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Uma Visão Moderna do Alongamento na Eficácia e Eficiência do Treino do Treino Vítor Diogo Director Técnico da SolincaHealth Clubs Terapeuta Ocupacional Pós-Graduação em Saúde e Condição Física Licenciatura em Educação Física e Desporto

EX4 - Flexibilidade e Alongamentos AficáCIA e Eficiência No Treino (Descrição Alongamentos) 19-31

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Flexibilidade e Alongamentos no Treino

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  • Uma Viso Moderna do Alongamento na

    Eficcia e Eficincia do Treino do Treino

    Vtor Diogo

    Director Tcnico da Solinca Health Clubs

    Terapeuta Ocupacional

    Ps-Graduao em Sade e Condio Fsica

    Licenciatura em Educao Fsica e Desporto

  • Alongamento vs FlexibilidadeFlexibilidade

    Forma de trabalho que visa

    Alongamento

    Forma de trabalho que visa

    2

    OBTER

    um aumento da amplitude de

    um arco de movimento

    (ROM) superior ao original

    MANTER

    os nveis de flexibilidade e

    realizar movimentos de

    ROM normal com o mnimo

    de restrio fsica possvel

  • Objectivos

    Forma de trabalho que visa manter os nveis de flexibilidade e realizar movimentos com o

    Para qu?

    Melhorar o

    Alongamento

    3

    e realizar movimentos com o mnimo de restrio fsica possvel

    Afastar origem e insero muscular (elasticidade)

    Fazer maior amplitude articular (plasticidade)

    Melhorar o alinhamento das fibras musculares

    Melhorar a qualidade dos tendes e ligamentos

    Previne leses?

  • 1- Unio Corpo, Mente & Esprito2- Relaxamento do Stress e da Tenso3- Relaxamento Muscular

    Vantagens do Alongamento

    4

    3- Relaxamento Muscular4- Auto-disciplina5- Aptido, Postura e Simetria Corporal6- Alvio das Dores Musculares7- Alvio das Cibras Musculares 8- Preveno de Leses 9- Satisfao e Prazer

  • MTODOS DE TREINO

    Flexibilidade

    Alongamento

    Aquecimento/retorno calmaMelhorar o rendimento do

    Planeado/intencional/regularMelhoria progressiva e contnua da amplitude dos movimentos de uma articulao ou grupo dearticulaes

    Melhorar o rendimento dopraticanteReduzir a incidncia de lesesSem aumento da amplitude

  • Tipos de Alongamento/ Passivo Passivo - quando o ROM obtido pela interveno de uma

    fora externa (ex:Personal Trainer).

    Dois tipos:

    6

    PPR (Passive Physiologic Range of Motion) O alongamento feito dentro do ROM normal da articulao.

    PPS (Passive Physiologic Stretching) - composto de movimentos alm do ROM normal numa tentativa de atingir o ROM mximo.

  • Tipos de Alongamento/ Activo Activo

    - produzido utilizando foras internas como resultado da contraco muscular exclusiva do antagonista (do msculo a alongar).

    Dois tipos:

    7

    Dois tipos:

    Alongamentos Activos Livres

    ocorrem sem aplicao de uma fora externa.

    Amplitude de Movimento Activa

    inclui os movimentos para alm do ROM normal, e produzido pela contraco voluntria de determinados msculos.

  • MTODOS DE TREINOMtodo Esttico

    Posio esttica (10 20)

    2 a 3 repsMtodo Dinmico

    Desconforto mnimo

    Estiramento progressivoPosio final no mantida

    Alongamentos Balsticos

    Leses/ desconforto

    Alongamento lento

  • Mtodo ActivoBaixos nveis de fora

    condicionam a amplitude do movimento

    MTODOS DE TREINO

    do movimento

    Mtodo PassivoAmplitude limitada pela

    falta de elasticidade domsculo

    Activos ou Passivos???

  • FACILITAO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA(PNF)

    MTODOS DE TREINOBases Tericas

    MTODOS DE TREINO

    Inibio RecprocaAco

    Voluntria do Agonista

    Inibio doAntagonista

    FNM

    OTGContraco

    dosAntagonistas

    Relaxamento dos

    AgonistasInibio Autognica

    MaiorAmplitude

  • FACILITAO NEUROMUSCULARPROPRIOCETIVA

    Manter e Relaxar

    Neste mtodo o indivduo relaxa o msculo queNeste mtodo o indivduo relaxa o msculo quedepois submetido a um alongamento por umparceiro, de seguida realiza uma contracodo agonista durante oito segundos, numa contracoisomtrica mxima.

