Estabelecimentos Alimentares - Legislacao Portuguesa - 1999/08 - DL nº 305 - QUALI.PT

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  • 8/8/2019 Estabelecimentos Alimentares - Legislacao Portuguesa - 1999/08 - DL n 305 - QUALI.PT

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    5088 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    MINISTRIODAECONOMIA

    Decreto-Lei n.o 305/99

    de 6 de Agosto

    O regime jurdico da instalao e do funcionamentodos empreendimentos tursticos regulado pelo Decre-to-Lei n.o 167/97, de 4 de Julho, necessita sofrer algumasalteraes, por forma a conferir s associaes patronaisdo sector um papel mais activo na regulao da acti-vidade e na garantia do cumprimento das normas legaise regulamentares relativas s instalaes, explorao efuncionamento dos empreendimentos tursticos.

    Com essa finalidade pretende-se atravs do presentediploma reforar a sua participao nas vistorias paraefeitos da emisso da licena de utilizao turstica ede classificao dos empreendimentos tur sticos.

    Por form a a torn ar mais efectivo o combate ao alo- jamento utilizado para fins tursticos que no se

    encontr a legalizado, criam-se me canismos legais queperm item Direco-Ger al do Turismo classificar ofi-ciosamen te, ou a p edido do s rgos regionais e locaisde turismo, da Confederao do Turismo Portugusou das associaes pa tronais do sector, os edifciosem que venha a presumir-se a existn cia de uma explo-rao de servios de alojamento turstico, quandoestes forem locados dia a dia ou com carcter tem-por rio e, bem assim, quan do a sua locao aos turis-tas seja feita atravs de inter medirio ou de u ma agn-cia de viagens.

    Pretende-se ainda com o presente diploma alteraralgumas das regras aplicveis aos empreendimentostursticos com pluralidade de proprietrios, nomea-

    damente no que diz respeito elaborao do regu-lamento de administrao e do ttulo constitutivo dosmesmos.

    Simultaneamente, permite-se aos rgos regionaise locais de turismo e s confederaes, federaes eassociaes patronais do sector suscitar aces de fis-calizao por parte das cmaras municipais ou daDireco-Geral, consoante o caso, quando d etectaremsituaes de incumprimento das normas legais e regu-lamentares aplicveis aos empreendimentos tursticos,tendo, na sequncia das mesmas, conhecimento dosresultados que delas advierem.

    Torna-se ainda obrigatria a comunicao Direc-

    o-Geral do Turismo de quaisquer alteraes aos ele-mentos do registo, por forma a manter actualizado ocadastro dos empreendimentos tursticos.

    Por ltimo, aproveita-se para precisar alguns concei-tos por forma a tornar o diploma mais perceptvel eclaro.

    Foram consultadas a Associao Nacional de Muni-cpios e as associaes patronais com interesse e repre-sentatividade na matria.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

    Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.o

    Alteraes

    Os artigos 7.o, 17.o, 26.o, 30.o, 34.o, 35.o, 38.o, 42.o,44.o, 46.o a 49.o, 58.o, 59.o, 61.o, 62.o, 65.o, 69.o, 70.o

    e 77.o do Decreto-Lei n.o 167/97, de 4 de Julho, passama ter a seguinte redaco:

    Artigo 7.o

    Competncia da Direco-Geral do Turismo

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As competncias especficas que, no mbito do

    presente diploma, esto cometidas Direco-Geral doTurismo podem ser atribudas s direces regionais doMinistrio da Economia, nos termos previstos noartigo 8.o e no n.o 2 do artigo 36.o, ambos do Decreto-Lein.o 78/99, de 16 de Maro.

    Art igo 17.o

    Audio prvia

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Logo que recebida a resposta do interessado pre-

    vista no nmero anterior, o director-geral do Turismopode determinar a interveno de uma comisso com-posta por:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Dois representantes da Direco-Geral do

    Turismo;c) Um representante da Confederao do Turismo

    Portugus;d) Um representante de outra associao patronal

    do sector, no caso de o requerente o indicarno ped ido de vistoria.

    4 Podero ainda integrar a comisso prevista nonmero anterior representantes de outros servios ouorganismos cuja interveno seja considerada conve-niente pelo director-geral do Turismo, embora semdireito a voto.

    5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 A ausncia dos representantes das entidades

    referidas nas alneas b) a d) do n.o 3 e no n.o 4, desdeque regularmente convocados, no impeditiva nem

    constitui justificao do no funcionamento da comissonem da emisso do parecer.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 26.o

    Vistoria

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 A vistoria efectuada por uma comisso com-

    posta por:

    a) Trs tcnicos a designar pela cmara municipal;b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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    5089N.o 182 6-8-1999 DI RIO DA REPBL ICA I S RIE-A

    e) Um representante da Confederao do TurismoPortugus;

    f) Um representante de outra associao patronaldo sector, no caso de o requerente o indicarno pedido de vistoria.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 Compete ao presidente da cmara municipal con-

    vocar as entidades referidas nas alneas b) a f) do n.o 2e as pessoas referidas no nmero anterior com a ante-cedncia mnima de oito d ias.

    5 A ausncia das entidades referidas nas alneas b)a f) do n.o 2 e das pessoas referidas no n.o 3, desdeque regularmente convocadas, no impeditiva nemconstitui justificao da no realizao da vistoria nemda emisso da licena de utilizao tu rstica.

    6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 30.o

    Intimao judicial para um comportamento

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 As associaes patronais do sector do turismo

    que tenham personalidade jurdica podem intentar, emnome dos seus associados, os pedidos de intimao pre-vistos no presente art igo.

    Artigo 34.o

    Requerimento

    1 No prazo de do is meses a contar da da ta da emis-

    so do alvar de licena de utilizao turstica ou daabertura do empreendimento nos termos no n.o 5 doartigo 28.o, o interessado deve requere r Direco-Ge-ral do Turismo a aprovao definitiva da classificaodos empreendimentos tursticos.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 35.o

    Vistoria par a efeitos de classificao

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 A vistoria efectuada por uma comisso com-

    posta por:a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Um representante da Confederao do Turismo

    Portugus;d) Um representante de outra associao patronal

    do sector, no caso de o requerente o indicarno pedido de vistoria.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Compete ao director-geral do Turismo convocar

    as entidades referidas nas alneas b) a d) do n.o 3 eo requerente com a antecedncia mnima de oito dias.

    6 A ausncia dos representantes referidos nas al-neas b) a d) do n.o 3 e do requerente, desde que regu-larmente convocados, no impeditiva nem constituijustificao da no realizao da vistoria.

    7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 38.o

    Reviso d a classificao

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Quando for requerida a reclassificao do

    empreendimento pelo interessado aplica-se, com asnecessrias adaptaes, o disposto nos artigos 35.o a 37.o

    Artigo 42.o

    Conjuntos tursticos

    1 Quando diversos empreendimentos tursticoslocalizados numa rea demarcada forem objecto de umaadministrao unitria, nos termos a estabelecer emregulamento, ainda que por entidades distintas, pode

    ser requerida Direco-Geral do Turismo a sua qua-lificao como conjunto turstico.2 Para poder ser atribuda a qualificao de con-

    junto turstico necessrio que existam um ou vriosestabelecimentos hoteleiros ou meios complementaresde alojamento turstico, estabelecimentos de restauraoe de bebidas e estabelecimentos, iniciativas, pro jectosou actividades declarados de interesse para o turismo,nos termos previstos no artigo 57.o

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 44.o

    Explorao de servios de alojamento1 Com excepo do turismo no espao rural, dos

    quartos particulares e dos estabelecimentos de hospe-dagem previstos no art igo 79.o, a explorao de serviosde alojamento apenas permitida em edifcio ou partede edifcio que constitua ou integre um dos empreen-dimentos tursticos referidos no n.o 2 do artigo 1.o

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 A presuno prevista no nmero anterior veri-

    fica-se ainda que se trate de construes amovveis oupr-fabricadas e mesmo que no possam ser legalmenteconsideradas como edifcios ou parte destes.

    4 Sempre que se verifique alguma das situaesprevistas nos n.os 2 e 3 deste artigo, a Direco-Geraldo Turismo pode, oficiosamente ou a pedido dos rgosregionais ou locais de turismo, da Confederao doTurismo Por tugus ou das associaes patronais do sec-tor, classificar aquelas instalaes como empreendimen-tos tursticos, nos termos a estabelecer nos regulamentosa que se refere o n.o 3 do art igo 1.o

    5 As unidades de alojamento dos empreendimen-tos tursticos no se consideram retiradas da exploraode servios de alojamento pelo facto de se encontraremsujeitas ao regime do direito real de habitao peridica.

    Artigo 46.o

    Fraces imobilirias

    1 Para efeito do disposto no presente diploma, soconsideradas fraces imobilirias as partes componen-tes dos empreendimentos tur sticos susceptveis de cons-titurem unidades distintas e independentes, devida-

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    mente delimitadas, e que constituam ou se destinem constituio de unidades de alojamento ou a insta-laes, equipamentos e servios de explorao turstica.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 47.o

    Relaes entre proprietrios

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Do ttulo previsto no nmero anterior deve ainda

    fazer parte um regulamento de administrao doempreendimento relativo, designadamente, conserva-o, fruio e funcionamento das instalaes, equipa-mentos e servios de explorao turstica.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Para efeitos do disposto no nmero anterior, os

    proprietrios das fraces autnomas afectas explo-rao tur stica devem comunicar entidade exploradora

    a venda, o arrendamento, o direito de uso e habitaoou qualquer outra forma de transmisso da propriedadedessas fraces.

    6 Depois de receber a comunicao prevista nonmero anterior, a entidade explorada do empreendi-mento turstico deve, sempre que a mesma implicar aalterao do ttulo constitutivo, comunicar tal facto Direco-Geral do Turismo, para efeitos de depsitodo mesmo.

    7 A Direco-Geral do Turismo pode recusar odepsito do ttulo a que se referem os n.os 2 e 6 desdeque no esteja elaborado de acordo com o disposto nopresente diploma e seus regulamentos, sendo concedido,nesse caso, entidade promotora um prazo de trs meses

    para apresentao de novo ttulo.8 Se o empreendimento estiver instalado em pr-

    dio urbano j sujeito ao regime de propriedade hori-zontal, o ttulo constitutivo da sua composio no podeconter normas, clusulas ou condies contrrias oumodificativas do ttulo da propriedade horizontal semque este tenha sido previamente alterado.

    9 O ttulo constitutivo referido no n.o 2 aprovadopor ma ioria de dois teros dos proprietrios das fracesimobilirias, sendo alteraes ao mesmo, nos termosprevistos no n.o 6, aprovadas por maioria simples dosproprietr ios das fraces imobilirias.

