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27/02/2014 1 Avaliação do Ciclo de Vida Modular (ACV - M) na Construção Civil Vanderley M. John Sergio Angulo Sergio A Pacca (EACH – USP) Lidiane Oliveira Claudio Oliveira Silva (ABCP) Escola Politécnica da USP Depto. Eng. Construção Civil A “questão ambiental” Cada vez mais importante Mudança cultural profunda nas novas gerações. Já não é assunto de ecochato!

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1

Avaliação do Ciclo de Vida Modular (ACV-M) na Construção Civil

Vanderley M. JohnSergio Angulo

Sergio A Pacca (EACH – USP)Lidiane Oliveira

Claudio Oliveira Silva (ABCP)

Escola Politécnica da USPDepto. Eng. Construção Civil

A “questão ambiental”

Cada vez mais importanteMudança cultural profunda nas novas gerações.

Já não é assunto de

ecochato!

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A “questão ambiental”

É negócio que prospero!

Proliferação de selos

A “questão ambiental”

Tem implicações econômicasPreço dos combustíveis aumenta

Cotas e Impostos de CO2

Agua fica mais cara

Limitações em exploração de recursos naturais

Regulamentação de emissões (ar, água..)

Custo do destino de resíduos

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A “questão ambiental”

Tem implicações econômicasPreço dos combustíveis aumenta

Cotas e Impostos de CO2

Agua fica mais cara

Limitações em exploração de recursos naturais

Regulamentação de emissões (ar, água..)

Custo do destino de resíduos

PRECISAMOS FERRAMENTAS QUANTITATIVAS PARA GESTÃO!

Green-lists & Selos: prescrevem soluções sustentáveis

http://www.ecolabelindex.com/ecolabels/?st=category,building_products

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Green-Lists & Selos

Apresentam os materiais

sustentáveis.Critérios via-de-regra desconhecido dos usuários

Produtos “exóticos” são prediletos!

Hempcrete

• http://ecofriend.com/wp-content/uploads/2012/07/hemcrete_carbon_negative_hemp_walls_kqpxb.jpg

Is hempcrete the new concrete for carbon negative buildings?

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http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-1/ecovilas/parede_tijolo_fibra.htm

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link

Lista de materiais “verdes”

Sustentabilidade somente será atingida commateriais e componentes alternativos!

“Materiais atuais são obsoletos!”

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Marcketing Ambiental

Muitos materiais verdes tem péssimo desempenho!

Tinta a base de solo é livre de metais pesados

http://dx.doi.org/10.1016/j.apgeochem.2009.04.009

Cromo e Chumbo em Solos (USA)

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Verde, mas descartável?telhas de embalagem: baixa durabilidade

Telha Reciclada após ~2 anos

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CO2 na madeira nativa da Amazonia

Campos, 2012

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Uso de pneu no concreto: a realidadeo uso de fibras de pneu - Pegada de CO2

5

10

15

20

25

30

0 20 40 60 80 100 120

CO

2(k

g.m

- ³.M

Pa-1

)

Consumo de fibras de borracha (kg/m³)

IC-1 IC-2

A partir de Mosca; Lintz; Carnio, 2005; Penha et al, 2006

Senso comum dissemina preconceitos!

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Construção Civil

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1950 1970 1990 2010 2030 2050

Glo

bal

Ce

me

nt

Pro

du

ctio

n(M

t)

Demanda futura de Materiais

IEA/WBCSD

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Para atender a demanda

os materiais são necessários

A dura realidade:

“Receitas” de green building não permitem minimimizar impactos ambientais.

Receitas de green building não ajudam empresas a gerir e minimizar

impactos ambientais!

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A dura realidade

É possível criar “ecoselo” para qualquer produto!

A solução:

Medir o impacto ambiental

e a vida útil de

todos os produtos!

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Ferramenta: ACVavaliação do ciclo de vida

• ACV aplicável a qualquer produto

• Parte da ISO 14040

• Combinada com vida útil, permite comparação objetiva entre soluções

• Permite a gestão de impactos ambientais

• É a ferramenta universal.

PBACV - Programa Brasileiro de ACV

• Coordenadora: Elizabete Cavalcanti (INMETRO)

• Coordenador de inventário: Armando Caldeira-Pires (UNB)

• Entidades: MCT, IBICT, FINEP, Inmetro, INT, UnB, USP, UTFPr, CNI, SEBRAE, Petrobras, ABCV, Abipti, ABNT

• Resolução CONMETRO 04 15/12/2010

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PBACV – GT Construção

• Materiais e componentes:

– FIESP/Abramat

• Construções:

– CBIC / UNB

– Prof. Raquel Blumenschein

Porque participar do PBACV?

