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Aula 00 Noções de Criminalística e Legislação Específica p/ IGP/SC - Auxiliar Criminalístico Professor: Alexandre Herculano 00000000000 - DEMO

Estrategia Concursos 1

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  • Aula 00

    Noes de Criminalstica e Legislao Especfica p/ IGP/SC - Auxiliar Criminalstico

    Professor: Alexandre Herculano

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  • Criminalstica e Leg. Especfica p/ IGP/SC Auxiliar Criminalstico Parte Especfica - Teoria e Exerccios

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    AULA 00: Criminalstica: Histrico, conceito e

    objetivos.

    SUMRIO PGINA

    1. Apresentao 1

    2. Cronograma 3

    3. Criminalstica: Histrico, conceito e objetivos. 4

    4. Questes comentadas 13

    5. Questes propostas 24

    6. Gabaritos 30

    Ol meus amigos (as) do Estratgia Concursos!

    Meu nome Alexandre Herculano e vamos iniciar o curso da

    Parte Especfica - Noes de Criminalstica e Legislao Especfica

    para o concurso do IGP/SC - Auxiliar Criminalstico, com base no

    edital, recentemente, publicado.

    Sou Analista, trabalho na Secretaria Nacional de Segurana

    Pblica, que fica no Ministrio da Justia. Alm desse, passei, tambm,

    para o TRT e TRF do Paran, MPU, Polcia Civil (Inspetor de Polcia e

    Oficial de Cartrio) do Rio de Janeiro, Polcia Rodoviria Federal PRF, e outros. Sou formado em Administrao e Ps-Graduado em Gesto da

    Segurana Pblica.

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    Como a maioria de vocs devem saber no dia 29 de junho de

    2014, foi publicado o to esperado edital. Quanto ao programa, nosso

    curso abordar a maior parte do edital (Parte Especfica), ou seja,

    sero 20 questes de 40. Sendo que 10 sobre Noes de Criminalstica e

    10 sobre Legislao Especfica.

    Pessoal, teremos 147 vagas + cadastro de reserva. O salrio do

    Auxiliar Criminalstico de R$ 4.042,20, ou seja, um excelente salrio

    para um cargo que exige s o 2 grau.

    E a esto animados? Espero que sim, pois o primado para o

    sucesso nesta batalha. Quero dizer para vocs que estou nesta rea

    (concurso pblico) h 10 anos, e passei por muitas dificuldades no

    estudo, pois tinha que conciliar com o trabalho, o qual tinha hora para

    entrar, contudo, no tinha para sair, rsrs...Era gerente de um grande

    banco, cito isso, j que sei que muitos tm que fazer o mesmo, logo, digo

    para vocs que possvel, acreditem!

    Ento, com relao ao nosso curso selecionei algumas

    questes dos ltimos concursos e farei novas questes estilo da

    banca, e dentro da realidade atual. Sendo assim, no vamos

    perder tempo, estudando bem essa parte vocs sairo na frente,

    j que muitos, ainda, no iniciaram os estudos! Pessoal qualquer

    dvida recorram ao FRUM, ser um prazer atend-los, ok?

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    Este ser o cronograma do nosso curso:

    AULA CONTEDO DATA

    Aula 0 Criminalstica: Histrico, conceito e

    objetivos. 07/07

    Aula 1 Prova: Conceito, objeto e tipos de prova.

    Corpo de delito: Conceito. 14/07

    Aula 2 Criminalstica e Criminologia. 21/07

    Aula 3

    Documentos Criminalsticos: Auto, Laudo

    Pericial e Parecer Criminalstico (Parecer

    Tcnico).

    28/07

    Aula 4

    A Criminalstica e o Direito (Doutrina

    Criminalstica). As disciplinas que regem a

    criminalstica.

    04/08

    Aula 5

    Lei Federal n 7.116/83, Lei Federal n

    12.687/12, Decreto n 89.250/83, Decreto

    n 89.721/84, Decreto n 2.170/97, Lei

    Federal n 12.037/09.

    11/08

    Aula 6 Lei Estadual 15.156/10. 18/08

    Aula 7 Lei Estadual n 6.745/85 (Estatuto do

    Servidor Pblico Estadual). 25/08

    Observao importante: este curso protegido por direitos

    autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,

    atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d

    outras providncias.

