58
Espaços, grupos e foruns Espaços, grupos e foruns institucionais e não- institucionais e não- insitucionais de insitucionais de discussão. discussão.

Espaços, grupos e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

  • Upload
    jemma

  • View
    22

  • Download
    2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Espaços, grupos e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão. Contra a Eficácia. A eficácia não é e nem pode ser um paradigma absoluto Discussões que não levam a uma ação não são trabalho perdido, e sim capital acumulado. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Espaços, grupos e foruns Espaços, grupos e foruns institucionais e não-institucionais e não-

insitucionais de insitucionais de discussão.discussão.

Page 2: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Contra a EficáciaContra a Eficácia

A eficácia não é e nem pode ser um paradigma absoluto

Discussões que não levam a uma ação não são trabalho perdido, e sim capital acumulado.

O PJ, embora não tenha autonomia de desição, pode ser uma agente de transformação

Page 3: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

A eficiência superada pelo A eficiência superada pelo comportamento social e comportamento social e grupal:grupal:Objetivos do Mini-cursoObjetivos do Mini-curso Todo grupo se reune com algum

objetivo ou tarefaO grupo que não cumpre seu

objetivo não falhou Toda discussão leva a uma

consequencia não apenas teórica mas também pragmática

Não é possivel determinar qual o grau de influencia terá essa consequencia (efeito borboleta)

Page 4: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Espaços Institucionais e Espaços Institucionais e formas de representaçãoformas de representaçãoDemocracia Direta

Assembleia

substantivo feminino1  reunião de pessoas que têm algum

interesse comum, com a finalidade de discutir e deliberar sobre temas determinados

2  reunião de pessoas esp. convocadas por determinação legal, regulamentar ou estatutária, para resolver assuntos submetidos à sua deliberação

Page 5: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

1º Erro – A Assembleia não é necessariamente um fórum da Democracia Direta:

- Assembleia Constituinte - Assembleia Legislativa

Page 6: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

EtimologiaEtimologiado francês assemblée.'reunião, grupo de pessoas

reunidas para deliberar'

2º Erro – A Assembléia nasce na França Moderna e não na Grégia

O termo correto, derivado do Grego, é Dieta.

Page 7: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Grécia – Os primeiros Grécia – Os primeiros Passos do OcidentalismoPassos do Ocidentalismo

A pólis É a Cidade, entendida como a

comunidade organizada, formada pelos cidadãos ( no grego “politikos” ), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais

Page 8: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão
Page 9: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

ÁgoraÁgoraEnquanto elemento de constituição do

espaço urbano, a ágora manifesta-se como a expressão máxima da esfera pública na urbanística grega, sendo o espaço público por excelência. É nela que o cidadão grego convive com o outro, onde ocorrem as discussões políticas e os tribunais populares: é, portanto, o espaço da cidadania. Por este motivo, a ágora era considerada um símbolo da democracia direta, e, em especial, da democracia ateniense, na qual todos os cidadãos tinham igual voz e direito a voto.

Page 10: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Ágora romana de Tiro

Page 11: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

SócratesSócratesPaidéia Cultura construída a partir da educação.

Era o ideal que os gregos cultivavam do mundo, para si e para sua juventude. O objetivo não era ensinar ofícios, mas sim treinar a liberdade e nobreza. Paidéia também pode ser encarada como o legado deixado de uma geração para outra na sociedade.

A Maiêutica

Page 12: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Democracia Democracia RepresentativaRepresentativa

O Senado Romano

O Senado romano (em latim: Senatus), é a mais remota assembleia política da Roma antiga, com origem nos Conselhos de Anciãos da Antiguidade oriental (surgidos após o ano 4000 a.C.).

Page 13: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Aorigem etimologia vem de, de senex, "velho", "idoso". Era uma assembleia de notáveis - o conselho dos patres (pais) ou chefes das famílias patrícias - que provinha já dos tempos da monarquia romana.

O modelo de governo pelos mais velhos é utilizado em várias sociedades tribais, inclusive em praticamente toda a América Indígena. É a base da Aristocracia.