    10 A existncia de ttulo depositado nos termos

    do n.

    o

    4, ou alterado nos termos previstos no n.

    o

    6,deve ser obrigatoriamente mencionada nos contratos detransmisso, ou nos contratos-promessa de transmisso,sob qualquer forma, de direitos relativos s fracesimobilirias que integrem o empreendimento, sob penade nulidade dos mesmos.

    11 A falta da meno referida no nmero anter iorno ttulo de transmisso constitui fundamento de recusado registo da mesma.

    Artigo 48.o

    Despesas de conservao, fru io e funcionament o

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Os proprietrios das unidades de alojamento dosempreendimentos tur sticos que as retirarem da explo-rao turstica destes mantm a responsabilidade dasdespesas a elas relativas, bem como na proporo cor-

    respondente ao seu valor, pelas despesas de conservao,fruio e funcionamento das instalaes, dos equipa-mentos de uso comum e dos servios de ut ilizao turs-tica de uso comum.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As instalaes e os equipamentos de uso comum,

    bem como os servios de utilizao turstica de usocomum, so aqueles que, nos termos a estabelecer emregulamento, so postos disposio dos utentes doempreendimento sem que possa ser exigida uma retri-buio especfica pela sua utilizao.

    5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 49.o

    Deveres do proprietrio

    1 O proprietrio de qualquer unidade de aloja-mento que constitua fraco imobiliria de um empreen-

    dimento turstico, esteja ou no integrada na sua explo-rao turstica, fica obrigado a:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 58.o

    Competncia d e fiscalizao

    1 Compete Direco-Geral do Turismo:

    a) Fiscalizar o cumprimento do disposto no pre-sente diploma e seus regulamentos, relativa-mente a todos os empreendimentos tursticose s instalaes previstas nos n.os 2 e 3 d oart igo 44.o, sem prejuzo das competncias atri-budassautoridadesde sade pelo Decreto-Lein.o 336/93, de 29 de Setembro;

    b) Conhecer das reclamaes apresentadas sobreo funcionamento e o servio dos empreendi-mentos referidos no n.o 2 do artigo 1.o, oficio-samente ou a pedido dos rgos regionais oulocais de turismo, da Confederao do TurismoPortugus ou das associaes patronais do sec-

    tor, bem como ordenar as providncias neces-srias para corrigir as deficincias neles veri-ficadas;

    c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 Compete s cmaras municipais fiscalizar, ofi-ciosamente ou a pedido dos rgos regionais ou locaisde tu rismo, da Confederao do Turismo Por tugus oudas associaes patronais do sector, o estado das cons-trues e as condies de segurana de todos os edifciosem que estejam instalados empreendimentos tursticosou as instalaes previstas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o

    e exercer, relativamente aos parques de campismo pbli-

    cos, as competncias previstas no nmero anterior, semprejuzo das competncias atribudas s autoridades desade, nessa matria, pelo Decreto-Lei n.o 336/93, de29 de Setembro.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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    5092 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    Artigo 69.o

    Registo

    1 organizado pela Direco-Geral do Turismoo registo central de todos os empreendimentos tursticos,nos termos a estabelecer em portaria do membro doGoverno responsvel pela rea do turismo.

    2 As entidades exploradoras dos empreendimentostursticos devem comunicar Direco-Geral doTurismo a alterao de qualquer dos elementos doregisto previstos na portaria a que se refere o nmeroanterior no prazo de 30 dias a contar da data em quetenha lugar essa alterao.

    Artigo 70.o

    Regime aplicvel aos empr eendimentos tu rsticos existentes

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Os empreendimentos de animao culturais e

    desportivos declarados de interesse para o turismo nostermos do Decreto-Lei n.o 328/86, de 30 de Setembro,e do Decreto Regulamentar n.o 8/89, de 21 de Maro,consideram-se, independentemente de quaisquer forma-lidades, declarados de interesse pa ra o turismo nos ter-mos e para os efeitos previstos no art igo 57.o

    Artigo 77.o

    Elaborao e depsito do ttulo constitutivoe do r egulamento de administrao

    1 As entidades exploradoras dos empreendimentostursticos existentes data da en trada em vigor do pre -sente diploma, que sejam propr iedade de vrias pessoas,

    e que ainda no tenham depositado na Direco-Geraldo Turismo o respectivo ttulo constitutivo, devemfaz-lo no prazo mximo de dois anos a contar daqueladata.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As entidades referidas no n.o 1 que j tenham

    depositado na Direco-Geral do Turismo o ttulo cons-titutivo do respectivo empreendimento devem proceder elaborao do regulamento de administrao doempreendimento previsto no n.o 3 do artigo 47.o e depo-sit-lo no prazo de um ano a contar da data da entradaem vigor do presente diploma, aplicando-se, com asnecessrias adaptaes, o disposto nos nmeros ante-

    riores.Artigo 2.o

    Republicao

    O Decreto-Lei n.o 167/97, de 4 de Julho, republicadoem anexo com as devidas alteraes.

    Artigo 3.o

    Disposies transitrias

    1 O disposto no presente diploma aplica-se a todosos empreendimentos tursticos existentes data da suaentrada em vigor, sem prejuzo do disposto no nmero

    seguinte.2 s vistorias convocadas ao abrigo do dispostono n.o 4 do artigo 26.o e do n.o 5 do artigo 35.o doDecreto-Lei n.o 167/97, de 4 de Julho, em data anterior publicao do presente diploma e ainda no realizadas

    aplica-se o regime estabelecido naquele diploma e noo regime introduzido pelo presente diploma.

    Artigo 4.o

    Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor no dia imedia-tamente a seguir ao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 21de Maio de 1999. Antnio Manuel de Oliveira Guter-r es A n t n i o L u c i a n o P a c h e c o d e S o u s aFranco Jorge Paulo Sacadura A lmeida Coelho JooCardona Gomes Cravinho Jos Eduardo Vera Cruz Jar-dim Joaquim Augusto Nunes de Pina Moura Mariade Belm Roseira Martins Coelho Henriques dePina Manuel Maria Ferreira Carrilho Jos ScratesCarvalho Pinto de Sousa.

    Promulgado em Ponta Delgada, Aores, em 20

    de Julho de 1999.Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JORGE SAMPAIO .

    Referendado em 22 de Julho de 1999.

    O Primeiro-Ministro, Antnio Manuel de OliveiraGuterres.

    ANEXO

    CAPTULO I

    mbito

    Artigo 1.o

    Empreendimentos tursticos

    1 Empreendimentos tursticos so os estabeleci-mentos que se destinam a prestar servios de alojamentotemporrio, restaurao ou animao de turistas, dis-pondo para o seu funcionamento de um adequado con- junto de estruturas, equipamentos e servios comple-mentares.

    2 Os empreendimentos tursticos podem ser inte-grados num dos seguintes tipos:

    a) Estabelecimentos hoteleiros;b) Meios complementares de alojamento turstico;c) Parques de campismo pblicos;d) Conjuntos tursticos.

    3 Os grupos e as categorias dos empreendimentostursticos, bem como os requisitos das respectivas ins-talaes, classificao e funcionamento, so definidosem decretos regulamentares prprios.

    Artigo 2.o

    Estabelecimentos hoteleiros

    So estabelecimentos hoteleiros os empreendimentostursticos destinados a proporcionar, mediante remu-nerao, servios de alojamento e outros servios aces-srios ou de apoio, com ou sem fornecimento derefeies.

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    5093N.o 182 6-8-1999 DI RIO DA REPBL ICA I S RIE-A

    Artigo 3.o

    Meios complementares de alojamento turstico

    So meios complementares de alojamento tursticoos empreendimentos destinados a proporcionar,mediante remunerao, alojamento temporrio com ousem servios acessrios e de apoio, em conformidadecom as caractersticas e tipo de estabelecimento.

    Artigo 4.o

    Parques de campismo pblicos

    1 So parques de campismo pblicos os empreen-dimentos instalados em terrenos devidamente delimi-tados e dotados de estruturas destinadas a permitir ainstalao de tendas, reboques, caravanas e demaismaterial e equipamento necessrios prtica do cam-pismo, mediante remunerao, abertos ao pblico emgeral.

    2 Nos parques de campismo podem existir reas

    afectas a instalaes de alojamento, nos termos a definirnos regulamentos a que se refere o n.o 3 do artigo 1.o

    Artigo 5.o

    Estabelecimentos de restaurao e de bebidasintegrados em empreendimentos tursticos

    As disposies do presente diploma relativas ins-talao e ao funcionamento dos empreendimentos turs-ticos referidos no n.o 2 do artigo 1.o aplicam-se tambmaos estabelecimentos de restaurao e de bebidas quedeles sejam partes integrantes, no se aplicando o regimede licenciamento especfico da sua actividade, comexcepo dos estabelecimentos referidos no n.o 4 doartigo 1.

    o

    do Decreto-Lei n.o

    168/97, de 4 de Julho.

    Artigo 6.o

    Conjuntos tursticos

    So conjuntos tursticos as instalaes enquadradasnum espao demarcado, funcionalmente interdependen-tes, que integrem, para alm de algum dos empreen-dimentos tursticos previstos nas alneas a) e b) do n.o 2do ar tigo 1.o, estabelecimentos de restaurao e de bebi-das e pelo menos um estabelecimento, iniciativa, pro- jecto ou actividade declarados com interesse para oturismo.

    CAPTULO II

    Competncias

    Artigo 7.o

    Competncia da Direco-Geral do Turismo

    1 Para efeitos do presente diploma, compete Direco-Geral do Turismo, sem prejuzo de outrascompetncias atribudas por lei:

    a) Dar parecer, no mbito dos pedidos de infor-mao prvia, sobre a possibilidade da cons-truo de empreendimentos tursticos;

    b) Dar parecer sobre os projectos de arquitecturados empreendimentos tursticos a que alude on.o 2 do art igo 1.o;

    c) Autorizar as obras a realizar no interior dosempreendimentos a que se refere a alnea ante-

    rior, quando no sujeitas a licenciamento muni-cipal, nos casos previstos no presente diploma;

    d) Vistoriar os empreendimentos tursticos refe-ridos nas alneas a), b) e d) do n.o 2 do art igo 1.o,para efeitos da sua classificao, reviso damesma ou desclassificao como empreendi-mento turstico;

    e) Aprovar o nome e a classificao dos empreen-dimentos tu rsticos referidos nas alneas a), b)e d) do n.o 2 do art igo 1.o;

    f) Atribuir a qualificao de conjunto turstico;g) Declarar de interesse para o turismo os esta-

    belecimentos, as iniciativas e os projectos nostermos previstos no artigo 57.o

    2 Compete tambm Direco-Geral do Turismo,no mbito das suas atribuies, dar parecer sobre:

    a) Os planos regionais de ordenamento do terri-trio, os planos especiais de ordenamento do

    territrio e os planos municipais de ordena-mento do t erritrio, reservas ambientais e par-ques natu rais;

    b) Todas as operaes de loteamento desde quese destinem instalao de empreendimentostursticos, excepto quando tais operaes selocalizarem em zona abrangida por plano muni-cipal de ordenamento do territrio, rea dedesenvolvimento urbano prioritrio, rea deconstruo prioritria ou normas provisrias.

