Evolução da Indústria Têxtil & Moda - sinditextilce.org.br 2 MARIO DE... · a industria nos países industrializados colapsou. INOVAÇÃO TÊXTIL FORTALEZA, BRASIL ... (textil

INOVAÇÃO TÊXTIL FORTALEZA, BRASIL

22 MAIO 2013 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA TÊXTIL & MODA

Sinditêxtil/UFC SENAI/SEBRAE

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Evolução da Indústria Têxtil & Moda

Mário de Araújo




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Sumário: 1. Introdução 2. Liberalização do comércio internacional; 3. Evolução da indústria têxtil e da moda na Europa; 4. Recessão mundial; 5. Sustentabilidade; 6. Oportunidades e ameaças nos negócios da moda; 7. BRICS; 8. Conclusão 9. Fontes de informação




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Introdução




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• Quando falamos de Indústria Têxtil devemos considerar todas as atividades da Cadeia de Valor, desde a produção de fibras até à venda do produto final no varejo;

• Essas atividades podem ser totalmente integradas na mesma empresa;

• Contudo, há empresas que só se dedicam à produção e outras apenas ao varejo.




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A questão é a seguinte:

• Quando a Demanda é maior que a Oferta a vantagem competitiva está normalmente do lado do Fabricante (o problema é produzir);

• Quando a Oferta é maior que a Demanda a vantagem competitiva está normalmente do lado do Varejador (o problema é vender).




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• A Indústria Têxtil é uma indústria de capital intensivo exceto no que respeita à costura que continua sendo mão-de-obra intensiva;

• A deslocalização desta indústria de países de mão-de-obra cara para países de mão-de-obra barata iniciou-se há muitos anos devido essencialmente à questão da costura;

• Só que a costura arrastou consigo o resto da indústria por questões de logística;




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• Não faz grande sentido que um confecionador no Bangladesh, se vá abastecer de tecido acabado na Europa ou nos Estados Unidos;

• Vai abastecer-se localmente e assim, o resto da indústria, embora sendo capital intensivo, vai atrás.




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Liberalização do comércio

internacional




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•Até à 2ª Guerra Mundial os países tradicionalmente exportadores de têxteis eram os EUA, RU, Suécia, França e Bélgica;

•Após a 2ª Guerra Mundial a indústria têxtil expandiu-se significativamente nos países de mão-de-obra barata e menos industrializados do Extremo Oriente, que passaram de importadores a exportadores;

•Em consequência desta viragem no comércio internacional a industria nos países industrializados colapsou.




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Emprego na indústria

Textiles

Other

3%

Europe

17 %

Asia

72%

Ame-

rica

8 %

Clothing

Other

6 %

Europe

22 %

Asia

60 %

Ame-

rica

12 %

Têxteis Vestuário




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Textiles

Europe

29 %

Asia

41 %

Ame-

rica

30 %

Clothing

Europe

22 %

Asia

50 %Ame-

rica

28 %

PRODUÇÃO

Têxteis Vestuário




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Aparece então o protecionismo, quotas e negociações: 1962: Acordo a Longo Prazo dos Têxteis de Algodão (A.L.P.) 1974-1977: Acordo Multifibras I (AMF I) 1978-1981: Acordo Multifibras II (AMF II)

1982-1986: Acordo Multifibras III (AMF III)

1986-1994: GATT (MTN): Acordo Geral sobre Comércio e Tarifas (Negociações Multi-setoriais) 1995-2000/2004: Uruguay Round e formação da OMC (Organização Mundial do Comércio) 2001- presente: Doha Round: baixar barreiras/ incrementar comércio mundial

2005 em diante: Liberalização dos Mercados (textil & vestuário)




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•A partir de 1º de Janeiro 2005 o comércio internacional no SECTOR TÊXTIL E VESTUÁRIO MUNDIAL sofreu alterações profundas;

•Abolição, das restrições quantitativas, que limitavam as importações de certos produtos têxteis e vestuário a QUOTAS ESPECÍFICAS;

•Ficando sujeitos às regras de importação e exportação de qualquer outro sector industrial;

A ABOLIÇÃO DE QUOTAS




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•A UE, os EUA e o Japão são responsáveis por cerca de 80% da importação mundial de vestuário indicando a pouca importância das exportações, não só norte-sul mas também sul-sul;

•Existe por conseguinte um enorme potencial para o desenvolvimento do comércio para novos mercados, alguns dos quais se encontram em franca expansão;

•As vantagens competitivas dos países em vias de desenvolvimento têm-se demonstrado essencialmente na produção massificada e barata de produtos de baixa a média qualidade, que podem explorar mais eficazmente desde 2005; •A UE, EUA e Japão só têm competitividade na produção de produtos especiais, artigos de alta moda e têxteis técnicos que também devem explorar mais eficazmente a partir de 2005.