Page 14: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O Senado durante a O Senado durante a Monarquia RomanaMonarquia Romana

Durante a Monarquia, o Senado, ou Conselho dos Anciãos, cuja escolha acontecia entre os chefe das diferentes gentes - denominados senatores ou patres (pais) - a princípio era formado por 100 Senadores, e, no final do período real, ascendeu a 300. O Senado, que era convocado pelo rei, estava em posição de subordinação diante dele.

Page 15: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O Senado durante a O Senado durante a República RomanaRepública RomanaO Senado torna-se, especialmente na

fase republicana (510 a.C. a 27 a.C.), a mais alta autoridade do Estado e onde os Senadores exerciam com carácter vitalício. Nesse período, o Senado romano fiscalizava os cônsules (autoridades executivas máximas), controlava a justiça, as finanças públicas, as questões religiosas e, dirigia a política externa, incluindo a componente militar – vital num momento de conquistas expansionistas.

Page 16: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

3º Erro – O Senado Romano não é um modela da Democracia Representativa e sim do Governo Aristocrático.

Page 17: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

A AristocraciaA AristocraciaO Poder dos MelhoresO Poder dos Melhores Aristocracia (do grego), literalmente poder dos melhores, é

uma forma de governo na qual o poder político é dominado por um grupo elitista.

Aristóteles afirmou que a aristocracia é o poder confiado aos melhores cidadãos, sem distinções de nascimento ou riqueza.

Em Platão, o termo aristocracia se funda na virtude e na sabedoria. Caberia, portanto, aos sábios, aos melhores, enfim, dirigir o Estado no rumo do verdadeiro bem.

Em Do contrato social, Jean-Jacques Rousseau define como aristocracia, um governo no qual são magistrados mais do que um cidadão, e menos do que metade de todos eles; um número de magistrados maior que a metade, uma democracia; e o governo no qual há um magistrado único, do qual todos os outros recebem o poder, uma monarquia.

Normalmente, a aristocracia vem da classe dominante, como grandes proprietários de terra (latifundiários), militares, sacerdotes, etc. Um exemplo de estado governado pela aristocracia é a antiga cidade-estado de Esparta que, durante toda a sua história, foi governada pela aristocracia latifundiária.

Page 18: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Fóruns de Representação Fóruns de Representação ModernosModernos Congresso Reunião de especialistas para que deliberem

sobre questões de interesse comum. (Os membros são representantes).

Seminário  conjunto dos educadores e dos alunos dessa

instituição congresso científico ou cultural, com exposição

seguida de debate  grupo de estudos em que os estudantes

pesquisam e discutem tema específico aula dada por um grupo de alunos em que há

debate acerca da matéria exposta por cada um dos participantes

Page 19: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Colóquio 1  conversa entre duas ou mais pessoas 2  conversa confidencial ou íntima, ger. entre duas pessoas Ex.: c. amoroso 3   Rubrica: termo eclesiástico. conversação ou debate entre duas ou mais pessoas com o

fim de se discutir uma questão de doutrina, sobretudo religiosa, tendente a lançar luz sobre uma dúvida, conciliar seguidores de opiniões diversas etc.

Ex.: o c. de Poissy em 1561 4  reunião, ger. de especialistas, em que se discutem e

confrontam informações e opiniões pessoais sobre determinado tema

Ex.: c. Científico

Simpósio Na antiga Grécia, a segunda parte de um banquete ou festim,

durante a qual os convidados bebiam, conversavam, ouviam música e se entregavam a outros divertimentos.

Reunião ou conferência para discussão de algum assunto, encontro no qual diversos oradores debatem determinado tema perante um auditório

Page 20: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Redes sociais Redes sociais

Rede socialOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos. A rede é responsável pelo compartilhamento de idéias entre pessoas que possuem interesses e objetivo em comum e também valores a serem compartilhados.

Page 21: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Redes Sociais Redes Sociais Virtuais/EletrônicasVirtuais/Eletrônicas

Orkut Twitter

São, na verdade, sites de relacionamento que criam redes sociais.