    3 Ao parecer previsto na alnea b) do nmero ante-rior aplica-se o disposto no artigo 16.o do presentediploma.

    4 As competncias especficas que, no mbito dopresente diploma, esto cometidas Direco-Geral doTurismo podem ser atribudas s direces regionais doMinistrio da Economia, nos termos previstos noartigo 8.o e no n.o 2 do artigo 36.o, ambos do Decreto-Lein.o 78/99, de 16 de Maro.

    Artigo 8.o

    Competncia dos rgos municipais

    1 Para efeitos do presente diploma, compete cmara municipal, sem prejuzo de outras competnciasatribudas por lei:

    a) Prestar informao prvia sobre a possibilidadede instalao de empreendimentos tursticos;

    b) Licenciar a construo dos empreendimentostursticos previstos nas alneas a) a c) no n.o 2do art igo 1.o;

    c) Promover a vistoria dos empreendimentos turs-ticos previstos nas alneas a) a c) no n.o 2 doartigo 1.o, j equipados em condies de iniciara sua actividade, para efeitos da emisso dalicena de utilizao turstica;

    d) Apreender o alvar e determinar o consequenteencerramento dos empreendimentos tursticoscuja licena de utilizao tenha caducado nos

    termos do disposto no presente diploma;e) Aprovar provisoriamente a classificao dosparques de campismo pblicos e promover asua vistoria para efeitos da reviso da classi-ficao atr ibuda.

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    5094 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    2 Para efeitos do presente diploma, compete aopresidente da cmara municipal:

    a) Emitir a licena de utilizao turstica dosempreendimentos tursticos previstos nas al-neas a) a c) do n.o 2 do art igo 1.o;

    b) Confirmar ou alterar a classificao dos parquesde campismo pblicos.

    CAPTULO III

    Instalao

    SECO I

    Regimeaplicvel

    Artigo 9.o

    Instalao

    Para efeitos do presente diploma, considera-se ins-talao de empreendimentos tursticos o licenciamentoda construo e ou da utilizao de edifcios destinadosao funcionamento daqueles empreendimentos.

    Artigo 10.o

    Regime aplicvel

    1 Os processos respeitantes instalao deempreendimentos tursticos previstos nas alneas a) ac) do n.o 2 do artigo 1.o so regulados pelo regime jur-dico de licenciamento municipal de obras particulares

    com as especificidades estabelecidas nos artigos seguin-tes, competindo s cmaras municipais o licenciamentorespectivo.

    2 Quando se prevejam obras de urbanizao nopresente diploma, aplica-se o regime de licenciamentoprevisto na lei geral para essa realidade.

    3 Os pedidos de informao prvia e de licencia-mento relativos instalao dos empreendimentos turs-ticos devem ser instru dos nos termos da legislao refe-rida no n.o 1, com os elementos constantes de por tariaconjunta dos membros do Governo responsveis pelasreas do planeamento e administrao do territrio edo turismo, devendo o interessado indicar no pedidoo tipo de empreendimento, bem como o nome e a clas-sificao pretendidos.

    4 Os estudos e projectos de empreendimentostursticos devem ser subscritos por arquitecto, ou porarquitecto em colaborao com engenheiro civil, devi-damente identificados.

    SECO II

    Pedido deinformaoprvia

    Artigo 11.o

    Requerimento

    Qualquer interessado pode requerer cmara muni-cipal informao prvia sobre a possibilidade de instalarum empreendimento turstico e quais os respectivos con-dicionamentos urbansticos.

    Artigo 12.o

    Consulta Direco-Geral do Turismo

    1 Sempre que a Direco-Geral do Turismo devaemitir parecer sobre o licenciamento da construo dosempreendimentos tursticos, a cmara municipal deveconsultar aquela entidade no mbito da apreciao dopedido de informao prvia, remetendo-lhe para oefeito a documentao necessria no prazo de oito diasaps a recepo do requerimento referido no artigoanterior.

    2 O parecer da Direco-Geral do Turismo des-tina-se a verificar os seguintes aspectos:

    a) A adequao do empreendimento turstico pro-jectado ao uso pretendido;

    b) O cumprimento das normas estabelecidas nopresente diploma e seus regulamentos;

    c) A apreciao da localizao do empreendi-

    mento turstico, quando este no se situar emrea abrangida por plano de urbanizao, planode pormenor ou alvar de loteamento sobre osquais aquela Direco-Geral tenha sido con-sultada.

    3 A Direco-Geral do Turismo deve pronun-ciar-se no prazo de 30 dias a contar da data da recepoda documentao.

    4 A no emisso de parecer dent ro do prazo fixadono n.o 3 entende-se como parecer favorvel.

    5 aplicvel ao pedido de informao prvia odisposto no ar tigo 16.o

    Artigo 13.o

    Prazo para a deliberao

    O prazo para a deliberao da cmara municipal sobreo pedido de informao prvia conta-se a partir da datada recepo do parecer referido no artigo anterior oudo termo do prazo estabelecido para a sua emisso.

    Artigo 14.o

    Consulta comisso de coordenao regional

    1 Quando o empreendimento tur stico se situar emrea no abrangida por plano de urbanizao, planode pormenor ou alvar de loteamento, vlido nos termosda lei, a cmara municipal deve solicitar o parecer comisso de coordenao regional competente, nombito do pedido de informao prvia, remetendo-lhepara o efeito a documentao necessria no prazo deoito dias aps a recepo do requerimento previsto noartigo 12.o

    2 O parecer referido no nmero anterior destina-sea apreciar a localizao do empreendimento turstico.

    3 A comisso de coordenao regional deve pro-nunciar-se no prazo de 30 dias a contar da data darecepo da documentao.

    4 A no emisso do parecer dentro do prazo fixadono nmero anterior entende-se como parecer favorvel.

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    5095N.o 182 6-8-1999 DI RIO DA REPBL ICA I S RIE-A

    SECO III

    Licenciamentodaconstruo

    Artigo 15.o

    Parecer da Direco-Geral do Turismo

    1 A aprovao, pela cmara municipal, do projectode arquitectura dos empreendimentos tur sticos carecesempre de parecer da Direco-Geral do Turismo.

    2 Quando o empreendimento se situe em reaabrangida por plano de urbanizao, plano de pormenorou alvar de loteamento, consulta prevista no nmeroanterior aplica-se o disposto no artigo 35.o do Decre-to-Lei n.o 445/91, de 20 de Novembro.

    3 O parecer da Direco-Geral do Turismo des-tina-se a verificar os seguintes aspectos:

    a) A adequao do empreendimento turstico pro-jectado ao uso pretendido;

    b) O cumprimento das normas estabelecidas nopresente diploma e seus regulamentos;c) A localizao do empreendimento turstico,

    quando este no se situar em rea abrangidapor plano de urbanizao, plano de pormenorou alvar de loteamento sobre os quais aquelaDireco-Geral tenha sido consultada.

    4 Salvo no que respeita aos parques de campismopblicos, a Direco-Geral do Turismo, juntamente como parecer, aprova o nome do empreendimento e, a ttuloprovisrio, fixa a capacidade mxima e aprova a clas-sificao que o mesmo pode atingir de acordo com oprojecto apresentado.

    5 A Direco-Geral do Turismo pode sujeitar aaprovao definitiva da classificao pretendida ao cum-primento de condicionamentos legais ou regulamen-tares.

    6 A Direco-Geral do Turismo deve pronun-ciar-se no prazo de 30 dias a contar da data da recepoda documentao.

    Artigo 16.o

    Par ecer desfavor vel

    1 Pode ser emitido parecer desfavorvel pelaDireco-Geral do Turismo com fundamento na ina-

    dequao do empreendimento turstico projectado aouso pretendido nas seguintes situaes:

    a) Caso se verifique a existncia de indstrias, acti-vidades ou locais insalubres, poluentes, ruidososou incmodos nas proximidades do empreen-dimento ou a previso da sua existncia emplano especial ou municipal de ordenamentodo territrio legalmente aprovado;

    b) Quando no forem preservadas as condiesnaturais ou paisagsticas do meio ambiente edo patrimnio cultural;

    c) Quando no existirem vias de acesso adequadas;d) Quando no existirem ou forem insuficientes

    as estruturas hospitalares ou de assistnciamdica, se o tipo e a dimenso do empreen-dimento as justificarem;

    e) Quando se situarem na proximidade de estru-turas urbanas degradadas.

    2 Pode ainda ser emitido parecer desfavorvel pelaDireco-Geral do Turismo, com fundamento no des-respeito das normas referidas nas alneas b) e c) don.o 3 do artigo anterior.

    3 Quando desfavorvel, o parecer da Direco-Ge-ral do Turismo vinculativo.

    Artigo 17.o

    Audio prvia

    1 Quando a Direco-Geral do Turismo estiver naposse de elementos que possam conduzir a um parecerdesfavorvel, esta notifica o interessado, dando-lhe aconhecer os mesmos, antes de o comunicar cmaramunicipal.

    2 No caso previsto no nmero anterior pode o inte-ressado, no prazo de oito dias a contar da data da comu-nicao prevista no nmero anterior, pronunciar-se, porescrito, junto do director-geral do Turismo, de forma

    fundamentada.3 Logo que recebida a resposta do interessado pre-

    vista no nmero anterior, o director-geral do Turismopode determinar a interveno de uma comisso com-posta por:

    a) Um perito por ele nomeado, que presidir;b) Dois representantes da Direco-Geral do Tu-

    rismo;c) Um representante da Confederao do Turismo

    Portugus;d) Um representante de outra associao patronal

    do sector, no caso de o requerente o indicar

    no ped ido de vistoria.

    4 Podero ainda integrar a comisso prevista nonmero anterior representantes de outros servios ouorganismos cuja interveno seja considerada conve-niente pelo director-geral do Turismo, embora semdireito a voto.

    5 A comisso pronuncia-se sobre a resposta dointeressado no prazo de 15 dias a contar da data dodespacho que determina a sua interveno.

    6 Compete ao presidente da comisso convocar osrestantes membros com uma antecedncia mnima decinco dias, devendo para tal solicitar previamente s

    diversas entidades a indicao dos seus representantes.7 A ausncia dos representantes das entidadesreferidas nas alneas b) a d) do n.o 3 e no n.o 4, desdeque regularmente convocados, no impeditiva nemconstitui justificao do no funcionamento da comissonem da emisso do parecer.