    Aps esta contraco, relaxar e alongar de novo atao novo limite

  • Scientific Stretching for Sports

    (3 Seg)

    1. Mobilizao passiva do segmento corporal at ao

    limite mximo da amplitude

    12

    limite mximo da amplitude

    2. Realizao de 1 contraco isomtrica mx do

    agonista (musc. a alongar) durante 8 (contra

    resistncia)

    3. Levar novamente de forma passiva o clt alm do

    limite original aps um breve relaxamento

    muscular (voz de comando: relaxe)

  • Contraco e Relaxamento

    Neste mtodo o parceiro leva o msculo a ser alongado aoseu limiar, de imediato o indivduo realiza uma contraco

    FACILITAO NEUROMUSCULARPROPRIOCETIVA

    seu limiar, de imediato o indivduo realiza uma contracoisomtrica do antagonista, durante oito segundos. Emseguida relaxa durante trs segundos. Aps esta fase, oindivduo realiza oito a dez contraces isotnicas doagonista procurando melhorar o arco articular. Cessa acontraco e o parceiro submete o indivduo a um novoalongamento durante trs segundos.

  • Contraco Relaxamento

    1. Mobilizao passiva do segmento

    corporal at ao limite mximo da

    amplitude

    14

    2. Realizao de 1 contraco isomtrica

    mx do antagonista durante 8 (contra

    resistncia)

    3. Forar novamente de forma passiva o clt

    alm do limite original aps um breve

    relaxamento muscular

  • FACILITAO NEUROMUSCULARPROPRIOCETIVA

    Reverso Lenta

    Segundo este mtodo o indivduo relaxa em primeiro lugar oSegundo este mtodo o indivduo relaxa em primeiro lugar omsculo visado, seguido de um alongamento mximo. Deimediato, realiza uma contraco isomtrica do agonistacontra o parceiro durante oito segundos. Aps estacontraco efectua outra em sentido contrrio com oantagonista contra o parceiro, durante oito segundos. Relaxae submete-se a mais um alongamento mximo realizadopelo parceiro.

  • Contraco Relaxamento Antagonista Contraco

    (CRAC)

    1. O IST conduz o clt at ao ngulo mx. de

    movimento

    2. Execuo de 1 contraco submxima do agonista

    (musc. a alongar) durante 8 contra resistncia

    16

    (musc. a alongar) durante 8 contra resistncia

    Relaxar durante 3

    3. O clt realiza 8 a 10 contraces isotnicas do

    antagonista procurando aumentar o ROM durante

    8

    4. Aps esses 8 o clt cessa a contraco e o IST fora,

    passivamente o clt procurando atingir um novo

    limite

  • FACILITAO NEUROMUSCULARPROPRIOCETIVA

    VantagensEficazFora, Equilbrio

    Agon/Antag.

    DesvantagensDesconfortvelMaior risco de lesoProvoca maiores tensesAgon/Antag.

    Estabilidade ArticularResistncia muscularCoordenaoCapacidade de relaxaoMaior facilidade na realizao de movimentos passivos

    Provoca maiores tensesNecessita maior

    monitorizaoColaborao de parceiroInicialmente, o msculotorna-se menos resistentes a alteraes do seu comprimento

  • Metodologia

    Mtodo Dinmico vs Esttico

    Alongamento Passivo, Passivo-Activo, Activo-

    18

    Alongamento Passivo, Passivo-Activo, Activo-Assistido e Activo

    PNF (facilitao neuromuscular proprioceptiva)

  • Prescrio (ACSM, 2009)

    Tipo: Rotina de exerccios de alongamento geral para os principais grupos musculares e/ou grupos de tendes, usando tcnicas de PNF

    Frequncia: mnimo de 2 a 3 vezes por semana

    19

    Frequncia: mnimo de 2 a 3 vezes por semana

    Intensidade: at posio de suave desconforto

    Durao: 10 a 30 segundos para alongamento esttico; 6 segundos de contraco seguida de 10 a 30 segundos assistidos de PNF

    Repeties: 3 a 6 para cada alongamento

  • Alongamento

    Aduo horizontal: alonga rombide, supra e infra-espinhoso (pequeno redondo, delt posterior..)

    20

    redondo, delt posterior..)

