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Válter Lúcio Fev.2006 1 ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fct fct - - UNL UNL ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I - dec.fct.unl.pt DE BETÃO ARMADO IBIBLIOGRAFIA fct - UNL Documentos que se recomenda a aquisição pelos alunos: ... • CEB-FIP Manual …

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Válter Lúcio Fev.2006 1

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNLESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I

Válter Lúcio Fev.2006 2

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNLAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

PROGRAMA:1. Introdução ao betão armado2. Bases de Projecto e Acções3. Propriedades dos materiais: betão e aço4. Durabilidade5. Estados limite últimos de resistência à tracção e à compressão6. Estado limite último de resistência à flexão simples7. Estado limite último de resistência ao esforço transverso8. Disposições construtivas relativas a vigas9. Estados limite de fendilhação10.Estados limite de deformação11.Estados limite últimos de resistência à flexão composta com esforço

normal e à flexão desviada12.Estados limite últimos devido a deformação estrutural13.Disposições construtivas relativas a pilares e paredes14.Estado limite último de resistência à torção

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNLBIBLIOGRAFIADocumentos que se recomenda a aquisição pelos alunos:• EN1990 – Eurocode 0 - Bases of Structural Design, CEN, Abril 2002.• EN1991-1 a 6 - Eurocode 1 – Actions on structures, CEN, Nov. 2002.• EN1992-1- 1 e 2 - Eurocode 2 – Design of concrete structures, CEN, Dez. 2004.• EN1998-1 - Eurocode 8 – Design of structures for earthquake resistance – Part

1: General rules, seismic actions and rules for buildings, CEN, Dez. 2004.• Tabelas Técnicas, J.S. Brasão Farinha e A.C. dos Reis, P.O.B, Setúbal, 1993.• Cópias apresentações das Aulas Teóricas.

Documentos complementares (para consulta na biblioteca):• NP-EN206-1 - 2005 – Betão.• NP-ENV13670-1 - 2005– Execução de estruturas de betão: Parte 1: Regras

gerais.• Especificação LNEC E378: Betões, Guia para a utilização de ligantes

hidráulicos.• CEB-FIP Model Code 1990, Comité Euro-International du Béton, Thomas

Telford, 1991.• CEB-FIP Manual on bending and compression, BI 141; CEB, 1982.• FIB – Recom. on Practical Design of Structural Concrete; FIB; Set. 1999.• FIB – Structural Concrete, Textbook on Behaviour, Design and Performance,

Jul. 1999.• Leonhardt, F., Construções de Concreto, Vol. 1 a 6, 1983.• Dimensionnement des structures en béton, Traité de Génie Civil, vol. 7,

M. Manfred, W. René, Presses Polytechniques et Universitaires Romandes.

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNLAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

1. Época Normal 2 Testes: T1 e T2 Classificação: de 0 a 20 valoresNota mínima em cada teste: 6.5 valores NT= (T1+T2) / 2

2. Época de Recurso Exame: NE Classificação: de 0 a 20 valores3. Avaliação contínua Avaliação das aulas práticas Ac(P) e das aulas Teóricas Ac(T)

Ac = Ac(P) x Ac(T) Ac(P) = 0.0 a 3.0 valores Ac(T) = 0% a 100%4. Classificação Final NFinal = Max (NT, NE) x 0.85 + AcOs alunos trabalhador-estudante podem ser dispensados da avaliação contínua se o

solicitarem por escrito ao Responsável da disciplina. Nesse caso NFinal = Max (NT, NE).Os alunos com classificação superior a 16 valores terão de efectuar uma prova oral. Caso

não compareçam, a nota final será 16 valores.5. ObservaçõesNas aulas práticas serão efectuados Mini-testes dos quais será escolhido aleatoriamente um

para a avaliação contínua. A avaliação contínua será composta pela classificação dos Mini-testes, de relatórios e outros trabalhos solicitados, pela assiduidade dos alunos e pela apreciação do docente. Os alunos que não comparecerem a pelo menos um dos Mini-testes não terão nota da Avaliação Contínua.