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    Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e

    prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o

    trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente

    atravs do site Estratgia Concursos.

    Ento vamos comear. Mas antes percam seis minutinhos para

    assistir esse vdeo, tenho certeza que muitos iro se animar.

    http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM

    Criminalstica: Histrico, conceito e objetivos.

    A Criminalstica uma disciplina nova que surgiu a partir dos

    trabalhos desenvolvidos pela Medicina Legal nos sculos passados. Nos

    primrdios da fase tcnico-cientfica, a partir do sculo XIX, cabia

    medicina legal, alm dos exames de integridade fsica do corpo humano,

    toda a pesquisa, busca e demonstrao de outros elementos relacionados

    com a materialidade do fato penal, como o exame dos instrumentos do cri

    me e demais evidncias extrnsecas ao corpo humano.

    Com o advento de novos conhecimentos e desenvolvimento das

    reas tcnicas, como fsica, qumica, biologia, matemtica, toxicologia

    etc, tomou-se necessidade real a criao de uma nova disciplina para a

    pesquisa, anlise, interpretao dos vestgios materiais encontrados em

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    locais de crime, tornando-se, assim, fonte imperiosa de apoio polcia e

    justia.

    Meus caros, muito importante para prova de vocs, preciso

    saber que o nome Criminalstica foi adotado pela primeira vez por

    Hans Gross, considerado o pai da criminalstica.

    Evoluo Histrica

    Vamos ver, agora, de forma cronolgica, como evoluram a

    Criminalstica e seus diferentes ramos, especialmente a Papiloscopia e

    tambm a Medicina Legal, atravs de vrias fontes, as quais mencionam

    o estudo da Criminalstica, vamos l!

    9 PR-HISTRIA: historiadores citam a existncia de

    reprodues de impresses a tinta, desenhos em cavernas,

    vestgios de mos e dedos;

    9 1560 na Frana, Ambroise Par falava sobre os ferimentos produzidos por arma de fogo;

    9 1563 Joo de Barros: desenvolvimento da DATILOSCOPIA, com estudos das linhas papilares;

    9 1651 Paolo Zachias: publicou em Roma uma obra LQWLWXODGD4XHVW}HV0pGLFR/HJDLV conquistando assim o ttulo de PAI DA MEDICINA LEGAL;

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    9 1665 Marcelo Malpighi: mdico anatomista, deu continuidade ao trabalho, empregando conhecimentos de

    metodologia cientfica, estudando as papilas drmicas nas

    mos e nas extremidades dos dedos;

    9 1753 na Frana, Boucher realizava estudos sobre balstica, disciplina que mais tarde se chamaria Balstica

    Forense;

    9 1805 na ustria, teve incio o ensino da Medicina Legal; na Esccia ocorreu em 1807 e na Alemanha, em 1820; por

    essa poca tambm se verificou na Frana e na Itlia;

    9 1858 William James Herschel: iniciou estudos sobre as impresses digitais, concluindo pela sua imutabilidade;

    9 1891 Francisco Latzina e Juan Vucetich: implementaram o sistema datislocpico que usado at hoje no Brasil;

    9 1893 Hans Gross Juiz de instruo e professor de Direito Penal, autor da obra "SYSTEM DER KRIMINALISTIK"

    - SISTEMA DE CRIMINALSTICA, considerado R 3$, DA &5,0,1$/,67,&$; 9 1903 Foi institudo o Sistema Dactiloscpico de

    VUCETICH no BRASIL;

    9 1933 nos Estados Unidos, foi criado o F.B.I, em Washington, por iniciativa do Procurador-Geral da

    Repblica, Mr. Hommer Cummigs.

    9 1988 CONSTITUIO FEDERAL

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    Avanos no campo legislativo e estrutural;

    Novas Constituies Estaduais;

    Incio da desvinculao dos rgos periciais da

    estrutura da Polcia Civil;

    9 2008 Lei Federal n. 11.690, de 09 de Junho - Alterou o CDIGO DE PROCESSO PENAL;

    Percia realizada por perito oficial, portador de curso

    superior;

    Locais sem perito oficial: percia deve ser realizada

    por dois profissionais com nvel superior;

    Indicao e atuao de assistentes tcnicos;

    Disponibilizao no ambiente do rgo oficial, que

    mantm a guarda, do material probatrio que serviu

    de base percia, para exame pelos assistentes, na

    presena de perito oficial.