Se não houver dados nacionaisserão usados dados “importados”!

E estes dados vão definir a imagem do produto!

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CO2 t/cimento no mundo

500 600 700 800

EUA

Central America

Africa + ME

Europa

China

India

Brasil CSI

Brasil Inventário

“Importação” de dados é arriscadaCO2 na Eletricidade

0 200 400 600 800 1000

India

China (including…

Mexico

United Kingdom

Turkey

Japan

Pakistan

Argentina

Uruguay

France

Brazil

Sweden

Albania

Emissões de CO2 (gCO2/kWh)

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Porque participar do PBACV?

Evitar que quaisquer dados divulgados por terceiros sejam percebidos como verdade!

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A “questão ambiental”

METODOLOGIA ACV

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Categorias de Impactos Ambientais

• Mudanças climáticas

• Destruição da camada de ozônio

• Consumo de materiais não renováveis

• Destruição de biomas

• Toxicidade

• Geração de resíduos

• Eutrofização

• .....

ACV típica exige muitas medidasFiller calcário 63mm (ELCD)

• Fluxos

– 44 de entrada

– 248 de saída

• dados mistos (nenhum é primário)

• Industrial MineralsAssociation Europe

• Link

chromium 4.17E-9copper 2.12E-8iron 6.56E-5lead 6.64E-9magnesium 3.92E-42manganese 2.43E-9mercury 2.36E-16nickel 1.41E-9silver 1.05E-10sulfur 1.11E-7titanium 1.11E-14zinc 1.54E-10river water 1.48E-8Water 0.0382301

quartz sand 0.0

Exemplo de entradas (kg/kg)

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ACV tradicional

Requer medir os fluxos de energia e matéria prima ao longo do ciclo de vida.

Enorme quantidade de informaçõesinclusive da cadeia de fornecedores.

Realizada com dados primários

é muito precisa!

Dificuldades da ACV completa

Muitas medidas, inclusive em fornecedores!

Custo elevado

Longo tempo para conclusão

Exige equipamentos & Recursos humanos especializados

Detalhamento pode revelar segredos industriais!

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ACV Completa

Para minimizar custos e prazos

toda a ACV usa dados secundários retirado de banco de dados.

Dados secundários podem não ser representativos do processo!

Banco de dados & ACV

• Reduzem necessidade de medições diretas

• Significativa redução de tempo & custo

• Exemplos de bases públicas– European Reference Life-Cycle Database

(ELCD -ILCD) http://elcd.jrc.ec.europa.eu/ELCD3/

– Inies (França, só materiais de construção)www.inies.fr

– USLCI

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Banco de dados & “ACV”

Cada material e rota tecnológica tem impacto pouco variável!

Assume ser possível ignorar diferenças entre empresas

Carimba produtos & fabricantes

http://1.bp.blogspot.com/-lEB2_EHOEMo/TYzxmmrk3YI/AAAAAAABEus/GoNqhez4X-c/s1600/coopergasararipinape%2B011.jpg

Processos de Produção do gesso

http://jc3.uol.com.br/blogs/repositorio/caatinga2.jpg

Lenha, provavelmente marmita Gas, rotativo

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Gesso de Construção Brasileiro:como o fornecedor vai saber a rota?

1,36

0,91

0,21 0,16

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

Lenha Nativa Lenha Nativa Oleo Comb Oleo Comb

Panela Marmita Rotativo

CO

2(t

/t)

a partir de Peres, Benachour e Santos (2001), BEN 2011

Classe do cimento não é suficiente:Intensidade de CO2

0

4

8

12

16

20

0 20 40 60 80 100 120 140

IC (

kg·m

-3·M

Pa-

1)

Resistência à compressão(MPa)

Literatura

Central de concreto

Série7

500kg/m³

250kg/m³

100kg/m³

CP II ECP III

DAMINELI, B.L. et all Avaliação do Impacto de Concretos Dosados em Central ao Aquecimento Global. I Congreso Hormigón Premezclado de las Americas 2010 / IV Congreso Internacional de tecnología del Hormigón, 2010,. Anais... . Mar del Plata, 2010.