Page 22: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Redes Sociais Redes Sociais Reais/Não-eletrônicasReais/Não-eletrônicas

Forum Social Mundial

Fórum Econômico Mundial (FEM) É uma organização sem fins lucrativos baseada em

Genebra, é mais conhecido por suas reuniões anuais em Davos, Suíça nas quais reúne os principais líderes empresariais e políticos, assim como intelectuais e jornalistas selecionados para discutir as questões mais urgentes enfrentadas mundialmente, incluindo saúde e meio-ambiente. O Fórum também organiza a "Reunião Mundial dos Novos Campeões" na China e vários encontros regionais durante todo o ano. Em 2008, essas reuniões regionais incluíram eventos na Europa e Ásia Central, Ásia Ocidental, a Mesa Redonda de CEOs na Rússia, África, Oriente Médio e o Fórum Econômico Mundial na América Latina. Em 2008, lançou a "Cúpula Inaugural da Agenda Global", em Dubai, formada por 700 especialistas de todo mundo em setores relacionados aos 68 desafios globais identificados pelo Fórum.

Page 23: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Partidos PolíticosPartidos Políticos

No Brasil, a única forma de ascensão ao poder é através dos partidos políticos.

Page 24: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Mesa de BarMesa de Bar

DietaO termo advém do grego díaita, "modo de

viver", "vida do dia-a-dia", recebido pelo latim como diaeta,ae, "comedimento no comer e no beber", "aposento onde as pessoas fazem as refeições", por metonímia, "assembleia política", a partir do local onde as pessoas se reuniam (para a refeição comum ou encontro). A origem etimológica é a mesma do termo referente a regime alimentar.

Os Banquetes de Gregos de Sócrates e Platão.

Page 25: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

2 Parte2 ParteExemplos Significativos Exemplos Significativos de Espaços de Discussão de Espaços de Discussão e Consequencias e Consequencias PragmáticasPragmáticas

Page 26: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

AssembleiaAssembleiaEclésia

Principal Dieta Grega, acontecida em Atenas

Era a principal assembléia popular da democracia ateniense na Grécia Antiga. Era a assembléia popular, aberta a todos os cidadãos, homens com mais de dezoito anos que exercia o essencial do poder legislativo. Foi criada por Sólon em 594 a.C.. Todas as classes de cidadãos podiam participar dela. No século V a.C.. havia 43 000 pessoas participando da Eclésia. Originalmente, se encontrava uma vez a cada mês, mas mais tarde se encontrava três ou quatro vezes por mês. Os votos eram contados pelas mãos.

Page 27: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Congressos Congressos

A Internacional Socialista

A Associação Internacional dos

Trabalhadores (AIT), às vezes chamada de Primeira Internacional, foi uma organização que procurou unir vários grupos políticos de esquerda e sindicatos baseados na classe operária. A organização foi criada em 1864 em Genebra.

Page 28: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Programa de Lutas

difusão da lei da jornada de 10 horas por todas as nações;

estímulo à organização sindical; o estabelecimento de um Polônia livre e democrática, bem como defesa da autodeterminação das nações, opondo-se firmemente "às imensas usurpações realizadas sem obstáculo por essa potência bárbara, cuja cabeça está em São Petersburgo (a Rússia czarista);

exigir que "as sensíveis leis da moral e da justiça, que devem presidir as relações entre indivíduos, sejam as leis supremas das relações entre as nações" (Manifesto Inaugural, 1864).

O Significado da Primeira Internacional

Segundo o historiador Jacques Droz, a fundação da Primeira Internacional é um marco na história das lutas sociais contemporâneas, pelo fato de ser a primeira vez em que a classe trabalhadora propõe-se à conquista do poder político.

Page 29: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

 

O partido Brasileiro Filiado à Internacional Socialista é o

PDT e o seu símbolo é o símbolo internacional do

socialismo: a rosa vermelha.

Page 30: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

A Comuna de ParisA Comuna de Paris

Page 31: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã.