    8 A Direco-Geral do Turismo, quando for casodisso, reformular a posio inicial de acordo com osentido de parecer da comisso.

    9 No caso previsto no n.o 1, a Direco-Geral doTurismo deve comunicar cmara municipal que oprazo previsto no n.o 6 do artigo 15.o se considera sus-penso de acordo com o estabelecido naquele nmero.

    10 Quando o director-geral do Turismo no deter-minar a interveno da comisso, a Direco-Geral doTurismo enviar o parecer cmara municipal no prazode 15 dias a contar da data da recepo da respostado interessado ou do termo do prazo previsto no n.o 2.

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    5096 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    11 Quando o director-geral do Turismo determinara interveno da comisso nos termos previstos no n.o 3,enviar o parecer cmara municipal no prazo de 30 diasa contar da data da recepo do parecer da comissoou do termo do prazo previsto no n.o 5.

    Artigo 18.o

    Alteraes a int rodu zir

    Quando emitir parecer desfavorvel, a Direco-Ge-ral do Turismo deve justificar as alteraes a introduzirno projecto de arquitectura.

    Artigo 19.o

    Parecer da comisso de coordenao regional

    1 Quando o empreendimento tur stico se situar em

    rea no abrangida por plano de urbanizao, planode pormenor ou alvar de loteamento, vlido nos termosda lei, a cmara municipal deve solicitar o parecer comisso de coordenao regional competente, se estano se tiver pronunciado no mbito do pedido de infor-mao prvia.

    2 O parecer referido no nmero anter ior destina-seapenas a apreciar a localizao do empreendimentoturstico.

    3 consulta prevista no n.o 1 aplica-se o dispostono n.o 2 do artigo 45.o do Decreto-Lei n.o 445/91, de20 de Novembro.

    Artigo 20.o

    Obras no sujeitas a licenciamento municipal

    1 Carecem de autorizao da Direco-Geral doTurismo as obras a realizar no interior dos empreen-dimentos tursticos, quando no sujeitas a licenciamentomunicipal, desde que:

    a) Se destinem a alterar a classificao ou a capa-cidade mxima do empreendimento; ou

    b) Sejam susceptveis de prejudicar os requisitosmnimos exigveis para a classificao doempreendimento, nos termos do presentediploma e dos regulamentos a que se refere o

    n.o

    3 do art igo 1.o

    2 Para os efeitos previstos no nmero anterior, ointeressado deve dirigir Direco-Geral do Turismoum requer imento instrudo nos termos da portar ia refe-rida no n.o 3 do ar tigo 10.o

    3 A autorizao a que se refere o n.o 1 deve seremitida no prazo de 15 dias a contar da da ta da recepoda documentao, sob pena de o requerimento se enten-der como tacitamente deferido.

    4 A Direco-Geral do Turismo deve dar conhe-cimento cmara municipal das obras que autorize nostermos dos nmeros anteriores e, se for caso disso, da

    alterao da classificao ou da capacidade mxima doempreendimento, para efeito do seu averbamento aoalvar da licena de utilizao turstica.

    5 Se o interessado pretender realizar as obras refe-ridas no n.o 1 durante a construo do empreendimento

    deve requerer previamente Direco-Geral doTurismo a respectiva autorizao, aplicando-se nessecaso o disposto na parte final do n.o 2 e nos n.os 3e 4.

    Artigo 21.o

    Par ecer do Servio Nacional de Bombeiros

    1 A aprovao, pela cmara municipal, do projectode arquitectura dos empreendimentos tur sticos carecede parecer do Servio Nacional de Bombeiros.

    2 consulta e emisso do parecer do ServioNacional de Bombeiros aplica-se o disposto noartigo 35.o do Decreto-Lei n.o 445/91, de 20 de Novem-bro, com excepo do prazo previsto no n.o 5 daqueleartigo, que alargado pa ra 30 dias.

    3 O parecer do Servio Nacional de Bombeirosdestina-se a verificar o cumprimento das regras de segu-rana contra riscos de incndio constantes de regula-

    mento aprovado por portaria conjunta dos membros doGoverno responsveis pelas reas da administraointerna e do turismo.

    4 Nos casos previstos nos n.os 1 e 5 do ar tigo ante-rior, a Direco-Geral do Turismo deve consultar o Ser-vio Nacional de Bombeiros para efeito da emisso deparecer sobre o cumprimento das regras de seguranacontra r iscos de incndio.

    5 O parecer referido no nmero anterior deve seremitido no prazo de 15 dias a contar da data da recepoda documentao enviada pela Direco-Geral doTurismo, sob pena de o mesmo ser considerado favo-rvel.

    6 Quando desfavorveis, os pareceres do ServioNacional de Bombeiros so vinculativos.

    Artigo 22.o

    Autorizao do Servio Nacional de Bombeiros

    1 Carecem de autorizao do Servio Nacional deBombeiros as obras a realizar no interior dos empreen-dimentos tursticos quando no sujeitas a licenciamentomunicipal, nem a autorizao da Direco-Geral doTurismo nos termos do artigo 20.o

    2 Para efeito do disposto no nmero anterior, ointeressado deve dirigir ao Servio Nacional de Bom-beirosum requerimento instrudo nostermosda portariareferida no n.o 3 do artigo 10.o, aplicando-se, com asnecessrias adaptaes, o disposto no n.o 4 do art igo 20.o

    3 A autorizao a que se refere o n.o 1 deve seremitida no prazo de 15 dias a contar da data da recepoda documentao, sob pena de o requerimento se enten-der como tacitamente deferido.

    Art igo 23.o

    Apr ovao da classificao dos par ques de campismo p blicos

    No caso dos parques de campismo pblicos, a cmaramunicipal aprova, juntamente com a emisso da licenade construo, a classificao que pode ser obtida deacordo com o projecto apresentado.

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    5097N.o 182 6-8-1999 DI RIO DA REPBL ICA I S RIE-A

    SECO IV

    Licenciamentodautilizao

    Artigo 24.o

    Licena de u tilizao turstica

    1 O funcionamento dos empreendimentos tursti-cos depende apenas de licena de utilizao turstica,a emitir nos termos do disposto nos artigos seguintes,a qual constitui, relativamente a estes empreendimentos,a licena prevista no artigo 26.o do Decreto-Lein.o 445/91, de 20 de Novembro.

    2 Sem prejuzo do disposto no n.o 4, a licena deutilizao turstica de um empreendimento tursticopressupe a permisso de funcionamento de todas assuas partes integrantes, incluindo os estabelecimentosde restaurao e de bebidas.

    3 A licena de utilizao turstica destina-se a com-provar, para alm da conformidade da obra concludacom o projecto aprovado, a observncia das normas rela-

    tivas s condies sanitrias e segurana contra riscosde incndio.4 O funcionamento do empreendimento pode ser

    autorizado por fases, aplicando-se a cada uma delas odisposto na presente seco.

    Artigo 25.o

    Emisso da licena

    1 Concluda a obra e equipado o empreendimentoem condies de iniciar o seu funcionamento, o inte-ressado requer ao presidente da cmara municipal aemisso da licena de utilizao turstica dos edifciosnovos,reconstrudos,reparados,ampliadosou alterados,

    ou das fraces autnomas cujas obras tenham sidolicenciadas nos termos do presente diploma.

    2 A emisso da licena de utilizao turstica sem-pre precedida da vistoria a que se refere o artigoseguinte.

    3 No caso dos parques de campismo pblicos, opresidente da cmara municipal, juntamente com a emis-so da licena de utilizao turstica, deve confirmarou alterar, em funo do resultado da vistoria, a clas-sificao do empreendimento.

    Artigo 26.o

    Vistoria

    1 A vistoria deve realizar-se no prazo de 30 diasa contar da data da apresentao do requerimento refe-rido no n.o 1 do artigo anterior e, sempre que possvel,em data a acordar com o interessado.

    2 A vistoria efectuada por uma comisso com-posta por:

    a) Trs tcnicos a designar pela cmara municipal;b) O delegado concelhio de sade ou o adjunto

    do delegado concelhio de sade;c) Um representante do Servio Nacional de Bom-

    beiros;d) Um representante do rgo regional ou local

    de turismo;

    e) Um representante da Confederao do TurismoPortugus;f) Um representante de outra associao patronal

    do sector, no caso de o requerente o indicarno pedido de vistoria.

    3 O requerente da licena de utilizao, os autoresdos projectos e o tcnico responsvel pela direco tc-nica da obra participam na vistoria sem direito a voto.

    4 Compete ao presidente da cmara municipalcon-vocar as entidades referidas nas alneas b) a f) do n.o 2e as pessoas referidas no nmero anterior com a ante-

    cedncia mnima de oito d ias.5 A ausncia das entidades referidas nas alneasb) a f) do n.o 2 e das pessoas referidas no n.o 3, desdeque regularmente convocadas, no impeditiva nemconstitui justificao da no realizao da vistoria nemda emisso da licena de utilizao tu rstica.

    6 A comisso referida no n.o 2, depois de proceder vistoria, elabora o respectivo auto, devendo entregaruma cpia ao requerente.

    7 Quando o auto de vistoria conclua em sentidodesfavorvel ou quando seja desfavorvel o voto, fun-damentado, de um dos elementos referidos nas alneasb) e c) do n.o 2, no pode ser emitida a licena de

    utilizao turstica.Artigo 27.o

    Prazo para a emisso e deferimento tcito

    1 A licena de utilizao turstica emitida pelopresidente da cmara municipal, com a faculdade dedelegao nos vereadores ou nos directores de servio,no prazo de 15 dias a contar da data da realizao davistoria referida no art igo anterior ou do termo do prazopara a sua realizao, dela notificando o requerente,por correio registado, no prazo de 8 dias a contar dadata da deciso.

    2 A falta de notificao, no prazo de 23 dias acontar da data da realizao da vistoria ou do termodo prazo para a sua realizao, vale como deferimentotcito do pedido de licena de utilizao tur stica.

    Artigo 28.o

    Alvar d e licena d e utilizao tur stica

    1 Com a notificao prevista no artigo anterior,o presidente da cmara municipal comunica ao inte-ressado o montante das taxas devidas nos termos dalei.

    2 No prazo de cinco dias a contar do pagamentodas taxas, o presidente da cmara municipal, com a facul-dade de delegao referida no n.o 1 do artigo anterior,emite o alvar de licena de ut ilizao turstica.

    3 Se o pedido de licena de utilizao turstica tiversido deferido tacitamente, o prazo de cinco dias referidono nmero anterior conta-se da data da apresentaode requerimento do interessado para a emisso do res-pectivo alvar e liquidao das taxas devidas.