    Evoluo Conceitual

    Vamos aos diversos conceitos sobre a Criminalstica:

    9 HANS GROSS (1893) - Criminalstica o estudo da

    fenomenologia do crime e dos mtodos prticos de sua

    investigao;

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    9 JOS DEL PICCHIA (1947) - Disciplina que tem por

    objetivo o reconhecimento e interpretao dos indcios

    materiais extrnsecos, relativos ao crime ou identidade

    do criminoso. Os exames dos vestgios intrnsecos (na

    pessoa) so da alada da Medicina Legal;

    9 HILRIO VEIGA DE CARVALHO (1966) - a parte das

    cincias criminais que, ao lado da medicina legal, tem por

    finalidade os estudos tcnicos e cientficos dos indcios

    materiais do delito e da identificao do seu autor,

    colaborando tambm com outros campos do direito que

    dela caream;

    9 ASTOLFO TAVARES PAES (1966) - a aplicao de

    qualquer cincia ou tcnica a pesquisa e a interpretao

    de indcios materiais relativos ao crime, evidente ou

    hipottico, e, no caso de confirmao de sua ocorrncia,

    identidade de quem dele tenha participado;

    9 EMLIO FEDERICO PABLO BONNET - A Criminalstica

    policial ocupa-se com a identificao do indivduo, do

    exame dos vestgios, das manchas e rastros, da

    falsificao de documentos ou moedas, das armas de fogo

    e dos explosivos, bem como dos veculos de qualquer

    tipo, quando suspeitos de estar em relacionados com um

    fato doloso, culposo ou acidental;

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    9 JOS LOPES ZARZUELA (1995) - A Criminalstica

    constituiu o conjunto de conhecimentos cientficos,

    tcnicos, artsticos etc, destinados apreciao,

    interpretao e descrio escrita dos elementos de ordem

    material encontrados no local do fato, no instrumento de

    crime e na pea de exame, de modo a relacionar uma ou

    mais pessoas envolvidas em um evento, s circunstncias

    que deram margem a uma ocorrncia, de presumvel ou

    de evidente interesse judicirio.

    A Criminalstica versa pela anlise de vestgios materiais

    extrnsecos relativos ao local periciado, relacionando o modus operandi

    aplicado dinmica descrita, visando pelo auxlio ao direcionamento

    interpretativo da fenomenologia criminal inerente ao local do sinistro,

    oferecendo fundamentao material instruo penal. Engloba

    conhecimentos fsico-qumicos, que analisa fisicamente as caractersticas

    da marca questionada, bem como a reao qumica dos elementos

    restantes e agregados marca. Centra-se, portanto, no exame,

    verificao, reconhecimento, ou confronto quanto existncia, exatido

    ou qualificao de um fato, embasado pela prova material, em suas

    diversas modalidades, traduzindo-se como uma cincia que aplica vrios

    ramos do conhecimento cientfico, com fim precpuo Justia.

    A Criminalstica reconhecidamente regida por leis, mtodos e

    princpios prprios, com plena independncia das demais. Trata-se,

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    portanto, de uma disciplina autnoma, mas com procedimentos

    multidisciplinares, valendo-se de subsdios tcnicos e cientficos

    fornecidos pela Fsica, pela Qumica, pela Biologia, pela Matemtica, entre

    outras.

    Assim, a Criminalstica uma cincia que tem por objetivos:

    9 dar a materialidade do fato tpico, constatando a

    ocorrncia do ilcito penal;

    9 verificar os meios e os modos como foi praticado um

    delito, visando fornecer a dinmica do fenmeno;

    9 indicar a autoria do delito, quando possvel;

    9 elaborar a prova tcnica, atravs da indiciologia material.

