, quando as dificuldades são diagnosticadas, constituindo nova oportunidade
de levar os alunos ao desempenho esperado.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
41
Os estudos de recuperação devem ser compatibilizados com o calendário escolar, de
modo a não prejudicar o total de carga horária e de dias letivos que devem ser ministrados a
todos os alunos.
O tempo destinado a estudos de recuperação não poderá ser computado no mínimo das
oitocentas horas anuais que a lei determina, por não se tratar de atividade a que todos os alunos
estão obrigados.
Cabe aos docentes zelar pela aprendizagem, estabelecendo estratégias de recuperação
para os alunos de menor desempenho, de preferência paralelos ao período letivo:
I- assistência individual ao aluno através do trabalho sistemático;
II- oferecimento de estudos orientados e sistematizados, proporcionando direcionamento ao
trabalho;
III- aplicação de aula de reforço;
IV- adoção de sistema de monitoria em sala de aula;
V- adoção de novas estratégias pedagógicas, bem como recursos didáticos diversificados e
adequados às necessidades.
A Escola deve oferecer aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem definidas
em seu Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo, após cada bimestre e
no final do ano letivo, a saber:
I- Estudos de recuperação com atividades especificamente programadas, durante o
bimestre, promovendo assim uma recuperação contínua, ou seja, de forma paralela;
II- Estudos periódicos de recuperação aplicados após o encerramento de cada bimestre para
os alunos com nota inferior a 60% do valor de cada bimestre, utilizando os critérios:
a. Recuperar apenas a nota quantitativa (40% do valor do bimestre) e não a nota
qualitativa (postura, atitude e projetos);
b. O professor deverá usar outras estratégias diferentes das já utilizadas na avaliação do
bimestre;
c. Para o registro da nota substitutiva deverá prevalecer a maior nota dos resultados
obtidos pelo aluno.
III- Estudos Independentes de recuperação a ser realizado no final do ano letivo. Os alunos
serão submetidos à avaliação da aprendizagem, a partir de dois instrumentos: trabalho
presencial orientado valendo 50 pontos e atividade avaliativa presencial valendo 50
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42
pontos, totalizando 100 pontos, que substituirá a pontuação que obtiveram durante o ano
letivo. O conteúdo a que se referem os Estudos Independentes serão aqueles ministrados,
preferencialmente, nos dois últimos bimestres do ano letivo.
Para fins de apuração final dos resultados, considerar-se-á aprovado na disciplina o
aluno que obtiver 60 (sessenta) pontos de um total de 100 (cem) pontos distribuídos.
A Escola deve garantir, no ano em curso, estratégias de intervenção pedagógica, para
atendimento dos alunos que, após todas as ações de ensino e aprendizagem, e oportunidades de
recuperação previstas no artigo 148, ainda apresentarem deficiências em capacidades ou
habilidades em componente(s) curricular(es) do ano anterior.
4.2.5 Promoção
Para efeito de promoção, conforme organização didática, a Escola observará os
preceitos legais:
I- será considerado aprovado nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), ensino
médio regular e EJA, o aluno que alcançar o mínimo de 60 % de aproveitamento;
II- adotar-se-á o regime de progressão parcial para o aluno que não apresentar o desempenho
mínimo em até três disciplinas;
III- ficará retido no ano escolar em curso o aluno que não apresentar o desempenho mínimo
em 04 ou mais disciplinas, incluindo nesse cômputo as disciplinas do ano escolar em que
se encontra e aquelas em regime de progressão parcial;
IV- para efeito da definição da retenção do aluno, cada disciplina deve ser computada apenas
uma vez, independentemente do ano em que incidir;
V- ao final do ciclo, caso o aluno não alcance as competências propostas, mesmo após terem
sido esgotadas todas as estratégias de recuperação, que devem ser registradas e arquivadas
na pasta do aluno, cabe à escola (re)enturmar esse aluno oferecendo a ele condições para
prosseguir seu processo de aprendizagem.
Para fins de aprovação exige-se a frequência mínima obrigatória de 75 % (setenta e
cinco por cento) da carga horária total anual. O aluno que não alcançar frequência mínima de
75 % (setenta e cinco por cento) será submetido a um processo de reclassificação em todos os
conteúdos. A reclassificação por apresentar frequência inferior a 75 % (setenta e cinco) só será
possível se o aluno tiver aproveitamento em todos os conteúdos.
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43
4.2.6 Progressão parcial
A progressão parcial que poderá ocorrer a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, no
Ensino Médio e na EJA, é o procedimento que permite ao aluno avançar em sua trajetória
escolar, possibilitando-lhe novas oportunidades de estudos, no ano/período letivo seguinte,
naqueles aspectos dos componentes curriculares nos quais necessita, ainda, consolidar
conhecimentos, competências e habilidades básicas.
Poderá beneficiar-se da progressão parcial, em até 3 (três) componentes curriculares,
o aluno que não tiver consolidado as competências básicas exigidas e que apresentar
dificuldades a serem resolvidas no ano/período subsequente.
O aluno em progressão parcial no 9º ano do Ensino Fundamental tem sua matrícula
garantida no 1º ano do Ensino Médio, no entanto, sugere-se, sempre que possível, que a(s)
progressão(ões) parcial(is) sejam resolvidas na escola de origem, desde que pertencente à
jurisdição de Uberlândia antes da efetivação da matrícula.
Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados estudos orientados conforme
Plano de Intervenção Pedagógica elaborado, conjuntamente pelos professores dos componentes
curriculares do ano anterior e do ano em curso, com a finalidade de proporcionar a superação
das defasagens e dificuldades em temas e tópicos, identificadas pelo professor e discutidas em
Conselho de Classe.
Os estudos previstos no Plano de Intervenção Pedagógica devem ser desenvolvidos,
obrigatoriamente, pelo professor do componente curricular do ano letivo imediato ao da
ocorrência da progressão parcial.
O cumprimento do processo de progressão parcial pelo aluno poderá ocorrer em
qualquer época do ano letivo seguinte, uma vez resolvida a dificuldade evidenciada no tema ou
tópico do componente curricular.
4.2.7 Classificação
O recurso da classificação tem por objetivo posicionar o aluno, em qualquer ano letivo
da Educação Básica, exceto o ano inicial do Ensino Fundamental, compatível com sua idade,
experiência, nível de desempenho ou de conhecimento, nas seguintes situações:
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44
I- por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento o ano letivo anterior na
própria Escola;
II- por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas situadas no país ou no
exterior, considerando a idade e o desempenho;
III- por avaliação feita pela Escola, independentemente de escolarização anterior, ajustando o
aluno de acordo com sua idade e grau de desenvolvimento, conforme os seguintes critérios:
a. deve ser realizada uma entrevista com o candidato para avaliar o seu nível de
conhecimento e maturidade;
b. o candidato é avaliado nos componentes curriculares da Base Nacional Comum,
observando-se, para o processo de avaliação, as suas peculiaridades; e
c. o resultado da entrevista combinado com a avaliação é analisado pelos especialistas
de educação e diretoria da Escola, sendo o candidato integrado ao ano letivo
considerado condizente com a sua maturidade e nível de conhecimento.
Os documentos que fundamentarem e comprovarem a classificação do aluno deverão
ser arquivados na pasta individual.
4.2.8 Reclassificação
A reclassificação é o reposicionamento do aluno no ano letivo diferente de sua situação
atual, a partir de uma avaliação de seu desempenho, podendo ocorrer nas seguintes situações:
I – avanço escolar: propicia condições para conclusão de anos da Educação Básica, em menos
tempo, ao aluno portador de altas habilidades comprovadas por instituição competente;
a. para a efetivação do avanço escolar é indispensável que a diretoria da Escola designe
comissão não só para diagnosticar a necessidade de aplicação desse recurso, como
também para proceder à avaliação que cada situação requer;
b. tendo em vista a excepcionalidade do recurso do avanço escolar, programas de estudos
adequados devem ser proporcionados ao aluno, de conformidade com a capacidade
superior diagnosticada.
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45
II – aceleração de estudos: é a forma de reposicionar o aluno com atraso escolar em relação à
sua idade, durante o ano letivo;
a. entende-se por aluno com atraso escolar, aquele que se encontra com idade superior à
que corresponde ao ano letivo em curso;
b. a aceleração de estudos efetiva-se mediante a programação de procedimentos próprios,
dentro dos projetos específicos, capazes de oferecer condições para o aluno e de modo
a permitir-lhe a superação do atraso escolar;
c. cabe aos docentes, auxiliados pelos especialistas de educação, proceder à adequação
do planejamento curricular, definir os conteúdos, o tempo necessário, conforme o
ritmo e desempenho do aluno, bem como as metodologias e os procedimentos
didáticos adequados ao seu atendimento.
III – transferência: o aluno proveniente de escola situada no País ou no exterior poderá ser
avaliado e posicionado, em ano diferente ao indicado no seu histórico escolar da escola de
origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades;
IV – frequência: de forma excepcional, no caso de desempenho satisfatório do aluno e de
frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), no final do ano letivo, a Escola pode
utilizar o recurso de reclassificação por frequência, para posicionar o aluno no ciclo ou ano
letivo seguinte.
A reclassificação por frequência é a forma de propiciar ao aluno com mais de 25%
(vinte e cinco por cento) de faltas o prosseguimento dos seus estudos no ano letivo seguinte,
desde que comprove habilidades e competências através de avaliação especial em todos os
componentes curriculares e demonstre melhoria de aprendizagem.
O aluno com frequência inferior a 75% da carga horária mínima exigida e que
apresentar desempenho insatisfatório terá direito aos Estudos Independentes de recuperação.
Obtendo resultados satisfatórios nos estudos independentes o aluno deverá realizar avaliações
em todos os componentes curriculares para compor o processo de reclassificação por
frequência. Somente obtendo aproveitamento em todos os componentes curriculares do
ano/período, o aluno será promovido.