A avaliação contínua das aulas teóricas será composta pela assiduidade dos alunos e pela apreciação do docente.

No Exame Final e nos Testes é permitida apenas a consulta dos Regulamentos, Tabelas de Cálculo e de um Formulário de duas páginas A4.

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO À PRESTAÇÃO DOS ALUNOS NOS EXAMES• Os exames têm que ser escritos em letra legível.• A identificação do aluno deve ser clara (nome e número) e em todas as folhas da prova.• Os alunos têm que saber a matéria de diagramas de esforços.• Podem ser consideradas redistribuições de esforços em relação aos diagramas elásticos, no entanto, os diagramas devem equilibrar as cargas aplicadas. • Por exemplo: a adopção de um determinado valor de um momento flector negativo sobre um apoio deve condicionar os valores dos máximos momentos positivos nos vãos adjacentes.• Os métodos aproximados, ou simplificados, de cálculo podem ser usados mas de forma criteriosa e justificada. A sua utilização de forma abusiva é considerada errada.• Os desenhos, embora possam ser feitos sem o auxílio de régua nem esquadro, têm que ter qualidade e ser executados aproximadamente à escala.• Indicar sempre as expressões usadas na resolução dos exercícios, sem o que a sua resolução não pode ser considerada correcta e no caso do resultado estar errado torna impossível avaliar o raciocínio usado.• A utilização de máquinas de calcular programáveis é aceite desde que não seja em excesso, isto é, deve constar na prova a formulação usada e os passos necessários para chegar ao resultado, e não apenas o resultado sem a sequência dos cálculos necessária para o obter.• Deve ser sempre indicada a fonte das informações referidas no exame (tabelas, regulamentos, Eurocódigos, etc.).• Indicar sempre as unidades em que se encontram os dados e se apresentam os resultados (kN, MPa, m, cm, cm², etc.).Válter Lúcio11/03/04

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1. Introdução ao betão armado2. Bases de Projecto e Acções3. Propriedades dos materiais: betão e aço4. Durabilidade5. Estados limite últimos de resistência à tracção e à compressão6. Estado limite último de resistência à flexão simples7. Estado limite último de resistência ao esforço transverso8. Disposições construtivas relativas a vigas9. Estados limite de fendilhação10.Estados limite de deformação11.Estados limite últimos de resistência à flexão composta com esforço

normal e à flexão desviada12.Estados limite últimos devido a deformação estrutural13.Disposições construtivas relativas a pilares e paredes14.Estado limite último de resistência à torção

PROGRAMAPROGRAMA

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOAlgumas estruturas de betão armado:

Pontes e viadutos

Ponte na A8

Ponte Vasco da Gama

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOAlgumas estruturas de betão armado:

Edifícios

EXPO

Pavilhão de Portugal

Estádio do Braga

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADO

EdifíciosEdifício de habitação em laje fungiforme

Edifício de habitação

Armazém em estrutura pré-fabricada

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOBetão: mistura de inertes (areia e pedra) de diferentes dimensões, cimento e água, moldada de maneira a adquirir a forma pretendida.

Ao adquirir consistência, por reacção química do cimento com a água, constitui uma pedra artificial.

Betão armado: betão com armaduras, em geral sob a forma de varões redondos de aço.

O betão possui boa resistência à compressão e boa durabilidade, mas baixa resistência à tracção. O aço possui boa resistência à tracção, mas baixa durabilidade devido à sua oxidação em presença do ar e da humidade.A junção dos dois materiais permite construir peças estruturais resistentes e duráveis, com formas adequadas ao fim em vista

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Sistemas de François Hennebique

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADO

DATAS HISTÓRICAS DO BETÃO ARMADO:

• 1817 – Invenção do cimento Portland – Louis Vicat

• 1848 – Invenção do betão armado – Lambot

• 1890 – Expansão do betão armado, com sistemas patenteados

• 1917 – Invenção da vibração do betão deEugéne Freyssinet

• 1929 – Invenção do betão pré-esforçado deEugéne Freyssinet

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1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADO

DATAS HISTÓRICAS DO BETÃO ARMADO em Portugal:• 1891 – Fábrica de Cimento Portland em Alhandra

• 1896 – Construção do edifício da Fábrica de Moagem de Trigo, no Caramulo, em estrutura de betão armado (sistema Hennebique).