    Princpios Fundamentais da Percia Criminalstica

    9 Princpio da Observao: 7RGR FRQWDWR GHL[D XPDPDUFD - Em locais de crime nem sempre fcil a deteco de vestgios, sem contar que em muitos casos

    os prprios autores produzem alteraes considerveis

    na cena, exatamente, para dificultar o trabalho do

    perito. Em alguns casos, esses vestgios s podem ser

    detectados atravs de anlises microscpicas, ou,

    atravs de aparelhos de alta preciso. Mas, preciso

    ter em mente que no pode haver uma ao que no

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    deixe marcas de provas. Alm disso, notria a

    evoluo do instrumental cientfico capaz de detectar

    esses vestgios;

    9 Princpio da Anlise: $DQiOLVHSHULFLDOGHYHVHPSUHVHJXLURPpWRGRFLHQWtILFR - A percia visa traar uma teoria ou como aquele fato ocorreu, valendo-se dos

    vestgios encontrados que permitam desenvolver

    conjeturas sobre como se desenvolveu o fato, atravs

    da formulao de hipteses coerentes com base numa

    metodologia (mtodo cientfico);

    9 Princpio da Interpretao: 3ULQFtSLR GD,QGLYLGXDOLGDGH - Este princpio preconiza a ideia de que dois objetos podem ser difceis de serem

    distinguidos, mas nunca sero idnticos. Ou seja, a

    percia tece isso nos mnimos detalhes, tentando fazer

    sempre uma identificao precisa, individualizando

    aquele elemento de prova;

    9 Princpio da Descrio: Os resultados dos exames

    periciais devem ser descritos sempre de forma clara,

    racionalmente dispostos e bem fundamentados em

    princpios cientficos buscando sempre uma linguagem

    tcnica e juridicamente perfeita. A Percia busca a

    verdade atravs da leitura dos vestgios, podendo

    perceb-los atravs dos nossos sentidos;

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    9 Princpio da Documentao: Este princpio baseado

    na Cadeia de Custdia da prova material, ou seja, toda

    amostra deve ser cuidadosamente documentada desde

    o momento em que aparece no local do crime at sua

    anlise em exames complementares, a fim de garantir

    e estabelecer um histrico completo de sua origem, de

    modo que no haja dvidas sobre tais elementos

    probatrios.

    Pessoal, vamos fazer algumas questes para ver como essa parte

    abordada em prova, alm disso, vamos aprofundar o estudo mais um

    pouco com estas questes. Vamos l!

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    Questes comentadas

    1) (Funiversa Perito Criminal) Criminalstica a disciplina que tem como objetivo o reconhecimento e a interpretao dos

    indcios materiais extrnsecos, relativos ao crime ou identidade

    do criminoso - esse conceito de criminalstica foi dado por

    A) Jos Del Picchia.

    B) Hans Gross.

    C) Astolfo Tavares Paes.

    D) Paolo Zachias.

    E) Jos Lopes Zarzuela.

    Comentrios:

    Gabarito: A.

    9HMDPRV QRYDPHQWH JOS DEL PICCHIA (1947) - Disciplina que tem por objetivo o reconhecimento e interpretao dos indcios

    materiais extrnsecos, relativos ao crime ou identidade do criminoso. Os

    exames dos vestgios intrnsecos (na pessoa) so da alada da Medicina

    Legal

    2) (Funiversa Perito Criminal adaptada) considerado o pai da Criminalstica

    A) Roger Vall.

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    B) Hans Gross.

    C) Astolfo Tavares Paes.

    D) Paolo Zachias.

    E) Jos Lopes Zarzuela.

    Comentrios:

    Gabarito: B.

    9HMDPRVQRYDPHQWH893 Hans Gross Juiz de instruo e professor de Direito Penal, autor da obra "SYSTEM DER KRIMINALISTIK" -

    SISTEMA DE CRIMINALSTICA, consiGHUDGRR3$,'$&5,0,1$/,67,&$;

    3) (Perito Criminal - RS - 2008) Assinale a alternativa que

    apresenta corretamente um conceito fundamental da Percia

    Criminalstica.

    A) Princpio da Descrio O resultado de um exame pericial constante em relao ao tempo.

    B) Princpio da Observao 1HP WRGR R FRQWDWR GHL[D XPD PDUFD (Edmond Locard)

    C) Princpio da Documentao A cadeia de custdia da prova material visa proteger a fidelidade. A documentao correspondente a cada

    vestgio no pode ser realizada por anotao e despacho do prprio perito

    que o considerou.

    D) Princpio da Anlise A anlise pericial pode, em alguns casos, no seguir o mtodo cientfico.