    4 No caso de a cmara municipal recusar o rece-bimento das taxas devidas ou no proceder liquidaodas mesmas nos termos dos nmeros anteriores, apli-ca-se o disposto no n.o 8 do artigo 26.o do Decreto-Lei

    n.o

    445/91, de 20 de Novembro.5 Na falta ou recusa da emisso do alvar no prazoprevisto nos n.os 2 e 3, o interessado pode proceder abertura do empreendimento, mediante comunicao,por carta registada, cmara municipal.

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    5098 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    Artigo 29.o

    Especificaes do alvar

    1 O alvar de licena de utilizao turstica deveespecificar, para alm dos elementos refer idos no artigo28.o do Decreto-Lei n.o 445/91, de 20 de Novembro:

    a) A identificao da entidade exploradora doempreendimento;

    b) O nome do empreendimento;c) A classificao p rovisoriamente aprovada pela

    Direco-Geral do Turismo;d) A capacidade mxima do empreendimento pro-

    visoriamente fixada pela Direco-Geral doTurismo;

    e) No caso dos parques de campismo pblicos, aclassificao e a capacidade mxima confirma-das ou alteradas pelo presidente da cmaramunicipal.

    2 Sempre que haja alterao de qualquer dos ele-mentos constantes do alvar, a entidade titular da licenade utilizao turstica ou a entidade exploradora doempreendimento deve, para efeitos de averbamento,comunicar o facto cmara municipal no prazo de30 dias a contar da data do mesmo, enviando cpia Direco-Geral do Turismo.

    3 O modelo de alvar de licena de utilizao turs-tica aprovado por portaria conjunta dos membros doGoverno responsveis pelas reas do planeamento eadministrao do territrio e do turismo.

    Artigo 30.o

    Intimao judicial para um comportamento

    1 Nos casos previstos no n.o 5 do artigo 28.o deveo interessado, no prazo de trs meses a contar do termodo prazo referido nos n.os 2 e 3 do mesmo ar tigo, pedirao tribunal administrativo de crculo a intimao do pre-sidente da cmara municipal para proceder emissodo alvar de licena de utilizao turstica, sob penade encerramento do empreendimento que tenha sidoaberto nos termos daquele artigo.

    2 Ao pedido de intimao referido no nmeroanterior aplica-se, com as necessrias adaptaes, o dis-posto nos n.os 2 a 8 do artigo 62.o do Decreto-Lei n.o

    445/91, de 20 de Novembro, sem prejuzo de o presidenteda cmara municipal ter obrigao de emitir o alvarde licena de utilizao tu rstica.

    3 As associaes patronais do sector do turismoque tenham personalidade jurdica podem intentar, emnome dos seus associados, os pedidos de intimao pre-vistos no presente art igo.

    Artigo 31.o

    Alterao a o uso fixado em a nter ior licena de utilizao

    1 Se for requerida a alterao ao uso fixado emanterior licena de utilizao para permitir que o edi-fcio, ou sua fraco, se destine instalao de um dosempreendimentos referidos nas alneas a) a c) do n.o 2

    do ar tigo 1.o

    , a licena de utilizao turstica carece deparecer da Direco-Geral do Turismo e do ServioNacional de Bombeiros, a emitir, respectivamente, nostermos dos art igos 15.o, 16.o, 18.o e 21.o com as neces-srias adaptaes, ainda que tal alterao no implique

    a realizao de obras ou apenas envolva a realizaode obras no sujeitas a licenciamento municipal.

    2 Nos casos previstos no nmero anterior, o prazopara a rea lizao da vistoria a que se refere o ar tigo 26.o

    conta-se da data da recepo do ltimo dos pareceres.

    Artigo 32.o

    Utilizao turstica de edifcios sem anterior licena de utilizao

    1 Se se pretender utilizar total ou parcialmenteedifcios que no possuam licena de utilizao paraneles se proceder instalao e explorao de um dosempreendimentos tursticos referidos nas alneas a) ac) do n.o 2 do art igo 1.o, essa utilizao carece de licenade utilizao turstica, a qual precedida de parecerda Direco-Geral do Turismo e do Servio Nacionalde Bombeiros, a emitir, respectivamente, nos termosdos artigos 15.o, 16.o, 18.o e 21.o, com as necessriasadaptaes, ainda que ela no implique a realizaode obras ou implique apenas a realizao de obras no

    sujeitas a licenciamento municipal.2 Nos casos previstos no nmero anterior aplica-seo disposto no n.o 2 do artigo 31.o

    Artigo 33.o

    Caducidade da licena de utilizao turstica

    1 A licena de utilizao turstica caduca:

    a) Se o empreendimento turstico no iniciar o seufuncionamento no prazo de um ano a contarda data da emisso do alvar da licena de uti-lizao turstica ou do termo do prazo para asua emisso;

    b) Se o empreendimento turstico se mantiverencerrado por perodo superior a um ano, salvopor motivo de obras;

    c) Quando seja dada ao empreendimento uma uti-lizao diferente da prevista no respectivoalvar;

    d) Se no for requerida a aprovao da classifi-cao do empreendimento nos termos previstosno artigo seguinte;

    e) Quando, por qualquer motivo, o empreendi-mento no puder ser classificado ou manter aclassificao de empreendimento tu rstico.

    2 Caducada a licena de utilizao turstica, o

    alvar apreendido pela cmara municipal, por inicia-tiva prpria, no caso dos parques de campismo pblicos,ou a pedido da Direco-Geral do Turismo, nos res-tantes casos.

    3 A apreenso do alvar tem lugar na sequnciade notificao ao respectivo titular, sendo em seguidaencerrado o empreendimento.

    SECO V

    Classificao

    Artigo 34.o

    Requerimento

    1 No prazo de dois meses a contar da data da emis-so do alvar de licena de utilizao turstica ou daabertura do empreendimento nos termos no n.o 5 doart igo 28.o, o interessado deve requerer Direco-Ge-

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    5099N.o 182 6-8-1999 DI RIO DA REPBL ICA I S RIE-A

    ral do Turismo a aprovao definitiva da classificaodos empreendimentos tursticos.

    2 Salvo no caso de se verificar alguma das situaesprevistas no n .o 5 do art igo 28.o, o requerimento referidono nmero anterior deve ser acompanhado de cpiado alvar de licena de utilizao turstica.

    3 A aprovao a que se refere o n.o

    1 sempreprecedida de vistoria a efectuar pela Direco-Geraldo Turismo, nos termos do artigo seguinte.

    Artigo 35.o

    Vistoria par a efeitos de classificao

    1 A vistoria a realizar pela Direco-Geral doTurismo para a aprovao definitiva da classificao doempreendimento destina-se a verificar a observncia dasnormas e dos requisitos relativos classificao pre-tendida estabelecidos nos regulamentos a que se refereo n.o 3 do ar tigo 1.o

    2 A vistoria deve realizar-se no prazo de 45 diasa contar da data da apresentao do comprovativo dopagamento das taxas a que se refere o artigo 68.o e,sempre que possvel, em data a acordar com o inte-ressado.

    3 A vistoria efectuada por uma comisso com-posta por:

    a) Dois tcnicos da Direco-Geral do Turismo;b) Um representante do rgo regional ou local

    de turismo;c) Um representante da Confederao do Turismo

    Portugus;d) Um representante de outra associao patronal

    do sector, no caso de o requerente o indicarno pedido de vistoria.

    4 O requerente participa na vistoria sem direitoa voto.

    5 Compete ao director-geral do Turismo convocaras entidades referidas nas alneas b) a d) do n.o 3 eo requerente com a antecedncia mnima de oito dias.

    6 A ausncia dos representantes referidos nas al-neas b) a d) do n.o 3 e do requerente, desde que regu-larmente convocados, no impeditiva nem constituijustificao da no realizao da vistoria.

    7 Depois de proceder vistoria, a comisso refe-rida no nmero anterior elabora o respectivo auto, doqual deve constar a capacidade mxima do empreen-dimento, devendo entregar uma cpia ao requerente.

    Artigo 36.o

    Classificao

    1 No prazo de 15 dias a contar da realizao davistoria referida no artigo anterior ou, no tendo havidovistoria, do termo do prazo para a sua realizao, aDireco-Geral do Turismo deve, a ttulo definitivo,aprovar a classificao do empreendimento e fixar a

    respectiva capacidade mxima, sem prejuzo do dispostono n.o 4 do artigo 38.o

    2 Quando a classificao ou a capacidade mximadefinitivas no coincidam com a classificao ou a capa-cidade provisrias, a deciso deve ser fundamentada.

    3 A classificao e a capacidade mxima definitivasdo empreendimento so averbadas ao alvar de licenade utilizao turstica, devendo para o efeito a Direc-o-Geral do Turismo comunicar o facto cmaramunicipal.

    Artigo 37.o

    Deferimento t cito

    A no realizao da vistoria no prazo fixado no n.o 2do artigo 35.o ou a falta de deciso final no prazo referidono n.o 1 do artigo anterior valem como deferimentotcito do pedido de aprovao definitiva da classificaodo empreendimento, considerando-se tambm definitivaa capacidade mxima do mesmo provisoriamente fixada.

    Artigo 38.o

    Reviso d a classificao

    1 A classificao atribuda a um empreendimentopode ser revista pelo rgo competente, a todo o tempo,oficiosamente, a solicitao do respectivo rgo regionalou local de turismo ou a requerimento dos interessados,nas seguintes situaes:

    a) Verificada a alterao dos pressupostos que adeterminaram, ao abrigo das normas e dosrequisitos previstos nos regulamentos a que serefere o n.o 3 do ar tigo 1.o;

    b) Se o interessado, na sequncia de vistoria efec-tuada ao empreendimento, no realizar as obrasou no eliminar as deficincias para que foi noti-ficado no prazo, no superior a 18 meses, quelhe tiver sido fixado pela Direco-Geral do

    Turismo ou pelo presidente da cmara muni-cipal, consoante os casos, sem prejuzo do dis-posto no n.o 3.

    2 Em casos excepcionais resultantes da complexi-dade e morosidade da execuo dos trabalhos, o prazoprevisto no nmero anterior pode ser prorrogado porum perodo no superior a 12 meses, a requerimentodo interessado.

    3 Sempre que as obras necessitem de licena cama-rria, o prazo para a sua realizao o fixado pelacmara municipal na respectiva licena de construo.

    4 Caso se verifique, na sequncia de vistor ia efec-tuada ao empreendimento, que o mesmo no rene os

    requisitos mnimos para poder ser classificado em qual-quer tipo, grupo e categoria de empreendimento turs-tico, deve ser determinado o seu imediato encerramentotemporrio at que sejam realizadas as obras ou eli-minadas as deficincias que permitam atribuir-lhe umanova classificao.