Durante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para a Assembléia Nacional uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Thiers, elevado à chefia do Gabinete conservador, tentou esmagar os insurretos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente a capital francesa, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris - considerada a primeira República Proletária da história - adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional.

O poder comunal manteve-se durante cerca de 40 dias. Seu esmagamento revestiu-se de extrema crueldade. De acordo com a Barsa mais de 20.000 communards foram executados pelas forças de Thiers.

O governo durou oficialmente de 26 de março a 28 de maio, enfrentando não só o invasor alemão como também tropas francesas, pois a Comuna era um movimento de revolta ante o armistício assinado pelo governo nacional (transferido para Versalhes) após a derrota na Guerra Franco-Prussiana. Os alemães tiveram ainda que libertar militares franceses feitos prisioneiros de guerra, para auxiliar na tomada de Paris.

Page 32: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O governo revolucionário foi formado por uma federação de representantes de bairro (a guarda nacional, uma milícia formada por cidadãos comuns). A guarda nacional se misturou aos soldados franceses, que se amotinaram e massacraram seus comandantes. O governo oficial, que ainda existia, fugiu, junto com suas tropas leais, e Paris ficou sem autoridade. O Comitê Central da federação dos bairros ocupou este vácuo, e se instalou na prefeitura. O comitê era formado por Blanquistas, membros da Associação Internacional dos Trabalhadores, Proudhonistas e uma miscelânea de indivíduos não-afiliados politicamente, a maioria trabalhadores braçais, escritores e artistas.

Eleições foram realizadas, mas obedecendo à lógica da democracia direta em todos os níveis da administração pública. A polícia foi abolida e substituída pela guarda nacional. A educação foi secularizada, a previdência social foi instituída, uma comissão de inquérito sobre o governo anterior foi formada. Noventa representantes foram eleitos, mas apenas 25 eram trabalhadores, e a maioria foi constituída de pequenos-burgueses. Entretanto, os revolucionários eram maioria. Em semanas, a recém nomeada Comuna de Paris introduziu mais reformas do que todos os governos nos dois séculos anteriores combinados.

Page 33: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Deliberações da ComunaDeliberações da Comuna O trabalho noturno foi abolido; Oficinas que estavam fechadas foram reabertas para que

cooperativas fossem instaladas; Residências vazias foram desapropriadas e ocupadas; Em cada residência oficial foi instalado um comitê para

organizar a ocupação de moradias; Todas os descontos em salário foram abolidos; A jornada de trabalho foi reduzida, e chegou-se a propor a

jornada de oito horas; Os sindicatos foram legalizados; Instituiu-se a igualdade entre os sexos; Projetou-se a autogestão das fábricas (mas não foi possível

implantá-la); O monopólio da lei pelos advogados, o juramento judicial e os

honorários foram abolidos; Testamentos, adoções e a contratação de advogados se

tornaram gratuitos; O casamento se tornou gratuito e simplificado; A pena de morte foi abolida;

Page 34: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O cargo de juiz se tornou eletivo; O Estado e a Igreja foram separados; a Igreja deixou de

ser ubvencionada pelo Estado e os espólios sem herdeiros passaram a ser confiscados pelo Estado;

A educação se tornou gratuita, secular, e compulsória. Escolas noturnas foram criadas e todas as escolas passaram a ser de sexo misto;

A Bandeira Vermelha foi adotada como símbolo da Unidade Federal da Humanidade;

O internacionalismo foi posto em prática: o fato de ser estrangeiro se tornou irrelevante. Os integrantes da Comuna incluíam belgas, italianos, poloneses, húngaros;

Instituiu-se um escritório central de imprensa; O serviço militar obrigatório e o exército regular foram

abolidos; Todas as finanças foram reorganizadas, incluindo os

correios, a assistência pública e os telégrafos; Havia um plano para a rotação de trabalhadores; Considerou-se instituir uma Escola Nacional de Serviço

Público, da qual a atual ENA francesa é uma cópia; Os artistas passaram a autogestionar os teatros e

editoras; O salário dos professores foi duplicado.