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    E) Princpio da Interpretao Dois objetos podem ser idnticos.

    Comentrios:

    Gabarito: A.

    Agora vamos falar mais um pouco desses princpios, os quais

    vem caindo nas provas. Esses referem-se observao, anlise,

    interpretao, descrio e documentao da prova. Vejamos:

    Princpio da Observao - "todo contato deixa uma marca", em locais

    de crime, a pesquisa e a busca dos vestgios nem sempre misso de

    fcil execuo, por isso, existem meios para identificar, marcas, manchas

    de sangue, espermas, leites, etc. Princpio da Anlise - "A anlise

    pericial deve sempre seguir o mtodo cientfico", assim, a percia visa a

    definir como o fato ocorreu, atravs de uma criteriosa coleta de dados,

    que permitem estabelecer conjeturas sobre como se desenvolveu o fato.

    Princpio da Interpretao - "Dois objetos podem ser indistinguveis,

    mas nunca idnticos". Tambm conhecido como princpio da

    individualidade, preconiza que a identificao deve sempre ser

    enquadrada em trs graus, ou seja: a identificao genrica, a

    especfica e a individual, sendo que os exames periciais devero

    sempre alcanar este ltimo grau. Princpio da Descrio - "O resultado

    de um exame pericial constante com relao ao tempo e deve ser

    exposto em linguagem tica e juridicamente perfeita", ou seja, os

    resultados dos exames periciais, sempre baseados em princpios

    cientficos, no podem variar pela passagem do tempo; e, ainda, levando

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    em conta que qualquer teoria cientfica deve gozar da propriedade da

    contestabilidade, os resultados da percia, quando exposto atravs de

    laudo, devem ser de uma forma bem clara, racionalmente dispostas e

    bem fundamentadas. Princpio da Documentao - "Toda amostra

    deve ser documentada, desde seu nascimento no local do crime at sua

    anlise e descrio final, de forma a se estabelecer um histrico completo

    e fiel de sua origem". Esse princpio baseado na cadeia de custdia da

    prova material, visa a proteger, seguramente, a fidelidade da prova

    material, evitando a considerao de prova forjadas, includas nos

    conjuntos das demais, para provocar a incriminao ou a inocncia de

    algum.

    Dessa forma, com os conceitos abordados, aqui, ficou mais fcil

    de compreendermos a questo acima e chegarmos resposta!

    4) (CEFET-BA - 2008 - PC-BA - Delegado de Polcia) Assinale a

    alternativa correta.

    A) A Criminalstica no estuda as circunstncias do crime cometido.

    B) A Criminalstica se relaciona com todas as cincias, menos com

    Medicina Legal.

    C) A Criminalstica se relaciona com todas as cincias.

    D) A Criminalstica no necessria nas investigaes policiais.

    E) O exame de local de crime no revela vestgio.

    Comentrios:

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    Gabarito: C.

    A Criminalstica reconhecidamente regida por leis, mtodos e

    princpios prprios, com plena independncia das demais. Trata-se,

    portanto, de uma disciplina autnoma, mas com procedimentos

    multidisciplinares, valendo-se de subsdios tcnicos e cientficos

    fornecidos pela Fsica, pela Qumica, pela Biologia, pela Matemtica, entre

    outras.

    5) (CESPE PERITO CRIMINAL - PB - 2008) Criminalstica : A) a transposio, para o inqurito, do resultado dos exames tcnicos

    realizados no local do delito, determinando a materialidade e apontando a

    autoria.

    B) a cincia que visa ao estudo das armas de fogo, da munio e dos

    fenmenos e efeitos prprios dos disparos dessas armas, no que tiverem

    de til ao esclarecimento e prova de questes de fato, no interesse da

    justia, tanto penal como civil.

    C) a cincia que trata do estudo dos documentos que contm um registro

    grfico.

    D) o conjunto de conhecimentos mdicos e paramdicos que, no mbito

    do direito, concorrem para a elaborao, a interpretao e a execuo das

    leis existentes e ainda permite, por meio da pesquisa cientfica, o seu

    aperfeioamento.

    E) o sistema que se dedica aplicao de faculdades de observao e de

    conhecimento cientfico que levem a descobrir, defender, pesar e

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    interpretar os indcios de um delito, com vistas descoberta do

    criminoso.