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46
O percentual de faltas tratado no parágrafo anterior equivale a soma das faltas em todos
os conteúdos curriculares durante o ano letivo, de acordo com a carga horária constante do
plano curricular em curso. Nos cursos de EJA, somente poderá ser aplicado o recurso da
reclassificação por frequência.
A reclassificação é um recurso de adaptação do aluno no ano letivo, de acordo com a
idade, experiência e nível de desempenho, sempre no sentido de reforçar a autoestima positiva,
o gosto pelos estudos e pela Escola.
A decisão de reclassificação deve ser decorrente de manifestação de uma Comissão,
presidida pela diretoria da Escola, e que tenha representantes docentes do ano letivo no qual o
aluno será posicionado, bem como dos especialistas de educação responsáveis pelas atividades
pedagógicas.
A reclassificação compreende avaliação que permita demonstrar o grau de
aproveitamento do aluno nos pré-requisitos necessários ao acompanhamento das atividades na
turma na qual ele será posicionado.
O aluno submetido ao processo de reclassificação deve ser ajustado à nova situação
escolar, através de acompanhamento e atendimento especial dos docentes e especialistas de
educação da Escola, sendo os documentos que fundamentarem e comprovarem a reclassificação
do aluno serão arquivados na pasta individual.
4.3 GESTÃO PEDAGÓGICA
Os professores da escola estão buscando trabalhar de forma interdisciplinar,
contextualizada, ampliando seu mundo de ação e de reflexão, ultrapassando os limites da sala
de aula, transcendendo para um espaço de análise do sentido político, cultural e econômico,
cujo contexto a escola se insere, a partir dessa tomada de consciência surge a necessidade de
aspiração à emancipação que se interpreta como a construção das conexões entre a realização
da prática profissional e o contexto social amplo em transformação.
Essas ideias apontam para um novo paradigma da educação que defende um ensino-
aprendizagem no qual, os professores adotam uma postura de mediadores do processo ensino-
aprendizagem, privilegiando os aspectos globais em detrimento do comportamento de base
lógica racional. Nesse fazer pedagógico, consolidam-se ações voltadas para a preparação de um
aluno capaz de conviver em uma sociedade em constantes mudanças, tornando-se construtores
de seu conhecimento, sujeitos ativos do processo no qual a sensibilidade e razão são
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
47
componentes do processo educativo, as formas de raciocínio não são mais tão lineares,
envolvem aspectos globais, exigem comportamentos de aprendizagens diferentes da lógica
racional. A prática docente pressupõe a compreensão de uma complexidade do processo ensino-
aprendizagem, como afirma Veiga (1996, p. 79). O ensino é uma prática social concreta,
dinâmica, multidimensional, interativa, sempre inédita e imprevisível. È um processo complexo
que sofre influência de aspectos econômicos, psicológicos, técnicos, culturais, éticos, políticos,
afetivos e estéticos.
Nesta nova realidade, a escola privilegia a produção coletiva dos conhecimentos, na
qual o professor orienta essa construção. Fica evidente, a necessidade do aprender a aprender,
a conhecer, a fazer, conviver e ser, garantindo a percepção de um movimento de ações
pedagógicas que pressupõem a problematização, compreensão das multifacetas da realidade,
exigindo com isso, uma prática interdisciplinar que consiste no delineamento de um novo
profissional docente, com habilidades, competências e atitudes diferenciadas para atender essas
novas exigências.
A escola trabalha com atividades integradas e essa integração não é um modismo, mas
o encontro com as adversidades, que exigem uma nova compreensão da concepção de
interdisciplinaridade. As estratégias metodológicas deverão também ser integradas com o
currículo, que tem como diretriz englobar os saberes de um conjunto de disciplinas dentro de
um mesmo eixo investigado, além de considerar os princípios e finalidades do sujeito no que
diz o respeito a construção do conhecimento, valores, habilidades e competências, que são
consequências de um processo sócio-histórico.
Para trabalhar com a interdisciplinaridade os professores deverão adquirir as
competências: ética, saberes científicos e críticos, saberes didáticos e competências relacionais,
saberes e fazer pedagógico e competências organizacionais.
Pode-se inferir desse pensamento, que é preciso desenvolver competências
disciplinares para exercer práticas de interdisciplinaridade. Assim, é preciso instrumentalizar o
professor através de vivencias práticas no sentido de que ele possa contemplar diferentes
dimensões consideradas estratégicas para o saber fazer interdisciplinar, a saber:
O planejamento da atividade interdisciplinar, segundo Fazenda (2001), envolve a
tríade: necessidade, intenção e cooperação de modo, que o movimento gerado tenha como
propósito, a construção da cidadania e exercício da autonomia pessoal A necessidade diz
respeito ao contexto da escola e envolve múltiplos aspectos e diferentes dimensões da vida
social. A intenção do projeto pedagógico da escola, da projeção e planejamento das atividades
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
48
que possibilitem a construção do conhecimento, e se manifesta na atitude, no refazer, rever,
reconstruir em vista de sua característica formadora e científica. A cooperação se dá a partir da
intenção por confrontar posicionamentos, interrogações da realidade, veicular concepções de
valores e principalmente transpor os diferentes campos do conhecimento.
A prática interdisciplinar constitui-se de um trabalho coletivo e solidário que exige a
descentralização do poder e uma efetiva autonomia do sujeito, seu exercício envolve
competências docente tais como: perceber-se interdisciplinar; contextualizar os conteúdos;
valorizar o trabalho em parceria; desenvolver atitude de pesquisa; valorizar e dinamizar a
comunicação; resgatar o sentido de humano e trabalhar com a pedagogia de projetos.
O raciocínio pedagógico interdisciplinar incita ao encantamento, ao desafio e ao
enfrentamento de situações adversas e plurais, mas também, provoca desinteresse naqueles que
resistem ao rompimento com os reducionismos e a racionalidade técnica. Aristóteles,
sabiamente já dizia que “todos os homens desejam naturalmente saber, muitos, no entanto, se
perdem no caminhar, talvez por desconhecer o caminho”.
Descobrir que a prática pedagógica é um espaço de reflexão e ação interdisciplinares
é um passo rumo à percepção do homem como um ser inacabado, um peregrino na busca do
inesgotável e do respeito às pluralidades, as contingências do contexto sócio-histórico e
cultural, traduzidos nas relações consigo mesmo e com os outros. Neste sentido, a prática
pedagógica de base positivista torna-se inadequada, pois não há lugar para a visão unilateral,
linear e fragmentada de ensino e aprendizagem.
Dessa forma, verifica-se que é possível vencer as dificuldades originárias de uma
prática pedagógica interdisciplinar quando se descobre novos caminhos para agir
dialeticamente possibilitando a construção coletiva de novos conhecimentos práticos e teóricos,
identificando-se com uma categoria de ação que transforma o velho e constrói novo.
Entende-se que essa prática pedagógica requer mudança de atitude do professor frente
as formas tradicionais de transmissão de conhecimento, configurando em especialidades
isoladas. É preciso refletir sobre a construção de conhecimento, linguagem simbólica e racional
que se utiliza no fazer pedagógico.
Neste sentido deve-se perceber as necessidades da dinâmica e aprendizagem criando
novas alternativas de planejamento e desenvolvimento curricular, resignificando a prática em
sala de aula de forma a atender os desafios de aprendizagens apresentados.
Para tanto faz-se necessário articulação e mudanças no contexto escolar de modo a
incorporar os resultados da analise obtida que implica na atualização dos saberes e nas relações
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49
que definem o ideário pedagógico , político e social comprometido com as mudanças do
contexto em que a escola está inserida.
Por fim é importante enfatizar que esse recorte dado e sistematizado nesse trabalho
acerca da prática interdisciplinar do professor, não pode ser tomado como receita metodológica
capaz de prescrever respostas definitivas, trata-se de pontuar algumas considerações sobre essa
temática.
Todos os educadores deverão nortear a sua prática pedagógica em uma linha
construtiva progressiva, inovadora capaz de assegurar aos educando a formação indispensável
para o pleno exercício de sua cidadania.
À escola é conferida liberdade para ensinar, estando livre para vivenciar as linhas
metodológicas que estiverem mais adequadas à aprendizagem dos alunos. Recomenda-se
observar a base teórica da construção do conhecimento no sócio interacionismo, ações de
pesquisa que levem a reflexão e à ação de trabalho didático na transversalidade e
interdisciplinaridade dos conteúdos, a vivência e valorização da educação em valores humanos,
abordagem dos conteúdos e disciplina na realização de projetos de interesse dos alunos.
A escolha de Projetos Pedagógicos, reuniões semanais de orientação, estudo e
discursos, sistema de avaliação contínua deverão estar de acordo com a Proposta Pedagógica
da Escola.
Nos procedimentos pedagógicos, será estimulado o desenvolvimento das atividades
culturais com a tradição regional, devendo os pais serem estimulados a participar para garantir
a transmissão das tradições orais folclóricas dos seus meios, especialmente da cultura negra que
na época da mineração contribuiu para consolidar as bases do município.
O hábito de leitura, utilizando-se de recursos da biblioteca será incentivado e
estimulado durante as aulas, com vistas ao domínio das diversas formas de leitura, compreensão
e comunicação.
O professor aproveitará oportunidades de organizar atividades e projetos que
envolvam a participação dos alunos nas questões transversais de meio ambiente e ecologia no
âmbito das ciências, da matemática e da comunicação.
Os recursos tecnológicos (computadores, TV, vídeos e som) estarão disponíveis para
uso do professor durante as aulas e para o seu aperfeiçoamento através de programas de
capacitação dos docentes.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
50
Os alunos deverão ser incentivados à participação das aulas, de sessões de vídeo, uso
dos recursos da biblioteca, informática e som, como formas de incentivo à pesquisa e melhoria
constante dos programas escolares.