O ACESSO AOS MERCADOS




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•As regras da OMC (organização mundial do comércio) estabelecem o fim das quotas;

•Não estabelecem porém obrigações simétricas à abolição de outras BARREIRAS COMERCIAIS, sobretudo a redução de tarifas;

•Enquanto que na UE a tarifa comum à importação de têxteis e vestuário é 9%, há países, sobretudo países em vias de desenvolvimento, incluindo os maiores e mais competitivos exportadores do sector que protegem os seus sectores têxtil & vestuário com tarifas que podem chegar aos 30%, para além de impostos/ taxas especiais e outras barreiras não tarifárias;

•Esta situação terá que ser revista uma vez que limita as exportações da UE para esses países; terá que haver convergência em termos de barreiras;

O ACESSO AOS MERCADOS




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•Esforço de P&D na UE deveria atingir os 3% do PIB em 2010: no STV ênfase em produtos altamente especializados, têxteis interactivos e inteligentes, têxteis na área da saúde e bem estar; •Inovação e criatividade relativa a produtos, processos, qualidade e organização, design & marketing; •Tecnologias da informação e comunicação (TIC): melhorias na gestão da cadeia do fornecimento, intercâmbio de informação, criação de redes virtuais, trabalho com pequenos lotes; redução do tempo em curso de fabricação; e-comércio B2B para integração de empresas; apoio à personalização e customização •Formação vocacional: competências especiais da tradicional base de conhecimentos têxteis/ vestuário; TIC; e-negócio; moda e design; •Ambiente: redução dos efluentes líquidos; aproximação do tipo ciclo–de-vida ao impacto ambiental dos produtos fabricados; •Direitos de propriedade industrial: combate à contrafacção;

FACTORES DE COMPETITIVIDADE NA UE




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Evolução do setor têxtil e da moda na Europa




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ESTRATÉGIAS INDUSTRIAIS NA CADEIA TÊXTIL/ MODA: GLOBAL SOURCING/ SUBCONTRATAÇÃO INTERNACIONAL

RESPOSTA RÁPIDA

AUTOMATIZAÇÃO TOTAL

CUSTOMIZAÇÃO/ PERSONALIZAÇÃO




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•Há décadas que os confecionadores Europeus e Americanos vêm deslocalizando a sua capacidade de produção para regiões de baixos custos;

•Como resultado temos a perda de emprego na indústria e o aumento das importações;

•O mercado modificou-se consideravelmente;

•As marcas globais de marketers e varejadores são hoje uma parte importante da cadeia de valor têxtil e vestuário global, que no passado era dominada pelas marcas dos fabricantes.




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O “turismo”da produção subcontratada

(Global Sourcing)

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Pakistan

Portugal

India

Taiwan

S. Korea

Hong Kong

Japan

Indonesia

Morocco

Mauritius

Mexico

Sri Lanka

Thailand

Philippines

Tunisia

Bangladesh

Malaysia

Turkey

C. America

Yugoslavia

Mauritius

Myanmar

Cambodia

CIS

UAE

Madagaskar

Eastern Europe

Loas

Vietnam

Lesotho

Kenya

China

países

AGOA*

*African Growth and Opportunity Act




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Para encontrar um fornecedor fiável torna-se necessário que este preencha 3 requisitos: 1 – Possuir competência técnica. 2 – Entregar a encomenda a tempo e horas. 3 – Ter o preço certo. Outros aspetos a considerar: •Estabilidade do país (politica, econômica, etc.) •Restrições comerciais e outras.




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•Há décadas que ocorreram mudanças significativas no mercado da moda no que respeita a interlocutores.

•Inicialmente o conceito era muito simples: a indústria do vestuário vendia as suas colecções aos varejadores.

•Hoje a situação é bem diferente, existindo fabricantes com marca, marketers com marca e varejadores com marca, e todos desenvolvem as suas colecções e promovem as suas marcas no mercado global.