    Comentrios:

    Gabarito: E.

    Pessoal, segundo Gilberto Porto, Criminalstica pode ser

    FRQFHLWXDGDFRPR VLVWHPDTXe se dedica aplicao de faculdades de observao e de conhecimento cientfico que nos levem a descobrir,

    defender, pesar e interpretar os indcios de um delito, de molde a sermos

    conduzidos descoberta do criminoso, possibilitando Justia a aplicao

    GDMXVWDSHQD

    6) (CESPE PERITO CRIMINAL - PB - 2008) A respeito da criminalstica, assinale a opo correta.

    A) A criminalstica no se enquadra como disciplina autnoma, pois no

    possui leis, mtodos e princpios prprios.

    B) Se, em um exame de local onde se praticou alguma infrao penal, a

    investigao policial necessite de esclarecimento seguro e objetivo acerca

    da natureza do instrumento responsvel pela provocao de uma marca

    de impacto presente em determinado mvel, ela recorre aos

    conhecimentos fsico-qumicos englobados pela criminalstica, que analisa

    fisicamente as caractersticas da marca questionada, bem como a reao

    qumica dos elementos restantes e agregados marca.

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    C) Os peritos criminalsticos no podem se valer de subsdios tcnicos-

    cientficos fornecidos por outras cincias, utilizando os prprios mtodos

    inerentes a essas cincias.

    D) A moderna criminalstica restringe-se fria esttica narrativa, sem

    vida, da forma como se apresentam os vestgios, isto , ao simples visum

    et repertum.

    E) O objeto da criminalstica restringe-se aos vestgios suspeitos

    encontrados no local do fato.

    Comentrios:

    Gabarito: B.

    Conforme estudamos, a Criminalstica versa pela anlise de

    vestgios materiais extrnsecos relativos ao local periciado, relacionando o

    modus operandi aplicado dinmica descrita, visando pelo auxlio ao

    direcionamento interpretativo da fenomenologia criminal inerente ao local

    do sinistro, oferecendo fundamentao material instruo penal.

    Engloba conhecimentos fsico-qumicos, que analisa fisicamente as

    caractersticas da marca questionada, bem como a reao qumica dos

    elementos restantes e agregados marca. Centra-se, portanto, no

    exame, verificao, reconhecimento, ou confronto quanto existncia,

    exatido ou qualificao de um fato, embasado pela prova material, em

    suas diversas modalidades, traduzindo-se como uma cincia que aplica

    vrios ramos do conhecimento cientfico, com fim precpuo Justia.

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    7) (FRDH RS PERITO CRIMINAL 2008) Sobre a definio de Criminalstica considere as seguintes afirmaes.

    I a cincia que estuda o crime e o criminoso em tudo que for aplicvel elucidao de um crime ou de uma infrao penal.

    II a cincia que estuda as leses corporais, visando a diagnosticar se ocorreu homicdio, suicdio ou acidente.

    III um sistema de conhecimentos tcnico-cientficos que estuda os locais de crimes e os vestgios materiais, localizados

    superficialmente ou fora do corpo humano, visando a identificar

    as circunstncias e a autoria da infrao penal.

    IV o sistema de conhecimentos cientficos que estuda os vestgios materiais extrnsecos pessoa fsica, visando a

    esclarecer e identificar as circunstncias do crime e determinar a

    identidade do criminoso.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas a I.

    b) Apenas a II.

    c) Apenas a II e a IV.

    d) Apenas a III e a IV.

    e) A I, a II, a III e a IV.

    Comentrios:

    Gabarito: D.

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    Pessoal, quem estuda os crimes a Criminologia, assim, a

    Criminalstica trata da pesquisa, da coleta, da conservao e do exame

    dos vestgios, ou seja, da prova objetiva ou material no campo dos fatos

    processuais, cujos encargos esto afetos aos rgos especficos, que so

    os laboratrios de Polcia Tcnica, essa, uma das definies, ok?

    8) (CESPE METROLOGIA FORENSE INMETRO - 2012) Assinale a opo correta acerca da definio da criminalstica.

    A) Criminalstica um procedimento investigatrio que utiliza mtodos

    cientficos para analisar e interpretar evidncias materiais.

    B) Apesar de seu crescimento gradativo, no se pode dizer que a

    criminalstica seja uma disciplina autnoma.