4.3.1 Procedimentos didático-pedagógicos
Procedimentos didáticos que serão adotados pela equipe pedagógica desta escola: aula
expositiva, trabalho em grupo, pesquisa, produção de texto, trabalho com projetos, oficinas,
entrevistas, recurso áudio- visual, reportagens, elaboração de painéis , montagem de álbuns,
debates, trabalho de campo, gincanas, dinâmica de grupo, teatro, debate interativo, seminário e
estudo de meio.
4.3.2 Metodologias de ensino e planejamento das aulas
Os professores planejam as aulas diariamente/semanalmente e eles estão conscientes
da necessidade de estar com essas aulas sempre bem planejadas. Este planejamento irá deixá-
los com segurança e em condições de debater com seus alunos sobre o conteúdo desenvolvido
buscando um engajamento de todos na busca do conhecimento. Este entrosamento de ideias irá
formar conceitos, os quais sendo construídos em conjunto serão fixados e entendidos de forma
mais simples, não necessitando de decorebas e de infindáveis questionários tão solicitados pelos
alunos.
Portanto, a prática consciente do professor que planeja que demonstra ser interessado
e que valoriza as informações de seus alunos irá criar um ambiente de respeito e aprendizagem
recíproco, pois estamos sempre em constante aprimoramento intelectual. Esta relação entre
alunos e professores deve ser o mais natural possível, estabelecendo-se diálogos abertos, onde
a aproximação de seus problemas é que irá deixar nele a vontade de aprender e compartilhar
com os demais suas experiências. Fazer com que nossos alunos reflitam sobre o que acontece
ao seu redor e no mundo os levará a um crescimento individual, tornando-os cidadãos críticos
e defensores de suas próprias ideias. Mas para que isso aconteça é necessário os educadores
estarem conscientes de seus atos e obrigações, sabendo que não devem deixar transparecer
sinais de desmotivação. Observa-se que o professor é o elo entre o ensino e a aprendizagem,
portanto este deve estar sempre procurando maneiras de ampliar as formas de ministrar o
conteúdo. Dependendo da metodologia de ensino que ele utilizará poderá proporcionar aulas
criativas e dinâmicas que exerçam um poder de atração e não de repulsão. O educador deve
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
51
estar constantemente repensando a sua prática, pois estará contribuindo na formação de
cidadãos mais conscientes que deverão encontrar no ensino a base para saber pensar.
4.3.3 Metodologias de ensino utilizadas pelos professores
Aula expositiva dialógica utilização da TV/DVD documentário, clipe e etc.
elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de
exercícios, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila), trabalhos com o livro
didático adotado pela escola e livros complementares, trabalho com livros literários, atividades
com encartes (propagandas) e rótulos de embalagens, atividades de pesquisa, leitura, gravuras,
cruzadinhas, músicas variadas, textos e poesias, dramatização de textos ou histórias lidas ou
ouvidas; atividades gestuais com musicas, teatro, desenho livre, estudo dirigido, ensino por
fichas, instrução programada, discussão em pequenos grupos, painel, entrevista, diálogo,
palestra, pesquisa de campo.
4.3.4 Proposta curricular
O currículo da Educação Básica da escola configura-se como o conjunto de valores e
práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social,
contribuindo, intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.
Na implementação do currículo deve-se evidenciar a contextualização e a
interdisciplinaridade, ou seja, formas de interação e articulação entre diferentes campos de
saberes específicos, permitindo aos alunos a compreensão mais ampla da realidade.
A interdisciplinaridade parte do princípio de que todo conhecimento mantém um
diálogo permanente com outros conhecimentos e a contextualização requer a concretização dos
conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares aos alunos.
O Plano Curricular do Ensino Fundamental e Ensino Médio, expressão formal da
concepção do currículo da escola, decorrente de seu Projeto Político-Pedagógico, deve conter
uma Base Nacional Comum, definida nas diretrizes curriculares, e uma Parte Complementar
Diversificada, definida a partir das características regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e da clientela.
Deve ser incluído na Parte Diversificada, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, o
ensino de, pelo menos, uma Língua Estrangeira moderna. A Língua Espanhola, de matrícula
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
52
facultativa ao aluno, é Componente Curricular que deve ser, obrigatoriamente, ofertado no
Ensino Médio.
A Educação Física, componente obrigatório de todos os anos do Ensino Fundamental
e Médio, será facultativa ao aluno apenas nas situações previstas no § 3º do artigo 26 da Lei nº
9394/96.
A Educação Religiosa é disciplina dos horários normais da escola, curricular
trabalhada de forma integrada aos demais conteúdos curriculares ou sob forma de projetos com
ênfase dada aos valores humanos. A Educação Religiosa, no Ensino Fundamental, constará do
plano curricular, de matrícula facultativa para o aluno, a escola programará atividades
curriculares para os alunos que não optarem pela Educação Religiosa.
O ensino da História levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias
especialmente das matrizes indígenas, africanas e europeias. Será enfatizado o trabalho e a
cultura dos escravos que contribuíram para a formação do povo brasileiro.
O ensino de Ciências em constante discussão e revisão, buscando atender as
necessidades dos alunos e as transformações científicas e tecnológicas que ocorre na sociedade.
A Educação Ambiental será integrada a este conteúdo curricular.
A Educação para o Trânsito será desenvolvida no contexto de todo o trabalho
educativo. A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do Componente
Curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança. O ensino da
Arte constituirá componente curricular obrigatório, de forma a promover o desenvolvimento
cultural do aluno.
A temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena deve, obrigatoriamente, ser
desenvolvida no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura
e História do Brasil.
Além da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, devem ser incluídos,
permeando todo o currículo, Temas Transversais relativos à saúde, sexualidade e gênero, vida
familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, direitos dos idosos, educação ambiental,
educação em direitos humanos, educação para o consumo, educação fiscal, educação para o
trânsito, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural, dependência química, higiene
bucal e educação alimentar e nutricional.
Na implementação do currículo, os Temas Transversais devem ser desenvolvidos de
forma interdisciplinar, assegurando, assim, a articulação com a Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
53
Na organização curricular do ensino fundamental e do ensino médio deve ser
observado o conjunto de Conteúdos Básicos Comuns (CBC) a serem ensinados,
obrigatoriamente, por todas as unidades escolares da rede estadual de ensino. A Base Nacional
Comum e a Parte Diversificada deverão articular a vida cidadã com as áreas de conhecimento.
4.3.5 Projetos da SEE/MG
Programa Escola Aberta de Minas Gerais
Transforma Rio 2016
Programa Ensino Médio Inovador (PROEMI)
4.3.6 Projetos coletivos e permanentes da escola
Festa Junina
Aniversário da escola
Interclasse
5ª Cultural
Soletrando
Hora da Leitura
Feira de Ciências
Semana de Educação Para a Vida
Consciência Negra
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54
4.4 GESTÃO DE PESSOAS
Tratar de Gestão de Pessoas no âmbito educacional, apesar de atualmente discutir-se
muito sobre o assunto, ainda não se tornou uma prática efetiva nas diversas áreas da atividade
humana. Verifica-se isso muito notoriamente, na escola, que é uma instituição tradicional por
natureza, onde encontramos uma hierarquia administrativa, prevalecendo o gerenciamento de
regras, na maioria das vezes não compartilhadas com toda equipe pedagógica.
Entendemos que para o desenvolvimento das habilidades dos protagonistas do
processo educacional, a escola enquanto empresa e enquanto instituição social necessita obter
um modelo de gestão que considere as pessoas que nela atuam como seu principal diferencial,
buscando transformá-las em agentes efetivos e disseminadores do profissionalismo.
Ser um gestor não é tarefa fácil, pois além do fator administrativo, ele necessita de
saber fazer para conciliar as questões humanas e individuais inerentes ao ser humano. Além de
todos esses fatores conta-se ainda com o stress, a desmotivação, o corre-corre diário e as
eventualidades que permeiam a vida de qualquer indivíduo.
Gestão de
Pessoas
Alunos
Professores
Parceiros
Ambiente Físico
Gestor Democrático
Funcionários
SRE
Pais
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
55
Porém, a Equipe Gestora da Escola Estadual Professor Inácio Castilho acredita que em
busca de um processo de ensino de qualidade, referenciado socialmente devemos buscar
equilíbrio, melhorando as práticas em sala de aula, que passa pela valorização do estágio na
formação de professores, pois o estágio dá a oportunidade de não apenas observar a dinâmica
das aulas, mas de pensar em mudanças e aproximar as universidades da realidade em sala.
Assim, a Equipe Gestora é a grande articuladora da Gestão Pedagógica e a primeira
responsável pelo seu sucesso e deve ser auxiliada nessa tarefa pela equipe de pedagogas.
Portanto, o projeto pedagógico é a chave da gestão escolar e deve ser revisto sempre que
necessário e, em alguns casos, reformulado. Só da prática surgem novas ideias, que, por sua
vez alimentam novas práticas — e assim sucessivamente. Graças às inovações provocadas pela
popularização dos computadores, a escola está deixando de ser apenas o local onde se
acumulam conhecimentos, que tem no professor o depositário da sabedoria e no estudo, um fim
em si mesmo. Agora, é preciso transformá-la num ambiente voltado à reflexão. Nesse sentido,
o papel do educador passa a ser o de mediador e facilitador. Cabe a ele criar situações de
aprendizagem que possam servir para o resto da vida do aluno.