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•Há uns anos atrás a empresa de moda sueca H&M era uma cadeia multi-marcas com várias marcas de fabricante.

•Hoje a H&M é um varejador com marca própria que vende a sua própria coleção e promove a sua marca.

•A Gant, que é um maketer com marca sueco sem produção ou lojas próprias, encontra-se em grande crescimento e é cotado na bolsa de Estocolmo desde 2006.

•O grupo Inditex da Espanha é um dos maiores distribuidores de moda do Mundo, detendo as seguintes marcas: Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Kiddy's ...




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As vendas da Inditex em 2012 cresceram 16%

• O grupo criou 10 802 novos empregos em 2012, totalizando 120 314 empregados. • Investimento de 1,4 bilhões de euros, sobretudo em logística. • Faturação de 2,3 bilhões de euros, aumento de 22% relativamente a 2011. • A Inditex possuia 6 009 lojas no final de 2012, mais 482 que no ano anterior. • A rede de lojas online continua em expansão, chegando a 23 mercados. • A administração propoz na Assembleia Geral um aumento de 22%, no dividendo ou seja 2,20 euros por ação.




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Max Mara

John Galliano

e dezenas mais, tudo de boa saúde apesar da crise




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Recessão mundial




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•Havendo excesso de capacidade de produção, para aumentar a demanda, o crédito foi facilitado ao ponto de se dar crédito a quem não tem possibilidades econômicas de cumprir o pagamento (mesmo desempregados e pessoas de baixa renda!!!)

•Quando as pessoas deixaram de cumprir o crédito apertou.

•Sem crédito a demanda caíu como nunca antes se tinha visto, o colapso econômico começou a verificar-se e a depressão a instalar-se.




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•Entretanto muitos consumidores que no passado podiam satisfazer os seus caprichos perderam o emprego e a maioria dos consumidores, com medo de uma catástrofe econômica, deixaram de gastar de uma forma consumista, apenas comprando o essencial para satisfazer as suas necessidades básicas. •A demanda de bens de consumo caíu exponencialmente.




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•As oportunidades na UE já há muito que tinham mudado da Produção para o design/ desenvolvimento do produto e Marketing. •Agora com a crise do consumismo não se sabe o que vai acontecer?????




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Têxtil & Vestuário UE: índice do volume de produção (% evolução trimestral: mesmo trimestre do ano anterior)




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Comércio Têxtil & Vestuário (2012/ 2011 %)




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Balanço Comércio Têxtil & Vestuário UE-27




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Sustentabilidade




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SUSTENTABILIDADE

•Sustentabilidade, no sentido geral, é a capacidade de manter um certo processo ou

estado indefinidamente.

•Desenvolvimento sustentável, é desenvolvimento que vai ao encontro das

necessidades presentes sem comprometer a possibilidade das gerações futuras

poderem também alcançar as suas póprias necessidades.

•Está relacionado com a manutenção e incremento da prosperidade a longo prazo,

contemplando as mudanças climáticas ou contribuindo para uma sociedade segura,

saudável e inclusiva




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SUSTENTABILIDADE

•A estratégia de Desenvolvimento Sustentável da UE tem por objetivos produzir um

elevado nível de protecção ambiental, igualdade e coesão social, prosperidade

econômica e promoção activa do desenvolvimento sustentável à escala mundial.

•Existem interligações múltiplas entre os desafios chave:

p.e.

entre a utilização de energias renováveis e a mudança climática;

ou mudança climática e pobreza.




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SUSTENTABILIDADE

Os problemas encontram-se interligados e as soluções devem ter isso em

consideração.

Alguns documentos relevantes com importantes ideias e conceitos a ter em

consideração são os seguintes:

•Norma SA 8000: Responsabilidade Social

•Normas ISO 14000 / ISO 14001: Gestão Ambiental

•Norma BS OHSAS 18001:2007: Sistemas de Gestão da

Saúde e Segurança Ocupacionais.




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Uma outra questão que temos de encarar é que no futuro teremos de partilhar os recursos que hoje são utilizados por menos de 10% da população mundial (países ricos) com os outros 90% da população (o resto da humanidade).

SUSTENTABILIDADE

A Revolução das Comunicações mostra e relembra todos os dias, à comunidade global, através dos media, as diferenças existentes entre ricos e pobres.

É obvio que a potencialidade do crescimento econômico se encontra nos países pobres.