    5 No caso previsto no nmero anterior, o presi-dente da cmara municipal, oficiosamente ou a soli-citao da Direco-Geral do Turismo, deve apreendero respectivo alvar de licena de utilizao tursticaenquanto no for atribuda ao empreendimento novaclassificao.

    6 alterao da capacidade mxima dos empreen-

    dimentos tursticos aplica-se, com as necessrias adap-taes, o disposto no n.o 1.7 Quando for requerida a reclassificao do

    empreendimento pelo interessado aplica-se, com asnecessrias adaptaes, o disposto nos artigos 35.o a 37.o

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    5100 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    Artigo 39.o

    Recurso hierrquico

    1 Quando o interessado no concorde com a clas-sificao ou a capacidade mxima atribudas pela Direc-o-Geral do Turismo nos termos do artigo 36.o ou com

    a reviso efectuada nos termos do n.

    o

    1 do artigo ante-rior, com a necessidade de proceder a obras, com oprazo fixado para a sua realizao, pode interpor recursohierrquico para o membro do Governo responsvelpela rea do turismo.

    2 Logo que interposto o recurso, o membro doGoverno referido no nmero anterior pode determinara interveno de uma comisso composta por:

    a) Um perito por ele nomeado, que presidir;b) Dois representantes da Direco-Geral do Tu-

    rismo;c) Um representante do rgo regional ou local

    de turismo;d) Um representante da Confederao do Turismo

    Portugus.

    3 A comisso emite um parecer sobre o recursointerposto no prazo de 30 dias a contar da data dodespacho da sua constituio.

    4 Compete ao presidente da comisso convocar osrestantes membros com uma antecedncia mnima deoito dias, devendo para tal solicitar previamente s diver-sas entidades a indicao dos seus representantes.

    5 A ausncia dos representantes das entidadesreferidas nas alneas b) a d) do n.o 2, desde que regu-larmente convocados, no impeditiva nem constituijustificao do no funcionamento da comisso nem daemisso do parecer.

    Artigo 40.o

    Dispensa de requisitos

    1 Os requisitos exigidos para a atribuio da clas-sificao pretendida podem ser dispensados quando asua estrita observncia comprometer a rendibilidade doempreendimento ou for susceptvel de afectar as carac-tersticas arquitectnicas ou estruturais dos edifciosque:

    a) Sejam classificados a nvel nacional, regional oulocal; ou

    b) Possuam reconhecido valor histrico, arquitec-

    tnico, artstico ou cultural.2 A dispensa de requisitos pode ainda ser conce-

    dida a projectos reconhecidamente inovadores e valo-rizantes da oferta turstica.

    3 A verificao do disposto nos nmeros anter iores feita pela Direco-Geral do Turismo.

    CAPTULO IV

    Explorao e funcionamento

    Artigo 41.o

    Nomes dos empreendimentos

    1 O nome dos empreendimentos tursticos incluiobrigatoriamente a referncia ao grupo a que os mesmospertencem.

    2 Os empr eendimentos tursticos no podem fun-cionar com nome diferente do aprovado pela Direc-o-Geral do Turismo ou pelo presidente da cmaramunicipal, consoante os casos.

    3 O nome dos empreendimentos no pode sugeriruma classificao que no lhes caiba ou caractersticas

    que no possuam.4 Salvo quando pertencem mesma organizao,nos empreendimentos tursticos no podem ser usadosnomes iguais ou por tal forma semelhantes a outrosj existentes ou requeridos que possam induzir em erroou serem susceptveis de confuso.

    5 A expresso residencial s pode ser includano nome dos e stabelecimentos hoteleiros que como talforem classificados pela Direco-Geral do Turismo, nostermos a estabelecer em regulamento.

    6 Salvo nos casos expressamente previstos na leie naqueles que pela sua natureza no se encontremem situao de concorrncia com os empreendimentostursticos, s os empreendimentos previstos no n.o 2 doartigo 1.o podem usar na sua designao as expressesturismo ou turstico.

    Artigo 42.o

    Conjuntos tursticos

    1 Quando diversos empreendimentos tursticoslocalizados numa rea demarcada forem objecto de umaadministrao unitria, nos termos a estabelecer emregulamento, ainda que por entidades distintas, podeser requerida Direco-Geral do Turismo a sua qua-lificao como conjunto turstico.

    2 Para poder ser atribuda a qualificao de con-junto turstico necessrio que existam um ou vriosestabelecimentos hoteleiros ou meios complementaresde alojamento turstico, estabelecimentos de restauraoe de bebidas e estabelecimentos, iniciativas, pro jectosou actividades declarados de interesse para o turismo,nos termos previstos no artigo 57.o

    3 O requerimento referido no n.o 1 pode ser apre-sentado a par tir do licenciamento do loteamento re lativo rea destinada instalao dos empreendimentos eestabelecimentos que devem integrar o conjunto turs-tico, em qualquer fase da sua instalao ou ainda depoisde os mesmos se encontrarem em funcionamento.

    4 A qualificao de conjunto tur stico pode ser re ti-rada , oficiosamente ou a solicitao dos rgos regionaisou locais de turismo, quando deixarem de se verificaros pressupostos que determinaram a sua atribuio.

    Artigo 43.o

    Referncia classificao e capa cidade

    1 Em toda a publicidade, correspondncia, docu-mentao e, de um modo geral, em toda a actividadeexterna do empreendimento no podem ser sugeridascaractersticas que este no possua, sendo obrigatria

    a referncia classificao aprovada, sem prejuzo dodisposto no nmero seguinte.2 Nos anncios ou reclamos instalados nos pr-

    prios empreendimentos pode constar apenas o seunome.

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    5102 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    mento turstico deve, sempre que a mesma implicar aalterao do ttulo constitutivo, comunicar tal facto Direco-Geral do Turismo, para efeitos de depsitodo mesmo.

    7 A Direco-Geral do Turismo pode recusar odepsito do ttulo a que se referem os n.os 2 e 6 desde

    que no esteja elaborado de acordo com o disposto nopresente diploma e seus regulamentos, sendo concedido,nesse caso, entidade promotora um prazo de trs mesespara apresentao de novo ttulo.

    8 Se o empreendimento estiver instalado em pr-dio urbano j sujeito ao regime de propriedade hori-zontal, o ttulo constitutivo da sua composio no podeconter normas, clusulas ou condies contrrias oumodificativas do ttulo da propriedade horizontal semque este tenha sido previamente alterado.

    9 O ttulo constitutivo referido no n.o 2 aprovadopor ma ioria de dois teros dos proprietrios das fracesimobilirias, sendo as alteraes ao mesmo, nos termos

    previstos no n.o

    6, aprovadas por maioria simples dosproprietr ios das fraces imobilirias.10 A existncia de ttulo depositado nos termos

    do n.o 4, ou alterado nos termos previstos no n.o 6,deve ser obrigatoriamente mencionada nos contratos detransmisso, ou nos contratos-promessa de transmisso,sob qualquer forma, de direitos relativos s fracesimobilirias que integrem o empreendimento, sob penade nulidade dos mesmos.

    11 A falta da meno referida no nmero anter iorno ttulo de transmisso constitui fundamento de recusado registo da mesma.

    Artigo 48.o

    Despesas de conservao, fru io e funcionament o

    1 Quando a totalidade das unidades de alojamentode um empreendimento turstico estiver integrada nasua explorao, ainda que aquelas pertenam a maisde uma pessoa, as despesas de conservao e de fruiode todas as instalaes e equipamentos, incluindo asunidades de alojamento, bem como do funcionamentodos servios de utilizao turstica de uso comum, sosempre da exclusiva responsabilidade da ent idade explo-radora, salvo o disposto no n.o 6 do ar tigo 50.o

    2 Os proprietrios das unidades de alojamento dosempreendimentos tur sticos que as retirarem da explo-rao turstica destes mantm a responsabilidade dasdespesas a elas relativas, bem como na proporo cor-respondente ao seu valor, pelas despesas de conservao,fruio e funcionamento das instalaes, dos equipa-mentos de uso comum e dos servios de ut ilizao turs-tica de uso comum.

    3 As despesas de conservao, fruio e funcio-namento relativas s instalaes, equipamentos e ser-vios de explorao turstica so da responsabilidadeda respectiva entidade exploradora.

    4 As instalaes e os equipamentos de uso comum,

    bem como os servios de utilizao turstica de usocomum, so aqueles que, nos termos a estabelecer emregulamento, so postos disposio dos utentes doempreendimento sem que possa ser exigida uma retri-buio especfica pela sua utilizao.

    5 As instalaes, equipamentos e servios de explo-rao turstica so aqueles que, nos termos a estabelecerem regulamento, so postos disposio dos utentesdo empreendimento pela respectiva entidade explora-dora mediante o pagamento de retribuio.

    6 conservao e fruio das infra-estruturas

    urbansticas do empreendimento aplica-se o dispostonos n.os 1 e 2, consoante os casos, enquanto no foremrecebidas pela cmara municipal.

    Artigo 49.o

    Deveres do proprietrio

    1 O proprietrio de qualquer unidade de aloja-mento que constitua fraco imobiliria de um empreen-dimento turstico, esteja ou no integrada na sua explo-rao turstica, fica obrigado a:

    a) No alterar substancialmente a sua estrutura

    externa ou o seu aspecto esttico exterior, deforma a no afectar a unidade do empreen-dimento;

    b) No aplicar a mesma a fim diverso daquele aque se destina;

    c) No praticar quaisquer actos ou realizar obrasque sejam susceptveis de afectar a cont inuidadee a unidade urbanstica do empreendimento ouprejudicar a implantao dos respectivos aces-sos.

    2 O proprietrio fica ainda obrigado a efectuar aconservao da unidade de alojamento sempre que amesma seja retirada da explorao turstica do empreen-

    dimento e no caso previsto no n.o

    6 do artigo seguinte.

    Artigo 50.o

    Administrao dos empreendimentos

    1 Nos empreendimentos tursticos em que a pro-priedade das vrias fraces imobilirias que o compempertencer a mais de uma pessoa, as funes que cabemao administrador do condomnio, nos termos do regimeda propriedade horizontal, so exercidas, sem limite detempo, pela respectiva entidade exploradora, salvo odisposto no nmero seguinte.

    2 A assembleia de proprietrios pode destituir aentidade exploradora do empreendimento das suas fun-es de administradora do mesmo, desde que a deli-berao seja tomada por um nmero de votos corres-pondente maioria do valor total do empreendimentoe que no mesmo acto seja nomeado um novo admi-nistrador para substituir aquela no exerccio dessas fun-es de administrao.