4.4.1 Quadro de profissionais da Escola Estadual Professor Inácio Castilho em 2016
Nº MASP NOME COMPLETO
SERVIDOR(A)
CARGO/FUNÇÃO
1. 692.799-0 Maria Goreth dos Santos Aguiar Diretora
2. 1,061.325-5 Ana Maria Barcelina de Freitas Vice-diretora
3. 1.051.836-3 Eliane Lopes Rosa de Oliveira Vice-diretora
4. 961.161-7 Meyre Alves de Oliveira Cruz Vice-diretora
5. 1.058.195-7 Nilce Ramos Pires Secretária
6. 1.193.363-7 Oliria Mendes Gimenes Especialista
7. 1;219.879-2 Sarah Londe Pessoa Especialista
8. 1.246.429-3 Skarllat Schneider dos Santos
Caetano
Especialista
9. 1.271.429-1 Carlos Daniel Pinto da Costa ATB
10. 1.152.566-4 Cléria Batista de Freitas ATB
11. 1.265.199-8 Eurípedes da Silva Rodrigues ATB
12. 369.424-7 Selma Parreira dos Santos ATB
13. 1.383.460-1 Tatianne Michelle e Silva ATB
14. 251.046-9 Rosane Dalva Resende ATB
15. 1.058.195-7 Écio Arantes Faria ATB Financeiro
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56
16. 973.601-8 Marta Cristina de Souza Paula Bibliotecária
17. 1.322.407-6 Gisele Izaias Silva Bibliotecária
18. 1.217.935-4 Suelen Santana de Miranda Bibliotecária
19. 280.962-2 Glêicia Cristina Souza Pereira Professora Língua Portuguesa
20. 1.220.010-1 Ana Paula Silva Almeida Borges Professora Língua Portuguesa
21. 1.282.413-2 Daniele Cristina Santos da Silva Professora Língua Portuguesa
22. 1.008.105-7 Geracina Gomes Marques Professora Língua Portuguesa
23. 1.113.181-0 Luzia Moraes Lacerda Professora Língua Portuguesa
24. 1.146.759-4 Karla Cristina de Souza Cardoso Professora Língua Portuguesa
25. 1.131.274-1 Fabíola Lage Muniz de Souza Professora Língua Portuguesa
26. 933.574-6 Hermano Duarte Sales Professor de Língua Inglesa
27. 692.063-1 Isleide Maria Borges Professora de Língua Inglesa
28. 1.190.598-1 Tânia Maria Costa de Souza Professora de Língua Inglesa
29. Daniele Bambil de Viveiros Professora de Língua Inglesa
30. 966.125-7 Abadia José de Oliveira Professora de Matemática
31. 1.263.712-0 Ana Paula Silva Professora de Matemática
32. 958.387-3 Lourival Pereira de Souza Professor de Matemática
33. 1.221.283-3 Thais Alves Barbosa Velasco Professora de Matemática
34. 616.555-9 Vagna Albertina de Freitas Silva Professora de Matemática
35. 1.350.528-4 Alex Vicente da Silva Professora de Matemática
36. 1.304.998-8 Cristiane Ap. Silva Moura de Melo Professora de Geografia
37. 967.880-6 Djalma Vieira Bezerra Professor de Geografia
38. 1.298.131-2 Eder Fernandes Professor de Geografia
39. 1.427.170-4 Aline Marques Professora de Geografia
40. 1.327.983-1 Sérgio Roberto Pedro Professor de História
41. 1.329.402-0 Jéssica Rodrigues Lourenço Professora de História
42. 1.398.135-2 Thiago Barbosa Vieira Professor de História
43. 390.349-9 Daria Mirtes de Medeiros Professora de Ciências
44. 1.161.705-7 Janainy Martins de Carvalho Professora de Ciências
45. 1.108.382-1 Herber Odahyr de Oliveira Mello Professor de Biologia
46. 455.332-7 Marilda Rodrigues de Moura Professora de Biologia
47. 1.233.205-2 Amaral Alves de Souza Professor de Biologia
48. 843.039-9 Jania Aparecida Freitas Silva Professora de Química
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57
49. 874.719-8 Pollyana Cristhian Teodoro Professora de Química
50. 1.311.379-0 Nilzon Ozeas da Silva Professor de Química
51. 1.060.313-2 Hermes Quirino da Silva Júnior Professor de Física
52. 1.108.369-8 Maurílio Rizza Ribeiro Professor de Física
53. 953.694-7 Reginaldo José da Silva Professor de Física
54. 1.216.647-6 Deusivane Alves da Silva Professor de Filosofia
55. 1.409.598-8 Eduardo Alves Marquez Professor de Sociologia
56. 1.328.956-6 Mateus Abreu Professor de Sociologia
57. 1.211.505-1 Felipe Rosa de Castro Professor de Ed. Física
58. 1.191.075-9 Rodrigo Ferreira Fernandes Professor de Ed. Física
59. 960.946-2 Paula Lopes de Mello Professora de Ed. Física
60. 1.224.552-8 Flaviane dos Santos Malaquias Professora de Artes
61. 547.040-6 Sirlei Rodrigeus Goulart Pereira Professora de Artes
62. 1.004.087-1 Edmar Freitas de Medeiros Professor de Ensino Religioso
63. 1.420.175-0 Gisele Aparecida Silva Borges Professora Telessala
64. 1.418.728-0 Karla Pryscila Ferreira Lima Professora Telessala
65. 1.246.778-3 Eleusa Caixeta de Faria Carvalho Professora AEE
66. 688.368-0 Sônia Ap. Tacon do Prado Siqueira Professora AEE
67. 1.172.878-9 Denisia de Brito Costa Mamede ASB
68. 1.412.740-1 Euripa Dariani Santos Fernandes ASB
69. 835.311-2 Maria de Fátima Rosa de Paula ASB
70. 1.162.720-5 Neilton Araújo da Silva ASB
71. 867.189-3 Rita de Cássia dos Santos Marques ASB
72. 1.366.664-9 Alessandra Caetano da Silva ASB
73. 1,275.344-8 Ivone Pereira da Costa ASB
74. 1.184.965-0 Jucilene Viana Rodrigues ASB
75. 1.272.879-6 Nilza Rodrigues Chaves ASB
76. 1.406.610-4 Patrícia Alves dos Santos ASB
77. 1.420.361-6 Celi Maria do Nascimento ASB
78. 1.193.876-8 Ana Maira Honório Martins ASB
79. 872.518-6 Edna Maria Galdino ASB
80. 696.838-2 José Antônio de Jesus ASB
81. 1.237.250-4 Luce Freire Jordão ASB
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
58
Atribuições dos cargos e órgãos representativos da comunidade
CARGO COMPETÊNCIAS
Diretor e Vice-
Diretor
Planejar todo trabalho escolar, organizar, coordenar e avaliar os trabalhos
educacionais desenvolvidos no Estabelecimento, sendo articulador político,
pedagógico e administrativo da escola , bem como administrar o patrimônio
escola que compreende as instalações físicas , os equipamentos e materiais.
Secretária e
ATB
Organização todo serviço de escrituração, arquivo e documentação escolar,
resguardando, nos princípios de clareza e ordem, a vida escolar dos alunos e
vida funcional dos profissionais da escola.
Especialistas em
Educação
Básica
Articular o trabalho pedagógico na escola, integrando ao trabalho a direção
os funcionários, os docentes, os alunos e os familiares em torno de um eixo
comum: o ensino aprendizagem pelo Qual perpassam as questões do
professor, do aluno e da família.
Professores A função primordial do professor é possibilitar aos alunos o acesso ao
conhecimento escolar elaborado, sendo o mediador entre o aluno e o
conhecimento. Deve ser o profissional com processo educativo integrado ao
mundo contemporâneo, responsável socialmente pela formação do cidadão e
principalmente, um eterno aprendiz, aquele que busca inovar e inovar-se.
ASB Executar os serviços de conservação, limpeza e cantina escolar, de acordo
com as necessidades da Escola.
Colegiado
Escolar
Exercer função deliberativa e consultiva nos assuntos referentes à gestão
pedagógica, administrativa e financeira, respeitadas as normas legais
pertinentes; propor e executar ações que visem a melhoria da educação (a
estrutura e funcionamento do Colegiado Escolar estão normatizadas por
Estatuto Próprio ).
Conselho de
Classe
Avaliar permanentemente o processo de aprendizagem dos alunos,
subsidiando dessa forma, a construção do projeto político pedagógico da
escola.
Representantes
de turma
Representar o interesse dos estudantes junto à Comunidade escolar, nas
atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais.
82. 1.305.269-1 Lucimar dos Reis Borges ASB
83. 1.311.379-0 João Batista Rodrigues ASB
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
59
Amigos da
escola
Colaborar com o estabelecimento de ensino a fim de que os objetivos
educacionais sejam alcançados. Promover atividades que proporcionem o
melhor entrosamento entre pais e mestres.
Estagiário Colaborar com equipe de professores dando assistência para o professor e
aluno. Observa e vivencia experiências de práticas pedagógicas na rotina
diária da escola.
4.4.2 Desenvolvimento profissional do servidor
A capacitação profissional de todos os funcionários da escola é nossa meta prioritária.
Os professores são incentivados em participar de treinamentos para sua formação,
possibilitando-o a uma atuação autônoma em seu planejamento e na sua prática educativa. A
união, o incentivo de um professor ao outro, faz com que aconteça sempre algo de novo na
prática pedagógica.
Os momentos de estudo dos Boletins Pedagógicos SIMAVE/ PROEB dos sistemas de
avaliações externas, produzem informações importantes que indicam o nível de
desenvolvimento escolar e essas informações tem subsidiado a implementação de política
pública, voltada para melhoria da educação e igualdade de oportunidades para todos. Os estudos
dos Boletins são feitos no intuito de trazer para a escola os seus resultados, além de ser parte
integrante do PIP da escola e tem sido fator determinante na melhoria da aprendizagem de
nossos educandos.
Os especialistas propõem também estudo das Matrizes de Referência para elaboração
das avaliações, além de CBC’s e Guia do Alfabetizador para elaboração de itens. Nas oficinas
com a presença de todos os professores acontecem as discussões e troca de experiências sobre
o processo de avaliação externas e internas consolidando uma educação mais justa e igualitária
em nossa escola.