    C) Criminalstica um procedimento investigatrio que se presta a

    auxiliar e informar exclusivamente as atividades policiais em uma

    investigao criminal.

    D) A moderna criminalstica restringe-se fria esttica narrativa, sem

    vida, da forma como se apresentam os vestgios.

    E) O propsito da criminalstica se traduz em todos os vestgios, desde

    que suspeitos e encontrados no local do fato.

    Comentrios:

    Gabarito: A.

    Bem pessoal, um sistema de conhecimentos tcnico-

    cientficos que estuda os locais de crimes e os vestgios materiais,

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    localizados superficialmente ou fora do corpo humano, visando a

    identificar as circunstncias e a autoria da infrao penal.

    9) (CESPE METROLOGIA FORENSE INMETRO - 2012) Dois objetos podem ser indistinguveis, mas nunca idnticos. Este

    princpio, tambm chamado de princpio da individualidade,

    preconiza que a identificao deve ser sempre enquadrada em

    trs graus: a identificao genrica, a especfica e a individual,

    sendo que os exames periciais devero sempre alcanar este

    ltimo grau.

    O princpio da percia criminalstica a que se refere o texto acima

    tambm denominado princpio da:

    A) observao.

    B) anlise.

    C) interpretao.

    D) descrio.

    E) documentao.

    Comentrios:

    Gabarito: C.

    Este princpio preconiza a ideia de que dois objetos podem ser

    difceis de serem distinguidos, mas nunca sero idnticos. Ou seja, a

    percia tece isso nos mnimos detalhes, tentando fazer sempre uma

    identificao precisa, individualizando aquele elemento de prova.

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    Meus amigos (as), essa foi nossa aula demonstrativa, espero

    que tenham gostado!

    Grande abrao e bons estudos! At a prxima aula!

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    Questes propostas

    1) (Funiversa Perito Criminal) Criminalstica a disciplina que tem como objetivo o reconhecimento e a interpretao dos

    indcios materiais extrnsecos, relativos ao crime ou identidade

    do criminoso - esse conceito de criminalstica foi dado por

    A) Jos Del Picchia.

    B) Hans Gross.

    C) Astolfo Tavares Paes.

    D) Paolo Zachias.

    E) Jos Lopes Zarzuela.

    2) (Funiversa Perito Criminal adaptada) considerado o pai da Criminalstica

    A) Roger Vall.

    B) Hans Gross.

    C) Astolfo Tavares Paes.

    D) Paolo Zachias.

    E) Jos Lopes Zarzuela.

    3) (Perito Criminal - RS - 2008) Assinale a alternativa que

    apresenta corretamente um conceito fundamental da Percia

    Criminalstica.

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    A) Princpio da Descrio O resultado de um exame pericial constante em relao ao tempo.

    B) Princpio da Observao 1HP WRGR R FRQWDWR GHL[D XPDPDUFD (Edmond Locard) C) Princpio da Documentao A cadeia de custdia da prova material visa proteger a fidelidade. A documentao

    correspondente a cada vestgio no pode ser realizada por

    anotao e despacho do prprio perito

    que o considerou.

    D) Princpio da Anlise A anlise pericial pode, em alguns casos, no seguir o mtodo cientfico.

    E) Princpio da Interpretao Dois objetos podem ser idnticos.

    4) (CEFET-BA - 2008 - PC-BA - Delegado de Polcia) Assinale a

    alternativa correta.

    A) A Criminalstica no estuda as circunstncias do crime

    cometido.

    B) A Criminalstica se relaciona com todas as cincias, menos com

    Medicina Legal.

    C) A Criminalstica se relaciona com todas as cincias.

    D) A Criminalstica no necessria nas investigaes policiais.

    E) O exame de local de crime no revela vestgio.

    5) (CESPE PERITO CRIMINAL - PB - 2008) Criminalstica :

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    A) a transposio, para o inqurito, do resultado dos exames

    tcnicos realizados no local do delito, determinando a

    materialidade e apontando a autoria.

    B) a cincia que visa ao estudo das armas de fogo, da munio e

    dos fenmenos e efeitos prprios dos disparos dessas armas, no

    que tiverem de til ao esclarecimento e prova de questes de

    fato, no interesse da justia, tanto penal como civil.