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Banco de dados com inventário típico por produto

• Pode premiar os ineficientes

– valor genérico 100

– Valor real do fornecedor 200

– Valor real do concorrente 50 descartado

• Falsa precisão.

• Carimba o produto e seus fabricantes

• Não evidencia o poder de escolha do usuário

Construindo um Banco de Dados Completo

• Tarefa de longo prazo (EUA – NREL + 10 anos)

• Exige recursos vultosos, mesmo usando dados secundários

• Necessita atualização permanente

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Base de dados ACV :precisa atualização permanente

0%

20%

40%

60%

80%

100%

19

75

19

77

19

79

19

81

19

83

19

85

19

87

19

89

19

91

19

93

19

95

19

97

19

99

20

01

20

03

20

05

20

07

20

09

OUTRAS NÃO ESPECÍFICADAS

COQUE DE PETRÓLEO

CARVÃO VEGETAL

ÓLEO COMBUSTÍVEL

LENHA

CARVÃO MINERAL

GÁS NATURAL

BEN 2010

ACV MODULAR (ACV-M)Simplificando o processo:

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ACV-M – O início

• A proposta foi elaborada pelo Comitê de Materiais do CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável

• O CBCS reúne empresas e pessoas na promoção de uma construção mais sustentável.

www.cbcs.org.br

ACV Modular

Realização progressiva do inventário, em módulos que somados resultem em uma ACV completa.

M1

M2

M3

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Modulo Básico: ACV-M

• Principais impactos da construção

• Simples de medir e usar

– Reduzir a quantidade de informações

– Privilegiar dados existentes no sistema de gestão

– Minimiza uso de dados secundários.

• Acessível a pequenas e médias empresas

• Aprovada pelo PBACV

ACV-M – Módulo básico

1. CO2

2. Água

3. Energia

4. Resíduos

5. Recursos naturais

• Família de produtos pode estabelecer adicionais– Toxicidade

– Partículas inaláveis

– Uso do solo... ACV completaserá incentivada!

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Banco de dados ACV-M

Divulgará impactos máximos e mínimos de cada produto

• Não irá “carimbar” cadeias produtivas

• Evidenciará a incerteza das estimativas

• Mostra o potencial de escolha do fornecedor sem mudar tecnologia

Auxilia fabricantes buscarem melhoras!

Pegada de CO2 de edifício residencialFornecedor desconhecido

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

Concreto Aço

Emis

são

de

CO

2 (

kgC

O2

/t)

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Evolução da incerteza c/evolução da obra

Definição avança (CP II E usinado)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

Concreto Aço

Emis

são

de

CO

2 (

kgC

O2

/t)

Evolução da incerteza c/evolução da obracaso o fabricante disponibilize a informação

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

Concreto Aço

Emis

são

de

CO

2 (

kgC

O2

/t)

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ACV-M Implantação

1. Concepção

2. Aprovação no PBACV

3. Projeto Piloto (ABCP-Bloco Brasil – CBCS –USP)

O projeto Piloto

www.acv.net.br

+ de 40 empresas pagantes!

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ACV-M Implantação

1. Concepção2. Aprovação no PBACV3. Projeto Piloto (ABCP-Bloco Brasil – CBCS – USP)4. Definição de governança5. Busca de recursos6. Definição de normas do programa7. Estruturação de base de dados

(compatível com BIM)8. Faixa de variação dos fatores de emissão 9. Elaboração de programas setoriais

ACV-M Programas Setoriais

1. Estruturação do Comitê Coordenador Setorial2. Normas especificas para a família de produtos

(Regras de Categoria de Produto)3. Formulários e Manuais Específicos4. Programa de Treinamento de Recursos Humanos5. Inventário do setor6. Auditoria (seletiva)7. Publicação das faixas de emissão8. Empresas podem optar por

Declaração Ambiental de Produto

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Conclusão

• Divulgação de impactos ambientais dos produtos é inevitável!

• ACV-Modular é democrática

– Facilita acesso de pequenas e médias empresas

• ACV-M reduz uso de dados secundários

• Auxilia empresas a gerir impactos ambientais

• Divulgação de impacto máximo e mínimo evita “carimbar” produto

ACV Modular

• Permitirá

– Educar a sociedade no conceito de ciclo de vida

– Minimização de impactos ambientais em obras públicas e privadas

– Incentivar competitividade ambiental

– Estimar pegadas ambientais de setores, empresas e programas governamentais

– Embasar gestão do dia-a-dia da empresa em critérios ambientais