Nossos professores e funcionários estão sempre comprometidos com o Plano Político
Pedagógico (PPP), Plano de Intervenção pedagógica (PIP) e os projetos da escola. A todos é
assegurada e incentivada a prática de formação continuada, com o intuito de que todos sejam
capacitados.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
60
4.5 GESTÃO DE RECURSOS E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA
4.5.1 SIMADE
O Sistema Mineiro de Administração Escolar (SIMADE) é um ambiente
informatizado destinado a armazenar dados sobre o sistema educacional estadual de Minas
Gerais.
O SIMADE deve se configurar como uma rotina da escola (Diretores, Vices -
diretores, ATB’s, Secretários, Especialistas, Professores, Inspetores e área Pedagógica da SRE),
pois é por meio dele que os dados sobre as taxas de rendimento dos alunos da escola são
utilizadas para o cálculo do IDEB.
A escola tem prazos para alimentar o SIMADE, pois um trabalho dependerá de outro
(notas e frequência para encerramento, para as matrículas do novo período letivo, etc).
Na escola há divisão de trabalho e existe um responsável para operacionalizar o
SIMADE. Neste programa são registrados: cadastro, enturmação, cadastro e matrícula de novos
alunos; remanejamento de alunos; período letivo (Conforme níveis de ensino ministrados pela
escola); valor dos bimestres de cada período, histórico e ficha individual do aluno; diário de
classe do professor; dados de Avaliação/Frequência dos alunos; dados da escola; dados da rede
física da escola; dados para o Censo escolar; dados do servidor; dados sobre os utilitários;
dados dos projetos/Programas da SRE que a escola participa;
O EDUCACENSO que é feito todo início de Ano e também no final do ano (DATA-
BASE ). Com os dados obtidos, há o repasse de recursos: FUNDEB, Livro didático, Transporte
Escolar, Merenda Escolar, Avaliações Sistêmicas (IDEB), PDDE (Programa Dinheiro Direto
na Escola), PDE ( Plano de Desenvolvimento da Educação ) e outros. Os dados do SIMADE
são migrados para o EDUCACENSO.EPA
A escola define juntamente com a SRE as datas conforme sua previsão para a
montagem das turmas e fechamento dos Diários de Classe. Alunos admitidos, em qualquer
época do ano serão adicionados no final da lista, após o fechamento do Diário.
De acordo com a resolução vigente que estabelece normas para a organização do
Quadro de Pessoal das escolas estaduais e designação para o exercício de função pública na
rede estadual de educação básica é recomendado por sala, o mínimo de 25 alunos no Ensino
Fundamental I, no mínimo de 35 alunos no Ensino Fundamental II e no mínimo de 40 alunos
no Ensino Médio.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
61
Este programa implantado em todas as Escolas trouxe vários benefícios com relação à
movimentação da vida escolar da escola, mas ainda apresenta necessidade de aperfeiçoa-lo a
sua estrutura de funcionamento. Seria necessária mais interação entre os técnicos que criaram
o programa e as pessoas que estão executando para que ele se adeque às necessidades reais da
escola e fique mais ágil. Necessita também de comunicação e concordância entre o SEDINE e
SIMADE ( Suporte CAED ).
4.5.2 Vida escolar
Para registrar a vida escolar dos alunos serão adotados:
1. diário de classe e de secretaria
2. SIMADE
3. fichas de autoavaliação;
4. ficha descritiva de aproveitamento;
5. ficha individual de aproveitamento;
6. boletim escolar ;
7. histórico escolar;
8. Outros
4.5.3 Diário de classe e diário de secretaria
O Diário de Classe utilizado pela escola é eletrônico – onde os Professores registram
as notas, das atividades avaliativas e avaliações bimestrais, conteúdos, frequência dos alunos.
Este diário constitui de fonte de consulta para o professor, direção, especialistas e secretaria.
O diário servirá de base, para o preenchimento do Boletim, SIMADE e da ficha
descritiva/Individual.
4.5.4 Ficha descritiva e individual
Na conversão de transferência serão registrados na ficha individual e descritiva de
aproveitamento, dados que informem sobre o nível de aprendizagem do aluno. Esta ficha
acompanhará o aluno em caso de transferência (durante e ao final do ano de escolaridade),
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
62
devendo conter de forma sucinta os registros extraídos do relatório de acompanhamento do
aluno, relativos a frequência (dias letivos e carga horária cumprida) aos conteúdos curriculares
ministrados aos indicadores de progresso do aluno e ainda recomendações pedagógicas quando
necessárias.
Estas informações permitirão à escola de destino posicionar o aluno no ano de
escolaridade adequada ao seu nível de desempenho para prosseguimento de estudos.
4.5.5 Boletim escolar
O Boletim Escolar conterá as informações sobre o desenvolvimento do aluno, a
assiduidade. Os registros são qualitativos e quantitativos, permitindo ao aluno, uma
autoavaliação, possibilitando ao mesmo e à sua família, refletir sobre as informações, analisar
as evoluções da aprendizagem, identificar as dificuldades e se organizar para assegurar o
sucesso escolar.
4.5.6 Histórico escolar
O Histórico Escolar apresenta os registros do currículo previsto. É preenchido com
os resultados finais obtidos pelo aluno. O Histórico Escolar registra os dados de identificação
do aluno e de sua vida escolar no próprio estabelecimento. Constarão do histórico escolar do
aluno, informações sobre todo o processo do ciclo/ano/série e de reclassificação se for este o
seu caso, incluindo aspectos descritivos do seu desempenho. No caso de transferência de aluno
para outro estabelecimento, o histórico deverá conter informações claras sobre sua vida escolar,
para fins de classificação e reclassificação (se necessário) . Deverá conter indicação da
ciclo/ano/série correspondente ao estudo feito na escola.
4.5.7 Caixa escolar
A Caixa Escolar é uma sociedade civil, com personalidade jurídica de direito privado,
criado pela SEE, para administrar os recursos recebidos. Seu presidente é responsável pela
administração correta dos recursos financeiros transferidos FNDE ( FUNDEB ) às escolas para:
merenda escolar, aquisição de mobiliário e equipamentos, reforma, recuperação e ampliação do
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
63
prédio escolar, manutenção e custeio da escola. Pode também administrar recursos oriundos
de arrecadação própria.
A escolha dos membros da diretoria da Caixa Escolar e seus suplentes serão feita em
assembleia geral a ser registrada em ata.
A Caixa Escolar possui seu próprio estatuto, CNPJ e documentos de seu regular
funcionamento. Possui um presidente que é o diretor da escola, um tesoureiro e o Conselho
Fiscal. A aplicação dos recursos é de acordo com o plano de ação, as prioridades são definidas
coletivamente junto ao Conselho Escolar e a prestação de contas é feita conforme as
determinações legais.
4.5.8 Composição e Funcionamento da Caixa Escolar
A assembleia geral é o órgão de deliberação da Caixa Escolar que elege os membros
efetivos e suplentes do Conselho Fiscal. A Diretoria da Caixa é constituída de um presidente (o
diretor da escola), de um secretário e um tesoureiro. O Presidente é, necessariamente, o diretor.
O Tesoureiro é escolhido entre os funcionários da escola, e o secretário entre pais de alunos. O
Conselho Fiscal é composto de três representantes de pais de alunos e outras pessoas da
comunidade que sejam membros do Colegiado Escolar.
O Colegiado Escolar aprova as prioridades propostas pela escola para a locação dos
recursos e a prestação de contas de sua aplicação (verbas descentralizadas). A Caixa Escolar
viabiliza a aplicação dos recursos, observando os instrumentos legais em vigor e de acordo com
as prioridades aprovadas pelo Colegiado.
As verbas recebidas da SEE passam pela aprovação do Colegiado Escolar, garantindo-
se assim a transparência na prestação de contas do material de consumo, alimentício,
pedagógico, permanente e outros.
Os serviços de documentação, escrituração e informação escolar é realizado pela
tesoureira e o departamento onde é realizado estes trabalhos fica na secretaria da escola.
4.5.9 Merenda escolar
A merenda escolar é feita de acordo com as necessidades nutricionais dos alunos e é
orientada pelos cardápios apresentados pela S.E.E. O espaço para alimentação dos discentes é
limpo, arejado e espaçoso. As cantineiras são treinadas para fazerem o lanche de uma forma
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
64
higiênica, utilizando roupas e utensílios adequados. Os alimentos perecíveis são guardados
adequadamente nas geladeiras e freezers e os não perecíveis em recipientes fechados e estes
são colocados em depósito arejado. A Escola dispõe de espaço adequado para a guarda, preparo
e distribuição da merenda conforme as exigências da Vigilância Sanitária. O trabalho
desenvolvido por elas é acompanhado pela direção.
4.6 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Implantar na Escola uma gestão democrática significa adotar uma gestão compartilhada
participativa, pois apesar das lutas em prol da democratização da educação pública e de
qualidade fazerem parte das reivindicações de diversos segmentos da sociedade há algumas
décadas, essas se intensificaram somente a partir da década de 1980, resultando na aprovação
do princípio de gestão democrática na educação, na Constituição Federal art. 206. A
Constituição Federal/88 estabeleceu princípios para a educação brasileira, dentre eles:
obrigatoriedade, gratuidade, liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo esses
regulamentados através de leis complementares.
Enquanto lei complementar da educação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB nº 9.394/96) estabelece e regulamenta as diretrizes gerais para a educação e
seus respectivos sistemas de ensino. Em cumprimento ao art. 214 da Constituição Federal, ela
dispõe sobre a elaboração do Plano Nacional de Educação – PNE (art.9º), resguardando os
princípios constitucionais e, inclusive, de gestão democrática.