    Abduo horizontal: alonga grande peitoral (coraco-braquial, grande redondo, bicpete braquial, braquial ant)

    COMPONENTES CRITICAS

  • Componentes Crticas

    Posio da escpula,

    Alinhamento da cintura escapular

    21

    Alinhamento da cabea

    Altura da mo

    Alinhamento da cintura escapular

    Posicionamento dos ps

    Posicionamento da bacia

  • Extenso cotovelo: alonga bicpete braquial (combinado com extenso do ombro)

    Alongamento

    22

    com extenso do ombro)

    Flexo cotovelo: alonga tricpete braquial (combinado com flexo do ombro)

    COMPONENTES CRTICAS

  • Componentes Crticas

    23

    Flexibilidade do ombro

    Flexo do cotovelo

    Orientao da mo

    Presso da mo oposta

    Alinhamento da cabea

  • Extenso tronco: alonga

    Flexo tronco: alonga massa comum

    Alongamento

    24

    Extenso tronco: alonga recto abdominal, grande e pequeno oblquos

    Flexo lateral: alonga grande e pequeno oblquos, quadrado dos lombos, massa comum COMPONENTES CRTICAS

  • Flexo joelhos

    Apoio das mos

    Contraco abdominal

    Componentes Crticas

    25

    rea de contacto com o cho

    Posio das mos

    Afastamento inter-coxas

    Respirao

    Movimentao da cabea

  • Flexo coxo-femural: alonga grande glteo, isquio-perneo-tibiais

    Abduo: alonga adutores,

    Alongamento

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    Extenso coxo-femural: alonga psoas ilaco, recto femural

    Abduo: alonga adutores, recto interno

    Aduo: alonga mdio e pequeno glteo

    COMPONENTES CRTICAS

  • Posio do tronco (o que contrair)

    Posio dos ombros/braos

    Componentes Crticas

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    Posio dos ombros/braos /mos

    Plantas dos ps

    Contraco posterior

  • Extenso joelho e flexo coxo-femural: alonga isqui-perneo-tibiais

    Flexo joelho: alonga quadricpete crural

    Alongamento

    28

    COMPONENTES CRTICAS

  • Perna de apoio

    Bacia (retro/anteverso) o que contrair

    Orientao do joelho flectido

    Componentes Crticas

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    rea de contacto com o solo

    Perna em extenso/ flexo

    flectido

    Alinhamento cintura escapular

  • Flexo plantar: alonga tibial anterior, extensor comum dos dedos

    Dorsi-flexo: alonga gmeos, solear

    Alongamento

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    COMPONENTES CRTICAS

  • Alinhamento tronco-perna (bacia)

    Distncia do ps de trs

    Componentes Crticas

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    Distncia do ps de trs

    Orientao do p de trs

    Flexo do joelho da frente

    Fora para acentuar o alongamento

  • RECOMENDAES (ACSM, 2009)

    Incluso em qualquer programa

    Solicitao dos principais grupos musculares

    2 ou 3 dias por semana2 ou 3 dias por semana

    Incluir mtodos estticos e dinmicos

  • TREINO DE FLEXIBILIDADE

    FLEXIBILIDADE ALONGAMENTO

    O treino da flexibilidade planeado, intencional,

    regular e tem como objectivo aumentar a

    amplitude dos movimentos de uma forma

    progressiva e duradoira

  • DEFINIO

    Grau de mobilidade para o movimento

    Amplitude do movimento de uma articulao ou de um conjunto de articulaes(Castelo et al., 2000)

  • Flexibilidade Factores condicionantes:Neuromusculares

    Reflexo Miottico

    Reflexo Miottico Inverso

    Inervao Recproca

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    Inervao Recproca

    Influncia dos diferentes tecidos

    Tendes . 10%

    Ligamentos e cpsula .. 47%

    Tecido conjuntivo muscular .. 41%

    Pele 2%

    (Johns & Wright, 1962)

  • TIPOS DE FLEXIBILIDADE

    Existncia e caractersticasdo movimento

    Esttica vs Dinmica

    Origem do movimento

    Activa vs Passiva

    LocalizaoGeral vs Especfica

  • FACTORES CONDICIONANTES

    steo-articularesSuperfcies articulares

    CartilagensCpsula

    MuscularesExtensibilidadeElasticidade

    Novos sarcmerosCpsula

    Novos sarcmerosLigamentos Activa Passiva

    NeuromuscularesFusos Neuromusculares

    OTGReceptores Articulares

    Reflexo Miottico(Castelo et al., 2000)

  • Fuso Neuro-muscular FNM

    Papel do FNM e OTG

    Orgo Tendinoso de Golgi OTGOrgo Tendinoso de Golgi OTG

  • Fuso Neuromuscular

    rgo sensitivo do Msculo

    Detecta alteraes no grau e velocidade do Estiramentodo Estiramento

    Composio bsica:F. IntrafusaisCpsulaNeurnio aferente (sensitivo)Motoneurnio gama (Mn Gama)