• 1904 – Construção da ponte sobre a Ribeira de Vale de Meões(sistema Hennebique).

• 1913 – Construção da ponte ferroviária sobre a Ribeira do Farelo

• 1954 – Construção da ponte rodoviária sobre a Vala de Benavente em betão pré-esforçado.

Válter Lúcio Fev.2006 13

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADO

DATAS HISTÓRICAS DO BETÃO ARMADO em Portugal:• 1963 – Ponte da Arrábida

Edgar Cardoso (1913-2000)

• 1974 - Cahora BassaHidrotécnica Portuguesa

• 2002 -Prolongamento da pista do Aeroporto do Funchal –Segadães Tavares (Prémio 2004 –IABSE OutstandingStructures Award).

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADO

DATAS HISTÓRICAS DO BETÃO ARMADO em Portugal:• 1918 – Publicação de instruções regulamentares para o emprego do

betão armado.

• 1935 – Regulamento do Betão Armado.

• 1967 – Regulamento de Estruturas de Betão Armado (REBA).

• 1983 – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP).– Regulamento de Segurança e Acções em Edifícios e Pontes (RSA).

• 1998 – Eurocódigo 2 - Projecto de Estruturas de Betão Armado (NP-ENV 1992-1-1 – norma provisória).

• 2002 – Eurocode 0 - Bases of Structural Design (EN1990).– Eurocode 1 - Actions on structures (EN1991).

• Dez. 2004 – Eurocode 2 – Design of Concrete Structures(EN 1992) norma definitiva que deverá entrar em vigor em Portugal no final de 2006.

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADO

NORMAS RELATIVAS ÀS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

EN1990 - Eurocódigo 0 - Bases para o projecto de estruturas

Descreve os princípios e os requisitos de segurança, de utilização e de durabilidade das estruturas.

Baseia-se no conceito de estado limite, utilizado em conjunto com um método dos coeficientes parciais.

EN1991 - Eurocódigo 1 - Acções em estruturas

Define acções para o projecto estrutural de edifícios e obras de engenharia civil, no que se refere a:

• pesos volúmicos dos materiais de construção e dos materiais armazenados;

• peso próprio dos elementos de construção,• sobrecargas em edifícios.

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO IESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fctfct -- UNLUNL

1 1 –– INTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADOINTRODUÇÃO AO BETÃO ARMADO

NORMAS RELATIVAS ÀS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

EN1992 - Eurocódigo 2 - Projecto de estruturas de betão

EN1998 - Eurocódigo 8 - Disposições para o projecto de estruturas sismo-resistentes

Descreve os princípios e os requisitos de segurança, de utilização e de durabilidade das estruturas de betão.

Aplica-se ao projecto de edifícios e obras de engenharia civil em zonas sísmicas.

Tem como objectivos garantir que na ocorrência de sismos:• as vidas humanas são protegidas;• os danos são reduzidos;• se mantêm operacionais as estruturas importantes para a protecção civil.

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PROGRAMAPROGRAMA

1. Introdução ao betão armado2. Bases de Projecto e Acções3. Propriedades dos materiais: betão e aço4. Durabilidade5. Estados limite últimos de resistência à tracção e à compressão6. Estado limite último de resistência à flexão simples7. Estado limite último de resistência ao esforço transverso8. Disposições construtivas relativas a vigas9. Estados limite de fendilhação10.Estados limite de deformação11.Estados limite últimos de resistência à flexão composta com esforço

normal e à flexão desviada12.Estados limite últimos devido a deformação estrutural13.Disposições construtivas relativas a pilares e paredes14.Estado limite último de resistência à torção