Acreditamos que uma gestão democrática pressupõe a participação efetiva dos vários
segmentos da comunidade escolar – pais, professores, estudantes e funcionários – em todos os
aspectos da organização da escola. Esta participação incide diretamente nas mais diferentes
etapas da gestão escolar (planejamento, implementação e avaliação) seja no que diz respeito à
construção do projeto e processos pedagógicos quanto às questões de natureza burocrática.
Na Gestão democrática deve haver compreensão da administração escolar como
atividade meio e reunião de esforços coletivos para o implemento dos fins da educação, assim
como a compreensão e aceitação do princípio de que a educação é um processo de emancipação
humana; que o Projeto Político Pedagógico (PPP) deve ser elaborado através de construção
coletiva e que além da formação deve haver o fortalecimento do Conselho Escolar.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
65
A Equipe Gestora da Escola Estadual Professor Inácio Castilho procura sempre estar
em consonância com os pressupostos de uma gestão democrática e, para isso se empenha em
proporcionar diversas formas de participação de todos nas decisões que toma.
Relação que a escola estabelece com a sociedade e as várias esferas do sistema público de
ensino municipal, estadual e federal.
A escola busca parcerias para o desenvolvimento de projetos educativos junto a
associações diversas, instituições filantrópicas, iniciativa privada, instituições públicas e
comunidade em geral. A Escola tem o interesse de formar uma comunidade escolar
participativa, crítica, que busque mais efetividade e aplicabilidade junto as políticas Públicas.
Formas de relacionamento com os pais e comunidade (parcerias estabelecidas).
- Reuniões para informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos.
- Reuniões para comemorar datas especiais (festa junina, aniversário da escola).
- Realização de momentos de confraternização.
- Apresentação de projetos e festivais de música.
- Reuniões do Colegiado.
- Uso do espaço escolar para reuniões da própria comunidade.
- Reuniões para informar pais e responsáveis sobre a execução de projetos e proposta
pedagógica da escola.
Formas e organização de representatividade da Comunidade (Colegiado Escolar e
Conselhos de Classe)
O Colegiado Escolar é um órgão representativo da comunidade Escolar com função
deliberativa e consultiva nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e
financeira, respeitadas as normas legais pertinentes.
O Conselho de Classe é o órgão coordenador e avaliador da ação educacional. É um
instrumento pedagógico que visa:
apreciar o desempenho do aluno;
indicar para cada aluno alternativa curricular mais adequada à sua característica e
necessidade;
manter os pais, periodicamente, informados a respeito do progresso e necessidade do aluno.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
66
Formas de socialização de informações
- Quadros de avisos
- Reuniões para repasse de informações
- Apresentação de documentos escritos
- Promover oficinas que haja discussões que envolvam o conhecimento do teor do PPP e
Regimento Escolar
- Parcerias com sistemas Públicos e Privados
- ONG (Escola da Vida)
- Amigos da Escola
Para que a gestão democrática aconteça é fundamental criar processos e instâncias
deliberativas que a viabilizem como os citados anteriormente. Nessa perspectiva, o modelo
tradicional de organização da escola ainda é um grande obstáculo, conferindo ao diretor ou
equipe diretiva as prerrogativas de decisão sobre a escola, e sua comunidade.
Mesmo com a existência de legislações que amparem a construção de uma gestão
descentralizada, é preciso que a própria instituição escolar transforme sua cultura na perspectiva
do diálogo igualitário, da horizontalidade e do equilíbrio entre as forças que compõem a
comunidade escolar.
As atitudes, os conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e competências na
formação do gestor da educação são tão importantes quanto a prática de ensino em sala de aula.
No entanto, de nada valem estes atributos se o gestor não se preocupar com o processo de
ensino/aprendizagem na sua escola. Os gestores devem também possuir habilidades para
diagnosticar e propor soluções assertivas às causas geradoras de conflitos nas equipes de
trabalho, ter habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que
possibilitem a melhor administração do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando
a produtividade profissional.
O Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à interação dos
indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento. O gestor, que pratica a gestão com
liderança deve buscar combinar os vários estilos como, por exemplo: estilo participativo que é
uma liderança relacional que se caracteriza por uma dinâmica de relações recíprocas; estilo
perceptivo/flexível que é uma liderança situacional que se caracteriza por responder a situações
específicas; estilo participativo/negociador que é uma liderança consensual que se caracteriza
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
67
por estar voltada a objetivos comuns, negociados; e estilo inovador: que é uma liderança
prospectiva que se caracteriza por estar direcionada à oportunidade, isto é, à visão de futuro.
Por fim, o gestor deve saber integrar objetivo, ação e resultado, assim agrega à sua
gestão colaboradores empreendedores, que procuram o bem comum de uma coletividade.
5 PROGRAMAÇÃO
O PNE firma um compromisso da nação consigo mesma no que toca a educação do
seu povo, neste início de século. Ele deverá ser explicitado, em cada estado, município e no
Distrito Federal, por meio de Planos Estaduais e Municipais de Educação.
A partir do tema do Congresso de Educação realizado pelo MEC em outubro de 2001,
sobre qualidade da educação, o Plano Nacional de Educação também se volta diretamente para
a escola, na certeza de que ali se processa a verdadeira e profunda mudança da educação.
Por isso, o Plano precisa chegar até a escola e ser um instrumento de transformação
nas mãos dos atores principais da educação, que são os professores e alunos.
A educação na perspectiva escolar é uma questão de direitos humanos, os indivíduos
com deficiências devem fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu funcionamento
para incluir todos os alunos. Esta é a mensagem que foi claramente transmitida pela Declaração
de Salamanca/Espanha (1994), Conferência Mundial Sobre Educação Especial, UNESCO) em
defesa de uma sociedade para todos partindo do princípio fundamental de que todas as pessoas
devem aprender juntos, independente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter.
A escola inclusiva é aquela que acomoda todos os alunos independentemente de suas
condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, sendo o principal
desafio desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, uma pedagogia capaz de educar e incluir
além dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, aquelas que apresentam
dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam repetindo anos escolares, as
que sejam forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que vivem em extrema pobreza, as
que são vítimas de abusos, as que estão fora da escola, as que apresentam altas
habilidade/superdotação, pois a inclusão não aplica-se apenas aos alunos que apresentam
alguma deficiência.
Para uma escola ser Inclusiva significa primeiramente, acreditar no princípio de que
todas as crianças podem aprender e o diretor deverá proporcionar a todas as crianças acesso
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
68
igualitário a um currículo básico, rico e uma instrução de qualidade, devendo apresentar os
seguintes RECURSOS:
práticas mais cooperativas e menos competitivas nas sala de aulas e na escola;
garantir que toda as atividades da sala de aula tenham acomodações e a participação de
todos ativamente, inclusive daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais;
é preciso desenvolver rede de apoio, sendo um grupo de pessoas que reúnem-se para
debater, podendo ser constituída por alunos, diretores, pais, professores, psicólogos,
terapeutas e supervisores para resolverem problemas, trocarem ideias, métodos, técnicas e
atividades, com a finalidade de ajudar não somente aos alunos, mas aos professores para
que possam ser bem sucedidos em seus papéis;
uma biblioteca prontamente acessível com materiais atualizados, recursos em vídeo e áudio
que enfoquem a reforma da escola e as práticas educativas inclusivas;
um plano abrangente, condizente e contínuo de formação em serviço;
examinar e adotar várias abordagens de ensino, para trabalhar com alunos com diferentes
níveis de desempenho, reavaliando as práticas e determinando as melhores maneiras
possíveis de promover a aprendizagem ativa para os resultados educacionais desejáveis;
planejamento e desenvolvimento do currículo que conduza aos resultados esperados pelo
Estado e pelos setores educacionais.
preparar a equipe para trabalhar de maneira cooperativa e compartilhar conhecimentos para
melhorias para um progresso contínuo.
investimento em tecnologia para dar apoio, servindo como um importante dispositivo da
comunicação para conectar a escola à comunidade e o ensino dos resultados esperados,
além de grupos de professores atuando como planejadores, instrutores e avaliadores de
programas que conduzam a uma ação pedagógica inclusiva.
realização de ações pedagógicas inclusivas numa percepção do sistema escolar unificado,
em vez de estruturas paralelas, separadas como uma para alunos regulares e outra para
alunos com deficiência ou necessidades especiais.
Além disso, necessitamos da implantação das Salas de Recursos Multifuncionais,
possibilitando a oferta do atendimento educacional especializado, pois a construção de políticas
públicas inclusivas, de acesso aos serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade nas
escolas regulares, eliminam a discriminação e a segregação, superando o modelo de escolas e
classes especiais.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
69
O grande educador Matthew Lipiman diz: “O pensamento está se tornando o
verdadeiro fundamento do processo educacional e a educação construída sobre qualquer outra
fundação será superficial e estéril”. O pensamento desenvolvido leva à vocação, leva à
realização interior. Antes de colocar a educação numa vala comum, é recomendável examinar
cada indivíduo, cada anseio, cada desejo embutido na personalidade. Escola é um suporte
pedagógico vital para o crescimento individual, crescimento de valores voltados ao ser singular.
Uma boa escola deve oferecer a possibilidade de aquisição de conhecimento ao
estudante em um lugar onde ele se sinta bem e, por isso, tenha mais disposição para aprender,
fazer amigos, se relacionar e explorar a diversidade de experiências à sua disposição. Uma
instituição que proporcione este contexto à criança e ao jovem será um bom lugar para eles. A
qualidade do ensino oferecido também é um atributo fundamental.