    3 No caso previsto no nmero anterior, o novoadministrador do empreendimento turstico deve, paraalm das funes que lhe cabem nos termos da lei geral,assegurar a conservao e a fruio das instalaes edos equipamentos comuns, bem como o funcionamentodos servios de utilizao turstica de uso comum, de

    modo a permitir que a entidade exploradora continuea exercer a sua actividade turstica de explorao doempreendimento de acordo com a respectiva categoria.

    4 O administrador nomeado nos termos do n.o 2deve prestar cauo de boa administrao, a favor da

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    5103N.o 182 6-8-1999 DI RIO DA REPBL ICA I S RIE-A

    entidade exploradora do empreendimento, destinada aassegurar o cumprimento do disposto no nmero ante-rior, no montante correspondente ao valor anual dasdespesas referidas na parte final do n.o 2 do artigo 48.o,sem o que no pode entrar em funes.

    5 A cauo referida no nmero anterior pode ser

    prestada por seguro, garantia bancria, depsito ban-crio ou ttulos de dvida pblica, devendo o respectivottulo ser depositado na Direco-Geral do Turismo.

    6 Quando se verificar a situao prevista no n.o 2,os proprietrios de fraces imobilirias do empreen-dimento que tiverem votado favoravelmente a destitui-o da entidade exploradora das suas funes de admi-nistrao passam a ser responsveis pelas despesas deconservao e de fruio da sua fraco, ainda que, nocaso de se tratar de uma unidade de alojamento, estase mantenha integrada na explorao do empreen-dimento.

    Artigo 51.o

    Acesso aos empr eendimentos

    1 livre o acesso aos empreendimentos tu rsticos,salvo o disposto nos nmeros seguintes.

    2 Pode ser recusado o acesso ou a permanncianos empreendimentos tursticos a quem perturbe o seufuncionamento normal, designadamente por:

    a) No utilizar os servios neles prestados;b) Se recusar a cumprir as normas de funciona-

    mento privativas do empreendimento, desdeque estas se encontrem devidamente publici-tadas;

    c) Alojar indevidamente terceiros;d) Penetrar nas reas de servio.

    3 Nos empreendimentos tur sticos pode ser recu-sado o acesso s pessoas que se faam acompanhar poranimais, desde que essa restrio seja devidamentepublicitada, nas reas afectas explorao turstica.

    4 O disposto no n.o 1 no prejudica, desde quedevidamente publicitadas:

    a) A possibilidade de afectao total ou parcialdos empreendimentos tursticos utilizaoexclusiva por associados ou beneficirios das

    entidades proprietrias ou da entidade explo-radora;b) A reserva temporria de parte ou da totalidade

    de empreendimentos tursticos.

    5 A utilizao do empreendimento ou de parte delenos termos do nmero anterior no pode prejudicarou diminuir a oferta de servios obrigatrios prpriosdo tipo de empreendimento.

    6 As entidades exploradoras dos empreendimentostursticos no podem dar alojamento ou permitir oacesso a um nmero de utentes super ior ao da respectivacapacidade.

    7 Desde que devidamente publicitado, a entidadeexploradora dos empreendimentos tursticos pode reser-var para os utentes neles alojados e seus acompanhanteso acesso e a utilizao dos servios, equipamentos einstalaes do empreendimento.

    Artigo 52.o

    Perodo de funcionamento

    Os empreendimentos tursticos devem estar abertosao pblico durante todo o ano, salvo se a entidade explo-radora comunicar Direco-Geral do Turismo ou cmara municipal, consoante os casos, at ao dia 1 deOutubro de cada ano, em que perodo encerrar oempreendimento no ano seguinte.

    Artigo 53.o

    Estado das instalaes e do equipamento

    1 As estruturas, as instalaes e o equipamentodos empreendimentos tursticos devem funcionar emboas condies e ser mantidos em perfeito estado deconservao e higiene por forma a evitar que seja postaem per igo a sade dos seus utentes.

    2 Os empreendimentos tursticos devem estardotados dos meios adequados para preveno dos riscos

    de incndio de acordo com as normas tcnicas esta-belecidas em regulamento.

    3 A Direco-Gera l do Turismo ou a cmara muni-cipal, consoante os casos, pode determinar a reparaodas deterioraes e avarias verificadas, fixando prazopara o efeito, consultando as autoridades de sadequando estiverem em causa o cumprimento de requisitosde instalao e funcionamento relativos higiene esade pblicas.

    Artigo 54.o

    Servio

    1 Nos empreendimentos tursticos deve ser pres-

    tado um servio compatvel com a respectiva classifi-cao, nos t ermos previstos nos regulamentos a que serefere o n.o 3 do ar tigo 1.o

    2 A entidade exploradora de um empreendimentoturstico pode contratar com terceiros a prestao deservios prprios do empreendimento, mantendo-se,porm, responsvel pelo seu funcionamento, bem comopelo cumprimento dos requisitos exigidos para a res-pectiva classificao.

    Artigo 55.o

    Responsvel pelos empr eendimentos

    1 Em todos os empreendimentos tursticos devehaver um responsvel, nomeado pela respectiva enti-dade exploradora, a quem cabe zelar pelo seu funcio-namento e nvel de servio, e ainda assegurar o cum-primento das d isposies legais e regulamentares apli-cveis.

    2 Para efeito do disposto no nmero anterior, aentidade exploradora deve comunicar Direco-Geraldo Turismo o nome da pessoa ou das pessoas que asse-guram permanen temente aquelas funes.

    Artigo 56.o

    Sinais normalizados

    Nas informaes de carcter geral relativas aosempreendimentos tur sticos e aos servios que neles sooferecidos devem ser usados os sinais normalizadosconstantes de tabela a aprovar por por taria do membrodo Governo responsvel pela rea do turismo.

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    5104 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    CAPTULO V

    Declara o de interesse para o tur ismo

    Artigo 57.o

    Declarao de interesse para o turismo

    1 A Direco-Geral do Turismo, a requerimentodos interessados, pode declarar de interesse para oturismo, nos termos a estabelecer em regulamento, osestabelecimentos, as iniciativas e os projectos e outrasactividades de ndole econmica, cultural, ambiental ede animao, que pela sua localizao, caractersticasdo servio prestado e das suas instalaes constituamum relevante apoio ao turismo ou motivo de atracotur stica das zonas em que se encont ram.

    2 A declarao de interesse para o turismo podeser re tirada, oficiosamente ou a solicitao dos rgosregionais ou locais de turismo, quando deixarem de severificar os pressupostos que determinaram a sua

    atribuio.

    CAPTULO VI

    Fiscalizao e san es

    Artigo 58.o

    Competncia d e fiscalizao

    1 Compete Direco-Geral do Turismo:

    a) Fiscalizar o cumprimento do disposto no pre-sente diploma e seus regulamentos, relativa-mente a todos os empreendimentos tursticos

    e s instalaes previstas nos n.os

    2 e 3 d oartigo 44.o, sem prejuzo das competncias atri-budassautoridadesde sade pelo Decreto-Lein.o 336/93, de 29 de Setembro ;

    b) Conhecer das reclamaes apresentadas sobreo funcionamento e o servio dos empreendi-mentos referidos no n.o 2 do artigo 1.o, oficio-samente ou a pedido dos rgos regionais oulocais de turismo, da Confederao do TurismoPortugus ou das associaes patronais do sec-tor, bem como ordenar as providncias neces-srias para corrigir as deficincias neles veri-ficadas;

    c) Proceder organizao e instruo dos proces-sos referentes s contra-ordenaes previstas no

    presente diploma e seus regulamentos, sem pre- juzo das competncias em matria de fiscali-zao atribudas s autoridades de sade peloDecreto-Lei n.o 336/93, de 29 de Setembro.

    2 Compete s cmaras municipais fiscalizar, ofi-ciosamente ou a pedido dos rgos regionais ou locaisde tu rismo, da Confederao do Turismo Por tugus oudas associaes patronais do sector, o estado das cons-trues e as condies de segurana de todos os edifciosem que estejam instalados empreendimentos tursticosou as instalaes previstas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o

    e exercer, relativamente aos parques de campismo pbli-cos, as competncias previstas no nmero anterior, semprejuzo das competncias atribudas s autoridades desade, nessa matria, pelo Decreto-Lei n.o 336/93, de29 de Setembro.

    3 A competncia prevista na alnea a) do n .o 1pode ser delegada nos rgos regionais ou locais deturismo.

    4 Quando as aces de fiscalizao previstas naalnea b) do n.o 1 e no n.o 2 do presente artigo foremefectuadas a pedido dos rgos regionais ou locais de

    turismo, da Confederao do Turismo Portugus ou dasassociaes patronais do sector, a Direco-Geral doTurismo ou a cmara municipal, consoante o caso, deveenviar quelas entidades, no prazo de oito dias a contarda data da sua realizao, cpia do auto de fiscalizao.

    Artigo 59.o

    Servios de inspeco

    1 Aos funcionrios da Direco-Geral do Turismo,das cmaras municipais e, quando for caso disso, dosrgos regionais ou locais de turismo em servio deinspeco, deve ser facultado o acesso aos empreen-

    dimentos tursticos e s instalaes previstas nos n.os

    2e 3 do artigo 44.o, devendo ainda ser-lhes apresentadosos documentos justificadamente solicitados.

    2 No mbito da sua actividade de inspeco, aDireco-Geral do Turismo pode recorrer a entidadespblicas ou a entidades privadas acreditadas junto destanas reas dos servios, equipamentos e infra-estruturasexistentes nos empreendimentos tursticos e nas insta-laes previstas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o

    Artigo 60.o

    Livro d e reclamaes

    1 Em todos os empreendimentos tursticos deveexistir um livro destinado aos utentes para que estespossam formular observaes e reclamaes sobre oestado e a apresentao das instalaes e do equipa-mento, bem como sobre a qualidade dos servios e omodo como foram prestados.

    2 O livro de reclamaes deve ser obrigatria eimediatamente facultado ao utente que o solicite.

    3 Um duplicado das observaes ou reclamaesdeve ser enviado pelo responsvel do empreendimentoturstico Direco-Geral do Turismo ou cmaramunicipal, consoante os casos.

    4 Deve ser entregue ao utente um duplicado dasobservaes ou reclamaes escritas no livro, o qual,se o entender, pode remet-lo Direco-Geral doTurismo ou cmara municipal, consoante os casos,acompanhado dos documentos e meios de prova neces-srios apreciao das mesmas.

    5 O livro de reclamaes editado e fornecidopela Direco-Geral do Turismo ou pelas entidades queela encarregar para o efeito, sendo o modelo, o preo,o fornecimento, a distribuio, a utilizao e a instruoaprovados por portaria do membro do Governo res-ponsvel pela rea do turismo.