    C) a cincia que trata do estudo dos documentos que contm um

    registro grfico.

    D) o conjunto de conhecimentos mdicos e paramdicos que, no

    mbito do direito, concorrem para a elaborao, a interpretao e

    a execuo das leis existentes e ainda permite, por meio da

    pesquisa cientfica, o seu aperfeioamento.

    E) o sistema que se dedica aplicao de faculdades de

    observao e de conhecimento cientfico que levem a descobrir,

    defender, pesar e interpretar os indcios de um delito, com vistas

    descoberta do criminoso.

    6) (CESPE PERITO CRIMINAL - PB - 2008) A respeito da criminalstica, assinale a opo correta.

    A) A criminalstica no se enquadra como disciplina autnoma,

    pois no possui leis, mtodos e princpios prprios.

    B) Se, em um exame de local onde se praticou alguma infrao

    penal, a investigao policial necessite de esclarecimento seguro e

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    objetivo acerca da natureza do instrumento responsvel pela

    provocao de uma marca de impacto presente em determinado

    mvel, ela recorre aos conhecimentos fsico-qumicos englobados

    pela criminalstica, que analisa fisicamente as caractersticas da

    marca questionada, bem como a reao qumica dos elementos

    restantes e agregados marca.

    C) Os peritos criminalsticos no podem se valer de subsdios

    tcnicos-cientficos fornecidos por outras cincias, utilizando os

    prprios mtodos inerentes a essas cincias.

    D) A moderna criminalstica restringe-se fria esttica narrativa,

    sem vida, da forma como se apresentam os vestgios, isto , ao

    simples visum et repertum.

    E) O objeto da criminalstica restringe-se aos vestgios suspeitos

    encontrados no local do fato.

    7) (FRDH RS PERITO CRIMINAL 2008) Sobre a definio de Criminalstica considere as seguintes afirmaes.

    I a cincia que estuda o crime e o criminoso em tudo que for aplicvel elucidao de um crime ou de uma infrao penal.

    II a cincia que estuda as leses corporais, visando a diagnosticar se ocorreu homicdio, suicdio ou acidente.

    III um sistema de conhecimentos tcnico-cientficos que estuda os locais de crimes e os vestgios materiais, localizados

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    superficialmente ou fora do corpo humano, visando a identificar

    as circunstncias e a autoria da infrao penal.

    IV o sistema de conhecimentos cientficos que estuda os vestgios materiais extrnsecos pessoa fsica, visando a

    esclarecer e identificar as circunstncias do crime e determinar a

    identidade do criminoso.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas a I.

    b) Apenas a II.

    c) Apenas a II e a IV.

    d) Apenas a III e a IV.

    e) A I, a II, a III e a IV.

    8) (CESPE METROLOGIA FORENSE INMETRO - 2012) Assinale a opo correta acerca da definio da criminalstica.

    A) Criminalstica um procedimento investigatrio que utiliza

    mtodos cientficos para analisar e interpretar evidncias

    materiais.

    B) Apesar de seu crescimento gradativo, no se pode dizer que a

    criminalstica seja uma disciplina autnoma.

    C) Criminalstica um procedimento investigatrio que se presta a

    auxiliar e informar exclusivamente as atividades policiais em uma

    investigao criminal.

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    D) A moderna criminalstica restringe-se fria esttica narrativa,

    sem vida, da forma como se apresentam os vestgios.

    E) O propsito da criminalstica se traduz em todos os vestgios,

    desde que suspeitos e encontrados no local do fato.

    9) (CESPE METROLOGIA FORENSE INMETRO - 2012) Dois objetos podem ser indistinguveis, mas nunca idnticos. Este

    princpio, tambm chamado de princpio da individualidade,

    preconiza que a identificao deve ser sempre enquadrada em

    trs graus: a identificao genrica, a especfica e a individual,

    sendo que os exames periciais devero sempre alcanar este

    ltimo grau.

    O princpio da percia criminalstica a que se refere o texto acima

    tambm denominado princpio da:

    A) observao.

    B) anlise.

    C) interpretao.

    D) descrio.

    E) documentao.

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    Gabarito

    1-A 2-B 3-A

    4-C 5-E 6-B

    7-D 8-A 9-C

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