Elas devem ser mais ativas, mais participativas. Costumo dizer que precisam promover
uma mudança em três pontos fundamentais: nos conteúdos, na forma de organização e na
função do professor. Falemos primeiro sobre os conteúdos. Estudo há mais de dez anos os
mecanismos pelos quais as crianças formam as ideias sobre o mundo em que vivem. Percebi
que, desde pequenas, elas fazem perguntas a si mesmas sobre os mais diversos assuntos, da
ciência à economia. A escola deve partir exatamente daí, dessas perguntas que os alunos fazem
a si mesmo. A escola deve converter essas questões em problemas científicos. Mas o que faz
normalmente? Justamente o contrário: parte de assuntos complexos e distantes, como
escravidão ou Revolução Industrial. São problemas com os quais a criança ainda não se
preocupam e que não lhe servem de nada. Por isso muitas vezes ela não sente prazer em ir à
aula.
Para que o aluno sinta prazer em ir às aulas é necessário que a metas, além de serem
extremamente mobilizadoras, ajudem a superar as resistências e os obstáculos entre professores
e famílias que devem se juntar em busca do mesmo objetivo: melhores resultados para todos
os/as alunos/as.
Por isso, é importante diversificar os canais de comunicação e criar condições para que
todos se sintam convidados a “construir” a escola que querem para seus filhos e filhas, o que
não precisa ficar associado unicamente a participação em uma reunião ou assembleia, devendo
acontecer continuamente, até garantir que todas as pessoas, alunos, professores, funcionários e
familiares respondam à pergunta: Que escola queremos?
Nesse contexto, a escola que queremos ter pretende fazer com que nossos jovens façam
frutificar seus talentos e potencialidades criativas, o que implica, por parte de cada um, a
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
70
capacidade de se responsabilizar pela realização do seu projeto pessoal, bem como desenvolver
o conhecimento acerca dos outros, da sua história e tradições, como forma de aprender a “viver
junto”. A realização dessa tarefa será a nossa contribuição para a construção de um mundo mais
habitável, do ponto de vista ecológico e mais justo, do ponto de vista social.
Além disso, pretendemos ampliar a participação dos alunos no dia a dia da rede e
oferecer mais espaço para sugestões e diálogo, para que os estudantes possam mostrar as
iniciativas realizadas e apresentar suas demandas e suas sugestões para a criação de um novo
ambiente escolar, pautado principalmente nos desejos dos jovens.
É, pois, um novo humanismo na educação que pretendemos ajudar a desenvolver, com
um componente ético essencial, com um grande espaço dedicado à valorização da diversidade
cultural, da tolerância, da solidariedade, assim como o respeito às diferenças, sejam elas de que
tipo for, para contrabalançar com uma globalização que valoriza apenas aspectos econômicos
e tecnicistas.
Dessa forma, elaboramos plano de ação destinado ao Ensino Fundamental e Ensino
Médio. Estabelecemos uma programação de ações a serem efetivadas, no decorrer de 2016,
2017 e 2018 em prol da melhoria do processo de ensino-aprendizagem, e, consequentemente,
um acréscimo nos índices de aprendizagem.
PLANO DE AÇÃO – ENSINO MÉDIO - 2017 / 2018
AÇÕES METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEIS PERÍODO
Aplicação Avaliação
Diagnóstica. Identificar
habilidades ainda não
consolidadas de leitura,
produção de textual oral e
escrita, gráfico e de
cálculo.
Identificar 100% dos alunos com
dificuldades e suprir essa
dificuldades até o fim do ano
letivo.
Através de avaliação escrita
que propicie leitura e
interpretação para o
desenvolvimento da questões.
Todos os professores e
Equipe pedagógica.
Início do ano letivo
Intervenção e
Acompanhamento
pedagógico diferenciado
aos alunos não alfabetizado
e/ou não domina as
operações básica de cálculo
matemático.
Lograr com efetivo êxito em sua
aprendizagem das habilidades de
leitura, produção textual, calculo e
consequentemente com a
consolidação dessa, lidar com o
conhecimento nas diferentes
áreas.
Através de forma
alfabetizadora, colocando em
pratica as ações propostas.
Consolidando o processo de
aprendizagem na leitura, escrita
e cálculo.
Professores de Língua
Português e Matemática
em parceira com o
Professor Bibliotecário e
Equipe Pedagógica
Durante todo o ano
letivo e/ou até
consolidação do
processo.
Desenvolvimento de
habilidades e leitura de
raciocínio lógico.
Desenvolvimento de projetos
interdisciplinares
As ações devem serem
interdisciplinares contribuindo
para a efetivação do trabalho
coletivo
Todo o corpo docente e
Equipe Pedagógica
Decorrer do ano letivo
PDI (Plano de
desenvolvimento
Individualizado).
Acompanhamento e
Registro individualizado
aos alunos com
Necessidades Educacional
Especializada.
Planejamento e execução didática
pedagógica diferenciada aos
alunos com Necessidades
Educacional Especializadas.
Elaboração de atividades e
avaliações diferenciadas
atendendo as especificidades
dos alunos com necessidades.
Registro em Portfolio.
Professores de todas as
disciplinas.
Decorrer do ano letivo
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
72
Análise dos resultados das
avaliações externas
Elevar os índices de alunos nos
padrões de desempenho
Recomendado e “Avançado” das
avaliações externas
Desenvolver atividades que
contemplem os descritores da
Matriz de Referência das
avaliações externas.
Professores de Língua
Portuguesa e Matemática
Durante todo o ano
letivo.
Atendimento em sala de
aula direcionado aos
alunos com baixo
desempenho escolar,
desenvolvendo habilidades
de leitura, escrita e
estruturação de raciocínio
matemático.
Trabalhar com situações
problemas em sintonia com o dia-
a-dia;
Jogos matemáticos.
Realização de atividades
diversificadas, durante as aulas;
Incentivar e desenvolver
pesquisas;
Leitura e produção de textos
com temas atuais;
Rever e fixar conceitos com a
utilização de jogos, oficinas;
Analisar e elaborar gráficos e
tabelas.
Professores de todas as
disciplinas, bibliotecária
do turno tarde e
especialista do turno da
tarde.
Durante todo o ano
letivo.
Elevação do índice de
aprovação;
Redução do índice de evasão
escolar.
Diversificar as estratégias em sala
de aula;
Pesquisa de Campo com visitas em
parques, feiras de profissões e de
conhecimento, laboratórios da
UFU, museus, entre outros.
Desenvolver atividades teórico-
práticas que motivam a
participação dos alunos, visando
a melhoria do rendimento
escolar e assiduidade;
Premiação de alunos destaques.
Todos os professores,
especialista.
Durante todo o ano
letivo.
Palestras Educativas e
Temas Transversais,
Momento Cultural.
Conscientizar a importância da
diversidade cultural;
Destacar a importância da cultura
afrodescendente;
Trabalhar a autoestima (bullying,
respeito, ética e cidadania,
transtornos alimentares);
Gravidez na adolescência;
Drogas.
Danças, teatro, palestras,
apresentações;
Elaboração de cartazes;
Promover dinâmicas de grupos
para socialização e
desenvolvimento de valores
(aluno x aluno, professor x
aluno).
Professores de todas as
disciplinas, especialista do
turno da tarde,
funcionários, Direção, Pais
e alunos.
Semana “Educação
Para a Vida”
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
73
Melhorar a disciplina dos
alunos.
Acompanhamento da disciplina
dos alunos dentro e fora das salas
de aula, visando melhoria no
ambiente escolar e do desempenho
nas avaliações internas e externas;
Trabalhar o Regimento Escolar;
Trabalhar direitos e deveres dos
alunos;
Conservar e valorizar o ambiente
escolar.
Motivarem os alunos a cuidarem e
preservarem o ambiente escolar.
Patrulhamento da Polícia Militar
na Escola.
Convocar pais e responsáveis
dos alunos que persistirem nos
comportamentos
indisciplinares;
Encaminhamento aos órgãos
competentes.
Professores;
Vice direção;
Especialistas.
Direção;
Alunos;
Funcionários;
Pais e responsáveis.
Durante todo o ano
letivo;
Envolvimento da família
na escola.
Reunião com pais (palestras,
divulgação dos resultados de
avaliações internas e externas);
Participação dos pais nas
apresentações dos projetos:
mutirão, Aniversário da Escola,
Festa Junina, etc.
Realizar reuniões de pais;
Convocar pais para
acompanhamento de vida
escolar dos filhos;
Convidar pais para
apresentação dos projetos
desenvolvidos na escola.
Direção;
Especialista;
Professores.
Durante o ano letivo
em todos os bimestres.
Colaborar para a formação
de nossos alunos;
Formar cidadãos críticos,
responsáveis, conscientes,
respeitosos, justos, confiantes,
com perspectivas de um futuro
melhor, saudável e íntegro.
Valorizar suas competências
enfatizando o certo e o integro;
Debates com temas atuais;
Resgate de valores;
Toda a Comunidade
escolar.
Durante o ano letivo
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
74
Conscientização dos
alunos, pais e responsáveis
sobre a importância do
compromisso com as
avaliações internas e
externas.
Encontros para análise dos
resultados das avaliações.
Entrega de notas (Boletins)
Bimestralmente;
Apresentação aos pais ou
responsáveis sobre o Conselho de
Classe no que se refere ao perfil
individual do aluno
(Aproveitamento);
Acompanhamento e
levantamento de dados em
forma de gráficos, tabelas;
Dinâmicas para incentivo a
participação dos alunos na
realização das avaliações;
Incentivar a participação nas
avaliações internas e externas.
Divulgação das avaliações
externas.
Elaboração de atividades para
sala de aula e avaliações
internas seguindo modelo
metodológico das avaliações
externas.
Professores
Especialistas.
Durante o ano letivo
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
75
PLANO DE AÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL II - 2017 / 2018
AÇÕES METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEIS PERÍODO
Aplicação Avaliação
Diagnóstica. Identificar
habilidades ainda não
consolidadas de leitura,
produção de textual oral e
escrita, gráfico e de
cálculo.
Identificar 100% dos alunos com
dificuldades e suprir essa
dificuldades até o fim do ano
letivo.
Através de avaliação escrita
que propicie leitura e
interpretação para o
desenvolvimento da questões.