    Artigo 61.o

    Contra-ordenaes

    1 Para alm das previstas nos regulamentos a quese refere o n.o 3 do artigo 1.o e das estabelecidas no

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    5105N.o 182 6-8-1999 DI RIO DA REPBL ICA I S RIE-A

    artigo 54.o do Decreto-Lei n.o 445/91, de 20 de Novem-bro, com as alteraes introduzidas pela Lei n.o 29/92,de 5 de Setembro, e pelo Decreto-Lei n.o 250/94, de15 de Outubro, constituem contra-ordenaes:

    a) A realizao de obras no interior dos empreen-dimentos tursticos sem a autorizao da Direc-o-Geral do Turismo prevista nos n.o 1 doartigo 20.o;

    b) A realizao de obras sem autorizao do Ser-vio Nacional de Bombeiros prevista no n.o 1do ar tigo 22.o;

    c) A falta de apresentao do requerimento pre-visto no n.o 1 do artigo 34.o;

    d) A violao do disposto nos n.os 1, 2, 3, 4 e 5do ar tigo 41.o;

    e) A violao do disposto no art igo 43.o;f) A utilizao, directa ou indirecta, de edifcio

    ou parte de edifcio e ainda das instalaes pre-vistas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o para a explo-rao de servios de alojamento, sem licenade utilizao turstica emitida nos termos do pre-sente diploma ou autorizao de abertura emi-tida nos termos do artigo 36.o do Decreto-Lein.o 328/86, de 30 de Setembro, ou de legislaoanterior;

    g) A violao do disposto no n.o 1 do artigo 45.o;h) A violao do disposto no n.o 3 do artigo 45.o;i) A falta de apresentao na Direco-Geral do

    Turismo, para depsito, do ttulo constitutivodo empreendimento, nos termos dos n.os 4 a7 do artigo 47.o;

    j) A violao do disposto no art igo 49.o;

    l) A violao do disposto no n.o

    3 do artigo 50.o

    ;m) A violao do disposto no n.o 1 do artigo 51.o;n) A no publicitao das restries de acesso pre-

    vistas nos n.os 3 e 4 do artigo 51.o;o) A violao do disposto no n.o 5 do artigo 51.o;p) A violao do disposto no n.o 6 do artigo 51.o;q) O encerramento dos empreendimentos tursti-

    cos sem ter sido e fectuada a comunicao pr e-vista no artigo 52.o;

    r) A violao do disposto no n.o 1 do artigo 53.o;s) A violao do disposto no n.o 2 do artigo 53.o;t) O no cumprimento do prazo fixado nos termos

    do n.o 3 do artigo 53.o;

    u) A violao do disposto nos n.os

    1 e 2 doartigo 55.o;v) Impedir ou dificultar o acesso dos funcionrios

    da Direco-Geral do Turismo, das cmarasmunicipais ou dos rgos regionais ou locaisde turismo em servio de inspeco aosempreendimentos tursticos;

    x) Recusar a apresentao dos documentos soli-citados nos termos do n.o 1 do artigo 59.o;

    z) A violao do disposto nos n.os 1, 2, 3 e 4 doartigo 60.o;

    aa) A violao do n.o 2 do artigo 69.o;bb) A violao do disposto no n.o 1 do artigo 77.o;

    cc) A falta de depsito do ttulo constitutivo ou doregulamento de administrao do empreendi-mento turstico nos termos do disposto nos n.os 3e 4 do artigo 77.o;

    dd) A violao do disposto no n.o 1 do artigo 78.o

    2 As contra-ordenaes previstas nas alneas d),m) e x) do nmero anterior so punveis com coimade 10 000$ a 50 000$, no caso de se tratar de pessoasingular, e de 25 000$ a 250 000$, no caso de se tratarde pessoa colectiva.

    3 As contra-ordenaes previstas nas alneas a),

    b), e), n), q), r), t), u), v), z), bb) e dd) do n.o

    1 sopunveis com coima de 25 000$ a 200 000$, no caso dese tra tar de pessoa singular, e de 100 000$ a 1 000 000$,no caso de se tra tar de pessoa colectiva.

    4 As contra-ordenaes previstas nas alneas j),h), o), p), s), aa) e cc) do n.o 1 so punveis com coimade 50 000$ a 500 000$, no caso de se tratar de pessoasingular, e de 250 000$ a 3 000 000$, no caso de se tratarde pessoa colectiva.

    5 As contra-ordenaes previstas nas alneas c), f),i) e l) do n.o 1 so punveis com coima de 100 000$a 750 000$, no caso de se tratar de pessoa singular, ede 500 000$ a 6 000 000$, no caso de se tratar de pessoacolectiva.

    6 A contra-ordenao prevista na alnea g) do n.o

    1 punvel com coima de 20 000$ a 500 000$, no casode se tratar de pessoa singular, e de 50 000$ a 2 000 000$,no caso de se tra tar de pessoa colectiva.

    7 Nos casos previstos nas alneas a), b), d), e), f),g), h), j), l), m), n), o), p), q), v), x) e z) do n.o 1 atentativa punvel.

    8 A negligncia punvel.

    Artigo 62.o

    Sanes acessrias

    1 Em funo da gravidade e da re iterao das con-tra-ordenaes previstas no artigo anterior e nos regu-lamentos nele referidos, bem como da culpa do agentee do tipo e classificao do empreendimento, podemser aplicadas a s seguintes sanes acessrias:

    a) Apreenso do material atravs do qual se pra-ticou a infraco;

    b) Suspenso, por um perodo at dois anos, doexerccio de actividade directamente relacio-nada com a infraco praticada;

    c) Encerramento do empreendimento ou das ins-talaes previstas nos n.os 2 e 3 do artigo 44.o

    2 O encerramento do empreendimento s pode,porm, ser determinado, para alm dos casos expres-samente previstos na alnea c) do n.o 2 do artigo 5.o

    do Decreto-Lei n.o 336/93, de 29 de Setembro, e nosregulamentos a que se refere o n.o 3 do artigo 1.o, combase nos comportamentos referidos nas alneas a), b),r), s), t), u) e dd) do n.o 1 do artigo anterior.

    3 O encerramento do empreendimento pode aindaser determinado como sano acessria da coima ap li-cvel pela contra-ordenao prevista na alnea c) don.o 1 do artigo 54.o do Decreto-Lei n.o 445/91, de 20de Novembro.

    4 Quando for aplicada a sano acessria de encer-

    ramento do empreendimento, o presidente da cmaramunicipal, oficiosamente ou a solicitao da Direco--Geral do Turismo, deve apreender o respectivo alvarde licena de utilizao tur stica pelo perodo de duraodaquela sano.

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    5106 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 182 6-8-1999

    5 Pode ser determinada a publicidade da aplicaodas sanes previstas nas alneas b) e d) do n .o 1mediante:

    a) A fixao de cpia da deciso, pelo perodo de30 dias, no prprio empreendimento turstico,em lugar e por forma bem visveis; e

    b) A sua publicao, a expensas do infractor, pelaDireco-Geral do Turismo ou pela cmaramunicipal, consoante os casos, em jornal de difu-so nacional, regional ou local, de acordo como lugar, a importncia e os efeitos da infraco.

    6 A cpia da deciso publicada nos termos da al-nea b) do nmero an terior no pode ter dimenso supe-rior a tamanho A6.

    Artigo 63.o

    Limites da coima em caso de tent ativa e de n egligncia

    1 Em caso de punio da tentativa, os limitesmximo e mnimo das coimas so reduzidos para umtero.

    2 Se a infraco for praticada por negligncia, oslimites mximo e mnimo das coimas so reduzidos parametade.

    Artigo 64.o

    Competncia sancionatria

    A aplicao das coimas e das sanes acessrias pre-vistas no presente diploma e nos regulamentos a quese refere o n.o 3 do ar tigo 1.o compete:

    a) Ao director-geral do Turismo, relativamente aosempreendimentos tursticos referidos nas al-neas a), b) e d) do n.o 2 do art igo 1.o;

    b) s cmaras municipais, relativamente aos par-ques de campismo pblicos.

    Artigo 65.o

    Produto das coimas

    1 O produto das coimas aplicadas pela Direco--Geral do Turismo por infraco ao disposto no presentediploma e aos regulamentos a que se refere o n.o 3

    do artigo 1.o

    reverte em 60% para os cofres do Estadoe em 40% para a D ireco-Geral do Tur ismo.

    2 O produto das coimas aplicadas pelas cmarasmunicipais por infraco ao disposto no presentediploma e aos regulamentos a que se refere o n.o 3do art igo 1.o constitui receita dos re spectivos municpios.

    Artigo 66.o

    Embargo e demolio

    Os presidentes das cmaras municipais so compe-tentes para embargar e ordenar a demolio das obras

    realizadas em violao do disposto no presente diplomae nos regulamentos a que se refere o n .o 3 do ar tigo 1.o,por sua iniciativa ou mediante comunicao da Direc-o-Geral do Turismo, consoante o caso, sem prejuzodas competncias atribudas por lei a outras ent idades.

    Artigo 67.o

    Interdio de utilizao

    O director-geral do Turismo competente para deter -minar a interdio temporria da utilizao de partesindividualizadas, instalaes ou equipamentos dosempreendimentos tursticos, sem prejuzo das compe-tncias atribudas s autoridades de sade pelo Decre-to-Lei n.o 336/93, de 29 de Setembro, nessa matria,pelo seu deficiente estado de conservao ou pela faltade cumprimento do disposto no presente diploma e nosregulamentos a que se refere o n.o 3 do art igo 1.o, sejamsusceptveis de pr em perigo a sade pblica ou a segu-rana dos utentes, ouvidas as autoridades de sadepblica com competncia territorial.

    CAPTULO VII

    Disposies finais e transitrias

    Artigo 68.o

    Taxas

    Pelas vistorias requeridas pelos interessados aosempreendimentos tursticos realizadas pela Direco--Geral do Turismo so devidas taxas Direco-Gera ldo Turismo de montante a fixar por portaria conjuntados Ministros das Finanas e da Economia.

    Artigo 69.o

    Registo

    1 organizado pela Direco-Geral do Turismoo registo centralde todososempreendimentostursticos,

    nos termos a estabelecer em portaria do membro doGoverno responsvel pela rea do turismo.2 As entidades exploradoras dos empreendimentos

    tursticos devem comunicar Direco-Geral doTurismo a alterao de qualquer dos elementos doregisto previstos na portaria a que se refere o nmeroanterior no prazo de 30 dias a contar da data em quetenha lugar essa alterao.

    Artigo 70.o

    Regime aplicvel aos empr eendimentos tu rsticos existentes

    1 O disposto no presente diploma aplica-se aosempreendimentos tursticos existentes data da sua

    entrada em v