Page 35: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Os Congressos da Os Congressos da Filadélfia de 1774 e 1776.Filadélfia de 1774 e 1776.

Em 1774, leis consideradas Intoleráveis pelas 13 colônias Inglesas da América do norte determinaram a convocação do Primeiro Congresso Continental de Filadélfia. O Congresso enviou petição ao rei e ao Parlamento Inglês pedindo a revogação daquelas leis, em nome da igualdade de direitos dos colonos. O Congresso tinha , portanto, caráter não-separatista. Contudo Em 1775, um conflito em Lexington provocou a morte de alguns colonos e eles passaram a organizar-se militarmente.

Page 36: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O Segundo Congresso de Filadélfia, reunido desde 1775, já manifestava caráter separatista. George Washingtonton, da Virgínia, foi nomeado comandante das tropas americanas e encarregou uma comissão, liderada por Thomas Jefferson, de redigir a Declaração da Independência. Em 4 de julho de 1776, reunidos na Filadélfia, delegados de todos os territórios promulgaram o documento, com mudanças introduzidas por Benjamin Franklin e Samuel Adams.

Page 37: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Jeferson Jeferson ViveVive

4 de julho de 1826

Page 38: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O Congresso da Filadélfia foi um Fórum formal ou informal? Legítimo ou ilegítimo?

Independência do Brasil em 1822. Caráter Personalista.

Page 39: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

GênesisGênesisRevolução Americana – Anexação

por Compra de Territórios

Revolução Socialista – Anexação Militar

ContemporaneidadeContemporaneidadeEstados Unidos – Expansão

Econômico-Militar

Socialistas Europeus – Diplomacia

Page 40: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Congresso Congresso Mineiro de EducaçãoMineiro de Educação NEIDSON RODRIGUES E O PRIMEIRO CONGRESSO MINEIRO DE

EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, PENSAMENTO E AÇÃO NA RECONSTRUÇÃO DEMOCRÁTICA DOS ANOS 80

Ubaldo Dutra de Araújo

I Congresso Mineiro de Educação, realizado durante o ano de 1983, foi um acontecimento expressivo em termos de participação popular nos debates dos problemas ligados à educação,. Tinha como objetivo explícito, efetuar um amplo diagnóstico da situação do ensino em Minas, propondo diretrizes para o programa educacional do governo estadual.

No entanto, constata-se que, pelo nível de participação no evento, que atraiu todos os setores sociais, desde os profissionais da educação, especialistas, alunos e pais, até os sindicatos, universidades, prefeituras, políticos e lideranças comunitárias, sob a coordenação da Secretaria de Educação, ele se converteu em um importante componente de pressão social a contribuir para deslegitimar o regime autoritário, atuando para fortalecer a demanda crescente por democracia na sociedade brasileira.

Page 41: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O estudo sinaliza que o Congresso Mineiro de Educação se justifica muito mais pelo que representou como elemento organizador do movimento de oposição do professorado mineiro ao regime autoritário, do que efetivamente pelo sentido de apontar soluções para os complexos problemas educacionais da época.

Page 42: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Encontro de MendesEncontro de Mendes O governo estadual de Brizola (1983-1987) através da Comissão

Coordenadora de Educação e Cultura sob o lema “vamos passar a escola a limpo” lançou o movimento Escola Viva – Viva a Escola que objetivava avaliar as raízes históricas dos problemas da escola pública. Convocou o professorado atuante no primeiro grau para uma vasta consulta. Várias teses foram elaboradas por Darcy Ribeiro e encaminhadas às escolas para discussão.

Após os debates nas suas unidades, os professores elegeram mil delegados para o exame das opiniões predominantes. Novos representantes foram eleitos após esta reunião. A reunião decisiva aconteceu no município de Mendes, nos dias 25 e 26 de novembro de 1983. Reuniu cem professores de todo o Estado, administradores da educação e líderes sindicais. Um conjunto de 45 teses distribuídas em três eixos temáticos: análise dos problemas da escola pública, programa educacional para o Estado do Rio de Janeiro e o papel dos professores na política educacional do governo, foi elaborado pela Comissão.