Todos os professores e
Equipe pedagógica.
Início do ano letivo
Intervenção e
Acompanhamento
pedagógico diferenciado
aos alunos não alfabetizado
e/ou não domina as
operações básica de cálculo
matemático.
Lograr com efetivo êxito em sua
aprendizagem das habilidades de
leitura, produção textual, calculo e
consequentemente com a
consolidação dessa, lidar com o
conhecimento nas diferentes
áreas.
Através de forma
alfabetizadora, colocando em
pratica as ações propostas.
Consolidando o processo de
aprendizagem na leitura, escrita
e cálculo.
Professores de Língua
Português e Matemática
em parceira com o
Professor Bibliotecário e
Equipe Pedagógica
Durante todo o ano
letivo e/ou até
consolidação do
processo.
Desenvolvimento de
habilidades e leitura de
raciocínio lógico.
Trabalhando com projetos:
Momento de leitura; Concurso de
redação; Leitores em Ação
As ações devem serem
interdisciplinares contribuindo
para a efetivação do trabalho
coletivo, envolvendo todos os
seguimentos da escola
Todo o corpo docente e
Equipe Pedagógica
Decorrer do ano letivo
PDI (Plano de
desenvolvimento
Individualizado).
Acompanhamento e
Registro individualizado
aos alunos com
Necessidades Educacional
Especializada.
Planejamento e execução didática
pedagógica diferenciada aos
alunos com Necessidades
Educacional Especializadas.
Elaboração de atividades e
avaliações diferenciadas
atendendo as especificidades
dos alunos com necessidades.
Registro em Portfolio.
Professores de todas as
disciplinas.
Decorrer do ano letivo
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
76
Análise dos resultados das
avaliações externas
Elevar os índices de alunos nos
padrões de desempenho
Recomendado e “Avançado” das
avaliações externas
Desenvolver atividades que
contemplem os descritores da
Matriz de Referência das
avaliações externas.
Professores de Língua
Portuguesa e Matemática
Durante todo o ano
letivo.
Atendimento em sala de
aula direcionado aos
alunos com baixo
desempenho escolar,
desenvolvendo habilidades
de leitura, escrita e
estruturação de raciocínio
matemático.
Trabalhar com situações
problemas em sintonia com o dia-
a-dia;
Jogos matemáticos.
Realização de atividades
diversificadas, durante as aulas;
Incentivar e desenvolver
pesquisas;
Leitura e produção de textos
com temas atuais;
Rever e fixar conceitos com a
utilização de jogos, oficinas;
Analisar e elaborar gráficos e
tabelas.
Professores de todas as
disciplinas, bibliotecária
do turno tarde e
especialista do turno da
tarde.
Durante todo o ano
letivo.
Elevação do índice de
aprovação;
Redução do índice de evasão
escolar.
Diversificar as estratégias em sala
de aula;
Pesquisa de Campo com visitas em
parques, feiras de profissões e de
conhecimento, laboratórios da
UFU, museus, entre outros.
Desenvolver atividades teórico-
práticas que motivam a
participação dos alunos, visando
a melhoria do rendimento
escolar e assiduidade;
Premiação de alunos destaques.
Todos os professores,
especialista.
Durante todo o ano
letivo.
Palestras Educativas e
Temas Transversais,
Momento Cultural.
Conscientizar a importância da
diversidade cultural;
Destacar a importância da cultura
afrodescendente;
Trabalhar a autoestima (bullying,
respeito, ética e cidadania,
transtornos alimentares);
Gravidez na adolescência;
Drogas.
Danças, teatro, palestras,
apresentações;
Elaboração de cartazes;
Promover dinâmicas de grupos
para socialização e
desenvolvimento de valores
(aluno x aluno, professor x
aluno).
Professores de todas as
disciplinas, especialista do
turno da tarde, funcionários,
Direção, Pais e alunos.
Semana “Educação
Para a Vida”
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
77
Melhorar a disciplina dos
alunos.
Acompanhamento da disciplina
dos alunos dentro e fora das salas
de aula, visando melhoria no
ambiente escolar e do desempenho
nas avaliações internas e externas;
Trabalhar o Regimento Escolar;
Trabalhar direitos e deveres dos
alunos;
Conservar e valorizar o ambiente
escolar.
Motivarem os alunos a cuidarem e
preservarem o ambiente escolar.
Patrulhamento da Polícia Militar
na Escola.
Convocar pais e responsáveis
dos alunos que persistirem nos
comportamentos
indisciplinares;
Encaminhamento aos órgãos
competentes.
Professores;
Vice direção;
Especialistas.
Direção;
Alunos;
Funcionários;
Pais e responsáveis.
Durante todo o ano
letivo;
Envolvimento da família
na escola.
Reunião com pais (palestras,
divulgação dos resultados de
avaliações internas e externas);
Participação dos pais nas
apresentações dos projetos:
mutirão, Aniversário da Escola,
Festa Junina, etc.
Realizar reuniões de pais;
Convocar pais para
acompanhamento de vida
escolar dos filhos;
Convidar pais para
apresentação dos projetos
desenvolvidos na escola.
Direção;
Especialista;
Professores.
Durante o ano letivo
em todos os bimestres.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A autonomia da escola pública é um desafio para que administradores e agentes de
educação sejam os construtores de um projeto político pedagógico sempre renovado, os artífices
de uma obra democrática, em vias de desenvolvimento, que longe de estar completamente
explicada e contextualizada, oferece uma problemática em mais níveis, “uma situação aberta e
em movimento”. No entanto, quaisquer que sejam as mudanças impostas pelas circunstâncias,
não invalidarão a riqueza da experiência construída em dado momento e em dado lugar.
É essencial ressaltar o fato de que a compreensão da E. E. Professor Inácio Castilho,
de seus princípios e pressupostos, bem como a sua concretização, manifestem-se não como um
dado ou um acontecimento, mas como um movimento, um fazer-se e desfazer-se no cotidiano,
um significado em construção. É a partir de diferentes relações sociais que vivem no interior da
escola e nos mais diversos espaços sociais, que os sujeitos constroem o significado de suas
ações.
Este projeto enfatiza a necessidade se instituir, no interior da escola, a cultura do estudo
da investigação e da reflexão teórica. Esta tarefa esbarra numa realidade que apresenta aspectos
concretamente desfavorável à sua concretização, a começar pelas condições de trabalho
docente, marcadas por uma sobrecarga de tarefas e o aumento de exigências e expectativas
sociais depositadas na escola em relação à educação dos adolescentes e do “jovem adulto”; pelo
desestímulo frente à perda de prestígio social e poder aquisitivo, pelas condições estressantes
do trabalho na escola e na sala de aula, entre outros aspectos que trazem consequências
negativas para a implementação de mudanças.
A compreensão desta proposta é processual, não acontece e nem acontecerá
igualmente para todos aqueles nela envolvidos. A apropriação acaba por se caracterizar como
um processo permeado de ambiguidades, dúvidas, incoerência, insegurança, dificuldade de
entendimento – mais do que “resistências”, situação que se evidencia em todo processo de
mudança educativa quando diferentes culturas profissionais se encontram e se confrontam.
É possível afirmar, através de dados apresentados neste trabalho, que uma nova
concepção de educação encontra-se em processo de construção, a qual evidenciará uma
ampliação da noção de conhecimento, uma preocupação com a formação do ser humano, com
os aspectos afetivos, sociais e culturais constitutivos da aprendizagem, com uma perspectiva de
trabalho mais coletivo. E nesse processo, fortalece-se a ideia de que a mudança educativa real
é aquela que se produz no interior da escola, a partir de seus problemas, suas necessidades e
potencialidades.
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
79
Consolida-se, portanto, uma concepção de inovação educativa vinculada à capacidade
da escola e dos sujeitos que a produzem estarem permanentemente se reinventando.
Percebemos que processos de mudança são essencialmente problemáticos, uma vez que estão
sujeitos a influências políticas, contextuais, culturais, e, logo, não estão isentos de “conflitos de
interesses e de confrontação de visões, perspectivas e interpretações, em certos casos,
contrapostas”. Eles são desafios, perspectivas de uma postura críticorreflexiva, daí a
necessidade de que tal processo se construa a partir da análise crítica e coletiva das práticas
educativas.
Enfim, o Projeto Político Pedagógico nunca está pronto e acabado, esse trabalho é
permanente e consiste em estar constantemente fazendo uma leitura da realidade para atender
os anseios, oferecendo e assegurando para o educando uma melhor qualidade de ensino e será
esse o objetivo do trabalho oferecido em nossa escola.
Declaro que est projeto está em conformidade legal com o disposto no Regimento
Escolar.
Uberlândia, _____ de ______________ de 2016.
Escola Estadual Professor Inácio Castilho
Aprovado pelo Colegiado em ____/____/____
Homologado pela Inspetora Escolar em ____/____/____
______________________________ ____________________________
Maria Goreth dos Santos Aguiar Aurivaini Maria Araujo
Diretora Inspetora Escolar
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR INÁCIO CASTILHO
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REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. CONS ED. Manual de
orientação Prêmio Gestão Escolar 2012.
PROGESTÃO. Módulo III: Como promover a construção coletiva do projeto pedagógico da
escola? Brasília 2011.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS. Instrumento para
revisão do Projeto Político Pedagógico.
SUPERINTEDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE UBERLANDIA. Sugestão de roteiro
para elaboração do Projeto Político Pedagógico, 2012.
VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In:
VEIGA, Ilma Passos da (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível.
Campinas: Papirus, 1998.
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=10317&chapterid=9608
BETINI, Geraldo Antônio. A Construção do Projeto Político-Pedagógico da Escola.
EDUC@ação - Rev. Ped. - UNIPINHAL – Esp. Sto. do Pinhal – SP, v. 01, n. 03, jan./dez.
2005