    Anatomia do FNM (adaptado de Carlson,1998)

  • FNM Sistema GamaOs FNM podem alterar o seu grau de sensibilidade

    Os Mn Gama enervam as F.Intrafusais:Contraco origina aumento Contraco origina aumento da sensibilidadeAumenta a tenso dentro da cpsulaDisparam a movimentos mais pequenos

    O contrrio origina menor sensibilidade Pormenor da Anatomia do FNM

    (adaptado de Kandel et al., 1991)

  • FNM - Funcionamento

    Fib. Intrafusais

    EstiramentoMuscular

    Mn Gama

    Alterao DistnciaTerminais Sensoriais

    Fib. Intrafusaisacompanham

    Impulso nervoso para o SNC

  • Detecta alteraes na tenso do msculo

    Composio:Cpsula

    Orgo Tendinoso de Golgi

    Cpsula

    Entrelaado das terminaes sensoriais nas fibras de colagneodo tendo

    Axnio Sensitivo (aferente)

  • ContracoMuscular

    Estiramentodo Tendo

    OTG - Funcionamento

    Presso das fibrasde colagneo sobre

    as terminaessensoriais

    Impulso nervoso parao SNC

  • Receptores Articulares So responsveis pela informao relativa ao estado, posio e

    movimento das articulaes.

    Tm carcter preventivo e de proteco no que se refere a possveis leses.

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    possveis leses.

    So responsveis pela informao relativa ao estado, posio e

    movimento das articulaes

    Tm carcter preventivo e de proteco no que se refere a

    possveis leses

  • Papel dos Sistemas Sensoriais

    Receber a informao dos receptores e envi-la para o SNC

    No SNC esta informao serve para:

    Sistemas Sensoriais

    Sensao Controlo do Movimento

    Regulao da Activao

  • Reflexo Miottico Poli-sinptico

  • FACTORES CONDICIONANTES

    IdadePerodo Crtico (7-11)Ideal p/ treinar (11-14)

    Valores + altos (15)Valores + altos (15)50 anos perda elevada

    (Castelo et al., 2000; Dantas 2005)

  • FACTORES CONDICIONANTES

    Sexo

    Estrognio% M. Gorda

    Tecidosmenos Flexibilidade% M. Gorda

    M. Muscularmenosdensos

    Flexibilidade

    Castelo et al., 2000; Dantas 2005)

  • FACTORES CONDICIONANTES

    Tonicidade Muscular

    Tnus negativo

    Concentrao

    Capacidade deTnus negativoRelaxao positivo

    Capacidade deRelaxao do

    msculo

    (Dantas, 2005)

  • FACTORES EXGENOSHora do Dia

    Manh AquecimentoIdeal

    10h 11h16h-17h

    TemperaturaFrioAquecimentoIrrigao Sangunea16h-17h Irrigao Sangunea

    FadigaResistncia ao alonga/Risco de leses??? FNM ???Reservas de ATP

    Estados EmotivosEstado PositivoFlexibilidadeDepressoFlexibilidade

  • FLEXIBILIDADE FORA

    O trabalho de fora no prejudica a flexibilidade quando:

    - O msculo realiza aces de amplitude mxima

    Critrios de Classificao

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    - O msculo realiza aces de amplitude mxima de alongamento/encurtamento

    - Se coloca, gradualmente, maior nfase na fase excntrica

    - Se realiza um trabalho equilibrado entre agonistas e antagonistas.

  • Lombar Populao Especial

  • Lombar Regio Inferior Populao Especial

  • Alinhamento do Canal Citico

  • BibliografiaMetodologia do treino desportivo. Castelo J.,Barreto H., Alves F., SantosP.M., Carvalho J. (1996).

    Bases tericas del entrenamiento deportivo. Madrid: Gymnos Editorial

    Manso, J.; Valdivielso, M y Caballero, J. (1996).

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    O Treino da Flexibilidade Fundamentos, consideraes, prticas e anlisede exerccios, in Revista: Treino Desportivo 1. Correia, P. P. (1997).

    Measuring Flexibility for Performance and Injury Prevention, in

    Physiological Tests for Elite Athletes; Australian Sports Commission; Human

    Kinetics. Harvey, D.; and Mansfield, C. (2000).

    Alongamento e Flexibilidade. Editora Shape. Dantas, E. (2005).

  • Obrigado pela ateno

    Vtor [email protected]

    Tem: 93 687 54 72

    atenoMuito Sucesso!