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De acordo com a OMT – Organização Mundial do Trabalho (Agenda do Trabalho Decente) o Acordo de Comércio Livre terá que acordar medidas de proteção aos trabalhadores e outras, nas seguintes áreas: •Condições ambientais •Condições sociais •Segurança e proteção •Escravatura, sweat shops, condições de trabalho •Ordenados justos •Respeito pela propriedade intelectual •Eliminação de todo o tipo de barreiras




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•O Bangladesh é o 2º maior exportador de vestuário barato do mundo, a seguir à China;

•Um dos países mais pobres do mundo;

•Baixíssimos salários, cerca de US$ 41/ mês (salário mínimo = US$ 37);

•Custos de mão de obra mais baixos do mundo;

•Isento de tarifas alfandegárias na UE e nos EUA, que são os principais clientes;

•Em 24/04/2013 um edifício de 8 andares de uma empresa de confecção ruiu causando mais de 1000 mortos;

•Este é o preço do vestuário barato!!!!!!!




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As mudanças que estão a ocorrer nesta área vão afetar o CICLO DE VIDA DO PRODUTO.

Moda Rápida Moda Lenta

Produto massificado Produto personalisado/ customisado

MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA

MUDANÇAS QUE PODEM AUMENTAM A SUSTENTABILIDADE




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MUDANÇAS DEVIDAS À UTILISAÇÃO DE COMPUTADORES E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

MUDANÇAS DEVIDAS A SISTEMAS DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA AVANÇADOS

Ex. Sistemas CAD/ CAM na tecelagem, malharia e operações de corte;automatisação praticamente total da fiação de algodão; cozinhas de cores automáticas.

Ex. Céluas de produção unitária na costura, zero defeitos, zero estock, reposição contínua nas prateleiras das lojas.

MUDANÇAS DEVIDAS À BIOTECNOLOGIA

Ex. Tratamentos enzimáticos, lãs muito finas

MUDANÇAS DEVIDAS À NANOTECNOLOGIA

Ex. Nano-revestimentos, nano-partículas e nano-fibras

OUTRAS MUDANÇAS QUE PODEM AUMENTAM A PRODUTIVIDADE E A SUSTENTABILIDADE




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Oportunidades e ameaças nos negócios da moda




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Marcas de

fabricantes

Marcas de

marketers

Marcas de

varejadores

Parte da produção subcontratada

Produção total subcontratada.

Full-Package

Produção total subcontratada.

Full-Package

TIPOS DE INTERLUCOTORES

http://www.hugoboss-group.com/en/index.htm

http://www.hm.com/corporate/do?action=viewhome




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Marca

fabricante

Marca

marketer

Marca

varejador

Design

Marketing

Fabrico próprio

Subcontratação

Design

Marketing

Subcontratação

Design

Marketing

Subcontratação

MODELO DE NEGÓCIO




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KAPPAHL

Ser a cadeia de moda líder da Escandinávia para o segmento 30-50 anos

Volor em função do preço/

moda com grande popularidade

H&M

Moda e qualidade ao melhor preço

Dar ao cliente valor imbatível combinando moda, qualidade

e preço

ZARA

Vestir as ideias, tendências e gostos que a sociedade

criou

Visão da moda juntamente com resposta rápida à demanda no mercado

MISSÃO




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VALOR AGREGADO

A feitio

Sub-

contratação

Marca

do

cliente

Marca

própria

Roménia

China

Portugal

Suécia

Itália Design e marketing

na EuropaOcidental

Produção nos

países de mão de

obra barata




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Fabricante c/

marca própria

Pontos fortes:

Know how de produção

Subcontratação baixo custo

(CMT)

Garantia da qualidade

Pontos fracos:

Mercado em declínio

Grande compromisso

financeiro

Orientação para a produção

Oportunidades:

Inovações no produto

Varejo

E-comércio

Ameaças:

Varejadores com marca

própria

Marcas (marketers)

ANÁLISE SWOT




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Marca

(marketer)

Pontos fortes:

Flexibilidade na subcontratação

Crescimento/ desenvolvimento

da marca

Baixo compromisso financeiro

Pontos fracos:

Know how técnico

Full package subcontratado

Oportunidades:

Varejo

E-comércio

Ameaças:

Varejador c/ marca

própria

ANÁLISE SWOT




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Marca

(varejador)

Pontos fortes:

Flexibilidade na subcontratação

Crescimento/ desenvolvimento

da marca

Pontos fracos:

Know how técnico

Full package subcontratado

Grande compromisso

financeiro

Oportunidades:

E-comércio

Ameaças:

Outros varejadores c/ marca

ANÁLISE SWOT




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BRICS




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•O sistema comunista falhou.