Page 43: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Assim, metas foram apresentadas aos professores no I Encontro de Mendes e, posteriormente, se transformaram em programa de governo do Estado do Rio de Janeiro, entre as quais podemos destacar: garantir à criança o mínimo de 5 horas diárias de permanência na escola; capacitar o professor; revisar o material didático do aluno; garantir pelo menos uma refeição completa a cada criança de escola pública; assegurar aos alunos necessitados o material escolar; fornecer assistência médico-odontológica às crianças através da própria escola; implantar 150 Casas da Criança em comunidades periféricas (4 a 7 anos); construir 500 CIEPs nas áreas de baixa renda e alta densidade demográfica até março de 1987; concretizar o Programa de Educação Juvenil no horário noturno dos CIEPs; criar na cidade do Rio de Janeiro, Escolas de Demonstração – local de avaliação e acompanhamento da proposta pedagógica em execução; conduzir um processo de discussão com professores e entidades representativas para reformular o Plano de Carreira, Estatuto e Regulamento das Escolas; estabelecer requisitos para os cargos de direção de escola, os quais, por reivindicação do professorado, devem ter seus membros eleitos por eles, na unidade escolar; recuperação do ensino público como prioridade número 1 do governo.

Page 44: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Mesa dos Essitêncialistas: Mesa dos Essitêncialistas: Filosofia ExistencialFilosofia Existencial O Existencialismo propõe para as Ciências Humanas

encontrar postulados para conhecer o homem, considerando o seu contexto histórico a má realidade e as circunstâncias que o movem para viver no mundo com os “outros” e a relação que ele fez a partir do seu vivido.

A proposta desse movimento é de fazer uma reflexão de quais seriam as características essenciais do ser humano, para a partir daí, estabelecer procedimentos metodológicos que alcancem a compreensão da sua experiência vivida, questionando sobre o seu existir concreto no mundo e na sua cotidianidade.

  Assim, o Existencialismo declara a importância de se levar

em conta outros aspectos da constituição do homem, além daqueles considerados pela Ciência e pelos profissionais da Educação e da Saúde.

Page 45: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

A Alcova A Alcova Existencialismo e Existencialismo e MarxismoMarxismo

Page 46: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Nos anos1950, quando já era um autor consagrado, Sartre publicou, a "Critica da Razão Dialética", em que estabelece um diálogo crítico entre o marxismo e o existencialismo. Essa obra é considerada por muitos sua maior criação, superior ao “ O Ser e o Nada. “

Sartre passou um mês em Cuba, como hóspede de Fidel Castro e lhe dedicou uma reportagem no jornal France Soir. Foi autor do Manifesto dos 121, que proclamava o direito à insubordinação dos franceses que eram convocados para lutar na guerra da Argélia, então uma colônia francesa na África.

Page 47: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão
Page 48: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Psicologia de GruposPsicologia de GruposO Grupo para Sartre

Serialidade é o tipo de relação que se estabelece entre indivíduos que compõem uma série. Série é uma forma de "coletivo" (conjunto humano) cuja unidade provém do exterior. Sartre dá o exemplo de uma fila de pessoas diante de um ponto à espera do ônibus. Cada um sente-se em frente ao outro em solidão, como se nada tivesse em comum com os demais. Essas pessoas - de idade, sexo, classe e meios muito diferentes - realizam na banalidade do cotidiano a relação de solidão, de reciprocidade e de unidade pelo exterior. Relação esta que caracteriza os cidadãos de uma grande cidade.

Page 49: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

A série representa um tipo de relação que nega a reciprocidade. Coisifica o outro e expressa a alienação do homem na serialidade. É um tipo de relação que tem as características do "idêntico", onde todos são vistos como equivalentes aos demais. Cada um é apenas um número substituível por outro. É apenas quantidade.