•O capitalismo liberal, está em vias de falência

•Pessoalmente acredito em Keynes e parece-me ser boa ideia aumentar a demanda com investimento público (infraestruturas, educação, saúde…) para equilibrar a oferta e diminuir o desemprego, pois SEM CLIENTES TUDO PARA. •O problema do desemprego está muito ligado ao aumento do uso de tecnologia (automatização de tudo/ as máquinas estão tomando conta dos empregos).

•No entanto, segundo Keynes, o dinheiro é apenas uma meio para atingir um fim…ser feliz.

•Parece-me boa ideia aprender com os erros dos outros.

•O modelo de desemvolvimento dos BRICS baseado no consumismo e crédito fácil não me parece boa ideia, pois está na base da presente crise dos países econômicamente mais desenvolvidos. Deveriam investir mais em infraestruturas, educação, saúde…




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•Apesar de se falar muito no dinamismo dos BRICS, a maior parte das NOVAS IDEIAS continua a vir dos EUA: Google, Facebook, Apple, Microsoft.... •Como ainda têm elevados índices de pobresa tem muito para crescer. •A China não é um país democrático e está cheia de contradições com um comunismo de mercado que não parece ser muito sustentável. A revolução cultural destruiu em parte a alma do país e uma cultura milenar. •A Índia é um país democrático, mas tem um enorme problema de direitos humanos relacionados com as classes sociais (castas) e o sexismo. São uma cultura muito espiritual e menos materialista.




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•A Rússia é um país cheio de contradições. Tem ciência, mas aplicada ao armamento e ao espaço em detrimento do bem estar dos cidadãos. Tem recursos naturais imensos a ser explorados por uma oligarquia de novos ricos recentemente formada. •A África do Sul também é um país cheio de contradições e ainda em recuperação da era do apartaide. A instabilidade é evidente apesar de possuir recursos naturais.




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•O Brasil é um país democrático e tolerante , mas também muito protecionista e burocrático;

•É um país muito rico em recursos naturais e em franco progresso;

•A emergência da classe C é notória, mas o fácil acesso ao crédito para o consumo pode vir a trazer os mesmos problemas que à UE, EUA, etc;

•Os investimentos em infraestrutura, educação, pesquisa, saúde..são absolutamente essenciais e parece ser essa a intenção da presente Administração;

•De uma maneira geral os brasileiros são muito conscientes em questões ambientais e de sustentabilidade;

•No que respeita à indústria têxtil e vestuário a qualidade dos produtos e a organização das empresas é geralmente muito boa;

•Existem excelentes estilistas mas falta inovação em termos de tecnologia e materiais;

•Considero o Brasil o mais sustentável dos BRICS com enorme potencialidade de crescimento sustentável;




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0

1

2

3

4

5Quality

Price

Resp time

PunctualityFlex Small Orders

Flex Large Orders

Innov Design

China

-

1

E

+

Quality

Price

Resp time


Flex Large Orders

Innov Design

Índia

-

3

E

+

Quality

Price

Resp time


Flex Large Orders

Innov Design

Brasil

0

1

2

3

4

5Quality

Price

Resp time


Flex Large Orders

Innov Design

Itália VANTAGENS COMPETITIVAS NO SETOR TÊXTIL & MODA




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Conclusão




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• Não há um único modelo de sucesso

• Investimento nos recursos humanos fundamental

• Tecnologias emergentes requerem novas competências

• Liderança pela inovação

• Satisfação total do cliente

• Moda sustentável requer produtos com design, qualidade e imagem ecológica




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FONTES DE INFORMAÇÃO

• O novo mundo dos materiais à base de fibra (high-tech textiles)

http://www.fibrenamics.com/pt/website

http://www.tecminho.uminho.pt/index.php

• Formação contínua, e-formação, transferência de tecnologia & empreendedorismo

http://www.design.uminho.pt/pt-PT/

http://www.eng.uminho.pt/Default.aspx?lang=pt-PT

• Design do produto & marketing (moda)

• Eucação & pesquisa têxtil

http://autex.ugent.be/

http://www.fibrenamics.com/pt/website

http://www.tecminho.uminho.pt/index.php







http://autex.ugent.be/

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