Os indivíduos na fila do ônibus negam recìprocamente qualquer elo entre seus mundos interiores. É o ônibus, objeto material e exterior, que determina esta ordem serial. O ônibus, como ser comum e exterior a cada um, produz a série, vinculando indivíduos numa série onde cada um é um número qualquer do conjunto. E, segundo Sartre, existem modos seriais de comportar-se, sentimentos seriais, pensamentos seriais. "A série é um modo de ser dos indivíduos uns com relação com os outros e com relação ao ser comum e esse modo os metamorfoseia em todas as estruturas".

Page 50: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

É importante, portanto, que os monitores não deixem que as turmas tornarem-se séries determinadas pelo objeto exterior Parlamento Jovem.

Page 51: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Para Sartre o grupo é um movimento constante de desenvolvimento sem jamais atingir uma totalidade estruturada. O grupo se trabalha, assim, constantemente. É uma práxis comum, grupal, com seus componentes estabelecendo uns com os outros relações que constituem o grupo. Nesse sentido Sartre define grupo como ato e não como ser. É a ação do grupo sobre si mesmo.

É importante ressaltar que essa é apenas uma das visões de grupo, e que tal visão possui definições antagônicas, como por exemplo no conceito militar de força-tarefa.

Page 52: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

A serialidade encontra-se na origem de todo grupo e este se constitui, num primeiro momento, contra a serialidade. Ao constituir-se o grupo ocorre uma fusão das distintas serialidades de cada um dos integrantes. Pode-se descrever essa ruptura do isolamento da série a partir da tensão original da necessidade (escassez) ou de um perigo comum. "O grupo se constitui a partir de uma necessidade ou de um perigo comum e se define pelo objetivo comum que determina sua práxis comum..."

Page 53: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

O momento da fusão (nascimento do grupo) acontece com a tomada de consciência de uma tarefa comum (a partir da necessidade, escassez, perigo, etc.) onde cada um depende dos demais. É o momento em que indivíduos isolados tomam consciência de sua interdependência, de seus interesses comuns. Estabelece-se um "degelo" das comunicações.

Page 54: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Resumindo, o grupo em fusão é o inverso da serialidade. Contitui-se por meio e no interior da dispersão que precede o grupo. E sua primeira característica é manter sua existência como uma luta constante contra uma volta, sempre possível, à série, à dispersão, solidão e alienação. Uma segunda característica é a totalização inacabada, que constitui o grupo, sem se constituir num ser-grupal que transcenda os indivíduos agrupados.

Page 55: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Pichon RivièrePichon Rivière

Pichon caracteriza grupo como um conjunto restrito de pessoas, que, ligadas por constantes de tempo e espaço e articuladas por sua mútua representação interna, propõe-se, em forma explícita ou implícita, à uma tarefa que constitui sua finalidade. Dentro deste processo, o indivíduo é visto como um resultante dinâmico no interjogo estabelecido entre o sujeito e os objetos internos e externos, e sua interação dialética através de uma estrutura dinâmica que Pichon denomina de vínculo.

Page 56: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Grupo OperativoGrupo OperativoA Pré-Tarefa

Pré-tarefa são todas aquelas atividades onde a presença dos medos básicos (ansiedade de perda e ataque) determinam a utilização de técnicas defensivas que estruturam o que se denomina resistência à mudança. A pré-tarefa está caracterizada pôr uma situação de impostura que paralisa o prosseguimento do grupo. Se faz "como se" se trabalhasse, "como se" se efetuasse um trabalho especificado.

Page 57: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

Tarefa: Pressupostos Tarefa: Pressupostos Teóricos Teóricos Os quatro papéis mais destacados,

que se perfilam na operação grupal são:

porta-vozbode expiatóriolíder sabotador

Page 58: Espaços, grupos  e foruns institucionais e não-insitucionais de discussão

ConclusõesConclusões

Todo grupo se reune com algum objetivo ou tarefa

O grupo que não cumpre seu objetivo não falhou

Toda discussão leva a uma consequencia não apenas teórica mas também pragmática

Não é possivel determinar qual o grau de influencia terá essa consequencia (efeito borboleta)